Tumgik
#como principal representante
diegosouzalions · 3 months
Note
Opa! Que tal mais um compilado? Desta vez é sobre o elemento que eu considero o mais interessante da AU inteira: as Rainbow Gems!
Embora muita coisa sobre eles seja spoiler do futuro, ainda sim tivemos algumas informações preciosas ao longo do blog. E, novamente, eu fiz um texto com todas essas informações. Vamos nessa?
Como de costume, é preciso ter em mente que o Color Planet funciona assim: a raridade de uma Gem está diretamente baseada em sua quantidade de cores.
QUEM SÃO AS RAINBOW GEMS?
De acordo com a Gems List (Magenta AU) oficial:
As Rainbow Gems estão acima de todas as Diamonds, exceto a sua própria criadora, a Rainbow Diamond. A maioria das Rainbow Gems são comandantes das Gems de hierarquia inferior, e podem ser mais poderosas que uma Diamond. Contudo, elas não precisam ser necessariamente fortes para superar as Diamonds, mas elas devem ser respeitadas ao máximo por serem Gems completamente coloridas, ou puramente brancas, pois, segundo a teoria, foram criações diretas de Rainbow Diamond.
As Rainbow Gems foram criadas há muito tempo pela Rainbow Diamond antes das outras Diamonds existirem. Elas fazem parte da sua corte principal. Por serem feitas 100% com a essência de sua criadora, elas possuem todas as cores visíveis, tornando-as raras e preciosas, sendo tratadas como “anjos” pelas Gems comuns. Até mesmo as demais Diamonds (com exceção da criadora) se curvam a elas em respeito e medo. 
Além de ocuparem funções de grande prestígio, as Rainbow Gems ajudam a sua criadora contando suas lendas às Gems comuns do “alto e baixo clero” do Color Planet, como as Serandites, Wulfenites e Realgars, pois Rainbow Diamond nunca foi vista fora de seu palácio. Nem mesmo Peach Diamond, a segunda Diamond mais importante do Color Diamond Authority, alguma vez conversou com a sua criadora. Entretanto, todas as Rainbow Gems já viram a sua criadora bem de perto.
As primeiras Rainbow Gems foram vistas no capítulo 59 da Temporada 1A, intitulado “The Ball”. Durante o baile de apresentação de Magenta Diamond, realizado na Torre Silver Peacock, um pequeno grupo de Rainbow Gems pode ser visto em uma área exclusiva para elas, e quando Sun Diamond faz a sua apresentação e exagera na luz, as Rainbow Gems se protegem da luz.
Tumblr media
O QUE SE SABE SOBRE ELAS?
Todas as Rainbow Gems apresentam individualmente cada uma das sete cores do arco-íris. Também é considerado uma Rainbow as Gems que são puramente brancas;
Foi confirmado que todas as Rainbow Gems conseguem mudar suas cores como bem entenderem, dependendo do ambiente ou da sua preferência no momento.
Exemplo: A Abalone vista no capítulo “The Trial” é apresentada com todas as cores do arco-íris, mas, se quiser, ela pode mudar para qualquer coloração e padrão (número de cores) da maneira que ela quiser.
Por definição, elas estão acima de todas as outras Diamonds abaixo da Rainbow Diamond. A palavra das Rainbow Gems é “sagrada”, existindo toda uma atmosfera de respeito e medo em seu entorno. Nem as Gems comuns não conseguem desenvolver qualquer sentimento de ódio ou ressentimento pelas Rainbow Gems;
É impossível uma Rainbow Gem cometer qualquer crime (como fusões ou rebeliões) contra o Color Diamond Authority. Além disso, são descritas tendo uma uma personalidade mais fechada e “bruta” do que as Gems comuns;
O poder mágico da maioria das Rainbow Gems é superior a qualquer Diamond abaixo da Rainbow. Foi confirmado que isso será mostrado na AU futuramente;
A maioria das Rainbow Gems convive no Palácio da Rainbow Diamond, localizado logo após a Torre de Criação, separadas das Gems comuns;
Somente as Rainbow Gems têm a permissão para ter um design magnífico em relação às Gems comuns;
Para Rainbow Diamond, quanto menor for a quantidade de Rainbow Gems, mais preciosas e raras elas serão. Portanto, nem todas as Gems comuns tem uma representante entre as Rainbow Gems. E muitas delas já são supervisoras e comandantes. Porém, é um spoiler falar mais sobre isso! 👀
A lapidação e o corte das Rainbow Gems são os mais perfeitos de todos;
A maioria, se não todas, tem o dobro do tamanho das Gems comuns;
Se uma Diamond estilhaçar uma Rainbow Gem, ela será severamente punida por isso;
Existe uma hierarquia dentro das Rainbow Gems para organizá-las de acordo com suas funções e importância (vide Gems List);
É através das Rainbow Gems que as demais Diamonds sabem das exigências de Rainbow Diamond, sua criadora. Quando as Rainbows têm assuntos a tratar com as Diamonds, elas simplesmente dizem o assunto, sem a necessidade de saudação, pronome de tratamento ou bajulação que normalmente as Gems comuns têm;
Mesmo que fraco e inferior, até mesmo uma Rainbow Pebble terá mais prestígio sobre as Gems comuns por ser da corte da Rainbow Diamond;
Como Rainbow Diamond não costuma deixar seu palácio, são algumas das Rainbow Gems que comparecem nos bailes importantes como suas testemunhas e informantes;
As Rainbow Gems não interferem tanto nos conflitos provocados pelas Diamonds porque Peach Diamond está encarregada desses assuntos;
É um spoiler a maneira como Rainbow Diamond consegue controlar as Rainbow Gems de maneira rígida;
É um spoiler os pensamentos das Diamonds sobre as origens das Rainbow Gems, pois algumas não acreditam na existência da Rainbow Diamond;
Diferente da sua criadora que tem múltiplas vozes, as Rainbow Gems têm apenas uma voz;
A única inspiração do Diego para criar as Rainbow Quartzes foi a sketch da White Pearl, onde ela é mais alta do que a Pearl das Crystal Gems.
TIPOS DE RAINBOW GEMS E SUAS FUNÇÕES
Carborundum (um tipo raro de Moissanite): principal gerente das Moissanites, substituta da Rainbow Zirconia, única na Authority, seu nome a diferencia das demais Moissanites comuns, provavelmente tem uma Pearl particular e tem pupilas pretas e íris brancas;
Luna Flash (tipo de Moonstone sintética): principal gerente das Moonstones, única na Authority, possui uma Pearl particular multicolorida;
Rainbow Spodumene: principal gerente das Spodumenes, única na Authority, se apresenta como uma Rainbow Gem puramente branca com detalhes em roxo (porque é assim que ela quer estar), possui uma Pearl multicolorida e estará presente em uma música na Temporada 2B 👀
Abalones: juízas para os tribunais importantes no Color Planet e quem toma a decisão final, tendo mais influência do que qualquer outra Diamond que esteja participando; possuindo Pearls particulares. Existem ao menos 3 Abalones no Color Planet. Elas não comparecem nos bailes importantes como outros tipos de Rainbow Gems vistos em "The Ball";
Quartzes: guerreiras de elite e guarda-costas no Color Planet para as Rainbow Gems. Suas variações incluem: Titanium Aura Quartz e Rainbow Quartzes.
RAINBOW GEMS APENAS CITADAS NO TUMBLR ENTRE OS ANOS 2023-24
Rainbow Pearl: foi dito que ela tem o design mais diferenciado de todas as Pearls, algo mais autoritário. Ela é mais alta na hierarquia do que as Pearls comuns. Ela não esteve presente no baile de apresentação da Magenta Diamond por não ser necessário.
Observação: As Pearls que servem as Rainbow Gems, mesmo que sejam multicoloridas, não possuem todas as cores como a Rainbow Pearl. Portanto, ela é única na Authority também.
Rainbow Garnet: principal gerente das Garnets comuns;
Rainbow [Cubic] Zirconia: a “Rainbow Diamond substituta”, ocupando seu lugar na sua ausência. Junto com a Carborundum, gerencia todas as colônias da Rainbow Diamond (?)
Rainbow Pyrite (Geode): função desconhecida;
Rainbow Goshenite: função desconhecida. É dito que ela tem o dobro do tamanho de uma Goshenite comum;
Rainbow Jet Hematite: redatora de mensagens e tradutora (?)
Rainbow Pebbles: elas têm o dobro do tamanho das Pebbles comuns, e tendo as mesmas funções;
Rainbow Agate: responsável por organizar as demais Quartzes da corte da Rainbow Diamond. Ela é descrita como muito brava;
Rainbow Corundum (?): apenas citada.
Foi confirmado aqui que uma nova Rainbow Gem vai estreiar em algum momento. Quem vocês acham que será? Teorias 👀
Isso é tudo, pessoal. Obrigado 👏 👏
Ficou excelente!! Muito obrigado pela contribuição!!
51 notes · View notes
babydoslilo · 1 month
Text
Dirty Mouth
Tumblr media
A pele por baixo de toda aquela camada de moletom suava frio e algumas gotículas podiam ser vistas na testa dele, abaixo dos fios negros jogados com descuido, se alguém olhasse com um pouco mais de atenção. Já fez o mesmo trajeto tantas vezes que relaxou justo quando não deveria, era arriscado demais. A autoconfiança às vezes tem a capacidade de arruinar tudo.
– Zayn Malik, certo? Me acompanhe por aqui, por favor. 
Essa oneshot contém: Smut gay; Zflex; Lbottom; Leve bondage (restrição de movimento com um cinto); Threesome. 
WC: +8.5K
Essa é uma pequena adaptação ZIAM da minha outra oneshot “Loaded Gun”, com muitas mudanças e cenas extras, pra não deixar vocês esquecerem de mim agora que acabaram minhas férias. Também é um agradecimento a todas as “kakazeiras” que me fizeram companhia por esse tempo. Boa leitura!
°°°°°
O dia começou relativamente tranquilo, nada de novo na rotina dele. Zayn costumava acordar às 7h30min em dias de viagem como esse, apesar da imensa vontade em permanecer na cama até que o sol atingisse o pico. 
Não era de se preocupar muito com exercícios e alimentação durante a manhã, então apenas entrou em contato com os colegas de trabalho para verificar o andamento das etapas e a função de cada um, repassando todos os detalhes para que não haja nenhum descuido. Isso poderia custar muito caro para uma empresa como a deles.
Em geral, quando a viagem era internacional, pegava o voo que tivesse o horário de embarque mais próximo das 19h e rezava para que a troca da segurança e dos recepcionistas para o turno seguinte durasse, pelo menos, cinco minutos até que eles se estabelecessem em suas devidas funções com atenção total novamente.
Dispensando os possíveis imprevistos e atrasos que o pessoal responsável pelo check-in dos passageiros são mestres em ter, o moreno parecia possuir um relógio biológico preparado para entrar na fila da sala de espera exatamente dois minutos antes de os funcionários começarem a se dispersar em ansiedade para mais um descanso tão merecido, e chegava ao balcão de revista com uma folga de quarenta segundos até o segurança recém chegado engatar de vez no trabalho. Isso lhe dava uma certa liberdade para aproveitar a afobação dos profissionais que não viam a hora de acabar seu turno e conferiam os documentos às pressas, ou, do contrário, aproveitava os recém chegados no trabalho ainda ocupando seus postos e fazendo vista grossa para não resolverem problemas logo de início. 
Algum tempo antes da viagem, Zayn se dirige até a base de dispensa de produtos onde o seu empreendimento funciona com um horário bastante flexível por sinal, pega as três malas grandes de metal na cor cinza que irão ser despachadas e confere se sua mochila preta com os itens pessoais, como materiais de higiene, peças de roupas para uns 3 dias e alguns documentos necessários para desembarcar e permanecer no local de destino está batendo com o peso máximo permitido para ficar consigo durante a viagem.
Zayn Malik era representante de uma empresa de cosméticos colombiana há quase 10 anos e trabalhava oferecendo workshops ao redor de todo o mundo, mas o foco principal das vendas eram os países europeus. Basicamente, a cada duas semanas ele fazia uma breve visita ao aeroporto internacional dos países de origem e escala, chegando ao ponto de conhecer alguns funcionários da limpeza e até a moça da cafeteria já fazia um desconto amigável de tantas vezes que viu o homem bonito dos lindos olhos caramelo por ali. 
A estatura média, pele tatuada, cabelos pretos bagunçados e a carinha de jovem garoto revoltado que provavelmente conseguiu o primeiro emprego que viu pela frente só para sair da casa dos pais passava uma cumplicidade e criava uma confiança imediata em quem quer que fosse. Aquele sorriso charmoso e o rosto inchado de sono pré ou pós viagem davam a segurança necessária de que um garoto como ele, bem novo apesar de tamanha experiência, jamais teria a capacidade de mentir ou enganar futuros clientes. Afinal, com uma atuação internacional e tão presente no ramo dos cosméticos, a mais simples cogitação de revender produtos ruins ou com alguma irregularidade fiscal mancharia a imagem dele e da empresa no mundo inteiro.
Como se não fosse o bastante, a lábia e os argumentos que jorravam com facilidade pela boquinha vermelha, sempre meio ressecada em razão das tantas variações de clima ao longo das viagens, eram capazes de fazer alguém acreditar que o mar é doce e a pequena sereia realmente existe se ele assim dissesse. Era inegável que Zayn Malik nasceu para fazer isso, e de certa forma foi moldado para ser o melhor, sem dúvidas.
Trajado em preto, capuz e calças jeans, ele estava no mood viagem e os cabelos espalhados pela testa combinando com a barba por fazer o dava uma imagem confortável, quase caseira demais. Era praticamente possível sentir, à medida que ele passava pelo grande salão lotado, a vibração das pessoas que queriam apenas se esfregar naquele rosto, sentindo os pelinhos grossos pinicando cada parte do corpo, ou apenas abraçá-lo em um dia frio até não sentir mais os ossos.
O moreno não tinha dificuldades em tomar poucos goles do seu café preto enquanto observava as três malas grandes serem pesadas, passarem pela esteira até o raio-X obrigatório e, por fim, serem despachadas para algum lugar que ele não sabia muito bem, só tinha certeza que as veria novamente no destino final, na Espanha.  
Exatamente quando o equipamento de comunicação dos seguranças do aeroporto avisou o término do turno, chegou a vez de Zayn mostrar a passagem e passar pelo grande detector de metais do estabelecimento. Eram três placas grandes que simulavam uma porta com alguma tecnologia embutida que, aparentemente, podia detectar até seus ossos, quase um portal mágico para apreender possíveis armas e drogas.
Assim, o comum era retirar qualquer objeto de metal que estivesse preso ao corpo ou roupas, incluindo o celular, colocá-los numa bandeja e esperar a orientação para seguir em frente, sempre lembrando de não arrastar os pés ao passar pelo detector, senão o segurança mandaria repetir o processo e isso estragaria todo o cronograma, então a luz ficará verde e fim: você está liberado, pode aguardar o embarque e boa viagem. 
Pelo menos tinha sido assim até agora.
°°°°°
A gravata preta estava um pouco apertada demais no pescoço e os cabelos arrumados em gel lutavam para desfazer o penteado enquanto ele corria para bater o ponto, seu colega de trabalho provavelmente estava mais uma vez aborrecido pelos poucos minutos que Liam Payne levava para assumir seu lugar. Certo que não chegava a abusar da sorte, mas quando se passa tanto tempo em pé naquele ar-condicionado congelante, mostrando o caminho para o check-in à alguns turistas desavisados e tendo que pedir que crianças não corram no piso lustroso, dois minutinhos a mais é capaz de torrar a paciência de qualquer um. 
– Desculpa cara, fico te devendo uma. – sorriu amarelo enquanto acertava o terno nos ombros e recuperava a respiração após a leve corridinha. Agradeceu mais uma vez ao homem mais velho que fazia a segurança naquela área do aeroporto e encostou na parede branca atrás de si, observando o movimento apressado dos viajantes costumeiros e o olhar encantado daqueles que claramente estavam ali pela primeira vez.
A visão que tinha do local era clara e ampla, as luzes frias tão fortes que era difícil precisar se lá fora ainda estavam com o sol no topo do céu ou se as nuvens pesadas faziam companhia à lua. Seu posto era, geralmente, na área das bagagens, Liam ficava abrindo as malas e mochilas de mão, depositando os objetos em grandes caixas brancas e conferindo se todos os materiais poderiam embarcar. Não raras eram as vezes em que ele se deparava com objetos meio inusitados e que não havia necessidade de estarem sendo levados na bagagem de mão em uma viagem de poucas horas, certamente as respectivas proprietárias não iriam fazer uso durante o voo.
Em ocasiões como essas ele podia sentir sua postura caindo e um lado jamais conhecido por todos querendo aparecer ao que a pele alva se tornava cada vez mais rubra. O constrangimento nem era por imaginar aqueles objetos interessantes em uso ou por ter que pegá-los com as luvas siliconadas e dispor numa bandeja em que qualquer um pode ver, mas corava inteiro principalmente ao reconhecer e constatar semelhanças com algumas peças que tinha em casa para uso próprio. Ele meio que podia se colocar no lugar daquelas mulheres e sentir a humilhação por ter uma parte tão íntima da sua vida assim exposta.
Certa vez, um colega de posto levantou as duas sobrancelhas escuras, frutos da herança latina e um complemento perfeito ao rosto fino, e deu um sorriso de lado, demonstrando ter reconhecido a utilidade daquilo e Liam talvez tenha sentido uma certa cumplicitade nos olhos esverdeados e na forma como ele rapidamente veio lhe socorrer ao notar seu despreparo. Tinha sido a primeira vez que lhe ocorrera e desde então ele já adquiriu mais prática com o rosto de paisagem.
Virou uma espécie de piada interna entre os dois seguranças, então sempre que tinham que dividir o turno, o que não era raro, havia uma aposta implícita sobre quantos e quais modelos iriam ter encontrado quando acabasse o horário de trabalho.
Sorte sua que o porte alto e másculo que tinha, junto com os músculos fortes, sobrancelhas franzidas e maxilar apertado lhe davam um ar impossível de reconhecer a verdade. Quem o visse com as bochechas vermelhas no máximo pensaria que foi de compaixão pelas pobres moças solitárias e safadinhas. 
No entanto, o trabalho designado para si dessa vez foi vistoriar e tomar conta da revista anterior ao embarque dos passageiros, desde o momento em que eles passavam pelo detector de metais até seguirem a fila com destino à área de entrada do avião. O trabalho em si era simples, esperar a máquina bipar e acender a luz verdinha para liberar a pessoa ou, quando há alguma intercorrência, passar o bastão que também é detector de metais por todo o corpo de quem esteja ali, inclusive nas solas dos pés. Não era muito diferente das portas giratórias que se encontram em bancos ou dos utensílios utilizados nas portarias de festas e saída de sala em concursos públicos, não tinha tanta emoção quanto os filmes fazem parecer. 
Os olhos escuros vasculharam o local já cômodo para si com uma feição concentrada, mas em sua mente ele só estava procurando algo para se distrair até que pudesse fazer uma pausa pro lanche ou ir pra casa. Esse estado disperso só durou até que o ponto em seu ouvido deu um leve chiado e a voz meio distorcida começou a soar.
– Payne, o terceiro portão da entrada norte detectou alguma coisa, vai lá dar uma olhada, por favor. – decifrou que era isso que Nores, o outro segurança, dizia, enquanto tampava a orelha esquerda para ouvir melhor.  
– Eu estou em frente a ele, não tem nada suspeito. Talvez a máquina esteja com o mesmo problema do outro mês..? – deixou o questionamento em aberto. Realmente não era justo que alguém ficasse travado justamente quando era seu dia ali.
– Olha, Payne-
– Certo, certo. Estou indo lá agora mesmo. – não deixou que o outro sequer começasse um discurso sobre a responsabilidade deles ou algo do tipo, no fundo ele teria razão. Era o seu trabalho.
Ainda conseguiu ouvir algum resmungo do outro lado, mas não deu tanta importância. Pegou o detector de mão e deu passos largos até estar próximo da loira com uniforme azul marinho que orientava ao homem barrado que continuasse onde estava e garantia com um sorrisinho relaxado que “a máquina deve estar com algum problema” e já já iriam resolver. Aparentemente o mais baixo não tinha motivos para se preocupar.
Liam se aproximou o suficiente para ter as orbes âmbares focadas em si e fingiu não notar o calafrio que desceu por sua espinha quando o outro moveu o lábio inferior para dentro da boca usando a língua para lubrificar a pele rachada enquanto os olhos pareciam admirar da cabeça aos pés o recém chegado. 
Limpou a garganta com um som audível e passou a verificar os documentos do homem dispostos na bancada, ignorando qualquer olhar que ainda recebia. Zayn Malik, 27 anos, passaporte tão carimbado quanto o de uma senhora aposentada que resolveu viajar o mundo inteiro antes de morrer, renda fixa, representante de produtos, está indo passar menos de uma semana fora a trabalho… nada incomum. Olhou novamente para o maxilar tão afiado quanto uma navalha e resolveu checar pessoalmente o que de tão perigoso o detector tinha achado naquele homem.
Se aproximou devagar, analisando as reações alheias e com a voz em um tom mais grave, impondo autoridade, pediu que o outro soltasse os braços e afastasse um pouco mais as pernas. Os questionamentos sobre brincos e possíveis metais no corpo como parafusos nos ossos ou marcapasso no coração já deviam ter sido feitos pela colega anteriormente, então ignorou essa fase e passou a deslizar o bastão com uma distância de dez centímetros por todo o corpo do menor, se atendo aos locais mais prováveis de esconder uma arma. 
Toda a parte de trás estava limpa e logo a ordem para virar de frente foi ouvida. Assim que ele virou, o maior que estava um pouco abaixado para vistoriar desde os pés se sentiu constrangido pela posição, e a postura confiante do outro não ajudava em nada. Tão logo subiu para as coxas, já quase suspirando em alívio por se livrar daquela tensão, o aparelho começou a apitar desenfreadamente e a luz vermelha piscava sem parar.
Os olhos do segurança subiram em confusão e ele encarou firmemente o local onde sua mão travou após o alarme. Balançou um pouco o objeto para cima e para baixo na tentativa de conferir se o problema não estava na linha da cintura ou quadril, mas os sons ficavam mais fracos ao se distanciar da pélvis marcada. 
Arqueou uma sobrancelha e quase soprou um riso em descrença. Já viu em reportagens algumas mulheres inserirem drogas, celulares e outras coisas na vagina pra se livrar de uma revista, mas não era possível que aquele cara seria burro o suficiente de tentar passar com o volume visível nas calças enquanto o detector aponta que tem uma arma bem ali. 
O cronograma de avaliação era claro: portão detector de metais, depois o aparelho portátil com a mesma função, e se ainda houvesse indícios de materialidade delitiva, revista pessoal.
– Zayn Malik, certo? Me acompanhe por aqui, por favor. 
°°°°°
A salinha adjacente que fica à disposição quando os funcionários precisavam de mais privacidade, seja lá o motivo, também tinha como função levar algum suspeito de tentar viajar em posse de armas ou drogas para fazer uma revista minuciosa e, quando necessário, notificar a polícia para que um breve interrogatório ou investigação tenha início ali mesmo. Tudo para não gerar uma comoção muito grande dos curiosos, que aconteceria caso tudo fosse feito em público, e preservar o nome das empresas aéreas. 
Por isso o ambiente era simples, composto por paredes claras em um branco cegante, um armário de metal chumbado onde podia-se guardar objetos apreendidos até que as autoridades viessem dar conta, uma mesa grande de madeira escura, e três cadeiras de metal simples que a rodeavam.
Zayn entrou primeiro e quem visse de longe não imaginaria que aquele homem com feições tão calmas e postura confiante estivesse com problemas. Mas por dentro ele repassava todos os seus passos até ali para entender o que deu errado dessa vez.
O trajeto era tão simples, ele estava acostumado a ter essa rotina de viagens internacionais e nunca passou por isso, até mesmo suas malas já foram despachadas com segurança. Chegar, entregar a passagem pela primeira vez, passar pelo detector, mostrar a passagem pela segunda vez e subir no avião, tinha sido assim em todas as outras viagens e só agora algo acontece? A adrenalina bombeava forte em suas veias e os pelinhos do seu braço arrepiaram de temor apesar dele não deixar transparecer.
– Certo, você prefere me contar que tipo de arma ou droga você pretendia levar na viagem dentro das calças ou vamos prosseguir com a forma mais difícil? – a voz rouca e ríspida soou enquanto o mais alto fechava a porta da sala, os deixando à sós.
– Eu não sei do que você tá falando.. deve ter alguma coisa errada com esses aparelhos, cara. – deu de ombros e respondeu tranquilo ao virar de frente para o segurança. Não iria baixar a cabeça só porque um homem grande e muito gostoso ameaçou ser difícil com ele, não tinha o que esconder, afinal. – Você pode me revistar, se quiser. – sorriu cafajeste com a língua entre os dentes enquanto olhava para as próprias calças na altura em que o aparelho acusou alguma coisa. 
Liam não sabia se ficava irritado ou excitado com o atrevimento do outro. Olhou firmemente para o volume grosso que aparecia sob o tecido, não tinha o formato de uma arma específica, mas era seu dever conferir. 
– Claro, muito obrigado por permitir que eu faça meu trabalho, senhor. – sorriu irônico e apertou os olhos com cinismo se aproximando do mais baixo.
– Disponha, querido. Estou aqui para o que precisar.. – agora os dentes estavam à mostra e os cílios longos limitavam a visão dos olhos brilhando em atrevimento. Arrumou a postura dando ênfase no seu pau ao jogar o quadril para frente e pôs as mãos cruzadas atrás da cabeça ainda encarando Liam como se tivesse todo o controle da situação. 
Por fora o maior apenas revirou os olhos com uma irritação calculada, mas por dentro só ele sentiu como seu estômago esfriou e seu membro quis mostrar sinal de vida após a provocação. O moreno tinha esse ar de despojado e cafajeste que sabe muito bem o que faz, não tinha como resistir.
– Mãos na parede e pernas afastadas, de costas pra mim. Agora! – Chega desse joguinho, ele pensou. 
Só de cogitar algum outro funcionário lhe pegar sendo menos do que profissional, ainda que os pensamentos obscenos estivessem apenas em sua cabeça, o estômago embrulhava. Não tinha muitas amizades por ali e certamente esse não era o melhor jeito de conseguir.
Isso lhe fez lembrar do colega argentino, Roger Nores, que lhe passou essa bomba para lidar e Liam assim que saísse da sala iria começar a pensar em como retribuir o favor. Com certeza iria. 
No momento em que Zayn se colocou na posição ordenada, Liam tomou lugar em suas costas. A respiração quente batia um pouco acima da nuca alheia e ele demorava em fazer o que devia, gostando da sensação de deixar o outro apreensivo. Somente quando notou a impaciência de Zayn se transformar em resmungos quase inaudíveis e agitação nas pernas, foi que agiu. 
As pernas fortes foram dobradas até estar de cócoras e as mãos grandes e firmes tomaram lugar nos tornozelos magrinhos. Passou as digitais desde a base das meias brancas, procurando com cuidado alguma pequena faca que poderia ser facilmente escondida ali, subiu pelas panturrilhas e infelizmente não sentiu pela calça o arrepio que Zayn teve com o movimento. As duas mãos seguraram com força um joelho de cada vez, apalpando com atenção cada pequeno pedacinho do corpo alheio até subir pelas coxas tonificadas e tensas do outro. 
Liam se prontificou em ficar de joelhos para facilitar seu trabalho e alcançar as partes mais altas sem que precisasse levantar ainda, por isso deu de cara com aquela bunda redondinha e firme nos jeans colados, esquecendo por um minuto do que estava fazendo e só recobrando a consciência ao escutar um risinho abafado, notando, com isso, o quanto tinha apertado a pele do outro no momento de distração. Mas não demorou muito ao apalpar a carne macia da bunda de Zayn porque não confiava em si mesmo o suficiente para ter certeza de que não faria outra coisa vergonhosa em seguida, então logo passou a verificar o interior das coxas.
A boca estava seca como nunca antes ao observar a fluidez com que suas mãos tatuadas subiam e apertavam aquele desconhecido, chegando ao ponto de encontro entre as pernas, quase tocando a região mais íntima, até ele dar leves passos no lugar tentando se ajustar.. o poder de tocar onde quiser estava nublando sua mente e quase o fazia esquecer do objetivo principal. 
Balançando a cabeça em negação para retomar o foco, Liam levantou e passou a trabalhar agora com a parte superior do tronco. A cintura era tão magrinha em suas mãos que cada vez parecia mais absurda a ideia de ter algo escondido ali. As costas subiam e desciam em uma respiração constante sob suas digitais e Liam se viu repentinamente ansioso quando finalizou pelo menos metade da revista.
– V-ocê – pigarreou para clarear a voz e não demonstrar o quanto estava afetado com tudo aquilo – pode se virar agora. 
– Você quem manda, querido. Assim está bom? – a lascividade escorria pelos lábios grossos, parecia que cada palavra era malditamente calculada para soar da maneira mais suja possível.
Liam não encontrou voz para responder, então apenas voltou à posição inicial e se abaixou aos pés do menor, com o olhar focado nos olhos mais claros o tempo inteiro. Ele não conseguia desviar nem se quisesse, o magnetismo que vinha de Zayn deixou o clima tão pesado e a sala tão quente que não era surpresa que a pele estivesse suando e completamente quente por baixo daquela camisa social, terno azul e crachá com a identificação profissional. 
A visão que Malik tinha podia explicar o porquê sua “arma” parecia cada vez maior dentro das calças. 
O homem todo certinho de joelhos em sua frente, os olhos dilatados e tão escuros quase imploravam por algo que nem devia saber definir, os cabelos tão alinhados e brilhantes pelo gel ficariam ainda mais lindos com sua porra escorrendo entre os fios, as mãos, antes firmes, mas que agora estavam trêmulas ao seguir com a revista, como se toda a energia que sua atenção descarregava sobre ele não fosse fácil de conter e por isso vibrava em toda parte do corpo.
A língua rosinha brincava solitária pelos lábios cheios do maior enquanto ele seguia a abordagem padrão na base das pernas de Zayn, mal percebendo o quanto sua expressão estava pidona. Por incrível que pareça, Liam não foi tão lento até chegar ao topo das coxas alheias como fez na parte de trás, essa ansiedade ele não conseguiu mascarar tão bem e rapidamente estava com as mãos abertas passando por toda a pélvis do outro. O volume ali marcado era tão duro e fascinante que o segurança perdeu a noção do tempo rastreando com o tato tudo o que podia, usando as pontas dos dedos para dedilhar o entorno, a palma da mão para mensurar o tamanho e finalmente usou as duas mãos para apertar aquela carne com firmeza, abrangendo toda a extensão. 
Como se o toque tivesse sido nele e não o contrário, um gemido manhoso escapou pelos lábios gordinhos. 
Vermelho cobriu sua pele ao registrar o som.
– Parece que você gostou bastante do que achou aí, não foi, amor? – Zayn disse com a voz rouca de tesão. – Talvez você queira dar uma olhadinha pra ter certeza que não é nada perigoso, hum? 
Os dedos grossos e calejados de Zayn passaram pelo maxilar anguloso do outro, raspando na barba rala até alcançar a boquinha carnuda e molhada que, como em um reflexo ensaiado, se abriu prontamente para receber o médio e anelar naquela cavidade quente e bem receptiva. A visão ficou turva nas laterais e parecia haver um único ponto focal, bem no centro, ao presenciar suas digitais tomarem cada centímetro mais profundo da garganta alheia, sentindo toda a aspereza da língua de Liam contra a extensão dos seus dedos e, ainda, o movimento de deglutição que veio com o toque das duas pontinhas batendo bem fundo. 
Com a ajuda do polegar pressionando o queixo e ainda tendo os dois dedos sendo chupados com tanto afinco, ele não precisou usar muita força para abrir a boca do maior, tendo uma visão clara de todos os dentinhos alinhados e a língua bem exposta ao seu dispor. 
– Vou te mostrar o que fez o detector apitar, tá? Não precisa ficar assustado, acho que você vai saber lidar direitinho com ele.. é só colocar essa sua boquinha toda babada pra trabalhar. 
Com a destra muito bem ocupada, Zayn utilizou a mão esquerda para desabotoar seus jeans e descer o zíper por completo, ainda sem mostrar o que tinha lá dentro. O homem de joelhos agora não sabia o que fazer com as mãos, elas estavam tão quietinhas em cima das próprias coxas que nem pareciam as mesmas que desbravaram tão bem o pau de Zayn há pouco tempo. 
Imóvel e à disposição, a mente nublada de Liam tinha dificuldade em registrar tudo ao mesmo tempo. Sua boca esticada e aberta ao ponto de escorrer saliva pelo queixo até o uniforme branquinho, seu terno desalinhado que esquentava e apertava como nunca antes, deixando os mamilos durinhos, sensíveis e doloridos, seu pau esmagado entre as coxas grossas dobradas e sem espaço para todo aquele volume rígido, encontrando uma barreira ao bater no próprio cinto um pouco dobrado devido a posição. 
Esse momento pareceu durar uma eternidade até Payne entender o que deveria fazer. Estava subentendido que a partir dali o esforço para agradar seria seu e, com sorte, ao fim ele teria uma recompensa.
Inseguro e um pouco letárgico, ele desceu com cautela a parte frontal da cueca preta que Zayn usava até liberar toda a extensão que o outro tinha. O pau grosso e rubro balançava em riste hipnotizando tanto Liam que alguns segundos se passaram até ele notar a pequena jóia do tipo argola com uma bolinha que enfeitava o frênulo. 
– Puta que pariu – Liam arfou, ainda indeciso se estava praguejando ou gemendo com a visão. Uma das mãos correu para apertar com força o volume em sua calça escura, se tornando insuportável demais para ele descobrir que foi uma pequena e maldita peça de metal que o colocou em toda aquela situação. – Você tem a porra de um piercing! 
– Gostou disso, não foi? – sorriu novamente, dessa vez com um ar vitorioso, não deixando passar despercebido a frustração que o outro descontava ao se apertar com tanta força na esperança de conseguir algum alívio. – Você devia olhar mais de perto sabe.. em nome da segurança. 
Liam murmurou uma série de grunhidos que só podiam ser em afirmação enquanto se aproximava até ter aquela peça gelada na ponta da língua. A argolinha era suspensa em uma área tão sensível que ele gemeu só de imaginar o quanto devia ser boa, ao mesmo passo que dolorosa, a sensação de tê-la ali. 
Começou a arrastar a língua para cima e para baixo languidamente, fazendo a bolinha acompanhar seus movimentos e se encantando por isso. Era geladinha, um contraste perfeito com a pele quente que pulsava em todo o resto. 
A glande expulsava pré porra aos poucos, atraindo a atenção e luxúria do maior para o local até fazê-lo envolver toda a cabecinha com os lábios vermelhos. Era tão quentinho e molhado, sua boca ficava tão preenchida com a ponta gorda ali dentro que prosseguiu utilizando a língua para brincar com o piercing enquanto as bochechas faziam o trabalho de acomodar muito bem tudo ali dentro, apertando e mamando como um delicioso pirulito. Poderia estar ali há 10 anos ou 10 minutos, não saberia informar.
Zayn não conseguia desviar o olhar daquela cena e gemia baixinho com isso. Os olhos do maior estavam fortemente fechados e o dono deles parecia aproveitar tanto a sensação de ter a boquinha já preenchida com tão pouco que não lembrava de Zayn em sua frente. Era como se o pau dele estivesse separado do corpo a que pertence e só existisse naquele pequeno universo para o satisfazer e ser chupado. Por isso o maior tomou um leve susto e arregalou os olhos castanhos ao sentir mãos fortes grudarem em seus cabelos.
Nada saía de ambos os lábios senão gemidos e murmúrios de prazer. Os dois homens se encaravam em transe enquanto Zayn conduzia pelos cabelos o rosto alheio cada vez mais próximo da sua pélvis, sentindo ser engolido com dificuldade, mas sem nenhum indício de desistência. Os sons de engasgo cada vez que era demais pra Liam aguentar só deixavam tudo mais excitante, assim como as lágrimas que preenchiam o rosto másculo quando seu nariz roçava os pelinhos ralos de Zayn e sentia a glande forçar a garganta. Todos diriam que era bom combo.
– Você é tão bom nisso, querido.. aposto que tava querendo me chupar desde que entramos na sala. – percebeu a atenção de Liam voltada para seu rosto, mas não deixou que ele desocupasse a boca para lhe responder. – Tão imponente me mandando para a parede quando devia estar se imaginando sendo fodido nela, estou certo? – Aumentou o ritmo com que fazia a cabeça dele subir e descer pela sua extensão. – Não sei o que seu chefe iria pensar te vendo assim, tão mansinho levando meu pau tão fundo.. É certamente um risco para a segurança internacional, não acha? – estalou a língua no céu da boca algumas vezes em um sonido de repreensão.
Liam gemeu alto quando finalmente conseguiu se afastar para recuperar o ar que lhe fez falta nos últimos segundos. O penteado há muito não existia mais, restando apenas fios caídos e bagunçados para todos os lados, fazendo uma boa companhia ao rosto completamente corado e molhado.
Não demorou muito para ele querer voltar ao que estava fazendo, era meio desesperador perder o peso reconfortante em sua língua e a sensação de ardência no canto dos lábios ao ter que se esticarem tanto para abrigar todo o membro de Zayn. Mas, sem sucesso. 
– Quero você de pé agora, senhor segurança. Mãos na parede, sem olhar para trás!
Liam sentiu a umidade na parte frontal da calça aumentar com essas palavras e estava pronto para obedecer quando ouviu a porta bater atrás de si. 
Sua mente não estava funcionando cem por cento, mas ele tinha certeza que havia fechado assim que entrou com Zayn para fazer a revista. Não passava correntes de vento por ali, registrou nervoso, e não fazia um tempo preocupante que estavam juntas ali, ele achava.
– É assim que você trata os suspeitos que a gente precisa conter, senhor Payne? Não é ineficaz, pelo o que eu vejo.
°°°°°
Quando resolveu entrar na sala onde viu o colega levar o outro jovem algum tempo atrás, definitivamente não era essa a cena que Roger Nores esperava encontrar.
As costas largas e ofegantes de Liam Payne estavam na altura do seu quadril, alguns passos à frente, e ele viu o exato momento em que todos aqueles músculos por baixo do tecido tencionaram ao ouvir sua voz. O homem mais magro e todo tatuado de frente pra si vacilou apenas por um segundo, mas logo recobrou a postura arrogante. Ele não tinha nada a perder, ao contrário do outro de joelhos.
Roger passou os dedos longos pela franja escura e apoiou as costas na porta, avaliando os dois, ambos mais novos e com uma beleza chamativa, por um breve instante enquanto decidia os próximos passos. Acabar com a festa e denunciar o ocorrido para sua superior seria o mais adequado, com certeza. 
O olhar do moreno esperando desafiadoramente uma decisão e o outro ansiosamente calado lhe instigava, no entanto.
– Fico me perguntando quão encrencado você estaria se fosse outra pessoa vendo isso, Payne. – o barulho de metal soou baixinho ao passar a chave na porta – Não acho que qualquer um da equipe seja tão compreensivo quanto eu.
Não houve sequer uma tentativa de resposta. Liam pensava que seu coração apavorado podia ser ouvido claramente, então falar não era necessário.
– Cara, se você não percebeu, a gente tá no meio de um negócio aqui. Não atrapalha, valeu? – o moreno, Zayn Malik - como estava na ficha - bradou, começando a ficar irritado com todo aquele suspense. Ou participa ou cai fora, ele parecia pensar. 
– Perdeu a língua enquanto chupava o pau dele, porra? Quando eu pergunto, geralmente espero uma resposta, Liam. – ignorou toda a marra do outro e deu passos firmes até que pudesse ver a nuca toda arrepiada do maior, um local cuja atenção já havia roubado outras vezes, mesmo que o outro nunca tenha notado.
Sem resposta mais uma vez, continuou. Agora mais firme. 
– O senhor Malik fodeu seu cérebro pela boca, por isso você está tão patético? É isso?
– Que porra você tá falando, caralho? Ele-
– Ajoelha.
O moreno soltou um riso nervoso. Incrédulo.
– É o quê?
– Ajoelha, caralho. – seus joelhos encostaram nas costas largas e paralisadas e sua destra agarrou os frios negros que cobriam a nuca do moreno, forçando o peso ali até que os joelhos dobrassem no chão, o que, na verdade, não demandou tanto esforço quanto ele pensava.
Estavam em sintonia, então. Pelo menos por enquanto. 
 – Um mudo e outro surdo, parece que ganhei na loteria hoje. – debochou baixinho antes de continuar. – Se você pretende passar pela segurança e embarcar no próximo avião, é melhor ter mais a oferecer do que isso. – apontou com o queixo a ereção que pendia sobre a abertura do jeans e abriu o próprio cinto, deixando o barulho do couro preencher o breve silêncio entre as palavras. – E é bom que sua boca seja tão boa quanto a dele parecia ser pra você. Abre.
A garganta tatuada moveu-se duas vezes antes que finalmente lhe deixasse ver a língua esticada para fora da boca atrevida. Sentiu mais do que viu o movimento de Liam em virar apenas o rosto para o lado, acompanhando todos os movimentos com os lábios entreabertos, respiração ofegante e olhos nublados.
Forçou os dedos entre os fios até ficar satisfeito com a inclinação do pescoço de Zayn e viu sua saliva cair bem no centro do músculo molhado ao cuspir ali. Liam lubrificou os lábios, sentindo-os secos como nunca antes.
Uma fúria crescente era direcionada a si através da cor âmbar à frente, mas não importava o que o mais novo queria aparentar, desde que ele mantivesse a obediência e toda a fome que demonstrou assim que Roger puxou seu membro por entre o zíper da calça social. Deu um pequeno passo e aproximou devagar o rosto dele, dando margem para qualquer recusa e deixando claro que se ele fosse lhe chupar não poderia alegar estar sendo forçado.
Assim que a língua coberta de saliva deixou um rastro molhado em sua glande, Liam gemeu e pareceu despertar do estado torpe. O som grave e sofrido deixando o ambiente ainda mais sufocante à medida que se aproximava de Zayn, sedento por ajudar com aquela tarefa. 
Não havia levantado os olhos ainda, contudo. E o pescoço vermelho poderia confundir qualquer um ao pensar que estava assim por causa do calor ou das atividades que desempenhavam naquela sala. Porém Roger sabia mais. Passou alguns meses decifrando cada tom de rosa que poderia cobrir a pele do outro, desde vergonha alheia, constrangimento, timidez e, nesse caso, humilhação.
Até compreendia a dificuldade em assimilar a situação. Um colega mais velho metendo o pau em sua boca enquanto divide o trabalho de babar e chupar a longa extensão de pele com um suspeito que deveria estar, provavelmente, sendo detido. Não devia mesmo ser fácil estar na pele de Liam. 
Não como estava sendo para Roger. 
Os dois aos seus pés chupavam e lambiam sem deixar nenhuma pequena fresta sem a devida atenção. Se tornava até um pouco frustrante observar a diferença entre eles e saber que tinha tão pouco tempo e nenhuma liberdade no local para colocar em prática todas as obscenidades que passavam pela sua cabeça.
Liam era mais comedido e um pouco pragmático. Subia e descia com a língua acompanhando a textura que as veias faziam em todo o membro, como se aquele fosse um caminho sagrado pelo qual devesse seguir e reverenciar. A competitividade não ficava de lado, no entanto. Porque bastava que o outro deslizasse a boca para fora em um estalo, e o maior rapidamente cobria o local, não deixando a pele esfriar nem por um segundo. 
Zayn, por sua vez, era ousado e não tinha a menor vergonha. Colocava na garganta tudo o que podia aguentar, com um sorriso brilhando nos olhos, e com a mão direita aproveitava para apalpar o outro ao seu lado. Roger descobriu isso quando um gemido rouco e ofegante saiu dos lábios de Liam, então bastou desviar os olhos das duas boquinhas vermelhas e babadas  para enxergar os dedos tatuados envoltos no pau rubro do maior. Uma clara tentativa de afronta, ao seu ver. Zayn poderia estar de joelhos, mas deixava explícito que não estava submisso.
– Chega. Levantem, por favor. – deslizou com pesar seu pau para longe dos dois, que ainda tiveram a ousadia de bufar um descontentamento. Arrumou a extensão para dentro da calça social e antes que o desespero tomasse conta do colega de profissão, ao pensar que havia desistido do que quer que fosse aquilo, se aproximou e começou a descer a calça de ambos, um por vez.
Zayn ajudou, um pouco ansioso e com a adrenalina lá em cima, e sentiu uma satisfação animalesca quando viu o mais velho prender a atenção em seu piercing com um súbito interesse.
– Quer experimentar também? Deixa uma sensação muito boa na língua, não é querido? – Zayn falou e Liam mordeu os lábios, um tanto envergonhado. O mais velho entre os três sorriu, mas não aceitou. Pelo menos por enquanto. 
– Quero que você prepare ele em cima dessa mesa, acha que consegue fazer isso? – direcionou a pergunta ao moreno, sem esperar propriamente uma resposta antes de puxar o outro pelas mãos e o colocar de costas para si com o tronco dobrado e apoiado na madeira maciça. Roçando a ereção na bunda empinada, sussurrou em seu ouvido. – E você não ouse dar um escândalo, ouviu? Nossos chefes não vão acreditar se eu disser que o mau encarado ali nos seduziu de forma tão irresistível assim.
Os castanhos brilhantes finalmente encontraram os seus e Liam sorriu ladino, confirmando com um “sim” rouco e sem fôlego.
A textura fria e lisa da madeira trazia um nervosismo fora do comum e ele mantinha o olhar focado nas pequenas manchas por ali, se segurando para não desviar nem um pouco da sua frente. Era uma tortura boa de assistir e finalmente Zayn entendeu o que o maior sentiu mais cedo ao lhe ter escorado com as mãos para cima e pernas afastadas, totalmente indefeso e sem controle. 
Roger se afastou apenas o suficiente para ainda ser visto pela visão periférica de ambos e deixou Zayn assumir o local. E ele estava tão preso observando os pequenos tremores que passavam pela pele alva do outro sempre que deslizava suas mãos desde os braços fortes erguidos até a cintura larga e tensa. Podia apostar que a respiração descontrolada de Liam seria notada mesmo que Zayn não pudesse escutar os ofegos dele, pois a barriga subindo e descendo sem ritmo e as costas acompanhando o processo não deixava ninguém se enganar.
A mão pesada tomava deixava rastros quentes e arrepiados por toda a pele exposta do quadril, pernas e bunda, segurando firme a cintura dele com a outra, por cima de toda a farda restante, e não o deixando escapar do contato com seu pau que pendia ainda fora da calça. Liam podia sentir o calor que emanava daquela região e ia direto para sua entrada, contraindo os músculos sem querer a cada nova carícia recebida. 
Nenhum deles tinha muito tempo até um terceiro funcionário ir verificar o que tinham achado, isso se já não tivessem chamado a polícia devido a demora, por isso Zayn não fez cerimônia e puxou o cinto que estava preso em sua calça jogada ali perto, passando o couro em volta das pernas grossas e logo prendendo a fivela no buraco mais apertado possível, a fim de limitar a movimentação.
– Não, o- o que? – os olhos de Payne desceram até as próprias coxas, notando a pele branquinha começar a se avermelhar ao que ele tentava conseguir um pouco mais de espaço para se mover ou pelo menos abrir um pouco as pernas e livrar suas bolas do aperto sufocante em que elas estavam. – Me solta só um pouquinho, eu vou deixar você me foder.. só, porra.. ta doendo, por- por favor..
Zayn capturou um movimento atrás de si e virou o rosto sobre o ombro apenas para encontrar o mais velho sentado em uma cadeira em suas costas. A mão esguia bombeava o próprio pão e os olhos verdes afiados não desviavam da cena em sua frente, o que motivou o moreno a ir em frente e mostrar como era sua forma de agir.
– Você aguenta, eu sei disso. – inclinou o tronco o suficiente para que pudesse lamber uma tira gorda de saliva entre as nádegas dele, ouvindo um chiado logo após. – Vou te distrair um pouquinho dessa dor, prometo. – e voltou a lamber a entradinha apertada com toda a fome que vinha guardando desde que foi colocado dentro daquela sala minúscula.
Liam se sentia tão duro e sensível, completamente dolorido pelo tempo que estava excitado e não teve praticamente nenhum toque. Suas nádegas foram afastadas com força enquanto era chupado como nunca antes, as mãos do outro se encheram apertando toda aquela carne macia até ter a marca esbranquiçada dos dedos, denotando tamanha força utilizada.
Em determinado momento, Zayn pensou ter ouvido um barulho molhado diferente do que a própria boca estava produzindo, parecia com saliva escorrendo, e logo depois sentiu quatro dedos bem molhados espalharem o líquido viscoso e quente entre sua bunda nua. Roger tinha acumulado saliva na ponta da língua e despejou toda ela nos dedos, levando até as bochechas bronzeadas e arrepiadas que ficariam ainda mais bonitas com seu pau dividindo-as.
O moreno tensionou com a atitude, só então se dando conta da visão privilegiada que deixara o outro ter enquanto comia, quase literalmente, a entrada do maior. Levantou o tronco e limpou o queixo com as costas da mão, deixando o homem deitado sobre a mesa um tanto confuso, já que não tinha a menor ideia do que estava acontecendo atrás de si.
– Continua. – mandou o mais velho, ainda com as duas mãos ocupadas e sem demonstrar a menor intenção de parar por ali. 
Com a respiração falhada e pontos pretos em sua visão, dado o nervosismo ocasionado pelos dedos cada vez mais ambiciosos lhe explorando, não demorou até que estivesse conduzindo o membro quente até a entrada lambuzada de Payne, fazendo o metal que enfeitava a ponta deslizar tão devagar pela fenda que Liam conseguia distinguir onde era a parte retorcida em círculo e onde estava a bolinha do piercing apenas com aquele contato.
Foi curioso para o maior perceber que o metal estava tão geladinho quando começou a chupar Zayn e agora ele estava tão quente, parecia pegar fogo ao que era esfregado com força em si. Não sabia exatamente qual o fenômeno que fez isso acontecer, se era sua saliva ou se a grande irrigação de sangue que deixava o pau grosso tão duro e consequentemente fazia o metal esquentar tanto assim, mas isso estava fazendo loucuras em seu corpo e mente. 
As pernas juntas e presas não o deixava se mover, mas era impossível controlar o impulso de empurrar o próprio corpo contra as estocadas de Zayn, que vinham cada vez mais ásperas pela parca lubrificação e rápidas pela falta de tempo. A respiração quente dele batia na nuca arrepiada de Liam e os grunhidos e palavrões que saltavam sem permissão da boca alheia, o deixava literalmente pingando.
Zayn estava fascinado e não conseguia tirar os olhos do seu pau entre as bochechas do outro, a pontinha vermelha com a argola prata sumia e aparecia com cada vez mais velocidade e força, lutando para conseguir espaço e indo contra o aperto causado pelo cinto. O corpo crescendo em suas costas lhe fez vacilar por um momento, entretanto, deixando as estocadas erráticas e desleixadas à medida que sentia sua entrada ser exposta e um membro quente e com um líquido pegajoso tomar lugar.
Não foi fácil distinguir a origem do gemido gutural assim que o aperto de Zayn cedeu e o pau longo entrou com mais facilidade. Palavras desconexas saiam dos lábios de Liam há tempos e seu membro rubro gotejava cada vez mais em cima da mesa, formando uma poça transparente que com certeza deixaria vestígios difíceis de limpar depois. Zayn estocava com movimentos imprecisos e desesperados ao mesmo passo que sentia sua bunda arder pelo atrito de ser fodido com tão pouca preparação, e tinha certeza que se seu pau já não estivesse tão ocupado e num ritmo tão intenso, não haveria a menor possibilidade de sustentar a ereção com tamanho desconforto.
E Roger, com aquela visão almejada por tantos, poderia tocar o céu. Ou o inferno. 
Basicamente não precisava se mexer, porque quando Zayn fodia Liam, ele também estava se fodendo sem perceber. E ia cada vez com mais força, contraindo o músculo repetidamente e não se dando conta da insanidade que estava deixando o mais velho. Gemidos e sussurros soavam por todos os lados, praguejados e venerados nos mais diversos tons.
Mal prestavam atenção em seu redor, até que Liam pensou ter ouvido um chiado bem baixinho que vinha do lado direito da onde estavam, e pela forma com que o corpo de Zayn reagiu, travando os músculos completamente ao ponto de prender o membro de Roger enquanto ele deslizava para dentro e para fora, o rádio de comunicação de um deles realmente estava chamando.
A voz anasalada e distante parecia chamar por Payne, mas ele não tinha energia para reagir e responder que estava ali, focado demais na pele quente que pulsava arrastando pela sua entradinha e em sua glande que pingava tão roxa e negligenciada mais abaixo, implorando por piedade e um mínimo toque. Foi a oportunidade perfeita para Zayn mudar o local em que se enterrava e em uma única estocada, deslizou sua extensão por entre as coxas de Liam, naquele pequeno espaço entre as bolas contraídas e o cinto que estrangulava a pele já marcada.
Bastou esse contato na região esquecida até então para Liam achar sua voz que nem sabia ter perdido e um gemido saiu gritado pelos lábios cheios. Ele imediatamente se deu conta do que fez e em reflexo uma das mãos deixou a superfície da mesa para tapar com força a própria boca. Nem pensou nas consequências disso, era tudo tão intenso.. a ardência em sua bunda pela fricção, os músculos dos braços que tremiam de fadiga pelo esforço, as coxas doloridas e provavelmente marcadas pelo aperto do cinto, e agora o temor de ter sido ouvido pela sua chefe. Era tudo demais para processar. 
– Ah não, querido.. Você não devia ter feito isso.
– “Sem escândalo” eu havia falado..
Com tais repreensões e um impulso maior ainda, o mais velho não deixou que Liam tomasse uma mínima respiração e já estava trazendo a cintura dele com força em direção ao próprio corpo, mesmo que houvesse um outro corpo entre eles, que se sentia infinitamente mais castigado do que o próprio Liam.
Malik conseguia sentir perfeitamente a pele macia das coxas apertando as laterais do seu pau, em contraste com a parte dura e tenra que lhe arrombava por trás, as bolas do outro estavam tão inchadas e ainda assim acompanhavam com muito custo a movimentação iniciada ali.
Zayn passou a ir e vir com dificuldade, a pouca lubrificação trazia uma fricção gostosa e fazia a pele de Liam arder em chamas, tão quente que parecia estar pegando fogo. A sorte dele era que ainda estava com a palma aberta contra os lábios judiados, ou então os gemidos manhosos que soltava contra a pele molhada também pela saliva que não conseguia engolir, seriam ouvidos por todo o aeroporto.
Os olhos castanhos ficaram alarmados e todo o seu rosto virou para encarar os outros dois homens ao que conseguiu distinguir o final da frase em seu ponto. Algo como “vou mandar alguém lá para checar o que houve” foi dito e assim como o desespero saía feito ondas pelo seu olhar apavorado, bastou ter a imagem de Zayn indomável e sem fôlego atrás de si, sendo tão bem fodido pelo colega de trabalho como ele mesmo se sentia, para fazer com o que Liam gozasse forte, respingando porra pelo chão e em cima da mesa onde estava encostado. 
Zayn sorriu ao notar o estado do outro, a imagem do homem certinho que viu fora daquela sala não se parecia em nada com o rapaz corado e bagunçado que tinha acabado de gozar sem sequer ser tocado. A aparência dele era de quem tinha sido fodido por horas, a roupa que sobrou no corpo estava toda amassada, o crachá em algum lugar pelo chão e o rostinho cansado dele era simplesmente divino.
A cena era tão erótica para Zayn que seu orgasmo pareceu ter sido arrancado de si, sem avisos ou comandos, as pernas falharam por um segundo e seus olhos fecharam com força, deixando um gemido longo sair pelos lábios abertos. As orbes âmbares abriram a tempo de ver sua porra pintando desde a junção das pernas de Liam, até a bochecha direita daquela bundinha que tinha a marca dos apertos que levou. Desceu e subiu a mão mais algumas vezes pela extensão até ter certeza que nenhuma gota seria desperdiçada.
Roger gostou de ver os mais novos entorpecidos daquela forma, quase drogados por tamanho prazer, e se deixou levar. Alcançou o orgasmo e gemeu rouco com os lábios colados na nuca suada do moreno, melando ele por dentro e garantindo que não seria esquecido por pelo menos algumas horas, enquanto ele sentisse o líquido vazar e escorrer para fora.
– Agora você vai ajoelhar e limpar bem direitinho essa bagunça, não quero que pensem que você cometeu algum abuso de autoridade com esse pobre passageiro.. – deixou que o maior descansasse um pouco e virou para o homem atrás de si, com o sorriso preguiçoso após o orgasmo, mas sem deixar brechas para uma recusa.
– Não é um grande esforço, você sabe. – focou os olhos claros no membro agora flácido do moreno e ajoelhou entre eles, não deixando de sorrir com a fúria que assumiu o rosto de Zayn. Ele cairia, mas cairia atirando. 
A pele toda melada estava macia, não mais dura e esticada como antes, mas ainda boa o suficiente para Nores deslizar sua língua em lambidas gordas desde a base até o topo, revezando e dando atenção também às coxas marcadas do outro, limpando qualquer resquício que ainda existisse da porra quentinha.
Aproveitou alguns segundos para chupar o frênulo soltinho agora, com o piercing ali voltando a brilhar na cor original e recuperando a temperatura habitual, tendo aquele contato tão geladinho dentro da boca que ele quase não queria largar. Agora entendia porque o outro segurança caiu na tentação em primeiro lugar, não podia garantir que não faria o mesmo se fosse ele. 
– Bom.. acho que agora tô autorizado a pegar o próximo voo, não estou, senhores?
50 notes · View notes
senig-fandom · 5 months
Note
que tienes sobre Cuba?
me refiero a historia, lore, diseño, shipeos, y etc
Si estas dispuest@ a leer mucho, con gusto lo escribo, si no, pues puedes ponerte una IA que lo lea por ti.
Aunque en algún punto se me ira el dedo en algunas palabras XD
En historia y lore, tenia mucho, pero apenas recuerdo algunas cosas que tengo en mis apuntes, porque como dije el PP era donde estaba todo lo que tenia sobre algunos datos mas historicos y que los relacionaban a su poder, en diseño creo que lo pondré al final cuando termine de escribirte algunas cositas de Cuba, y shippeo, ese si no se, puedo decirte algunos intereses amoroso, pero creo que Cuba es el personaje que no shippearia (no porque no pueda o no quiera, si no que en historia, se me hace que no podría shippearlo, aunque en JapomexY 7w7...No diré nada aun XD)
____________________
Bien comencemos desde el inicio, Cuba es el hijo mayor de los hijos de España, proveniente de la creación de América, Caribe.
En la Bitácora de Democracia, hay información sobre ella.
Cuba es tataranieto de Caribe, siendo el corazón del Caribe (Como México Norte es el de América), por sus poderes de metal que se asocia bien con ella, pero la otra parte es que Haití es el tataranieto original de Caribe (Como Guatemala es el de América) pero el problema con el es que esta atrapado en un sueño profundo, no ha despertado en años, desde que la independencia comenzó en cada pais de América y Caribe.
Así que Cuba, agarro el bastón de la responsabilidad, y tuvo que cuidar a su nueva familia en el lejana islas del caribe. Siendo el el cuidador principal de los niños olvidados que son: Bermudas, Bahamas, Trinidad y Tobago, Granada, Barbados, San Vicente y granadinas, Santa lucia, Martinica, Dominica, Guadalupe, Montserrat, San Cristóbal y nieves, Antigua y barbuda y Anguilla
Así Cuba se volvió aun mas un representante del caribe que el propio tataranieto de sangre Haití.
Hablando de su historia, cuando nació no tenia mucho apego hacia España, siempre huía y se escondía de el, incluso de Ana quien era su cuidadora principal, no fue que mostro la cara cuando conoce a su hermana menos M. Norte a quien conocería es circunstancias peligrosas en las que el casi la mata, pero al final no lo hace porque ella lo defendió de las posibles represalias de su padre España.
Cuando empezaron la independencia, muchas cosas malas le llegaron a Cuba a futuro, el buscaba una luz en toda su desgracia en muchos momentos, USA fue una luz efímera pero cuando supo de sus actos hacia su hermana, tomo con pinzas su amistad, no fue hasta conocer a M. Centro que este le advertía de muchas cosas, incluso fue el primer amor de Cuba pero se desvaneció cuando este amor se pondría en conflicto con otro.
La llegada de la URSS y China a el, fue lo que lo cegó completamente, M. Centro conocía bien a estos dos, y sabia que al final lastimarían a Cuba y este le advirtió de muchos modos, incluso lo acorralo para hablar, cuando este ya no quería saber nada de M. Centro, al final rechazo todo, y le pidió de Centro que no volviera a hablarle, alejándose no solo de Centro, si no al final tambien de sus dos hermanos Norte y Sur.
Tras años despues, Cuba empezó con problemas de dinero, tanto que hasta su propio políticos le arrebataban, lo amenazaban y al final este quedaría en bancarrota viviendo totalmente a la intemperie. Es allí donde recuerda las palabras de Centro, y sus advertencias, dándose cuenta que el realmente quería salvarlo, y este no lo escucho.
Aquí ya empieza a abarcar otra parte, desde allí no sabemos mas de Cuba hasta que empieza el 2000, donde todo se cae y comienza el plan de Anarquia.
Ahora que hizo en otros momentos...
Cuido de Haití, pues su cuerpo al no moverse podía convertirse en un estado vegetal, así que con ayuda de Republica Dominicana, lo alimentaban y movían su cuerpo para que este al despertar ( si sucediera, claro) este no sufriría la falta de movimiento en su cuerpo ni la perdida de hidratación y alimentación durando años.
Cuidaba a los niños olvidados, a quienes lo veían como su hermano mayor, pero tambien fue el primero en descubrir sobre la doble personalidad de Trinidad y Tobago, Trinidad era el niño con una personalidad tímida y asustadiza, pero Tobago era super experto en peleas, casi un asesino en serie. Sur una vez conoció a Tobago, y tuvo muchas dificultades con el porque parecía tener mas experiencia que el mismo Sur, Cuba lo ayudo a detenerlo con su poder y así este no causaría daños. (Trinidad y Tobago fue el primer pais con doble personalidad descubierto por el mundo, Cuba intenta sanarlo, pero pareciera imposible, aunque actualmente parece intentar negociar con Tobago, para que proteja a Trinidad y no salgan heridos)
Cuba descubrió su poderes de metal cuando estaba muriendo de hambre, de unos pedazos de balas viejas, las utilizaría como dardos para matar animales, pero cuando uno se le escapaba, literalmente con solo extender su mano al animal este se detuvo, pero sufría sufría mucho, el animal estaba siendo controlado por Cuba con sus poderes, asustándolo a el, pero no desaprovechando su nueva habilidad.
También se reencontraría con Venezuela quien lo recibió con mucho afecto aun si este aun negaba el contacto físico, pues se enteraría de la aparición de NARCO, y como este controlo a Colombia hasta hacerlo un adicto, y abusar sexualmente de Venezuela, por drogas. Cuba entendía que Colombia hizo algo imperdonable, pero pensándolo un poco, tambien tiene que ver ese tal NARCO con lo que hizo, pero Cuba no quería lastimar a Venezuela así que lo consolaba un poco. Aunque despues si regañaría a Venezuela por dejar que toda Sudamérica aislaran a Colombia y que lo encerraran como a un enfermo y no tratarlo apropiadamente.
Ahora vallamos al 2000
El secuestro de Centro no fue una noticia poco contada, muchos países lo sabían, aun con la poca información que llegaba a Cuba, este incluso se entero.
Cuba empezó a ser uso de sus poderes a escondidas, para sacar información e incluso controlar a otros. Eso causo que sus propios políticos le declararan la guerra a el, obligándolo a ya no poder salir del pais, encerrándolo para siempre.
No fue hasta el 2004 cuando un Sur cubierto de sangre aparecería en su celda apartado del mundo, al verlo, hizo todo para salvarlo, desinfecto, y cerro la herida, así Sur volvería a ver a su hermano, a quien no vio durante mucho tiempo y ambos hablarían de sus vidas.
Así Sur por agradecerle por salvarlo, lo sacaría de la celda, sacándolo de allí a una selva en el propio pais, pero Cuba quería pedirle otro favor a Sur, pero este se negó, aun así Cuba insistió a su hermano menor, y Sur decidió hacer un trato con el, el trato era que si este salía herido, Cuba lo atendería, sin quejas ni nada y Sur lo ayudaría con otras muchas cosas sin ningún costo. Así Cuba acepta y pide comida a su hermano, a lo que Sur solo ríe y lo saca literalmente fuera del pais hacia el Norte de México, donde volvería a ver a su hermana Norte.
Norte estaba muy mal, no se notaba en nada, pero su mirada y suspiros puso a Cuba en ponerle atención a su hermana. Ella no negó en darle nada a Cuba, es mas ella cocino todo lo que podría comer, haciendo sentir vergüenza a Cuba, por la amabilidad de su hermana, el le pedía que luego le diera algún trabajo para recompensarle, Norte se negaba, pero el insistió, así ella termino aceptando.
Cuba luego llama a Sur para llevarlo a Venezuela, pues este se puso en contacto nuevamente con el y se empezaría a ver.
:::::A partir de aquí perdí mucha información de Cuba así que los llevare al 2009:::::
Sur vio que su hermana estaba super deprimida, casi no comía, dormía poco y luego con el acoso constante de NARCO, Sur pensó en darle algo a Norte que la hiciera feliz, y eso fue hacer una fiesta en una isla olvidada y llevar a todos sus hermanos a festejar junto a ella.
La idea era buena, podían irse una semana todos y así no afectar a sus paises, así Sur convenció a todos y se fueron a esa isla.
Todo era festejo, música, bebidas y comida, Norte tal vez no se veía mejor, pero ver a todos juntos la hacia realmente feliz, ella solamente veía a todos festejar con una sonrisa melancólica en su rostro, no fue hasta que Puerto rico y Colombia la quería llevar a surfear, pero Cuba intervino y dijo que el la llevaría en la tabla de surfeo.
Así ambos fueron al mar con la tabla, Norte le confiesa a Cuba que realmente no tiene ganas de surfear, y Cuba le dice que lo sabe, que realmente la esta llevando un poco lejos para que se relaje, Cuba confiesa que Sur tuvo buenas intenciones, porque el quería ver de nuevo el estado de su hermana, y dice despues que todos querían ver como estaba, así le pide a su hermana que se acueste en su pecho y el manejaría la tabla, así ella acepta y se queda dormida, Cuba sonreiría al ver que su hermana confiaba aun en el.
Cuando todo termino, todos durmieron pero serian secuestrados por las organizaciones corruptas causando no solo el peor día para todos, si no el despertar del corazón de América, el corazón de Norte. Fueron torturados, todos, incluso los niños olvidados, hasta que Secuestro mostraría a Guyana y como paises del otro lado, estaban dispuestos a comprar a las chicas y a los niños, siendo Guyana una prueba de ello al mostrarle lo que India haría por tenerla. Secuestro luego agarro a todos los demás, y los fusilaria al amanecer, siendo la unica vez que verian la luz, lo que no contaron seria el poder de Norte y la razon que Anarquia se daria cuenta que es el corazon de America.
Al salir el sol, los ojos de Norte en su aferro de sanar a Guayana, salarian un color naranja de sus ojos con una furia incontrolable, el sol empezó a generar mas calor afuera, causando que Brasil y Perú sus poderes volvieran con mayor velocidad, causando que ambos liberaran a los demás, y así los seguidores humanos verían con sus propios ojos el miedo real, los poderes de los paises eran monstruosos, Guatemala le ordena a Sur ir a por los niños y las chicas, así este va para sacarlas mas rápido, pero todas estaban saliendo de lugar, pues sur vería que la dulce y amable Norte ya había llegado a su limite.
Al final todos fueron salvados gracias a que USA los tenia algo vigilados, pero Cuba no sabría la verdad de su hermana hasta el 2011.
Todos hablaron de Norte en el 2011, Perú sentía arrepentimiento porque se peleo con ella hace unas semanas, Sur estaba enfurecido, y no dejo a nadie mas acercarse a ella, Cuba tenia el santo en sus manos y solo podía esperar a que Sur recapacitara, así paso el 2013.
Sur aparecería con su hermana en cama y en coma, dejándose la a el para que la cuide, el solo sabia que Terrorismo y Secuestro intentaban matar a Norte, pero antes de irse le dejo una advertencia ''No toques a Norte'' al principio obedeció, pero atenderla sin tocarla era difícil, intento usar sus poderes en ella, pero era inútil no sabia porque funcionaba.
Ante el ella se veía mas pálida, sin vida, Cuba se quita su guante y toca la mano de Norte, fría...congelada....sin puso...sin vida. Cuba recordaría la ultima vez que la sostuvo, calidad, reconfortante, escuchaba su corazón latir de manera normal y aunque estaba triste, estaba viva, ahora....nada.
Cuba lloro, lloro hasta arrodillarse, sosteniendo la mano de su hermana menor, que estaba quieta y sin ningún movimiento, ahora entendió la advertencia, porque pudo imaginar a Sur sosteniéndola ese día, y decir...''ella no respira''...y cuidar su cuerpo que no moría de manera normal como todos los paises, era esto una imagen traumática y muy dura de procesar...era horrible.
_________________
Así acabando algunas cosas mas de Cuba, porque se hará largo esto XD y Tumblr no me deja escribir tanto como antes.
Sus poderes están basado en el metal, puede controlar a otros y al mismo tiempo sanarlos, la razon son por los siguientes: cobre, hierro, zinc y manganeso, que son ''metales'' en el cuerpo humano. Por eso puede controlarlos y sanarlos al mismo tiempo. Y por ello es que no puede usarlo con Norte porque su cuerpo estaba muriendo, matando todo lo que existía en ella.
Cuba es muy frio, pero sentimental, puede no mostrar ninguna exprecion ,pero si muestra empatia hacia otros aun si este no sonrie mucho o no rie tanto.
Cuba hay veces que va al norte de México a trabajar en la granja de su hermana, así ella le paga con dinero pero con un añadido extra de comida echas con amor jajaja.
Cuba y Venezuela son muy cercanos, son mas hermanos ellos dos que Venezuela y Colombia.
Cuba y Venezuela crearon a una organización llamada LAYC ( en la realidad ella no existe) ella es una robot, que tenia registrado todos los poderes de todos los latinos y caribeños, pero su apariencia abarcaba a solamente las chicas de Latinoamérica.
Cuba, Venezuela y Sur su equipo junto se llama Orión rojo.
Cuba y Guatemala se les conoce mucho con burla como los padres solteros.
Guatemala no confiaba mucho en Cuba al inicio, por desconocer la historia de Caribe, pero con el tiempo tanto el como Cuba comparten casi la misma responsabilidad (mas cuando Belice se hace amigo de Jamaica)
Cuba sintió amor hacia Centro, peor cuando desapareció solamente lo ve con respeto.
Cuba, siente que tiene que ser mas cariñoso con Norte porque sabe que los otros la maltrataron mucho, por soportarlos a ellos y sus berrinches, incluyendo a Sur. Venezuela le cuestiona su frialdad a ellos, pero Cuba dice que ellos ya reciben demasiado afecto, tanto que les afecta el cerebro ( refiriéndose a Norte y su cariño a sus hermanos) por lo cual el debe ser el que aporte lo que ellos no le dan a Norte.
Cuba sabe que Norte puso a Centro como su soporte porque ella no tenia con quien mostrar su tristeza, al desaparecer vio desmoronarse sus muros y Cuba intenta ser esa parte que Norte perdió aun actualmente con Centro presente.
Cuba creo unos cigarros medicinales, los fuma el para el estrés y tambien Uruguay.
Cuba tuvo que enseñarle a Republica Dominicana a cuidar de Haití, mientras el intenta escapar de la policía de sus tierras.
Hay partes de Cuba donde no lo buscan, y allí pudo mantener el cuerpo de Norte dentro de un hospital.
El antes vestía como militar, pero cuando sale se pone una camisa echa por Norte, aunque no se quita sus bolsas donde guarda metales para matar a alguien por si las dudas.
Tumblr media Tumblr media
la única vez que que lo dibuje humano XD
Tumblr media
el pixel art mas grande OwO
Tumblr media
Y bueno, con esto cierro por el momento, hay mucho material que perdí y solo intento recopilar lo que recuerdo en mis apuntes, así que espero y te guste ❤️🤍💙
25 notes · View notes
arisu-artnfics · 5 months
Text
“Un viaje a París” 5
Notas: 
Capítulo: 5/12 Anterior Siguiente (Primero). Version on English
También en:     A03 || FF || DeviantArt || Facebook.
Capítulo 5: “De Amity a París”
Esa noche, Sam ofreció ayudar a los Fentons con sus reservaciones de hotel, o mejor dicho, insistió que ella ayudará con la reserva del hotel. Ella quería sólo lo mejor para su enamorado después de todo, incluso si no lo decía en voz alta. Después de varias búsquedas y comparando precios aquí y ahí, ellos finalmente decidieron en el hotel ‘Le Grand Paris’. Era un poco más elegante de lo que los Fentons estaban acostumbrados, y quizás un poco más caro… o, bueno, muy caro, pero eso no molestaba a Sam, era la mejor opción para la familia. 
El hotel contaba con dos opciones de alojamiento: suites y habitaciones tipo apartamento. Las suites tienen capacidad para cuatro personas, mientras las habitaciones tipo apartamento tiene capacidad hasta seis. Como familia de cuatro, la suite sonaba perfecta para los Fentons, eso es, hasta que leyeron algunas opiniones. Todos decían que el primer cuarto de la suite estaba bien, pero el segundo era tan pequeño y apretado que tú apenas podías abrir el ropero y no había espacio para poner tus maletas. La opción del cuarto tipo apartamento debería ser la mejor para ellos, incluso cuando era una extraña opción para cuatro. Consideraba de un cuarto principal con una cama tamaño king y dos cuartos pequeños que cada uno venía con una cama tamaño queen o dos camas individuales. De esa manera Jazz y Danny podrían tener sus propios cuartos, en vez de que ellos tengan que compartir como cuando eran muy, muy pequeños.    
Sam tomó esta oportunidad una vez más sugirió que ella también vaya con ellos desde que habría más que suficiente espacio para ella también. Ella propuso que ella podría compartir un cuarto con Danny, uno de los cuales con camas pequeñas, en vez de una de tamaño queen.
Jack y Maddie estuvieron dudando de decir “sí,” a ellos obviamente no les molestaba los dos adolescentes compartiendo una habitación desde que ellos la habían invitado a quedarse la noche, pero ellos ya habían comprado sus boletos de avión. E incluso aunque ellos han aceptado la ayuda de Sam con su hotel -por su insistencia en vez de algo más- ellos no estaban seguros si ellos podían conseguir un boleto para ella en el mismo avión.
A eso, Sam sacó su teléfono, preguntó a los Fentons por la información de vuelo, y manejo usar el poder que viene con ser un Manson no sólo obtener un boleto en el mismo vuelo, sino sentándose junto a ellos. Ella ofreció mejorar todos sus boletos a primera clase mientras estaba en ello, pero los Fentons negaron, ellos habían ahorrado suficiente dinero para sus gastos del viaje y no querían que ella gastara más- o mejor dicho, mucho más- de lo necesario.  
Después de eso, los Fentons simplemente permitieron a Sam terminar reservando el hotel por dos semanas que habían planeado estar en París. Ella respetó sus deseos y como pidieron, sólo compró el boleto para ella y se aseguró que la familia y ella misma estuvieran confortable en uno de los hoteles más bonitos en París. Después de todo, la idea era para ellos de tener una relajada y sin preocupaciones vacaciones, y eso incluía no estresarse sobre detalles que ella estaría más que feliz de ayudar.
Los Fentons y Sam tenían todo arreglado para su viaje a París, y Dani y Valerie estaban preparadas para quedarse atrás y proteger Amity Park. Todos están excitados por el inicio de las vacaciones de verano, todos menos Tucker.
Él amaba su trabajo como alcalde de Amity Park, ¡Realmente lo hace! Era como esa vez que se lanzó como representante de clase, ¡sólo mejor! Pero extrañaba pasar tiempo con sus amigos. Él entendía porque tenía un tutor privado en vez de ir al colegio, pero realmente, ¡él seguía siendo un adolecente! Él nunca pensó que extrañaría Casper High, pero estaba trabajando en una manera de atender clases ahí de nuevo el próximo año, incluso si era sólo medio tiempo. No planeaba correr por la posición nuevamente, así que apenas alguien más fuera elegido, él sería libre de regresar a ser estudiante a tiempo completo.     
Era muy difícil liderar, o incluso vivir en, un pueblo invadido con fantasmas, así que Tucker y los ciudadanos de Amity estaban más que aliviados cuando las noticias esparcieron de que el portal de los Fentons estaría cerrado por dos semanas. Ellos estaban aún más aliviados cuando escucharon que Jack Fenton estaría fuera del país y tomarían un descanso de constantemente chequear sus espejos retrovisores por esa motricidad que llaman una caravana. Será bonito tener un descanso del caos diario, incluso si fuese sólo temporalmente. Después de todo, cerrar el portal por siempre no hará ningún bien a la larga. Los fantasmas de portales naturales aún necesitan una manera de regresar a la Zona Fantasma. Esa fue la parte principal del caso de los Fentons presentaron al FBI del porqué deberían de ser permitidos reparar su portal. 
Los estudiantes van a estar fuera del colegio pronto, pero el trabajo de alcalde nunca termina. Tucker necesitaba un descanso también. Cuando escuchó las noticias que sus amigos estaban planeando un viaje a París, él comenzó a pensar una manera de viajar allá también. Si pudiera crear una buena razón suficiente, él podría usar dinero del presupuesto para pagar por ello… Incluso aunque era mayormente una excusa para tener unas vacaciones, él tenía que pensar en realidad hacer algo oficial mientras está allá, así que no sería visto como un completo abuso de poder. Él tenía responsabilidades después de todo.
El resto del año escolar vino y fue. El plan de Danny de gestión del tiempo estaba en pleno funcionamiento, y, aunque aquí había muchas cosas que necesitaban ser mejoradas, parecía que estaba funcionando. Él tenía ayuda peleando los fantasmas, y el sr. Lancer haciendo su parte también, Danny se las arregló en pasar todas sus clases. Ahora todo lo que quedaba era empacar.  
El día de su salida finalmente llegó, y el sr. Gray y Dani condujeron a los Fentons al aeropuerto. 
Cuando Damon aprendió sobre la niña pequeña y que es exactamente, él casi no podía creerlo hasta que la conoció y vio que tanto se parece a Danny. Fue invitado a FentonWorks un par de días atrás así Jack y Maddie podían explicarle qué hacer si el portal accidentalmente se activa o algo más pasaba, así como conocer a Dani un poco más. 
Los Fentons se aseguraron que el filtro esté cambiado antes de salir, así eso no estaría en riesgo, pero Dani sabía qué hacer si ese fuese el caso de todas formas. Todo estaba arreglado, ahora la aventura estaba por comenzar.  
Ellos estaban en el aeropuerto, jalando las maletas del carro. Danny se aseguró de sacar las más pesadas, ya que sus poderes les ayudaba más que los iban a aceptar, al menos en voz alta.
–No puedo creer que realmente estemos aquí,– dijo Danny. –Ustedes realmente cerraron el portal… N- N- No sé qué decir…
–Bueno, créelo hermanito. En verdad vas a recibir algo de descanso ahora, como lo necesitas,– dijo Jazz. Era hora para Danny de dejar de usar sus poderes, incluso si era su super fuerza que estaba usado casi sin notarlo estos días. Jazz había notado como él había tomado las maletas más pesadas por sí mismo.  
El grupo de viajantes dijeron sus adioses a Dani y Damon, saludando hasta que manejaron fuera de vista, de ahí se dirigieron adentro. Jack y Maddie siguieron bien cerca a los tres adolescentes mientras se dirigían adentro. Era extraño verlos usar ropas “normales”, dejando sus trajes de una pieza atrás, pero ellos habían prometido unas buenas, no-cazaría-de-fantasmas vacaciones. E incluso aunque era un gran cambio para ellos, ellos estaban fieles a su palabra.
–¡Exactamente Danny-boy! Estamos aquí, ¡y todo está arreglado! ¡Es hora de relajarse!– explotó Jack.
–Tu padre tiene razón, Danny.– Maddie pausó, –Jack cariño, ¿recordamos agradecer al Sr. Gray por manejarnos aquí?– preguntó. Incluso aunque lo han hecho, ella tenía el presentimiento que se estaban olvidando algo.
–Espero que recuerden que Dani y Valerie le hicieron prometer que nos recogerían del aeropuerto cuando regresemos, también…– dijo Sam sabiendo que como que le obligaron a hacer la oferta, incluso aunque ellos iban a estar llegando bien tarde en la noche.
–Como que me siento algo mal sobre preguntarle de hacer tanto por nosotros, Dani y Valerie no debieron hacerlo… digo, podría haber volar nos hacia y desde el aeropuerto al menos,– dijo Danny. Él sabía muy bien que era más que capaz de cargar la familia y su equipaje sin tanto problema.
Ellos rápidamente dejaron sus maletas en el mostrador de registro y se dirigieron a seguridad.  
Jazz pinchó el puente de su nariz en frustración, –por última vez, Danny, estás son unas vacaciones. Eso significa que no debes esforzarte, no deberías de estar haciendo nada de peso pesado. Y antes que digas nada, sólo porque tú puedes no significa que debas.– Ella mantuvo su voz baja y se aseguró de no mencionar los poderes de Danny ya que estaban en público, pero su tono firme de voz le hizo saber que ella no toleraría ningún argumento.
–Yeah, lo sé, lo sé,– dijo Danny con un gesto de su mano, –pero-–
–No. No peros, Danny.– Sam interrumpió. –Ya hemos hablado al respecto, ¿verdad?– Ella estaba tan cansada de tratar de hacer que Danny dejará de usar sus poderes todo el tiempo tanto como Jazz.   
–Sí, lo sé…– Danny suspiró, –Tienes razón.– Él miró alrededor por el número de la puerta que necesitaban ir. No había muchas puertas, pero era la primera vez ahí.
–¡Por aquí!– Jazz apuntó hacia su puerta. No le tomó mucho encontrar el número que coincidía con su tarjeta de embarque, era un pequeño aeropuerto, después de todo. “Amity Park Airport” era relativamente nuevo, y posiblemente una de las únicas cosas buenas que Vlad ha hecho como alcalde. 
–Buen ojo, Jazz, querida,– dijo Maddie, dirigiéndose en la dirección que Jazz había apuntado.  
En la zona de espera cerca de la puerta, había una ventana larga que miraba sobre la pista y estaban sorprendidos por cuantos aviones podían ver y que tan ocupado y bullicioso todo era. Incluso aunque el aeropuerto de Amity Park era pequeño, era lo suficientemente grande para que hubiera varios aviones volando a la vez a diferentes partes del país. Era su primera vez viajando así. Sí, ellos han volado antes, pero nunca en aviones grandes como este, menos internacionalmente.  
Los asientos en el primer avión estaban divididos en dos secciones de tres asientos por fila en cada lado del pasillo. Danny, Sam y Jazz se sentaron juntos en una fila mientras que Jack y Maddie se sentaron detrás de ellos junto a un buen, joven señor de negocios. Era un vuelo corto a Chicago y fácil escala en O’Hare antes de despegar de vuelta. Su segundo avión, el internacional, era mucho más grande que el primero. Este estaba dividido en tres secciones, dos en los costados con tres asientos cada uno, y una en el medio con cuatro. Tal como en su primer vuelo, los tres adolescentes se sentaron juntos con sus padres en la fila de atrás de ellos.  
Un poco más de diez horas después, la familia Fenton, más Sam, aterrizaron en París en el “Charles de Gaulle Airport.” Ellos recogieron sus maletas e intercambiaron algunos de sus dólares por euros, por si acaso, aunque tenían planeado usar sus tarjetas de crédito principalmente desde que era más fácil. Con suerte para ellos, el agente en el intercambio de moneda hablaba inglés lo suficientemente bien. Ellos también estaban agradecidos que habían reservado el transporte del aeropuerto al hotel en avanzado, porque francés no era fácil, especialmente después de tan largo viaje.      
Cuando llegaron al hotel, ellos se registraron y de ahí fueron guiados a sus habitaciones por un botones servicial. Una vez adentro, ellos rápidamente se pusieron a explorar la suite estilo departamento, admirando tan sólo que tan grande y lujoso realmente era. De ahí reclamaron sus cuartos y sus camas, y desempacaron un poco para acomodarse. Jack y Maddie obviamente tomaron el cuarto principal, mientras Danny y Sam tomaron el cuarto con dos camas pequeñas y Jazz tomó el que tenía una queen. Tal como habían acordado en casa.     
–Está bien chicos, vamos a dormir,– Maddie miró a su reloj, era bien pasado la media noche en París, aunque incluso no se sentía.
–Pero no estoy cansado,– Danny se quejó, –¿podemos quedarnos un poco más?
Maddie le lanzó una mirada materna. –Vas a desear haber ido a la cama cuando por la mañana llegué y la descompensación horaria te golpeé,– les recordó a ellos.
–Ella tiene razón, ya sabes,– Jazz dijo. –Se siente como si sólo son las cinco o seis de la tarde porque esa es la hora en Amity Park. Pero no estamos en Amity Park, y si queremos disfrutar todas las cosas que París tiene para ofrecer, necesitamos ajustar nuestro horario de dormir tan pronto como sea posible.
Ellos gemieron y gimieron y arrastraron sus pies, incluso los adultos, pero eventualmente todos estaban en la cama. Les tomó tiempo quedarse dormidos de verdad, pero la noche vino y fue y antes que realizarán, era el día siguiente. 
Se despertaron temprano y brillando, más a la consternación de los adolescentes y la familia bostezando, arrastrando los pies bajó las escaleras para desayunar. El restaurante estaba en el primer piso, o planta baja, como era llamado aquí. Ellos no tenían mucho planeado para el día otro que acostumbrarse a estar aquí y acostumbrarse a escuchar todo en francés en vez de inglés.
Una vez que se estaban sentando en la mesa de desayuno, Sam admitió aprender algo de francés gracias a sus padres insistencia en tener una “íntegra y culta hija.” Por supuesto, a Sam nunca le gustó la imagen que sus padres trataron de forzar en ella, ella sólo quería ser ella misma. Pero a pesar de sus mejores esfuerzos, aún así ella había cogido un poquito del lenguaje.
–Bueno esto va a ser interesante…– Danny dijo mientras cogía el menú de desayuno, parecía como si estuviera escrito en Latin o algo. 
–Aquí, Danny, intenta este,– Sam le entregó el menú internacional. Aunque incluso este estaba en inglés, tenía varias páginas de comida que no él no puede pronunciar, porque, por supuesto, cualquiera que pudiera permitírselo comía allí y necesitaba un menú elegante lleno de comida elegante para satisfacer todos sus gustos sofisticados. 
–Debí haber sabido,– Maddie susurró, más para ella, mientras miraba el menú, –El precio era decente para la habitación pero no para la comida…– Ella y Jack estaban pensando en ordenar unas bandejas de desayuno grandes para la familia para compartir.  
Habían encontrado una buena oferta en el hotel, que estaba dentro de su presupuesto, pero Sam aún seguía insistiendo en pagar por eso y bueno, ¿cómo podían negarse? 
–Hey, Sam, ¿Crees que obtuvimos una buena oferta por la Semana de la Amistad Franco-Americana que pasó recientemente?– preguntó Jazz. Ella había escuchado en alguna parte que estaba pasado, quizás ha leído algo sobre aquello… sonaba divertido, pero su familia nunca era de celebraciones. Ni siquiera la navidad era celebrada correctamente en su casa, tristemente.
–¿Qué?– Danny preguntó en confusión. –¿El qué-qué, ahora?– Él pensó sobre eso por un momento, y quizás le sonaba un poquito familiar, pero hey, las celebraciones no eran su fuerte.
–Estoy segura que lo aprendiste en el colegio, Danny. La Semana de la Amistad Franco-Americana es una celebración de nuestra historia compartida, yendo atrás a la Guerra Revolucionaria cuando Francia fue uno de nuestros primeros aliados como una nación jovén. Pasó hace unas semanas atrás, si lo recuerdo correctamente. Sólo antes, bueno, todo…– dijo Jazz, pensado atrás a lo que vio cuando reservaban el hotel con sus padres. El sitio en línea decía “reservar ahora” antes de que la “oferta” termine. –creo que este bonito hotel ofreció descuentos especiales sólo para americanos… o algo, durante el resto del mes…– Ellos tuvieron suerte que la reserva les dejó tener los precios baratos por ese tiempo extendido. 
–Eso creo,– respondió Sam. –Me olvidé completamente sobre la Semana de la Amistad, no es como si ellos dijeran nada sobre ello en Casper. Vivimos en Amity Park, y si no es sobre fantasmas, es como si a nadie le imparta. ¡Como si la historia no importase! Pero todos deberían de aprender sobre historia así cosas como guerras no se repiten de vuelta, ¿saben?– ella despotricó, pero sin ningún enojo real. Ella sabía que todos ellos compartían ideas similares sobre la educación en Amity Park.
Jazz tarareó su acuerdo. Educación era importante, pero bueno ellos son de Amity… ¿Qué puedes hacer, verdad? Es por eso que ella hacía lo mejor para enseñarles algunas cosas importantes que ellos no aprendían en el colegio. Ella también hacía lo mejor para mantenerse al tanto con la última tecnología. Nadia decía que su educación era mala, sólo que ahí habían definitivamente huecos. Al menos cumplía con el estándar del gobierno, pero no por mucho. 
–¡Está bien chicos, creo que lo tengo!– Jack interrumpió después que él y Maddie habían pasado un rato leyendo sobre las opciones del menú en silencio. Las pequeñas explicaciones junto a los nombres de cada plato eran muy útiles. Los nombres en francés era una reto, pero no iban a detener a Jack Fenton.  
–¿Tener qué?– preguntó Danny. –¡Oh verdad, desayuno! Um, ¿qué tal, uh, tostada francesa?– Él ni siquiera sabía que tener aún, o por qué sugirió eso cuando ni siquiera le gustan las tostadas. Él quizás había olvidado que se supone que estaban decidiendo qué tener. Era la hora del desayuno después de todo, y, por primera vez en mucho tiempo, iba realmente a tener algo de comer que no le ataque.
–Realmente, ¿Danny?– Jazz se cruzó de brazos, no impresionada. –¿tostada francesa? 
Danny simplemente se encogió de hombros en respuesta. Era la única cosa que podía pensar en ese segundo. 
–Tu padre y yo hemos estado mirando el menú… y, bueno, hay un especial familiar que incluye variedad de comida,– Maddie explicó, tocando ligeramente el menú por énfasis mientras hablaba. –Estamos pensando en tener algo de eso. Viene con tostadas, Danny, así que todos deberían… 
Sam volteó a mirarla, alzando una ceja. Hasta ahora ella no estaba segura si ofrecían opciones veganas, así que no todos podrían ser capaces de comer, o eso es lo que Sam estaba pensando. 
Maddie parpadeó un par de veces hacía esa expresión. –No te preocupes, Sam querida, por lo que veo, podemos ordenarlo con una parte vegana y otra no, y está incluye opciones veganas,– ella terminó diciendo. Ella estaba muy segura que los símbolos “V” en el menú deberían de ser por opciones veganas, ¿verdad?
–Oh…– dijo Sam, quién chequeó esa sección del menú por sí misma para encontrar que Maddie estaba correcta. Restaurantes de lujo tienen tendencia de ser así de todas formas. Ya sea aquí o en Amity, de lujo también significa “hacer lo que sea que el cliente pregunte.” Ella nunca ha tenido un problema con eso de vuelta en casa, así ¿por qué debería tenerlo aquí? Y era claro que el símbolo “V” era de hecho para las opciones veganas, y también que la bandeja tenía la opción de hacerla mitad vegana. 
Después que miraron el menú por unos pocos minutos, un mayordomo que se introdujo a sí mismo como ‘Armand’ apareció a tomar la orden. 
Incluso aunque él estaba normalmente en llamada para la Srta Chloe, atendiendo a todos sus caprichos, ser un mayordomo para la familia Bourgeois significaba que básicamente era un empleado para todo. Él trabajaba para Le Grand Paris, registrando a las personas en la recepción, entregando servicio de habitación, y a veces intervenía para ayudar a los meseros en el restaurante o el bar del hotel.   
Los Fentons terminaron teniendo el especial familiar, así como algunas otras opciones veganas para acomodar a Sam. 
Después del desayuno, Jack y Maddie anunciaron que iban a explorar el hotel, sólo para asegurarse de que no estaba encantado. Uno no podría ser muy cuidadoso, ellos siempre decían. Los chicos rápidamente dijeron que preferirían caminar y explorar la ciudad. Y después que Danny prometió no transformarse y volarlos alrededor, invisible o no, ellos les dejaron ir. 
Danny entendía el porqué sus padres preguntaron eso de él, tenía sentido. Incluso si se suponía que debería de estar tomándose las cosas con calma, no podían arriesgar a alguien que viera a Phantom en París y lo conectara con el viaje de la familia Fenton. Él entendía, pero eso no hizo que fuera una regla fácil de seguir. Durante el vuelo para allá, había estado muy tentado de volar debajo del avión por un momento, sólo porqué estaba desesperado por un poco de tiempo para sí mismo. Estando hacinados en espacios reducidos por varias horas con un montón de extraños era estresante, especialmente cuando uno de esos extraños era un bebé muy infeliz. Sus poderes de fantasmas nunca han parecido ser tan atractivos. 
Los chicos se dirigieron a la puerta, llamando de que ellos se mantendrían en contacto mientras se despidieron. 
Los Fentons nunca habían viajado fuera del país, y por ello no habían considerado que estarían dejando su red telefónica atrás. Afortunadamente para ellos, París tenía una buena red wifi. Ellos también tenían sus teléfonos Fentons como respaldo. Danny había confesado tímidamente traer el suyo en el avión, y de ahí uno tras otro, el resto del equipo admitió hacer lo mismo también. Aunque estos estaban diseñados para funcionar específicamente en la Zona Fantasma, en el mundo humano técnicamente funcionan como teléfonos sin la necesidad de una red o data para comunicación básica. Ellos tenían el inconveniente de que sólo funcionaba para llamadas, no mensajes; para eso necesitaban wifi. Este viaje iba a ser tan impredecible como pensaron que sería. Pero incluso aunque no lo habían planeado, al menos con los teléfonos Fenton podrían comunicarse con los otros si algo pasaba. 
No tan lejos del hotel, los tres adolescentes encontraron un pequeño parque. Fueron atraídos por el hermoso paisaje y curiosidad sobre la estatua que podían ver en el medio de este. Mientras seguían uno de los muchos senderos sinuosos hacia el centro del parque, se sintieron extrañamente como en casa. La ciudad no se llamaba Amity Park por nada, e incluso aunque habían sólo estado por un día, ya la extrañaban.
Una caminata corta después y estaban examinando la estatua cercanamente. Era obviamente importante para la ciudad o no estaría ahí, pero se veía bastante nueva. Parecía representar un par de superhéroes, o al menos es lo lucía para los tres, con esos disfraces y todo. Mientras se preguntaban quiénes serían los héroes misteriosos, Jazz apuntó a la placa en la base de la estatua. Se acercaron para leer la inscripción en ella, y con la ayuda del limitado francés de Sam, aprendieron que el par eran héroes locales llamados “Ladybug” y “Chat Noir.”
–¿Son reales?– Danny preguntó con una risa. –Es un poco obvio, ¿no es así?
Sus disfraces parecían como una mariquita y un gato negro. Al menos, él estaba bien seguro que “Chat” significaba “gato” y “noir�� significa “negro” pero no se acordaba donde lo había aprendido. y “Ladybug” es obvio, eso era sólo inglés. 
–Hey, no puedes decir nada, Señor…– Jazz rápidamente miró alrededor para ver si alguien estaba cerca a ellos, –Señor soy-un-fantasma-llamado-Phantom,– ella susurró con una sonrisa burlona. 
–¿Y sólo que hay de malo con mi nombre?– fingió ofenderse. –Es mucho mejor que el que la media me dió, podría haber sido “Inviso-Bill” ¡por llorar a gritos! ¡Phantom es mucho más genial!
–Tú fuiste de un juego de palabras sin vergüenza por otro, Danny,– su hermana respondió con una expresión inexpresiva. –digo, podrías haber elegido cualquier cosa, pero ¿es eso por lo que fuiste?  
–¡Hey! ¡Eso es un gran juego de palabras! ¡Me tomó semanas venir con eso!– cruzó sus brazos con un resoplido, –quien sabe, quizás encontraré a alguien alrededor de aquí quien en realidad tenga buen gusto. Eso te enseñara.
Le sacó la lengua a ella, después de un momento, todos los tres adolescentes reventaron en risa.
Una vez que se calmaron de vuelta, Danny se preguntó en voz alta si habría una estatua de él en París. Era una ciudad capital, después de todo.
–Espero no estes pensando lo que creo que estás pensado.– Sam advirtió. Sería muy fácil para Danny explorar la ciudad como Phantom sin que nadie sepa, al menos ningún Parisino, e intentar encontrar qué es lo que los locales piensan de él. –sabes que si te vas por tu cuenta y te pierdes, no serás capaz de preguntar por direcciones. Incluso ahora no podemos hacer eso, cuando estamos juntos. Lo cual es exactamente porque no vamos muy lejos del hotel.– Incluso si ella hablase algo de francés, no quiere decir que sea fluida.  
–Es por eso que traje un cuaderno,– dijo Jazz, apuntando a lo que era, en sí, un cuaderno, en su mano. –Y estoy escribiendo los nombres de todas las calles que veo, así al menos podemos apuntar e intentar preguntar por direcciones si necesitamos. 
Danny suspiró, –No, no estaba pensando sobre eso, en verdad. Le prometí a Dany, y, bueno, a ustedes chicos y mis padres, también… e incluso a Valerie. Para este viaje sólo soy el simple viejo Danny Fenton. No hay superhéroes. No poderes de fantasmas en ningún momento.– Había sido difícil de aceptar sus términos, pero unas reales vacaciones estaban sonando más y más tentadoras cada vez que alguien lo mencionaba.
–Bien,– Sam tomó la mano de Danny con una sonrisa y sonrojándose, –Estamos aquí para relajarnos, ¿recuerdas?– Incluso después de todo este tiempo saliendo, ellos aún se dan mariposas. 
–Está bien, ¿ahora donde?– dijo Jazz, aclarando su garganta. Incluso aunque ella estaba feliz por Danny, era un poco incómodo ver a su hermanito aún sonrojándose sobre algo tan simple. Les ha tomado tanto tiempo finalmente admitir sus sentimientos uno al otro, y ella estaba feliz por ellos, en verdad lo está, pero estaba empezando a sentir como tercera rueda. 
–No lo sé… ¿el río?– él sugirió, mirando alrededor y notando que no estaban tan lejos de eso. –Esperen, ¿es eso un colegio? ¿Al frente de una panadería?– preguntó, confundido. Era un poco extraño, si le preguntas, tener un colegio, panadería, y un parque tan cerca de lo que asumió que era una zona turística, su hotel no estaba tan lejos después de todo.
Sam se encogió de hombros después de notar el colegio al que se estaba refiriendo, –quien sabe, quizás toda esta área no es tan turística como pensamos. Digo aún estamos muy lejos de la torre eiffel o cualquiera de los museos.
–Ella tiene razón, sabes,– añadió Jazz. Ella había mirado todas las atracciones turísticas en el mapa antes de dejar el hotel, y nada estaba a poca distancia.
–Supongo… así que, ¿el río?– Danny preguntó. Él no lo iba a sobrepensar. Estaba ahí para ser un turista, y turistas visitaban el río.    
–El Sena.– Jazz intervino automáticamente.
–Lo que sea.– Danny giró sus ojos.
–Supongo que el río podría ser bonito…– respondió Sam, sólo feliz de estar pasando tiempo con Danny. Ella hubiera preferido si eran sólo los dos, pero no le importaba que Jazz les acompañara.
Se despidieron de la estatua y cruzaron el parque en dirección de la panadería. De ahí, ellos deberían de hacer camino hacia las escaleras que les llevaban a lo largo del río.
Justo cuando llegaron a la panadería, la puerta principal se abrió de golpe y una chica con cabello negro azulado puesto en dos colitas corrió fuera de esta. Estaba cargando una torre de cajas tan alta que no podía ver dónde estaba yendo y casi se topó con Jazz. Afortunadamente, Danny reaccionó rápidamente, poniéndola fuera del camino justo a tiempo.
La chica casi se tropezó con el aire cuando notó a los tres de ellos, tartamudeó algo rápido en francés.
Ellos simplemente la miraron con caras confundidas.
–Uh, lo siento, no somos franceses,– Danny ofreció mientras ayudaba su balance de las cajas que estaba cargando. 
–¡Oh!– la cara de la chica se iluminó mientras reconoció el lenguaje, repitiendo su disculpa en inglés. –¡Y gracias por tu ayuda!  
Danny le dio una sonrisa amigable. –Está bien, feliz de asistir.
–Soy Marinette,– la chica se introdujo. –Y mi familia es dueña de esta panadería. Me encantaría quedarme y hablar, pero estoy muy tarde con está orden, así que, um, ¡adiós!– Se volteó para correr en la dirección del parque e inmediatamente tropezó con sus propios pies, casi cayéndose otra vez. 
–Woah, ¡cuidado!– Sam llamó, ayudando a Marinette con las cajas esta vez. Ella no había pensado que era posible para nadie ser tan torpe.
–¿Quieres, uh, te gustaría algo de ayuda?– ofreció Danny. Él cogió las cajas de encima antes que se deslizaran de la torre. Era la tercera vez en tan pocos minutos que la han ayudado con esas y se preguntaba si esto era algo que ella podía normalmente hacer por sí sola.
–¡Oh!– dijo Marinette, notando que más fácil era moverse ahora que no tenía tantas. –¡Gracias! Debería de esperar por mi amiga para que me ayude con estas… pero ella tenía que cuidar a las niñas y en verdad necesitan las cajas ser entregadas en este momento…– suspiró, –siento molestarte, pero lo apreciaría si pudieras… digo, ya me estás ayudando… así que, gracias.
Marinette sonrió a los extraños amables. Ella en verdad necesitaba ayuda. Su amiga le había ofrecido ayudarla el día anterior, pero tuvo que cancelar en el último minuto porque sus padres la necesitaban para mirar a las gemelas.
–Soy Danny,– dijo Danny, sonriéndole de regreso. Si Marinette se ha introducido a ellos, sería sólo educado que él regrese el gesto, ¿verdad? 
–Sam,– dijo la chica junto a él, inclinando su cabeza cuando Marinette la miró.
–Y mi nombre es Jasmine, pero tú me puedes llamar “Jazz,”– dijo Jazz, cuando fue su turno.
–Lo siento de vuelta por todo esto. Normalmente tomó turnos cuando hago esta cantidad de cajas, o le preguntó a mi amiga Alya que me ayude,– comenzó a caminar y los tres americanos la siguieron, –pero como dije… bueno, es en realidad mi culpa, me distraje, y, bueno, no salí cuando debí y bueno…
Ellos no deberían saber ya que el ataque pasó antes que llegaran, pero Ladybug y Chat Noir estuvieron afuera hasta tarde peleando una akuma. Porque ella se quedó hasta tarde, Marinette se quedó dormida esta mañana.
–Hey, esta bien, no tienes que explicarte a ti misma a nosotros, ya sabes. Y estoy segura que quien sea que está esperando por estos entenderá que te estás demorando un poco más, ¿verdad?– Jazz dijo gentilmente, tratando de calmar a Marinette. La pobre chica obviamente tenía un montón en su cabeza y la distracción certamente no estaba ayudando su coordinación. Ella era ya muy torpe, y cuando no estaba prestando atención, las cajas empezaban a inclinarse y caer porque no las estaba cojiendo derechas.    
–Yeah, está bien Marinette, no nos molesta darte una mano. No es como si tuviéramos nada más que hacer,– dijo Danny, aún siguiendo Marinette con las cajas. Sus únicos planes por el día eran acostumbrarse a París y ajustarse al cambio de horario. No habían planeado visitar la torre Eiffel o ningún museo hasta después en la semana. Todo bien en ese departamento. 
–¡Oh dios! ¡Lo siento mucho!– Marinette comenzó de vuelta. –ni siquiera pregunté… sólo asume que-
–No, no, ¡estás bien aquí! No nos importa,– Sam interrumpió. –Tal como dijo Danny, no tenemos realmente nada planeado para hoy. Por ahora sólo nos estamos acostumbrando a todo, ¿sabes?– Se apresuró en asegurar la Parisina, ella no estaba apunto de escuchar otra perorata de disculpas de una chica que acaban de conocer. Sabía que eso podría ser fastidioso rápido.
–¡Ah!– dijo Marinette, realizando que ellos posiblemente acaban de llegar a París. –¿De dónde son? si no les molesta que les pregunté. Quizás después de dejar estas,– ella levantó las cajas como si fuera apuntar el favor que le están haciendo, –podría ayudarlos a encontrar un guía o ¿algo? Es lo menos que puedo hacer para agradecerles por ayudar a un completo extraño durante lo que asumo son sus vacaciones.– Se sentía algo culpable por estar fastidiando a los turistas.    
–Bueno, parecía que necesitabas una mano, y estamos aquí mismo, así que ¿por qué no colaborar, ya sabes?– Danny encogió sus hombros, las cajas en sus manos balanceándose hacia arriba y hacia abajo. –Somos de Amity Park, Illinois. Probablemente no has escuchado de-
–¡Oh! ¡Conozco el lugar!– Marinette interrumpió animosamente, reconociendo el nombre, –Ustedes son de esa ciudad fantasma, ¿verdad?–
Danny se había olvidado de que aunque Amity no es considerado grande, era una gran noticia ahora.
–Bueno, no una “ciudad fantasma” ciudad fantasma, pero es donde ese nuevo héroe es, ¿verdad? ¿Es realmente un fantasma? Lo siento, posiblemente una pregunta tonta de preguntar…– Marinette murmuró, sintiéndose un poco tonta ahora que lo decía en voz alta, pero ella y Chat Noir han sido curiosos sobre él desde que pusieron la nueva estatua. 
–No seas tan dura contigo misma Marinette, es sólo natural que seas curiosa. Cuando los fantasmas empezaron a aparecer, un montón de gente en Amity no creía que eran reales tampoco. Le dije a mi hermanito aquí, que ahora que Amity Park ha estado en las noticias, gente de todas partes del mundo se podrían estar preguntado las mismas cosas que hicimos al comienzo,– dijo Jazz. Aunque ella no estaba realmente esperando encontrar a alguien que realmente estuviera preguntando… O incluso alguien que reconociera el nombre de Amity Park tan rápido. 
–Gracias,– dijo Marinette. Las palabras de Jazz la hicieron sentir un poco mejor, pero sus cachetes seguían quemando en vergüenza. Agradecidamente ellos acaban de llegar a su destino. –Bueno, ¡estamos aquí! 
Notando que habían caminado todo el camino de vuelta al hotel, Danny tuvo una realización repentina, –Espera, ¿los productos horneados de aquí son de la panadería de tu familia?– preguntó. 
–¿Se están quedando aquí?– preguntó Marinette, haciendo una cara. Sólo la gente muy rica y famosa se quedaba en ‘Le Grand Paris,’ así que Marinette estaba un poco sorprendida de que sus nuevos amigos se estaban quedando ahí. Ellos son buenos, pero no parecían particularmente ricos o famosos.        
–Ellos tenían un descuento corriendo por la Semana de la Amistad franco-estadounidense, así que…– Sam encogió los hombros como si eso fuera obvio. Ella no sabía que fue con su actitud de repente.  
–Oh, verdad…– Marinette respondió. Se había olvidado que por todo un mes el hotel había reservado a cualquiera de los Estados Unidos por muy, muy baratos precios. Ella había estado sorprendida cuando escuchó sobre ello, ya que no parecía como una muy buena decisión de negocios, pero de ahí cuando vio la extra publicidad que le daba al hotel, entendió. –Esperen, pensé que esa promoción terminó antes de las vacaciones de verano…– añadió. 
–Hicimos nuestras reservaciones durante el periodo promocional, y la oferta se transfirió,– Jazz explicó. Ella sabía los precios normales, y parecía que Marinette sabía, también, así que su reacción era entendible. Era un hotel muy caro, después de todo. 
–E incluso si no lo hubiera, Sam podría haber pagado de todas formas,– Danny se encogió de hombros, no dando más que pensar.   
–¡Danny!– amonestó Jazz. Era malcriado asumir que Sam podría simplemente pagar por todo. Ella había ofrecido, pero igual.  
–Digo, yeah, yo podría hacerlo de todas formas. Pero aún fue bueno obtener la oferta, sólo así tus padres no se sentirían mal sobre mí gastando dinero en ustedes, ¿sabes? No creas que no los noté mirando por alternativas. Y no les culpo, digo que los precios normales en este lugar son ridículamente caros,– Sam giró sus ojos.  
–Dimelo,– murmuró Marinette. Aunque ella personalmente no había chequeado sus precios normales, sabía que la familia Bourgeois normalmente no permitirían tales precios baratos. Es por eso que sólo gente internacionalmente famosa venía aquí. Gente como Jagged Stone o su tío abuelo. 
–Ah, ¿qué fue lo que dijiste?– preguntó Danny. Él pensó que la escuchó decir algo, pero no estaba seguro. 
–¡Oh!– ella exclamó, sorprendida de ser escuchada. –Bueno deberíamos de entrar…– rápidamente cambió el tema y movió las cajas en sus brazos. Corrió adentro e hizo una línea recta hacia el área de recepción, era una buena cosa que la estaban esperando.
–Oh, verdad,– dijo Danny, siguiéndola dentro del hotel. Se encogió de hombros, se debe de tan sólo imaginarse cosas. Ellos aún se estaban acostumbrado a todo. 
Jazz y Sam compartieron una mirada, giraron sus ojos a las payasadas de los otros dos. 
Después de que Marinette y Danny dejaron las cajas, todos ellos se dirigieron de vuelta a la panadería. Ella les agradeció de vuelta por su ayuda, incluso cuando había sido sólo Danny, y él le cortó con la mano su gracias diciendo que no era nada y que estaba feliz de hacerlo.
En su camino de regreso Jazz comenzó a invadir a Marinette con preguntas sobre todos los típicos, y no tan típicos, lugares que pueden visitar mientras están en París. Marinette estaba más que feliz de ayudarlos a movilizarse y se lanzó en una explicación detallada de las menos conocidas atracciones y como hay una línea directa del bus que va desde el hotel a la Torre Eiffel si están interesados. Ella de ahí incluso les habló sobre Ladybug y Chat Noir, los dos héroes locales, así como también su mejor amiga posiblemente sabía más porque ella maneja el “Ladyblog,” un blog totalmente dedicado a los héroes locales. 
Danny estaba sorprendido de que estaba correcto cuando estaban adivinando de qué se trataba la estatua, especialmente la parte de los nombres obvios.   
Marinette acordó que los nombres eran muy obvios si lo pensabas al respecto, pero esos eran los nombres que los héroes dieron al público. Ella personalmente nunca lo había pensado, ella quizás le pregunte a Chat que piensa sobre eso cuando lo vea como Ladybug. 
Cuando regresaron a la panadería, Marinette les ofreció algunos pastelitos como gracias por ayudarla. Los tres adolescentes rechazaron la oferta, diciendo que su consejo sobre qué visitar y cómo navegar la ciudad era más que suficiente. Jazz por supuesto había escrito todo lo que Marinette les dijo. Ella se aseguró de anotar cada uno de los detalles, después de todo ella estaba en cargo ya que era su idea. 
Justo cuando estaban por decir sus adioses, los padres de Marinette se les unieron al frente de la panadería. Se introdujeron cómo Sabine y Tom, y agradecieron por la ayuda también. Ellos habían notado que cuando su hija estaba luchando con las cajas y estaban por tomar turnos ayudando cuando vieron a los tres de ellos interviniendo. Normalmente ellos hubieran necesitado empezar a hacer una segundo lote de productos horneados por si acaso el primero no llegará al hotel, pero parecían ser como un grupo de responsables jóvenes con decente balance y así ellos regresaron a atender la tienda, seguros que su hija estaba en buenas manos.  
Los cachetes de Marinette se volvieron rosados brillante mientras sus padres explicaban que tan torpe era. ¡Ahora estás personas buenas nunca van a querer ser sus amigos! Ella gimió y enterró su caliente cara en sus manos.  
Jazz la palmeó confortablemente en la espalda y Danny dijo que ellos entendían su dolor todo muy bien. Después de todo, los padres Fenton eran tan sutiles como una señal de neón intermitente. Incluso Sam podía relacionarse, había una razón por la cual a ella no le gustaban sus padres tanto. 
Los Dupain-Chengs se disculparon con su hija y repitieron la oferta de cosas horneadas como agradecimiento y no tomarían un no como respuesta. El esfuerzo de la familia finalmente los convenció de aceptar la caja de dulces, no es como si tuvieran mucha opción. El sr. Dupain justo les había empujado la caja de dulces en las manos de Danny cuando una explosión cercana sacudió la panadería.
Continuará… :D :D
28 notes · View notes
jgmail · 3 months
Text
Quien domina la cultura siempre acabará dominando el Estado
Tumblr media
Por Alain de Benoist
Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
La siguiente entrevista fue publicada por primera vez el 27 de junio en el blog del escritor turco Eren Yesilyurt.
Alain de Benoist es un escritor y pensador francés considerado como uno de los principales representantes del movimiento europeo conocido como la Nueva Derecha. De Benoist ha escrito muchas obras importantes, especialmente sobre la identidad, la cultura y el nacionalismo. Le he preguntado sobre la Revolución Conservadora, el gramscismo de derechas, las elecciones francesas y muchos otros temas. Esta es la primera entrevista que se ha hecho a de Benoist en Turquía.
¿Qué piensa del concepto de “Revolución Conservadora”? ¿Qué significado tiene hoy el concepto de Revolución Conservadora? Usted es considerado como un intelectual francés que muestra un considerable interés por los intelectuales alemanes del siglo pasado, especialmente por Friedrich Nietzsche, Carl Schmitt y Ernst Jünger. Empecemos por su interés por la Revolución Conservadora y los intelectuales conservadores revolucionarios.
La expresión “Revolución Conservadora” suena como una especie de oxímoron, una contradicción en los términos. Pero no es asó. Cuando uno desea hacer cambios radicales con tal de preservar ciertos elementos obviamente te conviertes automáticamente en un revolucionario. Si pensamos, por ejemplo, que para preservar los diferentes ecosistemas tenemos que acabar con el sistema capitalista, principal responsable de la contaminación y los daños ecológicos, entonces se hace manifiesto la magnitud de los cambios que debemos hacer. Muchos autores (y no sólo en Alemania) han sido clasificados como revolucionarios conservadores, empezando por Hegel, Walter Benjamin y Gustav Landauer.
También hay que recordar que lo que ahora llamamos Revolución Conservadora (RC) en Alemania nunca fue un término que usaran estos autores para autodescribirse. Ese término fue acuñado por el ensayista suizo-alemán Armin Mohler en una conocida tesis publicada en 1951 para designar a varios centenares de autores y teóricos que, bajo la República de Weimar, no pertenecían ni a la derecha tradicional o al nacionalsocialismo. Mohler distinguió varias corrientes diferentes dentro de la RC, siendo las principales los Jóvenes Conservadores, los Nacionalrevolucionarios y los representantes del movimiento Völkisch.
Usted busca crear una revolución cultural de derechas en contra de la hegemonía cultural de las izquierdas. Es conocido su interés por intelectuales de derecha como Schmitt y Jünger, así como por intelectuales marxistas como Antonio Gramsci. Usted incluso se describe como un “gramscianista de derechas”. ¿Qué han aprendido los intelectuales de derechas de Gramsci? ¿Por qué es tan importante la hegemonía cultural? Y tomando en cuenta lo anterior, ¿qué significa el concepto de “metapolítica”, un concepto muy utilizado por usted?
Antonio Gramsci, uno de los líderes del Partido Comunista Italiano, fue el primero en plantear la tesis de que ninguna revolución política es posible a menos que la mente de las personas haya sido imbuida por ciertos valores, temas y “mitos” transmitidos por los partidarios de esa revolución. En otras palabras, sostuvo que la revolución cultural era la condición sine qua non de cualquier revolución política y asignó esta tarea a lo que él llamó los “intelectuales orgánicos”. El ejemplo clásico de este problema sería la Revolución Francesa de 1789, que probablemente no habría sido posible si las élites de esa época no hubieran simpatizado con las ideas difundidas por la filosofía de la Ilustración. Del mismo modo, podría decirse que Lenin fue posible primero gracias a Marx.
El concepto de “metapolítica”, a menudo muy mal entendida, se refiere sobre todo al trabajo de los “intelectuales orgánicos”. La metapolítica es lo que está más allá de la política cotidiana: por lo que en ciertos momentos es más importante dedicarse al trabajo de las ideas, a un esfuerzo cultural y teórico, que embarcarse en empresas políticas prematuras condenadas al fracaso.
El “gramscismo” no hace referencia necesariamente a una familia particular de pensamiento. Ser conscientes de que la cultura no es algo secundario frente a la acción política es una idea importante para cualquier círculo. En este sentido he podido hablar de “gramscismo de derechas”.
Añadiría que, a finales de la década de 1970, me di cuenta de que el mundo estaba en un proceso de cambio y que los conceptos y teorías de los años anteriores se estaban quedando cada vez más obsoletos como consecuencia de ello. El gran ciclo de la Modernidad parecía estar llegando a su fin, mientras que el mundo venidero era aún demasiado incierto. Llegué a la conclusión de que había que empezar de cero y construir una doctrina intelectual sin preocuparse por la procedencia de sus ideas. Para mí no existen ideas de derechas e ideas de izquierdas, sino ideas correctas e ideas erróneas.
Mayo de 1968 fue sin duda un punto de inflexión, pero tampoco debemos sobrevalorarlo. Ante todo, debemos darnos cuenta de que en mayo del 68 surgieron dos corrientes que estuvieron relacionadas la una con la otra, pero que en realidad eran muy ajenas entre sí. Por un lado, había revolucionarios sinceros que querían romper con la sociedad del espectáculo, teorizada por Guy Debord y más tarde por Jean Baudrillard, y poner fin a la lógica del beneficio; y por otro, liberales-libertarios que querían fundar “una playa sobre la cual ver guijarros” y que obedecía a una realidad puramente hedonista. Los representantes de esta tendencia se dieron cuenta rápidamente de que el sistema capitalista y la ideología de los derechos humanos eran los principios más indicados para permitirles alcanzar la libertad ilimitada y la “revolución del deseo” que tanto buscaban.
Desde este punto de vista, yo no diría que seguimos viviendo en una hegemonía cultural creada por mayo del 68, sino que, más bien, estamos viviendo el reinado de una ideología dominante basada en una antropología de tipo liberal, a la que se han adherido muchos de los antiguos actores de mayo del 68. La hegemonía innegable de esta ideología dominante, cuyos dos vectores principales son la ideología del progreso y la ideología de los derechos humanos, no tiene nada de inevitable. En cuanto al argumento que cita (“los derechistas dirigen el Estado, pero nosotros dirigimos la cultura”), me parece extremadamente hipócrita, que es precisamente lo que Gramsci nos ayudó a comprender: quien domina la cultura siempre acaba dominando el Estado. La prueba es que quienes hoy dirigen el Estado están cada vez más influidos y manipulados por la ideología dominante que reina también en los medios de comunicación y en los círculos editoriales del sector cultural. Como vio claramente Marx, esta ideología dominante también está siempre al servicio de la clase dominante.
Con el inicio de la globalización parece que la distinción entre derecha e izquierda ya no es tan fuerte como antes y que resulta insuficiente para definir los conflictos actuales que se libran en la arena política. ¿Cómo podemos caracterizar las tensiones políticas del siglo XXI? ¿En base a qué contradicciones fundamentales divergen los países y el mundo? En su opinión, ¿siguen siendo válidas las distinciones entre izquierda y derecha? ¿Se ha convertido hoy la política esencialmente en una guerra cultural?
Lo que se denomina “populismo”, a menudo de forma puramente polémica, es uno de los fenómenos más característicos de la recomposición política que ya he mencionado. También habría que hablar de la aparición de “democracias iliberales”. Pero no hay que equivocarse: No existe una ideología populista, ya que el populismo es ante todo un estilo y este estilo puede estar al servicio de sistemas y doctrinas muy diferentes. Lo que mejor caracteriza al populismo es la clara distinción que hace entre democracia y liberalismo. En un momento en que las democracias liberales están todas más o menos en crisis, es hora de reconocer que existe una incompatibilidad fundamental entre liberalismo y democracia. La democracia se basa en la soberanía popular y en la distinción entre ciudadanos y no ciudadanos. El liberalismo analiza las sociedades desde la perspectiva del individualismo metodológico, es decir, piensa todo como una agregación de individuos. Desde el punto de vista liberal, los pueblos, las naciones y las culturas no existen como tales (“la sociedad no existe”, como dijo Margaret Thatcher). El liberalismo espera que el Estado garantice los derechos individuales sin percibir la dimensión colectiva de las libertades. También condiciona el ejercicio de la democracia rechazando cualquier decisión democrática que contradiga la ideología de los derechos humanos.
La asimilación del populismo a la “extrema derecha” (concepto que aún necesita de una definición precisa) no resulta para nada serio. Cuando se tildan de “extremistas” las reivindicaciones de una mayoría de ciudadanos, en última instancia se legitima el extremismo. Al hacerlo, terminamos por ser incapaces de cuestionar las causas profundas del auge del populismo.
Todavía es demasiado pronto para hacer un balance de los regímenes populistas que han surgido en los últimos años. A algunos les va muy bien. Otros han empezado a decepcionar a su electorado transigiendo con el sistema, como vemos actualmente en Italia (aunque el Gobierno de Giorgia Meloni es simplemente conservadurismo liberal que verdadero populismo). Pero carecemos de la perspectiva necesaria para emitir un juicio global.
Aún no se ha producido el fin de la hegemonía liberal y “occidentalista”, pero nos estamos acercando rápidamente a ello. Lo que ocurra en Francia, Alemania, España e Italia en los próximos diez o quince años será sin duda decisivo. Ya está claro que hemos entrado en un periodo de interregno, es decir, en un periodo de transición. La característica de los periodos de transición es que todas las instituciones experimentan una crisis generalizada. La brecha que se ha ensanchado entre la “clase alta” y las clases populares, asociada a una clase media en declive; la miseria social debida a la inseguridad política, económica y cultural de la mayoría; las amenazas que plantea la generalización de la precariedad y el agravamiento de la inseguridad, todo ello no hace sino agravar la crisis.
Pronto se celebrarán las elecciones al Parlamento Europeo. Todos los sondeos predicen que, en muchos países, incluida Francia, las elecciones darán la victoria a movimientos que durante mucho tiempo han sido etiquetados y demonizados como de “extrema derecha” por los actores políticos dominantes. ¿Qué puede decirnos del destino del populismo en la arena política? ¿Seguirán estos movimientos una línea de compromiso y se integrarán en el sistema, como en el caso de Italia, o estamos ante el principio del fin del orden de Maastricht y de la hegemonía liberal?
Es probable que la decisión de Emmanuel Macron de disolver la Asamblea Nacional tras las elecciones europeas, marcadas por el espectacular ascenso de la Agrupación Nacional (más del 30% de los votos) y el hundimiento de la antigua “mayoría presidencial” (15% de los votos o el 8% de los votantes registrados) acelere aún más la recomposición política. Mientras escribo, nos acercamos a las elecciones legislativas que tal disolución ha hecho inevitables. Creo que todo ello confirmará las tendencias reveladas por las elecciones europeas, a pesar de las diferencias entre los dos sistemas de votación, pero no podemos saber de antemano en qué medida. Lo que es seguro es que entramos en un periodo de gran inestabilidad. Son posibles los escenarios más diversos. Oswald Spengler usaba la expresión “años decisivos”.
8 notes · View notes
romanticvampiric · 11 months
Note
holii, ¿qué es lo que más te gusta de ayato? 😚
Holaa❕ ♡⁠(⁠˃͈⁠ ⁠દ⁠ ⁠˂͈⁠  ⁠)
Está pregunta es bastante... curiosa. Me la han preguntado antes, y no he podido dejar de hablar, la verdad. Si pudiera generalizar mi respuesta, diría que todo, pero sí tengo que ser más específico con mi respuesta, diría que dos cosas❕ Primero, su diseño; y segundo, su personalidad. Como el héroe principal y el representante de la saga, considero que su diseño fue bastante acertado por lo increíblemente llamativo que es.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Creo que él es la perfecta combinación entre ser adorable y atractivo. Los ojos verdes de devora me simulan mucho a los de un gatito❔ Y contrastan bastante bien con su cabello rojo 🩷 que, además, el que este tan desordenado, más ese piercing en la oreja... le dan esa impresión como de matón ❔ (⁠ ⁠╹⁠▽⁠╹⁠ ⁠) Como si fuese una especie de ‘príncipito berrinchudo’ ( en parte, siendo lo que Rejet quería lograr con él ).
Siento que es el único diaboy que realmente parece, piensa y actua de su edad. Es un personaje muy al estilo de ‘alivio cómico’, muy ‘jovencito’ si podemos llamarlo así.
Tiene un carisma y una forma de ver las cosas tan ingenuas ( algunas veces infantiles/inmaduras ), pero al mismo tiempo dulces❔ Es demasiado puro, de corazón bondadoso... no sólo con la heroína ( Yui ), si no que, también con otros personajes ( dentro y fuera de su ruta ) que es casi imposible odiarlo.
Pesé a que me tienden a gustar más los personajes con mucho desarrollo, siento que eso también tiene mucho que ver con el encanto de Ayato, pues no necesita ser un personaje debidamente complejo ( como Laito ) para darse a resaltar frente a los demás.
Sabemos todo sobre él a diferencia del resto, que es casi como si lo conociéramos de toda la vida, y debo decir que eso, es algo que llama mi atención también por la gran cantidad de contenido que tiene.
Son sólo algunas cosas, quise ser muy objetivo por alguna razón❔ Para evitar extenderme, siento que el amor que le tengo no puede ser explicado en palabras AAA. (⁠ ⁠ꈍ⁠ᴗ⁠ꈍ⁠) Muchísimas gracias por el ask.
20 notes · View notes
mineiro7jc · 10 days
Text
Amando bem nossos Pastores
Os líderes são uma parte necessária em nosso mundo. Precisamos de pessoas que carreguem o fardo da liderança para ajudar no avanço da cultura, ou para serem os representantes daqueles que são muitas vezes esquecidos.
A Igreja também tem líderes, frequentemente denominados pastores. Eles são líderes responsáveis por cuidar, ensinar e liderar o povo de Deus. Os pastores dedicaram sua vida para servir a Deus através do serviço a outras pessoas.
Os pastores e líderes da Igreja não lideram da mesma forma que fazem os líderes do mundo. Pastores devem liderar como Jesus o fazia, com humildade, gentileza e serviço. Sua tarefa principal é levar as pessoas a Cristo.
Paulo diz em 1 Tessalonicenses 5:12-13 que devemos priorizar o incentivo e a gratidão aos pastores ou líderes espirituais. Nós devemos fazer o possível para encorajá-los e honrá-los.
Isso não significa que os colocaremos em pedestais acima de todos. Pastores são pessoas como todas as outras. Mas, já que eles servem ao Senhor através do serviço à igreja, devemos nos esforçar para honrá-los assim como Paulo nos diz. Em uma época na qual os pastores suportam uma carga emocional, enquanto são pressionados socialmente de todos os lados, nós como Igreja devemos fazer o possível para amar bem nossos líderes espirituais.
Separe um tempo para pensar em seus pastores e líderes. Pense no impacto que eles têm em sua vida e jornada com Cristo.
Que pequenas coisas você pode fazer para encorajar seu pastor hoje? Pode ser um bilhete de apreciação ou uma lembrancinha expressando sua gratidão. Não deixe este momento passar antes de pensar em uma maneira de demonstrar seu apreço por ele.
3 notes · View notes
outroaedes · 11 days
Text
Sabe Elias e o altar?
Talvez eu tenha lido errado, porque quando li de novo percebi coisas que não tinha percebido de primeira. Vi primeiro que talvez Deus quisesse que eu fosse como Elias, que desafia todo mundo, que dá a cara a tapa, faz o que tem de fazer e com fé nEle sai vitorioso, forte e justificado, mas na segunda leitura vi um eu diferente, e claramente eu não era Elias, era o altar. Exatamente, o único personagem "não vivo" da história e talvez fosse ele o personagem principal na segunda leitura. Deve ter nascido um amontoado de pedra, espalhado em algum canto por aí, só que foi ajuntado e nasceu o altar, que agora sabia do seu propósito, tinha um objetivo e uma meta, servir a Deus como local pra queima do sacrifício. Estava lá o altar vendo o outro altar do lado cercado de pessoas rodando e adorando, fazendo e desfazendo pra que ele pegasse fogo e nada, frio estava, frio ficou. Mas esse altar da história era diferente, era o altar de Elias, um representante de Deus na terra, o que mais ele tinha que fazer era queimar mesmo, queimar como nunca queimou antes e não deixar nem vestígio do que antes era carne, esse era o chamado do altar, queimar forte e brilhante. Mas vale lembrar que o altar era de pedra e pedra não fala língua de gente, então quando viu Elias botar lenha deve ter pensado "nossa, esse é o caminho certo, tenho lenha pra queimar, e vou queimar até o fim"... Elias colocou a carne, e o altar deve ter ficado animado, hora de mostrar pra que veio ao mundo!. Ainda forte e fervoroso o altar viu homens estranhos chegando com um tanto de balde e... Água no altar.
Por que razão, Deus? Tudo estava indo tão bem, a lenha estava posta, o altar reparado, a carne estava pronta, e no momento mais esperado, quando o altar tinha as melhores expectativas, os olhos brilhavam em busca de fogo lhe vem água, o que o altar fez de errado? Pois veio mais água, e quanto mais o tempo passava mais água chegava, e o sonho de queimar por cristo ficava mais distante, até que olhando em volta o altar só via um poço em volta de si. Lenha molhada, carne molhada, um poço imenso de água em volta dele, acabou. Não tem mais como queimar, o altar já pode desistir do chamado, e esperar que a carne apodreça. Antes ele tinha uma expectativa tão grande, olhava pra cima e só via a ânsia por queimar, brilhar, consumir e entregar a Deus toda aquela fumaça da qual Ele se agradaria, mas com tanta água o que sobra é ficar encharcado com um tanto de madeira e carne apodrecendo e dando bicho. O altar talvez se olhava na água e tentava não pensar nisso, mas era só isso que ele via refletir, um futuro apagado, podre e contaminado, fedendo a carne perdida consumida cercada por um monte de urubus. O altar talvez quisesse parar por ali, afinal pra que confiar em um Deus que fez tudo parecer certo pra no fim jogar água? Não um balde de água fria mas vários, um atrás do outro, sem tempo pra evaporar, sem tempo pra respirar, sem tempo pra emergir, e mesmo que tivesse tempo pra emergir, que pedra emerge? Era hora de parar de acreditar nessa coisa boba. Altar que não queima é descartável, inútil, um amontoado de pedras que "parece", mas não cumpre o propósito que tem.
Quando o altar já estava tomado por água, só esperando apodrecer, o céu se move e olha só, parece que é Deus olhando, como pode Deus olhar pra um altar assim, que não consegue queimar? O altar pode ter sentido vergonha, pode ter pensado em se esconder, mas como faz pra se esconder de Deus? Não faz, não tem como. É o fim pra o altarzinho patético que achou que pudesse queimar como os outros altares, ele não era bom o bastante, era um altar com água. Tudo seco, estiagem, todo mundo queimando que era uma beleza e ele parecendo uma piscina, altarzinho ridículo. Mas Deus não abriu o céu pra rejeitar o altar, abriu pra tocar fogo, e tanto fogo que qualquer outro altar próximo poderia facilmente duvidar do que aquele altarzinho virou. O processo doeu bastante, congelou, afogou, amassou o ego e expôs a vergonha de um monte de pedra que só queria cumprir o seu propósito, que era adorar queimando, mas quando Deus resolveu queimar, Deus levou toda a carne, levou toda a lenha, levou toda a água do altarzinho. Doeu, ele não sabia o motivo de estar passando por tudo aquilo, mas era parte do propósito, não é só queimar, tem todo o preparo, todo o trajeto, Deus sabe muito bem o que tá fazendo, por mais que doa bastante e o altar não veja saída, a saída vem do alto. O altar queima de acordo com a vontade de Deus, independente de quanta água ele veja.
O legal de olhar o altarzinho durante a história de Elias, é que ele não tinha controle sobre o que estava acontecendo, ele tinha um objetivo e por mais que tudo parecesse dar errado pra ele, talvez até questionando se Deus realmente queria que ele queimasse, ele não deixou de ser altar. Não jogou a lenha fora, não jogou o sacrifício fora, apenas suportou todo o processo até queimar. E sim, o altar pode muito bem ter sido eu, ter sido você, há vários altares e vários Elias, bastante água, luta, deserto, mas Deus é um só e ele nunca desiste de quem não desiste de ser altar. Eu senti vontade de escrever isso porque eu sei que algum dia vou precisar ler, porque vou ser o altar encharcado, quase desistindo, e não posso parar antes que o fogo consuma. Deus tem o melhor pra mim.
4 notes · View notes
diamantar · 1 year
Text
LLAMA SECRETA
→ Rhaenyra Targaryen + Daemon Targaryen x fem!OC [Haella Targaryen] (ft. Aegon Targaryen)
✦ Sinopsis: La posibilidad de ser feliz finalmente aparece luego de insufribles años de matrimonio con Aegon, pero, ¿superará el miedo a las consecuencias?
✦ Advertencias: Incesto / Poliamor / Diferencia de edad / Matrimonio arreglado / Engaño / Violencia / Angst / Confort.
✦ Pedido: Si, de Wattpad.
Tumblr media
—¡Haella! ¿Dónde está Aegon?
Frenó ante la voz de su madre y giró, rápidamente notando el manojo de nervios y ansiedad que era.
—Durmiendo. Intenté despertarlo, pero me echó vociferando maldiciones —suspiró profundo—. La resaca es intensa y aún no he visto a los niños, iba a ordenar que alguien se ocupara de él.
Alicent mordió el interior de la mejilla izquierda y negó, la actitud del Targaryen siendo extremadamente decepcionante y común.
—Yo lo hago, tu sigue y fijate que todos estén listos.
—Entendido.
Separándose, la joven colocó una mano sobre el estómago y cerró los ojos aplicando distintos ejercicios de respiración. En breve la herencia de Lucerys Velaryon sobre Marcaderiva sería cuestionada y todos quienes quisieran reclamar el trono estarían presentes, incluyendo los partidarios y representantes de cada opción. Aquello definitivamente incluía a Rhaenyra y Daemon, los cuales escuchó que llegaron al amanecer.
El simple hecho de saber que las personas que realmente amaba, con quienes hubiera deseado compartir su vida, ocupaban la Fortaleza Roja la hacía temblar. Eternos, tortuosos y angustiosos años pasaron desde que los vio, tanta vigilancia y embarazos impidiendo que pudiera escapar a Rocadragón a al menos pasar una noche con ellos. Cartas y regalos fue el único intercambio que lograron, aunque el mantenerse lejos le provocaba inmenso temor. Ser madre y la progresión de edad marcaron grandes cambios físicos, además que al no estar junto a ambos era fácil que la olvidaran y dejaran de querer… ¿Seguirían anhelando por ella una vez que la vieran?
Sacudió la cabeza y evitó arrancarse la piel alrededor de los dedos, directamente ingresando a la habitación donde sus dos hijas menores descansaban. Sonrió al verlas despiertas y desayunadas, las sirvientas vistiéndolas con finas ropas mientras jugaban con muñecos.
—Buen día —saludó absolutamente amorosa inclinándose en medio para abrazarlas—. ¿Durmieron bien?
—¡Si, e incluso soñamos lo mismo! —respondieron al unísono, según Mellos siendo una característica común en gemelos y gemelas
—¿De verdad? ¿Qué fue? —preguntó genuinamente interesada, en el proceso buscando un broche de cabello a cada una.
—¡Volábamos!
—¡En la noche!
—¡Sobre dragones!
—¡Contigo!
El canturreo intercalado y organizado sorprendió a todas las presentes, Haella inclinando la cabeza por el extraño panorama que planteaban.
—¿Disfrutaron el paseo? —siguió el juego sintiendo ligera pena al ninguna de ellas poseer un dragón.
—¡Mucho! ¡Dorado y rojo! —exclamaron, y eso le hizo fruncir el ceño al no tener razón.
Inspirando y encogiendo los hombros, dio breves indicaciones a las sirvientas y partió a la recamara de su hijo mayor, el cual empezaba a salir cuando llegó.
—Buen día, ¿cómo estás? —preguntó pellizcando suave su mejilla derecha.
—Se supone que es mi jornada libre, ¿por qué tengo que despertar temprano? —refunfuño con el ceño fruncido.
—Lo siento, mi amor, como príncipe hay responsabilidades que debes atender —inclinó la cabeza reconociendo la frustración—. En compensación trataré que mañana tengas menos clases.
—¿De verdad? —inquirió dubitativo, pero el semblante ya cambiaba a uno esperanzado.
Haella le guiñó un ojo y lo abrazó por la espalda para que caminara con ella, en calma admirando uno de los jardines internos hasta que notó a Joffrey pasear junto una niñera. El corazón dio un vuelco y rápido buscó por Rhaenyra o Daemon, pero no encontró a ninguno en las cercanías.
—Vamos al salón principal, nos esperan.
Sin hablar demasiado llegaron y ambos titubearon un momento por la multitud que esperaba el inicio de la audiencia. Los llegados de Rocadragón no estaban presentes, así que con más calma avanzó hacia su abuelo y hermanos.
—¿Dónde está Aegon? —preguntó Otto mientras Helaena sonreía y saludaba al niño.
—Intenté despertarlo… —murmuró levantando la manga del vestido y enseñando rojizos rasguños—. Madre fue hacerlo ella misma.
Disgustado por la noticia, el Hightower asintió y les dejó para ir con el resto del Consejo Privado.
—Asumo que te defendiste y también lo golpeaste un poco, ¿verdad? —inquirió Aemond inclinándose a hablarle al oído.
—Como siempre —suspiró cansada, y él soltó una corta y seca risa.
—Esperemos que llegue a tiempo.
Sin decir más giró el rostro y descubrió que Vaemon Velaryon y Rhaenys Targaryen ya estaban allí. Una de las hijas de Laena se mantenía de pie junto a la rubia y por un segundo conectaron miradas, cortésmente realizando un pequeño asentimiento.
—Están aquí —dijo Helaena en alivio manteniendo ambas manos sobre los hombros de su sobrino.
Alicent y Aegon ingresaron tensos y con expresiones agrias mientras las gemelas revoloteaban igual que mariposas. Risueñas y extrovertidas, saludaron a cada persona y ganaron sonrisas ante tan encantadora actitud, el rubio siendo incapaz de sacudir la resaca e imitar un mínimo a las pequeñas.
—Esposa —saludó al llegar e inclinarse a besarle la mano.
—Esposo —respondió indiferente al saber que madre le había obligado a mostrar respecto.
Tomaron posición y Haella se encargó de mantener a las jóvenes entretenidas junto a breves ayudas de Aemond, inevitablemente tensándose cuando Alicent murmuró que Rhaenyra había llegado. Sumamente nerviosa miró a la entrada y observó como toda la familia ingresaba, la mencionada estando a la cabeza junto a Daemon. Verlos le quitó el aliento y sintió la cabeza ligera, por un momento perdiendo balance y dando un paso en falso.
—¿Qué te sucede? —preguntó Aegon con cierto enfado.
—Me marea tu peste a alcohol —respondió en mismo tono, y él chasqueó la lengua evitando pelear.
Los niños que tanta polémica traían crecieron en bellos jóvenes, especialmente Jacaerys que mantenía la espalda recta y orgullosa ante cualquier mirada desdeñosa. Por su parte, el hermano del Rey usaba el cabello por los hombros y era un estilo nuevo que hasta ese entonces jamás había atestiguado, Rhaenyra manteniéndose tan hermosa como la recordaba.
Acelerada y con el estómago estrujado, giró la cabeza y prefirió ver como su abuelo se sentaba en el Trono de Hierro. Cada presente lo miró y oyó como este anunciaba que representaría al Rey, la pobre salud de Viserys siendo ningún un secreto para quienes vivían en el castillo.
—Dorado y rojo —murmuró la menor de las niñas, y la otra asintió.
Haella hizo un pequeño sonido para que mantuvieran silencio y sorprendida aguantó el aliento cuando encontró los violáceos ojos de Rhaenyra. Detuvo cualquier movimiento y la vio caminar al centro del pasillo dispuesta a comenzar la audiencia, los irises brillando al reconocerla. Quebraron conexión cuando enfrentó al Hightower, bonitos y definidos labios separándose a decir unas pocas palabras cuando fue interrumpida.
Ante la incredulidad de cada presente, Viserys apareció dispuesto a zanjar él mismo el asunto de Marcaderiva. Encorvado y absolutamente débil avanzó con la Escolta Real mientras Alicent quedaba muda de la impresión y Aemond liberaba un suspiro frustrado. Haella, que de por sí estaba abrumada, perdió aún más sentido de la realidad cuando Daemon avanzó y ayudó a su hermano llegar al trono. Le colocó la corona que había caído y al regresar aprovechó a analizarla, en un parpadeo logrando que rubor la dominara al elevar una ceja y darle un vistazo de arriba a abajo.
Avergonzada rompió nexo y con susto notó que Aemond y su madre observaban. Tragó perdiendo capacidad de funcionar normal y prefirió fijarse en Aegon, el cual ignoraba los detalles y simplemente veía a Rhaenys tomar palabra en símbolo de su esposo.
—Mamá —llamó la mayor de las gemelas, la cual alzaba los brazos con aura suplicante.
Sintiendo pena de antemano por su cintura, Haella la tomó en brazos y la apoyó en una cadera. Con caricias suaves dejó que descansara la cabeza en el cuello y dormitara mientras la Targaryen anunciaba que sus nietas y nietos se hallaban comprometidos, fortaleciendo así el derecho de Lucerys en Marcaderiva.
Alguien maldijo por lo bajo y apreció la desganada expresión en Alicent, la cual miraba el suelo en derrota mientras Vaemond tomaba protagonismo de la situación. El enojo y la agresividad con la que hablaba tensó a más de uno, Aegon pareciendo salir del aburrimiento ante el espectáculo.
—¿Te diviertes? —preguntó por lo bajo a su esposo, el cual sonrió.
—Amanecer tal vez no fue mala idea.
Nuevamente evitó poner los ojos en blanco y con preocupación apreció el estrés en Rhaenyra, tantas emociones definitivamente siendo perjudicial para su embarazo. Rápido buscó a Daemon y este hizo lo mismo, sin palabras compartiendo pensamiento en que el hombre definitivamente era un problema.
—¡Esos niños no son verdaderos Velaryon! —exclamó a todo pulmón, el salón cayendo en profundo silencio—. Ciertamente tampoco familia mía.
Haella inspiró profundo y deseó estar en cualquier lugar en vez de allí, la asustada expresión de Lucerys incentivando el fastidio.
—Es suficiente —contestó Rhaenyra tratando de finalizar la escena.
—No veré años de tradición terminar en favor de estos… —detuvo la frase y volteó hacia la heredera al Trono de Hierro decidiendo si continuar o no.
—Dilo —animó Daemon en tono bajo y amenazante.
Alicent y Otto apenas se movieron por la expectativa, de reojo notando que Helaena era la más incomoda del grupo.
—¡Bastardos! —gritó, enseguida una fina sábana de murmullos cubriéndolos—. Bastardos engendrados por una puta —añadió marcando con fuerza cada palabra, cualquier resentimiento escapando de él en ese momento.
Todos los cabellos de Haella se erizaron y detestó que sus hijos atestiguaran tal falta de respeto, entonces Viserys poniéndose de pie y desenfundando la daga que cargaba.
—Tendré tu lengua por eso —anunció entre respiraciones laboriosas.
Una sensación electrizante los recorrió y rápidamente abrazó más a la niña en brazos, entonces mirando a Daemon y notando que tomaba el mango de Hermana Oscura.
—¡Cierren los ojos! —ordenó desesperada usando el brazo libre para hacer que voltearan.
Apenas logró que se enfoquen en ella cuando la espada cortó la cabeza de Vaemond a la mitad, jadeos resonando mientras alrededor todos saltaban en sorpresa. Alicent tomó a su nieto y se aseguró de que no viera, la menor de las gemelas gritando y haciendo que Otto se ocupara de ella.
—Puede quedarse con la lengua —anunció el Targaryen viendo los restos y el reguero de sangre.
Haella retrocedió y llamó a las niñeras para que le ayudaran a llevarse a los niños, explícitamente indicando que evitaran el cadáver. Pasaron por detrás del publico e intentó consolar a los jóvenes, sin frenar llevándolos a su habitación y usando todo el tiempo necesario para estabilizarlos.
Alicent llegó a la hora y anunció que se realizaría una gran cena familiar según la orden de Viserys, con cariño otorgando caricias a los pequeños mientras le echaba miradas extrañas.
—¿Qué sucede? —preguntó al no lograr descifrar lo que pensaba.
—Durante la audiencia Daemon y Rhaenyra no dejaban de mirarte.
—¿En serio? —frunció el ceño fingiendo desentender—. Ciertamente conectamos un par de veces, pero no noté que se fijaran demasiado.
—De joven solías llevarte bien con ellos —comentó mientras juntaba las manos al frente.
—Sucedió hace mucho, prácticamente son desconocidos —mantuvo la calma incluso si el corazón empezaba a agitarse.
—Evita relacionarte, no traen más que peligro y deshonra.
—Por supuesto —asintió firme y solemne.
La Hightower se conformó e invitó a los niños ir a sus propias habitaciones para almorzar, bañarse y dormir hasta la hora de la reunión.
—Nos vemos luego, también descansa.
—Cuídate, madre.
Quedando a solas al llevarse a todos del cuarto, suspiró pesado y se recostó procesando las emociones del día. Ver a quienes amaba después de tanto tiempo la llenaba de un doloroso anhelo, ya que sabía que no podría estar con ellos y de por vida viviría atada a Aegon.
—Señorita, ¿desea comer?
Brincó del susto y respondió afirmativo a la sirvienta al otro lado de la puerta, la cual ingresó con una bandeja.
—Prepara la tina, cuando termine me asearé.
—Excelente —asintió mientras arreglaba el escritorio y llenaba la copa de vino.
Con poco apuro se alimentó mientras las femeninas arreglaban la ropa que vestiría, al tragar añadiendo que seleccionaran un camisón al también aprovechar a dormir antes de la gran cena.
Apenas finalizó ingresó al agua y dejó que su dama de mayor confianza le lavara el cabello, ausente dejando los minutos pasar hasta que tembló por el frío. Salió y aplicó las fragancias que más disfrutaba, con libro en mano sentándose junto al fuego e intentando que los mechones se secaran antes de acostarse.
La relajación del baño fue mayor al esperado y el quiebre de una madera ante las llamas la despertó, torpe levantándose y yendo a refugiarse en las sábanas. La baja temperatura de la telas le erizó la piel hasta que una vez más se deslizó en la inconsciencia, durante horas logrando ignorar el mundo cuando pequeños roces la obligaron a regresar. Frunció el ceño y movió el rostro al percibir toques cerca de los labios, entonces apreciando una mano que se perdía en el cabello y la mimaba.
—¿Aegon? —preguntó sumamente confundida por la delicadeza y el cariño, aunque el aroma a flores fue una clara señal de que no se trataba del mencionado.
Un pequeño sonido a mofa la alertó y entreabrió los parpados, así notando que el sillón junto la chimenea estaba volteado y alguien lo ocupaba.
—Esperamos no decepcionarte.
Inmediatamente se incorporó y al frotar los ojos encontró a Daemon viéndola con una mueca traviesa y las piernas cruzadas, mientras que Rhaenyra sonreía sentada al borde de la cama.
—¿Qué…? —preguntó torpe por el sueño.
—Desapareciste y no recibimos señales de que quisieras vernos, así que te buscamos.
—Los niños quedaron asustados y luego recibí advertencias… No quería levantar sospechas.
—¿Cuál de los Hightower? —preguntó el hombre inclinando la cabeza.
—Mamá.
—¿Con qué palabras nos halagó? —indagó enarcando una ceja.
Suspirando y rodando el cuello, permitió que Rhaenyra la tomara de la mano y le acariciara con el pulgar.
—Recordó que nos llevábamos bien y aconsejó que mantuviera distancia, ya que al perecer traen peligro y deshonra —confesó, y al decirlo la incomodidad le calentó las orejas.
—Si se preocupara tanto por ti no te hubiera casado con Aegon —retrucó venenoso tensando la mandíbula.
—Al menos estando con él pudo seguir viviendo aquí y tener la ocasional oportunidad de verlos.
—¿Has deseado por nosotros? —preguntó la femenina en tono gentil.
Haella encogió los hombros y miró la pared sin saber que decir, especialmente al desconocer donde paraba la relación de los tres.
—Tal vez.
—Eres imprecisa —presionó Daemon apoyándose en uno de los brazos del sillón.
—Las circunstancias han cambiado desde la última vez que estuvimos juntos.
—Tus cartas enseñaban cariño y añoranza, ¿acaso has cambiado? —indagó Rhaenyra inclinando la cabeza y viéndola atenta—. ¿Tienes a alguien más?
—¿Disculpa? —preguntó sorprendida elevando ambas cejas y dejando los labios entreabiertos.
—Por experiencia sé lo que es estar en un matrimonio incompatible y como la calidez de otros brazos reconfortan cuando estás lejos de quien quieres.
Por unos momentos olvidó cómo hablar y dejó los labios entreabiertos, pero finalizó por negar con la cabeza.
—Mi hermano ciertamente no es el esposo que hubiera deseado, pero tampoco busqué un amante, tengo hijos a los que no quiero perjudicar con mis acciones.
—Aegon, en cambio, puede hacer lo que quiera —acotó Daemon.
—Por mi que continúe, lo que sea para evitar compartir cama con él —bufó alterando de actitud y luciendo más vívida que antes.
—¿Te trata bien? —preguntó Rhaenyra sentándose mejor ante el repentino cambio.
—Apenas nos vemos y cuando interactuamos terminamos peleando, ¿quién pensó que casarme con mi gemelo sería buena idea? —gruñó echándole una mirada al hombre y viendo que sonreía.
—Me sorprende que pudieran engendrar.
—Un cometido que no hubiéramos podido lograr sin alcohol, aunque Aegon vive ebrio —rodó los ojos al tiempo que inspiraba profundo—. Agradezco que esas ocasiones no sean más que recuerdos vagos bajo el mareo de la bebida.
—¿No han dormido juntos desde las gemelas? —indagó el mayor afilando la mirada, cada detalle que pudiera obtener siendo oro.
—El día que nacieron hubo un momento donde pactamos que nuestras obligaciones como pareja finalizaron. Tres hijos son suficientes.
—Por lo que, ¿en estos últimos dos años solo has encontrado consuelo en ti misma?
—¿Viniste a ser un pervertido? —regañó con mejillas sonrosadas.
—Ciertamente no —intervino Rhaenyra mirando a su esposo en regaño.
—¿Entonces cuál es la intención?
—Salvarte —respondió la Targaryen con una postura que captó la atención de ambos—. Consideramos que lo sabes, pero eres importante para nosotros y nos encantaría que viviéramos juntos.
Haella elevó ambas cejas y retrocedió unos centímetros, en blanco viéndola sin ser capaz de pensar.
—¿Cómo? —frunció el ceño como si hubiera expresado algo incoherente.
—Imaginar tu estadía aquí, compartiendo tu vida con alguien como Aegon… Deseamos estar contigo, las cartas no son suficiente.
—Nunca lo fueron —añadió Daemon ajustado posición y jugando con un anillo—. Un pedazo de pergamino jamás podría reemplazar tu presencia.
Nerviosa y halagada amagó a sonreír, pero la implicación de tales deseos empezaba a oprimirle el pecho.
—Suponía que el interés en mí se borraría con el pasar de los años. Siendo sinceros, ¿no soy más que un juguete que quitarle a los Hightower?
El miedo a ser un capricho resistía incluso cuando ambos vivían en la Fortaleza Roja, donde recién encontraba el amor e idealizaba una vida de fantasía. Conocía el desagrado entre Otto y Daemon al igual que la antigua relación entre Rhaenyra y su madre, por lo que no podía evitar formular negativas teorías.
—Por supuesto que no —contestó la mujer, en el ceño fruncido notándose la ofensa de que pensara así.
—Espero que entiendan mi inseguridad —aclaró rápido—. Ustedes han podido estar juntos y crear una familia mientras yo formaba otra vida que solo conocían a través de cartas. No es lo mismo.
—Ciertamente —coincidió Daemon al tiempo se ponía de pie—. Aunque debes recordar que nosotros nos unimos luego de años distanciados, apenas sabíamos del otro y aún así quemábamos en añoranza, ¿por qué sería distinto contigo?
Un extraño calor surgió en el pecho de Haella y bajó la mirada, inconscientemente mordiendo el labio inferior ante la realización de que realmente era apreciada por las personas que amaba. Rhaenyra acunó una de sus mejillas y sonrió reconfortante, enseguida inclinándose a besarla de manera suave y tentativa. La joven sintió la consideración y correspondió en señal de que el acto era de agrado, logrando que ella sonriera y la acariciara con el pulgar en el proceso de separarse.
—¿Puedo asumir que nuestros sentimientos son los mismos? —preguntó complacida.
—Absolutamente —asintió pequeño con la piel erizada en nervios y excitación.
La cama se hundió y Haella miró al hombre, la intención en su mirada siendo clara y evitando palabras cuando era su turno de poseerla. El momento fue absolutamente diferente y liberó un pequeño jadeo al sentir que una mano iba a sostenerla entre el cuello y el mentón, la intensidad y dominación surgiendo desde el inicio incluso si no era especialmente agresivo.
—Espera… —murmuró apenada y conmovida en sensaciones poco usuales.
—¿Por qué? —preguntó fingiendo desentender mientras con los labios recorría zonas de piel cercanas y sensibles.
Rhaenyra sonrió disfrutando de lo fácil que se avergonzaba y bajó las pupilas a la única tela que la cubría, en eso mirando rápido la puerta cuando golpearon por entrar.
—¿Ha despertado, señorita?
El tono de la sirvienta congeló a la joven y rápido empalideció ante el peligro de ser descubierta, desesperada mirándolos y apreciando como ambos se elevaban.
—Nos vemos en la cena —murmuró la femenina mientras Daemon asentía y la tomaba de la cintura.
Se acercaron a uno de los muros en el proceso que Haella buscaba un abrigo, asombrada documentando como desaparecían a través de un pasaje secreto.
—Puedes entrar —anunció fuerte, entonces una mujer de mediana edad ingresando.
—Es hora de comenzar con los arreglos.
La Targaryen asintió e indicó que comenzaría lavándose el rostro, después de eso entregándose a que la embelleciera. El vestido verde oscuro abrazó su cuerpo y brilló en combinación con el collar y los aretes de diamante, luego las experimentadas manos dirigiéndose a trenzar el cabello de manera que su cuello y hombros quedaran despejados.
—¿Terminado? —preguntó cuando revisaba los últimos detalles.
—Si, Princesa —asintió dejando que se viera.
La imagen en el espejo realmente no importaba cuando era un panorama conocido luego de tantas veces que debió lucir femenina y formal, por lo que eligió dejarlo e ir por sus hijos. Conociendo que las gemelas pasarían la velada en la guardería, directamente fue por el mayor y sonrió al verlo con un traje nuevo.
—Te ves esplendido en el obsequio de tu abuelo —sonrió encantada tocando la felpa negra del saco.
—Gracias —respondió seco por la timidez, aunque en silencio apreciaba como las prendas le favorecían.
En breve salieron y fueron al salón, donde prácticamente toda la familia se encontraba hablando. Ambos miraron y dudaron a que grupo acercarse, y la idea de ir con Aemond quedó descartada ante la expresión seria y agría que cargaba.
—Buenas noches, madre —saludó cuando Alicent cortó distancia.
Ella sonrió estresada y miró al joven halagando la manera en que lucía, entonces dos sombras aproximándose y tensándolas al saber que era la pareja Targaryen que más las sacudía. Rhaenyra rompió hielo con amable formalidad y la Reina le imitó, Daemon manteniendo su pequeña sonrisa usual hasta que se fijó en el joven.
—En la tarde te he visto entrenar con espada —comentó de manera desinteresada inclinando la cabeza, casi intentando lucir amigable.
—Ah, lamento no haber notado su presencia —respondió ligeramente intimidado tratando de mantener la cortesía.
—Parecías realmente adecuado, ¿te agrada?
—Disfruto de las actividades físicas.
—Posees habilidad, me gustaría practicar contigo en la siguiente oportunidad.
—S-Sería un honor —asintió nervioso poniendo la espalda recta.
Daemon miró a Haella y ella sonrió educada intentando no levantar sospechas.
—¿Imagino que las niñas estarán en su propio espacio al igual que Joffrey? —inquirió Rhaenyra.
—Correcto, aún son muy jóvenes para pasar una cena entera sin levantarse, llorar o corretear.
—Deberíamos hacer que pasen tiempo juntos, seguro disfrutarán la compañía del otro —opinó Daemon mirando a su esposa por aprobación, la cual sabía que tendría—. Estrechar la familia, como Viserys desea.
Alicent carraspeó y asintió indicando que en la próxima visita se ocuparían de aquello, acto seguido llamando a Aemond y haciendo que ocuparan la mesa. Cerca de su hermano, ignoró la mirada de éste y sonrió cuando Helaena llegó, aunque la calma duró poco cuando Aegon apareció.
—Esposa —suspiró, y con pesadez se sentó al lado.
—Esposo —contestó analizando si ya estaba ebrio o no—. Reconoce la presencia de tu hijo —regañó.
El Targaryen elevó las cejas desprevenido y miró al joven forzando una mueca extraña, sin palabra estirando un brazo y dándole unas palmadas en la mejilla. Alicent ganó alivio al ver que se encargaban de mantener las apariencias, fugaz fijándose en los invitados antes de que la Guardia Real abriera las puertas. Sobre un trono movible, los hombres más fuertes cargaban el dañado cuerpo de Viserys entre elegantes ropas, joyería y una máscara que ocultaba mitad de su putrefacto rostro.
—Tomen asiento y disfruten —anunció una vez que lo acomodaron en la cabecera.
Cada uno hizo caso y, en un acuerdo silencioso, evitaron las rivalidades manteniendo buen carácter. De todas maneras, Aemond, parecía poseer dificultades y frío escaneaba los jóvenes de Rhaenyra, en especial a quien fue responsable de herirlo de por vida.
Haella, consciente de la sed de venganza, vigiló hasta que Lucerys soltó una baja risa al los sirvientes poner un gran cerdo cocido cerca de su hermano. Apretó los labios ante el recuerdo de la cruel broma que le jugaron de niño y apreció la furia surgir desde lo profundo del Targaryen. Suspiró en derrota conociendo que de alguna manera cobraría aquella burla y nerviosa recurrió al vino, con copa en labios mirando a Daemon y casi atragantándose cuando él le guiñó un ojo. Rápido analizó alrededor y disimulada carraspeó por el líquido que se desvió hacia el conducto pulmonar, entonces Viserys tomando palabra y dando un prolongado discurso donde exponía la felicidad de tenerlos reunidos. El inquebrantable deseo de ser una gran familia unida persistía y la mayoría de los presentes bien sabía que aquello no progresaría, aunque por un momento la fantasía pareció convertirse en realidad cuando Rhaenyra y Alicent intercambiaron cándidas palabras.
Los jóvenes se miraron desconcertados y Haella buscó descifrar las emociones de su abuelo, aunque, para gran sorpresa, este ya le veía e hizo un gesto a que interviniera a romper el momento de reconciliación. Con la mente nublada al no querer la atención de la mesa sobre ella, inquieta agarró la copa y arrastró la silla hasta apoyarse en ambos pies.
—Me gustaría decir algunas palabras —anunció en tono acelerado, con ligero temblor aguantando la necesidad de colocar una mano sobre el pecho—. Quiero brindar por esta cena compartida entre seres queridos, especialmente a mis adorados padres —realizó una pequeña pausa de respecto, a lo que ambos asintieron complacidos—. Festejo este gran reencuentro familiar y dedico este vino a desearles prosperidad… Especialmente a mi esposo e hijos, para que siempre estemos sanos —miró a Aegon, el cual estaba absolutamente desconcertado.
Avergonzada regresó a la silla y evitó prestar atención al resto, ansiosa bebiendo hasta terminar la jarra más cercana.
—Nunca ingieres tanto alcohol, ¿qué sucede? —preguntó su gemelo analizándola como pocas veces.
—Hoy poseo el gusto, nada más —encogió los hombros como si no fuera importante.
El rubio guardó silencio y pensó por largos segundos, finalmente inclinándose a hablarle al oído.
—Las únicas veces donde te embriagaste fue cuando compartimos aposentos, ¿ver tantos niños pudo haber despertado un nuevo deseo de ser madre? —susurró al tiempo que una mano iba sostenerla del muslo.
Haella no pudo evitar la expresión de espanto y rápido volteó, sus rostros quedando a pocos centímetros.
—Pensé que teníamos un acuerdo.
—Si lo deseas puedo hacer el esfuerzo —aseguró, por un segundo viéndole los labios.
La implicación la dejó sin palabras, especialmente porque fielmente creía que compartían el disgusto romántico y sexual por el otro.
—Estamos en publico —regañó regresando a mirar su plato con las mejillas ligeramente coloradas.
—¿Entonces debo proponer un nuevo heredero cuando nos hallemos a solas? —inspiró apretando la tierna carne bajo el vestido.
Sin dudar agarró la mano y con disimulo la quitó echándole una rápida mirada a Alicent, la cual ya estaba viéndolos con aire severo por el comportamiento del masculino.
—Tres hijos están bien, ni pienses en visitar mi habitación.
—Sería un desperdicio cuando estás a unas copas de no recordar la noche, sabes que madre estaría complacida con otro nacimiento.
Haella realizó un sonido seco y lo pellizcó por debajo de la mesa, a lo que Aegon saltó gracias al dolor y por el momento desistió. Enseguida miró a Rhaenyra y ella brevemente enarcó una ceja ante la escena, apenada evitándola y preguntándose cuándo el evento terminaría. Aguantó y se enfocó en su hijo hasta que Viserys comenzó a sentirse mal, en silencio viendo como los guardias lo retiraban y sintiéndose aliviada de que todo estuviera llegando a fin.
—También deseo brindar —soltó Aemond poniéndose en pie ahora que el Rey no estaba.
—Hermano —suspiró por lo bajo arrugando el ceño en preocupación, aunque Aegon sonrió y agarró el vino a sabiendas de que el espectáculo estaba por comenzar.
Contuvo el aliento en cada palabra que el Targaryen soltó hasta que los cabellos se le erizaron cuando sutilmente llamó “bastardos” a los hijos de Rhaenyra. El primero en reaccionar fue Jacaerys y tal reacción solo logró que Aemond lo provocara más, por lo que en menos de un parpadeo una batalla comenzó.
—¡Hijo, atrás! —exclamó Haella agarrando al joven de los hombros y llevándolo contra una pared alejada—. ¡Aegon! —llamó indignada cuando este fue contra Lucerys al ver iba a entrometerse en la pelea.
Helaena, desorientada y asustada, fue con ella y ayudó a proteger al joven atestiguando como Rhaella retenía a su gemela de ir a defender a Jacaerys. La Reina no tardó en levantarse y regañarle mientras los guardias presentes iban a retener a los Velaryon, aunque lograron zafarse y amagaron a arremeter hasta que Daemon intervino. El salón cayó en silencio y el mayor, relajado y con aire de superioridad, lo enfrentó mostrando una ligera mueca de animo a que siguiera con esa actitud ante él.
—Suficiente, todos fuera —ordenó Rhaenyra a los jóvenes, quienes inspiraron profundo e hicieron caso tratando de calmarse.
Aemond perdió la sonrisa y sostuvo la mirada analizando sus posibilidades, la confianza lentamente descendiendo y prefiriendo pasar de él e irse.
—¿Están bien? —preguntó Alicent analizando a su nieto y dos hijas, el trío asintiendo—. Mejor vayan a los aposentos y traten de… superar este día.
Haella mordió el interior de la mejilla y contuvo el enojo al ver a Aegon, el cual pareció sentir la furia y prefirió retirarse luego de echarle un vistazo. En segundos lo siguió en compañía de Helaena y juntas fueron a dejar al joven en su habitación, donde un sirviente lo ayudaría con las ropas y prepararía el lugar para que tuviera un buen sueño.
—Descansa, hermana —habló la mayor dándole un pequeño abrazo.
—Nos vemos mañana —despidió, con ligera prisa desapareciendo hacia el sector donde vivía.
Inspiró profundo y los eventos del día pasaron como una novela que prefería olvidar, pero entonces recordó el momento compartido con Daemon y Rhaenyra. Inconscientemente puso una mano en el estómago por las repentinas cosquillas y negó por como tenerlos en mente cambiaba su humor en un segundo.
Al llegar cerró la puerta y miró la cama donde horas atrás compartió besos con quienes amaba, de pronto la propuesta de vivir con ellos golpeándola como un coletazo de dragón. Deseaba, sinceramente deseaba una vida de ensueño y romance, pero el miedo a las repercusiones la frenaban de siquiera considerar abandonar el castillo.
En la mañana fue difícil verlos partir y el vacío que la llenó le hizo querer nunca haberlos cruzado, porque ahora los añoraba muchísimo más. Tener que seguir la rutina fue difícil y solo pudo mantener buena cara ante sus hijos, pero interactuar con Aegon, Aemond, Alicent u Otto fue más difícil que antes. Los muros se sentían huecos y congelados hasta que notó que era un reflejo de ella y la gente que la rodeaba, el fuego no existía en aquel lugar y la pequeña llama que poseía se extinguía en cada día que pasaba.
—Madre —llamó el mayor de los niños entrando con cuidado a la habitación—. Mamá… ¿Estás bien? —insistió al ella seguir mirando por la ventana de manera ausente.
—Hijo —susurró saliendo del trance y acercándose, inmediatamente yendo a acariciarle el cabello y la mejilla.
—¿Te sientes mal? Apenas has salido a pasar tiempo con nosotros —frunció el ceño intentando que el labio inferior no temblara.
—Lo siento, mi amor —disculpó rápido entendiendo que ya no era capaz de esconder el sufrimiento—. He estado sintiéndome un poco rara, nada más.
—¿Has visto a los sanadores? —preguntó aún preocupado.
—No es algo que ellos puedan solucionar, pero haré lo mejor para volver a la normalidad —prometió, porque lo que menos quería era generarle ansiedad a los pequeños.
—¿Qué es lo que tienes?
Torciendo la boca y pensando como abordar el tema, lo invitó a sentarse en la punta de la cama con ella.
—La vida aquí… El castillo… No me hace muy feliz —confesó simple sin ahondar en los detalles—. Pienso que podríamos vivir mejor en Rocadragón, amaría que tú y tus hermanas tuvieran gente de su edad para jugar, aprender e interactuar.
—Pero… ¿Papá, la abuela y el resto? —inclinó la cabeza en confusión.
—Seríamos solo nosotros cuatro —sonrió con pena apretando los labios con fuerza—. Ellos no tienen intenciones de estar contentos o sanar; las reglas, el rencor y lo que los demás piensan es más importante que el bienestar general.
Él bajó la mirada al regazo y luego a otras partes de la habitación, claramente analizando y llegando a dudas y conclusiones.
—¿Qué sucede si no voy? ¿Te irás igual? —inquirió amagando a conectar miradas, pero no fue capaz por los nervios.
—Jamás te dejaría, no deseo que sufras o te falte a quien recurrir cuando las obligaciones sean demasiado para ti. Eres mi hijo, lo que más amo, no podría abandonarte.
Increíblemente aliviado, el joven la abrazó y permanecieron en silencio hasta que llamaron a la puerta. Ambos miraron y se pusieron de pie cuando oyeron la voz de Ser Criston, por lo que rápido permitió que entrara después de la Reina. La tensión en ambos fue lo primero que notó, especialmente la expresión estresada, ansiosa y nerviosa de la mujer mientras frenaba y suspiraba pesado.
—Con el mayor pesar vengo a informar que Viserys ha fallecido.
—¿Qué? —preguntó Haella, inmediatamente sintiendo una roca en el corazón.
—Sucedió en la madrugada, los sanadores no han podido hacer nada al respecto.
Los ojos picaron y soportó la angustia para consolar al menor, el cual de por sí estaba triste y aturdido por la conversación anterior.
—¿Cuándo será el entierro? —habló en tono contenido.
—Pronto lo anunciaremos, primero debemos organizar la ascensión de Aegon como Rey.
—¿Cómo? —frunció el ceño y apreció como los oídos empezaban a zumbar por la catarata de noticias.
—Era el deseo de tu padre, lo confesó hace pocos amaneceres —afirmó antes de acercarse y tomarlos de un hombro—. Lamento la pérdida, me encargaré de que todo esté bien.
—¿Has avisado a Rhaenyra y Daemon?
Esos nombres la tensaron y apretó los labios, un destello de culpa brillando en el marrón de los irises.
—Enviaré una carta una vez que todo esté asentado.
La declaración encendió la preocupación en Haella y evitó pronunciar palabra, así quedando nuevamente a solas con el niño.
—El Reino está por cambiar y será inestable… Ambos deben saber que tu abuelo ha fallecido —empezó a decir apretándolo más contra ella—. Hijo mío, ¿me acompañarás a Rocadragón?
—Si, mamá —confirmó al tiempo que escondía el rostro en su vestido, lágrimas mojando la tela.
—Gracias.
Desde esa mañana el plan de mudanza comenzó y ambos mantuvieron las apariencias, en secreto armando el viaje y lo poco que podían llevar considerando que volarían. Fue un proceso rápido considerando que la muerte de Viserys no se podía ocultar demasiado tiempo, así que dos dos días después, en plena noche, tomó a los niños.
—¿Qué haces? —preguntó el mayor mientras sostenía a una de las gemelas.
—Abro un pasadizo, el castillo esta repleto de ellos —murmuró mientras empujaba a un costado y movía la pesada pared—. Mira donde pisas, ten cuidado —indicó estirando los brazos a tomar a la niña mientras la otra colgaba a su espalda en un amarre.
Bajaron escalones y cruzaron pasillos hasta casi perderse, entre laberintos hallando la salida y abandonando la Fortaleza Roja para atravesar la ciudad tapados de pie a cabeza. La actividad nocturna deslumbró a los jóvenes, aunque las acciones moralmente cuestionables y gritos les pusieron los cabello de punta.
—¿Falta mucho? —preguntó el muchacho sintiendo los pies cansados, con dificultad cargando un par de mochilas.
—Un poco más, pronto estarás volando —explicó agitada cambiando de brazo a la menor.
Con sudor e incertidumbre mantuvo el optimismo incluso si dudaba de poder ejecutar la huida, con temor saludando al guardia nocturno e indicando que trajera a la bestias. Miró alrededor intentando dilucidar cuantos testigos existían, pero parecían ser los únicos entre las tenues antorchas del amplio lugar. El rugido de su dragón le erizó los cabellos e hizo que mirara por uno de los pasillos, donde una gran cabeza anaranjada se asomó de manera lenta y adormilada.
—Enseguida traigo al pequeño, Princesa —avisó una vez que el cuidador estuvo lo suficientemente cerca.
—Prepara las cadenas de vuelo asistido, daremos un paseo en conjunto —ordenó suave estirando la mano libre a acariciar las gruesas escamas.
Asintiendo y desapareciendo de nuevo, Haella indicó al primogénito que le ayudara a subir y atar a una de las gemelas y las pertenencias en la montura. Ajustaron los seguros y revisó que la menor a su espalda estuviera bien, al terminar colocándose los guantes de piel mientras el entrenador se acercaba con un energético y joven dragón. El hombre conectó a las dos criaturas con una gruesa cadena y en Alto Valyrio los llevó fuera del edificio, en el proceso la Targaryen dándole indicaciones al menor de cómo volar al ser el primer viaje largo que experimentaría.
La brisa nocturna golpeó su rostro e hizo que inspirara profundo, al cerrar los ojos obteniendo un momento de paz hasta que tomaron posición. Miró al guardia y él le devolvió el vistazo entre dudas, aunque realizó un gesto de cortesía y ocultó las sospechas en una cabeza gacha.
—Estoy listo —avisó el niño apretando las riendas y enderezando la espalda.
Haella observó el cielo y finalmente dio señal de vuelo, el dragón dando largos pasos antes de ganar altura. Mordió el interior de una mejilla y evitó girar a ver lo que abandonaba, lagrimas perdiéndose mientras las luces en Desembarco del Rey se volvían pequeñas. Las prendas se humedecieron al ingresar al techo de nubes y contuvieron el aliento hasta atravesar la sofocante oscuridad, enormes y brillantes estrellas recibiéndolos una vez libres. Estiraron el cuello y admiraron los astros ante la significativa diferencia, por un momento tentados a estirar las manos y comprobar si eran capaces de tocar tal belleza.
—Bonito, ¿verdad? —preguntó a las gemelas también mirar.
Respondieron positivamente y el viaje continuó en absoluta paz, el tumulto sucediendo en secreto dentro del corazón de la Targaryen ante el peligroso e incierto futuro que sus acciones generarían.
Con nariz, mejillas y dedos congelados, todos apreciaron los primeros rayos del sol y cerraron los ojos disfrutando del suave calor. La niebla en el horizonte de a poco se hizo visible y anunció la proximidad al destino, finalmente apreciando el castillo de Rocadragón.
—¿¡Dónde aterrizamos!? —preguntó el niño con nervios ante el nuevo desafío.
—Volemos alrededor un par de veces hasta que los guardias nos vean y den aviso de llegada, luego nos guiaré a un área abierta para descender con comodidad.
Haella los llevó a las torres de vigilancia y enseguida observó como dos arqueros corrían escaleras abajo. Complacida admiró la estructura y sorprendida jadeó cuando una serpentina sombra los cubrió, de pronto un rugido a su izquierda haciendo que encontrara a Syrax planeando.
—Dorado y rojo —murmuraron las gemelas.
Inmediatamente frunció el ceño y elevo el mentón para ver a Caraxes analizarlos, en el proceso realizando particulares sonidos de bienvenida.
—¿Cómo…? —empezó a preguntar al ciertamente atinar con los colores, la frase siendo recurrente desde la primera vez que la dijeron.
Un escalofrío la recorrió y consideró que sus hijas fueran soñadoras en vez de jinetes, una cuestión que en ese momento no podía analizar a pesar de que la descolocó: ¿desde cuándo sabían que terminarían en el otro lado de la familia?
En pocas ordenes empezó a bajar y con cuidado vigiló a los inexpertos, los cuales lograron tocar tierra y parecieron aliviados de finalmente dejar el cielo. La estabilidad la mareó y cerró los ojos notando, por primera vez, el cansancio y el dolor corporal que la torturaba. Con las articulaciones endurecidas, lentamente liberó los seguros de la montura hasta que el eco de su nombre cortó la calma. Adrenalina la llenó y buscó la fuente del llamado, el largo y rubio cabello de Rhaenyra sacudiéndose en el viento mientras se acercaba.
Sonriendo y sintiendo nada más que verdadera felicidad, se puso de pie y averiguó la manera de bajar a las niñas de manera segura hasta que Daemon surgió en el panorama. Él sonrió complacido y ella perdió el aliento, enseguida estirando los brazos y entregándole a una de las niñas antes de que le ayudara a bajar.
—Finalmente elegiste —comentó una vez que la tuvo en frente.
—Si… —dudó al recordar las razones que finalmente la hicieron escapar.
—¿Qué sucedió? —tensó el ceño y analizó las pequeñas expresiones.
—Haella —nombró Rhaenyra antes de encerrarla en un abrazo, sobre el hombro viendo a la pequeña que llevaba colgada.
Cerró los ojos ante el reconfortante contacto y con fuerza contuvo las lagrimas, la emoción mezclándose en ansiosa tristeza por las noticias que entregaría.
—Lo lamento —habló ahogada escondiendo el rostro.
Rhaenyra la estrechó con más fuerza antes de mirar preocupada a su esposo, el cual se acercó intentando consolarla.
—Sea lo que sea, lo superaremos juntos —prometió Daemon acomodándole el cabello en un gesto cariñoso.
Abrumada asintió y entre lagrimas apreció la cercanía, aquellos cuerpos enseguida enseñando que ellos eran su verdadero hogar.
16 notes · View notes
notasfilosoficas · 3 days
Text
“Muchas de las confusiones en filosofía surgen de un malentendido del lenguaje ordinario”
J.L. Austin
Tumblr media
John Langshaw Austin fue un filósofo inglés nacido en Lancaster en marzo de 1911, es considerado representante principal de la corriente de la filosofía analítica que se interesa por el estudio del lenguaje ordinario. Es uno de los más famosos filósofos del lenguaje junto con John Searle, Noam Chomsky y Ludwig Wittgenstein.
En 1924 se matriculó en la escuela de Shrewsbury en donde estudió sobre los grandes clásicos de todos los tiempos. Posteriormente estudiaría la carrera de literatura clásica en el Balliol College en Oxford en el año 1929.
En 1933 recibió el título de literatura clásica y filosofía además del premio Gaisford de prosa griega.
Durante la segunda guerra mundial, Austin sirvió a su país trabajando en la inteligencia británica, siendo galardonado por su país con la Orden del Imperio Británico, la cruz francesa de la guerra y el premio norteamericano de la legión al mérito.
Austin es más conocido por su desarrollo de la teoría de los actos de habla, que introdujo en su influyente obra "Cómo hacer cosas con palabras" (1962), basada en una serie de conferencias que dio en la Universidad de Harvard. 
Su enfoque filosófico se centró en cómo el lenguaje no solo describe el mundo, sino que también tiene la capacidad de realizar acciones.
Austin defiende la tesis que los problemas filosóficos se originan por una mala interpretación del lenguaje y hasta define la filosofía analítica como aquella filosofía que, a partir de las palabras, explica la complejidad de lo real.
Para Austin, el problema no es en qué cosas percibimos, sino en cómo usamos los términos con que designamos el percibir y lo que llamamos “realidad”.
Hace distinción entre afirmaciones que pueden ser susceptibles de terminar siendo verdaderas o falsas (ejemplo: El tren llega) las cuales llama constatativos. O afirmaciones o enunciados que no son descripciones, en donde se realizan actos que son susceptibles de constituir un éxito o un fracaso (ejemplo: Te prometo que iré mañana) los cuales llama Performativos.
Derivado de lo anterior, Austin contempla que puede haber performativos que pueden verse afectados por consideraciones sobre la verdad 
Para aclarar la distinción entre performativos y constatativos, Austin propone una nueva distinción entre actos locucionarios, actos ilocucionarios y actos perlocucionarios.
Actos locutivos: El acto de decir algo (el aspecto semántico).
Actos ilocutivos: Lo que hacemos al decir algo (por ejemplo, hacer una promesa, una orden, etc.).
Actos perlocutivos: El efecto que nuestras palabras tienen en los oyentes (como convencer, asustar, etc.).
Esta distinción fue revolucionaria porque demostró que el lenguaje tiene múltiples dimensiones de uso y significación.
Introdujo el concepto de que los actos de habla pueden "fallar" o ser "infelices" si no se cumplen ciertas condiciones. Por ejemplo, una promesa solo es efectiva si el contexto adecuado y las intenciones están alineados.
Austin se oponía a la visión del lenguaje como un sistema de proposiciones que simplemente describe la realidad, una postura promovida por filósofos como Bertrand Russell y los positivistas lógicos. Austin sostuvo que el lenguaje es mucho más complejo y que se utiliza en contextos variados y en situaciones prácticas que no pueden reducirse a fórmulas lógicas.
Abogaba por un análisis filosófico que se centrara en cómo las personas realmente usan el lenguaje en la vida cotidiana, en lugar de tratar de imponer categorías abstractas. Su estilo filosófico, basado en examinar con minuciosidad cómo se emplean términos específicos en diversos contextos, influyó profundamente en la filosofía analítica
Austin falleció a la temprana edad de 48 años, pero su legado perdura, influyendo no solo en la filosofía del lenguaje, sino también en disciplinas como la lingüística, la teoría literaria y la sociología. Su enfoque pragmático y detallado sobre el uso del lenguaje ha sido un pilar en el estudio de cómo comunicamos, actuamos y comprendemos el mundo mediante el habla.
Fuentes: Wikipedia, psicologiaymente.com encyclopaedia.herdereditorial.com chatgpt
2 notes · View notes
demigoldays · 1 year
Text
𝐂𝐀𝐂̧𝐀𝐃𝐎𝐑𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐀́𝐑𝐓𝐄𝐌𝐈𝐒: as maiores guerreiras do mundo.
Tumblr media
As Caçadoras de Ártemis são juramentadas a uma vida servindo a deusa e, por isso, são abençoadas com imortalidade, o que significa que não envelhecem e também não sofrem com quaisquer espécie de doença. Contudo, estão plenamente vulneráveis à morte enquanto em batalha. Por serem semideusas prole de outros parentes divinos, mortais que enxergam através da Névoa e mesmo criaturas humanóides inteligentes, como ninfas e harpias, muito embora adotadas pela Lua, são de todos tamanhos, cores e personalidades. No entanto, são invariavelmente jovens, do gênero feminino e castas por juramento até o evento de seu desfalecer. Na Caçada, a imediata de Ártemis é chamada de Tenente. São sutilmente militarizadas, e mantém um senso de cooperação e sororidade inigualáveis. Seguem uma hierarquia própria e desinteressam-se por qualquer batalha ou luta que não seja por Artémis e seus mais misteriosos desígnios. De tempos em tempos, novas caçadoras são escolhidas através de rigorosos testes de seleção, que podem ou não ocorrer dentro do Acampamento Meio-Sangue — sua principal fonte de semideusas. Vale ressaltar que a benção de Artémis, dada durante o ritual onde a Caçadora é consagrada, vai de encontro aos corpos das garotas escolhidas para a Caçada, fazendo-as adquirir algumas habilidades notórias. Como representantes inoculadas, a Deusa da Lua concede a elas a capacidade de blindar-se de persuasões e invasões psíquicas, como as de filhos ou filhas de Afrodite. Também lhes permite ver através da Névoa e suas peculiaridades.
EM BREVE: roleplay de Percy Jackson com foco na mitologia grega, à moda antiga. Acompanhe o blog de promoção! Grupo aplicável.
14 notes · View notes
claudiosuenaga · 10 months
Text
Tumblr media
Combata o Futuro 10: Nós Somos A Resistência
Por Cláudio Suenaga
À medida que somos assolados pelos horrores de mais uma guerra e todas as demais desgraças cotidianas que os meios de comunicação corporativos nos mostram à la mode, à luz de seus filtros, vamos ficando cada vez mais dessensibilizados e entorpecidos, sem capacidade de responder como deveríamos responder.
Para quem viveu outros tempos um pouco mais amenos e menos tenebrosos, fica difícil adaptar-se à policrise: depois da crise econômica vem a pandemia, depois da pandemia vem a guerra, depois da seca vem o terremoto, depois do tsunami vem os incêndios, depois do tufão vem a erupção vulcânica, e esse mesmo ciclo se repete e se renova em um eterno retorno aleatório, e nos perguntamos se estamos sendo implacavelmente punidos por nossos pecados.
O volume de bombas, sangue, brutalidade e devastação em Gaza, vem juntar-se às intermináveis que se desenrolam na Ucrânia e em todas as capitais e periferias do mundo onde imperam a bandidagem, o crime organizado e o tráfico de drogas.
Sem que ninguém mais espere uma intervenção fundamentada e racional, só o que resta são brados sem alma daqueles que ocupam posições de autoridade na cena global, acompanhados de comentários rasos e declarações hipócritas de âncoras de telejornais e analistas internacionais a referendar as "posições" nacionais e geoestratégicas dos representantes do establishment.
Genocídio em massa e limpeza étnica são justificadas como necessárias e toleradas como "aceitáveis" por aqueles mesmos que classificam como fake news e "discurso de ódio" todas as posições que não se alinham às deles, enquanto enaltecem os valores "politicamente corretos" e as vantagens políticas ou geopolíticas em apoiar a causa deste ou daquele protagonista, CEO ou organismo internacional.
A falta de uma autoridade legítima para pôr fim ao massacre é o indicador mais revelador da falência daquilo que é considerada a "sociedade civilizada". 
Entre as massas, polarizadas por ideólogos e influencers pop stars, só o que ouvimos é uma confusão de disputas vociferantes e furiosas, enquanto convergem no medo comum de contrariar os dogmas da elite global. As vozes que murmuram e esbravejam com notável egocentrismo, arrogância e orgulho, perdem-se na cacofonia. 
Nas redes sociais, a civilidade e o bom senso foram substituídos pela toxicidade das queixas, dos ressentimentos, da angústia, dos ataques e das acusações sem limites, alimentados por um desespero abrasador para atribuir o colapso do que era conhecido e previsível a algum vilão da esquerda ou da direita, em uma caça às bruxas selvagem para angariar seguidores que farão arder suas tochas e queimar os bodes expiatórios no patíbulo das fogueiras que ao menos trarão um pouco de alívio e consolo ao pablum oficial e a sensação de que está tudo sob controle.
O medo de ir contra o dogma do que constitui a hierarquia da pirâmide do poder global paralisa e divide a todos, impedindo uma união de esforços contra a Nova Ordem Mundial, por mais tênue que possa ser.
Indo além das causas aparentes, por trás deste bizarro estado de coisas, está um pequeno culto global satanista antivida que deseja prolongar a dor e a destruição para os seus próprios fins e secretamente apoia ambos os lados do conflito a fim de produzir a máxima discórdia, a máxima perturbação dialética do caos e da morte, de modo a levar a realidade ao seu total paroxismo.
Sim, isso é puro mal em ação. É a manifestação de um projeto demoníaco de longa data – cujas raízes remontam ao próprio início da história humana – outrora encoberta mas agora escancarada e que emergiu nas últimas décadas como principal protagonista do caos perturbador e da divisão que agora se manifesta ao nível fundamental de nossas vidas cotidianas. 
Nem a intimidade das nossas vidas pessoais é mais respeitada, e parece quase impossível imaginar que as coisas pudessem chegar a um tal nível invasivo: a do controle não só da linguagem, como de nossos pensamentos. 
O problema para todos nós que estamos determinados a resistir às encenações grotescas desta trupe de atores obscuros, é que este culto é altamente enganador e muito bem disfarçado. Seus principais agentes se portam como astros e celebridades de Hollywood, sorriem o tempo todo, se apresentam muito elegantemente bem vestidos, e são muito bem treinados em técnicas de comunicação e persuasão. O Diabo veste Prada.
Ninguém imaginaria que por trás de suas aparências invejáveis e gestos sedutores, almejam destronar a Deus, tomando o seu lugar, e remodelar a criação, esvaziando-a de todos os seus aspectos divinos para reduzi-la a um mero código binário. 
Como nem preciso salientar, o compromisso de manter alguma forma de civilidade, humanidade e justiça neste mundo atualizado a cada instante, implacavelmente exigente e agressivamente competitivo, é um desafio demasiado elevado para os seres humanos, que não são páreos para os golems amorais eugênicos, trans-humanos e cibernéticos.   
Não é por acaso que o avanço da inteligência artificial é concomitante à degradação dos valores humanos fundamentais que são sistematicamente dilacerados nos confrontos em tempo de guerra.
Preservar os valores tradicionais, manter a linha da decência, do respeito e da justiça, não é apenas uma condição sine qua non, sensível neste momento precário da história humana em que aqueles que nos ditam a "verdade" estão eivados de cinismo, hipocrisia e imoralidade: é um imperativo absoluto.
O nazismo sangrento que voltou a irromper, destroçou os direitos, liberdades e valores básicos de uma sociedade que já estava em colapso e em grau bastante avançado de dilaceração sob a ditadura corporativa, científica, bancária e militar que domina as estruturas de poder globais de hoje.
Não hesitemos em reconhecer que "nós, o povo", destituídos de qualquer poder político ou institucional, somos a resistência. Somos nós as únicas consciências que restaram neste mundo dominado pelo poder do maligno. 
Tumblr media
Vamos acabar com qualquer ilusão persistente de que algum líder ou alguma instituição política existente ou "falso salvador" restaurarão nossas honras, dignidades e liberdades roubadas. Sejamos ferozmente realistas. Com raríssimas exceções, aqueles que representam politicamente os seus redutos eleitorais nas falsas democracias do mundo, estão lá para cumprir a agenda da cabala oculta e do Deep State.
Nós, que nos recusamos a ser submetidos a programas de "vigilância", que nos recusamos a ser sugados para a sua matrix digital controlada por inteligência artificial, devemos ir para a linha de frente da grande luta pela emancipação humana. Se não como uma força interligada, que seja individualmente, como uma força irreprimível.
As Big Tech são persuadidas a cumprir o seu dever público de "cancelar" os que se levantam contra esta Nova Ordem Mundial. As ferramentas óbvias para fazer isso são algorítmicas, ou seja, automatizar a pesquisa e eliminar as vozes dissonantes, independentemente da sua origem. Os algoritmos e outros softwares de inteligência artificial agem como verdadeiros tribunais de exceção e julgamento que de forma abusiva e sem um trâmite legal, sentenciam o acusado automaticamente, com indícios mínimos, sem audiência, inquérito e recurso, sem o direito de peticionar ou recorrer, ou seja, sumariamente. O veredito emitido é final.
Os tribunais do passado, por mais arbitrários e sumários que fossem, ao menos emitiam uma declaração por escrito e permitiam ao condenado o jus esperneandi (ou jus sperniandi, uma expressão jocosa muito usada no meio jurídico, mas inexistente em latim), o "direito de espernear" ou "reclamar". As sentenças são silenciosas, automatizadas, e qualquer protesto cai no vazio, vai para o limbo. Protestos e gritos não são ouvidos. Cancelado e "desmonetizado", o condenado desaparece no ostracismo sem que ninguém sequer fique sabendo. Engraçado como as pessoas ficam quietas quando sua renda desaparece. 
Tal como acontece no Gulag, os inocentes são arrastados juntamente com os culpados numa proporção desconcertantemente injusta. Use a palavra proibida ou frase errada em um texto, podcast ou vídeo público e o tribunal secreto concluirá que você é um instigador do ódio e da violência, que você é um terrorista.  
Não é o povo que deve temer seu governo. O governo é que deve temer seu povo. E eles nos temem. Somos aqueles que eles mais temem. Nós somos a resistência. E mesmo distantes fisicamente, em nossas mentes e corações sabemos estar unificados. É uma luta de todos os dias, uma luta permanente, mental e espiritual. Não tem nada a ver com a "passividade" que deveria ser reconhecida como a doença social mais alastrada que aflige a quase totalidade da humanidade cooptada e doutrinada.
Há um mundo que foi perdido e que devemos recuperar. Não há nenhum desafio mais significativo e urgente do que isso.
Leia os 9 manifestos anteriores contra a Nova Ordem Mundial em meu Patreon:
Tumblr media Tumblr media
Torne-se membro de minha comunidade no Patreon e tenha acesso a todos os meus posts públicos sem pagar nada por isso, ou torne-se o meu Patrono e tenha acesso a centenas de conteúdos exclusivos: https://www.patreon.com/suenaga
🔵 Colabore pelo PIX: [email protected]
🎬 Seja membro deste Canal e receba benefícios: https://www.youtube.com/ClaudioSuenaga/join
➡️ Rumble: https://rumble.com/c/ClaudioSuenaga
➡️ Site Oficial: https://claudiosuenaga.yolasite.com
➡️ Repositório de todos os meus trabalhos: https://suenagadownloads.yolasite.com/
➡️ Blog Oficial: https://www.claudiosuenaga.com.br/
➡️ Medium: https://medium.com/@helpsuenaga
➡️ Facebook (perfil): https://www.facebook.com/ctsuenaga
➡️ Facebook (página): https://www.facebook.com/clasuenaga
➡️ Instagram: https://www.instagram.com/claudiosuenaga
➡️ Pinterest: https://br.pinterest.com/claudiosuenaga
➡️ Twitter: https://twitter.com/suenaga_claudio
➡️ GETTR: https://gettr.com/i/suenaga
➡️ E-mail: [email protected]
✅ Adquira "Encuentros cercanos de todo tipo. El caso Villas Boas y otras abducciones íntimas", meu primeiro livro traduzido em espanhol, na Amazon:
Amazon.com (envios a todo o mundo desde os EUA): https://amzn.to/3Lh93Lb
Amazon.es (envios a todo o mundo desde a Espanha): https://amzn.to/3LlMtBn
Amazon.co.uk (envios dentro do Reino Unido): https://www.amazon.co.uk/-/es/Cl%C3%A1udio-Tsuyoshi-Suenaga/dp/B0BW344XF1/
Amazon.de (envios dentro da Alemanha): https://www.amazon.de/-/es/Cl%C3%A1udio-Tsuyoshi-Suenaga/dp/B0BW344XF1/
Amazon.fr (envios dentro da França): https://www.amazon.fr/-/es/Cl%C3%A1udio-Tsuyoshi-Suenaga/dp/B0BW344XF1/
Amazon.it (envios dentro da Itália): https://www.amazon.it/-/es/Cl%C3%A1udio-Tsuyoshi-Suenaga/dp/B0BW344XF1/
Amazon.co.jp (envios dentro do Japão): https://www.amazon.co.jp/-/es/Cl%C3%A1udio-Tsuyoshi-Suenaga/dp/B0BW344XF1/
✅ Adquira "As Raízes Hebraicas da Terra do Sol Nascente: O Povo Japonês Seria uma das Dez Tribos Perdidas de Israel?"
✅ Adquira “Illuminati: A Genealogia do Mal”, bem como meus dois primeiros livros, "Contatados: Emissários das Estrelas, Arautos de uma Nova Era ou a Quinta Coluna da Invasão Extraterrestre?" e "50 Tons de Greys: Casos de Abduções Alienígenas com Relações Sexuais - Experiências Genéticas, Rituais de Fertilidade ou Cultos Satânicos?", diretamente com o editor Bira Câmara pelo e-mail [email protected]
✅ Adquira os meus livros em formato e-book em minha loja no Patreon: https://www.patreon.com/suenaga/shop
8 notes · View notes
babydoslilo · 1 year
Text
Loaded Gun
Tumblr media
A pele por baixo de toda aquela camada de moletom suava frio e algumas gotículas podiam ser vistas na testa dele, abaixo da franja jogada com descuido, se alguém olhasse com um pouco mais de atenção. Já fez o mesmo trajeto tantas vezes que relaxou justo quando não deveria, era arriscado demais. A autoconfiança às vezes tem a capacidade de arruinar tudo.
– Louis Tomlinson, certo? Me acompanhe por aqui, por favor. 
Essa oneshot contém: Smut gay; Ltops; Hbottom; Leve bondage (restrição de movimento com um cinto); pain kink; cock slapping (não são tapas, mas o H vai sentir bastante dor nas bolas).
°°°°°
O dia começou relativamente tranquilo, nada de novo na rotina dele. Louis costumava acordar às 7h30min em dias de viagem como esse, não se preocupava muito com exercícios e alimentação durante a manhã, então apenas repassava todos os detalhes e conferia com os colegas de trabalho se suas partes estavam feitas e se tudo estaria pronto para mais tarde. 
Em geral, pegava o voo das 18h03min, pois sabia que o horário da troca de turno entre o pessoal da segurança e os atendentes do aeroporto era às seis da tarde e eles demoravam, pelo menos, cinco minutos para se estabelecerem em seus devidos lugares, dispensando os possíveis imprevistos e atrasos que o pessoal responsável pelo check-in dos passageiros são mestres em ter. Isso lhe dava uma certa liberdade para aproveitar a afobação dos profissionais que não viam a hora de acabar seu turno e conferiam os documentos às pressas, ou, do contrário, aproveitava os recém chegados no trabalho ainda ocupando seus postos e fazendo vista grossa para não resolverem problemas logo que chegam no serviço. 
Alguns bons minutos antes do horário marcado ele se dirige ao seu emprego, que tinha um horário bastante flexível por sinal, pega as três malas de metal na cor cinza que irão ser despachadas e confere se sua mochila preta com os itens pessoais, como materiais de higiene, peças de roupas para uns 3 dias e alguns documentos necessários para desembarcar e permanecer na Espanha, está batendo com o peso máximo permitido para ficar consigo durante a viagem. 
Louis Tomlinson era representante de uma empresa de cosméticos colombiana e trabalhava oferecendo workshops ao redor de todo o mundo, mas o foco principal das vendas eram os países europeus. Basicamente a cada duas semanas ele fazia uma breve visita ao aeroporto internacional, conhecia até alguns funcionários e a moça da cafeteria já fazia um desconto amigável de tantas vezes que viu o homem baixinho dos lindos olhos azuis por ali. Ainda que os cremes e loções que carregava para lá e para cá não fossem tão bons assim, o garoto propaganda dava conta do recado. 
A baixa estatura, os cabelos castanhos bagunçados e a carinha de jovem garoto revoltado que provavelmente conseguiu o primeiro emprego que viu pela frente só para sair da casa dos pais passava uma cumplicidade e criava uma confiança imediata em quem quer que fosse. Aqueles olhos azuis espremidinhos e inchados de sono pré ou pós viagem davam a segurança necessária de que um garoto como ele jamais iria ter a capacidade de mentir ou oferecer produtos ruins aos futuros clientes. Afinal, isso mancharia a imagem dele no cenário mundial do ramo dos cosméticos.
Como se não fosse o bastante, a lábia e os argumentos que jorravam com facilidade pela boquinha vermelha, sempre meio ressecada por passar por tantas variações de clima ao longo das viagens, eram capazes de fazer você acreditar que o mar é doce e a pequena sereia realmente existe se ele assim dissesse. Era inegável que Louis Tomlinson nasceu para fazer isso, ele era o melhor, sem dúvidas.
Trajado em preto, capuz e calças jeans, ele estava no mood viagem e os cabelos espalhados pela testa combinando com a barba por fazer o dava uma imagem confortável. Era quase possível sentir, à medida que ele passava pelo grande salão lotado, a vibração das pessoas que queriam apenas se esfregar naquele rosto, sentindo os pelinhos grossos pinicando cada parte do corpo, ou apenas abraçá-lo em um dia frio até não sentir mais os ossos.
Louis não tinha dificuldades em tomar poucos goles do seu café preto enquanto observava as três malas grandes serem pesadas, passarem pela esteira até o raio-X obrigatório e, por fim, serem despachadas para algum lugar que ele não sabia muito bem, só tinha certeza que as veria novamente no destino final.  
Exatamente quando o quadro dos seguranças do aeroporto avisou o término do turno, chegou a vez de Louis entregar a passagem e passar pelo grande detector de metais do estabelecimento. Eram três placas grandes que simulavam uma porta com alguma tecnologia embutida que, aparentemente, podia detectar até seus ossos, quase um portal mágico para apreender possíveis armas e drogas. Assim, te orientavam a entrar, esperar alguns segundos e fim: você está liberado, boa viagem. Pelo menos tinha sido assim até agora. 
°°°°°
A gravata preta estava um pouco apertada demais no pescoço e os cabelos arrumados em gel lutavam para desfazer o penteado enquanto ele corria para bater o ponto, seu colega de trabalho provavelmente estava mais uma vez aborrecido pelos poucos minutos que Harry Styles levava para assumir seu lugar. Certo que não chegava a abusar da sorte, mas quando se passa tanto tempo em pé naquele ar-condicionado congelante, mostrando o caminho para o check-in à alguns turistas desavisados e tendo que pedir que crianças não corram no piso lustroso, dois minutinhos a mais é capaz de torrar a paciência de qualquer um. 
– Desculpa cara, fico te devendo uma. – sorriu amarelo enquanto acertava os suspensórios nos ombros e recuperava a respiração após a leve corridinha. Agradeceu mais uma vez ao homem mais velho que fazia a segurança naquela área do aeroporto e encostou na parede branca atrás de si, observando o movimento apressado dos viajantes costumeiros e o olhar encantado daqueles que claramente estavam ali pela primeira vez. 
A visão que tinha do local era clara e ampla, as luzes frias tão fortes que era difícil precisar se lá fora ainda estavam com o sol no topo do céu ou se as nuvens pesadas faziam companhia à lua. Seu posto era, geralmente, na área das bagagens, Harry ficava abrindo as malas e mochilas de mão, depositando os objetos em caixas grandes e brancas e conferindo se todos os materiais poderiam embarcar. Não raras eram as vezes em que ele se deparava com objetos meio inusitados e que não havia necessidade de estarem sendo levados na bagagem de mão em uma viagem de poucas horas, certamente as donas não iriam fazer uso durante o voo. 
Em ocasiões como essas ele podia sentir sua postura caindo e um lado jamais conhecido por todos querendo aparecer ao que a pele alva se tornava cada vez mais rubra. O constrangimento nem era por imaginar aqueles objetos interessantes em uso ou por ter que pegá-los com as luvas siliconadas e dispor numa bandeja em que qualquer um pode ver, mas corava inteiro principalmente ao reconhecer e constatar semelhanças com algumas peças que tinha em casa para uso próprio. Ele meio que podia se colocar no lugar daquelas mulheres e sentir a humilhação por ter uma parte tão íntima da sua vida assim exposta. 
Sorte sua que o porte alto e másculo que tinha, junto com os músculos fortes, sobrancelhas franzidas e maxilar apertado lhe davam um ar impossível de reconhecer a verdade. Quem o visse com as bochechas vermelhas no máximo pensaria que foi de compaixão pelas pobres moças solitárias e safadinhas. 
No entanto, o trabalho designado para si dessa vez foi vistoriar e tomar conta da embarcação dos passageiros, desde o momento em que eles passavam pelo detector de metais até seguirem a fila com destino à área de entrada do avião. O trabalho em si era simples, esperar a máquina acender a luz verdinha e liberar a pessoa ou, quando há alguma intercorrência, passar o bastão que também é detector por todo o corpo de quem esteja ali, inclusive nas solas dos pés. Não era muito diferente das portas giratórias que se encontram em bancos ou dos bastões detectores utilizados nas portarias de festas e saída de sala em concursos públicos, não tinha tanta emoção quanto os filmes fazem parecer. 
Os olhos verdes vasculharam o local já cômodo para si com uma feição concentrada, mas em sua mente ele só estava procurando algo para se distrair até que pudesse fazer uma pausa pro lanche ou ir pra casa. Esse estado disperso só durou até que o ponto em seu ouvido deu um leve chiado e a voz meio distorcida começou a soar. 
– Styles, o terceiro portão da entrada norte detectou alguma coisa, vai lá dar uma olhada, por favor. – decifrou que era isso que alguém dizia, enquanto tampava a orelha esquerda para ouvir melhor.  
– Eu estou em frente a ele, não tem nada suspeito.. talvez a máquina esteja com o mesmo problema do outro mês..? – deixou o questionamento em aberto. Realmente não era justo que alguém ficasse travado justamente quando era seu dia ali.
– Olha, Styles-
– Desculpa, senhor, estou indo lá agora mesmo. 
Ainda pôde ouvir algum resmungo do outro lado, mas não deu tanta importância. Pegou o detector de mão e deu passos largos até estar próximo da morena com uniforme azul marinho que orientava ao homem barrado que continuasse onde estava e garantia com um sorrisinho relaxado que “a máquina deve estar com algum problema” e já já iriam resolver. Aparentemente o mais baixo não tinha motivos para se preocupar.
Harry se aproximou o suficiente para ter as orbes azuis focadas em si e fingiu não notar o calafrio que desceu por sua espinha quando o outro moveu o lábio inferior para dentro da boca usando a língua para lubrificar a pele rachada enquanto os olhos pareciam admirar da cabeça aos pés o recém chegado. 
Limpou a garganta com um som audível e passou a verificar os documentos do homem dispostos na bancada, ignorando qualquer olhar que ainda recebia. Louis Tomlinson, 24 anos, passaporte tão carimbado quanto o de uma senhora aposentada que resolveu viajar o mundo inteiro antes de morrer, renda fixa, representante de produtos, está indo passar menos de uma semana fora a trabalho… nada incomum. Olhou novamente para os olhos azuis tão afiados quanto uma navalha e resolveu checar pessoalmente o que de tão perigoso o detector tinha achado naquele homem.
Se aproximou devagar, analisando as reações alheias e com a voz em um tom mais grave, impondo autoridade, pediu que o outro soltasse os braços e afastasse um pouco mais as pernas. Os questionamentos sobre brincos e possíveis metais no corpo como parafusos nos ossos ou marcapasso no coração já deviam ter sido feitos pela colega de trabalho, então ignorou essa fase e passou a deslizar o bastão com uma distância de dez centímetros por todo o corpo do menor, se atendo aos locais mais prováveis de se esconder uma arma. 
Toda a parte de trás estava limpa e logo a ordem para virar de frente foi ouvida. Assim que ele virou, o cacheado que estava um pouco abaixado para vistoriar desde os pés se sentiu corar pela posição, e a postura confiante do outro não ajudava em nada. Tão logo subiu para as coxas, já quase suspirando em alívio por se livrar daquela tensão, o aparelho começou a apitar desenfreadamente e a luz vermelha piscava sem parar. Os olhos verdes subiram em confusão, encarou firmemente o local onde sua mão travou após o alarme e ele até tentou subir alguns centímetros e conferir se o problema não estava na linha da cintura ou quadril, mas os sons ficavam mais fracos ao se distanciar da pélvis marcada. 
Arqueou uma sobrancelha e quase soprou um riso em descrença. Já viu em reportagens algumas mulheres inserirem drogas e outras coisas na vagina pra se livrar de uma revista, mas não era possível que aquele cara seria burro o suficiente de tentar passar com o volume visível nas calças enquanto o detector aponta que tem uma arma bem ali. 
O cronograma de avaliação era claro: portão detector de metais, depois o aparelho portátil com a mesma função, e se ainda houvesse indícios de materialidade delitiva, revista pessoal.
– Louis Tomlinson, certo? Me acompanhe por aqui, por favor. 
°°°°°
A salinha adjacente que ficava a disposição quando os funcionários precisavam de mais privacidade, seja lá o motivo, também tinha como função levar algum suspeito de tentar viajar em posse de armas ou drogas para fazer uma revista minuciosa e, quando necessário, notificar a polícia para que um breve interrogatório e investigação tenha início ali mesmo. Tudo para não gerar uma comoção muito grande dos curiosos, que aconteceria caso tudo fosse feito em público, e resguardar o nome das empresas aéreas. 
Por isso o ambiente era simples, composto por paredes claras em um branco cegante, um armário de metal onde podia-se guardar objetos apreendidos até que a polícia viesse dar conta, uma mesa grande de madeira escura, e três cadeiras de metal simples que a rodeavam.
Louis entrou primeiro e quem visse de longe não imaginaria que aquele homem com feições tão calmas e postura confiante estivesse com problemas. Mas por dentro ele repassava todos os seus passos até ali para entender o que deu errado dessa vez.
O trajeto era tão simples, ele estava tão acostumado a ter essa rotina de viagens internacionais e nunca passou por isso.. até mesmo suas malas já foram despachadas com segurança e só agora algo acontece? A adrenalina bombeava forte em suas veias e os pelinhos do seu braço arrepiavam de temor apesar dele não deixar transparecer. 
– Certo, você prefere me contar que tipo de arma ou droga você pretendia levar na viagem dentro das calças ou vamos pelo jeito difícil? – a voz rouca e ríspida soou enquanto o mais alto fechava a porta da sala, os deixando à sós. 
– Eu não sei do que você tá falando.. deve ter alguma coisa errada com esses aparelhos, cara. – deu de ombros e respondeu tranquilo ao virar de frente para o segurança. Não iria baixar a cabeça só porque um homem gostoso ameaçou ser difícil com ele, não tinha o que esconder, afinal. – Você pode me revistar, se quiser. – sorriu cafajeste enquanto olhava para as próprias calças na altura em que o aparelho acusou alguma coisa. 
Harry não sabia se ficava irritado ou excitado com o atrevimento do outro. Olhou firmemente para o volume grande e grosso que aparecia sob o tecido, não tinha o formato de uma arma específica, mas era seu dever conferir. 
– Claro, muito obrigado por permitir que eu faça meu trabalho, senhor. – sorriu irônico e apertou os olhos com cinismo se aproximando do mais baixo.
– Disponha, gracinha. Estou aqui para o que precisar.. – agora os dentes branquinhos estavam à mostra e algumas ruguinhas se formavam ao redor dos olhos cristalinos. Arrumou a postura dando ênfase no seu pau ao jogar o quadril para frente e pôs as mãos cruzadas atrás da cabeça ainda encarando Harry como se tivesse todo o controle da situação. 
Por fora o maior apenas revirou os olhos com uma irritação calculada, mas por dentro só ele sentiu como seu estômago esfriou e seu membro quis mostrar sinal de vida após a provocação. O moreno tinha esse ar de despojado e cafajeste que sabe muito bem o que faz, não tinha como resistir. 
– Mãos na parede e pernas afastadas, de costas pra mim. Agora! – “chega desse joguinho”, ele pensou. 
Assim que Louis se colocou em tal posição, Harry tomou lugar em suas costas. A respiração quente batia um pouco acima da nuca alheia e ele demorava em fazer o que devia, gostando da sensação de deixar o outro apreensivo. Somente quando notou a impaciência de Louis se transformar em resmungos quase inaudíveis e agitação nas pernas, foi que agiu. 
As pernas fortes foram dobradas até estar de cócoras e as mãos grandes e firmes tomaram lugar nos tornozelos magrinhos. Passou as digitais desde a base das meias brancas, procurando com cuidado alguma pequena faca que poderia ser facilmente escondida ali, subiu pelas panturrilhas e infelizmente não sentiu pela calça o arrepio que Louis teve com o movimento. As duas mãos seguraram com força um joelho de cada vez, apalpando com atenção cada pequeno pedacinho do corpo alheio até subir pelas coxas tonificadas e tensas do mais novo. 
Harry já estava de joelhos para facilitar seu trabalho e alcançar as partes mais altas sem que precisasse levantar ainda. Por isso deu de cara com aquela bunda redondinha e grande, esquecendo por um minuto do que estava fazendo e só recobrou a consciência ao escutar um risinho abafado, notando, assim, o quanto tinha apertado a pele do outro com sua distração. Não demorou muito ao apalpar a carne macia da bunda de Louis porque não confiava em si mesmo o suficiente para crer que não faria outra coisa vergonhosa em seguida, e logo passou a verificar o interior das coxas.
A boca estava seca como nunca antes ao observar a fluidez com que suas mãos pálidas subiam e apertavam aquele desconhecido, chegando ao ponto de encontro entre as pernas, quase tocando a região mais íntima, até ele dar leves passos no lugar tentando se ajustar.. o poder de tocar onde quiser estava nublando sua mente e quase o fazia esquecer do objetivo principal. 
Balançando a cabeça em negação para retomar o foco, Harry levantou e passou a trabalhar agora com a parte superior do tronco. A cintura era tão magrinha em suas mãos que cada vez parecia mais absurda a ideia de ter algo escondido ali. As costas subiam e desciam em uma respiração constante sob suas digitais e Harry se viu repentinamente ansioso quando finalizou pelo menos metade da revista.
– V-ocê – pigarreou para clarear a voz e não demonstrar o quanto estava afetado com tudo aquilo – pode se virar agora. 
– Você quem manda, gracinha. Assim está bom? – a lascividade escorria pela boca fininha, parecia que cada palavra era malditamente calculada para soar da maneira mais suja possível.
Harry não encontrou voz para responder, então apenas voltou à posição inicial e se abaixou aos pés do menor, com os olhos verdes focados nos azuis o tempo inteiro. Ele não conseguia desviar nem se quisesse, o magnetismo que vinha de Louis deixou o clima tão pesado e a sala tão quente que não era surpresa que a pele branquinha estivesse suando por baixo daquela camisa social e crachá com a identificação profissional. 
A visão que Louis tinha podia explicar o porquê sua “arma” parecia cada vez maior dentro das calças. 
O homem todo certinho de joelhos em sua frente, os olhos verdes brilhantes quase imploravam por algo que nem devia saber definir, os cabelos tão alinhados e brilhantes pelo gel ficariam ainda mais lindos com sua porra escorrendo entre os fios, as mãos, antes firmes, mas que agora estavam trêmulas ao seguir com a revista, como se toda a energia que os olhos azuis descarregavam sobre ele não fosse fácil de conter e por isso vibrava em toda parte do corpo. 
A lingua rosinha brincava solitária pelos lábios cheios do maior enquanto ele seguia a abordagem padrão na base das pernas de Louis, mal percebia o quanto sua expressão estava pidona. Por incrível que pareça, Harry não foi tão lento até chegar ao topo das coxas alheias como fez na parte de trás, essa ansiedade ele não conseguiu mascarar e logo estava com as mãos abertas passando por toda a pélvis do outro. O volume ali marcado era tão duro e fascinante que o segurança perdeu a noção do tempo rastreando com o tato tudo o que podia, usando as pontas dos dedos para dedilhar o entorno, a palma da mão para mensurar o tamanho e finalmente usou as duas mãos para apertar aquela carne com firmeza, abrangendo toda a extensão. 
Como se o toque tivesse sido nele e não o contrário, um gemido manhoso escapou pelos lábios gordinhos. 
– Parece que você gostou bastante do que achou aí, não foi, amor? – Louis disse com a voz rouca em tesão. – Talvez você queira dar uma olhadinha pra ter certeza que não é nada perigoso, hum? 
Os dedos grossos e calejados de Louis passaram pelo maxilar anguloso do outro até alcançar a boquinha carnuda e molhada que, como em um reflexo ensaiado, se abriu prontamente para receber o médio e anelar naquela cavidade quente e bem receptiva. A pupila tomou conta dos olhos azuis ao que sentia suas digitais tomarem cada centímetro mais profundo da garganta alheia, sentindo toda a aspereza da língua de Harry contra a extensão dos seus dedos e, ainda, o movimento de deglutição que veio com o toque das duas pontinhas batendo bem fundo. 
Com a ajuda do polegar pressionando o queixo e ainda tendo os dois dedos sendo chupados com tanto afinco, ele não precisou usar muita força para abrir a boca do maior, tendo uma visão clara de todos os dentinhos alinhados e a língua bem exposta ao seu dispor. 
– Vou te mostrar o que fez o detector apitar, tá? Não precisa ficar assustado, acho que você vai saber lidar direitinho com ele.. é  só colocar essa sua boquinha toda babada pra trabalhar. 
Com a destra muito bem ocupada, Louis utilizou a mão esquerda para desabotoar seus jeans e descer o zíper por completo, ainda sem mostrar o que tinha lá dentro. O homem de joelhos agora não sabia o que fazer com as mãos, elas estavam tão quietinhas em cima das próprias coxas que nem pareciam as mesmas que desbravaram tão bem o pau de Louis há pouco tempo. 
Imóvel e à disposição, a mente nublada de Harry tinha dificuldade em registrar tudo ao mesmo tempo. Sua boca esticada e aberta ao ponto de escorrer saliva pelo queixo até o uniforme branquinho, seus suspensórios que esquentavam e apertavam como nunca antes, deixando os mamilos durinhos, sensíveis e doloridos, seu pau esmagado entre as coxas grossas dobradas e sem espaço para todo aquele volume rígido, encontrando uma barreira ao bater no próprio cinto um pouco dobrado devido a posição. 
Esse momento pareceu durar uma eternidade até Harry entender o que deveria fazer. Estava subentendido que a partir dali o esforço para agradar seria seu e, com sorte, ao fim ele teria uma recompensa. 
Inseguro e um pouco letárgico, ele desceu com cautela a parte frontal da cueca preta que Louis usava até liberar toda a extensão grandiosa que o outro tinha. O pau grosso e rubro balançava em riste hipnotizando tanto Harry que alguns segundos se passaram até ele notar a pequena jóia do tipo argola com uma bolinha que enfeitava o frênulo. 
– Oh, merda! – Harry soltou, ainda indeciso se estava praguejando ou gemendo com a visão.  Uma das mãos correu para apertar com força o montinho na calça escura que era seu pênis, era quase demais para ele saber que foi aquela maldita peça de metal que o colocou em toda aquela situação. – Você tem a porra de um piercing! 
– Gostou, gracinha? – sorriu com a língua entre os dentes, não deixando passar despercebido a frustração que o outro descontava ao se apertar com tanta força na esperança de conseguir algum alívio. – Você devia olhar mais de perto sabe.. em nome da segurança. 
Harry murmurou uma série de grunhidos que só podiam ser em afirmação enquanto se aproximava até ter aquela peça gelada na ponta da língua. A argolinha era suspensa em uma área tão sensível que ele gemeu só de imaginar o quanto devia ser boa a sensação de a ter ali. 
Passou a arrastar a língua para cima e para baixo, fazendo a bolinha acompanhar seus movimentos e se encantando por isso. Era geladinha, um contraste perfeito com a pele quente que pulsava em sua frente. 
A glande deixava expulsar pré porra aos poucos, atraindo a atenção e luxúria do maior para ali até fazê-lo envolver toda a cabecinha com os lábios vermelhos. Era tão quentinho e molhado, sua boca se sentia tão preenchida com a ponta gorda ali dentro, ainda utilizando a língua para brincar com o piercing enquanto as bochechas faziam o trabalho de acomodar muito bem tudo ali dentro, apertando e mamando como um delicioso pirulito. 
Louis não conseguia desviar o olhar daquela cena e gemia baixinho com isso. Os olhos verdes estavam fortemente fechados e o dono deles parecia aproveitar tanto a sensação de ter a boquinha já preenchida com tão pouco que não lembrava de Louis em sua frente. Era como se o pau dele criasse personalidade e estivesse ali para o satisfazer e ser chupado. Por isso o maior tomou um leve susto e arregalou os olhos verdes tomados pela pupila negra ao sentir mãos fortes grudarem em seus cabelos. 
Nada saia dos lábios deles que não fossem gemidos e murmúrios em prazer. Os olhos claros se encaravam ao que Louis conduzia pelos cabelos o rosto alheio cada vez mais próximo da sua virilha, se sentindo ser engolido com dificuldade, mas o outro jamais desistia. Os sons de engasgo cada vez que era demais pra Harry aguentar só deixavam tudo mais excitante, as lágrimas que preenchiam os olhos verdes quando seu nariz roçava os pelinhos ralos de Louis e sentia a glande forçar a garganta, faziam um bom combo. 
– Você é tão bom nisso, gracinha.. aposto que tava querendo me chupar desde que entramos na sala. – percebeu a atenção de Harry voltada para seu rosto, mas não deixou que ele desocupasse a boca para lhe responder. – Tão imponente me mandando para a parede quando devia estar se imaginando sendo fodido nela, não era? – Aumentou o ritmo com que fazia a cabeça dele subir e descer pela sua extensão. – Não sei o que seu chefe iria pensar te vendo assim, tão mansinho levando meu pau tão fundo.. É certamente um risco para a segurança internacional, não acha? – estalou a língua no céu da boca algumas vezes em um somzinho de repreensão. 
Harry gemeu alto quando finalmente conseguiu se afastar para recuperar o ar que lhe fez falta nos últimos segundos. O penteado há muito não existia mais, restando apenas fios caídos e bagunçados para todos os lados, fazendo uma boa companhia ao rosto completamente corado e molhado do mais velho.
Não demorou muito para ele querer voltar ao que estava fazendo, era meio desesperador perder o peso reconfortante em sua língua e a sensação de ardência no canto dos lábios ao ter que se esticarem tanto para abrigar todo o membro de Louis. Mas, sem sucesso. 
– Quero você de pé agora, senhor segurança. Mãos na parede, sem olhar para trás!
°°°°°
A textura fria e lisa da parede clara trazia um nervosismo fora do comum, o olhar focado nas pequenas manchas por ali, se segurando para não desviar nem um pouco da sua frente e acabar cedendo ao próprio desejo. Era uma tortura boa de assistir e finalmente Louis entendeu o que o maior sentiu mais cedo ao lhe ter escorado com as mãos para cima e pernas afastadas, totalmente indefeso e sem controle. 
Louis estava tão preso observando os pequenos tremores que passavam pela pele alva do outro sempre que ele deslizava suas mãos desde os braços fortes erguidos até a cintura larga e tensa. A respiração descontrolada de Harry seria visível mesmo que Louis não pudesse escutar os ofegos dele, pois a barriga subindo e descendo sem ritmo e as costas acompanhando o processo não deixava ninguém se enganar.
A mão pesada não negava o controle e logo puxou o maior pela parte traseira do suspensório, segurando firme a cintura dele por ali e não deixando escapar do contato com seu pau que pendia ainda fora da calça. Harry podia sentir o calor que emanava daquela região e ia direto para sua entrada, contraindo os músculos sem querer a cada novo impulso recebido. 
Ambos não tinham muito tempo até algum outro funcionário ir verificar o que o maior tinha achado, isso se já não tivessem chamado a polícia devido a demora, por isso Louis não fez cerimônia e desceu as tiras dos ombros musculosos, afrouxou também o cinto de Harry, mas apenas o bastante para conseguir descer a calça e cueca dele até a curvinha da bunda, logo prendendo a fivela no buraco mais apertado possível, a fim de limitar a movimentação.
– Não, o- o que? – os olhos verdes desceram até as próprias coxas, notando a pele branquinha começar a se avermelhar ao que ele tentava conseguir um pouco mais de espaço para se mover ou pelo menos abrir um pouco as pernas e livrar suas bolas do aperto sufocante em que elas estavam. – Me solta só um pouquinho, eu vou deixar você me foder.. s��, por favor, me solta um pouquinho.. ta doendo, por- por favor..
– Te foder? – um riso debochado escapou dos lábios fininhos que já enchiam de saliva ao olhar aquela bundinha redonda apertadinha para si. – Eu não vou te comer, querido.. você não facilitou pra mim hoje e eu não vou facilitar para você agora. Eu vou foder essas coxas gostosas e me esfregar na sua entradinha gulosa até você implorar pra eu entrar em você nem que seja um pouco.. depois eu vou gozar tanto nessa sua bunda de vadia para você passar o resto do expediente lembrando de mim ao sentir o uniforme todo grudento com a minha porra. 
– Mas e eu.. P-posso tirar as mãos da parede e me tocar, por favor? Vou ser bom, eu prometo, só.. por favor, faz.. faz alguma coisa. – Harry se sentia tão duro e sensível, estava dolorido pelo tempo que estava excitado e não teve nenhum toque, sem contar a parte excruciante mais pra baixo que fazia seu cérebro rodar. Suas nádegas foram afastadas com força enquanto implorava, as mãos do outro se encheram apertando toda aquela carne macia até ter a marca esbranquiçada dos dedos, denotando tamanha força utilizada.
–  Mãos na parede, eu não vou repetir. Se você tirar eu vou te deixar duro e sozinho aqui para qualquer um te achar nesse estado. Você não vai querer isso, vai, meu bem? – usou o tom de voz mais doce esbanjando manipulação enquanto observava com fome aquela entradinha piscar tão próxima do seu cacete.
– Não.. – sussurrou em desistência. Só lhe restava aproveitar ao máximo o que lhe era ofertado. 
Assim que terminou de falar com um tom de voz baixinho, apoiou a testa na parede gelada a sua frente e pôde ouvir um barulho molhado, parecia com saliva escorrendo, e logo depois sentiu quatro dedos bem molhados espalharem o líquido viscoso e quente entre suas nádegas nuas. Louis tinha acumulado saliva na ponta da língua e despejou toda ela nos dedos, levando até as bochechas branquinhas e arrepiadas que ficariam ainda mais bonitas com seu pau dividindo-as. 
Não demorou até que estivesse conduzindo o membro quente até ali, fazendo o metal que enfeitava a ponta deslizar tão devagar pela fenda que Harry conseguia distinguir onde era a parte retorcida em círculo e onde estava a bolinha do piercing apenas com aquele contato. Foi curioso para o maior perceber que o metal estava tão geladinho quando começou a chupar Louis e agora ele estava tão quente, parecia pegar fogo ao que era esfregado com força em si. Não sabia exatamente qual o fenômeno que fez isso acontecer, se era sua saliva ou se a grande irrigação de sangue que deixava o pau grosso tão duro e consequentemente fazia o metal esquentar tanto assim, mas isso estava fazendo loucuras em seu corpo e mente. 
As pernas juntas e presas não o deixava se mover, mas o mais velho não conseguia controlar o impulso de empurrar o próprio corpo contra as estocadas de Louis, que vinham cada vez mais ásperas pela pouca lubrificação e rápidas pela falta de tempo. A respiração quente dele batia na nuca arrepiada de Harry e os grunhidos e palavrões que saltavam sem permissão da boca alheia, o deixava literalmente pingando. 
Louis estava fascinado e não conseguia tirar os olhos do seu pau entre as bochechas do outro, a pontinha vermelha com a argola prata sumia e aparecia com cada vez mais velocidade e força, lutando para conseguir espaço e indo contra o aperto causado pelo cinto. Mal prestava atenção no seu redor, até que pensou ter ouvido um chiado bem baixinho que vinha do lado direito da cabeça do maior, e pela forma que o corpo do outro reagiu, travando os músculos completamente ao ponto de prender o membro de Louis enquanto ele deslizava para cima e para baixo, o ponto dele realmente estava chamando.
A voz anasalada e distante parecia chamar por Harry, mas ele não tinha energia para reagir e responder que estava ali, nem sequer parecia estar escutando, focado demais na pele quente que pulsava arrastando pela sua entradinha e em sua glande que pingava tão roxa e negligenciada próxima à parede, implorando por piedade e um mínimo toque. Foi a oportunidade perfeita para Louis mudar o local em que se enterrava e em uma única estocada, deslizou sua extensão por entre as coxas de Harry, naquele pequeno espaço entre as bolas já tão apertadas e o tecido da calça suspensa.
Bastou esse contato na região que estava esquecida até então para Harry achar sua voz que nem sabia ter perdido e um gemido saiu gritado pelos lábios cheios. Ele imediatamente se deu conta do que fez e em reflexo uma das mãos deixou a parede para tapar com força a própria boca. Nem pensou nas consequências disso, era tudo tão intenso.. a ardência em sua bunda pela fricção, os músculos dos braços que tremiam de fadiga por estarem suspensos por tanto tempo, as coxas doloridas e provavelmente marcadas pelo aperto do cinto, e agora o temor de ter sido ouvido pelo seu chefe. Era tudo demais para processar. 
– Ah não, gracinha.. Você não devia ter feito isso. 
Não deixou que Harry tomasse uma mínima respiração e já estava trazendo a cintura dele com força em direção ao próprio corpo, metendo ainda mais o cacete nas coxas apertadas. Conseguia sentir perfeitamente a pele macia das coxas apertando as laterais do seu pau, em contraste com a parte dura e tensa que fazia relevo na parte superior do membro rijo, as bolas do outro estavam tão inchadas e ainda assim acompanhavam com muito custo a movimentação iniciada ali. 
Louis passou a ir e vir com dificuldade, a pouca lubrificação trazia uma fricção gostosa e fazia a pele de Harry ficar em chamas, tão quente que parecia estar pegando fogo. A sorte dele era que ainda estava com a palma aberta contra os lábios judiados, senão seus gemidos manhosos que soltava contra a pele molhada também pela saliva que não conseguia engolir, seriam ouvidos por todo o aeroporto. 
Os olhos verdes ficaram alarmados e todo o seu rosto virou para encarar Louis ao que conseguiu distinguir o final da frase em seu ponto sendo dito algo como “vou mandar alguém lá para checar o que houve” e assim como o desespero saía feito ondas pelo seu olhar apavorado, bastou ter a imagem de Louis indomável e sem fôlego atrás de si para fazer com o que Harry gozasse forte, respingando porra pelo chão e parede em que estava encostado. 
Louis sorriu ao notar o estado do outro, a imagem do homem certinho que viu fora daquela sala não se parecia em nada com o rapaz corado e bagunçado que tinha acabado de gozar sem sequer ser tocado. A aparência dele era de quem tinha sido fodido por horas, a roupa toda amassada, o crachá estava em algum lugar pelo chão, as tiras do suspensório pendiam soltas ao lado das pernas longas e o rostinho cansado dele era simplesmente divino.
A cena era tão erótica para Louis que seu orgasmo pareceu ter sido arrancado de si, sem avisos ou comandos, as pernas falharam por um segundo e seus olhos fecharam com força, deixando um gemido longo sair pelos lábios abertos. As orbes azuis abriram a tempo de ver sua porra pintando desde a junção das pernas de Harry, até a bochecha direita daquela bundinha que tinha a marca dos apertos que levou. Desceu e subiu a mão mais algumas vezes pela extensão até ter certeza que nenhuma gota seria desperdiçada. 
– Agora você vai ajoelhar e limpar bem direitinho essa bagunça, não quero que pensem que você cometeu algum abuso de autoridade com esse pobre passageiro.. – o sorriso de Louis era preguiçoso após o orgasmo, mas a ordem não deixava brechas para ser desobedecida. 
– Sim, eu vou.. – a voz de Harry estava falhada e rouca, talvez ele não devesse ter gritado tanto. 
Nem ajeitou a própria bagunça antes de cair de joelhos mais uma vez, a calça ainda abaixada, o membro agora flácido e aliviado à mostra para quem quisesse ver, e a língua rosada já estava fora da boca antes mesmo de encostar no cacete de Louis. A pele toda melada estava macia, não mais dura e esticada como antes, mas ainda boa o suficiente para Harry deslizar sua língua em lambidas gordas desde a base até o topo, limpando qualquer mínimo resquício que ainda tivesse da porra quentinha e aproveitando alguns segundos para chupar o frênulo soltinho agora, o piercing ali voltando a brilhar com a cor original e recuperando a temperatura habitual, deixando o contato tão geladinho dentro da boca quentinha que ele quase não queria largar. 
– Bom.. acho que tô livre para pegar o próximo voo, não estou, senhor segurança? 
--------------------------
E ai, gostaram?? Espero que sim 💕
336 notes · View notes
senig-fandom · 6 months
Note
Hola, soy yo de nuevo, para pedir datos del #JapomexY
plisss ÓvÓ
Alv...mmm a ver que mas sale de esto XD
Para darles contexto completo de lo de Azteca y Centro, lo escribiré aquí un poco mas largo.
Todo inicia igual, Azteca y España se enamoran en el trascurso del tiempo, la diferencia es que Azteca y Centro tenían el poder y control de los Mexicas (Pues ellos derrotaron antes a Mexica quien ahora solamente era un sirviente) Los Mexicas eran mas avanzados, teniendo como arte la lucha, la investigación y los inventos, Azteca era esa representación intelectual, mientras que Centro representaba la fuerza y curiosidad.
Los Españoles se encantaron por su avanzada civilización, pero tenían un trato con otros indígenas para eliminar a los Mexicas, por venganza por lo que les hizo Mexica antes de que Azteca y Centro tomaran el control.
(Esta pelea fue echa por el mismo Hernán Cortes, España por su parte no quería y buscaba un método mejor pues el avance de la tierra Mexica era realmente algo que estudiar, pero no pudo evitar esta guerra de sangre)
La guerra inicio, pero España no estaba dispuesto a matar a Azteca, así que se lo llevo aunque intento llevarse tambien a Centro, no lo logro, pues Centro lideraba a los guerreros que se defendían, claramente fue una lucha inútil.
Azteca y Centro empezaron a tener los síntomas de la muerte, al ya no quedar mas gente de su tribu, casi por desaparecer, Azteca temía que por su existencia Centro no podría encontrar algo que lo adaptara al nuevo mundo que los cambio, sufría dolores, arcadas, frio y sentía que su cuerpo se volvía polvo.
España estaba dispuesto a salvarlo de todos los modos y los espíritus de su tierra le propusieron que lo hiciera parte del imperio español, pero este causaría que no recordara nada, Azteca acepta, solamente pidiéndole que si el olvida a su hijo, que España lo protegiera y le mostrara el amor que azteca ya no le podría dar a Centro, España acepta y el ritual fue echo.
España fue a ver a en la nueva España, Centro a quien ya parecía sufrir lo mismo que su padre, conversa con sus hijos Norte y Sur, para que lo hicieran parte de sus tierras.
Norte y Sur le dieron todo lo que podían, claramente no podrían tratarlo mejor por los sucesos de la época, pero Norte y Sur lo querían mucho y lo veían como un hermano mayor.
Luego cuando centro se recupero, España lo visita y le cuenta lo sucedido, dejando a Centro triste, pero feliz al mismo tiempo, Centro a veces que visitaba a España, podía ver a su padre, muchas veces lloraba del dolor por solo poderlo ver de lejos y no poder sonreírle y abrazar a quien amaba mucho, además de consolarse mutuamente por las vivencias que tenían ahora.
(Dato curioso en una de sus viajes de Centro a España, fue cuando su barco se desvió, y conocería a Japón en su naufragio)
.
Ahora los datos :D creo que me enfocare en las organizaciones, si piden una parte 3 allí hablaría de los paises y continentes nuevamente VwVu
Paz y Guerra tienen una pequeña rivalidad, pues uno es una guerra sin un fin y el otro con un fin, Paz piensa que una guerra s debe conseguir algo al final, ya sea bueno o malo, y Guerra solo lo quiere por divertirse, por lo cual discuten mucho.
Guerra y paz aun siguen visitando la tumba de su hermano Conquista por separado.
Guerra odia mucho a Paz por haber sido el primer sentimiento de romance de Amor, aunque le agradece que lo rechazara, pero se enoja tambien porque Paz fue muy frio en su rechazo.
Anarquía y Democracia viven juntos.
Anarquía, libertad y libertar conviven muchas veces, pero Anarquía y Libertario n ose llevan tan bien, aun que para Anarquía es divertido discutir con el.
Justicia nunca fue desconectada y es la principal representante de la justicia.
Venganza es humano y siempre le gusta molestar a Justicia.
Venganza y Justicia salen ( si de manera romántica).
Democracia es muy organizada, y siempre quiere escuchara todos, pero siempre toma a la gran mayoría.
Trafico y Th Doctor nunca se conocieron mejor por lo cual nunca crearon a NARCO
Enfermería y FM son pareja tambien en este mundo.
Amor es el confidente de muchos países y organizaciones, ella siempre intenta aconsejar de manera justa y real, pues a el le disgusta el dolor por amor.
Amor ama a sus hijos, a su sobrino y a su hermana, el los protegería incluso de Guerra.
Amor es amigo de M.Sur, Sur siempre quiere el estilo de romance pero nunca lo tiene por lo cual le pide consejos a Amor ( Amor siente tristesa por el, porque Sur es de los pocos seres que tienen un amor tan grande que podrían salir muy heridos)
Amor no es de las que elije lo sexy, prefiere dejarle eso a su hermana, el quiere lo mas suave y tranquilo.
Sanación no es contaminación.
Sanación y Naturaleza siguen juntos
Sanación esta embarazada y cuando fue a ver a the doctor y enfermería, estas quedaron en shok por la apariencia rara del bebe, mientras que sanación y Naturaleza parecían felices y con lagrimas en sus ojos. ( El bebe parecía tener cabeza de venado, cuerpo de león, cola de serpiente y patas y alas de águila)
Naturaleza no le tener odio a la humanidad, por lo cual se hizo su protector y agradece que su esposa se mantuviera sana y salva aun con la contaminación de la época de los 1900.
Igualdad no se volvió un monstruo y pudo volver a ver a su hermana Ética y ambos se hicieron parte de los Derechos por lo cual los tres trabajan juntos.
Derecho sale con Música.
Ley nunca abandono sus responsabilidades y esta siendo obligado a trabajar con Justicia.
Justicia y Europa siguen teniendo la relación de padre e hija.
Democracia al no corromperse no se volvió tímida, asustadiza y cobarde.
Educación, sigue siendo una mujer estricta y fanfarrona.
Religión se volvió pacifico y no molesta a nadie, pero sus seguidores siguen siendo algo radicales.
Sadomasoquismo, les presento formalmente a su familia a su esposa, quienes fueron aceptados muy felizmente.
Alessandro, nunca fue lastimado, por lo cual tiene un rostro tan hermoso que enamora a cualquiera ( eso tambien es para su hermana)
Los hijos de odio y odio mismo siguen siendo mas fuertes que otros por ser una corrupción basada en sentimientos y acciones que llevan a ese sentimiento.
Racismo vive oculta junto a su creador y hermanos.
Racismo sigue siendo una de las organizaciones corruptas con mas intelecto, pues puede cambiar de forma y crear situaciones negativas.
Violencia sigue siendo uno de los mas resistentes en pelea.
Secuestro vive una vida solitaria y bebiendo ( a este personaje si me da pena porque su nueva vida lo hacia hacer las cosas que hacia por su hija, pero ahora que no existe, es un hombre cruel y solitario)
Gracias a la existencia de Amor no se creo Plus (o tambien conocido como ´´+´´) que creo ideales mal interpretados del amor ( Incluyendo la Pedof1lia, la Zof1lia, Dendrof1lia {convenientemente Naturaleza apoya eliminar esta XD} etc etc.)
Amor aun sigue siendo mas fuerte que su creador Odio.
Lo dejo hasta aquí, porque ya no se me ocurre nada mas XD, no se si falta cambiar algo o mencionar a alguien, por lo cual lo dejamos aquí.
No pongo mucha información de algunos porque realmente no valen mucho la pena, porque la mayor parte de algunas organizaciones son sus dones, por ejemplo festejo, al ser neutral se la vive todo el tiempo festejando en todo el mundo, el realmente no cambia y no porta mucho. Y sobre otros bueno, es natural que no me ponga a hablar de las atrocidades que hacen algunos XD, no me quiero meter en problemas.
Y como dato extra, creo que los representantes mas importantes que no deberían morir, son Naturaleza y Amor, ya vemos que con Amor convida es demasiado importante y su existencia extingue la mayoría de cosas negativas, siendo ella algo valioso y Naturaleza sabemos que su mera vida es la vida de todo el planeta, por lo cual mantenerlo cuerdo y de nuestro lado es mejor.
Tristemente el en original Amor esta muerto, y Naturaleza es pasivo agresivo con la humanidad, por ello se buscaría otra solución, pero parece ser que no existe algo mejor. Esperemos lo mejor del mundo original y que realimente puedan encontrar la paz entre tanta guerra.
Eso es todo💛🧡❤️
Tumblr media Tumblr media
Tumblr media Tumblr media
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
11 notes · View notes
moronic-validity · 11 months
Note
Leí el fic del pretendiente de winterkov y me encantó!!!!
Podrías hacer un fic dónde sea winter el que se pone celoso y posesivo con saimon?
¿ Cómo si alguien como algun rey o representante de algun reino coqueteara o se insinuara a saimon y este no se daba cuenta pero winter si...Sabemos que es posesivo con saimon......
¿Winter se pondría celoso y como actuaría el en estado?
Muchas gracias, Estoy tan contento de que haya disfrutado de The Suitor!!!! Eso fue tan divertido de escribir!
Estoy tomando esto un poco en una dirección ligeramente diferente porque no estoy seguro de que nadie estaría coqueteando con Simon frente a Winter, pero encontré una manera de hacer que funcione.
Voy a poner la respuesta a su pregunta bajo el corte porque mientras me estoy saltando la 18+ parte bc esto es solo un mini fic, es todavía mucho.
Además, hice todo lo posible para escribir esto en español, aunque sé que probablemente hay muchos errores! Espero que disfrutes!!!
Simon no podía esperar para salir de esta reunión.
La Princesa del Desayuno le había dicho a Winter que su nación estaba empezando a cocinarse demasiado al sol y que necesitaba algo para enfriar su reino. El hombre pasó un día entero en su laboratorio encontrando una manera de hacer un dispositivo que regulara la temperatura de todo su reino sin la necesidad de que viniera diariamente para enfriar las cosas.
Y ahora se sentaron, Invierno y Princesa de Desayuno en la mesa principal, más solo poniéndose al día que haciendo negocios, y Simon, tratando de centrarse en su conversación en lugar de las innumerables otras cosas que podría estar haciendo.
"¡Hola Simon!" La princesa del desayuno llamó al consejero, que se había encontrado él mismo mirando a la pared
Volvió a concentrarse y miró hacia la mesa.
"¡Ven a sentarte con nosotros! Si no estás demasiado ocupado," Ella sonrió y acarició el asiento a su lado.
Simón miró a su rey, que se encogió de hombros con una sonrisa.
Tomó su lugar en la mesa principal, sentado a la derecha de Breakfast Princess.
"Así que, como estaba diciendo, siento mucho que te perdieras la mayor parte del baile, ¡fue todo un evento!", dijo Winter con una risa.
"¡Oí que lo era!" ella su voz tenía la misma cualidad alegre, "Me temo que estaba ocupado trabajando en algo para la princesa Bubblegum esa noche."
Invierno se encogió internamente.
"¿Cómo está? No he tenido mucho contacto con ella," Winter le aclaró la garganta, "por razones obvias."
Simon sintió una mano en su muslo y miró a Breakfast Princess que todavía estaba mirando al otro hombre.
"Oh ella está haciendo bien, solo maldice tu nombre cada otra frase." ella Dijo con una risa mientras su mano se dirigía a la parte superior del muslo de Simon.
Saltó, golpeando su silla en el proceso.
"I.. Lo siento," la voz de Simon tembló cuando fue a recoger la silla, "Pensé que yo.. uh… sentí una araña en mi pierna."
Winter miró desde la sonrisa de la Princesa del Desayuno hasta el aterrorizado rubor y se levantó.
"Creo que necesitas ir a casa princesa," su voz era plana.
"¿Pero pensé que todos nos estábamos divirtiendo?"
"Bueno, ya que no hay arañas en el Reino de Invierno, creo que mi asesor y yo tenemos nuestros propios problemas que tratar." Señaló a la puerta, sin moverse para abrirla.
Ella puso los ojos en blanco, pero pareció captar la indirecta y se fue con el dispositivo que Winter le había dado.
Una vez que la puerta se cerró detrás de ella, el volvió hacia Simon.
"¿Qué ha pasado?"
"¿Qué quieres decir con lo que pasó," Simon dio una risa débil, "Probablemente solo-"
"Simon, no me mientas".
"Ella uh… me tocó." el enfocado en la mesa, "No quería tener tal reacción, solo quería levantarme y volver a mi escritorio."
Winter le apretado el puente de la nariz, cerró los ojos y respiró.
"Ella te tocó…" repitió las palabras, tratando de envolver su mente alrededor de la audacia de la princesa que había pedido su ayuda, "¿Dónde?"
"Mi muslo." Simon suspiró.
Winter agitó la cabeza y luego miró a el consejero.
"Ven conmigo." Winter se movió rápidamente, abriendo la puerta de la sala del trono con la fuerza suficiente para romperlos.
Simon se quedó cerca de él, deslizándose un poco mientras trataba de mantenerse al día.
Finalmente llegaron al calabozo.
A Winter le gustaba follarse a Simon aquí, era más fácil mantener el ruido bajo y tenía acceso a muchas herramientas divertidas.
Simon abrió la boca para hablar, pero Winter se dio la vuelta y lo besó duro.
El rey lo empujó contra una pared, antes de romper el beso.
"No hiciste nada malo, y se ocuparé de ella después de esto.." Se echó atrás, mirando a Simon, "Necesito hacer algo mejor para asegurarme de que esta gente sepa que eres mía."
Al final, ambos fueron un desastre
Simon estaba cubierto de profundos moretones morados, sentado en el suelo, demasiado cansado para pararse.
El invierno era un poco mejor; el sudor empapado su pelo blanco en la frente, su espalda cubierta de marcas de arañazos.
No se molestó en vestirse más que en subirse los pantalones.
"Simon, mi amor, voy a mi laboratorio por un momento, ¿vas a estar bien aquí?"
Miró a Winter con una sonrisa cansada y levantó el pulgar, todavía agotado.
Winter asintió, luego dejó la mazmorra, y fue a su laboratorio para encontrar el interruptor de apagado que había hecho como precaución.
Apretó el botón sin pensarlo dos veces.
Déjalos hornear por unas pocas semanas, entonces, quizás, su princesa aprendería algo de decencia.
7 notes · View notes
jgmail · 7 months
Text
La Francmasonería, el esoterismo y el secretismo
Tumblr media
Por Stéphane François
Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
Si bien la cuestión de los vínculos existentes, o supuestamente existentes, entre esoterismo y masonería es fascinante desde el punto de vista intelectual, también es un camino sembrado de muchos escollos. El investigador que desee estudiar seriamente este campo debe navegar entre un amasijo de textos de los cuales sólo una muy pequeña minoría son científicos. Por el contrario, la gran mayoría de obras las obras que tratan este tema son pseudocientíficas y están repletas de especulaciones esotéricas y ocultistas masónicas o no. Sólo unos pocos autores, a menudo ellos también masones, han escrito algunas obras de carácter científico y, sobre todo, crítico: entre ellos podemos contar a Roger Dachez, Pierre Mollier, John Hamill Éric Ward, etc., que pertenecen a lo que podríamos denominar “Escuela Auténtica”. Por otra parte, la masonería ha estado asociada al esoterismo casi desde sus orígenes. Esta proximidad, que no tiene nada de natural como veremos, ha calado muy profundamente en la mentalidad de las personas. Por ejemplo, cuando se busca en las librerías literatura relacionada con la Francmasonería (ya sean independientes o formen parte de una todo) se vincula sistemáticamente sus libros con el esoterismo y la espiritualidad más que con la filosofía o a las ciencias humanas... Nos encontramos, por lo tanto, ante el problema de como definir la Francmasonería. Existe otro aspecto a tener en cuenta: el funcionamiento rizomático de la masonería. Un mito lleva a otro mito que, a su vez, está en contacto con otro y así sucesivamente. Esto complica el estudio de la masonería, en particular su relación con el esoterismo. Así, por un lado, Roger Dachez ha desmontado la mitología en torno al nacimiento de la masonería y, por el otro, un historiador riguroso como Antoine Faivre, especialista en el esoterismo, ha demostrado la presencia de este mito en los altos grados masónicos desde la primera mitad del siglo XVIII...
Además, esta investigación se ha visto obstaculizada por el hecho de que ciertos masones esotéricos, propensos a la reflexión historiográfica, han hecho todo lo posible por establecer la idea de una relación lógica y natural entre la masonería y el esoterismo. Por último, algunos masones se han dedicado al sincretismo mítico-religioso desde el siglo XVIII... Nuestra principal preocupación es que el contenido léxico de la palabra “esoterismo” es bastante débil. Así que merece la pena echar un vistazo rápido a tal concepto. Brevemente, podemos decir que el esoterismo puede definirse como una forma de pensamiento que:
funciona como un término comodín;
un discurso deliberadamente “críptico”;
un discurso metafísico;
un discurso gnóstico....
A pesar de todo lo anterior, se ha podido establecer una criteriología definida, siendo la de Antoine Faivre la más famosa de todas. Faivre definió seis características fundamentales del esoterismo de las cuales las cuatro primeras son intrínsecas, lo que significa que su presencia simultánea es suficiente para decir que estamos frente a una forma de esoterismo. Estas características son:
La teoría de las correspondencias;
La idea de que la naturaleza es un ser vivo;
La importancia atribuida a la mediación de seres sobrenaturales;
La teoría y la experiencia de la transmutación;
“La práctica de la concordancia”;
Y, por último, la idea de la transmisión ininterrumpida del conocimiento esotérico a lo largo de los siglos.
El esoterismo es una forma sincrética de pensamiento religioso que se originó al interior del cristianismo y cuyos más importantes representantes fueron todos cristianos hasta finales del siglo XVIII. Podemos considerarla como una respuesta en contra del creciente desencantamiento del mundo de esa época, pues a partir del siglo XIX se afirmó como la única forma de conocimiento que permitía un acceso a la dimensión espiritual y al hombre absoluto, además de la perfección divina, mediante la investigación de las conexiones entre el hombre, la naturaleza y lo divino. El esoterismo pretendía reunificar la sociedad destruida por la Revolución. Sus promotores destacaban la importancia de la luz interior o la gnosis como una experiencia de revelación que, en la mayoría de los casos, conducía al encuentro con el verdadero yo y con la fuente del ser, es decir, Dios. El ocultista y esoterista francés René Guénon, él también un masón, se encuentra en el origen de cierto contenido esotérico al interior de la masonería. Según él, “la verdadera iniciación reside esencialmente en la ortodoxia masónica; y esta ortodoxia consiste sobre todo en seguir fielmente la Tradición...”. Guénon siempre defendió la relación existente entre la masonería especulativa moderna y la masonería operativa medieval mucho más antigua, haciendo de esta continuidad institucional la condición de la legitimidad tradicional y de la regularidad iniciática de la masonería. La visión de Guénon de la masonería era fundamentalmente antihistórica y anticientífica, asociándola a la existencia y persistencia de ciertas “sociedades secretas”. Sin embargo, no existe ninguna “sociedad secreta” o “sociedad iniciática” capaz de mantenerse indefinidamente en el tiempo. Lo mismo ocurre con la persistencia de una supuesta “Tradición primordial”. Este deseo de filiación inmemorial es más bien una cuestión de autolegitimación propia de los círculos proto-ocultistas o proto-esotéricos.
Podemos decir que se trata de un aspecto paradójico en el seno del esoterismo francmasónico: algunos académicos no masones insisten en este aspecto, mientras que los historiadores masones como Dachez y Hamill lo deconstruyen. Incluso el ocultista Eliphas Lévi, la principal figura del ocultismo del siglo XIX, cuestionó el contenido esotérico/ocultista de la masonería. Lévi se refería a la masonería como una “sociedad casi pública que pretendía tener sus misterios”. La cuestión del secreto también es importante, pues se encuentra en el corazón del esoterismo y algunos observadores insisten en que el aspecto oculto y el misterio que encierra tales términos. No obstante, tenemos que evitar asociar “esoterismo”, “secreto” e “iniciación”: los textos esotéricos no son realmente secretos... El esoterismo no es una doctrina para iniciados, sino una forma de pensamiento accesible a todos en su singularidad y que se explica mediante la historia del pensamiento occidental. El pensamiento esotérico debe verse como una fuente de conocimiento diferente o alternativo. Una de sus ambigüedades reside en la importancia del secreto de los rituales y la práctica del juramento, que se imponen en la vida masónica, frente a las prácticas de las reuniones públicas o semipúblicas, lo cual tiende a situarla en el mundo de las sociedades de pensamiento y que en un principio favoreció su crecimiento, en particular bajo la Ilustración. Además, existe una confusión entre los conceptos de “ritual” e “iniciación”, por una parte, y del “esoterismo”, por otra. Para algunos, el rito es necesariamente sagrado. El problema es que los ritos son excesivamente plásticos. Hay ritos que no tienen ningún contenido “esotérico”, como los ritos de paso, que son ciertamente iniciáticos, pero que validan un cambio de estatus social. La finalidad de los ritos es vincular el presente con el pasado, el individuo con la comunidad. Es el caso de los ritos masónicos desde sus orígenes, que buscan inscribirse en una filiación simbólica.
También hay que volver sobre un concepto a menudo cercano, pero distinto, del esoterismo: el ocultismo. La confusión es frecuente, ya que ambos son neologismos que aparecieron al mismo tiempo. Existe una clara distinción entre lo que puede definirse como el aspecto teórico por un lado (esoterismo) y el aspecto práctico por el otro (ocultismo). Al igual que el esoterismo, el ocultismo remite a la idea de secreto, conocimiento reservado, “iniciación”, etc. Además, el ocultismo hace referencia a una serie de prácticas sociológicas (la creación de “sociedades secretas” y su inclusión en una filiación continua) y mágicas que llevan al contacto con entidades sobrenaturales, sin hablar de los ritos de iniciación. Estas ideas derivan de la philosophia occulta desarrollada por Cornelius Agrippa durante el Renacimiento. En este contexto, el término se utiliza para designar un conjunto de investigaciones y prácticas relacionadas con “ciencias” como la astrología, la magia, la alquimia y la Cábala. La edad de oro del ocultismo, o su apogeo, fue la segunda mitad del siglo XIX, donde alcanzó un alto grado de cientificismo, con figuras como Éliphas Lévi (Alphonse-Louis Constant) y luego Papus (Gérard Encausse), Joséphin Péladan, Helena Petrovna Blavatsky y otros. Los ocultistas estaban convencidos de que ciertas verdades espirituales debían permanecer ocultas dentro de los santuarios. Estos santuarios eran la masonería y las “sociedades secretas”, muy de moda a finales del siglo XIX y principios del XX.
Por lo tanto, ¿es la masonería esotérica y, en caso afirmativo, lo es por naturaleza o por accidente? El argumento esgrimido por algunos de la persistencia del esoterismo u ocultismo en el seno de las estructuras masónicas no resiste la crítica científica: los partidarios de la masonería ocultista o esotérica no han hecho más que retomar elementos dispersos del ocultismo/esoterismo/cultos religiosos antiguos (palabras, fórmulas, objetos, ritos, etc.) a los que han dado un nuevo significado según sus preconceptos y deseos con la intención de darse o dotarse de cierta legitimidad. En los últimos veinte años investigadores británicos como Eric Ward han abandonado la idea de que existe un vínculo directo entre la masonería operativa medieval y la masonería especulativa. La teoría más convincente sobre los orígenes de la masonería parece ser la del préstamo. Las primeras logias eran teístas: los ateos eran “declarados personae non gratae”. Los “padres” de la masonería moderna, como James Anderson y Jean-Théophile Désaguliers, eran protestantes. Aunque los autores de las Constituciones abogaban por la tolerancia religiosa, también afirmaban que el masón “nunca sería un estúpido ateo o un libertino irreligioso”. De hecho, las logias antirreligiosas no aparecieron hasta el tercer tercio del siglo XIX. Desde su nacimiento oficial hasta finales del siglo XIX la masonería fue teísta y abierta a toda clase de desarrollos místicos que hoy pueden considerarse como esoterismo. La aparición de contenidos esotéricos en el seno de la masonería, ligada a una visión a-histórica de sus orígenes, puede fecharse en los primeros años del siglo XVIII, beneficiándose del interés sincrético de sus miembros por los mitos templarios y egipcios, pero también por la mística cristiana. Esta evolución se manifiesta en la invención de altos grados de contenido místico los cuales aparecieron por primera vez hacia 1742. Los primeros intentos de una masonería más católica aparecieron en los primeros años del siglo XVIII. Este siglo fue testigo de una oleada de experimentación mística. El esoterismo y la masonería se entrelazaron rápidamente. Sin embargo, aunque las primeras logias tenían a veces un aspecto ocultista, no dejaban de ser ante todo una actividad mundana y social... La puesta en escena tenía como principal objetivo satisfacer la curiosidad o halagar el ego de los hermanos adinerados.
Dicho esto, es así como aparecieron los primeros ritos esotéricos. Uno de los ejemplos más representativos fue la aparición en el siglo XVIII de los grados “rosacruces” basados en la mística cristiana, como el Caballero de la Orden Rosacruz, el Caballero de Oriente y Occidente, etc. Algunos de estos grados cayeron rápidamente en desuso, como fue el caso del Gran Maestro de la Rosacruz del Águila Negra. El principal inventor de la masonería ocultista del siglo XVIII fue Martinès de Pasqually, quien fue bastante activo en varias logias. Sin embargo, Pasqually decidió crear su propia organización mística, l’Ordre des Élus Coëns, que se injertó dentro de la masonería. Su contenido teórico estaba influido por la cábala hebrea y el misticismo cristiano: su objetivo era volver al estado adánico anterior al pecado original. Para alcanzar este objetivo se requerían prácticas a la vez higiénicas (ayunos, ejercicios respiratorios), morales (estricta fidelidad conyugal) y mágicas (teúrgia). Tras la muerte de Pasqually, sus tesis fueron difundidas por dos de sus discípulos: Louis-Claude de Saint-Martin y Jean-Baptiste Willermoz, que modificaron las prácticas del martinismo, como la conversación con la “voz interior”, la introspección y la espiritualidad (Saint-Martin). Willermoz, por su parte, fusionó el martinismo con los ritos masónicos templarios alemanes, en particular la Estricta Observancia Templaria. Willermoz también es el responsable del mito del origen egipcio de la masonería. Otro personaje que podríamos mencionar que está detrás del mito de la masonería egipcia seria Joseph Balsamo, el famoso Conde de Cagliostro, cuya historia es extremadamente compleja: Cagliostro era un masón que frecuentaba los círculos antes mencionados y que creó el Rito Egipcio de la Alta Masonería hacia 1784. Y podríamos multiplicar los ejemplos.
El siglo XIX vio proliferar las estructuras mágicas y ocultistas al igual que las logias paramasónicas de carácter ocultista, así como los intentos de fusión o reunión de los ritos de Menfis y Mizraim. Algunas logias, cada vez más marginales debido a la secularización progresiva de la sociedad, se volvieron paradójicamente cada vez más ocultistas. El movimiento más conocido es el de Menfis-Mizraim, que también hace referencia a una herencia templaria reinventada. Es imposible detallar la historia de estos movimientos masónicos marginales, ya que está salpicada de exclusiones, escisiones, disidencias, cismas, etc., así como de conflictos personales. Paralelamente al auge de la masonería esotérica, algunas logias persistieron en la lógica inicial de las logias anglosajonas, negándose a aceptar tales evoluciones esotéricas. Los masones racionalistas de Burdeos, por ejemplo, se opusieron a la difusión de estas tesis a partir de 1764. Este tipo de masonería se secularizó y politizó cada vez más, sobre todo, en el caso de Francia, hasta volverse de izquierda durante el siglo XIX. No fue sino hasta la promulgación de una serie de bulas de Pío IX (1849, 1854, 1863, 1865) que la convivencia entre las diferentes tendencias de la masonería, es decir, laica y espiritista, se rompió, especialmente cuando los aristócratas y los católicos se fueron y únicamente quedaron los pequeños burgueses comprometidos con políticas anticlericales. El número de miembros del Gran Oriente de Francia se duplica entre 1862 y 1871. El cambio sociológico hizo que sus ritos esotéricos, como el Rito Escocés Antiguo y Aceptado, y la referencia al “Gran Arquitecto del Universo” sólo permanecieran vivos, in extremis, hasta 1865. Los ritos caballerescos solo duraron hasta la Convención de 1875. Es a partir de aquí que las referencias cristianas fueron sustituidas por una vaga alusión al deísmo. En 1877 se suprimió el artículo I de sus estatutos, el cual afirmaba la existencia de Dios y la inmortalidad del alma.
Es aquí cuando nos encontramos frente a neo-ritos que han reciclado antiguas tradiciones cuyo sentido se había perdido hacía mucho tiempo y cuando se crearon otras nuevas. Estas dos dinámicas representan una relectura del pasado. Sin embargo, los esoteristas han utilizado estos ritos y simbolismos institucionales para crear una masonería ocultista o esotérica que combinaba diferentes mitos, como el de los Templarios y las referencias a Hiram. Fue a partir de esta época que comenzaron a aparecer los altos grados caballerescos que apelaban al ego de la nobleza europea, muy presente en la profesión de las armas, y a las fantasías de una parte de la burguesía que aspiraba a unirse a ellos. Fue esto lo que contribuyó al éxito de las logias masónicas en toda Europa. Este interés se refleja también en las Constituciones de Anderson que, no hay que olvidar, fueron encargadas por los dignatarios de la Gran Logia. Desde entonces se ha producido un giro gradual hacia los templarios y después hacia el ocultismo. Algunos masones hicieron una lectura mística del mundo imaginario de la caballería. Estos mundos imaginarios se fusionaron durante el siglo XVIII y dieron lugar a un mito aglutinador, es decir, que otros mitos se añadieron al mito inicial, enriqueciéndolo: de la caballería pasamos a los templarios, luego a los conocimientos templarios supuestamente esotéricos, después a los conocimientos esotéricos y así sucesivamente. Fue también en esta época cuando vemos la aparición de “Cartas” supuestamente inmemoriales que no eran más que burdas falsificaciones.
El significado del término “esotérico” es muy específico en la masonería británica: el término inglés “esoteric” no se refiere a un conocimiento oculto, sino simplemente al secreto. No hay nada esotérico en la masonería anglosajona. Los rituales ingleses definen la masonería como un sistema particular de moral enseñado bajo el velo de alegorías y símbolos, nada más. El gran especialista inglés en la materia, John Hamill, no se anda con rodeos y divide la masonería en dos escuelas: una “científica” o “auténtica” y otra “inauténtica” que se divide en varios subgéneros (“esotérica”, “mística” o “romántica”). Desde el momento en que consideramos que la masonería nació a finales del siglo XVII en círculos cultural y sociológicamente ajenos a las logias operativas, podemos decir que la masonería no tiene nada de secreto, salvo en uno mismo y en el ennoblecimiento de la humanidad, ni transmite nada esotérico u ocultista, salvo los valores humanistas y fraternales de la Ilustración de la que surgió.... Reconocer esto no es en absoluto despectivo. Para darnos cuenta de ello basta con observar el importante papel caritativo desempeñado por la masonería anglosajona y recordar el rol que jugo la masonería republicana y protestante en la elaboración de las leyes laicistas.
12 notes · View notes