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#cúmplices
poesia · 2 years
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vocecomsucesso · 1 year
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Fala galera! Segue uma das definições que existe sobre o amor. #amor #amantes #cúmplices #casal #casados https://www.instagram.com/p/CqZEkKwub7w/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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iconsforbrazilians · 7 months
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iconsdare · 3 months
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i-love-myselff · 2 years
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marcelo-lopes · 15 days
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vnsnewsoficial · 3 months
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Em 18 de junho de 1940, De Gaulle lança seu apelo aos franceses à resist...
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the-flower-named-fire · 10 months
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There is so many things you can do with Twins:
Maybe don't know each other existences. Maybe they lived very different lives
One of them living a 'normal' life and the other a 'mystical' one.
A villain could kidnap the normal one to use his against their unknown sibling.
Maybe he mystical one died and then they meet the normal one and think its a enemy's plot and they are with amnesia or something.
Or one killed and took over the other's life?
Pick or end up in different sides in a war
Good Twin/Evil Twin
Switch Places and/or Lives
One begin the other's hidden spare
One begin get rid of so they don't become rivals to the throne
They represent the opposite of each other
They seaching for each other after begin split in childhood
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antonioarchangelo · 11 months
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Seminário aborda as lutas canavieiras do interior paulista
Na próxima edição do Seminário sobre as lutas canavieiras no interior paulista, especialistas, trabalhadores e ativistas se reunirão para discutir estratégias visando à reparação e responsabilização daqueles que estiveram envolvidos em violações de direitos humanos, crimes e irregularidades contra trabalhadores e trabalhadoras. O evento ocorrerá no Centro Pastoral Cristo Rei, no dia 28 de…
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lovelyzealoustrash · 1 year
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Cúmplices de resgate
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maristelamoraes · 2 years
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E assim eu #AGRADEÇO por esse ano de 2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣ !! Um ano de #SONHO sendo realizado, de uma conquista imensurável, de mto #ESTUDOS, um ano de #ATURA ou #SURTA, um ano de leis, códigos, artigos, parágrafos, um ano que #APRENDI mto, um ano de mto #APRENDIZADO e #CONHECIMENTO !!! Um ano que literalmente me joguei de #CORPO e #ALMA no que almejo e logo vou colher os #BONS frutos ! #2022 eu só tenho #gratidão🙏 por vc.... Um ano que aprendi mto, 365 dias que eu soube aproveitar d+ com a #FAMÍLIA, com #AMIGOS, com #NIVER, com #SURPRESAS, com pegadinhas ( até #CÚMPLICE ) me tornei !! Mto #CALMA nessa hora, #NÃO fui cúmplice de #NENHUM #CRIME !!! Mas em uma pegadinha 🫣🫣🫣 Bom 2022 vc foi e está sendo um #ANO de mtas realizações, tenho #FÉ e #CREIO que 2️⃣0️⃣2️⃣3️⃣ vai ser #MELHOR ainda !! #2023 que vc chegue repleto de : PAZ🕊️ Bençãos Positividade Alegria Realizações FÉ🙏 Harmonia Humildade Estudos Aprendizado AMOR 💙 Esperança 💚 União Família Amigos Laços de AM💜R GRATIDÃO 🙏 2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣ (em Meu Mundinho Particular) https://www.instagram.com/p/Cm1Zsr3rThh/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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iconsforbrazilians · 7 months
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cherryblogss · 2 months
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Oiii diva linda, queria mto te pedir uma coisa com os homi (nossos trintões) com eles quase gozando nas calças pq a loba tá provocando eles a noite todinha e se fazendo de sonsa toda vez que eles perguntam oq ela tá fazendo ou pedindo pra ela parar KKKKKKKKK
amo fazer tortura psicológica com homem😍 eu coloquei um que realmente goza nas calças pq nao resisto😻
inventei mt também nesse perdao, minha mente viaja (nao revisado tbm)
Esteban Kukuriczka
Hoje era o seu primeiro aniversário de casamento com o amor da sua vida, fazia um ano que você e Esteban tinham se casado em um jardim lindo em uma cerimônia intimistas. Vocês não tinham conseguido fazer nada demais, a não ser um café da manhã especial por conta da peça que ele estava dirigindo e seu trabalho que também estava muito agitado.
Tudo era muito louco para você, se conheceram quando ele era ator ainda e você foi fazer um tour pelo teatro assim que se mudou para argentina, sem querer esbarrou em um dos atores que estavam experimentando figurinos, você e Esteban acabaram caindo, mas ele foi tão doce e engraçadinho que te deixou encantada. Depois se encontraram fora do teatro e saíram para tomar um café.
Agora, você estava se encaminhando para acompanhá-lo no ensaio, queria passar o máximo de tempo com ele nesse dia especial.
Chegou no teatro procurando o homem alto em meio as pessoas na correria do ensaio perto da estreia. Enxerga a cabeleira loira e volumosa sentada a umas dez fileiras do palco. Um calor toma conta do seu corpo ao ver ele todo concentrado mordendo a tampa de uma caneta no ambiente pouco iluminado. Em um transe se dirige até parar atrás dele e colocar as mãos para cobrir os olhinhos dele.
Kuku se assusta quando a visão dele é repentinamente obstruída e as mãos geladas tocam a pele coberta de sardinhas, mas logo em seguida sorri ao sentir o dois anéis no anelar esquerdo e o perfume inconfundível.
"Adivinha quem?" Se inclina ao perguntar no ouvido dele enquanto ambos soltam risadinhas cúmplices.
"É a mulher linda que estava na minha cama hoje de manhã?" Fala tocando suas mãos para fazer um carinho de leve.
Você não se aguenta e retira as mãos para segurar o rostinho dele e puxá-lo para um beijo no ângulo estranho, depois, rapidamente, pula sobre a cadeira e se senta ao lado do Esteban.
"Como foi seu dia, amor?" Ele pergunta passando um braço pelo seu ombro para te aconchegar no peito dele.
"Até que foi bom, mas poderia ter sido melhor se você estivesse comigo." Responde com um biquinho e acariciando a mão gigante com a aliança dourada.
"Pelo menos agora a gente vai ficar juntinho." Fala com um sorrisinho bobo ao beijar sua testa. "O ensaio acaba em uns 40 minutos e depois podemos fazer o que você quiser."
Seus olhos percorrem as pernas grandes meio encolhidas para caber no assento do teatro e isso faz uma ideia surgir na sua cabeça. Toca a coxa musculosa coberta por um jeans azul, desenhando linhas abstratas na costura da calça, seu marido já tinha se distraído de novo anotando pensamentos ao observar os atores encenando no palco. Sobe e desce os dedos acariciando o tecido, ousando um pouco mais roça as costas da mão na virilha do Esteban que nem parece notar, continua só brincando com as pontas dos seus cabelos.
Morde os lábios e aperta o membro um pouco marcado na calça, Esteban dá um chute para a frente em reação e te olha de um jeito severo, como se fosse um alerta e não uma bronca em si. Você encurta a distância dando um selinho nele e massageia a ereção crescente. Esteban solta um suspiro tremido nos seus lábios e morde-os levemente, mas se afasta ao escutar um dos atores no palco continuando a encenar uma briga.
Você se aproveita, desabotoando a calça e acaricia o pau coberto pela cueca fininha que já tinha uma manchinha de pré-gozo. Esteban deixa você fazer isso por uns minutos, se engasgando com a respiração ofegante e ficando com a face avermelhada, que só você conseguia ver pela iluminação baixa do local. Suas mãos baixam mais até tocar a cabecinha sensível, massageando a área sensível.
"Nervoso, papi?" Pergunta com um sorriso malicioso, fingindo que está ajeitando o os óculos dele com a mão livre.
"Acho bom você parar com essa palhaçada." Diz entredentes e puxando seus cabelos com um pouquinho de força.
"Mas eu só tô fazendo carinho em você, amor." Fala em um tom tristonho e com uma expressão de sofrimento exagerada.
Na hora que ele ia responder, um ator chama ele para perguntar se estava bom, Esteban pede com a voz tremendo para repetirem a última cena, porque ele não conseguiu sentir veracidade - não prestou atenção em nada com os seus dedinhos tocando nele - então os atores se reorganizam para refazer a parte.
Querendo sair logo dali, Kuku subitamente te agarra para te colocar no colo com a cabeça na lateral do rosto dele. Não aguentaria mais um minuto com esses seus olhinhos implorando para fazer o que quiser com ele e nem as suas mãos atrevidas no corpo dele.
Entretanto, ele não contava com a sua determinação, seus quadris balançam sutilmente fingindo se ajustar nas pernas dele, mas conseguiu encaixar sua bunda certo no pau inchado. Se relaxou sobre o corpo maior, descansandi a cabeça no ombro largo e começou a rebolar sutilmente. No momento que Esteban percebe os seus movimentos e a pica dele pulsa querendo gozar com a massagem gostosa da sua bunda, agarra sua cintura e em seguida aperta a carne.
"Se comporta, perrita. Se não for uma boa garota vou te encher de tapa até você não conseguir sentar mais."
Enzo Vogrincic
Vocês estavam jantando com uns amigos do ultimo filme que seu noivo estava participando. A conversa rolava, mas você nem prestava atenção só conseguia focar no pulsar entre as suas pernas.
Enzo estava extremamente gostoso hoje com os cabelos meio molhados, uma camisa social branca com dois botões abertos e a calça preta cobrindo as coxas torneadas. Sua vontade era de se esfregar no corpo dele como uma gata manhosa e lamber cada parte da pele bronzeada.
Enzo segurava sua mão por cima da mesa enquanto falava atenciosamente com um amigo, você morde os lábios e pressiona suas coxas para conter a umidade. Tinha vindo sem calcinha com um plano em mente já que não tiveram tempo de transar hoje, originalmente você planejava atacar ele no carro, mas pelo visto teria que fazer isso antes.
Distraída, assente junto com a fala do moreno soltando a mão grande, fingindo interesse no seu batom e retocando mesmo sem precisar. Quando Enzo continua com o foco longe de você, coloca sua mão na coxa dele acariciando o tecido, ele só te dá uma olhada de canto de olho e limpa a garganta para continuar a falar.
Aperta a área levemente antes de subir as mãos até chegar perto da virilha dele. Enzo gagueja quando você massageia o pau semiereto, sentindo onde é a cabecinha e fechando a mão ao redor. Arrepios percorrem sua coluna ao salivar para botar o membro dele na sua boca, queria chupar tudo até sua mandíbula doer.
Agarra o volume da calça punhetando o pau por cima do tecido, Enzo fica mais calado e se engasgava na fala conforme seus movimentos ficam mais certeiros, a sua mão até desce um pouco para apertar uma das bolas dele.
"Pode parar, sua puta carente" Sussurra ríspido seu ouvido e disfarça te dando um beijo na bochecha.
O moreno põe a mão na sua coxa, arranhando a pele até arder e te dando um olhar severo, mas volta a encarar uma amiga que perguntou sobre o próximo desfile que ele iria, então você aproveita a distração e pega os dedos grossos esfrega na sua bucetinha molhada. Enzo solta um supiro alto e cobre com uma tosse dizendo que era o efeito do cigarro.
Pega o guardanapo do colo dele e sobe até cobrir seus movimentos, logo em seguida enfia a mão na calça dele, que bate o joelho na mesa com o toque repentino.
"Desculpa, gente. Eu ainda 'tô me acostumando ainda com esses sapatos novos" Enzo diz entredentes.
Em retaliação, ele belisca seu clitóris com força te fazendo arfar e acelerar a sua mão que batia uma para ele.
"Eu te falei, amor, que não seria bom usar eles hoje." Diz segurando um riso com a desculpa esfarrapada de vocês dois para acobertar o que estava acontecendo.
Você punheta a região sensível da ponta que vazava porra na sua mão e na cueca, quando sente seu aperto ao passar o polegar pela glande, Enzo grunhe e tosse repetidas vezes enquanto o líquido quente suja os seus dedos.
Fernando Contigiani
Você deita em cima do seu namorado esperando ele acordar. Observava atentamente todas os detalhes dele, sentia o calor crescendo mais no seu ventre conforme passava os dedos pelas feições atraentes. Fernando dormia como uma pedra toda vez, dificilmente acorda com qualquer barulho ou movimento.
Hoje você acordou querendo causar confusão, pensava como seria amarrar as mãos dele e fazer o que você quiser. Não que Fernando não te deixasse satisfeita, mas ele era totalmente dominante. Nem passava pela mente dele te deixar conduzir o momento.
Senta na ereção matinal dele, pressionando a sua buceta nua no tecido da cueca e remexendo os quadris para se esfregar no pau marcado. Passa suas mãos pelo peitoral musculoso, soltando gemidos sedentos ao rebolar no comprimento.
Fernando desperta confuso com os seus sons e com a tensão que sentia na virilha, pensava que estava sonhando, mas ao abrir os olhos te viu com a cabeça pendendo para trás e esfregando sua entradinha molhada nele.
Nem raciocinando direito, ele solta um tapa na sua coxa e tenta parar seus movimentos te segurando pela cintura.
"Posso saber o que a minha namorada está fazendo?" Pergunta com a voz rouca de sono e os olhos escuros semicerrados.
"Bom dia, Fer." diz se deitando novamente sobre ele para deixar um beijinho nos lábios do moreno.
Continua se remexendo mesmo com as mãos grandes te apertando em alerta que sua brincadeira era perigosa. Segura os pulsos dele, prendendo contra a cama e rebolando mais no pau grosso. Fernando deixa você fazer o quer, estava aproveitando o prazer intenso dos seus movimentos e despertando ainda. Ele tenta pegar suas mãoszinhas, mas você pressiona mais seu corpo contra o maior dele.
"Ok, para com a gracinha, o papi quer te foder agora." Fernando diz entredentes e tentando mexer as pernas para te tirar de cima dele.
"Não quero parar de brincar, papi." Fala esfregando o rosto na barba ralinha que tinha crescido durante a noite.
Fernando estava começando a sentir um desespero com o orgasmo se aproximando e nada de você sair de cima dele ou parar de se esfregar, tentou novamente mexer as mãos, mas você reforçou o aperto enquanto gemia o nome do moreno repetidas vezes.
"Você vai pagar por isso, perrita." Diz ofegante finalmente se libertando.
Solta um gritinho quando abruptamente Fernando inverte as posições e te coloca por baixo dele, as mãos grandes vão direto para dar um tapa na sua bochecha, te fazendo emitir um miado manhoso.
"Quero ver aguentar essa marra toda com a forçar que eu vou te foder agora." Grunhe agarrando seu pescoço e tirando o pau duro pronto para entrar em ti.
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i-love-myselff · 2 years
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imninahchan · 7 months
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: strangers to fuckers(?), 3some, dirty talk, dry humping, spit kink, um mami casual e um papi proposital☝️, tapinha, masturbação fem + fingering, pegada pelo pescoço mas não é choking tá ligado, orgasm denial(?) ⋆ .⭒˚。⋆ ⌝
𓍢ִ໋🀦 É VERÃO 40°, MAS O CALOR DO SOL SÓ NÃO SUPERA O OLHAR QUENTE DESSES DOIS GRINGOS NA SUA DIREÇÃO ─────
Não é só você se achando a gostosona, sabe? É tipo um fato, já deu pra notar. Pra geral notar. Olha só, tá todo mundo lá em baixo no campinho do sítio pra jogar uma pelada, e eles subiram atrás de ti não deu uns cinco minutos pra disfarçar. Você vem na cozinha buscar outra latinha de cerveja, talvez jogar uma água no rosto pra se aliviar do clima tórrido, e quando põe os pés na varanda, tá os dois sentados na borda da piscina.
Cortam o assunto na horinha que te notam, se calando pra pôr os olhos no seu corpo, no biquíni amarelo.
— Ei — um deles te cumprimenta, abrindo um sorriso de lado. Os olhos castanhos vão parar na latinha na sua mão —, também viemo’ pegar mais bebida, mas não não sabíamos onde ‘tava... Dá um pouquinho?
Tsc, bebida, sei... Esses argentinos não querem bebida coisa nenhuma. E, quer saber, não vai fazer mal nenhum se divertir um pouquinho com os hermanos. Então, você se apoia no seu tom mais cínico pra instigar vem cá pegar.
Ambos se entreolham, cúmplices, conversam em silêncio sobre a situação mais do que óbvia. E quando você chega a pensar que são moles demais pra ter alguma atitude de verdade, eles se levantam da borda e dão a volta na piscina, caminhando na graminha artificial. O de olhos clarinhos se senta no muro baixo da varanda, escorando as costas na pilastra, à sua diagonal, as pernas abertas envolvendo os seus pés descalços. O outro não, é um tiquinho mais ousado. A mirada corre da latinha nas suas mãos para os seus lábios, bem descarado mesmo, pega a bebida e toma um gole sem quebrar o contato visual.
Te devolve.
— Satisfeito? — você quer saber.
Ele troca mais um olhar com o amigo. Mordisca o lábio inferior, como se ponderasse.
— Quer mais um gole? — é você quem encoraja. E o argentino se inclina, vem na sua direção com os lábios entreabertos feito fosse te beijar, mas dá com a boca na embalagem suada da cerveja. Sorri, malandro. — Geladinha, né?
— É — concorda, com a voz baixa, baixinha. — A cerveja do Brasil é muito gostosa.
— Pois é — você dá de ombros, com certa marra. — Quer também, neném? — Se vira pro amigo dele, oferecendo.
Um sorriso repuxa de levinho no canto do rosto masculino, aham, aceitando de bom grado. Aí, você verga a coluna no sentido dele, a mão segurando na mandíbula alheia pra separar beicinhos e entregar o encaixe com o bocal de alumínio da lata. Só que nada de álcool, não, tudo o que ele recebe é um beijinho bem na extremidade da boca — algo que nem ele mesmo esperava, julgando pelo brilho na íris límpida e o jeito que se derrete num suspiro.
— Ah, assim não vale, princesa... — O outro aproveita seu quadril empinado de levinho pra segurar na sua cintura, roçar a virilha na sua bunda. Faz carinha de coitado, o queixo escorando por cima do seu ombro. — Eu também mereço igualzinho ele, não? Me dá mais um golinho, mami.
— Mais? — Você se volta pra ele, o braço se estendendo pra se apoiar no ombro desnudo. Uhum, o argentino murmura. — Tá bom, então... — Vai com o rosto pra perto, os olhos focados na mesma extremidadezinha que beijou o anterior, porém no momento em que sente a mão dele tocando o seu pescoço, já sabe que haverá um desvio no caminho de qualquer jeito.
O maldito está sorrindo, espertinho, quando junta a boca na sua. Os lábios se tocando de leve, hora só encaixados, ar quente escapando, os olhos de cada um cerrados e uma tensão maluca pra um lugar a céu aberto.
Ao se afastar, você pende a cabeça pro lado, observando o rapaz. O bigodin’ fino, a barba ralinha também, o brinco na orelha.
— Você é o Simón, né?
— Sou.
— É, bem que me avisaram pra tomar cuidado contigo, porque cê é do tipo que não vale nada...
— Eu? — o tom charmoso somado ao sorriso sacana não passa confiança nenhuma. — Juro que o Pipe tem essa carinha de anjo, mas é bem pior que eu, tá?
— Jamais. — Felipe nega, tirando a lata da sua mão. Deixa no muro, pra logo depositar ambas as mãos na sua cintura e te guiar para se sentar no colo dele. Beija o seu ombro, eu sou bonzinho, prometo, a pele aquecida pelo sol queimando na sua.
— Mas cê também não vale muito, vale? — Simón segura no seu queixo, deixa um selinho nos seus lábios. Às vezes, você responde, a mão tocando no abdômen masculino. — Ah, é? Poxa, então espero que hoje cê esteja se sentindo bem putinha, bem piranha...
— Por quê? — Você sustenta as mãos nos próprios joelhos, o apoio ideal pra rebolar o quadril na virilha do Otaño.
— Pra... — corta a frase porque foca em usar o polegar para separar mais os seus lábios, colocar a pontinha da língua pra fora da boca na intenção que você aprenda e faça igualzinho, e cuspir por cima, devasso. — Assim.
Você se sente suja, no sentido mais saboroso da palavra. Olha pra ele com aquela cara de quem quer mais, quer pior, quer dar muito pra eles. Um semblante lascivo que o Hempe aprecia pra caramba, acariciando a sua bochecha com uma tranquilidade de alguém que nem parece que tá explodindo dentro da bermuda tactel, a ereção marcando sob o tecido.
Torna a te beijar mansinho, os lábios estalando. Línguas se encostando e abandonando a calidez úmida uma da outra porque se alterna o ângulo de encaixe. Ao pé do seu ouvido, escuta Pipe murmurar, arquejando, xingamento saindo atrás de xingamento em espanhol, os quais você nem tem noção do quão baixos são. As unhas arranhando nas suas coxas, chupa o lóbulo da sua orelha, passa os dentes pelo seu pescoço, até que anseia pelo sabor do seu beijo também. Vem pra mim, vem, te toma, virando seu corpo pra ele, dame un besito, nena.
Você espalma na pilastra, se curva de propósito pra se empinar pra Simón mais uma vez. E ele sorri, incapaz de tirar os olhos da sua bunda, as mãos indo parar ali no automático, magnético. Apertando a carne, estapeando uma das bandas, a delícia de assistir o seu corpo sobressair. Não controla também o desejo enorme que tem de se esfregar ali, de alinhar certinho, movimentar os quadris como se estivesse te estocando.
Felipe tem mais gana no ósculo, os lábios dominam os seus, a língua empurra a sua, veloz. Cheio de apetite, o toque subindo pela sua barriga pra pegar nos seus seios, sentir o tecido do sutiã ainda úmido do seu último mergulho na piscina. Com a outra mão, agarra a ereção entre as pernas pra aliviar nem que seja um bocadinho a tortura de estar tão duro e tão longe de meter até esvaziar as bolas em você.
— Deixa eu te dedar, princesa? — Simón beija na sua nuca, a voz soando arrastada, banhada de tesão. — Hm?
— Um dedinho dele, e um dedinho meu. — Pipe só aparta o beijo porque a ideia aparenta prazerosa demais.
Você faz que sim, apoia o joelho na beiradinha do muro, entre as pernas do Otaño, e deixa que arredem a calcinha do biquíni. Vê Pipe chupar o dedo médio e usá-lo pra circular o seu clitóris, certeiro na massagem que faz, o que te enfraquece rapidinho, gemendo sem vergonha alguma do som erótico.
E já que continua empinadinha, Simón mete por trás mesmo, colando as suas costas na dele quando envolve o seu pescoço com a mão outra vez. Você estremece, não só por causa pegada, porém, pelo aperto do seu interior, nem a pau que ele colocou um dedinho só... A ponta do nariz resvala na sua orelha, a respiração escaldando na sua pele. Com certeza, é a junção disso com as altas temperaturas do verão, pois sente as têmporas suadinhas já, a agonia de tanto calor e tanta vontade de continuar pelando.
Se ampara com as mãos nos ombros largos de Felipe, não sabe até quando vai aguentar-se sobre o pé. A boca dele beija pela sua barriga, chupa por ali também, arrasta o nariz, se embriagando no teu aroma. Empurra o dedo pra dentro de ti, totalizando três na sua bucetinha, enquanto o polegar esfrega no seu clitóris.
O orgasmo vai se construindo muito fácil. Você cerra as pálpebras, somente de ouvir os suspiros dos homens já é suficiente pra dobrar o efeito dos estímulos. Hmm, eu... murmura, entregando-se cada vez mais. Só que o tapa na cara corta a adrenalina, esquenta a sua bochecha e te deixa boquiaberta.
— Faz como menina boazinha e pede pra gozar — Simón instrui, canalha. — Olha, da onde eu venho, as meninas dizem por favor, papi, e aí a gente pensa em dar algo pra elas. Né, Pipe?
Um sorriso rasga nos lábios do Otaño.
— É — reforça —, diz vai. — Os olhinhos claros até parecem brilhar mais quando te encaram. — Quero te ouvir me chamando dessa forma... Ou as meninas aqui não fazem assim?
Você desvia o olhar, incrédula, mordendo o lábio com tamanha ousadia. A excitação te deixa vulnerável, sim, mas não pode evitar ser ainda mais provocante que eles.
— Aqui não — diz, sorrindo. Quase perde o fôlego quando um gemido tenta escapar, no entanto ainda consegue completar: ‘é vocês que deviam implorar pra me fazer gozar, sabia?’
A mão do Hempe desce pela lateral do seu corpo, chega até a sua bunda e não deixa de apertar, estapear com firmeza de novo a carne.
— Ah, as meninas aqui ‘tão muito mal educadinhas... — lamenta falsamente. — Vamo’ dar um trato nessa, Pipe?
É gostoso pensar no que aconteceria ali naquela varanda, se o barulho da conversa alta dos seus amigos não tivesse denunciado que eles estavam subindo o morrinho de volta pra casa. Tudo que você precisa fazer é ajeitar a calcinha do biquíni de volta pro lugar e se juntar a eles no gramado, no convite pra todo mundo se refrescar na piscina depois do futebol.
A dupla de argentinos permanece escondida atrás do murinho. Simón sustenta os punhos na superfície, oferecendo sorrisos simpáticos pra todo mundo que o cumprimenta, qualquer coisa pra disfarçar a ereção quase saltando de dentro da bermuda. Em contrapartida, a carinha de Felipe é de dar pena — os olhinhos caídos, vazios, encarando o verde da grama artificial —, abraçado de lado à pilastra, a ereção pesada também escondida atrás do muro baixo.
— Vamo’ nadar — você incita, praticamente soando como um desafio. Chega pertinho deles. — Vem, hermanos.
Simón aperta os olhos, sisudo, sem deixar cair a marra.
— Vai, fica de gracinha — começa —, não vai achar tão engraçado quando eu te pegar de noite. — O indicador articula no ar, apontando na sua direção repetidas vezes no mesmo ritmo em que garante baixinho, com um meio sorriso, e eu vou pegar, bandida.
— Que isso... — você ri, falsa. — Não sei do que você tá falando, cara.
— É, fica brincando, fica — Felipe resmunga. — Quero ver brincar assim depois que eu te deixar com essa buceta até ardendo, pingando porra.
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dreamwithlost · 20 days
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AMORZINHO?
❝Era um namoro escondido dos seus amigos, mas uma gafe em um jantar revela o segredo❞
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Jaemin x Reader
Gênero: Fluffy, comédia rom��ntica
W.C: 1.9K
ᏪNotas: Acho que essa foi a coisa mais sessão da tarde que já escrevi! Bem, espero que gostem meus amores, me diverti escrevendo esse pedido, boa leitura ♡
Ps: Pq a cada pedido da Mika que passa, eu não propositalmente acabo fazendo uma estética mais fofa que a outra? 😭 Eu amo, confesso
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Na casa antiga onde passou a infância, a atmosfera era sempre repleta de fantasia. Sua mãe lia histórias antes de dormir, e seu pai recitava versos ao pôr do sol, como um ritual sagrado. Cresceu cercada de romances, impressos nas paredes e guardados nas estantes empoeiradas daquele casal muquirana de literatura. Mas o que você jamais imaginou era que a primeira vez em que viveria algo digno dessas histórias seria com alguém tão próximo, alguém de seu círculo íntimo de amigos.
Enquanto se preparava para sair, seu celular vibrou com uma sequência de mensagens de Jaemin.
[01/08, 19:06] Gatinho ♡: Amor, tem certeza de que não quer que eu vá te buscar?
[01/09, 19:06] Gatinho ♡: Podemos andar juntos até a esquina do restaurante e depois nos separamos.
[01/09, 19:07] Gatinho ♡: Nossa, se separar na esquina é meio suspeito, né?
[01/09, 19:07] Gatinho ♡: Então depois da esquina.
As mensagens dele sempre a faziam sorrir. Olhou para a tela e, segurando o riso, respondeu. Estavam sendo cuidadosos, pois ainda não tinham revelado seu relacionamento para o restante do grupo de amigos — aqueles que agora iam encontrar para um jantar, num domingo gélido. Não que eles fossem brigar ou se opor, mas havia algo estranho em simplesmente chegar e dizer: "Ei, estamos juntos agora!". A ideia de se tornarem o "casal chaveirinho" do grupo era o suficiente para hesitar. Afinal, quem gosta do casalzinho do grupo?
Logo você chegou à fachada do restaurante. As luzes quentes das lâmpadas iluminavam os rostos familiares de Johnny, Jeno, e Nara, que acenaram entusiasmados, mesmo à distância. Esse hábito de cumprimentar exageradamente sempre causava estranheza em quem passava no meio e se questionava se o aceno era para a pessoa ou não.
Abraçou os amigos, beliscando Johnny, que nunca perdia uma chance de provocá-la. E então tentou ao máximo conter o impulso de correr para os braços de Jaemin, que também se aproximava. Foi estranho cumprimentá-lo sem um beijo, especialmente ao ver as madeixas recém-pintadas de azul balançando ao vento, combinando perfeitamente com a estética do restaurante, quase como uma cena de filme.
— Meu Deus, você nem contou que ia pintar o cabelo! — Nara exclamou, admirando o novo visual do amigo. Você, instintivamente, puxou a manga do casaco um pouco mais para baixo, escondendo os pequenos respingos de tinta azul que ainda estavam ali, um segredo silencioso de que você era a responsável por aquela transformação.
— Queria fazer surpresa — Jaemin respondeu, girando para mostrar o cabelo. — Curtiram?
— Tá um gatinho! — Você e Jeno elogiaram ao mesmo tempo, trocando olhares cúmplices logo depois.
— Que isso, elogiando meu homem? — Jeno brincou, fingindo indignação.
— Calma, calma, tem Jaemin pros quatro — O próprio entrou na brincadeira, se colocando entre você e Jeno, passando os braços pelos ombros de ambos enquanto começavam a entrar no restaurante.
Vocês riram, fingindo brigar, e logo Johnny e Nara se juntaram à confusão. Quando estavam juntos, era como invocar um furacão que bagunçava tudo, envolto de piadas e flertes. Agora, com Jaemin, essa dinâmica ficava ainda mais engraçada, pois ninguém ali imaginava que os elogios trocados entre vocês dois eram mais do que brincadeira.
Ao serem recebidos por um garçom, tentaram manter a compostura por miseros cinco segundos, seguindo-o até uma mesa próxima à grande janela de vidro. Sentaram-se confortavelmente nos estofados cinzas; Johnny e Jaemin de um lado, você, Nara e Jeno do outro. O restaurante era aconchegante, com paredes de madeira antiga, plantas penduradas e o cheiro irresistível da comida local. O ambiente envolvido com copos tilintando em brindes e risadas se espalhando pelas mesas ao redor.
A conversa fluía facilmente enquanto esperavam pelos pedidos. Discutiram o cotidiano da vida adulta, repetiram mil vezes a promessa de se encontrarem mais, falaram sobre novos interesses amorosos, até que um assunto, para seu desconforto, ganhou destaque assim que as refeições chegaram.
— E você, hein, Jae? — Johnny perguntou, passando o braço pelos ombros do amigo. — Nunca mais fofocou sobre nenhum lance, e olha que você era um verdadeiro garanhão!
Jaemin quase engasgou com a cerveja, forçando um riso.
— É verdade! Devíamos arranjar uma namoradinha pra ele. — Nara entrou na conversa, e você imediatamente a encarou. — Ele é o que tá há mais tempo na seca.
— Não, gente, que isso — Jaemin desconversou. — Tô muito bem com minha vida, tipo, muito bem. Amo minha vida. — Ele enfatizou, como um marido com culpa no cartório.
— Ah, qual é, logo você? — Jeno provocou. — E aquela boate? Aposto que você quer ir de novo.
Seu sorriso se esvaiu ao ouvir aquilo. Lenta e discretamente, você colocou seu copo na mesa, ergueu uma sobrancelha e, olhando diretamente para seu namorado secreto, perguntou:
— Boate?
— Ah! — Jaemin exclamou, rindo nervoso e batendo na mesa. — Qual foi, Jeno? A gente foi lá há tanto tempo atrás, tipo, muito tempo mesmo.
— Ué, mas não faz tanto tempo assim — Johnny retrucou.
— U-ué, óbvio que faz — Jaemin tentava manter o controle, embora o nervosismo estivesse claro. Não que você fosse uma namorada controladora, mas era insegura, e aquela conversa estava começando a incomodá-la. — Foi antes do parque de diversões, né?
Afinal, foi no parque de diversões que o romance de vocês começou.
— Ah, isso foi — Jeno finalmente concordou, mastigando um pedaço de frango frito.
— E você ainda tem o contato daquela garota? — Jhonny perguntou, com um tom casual.
— Uhhh, garota? — Nara segurou seu braço, animada com a fofoca. Você fingiu empolgação, mas seus olhos estavam fixos nas íris de Jaemin.
— O quê? Óbvio que não! — Jaemin negou rapidamente.
— Sério? Mas ela era tão a sua cara — Johnny lamentou.
— Nada a ver — Desconversou, desconfortável. — Nem salvei o contato dela. Não estava na vibe, até falei isso pra ela! Ela super entendeu.
— Nossa, do nada virou um cara decente? — Nara brincou, tentando abrir um sachê de maionese.
— Sempre fui — Jaemin respondeu, voltando a beber.
O foco no rapaz finalmente pareceu se dissolver, e outras vítimas do bullying amigável apareceram, sobrando para Nara e seus relacionamentos sempre conturbados. A garota lhe estendeu silenciosamente o maldito sachê, lhe pedindo com aqueles olhinhos brilhantes para que abrisse para ela. Você riu, um pouco mais tranquila com a história de Jaemin e voltando a achar graça daquilo tudo, era estranho não poder simplesmente dizer um "mas ele ta comigo agora" para as pessoas. Era estranho como sentia tanta vontade de reafirmar aquilo.
Talvez estivesse com medo de tudo. Jaemin parecia ter saído de uma das histórias que sua família tanto amava, poderia sumir de sua vista como um príncipe encantado a qualquer momento.
— Ai! — Você reclamou, distraída em seus pensamentos, quando acabou se machucando com o sachê de maionese.
— Meu Deus! — Jaemin exclamou, se levantando e inclinando o corpo para frente, segurando sua mão. Ele observou a pequena gota de sangue que se formou em seu polegar. — Tá tudo bem, amorzinho? — Perguntou, preocupado, uma das qualidades que a fez se apaixonar por ele. Quem não sonha com um homem tão atencioso?
— Estou bem — Você riu de si mesma. — Como consegui me machucar com isso?
— Já tá bêbada, é? — Jaemin brincou, ainda segurando sua mão. — Tem que tomar mais cuidado e...
Você parou de ouvir as palavras dele quando percebeu os olhares de seus amigos fixos em vocês, boquiabertos de surpresa.
— Amo... Jaemin — Você chamou, tentando trazê-lo de volta à realidade. — Jaemin — chamou de novo, apontando com a cabeça para a mesa.
— Oh — Ele murmurou, soltando suas mãos rapidamente e voltando a se sentar.
— Amorzinho? — Os três amigos perguntaram em coro.
Você respirou fundo, preparando-se para inventar uma desculpa, mas Jaemin a interrompeu.
— Sim — Ele confessou, olhando para você. — Chega, não tem por que mentir. — Suspirou. — Nós estamos juntos. — Ele estendeu a mão, buscando o seu toque novamente.
Você a segurou com um pouco de apreensão, temendo a reação do grupo.
— Ahhhh — Jeno foi o primeiro a falar, levantando o polegar. — Por isso você estava agindo como um homem casado com cinco filhos quando mencionamos a boate.
Nara e Johnny riram, começando a especular sobre vocês com o garoto.
— A gente só não queria contar por... — Jaemin começou, procurando as palavras certas, mas você completou:
— Por medo de como isso poderia mudar as coisas no grupo. — Sua voz saiu baixa, como um desabafo. — Vocês sabem como é... A gente não queria que ficasse estranho. Afinal...
— Ninguém gosta do casal do grupo — Todos disseram em uníssono.
— Vocês a gente pode suportar — Nara tranquilizou, erguendo as mãos e juntando os dedos em um quadrado, semelhante à uma câmera — Formam um casal bonitinho de ver.
Você e Jaemin trocaram olhares, um pouco surpresos. Talvez não tivessem sido tão discretos quanto pensavam. E um sorriso finalmente brotou em seu rosto, aliviando a tensão que sentia no peito.
— Mas não pensem que vão escapar de contar como isso aconteceu. Queremos todos os detalhes! — Nara completou.
— Tipo, todos — Johnny reforçou, erguendo uma sobrancelha de forma exagerada, arrancando risadas de todos na mesa.
Jaemin riu, relaxando na cadeira.
— Certo, certo. Vamos contar, mas... — ele começou a dizer, desviando o olhar para você. — Que tal começarmos pela parte em que eu derrubei tinta azul no cabelo dela?
As risadas ecoaram pela mesa, enquanto você corava ligeiramente, lembrando-se da bagunça que foi aquela noite. Agora, com os amigos ao redor, parecia muito mais fácil compartilhar esses momentos.
— Espera... foi você quem pintou o cabelo dele? — Nara perguntou, surpresa.
— Era pra ser um segredo... — Você respondeu, rindo.
— Eu sabia que só você teria coragem de deixar ele com esse visual todo "cool" — Jeno provocou, enquanto Jaemin fazia um gesto de agradecimento exagerado, como se estivesse sendo elogiado por sua performance em um grande filme.
Entre risadas e comentários descontraídos, o clima ficou ainda mais leve. A conversa fluía, e vocês finalmente puderam relaxar. Sentia-se aliviada, como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros. Olhando para os amigos, percebeu o quanto eles significavam para você. Aquele grupo era sua família escolhida, e agora, com Jaemin ao seu lado, tudo parecia ainda mais completo.
Porém, Johnny, sempre dramático, resolveu roubar a cena.
— Só vamos colocar um limite de quantos "amorzinhos" podem ser soltos no dia, se não eu vou — ele ponderou por um segundo, e com uma expressão exagerada de tristeza, afundou o rosto na mesa, fingindo um choro sofrido. — Chorar, meu Deus, como eu sou sozinho!
As risadas ecoaram novamente, mas havia uma ponta de verdade na brincadeira no rapaz de luzes. Jeno, sempre o amigo solidário, esticou-se para bater no ombro do mesmo, dizendo:
— Calma, Johnnyzinho, eu namoro com você, agora que essa baranga roubou meu namorado.
Mais uma vez, todos caíram na gargalhada. O alívio que sentiu ao ver que seus amigos estavam não só aceitando, mas também celebrando seu relacionamento com Jaemin, foi imenso. A partir daquele momento, a noite seguiu com ainda mais leveza, brincadeiras e histórias, cada um dos amigos fazendo questão de garantir que aquele jantar fosse memorável.
Você mais uma vez segurou a mão de Jaemin sobre a mesa, e ele a apertou de volta, sorrindo para você com aquele brilho nos olhos que fez seu coração acelerar.
Se sentiu assim, como em um dos romances que jurava não existir na realidade, mas lá estava você, com o amor de sua vida e seus amigos, em um sorriso de orelha a orelha. Haveria noite mais clichê do que essa?
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