Tumgik
#Sobre porcelana
imninahchan · 8 months
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: strangers to lovers, minhas habilidades precárias em espanhol, sexo casual e sem proteção [não pode camaradas!], dirty talk, diferença de idade, finger sucking, oral masc, elogios, manhandling, tapinhas leves, um ‘papi’, dumbification, dacryphilia. ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀 ꒱ @dejuncullen você é a grande culpada por tudo isso, te odeiooo.
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𓍢ִ໋🀦 ELE É O TIPO DE HOMEM QUE VOCÊ SÓ VAI CONHECER UMA VEZ NA VIDA ─────
você percebe isso a partir do momento em que põe os olhos na figura masculina pela primeira vez. Sentada a umas duas mesas de distância da dele, na varanda do saguão do hotel.
Simplesmente, não conseguiu deixar de repará-lo. Os fios espessos do cabelo, como as mãos correm por entre as mechas de forma desleixada, balançando pouquinho conforme o vento suave da manhã sopra. A regata branca, um casaco pendurado nas costas da cadeira livre à mesa. O nariz pontiagudo, os olhos escondidos por trás das lentes dos óculos de sol.
Com certeza, não é brasileiro. Dá pra notar só pela comida que escolheu do buffet para o prato. Fica tão intrigada, obcecada em observá-lo, que se esquece do próprio café da manhã. Os pãezinhos esfriando junto do café na xícara. Quer abrir o aplicativo de mensagens e mandar uma pra sua amiga dizendo cê não acredita no gatinho que eu vi, porém nem tem tempo. O homem ergue o queixo, a atenção desviando do aparelho em mãos para notar a sua presença, à frente em seu campo de visão.
Você abaixa o olhar na mesma hora, sente-se como se tivesse cometido um crime e tivesse sido pega no flagra. Morde o lábio, tentando conter o sorriso bobo. As palmas das mãos suam, frias de repente, então se ocupa com a xícara de porcelana. Não sabe se bebe, por vezes ameaça levar à boca, mas desiste no meio do caminho, perdidinha feito um robô em pane. E quando levanta os olhos mais uma vez, na mesma direção que tanto fitou, a mirada do homem se encontra com a tua novamente.
Parece que vai morrer, credo. Nunca sentiu tamanha vergonha na vida, o estômago até revira. Não vai mais conseguir comer, nem pensar, nem respirar, não enquanto ainda estiver na cena do crime.
Se levanta, então. Cata uns dois pãezinhos do prato, empurra um gole de café pra dentro e caminha em direção ao saguão. Pô, não está nem tão bonitinha... Já vestiu as roupas que planejou pro dia, porém não se maquiou, nem fez os cabelos do jeito que queria, porque o plano era só descer pra tomar café antes de curtir mais um dia turistando pela cidade espanhola. Agora, está fugindo feito uma criminosa, com a boca cheia de pão, para o elevador.
Mas ao pensar que o fechar das portas cinzas significaria liberdade, o seu coração tem um motivo a mais para palpitar assim que o homem se coloca para dentro do cubículo antes que te perca de vista.
Mastiga com mais pressa, escondendo o outro pãozinho entre as mãos. Ao seu lado, ele tira os óculos, está segurando o casaco e uma bolsa transversal.
Olha pra ti.
— Enzo — diz, e pela forma com que anuncia o nome, dá pra sacar que fala espanhol.
Você passa as costas da mão sobre a boca, limpando qualquer farelinho que tenha sobrado. Oi... eh, responde em português, automática, e entra em pânico de novo por breves segundos quando o cérebro não consegue pensar em uma saudação sequer na língua estrangeira. Fala o nome, logo, sem se forçar a raciocinar mais.
— ¿Eres de aquí? ¿De Madrid?
— Ahm... — gagueja. — Brasil!
Ele sorri.
— Ah, sí. Brasil... ¡Es un lugar magnífico! — e elogia. Mas o olhar aperta, procura saber: “Entiendes lo que digo, ¿no?”
— Sí, sí! — Sorri de volta, hiperventilando já.
O seu desespero é perceptível, é fofo. Ele te observa, a cabeça pendendo pro canto lentamente. Ri junto, cada vez o sorriso mais largo. Tem vontade de perguntar mais coisas, esticar a conversa, só que o seu andar chega, e você sai, retraída demais pra falar o que quer que seja.
Merda, devia ter dito algo. Fica se remoendo o dia inteiro, se achando a maior boba por ter perdido a oportunidade. Por que teve que agir como uma adolescente sonsa, hein? Aí, nem os museus têm mais graça, nenhum ponto turístico consegue tirar aquele fiozinho de arrependimento de ti. No outro dia, entretanto, desce pra tomar café no mesmo horário com a tola intenção de tentar vê-lo outra vez, e dito e feito. O homem está sentado numa poltrona do lobby, parece que estava ao seu aguardo também.
Você sente até as pernas bambearem.
— ¡Buenos días! — te saúda. — ¿Cómo se dice ‘buenos días’ en Brasil?
Você demora uns segundinhos pra raciocinar, “bom dia”, responde. Ele sorri.
— Es muy parecido — e comenta, sem jeito. Mira na direção do buffet, ¿Vamos?
Embora, às vezes, ele use termos que você desconhece e precisa pedir para explicar de novo, a conversa se dá muito bem. Descobre que é mais velho, uruguaio, e não espanhol como de imediato achou que fosse. Você conta um pouco sobre o estado da onde vem, e ele se encanta com a forma que seu sotaque pronuncia o nome dele. Enzo. Puxando o som do ‘z’ acima de tudo.
É com a companhia dele que você desbrava a cidade hoje. Vão juntos à uma pracinha, comem sorvete, depois jogam conversa fora enquanto exploram uma lojinha ali por perto. Mais à tarde, é levada até um barzinho. Lá, a conversa se estende ainda mais, regando os assuntos à cerveja que dividem. Quando você não entende nada, só ri, com as bochechas já quentes de tanto sorrir. Honestamente, pode deixá-lo falando sozinho por horas, só porque gosta do som rouco da voz masculina e dos olhos castanhos.
Não quer dizer que está apaixonada nem nada, afinal não tem como se apaixonar em tão pouco tempo. Mas, com certeza, o calor que sente emanando do próprio corpo significa algo. Pode ser por causa da camisa de botões azul escuro — essas peças nunca falham em ser atrativas, né? —, ou o anel prateado que chama a sua atenção toda vez que ele articula com as mãos no ar. Até mesmo o perfume... Ah, o perfume! Uma fragrância que enche os pulmões, amadeirada mas com um leve toque doce. Impregnando o dia inteiro, praticamente te convidando para afundar o rosto na curva do pescoço alheio.
Por fim, é levada até a porta do quarto de hotel. A desculpa dele é que queria te ajudar com as sacolas, como se você tivesse comprado Madrid inteira. E era pra terminar ali, simples. Te entrega as suas coisas, e o máximo que faz é se inclinar, devagarzinho, feito pedisse silenciosamente por permissão, e depositar um beijinho na cantinho da sua boca, a milímetros de tocar os seus lábios pintados de batom. Mas você segura na mão dele, quando o rapaz se afasta pelo corredor, não o deixa escapar.
Enzo leva o olhar da sua mão entrelaçada na dele pro seu rosto. Sorri ao te ver encolhendo-se, retraída, deitando o canto do corpo no batente da porta. O seu sorriso contido, bobo. Nessa hora, nenhuma palavra é necessária pra entender o que se quer passar. O seu corpo fala sozinho, em alto e bom tom.
Ele se aproxima novamente, a outra mão toca o canto do seu rosto. Quente, afetuoso. ¿Qué te pasa, nena? O foco dos olhos castanhos está na sua boca, a pergunta é sussurrada, sedutora. O toque dos dedos contornam o seu maxilar até se fechar no seu queixo, ¿Quieres algo más que un beso?
Você não tem certeza de que palavra usar, qual comando preferir. Na verdade, não queria nem estar pensando. O cérebro queria estar desligado para que o só o corpo pudesse aproveitar o momento. O envolve entre os braços, o rosto pode, finalmente, se esconder na curvatura do pescoço masculino, aspirar o perfume inebriante. Escuta o som da risadinha dele, sente as mãos grandes sendo depositadas na sua cintura. ¿Qué quieres? Dímelo.
Ergue o olhar, tímida. A ponta do seu nariz roça contra a dele, cria um atrito que só pela proximidade absurda, deixa tudo ainda mais tenso, erótico.
— En Brasil — você começa, mordendo o lábio —, a gente diz ‘foder.’
O sorriso de Enzo cresce, quase em câmera lenta. Foder, repete a palavra num sussurro. De novo, nem tem que pensar muito para compreender. Tudo soa similiar, e parece que a sua mente está conectada a dele por um desejo tão carnal.
Os lábios do uruguaio vão de encontro aos seus, a língua quente esbarra na tua. Os corpos ganham vida própria. Aos poucos, o cenário principal deixa de ser o corredor do hotel, pra ser o seu quarto. A porta é fechada com um empurrãozinho dos pés, enquanto o caminho escolhido é em direção a sua cama.
As mãos sobem da sua cintura para pegarem na barra da blusa e a retirarem. Quando você deita sobre o colchão, apoiando os cotovelos, é a deixa para que o homem possa puxar os seus shorts também.
— ¿Quieres ponerte de rodillas? — ele pergunta, ao desabotoar a própria blusa. O olhar afiado, banhado de vontade, delirando. Nos lábios, você nota o vermelho manchado do seu batom. — Correrme en tu boca...
Talvez seja a mente perdida na ânsia, porque não processa o que te foi dito. Fica com os olhinhos parados, a boca entreaberta puxando ar, ofegante. Tão bobinha que tudo que ele faz é rir, correndo as mãos pelos cabelos em vez de levá-las diretor para o cinto da bermuda.
— ¿Qué? ¿No lo comprendes, no? — o tom usado contigo beira o deboche, é mais agudo. E ao contrário do que normalmente sentiria, aqui sente um frio na barriga, ainda mais tesão. Ele se inclina pra perto. — Mira.
E como se estivesse aprendendo uma coisa pela primeira vez, o imita quando ele separa os lábios. Deixa que o polegar do homem arraste no seu lábio inferior, e depois o médio e o indicador juntos deslizem por cima da sua língua, até ocuparem a sua boca. Así, ele murmura, empurra e recua com a mão, num movimento lento, sensual, metértelo en la boca.
Ah, agora você entende bem. O rosto queima, o jeito molhado com que os dedos saem da sua boca, um fiozinho de saliva resistindo à distância, é devasso, estimula. Faz que sim, se ajoelhando no chão de madeira, os olhos vidrados no desafivelar do cinto até poder ter a ereção em plena vista.
Separa os lábios mais uma vez, como te foi ‘ensinado’. Te enche a boca, vai ao ponto do seu nariz tocar na virilha dele, e vem, completamente molhadinho. Permite que o uruguaio controle o compasso, que pegue no canto do seu rosto. Levanta o olhar para o dele, rendida não só pela lascividade do que faz, mas também pela bela visão que tem da face masculina por esse ângulo.
Enzo usa o indicador da mão livre para deslizar pela curva do seu nariz, afetuoso.
— Qué ojitos más bonitos... — te elogia, com um sorriso. Nesse momento, você jura, o coração parece que explode. — Eres tan bella, nena. Preciosa. — Ele suspira, a cabeça pende pra trás, depois pro canto. Te olha de um jeito tão canalha que você evita retribuir o olhar. — Me encantaría correrme en tu boca... pero prefiero guardarlo todo para dentro de ti.
É conduzida de volta pra cama, facilmente manuseada quando dá o controle da situação na palma da mão alheia. Ele vem por cima, destrava o encaixe frontal do seu sutiã, perdendo-se entre os seus seios assim que os libera do aperto da peça. Você segura nos cabelos dele, inquieta sob o chupar delicioso da língua em cada biquinho, o morder selvagem dos dentes. Arfa, tendo que apartar-se dos fios pretos enquanto a boca desce pela sua barriga.
Te liberta da última peça íntima também, os beijos molhados estalando na sua pele, do ventre ao monte de vênus. A ponta do nariz grande se esfregando de leve por cima da região onde sabe que está o seu pontinho sensível. A palma da mão corre em meio à sua umidade, o friozinho do anel prateado deslizando na sua pele fervente. Estala dois, três tapinhas seguidos que te fazem estremecer, choramingando baixinho. Enzo sorri, não precisa, mas volta àquele tom debochadinho de antes, de quem tem que soletrar com calma os comandos para que você possa compreender. Leva a mão aos seus lábios, dá um toquezinho por cima, de aquí, e depois desce tudo de novo, deixando um rastro molhado até dar outro tapinha na sua buceta, a aquí. E são esses pequenos detalhes que deixam tudo ainda melhor, nossa. Te faz sentir tão bobinha, tola, mas é tão bom...
Quando ele se põe pra dentro, você tranca as pernas ao redor da cintura masculina, o envolve entre os braços, sentindo-o dominar tudo. Ele insiste no contato visual, porém, erguendo o torso, apoiando-se no antebraço contra o colchão, para te olhar no olhos. Sorrir. Ofegante igual você. Gemendo baixo, rouco. Primeiro, lento, só que logo se rende à velocidade, ao som cortado dos seus gemidos a cada estocada mais forte. E são tantos estímulos, porra... Você quer tapar a boca, cerrar os olhos pra tentar se conter. É o barulhinho pornográfico dos corpos em choque, a voz masculina, o perfume da pele quente. Está tão sensível que os olhinhos molham, uma lagrimazinha escorrendo bochecha a baixo.
— Oh, no... Perdón, perdóname, cariño. — Ele cessa o ritmo, o polegar limpa a umidade do seu rosto.
‘En—’, até começa a querer chamar o nome dele, mas a frustração de não receber mais os mesmo estímulos e na mesma medida é tamanha que só sabe se remexer, lamuriando, a mente derretida, murmurando por fim dale, dale, papi.
Enzo volta a sorrir. Deixa alguns selares nos seus lábios, repetindo as suas palavras entre os beijinhos, como se zombasse do seu teor de desespero, do termo que usou para se referir a ele.
— ¿Más rápido, hm? Más duro? — Ele te vira sobre a cama, te ajeita de quatro. A conversa suja te faz sorrir, burra de tanto tesão já, agarrando-se a um dos travesseiros. O corpo do uruguaio se inclina por cima do seu, chega com a boca pertinho do seu ouvido. — Tranquila, nena. Te daré todo lo que quieras.
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deepinsideyourbeing · 3 months
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Delirio de Condenados
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Cap I. Cap II. Cap III. +18! MeanDom!Mati, SoftDom!Enzo, Sub!Santi & Sub! Reader. Age gap, begging, biting, choking, degradation, face slapping, fingering, penetración doble, (hints of) Possessive!Mati, sexo anal, sexo oral, sexo con/sin protección, (alusión a) subspace. Uso de español rioplatense.
Matías coloca el plato de medialunas frente al rostro de Santiago y juega con sus rulos dorados para molestarlo. No podés precisar si el movimiento que percibís es producto de los dedos de tu novio tirando del cabello del rubio o si este último persigue el contacto físico.
-Dale, agarrá que no estás comiendo nada.
-Matías- decís entre dientes-. Santi, ¿querés otra cosa? Te puedo preparar…
-No- dice rápidamente-. No, está bien, gracias.
Matías hace una mueca a sus espaldas y deja el plato sobre la mesa. Toma asiento junto a Santiago –en su rostro una sonrisa para nada inocente que no se molesta en ocultar- y cuando enciende la televisión comienza a cambiar de canal con rapidez, bebiendo de su taza y fingiendo no notar el nerviosismo de su amigo.
Intentás concentrarte en tu propio desayuno e ignorás las miradas furtivas que te dirige Santiago o la forma en que Matías se aclara la garganta cada cinco minutos, consciente de que el sonido sólo empeora la tensión en el aire. Ignorás también los pasos de Enzo y el ritmo dubitativo de estos cuando llega a la habitación y contempla el panorama que le espera.
-Buen día- dice con voz ronca, sentándose en la silla ubicada junto a la tuya.
Los secretos son un peligro, ¿no? Enzo escondiéndose detrás del árbol, el semen de tu novio escapando de tu interior cuando ambos regresaron al jardín, el intento de ambos hombres por calmarte cuando llorabas desconsolada en las cerámicas frías del baño, con la mente alterada por las endorfinas y la adrenalina y angustiada luego de saber que Santiago los había visto.
Una sucesión de imágenes de la noche previa cruza tu mente y un escalofrío sacude tu cuerpo con fuerza; tus dedos se vuelven débiles y la pequeña taza de porcelana que sostenías cae sobre la mesa, rompiéndose y permitiendo que el líquido caliente en su interior se escape. Tu cerebro tarda en procesar la situación y tu reacción parece desarrollarse casi en cámara lenta.
-La concha de la lora.
-La boca- advierte tu novio cuando se pone de pie, molesto por tu lenguaje-. No lo agarres con la mano, boluda, ¿te querés volver a cortar…?
-Matías- interrumpe Enzo-. Traeme algo para limpiar la mesa, por favor… ¿Vos estás bien?
Intentás ignorar la mirada en los ojos de Matías cuando abandona la habitación y observás los labios del mayor cuando repite esa pregunta que no estás segura de comprender. ¿Habla de la taza, de la noche que compartieron, de Santiago, de Matías corrigiéndote frente a ellos? ¿No preguntó lo mismo hace menos de ocho horas, cuando se quedaron solos unos minutos?
-Estoy bien.
Tus palabras no son convincentes y aunque Enzo sabe que hay algo molestándote, también sabe que no sería correcto cuestionarte o dirigirse a Matías –porque él debería saber cómo y cuándo actuar si sus sospechas son ciertas, ¿no?- para tratar el asunto. Decide centrarse en Santiago, quien jamás le devolvió el saludo y no se atreve a mirarlo, sólo para encontrarlo inmóvil.
-Maleducado- bromea para sacarlo de su trance-. No me dijiste ni hola y ahora no ayudás.
Santiago ríe  y ese simple gesto basta para cortar la tensión. Coloca el resto de tazas y la comida en el extremo opuesto de la mesa, ayudándose de unas servilletas de papel para tomar los trozos de porcelana rota y ofreciéndote –todavía sin hacer contacto visual- un par de las mismas para que puedas contener el líquido que amenaza con caer de la mesa.
Matías regresa y te aleja del desastre.
-Buscate otra taza- señala la puerta como si desconocieras el camino y, para mayor humillación, agrega:- Y no la rompas.
Tu rostro se transforma en cuanto volteás -sólo porque sabés que no puede verte- y te dirigís hacia la cocina en silencio para encontrar allí la cafetera de nuevo encendida y esperándote. Tu taza, esa que Matías te regaló cuando te mudaste con él, está aún sepultada bajo tantas otras en el fregadero: permanecen allí desde la tarde del día anterior y creés recordar cuál utilizó Rafael y cuál peligró en manos de Felipe, así como tantos otros detalles de la velada.
Tomás otra taza que jamás habías visto, completamente negra por fuera y blanca por dentro, y esperás que el café esté listo para servirte más. Mientras oís la conversación que llega desde el comedor y la carcajada estrepitosa de Enzo, provocada por algún chiste que no captaste, el líquido caliente ayuda a revelar la imagen oculta en la taza. ¿Es una foto? ¿Es lo que creés?
Te mordés el labio, molesta por pensar que Matías todavía conserva un objeto relacionado con su ex y también molesta por sentirte celosa por algo tan insignificante. Es sólo una taza, ¿no? Beber de ella no debería generarte tanto conflicto, repetís una y otra vez para convencerte, aunque de todas formas tomás otra del fregadero para llenarla con tu bebida.
Unas gotas queman tu mano y en un movimiento más que calculado dejás caer la taza con la foto al suelo, deshaciéndote de la imagen en ella. No debería tener importancia, ¿no? Quién sabe cuántos años tenía y nadie la habría encontrado de no ser porque no había más opciones secas.
Los pasos de tu novio y de los invitados no tardan en llegar a tus oídos y por un momento planeás fingir que fue otro accidente, pero en cuanto los ojos de Matías encuentran los tuyos tomás un sorbo de café y alzás ambas cejas. Sus ojos van de tu rostro hacia el desastre en las cerámicas y su mandíbula se tensa tanto o más que sus labios apretados.
-Arriba. Ya.
-Todavía no desayuné.
-No te lo voy a decir dos veces.
Cuando pasás a su lado no esquivás su cuerpo y lo golpeás, molesta y sin importarte las miradas que los otros presentes en la habitación te dirigen. Te gustaría fingir que tu enojo es más grande que el temor que sentís y que tu cuerpo no se sacude cuando cerrás la puerta de la habitación.
Ignorás qué explicaciones estarán oyendo los invitados y no estás segura de querer saber, solamente pensás en cómo vas a disfrazar tus gritos cuando tu castigo tenga lugar.
Esperás a Matías de pie junto a la cama con tus manos entrelazas en tu espalda y cuando abre la puerta te sobresaltás más que cuando la cierra de un golpe. Tu mirada permanece fija en el suelo mientras se acerca a tu figura inquieta y tus ojos arden cuando comienza a estudiarte; una única lágrima cae por tu mejilla cuando se agacha para quedar a la altura de tu rostro.
-¿Me vas a decir qué pasó?
-Fue un accidente.
-Ayer, seguro- toma tu mandíbula entre sus dedos-. Y en la mesa fue un descuido, ¿pero esto último…?
-No sé por qué lo hice.
-No sabés…- repite y te suelta de manera brusca, haciéndote retroceder un par de pasos-. ¿Estás segura?
-Sí.
-Cuidadito con mentirme.
-No te…
Te interrumpen sus dedos cerrándose sobre tu garganta y presionando para privarte del oxígeno. Tomás su muñeca y tirás de su brazo para que te libere pero no cede, como era de esperarse, porque espera sacarte la verdad y es así como lo logra cuando es necesario. Mirás la puerta, todavía cerrada y sin rastros de oyentes del otro lado, y sabés que no tenés salida.
-Tenías una foto con…- tosés-. ¿Por qué la tenías?
-No sabía que estaba ahí.
-¿Te pensás que soy boluda?
-¿Y vos te pensás que porque hay gente no voy a hacer nada?- su rostro está a milímetros del tuyo y sus ojos son más oscuros de lo usual-. ¿Te pensás que podés romper todo y que no te voy a hacer nada?
-Ah, entonces te importaba…
-No, pelotuda- con su otra mano golpea tu mejilla-. ¿Qué te pasa?
Sólo cuando lo empujás te deja ir y permite que te recuperes un poco. Espera oír cualquier explicación que tengas para ofrecerle y ruega porque la palabra que le permita comprender tu comportamiento no sea celos, porque eso significaría que es él quien merece un castigo por hacerte sentir insegura.
-Te fuiste a la mierda- reclamás- Me trataste como una pelotuda en frente de…
-Si necesitás usar una palabra de seguridad lo vas a hacer ahora- cruza sus brazos-. Porque ya sabés lo que va a pasar si esto es un berrinche, ¿no?
Tus labios permanecen sellados y cuando Matías deshace la distancia entre ambos el pánico se apodera de tu cuerpo e intentás retroceder, aterrada, pero él es mucho más rápido que vos y te atrapa sujetando tu cabello.
Tira de tu ropa y te esforzás por permanecer quieta, respirando lenta y profundamente mientras sus dedos se adentran en tu ropa interior para acariciarte. Sentís las yemas de sus dedos deslizándose entre tus pliegues húmedos y evitás sus ojos cuando escanean tu rostro.
-Matías, no…
-Yo sabía- te empuja contra la cama-. ¿Cómo era eso que dijiste anoche? ¿Qué no querías que Santiago piense que hiciste algo malo?
Rebusca en los cajones de la cómoda y te preguntás cuál será el objeto que escogerá para tu castigo: pueden ser las cuerdas, con suerte alguna mordaza, tal vez utilice el vibrador que detestás por la intensidad y los patrones que siguen las vibraciones o el pesado cepillo de madera.
Cuando por fin voltea, revelando nada más que el lubricante en su mano, arrugás las sábanas entre tus palmas.
Ocupa el espacio libre en la cama y con un gesto señala su regazo para indicarte que te recuestes. Obedecés inmediatamente, ya que lo último que querés es empeorar las consecuencias de tu mal comportamiento, pero cuando acomodarte sobre sus piernas se te dificulta sus dedos se enredan en tu cabello para facilitarte el trabajo.
-Ya sé que hablamos muy poco de esto- se deshace de tu ropa y acaricia la parte posterior de tus muslos-, así que si tenés miedo podemos hacer otra cosa.
-¿Va a doler?
-Es un castigo.
-No me digas.
Te sacude por el cabello.
-No va a doler más de lo necesario- promete-. ¿Confiás en mí?
-Sí, pero…- volteás a verlo-. Van a escuchar.
Presiona tu rostro contra el colchón y escuchás el sonido del lubricante cuando lo abre.
-Sí- deja caer el producto frío sobre tu piel y temblás cuando cae hasta tus pliegues-. Ese va a ser tu castigo.
Te llevás una mano a la boca cuando sentís sus caricias sobre tu intimidad, mezclando tu excitación con el lubricante y manchando también tus muslos. Convencida de que Matías va a ser compasivo suspirás, entre aliviada y agradecida, cuando traza círculos sobre tu clítoris y posiciona su pulgar sobre tu entrada, pero el alivio y placer duran sólo unos segundos.
Deja atrás tu centro y se dirige hacia tu otra entrada sin vacilación, rodeándola delicadamente y ejerciendo una presión casi inexistente con su pulgar. Suspirás, recordando aquella conversación que tuvieron hace tiempo y en la cual recalcó la importancia de estar relajada en este preciso momento, pero resulta más sencillo decirlo que hacerlo.
Confiás en tu novio, por supuesto que sí, porque sabés que ya conoce tu cuerpo mejor que vos. Sabe cuando detenerse en caso de que seas incapaz de comunicarlo, sabe cuánto dolor podés soportar y jamás toma el riesgo de cruzar esa línea, es consciente de hasta qué punto puede humillarte, con qué hacerlo, y también sabe cómo cuidarte para evitar que esas hirientes palabras no permanezcan en tu cerebro más de lo necesario.
Su pulgar juega sobre tu pequeño agujero mientras sus dedos medio y anular se deslizan entre tus pliegues, sin otorgarte alivio y mucho menos placer. Intentás mover tu cadera en busca de más contacto y sólo comprendés que es un error cuando su otra mano golpea tu piel con fuerza, haciéndote ahogar un grito en la palma de tu mano.
Continúa con su juego durante largo rato y aumenta la presión sobre tu entrada de manera progresiva, entreteniéndose con tus suspiros y tu cuerpo tembloroso, deleitándose también cuando baja un poco más la mirada y ve tus pliegues brillando más y más. Tus músculos comienzan a relajarse luego de muchos minutos y es entonces que susurra:
-Respirá.
Tomás aire hasta que continuar haciéndolo te es imposible y cuando exhalás la punta de su pulgar logra penetrar en tu interior sin mucha dificultad. La ausencia de dolor te sorprende y volteás a verlo con una pequeña sonrisa de satisfacción, contenta por estar recibiendo tu castigo con tanta facilidad. Cuando Matías imita tu expresión no parece compartir del todo tu entusiasmo y creés que le molesta tu falta de lágrimas.
-No duele- decís sólo para restregar tu victoria en su rostro.
No habla pero aún así su voz resuena en tu cabeza (“Vos no aprendés nunca, ¿no?”) cuando en un arrebato introduce el resto del dígito entre tus músculos, tensos por la incertidumbre que provocó su súbita acción. La sensación es extraña, ligeramente incómoda, pero aún no hay indicio de dolor y de tus labios escapa un gran suspiro de alivio.
Mueve su pulgar con lentitud mientras ambos fingen que su erección no golpea tu costado y cuando un particular sonido resuena en tu garganta en su rostro se dibuja una sonrisa. No es exactamente un gemido y vos no estás segura de sentir placer, pero… ¿Por qué de repente necesitás descansar tu frente en tus brazos y cerrar los ojos? ¿Y qué es eso que está deslizándose más allá de tus pliegues y mojando tu piel? Seguro es sólo el lubricante.
-Así, ¿no?
Tu respuesta es un sí debilitado por las reacciones involuntarias de tu cuerpo, las cuales empeoran cuando Matías decide ocupar tu otra entrada –que resplandece con tu excitación- con sus largos dedos. Tu gemido es escandaloso y sentís tu rostro en llamas por la vergüenza que te genera pensar que Enzo o Santiago, sobre todo Santiago, pudieron haberlo oído.
Mordés tu brazo para evitar que los sonidos de tu boca sean todavía más evidentes que los sonidos de tu cuerpo y a tu novio parece no agradarle del todo: tira de tu cabello hasta que tu espalda se arquea en un ángulo doloroso y se inclina sobre vos lo suficiente para poder ver todas las expresiones que transforman tu rostro. El placer y la vergüenza que encuentra en tus facciones, combinados con el pánico, no hacen más que empeorar su erección.
Sus dedos comienzan a atacarte con mucha menos suavidad que antes, en movimientos rápidos y cortos que te roban la respiración y amenazan con hacerte gritar. Matías te suelta y caés sobre el colchón de manera brusca, quejándote y luego jadeando con fuerza. Te aferrás a las sábanas en un intento de contenerte pero, Dios, ¿cómo podrías cuando todo tu interior quema?
-Es mucho.
-¿Color?- pregunta sin dejar de abusar de tu cuerpo.
-Verde, pero…
-Callate entonces.
Tu lamento se mezcla con un gemido y cuando este último se prolonga como resultado de las acciones de Matías, morder tu brazo vuelve a ser tu única opción para apagar tus gritos… pero es inútil, porque no hay nada que pueda amortiguar todos esos sonidos indecentes que surgen en tu boca y tampoco detener la saliva que corre por tu piel.
Tu respiración agitada es ruidosa y tu cuerpo se mueve en busca de más, ignorando que tu cerebro parece rehusarse a tolerar tanto placer y que tu mente quiere obligarte a batallar con el autor del mismo: en algún lugar de tu ser todavía hay algún pequeño remanente de coherencia y te permite saber que estás hecha un desastre, completamente a merced de Matías, pero tu orgullo aún no te permite admitirlo.
Cuando su pulgar se libera de tu interior la sensación de vacío te hace suspirar y te esforzás por recuperarte mientras podés. Sólo un par de pulsaciones más tarde tu novio decide conducir sus otros dedos, que hasta entonces habían permanecido enterrados en tus paredes imposiblemente húmedas, hacia tu entrada.
Esta vez sí duele y aunque intentás disimular para no darle la satisfacción, tu cuerpo tensándose te delata.
El sonido de la puerta los distrae a ambos.
-¿Quién es?- pregunta Matías.
Es innecesario oír la voz del otro lado para saber de quién se trata y pronto te encontrás sacudiendo la cabeza en negación, volteando para ver a Matías y hacerle saber que estás en contra de que alguien te observe en este catastrófico estado. Su sonrisa de satisfacción, ya sea por tu vulnerabilidad o por la imagen que le regalás, te hace temblar más que la confirmación de tus miedos cuando oís:
-Enzo.
Matías está dándole la espalda a la ventana y es por eso que no encontrás explicación a la luz que ilumina sus ojos, resaltando el color miel en ellos y también la malicia que oculta su mirada cuando mueve los labios –junto con sus dedos- para contestar.
-Pasá.
Evita que abandones tu posición y cuando Enzo abre la puerta ocultás tu rostro entre tus brazos, avergonzada por los sollozos y los espasmos que recorren tu cuerpo cuando tu novio logra que tu entrada ceda para dar más lugar a sus dedos. Pateás el colchón cuando continúa presionando, deteniéndose sólo cuando sus segundas falanges están por desaparecer dentro tuyo.
-¿Qué querés?
-Santiago…- es lo único que contesta el otro.
Ante la mención del rubio dejás tu escondite y centrás tu visión nublada en Enzo. No parece sorprendido en lo absoluto por la escena que lo recibió cuando abrió la puerta, aunque sí se ve afectado, pero es un detalle que ignorás para concentrarte en su palma, la cual mantiene extendida hacia Matías para permitirle apreciar lo-que-sea que brilla en ella.
-Qué pibe- reniega tu novio- Andá, decile.
Está a punto de marcharse para comunicar quién-sabe-qué al cordobés, pero se detiene antes de cerrar la puerta.
-¿Y acá cómo estamos?- pregunta, deslizándose dentro de la habitación y acercándose a la cama. Se arrodilla para quedar cerca de tu rostro y toma tu brazo cuando nota las marcas de tus dientes, acariciándolas con su pulgar para calmar la irritación-. Mirá cómo te marcaste.
-No fue mi culpa, no…- te interrumpen tus propios gemidos-. Enzo, no fue…
-¿Por qué rompiste la taza? ¿Y si te lastimabas otra vez?
-Tenía una foto…- otro gemido y la brutalidad de los dedos de Matías entorpecen tus palabras-. Por favor, Enzo.
-¿Qué querés? ¿Qué necesitás?
-¿Me besás?
Antes de que tenga oportunidad de tocarte Matías te aleja de él, arrojándote sobre tu espalda contra las almohadas y posicionándose entre tus piernas: sus labios se adhieren a tu piel y sus dedos regresan a su lugar para continuar preparando tu entrada. Se deslizan en tu interior, ignorando la resistencia de tus músculos y haciéndote gritar.
Tus lágrimas caen libremente mientras Matías curva sus dígitos y muerde tus muslos sin piedad. Ante tu desesperación Enzo decide recostarse a tu lado y te entretiene rozando tu labio inferior con su pulgar, tirando suavemente hasta que permitís que lo introduzca en tu boca y lo deslice sobre tu lengua. Notás un sabor particular y lo mirás, entre confundida y curiosa.
-De Santi- explica.
Tu gemido oscila entre la excitación y la sorpresa. Succionás con entusiasmo y tu lengua acaricia descaradamente su yema poder probar mejor la esencia del otro, pero esto molesta a Matías y vuelve a morderte con más fuerza que antes, sin limitarse a un solo lugar para hundir sus dientes: tus muslos tiemblan por el dolor y cuando se contraen son tus pliegues los que se transforman en el blanco de sus mordidas.
-Duele.
-No pasa nada- intenta convencerte Enzo. Te ofrece su palma aún manchada por la excitación de Santiago y no hace comentarios cuando tus manos aprisionan su muñeca o cuando tu lengua humedece aún más su piel-. ¿Qué decís? ¿Querés que él también suba?
-Sí, sí, sí.
Otra mordida, otra falange y otro grito.
Los contornos de tu mente se desdibujan más y más y tu sensibilidad en aumento, combinación de todas tus terminaciones nerviosas encendiéndose gracias a tu novio, te lleva a buscar consuelo en el mayor: sostiene tu mano con firmeza y besa tu frente para contrarrestar el agresivo ataque de Matías.
Tu piel sufre con otra mordida y cuando te quejás notás en el rostro de Enzo una mueca de hartazgo, breve pero lo suficiente obvia para que aún en tu alterado estado te preguntes: “¿Es por vos?” y “¿Le molesta que grites?”. Tus ojos se llenan de lágrimas y no estás muy segura de cuál es el motivo que hace que acompañes tu renaciente llanto con un puchero en tus labios.
Cerrás los ojos con fuerza cuando Enzo toma tu rostro y te sorprenden sus labios rozando los tuyos con algo muy similar al cariño antes de besarte, las palabras que susurra para calmarte y el calor de su piel cuando descansa su frente sobre la tuya. Acomoda tu cabello despeinado y acaricia tus mejillas ardientes con sus nudillos una y otra vez para distraerte del dolor.
-Tranquila- dice sin dejar de mirarte a los ojos-. Ya va a terminar, ¿sí?
La risa del otro presente en la habitación llama la atención de ambos y voltean a verlo. Como si no fueran suficientes la burla y la mirada en sus ojos para dejar en claro lo que Matías quiere comunicarles, se asegura de acentuar sus intenciones mordiendo peligrosamente cerca de tu clítoris.
Negás y el miedo en tus ojos es la única motivación que le hace falta para arrojarse sobre tu punto más sensible, sin dejar de mover sus dedos con rapidez. El sonido que deja tu garganta es indescriptible.
Entrás en pánico cuando las manos que te ofrecían contención abandonan tu cuerpo y llorás con fuerza cuando Enzo se aleja de vos, pero tu inquietud no tarda en disiparse una vez que entendés el motivo por el cual se dirige hacia Matias. Lo aleja de tu centro tirando de su cabello, acerca su rostro al suyo y tu novio, sin palabras, lo mira a los ojos con una actitud desafiante.
-¿No te cansás de ser tan forro, pendejo?- pregunta Enzo.
-¿No te dije que traigas a Santiago?
La insolencia de Matías es retribuida con un golpe en la mejilla que resuena por toda la habitación y hace arder tu piel por pura simpatía. Te llevás una mano a la boca y mordés tus uñas, confundida y también ansiosa por la escena desarrollándose frente a vos.
-¿Y yo no te dije que seas más delicado, pelotudito? Mirá como la tenés.
-Para que aprenda.
Otro golpe, esta vez más fuerte. Matías masajea su mejilla adolorida.
-Vos tenés que aprender- asegura Enzo-. Voy a ir a buscar a Santiago y cuando vuelva no te quiero ver haciéndola llorar, ¿está?
-Seh, andá.
-Contestame bien- ordena tomándolo del cuello-. ¿Estamos?
-Sí, Enzo.
La puerta se cierra a espaldas del mayor y soltás una risa nerviosa que se desvanece en el aire cuando Matías fija sus ojos en tu rostro, sus cejas arqueadas mientras espera otra reacción de tu parte y sus dientes capturando el interior de sus mejillas como señal de ira reprimida. Temblás y estás a punto de disculparte, ofrecer alguna explicación, pero sus movimientos no lo permiten.
Intentás escapar pero es más rápido que vos y sus dedos capturan tus tobillos: te arrastra sobre el colchón y aprisiona tu cuerpo con el propio, dirigiendo sus dedos nuevamente hacia tu entrada para continuar con su trabajo. Tus gritos no son producto del dolor pero sí del sorpresivo y abrumador placer que logra cegar el resto de tus sentidos por unos instantes.
Matías muerde con fuerza tu hombro y esta vez tu grito es agudo, propio de una presa.
-Duele.
-Callate- ordena-. Esto no es nada comparado con lo que te voy a hacer cuando estemos solos otra vez.
-No es mi culpa que...
-¿No? ¿Y de quién es?- pregunta mientras deja caer más y más lubricante. Contenés la respiración cuando sentís tres dedos entrar en tu cuerpo y tus párpados se cierran con fuerza por el ardor-. Ya vas a ver cuando se vayan.
Lo mirás por un segundo y sabés muy en lo profundo de tu ser que tu siguiente acción sólo va a empeorar la situación. Los invitados se marcharán y tendrás que enfrentarte a uno, dos o tres mil castigos para compensar la humillación que vivió tu novio a manos del uruguayo, pero hasta entonces tenés un protector y no hay motivo para desaprovecharlo.
-¡Enzo!
Es una tormenta de emociones la que cruza los ojos de Matías.
-Qué puta que sos- se posiciona sobre tu cuerpo y escupe entre tus glúteos sólo para humillarte. La lubricación extra le permite alcanzar más profundidad en tu interior y ahogás un grito contra las sábanas arrugadas-. Dale, llamalo ahora.
Todo lo que lográs es balbucear un hilo de palabras rotas e inconexas que sólo interrumpís cuando la puerta vuelve a abrirse. Enzo arrastra a Santiago dentro de la habitación y el rubio, con las mejillas rojas y una mancha de humedad en los pantalones, no suelta su mano en ningún momento. Gemís por todo y por nada a la vez y ocultás tu rostro, pero Matías tira de tu cabello para evitar que te escondas.
-Andá- ordena Enzo antes de conducir a Santiago hacia la cama y hacer un gesto en tu dirección. Luego toma a Matías por la ropa y sin dar importancia a sus protestas agrega:- Vení vos, serví para algo.
Contemplás, en extremo aturdida, la nula dificultad con que maneja su cuerpo y lo deja sobre sus rodillas mientras se deshace de su cinturón para arrojarlo no muy lejos. Matías permanece en el suelo, para sorpresa de todos, y cuando Enzo toma su mentón entre sus dedos lo mira fijamente y sin hacer ningún comentario.
Buscás apoyo en Santiago y sujetás con fuerza su mano mientras tu novio acepta que el otro guíe su erección a sus labios, golpeándolos y delinéandolos con su punta goteante y desesperada por atención hasta hacerlos brillar bajo las luces de la habitación. Matías no parece sorprenderse por las acciones de Enzo y tampoco muestra duda alguna cuando lo recibe en su boca, ambos aún sosteniéndose la mirada.
Santiago tira de tu brazo para llamar tu atención y, cuando por fin apartás la mirada del espectáculo protagonizado por los otros dos hombres, te encontrás con su sonrisa casi pícara y sus ojos resplandecientes. Acariciás su mejilla y él imita tu acción, explorándote de manera tímida y temerosa.
Te ayuda a recostarte sobre las almohadas y aún sin mediar palabra se arroja sobre el colchón para situarse entre tus piernas, separándolas de manera delicada y tomando una muy profunda respiración cuando divisa  tu intimidad brillante. Te mira provocativamente y cuando su lengua entra en contacto con tu clítoris gemís, permitiéndole ver una de las muchas expresiones que también presenció desde su escondite durante la madrugada.
Tus dedos se pierden entre sus rulos dorados y sin ser consciente de ello comenzás a tirar de su cabello para obtener más contacto con su boca, que pronto cubre por completo tu centro: sus gemidos desesperados, que son una mezcla entre placer y el dolor provocado por tus manos, estimulan aún más tus nervios y en pocos minutos ya estás jadeando.
Santiago se ve y también es un ángel, estás segura desde que lo conociste, pero lo confirmás luego de sentir que uno de sus dedos recorriéndote suavemente para luego deslizarse por tu entrada húmeda. Estudia tus reacciones y cuando tus labios se separan para dar paso a un suspiro sonríe contra tus pliegues, feliz de poder complacerte con tanta facilidad.
En algún lugar de la habitación la boca de tu novio está aún ocupada y sólo lo recordás cuando  una voz grave resuena entre las cuatro paredes. Matías parece perdido en su tarea, con su saliva corriendo por su mentón y sus pestañas brillando con lágrimas que sólo pueden ser resultado de la humillación que siente o del ardor que los dedos del mayor generan en su cuero cabelludo.
-¿Por qué vos no te portás así con tu novia?- pregunta Enzo-. ¿Por qué siempre la hacés llorar?
Mueve sus caderas sin consideración, golpeando repetidamente con la punta de su miembro la garganta de Matías, ignorando cuando este araña sus muslos para rogarle que se detenga y su piel enrojeciéndose por la falta de oxigeno. Jamás habías visto a tu novio tan indefenso y vulnerable, pero mentirías si dijeras que no te excita verlo doblegarse ante Enzo.
Regresás tu atención al cordobés entre tus piernas y él te premia con otro de sus dedos. Su lengua dibuja figuras rápidas en tu clítoris y sus yemas acarician tu interior con movimientos circulares, rozando una y otra vez el punto que te hace arquear la espalda y sacudir la cabeza por lo intolerable del placer, magnificado por la espera y la tortura previa.
-¿Mati…?
-Sí- contesta Enzo en su lugar-, podés.
Esperar otro segundo o buscar en el rostro de tu novio más confirmación te resulta imposible. No estás segura de cuál es la última imagen que te empuja hacia tu orgasmo: los ojos azules de Santiago y su devoción hacia tu cuerpo evidente en sus embestidas contra el colchón o Enzo apartando los cabellos del rostro de Matías y las lágrimas de sus ojos mientras aún está utilizando su boca despiadadamente.
Tu visión se nubla por el placer y Santiago, en un intento de prolongar tu orgasmo, te inmoviliza rodeando tu pierna con un brazo: sus movimientos no fallan ni por un segundo y sólo se da el lujo de bajar el ritmo una vez que tus uñas arañan sus hombros en señal de advertencia. Está tentado a continuar y Dios, adoraría hacerlo sólo para verte luchar contra el placer, pero conoce a la perfección lo desesperante que es la sobre estimulación y no quiere someterte a algo así.
Cuando las últimas lágrimas que inundaban tus ojos caen, humedeciendo tus mejillas y todo lo que encuentran en su camino, te permitís respirar lentamente para calmar tus pulsaciones. Te llevás una mano al pecho y por unos instantes jurás que en lugar de sentir tus latidos los oís, pero se trata del sonido rítmico producido por otro cuerpo.
Otros, mejor dicho.
Matías golpea las piernas de su amigo hasta que este se detiene para permitirle respirar y cuando lo libera ambos permanecen conectado por varios hilos de saliva. En un gesto casi dramático, ante el cual el otro pone los ojos en blanco, tu novio se deja caer y se lleva ambas manos al cuello mientras tose y respira de manera agitada.
Preocupada y también menos coherente de lo que te gustaría admitir saltás de la cama para auxiliar a Matías. Tus piernas carecen de la fuerza necesaria y cuando caes a su lado él te atrapa entre sus brazos, permitiendo (y disfrutando, aunque no va a decirlo en voz alta) que tus manos recorran su rostro para asegurarte de que se encuentra bien.
-No pasa nada- intenta calmarte e ignorar el sonido de las prendas ajenas cayendo sobre el suelo-. Andá a la cama, dale.
-Pero…
-Estoy bien, de verdad.
Creerle es difícil porque su respiración todavía suena rápida y superficial, pero cuando Enzo te toma por los brazos y te lleva de nuevo hacia la cama no tenés más opción que permanecer allí. Regresa por Matías y su trato más es delicado cuando lo ayuda a ponerse de pie, sosteniéndolo por la cintura e ignorando todos los fluidos en su ropa cuando la retira para descubrir su cuerpo.
Una extraña sensación de celos te ataca cuando observás que se toma el atrevimiento de tocar a tu novio, llenando su cuello de besos húmedos y masajeando su miembro con una lentitud que hace temblar sus rodillas. Matías se muerde los labios para contener algún que otro suspiro, aferrándose a los hombros del más alto para no desmoronarse y permitiéndole continuar su recorrido hasta que este último decide que es suficiente.
El hormigueo entre tus piernas se reaviva con la escena y también tu excitación manchando tus muslos. Las manos de Santiago se aventuran nuevamente sobre tu figura, acariciando tus pechos sobre tu camiseta mientras frota su bulto contra tu espalda baja y sus dientes rozan tu oreja, sacándote un gemido que llama la atención de tu novio.
Cuando se separan Matías sonríe, estúpido por la situación, y se dirige hacia la mesita de luz para buscar algo. Es un momento que Enzo decide aprovechar mimándote, besando tus labios hasta que ambos se quedan sin oxígeno, acariciando tus mejillas y peinando tu cabello como si intentara así recomponer tu apariencia desaliñada. Luego juega con los rulos de Santiago y le regala, sumados  a unos besos en la mejilla, varios cumplidos sobre su buen comportamiento.
Te acomoda sobre su regazo y su erección más que húmeda roza tu centro, sensible por tu interminable necesidad y por la estimulación que recibió hasta hace algunos minutos: gemís y él sonríe, luciendo calmado e inamovible como siempre, mientras una de sus manos acaricia tu cadera y la otra el bulto de Santiago, que comienza a gemir con la primera caricia.
El colchón se hunde con el peso de Matías, que se posiciona a tus espaldas y besa tu hombro mientras le arroja –entre divertido y un poco molesto por tener que compartirte otra vez- los preservativos a los otros dos.
-Acordate- dice contra tu piel:- si tenés que parar, paramos.
-Y vos acordate también- tocás el envoltorio sobre su palma-. Soy tuya y de nadie más.
Su erección palpitante te golpea y es la única orden que necesitás para dejarte caer sobre Enzo. Buscás apoyo en su pecho mientras él sostiene tu cintura y guía su miembro hacia tu centro, su punta jugando con tu clitorís y deslizándose repetidamente entre tus pliegues antes de hallar su lugar definitivo en tu entrada. Su tamaño te hace gemir y arañar su piel.
Santiago se acerca a tu rostro, tocando la comisura de tus labios y dejando un rastro tráslucido de líquido preseminal en tu mejilla, y estás a punto de recibirlo en tu boca cuando la mano del mayor los detiene a ambos.
-No querés que te muerda, ¿no? Aguantá un poco.
Santiago suelta una risa tan encantadora como su expresión y pronto Enzo también comienza a reírse. Por su parte Matías, que está aislado de los otros dos pero siempre en contacto con vos, intenta contenerse al ver la forma en que tu entrada trasera se contrae sobre la nada misma con cada nuevo centímetro de Enzo que tu interior acepta. No comprende cómo puede encantarle tanto verte de esta manera con su amigo, pero…
-Respirá.
Masajea tu cadera con una mano mientras con la otra conduce su erección desnuda hacia tu entrada. Sentís su glande ardiendo contra tu piel y te esforzás por dejar de lado el terror y los nervios que desestabilizan tu cuerpo y tu respiración, pero el arduo trabajo deja de ser necesario cuando los primeros centímetros son muy bien recibidos y te relajás.
Luego de unos segundos la figura temblando bajo la tuya llama tu atención y abrís los ojos: Enzo se muerde el labio con fuerza, tiene los párpados cerrados y su expresión cuando arroja la cabeza hacia atrás parece ser ocasionada por un dolor inexplicable. Estás a punto de gritarle a Matías para que se detenga pero te interrumpe un gemido gutural y grave, claramente de placer.
Un par de centímetros más y en tu cuerpo también se desata un tremor incontrolable. Matías es cuidadoso y los movimientos de su cadera son lentos, prácticamente imperceptibles, pero eso no evita que te estremezcas violentamente cuando la mezcla de placer y dolor comienza a superarte. Tus dedos comienzan a jugar con tu clítoris para aliviar tu desesperación.
Matías jadea a tus espaldas y arranca el mismo sonido de tu boca cuando arroja más lubricante sobre su miembro, permitiendo con sus embestidas que el producto se deslice por tu entrada y hacia las profundidades de tu cuerpo. Tus labios se separan para dar paso a una infinidad de sonidos y también al hilo de saliva que cae por tu mentón hasta llegar al pecho de Enzo.
Santiago, que hasta entonces esperaba pacientemente y recibía las ocasionales caricias del Enzo como una bendición, emite un sonido de protesta para llamar la atención de quien sea que esté dispuesto a escucharlo. Lo mirás sin dejar de gemir y resulta ser un error, ya que toma tu mentón y penetra tu última entrada disponible.
Un río de lágrimas corre por tu piel y la esencia de Santiago por tu boca, sus ojos se mantienen firmes sobre los tuyos y no comprendes el origen de la sonrisa que adorna sus labios. ¿Disfruta verte en esta posición, con tu cuerpo a merced de todos ellos y tu consciencia resquebrajándose? ¿Es un tierno intento de calmarte, pretende transmitirte un poco de su usual serenidad? No podés saberlo.
Es una locura. Todo esto es una completa locura, todos están locos, pero eso no detiene a ninguno de tus acompañantes. Tampoco a vos.
Santiago utiliza tu boca, deleitándose cuando tus gemidos vibran en torno a su extensión y sosteniéndote por la mejilla para mantenerte firme en tu lugar; Matías continúa empujándose hacia tus profundidades, llenándote hasta que jurás no poder tomar más, y volviendo loco a Enzo en el proceso, cuyas uñas dibujan formas en tu cadera.
Para cuando tu novio se detiene, regalándote un momento para permitirte acostumbrarte a la sensación, ya es tarde: no podés controlar los gemidos que mueren en tu boca y estos provocan que te ahogues con el miembro de Santiago, tu garganta contrayéndose sobre él hasta que lo llevás imposiblemente cerca de su orgasmo.
Tus músculos se contraen con tu clímax, arrancando maldiciones de todo tipo de los labios ajenos y especialmente de los de Matías, para quien tu entrada hasta ahora desconocida e imposiblemente apretada resultaba ya demasiado. Intenta darte el tiempo y la quietud que necesitás para disfrutar de tu inesperado orgasmo, de verdad lo intenta, pero su cuerpo lo traiciona.
El primero en ordenarle detenerse es Enzo, abrumado por el placer que siente cada vez que Matías se desliza en tu interior, y cuando te separás de Santiago también se suman tus gritos, mezclados con gemidos rotos y sollozos desesperados. Matías los ignora se y ríe, disfrutando utilizar tu cuerpo y también de poder vengarse de ambos.
Tus brazos pierden la fuerza y te derrumbás: el nuevo ángulo, muy lejos de traer alivio para tu cuerpo o para tu mente cada vez más nublada, provoca que ambos te penetren con mayor profundidad y rocen todos los puntos necesarios para hacerte delirar.
Gritás con los movimientos de Enzo, que siguen un ritmo opuesto a los de Matías, y llorás sobre su pecho mientras él besa tu frente. Sus palabras pueden ser tranquilizadoras o alentadoras, no lo sabés ya que jamás llegan a tus oídos y todo lo que percibís es tu llanto descontrolado junto con los quejidos de Santiago.
Cuando estirás tu brazo para consolarlo cierra la boca, satisfecho, pero es un silencio efímero. Lo masturbás con movimientos rítmicos y girás tu muñeca de vez en cuando, no tenés dudas de que le brindás el placer que merece, pero lo que en realidad logra hacerlo suspirar y gemir es la mano de Enzo ubicada entre sus piernas, más específicamente su dedo medio deslizándose dentro y fuera de su entrada.
Te girás para poder observar a Matías y la visión que encontrás te deslumbra: está luchando para no dejar caer sus párpados, pesados por el placer que lo ahoga, porque no quiere perderse ni un segundo del show que estás protagonizando. No sos consciente de cómo se ven tus pequeños agujeros, brillantes y en extremo dilatados, tampoco de cómo se ven en esta posición los ángulos y las curvas de tu cuerpo, así que sólo te dedicás a tomar lo que te ofrecen.
No cree que haya una palabra para describir cuánto ama poder verte de esta manera, completamente ida y presa del placer, la coherencia abandonando tu mirada y tu cuerpo entregándose más y más a la condena que te fue impuesta.
Sin dejar de mirarte lleva su pulgar a sus labios y lo humedece con su lengua para luego acercarlo a tu entrada en un gesto amenazante.
-Sos una putita, ¿no?
Tu respuesta es un gemido, patético y desesperado, propio del porno.
-Decilo.
-No…
Ejerce presión con su pulgar y gritás, aterrada; sabés que da igual si tu cuerpo no resiste más, Matías va a encontrar la forma de hacer que eso que él desea suceda de todas formas.
-Decilo- te sorprende la voz de Enzo y su respiración golpeando tu piel-. Decí que sos una putita.
Escondés tu rostro en su pecho, empapado con tu saliva y tus lágrimas, y cumplís con lo que te piden. Tu voz es apenas audible y estás segura de que Matías -tan sádico como siempre- te ordenará que lo repitas, pero en su lugar hace otra pregunta que acentúa con una fuerte embestida:
-¿De quién sos?
-Tuya.
-¿Sí?- y golpea tus entrañas.
-Sí, tuya y de nadie más- asentís-. Por favor, amor, por favor.
-¿Qué querés?
-Llename toda.
No se molesta en ocultar el efecto que tienen en él tus palabras y tampoco oculta el sonido animal que brota de su pecho cuando se derrama en tu interior. Su miembro palpita con fuerza y su semen caliente que te marca, reclamando el último lugar intacto de tu cuerpo, te arroja hacia otro desgarrador orgasmo que llena tus ojos de cristales. Cubrís tu boca con tus manos, creyendo que servirá de algo, pero todos te oyen caer de ese precipicio.
Los espasmos de tu cuerpo son incontrolables, crueles e intensos, tan agresivos que provocan también el orgasmo de Enzo. Busca tus labios desesperado, los movimientos de sus caderas empujándote dificultándole el besarte, y cuando logra llegar a tu boca te muerde hasta que ambos saborean en sus lenguas tu sangre.
No se detiene hasta que tus paredes reclaman la última gota de su liberación ardiente… y luego se da el lujo de continuar abusando de tu entrada con movimientos lentos que sólo se extinguen cuando sus respiraciones se estabilizan.
-Nos olvidamos de un detallito, ¿no?- dice Matías, ya recuperado de su orgasmo, con un tono despiadado. Se posiciona detrás de Santiago, que no deja de tocarse con movimientos frenéticos y desacertados, y aparta su mano de un golpe para encargarse del rubio-. Te gustó ver a mi novia, ¿no? Te gustó que te la chupe y que te toque.
Santiago arroja la cabeza contra el hombro de Matías. Sus mejillas están rojas y muerde sus labios con fuerza, pero lo que más te impresiona es ver cómo entierra sus dedos en la carne de sus muslos para no desfallecer por el súbito placer que los movimientos expertos de tu novio le hacen sentir.
Estás rodeada por el cálido y reconfortante abrazo del uruguayo, tus músculos protestan y tu mente todavía le pertenece a alguien más, pero eso no impide que estires un brazo y dirijas tus dedos cuidadosamente hacia la entrada del rubio. Su gemido de sorpresa y sus ojos azules mirándote con una intensidad sofocante son tu recompensa.
Su entrada cálida no opone resistencia alguna y sospechás que la lubricación que encontrás allí son tus propios fluidos. Deslizás un único dígito en su interior para no abrumarlo o herirlo, sin saber hasta dónde llegó Enzo, y su reacción es inmediata. Tiembla entre los brazos de Matías antes de llevar sus dedos hacia su cabello.
Una mano bronceada toma tu muñeca y gira tu brazo.
-Así- explica Enzo-. Ahora con la punta del dedo hacé…
Santiago grita, incapaz de tolerar el placer que vos y tu novio provocan con sus manos, y en un parpadeo los hilos de semen que brotan de su punta caen sobre tu rostro y tu cabello. Continuás moviendo tu dedo contra su próstata hasta que se queja por la sobre estimulación y tus dedos lo abandonan junto con las manos de Matías.
-La próxima lo tenemos que tratar mejor, ¿no?- sugiere tu novio, plantando besos húmedos en el hombro del rubio y deslizando sus dedos por sus rulos despeinados. La carcajada de Enzo resuena entre las cuatro paredes y se lleva una mano al rostro-. No te rías, boludo, es verdad…
Abandonás tu lugar sobre el mayor y te sentás en el colchón, desorientada, con una expresión que hace sonar las alarmas en el cerebro de Matías. Toma asiento a tu lado y acaricia tus muslos con fuerza, estudiando tus reacciones.
-¿Qué pasa?- sigue tus movimientos cuando bajás la mirada, observando los fluidos que caen desde tus entradas y oscurecen las sábanas-. No pasa nada, ¿sí? Ahora nos bañamos y después limpiamos todo.
-Sí.
Matías le dirige una mirada a sus amigos, haciéndoles saber que necesita unos minutos sólo con vos, por lo que ambos abandonan la cama rápidamente y toman la ropa que arrojaron por ahí muchos minutos atrás. Santiago besa tu mejilla cariñosamente antes de dirigirse hacia la puerta.
Enzo intenta no entrometerse, sabe que no le corresponde, pero aún así no puede evitar tomar tu mentón y buscar tu mirada. Te sonríe y cuando le devolvés el gesto besa tu frente, susurrando:
-Lo hiciste bien.
Ambos abandonan la habitación y una vez en el pasillo el mayor arrastra a Santiago en dirección al baño, ignorando sus protestas y explicándole que tiene que asegurarse de que también se encuentra bien.
-Estás bien, ¿no?- pregunta Matías.
-Sí, tonto.
-Y Enzo tiene razón, ¿sabés?- besa tus labios-. Lo hiciste bien, muy bien.
-¿De verdad?
-De verdad.
Jugás con sus dedos y sonreís.
-No fue un castigo.
-No- te sonríe con dulzura-. Para castigarte voy a esperar a que no haya nadie que pueda ayudarte.
Me hace inmensamente feliz haber concluido la historia de esta forma y... nada, no sé qué decirles, vayan todas a la iglesia el domingo porque seguramente después de leer esta película porno lo necesitan más que nunca. Muchísimas gracias por leer este capítulo y también los otros si es que vienen siguiendo toda la historia, soy extremadamente feliz sabiendo que pude entretenerlas un ratito 🫶🏻❤️
Mención honorífica a @recaltiente porque sin ella no habría encontrado la hermosa foto de los chicos para la portada y además soportó leerme con mis millones de ideas para la historia y todos mis desvaríos. Te adoro infinitamente nena.
taglist: @madame-fear @creative-heart @chiquititamia @delusionalgirlplace @llorented @lastflowrr. Si alguien quiere que la agregue a la lista me avisa ♡
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mahteeez · 2 months
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oiie mah!! gostaria de dizer primeiramente que seu blog foi um verdadeiro achado, vc escreve tão bem ♡ e também queria pedir se você escreveria um smut com o scoups?? desde já muito obrigado ^^
⎯⎯⎯⎯ 𝐁𝐎𝐍 𝐀𝐏𝐏𝐄𝐓𝐈𝐓
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(Seungcheol x Leitora)
⢷⠀Gênero: Sugestivo, smut
⢷⠀Avisos: MDNI, relacionamento estabelecido, menção a sexo e blowjob, nudezinho da leitora safada em momento não muito propicio, (acho que só?)
⢷⠀Notas: Eu fiquei toda bobinha lendo essa ask, muitíssimo obrigada, amore. Essa eu também já tenho postada no Spirit, inclusive, então só trouxe ela pra cá. Espero muito que gostem <3
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A iluminação suave do suntuoso lustre acima abrandava o sofisticado restaurante, reluzia sobre as louças de porcelana e taças de vinho cristalinas. A melodia da música baixa e aconchegante se misturava aos burburinhos audíveis das mesas dispersas por todo o local.
Em uma das mencionadas mesas estava Seungcheol, que, mesmo rodeado de magnatas a qual o acompanhavam nesta noite com o intuito de selar parcerias e promover relações comerciais, não pensava em outra coisa a não ser você. Especialmente na sua última mensagem enviada a ele.
Há exatos quinze minutos, Choi havia ficado em completo silêncio, não participando da conversa que sucedia ao seu redor ou sequer se impondo sobre o assunto que discutiam. A mente do homem vagava longe. Quando Seungcheol sentiu o celular vibrar dentro do bolso da própria calça e viu sobre a notificação o contato marcado com o seu nome, ele não pode deixar de responder imediatamente, ainda mais se tratando de você. Choi cessava o que quer que estivesse fazendo no momento para lhe dedicar total atenção.
Seungcheol pouco consegue encobrir a surpresa ao abrir sua mensagem, um misto de emoções o tomam conta e ele tenta ligeiramente disfarçar sua exaltação antes que alguém o note. Seu corpo desnudo, suas curvas bem destacadas, o enquadramento da foto destacando de sua boca para baixo pegando perfeitamente seu corpo. Cada detalhe, cada minuciosa parte daquela foto havia capturado Seungcheol por completo.
Mesmo passado minutos após sua repentina surpresa, ele ainda se encontrava atônito. Vez ou outra, Choi a olhava novamente, tomando cuidado ao diminuir o brilho do celular e ao mantê-lo numa altura segura abaixo da mesa. Quanto mais o homem revisava, mais perdido, dominado ele se sentia.
Seungcheol mirava a imagem de sua boca com máxima atenção, imaginava-se maltratando-a com beijos ásperos e mordiscadas, desejando ouvi-la choramingar pela dor que ocasionaria. Seus seios voluptuosos o levavam a recordar das inúmeras vezes em que ele se satisfez com o próprio membro entre eles e em como terminava com a região de seu busto coberto pelo fluido esbranquiçado e pegajoso do mesmo. A imagem de seu rostinho lindo com resquícios da bagunça que ele faria em você novamente ilumina-se sobre os pensamentos de Choi.
Ainda com a mensagem da foto aberta, Seungcheol tem a atenção tomada a sua nova mensagem recém chegada. "Te conhecendo da forma que eu conheço, sei que à essa altura está ansiando saborear a sobremesa antes mesmo de partir para o prato principal. Espero que não demore <3".
Seungcheol não se contém a sorrir ladino ao terminar de ler, era óbvio que você faria algo assim, que o provocaria dessa maneira em público igualmente como você sempre faz quando estão juntos, mesmo que ele estivesse ocupado em um jantar de negócios extremamente importante. Afinal, esse era o seu jeito; provocativa, imprudente e perigosamente ousada, brincava com a paciência de Choi com a única intenção de vê-lo perder o juízo. Sim, esse era exatamente o seu objetivo.
Seungcheol levanta-se prontamente de seu atual aposento, ajeita o próprio terno e tenta arrumar discretamente a frente da calça que marcava mais do que deveria o volume dali.
— Peço que me desculpem, senhores, mas preciso me retirar. Um imprevisto impossível de adiar surgiu e necessito comparecer o quanto antes. Espero que me entendam e que possamos tratar nossa parceria em uma próxima ocasião. — Choi se manifesta, formal e profissional, esbanjando um breve sorriso carismático aos demais da mesa que o retribuíram em compreensão.
Após se despedir corretamente de todos a mesa e oferecer que o jantar fosse por conta de si mesmo para compensar sua saída imprudente, Choi se dirige para fora do restaurante e logo busca o próprio veículo com o manobrista do local. Antes de dar partida, Seungcheol alcança o celular e envia uma mensagem resposta a você. Ele não espera por sua visualização e logo acelera o carro pela estrada.
"Sinto dizer que está enganada, meu amor. Não estou ansioso para a sobremesa porque nesse exato momento estou voltando em direção a casa para degustar meu prato principal. E espero que esteja ao ponto, a apresentação do prato me deixou salivando, eu com certeza vou comer mais de uma vez ;)"
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O que acharam 🤭? Lembrando que minha ask permanece aberta para pedidos.
Se você gostou, dá uma forcinha aí! Uma curtida, um reblog ou um comentário são mais do que suficientes para eu saber que você se agradou com meu conteúdo :)
Até a próxima, bjsss <3
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ellebarnes90 · 3 months
Text
* · ✮ . CACHINHOS
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mini warnings: fluff, enzo namoradinho apaixonado, mini oneshot, não revisado
N.A: tive essa idéia do nada enquanto lavava o rosto na pia (?¿), amo um Enzo apaixonado pela namorada e pelo cabelo dela, então decidi escrever sobre isso com um cenário bem fofo
aproveitem<3
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Tinha acabado de sair do banho e indo para o quarto, onde Enzo estava deitado jogando videogame, você se sentou na sua penteadeira e tirou a toalha da cabeça. Pegou o creme e o pente e começou a pentear os fios escuros, logo depois, arrumando o creme e a gelatina na sua frente, partiu o cabelo e começou a finalizar o mesmo com dedoliss.
Você não sabia, mas Enzo havia passado horas no tiktok e youtube vendo vídeos sobre como finalizar cabelo cacheado só para te ajudar pois sabia como era cansativo, ainda mais pelo seu cabelo ser muito cheio. Então, indo até você ele se sentou na cadeira ao seu lado e deu um beijo na sua bochecha, te fazendo sorrir bobinha.
— Posso te ajudar?
— Você por acaso sabe fazer isso? — você riu sem o olhar, achando graça
— Fiquei horas vendo vídeos só para poder fazer por você, muñeca. Por favor, deixa eu pelo menos tentar, prometo ter cuidado — ele dizia com a voz calma, olhando você finalizar mais uma mecha
Ficou surpresa ao ouvir ele, quase chorou ao ouvir do mesmo que ele havia assistido vídeos só para aprender e poder te ajudar. Era engraçada a cena de você quase chorando com as mãos sujas.
Dando um selinho nos lábios dele seguido de um sorriso, você deu a gelatina na mão dele e o deixou tentar. Enzo se levantou ficando atrás de você, ia fazendo a mesma coisa que você fazia, pegando mecha por mecha, enrolando e soltando com delicadeza.
No começo não estava dando certo e vocês dois riam disso, até você o entregar o pente e o falar como ela gostava que fazia. Aí sim, tudo começou a dar certo, o moreno agora sabia como aquilo era doloroso para os seus braços e como cansava a coluna, demorou quase duas horas para terminar, graças a velocidade que ele usava.
Quando terminou te olhou com os olhos quase cobertos pela franja que ele teve todo um cuidado para finalizar.
— E agora? — te olhou confuso pelo espelho
— Agora a gente espera secar e vemos a mágica — riu, se levantando e o abraçando com cuidado — Yo te amo, amor. Muchas gracias, significa mucho para mí.
Enzo tomava cuidado para não tocar no seu cabelo por medo de o estragar, então te abraçava como se fosse uma boneca de porcelana altamente frágil.
— Não precisa agradecer, amorcito — riu envergonhado — Obrigado você, por ter confiado em mim
Desfazendo o abraço mas ainda próximo dele, você pôs suas mãos em cada lado do rosto do uruguaio, o beijando através de um sorriso.
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nominzn · 4 months
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false god...
giselle x leitora fluff, um pouco de angst; wc 771 𓏲ּ .ᐟ. um estilinho um pouco diferente por aqui. pov da giselle quebrando a parede.
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Você quer que eu minta ou diga a verdade?
A mentira? Ah sim. 
Bom… Então eu não amo ardentemente a garota que está agora olhando pela janela da cidade pouco estrelada, mas completamente iluminada pelas luzes artificiais. Ela está de costas e ainda não notou minha presença porque sou uma covarde, não me vi capaz de atravessar as poucas pessoas que visitam o terraço do restaurante com a vista mais linda de Nova Iorque. 
Por que ainda não fui até ela? É complicado. 
Conheci o amor da minha vida há dois anos atrás bem aqui onde estamos neste exato momento. Foi o melhor primeiro encontro da minha vida, tão bom que tivemos o segundo, o terceiro, o quarto… No décimo, pedi sua mão em namoro. O ano mais incrível da minha vida. 
Desde o início, eu soube que ela era para mim, assim como eu fui feita para ela. 
“Me conta um segredo?” Ela sussurrou contra os meus lábios enquanto o filme idiota passava, esquecido, na televisão do meu antigo apartamento. 
Os beijos dela são minha religião. Recordo-me de cada um deles como se ainda estivessem acontecendo, e o meu coração morre de saudades quando uma memória faz com que eu sinta seus toques sobre mim. 
“Eu nunca amei assim.” Pude derramar a certeza que vinha me assustando nos dois meses anteriores. “Tô com medo.” 
Ela espantou os fios da minha franja que importunavam meus olhos sem dizer uma palavra sequer, mas a compreendi no olhar. Abençoados sejam os olhos castanhos dessa mulher. 
Antes que eu pudesse respirar fundo outra vez, os benditos olhos que me acolheram naquela noite me avistaram. Não consegui soltar o ar. 
“Giselle…” Ela murmura, está tão surpresa quanto eu. 
Meus passos seguintes parecem a única coisa a acontecer no mundo, o tempo passa devagar até que eu pare ao lado dela. Larguei a bolsa de qualquer jeito sobre os pratos de porcelana caros, sentindo certa ardência nas pálpebras. Nós realmente conseguimos. 
“Giselle!” 
Ela levanta e me aperta contra si depois de oito longos meses. Dia após dia eu ponderei como seria sua reação ao me ver outra vez. Por causa da promessa que havia feito ao meu pai, eu teria de ir a um voluntariado por quase um ano inteiro. Decidimos terminar. 
Eu quebrei o coração da minha preciosa namorada, vi suas lágrimas encharcarem seu rosto tão perfeito no dia em que conversamos, também no dia em que ela me levou ao aeroporto junto com minha família e na chamada de vídeo que fizemos quando cheguei na nova cidade. 
Depois disso, minha vida virou de cabeça para baixo e eu mal tinha tempo de atualizar os meus próprios pais. Mesmo sabendo que não parecia o melhor, precisava deixá-la livre para viver exatamente por isso. A cada momento, especialmente no último mês do programa, eu pensava se ela ainda se lembrava do pedido que fez antes do meu embarque e, se tivesse achado outra para amá-la, ela ainda cumpriria o combinado? 
“Você sabia que vai voltar perto do dia que a gente se conheceu?” A minha princesa mal tinha forças para chorar de novo. Ela me abraçava forte pela cintura, e eu segurava a sua face nas minhas mãos e tentava não beijá-la para não arruinar o que já estava arruinado. Apenas balancei a cabeça. “Quando o dia chegar, você promete que vai me encontrar lá como no nosso primeiro encontro?”
“Meu bem, não faz isso…” 
“É só um combinado, então.” 
“Combinado.” 
“Todos os dias foram vazios sem você, minha Giselle.” 
Sua voz arrepia minha pele quando a ouço outra vez tão perto de mim.
“Você ainda me ama?” Meus dedos seguram seu queixo, lutando contra a tentação de tomar seus lábios nos meus. Preciso ter certeza de que ainda sou a única, porque eu sou inteiramente dela. 
“Eu te adoro, meu amor.” Ela sorri e me contagia. Meus olhos encontram os dela com a mesma ternura ou maior, como se eu nunca tivesse partido para um outro continente. “Sou sua.” 
Enfim colo os nossos lábios, imediatamente sendo atingida pela corrente elétrica que me fez jurar que jamais a esqueceria. Amor. Minhas mãos acariciam suas costas livres ao passo que as dela seguram minha nuca com uma paixão sem fim.
O nosso combinado foi o que me manteve esperançosa durante o tempo que estive longe, finalmente estou em casa. 
Os selares que deposito em seu rosto deixam a marca do meu gloss brilhante, mas não é uma preocupação. Nada parece ter peso agora, tudo que importa é que estamos juntas aqui, agora e por muito, muito tempo.
“Nunca mais vou te deixar.” 
É, sim, uma promessa.
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n/a: gostaram? primeiro wlw da senhora moonlezn. pretendo escrever com as meninas do loona, do xg, talvez rv... e é isso. bjs <33
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kazsas · 4 months
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ilichil papais
쟈니
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Chloe e Oliver são o motivo pelo qual Johnny adquiriu um ódio por Cocomelon (os filhos são viciados no desenho).
o famoso "se a sua mãe deixar então por mim tudo bem", papai liberal que deixa os filhos tomarem sorvete antes do jantar e riscar todas as paredes do quarto.
leva os bebês pelo menos uma vez por ano pra ver os avôs em Chicago e brincar nas praias.
parou de ir nos roles de sábado à noite beber soju pra ficar em casa brincando de quebra-cabeça com os gêmeos enquanto assistem Encanto pela milionésima vez.
태용
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chorou quando descobriu que ia ser pai, chorou quando anunciou pros fãs que ia ser pai, chorou quando a filha nasceu, chorou quando mostrou a neném no insta— enfim, sempre chora quando fala da filha.
apesar de ter postado sobre o nascimento da bebê, raramente posta algo relacionado a ela nas redes sociais, extremamente cauteloso com a privacidade dela e quando posta/fala nunca revela o seu nome, ela é sempre "a bubu".
sempre liga pra irmã quando precisa fazer algum penteado na filha, tem medo de pentear o cabelo lisinho forte demais e deixar a filha careca (?)
escreveu mil e uma músicas sobre a neném, mas só lançou uma como single de comemoração do aniversário dela.
유타
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anunciou a gravidez do filho postando um stories da tatuagem com o nome do neném, rápido e certeiro fazendo o fandom surtar até por que quem caralhos é Haruto ???
extremamente bobo pelo filho, passa horas na frente do berço apenas o observando como se ele fosse desaparecer a qualquer momento.
sente ciúmes do neném e se alguém o segura por muito tempo fica inquieto, usa o argumento de que "nunca se sabe o que fulano pode fazer com o MEU filho".
a criança nem saiu do útero e ele já implora pra ter mais um.
도영
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as bebês são extremamente educadas e comportadas, a maior felicidade do pai que não aguenta mais ter que lidar com o caos do ilichil.
adora se juntar na brincadeira de boneca das duas (se envolve um pouco demais e acaba criando uma lore inteira pra brincadeira de barbie).
a cada 6 meses tem um surto e percebe que vai ter que lidar com duas adolescentes revoltadas que um dia vão estar na fase do "eu odeio os meus pais".
toda vez que alguém cita as duas Doyoung só falta explodir de felicidade e falar delas por 3 horas ininterruptas.
재현
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cantava beautiful boy pro filho enquanto ele ainda estava no forninho e depois que nasceu continuou com a mania fofa, mas na última estrofe sempre trocava "darling Sean" por "darling Ethan".
deixa o bebê fazê-lo de gato e sapato: Ethan quer puxar o cabelo dele? sem problema; quer usar os seus esmaltes pra pintar as unhas do pai? apenas o deixe escolher a cor; raspou uma das sobrancelhas do Jaehyun enquanto ele dormia? ora pelo menos ele vai ter um estilo diferente no próximo comeback!
adora levar o bebê pro estúdio quando tem que gravar algo pro álbum novo do nct ou solo.
nunca posta sobre o neném com medo do que as pessoas possam fazer ou falar sobre ele, porque sabe que no primeiro comentário negativo vai acabar perdendo o réu primário.
정우
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pai de uma menina que tem todos os trejeitos do pai e usa a fofura contra ele igual ele fazia com os colegas de trabalho. Iseul é a cópia do pai e não tem como negar.
adora deixar a filha o maquiá-lo, mesmo sabendo que vai acabar com glitter no cabelo, batom nos olhos e sombra verde na bochecha.
pai cauteloso que trata a bebê como se fosse feita de porcelana, demorou dias pra conseguir pegá-la no colo sem ter medo de machucar o corpinho frágil.
chorou de soluçar quando Iseul voltou da creche dizendo que tinha arrumado um "namorado".
마크
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o pai que fala "pede pra sua mãe" pra TUDO.
não sabe ser firme com o filho e acabar concordando com as ideias malucas de uma criança de 4 anos (deixou o filho ter um salgadinho como janta).
deixa o filho acreditar que na verdade o pai é o homem-aranha e ser cantor é o seu disfarce.
ensina pro filhotinho todas as brincadeiras que gostava na infância, como tocar violão, nadar, andar de bicicleta e tudo o que está no alcance dele.
해찬
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tem mais energia que a própria filha.
foi pai novo e não tem vergonha de falar sobre, sempre que pode falar sobre as dificuldades e coisas boas da paternidade.
chora em todos os aniversários da filha dizendo que logo ela irá o abandonar e deixar seu pobre pai de coração partido (ela fez 3 anos).
não queria perde nada do que a filha faz. Mihwa queria ir ao parque? Ele já estava colocando as bolsas no carro pra isso. A máquina de lavar quebrou, mas precisa lavar o uniforme dela da escolinha? Sem problemas, Donghyuck lava na mão. Ela quer pintar o quarto de verde limão com azul? Bem, parece que ele e os membros vão ter muito trabalho nas próximas semanas.
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donttryyyy · 6 months
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TUDO QUE EU FIZ PRA CHEGAR NA MF SEM DETONAR MINHA SAÚDE:
pra começar, eu queria fazer a enorme ressalva de que eu queria muito emagrecer, mas minha saúde também era importante. eu queria um corpo magro que emanasse saúde. eu queria ser aquela menina que todos olham e pensam em como ela é bonita; ela é magra, tem cabelos brilhosos, a pele de porcelana, um bom sorriso. e também não queria ficar dias sem comer e logo depois ter uma compulsão. não fazia sentido e eu tenho um tcc pra terminar, um emprego, uma casa. são outras prioridades.
com tudo isso, eu comecei a ler sobre os alimentos e aprendi o básico: 1) não dá pra cortar carboidratos, são a principal fonte de energia do corpo; 2) proteínas são essenciais pra saciedade e perder peso sem ficar flácida; 3) prestar muita atenção na quantidade de fibra ingerida pra ter um intestino que funciona; 4) evitar alimentos com sódio em excesso porque atrapalha a queima de gordura; 5) açúcar é bom, você só precisa aprender a consumir; 6) descobrir seu déficit calórico é o mais importante na perda de peso.
eu não fiz cortes bruscos em nada. sou apaixonada em chocolate e sempre que tenho vontade, vou lá e como um quadradinho, às vezes até três. o que eu aprendi é que quando você corta bruscamente algo, você incorre na vontade excessiva de comer e isso acaba gerando uma crise de compulsão. então é mais fácil, pra mim, comer com cuidado do que simplesmente me proibir. eu não me proibi de nada.
eu não via e nem vejo muito sentido em dieta líquida, dieta do presunto, dieta da borboleta, dieta de nada. a maioria dessas dietas ou é inútil ou mais atrapalha do que ajuda (algumas eram até risiveis de tão ruins). então eu só fiz controle calórico via app (uso myfitnesspal)
eu mudei totalmente meu consumo de água. passei a tomar dois litros e meio (tem um cálculo que você faz por altura pra saber a quantidade de água pra tomar). tenho uma garrafa daquelas de blogueira americana da stanley de 1,5L, eu encho duas vezes por dia e na segunda não chego a tomar tudo. mas você pode usar até garrafa pet de dois litros. água ajuda MUITO. os sinais de fome e de sede as vezes se confundem, você pode achar que é fome, mas é só sede.
fiquei muito em exercícios. eu faço treino de força desde que comecei essa jornada, mas eu privilegiava o cardio, porque ele ajuda a emagrecer muito mais. você pode fazer uma caminhada. mas não é uma caminhada de passeio, é uma caminhada acelerada. eu pulei corda também (essa aqui ajuda até na queima do abdômen). corri, dancei muuuuito, preferi subir escadas do que elevador, faço yoga antes de dormir.
fiz esse primeiro post sobre tudo que eu fiz, o próximo vai ser sobre tudo que eu comi.
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cheolcam · 7 months
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୨୧. alcohol free - seokmin
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꒰♡꒱ avisos: seokmin × you | curto e duvidoso, descrição péssima de oral (f.), leitora subzinha, sexo sem proteção, creampie (?), seokmin pai de menina (ou seja dilf!seokmin, amém)
꒰♡꒱ notas da autora: oi anon que pediu smut com o dk... eu sei que disse que os pedidos tão fechados, mas você meio que plantou uma sementinha na minha cabeça e eu percebi que nunca escrevi com ele (isso e o character a.i. mas não vamos falar sobre isso) eu tô um tiquinho insegura de postar isso pq ontem eu tava odiando minha escrita, então espero que vocês gostem <3
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17 de fevereiro de 2024. você se imaginaria em qualquer lugar, menos em um cruzeiro. o carnaval recém acabou e você ainda está aqui —privilégios de ter uma amiga patricinha — mas você poderia ter recusado o convite, mas sabe se lá quando você vai ter a oportunidade de estar em um cruzeiro caríssimo como este de novo.
sua amiga é agitada, anda pelo cruzeiro todo, vai à todos os shows, aposta no casino e flerta com caras bonitos. já você curte do seu jeito, mais retraída. passa horas tomando sol e não se junta à todos os shows, muito menos flerta. não é sua praia, mas por quê caralhos você de repente engatou em uma conversa com um homem que estava na piscina junto com uma menininha de no máximo seis anos? isso não é usual.
seu inglês não é dos melhores, nem o dele, mas vocês se entendem de alguma forma enquanto a garotinha brinca com mais algumas crianças na piscininha infantil. o homem é lindo e te atraiu no momento que sentou na cadeira ao seu lado, ainda olhando para a filha. seokmin — é assim que ele se apresenta— é alto, tem a pele bronzeada, carisma, sorriso grande, uma voz angelical e um belo nariz. vocês conversam por horas até a garotinha vir e dizer algo em uma língua que você não entende. nesse tempo também descobre que ele é sul coreano, e veio com a filhinha presenciar o carnaval pela primeira vez.
seokmin dá toda a atenção a pequena, você observa como ele a enrola na toalhinha enquanto a responde e sorri com tudo o que ela diz.
é cedo demais para dizer que você está apaixonada?
durante a conversa você discretamente procurou sinais de seokmin estar em um relacionamento, mas não achou, nenhum anel, nenhuma marca de anel no dedo. é um bom sinal, certo?
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você o encontra no mesmo dia, mas na segunda vez que o encontra ele está sozinho no bar, você se senta na banqueta ao lado dele.
"o que cê tá bebendo?" ele te olha com um sorriso.
"não sei o nome disso, mas acho que tem morangos e é sem álcool porque tenho que buscar a minji na briquedoteca daqui..." ele pausa olhando para o próprio relógio. "três horas."
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depois de meia hora de conversa com o lee a tensão cresceu, e você o convidou a sua suíte.
"porra, cê é linda pra caralho..." você se remexe embaixo dele, e manha querendo mais toques. a língua encontra seu clitóris e você não consegue segurar o gemido. seokmin é bom demais nisso, caralho.
ele te chupa deliciosamente, você nunca teve sensação igual, se treme e lágrimas já escapam dos seus olhos e as pernas tentam se fechar. seokmin faz você gozar na boca dele, e é perfeito.
você já está sensível, um pouco zonza, mas não perde o jeito que ele te olha com tanto carinho, como se você fosse uma bonequinha de porcelana. e a delicadeza que te posiciona na cama, e o tom gentil ao perguntar "posso continuar?"
você concorda, a voz fraquinha, quase se sentindo sufocada com o olhar carinhoso. seokmin mete em você com calma, ele é grande e ele faz um grande esforço para ficar dentro de você com suas paredes o apertando tão intensamente.
ele arfa, e engole a seco, murmurando algumas palavras que você não consegue entender novamente.
"seok– min... goza dentro, por favor" os dedos apertam sua cintura com força, assim como o quadril que se choca com o seu mais desesperadamente. você contrai mais ainda, sentindo seu próprio orgasmo vir e a porra do seokmin te deixar cheinha.
as bochechas de seokmin estão vermelhas, a pele suada e o a franja grudada na testa. ele acaricia a sua bochecha e diz:
"você é bonita como um anjo... como se diz anjo em português?"
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idollete · 6 months
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Sla, eu fico pensando como os boys reagiram se eles realmente machucassem a loba durante o sexo… As vezes eu penso que o Matias não fosse perceber até depois de um tempo e que o pipe imploraria por perdão se afogando em lágrimas
não só o pipe, mas o esteban também chora muito! os dois ficam super afetados com o acontecido e percebem na mesma hora. é bem provável que eles fiquem semanas sem te tocar de novo, por puro medo
outro que também percebe na hora é o pardella e ele para tudo que tá fazendo, te aninha no peito dele enquanto pede desculpas e pergunta o que você precisa, onde dói e o quanto dói. imagino o mesmo pro fernando, esses dois são muito cuidadosos, te pegam no colo, levam pra banheira e te dão banho como se você fosse feita de porcelana. no dia seguinte, vão ter uma conversa séria contigo sobre a possibilidade de colocarem alguns limites na cama
não sei se o matías não perceberia, só se ele estivesse chapado (e honestamente eu não gosto mto de pensar no cenário em que um homem te machuca e nem se toca), mas acho que ele fica muito na bad depois. fica receoso de abordar o assunto contigo, é claro que cuida de ti, só que fica um tico distante, sabe? é provável que ele chore, só não na tua frente
simón e enzo ficam decepcionados com eles mesmos, acabam ficando com um ar mais sério também, repensam todas as atitudes que tiveram e se já te machucaram antes. ficam até um tiquinho paranóicos com isso, porém acho que lidam com mais "leveza" e uma certa rapidez, depois de muuuuuuito diálogo contigo
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caostalgia · 1 year
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INTERÉS
Bueno, este será un escrito mas alejado de lo que suelo hacer, donde no importará buscar rimas entre párrafo y párrafo, solo trataré de expresar el como se sintió mi corazón al sentir ese pequeño interés por algo que me gusta, quiero decir. ¿Alguien podría competir con una persona que se preocupa en aprender lo que para ti es un hobby y para cualquier otra podría ser una tontería?
Piénsalo... alguien aparece en tu vida, se llevan bien, se ríen, disfrutas de esas llamadas de amigos, pero las cosas empiezan a tomar un rumbo distinto, empiezan a salir coqueteos, risas tímidas, bromas absurdas, conversaciones largas, interminables, salen temas, tras temas, tras temas, y parece que no hubiera un fin para esas conversaciones.
Casualmente empiezan a hablar de gustos personales, y ven que tienen intereses en comun.
Partiendo de que ambos les encanta escribir para desfogar sentimientos, sean buenos, malos, incluso que involucren amor, seguido de una pasión de forma aficionada hacia la ciencia, poder hablar de temas medianamente complejos y entenderse entre si, tener ganas de "comerse" un podcast completo de ciencia solo porque a ambos les genera interés.
Las llamadas largas que duran horas enteras, el simple hecho de oír el móvil sonando correr a tomar y saber que es ella, sé que ahí mi día dará un giro de 180 grados totalmente, he tenido días malos y en uno me toco que ella estuviera presente, la forma en la que actuó y conversamos hizo que la ansiedad que estaba empezando a sentir se desvanezca, me hizo sentir muy diferente, probablemente fue empatía pero fue eso algo que me gustó mucho.
Oírla reír por mis tonterias (que no son pocas la verdad) me alegra el día, siento que el interés de hacer el día del otro un poco más lindo a como los iba llevando dice y expresa mucho aunque de sus bocas aún no salgan esas palabras.
Y realmente somos 2 personas con un humor muy roto creo yo, hemos tenido bromas absurdas como "el jarrón de porcelana" "La variable" pero ¿Qué puedo decir? ese humor absurdo nos define bien.
Nos encanta retarnos en cosas muy nuestras y también en tontearías tan grandes como una casa, pero nuevamente, es muy nosotros, como "nuestra marca personal".
Y aquí dejare una parte de algo que se va formando con el pasar de los días, el interés que cada uno le da al otro, el interés sobre sus estudios, hobbies, cosas que le traen paz, cosas que le gustan y disgustan, películas favoritas, tipo de música que escucha, definitivamente hay un gran interés mutuo.
Pero el mayor interesado soy yo por lo que oculta el universo dentro de esos ojos y quisiera resbalar siempre en tu linda sonrisa, para algún día terminar pegado a tus labios.
Espero evitar que se de un proceso adiabático (Q=0)
Versame_
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vitorialada · 24 days
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defeitos fatais @silencehq. menções: @santoroleo & o ilustre sr. d.
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Em um instante, Stevie estava no bosque, espada em mãos e equipe de patrulha ao seu redor. Tinha saído às pressas, armadura posta desengonçadamente sobre o pijama e pés descalços na terra úmida noturna. À distância, gritos horrendos de dor faziam os pelos de seu braço eriçarem e o coração em seu peito bater mais rápido.
Mas, no seguinte, as árvores do bosque e o céu noturno, desprovido da luz da lua, não eram mais o que a cercavam. Elas giraram e deslizaram para longe, derreteram-se lentamente em sua visão periférica enquanto ela sentia o corpo pendendo para trás. E então, em vez delas, Stevie viu paredes brancas.
Estava parada no centro da sala de estar de uma casa estilo colonial, do tipo que enfeitava quadros de filmes e séries sobre famílias estadunidenses suburbanas. Era manhã, e o sol entrava pelas janelas que mostravam, lá fora, um gramado verde e uma cerca tão branca quanto as paredes, perfeitamente esculpida e alinhada. Contudo, apesar da visão, não havia barulho algum vindo do lado de fora — nenhuma buzina de carro, nenhum canto de pássaro, nenhuma criança brincando na calçada —, nem da casa que, apesar do tamanho notável, parecia vazia além de sua presença.
Stevie estudou as paredes. Elas estavam decoradas por estantes com retratos e estatuetas, plantas e cacarecos. Via uma ampulheta, uma escultura de porcelana de um cachorro e jarros de cerâmica. Também via diversas fotografias: ela mesma, com o pai, com McCartney ou sozinha. Com pessoas que não conhecia ou não se recordava, mas que estava abraçando no momento da foto. Com uma beca e diploma na mão, cores e símbolo de uma universidade que sabia não ser de Nova Roma.
“O que…” Deixou escapar, em um sussurro, mesmo que não houvesse concluído a própria pergunta. 
As fotos eram de uma vida que não tinha, cheia de pessoas que não conhecia e coisas que nunca havia feito. Viu em cada retrato seu próprio envelhecimento, fotos que só seriam tiradas daqui a dez, quinze, vinte anos. Uma vida como mortal. Finalmente, entendeu ser isso.
“Stevie.” Uma voz masculina chamou às suas costas. Em um pulo assustado, ela se virou para encontrar Leo — mais velho, rugas ao redor dos olhos e na testa, fios brancos misturados à cabeleira cor de areia. Seus olhos demoraram alguns segundos para assimilar a imagem, mas, ainda assim, reconheceria o irmão em qualquer lugar.
“Leo. O que… O que tá rolando? Onde a gente tá?” Perguntou ela.
“Não é uma questão de onde. É uma questão de quando. Essa é sua vida, Stevie, seu futuro.”
A semideusa soprou uma risada.
“Ok, tá. Mas sério, o que é isso? Como a gente parou aqui?” Ela insistiu.
A expressão do irmão assumiu um ar debochado, um sorriso torto nos lábios.
“O que é tão engraçado? Você acha que é boa demais para isso?” Ele gesticulou para a sala, a casa, a vida exposta nas molduras. “O que você esperava? A glória dos heróis?” Leo riu. “Você acha mesmo que merece ela?”
De repente, o rosto de Stevie enrijeceu. Rapidamente percebeu: aquele não era seu irmão. Mas, se não era ele, então quem? Ou o quê?
“Você é tão medíocre, Stevie. Só mais uma semideusa que acha que salvará o mundo. Você não conseguiu nem concluir uma missão. Heroína? Não. Você é uma fracassada. Jogou a carreira fora antes de conquistar qualquer coisa de valor e agora vai provar a todo mundo que é uma semideusa incompetente também. Esse…” Ele indicou a sala mais uma vez. “É o único legado que você vai ter. Uma vida qualquer para uma pessoa qualquer. E você devia ficar agradecida.”
Stevie sentiu uma lágrima solitária deslizar por sua bochecha. Aquelas palavras eram terríveis por si só, mas ouvi-las saírem de Leo… Era um sentimento estranho e angustiante, que lhe apertava o peito e amarrava a garganta, porque, por algum motivo, em seu âmago, estivera esperando por aquele momento. O dia em que seria desmascarada pelos que amava, em que eles finalmente perceberiam a farsa que era e o quão despreparada estava para a guerra ao horizonte.
A imagem de uma filha de Niké orgulhosa e arrogante era reconfortante — era a armadura que trajava para enfrentar a realidade de que tudo aquilo era novo demais para ela. Ao mesmo tempo em que ansiava pelo campo de batalha, pela chance de provar-se digna e habilidosa, também pedia aos deuses para que ela ainda não viesse. Que esperasse ela estar pronta, segura, com mais algumas contas em seu colar e histórias para contar aos campistas mais novos ao redor da fogueira. Que tivesse a chance de amar e ser amada, de entender quem era quando não precisava dos treinadores, dos troféus e medalhas, dos diretores do Acampamento ou dos deuses para dizê-la.
“Não. Você não é o Leo. Ele nunca falaria essas coisas para mim.” Stevie balançou a cabeça. Engolia o choro para que a voz conseguisse sair. “E você tá errado! Eu não sou… Só porque não cheguei lá ainda, não significa que não posso. Eu não sou medíocre, e eu vou provar!”
A gargalhada ecoou pela sala, pelos ouvidos de Stevie, dentro de sua mente. A figura não soava mais como seu irmão. Tinha a voz dele, mas também tinha outra por baixo, grossa e distorcida, como um disco tocado de trás para a frente. De repente, ele parecia maior, e ela, menor. A sombra da criatura recaiu sobre a garota quando ela disse:
“Muito bem. Prove, então.”
Ele ergueu a mão e estalou os dedos. Como o bosque, as paredes da sala giraram e derreteram, tinta branca tornando-se cinza e depois desaparecendo. Em vez dela, verde: o verde do gramado e das árvores que rodeavam a Colina Meio-Sangue. Embora se recordasse de estar no bosque à noite, era dia, e ela estava de pé no centro do Acampamento. O que a surpreendeu, porém, não foi o local ou a hora, mas sim o que acontecia à distância. A queima de uma mortalha criava uma nuvem de fumaça, que subia ao céu ensolarado.
“Melhor agora?” Outra voz masculina ao seu lado perguntou. Quando Stevie virou a cabeça, encontrou Dionísio em vez do irmão, camisa de leopardo com alguns botões abertos e uma lata de Coca Diet na mão.
Ela não o deu atenção. Em vez disso, caminhou lentamente colina abaixo para aproximar-se do funeral. Semideuses se reuniam ao redor do fogo, alguns chorando e outros consolando os amigos, oferecendo-lhe palavras de conforto e condolências. Via algumas faces familiares, mas foi apenas ao perceber a concentração de campistas do chalé 17 que a curiosidade despertou. E então, ao mirar a mortalha novamente, percebeu os detalhes em dourado e branco no tecido, os bordados de asas e coroas de louros o enfeitando.
“Esse é… meu funeral?” Stevie perguntou, em voz alta. Nenhum dos semideuses percebia sua presença, mas ela sentia Dionísio — ou o que quer que estivesse tomando sua forma — próximo a ela. “Eu morri?”
“A glória dos heróis vem com um preço, senhorita Rowe.” O deus respondeu. Era a primeira vez que ela o ouvia falar seu sobrenome certo. “Isso é o que você queria, não era? Uma morte heróica. Ser imortalizada na História.”
Olhar fixado na fogueira, Stevie negou com a cabeça.
“Não… Isso não é o que eu queria.”
Ela continuou a encarar as chamas, apenas o som do choro de seus amigos e do crepitar da madeira ao fundo.
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Arfando, Stevie acordou na terra molhada do bosque. Ela rolou para o lado, barriga no chão, e tossiu — o ar em seus pulmões parecia sujo, como se ela houvesse inalado fumaça. O coração palpitava tão violentamente que conseguia senti-lo nos tímpanos, mas, depois de alguns segundos, arranjou força nos braços para apoiar-se neles e levantar.
Gradativamente, os semideuses saíam de seus transes e ajudavam uns aos outros a se erguerem. A garota procurou instintivamente por sua equipe de patrulha, mas achou-a não muito longe dela, tal como estava antes de apagarem. A visão dos campistas restantes, no entanto, era horripilante: olhos pálidos, bocas abertas, veias vermelhas marcadas na pele. Também estivera daquela maneira?
Com as horas, descobriria que tudo havia sido mais um ataque do traidor. O último, se ele cumprisse com sua ameaça. Contudo, o que vira e ouvira naqueles terríveis minutos de visão ficariam em sua memória por dias, o calor das chamas que engoliam sua mortalha e o cheiro da fumaça pegando-lhe de supetão em momentos aleatórios nas próximas semanas, como um lembrete — do que seria e do que poderia ser.
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deepinsideyourbeing · 3 months
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La novia de Enzo dado puras indirectas de que quiere un hijo con el (mandandole TikToks de bebitos, mostrándole fotos de el y ella cuando eran chiquitos diciéndole lo perfecto que sería un nene con ambos genes, contándole que cree que va a dejar de tomar la pastilla, etc) y Enzo teniendo que confesarle en un mar de llantos que el es infertil y no se lo quería decir porque sentía mucho dolor de no poder darle lo que mas ansía en la vida 😭
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Angst :c
¿En qué momento la habitación comenzó a sentirse más pequeña de lo normal? ¿Fue cuando cubriste la mesa de los viejos álbumes con fotografías arrugadas o cuando comenzaste a hablar de los rasgos que heredarán tus hijos? Enzo no está muy seguro, sólo sabe que le falta al aire y que sus ojos arden.
-¿Cuántos años tenías acá?- preguntás luego de perderte por muchos minutos en una foto suya. No tiene idea de cómo esas fotos llegaron a tus manos pero es muy probable que haya sido obra de su madre-. Lo único que tenés igual son las orejas.
Quiere reírse pero en lugar de eso en su garganta sólo surge un simple sonido de afirmación. Estás muy concentrada como para percibir su inquietud o sus pobres intentos de fingir que te sigue la corriente y él no tiene idea de cuánto tiempo más podrá mantener en secreto lo que le molesta. Unas semanas o meses, con suerte...
Llevás un tiempo libre de los efectos del método anticonceptivo que utilizaste durante años y él disfruta verte radiante, de mejor humor y mucho más sana. En principio fue divertido acostumbrarse a los efectos de tu ovulación y bromear con tu desesperación en esos momentos, pero luego comprendió que lo que denominaste baby fever no era sólo un producto de tus hormonas. Hablabas en serio. Siempre.
Ahora son cada vez más los momentos en que el tema de conversación es cómo serán los hijos que tendrán, preguntás cuántos niños le gustaría tener, querés sostener a todos los bebés durante las reuniones familiares e intentás que él, terriblemente incompetente con los pequeños, también los tenga en brazos.
-¿Vos qué decís?- deslizás dos fotos sobre la mesa-. ¿Se van a parecer a vos o a mí?
Cuando intenta tomar las fotos sus manos temblorosas lo traicionan. Sus dedos débiles no pueden despegar el papel de la madera y comienza a sentirse más que desesperado cuando recuerda que aún no contestó tu pregunta, sabiendo que no tiene una respuesta porque sería deshonesta.
Balbucea nervioso y toma su taza llena para tener con qué entretener su boca. Aún está temblando y es demasiado tarde cuando nota que pierde toda sensación en las extremidades, por lo que el aza de la taza se zafa de su agarre y esta cae sobre su regazo, derramando el líquido en todas las direcciones posibles.
El té estaba ya completamente frío pero puede sentir su piel arder.
Cuando te arrodillás frente a él con intenciones de ayudarlo con su ropa, ignorando por completo cuál era la temperatura de su bebida y sin comprender la falta de reacción de su parte, toma tus muñecas y te detiene sin dar explicaciones.
-No puedo.
-¿Qué no podés?
-Tener hijos.
-No hablo de tenerlos ahora- humedecés tus labios con tu lengua y él sabe que estás incómoda o avergonzada-. Puede ser en unos años o cuando...
-En unos años tampoco se va a poder- lamenta-. Porque no... yo no...
-Oh...
-Sí, oh- y vuelve a sentarse-. No sé por qué no te dije antes.
Acariciás su mejilla y tu pulgar deshace el rastro de sus lágrimas una y otra vez. Permanecés de rodillas entre sus piernas sin fijarte en el té derramado o la porcelana hecha añicos en el suelo, y apretás fuerte su mano para calmarlo.
-No importa- jurás-. Hay muchas formas de...
-Pero vos querés un hijo nuestro.
-Enzo- lo obligás a mirarte-. Si vos también querés entonces cualquier hijo va a ser nuestro.
Elegí el camino de la violencia, ¿no? Pero permítanme compensarlas por mi pésimo comportamiento y decirles que la letra de la canción en combinación con el video se interpreta de cierta manera, pero en realidad es sobre el amor incondicional entre una pareja y yo imagino algo así para este escenario :)
taglist: @chiquititamia @delusionalgirlplace @lastflowrr @madame-fear @creative-heart @llorented @recaltiente ♡
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nyctophiliesblog · 2 months
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A day in the laboratory - The veil of fear.
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Os dedos cobertos pela luva de látex tamborilavam impaciente sobre a mesa de mármore enquanto aguardava o tempo de retirada das sementes de Papoula de dentro do dessecador. Após quase três dias de leituras dos grimórios de Circe e várias conversas com suas aprendizes, Alina havia tido uma idéia potencialmente perigosa sobre a criação de uma poção alucinógena, ideia essa que foi estranhamente incentivada após a exposição de seu potencial de mortalidade. Ostentando uma careta pensativa, encarava todos os ingredientes cuidadosamente organizados sobre a bancada, incluindo o recipiente contendo um antídoto, afinal, mexer com alucinógenos poderia gerar alguns acidentes não muito legais.
O som do cronômetro a trouxe de volta para a realidade. Com cuidado, retirou as sementes do dessecador e as transferiu para uma vasilha de porcelana. Usando a mão esquerda, subiu a máscara até a altura do nariz enquanto a direita pegava o pistillo e trazia o pote para mais perto enquanto iniciava o processo de maceração das sementes, que após poucos segundos já haviam sido reduzidas ao familiar pó acinzentado. A vasilha foi afastada novamente e as flores azuis de acônito trazidas para perto.Tomando ainda mais cuidado, ela iniciou o processo de rasgar as flores em pedaços médios, de modo que não perdessem muita umidade para o meio antes de ser utilizada e armazenou as raízes em um outro pote; partindo do princípio que as raízes concentravam uma quantidade maior de veneno, ela poderia ter as usado para o preparo, caso sua intenção fosse uma morte mais rápida de quem a recebesse, no entanto, seu intuito com a poção não era exatamente a morte, mas sim o desejo de morrer. 
Feita a primeira etapa, Alina deu início ao preparo da poção do morto-vivo, uma poção que fazia quem a ingerisse ficar sonolento a ponto de parecer mesmo um morto-vivo, uma vez que o sono dura tantas horas que a pessoa passa a acreditar que tudo o que se passa durante o sono é, de fato, a realidade. Enquanto aquecia a água do caldeirão, a semideusa livrou-se da máscara e das luvas utilizadas no manejo anterior e os substituiu por novos. Novamente os dedos tamborilavam sobre o mármore escuro enquanto esperava a água começar a ferver. Bastou a primeira bolha surgir para que a losna picada fosse jogada para dentro do caldeirão, após três minutos, ela acrescentou o asfódelo em pó e mexeu tudo durante mais três minutos. Assim que a poção começou a apresentar a conhecida coloração arroxeada, diminuiu a intensidade do fogo e adicionou o pó de semente de papoula e as flores de acônito e misturou tudo por mais alguns instantes. Por fim, retirou uma das luvas e, com a mão logo acima do caldeirão, conjurou uma pequena quantidade de poeira estelar que deixou diretamente sobre a poção e fechou o caldeirão com uma tampa. 
Enquanto a poção terminava de cozinhar, Alina se dedicou a fazer o antídoto, o que ao seu ver havia sido a parte mais complicada de se elaborar. Diferentemente da cura padrão para venenos, aquela poção requeria algo que anulasse de forma separada certos ingredientes, em especial a parte de ação ligada a magia de Nyx. Foram necessárias inúmeras leituras extras e conversas com aprendizes nem sempre tão dispostas para chegar a um consenso de que a adição de sálvia e ambrósia a uma poção de super-cura atenderia a suas necessidades; sálvia para a magia da noite e ambrósia porque haviam poucas coisas que ambrósia não curava.
Em um novo caldeirão, adicionou uma variedade diferente da planta de acônito do que a que havia utilizado na outra poção, cinco papoulas inteiras, sálvia e ambrosia e esperou até que o líquido adquirisse um tom claro de verde. Sem demoras, passou o antídoto por um filtro onde as partes sólidas foram separadas do líquido e logo a colocou em um frasco com tampa e identificado. Logo em seguida, o processo foi repetido com a primeira poção, que diferente de seu antídoto, apresentava uma coloração violeta forte, com alguns resquícios brilhosos, lembrando um céu estrelado.
Com o trabalho principal já feito, faltava agora uma das etapas mais complicadas: os testes.
 Sendo alguém que estuda a área, tinha ciência o suficiente de que a menos que todos os detalhes fossem devidamente explorados, a criação estaria incompleta, e o simples pensamento de fazer algo pela metade já era o suficiente para deixá-la incomodada. Sentou-se em uma das banquetas, apoiou o cotovelo sobre a bancada e descansou o queixo sobre as mãos enquanto encarava fixamente os dois frascos em sua frente, como se uma resposta para seus problemas fosse mágicamente surgir.
Eis que Stella, uma das aprendizes de Circe com que havia conversado, aparece nas portas do laboratório. Após uma breve conversa, Alina contou sobre o que todo seu experimento e sobre a dúvida de como iria testá-lo. Stella, por sua vez, disse que serviria como cobaia, mas antes iria chamar outra aprendiz, uma das curandeiras, para acompanhá-las e ajudar caso algo desse errado. Alina até tentou protestar, mas como a grande maioria das aprendizes de Circe, Stella apenas deu as costas e saiu, ignorando por completo seus protestos e voltou menos de cinco minutos depois com uma terceira pessoa que se apresentou como Ester. 
Ester acomodou Stella em um pequeno sofá. 
— Duas gotas. — Aconselhou Alina. — Deve ser mais do que o suficiente. 
Surpreendentemente, ela seguiu seu conselho. 
Foi instantâneo. Assim que as gotas atingiram a língua de Stella, ela caiu em um sono profundo, fazendo Alina se perguntar se não havia exagerado nas proporções dos ingredientes. Ester começou a contagem para antes de ministrar o antídoto. Alina observava em busca de alguma reação diferente quando notou alguns pontos escuros apareceram no braço da aprendiz. Curiosa, ela correu até o sofá e ergueu a manga do casaco usado por Stella, constatando que as veias esverdeadas e aparentes do braço dela aos poucos adquiriam um tom de preto tão escuro quanto a própria noite.
A contagem chegou ao fim, o antídoto foi ministrado e no mesmo instante Stella voltou a si. Ela mantinha a mão sobre o peito enquanto respirava de forma pesada, buscando fôlego para falar. 
— Foi horrível. Pareceu décadas… Por Zeus, por Circe, pelo Olimpo inteiro… — Ela parecia aterrorizada. — Você… — Ela se virou para Alina. — O que você criou é uma das piores torturas que eu já ouvi falar. Todas aquelas criaturas… O medo… O meu sangue parecia estar sendo substituído por alguma outra coisa que eu não tenho idéia do que fosse, só sei que doía de uma forma que eu não sei descrever… Eu queria morrer… Não, melhor dizendo, eu precisava morrer. 
Enquanto ela falava, Alina a observava completamente sem fala. Ela podia sentir o horror em cada palavra dita pela outra. Quando idealizou a poção, não imaginava o quão longe ela poderia ir, e agora, após o relato de Stella, sentia-se até mesmo culpada por não ter impedido a semideusa de servir como cobaia. Em tom baixo e tremendo que Stella entrasse em um estado de histeria, pediu para que Ester levasse Stella para um local onde ela pudesse se acalmar. Esperou que elas saíssem e então retornou a bancada, levando os frascos consigo. 
Alina encarava o vazio, assimilando tudo o que havia acabado de acontecer. Ela tinha conhecimento das extensões dos poderes de Nyx, é claro, mas aquela havia sido a primeira vez que havia testemunhado algo como aquilo, o terror em sua mais pura essência. Fora que o toque de magia que ela havia dado a poção não apresentava a magia de Nyx em sua totalidade, afinal, como filha da deusa, ela possuía apenas cinquenta por cento de seu dna. "— Puta que pariu…” Murmurou, sentindo uma vontade crescente de rir sozinha; não por achar graça, mas sim porque estava incrédula demais. Será que devia ter pedido que Ester trouxesse um calmante para ela também?
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Anotações do grimório:
Poção ainda sem nome: (Veil of fear? Talvez.) 
25g de semente de papoula dissecada e macerada;
10g de flores de acônito cortadas; 
100g de losna picada;
250g de raíz de asfódelo em pó;
Ingrediente extra: poeira estelar conjurada por um filho de Nyx.
 (nota de rodapé: Talvez com sangue ou magia de algum outro filho de um dos deuses ligados ao sub-mundo apresente outros efeitos? A ser descoberto.)
Preparo:  Misturar losna e asfódelo em água fervendo, mexer tudo por três minutos, abaixar o fogo e adicionar o restante dos ingredientes. Deixar a poção cozinhar em fogo baixo por pelo menos mais 40 minutos.
Aparência final: fica com uma cor violeta, um pouco mais escura e apresenta alguns pontos luminosos.
Obs: máscara é essencial durante o preparo, porque o cheiro da semente da papoula pode deixar levemente alterado e você não quer estar alterado quando tem acônito na sua bancada.
Descrição: A poção induz a um estado de sono profundo, onde se vê presa em uma realidade paralela e é atormentada por bestas noturnas. Fisicamente percebe-se alteração da coloração das veias, saindo do verde costumeiro para o preto. (A cobaia relatou dor extrema durante esse processo) 
Antídoto da poção ainda sem nome: 
45g de sálvia;
50g de ambrósia;
15g de uma espécie de acônito diferente do usado no preparo da poção;
5 flores inteiras de papoula;
Preparo: jogar tudo no caldeirão, misturar e esperar até a parte aquosa atingir um tom claro de verde, filtrar e logo deixar em um outro frasco. 
Tem ação instantânea, mas a pessoa curada pode apresentar estado de histeria severa (se não for atendida rapidamente) após ser trazida de volta.
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jennxzzx · 1 month
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Headcanons:
Khun A.A, Bam, Blanco y Ha Jisung como pareja!
Khun Aguero Agnis
* Este hombre sería jodidamente leal. No sería capaz de hacerte daño intencionalmente. Se aseguraría de que estés a salvo en todo momento haciendo que, con su ingenio, siempre estés un paso adelante del peligro.
* Aunque su manera de actuar mostraría una faceta “fría”, él te ama con todo su corazón, solo que prioriza la lógica sobre las emociones en muchas situaciones.
* Por lo tanto sería reservado en cuanto afecto físico en público, pero créeme que cuando estén a puerta cerrada va a derramar todo su amor en ti.
* Debido a traiciones y experiencias en el pasado, Khun puede ser bastante posesivo y desconfiado, llevando a ser celoso con cualquier extraño que te hable.
* A pesar de sus defectos, cuando Khun se compromete con alguien, lo hace por completo. Sería un apoyo incondicional en los momentos difíciles y siempre estaría ahí para ti.
* En resumen, Khun sería completamente devoto, muy complejo pero te ama más que a si mismo y daría la vida por ti.
Vigésimo quinto Bam
* Bam está dispuesto a hacer cualquier cosa por las personas que ama y como pareja sería extremadamente protector. Es decir, este tipo tiene cientos de enemigos en la torre, te cuidaría como una muñeca de porcelana y rezo por quien te toque un pelo porque este hombre lo destruirá sin dudar.
* Bam es muy empatico y entiende las emociones de los demás, él sería una persona que se preocupa genuinamente por tus sentimientos y siempre te pondría delante de todo y todos.
* Bam tiene una lealtad inquebrantable con sus amigos y mucho más contigo, su pareja. Es un novio fiel y te aseguro que no tendrás que preocuparte por dudar de su amor y devoción.
* Bam valora la confianza mutua, ya que para él una relación sólida se basa en la confianza y el respeto.
* Bam mantiene cierta inocencia y pureza en su corazón, lo que lo hace único en un millón. Tiene un corazón de oro que lo hace una pareja ideal teniendo una visión positiva sobre el amor y la vida.
Blanco
* Si Blanco fuera tu pareja… rezo por ti.
* Blanco es alguien obsesionado con el poder y el control.. con eso ya te digo todo. Como novio, necesita controlarte de alguna manera, ya sea con quien sales, con quien hablas, a quien miras.
* Blanco es, en efecto, una persona egoísta, pondría sus metas y deseos por delante de las suyas.
* Luego de todo esto, si Blanco REALMENTE quiere estar contigo más allá de la manipulación y posesividad, eres importante.
* El no sabría cómo demostrar amor, ya que nunca antes lo recibió así que tenle paciencia porque él no va a dejarte ir.
* Este hombre posee un carisma innegable. Su apariencia y forma de hablar pueden ser muy seductoras, pero es un arma de doble filo porque el podría usar este carisma para manipular a su compañero, haciéndolo sentir especial pero al mismo tiempo atrapado en una red de dependencia emocional.
* Si alguien lograra romper las barreras de su oscura naturaleza, podría despertar algo humano en él. Sin embargo, esta redención sería extremadamente difícil de alcanzar y probablemente sólo sucedería después de un largo proceso de confrontación con sus propios demonios.
Ha Jisung
* Jisung como pareja, sería profundamente devoto, dispuesto a sacrificar todo para protegerte.
* Serías la figura materna de Bam, claramente.
* Jisung adoptaría un rol protector en la relación y estaría siempre alerta para cuidarte.
* Es un consejero sabio luego de sus años de vida y experiencia.
* Jisung tiene un fuerte sentido del respeto y la empatía. Entiende la importancia de la comunicación entre iguales.
* Jisung ha pasado por mucho en su pasado por lo que esto podría hacer que sea un poco reservado y melancólico en momentos. Tendrías que ser paciente y hacerle saber que estás ahí para el.
* Jinsung no busca conflictos sin razón. Sin embargo, cuando su pareja o seres queridos están en peligro, se convierte en un protector feroz y dispuesto a todo para garantizar su seguridad.
* A pesar de sus propias heridas, siempre se esforzaría por ser una roca para su pareja, ofreciendo un hombro en el que apoyarse y una mano que sostener en los momentos difíciles.
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okeutocalma · 9 months
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Brahms ( male reader).
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Com passos calmos, o homem seguia por entre as árvores altas da floresta. Seu caminho era sereno e tranquilo, e seu carregamento era um modesto carrinho de mão.
Ele se movia com uma leveza quase dançante, seus pés tocando suavemente o solo enquanto ele cuidadosamente guiava o carrinho pelos caminhos estreitos.
O ambiente ao seu redor era exuberante e cheio de vida. O canto dos pássaros ecoava entre as folhagens, enquanto pequenos animais selvagens curiosamente observavam os movimentos de [Nome]. O frescor da floresta envolvia-o como um abraço acolhedor, e ele se permitia sentir cada brisa que passava por seu rosto.
Com determinação e paciência, você continuava sua jornada. Sua mente estava focada no objetivo. O carrinho de mão ia obedientemente. Nele, estava o corpo de Cole, estava pálido e frio. Sangue coagulado estava em seu pescoço. Após um tempo de caminhada arrastando o carrinho, finalmente [Nome] parou.
— Acho que aqui está bom para te enterrar, sim? — ele perguntou com um sorriso suave nos lábios, colocando as mãos na cintura. — Quando voltar eu vou tomar um banho e me deitar com o Brahms, ficar abraçado apertadinho com ele. Agora ele tá lindinho, limpinho, cheiroso e depilado… Ah, eu cortei os pelos pubianos dele! 
[Nome] conversava com animação, pegando uma pá e começando a cavar um buraco na terra em meio às árvores.
— Foi hilária a reação dele! Até a parte que ele ficou duro em minhas mãos, eu tive que aliviá-lo. — Contou, ainda prestando atenção em cavar, até que parou por alguns segundos como se finalmente tivesse raciocinando algo. — Puta que pariu! Eu dei a primeira punheta mútua nele.
[...]
Com Brahms.
Ele se sentia em um conto de fadas que sua mãe costumava ler. Agora ele vivia com a pessoa que gostava e não precisava se esconder entre as paredes, o melhor! [Nome] realmente o amava!
Agora o grande homem estava sentado na cama de casal do quarto que agora é de vocês dois. Brahms segurava seu travesseiro enquanto esperava pacientemente você chegar da floresta. Ele estava sendo um bom garoto e fazendo o que você mandou!
A mente dele vagou por um breve momento, de volta ao momento que tiveram hoje mais cedo. De maneira involuntária ele tremeu, o corpo se arrepiando ao lembrar dos toques.
[Nome] estava sentado sobre as coxas do maior, segurando ambas ereções e as roçando deliciosamente uma na outra, reflexivamente a mão indo em direção a máscara de porcelana.
Ele deveria saber melhor que [Nome] não tinha ninguém, aquela sensação seu abdômen começou, os músculos se contraindo.
— Hnng, oh, isso é tão bom [Nome] — a mão grande enterrou-se nos seus cabelos, passando os fios macios e [cor] dentre os dedos. — Você é tão bom nisso.
De repente, tudo parecia estranho. Quente, muito quente, como se toda a pele do estômago e virilha estivesse borbulhando lava de repente. Ele estava perto.
— Aah! Não!...se você fizer isso eu- Mh… [Nome]! — Gemeu arqueando as costas e pendendo a cabeça levemente para trás.
— Shhh… — [Nome] tranquilizou afetuosamente. A mão apertando as carnes pulsantes. — Não seja tímido agora…
— Mh-Por favor...v-vou gozar…
O de fios [claros/escuros] sorriu também sentindo o mesmo tipo de euforia, nunca parando com seus movimentos rápidos e tortuosos, amando a forma como o maior tremia.
— Então venha, meu amor… — sibilou em voz baixa.
— [Nome] —  Ele gemeu. A vergonha rapidamente tomou conta dele. Colocando o travesseiro no lado dele na cama.
Brahms se deixou levar pela imaginação que só o cavou ainda mais em sua cova. Ele realmente deveria…
A frustração e a vergonha que sentia foram rapidamente substituídas pelo desespero e pela necessidade de alívio. Relutantemente, ele alcançou a bainha da calça de moletom e puxou-a para baixo, junto com a boxer, para libertar seu pênis dolorido. Ele sibilou, sentindo a atmosfera do quarto se instalar em sua virilha, depois de ficar preso sob suas roupas como uma escravidão. 
Seu coração pulsava forte em seu peito enquanto ele alcançava seu comprimento, agarrando-o com firmeza. Havia vários motivos pelos quais ele realmente não deveria estar fazendo isso, porque isso era uma má ideia, você poderia chegar a qualquer momento. 
Brahms começou com um ritmo constante, passando a mão repetidamente até o topo e de volta à base. Ele podia sentir o corpo trêmulo, conseguia ver o próprio pênis pingando, a carne pulsante nas próprias mãos.
— [Nome] —  Ele gemeu baixinho antes de morder o lábio inferior, sufocando-se por falar muito alto. Se ele pudesse ouvir tudo do seu quarto, não havia dúvida de que você também poderia ouvi-lo se chegasse do nada.
Ele geralmente não faz isso consigo mesmo regularmente, mas depois que você chegou, ao ver seu corpo quando tomava banho, sua coxas…
O homem trêmulo fechou os olhos com força e jogou a cabeça para trás. Sua mente se lembrou daquela lembrança quente de [Nome] no banheiro, o banho de quando ele chegou à mansão. A água escorrendo sobre a pele [morena/clara/escura] de maneira sensual, bem mais sensual do que deveria.
Suas mãos deslizando sensualmente pela sua clavícula exposta, pelos ombros e pelas coxas ensaboando. Ele tinha plena consciência de que nunca iria experimentar isso agora - o toque mais físico que recebeu de você foram os abraços que você dava de vez em quando. 
Ele imaginou como seria beijar sua pele exposta enquanto lentamente tirava cada barreira de roupa. Brahms se perguntou o quão sensível você era, [Nome] se contorceria embaixo dele se ele tocasse seu pênis como você havia o tocado? Você vai gemer o nome dele ou puxar seu cabelo quando ele te comer? 
Falando nisso, seus gemidos do quarto ao lado continuaram e agora adicionavam um pano de fundo erótico às suas fantasias proibidas, tornando mais vívidas as cenas que giravam em sua mente. 
O homem sabia que seu buraco apertado iria apertá-lo melhor do que a mão dele, mas isso terá que servir agora. Ele imaginou você suando e ofegante debaixo dele. [Nome] nem sempre foi bom com contato visual, então ele provavelmente teria que segurar seu queixo para que o amado olhasse para ele enquanto empurrava.
Ele aumentou o ritmo, sentindo seu clímax rastejando até ele meticulosamente lento. Você arquearia as costas ou cravaria ainda mais a unha nas costas dele enquanto absorve seu esperma? A mera imagem foi suficiente para derrubá-lo, um orgasmo avassalador que fez suas pernas tremerem.
Seu esperma disparou antes de escorrer pelos nós dos dedos. Continuou a se espalhar pela parte inferior do abdômen e pela cueca boxer. Ele se permitiu perder-se na sensação de calor enquanto estava em alta. 
No momento em que seus sentidos se acalmaram, ele sabia que precisava afastar de sua cabeça todos aqueles pensamentos que tinha sobre você. A evidência de suas atividades recentes ainda se espalhava pela parte inferior do abdômen e pelas costas da mão. 
Naquele momento de silêncio, o barulho da porta se abrindo se fez presente, rasgando a tranquilidade que existia no ambiente. O rangido metálico ecoou pelos cantos, e uma voz bastante conhecida se fez presente.
— Gostosão! Eu voltei.
[Nome] estava ali, em sua frente e ele parou por alguns segundos e seus olhos se arregalaram.
Ele se desesperou, os olhos do homem se arregalaram ao te ver ali, em pé, com os olhos arregalados. 
— [N-nome]! — Brahms te chamou envergonhado, o peito subindo e descendo com rapidez, a respiração ficando ruim atrás da máscara de porcelana.
[Nome] se aproximou com passos calmos, seu olhar agora suave e gentil refletindo cuidado e ternura. Ele estendeu a mão de forma delicada, colocando-a no pescoço de Brahms, o toque suave transmitindo uma sensação reconfortante fazendo o homem grande se amolecer e ficar visivelmente confortável.
O de fios [claros/escuros] acariciou-o levemente, deslizando os dedos com suavidade pelos fios ralos. Brahms, por sua vez, inclinou a cabeça levemente, apreciando o gesto e entregando-se ao carinho, esquecendo totalmente que estava com o pau duro pra fora da calça e totalmente sujo da própria porra.
— Meu menino tá excitado? — Ele perguntou com um sorriso provocante nos lábios, recebendo um aceno desesperado do outro homem. — Tadinho do meu menino, meu bom garoto.
— [Nome]... Você pode me ajudar? Por favor.
— Agora não. — o de fios [claros/escuros] deixou um beijo na máscara de porcelana. — Eu tenho que tomar um banho, tirar a sujeira e se você quer o tipo de ajuda que eu estou imaginando, preciso fazer uma chuca.
[...]
Tudo foi um borrão, você estava no banho, tinha acabado de fazer a chuca e simplesmente mãos fortes envolveram seu corpo, te pegando nos braços e logo já estava sendo jogado na cama.
— Brahms? — As palavras saíram de seus lábios em um gemido surpreso.
— Você estava demorando [Nome]... Eu preciso da sua ajuda. — O homem falou em um tom manhoso e então [Nome] viu. O pau do Heelshire livre, duro e cheio de veias, abaixo dele as bolas pesadas. 
O choque estava estampado em todo o seu rosto, com a boca ligeiramente aberta e os olhos levemente arregalados. Mole já era grande, agora em todo seu esplendor… 
Brahms, ao ver seu rosto impressionado que provavelmente nunca viu nada comparável ao tamanho dele. O orgulho em seu peito cresceu exponencialmente, amaciando o ego dele. Os pequenos vasos sanguíneos estavam salientes de onde estava a base e o seu pré-sêmen já estava vazando da ponta.
— Você é tão lindo [Nome] — Você engasgou enquanto se esticava ao redor de seu grosso pênis do homem, um grito deixou seus lábios enquanto a dor alucinante tomou conta.
— Você é muito grande! — Reclamou, com as mãos em seus braços e apertando o bíceps, os olhos fechados com pequenas lágrimas. 
Aproveitando que seus olhos estavam fechados, Brahms afastou a máscara e se inclinou e pegou seus lábios em um beijo mordaz. Lábios macios e rosados ficaram vermelhos sob o ataque do mascarado.
Suas bocas estavam indecentemente abertas, suas línguas dançavam uma em volta da outra como na coreografia mais difícil e natural de todos os tempos e seus gemidos soavam famintos e desesperados no ar.
[Nome] se contorceu e ofegou e o homem viu isso como um aviso, ele se afastou e colocou a máscara de volta enquanto o fodia freneticamente seu buraco aberto até que  estivesse deslizando mais fundo. 
— Tão grande, grande demais, vou me partir em dois! Você tem que me pre..parar!!
A sua voz era audível a quilômetros de distância enquanto gritava principalmente de dor. Pensamentos coerentes há muito deixaram sua mente e tudo o que restou foi a dor.
 Com uma reação rápida, [Nome] mordeu fortemente o pescoço de Brahms, fazendo o homem se afastar em um gemido alto de dor.
— Puta merda, Brahms… Mal garoto! — A voz saiu quebradiça e rouca. [Nome] pegou um pote rosa no criado mudo, pegando uma mão do maior e colocando em seu corpo. — Preciso que você me prepare, sim? 
— E-eu entendi! Eu vou ser um bom garoto para você [Nome]... Um bom garoto. — As mãos dele passearam pelo corpo de [Nome] até chegar a bunda farta e o buraco lascivo. O de fios [claros/escuros] soltou um gemidinho manhoso com o toque inesperado, e empinou a bunda, como um sinal de aceitação e desejo. 
— Então seja um bom garoto e use o líquido do pote. — Mandou em um gemido manhoso e assim ele fez, rapidamente pegando o pote e derramando o líquido quente sobre a mão, logo voltando a atenção a você. — Coloque os dedos devagar. 
Brahms rodeou o buraco lascivo com os dedos lubrificados e lentamente enfiou na cavidade. [Nome] gemia, choramingava e mexia os quadris desesperadamente, completamente louco pelo toque e o mais alto está adorando isso, você estava reagindo tão bem a ele, tão bem.
O homem enfiou mais fundo, aproveitando a lubrificação do  para explorar o buraco macio, e então ele enfiou o segundo dedo, e [Nome] se derreteu de prazer com os movimentos que os dedos faziam em seu interior.
Agarrado a Brahms e mexendo os quadris com rapidez, tentando conter seu próprio tesão, [Nome] mordeu o pescoço do outro, choramingando pelo toque.
— Braahms, Braa~ meu bom garoto. — Brahms começou a mover com mais agilidade, vendo que o pênis bonito do de fios [claros/escuros] soltava tanto pré-gozo, ainda mais quando se fricciona com o dele. Mas o pau dele estava ficando desesperado demais para sentir você agora. 
Com uma das mãos, o homem metia os dedos fundo em [Nome], ele se contorcia no colo do maior, os quadris mexiam de prazer, empinando a bunda redonda para cima, choramingando e gemendo entre o beijo. O de fios [claros/escuros] gozou poucas estocadas depois, quando os dedos longos e grossos de Brahms acharam sua próstata.
— Isso foi tão bom, Brahms, meu bom garoto. — [Nome] sussurrou, a respiração ofegante enquanto colocou seu rosto na curva do pescoço dele.
— Eu… posso entrar?
— Pode, você já me preparou...veja... — [Nome] levou a mão até a própria bunda e enfiou os dedos no buraco. — Estou macio e pronto pra você.
Uma onda de alívio e prazer tomou conta dele enquanto você o permitiu, se deitando na cama, agora com cuidado ele empurrou a cabeça para dentro, finalmente sentindo suas paredes se abrirem para seu pau. Ele parou quando estava totalmente dentro de você. 
Brahms aproveitou esse momento para analisar você. Ele percebeu como [Nome] estava segurando os lençóis abaixo e o quanto ele estava esticando você para se acomodar ao tamanho. O maior levou a mão ao seu pescoço, fazendo uma leve pressão que foi bem recebida por você.
Um gemido satisfeito saiu dos lábios daquele de pele [clara/escura] quando sentiu aquele pau grosso familiar do comprimento volumoso abrindo-o ao meio. Se não fosse pela pressão da mão de Brahms empurrando-o pelo pescoço, ele certamente saciaria seu desejo de cravar os dentes no ombro largo do macho.
 [Nome] se contentou em arranhar as unhas no antebraço forte do homem enquanto esse continuava até atingir a profundidade das bolas. A dor da luxúria insatisfeita foi substituída pela sensação ardente de estar cheio até a borda. 
— [Nome], você é meu, não é? — Através da máscara os olhos do homem pairava sobre ele como uma sombra, capturando cada gemido e expressão mutilados vindos de seu [Nome].
 
Você não conseguia se lembrar de cada sentimento de êxtase tão intenso por simplesmente estar preenchido. Isso levou seus pensamentos a esse ponto de conexão, a única parte que finalmente lhe dava alívio. 
Brahms puxou para fora até que a ponta mal cabesse em seu buraco apertado e, em seguida, bateu abruptamente de volta para dentro com um golpe eficiente. Foi brutal e um choque repentino, [Nome] habituou-se à habitual preparação constante antes de tudo, até o assassino estabelecer um ritmo implacável. Uma onda de prazer efêmero percorreu a base de sua espinha até parecer fazer cócegas em seus lábios trêmulos.
— Eu sou seu, eu sou seu! — As palavras saíram mais altas do que o esperado. Um suspiro assustado foi arrancado dele quando o mascarado acelerou. Cada impulso foi profundo o suficiente para praticamente sentir seu estômago. Todo o preâmbulo foi jogado de lado. Ele estabeleceu um ritmo impiedoso. Se não fosse o Brahms segurando-o na cama, [Nome] tinha certeza de que já teria sido arrastado para fora do local pelo poderoso empurrão dos quadris. 
Você não tinha certeza de quando a posição foi mudada, agora [Nome] estava sendo fodido rapidamente por Brahms que parecia um cachorro no cio em posição de quatro, ele o penetrava com tanta força que o de fios [claros/escuro] a cada pontada sentia que iria gozar logo, como o amado não poderia ver o rosto ppr causa da posição, Brahms tinha tirado a máscara e beijava e o mordia no pescoço o fazendo dar gemidos baixos mas sofridos.
— Não vá com tanta força! Eu preciso das minhas pernas para comprar coisas na cidade amanhã.
— Você não vai precisar, vamos ficar aqui até amanhã... 
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natesoverall · 3 months
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ㅤ‎‎ㅤ⸺ Chicago?
ㅤ‎‎ㅤNate pergunta, atordoado.
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Sim, Chicago. Você não gosta?
ㅤ‎‎ㅤBem… Não é como se ele detestasse Chicago. Para quem vive assistindo os jogos de beisebol no meio da aula e torcendo para a vitória dos White Sox, Chicago seria como um paraíso na terra. Tem clima agradável, comida repleta por aditivos e sons de pombos roubando o pão dos velhinhos sentado próximos ao lago. De fato, Nathaniel deveria amar a cidade, sim… se ele morasse nela pra começo de conversa.
ㅤ‎‎ㅤA desconhecida de olhos grandes e boca carnuda olhou o loiro como se tivesse alface grudado no dente dele.
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Uhhh… eu não… odeio. É mais uma admiração à distância do que uma experiência cotidiana. ⸺ ele refletiu, respirando forte. ⸺ então foi você quem me sequestrou pra cá? Ou somos, tipo, parceiros de cárcere?
ㅤ‎‎ㅤEla arrebitou o nariz, arruinando aquele rosto que atrairia a atenção de qualquer agência de modelo.
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Ainda está bêbado, Soverall? Você quem dirigiu até aqui!
ㅤ‎‎ㅤ𝐌𝐔𝐈𝐓𝐀𝐒 𝐇𝐎𝐑𝐀𝐒 𝐀𝐓𝐑𝐀𝐒 ⸺ 𝐂𝐀𝐋𝐈𝐅𝐎𝐑𝐍𝐈𝐀.
ㅤ‎‎ㅤSe não fosse um apelo tão significativo à sua aparência, Nathaniel teria aparados os cachos loiros desde o último verão. Seu cabelo encostava no ombro sempre que ele assumia a postura de um maluco pensativo, como se pudesse, a qualquer momento, conceber a próxima grande inovação da humanidade.
ㅤ‎‎ㅤNão era incomum encontrá-lo junto de uma garrafa de vinho, ainda mais depois de alguns momentos entregue ao feed do Instagram.
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Jesus, Nate… ⸺ Eric deu leves batidinhas no ombro do loiro, usando o apelido de infância como quem não quer nada além de cinquenta reais da sua carteira. Segundo o semideus, primos só servem para duas coisas: extorquir seu cofrinho, ou apresentá-los aos melhores bares da cidade. ⸺ você precisa superar isso.
ㅤ‎‎ㅤPft. Como se Nathaniel tivesse algum problema consigo mesmo a ser resolvido…
ㅤ‎‎ㅤ⸺ … quem? ⸺ questionou Nate.
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Você. ⸺ Eric respondeu.
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Te perguntou alguma coisa?
ㅤ‎‎ㅤEric confiscou o telefone, sem dar atenção aos protestos escandalosos pelos quais Nate era conhecido em jantares de família. Uma pena que o jardim não fosse o local mais adequado para assassinar um parente, pensou ele, bastante tentado a arrancar cada fio do cabelo de Eric.
ㅤ‎‎ㅤEle sabia que devia parar com a bebida quando começava a sentir seu pescoço mais pesado que o normal. Quando o vinho escorria por sua boca entorpecida e aérea demais para evitar o desperdício. Às vezes, Nate se imaginava como um daqueles gigantes super lentos, tentando capturar os heróis sem nem conseguir ver direito. Às vezes, aquele pequeno formigamento quando a embriaguez se transforma em uma coisa da qual não pode mais ter controle, é tudo o que verdadeiramente importava.
ㅤ‎‎ㅤEsta noite, porém, ele não pararia. Esta noite seria miserável até o último segundo. Ultimamente, nada além dessas oito letrinhas caía do céu para suas mãos, e não era como se ele fosse ficar descontentes xeretando o feed da sua ex. Ninguém confiaria que, a esse ponto, Nathaniel não daria a Pietra mais um motivo para ir à delegacia pedir uma ordem de restrição.
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Por acaso você pensa que está me ajudando se metendo assim na minha vida? ⸺ Nate ralhou, passando a mão nos cabelos dourados. Ele ergueu as sobrancelhas, um gesto que combinava ceticismo e ignorância.
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Nem sabia que você tinha uma vida, ⸺ Eric rebateu ⸺ para que eu começasse a me meter nela.
ㅤ‎‎ㅤSe Nate não estivesse tão fora de si, teria percebido o primo mordendo os lábios, tentando em vão conter a frustração que pesava sobre os ombros de um garoto que um dia se inspirou nele para correr atrás dos seus sonhos. Mesmo assim, Eric era um farol em tempos sombrios. Ele colocou a mão sobre a mão de Nate com a delicadeza de uma velhinha lavando seu conjunto favorito de xícaras, temendo que, com qualquer movimento brusco, a porcelana se quebrasse.
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Sabe… eu ia dizer…. por acaso já ouviu falar no A.A.? ⸺ perguntou Eric, ao quê Nate respondeu quase vomitando.
ㅤ‎‎ㅤ⸺ AA? ⸺ resmungou ⸺ Se estiver falando do som que as moças fazem quando um rapaz está com o rosto enterrado entre suas pernas…
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Nathaniel.
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Certo. ⸺ ouviu-se no ar um suspiro pesado, carregado de emoções não explicadas ⸺ Suponho que sim. Acho que a escola te obriga a aprender uma ou duas coisas sobre onde arrumar ajuda "especializada". Não que eu tenha, de algum modo, ido atrás da informação sozinho…
ㅤ‎‎ㅤNão por iniciativa própria. Há algo cômico sobre as pessoas que Nate vêm percebendo desde que começou a se afundar cada vez mais na bebida. Agora era comum assistir sorrisos tristes, cheios de resignação, olhando-o de cima à baixo, enquanto ele apenas se servia com outra dose de tequila no barzinho.
ㅤ‎‎ㅤPor muito tempo tudo o quê Nate conheceu foi a gentileza de estranhos para com uma versão dele que se dedicava a ser um príncipe. "O tiktok disse que deve ser culpa dos meus pais", ele pensou, ponderando sobre as decisões que o levaram até ali. Tudo que lhe impedia de seguir em frente era culpa dos seus pais, segundo a internet.
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Você não precisa ir, sabe? ⸺ sugeriu Eric, com um sorriso compreensivo.
ㅤ‎‎ㅤNate arregalou os olhos, surpreso.
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Como assim? Estou livre? E o seu famoso discurso motivacional?
ㅤ‎‎ㅤEric fechou a cara mais uma vez.
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Eu quis dizer que você não precisa ir sozinho.
ㅤ‎‎ㅤFoi inevitável lembrar do passado. Eric, com os cabelos rebeldes e um sorriso travesso, segurando um balde cheio de sapinhos minúsculos enquanto Nate, com os joelhos sujos e um brilho determinado nos olhos, se preparava para recolher mais desses répteis na lagoa. Mesmo quando estivessem separados por muitos quilômetros de distância os primos davam um jeito de implorar às mães por um ou dois momentos ao telefone. Nate quem aconselhou Eric a convidar sua primeira namorada para o baile do final do ano. Ele não conseguia ir contra o rosto de Eric enquanto ele lhe encarava como uma certeza de que juntos poderiam enfrentar qualquer coisa.
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Vai me dar uma carona? ⸺ Nate riu ⸺ Você? Que nem tem habilitação e tem medo de moto?
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Mas eu tenho um carro!
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Essa parte não importa, minha tia te mima demais, vou ter uma conversinha particular com ela.
ㅤ‎‎ㅤEric pigarreou, falando com um tom sério que contrastava com sua personalidade divertida: ⸺ Não mude de assunto, ⸺ advertiu ele, sabendo que os dias de brincadeiras logo seriam substituídos por essa coisa estranha ⸺ você precisa me prometer que vai.
ㅤ‎‎ㅤNate estremeceu.
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Eric, eu… eu não sei se…
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Apenas dê uma chance. Apenas uma. Nós podemos pensar em outras alternativas caso essa for difícil demais para você… ⸺ suplicou, os olhos cheios de esperança ⸺ por favor, Nate.
ㅤ‎‎ㅤO silêncio permaneceu na atmosfera, não querendo ir embora por mais miserável que um dos meninos parecesse à luz ambiente do jardim. Nate olhou para o céu estrelado sentindo uma sensação desconhecida. Ele apertou os lábios e, depois, deixou que os pedidos de Eric levassem o melhor da noite:
ㅤ‎‎ㅤ⸺ Tudo bem. Eu prometo.
ㅤ‎‎ㅤ𝐌𝐔𝐈𝐓𝐀𝐒 𝐇𝐎𝐑𝐀𝐒 𝐃𝐄𝐏𝐎𝐈𝐒 ⸺ 𝐂𝐇𝐈𝐂𝐀𝐆𝐎
ㅤ‎‎ㅤO vento rápido chiou em seu ouvido e uma confusão de engasgos expulsou todo pouco oxigênio que havia reunido nos pulmões. Nathaniel apertou o botão do celular, sem dar atenção à menina que aparentemente topou sair com ele até a cidade mais próxima para fazer… sabe-se lá o quê. Se o descuido fosse uma pessoa, teria cabelos louros e um temperamento imprevisível como o do filho de Apolo. Nate quis vomitar as tripas, mas sentiu um buraco escuro surgir sob seus pés quando abriu o aplicativo de mensagens e encontrou 20 ligações perdidas sublinhadas em vermelho. Entre elas, uma mensagem específica acabou servindo de impulso para que ele despejasse todo seu estômago pela janela do automóvel.
ㅤ‎‎ㅤ"Nathaniel," dizia Eric "nunca mais ouse falar comigo novamente."
ㅤ‎‎ㅤNate estremeceu.
ㅤ‎‎ㅤ"E devolva meu carro, antes que eu chame a polícia"
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