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#Todos Nós Desconhecidos
cigarrw-s · 7 months
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"[...] Harry looks as if he may be about to say something but decides against it. They don’t need to declare their love. Actions are enough. Harry looks at Adam, glad he is not alone. Both of them glad to not be alone. Adam holds Harry tighter, comforted at last, cared for at last, no longer strangers."
— Andrew Haigh's script of All of us Strangers
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geekpopnews · 7 months
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Todos Nós Desconhecidos | Tudo que sabemos sobre o filme
Saiba mais sobre o filme "Todos Nós Desconhecidos", escrito e dirigido por Andrew Haigh, que estreia nos cinemas 7 de março. Estrelado por Andrew Scott e Paul Mescal, o longa é um dos mais aguardados do ano após seu sucesso nos festivais de cinema.
Com data de estreia nos cinemas brasileiros para 7 de março, o filme Todos Nós Desconhecidos promete um enredo sobre amores e perdas, que com toda a certeza irá comover a todos. Estrelado por Andrew Scott e Paul Mescal, o longa é um dos mais aguardados do ano após seu sucesso nos festivais de cinema, os mais recentes sendo BFI London Film Festival e o Festival do Rio. A história de Todos Nós…
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groovyfireperson · 7 months
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Eu protegerei você da garra encapuzada. E manterei os vampiros longe da sua porta.
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lovesuhng · 3 months
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honestly
w.c: 1.2k angst, tem uma traição, jaemin é um idiota, mas se arrepende
Dois anos
Dois longos anos
Esse era o tempo que você e Jaemin estavam sem se ver. 
Que o relacionamento  tinha chegado ao fim.
Que Jaemin sentia a sua falta. Sim, ele sentia. O peito chegava a doer de tanta saudade, doía mais ainda porque Jaemin sabia que a culpa era dele.
Lembrava perfeitamente de todas as vezes que você ia na casa dele, recebê-lo depois de um dia longo de trabalho, toda carinhosa, pronta para dar um abraço e um beijo e ele dizia: “Hoje não, tô muito cansado.”
Você percebia ele distante, fazia de tudo para achar que era coisa da sua cabeça, da sua insegurança. Mesmo com todos os foras que ele te dava, você estava lá, sorrindo, esperando por ele, deixando de viver para si mesma e vivendo por ele.
Até que um dia, seu castelo, onde Jaemin era o mais supremo rei, desmoronou.
Era um dia de sexta, tinha planejado fazer um jantar para Jaemin no apartamento dele. Passou horas preparando tudo, comprando um dos melhores vinhos e até escolhendo uma roupa que tinha certeza que Jaemin iria gostar. 
Mas, seus planos mudaram por conta de duas mensagens. 
A primeira, era de Jaemin, dizendo que iria demorar um pouco para chegar por conta de um imprevisto do trabalho.
E a segunda, era de um número desconhecido. Tinha um pequeno texto dizendo que você precisava saber toda a verdade, por mais dolorosa que fosse. Em seguida, tinha um vídeo. Era possível ver claramente Jaemin em um restaurante e junto dele uma mulher que você tinha identificado como uma colega de trabalho dele. Os dois estavam bem próximos, trocavam carícias até que deram um beijo apaixonado. Um beijo que há muito tempo Jaemin não lhe dava.
Você ficou com raiva. Mas não de Jaemin, e sim de você mesma. Raiva por ter sido tão cega, afinal, Jaemin estava dando todos os sinais que estava se afastando e você deveria ter feito o mesmo, antes de acabar nessa situação. Saiu do apartamento apenas deixando um bilhete escrito “aproveite o jantar”, o que deixou Jaemin confuso quando chegou no apartamento e viu tudo.
No outro dia, você voltou ao apartamento do homem, que estranhou quando você não o comprimentou calorosamente como antes. Ele percebeu o quanto você estava abatida, como se tivesse chorado a noite inteira, o que de fato aconteceu. Ele deu mais desculpa que estava ocupado.
“Não se preocupe, Jaemin, o que eu tenho pra te dizer é rápido, não vou tomar muito do seu precioso tempo.” Ele estava te achando ainda mais estranha, mas resolveu deixar você continuar. “Eu recebi uma proposta de emprego na Itália e aceitei. Semana que vem vou me mudar.”
Levou o tempo para Jaemin processar tudo o que você estava falando. Queria te dar parabéns, mas tudo que conseguiu falar foi: “e nós dois?”
Você deu uma risadinha sem graça como uma forma de mostrar sua indignação, sem acreditar no que estava escutando.
“Jaemin, há muito tempo que não existe mais um ‘nós dois’. Você está sempre distante, cansado, não tem mais tempo para nós.”
“Mas eu realmente estou ocupado…”
“Só não está ocupado para a sua coleguinha.” Não queria mostrar que estava com raiva, mas não conseguiu se controlar com tamanha cara de pau do companheiro. Jaemin abriu e fechou a boca várias vezes, mas não conseguia nem se defender. Sabia que estava errado. Com o tom de voz mais calmo, você falou o que seriam suas últimas palavras para ele. “Já vivi muito para você, Jaemin, mas agora, tenho que viver mais para mim. Adeus.”
Desde esse dia, Jaemin tinha se dado conta que você era um pedaço dele. Todos os dias se martirizava por ter te perdido. 
Ele tentou falar com você algumas vezes, mas foi ignorado em todas elas. Terminou o casinho que tinha com sua colega de trabalho, passava noites bebendo e chorando no ombro de um dos seus amigos, que eram seus também, mas, em respeito ao seu pedido, não davam notícias suas a ele. 
Era visível a diferença de Jaemin antes e depois de você ter passado na vida dele.
Ele não tinha te superado. Pensava em você sempre. Te via em todos os lugares. Por isso achou que era uma miragem quando te viu na festa que Jeno estava dando na casa dele. 
Estava… diferente. Estava confiante, mais alegre, irradiava um brilho que há muito tempo Jaemin não via em você, até mesmo quando estavam juntos. Mas continuava linda, a mesma mulher por quem tinha se apaixonado. E também feito sofrer. 
Você percebeu que tinha alguém te olhando profundamente, se surpreendeu ao ver que era Jaemin e ficou ainda mais surpresa quando viu como ele estava. Não tinha a mesma alegria de antes, o brilho que você sempre via nele não estava mais lá, as orelhas embaixo dos olhos indicavam que há noites ele não dormia. Continuava lindo, mas não tinha a mesma magia de antes.
Depois de um tempo interagindo com as pessoas que há muito tempo você não via, decidiu ir para a varanda, tomar um pouco de ar.
“É tão bom te ver depois de tanto tempo” Mesmo sentindo uma presença perto de você, tomou um leve susto quando a voz grave de Jaemin adentrou os seus ouvidos. Se virou para olhá-lo, ele tinha um sorriso no rosto.
“Digo o mesmo.” Você estava sendo sincera, afinal, antes de ser seu namorado, ele foi um grande amigo.
Jaemin deu uns passos, ficando ao seu lado. Ambos voltaram o olhar para a vista da cidade.
“Quando chegou?”
“Tem alguns dias. Dessa vez voltei para ficar.”
Um sorriso esperançoso surgiu nos lábios de Jaemin, assim como um brilho em seu olhar.
“Esse tempo fora fez bem para você. Você está…” 
“diferente?” Completou vendo que Jaemin tinha se perdido nas palavras.
“Isso.” As mãos no bolso da calça mostravam como Jaemin estava nervoso por falar com você naquele momento. “Olha…” Se virou para você fazendo com que você também direcionasse sua atenção a ele. “Senti tanto a sua falta.”
“Jaemin, é..”
“Deixa eu terminar, por favor. Eu fui um idiota por ter te tratado daquele jeito. Nunca me perdoo por ter te machucado, por ter te perdido, por ter feito a pessoa que mais amei sofrer. Infelizmente, precisei te perder para entender o quanto você era uma parte essencial da minha vida. Sei que você deve me odiar, mas ainda continuo te amando e acho que vai ser difícil mudar o que sinto.”
Via que Jaemin estava sendo verdadeiro, os olhos marejados eram a prova disso. Se aproximou um pouco de Jaemin e fez um carinho na bochecha dele. O mesmo fechou os olhos, deixando uma lágrima cair, você rapidamente fez questão de limpá-la.
“Jaemin, eu nunca seria capaz de te odiar.” Uma luz de esperança acendeu no coração do homem, mas foi apagada rapidamente quando você continuou. “Mas, não importa o quanto eu tente, meu coração não bate por você da mesma intensidade de antes. Sei que você tentou falar comigo através dos nossos amigos, mas eu precisava desse tempo. Precisava me descobrir. Finalmente fiquei livre, que agora não vivo mais em função de ninguém.” Respirou fundo, dando um pequeno tempo para Jaemin processar o que você estava falando. “Jaemin, você foi uma parte importante da minha vida,mas no momento tudo que eu preciso sou eu. Espero que você entenda isso e consiga finalmente seguir em frente. Não vou te dar esperanças, porém ninguém sabe o que pode acontecer no futuro. Mas fique sabendo que quero te ver feliz.”
Você saiu dali, deixando um Jaemin abalado, pois a única coisa que o poderia deixar feliz era você nos braços dele.
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dornasentrelinhas · 25 days
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Ultimamente tudo virou superficial e raso.
Ultimamente tudo virou superficial e raso. as pessoas, amores e amizades. não está valendo mais a pena salvar algo ou alguém. tudo é muito cansativo ao ponto de nos perdermos em algo ou alguém. estão tudo conectados, sem tirar e nem por. é tão exaustivo tentar salvar uma amizade, namoro ou casamento, virou uma guerra entre lutar ou simplesmente perder por ser cansativo manter algo vivo quando não tem a intenção de ficar em nossas vidas. a simplicidade de deixar ir aquilo que um dia era importante se tornou algo cotidiano, não podemos forçar alguém a ficar em nossas vidas quando simplesmente querem ir embora ou não fazem questão de lutar por nós para manter em suas vidas, quer ir embora? Vá, a porta da rua é serventia da casa.
O que nos tornamos depois de alguém? o que perdermos depois de nos perder em algo? Perdemos a nossa essência, energia, sentimentos e até a força de vontade de conhecer algo novo e desconhecido, até para conhecer novas pessoas se torna algo preguiçoso, tudo muito robotizado, forçado, superficial, infelizmente só dá para molhar os pés em uma pessoa tão rasa e arriscar, mas é como dizem ‘’cada um oferece aquilo que tem’’, meu Deus, até pra sair de casa pra viver em meio as pessoas é exaustivo porque nada nos espera lá fora além de pessoas vazias e que não fazem questão de muita coisa.
Entre ir ou ficar? Abrir mão ou tentar mais uma vez? Até pra pensar o sentimento de cansaço está presente, é como se fizéssemos isso constantemente todos os dias sobre quem iremos desistir ou se vale a pena lutar. na maioria das vezes o que sobra no final de tudo é você e uma bagagem de pessoas que um dia foram importantes mais fizeram a questão de saírem da sua vida por livre e espontânea vontade é meio que um ‘’tanto faz’’ e através disso que começamos a praticar exatamente igual, temos que fazer escolhas, infelizmente nem tudo pode ser salvo, nem tudo podemos controlar, principalmente as pessoas, se quiserem se retirar, fiquem a vontade, mas também saiba a hora de você ir embora, você também merece pessoas que lutem por ti e que façam de tudo para manter em suas vidas, você também merece ser amado e lembrado. pratique a lei do desapego, existe certas coisas que infelizmente temos que deixar, mas não podemos ir junto com elas, mantenha o pé no chão, no final é você, por você.
Elle Alber
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cartasparaviolet · 7 months
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Está na moda falar sobre curas hoje em dia. Porém, o que realmente significa esse tal processo? Ao longo de minha caminhada, pude notar que não entendemos muito bem quem somos, o que precisamos curar em nós, quem dirá, como proceder. Ainda que não se tenha a visão de todo o panorama da situação, o importante é começar, de alguma maneira. Em determinada etapa dessa jornada, você perceberá que não pode permanecer próximo àquilo que te adoeceu. E, é exatamente nessa altura da caminhada de auto cura que a maioria desiste. Não abandonam o processo em si, pois tem a percepção do quão melhores estão comparado a anos anteriores, porém não conseguem finaliza-lo com êxito. Acredito que isso ocorra porque as ervas daninhas ainda habitam aquela terra que com tanto carinho você vem cuidando para torna-la fértil e produtiva. Sinto muito em dizer, mas algumas pessoas e situações não poderão te acompanhar para a próxima fase. Você está pronto para deixar tudo que te diminui no passado para ser verdadeiramente feliz? É impossível servir à dois senhores ao mesmo tempo. Somos seres acostumados a rotina, hábitos e, até mesmo, ao sofrimento. Preferimos nos apegar àquilo que nos machuca ao invés de soltar e recomeçar, porque é aterrorizante demais lançar-se no desconhecido. Pensamos ser essa a única perspectiva da vida, sem compreender que a Vida é muito mais expansiva e profunda que a nossa ínfima realidade. É preciso fé para ir além. Quando, de todo o seu coração, você intencionar que está receptivo às mudanças, o Universo moverá montanhas para te auxiliar. Afinal, quando o discípulo está pronto, o Mestre aparece.
@cartasparaviolet
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iamfrankiewritter · 4 months
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Ohma Tokita
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— É realmente impressionante como neste barco, em breve, todos os homens irão se matar naquela arena. — tomo o meu drink tranquilamente à beira da piscina.
— Comum, mas é assustador. Graças a Deus tenho uma alma feminina ao meu lado. — Kaede se ajeita sobre a cadeira e coloca seus óculos de sol.
— Eu só vim por causa que… O Yamashita não sabe dizer “não” e na primeira oportunidade que tiver, vai se borrar nas calças.
Nós rimos e trocamos um olhar engraçado.
— Aham, com certeza [Nome], apenas pelo senhor Yamashita.
— O que está insinuando, Kaede?
Eu sabia exatamente onde ela queria chegar, mas não dou o braço a torcer.
— Você sabe. Não é só pelo senhor Yamashita que você veio, tem um motivo a mais.
— Desconheço… — fiz-me de idiota e desviei o olhar, sentindo as bochechas esquentarem.
Era verdade que eu nutria um carinho enorme pelo Kazuo, ele sempre foi como um pai para mim e vê-lo em um estado tão deplorável nos últimos meses mexeu muito com o meu coração, fez com que eu sentisse a constante necessidade de estar próxima dele.
No entanto… Quando seu comportamento mudou da noite para o dia, quando ele me contou que tinha encontrado um novo motivo para viver e tinha recuperado toda a sua vitalidade, eu genuinamente quis saber o motivo.
E maldita — ou bendita — foi a hora em que descobri o “motivo”, ou melhor, o homem responsável por levantar o ânimo do pobre coitado.
Ohma Tokita.
Um homem de passado desconhecido e estranhamente forte, frio e rústico.
Ele será o responsável para representar a Corporação Yamashita quando as partidas Kengan começarem, e confesso que vê-lo lutar contra dois fortes oponentes me deixou muito curiosa sobre a sua pessoa, apesar de ele ser uma pessoa extremamente reservada.
Quando o assisti lutar contra o Lihito, um cara visualmente maior e mais forte do que ele, eu me senti dentro de um filme de ação, ficando emocionada a todo momento, a cada golpe e a cada técnica. Ele literalmente macetou o coitado na maior tranquilidade. Não me recordo muito bem o momento em que comecei a realmente prestar atenção no moreno, mas tenho uma breve noção quando assisti a luta contra o Sekibayashi.
Nunca vi tanta vontade assassina emanar de uma pessoa durante uma luta, ainda mais quando eu tinha certeza da evidente derrota, Ohma derrotou aquele brutamontes com um nocaute inesperado.
E para terminar, houve a briga no navio, uma várzea total e desbalanceada, mas ainda sim, ele foi capaz de sobreviver como se nada tivesse acontecido.
— Aí, [Nome].
— O que é?
— Sabe que precisa disfarçar mais quando eu quase mencionei o nome do Ohma, certo?
— E-eu não sei Kaede, pare de me provocar!
— Eu não provoco, você mesma se entrega, ainda mais quando estamos em reunião e o senhor Yamashita elogia o Ohma. Está estampado na sua testa o quanto você quer estar perto dele. — solta uma risadinha.
— Você precisa ficar do meu lado Kaede!
— Não misturo meu trabalho profissional com relações amorosas, apesar de achá-lo muito atraente.
— Ah, claro, você só tem olhos para o Lihito.
— Não mencione esse nome perto de mim, já não chega-
— Olha só! Não sabia que essa piscina era frequentada por moças tão bonitas quanto vocês.
Falando no diabo…
— O que as senhoritas estão conversando? — o loiro se aproximou com um enorme sorriso.
— Assuntos de mulheres, Lihito. — Kaede pegou uma revista que estava ao seu alcance e cobriu o rosto para evitar contato visual com o lutador.
— Por acaso esses “assuntos” tem a ver comigo? — seu tom de voz se intensificou para tentar seduzi-la.
— Humpf, com certeza não, nós temos outras coisas mais interessantes para conversar.
— Aaahh, não seja tão dura comigo, senhorita Akiyama!
Parei de prestar atenção na conversa dos dois quando percebi a presença de Ohma, logo atrás de Lihito.
As mãos tipicamente enfiadas nos bolsos da calça jeans que costumeiramente usava, os cabelos negros como carvão sempre rebeldes, as mechas escuras sempre caídas sobre o rosto bem definido com algumas escoriações e machucados a se curar.
— Oi… — cumprimentei num tom quase inaudível.
— [Nome]. — ele respondeu o cumprimento no mesmo tom sério de sempre.
— Lihito, por favor... Você deveria voltar ao cassino.
— Eu cansei de perder! Pelo menos, vindo aqui, eu ganho alguma atenção de vocês. Não é, [Nome]?
— Por que você não para de incomodar ela?
O loiro ficou surpreso ao escutar a voz do amigo. Ohma raramente fazia isso, e para quem ele dirigia a palavra?
— Qual é Tokita! Deixa de ser chato. — afastou-se da loira e pegou uma cadeira, sentando ao meu lado.
Não era bem você que eu gostaria que estivesse ao meu lado, mas ok.
— Bom, já que a senhorita Akiyama não me dá nenhum pingo de atenção, eu pelo menos posso me sentar aqui, né [Nome]?
— Ah, aham... Claro.
— Humpf.
Pode ter sido uma impressão só minha, mas escutei Ohma suspirar ao notar que agora eu me encontro acompanhada.
— E então, [Nome]... O que acha de dar uma volta comigo para conhecer o navio?
— Tá um calor danado, eu prefiro curtir o sol daqui.
Eu genuinamente queria ficar ali, deitadinha e curtindo o meu drink.
— Ah vamos! Vai ser legal, eu prometo que você vai gostar. — ele sorriu e colocou o braço sobre os meus ombros.
— Lihito, eu não- olha, eu só quero apreciar a piscina, talvez outra hora. — dei um sorriso simpático, na esperança que ele me entendesse.
— Ninguém quer me fazer companhia, já entendi. — Lihito encostou a cabeça sobre o meu ombro.
— Sai. De. Perto.
Ohma se aproximou de nós e pegou o lutador pelo ombro, o tirando abruptamente de cima de mim.
— Qual que é a tua, Tokita?! — Lihito pareceu ligeiramente irritado.
— Preciso repetir? Sai de perto da [Nome].
— Eu nem fiz nada!
— Você tá incomodando, só sai de perto.
— Ohma, t-tá tudo bem, deixa pra lá. — eu tentei acalmá-lo.
Coloquei a minha bebida sobre a mesinha ali do lado.
— Você não entende nada, não é? — o tom colérico fez com que o meu coração disparasse. — Deixa. A. [Nome]. Em. Paz. — pegou Lihito pelo colarinho da camiseta.
— Já entendi, seu idiota. Se tá tão puto por eu querer dar uma volta com a sua namoradinha-
— Já chega Lihito, precisamos conversar. — Kaede interviu segurando no braço do loiro.
— ... — o moreno continuava a encará-lo mortalmente.
Como na primeira vez em que lutaram.
— Vamos. — novamente a loira o tirou dos próprios pensamentos.
— Isso não vai ficar assim, Tokita! Depois a gente conversa melhor... — fez um sinal de "soco" com os punhos e sorriu.
E eu? Fiquei ali parada esperando que o pior acontecesse, mas ainda bem, Kaede interviu e agora estamos só nós.
Mas espera aí? Eu ouvi direito? “Namoradinha”?
— Tsk, que saco. — o moreno interrompeu os meus pensamentos e saiu andando.
— Ohma, espera!
— …  — ele não disse nada, mas parou quando pedi.
— Desculpa pelo Lihito, eu deveria ter sido mais-
— Não peça desculpas, não é sua culpa. É só que… — Tokita virou-se para me encarar, porém não tinha aquela mesma expressão de sempre.
Ele estava… Nervoso? Tenso?
— Eu não quero que ele chegue perto de você de novo, isso me dá muita raiva.
Os punhos por debaixo do bolso da calça se apertaram e tornaram-se evidentes. A cena anterior me deixou tão embasbacada que eu nem tive como continuar aquela conversa.
Tokita percebeu que nada mais sairia da minha boca e saiu do deck da piscina em passos lentos até desaparecer da minha visão.
[...]
Os eventos que sucederam a nossa discussão no deck, não tiveram muita importância. Logo, as partidas Kengan começaram e todos os competidores estavam concentrados em destruir os seus oponentes, e isso incluía Ohma e Lihito. Quase nem falei com os dois na semana.
Na verdade, eu fiquei um pouco aliviada em não ter de dar as caras para encontrar o loiro, não sei bem como reagir depois daquela cena chata, se bem que… É, não deve acontecer mais, depois das fofas ameaças do Ohma.
Eu, Kaede, Kazuo — e vez ou outra o Ohma — assistimos todas as partidas, analisando todos os competidores e chegamos a conclusão: todos aqueles homens eram monstros dotados de uma força imensurável, e ninguém poderia descansar até o término do torneio.
Quando a quarta luta começou, quando Ohma e Inaba se enfrentaram, eu pensei que a vitória estivesse garantida. Doce ilusão a minha. Apesar de pequeno, o Inaba é muito habilidoso e me deixou deveras preocupada. É um choque ver um homem tão forte como Ohma ser jogado pra lá e pra cá como um boneco no meio da arena.
Mas a onda do baixinho logo acabou quando o moreno usou um Empréstimo e o estraçalhou, fazendo-o se arrepender de todos os golpes desferidos.
— O Ohma não aprende, ele não pode ficar usando essas… Essas coisas! — o velho exclamou assim que a luta acabou.
— Se ele continuar assim, não vai chegar até a última partida.
— Oh, vocês dois! Parem de exagero.
Por mais que me doa admitir, eles estão certos.
— Não é exagero [Nome].
— … Eu preciso falar com ele.
— Ele deve estar na enfermaria, tratando os machucados. — Kaede sugeriu.
— Se precisarem de mim, estarei lá. — levantei da minha cadeira e comecei a caminhar até a enfermaria.
— [Nome]. — Kazuo me chamou.
— Hm?
— Por favor, tome conta dele.
O sorriso sincero e preocupado do velho me trouxe uma sensação de calma e eu retribuí o sorriso.
— Pode deixar.
Caminhando dentro dos corredores do estádio, demorei alguns minutos para finalmente chegar até a enfermaria.
E como uma coincidência do destino, Lihito estava saindo de lá naquele instante.
— Oh, [Nome]. — nós paramos um de frente para o outro.
— Lihito… Veio ver o Ohma?
— Vim ver como ele estava depois da luta com aquele tampinha.
— E está tudo bem? — não sei bem como desenvolver uma conversa com ele depois da discussão…
— Não se preocupe, nada que um pratão de filé não resolva. — o sorriso sincero do lutador seguido de um “positivo” confortaram o meu coração.
— Isso não é nada complicado.
— [Nome], você veio aqui para vê-lo?
— Sim, eu… Não consigo ficar parada quando o vejo machucado. — decidi ser sincera, mesmo que isso me deixasse envergonhada e como um pimentão.
— O Tokita tá lá dentro, te esperando. Mas antes de você entrar, eu preciso pedir desculpas.
— Desculpas? Ah.
— Eu… Não devia ter sido tão impertinente no deck da piscina, desculpe por isso.
— Fica tranquilo, eu te desculpo. Estamos bem, né?
— Com certeza. Eu gosto muito de você [Nome], e não quero pôr tudo a perder por uma briga besta.
— Tudo bem, vamos esquecer esse assunto.
— Vai lá cuidar dele.
Com um sorriso, nós nos despedimos e meu coração ficou mais leve. O Lihito é um cara bacana, e a nossa amizade não podia se deixar abater por uma coisa besta — e um ciúmes cuja causa ainda não descobri —.
Entrei na enfermaria, todas as macas estavam ocupadas com lutadores ou pessoas ordinárias, os médicos andavam de um lado para o outro com as enfermeiras, atendendo os feridos e prestando serviços aos casos mais graves. Não demorei a encontrar o moreno, que estava de pé, escorado sobre a parede com os olhos fechados e com os braços cruzados.
Ao me aproximar, pude reparar nos hematomas nos seus braços, pernas, por todo o seu corpo… No seu rosto. Meu coração se apertou de novo, por mais que ele fosse um homem forte e cheio de marra, ainda era um ser humano que sofria como qualquer outro.
Pensei que ele nem notaria a minha presença, mas estava redondamente enganada.
— O que você tá fazendo aqui?
— Eu vim ver você, Ohma.
— Hm. — ele continuava com os olhos fechados.
— Vem, deixa eu fazer um-
— Não preciso que cuidem de mim, eu tô bem.
— Não quero saber, você tá com o corpo inteiro machucado, eu não posso te deixar aí, simplesmente existindo. — eu me aproximei um pouco mais e o peguei pelo braço.
— [Nome], eu já-
— Deixa de ser teimoso, Tokita. — elevei um pouco a voz e só assim ele pareceu perceber que eu não estava de brincadeira.
Os olhos escuros por debaixo das pálpebras se revelaram e me encararam, um pouco emburrados, mas pouco me importei.
— Vamos, ninguém pode cuidar de você agora, todas as enfermeiras estão ocupadas.
— Posso esperar… — mais uma vez, relutante.
— Não me faça ter que cuidar de você à força.
— Humpf, como se você conseguisse me obrigar a fazer alguma coisa. Já esqueceu quem é o mais forte aqui?
Lá vem ele com as provocações…
— Você pode ser o mais forte na arena, mas aqui na enfermaria, tem de me obedecer se quiser participar da próxima partida.
— Vou te lembrar quem está em posição de mandar alguma coisa.
Ohma foi rápido. Ele inverteu os nossos papéis, puxando-me pelo braço e me pressionando sobre a parede em que estava escorado. O movimento foi tão rápido que só percebi essa diferença quando as minhas costas bateram contra a parede do lugar.
Ao abrir os olhos, o rosto do moreno estava tão próximo do meu, um sorriso de canto se formou, além da sua respiração quente batendo contra o meu rosto. Não é possível que um homem tenha tanto poder sobre mim mesmo depois de ter sido espancado em uma briga.
— E agora? Vai mesmo me enfrentar?
— Isso não é uma briga, Ohma… Eu só quero cuidar de você, porque eu me importo. — engoli seco, estou mesmo me confessando? Numa hora dessas?!
— Talvez você devesse guardar essa sua preocupação para outra pessoa. — seu sorriso desapareceu e deu lugar a uma expressão carrancuda.
— “Outra pessoa”? Do que- não, não pode ser isso.
— Hm?
— Por acaso está com ciúmes do Lihito?
Toquei na ferida, pois o seu corpo ficou tenso, e apesar disso,  nada saiu da sua boca.
— É isso? Você está com ciúmes dele?!
— Eu não tenho ciúmes de ninguém.
— Pois é o que está parecendo.
— Não quero discutir isso com você, eu não tenho ciúmes nenhum de você. — ele fez questão de enfatizar o “você”.
— Tá, já entendi. — eu me dei por vencida, mas depois quero arrancar isso dele. — Posso só cuidar de você então? Como uma pessoa que se importa muito contigo?
— … — suspirou. — Pode.
— Eu prometo que não vai doer, depois de tanta pancada, eu serei cuidadosa.
Ohma não respondeu, afastou-se de mim e permitiu que eu o sentasse em uma das cadeiras livres. Eu vasculhei aquela enfermaria cuidadosamente em busca de algum álcool, alguns algodões e bandagens para pelo menos tratar aqueles machucados abertos, não quero que o campeão da Corporação Yamashita pegue alguma infecção.
— Aqui, voltei. — eu me sentei ao seu lado. — Fique quietinho e não se mexa, isso pode arder um pouco…
— Só faz o que precisa ser feito.
Até os mais durões não conseguem disfarçar a careta de dor quando um pingo de álcool cai sobre uma ferida aberta, mas isso não é fraqueza.
À medida que eu passava o algodão encharcado com álcool sobre as feridas abertas sobre o seu abdômen, tive de segurar o sorriso por estar tão perto dele assim… Eu deveria me sentir culpada por esse sentimento? Eu certamente estou me aproveitando dessa situação delicada para ficar mais próxima do moreno.
Em contrapartida, o que conforta e me deixa fazer com que eu trabalhe direito como enfermeira, é que estou cuidando dele,  é por uma boa causa, e eu sei que o Ohma não liga que eu fique por perto.
Mas ainda bem que aquela sessão de vergonha passou, terminei de tratar as suas feridas, chegou a hora de dar uma olhada no rosto…
— Eu preciso que você olhe pra mim… Acho melhor eu pegar uma bolsa de gelo. — levantei-me da cadeira.
Lá vou eu em busca de uma bolsa de gelo para acalmar aquela pele irritada.
— Não.
Abruptamente, sinto uma mão sobre o meu pulso e sou obrigada a olhar para o lado. Ohma me segura firmemente e me olha profundamente com aqueles olhos escuros.
— Ohma, eu-
— Fica. Não preciso da bolsa agora, depois eu resolvo isso com o Kazuo Yamashita.
Fica.
— Promete pra mim então?
— Sim, agora termina o que você começou. — ele deu um leve puxão no meu braço para que eu voltasse a me sentar perto dele.
— Sim senhor. — dei um sorriso involuntário.
Perceber que ele me queria por perto aqueceu o meu coração. Para um cara tão durão e frio, isso com certeza derreteria os mais gélidos dos ice bergs.
— Vou ser mais delicada, não se preocupe. — eu me acomodei de frente para ele e molhei o algodão com um pouco de álcool.
— Você já é.
Decidi ignorar aquele comentário, não sei se estou pronta para iniciar uma conversa tão íntima assim com ele.
Só que não pude deixar de notar o rubor nas suas bochechas, talvez seja por conta da reação ardente do álcool contra a sua pele, talvez seja porque eu esteja olhando fixamente para o seu rosto, concentrada em cuidar das feridas.
— Você viu o Lihito?
— Hm? — eu estava tão concentrada em passar o algodão sobre a sua sobrancelha que não escutei direito.
— O Lihito, você viu ele?
— Sim… A gente se esbarrou na porta da enfermaria. Ele me disse pra cuidar bem de você.
— E o que mais?
Por que essa curiosidade?
— Ele se desculpou comigo, disse que não deveria ter insistido. Confesso que fiquei aliviada, eu não gostaria de ficar brigada com ele por uma coisa besta.
— Humpf, é bom mesmo. Não quero que ele chegue tão perto de você.
Parei de passar o tecido macio sobre a sua pele e o encarei.
— Ohma, pra quê isso?
— Como assim?
— Isso é… Ciúmes?
— Não, eu… Ele quer ficar muito perto de você e eu não quero isso.
— Mas ele é o meu amigo. — falei como se óbvio fosse.
— Sei muito bem quais as intenções dele.
O moreno segura o meu pulso delicadamente e o abaixa, colocando sobre o meu colo.
— Ohma, você é estranho. — dei risada. — Não consegue me dizer com clareza o por quê de estar se sentindo assim?
— … — ele não desvia o olhar nem por um segundo sequer. — Você é muito lenta.
Sem que eu pudesse dar continuidade à nossa discussão, a sua mão que segurava o meu pulso me puxou de maneira brusca, fazendo o meu corpo pender para frente, deixando o meu rosto ainda mais perto do dele…
— O-Ohma, o que foi?! — o rubor se espalhou pela minha cara inteira e eu pressionei os lábios, um contra o outro.
— Eu sei que sou péssimo para me expressar, acho que nesse caso, eu preciso te mostrar.
O estreito espaço entre os nossos rostos desapareceu  quando sua boca encostou na minha, dando início a um beijo. A mão forte e calejada passeou sobre o meu braço e foi ao encontro do meu rosto pegando fogo. Apesar da surpresa, não sou besta nem nada, tratei de aproveitar aqueles segundos em que ficamos conectados.
Para buscar algum apoio, coloquei uma das mãos sobre o seu ombro nu e suspirei, não era possível que aquilo estivesse acontecendo, certo? Errado, era real e eu percebi quando Ohma quis aprofundar o beijo, mas não permiti — não de imediato —, pois estávamos dentro de uma enfermaria com diversos feridos ali dentro, o momento pede mais decência.
Eu fui obrigada a nos separar, afastando o seu rosto do meu, segurando e apertando seu ombro forte. Não consegui encará-lo por alguns segundos, então encarei o belo chão daquela enfermaria e o analisei para ver se os faxineiros sabem mesmo varrer um chão.
Cacete, o que estou pensando?!
— É por isso que eu não quero que o Lihito chegue perto de você. Não quero que ele te tenha para ele.
— “Para ele”? Pelo amor de Deus, não sou uma propriedade!
— Você entendeu. — bufou. — Não quero ter que lembrá-lo do quanto eu te quero.
— Agora você decidiu falar, é? — soltei uma risada nervosa. — E ainda decide ser bem direto.
— Eu não tenho o porquê ficar com indiretas, quando é você.
— Estava até agora há pouco quando sentiu ciúmes do Lihito.
— Escuta, para de falar nesse cara, só um pouco.
Tokita me puxou pelo queixo, aproximando os nossos rostos novamente. Deu um sorriso de canto e eu senti mais uma vez a sua respiração quente bater contra o meu nariz.
— Se você não parar de falar nele, eu vou ser obrigado a te calar de outra maneira.
— O-Ohma, a-aqui não. — engoli seco.
— Isso por acaso é uma confissão?
— Talvez… — mordi o lábio inferior. — Mas aqui não é lugar para isso. Estamos na enfermaria! — sussurrei ao ver uma enfermeira passar do nosso lado.
— Você é Ohma Tokita? — a voz suave da moça ecoou nos meus ouvidos e eu imediatamente nos separei.
— É ele, sim. — recuperei a minha postura.
— Vamos, precisamos te examinar.
Eu me levantei e o ajudei a fazer o mesmo.
— Essa conversa está longe de acabar, [Nome]. — sussurrou ao pé do meu ouvido antes de sumir para dentro da enfermaria.
[...]
Essa conversa está longe de acabar, [Nome].
Aquelas palavras reverberam dentro da minha cabeça por muito tempo depois da nossa última conversa. Eu me segurei e não contei a ninguém sobre o que aconteceu na enfermaria, para preservar ambas as nossas intimidades. Por mais que eu conheça Kaede e sei que posso confiar nela, prefiro eu mesma pensar sobre o que aconteceu e tentar decifrar os meus próprios sentimentos.
O primeiro dia das partidas Kengan chegou ao fim e todos retornaram aos seus devidos dormitórios, e com a Corporação Yamashita não foi diferente. Após a janta, os competidores restantes e seus devidos chefes se dividiram entre descansar e explorar o lugar.
Não encontrei mais com Ohma depois da nossa conversa na enfermaria, e jantei no meu quarto, presumindo que ele já tivesse se recolhido junto ao velho. Kaede precisou sair para resolver algumas cagadas do Lihito no cassino — no fim das contas, ela realmente se importa com o loiro —.
Quando o relógio bateu dez horas, decidi que estava na hora de tomar um banho e me recolher. O chuveiro do dormitório era surpreendentemente aconchegante e quentinho, o que me fez querer ficar horas ali, mas a conta sairia cara depois, e não quero prejudicar o Kazuo.
Não quero ter que lembrá-lo do quanto eu te quero.
Merda, não posso nem fechar os olhos e apreciar o meu banho em paz que a figura daquele ser me vem à minha mente.
Eu vou ser obrigado a te calar de outra maneira.
O que exatamente ele quer dizer com essas palavras? Ohma é um homem de poucas palavras e uma péssima maneira de se expressar, e eu sou uma pessoa que precisa de respostas rápidas
— “Indiretas”, até parece Ohma Tokita. — dei uma risada baixa ao desligar o chuveiro.
Saí do banho e me enrolei na toalha, o cabelo encharcado caía sobre a minha face ruborizada ao me olhar no espelho. Os últimos pingos daquele chuveiro me fizeram indagar e… Era inevitável não sentir a falta dele, ainda mais estando sozinha no próprio dormitório e depois de uma troca intensa de olhares.
— Preciso me recompor, preciso reagir.
Balancei a cabeça e saí do banheiro, pegando o primeiro pijama que estava à vista sobre a mala, nem me dei ao trabalho de colocar roupas íntimas para dormir.
Afinal, quem é a doida que dorme de sutiã? Tá pedindo pra sofrer.
Olhei no relógio, dez e trinta e oito da noite. O ponteiro fazia o típico barulho de tic tac, deixando os pensamentos menos inóspitos dentro da minha cabeça. Liguei a televisão e os melhores momentos das partidas de hoje estavam passando, e eu até prestei atenção por alguns longos minutos, até o moreno aparecer na tela, fazendo seu contra-ataque. A imagem do Tokita me prende tanto a atenção, é inevitável não sorrir e pensar no quão escura era a minha vida antes de conhecê-lo por meio do Kazuo.
Não quero soar emocionada, nem precoce, mas só a presença dele me deixa distraída da realidade, como uma válvula de escape, e o que me deixa tranquila — pelo menos agora — é que tenho a chance de descobrir que ele sente o mesmo, não que esteja evidente, acontece que ninguém faz o que ele fez hoje mais cedo de graça, para machucar.
Pelo menos, esse não é o seu tipo de pessoa.
— O quê?
Uma batida na porta me despertou dos pensamentos e eu pisquei algumas vezes.
— Voltamos após os comerciais com mais momentos marcantes das partidas Kengan! Não percam! — o anúncio do apresentador me ajudou a despertar do transe e eu saltei da cama.
— Quem é? Kaede? — chamei ajeitando o pijama e caminhando até a porta.
— [Nome], sou eu.
A voz grossa e gélida denunciou a figura que estava atrás da porta, Ohma Tokita.
Minha mão pousou sobre a maçaneta e eu suspirei de maneira profunda antes de responder, abrindo a porta ao mesmo tempo.
— Ohma, o que foi?
Ao abrir a porta, deparei-me com a sua figura vestida com a sua típica camiseta preta e branca, vestindo uma calça de moletom cinza. O rosto coberto com algumas bandagens e esparadrapos, o cabelo levemente bagunçado e o olhar predominantemente desinteressado podiam diferenciá-lo de qualquer um.
— Cadê a Kaede Akiyama?
— Ela saiu… Foi resolver uns assuntos com o Lihito no cassino, de novo. Aconteceu alguma coisa com o Kazuo?!
Só o que me faltava aquele velho ter saído pro bar e bebido até não se aguentar.
— Não tem nada a ver com ele, eu vim ver você.
— Eu? — escorei-me sobre o batente da porta.
— Já se esqueceu? — o desinteresse sumiu da sua face, dando lugar a um sorriso e olhos fechados.
— Não achei que viesse tão tarde da noite.
— Você não apareceu para jantar com os outros, não tive outra chance.
— E agora parece ser a hora certa? Quase onze horas da noite?
— Quando se trata de você, não consigo esperar muito. — cruzou os braços. — Nós vamos conversar ou eu vou ficar plantado aqui?
— Ah, e-entra então.
Dei espaço para que ele passasse e antes de trancar a porta, certifiquei-me de que não havia ninguém nos corredores. Por sorte, aparentemente, estávamos seguros.
Ao me virar para dar continuidade à nossa conversa, o moreno deitou sobre a cama onde Kaede dormia. Confusa, arqueei uma sobrancelha e me sentei sobre a minha cama.
— Por que  vai ficar aí?
— Vai por mim, é melhor assim. — com os braços apoiando a cabeça e encarando o teto, a naturalidade na sua voz me causou ainda mais estranheza.
Não é como se tivéssemos trocado um beijo caloroso há poucas horas atrás.
— Qual a diferença?
— Nenhuma.
— Então senta aqui, do meu lado?
— Você me quer tão perto assim? — riu baixinho e rouco.
— Sem joguinhos Tokita, vamos conversar direito. Não é para isso que você veio?
— Eu vim para afirmar uma coisa, e deixar claro de uma vez por todas o que sinto.
— Já sei! Você pensa que eu sou muito mais forte e quer me desafiar pra cair na porrada.
— Quê?! — ele me encarou com uma expressão engraçada. — Você é bem idiota às vezes, quando quer.
— Só para descontrair, não é como se fôssemos estranhos.
— Eu… Eu quero ficar mais próximo de você. Quero te ter por perto. — começou.
— Nós já somos próximos Ohma, precisa se esforçar mais em transmitir o que sente. — vou tentar ajudá-lo… Para um homem frio igual ele, deve ser complicado mesmo.
Vamos ter um pouco de paciência e empatia, certo?
— Eu quero mais, ou melhor… Eu preciso de você por perto. — o moreno sentou-se sobre a cama e apoiou as mãos no edredom.
— Se eu disser que preciso de você por perto, mais perto, você vem? — bati a mão mais uma vez sobre a cama.
— … Sim.
Ele se levantou e caminhou lentamente até mim, mas eu não o encarei até que ele se sentasse ao meu lado. Só então tive a coragem de me ajeitar e virar de frente para ele.
— Agora sim, bem melhor. — dei-lhe um sorriso.
— Não sei explicar o que aconteceu, ou quando aconteceu, mas eu preciso que fique perto de mim.
— Calma, não precisa jogar esse peso de uma vez.
Era difícil de acreditar, mas o nervosismo começara a aparecer e emanar daquele homem, preciso tomar cuidado e acalmá-lo.
— Eu me sinto estranho quando tô perto de você, a vida inteira eu sempre busquei ser o mais forte, ter adrenalina correndo no meu corpo, mas ninguém me preparou pra isso… Quer dizer, consegui um conselho de alguém.
Já posso até imaginar:  Kazuo Yamashita.
— A questão é, eu te quero por perto.
Ohma pegou a minha mão e a colocou sobre o peito coberto pelo tecido fino da camiseta.
— Posso falar?
— Uhum.
— Eu quero estar perto de você também… Sabe, você é forte, sempre parece saber o próximo golpe durante uma luta, então… Na verdade, deixa eu mostrar como eu me sinto?
O moreno assentiu e eu tomei a liberdade de fechar o pequeno espaço entre nós rapidamente.
Minha mão que estava sobre o seu peito subiu até o seu rosto, passei os dedos sobre os machucados recém-feitos e apreciou o meu toque. Eu o beijei novamente, dessa vez aproveitando a oportunidade de estarmos sozinhos naquele quarto, de maneira mais intensa, permitindo que os nossos desejos fossem externados.
Quebrando o beijo, Ohma tomou as rédeas da situação e me pegou no colo, fazendo com que eu me sentasse sobre as suas pernas, e para um maior conforto da minha parte, entrelacei as pernas ao redor da sua cintura. Demos continuação ao beijo — que pareceu ainda mais intenso — enquanto eu brincava com algumas mechas bagunçadas do seu cabelo escuro.
— Tem certeza de que vai ficar sozinha? — perguntou ao nos separar, a cabeça encostada no meu pescoço.
— Quando se trata daquele lá, aposto que fica até amanhã.
Uma risada rouca escapou e logo suas mãos voltaram ao trabalho, percorrendo toda a extensão das minhas costas.
— Então vamos fazer o mesmo… Ficar até amanhã, sem descansar.
Na manhã seguinte.
Às vezes nós fazemos as coisas sem pensar, e eu confesso ser uma pessoa que pratica muito isso, mas hoje não. Hoje foi diferente. Eu tenho certeza de que não me arrependo de nada que aconteceu na noite passada.
Kaede realmente não voltou por estar resolvendo os problemas do Lihito, então Ohma ficou até o raiar do sol junto comigo. No fim, acho que nós dois somos meio ruins para nos expressar, nesse sentido, restando a melhor forma ser demonstrada fisicamente.
Os raios de sol ultrapassaram as cortinas do quarto e incomodaram os meus olhos, fazendo com que eu fosse obrigada a abri-los e me remexer na cama. Tateei o colchão na esperança de esbarrar com alguma coisa, mas não apalpei nada, não havia ninguém ali. Com esse susto, abri os olhos definitivamente e encarei o vazio ao meu lado.
Um aperto no peito veio, olhei ao redor, em todos os cantos do quarto, e nenhum sinal do Ohma.
— Merda… Ele já foi embora? — engoli seco e me cobri com o lençol. — Ele não-
De repente, escutei a tranca do banheiro, presumi que fosse apenas um estalo.
Mas não.
A porta se abriu em seguida, revelando o moreno com uma baita cara de sono, os cabelos severamente bagunçados e apenas uma toalha cobrindo da cintura para baixo…
— Ohma! — exclamei.
— Ah, finalmente está acordada.  — fechou a porta do banheiro.
— Eu pensei que já tivesse saído… — não pude deixar de não esconder o quão desapontada eu ficaria se ele realmente tivesse saído do quarto sem ao menos ter me dito “bom dia”.
— Desculpe, eu… — coçou a nuca, parecendo envergonhado. — Eu não quis te acordar, você estava dormindo tão bem.
— Pode me acordar quando for assim. — sorri.
— A água já tá quente, se quiser tomar um banho… — virou de costas. — Eu preciso voltar, encontrar o Kazuo Yamashita.
— Não pode ficar mais um pouquinho? — pedi com o tom mais meigo possível.
— E você quer que eu fique? Pra quê?
— T-toma um banho comigo…
— …
O olhar surpreso do moreno não me espantou. Por mais valente que fosse dentro da arena ou comprando briga na esquina, Ohma fica tímido quando alguém lhe propõe algo tão íntimo.
— E-eu acho que não. — o moreno começou a caçar as roupas do chão e a vesti-las ali mesmo.
— Aahh, vamos! Vai ser tão relaxante!
— O-outra hora [Nome].
— Humpf, chato.
Ele pareceu não ligar para o meu comentário e terminou de se arrumar antes de sair.
— Eu disse que vamos, mas em outra hora. Vocês mulheres são ansiosas demais. — deu risada. — Por acaso tem medo que eu fuja de você?
Ao se aproximar — uma distância razoável —, ele segurou o meu queixo com o polegar e o ergueu levemente, encarando profundamente os meus olhos.
— Não é isso… — engoli seco.
— Então o que é? Deixe de ser tão ansiosa e espere pela próxima vez.
O espaço entre nós se esvaiu com um beijo, e por mais que nós dois quiséssemos, não poderíamos aprofundar.
— Eu te encontro antes da partida? — perguntei ao me separar, acariciando seu rosto.
— Sim.
— Então, até daqui a pouco.
— Vou estar te esperando, pra que você torça por mim. — sorriu.
— Sempre faço isso, Ohma.
— É bom mesmo, pois se eu descobrir que não… Você sofrerá punições da próxima vez.
Tão provocante, até mesmo na hora de se despedir.
Mal posso esperar para a próxima vez.
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prosificada · 2 years
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Eu estaria mentindo para mim mesma se um dia te dissesse que já deixei de te amar, mesmo depois de todas as cicatrizes que me causou. Eu me agarrei a todos os sentimentos bons e as boas lembranças que ainda vivem dentro do meu coração e repetem como um disco arranhado. Você mudou, nós dois mudamos e isso ficou evidente nesses anos que se passaram. Outrora amantes, hoje desconhecidos com tamanhas lembranças. Você se tornou a foto 3x4 esquecida na minha carteira. Pode parecer loucura mas as vezes torço para superar esse sentimento que me consome por dentro. É impossível esquecer todos os momentos incríveis que passei ao seu lado, todas as viagens que fizermos juntos e as risadas que faziam com que todas as nossas dores sumissem. Decidimos seguir caminhos diferentes, continuo fingindo que você não me afeta mas. E infelizmente percebemos da forma mais dolorosa que nem todos os amores foram feitos para durar. Nem todas as pessoas que se amam ficam juntas para sempre. Você foi o amor pra minha vida e não o dela.
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lostoneshq · 3 months
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NOITE DE DESPEDIDA: O FIM DO COMEÇO.
capítulo 2, parte 1.
Você acorda na sexta-feira e suspira aliviado: as aulas do Centro de Contenção de Crise estão oficialmente suspensas. Você não precisa mais ficar horas em uma sala escutando o Feiticeiro falar sobre ética dos contos de fadas ou regras da magia. Hoje é a noite em que você finalmente poderá voltar para casa e fugir de toda essa loucura. Vai ser como despertar de um sonho, ou um pesadelo... Depende, é claro. Você só precisa ser selecionado na hora certa, mas você está confiante de que será o seu nome que brilhará em dourado quando Arthur empunhar a Excalibur e apontá-la para o céu. Mas calma! Isso é história para a nossa segunda parte... Agora, nós nos contentaremos com a sua festa de despedida. Houveram todos os tipos de burburinhos pelo reino nos últimos dias a respeito da festa. A Academia preparou tudo com muito sigilo, sendo impossível adivinhar qualquer coisa sobre a celebração, restando apenas teorias. Tema? Desconhecido, mas talvez seja algo sobre o mundo dos perdidos, já que a festa é para eles. Local? Desconhecido, mas alguns habitantes do País das Maravilhas juram que será no espaço. Código de vestimenta? Desconhecido, todavia, alguém viu a Cruella gritando algo sobre mais brilho. O que você sabe é que não será apenas uma festa. Será a festa da sua vida. E se você não vai se lembrar dessa festa depois, então tudo pode acontecer. Você vai poder fazer o que quiser, com quem quiser... Você vai poder ser quem quiser! Essa é a sua noite.
Esse é o fim do começo.
São 17 horas, o sol começa a se pôr. Você está no seu quarto esperando as instruções, impaciente. Já fazem horas desde que Mushu apareceu no seu iMirror mandando você sentar a bunda na cama e esperar. Você está quase decidindo tirar um cochilo para ver se o tempo não passa mais rápido quando finalmente um pergaminho se materializa na sua frente. Ele se abre sozinho e, com a voz do Rei Arthur, narra a sua escritura:
"Você foi convidado para a NOITE DE DESPEDIDA.
Hoje, começaremos um processo importante para o equilíbrio dos dois mundos. Hoje, mandaremos de volta um dos nossos habitantes perdidos — e finalmente, daremos início na restauração de nossas histórias.
Receio que não posso falar muito de como irá funcionar. A Academia pede sigilo até o momento em que as duas luas se encontrarem no céu, transformando-se em apenas uma, durante o fenômeno que conhecemos como eclipse lunar-lunar. O tempo não é preciso, mas você saberá quando chegar a hora.
Até lá, você deverá se divertir na nossa festa de despedida.
Faça uma escolha agora. Nós nos encontraremos em breve."
Assim que termina, o pergaminho desaparece, mas no lugar dele, oito biscoitos da sorte pairam diante de você. É a escolha que você deve fazer. Você escolhe o primeiro, ele chama por você. Você o quebra esperando encontrar alguma mensagem mística ou a continuação do convite, porém, em um passe de mágica, você é transportado para um corredor branco composto por cinco portas; duas de cada lado e uma no centro (que servirá para a segunda parte). A primeira coisa que você percebe é que está vestindo roupas... de discoteca? Muito brilho, muito... anos 70, ou 80. Você nem sabe dizer porque parece uma mistura dos dois. Então você começa a ouvir uma voz distante, mas conhecida... É Whitney Houston cantando I Wanna Dance With Somebody. Você caminha em direção ao som e percebe que uma das muitas portas está brilhando. Você nem precisa tentar abrir qualquer uma das outras portas porque sabe que não vai conseguir, pelo menos não por agora. Aquela foi a sua escolha cega: a porta da discoteca. Então você abre a porta e...
AS QUATRO FESTAS.
Quatro biscoitos, quatro portas, quatro festas. Você começa em uma, mas tem a noite toda para visitar todas elas. É uma aventura sem fim... Bem, até que chegue a hora do eclipse lunar-lunar e todos tenham que parar de se divertir para mandar alguém de volta para casa... Mas até lá, a noite é uma criança e a magia permeando o ar ajudará com que você não sinta sono, nem cansaço, e que tudo seja como um grande sonho.
OOC: para uma imersão mais divertida, sugiro que pensem em um número de 1 a 4 para cada personagem de vocês antes de lerem sobre o que cada festa se trata, assim vocês terão a mesma surpresa que eles!
FESTA 01: DISCOTECA NAS ESTRELAS.
Quem não ama um bom e velho throwback? Sejamos honestos, as festas dos anos 70 e 80 pareciam muito mais divertidas do que as que temos hoje em dia. Todo mundo dançando em sincronia, música boa, roller disco... Bom, se você gosta dessas coisas, você deu muita sorte em tirar esse biscoito. A discoteca é à céu aberto, dando a impressão de que você está flutuando em uma grande pista de dança no espaço. O globo de luz no centro de tudo é tão grande quanto as duas luas no céu, e como se o brilho das suas roupas não fosse suficiente, as estrelas continuam caindo em sua direção e fazendo tudo resplandecer. A música é alta e familiar, as comidas são todas aquelas que você tem sentido falta: milkshake, batata frita, hambúrgueres... Você está em uma festa que mistura o melhor dos dois mundos, aproveite!
ATRAÇÕES DA DISCOTECA NAS ESTRELAS:
Caminho das estrelas: você percebe que algumas estrelas formam uma escada no ar. Arrisque pisar em uma delas e veja a mágica acontecer! Você poderá pular de estrela em estrela, chegando perto de poder tocar nas duas luas... Isso sem nunca perder a gravidade! Se quiser, também poderá dançar nas estrelas, porque elas estarão te dando suporte o suficiente para que você possa deslizar de um lado para o outro no ritmo de Thriller do Michael Jackson com os seus amigos enquanto flutuam no ar!
Pista de boliche: um boliche normal até você perceber que as bolas são... vivas. São ouriços, exatamente como o jogo que é feito no País das Maravilhas, o croquete. Prometemos que os ouriços estão de acordo com o jogo, eles são pagos para isso, e não se machucam quando são lançados contra os pinos!
Pista de rollerskate: coloque os seus patins e saia patinando por aí no ritmo das canções. Cuidado para não chegar muito perto da borda da plataforma, você está flutuando no espaço, lembre disso!
Cabine de fotos: tudo bem, você não poderá levar nada do Mundo das Histórias para o seu mundo, mas não custa nada tirar umas fotos na hora com os seus amigos e personagens favoritos e fingir que você vai poder colocá-las na sua parede depois!
Karaokê: há um palco no meio de tudo, logo em baixo do globo. Suba nele e cante os maiores sucessos do seu mundo. Se você arrasar na música, uma projeção de cantores das décadas de 70 e 80 vão aparecer ao seu lado para cantarem com você. Se o seu sonho era dividir o palco com Freddie Mercury, você terá a oportunidade agora! É só uma projeção de um show antigo, mas você pode sonhar!
FESTA 02: O BIZARRO, FANTÁSTICO E ATORMENTADOR BAILE DE MÁSCARAS.
Se você escolheu o segundo biscoito e foi convidado a abrir a porta de onde escapava uma música que parecia trilha sonora de um filme de terror, você ou é muito sortudo ou muito azarado. Seu traje é de baile, como no último que você compareceu no Mundo das Histórias, mas ele é todo em preto, assim como a máscara que apareceu no seu rosto e que você não consegue tirar. Assim que você toca na maçaneta e se prepara para abrir a porta da sua primeira festa, você se sente... desconcertado. Com medo. Não ajuda muito quando você enfim abre a porta e se depara com o hall de um castelo abandonado. Você se sente a Bela quando entrou pela primeira vez no castelo escuro e empoeirado da Fera. O único sinal de que você está no lugar certo é um caminho de velas que sussurra para que você siga por ele, para no fim encontrar a entrada de um salão de baile de tirar o fôlego... Literalmente, porque você toma um susto quando um espectro, algo como um fantasma, caminha até você e anuncia a sua chegada ao BIZARRO, FANTÁSTICO E ATORMENTADOR BAILE DE MÁSCARAS. O ambiente é iluminado apenas por velas flutuantes, a grande Ópera de Maldonia comanda a música; o que você acha que é ilusão é, na verdade, real: há fantasmas por todas as partes. Essa é a festa deles, você está ali como mero convidado. O banquete é infinito e oferece o que há de melhor e a bebida no seu copo é vinho, mas é tão escura que você pode ter medo de beber. Para piorar, você não consegue reconhecer ninguém lá dentro; não até que você diga o seu nome para a pessoa e ela o dela para você. Tome cuidado, então, ao puxar alguém para dançar... Fantasmas gostam de serem convidados para danças porque eles podem consumir a sua vitalidade através dela.
ATRAÇÕES DO BIZARRO BAILE DE MÁSCARAS:
Castelo abandonado: o próprio castelo é uma atração no Bizarro Baile de Máscaras. Você deverá explorá-lo com muito cuidado porque cada porta, cada corredor, é amaldiçoado. "Por que eu exploraria um lugar desses então?" Bom, vou te contar um segredo tentador... Esse lugar que você está é onde está centralizado todos os segredos obscuros das suas histórias favoritas. Você descobrirá o que ninguém descobriu antes se escolher a porta certa para abrir. Você quer saber a origem das cicatrizes nos rostos dos habitantes de Red Rose? Com sorte, você abrirá a porta que lhe mostrará, através de espectros fantasmagóricos, o momento em que Branca de Neve corta o próprio rosto com a adaga de David Charming. Você quer saber porquê Final State entrou em miséria? Tente a biblioteca e assista à decadência de Adam ao vivo. Você vai se esquecer de tudo, não vai? Então a Academia da Magia decide lhe entregar alguns de seus segredos!
Biblioteca dos espelhos: em determinado momento, você encontrará a biblioteca dos espelhos. Assim que você entrar nela, talvez seja um caminho sem volta até o fim da noite. Cada espelho mostrará à você o que você poderia ter sido no Mundo das Histórias; cenas e momentos que você viveria caso se tornasse parte da história designada à você, ou caso a sua história fosse alterada pelas mudanças no livro. Você vai se perder nesse lugar porque ver o futuro, mesmo que um à priori interrompido, é sempre tentador... E você perceberá que os espelhos podem ser atravessados... Então logo, você estará na pele do seu futuro eu das histórias alteradas, conhecendo como seria a sua vida; como seria o seu reino; como seria beijar aquele novo príncipe perdido que chegou para você... Ah, e você pode levar alguém! Duas pessoas podem atravessar um espelho ao mesmo tempo se forem ambos personagens da mesma história. É o seu momento de brilhar, Garoto Cervo! Leve a Branca de Neve para um espelho e viva um momento romântico do futuro com ela.
Jardim dos arrependimentos: você escuta um choro alto e decide conferir de onde ele vem. Do lado de fora do salão de baile naquele castelo abandonado, onde as luas tomam conta do céu, encontra-se o jardim dos lamentos. Um lugar que chama por você. Ao chegar nele, você vê uma fonte, e não sabe o que faz com que você queira se ajoelhar perto dela... Porque assim que o faz, assim que você se ajoelha diante à fonte... Você encontra na água dela o reflexo de todos os seus arrependimentos. Tudo o que você poderia ter sido se tivesse tomado uma decisão diferente; tudo o que você queria ser e não se tornou; e tudo o que você perdeu. E agora você está preso ao jardim dos arrependimentos e à sua fonte até que alguém o escute chorar e venha tirá-lo dali.
FESTA 03: O LUAU ENCANTADO.
Devo dizer que se você escolheu o terceiro biscoito, você terá a sorte de uma noite relaxante. Suas roupas são trajes de banho com alguns enfeites a mais. Você escuta o tema de Lilo e Stitch quando atravessa a porta brilhante que o leva direto para uma praia diferente da Praia das Sereias; uma praia onde tudo é praia. Não há terra à vista, apenas a areia, o oceano e as luas, que imensas no céu encostam no mar, banhando o local junto das tochas e lanternas flutuantes. Pegue o coquetel no bar, coloque o seu óculos de lua, deite na areia e deixe a lua fazer maravilhas com a sua pele. Você também comer do cardápio de frutos marinhos (DISCLAIMER: nenhum amigo de Ariel foi assassinado durante o preparo desses pratos), experimentar os doces de frutas e ficar bêbado com a variedade de bebidas tropicais.
ATRAÇÕES DO LUAU ENCANTADO:
Roda realmente gigante: há uma roda gigante realmente gigante na praia. Encare as alturas ao dar uma volta com os seus amigos! Vocês subirão em direção às nuvens e se encontrarão cara a cara com as faces das luas. Bastante romântico para os casais, devo dizer!
Ostras na bandeja: em algum momento, algum garçom aparecerá lhe oferecendo uma ostra colorida em uma bandeja. Minha dica? Coma! Você ficará doidão! Digo, você aproveitará o luau como ninguém porque, é claro, a Academia da Magia nunca ofereceria drogas, né? Você só poderá desfrutar da próxima atração se experimentar uma ostra, por exemplo.
Conversa com animais marinhos: já quis se sentir a Ariel e conversar com um peixe? O seu momento chegou! Coma a ostra e entre no mar, você vai fazer amigos muito divertidos por ali. Há golfinhos esperando para você conversar com eles e peixes que irão lhe contar fofocas do reino das sereias. Você nem precisa encontrar os seus amigos se quiser, porque ficará a noite toda acompanhada da galera no mar!
Navio pirata: depois do sucesso da atração Um Dia de Pirata, veio aí... o navio pirata! Claro que não poderia faltar. Se estiver ficando entediado no luau, nade até o navio e participe da festa dos piratas. Eles têm bebida ruim, comida ruim, música ruim, mas muito espírito e jogos divertidos!
FESTA 04: ACAMPAMENTO DE AVENTURAS NA FLORESTA.
Se a sua escolha foi o biscoito número quatro, então você acabou de ganhar roupas parecidas com a da Merida e do Robin Hood, uma arma, e um mapa. Não há música vindo da porta que você sabe que deve abrir, e quando você a atravessa, encontra apenas... árvores e mais árvores... Você começa a caminhar e, de repente, escuta o barulho de um tambor. É aí que você sabe que ou você vai ter que correr, ou gritar por ajuda (outras pessoas vão estar na mesma situação que você: aliem-se!), ou lutar com a besta que está vindo em sua direção! Cortesia das fadas, algumas das bestas da Terra do Nunca foram soltas na floresta para que você lute com elas. Elas não morrem e nem vão te matar, só querem se divertir... Mas você não sabe disso, então talvez tenha uma experiência um tanto quanto traumatizante até chegar no local marcado com um X no seu mapa. O Acampamento, a verdadeira festa da escolha número quatro. Iluminado, vivo e animado, o Acampamento promete uma noite selvagem para você!
ATRAÇÕES DO ACAMPAMENTO:
Fogueira: no centro do acampamento, você encontrará a clássica fogueira de um. A diferença, é claro, é que aqui ela é mágica e majestosa e o fogo muda de cor. Sente-se ao redor dela para ouvir histórias, assar marshmallows, cantar ou apenas descansar depois da sua jornada cansativa até o acampamento.
Competição de cuspe à distância, queda de braço, luta corporal, arremesso de machados e entre outras: faça como em Dunbroch e fique bêbado o suficiente para decidir participar de uma competição de queda de braço com um viking três vezes maior que você; ou aposte que o seu cuspe alcançará o galho mais alto da árvore; ou simplesmente participe de um rinque de luta improvisado onde não há limites e ninguém garante que você sairá vivo ou com todos os dentes. O prêmio para quem vence cada uma dessas competições? Muitos merlos e jóias de ouro, oferecidos pelo Rei Fergus de Dunbroch. Ah, e se você for um perdido... O seu prêmio será colocar no bolso uma moeda de ouro encantada que sobreviverá à sua viagem até o seu mundo e valerá uma fortuna para você depois. Shh, não conte para a Academia da Magia!
Jogos: jogos de carta, xadrez... Pegue uma cerveja na mesa de comes e bebes, convide um amigo, sentem-se nos troncos de árvore e joguem algo juntos para passar o tempo. Nem tudo precisa ser uma aventura extraordinária.
Caça ao urso: na noite do eclipse lunar-lunar, um urso centenário escapa de sua caverna. Ele deve ser destruído! Você poderá se juntar aos caçadores de Red Rose e aos vikings de Dunbroch para caçá-lo. Você não ganhará nada, só a diversão de uma boa caçada!
COMO TROCAR DE FESTAS:
Já fez tudo o que tinha para ser feito na sua festa? Está atrás de seus amigos? Não temas! Todas as festas possuem uma porta que o levará de volta ao corredor das portas. Basta você encontrá-la porque, é claro, a magia gosta de ser traiçoeira... E a porta fica mudando de lugar e se escondendo de você. Mas você conseguirá encontrá-la em algum momento! Aí resta apenas abri-la, voltar para o corredor e experimentar alguma das outras festas! A única regra é que você não pode trocar de roupa, então sim, você vai acabar de biquini no castelo assombrado... Faz parte!
MAIS INFORMAÇÕES (IC):
Independente da festa que você estiver, algum representante da Academia da Magia estará lá também, você poderá tirar dúvidas com eles.
A porta do meio no corredor não será aberta até a segunda parte da noite, na hora do eclipse lunar-lunar. É a quinta festa misteriosa, a despedida.
Não existe um limite de quantas vezes você pode ir de uma festa para a outra. Apenas encontre as portas.
Lembre-se: tudo tem um motivo.
MAIS INFORMAÇÕES (OOC):
Personagens canon receberam convites para o evento da mesma forma que os perdidos, em suas casas, e também acabaram em festas aleatórias de primeira.
Essa é a primeira parte do nosso evento; a segunda será tomada por um plot drop MUITO importante, então por favor, usem essa primeira parte para se divertirem e fazerem interações leves porque vocês provavelmente terão de abandoná-las quando a segunda parte chegar, já que vai demandar imersão de todos! Como de praxe, eu faço a primeira parte durar 11 dias, mas poderemos aumentar. À princípio, porém, a primeira parte do evento começa hoje 07/06, às 18h e irá até o dia 18/06, às 23h59.
Além das atrações listadas, vocês podem inventar outras que quiserem! Por exemplo, quer colocar um duelo de espadas no acampamento? Sinta-se à vontade. Também não precisam se limitar às atrações. Explorem as localidades! Só não é possível sair do corredor de festas e voltar para o Reino dos Perdidos.
Não façam mais que um look! É apenas um look por personagem, que depende unicamente do biscoito que ele escolheu. Não há mudança de look quando eles trocam de festa, continuam vestidos com a mesma roupa que começaram.
Eu espero que as festas tragam bastante diversão para vocês!! Como sempre, a nossa calmaria antes da tempestade.
TAGS DO EVENTO: #lostonesgoodbye #lostoneslooks
TAG DE STARTERS: #lostonesstarter
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little-big-fan · 10 months
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Imagine com Harry Styles
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Vegas Love
n/a: Como o Harry ganhou de lavada na nossa enquete, aqui está o imagine dele haushd Quem votou no Tae, não precisa ficar triste, segunda feira o imagine dele estará esperando por vocês aqui <;3
— Tá pronta, linda? — Harry perguntou ao entrar no quarto bagunçado. 
— Quase. — Falei tentando enfiar a necessaire de maquiagem dentro da pequena mala. 
— Você sabe que é só um final de semana, certo? — Perguntou rindo. 
— Sei. Também sei como você é quando acaba animado com alguma coisa, nas suas últimas férias disse que íamos passar três dias nas montanhas e acabamos parando em Paris e eu precisei comprar roupas lá. 
— Vai dizer que não gostou? — Ergueu uma das sobrancelhas. 
— Foi um gasto desnecessário. — Dei de ombros. — Eu já tenho muita roupa, não preciso de mais. 
— Anda logo. — Resmungou. 
— E você, terminou a sua mala? 
— Sim senhora. 
Quando finalmente consegui fechar a mala, Harry a pegou pela alça, descendo as escadas com animação para colocá-la no carro. 
Chegava a ser engraçada a sua reação á um final de semana em Las Vegas. Eu sabia muito bem que o que Harry esperava tão ansiosamente não eram os hotéis luxuosos ou as noites nos cassinos e sim o tempo de qualidade que teríamos com os nossos amigos depois da longa turnê. 
Meu namorado era do tipo que adorava passar suas folgas rodeado por aqueles que amava, mas com a loucura de viajar o mundo inteiro por meses a fio, isso quase nunca era possível. 
Sentei no banco do passageiro enquanto ele terminava de colocar a rota no GPS. Depois de passar alguns minutos escolhendo minuciosamente a playlist que nos acompanharia, seguimos rumo à nossa viagem. 
Liam e a nova namorada, Kate nos acompanharam. As horas passaram rápido, cantando, conversando ou fazendo piadas. Podia ver no sorriso que não se fechava no rosto do meu namorado o quão feliz ele estava com aquele momento. 
Largamos as malas no quarto de hotel e tomamos um banho rápido. Brad avisou por mensagem que já nos esperava no saguão, acompanhado por Gemma e Michal. Abraçamos a todos, decidindo em uma conversa barulhenta para onde iríamos primeiro. 
O cassino no andar de baixo do hotel foi nosso primeiro destino. Depois de mais perder do que ganhar dinheiro, e tomar a péssima decisão de provar os coquetéis oferecidos sem ter nada em nossos estômagos, Liam sugeriu irmos à uma festa que estava tendo em um outro hotel próximo. Não era difícil conseguir entrar em algum lugar, por mais lotado que estivesse quando se está acompanhado de Harry Styles e Liam Payne. As portas praticamente se abrem sozinhas. 
No sétimo drink, meu corpo já não me obedecia mais, dançando abraçada na minha cunhada uma música que sequer conhecíamos mas tentávamos cantar a plenos pulmões.
Harry e Liam travavam uma queda de braço desajeitada, sendo ovacionados pelos desconhecidos. Kate se juntou a nossa dança estranha, demonstrando ser tão descoordenada quanto nós.
Mais duas festas entraram na nossa rota, dezenas de drinks com gostos diferentes. Naquele momento, nem era mais possível sentir o gosto do álcool, ele descia lindamente, nos deixando ainda mais loucos para aproveitar a noite. 
— Vocês. — Liam disse apoiado no ombro da namorada enquanto saímos pela rua cheia de gente rindo e conversando. Apertando os olhos para focar em nós ele usou o indicador para apontar para mim e Harry. — Nós estamos em Vegas! — Gritou.
— É mesmo? — Coloquei a mão na boca, fingindo estar chocada. Harry, que já estava com o riso mais solto,  precisou sentar no chão, achando muito mais engraçado do que realmente havia sido.
— Não, sua tonta, você não entendeu. — Revirou os olhos. — Por quê não vamos a uma capela? 
— Tá querendo confessar seus pecados, Liam? — Debochei. Gemma colocou ambas as mãos na boca, dando um gritinho de animação. 
— Genial! 
— O que é genial? — Falei tentando tirar o meu namorado do chão, que fazia força para permanecer como um sem-teto. 
— Vocês dois! Deveriam se casar. — Esclareceu a morena. 
— Casar? — Harry perguntou, finalmente se levantando da calçada. 
— Sim! –  Liam concordou. — Estão juntos há anos! Parem de enrolar. 
— O que você acha? — Harry perguntou me olhando. 
— Você não está levando isso a sério. — Falei desacreditada. 
— Por que não? A gente se ama! — Cruzou os braços. — Você não quer casar comigo? — Projetou os lábios para a frente, como uma criança fazendo birra.
— Claro que quero. 
— Então vamos! — Abriu um sorriso enorme. 
Por algum motivo, a ideia começou a fazer completo sentido. Harry e eu namorávamos e morávamos juntos há anos, já havíamos falado sobre casamento e filhos várias vezes. O que poderia dar errado? 
Depois de achar uma capela não muito longe, como um bando de loucos caminhamos até lá. Liam e Harry demonstraram que suas habilidades de canto não eram das melhores quando misturadas com bebida, cantando aos berros uma versão estranha da marcha nupcial.
Para a nossa surpresa, a única documentação necessária eram nossas identidades e de mais duas testemunhas, que acabaram sendo Liam e Gemma. 
Dentro da própria capela havia um tipo de lojinha, onde conseguimos um vestido branco e um véu curto. Kate retocar minha maquiagem com o que havia em sua bolsa e eles me arrastaram para a ponta do tapete vermelho. 
Tive uma crise de risadas ao ver Harry parado do outro lado do altar. A única mudança em sua roupa havia sido adicionar uma gravata roxa sobre a camisa estampada. Mas o motivo do meu riso foi o celebrante. Elvis Presley indicou que a música poderia iniciar, e em passos lentos, sendo capturados pelas câmeras do celular dos meus amigos, caminhei em direção ao meu futuro marido. 
Acordei com o toque estridente de um celular. Tentei abrir os olhos, sentindo dor demais na cabeça para fazê-lo.
— Pelo amor de deus, desliga isso. — Resmunguei. 
Murmurando algo sem muito sentido ele se moveu na cama, desligou o celular e voltou a me abraçar. Mas os segundos de silêncio não duraram muito, pois o toque infernal voltou a tocar. 
— Atende logo. — Harry bufou, ainda com os olhos fechados, arrastou o ícone de ligação para o verde.
— O que é? — Falou com mal humor. — Hã? Você tem certeza? 
— Fala mais baixo. — Pedi quando seu tom de voz se ergueu. Harry se sentou na cama de forma brusca. 
— Leslie, se eu tivesse casado com certeza sabe… puta que pariu. — Harry puxou minha mão esquerda com força, encarando com olhos arregalados o anel dourado que nunca esteve ali antes. — Leslie eu vou desligar. — Disse rápido, jogando o celular em algum canto da cama. — Amor, você lembra do que aconteceu ontem? 
— Não muito. — Resmunguei sentando. — Que papo estranho foi esse de casamento?
— Parece que nós casamos ontem. — Disse baixo, apertando as têmporas com as pontas dos dedos.
— Como é? — Perguntei já desesperada, sentando na cama sem me importar com a dor.
— Alguns fãs nos viram sair de uma capela de madrugada, você estava de noiva e agora está usando uma aliança. — Apontou para o meu dedo. 
— Harry não é momento de piada. — Avisei. 
— Acha que eu ia brincar com uma coisa dessas? 
Tateei a cama atrás do meu próprio telefone. As quase trinta chamadas perdidas de pessoas da minha família e alguns amigos eram um alerta. Abri o aplicativo do instagram, entrando na aba de busca, centenas de publicações com a mesma foto. Harry e eu, nos beijando em frente á uma capela 24 horas. 
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— Ai meu deus. — Sussurrei.
— Achei. — Ele disse, pegando algo na calça jogada no chão. 
— Achou o que? 
— A certidão. — Me estendeu. Li o documento pelo menos cinco vezes. Nossos nomes, o número do documento. 
Harry e eu havíamos realmente nos casado.
E nenhum de nós lembrava de ter feito isso. 
— O que vamos fazer? — Perguntei em desespero.
— Como assim? 
— Harry, nós casamos! — Gritei. 
— Eu sei, porra! — Passou a mão pelo cabelo, nervoso.
— Minha mãe vai me matar. — Coloquei as mãos na cabeça. 
— Essa é a sua preocupação? O seu pai vai arrancar o meu pau fora, S/N!
Batidas na porta fizeram com que nossa discussão ridícula fosse apaziguada. Nos vestimos com os roupões do hotel e Harry abriu a porta. Liam entrou em um estado tão deplorável quanto o nosso. 
— Já estão sabendo? 
— É verdade mesmo? — Perguntei ajoelhada na cama, ainda torcendo para que fosse apenas uma piada idiota. 
— Olha isso. — Me estendeu seu telefone. 
No vídeo curto, Harry e eu seguramos as mãos um do outro, rindo de bêbados e dizendo “aceito” ao cara fantasiado de Elvis Presley, e então selando a união com um selinho desajeitado. 
— Meu Deus. – Falei chocada. 
— Eu falei com um advogado. — Liam murmurou. — Ele me disse que os casamentos em Vegas são realmente válidos e vocês vão precisar esperar uns 90 dias para cancelar. 
— Cancelar? Tipo divórcio? — Harry disse sentando ao meu lado. 
— É… — Nosso amigo murmurou, coçando a nuca. — O casamento seria meio que cancelado.
— Você quer cancelar? — Perguntou me olhando. 
— Você não quer? 
— Eu não queria que tivesse sido dessa forma, mas não me arrependo de ter casado com você. — Segurou a minha mão esquerda com a sua, o par de alianças combinando brilhando e deixando tudo ainda mais real. 
— Mas… e as nossas famílias? 
— Podemos fazer outra cerimônia. — Sorriu. — Se quiser, podemos cancelar, eu vou entender. 
— Eu não me arrependo de casar… — Murmurei. — Mas eu queria pelo menos lembrar. — Fiz uma careta. — Sempre imaginei que ficaria bêbada depois do casamento, não antes. — Harry soltou o ar pelo nariz, antes de tocar minha testa com a sua.
— Vamos fazer outra cerim��nia então, esposa.
— Se vocês me dão licença, eu preciso de um banho. — Liam falou, nos relembrando da sua presença. 
Harry fechou a porta depois de se despedir do amigo, me empurrando para deitar novamente. Nos encaixamos em uma conchinha, encarando nossas mãos com as alianças.
— Ainda é inacreditável. — Falei rindo fraco. 
—Será que fizemos algo na noite de núpcias? 
— A gente tava pelado. — Lembrei. 
— Acho que a gente só dormiu. — Comentou. — Estávamos bêbados demais. 
— Que começo de casamento… 
— Prometo não deixar você esquecer do próximo. — Deixou a parte de trás do meu ombro. — Vamos dormir mais um pouquinho, mais tarde resolvemos todos os problemas. 
— A internet deve estar pegando fogo.
— Deixe que pegue. 
Taglist:@cachinhos-de-harry / @nihstyles / @lanavelstommo / @say-narry
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cigarrw-s · 7 months
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This your mum and dad? Yeah, they died just before I was twelve. I'm really sorry. Oh thanks, it was a long time ago. Yeah, I don't think that matters.
All of us Strangers (2023) dir. Andrew Haigh
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detocarocoracao · 17 days
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{ 𝐇𝐄𝐑𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐄𝐒 𝐓𝐇𝐄 𝐕𝐎𝐈𝐂𝐄 𝐎𝐅 𝐀 𝐃𝐄𝐌𝐎𝐍 }
Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é CARLOTA LORALIE BELLAMOUR GIUDELLI, da história O FANTASMA DA ÓPERA! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a CANTAR E DANÇAR NOVAMENTE… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja ESTUDIOSA, você é EMOTIVA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: DONA DO L’ÉTERNELLE HERITAGE.
Wanted connections: here!
CARLOTA Demon or Diva?
Os jornais semanais de Maldonia afirmam que a to be prima donna da Ópera mais esperada, teve mais um surto em seu camarim! Os sinais apresentados por fontes internas indicam um futuro assustador para a então bela cantora! A personalidade chamativa da mulher (histérica, exigente, paranoica.) causa conflitos por onde passam e sussurros dizem que seus passos se tornam pertubados após a meia noite. Seria isso magia? Loucura? Ou uma paixão recusada? Todos sabem de sua rivalidade com Christine (alguém mais viu Carlota se atirando em Raul, também?) também levanta rumores de sabotagem e futura expulsão. Ainda sim, sua posição parece intacta mesmo com as avaliações do público! Seria isso sua beleza? Seus olhos estrelados? Uma dinamica familiar desconhecida com passado em magia ou seria ela uma bruxa? Será isso a oferta de um pacto hereditário e todos da Ópera estão em perigo?!
Confira a edição e saiba mais:
PRIMADONNA GIRL:
A WAY TO CALL: Carlie, Lola, Lora, Carlio, Bella, Mour, Lotta.
STARS ALIGN: Sol em peixes, ascendente em leão, lua em cancer. Mas facilmente diriam que sol em descartada, ascendente em desesperada e lua em abandonada.
F#CK, MARRY, KILL: Bisexual.
BODY TYPE: 1,73.
NICE WAY: Gentil, leal, esforçada, solucionadora, companheira, carinhosa, paciente (ás vezes), prestativa, perseverante.
BAD WAY: Dramática, chorona, invejosa, rancorosa, invasiva, meio surtada, carente, medrosa.
DRAMA QUEEN?: Existe alguém que aguente estar perto de Carlota? O que será que fez a "estrela" dos teatros se tornar desse jeito? Temos suposições...
Pacto por uma voz decente? Um preço tão caro para um resultado desastroso quando perto de um anjo? Seria sua beleza também uma farsa? Boatos de que a mãe de Carlota era uma bruxa e seu pai um rico desconhecido que a abandonou... Ou teria sido ele morto pelas mãos cheias de magia? Carlota chegou tão nova com seus tios cheios de dinheiro e que tão pouco pareciam estar na presença dela também. Eles não aguentavam? Bem, a menina arrancava olhares com seu sorriso e olhos angelicais, e depois se assustavam o temperamento ilustre para perfeição. Subiu tão rápido e ninguém poderia questionar seu dinheiro, seu talento e sua solidão completa! Grudada em Raul, quando chegou a Ópera e achou que seria rainha da música, seu império caiu nas mãos de um fantasma que todos consideravam uma assombração. Seria ela também uma assombração? ou o ato cruel de tirar uma apaixonada dos palcos uma salvação para os ouvidos? O escândalo pactual ganhando forma conforme sua loucura crescia com acusações de perseguição. com camareiras sumindo depois de a desagradar. Alguns diriam feitiços, mas as vezes o dinheiro pode comprar o maior inimigo da melodia: O silencio.
Após ter de assistir Raul se casar com Christine, deixando-a sozinha de vez, ela entrou em depressão e parou de cantar e dançar. Ou é o que dizem, mas todos sabem que ela sumiu dos palcos e aos poucos suas estreias pararam. No reino dos perdidos, suaspráticas parecem mais amenas, alguns diriam que gentil! De qualquer forma, nós diríamos pra ter cuidado.
BUT WHO SHE IS?:
Sedutora? Descarada? Segurem seus noivos e maridos, pois todos sabem que Carlota irá roubá-los! Bom, pelo menos era assim que se falava!
Se você conheceu Carlota antes, muito provavelmente notou sua confiança e olhar afiado! Muito provavelmente ela te elogiou , em partes mais escuras do teatro pode ter tentado te seduzir. Mas calma! Ela não roubava maridos ou noivos, na verdade, todos sabem que ela é uma romântica que acredita no amor verdadeiro! Alguns diriam que apaixonada e não é difícil descobrir por quem. Com decotes fundos e batons vermelhos, talvez também tenha sido estranho quando viu a cantora se desfazer em lágrimas, surtos e inveja decadente no episódio da Ópera, ela provavelmente diria que não foi seu melhor momento....Depois de seu desaparecimento dos palcos, o reino dos perdidos sussurra uma reviravolta imensa com uma Carlota gentil e solícita, aplicada e culta! Ainda que alguns possam dizer que ela sempre foi assim e apenas não se deixavam conhece-lá, ainda nos perguntamos quem irá se aproximar para confirmar o que alguns dizem.
NOTES:
Carlota é extremamente estudiosa, ela gosta sempre de aprender algo novo, ainda que seu tema favorito seja história. No teatro, todos sabiam que ao perguntar para ela, ela saberia responder! Não que prestassem muita atenção...
Ela tem um talento único em reparação de peças, objetos, o que você imaginar. Ela prefere até mesmo fazer o trabalho ela mesma. E não, ela não arruma corações. Amigos mais próximos diriam que se ela soubesse, já teria feito no dela.
Acha a beleza em tudo, tudo mesmo! Até no que assusta ela, e olha que ela é medrosa. Todos ainda se lembram dos gritos de terror quando ela via um rato, certo?
Ama moda, maquiagem, tudo que a deixa mais bonita. E não, ela não faz banhos mágicos para se rejuvenescer e fazer seus olhos cativarem. Mas ela agradece o elogio.
Ela é terrivelmente apaixonada pelo Raul, ao ponto de dar pena. É fácil de saber, é só olhar! Aparentemente Raul não enxerga muito bem.
Mimada e materialista ainda a descrevem, voce vai notar a entrar em sua humilde mansão. Alguns diriam que é pra preencher o vazio.
Não tão bom para sua reputação e principalmente não para os rumores, Carlota se interessa por magia e já quis ser uma bruxa ou ter os próprios poderes.
Ela nunca negou, afirmou ou sequer comentou de boatos ou rumores. Ainda que definitivamente admita as difamações contra Christine...sorry.
Sobre seu trabalho:
Carlota criou o L’éternelle Heritage para recuperar sua paixão e mostrar mais seus talentos, já que sua voz não parecia ser o suficiente, e para mostrar que ela não é tão vazia assim. Juntando sua paixão por design, restauração, beleza e estudos, o lugar é muito mais do que só uma loja.  O local possui muitas possibilidades: Oferece restauração de interiores, consultoria privada de coleções, certificação e autenticação, restauração sustentável, customização de peças antigas, design de interiores, criação de réplicas, exposição e leilões, assessoria de investimento, eventos de lançamento, etc.  O local também é focado em apreciar peças antigas e esquecidas das pessoas, às ensinando a aprimorar o que tem e então vender em um lançamento, enaltecendo seus nomes. Um dos maiores focos também é a restauração de peças individuais, feitas muitas vezes por ela mesma, para a surpresa de todos. E claro, o local possui uma filosofia sobre preservar o passado, mas também aceitar o presente e lidar com o luto, oferecendo sessões especiais de restauração para peças de pessoas que se foram. Seja fisicamente, ou mentalmente. Tirando isso, o local é confortável, chique na medida certa e com uma grande beleza baseada em óperas e teatros.
E OS PERDIDOS?
Não sendo os da história dela! Todos são bem vindos e bem recepcionados com muita curiosidade. Mas pouco a pouco ela parece desgotar dos apelidinhos que alguns dão a ela...
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brincandodeserfeliz · 4 months
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*Achei próprio para o momento, a beleza desse poema escrito há 2 séculos.*
Quando a tempestade passar,
as estradas se amansarem,
E formos sobreviventes
de um naufrágio coletivo,
Com o coração choroso
e o destino abençoado
Nós nos sentiremos bem-aventurados
Só por estarmos vivos.
E nós daremos um abraço ao primeiro desconhecido
E elogiaremos a sorte de manter um amigo.
E aí nós vamos lembrar tudo aquilo que perdemos e de uma vez aprenderemos tudo o que não aprendemos.
Não teremos mais inveja pois todos sofreram.
Não teremos mais o coração endurecido
Seremos todos mais compassivos.
Valerá mais o que é de todos do que o que eu nunca consegui.
Seremos mais generosos
E muito mais comprometidos
Nós entenderemos o quão frágeis somos, e o que
significa estarmos vivos!
Vamos sentir empatia por quem está e por quem se foi.
Sentiremos falta do velho que pedia esmola no mercado, que nós nunca soubemos o nome e sempre esteve ao nosso lado.
E talvez o velho pobre fosse Deus disfarçado...
Mas você nunca perguntou o nome dele
Porque estava com pressa...
E tudo será milagre!
E tudo será um legado
E a vida que ganhamos será respeitada!
Quando a tempestade passar
Eu te peço Deus, com tristeza ,
Que você nos torne melhores.
como você "nos" sonhou.
*(K. O ' Meara - Poema escrito durante a epidemia de peste em 1800)*
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inutilidadeaflorada · 5 months
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A Brilhante Aventura Plácida Falsa
O fogo que corteja tais metais instáveis Desenha os perfumes das núpcias da cidade Pela manhã, quem soluçou beijos Não tardará em escondê-los
Soterra as migalhas do verão Atrás desse sorriso tão velado Arrastando memórias para trás da língua Terra onde o odor de sangue dissipa sabores
O outono é esquálido quando ele pula entre os dedos Não há tempo para apadrinhar memórias ancestrais Não a espaço ou países para inventos esotéricos Nunca esteve ao alcance público das aranhas tecedoras de backup
Desova as figuras reconhecidas por ancas Atordoado por estímulos, imagens vestem corpos E mentem, como todos nós o fazemos Mas nunca fora um acordo íntimo
Cada Tártaro particular, imitam couro São suspensos e incompletos como teus jardins Glorificam um sol capaz de derreter anjos de cera E assim, evitar todas as suas ilusões afrodisíacas
Desaprenderá o caminho das cirandas Repartido o ritual com desconhecidos A pureza sozinha é desculpa gentil Para Idealizar as plenitudes mais óbvias
Sozinho no seu corpo reavaliando visitas Reverberando barganhas com a desordem Assim fazendo casa à caninos Comendo o desprezo, arrotando catedrais
Urge uma trégua com tais instintos ferozes Prenunciar um uivo que desinventa chagas Rastejar para fora dos escombros confortáveis E abraçar o desgosto e a prática do desconhecido
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vilanizar · 11 months
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O desconhecido é um lugar escuro. É difícil se render a ele. Mas acho que é onde moro a maior parte do tempo. Acho que é onde todos nós vivemos, então talvez não precise ser tão solitário. Talvez eu consiga me acomodar, me aconchegar, construir um lar na incerteza.
Estamos bem.
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dornasentrelinhas · 2 months
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Você vive em mim
Bebida com saudade não combina. já tinha uma ideia do que iria acontecer quando comecei a sentir o álcool na minha língua, esperei pacientemente a impulsividade aparecer e ter a coragem de te procurar mandando uma mensagem dizendo que ainda te amava. me crucifiquei, me julguei, xinguei todos os nomes possíveis que existiam por agir em um ato de puro desespero em querer saber se você ainda sentia o mesmo.  fiquei surpresa em ver que o sentimento era recíproco, senti uma paz e um sorriso nos lábios estava para aparecer, mas a verdade caiu em cima do meu colo, então tudo desmoronou. não é como se já não tivesse acontecido antes, senti a mesma sensação quando eu estava sóbria e te procurei novamente pra dizer exatamente as mesmas palavras. do que adianta amarmos alguém e esse amor não poder ser vivido? carrego tanto de você dentro do meu peito que as vezes é tão difícil respirar, procuro folego para continuar a destrinchar as palavras que tanto quero te dizer mais fica cada vez mais difícil quando o amor tenta me sufocar e me impedir de me abrir pra você.
A nossa historia é coisa de outro mundo, tenho certeza, porque jamais no mundo irei amar alguém como amei e amo você, meus olhos ainda te procura em rostos desconhecidos ou do outro lado da rua como se você estivesse me esperando dentro do seu carro, respiro fundo inalando vários cheiros pelas ruas mais o meu foco é sentir o cheiro do seu perfume junto ao suor de quem trabalhou pesado o dia inteiro, minhas mãos coçam procurando pela sua, meu corpo treme de frio procurando pelo o seu calor, procuro tudo sobre você mais não encontro nada, apenas a sua ausência.  tinha certeza de que estaria cometendo um grande erro ao mandar um monte de mensagens aleatórias com palavras descrevendo o inferno de vida que tenho vivido ao ficar longe de você por todos esses anos, deis da sua partida nunca mais as coisas foram as mesmas, meu sorriso morreu, meu coração já não é tão meu, meus sonhos acabaram e as memórias entre nós dois é o que restou desse caos que vivemos por tão pouco tempo na vida um do outro, por mais que a gente se procure, sabemos que nada irá mudar, não fomos feitos para ficarmos juntos e o amor que sentimos pelo o outro terá que ficar guardado a sete chaves.
No fim de cada loucura que fiz por você a melhor de todas é o fato de que não irei ficar com a consciência pesada em ter aberto o meu peito para você enxergar o estrago que o seu amor fez dentro de mim, ainda vivo com as sequelas, tudo perdeu a graça, não existe mais emoção em ouvir nossas músicas, aplicativo de mensagens virou apenas aplicativo porque não tem mais resquícios de você e o horário do almoço, virou apenas um horário qualquer. todas as mensagens que te enviei teve a intenção de te dizer nas entrelinhas que o amor que sentia por você um dia, ainda continua preso em mim e podem se passar mil anos, ainda continuarei te amando mesmo sabendo que não iremos ficar juntos e de uma coisa tenho certeza, quando chegar em mil anos, irei dizer que podem se  passar cinco mil anos e esse amor ainda estará presente em mim. você vive em mim e não há tempo que apague um amor tão forte assim.
Elle Alber
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