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#Chez Ann
drawnecromancy · 2 years
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Franchement si j'avais le temps et que j'étais pas méga en galère sur le dessin en ce moment je ferais de fou un genre de peinture 'photo de groupe de la première génération de Chevaliers" genre quand ils sont arrivés à Émeraude a 4-5 ans et puis une fois qu'ils sont adultes et chevaliers a 19-20 ans et... Peut-être une fois que j'aurais fini de tout relire, quand ils seront plus vieux aussi :0
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dixvinsblog · 4 months
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Extraits de "Cet amour là" chez Jacques Flament éditions - Anne Perrin
Il y a des rêves de fusées transformés en flèches d’Erosqui scintillent au firmamentlorsque les corps abandonnés n’ont plus de mains à caresseril y a des outrages de solitude qui font danser les oragesquand sous la pluie on sent le sel des larmes mouilléesil y a tout un monde entre toi et moiet pourtant ce qui nous séparen’est que le fil qui nous relie.(…)Devine ce qui me touchece qui me…
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deerlion · 4 months
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Pays-Bas: Chez Valentin Loellmann.
Photos: Anne-Emmanuelle Thion for Milk Magazine.
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random-brushstrokes · 2 months
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Frances-Anne Johnston (Canadian, 1910–1987) - Chez moi
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prosedumonde · 8 months
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Chez moi, le rire est si proche des larmes ; je pleure souvent lorsque je suis heureuse, et je souris lorsque je suis triste. 
Anne Brontë, Le Manoir de Wildfell Hall (The Tenant of Wildfell Hall)
VO : But smiles and tears are so alike with me; they are neither of them confined to any particular feelings: I often cry when I am happy, and smile when I am sad.
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chicinsilk · 1 year
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US Vogue September 15, 1956
Anne St. Marie in a large festive dress in brown silk marquisette, decorated with a small matching vine vest edged with sable. From Sophie's made-to-order collection at Saks Fifth Avenue.
Anne St. Marie dans une grande robe de fête en marquisette de soie brune, agrémentée d'un petit gilet assorti en vignogne bordé de martre. De la collection sur commande de Sophie chez Saks Fifth Avenue.
Photo Frances McLaughlin vogue archive
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jornalmagico · 1 month
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AS CONTRATAÇÕES
A quarta etapa da task: ACABOU A MAMATA!
Confira a lista de vagas de emprego abaixo.
OOC: Alguns perdidos acabaram sendo colocados em dois empregos por serem trabalhos mais flexíveis; sendo assim, caberá ao player decidir se irá manter ambos os empregos para o seu personagem ou escolher apenas um E CONTATAR A CENTRAL SOBRE A DECISÃO CASO SEJA ABDICAR DE UM! Quem não contatar a central, será considerado que ficou com os dois.
Vocês já podem começar a aplicar as contratações nas interações de vocês. Em breve será postado aqui no blog do Jornal como funcionará a nova rotina de aulas do Centro de Contenção de Crise levando em consideração as contratações dos perdidos. E lá na central falaremos sobre como ficarão as vagas que sobraram e como elas poderão servir para futuras aplicações de perdidos, mas vou deixar vocês absorverem as contratações primeiro e me contatarem caso tenha erros para podermos organizar!
(!) Lembrando que foram MUITAS vagas, uma média de 5 vagas por perdido, então eu tive que cortar algumas e dei preferência para vagas mais "fáceis" de disponibilizar duas contratações para cada perdido (ex: dançarino, músico, etc que também podem trabalhar como assistentes em outros horários).
(!!) Personagens canon, não apaguem os links que vocês me enviaram com as vagas. As que sobraram serão disponibilizadas para perdidos que entraram depois da task no RP.
Academia da Magia
Assistente de desejos (Fada Madrinha): Darcy Coleman @pegueinopulo
Pesquisador auxiliar (Feiticeiro): Damla Ataman @investigctor
Biblioteca principal
Bibliotecário: Robert Jones @navegadorsolitario
Bibliotecário auxiliar: Julien Waybright @generclcorvo
Bombom Boon Chocolate Latte Boon
Atendente e vendedor: Nittha Kittivat @gataquepinta
Casa da Ópera
Cantores: Lee Teoh @taeohact / Bae Kayn @eitacarvalho / Valerie Williams @sapatinho34
Músicos: Coralie Wong @corclie / Julien Waybright @generclcorvo
Assistente de palco: Gwendolyn Aster Hepburn @swampdolyn
Roteirista: Reyna Andersen @feracinefila
Especialista em perdidos: Consuela Cortez @sucks4me
Chez Remy
Auxiliar do chef: Fiamma Armellini @thelavagirl
Atendente/recepcionista: Carter Knight @mestrecarter
Delícias da Vovó
Atendente: Bae Kayn @eitacarvalho
Confeiteiro auxiliar: Allison Jung @alllreturns
Endlos Motel
Recepcionista: Reagan Maria Brown @garotadapintura
FairySmiles
Auxiliar de dentista: Devon Saunders @devsndrs
Floricultura Blooming Affairs
Artista Floral: Chloe Waldron @chloewcldron
Contadora: Cassandra Santiago @notchapeleira
Guarda Real
Guarda pessoal da Rainha Legítima: Damla Ataman @investigctor
House of Devil
Maquiadora e cabeleireira: Flávia Rakelly Oliveira @outlxw
Modelos: Lee Taeoh @taeohact / Ginevra Liao @princesaginny / Asli Kuvanci @thcunknown / Flávia Rakelly Oliveira @outlxw
Instituto de Ciência Mágica
Segurança do Prédio: Darcy Coleman @pegueinopulo
Técnico de manutenção de Equipamentos: Mary Anne Evans @perdidadragon
Joalheira Bejewelions
Auxiliar administrativo: Fiamma Armellini @thelavagirl
Linha de Pesquisa de Jane Porter
Assistente de Laboratório: Robert Jones @navegadorsolitario
Assistente de Pesquisa: Victoria de Leon @allburnin
Assistente de Divulgação Científica: Consuela Cortez @sucks4me
Marmoreal Produtos Artesanais
Atendente/faz-tudo: Thomas Olsson @tomclsson
Mystic Mirror SPA
Massoterapeuta: Olimpia Liao @sbagliatos
Consultor de vendas: Asli Kuvanci @thcunknown
O Grandioso Cinema Mágico
Atendentes: Loren Hawkins @hiloren / Reyna Andersen @feracinefila
Raiders Sports Arena
Professores/técnicos esportistas: Thomas Olsson (futebol) @tomclsson / Loren Hawkins (esgrima) @hiloren
Mestres/senseis de artes marciais: Valentina Santiago (muay thai)
Sinister Mirage
Dançarinos: Sofia Bourbon @svfiawitch
Instrumentistas: Coralie Wong @corclie
TaskBandits
Pessoa tecnológica/mágica: Mary Anne Evans @perdidadragon
Teatime Tea Shop
Atendente/barista: Gwendolyn Aster Hepburn @swampdolyn
Sommelier de chá: Devon Saunders @devsndrs
The Terpischore
Anfitrião: Ginevra Liao @princesaginny
Toca do Coelho: Jardim Botânico
Biólogo: Olimpia Liao @sbagliatos
Guia turístico: Chloe Waldron @chloewcldron
Outros:
Assistente/faz-tudo (Mushu): Yeongsu Han-Winstanley @copostanley
Assistente pessoal (Cinderela): Valerie Williams @sapatinho34
Assistente pessoal (Jasmine): Sofia Bourbon @svfiawitch
Assistente pessoal e aprendiz de magia (Rainha Má): Victoria de Leon @allburnin
Comediante da Corte (Rainha Branca): Allison Jung @alllreturns
Companheira para chá da tarde (Rainha Branca): Amelia Kwon @amelunar
Cuidador de Rajah (Jasmine): Saskia Nähr @theunwantcd
Dama de companhia (Rainha Branca): Saskia Nähr @theunwantcd
Escritor que escreva sobre a Rainha Branca (Rainha Branca): Julieta Magnolia Chesapeake @causethatsiconic
Musa (Coelhão): Amelia Kwon @amelunar
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I decided to try this but for the girlies instead.
Are you sure want to click on ”keep reading”?
For Pauline Léon marrying Claire Lacombe’s host, see Liberty: the lives of six women in Revolutionary France (2006) by Lucy Moore, page 230
For Pauline Léon throwing a bust of Lafayette through Fréron’s window and being friends with Constance Evrard, see Pauline Léon, une républicaine révolutionnaire (2006) by Claude Guillon.
For Françoise Duplay’s sister visiting Catherine Théot, see Points de vue sur l’affaire Catherine Théot (1969) by Michel Eude, page 627.
For Anne Félicité Colombe publishing the papers of Marat and Fréron, see The women of Paris and their French Revolution (1998) by Dominique Godineau, page 382-383.
For the relationship between Simonne Evrard and Albertine Marat, see this post.
For Albertine Marat dissing Charlotte Robespierre, see F.V Raspail chez Albertine Marat (1911) by Albert Mathiez, page 663.
For Lucile Desmoulins predicting Marie-Antoinette would mount the scaffold, see the former’s diary from 1789.
For Lucile being friends with madame Boyer, Brune, Dubois-Crancé, Robert and Danton, calling madame Ricord’s husband ”brusque, coarse, truly mad, giddy, insane,” visiting ”an old madwoman” with madame Duplay’s son and being hit on by Danton as well as Louise Robert saying she would stab Danton, see Lucile’s diary 1792-1793.
For the relationship between Lucile Desmoulins and Marie Hébert, see this post.
For the relationship between Lucile Desmoulins and Thérèse Jeanne Fréron de la Poype, and the one between Annette Duplessis and Marguerite Philippeaux, see letters cited in Camille Desmoulins and his wife: passages from the history of the dantonists (1876) page 463-464 and 464-469.
For Adèle Duplessis having been engaged to Robespierre, see this letter from Annette Duplessis to Robespierre, seemingly written April 13 1794.
For Claire Panis helping look after Horace Desmoulins, see Panis précepteur d’Horace Desmoulins (1912) by Charles Valley.
For Élisabeth Lebas being slandered by Guffroy, molested by Danton, treated like a daughter by Claire Panis, accusing Ricord of seducing her sister-in-law and being helped out in prison by Éléonore, see Le conventionnel Le Bas : d'après des documents inédits et les mémoires de sa veuve, page 108, 125-126, 139 and 140-142.
For Élisabeth Lebas being given an obscene book by Desmoulins, see this post.
For Charlotte Robespierre dissing Joséphine, Éléonore Duplay, madame Genlis, Roland and Ricord, see Mémoires de Charlotte Robespierre sur ses deux frères (1834), page  76-77,  90-91, 96-97, 109-116 and 128-129.
For Charlotte Robespierre arriving two hours early to Rosalie Jullien’s dinner, see Journal d’une Bourgeoise pendant la Révolution 1791–1793, page 345.
For Charlotte Robespierre physically restraining Couthon, see this post.
For Charlotte Robespierre and Françoise Duplay’s relationship, see Mémoires de Charlotte Robespierre sur ses deux frères (1834) page 85-92 and Le conventional Le Bas: d’après des documents inédits et les mémoires de sa veuve (1902) page 104-105
For the relationship between Charlotte Robespierre and Victoire and Élisabeth Lebas, see this post.
For Charlotte Robespierre visiting madame Guffroy, moving in with madame Laporte and Victoire Duplay being arrested by one of Charlotte’s friends, see Charlotte Robespierre et ses amis (1961)
For Louise de Kéralio calling Etta Palm a spy, see Appel aux Françoises sur la régénération des mœurs et nécessité de l’influence des femmes dans un gouvernement libre (1791) by the latter.
For the relationship between Manon Roland and Louise de Kéralio Robert, see Mémoires de Madame Roland, volume 2, page 198-207 
For the relationship between Madame Pétion and Manon Roland, see Mémoires de Madame Roland, volume 2, page 158 and 244-245 as well as Lettres de Madame Roland, volume 2, page 510.
For the relationship between Madame Roland and Madame Buzot, see Mémoires de Madame Roland (1793), volume 1, page 372, volume 2, page 167 as well as this letter from Manon to her husband dated September 9 1791. For the affair between Manon and Buzot, see this post.
For Manon Roland praising Condorcet, see Mémoires de Madame Roland, volume 2, page 14-15.
For the relationship between Manon Roland and Félicité Brissot, see Mémoires de Madame Roland, volume 1, page 360.
For the relationship between Helen Maria Williams and Manon Roland, see Memoirs of the Reign of Robespierre (1795), written by the former.
For the relationship between Mary Wollstonecraft and Helena Maria Williams, see Collected letters of Mary Wollstonecraft (1979), page 226.
For Constance Charpentier painting a portrait of Louise Sébastienne Danton, see Constance Charpentier: Peintre (1767-1849), page 74.
For Olympe de Gouges writing a play with fictional versions of the Fernig sisters, see L’Entrée de Dumourier �� Bruxelles ou les Vivandiers (1793) page 94-97 and 105-110.
For Olympe de Gouges calling Charlotte Corday ”a monster who has shown an unusual courage,” see a letter from the former dated July 20 1793, cited on page 204 of Marie-Olympe de Gouges: une humaniste à la fin du XVIIIe siècle (2003) by Oliver Blanc.
For Olympe de Gouges adressing her declaration to Marie-Antoinette, see Les droits de la femme: à la reine (1791) written by the former.
For Germaine de Staël defending Marie-Antoinette, see Réflexions sur le procès de la Reine par une femme (1793) by the former.
For the friendship between Madame Royale and Pauline Tourzel, see Souvernirs de quarante ans: 1789-1830: récit d’une dame de Madame la Dauphine (1861) by the latter.
For Félicité Brissot possibly translating Mary Wollstonecraft, see Who translated into French and annotated Mary Wollstonecraft’s Vindication of the Rights of Woman? (2022) by Isabelle Bour.
For Félicité Brissot working as a maid for Louise Marie Adélaïde de Bourbon, see Mémoires inédites de Madame la comptesse de Genlis: sur le dix-huitième siècle et sur la révolution française, volume 4, page 106.
For Reine Audu, Claire Lacombe and Théroigne de Méricourt being given civic crowns together, see Gazette nationale ou le Moniteur universel, September 3, 1792.
For Reine Audu taking part in the women’s march on Versailles, see Reine Audu: les légendes des journées d’octobre (1917) by Marc de Villiers.
For Marie-Antoinette calling Lamballe ”my dear heart,” see Correspondance inédite de Marie Antoinette, page 197, 209 and 252.
For Marie-Antoinette disliking Madame du Barry, see https://plume-dhistoire.fr/marie-antoinette-contre-la-du-barry/
For Marie-Antoinette disliking Anne de Noailles, see Correspondance inédite de Marie Antoinette, page 30.
For Louise-Élisabeth Tourzel and Lamballe being friends, see Memoirs of the Duchess de Tourzel: Governess to the Children of France during the years 1789, 1790, 1791, 1792, 1793 and 1795 volume 2, page 257-258
For Félicité de Genlis being the mistress of Louise Marie Adélaïde de Bourbon’s husband, see La duchesse d’Orléans et Madame de Genlis (1913).
For Pétion escorting Madame Genlis out of France, see Mémoires inédites de Madame la comptesse de Genlis…, volume 4, page 99.
For the relationship between Félicité de Genlis and Louise de Kéralio Robert, see Mémoires de Madame de Genlis: en un volume, page 352-354
For the relationship between Félicité de Genlis and Germaine de Staël, see Mémoires inédits de Madame la comptesse de Genlis, volume 2, page 316-317
For the relationship between Félicité de Genlis and Théophile Fernig, see Mémoires inédits de Madame la comptesse de Genlis, volume 4, page 300-304
For the relationship between Félicité de Genlis and Félicité Brissot, see Mémoires inédites de Madame la comptesse de Genlis, volume 4, page 106-110, as well as this letter dated June 1783 from Félicité Brissot to Félicité Genlis.
For the relationship between Félicité de Genlis and Théresa Cabarrus, see Mémoires de Madame de Genlis: en un volume (1857) page 391.
For Félicité de Genlis inviting Lucile to dinner, see this letter from Sillery to Desmoulins dated March 3 1791.
For Marinette Bouquey hiding the husbands of madame Buzot, Pétion and Guadet, see Romances of the French Revolution (1909) by G. Lenotre, volume 2, page 304-323
Hey, don’t say I didn’t warn you!
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saltwaterandstars · 12 days
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Me and mr hag are currently listening to the audiobook of ancillary justice by ann leckie - which is excellent. Inspired by the book, we've taken to calling each other citizen in a warning tone. For example, when one of us swears - a frequent occurrence chez hag - the other says "language, citizen!" When mr hag looked like he was going to drop a pile of stuff he was carrying through the house, I growled "careful, citizen," and so on - it's one of the many ways we amuse each other. But we've had someone in the house all week doing some decorating and it's just occurred to me that he's never heard us use each other's names. All he's heard is us calling each other citizen in rather menacing tones. I wonder what he's telling his wife about us in the evenings :-)
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Né le 8 juillet 1831 à Knoxville, en Géorgie, John Stith Pemberton est entré dans l'histoire en tant qu'inventeur de l'une des boissons les plus populaires au monde : le Coca-Cola. Décédé le 16 août 1888 à Atlanta, sa vie fut marquée par l'innovation et la transformation d'une simple idée en un phénomène global.
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John Pemberton, issu d'une famille modeste avec son père James Clifford Pemberton et sa mère Martha L. Gant, a montré très tôt un intérêt pour la chimie et la médecine. Après avoir terminé ses études au Wesleyan College, il a choisi de poursuivre une carrière en pharmacie, une décision qui allait s'avérer révolutionnaire. En 1853, il épousa Ann Eliza Clifford Lewis. Le couple eut un fils, Charles Ney Pemberton, qui fut plus tard impliqué dans les affaires de son père. La vie familiale de Pemberton, bien qu'importante pour lui, était souvent éclipsée par ses expériences et découvertes en pharmacie. Avant de créer sa recette mondialement célèbre, Pemberton avait déjà fait preuve d'innovation dans le domaine pharmaceutique. En effet, il fut un des premiers à formuler ce qu'on appelle des "sodas médicinaux", des boissons conçues pour soulager divers maux en utilisant des extraits de plantes. L'histoire de Coca-Cola commence réellement dans les années 1880, lorsque Pemberton cherchait à créer un remède contre les maux de tête et la fatigue. Le contexte était celui d'une Amérique en pleine transformation, où l'urbanisation et le changement de mode de vie créaient de nouveaux besoins chez les citoyens. La première version de ce qui deviendra le Coca-Cola était initialement une boisson alcoolisée à base de vin de coca, connue sous le nom de "French Wine Coca". Toutefois, avec l'introduction des lois de prohibition à Atlanta en 1886, Pemberton a été contraint de reformuler sa boisson pour en retirer l'alcool, remplaçant le vin par un sirop sucré mélangé à de l'extrait de feuille de coca et à de la noix de kola, d'où le nom Coca-Cola. Le nouveau breuvage fut d'abord vendu en pharmacie comme un remède exotique pour divers maux, mais son goût unique et rafraîchissant en fit rapidement une boisson appréciée à sa propre valeur. Pemberton n'avait pas les moyens de commercialiser massivement son invention, mais il a vu le potentiel de son produit. Il s'est associé avec des hommes d'affaires locaux et a commencé à vendre le sirop aux pharmacies de la région, où il était mélangé à de l'eau gazeuse et servi au comptoir. Malheureusement, Pemberton ne verra pas le succès mondial de son invention. Affaibli par des années de dépendance à la morphine, une conséquence de blessures subies pendant la guerre de Sécession, il vendit les parts restantes de son entreprise à Asa Candler, un entrepreneur local. Candler fut celui qui transforma Coca-Cola en un géant mondial de l'industrie des boissons, utilisant des techniques de marketing innovantes pour rendre la marque synonyme de rafraîchissement et de plaisir. Il mourut en 1888, laissant derrière lui une boisson qui deviendrait un symbole de la culture américaine et un produit consommé par des millions de personnes dans le monde. Sa vie et son œuvre restent un témoignage de l'ingéniosité et de l'entrepreneuriat, démontrant comment une simple idée peut évoluer pour devenir une partie intégrante de la vie quotidienne globale.
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sieclesetcieux · 1 year
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Collaborative Masterpost on Saint-Just
Primary Sources
Oeuvres complètes available online: Volume 1 and Volume 2
A few speeches
L'esprit de la révolution et de la constitution de la France (1791)
Transcription of the Fragments sur les institutions républicaines (1800) kept at the BNF by Pierre Palpant
Alain Liénard's edition and transcription of his works in Théorie politique (1976)
Some letters kept in Papiers inédits trouvés chez Robespierre, Saint-Just, Payan, etc. (1828)
Fragment autographe des Institutions républicaines
Une lettre autographe signée de Saint-Just, L. B. Guyton et Gillet (not his writing but still interesting)
Two files at the BNF with his writing (and other strange random stuff):
Notes et fragments autographes - NAF 24136
Fragments de manuscrits autographes, avec pièces annexes provenant de Bertrand Barère, de V. Expert et d'H. Carnot - NAF 24158
Albert Soboul's transcription of the Institutions républicaines + explanation of what's in these files at the BNF
Anne Quenneday's philological note on the manuscript by Saint Just, wrongly entitled De la Nature (NAF 12947)
Masterpost (inventory, anecdotes, etc.) - by obscurehistoricalinterests
Chronology
Chronology from Bernard Vinot's biography
Testimonies
Élisabeth Duplay-Le Bas on Saint-Just, as reported by David d'Angers - by frevandrest and robespapier
Élisabeth Duplay-Le Bas corrects Alphonse de Lamartine’s Histoire des girondins (1847) - by anotherhumaninthisworld
Many testimonies by contemporaries (in French) on antoine-saint-just.fr
Representations
Everything Wrong with Saint-Just's Introductory Scene in La Révolution française (1989) - by frevandrest
On Saint-Just's strange representation of "throwing tantrums" - by saintjustitude and frevandrest
Saint-Just as "goth/emo boy"? - by needsmoreresearch, frevandrest and sieclesetcieux
Recommended Articles
Bernard Vinot:
"La révolution au village, avec Saint-Just, d'après le registre des délibérations communales de Blérancourt", Annales historiques de la Révolution française, No. 335, Janvier-Mars 2004, p. 97-110
Alexis Philonenko:
"Réflexions sur Saint-Just et l'existence légendaire", Revue de Métaphysique et de Morale, 77e Année, No. 3, Juillet-Septembre 1972, p. 339-355
Miguel Abensour:
"Saint-Just, Les paradoxes de l'héroïsme révolutionnaire", Esprit, No. 147 (2), Février 1989, p. 60-81
"Saint-Just and the Problem of Heroism in the French Revolution", Social Research, Vol. 56, No. 1, "The French Revolution and the Birth of Modernity", Spring 1989, p. 187-211
"La philosophie politique de Saint-Just: Problématique et cadres sociaux". Annales historiques de la Révolution française, 38e Année, No. 183, Janvier-Mars 1966, p. 1-32. (première partie)
"La philosophie politique de Saint-Just: Problématique et cadres sociaux", Annales historiques de la Révolution française, 38e Année, No. 185, Juillet-Septembre 1966, p. 341-358 (suite et fin)
Louise Ampilova-Tuil, Catherine Gosselin et Anne Quennedey:
"La bibliothèque de Saint-Just: catalogue et essai d'interprétation critique", Annales historiques de la Révolution française, No. 379, Janvier-mars 2015, p. 203-222
Jean-Pierre Gross:
"Saint-Just en mission. La naissance d'un mythe", Annales historiques de la Révolution française, Année 1968, no. 191 p. 27-59
Marie-Christine Bacquès:
"Le double mythe de Saint-Just à travers ses mises en scène", Siècles, no. 23, 2006, p. 9-30
Marisa Linton:
"The man of virtue: the role of antiquity in the political trajectory of L. A. Saint-Just", French History, Volume 24, Issue 3, September 2010, p. 393–419
Misc
Saint-Just in Five Sentences - by sieclesetcieux
On Saint-Just's Personality: An Introduction - by sieclesetcieux
Pictures of Saint-Just's former school, with the original gate - by obscurehistoricalinterests
Saint-Just vs Desmoulins (the letter to d'Aubigny and other details) - by frevandrest
Saint-Just's sisters - by frevandrest
On Thérèse Gellé and Henriette Le Bas - by frevandrest
Saint-Just and Gellé being godparents - by frevandrest and robespapier
On Saint-Just "stealing" and running away to Paris and the correction house - by frevandrest and sieclesetcieux
How was/is Saint-Just pronounced - Additional commentary in French by Anne Quenneday
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dixvinsblog · 6 months
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Le choix littéraire de Sab en live : "Nous traverserons des orages " de Anne-Laure Bondoux chez Gallimard jeunesse
Une saga familiale incroyable, dans laquelle on traverse un siècle d’Histoire politique et sociale, au travers de la famille Balaguère.À découvrir, à lire, à offrir, à partager !Je vous ai parlé à plusieurs reprises de « Nous traverserons des orages » de Anne-Laure Bondoux chez Gallimard jeunesse et notamment dans la vidéo des coups de cœur de Janvier 2024. Mise en bouche “Nous traverserons des…
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selidren · 4 months
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Printemps 1920 - Champs-les-Sims
2/5
Pour changer de sujet (je pense que vous avez saisi que mon mari peut être compliqué sur de nombreux points), je n'ai pu m'empêcher de rire de la mésaventure de votre fils. Il devait se sentir penaud quand vous l'avez réprimandé, il n'est guère charitable de calomnier les souffreteux, ils ont bien d'autres choses dont se soucier sans qu'un jeune adolescent n'amène les torches et les fourches. Que voulez-vous ? C'est une jeune génération passionnée. Ces dames dont vous me parlez ont cependant l'air adorable. Si elles ont demandé à emprunter la photographie, cela ne m'étonnerait pas qu'elles aient perdu un fils à la guerre. J'imagine que cela suffit pour s'en rendre sévèrement malade.
J'ai fortement pensé à vous ces derniers temps. Selon Madame Eugénie, il fut un temps où Monsieur Auguste parlait à notre famille des anglais qui s'installent à Hylewood, et que les questions évoquant francophones et anglophones sont parfois tendus au Canada. Chez moi aussi, ces maudits anglais ont déclenché un incident diplomatique !
Il y a peu de temps, un jeune gallois (à ce qu'il semble, je ne peux me vanter de savoir différencier un gallois d'un anglais ou d'un écossais), s'est présenté chez une jeune veuve, Anne Barthélémy (ses relations font que nous la connaissons pas le biais de Jeanne, la soeur de Jules). La pauvre jeune femme a perdu son mari en 1916, et il se trouve que le nouveau venu, Monsieur Norton, dis n'avoir eu sa vie sauve que grâce à son mari. Il a mis un moment à la retrouver, et s'est mis à la disposition de la jeune femme, affirmant qu'il devait bien cela à l'homme qui avait donné sa vie pour sauver la sienne. Il est arrivé avec de nombreux cadeaux venus du Royaume-Uni et d'Amérique, et parmi tous ces cadeaux, il y avait des enregistrements magnétiques de chansons américaines pour télégraphones. Ces enregistrements ont fait le tour du village. Je ne sais pas Madame Barthélémy va laisser Monsieur Norton la courtiser encore longtemps, mais en tous cas, la musique l'a séduite. L'enregistrement est donc arrivé chez nous et a beaucoup plu aux filles. Un certain Monsieur Gershwin, à ce qu'il parait, qui commence à devenir très populaire aux Etats-Unis. Peut-être est-il déjà connu au Canada ?
Il a en revanche moins plu à Madame Eugénie qui se plaint d'une invasion de tuniques rouges dans son salon. Cela pourrait prêter à sourire si elle n'avait pas, par ce biais, ramené ses vieilles obsessions et perturbé encore une fois mes enfants.
Transcription :
Eugénie « Que faites-vous jeunes filles ? »
Sélène « Tante Juliette nous a appris la valse la dernière fois qu’elle est venue. »
Arsinoé « Nous nous sommes dit que ce serait intéressant de pratiquer un peu pour ne pas perdre le peu que nous avons assimilé. »
Eugénie « Ce n’est pas précisément une musique adaptée à la valse. Qu’est-ce d’ailleurs ? »
Sélène « De la musique américaine. Je ne me souviens plus du nom de l’artiste. Ils l’ont joué chez les Hurelle la semaine dernière, c’est un cadeau d’un anglais je crois. »
Eugénie « Mmh… Et de quoi ça parle ? »
Arsinoé « Pas la moindre idée. »
Eugénie « Jeunes filles, si vous souhaitez pratiquer la valse, il faut une musique adaptée. Changez immédiatement. »
Eugénie « Voilà qui est mieux. D’ailleurs, comment cette satanée musique s’est retrouvée en ta possession jeune fille ? »
Sélène « Et bien l’anglais l’a joué à Anne pour essayer de l’égayer un peu. »
Eugénie « Oh oui, pauvre enfant. »
Arsinoé « Puis La petite Léone l’a entendue. Elle en a parlé à Simon à l’école, qui a eu envie de l’écouter. Il l’a fait écouter à la mère et à sa grand-mère aussi. »
Eugénie « Jeanne a apprécié ? »
Sélène « Je ne sais pas. »
Eugénie « Ah… Sélène, tiens donc tes grandes jambes plus droites et suis le rythme ! »
Sélène « Mais c’est si lent ! »
Eugénie « C’est normal, il faut commencer lentement. Redresse toi donc un peu ! Seigneur, on dirait ton père quand il a commencé à marcher ! »
Arsinoé « Aïe ! »
Sélène « Oh mince, je suis désolée ! Tu as mal ? »
Eugénie « Que tu es maladroite ! »
Arsinoé « Non, ça va. C’est n’est pas si grave. »
Eugénie « Tu es encore bien trop maladroite pour danser avec ta sœur, Sélène. Je demanderai à tes cousins de te donner des leçons. En attendant, demande donc à Cléopâtre de venir, elle sera plus à même de danser. C’est une enfant qui, à défaut d’être convenable, a un indéniable sens de l’élégance. »
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dropboxofcuriosities · 10 months
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Masque Solaire Anti-Taches de Rousseur, Philadelphia Inquirer, 1940.
Un léger hâle café au lait, c'est bien, disent les beautés de la blanche et pure plage de Miami ! Mais les taches de rousseur ! Oh non ! Pour prévenir les coups de soleil sur ces peaux sensibles qui ressemblent à de petits biscuits au gingembre, la mode a inventé ce masque solaire anti-taches de rousseur. Il est porté par Mary Ann Dogan et, croyez-le ou non, c'est une beauté !
Il n'y a que quelques années, au sens figuré, que les femmes ont découvert le charme d'un bronzage lisse, particulièrement en hiver, lorsqu'elles parcourent les rues glacées et balayées par le vent de Philadelphie, New York et d'autres villes du nord. Il est devenu le signe distinctif exotique des heures de loisir dans le Sud.
Pour celles qui ne peuvent pas gérer ces heures, il y avait toujours la lampe solaire et la joie de rester chez soi.
MAIS malheureusement, toutes les peaux féminines ne réagissent pas bien aux rayons violets du soleil brillant. Certaines prennent des taches de rousseur et d'autres des rougeurs. Afin de prévenir de telles calamités, ce masque est fabriqué avec une crêpe "Miami" douce et attrayante. Il est décoré de pois et est équipé de lunettes noires et d'un "respirateur".
L'aspect le plus fascinant de leur apparition est sans aucun doute le mystère qu'elles inspirent aux spectateurs !
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raisongardee · 6 months
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"Le vrai pouvoir, celui qui dure, est fondé sur la vertu, et si tu lui enlèves ce fondement, son édifice est d’autant plus dangereux qu’il s’élève plus haut. A quoi te sert d’entasser les richesses dans tes demeures, les moissons dans tes granges, et d’aligner des flottes sur les mers, si chez toi tes ennemis intimes assiègent pendant ce temps ton esprit, et le réduisent à merci ? Tu veux que je proclame ta puissance : domine-les, bouscule tes propres frontières, triomphe de la colère, triomphe de la convoitise, triomphe de la passion, triomphe de toi-même qui te fais l’ennemi de ta gloire et de ton propre esprit. Qu’est-ce que ce pouvoir qui triomphe des autres, et se laisse vaincre par ses propres passions ?"
Pétrarque, Contre la bonne et la mauvaise fortune, trad. Anne Duprat, 1366.
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chic-a-gigot · 1 year
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La Mode illustrée, no. 38, 18 septembre 1864, Paris. Robe en poult-de-soîe maïs. Robe en taffetas blanc, de chez Mme Castel-Bréant, rue Sainte-Anne, no. 58 bis. Ville de Paris / Bibliothèque Forney
Robe en poult-de-soîe maïs. La jupe est garnie avec deux larges bouillonnés disposés à plis contrariés, et séparés par des rosettes à bords découpés, encadrées par une étroite dentelle blanche, qui surmonte aussi le bouillonné supérieur; corsage demi-décolleté, manches longues; le corsage et les manches ont pour garniture des rosettes semblables à celles de la jupe, mais plus petites; un bouillonné garnit le bord supérieur de la manche; longue et large ceinture en ruban de même nuance que la robe coiffure composée de marguerites nuance pourpre.
Robe en taffetas blanc, de chez Mme Castel-Bréant, rue Sainte-Anne, no. 58 bis. La jupe est garnie avec trois bouillonnés en gaze de soie blanche, surmontés d'une ruche en taffetas blanc, disposée en ondulation, ornée à chaque pointe par une rosette de ruban dans le milieu de laquelle se trouve une très-grosse perle blanche. Corsage décolleté en taffetas cerise, se terminant par sept pans arrondis, plus longs derrière que devant, et garnis avec une frange à boules en passementerie noire; la manche courte, en taffetas blanc, est recouverte avec trois pattes arrondies, en taffetas cerise, garnies de frange à boules ; la coiffure se compose d'un dahlia blanc et de fuchsias cerise.
Corn poult-de-silk dress. The skirt is trimmed with two large bubbles arranged in opposed folds, and separated by rosettes with cut edges, framed by narrow white lace, which also surmounts the upper bubbles; half-neckline bodice, long sleeves; the bodice and the sleeves have rosettes similar to those of the skirt, but smaller; a bubble wrap garnishes the upper edge of the sleeve; long and wide ribbon belt of the same shade as the dress hairstyle composed of daisies shade of purple.
White taffeta dress, from Mme Castel-Bréant, rue Sainte-Anne, no. 58 bis. The skirt is trimmed with three bubbles in white silk gauze, topped with a ruffle in white taffeta, arranged in an undulation, decorated at each point by a rosette of ribbon in the middle of which is a very large white pearl. Low-cut bodice in cherry taffeta, ending in seven rounded panels, longer behind than in front, and trimmed with a ball fringe in black trimmings; the short sleeve, in white taffeta, is covered with three rounded tabs, in cherry taffeta, trimmed with ball fringe; the hairstyle consists of a white dahlia and cherry fuchsias.
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