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#ciberativismo brasileiro
adriano-ferreira · 4 months
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Ativismo Digital
A. Conceito de Ativismo Digital O ativismo digital, também conhecido como ciberativismo, engloba uma ampla gama de atividades que utilizam ferramentas digitais para promover causas sociais e políticas. É uma forma de ativismo que transcende as limitações geográficas e temporais, permitindo que indivíduos e grupos se organizem, mobilizem e expressem suas opiniões de forma rápida e eficiente,…
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exodiadesign · 5 years
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Feminismo Indígena no Brasil.
“Através dos séculos nossa voz foi sufocada. Mas muitas vozes femininas ecoaram. Hoje o princípio da Terra, cujas sementes brotaram a partir das lágrimas de dor das mães, tias, avós e bisavós desse país se fazem presentes.” – “Cunhã-Uasu Muacasáua – MULHERES FORTES E UNIDAS”.
A violência contra mulheres indígenas é cruel e possui dados assustadores. De acordo com relatório da ONU, 1 em cada 3 mulheres indígenas são estupradas ao longo da vida, porque a violência sexual faz parte de uma estratégia para desmoralizar a comunidade e também como “limpeza étnica”.  Marcia Wayna Kambeba, geógrafa e ativista, alerta: “A mulher indígena sofre vários tipos de violência. Primeiro ela sofre por ver seu povo sendo afetado, marginalizado, discriminado. Depois, ela sofre como mulher e essa violência não é só física, ela é psicológica e social também. Mulheres indígenas sofreram esterilização forçada. Mulheres e crianças são violentadas e assassinadas por pistoleiros como forma de intimidar o povo a deixar a aldeia.”
O movimento de mulheres indígenas começa a ser organizado no Brasil na década de 70/80. Sem institucionalização, eram mulheres ganhando voz dentro do movimento indígena e levantando questões relacionadas à gênero. As duas primeiras associações foram a Associação e Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro (Amarn) e a Associação de Mulheres Indígenas do Distrito de Taracuá, Rio Uaupés e Tiguié (Amitrut). As demais foram constituídas à partir da década de 90. Em 2000, na Assembléia Ordinária da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), em Santarém, Pará, foi reivindicada a criação de um espaço específico para as demandas das mulheres indígenas. Hoje o feminismo indígena está bem mais organizado e articulado do que se comparado às décadas anteriores e também não é raro vermos mulheres indígenas liderando movimentos que falam não só sobre as questões específicas de gênero, mas sobre questões cruciais do movimento indígena como um todo. Nos diálogos que ocorrem entre as mulheres indígenas e o feminismo é preciso evidenciar as limitações e exclusões de uma agenda política que parte de perspectivas simplificadas de igualdade e de visões universalizantes de cidadania. A luta da mulher indígena é invisível até mesmo dentro do feminismo. É preciso se esforçar para citar o nome de uma liderança feminina indígena. Da mesma maneira que a história formal apaga os feitos das mulheres, no movimento feminista a atuação de mulheres não-brancas também é desconhecida da maioria.
Seis mulheres indígenas feministas que estão na linha de frente da luta contra os ruralistas do Congresso.
1. Sônia Guajajara Coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Sônia é uma das principais vozes do movimento indígena nacional.Integrante do povo Guajajara, do Maranhão, formou-se em letras e enfermagem e já representou indígenas brasileiros em vários eventos internacionais, como a Conferência do Clima em Paris, em 2015.  No mesmo ano, foi premiada com a Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura.
2. Valdelice Verón Uma das principais lideranças Guarani Kaiowá, Valdelice está na linha de frente da luta pela demarcação das terras tradicionais do seu povo, em Mato Grosso do Sul. Os Guarani Kaiowá vivem hoje em apenas uma fração de seu território original, divididos entre reservas superlotadas e acampamentos à beira da estrada. Em 2003, o pai de Valdelice – o cacique Marcos Verón – foi brutalmente assassinado a mando de um fazendeiro. Ninguém jamais foi condenado pelo homicídio. 
3. Hushashu Yawanawá Hushashu, 36 anos, foi uma das primeiras mulheres da etnia Yawanawá (Acre) a se iniciar nos estudos do xamanismo. Muitos a consideram uma pajé, mas ela rejeita o título com humildade: “Quem sabe quando eu for bem mais velha possa ser pajé, ou ficar mais perto de ser pajé”. Exuberantes e delicados, seus desenhos – que retratam sonhos e mirações sob o efeito do uni (ayahuasca) – já foram expostos em vários lugares do Brasil. 
4. Daiara Tukano Militante feminista, artista plástica e correspondente em Brasília da Rádio Yandê (primeira rádio online indígena do Brasil), participou da construção da Marcha das Vadias no Distrito Federal e da Marcha Mundial das Mulheres, levando a pauta indígena a esses espaços. Daiara foi coordenadora do Circuito Universitário de Cultura e Arte da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Brasília e hoje participa do colegiado do patrimônio imaterial no Ministério da Cultura. É integrante do povo Tukano (espalhado entre o Amazonas, partes da Colômbia e da Venezuela) e mestranda na Universidade de Brasília (UnB), onde pesquisa a inclusão do conteúdo indígena no ensino no Brasil. 
5. Renata Tupinambá Formada em jornalismo, Renata, 26 anos, é roteirista, poeta e produtora.Atua com etnojornalismo e ciberativismo indígena desde 2008 e foi uma das idealizadoras da Rádio Yandê, a primeira rádio online indígena do Brasil. “Trabalhar a comunicação como uma ferramenta de descolonização é uma grande realização”, afirma. Integrante do povo Tupinambá, da Bahia, participou ainda do Projeto Índio Educa, voltado a alunos e professores dos ensinos médio e fundamental. Hoje divide o tempo entre sua casa no Rio de Janeiro e uma aldeia em Mato Grosso do Sul. 
6. Célia Xakriabá Célia é a primeira indígena a representar os povos indígenas de Minas Gerais na Secretaria de Educação do Estado, buscando construir “processos de educação diferenciada e participativa não apenas para, mas com os povos indígenas”. Integrante do povo Xakriabá, do norte de Minas, milita desde os 13 anos de idade no movimento indígena. “A melhor ferramenta que tive para a aprendizagem não foi o giz, mas a luta”, afirma.
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brenopereira42 · 5 years
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Você sabe o que é ciberativismo?
Panfletos e paralisações de ruas não são mais as únicas maneiras de demonstrar a insatisfação da sociedade ou espalhar informações sobre algo que incomode. Provavelmente, você já se envolveu com alguma causa que tenha visto na internet. Seja por meio de uma petição online, uma hashtag contra algo que não concorda ou mesmo ao se organizar para um protesto marcado em uma rede social, a ferramenta foi uma aliada para a manifestação.
Esse tipo de movimentação é chamado de ciberativismo. Milhares de pessoas se reúnem em grandes grupos ou eventos nas redes sociais e se organizam em prol do que acreditam ser o melhor para a sociedade sem sair de casa.
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EstudoComo usar a internet a seu favor nos estudos, segundo Débora Aladim18 mar 2019 – 18h03
EstudoQual a origem dos protestos nas ruas de Hong Kong?9 out 2019 – 20h10
As formas de atuação podem variar, mas a ideia é buscar apoio, debater e trocar informações, organizar e mobilizar indivíduos para ações, seja em relação a causas políticas, culturais, sociais ou ambientais. A importância de atitudes concretas, em espaços públicos, por exemplo, não é deixada de lado, então o ciberativismo também busca efeitos fora da rede. 
Uma das grandes vantagens dessa forma de manifestação é que ela é considerada mais acessível, pois pode ser praticada por qualquer um que consiga acessar a internet. Com o ciberativismo, fica muito mais fácil defender uma causa. 
Exemplos 
Em 2009, milhares de pessoas foram às ruas no Irã para protestar contra a reeleição do então presidente Mahmoud Ahmadinejad, sob suspeitas de fraude. A imprensa local estava a favor do presidente e jornalistas estrangeiros foram proibidos de permanecer no país. 
Veja também
EstudoPrimavera Árabe – resumo13 mar 2012 – 16h03
Com isso, os iranianos utilizaram o Twitter e o YouTube para escancarar para o mundo o que realmente estava acontecendo, mostrando os confrontos com a polícia iraniana para a comunidade internacional. O evento foi um prenúncio da década seguinte.
Durante a Primavera Árabe, em 2011, milhares de pessoas utilizaram as redes sociais para organizar protestos contra diversos governos autoritários do Oriente Médio. Com a imprensa sofrendo censura, as redes também serviram para divulgar ao mundo o que estava acontecendo naqueles países.
No Brasil
No Brasil também é possível notar casos em que o ciberativismo esteve altamente ligado com a organização social do país. Os protestos de junho de 2013, por exemplo, criticavam, em um primeiro momento, o aumento de 20 centavos da passagem de ônibus. Pelas redes sociais, pessoas envolvidas com o Movimento Passe Livre começaram a mobilizar milhares de pessoas para protestar contra a mudança.
Mas, com o tempo, outras insatisfações nacionais vieram à tona e os brasileiros saiam às ruas para criticar a corrupção, os gastos com a Copa do Mundo e os diversos problemas nos âmbitos da saúde, educação, da segurança etc.. Os próprios manifestantes alimentavam as redes sociais com vídeos que mostravam os protestos, as reivindicações e a violenta repressão policial que ocorreu em muitos casos.
Em 2015, em meio às manifestações que pediam o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, as redes sociais também foram um forte motor para o resultado no cenário político. Em 2018, os caminhoneiros conseguiram se organizar em eventos de redes sociais e correntes em aplicativos de conversas para mobilizar uma greve que parou o país. 
Você sabe o que é ciberativismo? Publicado primeiro em https://guiadoestudante.abril.com.br/
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sitedabaixada · 5 years
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Sesc RJ promove 1º Festival Sesc de Arte Ciência e Tecnologia
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Entre tecnologias sociais e digitais, onde está você? Essa é a pergunta que o Sesc RJ pretende responder e apresentar ao público durante o 1º Festival Sesc de Arte Ciência e Tecnologia, que será realizado entre os dias 22 de novembro e 1ª de dezembro nas unidades da Tijuca, São João de Meriti e Quitandinha. O evento conta com uma programação que integra as ciências, a tecnologia e suas relações com a arte, a sociedade e a cultura. A entrada é franca e não requer inscrição prévia.
As atividades propõem reflexões sobre temáticas sociais contemporâneas, a partir dos impactos e das transformações que a ciência e a tecnologia, principalmente a tecnologia da informação e comunicação têm no cotidiano das pessoas e na sociedade. A programação envolve os campos de cultura digital, cultura maker e educação em ciências.
Na unidade da Tijuca, a abertura será no dia 22, às 17h. Entre os destaques estão a apresentação do youtuber Marcos Castro; a exposição interativa #OcupaSacy - que convida o público a conhecer o universo mítico de uma das criaturas mais famosas do folclore brasileiro, o saci; a Corrida de Drones; a instalação Zerando a História dos Games, que faz recorte histórico de algumas gerações de games, de modo a produzir uma experiência imersiva neste mundo dos jogos; duelo de robôs; jogos de tabuleiros; desfile Cosplay e o Bloco Minha Luz é de Led, com sua Bananobike - um sistema de som construído em um triciclo, que permite a discotecagem ambulante com sucessos do tecnobrega, pop internacional, funk, mashups e beats anos 80.  
Em São João de Meriti, o debate “Mídias Digitais e as Potencialidades Coletivas nas Favelas", com Raull Santiago, do Coletivo Papo Reto; Rene Silva, da A Voz das Comunidades; Léo Lima, do Cafuné na Laje, abre a programação da unidade da região metropolitana, no dia 26, às 16h. Os debates continuam ao longo do Festival com exibições de documentários como “Depois Rola o Mocotó” - 10 anos depois; palestra "Dubladores e Dublagens: o que dá voz a arte" com Luisa Palomanes e Thiago Machado.  A Luisa, entre seus sucessos, fez a dublagem da  personagem Docinho, do desenho animado As Meninas Superpoderosas, e o que a tornou mais famosa -  Hermione Granger, interpretada por Emma Watson na série de filmes Harry Potter; simuladores virtuais de avião e Fórmula 1, entre outras atrações.
Já no Sesc Quitandinha, a abertura está marcada para o dia 29, a partir das 10h, e a unidade irá apresentar a exposição “Arte Rupestre e Realidade Virtual: da pré-história à pós-modernidade”; além da Experimentec – Feira de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Educação do Estado – SEEDUC, entre outras atrações.
Sesc São João de Meriti
26 de novembro
16h às 18h - Territórios em Diálogos - “Mídias Digitais e as Potencialidades Coletivas nas Favelas"
27 de novembro
16h às 18h - Territórios em Diálogos - "O Ciberativismo Indígena nas Novas Tecnologias"
28 de novembro
16 às 18h - Territórios em Diálogos - Exibição do documentário Todo Mapa tem um Discurso
18h às 19h - Show Yas Werneck
29 de novembro
18h às 20h - Territórios em Diálogos - "Cultura Digital e o Fazer Cinema Independente"
Exibição do documentário Cineclubismo na BF
20h às 21h - Show Marcão Baixada convida Santuspê
30 de novembro
10h às 13h - Oficina Pixel Art e a Linguagem Visual dos Games.
10h às 17h - Games: Quem joga? Quem faz?
10h às 17h - Exposição Zerando a História dos Games
13h às 16h - Karaokê Nerd
10h às 17h - TECH-E: Simuladores Virtuais Avião e Fórmula 1.
10h às 17h - Jogos de Tabuleiros -
10h às 17h - Expositores de Jogos Eletrônicos e Analógicos
10h às 17h - Oficina Storyboard para Animação: Criando as cenas de um game
10h às 17h - RPG World: mesas de jogos de RPG
10h às 17h - Oficina RPG Maker: Criando uma sessão de RPG com card games.
10h às 17h - Espaço Jogo - Jogos Eletrônicos: dos fliperamas aos consoles
10h às 17h - CineMaker: "Samba na Caixinha" e "Zicartola Bem na Foto"
13h às 17h - Palavra de Darwin
13h às 14h - Rodas de Conversa - Conversa ComCiência - Bate-papo: Games e Ciência?!
14h às 16h - Rodas de Conversa - "Dubladores e Dublagens: o que dá voz a arte" com Luisa Palomanes e Thiago Machado
15h às 17h - Desfile Cosplay - Itinerante
16h às 18h - Territórios em Diálogos - Exibição do Documentário Depois Rola o Mocotó
18h às 19h - Show Jef Rodrigues (O Quadro) convida Lado A e Amanda Chaves
19h às 20h30 - Show Digital Dubs toca Gilberto Gil + participação especial Dada Yute e MC Sabrina Martina
1º de dezembro
10h às 17h - Games: Quem joga? Quem faz?
10h às 15h - Exposição Zerando a História dos Games
10h às 15h - TECH-E: Simuladores Virtuais Avião e Fórmula 1.
10h às 12h - Rodas de Conversa - A Dublagem dos Games nos Jogos Eletrônicos com Tarcísio Pureza e Marcio Navarro.
11h às 14h - Karaokê Nerd
10h às 15h - Jogos de Tabuleiros
10h às 15h - Expositores de Jogos Eletrônicos e Analógicos
10h às 15h - Oficina Storyboard para Animação: Criando as cenas de um game
10h às 15h - RPG World: mesas de jogos de RPG
10h às 15h - Espaço Jogo - Jogos Eletrônicos: dos fliperamas aos consoles
13h às 15h - Palavra de Darwin
13h às 15h - Rodas de Conversa - Produtores de Conteúdos Digitais: Games e Streaming com Valu Vasconcellos e Pop Studio.
15h às 17h - Desfile Cosplay - Final
17h às 18h - Apresentação Orquestra Geek
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claudiotostes · 6 years
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Curriculum Vitae
Resumido
CLÁUDIO CAMPOS PIMENTEL TOSTES
Jornalista Profissional – Mtb: 29477/RJ
Brasileiro, 48 anos de idade
Rua Monsenhor Battistoni, 209 – Tijuca – CEP 20521-270 – Rio de Janeiro – RJ Tel.: (021) 99690-5088
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
Mandato do Deputado Waldeck Carneiro (PT-RJ)
Cargo: Coordenador de Comunicação
Funções: coordenação da equipe de comunicação, redação de artigos, discursos e textos, relacionamento político e representação do mandato.
Período: 2015 a 2018
Prefeitura de Niterói
Secretaria Municipal de Planejamento, Modernização da Gestão e Controle Subsecretaria de Planejamento
Cargo: Diretor Geral de Comunicação
Funções: coordenação de comunicação interna e externa, assessoria de comunicação da Secretária Municipal da SEPLAG, assessoria de planejamento.
Período: 2013 e 2014
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos
Subsecretaria de Integração de Projetos Sociais
Cargo: Coordenador de Comunicação de Programas Sociais
Funções: coordenação da estratégia de comunicação dos programas de combate à miséria, assessoria de comunicação interna e externa, monitoramento e avaliação das estratégias de mídias sociais.
Período: 2011 e 2012
Radio Chin Ottawa – Canadá
Cargo: Correspondente Internacional
Funções: produção, reportagem e edição de notícias de rádio sobre o Brasil. Período: 2009 a 2014
Brazil Foundation
Cargo: Consultor Interno de Comunicação
Funções: Consultoria e Assessoria de Comunicação Interna e Externa, Coordenação da Comunicação da Rede de Projetos Sociais, edição de textos para Web.
Período: 2010 a 2012
Revista MPB
Cargo: Jornalista e Subeditor
Funções: produção, reportagem e edição de notícias sobre Música Popular Brasileira para a Web.
Período: 2006 a 2009
Tríade Assessoria de Imprensa
Cargo: Coordenador de Assessoria de Imprensa
Funções: coordenação da assessoria de imprensa na área musical. Período: 2004 a 2006
CRIART Centro de Estimulação e Psicopedagogia
Cargo: Consultor de Comunicação
Funções: implementação do Plano de Comunicação, coordenação da comunicação interna e externa, coordenação de oficinas de comunicação com autistas e deficientes múltiplos. Período: 1999 a 2009
FREELANCE
Partido dos Trabalhadores – Diretório RJ
Cargo: Jornalista
Funções: apuração, redação e edição de matérias; assessoria de imprensa; produção de conteúdo e gestão de redes sociais; gestão de grupo de ciberativismo.
Período: agosto, setembro e outubro de 2018.
ICLEI – Local Governments For Sustainability (ONU)
Cargo: Assessor de Imprensa
Funções: Assessoria de imprensa do ICLEI World Congress em Belo Horizonte e durante a Rio+20
Período: Junho e julho de 2012
CURSOS COMPLEMENTARES
2018 – Social Innovation in Latin America, Global Cities – INSPER/UCLA
2014 – Planejamento Estratégico Situacional e PPA, PPA na Gestão Pública (ENAP); Planejamento Estratégico e Responsabilidade na Gestão Fiscal (ESAD); Gerenciamento de Projetos para Resultados na Administração Pública, Gestão de Parcerias, Gestão para Resultados (Publix);
2013 – Monitoramento e Avaliação de Mídias Sociais (CDI)
2007 – Locução e Interpretação (FACHA)
1997 – Fotografia Básica (UERJ)
EXPERTISES
Gestão de Projetos; Planejamento Estratégico Situacional – PES; Elaboração e monitoramento de projetos; Atuação em rede de planejamento; Mídias Sociais – comunicação interna e externa; Editorias de política e economia.
HABILIDADES COMPLEMENTARES
Fluente em Inglês, Francês e Castelhano
Metodologia EAD – Ensino à Distância
10 anos de experiência em educação especial e inclusão social
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#Post4: Ciberativismo Negro: a potência de contra narrativas ajudando a contrariar as estatísticas
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Nátaly Neri | Canal Afros e Afins
Dos anos 90 para cá, pudemos observar o surgimento de novos expoentes do Movimento Negro através da Internet. Nátaly Neri, YouTuber do canal Afros e Afins, Monique Evelle, criadora do Desabafo Social, Rosa Luz, YouTuber e artista multidisciplinar e Caio César, YouTuber e professor pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, são apenas alguns dos nomes que vem em mente quando falamos sobre ciberativismo. No texto “Redes Sociais na Internet”, Raquel Recuero, jornalista, professora e pesquisadora da Universidade Federal de Pelotas ressalta que uma das principais mudanças promovidas pela Internet foi a possibilidade de expressão e sociabilização através das ferramentas de comunicação mediada pelo computador.
Em nosso primeiro post, pontuamos que apesar do ciberativismo ser um assunto intrinsecamente ligado à Internet, quando ocorre somente nela, qualquer ativismo perde o seu sentido maior, tornando-se um possível ativismo de sofá. Em se tratando de Ciberativismo negro é possível observar este debate inclusive entre antigas e novas gerações de pessoas negras. No texto “Movimento Negro Virtual de autoria do “Atabaque Blog”, há uma crítica à nova geração de militantes negros sem deixar deixar de ressaltar a importância da nova movimentação social na Internet:
“O movimento negro virtual é uma outra maneira de se fazer política e que sem dúvida, não substitui outras formas tradicionais de ação política e social. Os grupos de discussão ou 'listas' são espaços públicos virtuais onde se podem desenvolver ações políticas efetivas, tais como campanhas de denúncias, mobilizações para ações reais e virtuais, circulação de manifestos entre outros tipos de ações focais por meio eletrônico tais como ataques hacker e cracker.”
O espaço público virtual tem um caráter potencialmente democrático por estar aberto a diferentes formas de manifestações. Henry Jenkins, estudioso dos meios de comunicação, em sua obra “Cultura da Convergência”, cita a expressão “inteligência coletiva”, conceito elaborado pelo ciberteórico francês Piérre Levy. Jenkins diz que ninguém sabe de tudo, mas  cada um sabe algo e podemos juntar as peças, “se associarmos nossos recursos e unirmos nossas habilidades”. Além disso, afirma que a inteligência coletiva pode ser vista como “uma fonte alternativa de poder midiático”, assim compreendemos que o ciberativismo negro tem ampliando vozes de grupos negros, organizados através da rede de computadores, pautando temas pouco explorados nas mídias tradicionais.
Como não somente existem marcadores de raça na vida da população negra, questões como gênero, classe e outros aparecem dentro deste tipo de ciberativismo. São subdivisões referentes à lutas específicas, como de mulheres negras, LGBTQ+, entre outros. Traremos aqui esses dois exemplos que nos servem de substância para compreender a potência de algumas dessas especificidades.
Ciberativismo por mulheres negras
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Marcha do Empoderamento Crespo em Salvador | Foto: Marcelo Ferrão 
Ciberfeminismo foi um termo usado na década de 90 pela teórica cultural britânica Sadie Plant. As ciberfeministas eram ativistas que acreditavam que a tecnologia seria uma importante ferramenta para desestruturar as divisões de sexo e gênero. Assim como surgiu o feminismo negro, reivindicando as questões de raça não abordadas dentro do movimento feminista, dentro do ciberfeminismo existe a vertente de mulheres negras. São lutas que surgem de um contexto social diferente, e que se desenrolam de formas distintas, pois não partimos do mesmo lugar ao falar sobre mulheres brancas e mulheres negras. Essas iniciativas, além de fomentar as manifestações no ambiente virtual, desenvolvem estratégias de representatividade no mundo offline.
A “Criola”, por exemplo, é uma organização que tem mais de 25 anos de trajetória. Dentre seus objetivos, estão criar e aplicar novas tecnologias para a luta política de grupos de mulheres negras e mobilizar ações políticas sobre setores da sociedade: governos e demais instâncias públicas. Em 2017, em parceria com a Oxfam Brasil, fundou a Rede Nacional de Ciberativistas em Defesa das Mulheres Negras. A Rede tem por objetivo visibilizar denúncias de violação dos direitos, de modo que elas resultem em revisão ou mudanças em políticas públicas nacionais. A organização ainda atua em áreas como saúde, memória, arte e empreendedorismo.
Ciberativismo LGBTQ+ negro 
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Coletivo AfroBapho | Foto: Gabriel Oliveira
Outro tipo de ciberativismo negro é pautado na luta pela vida da população LGBTQ+. Tratam-se de grupos LGBTs que pensam sobre a questão racial. Nesse cenário, a especificidade dentro do ciberativismo negro, busca promover uma ampla discussão sobre a posição em que essas pessoas ocupam na sociedade.
O coletivo AfroBapho é um grupo formado por jovens negros e LGBTs, que utilizam as artes integradas como forma de mobilização social, trabalhando a intersecção de raça, gêneros e sexualidades. Em fevereiro de 2016, inspirados por Beyoncé e o clipe “Formation”, o grupo realizou um ensaio para protestar contra o genocídio da população negra no Brasil. O nome é uma tradução do conhecido movimento americano “Black Lives Matter”, ou “Vidas Negras Importam”.
Contrariando as estatísticas
Em um relatório publicado em 2016 por Rita Izsák, relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU), após uma série de apurações sobre a situação social do negro no Brasil, Izsák afirmou que mesmo com uma série de políticas públicas e ações voltadas para os afrodescendentes, a desigualdade continua a afetar de modo desproporcional a vida dessa população. Ainda no mesmo relatório, a organização traz à tona a informação de que 70,8% dos 16,2 milhões de brasileiros vivem em extrema pobreza.
Considerando portanto que todos os índices de vulnerabilidade social estão diretamente associados à população negra desde o período da escravidão, podemos afirmar que este tipo de ciberativismo compõe uma série de contra narrativas que vêm sendo formuladas através da Internet, Redes Sociais e da Rede de Computadores. É o que Raquel Recuero afirma quando diz que o aspecto social do ciberespaço nos permite observar a formação de novas estruturas, onde os atores sociais se conectam viabilizando rupturas ao padrão estabelecido historicamente a essa camada da população.  
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informares-blog · 7 years
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Ciberativismo político do Movimento Sem Terra: da desterritorialização no Brasil à “territorialização” na rede
Por: Fernanda Lima
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                                         Foto: Divulgação/MST
A Reforma Agrária é pauta relegada exclusivamente ao papel no Brasil tanto quanto a distribuição de terra é irregular e díspar: levantamento do último Censo Agropecuário, em 2006, mostra que as grandes propriedades somam 0,91% dos estabelecimentos rurais brasileiros, mas concentram 45% de toda a área rural, enquanto aquelas com área inferior a 10 hectares representam mais de 47% do total de terras no país, mas ocupam menos de 2,3% da área total.
A redistribuição de terras é um tema político no seu âmago. Ainda no Império, Joaquim Nabuco clamou a imprescindibilidade da democratização do solo. Passado os anos, a oportunidade de uma reforma revolucionária foi perdida em 1930, quando sobretudo as oligarquias paulistas e mineiras perderam muito do seu poder, e um novo modelo econômico foi imposto.
Entre os anos 50 e 60, surge o Partido Comunista do Brasil (PCB), que une trabalhadores rurais e outros grupos com fins de Reforma Agrária. O Golpe Militar em 1964, por sua vez, atrapalha os planos que o presidente João Goulart (1961-1964) dizia ter: iniciar a distribuição de terras. Com o ciclo dos governos militares, a Reforma Agrária passou longe dos interesses do Estado. O que ocorre, de forma não muito diferente, hoje.
Criado em 1984, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupa-se dessa problemática e pressiona o Estado a promover a distribuição de terra no país. O MST é uma organização antiga que apresenta suas particularidades nos 24 estados nas cinco regiões do país, nos quais está representado por aproximadamente 350 famílias.
Apesar de não ter ocorrido formalmente a distribuição de terra (e isso parece estar longe de acontecer, a notar pelas bancadas conservadoras que são maioria no Congresso Nacional e pela conjuntura socioeconômica crítica do país!), o movimento promove ocupações de territórios constantemente, o que salienta sua força.
Preocupa-nos, aqui, no entanto, não empreender um levantamento histórico do movimento, mas entender de que forma a utilização na Internet, desde as redes sociais a sites próprios, tornou-se um importante instrumento para o fortalecimento online do movimento. Isto é, tentaremos estudar de que maneira o uso dessas plataformas contribui não só para divulgar um movimento social de rua, mas para a criação de um território na rede através do Ciberativismo. Neste caso, direcionamos nosso foco à vertente política, interesse, quando junta à tecnologia, do INFORMARÉS.
O Ciberativismo político do movimento
Discutir as relações entre política, movimentos sociais e Internet parece suscitar, de imediato, o termo ciberativismo. Bastante complexo, posto que a rede onde ele ocorre é também heterogênea e embaraçada, o Ciberativismo pode ser definido como “práticas em defesas de causas políticas, socioambientais, sociotecnológicas e culturais, realizadas nas redes cibernéticas, principalmente na Internet” (AMADEU, p. 4). As confusões mentais que se criam a respeito do tema são, portanto, diversas.
Neste sentido, uma das principais problemáticas a ser elencada é a compreensão equivocada de que o ciberativismo é uma atividade meio e não um fim em si próprio. Isto é, a Internet funciona apenas como intermediadora para que um embate ganhe as ruas. Diferentemente desse deslize, temos que inúmeras atuações ocorrem única e exclusivamente na rede. Além do que, há posicionamentos que só fazem sentido por e na rede. Afinal, qual maneira seria mais eficaz de questionar a disponibilização de dados do Estado nas suas plataformas online, por exemplo, senão a partir do uso da própria rede?
André Lemos (2016), baseado em Bruno Latour e sua Teoria Ator-Rede, aponta para uma “má compreensão dos objetos na vida social” (p. 1). O pesquisador elucida que “os objetos podem exercer um ou outro papel a depender das associações criadas” (p. 1), pois “se retirarmos os objetos, não encontraremos mais sujeitos” (p. 2). Propomos que a trapalhada que se faz quando o assunto é objeto enquanto ator, ou actante como propõe a Teoria Ator-Rede, é também proveniente da limosidade do termo técnica.
A técnica compreende um conjunto de atividades práticas, seja na formulação de leis ou na arte de desenhar. Mas, muitas são as vezes que acreditamos ser a técnica somente uma criação do ser humano, nunca com dinamicidades próprias, articulações peculiares. O desenvolvimento tecnológico contemporâneo prova que é isto um erro: as máquinas, os objetos, os aparatos técnicos podem sim (e isso ocorre muitas vez) ter uma operacionalidade que lhe é própria. É pertinente o que diz novamente Lemos (2006) sobre a alienação causada pela máquina. O pesquisador recorda Simondon para pontuar que “a mais forte causa de alienação no mundo contemporâneo reside nesse desconhecimento da máquina” (p. 32).
O Ciberativismo, posto que ocorre através de objetos tecnológicos, principalmente por meio do uso de um computador ou dispositivo móvel conectado à internet, parece ser acompanhada por essa lógica. Não há ativismo que ocorra somente por meio de ou que seja feita por objetos, pois eles são apenas resultados do uso humano, se acompanharmos tal raciocínio. Entre inúmeros exemplos que poderíamos citar para refutar essa hipótese, escolhemos o caso do ciberativismo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Teto (MST).
O MST possui Facebook, Twitter, site próprio e conta no Youtube. Trata-se de um movimento bem articulado do ponto de vista das redes sociais digitais. Não obstante, é também popular: tem quase 330 mil curtidas no Facebook e 77,7 mil seguidores no Twitter. No site próprio, uma equipe de comunicação dá conta de transformar a plataforma nos moldes de veículos jornalísticos online. A diferença é que, evidentemente, fala-se do MST em si e das questões que o movimento simpatiza. Fonseca (2009) explica que ter um site
viabiliza ao Movimento a propagação de suas ideias sem o filtro coercitivo da mídia convencional, que, além da parca divulgação de suas ações, manipula negativamente as notícias relacionadas ao MST, criminalizando-o. (p. 75).
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                                             Foto: Reprodução de tela
As páginas onlines do movimento, diferentemente do que se pode pensar, não contém apenas chamados para as ruas em prol da causa da distribuição de terra, tampouco são intermediadoras de convites para os trabalhadores rurais sem terra. Essas plataformas funcionam também como um fim em si próprio. No Facebook, por exemplo, INFORMARÉS notou que o MST faz, em média, seis publicações diárias variadas entre si. Não que a organização não conclame protestos e os divulguem, mas a dinâmica se estende para além disso.
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                                            Foto: Reprodução de tela
A ação ativista na rede para pressionar o Estado e ganhar simpatizantes também agrega manifestações políticas contrárias ao presidente Michel Temer (PMDB) e em busca de alimentos sem agrotóxicos, por exemplo. O ciberativismo feito pelo MST é diversificado e faz com que as discussões ocorram muitas vezes exclusivamente nas suas páginas onlines - com destaque para o Facebook, onde este blog notou maior número de seguidores. É verídico, portanto, o argumento citado acima de que os objetos (neste caso os computadores, tablets, celulares etc utilizados para acessar as redes digitais do MST) são também actantes. O homem precisa delas para que o diálogo sejam estabelecido, a luta, neste caso pela Reforma Agrária, seja fortalecida.
Neste sentido, torna-se também válido afirmar que o MST cria territorialidades a partir do ciberespaço. Em defesa da Reforma Agrária, o MST vai além e tenta promover também a democracia, a cultura e o fim da utilização de agrotóxicos nos alimentos. Assim, as plataformas online do movimento reúnem no seu perímetro de alcance pessoas com iguais ou similares interesses. O ciberespaço, afinal, como lembra André Lemos (2006), é um campo desterritorializante, mas que promove nova territorializações. No caso do ciberativismo do MST, nota-se que esse espaço é criado com base nos valores políticos, o que se converte em um território simbólico. Daí o paradoxo: um movimento dos que não têm terra ganha territorialidade devido ao ciberativismo.
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comtecgrupo3-blog · 8 years
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Liberté
Até poucos anos atrás, quando refletíamos acerca da constituição dos movimentos e mobilizações sociais ao redor do mundo, logo conjecturávamos os clássicos encontros combinados através das divulgações face a face ou pelas ocupações dos espaços públicos junto à colagem e distribuição de cartazes, folhetins, etc. Entretanto, com o advento das mídias digitais, propulsionado principalmente pela internet e a consequente conexão entre os computadores pessoais, essa noção acerca da conjuntura das mobilizações sociais teve sua estrutura consideravelmente alterada. Não que essa figura “clássica” da formação desses movimentos tenha se perdido totalmente, muito pelo contrário. Como veremos mais a frente, as redes sociais constituídas no mundo da cibercultura além de reformular as tradicionais formas de mobilização social, também proporcionaram uma maior praticidade no âmbito organizacional para a formação desses movimentos.
Sendo assim, de acordo com os estudos no âmbito da cibercultura “esse conjunto de práticas em defesa de causas políticas, socioambientais, sociotecnológicas e culturais, realizados nas redes cibernéticas” (AMADEU, pág.32) é caracterizado como ciberativismo. 
Com a criação dessa unidade, um determinado ideal consegue ser potencializado e amplamente disseminado por mais pessoas. O protagonismo popular antes feito em praças públicas, através do ciberativismo pode ser globalizado, permitindo que mais pessoas se envolvam em uma causa estando em locais diferentes do planeta .
Nesse contexto, o YouTube, então, junto as demais redes sociais, se apresenta como mais uma ferramenta utilizada em função do ciberativismo. Seus produtores de conteúdo, que conquistaram o status de formadores de opinião, utilizam da plataforma com intuito de desde compartilhar ideias e opiniões visando certo tipo de debate com seus assinantes, a até mesmo para convoca-los em prol de determinado ato ou congregação futura, que podem se estabelecer tanto no espaço físico como virtual.
No canal Anonymous, por exemplo, um grupo ativista divulga suas ações e convoca os seus seguidores para atos e manifestações públicas. Na última semana, o Anonymous divulgou dois atos de hacktivismo (ativismo ou atuação hacker) em páginas de redes sociais do partido Democratas e do presidente do Senado brasileiro Eunício Oliveira (PMDB). O objetivo era se manifestar contra a corrupção na política do país. 
O hacktivismo foi uma forma de militância instalada no período da contracultura que ocorreu nos Estados Unidos, fundado na manipulação de códigos para realizar determinadas ações ou para reafirmar ideologias políticas por meio de tais atos nas mídias.
O verbo hacker deve ser entendido como reconfigurar, explorar novas características, ir além do que os protocolos delimitam e buscar a superação do controle (Galloway). Nesse sentido, pode-se entender que o hacker não é apenas o responsável pela invasão de determinadas redes, mas um agente da manutenção e construção da tecnologia. Dessa forma, ele acaba por atuar em diversos campos como no ciberativismo, no conceito de Floss (free libre open source software), firmado naquele que trabalha no melhoramento das redes e como colaborador de uma grande rede produtora de software, principalmente dos softwares livres.
No início da disseminação da internet, ataques às redes governamentais começaram a ser feitos majoritariamente na Europa, causando inquietação dos governos de países como Itália, França e Espanha. Isso fez com que os gestores idealizassem regras para limitar o acesso dos cidadãos à rede. Essa proposta gerou revolta na sociedade, que foi às ruas pedir o livre acesso à internet. O resultado desses movimentos, na Espanha, gerou a consolidação do manifesto “En Defensa de los Derechos Fundamentales en Internet”, que estabeleceu regras e direitos para o uso da internet. Similar à lei instituída no Brasil e aprovada durante o governo Dilma, o “Marco Civil”, que regulamenta as regras de uso da internet no país.
Como forma consequência desses sistema de informação livre, esses hackers que detinham o conhecimento sobre a internet, começaram a questionar os sistemas de softwares privados como o Microsoft e Apple a propuseram a ideia de um software livre ( open source). Eles tinham como objetivo democratizar, ou melhor, descentralizar, a informação na internet. Como diria Stewart Brand, “A informação quer ser livre”.
O software livre, rede de justa distribuição de propriedade, não só seria melhor e mais bem configurado pois estaria em constante manutenção pelos hackers e pela rede de Floss, mas democratizaria esse uso, porque as pessoas não precisariam pagar pelo seu uso e acabaria com o monopólio das empresas citadas acima. Vale frisar que essa discussão ainda é muito presente e que apesar dos softwares livres serem colocados como mais funcionais - uma vez que sofrem manutenções regulares pelos seus usuários, por meio de uma rede colaborativa e descentralizadas, - os softwares continuam sendo majoritariamente utilizados, tanto por uma questão publicitária quanto pelo hábito. Afinal, como diria Jean Lojkine, o software tornou-se um intermediário indispensável e cada vez mais presente em boa parte das atividades humanas.
REFERÊNCIAS:
Amadeu, S. Ciberativismo, cultura hacker e o individualismo colaborativo. Revista USP, n. 86, p. 28-39, 2010. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/13811/15629
Lemos, A. Things (and People) are the Tools of the Revolution. Disponível em: https://politics.org.br/edicoes/things-and-people-are-tools-revolution
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