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#cuidado com o que você engole
giseleportesautora · 8 months
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Bolo de Chocolate [Poesia]
Bolo de Chocolate [Poesia] - Só preciso de mais um pedaço desse suculento bolo de chocolate. De repente o céu se abre e vejo o espaço. Só quero algo que a essa culpa mate. #poemadark #poesiadark #poema #canibalismo #alimentação #nutrição #energia
[Leia com o Áudio da Poesia!] Só preciso de mais um pedaço desse suculento bolo de chocolate. De repente o céu se abre e vejo o espaço. Só quero algo que a essa culpa mate. Seu toque especial é a esperada cereja. Um pouco mais de creme para o crime disfarçar. Meu vestido de festa desperta tanto inveja. Para os convidados zumbis o bolo estou a fatiar. No nosso after party vamos fugir. Ainda…
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kissgirly · 1 year
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A inevitável maneira de odiar Oh Sehun.
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Gênero: enemies to lovers, collegial au! smut.
Contagem de palavras: 1.2k.
essa fic contém: spanking, fingering, dirty talk, degradation kink. 
SINOPSE: Tudo que você precisa saber antes de tudo é que Sehun é um canalha. Um idiota cafajeste que usa garotinhas falsamente inocentes, assim como você.
E infelizmente (ou felizmente), isso faz o querer mais ainda.
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Última semana de aula, relógio marca 09:30 da manhã e para variar, tem que terminar um trabalho importantíssimo antes do período acabar. Você teria terminado tudo sozinha, isso se não fosse a ideia ridícula do professor de juntar grupos de pessoas completamente diferentes. Você e Sehun não se entendem desde que entraram no curso, a constante competição intelectual entre vocês passou de limites que nem mesmo os professores aguentam mais.
É claro que todos querem ótimas notas, mas vocês dois querem o boletim perfeito e para isso, constantemente participam da aula como se fosse um jogo. Quem responder mais perguntas corretamente, ganha. São incontáveis as vezes que levantam as mãos para falar, ou as vezes que discutem em sala só para sentir aquela pontinha do ego inflado.
Estava se sentindo exausta, as semanas intensivas de estudo tem te deixado estressada e não é só você que se sentia assim. Sehun parecia mil vezes pior do que é normalmente e mesmo que insistisse, o prazo não iria ser estendido. Então ou trabalhavam juntos… Ou trabalhavam juntos, não tinha outra opção.
A bagunça de canetas na grande mesa te irritava, Sehun falando sem parar de coisas que você já sabe te irritava. Só desejava finalizar o trabalho de uma vez, sem interrupções. Estava a ponto de surtar com a incompetência dos outros colegas de grupo que mal apareceram nas reuniões para discutir o trabalho.
Respirou fundo e se sentou no canto da sala para organizar os pensamentos, Sehun para variar, foi atrás de você na maior cara de pau.
— Sehun, eu não quero pensar no trabalho agora, me deixa descansar merda!
— Ei ei, calma! Eu sei que não quer, por isso eu peguei um lanche. Pelo menos você engole e fica quieta.
— Como você consegue ser cretino mesmo fazendo uma boa ação?
Sehun te imitou de um jeito bobo como se fosse uma criancinha, revirou os olhos e mordeu um pedaço do lanche natural. Um momento de paz entre todo o caos que Sehun te trazia, ele era bagunçado com suas coisas mas extremamente arrumadinho consigo mesmo. O que deixava perigosamente atraente aos teus olhos, encarava demais o coreano, sem ao menos perceber.
— Vem cá, eu sei que eu sou gostoso, inteligente, me visto bem e tal… Mas você vai ficar mesmo me encarando desse jeito?
— An? 
— Me encarar. Porque tá me encarando?
— Nada, é proibido te olhar agora? 
— Não, muito pelo contrário. Mas você tem que tomar cuidado, vai acabar se apaixonando.
— Vai se foder, moleque! Você acha mesmo que isso iria acontecer? Tá sonhando demais.
— Quem deve estar sonhando é você com essa cara de tonta.
Um tapinha foi dado no ombro de Sehun, comeu o último pedaço do lanchinho e fez um bico. Antes mesmo de poder levar o suco à boca, seus lábios foram tomados por um selar curto. Foi como se o mundo tivesse parado por um momento, não respirava, não reagia. Tirando uma gargalhada do homem.
— Não precisa ficar assim, vai. 
Não respondeu, apenas fez uma carinha de brava e deu outro tapinha. Mas no fundo, sabia que tinha gostado.
— Você é um idiota, eu te odeio Sehun.
— Não odeia nada, se me odiasse não ficaria tão obcecada por mim.
— Eu não estou obcecada por você.
— Tsc… Você sempre tenta chamar minha atenção de alguma forma, meu doce. Eu sei disso muito bem. Nem que seja sendo uma vadia irritante. 
Ficou quieta por alguns segundos, dando liberdade para Sehun continuar com as provocações.
— Convenhamos, linda. Se esse ódio todo for tesão, me diz que a gente resolve isso agora.
— Quê? Como? — Perguntou genuinamente, sem nem mesmo perceber que concordava com o garoto.
Sehun se levantou e puxou suas mãos para se levantar também, caminharam juntos até um canto da biblioteca, Sehun afastou uma pequena cômoda e abriu uma porta. Era uma salinha não tão grande, mas arrumada e cheirosa.
— Eu venho estudar aqui às vezes. — Explicou, ajeitando os puffs que ele mesmo havia colocado lá, deixando uma cadeira no meio deles.
— E desde quando isso existe? Eu nunca vi essa sala antes…
— Isso porque eu não quis mostrar pra ninguém, oras. — Trancou a porta e acendeu a luz, puxando sua cintura e encostando seu corpo sobre a parede.
Sentia tanta atração por Sehun que mal sabia como lidar com tantas coisas ao mesmo tempo, ele não queria perder tempo já que passou tantos dias tendo sonhos sujos e pensando no quão gostoso seria te ter ali com ele. Seria meio errado da parte de vocês, principalmente quando se tratava de um ambiente estudantil, mas foda-se. Não se importavam com isso.
Os lábios dele encontraram os seus novamente, num jeito tão gostoso que parecia que ambos finalmente puderam liberar o desejo reprimido depois de tanto tempo. Sehun mantinha as mãos sobre sua cintura, juntando contra o corpo dele, os corpos dançavam em puro desejo. Não se reprimiram mais, apenas queriam um ao outro. 
Te segurou no colo com facilidade, dando passos para trás e sentando sobre uma das cadeiras que havia ali. Você se ajeitou no colo dele e continuaram os amassos. Até você se afastar para se livrar da camiseta que parecia tão incômoda. Sehun desceu os beijos para o seu pescoço, clavícula até chegar aos seios, onde usou as duas mãos para apertar como dois brinquedinhos. Tirando arfares seus.
— Sehun… — Murmurou, mordendo o próprio lábio enquanto afundava o rosto no pescoço do coreano. 
— Nem precisa ficar envergonhada. Eu prometo que depois disso, você nunca mais vai me odiar. Muito menos agir igual vadiazinha. Garotas como você só aprendem com uma boa surra.
Mal deu tempo de contrariar o homem, já sentiu o corpinho ser manejado, ficando de bruços no colo de Sehun e sentindo a mão pesada acariciar o bumbum. 
— Tão redondinho… Vai ficar toda marcada pra mim, e lembre-se de que não quero ouvir nem um pio. 
Levantou a barra da sainha, apertando uma das nádegas antes de deixar um tapa reforçado ali, a marquinha dos cinco dedos estampados no seu bumbum fez Sehun sorrir largo. Era linda, ainda mais quando percebia que ficava mais molhada por conta disso. 
— Hunie… Eu…
— O que eu disse, hein? Você não passa de uma garotinha imunda, ficou molhada só com esses tapinhas? É isso? 
Desceu os dedos para o íntimo coberto pela calcinha, tocando devagar toda a área molhadinha, um chiado saiu de seus lábios, enquanto empinava o quadril para sentir mais do toque, ficar mais melada para ele.
Sehun era rápido, quando sentiu o íntimo melado o suficiente, afastou o tecido para o ladinho e penetrou dois dedinhos. Era apertado o suficiente para imaginar coisas sujas com você. Os gemidinhos baixos eram calados pela outra mão do homem, precisava ficar calada se não quisesse ser pega por algum aluno ou funcionário que rodava por ali.  
Fazia movimentos de tesourinha para te deixar mais larga, prontinha para ele. Estocava até o fundinho, deixando apenas os barulhinhos molhados ecoar pelo cômodo. Aumentava os movimentos só para te ver contorcer no colo dele, e parava logo em seguida para te deixar irritadinha, mole nos toques dele.
Você odiava Sehun, principalmente quando ele te provocava. 
Mas tantas provocações para uma garota tão fraquinha, não iriam resultar em outra coisa, após murmúrios e choramingos da sua parte, sentiu o íntimo tão meladinho pulsar e o melzinho escorrer por suas coxas. Sehun segurou seu corpinho com as duas mãos, te deixando de pé.
— Você acha que acabou? Eu só comecei, docinho…
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xolilith · 1 year
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Cotidiano - JJH
Você pragueja baixinho e sonolenta sobre ter tomado aquele remédio um tempo antes de terminar tudo que precisava fazer no dia. O único efeito que você esperava era o de alívio da dor de cabeça insistente e na sensação de coceira na garganta, mas, além disso, ganhou de brinde toda aquela latergia.
Está alheia quando coloca os pés dentro de casa. É envolvida pelas paredes reconfortantes e que a protegem ainda mais do frio que castiga o fim de verão e abre o começo do outono.
Joga a bolsa em qualquer canto e o corpo pesado sobre os lençóis arrumados da cama de casal. Embola-se sobre a colcha pesada de qualquer forma, e não demora muito até que as pálpebras pesadas caiam sonolentas.
Você não sabe quantas horas haviam passado desde que chegara. A dor de cabeça não é mais presente, mas o desconforto na garganta é tão grande e sufocador que, ainda embalada naquele estado entre o incosciente e o consciente, arranha a garganta, pigarreia como se tentasse coçar. Engole o excesso de saliva.
Mas o que te faz grunhir irritada é a risadinha alta demais pelos sons que você faz, e as mãos pouco cuidadosas e frias demais para a temperatura do seu corpo que chegam aos seus sentidos.
– Jaehyun. – Ralha arrastada e rouca. – Tire suas mãos geladas de mim.
– Você tá queimando, dobe.
Jaehyun eleva seu corpo, até que esteja sentada. Você entreabe os olhos e quase sorri com o apelido idiota e o rosto estúpidamente bonito e um tanto preocupado do seu marido.
– Teme – Rebate, coça os olhos embotados e febris. – Que horas são?
– Quatro e meia. Que horas você chegou, hein?
Senta a sua frente, tirando os cabelos da frente do seu rosto. Usa o torso da mão para conferir sua temperatura mais uma vez.
– Não sei... lá pelas uma? – Pergunta para si mesma, observa pelo vidro da janela a chuva que caía do céu acizentado.
– Você dormiu com a roupa que chegou.
Avisa e você olha pra si mesma, fazendo uma careta de nojo. Nunca teria deitado com as roupas que passou a manhã interia na rua se tivesse nas condições normais.
– Ugh! Que nojo! Vamos ter que trocar esses lençóis. – Pisca os olhos, dramática ao encarar o rosto do Jung. – Me ajuda a tomar banho?
Jaehyun assente, levantando-se.
– Vamos lá, Dobe!
Ajuda a tirar sua roupa, entram ambos de baixo do chuveiro, na água morninha. E boa parte do tempo você só fica agarrada a ele. Manhosa, deixa que ele faça boa parte do trabalho de limpá-la. Os dedos massageiam seu couro cabeludo quando aplica o shampoo, tira todo o sabão com cuidado e certifica-se que nenhuma parte tenha passado despercebida.
Após, ajuda a vestir o pijama e até meias. Senta-se em frente a penteadeira e Jaehyun usa os dedos para desembaraçar os fios do seu cabelo, enquanto, simultaneamente, usa o vapor quente do secador para tirar o excesso de água. E você sabe que seu cabelo vai ficar duro e arrepiado depois porque ele não passou nem um óleo ou creme para mander os fios no lugar, mas não se importa e nem reclama. Sente-se grata e amada.
Espera que ele termine, e só aí ele passa os dentes do pente para tirar qualquer nó que tenha passado despercebido pelos dígitos.
Você inclina a cabeça para trás, sorrindo arteira.
– O quê? – O Jung indaga, te olhando de cima.
– Eu quero um beijinho do homem aranha.
Jaehyun nega com a cabeça, mas sorri e debruça, estica os lábios para colar no seu. Superficialmente e úmido. Você fecha os olhos com o cantato aprazível e gostosinho. Jaehyun dá repetidos selares antes de se afastar.
– Vamos, vou fazer uma sopinha para você.
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s-solitaary · 2 months
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desabafo de alguém que luta contra a depressão faz anos.
a depressão engole teus dias, de repente você tá deitado numa cama e não sabe se passaram dois dias ou uma semana ela drena tuas forças, te faz enlouquecer dentro da própria cabeça de repente se levantar da cama é o ato mais corajoso e mais forte que você faz por si no dia a dia, o sono é onde você encontra paz, você não ver o sol nascer, você não ver sua família ou seu cachorro o dia todo, é como se a escuridão agora fosse sua casa você não sente vontade de falar com ninguém, o silêncio é uma parte de você, você não responde as mensagens dos seus amigos, não pensa em sair, mal conversa com seus pais, não faz carinho no seu cachorro, na sua mente existe infinitas possibilidades mas nenhuma parece ser alcançável pra você sua auto estima simplesmente some, seu auto cuidado também, seu olhar não exala alegria, seu olhar é escuro e vazio pois não existe esperança ali dentro, só um grande vazio e várias incertezas sua força de repente some e parece que o cansaço de lutar contra um exército prevalece no seu corpo quando mais você tenta fugir, mais doloroso fica, quando você menos percebe a porta do seu quarto é quase como uma porta de uma gaiola, as vezes aberta, as vezes fechada mas você nunca se atreve a passar por ela o dias passam, quando você se olha no espelho quase não se reconhece, sua barba e cabelos estão grandes, sua cama é como um acalento, sempre quente onde seu corpo costuma deitar, de repente o que deveria ser uma tristeza momentânea se torna uma tristeza de dias é como estar se afogando e desistir de nadar, você se observa afundar e indo cada vez mais pro mundo você já não é tão jovem e sabe que está desperdiçando seu tempo, você já não tem mais força e sabe que se entregar parece o certo
as pessoas te chamam de forte, dizem que você vai conseguir mas você se sente impotente, incapaz de conseguir lutar contra o que tá te arrastando pro fundo do poço eu não queria que a vida fosse tão dura, queria poder levantar e enfrentar mas eles tiraram minha força de mim dizem que minhas cicatrizes fizeram quem eu sou hoje, eu não gostaria de ter metade das minhas cicatrizes, eu nunca quis ser um lutador, só um sobrevivente tiraram minha alegria, tiraram meu riso, é como se estivesse só o corpo e por dentro todo o resto estivesse morto sempre li sobre chegar no fundo no poço, já vi muitos chegarem no fundo do poço e talvez essa seja minha vez, talvez essa seja minha sentença.
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rulerofsurgery · 1 year
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Imagine passar uma noite ao lado de Addison Montgomery.
Personagem: Addison Montgomery
Séries: Grey's Anatomy & Private Practice
Imagine | Fanfic
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Mais um dia de trabalho concluído no hospital Grey's Sloan e, agora, você se encontra dedicando um pouco de seu tempo ao bar do Joe. Apesar de todo o seu desejo em finalmente encontrar qual área da cirurgia você pretende seguir, é inegável não pensar no cansaço de tentar participar do máximo de cirurgias possíveis. Mas agora, você se dá esse descanso.
De repente, a Doutora Montgomery, tão facilmente reconhecida — e isso sem contar o seu cabelo ruivo — por um simples olhar, adentra o lugar também, carregando um semblante tão pesado quanto o seu, mas certamente não pelo mesmo motivo; ela não parece estar cansada pelo trabalho.
Você conhece as fofocas sobre ela, afinal, não se fala em outra coisa pelos corredores do hospital. Ainda que Derek e ela já tenham se divorciado, segue se tratando de algo recente, e é claro que as pessoas não iriam perder a oportunidade de especular sobre o porquê do casal ter finalmente chegado ao fim. Você também tem uma certa curiosidade.
Contudo, mesmo que você não queira se preocupar com Addison, pois sendo ela uma de suas superiores no trabalho com a qual você nem ao menos mantém contato, acaba se deixando levar e então levanta-se para caminhar em direção à mesa na qual ela está sentada. O olhar dela imediatamente se levanta, mostrando-se surpresa.
— Boa noite, Doutora Montgomery. Tudo bem se eu me juntar a você? — A pergunta sai de uma maneira gentil.
Ela abre os lábios algumas vezes, em busca de uma resposta.
— Claro. — Ela espera até que você se sente para proceder. — A que devo a sua companhia? — Ela esboça um sorriso leve, mas ainda cabisbaixa.
— Bom... Eu sei que não somos próximas, e você provavelmente não confia muito nos internos do hospital, mas eu te vi entrando e eu notei como você parecia um pouco abalada.
O sorriso dela começa a sumir aos poucos.
— Não é como se um divórcio recente fosse me causar alegria.
Você, imediatamente, arrepende-se do que disse.
— Eu sei. Acredite, eu entendo. Só achei que você poderia querer alguma companhia.
— Você não está tentando arrancar informações minhas para contar aos seus colegas, está?
— Não! É claro que não. Para ser sincera, eu não participo das fofocas que te envolvem. Eu só sei delas porque escutar o que dizem acaba sendo algo inevitável.
— O lado positivo disso tudo é que agora os assuntos com o meu nome irão se tornar escassos. O negativo, é que eu não consigo arrancar essa maldita aliança do meu dedo. — A ruiva diz com um pouco de raiva em seu tom de voz, expondo o dedo com o anel preso, enquanto ela tenta tirar.
Você observa com cuidado, imaginando que ela está tentando isso já há algum tempo.
— Eu acredito que eu poderia ajudar, mas poderia ser uma forma desagradável para você já que não nos conhecemos bem.
— Você se juntou a mim e, eu aceito tê-la como companhia pelo restante da noite. Podemos fingir que somos conhecidas de longa data e tornar o clima mais leve. Isso envolve não tocarmos no assunto do meu divórcio. — Addison esclarece de maneira cautelosa, oferecendo um novo sorriso.
Você se perde na bela visão daquele sorriso, notando mais de perto o que você já tinha certeza: ela é muito bonita. É plenamente normal para você apreciar homens e mulheres, mas ela não precisa saber da sua atração tanto pelo mesmo sexo quanto pelo sexo oposto.
— Está bem! Eu gostaria disso. Vai ser bom para mim também, sendo sincera.
O sorriso dela se torna maior, e então ela estende o braço em sua direção. Você observa por alguns segundos, tomando coragem para segurar a mão dela, e então começar a fazer movimentos circulares na aliança. Ela analisa com atenção, mas logo então ela engole em seco ao notar que o dedo dela se aproxima dos seus lábios.
Addison quase engasga quando sente a pele dela dentro da sua boca. Você fecha os olhos, chupando o dedo dela enquanto aplica a técnica que conhece para retirar a aliança. Isso causa arrepios em cada local do corpo dela, mas do seu também. Até mesmo em lugares em que isso não deveria estar sendo sentido.
Quando você finalmente consegue retirar o objeto, os seus olhos se abrem novamente, e ali está ela: Addison Montgomery te encarando com total atenção e os olhos brilhando. Isso deixa você um pouco desnorteada, pois ela parece ainda mais linda agora. Porém, você não ousa comentar isso com ela.
— Aqui está. — Você diz após retirar o anel de sua boca, mostrando-o para ela. — Eu vou lavar para você.
— Você colocou o meu dedo dentro da sua boca, tem certeza de que precisamos lavar a aliança? — Ela pergunta com um sorriso divertido. — Além do mais, eu tenho que me desfazer dela.
— Uma técnica diferenciada que eu aprendi. — Você exibe um sorriso leve. — Mas não vai levar muito tempo. Além do mais, quero passar no banheiro para retorcar a maquiagem.
— Sendo assim, eu te acompanho.
— Claro.
Vocês se encaminham para o banheiro do lugar, e então, você se aproxima da pia, lavando o objeto. Quando termina, entrega-o à Addison e ela o guarda no bolso do casaco. Depois, como avisado, você começa a retocar a sua maquiagem; mais precisamente, o batom. A ruiva te observa atentamente,. Você interrompe o que está fazendo.
— Está tudo bem? — Você pergunta com um interesse.
— Está. Está, sim. — Ela responde de imediato. — Eu só estava pensando.
— E deseja compartilhar esse pensamento?
— Eu estou curiosa sobre algo. Não é algo que eu já tenha feito antes, ou desejado antes, então parece ser indevido.
— E o que seria?
— Eu não sei se você gostaria de fazer parte, principalmente porque é a primeira conversa não profissional que temos.
— Bem, você me disse para nós duas fingirmos que nos conhecemos há muito tempo.
— Você me parece alguém interessante. E eu tenho reparado em você mais do que o habitual no hospital, mas não parecia nada relevante.
Você a encara, chocada com a informação.
— Em mim?
— Sim. Claro que enquanto eu estive casada eu pensava mais pelo lado de como você é extremamente inteligente. Gosto da forma em que demonstra grande interesse pelo que quer e como sempre sabe as respostas do que lhe é perguntado sem nem ao menos pensar muito.
— Oh... — Você continua extremamente surpresa, não acreditando que isso está realmente sendo dito pela sua superiora.
Addison morde o lábio e tenta se estabilizar, pois ela está realmente nervosa na tentativa de continuar falando.
— Nos últimos dias eu tenho notado o quanto você é bonita. Acredito que isso tenha colaborado para me deixar ainda mais surpresa quando você resolveu se sentar comigo.
— Você disse que nunca fez isso antes?
— Sim, eu disse.
— E quer fazer agora? — Você pergunta, realmente curiosa em saber.
A ruiva te encara por alguns segundos, mas então, ela deixa que um sorriso apareça e diante disso começa a se aproximar de você. Ela encurrala você contra a pia. A expressão dela se torna neutra logo depois, enquanto os olhos dela encaram a sua boca com desejo evidente.
— Eu quero. Eu tenho permissão para isso?
— Você com certeza tem, Doutora.
Quando você diz isso, ela estende uma mão até o seu rosto, e então ela leva a outra até a sua cintura para te puxar para mais perto. Um beijo caloroso e sedento é iniciado, não demorando para que as suas línguas se cruzem para tornar o ato demorado. As suas mãos se enrolam no cabelo dela, puxando-a ainda mais perto.
Em um momento você está no chão e no outro está em cima da pia, já que a mulher mais velha faz questão de te colocar ali ao segurá-la com os braços. As suas pernas se envolvem ao redor da cintura dela, prendendo-a emtre elas. É uma ótima forma para sentir o cheiro tão bom que ela tem, tanto do perfume, como também do cabelo.
Todo o seu corpo está queimando agora, ansiando por muito mais. As mãos dela passeiam pelo seu corpo, alcançando e apertando a sua bunda. Já você, trata de apertar com força um dos seios dela, arrancando um gemido da ruiva. A mão dela desce para entrar por baixo do seu vestido.
Você engasga ao sentir os dedos gelados dela roçarem em sua intimidade coberta pela calcinha, e então se sente frustrada ao ter que interromper o beijo para conseguir falar o que precisa. Você quer muito continuar isso e conhecer cada parte do corpo dela, mas não aqui. Você quer um lugar quente como ela.
— Alguém aqui realmente se animou. — Você brinca, desejando dizer algo mais, mas Addison faz isso primeiro.
— Desculpe-me. Aqui não é lugar para fazermos isso. O meu corpo realmente se descontrolou e... — Ela respira fundo, tentando encontrar as palavras necessárias. — Eu realmente gostei muito e foi inevitável querer dar continuidade.
— Nós podemos dar continuidade. A nossa noite não precisa acabar aqui, certo? — Você pergunta com malícia. — Eu quero satisfazer a sua curiosidade por completo.
Addison te encara, sorrindo de maneira instigante para retribuir após entender o que está sendo dito. Ela ajeita uma mecha do cabelo dela atrás da orelha, um pouco sem jeito, mas visivelmente animada com a proposta.
— Ótimo. O que você acha de... — Ela se aproxima para sussurrar em seu ouvido. — Irmos para o meu apartamento. Garanto que você vai gostar de lá.
— Eu vou gostar muito disso.
Ela te ajuda a descer da pia, segurando a sua mão e entrelaçando os seus dedos aos dela para saírem do banheiro e em seguida do bar. Você só consegue pensar em como essa noite irá ser melhor do que o esperado, fazendo com que o cansaço do dia de trabalho seja completamente esquecido por conta da bela mulher ruiva.
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butvega · 1 year
Note
Ooii esta aceitando pedidos? Se sim pode fazer uma NSFW do Jin pfvvv
NSFW ALPHABET — kim seokjin.
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A | Aftercare (Cuidados Posteriores)
Acredito que o Jin seja um cara que gosta muito de cuidar, por isso ele seria ótimo em aftercare. Te limparia, te daria algo pra comer...
B | Body Part (Parte do corpo favorita em você)
Jin ama o seu corpo por inteiro. É o conjunto da obra que deixa ele doidinho, sabe?
C | Cum (Qualquer coisa relacionada à porra)
Não é o maior fã de sexo sujo e bagunçado, por isso ele prefere gozar dentro. Tem um certo tesão também por gozar dentro da sua boca, porque sabe que você engole.
D | Dirty Secret (Auto explicativo)
Por mais que seja o mais velho, é um rapaz ainda meio travado no que diz respeito a sexo. Morre de vontade de tentar fazer anal em você, mas tem vergonha de dizer.
E | Experience (Ele sabe o que está fazendo?)
Sabe. Ele é o mais velho dos meninos, ele teve bastante tempo pra tentar bastante coisas.
F | Favourite Position (Posição favorita)
Gosta de todas as posições que você controle. É preguiçozinho no sexo, gosta que você domine.
G | Goofy (Ele é mais sério, ou bem humorado durante o ato?)
Bem humorado demais. Vive fazendo piadas, e dizendo coisas que você ri bastante. Deixa o clima gostoso, e leve.
H | Hair (Cabelo)
Não se importa tanto, mas acaba sempre depilando. Nunca deixa chegar em um nível muito alto.
I | Intimacy (O quão íntimo ele é no momento?)
Não muito. Por ser bem humorado, se distrai fácil, e quando vocês vêem, tem que voltar pro clima.
J | Jerk Off (Masturbação)
Não é o maior fã, prefere sempre ter você, mas às vezes acontece. E quando acontece, ele não se sente tão legal de fazer não.
K | Kinks (Fetiches)
É o cara do praising, e às vezes rola um soft sub também.
L | Location (Locais preferidos pra transar)
Gosta do quarto. Tem uma imagem a zelar como mais velho, e por isso prefere privar a intimidade de vocês.
M | Motivation (O que o provoca, e o deixa excitado?)
Mais para relaxar, se desestressar... Gosta de chegar em casa fim da noite, e transar com você pra dormir relaxadinho.
N | No (Algo que ele não faria durante o sexo)
Não gosta de nada que envolva exibicionismo.
O | Oral (Dar, ou Receber?)
Dar. Ele poderia passar meia hora te chupando sem reclamar em momento algum.
P | Pace (Ritmo)
Lento. Não gosta de ir rápido demais, porque sabe que não dura nesse ritmo.
Q | Quickie (Prefere rapidinhas, ou uma relação mais longa?)
Prefere uma relação mais longa. Não acha que rapidinhas são o suficiente.
R | Risk (O quão experimental ele é em relação à coisas novas?)
Não é muito experimental, na verdade depende bastante.
S | Stamina (Quanto tempo ele dura?)
Acaba durando bem, por gostar de que seja em um ritmo lento.
T | Toys (Brinquedos sexuais)
Não é o maior fã.
U | Unfair (É sempre dar e receber, ou às vezes só receber?)
Os dois. Sexo pra ele é uma via de mão dupla.
V | Volume (O quão alto ele é durante a relação?)
É meio vocal sim. Faz bastante dirty talk também.
W | Wearing (O que ele gosta que você vista?)
Gosta quando você se veste pra trabalhar. Acha elegante, poderoso, e sensual.
X | X-Ray (Tamanho)
Um tamanho bom, rosadinho, imagino que seja muito bem limpinho.
Y | Yearning (O quão alto é o desejo sexual dele por você?)
Médio. Pra ele sexo não é a coisa mais importante em uma relação.
Z | Zzz (Quão rápido ele dorme pós sexo?)
Demora a dormir, gosta de ir na cozinha preparar algo para comerem antes.
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calsnaps · 2 months
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Giveuptale - Parte 2
Ao ver Forget, Toriel rapidamente pegou a mão do mesmo e o levou para dentro da casa, ele deixou sem resistência, lá dentro era possível ver vasos de flores por todos os lados, todos tinham apenas terra, nem uma planta neles, provavelmente serviam para Flowey, Toriel o levou até a frente de uma porta e fez carinho em sua cabeça
Aqui é seu quarto temporário, após tomar um banho, que por sinal, o banheiro é ali - Toriel aponta para o banheiro - se troque, não deixe de tomar banho, você está ensopado, a neve lá de fora não lhe fará bem desse jeito…. Coloque bastante agasalho, eu vou te esperar na sala, quando estiver pronto, comeremos e irei com você até a saída Toriel se virou e saiu, Forget suspirou, foi até o banheiro e após um banho, correu para o quarto, olhando em volta com cuidado e entrou, lá dentro encontrou roupas de frio e colocou, Forget saiu, foi até a cozinha, escondido para Toriel não ver, logo pegou comida, também uma faca de cozinha, mas viu uma estrela roxa na cozinha, deu um sorriso, salvou e fugiu
"Desistir de ir com ela parece acolhedor"
Ele correu pelos corredores até a saída, mas antes que pudesse continuar, foi parado por uma voz
O que pensa que está fazendo, Minha Criança? - Toriel fala ao chegar logo atrás de Forget, que engole em seco
"Fugindo" Ou "Eu… Ia te esperar" Eram suas opções, ele optou pela segunda
. . . Você é uma boa Criança, Meu Pequeno - O olhar culpado de Toriel ao dizer isso era estranho - Sei que está com medo, mas precisa confiar em mim agora Tudo em volta escureceu, e chamas incendiavam o lugar
Juro que não te machucaria - Ela dá um sorriso, por mais que soubesse que ela parecia assustadora agora, Forget se prepara para desviar, logo, eles começam uma luta, mas dessa vez Forget tira a faca de cozinha e olha para Toriel, fazendo em sua visão, Toriel parecer estar com a ponta dela no pescoço Nightmare dá um sorriso maldoso
Isso está ficando interessante… - Ele cerra os olhos ao assistir, Ink engole em seco, olhando de relance para Nightmare A luta continuou, Forget por algum motivo apenas pulava suas vezes de atacar ou de ter reação, ele olhava sua faca por algum tempo até suspirar e pular sua vez, até… Toriel começar a cansar, ele jogou a faca para o alto, a fez girar no ar e segurou de novo, com um sorriso cruel, era sua vez, ele se aproximou mais dela, mirou a faca e… Parou A mão de Forget começou a tremer, ele fez uma expressão confusa e depois suspirou, largando a faca e com seus olhos enchendo de lágrimas, ele tinha clicado em ataque, mas deixou seu tempo correr, sem clicar no botão, assim, era a vez de Toriel, as chamas acolheram o corpo de Forget como em um abraço, logo ele estaria pronto para encarar a neve lá fora… Toriel o abraça até que ele pare de chorar, assim, uma estrela roxa aparece no canto do local, Forget solta Toriel, que suspira
Eu sabia que Você era uma Criança Boa… Vá, Pequeno, estarei logo atrás… Nos veremos de novo - Toriel se levanta e sai dali, Forget vai até a estrela e salva, antes de seguir em frente
". . . Por que ela é tão gentil?"
Forget abre a grande e pesada porta, a fecha, olhando baixo ele ainda não tinha reparado, mas dando mais um passo para frente ele vê a neve caindo, não sabia de onde ela vem, mas era… Lindo, ele dá um grande sorriso enquanto levanta a mão para segurar os flocos de neve, dando uma risadinha ao sentir a neve contra a palma de sua mão, mas logo a neve some, e ele começa a andar pelo caminho, entre as grande árvores, logo passando por um grande galho no chão, ele percebeu que era algo grande, mas ignorou, afinal era apenas um galho, até ao estar mais a frente ouvir o galho ser partido, ao olhar para trás vê o galho em pedaços, o que o assusta, ele se vira e começa a correr, mas ouve passos atrás de si, ao olhar atrás, não vê nada, o que faz ele começar a entrar em desespero, correndo até chegar em uma grande ponte, ela era estranhamente feita de um material que lembrava algodão, mas antes de poder testar sua sorte nessa estranha ponte, os passos estão logo atrás de si, e param junto de uma voz soar
Humano… Você não sabe cumprimentar um novo amigo? - Fala o ser atrás de Forget, logo você ouve mais passos, mas não pareciam ser dele - Vire-se e aperte minha mão Forget, com muito medo, se vira, vendo um esqueleto pouco maior que ele mesmo, usava uma camisa preta, com um desenho em azul de um sorriso "=)", ele usava um calção colorido e uma toca laranja, ele tinha luvas vermelhas e um nariz de palhaço no lugar do buraco de seu rosto, fora pantufas rosa, atrás dele era possível ver um outro esqueleto, bem maior que ele, que usava um uniforme azul, enquanto o menor tinha um sorriso descontraído, o de trás parecia com raiva, de braços cruzados e expressão séria, o esqueleto menor levanta a mão para que Forget aperte, Forget levanta a mão da forma mais lenta que consegue e segura a mão do mesmo, que apenas balança a mão
É um prazer conhece-lo, Humano - Ele solta sua mão, fechando os olhos em uma expressão amigável - Não se importe com o Esqueleto ali atrás, aquele é meu irmão, Papyrus, ele veio se certificar que não vou assustar mais nem um Humano
Papyrus acena com a mão enquanto a expressão suaviza e ele sorri
Mais nem um? - Forget se distancia um passo, com medo do que ele poderia ter feito para assustar algum outro Humano
Ah… Digamos que eu assustei uma outra Criança com uma Pegadinha da Almofada de Pun na mão, ele ficou chorando por uns 37 minutos…. - O esqueleto coça a própria nuca - Eu estou tentando achar Pegadinhas que não assustem os Novatos desde então Forget suspira e relaxa a postura
As vezes precisamos desistir de algumas coisas, para o bem de alguém - Forget sorri em reconhecimento
Claro… Enfim, eu sou Sans, Sans o Esqueleto… - Sans suspira - Você tem medo de abraços ou barulhos altos?
Ah… Não? - Forget fala confuso, no mesmo instante ele vê Papyrus voando em sua direção e o abraçando, Forget tentou empurrar Papyrus, mas não foi o suficiente com a tamanha animação
QUE BOOOOOMMM, NYEH HEH HEH - Papyrus grita enquanto abraça Forget de forma muito feliz, logo ficando de pé e girando Forget, que desiste de tentar sair do abraço - É BOM TE CONHECER HUMANO NOVOOOOOOOO Forget apenas fica vendo o mundo girar em volta de si, enquanto tem o corpo apertado pelo abraço de Papyrus, que logo o deixa no chão, Forget cai de cara na neve
Acho que você pegou pesado, Papys… Ou devo dizer que você foi duro? - Sans fala levantando os ombros e mãos
Oh, céus, eu matei o Humano - Papyrus coloca as mãos na cabeça em desespero, fazendo Sans soltar uma risada
Não seja tão duro consigo mesmo, Papys… Pode ficar Frio aí - Sans fala piscando um olho, fazendo Papyrus revirar os olhos
Guarde suas piadas para os Humanos, Sans - Papyrus fala se agachando ao lado de Forget e analisando o mesmo, que se senta -Humano? Se precisar chorar ou gritar com alguém, estaremos esperando aqui… Forget vê o mundo parar de girar, suspira, e então sorri
Estou bem, obrigado, Papyrus - Forget ia se levantar para ficar de pé, mas Papyrus oferece seu braço em ajuda, Forget desiste de fazer isso sozinho e aceita a ajuda Ao ajudar Forget a se levantar, Papyrus fica ao lado do mesmo, com um olhar cauteloso
Podemos saber seu nome, Humano? - Papyrus fala apreensivo
Forget - Ele fala simplista, vendo a expressão de Sans ficar contente
Esqueceu? Quem esquece o próprio nome? Wow, a queda deve ter sido verdadeiramente complicada para você! Mas não se preocupe, eu, o Grande Papyrus, posso te chamar de Humano até que se lembre ou que escolhamos um novo nome! Nyeh heh heh! - Papyrus fala apoiando as mãos na cintura
Contamos pra ele mais tarde - Sans fala baixo, tampando o lado da boca para Papyrus não o ouvir - Será a nossa Grande Piada
Forget solta uma risada animada e faz que sim com a cabeça, assim, eles seguem em frente, e Papyrus começa a se gabar de como foi ele que fez as decorações da ponte, também dos locais de vigia, nos quais são coloridos e em um aspecto alegre, ele diz que como Guarda Real isso foi fácil
Guarda Real? O que um Guarda Real faz? - Forget fala curioso
Nós protegemos Crianças como você - Papyrus fala com sua pose impotente, inspirando confiança, ele dá uma piscadinha de olho para Forget, que apenas sorri, se sentindo mais seguro Eles vão passando por alguns abajures enfragados, eles parecem ter o formato de pessoas, um era alto o suficiente para um adulto se esconder atrás, e eles vão diminuindo até um que é exatamente do tamanho de Forget
Aqui é aonde Papyrus e os Outros Humanos brincam de esconde-esconde, mas o Papyrus nunca conseguiu achar eles - Sans fala dando uma piscada, eram óbvios os lugares que eles se escondiam
Eu treinei eles para os perigos muito bem, Nyeh he he he - Papyrus fala todo orgulhoso, enquanto eles continuam o caminho, até Forget ver uma estrela e parar ao lado dela, os dois olham para trás confusos, eles não viam a estrela, mas o que que fosse, respeitaram o que talvez não fosse real, Papyrus olha para Sans meio preocupado - Acho que é a mesma alma do último
Assim, Forget salva e logo os acompanha na caminhada, novamente, com um sorriso animado, era estranho como se sentia seguro com eles
"Desistir de ir sozinho, parece uma desistência libertadora"
Enquanto eles andam, Sans e Papyrus conversavam um pouco, Papyrus chamava Sans de preguiçoso, falando que ele cochilou a noite inteira, depois falava como alguém chamado Undyne o elogiou sobre algo, Forget ficou curioso
Quem é Undyne? - Forget fala tombando a cabeça para o lado
É a Capitã da Guarda-Real, ela pessoalmente cuida da organização de como funciona a proteção de vocês Humanos, ela é muito preocupada com vocês, completamente Super Protetora… Fora muito forte ela ainda cuida particularmente do meu Treinamento, Nyeh heh heh - Papyrus fala demonstrando uma óbvia admiração, mas logo eles veem Snowdrake e abrem espaço para ele se aproximar de Forget, que dá um passo para trás
E-ei… Porque estão deixando ele se aproximar? - Forget fala com medo
Ora, para ele te dar Pontos de Amizade? - Sans fala parecendo confuso
P-por que vocês não fazem isso? - Forget fala se afastando mais de Snowdrake, que continua se aproximando
Cada Monstro tem Pontos de Amizade especiais, você não precisa dos nossos, precisa dos dele… O que foi, Humano? - Papyrus ao dizer isso, cruza os braços e bate o pé de forma impaciente
E-e-eu…. Ah… - Forget continua se afastando até sentir suas costas baterem contra alguém, Snowdrake pareceu assustado e a voz de Sans soou próxima
Papyrus, aquele vindo ali não é o Gross? - Sans fala segurando os braços de Forget pelas costas, enquanto Papyrus olha na direção oposta na qual Sans tinha mencionado, e Forget se vê novamente aonde estavam os abajures, Sans fica na frente de Forget, que acabou caindo pelo susto do teletransporte, ele se abaixa e faz carinho na cabeça de Forget - Pronto, pronto… Ninguém vai te forçar a nada, ok?… Está seguro aqui
Forget ficou confuso com a tamanha paciência de Sans, ele ficou ali fazendo carinho na cabeça de Forget, esperando por algo, Forget não sabia o que ele esperava, mas se sentiu grato, Nightmare se sentou na neve, e Ink se encostou em uma árvore, Nightmare estranhava a gentileza que era tão sutil ali… As dificuldades a mais dessa Timeline, mudou ao todo como as coisas aconteciam, o sentimentos ruins, ao invés de agirem como algo cruel e destrutivo que todos falavam… Ensinava lições, faziam todos serem mais compreensivos… Era… Acolhedor, o olhar de Nightmare era de espanto, ele estava começando a se assustar como… Como aquele lugar o fazia se sentir
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hipindiee · 3 months
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Pela primeira vez eu vou falar sobre esse assunto que por muitos anos eu vivi dentro e fora de mim. É a primeira vez que eu realmente paro pra reconhecer que esse problema, esse fardo, me consome completamente.
Desde pequena eu vivi e passei por situações que nenhuma criança merecia passar, naquelas circunstâncias eu tive que aprender a conviver com inúmeras coisas que aconteciam ao meu redor e com o quanto isso me machucava. Mas, eu era uma criança e não entendia o que era e nem sabia como pedir ajuda, mas eu queria e mais ainda, eu precisava! Nas minhas falhas tentativas de socorro, adultos não eram capazes de perceber que uma criança sofre e se entristece como qualquer outra pessoa a única diferença é que a criança não consegue associar aquele turbilhão de coisas “ o problema que você tem é estudar “ até parece, e a gente engole esse discurso maldito, romantiza tanto, que as crianças parecem um monte de buraco vazio e sem emoções.
Crescer nessa bolha, com essa negligência que eu entendo que as pessoas da minha família que me amam não faziam de propósito mas que, não existia atenção e cuidado com o psicológico, questionei isso por tanto tempo, mas já passou.
Os anos se passaram, acumulando emoções, situações, sem ajuda, aprendendo a “ lidar “ com tudo sozinha. Foi assim que eu cresci, me tornei “ adulta “ cedo demais, aquela criança que não dava trabalho, que se esforçava ao máximo pra não decepcionar as pessoas que amava, que sofria, chorava em silêncio, e o resultado? Me tornei uma adulta que não sabe esternalizar o que sente, que não sabe pedir ajuda, que sente o abandono das pessoas, uma adulta cheia de problemas que não foram resolvidos, situações que não foram curadas, mas que acumulou tudo isso, acumulou choros, acumulou noites sem dormir, acumulou crises de ansiedade, acumulou excessos.
Mas a conta chega né? Uma hora ela chega e a gente toma aquele baque e não sabe o que fazer e nem como lidar, mesmo sabendo que isso sempre existiu. Eis então o diagnóstico, depressão. Pois é, eu estou com depressão, hoje 02/04/24 é meu primeiro dia lidando com isso com a consciência do que se trata de fato. Ontem 01/04/24 eu pedi ajuda, não aguentava mais, chorava escondido, entrava em desespero, não conseguia respirar e até meu sono eu já tinha perdido… pedi ajuda, pedi socorro e fui atendida, um homem, um médico e agora meu psiquiatra, ele viu o meu problema e o quanto eu vivo presa no meu passado, uma criança presa, assustada, com medo, deprimida…
Hoje foi meu primeiro dia tomando anti-depressivo, ainda não aceito totalmente que estou com depressão, tá sendo difícil ver a minha fragilidade, ver o quanto eu estou vulnerável e não posso fazer nada pra me proteger. Contei pros meus três amigos mais íntimos, pro meu chefe, e não sei como vou contar isso pra minha família, ainda não me sinto pronta pra contar na verdade, preciso lidar melhor com essa situação aos poucos e vê no que vai dá.
Se cuidem, cuidem dos seus filhos, escute o que o outro tem pra dizer, ajudem sempre que precisar… antes que uma tristeza vire uma depressão, depressão não tem cura. Vou ter que viver com esse fardo pro resto da minha vida, a diferença que agora tratando ela…
É isso.
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psicoonline · 11 months
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LEIA A LEGENDA!
A busca por #saudemental é uma jornada pessoal e íntima.
Em um mundo #inundado de #informações, às vezes, encontrar um #profissional qualificado e ético pode ser tão confuso quanto navegar por um labirinto de “curas milagrosas.”
Algumas dessas “#soluções” #prometem resultados rápidos e fáceis, mas são tão eficazes quanto o atalho para lavar a louça do vídeo...
Então, como fazer para identificar os profissionais ruins e evitar ser enganado(a) por soluções #mágicas?
1. Verifique as #Credenciais: Procure profissionais com formação reconhecida e licenças #válidas. Uma rápida pesquisa online pode revelar muita informação sobre o histórico de um profissional. As credenciais dos psicólogos são o registro do #CRP e eles podem ser #consultados online.
2. Desconfie de Promessas Irreais: Se te prometem uma cura #instantânea para problemas profundos e complexos, é provável que esteja vendendo algo que não pode cumprir. A saúde mental raramente tem soluções rápidas.
3. Consulte Diversas Fontes: Opiniões de amigos, familiares, e avaliações online fornecem uma visão mais ampla de um profissional. Mas lembre-se, cada pessoa é única; o que funciona para um, pode não funcionar para outro. O que nos leva a:
4. Ouça seu Instinto: Se algo parece errado ou muito bom para ser verdade, provavelmente é. Confie em seus sentimentos e continue procurando. Nem sempre "dá match" com o primeiro.
5. Entenda que não Existem Atalhos: o #serhumano é um campo complexo, e a melhoria geralmente vem com tempo, esforço e orientação adequada.
A mentalidade de “#cura rápida” pode ser #atraente, mas é importante #reconhecer que é um processo.
Identificar e evitar os profissionais ruins e as #curasmilagrosas já é um passo vital na sua #jornada para o bem-estar.
Investir em profissionais #qualificados e #éticos pode ser o caminho certo para uma mente saudável e feliz.
E lembre-se: no #Brasil, #planosdesaúde remuneram mal os profissionais de saúde. Há #sucateamento #institucional por #lucro em detrimento ao cuidado dos atendimentos de saúde mental por "boas intenções" e toda uma ideologia de "engole o choro", "a cura é rápida" e só depende "de você" ou de um "#milagre".
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madneocity-universe · 5 months
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'Cause, Hera, I'm the fucking golden goddess! Addie Pham
Nota: Feito única e exclusivamente pra narrar o dia de uma pessoa descendo, sem freio ALGUM, pro fundo do poço e pra servir de seguimento pra um jogo aí. Vocês sabem, formato "foi assim mesmo". Pode e deve ser alterado no futuro pra concordância de todas as partes envolvidas no processo, graças a Deus.
Aviso de conteúdo sensível: negligência parental, venda e compra (por menores de idade) de ilícitos, uso indevido de remédios estimulantes e injeções de cortisona (aqui, usada pra "curar" mais rapidamente lesões da personagem, mas em uso TOTALMENTE IRRESPONSÁVEL), começo (ou processo) de dependência química, reações a esses remédios todos no organismo e uma passagem leve sobre anorexia como consequência a longo prazo do uso de ilícitos. Crises de ansiedade e bullying. A personagem também mente compulsivamente nessa fase, mas não sei se chega a ser um desvio de caráter pra manter o circo dela.
Bom dia, Addie. Será que hoje vai ser um bom dia?
Com o jeito que seu corpo está doendo, mais do que nunca, ela duvida muito que vai conseguir se levantar da cama às quatro da manhã como previsto — e como ela vem fazendo desde os oito anos, quando seus pais decidiram que era hora dela começar a se comportar como alguém que quer vencer na vida e que todo o resto era irrelevante, se ela quisesse trazer honra sobre si mesma.
Mas ela sabe que isso só depende dela, e que ela é a única que pode decidir e determinar se aquele dia vai ser bom, por isso tateia a mesinha de cabeceira até encontrar a outra metade do comprimido que ela tomou no dia anterior, o pega, coloca na boca e engole sem água mesmo. Como alguém que já não tem mais medo de engasgar com remédio, e nem da onda de energia repentina que a consome minutos depois que ela o faz.
Ela não ia conseguir sair debaixo das cobertas e fazer uma skin care de 20 passos se não fosse por aquilo, nem arrumar seu cabelo todo, alinhando fio por fio, enquanto escuta um podcast de uma moça ensinando a como perder o sotaque recitando sílaba por sílaba com uma tampinha de pasta de dente presa entre os dentes; Addie sabe que não tem mais sotaque do leste asiático, mas seu pai lhe disse um dia desses que às vezes ela é asiática demais e por isso as crianças brancas não querem ser amigas dela, porque a culpa é dela, e não das crianças brancas, fazendo coisas de crianças brancas.
Já é muito difícil ter pais asiáticos fazendo coisas de pais brancos, esperando que ela entre no mesmo estado de espírito também.
— Mãe-
— Fiz um sanduíche pra você hoje.
— Isso é ótimo, mas a senhora vai-
— Eu li que ingerir fibras e vitaminas no café da manhã é muito importante, então eu espero que você coma.
— No amistoso da natação. A senhora acha que… Que… — Será possível que a primeira conversa longa das duas em um mês, vai ser sobre sua mãe olhando pra tela do notebook enquanto ela gesticula e acena buscando a atenção dela já na porta da cozinha? E se sim, esse silêncio quer dizer que ela não vai? Ah… — O comitê de pais diz que apoiar os filhos nos extracurriculares é um ato de amor e cuidado maravilhoso e encorajador.
— Vou estar lá nas competições, amistosos são feitos pra você mostrar pros seus rivais que eles não vão durar nelas depois de competirem com você. Isso, sim, é ato de amor e cuidado.
E é só o que ela vai ter naquela manhã além daquele sanduíche horroroso, então ela só aceita. Mais uma vez, é a conversa mais longa das duas em semanas. Podia ser pior. Tanto faz.
Ela não tem tempo pra isso quando chega na escola, tem coisa pra cacete pra fazer em todas as aulas enquanto balança a perna debaixo da mesa com impaciência. Ela quer responder todas as perguntas, e responde. Ela quer ser a primeira a terminar todas as atividades, e termina. Ela quer se gabar, mesmo que só um pouco, que já adiantou todos os trabalhos e leituras do próximo mês, e o faz, tanto que seus professores a usam de exemplo. Porque ela é sempre tão esforçada, tão trabalhadora e adoravelmente dedicada. Vocês deveriam ser mais como a Addie. Porque até a Addie quer ser mais como a Addie.
Mas dura só até o intervalo, que ela reserva pra tremer e chorar no último box do banheiro feminino. É a pior crise que ela já teve até hoje, e ela sabe que foi a pior, porque foi a primeira vez que ela acreditou que fosse realmente morrer de ansiedade; suou frio o caminho todo até se esconder ali, seu coração ficou tão acelerado que ela achou que fosse parar, e não importa quantas vezes ela tentou respirar ou beliscar o próprio pulso pra ficar calma, o sentimento não passava. Ela queria mandar uma mensagem para Viola, talvez ligar para Ryker, mas não queria atrapalhar as aulas da primeira, e nem preocupar seu namorado do outro lado da cidade, que não sabia daquele detalhe e nem que ela passava tanto tempo naquele estado de torpor que não conseguia comer.
Ela sabe que ele já vai fazer muito atravessando aquele caminho todo pra assistir ela no amistoso, e não quer que ele venha pra ver ela sentada no banco como se fosse uma perdedora, por isso não faz cerimônia alguma antes de injetar remédio direto na lesão que ela arranjou no tornozelo na semana anterior; dói pra cacete desde então, a treinadora diz que vai ficar ainda mais feio se ela não parar, mas nem a mulher mais velha consegue negar que ela pode nadar quando a vê cruzando o ginásio das piscinas andando sob os dois pés, sem mancar e nem reclamar.
— Você tem certeza que não quer guardar pras competições oficiais? — A mais velha pergunta mais uma vez, feito uma mãe genuinamente preocupada.
Mas Addie não se importa, nem pra ela e nem a dor controlada em seu tornozelo, sorri como se fosse só outro dia, porque na vida dela, realmente é.
— Amistosos servem pra mostrar pros nossos rivais do que nós somos capazes.
E ela não ia se dar ao luxo de não fazer aquilo, mesmo que seus pais não estivessem assistindo, ela se importava e era mais do que suficiente pra fazer e ser o seu melhor. A recompensa é o prestígio, ver que todos os seus professores foram assisti-la e torcer por ela, saber que todos aqueles adultos formados vão derramar todos os elogios do mundo escrevendo cartas de recomendação pra toda e qualquer faculdade que ela tiver interesse. A recompensa é ser a com melhor tempo e desempenho, a única entre todos os outros.
Porque a recompensa que vem quando Ryker vai vê-la e escolhe passar o resto da tarde com ela, vai muito além de fazer algo pra conseguir algo, é sobre ser escolhida — pela primeira vez na vida, ser escolhida por alguém que a considera tanto que dedica tempo só pra ela, sem ter que dar nada em troca. Sem nenhum tipo de cobrança.
Ele só quer levá-la pra passear, ouvir sobre o dia dela, adoçar sua boca com beijos e sorvete e mais beijos tranquilos e quentes no parque. Ele só quer segurar a mão dela, fazer ela rodopiar por aí e abraçá-la, mantê-la tão perto que ela consegue ouvir seu coração por cima da roupa que já tem o perfume dela misturado com o dele. Ele só quer ela, ela e ela.
E é um alívio ter algumas horas em seu dia que ela pode relaxar e não pensar em mais nada.
Ela adora visitar a casa dele, falar com a mãe dele, deixa o coração dela quente e a avó dele a faz ter ciúmes de não ter uma pra chamar de sua também. Addie gosta de ajudar no jantar, de tentar aprender palavras em coreano, conversar com os vizinhos entrando e saindo e ouvir todas as novidades do bairro depois de contar sobre o dela. Poderia dizer facilmente que é sua hora favorita do dia, ficando só atrás do momento que ele diz que precisa de ajuda com o dever, e a próxima coisa que ela sabe, é que está sendo beijada intensamente enquanto seu namorado a deita sobre a cama.
Seu momento favorito é quando ela sabe que o efeito do comprimido passou, e que a felicidade que ela sente com a cabeça apoiada em cima do peito dele, é genuína. Ela ama sentir os dedos dele acariciando suas costas nuas com carinho, depois dele deixar suas pernas bambas e sua buceta dolorida, assim como ama aquele estado delicioso de pós foda que ela está quase dormindo e que graças a ele e todo aquele calor, com toda certeza vai dormir bem e só acordar no dia seguinte. Ela esquece que não esquematizou uma mentira com Viola, mas não se importa. Ela sabe que tem aula pela manhã, mas também não liga. Ela sabe que seu carro, muito provavelmente, vai morrer para sempre se ela não o guardar em uma garagem, mas também não quer saber.
A única coisa que a faz abrir os olhos e se mexer nos braços de Ryker, é a lembrança de suas cartelas vazias: se ela ficar sem os estimulantes…
— Preciso ir pra casa — Ela sussurra perto do ouvido dele, sabendo que ele vai levar um tempo pra processar o que ela diz, por isso sai do aperto dele e das cobertas antes que ele consiga registrar. — Tenho umas coisas urgentes pra resolver.
Urgentes demais pra ela ficar e explicar, urgentes demais pra ela deixar ele levá-la e ficar com ela. Urgentes e sujas demais pra ela compartilhar com ele, também. Por isso ela não o faz.
São assuntos urgentes, são negócios urgentes, são urgências urgentes que não tem nada a ver com você. Não precisa se preocupar.
Nem ela mesma fica preocupada em se encontrar com seu novo fornecedor naquele buraco suspeitíssimo perto da NYU, já fez isso duas vezes desde que Minnie a deixou na mão, e gosta de como ele nunca pergunta e nunca fala nada antes de passar a mercadoria pra ela e pegar o dinheiro. Não que ele pareça alguém responsável e tranquilo como a Minnie, mas ainda assim, ela não para pra pensar demais: sabe que vai acabar deixando para lá se perceber que não devia comprar aquilo, principalmente as injeções prontas, na mão de qualquer pessoa.
Ela devia calcular isso sozinha, mas precisa ver Chris Seo estacionando o próprio carro perto do dela, pra perceber que aquilo não é mais tão viável assim.
— Você é patética, Addie Pham. — Ele não precisava empurrar o ombro dela daquele jeito, mas empurra mesmo assim, porque ele é um merdinha e só quer que ela saia do caminho pra resolver seus próprios assuntos com, bom, o fornecedor dos dois. — Medíocre e patética.
Mas é tarde demais. Agora ela também tem pílulas pra conseguir dormir, e ela sabe que quando jogar elas dentro da boca, vai ser menos um problema pra ter que lidar.
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fredborges98 · 7 months
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a ÚLTIMA DANÇA de isadora duncan
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Isadora Duncan e a Dança Clássica, Moderna e Contemporânea, todas as danças! - A vida pode e é trágica e mágica!
Por: Fred Borges
Em homenagem a minha filha Isadora que sempre completa quarentena anos e 14 dias antes do meu 59° aniversário do meu nascimento, mas no espírito da dança-vida desfrutamos identidade e harmonia.
A dança! O maior dos brindes!
Uma das maiores manifestações de arte integrada a todas as artes!
Quer maior expressão de beleza, harmonia, sincronia, ritmo e arte que essa?
"Quando um dançarino vem no palco, ele não é apenas uma ardósia em branco que o coreógrafo escreveu. Atrás dele ele tem todas as decisões que ele fez na vida. Cada vez que ele escolheu, e no que ele está no palco, você vê o resultado dessas escolhas. Você está olhando para a pessoa que ele é, e a pessoa que, neste momento, ele não pode deixar de ser dançarinos excepcionais, na minha experiência, também são pessoas excepcionais, pessoas com uma atitude em relação à vida, uma espécie de busca e um qualidade. Eles sabem quem são, e eles mostram isso para você, de bom grado."
--- Mikhail Baryshnikov
A premiada Rota expressa “as forças que regem o movimento”, isto é, a gênese da dança. Essa “ocupação radical do espaço cênico” reflete sobre a utilização do gesto e a síntese do movimento, além de apropriar-se de movimentos que partem das outras práticas corporais.
Tudo nasce de um conceito e o conceito faz o produto.
Qual o mais importante?
O produto ou o conceito?
O conceito é elaborado pelas variadas perspectivas, dimensões, epitelios, organismo, organico camadas, o descascar da cebola, vai-se assim em processo de descoberta, chegando-se ao âmago, a anima, a animação, ao prazer das pessoas e das coisas que nos rodeiam.
A dança é movimento em ação, é pura animação, ativação cerebral,traduzido não só em alegria, mas introspecção, mas cuidado com as rotulações, as nomeações superficiais, a definição,ela, dança, nunca deixou de ser conceito, vontade com conteúdo e forma, com movimento, que se distingue da simples movimentação, nem tudo que se move, se come, se engole,se deglute, somos tragados por definições, mas somos antes de tudo conceituações, nós somos um conjunto infinito de estados, estando,porta bandeira do desfile da escola de samba,conduzindo o estandarte, em passeios, passeatas, protestos, aproveitamos restos, manifestos, e dançamos e nesta dança cubana, cubacana, caribenha, portenha, africana, cigana, flamenca, samba, da manga, mangueado, frevado,desenfreado dos mangues, do manguebeat, do festival de Paratins,Carimbó, Forró, Maracatu, Baião,Coco, cateretê, da dança dos lobos,das cadeiras do Planalto, dos corvos, do lodo,enxofre da sarjeta, das profecias, do fanatismo, terapias, dos amores, dos rancores,dos tempos e movimentos.
E nos movimentamos, pois quando parados estamos, em relatividade, parecemos estar paralisados, mas na verdade estamos em eterno estado de graça, e só atingimos nossa plenitude no movimento, pois mortos não dançam, mortos descansam pela eternidade, e são devorados por chamas ou por vermes, parasitas, que dançam a dança da morte até só restarem os ossos, e os ossos que movimentam esqueletos arquétipos, arquitetos, engenheiros , artistas, sectários, seminaristas, dançam em louvor a vida!
Com Ovo, Deborah Colker tornou-se a primeira mulher a dirigir um espetáculo do Cirque du Soleil.
Na ocasião, ela criou, coreografou, dirigiu e cuidou de toda a composição estética dessa obra que ficou 12 anos em cartaz pela “maior fábrica de espetáculos do mundo”.
"Dançar é sentir, sentir é sofrer, sofrer é amar… Tu amas, sofres e sentes. Dança!” Isadora Duncan
Dançar é o que nos resta, quem não dança de alguma forma, " dança", entrevada,desgovernada,
desorientados, por mais paradoxal que seja, dançamos.
"O mundo já caiu, só me resta dançar sobre os destroços.” Clarice Lispector
Destroços na faixa de Gaza, a dança Dabke não faz perder a fé!
"Sem olhos me espiando, inteiramente só, eu dançava nua diante do mar.
E parecia-me que o mar e todas as árvores dançavam comigo.” Isadora Duncan
O mar dança por meio das ondas, tem ondas e marolas, mares e rios, florestas também dançam ao sabor dos ventos, ventos que batem em árvores, em mangueiras, coqueiros, sapotizeiros, pitangueiras, bananeiras,cajueiros,
mangabeiras, quando forte, piano-forte une-se a música, faz-se dança dos dedos,o dedilhar é movimento!
"Um dançarino dança porque o sangue dele dança nas veias.” Anna Pavlova
A dança tem dançarinos, meninos e meninas, não importa a idade, dançar é se encontrar, não importa a etapa da vida, da dívida, da dúvida, simples assim: dance!
"Não estou interessada em como as pessoas se movem, mas no que as move.”Pina Bausch
O que nos move?
O que te move?
A inteligência nos move, a estupidez também,mimetismo da vez, mas uma agrega e a outra desagrega, subtrai, nos diminui, nos reduz em leguminosa, xuxu da vez,a inveja, o ciúmes nos faz desvanecer, fragmentar, quebrar, e quebrados não dançamos, " dançamos","sobramos" vacilamos, perdemos " mané", não dança da meta, espetáculo é para o público, o público é o que nos interessa, massa de manobra ou águias que matam ás cobras?
Pois nele, público, população,existe a confirmação, a validação,a ratificação de que podemos estar no caminho certo ou não, na cumplicidade, na empatia, na comunicação sadia, e quando as luzes se acendem e povo ascende ao poder tomando o que é seu de direito, nos sentimos transformados,melhores, ás vezes confundidos, fundidos, fodidos, despedaçados, saímos assustados, impactados, com mais dúvidas à certezas, a a arte é seu conceito e sua capacidade de reconceituação, resignificação, é contexto e recontextualização, e neste vai e vem, arte, dança é sexo, é amor,é livro faltando páginas, são as exatas páginas,letras, disciplina, muitos ensaios e treinos, muito trabalho árduo, muito sangue,história descontinuada, pessoas descontinuadas,continuum de pessoas e fatos,encontros e desencontros, fatal,venal, visceral, dramática e trágica, invisíveis, risíveis, inúteis, mas nunca se perderá em sua essência, seu conceito de mu-dança nas pessoas, humanas, na humanidade.com, continuum real, virtual, virtual e real, fenomenal!
“Você tem que dançar como se não houvesse ninguém te observando, amar como se nunca tivesse sofrido, cantar como se ninguém estivesse ouvindo e viver como se o paraíso fosse na terra.” | William W. Purkey
Ninguém, nada te define, definições são limitações, e SER nasceu para ter limites, mas dentro dos limites, fora vícios, obsessões, abscessos, retrocessos, angústias, depressões, limites não impostos, limites condições, condicionamentos e condicionantes da própria vida, surgem como dutos da hipinose constituídos e construídos para estabelecer conexão com a realidade harmônica, as vezes daltônica, ergonômica, econômica, política, mas sempre há de se buscar ser libertadora em liberdade de pensar, dançar e quando pouco, muito,muito se deixar levar!
“Dance bem, dance mal, dance sem parar, dance bem, dance até sem saber dançar.”As Frenéticas
Solte suas "feras"!
Fera ferida sempre estará ungida pelo óleo batismal, água benta, velas acesas,caminho cristão, ou de qualquer filosofia ou religião, sem religião, pelo sinal da Santa Cruz e assim poderemos dançar até morrer!
Mas enquanto não morremos, dancemos!
“Tu vais dançar com a música de Jah, nós vamos dançar com a música de Jah. Esquece as tuas inquietações e dança. Esquece tuas tristezas e dança. Esquece tuas doenças e dança. Esquece tuas fraquezas e dança.” Bob Marley
Somente dance!
Nunca um cantor motivou tanta gente a dançar, Bob recuperou as danças primitivas dos índios e negros americanos, diante da tragédia humana de 56 milhões de índios de 574 tribos que foram mortos, destruídos ou dizimados, pela colonização americana!
Quanto aos negros, os EUA têm mais negros na prisão hoje do que escravizados no século XIX!
E no Brasil a tragédia é ainda maior dentro e fora das prisões, nós guetos, favelas, favelas tão bem representadas na abertura tão linda das Olimpíadas de 2016!
E todos dançam sem consciência de corpo, de espírito, de alma, mas com calma vamos com educação ou pura curiosidade dominando o saber, sabendo!
Mas por enquanto, continuamos a dançar sobre a terra batida, os índios, negros, mulheres, idosos abatidos pela sociedade que consome, consumista o Iphone número infinito, mesmo não sabendo soletrar palavras, pronunciar fonemas, telefonamos em celulares de última geração e seguimos escravizados e escravizando, comprando produtos do outro lado do mundo que poluem, escravizam,monetizam e banalizam os desejos,sonhos,e deturpam e fatasiam a realidade, e o circo se aperfeiçoou, virou Soleil, mas o espetáculo maior não há substituto,produtores do espetáculo maior, os políticos corruptos e manipuladores, que entretém maioria da população e o Soleil, devido a ignorância, não nasce para todos!
Até que um dia o sol só nasça para alguns, e a escuridão domine o planeta numa tragédia humana de aminesia permanente do passado.
Tornando comum a dor, torpor de inocentes que produzem, para conferir um mínimo de status, estratos de tomate verde e frito de uma população estúpida, preconceituosa e viciada em tamanha ostentação do aparentar ser,à melhor que ser.
Mas, dança é movimento, é engajamento, é movimento!
É esperança!
"A dança expressa o que não se consegue dizer em palavras mas que também não pode de forma alguma permanecer em silêncio.”Victor Hugo
Não nos silenciemos diante da violência moral, política, dita socialista, comunista, cuidado com as rotulações, default(s), precipitadas,
preconceituosas amalgamadas, petrificadas,massificadas, tudo muda e é movimento, nada pode ser tudo, e silêncio pode dizer tudo, inclusive omissão ou ser em comportamento omissivo.
Quem dança pratica missão, contestação, tesão, harmonização, o corpo pede, a mente pede, o espírito pede!
Viva a dança, a Isadora, a Deborah, o Mikhail, o William, o Victor,o Bob, as Frenéticas,a Pina, unida a Anna e a Clarice!!!!
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imagem-escrita · 1 year
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 Dia feliz só define o frango assado na hora do almoço
O frio vindo da Antártica causa sono depois do almoço, preguiça de seguir a rotina depois de comer tanto feijão, quando bate a saudade escuto tuas opiniões expostas no ‘podcast’, não estenderam a roupa dentro da cobertura porque não imaginaram o vendaval que iria surtir um efeito catastrófico de madrugada. O Amaral chegou calado na hora da novela, pediu para conversar depois do último jornal do dia, olho para ele e me pergunto qual a razão de ter continuado casada por todos esses anos.      
— Oi, esquece o vinho no congelador dessa vez de novo para você ver sua estúpida, vai ser canalha assim na baixa da égua, já não bastasse censurar a maconha aqui dentro dessa merda que você chama de “nosso lar”.
— Ele não é assim na prática, consegue perceber a ironia presente no meu discurso enquanto estamos conversando?
— O costume destrói a vontade de reinventar a vida quando o passado não se desfaz no silêncio dos pássaros ao cair do orvalho nas primeiras horas do dia, pela madrugada o choro escorre pelo bosque próximo ao colégio .   
— Tua filha já deixou de ser menina, já sangra, entrei na menopausa e consigo imaginar o maior problema de você homem vivendo nesse século tomado por tantos movimentos interseccionais de militancia em favor do casamento homossexual, aquele teu amigo de infancia ainda te procura. 
— Envolvente, diz mais alto isso e sua filha acaba casada com um filhote de cachorro cruzado com caramujo africano! 
— O otário naquela época imaginou mesmo que você, tendo sido prometido para ser meu marido  desde o ventre da tua mãe, conseguiria desvirtuar a tua moral no bairro onde você cresceu?   
— A senhora escapou de todos, não tenha dúvida!
— Chega de querer ser criança, quantos anos a Lelinha tem mesmo?
— Poxa Amaral, de novo aquele problema de memória? Me faz querer rir, porém eu respeito essa sua deficiência.
— Só tome cuidado nos seus discursos aqui dentro Belinha. 
— Seja homem de verdade e encare as consequências dos seus atos, faz tempo não te digo umas verdades, vai continuar se comportando dessa forma até quando? Só interpreta os mesmos papéis nos almoços de família, só interrompe seu envelhecimento, finge ser criança e na hora de ser adulto engole as palavras.
— Lelinha é uma ótima filha, cale a boca e chegue a falar sobre como eu deveria ser ou não, quem você pensa que é? Ou o que você acha que eu sou? Algum idiota? 
— Só pode ser mais um desses caras de beira de rua, teu nome tá na lama Amaral, já faz tempos que eu tento te livrar desse teu estereótipo de moleque sincero demais, pensa demais, fala o que quer e na hora de ouvir as verdades que todas nós temos para te dizer, fica se fazendo de leso, tem quantos anos?
— Vai procurar uma igreja e te liberta desse mau costume de ficar se metendo na vida alheia, minha filha já vai fazer treze anos, livrei ela de tudo que é menino mau criado na escola pública onde ela estudou, vai fazer que papel agora para mim? 
— Com certeza de mais um fraco, você só tem sido fraco por todos esses anos, faz favor e vai buscar ela na escola antes que eu esqueça.   
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brasilsa · 1 year
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claudiafalcao2 🚨SEMIÓTICA DO ÓDIO? COMO ELES DA GRANDE IMPRENSA INSTIGAM O TERRORISM0:
Texto da jornalista Eliara Santana: “O ódio a #política, quando incentivado e desenvolvido por estratégias discursivas pelas empresas de mídia, é sempre voltado a determinados grupos. Essa prática jornalística irresponsável, para dizer o mínimo, é que abre caminho para que figuras como Jair #Bolsonaro chega ao poder e para que se consolide por aqui um ecossistema de desinformação tão poderoso que engole todo mundo. Vemos fotos, capa da #Folha de hoje e capa do #Estadão 2012, com a Presidenta #Dilma”.
➡️ DITO ISTO: Vocês concordam? Eu penso que a #foto do @estadao em que a #Dilma é apunhala pelas costas apresenta-se como DENÚNCIA e INCITAÇÃO no contexto político de 2013, diante do posicionamento do veículo em defesa do GOLPE. Isto é, Dilma foi traída pelos podres poderes “com o Supremo com tudo”. O cenário da #comunicação esta + complexo e o #fascismo enraizou-se na #sociedade.
A #imagem recente do #Lula, diante do contexto de ódio que vivemos, passou dos limites e pior está a postura da jornalista @folhadespaulo em não querer se retratar. A foto foi manipulada e não editada, é sobreposta, não foi uma foto feita naturalmente, há divergências se isso poderá ser considerado #fotojornalismo ou não, a discussão está aberta. De qualquer forma, foi uma manipulação/edição de imagem construída pra expressar certo sentido!
Como #jornalista sei que a foto não foi escolhida por acaso para ser a capa e ainda foi ancorada com um péssimo título e legenda na capa da Folha, todas essas etapas precisam ser autorizadas pelos editores chefes da redação. A #semiótica explica as intenções dos editores em revelar símbolos e criar sentidos nas #imagens.
De qualquer forma não queremos instigar + ódio e sim a reflexão. O caminho desses jornais é sempre pela direita, um desserviço à #democracia, todo cuidado é pouco em vista a todos os ataques, historicamente, que o #PT vem sofrendo por parte da grande imprensa, e agora tb com o #fascismo bolsonarista, nos últimos anos. Repost @alemdeterapia • • • • • • 🚨ACORDA BRASIL!!!! #lugardemulheréondeelaquiser #VACINASSALVAMVIDAS #OVÍRUSÉBOLSONARO
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umamorpararecordar · 1 year
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É engraçado como quando eu se afasto, ele fica puro amor com você. Amor pra lá, beijinho pra cá, nega pra cá, até buscar na chuva, impressionante. Começo a analisar meu nível de trouchisse no amor.
Não pelo cuidado dele com você, mas talvez por sua mudança de comportamento com ele. Eu sabia né? Eu sabia que no fim nosso relacionamento seria o segundo a me deixar no chão.
ENGOLE MENINA! Vai engolindo até morrer engasgada. ☺️
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brainstormyy · 1 year
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Meu vazio me engole todas as vezes em que eu me encontro sozinho, talvez seja por isso que eu precise tanto de outro alguém.
Não por amor.
Por conveniência.
Talvez... só talvez seja por cuidado... É que eu amo cuidar do vazio dos outros, faz o meu se encolher, afinal é bem triste estar acostumado com isso. Apesar de tudo talvez eu não precise de amor.
Eu só queria me sentir suficiente, não pra segurar alguém até o fim dos tempos, eu só queria me sentir suficiente... do tipo que te faz rir, que não te deixa preso mas te oferece um abraço aconchegante que serviria para dar qualquer sensação de paz... Do tipo que não te cause dor e que não faça você se arrepender.
Desculpe, eu nunca fui o suficiente pra nenhum de vocês.
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codinome-lilith · 2 years
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às mulheres da minha vida #5
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Cega, surda e solitária.
Apesar de tudo isso, tem dias que nenhuma palavra, nenhum gesto é suficiente para aliviar o que te atormenta e, invariavelmente, você sente aquela solidão terrível. É como uma onda gigante que te engole, te desnorteia, te tira totalmente o chão e o ar. O coração fica pesado, a crise de ansiedade vem e parece que nunca essa sensação vai passar.
Eu poderia ligar pra Pitu, mas não conseguiria ouvir de fato os conselhos dela. Eu poderia desabafar com a Eva, talvez pedir pra ir dormir na casa dela, mas não conseguiria enxergar uma perspectiva em nada disso. Porque tem dias que, citando mais uma música (porque não há jeito melhor de se comunicar), “esse vazio ocupa tanto espaço”. Esse vazio é só seu e só cabe a nós mesmos nos transbordar e preencher. Um processo chato e difícil. 
Hoje eu mandei a mensagem que não deveria pro Chernoboy, hoje falei mais do que gostaria dos meus pensamentos pra um cara bem legal que tenho trocado muita ideia (doravante, Valorant) e, no final, nada deu certo, tudo deu errado e só fiquei com a sensação de que mais uma vez eu passei algum limite que não me faz bem ao me expor desse jeito. E, isso, me leva diretamente pra minha terapeuta, a K.
Encerramos a última sessão justamente com ela me dando a lição de casa de pensar quais são meus limites quando estabeleço relações e laços. E, eu percebi, que eu não sei. Na verdade, sinto que tenho dificuldade em estabelecer esses limites. Meu medo de perder é sempre tão grande que sentimentos pequenos ganham proporções grandes e me fazem meter os pés pelas mãos. E, tudo isso, porque eu não aprendi a preencher meu vazio comigo mesma ou, na verdade, apenas aceitar que esse vazio faz parte de mim e que ele convive com todo o resto que é preenchido por tudo que me é caro.
Esse processo de se entender, de buscar estar consciente e alerta dos seus processos demanda muita energia, mas, pra mim, foi o que ergueu um alicerce para que eu conseguisse me abrir para os novos laços que tenho falado e fortalecer os antigos. Então, nesse momento que escrevo pra organizar o meu vazio só consigo pensar que, se não fosse pela K., eu não teria movimentado tantas coisas, não teria conhecido tanto de mim mesma. E, foi isso que abriu espaço pra Pitu e pra Eva chegarem, pra aceitar os cuidados da Elo e da Sheena. 
Olho pra trás, pra época em que comecei a fazer terapia com a K. e volto o olhar pra mim mesma, nesse momento, escrevendo essas palavras, sinto, então, que o vazio diminui. Está diminuindo agora mesmo. E, não só porque eu entendi que tenho o apoio de todas essas mulheres, mas porque nada, nada disso teria acontecido se eu não tivesse reconhecido minha própria força e, gentilmente, me tornado minha própria amiga. Então, obrigada K., por ter feio da Giorgia uma grande amiga também.
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