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#Século XVI
fabien-euskadi · 4 months
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The Parish Church of Cachopo, also known as Church of Saint Stephen.
Technically, speaking, this church was built circa 1535. But, looking at it, you won't find any XVI Century architectural elements, since this temple was completely rebuilt circa 1950.
Can we still say this is the same church that was originally built by the people of Cachopo in 1535? Or is this just a mid-XX Century building that carries the historical memory of an old church from the XVI Century that existed in this very place?
This example is a good startng point from some reflexions about the historical heritage that I pretend to incorporate in my PhD thesis: aren 't all hostorical buldings just a memory of something that, actually, existed in that very place?
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Azulejo padrão
Século XVI
Museu Nacional do Azulejo
foto cjmn
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Armando Filipe da Costa Amaro, A Indústria Conserveira na Construção da Malha Urbana no Algarve, Vila Real de Santo António, Algarve, Portugal
No século XVIII, durante o reinado de D. José I, foi construída por ordem de Sebastião José de Carvalho e Melo – Marquês de Pombal –, Vila Real de Santo António, na margem portuguesa do Rio Guadiana.
Com o objetivo de tornar a região algarvia mais rentável e controlar o contrabando, que se verificava junto à fronteira com Espanha, o Marquês comanda ao Governador do Algarve, em 17 de dezembro 1773, que desenvolva um plano para uma vila de traçado regular, com a pretensão de explorar os recursos naturais de Monto Gordo, então uma vila de cabanas ocupada por Espanhóis. Contudo, o local escolhido para erguer a nova vila foi junto às ruínas de Santo António de Arenilha, a antiga povoação que existiu entre o século XVI e XVII, junto à margem do Guadiana, que apesar do seu despovoamento durante a guerra da restauração, conservou os seus poderes institucionais, com a movimentação da sua população para as localidades mais próximas, nunca deixando de existir.
Ali estariam reunidas as melhores condições para construir uma vila regular, com terrenos propícios ao cultivo, fácil acesso a água potável e, ainda, protegida da subida das águas. Assim, os poderes de concelho e município da povoação de Arenilha foram herdados por Vila Real de Santo António (Correia, 1997, p.69; Pessanha, 2014, p. 77-88).
https://conservasdeportugal.com/a-industria-conserveira-na-construcao-da-malha-urbana-no-algarve-das-estruturas-produtivas-a-habitacao-operaria-1900-1960-5/
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leitoracomcompanhia · 10 days
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"– Agora, mãe, a noite não tem fim porque não vai desembocar em amanhã nenhum."
Lídia Jorge, "O Dia dos Prodígios"; pintura de autor anónimo, século XVI.
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claudiosuenaga · 1 year
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A iniciação ocultista como requisito para ingressar na alta elite científica: Doutoranda em física nuclear relata como escapou de uma cabala satanista do Laboratório de Los Alamos
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
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"Existe algo que une a bruxaria e a ciência aplicada ao mesmo tempo que as separa da ‘sabedoria’ dos tempos antigos.” C.S. Lewis (escritor inglês, 1898-1963)
As origens ocultas da ciência foram sendo obliteradas ao longo do tempo, e o ocultismo subjacente por trás de todos os seus projetos encoberto por um manto imaculado de pureza racionalista. Nenhum empreendimento humano, aliás, parece mais distante das superstições primitivas e do antigo misticismo do que aquele que recebe o rótulo ou a chancela de científico, logo associado a um certo grau de lógica física-matemática precisa e racionalidade técnica pragmática.
Nada mais falacioso, porém. A ciência e a magia compartilham a crença em princípios/leis universais, bem como o conhecimento de técnicas eficientes para manipular a natureza; as diferenças estão apenas na forma e no conteúdo de como essa crença é praticada. Desde o seu advento no século XVI, a chamada ciência moderna esteve sempre imbricada com a magia, a alquimia, a astrologia, o ocultismo e o satanismo.
Os líderes da Revolução Científica, entretanto, assim como os mágicos, desenvolveram o método experimental para torná-lo um dos meios frutíferos de investigação da natureza. Entre os expoentes, podemos citar Paracelsus (1493-1541), alquimista, médico e astrólogo suíço alemão; John Dee (1527-1608), alquimista, matemático e astrônomo inglês; Tycho Brahe (1546–1601), mago e astrônomo dinamarquês; Galileu Galilei (1564-1642), astrólogo, astrônomo, físico e engenheiro italiano; Roberto Fludd (1574-1637), alquimista, astrólogo, médico paracelsista, matemático e cosmologista inglês; Marie Meurdrac (1610-1680), alquimista e química francesa; Robert Boyle (1627-1691), alquimista, químico e físico inglês; e Isaac Newton (1642-1726), alquimista, matemático, físico, astrônomo e teólogo inglês.
Sobre Newton, não posso deixar de mencionar um trabalho ao qual ele dedicou boa parte de sua vida, o Tratado sobre a Topografia do Inferno, em que deduziu tamanho, volume e comprimento dos círculos infernais, sua profundidade e outras medidas. Essa prodigiosa mente científica envolvia-se também num misticismo sombrio e extravagante, que atribuía ao inferno uma realidade física igual à deste mundo.
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Robert Fludd. Utriusque Cosmi Historia (1617-1621).
Mais recentemente, temos o exemplo emblemático do pioneiro na engenharia de foguetes, o ocultista e satanista norte-americano Marvel Whiteside Parsons, mais conhecido como Jack Parsons (1914-1952), um gênio megalomaníaco brilhante pouco ortodoxo que nunca viu contradições em sendo ao mesmo tempo um cientista e um ocultista, direcionar suas atividades para ambas as áreas a ponto de as fazer convergir. Discípulo do mais perverso de todos os praticantes do ocultismo da história moderna, o satanista inglês Aleister Crowley (1875-1947), que se intitulava a “Besta do Apocalipse 666”, Parsons foi fundamental para a formação da JPL (Jet Propulsion Laboratory ou Laboratório de Propulsão a Jato, que ergueu uma estátua em sua homenagem), e mais tarde da NASA, que seria formada primordialmente por cientistas ocultistas remanescentes da SS nazista, entre eles o pai do foguete Saturno V que levou o homem à Lua, Wernher von Braun (1912-1977), por iniciados da Thelema de Crowley e por membros da Maçonaria.
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Aleister Crowley (esq.) e Jack Parsons. Fotos: The Mirror, Los Angeles, 1952-06-20, vol. IV, nº 218, p.1.
Entrevendo na bomba atômica o instrumento que quebraria essas barreiras e abriria as portas para outras dimensões, Parsons iniciou o físico Julius Robert Oppenheimer (1904-1967), filho de imigrante judeu alemão e seus amigos físicos atômicos judeus do Los Alamos National Laboratory, não muito distante da base de lançamento de foguetes em Pasadena, sendo que muitos cientistas do S-1 Uranium Committee, do Comitê de Pesquisa de Defesa Nacional (National Defense Research Committee), que mais tarde evoluiu para o Projeto Manhattan, já eram ligados ao ocultismo, mais propriamente com a Cabala.
Uma foto tirada em um recinto do clube satanista Bohemian Grove em 14 de setembro de 1942, mostra vários cientistas S-1 Uranium Committee ali reunidos, entre eles Julius Robert Oppenheimer, o químico Harold Clayton Urey (1893-1981), o cientista nuclear e Prêmio Nobel de Física de 1939 (por sua invenção do cíclotron ou acelerador de partículas) Ernest Orlando Lawrence (1901-1958), o químico James Bryant Conant (1893-1978), o engenheiro e físico Lyman James Briggs (1874-1963), o químico Eger Vaughan Murphree (1898-1962), o físico Prêmio Nobel de Física de 1927 Arthur Holly Compton (1892-1962) e o físico britânico-canadense-americano Robert Lyster Thornton (1908-1985).
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O S-1 Comitê de Urânio do Escritório de Pesquisa e Desenvolvimento Científico [Office of Scientific Reasearch and Development (OSRD)] reunido em Bohemian Grove. Da esquerda para a direita: Major Thomas T. Crenshaw, Julius Robert Oppenheimer, Harold Urey, Ernest Orlando Lawrence, James Bryant Conant, Lyman James Briggs, Eger Vaughan Murphree, Arthur Holly Compton, Robert Lyster Thornton e Coronel K. D. Nichols. Foto de Donald Cooksey.
Os cientistas adeptos e praticantes do ocultismo e do satanismo aumentaram exponencialmente nas últimas décadas. O segredo todo é mantido por essa cabala que escolhe cuidadosamente os executores de seus planos entre seus próprios membros mais capazes e devotos. Só quem esteve profundamente envolvido no meio dessa gente é que poderia contar tudo com absoluta propriedade. Entretanto, pela coerção que exercem, dificilmente algum dissidente correria o risco de acabar como tantos que tiveram suas vidas e dos seus completamente destruídas. É o mesmo mecanismo de fidelidade que mantém coesas as sociedades secretas. Os que ingressam nelas, fazem um juramento ao entrar, algo como “juro pela minha própria alma que não revelarei nada sobre o que virei a tomar conhecimento aqui”. Pelos relatos de alguns whistleblowers (denunciantes), podemos, no entanto, ter alguma noção do que se passa no mundo daqueles que se gabam como imbuídos do mais absoluto e puro "racionalismo científico".
Um sujeito contou que na faculdade entrou para um clube de ciências que se reunia uma vez por semana para assistir filmes, discutir livros e conversar sobre todos os tipos de teorias e pesquisas. Enquanto estava lá, conheceu uma mulher que estava fazendo seu doutorado em física nuclear e que havia trabalhado por seis anos em um laboratório em Los Álamos.
O Laboratório Nacional de Los Álamos, no Estado do Novo México, é uma instituição federal coordenada pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos e gerido pela Universidade da Califórnia. Criado em 1942, o Laboratório funcionou como centro secreto para o desenvolvimento das três primeiras armas nucleares, e seu primeiro diretor científico foi Oppenheimer, o qual teve como auxiliares mais próximos o general Leslie Richard Groves (1896-1970), um oficial do Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos que supervisionou a construção do Pentágono e dirigiu o Projeto Manhattan, e o físico Ernest Orlando Lawrence (1901-1958). Um outro cientista que trabalhou na equipe foi o físico judeu de origem húngara Edward Teller (1908-2003), que havia emigrado para os Estados Unidos.
À medida que se tornaram amigos, ela começou a lhe contar algumas das coisas que tinha experimentado enquanto trabalhava no laboratório. Ela foi iniciada em um “círculo interno” de cientistas que tomaram LSD em uma pequena reunião privada. Ao longo das semanas e meses, as pessoas do círculo a informaram sobre coisas que estavam além da compreensão.
1) que os alienígenas eram reais;
2) que os alienígenas eram demônios;
3) que os humanos podem se comunicar e se corresponder com os demônios por meio da meditação guiada;
4) que os demônios poderiam ser invocados para fazer a vontade dos humanos;
5) que sacrifícios pessoais eram necessários para ganhar a confiança e a cumplicidade do demônio;
6) e que havia uma relação direta entre magia, espiritualidade e ciência.
Foi-lhe dito que a ciência e a religião estavam olhando para o mesmo “centro” de toda a existência, mas cada uma tinha suas próprias palavras para isso. O que a ciência chama de alienígenas, a religião chama de demônios. O que a ciência chama de matéria, a religião chama de firmamento. O que a ciência chama de energia, a religião chama de poder.
Os membros do círculo se envolviam em sacrifícios de sangue regulares, e em alguns casos sacrifícios humanos, entoando encantamentos tirados diretamente de antigos grimórios (coleções medievais de feitiços, rituais e encantamentos mágicos invariavelmente atribuídas a fontes clássicas hebraicas). Ela disse que sua compreensão do núcleo e dos fundamentos da ciência foi auxiliada pelos rituais religiosos, e os demônios foram contratados para cumprir suas ordens para promover suas pesquisas. A gota d’água para ela foi quando o círculo meditou por horas, culminando com membros orando abertamente a Satanás e oferecendo a ele tudo e qualquer coisa que ele quisesse. Era necessária a entrega total e completa de corpo e alma.
Ela disse que seu tempo no círculo a levou a ter um grave colapso mental e ela teve que ser hospitalizada em Alamogordo por dois meses. Enquanto ela estava lá, uma enfermeira que tratara outras pessoas que haviam passado por experiências semelhantes, a ajudou a fugir do hospital para longe dos outros membros do círculo que a observavam de perto para garantir que ela não tentasse fugir.
Ela foi escondida no porta-malas de um carro e conduzida por cinco estados, onde finalmente a colocaram em uma casa segura. Lá, ela foi “desprogramada” por cristãos que oraram por ela noite e dia. Ela disse que quando finalmente saiu de seu estupor, não podia acreditar em tudo o que tinha visto e feito enquanto estava no círculo. O grupo no esconderijo fez horas de gravações em vídeo dela contando sua história em grande detalhe. Quando isso foi concluído, eles providenciaram para que ela mudasse de nome, obtivesse um novo número de seguro social e assumisse uma nova identidade.
Ela então foi transferida para uma casa perto da faculdade para se recuperar do desgaste mental e físico de toda a experiência e, finalmente, estava saudável o suficiente para se matricular na faculdade e começar seu trabalho de doutorado sob sua nova identidade – ela já havia obtido um doutorado uma vez, mas não podia usar essa credencial porque era sua identidade anterior. Ela se tornou uma cristã devota por causa da experiência e lhe disse que estava convencida de que, se não tivesse confiado em Jesus, os demônios a encontrariam e a forçariam de volta ao círculo.
Ela finalmente lhe revelou que os mais altos escalões da ciência são formados em sua maioria por satanistas que se comunicam em código e são muito cuidadosos em não revelar suas crenças ou práticas a alguém que não seja iniciado. Por causa de sua devoção a Satanás, eles são recompensados com empregos lucrativos, generosas bolsas de pesquisa, reconhecimento nacional e as melhores instalações. E eles estão por toda parte, em todos os países e em todas as grandes cidades.
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fraternoviril · 9 months
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Rum, a bebida dos piratas, surgiu no século XVI nos engenhos de açúcar holandeses e ingleses do Caribe.
Foto: https://www.tumblr.com/aestheticahelzeria
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hwares · 6 months
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Oi, boa noite! Tudo bom? Acabei de ler seu texto sobre gramática e queria trazer relatos. Até pq eu to escrevendo uma série de ensaios falando sobre a minha opinião sobre os jogos da tag e isso é um dos assuntos.
Eu percebi que recentemente tem rolado um culto na tag à "escrita normativa". Na verdade já tem anos, mas parece que quanto mais o tempo passa, pior fica.
Pessoal quer escrever muito e quer escrever bonito. E de verdade, tá tudo bem pra mim. A forma como você escreve tanto faz. Mas eu tenho preguiça, eu escrevo o mínimo possível, da maneira mais clara possível justamente pq acredito que a jogatina tenha de ser rápida e fácil. Quando me deparo com essas pessoas, muitas das vezes eu acabo não entendo o que a pessoa tá dizendo pq ela se preocupa tanto com escrever bonito e "certo" que começa a utilizar palavras que tu não usa no dia a dia e eu me pego pesquisando sobre a palavra pra manter uma interação em um rpg de tumblr.
Já rolou uma vez de a pessoa não querer interagir comigo pq eu não escrevia direito. Já aconteceu de uma interação seguir um rumo diferente pq eu não entendi a palavra. E o contrário também. Acho que eu escrevi de forma tão simples que a pessoa simplesmente não entendeu o que eu quis dizer.
E eu até compreendo quando o rpg é de época e tudo mais, mas creio que há um equívoco. Tipo, eu posso narrar a cena como uma pessoa de 2023, mas fazer o meu personagem falar como uma pessoa do século XVI.
Sei lá, só achei legal comentar sobre isso.
Muito obrigado pelo seu relato! Sinto muito que você tenha sido vítima de preconceito linguístico :( Infelizmente já vi acontecer bastante por essas terras. Nós nunca, nunca, devemos julgar alguém pela maneira como ela escreve. Independentemente se é um julgamento pejorativo ou "bom" — nenhum esteriótipo, no fim do dia, é bom. Eu gostaria de aproveitar e fazer alguns comentários, se não se importar! Pois algumas coisas que você mencionou são discussões que existem nas ciências da linguagem e por entre os estudiosos da escrita, da língua etc.
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Clareza é o conceito mais complicado da escrita — e todos estamos fadados a falhar nela. E de verdade, não importa se escrevemos de maneira "elaborada" ou "simples". Em fato, o que é escrever de maneira "simples" ou de maneira "elaborada"? Vale uma reflexão. Mas, só porque não colocamos palavras diferentes, não significa que estará claro. Porque às vezes algo que escrevemos está super claro para nós, mas para outra pessoa pode não estar. Isso é muito comum, não conseguirmos transmitir a imagem como imaginamos. Por isso, quando não tenho certeza, por exemplo, eu gosto de perguntar! Acho muito válido, inclusive. "O que você quis dizer com esse trecho?", "Eu interpretei assim…". Todo mundo possui seu próprio estilo! Nem sempre está atrelado ao fato de querermos soar mais ou menos algo; algumas pessoas simplesmente escrevem de jeito x ou y.
Além disso, tomar um rumo diferente pode não ser ruim! Mesmo que tenha sido devido a uma interpretação diferente da intencionada. Afinal, escrita é exatamente isso, não é? Ler e interpretar. Quando escrevemos algo e colocamos no mundo, não podemos garantir com quais sentidos ela irá circular; essa é a mágica do roleplay, eu diria.
Vou admitir que eu sou culpado de incluir algumas palavras diferentes. Porém, não para soar mais bonito ou chique: mas porque o significado descreve muitíssimo bem o que quero dizer! Mas, realmente, pode ser cansativo ficar perguntando ou pesquisando! Especialmente quando estamos jogando. Entretanto, também acho que sempre estaremos fadados a procurar o significado de palavras. Expandir o vocabulário é uma coisa boa! Às vezes a gente não conhece a palavra não porque ela não é usada ou caiu em desuso, mas porque não é da nossa região, não é do nosso contato imediato. Descobrir palavras novas pode ser uma experiência muito mais impactante do que imaginamos! Tanto do nosso próprio idioma, quanto de um estrangeiro.
O que me lembra, também, que só porque uma palavra tem definição x no dicionário não quer dizer que o significado dela seja aquele! É um lembrete importante. Então temos que tomar cuidado.
E personagens também possuem vozes; igual às pessoas na realidade. Alguns falam com mais gírias, outros com menos; às vezes a pessoa possui uma caracterização específica com a muse dela. Pense nisso!
Mas, dito isso, seu relato é uma experiência válida! E não pense que estou descreditando. Foi legal, mesmo. Seu estilo, que você considera simples, deve ser respeitado da mesma maneira que o do próximo, que às vezes pode ser considerado elaborado. É legal termos discussões sobre escrita, porque não é uma experiência e nem uma ciência objetiva e singular. Devido a diferentes fatores, temos percepções e noções diferentes de como nós e outros escrevem. O que é elaborado pra um, pode não ser pra outro; o que é simples pra um, pode não ser pra outro — o mesmo com curto, longo, muito ou pouco… não é uma questão tão simples!
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geekpopnews · 3 months
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Folia Literária: cinco leituras leves para quem vai passar o Carnaval em casa
Folia literária: Descubra cinco sugestões de leituras leves e emocionantes para quem vai passar o carnaval no conforto de casa. #carnaval #livros
Vai passar a folia em casa? Fica tranquilo (a), nós separamos cinco sugestões de leituras leves e emocionantes para quem vai passar o carnaval em casa.  Inicialmente o carnaval se manifestava por meio do entrudo, brincadeira popular em Portugal que ocorreu entre os séculos XVI e XVII. Essa prática se estabeleceu no Brasil e foi bem popular até o século XIX. Porém, por meio da repressão que se…
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bunkerblogwebradio · 3 months
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O problema da censura na internet
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Uma das frases marcantes do economista austríaco Ludwig von Mises é "Somente ideias podem suplantar ideias". Ideias, no entanto, não se disseminam no vácuo.  Durante milênios, as ideias disseminaram-se por métodos tradicionais, tais como boca a boca, papiros e pergaminhos.
Os governos, desde sempre, lutam contra a massificação da informação não controlada.  A batalha entre a censura e a livre expressão é milenar.  Sócrates foi condenado à morte por "corromper os jovens", e os governantes, na antiga República Romana, instituíram censores[5] a partir do século V a.C., para regular os "bons costumes".
A partir do século XV, o custo da disseminação de informações no Ocidente diminuiu substancialmente devido à tecnologia da prensa tipográfica e à criação do livro no formato moderno. Nessa época, como resposta às ideias de Lutero e outros, consideradas perigosas, a Igreja Católica baniu e queimou milhares de livros e processou autores por heresia, inclusive condenando vários à fogueira[6].
À medida que o número de jornais cresceu e a informação passou a ser mais bem difundida na Europa do século XVI e XVII, cresceu também a preocupação dos governantes quanto à sua sustentabilidade no poder.  Os impostos eram coletados presencialmente, sob ameaça de confisco dos bens remanescentes ou prisão, em caso de inadimplência.  E com o crescente número de guerras europeias, os governos aumentaram os impostos, provocando reações da população.  Os jornais serviram de meio para algumas críticas da população, assustando os governantes, que contavam com os jornais como veículos exclusivos de divulgação de propaganda governamental.
O copyright, por exemplo, teve origem nos esforços dos governos europeus de controlar o conteúdo dos livros e jornais. Com o copyright foram estabelecidos "direitos de impressão de cópias", que serviam como controles tanto para a produção quanto para a comercialização de livros, controles esses por meio dos quais o governo conseguia regular o conteúdo e obter espaço importante para a divulgação de propaganda.
Do outro lado do Atlântico, é possível que a Revolução Americana de 1776 não houvesse ocorrido não fosse a crucial participação da imprensa nas décadas que a antecederam. Nesse período, a circulação de jornais cresceu exponencialmente, beneficiada por uma modesta liberalização dos herméticos controles da coroa inglesa à imprensa, especialmente nas colônias[7].
O panfleto de Thomas Paine -- "Common Sense" -- dissecou argumentos para a libertação das colônias em uma época em que ainda não havia consenso sobre a independência da Inglaterra. Durante seu primeiro ano de circulação, 500.000 cópias foram vendidas, em numerosas 25 edições. Tal número é ainda mais impressionante se levarmos em conta a população total das colônias à época -- apenas 2.400.000 habitantes, incluindo escravos e índios, crianças e idosos. "Common Sense" teve crucial importância para a consolidação das ideias de independência.
Neste século XXI, no entanto, o principal meio de disseminação de ideias -- principalmente daquelas ideias antagônicas ao status quo e ao mainstream -- tem sido a internet.  Durante o século XX, as ideias eram principalmente difundidas por livros, editoriais em jornais, revistas especializadas e alguns programas selecionados de televisão. De alguns anos para cá, porém, jornais passaram a ser principalmente provedores de serviços, e subsidiariamente provedores de notícias locais, de esportes e de política. Os jornais dotados de conteúdo editorial e análises profundas -- veiculadores de ideias no segmento de impressos diários -- estão perdendo espaço mundialmente.
Adicionalmente, inclusive no que tange a noticiário sem análise, a internet já supera os jornais. Nos Estados Unidos, desde 2008, a internet supera os jornais como fonte de notícias em geral, e hoje cerca de 41% dos americanos obtêm notícias pela internet, que é superada apenas da televisão, com 66% de participação[8].  E entre os homens com idade entre 18 e 49 anos, a internet já supera a televisão como fonte de notícias[9].
E ainda mais recentemente, os livros e jornais estão migrando para formato eletrônico, e são utilizados em dispositivos como o iPad, Kindle e celulares[10].
O rádio, a televisão e o negócio de livros possuem características muito diferentes das da internet. Nenhum deles viabiliza a divulgação de ideias pela massa de cidadãos comuns. Tampouco são desenhados para comunicação interpessoal em massa. A internet e as novas tecnologias, por outro lado, não só viabilizam a divulgação de ideias pelo cidadão comum[11] como também permitem que os netizens tirem partido de eventuais vulnerabilidades dos sistemas operados por governos ou empresas, agindo à margem do Estado de Direito, como o WikiLeaks tem demonstrado.
Em suma, neste atual cenário, as barreiras à entrada de novos provedores de ideias desapareceram, e a tecnologia permitiu a viabilização de inúmeros nichos formados por produtores e consumidores de ideias questionadoras do conformismo massificante comum à mídia de massa e ao mainstream[12].  Decerto, a internet não possui uma ideologia nativa, mas sua estrutura e tecnologia favorecem o dinamismo de pensatas, liberais ou não, que outrora não obtinham eco.
A internet pode ser controlada?
Há tempos circula um mito persistente: o de que "não se pode controlar a disseminação de informação na internet". O mito sustenta que governos não são capazes de conter tal disseminação, principalmente por conta da tecnologia na qual a internet se baseia. Segundo o mito, não é necessário se preocupar, pois o governo já teria perdido essa guerra. Afirma-se que a informação relevante virá à tona, de alguma forma, pela característica da rede: descentralizada, sem governança central, e na qual a informação viaja por rotas alternativas e redundantes. Ainda que a maior parte da rede mundial fique inoperante, a informação é capaz de ser transmitida adequadamente entre as partes remanescentes. De fato, a internet foi originalmente concebida de forma a resistir a um ataque nuclear.
Certamente tendo o contexto acima em mente, nos primeiros anos da internet, John Gilmore, fundador da Electronic Frontier Foundation, declarou que "a internet interpreta a censura como dano, e a evita fazendo um desvio".
Tal assertiva é apenas parcialmente verdadeira. Talvez seja mesmo impossível impedir que uma dada informação venha à tona na internet em algum momento.  Porém, o governo pode bloquear e fechar sites, filtrar e censurar informações, bloquear acessos por endereço IP[13], tornar ilegais certos modos de expressão, perseguir disseminadores de informação, entre outros meios.  Em suma, o governo pode tornar muito custosa a disseminação, alcançando na prática seu objetivo.
A Birmânia, por exemplo, possui um firewall[14] nacional que isola o país e torna a internet local uma mera intranet [15] de informações amigáveis ao governo. O acesso à internet (sem censura) pelos birmanos só é possível caso utilizem proxy servers, que permitem acessar indiretamente os sites bloqueados, via triangulação. Há uma interminável lista de sites bloqueados, que inclui, entre outros, aqueles de exilados, da mídia internacional, blogs e até sites de bolsas de estudo no exterior. É também proibido por lei ter contas de e-mail não fornecidas pelo governo. Eu não consegui acessar minhas contas, nem mesmo dos provedores brasileiros! Entretanto, percebi que na capital Yangon há praticamente um cybercafé a cada quarteirão. A população faz uso do anonimato propiciado pelos cybercafés para driblar a lei, sem dúvida com alguma ajuda dos próprios funcionários para utilização dos proxy servers. O governo há algum tempo obrigou a instalação de câmeras em todos os cybercafés, e também os obrigou a enviar ao governo um print screen, a cada cinco minutos, de todas as sessões dos usuários. Também são obrigados a fornecer os números de identidade, telefone e endereço dos usuários, se requisitados pela polícia. Assim prevê a legislação, chamada de Lei Eletrônica de 1996.
A limitada velocidade de conexão também é usada pelo governo da Birmânia como meio de conter a disseminação de ideias. A conexão padrão é de 512K, mas usualmente essa conexão é compartilhada por vários usuários. Eu despendi cerca de uma hora para fazer cinco pagamentos no site do meu banco.
E o governo não hesitou em derrubar a "internet" (na verdade derrubou a intranet local) e as linhas de telefone por longos períodos em maio e junho de 2009, enquanto durou o julgamento da heroína vencedora do Nobel da Paz e líder da oposição Aung San Suu Kyi[16], pela alegada violação dos termos de sua prisão domiciliar, por haver abrigado e alimentado o americano John Yettaw, que nadou até sua casa, sem ser convidado, furando o bloqueio policial. E o governo fez o mesmo durante a repressão aos protestos antigovernamentais de 2007 liderados pelos monges (a "Revolução do Açafrão"), que causou a morte de mais de 130 pessoas. Entre o dia 28 de setembro e 6 de outubro de 2007, a internet não funcionou e os cybercafés foram fechados, com a justificativa oficial de "manutenção". Ainda hoje o mundo ignora os detalhes desse massacre hediondo contra mulheres, ativistas e monges que protestavam pacificamente nas ruas de Yangon, Mandalay e várias outras cidades.
Na Birmânia, o Facebook pode ser acessado parcialmente, na área de mural -- já o acesso às áreas de mensagens privadas é bloqueado. Uma amiga, que incluiu um post no seu mural contendo a palavra "Birmânia", recebeu uma mensagem de seu software antivírus indicando que havia sido instalado um software de keylogger no seu notebook. O keylogger típico registra todas as teclas pressionadas pelo usuário e envia esses dados para o instalador do software malicioso. Por sorte, minha amiga ficou ciente do problema por meio de seu antivírus e teve extrema cautela até sair do país.
Sim, permanece possível acessar e-mails e internet na Birmânia (ilegalmente), mas a que preço?  Ao preço de ser preso por anos a fio, caso descoberto?  Não, o exemplo da Birmânia mostra que governos podem censurar a internet na prática.[17]
Além disso, os governos podem efetivamente tirar proveito da internet para perseguir os ativistas, pesquisando seus hábitos, estudando suas declarações, identificando seus nomes, instalando softwares maliciosos.
Finalmente, os governos podem usar a internet para fazer propaganda, como no caso do governo Mubarak e no de vários países. Na China, por exemplo, há cerca de 250.000 comentaristas treinados e pagos para sorrateira e dissimuladamente defender o Partido Comunista em sites, redes sociais e chatrooms.[18]
A censura na internet no Brasil e no resto do mundo
Até agora foram analisados alguns exemplos considerados extremos, que, portanto, parecem ter pouca relação com a realidade brasileira. Essa interpretação é tentadora, mas enganosa.
Os países dotados de democracias consolidadas, como o Brasil, os Estados Unidos, países da Europa Ocidental, a Austrália, o Canadá e outros supostamente possuem razoáveis defesas às acometidas de seus governos contra disseminadores de ideias consideradas "dissidentes" ou "subversivas".  Porém, os donos do poder usualmente aproveitam toda e qualquer oportunidade que possa servir de ensejo para o estabelecimento de amarras ao livre discurso de ideias, bem como de instrumentos legais para a perseguição de inimigos políticos. Tais janelas de oportunidade surgem em ocasiões de insegurança e de temores da população, reais ou imaginários, em relação a perigos externos, crises em geral, ocorrência de crimes hediondos (v.g., abuso sexual infantil) e outros.  E portanto, em nome de uma boa justificativa, e de posse de um discurso de intenções que quase nunca tem a ver com as reais intenções, implementam leis e regras que concederão ao governo o grau discricionário necessário para a viabilização da censura a posteriori.[19]
É possível conjecturar sobre a trajetória futura de atuação dos inimigos da liberdade de expressão nos países democráticos.  É natural esperar que:
a) utilizem uma justificativa "nobre" e "razoável", e que busquem o caminho de menor esforço e menor risco, ou seja, que escolham aquelas matérias para as quais boa parte da população clama por uma atitude do governo; b) iniciem sua atuação com medidas de escopo limitado e penalidades brandas;   mas caso ocasiões futuras abram brechas, é de se esperar que aumentem o escopo ou as penalidades; c) que tentem cooptar e tornar corresponsáveis legais os intermediários da informação, como, por exemplo, os provedores de acesso (ISPs) e de hospedagem de sites, bem como os blogueiros; d) que mencionem iniciativas implementadas por países com "credibilidade" como uma das justificativas para a implementação de iniciativa similar no país.
A perseguição ao anonimato
Aquilo que Thomas Jefferson chamou, na Declaração de Independência, de "longo trem de abusos e usurpações", começa em geral -- no que se refere à censura -- pela proibição ao anonimato.  O anonimato protege o autor de eventuais perseguições, de chantagens e de ataques maliciosos de ordem pessoal, e mantém o foco nas ideias.  Os fundadores dos Estados Unidos sabiam da importância do anonimato, e o consagraram na Constituição.  Alexander Hamilton e James Madison escreveram os "Federalist Papers" sob o pseudônimo "Publius", e vários outros fundadores utilizaram pseudônimos diversos de tempos em tempos.  Recentemente, em 1995, a Suprema Corte, declarou: "A proteção de discursos anônimos é vital para a democracia. Permitir que dissidentes protejam sua identidade os libera para expressar visões críticas defendidas por minorias. O anonimato é a proteção contra a tirania da maioria".[20]
Adicionalmente, o anonimato on-line protege aqueles que desejam reportar abusos e ilegalidades cometidos pelo governo ou companhias, protege defensores de direitos humanos contra governos repressores e auxilia vítimas de violência doméstica a reconstruírem suas vidas em um ambiente ao qual seus violadores não cheguem.
No Egito, um dos maiores articuladores da revolução foi um anônimo conhecido como ElShaheed (mártir, em português), que controla uma página no Facebook denominada "We Are All Khaled Said", que possui centenas de milhares de seguidores[21].
Já a Constituição do Brasil, por outro lado, proíbe expressamente o anonimato. Aproveitando a brecha gerada pela lei suprema, será apresentado neste mês de fevereiro de 2011 um projeto de lei de autoria do senador Magno Malta que prevê a ilegalidade de pseudônimos, também conhecidos como perfis falsos, na internet.  Magno Malta inspirou-se no exemplo da Califórnia, que, por sua vez, acaba de aprovar uma lei que prevê multa e prisão para quem utilizar perfil falso na internet.
No Brasil, todos os que utilizam a internet precisam se identificar junto ao seu provedor e incluir CPF e endereço, entre outros dados. E em São Paulo, a lei 12.228/06, promulgada por Geraldo Alckmin, obriga cybercafés a manterem um cadastro completo de todos os usuários, incluindo o equipamento utilizado e os horários detalhados[22], e prevê multa de até dez mil reais.
A justificativa dos inimigos do anonimato on-line é quase sempre a de que o anonimato "dificulta a identificação de criminosos virtuais".
As determinações legais, no entanto, não inibem os chamados "criminosos virtuais".  Como dizia meu pai, ministro Helio Beltrão, "a excessiva exigência burocrática só serve para dificultar a vida dos honestos sem intimidar os desonestos, que são especialistas em falsificar documentos". 
A frase é válida para o mundo virtual de hoje. Para obter-se o anonimato on-line (com boas ou más intenções), não é necessário mais que alguns recursos tecnológicos criativos, ou documentos falsos (ou de "laranjas") para registro junto ao seu provedor de acesso ou de hospedagem.  Desta forma, há proteção caso o governo resolva perseguir o anônimo, o que não ocorre com aqueles que seguem a legislação fielmente.
Não há dúvida: a proibição ao anonimato tem como resultado principal a inibição do discurso livre e desimpedido, por meio do constrangimento dos honestos.
Normas sobre o conteúdo
O próximo vagão do longo trem de abusos parece ser o estabelecimento de normas para reger o conteúdo "apropriado" ou "equitativo".
A censura on-line é normalmente justificada como meio necessário para conter discursos ou imagens considerados "criminosos", como, por exemplo, os discursos discriminatórios, a obscenidade, a "apologia" ao crime, o cyberbullying,[23] discursos subversivos à pátria, discursos incitando o ódio, desrespeito a crenças religiosas, discursos relacionados à segurança nacional.
Não há dúvida de que a maioria de nós considera inapropriados vários entre os casos listados acima, mas isso não quer dizer que eles devam ser considerados ilegais ou criminosos.  Um crime deve pressupor a existência de uma vítima, que tenha sofrido dano físico à sua pessoa ou propriedade (ou uma ameaça clara e presente de dano).  Um "crime sem vítima" não deveria ser considerado crime.
Parece-me um atentado ao bom senso considerar que conjuntos de palavras ou meras imagens caracterizem crimes por si só. Palavras e imagens podem conter evidência de crime, como, por exemplo, uma confissão de um assassinato ou uma fotografia de um estupro. No entanto, palavras ou imagens não constituem um crime em si próprias e, portanto, sua publicação não deveria ser restrita.
Como dito acima, uma vez estabelecidos os dispositivos legais, a tendência natural dos governos é usá-los de forma mais agressiva e abrangente do que o pretendido e declarado à época de sua promulgação. A tipificação dos supostos crimes virtuais listados acima é, por sua natureza, arbitrária e vaga. O que deve ser considerado "discriminatório", por exemplo?  E o que poderia caracterizar uma "incitação de ódio"?  As lacunas dessas definições são em grande medida apropriadas pelos governos em geral tendo em vista seu próprio interesse.
No Canadá, uma comissão denominada Comissão Canadense de Direitos Humanos (CCDH) tem o poder de processar aquele que publicar na internet algo "que possa expor um indivíduo à aversão ou menosprezo". A falaciosa teoria por trás dessa norma parece ser a de que palavras "danosas" necessariamente levam a atos danosos.  Dado o caráter vago e arbitrário da legislação, a comissão tem obtido cem por cento de condenação em seus processos. Cada vez mais a CCDH tem usado seu poder de censura como arma política, perseguindo cristãos e conservadores, entre outros.
Também no Canadá ganhou relevância o caso em que a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania de Alberta (CDHCA) -- cujo nome parece ser pinçado ipsis literis do romance A Revolta de Atlas, de Ayn Rand -- perseguiu o ex-editor-chefe Ezra Levant, da revista Western Standard, que escreveu uma longa matéria que incluiu algumas das charges de Maomé publicadas anteriormente por um jornal dinamarquês.  O processo durou três anos, e Ezra foi absolvido, mas sua defesa custou ao editor US$100.000 e seu emprego.  Ele atribui sua absolvição às imagens que ele fez de seu interrogatório e que tiveram 400.000 visualizações no YouTube em poucos dias.
O governo da Austrália, por sua vez, instituiu uma blacklist contendo 1.370 sites, que remete ao índice de livros banidos na Idade Média. Enquanto se aguarda a aprovação da lei, que prevê multa de US$11.000 por dia a quem acessar algum dos sites, os provedores de internet podem (devem?) aderir ao projeto-piloto voluntariamente. Em tese, não se conhecem os sites que oficialmente integram a lista, uma vez que são secretos. Um cidadão, portanto, poderia sofrer multa, sem se dar conta da contravenção cometida, ao acessar um site de uma lista secreta. A lista -- que, segundo o governo, contém 674 sites relacionados à pornografia infantil e os demais relacionados a sexo ou temas adultos[24] -- foi posteriormente revelada ao WikiLeaks, e constatou-se que contém sites de um dentista, de uma operação de aluguel de empilhadeiras na Holanda e de um canil, erros óbvios dos burocratas. A lista, que foi vendida à população como um esforço para "conter a pornografia infantil", já está desvirtuada, e contém inclusive um site sobre opiniões sobre o aborto.
A Tailândia também instituiu uma blacklist secreta com o mesmo objetivo declarado de conter a pornografia infantil. Mas em apenas alguns meses já continha 1.200 sites banidos por criticar a família real. Vários outros países estão passando por trajetórias similares.
Outras formas de censura
Uma medida que levanta preocupação é o Acordo de Comércio Anti-Pirataria (chamado de ACTA).  Tal acordo está sendo costurado por países desenvolvidos com o objetivo de alcançar novos níveis de sanções em propriedade intelectual, com destaque para o âmbito da internet.  Um de seus objetivos é intensificar a coobrigação e a responsabilidade legal dos provedores de internet, para que estes ativamente identifiquem e filtrem o conteúdo das informações que circulem por sua rede.  Certamente isso levanta sérias questões não somente para a censura, mas também para os direitos à liberdade e à privacidade.
Similarmente, em diversos países, provedores de hospedagem ou blogueiros têm-se tornado co-responsáveis pelo conteúdo disponibilizado nas páginas hospedadas ou administradas por eles. Esse artifício centraliza a responsabilidade nas mãos de algumas poucas organizações e indivíduos visíveis, aos quais os governos podem facilmente identificar e ameaçar com punições.
Recentemente, o senador dos Estados Unidos Joe Lieberman contatou empresas como a Amazon para "solicitar" explicações de seu relacionamento com o site WikiLeaks.  Nos dias seguintes ao contato do senador, diversas empresas além da própria Amazon, como PayPal, eBay, Mastercard, Visa e outras declararam haver descontinuado seus serviços ao WikiLeaks após comunicação do Departamento de Estado indicando que tais serviços seriam "ilegais".  Ainda que não possua amparo legal, o exemplo americano mostra que, quanto maior o poder do governo sobre o setor privado, maior potência possuem eventuais ameaças tácitas a organizações privadas.
Conclusão
Os acontecimentos recentes, como a revolução no Egito, tiraram quaisquer dúvidas sobre o vital papel que a disseminação livre e desimpedida de ideias, com o auxílio da tecnologia e da internet, pode ter na conquista de mais justiça e liberdade.
Deixaram claro, todavia, que os governos e os interesses especiais não ficarão passivos e lutarão ferozmente, ainda que de forma dissimulada, para conter pensamentos dissidentes.  Uma eventual sonolência da população significará a lenta e contínua perda dos benefícios que temos obtido com o fluxo livre de ideias e informação via internet.  Por outro lado, uma população assertiva e ciente de seu poder como indivíduos soberanos, a exemplo dos revolucionários egípcios, pode reverter as intrusões governamentais já estabelecidas e tomar conta de seus destinos.  
Por conta da liderança de tunisianos e egípcios, vários povos sedentos de liberdade e justiça consideram hoje factível e desejável o que antes julgavam impossível. Outros, no entanto, permanecem anestesiados e incrédulos quanto ao que se pode alcançar.  Espero que nós brasileiros sejamos parte do primeiro time e que façamos coro ao escritor Michael Kinsley, que afirmou: "os limites da livre expressão não podem ser determinados pelas suscetibilidades daqueles que não acreditam nela".
Helio Beltrão
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anxstasie · 3 months
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PROCURANDO UM BOM RPG?
Pois você achou!
Eastwick é um RPG de fórum com diversas criaturas sobrenaturais e um staff sensacional.
Bem-vindos a cidade de Eastwick, cidade fundada no século XVI, localizada no interior dos Estados Unidos. A cidade é conhecida por sua segurança e tranquilidade, sendo uma cidade bastante moderna. É raro termos algum tipo de problema pela cidade. Mas mantenha seus olhos atentos e confie em seus instintos mais básicos, pois há muitas outras coisas que se escondem por entre as sombras e estão prontas para vir à superfície assim que você permitir.
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Hoje celebramos o Dia da Imaculada Conceição!😃
Em Portugal e muitos outros países cristãos do nosso mundo🌎, celebra-se a pureza de Maria, a mãe de Jesus, que foi livre de toda a inclinação para o mal.
Uma mulher vestida de sol☀️, coroada com doze estrelas, esmagando uma serpente e com a lua🌙 debaixo dos pés. Prevista desde toda a eternidade, nela se cumpriu a salvação da humanidade. A mancha que todo o ser humano está condenado a transportar não habita nela e é esse o motivo desta celebração.
Debatida ao longo de séculos, a sua conceção isenta de mácula vai tornar-se uma problemática para os cristãos✝️. A sua festa foi sendo celebrada desde o século XVI, mas apenas no ano de 1854 vai ser confirmada pela Igreja Católica.
Nossa Senhora da Conceição é padroeira de diversas cidades em todo o mundo. No Brasil🇧🇷, durante o período da colonização, foi sincretizada na Umbanda☀️ como a orixá Oxum, tendo, assim, grande importância para todos os umbandistas.
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fabien-euskadi · 1 year
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The Parish Chuch of Estômbar, also known as Church of Saint James (Igreja de São Tiago): Six details.
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Azulejos de corda seca hispano- mouriscos
Sevilha
século XVI
Museu Nacional do Azulejo
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momo-de-avis · 1 year
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Gostava que soubessem que nos séculos XV e XVI "cristaleira" significava "aplicadora de clisteres".
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Brasil: uma tapeçaria vibrante de cultura, natureza e história
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Introdução
O Brasil, o maior país da América https://brazilcasino.org do Sul e o quinto maior do mundo, é uma nação de diversidade surpreendente. Das suas paisagens naturais de tirar o fôlego ao seu rico patrimônio cultural, o Brasil é um país que cativa a imaginação de viajantes e estudiosos. Neste artigo, embarcaremos em uma viagem para explorar as muitas facetas do Brasil, desde suas exuberantes florestas tropicais amazônicas até o ritmo do samba e a fascinante tapeçaria de sua história.
Maravilhas naturai A beleza natural do Brasil é uma maravilha de se ver. A floresta amazônica, muitas vezes chamada de “pulmão da Terra”, cobre uma vasta porção do território do país. Esta extensão exuberante abriga uma incrível variedade de flora e fauna, incluindo onças, araras e inúmeras espécies de plantas ainda a serem descobertas. É um paraíso para o ecoturismo, oferecendo aos visitantes a oportunidade de explorar a incrível biodiversidade que abriga a Amazônia.O litoral do Brasil se estende por mais de 7.400 quilômetros, oferecendo algumas das praias mais deslumbrantes do mundo. Copacabana no Rio de Janeiro, Ipanema e Praia do Forte são apenas alguns dos muitos destinos costeiros onde você pode aproveitar o sol, vivenciar a vibrante cultura praiana e desfrutar das águas cristalinas do Oceano Atlântico.
Diversidade cultural
A rica tapeçaria cultural do Brasil é um reflexo da sua história, que está profundamente entrelaçada com as suas raízes indígenas, a herança colonial portuguesa, as influências africanas e as ondas de imigração da Europa, Ásia e Médio Oriente. Esta fusão cultural deu origem a uma mistura única de música, dança e culinária.Uma das exportações culturais mais icônicas do Brasil é o samba. Este gênero musical e forma de dança viva e contagiante originou-se nas comunidades afro-brasileiras e desde então se tornou um símbolo da identidade da nação. O Carnaval anual do Rio, com seus desfiles de samba e fantasias vibrantes, é uma celebração mundialmente famosa da cultura brasileira.A culinária brasileira é igualmente diversificada, com pratos regionais que refletem a vastidão do país. A feijoada, um farto ensopado de feijão preto e carne de porco, é um alimento básico em muitas regiões, enquanto o acarajé, uma bola frita de massa de feijão-fradinho recheada com camarão, é uma iguaria apreciada no nordeste da Bahia.
Riquezas Históricas
A história do Brasil é marcada por uma narrativa complexa e multifacetada. Os povos indígenas habitavam a região muito antes da chegada dos exploradores portugueses no século XVI. A colonização portuguesa do Brasil foi um período decisivo na história do país, com a exploração do pau-brasil e o trabalho forçado dos povos indígenas lançando as bases para uma cultura brasileira única.O comércio transatlântico de escravos trouxe milhões de africanos para o Brasil, onde suas ricas tradições culturais influenciaram todos os aspectos da vida brasileira, desde a música e a dança até a religião e a culinária. A abolição da escravatura em 1888 marcou um ponto de viragem significativo, mas o legado da cultura afro-brasileira continua a moldar o país até hoje.No século 20, o Brasil viu uma onda de movimentos culturais e políticos. O gênero musical Bossa Nova, popularizado mundialmente por artistas como João Gilberto e Antonio Carlos Jobim, surgiu nas décadas de 1950 e 60, cativando o público com suas melodias suaves. O final do século XX trouxe um impulso à democracia, culminando com a eleição do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
Desafios e oportunidades
Embora o Brasil seja uma terra de incrível beleza e riqueza cultural, ele também enfrenta sua cota de desafios. As preocupações ambientais, incluindo o desmatamento na Amazônia e a poluição dos rios do país, atraíram a atenção internacional. As disparidades sociais e económicas persistem, sendo a desigualdade de rendimentos e a pobreza questões persistentes.No entanto, o Brasil é uma terra de resiliência e oportunidades. Com o seu vasto potencial agrícola, um sector tecnológico em expansão e uma população diversificada e criativa, o país está bem posicionado para enfrentar estes desafios e continuar o seu caminho de crescimento e desenvolvimento.
Conclusão
O Brasil é uma nação que deixa uma impressão duradoura em todos que o visitam ou estudam. Suas maravilhas naturais, diversidade cultural e história complexa fazem dele um lugar de exploração e descoberta sem fim. À medida que o Brasil continua a evoluir e a enfrentar os seus desafios, continua a ser um país de potencial ilimitado, onde o espírito do samba, a beleza da Amazónia e a riqueza da sua cultura continuam a inspirar e cativar o mundo.
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claudiosuenaga · 1 year
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Por que o caixão do Papa é trapezoidal?
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Os milhares de fiéis que se reuniram às portas da Basílica de São Pedro, na Cidade do Vaticano, bem como os que sintonizaram os seus aparelhos para acompanhar o funeral de Bento XVI (Papa de 2005 a 2013, falecido em 31 de dezembro último) nesta quinta-feira, 5 de janeiro, devem ter notado o formato estranhamente trapezoidal de seu caixão.
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O caixão trapezoidal do falecido Papa Emérito Bento XVI é levado à Praça de São Pedro para a missa fúnebre no Vaticano. Foto: Ben Curtis/VIA PA WIRE.
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Carregadores levam o caixão trapezoidal do Papa Emérito Bento XVI na missa fúnebre na Praça de São Pedro, no Vaticano, em 5 de janeiro. Fonte: AFP.
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O Livro dos Evangelhos repousa sobre o caixão trapezoidal do Papa Bento XVI durante sua missa fúnebre na Praça de São Pedro no Vaticano em 5 de janeiro de 2023. Na noite anterior ao funeral, quando seu corpo foi colocado no caixão, o Vaticano também colocou nele um tubo de metal contendo um texto de 1.000 palavras, conhecido como “rogito”, resumindo sua vida e ministério. Foto CNS/Paul Haring
E certamente todos devem estar lembrados que o caixão de João Paulo II (Papa de 1978 a 2005) apresentava o mesmo formato em seu funeral em 8 de abril de 2005. 
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O então cardeal Joseph Ratzinger abençoa o caixão trapezoidal do Papa João Paulo II durante seu funeral na Praça de São Pedro em 8 de abril de 2005. Foto de Kay Nietfeld/dpa/Corbis.
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O então cardeal Joseph Ratzinger incensa o caixão trapezoidal do Papa João Paulo II em seu funeral em 8 de abril de 2005. Foto: Nick Cornish.
Bem como o de João Paulo I (Papa que assumiu em 26 de agosto e morreu exatamente 33 dias depois, ou seja, o mesmo número de graus da Maçonaria, em 28 de setembro de 1978) e de seus antecessores. De origem humilde e apelidado de "Papa Sorriso" por sua afabilidade, Albino Luciani queria expulsar do Vaticano os Cardeais e eclesiásticos envolvidos no escândalo do Banco Ambrosiano, os quais tinham ligações com a loja maçônica P2 de Lício Gelli e com a Máfia de Michele Sindona que teriam se infiltrado no Vaticano por meio de suas ligações com o Papa Paulo VI (1897-1978, eleito em 1963). Cerca de 15 dias antes dele, morrera também e de modo misterioso o Metropolita Nikodim, arcebispo ortodoxo russo de Leningrado e Novgorod de 1963 até sua morte e agente do Serviço Secreto Soviético, o Comitê para Segurança do Estado [Komitet Gosudartsvennoi Besorpasnosti (KGB)]. Sobre o assunto, recomenda-se a leitura do livro In God's Name: An Investigation on the Murder of Pope John Paul I, de David A. Yallop (New York, Bantam Books, 1994).
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O caixão trapezoidal do Papa João Paulo I em seu funeral na Cidade do Vaticano em 4 de outubro de 1978. Foto de Sérgio del Grande.
Não consegui descobrir quando exatamente começou esta tradição na Igreja, que certamente remonta há séculos. O que pude apurar é que os Papas não são sepultados em apenas um, mas em três caixões que cabem todos dentro dos outros. E com Joseph Ratzinger, o primeiro pontífice a renunciar em 600 anos (algo que não acontecia desde Gregório VII, que renunciou em 4 de julho de 1415, após 8 anos), não foi diferente.
Primeiro o corpo é colocado em caixão feito de madeira de cipreste, onde são apresentadas as moedas do seu pontificado, bem como o pálio e um texto que resume o seu trabalho como Papa. Este último objeto é instalado em um cilindro de metal. Posteriormente, este sarcófago é inserido em um metálico. Após a colocação de uma fita com os selos oficiais no primeiro, este é colocado no segundo, que é lacrado e soldado após a missa. Finalmente, o catafalco duplo é colocado em um caixão de madeira, e este é introduzido nas Grutas do Vaticano. Bento XVI foi sepultado no lugar ocupado por seu predecessor, João Paulo II. Os restos mortais do Papa polonês foram trasladados após sua beatificação para a Capela de São Sebastião, localizada na Basílica de São Pedro no Vaticano.
Cabe destacar que esta foi a primeira vez na história da Igreja que um Papa oficiou a cerimônia para um Sumo Pontífice anterior. O discurso do Papa Francisco durante o funeral foi realizado sob o rito Ordo exequiarum Romani Pontificis, conforme estabelecido na Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis de 1996.
Mas, afinal, por que o formato do caixão do Papa é trapezoidal? Decifremos o simbolismo profundo e oculto que se encerra por trás.
O trapézio é definido como “um quadrilátero com dois lados paralelos”, sem que haja uma exigência quanto a quais dois lados devem ser paralelos e quais dos lados têm que se unir. O trapézio é a forma que constitui a base de uma pirâmide, ou seja, nenhuma pirâmide é erguida sem que antes se erga uma base que tenha um formato trapezoidal. Pode-se dizer, portanto, que é do trapézio que nasce a pirâmide. E a pirâmide representa a hierarquia, a basedominada pelo topo, a árdua ascensão degrau por degrau a uma etapa evolutiva superior até a conquista suprema da plenitude ou perfeição divina.
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É o símbolo messiânico por excelência, motivo pelo qual Cristo é levado por Satanás, quando este o tentava no deserto, ao pináculo do templo mais alto da época que não era outro do que o ápice da Pirâmide de Quéops. Pelo mesmo motivo, a pirâmide truncada tendo no seu ápex o “Olho da Providência”, o “Olho que Tudo Vê” ou o “Olho de Hórus”, o símbolo da “iluminação” luciférica para maçons e illuminati, se encontra no verso da nota de um dólar. A imagem do selo retrata a pirâmide como símbolo do Reino da Pedra, com a Pedra Apical simbólica de Cristo, a pedra angular suspensa sobre o eixo do centro da estrutura, que fica incompleta sem ela. Porém, logicamente, o Jesus do Cristianismo nada tem a ver com o Jesus da Maçonaria.
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O triângulo com o olho que tudo vê para os maçons é justamente a pedra angular que rejeitaram, ou seja, Cristo, razão pela qual transformaram a pirâmide perfeita em um trapezoide, que é um símbolo de frustrações, e disfarçaram a falsa pirâmide com o triângulo e o Olho de Lúcifer, que é o verdadeiro deus da Maçonaria, a qual aliás já controlava o sistema religioso judaico no início da Era Cristã.
Ao longo das antigas escrituras, Jesus Cristo é invariavelmente comparado com a pedra angular de uma estrutura, a pedra angular da base de um edifício, o que segura toda a construção. Davi já se referia ao Senhor em conexão com uma “pedra angular (de capeamento)” futura: “A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular. Foi o Senhor que fez isto e é maravilhoso aos nossos olhos” (Salmo 118:22-23). Zacarias 4:7 se refere à colocação futura de Deus de uma pedra no topo de sua estrutura concluída: “ele trará a pedra angular com aclamações: Graça, graça a ela”. Isaías 28:16 se refere ao Messias como a “pedra angular preciosa”. Notavelmente, Jesus Cristo aplicou esta mesma profecia a Si mesmo, mostrando que era a “pedra rejeitada”.
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Israel, sob a liderança dos fariseus e mestres religiosos, o rejeitou como o Messias, por isso Jesus usou o Salmo de Davi para ilustrar o Seu ponto dramático diante das multidões: “Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito isso, e é maravilhoso aos nossos olhos?” (Mateus 21:42). Mais tarde, em um dos grandes sermões de Pedro ao povo judeu, ele retorna a esta mesma profecia: “Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos” (Atos 4:11-12).
Nas construções antigas, a pedra angular era a pedra de esquina que servia para alinhar toda a construção. A escolha de uma boa pedra facilitaria a construção conforme a planta. Uma pedra fora de esquadria resultaria numa construção errada. Os construtores de Israel julgavam Jesus uma pedra inadequada para o tipo de construção que eles queriam. Deus o julgou perfeito para edificar a Igreja conforme a planta divina. Ora, tendo presente que a pedra angular é a pedra fundamental que forma o ângulo externo de um edifício, e é posta no ângulo de encontro de duas paredes e as mantém ligadas, o fato de Jesus Cristo ser chamado “a pedra angular no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor” (Efésios 2:21), indica que Ele é a pedra fundamental sobre quem foi construída a Igreja de Deus, ou seja, o edifício espiritual que serve para morada de Deus em Espírito.
No entanto, em uma pirâmide egípcia, a pedra angular (capstone) é a parte superior (uppermost piece) e está, portanto, no topo (pyramidion).Em egípcio antigo, eram chamadas de benbenet. No Antigo Reino, as pyramidia eram geralmente feitas de diorito, granito ou calcário fino e cobertas de ouro ou electrum (termo latino, também usado para o âmbar, para uma liga de ouro e prata com parcelas de cobre e outros metais). Durante o Império Médio e até o fim da era da construção de pirâmides, eram feitas de granito negro polido e muitas vezes receberam inscrições com títulos reais e símbolos religiosos.
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Pouquíssimas pyramidia chegaram intactas aos dias de hoje. Quatro pyramidia, a maior coleção do mundo, está exposta no salão principal do Museu Egípcio no Cairo, entre elas a da Pirâmide Negra, construída por Amenemhat III ou Amenemés III, o 6º rei da 12ª Dinastia que governou entre 1860 e 1814 a.C., durante o Império Médio (2055-1650 a.C.). A Pirâmide Negra em Dahshur, próxima da Pirâmide Curvada, tinha 75 metros de altura, 105 metros de base e vários problemas estruturais, já que havia sido construída com tijolos de barro e em uma das regiões mais baixas do Egito, a apenas 10 metros acima do nível do mar. As águas subterrâneas do Nilo se infiltraram nas paredes, fazendo com que toda a pirâmide se afundasse e se colapsasse. É muito interessante observar que hoje a Grande Pirâmide de Gizé não tem uma pedra angular de capeamento – que alguns dizem ter sido roubada por maçons há séculos atrás. Na verdade, não há qualquer registro histórico de tal pedra jamais ter sido vista na Grande Pirâmide.
É exatamente por este motivo que o caixão do Papa é trapezoidal e vários edifícios espalhados ao redor do mundo foram construídos no mesmo formato. O John Hancock Center, em Chicago, junto ao Lago Michigan, é um dos mais notórios. Com 344 metros de altura (467 metros com a antena) e 100 andares, é terceiro prédio mais alto de Chicago e o quarto mais alto dos Estados Unidos, perdendo apenas para o Sears Tower, o Empire State Building e o Aon Center. Projetado pelo engenheiro Fazlur Khan do escritório Skidmore, Owings and Merrill LLP (SOM), começou a ser construído em 1965 e foi inaugurado em 1969. Sua estrutura é capaz de resistir a violentos terremotos.
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Em plena Avenida Paulista, bem em frente ao Metrô Trianon-MASP (Trianon = Triângulo, Pirâmide), no centro de São Paulo, está o Edifício Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho (ex-presidente da FIESP), tradicional sede da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Projetada pelo escritório de arquitetura de Rino Levi Arquitetos Associados e inaugurada em 1979, a pirâmide negra trapezoidal de 99 metros de altura e 16 andares ocupa o nº 1313 (cabalístico para maçons e illuminati) e fica escondida entre dois prédios mais altos.
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O Edifício Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho, sede da FIESP em forma trapezoidal na Avenida Paulista nº 1313. Fonte: Internet.
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O Edifício Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho, sede da FIESP em forma trapezoidal na Avenida Paulista nº 1313. Fotos de Cláudio Suenaga.
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O Edifício Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho, na Avenida Paulista nº 1313. Foto de Cláudio Suenaga.
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Curiosamente, ali bem próximo, na praça do outro lado da rua do prédio trapezoidal da FIESP, o número 666 foi "plantado" em forma de vegetação para ser visto do alto. Fonte: Google earth.
Quanto ao número 13, note que nos desenhos no verso da cédula de um dólar que faz parte do Grande Selo dos Estados Unidos, a pirâmide tem 13 degraus que representam os 13 Estados originais, bem como as 13 linhagens de sangue (bloodlines) Illuminati que governam o planeta. A águia, símbolo do poder usado desde sempre por todas as antigas civilizações do planeta, segura um ramo de oliveira em uma pata e 13 flechas na outra, que representam o poder da paz e da guerra, respectivamente. Sobre a cabeça da águia, há 13 estrelas que formam o símbolo da Estrela de Davi. A quantidade de penas nas asas (32 e 33) e cauda da águia (9), são referências aos números de graus da maçonaria e ao Conselho dos 9 que governam o mundo.
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Por trás da forma trapezoidal existe algo de muito mais pesado, como se já não bastasse a invocação maçônica-illuminati. Trapezoide seria o nome de uma sociedade secreta muito antiga, adoradora de Set, o deus egípcio do caos, da seca, da guerra, da confusão, da desordem e da perturbação, a contraparte negativa de seu irmão Osíris, deus da terra fértil e nutritiva, e em constante rivalidade com seu sobrinho Hórus. Set seria assim a versão egípcia do Satanás bíblico.
A estudiosa do ocultismo Cathy Burns, formada em Filosofia Bíblica e que passou duas décadas fazendo uma extensa pesquisa sobre sociedades secretas, o Movimento Nova Era e assuntos correlatos, em seu livro, Billy Graham and His Friends: A Hidden Agenda? (Sharing, 2006), descreve a “Ordem do Trapézio” e suas raízes na antiga sociedade secreta que adora o antigo deus egípcio Set, ou Satanás.
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Em seus escritos ela cita o satanista Anton Szandor LaVey (1930-1997), fundador em 1966 da Igreja de Satanás e autor da Bíblia Satânica (1969): “O trapézio há muito é considerado pelos ocultistas como a forma mais satânica, especialmente adaptada para aumentar a manifestação demoníaca. De fato, a ordem intermediária da irmandade satânica é chamada de ‘A Ordem do Trapézio’. Anton LaVey, o fundador da Igreja de Satã, refere-se a um princípio oculto conhecido como a ‘Lei do Trapézio’. Seus escritos ressaltam a existência de uma ciência mágica de ângulos e espaços geométricos que é muito prevalente na Sala de Meditação da ONU... LaVey diz que a arquitetura pode transmitir uma atmosfera espiritual maligna. O ponto principal de tudo isso é que a forma arquitetônica consumada do adorador de Satanás é o trapézio; e ele acredita que essa forma criará uma espécie de ‘câmara de nuvens’ espiritual através da qual ele poderá rastrear as pegadas dos demônios que deseja invocar. Acredita-se que seja a atmosfera perfeita para a manifestação do profano e do amaldiçoado.”
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Um folheto oficial da Igreja de Satanás que prova a existência da "Ordem do Trapézio".
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Este medalhão exclusivo é uma recriação inspirada no design original de Anton LaVey, criado antes da formação da Igreja de Satanás. A forma do caixão é essencialmente dois trapézios unidos pela base, uma forma arquetípica intrigante, atraente e intimidante, insinuando uma ameaça sobrenatural. O Medalhão foi usado por Anton LaVey e membros selecionados da Ordem do Trapézio e se encontra à venda no site da Church of Satan.
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Esta é a Terceira e Última Ordem Recriada do Medalhão Trapeoidal baseada no medalhão mágico original usado por Anton Szandor LaVey nos primeiros dias da Igreja de Satanás. LaVey escreveu sobre o poder do trapézio de dobrar o tempo, o espaço e a consciência em direção aos caminhos dos pesadelos e da revelação infernal. Por incrível que pareça, tal produto está à venda no site da Igreja de Satanás.
O caixão trapezoidal seria uma só uma referência à pirâmide truncada ou indicaria a interferência de um de “superpoder” sinistro que cercou e tomou o Vaticano e toda a Cúria?
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