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#Definição de ativismo em rede
adriano-ferreira · 4 months
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Ativismo Digital
A. Conceito de Ativismo Digital O ativismo digital, também conhecido como ciberativismo, engloba uma ampla gama de atividades que utilizam ferramentas digitais para promover causas sociais e políticas. É uma forma de ativismo que transcende as limitações geográficas e temporais, permitindo que indivíduos e grupos se organizem, mobilizem e expressem suas opiniões de forma rápida e eficiente,…
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A oportunidade perdida de passar a Justiça a limpo
 Foi arquivado nesta segunda-feira o pedido de criação da CPI da Justiça — a “Lava Toga”, proposta pelo senador Alessandro Vieira (PPS/SE) na última quinta. O pedido havia conseguido o apoio de 27 senadores, o quórum básico para instalação da CPI.
Mas a retirada da assinatura de dois senadores, aos 47 do segundo tempo, sacramentou o fim do louvável esforço de passar a Justiça brasileira à limpo. A corporação venceu.
Poucas contribuições poderiam ser mais valiosas para o país neste momento histórico do que trazer o combate à corrupção para dentro do Judiciário brasileiro.
Em 1987, o constituinte optou por “adiar” a limpeza moral da velha Justiça, omissa e comprometida com a ditadura, talvez na esperança de que os velhos vícios se curassem naturalmente com o tempo. Trinta anos depois, as novas gerações chegaram aos altos cargos do Judiciário, e se lambuzaram nos negócios, na política e na corrupção.
Boa parte dos magistrados brasileiros são empresários. Abusam da licença constitucional para exercer o magistério, e constroem faculdades e projetos online, entre outros negócios.
Não se trata de fenômeno periférico, na verdade. Jovens juízes, que mal se acostumaram à beca, logo se apresentam ao público como “empreendedores”. Vários já possuem empreendimentos multimilionários, viajam o país e o mundo networking e promovendo seu business. Tudo amparado em interpretações jurídicas esdrúxulas e na complacência dos seus pares.
Ao lado dos juízes-empresários, estão os juízes-políticos. Inúmeros magistrados possuem conexões partidárias explícitas e abusam da seletividade. Suas armas são as manifestações na imprensa, as liminares, os pedidos de vista aleatórios.
Sob o pretexto de realizar a Constituição, os juízes-políticos intervêm em nomeações de ministros, destituem presidentes de outros poderes, mandam prender ou soltar sem qualquer limite ou controle, refazem o direito à sua ideologia. Não é à toa que a “governabilidade” hoje exige dos governantes “eleger”, desde o início, seus líderes na Câmara, no Senado e “no Supremo”.
A pior estirpe de magistrado, contudo, talvez seja o juiz-corporativo — ou corrupto mesmo. Ele usa o cargo para indicar seus filhos, sem lastro ou trajetória independente, para os tribunais superiores. Manipula regras para aumentar sua remuneração. Dá preferências aos casos dos “amigos”. E está se lixando para a situação econômica do país: no auge de nossa mais aguda crise, junta-se aos promotores e procuradores em protesto em frente ao Supremo por aumento salarial e manutenção do auxílio-moradia, mesmo para quem já possuía imóveis.
A luta destes magistrados “valeu a pena”. Em liminar esdrúxula, o Supremo autoriza a manutenção do benefício, com alto impacto para os cofres públicos já debilitados. Assim que o governo cedeu ao aumento, a liminar foi anulada. Ao mesmo tempo, o CNJ regulamentou o auxílio-moradia, e os magistrados ficaram com os dois.
Como nos tempos de autoritarismo, o Judiciário ainda vive às sombras. Quem tentar obter uma simples lista com salário detalhado dos magistrados, nos termos da Lei de Acesso a Informação, perceberá que transparência ainda não faz parte do dicionário da Justiça.
Seria impensável no Brasil hoje, por exemplo, a definição secreta das regras eleitorais. Mas os sorteios de relatores nos tribunais ocorrem no escuro. De forma similar, o único critério para definição das pautas e ordens dos julgamentos nas cortes é o humor do presidente.
Nada disso combina com o papel da magistratura em um Estado de Direito. Quando ingressam na carreira, os magistrados assumem um “celibato cívico”. Sua dedicação é recompensada com os mais altos salários e honras do funcionalismo público, incluindo dois meses de férias ao ano, aposentadoria generosa, e a máxima independência para pensar e decidir. Isso para que qualquer pessoa saiba que os guardiões das leis, imparciais e independentes, estão sempre a postos para arbitrar e resolver controvérsias. Ao mesmo tempo, contudo, a República espera de cada juiz que mantenha toda a distância da política e dos negócios.
A tarefa que o constituinte adiou era a nobre missão da Lava Toga, que sucumbiu à pressão corporativa. O Brasil e a magistratura ética e comprometida só teriam a ganhar com isso. No século XIX, Otto von Bismarck se notabilizou pela frase: “Os cidadãos não poderiam dormir tranquilos se soubessem como são feitas as salsichas e as leis”. Hoje, no século XXI, o escândalo da cidadania é outro: “se soubessem como são feitas as coisas na Justiça, nunca mais conseguiriam pregar o olho.”
Ao que parece, ontem como hoje, há muita gente preocupada com nosso sono.
 Ø  Movimento cria abaixo-assinado por CPI Lava Toga; meta é obter 500 mil assinaturas
 Um dia após o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação de tribunais de Justiça superiores ter sido arquivado no Senado por falta de apoio, o empresário e filósofo Eduardo Platon, do Movimento Avança Brasil (MAB), afirma que "a luta pela transparência não vai arrefecer" e que o abaixo-assinado online criado pelo grupo para pressionar parlamentares a avançarem com a proposta vai continuar no ar.
Em entrevista ao Estado, Platon diz que a meta é alcançar 500 mil assinaturas. "É uma pauta prioritária e vamos avançar na direção do abaixo-assinado. Temos como meta 500 mil assinaturas com o objetivo de dar visibilidade e publicidade ao que ocorre nessas esferas. Quando conseguirmos isso, vamos prestar serviço à sociedade levando ao Senado", diz. Por enquanto o grupo conseguiu reunir 10 mil nomes favoráveis à CPI.
Segundo Platon, o objetivo do abaixo-assinado é transformar o Judiciário brasileiro, especialmente o Supremo Tribunal Federal (STF), trazendo mais confiabilidade e segurança jurídica. "Há um intervalo profundo entre essa visão e a realidade que os brasileiros recebem quando acontecimentos importantes da vida política entram em conflito com a atuação dos 11 ministros". Na sua visão, muitas vezes os ministros têm atuação mais política e menos técnica, configurando 'ativismo judicial'.
Entenda
Na segunda-feira, 11, o senador Delegado Alessandro Vieira (Rede-SE), autor do pedido de abertura da CPI, afirmou que houve pressão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para que alguns parlamentares retirassem a assinatura e inviabilizassem a abertura da CPI apelidada "Lava Toga". Tasso Jereissatti (PSDB-CE) e Kátia Abreu (PDT-TO) foram os senadores que retiraram as assinaturas - o mínimo é 27, mas Vieira conseguiu apenas 25. Com isso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado, arquivou o pedido.
Ao Estado, Vieira afirmou que os pedidos de vista do STF - quando os ministros pedem mais tempo para analisar um caso - são exacerbados, disse que há desrespeitos a decisões do colegiado e que existe grande diferença no tempo de tramitação de pedidos dependendo do interessado. "Ministros isoladamente descumprem a decisão (do colegiado). Isso gera uma incerteza. Você não pode transformar a Justiça numa loteria, a depender do ministro sorteado", afirmou.
 Fonte: Daniel Vargas - doutor em direito em Harvard, advogado constitucionalista, no Ação Popular/Estadão
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acdvsocialistas · 5 years
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sábado, novembro 23, 2019 Apoia-se Vida DestraVida Destra HOME EDITORIAIS BOLETIM POLÍTICA ECONOMIA MUNDO SOCIEDADE CONTATO Home Sociedade RESPOSTA A UM CERTO CONSTANTINO Sociedade RESPOSTA A UM CERTO CONSTANTINO Por Tia do Zap -22 de novembro de 201933 Facebook Twitter Telegram Pinterest Linkedin 5.175 Prezado rapaz. Certamente tenho idade para ser sua mãe, e se a fosse, estaria muito preocupada agora e me perguntando “onde foi que errei?” Seu artigo sobre as Tias do Zap causou bastante alvoroço e eu, que raramente o leio, à exceção de algumas postagens suas no Twitter, me senti na obrigação de saber o quê, afinal, você tinha a dizer sobre essas “velhinhas” que usam redes sociais. Confesso que, depois, tive vontade de “desler“, mas aí já era tarde. O texto diz muito mais sobre o autor do que sobre os personagens que tenta “analisar”. O interessante é que você não está só. Outros jovens fazem coro consigo, em microfones e linhas escritas. Esse fato, porém, esconde um fenômeno irrelevante e que não vale qualquer análise. Simplesmente passará, sem deixar rastros. Mas, já que li tal coletânea de palavras, chavões e deduções bem preconceituosas sobre pessoas como eu, tenho o direito de responder aos seus argumentos. Além de nos aglutinar no que chamou de “patota”, você diz que, por definição, os idosos deveriam ser mais prudentes e cautelosos, numa sutil insinuação de que nosso lugar é em casa, quietos e mansos. “Por definição” de quem, cara-pálida? Sua? Medimos o mundo pela régua da nossa história de vida. Minha mãe tem 90 anos, é uma mulher lúcida e inteligente, tem pouquíssimos cabelos brancos e, com certeza, levaria você a nocaute em uma discussão sobre política, comportamento, religião e fatos históricos. Com um detalhe importante: não é nenhuma erudita. Sempre foi mãe, esposa, dona de casa e autodidata. Minha avó não era diferente. Esse é o meu “background” e é por ele que meço o mundo. Portanto, no meu universo, por definição, os idosos dos séculos 20 e 21 são pessoas antenadas, informadas, com opinião própria e fundamentada, independentes e muito ciosas de valores e princípios. Por definição, principalmente as senhoras que, até hoje (estejam vivas ou mortas), me ensinam, orientam e alimentam o meu imaginário não admitem limitar suas vidas aos cuidados com netinhos, tricôs, crochês, “fofoca” com os padres da paróquia (algo que nunca fizeram), bingos e tardes de carteado. Menos ainda a novelas, programas televisivos emburrecedores ou leituras “água com açúcar”. Na última visita que fiz à minha mãe, ela estava lendo “O Piloto de Hitler”. E não, esse cenário não se restringe a familiares. Você há de convir que minha mãe não teria amizades diametralmente opostas a ela. O círculo de senhoras que não se encaixam na sua descrição canhestra de “velhos” é bem mais amplo do que você gostaria. Na sequência, você questiona se não deveríamos “usar toda a experiência dos nossos cabelos brancos para rechaçar soluções mágicas, apressadas, utópicas, revolucionárias”. Mas é exatamente isso que estamos fazendo. Estamos usando nossa experiência de vida para lutar e rechaçar soluções mágicas, apressadas, utópicas, revolucionárias. Não as queremos mais! Assistimos a décadas de promessas salvadoras e só vimos a Nação afundar em subdesenvolvimento, roubalheira, corrupção, crimes, desemprego, confisco do nosso dinheiro, baixíssima qualidade de ensino, precariedade máxima na saúde pública, redução drástica de oportunidades. É a nossa prudência e cautela, rapaz, que nos leva às ruas e nos mantém no ativismo em rede social. A única verdade da sua narrativa é que hoje temos as redes sociais como instrumento e ferramenta. E a menos que você apoie as manobras de amordaçamento e contribua para nos calar, estaremos presentes nas redes sociais ainda por muito tempo. Nas ruas também. Sim, muitos de nós estavam nas fileiras da juventude “revolucionária” dos anos 1960, e é graças a nós que você vive no mundo como ele é hoje. Sim, fomos autores de muitas das mudanças que fomentaram o avanço em diversas esferas da vida em sociedade, mas também cometemos erros. E os assumimos; alguns, estamos tentando corrigir. Dizer que éramos rebeldes sem causa e que trouxemos, para a maturidade, o vácuo de valores é, além de leviano e desrespeitoso, demonstração da mais absoluta falta de conhecimento. Se não percebeu, olhe de novo e, em vez de ver, tente enxergar: são valores que hoje nos levam às ruas (assim como foram valores e princípios que nos motivaram na juventude revolucionária). São valores que continuarão nos levando às ruas quantas vezes forem necessárias. Se há vácuo, não está em nós. Para ser justa, devo agradecer sua enorme condescendência em nos permitir o sentimento de indignação com todas as tentativas (já feitas e em curso) para asfixiar a Lava-Jato e desqualificar Sérgio Moro. Ao menos isso, você considerou que podemos sentir. Então, obrigada por ser tão bonzinho. De tudo o que você escreveu no seu artigo, inclusive dando a si mesmo o beneplácito de ser injusto ao generalizar – afinal, toda análise sociológica é uma generalização –, há dois aspectos que considero os mais graves em termos de leviandade e desrespeito (claro, insinuar que quem não cabe na sua análise é exceção, e por isso compõe um número inexpressivo de indivíduos, é tão pernóstico quanto considerar que seu artigo tem o peso de uma análise sociológica, mas não, isso é vergonha sua, apenas). Um dos aspectos mais perniciosos está neste trecho: “em muitos casos, se trata da busca por um sentido para a vida“. Deixe-me esclarecer o escárnio da sua narrativa. Você nos condena – a todos nós que temos mais de 60 anos – ao ostracismo da espera pela morte. Nossa vida já não tem um sentido, estamos vazios e à procura de “adrenalina pura”. Não somos mais produtivos. Não temos sonhos, nem metas, nem planos. Não temos mais vaidade, alegria e/ou paixões. Somos meros recipientes (foscos e murchos) de alguma sabedoria trazida pelos anos vividos, mas que talvez nem seja muito relevante. Somos tão somente um corpo que olha e inveja a vitalidade e a vivacidade dos mais jovens. Somos seres depressivos, e talvez um tanto dementes pela senilidade, que se infantilizam ao agir como mocinhas e ao se recusar a permanecer em estado contemplativo na cadeira de balanço. Tenho 61 anos. Sou jornalista por formação acadêmica e experiência prática, hoje aposentada. Sou tradutora técnica e literária em 3 idiomas de origem (inglês, espanhol, francês). Iniciei, há dois anos, um empreendimento de marketing digital, e nele trabalho diariamente. Adoro viajar. Leio muito, e não só livros de ficção, mas também. Nunca parei de estudar, nunca. Meu lazer diário é assistir a filmes ou documentários. TV aberta, não mais. Gosto de música e de dançar. Amo conversar com meus afilhados, cuja cultura e “background” de valores ajudei a formar, e eles me orgulham. São seres pensantes que se recusam a ser bichinhos de presépio. Tenho amigos, não muitos. Seletiva por natureza, prezo mais a qualidade do que a quantidade. Conhecidos não contam, são apenas isso.. conhecidos. Faço ativismo político nas redes sociais e fora delas. Tenho plena consciência da ideologia que defendo e pela qual luto. Defino meu posicionamento político, hoje, como apoiadora de um Presidente da República que não é perfeito, mas que está tentando fazer o que NENHUM tentou. E saiba que o apoio não porque penso como ele – “just the other way around”, é porque ele pensa como eu. Sou vaidosa, sim, mas com as vantagens que a sabedoria traz. Ah! e uso batom vermelho. Adoro! Em resumo: o único lugar em que você NÃO me encontrará é na cadeira de balanço, à espera da morte. De novo, não estou sozinha. Não sou um caso isolado. Você há de convir que eu não teria amizades diametralmente opostas a mim. O segundo aspecto mais espúrio do seu artigo é o reducionismo com claras pretensões desqualificadoras. Suas pretensões seriam irrelevantes, não fosse o grave prejuízo (proposital, na intenção) que causa aos desavisados. Ouça suas próprias palavras: “Talvez frequentar os bingos seja uma alternativa melhor mesmo, do ponto de vista hedonista; sem falar de passar mais tempo com os netinhos e com Deus, a verdadeira solução conservadora”… Leviano, sim, mas ignorante você não é. Inculto talvez seja a qualificação mais adequada. Do ponto de vista hedonista, garanto que, para mim e para a grande maioria das Tias do Zap, bingos jamais seriam uma solução. E insinuar que netinhos e Deus resumem a verdadeira solução conservadora é patético. Família e Deus são, sim, parte indissolúvel do conservadorismo, mas isso não o reduz a vovós carolas. Usar parte da verdade para desqualificá-la no todo, só canalhas o fazem. Com muito orgulho e determinação, e plena de sentido na minha vida, assino. Tia do Zap Sobre Últimos Posts Tia Do Zap Compartilhe isso: TwitterFacebook Artigo anterior AO INFINITO E ALÉM! 33 COMENTÁRIOS Vânia 22 de novembro de 2019 at 13:23 Sensacional! Não conseguiria escrever com tanta profundidade! Compartilho da indignação do texto do Constatino, pois sou tb Tia do Zap e politicamente incorreta! Carregando... Reply Júlio Cesar Basílio 22 de novembro de 2019 at 13:46 Meus parabéns, excelente texto. Carregando... Reply TEREZINHA CANTANHEDE 22 de novembro de 2019 at 13:46 Tapa de pelica 👏👏👏👏 Carregando... Reply Lgp 22 de novembro de 2019 at 15:34 Parabéns …com certeza o jovem não leu…e se por acaso tenha lido deveria tomar vergonha na cara é pedir no mínimo desculpas..não é da índole dele ler e pedir desculpas. Carregando... Reply André Marcos da Costa 22 de novembro de 2019 at 22:44 A amiga Terezinha disse que foi tapa de pelica. Pra mim foi um soco no estômago e um chute no saco. Amei cada consideração. Carregando... Reply Lia Crespo 22 de novembro de 2019 at 13:55 UAU! Essa doeu hein, Constantino? Carregando... Reply Lúcia Cerqueira 22 de novembro de 2019 at 14:06 Você foi MARAVILHOSA! Obrigada! Carregando... Reply Maria Helena Rial 22 de novembro de 2019 at 14:08 Maravilhoso!Tenho 65 anos,feitos hoje,sou aposentada,trabalho,emprego formal à noite e produzo doces muito bons que garantem mais uma pequena renda,Não perco manifestação,desde 2012! Carregando... Reply Cleuza Antunes 22 de novembro de 2019 at 14:08 Brilhante 👏👏👏👏👏 Carregando... Reply Rjorge Pan 22 de novembro de 2019 at 14:34 Nem precisa de comentários, assino embaixo, deu-me um orgulho imenso ler e “sentir” nos dedos o q penso e sinto como se tivesse sido eu a digitar , parabéns, quanto a esse rapaz a algum tempo me choca suas “mensagens” então prefiro não lê-las parabéns tia do ZAP, me integro ao grupo bjo no 💓 Carregando... Reply Myrian Lopes 22 de novembro de 2019 at 15:02 Parabéns e gratidão por nos representar ! E que esse inculto seja um dia um Tio do Zap ! Carregando... Reply Adriana 22 de novembro de 2019 at 15:17 Maravilhoso!!! 👏👏👏👏 Carregando... Reply torquato2068JOSÉ TORQUATO DE BARROS FILHO 22 de novembro de 2019 at 15:24 eu faço parte desta TIARADA, em cima e bem montado nos meus 68 anos, faço minhas as palavras de minha agora amicíssima Tia do Zap, faço questão de procurar no leito do texto o local onde possa assinar em apoio incondicional. Fico feliz de pertencer a esta geração, Esta que está formando contra corrente do Politicamente correto, outra geração consciente. Parabéns a nós. J.Torquato O Alagoano Carregando... Reply Luisa Moreira 22 de novembro de 2019 at 15:29 Parabéns! Seu artigo me representa, do A ao Z. Carregando... Reply Maria Helena Pereira Perez 22 de novembro de 2019 at 15:36 Resposta muito inteligente! Parabéns! Constantino não passa de um idiota! É digno de pena. Carregando... Reply Maira S 22 de novembro de 2019 at 15:48 Ótima resposta ao Rodrigo Constantino por seu deprimente, desrespeitoso e ignorante artigo sobre as tias do ZAP e concluo afirmando que esse artigo, que jamais deveria ter sido publicado, reforça o apelido que lhe foi dado pelo querido professor Olavo de Carvalho. Outra titia do zap Carregando... Reply Palmira 22 de novembro de 2019 at 15:56 Orgulho imenso por ser tia do zap e ter uma tia do zap que me representa tăo bem. Parabéns pelo artigo maravilhoso! Carregando... Reply Maira S. 22 de novembro de 2019 at 15:59 Ótima resposta ao Rodrigo Constantino por seu deprimente, desrespeitoso e ignorante artigo sobre as tias do ZAP, e concluo afirmando que esse artigo que jamais deveria ter sido publicado reforça o apelido que lhe foi dado pelo querido professor Olavo de Carvalho. Carregando... Reply Nia Lucas 22 de novembro de 2019 at 16:08 Parabéns pelo texto Tia do Zap! O maior ignorante é a pessoa que supõe, que detém a verdade sobre o outro, quando na verdade não o conhece, afinal a sua capacidade imaginária sobre o outro, se restringe e é delimitada pela sua própria realidade e leitura de mundo, a qual foi mal e porcamente representada no tal texto escrito por ele. Apenas mais um analfabeto funcional, que ao falar palavras rebuscadas acredita que impressiona, ainda que com falácias. Carregando... Reply Geraldo Riera 22 de novembro de 2019 at 16:44 Maravilhoso texto! Como é bom ler um texto bem escrito como esse. Concordo plenamente. Carregando... Reply Lourdes Raquel 22 de novembro de 2019 at 16:45 Maravilha !!! Carregando... Reply Maria de Lourdes Tavares 22 de novembro de 2019 at 17:29 Como sou uma das tias do ZAP dificilmente encontraria uma defensora a altura. O BRASIL hoje tem outra cara só não vê quem tem dificuldades de lavar a sua. Viva as tias do ZAP. Carregando... Reply Valeria Rodrigues 22 de novembro de 2019 at 17:57 Tia, sou 3 anos mais velha que você, mas igualzinha. Parabéns! Constantino acha que não há diferença entre zero à direita ou à esquerda. Será que ele vai entender Isso? Carregando... Reply Maria Edineth jardim 22 de novembro de 2019 at 18:11 Parabéns a tia do SAP vc nos representa ,disse tudo que gostaríamos de dizer 👏👏👏👏👏👏👏💪💪💪 Carregando... Reply Maria Edineth jardim 22 de novembro de 2019 at 18:14 Parabéns ,vc nos representa 👏👏👏👏👏👏👏💪💪💪💪💪 Carregando... Reply Leda Beatriz Mattos 22 de novembro de 2019 at 18:35 Maravilha de texto! Com muito orgulho também sou uma Tia do Zap Carregando... Reply Elizabeth Fernandes Gomes 22 de novembro de 2019 at 20:02 Impecável ! Nada a acrescentar…Tia do Zap tbm. Carregando... Reply joaquim gabriel 22 de novembro de 2019 at 20:05 cé é loko tio? vc é foda, o rapaz deve estar envergonhado ao ler sua resposta kkkkkkk Carregando... Reply joaquim gabriel 22 de novembro de 2019 at 20:07 vc tem algum livro publicado? sua narrativa é envolvente. Carregando... Reply Mauro Tagliari 22 de novembro de 2019 at 21:01 Parabéns, temos pensamentos idênticos. Carregando... Reply Estela Rech Jacobus 22 de novembro de 2019 at 21:22 Texto maravilhoso! Me identifiquei totalmente. Carregando... Reply 🇧🇷🇧🇷🇧🇷scbsoniadireitasempre (@scbsonia) 22 de novembro de 2019 at 22:45 Lavou a alma de mais está tia do ZAP,quero dizer das redes.Foi PERFEITA!!! Carregando... Reply Hamilton Cabral 22 de novembro de 2019 at 23:57 Parabéns pelo texto, se ele tiver lido deve estar se sentindo como um ser desprezível. Carregando... Reply Sua participação é muito importante para nós do Vida Destra. Participe, comente e interaja! Boletim Vida Destra LEITORES ONLINE Afiliado Lunes PUBLICAÇÕES RECENTES RESPOSTA A UM CERTO CONSTANTINO Tia do Zap - 22 de novembro de 201933 AO INFINITO E ALÉM! Gogol - 21 de novembro de 20191 FÉ CONSERVADORA GVBA - 21 de novembro de 20191 A MELHORA DA MORTE Robson Leite - 21 de novembro de 20198 UM TOSCO GENIAL Laerte A. Ferraz - 20 de novembro de 201931 Grupo Vida Destra CANAL DE NOTÍCIAS NO WHATS Grupo Vida Destra Vida Destra SOBRE NÓS Vida Destra é um magazine independente de direita 100% online, focado em temas como Política, Economia, Direito. Contatos: [email protected] ACOMPANHE Foxwork Web Solution © © VidaDestra.org - 2018 - 2019
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ia-alfredopassos · 6 years
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O que a Folha pensa
SÃO PAULO
Em tempos de polarização política, não raro se cobra de um veículo de comunicação alinhamento automático a esta ou aquela causa, a este ou aquele grupo ideológico.
Sem deixar de abrir espaço a opiniões das mais variadas tendências, a Folha expressa seus próprios pontos de vista diariamente, por meio de textos não assinados, chamados, na tradição da imprensa escrita, de editoriais.
Ao fazê-lo, busca a clareza e a assertividade; rejeita, contudo, o simplismo militante.
Existem princípios e valores inegociáveis para o jornal. As liberdades democráticas e o Estado de Direito serão sempre defendidos; com eles devem conviver a economia de mercado e a ação do poder público na correção de desequilíbrios e desigualdades.
No mais das vezes, porém, há que tratar das controvérsias cotidianas sobre desempenho dos governos, relações entre capital e trabalho, tensões sociais, costumes.
Para tanto, procura-se combinar coerência a partir de reflexões e posicionamentos acumulados ao longo de anos ou décadas e a disposição ao exame permanente de novas ideias, fatos e argumentos.
Esta página expõe o que a Folha pensa sobre alguns dos principais temas da atualidade. Não com o intuito de convencer o leitor, mas para convidá-lo ao debate.
​REDES SOCIAIS E FAKE NEWS
Ao permitirem a agregação de usuários por afinidade de crenças e preferências, as redes sociais da internet podem fomentar tanto o sectarismo e a intolerância quanto a propagação de informações inverídicas. Gigantes do setor de tecnologia, como Facebook e Google, tornaram-se também gigantes de mídia. Devem, assim, assumir responsabilidades referentes à segunda condição, prestando contas da origem do conteúdo que reproduzem.
COTAS
O jornal não apoia a reserva de vagas no ensino ou no serviço público a partir de critérios raciais. Considera, porém, que são bem-vindas experiências baseadas em critérios objetivos, como renda ou escola de origem.
COMBATE À CORRUPÇÃO
O país testemunhou consideráveis avanços nessa seara nos últimos anos. Rompeu-se a proverbial impunidade de que desfrutavam políticos e grandes empresários.
O jornal passou a apoiar a possibilidade de prisão após a condenação em segunda instância. Outro aperfeiçoamento institucional a ser perseguido é a redução do alcance hoje excessivo do foro privilegiado, embora o instrumento deva ser mantido para proteger autoridades da litigância de má-fé.
Devem ser apontados, porém, abusos na ação do aparato jurídico-policial, como vazamentos de informações sigilosas, desrespeito do princípio da presunção da inocência, conduções coercitivas e prisões preventivas pouco fundamentadas.
ECONOMIA
A política de expansão contínua das despesas públicas se esgotou de forma dramática, o que hoje obstrui o crescimento da economia. Tal cenário impõe maior urgência nas reformas e medidas destinadas a ajustar os orçamentos nos três níveis de governo. Há muito a fazer, ainda, para reduzir a burocracia e as legislações arcaicas que fazem do país um dos ambientes mais hostis do mundo aos negócios. Entre outras, as seguintes ações devem ser adotadas:
Reduzir o gasto e a dívida pública como proporção do PIB;
Reformar a Previdência, com idades mínimas para aposentadoria compatíveis com o envelhecimento da população e normas iguais para o setor público e a iniciativa privada;
Limitar a extensão da estabilidade funcional dos servidores públicos;
Perseguir inflação baixa e reduzir gradualmente a meta oficial;
Reformar o sistema tributário, tornando-o mais simples, ágil e justo;
Direcionar a política industrial para inovação e tecnologia;
Avaliar sem preconceitos as privatizações, na forma de venda de estatais ou concessão de serviços públicos;
Fortalecer as agências reguladoras;
Reduzir os prazos para abertura e fechamento de empresas.
POLÍTICA
O jornal considera que o sistema político-eleitoral brasileiro precisa melhorar, embora entenda que inexista modelo perfeito.
Mudanças incrementais devem buscar maior transparência dos atos públicos e fiscalização por parte da sociedade.
Um dos sinais de deficiência dos mecanismos de mediação democrática no país é a ocorrência de dois processos de impeachment de presidente, recurso extremo que não deve ser banalizado.
Os pontos hoje endossados para uma reforma são, entre outros:
Voto distrital misto com lista aberta (no qual o eleitor faz duas escolhas: a de um nome ou legenda, como hoje, e a de um candidato de seu distrito);
Cláusula de desempenho (mecanismo que outorga tempo de TV e fundo partidário apenas a siglas com representatividade significativa no Congresso) mais rígida que a atual;
Voto facultativo;
Correção no cálculo das bancadas estaduais na Câmara dos Deputados, de modo a torná-las mais proporcionais à população;
Prestação de contas de campanha em tempo real, na internet;
Estabelecimento de teto em valores absolutos para doações de pessoas físicas e jurídicas, que deveriam ser admitidas;
Eleição direta em caso de vacância no comando do Executivo a seis meses ou mais do final do mandato (hoje há eleição indireta a partir da segunda metade do mandato).
SEGURANÇA PÚBLICA
A despeito do crescimento contínuo da população carcerária, os índices de crimi-nalidade continuam em alta na maior parte do país, sendo particularmente alarmantes no Nordeste.
Os dados mostram a necessidade de uma reorientação das políticas de segurança. A superlotação das prisões acaba por proporcionar mais quadros e influência ao crime organizado.
A polícia deveria ser mais bem treinada e substituir a lógica do confronto pela pre-venção e inteligência. A Força Nacional de Segurança Pública (formada por policiais cedidos ao governo federal), não o Exército, deveria atuar em situações de emergência.
O jornal é contra a adoção da pena de morte e da redução da maioridade penal, mas considera que é necessário ampliar o prazo de internação possível do adolescente infrator.
Em tese, com o amadurecimento legislativo, a pena de prisão deveria ser reservada apenas aos criminosos que representem risco de violência.
EDUCAÇÃO
Melhorar a qualidade do ensino, especialmente o básico, é central para o futuro do país. A lista de deficiências é imensa e vai além da carência de recursos.
São positivos os avanços na definição de um currículo nacional mínimo, que deve ser preciso e enxuto, livre de experimentalismos. Falta progredir na formação dos professores.
O colapso orçamentário dos últimos anos torna imperativo que se busque maior eficiência nos gastos. A contratação de organizações sociais para a gestão de escolas pode ser boa alternativa. As universidades públicas devem ser autorizadas a cobrar dos alunos mais abonados.
ATIVISMO JUDICIAL
Nos últimos anos, em especial nos momentos de desgaste das instâncias políticas, o Judiciário tem assumido um protagonismo perigoso, tomando decisões que caberiam ao Legislativo ou ao Executivo.
O voluntarismo de magistrados se manifesta desde a primeira instância e chega às sentenças monocráticas de ministros do Supremo Tribunal Federal.
Mesmo quando os julgamentos parecem acertados, tais práticas não devem ser encorajadas, em nome da preservação dos freios e contrapesos da democracia.
​ISRAEL-PALESTINA
É preciso abandonar políticas que acirrem o confronto, como os assentamentos de colonos judeus em território palestino ou os ataques dirigidos a Israel. Embora difícil, a solução dos dois Estados com capital compartilhada deve ser perseguida. Por abrigar em convivência pacífica expressivas comunidades árabe e judaica, o Brasil deveria manter equidistância nessa disputa.
CULTURA
Mecanismos de incentivo estatal à produção cultural podem ser úteis à sociedade, desde que haja transparência na prestação de contas e critérios claros para sua concessão.
Os recursos devem dar ênfase ao circuito escolar e educacional, à preservação do patrimônio e ao estímulo a setores que não encontrem sustentação no mercado mas não a projetos obviamente fadados ao sucesso comercial.
O jornal diferencia a censura, exercida pelo poder público contra o direito de expressão, das campanhas promovidas por setores privados contra determinadas manifestações artísticas. Deplora, de todo modo, a intolerância; a classificação indicativa é solução mais adequada.
SAÚDE
O gasto público brasileiro no setor está abaixo de padrões internacionais, mas não é realista propor um aumento substantivo de verbas neste momento.
Há muito a ser feito para melhorar o gerenciamento dos recursos disponíveis. O modelo das organizações sociais, com a devida fiscalização, oferece ganhos em termos de agilidade de serviços e gestão.
É preciso melhorar o ensino de medicina. Exames de proficiência deveriam ser obrigatórios para a entrega de diplomas aos recém-formados.
Suscita preocupação, além disso, a crescente judicialização da saúde, que eleva custos tanto para a rede pública como para os planos privados.
AMBIENTE
O jornal acompanhou o aumento da preocupação com o tema nas décadas, embora tomando o cuidado de resistir aos exageros dos modismos e do fundamentalismo. Critica a dicotomia reducionista que opõe desenvolvimento econômico e preservação ambiental, pois esta em muitos aspectos representa também abertura de oportunidades e novos empregos.
UNIÃO HOMOSSEXUAL
Casamento civil entre pessoas do mesmo sexo deve ser colocado em pé de igualdade com relações heterossexuais. Cidadãos não podem sofrer discriminação de nenhuma natureza em decorrência de suas escolhas privadas relativas à orientação sexual.
ABORTO
Trata-se de um tema a ser debatido à luz da saúde pública e dos direitos da gestante, e não pela ótica penal. A interrupção da gravidez de feto anencéfalo deve ser admitida, reservando à consulta popular a eventual ampliação dos casos em que o aborto não é considerado crime. São importantes as campanhas de esclarecimento para divulgar o uso correto de meios como a pílula do dia seguinte.
DROGAS
As políticas puramente repressivas de combate ao tráfico e ao consumo se mostraram caríssimas e ineficazes. O mais apropriado é tratar o tema pela ótica da saúde pública, e a legalização gradual deve ser debatida com coragem.
A produção e a venda dessas substâncias, se taxadas e controladas, poderiam gerar recursos para prevenção e tratamento. O ponto de partida seria a maconha, com limitações e campanhas educativas análogas às de álcool e tabaco.
Convém acompanhar com atenção as experiências do vizinho Uruguai e de outros países. No plano doméstico, a proposta deve passar por plebiscito ou referendo.
CRACOLÂNDIA
Não há solução simples e definitiva para o problema, e seu debate deve ser descontaminado do excesso de rixas políticas e ideológicas.
É preciso buscar o equilíbrio entre a repressão policial ao tráfico, que deve privilegiar sobretudo o trabalho de inteligência, e medidas de cunho assistencial e de redução de danos para o usuário.
DESIGUALDADE SOCIAL
O jornal considera que é papel do poder público atuar para reduzir as vergonhosas disparidades de renda e oportunidades no Brasil.
Nesse sentido, o aparato de proteção social criado pela Constituição de 1988 é uma conquista civilizatória. Entretanto impõem-se um melhor desenho dos programas e providências para que caibam em um Orçamento equilibrado.
O Bolsa Família tem se mostrado uma experiência virtuosa, ao exigir de seus beneficiários contrapartidas como frequência escolar e atenção à saúde.
Deve haver atenção máxima aos casos em que o Estado acaba por acirrar a desigualdade, como em privilégios concedidos a servidores e subsídios injustificados ao setor privado.
MIGRAÇÃO
O país progrediu com a troca do obsoleto Estatuto do Estrangeiro, gestado na ditadura militar, pela nova Lei de Migração (nº 13.445/17), ainda que as novas regras precisem ser testadas na prática e aperfeiçoadas.
Não apenas razões humanitárias justificam a acolhida de imigrantes. A própria história brasileira evidencia a contribuição cultural e econômica de diferentes povos e culturas.
MOBILIDADE URBANA
Não resta dúvida de que priorizar o transporte coletivo é o caminho para enfrentar o caos no trânsito nas grandes metrópoles, em particular na capital paulista.
Faz sentido haver subsídio público para as redes de ônibus e metrô, mas as restrições orçamentárias tornam necessário selecionar com critérios rigorosos os usuários beneficiados por gratuidades e outras vantagens. A demanda por tarifa zero não é razoável.
Além disso, medidas restritivas, como rodízio e pedágio urbano, são imprescindíveis. A redução da velocidade máxima dos automóveis é meritória por reduzir as mortes no trânsito.
VENEZUELA
Em 2017, o jornal passou a chamar de ditadura o regime de Nicolás Maduro. A instalação de uma Assembleia Constituinte farsesca, eleita sob regras viciadas para tomar o lugar do Legislativo de maioria oposicionista, foi um divisor de águas.
Outras afrontas à democracia cometidas pelo chavismo incluem a prisão de opositores, o cerceamento à liberdade de imprensa e o aparelhamento do Judiciário.
A comunidade internacional deve tentar ajudar a população venezuelana, vitimada por uma tragédia econômica e social. A hipótese de intervenção militar, porém, é inadmissível.
Folha de S.Paulo
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A lista vermelha da cultura da trupe bolsonarista
 O que vem depois do nada? O bolsonarismo crê que tem a resposta: provavelmente mais um pouco de nada. Pelo menos é o que se deduz da estratégia de aproximação entre seu estado-maior eleitoral e Sérgio Sá Leitão, ministro da Cultura do pior governo da história do País, o de Michel Temer (indiciado pela Polícia Federal por um esquema de mais de 20 anos no Porto de Santos).
Para beijar a mão do bolsonarato, Sá Leitão tem se revelado uma verdadeira vedete de sacada de bordel diante dos neonazis do candidato. À beira do desemprego, o rebento de Temer faz de tudo para ser notado pelo projeto de ditador ‒ só não pendurou ainda uma melancia no pescoço porque a melancia tem conteúdo vermelho e pode desagradar aos mastins da direita.
Para se mostrar útil ao que imagina que será o novo regime, Leitão tem se empenhado em atacar todos que apontam as tendências autoritárias de Jair Bolsonaro.
A última de Sá Leitão foi demonstrar “enfado” com a arte que se manifesta politicamente, referindo-se à atuação do cantor e compositor britânico Roger Waters, ex-Pink Floyd, que durante a turnê Us + Them pelo Brasil tem incluído Bolsonaro numa lista de neofascistas em ascensão no mundo, além de projetar hashtags #EleNão no telão dos shows.
Almejando um cargo de Pedro Bó do bolsonarismo, Sá Leitão procurou a imprensa amiga para dizer beatitudes, entre elas a de que está “de saco cheio” de eventos com ativismo político: "A gente não consegue mais ir a um show ou ver um filme sem que haja algum tipo de manifestação política".
Imagine o notável "chefe" da "cultura" se coçando na plateia em shows de Bob Dylan, Neil Young, Public Enemy, Titãs, Racionais MC's ou se incomodando com a pintura de Picasso, Antonio Dias, Jean-Michel Basquiat, Goya.
Inflado pela própria falta de simancol, Sá Leitão foi ainda além: declarou, em sua conta no Twitter, que Waters teria atacado o candidato protofascista por ter recebido uma fortuna para apoiar seu adversário, deixando apenas insinuado o mote bolsonarista pela extinção da Lei Rouanet.
“Roger Waters recebeu cerca de R$ 90 milhões para fazer campanha eleitoral disfarçada de show ao longo do segundo turno. Na Folha (de S.Paulo), chamou Bolsonaro de ‘insano’ e ‘corrupto’. Sem provas, claro. Disse aos fãs que não voltará ao Brasil caso ele ganhe. Isso sim é caixa 2 e campanha ilegal!”, escreveu Leitão, tentando se igualar em insanidade ao seu novo objeto de desejo eleitoral.
De quebra, o ministro da ponte para o futuro bolsonarista ajudava as mariposas a girar em torno da lâmpada. Tontas, as mariposas queimam as asas sem perceber a gravidade solar do escândalo de envio de fake news pró-Bolsonaro pelo WhatsApp, por um esquema que inclui empresas como a Havan.
Ironia apocalíptica, o catarinense Luciano Hang, dono da rede de lojas de quinquilharias que espalham estátuas da Liberdade pelas rodovias brasileiras, inflama eleitores anti-Lei Rouanet enquanto, nos bastidores, já utilizou 12.323.338,27 reais dos cofres públicos lulistas, dilmistas e temeristas para financiar 147 projetos culturais pelo mesmíssimo mecanismo de incentivo fiscal (o empresário dá o dinheiro e depois o abate do Imposto de Renda devido).
Hang usou a Lei Rouanet para revestir os próprios impostos prestigiando mimos culturais como a franquia local do balé russo Bolshoi (750 mil reais), o samba-enredo A Arte da Troca e da Venda, a Sociedade Triunfou, da escola de samba catarinense Unidos da Coloninha (410 mil reais abatidos em 2011), a Festa da Tainha, a Festa do Pescador e festivais e CDs de música sertaneja.
Impotente diante da claque bolsonarista que tarja a Lei Rouanet como "comunista", o músico paulista Arnaldo Antunes lançou o poema-manifesto Isto Não É um Poema para lamentar o assassinato político do compositor baiano Môa do Katendê (tratado apenas como "mestre de capoeira" pela mídia amestrada que proclama "não somos racistas").
E citou um dos cernes da questão: "Como explicar a Lei Rouanet para quem ainda não assimilou a Lei Áurea?" Arnaldo deve ser incluído no índex de "vermelhos" ameaçados de morte, cadeia ou exílio por Jair Bolsonaro em discurso explícito divulgado na Avenida Paulista no domingo 21, ao lado de intelectuais e artistas mais ou menos esquerdistas como Raduan Nassar, Milton Hatoun, Chico Buarque, Beth Carvalho, Sérgio Mamberti, Zé Celso Martinez Corrêa, Tata Amaral, Caetano Veloso, Marcelo Adnet, Wagner Moura, Letícia Sabatella, Mano Brown, Criolo, Nuno Ramos etc. etc. etc.
Alguns estão despertando aos 45 minutos do segundo tempo, como o artista plástico paulistano Nuno Ramos, que cuspiu texto furibundo na Folha neoantibolsonarista. "Nós votamos em vocês. Durante décadas", escreveu Ramos, de modo um tanto ambíguo, a cobrar das primeiras vítimas da "intervenção militar constitucional" a responsabilidade pelo próprio estupro.
Além de bajuladora dos neopoderosos da ocasião, a fala do ministro Sá contra a já histórica militância antifascista de Roger Waters (cujo pai foi assassinado pelos nazistas) é de uma estultice assombrosa: a turnê do autor de Brain Damage (1973), Pigs on the Wing (1977) e Another Brick in the Wall (1979) foi anunciada há mais de um ano, e não havia ainda definição alguma do atual quadro eleitoral.
O britânico faz uma das turnês mais lucrativas da América do Norte em muitos anos ‒ em apenas cinco meses do ano passado, segundo a Billboard, a turnê faturou 89 milhões de dólares em 63 shows, testemunhada por 734 mil fãs.
Atrapalhado em seu afã colaboracionista, o ministro sem função Sá Leitão continua a esgrimir tolices em grau intergaláctico, já confiante que um certo tipo de eleitor gosta dessas patacoadas. Um leitor tolerante imaginaria que Sá Leitão já poderia ter parado por aí.
Mas o ministro sem expressão e sem legado vai mais longe e confunde as coisas em seu próprio campo de atuação, ao sugerir que é a Lei Rouanet que sustenta o circo do cantor Waters. Mesmo que a empresa T4F, que contratou a turnê, utilize o benefício, nem em dez anos chegaria perto da cifra que ele cita.
Sá Leitão demonstra desconhecimento do sistema legal no qual a lei se baseia, e que ele já defendeu publicamente. Agora é a hora de negar o que já afirmou, e ele sabe disso.
E o valor que Leitão chutou é mais do que a captação de recursos da empresa promotora de shows em um ano. A outra besteira é apontar alguma intenção de beneficiar Haddad: a candidatura de Haddad só se efetivou três semanas antes do primeiro turno, por causa da interdição judicial de Lula.
“Esse cara está no emprego errado, tem de achar um novo trabalho. Não sei o ele que faz, mas não deveria estar numa posição de poder sobre questões culturais se dá uma declaração dessas. Porque cultura inclui música, que pode expressar muito da condição humana.
Acho que ele deveria renunciar”, disse Waters, que, a contragosto, tornou-se um símbolo da intolerância em gestação no País. Enquanto um porco gigantesco paira sobre os estádios de futebol transformados em arenas do rock com imagens de holocausto e inscrições #EleNão no lombo, fãs bolsonaristas do Pink Floyd que nunca prestaram atenção em nenhuma letra antifascista da banda acompanham Leitão e rasgam ingressos de 800 reais e/ou abandonam o show indignados com o (para eles) surpreendente "petismo" do (ex-)ídolo.
O ministro Sassá reproduz estratégias da República de Vichy, tentando oferecer alguma possibilidade de “gestão” dentro do protofascismo. Quer se credenciar para tal, insinuando que já conseguiu algo parecido no Ministério da Cultura temerista. De onde não se espera nada, daí é que não virá nada mesmo.
Já que não há uma única linha no programa de governo de Bolsonaro para a cultura, os pachecos como Leitão se oferecem para ofertar um nada com empáfia para os trouxas. E prometem um apoio que não existe. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Leitão disse que há diversos artistas que apoiam Bolsonaro, mas não disse o nome de nenhum além do caso já célebre da atriz Regina Duarte.
“Há outros grandes nomes de atores e atrizes de cinema e teatro que apoiam, mas estão com medo de retaliação. Não posso falar seus nomes.” É só conferir quem tem faltado aos eventos chamados em defesa da permanência da democracia entre nós.
Certamente, entre os artistas “secretos” que apoiam o bolsonarismo não estará o nome do cantor e compositor pernambucano Geraldo Azevedo. O músico reconheceu, entre os militares que o torturaram na ditadura militar, o agora candidato a vice-presidente Hamilton Mourão, durante show em Jacobina (BA) no sábado, 20. “Eu fico impressionado de o povo brasileiro não prestar atenção nas evoluções humanas”, disse.
Entre os artistas que participaram do encontro de Fernando Haddad com intelectuais, artistas, juristas, cientistas e estudantes, no Tucarena, em São Paulo, na segunda-feira 22, muitos demonstravam já ter visto esse filme uma outra vez. O ator Celso Frateschi, que foi perseguido pelo regime ditatorial, afirmou não compreender como uma parcela da população está se deixando levar pelo discurso do ódio.
“É muito duro ver que grande parte da população, talvez por falta de conhecimento da ditadura, apele para essa volta. A gente sabe que isso está em função de interesses que não são nada democráticos, mas econômicos.” Em 1973, Frateschi e outros artistas vindos do Teatro de Arena, após o exílio de Augusto Boal, decidiram montar o espetáculo A Queda da Bastilha, uma das muitas peças de resistência contra a ditadura civil-militar de 1964.
Foram presos no palco, e Frateschi recebeu voz de prisão sob a mira de uma pistola 45. Ele e Denise del Vecchio, sua mulher à época, ficaram presos por três semanas no DOI-Codi, o famigerado órgão de repressão do Exército brasileiro. “Sou do teatro e o teatro nasce da democracia, da democracia ateniense. E a democracia é fundamental para que a arte possa fruir. Mas eles não conseguem esse poder todo.”
O ator lembrou fala premonitória do premiado cenógrafo Gianni Rato, que dizia haver momentos em que, infelizmente, os artistas eram empurrados para a clandestinidade, “as catacumbas”, como se referia. “É um pouco isso. Pode ser uma contingência, mas a vida toda fiz isso”, disse Frateschi. O também ator Sergio Mamberti afirmou que, desde o golpe de 2016, a cultura já se encontra “absolutamente precarizada e exilada do governo”.
Para ele, há um processo de desconstrução da área em curso e caberá aos produtores culturais se posicionarem diante do pior dos mundos. “A cultura vai ter um papel muito grande, como teve no período da ditadura. Eram os artistas que se arriscavam nas ruas, nas praças, nos teatros, para defender o Brasil democrático”, diz.
Perambulando entre o público do lado de fora do teatro, enquanto bolsonaristas provocavam os militantes "vermelhos" do alto das janelas de prédios endinheirados de Perdizes, o ator teatral Pascoal da Conceição tentava enxergar o lado solar do caos: "Tenho 65 anos e nada disso é novo para mim. A sensação aqui no Tuca era a mesma de agora quando mataram (o jornalista) Vladimir Herzog. Estou observando tudo, o bom é que a gente está finalmente vendo quem é quem".
O desprezo do grupo que já se julga establishment para com a questão da cultura chamou atenção até de grupos tradicionalmente indiferentes à pauta política. É o caso do Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais, composto por 165 entidades (entre elas, a Fundação Roberto Marinho, a Gerdau, o Instituto Tomie Ohtake, o Itaú Cultural, a Bienal de São Paulo, a Sinfônica de São Paulo).
“É nosso dever reafirmar a importância do acesso às artes, à cultura e à fruição dos bens culturais. Estes, que são direitos de todos os brasileiros, têm impacto direto na redução de um dos grandes problemas do País: a desigualdade social. Investir em Cultura é também investir em segurança, uma vez que o desenvolvimento harmônico da coletividade resulta em paz social”, diz o manifesto do Fórum.
“A Constituição Brasileira coloca a Cultura ao lado da Educação, Ciência e Seguridade Social. A Cultura Artística e a Cultura Antropológica devem ser vistas como potências transformadoras da sociedade, portanto, todo e qualquer recurso destinado à Cultura precisa ser compreendido como investimento para o desenvolvimento de uma nação.”
Enquanto Haddad defende a recuperação do Ministério da Cultura com aumentos de recursos orçamentários, Bolsonaro desdenha da importância da pasta e sinaliza que ela pode virar uma secretaria vinculada ao Ministério da Educação. A sanha reducionista e persecutória, por sinal, já ameaça se proliferar como praga pelo País.
O governador eleito Ratinho Jr. (do PSD e apoiador de Bolsonaro) flertou com a extinção da secretaria estadual de Cultura, o mesmo que a trupe bolsonarista ameaça fazer com o MinC quando não está sugerindo fusão com o Ministério da Educação ou cogitando o ator Alexandre Frota como sucessor de Sá Leitão.
O anti-intelectualismo e o ódio à cultura e à arte são algumas das marcas do sistema político que almeja a tomada do Estado brasileiro pela via eleitoral.
 Fonte: Por Eduardo Nunomura, Jotabê Medeiros e Pedro Alexandre Sanches, em CartaCapital
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