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#AI QUE SAUDADE DOS MEUS GIFS
bat-the-misfit · 1 year
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Morcego News #4
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depois de 9 dias sumido, tio Morcego brota do além sem dar explicações e já vai logo avisando "é bem capaz de eu sumir de novo".
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cherryblogss · 1 month
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Olá querida Cherry,como estamos?🫦
Esses dias eu estava bem pomposa navegando pela shopee (sou viciada em comprar na shopee) e vi aquelas calcinhas que vc coloca o nome da pessoa atrás (ou na frente) KKKKKKKKKKKKKKKKK e fiquei pensando em um cenário que a reader compra uma calcinha dessas só pra ver a reação dos meninos do cast💭💭💭💭💭💭💭💭💭
oi querida anon🥰 cara eu amo que eu ri disso imaginando aquelas calcinhas bem ridícula msm de oncinha com um nome putifero KKKKKKK
O Felipe foi o primeiro que me veio em mente e reagiria de uma maneira bem forte kkkkk tipo, ele ia tá todo tesudo e ansioso para te foder, tanto faz se iria ter tempo de tirar a tua calcinha ou não imagino nosso querido todo apressadinho querendo só meter logo e quando ele vai descendo os beijos pela sua barriga e desce seu short pra revelar a calcinha - vejo mt esse mlk tendo tesao em lingerie - fica na hora travadão e avermelhado igual um pimentão quando vê o nome dele estampado em uma caligrafia bem pimposa (tipo pipe♡) o bichinho ia ficar totalmente sem reação só encarando a peça com um olhar avoado kkkk e vc percebe isso e fala que colocou o nome de quem é dono da sua bctinha (ai ri mt disso pqp a garagem do pipinho tatuada depois), aí o bichinho fica ainda mais vermelhão se possível depois de se recuperar ele ia ficar todo risonho "vc não existe msm, bebita" só colocando o paninho pro lado e todo arrogante com sensações possessivas crescendo no coração dele.
Nossa, com o Simon eu pensei algo bem pecaminoso, ele bem skin cachorrao semi rendido que ainda resiste a se comprometer, mas vcs dois já sabem que são quase namorados só não tem o título msm. Por isso, quando vc vê a calcinha no site compra na hora, pronta pra fazer uma surpresinha pro moreno. Estão se beijando calorosamente na cama depois dele foder a sua boquinha, vc ficava rindo nervosa no beijo e Simon pensava ser de saudades ou sla mas nunca esperou o que o aguardava. No momento que ele vai tirar sua saia pra te colocar o pau dentro de ti, vc pede toda manhosinha pra ele te comer de quatro e como ele não é besta nem nada, fica todo convencido pensando que tinha te deixado desesperadinha já, só que no momento que vc fica toda empinadinha e levanta o pano da saia, o Simon só ri em deboche quando vc o nome dele escrito no pano "sabia que vc era desesperadinha, mas colocar meu nome na sua calcinha, lindinha? agora vou ter que foder esse rabinho gostoso." Ele diz e vc só sabe gemer dengosa quando ele tr dá tapas na bunda e em seguida afasta o tecido pro lado, cuspindo no seu cuzinho🥰 Depois disso o homem basicamente vive por ti😜👏🏻
o della corte iria ficar todo envergonhado e ao mesmo tempo lisonjeado com o agustin na frente da sua calcinha. Ele é um loverboy declarado e saber que vc também o amava a esse ponto - se sentir confortável e com vontade de fazer isso - deixa ele todo emocionadinho e arrogante, imagino que a primeira foda realmente bruta de vcs ocorra a partir disso, mas depois ele fica todo pussydrunk☠️
O Fernando pra mim é um pouco parecido com o Simon, mas com um adendo☝🏻 ele vem pronto pra te foder gostoso, realmente só parar quando suas pernas tremerem, mas quando ele vê o próprio nome na sua calcinha ele fica estático, sentindo um pouco de confusão e possessivo, mas logo se recupera e começa a debochar da roupa íntima e te faz escrever o nome dele de caneta na pele da sua virilha🥰🥰❤️❤️❤️ (e demora séculos pra sair, então todas as vezes seguidas que ele ia te chupar ou foder ele fazia questão de beijar o nome dele 💅)
O matías sinto muito, mas oq esse mlk ia rir da sua cara é pouco. Do tipo de risada que dói a barriga e sai lágrimas, o clima erótico some e vc fica tipo toda envergonhada e brava com ele, porque apesar de tbm fazer isso na brincadeira o matias tá se divertindo demais. Ele tenta te amaciar com beijos depois, afinal o pau dele ainda tava duro querendo meter na sua buceta, mas vc ja fica toda 😡😠 com ele e deixa ele te comer só com uma☝🏻 condição vc compra uma cueca pra ele com o seu nome escrito😛😁
Imagino o enzo ficando todo desconfiado e meio que querendo rir ??? tipo ele todo daddyzao indo bem devagar e meio que nesse dia deixou vc guiar o momento, primeiro punhetando ele enquanto se esfregava na coxa musculosa, depois quando ele levanta seu vestido no calor do momento. vê o próprio nome fica pensando se tá sonhando ou é algum tipo de piada (nós mulheres engraçadinhas). Só que pra mim, esse homem não gosta de rir na sua cara então ele ia ficar todo convencido e perguntando se vc finalmente tinha colocado o nome do dono do seu buraquinho🥰🥰 pode crer q no aftercare ele vai te perguntar oq te deu essa ideia e ia rir mt contigo. não irmãs, imaginem o quão cafona deve ficar enzo escrito em uma calcinha pqp
O Fran ia rir, mas diferente do matias é meio que uma risadinha cúmplice sabe? vcs fazem tantas coisas inusitadas na cama que ter o nome dele na sua calcinha não seria nada demais. Ele fica todo vermelhinho e acha adorável, te fode com ela de ladinho e pra mim ele faz algo que eu acho mt tesudo🗣 que é chamar a sua buceta na terceira pessoa e vc chega até esguichar com o dirty talk desse loirinho.
O esteban ia ficar meio que igual o pipe, ia ficar todo vermelhinho e nervoso, mas ia dar um tesão nele, apesar de fazer de tudo na cama, acredito que o kuku tem um puta fetiche em coisas mais tradicionais (ele ama um papai e mamãe e afins). Então ter uma surpresa com lingerie - mesmo com o nome dele - ia ser algo mt tesonico, tipo o pau dele babando msm, portanto, logo o nosso loireco começa a te chupar por cima da calcinha msm, depois empurra pro lado todo amorosinho🥰🥰🥰 acho que ele ri em um momento pq ele fica todo sem reação e pensando q vc não tem jeito, sempre provocando ele e é insaciável. Nesse aqui, penso mt em um relacionamento onde vc é mt mais nova e ajuda ele a descobrir aspectos da sexualidade que ele nunca tinha explorado. Mas tbm tem o outro lado da moeda, acredito que ele ia rir(ai porra esteban parece nome de vovô)
eles assim👇🏻
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ellebarnes90 · 3 months
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sua escrita é muitooo boa amg, parabéns!!
queria ler um one shot triste em que o Enzo e a reader são ex namorados e eles se reecontram depois de um tempo, ele era tóxico pra ela sabe? mas é obcecado por ela e só ela... aí um hot de saudade super emocional de ambas as partes...
aff meu sonho
NOSSA, MEU PONTO FRACO ISSO AI
eu n sei se ficou triste, mas fiz a primeira parte nessa intenção (postarei a parte dois em breve)
e decidi postar esse hoje como um especial de dia dos namorados, então vou dar meu máximo para postar a segunda parte hoje
edit: esqueci de agradecer ao elogio KKKKKKKKKKKKKKK obg meu amor🫶
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WARNINGS: sad oneshot, ex namorados, tóxico, reencontro, não revisado, parte 1 (eu não costumo fazer continuações, mas vou fazer nesse pq n queria que ficasse tão longo)
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Seu relacionamento com Enzo sempre foi perfeito aos seus olhos, ele era lindo, carinhoso, preocupado, dedicado, amoroso…mas conforme o tempo foi passando você notou que ele estava preocupado até demais, amoroso até demais, chegava a te sufocar. Mas nunca disse nada, pois achava que era apenas amor e de fato era, o problema era que era amor em excesso, Enzo te amava com todo o seu coração e alma,
Era louco por você, obcecado por você. Acordava pensando em você, dormia pensando em você, você era o centro do mundo dele e isso tudo desde antes de serem um casal, começou quando ainda eram “amigos”.
Chegou um certo tempo que Enzo se tornou ciumento, no início você achava fofo, um pouco atraente…Mas com o tempo ele se tornou mais possessivo, revirava seu celular quase todos os dias, ficava bravo quando te via conversando com um amigo que ele não conhecia…
Até que em um dia, você notou que aquela relação passou de perfeito — algo que passou a ser apenas em poucos momentos — para tóxica. O pedido do término foi difícil, Enzo chorou implorando para você não o deixar, alegando que não sabia que você se sentia assim, que iria mudar por você, por vocês, que seria alguém melhor e que nunca mais aconteceria, mas você já presenciou tantas relações tóxicas de suas amigas que no fim não acabaram bem, que não deu ao mais velho uma segunda chance.
Nos primeiros meses você chorava sentindo saudades, se arrependendo…tentava não ler as milhares de mensagens que ele mandava, não atender as ligações dele e de números desconhecidos, que você já sabia de quem era.
Anos se passaram e você ainda lembrava dele, desde Enzo você não se relacionou com ninguém, não conseguia. Sempre que estava com alguém você via o uruguaio no fundo da sua mente e sabia que nunca encontraria alguém como ele e com isso você não sabia se isso era algo bom ou não.
Já o próprio hoje fazia terapia, tentou ao máximo mudar com a expectativa de você voltar para ele, mas nunca voltou. Entretanto, ele sabia, ele sentia que um dia teria você de volta, não sabia como nem quando, mas sabia que você voltaria para ele. Os amigos do homem notaram a diferença nele, estava mais calmo, mais tranquilo, maduro…mas a obsessão por você ainda vivia da mesma forma dentro do coração dele. Sempre tentavam arranjar alguém para ele, mas o próprio sempre recusava, fugia da situação ou se prendia em casa só para não precisar conhecer outra pessoa.
Não era outra pessoa que ele queria, era você e era você que ele iria ter de volta uma hora ou outra.
Agora, hoje, andando pela cidade após sair da biblioteca, você caminhava calmamente, com sua mochila pequena nas costas, um cardigã bege e uma calça jeans clara. Passando em frente a uma confeitaria, você olhou para dentro dela através do enorme vidro e então seu coração gelou e seus olhos se arregalaram, voltando para trás onde não daria para te ver pela janela.
Era ele, ele estava lá olhando tortas com um amigo, o ar faltou por um momento, era como ver um fantasma, um fantasma que te assombrou por anos. Você não tinha visto errado, sabia que não, era ele ali, você o reconheceria em qualquer lugar do mundo. A expressão séria, o cabelo hidratado e agora curto — o que te impressionou já que quando namoravam ele se recusava a cortar, batia até no ombro —, as mãos nos bolsos…sentiu algo dentro de você, uma coisa no seu estômago que você não sabia descrever. Mas respirando fundo e tomando coragem, você repetia para si mesma que ele não iria te ver e que estava tudo bem, assim, você passou pela loja com passos firmes e com os olhos fixos na calçada na sua frente.
Já dentro da loja, no exato momento em que você passou, Enzo olhou para a grande janela vendo você e a expressão que antes demonstrava um pouco de tédio agora exibia o choque como se também tivesse visto um fantasma. E como se tivesse ligado o modo automático, ele saiu do lado do amigo que acabou nem notando, saindo pela entrada com certa pressa. Ao ouvir o sininho da porta você fechou os olhos com força ainda andando, sabendo que não havia passado despercebida e isso só se confirmou ainda mais ao ouvi-lo te chamar pelo seu nome.
Fechou os olhos com força, se corroendo por dentro.
— Oi — você disse com a voz um pouco arrastada, se virando
Ao olhar nos seus olhos, Enzo não conseguiu não sorrir, se aproximando de você com passos lentos.
— Faz tanto tempo…está tão bonita — a voz dele era um pouco triste e você percebia isso
— Obrigada — respondeu um pouco sem jeito — Eu tenho que ir, já tá escurecendo e você sabe, eu não gosto de andar por aí à noite
— Eu posso te acompanhar…ainda mora no mesmo lugar?
— Olha, não precisa, é sério, eu…
— (seu nome), eu mudei ok? Eu juro…deixa eu te acompanhar, por favor
Aquele olhar…aquela droga de olhar que ele fazia sempre quando queria algo e sabia que você não aceitaria, aqueles olhinhos brilhando imitando aquele olhar do gato de botas…você odiava.
Suspirando fundo, fechou os olhos assentindo.
— Tá bem, mas só até a entrada
— Ok — ele sorriu, se aproximando de você e andando ao seu lado
Segundos depois ele pegou o celular e fez um breve resumo ao amigo, que apenas visualizou e respondeu com um joinha. A caminhada ao seu lado era silenciosa, enquanto o moreno pensava no que dizer você torcia para ele não dizer nada. Sentia o olhar dele em você algumas vezes, sabia que ele estava reparando em você mas preferiu não dizer nada, até que enfim ele abriu a boca.
— Sinto sua falta
— Enzo..
— Olha, desculpa tá? Eu tento, eu realmente tento mas…eu te amo tanto, amor
Ele havia parado de andar, estavam a poucos passos do seu apartamento parados debaixo de uma árvore.
— Não me chama assim
O viu suspirar, esfregando a mão no rosto enquanto a outra estava no bolso.
— Eu juro que eu mudei, tá? Eu fiz e faço terapia, eu…eu — ele tentava procurar mais argumentos, mas seu olhar o deixava nervoso, o fazendo desistir
— Olha, eu acredito em você e também quero muito acreditar que você mudou, mas…
— Então me dê uma chance. Me dá uma chance de te mostrar e te fazer acreditar! Eu te amo tanto, mi amor
Por algum motivo você acreditava nele, acreditava naquelas palavras e mesmo que sua resposta fosse “não”, quando abriu a boca a resposta foi diferente.
— E como eu vou saber que não vai acontecer de novo?
Enzo tirou a outra mão do bolso, a levando até seu rosto e dando mais dois passos na sua direção.
— Eu prometo com todo o meu coração que não vai
O rosto do uruguaio estava próximo do seu, você conseguia sentir o cheiro do perfume dele…amava aquele perfume, amava o toque dele, amava ele e sabia disso.
Contudo, seguiu caminho até teu apartamento, junto ao uruguaio que de vez em quando encostava a mão na sua propositalmente.
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stand1ngn3xtou · 19 days
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| and all at once, you are the one
— player! yuki ishikawa × OC
— gênero: fluff, sugestivo, um pouco de angst
— conteúdo/avisos: galerinha menor de 16 anos, vamos passando por favor! Os diálogos que estão em itálico são em inglês.
— word count: 7,5K
— nota da autora: pense numa luta de escrever algo sobre esse homem. Um baú pela fé! Mas acredito eu que tenha ficado bom e condizente com o que vejo da personalidade dele!
Yuki P.O.V
Um barulho estridente entra pelos meus ouvidos, e mal preciso raciocinar pra saber que é o despertador me avisando que era hora de levantar. Não tive dificuldades de sair da cama, já que consegui dormir bem. Bom, melhor que esses últimos dias com certeza. Ohei no relógio e marcava 7:30hs e resolvi dar início ao meu dia, já que teria jogo hoje. Abri as cortinas e dei de cara com o dia limpo, brilhante e fresco, logo no começo do dia, o que muito me impressiona, já que essa última semana foram apenas dias nublados e escuros, às vezes chuvosos. E sentia que isso inconscientemente afetava o meu humor.
Os rapazes do time, que mesmo novos no meu ciclo de vida, conseguiam perceber, e Loser falava muito sobre isso pra mim. Como eu parecia abatido, mas não tinha um significado real para isso, mesmo que eu sentisse que tinha algo faltando. Então, resolvi por a culpa nos dias cinzentos. Pode ter sido também o cansaço, ter que me readaptar em um clube novo, num lugar novo na Itália e com as mudanças no meu corpo de novo. Mas nada que impedisse de seguir a minha vida, e foi isso que me propus à fazer. Entrei no chuveiro para lavar rapidamente o corpo, já que iria suar de toda forma no treino e no jogo do fim de tarde de hoje, não perdi muito tempo com isso. Fui fazer a minha comida de sempre para tomar meu café da manhã e pegar meu carro para ir em direção ao centro de treinamento e ginásio do Perugia.
As ruas dessa comuna da Itália são pacíficas. Catedrais bonitas e grandes, cheias de detalhes. A capital da Úmbria parecia sair de um filme, e hoje em específico ela estava florescendo. O clima realmente estava muito agradável, me sentia bem só de olhar os lugares. Estacionei em uma vaga escondida que tinha por dentro, e fui pegar minhas roupas e equipamentos no porta malas do carro. Antes de entrar para a parte que da no vestiário, meu telefone toca com o nome de Ran brilhando na tela. Sorri largo antes de atender.
"Oi carinha! Quanto tempo, quais são as novidades?" enquanto falava com ele pelo celular, cumprimentei todo mundo que estava presente no vestiário e já fui pro meu espaço para colocar a roupa do treino muscular.
"Oi Yuki! Por aqui tá tudo bem, e com você ai?"
"Por aqui tudo na paz!"
"Que ótimo! Bom e de novidades eu tenho algumas sim... Inclusive, você já está no centro do Perugia?"
"Sim, porque?"
"Porque, Melissa veio me encontrar no Japão, e nós vamos para a Itália, inclusive já estamos aqui, e resolvemos assistir o jogo do Perugia. Estamos nós dois e algumas amigas dela. Vieram fazer uma viagem de garotas pela Europa."
"Você tá falando sério? Vocês estão aqui?" minha felicidade era tão genuína que mal percebi que tinha colocado a camisa ao contrário enquanto falava com ele no viva-voz.
"Estamos sim senhor! Melissa tá com saudade de você também, assim como eu. Depois do jogo a gente pode sair pra comer ou algo assim, afinal de contas as meninas estão conosco também."
"Elas foram pro Japão com Melissa? Pra conhecer você?" coloquei fones conectado no celular pra poder continuar falando com Takahashi e não incomodar ninguém, enquanto seguia para a academia.
"Não, elas estão em Roma à alguns dias, Melissa veio sozinha pro Japão, fazer uma surpresa pra mim e voamos juntos para a Itália, e falei com Loser e ele conseguiu ingresso para nós três."
"Três? Eu achei que tinha mais gente." me senti confuso com o número.
"E tem, é Melissa e mais três amigas, mas duas delas resolveram sair para aproveitar Roma pela noite, e apenas ela e sua outra amiga vão para o jogo."
"Então tudo bem, eu vou pedir pra deixarem a entrada de vocês três reservada para área VIP, vai ser melhor da gente se encontrar quando acabar o jogo, e assim que tiver chegando me manda uma mensagem."
"Pode deixar capitão, até mais tarde!" sua voz tinha um fundo de sorriso, e me fez sorrir também.
"Até mais tarde garoto." desliguei a chamada com um sorriso enorme no rosto. Ran fazia falta, seria bom rever ele, e também sua namorada.
Com os fones já conectados, coloquei uma playlist aleatória pra tocar enquanto seguia com os exercícios, tinha muito o que fazer. Perto de 12hs o almoço estava liberado no refeitório e o time todo foi comer. Sentei na mesa com Loser e mais outros jogadores, enquanto pegava algo leve mas proteico para comer. Ficamos lá por vários minutos conversando sobre o jogo da tarde de hoje, e assim que terminamos de comer, fui falar com o supervisor do ginásio para informar da chegada de Ran, e logo em seguida, segui o resto do time para a quadra onde iniciariámos o último treino antes da partida.
* - - ⓨ - - *
Estava se ajeitando os últimos toques para o jogo ter início. Todo mundo estava trocado e se alongando um pouco no vestiário. Jogaremos contra o Padova hoje, um time repleto de atletas excepcionais, mas não importa como fosse, nosso time tem toda capacidade de ganhar. Ao entrar na quadra para começarmos à aquecer, já estava quase cheia as arquibancadas. Me posicionei, depois de cumprimentar alguns fãs, - os quais sou sempre muito grato pelo apoio, - para começar a me alongar. Enquanto fazia isso, tentava procurar Ran com os olhos ao redor do ginásio. Ele havia me mandando mensagem à pouco mais de 20 minutos dizendo que estava perto do ginásio já. Ao que parece, ele percebeu que eu estava à sua procura e levantou o braço na área VIP pra acenar pra mim, e Melissa fez o mesmo. Retribui com um sorriso.
Assim que ele acenou pra mim, olhei um pouco pro lado e vi a moça que estava junto deles, acredito ser a amiga de Melissa que ele falou, mas no momento, ela era apenas um imã para meus olhos. Por não ter contato comigo, ou parecer apenas impressionada pelo nosso ginásio, não participou das saudações, mesmo com um sorriso enorme no rosto o tempo todo. Nada disso me importou sendo sincero. Estava vidrado no rosto dela. Não parecia ser tão mais velha que Melissa, então tentei desfocar minha atenção um pouco, já que ela era pouco mais nova que Ran, e provavelmente ela era uma criança pra mim com meus 29 anos.
Ao me dar conta do meu pensamento, ri incrédulo comigo mesmo. Sou um pateta não é? Nem conheço a menina, já estou fazendo suposições porque achei ela bonita. Já fui melhor, sinceramente. Parecia que não via uma mulher à séculos (mesmo que faça realmente um tempinho desde a última vez que me relacionei com uma), estava agindo como um irracional, sem o menor cabimento. Voltei o meu foco para o que importava, o jogo. A rodada de aquecimento de ambos os times terminou, e o jogo enfim, tinha início.
Cada saque, cada recepção, cada ponto, era uma adrenalina fervente que passeava pelo meu corpo, uma corrente elétrica que me deixava acordado, hoje mais do que antes. Não foi uma partida fácil, 3x1 para nosso time mas ainda assim com placares passando de 25 pontos em todos os sets. Não podia negar que sentia certa falta do Milano, mas me entrosar assim com o pessoal do Perugia era incrível, e ter mais uma vitória contada pra gente, era mais do que incrível. Agradecemos ao público, tiramos algumas fotos e demos alguns autógrafos e o técnico fez uma pequena reunião antes de liberar a gente. Teríamos dois dias de folga por causa do jogo de hoje, mas a quadra de treinamento está sempre aberta pra todos. Por ter mais conhecimento e intimidade com Agus, e agora, morando no mesmo complexo que ele, sempre saímos juntos do ginásio. Mas como hoje Ran está por aqui, convidei ele pra vir jantar conosco, mas o mesmo recusou, dizendo que ia se encontrar com uma garota que conheceu em uma das suas caminhadas. Vi Takahashi se aproximar da gente e nos cumprimentar, e falei que só ia tomar um banho pra gente poder sair, ele concordou e ficou falando com Agus.
Resolvi não prestar atenção na moça que acompanhava o casal pra não perder o foco novamente, apenas segui em direção ao banheiro e tomei meu banho, completo e demorado dessa vez. Separei uma roupa versátil e leve pra vestir, uma que normalmente uso, sapatos e uma camisa branca, larga e uma calça jeans preta. Peguei uma jaqueta preta pra colocar por cima, pois imaginei que estivesse frio. Assim que estava terminando, Ran me avisou que estava me esperando no estacionamento. Coloquei meu perfume e arrumei minhas bolsas pra colocar no meu carro e fui encontrar eles. Ran tinha seu braço em volta de Melissa, enquanto o casal falava com a moça, e agora, não tinha mais como escapar.
Me aproximando mais conseguia perceber o quão bonita ela realmente era. Usava um vestido branco de lã, com uma bota comprida, a roupa toda desenhava bem seu corpo, que era muito bonito também. Tinha cabelos longos e ondulados que estavam presos pela metade, davam um ar jovial para ela. Parecia ser alta, pelo menos um pouco mais que Melissa. Meu companheiro de seleção percebeu minha aproximação e me cumprimentou de novo, assim como a namorada, que fazia bastante tempo que eu não via.
"Yuki! Ai quanto tempo! Como você está?"
"Oi pequenininha, estou bem! E vocês como estão?" ainda tinha seus braços envolvidos em mim enquanto nos falávamos.
"Estamos bem grandão. Olha, acho que o Ran já te informou sobre a situação, queria muito que minhas outras amigas tivessem vindo mas elas preferem badalar a vida, pelo menos consegui arrastar uma. Yuki, deixa eu te apresentar a que sobrou, essa é Helena. Helena, esse é nosso amigo, e parceiro de equipe do Ran, capitão do time japonês, Yuki Ishikawa." ela fez uma apresentação como se eu fosse a pessoa mais importante do país, ri um pouco da formalidade mas agradeci. Helena esticou sua mão pra mim, e eu prontamente peguei. Era quente. Delicada.
"Olá Helena, é um prazer conhecê-la." me prontifiquei em ser educado, e valeu à pena pelo sorriso que recebi.
"Olá Yuki, o prazer é todo meu. É uma honra finalmente te conhecer." tá, uau, okay. Sua voz parecia mel, e parecia derreter meus ouvidos e arrepiar meus pelos quando disse meu nome. Queria escutar de novo.
Combinamos de ir para um restaurante pequeno e local, onde a comida era muito boa. Fomos no meu carro, já que eles resolveram ficar em um local perto do ginásio para melhorar a locomoção. As moças foram atrás, ao que parece eram do mesmo país e amigas à algum tempo, desde que Melissa começou a trabalhar na FUNAI, as outras amigas eram primas de Helena, e irmãs gêmeas. Resolvemos ficar na parte aberta do restaurante, que era ventilado e bem iluminado, com uma decoração arborizada. Era um ambiente aconchegante e relaxante. Enquanto comíamos, os assuntos eram variados, e acabei descobrindo várias coisas sobre Helena nesse meio tempo. Ela resolveu fazer uma viagem com as amigas pra saber qual lugar iria condicionar o seu intercâmbio acadêmico de medicina veterinária. A moça de 24 anos (perto de fazer 25) disse que sempre foi apaixonada por animais e queria dedicar sua vida pra isso. Aparentemente tinha gostado da Itália, e não posso negar que me animei em ouvir isso. Ela gostaria, que se possível, fazer a faculdade e já começar a atuar na área aqui, estava tendo algumas aulas de italiano para facilitar o processo também.
"Bom, se a sua ideia é aprender italiano, o Yuki pode dar ótimas aulas, já que ele aprendeu praticamente sozinho o idioma e fala muito bem!" Ran falava com a cara mais limpa que eu já tinha visto. O rubor no meu rosto era aparente, e acredito que Helena tenha percebido, pois achou graça e riu fraco.
"Ele está exagerando, não é assim..." tentei desconversar.
"Bom, ao que parece você realmente fala bem o idioma, e eu estou aceitando qualquer tipo de ajuda! Então, se tiver como dar as aulas, eu aceito." eu não estava esperando por isso então fiquei meio sem graça, mas tinha amado a ideia com certeza. "Estou brincando, não vou ocupar seu tempo dessa forma."
"Ah não se preocupe, eu não iria me opor de qualquer forma." tentei ser o mais sutil possível, mas ela percebeu minhas intenções de alguma forma.
O decorrer do jantar, com a sobremesa, foi muito agradável. Como estava dirigindo e jogando também, não quis beber, só as meninas tomaram algumas taças de champagne, mas resolveram seguir a gente nas bebidas sem álcool. Deixamos o carro perto de uma rua, e resolvemos caminhar um pouco para espairecer o jantar. Melissa e Helena resolveram ficar atrás vendo todos os detalhes da cidadela, enquanto eu e Ran íamos na frente para falarmos e nos atualizarmos um do outro. Na época de clube eu sentia uma falta enorme dos meus companheiros de seleção, e depois das Olimpíadas de Paris com a nossa derrota, e alguns membros deixando a seleção, a gente apenas se uniu mais. Melissa chamou nossa atenção dizendo que pegaria um algodão doce pra ela, e nós resolvemos esperar. Helena ficou acompanhando a amiga, e tirei um tempo pra prestar atenção na garota. Ainda estava embasbacado com a beleza dela, me sentia sem jeito mesmo só olhando pra ela, e sendo sincero, queria tentar ficar à sós com ela, mas não sabia como iniciar.
"Que cara é essa Yuki?" Ran parecia ter percebido os mil pensamentos correndo na minha cabeça, e resolvi ser sincero.
"Ai cara, não sei. Eu me senti muito atraído por ela, mas não sei como agir. Faz muito tempo desde que me relacionei com alguma mulher pra ter algum tipo de conversa ou algo assim. Geralmente as que eu fico é só alguns beijos ou coisa do tipo. Não tenho muito tempo ou disposição, você sabe."
"Eu entendo Yuki, mas olha, pelo pouco que falei com Helena, ela é uma garota super incrível, não é difícil falar com ela ou fazer um assunto. Ela não parece se opor à ficar com você caso vocês conversem um pouco. Eu e Melissa podemos deixar vocês à sós um pouco. Mas eu sei que sua principal dúvida nisso tudo é pelo fato dela ser um pouco mais nova que você. Não é?" me senti surpreso em como eu não tinha falado nada sobre aquilo e ainda assim ele havia percebido.
"Eu entendi isso quando vi você se segurar em algumas coisas que você falava, tentando não soar muito assertivo ou coisa do tipo. Tentando não ser invasivo demais, andando em casca de ovos. Ela não se importa com isso Yuki, se deixa levar. Fica tranquilo, seja você. Caso não role nada, pelo menos você ganhou mais uma amiga." ambas se aproximaram de nós novamente e Ran me deu mais um toque antes de voltar pra sua namorada e me deixar à sós com Helena.
Andamos lado à lado por um tempo em silêncio, até que resolvi quebrar o gelo, levando em conta o que Ran tinha me dito, e que tinha certa razão. Não iria perder nada se não ficássemos juntos por um momento, mas eu tinha algo à ganhar, tendo alguma relação ou não com ela.
"O que você tá achando da cidade até agora? E da viagem também." deixei meu tom de voz ameno, pra não assustar ela e nem chamar atenção do casal.
"É de longe uma das cidades mais lindas que eu vi nessa viagem. É muito aconchegante, parece uma vila antiga bem estruturada. E as construções são belíssimas. Quero ver se tenho tempo de dar uma volta nas galerias e museus que tem aqui."
"Olha se quiser, eu posso te levar neles. Fazer um mini tour pela cidade talvez? Ran e Melissa iriam conosco." dei a ideia, mas não queria que fossem de verdade, fiz só pra deixar ela confortável.
"Além de professor em horas vagas, você também é guia turístico? Tá saindo melhor que a encomenda viu senhor Ishikawa..." ri um pouco do seu comentário.
"Bom, depois de morar tanto tempo na Itália a gente acaba desenvolvendo uma ou outra habilidade, mesmo que eu já seja velho pra isso." vi ela parar no caminho pelo canto do olho, e virei confuso pra ela. Melissa e Ran se afastavam de nós um pouco. "O que foi?"
"Você ai se chamando de velho. Tá maluco Yuki? Você ta na flor da idade, é super jovem, inclusive parece ser ainda mais jovem do que é. Sua idade não é um problema. E você não é nada de velho. Uma pessoa velha não faz metade do que vi você fazer em quadra hoje. Para com isso hein? Um homem lindo, elegante, determinado como você me dizendo que é velho. Cada uma." achei graça da sua indignação. Voltamos a caminhar.
"Bom, obrigada Helena. Mas é que eu realmente me sinto assim, tanto pelo meu modo de viver e por passar tanto tempo sozinho também. Em minha profissão eu não posso ir até meus 40, mesmo querendo se eu pudesse. Quero me estabelecer e construir uma vida com alguém, mas na minha idade não é tão fácil. Tenho quase 30 já." tentei fazer ela entender meu ponto de vista, mas ela parecia determinada em me fazer pensar o contrário. Agarrou meu pulso e me parou à sua frente. Nossos olhos ficaram quase da mesmo altura por conta de seu salto e à vendo tão de perto assim, quase perdi o fôlego.
"Nem começa. O modo como você vive não é culpa sua de forma alguma. É o jeito que você escolheu viver pra consegui se sair bem naquilo que você tanto ama fazer que é jogar. E olha, sinceramente, vendo você em quadra, e fora dela, me perdoe, mas pretendente não falta. Sei que pra construirmos uma família é bom que seja alguém ideal pra isso, pois é um passo grande que se dá na vida." cada palavra que saia de sua boca era verdade, e me senti hipnotizado pela forma como era firme em dizê-las.
"Você é um homem incrível Yuki, pelo pouco que conheci de você hoje. É íntegro e muito responsável. Super focado e muito resiliente, além é claro de ser muito bonito e atraente. Mas você precisa se soltar mais. Não dá pra pensar em ter uma pretendente sem ao menos tentar conhecer alguma, por mais corrida que sua vida seja, não precisa beber ou algo assim, só sair, conhecer pessoas novas. Tenho certeza que logo menos você vai ter tudo aquilo que deseja." quis beijá-la. Agarrar ela ali no meio da rua e consumir ela, até onde pudesse ir. Quis encher ela com meu gosto e ser invadido pelo seu. E infelizmente não consegui segurar, minha boca foi mais rápida que minha cabeça.
"No momento, o que estou desejando é você." vi ela se espantar com meu comentário, mas não pude me importar menos. Tinha meus olhos vidrados em sua boca, minhas mãos agindo por conta própria e querendo tocá-la. Ela olhou para os lados como se buscasse alguma coisa, e antes que pudesse pensar, suas mãos me puxaram pela nuca e nos beijamos.
Me senti fraquejar, perder a força das pernas e da mente. Uma nuvem se apossou dos meus pensamentos e nela só sentia o gosto do seu beijo. Por ser maior que ela, suaa mãos pareciam se perder no meu cabelo e ombros. Para me manter de pé, agarrei sua cintura, como se fosse a coisa responsável para me dar forças e me manter ali. Quis puxá-la pra mais perto, mas caso fosse possível ela se fundiria à mim, já que não havia espaço suficiente pra nós dois. Não ali, ou lugar algum. Com o fôlego cessando, ia diminuindo o ritmo frenético do beijo, enquanto ela acariciava minha nuca e os cabelos ali, e a outra fazia um carinho em meio peito. Nos separamos como se estivéssemos em êxtase, nossos corpos arrepiados e entregues. Me sentia flutuar, absorto da sensação de ter sua boca contra a minha, não sabia pensar em mais nada. Preciso beijá-la de novo.
"Acho que o casal foi embora, deixaram a gente aqui."
"Que bom, pelo menos não atrapalham a gente." ela me deu um tapa leve no peito, me repreendendo e ri. "Já que eles nos deixaram aqui, você gostaria de ir pra minha casa? É perto daqui. Podemos tomar alguma coisa, aproveitar o resto da noite." não sabia negar minhas intenções, não queria.
"Você sabe que é uma proposta tentadora? Como fui abandonada aqui na rua com um belo rapaz, acho que terei que aceitar." sua fala era baixa, sedutora e mordaz. Seus dedos passeavam pelo meu peito enquanto sua voz desenhava melodias no meu interior. Peguei sua mão e guiei ela pra onde o carro estava.
Parei em alguma loja de conveniência para comprar uma bebida leve para nós dois e alguns petiscos também. A ida até meu apartamento foi rápida, e chegando lá, vi uma mensagem de Ran.
"Eu e Melissa resolvemos continuar a caminhada à sós já que vocês pareciam estar se entendendo bem. Espero que tenha deixado de vergonha e feito algo! Aproveita a noite com ela, que eu vou aproveitar com a minha namorada. Até mais!"
Ri da sua mensagem mas mentalmente agradeci. Deixei o carro na minha vaga do estacionamento do prédio, cumprimentei o porteiro e subi com Helena para minha casa. Enquanto esperávamos o elevador subir, ficamos trocando algumas carícias, toques leves e olhares pesados. Se não tivesse tanta paciência já teria agarrado ela bem aqui, mas não queria ser desrespeitoso e resolvi esperar. O elevador chegou, algumas outras pessoas entraram também, falei com todas e nos posicionamos no fundo da caixa de metal. Provocava ela tocando em sua cintura, beijando sua têmpora, ajeitando seu cabelo, e sentia sua respiração pesar. Sorria satisfeito com o que causei.
O caminho até minha porta fui silencioso, deixei que ela entrasse primeiro no meu apartamento e acendi as luzes. Tirei meus sapatos e fechei a porta, enquanto percebi ela analisar cada cantinho da minha sala. Deixei ela olhando tudo enquanto colocava o que comprei na cozinha, e assim que voltei ela estava encostada na parte de trás do sofá, admirado algumas fotos que tinha na parede. Cheguei perto dela de forma sutil, peguei sua mão e depositei um beijo no dorso, fui subindo. Passei pela extensão do braço até chegar ao ombro, coloquei seu cabelo de lado e a mesma deixou o pescoço cair pro lado, me dando mais acesso à pele exposta. Seu corpo parecia pegar fogo ao meu toque, do mesmo jeito que eu me encontrava com o seu. Tinha um cheiro bom de lavanda espalhada por ela, e enquanto depositava beijos e algumas mordidas esporádicas da pele do pescoço, sua mão puxou minha camisa e fez ficar de frente pra si. Olhei pra ela por cima, querendo captar cada detalhe antes de me afundar no mel dos seus lábios.
Com ela escorada no sofá e eu pressionando o seu corpo pra perto do meu, deixamos nossas bocas comunicarem o desejo que compartilhavam entre si. Íamos acelerando, diminuindo, respirando e fazendo tudo de novo. Me sentia preso nas carícias dela, como se tivesse uma força gravitacional me colocando fora de órbita dos meus sentidos e da minha noção. Pedi pra ela sentar e escolher algo pra gente assistir enquanto pegava algumas coisas pra gente saborear e passar o tempo (além das nossas bocas). O vinho que comprei tinha uma porcentagem bem pequena de álcool, era quase um suco de uva natural, já que não costumo e nem posso beber muito. Nos servi e me sentei ao seu lado.
Com o passar do tempo enquanto íamos revezando entre ver o filme, beliscar algo, e nos beijar, resolvi tirar minha jaqueta, pois estava sentindo a temperatura esquentar, provavelmente pelo aquecedor. Depois que coloquei ela no cabide da sala e voltei pro sofá, senti o olhar de Helena me penetrar, analisando e reparando em cada detalhe que podia ser visto do meu corpo, e pela primeira vez na noite, fiquei tímido. Conseguia sentir minhas bochechas esquentarem ao ponto de saber que estavam vermelhas, e quase não consegui manter contato visual com ela.
"O que foi? Tudo bem?" tentei não parecer patético, não funcionou.
"Tudo ótimo... Melhor que nunca." sua resposta foi direta, e sem rodeios para achar outra coisa.
De repente me senti acanhado de estar próximo dela. Obviamente não à trouxe pro meu apartamento com intenção puramente sexuais, óbvio que se rolasse eu não iria me opor. Mas agora pensando nisso, e nela, e toda a situação que passa na minha mente, começo a ficar nervoso, e não acho que tenha sido discreto sobre isso, pois ela percebeu.
"O que foi gatinho? Você parece tenso." suas mãos alisavam meus braços e ficava em um conflito enorme entre perder a cabeça ou manter a compostura.
"Ah, não é nada, acredito que seja o cansaço do dia batendo no corpo agora. Só isso!" quis passar confiança no que dizia, e acredito que convenci ela.
"Ai nossa eu imagino. O jogo foi super puxado e você ainda veio acompanhar a gente depois, deve estar todo dolorido. Quer que eu te faça uma massagem?" me virei pra ela quando proferiu a frase e dei de cara com seus olhos brilhantes. Ia recusar, mas ela ofereceu de tão bom grado que não faz mal.
"Não quero que se incomde com isso... Mas eu adoraria." ela negou o incomodo com um sorriso fatal pra mim, e percebi. Deveria ter dito que não. Acabei de cavar minha cova.
Com um pedido de licença, ela se posicionou calmamente sob meu colo, ficando na metade da minhas coxas que estavam fechadas, com uma perna sua de cada lado. Enquanto prendia o cabelo em um rabo de cavalo alto e aquecia as mãos, tentava manter minha respiração controlada, assim como minhas mãos, que queriam voar pra cintura dela. Seu corpo depositava um leve peso sob mim e quis pegá-la no colo no mesmo instante que suas mãos foram pros meus ombros. Estavam quentes e escorregadias, mas eram firmes e habilidosas. Mesmo que não estivesse tão tenso assim, ela conseguiu relaxar meu corpo ainda mais, tanto que fiz tudo no automático.
Apoiando ela mais pra cima das minhas pernas, foi automático. Aplicando uma leve pressão com apertos em sua cintura macia, foi automático. Minha cabeça indo pra trás, meus olhos revirando, e um som quase que ridículo saindo pelo fundo da minha garganta, foi super automático. Infelizmente, a reação que tive quando senti ela beijar a extensão do meu pescoço também foi automática, mas não tive a intenção. Apenas acordei do meu devaneio e percebi o que estava acontecendo.
"Helena, calma. Desculpa. Eu acho que me precipitei um pouco. Me perdoa se toquei en você de alguma forma que-"
"Yuki, tá tudo bem. Se eu não quisesse que você tocasse em mim, eu teria afastado sua mão." ela tentava me certificar alisando meu peitoral e ombros ainda por cima da blusa, mas isso só fez tudo embaralhar mais minha cabeça.
"Sim, não. Quer dizer, não. Eu não sei se você se sentiria confortável comigo fazendo isso, e eu só fiz..." tentava colocar um pensamento coerente pra fora mas eles pareciam presos.
"Eu não estou desconfortável, com toda certeza. Eu ofereci a massagem porque vi você tenso. O que aconteceu durante ela não tem nada de errado, ou tem pra você?" inclinou a cabeça pro lado, confusa.
"Não, não é isso! É que, eu tive medo de você pensar algo errado ou algo assim, achar que eu estava me aproveitando de você!"
"Ishikawa, você pode ter certeza que de errado eu já pensei várias coisas e todas pareceram certas pra mim, e eu não negaria de ter você se aproveitando de mim. Se eu não parei, é porque eu quis, e porque eu vi que você reagiu bem com meus carinhos. Ou estou errada?" meu corpo ofegante e vermelho não me deixava nem mentir.
"Não, muito pelo contrário, é só que. Pensei ter passado do ponto agindo dessa forma quando você apenas me ofereceu uma massagem, mesmo que eu não reclame dos toques ou qualquer coisa. Mas... Eu sou um pouco mais velho que você, você não está desconfortável com isso?" quando terminei de falar, pensei ver o rosto dela modificar.
Ela me analisava como se tivesse alguma resposta preciosa escondida em mim pra o mais difícil dos enigmas. Lentamente, suas mãos foram de encontro a barra da minha camisa. Gelei. Ela olhou pra mim como se pedisse permissão e eu cedi, não estava com muita força pra negar. Senti o tecido de algodão passar lentamente pela minha cabeça, e assim que ela pousou a peça de roupa no sofá, se mexeu no meu colo até ficar basicamente no pé da minha barriga, o mais perto que conseguia chegar na posição que estávamos, e em seguida, segurou meu rosto com suas duas mãos e me fez focar em seus olhos. E foi o que fiz.
"Eu vou deixar bem claro pra não surgir dúvidas e questionamentos nessa sua cabecinha de novo então me escute com atenção. Se eu me importasse com a sua idade, eu não teria trocado meia dúzia de palavras com você. Eu não teria beijado você na rua. Eu não teria deixado você me trazer pra sua casa. Não teria me arrepiado cada vez que suas mãos passam pelo meu corpo, ou seus braços fortes me envolvem. Não teria subido no seu colo com a desculpa de fazer uma massagem idiota quando tudo que eu mais quero no momento é ter cada pedacinho seu em contato comigo." estava sem fôlego. Sem rumo. Sem noção. Mas ela continuou.
"Sua idade é a coisa que menos importa pra mim e pensei ter deixado claro o suficiente quando estávamos conversando naquela rua. Você não deixa de ser um cara maravilhoso porque é 5 anos mais velho que eu. Eu não poderia me importar menos com isso. Agora, se isso é um problema tão grande pra você, a nossa diferença de idade, eu entenderei e ficarei na minha. Mas se só for uma insegurança sua, uma dúvida impertinente, eu vou beijar você, e tocar você, até ela se dissipar da sua cabeça, entendido? Se sua idade importasse pra mim, eu não estaria implorando mentalmente pra ser sua." fiquei cego, tonto. Maluco.
À puxei com tanta força pra mim que pensei ter machucado ela de certa forma, mas o que doía mais era só a vontade de consumir cada mínimo pedaço dela. Levantei com seu corpo envolto do meu, e fui em direção ao meu quarto, enquanto ainda tentava deixar o mínimo de resquício de sanidade passar por mim. Queria colar meu corpo no seu, desenhar ele nas pontas dos meus dedos, aprender cada curva, cada pedaço, cada movimento. Os nossos beijos pareciam insuficientes ali. Quanto mais tinha dela, mais queria ter. Suas mãos e unhas percorriam minhas costas e abdômen, enquanto tentava não me perder beijando cada resquício de pele que encontrava. Falávamos profanidades um para o outro, cada poro de nossos corpos exalando desejo. Queria prender ela ali, na minha cama, na minha casa, na minha vida.
Percebi o quão idiota fui de me segurar ou de pensar que a idade entre a gente seria um problema. Agora sabia que o único problema ali era não ter ela comigo. Queria beijar, tocar, cheirar, desejar cada parte dela por quanto tempo eu pudesse, e nunca seria suficiente. E no decorrer da noite, enquanto o tempo passava sem a gente perceber, me afoguei nela.
* - - ⓨ - - *
Pensei em levantar correndo, sem lembrar onde estava, mas recordei que hoje era meu dia de folga e resolvi relaxar novamente. Pelo horário e do sol que estava lá fora, acreditei já passar das 8hs da manhã. Tentei me revirar na cama, pronto pra pra levantar e fazer minha rotina da manhã, mas tinha um peso impedindo que eu o fizesse. Olhei para baixo e vi Helena agarrada em meu corpo como um coala, seus braços envolviam minha cintura e suas pernas estavam jogadas na minha. Não sabia como ela não sentia calor, com seu vestido e meia calça ainda no corpo. Lembro de não passarmos de beijos e toques quentes ontem, por ser muito cedo ainda, mas o que fizemos, aproveitamos bem. Tinha um sorriso aberto no rosto, meu coração batendo forte e meu peito quente, pensando no que passamos ontem.
Tentei retirar ela de mim de forma leve, para não acordar seu sono e fui me arrumar. Estava sem camisa ainda, e com várias marcas por todo meu dorso, pra sempre me relembrar da noite passada. Tomei um banho rápido e me troquei para comprar algumas coisas numa conveniência próxima pro café da manhã. O meu seria o mesmo de sempre, mas gostaria que ela tivesse um diferente. Lavei minhas mãos e comecei à preparar o café, até meu telefone tocar. Ran me ligava, então resolvi deixar no viva voz pra não perder tempo.
"Bom dia bonitão, isso é hora de acordar?" seu tom de voz era alegre, e já me fez abrir um sorriso enorme.
"É meu dia de folga cara, deixa eu ter um pouquinho de paz."
"Eu imagino a paz que você teve. Gostaria de saber onde está a amiga da minha amada, você não sumiu com ela não né?" ri da pergunta, o que se passa na cabeça desse garoto?
"Ainda não! Estou planejando alimentá-la e depois sair sem rumo e derrubar o carro no precipício. O que acha da ideia?" meu tom sarcástico era forte, mas a conversa toda era muito engraçada pra mim.
"Alimente bem pra ela não se perder de barriga vazia." concordei rindo. "Mas falando sério agora, o que houve? Ela está contigo?"
"Está sim. Depois que vocês se afastaram da gente ontem, resolvi tomar uma atitude. E tudo que aconteceu foi muito no calor do momento, e agora que ela tá dormindo aqui e eu fazendo o café, to entrando em parafuso em pensar que vou encarar ela agora." meu rosto esquentou só de pensar nisso, e ao que parece o universo não quis deixar isso passar, pois senti seus braços envolverem minha cintura, e num leve susto me despedi de Ran, e me virei pra vê-la.
"Bom dia Yuki." sua voz sonolenta me fez ficar bobo. Como queria que toda manhã fosse assim...
"Bom dia linda. Dormiu bem?" acariciava seus cabelos com minha mão limpa, e a outra deixei fechada com meu braço em sua cintura.
"Muito bem, tinha um ursão de pelúcia me fazendo compainha." seu comentário fofo e arrastado me derreteu e me inclinei pra beijá-la novamente, mas ela recuou. "Nem pensar! Acabei de acordar e não escovei os dentes. Não mesmo senhor." fiz bico mas não retruquei, deixei ela subir pra se higienizar e se organizar, e a chamei para comermos juntos.
"O que planeja fazer hoje? Tenho o dia de folga, e posso ser completamente seu pelo resto do dia." perguntei para trazer algum assunto pra mesa, mas me arrependi da forma que falei quando vi seu olhar brincalhão pra mim, balançando as sobrancelhas.
"É mesmo? Bom é uma notícia ótima. Eu estava querendo conhecer algumas cidades pela redondeza, pensei em fazer isso com Melissa, mas a viagem tomou um rumo diferente, e como só tenho até hoje aqui, quero tentar por em prática." não pude deixar de notar o aperto que surgiu no meu peito quando ela falou em ir embora, mas não quero focar nisso agora.
"Bom, não seja por isso, chama os dois, e a gente se organiza e vai pra alguma." ela concordou e assim que terminamos de comer, falamos com os pombinhos.
O local escolhido foi Ancona. Como é um local litorâneo, deixei Helena no apartamento que ela está com Melissa para pegarem o necessário e fui com Ran comprar algumas coisas para usar na viagem. Enquanto nos falávamos decidimos ir para praia de Monte Conero que ficava na comuna italiana. O clima estava agradável, e como era uma viagem de mais de 1 hora, decidimos sair logo para aproveitar o clima. O caminho todo foi recheado de risadas, boa música e muito papo. Todos nos divertimos e agradeci mentalmente pela virada que minha vida teve nesses dois últimos dias. Jamais imaginei estar vivendo isso, tão inesperado, não é do meu feitio, mas Helena me faz querer viver, aproveitar cada momento que me é dado. Não vou negar e dizer que não gostaria de passar o dia de hoje inteiramente com ela, mas não nos conhecíamos. Éramos de certa forma estranhos um para o outro, e o foco principal dela com essa viagem não acredito que tenha sido se envolver com alguém, e sim aproveitar com a amiga. Eu só iria embarcar junto.
Penso no absurdo disso tudo que está acontecendo. Eu de todas as pessoas estou falando sobre ficar com alguém e ter ela por muito tempo comigo depois de um dia apenas. É carência, só pode ser. Passei boa parte do caminho pensando nisso, mas de nada adiantava, já que isso não mudaria o fato de que estava sentindo tudo isso. A última vez que namorei, foi pouco tempo depois de entrar na seleção japonesa, gostei muito dela, mas não o suficiente pra continuar. Não foi o suficiente pra ela. Sempre me dizia que o vôlei tinha muito mais de mim do que ela jamais teria, e resolveu terminar. E quando ela terminou, percebi que talvez ela estivesse certa. Doeu na época, mas não o suficiente pra pensar em correr atrás dela, pois tinha campeonatos mais importante para me preocupar do que apenas um término. E foi ali que nunca mais me relacionei sério com ninguém, fui nomeado capitão da seleção, e fiz minha vida na Itália, me relacionei com um mulher ou outra, mas meu tempo e dedicação era voltado somente para o vôlei, e não tinha como mudar isso mais. Refiz minha vida inteiramente pra isso, cada passo dado, cada caminho escolhido, foi única e exclusivamente pra chegar onde cheguei hoje, e não me arrependo de nada.
Mas de uns tempos pra cá, vendo todos meus amigos tendo filhos, se casando, construindo uma vida além da carreira, enquanto eu faço o contrário, construo uma carreira além da minha vida, e isso começa a pesar de certa forma, pois quero encontrar um equilíbrio para os dois, só acho que já esteja tarde para começar. Quero me provar enganado. Tenho medo de ter construído uma rotina que se torna tão intrínseca em mim, que não consiga sair mais, e caso tente, tudo desmorone. No meio dos meus devaneios, percebo que chegamos ao local que resolvemos passar o dia. Estacionei o carro perto da praia, que por ser uma segunda-feira, estava vazia e nos dirigimos para a areia quente. Não iríamos tomar banho, pois não trouxemos roupas para tal, mas resolvemos aproveitar o dia para jogar um pouco e relaxar ao sol, não que eu seja o maior fã da bola de ar quente sob nossas cabeças, mas o dia hoje pedia.
Espalhamos nossas coisas sob a manta que trouxemos, e as meninas já se animaram para jogar um pouco de toque, enquanto eu e Ran arrumávamos os comes e bebes que compramos. Ficamos vendo elas jogar enquanto conversávamos para passar o tempo.
"Onde você está?" Ran me pergunta genuíno, sentando ao meu lado enquanto come uma barra de proteína e me entrega outra, agradeço.
"Onde eu estou? Aqui, oras."
"Você está em vários locais, menos aqui Yuki. De uma meia hora pra cá, até chegarmos aqui, você se calou e sumiu. O que houve?" não conseguia entender o quão bem ele conseguia captar essas coisas.
"São pensamentos, coisas rondando minha cabeça, dúvidas. Quero tentar me manter no lugar."
"Mas esse lugar que você quer se manter, é bom? Te faz bem?" fiquei sem resposta imediata pra pergunta.
"Acho que sim, sempre me fez."
"Então, o que mudou? O que está acontecendo? Pode falar comigo capitão, nada aqui é segredo." agradeci mentalmente pelo apoio dele. Era realmente um menino especial.
"Eu não sei... Não sei Ran, sendo o mais sincero que posso. No caminho pra cá me peguei pensando na minha ex, do Japão, e tudo só veio desenrolando e agora está tudo embaralhado. São tantas coisas que mal consigo pensar."
"Essas questões tem a ver com Helena? O momento de vocês ontem não foi bom? Não se deram bem?"
"Quem me dera fosse isso, foi justamente o contrário. Enquanto estávamos na rua ainda, e depois que chegamos no meu apartamento, conversei com ela, e expressei minha insegurança em relação à nossa diferença de idade. E ela foi tão segura, tão certa, tão racional que me peguei pensando, o quanto mais eu posso perder da minha vida?" ele me escutava com atenção, concordando vez ou outra. "Não me arrependo de nada que fiz até aqui, de tudo que dediquei e sacrifiquei pelo meu sucesso, que é algo que tenho muito orgulho, e não quero que mude. Refazer toda minha rotina e todo trabalho que tive, mas até quando eu continuo com isso? Quero me casar, ter filhos, quero que eles me vejam jogar e que possa ter o respeito deles e a admiração também. Mas pra isso, tenho que me relacionar com alguém, como faço isso? Como faço pra funcionar? Tenho que deixar a pessoa entrar na minha vida e me ver por mim mesmo, cada mísero detalhe que sigo à risca à mais de 10 anos, e tenho que ser recíproco. Sem isso não tem como funcionar."
"E o seu receio é justamente por causa de querer fazer isso com ela?"
"Eu não sei. Nos conhecemos tem pouco mais de um dia, não posso simplesmente dizer que quero casar e ter filhos com ela e trazer ela pra o meu mundo sem ao menos conhecê-la. Mas me rasga por dentro a insistência que meu coração está tendo de fraquejar por ela. Isso não tem cabimento pra mim Ran, não tem. Eu não posso me propôr à ter um relacionamento com alguém sem saber se vai dar certo."
"Mas a magia de uma relação é essa Yuki. Não a incerteza de não saber o que pode acontecer, mas todo dia ter mais uma chance de fazer durar. Eu não estou dizendo pra você fazer uma loucura e casar com ela, ou que ela seja a pessoa certa pra isso, mas você não pode mais negar que tudo abalou no momento que você começou a sentir algo, e se deixou levar por isso. Rotinas se renovam e hábitos mudam Ishikawa. Não deixe de dar uma chance de sentir algo por ela, não deixe seu medo falar por você aquilo que o seu coração está sendo calado à força. Ninguém começa uma relação pensando em como vai acabar, não pense na sua como um fim, mas um recomeço. Dedique a mesma força e coragem que você tem no vôlei, para o amor. Uma hora, isso tudo pode acabar, sua carreira pode ser algo passageiro, sua vida e realizações não serão. Eu nunca vi você se render pra nada em sua vida, não se renda pra sua felicidade também." estava digerindo, tudo aquilo.
Minha cabeça e corpo e alma são devotas 100% do meu tempo para me dedicar ao esporte que tanto amo, que mudou minha vida, e me deu uma razão. O vôlei é e sempre será o meu primeiro amor. O mais genuíno. Construi uma vida com ele, venci batalhas internas e me superei junto dele. Quando voávamos, voamos juntos, e quando caíamos, caímos juntos. Sempre fiz questão de dar o meu melhor pra tudo em volta dele. Mudar meu corpo, alimentação, rotina, minha vida. E acabei mudando tanto que me mudei no processo pra alcançar o topo, e esqueci que as pessoas que nos levam até ele, vão permanecer se a gente despencar. Olhando aqui para os três, se divertindo, aproveitando, sorrindo e principalmente, se amando, me dei conta que minha felicidade não é segundo plano na minha vida e que o vôlei já tem seu espaço nela, só preciso preparar o espaço para colocar mais uma nova felicidade, a eterna.
Com o coração acelerado, minhas mãos suando, corpo arrepiado e trêmulo, meus sentidos estavam aguçados, me aproximei deles. As nuvens que estavam nublando minha visão se abriram, e deram espaço um sol lindo e brilhante, com um sorriso acolhedor e olhos cintilantes. Senti uma adrenalina fervente que passeava pelo meu corpo, uma corrente elétrica que me deixava acordado, hoje mais do que antes, agora mais do que nunca. Fui procurar então, um novo motivo pra minha felicidade.
"Posso me juntar à vocês?" encarava Helena enquanto falava isso, e o sorriso que se abriu no rosto dela, desapareceu com toda e qualquer dúvida que tivesse. Nunca fugi de me arriscar. Agora, o que estava em jogo, era minha alegria, e esse eu jamais me perdoaria se perdesse. Helena estendeu sua mão pra mim, como um convite.
"Sempre." tomei, e fui. Começar mais um capítulo na minha vida.
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Bom, está aqui mais uma fic dos meninos da seleção japonesa. Até o momento, esse foi o mais complicado de fazer. Ran é um livro aberto na minha visão, enquanto o Yuki está guardado à sete chaves, e por não conhecer ele (e na verdade, nenhum outro) peço desculpas se a personalidade dele estiver tão diferente, mas afinal de contas, é apenas uma história fictícia. Espero que tenham gostado da leitura, e até breve!
Novamente, aqui estão os visuais e como visualizo os personagens, mas eles ficam à critério de vocês também!
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A roupa do Yuki para o jantar, e o restaurante, eu vejo assim:
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gianinab · 21 days
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gemma: estamos sim!! e a ceci vai amar, você sabe como ela não é muito fã do frio :/ mas ela sente muitas saudades suas!! e do sparkles também! o que aconteceu com seu namorado? ele fez algo, não é? ai, gia, eu nunca gostei dele… mas tá bom, venha sim! te amo e te espero
Pois eu e o Sparkles vamos fazer uma visita então! Por favor, esconde suas coisas de quebrar, você sabe como ele é.
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Ele fez algo, mas já está tudo bem e ele não é meu namorado mais. É, eu sei, aparentemente ninguém gostava... Enfim, te amo.
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suavinhotinto · 9 months
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❝ well, well, look what the cat dragged in. ❞ w/ @bettyversions
gen sabia que todos os semideuses tinham sido convocados, mas também sabia que sua irmã estava em turnê e não esperava vê-la tão cedo, por isso quando escutou a voz na porta do chalé 12, gen quase quebra o pescoço ao virar para vê-la. "NÃO ACREDITO!" a mais nova abre um enorme sorriso e corre para pular na irmã, sem se importar em cair no chão com ela. "AI QUE SAUDADES QUE EU ESTAVA DE VOCÊ, MINHA IRMÃZINHA LINDA, MEU AMOR" ela continua enchendo o saco de lizzie, enquanto a enche de beijos até se afastar rindo. "chegou agora?"
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hxwkeyejr · 11 months
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olá tag ! sou a cat ( ela/dela, 25+) e bom, criei esse personagem muito tempo atrás pra um rpg que teve ( acredito que foi em 2017? ou 2018 por ai ), e depois disso tentei desenvolver ele na tag indie (br&gringa) mas já faz um bom tempo que ele tá parado aqui. Esses dias me bateu uma saudade e uma vontade louca de voltar a explorar/desenvolver mais ele, então eu estou procurando por um partner que tenha interesse em jogar algo no universo da marvel ( não necessariamente no mcu, pensei em algo mais voltado para os quadrinhos ou universo dos games como o do homem-aranha ou uma mistura de tudo ), com a temática de novos vingadores :3
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aqui tem um about bem rápido sobre meu menino, mas qualquer coisa é ajustável. quanto a plots, eu estou aberta a praticamente tudo, mas já tive algumas ideias que penso que seriam interessantes de serem exploradas, sendo elas:
um plot com base em loki: onde alexei e muse são de dimensões diferentes mas foram presos pela AVT por qualquer motivo que seja e se conheceram lá. acabaram se aproximando e trabalhando juntos para encontrar uma maneira de voltarem parar seus respectivos universos, e por isso se juntam a loki, mobius e os outros. ai podemos desenvolver como o relacionamento deles será, pode ser algo mais voltado para amizade, romance, enemies to lovers ou qualquer coisa assim.
um plot baseado em parceiros no combate ao crime: alexei e muse são do mesmo universo. talvez se conheçam desde crianças e sejam amigos(ou rivais) ou estejam se conhecendo agora, mas o fato é que são uma boa dupla juntos, então eles acabam se tornando conhecidos pela cidade de nova york por atuarem juntos. podemos explorar a relação deles dentro e fora de missões, como eles se completam e o que fazem de diferente e tudo o mais!
e uma ramificação dessa ideia de cima pode ser que os dois fazem parte da mesma equipe de jovens heróis, e ai podemos combinar se eles se dão bem e trabalham bem juntos por natureza ou se não se dão bem mas são forçados a deixar suas diferenças de lado pelo bem maior.
essas são apenas algumas ideias, podemos conversar e combinar outras coisas juntos ! todas as ideias são abertas para muses de qualquer gênero, isso não importa muito. minha preferencia é por escrever aqui no tumblr mesmo. caso tenha interesse, deixa um like aqui que eu vou até seu chat pra combinarmos alguma coisa OU voce pode chegar aqui no meu que a gente conversa!
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sakurajjam · 1 year
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Gentes, vocês tem dicas, prompts, challenges de escrita ou alguma outra coisa legal/interessante pra me dar um gás pra escrever/desenvolver meus personagens "pra eu mesma"? Traduzindo: quero muito escrever meus persons, mas fico desmotivada quando meus partners/companheiros de rpg tão ocupados/ausentes. Queria ter mais animo para escrever "pra mim" e não pros outros. Não sei se alguns prompts ajudariam... Grata <3
Ixi você me pegou, pompurin, porque não conheço nada disso... O que sei são das fichas de personagem, mas não sei se vão atender o que procura. A @haruthinks fez um guia de como desenvolver os chars, pode ser uma ajuda, não sei. Desafios de escrita me remetem ao lado das fanfics, porque sempre tem essas coisas nas plataformas, saudades até, porque adorava participar, acabei dando um search no próprio tumblr e tive esses resultados: desafio de escrita (super recente, tá em hiatus, mas tem coisa divertida), uma tag direcionada ao assunto, esse tumblr perfeito.
Agora vamos para minhas dicas pessoais. Quando ficava travada com meus chars parados, até começar a me ocupar também e ser obrigada a parar eles em prol de outros compromissos; enfim, quando isso acontecia, fazia extras sobre o muse, como hcs/trivia com coisas que ele gostava ou até escrevia povs aleatórios, apenas para mostrar como ele estava se sentindo ou como agia mediante uma situação. O costume dos povs existe até hoje, até tenho que fazer um pov de chars que to voltando a jogar agora, para me conectar com eles novamente.
Uma coisa que a Joy faz, e acabei pegando a mania, é fazer tipo uma entrevista com o muse. Descobrir coisas que ele gosta, como se coloca em situações diversas, como é o relacionamento com pessoas próximas e por ai vai. Além de enriquecer o muse, ainda te mantém conectado. (Ai que as fichas técnicas entram). Espero que isso te ajude!
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mcsterminds · 2 years
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ei, você !! você mesmo ai do outro lado da telinha, eu sou a eden e estou aqui vindo oferecer uns plots de 1x1. tenho +21, atendo por pronomes femininos e neutros e caso lhe interesse, estou há um bom tempo na tag rp-br. passei basicamente os últimos anos jogando em centrais abertas mas bateu aquela saudade de jogar algo mais focado, então por isso ‘tô vindo aqui. eu tenho uma página de regras aqui e vou deixar o meu sideblog de muses no source caso queira dar uma olhadinha. além dos personagens em aberto desse blog, tem alguns outros cenários que gostaria de jogar, que vou estar deixaando sob o read more. se tiver interesse, pode dar o famigerado like que eu vou atrás de você ou sinta-se livre para chegar no meu chat e conversarmos. 
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qualquer coisa relacionado ao universo de harry potter, seja marauder era, golden era ou new gen; 
universo de game of thrones/house of the dragon;
mitologia, num geral - semideuses, acampamentos, reencarnações, au de deuses, tudo isso e mais um pouco;
au de realeza, uma vibe meio the selection talvez?? mas não príncipe e selecionada, convidados da realeza, herdeiros de países. 
eu adoro o clichê mortal x imortal, então iria amar algo assim também;
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anedotasdopatinhas · 1 year
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O jovem Patinhas
     Olá meus caros amigos de todo esse maravilhoso planeta que me trouxe tanta riqueza "quác quác". Sem mais delongas e como "tempo é dinheiro" vou fazer uma breve explicação sobre o que irei abordar neste blog. Eu faria isso na boa e velha forma (à mão e caneta ou usando minha antiga máquina de datilografia ) mas pela insistência dos meus sobrinhos Huguinho, Zezinho e Luizinho farei isso através disso do que eles chamam de "grande rede" de internet , quác!.
     Bem meus amigos, aqui irei contar para vocês um pouco da minha vida. Deste minha dura e pobre infância nas ruas da Escócia até meus cheios caixas fortes lotados de lindas moedinhas que me revigoram a alma quando nado por entre elas. Optei por forma de pequenas anetodas, falar pra vocês sobre como minha cabeça foi se expandindo ao mundo dos negócios após minha chegada aos Estados Unidos da América onde encontrei minha primeira pepita de ouro nas minas do Klondike em Yukon próximo ao Alasca, ahh como o sinto saudades daquele ar fresco e da corrida do ouro. 
    Mas antes de mais nada, devo contar um pouco sobre minha infância. Eu sou de nascença escoçês e vim de um família humildemente pobre desse país, não vou revelar minha idade mais digamos que sou do século XIX. Desde muito cedo resolvi trabalhar para alivar a carga de meu velho pai nas despesas de casa, então por pouco recursos o que me restou foi juntar um punhado de tábuas velhas e montar uma caixa de engraxate. Me localizei em um ponto estrátegico e a todo possível freguês que passava em minha frente eu dizia "vai uma graxa ai moço?", logo um senhor parou para iniciar meus serviços... nossa, lembro-me até hoje como fiquei mais de meia hora só para tirar as crostas de lama daquelas velhas botas, mas o senhor gostou tanto do meu esforçado trabalho que me deu um moeda, moeda essa que guardo com grande carinho até os dias de hoje "A NÚMERO 1" e desde aquele dia muitos outros frequeses surgiram em meu caminho. 
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    Três anos depois eu resolvi buscar novos ares, e parti para à América, rumo aos Estados Unidos com almejo de novas oportunidades, onde em 1897 diante à corrida do ouro eu encontro uma pepita tamanho de um ovo de gansa (também tive um amor nesse período mas isso é outra história "quác"). No ano seguinte consegui meu primeiro milhão e chego na boa e velha cidade de Patopólis onde construi meu famoso caixa-forte. Após isso, tive inúmeras aventuras, viajei pelo mundo em busca de mais riquezas, conheci culturas e é claro: fiquei ainda mais rico. 
Com o passar dos anos, resolvi integrar meus sobrinhos nas aventuras: Donald, Huguinho, Zezinho e Luizinho que me ajudaram ainda mais em novas descorbertas e também confusões (ainda mais aquele paspalho do Donald). Além disso, tenho lutado bravamente contra aqueles larapios dos irmãos metralhas e a Maga Patalójika que sempre tenta roubar minhas fortunas. 
    Enfim, meus queridos(as) leitores, espero que com minhas boas anedotas eu possa integrar e ajudar todos vocês a entrar e entender esse incrivel mundo e estilo vida do qual eu vivenciei toda esse tempo e espero poder orientar suas mentes a um mundo dos negócios, se inspirando com jovem patinhas ao chegar aqui nos EUA, terra essa que me trouxe tão alegria e inestimável fortuna em toda minha vida. Assim mostrarei um pouco para vocês sobre o ESTILO DE VIDA AMERICANO.
Referências: MANUAL do Tio Patinhas. São Paulo: Abril, 2016.
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neozhelps · 2 years
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ASK MEME SOBRE CRIAÇÃO * ! 4, 25, 36, 7
ask meme sobre criação.
aceitando.
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o fc que você mais usa: definitivamente o yutinha! tô sempre procurando uma desculpa pra fazer mais um muse com ele. até agora tenho quatro muses com o amor da minha vida de rostinho. também uso bastante a yeri, meu amorzinho lindo. onde der pra eu usar esses dois, vou usar e ser a player mais feliz do mundo.
tem algum plot que sempre quis fazer e nunca conseguiu? plots envolvendo o universo de vampiro: a máscara e apocalipse zumbi. sei que teve um rp de vtm recentemente, mas os muses que eu tenho não se encaixavam lá. se alguém quiser dar uma chance pros meus vampirinhos e meu menino danny eu ficaria muito feliz.
qual foi seu primeiro muse? o primeiro muse de toda a minha carreira rpgística eu não lembro, mas aqui no tumblr foi a incrível, inesquecível, primeira de seu nome felicia black! era um rp de hp da golden era, onde não havia acontecido a primeira guerra bruxa então aproveitei a deixa e fiz uma filhinha pro regulus que acabou puxando mais pro tio sirius. ai ai, saudades felicia...
você coloca um traço da sua personalidade nas suas criações? as vezes não é nem um traço da minha personalidade que eu coloco, mas sim algum gosto pessoal que acabo passando pro personagem. ash tem o mesmo interesse por assassins creed que eu, julian não demonstra seus sentimentos muito bem e usa o humor pra disfarçar isso, e faith é fanfiqueira. todos são extremamente diferentes um do outro e de mim, mas sempre tento colocar um pedacinho meu nos meus filhotes.
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radioimunoensaio · 2 years
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Meu Deus eu to com tanta saudade. Eu queria tanto te dar carinho. Ai eu não quero brigar, eu só queria o teu carinho pra mim. O nosso amor. Eu sinto tanta falta do nosso amor. Dói o meu coração de tanta saudade. Eu queria tanto poder te roubar só pra mim... Voltar no tempo, no tempo em que havia apenas só nós dois. Sem coisas ruins, sem problemas... Só nós dois. O nosso amor. Apenas o nosso amor.
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brinachesscake · 2 years
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🌟💘💗🧁🍑 Bom dia (ou a qualquer hora que vc estiver lenda essa palhaçada aqui) tudo bem com vcs? Pq aqui tá um caryio!!!!! Não gente pelo amor o vestibular é na semana q vem e eu tô morrendo pra estudar redação e precioso escrever no mínimo umas 3 pra professora aprovar e passar pra mim. (Tô revisando caraio)
Meu deus que introdução foi essa.
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( vou começar dnv)
🍑🧁💘 bom dia amores 💗 aqui tá tudo uma caos e vamos as •check piores cambalhotas da semana•
Bom, como todos devem ter percebido (obrigada Karen por ser meu público te amo) eu sumi mas voltei. E sim gente, voltei pra igreja HFHHJKKKKachei bem cômico até mas gosto de ir lá. Continuando, nisso no feriado fui pra uma atividade lá, teve bastante gente e tava bem frio e até que a atividade foi boa mas eu voltei totalmente esgotada
Voltando pra semana (depois do feriado) u tenho um trabalho pra apresentar e a professora faltou e achei bom e ruim ao mesmo tempo, mas é isso né. Não teve nada de muito demais, só eu quase chorando e olhando as atividades de redação igual uma maluca e também, só pra constar, só vou fazer o vestibular pq já me inscrevi e se eu não for pago uma multa (puta de multa) e não quero mais conta pra pagar não, já basta minhas dívidas com pão de mel e bolo de pote (e a economia brasileira roda com isso e jogo do bicho)
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Hoje, sábado, dia de descanso né. Tá tendo um solzinho bom, e eu queria muito sair pro shopping ai juro, tomar um milkshake, sabe? Ai que delícia. Saudades, nunca mais fiz isso 😭😭😭
E como provavelmente não vou e NA VERDADE vou na rua de cima da minha casa fazer isso, tô vendo uns vídeos do exo pra ter o que fazer. Tô me lembrando de quando eu era baby exo-l e eu era mo alienada e acompanhava tudo... Hoje eu tento mas o tempo parece q diminui pra gente fazer as coisas que gosta... Eu sinto falta de quando o dia demoraaaava pra passar (antes dos 15 tudo é tão lento) e aí eu fazia mil coisas num dia só, felicidade. Hoje com 18, eu pisco o olho as 9h da manhã e quando abro o olho ja é 17h da tarde 🤡🤡 vida de quase-adulto é caótico
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E a vida amorosa pqp, nos filmes é uma coisa LINDA. Eu amo o filme "como perder um homem em dez dias" pq tipo, é algo tão "do acaso" sabe? Ela começa a sair com ele pra fazer uma "teste" que ela jura q consegue espantar um homem tão rápido e não se apaixonar, daí ela começa a fazer o que toda mulher faz quando tá namorando: ela primeira é toda secsi, daí ela é hiper mega fofa e exagerada com ele e alguma hora já menciona casamento (alguma vez quando vc namora vc vai fazer isso) e etc. É um filme maravilhoso, mas só é bom mesmo na telinha (ficção é boa pra sonhar) pq na vida real É UMA BUROCRACIA ENORME! Você tem q conquistar, conhecer e tudo que vcs ja sabem.
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E quando vc cresce vc JURA que vai ser assim também, so que começa uma série de desastres amoroso que você prefere ficar sozinha mesmo 🤡 e eu já me acostumei com isso. Não sou apressada e vai vir algum dia PQ EU JA BUSQUEI DEMAIS, tentar arranjar namorado n é fácil gente, ainda mais se Deus padrões são elevadíssimos, tipo querer encontrar um Chris Evans da vida, ou um Byun Baekhyun, até um Kim Taehyun (pra Karen né ) com todas as qualidades , mas até eles enfrentam problemas de relacionamento e com ctz falham também
até pq, não é pq são celebridades que estão imune a "falhas humanas"
Tem gente trilouca q jura q eles n fazem nada de errado e são a personificação de um Deus aqui na terra. Rs n irei falar quem
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Então gente, já me envolvi com no máximo 3 meninos e me dei mal, mas uma dá bom pq o ouro demora pra achar né kakwkwkwno.
🍑
gostaria de dizer que mina vontade e de sair voando pra Europa sair desse país, o Lula ganhou (felicidades) mas também ano que vem vai ser um caos pq a bosta do Bolsonaro deixou tudo uma merda e tem gente que ainda defende esse maluco. Ai sério só tem louco nesse país mesmo. Esses dias era a merda do protesto parando TUDO
Assunto leve agora 🌸
Vou começar a colecionar papelzinho de coreano 💪 sem julgamentos! Preciso de algo pra me distrair e pelo qual eu seja cuidadosa e exerça meu dom de papelaria fofa
🧁🍑 Mas enfim amigs, é isso. Vou continuar me matando pra passar na merda da prova, e se não passar, tudo bem também, até pq nem todo mundo vai poder cursar uma univ pública pq é uma caralha pra passar MAWQAAAASSS nada é impossível então felicidades bjinhos e até a próxima 💘💘💗💗💗
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teaspoonofsunlight · 24 days
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薄暮 (twilight)
É tão estranho não ser mais aquela sensação dilacerante, aquela que sufoca você, que aperta o peito e faz eu ter aquela sensação de falta de ar. Eu já tava acostumado com ela, com essa sensação eu já sabia, mesmo que com dificuldade, lidar com ela. Eu sabia fazer as respirações, sabia passar algo gelado no pulso, sabia que era algo momentâneo, somente uma crise rápida e que logo tudo isso ia passar. “É só uma nuvem no céu dos pensamentos”
Mas com essa sensação de vazio eu ainda não to sabendo a melhor forma de lidar, eu ja tentei ficar sozinho deitado e não ajudou. ja tentei colocar musicas favoritas, sejam elas alegres ou tristes. ja tentei comer algo, ja tentei me masturbar a exaustão, ja tentei sexo a até exaustão. ja tentei fazer caminhada, andar de bicicleta. me esgotar na academia. e a sensação ainda ta la.
Já passei umas boas horas chorando após fazer qualquer uma das atividades anteriores e ainda sinto esse vazio tremendo. A sensação vem do nada, me deixa absorto, me faz ter saudade do que era bom e às vezes até do que não era. eu ver fotos suas, fotos nossas. eu lembrar da sua voz, calma ou brava. eu lembrar do seu cheiro. nada faz melhorar nem piorar.
Eu também já escrevi, e reescrevi várias vezes sobre isso, em casa, na rua, no celular, no meu diário, no trabalho e ainda não consigo processar bem sobre como é sentir isso. Eu tinha me preparado mentalmente pra ver você amanhã, já tinha ideia dos assuntos, do que poderia conversar, como evitar desconforto ou desgastes, como me preparar para lidar com você e com nós dois juntos. Mas como não é a primeira vez você bagunçou meu planos da sua forma de fazer as coisas. e ai eu cai novamente nesse vazio. to escrevendo isso com as mãos tremendo, e segurando os olhos marejados. me vendo que assim ainda não é a melhor forma de lidar com ele.
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80s-noelle · 25 days
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mulher o que aconteceu?? você anda sumida, se afastou do fandom 💔 pode dar um resuminho pra gente?
claro, acho que devo um resumo a voces!
primeiro de tudo, me desculpem pelo sumiço! voltei com o perfil todo com uma estética diferente mas enfim, vou explicar.
acho que tudo começou quando estava apertado fazer duas faculdades ao mesmo tempo (a burra gente, meu deus) e tive que trancar uma. foi um processo que demorou um pouco pois eu estava confusa, fiquei me perguntando “e se eu me arrepender? será que devo trancar?”
resumindo bem foi isso, eu estava sem tempo, estressada etc. ai quando eu estava pensando em voltar meu gato faleceu (29 de julho, mês passado) por conta de uma infecção urinaria, ai que eu fiquei mal mesmo. amanha vai fazer 1 mês e sinceramente estou bem, sabe? a primeira semana sem ele foi difícil mas agora estou melhor!!
e eu percebi que o fandom realmente mudou, pelo menos ele se tornou menor, que saudade de dezembro e janeiro quando lsdln estava em alta 💔
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(se quiserem me mandar mais perguntinhas por favor me mandem, estou com saudades)
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outlxw · 1 month
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🪲 um inseto com @corvodiaval
já não tinha muito mais noção de quanto tempo fazia desde que havia aparecido ali. pelo que havia entendido, todos os habitantes de todos os reinos estavam reunidos, o que queria dizer que seus povos haviam parado no tempo, de certa forma. mas e o seu mundo? será que continuava seguindo seu curso? será que o tempo ali era paralelo ao seu, ou passava de um jeito diferente? ainda se lembrava do dia antes de sua chegada como se fosse ontem. era até engraçado considerar que não se lembrava a última vez que se disponibilizara a ler um livro, mas que ver o livro dos perdidos lhe atiçara a curiosidade para que ela abrisse logo. não reclamava de estar ali, não mesmo, mas queria descobrir se havia algum caminho para uma espécie de comunicação com seu mundo. com sua irmã. era nisso que gastava seu tempo, quando não estava ocupada demais desfilando suas escolhas duvidosas de vestimenta na frente do maior número de rapazes possível. depois de sua breve adaptação ao reino, flavinha não precisou de tanto tempo para fazer as pazes com a ideia de que magia existia; o problema era se acostumar com a presença dela. por onde quer que fosse, nada parecia familiar, e isso as vezes se tornava um pouco cansativo. claro que ela não tinha saudade dos pontos de ônibus, do calor cansativo do rio ou do cheiro de produtos para progressiva, mas haviam sido sua rotina por anos. agora se transportava por portais e esbarrava em príncipes e princesas na rua, que loucura!
a facilidade que a magia trazia era muito bem vinda, mesmo que sentisse falta da tecnologia da qual estava acostumada (já teria postado tantos stories no instagram àquela altura). se por acaso estivessem contabilizando, ela era uma usuária assídua do transporte por portais! depois de tantos anos andando apenas de ônibus, era uma mudança mais do que bem vinda. mas muito embora duvidasse que o tal merlin estivesse muito preocupado com o que a garota fazia ou deixava de fazer, todos os figurões haviam deixado bem claro que estavam fazendo o possível para resolver o problema e que o papel dos perdidos era apenas aguardar e estudar. qualquer um que a conhecesse saberia que flavinha não faria nenhuma das coisas. assim sendo, achava melhor evitar o uso dos portais dependendo do que fazia. caso fosse pega bisbilhotando assuntos que não lhe eram devidos, preferia que não houvesse nenhum tipo de histórico de onde ela vinha se enfiando. o problema foi decidir que pegar um cavalo emprestado daquela vez seria uma boa ideia. no começo, jurou que tinha pegado o jeito! mas em algum ponto, o animal decidiu escolher seu próprio caminho e parou de obedecer. quando viu, estava perdida na floresta. “ai cavalinho, você jura?” falava com o cavalo, olhando em volta. “era só pra gente chegar na biblioteca, cara. eu sei que você sabe o caminho. vamos voltar, vai. upa, upa.” tentou dar um leve chute na barriga do cavalo com seu pé, como via nos filmes, mas o cavalo seguia conforme a própria vontade. ela certamente levaria uma bronca por não ter comparecido às aulas daquele dia, mas isso era um problema secundário considerando que ela estava em uma floresta. perdida. “ô alexa, me diz aí, tem muito bicho perigoso por aqui?” fez a pergunta em voz alta, mas antes de conseguir prestar atenção na resposta, um besouro voou na sua direção, assustando a mulher. “SOCORRO, ABELHA ASSASSINA” talvez tivesse sido seu grito histérico ou a movimentação agitada das mãos e pernas tentando se proteger do besouro, mas algo agitou o cavalo, que começou a correr. “PERA AÍ, CAVALINHO. AI MEU DEUS, CALMA.” tentava se segurar e controlar o animal, mas se nem mesmo quando ele estava andando devagar ele a obedecia, certamente agora não o faria. “ALGUÉM ME AJUDA AQU—” e o baque no chão veio, ao som das pulseiras tilintando enquanto ao menos o excesso de folhas garantia que ela não se ferisse gravemente . o cavalo saiu correndo e no chão ela ficou, suja e arranhada. “ai, aiii. ai, porra, que INFERNO. meu braço, meu deus, será que quebrou? certeza que sim” não havia quebrado. “tá vendo? animal é tudo maluco. e não me aparece um pra ajudar. ugh, abelha do caralho!” resmungou, sentando-se. “aii, meu cavalinho. e agora?” enquanto tentava se erguer, alguém lhe ofereceu a mão. apesar de aceitar a ajuda, encarou o homem na sua frente assim que se levantou. “ô moço, você tava vendo toda a cena e nem me ajudou? sinceramente, não se fazem mais príncipes como antigamente.”
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