Tumgik
#Mas o tanto de outros confusos
victor1990hugo · 1 year
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sluttforromero · 2 months
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missing you 🩰 ♡ ⁺‧₊˚🧸💌 🦢 fran romero
tw: smut, creampie e afins <3 não revisei, se achar algum erro mil perdões!!!
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"por que saiu?" você ouviu a voz sonolenta de fran quando fechou a porta do guarda-roupas.
ele ainda estava do mesmo jeito que você havia deixado na cama, os braços ao redor do travesseiro e os cabelos bagunçados sobre o lençol. estava lindo. sempre estava.
"banho" você sorriu. "ao menos um de nós precisa estar limpo".
ele revirou os olhos e virou de costas enquanto você riu baixinho e rumou para dentro do banheiro.
era domingo à noite, o que significava que era o dia em que você tirava para fazer a manutenção do seu corpo, hidratava o cabelo, esfoliava a pele e literalmente se arrumava para dormir, porque depois de uma longa semana não havia nada melhor do que sentir o seu próprio perfume enquanto os lençóis pareciam seda sobre a sua pele. era o paraíso.
o banho demorou uns trinta minutos, somados aos quarenta que você passou escovando o cabelo e fazendo seu skin care, você viu fran com os olhos tranquilamente fechados quando retornou ao quarto.
o que te deixou um pouquinho desapontada, por que para finalizar o domingo e iniciar uma nova semana você precisava transar. e especificamente naquele dia você estava demasiadamente carente de fran.
depois de ponderar se iria realmente acordá-lo só porque estava com tesão, você desistiu, ainda era tímida demais para fazer esse tipo de coisa. você deitou na cama e puxou o braço de fran para cima do seu corpo, formando uma conchinha.
"você tá muito cheirosa" ele falou sonolento, te puxando para mais perto.
você apertou levemente a mão dele que estava entrelaçada com a sua quando ele enfiou o rosto na sua nuca. fazendo seus pelos se eriçarem a cada vez que o ar quente batia contra sua pele.
fran enfiou uma das pernas por entre a sua chegando ainda mais perto, nesse ponto, para quem visse a cena de fora era no mínimo confuso tentar distinguir onde um terminava e o outro começava. você não pode dizer que não tentou, os minutos se passaram e o tesão que você imaginou (quase torceu para) que fosse embora praticamente triplicou.
você precisava dele; e precisava agora.
um suspiro cansado escapou dos seus lábios quando você chamou o nome dele e ele não respondeu. seria um certo vacilo acordá-lo mas você faria valer a pena.
você segurou a mão de fran e a levou até de baixo da camisa que você usava, encaixando ela perfeitamente em um dos seus seios. em seguida você tornou a movimentar levemente o quadril contra o dele. não demorou para que esses movimentos sutis foram se convertendo em reboladas mais brutas e lentas.
o típico calor escaldante começou a se formar no seu ventre e sua mão pronta mente se movimentou até lá. você se agradeceu mentalmente por não ter vestido uma calcinha naquela noite. sua boceta estava pegajosa quando seu dedo começou a roçar de leve no clitóris, fazendo movimentos circulares. alguns minutos se passaram e quando estava prestes a gozar você parou quando ele apertou seu peito com força.
"você me acordou" a voz lenta de fran chegou a seu ouvido. ele estava tão perto que você podia sentir os lábios dele roçando contra o seu pescoço.
"desculpa" você falou um pouco envergonhada mas não o suficiente para tirar seus dedos do meio das pernas.
"você realmente não tem limites, não é?" o tom dele começou sério porém você sabia que era só pose. na verdade você conseguia sentir que ele queria aquilo tanto quanto você. dava pra dizer pela dureza que estava roçando na sua bunda.
"vamos fran, por favor" você pediu manhosa segurando a mão dele contra o seu peito, o fazendo te apertar com vontade. "não como se seu pau não estivesse duro feito uma pedra aqui embaixo..."
ele não pode evitar de sorrir. era novidade você dizer esse tipo de coisa.
"só porque você tá cheirosa demais pra deixar passar"
numa rapidez surpreendente ele já estava sem o shorts e você já tinha se livrado da camiseta.
você, como um gato manhoso, engatinhou até se sentar no colo de fran. a luz amarelada do abajur faziam os olhos dele, ainda semi cerrados, ficarem num tom de verde água que prendeu sua atenção por longos segundos.
"anda, se mexe, você não me acordou á toa" ele disse e você piscou algumas vezes voltando a si.
"você fala demais"
o beijo de vocês era úmido e pegajoso, daquele tipo que faz um barulho molhado sempre que os lábios se tocavam. ele suspirou contra sua boca no momento que seus dedos serpentearam até tocar-lhe o pau.
estava duro, as veias estavam mais pretupebrantes que o normal, o que te deixou satisfeita e sorrindo entre um beijo e outro. a sua mão o segurava firme, subindo e descendo mas de forma lenta. tortuosamente lenta. fran, que já estava ofegante e ansioso não demorou para mover o quadril para cima, tentando ter o máximo de contato com a sua mão mas você forçou seu corpo contra as coxas dele, o fazendo parar.
"sempre tão ansioso. nunca deixa eu brincar do meu jeito" você sussurrou no ouvido dele, que por sua vez te xingou baixo, te fazendo rir em resposta.
você até iria provocar mais um pouco caso não estivesse tão ansiosa e excitada quanto ele. você inclinou-se um pouco, só o suficiente para agarrar o membro duro e esfregá-lo contra seu clitóris, entre os lábios e até ameaçando enfiá-lo algumas vezes mas sem o fazer de fato.
você fechou os olhos e tombou a cabeça para trás, esfregando-se contra ele mais rápido, e fran, mesmo oscilando entre a linha tênue da realidade e fantasia, notou que só você estava se divertindo, então ele agiu.
você sentiu os longos dedos ossudos dele na sua mão, te fazendo abrir os olhos, e então você não conseguiu evitar sorrir da insatisfação estampada na cara de dele.
"se for sentar, senta logo." exigiu.
era justo, você já estava encharcada. podia literalmente sentir sua boceta molhada pulsar. Então, finalmente, fez a vontade dele. com uma certa pressa você fez o pau duro deslizar para dentro de você, e nossa, mesmo que não fosse a primeira vez que ele se alojava dentro das suas paredes molhadas, a sensação de euforia era como se fosse.
você rebolou um pouco, se ajustando e recuperando o fôlego antes de de fato começar a cavalgar feito uma verdadeira cowgirl.
você gemeu alto contra o pescoço dele quando sentiu o primeiro tapa na sua bunda. ele falava as maiores atrocidades no seu ouvido enquanto te ajudava a subir e descer com uma maestria que só você tinha. não demorou muito pra que você gozasse, não uma mas algumas vezes. podia sentir os líquidos escorrendo para fora da sua boceta calejada.
"fica" você sussurrou com dificuldade quanto ele tentou sair de dentro de você.
"mas você já gozou, não te incomoda?"
"tá me perguntado se ter so seu pau dentro de mim me incomoda?" vocês riram e ele beijou sua testa.
"não que eu esteja reclamando, jamais, mas de onde isso tudo veio, colocaram algum tipo de viagra feminino na sua bebida?" fran riu baixinho.
"eu só estava sentindo a sua falta"
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escrevendo essa putaria toda como se eu nao tivesse visto aquela foto no instagram
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hansolsticio · 4 months
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ᝰ.ᐟ mark lee — insônia.
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— namorado ! mark lee × leitora — gênero: smut. — conteúdo/avisos: idol ! mark, markie workaholic, mark lee é um homem teimoso, dry humping, sexo explícito, penetração vaginal, linguagem imprópria. — word count: 1732. — nota da autora: "vou escrever um drabble bem curtinho" pensei eu, mas tava doida pra escrever com o markinho. me empolguei.
"Eu te juro que vão ser só uns quinze minutinhos, amor. Juro de mindinho se você quiser.", o canadense implorou pelo que parecia ser a milésima vez na noite.
"Você não vai, Mark Lee. Deita aí e vai dormir, que amanhã é outro dia.", você disse despreocupada, nem se importando em abrir os olhos. Seus dedos seguravam firmemente o pulso do homem.
"E qual a diferença de eu dormir trinta minutos a mais ou a menos?", Mark conseguia ser uma pessoa muito teimosa.
"Você não tinha falado que eram quinze minutos?", você abriu um olho só, olhando pro rosto do homem deitado na sua frente. E ele te deu um sorriso sem graça.
"Mas eu preciso terminar de escrever essa música, gatinha. Por favor...", o rostinho se contorcia em um bico dengoso. Quem o visse, não diria que aquele era um homem crescido.
"Amanhã você escreve.", pontuou secamente, já era acostumada com a manha de Mark Lee.
"E se eu esquecer a ideia que eu acabei de ter?", insistiu mais uma vez. Você não aguentava mais, já estavam nesse debate faziam uns bons minutos.
"Mark Lee, se eu tiver que aguentar o Hyuck chorando na minha orelha mais uma vez, porque você está sem energia nos ensaios, eu juro que mato vocês dois. Vai dormir.", voc�� o repreendeu, já estava meio estressada.
Haechan sabia que a falta de energia do amigo não era culpa sua, mas também sabia que você era a única pessoa capaz de colocar o canadense na linha toda vez que ele entrava nesse ciclo de 'workaholic'.
"Tá bom então. Você não me deixa fazer nada!", seu namorado bufou. Vendo você ignorar as reclamações e fechar os olhos novamente.
𐙚 ————————— . ♡
Foram exatos vinte minutos de puro teste ao seu autocontrole. Mark virava e revirava na cama como um peixe fora d'água. Você jurava que iria surtar se ouvisse mais um suspiro exasperado sair da boca do homem.
"Você ainda tá acordada?", perguntou vacilante.
"Sim, graças a você.", você pensava que Mark tinha muita sorte em ser o amor da sua vida, era a única explicação para toda a sua paciência.
"Eu não consigo dormir. Tô sem sono.", suspirou mais uma vez. "Se ao menos você me deixasse ir lá no estúdio bem rapidinho, eu-", o homem interrompeu a si mesmo, assim que te viu levantar abruptamente. Você levantou o edredom com impaciência, passando a perna por cima do corpo do homem, sentou-se no quadril de Mark. "O que foi?", o semblante confuso quase te fez rir.
"Vou te colocar 'pra dormir.", você respondeu como se fosse óbvio. O homem ficou estático, como se nunca houvesse tocado seu corpo na vida.
Percebendo a pane no sistema, você puxou os braços de Mark e os colocou em volta da sua cintura, dessa vez ele não hesitou e usou as mãos bonitas para te segurar com firmeza. Já as suas mãos foram ágeis ao se livrar da camiseta que você estava usando — camiseta essa que pertencia ao seu namorado, aliás. Teu sorriso veio automaticamente, assim que percebeu os olhinhos dele vidrados nos seus seios.
Você não perdeu tempo, abaixou-se rapidamente para conseguir beijar o homem embaixo de você. Se empenhou em fazer do jeitinho que Mark gostava. Beijando lentinho, lambendo e mordendo a boquinha bonita, só para ouvir seu namorado suspirar. Chegou até a sugar a língua molhadinha, sabendo que era o suficiente para fazer o canadense gemer. Mark não se surpreendeu com o fato de já estar pulsando dentro do short fininho que usava, poxa, ele já estava há tanto tempo sem sentir seu carinho — o comeback próximo estava fazendo a rotina dele ficar cheia demais, mal tinha tempo de te ver.
Ele separou os ladinhos da sua bunda, abrindo espaço suficiente para encaixar o volume bem perto da sua entradinha. Sem pudor algum, usou as mãos para mover seu corpo em cima do pau quentinho, franzindo as sobrancelhas enquanto soltava gemidinhos dentro da sua boca. Você se afastou para olhar seu namorado, os olhos quase se fechando e a boca abertinha, estava com tantas saudades de ver o rostinho cheio de tesão.
Vendo ele tão bonitinho, sua vontade era fazê-lo gozar dentro do short — que já grudava na glande meladinha. Mas você também sentia falta do carinho que só Mark sabia dar. Fez força para se levantar, lutando contra o aperto vigoroso do seu namorado, que não queria deixar você se afastar.
"N-não! Por favor...", a voz estava rouca, os olhos agora abertinhos pareciam te implorar para não se levantar.
"Quero sentar no seu pau, Markie.", forçou uma voz manhosa, esfregando a pontinha do nariz no pescoço cheiroso. Sentiu as mãos do seu namorado te soltando quase que automaticamente, o que te fez rir soprado.
Se levantou o suficiente para conseguir abaixar um pouco o short do canadense — que ergueu o quadril para te ajudar no processo —, nem se preocupando em tirá-lo por completo. Afastou sua calcinha para o lado e estimulou seu pontinho algumas vezes, tentando ficar ainda mais molhada para o seu namorado. Desceu dois dedinhos para sua entradinha, enfiando o suficiente para recolher parte do líquido transparente. Colocou esses mesmos dedos na boca de Mark, que aceitou sem reclamar, engolindo tudinho de olhos fechados.
Segurando-o pela base, pincelou a glande molhadinha no seu buraquinho. Mark te olhava hipnotizado, como se tivesse perdido a habilidade de se mexer. Finalmente sentou devagar, pulsando e apertando seu namorado no processo. O homem apertava as palmas, contendo a vontade de estocar os quadris para cima.
"Porra, tá tão quentinha, amor.", o homem diz cerrando o maxilar. As mãos não se contiveram, apertando sua cintura com afinco.
Rebolou lentinho, apoiando as mãos nas coxas macias atrás de você. Impulsionou os quadris para frente e para trás, ficando tonta com a sensação do pau do seu namorado se esfregando dentro da sua entradinha. A necessidade de sentir mais prazer tomava conta do seu corpo, levantou e abaixou os quadris algumas vezes, experimentando a sensação. Antes que fosse capaz de perceber, você já sentava com urgência, usando Mark como se ele fosse seu brinquedinho pessoal (e talvez ele fosse mesmo). A cabeça jogada para trás, os olhos cerrados e os gemidos dengosos que você soltava, faziam Mark querer te quebrar ainda mais.
"Minha garota tava com saudades de mim, é?", apertou mais sua cintura, te ajudando a subir e descer no pau dele. "Tá sentando tão desesperada, amorzinho. Quer que eu encha esse buraquinho de porra, não quer?", o jeitinho pervertido que seu namorado assumia toda vez que vocês transavam era, definitivamente, uma das suas coisas favoritas em Mark.
Seu corpo caiu para frente, os braços fracos se apoiando na cama, ao lado da cabeça de Mark. O homem só precisou olhar para o seu rostinho desnorteado, para perceber que você não estava no seu normal, estava sensível demais. Deu um sorriso safado ao sentir seu corpo tremendo de tesão, enquanto você se esforçava ao máximo para rebolar no colo dele.
"Fode, Markie... Me fode.", disse quase soluçando. O calor parecia consumir seu corpo, você achava que iria desmaiar em algum momento. Ele sabia qual era o seu problema, assim como sabia exatamente o que fazer para resolver. O homem te envolveu num abraço apertado e se virou para inverter as posições de vocês, sem sair de dentro de ti. Agora você estava deitada na cama com ele no meio das suas pernas.
"Eu amo quando você fica assim, gatinha.", usou o polegar para esfregar seu clitóris inchadinho, sem tirar os olhos da sua carinha necessitada. "Pede pro 'Markie' foder essa bucetinha de novo, pede.", estocou de leve, sentindo você apertá-lo, incapaz de falar alguma coisa. "Pede.", deu um tapinha no seu pontinho, vendo seu corpo arquear.
"Eu quero gozar, Markie... Por favor.", o tom de voz transbordava desejo, você precisava tanto disso. Os olhinhos marejados sendo a cartada final pro seu namorado.
Mark usou os braços para suspender o seu quadril, te deixando na altura perfeita pro pau dele. Não demorou muito para que os barulhinhos molhados tomassem conta do quarto, seu namorado estocava sem dó. Uma vez ou outra se enterrava bem fundo, rebolando a cinturinha habilidosa só para sentir você o apertando.
"Tão molhada, caralho. Tá me sujando todo, gatinha.", e não era mentira, Mark sentia o líquido quentinho escorrendo pelas bolas dele.
A sua cabeça estava uma bagunça, você sentia a glande esfregar um lugarzinho gostoso dentro de você em cada estocada. Sentia sua entradinha pulsar sem parar. Seu corpo molinho balançava junto com as estocadas, agora era Mark quem te usava como se fosse uma bonequinha. Seus olhos apertados não foram capazes de enxergar a expressão sapeca que havia tomado conta do rosto do seu namorado, a mesma que ele fazia sempre que iria aprontar alguma coisa.
O homem fez um carinho singelo na parte mais baixa da sua barriga, como quem não quer nada, somente para afundar a mão ali cinco segundos depois. Fazendo a sensação das estocadas se tornar mil vezes pior, era quase insuportável. Você se contorcia, apertando os lençóis sem controle algum, enquanto gemia uma série de palavrões misturados com o nome de Mark. Sua expressão muito mais desorientada do que antes, fazia seu namorado querer te encher de porra.
"Goza, putinha. Me mela todo, vai.", você não conseguiu segurar mais. Sua visão escureceu, a sensação tão gostosa te fez perder a voz, sentia seus músculos tensionando sem parar. Seu namorado não ficou atrás, a sensação da sua entradinha sugando ele para dentro deixou ele tonto, apertava sua cintura com força, estocando bruto enquanto sentia o pau te encher.
Mark saiu de dentro de você, se deitando em cima do seu corpo, os dois com a respiração descompassada. Compartilharam um beijo carinhoso, assim que recuperaram o fôlego.
"Você tá ovulando.", seu namorado te diz num abraço apertado.
"E essa é a primeira coisa que você me diz?", pergunta incrédula, ouvindo a gargalhada gostosa do homem.
"Sim...?", a risada não cessa, amando ver sua carinha de descrença.
"E você diz isso com base em...?", você questiona a "sabedoria" do seu namorado.
"Me baseando em todas as vezes que te comi.", responde em tom de esperteza.
"Mark Lee!", estapeia as costas do homem, que não faz nada a não ser se aninhar mais ao seu corpo.
"Fica quietinha, amor. Vai dormir que amanhã é outro dia.", ele sussurra com a voz sonolenta.
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amethvysts · 1 month
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BFB – S. HEMPE HEADCANONS
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𖥻 sumário: só alguns headcanons aleatórios sobre o simón, o irmão mais velho da sua melhor amiga. 𖥻 par: bfb!simón x leitora 𖥻 avisos: simón flamenguista (mencionado só) e meio babaca. não tá revisado. acho que só, qualquer coisa, pode me avisar! 
💭 nota da autora: oii! cá estou eu com os primeiros headcanons em português desse blog. tive um pequeno surto de inspiração, então escrevi correndo, mesmo que morrendo de sono (talvez esteja um pouquinho confuso rs), mas o que importa é a intenção! pretendo expandir mais no futuro <3
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✮ㆍSendo amigas desde muito novas, é preciso dizer que você também cresceu com o Simón. Acompanhando desde a fase mais vergonhosa até a solidificação do status de colírio da faculdade. 
✮ㆍE mesmo que todas as festas do pijama que você participa com sua amiga serem de coração, justamente por gostar da companhia, não tem como negar que uma partezinha sua sempre aceita ir pra ter a chance de olhar pro irmão da sua amiga. 
✮ㆍO seu coração chega a palpitar sempre que ele chega pra se juntar a vocês na beira da piscina. A presença dele, às vezes tão repentina, sempre te afeta da mesma maneira: um calor que sobe do peito até as bochechas, uma bobeira indesejada. 
✮ㆍE é sempre de mansinho que ele conversa contigo. Solta uma piadinha boba aqui e ali, arrancando umas risadas aficionadas, te deixando molinha só de estar tão perto. 
✮ㆍFaz questão de ser aquele que te entrega tudo o que pede, desde a toalha até a latinha de refrigerante. Deixa que os dedos de vocês se toquem, ou que o braço encoste por um segundo ou outro a mais. Tudo isso feito com um sorriso de bom moço no rosto que até te engana. 
✮ㆍAma estar perto de você, muito mesmo. Acho que, depois de tanto tempo, passa a ser uma necessidade, e não só porque ele gosta de te deixar acanhada – no começo, pode até sido por uma questão de ego, por saber que conseguia deixar alguém tão embaraçada só por estar ali. 
✮ㆍMas acredito que ele se pega gostando da situação, mas agora de um jeito diferente. Simón gosta de observar teu jeitinho tímido; como você parece gostar dos elogios que ele te faz – que, agora, são sinceros e não só porque ele pode te atazanar – e a maneira que você sorri, alegre. 
✮ㆍAo mesmo tempo, acho que ele nunca toma coragem suficiente pra dar o bote. Com certeza esse cuidado surgiu conforme ele foi amadurecendo, já que não faz muito tempo em que as brincadeirinhas passavam do ponto. 
✮ㆍDigo brincadeira porque, até o momento que ele estava alheio aos próprios sentimentos por você – de que, talvez, ele goste mais do que deveria da melhor amiga da irmã –, não era raro encontrá-lo fazendo piadinhas sobre o teu estado ruborizado, ou falando tudo quanto é tipo de provocação te deixar pior.
✮ㆍCom a idade, é como se ele tivesse se tornado hiper consciente de como as palavras e ações dele te afetam. As provocações não param, mas têm limite, mesmo que ele se pegue sempre muito próximo de atravessá-lo.
✮ㆍIsso acontece em viagens, principalmente. Sem dúvida vocês já viajaram entre família, ou amigos. E são nesses dias juntos em que Simón se torna mais provocador. 
✮ㆍNossa, o tanto de vezes que esse malandro já te fez sentar no colo dele, quando todo mundo tem que dividir o carro, são incontáveis. 
✮ㆍ"Vem," Simón puxa seu braço, usando teu apelido de infância. Ele tem um sorrisinho tranquilo no rosto, mesmo que esteja parecendo o próprio diabo sentado no banco traseiro do carro. A bermuda de praia, tactel e curta, abraçando as coxas. "O carro já tá cheio. Vai ser melhor do que ir espremida". 
✮ㆍAs mãos ficam agarradas na tua cintura durante todo o trajeto, apertando forte quando fazem uma curva ou passam por um quebra-mola, te pressionando mais ainda contra ele. A respiração batendo nas tuas costas, e a sensação da barba roçando contra sua pele sempre que ele se aproxima. 
✮ㆍÉ enlouquecedor. Para os dois. Pior que ele com certeza fica pirado porque você ou tá se fazendo muito, ou realmente tá completamente alheia a tudo o que ele faz. Tortura, de verdade. 
✮ㆍO que leva ele a sempre querer te deixar mordida de ciúme. 
✮ㆍNa verdade, isso começou como algo bem a parte da situação de vocês. Como eu disse, o Simón é total o famosinho da faculdade, aquele que todo mundo é ou já foi apaixonado por, mesmo que sem querer. Então, sair é parte da rotina dele. 
✮ㆍChoppada ou evento da Universidade, ele vai pra tudo. O importante é sair de casa e estar perto de gente.
✮ㆍE ele sempre tá muito bem-arrumado. Cabelo cortado, look bem pensado (mesmo que seja só uma camisa do Flamengo e uma bermuda) e perfume que você consegue sentir do outro quarteirão.
✮ㆍÉ quase infalível. Toda vez que ele chega pra se despedir da irmã e você tá perto, ele te deixa com um bico do tamanho do mundo e totalmente emburrada. Como assim um homem bonito e cheiroso desses não vai passar a noite dentro de casa onde você pode ver? Injusto. Desumano.
✮ㆍOlha, acho que é até provável que ele comece a fingir que tá saindo pra um super evento cheio de mulher só pra te atazanar. Na real, Simón tá indo pra casa de um amigo passar a noite de bobeira, mas, claro, ele quer fazer um showzinho. 
✮ㆍE como ele ama te deixar com um bico deeeste tamanho! 
✮ㆍMas ele gosta ainda mais de desfazer. No dia seguinte ele chega bem mansinho perto de você, com uma carinha de fingido. Meigo que só, te convence a sentar um pouco com ele na sala, assistir um filme ou série enquanto a irmã não acorda. 
✮ㆍDe um minuto pro outro, ele já te conquista de novo. Conversa sobre tudo e qualquer coisa, enquanto a televisão fica em segundo plano. É rápido, mesmo que sutil, consegue estender o papo de "dormiu bem?" até "gostei do pijama. É novo? Nunca vi você com ele antes".
✮ㆍAté te faz esquecer do acesso de ciúme que você teve na noite anterior, quando teu humor ficou tão azedo que você ficou emburrada até a hora de pegar no sono.
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masterlist | navigation ── (edit) oi! tô com os pedidos abertos pra headcanons, cenários e blurbs sobre os meninos de lsdln. me manda um alô, se quiser conversar!
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sunriize · 4 months
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PROMOTED - ATL
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mais de 2k de palavras, olha como tá a mente do palhaço
Anton e você eram amigos de infância. As casas eram quase que coladas, os quintais interligados e as janelas dos quartos de vocês uma de frente para a outra. Cresceram juntos, sua mãe e a mãe do menino viviam uma na companhia da outra, saiam para tudo juntas, e claro, você e Anton eram carregados no meio disso.
Porém, vocês cresceram. E ao invés de saírem com elas, começaram a sair juntos, como bons amigos que eram. Um dia no parque, um dia em um bar e outro, apenas conversavam sentados na janela de ambos os quartos.
O fato era, vocês não se desgrudavam. Tanto na escola e, agora, na faculdade, vocês dois são constantemente confundidos com um casal. Anton só ficava confortável perto de uma menina, e sim, era você.
No aniversário de 20 anos do menino, você havia comprado um presente simples, mas sabia que o mesmo adoraria. Afinal, vinha de você.
"Uma capinha de celular?" Anton perguntou confuso, olhando para o objeto em suas mãos. "Obrigado, meu bem. Mas o desenho dela é meio desconexo, você não acha?"
Bom, de fato era. Um coelho apontando para uma posição aleatória era de fato desconexo...mas claro, se usado sozinho.
"Acho...por isso você só pode usar ela quando estiver comigo, olha só..." Você levantou seu celular, mostrando a capinha que o envolvia, um desenho combinando com o de Anton.
"Que brega, cara..." Anton abaixou a cabeça e colocou as mãos no rosto, mas logo levantando e abrindo os braços pra você. "Vem cá!"
E você foi, abraçou seu amigo, sentindo o mesmo rir em seu pescoço.
"Eu adoro suas breguices, talvez seja por isso que a gente se conecta tanto." Anton disse olhando para você por cima. "Vem, vou te levar pra casa."
"Anton, você esqueceu que eu moro aqui do lado?"
"E quem disse que eu me importo? Vamos..."
Bem, esse era apenas alguns de seus momentos. Porém, algumas coisas mudaram de tempos pra cá. Não sabia quando havia começado. Você só estava recebendo mensagens de duplo sentido do nada...
Anton mandava mensagens aleatórias, todas com a desculpa de "só quero que você saiba que eu realmente estou usando a capinha." A primeira foi em março, uma foto no caso, ela era no espelho mostrava Anton sentado confortavelmente sobre a cama dele, estava sem camisa, o cabelo molhado denunciava que o mesmo havia acabado de sair do banho, a mão que não estava segurando o celular pousava sobre a perna. A legenda era simples: saí do banho e pensei em você, a capinha também ajuda né kkkkk
Nunca tinha recebido uma foto assim de Anton, bem, já havia o visto sem camisa diversas vezes...mas aquilo era completamente diferente, ainda mais sendo enviado de madrugada.
A segunda vez foi também em março, duas semanas depois da primeira. Você estava deitada de bruços sobre sua cama, lendo um de seus livros favoritos, quando escutou o barulho de notificação de seu celular. Era Anton.
eii, desculpa incomodar a rainha e seu precioso momento de leitura, mas sla, eu tava pensando aqui...a gente tem que ter umas oportunidades de mostrar a capinha...ou até mesmo de ficarmos juntos, topa sair?
eu já pedi pra você parar de ficar me espionando, moço....enfim, topo. vou só me arrumar e a gente se encontra lá embaixo.
seu pedido é uma ordem 🙃 mas aqui...usa essa saia, cê fica uma gracinha nela
Você não era boba. Percebia que havia algo de diferente no garoto. Te abraçava mais, beijava sua testa com mais frequência, a mão que antes ficava em suas costas, agora se posicionava na curvinha entre suas costas e o começo de sua bunda. Você percebia essas pequenas ações, bom, até mesmo os meninos percebiam.
"Tô falando, cara...o Anton tá gamadão em você." Wonbin disse observando o quarto vazio de Anton do outro lado da sua janela.
"Para, Bin. O menino é só meu amigo, ele deve estar na puberdade, só isso."
"Tsc...o garoto tá tão na sua que até o Seunghan percebeu, e você sabe como ele é lerdo."
"Eu percebi, claro, que ele tá agindo diferente. Até foto sem camisa o garoto me manda agora. Mas sei lá, ele não deve estar apaixonado ou algo do gênero. Deve ser só uma coisinha que vai embora daqui a pouco, né?"
"Se isso te faz dormir a noite...pode ser." Wonbin disse sem mexer um músculo do rosto. "Bem, eu vou pra casa agora, parece que seu príncipe chegou." Percebeu o movimento no quarto de Anton, a luz ligando e uma mochila sendo jogada no chão.
Levou Wonbin até a porta e se despediu. Subiu para seu quarto novamente e começou a se arrumar para dormir.
"Ele já foi embora?" Se assustou com a voz de Anton vindo de sua janela.
"Garoto, quer me fazer dar um infarto aqui?" Soltou a barra de sua blusa, a fazendo cobrir seu torso novamente.
"Faz assim não, princesa. Só perguntei se seu casinho já foi embora."
"Casinho? Anton... cê tá bem? Eu e o Bin não temos nada, e você mais que ninguém sabe disso."
"Bin...tsc, tão com essa intimidade agora?"
"Que bicho mordeu você em, Lee?" Perguntou se apoiando no batente da janela.
"Nada não, meu bem. Só acho que vocês estão muito próximos. Inclusive..." Percebeu o olhar de Anton descer para suas roupas, parando no decote da blusa que usava. "Isso são roupas pra receber só um amigo?"
"O que tem de errado com elas?"
"Sua saia não tá muito curta não?"
"E se tiver, qual o problema?" Perguntou cruzando os braços, vendo Anton repetir seu ato.
"Deveria usar ela só comigo, sabe? Fica muito bonita andando por aí... não acho justo comigo."
O que?
Anton estava doido?
Bom, era a primeira vez, longe das mensagens, que Anton falava algo do tipo. Não pode deixar de sentir suas bochechas esquentarem.
"Eu uso quando eu quiser." Se virou para voltar para sua cama, mas não sem antes escutar a voz de Anton dizer.
"Vem aqui..."
"Anton, eu preciso dormir...eu já tô aqui já, o que você quer?" Voltou para a janela.
"Quer dizer aqui em casa, vem aqui em casa...meus pais saíram com meu irmão, ou seja, a casa tá vazia..."
Antes, estar no quarto de Anton era algo normal, quer dizer, você se sentia confortável. Deitava na cama sem pedir, mechia na coleção de legos dele sem pedir. Mas agora, era outra coisa. O ar estava diferente, Anton estava diferente.
"Tá toda travada, por que?" Anton perguntou rindo, enquanto se sentava na poltrona que tinha no local. "Pode sentar na cama, mexer nos legos...pode ser você."
Decidiu ser direta. "Anton, olha só. Vamos ser reais, como recém adultos que somos." Você se aproximou do mesmo, que ainda estava sentado na poltrona. "O que tá rolando? O que você tem? Seu remedinho não tá funcionando? Tá assistindo muito pornô?"
"O que? Cê tá doida? Do que você tá falando, S/N?"
"Eu não sou besta, Anton. Eu percebi, tá? Seu olhar diferente, seus abraços, beijinhos, as mãozinhas em lugares nada convencionais e seu ciúme recente com o Wonbin. O que tá rolando?"
Anton arregalou os olhos. Finalmente você tinha pegado ele. Sem muito falar, relaxou a postura na poltrona e te olhou, de cima a baixo. Odiava confessar que aquilo trazia borboletas em sua barriga.
"De uns tempos pra cá, digamos que uns três meses, eu percebi algo na nossa amizade, na verdade em você."
"Em mim?"
"Uhum..." Concordou baixinho, agora olhando em seus olhos. "Não é algo que um amigo perceberia, ou até acharia da amiga, da menina que cresceu com ele. Mas sabe... você é tão linda."
"O que?"
"É verdade..." Anton levantou o tronco e levou as mãos até sua cintura, fazendo um carinho leve na pele exposta pelo cropped. "Minha menininha cresceu tanto...ficou tão linda."
"Tá legal, obrigada pelos elogios." Forçou um sorriso falso. "Mas e aquelas fotos? O que elas significam?"
"Ah, cê ficou desconfortável?"
"Não, quer dizer eu só...quer dizer, eu já te vi sem camisa várias vezes, mas por mensagem e naquelas posições...eu sei lá..."
"Sei lá..." Anton te encorajou.
"Eu só te achei muito bonito, seu corpo é muito bonito. Pronto... tá feliz?" Cruzou os braços, sentindo o aperto de Anton em sua cintura enquanto o mesmo ria.
"Então minha princesa gostou do que viu e não ficou desconfortável...parece que atingi meu objetivo então." Anton mordeu os lábios, ponderando se fazia o que estava em sua mente ou não. Por fim, decidiu fazer.
Anton foi cuidadoso. Puxou você pela cintura, fazendo você se desequilibrar e cair sobre ele na poltrona, uma perna de cada lado do quadril dele.
"Anton..."
"Sempre pensei em como seria esse cena, sabe? Você sentada no meu colo, exatamente nessa poltrona, com esses olhinhos arregalados, iguaizinhos eles estão agora. Mas te falar...sentir é bem melhor do que imaginar."
Anton fez você subir ainda mais no colo dele, fazendo você perceber algo no meio do movimento.
"Anton, você tá..."
"Eu fico assim com você..." Subiu as mãos em seu tronco, fazendo com que as mesmas ultrapassassem a barra da blusa. "Você é tão linda, amor... tão...gostosa." Aproximou o rosto do seu, deixando os lábios se encostarem nos seus.
Você não conseguia reagir, estava travada. As mãos apertavam os ombros de Anton. Os lábios não se moviam...Anton estava te beijando...era surreal pensar nisso.
"S/N?" Anton te chamou, se separando de você. "Eu fui longe demais? Falei algo que você não gostou? Olha, me desculpa, eu não deveria ter feito isso e..." Anton começou a te levantar do colo dele, fazendo você finalmente se situar e perceber o que está acontecendo.
"Não, não..." Você se sentou de uma vez, fazendo Anton se assustar com o ato repentino. "Eu...gostei, quer dizer, ainda é estranho que isso tudo esteja acontecendo. Tipo, cara, você é meu melhor amigo, a gente cresceu junto e agora, do nada, eu tô no seu colo, você tá duro e me beijou..." Disse acelerada, vendo Anton olhar para você com admiração. "O que eu quero dizer é que mesmo que eu goste de tudo isso, a gente é amigo e eu não quero que isso acabe."
"E se nós fizermos isso como um teste...eu quero, você quer... só vamos testar a água. O que acha?"
Como resposta, você selou os lábios do menino, sentindo o mesmo se entregar ao beijo em poucos segundos.
As mãos de Anton agora desciam até a barra de sua saia, tirando ela do caminho, fazendo ela subir em seu corpo, deixando suas coxas nuas sob o olhar dele.
"Quer que eu tire ela?"
"Não, fica com ela... já disse que ela fica uma gracinha em você." Anton deixou uma mordida no lóbulo de sua orelha, sussurrando as palavras logo após. "Quero tanto te foder com ela..."
E foi assim que você terminou sua noite. Teve sua primeira vez em uma poltrona do quarto de Anton... não poderia estar mais feliz, não por ter sido em uma poltrona, e sim por ter sido com Anton.
_
"Filho, a gente chegou e..."
A cena de você com a blusa que Anton usava na noite passada, o garoto ao seu lado, obviamente, sem camisa, sob o edredom grossinho da cama e algumas roupas jogadas no chão, assustou a mãe de Anton. Ela ficou ali, travada na porta, apenas olhando a cena de seu primogênito na cama com sua melhor amiga.
"Tá tudo bem, amor. Anton está em casa?" O pai chegou perguntando antes de ver a cena. Quando percebeu do que se tratava, ele apenas riu, se encostando no batente da porta. "Eu sabia que isso um dia aconteceria...vamos, deixa os pombinhos aí." Começou a fechar a porta, não antes de ver Anton levantar o tronco com o apoio dos braços e olhar para o pai confuso.
"Pai? Mãe?" A voz sonolenta se fez presente. Olhou para os pais e logo depois para você do lado dele, ainda dormindo. Finalmente percebendo o tipo de situação que ocorria ali. "Olha...a meu Deus...me desculpa, eu não queria, quer dizer...a meu Deus."
"Fica tranquilo, filho. Depois você explica direitinho, tá? Agora volta a dormir e não acorda sua namorada." O pai de Anton disse baixinho, voltando a fechar a porta, não sem antes dizer as seguintes palavras. "Parabéns, campeão."
"YoonSang!" A mãe de Anton reagiu pela primeira vez depois de abrir a porta.
"Calma, amor. Vamos, temos que preparar o café para os dois."
Assim que a porta foi fechada, Anton olhou para você e soltou um risinho, se aninhou novamente sob o edredom e te abraçou, deixando um beijinho em sua testa. Proferindo as seguintes palavras para sua figura, que ainda estava dormindo.
"Foi promovida pra namorada, gatinha. Parabéns"
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jornalmagico · 22 days
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Depois de uma noite complicada no baile durante o Festival de Boas Vindas, você acorda na sua cama com... O seu iMirror apitando? Parece uma sirene. É alto e você não consegue desligá-lo nem atirando o objeto contra a parede. Você não tem opção senão atender quem quer que esteja ligando para você. Respirando fundo, você pega o espelho e se depara com um lagarto vermelho com bigodes estranhos do outro lado da tela. Ou para os familiarizados, Mushu. Ele usa óculos e segura um pergaminho nas mãos? Patas? Quando ele te vê, ele levanta uma sobrancelha.
"DEMOROU, HEIN?! Tá achando que o meu tempo é a casa da tua mãe pra tu abusar dele? Ó, fica bem sentadinho porque aí VEM BOMBA. Isso, sentadinho e quietinho, SHHHH!
Vou me apresentar, já que são ordens reais. Eu sou o GRANDE, o MAGNÍFICO, o ESPLENDOROSO, o ANCESTRAL... MUSHU! Isso mesmo, a MAIOR honra que você vai ter nessa tua vidinha patética é me conhecer. E adivinha só? Agora você vai ter o privilégio de me ter falando contigo toda vez que a galera no comando decidir que tem notícias super importantes para serem dadas porque, aparentemente, vocês PERDIDOS INÚTEIS não sabem ler e têm que ficar ASSISTINDO outra pessoa dando informações para vocês em uma tela.
Eu vou começar pela única notícia boa que os perdidos vão receber. Vocês choraram TANTO pelo tal de... (ele lê algo no pergaminho e parece confuso) Spots. Spotsfan. Sportsfly. PELO TAL DE SPORTSFLY que o grandioso Merlin decidiu presenteá-los com essa coisa aí. Então ao saírem dos quartos hoje, olhem nos bolsos de vocês que vocês vão encontrar um fone de ouvido mágico que vai acessar o Sportsfly para vocês. É só pensar na música, gênero ou artista do Outro Mundo que vocês querem ouvir e tá na mão. Também dá pra pensar em "aleatório" ou em "playlists" tipo... Playlist para chorar? Porra, vocês escutam essas coisas?! Eu hein. Enfim, é isso aí. Sportsfly, bacana.
AGORA É HORA DO PAPO SÉRIO (ele grita e então arruma o óculos de leitura e volta a ler o pergaminho). A Academia da Magia informa que vários perdidos e habitantes clássicos do Outro Mundo tiveram sonhos esquisitos durante essa noite envolvendo as novas histórias das quais fazem parte. Alguns perdidos que procuraram por Merlin essa manhã relataram que os sonhos foram tão reais que eles sentiram os seus corpos mudando; enquanto outros acordaram com falta de ar e até machucados. Ao acordarem, tudo permanecia igual, mas a sensação de que foram transformados durante a noite permaneceu. A Academia da Magia ainda não sabe a causa, mas investiga.
Para perdidos também, a partir de hoje começam as AULAS do Centro de Contenção de Crise. ISSO AÍ, AULA! A primeira etapa do curso ensinará vocês, bando de leigos, o básico sobre o funcionamento do Mundo das Histórias e sobre a magia. Vocês terão aulas TODOS OS DIAS DE SEGUNDA À SEXTA FEIRA. As aulas começam quando as luas sobem no céu e terminam quando elas se encontram uma com a outra. Traduzindo para vocês: é das vinte horas até a meia noite. NÃO FALTEM!!!! É PROIBIDO FALTAR!!!! As aulas serão realizadas no GRANDE SALÃO EDUCACIONAL no CCC, que vocês não precisam saber onde está localizado porque ele vai aparecer magicamente no horário certo e desaparecer depois. NOS HORÁRIOS LIVRES, vocês ESTÃO LIVRES para visitarem o Reino dos Perdidos.
AGORA PRA GENTE DE VERDADE, TIPO EU. OS VERDADEIROS DONOS DESSE LUGAR! A VIDA CONTINUA! NÃO É MOLEZA NÃO. LEVANTEM A BUNDA E VÃO TRABALHAR! VÃO ESTUDAR! NÓS NÃO VAMOS RESOLVER ESSA PUCILGA SE VOCÊS FICAREM DEITADOS CHORANDO. "AI PORQUE PRIDE LANDS FOI DESTRUÍDA, O MEU REINO É O PRÓXIMO... BUÁ, BUÁ..." JÁ DIZIA MEU PARÇA SHANG: SE NÃO ESTÃO EM CONDIÇÕES DE SE ARMAR E COMBATER, COMO VÃO GUERREAR E VENCER? DIZ AÍ TU!
(Ele limpa a garganta) Notícias sobre Pride Lands deverão ser dadas assim que as investigações terminarem, por enquanto, tudo o que a Academia da Magia e a Defesa Mágica podem dizer é que alguns sobreviventes que tiveram tempo de fugir quando a destruição começou foram encontrados em outros reinos, mas eles não sabem dar detalhes sobre o ocorrido. A Academia da Magia trabalha para reforçar a proteção de todos os reinos que restaram e procura uma forma de restaurar Pride Lands.
A Academia da Magia agradece a atenção de todos. FUI!"
INFORMAÇÕES OOC:
O evento está oficialmente encerrado! A partir de agora vocês podem fazer interações fora do evento ou continuarem as suas interações em flashback.
Conforme dito nesse post pelo Mushu, perdidos e canons tiveram sonhos com os seus respectivos contos futuros. Quem vira animal ou criatura em seus contos futuros, sentiu o corpo mudar e talvez tenha se machucado durante o sono por isso, se arranhando ou se sentindo perder o controle. Mas quando acordaram, tudo estava de volta ao normal. O que aconteceu nos sonhos é up to player mas DEVE afetar o comportamento dos personagens por ter parecido real demais, como se fossem memórias. Ou seja, se o seu personagem tem índole vilanistica, ele provavelmente começou a sentir isso (ex: irmã da Branca de Neve sentiu raiva dela pelo sonho).
Dúvidas serão respondidas na central!
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marrziy · 6 months
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Rafe Cameron x Male Reader
Entre Tapas, Ciúmes e Fodas (1/3)
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• Série: Outer Banks.
• Personagem: Rafe Cameron.
•‼️Relacionamento conturbado (lê-se nada saudável), briga, discussão e violência. Os dois protagonistas sendo inconsequentes e, como diria Arthur Aguiar, "fora da casinha, fora da casinhaaa..."‼️
• P.S: O capítulo intercala entre a contextualização do presente e do tempo presente em si. Separei e destaquei esses momentos, creio que não esteja confuso. Basicamente, há trechos no meio do enredo que fogem da trama principal para dar contexto e conduzir o background da história.
• Sinopse: M/n e Rafe estão numa relação confusa. Os dois rapazes supostamente têm algo exclusivo, mas nenhuma confirmação ou pedido foi feito desde que iniciaram essa espécie de vínculo. Em uma festa na mansão Cameron, M/n propositalmente dá moral para JJ Maybank. M/n quer que Rafe sinta o mesmo que ele sentiu quando o flagrou com uma garota na fogueira anual, mas um Rafe irritado ocasiona em um M/n irritado, e a soma final resulta em caos.
Palavras: aproximadamente 3,1k
• Narrador: 1° pessoa (M/n) - presente/passado.
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Os Cameron e a minha família estão em uma união estável de anos, duas linhagens de kooks conectadas pela parceria de empresas e laços fortes. Conheço Rafe e Sarah desde a infância, vi Wheezie crescer e modéstia à parte, sou como um quarto filho para o senhor Cameron. Meu pai é o sócio mais valioso de Ward e minha mãe, de acordo com Rose, era a companhia perfeita para fofocar e discutir frustrações.
Como filho único, eu me sentia sozinho em casa. Meus pais só eram presentes quando necessário ou quando o filhinho supostamente perfeito deles fugia da curva pré-destinada de um kook que faz jus ao status de mauricinho entojado.
Eu e meus velhos temos percepções diferentes sobre quem eu deveria ser, e por muito tempo, eu segui o modelo, mas conforme crescia, fui aflorando a certeza de que eu não queria traçar o mesmo rumo que eles, não queria ser um cara desesperado por jantar pontos sociais, fingir simpatia com gente mesquinha e muito menos lamber as bolas de um velho jurássico para fechar algum negócio.
A mansão Cameron sempre foi a minha primeira casa. Os momentos mais memoráveis da minha infância ocorreram no enorme jardim daquela residência. Rose, a tal madrasta má, título dado por Sarah na plenitude de seus cinco anos, independente de me encarar como "o filho da minha amiga" e ter esse como seu único motivo para ser tão hospitaleira, fazia o meu eu de seis anos se sentir acolhido.
Ward Cameron, sendo a figura ocupada que impõe respeito aos demais detentores da metade Kook de Outer Banks, nas raras vezes em que participava das aventuras junto a mim, Rafe e Sarah, tornava a brincadeira mais especial, me dando o gostinho do que seria ter um pai que verdadeiramente exerce a paternidade.
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Eu não queria estar aqui, pois sei que ele marcaria presença. Óbvio... o maldito mora nessa casa, seria inocência da minha parte pensar que eu não toparia com sua figura indesejada.
Assim como o Jerry foge da porra do Tom, nos últimos dias eu tento escapar de Rafe até no pensamento.
Infelizmente falhei na parte em que tento não pensar no desgraçado, o filho da puta não sai da minha cabeça e é o motivo do meu tormento diário.
Tem a tal da abstinência, a parte que eu sinto falta, mas essa é ofuscada pelo meu desejo de socar aquele rostinho lindo. A raiva e a mágoa pulsam no meu peito desde aquele dia infeliz na fogueira. Devia ser um fim de semana incrível, era um puta festão com música alta, bebidas e gente para um santo caralho.
Aí eu vi Rafe.
O cara que agia e expressava em palavras o quanto eu era único, que fazia melaço do meu coração e que mesmo não assumindo um namoro comigo, me tratava como seu e eu retribuía, o tratando como meu.
Aos amassos com uma garota.
Rafe usava a boca que tanto me beijou no pescoço de outro alguém. Com a língua, ele trilhava o mesmo percurso que já trilhou para decorar cada cantinho do meu corpo. As mãos do arrombado apertavam a cintura daquela mulher com a mesma posse que ele costumava depositar em mim.
Não foi traição, não estamos namorando, mas tínhamos algo em construção... alguma coisa estava sendo moldada.
Até tudo desmoronar.
No último vislumbre que tive do cafajeste, ele estava calculando a minha presença, me encarando fixamente antes de esboçar... espanto? Não sei, não fiquei lá para ter certeza.
Qual era o plano? Uma rapidinha enquanto eu não chegava? Ele fingiria normalidade depois? Iria esconder essa merda de mim?
Fiquei até grato por presenciar aquilo, pelo menos eu não seria trouxa sem consciência. Consegui ir embora antes que Rafe me abordasse com suas falácias, evitando uma discussão ao redor daquele mar de gente. Conhecendo a nossa natureza instável, nós dois acabaríamos como símbolos daquela noite.
Sarah é a única a saber com amplitude sobre o nosso... lance. Ela é minha melhor amiga e irmã do vacilão, uma hora ou outra ela descobriria que há algo além do carnal nessa história. Pessoas próximas apenas desconfiam sobre rolar algo entre quatro paredes. Os amigos de Rafe, por exemplo, categorizam como brotheragem.
E quem me dera se essa pataquada se resumisse a dois caras com tesão.
Ignorei as ligações e mensagens do loiro. Me poupei de excluir seu número, já que eu o tinha decorado. Cheguei a me privar de sair, tamanha falta de vontade para lidar com esse porre.
Rafe me procurou em casa, e como o babaca é visto com bons olhos pelos meus pais, sua visita seria facilmente concedida. Felizmente os patrões mal param em casa e eu consegui passar aos empregados a informação de que Rafe não é bem vindo.
Uma reação exagerada? Sei lá.
Mas eu não protegi meu coração insistente, doeu demais senti-lo ser esmagado por um desgraçado indeciso.
Passei o resto daquela fatídica noite me sentindo um caco, completamente frágil. Em casa, chorei, me acabei no meu quarto. Na manhã seguinte, a realidade bateu forte. Eu nunca havia me sentido tão patético.
Eu me martirizei por me permitir chegar a tal ponto, mas pelo menos me divertia pensar no quão clichê era a minha sofrência. Poderia facilmente vender as minhas tragédias para a Netflix, renderia um bom drama com jovens-tcholas-trouxas-apaixonados.
Eu sabia que precisava superar, mas quando o problema batia de frente, eu não conseguia encará-lo.
A primeira metade da semana pós-desgraça foi soturna. Eu passei a refletir sobre os porquês de Rafe estar com outra pessoa, comecei a procurar falhas em mim que pudessem ter o levado a fazer o que fez, ponderando o mofo alheio como se fosse meu.
Apesar do formato da nossa relação não ser oficial, eu me sentia traído. A sensação de ilusão que fica, é péssima. O mínimo retrogosto de sinceridade se dilui na alma e mesmo que eu não tenha feito nada, me sentia insuficiente, como se o que levou Rafe a me "trair" fosse algo que faltasse em mim, algo que ele procurou e encontrou naquela garota.
Sarah me ajudou a sair dessa fossa. A teimosia da loira serviu de algo, afinal. É tradição da Cameron do meio planejar uma festa bombástica sempre que seus responsáveis estivessem fora, e hoje é o dia. Ela não queria que eu perdesse, e percebendo minha ausência nos últimos dias, ela moldou sua rotina inteirinha ao meu redor, decidida a me animar.
Uma amiga foda, no mínimo.
Eu esqueci dessa lição de me tratar com mais amor e Sarah me relembrou de praticá-la. O sentido da vida é para frente, e eu não devia permitir que um cara de juras falsas me arraste para a direção contrária.
Mesmo que essa situação ainda machuque, eu decidi fazer algo a respeito, e nessa noite de sexta, eu me empenhei em me sentir gostoso.
Às dez da noite eu compareço a residência dos Cameron. De longe é possível ouvir a música alta e ter certo vislumbre da iluminação neon que foge dos limites impostos pelas paredes e janelas da bela moradia. A festa se estende de dentro para fora, com várias pessoas no jardim e muitas outras curtindo o som enervante na mansão. Alguns olhares desejosos são direcionados a mim e eu anoto cada um deles, fazendo uma listinha mental com quem eu vou foder hoje à noite.
Já tenho nove rostinhos decorados, mas tem um em específico que eu venho pensando desde que saí de casa...
[• • •]
Sarah e eu somos bem parecidos. Algo que se destaca em nós dois e que se difere da maioria dos Kooks, é o asco que sentimos pelo que envolve ser um kook.
É sufocante estar rodeado de tanta mesquice. Nascemos em berço de ouro e realmente é bom ter o melhor que o dinheiro pode comprar, mas a grana não arca com a paciência necessária para lidar com tanta gente que tem a moeda americana reluzindo no lugar do cérebro.
O nível da falta de classe entre os da classe alta chega a ser vergonhoso.
O dinheiro cega muitos por aqui. Tem quem chegue ao ponto de definir todos os pogues como maus-caracteres, ladrões e oportunistas, resumindo o lado menos rico da ilha com base em puro preconceito e no raciocínio do "tirei do meu cu".
O lado que sustenta o outro, é desvalorizado e visto como inferior. É revoltante ver esse pensamento ser passado adiante, com filhos aprendendo com os pais a arte da filha-da-putisse.
Eu e Sarah já fizemos parte disso. Quando mais jovens, considerávamos os pogues má influência e costumávamos evitar qualquer tipo de interação com eles. Com o tempo, seja através de festas ou com as nossas escapulidas para o lado pogue da ilha, conforme conviviamos com a outra metade de Outer Banks, de realidade tão distinta, acabamos por encontrar um refúgio. Fundamos amizades, Sarah construiu algo a mais com um garoto de lá e, obviamente, o nosso pensamento sobre aquele lugar e as pessoas que ali vivem, foi totalmente remoldado.
Nossa aproximação com os pogues rendeu burburinho. Um ato tão singelo foi considerado rebelde, nossos nomes passaram a ser trocados por apelidos e comentários como "decidiu virar pogue agora?", "o lado morto de fome é mais animado?" e até "sentar pra vagabundo é mais gostoso?" se tornaram frequentes.
Para Sarah, a resposta para todos esses questionamentos seria um simples "sim", mas quem perguntava não precisava saber. Ignorar sempre foi a via mais segura.
Eu queria poder afirmar o mesmo sobre mim, mas infelizmente tinha um kook que me prendia na redoma voraz ao seu redor.
[• • •]
Apesar da rixa entre pogues e kooks, e as discussões e brigas serem mais que esperadas quando os dois grupos dividem o mesmo espaço, sabemos aproveitar uma festa independente disso. Há duas opções caso algum babaca eleve o nível ao ponto de sair distribuindo socos: separamos a briga ou fazemos dela o entretenimento da noite.
Mesmo com os conflitos de lei, geral costuma esquecer dessa merda de rivalidade quando estão com álcool e droga vazando de seus respectivos rabos.
É até engraçado ver um kook de nariz empinado pegando um pogue marrento em festas assim, sendo que ambos juram ódio recíproco quando não estão altos.
A hipocrisia da galera é ressaltada quando o grave inebriante da canção contagia do corpo mais imóvel ao mais agitado, vagando entre as pessoas misturadas que dançam, bebem, beijam e interagem entre si com o filtro social desligado.
No meio de tantos corpos banhados ao neon da iluminação piscante, de cores vibrantes do azul e vermelho ao roxo, eu finalmente encontro o loiro que eu quero.
JJ está de costas para mim, se servindo com as bebidas disponíveis em uma mesa, misturando as opções em uma espécie de salada alcoólica.
Meus passos animados em direção ao Maybank se tornam vagarosos conforme meus olhos capturam Rafe.
Os móveis que não foram retirados para ampliar o espaço, estão escorados nas paredes, e em um sofá afastado, rodeado por seus amigos e algumas pessoas desconhecidas por mim, Rafe ri de, imagino eu, alguma besteira qualquer dita por Topper.
Fico feliz que ele não me percebeu ali. No fundo, sua atenção é algo que eu quero, mas não é algo que eu preciso, então sufoco a vontade de desviar minha rota e sigo reto até JJ.
Estou disposto a retribuir as investidas do Maybank. Tenho as respostas perfeitas para as cantadas do loiro e não pretendo desviar de nenhuma proposta que ele possa me apresentar.
Já recusei uma foda com esse gostoso por estar em um relacionamento que só existia na minha cabeça. Esses com certeza estão no meu top dez arrependimentos da vida, tanto me relacionar com Rafe quanto não ter topado transar com JJ.
Me aproximo discretamente, elevando meus braços até cobrir os mirantes do Maybank. Ele logo saca, rindo baixinho enquanto tateia as costas das minhas mãos. Sou interrompido por sua voz quando eu estava prestes a soltar o clássico "adivinha quem é".
— Cala a boca! – o loiro profere, afobado. Eu decapitei minha fala no mesmo instante, sorrindo enquanto minha testa franze, curioso quanto a forma que JJ reagiu. — Opa... Foi mal! Se eu pareci bravo, juro que foi sem querer. – ele ri meio sem graça e eu mordo meu lábio inferior, contendo uma risada. — Mas eu meio que quis mandar você calar a boca mesmo. Eu devia ter sido mais mansinho, mas já foi, então foda-se. – ele fala e eu o ouço com atenção.
Estou bem próximo de JJ e luto contra a vontade de colar meu corpo ao dele.
— Mas me deixe adivinhar! Se você falar alguma coisa, eu vou saber quem é logo de cara, aí não vai ter graça. – o loiro conclui, me arremessando ao estupefato.
Minha mente explode. Porra, isso faz muito sentido. Permaneço calado enquanto devaneio sobre eu não ter raciocinado sobre isso, me sentindo meio tapado no processo.
— Ok, vejamos... – JJ leva a mão direita para trás, encontrando meu corpo enquanto ainda usa a esquerda para tatear minhas mãos em seus olhos. — Eu sei que é um cara... – ele relata sua constatação com os dedos trilhando do meu quadril a minha cintura, apertando minhas curvas com pressão. — Chega mais perto, tá meio difícil dizer quem é. – eu consigo imaginar perfeitamente o sorriso desse filho da puta no momento em que ele desce a palma até a minha bunda, afundando os dedos ali ao passo que me guia para si, até ter meu peitoral tocando suas costas.
Aproveito da aproximidade para sussurrar em seu ouvido — Ah, para. Cê acha que me engana? Eu sei que você já sabe que sou eu. – tiro minhas mãos do rosto do Maybank e tomo distância. O loiro se vira, me encarando dos pés a cabeça, exibindo o maldito sorriso cafajeste que me faria abrir as pernas instantaneamente se não estivéssemos rodeados por gente. O desgraçado sabe que é charmoso e usa isso a seu favor.
— Me pegou. – ele gesticula, erguendo as mãos em rendimento. JJ fixa seu olhar no meu corpo. — Você sempre tá bonito, mas não é meio criminoso andar tão gostoso por aí? - um atacante nato, JJ não perde uma.
— Vou me privar de te elogiar, você já é muito convencido. – eu me recosto na mesa de bebidas, vidrado nos olhos brilhantes do loiro certo. — Senti sua falta, do seu jeitinho...
— Você andou sumido nesses últimos dias. O que aconteceu com meu kook preferido?
Antes que eu possa responder, minha atenção é fisgada pelo Cameron atrás de JJ. Rafe, ainda no sofá do outro lado da sala, se encontra no mesmo cenário de antes, rodeado por pessoas seguindo a lógica de uma festa, ou seja, estão dançando, rindo por pouco, se pegando ou ficando embriagadas. Mas Rafe foge dessa órbita, adaptando para si apenas a parte de se embebedar, já que com um copo vermelho, ele vira a bebida com os olhos focados em mim, ignorando as pessoas ao seu redor e me encarando com seu semblante vazio, que não dizia nada, mas por ser direcionado a mim, me faz somar um mais um.
Ele está incomodado com minha interação com JJ.
Meus olhos encontram os dele e no mesmo instante eu desvio minha atenção, empurrando Rafe para o baú, decidido a ignorá-lo em prol do meu querer esquecer e medo de lidar.
Essa pequena alteração de foco e silêncio repentino fez JJ virar para onde eu estava mirando. Ele busca se situar sobre minha reação, mas eu o impeço, agarrando suas bochechas e o trazendo de volta para mim antes que seu olhar encontre o problema.
— Não foi nada demais, só peguei um resfriado. Me isolei em casa até passar, mas já tô melhor. Gentileza sua perguntar, valeu! – minto, me recusando a tocar no assunto quando eu devia estar me divertindo.
É nítido que minha resposta não colou. É difícil enganar o enganador. — Fico feliz que você esteja bem. – mas JJ respeita minha decisão de omissão e não toca mais no assunto. — Ah, eu tenho uma coisa pra você!
O Maybank enfia a mão no bolso esquerdo de sua bermuda, revirando a palma nos limites de pano, tirando de lá um emaranhado de linha, que revela-se um colar no processo em que JJ desembaraça a peça e a estende para mim. Eu a pego, observando cada detalhe, desde o nó que une as pontas da linha preta até as pedras coloridas de confecção que decoram a extensão da linha rumo a conchinha branca no centro.
— Feliz aniversário! Eu sei que foi sexta passada, mas só topei com você agora e eu não queria deixar passar. A Kie me ajudou a fazer. Não é grande coisa, mas espero que você goste. Eu passei por uma loja e vi um parecido, na hora pensei em você, mas aquela porra custava os olhos da cara, então fiz a minha versão capenga e-
Eu pulo com os braços abertos em JJ, abraçando seu pescoço, cortando seu discurso apressado e distribuindo beijos avulsos por sua face. Ele retribui, rodeando minha cintura com seus braços fortes. — Meu Deus, você é tão... perfeito! – após nos separamos, assim como o loiro tenta disfarçar sua timidez rara, eu tento disfarçar a minha emoção. Eu coloco o colar, segurando a concha na palma da mão, admirando o presente genuíno. — Eu amei! Porra, eu não mereço você!
— Para, vai... Assim eu fico sem graça! Tenho que manter a minha pose de bad boy. – JJ se direciona até a mesa, pegando duas garrafas de cerveja e alguns copos. — Vem comigo! Eu tô lá fora com a galera. Kiara deve tá puta com a minha demora, levar você vai fazer ela esquecer de brigar comigo. Bora?
— Vai na frente. Eu apareço lá, só vou dar uma passadinha no banheiro. – JJ me dá um beijo na testa antes de se virar e eu desconto sua mão boba de mais cedo, dando um tapa carregado em sua bunda antes que ele suma de vista.
— Eu vou devolver isso mais tarde, só que você vai estar sem roupas! Me aguarde! – posso ouvir JJ, suas palavras diluídas na canção alta que ronda por toda a casa. "Mal posso esperar" é a frase que ecoa pela minha cabeça.
O plano era me olhar no espelho, só para ter certeza se meu cabelo se rebelou ou não contra mim nesse meio tempo, mas eu não contava com a porra do demônio sussurrando nas minhas costas.
— Está se divertindo? – a voz de Rafe soa atrás de mim, próxima até demais.
Continua na parte 2...
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typeboyz · 2 months
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→ Eric Sohn x Leitora
→ Palavras: 3.3K
ATENÇÃO: friends to lovers, smut, creampie, palavrões, sexo sem proteção.
📌 ps:. sempre use camisinha, se proteja, se cuide, é a sua saúde que está em jogo.
📌 masterlist
© all rights reserved by @rosewould
© tradução (pt/br) by @typeboyz
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— Tudo bem, tudo bem. Vamos fingir por um segundo que não somos amigos. – Diz Kevin, recuperando a compostura depois de rir.
— Não! A resposta continua sendo não. Eu não namoraria com você se você fosse uma garota. – Eric começa a protestar e vocês quatro caem na gargalhada novamente.
— Não era isso que eu ia dizer.
Estendendo os braços, ele faz sinal para que os demais se acomodem. Você, Jacob e Eric finalmente se acomodam em seus assentos, com o estômago doendo de tanto rir.
— De qualquer forma, essa pergunta não é para você, traidor. – Kevin estreita os olhos para Eric.
— Como é que é, eu não querer sair com você se você fosse menina é ser um traidor?
Kevin ignora a pergunta de Eric, com os olhos voltados para você.
— Esta pergunta é para S/N.
Seus olhos se arregalam quando a atenção de repente se volta para você.
— Eu também não sairia com você...
— Essa NÃO é a minha pergunta. – Kevin o interrompe. — Minha pergunta é: se nunca fôssemos amigos, você me acharia atraente?
Você revira os olhos e os três gemem coletivamente. Kevin olha em volta, confuso com a reação.
— O quê? É uma pergunta genuína!
— Sim, Kevin. Literalmente, todos os ídolos são objetivamente atraentes. – Você fala como se estivesse no piloto automático.
— Não, não, não. Não objetivamente. Quero dizer, se você nunca tivesse me conhecido, você olharia para mim e diria "gente, eu quero muito ele", ou não?
A pergunta certamente estava ultrapassando um limite perigoso. Um simples "sim" poderia mudar seu relacionamento para sempre. Todos vocês sabem muito bem que não parariam de pensar na possibilidade de namorar um ao outro.
— Kevin, você está sempre fazendo perguntas estranhas como essa. – Jacob repreende e dá um tapa no ombro de Kevin.
Kevin sibila e ele acaricia a área afetada.
— Vocês dois estão mentindo se disserem que não estão curiosos também. – Ele olha diretamente para Jacob e Eric.
Os dois olham um para o outro antes de voltar a olhar para Kevin e depois para você.
— Sabe de uma coisa? Sim, eu faria isso. – Você admitiu.
Para você, isso não foi um problema. Ele especificou que foi antes de você conhecê-lo, e isso foi crucial o suficiente para que sua resposta não alterasse o relacionamento. Os rapazes começam a se entusiasmar com sua resposta. Você dá de ombros.
— Você sabe o que isso significa, Kevin. – Eric provoca, sorrindo para ele.
— Absolutamente nada. Agora eu sei que ele é o Kevin. – Você dá uma risadinha enquanto Kevin reage com incredulidade.
— Todos vocês são falsos. – Kevin aponta o dedo para cada um de vocês.
— E quanto a mim? – Pergunta Jacob, com um sorriso enorme no rosto.
— Sem dúvida. Você transmite vibrações de marido. – Jacob suspira, seu sorriso se alarga.
Kevin zomba, recostando-se em sua cadeira.
— Por que você se sente lisonjeado? Você sabe que isso significa que ela não pensa mais assim, certo?
O rosto de Jacob fica abatido, franzindo as sobrancelhas para você.
— Por que isso, S/N?
— Bem... Suas vibrações estão mais parecidas com as de uma mãe agora, então. – Você se interrompe, olhando para os lados.
Kevin e Eric caem na gargalhada, apontando para Jacob de forma zombeteira. Jacob aperta seu coração dramaticamente.
— Eu sou o próximo! – Eric diz animado.
Seu coração bate mais forte no peito. Assim como os outros, você se lembra da primeira vez que viu Eric. Olhar para cada membro desse grupo era de dar água na boca, mas o Eric? Era como se ele tivesse preenchido todos os requisitos. E quando ele sorria? Fazia seu coração pular uma batida toda vez. Você gostaria de poder dizer que seus sentimentos mudaram depois que se conheceram melhor.
— Ah. Bebê Youngjae. – Você faz beicinho enquanto bagunça o cabelo dele.
Os outros dois bufaram antes que Eric tirasse sua mão da cabeça dele.
— Você está sempre me tratando como uma criança. E você não é nem um ano mais velha do que eu! – Ele aponta acusadoramente ao se lembrar de sua data de nascimento.
Você se lembra de como ele se sentiu traído quando descobriu sua idade real, mas não demorou muito para ele superar isso. Logo, vocês dois se tornaram inseparáveis. Sua idade próxima permitia que você se desse bem com ele mais do que com Jacob e Kevin.
A personalidade e o humor dele combinavam perfeitamente com os seus. Como Eric disse uma vez, era como se vocês fossem almas gêmeas. Você se lembrou de como suas orelhas ficavam quentes quando ele dizia isso. Felizmente, ele não percebeu. Você estava praticamente ferrada agora.
— Você ainda é mais jovem do que eu. – Você provoca, sorrindo para ele.
Ele retribui o olhar, com a mandíbula saliente.
— Isso não é justo. Você respondeu aos dois...
— Tudo bem, eu também achei você atraente. – Você admite.
Eric tenta conter um sorriso enquanto os outros dois fazem "ooh" novamente. Você revira os olhos, ignorando as batidas do seu coração. Admitir isso para Eric fez você se sentir muito mais vulnerável.
— Ok, por que não sou mais atraente? – Eric inclina a cabeça, aguardando uma resposta que você não tinha.
Sair com Eric era muito divertido, por isso você fazia isso constantemente. Entretanto, esse não era o único motivo, você não conseguia tirá-lo da cabeça. Você pensava nele todas as noites, inclusive quando...
— Porque você é irritante! – Você tenta rir para disfarçar seu nervosismo crescente.
Para seu desgosto, pode sentir suas bochechas começarem a esquentar.
— Isso é muito rude... Você está corada? – Você cobre as bochechas com as mãos depois que Eric aponta para isso.
— Ela está! – Os meninos riem e apontam, dessa vez para você.
— Pare! É só porque o álcool está fazendo efeito! – A frieza dos seus dedos não é páreo para a sua pele escaldante.
— Mentirosa. Você literalmente disse que não ia beber para não ficar de ressaca. – Eric provoca.
Você olha para ele e ele sorri de volta. Suas reações tímidas o divertiam muito. Você não sabia dizer se era porque ele as achava bobas, ou porque você expôs o que realmente sentia. Eric deve estar se sentindo tão arrogante agora, ele foi o único a conseguir essa reação de você.
— Vai se foder, Kevin. – Você tira o chapéu e o joga nele. Ele se esquiva, ainda rindo.
— Não é minha culpa que você tenha uma queda pelo Eric. – Kevin faz uma careta para você, e você procura outra coisa para atirar nele.
O resto da noite foi excruciante. Eric olhava para você com um sorriso idiota e você se sentia envergonhada demais para falar.
— Ok, estou indo para a cama agora. – Jacob anuncia.
— Não! Só mais trinta minutos. – Kevin implora.
Todos vocês sabem que vai demorar muito para que possam se encontrar assim.
— Eu sinto muito. Vou adormecer em minha cadeira se ficar aqui por mais tempo. – Jacob se levanta grogue de sua cadeira e sai do quarto de Eric.
— Se Jacob está indo embora, eu também vou. – Kevin corre atrás de Jacob, que está andando muito rápido para alguém que diz estar cansado. — Ah, e é melhor vocês não fazerem cara feia ou eu conto para a mamãe.
Kevin espia de volta para o quarto antes de finalmente fechar a porta.
Você estreita os olhos para a porta, Kevin é mesmo um idiota. Quando você vira a cabeça, percebe que Eric está sobre ti, você se inclina para trás o máximo que pode, mas sua cabeça bate na parede. O nariz dele roçou o seu enquanto ele olhava fixamente em seus olhos.
— O que... O que está fazendo? – Você gagueja.
— Só estou vendo uma coisa. – Ele se inclina um pouco para trás para examinar adequadamente seu rosto. — Vejo como você está surtando.
— Qualquer um seria pego de surpresa se o rosto de outra pessoa estivesse tão próximo. – Você insiste de forma pouco convincente.
— Besteira, você me acha gostoso, não é?
Antes que você pudesse responder, ele já estava se inclinando para trás, com as mãos apoiadas nos braços da cadeira. Ele inclina a cabeça para o lado enquanto os olhos dele te fitam, você engole com força e tem certeza de que ele viu.
— Você está tão bonita agora. – Eric dá uma risadinha. — Muito beijável.
— Ok, já chega. – Você ri desajeitadamente ao se levantar.
Você fica paralisada, refém do olhar dele. A maneira como os olhos dele passam para os seus lábios faz você se contorcer.
— O quê? Você não quer me beijar? Só para ver o que acontece, nada sério. – Ele agarra suas mãos, com os polegares roçando em sua pele. — Quer?
Ele sugere como se fosse um pedido inocente. Bem, também não é super explícito, é apenas um beijo, só para ver o que acontece. Você acena lentamente com a cabeça e ele sorri. Ele se inclina com os olhos fixos em seus lábios, os lábios dele roçam nos seus levemente.
Cada parte de sua pele tocada por ele parece estar pegando fogo. O nariz dele deslizando no seu, as mãos te acariciando com ternura, lábios macios roçando levemente um no outro. Seus olhos se fecham quando os lábios dele finalmente se unem aos seus, o gosto dele é doce, é viciante. Você mergulha novamente, vergonhosamente rápido. Borboletas irromperam em seu estômago.
Ele solta suas mãos, optando por envolver os braços dele em sua cintura. Eric te abraça com força e aprofunda o beijo, os lábios se perseguem com uma fome crescente. O que era doce, curioso e um tanto inocente se transformou em um desejo profundo, um desejo por algo mais pecaminoso.
O pecado que ambos tinham em mente ficou mais evidente quando sentiu a língua dele penetrar sua boca, seguido de um gemido suave. Eric se afasta de repente e sua mão voa para cobrir sua boca.
Os olhos dele absorvem sua aparência desnorteada, seus olhos escuros de desejo, com os lábios ligeiramente entreabertos.
— Eu quero mais... – Ele admite em voz baixa.
A sala permanece em silêncio, mas os dois entendem perfeitamente. Eric choca os lábios contra os seus enquanto a empurra contra a parede. Você abre ligeiramente as pernas, permitindo que ele se aproxime ainda mais de ti.
Quanto mais ele se enrosca em você, mais sujo fica o beijo. As línguas se enroscado e deslizando uma contra a outra, lábios escorregadios e inchados, dentes mordiscando qualquer pele que pudessem encontrar. Você sabia que não deveria deixar marcas na pele dele, mas ele poderia deixar a lembrança que quisesse, uma lembrança de que ele era o único entre onze que a deixava assim.
Quanto mais ele se enrosca em você, mais sujo fica o beijo. As línguas se lambem e deslizam uma contra a outra. Lábios escorregadios e inchados. Dentes mordiscando qualquer pele que pudessem encontrar. Você sabia que não deveria deixar marcas na pele dele, mas ele poderia deixar a lembrança que quisesse. Uma lembrança de que ele era o único entre onze que a deixava assim.
Os dentes dele mordiscando e chupando seu pescoço lhe davam uma sensação de euforia. Você jogou a cabeça para trás, puxando o cabelo dele.
— Isso é tão bom. – Você arrasta as palavras, estremecendo com a sensação.
Ele trabalha com mais entusiasmo em seu pescoço, deixando beijos molhados na superfície. Eric pressiona o pau endurecido diretamente em seu núcleo, a sensação transforma seus joelhos em gelatina.
Você aperta as mãos entre seus corpos, puxando a bainha da calça jeans dele, esperando que ele entenda a mensagem. Ele mantém os lábios colados ao seu pescoço enquanto desabotoa a calça jeans, abre o zíper freneticamente e o empurra para baixo. A calça jeans e a cueca ficam nos tornozelos, com o pau meio duro exposto, ele tira a calça antes de olhar para você com expectativa.
Olhando para baixo, sua boca se enche de água ao ver o pau grosso dele. Sua boca está seca quando você estende a mão em direção a ele, colocando a mão firmemente em volta do eixo. Ele reage imediatamente, um gemido abafado soando contra o ápice em seu pescoço e ombros, apertando suas laterais.
— Mais. – Ele pede antes de levantar a cabeça para beijar sua mandíbula.
Você começa a acariciar enquanto beija os lábios dele novamente. Ele se curva em sua mão, sussurrando algo incoerente contra seus lábios, a fome dele de sentir você, provar você... De fazer tudo e qualquer coisa estava ficando insaciável. Ele geme lascivamente contra os seus lábios, com os quadris se chocando contra a sua mão.
— Hum... Quero ter você agora.
Por um segundo, você pensou que era a única patética e carente, mas quando ele murmurou essas palavras contra seus lábios, você percebeu que ele estava tão desesperado por você quanto você por ele. Essa constatação fez com que você quisesse parar de masturbá-lo e deixá-lo entrar em você, mas os lamentos dele e a expressão desesperada em seu rosto eram viciantes. Você poderia o observar lamentavelmente ansiando por prazer o dia inteiro.
— Eu... Eu gosto de ver você assim, Jae. – Você sussurra enquanto olha para os olhos dele.
O pau dele se contrai e ele suga o lábio inferior para dentro da boca.
— Adoro quando você me chama assim. – Eric admite com um sorriso de canto.
Ele coloca as mãos em cada lado de sua cabeça, a encostando na parede. Eric já havia lhe dito isso uma vez, depois de chamá-lo de Youngjae para provocá-lo porque você achava que era um nome bonito, ele naturalmente encurtou para Jae. Ninguém jamais o havia chamado assim antes de você. Ele só era Jae para você, assim como ele só era assim para você.
— Eu sonhava acordado com isso, com suas mãos em volta de mim. – Ele diz com a respiração ofegante.
Você estremeceu com a confissão. Foi impossível não sorrir ao se sentir imensamente aliviada, não estava sozinha em seu tormento. Você desliza a mão para cima e para baixo no pênis dele mais rapidamente, observando como os olhos dele se fecham. Seus belos lábios estão ligeiramente entreabertos, deixando escapar pequenos suspiros e gemidos. O cabelo dele está afastado do rosto, mostrando as sobrancelhas grossas e franzidas. Eric não quer que você pare, mas também não quer gozar com seu punho. Os quadris dele se inclinam para a frente novamente com a ideia de abrir sua boceta bonita e molhada com o pau dele. Ele aperta os lábios, um gemido reverbera em sua boca.
— Por favor, me deixe sentir você. – Ele implora enquanto sua mão levanta seu rosto, a beijando com ternura, exalando profundamente pelo nariz. — Eu quero tanto sentir você.
Ele estava ofegante, o desespero em seus olhos se intensificando. Sem dizer nada, você puxa a calcinha por baixo da saia, a tirando e quando volta a olhar para cima ele está se masturbando, com os olhos fixos na calcinha descartada.
Levantando-se novamente, você agarra um dos braços dele e o envolve em sua cintura. Ele solta o pênis, agora totalmente duro, e passa o outro braço ao seu redor.
— Pronta? – Ele diz e você olha para ele confusa. — Pule.
Você faz o que ele diz e ele envolve suas pernas em torno dos quadris. Você suspira quando sente a ponta dele cutucando seu núcleo.
— Você está... Hum... – Ele para no meio da frase quando a ponta dele empurra para além de suas dobras escorregadias, cutucando seu buraco inchado.
Um impulso superficial a faz cambalear quando ele quase a empurra para dentro de você. As mãos dele agarram sua bunda com força antes que ele a empurre contra a parede novamente. Os dentes dele roçam o seu pescoço enquanto ele se empurra para dentro de ti. Você solta um gemido especialmente alto e ele rapidamente cobre sua boca.
— Se eles descobrirem, não saberemos o fim disso.
Provavelmente é tarde demais, mas vocês dois ainda tinham esperança. Os quadris dele batem contra os seus. A sala se enche com o som dos seus gemidos abafados e dos grunhidos ofegantes dele. Isso, junto com a mistura da pele dele batendo contra a sua, faz com que seus olhos rolem para trás. O pênis dele está penetrando em você em um ângulo que quase a faz salivar. Você desliza levemente para cima e para baixo na parede enquanto ele a penetra incansavelmente. Sopros de hálito quente se espalham pelo seu pescoço antes que beijos úmidos e desleixados tomem seu lugar.
— Tão apertada... Vou perder a cabeça. – Ele rosna em seu ouvido enquanto as unhas dele cravam em sua bunda.
Eric lambe uma longa faixa do seu pescoço e você geme, ele brincando com você, descobrindo o que a faz vibrar ao beijar, mordiscar e lamber seu pescoço. As investidas dele diminuem enquanto ele se concentra em suas reações, a maneira como seu corpo treme quando ele dá lambidas de gatinho em seu pescoço. A maneira como você estala os quadris contra ele quando ele mordisca sua pele, a maneira como um gemido ressoa contra a mão dele e suas paredes se apertam quando ele chupa um ponto específico. O prêmio máximo.
O ritmo dos quadris dele voltou ao normal enquanto ele se inclina para dentro de você. Seu corpo balança em cima dele, com os seios balançando por baixo da camisa, ele podia sentir seus mamilos duros roçando no peito dele. Gemidos lascivos saem de sua boca enquanto ele continua a atacar o ponto doce de seu pescoço. Ainda bem que você está presa contra a parede com as pernas travadas no lugar, senão seria uma bagunça no chão. Seus gemidos são patéticos e suplicantes enquanto você sente um prazer entorpecente em duas áreas diferentes. Ele tira a mão de sua boca e aperta seus quadris, puxando-os ao encontro dos dele.
— Ah... Você é tão perfeito, baby. – Você cantarola em resposta.
Os gemidos suaves, tão suaves que flutuam em seus ouvidos fazendo com que você se feche em torno dele. Você está tão apertada ao redor dele que parece que o está sugando para dentro de você. Os gemidos dele aumentam de volume, acompanhando o ritmo de seus quadris. Ele agarra seus quadris e a coloca em uma posição diferente, você solta um suspiro agudo quando ele começa a penetrar em seu ponto G.
— Porra! – Você tenta manter a voz baixa agora que sua boca está livre.
Era impossível ficar quieta quando o pênis rígido dele estava enterrado dentro de você, bem no meio de suas paredes encharcadas. Você solta ruídos fracos e estrangulados enquanto crava as unhas nas costas dele, sentindo uma onda de prazer percorrê-la antes que seu estômago se aperte.
— Jae... Eu vou... – Seus olhos se voltam para a cima enquanto você o abraça com força.
Você aproxima seus corpos, tentando chegar o mais perto possível, sentindo o peito firme dele te pressionando. Ele se afasta do seu pescoço, totalmente concentrado em fazê-la gozar, pressionando a testa contra a sua.
— Porra, porra, porra...! – Você exclama enquanto puxa os quadris dele contra os seus.
Suas pernas o prendem no lugar enquanto sua boceta tem espasmos ao redor dele, você estremece, vomitando palavrões e gemidos trêmulos enquanto gozava. Os dedos dele ainda estão abusando do seu clitóris inchado e isso faz com que você se sacuda contra ele.
Ele suga seu lábio inferior para dentro da boca, você o beija de volta com avidez, com as línguas se massageando. Eric começa a se mover novamente e você se torna uma bagunça chorosa, ele a leva até a cama e a deita de costas na beirada dela, empurra suas pernas para cima, de modo que elas fiquem de cada lado de sua cabeça. Ele se inclina e a beija novamente. Os quadris dele são lentos enquanto rolam para os seus. Os dois estão com os lábios inchados enquanto continuavam a sugar os lábios um do outro. Ele chupa sua língua e você já está pronta para gozar novamente.
— É uma sensação tão boa... Quero gozar dentro de você. – Ele murmura com interjeições de gemidos que ressoam do fundo dele. Os quadris dele batem nos seus enquanto ele geme alto. —Eu vou gozar, amor.
Você se fecha em torno dele e ele sibila. Eric pressiona os dedos em suas pernas até que os nós dos dedos dele fiquem brancos. Ele se aproxima do clímax, te enchendo até transbordar enquanto a beija. Os quadris dele estão ficando menos precisos e seus gemidos mais chorosos.
— Você é a única garota que já me fez ficar assim. – Ele murmura elogios incoerentes enquanto dispara jatos de esperma em você.
Os gemidos dele são quase soluços enquanto os quadris dele se encaixam nos seus com tanta força que seus quadris saltam do colchão. O som dos gemidos desesperados dele e a sensação dele empurrando tão fundo faziam você morder os lábios.
— Só você. – Ele soca em você uma última vez e ambos ficam com a visão branca.
Eric cai em cima de você, com a cabeça enterrada em seu pescoço. Você ri enquanto retira as pernas dos ombros dele e as deixa cair na cama, elas estão absolutamente cansadas, a ponto de ficarem dormentes. Você envolve ele com os braços.
— Então... E agora? – Você sussurra, com os olhos percorrendo o quarto.
— Shiu, estou tentando dormir.
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zarry-fics · 3 months
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Sempre foi você | Harry Styles [parte um]
Avisos: Uma leve angústia, Harry é o casado deste imagine
N/A: Não me julguem por isso, é só um imagine :))
♡ imagines antigos | masterlist nova
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── Não entendo porquê você tem que ser tão grudado com esta mulher. Não faz sentido pra mim, Harry! ── Nora comentou, enquanto passava as mãos pelos cabelos louros. Ela andava de um lado para o outro no quarto, enquanto eu segurava o porta-retrato que contém uma foto minha e de S/N. Aquela foi a nossa primeira foto, neste dia capturado, tínhamos acabado de nos conhecer.
Ela era (e continua sendo) uma grande fã do meu trabalho e naquele registro tão antigo, é perceptível a emoção em seu rosto. Quando a conheci realmente, esta se tornou a minha foto preferida, porque é a foto preferida dela também. Afastei um pouco os cacos de vidro do que sobrou do tal porta-retrato, porque a minha esposa fez questão de quebrá-lo em um milhão de pedaços quando o encontrou dentro de uma de minhas gavetas — que por sinal, eu escondi lá justamente para que ela não encontrasse.
── Nora, S/N é a minha melhor amiga. Eu a conheço desde os meus 18 anos. ── expliquei baixo, enquanto encarava o rosto angelical de S/N na foto.
── Melhor amiga? Não seja estúpido! Homem casado não tem melhor amiga, Harry Styles. Principalmente quando a melhor amiga é aquela vadia! ── ela murmurou alto, e eu a olhei finalmente. Seu rosto branco está vermelho e quando age assim, está muito brava.
── Não fale dela desse jeito. ── a defendi meio que sem pensar. Nora rosnou, ficou muito mais irritada.
Toda essa briga começou quando eu levei S/N ao hospital, porque ela acabou passando muito mal e como mora sozinha em Londres, não tinha condições de se "autosocorrer". Eu sei que posso ter errado com a minha esposa, mas não consigo evitar. É muito mais forte que eu.
S/N, ao contrário do que minha mulher pensa, tenta ao máximo evitar qualquer briga com ela. Por isso nos afastamos há alguns meses... Tivemos uma conversa dolorosa, onde minha amiga me explicou que não poderíamos mais viver tão próximos como antes, porque aquilo não faria bem ao meu casamento e ela não queria ser culpada pelo meu divórcio, caso acontecesse.
Eu achei que conseguiria levar esse casamento à frente. Achei mesmo. Dei tudo de mim para dar total atenção à Nora, ao nosso relacionamento. Mas foi só saber, através de alguns amigos em comum, que S/N estava doente, eu corri à casa dela (depois de ter mais de 300 ligações recusadas). Quando cheguei, encontrei a mulher que eu tanto amo deitada em sua cama, estava debilitada e eu quase enlouqueci.
A levei para o hospital sem nem pensar duas vezes e foi então que tivemos o seu diagnóstico: ela estava só gripada. Mas mesmo assim, não deixei de me preocupar. S/N estava com febre, os sintomas persistiam há alguns dias. O médico a receitou alguns remédios e a aconselhou a ficar em casa.
(Ignoro o fato de que eu me preocupei tanto que não percebi que ela não estava tão debilitada assim. De fato, a minha preocupação me cegou completamente).
Eu fiquei com ela, a ajudei a organizar a sua casa e me mantive ao seu lado. Foi só a ver chorando, admitindo que sentiu muito a minha falta que eu me senti ainda pior. Algo em mim reacendeu... Um sentimento que eu ao menos sei explicar direito, mas que não é algo novo. Desde que nos aproximamos eu sinto uma conexão surreal com S/N, sou genuinamente feliz quando estou ao lado dela.
Éramos muito grudados e eu confesso que um dia, pensei que nos casaríamos. Até porque tínhamos tudo para dar certo realmente. Mas quando eu saí em turnê, acabei conhecendo Nora e foi ai que meus sentimentos embolaram, eu fiquei confuso e quando dei por mim, já estávamos casados há dois anos.
Vivia com Nora em Miami. E enquanto morávamos lá, eu tinha plena certeza que a amava e que ela era a mulher da minha vida, mesmo não me sentindo 100% feliz e confortável. Porém, quando voltei para Londres, coloquei os meus olhos em S/N e tudo aquilo voltou para mim como um soco no estômago e agora já não consigo ter paz. Principalmente porque S/N não quer ficar perto de mim, não quer estragar o meu casamento e eu, por outro lado, quero, mais do que tudo, estar perto dela.
Mas tudo parece mais complicado agora.
Nunca imaginei que pensaria dessa forma, mas hoje me arrependo amargamente de ter casado com Nora. Se eu tivesse dado ouvido aos meus amigos quando me aconselharam a romper o noivado e seguir o meu coração... Mas eu estava tão revoltado por S/N estar saindo com um outro cara que acabei até apressando o casamento.
Meio que queria chamar a atenção dela. E consegui. Pois nos afastamos e eu me sentia incompleto, sem um pedaço de mim. Porque é desse jeito que eu me sinto quando estou longe da S/N. É como se eu não fosse eu mesmo.
── Eu deixei toda a minha vida em Miami por você. Deixei os meus amigos, deixei a minha família. E eu também tinha um melhor amigo, mas rompi com a nossa amizade por você! E o que você faz por mim? Nada! Você continua inserindo aquela maldita mulher nas nossas vidas como se ela precisasse estar entre a gente, mas não precisa, Harry. Ela não precisa estar entre a gente!
Arregalei os olhos, chocado. Como ela pode jogar na minha cara tudo isso? Eu não pedi para que ela viesse comigo a Londres! Eu vim aqui pela minha família, vim para me reconectar com o meu passado. Lembrei-me muito bem que, mesmo que ela seja a minha esposa, não a convidei para vir. Afirmei que poderia fazer isso sozinho. Mas foi ela quem insistiu.
Por isso mesmo a relembrei deste pequeno detalhe, mas Nora simplesmente me ignorou. ── Você é um maldito ingrato, eu nunca deveria ter me casado com você! Nunca!
── Se você quiser o divórcio, sabe muito bem que eu posso assinar os papéis, Nora. Eu faço isso sem nem pensar duas vezes, só não vou aceitar que você fique se envolvendo numa parte da minha vida que aconteceu quando nem nos conhecíamos! ── ditas essas palavras, eu saí andando rapidamente. Peguei as chaves do carro, a minha carteira, e simplesmente saí de casa sem sequer olhar para trás.
Estava muito bravo e não queria brigar ainda mais, provavelmente falaria algo que me arrependeria depois, disso eu tenho certeza. Porque não é de agora que Nora implica com S/N, isso acontece desde muito antes de nos envolvermos de fato. Porque nossa relação começou com uma simples amizade, mas ela já odiava S/N por alguma razão antes disso. As duas nunca se deram bem.
Envolvi a minha cabeça com o mesmo capuz que estava usando ao ir pro hospital com S/N. Não queria ser reconhecido, mas sabia que isso poderia acontecer a qualquer momento; aliás, meu rosto já deve estar estampado em várias matérias na internet, principalmente depois de estar com a mulher que, no passado, todos juravam que eu tinha um relacionamento.
Entrei no meu carro e depois de dirigir sem rumo por um tempo, optei por ir à casa de minha mãe, aproveitando-me do fato de ela estar morando mais perto de mim. Preciso muito de um conselho, palavras de alguém que eu confio. E se eu não estivesse tentando dar um tempo a S/N, eu com certeza iria atrás dela. Mas como faria isso? Ela já afirmou que não é certo nos encontrarmos.
Eu estou confuso. E essa confusão é por causa dela. Como a mesma me ajudaria? Ela com certeza iria pensar que eu estou ficando louco.
Enquanto dirigia, eu pensava no que fiz com a minha própria vida. Eu já estava em dúvida quando pedi Nora em casamento, mas tentava me convencer de que eu estava fazendo a coisa certa, mesmo que no fundo eu soubesse que só estava me enganando. Só não queria acreditar que estava apaixonado pela minha melhor amiga.
Fiquei tão bravo, principalmente depois de ela assumir um cara que eu nunca me dei bem também. Mas esse "relacionamento" não durou nem 5 meses.
Ou seja, eu me ferrei por ser tão estúpido.
• • •
Assim que cheguei na casa da minha mãe, estacionei e entrei praticamente correndo, desesperado pelo aconchego da mulher que me deu a vida. Quando ela me viu, tomou um susto. ── Meu filho! Você não me avisou que viria! ── depois de se recuperar do pequeno choque, ela me abraçou com muita força. Seu sorriso é iluminado, sinto a saudade que ela sente pelo nosso contato.
Somente esse abraço foi capaz de me aquecer o coração. E por um segundo, eu esqueci do real propósito da minha visita. Já faz tanto tempo que não vejo a minha mãe que deixei de lado por um momento a minha frustração, e conversei com ela sobre vários assuntos. Ela perguntou sobre a turnê, sobre os países que visitei, até chegar no tópico ''Nora". ── Ah, mãe. Então... Eu acabei brigando com ela. ── expliquei, num tom mais baixo. Estou envergonhado, e com temor pela reação dela ao descobrir os motivos.
Mas tudo o que ela fez foi enrugar as sobrancelhas. ── Como assim, querido? O que aconteceu?
Expliquei a ela a situação, contei que levei S/N ao hospital e isso não agradou nem um pouco a minha esposa, que descobriu isso antes mesmo de eu chegar em casa. Essa descoberta abriu margem para que ela mexesse nos meus pertences e encontrasse a foto polêmica, que estava exposta na minha cômoda há muitos anos; mas quando voltamos para Londres eu a escondi justamente para não haverem brigas, mas de nada adiantou. ── Filho... Eu não sei nem o que te dizer, de verdade. É um assunto delicado. ── ela comentou, embasbacada. ── Eu sempre soube, Harry, que você não iria conseguir ficar longe da S/N. Sempre soube que havia algo entre vocês dois,
Quando ela chegou nessa parte, eu cocei a garganta. ── Mas Nora não entende isso, mãe. Eu só queria-
── Justamente por eu ter quase certeza que havia algo entre vocês dois, não entendi a razão pela qual você se casou com Nora. Porque meu querido, sejamos francos, você não a ama. ── simplesmente cuspiu as palavras na minha cara. As verdades. ── Não consigo entender porque você preferiu se meter nisso. Está na cara que você está infeliz, meu filho. Sempre que você chega aqui com a Nora eu noto a sua expressão, totalmente diferente de quando está com a S/N.
── Não espere que a sua esposa entenda a conexão que você sempre teve com a S/A. Ela não vai entender, meu filho. Assim como você também não entenderia se estivesse no lugar dela. É sofrido para os dois; continuar em algo que não te faz bem é como abraçar um cacto. E você está sendo egoísta em manter Nora casada contigo, mesmo não a amando.
── Eu gosto da Nora, mãe. Mas acho que eu tomei uma decisão precipitada em-
── Você precisa admitir, Harry. Não foi só uma decisão precipitada... Você errou, e errou feio. Você está magoando a pobre Nora, você sabe que não a ama. Escolheu se casar com ela para, de alguma forma, tentar magoar ou atingir S/N por causa do seu relacionamento com o Kyle. Mas hoje, o único magoado é você por ter insistido neste relacionamento. O quanto mais cedo você admitir e consertar isso, será melhor para ambos.
Ela estava certa. Eu sabia que ouviria isso quando chegasse aqui... Mas a verdade é que tenho medo. Sinto medo de S/N não me aceitar depois de tê-la magoado, tenho medo de acabar tendo entendido tudo errado, que nossa relação é puramente baseada na amizade e nada mais; e se eu entendi tudo errado?
Além de todas essas questões, ainda penso nos meus fãs. Eles podem acabar me massacrando por magoar os sentimentos de Nora, massacrar S/N novamente depois que descobrirem que foi por ela que eu pedi o divórcio. Me preocupo, mesmo não me importando tanto com o que pensam sobre as minhas ações... Não por mim, mas pelas pessoas que amo. Adoro as minhas fãs, mas confesso que às vezes eu me decepciono com algumas atitudes das mesmas.
Lembro como se fosse ontem de qual foi a reação deles quando eu apresentei S/N como a minha melhor amiga. Eu tinha comentado que havíamos acabado de nos conhecer, mas mesmo assim, eles a massacraram. Por puro ciúmes. Foram dias difíceis, achei que a perderia, mas por sorte, isso não aconteceu.
Para a infelicidade de alguns dos meus fãs.
Conversei com a minha mãe por muitas horas e foi reconfortante para mim. Eu sempre me sinto tão melhor ao conversar com ela, suas palavras (mesmo que sejam duras, por vezes), me trazem conforto, de verdade. Me deram um norte do que fazer.
Mas hoje, já não quero mais pensar nesse assunto. Estou tão cansado, minha cabeça dói muito e eu preciso descansar. Por isso mesmo a minha mãe organizou um quarto para que eu pudesse passar a noite. E eu aceitei de bom grado, eu não queria voltar para casa, não queria lidar com os surtos de Nora. Ela não vai parar de me atormentar por hoje, mesmo se eu voltar agora. Ela é bem insistente.
Comi algo depois de minha mãe muito insistir, e logo em seguida tomei um banho e vesti apenas uma boxer. Esta e muitas outras fazem parte de uma coleção de roupas que eu trouxe há um tempo e por sinal, já estava me apertando um pouco, mas nada tão desconfortável.
Me deitei e antes de dormir, pensei por muito tempo na S/N. Na nossa amizade, em tudo o que vivemos durante esses anos e até mesmo no que eu deixei de viver com ela, por causa do meu orgulho. Eu deveria saber que Kyle era só um caso passageiro, mesmo que naquele tempo eu enxergasse os dois como um belo casal — mas nunca admitiria isso em voz alta.
Meu celular apitou algumas vezes indicando que alguém me mandava mensagens. Até pensei em ignorar, até porque poderia ser Nora me infernizando mais um pouco, senti muita curiosidade e chequei.
“Harry, está tudo bem?”
“Você disse que avisaria quando chegasse em casa mas não avisou. Aconteceu alguma coisa?”
“Por favor, me responde! Eu estou muito preocupada! Liguei para a sua esposa mas ela não me atendeu."
“Eu estou muito preocupada, H. Por favor, me liga quando ver essa mensagem!”
Eu sorri sozinho por imaginar e ouvir perfeitamente, dentro de minha cabeça, S/N falando aquelas palavras, no seu típico tom nervoso. Até mesmo ligou para Nora, que a odeia com todas as suas forças... De fato, deve estar mesmo preocupada.
“Oi, S/A. Está tudo bem :) Não ligue para Nora, brigamos.”
“Não precisa se preocupar comigo, estou na casa de minha mãe. Amanhã conversamos, pode ser?”
“Queria mesmo te falar algo.”
Dito isso, guardei meu telefone sem ao menos aguardar uma resposta. Voltei a me deitar e dessa vez tentei dormir, porque preciso descansar devidamente para o dia de amanhã. Preciso enfrentar a minha esposa, não posso evitá-la por muito mais tempo.
• • •
Acordei no dia seguinte bem cedo e tomei um banho relaxante. Vesti roupas que me couberam muito bem, mas precisei voltar a usar o mesmo capuz de ontem. Depois de estar devidamente vestido, eu saí do quarto com meu celular em mãos; minha mãe já estava na cozinha, e assim que o liguei para checar as novas notificações, choveram de ligações perdidas de Nora, algumas mensagens também.
Fiquei assustado com tudo aquilo, mas não por muito tempo, porque lembrei como Nora pode ser manipuladora quando quer. Ela sempre faz isso quando brigamos. ── Oi, filho. Bom dia. ── a minha mãe me cumprimentou e eu respondi, educadamente. Mas ainda tinha meus olhos fixos nas mensagens que recebi. Na madrugada.
“ONDE VOCÊ ESTÁ, HARRY STYLES? JÁ TE LIGUEI INÚMERAS VEZES!!!!”
“Para de me ignorar, amor. Por favor, me liga! Eu estou muito preocupada e arrependida por ter brigado contigo.”
“Baby, eu te imploro... Sei que não agi da melhor maneira possível, mas eu quero muito conversar educadamente desta vez. Volte para casa ainda hoje!!!”
── Nora me ligou várias vezes durante a noite. ── ela comentou quando percebeu que eu estava focado no telefone. Talvez até saiba o que estou vendo.
── A senhora atendeu? Por favor, diga que não! ── bufei. Estou de saco cheio de toda essa situação.
── Óbvio que não, meu filho. Sabia que você precisava de um tempo. ── deixei um pouco o celular de lado para observar a minha mãe se mover pela cozinha. Rapidamente ela preencheu uma xícara com café e me serviu. ── Não quero te pressionar nem nada, mas você sabe que não pode adiar esse momento por muito mais tempo. Precisa ser sincero com a sua esposa!
Quando ela falou isso, eu suspirei. Sei que vou precisar enfrentar isso o mais breve possível, mas não agora. Agora eu quero mesmo é conversar com a S/N.
Tomei café com a minha mãe e depois precisei vir embora. Avisei a S/N que estaria indo à casa dela, se poderia me receber e, para a minha (não) surpresa, ela aceitou e avisou que já estava me esperando. Por isso dirigi até mais rápido, e assim que cheguei, já corri para dentro. O porteiro sequer precisou avisá-la de que eu estava ali, porque já me conhecia.
── Harry! ── S/A me cumprimentou quando eu bati à sua porta, me tomando num abraço reconfortante. Sorri comigo mesmo quando a vi esticando os braços para alcançar o meu pescoço. ── Pelos céus, Nora me ligou ontem à noite! Ela estava preocupada com você.
Ao ouvir a menção do nome da minha mulher, revirei os olhos. Não é possível que mesmo a odiando, ela ainda teve a audácia de ligar para a mesma. Com certeza estava esperando que eu estivesse com ela.
── Ela não estava preocupada, só queria saber onde eu estava, S/N. ── respondi, e entrei na casa dela quando a mesma me deu espaço para isso. ── Brigamos feio ontem, e eu fui à casa da minha mãe. Não queria dizer coisas que me arrependeria, porque Nora estava insuportável.
Me joguei no sofá e S/N veio logo atrás de mim. Ela me olhou com olhos complacentes, sabe que meu casamento não vai bem há um tempo. Desde que voltei para Londres, para ser mais exato. ── Brigamos porque ela não suporta saber que você fez e faz parte da minha vida, muito antes dela. Nora não entende que eu não posso simplesmente te anular de mim, do meu coração.
Ao dizer essas palavras, já comecei a ficar bastante nervoso. O que não é de todo incomum, desde sempre. ── Harry, eu não estou acreditando que vocês brigaram por minha causa de novo. ── ela ficou com a voz mais nervosa, aumentou minimamente o seu timbre. ── Eu sabia, eu sabia. Por isso eu estava tentando evitar que você viesse aqui, que soubesse que eu estava doente. Não queria te preocupar e também não queria atrapalhar vocês. ── S/N passou a mão pelos cabelos, meio nervosa.
── Aliás, como você está? Eu estive-
── Não muda de assunto, Styles! ── ela rebateu, um tanto quanto irritada. Eu o fiz sem ao menos perceber.
── É só me responder. Eu também estava preocupado com você! ── fui sincero nas minhas palavras e ela, que até agora estava sentada do meu lado, se levantou. Ao mesmo tempo suspirou pesadamente.
── Não tá certo você brigar com a sua mulher tão frequentemente por minha causa, Harry. Eu só quero que você entenda isso... ── comentou, num tom de voz cansado. ── Eu quero o seu bem. Sério, se você perder a Nora vai acabar-
── S/N, eu não me importo! ── me vi na obrigação de a interromper, porque ela acabaria não parando de falar em nenhum momento e eu não falaria o que pretendo. Perderia a coragem.
Seus olhos fitaram os meus, em choque! ── Como assim? Ela é a sua esposa!
── Não me importo em perder a Nora, o que eu não quero é perder você. ── disse tudo muito rápido, aproveitando meus segundos de coragem. ── Eu já cansei de fingir que estou feliz, S/N. Eu cometi um erro ao me casar com a Nora, entendo isso perfeitamente hoje! Eu acabei tomando uma decisão precipitada por causa da raiva que eu estava sentindo em ver você com o Kyle, achei que tudo mudaria, que me casar com outra mulher me faria esquecer tudo o que eu estava sentindo, os sentimentos que eu estava reprimindo tanto por medo de estar enganado, de você não sentir o mesmo. Mas não dá mais.... Não dá, eu simplesmente não consigo permanecer num casamento em que não há amor. Não suporto mais. Não suporto mais estar com a Nora, dormir com ela, quando tudo o que eu mais quero é fazer toda essa merda com você.
Quando eu falei assim, ela arregalou os olhos. Abriu a boca umas duas ou três vezes, talvez buscando palavras, mas nada. Nada saiu. ── Pelo amor de Deus. Já cansei de viver uma mentira! Não quero mais fingir que amo a minha esposa, porque a única mulher que eu tenho amado desde os meus 18 anos é você.
S/N seguiu sem palavras. Ela só me olhava da mesma maneira, mas consegui notar as lágrimas preenchendo os seus olhos. Sendo assim, eu me levantei e abracei, com bastante força, como se ela fosse escorregar dos meus braços; como se eu a fosse perder mais uma vez. E, tendo a mulher que eu tanto venero e adoro entre meus braços, eu recostei meu nariz em seus cabelos e suspirei aliviado por, finalmente, ter colocado parte do que eu sinto para fora. Um grande alívio me preenche por isso.
Eu poderia afirmar que sinto como se estivesse caminhando em nuvens. Mas não ainda, pois quero ouví-la dizer que me ama da mesma maneira. Que sempre quis me falar tais coisas, mas não tinha coragem. Eu preciso ouvir ela falando isso.
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cartasnoabismo · 1 year
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você me fez ser menos antissocial, insuficiente, confuso e inseguro. e assim, perdi uma grande parcela do medo de frequentar festas e outros lugares movimentados e cheios de pessoas. ainda me sinto incomodado, mas não é nada mais do que consigo suportar. você me fez lembrar do quão especial eu sou. você me fez sentir-me amado e desejado; algo que jamais pensei em apreciar algum dia. inclusive, demorei um pouco para aceitar esses sentimentos e pensamentos novos. você me fez gostar de me arrumar e posar para fotos, pois aquilo parecia te deixar cada vez mais feliz, então mesmo contrariado, topei. nunca fui tão fotografado na vida. você me fez gostar de minha aparência, apesar de sempre eu tentar fugir dos seus olhares admiradores, dos flash's da câmera que você carrega consigo para todo lado e do tão temível espelho. depois de anos, eu pude finalmente fazer as pazes com o meu corpo que, outrota, tanto odiei e quis machucar e assim fiz. você me fez querer companhia, a sua companhia. você me fez ser mais sociável e calmo, exceto nas vezes que tirava o dia só para me provocar. você me fez querer gostar de coisas clichês de casais, principalmente daqueles filmes e seriados bregas que me forçou a assistir. você me fez viciar no seu sorriso e nos seus beijos quentes que distribuía em mim logo pelo amanhecer. você me fez ser incapaz de te dizer não, usando aquela sua carinha de “cachorro sem dono” que sempre conseguiu me desmontar todo de pura compaixão e amor. você é do mal e estupidamente irresistível. você me fez virar um dependente dos seus toques e carícias... e sim, eu sinto vergonha, mas logo depois me entrego completamente rendido ao seu querer. você me fez tão bem; me fez e ainda faz.
— cartasnoabismo
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A arte além da vida
Na cidade do Meio existe um pintor chamado Connor (30 anos), um artista, com bastante talento, porém, ainda não era muito conhecido, participava de pequenos eventos de artes, mas não lhe rendiam tantos lucros, mesmo assim ele nunca desistiu de sua arte, mas ele ainda precisava de dinheiro, pois morava sozinho, então trabalhava em uma cafeteria, menos aos domingos.
Connor sempre fazia o mesmo trajeto na ida ao trabalho, passava por um parque que era próximo à galeria de arte mais famosa da cidade, participar dela e apresentar seus quadros era uma de suas maiores metas, fora achar o amor da sua vida e melhorar sua vida. Era uma rotina bem monótona, no seu caminho de volta ele sempre parava no parque para tentar pintar algo novo, acabava sempre fazendo o mesmo, pintava as árvores, algumas famílias pelo parque, poucos animais visíveis no horário, após sua caminhada diária ele retornava para casa, fazia o que tinha que fazer e ia se deitar, sempre sonhando sobre a galeria, como sua vida mudaria se pudesse estar entre os “grandes”.
Certo dia durante sua volta do trabalho para casa ele novamente parou no parque, pegou seu caderno de desenhos e começou a pintar, dessa vez havia algo diferente, ele estava vendo duas pessoas próximas do balanço, ele estranhou, pois, essas pessoas tinham um tom mais azulado ao redor delas, olhava para os lados para ver a reação das outras pessoas, parecia que só ele estava vendo aquilo, até que ele perguntou a alguém.
— Você sabe quem são aquelas pessoas nos balanços? — Perguntou Connor surpreso
— Nos balanços? Est��o vazios. — Disse uma pessoa que passava
Ele perguntou a outras pessoas, mas sempre recebia a mesma resposta, resolveu pintar a cena que via, talvez estivesse só cansado, se posicionou em um banco próximo e começou a pintar toda a cena que estava vendo, utilizando os mesmos tons dos seres misteriosos, ao terminar ficou um tempo encarando seu desenho, ao olhar para frente notou que os dois haviam sumido, novamente pensou que estaria muito cansado e que seria uma alucinação da cabeça, até que alguém se aproximou.
— Você que fez isso? Ficou incrível. — Disse uma moça que passava
— Você está vendo também? — Respondeu ele confuso
— Claro que estou, você desenha muito bem.
Novamente surpreso ele agradeceu e se dirigiu para casa, pegou sua tela e começou a pintar seu desenho para um quadro maior, ele continuava sem acreditar que algo tão belo estava bem ali na sua frente e somente ele podia enxergar, estava com um sorriso enorme no rosto, rindo do que tinha acontecido, pintou até se cansar e foi dormir. No dia seguinte ele acorda meio sonolento, achando que tudo tinha sido um sonho, foi até o banheiro lavou o rosto e foi preparar seu café da manhã, ao passar pela sala ele se deparou com sua tela recém pintada, não acreditava no que estava vendo, nunca havia pintando algo tão belo, porém não podia ficar ali por muito tempo e saiu para o trabalho, saiu de casa e trancou tudo, um tempo depois uma voz baixa estava comentando sobre o quadro.
— Ficou muito bonito, ele realmente tem talento. — Disse uma voz misteriosa.
Todos os dias Connor voltava ao parque no mesmo horário, olhava em volta e não os via mais, passaram-se dias e nada, até que uma noite de saída do trabalho ele novamente vai ao parque e olha para os balanços e não vê nada, ao se virar em direção a área onde as crianças pequenas brincam em uma área reservada para eles e se assusta, pois, lá estavam eles, só que dessa vez estavam em tons de amarelo. Não pensou muito e de longe começou a pintar a cena, excluindo as crianças de sua arte, só colocando seus novos modelos, algumas pessoas que passavam atrás dele estranhavam o desenho que era feito, algo que ninguém mais enxergava, alguns fizeram elogios, outros olharam confusos, mas todos estavam com um sorriso no rosto. Novamente ao chegar em casa passou tudo para uma tela e foi fazer sua rotina em casa, na manhã seguinte novamente na sua saída a voz misteriosa aparecia.
— Dessa vez as alegrias apareceram — Disse a voz.
Porém, naquele dia Connor tinha esquecido as chaves da cafeteria, pois era seu dia de abrir, entrou em casa e começou a procurar por elas, ao encontra-las ele congelou com o que viu, lá estava seu quadro sendo segurado por uma aura vermelha, em choque ele caiu no chão e a figura misteriosa o percebeu.
— QUEM? QUEM? QUEM É VOCÊ?! — Perguntou ele gaguejando assustado
— Por favor, se acalme, eu não sou tão diferente do que você desenhou querido. — Disse ela rindo
— Você é vermelha?! — Respondeu ele
— Não gosta da cor vermelha, posso mudar minha cor. Prefere um azul, amarelo ou talvez branco. — Respondeu ela alterando suas cores.
— AHHHHHHHHHHH!!! — Disse ele gritando assustado e jogando suas chaves nela.
— Querido você errou hahaha. — Ela debochava da mira dele.
Após tentar correr dela e escorregar no tapete indo direto ao chão ele apagou momentaneamente, ao acordar deu pela falta dela, achou que tinha ido embora, porém ela estava lá olhando as outras telas dele e as separando.
— O que você está fazendo? — Questionou ele.
— Separando os meus favoritos, você deveria expor eles, principalmente esses novos. — Respondeu ela rindo.
— São seus amigos? Esses que eu pintei. — Pergunta ele
— Não, não, eu estou aqui a mais tempo, esses são mais recentes. — Disse ele pensativa
— Como assim você está a mais tempo aqui? — Connor segue em dúvida
— Todos esses que você pintou e eu somos almas que ficaram presas nesse plano, aproposito me chamo Amélia. — Explicou ela
— Almas? Quer dizer espíritos? Você é uma assombração?! — Connor cada vez mais assustado
— Querido pare de escândalo, senão eu realmente vou te assombrar. — Respondeu ela ficando brava
Após se acalmar Connor finalmente entendeu sobre quem eram seus modelos recentes, a misteriosa lhe disse que ele aparentemente conseguia ver almas e somente ele tinha esse dom e que deveria aproveitar, ele questionou se teria a missão de ajudar eles e ela disse que não, que pelo menos no caso dela ela gostava de estar por ali ainda, disse para ele continuar pintando, também recomendou que ele fizesse uma exposição de suas artes selecionadas por ela e que o ajudaria.
Naquele mesmo dia Connor ligou para alguns amigos e conseguiu participar de uma pequena galeria, ele levou os quadros das almas para o local e outros que havia feito no passado, naquela cidade era normal aparecerem críticos de arte dos mais altos níveis, na esperança de encontrar um talento novo e único, para sorte dele naquele dia estaria presente um deles, ele ficou um bom tempo olhando as pinturas, até que se deparou com as artes do Connor.
— Quem pintou isso? Questionou o crítico.
— Fui eu senhor, me chamo Connor. — Respondeu ele
— Você tem talento meu jovem. Eu vou levar esses, qual o preço? — Perguntou o crítico.
Amélia se aproximou de Connor e ele disse um valor no ouvido, o crítico achou que seria muito pouco pela obra e pagou o dobro, ambos ficaram sem reação, agradeceram e seguiram apreciando a conquista. Ao chegar em casa Connor ligou a música e começou a comemorar, em um movimento automático ele ofereceu um copo a Amélia e depois percebeu a situação e se desculpou.
— Desculpe me esqueci por um momento. — Disse ele abaixando a cabeça
— Está tudo bem, se desculpe me fazendo sua musa. — Disse ela com um tom de orgulho.
— Você quer que eu te pinte? — Perguntou
— Sim! Pense nas possibilidades, já que eu tenho acesso as todas as cores. — Disse ela comemorando.
— O que são essas cores ao redor de vocês? — Perguntou ele
— São as emoções dos últimos momentos, por exemplo, os azuis as pessoas estavam tranquilas, amarelas é alegria, vermelhas como eu estava representa o amor, etc. —Explicou ela
Connor não pensou muito sobre e pegou sua tela, pintou ela em casa primeiro, no dia seguinte foram fazendo alguns passeios pela cidade, pintando os cenários junto com sua musa nas mais variadas cores, almejando cada vez mais o sucesso que teve na noite anterior, um passo de cada vez para seu sonho, enquanto Amélia sempre o olhava com olhos de admiração, algo magico acontecia ali, algo que os conectava, era como se um tivesse nascido para o outro, porém em momentos diferentes e em estados de vida diferentes.
Thadeu Torres
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kissgirly · 1 year
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Wildest dreams
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Gênero: fluffy, friends to lovers.
Contagem de palavras: 700
SINOPSE: Ser seu melhor amigo de infância nunca fez Donghyuk parar de pensar em você de uma forma diferente, o garoto era como seu raio de Sol. E nesse verão, finalmente iria te dizer tudo que gostaria.
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Donghyuck esfrega os olhos, quanto tempo havia dormido? O dia ainda estava claro, encarou o celular e viu o horário. Quatro da tarde, os raios amarelados do sol entrava na janela, você percebe a movimentação no sofá e se aproxima do garoto.
— Acordou, hyukie? Dormiu bastante, hein.
As bochechas coradas do Lee estavam amassadas e os olhos ainda estavam se acostumando com a claridade, se levanta do amontoado de travesseiros e sorri bobo, tinha dormido tanto assim?
O sonho que tivera naquelas duas horas de soneca com certeza foi o melhor que teve em anos, você estava do lado dele, o amando de todos os jeitos de amar. Seus cabelos se balançavam com a brisa quente do verão, beijos molhados eram trocados entre vocês dois e sua pele brilhava com a luz do Sol. Durante a noite, ele te via com o corpo em chamas, você se entregando a ele. 
Mas não, aquilo não poderia ser verdade. Você não era completamente dele.
Hyuck se aproximou de você, abraçando seu corpo com carinho. Ainda sonolento, bocejou algumas vezes. 
— Parece cansado, Hyu… Não quer dormir mais um pouquinho? — Questionou, estendendo a mão até os fios dourados de Lee e deixando uma leve carícia.
— Não… Não quero. Quero ficar com você, já comeu?
Você negou com a cabeça, apontando para a bancada, onde tinha alguns ingredientes para montar um sanduíche. Ambos estavam com preguiça e sabiam que não iriam ter vontade nenhuma de fazer alguma coisa mais complicada. 
Se levantaram e foram em direção a cozinha, cada um preparando o lanche do jeito que gostavam, o cheiro do hambúrguer com o queijo derretido agradava os dois e depois de algumas tostadas, já estavam prontos para comer. 
Se sentaram um ao lado do outro, comendo silenciosamente. Mas aquilo não era normal, Hyuck sabia disso, quando iria se propor a falar você o interrompeu. 
— Hyuck, tá acontecendo alguma coisa?
— Uhn? Eu que deveria perguntar isso. Você tá quietinha, princesa. O que aconteceu?
Um suspiro baixo foi ouvido, você olhou para baixo e mordeu o lábio. Entregando totalmente.
— Ok, definitivamente tem algo acontecendo. Me conta.
— Hyuck… Você fala dormindo.
Nem se pudesse comparar Lee conseguiria descrever a sensação que sentiu naquele momento. Se você achasse ele um pervertido? Ou pior, se não quisesse a amizade nunca mais? Eram muitas perguntas que rondavam a cabeça de Donghyuck. Mas o sorriso que deu o deixou ainda mais confuso.
Deixou seu sanduíche sobre a bancada e se aproximou do garoto, rodeando os braços sobre os ombros e encarando as grandes pupilas castanhas. Um sorriso envergonhado, as bochechas estavam rubras e o olhar se desviou do seu por um momento. 
— Pô gatinha, faz isso não… — Ditou num sussurro, abraçando sua cintura com as mãos livres.
— Eu também quero ser sua, Hyuckie. Nem que seja apenas nos teus sonhos mais selvagens. 
E puff… Um estalo na cabeça do Lee, você realmente o queria. Não era apenas um sonho? Puxou as mãos de Donghyuck em direção ao quarto, sentando-se sobre a cama com o olhar ainda meio confuso, atordoado. Parecia tanto um sonho distante…
Finalmente, ali poderia dizer tudo que gostaria todo esse tempo, e assim fez.
— Eu não sei exatamente o que sentir, principalmente sendo pego nessa situação… Mas poxa, como não me apaixonar por você? Você é encantadora, meu amor. Da cabeça aos pés, sua personalidade, sua doçura… Tudo é encantador. Sou apaixonado por você desde criança, poxa…
E de repente, viraram dois adolescentes novamente. Como se estivessem descobrindo o amor, você redescobriu seu novo lar. Um moreno dos olhos brilhantes e do sorriso encantador. Após tantas confissões, se sentiu amada, completamente amada. 
Seu melhor amigo, Donghyuck e agora o seu grande amor. 
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lacharapita · 8 days
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ᴍᴀᴛɪᴀs ʀᴇᴄᴀʟᴛ
[𝐀𝐌𝐎𝐑]
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Romance - Matias Recalt x Female OC! Mônica Castro
Nada além de paixão.
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𝐚𝐦𝐨𝐫, 𝐚𝐦𝐨𝐫
— Ele tentava tanto. Olhava para ela andando pelo campus, parecia que sempre estava atrasada. Ele amava isso. Amava ver os passinhos apressados. Com o tempo, percebeu que os únicos tipos de sapato que ela usava eram botas ou chinelos. Reparava na pulseira de corações que sempre estava em seu pulso esquerdo. Nos brincos estranhos que ela nunca deixa de usar. Naquela camiseta preta com uma pequena manchinha branca na manga direita. Os ouvidos sempre tapados com seus fones de ouvido. Reparava em tudo.
amor, amor
— Já era tarde, pelo menos pra ela deveria ser. Matias jogou a bituca do cigarro no chão e seguiu caminho para dentro da biblioteca.
– "Amor, amor. Amor, amor."– Ele parou na porta quando ouviu a cantoria solo, mas, acidentalmente, esbarrou na lixeira, fazendo um barulho audível para qualquer um no ambiente. – "Quem 'tá aí?"– Mati apareceu na visão dela com aquela carinha de quem aprontou. – "Ay boludo, pensei que era alguém de fora."– Riu com as palavras dela. Era tão fácil rir com ela.
amor amor
– "'Tá escondendo o que, nena?"– Mônica riu, mostrando o cigarro meio fumado que estava escondido atrás de seu corpo.
– "Se me pegarem fumando aqui eu vou parar no lar de desempregados."– Os dois gargalharam. Matias observava como as bochechas dela ganhavam cor conforme o riso fugia de seus lábios.
– "Já 'tá saindo? Vem comigo, quero te levar em um lugar."– Ela fez uma cara preocupada. Apagou o cigarro e colocou dentro de uma latinha de metal na bolsa marrom café.
– "Não sei, 'tá tarde, Mati."– Matias torceu a face em uma carranca debochada, olhou para o relógio na parede e voltou seu olhar para Mônica.
– "Tarde? São nove e meia, nena."– Ele disse enquanto ela pegava as chaves da biblioteca e a bolsa, caminhando até a saída junto com Recalt.
– "Tá bom! Seu chato."– Ela trancou a porta e tornou a seguir o rapaz argentino.
amor, amor
— No caminho passaram por uma conveniência, encontraram amigos e matias pediu cigarro para um morador de rua, fazendo Mônica pedir desculpas para o senhor e lhe dar um de seus próprios cigarros para suprir aquele que Matias havia pedido. O caminho foi longo, foram bons metros caminhando. A praia parecia ainda mais linda de noite. A areia fofa afundava as botas que Mônica usava, fazendo-a rir e tropeçar algumas vezes.
– "Vem! Tem uma mesa ali. Trouxe um baseado pra gente."– O sorriso travesso no rosto dele foi o suficiente para fazer risos altos escaparem de Mônica. Matias tinha aquele som como seu favorito: a risada dela.
— Os dois se sentaram de frente um para o outro. Na mesa, uma carteira de cigarros, dois isqueiros, uma garrafa do vinho barato que eles compraram em alguma conveniência antes de seguir o caminho para a praia, a bolsa dela e o casaco de Matias. Recalt acendeu o baseado e entregou a honra do primeira trago a Mônica, e enquanto ela usufruía da sensação ele bebia um longo gole do vinho aberto.
amor, amor
— Os olhos estavam avermelhados e sensíveis. Os dois tinham eles quase fechados. As íris castanhas se encaravam fixamente. Nada na areia, nada no mar, nada na calçada, nada do mundo.
– "Eu me prefiro com você."– Ela olhou para Matias com confusão estampada em seu rosto, tentando compreender as palavras soltas do argentino. – "Porra, eu prefiro, não. Eu gosto mais de mim quando eu to com você. Isso!"– Ela ficou tímida. As bochechas coraram em um tom de vermelho, o sorriso suave apareceu em seus lábios e ela fez aquela coisa da cocerinha no dedo indicador esquerdo. Ele sabia tudo. Os dois ainda se encaravam. Não desgrudavam o olhar um do outro por nem um mísero segundo. – "É tão confortável."– As pupilas dilatadas eram percebidas pelos dois. Pensavam se era pelo baseado ou talvez pelo amor confuso dentro deles.
amor, amor, amor.
— Matias engoliu a respiração pesada que ia soltar. A mente dele totalmente ocupada por imagens diversas de Mônica.
– "Nena, te-"– Ele não conseguiu terminar a fala. Mônica levantou e, derrubando algumas coisa da mesa, se debruçou sobre o concreto pintado de amarelo, segurou o rosto de Matias entre suas duas mãos e selou seus lábios em um beijo úmido. Tudo isso em um espaço de tempo de menos de cinco segundos. Ao sentir os lábios macios dela sobre os dele, Matias fechou os olhos com força, como quem queria aproveitar o momento mais importante de sua vida. Ainda segurando o rosto do argentino, Mônica separou os lábios abruptamente para que pudessem respirar. Estavam tão próximos que sentiam o ar quente que soltavam pelas narinas e pela boca um do outro.
– "Matias, eu te amo."–
– "Mônica, eu te amo pra porra!"– Ela riu com o palavreado de Matias, pensando no buraco de loucura que ela estava se enfiando.
– "Que baseado do caralho!"– Matias riu alto mas logo seus lábios já estavam juntos aos dela novamente.
Ali eles tinham tudo que precisavam:
amor.
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OFICIALMENTE A ÚLTIMA ROMÂNTICA!!!!
Sempre pensando no quão gostosinho deve ser namorar o Matias pprt!!
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1dpreferencesbr · 8 months
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Imagine com Harry Styles
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Hidden Love
n/a: Esse pedido foi simplesmente o meu surto da madrugada! Porque ele é inspirado em um dos meus doramas favoritos! Inclusive, fica aqui a minha indicação! Ele é perfeito, e uma delícia de assistir! Esse imagine ficou em um formato um pouquinho diferente, e eu espero que não tenha ficado confuso haha! Espero muito que gostem <3
Diálogos: Minhas roupas ficam muito melhor em você, Você está beijável pra cacete agora, Espera aí, você está com ciúmes?, Eu sinto muito que você descobriu dessa forma, Você é egoísta! Pronto, falei!
Lista de diálogos Mastelist
Contagem de palavras: 3,576
12 de Outubro de 2013, esse foi o dia em que o vi pela primeira vez. 
Sentado na sala de estar, jogando videogame com o meu irmão. Sorrindo tão grande que covinhas lindas se formavam em suas duas bochechas. 
Diferente de todos os outros caras da sua idade (incluindo o idiota do meu irmão), Harry tinha muita paciência comigo. Era difícil ser a nova aluna estrangeira da escola, principalmente sem conseguir dominar o inglês completamente. Às vezes me perdia nas palavras, o que fazia os outros alunos rirem de mim.
Eu estava deitada na minha cama, com o rosto enfiado no travesseiro para que ninguém ouvisse meu choro quando ele entrou no meu quarto pela primeira vez. 
— O que aconteceu, pequena? — A voz rouca soou em meu ouvido. Ergui lentamente o rosto, para vê-lo agachado ao lado da cama, me olhando com atenção. 
— Troquei algumas palavras na escola hoje. — Resmunguei. 
— Isso é normal, você ainda está aprendendo, não precisa ficar chateada por isso. — Disse passando a mão enorme pela minha cabeça. 
— Eu não quero voltar lá nunca mais. — Funguei, me sentindo ridícula por chorar na frente de um garoto. — Eles me chamam de burra e idiota. — Harry sorriu, levando o dedo indicador para afastar as lágrimas das minhas bochechas. 
— E se eu te ajudar com o inglês, hum? Vai se sentir melhor? 
— Você faria isso? 
— É claro que sim. — Respondeu, apertando a ponta do meu nariz. 
A partir desse dia, por três meses inteiros, Harry passava uma parte das tardes comigo, me ajudando com o vocabulário. Ele falava pausadamente as palavras que eu não conseguia entender e até mesmo procurava seus significados em português para que eu entendesse melhor o idioma. 
Em alguns dias, ele aparecia na saída da escola, me perguntando quem eram os colegas que me tratavam mal. Mas eu nunca contei. Não gostaria de entregar ninguém, já era estranha o suficiente, ter um cara que estava entrando na faculdade ameaçando outras crianças da minha idade faria da situação ainda pior.
Harry ficava tanto na minha casa que às vezes parecia não ter uma. De vez em quando o encontrava dormindo no sofá da sala, e o cobria com algum cobertor. 
Não sei exatamente quando foi que comecei a nutrir uma paixão secreta pelo melhor amigo do meu irmão, mesmo sabendo que ele me tratava apenas como sua irmã caçula. 
Era sempre muito bom tê-lo por perto. Ele era engraçado, atencioso e sempre educado. Muito diferente dos garotos da minha idade, que não me despertavam nenhum interesse. 
Com o tempo, as coisas na escola melhoraram. 
Depois da puberdade, os garotos passaram a me notar. O que foi estranho, porque eu não tinha olhos para os outros. 
Mas, depois de muita insistência das minhas amigas, aceitei ir ao cinema com Brad, um dos meus colegas da classe de biologia. 
Sequer assisti ao filme, pois, enquanto Brad comprava os ingressos e a pipoca, vi Harry sair de uma das salas com o braço enrolado no pescoço de uma garota. Foi como se o mundo todo desabasse ao meu redor. 
Ignorando completamente o garoto que gritava o meu nome, saí correndo pelo Shopping, mas, antes que chegasse às escadas rolantes, meu braço foi puxado com força. 
— S/N, o que aconteceu? — O garoto de olhos verdes e uma touca enfiada na cabeça perguntou, vestindo a sua melhor expressão de preocupação. 
— Nada. — Falei, tentando me soltar. — Só quero ir para casa. 
— Ele fez alguma coisa que você não gostou? Quer que eu resolva? — Perguntou encarando Brad, que segurava um balde enorme de pipocas em suas mãos. 
— Não. Eu só quero ir para casa. 
— Eu te levo. — Disse, fazendo menção de me acompanhar para descer as escadas.
— Não. Pode ficar aqui com a sua namorada. — Apontei com o queixo para a loira que nos encarava. 
— Ah… eu sinto muito que você descobriu dessa maneira. — Disse em um suspiro. — Eu queria levá-la para você conhecer… 
— Está tudo bem. — forcei um sorriso. — Mas eu preciso mesmo ir agora. — Com uma das mãos, tirei a que ainda me segurava. — Tchau, Harry. — Falei em português, como sempre fazíamos. 
Só me permiti chorar pela idiotice no momento em que cheguei em casa. 
É claro que Harry nunca olharia para mim, afinal, ele era cinco anos mais velho.  Ele já tinha vinte e um anos, e eu, dezesseis. E além disso, ele me viu crescer. Eu não passava de uma irmã mais nova. Mesmo odiando essa situação. 
Meus pais ficaram mais do que surpresos quando pedi para passar um tempo no Brasil. Usei a desculpa de que já faziam muitos anos que não víamos nossa família, e que eu sentia saudades. Foi difícil convencê-los a me deixar terminar o high school longe, mas, com a ajuda dos meus avós, eles permitiram. 
Fiquei mais um ano depois de terminar a escola, estudando para poder passar em alguma faculdade boa na Inglaterra. Realmente pensei que os três anos longe tivessem sido o suficiente para me fazer esquecê-lo. Até mesmo namorei outras pessoas na tentativa frustrada. 
Mas no momento em que o vi, parado do lado de fora do bar em que fui com meus novos colegas da faculdade, encostado em seu carro, com os braços cruzados, o meu coração deu o mesmo salto de quando era apenas uma adolescente. 
— Não cumprimenta mais os amigos, S/N? — Sua voz soou alta, quando tentei passar reto, fingindo que não havia o visto. 
— Harry, oi. — Soltei uma risada sem graça, voltando alguns passos. — Não tinha visto você aí. — Harry estalou a língua dentro da boca, negando com a cabeça. — O que está fazendo aqui? 
— Vim buscar você. — Disse desencostando do carro. 
— Me buscar?
— Seu irmão me ligou, preocupado que estivesse bebendo sem supervisão. 
— As vezes ele esquece que eu sou adulta. — Resmunguei, me sentindo um pouco envergonhada com o fato de que todos os meus colegas assistiam àquela cena. — Eu já vou indo. — Me despedi, fazendo a volta no carro para sentar no banco do passageiro. 
— Quando você voltou? — Ele perguntou, dando partida no carro. 
— Faz quase um mês. — Murmurei, passando uma das mãos pelo cabelo, mania que tinha sempre que estava nervosa. 
— E não pensou em me ligar? 
— Ligar para você? — Perguntei confusa. 
— Virou um papagaio enquanto estava no Brasil? 
— Papagaio? 
— Você repete tudo que eu falo. — Disse com humor, e um leve toque de ironia na voz. 
— Ah… — Senti meu rosto aquecer, percebendo que realmente estava fazendo isso. — Não… Só não entendi porque deveria ligar para você. 
— Bom, eu ainda sou seu amigo, não sou? — Aproveitou o sinal vermelho para me encarar. 
— Claro. 
— Então, me explique por quê saiu do país sem se despedir. 
— Ah, eu… — Engoli em seco, tentando formular uma desculpa. 
— Você é egoísta! Pronto, falei! — Disse em tom magoado, voltando a dirigir. 
— Egoísta, eu? Por quê? 
— Achou mesmo que eu não merecia saber que você iria sair do país? 
— Não achei que fosse se importar. — Resmunguei a verdade. 
— Eu senti a sua falta. — Bufou. 
— Sentiu? 
— Claro que sim, você é minha irmãzinha. Fiquei preocupado enquanto esteve todo esse tempo longe. 
Irmãzinha… Essa palavra ainda me assombra, mesmo depois de tantos anos. 
— Me desculpe, então. — Respirei fundo, tentando não demonstrar meu descontentamento. — Achei que poderia estar ocupado com a sua namorada e não quis atrapalhar. Aliás, como ela está? 
— Não faço a mínima ideia, não durou três meses. — Deu de ombros, com descaso. 
— Ah… 
— Por quê não respondeu às minhas mensagens? 
— Precisei trocar de número no Brasil, o daqui não funcionava. — Falei encarando a rua pela janela, torcendo para que chegássemos logo ao campus da faculdade, já que agora eu ficava nos dormitórios por ser mais prático. 
— Poderia ter dito para o seu irmão me dar o novo. 
— Isso seria estranho. 
— Por que?
— Só seria. — Dei de ombros. 
Os poucos minutos faltantes foram recheados por um silêncio constrangedor. Harry sabia que uma parte do que eu dizia era mentira, afinal ele tentou contato por anos por todas as minhas redes sociais, e eu fiz questão de ignorar, a fim de esquecê-lo. 
— Almoça comigo amanhã? — Perguntou ao estacionar em frente ao pavilhão de dormitórios. 
— Eu tenho aula. 
— O dia todo? 
— Preciso estudar.
— Por que eu sinto que você está fugindo de mim? — Perguntou, erguendo uma das sobrancelhas. Durante toda aquela conversa, evitei olhar diretamente para Harry. Ele estava muito diferente do que eu lembrava, conseguindo estar ainda mais bonito. Seus cabelos estavam mais compridos, as linhas de expressões um pouco marcadas e com as mangas curtas da camiseta pude notar as muitas tatuagens que se espalhavam pelos braços. 
— Não estou fugindo. — Tentei sorrir. — É meu primeiro ano, os calouros ficam muito ocupados, você sabe disso. 
— Então, no primeiro dia livre, quero sair com você. 
— Por quê? 
— Ora, preciso de um motivo para sair com a minha irmãzinha? 
— Não, claro que não. — Mordi o lábio inferior, tentando conter a vergonha que me preenchia. — Vou avisar quando puder, então. 
Saí do carro praticamente fugindo, correndo para o meu quarto, ainda vazio, já que os outros voltavam todos juntos. 
Joguei meu corpo sobre a cama e tomei um susto ao ver que um número desconhecido me mandava uma mensagem. 
“Agora você não tem como fugir de mim. x.H”
“Como conseguiu o meu número?”
“Seu irmão”
“Ah. Mas eu não estou fugindo”
“Sei. Durma bem, pequena. E não esqueça de me avisar quando estiver livre. Tenho certeza de que tem muitas histórias do Brasil para me contar” 
“Durma bem também”
Não adiantou de nada pegar todas as atividades extra-curriculares possíveis para evitá-lo. No primeiro final de semana que consegui estar livre, assim que entrei na casa da minha família, dei de cara com Harry, sentado na mesa da cozinha tomando café com o meu pai. 
— Você não ia me avisar? — Perguntou com um sorriso irônico, assim que me enxergou. 
— Ia fazer isso agora mesmo. — Menti. 
—Sei. — Resmungou. 
Desisti da missão impossível que era evitar Harry. Ele parecia praticamente me rastrear, pois estava sempre em todos os lugares que eu fosse. Tentei de todas as formas passar a vê-lo como ele me via, como um irmão. Mas era difícil demais toda vez que ele abria aquele sorriso com covinhas, ou aparecia na faculdade de surpresa apenas para me levar o meu café favorito. 
“Vai estar livre amanhã?” 
“Desculpa, vou sair com um amigo”
“Amigo ou namorado?”
“Amigo, por enquanto”
Me sentia uma alienígena enquanto assistia o filme de romance ao lado de Justin. Ele parecia conhecer cada um dos truques mais baratos para tentar conquistar uma garota: Fingir que vai bocejar e passar o braço pelos ombros, segurar a mão no balde de pipocas…
Deixei que ele me beijasse quando nos despedimos na saída do shopping, me sentindo ainda pior quando acabou. Ele era um cara legal, e eu sentia que estava brincando com seus sentimentos. 
— Achei que ele fosse te engolir. — Minha espinha gelou quando reconheci a voz atrás de mim. 
— O que está fazendo aqui? —  Perguntei assustada. 
— Estava passando e vi você. — Respondeu, parando ao meu lado, com as duas mãos enfiadas no bolso em uma pose despojada. — Você disse que ele não era seu namorado. 
— E ele não é. — Falei apertando a alça da bolsa entre meus dedos, encarando a chuva forte que batia contra as portas de vidro. — Eu vou indo. — Fiz menção de sair, mas um dos meus braços foi puxado. 
— Eu te levo. 
— Não precisa. — Tentei me soltar.
— Não vou deixar você sair sozinha nessa chuva. — Sua expressão e o tom de voz deixavam claros que ele falava sério, não me restava alternativa sem ser apenas aceitar. 
Corremos na chuva até o estacionamento, a água gelada fazendo cada partezinha da minha pele arrepiar. Harry ligou o ar quente do carro assim que entramos. As gotas pesadas batiam com força contra os vidros, deixando a visão do caminho prejudicada. 
— Você vai para a casa dos seus pais? 
— Sim. — Falei tentando arrumar com os dedos a bagunça molhada que meu cabelo havia virado. — Ou você pode me deixar no dormitório, é perigoso dirigir até lá com essa chuva. 
— Suas colegas estão lá? 
— Não, mas não me importo de ficar sozinha. 
— A minha casa é aqui perto, você pode ficar lá até a chuva passar e depois eu te levo para casa. — Sugeriu. 
— Não quero dar trabalho. 
— Você nunca dá trabalho. — Respondeu, revirando os olhos.
O apartamento de Harry era muito bonito. Muito masculino também. Ele sumiu em uma porta assim que entramos, e então voltou com uma muda de roupas e uma toalha. 
Era estranho vestir suas roupas. Elas tinham o seu cheiro, o que fazia meu coração acelerar ainda mais. A camiseta preta ficava enorme, chegando ao meio das minhas coxas, escondendo completamente o calção de pijama que ele me emprestou. 
— Obrigado. — Falei saindo do banheiro, ainda me sentindo um pouco envergonhada com toda aquela situação. Harry me estendeu uma xícara com um chá quente. Ele também havia se trocado, agora vestindo uma camiseta clara e uma calça de moletom. Já havia o visto daquela forma mais vezes do que poderia contar ao longo dos anos, mas isso não deixava de me abalar sequer uma vez. Ele ficaria de tirar o fôlego até mesmo se vestisse um saco de lixo. 
— Minhas roupas ficam muito melhor em você. — Respondeu, fazendo com que eu engasgasse com o chá. 
Tentei fingir que aquela frase simples não havia causado um turbilhão intenso de sentimentos em mim, e como se o universo tentasse me ajudar de alguma forma, meu celular tocou. Salva pelo gongo. 
— Justin, oi. — Falei ao atender, ouvindo Harry bufar assim que falei o nome do garoto. 
— S/A, só queria conferir se você chegou bem, está chovendo muito. 
— Cheguei sim. 
— Eu gostei muito da nossa noite. 
— Eu também. — Mordi o lábio inferior, esperando que ele não notasse a minha mentira. 
— Podemos repetir? 
— Claro… Eu aviso quando estiver livre. 
— Perfeito. Boa noite, linda. 
— Boa noite. — Falei antes de desligar. 
— Vai sair com esse cara de novo? — O tom cortante de Harry me fez dar um pulinho, por alguns segundos havia esquecido completamente que ele estava escutando a conversa. 
— Acho que sim. — Falei sentando no sofá. 
— Você gosta dele? — Perguntou, sentando ao meu lado, com os braços cruzados. 
— Não desgosto. — Franzi o nariz. — Ele é um cara legal. 
— E isso é motivo para sair com ele? — Perguntou, indignado. 
— Preciso de um motivo para sair com ele? 
— É claro que sim! 
— Espera aí, você está com ciúmes? — Provoquei, sabendo que era impossível. 
— Não, claro que não. — Ele riu, parecendo nervoso. — Eu só me preocupo com você, esse cara pode querer brincar com os seus sentimentos. 
— Eu sou bem grandinha, você não precisa se preocupar com isso. — Garanti. “Principalmente porque os meus sentimentos são todos para você” falei em pensamento. 
— Sempre vou me preocupar com você, pequena. — Disse arrastando o corpo pelo sofá, chegando um pouco mais perto. Seu tom de voz rouco fazendo meu coração bater tão forte dentro do peito que precisei respirar fundo algumas vezes. — Aliás, você ainda não me contou como foi no Brasil. 
Por algumas horas, conversamos como velhos amigos. Contei a ele sobre como foi estranho voltar a falar português em tempo integral no começo e que até mesmo esquecia o significado de algumas palavras, ele me contou sobre como sua vida permaneceu quase a mesma durante os anos que se passaram. A chuva lá fora era a trilha sonora do que estava sendo a minha melhor noite em muito tempo. 
Às vezes era como se o tempo não tivesse passado, e nós parecíamos os mesmos de sempre. Conversando, comendo besteira e rindo das coisas mais idiotas. 
— Já está tarde. — Ele disse olhando para o relógio preso no pulso. — Quer ficar essa noite? Eu posso dormir no sofá. — Ofereceu. 
— Não mesmo, você dorme na sua cama. 
— Não vou deixar você dormir no sofá. — Ralhou. 
— Você dormia no sofá na minha casa. — Provoquei. 
— Era diferente. — Falou apertando a minha bochecha. 
— Você já é um senhorzinho, vai ficar com dor nas costas se dormir no sofá. — Apertei o lábio inferior entre os dentes para evitar o sorriso com a provocação. 
— Ah é? — Falou erguendo as duas sobrancelhas em uma expressão de desafio, que eu aceitei acenando com a cabeça. 
Harry jogou o corpo sobre o meu, usando os dedos para fazer cócegas em minha barriga enquanto eu gritava em meio às risadas. 
— Peça desculpas! — Ele ria, ainda me torturando. 
— Des-culpa! — Gritei. 
— Diga que eu não sou velho! 
— Você não é… não é velho! — Falei entre gargalhadas. 
Harry parou com as cócegas, me deixando ofegante. Sentia meu rosto quente e meu peito subindo e descendo rápido. Mas cada resquício de divertimento se foi quando abri os olhos e o vi me encarando. Era uma posição constrangedora, as mãos de Harry estavam ao lado da minha cabeça no assento do sofá, e seus olhos verdes estavam mais acinzentados que o comum, me observando com atenção. 
— Isso é tão errado. — Ele sussurrou. 
— O quê? — Perguntei no mesmo tom, umedecendo meus lábios com a ponta da língua. 
— Você está beijável pra cacete agora. — Disse em um fio de voz, fazendo meu estômago inteiro se revirar. 
De repente, fazia calor demais naquele lugar, e meu coração batia mais forte do que nunca. Nenhum de nós ousava desviar os olhos do outro, completamente imersos naquele momento. Com os lábios rosados entreabertos, Harry puxava o ar com força, e encarava a minha boca, me deixando ainda mais nervosa. Mordi o lábio inferior, tentando me acalmar um pouco, o que pareceu um gatilho para ele, porque no mesmo segundo, senti sua boca se chocar contra a minha. 
Nenhum outro beijo foi como aquele. Nenhuma outra boca pareceu encaixar tão perfeitamente quanto aquela. 
Ergui as mãos, passando lentamente pelo peito malhado e embrenhando meus dedos entre os cachos que seus cabelos formavam, fazendo com que ele suspirasse contra mim. 
Harry empurrou a língua contra a minha, me arrebatando completamente, me tirando completamente fora de órbita. 
O mundo inteiro pareceu parar. 
Era como se nós fôssemos as únicas pessoas existentes. 
Harry beijava com vontade, com fome. Explorando cada parte da minha boca como se finalmente tomasse posse de algo que sempre foi seu. 
O contato foi quebrado, deixando que nós dois tentássemos voltar aos poucos para a realidade. Eu não conseguia conter o sorriso que se formava em minha boca, afinal, havia esperado tempo demais para aquilo, sem sequer saber se um dia aconteceria de verdade. 
— Me desculpa, eu… — Harry começou. — Eu não sei o que aconteceu, eu… 
 Foi como um soco no estômago. 
Ele havia se arrependido do melhor beijo que dei em toda a minha vida.
 Com as mãos, empurrei seu peito, jogando-o para o outro lado do sofá, e me levantei, fazendo o possível para manter as lágrimas dentro dos olhos. 
— S/N. — Chamou baixinho, me fazendo notar que ele estava perto demais. 
— Não me toca. — Falei ao sentir seus dedos roçarem em meu braço. 
— Me perdoa, eu não deveria ter beijado você. — Sussurrou, arrependido. 
— Não deveria mesmo. — Suspirei, tentando engolir meu choro. — Eu vou para casa. 
— Não, está tarde, é perigoso. 
— Eu não me importo. — Falei pegando minha bolsa que estava no cabideiro perto da porta. Podia ouvir os passos de Harry se aproximando cada vez mais rápido. 
— Não vou deixar você sair assim. — Falou colocando a mão sobre a minha quando segurei a maçaneta. 
— Me deixa sair. — Pedi. 
— S\N, por favor. 
— Eu estou falando sério, me deixa sair. — Implorei. 
— Eu sei que está chateada, me perdoa, por favor. 
— Você não sabe de nada! — Explodi, me virando para encarar sua expressão confusa. — Você é mesmo tão burro? — Praticamente cuspi as palavras, fazendo-o parecer ainda mais confuso. — Quer saber por que eu fui embora? Por que eu nunca respondi nenhuma das suas mensagens? Porque eu gostava de você, seu idiota! — Gritei, as lágrimas começando a deixar minha visão embaçada. — Porque eu era completamente apaixonada por você! E você me via como uma irmãzinha. — Proferi a palavra com nojo. 
— S\N, eu… — Ele disse baixo, parecendo completamente desconcertado.
— Me deixa ir embora. — Implorei mais uma vez. — Por favor. 
— Você não pode dizer essas coisas e ir embora. 
— Você pode fingir que nunca ouviu. — Suspirei. — Pode fingir que isso aqui é tudo um pesadelo. Que você nunca me beijou e nunca ouviu essa besteira toda. — Dei de ombros. 
— Besteira? Então você não gosta mais de mim? — Virei o rosto para o lado, encarando a parede. — Estou falando com você. — Seu tom se tornou um pouco mais firme, dando um passo para a frente, Harry colocou ambos os braços ao meu redor, tocando na porta e me encurralando. 
— Você não gosta mais de mim? 
— Não teria retribuído o beijo se não gostasse. — Murmurei. 
— Você beijou aquele cara mais cedo, gosta dele também? — Tombou a cabeça para o lado, seu tom levemente ácido com a lembrança. 
— Quer mesmo saber? — Encarei seu rosto. — Eu queria esquecer você. — Admiti.
Para a minha surpresa, um sorriso se abriu em seus lábios, e então, mais uma vez, ele me beijou. Harry rodeou os braços pela minha cintura, me puxando ainda mais para perto, grudando meu corpo contra o seu, em um abraço apertado enquanto sua boca devorava a minha em um beijo lento e intenso. 
— Eu não sei quando começou… mas eu também gosto de você, pequena. — Sussurrou, ainda com a boca contra a minha. — Eu não sei onde isso vai dar, não sei como vamos fazer funcionar… mas eu sou louco por você. 
— De verdade? — Sussurrei. 
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xolilith · 9 months
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[00:34] Medo de Elevadores - JJH
Você joga o corpo sobre o sofá, ao lado de Jaehyun que lê algum nonsense. Cruza os braços, o beicinho irritado enfeita seus lábios, mas todos aqueles trejeitos não são suficientes para atrair a atenção que você quer. Por isso, suspira alto, pigarreia, quase num bufar arisco.
Então o Jung desvia o olhar da obra, analisa seu rosto por detrás dos óculos de grau e, no cantinho dos lábios, deixa um risinho surgir.
– O que você tem, hein?
– Nós temos que nos mudar.
Declara, firme. Jaehyun franze o cenho, confuso. Nessa altura, já largou o livro em cima da mesinha de centro.
– E eu posso saber o por quê?
Respira fundo, desviando o olhar.
– Eu não gosto desse prédio ser tão alto. – Explica. – Você já olhou pela janela da cozinha? É tão assustador! – Sente o peito apertar pela lembrança que, apesar de dar para você uma linda visão do céu, te deixava com muito medo. – Eu não quero morar mais num lugar tão alto! E se cair, Jae? – Indaga, ao voltar o olhar para ele. – Eu não gosto nem de pensar.
Toda reação que Jaehyun consegue ter é rir. Não entendeu de onde surgiu aquele assunto, mas a sua expressão séria era tão fofa que ele não conseguiu evitar.
– Eu tô falando sério, Jung. – Joga uma das almofadas nele. – Eu conto minhas aflições e você ri. – Ralha, mas logo sua expressão de brava vacila e seus olhos marejam. – E a-ainda tem o elevador, eu odeio elevadores!
O choro então vem inexplicável. Jaehyun para imediatamente de rir, assustado quando puxa seu corpo para perto, ainda sem entender aquela crise.
Seus dedos agarram o tecido da camiseta dele com força, não quer perder, deixar escorrer pelos seus dedos. Tem tanto medo. Tanto, mais tanto medo.
– Eu tenho tanto medo Jae, não quero ficar aqui. – Tira a cabeça do peito dele para fitar o rosto sério, atencioso. Soluça. – N-nós precisamos ir para um lugar seguro.
Jaehyun assente.
– Tudo bem. Nós vamos achar outro lugar, uh? – Garante e pede. – Não chore assim.
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florizzia · 2 months
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[Pt-Br] - De alguma forma eu acho que a "construção de mundo" das minhas Fanfics pode ser um tanto quanto confusa, então eu meio que fiz um resumo muito bem resumido disso e decidi postar aqui para que futuramente ninguém que for lê-las futuramente fique deveras confuso.
[Eng] - Somehow I think that the "worldbuilding" of my Fanfics can be a bit confusing, so I kind made a very brief summary of it and decided to post it here so that no one who reads them in the future will be really confused. (The english version is after the portuguese one, and it's translated by google translator because my brain is not with us anymore.)
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●Criaturas Estranhas, Mas Importantes:
↳Criadores: Criaturas que estão além da consciência humana, podem assumir diferentes formas e apresentar diferente habilidades. Alguns criadores gostam de manter as mesmas habilidades que suas criações, se não mais poderosas ainda. Outros, no entanto, preferem habilidades básicas ou nenhuma.
↳Delta (1): A princípio era apenas um mecanismo sem qualquer objetivo, mas que acabou absorvendo acidentalmente da alma de sua criadora e se tornou uma entidade.
●A Divisão Universal:
↳A Realidade: A Realidade é a Realidade, nada mais e nada menos. É nela que você vive, caro Espectador/Leitor.
↳Fandoms (Comunidades): As Fandoms, ou Comunidades, são locais onde muitos Criadores habitam, eles normalmente escolhem uma Comunidade em específico para viverem e regem seus universos (independentemente de que Fandom eles sejam) dali.
↳Universo Original: O Universo Original, como já é de se esperar, é o universo original da obra e que pode ser fragmentado em dois, um sendo a versão canônica enquanto o outro seria a interpretação de cada Criador/Espectador.
↳Universos Alternativos/Linhas do Tempo: Universos Alternativos e Linhas do Tempo permanecem tendo o mesmo significado e funcionamento, embora existam os Universos Alternativos Originais (aqueles sem qualquer influência de terceiros além da de seus criadores Originais) e os Universos Alternativos derivados das alterações da Comunidade; eles também estão estritamente ligados com o Universo Original e o Multiverso.
↳Multiverso: O Multiverso é um imenso vazio onde os Universos Alternativos se encontram aglomerados e interligados, normalmente é regido por um Criador, ou por algum guardião de confiança deste. O Multiverso é formado e estruturado de maneira diferente de acordo com seu Criador, Universos Alternativos que existem no Multiverso de “A” podem não existir no de “B” e vice-versa. Também há um núcleo, ele é a parte mais importante de todo o Multiverso e pode facilmente ser desestabilizado, por isso o Criador ou Guardião Regente sempre devem estar atentos a ele.
O Multiverso Delta tem Gimi como Criadora e Regente. Seu núcleo por muito tempo foi instável, no entanto foi estabilizado mais tarde com ajuda de seus habitantes. Não é incomum que Universos Alternativos abandonados ou não finalizados sejam destruídos, tal ocorrência é constante e acontece a cada poucos meses com a autorização de Gimi.
●Triângulo de Três Pontas {[I]CG}:
↳[Ipê]: [Ipê] morreu ainda muito jovem, não tendo mais que 18 anos de idade, ela era a primogênita de um casal de classe média, que era muito amoroso com ambas as filhas, embora, em alguns momentos e situações, [Ipê] fosse vilanizada por eles em relação a sua irmã mais nova. [Ipê] era uma Criadora desconhecida e sem noção de qualquer tipo de magia, suas criações nunca foram finalizadas ou reconhecidas. Todavia, antes de morrer, por causas desconhecidas, mas com a especulação de um suicidio, [Ipê] criou uma entidade chamada Delta¹, que se apossou de sua Alma e a fez regredir no tempo. (Embora esta regressão tenha feito com que a Alma de [Ipê] deixasse a linha da Realidade e fosse parar em um Universo completamente diferente.)
↳Casia: Casia pode ser dita como a “segunda vida” de [Ipê], ela era/é uma híbrida felina, que nasceu em um Universo místico e cheio de criaturas mágicas e igualmente anormais. A família de Casia foi massacrada quando ela ainda era bebê e ela acabou sendo criada por uma dona de casa e seu marido.
Não se tem muitas informações em relação a sua vida até o momento em que ela começou a frequentar a escola durante o ensino médio, sua influência começou a crescer sobre outras criaturas e ela fez um acordo com um demônio raposa chamado Kurama. Ambos eram uma mistura cármica e caótica, mesmo ainda muito jovens.
No fim, Casia tampouco passou dos 18 anos de idade, seu Universo entrou em colapso e ela acabou morrendo junto com ele. Sua Alma, ainda atrelada ao Delta, que retira e armazena parte de sua essência, é forçada a regredir no tempo mais uma vez. (Agora, voltando a linha da Realidade.) 
Mais tarde Gimi a trouxe de volta à vida, usando a essência de sua própria alma que foi armazenada pelo Delta.
↳Gimi: A Alma de [Ipê] retorna para o próprio Universo e Linha do Tempo, embora algumas modificações aparentemente haviam sido feitas. Gimi nasceu acompanhada de seu irmão gêmeo, Murilo Henrique (ou apenas Henry), que vivia antagonizando-a. Gimi viveu o que [Ipê] viveu, mesmo que ela estivesse sempre à sombra do irmão. 
Aos 4 anos de idade, Gimi despertou as memórias adormecidas, tanto de [Ipê] quanto de Casia, que foram armazenadas pelo Delta. Junto de tais lembranças veio um despertar mágico que colidiu sua Realidade com as Comunidades. Gimi acabou acordando em uma cama de flores sob uma montanha com todas as lembranças de seus eus passados e a noção de que era uma criadora. Ela desde então se estabeleceu na Comunidade de Undertale e rege o Multiverso Delta junto de suas versões e criações em outras Fandoms.
Mais informações sobre Gimi não são relevantes no momento, todas elas estarão aparecendo em minhas Fanfics (em que Gimi aparece em todas elas).
{English Version - If somethin it's wrong or strange, it's google translator falt}
●Strange but Important Creatures:
↳Creators: Creatures that are beyond human consciousness, can take on different forms and have different abilities. Some creators like to keep the same abilities as their creations, if not even more powerful. Others, however, prefer basic skills or none at all.
↳Delta (1): At first it was just a mechanism without any objective, but it ended up accidentally absorbing from its creator's soul and becoming an entity.
●The Universal Division:
↳Reality: Reality is Reality, nothing more and nothing less. This is where you live, dear Spectator/Reader.
↳Fandoms (Communities): Fandoms, or Communities, are places where many Creators live, they usually choose a specific Community to live in and govern their universes (regardless of which Fandom they are from) from there.
↳Original Universe: The Original Universe, as expected, is the original universe of the work and can be fragmented into two, one being the canonical version while the other would be the interpretation of each Creator/Spectator.
↳Alternative Universes/Timelines: Alternative Universes and Timelines remain having the same meaning and functioning, although there are Original Alternative Universes (those without any influence from third parties other than that of their Original creators) and Alternative Universes derived from changes in Community; they are also strictly linked with the Original Universe and the Multiverse.
↳Multiverse: The Multiverse is an immense void where Alternative Universes are clustered and interconnected, it is normally governed by a Creator, or by some trusted guardian thereof. The Multiverse is formed and structured differently according to its Creator, Alternative Universes that exist in the Multiverse of “A” may not exist in that of “B” and vice versa. There is also a core, it is the most important part of the entire Multiverse and can easily be destabilized, which is why the Creator or Ruling Guardian must always be aware of it.
The Delta Multiverse has Gimi as Creator and Ruler. Its core was unstable for a long time, however it was later stabilized with the help of its inhabitants. It is not uncommon for abandoned or unfinished Alternate Universes to be destroyed, such an occurrence is constant and happens every few months with Gimi's authorization.
●Three-Pointed Triangle {[I]CG}:
↳[Ipê]: [Ipê] died at a very young age, no more than 18 years old, she was the firstborn of a middle-class couple, who were very loving towards both daughters, although, in some moments and situations, [Ipê] was villainized by them in relation to her younger sister. [Ipê] was an unknown Creator with no idea of ​​any type of magic, her creations were never completed or recognized. However, before dying, for unknown causes, but with speculation of suicide, [Ipê] created an entity called Delta¹, which took over his Soul and made it regress in time. (Although this regression caused the Soul of [Ipê] to leave the line of Reality and end up in a completely different Universe.)
↳Casia: Casia can be said to be the “second life” of [Ipê], she was/is a feline hybrid, who was born in a mystical Universe full of magical and equally abnormal creatures. Casia's family was massacred when she was still a baby and she ended up being raised by a housewife and her husband.
There is not much information regarding her life until the moment she started attending school during high school, her influence began to grow over other creatures and she made a deal with a fox demon called Kurama. They were both a karmic and chaotic mixture, even though they were still very young.
In the end, Casia was not even 18 years old, her Universe collapsed and she ended up dying along with it. Your Soul, still tied to the Delta, which withdraws and stores part of your essence, is forced to regress in time once again. (Now, returning to the line of Reality.)
Gimi later brought her back to life, using the essence of her own soul that was stored by Delta.
↳Gimi: The Soul of [Ipê] returns to the Universe and Timeline itself, although some modifications had apparently been made. Gimi was born accompanied by her twin brother, Murilo Henrique (or just Henry), who was always antagonizing her. Gimi lived what [Ipê] lived, even if she was always in her brother's shadow.
At 4 years old, Gimi awakened the dormant memories of both [Ipê] and Casia, which were stored by Delta. Along with such memories came a magical awakening that collided their Reality with the Communities. Gimi ended up waking up in a bed of flowers under a mountain with all the memories of her past selves and the notion that she was a creator. She has since established herself in the Undertale Community and rules the Delta Multiverse alongside her versions and creations in other Fandoms.
More information about Gimi is not relevant at the moment, they will all be appearing in my Fanfics (in which Gimi appears in all of them).
{Por enquanto... Fim!!/For now... The End!!}
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[Pt-Br] - Eu quero agradecer muito my dear @atozzie, que me deu sua opinião e me ajudou a pontuar algumas coisinhas neste post!
[Eng] - I want to really thank my dear @atozzie, who gave me his/her/they opinion and helped me point out a few things in this post!
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