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#a gente vai usar o poder da imaginação
princsslidia · 10 months
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high school!AU
A maior preocupação dos pais. Princesa no papel, mas uma completa arruaceira pelos corredores da escola. Não tem um menino sequer que não tenha no mínimo sido empurrado por ela na hora do intervalo e muitos temem até a sua sombra. Jura que adora a fama de valentona que tem por aí, mas no fundo tudo que Lidia mais queria era ter amigos de verdade e quem sabe uma boquinha feminina pra beijar.
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uminfinitotodomeu · 1 year
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As vezes eu não sei o que dizer, mas suas palavras são como uma fonte infindável de inspiração, pra mim. Quando sentir, escreva e nunca, nunca deixe de acreditar em qualquer coisa que almeje. Saiba, que tudo o que você desejar com o coração, está a um passo da realidade, lembre-se disso. Ainda vai acontecer, posso sentir.
E vai ser um dos dias mais lindos e inesquecíveis da vida. Prometo contar muitas histórias, só pra te ver sorrir, enquanto a gente toma uma cerveja (com sal e limão, por favor) enquanto absorvemos um pouco de luz solar e vou poder usar isso, pra justificar o porque do meu rosto estar tão vermelho. Talvez até lá, eu já tenha aprendido a surfar, aí você vai me ver caindo, na tentantiva frustrada de pegar a melhor onda pra te impressionar. Ao menos vai render boas risadas. Depois a gente pode acender uma fogueira e queimar uns marshmellows, enquanto faço um luau e coloco a toalha em volta dos seus ombros, que é pra você não sentir frio. Se deixar, minha imaginação cria tantas histórias…
Te vejo em breve, se o universo assim permitir.
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focusmestuff · 2 years
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Carta da Malu
eu já devo ter mencionado para você o quanto me sinto grata e sortuda por nossa relação, mesmo que a distância, ter dado tão certo, não é segredo para ninguém que eu sou simplesmente apaixonada na gente. Bom, é inegável que somos muito parecidas em muitas coisas e isso é uma das partes mais divertidas em compartilhar a vida com você, o fato de que eu sei que em qualquer momento e em qualquer situação que eu te contar, vou estar confortável e ser acolhida da melhor forma possível. Estranho como consigo me sentir pertencente ao mundinho que criamos quando estamos juntas, me agarrei a esse sentimento e a esse lugarzinho que tem cheirinho de café recém passado e livros novos, trazendo a sensação de quando você descobre um lugar e esse se torna um de seus favoritos na cidade. É essa a sensação de não se sentir sozinho nunca? não em um sentido sufocante, mas em um sentido reconfortante, quando voce sabe que possui um lugar para ir e ser você mesmo, ser vulnerável, não se esforçar. Esse sentimento é o que eu mais sinto de preservar entre a gente, o conforto.
Mas agora o que dizer sobre voce, especificamente. Nossa Malu, você não faz ideia do quanto tu brilha, de uma forma incrivelmente unica e linda. Eu sou tão apaixonada por cada pedacinho seu, por seu sorrisinho (todos eles, mas o meu favorito é o de quando você vai começar a rir muito de algo, pq vc fica vermelha e seus olhinhos ficam pequenininhos e aaaa que saco), seus olhos, desde formato até a cor e também como eles mudam no sol, seu cabelo e todos os tons que ele tem, o jeitinho que você conversa e como você fala toda animadinha de algo (nao podendo esquecer da sua voz e seu sotaque que meu deus sim), também como você sempre introduz o que vai dizer antes de própriamente dizer kkkk, acho que você não faz ideia do quanto é amável. Você em todas as suas skins, até as meio doidas controladoras e que querem saber de tudo (amo ela tbm mas me preocupa um pouco pq sinto que vc precisa se cuidar tanto tanto). Fora tudo isso, também tenho muito orgulho de você, mesmo com nosso pouco tempo de convivio, eu consigo ver como você cresceu e amadureceu e continua se esforçando para isso acontecer e mano, isso é tão lindo, tipo você é gigante demais sabe?
Eu quero muito ter a oportunidade de conhecer mais de você, mais do que já entendo e sinto. Poder ver seu rostinho de perto e sentir sua pele e o cheirinho tão bom que deve ter. Não acho que seja errado, nesse caso, usar um pouco da imaginação para alimentar algumas ideias, mesmo que fiquem somente onde começaram, na mente. Como por exemplo, passar horas no escuro conversando sobre coisas da vida e abraçadinhas, com carinho e beijinhos e não sentir o tempo passar até que vejamos os primeiros raios de sol entrando pela janela e percebamos que driblamos alguns momentos de sono e moleza só para permanecer no segundo infinito.
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piedpete · 3 years
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             𝐀𝐔!𝐃𝐄𝐒𝐂. ― e hoje que eu descobri que o mundo não gira ao meu redor? CHOCADO e decepcionado.
AIDAN é uma comédia (só não sabe, nem acreditaria), mas não quer dizer que ele, em toda sua imaginação dramática, neto do próprio deus das artes e bolinhas, não iria idealizar séries seríssimas !! claro que todas tendo ele como personagem, com exceção do documentário, o qual ele dirigiu. 
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                         Projeto:  ATT: 해¹
< ¹le-se mais ou menos como: rê; traduz-se: sol >, “Atualizado: Sol”, adaptado em português como Quando O Segundo Sol Chegar, é uma série sobre a história de Aidan e Ava, mas é claro que ele se coloca como foco na maioria das vezes. Apesar das coisas terem acontecido de forma mais suave na vida real, na série as coisas ficaram com mais cara de, bem, série, sabe? não? assiste para entender. 
Trilha Sonora/Inspo dos episódios. Piloto: Aonde Quer Que Eu Vá (Os Paralamas do Sucesso) ; Ep. 1: Na Sua Estante (Pitty) ; Ep. 2: Me Adora (Pitty) ; Ep. 3 (coming): Quando O Sol Se For (Detonautas)
            ― por favor, assinar minha petição para a Fada Madrinha lançar a braba na Netflix: 
NOME: Aidan WESTERGAARD Carlson Kim. Isso, Westergaard que é a parte monarca da coisa. Sem ofensas, pai Sten, mas Carlson who? IDADE: 15. ORIGEM: Auradon.  ALINHAMENTO: É claro que ele se considera um mocinho! Mas será que é mesmo? Do que é capaz de fazer para ter o que quer? MADRINHA: @koreycinth​ FACECLAIM: Sunoo. 
             1. o nascimento
Como nasceu? Um milagre; um negócio, assim, onde os planetas- Certo. Teve magia envolvida, sim, mas nada para astrônomos estudar. Sabe como é: Pete e Sten são dois caras e, apesar da histórico familiar do primeiro contar com homens engravidando (oi, Zeus!), Pete não é nenhum deus, então eles contaram com uma barriga de aluguel. Mas Pete, bem como outrora - quando Orfeu - chegou ao Inferno por amor, não seria surpresa contar que ele faria acontecer seja lá o que desejasse seu segundo, e não menos importante, amor. 
Sten já havia tido filhos que pareciam com ele, esses quais Pete tem uma ótima relação, mas era diferente, pois Pete não era um amigo que precisava de doações de você sabe o quê. Com Pete, era mesmo toda aquela brincadeira real de família e casa. A vontade de poder ter os filhos com um outro homem cis que pudesse puxar ambos os pais ainda é coisa complicada... Para quem não pode contar com magia. Por isso, Pete apelou para a deusa da fertilidade, Demeter, quem o respondeu, provavelmente por seus feitos como knight da nossa rainha Perséfone a.k.a Hyacinth. 
AS QUATRO SEMENTES. Demeter presenteou o casal com quatros semestres que ajudariam no desenho de Pete. No entanto, o mesmo precisava colocar a sua magia para finalizar a coisa. Foi toda aquela coisa de contos de fadas - de noites e dias - até que ele conseguisse compor a melodia perfeita: e aí, bastaria a mulher que seria o ventre ingerir as quatro sementes. O resto foi desejar mais, rezar para Demeter em especial, para que desse certo. Em teoria, poderiam ter até quatro crianças - mas a notícia de que duas crianças estavam sendo geradas foi mais de felicidade. 
            2. ele
Aidan é como uma flor, dá para a gente usar. Traços delicados, sim, com atitudes cheia de espinhos - ou algum metáfora dessa. O moleque, no entanto, mais se considera um sol, mesmo. Ele está só esperando o momento em que o avô divino vai se aposentar, elevar ele de Legado de Apolo para deus Aidan, e o entregar a carruagem que traz e leva o sol (o de fogo mesmo) e coisa tal. Já pensou? Tudo para ele. 
Deve ser culpa do avô divino, da avó musa e da madrinha toda graciosa, que ele tenha esse dom da carisma. Dizem que quando ele sorrir, seus olhos iluminam as energias todas. Se isso for mesmo assim, digno de contos de fadas, sinceramente, coitados daqueles meninos lá, filhos de seres das sombras, sabe? Imagina ter que lidar com tamanha LUZ virando o corredor da escola? Pff. 
Não, mas, brincadeiras à parte, ele realmente tem um sorriso que faz difícil acreditar nas coisas que ele é capaz de fazer. Te lembra alguém? 
Voltando para ela, a escola, Aidan vai tentar sempre estar entre os melhores naquilo que se meter em fazer: é perfeccionista; é do tipo que se cobra demais, também, pois para ser um segundo sol, é preciso sempre dar seu melhor, né? Inclusive em eliminar a concorrência, tipo o coughsIssaccoughs (@desjardins​). Aidan está metido com o teatro e na música, o que não surpreende ninguém, considerando seu pai e o legado que representa. 
            3. habilidades
Sendo descendente direto do Flautista, quem também é Orfeu, filho de Apolo e a musa Calíope, Aidan e Ava herdou o dom com a música. Não consegue fazer o mesmo que seu pai, até porque este conta com a flauta dada por Você Sabe Quem, mas é capaz de hipnotizar e mexer com emoções daqueles que o ouve tocar, bem como seu pai quando Orfeu fazia com a harpa. Aidan toca algo semelhante à um violino: um hardanger fiddle, instrumento tradicional da Noruega - cultura do pai Sten envolvida nisso aí. 
Além disso, treina combate com espadas e corporal tanto na escola, quanto junto com os filhos de Hyacinth. Esta que o instrui na parte que convém o sangue divino.
           4. relações & outras séries da netflix
AONDE QUER QUE EU VÁ, Os Paralamas do Sucesso ― os pais: Aidan sabe que ele e Ava nasceram, mas SEUS PAIS também perderam as outras duas sementinhas que por um tempo regaram com o mesmo amor. Ele sabe que a notícia de sua existência, foi também um pouco de luto pelos outros dois - pelo o que eles poderiam ser, para ser mais exato. Por isso, tenta sempre ser aquele que vai deixar o mood legal; leve; iluminado. É filhinho dos papais sim, mas ele faz por onde. Por Sten, aliás, pretende continuar com o charminho para o avó: há boatos que o coroa, rei das Ilhas do Sul, tem os dois netos como favoritinhos. @hanssclc​​
LANTERNAS DOS AFOGADOS, Os Paralamas do Sucesso ― a irmã: Aidan, apesar de muito amar a irmã e por ela ser capaz de dividir a carruagem do sol, prefere ser tratado e visto como uma pessoa diferente dela, por isso serem gêmeos não é um tópico que curte levantar. Se eles têm aquela coisa sinistra de gêmeos, que parece telepatia e cordão umbilical invisível e infinito? Sim, mas você não precisa dizer que é coisa de gêmeos. Irônico quando ele é o primeiro a dizer, para Ava, no entanto, que é por serem gêmeos, provavelmente, que ele consegue desabar em sua frente; mostrar a fragilidade que no dia a dia alega não ter. @hanssclc​
(Série) VOCÊ SEMPRE SERÁ, Marjorie Estiano ― o primeiro amorzinho: Pete não acha que Aidan tem idade para isso, então Jasper que lute para engolir as caras intimidadoras de um dos pais. O sentimento entre os dois garotos, no entanto, ainda é bobo. É o primeiro amorzinho, porque talvez Aidan ainda não sabe o que é amor - sua referência são seus pais, e aí complica, visto que um deles é Orfeu, uma referência em amar alguém. O que Aidan sabe é que não queria gostar tanto de andar por aí de mãos dadas com Jasper, nem pensar tanto nos nomes talhados naquela árvore lá, e, definitivamente, não queria que Jasper o fizesse pensar em alguém além de si. @toulovse​​
(Série: PLEBEU) PARAÍSO PROIBIDO, Strike ― o primeiro crush:  o cara mais velho que é super legal e bonito, bem diferente de si, com todo aquele espírito de gente livre, e que é também irritantemente muito bom nas coisas que Aidan também tem que ser. Acabou que Aidan fanficou todo: Dearil foi seu primeiro crush, digno de filme, sabe? Uns têm posteres de boybands e girlgroups na parede, Aidan queria ter uma foto da cara do Dearil. Mas essa história, hoje, o Aidan nega completamente... A série da Netflix? Pura coincidência. Definitivamente não baseada em fatos. @koreycinth​​
(Série: PLEBEU) ANNA JÚLIA, Los Hermanos ― a primeira crush: a Malu passou, e Aidan ficou idiotão. Mais velha? Para variar. Quando uma menina atraía Aidan, ela sempre era mais velha! E até aí tudo bem, é só fazer as contas nas idades e tal, mas ela nem dava uma bolinha... Teve que superar, né? E aí, hoje, ela virou um espinho dentro do coração. Novamente: pura coincidência aquilo lá na série da Netflix da sua cabeça. @littlecmer​
(Série) LEILÃO, Glória Groove ― melhor amige: a série da Netflix na cabeça do Aidan é sobre uma dupla que rouba umas coisas e outras, em diferentes leilões, e passam por mil outras coisas fugindo das pessoas da lei. Referência à essa amizade capaz de um Bonnie e Clyde? Sim! Só não tem romance, pois à essa altura os dois já se entreolham e mandam um: ew. Referência ao jeitinho confiante demais, sassy e i love myself de ambos? Definitivamente. (aberto) 
ps.: as músicas não são ao pé da letra, claro, mas trouxe a inspo de alguma forma.
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Pedido: oiê, quero um imagine com louis onde ele bate no carro da s/n e ela desce e começa brigar com ele, e ele fica sem reação pq ficou encantado por ela
Aqui está, amorzinho. Me diverti bastante escrevendo e espero que aconteça o mesmo com você quando ler. Obrigada por mandar o pedido e se tiver um tempinho, me conta o que achou, tudo bem? :)
Boa leitura 💖
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- Louis William Tomlinson, você está atrasado quarentena minutos! - a voz estridente da minha irmã quando atendi o celular foi a razão pela qual espremi os olhos, sabendo que a bronca seria grande.
- Eu estou chegando, relaxa. - tentei tranquilizá-la enquanto dirigia o mais rápido que a avenida permitia, mas pelo tom irado em que ela me xingava, a tentativa para amenizar a situação delicada em que estava preso não deu em absolutamente nada.
- Você perdeu praticamente toda a cerimônia de abertura. A Phoebe vai surtar se você não estiver aqui ao final da formatura!
- A culpa não é minha se o trânsito está insuportável. - sabia que mentir não era a melhor atitude a se tomar, mas em certos momentos a tal mentirinha podia me salvar de impasses que não seriam nada fáceis de resolver, como por exemplo o que estava tento agora.
- Você está me irritando, garoto! Eu te liguei há uma hora e nem banho você tinha tomado. Acha mesmo que eu vou cair nas suas mentiras ridículas?
- Tá bom, Lottie! Eu já entendi que estou errado, OK? Não precisa perder o respeito.
- Quando é que você vai entender que os erros devem servir de aprendizado? Você sempre faz dessas, Louis. Nunca chega no horário quando marcamos algum compromisso e ainda acha que tem direito de aumentar o tom de voz comigo? Me admira você ser o irmão mais velho dessa família! - com Lottie gritando no meu ouvido foi fácil perder a paciência por mais uma vez receber um sermão da minha irmãzinha. Com certeza ela aproveitava esses momentos para descontar toda a raiva acumulada em anos de convivência, fazendo com que tudo se tornasse pior, principalmente ao volante.
Aquela falação toda rolando em meu ouvido, juntamente com os barulhos externos da rua, acabou me distraindo - como já era esperado- recebendo buzinadas dos motoristas de todos os lados. E como se já não bastasse, entrei na contramão de repente e tive o privilégio de bater de frente com um carro que me pareceu recém saído da concessionária.
- Puta que pariu! - falei para mim mesmo ao me dar conta do estrago do meu e consequentemente do automóvel a minha frente, além do susto que tomei quando a batida de fato aconteceu.
- Que barulho foi esse? Você está bem?
- Avisa a Phoebe que a amo mas não sei se chegarei a tempo para ver o discurso. - resmunguei, fazendo um careta com os olhos fechados e a mão esquerda na testa, sinais claros de que não estava pronto para encarar outro esculacho sem nem ter tempo para respirar.
- Louis, mas você...
- Depois eu te ligo. - interrompi a fala da minha irmã assim que tomei coragem para dar a cara a tapa as responsabilidades de uma vez por todas. Contudo, ao ver que a proprietária da Range Rover - quase inteira- era o próprio anjo que caiu do céu com a pancada dos para-choques, não tive outra reação a não ser vagar pela própria imaginação ao ver tal ser humano.
A mulher era simplesmente linda da cabeça aos pés, fazendo com que eu me perdesse em sua beleza antes mesmo de sair do carro e observar as consequências da minha desatenção. Era possível vê-la andar de um lado para o outro, um tanto quanto nervosa. Eu sei que deveria ajudá-la instantemente, mas a visão que tinha naquele momento pareceu bem mais interessante do que os gritos que viriam em breve. Apenas saí da transe absurda quando a vi gesticulando para mim, completamente brava, como se fumaça saísse de sua cabeça. Mas ainda sim, a garota continuava muito, muito bonita.
- Você por acaso é cego, ou o quê? Tem uma baita placa indicando que não pode virar aqui! - argumentou irritada, enquanto eu passava as mãos em meu queixo, demonstrando perplexidade por ter batido de frente com o amor da minha vida. Literalmente. - Além de cego é mudo, homem? Alô! Eu estou falando com você! - estalou os dedos bem perto dos meus olhos, fazendo com que um sorriso bobo abrisse em meus lábios.
- É.. Mil desculpas por ter feito isso. - respondi coçando a nuca. - Eu estava no celular e..
- Ah, claro! - deu uma risada fraca e sarcástica, mostrando o sorriso mais lindo que já tive a honra de presenciar. - Ninguém te ensinou que é proibido usar o celular enquanto dirige? - indagou sem paciência. - São pessoas como você que causam tantas mortes no trânsito!
- Eu sei, eu sei. Peço perdão por isso, mas a pressa as vezes se torna a nossa pior inimiga.
- Isso não justifica a sua falta de atenção, cuidado e responsabilidade. - rebateu. - Além disso, este bairro tem limite de velocidade, rapaz.
- Me desculpa. - repeti novamente, agora tentando demonstrar seriedade e arrependimento na intenção da situação se resolver o mais rápido possível para que eu pelo menos soubesse o nome da minha futura namorada.
- É só isso que você sabe dizer? Desculpa? - a cada vez que ela aumentava o tom de voz e me encarrava com o olhar furioso porém brilhante e sedutor, eu ficava cada vez mais encantado com aquela mulher. Ela não usava nada muito chique, sexy ou formal demais para uma sexta-feira. Apenas vestia uma calca jeans e um moletom bordô, que caiu perfeitamente naquele corpo cheio de curvas. O cabelo, que era jogado para o lado toda vez que via o estrago do próprio automóvel, me deixou totalmente vidrado na figura esculpida por Deus, sendo repleta de detalhes que precisariam de horas para serem contemplados. - Ei, você está com algum problema? Não escutou nada do que eu disse?
- Acho que o impacto da batida afetou meu raciocínio. - menti, apenas para que tentasse de alguma forma fazê-la se acalmar e assim repetir o que disse no momento em que estava admirando suas qualidades externas.
- Quer que eu ligue para a ambulância? - por um instante, vi sua feição brava desmanchar-se e ela vir até mim, um pouco preocupada eu diria.
- Não, não, está tudo bem. - respondi com um sorriso calmo. - Mas quero que você me ligue, pode ser?
- Eu mereço. - a moça levou as mãos até o rosto e balançou a cabeça negativamente após a minha cantada falha e em um momento nada oportuno. Pelo menos para ela.
- Para eu pagar pelo estrago que causei no seu carro, é claro. - ao perceber que não havia causado uma segunda bela impressão e acabei fazendo papel de babaca, tentei contornar a situação da primeira forma que me veio à cabeça e vejo-a aceitar minha sugestão, pronta para anotar meu número no smartphone. - Meu nome é Louis, caso queira colocar na lista de contatos e saber quem detonou o seu presente.
- Como sabe que o carro foi um presente? - eu não sabia, apenas deduzi pelo carro ainda estar sem placa, mas aproveitei a oportunidade dada pelo universo para ganhar uma mínima vantagem em cima disso.
- Tenho algumas habilidades bem interessantes, sabe? Hoje mesmo senti que conheceria uma garota linda em um acidente de carro. E tenho quase certeza que ela possa ser você. - pela primeira vez, a moça lançou um sorriso, mas não deixou de demostrar insatisfação pela revirada nos olhos.
- Eu te ligo amanhã para acertamos as contas.
- Esperarei ansiosamente! - comentei de forma alegre porém descreta quando ela se distanciou de mim e entrou no carro, seguindo em frente enquanto fiquei mais alguns segundos babando na bela mulher presa em minha memória, a qual seria a mãe perfeita para os meus filhos
***
- E foi assim que a gente se conheceu, filha.
- Você ficou todo bobo quando viu a mamãe que nem perguntou o nome dela, pai. - Zoe, minha primogênita de apenas seis anos, ria do modo como me comportei diante de S/N no dia em que nos conhecemos, cerca de doze anos atrás.
- Ele era o próprio pateta, filha. Não teve reação nenhuma ao me ver. - minha esposa surgiu na sala, e sentou-se no sofá, junto a nós para que relembrássemos da situação relativamente engraçada, já que uma batida qualquer nos levou à montagem de uma linda família.
- Claro, sua beleza me causou um impacto bem maior do que o acidente.
- E eu pensando que você tinha se machucado. - comentou com certa indignação, balançando a cabeça de forma negativa enquanto soltava um riso fraco, assim como eu.
- Mas espera aí, o que aconteceu depois? - Zoe franziu o cenho, expressando tamanha curiosamente em sua fala.
- Eu fui massacrado pela família inteira por ter perdido a formatura da tia Phoebe. - Zoe e S/N riram alto, uma vez que o passatempo preferido delas era tirar sarro de mim. E mesmo que isso as vezes me deixasse minimamente irritado, adorava vê-las sorrindo para os ares. - Mas tudo valeu a pena porque no dia seguinte eu e a mamãe tivemos nosso primeiro encontro. - a informação dada por mim surgiu em boa hora, pois assim pude trazer S/N para perto, tendo uma desculpa qualquer para sentir novamente seu perfume único, o qual tinha o poder de arrepiar todos os meus pelos quando o aroma passava pelas narinas.
- No mecânico. - completou ela, soltando um riso leve, que se tornou mais forte quando nossa filha gargalhou.
- Ei, mas depois eu te paguei um café e uma torta!
- É, essa parte até que foi quase romântica.
- Vocês se beijaram? - a garotinha perguntou rapidamente, com os olhos arregalados.
- Vai, conta para ela que foi você quem me beijou, dona S/N.
- A gente passou horas conversando, filha. E quando fomos embora, seu pai me pediu um beijo e eu dei. - respondeu rindo, de forma envergonhada.
- Que fofinho. - a pequenina deu uma risada tímida, levando as mãozinhas ainda em crescimento até a boca, sendo o motivo do nosso sorriso ao ver aquela coisinha preciosa interessada na história.
- Sabe que eu também achei? - comentei ao pegá-la no colo e abraçá-la com força. - Agora que respondi sua pergunta, você vai cumprir o combinado, certo?
- Sim, senhor.
- Qual era o combinado? - S/N perguntou ao se aproximar alguns centímetros de nós.
- Eu devo tomar banho. - Zoe deu um sorriso amarelo, já que sempre fugia do compromisso com o chuveiro.
- Ótimo! Então vai lá, antes que eu corra pela casa toda atrás da senhorita e te molhe de roupa e tudo! - brinquei fazendo uma voz engraçada, responsável pelo gritinho fino e risonho dela, que correu diretamente para o banheiro após fugir das minhas cócegas.
- Pensei que você ia mencionar para ela os mínimos detalhes sobre o que aconteceu depois que saímos da confeitaria.
- Quais detalhes? - me fiz de desentendido. - Que a mãe dela é uma safada e não resistiu aos meus encantos, me levando para o próprio carro e transando comigo ali mesmo? - S/N deu uma gargalhada alta e estapeou de leve meu braço logo em seguida, provavelmente por tocar em um assunto pouco falado entre nós.
- Você não presta, Tomlinson.
- Foi você quem me arrastou para o carro.
- Queria conhecer as habilidades que você mencionou quando nos conhecemos. - a mulher deu um sorriso sacana para mim e aproximou seus lábios dos meus, apenas roçando-os devagar.
- Hoje você conhece muito bem cada uma delas.
- Tenho uma memória muito fraca, sabia? - dessa vez, fui eu quem gargalhei e senti meu membro se animar dentro da calça, visto que S/N sabia exatamente como me instigar de verdade.
- Temos vinte minutos até que a Zoe saía do banheiro. - sussurrando a frase na beira do ouvido, escutei ela rir fraco, sendo a deixa perfeita para um beijo na lateral de seu pescoço. - Acha suficiente?
- Não. - disse junto de um suspiro após meus lábios molhados afastarem-se da região em que estavam. - Mas dá para o gasto. - mordendo o lábio inferior, S/N me puxou pela mão até o nosso lindo quarto, cenário onde revivemos a nossa primeira vez no carro que fiz questão de destruir porque sabia que a dona dele seria minha para sempre.
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xoxo
Ju
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ojeffcouto · 4 years
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Criação, Criador, Baco Exu do Blues e Sapiens.
“ O mundo é fruto da nossa imaginação
Será que somos deuses ou sua criação “  
 Em Esú disco do rapper brasileiro de 24 anos e nordestino Baco Exu do blues lançado em 2017 e aclamado pela crítica em geral e indicado a vários prêmios, Baco canta em sua Faixa Esú sobre a criação, deuses, criadores e homens e o ciclo que permeia tudo isso, além de outros assuntos. 
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 Esú começa com: 
“Sinto que os deuses têm medo de mim
Medo de mim
Metade homem, metade deus e os dois
Sentem medo de mim”
 Baco aqui coloca se em posição de criador, um deus como seria em seu nome artístico, e também se coloca como homem, a criação feita, produto de um ser divino e de poderes inimagináveis. Essa dinâmica de criador e criação e o que vai permear a música. 
“ A dor some ao ver que os deuses têm inveja dos homens
O mundo é fruto da nossa imaginação
Será que somos deuses ou sua criação”
 Os deuses têm inveja dos homens pois os homens os criaram, deuses não são nada mais que produtos da imaginação humana para suas necessidades e para fechar o ciclo os deuses criaram os homens, por isso baco termina a faixa se questionando “Será que somos deuses ou sua criação”.
 Os deuses gregos não fogem de ser deuses contudo, são extremamente humanos, eles falham, são arrogantes, e possuem impulsos primitivos(zeus transa com tudo, não precisa nem ser vivo), talvez seria por isso que Zeus quis tanto destruir os humanos(seus criadores) pois via neles a si mesmo, as mesmas falhas e impulsos.
 Como dito em Sapiens uma breve história da humanidade, livro de Yuval Noah Harari com sua primeira publicação em 2011, o Animismo foi o que precedeu os Deuses, politeísmo e monoteísmo, os humanos tinham fadas, animais, plantas, fantasmas e etc; e agiam dividindo o mesmo espaço, comunicando entre si e negociavam as regras.
Quando os humanos passaram a criar assentamentos e a revolução agrícola suas dinâmicas com entidades passam a mudar, surgem as entidades como deuses e eles são divididos em diversas categorias e existe uma entidade suprema a eles desinteressada, então os deuses fazem o intermédio entre o homem e os desejos.
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O homem passou a usar deuses para tentar moldar o mundo, fazer seus desejos se tornarem realidade quer sucesso em uma guerra? Uma colheita próspera? Conquistar o amor?  Os Deuses nascem da necessidade do homem de solucionar problemas, uma criação superior a humana para lhes ajudar.
  “Deus só tem forças se a gente acreditar nele, e a gente só tem força se acreditarmos em si mesmo. Então, nós somos deuses.” 
Baco diz em entrevista para Genius Brasil, 2017. 
Mesmo com todo esse malabarismo de criação, criador o homem não foge mesmo em sua criação do Destino, como disse Thanos,  "Sinta medo, fuja, o destino chega de qualquer jeito.” pois em esú baco cita diversas mitologias como a nórdica e a grega, mas mesmo assim, mesmo os deuses como dito antes tem uma força maior sobre eles. 
 Na mitologia nórdica o Ragnarok é inevitável, o destino não pode ser mudado, ou na grega onde temos as moiras que tecem o destino de todos. Mesmo o homem criando os deuses eles ainda são fracos em um ponto tão mundano, um reflexo de seu criador?
 Novamente citando, quando o homem chegou a revolução agrícola ele tinha mais controle, podia plantas, reproduzir animais, ter mais alimento e controlar melhor o mundo, mas mesmo assim o homem ainda cede ao destino, seu controle é fraco, e mesmo os deuses que ele cria para poder lhe ajudar são submissos ao destino também. 
 Será que um dia o homem criará algo definitivo, um deus que possa se provar muito mais, algo tão perto da perfeição, será que somos capazes de imaginar algo assim para um dia existir? Até lá o homem luta criado e sendo a criação e criador, moldando o mundo da forma que pode  e é submisso a uma força grande que não necessariamente é uma entidade como Deus.  
 Link da entrevista 
Ouça a Faixa citada, link do spotify 
Sapiens, link na Amazon
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Accidentally In Love
Era uma noite de junho como outra qualquer, estava deitada na cama na minha total insignificância como sempre fiz!
Havia acabado de sair de um relacionamento... Okay... Talvez a palavra “acabado” não seja a palavra mais correta a ser utilizada neste caso.
Redefinindo...
Havia terminado um relacionamento fazia uns 06 meses. Já havia passado por todos os processos que um término trás consigo: Descrença, Raiva, Carência, Aceitação e por último, mas não menos importante Motivação!
Sentia que já estava na hora de seguir em frente, afinal ele já havia seguido em frente... Duas vezes... Mas essa não e a questão aqui!
Decidi baixar o tão famigerado “Tinder”, já havia utilizado ele alguns meses antes, mas quando você não esta pronto para algo não adianta fazer... Nem mesmo forçado!
Selecionei as melhores fotos, respondi todas as perguntas iniciais como: Idade, Profissão, Localização, até chegar à tão esperada “Descrição” que basicamente é um espaço onde você escreve coisas sobre você em apenas 500 caracteres. Mas ai fica meu questionamento:
“Quem consegue se descrever em apenas 500 caracteres?”
Foi quando me lembrei de um TikTok que havia feito semanas atrás... Sim, 05 meses em casa, isolamento social, obviamente me tornei uma usuária muito frequente do TikTok hahaha.
Lembrei de um texto que havia interpretado semanas atrás, um texto que me definia totalmente. Então inteligente como sou fui copiar e colar o texto.
Para a minha tristeza o texto completo tinha em torno de 1000 caracteres, ou seja, o dobro do que eu podia, mas brasileira como sou não desisti e fiz até um joguinho para atrair os garotos. Postei metade do texto e quem ficasse curioso para saber do resto teria que me chamar e perguntar sobre o texto!
E assim foi, terminei de completar meu perfil e fui deslizar aqueles carinhas!
Lado direto, lado esquerdo, lado direito, lado esquerdo, lado direito novamente, lado esquerdo, esquerdo, esquerdo, esquerdo, esquerdo, esquerdo, esquerdo, esquerdo, esquerdo, esquerdo, esquerdo, esquerdo, esquerdo... Caralho só tinha gente estranha, sem assunto, sem um salzinho! Estava ficando frustrada como das últimas vezes que usei o app e já estava cogitando a ideia de excluir quando de repente vi um anúncio do “Tinder Gold”.
Defina “Tinder Gold”: Um pacote que você paga mensalmente, semestralmente ou anualmente e você tem acesso a certas “regalias” no app como, por exemplo, ver quem foram todas as pessoas que te curtiram e ter um leque de possibilidades de escolher um daqueles carinhas e dar um match imediato sem ter que arrastar ele para a direita e ficar rezando para um dia na sua vida darem match!
Estava sem nada pra fazer, em meio a uma pandemia, o pacote nem era tão caro assim e algo me dizia... “Vai, assina, faz”. Não pensei duas vezes e fiz!
Inicialmente curti a ideia, afinal quem não gosta de mais de 1.000 carinhas te curtindo e você poder escolher quem você mantinha ou não sem eles saberem!
Curti uns, dei uns matches, fomos conversando e cara... Que porre! Tudo o mesmo tipo, todo mundo querem partir para os finalmente com menos de cinco minutos de conversa. Revoltei-me!!!! Desliguei a internet e fui dormir definitivamente aquilo não era para mim!
Três dias depois, voltei para o app, pois já que estava pagando aquela merda por um mês então eu iria usar, mesmo que não desse em nada. Entrei novamente na parte do “Gold” e comecei a analisar os perfis... Até que um me chamo a atenção!
Era um carinha até que bonitinho, alto, um sorriso que chamava a atenção, um ar de mistério, mas ao mesmo tempo passava uma paz no olhar e uma simpatia tremenda mesmo por foto!  
Fui dar uma olhada na descrição e me surpreendi ao perceber que a única definição sobre ele era sua altura e uma cidadezinha da Austrália.
“Bacana”, pensei comigo, “Me desdobrei para deixar uma descrição sobre mim até que curiosa e os caras não escrevem absolutamente nada sobre si mesmos”.
Esperei por uns minutos para ver se ele me chamaria para conversar, afinal tínhamos acabado de dar match, porém não rolou assim tão rápido. Cansada de esperar fui dar um “Olá” e ver se ele iria responder.
Não demorou nem cinco minutos e do nada recebo não uma mensagem, nem duas, mas sim três notificações de que ele havia respondido! Um numero até considerável para um simples “Olá”.
Quando abri a mensagem senti algo que não havia sentido com nenhum outro garoto dali, porque pela primeira vez alguém havia perguntado sobre o poema da minha descrição.
“Oi, tudo bem.
?
Qual o final do poema??” (emogi de pensativo)
Não pensei nem duas vezes e já lhe mandei o final do poema e junto o link do TikTok que havia gravado e de onde tinha tirado o tal poema e assim emendamos em uma conversa surreal!
O papo encaixava, tudo era engraçado e divertido. Com menos de meia hora de conversa já passei meu whatsapp para conversarmos melhor. Não tinha malicia, não tinha preconceito, não tinha nada de ofensivo, não tinha nada além de respeito, curiosidade e muita gargalhada na nossa conversa.
Falamos sobre nossas famílias, trocamos fotos de parentes, conversamos sobre o que curtíamos e não curtíamos, conversamos sobre tudo!
Passamos a noite toda conversando freneticamente e o dia seguinte também!
Ele era brasileiro, mas morava na Austrália há dois anos e meio, veio para o Brasil em Fev/2020 para passar féria e visitar a família. Foi quando explodiu o COVID, as fronteiras fecharam e ele ficou aqui na casa da mãe!
Por conta do fuso horário ele ainda estava meio morceguinho haha dormindo de dia e acordado pela noite, o que dificultava um pouco as nossas conversas já que eu estava trabalhando em revezamento, então eu trabalhava um dia todo, depois passava a noite conversando com ele já que no dia seguinte estava de folga e depois dormia o dia todo, conversava outra noite e cochilava para trabalhar horas à frente! Mas não me importava nem um pouco, porque o papo era tão gostoso, corria tão bem, tão agradável. Mas não podia viver assim para sempre. Graças a Deus ele foi voltando aos pouco ao horário brasileiro o que facilitou bastante!
Era como se já nos conhecêssemos a tempos e assim seguimos freneticamente até o dia em que marcamos de sair.
Isso aconteceu meses depois, digo uns 04 meses depois por conta da pandemia. Estávamos preocupados em marcar algo e concordamos em esperar as coisas amenizarem um pouco e quando o comercio voltou a funcionar decidimos marcar um almoço no “OutBack”... Austrália, Outback hahaha a tática foi boa!
Já havíamos tentado marcar alguns encontros outras vezes e sempre um ou outro não conseguiam ir de ultima hora.
Para ser sincera eu sempre podia, mas ele sempre vinha com a historia de que tinha tido contato com um amigo que tinha testado positivo e bla bla bla então eu meio que relevava!
Quando marcamos de sair eu fiquei pensando em tudo sabe... e rezava para ele ser feio pessoalmente, não ser tão legal e compreensível assim, ou que não beijasse bem para que eu realmente não começasse a sentir nada por ele além de uma pequena atração e amizade...
Mas para a minha infelicidade ele era tudo de bom e do melhor. Lembro-me como se fosse hoje, ele havia chego antes e pegou nossa mesa e eu cheguei depois, atrasadinha, mesmo morando a 10 minutos de distancia do restaurante. Quando passei em frente olhei para dentro do restaurante por uma janela que tem e vi ele ali, sentado me esperando... Fiquei uns cinco minutos observando ele e merda... Ele era gato mesmo o cabelo estando um pouco maior do que os das fotos, aqueles cachinhos caindo na testa dele eram muito fofos e atraentes!
Entrei e para a minha surpresa ele me recebeu com um belo sorriso e um beijo na bochecha, sentamos, pedimos nossas comidas e começamos a conversar!
Papo vai, papo vem, muito gostoso e divertido. Terminados de comer e então pensei: 
“É agora, será que ele vai me beijar?”
Meu coração batia forte, minhas mãos suavam até que lembrei que tinha acabado de comer batata frita e alface, e se eu estivesse com uma alface no dente?
Então pedi licença e fui ao banheiro escovar os dentes. Quando voltei, me sentei ao lado dele e quando ele falou a primeira frase senti um cheiro de “Halls” vindo da boca dele.
Era agora haha ele iria me beijar! Ficamos conversando, eu sorria, olhava nos olhos dele, ele sorria, olhava de volta, eu olhava para a boca dele até que ele falou:
“Vamos dar uma volta no Shopping?”
Cai com a cara no chão, será que eu teria que partir para o beijo? Enfim, andamos pelo Shopping e não tinha lugar para sentar e continuar conversando, foi quando ele me convidou para ficar no carro dele... Sim, fui louca em aceitar? Obviamente, visto que era a primeira vez que estava vendo ele pessoalmente. E se ele fosse um psicopata? Mas eu sentia que não era, e fui...
Entramos no carro, ficamos conversando ali mesmo no estacionamento, com os vidros abertos até que virei para guardar minha mascara na bolsa que estava no meu lado e quando virei de volta ele lascou um beijo em mim!
Foi tão bom, tão intenso, tão tranquilo e ao mesmo tempo tão cheio de prazer.
E foi a melhor e a pior sensação do mundo, porque ali eu vi a minha ruina, ali eu vi que eu estaria no fundo do poço dali um tempo...
Ele morava em outro pais, eu estava começando a faculdade... Tinha colocado na minha cabeça que seria só um encontro e após o que fizemos logo em seguida... Que não vou contar em detalhes o que rolou porque vou preservar este momento único apenas para mim, mas deixo na imaginação de vocês... Pensava de verdade que não receberia mais nenhuma mensagem.
Cheguei em casa com o sorriso de orelha a orelha, não tinha como conter minha alegria mas ao mesmo tempo um aperto no peito por sentir que tinha acabado, tinha chego ao final!
Foi quando olhei no celular e la estavam algumas notificações dele, para a minha surpresa saímos mais algumas vezes e ainda nos falamos freneticamente até hoje...
E o que mais temia esta começando a acontecer... Estou me apaixonando por este garoto.
Agora pergunto a vocês... O que eu faço? Esse não é um filme da Disney onde eles vivem felizes para sempre e fim!
Isso é vida real, com pessoa reais e um coração que no final estará partido...
E acreditem não será o dele o coração partido!
Porque a vida faz isso com a gente?
Foda né...
  Ass: Uma Garota Complicada!
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thewritersroomblog · 5 years
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Dicas para escrever terror
O terror é um gênero que tem vários leitores fiéis, além de autores reverenciados por suas obras icônicas. Uma das principais particularidades desse tipo de história é a necessidade de causar susto, medo, ou até mesmo a ansiedade — quanto mais, melhor.
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E como um livro não possui os mesmos recursos visuais e auditivos que um filme, por exemplo, essa tarefa não se torna nada fácil: todo esse terror precisa nascer das suas palavras e crescer dentro da mente do leitor, como um alien parasita.
Quer saber como escrever aquela história que vai causar pesadelos? Continue lendo o post!
Terror x Horror
É muito comum acreditar que terror e horror são apenas palavras diferentes para a mesma coisa; no entanto, alguns escritores fazem questão de distinguir os dois.
E qual é a diferença?
O terror tem mais a ver com a sensação de medo e apreensão que antecipa a possibilidade de algo ruim acontecer, mexendo com o psicológico dos personagens. Já o horror é a sensação de choque e até repulsa de presenciar esse “algo” acontecendo diante dos olhos.
É comum que o horror seja usado para dar sequência ao terror, como vemos nos filmes em que a tensão é construída até o momento de resolução. A mocinha ouve os barulhos  e sente o medo, até acender a luz e encontrar o monstro em sua casa, por exemplo. 
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Stephen King, considerado o mestre do terror, fala o seguinte em seu livro Dança Macabra (tradução livre):
“Minha filosofia como um ocasional escritor de ficção de horror é reconhecer essas distinções porque elas são algumas vezes úteis, mas evitar qualquer preferência por uma dessas sobre as outras (...) Eu reconheço o terror como a melhor emoção (...), e então eu vou tentar aterrorizar o leitor. Mas se eu descobrir que não posso, eu vou tentar horrorizar; e se eu não conseguir horrorizar, eu vou tentar causar repulsa. Eu não sou orgulhoso.”
E esse será o foco do artigo: o terror e o horror serão mesclados e tratados com igual importância.
Vamos para as dicas?
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1- Monte o cenário
Para o terror se sustentar, ele precisa de um cenário que contribua ou que cause um contraste. Várias são as obras onde uma cidade pacata tem sua rotina mudada pela chegada de algum monstro, por exemplo. Ou obras cujo cenário em si já possui uma carga de mistério, que transporta o leitor para esse estado de medo.
É importante também que esse cenário seja crível e bem trabalhado. Quanto mais realista ele for, mesmo que seja um mundo fantástico, mais assustadora será sua história. 
2- Provoque reações com palavras e pontuações
Como explicado ali em cima, o terror escrito não tem os mesmos recursos de um filme. E é por isso que você precisa caprichar! 
A forma que você escreve e descreve no terror faz toda a diferença. A riqueza nos detalhes (não necessariamente o excesso) de uma criatura, por exemplo, vai aguçar a imaginação do leitor e fazê-lo ter uma imagem mental mais assustadora. Até mesmo a pontuação da sua história é super importante, porque ela estabelece o ritmo de leitura.
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Frases e parágrafos mais longos podem evocar a sensação nos leitores de que eles (os próprios ou os personagens) estão segurando o ar, esperando por algo, à medida que fica parecendo que aquele trecho não chegará nunca para sua conclusão, como aquelas cenas em que esperamos o assustador monstro aparecer.
Já frases curtas são diferentes. Elas são rápidas. Elas respiram diferente. Elas fazem o leitor hiperventilar. São boas para momentos de pânico. Olha o susto!
Duvida? Releia as frases acima, e repare na sua respiração. Agora imagine o efeito que isso pode causar no contexto de uma história de terror. 
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3- Invista nas pistas, surpresas e nos plot twists
Apesar desses elementos serem válidos e necessário em qualquer gênero, no terror elas ajudam a criar a atmosfera ideal. As pistas na história ajudam não só a construir o enredo, como também aumentam a tensão na história, especialmente se você demorar um pouco para causar um suspense. Já as surpresas ajudam a causar o choque no leitor.
É importante, no entanto, se atentar para quando usar esses recursos: evite enrolar demais ou apenas mostrar algo chocante “do nada”. Busque o equilíbrio.
4-  Crie protagonistas para torcer e vilões de assustar
Já percebeu como nós geralmente acabamos gritando para o protagonista de um filme de terror não descer aquela escada, ou para que vença a luta contra o monstro?
Isso acontece quando estamos envolvidos na história e torcendo para aquele personagem, mesmo quando ele ou ela faz alguma “burrada”. E para causarmos tal efeito, essas pessoas precisam ser interessantes, assim como os seus conflitos. São nessas situações extremas que o caráter de um personagem é revelado e o leitor fica interessado.
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Para os vilões (ou monstros), por outro lado, é importante atentar também para suas motivações. Pense no porquê essa pessoa / criatura resolveu infernizar a vida do protagonista ou aterrorizar aquela cidade. Esse motivo também pode te ajudar a aumentar o horror da história e sustentar o mistério, ou seja, você só tem a ganhar trabalhando nesse tipo de personagem.
5- Explore medos básicos 
O principal objetivo de qualquer história de terror é causar medo, isso é um fato. E a maneira mais prática de causar esse sentimento é através da identificação. Por mais que os leitores nunca passem pelas situações  descritas, podemos explorar e adicionar alguns elementos na história que causam medos comuns.
Aqui vão alguns exemplos:
Animais - desde insetos rastejantes e venenosos até feras gigantes, existem vários bichos (reais ou míticos) que podem ser usados numa história para aterrorizar seus leitores.
Escuro ou lugares fechados - mesmo que o leitor não tenha esse medo, poucas situações podem ser descritas de uma maneira tão enervante quanto um personagem não poder enxergar ao seu redor, ou estar preso em algum local
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Medo do oculto ou de espíritos - não é a toa que existem tantas obras de terror que lidam com o sobrenatural: esse assunto assusta muita gente, por conta da intangibilidade e do inesperado. Espíritos, entidades ou criaturas sobrenaturais não se machucam, não sentem e não seguem as mesmas regras que nós, reles mortais. Isso por si só já é um ótimo combustível para qualquer história de terror.
Medo de outras pessoas - seres humanos são capazes das piores coisas imagináveis. E por pior que isso seja na vida real, acaba por se tornar uma fonte inesgotável para a ficção de terror. Você pode até mesmo se inspirar em histórias que de fato aconteceram para usar no seu enredo
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Eu espero que essas dicas te ajudem para criar a obra mais horripilante de todas! Muahahaha
Beijos e até a próxima!
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Referências:
Scare Tactics: 7 Tricks for Writing Terrifying Horror Fiction & Monster Stories
Horror vs Terror: The Vocabulary of Fear by Lincoln Michel
How to write a horror story: 6 terrific tips
Horror Authors: How to Scare the Heck Out of Your Readers
Livro: Dança Macabra - Stephen King
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cleobaby04 · 5 years
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Relato do Professor - Suite 212
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Olá Cléo, Tudo bem ? Como está ?
Bom, até agora, todos os textos que eu escrevi para você foram resultado apenas da minha imaginação, eu pensava em tudo o que você escrevia, e me imaginava nas suas histórias, e quando eu escrevia, eu imaginava como você estivesse nas minhas histórias.
Finalmente, dia 11/04 chegou, e tive o prazer de te conhecer.
Agora que te conheci, posso confessar algumas coisas que não quis dizer antes, para não te assustar, afinal, o mundo tem muita gente esquisita. rsrs.
É Um relato um pouco longo, mas um encontro tão intenso como o quinta-feira passada, merece um relato detalhado.
Foram 4 meses ininterruptos em que acompanhei suas postagens e interagi com você, no começo, fui cercado de muita desconfiança, como disse, achava que você não era real (rsrs). 
Afinal de contas, uma pessoa tão nova e ao mesmo tempo tão bem articulada, que escrevia divinamente, bem resolvida e que demonstrava uma segurança incrível em tudo o que fazia, não podia ser alguém real, nem pessoas de mais idade, ou até velhinhos como eu, demonstram tanta segurança assim. Mas aos poucos, os medos e inseguranças iniciais foram desaparecendo e um misto de excitação, alegria e admiração, foi tomando conta de mim a cada nova postagem, você foi ficando cada vez mais próxima e parte do meu dia a dia, a ponto de eu ficar preocupado com você quando postava algo que eu achava que poderia te colocar em perigo. 
Ledo engano meu achar que você estava em perigo, quem estava ficando em perigo na verdade, era meu cérebro, totalmente dominado a cada dia. rsrs
Quando o meu cérebro finalmente se deu conta da situação, do que eu podia experimentar, eu criei coragem e mandei mensagem para o WhatsApp, você demorou alguns dias para responder e eu fiquei, confesso agora, preocupado com a demora, achei que de repente a Cleo não tinha gostado, e por isso não me respondeu, aí pensei, faz parte, não seria a primeira vez, segue a vida, mas aí, dias depois você me respondeu, eu estava dentro de uma sala de reunião, conhecendo as metas de trabalho para o ano de 2019 e depois que eu vi as palavras Cleo e Mozão na tela do celular, eu não vi mais nada da reunião, nem sei como ela terminou, a única coisa que eu queria era sair rápido de lá e responder sua mensagem o mais breve possível. 
Depois que acertamos tudo, começou a segunda parte, o planejamento do encontro com você, foram horas de pesquisa no seu perfil para tentar achar um presente que fosse a sua cara, acredite, o esquisito aqui fez até check list para o encontro, desde a roupa que eu deveria te encontrar, o corte de cabelo, o livro de artes, o espumante, as taças, até na podóloga eu fui deixar as unhas em perfeito estado, para não estragar o momento, pois queria estar o da melhor maneira possível para te encontrar, afinal de contas, alguém que se despe de preconceitos e aceita encontrar um estranho e oferecer para ele o que tem de melhor, merece toda a educação, respeito, carinho e reciprocidade do mundo.
Depois de todo o check list cumprido, aí foi só ensaiar o discurso para o grande dia, mas o problema de todo bom planejamento, é que o imponderável sempre aparece nas horas para nos desconcertar. 
Já começou com a minha saída de casa, desde que comecei a me arrumar, um frio na barriga tomou conta de mim, frio esse que só tinha tido no meu primeiro dia de aula como professor.
O frio aumentou mais ainda quando vi a fachada do Hotel Lido e cheguei na recepção, nessa hora, confesso, fiquei olhando para os lados para ver se conseguia te reconhecer, achei que de repente você estaria lá, aí o Júlio do hotel (acho que esse era o nome), me atendeu, dei meu nome, acertei os detalhes, e ele ligou para o quarto para avisar que eu estava subindo, o frio aumentou mais ainda, ao subir usando o elevador, ajeitei meu paletó, minha gravata, vi se não tinha nada desalinhado, e quando cheguei na porta do quarto, o medo tomou conta e pensei, acho que vou embora, ousadia não combina comigo, sou careta, ela vai me achar esquisito, ridículo, mas criei coragem e bati na porta, e quando você abriu e me recebeu sorrindo, e pude ver seu rosto pela primeira vez, todo o planejamento e o discurso foi por água abaixo, não sabia o que falar, a não ser, manter meus olhos fixados no seus olhos, admirando seu sorriso e pensando:
“meu Deus é ela, é a Cleo, ela é real, e é linda pra caralho!”
Por sorte, minha timidez é bem menor do que a minha vontade de falar, e mesmo tendo esquecido tudo o que eu tinha para dizer, rapidamente me recompus e comecei a falar as coisas que eu tinha vontade, por sorte eu tive a ideia de te presentear com o livro de arte, isso me deu fôlego para me acalmar.
A recepção sua foi simplesmente divina, desde o primeiro abraço, o primeiro carinho, o primeiro beijo, você foi me deixando à vontade, acho que eu até exagerei um pouco de tanto falar, e mesmo sendo esquisito em te expressar as minhas filosofias de vida e reflexões, fiz questão de falar tudo o que falei, pois queria que toda a intolerância e o ódio do mundo ficassem do lado de fora da suíte 212.
Não precisou muito para você me deixar à vontade, no momento que começamos a manter nossos corpos cada vez mais próximos, e começamos a nos beijar, e eu senti o calor do seu corpo, o seu gosto, todo sentimento de dúvida em te conhecer foi ficando para trás, e além da excitação tomando conta de mim, a alegria e empolgação foram percorrendo cada pedaço do meu cérebro.
Quando cheirei e beijei seu ouvido e senti seu cheiro, imediatamente meu sistema sensorial enviou uma mensagem direta para o meu sistema nervoso central, que retornou uma mensagem dizendo, é ela mesmo, é a Cleo, e está na sua frente, não desperdice essa chance. 
Quando pensei que isso já seria o máximo, eis que começamos a nos despir, apesar de toda a elegância, o melhor da noite estava por vir, e melhor sem roupa. 
E comecei a ter ver como você veio ao mundo. 
De cara adorei suas tatuagens, cada uma delas, incrível como elas te deixam sexy, depois vieram os beijos, meu Deus como você beija gostoso!!!!!
Conforme o hormônio agia dentro de mim, eu tive uma sensação incontrolável de te chupar, estava me dando água na boca, mas você disse não.
Achei que não queria, mas na verdade, você era a razão de eu estar ali no momento, portanto, confiei em me guiar nesse momento, você foi descendo pelo meu corpo, até chegar na minha rola, nesse momento, o mundo parece que parou, quando você começou a acariciar e degustar o que estava na sua frente com babadas cirúrgicas e precisas, pensei na hora no seu texto de apresentação, quando me disse que era degustadora, o que está totalmente errado, você é uma sommelier de rolas, pois no momento que você as tem em mãos, o que acontece é magia pura, parece que eu saí do corpo e ficou no lugar somente o meu espírito sentindo uma sensação maravilhosa, como um roteiro de ficção de cinema parando o tempo para sentir apenas uma sensação, sem se preocupar com mais nada.
Não tive a menor vontade de usar as minhas mãos, no máximo, para mexer seu cabelo quando atrapalhava minha visão da cena maravilhosa que via na sua frente, tão excitante quanto o oral em si, foi poder olhar fundo nos seus olhos e me perguntar, que magia é essa ?
Confesso que o medo de gozar me fez parar algumas vezes para respirar, não queria em hipótese alguma, parar aquele momento delicioso, quando finalmente eu criei coragem e pedi para deixar eu te chupar, quando você fez sinal de aprovação, minha boca começou a salivar, chupar seus peitos foi algo simplesmente delicioso, seus peitos são lindos, fiquei com um baita medo de te machucar, pois a vontade era tanta que eu pensei:
“Controle-se Sergio ! Não estrague esse momento com afobação.”
Mas o melhor ainda estava por vir, quando deslizei pelo seu corpo deitada na cama da suíte 212, e vi sua buceta, a salivação foi ao grau máximo, afinal, bucetas já causaram e pararam guerras, e eu estava ali diante de algo que só via pelas postagens, e naquele momento, era só meu e de mais ninguém.
Quando abri minha boca e passei a língua, a sensação foi igual a de uma criança que experimenta um doce pela primeira vez depois de tanto vê-lo por fotografia.
Novamente, me deu um medo de enorme de te machucar mas acho que consegui controlar minha ansiedade, e o que eu vi naquele momento foi divino, adorei te chupar, sentir teu gosto, a anatomia da sua buceta, é algo para ser estudado em vários encontros, é impossível não ir ao êxtase te chupando, é simplesmente delicioso, fico só imaginando degustar sua buceta com mel ou chantili, eu fico excitado só de pensar.
Tudo já estava uma delícia, quando você, de maneira surpreendente encapou minha rola, sem que ao menos eu percebesse, e pediu para te foder.
Nessa hora, quando finalmente eu entrei dentro de você, imaginei que se o mundo acabasse naquele momento, eu terminaria minha existência feliz e satisfeito.
Foi algo indescritível, pensei, como pude imaginar que essa mulher fosse fake?
A sensação de arrependimento por duvidar da sua existência, foi substituída rapidamente pelo tesão incontrolável que eu estava sentindo a cada batida e estocada que nossos corpos faziam. O que já era bom simplesmente alcançou um patamar interplanetário e galáctico quando você sussurrou “ Deixa-me sentar !!!”
Nesse momento, quando você sentou gostoso em mim, eu gritei internamente:
“Deuses do sexo e do prazer”
“ Não me deixem gozar agora”
“ Eu quero aproveitar o máximo desse momento”
A cada movimento seu, eu vibrava, e quando olhava minha rola entrando e saindo de você, eu pensava, que encaixe perfeito, nem mesmo, as leis da Física, poderiam explicar algo tão maravilhoso como aquilo.
Se a lei a ação e reação da Física, afirma que toda ação corresponde a uma reação de igual força e intensidade, então eu pude comprovar que Isaac Newton estava certo, pois você sentando em mim, foi de uma força e intensidade divina.
Foi tão bom que eu nem percebi quando você pediu para foder seu rabo.
Na hora me deu um baita medo, foi a primeira vez que alguém pediu isso para mim, e com vontade, e talvez por isso, não consegui finalizar, pode acreditar, toda a atmosfera estava própria e eu adoraria fazer, mas não deu, e lamento por não ter conseguido isso.
Mas mesmo sem ter conseguido fazer isso, tudo foi incrível, fazia muito tempo que eu não ficava tão excitado assim, o que só demonstra que a escolha que eu fiz foi mais do que certa, foi a primeira garota que eu conheci, foi a primeira garota que eu interagi de verdade e foi a que eu escolhi para ser parte da minha experiência.
Depois de tudo isso, quando pensei, mesmo sem ter gozado, acabou, ela vai pedir para ir embora, e cada um vai cuidar da sua vida, eis que surge um ser humano maravilhoso, a pessoa por trás das postagens estava ali na minha frente, falando de suas histórias, ouvindo as minhas histórias, e tudo isso em uma atmosfera de respeito, educação, reciprocidade, sem preconceitos, sem julgamentos, apenas respeitando um ao outro. 
Fazia tempo que eu não me sentia tão a vontade para contar detalhes da minha vida, sem ficar preocupado se a pessoa do outro lado ia me julgar, me achar um esquisito e coisas e tal.
Foi tudo tão bom, mas tão bom, que eu simplesmente perdi a noção da hora.
De toda a experiência ao vivo com você Cleo, eu vi que as suas postagens e provocações, fazem parte do processo de instigar as pessoas e claro, te procurarem para encontros, mas o que a maioria não deve sequer perceber, e que tudo o que você coloca no Twitter, não é nada, perto da pessoa incrível que você é.
Até pela minha história eu aprendi a admirar e respeitar pessoas, acho que ninguém vive sozinho no mundo, e não faz nada sozinho, a grande riqueza da vida, é justamente podermos compartilhar parte da nossa vida com outras pessoas.
O seu lado humano é sem dúvida o mais admirável e o maior tesão que você provocou em mim desde quando te acompanho na internet até a noite do dia 11/04.
Você se dispôs a encontrar pessoas e trocar energias com ela e você faz esse processo divinamente, a sua troca de energia é qualquer coisa de outro mundo, e quem não enxergar isso, e achar que você é apenas sexo, não sabe a incrível experiência que está perdendo.
De tudo o que passamos, fica a certeza que você realmente é a frente do seu tempo, nasceu 50 anos adiantado, no mínimo, dado a incrível naturalidade que você encara tabus e o próprio sexo em si.
Eu achei que era cabeça aberta, mas depois de conhecer você, estou longe disso(rs rs).
Não só mudei alguns conceitos depois de te conhecer, mas minha admiração e respeito por você aumentou ainda mais e torço para que tudo de muito bom aconteça na sua vida e o que eu puder contribuir para trazer coisas boas para a sua vida eu farei com o maior prazer, nem que seja para simplesmente te ouvir ou te acompanhar no twitter.
Não sei dizer o que vai acontecer no futuro, nunca sabemos o dia de amanhã, mas se por ventura, nunca mais nos reencontrarmos na vida, saiba que tudo o que vivi com você naquela noite, ficará para sempre na minha memória, nunca mais andarei na linha amarela do metrô sem pensar no que é possível encontrar na escada rolante, nunca mais pensarei em Tarsila do Amaral e no Abaparu, sem pensar no seu protesto na fila, nunca mais duvidarei da possibilidade de ver três mulheres reais ao mesmo tempo e lindamente sexys, enfim, você foi a minha primeira vez com uma profissional, mas isso foi um detalhe que passou a ser sem importância alguma, pois o mais impactante foi ter compartilhado experiências de vida e trocado energia com um ser humano incrível.
Eu atestei pessoalmente o quanto você faz tudo com qualidade, com vontade e pensa em tudo para deixar feliz a pessoa que compartilha com você algumas horas e histórias de vida.
Peço desculpas se eu exagerei no texto, mas eu precisava expressar em palavras tudo o que vivi naquela noite. 
Beijos.
Sergio – O professor
#RelatosDeUmIniciante #ColetâneaDeUmaPuta #CartasParaCleo #GarotaDePrograma #AcompanhanteDeSP #MémoriasDaCleo 
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betopandiani-mar · 5 years
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Redenção, a sede da alma
Ultimamente a minha mente esteve inquieta. Inquieta em relação ao que vejo através da mídia, e a toda a vulnerabilidade que nós seres humanos sentimos diante de tanta negatividade. Criou-se um estado de desesperança no coração da humanidade.
Por outro lado, como não sabemos do nosso passado, temos uma avaliação de que tudo que ocorre de negativo no nosso planeta não esta relacionado com as nossas atitudes e a nossa verdadeira história. Esta ilusão nos da a sensação que estamos sentados no banco das vítimas.
A manipulação nos faz sentirmos culpados e a culpa nos detém, pois mergulhamos demasiadamente nesta emoção e não mudamos o curso, ou se perdoando, ou mesmo mudando a própria atitude. O imobilismo diante da negatividade é o grande mal, não propriamente a negatividade. O imobilismo diante da culpa gera um muro que separa a esperança da fatalidade.
O que nos mantém sem perspectiva é o fato de não vermos a vida de outra forma, com um pouco mais de honestidade.
Tenho receio que a humanidade se torne ainda mais descrente, e crie a sua volta mais caos mesmo sem ter tentado entender o que esteve acontecendo na sua jornada de desenvolvimento.
Muita gente pensando coisas negativas resulta em mais negatividade, e a contaminação que é silenciosa e eficiente é responsável por criar uma realidade caótica. Meu temor é que os homens partam daqui com a falsa ideia de que somos vitimas de alguém ou de algo, deixando de perceber que é a nossa criação coletiva que nos envenenou.
Tudo isso tem me levado a refletir sobre três coisas quase improváveis de se ter certeza, mas que tem frequentado meu coração; O contrato de alma, o destino e o livre arbítrio. Parece mesmo muito difícil definir com precisão como estas questões podem ser compreendidas mutuamente.
Tive uma luz a respeito disso e me parece que para compreendermos o que esta acontecendo conosco, não podemos falar de um começo, mas de uma jornada, e que neste momento da jornada nos encontramos aqui neste planeta, aonde viemos com um contrato de alma.  Contrato de alma para mim é como um plano ou um roteiro de uma viagem. Como em uma jornada primeiro definimos aonde queremos chegar e como vamos fazê-lo. Para isso decidimos como será esta viagem, qual o veículo que vamos usar e de quanta de energia vamos precisar para cruzar um oceano qualquer, mesmo que seja um oceano de emoções.
O tempo que vamos ficar aqui esta relacionado a esta energia que fica disponibilizada para a nossa viagem. Se por um acaso não usamos este combustível podemos criar um problema, pois o seu contrato de alma esta relacionado com a seu passado e suas escolhas que certamente envolverão outros seres, e um desvio de rota por esquecimento ou por outra circunstância qualquer gerará um débito energético, pois a nossa viagem pode ser a viagem de muitos, assim como um barco que viaja conectado aos satélites e recebe o tempo todo informações sutis de vários lugares do planeta.
Quando me refiro que a nossa viagem pode ser a viagem de muitos eu quero dizer que quando conseguimos esclarecer uma questão, simbolicamente significa que ascendemos uma luz na escuridão da ignorância e este lume poderá ser visto por muitos. Tudo que conquistamos fica registrado e o inconsciente coletivo da humanidade pode pescar um esclarecimento na forma de uma inspiração e se tornar um pouco mais positivo.
O contrato de alma é um compromisso que firmamos, e esta relacionado a questões mais elevadas da nossa consciência que precisam ser equilibradas ou compreendidas através dos nossos relacionamentos. Relacionamento em relação aos outros e em relação a nós mesmos.
Os nossos relacionamentos provocam emoções, emoções estas que através dos nossos chakras se comunicam com a nossa alma. Seria como se estivéssemos o tempo todo escrevendo cartas para ela sobre as nossas experiências. A alma por sua vez nos devolve mais experiências de todo tipo de natureza, sempre relacionadas ao nosso pedido inconsciente. Como um barco que almeja chegar ao seu destino, também precisamos chegar onde nos comprometemos, mas o nosso combustível não é o vento, mas as respostas que damos as nossas experiências. Tudo gira em torno das nossas atitudes e escolhas diante dos dramas que ainda estamos envolvidos.
Todas as circunstâncias da nossa vida aqui no planeta estão relacionadas ao plano de viagem do nosso barco. A condição social, o lugar, as crenças que vamos absorver, e o padrão mental da família que vai nos receber. Tudo isto esta alinhado com a sua alma que entende qual é o melhor ambiente para o seu desenvolvimento. A alma não julga, mas avalia, e ela só tem uma orientação que é se desenvolver.
Quando nascemos nossa memória é apagada propositalmente, pois o grande aprendizado da viagem é conseguir construir um caminho que conecta nosso poder criativo com a nossa mente. Precisamos aprender como integrar as duas polaridades (luz e escuridão, medo e amor) neste mundo de ilusões. Acontece que trazemos as questões não compreendidas das jornadas passadas, que acabam criando um padrão mental que esta alinhado com a nossa nova família aqui na Terra.
Ou seja, geralmente nascemos em uma família de padrão mental semelhante ao nosso. Isso implica que o DNA desta família que nos recebe também esta impregnado de um padrão mental, e provavelmente as dificuldades e doenças desta família genética serão herdados. É comum vermos em uma família doenças semelhantes, mas se entendermos que as doenças são geradas por emoções não equilibradas perceberemos que aquela determinada família vem passando um padrão emocional de pouca amorosidade e incompreensões sucessivas de pai para filho.
Na minha maneira de ver a tendência de mantermos o mesmo padrão mental e darmos continuidade aos mesmos enganos e tristezas perpetuando uma dinastia de incompreensões e mágoas é grande. Isto para mim é o destino. O padrão mental é tão forte e tão difícil de transmutar que se tornou comum acreditarmos que o destino é uma jornada inevitável. Às vezes sinto que o destino é como um portão antigo, enferrujado e emperrado que tem que ser aberto.
Destino é uma força de um determinado padrão mental que vem se repetindo vida após vida e que só pode ser quebrada diante de um ato heróico. Inspira-me muito lembrar sobre um livro do Joseph Campbell onde ele fala sobre a jornada do herói, que na verdade é uma possibilidade estendida a todos nós, mas que poucos ousam alcançar.
O herói é aquele que sozinho sai para lutar contra figuras mitológicas. Ele sente o terror de ter que enfrentar um monstro que na sua imaginação é muito maior e mais forte que ele, e mesmo assim não desiste. O tamanho do nosso inimigo neste caso é do tamanho das projeções dos nossos medos. Quanto maior o medo, maior será nosso inimigo.
O herói é aquele que se lança na maior aventura humana; a busca de saber quem é, e para isso ele sabe que terá que vencer os seus demônios internos como a raiva, o orgulho, o preconceito, a vaidade, a luxúria, a avareza, e outras questões desta natureza que tem origem no medo.
Esta é uma jornada solitária que só pode ser iniciada no dia que se tem consciência de que somos pequenos diante do abismo da eternidade, mas que temos três coisas fundamentais para esta viagem; que fazemos parte de tudo que é divino, a confiança em si e o livre arbítrio para criarmos o que quisermos onde e quando.
Portanto assim funciona o contrato de alma que é a tentativa de quebrar uma série de emoções negativas, e o livre arbítrio que pode mudar o destino através de um ato heroico e escrever uma história nova e virtuosa.
Como quebrar este padrão? Estamos cansados de tanto repetir vidas e vidas de sofrimentos.
Mas onde estarão os nossos heróis? Precisamos rever a nossa maneira de educar, pois talvez estejamos equivocados na maneira de como estamos conduzindo o principal gerador de desencontros.
Para mim o ato de educar é um ato supremo de amor. Mas como funciona o mecanismo da nossa educação hoje em dia?
Não tenho filhos, mas observo o que vejo a minha volta e posso dizer o que sinto.
Quando as crianças vêm ao mundo elas começam a ser reprogramadas com crenças morais, religiosas e muito lixo gerado pela mídia. Tudo que elas trazem é confrontado com estes novos valores. Tudo começa a ficar turvo e confuso para elas. Até os sete anos as crianças aprendem muito mais através da observação, ou seja, o que fazemos tem uma força maior do que o que falamos para elas. Como nós também fomos reprogramados pelo padrão mental da nossa família, perpetuamos nossos desenganos na mente destes pequenos seres. Falamos uma coisa e fazemos outra. Fazemos o que sabemos fazer, falamos como gostaríamos que fosse, mas não conseguimos sermos honestos em ver que projetamos nos nossos filhos nossas frustrações.
Mas a vida é sábia e tudo tem um propósito. Criamos nestes núcleos de família a nossa possibilidade de rompermos com esta programação através dos conflitos emocionais, pois sem que percebamos criamos nossos filhos a nossa semelhança e quando eles crescem suas imperfeições servem de espelhos para nós, e o que vemos muito provavelmente não é agradável de enxergar e também dificilmente assumimos que temos muito a ver com tudo aquilo. Dentro da programação da educação, nossos filhos são educados por um sistema que cria trabalhadores, ou seja, pessoas que vão servir ao sistema. O sistema não nos vê como seres e sim como colaboradores deste modelo.
Quando decidirmos sermos honestos em reconhecer que estamos repetindo um padrão pouco amoroso criaremos uma chance de iluminação. Talvez o amor supremo ao nível humano seja ter a coragem de se rever e se mudar, evitando assim que os nossos filhos perpetuem este ciclo vicioso. Vivemos uma vida com planos imediatistas e o sucesso para o mundo moderno é ter êxito financeiro e como consequência desta programação nossas mentes não entendem como podemos ser felizes em plantar algo que não vamos colher.
Não temos a grandeza de entender que a vida não é um tempo e sim o todo. Promover a nossa mudança hoje é criar uma possibilidade verdadeira de construir uma nova realidade amorosa para a vida de nossos filhos e todas as gerações futuras. A grandeza deste ato esta na mudança da atitude egoísta para o olhar generoso com a vida. Manter esta visão curta é também o não reconhecimento de toda a criação divina. Como consequência disto vemos a miséria humana nos chocar, mas ela é o reflexo da nossa conduta. A atitude de apontar o dedo para tudo que é obscuro e nos entristece não é uma atitude que cria a mudança. A maneira mai rápida na minha maneira de ver é nos perguntarmos quais das nossas atitudes contribuem para o sistema prosperar.
Como aprendi com o Seiji que nos relacionamos com o mundo de fora da mesma maneira que nos relacionamos com o nosso pai. Relacionamos-nos com o nosso mundo interior como nos relacionamos com a mãe. Nesta simbologia o mundo interior é simbolizado pelo feminino e o mundo exterior pelo masculino. Os pais são uma referência para nós percebermos a quanta anda nossa relação com estes dois mundos, ou aspectos.
Os filhos crescem e os conflitos se intensificam, e nestes conflitos se escondem muitas chaves a nosso respeito, mas ao apontarmos o dedo despercebidamente negamos nossas próprias imperfeições, aquelas que vêm sendo passadas de geração em geração. Por isso temos a falsa ideia que somos imperfeitos. Não somos imperfeitos, imperfeição é negarmos a nossa vocação criativa.
O que precisamos fazer para quebrar esta sequencia de negatividade?  Sinto que é simples, mas ao mesmo tempo tem sido difícil. Algumas vezes sinto que nos sentimos mais seguros na estagnação e na ignorância.
A chave é perdoarmos-nos, e perdoarmos a quem nos ofendeu. Isso se chama redenção, que é por um fim a culpa que vem sendo passada de pai para filho a mais tempo que possamos imaginar. Imagino a redenção como uma chuva suave que cai em uma floresta seca. Imagino como o desejo saudoso da folha que anseia o frescor da água. Tomar um copo de água também é fazer chover dentro do nosso corpo. Refiro-me a sede da alma. Já se perguntou sobre isso? Já passou pela sua cabeça que todas as doenças estejam relacionadas a esta sede, uma sede de séculos, a sede da redenção.
Estamos destinados a sentirmos culpa? Não cabe a mim saber disso, mas minha esperança é que despertemos o herói dos contos mitológicos que habita nossa alma e este herói dotado de tanta força e sensibilidade seja capaz de mudar o curso da história com um ato heroico, o ato de querer mudar o que precisa ser mudado.
Vivemos em um mudo de tanta ilusão que os heróis de hoje estão cheios de medos. Os heróis contemporâneos são pessoas que agridem outros em lutas livres, são meninos famosos que correm atrás de uma bola e não tem muito a dizer. Eles transpiram ignorância sem perceber que são usados para ajudar a criar na mente humana a ilusão de que só eles podem. Os heróis deste século não conquistam nada que tem valor e nada que se perpetua a não ser a manutenção de um sistema sem amor e de completa ignorância. Os heróis de hoje são um produto de manipulação da mídia, apenas isso.
O que foi feito da vida? Construímos um mundo de mentiras onde as telas ensinam que é preciso rebaixar outro ser para sermos vitoriosos. Vencer neste planeta significa derrotar alguém. Isto soa como amoroso para você?  Como saber o que é verdadeiro e o que é ilusão?
De uma maneira profunda e simples sinto que o que é amoroso é real, o que não é amoroso é ilusão.
Pense em uma coisa heroica. O que você pode fazer nesta sua vida que pode se perpetuar através do tempo. Considere que daqui a duzentos anos nada que você construiu estará aqui, e que ninguém que você conheceu ou ouviu falar estará aqui. Como será este mundo? Será que ainda será um mundo como este que conhecemos? O que pode ser feito hoje que será lembrado para sempre?
Precisamos de atos heroicos. Só o herói sabe o que precisa ser feito, pois o comprometimento dele não é com o reconhecimento midiático e sim com a honra de realizar aquilo que foi destinado a ele.
A honra de realizar uma tarefa suprema é a mais perfeita conexão com a nossa verdadeira origem. Seria como trazer um pouco da Luz da estrela para este mundo tão obscuro. O ato de criarmos prosperidade é única maneira que temos de nos aproximarmos do Criador.
Sim, este é o nosso compromisso com o sagrado.
Beto Pandiani.
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momo-de-avis · 5 years
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contrasinfonia replied to your post “Pequeno interlúdio n’O Filho de Odin”
muito bom ana! posso dizer que as pequenas histórias que eu escrevia quando tinha 12/13 anos eram basicamente fanfic também, mas eu achava que eram geniais! especialmente uma que era o diário da princesa só que em PT lol ainda assim, vejo algum mérito nelas pq o desejo de uma criança de usar a imaginação e criar alguma coisa é louvável. e visto que agora não escrevo até sinto admiração pelo que fiz, independentemente da qualidade. só o ato de criar uma coisa tua é bom
(eu também fiz uma cena à Meg Cabbot, mas não diário da princesa, era aquele livro em que ela salva a vida do filho do presidente, que eu gostei tanto que fiz a minha versão num caderno à mão; o carderno ainda existe mas eu mandei as folhas fora, hoje é um livro de receitas LMAO)
Exacto, opa, a sensação de seres criança e poderes dizer “eu criei isto” é tão boa, que é isso que se deve cultivar!
Por cada vez que alguém com paixão mas com falta de qualidade (que é normal quando se é miúdo) manifesta essa mesma paixão e nós lhe dizemos “epa és um génio, devias era publicar!” estamos a estagnar. Se dizemos a alguém isso demasiadas vezes, a pessoa vai naturalmente pensar que nao precisa de evoluir.
Isto é a razão pela qual, na verdade, os professores primários pedem, POR FAVOR, que não ensinem os filhinhos a ler e a contar e a escrever antes de entrarem para a primeira classe. Antes que os deixem descobrir por si só, e se for necessário tipo, ensinar alguma coisa, bastante pouco, só para dar aquele pontapé inicial. Porque quando entras na primária e já sabes escrever e ler, inevitavelmente ficas para trás, porque ganhas desinteresse nas aulas (porque já sabes!) e pior: prejudicas os outros.
Há mesmo uma diferença entre motivar as paixões de um miúdo e forçá-lo a ser um pequeno génio. Ambos têm consequencias graves no desenvolvimento. Vejo pelo meu sobrinho, que está a ficar para trás porque já sabe ler e escrever, e se recusa a aprender. Tanto pode criar ansiedade futura como pequenos narcisistas, e no caso do Zuzas, criou um autêntico narcisista
Mas essa coisa de olharmos para trás, redescobrirmos as coisas que criámos e ficarmos pasmados com a capacidade de imaginação que tinhamos é tão positivo para o nosso futuro-eu. Por isso é que dig a toda a gente, artista de que forma for, que nunca deitem fora o que fizeram, e não se detestem a vocês próprios por desenharem anime manhoso à  DeviantArt em 2007. Admirem-se por se terem atrevido a fazê-lo (E PUBLICAR ONLINE EM MUITOS CASOS!)
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perkyshoes-blog · 5 years
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astral | HORÓSCOPO SETEMBRO
Por @aline_m_trindade
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A gente começa setembro cheio de compromissos, tarefas e objetivos a cumprir. O signo de VIRGEM é o regente desse início de mês. O Sol está em Virgem (até o dia 23, quando entra no signo de Libra). Marte, Vênus e Mercúrio (que é o planeta regente do signo de Virgem) fazem a transição de Virgem para Libra no dia 14 de setembro, o que desacelera um pouco as coisas.
A partir da metade do mês as coisas deixam de ser tão urgentes e passam a se integrar mais, facilitando os acordos comerciais e curando as relações que estiveram estremecidas no período virginiano. A partir do dia 23 de setembro começa a Primavera e fazemos de vez a transição para o Sol em Libra, que favorece a diplomacia, os relacionamentos afetivos e o senso estético.
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A diplomacia não será nunca o forte do ariano médio, mas no início do mês ela pode ficar ainda mais escassa. É muita coisa pra fazer, decisão pra tomar e parece que algumas coisas resolveram acontecer na vida justamente pra tirar tudo do prumo nos últimos tempos. Não tem problema, tenta não brigar com meio mundo, mesmo que você tenha certeza que tem motivos. É da metade do mês de setembro em diante que as coisas prometem ficar melhores, inclusive no amor. E, é notório que uma pessoa com sol em Áries sem uma paixão não é ninguém nessa vida. Na primavera você irá plantar as sementes para colher os frutos mais adiante. Semeie com amor e, resgate, porque não, as relações que possam ter ficado estremecidas no meio do caminho.
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Tá tudo meio estranho para taurinos e quem sabe nos últimos dias tenham acontecido mudanças significativas que tirou muitos dos nativos da sua amada zona de conforto. As coisas estão aceleradas, agosto passou voando e as obrigações não acabam. Você pode ter que rever alguns hábitos, ser chamado a cuidar da saúde, mudar um pouco a dieta. Até a metade do mês a palavra de ordem é se reestruturar. Corpo são numa mente sã é o pedido para entrar a Primavera com harmonia. Quando o sol estiver em Libra, seu signo irmão, as bênçãos de Vênus lembram que sua pessoa existe e você volta a ser agraciado com boas companhias, desfrutes e prazeres. Tudo que um taurino queria!
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Você está sempre com a agenda ocupada, mas, nesse começo de mês ela está é abarrotada. Talvez muitos dos projetos que você tenha nutrido durante o inverno estejam desabrochando agora na Primavera e isso faz com que você fique tomado pela ansiedade de dar conta de tudo. Cuidado com a boca, não crie confusões e espere até a metade do mês para tomar a iniciativa de ter conversas mais francas com alguma pessoa que você possa ter magoado. Aos viciados em mudança de visual, é sugerido também aguardar até o dia 14 de setembro, quando Vênus entra no signo de Libra e diminui as chances de uma hecatombe estética.
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O mês pode começar um pouco duro pros cancerianos num geral. São muitas cobranças, um bom número de compromissos e outros deveres batendo na porta e tirando a santa paz dos caranguejos nesse período. Como é um signo bem sensível a saúde, com foco na digestiva, necessita de atenção. Outra coisa é o melindre. Mercúrio em Virgem até a metade do mês faz com que as pessoas se comuniquem de forma franca, eficiente e, para o canceriano, um pouco ríspida. Não ligue, tudo vai melhorar do dia 14 em diante, com os planetas se movendo para o diplomático signo de Libra. A primavera será celebrada com afagos e carinhos sem ter fim, o que deixará o às vezes solitário câncer mais contente. Reconciliações a vista, opte por ser feliz e se desfaça dos rancores.
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Todos os grandes momentos vividos na temporada passada agora pedem para ser colocados em prática. Você precisa olhar com franqueza pra sua saúde, finanças e prazos. Não adianta sofrer em público e pedir por resgate, assuma a responsabilidade pelos excessos e ache uma forma de trazer mais disciplina para a sua vida. Sua autoestima pode não estar das melhores, mas tudo promete mudar com a entrada do Sol em Libra na Primavera. Sua criatividade alça voos ainda mais altos e a musa da inspiração volta a sussurrar nos seus ouvidos. Será um bom momento para viver a dois, resgatar as amizades e socializar novamente, mas, lembre, sem perder o foco nos objetivos.
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Um momento de glória com muitos planetas em Virgem no céu, principalmente Mercúrio, seu planeta regente. Sua cabeça está borbulhando de ideias, você está cheio de planos para dar andamento e, quem não sucumbiu à ansiedade, está tomando decisões positivas para sua vida nesse momento. Muito trabalho, disposição e a retomada de contato com pessoas do seu meio afetivo e profissional ajudam a alavancar ainda mais o seu sucesso. Como a palavra de ordem dos nativos de virgem é a perfeição, reveja suas rotinas, aproveite para fazer uma desintoxicação do organismo e desenvolver seus poderes espirituais para despertar sua intuição. Virgem se alinha a tudo que é puro e natural, florescendo lindamente na Primavera que já chega.
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Bastante correria, talvez você tenha perdido um pouco o contato com as pessoas queridas e esteja ansiosa por receber atenção e afeto. Mas, são essas as exigências do começo do mês: trabalho, pés no chão, comprometimento e responsabilidade. Muita chatice para a cabeça leve e cheia de imaginação dos librianos. Isso pode afetar um pouco a sua autoestima, mas, calma, com a entrada da Primavera e da temporada do Sol no seu signo, a vida já fica mais branda. A tendência é que, como as flores, você desabroche para novas amizades, companhias e alegrias até o final de setembro. Então, faça uma higiene mental, não morra de véspera e nem desanime: dias melhores virão e com eles seu lugar ao Sol.
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Talvez você esteja um pouco mais crítico que de costume e também contrariado. Mesmo que você não queira a vida mudou, é preciso assumir essas mudanças e sair da caverna: acabou a mesmice. Agora é hora de rever velhas amizades, perdoar e seguir em frente para uma nova etapa de vida. Para colher os frutos no final do ano é preciso trabalhar com afinco. Largar hábitos que são tóxicos para a sua saúde. E, se você conseguiu canalizar a pureza virginiana, se aprimorar em áreas especificas da sua vida com foco e determinação. O escorpião é um símbolo das muitas mortes e renascimentos que passamos durante uma existência, encontre seu poder e ressurja das cinzas!
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Uma coisa que você não é muito adepto é de tomar para si a responsabilidade, mas, dessa vez não teve jeito! Depois da volta ao mundo sempre existe o momento de chegar em casa (corpo físico e vida prática) e colocar tudo em ordem. Se você não planejou direito e cometeu gafes financeiras ou afetivas a entrada da Primavera e do Sol em Libra ajuda a melhorar a situação. O nativo de Sagitário comete sempre seus exageros, perde um pouco o controle por causa da impulsividade, mas, de um jeito até irritante, sempre conta com a sorte. Cuidado com a língua ferina e o "sincericídio".
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A vida parece correr do jeitinho que você gosta se não fosse Saturno, seu planeta regente, retrógrado, embolando um pouco o meio de campo. Sem problemas, dia 18 de setembro o planeta volta ao movimento direto e toda a confusão mental e outros obstáculos abrandam ou se dissipam. É hora de colher os frutos de tanta disciplina e trabalho. Você pode usar o período para retomar algumas disciplinas, rotinas de trabalho e buscar novas parcerias para "tentar conquistar o mundo". Nenhuma montanha é alta o bastante para o carneiro e ele curte muito tudo isso.
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Dono de uma cabeça cheia de ideias avançadas, com muitos assuntos interessantes (às vezes até incompreensíveis para o resto dos mortais) o começo do mês com muitos planetas transitando no signo de Virgem podem ter deixado o aquariano perdido e ansioso. Talvez você tenha tomado alguma decisão estética duvidosa, esquecido de cumprir prazos e compromissos... Não entre em pânico! Com a chegada da Primavera o clima de cobrança diminui, as decisões estéticas ganham a benção da elegância libriana e você passa a apreciar um pouco mais a vida. Se você está um pouco desconectado do seu grupo de amigos corra em direção à galera. Essa é a melhor terapia para os nativos do signo.
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Com tanto planeta transitando no seu signo oposto a vida do pisciano está corrida e não é das melhores. É preciso ter foco e também se voltar para a sua intuição. Uma boa pedida é se voltar para processos mais saudáveis e reacender algumas práticas espirituais, que o reconectem com a natureza e o coloquem mais em contato com a terra. Dessa forma você consegue organizar melhor seus dias, aprimora a sua comunicação com os demais e não perde as lindas oportunidades que estão reservadas para você na próxima estação. Recupere sua fé e planeje o seu futuro.
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Interessada e sensível aos astros desde a mais tenra idade, Aline Micelli começou a ler oráculos com 11 anos. Estudou astrologia Maia e Tradicional com diversos professores e de forma autônoma. É professora de Yoga, formada em Jornalismo pela PUCRS e Porto-Alegrense.
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#odespertar #wicca #chamadodadeusa
Se você está aqui, com certeza ouviu o mesmo chamado que eu. Sentiu-se tocado (a) em algum momento, entrou com contato com o sagrado, conectou-se comseus ancestrais e os Deuses...
Você pode achar que é parte da sua imaginação, sentir-se inseguro ou se questionar-se sobre motivo disso, já que sente-se bem dentro da sua religião ou da sua crença. E eu te digo com toda certeza do mundo: você não chegou aqui atoa, esse chamado é parte de algo bem maior, independente do que segue e acredita. É uma abertura a novas ideias em favor de um bem comum e maior, é um deja vu...
Posso dizer por mim, 34 anos, e metade deste tempo, ouvi o chamado, me atraí pelo assunto e me conectei várias e várias vezes à natureza e tudo de sagrado que existe, mas não dei a devida importância.
Iniciei diversas vezes algo e no meio abandonava, afinal, isso é o ser humano. Falho, acostumado a repetir inúmeras vezes até aprender e despertar.
Não me considero uma sacerdotisa da wicca, eu acredito em diversas teorias, e faço uso de todas elas em prol do que me satisfaz.
Cansei de lutar contra este instinto que faz com que eu esteja em outros lugares, em outras fases, conversando sobre qualquer assunto, mas que não deixa de fazer parte em nenhum momento da minha vida e da minha rotina.
Por que não dá para ignorar aquele sentimento presente e intenso, de quando você olha para o céu e se emociona e se sente preenchida com uma bela lua cheia, quando senta em silêncio e se conecta com uma força maior, que se inspira com cada ser vivente na natureza, que para qualquer mal, físico, mental ou espiritual se apega a banhos, as famosas simpatias, a ervas (chás)...
Por que aquela pequena estrela, que para qualquer um é uma estrela de cinco pontas, mas que para você, é uma representação dos elementos e que respeita e honra como se fosse uma imagem santa para o cristão.
Que se pega cozinhando e fazendo uso de vários temperos com maestria, combinando sabores, que escuta elogios infindáveis sobre seus pratos, que a pessoa diz fazer igual e que não fica igual, que para cada cor, aroma e pedra, designa um significado, que observar o clima e saber pelo vento, o movimento das nuvens, pelo movimento do mar, se vai ou não esfriar, chover...
Chega um momento na sua vida que ninguém consegue se fazer de surda para isso, que é muito mais forte que qualquer coisa.
E sim, estou aqui por não ser mais capaz de lutar contra e também por não querer mais isso. Me traz conforto, me faz bem, me inspira, sinto-me preenchida, fazendo o bem e distribuindo amor ao próximo fazendo parte disto!
Entre em contato com isso em você! Siga seu instinto e coração! Não tem como errar quando as coisas acontecem assim.
Isso é um dos princípios de uma bruxa: intuição! Aquela vozinha que insiste e sussurrar no seu ouvido algo que você nem sabe de onde veio, mas que quando escuta, percebe que fez o certo,
Aquele conselho que você dá a uma amiga que diz que vai viajar e do nada surge aquela voz te alertando para não deixar que ela vá, e depois descobre que se ela tivesse ido teria acontecido algo ruim, nada é em vão, essa voz são seus protetores que estão ao seu lado 24 horas. Confie sempre nisto!
Certas coisas não precisam ser praticadas para serem sentidas no fundo da alma, não precisa ser entendida, não precisam de um por quê, necessitam apenas serem vivenciadas!
A medida que o tempo passa, de vários lugares que já frequentei na busca incessante de preencher meu coração, minha alma, me encontrei nas forças da natureza, na grandiosidade e proteção das fases da lua, no poder de cura das plantas, no dom de adaptação das águas, no fogo do amor por doar conhecimento ao próximo, a sabedoria que chega por cada sopro divino que sussurra no meu ouvido, a algum propósito maior!
E se você se sente como eu, sim, você é uma bruxa (o)! Uma mulher/homem poderosa (o), no sentido pleno da palavra! Porque o verdadeiro poder vem de dentro, do que você sente e possui dentro do seu coração e não no que você adquire no decorrer da sua vida!
No dicionário, bruxa significa: mulher que tem fama de se utilizar de forças sobrenaturais, perscrutar o futuro.
Ok, ignoremos a parte de: usar as forças sobrenaturais para malefícios, fazer sortilégios e mulheres feias e azedas. Afinal, para praticar o mal não é necessário fazer uso de forças sobrenaturais, basta vir do seu caráter. E beleza, nasce do seu interior e manifesta no exterior, pois reflete!
Usamos as forças sobrenaturais, sim... Intuição, aquela voz sagrada já citada, que nos aconselha em todos os momentos, como eu já disse e não temos noção de onde vem.
A sabedoria das estações e fases da lua, que correspondem com nossos ciclos emocionais e até fisiológicos do nosso corpo (menstruação, etc.), o poder das ervas para cura, para banhos de purificação, limpeza, proteção, etc. A sensibilidade para lidar com a frágil e bela natureza e acima de tudo o amor que nos impulsiona a dedicar nossa vida aos Deuses, a fé de que você não precisa ver para crer, apenas seguir em frente se dedicando aquela causa,
Bruxa, tem muito mais a ver com generosidade, do que do que dizem por aí, maldade. Quando você se sente desamparado, que médico nenhum mais tem a solução para o seu problema, que você busca qualquer coisa no intuito de se curar, uma das primeiras coisas que muita gente busca, são: oráculos, astrologia, numerologia, aquela senhora que mora por perto, que sempre tem uma erva para indicar quando seu filho está resfriado, um banho para quando ele está com alergia, que benze as crianças com um galho de arruda, que entoa um cântico ou um mantra, que você não compreende na hora, mas que faz efeito milagrosamente, que indica uma simpatia, um creme à base de plantas... Vivemos em contato com o sobrenatural sem nem nos tocar, em pequenos gestos, em pequenas demonstrações rotineiras em determinadas fases do ano, mesmo no fim de ano, que você faz rituais dos quais não percebe, para trazer sorte, dinheiro... Quando você se veste de branco, para atrair paz, amarelo para dinheiro, come sete grãos de romã coloca outros sete na carteira para prosperidade, que leva palmas ou rosas brancas e faz sua oferenda à rainha do mar Iemanjá, tudo isso é o seu instinto, te guiando para as forças do invisível!
E não adianta negar, pois quando nada mais faz sentido, é isso que todos nós buscamos. O poder da natureza, da sensibilidade, da experiência de uma mulher ou homem que se trata como bruxa (o), curandeiro (a), benzedor (a), chame como quiser! Todos eles levam a um só propósito: o bem!
Então não se sinta no dever de praticar, pratique quando e como quiser. Primeiramente, sinta bem dentro do seu coração essa conexão, quando for a hora certa de agir, você saberá. Aquela mesma voz da qual tanto me referi, vai te dizer! Ou você terá uma visita em um sonho, que te dará o sinal. Basta ficar atenta (o)!
Não se preocupe em se rotular também, Se não quer chamada de bruxa, sacerdotisa, curandeira, benzedor, ok. Não se apegue a palavras, nomes e títulos.
Se eu posso te dar um conselho, é: viva em toda sua plenitude esse chamado. Pois ele é único e maravilhosamente especial!
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Te convido a aprender comigo e abrir a mente para o mágico!
Sejam todos muito bem-vindos!
Bênçãos infinitas! 🙏
• todos os direitos reservados.
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cptuforever · 2 years
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CPTM & EMTU, o grupo que mudou minha vida para sempre (atualmente CPTU_FOREVER, antigo NerddCulture)
Olá, bom dia, boa tarde ou boa noite
Sei lá em que horas vocês estarão lendo isto, bom, isso aqui vai ser um texto longo pra caramba então vamos lá, antes de tudo eu queria me apresentar, me chamo Lise mas vocês também podem me chamar de Bruuky, meu nickname em quase todo lugar é Lise_Bruuky mas eu acho que isso não importa muito. Eu sou uma escritora de fanfic e desenhista amadora, gosto de gacha e pretendo fazer animações 2D no futuro e talvez até mesmo estudar 3D, tenho uma fanfic postada no SpiritFanfiction mas faz muito tempo que eu não consigo escrever e ainda não dei um final nela...
Isso aqui vai ser um texto bem estranho, eu não sei nem o porque que com carambolas eu estou postando isso no Tumblr, a ideia inicial era postar isso num blog antigo nosso mas... Acabou que eu mudei de ideia, e bom, vamos lá né, tô aqui pra contar como que a CPTM & EMTU mudaram a minha vida pra melhor e eu já sei que vou me alongar muito, esse post vai ser muito grande e provavelmente eu vou acabar batendo o limite de caracteres permitidos no Tumblr
Antes de tudo eu preciso avisar que a CPTM & EMTU não são a CPTM lá que faz os trens e muito menos a EMTU empresa dos ônibus. Na verdade, esses são os nomes que eu e o meu grupo de amigos usamos, simplesmente porque sim e... Sei lá, não sei explicar muito bem o motivo
Na verdade... Eu sei mais ou menos
Até onde eu sei usar o nome CPTM começou por causa que a Lumie, um dos membros fundadores do nosso grupo, gostava muito dos trens da CPTM e ele e o Sherby fizeram uns memes de como seria um crossover da CPTM junto com o fortnite, o que acabou se tornando o nome do nosso primeiro grupo de Whatsapp, FORTNITE X CPTM
(Sim, parece muito que eles estão shippando o Fortnite com a CPTM, e toda vez que eu me lembro desse nome eu não consigo parar de pensar nisso)
Eu nem tinha entrado no grupo nessa época, eu estudava na mesma escola que eles mas não fazia a mínima ideia de que eles sequer existiam, a gente deve até ter se trombado uma vez ou outra, mas naquela época eu era uma pessoa meio chata e sem rumo então nem devo ter prestado muita atenção nos outros alunos que não eram da minha sala
Mas antes de contar como que eu conheci a CPTM, eu preciso dar um breve contexto de como que estava a minha vida naquela época. Bom, eu tinha acabado de terminar o 9º ano em uma escola particular, e estava indo fazer o Ensino Médio em uma escola pública, por causa que eu não tinha passado em um concurso público e não iria conseguir ir para uma escola que "teoricamente" possui uma boa fama e um ensino bom. Eu nem queria ir para aquela escola, eu nunca fui uma das pessoas mais sociáveis de todas, sempre tendo dificuldades em fazer amigos e me envolvendo com algumas pessoas potencialmente problemáticas (não, nunca me envolvi em nenhum problema legal ou algo do tipo, mas, as pessoas com quem eu andei algumas vezes provavelmente fizeram alguma merda). Não que no 9º ano eu não tivesse amigos, eu na verdade tinha dois ótimos amigos que eu tenho grande consideração por ambos, mas eu ainda tenho um peso na consciência por causa que naquela época eu não era uma boa amiga pra eles, eu tinha meus momentos legais mas também tinha uns momentos bem babacas e imbecis. Nessa época eu ainda brincava com uns bonecos de papel que eu fazia e recortava, tipo, meus pais não tinham dinheiro para comprar vários bonecos pra eu poder brincar e a minha imaginação sempre foi muito fértil, eu criava tantas histórias que eu acabava precisando imaginar que eu tinha aquele determinado personagem
(Ex: Eu tô brincando com um boneco do Homem-Aranha, e eu quero fazer o Homem de Ferro aparecer, mas eu não tenho o Homem de Ferro, ai eu imaginava que o Homem de Ferro estava ali e agia como se eu tivesse o brinquedo)
E como eu queria muito poder usar um boneco em especifico, eu comecei a desenhar eles, e eu passei anos fazendo isso, desenhando bonecos e brincando com eles, eu fiz isso até o começo do meu 1º ano no Ensino Médio, e eu levava tudo isso bem a sério, eu pintava tantos bonecos que eu literalmente enchia sacolas com todos eles, cada sacola servia pra separar os bonequinhos em seus respectivos filmes e séries. Quando eu não sabia muito sobre a história de algum personagem em especifico, eu começava a pesquisar várias informações sobre ele(a) e tentando enriquecer ainda mais as minhas histórias. Mas, eu estava começando a perder a motivação pela coisa, depois de anos fazendo isso sem parar eu cansei de desenhar, sendo assim eu desisti do meu único hobbie/única coisa que eu fazia da vida
E por boa parte do 1º Médio, eu ia pra escola meio que sentindo um vazio dentro de mim, um vazio que eu tentava preencher fazendo amizade com o pessoal do fundão da sala e assistindo séries que eu sinceramente, não sou muito fã e assistia apenas para passar o tempo, e por mais que eu tentasse fazer amizade com o povo do fundão as nossas mentes simplesmente não batiam e eu não conseguia me aproximar deles pra gente ter uma amizade verdadeira. O que eu dei muita sorte, foi que um dos meus amigos da outra escola acabou indo pra essa nova escola comigo e eu nem sabia, vou chamar ele de Ro, nós dois continuamos como amigos, e ele acabou sendo o meu único amigo de verdade durante aquele ano
Felizmente, no meio do ano durante as férias de Julho eu consegui encontrar um novo hobbie, eu descobri a existência de fanfics e isso virou meu vicio pelo resto do ano, eu amei tanto a ideia de fanfic, porque era basicamente o que eu fiz durante anos da minha vida com aqueles bonequinhos de papel só que eu não precisava mais desenhar cada visual novo que um personagem ganhava. E não demorou muito pra novas ideias imundarem a minha mente e eu descobrir que queria ser escritora, que eu queria fazer as pessoas se emocionarem, esquecerem das suas realidades por um certo período de tempo e conseguirem se distrair, chorarem, rirem, xingarem e se alegrarem, eu queria e ainda quero entreter as pessoas
Mas, foi com essa minha paixão por fanfics...
Que bugou minha mente por um bom tempo
Eu não tinha tanto interesse em ler fanfics de casais héteros, não que eu não goste, apenas não eram os tipos que mais me despertavam atenção ou identificação
Eu achava casais lgbts muito mais interessantes
Principalmente casais lésbicos
E... Com isso eu comecei a questionar minha sexualidade e meu próprio gênero
Se lembrem desse ponto, porque já já a gente vai voltar nele
Já era 2020 e eu estava no 2° Médio, com Enem chegando e etc, eu tinha decidido que não ia fazer amizade nenhuma naquele ano, que ia focar apenas em estudar e esquecer esse meu lado social, ter apenas o Ro como meu amigo e de vez em quando falar com um amigo de outra escola, o Da Costa, eu pensava que não ia valer a pena tentar novas amizades já que no 1° Médio eu não me sai muito bem e e etc, até que eh conheci a CPTM no final de fevereiro e começo de março. A professora tinha acabado de passar um trabalho em grupo, acho que era uma apresentação de um livro, só que eu não tinha ninguém pra fazer grupo comigo, o Ro era de outra sala e eu nunca tinha trocado uma palavra sequer com ninguém da minha sala
Eu não lembro bem, mas acho que foram dois moleques que chegaram em mim e me convidaram pra fazer grupo com eles, eu acho que eram o Tadashi e o Maxs, ai eu aceitei né, porque tipo, ou eu fazia com eles ou eu teria que procurar um outro grupo. Eles me levaram pro fundão da sala e a primeira coisa que eu pensei foi: "Fudeu, de novo eu vou ficar com o povo do fundão?... Na última vez eu não consegui fazer amizade direito com nenhum deles, eu vou só fazer esse trabalho com eles e depois eu meto o louco pra sair daqui"
Ai eu conheci os membros da CPTM da época, o Lumie e o Sherby que são os fundadores, e o Tadashi e o Maxs que tinham entrado no grupo um pouco antes de mim
Eu não fui com a cara de nenhum deles no início, mas a princípio eu acabei gostando mais de interagir com o Tadashi, por causa que ele estava tentando escrever uma história que ele tinha tudo na cabeça, e isso bateu com o meu sonho de criar minhas próprias histórias também. Só teve uma coisa que eu não gostava na época e que fez eu pegar uma certa raiva da Lumie, o pessoal da CPTM fazia praticamente bullying com o Sherby, eles faziam uns planos pra ficar roubando o lanche do Sherby pra brincar com ele, e isso me deixava com muito raiva porque era quase todo dia, uma vez eles pegaram o cubo mágico do Sherby e quase quebraram o brinquedo, mas acabou que todo mundo levou na brincadeira e depois até criaram uma música. E só pra avisar, essa minha aversão contra a CPTM e a minha raiva com o Lumie aconteceu só no começo, que também eram causados por algumas questão psicológicas do Lumie que e fui descobrir só depois, mas ai com o tempo eu fui conhecendo mais eles e entendendo toda essa situação e hoje cada um deles tem um espaço no meu coração ❤️❤️
Mas voltando, eu acabei me enturmando com eles, e pouco tempo depois de eu entrar eles chamaram o Rossi pra se juntar pro grupo, o Rossi era um menino que sentava lá na frente e que no começo do ano eu até cheguei a pensar em falar com ele mas acabei desistindo por causa que eu queria estudar e tudo mais. E acabou que a CPTM chamou o Rossi pra sentar com a gente, então meio que não adiantou muito eu ter evitado falar com ele no começo
E a gente fez aquele trabalho de apresentação todos juntos, o que rendeu umas boas risadas principalmente porque eu gravei a Lumie e o Tadashi treinando as suas falas, e foi muito engraçado e tenho salvo os vídeos até hoje
Um belo dia o Tadashi chegou com uma ideia da gente criar um blog e tentar viver daquilo, por causa que ele não queria ter um emprego convencional e ele tinha tido uma conversa motivacional com o seu tio no dia anterior, e eu logo de cara topei a ideia, porque eu também não queria ter uma vida convencional e dentro do padrão que todo mundo impõe e sempre sonha. Depois de muito conversar, praticamente todo mundo aceitou fazer o blog menos o Sherby que não quis, ai mais tarde todo mundo depois da escola foi pro WhatsApp e a gente definiu o nome do blog como "NerddCulture"
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Essa imagem do foguete era a logo do NerddCulture, era um blog criado no Blogspot que a gente nem usa mais, mas eu admito que foi muito divertido fazer ele mesmo que a gente nem tenha começado de novo. A sensação de fazer parte daquele blog era simplesmente incrível, a gente tinha até criado um chat no Discord pra discutir sobre coisas administrativas do blog e definido em que dias cada um de nós iríamos postar:
(Brooke é meu antigo apelido, Yan seria o Rossi, e Astro era o apelido da Lumie)
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Mas como eu disse, a gente não usa mais o NerddCulture, o pessoal foi perdendo a motivação um a um até que finalmente o NerddCulture morreu. Mais tarde teve até umas duas tentativas minhas de reviver ele, mas nenhuma delas deu certo, e eu também tinha uns outros projetos paralelos, como eu estar tentando criar uma história original minha e continuando postando minha fanfic até hoje
Também aconteceram algumas tretas internas dentro do grupo, e por conta disso o Maxs e Sherby acabaram se afastando da CPTM aos poucos
Mas mesmo assim a gente continuou conversando praticamente todo dia, ainda mais por causa que tinha acabado de inaugurar as aulas online por conta da pandemia e o apocalipse do CMSP e do Google Classroom estavam prestes a começar. Então a gente trocava quase mais de 500 mensagens por dia só pra jogar conversa fora ou falar merda da escola. E com o tempo livre da pandemia, veio a nossa ideia de criar um canal no YouTube em conjunto chamado CPTM V.S EMTU, eu lembro que na época eu já estava a alguns meses postando uma fanfic minha e eu fiquei com uma grande vontade de transformar ela em animação (mas não pra ganhar dinheiro nem nada do tipo, o que seria um crime, mas apenas uma animação no YouTube porque eu penso que seria muito legal). E eu iria postar essa animação no canal, o Rossi estava fazendo o seu próprio podcast de notícias, o Lumie iris postar gameplays de The Escapists e o Tadashi iria postar coisas de anime enquanto que ao mesmo tempo estava criando um canal apenas dele
Mas, como já deve dar pra imaginar, o CPTM V.S EMTU também não deu certo, por causa que cada um queria fazer uma coisa muito diferente, mas logo depois da morte dele nós tivemos a ideia de criar uma teia na internet, onde cada um de nós postariamos nossas próprias coisas mas ao mesmo tempo tudo ainda faria parte de uma grande coisa, a CPTM, todos os nossos posts variam parte da mesma coisa
Só que essa ideia também não deu certo, eu não conseguia avançar nas minhas animações porque eu não tinha motivação e sou perfeccionista demais para aceitar fazer alguma animação com o desenho muito mal feito, o Tadashi acabou desistindo do seu canal e dessa teia da CPTM, o Lumie foi perdendo a motivação, o Rossi foi o único que continuou postando seu podcast mas ele também acabou perdendo a motivação com o tempo, eu não sei o motivo ao certo mas eu acho que foi porque ele estava fazendo tudo praticamente sozinho....
....
......
Mas bom, nesse meio tempo a gente também tinha feito outras coisas para nos divertir
O Tadashi tinha me apresentado uma coisa que se chama RPG de Amino, e eu tinha gostado muito da ideia por causa que nessa época eu tinha começado a assistir o RPG Ordem Paranormal do Cellbit e queria muito fazer algo parecido com os meus amigos, e eu também acabei usando o RPG pra tentar me ajudar a entender as minhas questões de gênero e sexualidade (que na realidade, não ajudou muito)
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O RPG era esse do meio, o "RPG "BEZAIA" CPTM PUTERETION", o "Extinction | RPG" era um outro RPG que acabou surgindo depois
O Bezaia, que eu prefiro chamar de RPAntigo, foi construído com base em alguma ideias do Tadashi e no mapa que eu tinha montado para a minha história original
E foi aqui, que surgiu uma das melhores personagens que eu já criei em toda a minha vida, a Kasir, ela não tinha muito personalidade no RPAntigo, mas com o tempo ela acabou se desenvolvendo de uma forma maravilhosa e se tornou praticamente uma parte de mim. Não vou falar muito dela porque esse não é o foco do post, e esse textão já tá longo demais e pra falar da Kasir eu precisaria de um outro textão ainda maior
O Rossi também entrou no RPG mas ele não gostou muito por causa que não era muito a praia dele, o Sherby não estava muito ativo no grupo na época e o Maxs tinha se afastado, a Lumie chegou a jogar um pouco mas ele chegou apenas no final antes da gente cancelar o RPG. Era mais eu e o Tadashi jogando, mas não era a melhor coisa do mundo, porque naquela época, primeiro semestre de 2020, eu não queria nada com nada da vida e era meio revoltada, o que com certeza me tornou uma pessoa quase insuportável de se interagir. Até hoje não sei como o Ro continuou sendo meu amigo, já que eu era uma pessoa muito pior quando conheci ele, eu com certeza não mereço a amizade dele e me surpreendo como que continuamos conversando até hoje, mesmo que a gente não saiba conversar por Whatsapp, já que nossas conversas nunca duram quase nada, a gente continua meio que se falando, passamos 2020 praticamente sem se falar por causa da pandemia e quando estávamos no meio de 2021 eu voltei a falar com ele
Mas voltando, o RPAntigo não foi pra frente, e eu até tentei criar outros RPGs para manter essa conexão com o pessoal da CPTM, mas nenhum deles deu certo e todo mundo desistiu de jogar, eu era a única pessoa que ainda queria jogar RPG mas não teria muita graça se eu jogasse sozinha, já que seria praticamente a mesma coisa que eu fazia com os meus bonequinhos de papel, brincar com personagens e criar histórias mas sozinha. Bom, quando eu era criança eu não brincava 100% sozinha com os meus bonequinhos de papel, eu brincava com a minha irmã mais nova, só que isso não durou muito e o tempo foi passando e ela cansou de brincar comigo, e com isso eu acabei meio que me afastando dela e fiquei brincando sozinha na minha cama, eu brincava sozinha praticamente o dia inteiro e só ia interagir com a minha família algumas poucas vezes, meus pais trabalhavam durante o dia e só voltavam a noite, o que acabou deixando eu no meu quarto sozinha e a minha irmã assistindo tv na sala, as vezes eu saia pra brincar com algumas amigas que eu tinha mas com tempo acabou que elas foram cansando de brincar comigo até que chegou o ponto em que nos separamos e nunca mais nos vimos, eu já cheguei a encontrar duas delas, mas a gente não trocou nenhuma palavra e agimos como se nem nos conhecessemos
Agora voltando pra CPTM, teve um dia antes do RPAntigo acabar, que eu não sei o que aconteceu com a Lumie e comigo, eu só sei que ele acabou se empolgando com o RPAntigo e a gente passou horas conversando sobre como poderia ser o futuro do RPG e tals, foi muito legal, ficamos falando sobre os vilões futuros e como teríamos que derrotá-los. Mas como eu disse, essa conversa não deve ter tido o mesmo impacto nele por causa que depois daquele dia ninguém quis mais saber do RPAntigo, pelo menos não o mesmo impacto que teve em mim... Teve até outros RPGs mas eles não duraram nem uma semana, teve um que não durou sequer um dia, literalmente, toda vez que eu tentava convidar alguém pra jogar RPG comigo literalmente ninguém me respondia no grupo, se eu falasse de qualquer assunto eles respondiam mas era só eu citar RPG que tomava um put@ vácuo e o clima ficava estranho. Ai eu meio que entendi o recado e parei de falar sobre RPG, deixei o assunto morrer
Mas, por algum motivo, um tempo depois o Lumie chegou querendo montar um novo RPG, o Rossi e o Tadashi recusaram com educação e eu... Aceitei, não sei porque, já que eu tinha certeza que aquele RPG não ia dar certo de novo e que eu ia acabar apenas me frustrando mais uma vez
Eu não lembro o primeiro nome do RPG, se eu não me engano era RPG PRA DAR ERRADO mas depois de um tempo ele recebeu o nome de Mugem no Sekai
E cara
Mano
Foi uma das melhores coisas que eu fiz na minha vida
Eu não tava muito empolgada nas primeiras vezes que jogamos Mugen, eu não levava nenhum pouco a sério e só fazia besteira, o Lumia tentava contar uma história como mestre e eu só metia o louco e vazia besteira, eu estava jogando com três novas personagens, as Amálgamas (anteriormente chamadas de Irmãs), elas eram basicamente quatro mentes que dividiam o mesmo corpo, e logo no começo, a Lumie fez um crossover com o RPAntigo e trouxe vários personagens de lá de volta, e eu aproveitei isso para trazer a Kasir de volta, e fiz ela ter um relacionamento com as Amálgamas, não pergunte a lógica, no final elas acabaram tendo três filhos e construíram uma família muito bonita, estranha, mas bonita. Foi um pouco depois desse crossover, que eu percebi a oportunidade que estava tendo de criar uma história legal para minhas personagens e ai eu comecei a jogar o Mugem com mais seriedade, demorou um pouco mais pra eu pegar o jeito da coisa mas eu afirmo com toda certeza que agora eu olho para trás e só consigo sorrir com o progresso que eu tive com o Mugem
Nessa mesma época, com o Mugen acontecendo, foi quando eu gosto de considerar que realmente comecei a conhecer a Lumie e virei amiga dele(a) de verdade, por causa que antes disso, ela era a pessoa mais quieta da CPTM e com quem eu menos conversava, eu conversava mais com o Tadashi por causa que nós dois tinhamos a nossa vontade de criar nossas histórias. Eu só fui conhecer mais a Lumie, depois que a gente passou algumas madrugadas conversando e depois de algumas sessões de Mugen, e ele também serviu de inspiração pra mim criar o meu próprio RPG, o Distopia, que na época era praticamente uma continuação de Cyberpunk 2077 meio estranha mas com uma história bem melhor, mas que agora eu separei do Cyberpunk 2077 e dei uma identidade própria
Agora voltando para a Sexualidade e Gênero!!
Um tempo antes, antes até mesmo do RPAntigo existir, o Lumie tinha se assumido bissexual no meio do grupo, e naquela hora eu tinha ficado bem feliz porque eu tinha várias perguntar sobre sexualidade e tals, e eu queria muito ter conseguido fazer essas perguntas pra ele mas ao mesmo tempo eu não queria me expor, porque a minha questão não era apenas referente a sexualidade... Eu também achava que eu era trans, uma mulher trans. E eu não queria falar sobre ser trans pra ninguém antes de ter certeza, mas um tempo depois de ter se assumido bi, a Lumie disse que não era mais bi, hoje e dia eu sei que era porque a fdp tinha se identificado como pansexual (na verdade, depois de conversámos, atualmente ela se entende como bissexual e não tem preferência por pronomes, a não ser em alguns casos que ela disse preferir o feminino, ai por isso eu fico trocando entre masculino e feminino pra se referir a Lumie). Mas na hora ela não disse nada sobre ser pan e eu tinha assumido que ela era na verdade hétero, e que era arriscado demais eu ir perguntar pra ele sobre sexualidade, eu tava com medo de perder a minha amizade com a CPTM por causa da minha sexualidade e gênero, então eu só empurrei tudo pra dentro e tentei ignorar, eu sabia que era quase impossível eles serem preconceituosos comigo mas eu preferi ignorar tudo ao invés de agir. Eu funciono desse jeito... Quando eu estou em uma situação nova e fico sem saber como agir, eu sempre acabo meio que me "encolhendo" (mentalmente) e não sabendo o que fazer, preferindo sempre não fazer nada e continuar na zona de conforto
Depois voltamos nesse assunto
Ai a vida foi continuando, a Lumie foi trabalhando mais no RPG e a história do Mugem foi evoluindo, eu continuei escrevendo minha fanfic e me inspirei no Mugen e criei o Distopia como já tinha falado, o Tadashi começou a tentar desenhar e comprou um curso de desenho mas ele era muito perfeccionista e não conseguia gostar dos seus desenhos, eu tentei motivar o Tadashi mas depois de um tempo ele acabou desistindo de desenhar, e infelizmente eu não sabia muita coisa sobre o Rossi, eu não conversava muito com ele então não sei muita coisa, eu sei que ele passou por uma coisa meio pesada e eu tentei dar apoio mas não sabia muito bem o que fazer, eu tentei dar apoio no podcast dele mas eu não acho que ajudei e provavelmente só atrapalhei
Ai deu 2021, eu e o Lumie estávamos criando vários RPGs, mas todos eles davam errado, eu estava tentando voltar a falar com o Ro já que não falava a algum tempo com ele
E a vida foi levando assim, a gente conversava sobre a escola, fazíamos alguns trabalhos juntos e etc, ficávamos jogando conversa fora, tudo isso e a gente foi indo com a vida, até onde eu sei ninguém fazia ideia do que íamos fazer depois da escola
Teve algumas vezes em que a gente brincou que compraria um apartamento pra todo mundo morar junto, ou que íamos pegar um trailer e sair dirigindo por ai enquanto vendíamos hot dog, a gente até tinha dado um nome pro trailer, "Dogão do Rag", Rag de Ragnarok, um meme nossa que fica pra outra hora
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Essas são algumas das imagens que a Lumie editou pra mostrar como seria o design do Dogão do Rag
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O próximo evento marcante, foi quando eu decidi que não ia mais adiantar eu ficar esperando eu ter a certeza de que sou trans antes de tentar conversar com alguém, eu precisava mergulhar de cabeça nisso e tentar entender como que a minha mente funcionava ao invés de só ignorar
E as vezes quando eu era muito criança eu até mesmo pegava algumas roupas da minha mãe e vestia, eu não sabia o porque disso, eu só fazia, meus pais estavam trabalhando e só tinha eu e a minha irmã em casa, e eu e ela não passávamos muito tempo juntas então dava pra eu fechar a porta do quarto e fazer o que eu queria fazer. Eu tinha essa rotina por uns bons meses, eu me trancava no quarto dos meus pais e me vestia, mas acabou que teve algumas vezes em que a minha irmã quase me descobriu e por causa disso eu fiquei com medo dela descobrir e acabar contando para os meus pais o que eu estava fazendo (ela era muito criança na época, e uma grande dedo-duro), então eu empurrei aquele sentimento pra dentro e ignorei isso por alguns anos, eu nem sabi que pessoas trans e lgbts existiam, não era nem preconceito direito, e sim muita desinformação
Só que agora, isso já tinha voltado pra minha cabeça e estava me atormentando por mais de um ano, e eu não tinha feito nenhum avanço, continuava estacionada no mesmo lugar. Foi ai que eu decidi que precisava falar com alguém, e a única pessoa que eu conhecia e sabia que já tinha pensado sobre sexualidade, era a Lumie, por causa disso eu fui falar com ela sobre o assunto e fiz algumas perguntas, que acabaram gerando mais perguntas até que eu finalmente falei pra ele que eu pensava que era trans, e eu descobri aquele lance dele se indentificar como pansexual, e ele levou numa boa eu ser trans, não cheguei a contar toda essa história de eu me vestir com as roupas da minha mãe mas ele levou na boa só comigo chegando e falando
E depois daquela conversa, depois eu dizer que pensava ser trans, foi como se uma chavinha girasse na minha cabeça e eu finalmente aceitasse de verdade a ideia de ser trans, e foi isso que aconteceu, eu meio que comecei a me aceitar e usei o feminino na hora de me referir a mim quando estava trocando mensagem, mas apenas nas mensagens da CPTM. Só que ai o resto do pessoal começou a notar que eu estava usando o feminino pra falar de mim mesma, no começo eles pensaram que era algum erro do corretor mas eu acho que eles foram reparando que estava se repetindo demais para ser apenas algum erro, sendo assim o Tadashi finalmente perguntou o motivo e por algum motivo eu estava super tranquila na hora de contar, naquela época eu estava me sentindo tão bem que queria contar para todo mundo que eu era trans e possivelmente pan. Pode até ser que eu seja algo entre não-binário e trans, as vezes eu fico me perguntando isso, mas, cis eu não sou nem ferrando e MUITO menos hétero
Eu contei pra todo o pessoal, e eles levaram numa boa, a Lumie veio me perguntar se eu preferia que ele usasse o feminino ou o masculino comigo e ele levou numa boa quando eu disse o feminino, o Tadashi me fez a mesma pergunta só que em relação a nomes e foi assim
Foi tudo muito bem
Bom...
Não foi tudo muito bem
Porque agora que eu tinha me aceitado como mulher trans, meio que aquele desejo de ser o meu eu de verdade, estava cada vez maior e tinha se tornado praticamente uma necessidade, mas eu não podia fazer nada em relação ao meu corpo por causa que os meus pais com certeza não aceitariam isso mas nem fodendo. E também tem os lances de disforia e etc... Junto com um certo receio dos meus amigos só estarem tentando ser legais comigo e não conseguirem me enxergar como eu gostaria que eles enxergassem... Mas não é hora pra falar sobre isso, essa última parte foram só inseguranças minhas e eu não tenho nada do que reclamar sobre eles
Voltando a falar sobre meus pais, num momento de desespero em uma discussão com a minha mãe, eu acabei jogando as bombas de que eu sou trans e tinha me descoberto pan, e isso deu um puta problema, ela não queria mais deixar eu ia para a escola por causa que ela pensava que amigos como a Lumie estavam me influenciando. E obviamente eu discuti e ela continuou deixando eu ir pra escola, mas ela ao mesmo tempo não queria deixar eu sair mais com os meus amigos e ela continuou agindo de maneira diferente comigo por um bom tempo
Agora, as coisas já deram uma acalmada, mas eu acho que é mais como uma espécie de cessar fogo em uma guerra, as pessoas param de atirar mas você sabe que a qualquer segundo um bombardeio pode começar
A minha mãe finge que tudo aquilo não aconteceu e eu não tenho nenhum pouco de vontade de lembrar, ela não teve as piores das reações... Em comparação ao que outras pessoas trans tiveram que aguentar dos seus pais e mães, mas não quer dizer que as coisas que ela me disse não me afetaram pelo menos um pouco e eu não estou afim de ouvir de novo tão cedo
Eu pelo menos tive a sorte de que ela não contou para o meu pai, porque se ela tivesse contado, eu com certeza estaria bem fodida e eu não faço ideia do que teria acontecido, ai sim teria até a chance de eu ser expulsa de casa. E tenho até um pouco de medo de imaginar, meu pai é um bom pai, mas, não é bom deixar ele irritando e magoado, é até mesmo meio perigoso, e ele é bem preconceituoso e até faz algumas piadas racistas como se fosse normal, então... Se ele soubesse que o seu "filho" mais velho é na verdade uma garota trans e pan... Ele não ia ficar nenhum pouco feliz
Mas com toda certeza não
Mas esse é o lado bom de se ter amigos como a CPTM, porque em certos momentos em que eu precisava eles me apoiaram e em momentos em que eu estava apenas sendo eu mesma, apenas sendo REALMENTE eu, com perucas longas, saias, usando nome social, eles simplesmente agiram como se fosse eu ali normalmente, praticamente nada mudou na nossa amizade
Obviamente, nada mudou ainda porque eu não consigo fazer nenhuma mudança muito drástica em mim mesma, eu tenho certeza de que quando eu começar a tomar hormônios, trocar minhas roupas de vez e ter minha própria casa. As coisas vão mudar, mas eu apenas espero que elas melhorem pra melhor
Teve duas vezes em que eu sai com a CPTM e me vesti como eu mesma (tirando umas outras vezes que eu e o Lumie ficamos conversando na praça do shopping, onde ele precisava desabafar), na primeira eu peguei algumas roupas da minha mãe e na segunda vez eu peguei umas roupas que eu comprei com meu dinheiro e simplesmente fui no foda-se, e eles não chegaram a falar nada, eu não sei se é porque eles acham estranho tem receio de falar alguma coisa errada, ou se é porque eles me aceitam de verdade e simplesmente não se importam. Eu espero de bero que seja a segunda opção
Eu cheguei a contar pro Ro sobre o meu gênero e sexualidade, e ele também foi bem de boa, ele apenas diz que não consegue me imaginar como uma garota e eu não sei bem o que pensar sobre isso
Olha, pode parecer drama mas isso não é o que vai acontecer comigo se a CPTM & EMTU se separarem, porque eu não faço a mínima ideia do que vai acontecer, porque se no caso da CPTM & EMTU se separarem, eu tenho certeza de que uma parte muito importante de mim vai morrer e eu não sei se eu estou pronta pra que isso aconteça
Tudo bem, eu fiz aquela piada de 1° de Abril fingindo que eu sai do grupo kkkkkk
Mas só de fazer aquela piada, só de pensar na ideia de sair de verdade do grupo, eu fiquei realmente mal e meio bad. Por causa disso que me dá nos nervos quando alguém fala alguma besteira sobre a CPTM ou simplesmente faz descaso do grupo, por causa que mesmo parecendo algo bobo, esse grupo faz parte de quem eu sou e me ajudou a ser quem e um sou hoje, e mesmo que agora a gente não se fale mais com tanta frequência e etc, com cada um precisando resolver suas pendências da vida, eu ainda amo esse grupo e não quero que o grupo se separe💜💜
(OBS: No dia 1° de abril, eu fiz uma piada falando que não me sentia mais confortável no grupo e segundos depois sai do nosso grupo no Whatsapp, o pessoal ficou meio em choque e logo depois eu iria falar que era tudo uma brincadeira e etc, só que ai, eu pedi pro Ro me mostrar quais eram as reações deles já que eu não estava mais no grupo, e eu vi que a Lumie ficou muito abalada, e foi aí que eu percebi que tinha feito uma merda muito grande, porque um dos maiores medos dela era perder a CPTM e que o grupo fosse se desfazendo com o tempo... E por causa disso eu sabia que não poderia simplesmente voltar pro grupo, eu tinha que fazer algo mais especial. Acabou demorando alguns dias a mais mas eu finalmente consegui terminar esse texto, postei no tumblr, criei um novo grupo no Whatsapp, adicionei todo mundo e mandei o link pra eles, acabou sendo muito divertido kkkkkkkk)
(OBS 2: E bom... Depois eu acabei tomando do próprio remédio quando a Lumie saiu de verdade da CPTM, por causa de algumas questões pessoais e mentais, mas pelo menos ele voltou pra CPTM depois de alguns meses... Mas falar que não foi um put@ baque seria uma mentira, eu sempre via ele(a) como líder do grupo já que foi uma das pessoas fundadoras junto com o Sherby)
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aplacetowrite-me · 3 years
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Para a minha pequena eu...
Hoje eu ouvi uma música que me levou pra casa, pra minha infância, e me trouxe uma saudade boa, às vezes a gente acha que sentir saudade pode ser sinônimo de sentir dor, eu pensei isso por muito tempo e sempre que sentia saudades de algo ou de alguém eu chorava e pensava “Queria isso de volta, porquê perder dói tanto?” mas tem algum tempo que eu tenho tentado não me sentir triste diante da saudade, mas sim, grata. Então, eu não penso mais que perder dói, perder dói sim, mas eu me lembro do que já passou e de quem se foi e transformo em “Eu ganhei esse momento de presente da vida, de Deus, que sorte eu tive!”, é isso, ressignificar, e acho que finalmente estou aprendendo uma coisa importante sobre a vida. Quando eu era criança, achava que tudo era mágico, principalmente o lugar onde eu morava, infelizmente, não é mais o mesmo, mudaram tudo, cortaram minha árvore favorita, ela ficava na pracinha em frente de casa, e quando ela florescia era a coisa mais linda do mundo, ela ficava cheia de florzinhas cor - de - rosa, que quando ventava saiam voando pelo céu como se fossem flocos de neve, era a minha neve... kkk Me lembro que eu ficava ansiosa por isso, e eu saia pro quintal pra ver toda vez que acontecia, e depois vinha a chuva, e eu aproveitava e dançava na chuva, nossa, eu amava dançar na chuva, eu acho que sempre fui sensível, sempre me atentei aos detalhes, à coisas pequenas e simples que ninguém percebia, sabe? Eu tinha o poder de ver beleza nos lugares mais improváveis, eu amava o quintal da minha casa e acreditava que ele podia se tornar o lugar que eu quisesse, era só usar a minha imaginação, que sempre foi muito fértil, aliás, muito mágica. Eu me pendurava no muro do fundo de casa pra ver o pôr do sol, pra mim, era o melhor lugar pra admirá-lo, o lugar mais bonito do mundo, e eu pensava “Será que quando eu crescer eu vou conhecer lugares tão bonitos como esse?” kkk parece tão bobo, né? Mas é que pra mim a beleza de um lugar não estava somente no lugar em si, mas no quanto aquele lugar poderia significar pra mim e se tornar especial no meu coração e até hoje eu sou assim, graças a Deus... Não quero nunca esquecer aquela menininha sonhadora, sensível, corajosa e gentil, eu acho que se ela me vesse hoje, talvez me diria tantas coisas que eu precise me lembrar, me daria tanta força e coragem pra seguir meu coração e não ter vergonha de ser quem sou e nem de sentir tanto, de enxergar o melhor dos lugares mais improváveis e acreditar no melhor das pessoas. Por muito tempo eu deixei você de lado, querida... Mas hoje eu me lembrei de você, com tanta saudade e com tanto amor, eu precisei tanto de você, de sentir como você sentia, de pensar como você pensava, de agir como você agia, de falar como você falava e de ser quem você era, lembrei da promessa que eu te fiz um dia “Promete que vamos ser tudo o que quisermos ser? Sim, eu prometo!” ainda não fiz isso, mas só estamos com 23 anos, vai dar tempo, tá? Não briga comigo, sei que com 18 anos você queria que a gente já fosse estilista, cantora, atriz, apresentadora de TV, ao invés disso estamos terminando a faculdade e eu sinto te decepcionar mas eu escolhi um dos cursos que você achava chato, que não se chama exatamente como você dizia “faculdade de juíza” e “faculdade de advogada” mas é bem por aí, e você tinha razão de não querer, eu percebo que não era o que a gente realmente queria e tínhamos realmente razão, é estamos confusas, mas vamos encontrar o nosso caminho, e lembra da casa bonita com uma varandinha branca e jardim com uma fonte, ah! e um carro rosa? É, eu não consegui isso pra gente ainda, eu não sou tão corajosa e nem bem sucedida como você esperava, mas pasme, nosso cabelo tá super ruivo, acho que foi o único sonho nosso que eu consegui pra gente, já vale, né? Espero que sim...  Enfim, como você pode ver, a gente mudou um pouquinho os planos e eu não te expliquei muito bem durante o caminho, mas, minha promessa continua de pé e a gente  ainda vai conseguir ser quem a gente quer ser, pequena, eu prometo!
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escreverpralembrar · 6 years
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Fanfiction
- Você não sabe fazer nada além de ser fã desses moleques inúteis?
Dani não sabia se chorava de tristeza ou de raiva diante do pai, que lia um dos capítulos da fanfic que a filha estava reescrevendo. Estava triste e com raiva porque, além de ter invadido sua privacidade ao se sentar na mesa filha e ler o que estava aberto no computador, o pai a julgava como uma idiota que perdia seu tempo com inutilidades. Talvez ser fã deles fosse mesmo seu único grande talento, mas não significava que era um hobby totalmente sem função na vida dela. Se ao menos o pai conseguisse enxergar além daquela névoa de implicância, perceberia como gostar daqueles cantores levara sua filha a aprender ao longo do tempo.
Ela os ouvira em um programa de TV e se apaixonara pelo menino com covinhas nas bochechas, dançarino principal do grupo. A partir de então, começara a se interessar pelas músicas sensíveis e contagiantes, pela dança harmoniosa e, claro, pela personalidade de cada um deles. Eles falavam de coisas que ela precisava ouvir em suas músicas. Esperança para o futuro, amor, amizade, nunca desistir de seus sonhos. Pareciam ter sido criados para satisfazer tudo que ela, sem querer, estava procurando em um ídolo. E isso parecia ser o que irritava o pai, que vivia repetindo que “eles são tão inúteis que aprenderam a dançar e cantar, mas desde quando música leva a alguma coisa?”. Ele achava a dedicação e o amor da filha perda de tempo. Talvez fosse só uma diversão no princípio, mas, com o tempo, ser fã deles acabou fazendo com que ela aprendesse tantas coisas!
Primeiro, ela entendeu a importância de falar uma nova língua, porque precisava se comunicar com eles caso os conhecesse. Depois, a menina antes indisciplinada e desfocada, agora organizava os horários para assistir os vídeos e programas de TV dos quais eles participavam. Conseguia conciliar tudo com os estudos, já que agora o pai exigia que ela ficasse na média em todas as matérias, como condição para não a proibir de assistir os meninos na TV. Ela não podia se dar ao luxo de perder a conexão com eles logo agora que iriam lançar um novo álbum.
Além disso, Dani fizera amigas que a encorajaram a escrever histórias sobre os ídolos, que antes ficavam apenas em sua imaginação. Sempre que ela contava as situações que imaginava às amigas, elas diziam que se ela transformasse tudo em uma história e desse uns toques de fantasia e romance, ela teria em mãos uma fanfic com muitos leitores e comentários. A ficção escrita por fãs e para fãs acabou, de fato, chamando a atenção de vários outros interessados na boyband. Eles liam e comentavam com fervor a história de uma menina comum que, em um dia qualquer, encontrava seu ídolo em uma cafeteria. A partir daí, a trama se desenvolvia em um romance entre fã e ídolo, o que parecia conquistar os sonhadores que encontravam aquelas páginas. No início, a história era simples, mas Dani vinha dedicando cada vez mais tempo e esforço para desenvolvê-la, e começara a se esforçar cada dia mais para que fosse mais complexa e mais agradável para seus leitores, que guiavam sua escrita, pedindo o que queriam ler a seguir. Os elogios aumentavam conforme melhorava seu texto e Dani se orgulhava.
Todos os dias voltava da escola no mesmo ônibus que Nanda, que também se apaixonara pelo grupo e se tornara a editora não oficial da história de Dani. Ela é quem lia, comentava, editava, dava ideias e corrigia algumas incoerências e erros gramaticais. Nanda era ótima no que fazia, mas, sobretudo, era uma excelente amiga, sempre encorajando a amiga escritora. Nas últimas semanas, ela havia mostrado à Dani um concurso para jovens escritores. A ideia de Nanda é que Dani modificasse nomes e alguns fatos da história para enviar o texto na categoria romance do concurso. E Nanda estava confiante no que lia.
Começaram a modificar e editar conjuntamente a história. Um trabalho em equipe eficiente e rápido. As duas se davam bem em suas funções e logo estariam prontas para finalizar e mandar a história completa para ser julgada. Mas agora, Dani não sabia se conseguiria terminar seu trabalho dentro do prazo.
- Você vai ficar de castigo sim! Um mês sem computador e só vai poder usar celular uma hora por dia, na minha presença. Assim você aprende a usar seu tempo direito! Vai passar todo o tempo que não está na escola estudando! E não ouvindo essas músicas inúteis!
- Mas pai, eu preciso... – Queria concluir sua frase dizendo que precisava terminar a história para o concurso, mas as lágrimas a impediram. Não sabia se chorava de raiva ou de tristeza, mas chorou até o dia seguinte.
Não parou de chorar nem mesmo ao ouvir a mãe discutir com o pai quando ele contou o que havia acontecido na casa enquanto a mulher trabalhava. Ela estava do lado da filha, mas ter esse apoio não fez com que as lágrimas cessassem. E se aquele fosse realmente o único talento que tinha? No ano seguinte precisaria escolher um curso para fazer, um caminho para tomar, e ela não era boa de verdade em mais nada além disso.
Não tinha habilidades nos esportes nem afinidade com números, não era boa em escrever redações com opiniões. Só o que fazia com confiança, agora, depois de desenvolver melhor a habilidade, era escrever aquelas histórias. Por mais simples que fossem, eram feitas com carinho e muita dedicação e, no fim, elas recebiam elogios. Mas... será que havia algum lugar no mundo em que pudesse se sustentar com aquilo no futuro?
No dia seguinte, a cara inchada denunciava a noite de choro e Nanda sentou ao seu lado no ônibus, preocupada ao ver a tristeza evidente no rosto da amiga. Quando terminou de ouvir todos os fatos ocorridos com a família de Dani na noite anterior, Nanda já tinha uma solução na ponta da língua:
- Você diz que tem um trabalho para fazer lá em casa e terminamos de editar o texto. Nós enviamos sua história e esperamos a resposta do concurso. Eu tenho certeza que você pelo menos fica entre os cinco finalistas!
- Estou pensando em desistir. Eu não devia me dedicar a outras coisas, tipo estudar? Ano que vem a gente já escolhe uma faculdade pra fazer e ser finalista ou ganhar esse concurso não me ajuda em nada a passar em algum curso... E eu realmente não sei fazer nada além disso, então preciso me esforçar mais pra recuperar o tempo perdido! Eu não sei fazer nada além disso, não sou boa nem em fazer contas...
- Dani, se esse for seu único talento, pelo menos você tem um talento!
- Mas eu preciso entrar na faculdade! Como vou viver sem um curso assim? Meu pai me mata se eu não entrar em um curso que me renda alguma coisa depois!
- Mas você disse que sua mãe te apoiou, não foi?
- Sim, mas...
- Ela vai continuar te apoiando se isso for tudo que você sabe fazer. Talvez você possa ser uma grande escritora, talvez você ganhe mais do que muitos médicos por aí, e você pode ser mais realizada e bem-sucedida que muitos advogados e engenheiros. Não tem caminho certo ou errado na vida!
Dani nunca havia pensado por essa perspectiva. Encarava a amiga com um pouco mais de esperança.
- Faça isso pelos meninos, Dani! Eles não gostariam que você desistisse, você sabe o que as músicas deles falam, não é?
O brilho voltou aos olhos da menina. De fato, ela não se permitiria fazer nada que não os deixasse orgulhosos!
- Tudo bem, eu acho que participar do concurso não vai me fazer mal nenhum. Nós já fizemos quase todo o trabalho, não compensa desistir agora que falta tão pouco.
- Sim! Nós não vamos desistir! Pode usar meu celular pra avisar que você vai fazer trabalho de geografia na minha casa hoje.
  Dani não sabia se chorava de vergonha ou de felicidade. A vergonha era porque burlara o castigo do pai e ele não ficaria nada contente em saber disso, mas estava feliz porque a mãe acabara de lhe entregar uma carta avisando que era uma das cinco finalistas e sua história iria para voto popular no site do concurso para jovens escritores. A mãe estava orgulhosa e esperançosa com o sucesso da filha. Depois de um longo abraço, perguntou empolgada:
- Qual é o primeiro prêmio deste concurso, minha filha?
- Eu posso ser... – as lágrimas impediram que continuasse a frase. Tomou fôlego e continuou – posso ser publicada!
A mãe soltou um grito de empolgação e abraçou mais uma vez a filha.
- Vou pedir pra todo mundo votar em você e eu mesma vou votar um monte de vezes! Eu estou tão orgulhosa! Você vai ganhar, meu amor, eu tenho certeza disso!
Dani parou o choro.
- E se eu não ganhar? Esse é meu único talento!
- Nunca ouvi falar de nenhum grande escritor que nunca foi rejeitado pelas editoras. Não quer dizer que você não é boa o suficiente, só quer dizer que não enxergam o quanto você é boa. E não, esse não é o seu único talento! Você é gentil, dedicada, apaixonada. Tenho certeza que seus ídolos vão ficar muito orgulhosos de você. Não é a música deles que fala para nunca desistir?
Por um breve momento Dani recomeçou a chorar, lembrando da imagem do pai. Ele a confrontava com a ideia de que, talvez, persistir fosse perder um tempo precioso, no qual poderia estar aprendendo alguma coisa útil.
- E se tudo isso for inútil? Eu não deveria estar usando meu tempo pra aprender alguma coisa que me dê futuro? Eu tenho tanto medo de estar perdendo meu tempo!
- Querida, você acabou de ser selecionada para a final de um concurso de escritores. Se isso é perder o seu tempo, você deveria perder mais! Agora vá lavar esse rosto e vamos sair e escolher um presente para agradecer a Nanda por ter te ajudado. Na volta contamos para seu pai. Ele precisa saber que esses meninos não são inúteis e que seu talento não é uma perda de tempo! E nunca seria, mesmo que você não tivesse se classificado.
Daniela se alegrou, sentindo confiança nas palavras da mãe. No fundo, nunca pensou que perda de tempo se dedicar aos seus ídolos, afinal, era seu maior dom!
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