Tumgik
#biblioteca do mês
livrosencaracolados · 8 months
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No início de 2024, analisei:
"Nada na manga" (Os Cromos da Magia #1)
Vemo-nos em Fevereiro!
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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lacharapita · 3 months
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lexi venho por meio desta te pedir encarecidamente uma bobeirinha com pipe apaixonadinho (to sedenta p ler algo assim 🥺)
TÓPICO SENSÍVEL IV
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Aproveitar meu momento de glória em que a professora Hele- digo, professora luna apareceu na minha ask🙌🙌🙌 Fiz uma homenagem total a vc pq a loba desse micro cenário é formanda da faculdade de filosofia, BEIJOCAS💋💋
Pipe apaixonado na namoradinha de verão e largando tudo na Argentina pra poder ficar com a Loba.
Pipe que te conheceu em uma viagem pra Paris, no terceiro dia quando ele resolveu visitar a biblioteca pública e te viu em uma parte afastada da biblioteca, sentada em uma cadeira de madeira, com as pernas esticadas, um cigarro entre os lábios e lendo Opus Postumum de Immanuel Kant. O óculos marrom gatinho sobre seu nariz deixando o argentino quente, não podendo olhar por muito tempo antes de parar na sua frente. — "Licença, posso sentar aqui?"— A voz dele era baixa, você olhou para ele por poucos segundos antes de acenar com a cabeça e ajeitar as pernas.
Pipe que ficou te encarando sem nem perceber o quão estranho ele parecia, perdido demais em como seu rosto parecia ter sido pintado por algum daqueles pintores dos quadros que ele havia visto nos museus que tinha visitado. O olhar dele sobre você que te deixou desconfortável em algum momento. — "Pode parar de me encarar?"— Você disse e imediatamente viu à pele dele ficar vermelha como um tomate bem maduro. A camiseta de time, especificamente do River Plate, te fazendo perceber de onde ele vinha, só não entendia porque ele estava sendo tão estranho. — "Desculpa... é q-que você é muito bonita."— Se te perguntassem você diria que ele tinha 15 anos. Se vestia, se comportava e falava como um menino que tinha acabado de entrar na puberdade. — "Obrigada."— Quando seu olho piscou para ele você jurou por tudo que viu as pernas dele tremerem.
Pipe que te chamou pra sair dez minutos depois e você, com mais tédio que o normal, aceitou. Afinal, uma diversão com um estrangeiro não era de mal algum.
Pipe que não fazia ideia de onde te levar então, timidamente, te perguntou onde era o melhor restaurante da região, pergunta que você humildemente respondeu, achando fofo a maneira que o rapaz se comportava. — "Meu nome é ....."— A forma como os pés dele pararam e o olhar assustado dele quando olhou para você te fizeram rir. — "Porra! Nomes, claro. O meu é Felipe, Felipe Otaño."— O coitado não sabia onde enfiar a cara. Tão focado na sua beleza que esqueceu da pergunta mais básica possível.
Pipe que não fazia ideia do motivo pelo qual você estava se relacionando com ele. Acordando todos os dias antes de você apenas para olhar pra você enquanto os primeiros raios do sol brilhavam em seu rosto. Dia por dia ele se sufocava na tristeza de saber que iria embora daqui duas semanas, sentindo que um mês ao seu lado era muito pouco. Fazia questão de fazer algo novo todos os dias e as noites sempre terminavam de três formas diferentes: 1- ele te olhando enquanto você lê algum livro que precisa para algum trabalho da faculdade de filosofia; 2- bebendo em algum bar que haviam encontrado e falando por horas sobre os mais diversos autores dos livros que você nunca cansava de ler; 3- ele te colocando deitada sobre a cama coberta em lençóis brancos enquanto amava o monumento que ele deixava a vida, seu corpo.
Pipe que te beijou na Pont Alexandre III, beijo intenso carregado da paixão jovem adulta. Sentia como se tivesse beijando todas as suas vida passadas e futuras, cada versão de você, cada vida sua. Te puxava para te levar até a Bouquinistes de Paris, mostrando todos os livros para você, porque mesmo te conhecendo a menos de vinte dias, ele jurava de pés juntos que te conhecia mais do que conhecia a si mesmo.
Pipe que dançava com você todas as noites. Abraçando seu corpo enquanto sentia o cheiro doce no seu pescoço e fechava os olhos para que nunca mais saísse daquele lugar.
Pipe que tirava fotos suas TODOS OS DIAS porque queria ter certeza de sempre teria algo seu com ele, sabendo que não poderia viver sem nada seu. Passando todas as madrugadas observando as fotos que havia tirado enquanto você dormia profundamente ao lado dele.
Pipe que te jurou paixão na igreja mesmo que você nem estivesse com ele, de joelhos no chão e chorando enquanto implorava a alguém que estivesse ouvindo para que não tirassem dele a única pessoa que ele queria. Dias depois ele fez a mesma coisa, mas dessa vez abraçado nas suas coxas, com o rosto vermelho e molhado.
Pipe que quando foi embora só pensava em voltar. Você chorava silenciosamente no chão do seu quarto, apaixonada demais na paixão de verão que havia encontrado.
Pipe que desde que te conheceu sabia que havia conhecido a única pessoa que lhe importaria para sempre.
Pipe que decidiu que tudo que importava era você e que mesmo que tivesse que morar nas ruas de Paris, voltaria apenas para ter o prestígio de poder te ver todos os dias, poder dançar com você todos os dias, poder te ouvir ler todos os dias, poder te amar todos os dias.
©️
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luludohs · 1 month
Note
Lulu tava pensando em como seria o Simon tentando conquistar uma leitora muito difícil, que nao quer papo nenhum com ele
Na minha cabeça ele ia dar tudo de si pra conseguir um beijinho dela kkkkkkkk fale sobre isso pra nós 💖💖
oii anon! adorei a ask, obrigada por mandar!!
inclusive gente, minha ask ta aberta! podem mandar, fico super feliz 💗
e isso aqui ta enorme! eu me empolgo muito 😞✋🏻
não revisado!
a primeira vez que o simón te viu foi quando ele foi devolver um livro na biblioteca da faculdade, te viu estudando em uma das mesas. ele ficou encantado com você, em como você lia tudo concentrada com seu o óculos que ja tava na pontinha do seu nariz.
depois desse dia ele ficou obcecado, te procurava em todo o campus, perguntava pros amigos se alguém te conhecia mas parecia que você havia sido uma alucinação do rapaz. até que finalmente, em uma sexta a noite em um barzinho em frente a faculdade simón te viu.
ele tentou não demonstrar a felicidade que tava sentindo, nem falou com ninguém e foi até você, que estava em pé em frente o bar conversando com algumas amigas. simón chegou devagarinho, puxando conversa aos poucos, tentando ser o menos invasivo e esquisito possível.
ele até tentou, e tentou mesmo mas tudo o que conseguiu tirar de você foi o seu @ no instagram, e ainda assim foi difícil pra caralho. simón não era um complemento egocêntrico mas sabia do potencial que tinha, nunca havia sido esnobado assim por ninguém. ao invés de afastá-lo você só o aproximou de você, agora ele tinha a missão interna de te conquistar.
ele te seguiu no instagram no mesmo dia que te conheceu mas você só o seguiu de volta três dias depois. ele ficava de olho no seu perfil para ver se você postaria algum storie em que ele pudesse curtir ou responder. mas nada, durante o próximo mês ele não te viu nem no instagram e nem na faculdade.
simón sabia que não seria fácil mas ele não desistiria. depois que o garoto coloca alguma coisa na cabeça ninguém tira.
em uma sexta-feira qualquer simón foi novamente para a faculdade, desanimado com a semana chata que havia passado. logo pipe, seu amigo de curso se aproximou dizendo que tinha uma resenha pra eles irem hoje a noite, simón negou dizendo que não tava no clima mas assim que pipe mencionou o seu nome o desanimo desapareceu e o rapaz logo já estava confirmando que ia.
quando chegou a tal resenha viu que seria fácil se aproximar de você, visto que não tinha muita gente ali. ele te viu conversando com uma amiga, uma das que você estava no barzinho. simón não chegou de primeira, apenas acenou para você de longe. ficou um bom tempo na dele, conversando com alguns amigos e bebendo cerveja.
em determinado momento decidiu que já havia esperado o suficiente, afinal estava ansioso para falar com você. assim que sua amiga foi ao banheiro ele se aproximou, você foi educada como sempre mas não deu bola nenhuma pra ele, parecia realmente não estar nem um pouco interessada.
em determinado da conversa você apenas acenou com a cabeça e disse “aqui, vou atrás da amiga. foi bom conversar com você” e saiu, deixando simón parado com a maior cara de tacho do mundo, os amigos riam dele de longe, o que serviu para o deixar ainda mais puto.
não demorou muito para ele ir embora, a noite havia sido um fracasso. você mal falou com ele, os amigos o ficaram zoando e começou a esfriar demais e simón não havia levado um casaco.
os meses foram passando e simón simplesmente não conseguia te tirar da cabeça, você era linda, e apesar de não dar muita bola pra ele era sempre tão educada e simpática. era certo dizer que você havia alugado um triplex na cabeça de simón hempe.
durante os meses que passaram ele até chegou a te encontrar algumas vezes, sempre conversando com você e tentando alguma coisa, mas você nunca dava abertura. até suas amigas já estavam começando a ficar com pena de hempe, tentando ajuda-lo nas investidas mas ainda assim você não cedia.
simón não conseguia entender o porque de você ser tão fechada, obviamente não era burra e sabia que ele estava dando em cima de você. ele apenas queria entender porque você não o deu um fora ainda e era isso que ele iria fazer, te perguntar de uma vez e tirar essa história a limpo. já estava cansado de tentar insistir em algo que não levava a nada.
estavam em mais uma resenha, dessa vez no apartamento de um amigo de vocês, todos estavam na sala menos você, que estava na varanda com uma amiga sua que assim que viu simón se aproximando saiu dali e sussurrou um “boa sorte” para o rapaz.
“oi simón!” você disse educada, se colocando na ponta do pé para um abraço. ele te cumprimentou e pigarreou nervoso “posso te perguntar uma coisa?” você acenou “por que você ainda não me deu um fora?” perguntou sem rodeios, aproveitando o pequeno pico de coragem. “o que?” quem perguntou foi você, confusa. “eu… eu sei que você sabe que eu quero ficar com você, e isso já tem muito tempo. to sempre conversando contigo, tentando alguma coisa e você sempre sai de perto mas por algum motivo ainda não me disse não. eu só queria sei lá, entender. já to nessa tem tempo demais.”
você piscou os olhos devagar, envergonhada por ter sido enfrentada assim de repente. achava simón bonito, gostava de conversar com ele e até tinha sim certo interesse mas simplesmente não conseguia passar da linha da conversa, fosse porque você só tinha beijado uma pessoa em toda a sua vida ou porque não gostava de ficar por ficar.
“nossa simón” você riu meio sem graça “olha, você é um cara legal, de verdade. eu gosto mesmo de conversar com você mas isso de ficar com alguém assim não é pra mim e eu sei que você faz bastante isso sabe? não é por mal, eu só não gosto mesmo. mas podemos continuar sendo amigos, que tal?” você explicou com calma.
simón concordou com a cabeça meio decepcionado “desde que eu te vi eu nunca pensei em ficar com você só por ficar, na real desde que eu te vi eu não fiquei com mais ninguém.” ele contou, não era mentira afinal. ele nunca ficou tanto tempo sem beijar alguém desde que te viu, depois de você ninguém pareceu tão interessante.
assim que ouviu isso sua expressão mudou para choque e certo alívio, conhecia simón antes mesmo de começarem a se falar, sabia que ele era um libertino e isso o deixava totalmente desinteressante para você mas saber que desde que se conheceram ele não ficou com mais ninguém mudava muito as coisas. “é sério?” perguntou atônita, simón concordou com um sorriso.
simón percebeu que aquilo havia te afetado - positivamente - e resolveu tentar se aproximar um poucos e dessa vez você não saiu de perto. você murmurava frases enquanto simón se aproximava ainda mais. quando olhou para cima viu o quão pertinho ele estava, conseguindo sentir a respiração quente batendo no seu rosto “você não vai se afastar agora, né?” ele perguntou e você apenas negou com a cabeça esperando o próximo movimento.
quando sentiu seus lábios pela primeira vez simón quase revirou os olhos, sem acreditar que aquilo estava realmente acontecendo. ele te beijava devagarzinho, enfiando a língua aos pouquinhos dentro da sua boca para não te assustar. segurava seu rostinho com as duas mãos enquanto aprofundava o beijo. você agarrava a blusa dele com uma mão enquanto com a outra puxava os pequenos fios de cabelo, se inclinando para frente sem perceber.
simón se afastou de você só um pouquinho para conseguir ver seus lábios vermelhinhos e inchados, dando um sorrisinho que logo você deu também. quando ia voltar a te beijar ouviu do lado de dentro da casa seus amigos aplaudindo e gritando por vocês, já que todos ali sabiam o quanto simón esperava por aquilo. suas bochechas esquentaram e a vergonha tomou conta de você quando viu todos gritando, escondeu o rosto com as mãos e abraçou simón enquanto murmurava “que vergonha”.
somente depois de quase sete meses de namoro vocês transaram pela primeira vez, simón já era bem mais experiente o que te causou certo conforto mas ao mesmo tempo insegurança por não saber se seria boa para ele. conversaram muito antes de finalmente rolar então simón sabia tudo o que se passava na sua cabeça então quando finalmente aconteceu, no seu quarto em um domingo em que passaram juntos ele foi extremamente compreensível e cuidadoso.
por saber que seria sua primeira vez ele foi devagar, cuidando para não te machucar. te fez gozar com a boca duas vezes antes de enfiar os dedos em você e te fazer gozar com eles também. quando se enfiou dentro de você sentiu que pudesse explodir de tanto prazer, era tao apertadinha, tão estreita que o pau até doía.
você sentia uma ardência incomoda mas simón estava sendo tão bom que em instantes tudo e que você conseguia fazer era gemer e sentir um prazer único. ambos gozaram quase ao mesmo tempo e dormiram agarradinhos, acordando bem cedo amanhã para irem pra aula mas simón já estava tão viciado em você que te comeu rapidinho antes de se levantarem.
e simón sabia que havia sido difícil, muito difícil te conquistar mas ele também sabia que valeu a pena.
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izachorume · 20 days
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Setembro
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01.09
Comecei uma nf no último dia de Agosto, às 17h, pretendo continuar até amanhã o máximo que aguentar.
Tomei um laxante ontem, tenho um frasco de laxante que é menos prejudicial então acaba não sendo tão forte quanto o lactopurga.
Estou me sentindo bem, limpa e tranquila, fiz meu cárdio e me hidratei.
Amanhã pretendo ir andando até a biblioteca para estudar, terá a exibição de um filme que quero muito ver, irei tentar conseguir comprar ingresso
Minha meta para esse mês é sair da casa dos 80, atualmente estou pesando 89.9, quero terminar Setembro com ao menos 79, me deem dicas do que funciona pra vocês 🖤
*comentem a meta de vocês para esse mês*
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silencehq · 2 months
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O tão sonhado segundo poder está entre nós e, agora que virou realidade, vamos para mais informações. O mais importante de tudo é que os semideuses estão tendo um novo despertar de poderes, sendo assim, eles começam no nível 1. Como tudo tem um motivo aqui no SHQ, com os poderes não seria diferente. Uma guerra está para despertar, os sinais são óbvios e cada vez se multiplicam mais. Semideuses são criaturas resistentes e surpreendentes, em momentos de guerra, principalmente Grandes Guerras, é comum que as Parcas permitam que o destino favoreça um pouco as crianças divinas. O destino do mundo, afinal, está nas mãos desses campistas.
O Último Avanço Mágico ocorreu em 1930 mas não há registros físicos sobre essa situação pois todos os registros dessa época parecem não terem sido feitos; é como se século XX tivesse um grande apagão de informações. Há registros sobre os Avanços na biblioteca em um pergaminho antigo na Ala Proibida, reservada apenas para Conselheiros, Instrutores e membros de alguma Equipe. O penúltimo Avanço Mágico ocorreu em 1830, cem anos de intervalo, sempre tendo esse tempo de pausa. O correto seria que esse intervalo fosse constante e sem erros, mas dessa vez ocorreu seis anos antes, o que significa que a guerra que os semideuses vão enfrentar… será uma das mais difíceis. Informações sobre esse assunto são de cunho confidencial, estarão disponíveis em breve para prompts oficiais no próximo ciclo.
De qualquer forma, curiosamente não se ouve falar sobre um Avanço Mágico há 194 anos, para os conhecedores da situação, o pulo de uma geração era um bom presságio e não há necessidade de desespero de ter tido agora um retorno, é algo bom. Proveitoso para todos.
Os chamados “Poderes Despertados” geralmente surgem do nada ou com algum gatilho, varia de semideus para semideus. Você pode estar vivendo sua vida tranquilamente e no segundo seguinte, descobrir uma nova habilidade; ou você pode passar por alguma situação que o faça despertar. De todo modo, os Poderes Despertos sempre se iniciam de maneira básica e precisam ser evoluídos de acordo com o esforço individual de cada um. Diferentemente dos Poderes base — também conhecida como poder principal —, estes não têm um Ciclo de Evolução tão demorado. Como são poderes que surgem devido à aproximação de desastres e catástrofes, sua evolução precisa ser mais rápida.
PROCESSO DE EVOLUÇÃO
NÍVEL 1
Todos se iniciam no nível 1, o nível mais básico de todos. Aqui seu poder dará sinal de existência, poderá aparecer para que você o perceba. Para evoluir para um nível mais alto, você não precisa esperar três anos de treinamento. Se fizer corretamente, conseguirá ultrapassar para o nível seguinte em um mês! É super comum que os semideuses passem por perrengues por causa de quão inconstantes esse Nível 1 é; o poder causa muitas dores de cabeça sendo ativado em momentos inoportunos.
NIVEL 2
Seu poder já está mais maduro, você já consegue ter um pouco mais de controle sobre ele. Agora não é mais ele quem te controla e sim você quem o controla. A questão do nível 2 não é sobre controle, nada com os Poderes Despertos é sobre controle e sim sobre como ele faz parte de você, como você consegue moldá-lo para lhe trazer vantagem. Situações inoportunas são menos comuns, o usuário terá mais facilidade em escolher quando o usar. Também será possível fazer mais coisas do que apenas o ter como vislumbre do que vem por aí!
NÍVEL 3
O nível final é onde o poder está totalmente controlado por você. O caminho percorrido, a vertente escolhida, agora atinge seu nível mais alto. Isso não te tornará invencível ou ultra poderoso, mas você terá pleno controle de seu poder; conseguirá ativa-lo apenas quando desejar e as consequências negativas para si serão um pouco mais brandas. Atenção, o poder desperto nível 3 ainda consome sua energia, então o uso exacerbado não é recomendado. Afinal, o Poder Desperto surgiu de repente, seu corpo e sua mente ainda não estão totalmente acostumados com a mudança. Você teve anos para se acostumar com o Poder Base, não será em meses que o Poder Desperto ficará igual então.
ESCOLHENDO UMA VERTENTE
As vertentes surgem no nível 2 e são a direção para onde o seu poder irá seguir. Por exemplo tem um poder de teletransporte, a partir do nível 2 você saberá como ativá-lo sem ser inconsciente. No nível 3, você já terá uma forma controlada de como usá-lo. Mas não terá como mudar o poder para criação de portais.
Se você tem um poder de fogo, no nível 2 a vertente poderá se mostrar sobre como ele é capaz de sugar a escuridão e se fortalecer. No nível 3, você saberá como espalhá-lo com mais controle e danificar apenas o que deseja. Não poderá torná-lo outra coisa como dar imunidade a poderes de água.
A vertente significa o que o seu poder é. Se você faz A, não tem como fazer B. Vocês são semideuses, a parte humana ainda é bastante real e está aí para ancorar ao chão, à realidade. Poderes Despertos são perigosos por serem novos, não nascemos sabendo de tudo, aprendemos a lidar com a realidade e como usá-la ao nosso favor. A mesma coisa acontece com os poderes. Vocês, campistas, precisam aprender a lidar pouco a pouco com os poderes pois são, até certo ponto, humanos. Não são deuses. A vertente te prende à realidade e é por isso que ela é tão importante. Ela, porém, é escolhida de maneira inconsciente; você não tem controle sobre o que deseja fazer, é seu poder quem escolhe qual caminho seguir.
FORMAS DE EVOLUÇÃO
EVOLUINDO O PRIMEIRO NÍVEL:
Após a compra, se você tem interesse em fazer o campista subir de nível, deverá seguir obrigatoriamente alguns passos. Mas atenção, não precisa correr. Não precisa se desesperar. Não precisa entrar em pânico para fazer mais rápido. Se conseguir terminar tudo rapidamente, parabéns, mas ainda terá que esperar o tempo devido de um mês para subir o nível. Se não conseguir terminar, sem problema algum, só continuar o processo normalmente.
Como é um processo INDIVIDUAL, o esforço é apenas seu, de seu campista, NÃO É UMA COMPETIÇÃO DE QUEM É MELHOR, é para seu desenvolvimento, ok?
Quem não quiser evoluir, não terá problema também! Poderá permanecer no nível 1 e explorar do mesmo jeito todas as consequências malucas de um campista com um poder sem controle. Garanto que irá se divertir também! Mas vamos lá ao que interessa.
PASSO 1: 1 POV sobre como foi a primeira percepção do poder: Você poderá fazer um POV sobre como seu campista percebeu que tinha esse poder. O que aconteceu para ele notar? Foi algo espontâneo? Teve algum gatilho?
PASSO 2: POV, HEADCANON ou INTERAÇÃO(precisará ser concluída) de seu campista tendo um treino com alguém de poder parecido ou instrutor de algo semelhante, se tiver algum ativo. Caso queira fazer Headcanon ou POV, pode usar algum campista NPC ou um NPC canon também, super incentivado!
PASSO 3: POV, HEADCANON ou INTERAÇÃO(precisará ser concluída): Haverá um desafio simulado na arena, onde o campista será incentivado a usar o Poder Desperto para cumprir o desafio. Os passos deverão ser anotados em um pequeno relatório e apresentados a Quíron.
Quando todos os passos forem concluídos, você, player, deverá preencher essa TABELA e enviar para a TVH.
O período mínimo é de 1 mês após a compra e não tem tempo máximo, então não precisam correr. Se você terminar em duas semanas, ainda terá que esperar completar um mês, ok? Não vamos nos apressar para não causar ansiedade em si mesmo!
EVOLUINDO O SEGUNDO NÍVEL:
Parabéns! Você foi paciente e chegou ao nível 2, agora que você já sabe que tem um poder novo, vamos trabalhar em controle e vertente.
PASSO 1: POV de quando finalmente entendeu como usar seu poder em uma situação que precisava.
PASSO 2: Você será posto à prova por Quíron! Quando concluir o passo 1, deve acionar a central para que um desafio seja feito a seu campista. Você pode realizar através de: POV, Headcanon ou interação, sua escolha. Se for interação(deverá ser concluída) pode ser com INSTRUTOR, CAMPISTA COM PODER SEMELHANTE (que você ainda não tenha plot), OU NPC (canon ou não).
PASSO 3: Após a conclusão do desafio, um relatório deve ser feito em formato de POV ou Headcanons sobre como você consegue controlar o seu poder, como percebeu qual a melhor forma de ativá-lo ou inibir e como ele pode te beneficiar.
Quando todos os passos forem concluídos, você, player, deverá preencher essa TABELA e enviar para a TVH.
O período mínimo é de 1 mês após ter subido para o Nível 2 e não tem tempo máximo, então não precisam correr. Se você terminar em duas semanas, ainda terá que esperar completar mais um mês, ok? Não vamos nos apressar para não causar ansiedade em si mesmo!
EVOLUINDO O NÍVEL 3
Esse é o nível final, parabéns, semideuses! Se chegou até aqui significa que você conseguiu percorrer um percurso de extremo esforço e vai ser recompensado com 100 dracmas além do reconhecimento de seu nível no Poder Desperto. Mas claro, para receber a recompensa, você deverá cumprir um desafio imposto pela central.
O nível 3 consiste apenas em um único passo, pois você já demonstrou seu esforço nos últimos níveis, agora só precisa mostrar que tem o desempenho de alguém com nível máximo de poder. Para isso, você deverá acionar a central para pedir seu desafio.
O Desafio Final consiste em: UMA MISSÃO NO EXTERIOR DO ACAMPAMENTO.
O mundo está ruindo lá fora, o Acampamento Meio-sangue é um refúgio no meio do caos, mas você deverá provar que você é quem controla o seu poder então será enviado para uma missão no mundo dos mortais. Parabéns, essa será sua primeira saída sem supervisão e sozinho desde o chamado! No seu retorno, deverá apenas redigir os desafios encontrados na missão e como seu Poder Desperto lhe ajudou. Receberá a classificação e também os dracmas no fim disso.
A missão em si deve ser feita em formato de POV.
O relatório deve ser feito em formato de POV ou Headcanon.
Quando todos os passos forem concluídos, você, player, deverá preencher essa TABELA e enviar para a TVH.
O período mínimo é de 1 mês após ter subido para o Nível 3 e não tem tempo máximo, então não precisam correr. Se você terminar em duas semanas, ainda terá que esperar completar mais um mês, ok? Não vamos nos apressar para não causar ansiedade em si mesmo!
Concluindo, no fim, o período mínimo para alcançar o nível 3 será de três meses após a compra. Não existe um tempo máximo, então vocês podem levar quanto tempo desejarem. “Dionísio, não é muito tempo?” Trabalhamos com plots e prompts a longo prazo, semideuses, então não, não é muito tempo. Estamos aqui firmes para segurar a barra de quantos meses forem necessários, temos plena confiança de que vocês também têm capacidade de desenvolver por esse tempo pois muitos estão fazendo isso há meses já, há bem mais de três meses até. Um planejamento a longo prazo é nossa forma de dizer: Garantimos a vocês estabilidade de plots, tenham paciência e compromisso e nós devolveremos em dobro! Confiamos em vocês para daqui a três meses, estarem aqui ganhando suas recompensa e vocês podem confiar que estaremos aqui para dar o que desejam.
DICIONÁRIO
Poder Desperto: Poder conquistado através da dinâmica dos dracmas. Não é obrigatório ter um.
Poder Base: Poder principal, poder da ficha, primeiro poder que os players escrevem na ficha.
Ciclo de Evolução: Processo de evolução dos poderes, também conhecido como tempo que os campistas passam treinando. As aulas dos horários e o esforço tido por anos em cada disciplina.
Vertente: Apesar de já explicado no texto, vale ressaltar que quem escolhe realmente a vertente é u player. A escolha é em OOC, já está meio implícito na descrição dos seus poderes, não precisam se preocupar com isso. Quando vocês mandam a descrição, já fica óbvio em qual área o poder ficará. Por isso quase sempre pedimos ajustes, para que se adequem e não fujam da linha que vocês mesmos criaram. Vale ressaltar que evitamos descrições e exemplos de poderes de animes, desenhos, filmes ou X-Men porque poderes para semideuses são extremamente diferentes disso. Poderes dessa categorias são em sua maioria OP e abrangem várias áreas, como atuamos apenas em uma por semideus, evitamos cair nessa pegadinha. Aconselhamos o uso de descrições de RPG de fóruns (adaptados para se tornarem também menos OP), da wikia de Percy Jackson ou que vocês mesmos criem seus poderes.
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re--escrevendo · 2 months
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Lembranças
Tem gente que vira lágrima para, depois, virar lembrança.
E tem gente que vira lembrança para virar lágrima.
Necessariamente nessa ordem.
Digo isto porque me pego pensando nos momentos. Os mesmos em que você, caro leitor, se pega pensando quando escuta aquela música cafona que ninguém mais ouve. Ou passa os olhos por um banco desconfortável qualquer. Um café vazio. Bibliotecas, sofás que não confortam quem um dia já confortou, espaços cheios no universo e ao mesmo tempo tão vazios.
Chorei tanto por ela. Você chorou tanto por ele. Choramos tanto por eles e elas, entalhando no peito sentimentos insuperáveis, batendo o martelo no amor eterno, na saudade descabida.
Sinônimos de lágrimas.
Você não se lembra para chorar: chora porquê se  lembra. É assim por um tempo. Um mês, dois, três. Talvez quatro, cinco, seis, sete... Continuo contando? Conto porque me lembro ou conto para esquecer e inevitavelmente continuo me lembrando?
Não há uma resposta concreta para isso, você sabe.
Você só não sabe que passa alguma hora porque é impossível saber, já que só existe dor atrás de saudade atrás de amargura atrás raiva atrás de amor atrás de merdas incontáveis.
Só que um dia, exatamente no dia em que você não molha os olhos nem por um milímetro e percebe que passou, você remexe na ferida.
Vamos ver uma foto, uma música, talvez ir ao lugar que já fomos?
Vamos revisitar aquela merda que chamamos de amor.
Molhe os olhos agora, porque, dessa vez, você se lembra para chorar. E é melhor do que chorar por lembrar.
Você chora porque escolhe revisitar e tem o poder de decidir quando quer fazer isso. Você se deixa levar um pouquinho, em 3 minutos de música, só para ter certeza de que o sentimento existiu. Da sua parte, ao menos. E é sensacional lembrar de um sentimento que não existe mais. Ele vem em 3 minutos de música para te deixar um lembrete da sua existência e acaba assim que o último segundo de melodia termina.
Mas, ao menos, virou lembrança e a lágrima vem só depois, se por acaso vier.
Se por acaso.
Um absoluto acaso.
É melhor o acaso a uma constância dolorosa.
O acaso é a cicatriz do ferimento, a prova de que existiu e não machuca mais. Só está ali, bem marcado e visível.
Não agradeço ao acaso e tampouco a ferida.
Só agradeço ao fim de todas as coisas. Boas e ruins.
Elas finalizam.
E nós sobrevivemos até voltarmos a viver.
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llorentezete · 4 months
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Asiento de la Suerte — Esteban Kukuriczka.
Capítulo II
warnings: nenhum
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Os próximos dois meses seguiram do mesmo jeito de sempre. Elô acordava cedo, pegava o ônibus 357, sentava no assento da janela e lia seu livro. A morena trabalhava em uma biblioteca do centro da cidade de São Paulo. Não era o emprego dos sonhos, mas era o que tinha para sobreviver. Só que sobrevivência era algo difícil na capital Paulista. O preço do aluguel havia aumentado, não era culpa de Marcelo, havia muitas questões por trás. A verdade era que Elô precisaria mudar de serviço ou mudar de casa. E para ela, a segunda opção era a melhor.
Quase cinco e meia, seu expediente estava prestes a acabar. Guardava alguns livros que estavam fora do lugar, conferia alguns nomes que pediam reserva de obras específicas. Elô mal ouviu o sininho tinar, estava concentrava em anotar corretamente as informações. Laura passou por algumas pratileiras e fileiras lotadas de livros até ver sua melhor amiga. A morena mordia um lápis e batucava a mesa com as mãos.
- Vai trabalhar de graça, Elô? - A morena pulou com o susto. Levou a mão no peito após largar o lápis.
- Laura? Tá maluca? - Ela ignorou Eloisa e se sentou apoiando os braços na mesa.
- Já esta na hora de fechar - Cantarolou.
- Eu sei... - Eloisa a imitou. - Só mais dois minutos.
- Ai, Elô, que saco! - Dessa vez a loira bufou. - Não tem mais ninguém aqui, desliga isso e vamos embora - Laura fez beicinho.
Eloisa sorriu desligando seu notebook.
- Você não tem mais idade pra isso, Lara. - Sorriu vendo a amiga fazer uma expressão de descontentamento. Era bem verdade que a biblioteca havia caído de rendimento naquele mês. Mas Elô fazia de tudo para que a cultura e o acesso gratuito à educação fosse pauta para todos.
- O que acha daquele barzinho na Paulista? - Laura dizia agarrando o braço da amiga.
- Aquele que você foi banida? - Perguntou sugestiva.
- Não, né?! Aquele que fomos mês passado com Julia e Lucca - Elô sabia de qual bar ela falava.
- Não está de olho naquele barista argentino, está? - Levantou as sobrancelhas.
- Ele é um gato, e o sotaque? - Laura suspirou. Elô revirou os olhos.
- Não muda o fato dele se argentino... - Respondeu sem cerimônias.
- Elô, eu sou uma mulher de amores, não de nacionalidades - Definitivamente ela era.
- Você é muito pra frente, isso sim....
- Vamos andar rápido, se encher hoje, ele não vai ter olhos só pra mim... - Eloisa sorria da ousadia de Laura. Ainda não acreditava como alguém caseira como ela, poderia ser amiga de Laura, que inventou a noitada depois do trabalho.
O bar estava cheio, era sexta feira e o clima fresco fez quase todo Paulista sair de casa. As mesas do lado de fora estavam quase esgotadas. Laura puxava o braço de Elô como se ela fosse uma boneca de pano. A loira queria encontrar o barista que tanto desejava e Eloisa queria uma Fanta bem gelada.
O ambiente dentro era um pouco diferente, mais confortável do que o de fora. As luzes amarelas deixavam tudo mais calmo e sereno. Algumas pessoas falam alto, porém o som ambiente era confortável. Laura avistou seu peguete platônico no balcão. Ele estava exibindo seus truques com copos, aqueles que todos os baristas fazem. Mas, dessa vez, não era para mulheres e sim para um grupo de quatro homens que assistiam a tudo sem piscar. Laura suspirava em meio às acrobacias. Quando terminou, agradeceu em espanhol, fazendo Elô revirar os olhos. Ele se achava na opinião dela.
- Escuta, porque não procura uma mesa pra nós? - Laura ajeitava o cabelo enquanto falava com Elô mas mantinha seus olhos no barista. - Eu volto logo...
A loira saiu sem esperar resposta.
- Não volta mesmo, eu é quem não fico sozinha com esse tanto de estranhos. - Sem pensar duas vezes, ela a seguiu. Silenciosamente, pois não queria atrair olhares sobre si. Diferente de Laura que era barulhenta por natureza. Suas pulseiras, sua forma de andar e os barulhos naturais que fazia. Era uma legítima predadora!
- Ei, meninos - Ela sorriu esbanjando simpatia. E nem ao menos os conhecia. - como vão? - Os três primeiros se olharam, como se perguntassem uns aos outros se alguém a conhecia. Elô franziu o cenho, levando a mão direta até a testa e cobrindo os olhos. Era melhor do que assistir aquela humilhação ao vivo. - Se não se importam - Laura continuou se colocando no meio deles. - preciso de uma bebida com aquele barista em especial - O chamou com o dedo indicador. E, surpreendentemente, ele a obedeceu.
- Hola, Laurita - Ela quase soltou um gemido por causa do apelido. Era obsceno demais. - o que vai ser hoje?
- Pode me descer um whisky - Sorriu encarando o branquelo alto. - e pra você, Elô?
Só então o barista e os quatro homens notaram a presença de Eloisa. Ela preferia que não tivessem feito. Estava muito mais confortável no anonimato do que com doze olhos a encarando. Passou rapidamente pelos rostos desconhecidos enquanto pensava em sua bebida. Até que ela o notou. A quarta pessoa, na última cadeira, um pouco apagado pela luz amarela e pelo barulho do bar, Esteban.
O loiro pareceu ter visto um fantasma, mas seu rosto se iluminou e um sorriso escapou de seus lábios. Ele não disse nada, e Elô também não. Apenas um balançar de cabeças foi o bastante. Eloisa sentia o ar faltar aos pulmões.
- Uma Fanta gelada - Conseguiu dizer depois de segundos.
- Elô, Elô, sempre tão recatada.... - Laura batucou o balcão com as unhas. - Voltamos já já, lindinho...
A loira puxou Eloisa pelo braço, como havia feito minutos atrás. A morena se deixou levar, ainda não acreditava que Esteban estava mesmo ali, depois de quase dois meses. Laura a levou para uma mesa um pouco afastada do balcão, mas que ainda pudesse vê-los.
- Pode ir abrindo o bico! - Disse no mesmo segundo que se sentou. - Quem é o gringo?
- Que? como assim, Lara, do que tá falando? - Elô não conseguia pensar.
- Eloisa Andrade, eu vi seus olhos saltarem quando encarou o loiro bonitão! - As mãos de Laura gesticulava. Ela falava alto, estava empolgada.
- Fala baixo, por Deus! - As bochechas de Eloisa estavam começando a ruborizar. - Eu não conheço ele! - Advertiu. - Vi ele uma vez no ônibus e isso foi tudo.
- Você viu um homem daquele no ônibus e não me disse nada? - A loira parecia chateada, mas era apenas uma expressão. - Elô, ele é amigo do Rodrigo, o barista gostoso!
Os olhos de Elô caíram novamente sobre os quatro amigos, cinco com o barista. Rodrigo, como se chamava, estendeu a mão avisando que os pedidos estavam prontos.
- Os pedidos estão prontos - Apontou até eles.
- Me espera aqui, não acabamos esse assunto! - Laura disse soando como uma mãe irritada. Elô não podia crer que estava tendo aquela conversa com a amiga.
A loira voltou segundos depois, atravessou o salão como um furacão enraivado.
- Como sabe que são amigos? - Eloisa perguntou quando a amiga tomou um gole de seu whisky.
- Alô? Não é a primeira vez que viemos aqui! - Disse obvia. - Você não nota as pessoas? - Elô negou abrindo sua latinha. - Bom, tudo que eu sei é que ele também é argentino.
Eloisa quase caiu da cadeira.
- Elô, para de besteira!! Vi o jeito que ele te olhou, vai falar com ele! - Ela empurrou o copo pegando na mão da morena.
- Você tá maluca? Tá vendo coisas aonde não existem! - Elô se desvencilhou das mãos quentes de Laura. - Não me importa qual a nacionalidade dele, não temos nada e não o conheço!
-Tudo bem, não tá mais aqui quem falou... - Laura levantou as mãos em forma de rendição.
A verdade, era que Eloisa realmente se importava. O rosto de Esteban ficou o mês inteiro na cabeça da morena. Ela pegou o ônibus todos os dias com a esperança de vê-lo, nem que fosse sentado em seu lugar para provocá-la. Mas não aconteceu. Ele simplesmente desapareceu durante todo o mês e alguns dias. Elô chegou a pensar que ele foi uma alucinação de sua mente cansada. Só que vê-lo naquele bar, a fez recordar de todos os detalhes que o deixava bonito. Da camiseta branca que ele usava e que proprositalmente, havia deixado os primeiros três botões abertos. Do short também branco que o deixava mais alto do que da última vez que o viu. Ou da forma como seus cabelos loiros escuros sempre estavam bagunçados. Seu sorriso era singelo, ele sorria com os olhos, enquanto encarava um de seus amigos. Nunca desviando o olhar terno.
Elô fechou os olhos com força, apertando a latinha quase vazia em sua mão. Estava pensando demais em Esteban e nem sabia se ele lembrava dela. Uma movimentação no balcão fez ela redobrar sua atenção de volta a mesa. Laura mexia no telefone vendo um vídeo qualquer. Entretanto, um dos amigos de Esteban e Rodrigo andava em direção a elas. Elô prendeu a respiração. Ele chamaria ela? Ele se lembrava dela? Ou será que havia ficado com raiva, mesmo que em seus olhos não houvessem vestígios?
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ashesofniamh · 24 days
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˛ㅤ⠀ ⋆ ㅤ⠀ϑ𐑞 ㅤ⠀𝐌𝐀𝐃𝑾𝑶𝑴𝑨𝑵 𝐔𝐍𝐋𝐎𝐂𝐊𝐄𝐃 𝐅𝐑𝐎𝐌 𝐇𝐄𝐑 𝐓𝐎𝐖𝐄𝐑 ㅤ⠀› ㅤ⠀se ⠀a⠀ vida⠀ de⠀ niamh ⠀gia ⠀lynch⠀-⠀foley ⠀fosse ⠀virar ⠀um ⠀filme⠀, ⠀arsonist’s ⠀lullabye ⠀de⠀ hozier ⠀com⠀ certeza⠀ faria ⠀parte⠀ da⠀ trilha ⠀sonora⠀, ⠀tocando ⠀em ⠀seu ⠀aniversário⠀ de⠀ trinta ⠀e⠀ dois⠀ anos ⠀e⠀ acompanhando-a⠀ durante⠀ sua⠀ rotina⠀ como ⠀chef ⠀de ⠀cozinha⠀ e ⠀proprietária ⠀do ⠀oona’s ⠀temple⠀. ⠀quem ⠀sabe ⠀até ⠀não ⠀justificaria⠀ o ⠀motivo⠀ dela ⠀ser ⠀tão⠀ resiliente⠀,⠀ mas⠀ ao ⠀mesmo ⠀tempo ⠀tão ⠀explosiva⠀? ⠀isso ⠀eu⠀ já⠀ não⠀ sei⠀, ⠀mas ⠀acho ⠀que ⠀olivia ⠀cooke ⠀ficaria ⠀ótima ⠀no ⠀papel⠀!
ϑ𐑞   ⠀pinterest ⠀✶ ⠀playlist ⠀✶ ⠀ connections ⠀   ϑℓ
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⠀⠀⠀ 🎧    𝗡𝗢𝗪  𝗣𝗟𝗔𝗬𝗜𝗡𝗚    [  .  .  .   ]   niamh's biography. ⠀⠀⠀ when i was a child, i'd sit for hours staring into open flame.
tw: menção a violência doméstica.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Nascida e criada em Dublin, numa família relativamente influente, a vida de Niamh parecia perfeita aos olhos de quem via de fora. Filha de um grande empresário do ramo alimentício e de uma ex-atriz de teatro, viu, ainda pequena, o amor de sua mãe pelo marido transformá-la em uma pessoa diferente. Se antes Evanna era uma mulher cheia de personalidade, excêntrica, talentosa e muito bonita, tornou-se uma dona de casa cuja vida girava ao redor de Pierce e, mais tarde, de Niamh também.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Os anos de apagamento levaram Evanna a tornar-se uma mulher infeliz e, por vezes, violenta, especialmente com a filha. A criança vivia em rédea curta, sem a possibilidade de ser uma criança que brincava, ria alto e sentava de perna aberta. Foi, desde muito nova, moldada pela mãe e punida quando saía milimetricamente do eixo.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Cresceu e se tornou uma adolescente rebelde, do tipo que deixava a mãe maluca e arrancava boas risadas do pai, que, embora mais amoroso e paciente, era muito ausente. Não tinha muitos interesses que pudessem se tornar uma profissão de renome, mas era apaixonada por arte. Sendo desencentivada pela mãe a seguir os mesmos caminhos, tornando-se artista plástica ou atriz, então passou a seguir os rumos da culinária. Quando contou aos pais que queria cursar gastronomia, teve a ideia abraçada pelo pai e, novamente, rechaçada pela mãe.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Começou a cursar a faculdade em Dublin e, nela, conheceu Cillian Faherty. Mais velho, muito charmoso e inteligente, era um dos mais renomados professores de Direito da faculdade, com o qual trombou aleatoriamente na biblioteca, ele carregando pesados livros repletos de leis e ela com o dobro de livros de técnicas culinárias. Não pareciam ter nada de parecido, mas Cillian se encantou por Niamh e, ela, pela oportunidade de finalmente se ver livre de casa.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Se relacionaram por dois anos em segredo antes de contarem aos amigos e familiares que estavam noivos. Tinham vinte e dois anos de diferença de idade, mas juravam que tinham mais coisas em comum do que cada um desses anos. Esperaram que Niamh se formasse para, finalmente, se casarem numa grande cerimônia. Um mês depois da lua de mel, Cillian lançava sua candidatura ao parlamento irlandês.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Ao contrário do esperado, Niamh não largou sua vida em prol da candidatura do marido. Ao contrário, Cillian passava por debates enquanto a esposa viajava para fazer cursos de aperfeiçoamento em sua profissão e planejava um restaurante. Estava ao seu lado quando assumiu o cargo, mas nunca prometeu que estaria ali o tempo todo e isso nunca lhe foi cobrado.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Tinham um casamento distante, mas perfeito para os dois. Cillian tinha uma mulher bonita e de boa família para exibir quando necessário e Niamh tinha toda a liberdade que não havia visto sua mãe ter. Cinco anos passaram muito rápido e, logo, a nova campanha eleitoral chegava. Faltava um mês para o início do período eleitoral quando uma mulher bateu à porta dos Faherty, com uma recém-nascida nos braços, dizendo que era filha de Cillian.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Muito dinheiro e um processo judicial rápido fizeram com que a mulher sumisse, não queria a criança, apenas o dinheiro que compraria seu silêncio. A menina foi registrada no nome de Cillian e Niamh. Nunca tinha tido o desejo de ser mãe mas, assim que viu aquela criança, sabia que a queria, que era sua. Não se importou com a traição, sabia que não era a primeira e não esperava que fosse a última, a única coisa que importava era que Oona era sua.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Mais uma eleição de sucesso depois, as coisas ao redor da família começaram a mudar. Cillian parecia envergonhado de ter sua traições tão escancaradas e personificadas na figura da bebê que Niamh tão carinhosamente cuidava. Odiava ter a menina por perto e, aos poucos, se tornava mais e mais agressivo em relação a ela. Quando sugeriu que Oona sequer era dele, Niamh surtou. Ameaçou expor a história e acabar com a carreira política de Cillian, que tinha como um dos pilares o discurso sobre família e bons costumes. Como resposta, recebeu mais violência.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Apareceu na semana seguinte na mídia, com o olho roxo e uma marca de mão no pescoço, informando à mídia que estava se separando de Cillian. Passaram por um novo processo judicial, do qual saiu com metade do patrimônio e a guarda da filha, mas a proibição de mudar de país, por conta das visitas mensais que eram direito de Cillian.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Mudou-se para Bray com o objetivo de fugir dos centros políticos da Irlanda e de prejudicar Cillian, desejando que ele não conseguisse realizar as visitas mensais e pudesse reverter a decisão em relação à mudança de país. Em vez disso, descobriu na cidade uma nova forma de viver e acabou construindo uma vida ali, inclusive com seu restaurante, o Oona's Temple.
⠀⠀⠀ 🎧    𝗡𝗢𝗪  𝗣𝗟𝗔𝗬𝗜𝗡𝗚    [  .  .  .   ]   niamh's trivia. ⠀⠀⠀ my senses fooled me thought gasoline was on my clothes.
Está em Bray há quase quatro anos.
Oona, sua filha, está com cinco anos de idade atualmente.
Oona's Temple, seu restaurante, está aberto há três anos, mas se tornou um sucesso mesmo nos últimos dois anos.
Mora numa casa afastada do centro da cidade, com um pomar e muito espaço para Oona brincar.
Seu pai, sempre que pode, vai visitá-la no mesmo final de semana em que Cillian vai visitar Oona, por precaução. Sua mãe não fala com ela desde a separação, que a mulher considera um escândalo.
Quase ninguém sabe que Oona não é sua filha biológica, o processo correu em segredo de justiça. Cillian ainda ameaça tirar a criança dela, mas Niamh não tem mais medo disso acontecer.
Tem dois cachorros grandes em casa, da raça dobermann, que parecem bravos, mas são uns amores. Se chamam Artemis e Apollo.
Sua comida preferida é hamburguer com batata frita.
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navegadorsolitario · 5 months
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𓂃 ㅤWANTED CONNECTIONS .
Robert Walker Jones.
Professor de Biologia do Ensino Fundamental.
De Londres, Inglaterra.
28 anos.
Perdido do conto da Pequena Sereia (Navegador Solitário).
Bissexual.
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As conexões abaixo são para todo mundo, independente de gênero (apenas separadas em canons e/ou perdidos). A maioria não tem um número limitado também.
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AMIZADE.
robert sempre foi bem sociável e gosta de conhecer pessoas novas, apesar de na maioria das vezes ser reservado sobre sua vida e focado no trabalho. tem amigos que carrega consigo pela vida toda, e é ótimo em dar conselhos, mas nem sempre consegue ver o lado positivo das coisas. com a vida adulta cheia, é difícil sair para uma noite de bebedeira entre amigos e se distanciar do trabalho, mas pelo menos uma ou duas vezes por mês ele tenta sair e se distrair um pouco com os amigos fiéis de longa data.
amigos 1 (para canons): robert e muse são uma amizade inesperada pra ele. se conheceram recentemente e muse se voluntariou para ensiná-lo mais sobre o mundo dos contos. em troca, rob ensina sobre o 'mundo real', e assim os dois começam a confiar um no outro e deixar robert menos tenso sobre estar em um mundo mágico.
amigos 2 (para perdidos): robert e muse se conheceram no mundo real e agora se reencontram no mundo dos contos, compartilhando juntos suas novas aventuras, tentando ver o lado positivo de estar ali.
amigos de infância (para perdidos): muse era um amigo de infância de robert e por algum motivo eles se distanciaram. agora eles se reencontram ali no reino dos perdidos.
amigos festeiros (canons e perdidos): no mundo real, robert só sai para festas com os amigos de vez em quando, já que sempre está atolado de trabalho. ali no reino dos perdidos, no entanto, ele já não tem que se preocupar com corrigir provas e montar aulas. quando menciona para muse que está sentindo falta de sair para algum bar, muse vê isso como uma oportunidade de arrastá-lo para sair sempre que pode.
amigos 'biólogos' (canons e perdidos): sendo professor de biologia, robert está um pouco maravilhado e assustado com os animais mágicos e a natureza do mundo das histórias, que é bem diferente de tudo que ele aprendeu e aprecia no mundo real. muse é uma pessoa que o mostra mais sobre esse mundo e ensina a robert mais sobre as espécies de bichos e leis da natureza que não existe no mundo dele (se muse for perdido e estiver animade sobre o mundo novo, pode ser alguém que está aprendendo junto com ele, arrastando-o para a biblioteca para fazer pesquisas novas todos os dias).
má influência (canons): muse é alguém que gosta de mexer com os perdidos e está focado em levar robert para o lado sombrio da força, usando isso como uma forma de bagunçar os contos e influenciá-lo a ficar do lado dos vilões.
INIMIZADE.
inimizade (canons e perdidos): por algum motivo a combinar, os dois não se deram bem desde que se conheceram.
ROMANCE.
robert é bissexual. ele foge de romances e relacionamentos sérios como o diabo foge da cruz. apesar de ter alguns rolos aqui e ali, ele tem medo de ter seu coração quebrado, como já ocorreu algumas vezes.
high school sweetheart (perdidos): robert e muse namoraram na época da escola e muse foi seu primeiro amor. quando terminaram, foi o primeiro coração partido de robert. agora, se reencontram ali no reino dos perdidos.
ex-namorade / ex-rolo (perdidos): robert e muse chegaram a se envolver mais de uma vez (pode ter sido um rolo ou namoro), mas acabou de forma abrupta quando robert quis terminar tudo por não desejar se envolver demais, ou por qualquer outro motivo. ele provavelmente cortou muse por completo e agora se reencontram ali.
crush (canons e perdidos): robert gosta de muse, mas não fala por não querer estragar a amizade / não desejar se envolver / ter medo de bagunçar os contos.
will they won’t they (canons e perdidos). às vezes discutem, às vezes se dão bem, às vezes flertam, às vezes voltam a discutir… ninguém sabe onde vai dar.
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booklovershouse · 5 months
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Oiiii, booklovers!
Primeiramente, desculpem pelo sumiço 🤡 eu estava tentando terminar outro post (quilométrico) e daí me toquei que já era ✨30 de abril✨ e eu não tinha feito nem a capa das leituras do mês.
Minhas leituras desse mês foram mais ou menos tão mixurucas quanto nos outros meses - inclusive pq levei quase o mês inteiro pra ler Brás Cubas e fui lendo os outros junto com esse 🤡 em resumo, uma vergonha.
☁️| A Aposta de um Cavalheiro - Stefany Nunes 🇧🇷
• Nota: 3,5★
O mês dos nacionais chegou? Kkkkkkk considerando que há tempos venho tentando acabar com a lista enorme do meu Kindle, fiz até um bom progresso.
Winston deixou Londres há dois anos, fugindo da onda de fofocas que surgiu após ser traído por seu melhor amigo. Entretanto, como o novo Conde de Suffolk, ele precisa retornar à cidade - e descobrirá que ainda é o assunto no lugar. Porém, Amelia, uma velha conhecida da infância, é a única pessoa que não o julga e o faz sentir confortável nos intermináveis bailes.
Durante uma noite com muito álcool e provocações, Winston aceita uma aposta que envolve conquistar e descartar uma dama: Amelia Berrycloth.
A nota foi baixa mas não porque a história em si é ruim, apenas não me agradou. A atração do casal foi muito "física" e rápida. Gosto mais de slow burn e nada com cenas +18 ou indo para uma cena +18. Eu poderia ter percebido isso pela sinopse? Talvez, mas ele tava juntando poeira online e nem lembrava mais sobre o que era.
🌧️| Durante a Dança - Ludmila Wendy 🇧🇷
• Nota: 3★
Uma fuga, uma promessa de casamento, uma dança.
Dei 3★ pq foi um conto curtíssimo e com final aberto. Fora algumas partes que me deixaram um pouco confusa (meu app aparentemente tá meio bugado e de vez em quando começo a ler de um cap aleatório do e-book, até achar estranho e perceber que não estou no começo 🤡).
☁️| Dançando entre Galáxias - Madu Maia 🇧🇷
• Nota: 4★
Odile tinha tudo para ser a próxima primeira bailarina da Ópera Nacional de Paris, mas sofre um acidente bem no meio de sua apresentação. Convencida de que pode continuar a dançar mesmo com sua perna machucada, ela continua treinando e treinando. Até que sua mãe decide enviá-la para passar uns tempos com o pai, no Brasil.
Foi legal? Foi, porém, acho que algumas partes não foram bem construídas, por exemplo, quando ela decidiu vir para o Brasil tão facilmente. Nem eu faria isso e eu não sou egocêntrica como ela - o alecrim dourado se considera o sol. O SOL.
🌧️| Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis 🇧🇷
• Nota: 3★
Após a morte, Brás Cubas começa a narrar sua história. Conta sobre seus amigos, seus estudos, sua família e seus amores.
Assim, achei meio parado. Talvez tenha sido um problema meu, pq sou acostumada a procurar romance em todos os livros (esse é meu gênero principal, só comecei a sair da minha zona de conforto literária de 2022 pra cá) e quando não é isso, procuro mistério 🤡
☁️| A Biblioteca das Histórias não Contadas - Gabriella Campos 🇧🇷
• Nota: 4,5★
Arrancada de seu mundo, uma protagonista vai parar numa biblioteca cheia de personagens, com suas histórias abandonadas por sua Autora em crise. Dizem que só há duas formas de sair de lá: sendo escrita ou esquecida para sempre. Mas será que essas são as únicas opções?
Pessoalmente, gostei bastante (apesar de não explicar tuuuuudo). E eu, uma escritora que nunca terminou nada, só pude imaginar meus próprios personagens largados numa biblioteca no fundo da minha mente, querendo que suas histórias fossem escritas. ~ se vcs soubessem o tanto de histórias que tenho pra escrever...
Fora isso, estou lendo a amostra de O Departamento de Cartas Mortas e estou simplesmente apaixonada! Infelizmente sou uma leitora pobre e vou ter que esperar séculos pro preço baixar 🥲🫶🏻
Bjs e boas leiturassss <3333
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trmacademy · 1 year
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Coisas assombrosas começam a acontecer sem explicação. Tudo começa com um arrepio na espinha, uma sensação ruim... É Outubro e com isso, o espírito de Jack sente-se finalmente, horripilantemente, disposto a fazer maldades.
001: Era um dia como qualquer outro, principalmente para quem usufruía de um momento na piscina! Bom, mas estamos falando do mês de Outubro na academia! Não poderia ser mais um banho agradável de piscina. O ar mudou, sem aviso prévio, tornou-se gélido e assustador. Mas quem estava na área quase não deu bola para o acontecimento, não até que o nível da água da piscina começou a subir, subir, subir… Quem estava nadando correu para fora da piscina, sem conseguir acreditar no que estava acontecendo. A pessoa mais próxima da porta correu em direção a ela, mas bam! Estava trancada e parecia ser por fora, o que levantava inúmeras suspeitas. Uma gargalhada ecoou pelo âmbito, mas não havia formas por perto. A questão a ser pensada e com urgência, é uma só: como vocês sairão daí antes que a água os afogue?
Kennedy ( @kennedynorth ) e Skye ( @skyeween )
002: O silêncio que fazia-se na biblioteca era natural, um ambiente que fazia-se necessário a ausência de sons para que as pessoas se concentrassem em suas leituras ou pesquisas. Mas ao fundo, um barulho de livro caindo ecoou. Ninguém se assustou-se, certamente tinha algum desastrado no lugar. Outro barulho: um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete…Os livros caiam de todas as estantes; os livros que estavam nas estantes mais altas pareciam tijolos enquanto despencavam no ar livre e atingiam o solo. As pessoas corriam no meio do caos de livros enquanto eram atingidas, amontoados de livros como avalanches, soterrando quem estivesse no caminho. E não era só isso, mesmo quem estivesse mais distantes das estantes, ainda sim, era atingido; os livros haviam ganhado vida própria! Agora eles tinham olhos, boca, asas e dentes! Estavam famintos atrás de um pedaço de carne humana. 
Belladonna  ( @bolladonnas ) e Verena ( @vwestergaard )
003: Há uma lei em todo o universo, você crente nela ou não, que é: se algo for dar errado, não tem como evitar, vai dar errado! Enquanto as pessoas estavam sentadas no refeitório, ninguém conseguiria imaginar que em alguns instantes, todo o ambiente seria atingido por uma grande confusão. Uma pessoa no canto esquerdo gritou: “Minha batata está viva! Socorro!” e as demais pessoas riram, porque não era possível. Era? Sim, era! Quando você piscou e olhou novamente para o seu prato, estava sendo atacado por um macarrão com almôndegas! A pessoa do seu lado oposto, estava travando uma batalha com um pedaço de pizza e estava perdendo feio! Das portas que separavam o refeitório da cozinha, alimentos passaram marchando, cantando algo como “Vamos a vingança, vamos espetar, vamos devorar!” Haviam tomates, repolhos, pequenos grãos de feijão…Estavam indo a guerra e vocês eram os alvos! 
Nemaya ( @nemcya ) e Seamus ( @seamusteach )
004: Todo mundo sente fome durante a madrugada, não tem como evitar. Os corredores estavam vazios, todos pareciam estar em seus quartos, aproveitando suas camas. Ótimo, não seria necessário dar explicações a ninguém caso fosse pego. Para sua surpresa a cozinha não estava vazia, você tinha companhia e esta, já estava com a cabeça enfiada na geladeira, buscando algo para comer. No entanto, no instante em que a porta do lugar fechou-se, fora como uma girada de chave; todos os objetos presentes ali começaram a sacudir, parecia um terremoto mas o chão estava estável. Houve uma pequena explosão! Talheres voaram na sua direção, garfo, faca…Você protegeu-se com uma assadeira, mas ela também parecia viva. Sua companhia estava enfrentando problemas, a geladeira a agarrava pelo pescoço, tentando matá-la. No teto da cozinha apareceu a seguinte palavra “Morte” porque era isso que todos aqueles eletrodomésticos e utensílios queriam: a cabeça de vocês.
Luna ( @brilhclaluna ) e Derin ( @devillvesteprada )
Observação: as duplas foram distribuídas por sorteio!
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livrosencaracolados · 9 months
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Ficam aqui as leituras de Dezembro:
"Rose" (Rose #1);
"Um Ano Inesquecível".
Estou entusiasmada para falar de livros diferentes em Janeiro, até lá!
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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lacharapita · 3 months
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amg n sei se vc aceita pedidos mas vc pode fazer uma bobeirinha com o esteban nerdinho do T.I (a.k.a homem de programa) que a loba acha q vai macetar o anjinho e no final ela q sai sem andar( mas no final super carinhosinho iti 🤧) ?
https://x.com/kukusbae/status/1808541778515038715?t=Qjk6Uhe1puk0Lm9jXt3UWA&s=19
Serio ele aq de óculos é dms pra mim
Eu vou ir atrás de vc por esse vídeo é sério
A faculdade de Direito tava ACABANDO contigo. Numa semana ruim onde todas as piores coisas do mundo tavam acontecendo, seu notebook estragou e você perdeu toda a linha argumentativa pra simulação de tribunal que iria ter em um mês. Porém coisas ruins podem ser acompanhadas de coisas boas. O notebook quebrou quando você tava na biblioteca, com Esteban Kukuriczka, o maior nerd de Tecnologia da Informação que você já tinha visto na vida, sentado na sua frente. Quando te viu arregalar os olhos e xingar o computador ele juntou toda a pontinha de coragem que tinha no corpo e, com uma voz suave e baixinha, disse: "O-oi... precisa de ajuda?" Ele desejou não ter falado aquilo quando você olhou pra ele como se fosse mata-lo, respirou fundo e desfez a carranca grosseira no rosto. — "Você pode me ajudar?" — Esteban acenou com a cabeça antes de se sentar ao seu lado e puxar o computador em sua direção. Por quase uma hora ininterrupta ele gaguejou palavras que nem em outra vida você poderia compreender, acenava com a cabeça enquanto só podia olhar para os dedos compridos nas teclas do computador, o rostinho focado e o cabelo loirinho meio bagunçado estavam te fazendo cruzar as pernas com força. Tão bobinho e tão gostoso. — "Você tava escrevendo algo? Posso recuperar se você quiser." — as palavras dele te tiraram dos devaneios sujos que você tinha. — "Oi? Claro, eu agradeço muito, mas já tá tarde." — ouviu um "ah." Sair dos lábios dele antes de ele olhar para o relógio prateado no pulso esquerdo. — "Quer ir lá pra casa? A gente pode pedir algo pra comer enquanto você faz- isso daí que você tá fazendo." — A forma como você prendeu o lábio inferior entre os dentes fez a calça dele parecer mais apertada, coçou a nuca enquanto acenava com a cabeça e sorria. Você morava perto, cinco minutos e você já estava descalça, vestindo uma micro saia com uma regatinha e pedindo uma pizza enquanto Esteban se concentrava em recuperar os documentos no notebook. Ele parecia tão tolo, grandes chances de ser virgem e a única buceta que tinha visto na vida era dos desenhos que ele provavelmente virava a noite assistindo. Quando desligou o telefone caminhou lentamente até kukuriczka, sentando em seu lado e cruzando as pernas para que tivesse certeza que a saia subiria e mostraria mais da pele brilhante de suas coxas. — "Ownt, como eu posso te agradecer, amor?" — viu ele colocar seu notebook sobre a mesinha e as bochechas começarem a ganharem um tom vermelho enquanto segurava as mãos sobre o colo como quem queria esconder algo. — "Na-não precisa-a agradecer." — Se perguntava se ele gaguejaria quando você estivesse montando nele. Sua mão curiosa começou a deixar um carinho bobo na coxa dele, os dedos sorrateiros subindo cada vez mais até encontrar a dureza entre as pernas dele que as mãos tentavam esconder. Seu rosto se aproximou do ouvido dele e pode sentir a respiração ficando mais pesada conforme se aproximava. — "Fala pra mim, xuxu. Como eu posso te agradecer?" — era inacreditável como ele conseguia parecer ainda mais bobo agora. Suas mãos seguraram nas dele e levaram elas até seu corpo. — "Pode tocar." — E ele tocou. Seios, barriga, pescoço e coxas antes de escorregar entre suas pernas e sentir que a calcinha que você usava era muito menor do que ele esperava. Bufou de raiva quando a buzina da moto soou e correu para a portaria para pegar a pizza e voltar para dentro do apartamento. Correu para os braços de Esteban e o arrastou para seu quarto organizado, deitou ele na cama e logo estava montada nele, sentindo a ereção pesada e muito maior do que você esperava pressionando o meio de suas pernas, os lábios molhados te beijavam como se o mundo fosse acabar, as mãos apertavam todas as partes do seu corpo mas se concentravam na bunda macia que a essa altura já estava totalmente a mostra.
O olhar totalmente perdido dele te fez acreditar que desmontaria ele sem muito esforço. Só não esperava o momento em que ele te virou para ficar debaixo dele, se encaixou entre suas pernas e comeu sua buceta até que estivesse com a boca dormente, agarrava suas coxas com força e gemia toda vez que seus dedos puxavam o cabelo dele, empurrava o quadril em direção ao rosto dele e sentia a pontinha do nariz avantajado tocando o pontinho inchado graciosamente. Você estava uma bagunça completa, gemia tanto que sabia que no outro dia teria muitas reclamações dos seus vizinhos, mas isso era um problema pra sua futura você. Quando ele se ajoelhou entre suas pernas e finalmente colocou o pau para fora do aperto do jeans, você se assustou. Definitivamente era o maior que você teria na vida. — "Puta merda." — Sentia a boca salivar com o pau enorme e vazando porra pela pontinha. O sorriso tímido do rosto dele não correspondia as ações dele, se aproximou de você, te fazendo sentir a cabecinha avermelhada tocando os lábios externos e encharcados da sua buceta e a respiração pesada no seu ouvido. — "Tá com medo hm? Relaxa que eu vou bem devagar." — e ele foi, te fez sentir cada milímetro que entrava em uma velocidade cruel e te esticava completamente. Te fodeu como ninguém, te deixou de pernas bambas e fez questão de cuidar de você como uma princesa indefesa depois de acabar com você. Estava disposto a tudo apenas para que tivesse a chance de fazer isso mais vezes, e com certeza faria, faria durante muito tempo se dependesse de você.
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journaldemarina · 6 months
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Terça-feira, 02 de abril de 2024
Meu deus, esse é o mês do meu aniversário! Fui burra e esqueci desse pequeno detalhe e perdi de usar desconto de aniversariante para a Festinha de Jovens Descolados da Cidade daqui duas semanas, paguei preço cheio. 31 anos. Trinta e um. Que loucura. Quando criei esse espaço eu tinha 22, logo faria 23. Como o tempo passa. Acho que mais uma vez não vou comemorar. Nunca fiz nada na verdade, diria que é tradição.
* * *
Acordei hoje na cama do AA. Pois é. Depois dele muito insistir, inclusive. Desde que terminou com a namorada vive me mandando mensagem, me chamando pra sair, querendo me ver. Disse mil vezes que estava com saudade. Hoje pela manhã disse, além de estar com saudade, que estava com medo de eu não querer ver mais ele. Meio que não quero mais mesmo, adivinhou, mas não sei como falar. Ignorar não está adiantando então provavelmente em algum momento terei de agir feito adulta. O que acontece, na verdade, é que não curto mais transar com ele. E transar com ele era meio que o único motivo para me furtar para aquelas bandas. Pelo menos dormi no ar-condicionado.
O que me deixou muito feliz hoje ao acordar na cama do AA foi pegar meu celular e ver notificação do cara além-mar dizendo que estava pensando em mim e sentindo a minha falta. Querido. Lindo. Fofo. Ah, se eu tivesse dinheiro… chegaria agora no aeroporto pedindo je veux un billet d'avion pour Marseille, s'il vous plait.
* * *
Tem o lance da guria doida que por uma semana me perseguiu até voltar com a ex. Achei que estava resolvido. Pois então. Duas sextas-feiras atrás eu estava completamente triste. Fui dar uma volta, saí com meu bendito ex só pra beber de graça, e em algum momento lembrei que estava rolando uma festinha com entrada gratuita que toca exatamente as músicas que curto. Fui lá, vi as pessoas de sempre, fiquei fofocando de boas. Num dado momento avistei a dita cuja se comendo com um cara num cantinho. Pensei "aleluia! estou livre", mas pensei cedo demais, porque quando ela notou que eu me encontrava no mesmo recinto simplesmente largou o cara e voou para mim. Me arrancou do grupo de amigas, me segurou pela cintura, me jogou na parede, me cercando. Tive que segurar ela pelos ombros e dizer que eu não queria ficar com ninguém. Ainda assim foi uma luta para me desvencilhar dela. Que sensação horrível, me senti assediada. Não demorei muito e fui pra casa. Pela manhã vi várias mensagens e ligações dela, respondi com silêncio. Quinta-feira passada ela me chamou para sair, aí aceitei. Cheguei lá e ela achava que era encontro mas fui desabafar para a versão sóbria dela meu desconforto e reiterar que não quero ficar. Acho que entendeu. Espero, pelo menos.
* * *
Hoje finalmente fiz a carteirinha da biblioteca pública! Fazia tempos que já queria ter feito. Agora sim pertenço a essa cidade. Acho representativo. Porém fui afobada e peguei emprestado logo um livro de 952 páginas. Sabe deus quando termino! Estou devendo aqui um resumo vagabundo das leituras que fiz até o momento esse ano.
* * *
Fun fact: eu achava estranho que o cara além-mar insere uns ")))" no final das frases. Eu sigo muitas contas russas por causa de costura e modelagem e olhando os comentários de postagens em um dado momento notei que eles usam muito isso e significa uma carinha feliz. Ele morou muitos anos em Moscou, Rússia. :)
Not-so-fun fact: ainda não achei um outro teto para morar, o que eu gostaria ainda não tenho certeza que vai dar certo. Sigo sem perspectivas de futuro, não sei o que faço da vida. Não tenho um tostão no bolso mas quero dar rolê na Europa. Meu cérebro está derretido, não tenho miolos, só vento e tesão.
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delirantesko · 4 months
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Uma leitora voraz (conto, adulto, 2023)
Era uma terça-feira como outra qualquer. Eu passeava no shopping, um costume que eu tinha adquirido alguns anos atrás e fazia pelo menos duas vezes por mês desde então. Mas só tinha um produto que gerava meu interesse: livros.
(Eu costumava visitar os sebos, lojas de livros usados também com uma certa frequência!)A livraria estava cada vez menor, e cada vez mais cheia de bugigangas inúteis e eletrônicas, como merchandise de magos juvenis e super-heróis com poderes mirabolantes.
Bem, eu não era simplesmente um velho que só se interessava por autores falecidos a muito tempo. Para cada gênero havia um novo representante, e eu sempre procurava algo novo de Murakami, Anne Rice, Palahniuk, Ursula K Le Guin, Gaiman, Douglas Adams, entre vários outros autores, ou alguma obra que me chamasse a atenção, seja pela capa, pela sinopse, premissa, etc.
Enfim, tinha de tudo um pouco nesse universo. E mesmo que eu fosse um dos últimos que resistiam a digitalização das obras, estava fazendo meu papel. Claro, um leitor de livros eletrônicos é muito útil, afinal, você poderia ter uma Alexandria inteira nas suas mãos, mas e as capas duras? E as artes exclusivas? E o cheiro do livro, de suas páginas, da tinta?
Não tinha comparação, colocar o livro na estante, como se fosse um troféu, como se fosse uma besta que você tivesse domado e agora está pendurada na sua parede para que todos vejam (bem, na verdade organizado numa estante).
Era todo um ritual. Eu já conhecia onde estava cada um dos gêneros e os atendentes da livraria já quase ignoravam minha presença, pois sabiam que eu ia passar um bom tempo dentro da loja, até escolher alguns livros (geralmente eu levaria pelo três obras novas a cada visita.)
Como um caçador, eu espreitava e observava cada cantinho, verificando se alguns livros ainda continuavam no mesmo lugar.“Ah, eles trocaram esse aqui de lugar, e colocaram esse aqui?”“Sim, esse é muito bom, eu já li.”“Nossa, me desculpe autor X, eu já deveria ter lido essa e outras obras suas.”E eu ficava ali conversando com livros e autores, como se fosse um maluco ouvindo vozes. E eram tantas vozes! Eu finalmente me sentei depois de ter separado alguns títulos. Eram três livros que me chamaram a atenção.
Me sentei num dos sofás disponíveis para se ler. Dei uma boa olhada na capa, contra-capa, lendo as orelhas e então abri na primeira página e comecei a ler.
O texto era envolvente e em alguns minutos eu já estava na décima página.
Quando levantei os olhos, tive uma das visões mais deslumbrantes que já vi na minha vida.
Ela estava ali, num sofá um pouco a minha frente, quase virada na minha direção.
Ela usava um vestido azul decorado com estrelas brancas estilizadas. Parecia um anjo e segurava um livro grosso e pesado, como se fosse uma criança carregando um objeto muito maior que sua pequenina e graciosa mão.
Ela usava óculos escuros, então não pude ver seus olhos, mas ela sorriu discretamente pra mim quando nossos rostos se cruzaram. Seu cabelo dela era loiro e encaracolado o que reforçava a estética angelical, e eu me perguntei se finalmente eu tinha morrido e ido para a biblioteca celestial.
Ela ainda tinha uma gargantilha rosa em forma de asas de anjo, então não me culpem pelas associações.
Afinal, era um anjo ou um demônio disfarçado tentando roubar minha alma?
Se eu sobrevivesse a essa terça-feira talvez eu pudesse responder.
Eu tinha ficado tão impressionado com ela que precisei me ajustar na cadeira. Ela percebeu, pois apesar de não ter virado o rosto na minha direção, deu outro sorrisinho malicioso que começava a causar um desconforto febril abaixo da minha cintura.
Ela parecia ter pouco mais de vinte anos, metade da minha idade, então eu me sentia um pouco culpado, afinal ela poderia ser minha filha.
Enfim me resignei, afinal ela parecia alguém que deveria estar esperando o namorado, um sortudo que poderia enrolar seus dedinhos naqueles caracóis e sentir a maciez daqueles lábios em qualquer lugar, a qualquer momento.
Aceitei que era apenas uma brincadeira da parte dela, parecer como alguém que teria algum interesse nesse tio que já tinha alguns fios brancos no cabelo e na barba.
Provavelmente depois enquanto estaria aos amassos com seu jovem namorado ela me mencionaria, para causar ciúme, “sabe aquele tio na livraria, ele não parava de me olhar, aquele pervertido”.
E então o jovem apertaria levemente o pescoço dela, encostando ela na parede e diria “da próxima vez que eu ver ele…”
Minha imaginação foi pausada no momento porque eu comecei a reparar em algo inusitado.
Ela tinha erguido uma das pernas no sofá, e eu olhei pros lados preocupado se alguém ou alguma câmera estava direcionada pra ela, mas por sorte ou por planejamento, a posição dela, encoberta por estantes, tornava a minha visão um espetáculo para um homem só.
Pesquisei em minha memória mas não tinha lembrado de ter visto ela ali em nenhum momento anterior. Será que ela vinha em datas ou horários diferentes e hoje nos esbarramos?
Se eu já estava hipnotizado, agora eu era um objeto estacionário, cuja única diferença entre os móveis e eu era minha respiração e batidas do coração acelerado. Qualquer predador poderia aproveitar a chance e me derrubar no chão e me fazer de presa.
Anjo? Talvez uma vampira, exercendo seus poderes hipnóticos, e então logo eu seria drenado de todo meu sangue, esse que palpitava e corria por minhas veias e fazia o caminho para baixo, deixando não só meu corpo rígido.
Mas a tortura estava só começando…
O livro grosso que quase não cabia nas mãos dela, bem… eu nunca… nunca imaginei que ele seria usado da forma como seria usado a seguir.
Com suas duas pernas erguidas, pude ver sua roupa de baixo rosada. Em seguida ela segurou o livro da forma que a ponta da lombada dele se esfregava bem no meio das suas pernas.
Eu não conseguia acreditar no que estava vendo. Eu nunca tinha visto ou ouvido falar de alguém fazendo isso. Na verdade eu passei alguns dias sem conseguir processar direito o que tinha acontecido.
Você já passou por isso? Quando o tempo parece dissolver e perder o sentido? Não havia mais nada, como se todas as paredes tivessem derretido e estivéssemos flutuando no espaço.
Aos poucos, com você se segurando pra não gemer alto, tanto sua calcinha como o sofá e a lombada do livro se tornaram mais úmidos.
Eu não conseguia fazer absolutamente nada, a não ser assistir, num misto de terror e êxtase. Sentia que da cintura pra baixo, estávamos ligados, mesmo a essa pequena distância, pois conseguia perceber que eu também estava muito molhado, como nunca havia estado na minha vida, com ninguém em nenhuma situação antes.
Ela deve ter percebido a gravidade da situação, pois a qualquer momento alguém poderia aparecer e ver a devassidão do que ela estava fazendo.
De repente ela abre a boca, segurando a intensidade do momento, e escorrem gotas pelo sofá até o chão. Ela recupera o fôlego e então tira os óculos escuros, com seus olhos castanhos fixos nos meus, e puxa a calcinha pro lado, e quando olho, é a visão mais excitante que já tive.
Sinto que outro líquido agora inundara minha calça, e gemo baixinho.
De repente, sinto uma dor de cabeça e tudo fica escuro.
Quando acordo, uma das atendentes me chama a atenção para o horário. Eles iriam fechar a livraria.
Quase ganhando um torcicolo, giro minha cabeça tão rápido para ver o sofá onde a garota estava, mas nada. Estava vazio, e seco, assim como minha calça.
Foi tudo um sonho? Eu teria dormido e imaginado toda aquela cena?
Eu perguntei para a atendente se ela tinha visto uma moça de vestido azul carregando um livro grande, mas ela disse que não lembrava de ter visto.
Tão encabulado, peguei os três livros que tinha separado, e fui ao caixa, paguei rapidamente, e voltei pra casa.
Aquela noite eu não dormi.
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skzoombie · 2 years
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Biblioteca Starfield, Coreia do Sul
Junmyeon passava as mãos pela camisa preta de algodão tentando tirar os restigios de pelo que o seu cachorro havia deixado quando ficou pulando em seu colo no momento que estava saindo do apartamento. Quando está com ansiedade, o homem tem costume de achar defeito em detalhes das próprias roupas, ficar cada fio de cabelo e passar na frente do espelho várias vezes.
-Quantas pessoas disse que vieram? - perguntou pela segunda vez para seu assistente.
-Cem! Eles tinham aberto apenas cinquenta ingressos para não ter perigo de desorganizar os outros ambientes da biblioteca, mas a fila de espera no site cresceu muito e eles decidiram abrir mais cinquenta. - explicou o assistente enquanto largava o celular ao seu lado e olhava para o escritor a sua frente.
-Não consigo acreditar que todas essas pessoas vieram apenas para me ver, claro, além de receber autógrafos e tirar fotos. - junmyeon comentou enquanto abriu um pedaço da cortina que conseguia enxergar o pequeno palco e as pessoas que chegavam e sentavam para esperar ele.
-Você lutou muito por isso, merece todo reconhecimento que está recebendo! - elogiava o homem a sua frente enquanto caminhava na direção dele e dava um tapa de leve nas costas do outro.
-Obrigado por acreditar em mim. - se abraçaram fortemente sorrindo.
Foram interrompidos por um organizador do evento avisando o escritor que estava no momento de subir ao palco. Junmyeon colocou os óculos de grau que estavam em cima do sofá de couro, respirou fundo e abriu totalmente as cortinas para subir ao palco. Recebeu muitos aplausos, se curvou agradecendo a todos sorrindo de felicidade, foi em direção a poltrona que estava ali e sentou em frente a entrevistadora.
Entrevista
-Gostaria de saber porque o escolheu Suho como seu pseudônimo na publicação dos livros? - um perguntou quando o microfone foi lhe entregue no banco onde estava sentando.
-Então, o pseudônimo foi a última coisa que me preocupei quando tive a primeira publicação, mas lembro da editora comentar sobre meu nome normal ser um pouco difícil de pronunciar caso fosse lançado em outro países, logo pedi uns dias para tentar pensar em algo criativo e fácil de pronunciar, suho veio nos últimos minutos antes de entregar a finalização do livro, tenho uma conexão muito forte com a minha personagem, vocês todos devem ter percebido isso na leitura, me sinto como um guardião da história dela e de todas as versões que ela já foi e será no futuro, e suho significa exatamente isso, guardião. - finalizou sorrindo fraco e todos olhando para ele e escutando com atenção suas palavras, o microfone foi passado para a última pergunta da noite.
-Primeiro quero comentar que sou muito seu fã! Quero fazer duas perguntas para você, quem te inspirou a escrever a sua personagem principal em todos os livros e o que muda na personalidade dela nessa história para a anterior?
-Muito obrigado por ser meu fã, acho! - junmyeon respondeu rindo e todos também - Toda a imagem dela veio por meio de um sonho que tive a alguns anos atrás, foi um sonho muito real parecia que realmente estava vivendo aquilo tudo acordado, mas não foi algo de uma noite só, ela voltou todos as noites até hoje e não foi mais embora, não sei se é possível sonhar com pessoas que nunca conheceu antes mas eu sonho, agradeço ela por estar pagando minhas contas do final do mês - comentou rindo e a plateia gargalhou.
-Agora, o que mudou para o anterior? Nada, a personalidade dela nunca muda, apenas o ambiente, tento escrever ela em todos os cenários possíveis mas sempre com aquele mesmo jeito e beleza, uma personagem forte o bastante para sempre sobreviver no final.
1 hora depois
Estava a uma hora sentado de frente para uma mesa com pilhas de livros para assinar, conversando com fãs que chegavam para pegar autógrafos e tentar trocar qualquer ideia por apenas alguns segundos com o escritor.
-O meu grande escritor, que honra conhece-lo pessoalmente! Como você imagina s/n na vida real, aparência dela? - a voz feminina perguntou enquanto entregava o livro para o homem sentado, que havia retirado o óculos e estava colocando novamente para assinar o livro, ainda sem encarar ela.
-Grande escritor? Não me acho tão relevante assim mas sobre a aparência, só saberia explicar se visse alguém parecido pessoalmente. - respondeu terminando de assinar e finalmente encarando a mulher a sua frente.
-Você é um grande escritor, me criou de ene formas. - ela falou sorrindo orgulhosa e observando a expressão de choque do homem.
-Você é exatamente como ela, como? - ele perguntou ainda gaguejando, levantou da cadeira rapidamente e deu a volta na mesa para chegar perto do corpo da mulher.
Parecido demais para ser verdade, ele não consegui digerir o que estava bem na frente, cada pequeno detalhe no rosto era idêntico aos que ele sonhava com s/n todas as noites.
-Quer ir em uma viagem comigo? - ela perguntou baixo e sorrindo para o escritor na sua frente, ele concordou de leve com a boca meio aberta. - Castelo ou barco? - ela perguntou sorridente e esperando uma resposta rápida dele.
-Não sei, barco pode ser! - respondeu sem entender onde isso levaria.
A mulher esticou um braço e grudou dois dedos juntos aproximando eles da testa de junmyeon, com a outra homem fechou os olhos dele e disse sua última frase antes de tudo acontecer.
-Hora de conhecer minhas versões, essa é a parte mais divertida.
1740, Oceano Pacífico
-Esse povo é surdo por acaso? - junmyeon escutou um homem de voz grossa gritar ao seu lado para outras pessoas que estavam atrás.
Eles estavam em um grande barco, como os de filmes de piratas, na verdade, eles estavam vestidos como piratas e pareciam ser mesmo, uma imensidão de oceano a volta de tudo, mas como aquilo aconteceu? Os dois estavam na biblioteca poucos segundos, ela havia sumido no meio de todos aqueles homens barbudos e de quase dois metros de altura.
-Se enturme ou vão acabar com o seu personagem em segundos - suho virou assustado com o sussurro no seu ouvido e quando viu era a mulher novamente, ela piscou leve para ele e respondeu o velho na frente dos dois. - Ele pode estar enjoado por causa do movimento constante do barco, ajudo ele a buscar o mantimento.
Ela parecia já estar acostumada com este mundo de uma forma estranha, ainda mais quando os homem a sua frente riu alto e concordou mandando um beijo nojento para a mesma.
-Mulheres como sempre tão generosas e obedientes, estou começando a gostar da ideia de você sendo um de nós. - o barbudo terminou rindo e virando as costas para fazer outras coisas.
Ela puxou levemente o braço de junmyeon e levou em direção a uma porta de madeira que dava em direção a escadas, deixou a porta entreaberta para a luz entrar e foi puxando o homem junto para descer até o lugar.
-Pare agora e vamos conversar! - ele disse quando chegaram no final das escadas e ele percebeu que era um quarto com duas camas e uma janela circular que dava para ter visão do mar e entrava luz. - Quem é você? Como viemos parar aqui?
-Sou a s/n, sua criação! Isso tudo é seu livro, você me colocou aqui, trouxe você junto para conhecer suas criações de perto. - explicava jogando seu corpo em das camas no cômodo. - Seu primeiro conto, lembra? Que escreveu como eu seria se fosse uma mulher pirata.
-Meu Deus... isso tudo é o meu livro? É uma viagem no tempo, você é um ser sobrenatural? - ele perguntava com uma expressão confusa.
-Quase isso mas não exatamente isso, é difícil de explicar mas você deveria saber, já que foi quem escreveu todos os meus universos. - levantou da cama e olhou em volta com uma expressão de tédio. - Estou achando sem graça aqui, vamos para outra versão, a que eu era uma samurai. - ficou em pé com um sorriso animado e foi correndo para frente do corpo do homem e colocou os dedos na testa dele novamente.
1520, Japão
Abriu os olhos e viu s/n com uma vestimenta totalmente diferente, uma faixa vermelha amarrada a testa e roupas tradicionais de samurais, juntamente de uma espada em mãos. Ela se colocou em posição de ataque para junmyeom e apontou a espada em direção ao homem, piscou novamente e deu uma tosse leve como se tentasse chamar atenção e virou os olhos levemente para o lado.
Havia uma figura masculina sentada em o que parecia um trono e olhando atentamente para os dois, esperando por atos de violências provavelmente, uma batalha para se distrair e ver mais sangue para o próprio gozo.
-Kim Hyun, ele parecia mais charmoso na minha imaginação. - falou ficando um posição aleatória tentando parecer um samurai profissional.
-Nem me fale, não sei como me escreveu para ficar com ele no final. - ela rebateu e fez ambos rirem.
Começaram a fazer movimentos estranhos, estavam se divertindo e tentando parecer os mais esquisitos o possível para o rei a frente deles, não conseguiam mais segurar o riso naquele momento e s/n seguiu sorrindo até junmyeon e puxou o mesmo para outro universo.
Horas depois
Estavam sentados em uma sala de uma casa que ficava na floresta, conversavam aletoriamente em apenas mais um cenários dos livros de suho, mas a aventura não duraria para sempre.
-Você é exatamente como nos sonhos e nos livros que escrevi, até melhor na realidade. - ele disse chegando perto do corpo dela e tocando em seu rosto.
-Sabe que não sou real, não é? Sou fruto de sua imaginação. - ela respondeu olhando no fundo dos olhos dele e sentindo um pouco do carinho.
-Como assim? Você está aqui na minha frente em carne e osso.
-Junmyeom, eu não sou real, você criou em seus sonhos e concretizou em livros, me transformou em muitos personagens, seu encanto e amor por mim são tanto forte que me tornou algo muito mais real do que possa imaginar, mas algo real apenas na sua cabeça. - explicou tocando as mãos no cabelo dele e fazendo um leve carinho.
-Significa que você não vai voltar comigo para o mundo real? - levantou do sofá quase deixando algumas lágrimas correr, o que era algo raro para suho, este homem segurava o choro em todos os extremos.
Para ele aquilo se eternizaria naquele momento, não queria que s/n fosse embora, cada segundo tinha valido a pena, a beleza de tirar o folego, a forma como ela lidou bem em todos os cenários que fizeram presença. Estava finalmente tendo a pessoa que tanto o visitava em sonho, ali bem na frente, tocando nele, conversando com ele e vivendo todas as aventuras que imaginou com ele.
-Sinto muito! mas se um dia lembrar de escrever uma história onde ficamos juntos no final, quem sabe podemos visitar esse mundo. - sorriu para ele e se aproximou com o corpo mais ainda.
-Como assim lembrar? Nunca vou esquecer nada disto, possível de esquecer o que acabei de viver ao seu lado. - esticou o braço para colocar mão no pescoço dela e puxar para um beijo apaixonante, de tirar o fôlego de ambos.
-Primeira coisa quando chegar em casa vou começar a escrever um conto que ficamos juntos, só para ver se você volta para vivermos tudo junto.
-Você precisa viver o mundo real, conhecer pessoas e encontrar um amor, eu vou aparecer quando achar necessário, não fique a minha espera porque é pior. - ela respondeu baixando a cabeça e abraçando o corpo do escritor.
-Não sei se vou conseguir seguir a minha vida depois de tudo, saber que você existe, por mais que seja na minha imaginação, mas ver em pele e osso é sobrenatural. - comentou sério e sentiu lágrimas molharem sua camisa, ela estava chorando.
-Siga sua vida mas esqueça de mim por enquanto, quando você desistir da s/n, eu vou desaparecer junto.
Se abraçaram mais forte ainda e ficaram minutos em silêncio apenas aproveitando a presença um do outro. S/n soltou o abraçou e sorriu fraco para ele, esticou a mão na testa de junmyeon pela última vez naquela dia e finalizou com uma frase.
-Por favor, não me esqueça! - fechou os olhos e tudo se escureceu.
Biblioteca Starfield, Coreia do Sul
-Está tudo bem? - o homem escutou o assistente perguntar quando viu o escritor parecer ter passado mal por segundos.
-Não sei, minha visão escureceu e fiquei com um leve mau estar, não me lembro bem. - respondeu tocando na própria cabeça e perdido no que aconteceu a segundos atrás.
-Pode ser fome e o nervosismo que estava antes, vamos sair para comer uma coisa. - assistente sugeriu colocando o próprio celular no bolso e chamando junmyeom para a direção da saída e irem embora.
-Não lembro de terminar os autógrafos, que estranho. - ele comentava enquanto caminhavam até a saída.
-Cara, você precisa tratar essa ansiedade, está te fazendo sair fora de si - comentava olhando preocupado para o escritor - Não lembra mesmo da fã que pediu para você assinar os seios dela?
-Como assim? - virou para o outro chocado
-Brincadeira - riram juntos.
-S/n teria te feito um sermão nesta versão só com essa sua brincadeira.
-Graças a Deus que ela não é real - seguiram para a saída conversando da biblioteca e do sonho vivo de kim junmyeom.
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