Tumgik
#banheiro funcional
casaboatem · 1 year
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hansolsticio · 6 months
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ᝰ.ᐟ zhong chenle — "pedido".
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— namorado mimadinho ! chenle × leitora — gênero: smut. — conteúdo/avisos: lele riquinho, burguês safado e mandão, a leitora é a primeira namoradinha dele, resquícios de um chenle tímido, linguagem imprópria, penetração, sexo desprotegido (não!!), exibicionismo (?), ciúmes ♡, o jisung ele... — word count: 2612. — nota da autora: a energia de quem nunca tocou uma mulher na vida, ô delícia.
Zhong Chenle era um homem mimado, não havia como negar. Talvez por ter crescido com um padrão de vida extremamente alto ou pelo fato de sempre conseguir tudo o que queria sem levantar um dedo sequer — tudo cortesia da criação que teve de sua família. Durante toda a infância e adolescência, Chenle foi extremamente paparicado por todos a sua volta e o fato de ser o irmão mais novo só agravou a situação.
Quando finalmente saiu da casa de seus pais e resolveu enfrentar a vida, Chenle deu de cara na parede. Descobrir que o mundo não girava em torno das vontades dele, foi uma verdade complicada de se engolir. É claro que os amigos que fez nos quatro anos de faculdade ajudaram muito nesse quesito. Por mais que compartilhassem quase a mesma idade, os meninos tinham mais "cabeça" que o Zhong. Porém, se questionado, o chinês afirmaria que você foi, com toda a certeza do mundo, a maior catalisadora de toda a transformação que ele experienciou.
Chenle sequer sabe dizer como te conquistou. No começo, você o detestava. O jeitinho egocêntrico e vaidoso te fazia evitar a presença dele a todo custo. Mas o Zhong se forçou a mudar e boa parte do que mudou foi por sua causa, para conseguir ser seu. O tempo de convivência com o homem te rendeu conhecimento suficiente para descobrir que Chenle não era esse monstro cruel e egoísta que as pessoas pintavam, mas sim uma pessoa boa que, infelizmente, cresceu com hábitos ruins. Você aprendeu a amar o seu Lele do jeitinho que ele era, mesmo com toda a manha e teimosia. Assim como Chenle se viu completamente obcecado por você desde o início, você era a primeira namorada dele (e, se dependesse do moreno, a futura esposa).
Sendo o primeiro relacionamento sério de Chenle, você entendia que era normal que seu namorado tivesse alguns problemas no quesito comunicação. Não esperava que ele fosse perfeito, ninguém era. Mas, mesmo assim, tentava estimular esse traço nele e sabia que ele se esforçava ao máximo, pois a comunicação entre vocês já havia melhorado bastante. Porém, existia um aspecto que não mudava de jeito nenhum: Chenle não sabia pedir.
Você não conseguia compreender qual era o real motivo por trás disso. Já havia teorizado que talvez fosse pelo fato dele nunca ter precisado pedir nada a ninguém, pois tinha tudo entregue direto nas próprias mãos. Segundo o que você ouvia o próprio Chenle falar, era como se os pais do Zhong tivessem passado a infância dele praticamente lendo os pensamentos do garoto — o que não era nada saudável. Outra hipótese está relacionada ao fato você ser a primeira namorada dele, pode ser que ele só não esteja acostumado com toda essa coisa de namorar.
A sorte de Chenle é que você era uma ótima namorada. Iria ensinar o moreninho a se comunicar e entender que expressar as próprias vontades e pensamentos verbalmente é algo muito importante para que o relacionamento de vocês funcione. O Zhong iria aprender, nem que para isso você tivesse que 'torturar' ele um pouquinho.
𐙚 ————————— . ♡
Chenle acordou totalmente atordoado, a testa suada fazia alguns fios de cabelo grudarem nela, sentia o corpo esquentando. Escaneou mentalmente o próprio corpo e não demorou muito para entender de onde vinha toda aquela agitação: ele estava completamente duro. Sequer sabia o que havia acontecido para chegar naquele estado, o pau pulsando deixava os pensamentos nublados. Não conseguia pensar em nada, só tinha certeza que precisava de você. Sua ausência na cama fez o rosto se contorcer em desapontamento. Se levantou afobado, te procurou no banheiro e em todas as salas que conseguiu se lembrar, deixando por último o mais óbvio e certeiro dos cômodos: a cozinha. Te achou de costas para a porta e de frente para a ilha de mármore, provavelmente deveria estar tomando café da manhã. O short curtinho, que geralmente usava como pijama, não dava abertura para que Chenle olhasse para outra coisa.
"Que susto!", seu corpo deu um salto assim que o moreninho te envolveu num abraço sem aviso prévio. "Tá querendo me matar, Lele?", brincou, ainda sentido o coração palpitar.
"Por que 'cê não 'tá na cama?", birrento, como sempre era quando tinha que acordar cedo.
"Nossa nem um 'bom dia, amor'?", ironizou. "Senti fome. Não posso?", deu mais um gole na xícara de café.
"Não. Quero você comigo.", Chenle sabia que estava soando mais carente que o normal, mas ele tinha motivo para isso. Enfiou o rosto na curva do seu pescoço, os braços te apertaram mais, como se ele quisesse fundir seu corpo no dele. Se você não havia sentido a ereção ainda, agora você definitivamente sentiu.
"Eu dormi com você, Lele. Não foi suficiente?"
"Não. Nunca é.", roçava o narizinho no seu pescoço, rezando para que você entendesse o que ele queria.
"E o que mais você quer?", você definitivamente sabia, mas isso não significava que daria assim tão fácil, não se ele não pedisse direito.
"Já disse. Quero você.", era uma boa resposta, mas ainda não era o suficiente.
"Eu 'tô aqui, Chenle.", você não iria negar, gostava muito de quando seu namorado ficava todo afobadinho por te querer e não saber como falar.
"Vem dormir comigo.", já te puxava para sair da cozinha. Mas estava claro que ele queria tudo, menos dormir.
"Eu não tô com sono, Lele.", se desvencilhou do aperto. Você alongaria essa situação o quanto pudesse, Chenle era adorável quando estava nesse estado. "E aliás, eu preciso ir, amor. Marquei um almoço com as meninas lá em casa e nem arrumei nada ainda.", o rostinho de decepção foi impagável.
"Não tem como remarcar?"
"Não posso, Lele. 'Cê sabe que é muito difícil a gente ter tempo 'pra se encontrar. Só deu certo hoje, prefiro não arriscar.", nesse ponto não era mais você testando a paciência do Zhong, suas amigas realmente eram muito enroladas. Chenle não conseguiu esconder a frustração. "Não faz essa cara, amorzinho. O Jisung não ia vir aqui hoje de tarde? Achei que vocês também tivessem marcado algo.", refrescou a memória do seu namorado que sequer parecia lembrar disso — afinal ele estava muito ocupado pensando com a cabeça errada.
"A gente marcou sim.", já se aproximava de você novamente. "Mas ele não vai ficar aqui 'pra sempre...", as mãos não conseguiam ficar longe da sua cintura por mais de cinco minutos. "Cê vem pra cá depois que terminar, não vem?", roçava a boquinha na sua. Se ele não ia te ter agora, Chenle pelo menos garantiria a oportunidade de ter você mais tarde.
"Não sei, Lele. Tenho que terminar uns relatórios também.", argumentou.
"Termina aqui.", selou o cantinho do seus lábios.
"Você é tão teimoso! Mal fiquei no meu apartamento essa semana, nem parece que eu moro lá.", você brincou. Mas era sério, se Chenle pudesse, ele te monopolizaria todos os dias.
"Você que é teimosa. Já disse 'pra vir morar comigo.", revirou os olhos.
"E eu já te disse que é cedo demais 'pra isso.", seu namorado te fazia aquela proposta pelo menos umas duas vezes por dia.
"E daí?"
"Não vou discutir com você. Posso ir 'pra casa agora?", a pergunta era puro sarcasmo.
"Você ainda não me respondeu se vem 'pra cá depois.", muito insistente.
"Não sei se vou ter energia, Lele..."
"Eu mando o motorista ir te buscar.", beijava o seu pescoço bem lentinho. "Quero você aqui.", a posição abafava a voz dengosa. "Vai mesmo dizer 'não' pra mim, amor?", levantou para te olhar nos olhos.
"Você é insuportável.", Chenle sorriu porque já sabia a sua resposta.
𐙚 ————————— . ♡
Era final de tarde quando você finalmente voltou. A essa altura Chenle já achava ter quebrado recorde de mais banhos gelados tomados no mesmo dia. Se recusava a resolver o problema sozinho, sabia que só o toque dele não era suficiente para deixá-lo satisfeito, precisava de você. Acabava de sair do chuveiro pela enésima vez, mas foi só dar de cara com você sentadinha na cama dele que o Zhong sentiu o próprio corpo esquentar novamente.
"Oi, Lele. Achei que o Jisung já estivesse aqui.", deu um sorrisão para o seu namorado, que só conseguia reparar no quão curta a sua saia era.
O cérebro de Chenle finalmente "clicou": ele não precisaria pedir nada se ele te provocasse até você querer também, assim iria parecer que a ideia foi sua. O Zhong se sentia um grande gênio.
Praticamente pulou em cima de você, nem se preocupando em ir vestir outra coisa que não a toalha presa na cintura. Usou uma das mãos para segurar seu maxilar, se empenhando em te dar um beijo quente — do mesmo jeitinho que fazia sempre que estava dentro de você. Beijava lentinho, inclinava a cabeça para conseguir sorver seu lábio inferior. O aperto firme no seu queixo te deixava estática, à mercê dos toques de Chenle. Encaixou a linguinha molhada entre os seus lábios, sorrindo descarado quando te ouviu arfar.
"Lele-", você disse contra os lábios dele.
"Quietinha.", já te empurrava para deitar em cima do seu corpo. Você sentia as mãos te apalpando sem timidez alguma, se ele ao menos fosse atrevido assim com as palavras já teria ganhado o que queria faz muito tempo. Chenle se sentia sobrecarregado agora que podia tocar seu corpo, suspirava manhosinho só de pensar no que iria fazer com você. Os dedos habilidosos já subiam para brincar com seus seios, era chegado o momento de tentar "treinar" o seu namorado.
"Chenle...", não disse nada além disso. Segurou os pulsos dele, esperando que ele entendesse a deixa.
"De novo isso?", a expressão incrédula quase te fez rir.
"Sim. De novo."
"Para com essa palhaçada, amor. É tão difícil assim só fazer?", o Zhong seria o homem mais feliz do mundo se você desistisse dessa sua obsessão em 'adestrá-lo'.
"Eu que te pergunto. É tão difícil assim pedir?", ele desviou o rosto. Se pudesse cobriria as orelhas e repetiria 'lalalala' até você parar. "Vai, Lele. Por favor... 'cê sabe que eu gosto quando você fala.", Chenle sentiu o próprio rosto esquentar, achava que nunca se acostumaria com isso, não importa quantas vezes fizesse. Poxa, de onde vinha essa sua fixação em ouvir ele dizendo essas coisas?
"Por favor.", murmurou sem sequer olhar na sua direção, tão baixinho, você quase não ouviu.
"Diz olhando pra mim, amor.", o homem bufou. Aonde é que ele foi se meter? Virou o rostinho lentamente, mas perdeu toda a coragem assim que te olhou nos olhos. Te abraçou para não deixar você conseguir vê-lo, o próprio Zhong não sabia explicar porque ficava tão embaraçado nesses momentos. Você segurou a risada, não queria deixá-lo ainda mais encabulado com a situação. "Pede 'pra me comer, Lele.", sussurrou ao pé do ouvido, sentindo o homem te apertar mais, roçando o quadril na sua coxa. Resolveu não forçar mais a barra. "Tira minha calcinha e me fode, amor.", o homem se sentiu pulsar com a ordem.
Praticamente saltou da cama apressado. Jogou a toalha no chão e a sua calcinha tomou o mesmo rumo num piscar de olhos. Você abriu as pernas com um sorrisinho depravado, amava ver o quão atordoado Chenle ficava com tão pouca coisa. Tudo que o homem 'reprimia' nas palavras ele parecia não conter com os toques, tateava seu corpo sem hesitar. As mãos já haviam achado o caminho para debaixo da sua blusa, brincava com seus seios enquanto a boca habilidosa sugava os biquinhos por cima do tecido delicado. Esfregava a ereção no meio das suas pernas sem pudor algum, a glande meladinha fazendo um carinho gostoso no seu pontinho.
"Lele, por favor...", honestamente você não via a hora de finalmente ter ele, não parava de pensar nisso desde o acontecimento na cozinha. Chenle também não conseguia mais esperar, você era a única coisa na cabeça dele desde o momento em que ele acordou. Entrou devagarinho, usando a mão para guiar. Ver a expressão sofrida do seu namorado, que franzia a testa e soltava um ou dois palavrões enquanto falava do quão apertada você estava, só te estimulava a apertá-lo ainda mais — não que ele estivesse reclamando, mas achava que não duraria nada dentro de você. Ondulava os quadris sem pressa, tentando se controlar, queria que o momento durasse. Forçava a abertura das suas coxas com as mãos, indo o mais fundo que conseguia. Era torturante, sentia a cabecinha resvalar num catinho muito específico — e sabia que Chenle também sentia, pois fazia questão de acertar ali em todas as estocadas.
"Mais rápido, Lele... por favor.", você pediu entre arfares manhosos. Viu Chenle sorrir, isso era um 'não'. Mas ele não seria tão maldoso assim. Sentiu dois dedos brincando com seu pontinho, você ficou mais apertada com o estímulo e ele não conteve o grunhido. O ruído molhado era explícito, se misturando com seus gemidos assim que seu namorado passou a meter com mais necessidade — ele sustentava uma expressão concentrada, mas não conseguia esconder o tesão.
"Chenle?", a voz soou atrás da porta. Droga. O Jisung. Antes mesmo que fosse capaz de reagir, você sentiu a mão do homem encobrir seus lábios. Chenle se amaldiçoava por ainda não ter trocado o código da portaria eletrônica.
"Que?", ele respondeu claramente irritado. Poxa, o Ji nem tinha culpa.
"Te achei! Jurei que 'cê tinha saído de casa. Posso entrar?"
"Não!", ele respondeu prontamente. A irritação ficando cada vez mais evidente, isso te excitava — por algum motivo que você ainda não havia descoberto. "Me espera na sa- Ah!", Chenle te olhou completamente incrédulo. De todos os momentos possíveis, você resolveu escolher esse pra rebolar no pau dele? Inacreditável. "Na sala de jogos.", finalmente completou.
"Belê.", Jisung respondeu, os passos se afastando pelo corredor.
"Você tá maluca?", ele te questionou num sussurro, censurando suas ações. A mão saindo do seu rosto, ele provavelmente queria uma resposta. Você não sabia o que responder, rebolava mais ainda e mordia o lábio em excitação. O homem não conseguiu segurar os movimentos do próprio quadril, ainda queria gozar. "Por que 'cê tá agindo assim, hm? Gostou de saber que ele podia te ouvir?", seu corpo arqueou, gozando quase que imediatamente com a sugestão. Chenle tinha a resposta dele.
Seus olhos apertados não conseguiram captar a expressão do mais puro e genuíno ciúme que tomou conta do semblante do seu namorado. Começou a estocar sem dó, agora te fodia para Jisung ouvir. Era completamente irracional e até meio sem sentido, mas Chenle não sabia ser coerente quando assunto era você. Os dedos fincados na sua cintura, você era capaz de sentir as marcas se formando. Não dava para controlar os gemidos, não com Chenle te forçando no pau dele sem controle algum. Choramingava o nome do seu namorado, completamente superestimulada com o orgasmo recente. Sentia a porra dele escorrendo para fora de você, mas ele sequer dava sinais de que iria parar. Só cessando quando te viu mole em cima do colchão, o rostinho completamente atordoado — o homem pulsou com a cena.
"Vou dar um jeito no Jisung e volto 'pra cuidar de você. Tá bom, amor?", te perguntou com todo o jeitinho do mundo, as mãos faziam carinho na suas bochechas — esse era o mesmo homem de 15 segundo atrás?. Você concordou preguiçosa, honestamente não sabe nem se ouviu o que ele te perguntou. Se esforçou ao máximo para retribuir o beijo casto que ele te deu, seu corpo formigava.
A última visão que teve foi a de Chenle se vestindo com a primeira coisa que achou pela frente. O homem te olhava com um sorriso satisfeito, como se sentisse orgulho do estado no qual te deixou — e ele sentia mesmo. Seus olhos pesaram e o sono te arrebatou.
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creads · 5 months
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camiii eu penso em um beeem cenário específico e eu necessito que vc fale sobre ele pq vc tem uma mente de titânio 😭😭😭😭😭
os meninos namoram uma br e vem aq pro brasil pela primeira vez e ela leva eles pra uma festa beeem brasileira com muito funk (coisa q eles ouviram uma ou duas vezes) e ai a loba ja meio altinha de bebida começa a dançar funk na frente deles pela primeira vez rebolando pra krl até o chao como a boa br que é
queria saber como seria a reação dos meninos pq eu adoro rebolar ate o cu no chao e sempre q faço isso penso em como seria a reação deles 🫶🏻🫶🏻💋
oi lobita! desculpa pela demora, tava esperando ter um tempinho pra escrever com calma 💗 você também tem uma mente de titânio pq eu achei esse cenário saboroso demais!!!! eu fiz só três pra não ficar muito grande, mas se quiser de outros é só me falar quais aqui, ok?
enzo: ele ia ficar observando de longe, mesmo que se estivesse conversando com alguém, não ia tirar os olhos de você. apesar de achar a sua carinha de felicidade e o jeito que parece tão livre graciosos, não consegue ignorar o que a cena causou dentro da cueca. te ver dançando faz ele pensar como ele é o único sortudo que beija suas coxas, aperta a sua bunda, te fode de quatro e ainda por cima ouve seus gemidos. ele mantém a pose, óbvio, uma pessoa privada como ele não te agarraria ali no meio da pista e te comeria no banheiro da festa, por mais que essa seja a vontade dele ao te ver rebolando. quando você cansa de ficar na pista, vai atrás dele, que fumava um cigarro na área externa da festa. quando ele te vê, te puxa pela cintura e te beija, se aproveita do fato de você estar virada de frente para as pessoas do lugar e desce com a mão até sua bunda, aperta forte a região que sua roupa não cobria. “você tava tão gostosa dançando, nena… mal posso esperar pra você sentar assim pra mim mais tarde.”
pipe: ele estava sentado quando você começou a dançar, te observava enciumado. ele já sabia que a namorada era gostosa, mas rebolando daquele jeito? porra, ia chamar atenção dos outros idiotas da festa. deu um gole na bebida tentando se acalmar, mas não funcionou. a única coisa que realmente aliviou os ciúmes foi perceber que você também o olhava, entendeu que o showzinho que você tava dando era só para ele, e ficou metido. a postura mudou na hora, encorajava você a continuar só pelo olhar. no momento que ignorar a ereção se tornou impossível, só te sinalizou com a cabeça que era hora de ir embora. você o seguiu até o carro, quando chegou lá, ele te pressionou contra a porta do carro e te beijou, não fez nem muita cerimônia antes de subir com as mãos pela sua coxa e arredar sua calcinha para o lado, enfiando logo dois dedos em você. “olha só… tá molhadinha já? que carência é essa, bebita? eu já sei que você é gostosa, não precisava daquilo não…”. te faz gozar ali mesmo, num lugar que qualquer um poderia ver, pelo menos seus gemidos foram abafados devido a mão sobre a sua boca, e ocasionalmente quando você gemia dentro da boca dele enquanto se beijavam. felipe colocou os dedos molhados na sua boca, fazendo você limpá-los. “não acabou não, tá? quando chegar em casa você vai ter um problema pra resolver ainda” ele disse enquanto colocava sua mão sobre a ereção coberta pela calça jeans.
esteban: ele realmente se segurou muito pra não fazer nada, estava conversando com dois amigos seus quando você começou a dançar, viu no cantinho de olho você rebolar e desde então não tirou os olhos da sua bunda descendo até o chão, por mais que continuasse a conversa - e de vez em quando perdia a linha de raciocínio, “isso é importante… porque… é… peraí” - não conseguia deixar de pensar no jeito que você rebola assim em cima do pau dele, enquanto ele te fode por baixo e maltrata os biquinhos do seu peito. a última gota d’água para esteban foi quando ele viu que você cantava junto com o funk indecente, cantava que era piranha, vagabunda, puta, tudo que tinha direito, olhando pra ele. ele não se aguentou porque sabia que era verdade. ele educadamente se retirou da conversa, te chamou só com os dedos e foi para o banheiro, deixando claro que era pra você segui-lo. quando você chegou no corredorzinho, uma mão te puxou para dentro do banheiro rapidamente, sabia que era esteban pelo jeito que ele te beijava e te apalpava toda. pressionava suas costas contra a porta, e decidiu te virar de costas pra ele, empurrando levemente sua cara contra a madeira. “sorte sua que você é muito gostosa, porque porra… você é uma piranha. uma perrita desesperada” ele disse, ríspido, no seu ouvido, apertando sua bunda, depois levantou seu vestido e abaixou sua calcinha até os joelhos. recebeu um tapa na buceta antes dele se enfiar todo em você, bruto, mas com facilidade porque já estava molhada, só de provocar ele. “sorte a sua também de ter a buceta mais gostosa que eu já comi… tão apertadinha… não consigo resistir, nem quando era pra eu te punir por ser uma vagabunda que não cansa de levar pau” ele te degrava enquanto te comia contra a porta do banheiro apertado, não se importando com quem poderia ouvir vocês dois do lado de fora.
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cncowitcher · 3 months
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🎶┊DURANTE A FESTA !! +18
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ᡣ𐭩 ─ matías recalt × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: smut. 🥂
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 385.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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A festa na casa de Simón estava rendendo muitas diversões por conta das bebidas que os convidados ─ e até ele ─ estavam consumindo. E, é claro que, dentre essas diversões, o novo casal latino, Matías e S/n, também estavam incluídos. Porém de uma maneira diferente…
A garota se apoiava com as mãos na frente do espelho do banheiro enquanto seu namorado segurava o pescoço dela com força ao mesmo tempo em que forçava seu pau melado dentro daquela boceta gulosa.
O casal gemia ─ em um volume consideravelmente alto ─ nenhum pouco preocupados com a altura, pois a música que tocava no primeiro andar, querendo ou não, abafava o som.
─ Dale chica, não se segura. Eu quero sentir você gozando no meu pau. Me deixa sentir você me apertando todo vai. ─ Matías Recalt dizia bem próximo ao ouvido da garota, fazendo a mesma se arrepiar por completo só de escutar as coisas que seu namorado falava. ─ Não era você quem estava me provocando lá embaixo? Agora aguente, mi vida!
S/n sorriu ao só de lembrar quando se aproximou de Matías e sussurrou, dizendo que estava com vontade de fazer uma rapidinha no banheiro do segundo andar, o que de fato funcionou.
Matías continuou a degradar sua mulher até sentir o seu mastro deslizando com mais vontade no interior dela, avisando que a garota tinha gozado. E o argentino acelerou o ritmo de suas estocadas, indo em busca de seu orgasmo ─que não demorou muito para atingir as ondas de prazer e Recalt conseguir preencher a bocetinha da garota com sua porra.
Assim que se arrumaram para saírem do banheiro, Matías e S/n deram de cara com Enzo Vogrincic ─ vestindo uma camisa social com alguns botões abertos e com as mangas dobradas até a altura do cotovelo ─ debruçado no corrimão e segurando uma taça de vinho quase vazia.
─ Espero que o banheiro esteja limpo, Matías… ─ O uruguaio disse antes de passar no meio do casal antes de entrar no banheiro e fechar a porta.
E tudo que Recalt e sua namorada conseguiram fazer foi dar risada. S/n por conta do quase flagra de Enzo e Matías por causa do mesmo uruguaio, que agora sabia que o argentino não era tão inocente quanto parece ser…
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auroraescritora · 7 months
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NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - A volta!
Oii, como vai? Consegui escrever algo antes do que eu esperava! Por isso hoje trago uma parte do próximo capítulo (o que eu consegui escrever hoje!)
Então... eu acabei não excluindo nada! Eu sei! Eu revisei tudo e meio que gostei do resultado? Não era sobre isso, mas acho que agora é? srrsrs Enfim, desculpa pela confusão. O importante é que ainda tenho algumas ideias interessante para a história. Conversamos mais nas notas finais, enquanto isso, fiquem com o capítulo de hoje.
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII / CAPÍTULO XIX / CAPÍTULO XX / CAPÍTULO XXI
— Bom garoto. Tão obediente. — Nico fechou os olhos bem apertado e se negou a responder, sentindo seu corpo balançar com o efeito do orgasmo.  
Não que ele fosse capaz no momento. Não, Nico acha que nunca tinha gozado com tanta força em sua vida, e ouvir Percy falar assim com ele, o fazia estremecer ainda mais. Nico achava que nem o próprio Percy sabia o que essas palavras faziam com ele, o tom de voz aveludado e agora o toque suave que o acalentava depois de algo tão intenso. Não era apenas isso, era a forma como Percy falava com ele, como se Percy realmente estivesse orgulhoso; era a forma que Percy olhava para ele, o analisando friamente dos pés à cabeça e, ao mesmo tempo, com aquela fome no olhar que o fazia querer obedecer a cada ordem. Ele não conseguia lidar com isso, então, era melhor apenas se sentir grato por esse momento estar acontecendo. 
— E, então? — Nico ouviu Percy dizer, o sentindo tocá-lo e massagear seus braços, chegando em seu pulso para enfim abrir a algema. Engraçado, para quem tinha medo de ser preso, ele nem hesitou quando Percy sugeriu. 
— Então, o quê? — Nico murmurou, ainda ligeiramente desorientado. Ele nem mesmo conseguiu levantar os braços, permitindo que Percy continuasse a massagear a pele avermelhada. 
— Foi bom ou ruim? 
— Hmm? 
— Você gostou do que eu fiz? 
Não era obvio? 
— Eu gozei duas vezes. 
— Não quer dizer que você tenha gostado. 
— E você, gostou? — Nico rebateu, tentando se mover, o que apenas o fez cair para trás feito uma jaca podre. 
Quando Percy não respondeu, Nico olhou para ele. Era bem claro o que acontecia, Percy e seu complexo de mártir. A verdade que é ele tinha gostado, ambos tinham, e isso parecia ser um problema para Percy. 
— Eu gostei, tá bom? Quer dizer, seu queixo ainda está molhado. 
Para provar a evidência do crime, Nico se esticou todo, gemendo de dor em seus músculos e passou os dedos no rosto de Percy, mostrando o líquido a Percy. 
— É, eu acho que sim. — Mas Percy ainda tinha aquela expressão analítica, quase rígida demais, como se estivesse se preparando para dar a próxima ordem, o que se tornou verdade no final. — Fique aqui. 
— Para onde eu iria? 
— Com você eu nunca sei. Só não… fuja. Tudo bem? 
— Eu disse que não vou fazer isso de novo. Até quando você vai me culpar por isso? 
— Eu sinto muito. — Percy tentou sorrir, e quando isso não funcionou, ele deu as costas a Nico, que caiu mais uma vez nos travesseiros.  
Parecia que Nico não era o único traumatizado pelo passado. O que ele podia fazer? Essa era a história deles, às vezes feliz, outras, problemáticas. Nico não trocaria o que viveram por nada nesse mundo. Onde ele estaria se não tivesse conhecido Percy em um banheiro público de escola? O que ele teria feito se Percy fosse igual aqueles garotos? Pelo menos, eles não estariam nesse impasse. Será que se… que se ele forçasse as coisas só um pouquinho, Percy veria que não havia motivo para tanta culpa? Afinal, Percy sempre gostou da verdade e de coisas bonitas… 
— Nico.  
Se assustando, Nico viu o rosto de Percy perto demais e segurou nos ombros de Percy, o afastando. 
— No que você anda pensando, hmm? Conheço bem essa carinha. 
— Não sei do que você está falando. 
— Você não está aprontando, está? Se comporte. 
— Eu sempre me comporto. — “A não ser quando eu preciso”, Nico pensou, colocando sua expressão mais inocente. 
— Vou acreditar em você.  
Percy se sentou a seu lado e começou a limpá-lo. Em seu peito, abdômen e então no meio das pernas, suavemente deslizando uma toalha umedecida, chegando em sua entrada. 
— Você não precisa fazer isso. 
— Eu quero fazer. — Percy murmurou, o beijando no rosto. — Você tinha razão. Eu estava ausente, prometo que vou te recompensar. 
— Que tal começando agora. Me deixa te chupar? 
— Como isso pode ser uma recompensa para você? — O importante nisso tudo é que finalmente Percy tinha sorrido, acariciando seus cabelos. 
— Isso é um sim ou um não? 
— É um talvez depois. Agora, está na hora do bebê tirar uma soneca. 
— Eu não sou um bebê. 
— Então por que você está bocejando no meio da tarde? 
Era uma boa pergunta.  
Nico só deixou que Percy o cobrisse porque ele tinha se deitado a seu lado e o abraçado bem forte, também entrando debaixo das cobertas junto com ele. 
*** 
Por algum motivo, Percy se sentia exausto. Ele se permitiu relaxar no travesseiro contra as costas de Nico e fechar os olhos, apenas por um momento, apenas o suficiente para sentir o peso sair de suas costas. Era um peso metafórico, é claro, um peso que ele nem sabia estar ali. Percy nunca imaginou que a culpa poderia drenar alguém a ponto de afetá-lo fisicamente. As coisas também eram assim no passado? Percy não conseguia se lembrar. Esse era um mal hábito que ele tinha desenvolvido, outra muleta psicológica, ele sabia. Percy se esquecia e guardava a sete chaves no fundo da mente tudo o que fosse traumático ou frustrante. 
Quer saber? Ele tinha decidido não pensar no que fosse ruim ou bom, bem ou mal, e se concentraria no que fosse o certo para eles. Eles estavam confortáveis com isso? Ótimo! Parecia divertido? O fazia se sentir bem? Então, seria o que eles fariam. O que adiantava fazer o que era considerado como “normal” se isso causava tanta dor, e não do tipo que Nico parecia gostar? Era melhor se ele falasse com a mãe, só para tranquilizá-la, Percy sabia melhor do que ninguém que Sally o perturbaria até que ele falasse com ela. 
Se sentindo cansado mais uma vez, Percy saiu debaixo das cobertas, tentando não acordar Nico e viu algo caindo no chão. Ele deu a volta na cama e ali no meio do caminho estava o diário que ele tinha dado a Nico. O diário estava aberto no início das primeiras folhas e tinha uma caneta presa, marcando a página.  
Ele também já tinha se esquecido disso. Felizmente, parecia que mesmo ele sendo uma pessoa horrível, Nico ainda era o mesmo doce garotinho, sempre o obediente. Sim, Percy pôde ver que Nico já tinha escrito algumas palavras e tinha personalizado a contracapa: 
DIARIO DO NICO  Se perdido, devolver para o Percy! 
Percy teve que rir, já se sentindo leve. Tinha até uns desenhos bonitinhos de corações, anjinhos e diabinhos ao redor das letras. Entretanto, o que realmente chamou sua atenção foi a página em que a caneta estava presa.  
“Eu adoro aquele tipo de espaço mental em que eu quase flutuo, quase delirante, sabe? Minha cabeça fica leve e eu não faço ideia do que quero fazer, só quero fazer o que você quiser que eu faça. Na maioria das vezes, tudo o que sei é que quero ser fodido com tanta força que eu mal consiga falar e tudo o que eu consiga fazer seja pequenos gemidos quando você me perguntar alguma coisa.”  
“Eu quero o tipo de sexo que deixa marcas nos meus quadris e a forma das suas mãos na minha pele. O tipo de sexo que deixa o meu peito coberto de mordidas e as suas costas cheias de arranhões. Quero o tipo de sexo que faz o meu corpo doer e pulsar e que me faça te sentir entre as minhas pernas no dia seguinte.” 
Esse era um trecho que parecia se destacar das outras páginas, algo escrito às pressas, em garranchos despreocupados, á tinta preta e sem decorações ao redor, como se Nico não quisesse passar muito tempo com aqueles pensamentos e só precisasse despejá-los no papel. Esse foi o real motivo que o fez encarar aquelas palavras por longos momentos, estático, parado no meio do quarto com Nico ainda dormindo tranquilamente, sem nenhuma preocupação.  
Era impossível não comparar os dois estilos tipográficos. De um lado da folha, vinhas e arvores que pareciam se entrelaçar até os céus, acompanhados por linhas de poemas, simples e bonitas, do outro, uma prosa desajeitada e vulgar, permitindo a Percy ver os dois lados de Nico que ele raramente via juntos. Tinham outros desenhos, é claro. Um demônio e um anjo que ocupavam uma página inteira, descrições de personalidade e características físicas, algumas poucas linhas de narração que na página seguinte eram interrompidas por mais garranchos com pensamentos soltos. 
“Quero que você me abrace e me toque,   quero que você me faça sentir seguro e pequeno,   feito o bebê que eu nego ser.   Quero que você me diga quando ninguém estiver vendo "Como está o meu garoto? Ele se comportou?"   Quero ter regras e ter que pedir autorização.   Quero ser disciplinado quando não faço o que você me mandar.” 
Percy teve que parar de folear o diário e olhar para Nico dormindo cama. 
Ele... porra! Ele queria fazer tudo isso, queria fazer todos os desejos de Nico se realizarem. E sabe por quê? Eram os mesmos que os seus. Cada palavra e confissão parecendo ser algo que ele faria se culpa não o tivesse impedido até aquele momento. Será que essas fantasias realmente eram de Nico. Ou será que era algo que Nico tinha escrito para se vingar dele? Ou, pior ainda, era o que ele tinha levado Nico a acreditar que ambos queriam? Mas, ao mesmo tempo, Percy conseguia reconhecer Nico em cada linha, seja desajeitada ou elegante, misturado a influência que ele tinha sobre Nico e outras coisas em que ele não esteve presente para moldá-lo. 
Sinceramente? Percy estava aliviado. Saber que Nico tinha tido outras experiencias e conhecidos outras pessoas e que mesmo depois de tudo isso ainda revolver voltar para ele, tirava mais uma parte do peso que ele nem sabia que levava. Entretanto, a questão importante era: Como ele poderia fazer... tudo isso sem passar dos limites? Como ele poderia se certificar que Nico não sairia disso o odiando de verdade? 
Ele... Percy precisava de ajuda. E de algumas coisas, também. Algo que fizesse Nico entender a seriedade da situação, do quanto ele desejava que Nico permanecesse seguro e feliz. Parece que esse era o momento de agir. 
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Então, para os próximos meses pretendo terminar essa história. Eu estava pensando no que fazer. Será que eu devia entender um pouco as coisas e desenvolver bem a relação D/s deles ou dar uma resumida? Eu tenho o fim do enredo, agora só preciso escrever srsr Seria melhor algo até umas 100 mil palavras ou estender para além disso com uns 120 a 150 mil? Gostaria muito de saber sua opinião, já que são muitassss palavras.
Te vejo na semana que vem com uma surpresinha. Alguém consegue advinhar?
Logo retomaremos a versão em inglês.
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thecharict · 2 months
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⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ 𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟎𝟎𝟏 :  O INTERROGATÓRIO   ››   
  rundown.     ⸻     12 de julho de 2024, 8h. Delegacia de Des Moines.      ⸻
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O desgosto de Madeleine com a situação teve início logo no horário em que seu interrogatório foi marcado. Quem em sã consciência acharia que ela estaria acordada e sendo funcional às 8h da manhã? A única resposta que tinha para essa pergunta é que deveria ser proposital. Se a intenção era desestabilizá-la, tinha dado certo. A noite anterior foi um verdadeiro inferno para a mulher que esteve uma pilha de nervos.
A intenção era não apelar para álcool ou comprimidos, mas ela só resistiu até às 21h08. Depois disso, ela saiu para comprar uma garrafa de seu vinho favorito.
Madeleine não se atrasou para o compromisso. Mas estava de ressaca e com bem menos horas de sono do que deveria. Vários comprimidos para dor de cabeça no estômago e algumas xícaras de café. Já sentia a gastrite protestando contra suas escolhas. Mas o que fez a respeito foi aceitar o café oferecido pelo oficial Zabini, que a conduziu para a sala de interrogatório.
Havia silêncio entre os dois enquanto caminhavam, a não ser pelo som do scapin nobuck da modelo contra o piso. Ao entrar na sala, aproveitou as paredes espelhadas para conferir a aparência. Apesar da maquiagem perfeita, do batom vermelho não ter borrado apesar de marcar a borda do copo que tinha em mãos, Manon via as olheiras fundas, as pálpebras pesadas. Mas ignorou isso ao correr os dedos pelos cabelos curtos, tirando-os do rosto.
Só então sentou-se no lugar indicado pelo policial. Zabini conferiu suas informações e só depois disso o delegado juntou-se aos dois na sala e ela engoliu seco. O coração pareceu afundar para o estômago. Era real, estava acontecendo de novo. Não era sua primeira vez naquela posição.
"Onde você estava na data da morte de Victor?"
❛ Trabalhando. ❜ A intenção não era ser ríspida, mas acabou saindo assim e ela logo prendeu os lábios em uma linha fina, arrependida. Era o nervosismo, estava voltando. Manon não queria estar ali, não queria estar passando por isso. ❛ Atrasei um artigo que deveria ter sido entregue no dia anterior e cheguei mais cedo ao escritório para terminar. ❜
"Você o conhecia? Como era a relação de vocês?"
❛ Claro que o conhecia. ❜ Respondeu, baixando os olhos para as próprias mãos que estavam sobre o tampo da mesa. A unhas tinham o mesmo tom de carmim do batom em seus lábios. ❛ Ele era a figura mais conhecida daquela fraternidade, era o presidente! Todo mundo conhecia Victor. Tão bonito, tão cheio de vida... ❜ Manon suspirou pesadamente. Era difícil pensar no quanto Victor tinha mudado desde que se conheceram. E que agora estava morto.
"Você sabia que Victor estava investigando a vida das pessoas que integravam a Kappa Phi na data do acidente de Fiona? Alguma vez foi procurada por ele?"
Balançou a cabeça em negativa, fazendo os cabelos agitarem com a intensidade do movimento. ❛ Não, eu não sabia. ❜ Confirmou verbalmente depois do delegado pedir que o fizesse. ❛ Ele não me procurou nenhuma vez. ❜
Seu coração estava batendo muito forte. Manon perguntou-se se eles podiam ouvir. Parecia que podiam. Parecia que o silêncio entre uma pergunta e outra era unicamente para ouvir o coração ansioso em seu peito. Ela engoliu seco de novo e disfarçou o movimento dando mais um gole em seu café. Foi difícil de engolir daquela vez.
"Você sabe o que aconteceu no dia do acidente de Fiona? Acha que foi apenas um acidente?"
❛ Demos uma festa para comemorar alguma coisa, não lembro o que era. ❜ Não era mentira, não lembrava mesmo o motivo da comemoração. Mas achava que não deveria ser importante, alguém deveria ter lembrado. A pergunta seguinte fez a mulher franzir o cenho. Que tipo de pergunta era aquela? É claro que tinha sido um acidente. Não podia ter sido outra coisa. Podia? ❛ Não sei o que aconteceu com a Fiona, não estava perto de onde a acharam. ❜ Estava se drogando no banheiro, mas não achou que era uma boa ideia expor aquela parte tão facilmente. ❛ Mas acho que sim, ela deve ter bebido demais e caído. Ela bebeu aquele dia, não bebeu? ❜ Não lembrava dos detalhes do caso de Fiona porque não se importou com isso na época e não se importava agora, sendo bastante honesta. Mas ninguém respondeu sua pergunta. Na verdade, apenas recebeu uma outra pergunta no lugar:
"Acha que Victor tinha motivos para desconfiar que alguém tinha causado o acidente?"
Não respondeu de imediato. Pensou a respeito, analisou o que sabia, o que tinha ouvido de amigos. Não participou ativamente de nenhuma discussão, porque, de novo, não se importava. No fim, deu de ombros. ❛ Não faço ideia. Não faço a menor ideia do que estava se passando a cabeça do Victor. ❜
O delegado a olhou pelo o que pareceu tempo demais. O olhar cortante a analisando friamente. Ela, por sua vez, manteve a expressão dura, impassiva enquanto o olhava de volta. Não queria que ele percebesse que estava deixando-a nervosa.
"Qual motivo ele tinha para achar que você estava envolvida?"
Manon riu. Uma risada nervosa, claramente tensa. E viu os dois homens na sala semicerrarem os olhos para sua reação. ❛ Não sei. Nunca dei motivo algum para ele achar que tinha algo contra Fiona. Eu não tinha. ❜ Podia ter uma pontinha de inveja do quanto todo mundo parecia gostar dela, mas não tinha nada contra a pobre coitada. ❛ Nós, as garotas, estávamos sempre juntas, por um motivo ou outro... Viver com aqueles caras não era a tarefa mais fácil mundo. Isso nos unia no ódio de vez em quando. Não tinha nada demais. ❜
"Você foi procurada por Victor nos últimos anos?"
❛ Não. ❜ Respondeu com firmeza. Não queria deixar espaço para dúvidas quanto aquilo. Sempre teve facilidade em cortar laços, porque não os queria para começo de conversa. Fez isso com muita gente daquela época, não seria estranho para ninguém.
Mas a maneira como ela deixou a sala com urgência depois de ser liberada talvez deixasse alguma desconfiança para a imaginação.
Precisava sair daquele lugar. Precisava de um cigarro.
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joyjovy · 2 months
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Wtf. Tomei 40 gotas de laxante (o recomendado é 20 pra adultos) e essa bosta NÃO FUNCIONOU?!! Fui no banheiro agr, cd? Cd a porra da merda?! Era pra eu tá cagando meu intestino grosso, mas n tô . Laxante lixo!
(amo tomar laxante [QUANDO FUNCIONA]pq ele baixa a barriga🤠)
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lauraxss · 2 months
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Comprinhas de t.a e meu veredito
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Protein crisp(peanut butter) é bem gostosinha mas nao é minha fav
+mu mulkbar(chocolate) mano sinceramente a melhor barrinha que ja comi na minha vida
Lacto purga- demorou BASTANTE pra fazer efeito mas funcionou bem eu fui no banheiro duas vezes por causa delekkkk
Floromel(Bombom de coco zero) eu achei meio sem graça tem bastante gosto de coco e pouco gosto de chocolate mas é gostosinho sla
Gatorade zero- mano simplesmente o MELHOR isotônico que ja tomei foi esse e o melhor ele tem 0 kcal
Barrinha bold (Bombom crocante) Bem gostosinha super compraria mais vezes, ela é bem docinha entao mata a vontade de comer doce
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journaldemarina · 1 year
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Sexta-feira, 25 de agosto de 2023
Vou escrever à esmo, sem ideia, sem nenhum peso sentimental que precisa ser descarregado aqui. Ando tranquila num geral. Minha casa finalmente está com cara de casa. Consegui limpar tudo, colocar todo o lixo para fora, o banheiro está 100% funcional, a sala tá um charme, apesar de a TV ainda estar no chão (mas até isso está um amor — o piso de madeira natural ajuda). Meu quarto está arrumadíssimo, todas as roupas em seu devido lugar. A cozinha, a parte mais problemática até então, segue seu rumo: instalei a pia, montei a torre quente, comprei botijão de gás (uma fortuna!). A minha gata finalmente está comigo. Como senti falta da companhia dela. Agora já posso abrir os janelões da varanda para os vizinhos da frente espiarem, a vista que eles tem é da minha estante de livros que pouco a pouco também se ajeita e é preenchida as lacunas com novas aquisições. Você, aí, quer vir para minha casa? Pode vir, pode chegar, as portas estão abertas.
Agora vou tomar um banho que vou sair com meu amigo.
Saí do banho. Pensando em colocar minha meia calça fio 80 vermelha com uma saia de linho longa toda estampada e acho que vou usar o blusão vermelho que fui chamada de velha homofóbica outra dia. Acontece. O então ex-falecido e agora morto de vez mandou um emoji hoje pela manhã depois de eu ignorar (com motivo) as últimas mensagens dele por quase uma semana. Outro menino, o do cinema, me mandou mensagem faz pouco depois de não me responder faz dias. O que ele espera? Enfim. Não me importo de sair só por sair, inclusive prefiro, mas me trate feito gente, por favor. Também não me importo que demorem para responder desde não seja monotemático, monossilábico. Eu hein. Prefiro sair com meu amigo.
Cancelando a meia calça vermelha que eu aumentei o peso e consequentemente as coxas & bunda então está ficando com um fundo estranho. Preciso comprar novas! Bom, acho que vou ser básica e colocar uma calça jeans mesmo com o blusão homofóbico.
Nossa. Pensando agora. Acho que vou tentar organizar algum EVENTO aqui em casa só para os confirmados. O RP disse que quer trazer champanhe para comemorar minha nova casinha (como é um fofo!) e nisso posso aproveitar para fazer uma janta legal e chamar minha amiga e mais alguém nesse processo. Pensando pensamentos (mas duvido que isso aconteça — não sei fazer nem aniversário, que dirá reunir gente sem motivo algum).
Mas divago. Vou secar o cabelo, colocar uma meia nos pés bem quentinha e o coturno por fim. A noite está fria, nove graus, e tô sem calor humano particular. Por mim tá ótimo. Chamando o Uber.
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luluca3 · 2 years
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youtube
MELHORES OBJETOS FUNCIONAIS REALISTAS TESIMAS 4
POR - Cepzid Com Hakrabr👇
Conjunto de perfume e objeto protetor solar tornam-se funcionais
Os kits de desorganização do banheiro do The Sims 4 se tornam funcionais👇
https://www.patreon.com/posts/sims-4-bathroom-77632867
POR - Mercuryfoam
https://www.patreon.com/posts/self-manicure-66821098
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Mod: escovas de cabelo saudáveis
https://www.patreon.com/posts/mod-functional-77282024
POR - pequenadica
INTERRUPTOR FUNCIONAL
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1_Zulf_PerfurmeCologneSetBaseGameOnly_POR_BR.pacote
1_Zulf_UltimateSunblockFunctionalEP7Require_POR_BR.package
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1_Zulf_BathroomKitsHairDryerBecomeFunctional_POR_BR.package
1_Mercuryfoam_BG_NailPolish_NotOverride_v2.1_POR_BR.pacote
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reflexoeretrato · 2 years
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Um café a meia noite
Como um café que esfriou, esqueci na mesa de um restaurante qualquer, me pego perdido em pensamentos vazios. Esquecido, sem muito valor e apenas com a proposta de algo que um dia teve um grande potencial, mas que nunca chegou a alcançar exatamente o que se propôs. Como uma metáfora de um encanto que nunca funcionou e nem transformou absolutamente nenhum sapo em príncipe a meia noite com sapatos e torres de cristal, ou o que quer que as histórias atuais contem.
E vamos falar a verdade? Eu nunca fui grande coisa. Não consigo pensar em um modo de descrever tudo que se passa na minha cabeça nem ouso mais fingir que consigo ajudar alguém que passa por problemas reais. Pra quem já está se afogando, às vezes, uma boia é apenas um obstáculo na árdua tarefa de puxar o ar.
Misturado com açúcar para disfarçar o sabor amargo, talvez mais palatável para pessoas que tivessem um menor grau de exigência. Porém, ainda assim, exausto. Sem vida. Com um total desapego pelo que realmente faz sentido e sem a menor condição moral de discutir sobre o sim ou não da vida.
Vendo ainda todos que passaram pela minha vida com o olhar amargo de quem queria estar vivendo tudo aquilo. Até entendo que não é assim que a vida funciona e que eu deveria ser mais grato, mas gratidão nunca foi algo que me descer bem sem que fosse misturada a uma boa dose de gim com tônica.
Tudo na minha vida, atualmente, parece seco. E eu nem consigo mais me satisfazer como antes. Os olhares me entristecem, os perfumes me enjoam e até mesmo o cuidado me fere – como se cada palavra proferida viesse sempre carregada por espinhos e acusações de quem já pôde descobrir o grande teatro que permeia minha vida.
Cansado do personagem. De dançar em um palco onde todos esperam que eu seja perfeito. Ou que talvez ninguém espere nada. E eu não sei qual das duas opções é mais dolorosa.
A vida vai tomando seu rumo, assim como sei que ninguém vai sentir realmente minha falta quando eu for embora. Sequem as lágrimas, limpem seus batons em guardanapos, lavem seus rostos nos banheiros das festas. É hora de se colocar no lugar. Equilíbrio. Paciência. O mundo é tão cruel com quem não sabe ser cruel com o mundo.
Um gole do café gelado e me arrependo imediatamente. Sim, como um sentimento de autoconhecimento bem limitante. À meia noite, as coisas parecem tomar novas formas e se parecem mais com o que um dia foram os sonhos. Não se deve ter medo do escuro e do que se esconde nele. Talvez devêssemos ter mais medo do que está explícito, iluminado sobre mil luzes neon, mas mesmo assim achamos que é melhor ignorar.
Seria como esquentar esse café no micro-ondas. Numa madrugada quente em que a blusa gruda no meu corpo e o ventilador não consegue me trazer o mínimo de clemência. Não traria o menor sabor, não renovaria sequer minhas energias. E, ainda por cima, pioraria o calor que insiste em desarranjar o meu sossego.
A meia noite, o café frio amarga na boca. E é nessas horas em que vejo a importância de pedir um sorvete.
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thesims4-adventure · 2 years
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Not So Berry Legacy Challenge Generation One: Mint
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Já era de manhã e eu estava pronta para ser chefe de todo mundo naquele laboratório.
**It was morning and I was ready to be everyone's boss in that lab.**
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Baltazar fez o café da manhã e eu mandei todos saírem da cama.
**Baltazar made breakfast and I ordered everyone out of bed.**
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Charlotte já estava irritada, preferiu comer sozinha lá fora.
**Charlotte was already irritated, she preferred to eat alone outside.**
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Eu também preferi que ela foi.
**Eu também preferi que ela foi.**
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Não seu o que acontece com ela, foi uma bebê tão adorável, uma criança que não me dava trabalho mas agora...não sei...
**I don't know what happens to her, she was such an adorable baby, a child who didn't give me trouble but now... I don't know...**
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Talvez Crystal estivesse certa, melhor deixar ela resolver seus problemas com seus monstros interiores.
**Maybe Crystal was right, better let her sort out her problems with her inner monsters.**
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"Seguindo em frente! (de promoção) o céu é o limite nesta carreira."
Cheguei no trabalho muito animada.
**I arrived at work very excited.**
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Não resisti a fazer algumas brincadeiras inocentes, meus amigos me aceitam como eu sou e me deram os parabéns pela promoção.
**I couldn't resist playing some innocent pranks, my friends accepted me for who I am and congratulated me on my promotion.**
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Mas sempre tem uma lhama azeda para estragar o dia.
**But there's always a sour llama to spoil the day.**
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"Não estamos sozinhos Hoje é um dia emocionante, supondo que o Gerador de Buraco de Minhoca Eletrolux esteja construído e operacional. Recebemos informações de que um evento especial está acontecendo no mundo alienígena. Devemos ir conferir e representar bem nossa espécie."
Esta coisa me fez ser promovida, é bom que funcione.
**This thing got me promoted, it better work.**
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Não posso desistir agora!
**I can't give up now!**
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Até que a viajem foi tranquila, igual quando a gente sonha que tá caindo mas não tá.
**Until the trip was smooth, just like when we dream that it's falling but it's not.**
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Preciso ser gentil...sou uma penetra.
**I need to be nice...I'm a crasher.**
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Ou talvez aproveitar para descobrir porque eles me abduziram tantas vezes...
**Or maybe take the opportunity to find out why they abducted me so many times...**
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Podiam pelo menos ter me trazido para festa das outras vezes, não?
**They could have at least brought me to the party the other times, couldn't they?**
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Acho que eu consigo fazer essa dança...
**I think I can do this dance...**
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O problema é que eu não achei nenhum banheiro, e depois de dançar e passar algumas horas no bar, eu realmente precisava de um. Achei que seria lógico que se eu usasse o RaioSim na fonte viraria um banheiro...mas...achei que era hora de ir embora.
**Problem is, I couldn't find any toilets, and after dancing and spending a few hours at the bar, I really needed one. I thought it would be logical that if I used the RaySim on the fountain it would turn into a bathroom...but...I thought it was time to leave.**
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Eu e Baltazar resolvemos que merecíamos descansar na piscina.
**Baltazar and I decided that we deserved to rest by the pool.**
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Afinal as meninas estavam bem.
**After all, the girls were fine.**
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Charlote só estava ansiosa com seu primeiro encontro.
**Charlotte was just looking forward to her first date.**
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Como meus pais não me deixavam fazer nada quando eu tinha a idade dela eu estava tentando ser menos controladora.
**Since my parents wouldn't let me do anything when I was her age, I was trying to be less controlling.**
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Então achei que um encontro em uma lanchonete perto de casa não teria nenhum problema.
**So I figured a date at a diner close to home would be fine.**
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Eles só iam comer um lanche.
**They were just going to eat a snack.**
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E eu admiro mesmo a coragem deste rapaz.
**And I really admire this boy's courage.**
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oaarchitects · 13 days
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UpperRoom Church - Dallas, Texas
by: @UPPERROOMDALLAS @rogersobrien @wadegriffith
O projeto UPPERROOM demonstra que a inovação não se aplica apenas a processos e sistemas. A RO também aplicou soluções inteligentes e fez uso de materiais inovadores para expandir e aprimorar o espaço do armazém reformado da igreja. Por exemplo, enquanto o armazém original consistia em 18.000 pés quadrados de área, a equipe da RO adicionou um segundo andar sem levantar o telhado existente do edifício, expandindo a metragem quadrada geral para 28.500, com uma altura final do edifício de 19 pés — uma solução projetada pelo arquiteto do projeto, Overland Partners. Anderson elogia o uso de madeira laminada cruzada pela equipe para esse propósito, uma solução também proposta pela Overland. “Conseguimos adicionar um segundo nível sem levantar o telhado usando painéis CLT, porque esses painéis tinham apenas cinco polegadas de espessura”, ele diz. “Os painéis têm propriedades estruturais e não apenas atuam como o sistema de teto para o Nível 1, mas também são o sistema de subpiso para o Nível 2. Os painéis pesavam entre 500 a 4.000 libras cada, totalizando 135.000 libras. “Tudo isso foi instalado usando elevadores de baixa altura, pois tínhamos um telhado existente no lugar”, diz Anderson. “Ao intercalar a madeira, conseguimos criar o segundo andar sem perder muito espaço — perdemos apenas cerca de cinco polegadas de espaço devido ao uso exclusivo dos materiais.” A Sala de Oração, ou santuário, pode acomodar mais de 1.650 pessoas devido ao andar superior. Além do santuário, o armazém expandido conta com uma creche com cinco salas para crianças pequenas e duas salas maiores para crianças mais velhas e adolescentes, 11 banheiros, além de uma cafeteria totalmente equipada e estúdio de gravação — onde os membros podem criar mais músicas e momentos para espalhar sua mensagem para novos seguidores. “Toda a madeira que usamos era sustentável”, diz Anderson. “Conseguimos criar um belo contraste entre a aparência de um armazém industrial, como você vê em muitos espaços minimalistas, e belos materiais naturais.” Anderson reconhece o impacto do design e da estrutura para o projeto: “Adicionamos uma grande cobertura estrutural de madeira que achamos que se tornará um símbolo icônico para o UPPERROOM em Dallas e outras regiões. Tem aproximadamente 8.500 pés quadrados e também é feito inteiramente de painéis CLT, que tinham nove polegadas de espessura. Cada um desses painéis pesava entre 7.000 e 11.000 libras, para um total de 275.000 libras.” Sobre o dossel, Anderson diz que ele serve tanto para um propósito funcional quanto simbólico: “Funcionalmente, o dossel serve como uma sala ao ar livre que pode ser usada o ano todo, faça chuva, granizo ou faça sol. Ele cria uma transição para as pessoas fora da parte da Sala de Oração do edifício sem se sentirem isoladas do interior do edifício. Ele permite que a igreja dobre sua capacidade ao utilizar os espaços internos e externos ao mesmo tempo. E esteticamente, o tamanho e a abertura da estrutura são para fornecer às pessoas uma maior sensação de convite, de braços abertos para a igreja e o edifício.” O projeto UPPERROOM é a primeira introdução da RO às possibilidades da tecnologia de tradução em tempo real. Anderson diz que seu sucesso levou a planos de implementá-lo em outros projetos.
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homeimoveissp · 15 days
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CH1148 – Condomínio Parque São Gabriel, Itatiba SP, 3 dormitórios, sendo 2 suítes,…
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CH1148 VALOR R$ 1.200.000,00, IPTU: 3.200,00, Condomínio: R$ 400,00 Área Total: 1.000,00 m², Área Construída: 357,00 m², Pavimento: Sobrado, Em Condomínio, Não Permuta, Dormitórios: 3, Suítes: 2, Banheiros: 3, Vagas: 8, Salas: 2, Código Parceria: CH00106
DESCRIÇÃO
Se você está em busca de um refúgio de tranquilidade e conforto, esta chácara é o lugar dos seus sonhos! Localizada no Condomínio Residencial Parque São Gabriel, no bairro Parque São Gabriel, em Itatiba/SP, este imóvel encanta logo de cara. Com 3 dormitórios, sendo 2 suítes, sala de t.v / sala de jantar, cozinha independente / copa, banheiro social, banheiro externo, lavanderia, área de serviços, espaço gourmet c/ churrasqueira, fogão á lenha e forno á lenha, piscina, quintal gramado c/ jardim / paisagismo e 08 vagas de garagem.
Nota: Nos fundos do imóvel, há uma casa de hóspedes ( Edicula ), que oferece 3 dormitórios, 2 salas, 1 cozinha, 2 banheiros sociais e área de serviço, proporcionando um espaço adicional e conforto para os hóspedes.
A chácara oferece todo o espaço e privacidade que você e sua família merecem. Com uma área total de 1.000,00 m² e área construída de 357,00 m², cada cantinho foi pensado para proporcionar o máximo de conforto e bem-estar.
Além dos dormitórios aconchegantes, a chácara conta com 2 salas amplas, perfeitas para reunir amigos e familiares, e uma cozinha espaçosa e funcional, com móveis planejados de alta qualidade. O lazer é garantido com: salão de festas c/ churrasqueira e piscina, ideais para momentos de diversão e relaxamento. E para completar, o imóvel ainda possui 8 vagas de garagem, portão eletrônico e está em um condomínio com toda a segurança, lazer e infraestrutura necessárias.
Próximo a posto de saúde, posto de combustível, bares, restaurantes, escolas, farmácias e supermercados, esta chácara é o equilíbrio perfeito entre a tranquilidade do campo e a comodidade da cidade. Com um valor de R$ 1.350.000,00 e IPTU ANUAL de R$ 3.200,00, esta é a oportunidade de adquirir o imóvel dos seus sonhos.
Não perca tempo e agende agora mesmo uma visita para se encantar com cada detalhe deste paraíso em Itatiba!
Aceita Financiamento Bancário.
Características
Aquecimento Solar, Ar Condicionado, Móveis Planejados, Portão Eletrônico
Cômodos
Área de Serviço, Copa Cozinha, Despensa, Escritório
Lazer
Playground, Quadra Poliesportiva, Churrasqueira, Piscina, Salão de Festas
Proximidades
Bares e Restaurantes, Escola, Farmácia, Supermercado
PONTOS FORTES
A chácara oferece todo o espaço e privacidade que você e sua família merecem. Com uma área total de 1.000,00 m² e área construída de 357,00 m², cada cantinho foi pensado para proporcionar o máximo de conforto e bem-estar.
Próximo a posto de saúde, posto de combustível, bares, restaurantes, escolas, farmácias e supermercados, esta chácara é o equilíbrio perfeito entre a tranquilidade do campo e a comodidade da cidade. Com um valor de R$ 1.350.000,00 e IPTU ANUAL de R$ 3.200,00, esta é a oportunidade de adquirir o imóvel dos seus sonhos.
OBSERVAÇÕES
Se você está em busca de um refúgio de tranquilidade e conforto, esta chácara é o lugar dos seus sonhos! Localizada no Condomínio Residencial Parque São Gabriel, no bairro Parque São Gabriel, em Itatiba/SP, este imóvel encanta logo de cara. Com 3 dormitórios, sendo 2 suítes, sala de t.v / sala de jantar, cozinha independente / copa, banheiro social, banheiro externo, lavanderia, área de serviços, espaço gourmet c/ churrasqueira, fogão á lenha e forno á lenha, piscina, quintal gramado c/ jardim / paisagismo e 08 vagas de garagem.
Nota: Nos fundos do imóvel, há uma casa de hóspedes que oferece 3 dormitórios, 2 salas, 1 cozinha, 2 banheiros sociais e área de serviço, proporcionando um espaço adicional e conforto para visitantes.
MAIS INFORMAÇÕES ENTRE EM CONTATO!
Jefferson T. Chagas, CRECI 192397F SP, Celular : (11) 93358-1403 WhatsApp Mensagens : https://is.gd/hcDk3p WhatsApp Canal : https://whatsapp.com/channel/0029Vac4PjU96H4J1aO09A3X
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auroraescritora · 7 months
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NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XXII
Oii, como vai? Hoje teremos o capítulo completo! Talvez um pouco grande, mas eu espero que vocês gostem^^ Juntei a parte do post anterior e a outra parte é inédita, porém sem revisão. Esse capítulo foi uma improvisação, mas achei que o Percy não poderia ser um dom experiente do dia para a noite, certo?
Boa leitura.
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— Bom garoto. Tão obediente. — Nico fechou os olhos bem apertado e se negou a responder, sentindo seu corpo balançar com o efeito do orgasmo.  
Não que ele fosse capaz no momento. Não, Nico acha que nunca tinha gozado com tanta força em sua vida, e ouvir Percy falar assim com ele, o fazia estremecer ainda mais. Nico achava que nem o próprio Percy sabia o que essas palavras faziam com ele, o tom de voz aveludado e agora o toque suave que o acalentava depois de algo tão intenso. Não era apenas isso, era a forma como Percy falava com ele, como se Percy realmente estivesse orgulhoso; era a forma que Percy olhava para ele, o analisando friamente dos pés à cabeça e, ao mesmo tempo, com aquela fome no olhar que o fazia querer obedecer a cada ordem. Ele não conseguia lidar com isso, então, era melhor apenas se sentir grato por esse momento estar acontecendo. 
— E, então? — Nico ouviu Percy dizer, o sentindo tocá-lo e massagear seus braços, chegando em seu pulso para enfim abrir a algema. Engraçado, para quem tinha medo de ser preso, ele nem hesitou quando Percy sugeriu. 
— Então, o quê? — Nico murmurou, ainda ligeiramente desorientado. Ele nem mesmo conseguiu levantar os braços, permitindo que Percy continuasse a massagear a pele avermelhada. 
— Foi bom ou ruim? 
— Hmm? 
— Você gostou do que eu fiz? 
Não era obvio? 
— Eu gozei duas vezes. 
— Não quer dizer que você tenha gostado. 
— E você, gostou? — Nico rebateu, tentando se mover, o que apenas o fez cair para trás feito uma jaca podre. 
Quando Percy não respondeu, Nico olhou para ele. Era bem claro o que acontecia, Percy e seu complexo de mártir. A verdade é que ele tinha gostado, ambos tinham, e isso parecia ser um problema para Percy. 
— Eu gostei, tá bom? Quer dizer, seu queixo ainda está molhado. 
Para provar a evidência do crime, Nico se esticou todo, gemendo de dor em seus músculos e passou os dedos no rosto de Percy, mostrando o líquido a Percy. 
— É, eu acho que sim. — Mas Percy ainda tinha aquela expressão analítica, quase rígida demais, como se estivesse se preparando para dar a próxima ordem, o que se tornou verdade no final. — Fique aqui. 
— Para onde eu iria? 
— Com você eu nunca sei. Só não… fuja. Tudo bem? 
— Eu disse que não vou fazer isso de novo. Até quando você vai me culpar por isso? 
— Eu sinto muito. — Percy tentou sorrir, e quando isso não funcionou, ele deu as costas a Nico, que caiu mais uma vez nos travesseiros. 
Parecia que Nico não era o único traumatizado pelo passado. O que ele podia fazer? Essa era a história deles, às vezes feliz, outras, problemáticas. Nico não trocaria o que viveram por nada nesse mundo. Onde ele estaria se não tivesse conhecido Percy em um banheiro público de escola? O que ele teria feito se Percy fosse igual aqueles garotos? Pelo menos, eles não estariam nesse impasse. Será que se… que se ele forçasse as coisas só um pouquinho, Percy veria que não havia motivo para tanta culpa? Afinal, Percy sempre gostou da verdade e de coisas bonitas… 
— Nico.  
Se assustando, Nico viu o rosto de Percy perto demais e segurou nos ombros de Percy, o afastando. 
— No que você anda pensando, hmm? Conheço bem essa carinha. 
— Não sei do que você está falando. 
— Você não está aprontando, está? Se comporte. 
— Eu sempre me comporto. — “A não ser quando eu preciso”, Nico pensou, colocando sua expressão mais inocente. 
— Vou acreditar em você.  
Percy se sentou a seu lado e começou a limpá-lo. Em seu peito, abdômen e então no meio das pernas de Nico, suavemente deslizando uma toalha umedecida, chegando em sua entrada. 
— Você não precisa fazer isso. 
— Eu quero fazer. — Percy murmurou, o beijando no rosto. — Você tinha razão. Eu estava ausente, prometo que vou te recompensar. 
— Que tal começando agora. Me deixa te chupar? 
— Como isso pode ser uma recompensa para você? — O importante nisso tudo é que finalmente Percy tinha sorrido, acariciando seus cabelos. 
— Isso é um sim ou um não? 
— É um talvez depois. Agora, está na hora do bebê tirar uma soneca. 
— Eu não sou um bebê. 
— Então por que você está bocejando no meio da tarde? 
Era uma boa pergunta.  
Nico só deixou que Percy o cobrisse porque ele tinha se deitado a seu lado e o abraçado bem forte, também entrando debaixo das cobertas junto com ele. 
*** 
Por algum motivo, Percy se sentia exausto. Ele se permitiu relaxar no travesseiro contra as costas de Nico e fechar os olhos, apenas por um momento, apenas o suficiente para sentir o peso sair de suas costas. Era um peso metafórico, é claro, um peso que ele nem sabia estar ali. Percy nunca imaginou que a culpa poderia drenar alguém a ponto de afetá-lo fisicamente. As coisas também eram assim no passado? Percy não conseguia se lembrar. Esse era um mal hábito que ele tinha desenvolvido, outra muleta psicológica, ele sabia. Percy se esquecia e guardava a sete chaves no fundo da mente tudo o que fosse traumático ou frustrante. 
Quer saber? Ele tinha decidido não pensar no que fosse ruim ou bom, bem ou mal, e se concentraria no que fosse o certo para eles. Eles estavam confortáveis com isso? Ótimo! Parecia divertido? O fazia se sentir bem? Então, seria o que eles fariam. O que adiantava fazer o que era considerado como “normal” se isso causava tanta dor, e não do tipo que Nico parecia gostar? Era melhor se ele falasse com a mãe, só para tranquilizá-la. Percy sabia melhor do que ninguém que Sally o perturbaria até que ele falasse com ela. 
Se sentindo cansado mais uma vez, Percy saiu debaixo das cobertas, tentando não acordar Nico e viu algo caído no chão. Ele deu a volta na cama e ali no meio do caminho estava o diário que ele tinha dado a Nico. O diário estava aberto no início das primeiras folhas e tinha uma caneta presa, marcando a última página escrita.  
Ele também já tinha se esquecido disso. Felizmente, parecia que mesmo ele sendo uma pessoa horrível, Nico ainda era o mesmo doce garotinho, sempre o obediente. Sim, Percy pôde ver que Nico já tinha escrito algumas palavras e tinha personalizado a contracapa: 
DIARIO DO NICO  Se perdido, devolver para o Percy! 
Percy teve que rir, já se sentindo leve. Tinha até uns desenhos bonitinhos de corações, anjinhos e diabinhos ao redor das letras. Entretanto, o que realmente chamou sua atenção foi a página em que a caneta estava presa.  
“Eu adoro aquele tipo de espaço mental em que eu quase flutuo, quase delirante, sabe? Minha cabeça fica leve e eu não faço ideia do que quero fazer, só quero o que você quiser que eu faça. Na maioria das vezes, tudo o que sei é que quero ser fodido com tanta força que eu mal consiga falar e tudo o que eu consiga fazer seja pequenos gemidos quando você me perguntar alguma coisa.” 
“Quero o tipo de sexo que deixa marcas nos meus quadris e a forma das suas mãos na minha pele. O tipo de sexo que deixa o meu peito coberto de mordidas e as suas costas cheias de arranhões. Quero o tipo de sexo que faz o meu corpo doer e pulsar e que me faça te sentir entre as minhas pernas no dia seguinte.” 
Esse era um trecho que parecia se destacar das outras páginas, algo escrito às pressas, em garranchos despreocupados, á tinta preta e sem decorações ao redor, como se Nico não quisesse passar muito tempo com aqueles pensamentos e só precisasse despejá-los no papel. Esse foi o real motivo que o fez encarar aquelas palavras por longos momentos, estático, parado no meio do quarto com Nico ainda dormindo tranquilamente, sem nenhuma preocupação. 
Era impossível não comparar os dois estilos tipográficos. De um lado da folha, vinhas e arvores que pareciam se entrelaçar até os céus, acompanhados por linhas de poemas, simples e bonitas, do outro, uma prosa desajeitada e vulgar, permitindo a Percy ver os dois lados de Nico que ele raramente via juntos. Tinham outros desenhos, é claro. Um demônio e um anjo que ocupavam uma página inteira, descrições de personalidade e características físicas, algumas poucas linhas de narração que na página seguinte eram interrompidas por mais garranchos com pensamentos soltos. 
“Quero que você me abrace e me toque,   quero que você me faça sentir seguro e pequeno,   feito o bebê que eu nego ser.   Quero que você me diga quando ninguém estiver vendo:   "Como está o meu garoto? Ele se comportou?"   Quero ter regras e quero ter que pedir autorização.   Quero ser disciplinado quando não faço o que você mandar.” 
Percy teve que parar de folear o diário e olhar para Nico dormindo cama. 
Ele... porra! Ele queria fazer tudo isso, queria fazer todos os desejos de Nico se realizarem. E sabe por quê? Eram os mesmos que os seus. Cada palavra e confissão parecendo ser algo que ele faria se a culpa não o tivesse impedido até aquele momento. Será que essas fantasias realmente eram de Nico? Ou será que era algo que Nico tinha escrito para se vingar dele? Ou, pior ainda, era o que ele tinha levado Nico a acreditar que ambos queriam? Mas, ao mesmo tempo, Percy conseguia reconhecer Nico em cada linha, seja desajeitada ou elegante, misturado a influência que ele tinha sobre Nico e outras coisas e momentos em que Percy não esteve presente para moldá-lo. 
Sinceramente? Percy estava aliviado. Saber que Nico tinha tido outras experiencias e conhecido outras pessoas e que mesmo depois de tudo isso Nico ainda tinha voltado para ele, tirava mais uma parte do peso que ele nem sabia que levava. Entretanto, a questão importante era: Como ele poderia fazer... tudo isso sem passar dos limites? Como ele poderia se certificar que Nico não sairia disso o odiando de verdade? 
Ele... Percy precisava de ajuda. E de algumas coisas, também. Algo que fizesse Nico entender a seriedade da situação, do quanto ele desejava que Nico permanecesse seguro e feliz. Parece que esse era o momento de agir. 
*** 
Nico abre os olhos e a primeira coisa que nota é a luz do sol entrando pelas persianas, o cegando momentaneamente. Sua cabeça pulsava com uma dorzinha irritante nas têmporas, mas seu corpo estava o mais relaxado em que ele já esteve. Sua visão estava turva também, atordoado pelas endorfinas que ainda pareciam manter seu corpo calmo e sua mente maravilhosamente vazia, como se toda a ansiedade tivesse sido sugada por uma mangueira compressora. Nem mesmo suas aventuras com garotos mais experientes tinham causado esse tipo de reação nele. 
Ele olhou para o lado, esperando encontrar Percy e recebeu em troca a ausência e um pedaço de papel, Percy nem mesmo deixando seu calor para trás, o que significava que Percy tinham se levantado tempos atras. 
Bem, Nico não deveria criar expectativas quando Percy estava lidando tão mal com as coisas nos últimos tempos. E ele disse que daria tempo para Percy se acostumar com as coisas, não disse? Mesmo que fosse difícil continuar esperando por algo que talvez nem fosse acontecer, ele não tinha outra escolha. Era melhor ter a companhia de Percy do que não ter nada. Mas isso não queria dizer que ele não fosse tentar seu máximo para conseguir o que queria. 
Se dando por vencido, Nico se sentou na cama e pegou o bilhete. 
"Você dormiu bem? Eu tive que sair rapidinho.  Prometo estar de voltar para o café da manhã.  Me espere.  Per.” 
Era só isso? Era o que ele merecia depois de sentir seu mundo sacudir? Isso era tão justo! Chega! Ele iria tomar uma atitude imediatamente.  
Esquecendo da dor de cabeça e os dos músculos doloridos, Nico amassou o bilhete, o jogou em algum lugar em direção ao cesto de lixo e marchou até parar em frente ao guarda-roupa. Isso era tão ridículo! Nunca pensou que chegaria o momento em que ele teria que se rebaixar a tanto. Ele pegou a caixa com seus brinquedos, enfiou a mão no fundo dela e pegou uma embalagem lacrada, de cor preta. Era algo que a vendedora tinha sugerido e já que ele tinha comprado coisas piores, não era isso que o tornaria uma pessoa ruim. Ele colocou a pacote em cima da cama, pegou os itens que iria precisar e entrou no banheiro. Nico iria mostrar para Percy quem mandava ali. 
*** 
Percy se sentia bem melhor agora.  
Como ele poderia explicar? Bem... tinha um lugar, um tipo de bar, e ele tinha ficado curioso, sabe? Percy nunca participou, entretanto... ele tinha assistido e entendido bem rápido como as coisas funcionavam. O que ele podia fazer? Sua mãe sempre dizia que conhecimento era algo que ninguém podia tirar de você, e de fato, tinha sido algo difícil de esquecer. Talvez ele tivesse ficado entediado sem Nico por perto ou talvez quando ele se viu sozinho, sem ninguém para vigiá-lo... por que não? Sendo que Percy não precisava mais ser o cara bonzinho? 
O fato era, Percy tinha descoberto que ele fazia aquelas coisas sem precisar que ninguém o ensinasse. Pelo menos ali, aprendeu que o que ele fazia era errado se Percy não pedisse permissão antes.  
Um bom exemplo disso eram as palavras, pequenas sugestões que se repetidas poderiam se tornar em comportamentos condicionados, como quando você ensina seu cachorro a dar a patinha em troca de petiscos. Pessoas tinham as mesmas tendencias e vontades semelhantes, também. Algumas mais assertivas e outras, mais obedientes. Era um dinâmica normal, nada forçado, é claro, apenas modos de comportamentos onde cada um se sentia mais confortável para se expressar. E isso era só o começo, nem sequer era algo sexual ou romântico, apenas atitudes que a maioria das pessoas não reparavam. Sua psicóloga da época tinha sugerido algo parecido. Não que ele fosse atras desses tipos de clubes e sim que Percy analisasse por que ele se sentia tão codependente de Nico ou porque Percy se sentia tão frustrado. E como parecia estar relacionado a sexo, ele pensou... por que não? Sua mãe tinha apoiado a ideia e, seu irmão e Grover, amado mais ainda. Assim, como uma família unida, todos foram investigar o bar, incluindo sua mãe. 
O importante era que quando ele descobriu o que fazia com Nico já era tarde demais, Nico tinha ido embora e ele tinha ficado sozinho, com todas aquelas ideias e ninguém para testá-las. Percy não se orgulhava do que tinha feito, mas não se arrependia tão pouco. Sendo sincero? Ele não se importava com aquelas pessoas e se ele tivesse magoado algumas pelo caminho, não era da sua conta. Percy nunca prometeu nada a elas, cansando de avisar o que aconteceria no fim. 
Era por isso que Percy estava ali naquela manhã, um bar vinte e quatro horas que funcionava como lanchonete durante o dia. Fazia mais de um ano que Percy não entrava lá, mas como eles eram o lugar que ele mais confiava, teria que ser ali mesmo. 
Percy respirou fundo e entrou pelas portas de ferro negras, chegando a primeira área onde havia mesas e cadeiras de madeira que ao anoitecer seriam retiradas para dar lugar a pista de dança. Continuou andando mais ao fundo e encontrou o bar, um balcão longo junto a uma cozinha espaçosa, vendo os garçons pegarem pratos de comida para serem entregues. Ele só esperava que ningue-- 
— Percy, querido. Quanto tempo! 
— Vanessa. — Percy disse e se virou, vendo sua “professora” favorita. Ela era uma dominatrix atenciosa, bondosa e firme, algo que ele sempre quis ser e que nunca teve a paciência. Em comparação a ela, Percy era ansioso e um tanto cruel. Quem sabe um dia? 
— O que te trás aqui? Finalmente procurando companhia? Tenho um submisso que-- 
— Não dessa vez. — Percy disse e sorriu, negando educadamente. — Estou procurando Apolo. Será que ele está por aqui? 
— Ah, isso é tão bom. Quem é o garoto? 
— Alguém novo. 
— Hm, entendi. — Mas ela parecia o julgar como todos faziam. 
— Não tão novo. Ele é novo na cena. 
— Ah, tudo bem. — Vanessa voltou a sorrir e saiu de trás do balcão. — Eu sei exatamente o que você quer. 
Então, juntos, eles passaram por mais uma porta, subiram uma escada em caracol e chegaram no segundo piso, cheio de portas com quartos particulares, alguns com janelas que permitiam ver dentro dos quartos e no fim do corredor, uma porta grande de metal negro que eles também entraram. 
Realmente, aquela sala era o que Percy estava procurando. Ele sentia que se trouxesse Nico ali, o garotinho iria passar algumas horas perguntando para o que aquelas coisas penduradas na parede serviam. Também havia um balcão mais ao fundo do cômodo, onde um homem alto e loiro lia uma revista, usando um fone de ouvido. 
— Ei. — Percy disse assim que se aproximou.  
Apolo olhou para cima e no mesmo momento tirou o fone e se levantou, correndo em sua direção. Estava tudo bem, porque Percy estava preparado. Ele abriu os braços e deixou que Apolo o abraçasse o quanto quisesse, se esfregando nele. 
— Ah, olha o nosso pequeno dom. Tão crescido. Você tem malhado? Aposto que os garotinhos te perseguem. 
Não desde que Nico tinha voltado, mas esse era outro assunto. 
— Só um. Eu estava procurando algo específico. 
— Eu sei exatamente o que você precisa. 
— Eu não disse nada ainda. 
— E não precisa. 
Apolo sorriu todo esfuziante, pegou um cestinha de compras e começou a andar pelos corredores e prateleiras.  
— Deixa eu ver. Algo discreto para o dia. 
Apolo esticou a mão e pegou uma gargantilha, algo no estilo gótico. Uma tira de couro maleável e discreta com cristais pequenos a enfeitando. 
— Algo para brincar. 
Dessa vez Apolo pegou uma coleira rosa clara, pesada e com grandes furos, com uma plaquinha de identificação e um fecho para colocar uma guia se ele quisesse. 
— Algo para mantê-lo quietinho e comportado, sim? 
Finalmente Apolo pegou uma focinheira com uma bola no meio, uma venda de ceda e algemas macias. 
— Pronto. Isso deve bastar. 
— Eu não posso, isso é muita coisa. 
— É um presente para nosso dom júnior! 
— De verdade, eu não posso-- 
— Verdade! Está faltando uma coisa! 
— Apolo, não! 
— Sim. 
Antes que Percy pudesse impedi-lo, Apolo voltava com uma palmatoria. Sua superfície era toda em couro preto, feito de um material rígido, mas a ponta dela tinha um acolchoamento macio que traria dor sem deixar muitas marcas. 
— Apolo! 
— Vamos, é só dessa vez. Eu nunca vi você interessado em ninguém. Considere um presente de boa sorte. 
— Exatamente! Eu não posso aparecer com isso. Ele vai pensar que eu-- 
— Ele não está errado. 
Percy bufou e desistiu de discutir. Apolo era tão ridículo que isso tornava impossível contrariá-lo. 
— Além do mais... — Apolo continuou, embalando os itens em uma caixa bonita. — Já que você me rejeitou, o mínimo que você pode fazer é aceitar meu presente. 
— Quanto ficou? — Percy, para sua própria sanidade, decidiu ignorá-lo, e pegou a carteira. 
— Você não ouviu o que eu disse? É um presente. 
— Qual é! Isso vale pelo menos mil reais. 
— E daí? Eu sou rico. 
— Eu também sou. 
— Parece que estamos em um impasse. — Apolo fez uma careta de tristeza e balançou a cabeça. — Parece que o seu garoto vai ficar muito decepcionado, então. 
— Ele não sabe que eu estou aqui. 
— É uma surpresa? Eu não sabia que você era um romântico. — Dessa vez, não havia nenhuma ironia na voz de Apolo. — Estou me sentindo muito solteiro agora.  
Percy tinha esquecido como Apolo podia ser dramático. Ele era bonito, isso Percy não podia negar. Entretanto, beleza não era tudo na vida, mesmo que ajudasse muito. 
— Vanessa! Me arruma um dom agora mesmo! 
Percy se virou e lá estava Vanessa, os observando de longe como se assiste uma série de comedia. 
— Eu fiz, três vezes no último mês. 
— Você chama aquilo de dominação? Minha mãe é menos vanila do que aquilo. 
— Por favor, me poupe. — Vanessa cruzou os braços e revirou os olhos. 
— Custava me apresentar alguém alto, gostoso e com atitude? Será que é muito? 
Foi a vez de Percy revirar os olhos. Ele queria dizer que essa era a primeira vez que algo parecido acontecia. Ele jurava que não estava tentando se gabar, mas... de fato, Percy pensou que esses dias de D/s tinham ficado para trás. Mas ali estava ele, pedindo ajuda para essas pessoas. 
— Se comporte. — Percy se pegou falando, já irritado pela situação. O pior é que Apolo imediatamente endireitou a coluna. E ele teve que completar: — Não se atreva. 
Também não seria a primeira vez que Apolo se ajoelharia sem nem perceber. 
— Tão malvado. 
— Olha, eu agradeço a ajuda, mas eu tenho que-- 
— Está tudo bem? — Apolo perguntou, agora sério. — Você disse que nunca dominaria ninguém. É sobre o garoto que te fez sofrer? 
— Talvez. — Percy deu de ombros. — Não é culpa dele. 
— Tudo bem. Você precisa de ajuda? Talvez uma mediação? 
— Não. Eu consigo. — “Talvez”, ele queria ter dito. A verdade é que Percy não conseguia nem mesmo pensar em ter que dividir Nico com alguém ou deixar que outras pessoas assistissem. Percy não sabe se conseguiria se controlar. — Não precisa se preocupar. 
— Tem certeza? A gente podia dar uma ajuda pro pobre do garoto. Ele sabe no que se meteu? 
— Não precisa se preocupar. — Repetiu. 
O pior era que Percy não estava mentindo. Nico sabia muito mais do que ele gostaria. 
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Esse capitulo foi meio bobinho, não? Admito que exagerei um pouco. Eu não queria deixar as coisas muito pesadas. Foi bem divertido e é isso que importa, não? De qualquer forma, obrigada pelo apoio, sua presença é sempre bem-vinda!
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