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#Série animada
thecrofttombblog · 7 months
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Anime de Tomb Raider finalmente revelado pela Netflix
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Ontem, na sua transmissão ao vivo DROP 01, a Netflix anunciou e revelou um impressionante catálogo de futuras adaptações baseadas em franquias bem conhecidas. Entre elas esteve presente a altamente antecipada série animada de Tomb Raider, desvendada com um teaser trailer, o qual podem ver abaixo.
Co-produzida pela Legendary Television e a dj2 Entertainment em parceria com a Crystal Dynamics, “Tomb Raider: A Lenda de Lara Croft” (título original - Tomb Raider: The Legend of Lara Croft) irá acompanhar as aventuras da nossa heroína depois dos eventos de Shadow of the Tomb Raider (2018), guiando assim a narrativa até ao próximo jogo da saga.
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A série estreia em 2024, em exclusivo na Netflix. Mais detalhes em breve.
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geekpopnews · 10 days
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Golden Axe ganhará uma série animada
O canal Comedy Central em parceria com a SEGA anunciaram que o clássico jogo, Golden Axe, ganhará uma série animada. #GoldenAxe #Sega #ComedyCentral
O canal Comedy Central revelou recentemente uma emocionante parceria com a SEGA para desenvolver uma série animada inspirada no renomado jogo Golden Axe. De acordo com informações da Variety, a série contará com 10 episódios. E seguirá as jornadas dos icônicos personagens Ax Battler, Tyris Flare e Gilius Thunderhead em sua missão para resgatar Yuria das garras do temível Death Adder. Imagem:…
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meugamer · 2 months
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X-Men '97: Cronograma de todos os episódios
O universo dos mutantes dos X-Men estão chegando com a nova série animada “X-Men ’97”. Esta continuação traz de volta os amados personagens da série original, como Cyclops, Jean Grey, Wolverine, Tempestade (Storm), entre outros, em uma trama que promete manter os fãs na ponta de seus assentos. É claro que teremos os sentinelas, Magneto, Fera, Xavier em momentos especiais, todos para trazer…
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carocineasta · 2 months
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Marvel's X-Men '97' está de Volta para uma Estreia Triunfante no Disney+
X-Men '97 traz de volta os lendários X-Men, um formidável grupo de mutantes que utilizam suas habilidades extraordinárias para proteger um mundo que muitas vezes os incompreende e teme.
Neste novo capítulo, os X-Men enfrentarão desafios sem precedentes, que os levarão a um futuro perigoso e imprevisível.
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victor1990hugo · 10 months
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xexyromero · 2 months
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red red wine. matías recalt x fem!reader
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fem!reader, matías recalt x reader, smut.
cw: +18, smut, sexo em público, matías falando merda, penetração, dirty talk, dumbification.
sinopse: o melhor amigo do seu irmão mais novo finalmente consegue roubar seu beijo.
wn: seu pedido, @luludohs! desculpa a demora e espero que você goste <3 também juntei com o request de um anon que me pediu smut na praia!
você pausou o filme que assistia a muito contragosto quando ouviu uma série de vozes muito animadas entrando pela porta. a voz do seu irmão era clara entre as demais e a voz do argentino maldito vinha logo em seguida.
matías era o amigo argentino do seu irmão que vinha visitá-lo no brasil de vez em quando. eles gostavam muito da praia que sua família tinha casa e, quase sempre quando matías vinha, davam um jeito de escapar para o litoral.
uma pena que resolveram vir na mesma época que você estava tirando seu mês sabático longe de todas as pessoas e formas de vida possíveis.
o argentino não era má pessoa, só era infantil, implicante, não tinha a menor noção do significado de "espaço pessoal" e claramente queria te comer a qualquer custo.
o que não era um problema pra você - ele até que era gracinha - mas só o fato de ele tentar tanto já te deixou sem muita vontade. não só isso como tinha a mais plena certeza que seu irmão jamais a perdoaria.
de qualquer forma, alheios ao seus pensamentos, os dois entraram pela sala gritando, comentando sobre algo que tinham visto, seguido de mais três amigos brasileiros do seu irmão.
"boa noite." cumprimentou sem muito entusiasmo, encarando seu irmão mais novo que claramente estava bêbado. "que coisa bonita, viu? mamãe vai achar lindo."
"mamãe não vai achar nada! não conte pra ela!" o desespero na voz era palpável. todos riram bastante, menos o desesperado.
"buenas." matías disse, sendo o único que te cumprimentou olhando nos olhos, depositando um beijinho na sua bochecha. "está linda hoje, nena. adorei o vestido." teria enrubescido se aquele não fosse mais um flerte comum de matías. balançou a cabeça negativamente.
seu irmão resmungou alguma coisa que você fez questão de não ouvir.
"vocês levam esse pateta lá pra cima? acho que ele precisa de um banho." aproveitou a presença dos demais pra não se responsabilizar em nada pelo irmão bêbado. já tinha bancado a babá vezes o suficiente nos últimos dias.
"chicos, podem levá-lo, eh? vou ficar aqui cuidando dessa princesa." você bufou, desligando a televisão de vez. queria dizer que não, que saísse de perto de você, que a deixasse em paz, mas sabia que aquele tipo de comentário só renderia mais e mais implicâncias de matías. era melhor ficar calada.
viu todos carregando o corpo acordado, embora claramente inerte, escada à cima. o safado aproveitou que ficou distraída e rapidamente sentou ao seu lado no sofá, as coxas centímetros de se tocar. "hola, linda."
"hola nada, argentino."
"não hables assim que me encanta."
"matías, não me amole. hoje eu não estou com saco. vai perturbar os patetas lá em cima que eu tenho mais o que fazer."
curta e grossa, não esperou para ver a reação do mais novo. se retirou da sala, indo direto para a área da varanda que, felizmente, era de frente ao mar. tirou às chinelas e colocou o pé na areia, sentindo-se calma quase que imediatamente.
gostava muito daquele lugar e gostava mais ainda da praia à noite. era tudo tão calmo. não havia viva alma por ali que não fosse você e todas as micro formas no mar e na areia. o marulho te fazia sorrir. andou um pouco, se afastando da casa, sentando onde a luz da varanda quase não te alcançava mais.
estava tudo perfeito, até ouvir aquele sotaque forte se aproximando.
"ay, linda. me pergunto o quanto que eu vou ter que me humilhar até conseguir um beijo teu." sem convite, e sem esperar por um, ele sentou-se ao seu lado na areia. enterrando os pés quase que automaticamente. largou ao seu lado uma mantinha do sofá.
você acharia fofo e ficaria até com pena se não conhecesse a peça muito bem.
"infelizmente, matí..." e soltou o apelido com todo escárnio e ironia que conseguiu. "acho que só nascendo de novo."
o rapaz bateu de leve na própria cabeça, soltou uma palavra em espanhol que você não conseguiu distinguir e se levantou quase que na mesma hora. a reação foi esquisitíssima, até porque ele sorria.
você virou o rosto para entender melhor o que ele planejava fazer. o argentino deu alguns passos em direção à casa, estremeceu e voltou. sentando no mesmo local que antes ocupava, do seu lado, na areia. ele trazia consigo um sorriso encantador.
"hola, me chamo matí. sou argentino e estou visitando o brasil. como se chama?"
você piscou algumas vezes. matías era um safado mesmo.
"matías, francamente."
"sim, é matí de matías!" chega deu um saltinho, fingindo surpresa. "como adivinhou? acho que nosso encontro estava escrito nas estrelas!" os olhos estavam arregalados, a boca aberta em choque e a mão direita apontava para o céu, que estava salpicado de estrelhinhas.
você não conseguiu conter as gargalhadas que saiam sem permissão da sua boca. maldito! "eu disse nascendo, matí. não conhecendo!" mas as risadas falavam mais.
e o argentino, que não era bobo nem nada, aproveitou seu acesso de riso e baixa de guarda momentânea para se aproximar. ele trazia um sorriso sincero, sereno e mirava direto para seus lábios.
você não sabe muito bem porque deixou. talvez pelo término recente, talvez pela insistência do outro. pela curiosidade de finalmente entender o que ele faria se conseguisse te beijar.
fosse como fosse, permitiu. deixou que ele chegasse perto. deixou que seus lábios se encontrassem pela primeira vez. deixou que o beijo se intensificasse, que a língua pedisse passagem, que ele colocasse a mão firma na sua cintura.
e também permitiu os demais beijos que vieram em seguida.
se agarravam sem qualquer pudor na praia vazia. os beijos mais longos e mais intensos, os toques saindo do educado e entrando no reino sexual. você até colocou a mão na coxa dele, sem vergonha. e deixou que ela deslizasse com certo cuidado pelo membro já pulsante do rapaz.
aquilo foi o que ele precisava, pelo visto.
matías se levantou, pegando a manta esquecida e a estendendo na areia. deu duas batidinhas. "sua cama, princesa." e soltou uma risadinha ridícula.
você não aguentou e deu um tapaço no braço dele, embora tenha aceitado a oferta e deitado por cima do tecido. "se você acha que vai me comer na praia, ma..."
foi interrompida por mais um beijo ardente. ele jogou o corpo por cima do seu, deslizando as mãos do seu rosto até a cintura, passando propositadamente pelo vale dos seus seios.
"shhh, nena. eu ia te comer em qualquer lugar. por acaso, vai ser na praia. relaxe." você queria conseguir respondê-lo, queria sim. algo bem desaforado, se levantar e deixar ele doente de tesão sem poder te tocar nunca mais de novo.
mas na mesmíssima hora que ele calou a boca, a mão encontrou o caminho por de baixo do vestido que usava. seu corpo estremeceu no momento que ele arredou só um pouquinho sua calcinha para o lado. o contato do dedo quente e do vento frio em um ponto tão sensível e já estimulado te fizeram gemer baixinho.
matías se levantou sem tirar a mão, ficando de joelhos na frente do seu corpo deitado. "porra, que tesão. você sabe que eu quero meter aqui desde a primeira vez que eu te vi, né?" introduziu o dedo indicador que entrou sem dificuldade com o tanto de mel que você soltava. "é tão engraçado. você estava tão inteligente até agora. respondendo tudo direitinho. eu meti o dedo na tua buceta e de repente você perde a capacidade de falar."
"matías." foi um aviso. estava com tesão mas não era maluca. por mais que as dedadas dele (que agora acrescentava mais um dedo) estivessem te levando a loucura.
"repete meu nome de novo. quero que você goze me chamando." e ele abriu o zíper da calça, colocando o membro para fora com maestria e jogando o corpo por cima de você. meteu só a cabecinha do pau com cuidado na sua buceta. você suspirou fundo, as mãos correndo para os ombros dele a fim de te dar apoio e suporte.
"que bucetinha apertada. agora entendi porque você é tão mal humorada. não se preocupa não, nena." e ele introduziu o restante do membro, soltando um gemido tão lânguido quanto o seu quando se enfiou por inteiro.
ele metia com gosto, em um ritmo perfeito. queria que ele jogasse seu vestido fora e a blusa que usava também, mas sabia que não podia devido as circunstâncias. afinal, ainda era um espaço público.
a constância estava te deixando louca e ele aproveitou que seus gemidos estavam ficando mais desesperados para masturbar seu clitóris. "goza comigo, linda. e geme meu nome." você não era louca de não obedecer. em poucos minutos, gozou de boca aberta, chamando o nome do argentino sem vergonha e sem pudor.
em pouco tempo sentiu o interior sendo inundado pelo gozo dele.
matías se vestiu, ajeitou seu vestido e deitou ao seu lado, passando o braço por de baixo do seu pescoço e te trazendo pra perto. pela primeira vez, ficou calado na sua presença. e aí você entendeu que esse provavelmente era o único jeito de fazê-lo calar a boca.
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moonlezn · 7 months
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porque eu te amo
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...poderia imaginar ou até acostumar o meu querer noutro lugar...
notas: sim, eu estou permanentemente em jeno brainrot.
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"mô, posso te contar um segredo?"
sua voz corta o silêncio que indica o sono que já chega no ninho em que estão. como sempre, um entrelaçado no outro. perna em baixo, perna em cima, cabeça no colo, cafuné e mão dada. não dá pra saber onde começa um e termina o outro.
assim como não tem como dizer se quem assiste a série de investigação são vocês, ou se é a série que assiste o casal.
sua pergunta desperta jeno levemente, ele já sabe o que vem por aí.
"hm, fala." ele se vira para te encarar, forçando as pálpebras pesadas a abrirem.
"tô com fome." o sorriso infantil que aparece nos seus lábios reflete nos de jeno, mas ele protesta.
"ah, não." passa a mão pelo rosto cansado. "a gente já jantou, vida. como que você tá com fome de novo?"
"não sei, ué." responde um pouco brava com o namorado. "deixa pra lá, então."
"o que cê quer comer? tá com fome de quê?" afaga sua bochecha visando amolecer a pirraça que faz.
"não quero nada, deixa."
"para com isso, amor. fala pra mim."
anos de experiência e ele ainda acha que você vai responder alguma coisa. não adianta insistir, ele sabe, então ficam em silêncio novamente.
você de barriga para cima, voltando a prestar atenção na série. nada faz sentido porque perdeu muito tempo dos episódios, mas porque está fazendo birra, finge que está super concentrada.
jeno se levanta com preguiça, alonga as costas e caminha pelo quarto.
"eu não quero nada, jeno." tenta impedir o namorado de sair dali. parte porque se sentiu culpada de tê-lo incomodado, parte porque não queria ficar na cama vazia.
"vou no banheiro, garota."
"ah..."
funciona todas. as. vezes. não é incomum esse tipo de coisa acontecer, e como o bom namorado que é, o protocolo já está pronto na cabeça. obviamente não vai ao banheiro.
na cozinha ele faz dois mistos com bastante queijo. preparou um para ele também porque é regra, não pode acontecer o lanche da meia-noite sem ele também. põe um copo de suco para ele, mas para você, mistura o nescau com duas colheres e meia no leite bem geladinho. tenta ser o mais quieto possível para não te alertar.
volta ao quarto com a cara mais lavada do mundo, segurando o prato com os sanduíches e com a própria bebida. na outra mão está a sua caneca favorita com o achocolatado.
"pronto, fominha."
você se vira e vê a obra de arte de jeno, o bico se desfaz em segundos.
"ah, mô. não precisava."
"aham, sei."
"é sério, me desculpa?"
ele suspira, mordendo o pão quente e queimando a boca.
"não desculpo, só se der beijinho."
está aí a razão de serem um par perfeito. jeno é tão dengoso quanto você, senão mais por vezes.
você se inclina e beija os lábios quentinhos do namorado, murmurando um vai sarar para confortá-lo.
"tá gostoso?" ele pergunta enquanto você dança feliz ao mastigar a primeira mordida.
balança a cabeça animada, "tá delícia, vida."
"só come besteira, cara." jeno murmura numa falsa repreensão após terminarem, já se levantando outra vez para levar as louças sujas para a pia.
"foi você que fez, eu nem pedi."
não é necessário dizer que ele não refuta seu argumento. pode até ser que ele se faça de reclamão, que ele tenha preguiça de fazer tuas vontades, que você fique de birra... mas é tudo amor. e é tanto que não cabe, é tanto que ele se vê feliz de poder viver as pequenas coisas, os clichês, as brigas e as reconciliações, as promessas, o colo que refugia nos dias tristes, tudo.
não tem outro lugar que ele queira estar, nem você. só ao lado do outro é onde pertencem.
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idollete · 2 months
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– 𝒇𝒓𝒂𝒏 ♡ 𝒊𝒔 𝒕𝒚𝒑𝒊𝒏𝒈...   ⋆ ˚。 𖹭
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𝑤arnings: conteúdo exclusivo para +18.
ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse pedido; fran x friends with benefits; participação especial do elenco de lsdln (matías, esteban e blas); consumo de bebida alcoólica; muitas palavras no diminutivo; muita saliva; uso de termos em espanhol (‘gordis’ - forma carinhosa de chamar alguém; ‘dios mío’ - meu deus; ‘relájate’ - relaxa); dirty talk; masturbação (masc.); face sitting; oral (fem.); menção a oral (masc.).
notas da autora: fran manda figurinha de cachorros e gatinhos com cara de coitadinhos no wpp. fontes: não foi preciso 
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fran ♡: gordissss >:( 
fran ♡: acho que vc deveria ir pra casa cmg 
fran ♡: essa festa tá um saco e vc se divertiria mto mais na minha casa, no meu quarto, na minha cama…
fran ♡: de preferência sem roupa e sentando na minha cara :D
fran ♡: vaaaaaaai, eu te dou pau e água 
fran ♡: [ fran ♡ enviou uma figurinha ]
Estava no meio de uma conversa com Matías quando seu celular começou a apitar desenfreadamente no bolso do shortinho, ele, que não sabia segurar a língua dentro da boca, logo soltou um ‘ihh, namorado controlador, é?’, tendo ainda a pachorra de tentar espiar a tela, te fazendo pressionar o aparelho contra o peito. A pirraça piorou, começou a ouvir um ‘tá namorando, tá namorando’ irritante. Você bufou, rindo seco. 
– Haha, muito engraçado, Matías, mas a quinta série foi há mais de dez anos atrás, se liga. – Revirando os olhos, deixou o argentino e suas piadinhas para trás, se escorando em um dos cantos da sala de estar movimentada. Desbloqueando o celular, precisou se controlar para não sorrir feito uma boba. – Ay, Francisco…
Para não dar muita pinta, disfarçou, fingindo que estava respondendo alguma mensagem importante, mas a verdade é que estava apenas relendo em loop as mensagens de Fran. Ele era o seu melhor amigo, tinham uma conexão de almas, mas que, com o passar do tempo, acabou se tornando algo um pouquinho diferente. Ainda eram grandes amigos, sim, mas agora eram amigos que se pegavam às vezes. A questão é que ninguém sabia, não queriam que a amizade do grupo mudasse ou de ouvirem comentários sobre namoro e relacionamento quando estavam perfeitamente bem desse jeitinho.
Sua atenção só abandonou o ecrã quando percebeu Blas se aproximar de ti, lhe oferecendo uma cerveja, você negou, simpática. Estavam conversando sobre um filme que havia saído no cinema quando olhou para o celular de relance. fran ♡ está digitando…Não, não, não. Esse garoto queria te atazanar ou o que?! A curiosidade falou mais alto, infelizmente, e você deu uma olhadinha rápida para a tela. O arrependimento veio logo em seguida. 
fran ♡: pensa em como seria bom…
fran ♡: vc por cima, esfregando a bucetinha no meu rosto inteiro 
fran ♡: e eu te mamando gostoso, até vc gozar na minha boca 
fran ♡: porfi… 
fran ♡: vc sabe o que a minha língua faz contigo…
Sentiu um rubor tomar conta da sua face, dando uma desculpa esfarrapada para Blas ao sair abruptamente de onde estava. Em passos decididos procurou Fran pelo ambiente, encontrando-o em uma conversa animada com Esteban, nem parecia o mesmo garoto que estava te mandando putarias por mensagens. Esboçando um sorriso amigável, parou em frente aos dois rapazes, cumprimentando o mais velho com um aceno, mas fechando o olhar em Francisco. 
– Fran, eu não ‘tô me sentindo muito bem…’Vamo embora? – Poderia ganhar até um Oscar por essa performance, pois fez o argentino levantar rapidamente, indo todo preocupado em sua direção. 
– Qué te pasa, amorcito? – Falou afoito, te causando até um pouquinho de dó. – Comeu algo ruim? Foi a bebida? Bateu a cabeça? ‘Tá com dor de barriga? Ou é cólica? Ay, dios mío…Sua menstruação desceu? 
Francisco nem sequer te deu tempo para explicar, começou a te virar à procura de algum indício do que poderia estar lhe causando um mal-estar. Você balançou a cabeça, levando a mão em um sinal para pará-lo, murmurando que não era nada demais, porém queria realmente ir para casa. Se despediu dos amigos rapidamente, deixando o apartamento com o braço de Fran ao redor do teu ombro, disparando pergunta atrás de pergunta.
Por sorte, o prédio de Fran ficava apenas a algumas ruas de distância e logo estavam na casa aconchegante do loiro, você, tentando mascarar o quanto as mensagens te afetaram, foi até a cozinha, bebendo um copo cheio d’água. Francisco, é claro, foi atrás de ti, ainda tentando entender o que havia lhe acontecido. Quando você virou para ele, de bochechas coradas e um biquinho emburrado nos lábios, percebeu a confusão tomar conta do semblante dele. 
– O que aconteceu, mô? Você ‘tá vermelhinha… – Se aproximou de ti, levando uma mão até o teu rosto, acariciando a tez macia. A lerdeza dele te deixava enlouquecida às vezes. 
– O que será que aconteceu, ‘né, Francisco?! – Respondeu, exasperada. – Você me mandando aquelas coisas no meio de todo mundo! Aquele tanto de…Impropriedades. – Birrenta, você cruzou os braços, virando a cabeça para o lado para não se irritar mais ainda com o sorriso bobo que o argentino exibiu ao compreender do que tudo aquilo se tratava.
– Ay, amorcito… – Meio dengoso, ele chegou cada vez mais pertinho, abraçando a tua cintura. – É que eu não consigo evitar, você me deixa assim, é tão gostosa que eu só consigo pensar em você sentada na minha cara, faz um tempão que eu te peço isso, poxa. – Fran sabia que você não estava de fato brava com ele. No fundo, o maior sabia que só tinha ficado assim porque a fantasia dele te instigava, ainda que te deixasse receosa.  E se, sei lá, você sufocasse ele ou algo do tipo?!, era o que você pensava. – Vai, deixa… – A expressão dele tomou um ar mais carente, os olhinhos pidões te derretiam e o tom manhoso te amansava. – Prometo que te faço gozar gostinho, hm? E depois…Depois a gente fode a noite toda. – O nariz roçou na lateral do teu pescoço, inalando teu cheiro, não tinha vergonha em praticamente implorar para ti, desejoso, Francisco sabia exatamente o que queria e não pretendia maquiar o tesão que você despertava nele.
Desesperado, ele grudou o corpo no teu, pressionando o membro semi-desperto contra o teu quadril, esfregava de levinho, quase imperceptível, mas a vontade estava lá, estava no olhar que ele te dava, de necessidade, de quem dizia que só você poderia satisfazê-lo naquele momento. E isso te tocava o ego, não tinha como negar. A noção de que ele ficava tão sedento por ti que não conseguia sequer ter o autocontrole em público e esperar que vocês estivessem a sós.
Você suspirou, entregue, se deixando levar inteiramente pelo que o teu corpo pedia ali e agora, que era ter Fran em ti de todas as formas possíveis. Avançou sobre os lábios dele, agarrando-se à camisa que ele vestia em um ímpeto descontrolado, iniciando um beijo voraz, cheinho de saliva, como vocês sempre faziam, embolando uma língua na outra. As mãos de Francisco percorriam todas as suas curvas, agarrava a sua cintura, te mantinha ali, pertinho dele, descia até o short e apertava a bunda sobre o jeans, afoito. O jeitinho dele era apressado, como se a qualquer segundo você pudesse mudar de ideia, por isso, aproveitava todas as oportunidades. 
Quando se separam ofegantes, Fran parecia tontinho pelo prazer, se manteve de olhos fechados por um instantes, mas ao abri-los te fez perceber que eles ardiam em luxúria, em carência. Você, por sua vez, apenas exibiu um sorriso pequeno, segurando uma das mãos dele e caminhando em direção ao quarto.
Uma vez no cômodo, Francisco se sentou na beirada da cama, sem conseguir ocultar a ansiedade que lhe consumia de dentro para fora, revelada na maneira como tentou te agarrar novamente, recebendo um aceno teu em negação. Com um biquinho nos lábios, ele se contentou em te roubar selinho, ficando confortável no colchão e já se livrando da própria camisa. Te analisava com atenção, acompanhando o movimento das suas mãos ao se livrar da jaqueta, do cropped e do short, descaradamente te secando dos pés à cabeça, sentiu a ereção pulsar dentro da calça, apertando-a na tua frente, lascivo. 
Você se aproximou novamente, retirando o sutiã no caminho. Inquieto, Francisco levou as mãos até a sua cintura, deixando um beijo no teu baixo ventre, te encarando com encanto, descendo sorrateiramente por cima do tecido fino da calcinha em uma trilha de selares. Os dentes pararam no cós da peça, puxando-a para baixo até que escorregassem e alcançassem o chão, você é linda, confidenciou, te arrancando um riso bobo. Entrelaçando os dedos nos teus, te levou até a cama junto a ele, se colocando deitado e sendo acompanhado por ti, montada no colo dele. 
– Vem, amorcito, vem aqui e senta na minha cara. – Dengoso, pediu uma última vez, sendo atendido, porque Francisco sabia como te ganhar. 
Rastejou sobre o torso masculino, parando sobre os ombros largos e com as coxas ao redor do rostinho bonito, assim poderia vê-lo o tempo inteiro e acariciar os fios lisos. Sentiu a respiração acelerada de Fran contra a buceta sensível, te fazendo arrepiar e estremecer de leve, apoiando uma mão na parede diante da cama, ainda incerta do que fazer. 
– Relájate, bebé, só aproveita, ‘tá? – Te acalmou, falando mansinho. 
Pouco a pouco, você ganhou a confiança para se abaixar, sentindo os lábios macios em contato com o teu íntimo. Fran te beijou o clitóris, envolvendo-o em uma sucção lenta, provocativo, deslizava a língua desde o botãozinho até a entrada pulsante, rodeando a região, ameaçando te penetrar. Sua mão livre subiu até um dos peitos, apertando a carne em busca de mais estímulos, pressionou os dígitos contra o biquinho, ardendo pelo argentino.
Sentiu quando ele gemeu em deleite ao ter a boca e o queixo lambuzados com o teu mel, fechando os olhos e desfrutando do momento, apertando a sua bunda com uma força desmedida, perdidinho no próprio prazer que sentia em lhe proporcionar prazer também. O nariz esfregava no teu pontinho quando começou a rebolar, ainda que contida, sobre o rosto dele, te arrancando um gemido, o nome do loiro ecoava docinho dos teus lábios, como uma melodia. 
– Isso é tão bom… – Confessou, se soltando cada vez mais. – Fran…
E Francisco não poderia se sentir melhor. Afoito, deslizava o músculo quente pelo teu interior apertado, te tendo empinadinha, remexendo o quadril contra a língua dele, fazia o pau teso palpitar por dentro da roupa. Não resistindo, alcançou o cós do jeans com a destra, avançando por dentro da peça e segurando o caralho por dentro da cueca, bombeando a extensão lentamente, o que o fez soltar alguns gemidos em meio ao oral, causando vibrações no teu clitóris que te enlouqueciam, te fazendo perder o controle dos movimentos, moendo o corpo sobre Francisco. As lágrimas se acumulavam no cantinho dos seus olhos, você se encontrava em um estado de hipersensibilidade, te fazia estremecer violentamente. 
Por cima do ombro, percebeu que o argentino se tocava, sorrindo vaidosa. Juntando um pouco de saliva na própria mão, se esticou o suficiente para substituir o toque dele pelo seu, segurando-o pela base com o punho fechado ao redor do pau babadinho, subindo e descendo com velocidade, o fazendo lembrar do quão apertadinha você era. No quarto, só se ouviam arfares, gemidos e o ranger da cama com a movimentação frenética de ambos, seus lábios se abriram em perdição, alcançando o orgasmo enquanto chamava, sem pudor, pelo nome daquele que te causava todas aquelas sensações. Ao mesmo tempo, sentiu também os jatos quentinhos cobrirem a tua palma e o corpo de Fran contorcer abaixo do teu. 
Com o peito subindo e descendo descompassado, se jogou ao lado de Francisco na cama, o sorriso largo no teu rosto deixava claro o quanto havia gostado da nova experiência e isso não passou despercebido pelo argentino, que todo abusadinho sussurrou no teu ouvido:
– Você já pode me agradecer agora, 'tá? Aceito um boquete em troca.
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tinyznnie · 6 months
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Só Hoje - m.l.
Mark x leitora gênero: fluff wc: 665 parte da série Jota25
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Mark saiu do escritório em que trabalhava pontualmente às seis da tarde, nem um minuto a mais. Ele correu até a estação de trem mais próxima enquanto soltava a gravata do pescoço, entrando no veículo ridiculamente lotado pelo horário de pico da cidade de São Paulo. Os fones de ouvido tocavam a música favorita da banda Jota Quest, Só Hoje, e ele murmurava baixinho a letra com os olhos fechados. Por mais que fosse algo estranho de se fazer, era uma sexta-feira à tarde, ninguém estava muito interessado no garoto asiático cantarolando músicas brasileiras dentro do trem, tinham coisas mais estranhas acontecendo para se importarem com isso, ou todo mundo só estava doido pra chegar em casa logo depois de uma semana cansativa de trabalho. 
Ele, apesar de tudo, não estava particularmente preocupado com a quantidade de baldeações que teve que fazer entre as linhas de metrô e trem, não, não naquele dia. Era o dia da semana que fazia tudo valer a pena. Era dia de te buscar no trabalho, e irem juntos até o pequeno apartamento do garoto na zona sul da cidade, e passarem todo o fim de semana juntos, todas as 48 horas dele. Ainda não moravam juntos, o que tornava esses fins de semana ainda mais especiais, e nunca faziam planos, sempre deixavam a vida decidir o que fariam. 
E todos os dias eram complicados para Mark, mas aquela semana tinha sido especialmente complicada, então o sorriso dele quando te encontrou estava enorme, e ele abriu os braços esperando por você na frente da estação Barra Funda, uma rosa em mãos.
“Oi Markinhos.” você falou o apelido carinhoso enquanto sentia ele enfiar o rosto no seu pescoço, a apertando forte em seus braços e você jura que conseguiu sentir ele relaxando. 
“Oi minha vida.” ele respondeu depois de algum tempo, se inebriando com o cheiro do seu perfume e do amaciante em suas roupas, tudo trabalhando em perfeita harmonia para deixá-lo calmo e relaxado, e lembrar do porquê ele fazia tudo aquilo. “Aqui, comprei pra você.” ele te estendeu a rosa depois de te soltar, um sorriso tímido adornando seus lindos lábios, o que te fez sorrir também. 
“É linda meu amor, obrigada. Vamos? Eu pesquisei uma receita nova pra gente testar.” você falou animada enquanto puxava o coreano para dentro da estação de trem novamente, já se preparando para fazer o caminho que estava tão acostumada, mas agora, se sentia mais leve, porque Mark estava do seu lado.
Então, duas horas depois, se encontravam na casa de Mark, depois de uma breve visita ao supermercado para comprar ingredientes, e você colocou o garoto na função de cortar os tomates, porque ele insistiu que queria ajudar ao invés de só ficar olhando. 
“Mark Lee, não é assim que corta!” você reclamou pela enésima vez (ou pelo menos você achava que era), vendo o garoto cortar os pedaços grandes de mais. E mesmo com a bronca, Mark sorria como um idiota, ouvindo sua voz irritadiça dizendo que ele estava fazendo tudo errado. 
“Desculpa meu amor, qual o jeito certo?” ele perguntou e te deu espaço pra se enfiar entre ele e a pia, e te deixou guiar a mão dele que segurava a faca em cortar pedaços pequenos. Se fosse qualquer outra pessoa, Mark já teria mandado ir a merda, mas era você ali, mostrando pra ele como cortar os malditos tomates e ele estava tão focado em guardar cada detalhe do seu rosto que nem ouvia a explicação, mas assentia como se estivesse entendendo tudo nos mínimos detalhes. 
“Entendeu, Markie?” você perguntou ao fim da explicação. E ele não te respondeu, só deixou a faca na pia, te abraçando com força enquanto sentia mais uma vez o cheiro familiar que tanto o acalmava. 
“Obrigado pela sua presença.” ele sussurrou antes de beijar sua têmpora. Mark não precisava de muito, ele só precisava chegar em casa com você, ou te encontrar esperando por ele, e como ele sempre dizia, ‘só hoje’.
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crochetwithcat · 10 months
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💙 COME ALONG WITH US 💙
Fiquei tão animada que a Cartoon e HBO Max anunciam a nova série spin off de Adventure Time, Fionna & Cake.
A série terá Fionna, Cake e Simon viajando pelo multiverso enquanto um novo vilão tenta apagar os três da existência.
A aventura já começou por aqui! Sera que faço o Simon também??
FIONNA AND CAKE ON THEIR NEW ADVENTURE! 👱🏻‍♀️😺
The trailer shows Fionna and Cake awakened in an alternative world where there is no magic and they can't remember their lives of adventures.
pattern by me
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geekpopnews · 3 months
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A Lenda de Vox Machina: 4 motivos pra você NÃO assistir
A Lenda de Vox Machina é uma animação da Amazon Prime Video que tem feito sucesso. Mas será que ela é tudo isso? Será que você vai querer assistir isto? #voxmachina #primevideo #criticalrole
Atualmente, A Lenda de Vox Machina tem chamado muita a atenção dos usuários da Amazon Prime Video. A animação original do streaming é produzido pela Critical Role e conta uma aventura fantasiosa de um grupo de mercenários – Vox Machina. Porém, apesar de todo o sucesso que tem conquistado, será mesmo que você quer assistir isto? Primeiramente, a história da animação gira em torno de um grupo bem…
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imninahchan · 4 months
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⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ ning yizhuo interpreta CIRCE
𓂃 ഒ ָ࣪ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: AKRASIA ato I, literatura sáfica, narrativa épica, grécia antiga, fantasia, mitologia grega, misandria, ação, harém, literatura erótica (sexo sem proteção, oral fem, sex pollen?, scissorring, a leitora é mais ativa, EEUSEIQUEVOCÊSSÃOTUDOPASSIVONASMASPFVMEDAUMACHANCEVIDASATIVASIMPORTAM, dirty talk).
Tô muito animada pra essa série, eu sou louca por mitologia grega. Tomei a liberdade de completar os mitos a serem expostos no decorrer dos capítulos com a minha própria interpretação criativa, para poder amarrar o enredo. Porém, não deixo de citar as minhas fontes (para esse ato I) sendo a Odisseia, a obra contemporânea Circe e O livro das Mitologias;
Acho que esse é o texto mais rico que eu já produzi, não só porque me levou tempo e pesquisa. Se você gosta da minha escrita como um todo, leia mesmo que não curta literatura sáfica, é só pular qualquer parte sexual que fica safe.
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ⓞⓑⓡⓘⓖⓐⓓⓐ ⓟⓞⓡ ⓛⓔⓡ
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───── ⸙.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ATO I ⠀⠀ ⠀⠀ o mito de circe
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ESTA CANÇÃO COMEÇA E TERMINA NUMA TEMPESTADE. O raio que corta a imensidão noturna clareia tudo ao redor em vão, pois não há uma porção firme à vista para naufragar os restos do barco.
A trilha incandescente desenha pelo céu, semelhante a uma erva daninha, com seus ramas desaguando de canto em canto, e tomando mais e mais espaço até se perder no horizonte. Gigante, o vazio aberto faz parecer que está presenciando a fúria de um célebre titã, colossal e temido. O clarão que se estabelece pelo momento é capaz de cegar os olhos, construir a fantasia de um eterno vácuo sem cor ou forma.
E o som que sucede o fervor visual te faz tapar os ouvidos, encolhendo a postura. Jura, pelo resto de sanidade que ainda lhe resta, o compasso das ondas chocando-se contra o casco de madeira até muda de curso, como se a frequência reverberante fosse a potência que rege os mares.
O corpo tomba, para o caminho oposto em que a embarcação simplória é jogada. Bate com o peito na borda, os braços são jogados para fora, quase toca a água salgada com a ponta dos dedos. Senta-se sobre o estrado, afogando a pele da cintura para baixo no pequeno oceano que se forma dentro do barco. O supremo do mar não tem motivos para estar te atacando assim, pensa, o irmão dele, sim, pode estar enfurecendo o cosmos para te impedir de atracar em segurança. Quer a sua morte, nenhum rastro do seu cadáver quando a carcaça de madeira despontar em uma ilhota qualquer. Ninguém saberá nem a cor dos seus olhos.
— Nêmesis! — esforça-se para bradar mais alto que o repercutir das ondas quebrando.
Levanta-se num único impulso. Mal se alinha sobre os próprios pés, cambaleia conforme a embarcação nada por cima da maré, até se escorar no mastro. Abaixa o olhar.
— Nêmesis... — o título divino ecoa, agora, com mais fraqueza, tal qual um sussurro em segredo. Cerra os olhos. — Eu louvo a Nêmesis dos olhos brilhantes, filha de Nyx de capa escura...
Ó, grande deusa e rainha, Celebro-vos, a vingadora dos oprimidos, Que observais, que garantis que todo mal seja punido. Imparcial e inflexível, distribuidora da recompensa certa, Escutai meu lamento.
— Injustiça atormenta minhʼalma — confessa. — Sejais o corte da minha lâmina quando eu cruzar o destino de meu inimigo. Não deixeis que o sopro de vida opoente seja mais eterno que o meu. E eu vos prometo: será a minha alma pela dele.
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QUANDO CIRCE NASCEU o nome para o que ela viria a se tornar ainda não existia. Chamaram-na, então, de ninfa, confiando que seria como a mãe, antes de si, e as tias e as centenas primas. Modesto título, cujos poderes são tão singelos que mal podem assegurar-lhes a eternidade. Conversam com peixes e balançam-se em árvores, brincando com as gotas de chuva ou o sal das ondas na palma da mão. “Ninfa”, eles a chamaram, não apenas como em fada, mas em noiva.
Sua mãe Perseis era uma delas, uma náiade, filha do grande titã Oceanos e guardiã das fontes e águas doce. Belíssima, de ofuscar os olhos ao focar em outra coisa senão o brilho de sua pele feérica. Captura a atenção de Hélio, numa de suas visitas aos salões do primogênito dos titãs. Não havia nada igual Perseis.
Oceanos tinha uma aparência abatida, de olhos fundos na cara e uma barba branca beirando o colo. Seu palácio, entretanto, era um exímio refúgio situado nas profundezas das rochas terrestres. A estrutura se levantava em arcos altos, os pisos de pedra reluziam como a derme de bronze no corpo de Hélio. Pelos corredores amplos, era possível ouvir a dança das ondas, liderando a um infinito caminhar em que não se sabia o começo ou fim do leito rochoso. Nas margens, floresciam rosas acinzentadas, em cachoeiras dʼágua onde se banham as ninfas. Rindo, cantando e distribuindo as taças douradas entre si. Ali, se destacava Perseis. Não havia nada igual Perseis.
— E quanto àquela? — Hélio sempre se apaixonava por coisas belas, era seu defeito. Ele acreditava que a ordem natural do mundo era agradá-lo aos olhos.
Oceanos já conhecia o caráter do titã do sol, o brilho dourado em todos os netos que corriam de um canto ao outro pelos salões não o deixava esquecer.
— É minha filha Perseis — responde, num suspiro cansado. — Ela é tua, se desejar.
Hélio a encontrou no outro dia. Perseis sabia que ele viria, era frágil mas astuta, a mente feito uma enguia de dentes pontiagudos. Sabia que a glória não estava nos bastardos mortais e quedas nas margens dos rios. Pois quando estiveram frente a frente negociou, “uma troca?”, ele perguntou, poderia tê-la em seus lençóis apenas através do matrimônio. Teria o encanto de outras flores nos jardins que se espalham pela terra, mas nenhuma delas jamais reinaria em seus salões.
No dia de seu nascimento, Circe foi banhada e envolvida pela tia — uma das centenas.
— Uma menina — anunciou.
Hélio não se importava com as meninas. Suas filhas nasciam doces e brilhantes como o primeiro lagar de azeitonas. E mesmo quando olhou para o bebê emaranhado na colcha, sem reconhecer seu esplendor jovem, manteve sua fé.
Circe não era nada como Perseis.
— Ela terá um casamento digno — o titã acariciou a pele recém-nascida, feito uma bênção.
— O quão digno? — Perseis soou preocupada.
— Um príncipe, talvez.
— Um mortal?
— Com o rosto cheio dessa forma... Não sei se podemos pedir por muito.
A decepção estava clara na face de Perseis.
— Ela vai se casar com um filho de Zeus, com certeza — ela ainda insistiu, gostando de imaginar-se em banquetes no Olimpo, sentada à direita da rainha Hera.
Circe cresceu rápido — ou perdeu a noção do tempo enquanto cuidava dos irmãos. Os pés descalços correndo pelos corredores escuros do palácio do pai, sem um nome pelos primeiros quinze anos de vida. “KIRKE”, a chamaram, a princípio, para repreender quando olhavam nos profundos olhos amarelados e o choro estridente como uma águia que se senta ao canto do trono de Zeus.
O palácio de Hélio era vizinho a Oceanos, enterrado nas rochas da terra. As paredes pareciam não ter fim, extraídas de obsidiana polida. O titã do sol escolheu a dedo, gostava como a pedra refletia sua luz, superfícies lisas pegavam fogo quando ele passava. Mas não pensou na escuridão que deixaria assim que partisse.
Circe viveu na noite. As vistas demoram a se acostumar com o clarão que as rodas da carruagem celestial do pai descia dos céus. Bem-vindo de volta, papai, clamava, porém era recebida em silêncio.
Aos poucos, se acostumou a não falar tanto. Não retribuir, não repreender, não se opor. Não questionava por que não reluzia na água feito as outras náiades, ou tinha os cabelos castanhos e sedosos, por mais que os escovasse com os pentes de marfim. Na época de se casar, também não argumentou contra o matrimônio com um príncipe de uma cidade qualquer. Até hoje, ela não se lembra do nome exato.
Para classificá-lo, poderia usar um termo que fosse do horrendo ao desprezível, com tranquilidade. Sua boca tinha gosto salgado, e o som de sua voz martelava profundo na cabeça da jovem toda vez que abria a boca para dizer algo. Circe não se agradou da cama, da casa, das restrições, dos apelidos enfadonhos que recebia nas noites em que o álcool o tomava o juízo. Então, ela o matou.
Rebelde, insensata, má, foram algumas das palavras que ouviu de sua mãe ao ser devolvida nos salões do palácio. Era incompreensível para Perseis como sua filha havia retornado para casa sem uma moeda de ouro ou um herdeiro para recorrer um trono. Os cochichos sobre ervas e misturas de água quente não faziam sentido, de onde a prole de uma náiade saberia dosar veneno no cálice de vinho de alguém?
Hélio não sabia o que fazer, consumido pela decepção que tanto esforçou-se para afugentar, embora tenha visto nos olhos daquele bebê o destino miserável que o aguardava. Não queria ouvir quando os sussurros contavam sobre o terror daquele banquete em que o príncipe fora transformado em um besouro azul e pisoteado pela esposa de olhos amarelos.
Só que escutou quando Zeus murmurou em seu ouvido uma solução.
— Se odiais tanto a presença de um filho sem honra, exilai-o longe de suas preocupações.
O castigo pareceu justo. Sozinha, em exílio, Circe não seria a aberração do palácio do titã do sol. Não sentiria mais o gosto salgado dos beijos, as mãos ásperas que um dia já envolveram seu corpo. Seria somente ela e aquilo a que deu o nome de magia. E todo homem que aportasse em cais teria o mesmo fim que o primeiro.
Mas o corpo que amanheceu em sua praia não pertencia a nenhum homem.
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OS SEUS OLHOS SE ABREM DEVAGAR, a visão turva impede que reconheça perfeitamente o ambiente em que está, mas as curvas sem foco à sua frente não negam que se encontra sobre o teto de alguém, em um cômodo bem iluminado e decorado. Pisca as pálpebras, apetecendo, agora, com a pontada que sente se desprender quase que de dentro do cérebro.
Zonza, sente a cabeça pesada. Recosta na parede atrás de si. Os músculos, inicialmente, dormentes te dão a impressão de que está nas nuvens, flutuando. Até que a realidade bate e mais dores se somam ao desconforto. As pernas latejam, mas a pele está emaranhada em um tecido suave e escorregadio. Os braços doem, formigando, e só se dá conta do porquê de tamanho incômodo quando olha para os lados e percebe os punhos erguidos no ar por um pedaço de pano amarrado ao dossel de madeira da cama.
A primeira reação, claro, é se soltar. Luta contra a própria dor para puxar os punhos em direção ao corpo deitado para afrouxar as amarras, força ao máximo que o estado debilitado permite, ouvindo o estalo da madeira. Porém, é em vão.
Franze o cenho. Não deveria ser tão difícil para você conseguir se libertar assim, até que o ressoar de risadinhas doces ecoam pelo cômodo e levam os seus olhos para a beirada da cama, aos seus pés.
Vê a forma que as cabecinhas formam montanhas com seus cabelos esverdeados. Os olhinhos curiosos se erguendo do “esconderijo” para espiar a movimentação que se dá sobre a cama. Murmuram entre si, sorrindo. Ninfas, você soube na hora. Mas elas servem a alguém, quem era sua senhora?
— Saiam, saiam! — a resposta surge com o chegar de outra mulher ao recinto. Ela balança as mãos, causando um alvoroço entre todas as criaturas que estavam escondidas debaixo dos móveis para descobrir mais sobre o estranho que aportou naquela manhã.
As ninfas choramingam, passando por cima das mesas, jogando as peças de cerâmica no chão, mas não desrespeitam a ordem. Deixam todas o quarto, fechando a porta ao saírem.
— Perdoa pela confusão — a mulher diz, com um sorriso —, elas estão morrendo de curiosidade.
Você a assiste se aproximar mais. Acompanha como caminha em paz ao móvel à sua direita para despejar um pouco do líquido da jarra para o cálice. Se vira com o objeto em mãos, te oferecendo.
— Onde estou? — é o que a pergunta.
— Na minha casa — ela responde. — Bebe.
— Me solte — pede, ignorando completamente a oferta. — Com certeza, não estou no lugar onde deveria estar. — Torna a face para o próprio corpo estirado sobre o tecido e não reconhece a roupa que está vestindo. — O que fizeste com as minhas coisas? Onde estão minhas coisas?
— As ninfas te acomodaram — justifica. — A roupa molhada não te faria bem, e não havia mais nada contigo quando te encontramos na praia. Vamos, bebe.
— Mentira! — roga, virando-se para ela mais uma vez. O cálice está a milímetros dos seus lábios, mas não cede. — Eu trazia uma bolsa comigo, em meu barco, e quero de volta.
A mulher parece se controlar para não perder a paciência, respira fundo. Senta-se no cantinho da cama.
— Escuta — começa —, se estavas em alguma embarcação no caminho para cá, os destroços estão no fundo do oceano. Não havia mais nada além de ti.
Você escuta, mas claramente não digere.
— E se não queria perder sua bolsa — ela continua —, deveria tê-la segurado com mais força.
Argh, você grunhe, não conformada com o que ouve. Os braços doloridos voltam a ser flexionados, conforme tenta escapar mais uma vez.
— Não gaste tanto esforço — ela te aconselha —, não vai se soltar.
— O quê... — murmura, impaciente. Te aflige a forma com que puxa com o máximo de força que possui e mesmo assim o tecido nem fraqueja. — On... Onde estou? Que lugar é esse? Não te pedi para que me trouxesse para cá!
— Por que é tão ingrata? — levemente se irrita. Hum, resmunga, erguendo-se para largar o cálice de volta no móvel onde estava. — Está me fazendo arrepender de ter sido tão boa...
— Boa?! — repete, incrédula. — Me mantém presa à tua cama!
— Porque não confio em ti.
— Pois eu não confio em ti.
Ela pende a cabeça pro lado, te observando com pouco crédito. Se inclina, de surpresa, apoiando as mãos nos cantos do seu corpo debilitado para estar pertinho do seu rosto quando diz “certo, quer sair?”
— Espero muito que seja uma guerreira habilidosa e não uma filha de pescador qualquer, porque aí pode conseguir caminhar para fora deste palácio antes que os lobos te peguem. — O tom na voz dela é de pura gozação, como se menosprezasse até o ar que você inala nas quatro paredes do domínio dela. — E que os deuses te protejam para que não seja devorada pelos leões no caminho à praia e possa morrer de exaustão nadando sem rumo pelo oceano.
A ameaça em si não te assusta, o que desperta o seu alarde é a descrição singular. Na mente, as pecinhas desse quebra-cabeça vão se unindo para formular uma resposta para as suas perguntas.
Se lembra da fúria que enfrentou naquela tempestade a mar aberto, sem saber se sobreviveria e onde os destroços do naufrágio iriam parar. No entanto, as suas preces parecem ter sido ouvidas, pois Nêmesis te trouxe para a casa de uma das mulheres mais fascinantes da qual já ouviu falar.
Se lembra do eco da canção nas noites de festa, a lira ao fundo acompanhando a voz que recitava os versos sobre a lenda de uma jovem rebelde, insensata e má. Em exílio em uma ilha, à espreita de nobres cavalheiros que aportassem em seu cais. Embebedando cada um em seus banquetes de recepção e transformando-os em criaturas variadas para cultivar seu zoológico pessoal.
É, você a conhece muito bem. Deveria ter se tocado assim que colocou os olhos no olhar profundo e amarelado como uma águia.
— Esta é Eéia — anuncia o nome da ilha. — Tu és Circe — um sorriso ameaça crescer nos lábios da mulher —, a primeira bruxa.
Circe endireita a postura, não sabendo bem como receber esse título.
— Então é assim que me conhecem... Interessante — murmura, de queixo erguido.
— Cantam canções sobre ti, seus feitos.
— Hm, é mesmo?
— Circe dos olhos de águia. Algumas aldeias te veneram.
— Me bajular não vai fazer com que eu te solte.
Você meneia o rosto para o lado contrário, sem graça depois que suas intenções são desmascaradas. Porém, é obrigada a encará-la novamente mais quando ela te segura pelo queixo, “é minha vez de fazer as perguntas agora.”
— Qual teu nome? Da onde vens?
As suas palavras são engolidas, não emite um som em resposta sequer. E Circe espera, de bom grado, olhando no fundo dos seus olhos em busca de uma pista qualquer, mas não encontra nada.
— Além de ingrata, é muito egoísta — te diz —, como pode saber tanto sobre mim quando não sei nada sobre ti? — Sorri, soltando teu rosto. — Se não vai falar, te aconselho a beber — torna a atenção para o cálice cheio —, até que eu me decida o que fazer contigo, não quero que morra desidratada.
Se inclina, com aquele mesmo tom gozador de antes. “Sabe, é a primeira vez que isso me acontece” , ela conta, “normalmente, eu convido os marinheiros para um banquete e os amaldiçoo, eu odeio marinheiros. Mas tu não és um marinheiro como os outros... Então, pode ser que eu demore um tempo até me decidir.”
E ela não tem pressa. Os dias se somam, pela manhã as ninfas adentram o quarto para te alimentar e saem logo em seguida, silenciosas, porém risonhas. Não vê ou escuta a bruxa, como se ela nem existisse ou fosse a dona daquele palácio. O que compõe a sinfonia para os seus ouvidos é o som dos animais de pequeno porte que invadem pela janela, feito os macaquinhos e os pássaros, e o rugido dos leões. À noite, por vezes, o que julga ser uma união das vozes doces das ninfas te mantém acordada. Os gemidos prolongados, longe de choramingar por dor, mas por prazer.
Não demora a compreender que para Circe, você não tem valor algum. Com o tempo, não tem dúvidas, as servas deixaram de te trazer o cálice de kykeon com uma mistura fortificada com cevada e morrerá de fome. E se não tem valor nenhum à bruxa, talvez seja melhor mostrar para a bruxa que ela tem valor para ti.
— Diga a tua senhora que estou pronta para falar com ela — é o que orienta as ninfas numa manhã.
Circe manda organizar um pequeno festim. Você recebe uma túnica nova e um par de sandálias de couro. É banhada, vestida, o cinto lhe molda a cintura. Quando sai do quarto pela primeira vez, a decoração do lado de fora não se diferencia muito do que via no confinamento. Peças de cerâmica espatifadas pelo chão, cortinas rasgadas pelos animais, as formosas ninfas penduradas nas pilastras, olhando-te com sorrisos bobos nos lábios vermelhinhos.
Atravessa o pátio até o grande salão, sentindo-se pequena entre as feras deitadas sobre o mosaico imenso. Circe está deitada num divã, puxando as uvas do cacho e rindo. Traja uma túnica com detalhes em vermelho e dourado, unida no ombro esquerdo pelo broche de cabeça de leão. As tochas e as velas ajudam a lua a iluminar o ambiente. Ao canto, o som da lira se mistura aos demais instrumentos de sopro e o som da ninfa que cantarola com um coelho no colo.
— Ah, aí está ela! — O sorriso de Circe aumenta ao te ver. Apanha a taça na mesinha de apoio cheia de frutas e o ergue no ar, como se brindasse sozinha, antes de beber um gole.
As servas te acomodam à mesinha redonda em frente ao divã, sentada sobre as almofadas e os lençóis estirados. Um cálice te é oferecido, adoçam o vinho com mel para que a bebida forte desça mais facilmente pela garganta seca. Prova do peixe frito, controlando a própria fome para não parecer ingrata pela sopa que recebia todos os dias.
Os aperitivos parecem se multiplicar nas mesinhas espalhadas pela área coberta, chamativos. Mas você precisa manter a cabeça em foco.
— Espero que perdoe meu silêncio — faz com que a voz sobressaia de leve por cima da música, do canto em coral e do som dos passos dançados no pátio.
Circe espia brevemente na sua direção, com um sorriso pequeno.
— No teu lugar, eu também temeria.
Você leva uma unidade do cacho de uvas à boca, sentando-se aos pés do divã.
— Mas não preciso temer-te agora, preciso?
A bruxa lhe oferece mais um olhar, dessa vez com o sorriso mais largo.
— Pareço com alguém que deve temer?
É a sua vez de sorrir, desviando a atenção para o festejo que as ninfas realizam entre si.
— Não estava em meus planos atracar em tuas terras — admite a ela —, mas estou contente que assim o fiz. Tens me alimentado e por isso sou grata.
— Sou benevolente demais, é um defeito meu.
— E muito inteligente, eu suponho. Especialmente porque vai aceitar a minha oferta.
Ela aperta o cenho, não te leva a sério.
— Oh, tem uma oferta pra mim? — o tom divertido não te intimida.
— Estava certa ao duvidar de uma mulher que naufraga sozinha na tua praia — começa, em sua própria defesa. — Eu não sou filha de um pescador, ou de um comerciante qualquer. Eu naufraguei na tua ilha porque estava fugindo.
Agora, ela se interessa, “e do que estava fugindo?”
— Do meu destino — a sua resposta não é a mais precisa de todas, porém é suficiente. — Uma grande tempestade assombrava o mar naquela noite, eu, de fato, pensei que não fosse sobreviver. Mas eu rezei para que aquele não fosse meu último suspiro, e as minhas preces me trouxeram para cá, para que eu possa concluir a minha missão.
— E que tipo de missão é essa?
Você desce o olhar para o cálice em mãos. À medida que o vinha desaparece, a pintura de um guerreiro empunhando a espada surge no fundo da taça. Vingança.
— Irei subir até o topo da morada dos deuses e castigar Zeus por toda tormenta que trouxe à minha vida.
Talvez fosse a ousadia de subir o monte sem ao menos dispor de um veículo de locomoção, e possivelmente o nome sagrado dito com tamanho desprezo, Zeus, que faz Circe rir como se tivesse ouvido a piada mais bem contada no palco de uma peça.
— Quer se vingar de Zeus?! — claramente não leva seus planos a sério. — Ah, querida, não tem nem uma adaga de bolso para a viagem. Eu posso envenenar-te com esse cálice que segura e tu não conseguirias se defender. E fala de matar Zeus?! O Deus dos Deuses?
Voc�� finaliza o vinho, para mostrar que nem a ameaça da boca pra fora dela te faz temer.
— Não tenho uma espada comigo agora, é verdade. — A olha. — Mas você me dará uma.
Circe apoia o cotovelo no descanso do divã, para chegar mais perto de ti.
— Sinto que as canções que cantaram-te eram enganosas — rebate, com a voz afiada —, pois não sou nenhum mestre da forja. Eu não crio coisas, querida, eu as transformo.
E você não se deixa intimidar.
— Não, não terá que criar nada — argumenta. — A espada que empunharei até o Olimpo será feita pelo próprio ferreiro dos deuses.
— Hefesto? — ela duvida mais uma vez. — E ele já está ciente dessa loucura?
— Ele estará, assim que chegarmos ao Submundo.
O som da risada divertida da bruxa se destaca entre a orquestra. Circe joga a cabeça para trás, manejando a taça em mãos. Recupera o fôlego sem pressa, cruelmente debruçada na comicidade para te penetrar o mínimo de juízo.
Para você, entretanto, não existe uma frase racional sequer que possa te fazer desistir do plano que elaborou meticulosamente em todos esses dias de confinamento. Enquanto as ninfas te alimentavam, tratavam as feridas superficiais que o naufrágio deixou, e os animais passeavam pela sua cama, a mente entrelaçava um percurso ousado desde de Eéia até a região da Tessália. Todas as cidades em que iria passar, com quem iria conversar e quem iria matar pelo caminho.
O riso que recebe agora é só um prelúdio para o choro incessante que despertará no panteão.
— Quando Hefesto me construir a espada, eu te entregarei o metal — você prossegue, inabalada —, e caberá a ti transformá-lo.
“Te confiarei o meu sangue, pois somente um deus pode matar outro deus”, fala, “para que abençoe a espada, e faças dela uma matadora de deuses.”
O sorriso de Circe diminui aos poucos, és uma semideusa, murmura, se familiarizando melhor com a situação que lida.
— Oh, entendo agora... — o indicador circula pela beirada da taça. — Este é um impasse familiar? Por isso quer vingança... Mas, se tratando de família, temo que devo me retirar, pois já tenho impasses desse tipo por conta própria.
Você não se dá por vencida facilmente.
— Pense em tudo que conquistará — apela. — Depois que eu matar Zeus, e eu o matarei — frisa —, quem estará sob o comando do Olimpo, uma vez que eu não disponho de nenhum interesse de poder?
— A Rainha, certamente.
— Não quando o rei dela cairá pelas minhas mãos. — Você se apruma de joelhos, mais pertinho do corpo estirado no divã. — Pode ter muito mais do que a Ilha. Uma mulher tão poderosa quanto tu não deveria estar exilada e solitária.
— Não estou sozinha.
— Eles cantam canções sobre ti, Circe. Sobre teu poder, tua grandeza. Não imagina quantas garotas por aí queriam poder gozar dos mesmos encantos que prega para se protegerem dos homens do mundo.
Apoia-se com a palma no descanso do estofado para se posicionar atrás dela. A boca ao pé do ouvido, feito uma tentação. “Poderia ser adorada como uma deusa, e responder às preces que te rogam.”
“Não tem que se contentar com os marinheiros que aportam uma vez a cada lua cheia, ou às vezes nem mesmo atracam... Não nasceste para viver nessa ilha, por mais que tenha se acostumado a chamá-la de lar. Está aqui porque te colocaram aqui. Zeus te colocou aqui.”
— Meu pai me colocou aqui — ela retruca, cuspindo cada palavra após terem tocado em sua ferida ainda aberta.
— Porque ele ouviu Zeus — você corrige mais uma vez. — Hélio teria feito diferente se não fosse pela influência daquele que chamaram de Deus dos Deuses.
— Você não conhece meu pai.
— Mas conheço Zeus.
“Eu sei do que ele é capaz”, completa. “Eu vivi a sua fúria, se eu não tenho mais uma casa para qual retornar é por sua culpa. Ele já nos causou mal demais”, aproxima-se do outro ouvido, para sussurrar: é hora de fazê-lo pagar.
Circe mantém a postura. Os olhos de águia, antes tão caçadores, agora fogem do seu olhar. Beberica do vinho em mãos, murmurando um “vou pensar com misericórdia”, tentando trazer de volta o mesmo tom gozador que já usou previamente contigo.
— Levem-na para celebrar! — orienta as servas, com aceno das mãos.
— Eu não celebro — você contradiz, em vão, pois as mãozinhas finas das ninfas te tocam os ombros e guiam para fora da área coberta.
É levada até o pátio, no centro do mosaico. Aos seus pés, o desenho que se forma com pedrinhas coloridas ilustra a cena de uma batalha sanguinária, a lâmina reluzente é erguida à mão de uma mulher. Dizem, nos cânticos, que o mosaico encantado no palácio da primeira bruxa revela aos olhos desatentos dos homens que ela embriaga o futuro que os aguarda.
Guerra, sangue, destruição. As faces assustadas e o mar de cabeças rolando não te aflige.
À sua volta os corpos belos e mal vestidos da ninfas rondam-te como presas. Cabelos extensos, passando da cintura e quase no joelho. O brilho da pele feérica cintila sob o banho da lua, somam-se ao ecoar dos instrumentos de sopro, ao tambor, e as vozes tão melosas quanto o mel que adoçou teu vinho.
Se cobrem com o véu, para valsarem ao seu rodar em sincronia. De repente, está com a visão totalmente monopolizada por elas. Aquilo que dizem sobre as ninfas, sua capacidade de hipnotizar quem quer que almejem, aqui pode provar da procedência. Talvez seja o efeito do álcool que ingeriu, é uma boa explicação senão o misticismo daquelas criaturas da floresta, quando a visão fica turva, perdendo o foco de supetão e voltando ao normal.
Sente o som dos tambores batendo no seu coração, o corpo pesar. Esquenta a pele, como se a temperatura ambiente tivesse ido às alturas em um verão mais árido que o normal. Cambaleia, perde a noção de equilíbrio. As vozes cantam no fundo do seu ouvido, parecem moldar o caminho incorreto que as suas sandálias traçam.
Olha ao redor, em busca de algo que faça sentido, e só enxerga a insanidade. Os sorrisos imorais, o mover depravado de corpo em corpo. Os rostinhos falsamente inocentes abraçados às árvores do jardim. Corpos se eriçando feito bestas, unhas pontiagudas como garras de caça. Olhos brilhando na escuridão que se guarda nos limites do refúgio infame da bruxa.
Mas um olhar se destaca entre o mar de lascividade. Grandes, profundos, amarelados. Estreitos nas pontas como uma águia.
Você pisa em falso, vai de encontro ao chão para ser recebida pelo conforto de almofadas e mantas, e descansa a nuca no pelo de um leão. O par de mãos que sobe pelas suas canelas não se importa com o limite que a sua túnica estabelece. Toque quente, queima junto à sua pele, arrepia até o último fio de cabelo. E aqueles olhos ferventes... Aqueles malditos olhos de cigana oblíqua e dissimulada. Olhos de quem percebe tudo, tudo sem dizer nada.
— Circe — chama o nome dela, segurando em seus ombros, como se evocasse um demônio. — Não me tente, bruxa.
— É isso que achas que estou fazendo? — O sorriso ladino se espalha pela boca como verme. A ponta do nariz roça na sua, respiração soprando contra o seu rosto.
Ardilosa, ela se acomoda sobre o seu colo, permite que o calor entre as pernas te aqueça o ventre por cima da fina camada de tecido que ainda lhes cobre a nudez. Os longos cabelos negros recaem para o canto, conforme se inclina, “nunca conheci nenhuma mulher além das ninfas”, ela conta, “me deixe experimentar você.”
É o feitiço em efeito, só pode ser, pois se doa sem pensar muito nas consequências. A última vez que vê o rosto dela é quando já está se aproximando no meio das suas pernas, com um sorriso libidinoso e os quadris eriçados, de quatro sobre o chão.
Encara a lua cheia no céu noturno. A imensidão vazia às bordas só não te captura a atenção porque o baixo ventre se remexe em prazer. Sente o carinho dos dedos te circulando, escorregando entre as dobrinhas conforme se molha mais e mais. O nariz se esfrega no seu monte de vênus, sensual, inebriando-se no seu cheiro antes de te provar o sabor. Quando a boca vem, você se agarra aos lençóis ao seu redor.
Pode ouvir os sons das ninfas, jura, uma orquestra erótica se fortificando ao pé do seu ouvido como se quisesse te levar à loucura. Desce as mãos pelo próprio corpo, toca os fios escorridos da moça e os toma na palma. Feito a guiasse, mantém o controle da carícia que recebe. Os olhos se fecham, um suspiro longo deixando o seu peito ao se entregar mais e mais. Desde que saiu de casa, empurrando aquele barco simples pela areia até a praia, de todos os possíveis cenários que protagonizaria em seu futuro, nenhum deles envolvia estar aqui onde está, com quem está, fazendo o que faz agora. E não é como se arrependesse, entenda.
Encontra-se à beira, quase derramando, mas não permite-se entregar ao deleite. A ergue pelos cabelos, bruta na maneira de manejá-la de volta aos teus braços. É fácil romper o broche de cabeça de leão na altura dos ombros alheios, maior ainda é a facilidade para desfazer as amarras da túnica que ela usa.
Num movimento único, a coloca sob ti, tão habilidosa com a arte de mover-se que arranca um daqueles sorrisinhos debochados que ela tem. A separa as pernas e se posiciona de modo que possam ficar bem encaixadinhas. A conexão é tão úmida, o seu desejo se misturando ao dela quando se encontram dessa forma. Deixa que a perna dela descanse no seu ombro, movendo os seus quadris contra o corpo feminino.
Circe leva a mão à sua cintura, aperta. Puxa o seu cinto, desfaz a cobertura que a túnica promove somente para poder arrastar as unhas da sua barriga às costelas. E você grunhe, ardendo não só pelo carinho arisco, mas pela ousadia de quem tecnicamente está sob seu controle.
— Má — a sua voz soa mais baixa, num murmuro como se não quisesse que ninguém além dela escutasse. — Pensei que fosse boa, esse era o seu defeito, não era?
Ela se delicia com as palavras, com o tom aveludado. Eu sou quem eu quero ser.
Amar Circe foi uma das melhores coisas que já fez, não só pela experiência nova e erótica, mas também pela conexão que se estabelece ao fazer dela sua primeira companheira. Deita ao canto dela, ao fim, quase se perde com o olhar pelo desenho do corpo nu, de lado com a cabeça sobre os lençóis macios. Os cabelos negros recaem em cascata, são jogados para trás e limpam o rosto corado, os olhos brilhantes.
Ela encolhe de leve a postura, o ombrinho tocando a bochecha.
— Eu vou contigo — diz.
Você apenas sorri, num suspiro que mistura o cansaço e o alívio.
— Mas, se me trair... — ela ameaça.
— Não vou te trair — garante. — Pareço com alguém que deves temer?
Tomam a noite para si, para o ócio. Com o nascer da manhã, porém, devem de partir. Faltam quatro dias para o fim do verão, e se querem uma passagem para o Submundo, estão com o tempo contado.
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meugamer · 2 months
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X-Men '97: Horário de lançamento, episódios e mais
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imagines-1directioner · 11 months
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Kiss Cam - with Zayn Malik
Situação: amigo!ficante!Zayn Malik x Leitora
Contagem de palavras: 1926
Pedido de @nihstyles: Oii, eu queria muito um imagine com o Zayn em q ele e a s/n são famosos e namoram só que ngm da mídia desconfia e eles vão a um jogo de basquete como amigos, só que a ‘Kiss Cam’ foca neles, então eles se beijam e isso para a internet
N/A: Niih, amei escrever seu pedido! Fluiu tão bem e eu estava com saudade de escrever algo nesse estilo, fofinho e apaixonante. Dei uma incrementada no enredo porque me empolguei de leve.. rs então espero que você goste e me diz o que achou depois. Estou louca pra saber sua opinião 💞
curte e reblogue o post para me ajudar 🫶
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- Ei, me empresta seu boné? - sua feição e entrada animada, praticamente saltitando ao entrar no enorme quarto de Zayn arrancou um sorriso sincero do moreno. Ele adorava observar sua alegria contagiante, no sentido literal da palavra pois assim que colocava os olhos em você, o riso fazia-se presente quase que de maneira instantânea. - O que foi? - você questionou quando viu o rapaz rir enquanto amarrava o cadarço do tênis, sentado na beira da cama.
- Seu jeitinho. - respondeu risonho. Típico risonho apaixonado que te cativou logo em seguida.
- Que jeitinho? - a pergunta saiu acompanhada de um sorriso, aquele sorriso de quem sabe a intenção do outro mas pergunta mesmo assim apenas para sentir o gostinho do elogio.
- Toda animada, feliz da vida.
- Fico assim quando tô contigo. - você disse de modo tímido e Zayn sorriu sem mostrar os dentes te encarando e em seguida puxou devagar sua cintura para roubar um selinho seu.
- E eu quando tô com você. - seu coração transbordou de amor ao ver aqueles olhos cor de mel fixos nos seus e escutar com sinceridade o quão bem sua companhia fazia a ele. E por alguma razão inexplicável vocês entraram em uma transe gostosa, em que os olhares se conectaram de modo hipnotizante. Você sentia um frio na barriga ao mesmo tempo que adentrava a uma sensação de acolhimento com as mãos suaves dele acariciando suas costas, enquanto que Zayn apreciava sua face ao tempo em que você passava levemente os polegares, um em cada lado do maxilar evidente da face mais linda que você já teve o prazer de visualizar de pertinho. Não existia outro sentimento no ar que fosse diferente do mais puro amor. - Vou pegar o boné pra você. - como uma forma de - infelizmente - sair da transe, ele deu leves batidas onde as mãos dele tocavam seu corpo com o intuito de você se afastar e então levantar da cama a caminho do closet para pegar o famoso boné da sorte. - Toma!
- Eu falei brincando. - você riu fraco quando voltou a realidade e percebeu que o rapaz segurava o boné azul com detalhes laranja. - Não quero ser a culpada caso eles percam.
- Eu deixo você usar nesse jogo. - Malik ajeitou o acessório na sua cabeça. - Mas só nesse jogo. - novamente uma risada saiu de sua boca e ele sorriu. Fazer graça para você se tornou uma das atividades preferidas dele. Afinal te ver feliz fazia ele feliz.
Na próxima semana completaria dois meses que vocês iniciaram esse romance completamente improvável. Uma atriz em ascensão, que adorava holofotes e que no momento era o centro das atenções devido ao sucesso da série dramática que protagonizava, e um cantor resguardado, afastado do auge da carreira, que odiava invasão de privacidade e que fugia de ser o foco de olhares. Nem nos filmes mais clichês cogitaria um cenário em que surgisse um sentimento vindo de dois seres tão diferentes. No entanto o destino conseguiu unir os oposto tão bem envolvido que foi impossível não se apaixonar.
Apesar de já se conhecerem antes do rolo começar, vocês iniciaram de fato uma amizade quando ele se ofereceu, como amigo, para te ajudar a se instalar em Nova Iorque, cerca de três meses atrás. A partir deste dia, sendo nova na cidade mais agitada do mundo, Zayn se dispôs a te apresentar os principais locais da região e se tornou praticamente seu único amigo por lá. E embora se vissem quase todos os dias, já que moravam perto, vocês não tinham firmado verbalmente um relacionamento. A fase gostosa da paixão ainda estava florescendo e como ambos sabiam bem, o que ninguém sabe, ninguém estraga. Inclusive a mídia. Sendo assim vocês resolveram sair como amigos, o que não era uma mentira, mas sem os toques e demonstração de carinho realizado à quatro paredes. Você estava um tanto quanto apreensiva pois era a primeira vez que saiam sozinhos, sem o grupo de amigos. Com certeza haveriam burburinhos sobre vocês, mas aquele não pareceu ser um problema grande já que a imprensa sempre inventava história por conta de ibope. No entanto você não queria perder o lance com Zayn por conta da exposição, e estava com certo medo dele acabar com tudo porque a mídia sabia do romance misterioso. O que você queria era curtir esse momento ao lado dele, e então guardou esses sentimentos ruins para serem ditos para ele após o jogo.
Hoje era dia de rivais: New York Knicks, time do seu quase namorado, contra Brooklyn Nets. O jogo seria na casa dos Knicks, o grande e magnífico Madison Square Garden. A partida era decisiva e embora Zayn fosse torcendo fervoroso, um pouco obcecado e bastante supersticioso, ele deixou você usar o boné da sorte. E para sua infelicidade Knicks estava perdendo até dar o intervalo.
- Quer usar? - você ofereceu falando do boné, soltando uma leve risadinha visto que Zayn estava nitidamente nervoso.
- Não, eles vão virar esse jogo. Nem que pra isso eu tenha que entrar na quadra. - você riu e no segundo seguinte a brincadeirinha do Kiss Cam iniciou nos telões da arena.
- A parte que eu mais gosto! - Zayn sorriu depois que escutou seu comentário e vocês olhavam os casais aparecendo no telão. - Anw, que fofinhos! - você disse ao ver dois velhinhos dando um selinho. Logo depois a câmera focou em um rapaz e uma garota aleatórios que negaram dar um beijo.
- Pegar desprevenido desse jeito é sacanagem. - Zayn comentou e no milésimo de segundo depois a câmera apontou pra vocês. Seu corpo congelou e um risada de desespero saiu de sua boca. Malik riu desacreditado, levando as mãos até o rosto.
- Só pode ser brincadeira. - você ria em tom claro de desespero tentando disfarçar com acenos enquanto o nome de vocês aparecia embaixo da imagem simultânea. Zayn também acenou na intenção da câmera desistir de focar em vocês mas de nada adiantou. O público já havia ido à loucura e as palmas acompanhada do coro de “beija, beija” ficava cada vez mais alto. Como se fosse combinado, e não era, vocês se entreolharam com um riso nos lábios.
- Tá confortável em fazer isso?
- Eu que te pergunto. - você falou rindo.
- Quer saber? Cansei de esconder que te amo. - a fala dita enquanto um sorriso se abria acelerou seu coração e o órgão quase saiu pela boca quando Zayn aproximou o rosto até você e levou as mãos em sua bochecha adentrando ao seu pescoço e por fim entrelaçando calmamente nos fios de cabelo da nuca para terminar a ação não em um selinho, mas sim em um beijo sereno e muito fofo que durou poucos segundos, mas que foi suficiente para enlouquecer ainda mais a plateia e te surpreender positivamente. A câmera permaneceu em vocês para pegar a reação pós beijo e a sua cara de surpresa com felicidade tirou boas risadas do pessoal, inclusive de Zayn que te encarrava apaixonado.
- Você é maluco. - sua voz saiu entre risos. - Isso vai estar em todos os lugares.
- Pouco importa pra mim.
- Mas você odeia exposição.
- Comecei a aceitar por você.
- Zayn.. - você rebateu sem graça, sentindo borboletas no estômago.
- É sério. - o moreno segurou suas mãos. - Tô disposto a expor minha vida de novo ao público, com a única condição de ser exclusivamente ao seu lado.
- Não precisa fazer isso por mim.
- Não tô fazendo por você. - concluiu. Tô fazendo por nós. - foi inegável guardar o sorriso quando escutou. - E não se preocupe com a mídia.. o que a gente tem é impossível estragar.
- Tem certeza?
- Como nunca tive antes na vida. - o sorrisos apaixonantes que trocaram foi acompanhado por algumas pessoas que estavam ao redor, porém vocês se quer perceberam. A sensação que tinham era de que só existiam você e ele naquela arena.
- E.. aquilo que você disse antes de me beijar.. é verdade?
- Que eu te amo? - você assentiu com a bochecha rosada e olhos um pouco marejados. Malik riu fraco e te encarou olho no olho. - A mais pura verdade que existe nesse mundo. - a felicidade explodia dentro do seu peito mas você conteve a emoção revelando apenas com risos e sorrisos de orelha a orelha o que sentia.
- Pode me dar outro beijo?
- Não sei.. - fez uma cara de pensativo, cruzando os braços. - Eu me declarei e até agora não fui retribuído.. você me ama?
- Você sabe que sim.
- Quero te ouvir dizendo. - com vergonha você desviou o olhar e puxou ele para um abraço. Seu queixo encaixou na curva do pescoço do rapaz e logo seu olfato sentiu aquele aroma terapêutico e único, característico do moreno. Seus olhos se fecharam, aquela sensação boa do amor bateu na porta e o alívio veio com a sua boca abrindo pertinho do ouvido dele.
- Eu te amo, Zayn. - após ouvir Malik intensificou o abraço e quando os olhares voltaram a se encontrar ele te beijou, sem nem ligar para quem estivesse por perto. O amor que ele sentia por você era mais forte que qualquer insegurança ou receio dentro dele. Ele queria deixar claro que nada e nem ninguém impediria de te amar. - Te amo pra caralho..
Kiss Cam forma casal de estrelas!
escrito e publicado por: POPcornNews!
PARA TUDO! No último domingo a queridinha dos streamings S/N/C e o ex cantor da boyband One Direction Zayn Malik protagonizaram um momento pra lá de especial e polêmico - no ótimo sentido da palavra.
Os dois foram juntos assistir o jogo decisivo de basquete do New York Knicks e Brooklyn Nets no Madison Square Garden e quando menos esperavam tornaram-se alvo do ‘Kiss Cam’ durante o intervalo da partida, arrancado gritos intensos da arena.
Aparentemente tudo rolava como de costume em qualquer kiss cam, até o inesperado acontecer! Digo inesperado porque absolutamente ninguém esperava ver um beijo dos “amigos” em meios aos telões do local.
A iniciativa partiu de Zayn ao juntar os lábios com o da atriz de um jeito mega fofo e apaixonante. Foi cena de filme daqueles que a gente chora por não ser a protagonista. Além do beijão ao vivo a reação de S/N após a surpresa também foi pega pelas câmeras e causou memes para dar e vender. A atriz coadjuvante da série ‘Only Murders in the Building’ tem se destacado em sua personagem e aproveitou o bom momento da carreira para mostrar que além de ser uma excelente artista, consegue um beijão de um dos homens mais lindos do mundo, segundo ‘100 Most Handsome Men 2019’.
Obviamente o assunto foi parar no Twitter no minuto seguinte e entrou nos trending topics rapidamente, fazendo com que a internet entrasse em colapso.
Confira alguns comentários dos fãs após vídeos postados nas redes pelos próprios telespectadores da cena romântica.
@s/a_fanaticas: MEEEEEUUU DEEEEUSSSS 😱😱😱😱
@zquad-forever: Que sonho viver isso!!!!
@little-big-fan: o queeeeeee????? completamente em choque.. MAS QUE BEIJO LINDO!
@1d_irection: PUTAQUEMEPARIU QUEM PODERIA IMAGINAR??????
@nihstyles: 😍🥲😍🥲😍 PERFEITOS!
@only_s/n_in_the_building: chocada e com muita inveja (dos dois!!!)
@say-narry: O jeitinho que ele foi beijar ela 🥹
@cachinhos-de-harry: gente, que amoooor 🥰
Além do completo surto virtual, um grupo de fãs dos Knicks confessou ter visto o momento de declaração entre eles após o beijo, com direito a abraços e mais beijinhos! Dá pra imaginar que fofura?! E ainda tem mais, ao fim do jogo os dois foram visto abraçadinhos, sorridentes e claro, muito apaixonados!
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Quem diria que uma simples Kiss Cam traria tantas revelações em uma única noite! Ah, e pela carinha do Zayn, o cantor nem ficou triste pela perda do seu time do coração, afinal ele ganhou um baita mulherão e um amor pra chamar de seu.
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Feedbacks são sempre bem-vindos e de extrema importância para quem escreve. Se possível, não esqueça de deixar um comentário sobre o conteúdo lido acima na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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diegosouzalions · 4 months
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Diego, vc pretende fazer a serie de diamante magenta virar uma série animada/desenho?
Se eu recebesse alguma oportunidade da Cartoon, sim, pois não consigo fazer tudo sozinho, principalmente quando se fala de animação.
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xexyromero · 1 month
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bola na trave não altera o placar. fem!reader x pipe otaño
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fem!reader, pipe otaño x reader, fluff.
cw: pipe é meio babaca no começo!!!
sinopse: "poderia fazer algo do pipe onde ele fica revoltadíssimo e chateado com a derrota do river em algum campeonato e não tá afim de papo com ninguém. maaas, a leitora (alheia a chateação dele) tá muito empolgada com alguma coisa e fica tagalerando pra ele, até que ele perde um pouco linha e manda ela ficar quieta ou algo do tipo? daí coitado se arrepende na hora mas ela não vai perdoar fácil assim."
wn: ficou aquela coisa bem melosa e melada heheeh espero que goste! desculpa a demora!!!
você abriu a porta do apartamento com muita dificuldade, os braços cheios de compras de supermercado e duas mudinhas de plantinhas que roubou no meio do caminho para casa.
pipe estava sentado no sofá, vestido com sua camisa do river, digitando alguma coisa no telefone. você estava tão animada com o que tinha acontecido pela manhã, além de estar afobada com a quantidade de coisas equilibradas em seu braço, que mal teve tempo de prestar atenção no semblante sombrio do argentino.
"ay, amorzinho! você nem sabe!" começou a tagarelar na medida que ia dispondo as sacolas em cima da mesa de vidro. "lembra aquela série brasileira que a gente estava assistindo na netflix?"
ele murmurou alguma coisa, mas você seguiu ignorando. às vezes, quando ele estava no telefone, era mais difícil de conseguir uma frase ou palavra completa mesmo. não porque era ignorante - só não era bom em fazer várias coisas ao mesmo tempo.
a recepção morna não te parou.
"simplesmente encontrei a atriz principal no supermercado aqui do bairro! uma querida - super solícita, conversamos em português mesmo e ela me deu um autógrafo. acredita? me senti uma menina de novo, quando encontra uma ídola!" com as sacolas organizadas, você começou a retirar os conteúdos e ir separando na mesa a partir da gaveta e parte do armário onde ficariam. "ela disse que meu cabelo era lindo e me perguntou dicas de shampoo! SHAMPOO, pipe!" você riu, alheia. "e você nem acredita no que ela falou sobre-"
"você não consegue ficar quieta por cinco minutos?" pipe vociferou, interrompendo sua fala.
na mesma hora, seu coração caiu. sentiu as lágrimas brotando no cantinho dos seus olhos (muito obrigada, tpm!). largou a tarefa que fazia, colocou as duas mudinhas no aparador e marchou em direção a porta.
pipe percebeu a besteira que fez, mas infelizmente, não a tempo. ele se levantou do sofá na mesma hora que você virou, largando o telefone nas almofadas, enquanto partia atrás de você. tentou se colocar no meio do seu caminho, "amor, me desculpa! me desculpa! é que o river perdeu e eu estava falando com o simón e..."
"não se preocupe, babaca. pra você eu vou ficar quieta pra sempre." empurrou ele para o lado, não com força, mas com firmeza. procurava a chave de casa com raiva nos bolsos. não ficaria no apartamento um minuto a mais.
"por favor! me desculpa!"
você deu apenas mais um olhar irritado, abriu a porta do apartamento e fechou na cara dele, com toda força que tinha no seu corpo.
quase correu pelo corredor do prédio em direção ao elevador, com medo que ele viesse atrás de você. ao entrar pelas portas de metal, o alívio de ter "fugido" deu lugar as lágrimas e os soluços que saiam livremente, sem seu controle.
quando o "ping" conhecido indicou que você havia chegado no térreo, encontrou a figura esbaforida de pipe descendo o último degrau de escada do prédio.
"amorzinho, por favor, me desculpa." o argentino falou em português, na tentativa em vão de te amolecer. você queria respondê-lo, mandá-lo para aquele lugar, mas permaneceu em silêncio. negou sutilmente com a cabeça. "eu fui grosso e estúpido. pra começo de conversa, eu nem estava te ouvindo direito. me desculpa mesmo!" ele segurou suas mãos, beijando a pontinha dos seus dedos, te olhando com aquele olhar suplicante.
você suavizou. era um babaca, mas pelo menos sabia reconhecer quando pediu desculpa. deixou um sorrisinho, ainda que mal humorado, escapar dos lábios.
o que rendeu um sorriso de mostrar os dentes no rosto de pipe. "eu vou guardar as compras e fazer um jantar delicioso pra você!"
bom, pelo menos ganharia algo de volta.
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