Tumgik
#empresariado fascista
Text
5 notes · View notes
brasil-e-com-s · 1 year
Link
Vagabundos.
0 notes
columnavipcolombia · 3 months
Video
youtube
Javier Milei advirtió en Foro Económico Mundial: "Occidente está en peli...
El presidente de Argentina Javier Milei a 38 días de su posesión pronunció discurso para la historia este miércoles en el Foro Económico Mundial de Davos, Suiza y advirtió: "Occidente está en peligro", al tiempo que criticó a los burócratas, comunistas, socialistas, fascistas, nazistas. Calificó al empresariado de: “! Benefactores sociales, ustedes son héroes y sepan que a partir de hoy cuentan con Argentina como un aliado incondicional y que viva la libertad, carajo!”.
https://youtu.be/bPvQruR7agM
0 notes
rogeriobaptistini · 3 years
Text
O Brasil como problema.
“A onda de escândalos que espanta a cidadania brasileira, e faz o mundo pôr os olhos sobre nós como a mais extravagante das nações, deve servir para alguma coisa. Servir, ao menos, para a tomada de consciência que nos permita assumir na sua inteireza os problemas da Nação. É nossa Pátria Brasileira que está em risco, esperando de nós o remédio capaz de pôr fim a essas vergonhas institucionais, a esse descalabro econômico e a esse genocídio do povo brasileiro.”
DARCY RIBEIRO. O BRASIL COMO PROBLEMA. 1995.
Tumblr media
Diante do horror não é possível calar. O Brasil acumula mais de 200 mil mortes pela Covid-19 e milhões de infectados. O ministério da saúde, tomado por militares, omite informações e é absolutamente inoperante. E o ocupante do posto de presidente espanta o mundo com sua insensatez, ao ponto de o Nobel da Paz e ex-presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, sugerir que os presidentes da América do Sul atuem para tentar conter a tragédia que aflige os brasileiros.
Vivemos sob as trevas faz tempo. A posse de Bolsonaro agravou a situação e demonstrou que parte significativa da elite econômica -a única que temos! -, alguns membros das Forças Armadas e espertalhões ligados à exploração da fé não nutrem empatia pelo povo e pelo Brasil. São ignorantes da história e de sua própria condição. Pensam ser inteligente dedicar livro ao dinheiro ou condenar o pobre pela pobreza, como o quase ministro da Educação e a esposa do governador do estado de São Paulo.
Enquanto os brasileiros humildes sofrem os efeitos da pandemia e da crise econômica num dos países mais desiguais do mundo, essa gente que governa e os seus apoiadores esculhambam o que resta de institucionalidade democrática e de cultura pública. São fascistas e o tribunal da história há de registrar os seus crimes.
Abaixo, um trecho de o Brasil como problema, obra de Darcy Ribeiro. Escrito em 1995, continua atual e necessário.
Nossas Elites
Elite é aquele corpo seleto de pessoas que maior influência exercem na organização e na condução de sua sociedade. Ela é formada por dois corpos principais: o patronato, que tira seu proderio da propriedade e exploração de empresas produtivas e de bancos; e o patriciado, formado pelos que mandam através do desempenho de cargas, como os juízes, os generais, os tecnocratas, os administradores, os bispos, os principais jornalistas e tantos outros.
Às vezes tornam-se ambíguos, como no caso de empresário bem-sucedidos, que entram na política para exercer mais plenamente sua vontade de poder e riqueza. Ou o dos patrícios, que exercem seus cargos para enriquecer, a fim de ingressarem no patronato. Mesmo quando distinguíveis, eles são essencialmente solidários, porque a função efetiva do patriciado é a ordenação legal e jurídica da sociedade, seu governo e a manutenção da ordem, para que o patronato possa exercer livremente sua função de gestor da economia.
Em algumas sociedades, essas elites exercem um vivaz papel renovador, ampliando as bases de participação da cidadania na vida nacional e dos trabalhadores no usufruto da prosperidade econômica. Em outras, seu papel é feiamente negativo, porque consiste, essencialmente, em açambarcar todo o poder e se apropriar de toda a riqueza em que possa por as mãos. É o nosso caso, de elites empresariais e burocráticas socialmente irresponsáveis.
Para bem avaliar nossas elites é bom compará-las com outras. A elite norte-americana exemplifica bem o papel altamente positivo que um patronato e um patriciado podem exercer dentro de uma sociedade capitalista. A nossa, ao contrário, tem sido o principal fator causal do desempenho medíocre do Brasil, expresso na incapacidade de criar uma economia de prosperidade generalizada. As elites norte-americanas, por exemplo, abriram todo o seu Oeste, imensíssimo, aos pioneiros que quisessem ir para lá plantar uma roça e fazer uma casa, garantindo-lhes o direito a uma propriedade de 30 hectares. Criaram, assim, uma infraestrutura de milhões de granjeiros que construíram a base da economia norte-americana e o fundamento de sua prosperidade. Nossa elite consagrou o latifúndio, obrigando cada trabalhador, ao sair de uma fazenda, a cair em outra igual. Disso resultou uma economia estreita, desprovida de mercado interno, fundada na grande propriedade improdutiva, que monopoliza a terra, não planta e não deixa plantar.
O lavrador que vai para os vazios de Mato Grosso, de Goiás, ou da Amazônia, encontra a terra já apropriada cartorialmente por donos que nunca foram lá. Em consequência, expulsam dezenas de milhões de lavradores para engrossarem os favelados da cidade.
A economia produtiva dos EUA respondia primacialmente às necessidades do próprio consumo. A nossa, ao contrário, se estrutura para servir ao mercado externo. Por este caminho, os EUA, a partir de uma economia colonial de grande pobreza, prosperaram extraordinariamente como uma sociedade que existe para si mesma. O Brasil, que era rico, ficou paupérrimo, na sua condição secular de proletariado externo do mercado internacional, em que desgastamos milhões de índios, de negros, de colonos, produzindo o que não consumiam e mandando também para fora o excedente econômico gerado, que foi enriquecer outras nações.
Essa velha história é espantasomante atual. O que nossas elites de hoje recomendam é perseverar no papel de vassalos da economia mundial, a ela entregando, pela privatização, o parco patrimônio que juntamos. Eles creem que nada há de melhor para a construção de uma próspera Nação Brasileira do que entregá-la aos tecnocratas e a seus amos, que são os gerentes das multinacionais. Juntos, eles promoveriam o progresso. Algum cínico podia achar que é uma piada atribuir qualquer capacidade redistributiva à elite que mais monopoliza a riqueza nacional. Ou o Brasil não é o campeão mundial negativo da distribuição de renda?
Nós, como os norte-americanos, tivemos nossos país fundadores cuja dignidade, em muitas instâncias, pode servir de exemplo e de orgulho. Tivemos e temos, também, uma bela nominata de políticos conservadores, mas probos, armados de espírito público, com grandeza de estadistas. Ocorre, porém, que lá se consolidou uma postura crítica, eticamente exigente diante dos seus homens públicos, armada dos instrumentos legais e jurídicos para julgar e punir toda prevaricação. Aqui, os antigos padrões morais e cívicos se deterioraram e cresceu o número de politicões corruptos e indiferentes aos interesses nacionais e populares, propensos a desencadear golpes, a implantar ditaduras, a subornar e a deixar-se subornar.
A eles somou-se, nos últimos anos, todos um bando de políticos ladrões dos bens públicos que opera em conluio com as grandes empreiteiras para sangrar a economia nacional. Essa modalidade de ladroagem patricial floresceu muito com a ditadura militar, discricionária e corrupta, que entregou a condução da economia brasileira a esse tipo de tecnocrata, que acha legitimo lucrar no exercício de funções públicas. A situação se agravou com a democratização, pela tendência de muitos empresários, que antes financiavam campanhas políticas de deputados e senadores, a comprar mandatos para si próprios, levando ao Congresso seu furor privatista, revestido de um neoliberalismo que é, de fato, um neoconservadorismo.
Esta dupla elite de patrões e de patrícios constitui uma trama despótica, poderosíssima e muito antiga. Ela é responsável pelo reacionarismo intrínseco da sociedade brasileira. Foi ela que fez de nós a última nação do mundo a abolir a escravidão. É ela que, ainda hoje, impede o Brasil de democratizar o acesso à terra, para acabar com a fome.
Para bem avaliar o caráter de nossas elites é bom compará-la com suas similares. Os legisladores norte-americanos, já em 1860, abriram todo o Oeste imenso daquele país aos pioneiros que quisessem cultivá-lo. E esta foi a base institucional de sua prosperidade, fundada numa economia agrícola de milhões de granjeiros. Nossa Lei de Terras, que é de 1850, bem como seus desdobramentos, instituiu, ao contrário, o monopólio da terra, o direito de ter e manter a terra improdutiva por força do direito de propriedade. Este é o componente principal de nossa estrutura fundiária, consagradora do latifúndio.
Ela é a causa primeira do êxodo rural, que fez do Brasil o país em que as cidades mais crescem e crescem mais caoticamente, condenando milhões de trabalhadores, por gerações e gerações, a uma vida miserável. Seja no campo, enquanto lá conseguem manter-se. Seja nas periferias das cidades, como massas de marginalizados. E ninguém parece ver o vínculo causal que ata essa miséria à institucionalidade fundiária. Ainda hoje, nada comove mais a muitíssimos parlamentares que o sagrado direito de indenização aos açambarcadores da terra. Impossível é comovê-los com o drama das ondas e ondas de brasileiros lançados na penúria.
O produto final desse processo hediondo de exclusão social é a situação de desemprego estrutural que se implantou em nosso país. Nossa economia, que sempre viveu faminta de mão-de-obra, gastando no trabalho milhões de índios, negros e de imigrantes, hoje se defronta com o problema de que nossa população tornou-se descartável, porque excede as necessidades de mão-de-obra no sistema empresarial. Se alguém quisesse importar cinquenta milhões de brasileiros não teríamos dificuldades de provê-los. Não havendo, porém, quem os queira, estamos condenados a uma opção radical. Seja a de perpetuar essa ordem social desumana, até que a Nação se extinga pelo desgaste do seu povo no genocídio. Seja a de reordenar a economia, para garantir o pleno emprego, pondo fim à sua sequela de violência, de prostituição de menores e de assassinato de crianças, que dão ao mundo uma imagem sinistra de nosso país.
A modernização dessa velha elite consistiu principalmente em a ela se incorporar ultimamente a malta formada pelos principais detentores dos meios de comunicação, essencialmente a televisão. Eles exercem o ambíguo papel estratégico de empresariado fiel a seus interesses comuns; e de um patriciado, enquanto concessionário de um serviço público, que vem a ser o principal instrumento formador de opinião. É verdade que a Lei coacta seu poder total, regulamentando os programas eleitorais pela televisão. Mas lhe dá tão ampla margem de ingerência que ele se sobrepõe aos partidos políticos para manipular as eleições. Constitui um escândalo internacional o poderio alcançado no Brasil pela Rede Globo de Televisão, que nomeia governantes e manipula a opinião pública com total irresponsabilidade ética, educativa e cultural.
A essa altura da nossa história, frente à situação dramática em que nosso povo brasileiro foi lançado, urge definir e defender aqueles valores essenciais da vida de uma nação civilizada. Tais são a autonomia e a pureza da Justiça como garantia maior do cidadão contra a ilegalidade, o arbítrio e a espoliação. A dignidade do Parlamento, como a casa ordenadora da vida nacional, que não pode deixar de contar todo o tempo com o apoio da cidadania. O patriotismo e a seriedade do Governo, enquanto gestor da vontade nacional na busca do nosso destino.
A onda de escândalos que espanta a cidadania brasileira, e faz o mundo pôr os olhos sobre nós como a mais extravagante das nações, deve servir para alguma coisa. Servir, ao menos, para a tomada de consciência que nos permita assumir na sua inteireza os problemas da Nação. É nossa Pátria Brasileira que está em risco, esperando de nós o remédio capaz de pôr fim a essas vergonhas institucionais, a esse descalabro econômico e a esse genocídio do povo brasileiro.
Darcy Ribeiro. O Brasil como Problema. Rio de Janeiro: Ed. Francisco Alves, 1995. Pp. 39-44.
10 notes · View notes
jgmail · 5 years
Text
Los socialistas abandonan el NSDAP
Tumblr media
Por Otto Strasser (1)
4 de julio de 1930
Lectores, camaradas, ¡amigos!
Con profunda preocupación hemos contemplado en los últimos meses la evolución del NSDAP y con creciente recelo nos hemos visto forzados a observar cómo cada vez más a menudo y en cuestiones cada vez más importantes el partido entra en conflicto con la idea esencial del nacionalsocialismo.
En numerosas cuestiones de política exterior, de política interior y, sobretodo, de política económica, ha ido tomando el partido un posicionamiento que cada vez con mayor dificultad puede considerarse acorde con el espíritu de los 25 puntos (*2), en los cuales nosotros vemos el único (y exclusivo) programa del partido. Y todavía mucho más que eso ha pesado el creciente aburguesamiento del partido, una primacía de los intereses tácticos sobre los principios fundamentales, y la preocupante caciquización del apartado del partido, el cual cada vez más se ha convertido en la meta del movimiento y ha puesto sus intereses por encima de las exigencias programáticas de la Causa.
Nosotros habíamos comprendido y comprendemos aún al nacionalsocialismo como un movimiento conscientemente antiimperialista, cuyo nacionalismo se centra en la conservación y protección de la vida y el desarrollo de la Nación Alemana, sin ninguna clase de tendencias dominantes sobre otros pueblos y tierras.
Para nosotros había sido y sigue siendo aún, la negación del intervencionismo contra Rusia del capitalismo internacional y del imperialismo occidental, una exigencia esencial resultante tanto de nuestra ideología fundamental como de la necesidad de una política exterior propiamente alemana (*3). Alrededor de esto, hemos considerado las posturas de la dirección del partido cada vez más abiertamente favorables a una guerra de intervención, como contraria a la causa Nacionalsocialista y a las necesidades de una política exterior alemana.
Para nosotros había sido y sigue siendo todavía la solidaridad con el pueblo indio en su lucha por su libertad del yugo inglés y la explotación capitalista (*4) una necesidad, la cual se resulta del hecho de que para una política de liberación alemana, cada debilitamiento de los poderes tras el Pacto de Versalles (*5) es favorable, así como la afirmación por la lucha de cualquier pueblo oprimido contra la explotación de los usurpadores, ya que es consecuencia forzada de nuestra idea del nacionalismo, que el derecho a la autoafirmación de cada pueblo a su manera, lo que nosotros exigimos para nosotros, también corresponda a los demás pueblos y naciones.
En este aspecto para nosotros el concepto liberal de las “bendiciones de la cultura (civilizadora)” nos es completamente desconocido.
(N.d.E.: Para Otto y Gregor Strasser, el Nacionalsocialismo era una ideología enteramente aplicable por otras Razas y Culturas, de acuerdo a su propia realidad, y no limitada por ello exclusivamente a los alemanes. En este párrafo queda de manifiesto, además, que Otto no concebía la idea de “superioridad cultural”, que es completamente contradictoria con una concepción “Nacional” -es decir, diversa- del mundo).
Nosotros habíamos sentido por lo tanto la política de la dirección del NSDAP, la cual a menudo tomó partido por el imperialismo británico contra la libertad de la India, contrario a los intereses esenciales del Nacionalsocialismo.
Nosotros habíamos entendido y seguimos entendiendo al Nacionalsocialismo según toda su naturaleza, como un movimiento alemán, cuya labor en el interior del Estado no es únicamente es la creación de una Gran Alemania Popular, con el rechazo de pequeños estados separados y privilegios particulares basados en criterios dinásticos, religiosos o puramente arbitrarios (¡Intervención Napoleónica!) (*6), los que impiden la reunificación de todas las fuerzas nacionales, imprescindibles para la liberación y la autodeterminación de Alemania. Nosotros hemos sentido por lo tanto la cada vez más abierta toma de posición de la dirección del partido a favor de este sistema de estados y privilegios particulares, cuya salvación e incluso ampliación fue proclamada como una tarea propiamente del Nacionalsocialismo, como perjudicial tanto para los intereses del Estado como enemiga de la idea de una gran unidad alemana.
Nosotros habíamos entendido y seguimos entendiendo al Nacionalsocialismo como un movimiento republicano, en el que existe tan poco espacio para la monarquía hereditaria como para cualquier otro privilegio que no descanse en el servicio a la Nación.
Nosotros habíamos visto y seguimos viendo en él el movimiento revolucionario que busca acabar con el Estado autoritario del mismo modo que con la democracia formal, y que ve su meta para el Estado es un modelo estatal orgánico de auténtica democracia germánica. Nosotros habíamos sentido por lo tanto que los intencionados claroscuros entre republicanismo y monarquismo de la dirección del partido son un lastre; y el excesivo culto por el autoritarismo fascista, como se manifiesta cada vez con mayor fuerza en los puestos oficiales del partido, verdaderamente como un peligro para el movimiento y un crimen contra la causa.
Nosotros hemos considerado y seguimos considerando al Nacionalsocialismo ante todo como el gran antídoto del capitalismo, el cual pone en práctica la idea del socialismo verdadero (aquel que está libre de la corrupción marxista) que lleva a la economía común de una Nación para el bien de esta Nación y rompe con el ese sistema de gobierno del dinero sobre el trabajo que impide el natural desarrollo de los pueblos y la verdadera creación de una economía popular.
Para nosotros el socialismo significa economía de necesidad en interés de la totalidad de los productores, participando en la posesión, dirección y ganancias de toda la economía de la Nación, es decir, la quiebra del monopolio de la propiedad del sistema capitalista actual, y ante todo la quiebra del monopolio de su poder de decisión, actualmente ligado a la propiedad.
Nosotros hemos notado por lo tanto, y en contra del espíritu original de los 25 puntos, que las formulaciones de nuestra voluntad socialista quedan cada vez más descoloridas desde la dirección; y las múltiples atenuaciones de las exigencias socialistas del programa (considérese por ejemplo el punto 17) (7*) que se han tomado, como una falta contra el espíritu y el programa del Nacionalsocialismo original, algo contra lo cual desde hace años hemos estado luchando con nuestra labor de enfatizar las exigencias socialistas del programa.
Nosotros habíamos sensibilizado y seguimos sensibilizando al Nacionalsocialismo conforme a su esencia, como el enemigo tanto de la burguesía capitalista como del marxismo internacional y vemos su tarea en la superación de ambos, a partir del hecho de que el sentimiento genuino socialista está unido en el marxismo a sus falsas enseñanzas del materialismo y del internacionalismo, y la burguesía, el de por sí correcto sentimiento nacionalista está unido a las falsas enseñanzas del racionalismo liberal y el capitalismo, y ambas fuerzas esenciales y acertadas (nacionalismo y socialismo) estarán condenadas a permanecer infructuosas en sus nefastas alianzas para la Nación y para la Historia.
Nosotros hemos visto y seguimos viendo por ello en nuestra lucha contra el Marxismo y contra el Capitalismo ninguna diferencia esencial, pues el liberalismo (y materialismo) existente en ambos es nuestro enemigo por igual.
Nosotros consideramos por tanto que las consignas de lucha de la actual dirección del NSDAP siempre en una sola dirección, “contra el marxismo”, como insuficientes y vemos en medida creciente que en todo ello existe un guiño de simpatía a la burguesía, que bajo las mismas consignas defiende sus intereses particulares y capitalistas, con los los que nosotros no hemos tenido ni tendremos nada en común.
Reforzados, subrayados y patentes se hicieron estos temores de naturaleza fundamental al comprobar las preocupaciones sobre las vías tácticas tomadas por la actual dirección del partido.
Desde siempre nos ha llenado de pesar y malestar, el que Adolf Hitler se haya explicado siempre tan a menudo en los círculos directores del empresariado y a los grandes capitalistas sobre los motivos y vías del NSDAP, pero (casi) nunca se ha tomado la molestia de hacer lo mismo con los círculos directores de los trabajadores y campesinos. Nosotros consideramos que el sentimiento resultante de ello, el de que el Nacionalsocialismo está más cerca de los primeros círculos que de los segundos, como un gran obstáculo. Tanto más cuando la franqueza nuestra voluntad socialista, debería excluir cualquier clase de entendimiento con esos círculos para los cuales la defensa de sus intereses capitalistas siempre será más importante que la realización de las metas nacionales y colectivas, sobretodo cuando esta realización tiene al Socialismo como premisa.
Por los mismos motivos hemos visto con creciente preocupación la estrecha relación de la dirección con Hugenberg y con el Partido Nacional del Pueblo Alemán (DNVP) (8*), y en parte también con los “Cascos de Acero” (Stahlhelm) (9*) y los llamados “patriotas alemanes”, porque todos estos hechos –aún cuando por el bien del pueblo pueden ser aceptables en sus fines tácticos–, parecen hechos expresamente para dar una equivocada imagen de nuestro movimiento.
Como punto fundamental del carácter revolucionario del Nacionalsocialismo ha estado siempre y sigue estando para nosotros el rechazo frontal de cualquier clase de política de compromiso y/o coalición, pues toda coalición sólo puede servir a los intereses del sistema (y orden) establecido, el sistema de la explotación capitalista, y por lo tanto contrario a la libertad nacional.
Se nos muestra según la esencia del Nacionalsocialismo y su tarea, la realización de la Revolución Alemana, que es simplemente imposible elevar la consigna de “entremos en el Estado”, al cual todavía no hace dos años, con los “Cascos de Acero”, hemos combatido con toda la crudeza de la voluntad revolucionaria.
La decisión de la dirección del partido de llevar a cabo una coalición con partidos burgueses en Thüringen, ha sacudido con fuerza nuestra fe en que nuestra idea de la esencia y tarea del Nacionalsocialismo, que tanto en el programa como en la actividad del partido fueron expresados hasta ahora, puede seguir siendo sostenida. Nuestros reproches fueron dejados sin respuesta por la dirección. En ello se ha situado el NSDAP en la misma situación que el SPD tras el 1918, cuando tomaron la decisión de ir junto a los enemigos de su voluntad político-económica, acabando con ello, forzosamente, traicionando sus metas originales. Con implacables consecuencias se ha realizado en el NSDAP la misma línea de traiciones a los fundamentos, como se muestra en su rebaja de los impuestos a particulares, el aumento de los alquileres y otras muchas políticas realizadas en Thüringen.(10*)
La objeción de que el peligro de la persecución estatal obligue a tamaños sacrificios de las convicciones, no es sólo inexacta, como la prohibición en Baviera y en Prusia muestran, sino socava ante todo el carácter y el valor del movimiento, pues con este argumento de la cobardía toda traición puede quedar cubierta. Mientras que para nosotros toda táctica debe encontrar su fin en los fundamentos, la dirección del partido ha abandonado cada vez más a menudo y en cada vez aspectos más decisivos las cuestiones esenciales del Nacionalsocialismo por consideraciones tácticas.
Junto con el aburguesamiento del partido ha venido también un creciente caciquismo que ha acabado por tomar formas estremecedoras. No sólo los llamados altos dirigentes de las SA sino, en creciente medida, también los funcionarios políticos del partido se han desarrollado según su actitud y su forma de vida de un modo, que se encuentra en contradicción tanto con las leyes internas de nuestro movimiento revolucionario como con las mínimas exigencias de un carácter honrado. La -entre tanto- casi general dependencia material directa o indirecta de los funcionarios del partido y su líder, ha dejado aparecer una tamaña atmósfera de indignidad, que hace virtualmente imposible la reivindicación de cualquier opinión independiente; asimismo ha llevado las cosas a un estado de corrupción material e ideal, que no se puede conseguir ayuda sin el apoyo de toda la organización (estructura) del partido. Los numerosos desacuerdos y problemas con los conflictos personales dentro del partido tienen aquí su más profunda y esencial causa.
Este desarrollo que nosotros aquí observamos con creciente preocupación, en los campos de fundamentos, tácticas y organización del partido, nos ha visto en cada hora del los últimos años como los primeros, profundos y severos enemigos y denunciantes. Los cinco años de “cartas nacionalsocialistas” (nationalsozialistischen Briefe), dan aquí un claro testimonio, tanto en la opinión personal como expresada, que hemos tomado sin consideración a las presiones y tentaciones llegadas desde arriba. En ninguna hora hemos tomado en cuenta la posibilidad de variar nuestros posicionamientos por motivos oportunistas, y en numerosas ocasiones nos hemos encontrado ante la cuestión de si debíamos tomar una manifestación pública de nuestra disconformidad con la dirección del partido en sus duros choques con la esencia del Nacionalsocialismo.
El que no hayamos hecho esto hasta el día de hoy se debe a que la dirección del partido no había renegado del programa de los 25 puntos abiertamente, y también porque confiábamos en que el espíritu revolucionario que vive sobretodo en los militantes base de las SA podría vencer sobre las actitudes de una dirección caciquista.
Esta esperanza se ha hecho vana con el último acto de voluntad de la dirección del partido.
A través de una carta de Adolf Hitler del 30 de Junio, el Gauleiter de Berlín fue forzado a llevar a cabo una limpieza sin contemplaciones de todos los “bolcheviques de salón” del partido.
Junto con esta exhortación fue decretada la exclusión de todos los militantes reconocidos o sospechosos de ser socialistas revolucionarios.
Con ello quedó pronunciado el definitivo divorcio del NSDAP con las metas y exigencias de una Revolución Alemana, y también de los puntos socialistas del programa original.
Como firmes, indoblegables, partidarios del Nacionalsocialismo, como ardientes luchadores de la Revolución Alemana, rechazamos este falseamiento del carácter revolucionario, de la Voluntad Socialista y de los fundamentos esenciales del Nacionalsocialismo y permaneceremos al margen del NSDAP convertido en ministerial, y siendo lo que siempre fuimos:
Nacionalsocialistas Revolucionarios
Grupo Otto Strasser
Notas
(1) Otto Johann Maximilian Strasser (10 de septiembre 1897 – 27 de agosto 1974). Político alemán del ala izquierda del Partido Nacionalsocialista Alemán de los Trabajadores (NSDAP). Mantenía posiciones más radicales que las de Hitler a quien consideraba demasiado moderado, en especial en su política económica complaciente con el capitalismo industrial. Propugnaba una revolución nacionalsocialista anticapitalista con factores socialistas estatizantes.
(2) Gregor Strasser (también Straßer) (31 de Mayo de 1892 – 30 de Junio 1934). Político alemán y Presidente del Partido Nacionalsocialista Alemán de los Trabajadores (NSDAP) de 1923 a 1925, con motivo del encarcelamiento de Hitler a resultas del fracaso del golpe de estado de la cervecería Burgerbräukeller, en noviembre de 1923. Fue asesinado en Berlín durante la llamada “Noche de los cuchillos largos”, donde se eliminó el ala Socialista del Partido, de la cual únicamente sobreviviría Joseph Goebbels, el cual tomó partido por Hitler.
(*3) Los “25 Puntos” constituyeron la base programática del Partido Nacional Socialista de los Trabajadores Alemanes (NSDAP). Sin embargo, una vez que Hitler fue nombrado Canciller del Reich, su gobierno se alejó en diversos aspectos de lo que establecían dichos principios. En parte, ello se debió a necesidades tácticas, y en parte, a la imposibilidad de llevar a la práctica cada uno de los puntos en la forma que originalmente habían sido planteados. No obstante, es evidente que los “25 Puntos” poseían una clara y contundente orientación Socialista, que en la praxis fue menoscabada o al menos soslayada en muchos aspectos por el Tercer Reich. En ello, hubo adicionalmente razones de Estado que debieron anteponerse una vez que Francia, Inglaterra y EE.UU. (y a la postre, 156 países), le declararon la guerra a Alemania.
(*4) Alemania sólo tomó decidido partido por el movimiento independentista Hindú de Subhas Chandra Bose y Sri Asit Krishna Mukherji (el esposo de Savitri Devi), una vez en guerra contra Inglaterra. El Movimiento Nacional hindú (salvo en las particularidades religiosas) fue muy semejante a los movimientos occidentales como el austríaco o alemán. Se constituyó a partir de los años veinte en torno a la Asociación de Voluntarios Nacionales (Rashtriya Swayamsevak Sangh, RSS), una asociación consagrada a “reforzar” y “fortalecer” a los hindúes frente a la minoría musulmana de aquel tiempo. A modo semejante del Movimiento Nacionalsocialista alemán de esa época, se estableció una red nacional de ramas locales que se reunían diariamente en sesiones de entrenamiento de artes marciales. Al entrenamiento paramilitar se le añadían los discursos ideológicos que no que eran la versión hindú del ideal nacionalsocialista del Kulturkampf (Lucha por la Cultura Nacional), que era coreado por fervorosos de militantes: “Hindu, hindi, hindustán” (“Un pueblo, una lengua, un país”). Había 25.000 ramas que agrupaban a más de dos y medio millones de seguidores.
(*5) El llamado “Pacto de Versalles” fueron condiciones ignominiosas y absolutamente injustas, impuestas por las potencias vencedoras de la Primera Guerra Mundial contra Alemania, por haber pedido el armisticio y dar término a la guerra.
(*6) Napoleón en su invasión de Alemania y su control de los Territorios del Rin creó pequeños estados, derechos y privilegios que sobrevivieron durante varios Siglos.
(7*) 17) “Exigimos la reforma de la propiedad rural para que sirva a nuestros intereses nacionales; la sanción de una ley ordenando la confiscación sin compensación de la tierra con propósitos comunales; la abolición del interés de los préstamos sobre tierras y la prohibición de especular con las mismas”. Este punto afectaba directamente los intereses de los “Junkers” (la “nobleza” hereditaria alemana), que poseía enormes fincas improductivas. En la práctica, una vez que Hitler llegó al poder este punto no se aplicó con la fuerza requerida contra los “Junkers”, aunque con otras medidas, sí se mejoró rápida y notablemente el nivel de vida de los campesinos.
(8*) Partido ultranacionalista y ultraconservador dirigido por un millonario.
(9*) Grupo paramilitar ultranacionalista generalmente formado por veteranos de la Primera Guerra Mundial y en parte ligado al DNVP.
3 notes · View notes
pauloroberto-br · 5 years
Text
Tenho recebido no WhatsApp mensagem que reproduzo abaixo, querendo minha torcida ou, no mínimo, meu silêncio frente ao governo do capitão fascista.
Resolvi responder.
A resposta vai logo abaixo da mensagem.
O TEXTO:
"Eu não escolhi Lula por duas vezes, mas aceitei o resultado e trabalhei por um país melhor. E sempre tive fé.
Eu não escolhi Dilma por duas vezes, mas aceitei o resultado e trabalhei por um país melhor. E sempre tive fé.
Eu não escolhi Temer como consequência, mas aceitei e trabalhei por um país melhor. E sempre tive fé.
Então, peço a você, que não escolheu Bolsonaro e que se diz defensor das diferenças, da DEMOCRACIA, dos direitos humanos etc... que aceite o resultado, respeite a escolha da maioria, ou seja, de quem pensa diferente de você, e trabalhe por um país melhor. Pois a DEMOCRACIA é assim, não existe hegemonia.
Como disse Kennedy: “Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país.”
Quer ser Resistência? Então, resista ao que faz mal ao povo, como falta de segurança, desemprego, péssima educação, terrível sistema de saúde e a corrupção.
Postar um #hastag em sua timeline e ir contra tudo só pra ser o "do contra", não te faz Resistência, só demonstra sua imaturidade, sua falta de educação, sua ausência de cidadania, sua capacidade de fazer birra - aquela birra de criança que, contrariada no shopping center, sapateia, chora, se joga no chão... só porque os pais não cederam às suas vontades.
O presidente governará para TODOS os brasileiros e não só para os que votaram nele. (Você querendo ou não)
Torcer para que tudo dê errado é torcer para ser prejudicado.
Se algum mal porventura vier, virá pra todos.
Então, levante a cabeça, respeite as diferenças, demonstre ser DEMOCRÁTICO na prática, e não somente da boca pra fora!!!!!!
(Autor desconhecido)"
MINHA RESPOSTA:
Eu escolhi Lula duas vezes. E enfrentei a oposição feroz de gente que se diz preocupada com o Brasil, mas que atacou todas as iniciativas e ações de seu governo que visaram a erradicação da fome e da miséria, a promoção da cidadania, a distribuição de renda, o acesso da população pobre a bens e serviços, a garantia de vagas na universidade para pobres e cotistas, a ampliação e o respeito aos direitos sociais e trabalhistas. Não teve trégua nem torcida dos adversários. Eles diziam publicamente e abertamente, COM MUITA FÉ, que iam sangrar o governo até o fim.
Eu escolhi Dilma duas vezes. E mais uma vez enfrentei oposição feroz da mesma gente que diz trabalhar por um país melhor, mas que além de atacar impiedosamente, sabotaram o governo, colocaram um corrupto na presidência da Câmara e aprovaram pautas bombas, contrárias ao interesse da população, criaram artificialmente uma crise, inventaram crime de responsabilidade que não existiu (as tais pedaladas) e deram um golpe, roubando o meu voto e o de outros 54 milhões de brasileiros. Tudo abençoado pela fé, MUITA FÉ, de pastores deputados que aprovaram o golpeachment em nome de deus, da família, do pai, da mãe, da esposa, da amante, dos filhos, do cachorro e da torcida do Flamengo.
Eu não escolhi o Temer para presidente. Quem o escolheu foi você, que diz querer e trabalhar por um país melhor, mas, COM MUITA FÉ, apoiou o golpe nas ruas e nas redes, atacou a democracia, ajudou a derrubar uma Presidenta honesta e legitimamente eleita, colocando no lugar o usurpador que levou sua quadrilha de corruptos e canalhas, com Supremo com tudo, para o Palácio do Planalto. Você e sua fé são responsáveis pelo fim dos direitos trabalhistas, pela volta do Brasil ao mapa da fome, pela entrega das riquezas e do patrimônio nacional aos gringos (Pré-Sal, Embraer, refinarias da Petrobras). Acho que o problema é FÉ DEMAIS.
Então, peço a você, que agora elegeu Bolsonaro, que assuma suas cagadas. Não venha falar em democracia, pois você já sapateou e cuspiu sobre ela. Já não vivemos sob a égide do Estado democrático de Direito desde que a Constituição foi rasgada no golpe contra Dilma, nos ataques aos direitos sociais e trabalhistas, na venda da soberania nacional, na condenação farsesca de Lula e na sua prisão inconstitucional para tirá-lo da disputa eleitoral. Vivemos, sim, sob o império da fraude e da mentira.
Ao contrário de você, que só agora resolveu interessar-se por política, eu vivo e respiro política desde minha adolescência. Enfrentei e lutei contra a ditadura militar, lutei por eleições diretas, atuei ativamente no processo de participação popular na Constituinte, militei no movimento sindical e popular nas últimas três décadas pela garantia e ampliação de direitos, participei de todas as campanhas eleitorais desde a redemocratização do país, nacionais e municipais, sempre defendendo um projeto democrático e popular e me opondo aos projetos que representam exclusivamente os interesses do empresariado, dos latifundiários, dos banqueiros, do capital financeiro nacional e internacional, das elites escravocratas.
Aprendi nessa longa militância, que política não é futebol nem corrida de cavalo. Não depende de torcida nem de fé, apenas de escolhas que implicam em responsabilidades e luta, muita luta. Também aprendi que DEMOCRACIA é assim: disputa de hegemonia. Disputa que acontece diariamente e não apenas em ano de eleição. Acontece nos parlamentos e nos tribunais, mas sobretudo nas ruas, nas lutas sindicais e populares. Ora a correlação de forças pende para um lado, ora para outro. Mas vai pender sempre para o lado dos poderosos se os trabalhadores, o povo pobre, não se mobilizar nem lutar. A sua torcida e a sua fé não foram capazes de salvar a vida das dezenas de indígenas e camponeses assassinados nesse início de ano pelo agronegócio com incentivo do seu capitão-presidente. Como não será suficiente para impedir o fim da aposentadoria, dos direitos sociais que ainda restaram, da escola pública e da saúde pública. Tampouco será suficiente para impedir que o Brasil seja colocado de joelhos diante do imperialismo estadunidense.
Sinto informar que já não vivemos numa democracia. Mas isso não é culpa da oposição que, na tua visão pueril, torce contra e faz birra. Oposição, você precisa saber, é essencial na democracia, para equilibrar o poder, para evitar o totalitarismo, para fiscalizar, para cobrar compromissos de campanha, para denunciar desvios, excessos e negligências dos governos. Se já não temos democracia a responsabilidade é dos que violentaram a Constituição, que fraudaram o processo eleitoral e que querem um cheque em branco para governar. Os que mancham diariamente suas mãos de sangue para garantir os interesses do agronegócio, dos madeireiros, dos latifundiários.
Como disse Marx, "a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa".
Quer de fato um país melhor? Então vá à luta! Em defesa da Previdência, da aposentadoria, do salário mínimo, contra os privilégios de juízes e militares, pela demarcação das terras indígenas (os verdadeiros donos do país) e a manutenção das já demarcadas, contra o veneno que querem aumentar na nossa comida. Em defesa do sistema único de saúde, que tem falhas sim, mas que ainda é o maior e melhor sistema público do mundo, em defesa da escola pública, laica, gratuita e de qualidade para os filhos dos trabalhadores. Pela reconquista dos direitos que já foram cortados desde o golpe. E, sim, contra a corrupção. Ainda não vi você perguntar: "Cadê o Queiroz?"
Mas se seus posts e #hashtags não passam de idiotia, papagaíce ou hipocrisia, tire a máscara, assuma a cagada e defenda sua merda. Não me venha pedir pra cheirar.
Não, bolsotário, o presidente não governará para TODOS os brasileiros. Nem mesmo para a maioria que votou nele. Vai governar para os ricos, para os banqueiros, para o agronegócio venenoso, para a indústria armamentista, para os senhores da morte.
Repito, minha torcida ou minha fé não vão mudar nada. Mas as suas mãos ficarão cada dia mais manchadas de sangue. Sua inconsequência, seu ódio babaca, se analfabetismo político são responsáveis pelo mal que já está se abatendo sobre todo o povo.
Sempre é tempo, porém, para reconhecer os erros e rever as posições. Nem precisa enfiar o rabinho no meio das pernas. Nem precisa pedir perdão. Basta vir pra cá e somar. A luta será incansável. E dela, a luta, dependerá nosso futuro. Nem da sorte nem da torcida. Tampouco da má fé.
(Autor: eu mesmo, João Martins. Porque sei escrever, aprendi a pensar, analisar a conjuntura, ver a história e ser protagonista na luta de classes. Não preciso "copiar/colar" textos ridículos de "autor desconhecido" publicados no Facebook)
5 notes · View notes
papoa · 3 years
Text
publicação nº5 - Um balanço da situação atual e pensamentos de 2020 para 2022
     O Brasil está passando, desde o Golpe Parlamentar de 2016, pela implantação do projeto neoliberal. No período de transição o projeto foi tocado por um governo fantoche composto pelos golpistas à serviço das elites econômicas nacionais, já numa ofensiva velada ao Poder Judiciário que, mesmo servindo aos seus interesses de classe, apresentava-se como uma pedra no sapato devido às iniciativas de combate à corrupção que assumiam uma ortodoxia nada interessante às negociatas entre representantes do tal "Poder Público" e o empresariado - deixando claro que é especificamente o alto empresariado que dá as cartas nessa relação, mesmo com eles vendendo a imagem de isenção política que, como bem sabemos, não passa de uma mentira mais velha que o simples ato de respirar.      Agora, na fase atual do Grande Acordo Nacional, o Estado segue com o projeto neoliberal aliado à manutenção das velhas práticas de corrupção que seguem sendo investigadas. O fato de essas práticas demonstra a discordância interna do atual regime protofascista que não possui um grande líder articulador, ou pelo menos um líder competente como foram Mussolini e Hitler nos seus tempos contados de glória ao saber utilizar do medo e do controle total sobre sua base de apoio imediata dentro das estruturas de sustentação do Estado. Tal disputa interna demonstra que o projeto assumidamente fascista de Bolsonaro não agrada aos liberais que vêm se beneficiando dia após dia da administração vergonhosa do Estado e da gestão terrível das crises na economia e na saúde pública em decorrência do Covid-19.      O lucro mais do que bem vindo para os usurpadores da classe trabalhadora vêm com um peso advindo da nova roupagem do capitalismo que, mesmo assumindo o neoliberalismo e o predatismo sem estribeiras, vende a imagem de responsabilidade ecológica e social. Ecológica porque é evidente que o modelo tradicional de predação precisa ser revisto e substituído por uma tecnocracia verde, voltada à tentativa de reparo dos efeitos negativos do sistema não para acabar com ele, mas visando sua sobrevida enquanto prática e enquanto horizonte cultural desmobilizante. Já quanto à sua responsabilidade social, como bem sabemos, o sistema e a lógica de acúmulo de capital não pensa nos miseráveis, não pensa em redistribuição, mas pensa na manutenção de uma condição de exploração daqueles que estão empregados e geram riqueza aos nossos senhores e senhoras. Se essa manutenção significa aumentar um pouco mais da esmola carregada da benevolência e benfeitoria de bilionários, então que seja feito, mas que seja feito dentro dos ideais liberais de organização e gestão da vida no capitalismo, nada de superação e crítica ao capital - a menos que seja ao capital concorrente.      Em resumo, as mentiras do sistema seguem se renovando, mesmo com o bolsonarismo apresentando rachaduras e a coesão em torno do como dar seguimento ao projeto neoliberal estar estremecendo-se. Nesse jogo, a democracia representativa liberal burguesa, o sistema sempre ganha. Como numa monarquia onde a coroa - e o soberano ou soberana - sempre sai triunfante. Tal triunfo do sistema em forçar o seguimento de seu projeto de morte do planeta e humilhação da classe trabalhadora em meio aos contratempos institucionais e das frentes de resistência demonstra, mais do que nunca, a necessidade de organização da esquerda institucional em torno de reunir forças para expor as contradições sistêmicas além do período eleitoral, além de superar a falsa ideia de que o período eleitoral é a "maior vitrine de exposição de suas ideias".      Além disso, é válido lembrar e alertar que a sobrevida e a possibilidade de perpetuação do fascismo bolsonarista são as forças motrizes do avanço do fascismo dentro da sociedade e dentro de nossas organizações que não estão e nunca foram imunes à entrada de elementos fascistas ou à sedição de militantes que, pelas estratégias discursivas empregadas pelos nossos inimigos, "viram suas casacas" e assumem atitudes e práticas fascistas - lembrando que isso ocorre tanto consciente quanto inconscientemente, por isso que o antifascismo é uma prática e não uma bandeira eleitoreira ou um discurso político datado. E é sobre essa subida e potencialização dos discursos fascistas - sendo eles: neonazista, integralista, neofascista, nacional-bolchevista, duginista, fascista, falangista, pinochetista e segue a longa lista de substantivos de definição dos diversos projetos dentro do intrincado submundo fascista.      Nesses próximos dois anos é imperativo que nós que estamos à margem e à esquerda atuemos da forma como pudermos para combater a falsa politização que reforça o fascismo regional e mundialmente. Sobre o como pudermos significa literalmente que cada esforço, individual e coletivo é bem vindo desde que devidamente articulado e para isso a potencialização de grupos e comunicadores à esquerda é tão importante para moldar o futuro próximo e potencializar e reforçar o ideal revolucionário que nos aproxima.
0 notes
kiro-anarka · 4 years
Link
Los Pactos de la Moncloa fueron uno de los acontecimientos más importantes de la transición. Santiago Carrillo afirmó que los mismos “fueron el programa básico de la transición” [1]. Han pasado a la historia como un acuerdo positivo y de amplio consenso. Pero ¿realmente fue así? En la política española, se han evocado en numerosas ocasiones aquellos pactos, incluso pidiendo de alguna manera su reedición. Por el contrario, apenas se ha tenido en cuenta su contenido, repercusión, efectos, cumplimiento y/o incumplimientos, y también los argumentos de quienes se opusieron a los pactos. Por tanto, consideramos que conviene dedicar esfuerzos a estudiarlos críticamente, con rigor y profundidad. En primer lugar analizando objetivamente el contexto socioeconómico y laboral de la época y la evolución de las posiciones defendidas por sus protagonistas. Especialmente, merece prestar atención a los sindicatos, quienes, no olvidemos, no participaron en la negociación de los pactos, al igual que la patronal. En este sentido, es necesario matizar el grado de consenso que obtuvieron, las resistencias que se produjeron y, no menos importante, estudiar sus efectos y el nivel de cumplimiento de los mismos, e indagar en la veracidad de un relato construido en nuestra historia reciente.
Crisis económica
No se puede realizar un estudio riguroso de los Pactos de la Moncloa, sin tener en cuenta el contexto socioeconómico, sindical, político y laboral de la época. En este sentido, señalamos que en 1977 la economía española se enfrentaba a fuertes desequilibrios macroeconómicos, en una situación alarmante en el marco de la denominada crisis del petróleo, que castigaba a los países occidentales. En un contexto de cierres de empresas y vuelta de emigrantes, el paro crecía vertiginosamente. La inflación se disparaba (llegando al 28,4% en agosto de 1977 [2]). La desinversión era alarmante, y se producían masivas fugas de capitales. El sector exterior era deficitario, existían notables desequilibrios en la balanza de pagos y en endeudamiento no cesaba de crecer. Los tipos de interés llegaron a alcanzar un insoportable 22%. La inversión disminuía, así como los ingresos públicos, disponiendo de un sistema hacendístico obsoleto. Además, España era un país importador de energía y el precio de petróleo creció exponencialmente, pasando el litro de gasolina de 12,98 pesetas en 1973 a 33,94 en 1977 [3]
Por otro lado, en un contexto de creciente conflictividad sociolaboral durante los años 1976 y 1977, existía un potente y fuerte movimiento obrero, que era capaz de conseguir importantes mejoras salariales. Por su parte, el empresariado se quejaba del alto índice de huelgas, unas de contenido económico y otras claramente políticas, reclamando derechos, libertades y amnistía. La patronal quería frenar por todos los medios esa dinámica de aumentos salariales incontrolables, que consideraban insostenibles y culpables del aumento del IPC. Según ella, solo se podía salir de la crisis conteniendo los salarios. Insistían en la necesidad de recuperar y aumentar los beneficios empresariales para salir de la crisis mediante la aplicación de políticas de contención salarial, austeridad, restricción monetaria y férreo control de la inflación, déficit y gasto público. El empresariado alegaba que no podían contener los salarios debido a la fuerza del movimiento obrero y que, por tanto, procedía a la desinversión, a reducir plantillas y a subir precios.
Para corregir esta situación el gobierno y la patronal exponían que los últimos gobiernos franquistas no impulsaron políticas contra la crisis, con el efecto de agravar la misma, y que solo existía la urgente tarea de combatir la crisis mediante la reducción del crecimiento salarial, sacrificios sociales y políticos de ajuste. Pero el auge huelguístico y un movimiento obrero potente impedían la consecución de tales propósitos. Sabían que un programa gubernamental con medidas económicas drásticas provocaría fuertes protestas, con riesgo de explosiones sociales y un contexto político muy delicado. Asumían que era imposible aplicar políticas de ajuste por decreto, y que era inviable continuar con el sistema de relacionales laborales del franquismo basado en la negación de derechos y libertades sindicales. Por tanto, planteaban que un programa de ajuste y sacrificios, solo podían ser aplicado mediante un mínimo consenso, con un pacto social que legitimara las políticas de ajuste con el respaldo y colaboración de la izquierda y los sindicatos. Por tanto, estos debían usar su autoridad para que las y los trabajadores aceptaran salarios más bajos y rebajaran el potencial reivindicativo, si bien sabían que tranquilizar a las bases sindicales no era tarea fácil, dado que estas debían asumir condiciones duras, lo que era difícil de argumentar.
El contexto laboral y sindical
En 1976 y 1977 existían unos sindicatos aun ilegales o recién legalizados se disputaban la hegemonía sindical en un contexto incierto y con numerosas interrogantes para el presente y futuro de la representatividad sindical. Aun no existía un sistema representativo de elecciones y sindicatos libres. Era complicado estimar el nivel de representatividad de cada sindicato. Proliferaban publicaciones sobre sindicalismo y se multiplicaban los debates en torno a la unidad, reivindicaciones comunes y organismos unitarios. Todos insistían en el rechazo a un pacto social. También se producían enfrentamientos entre las organizaciones sindicales. Además, ante la ausencia de una representación legal e institucional, existían conflictos sobre quiénes debían ser los interlocutores en las conversaciones para negociación de convenios y ante el desarrollo de huelgas. Esta situación evidenciaba que el sistema de relaciones laborales del franquismo se encontraba en crisis. La huelga era ilegal, así como los sindicatos, pero la fuerza de los hechos suponía que se multiplicaban las huelgas, y que los empresarios debían sentarse a negociar e incluso a aceptar reivindicaciones de sindicatos ilegales, dado su poder de movilización y capacidad de ganar conflictos.
En julio de 1976 se anunció la creación de la Coordinadora de Organizaciones Sindicales, formada por UGT, CCOO y USO, presentada públicamente en septiembre,
como un organismo unitario con una plataforma reivindicativa común. En este sentido reclamaban aumento de 6000 pesetas en los salarios para todas las categorías, amnistía laboral, libertades sindicales y democráticas, seguro de desempleo con el 100% del salario, jornada laboral de 40 horas semanales, un mes de vacaciones, jubilación a los 60 años, igualdad laboral de género, etc. Se incluían algunas reivindicaciones notablemente avanzadas como el control obrero sobre la organización del trabajo, y otras no estrictamente laborales, como la lucha contra la contaminación, vivienda digna, enseñanza gratuita, etc. Pero este órgano unitario tuvo una vida corta, siendo disuelto en tan solo unos meses, tras discrepancias internas constantes.
En 1976 y 1977 se multiplican las huelgas y movilizaciones contra la política económica del gobierno, el paro, la carestía de la vida, y en defensa de las libertades políticas y sindicales. Se reivindicaban aumentos del salario mínimo, rebajar la jornada laboral, jubilación a los 60 años, etc. En enero de 1976 tuvo lugar un movimiento huelguístico espectacular, que el gobierno respondió con represión y militarizaciones. En marzo, la movilización obrera fue notablemente amplia en Vitoria, con cinco trabajadores muertos por disparos de la policía. En abril tiene lugar una huelga en Madrid en la construcción, otra en mayo en el sector del metal, y un duro conflicto al mes siguiente en la fábrica de Ford de Almusafes. En otoño continuaron los conflictos, como en la EMT de Madrid. El 12 de noviembre de 1976, tuvo lugar una huelga general de 24 horas convocada por la COS. En marzo de 1977 se produjeron huelgas en Induyco, y en abril se extendieron en el sector de la construcción por toda España, llegando a producirse una huelga general en País Vasco y Navarra. Con las centrales sindicales recién legalizadas, las manifestaciones del 1 de mayo de 1977 fueron prohibidas, desatándose cargas policiales con numerosos heridos y detenciones. Los paros laborales continuaron. En junio en el sector de la construcción en Vizcaya. En septiembre hubo movilizaciones de amas de casa contra la carestía de la vida, manifestaciones contra el paro, huelgas en el sector de la hostelería en Valladolid y Vizcaya, de recogedores de aceituna en Sevilla, etc. Mientras se aprobaban los pactos tuvo lugar una huelga de gasolineras en Barcelona, con gran protagonismo de CNT.
La reorganización de CNT
En los años 70, la CNT se intentaba recomponer, en un proceso caracterizado por dificultades, clandestinidad y disputas internas. En su reorganización participaron históricos, sectores jóvenes recién incorporados y militantes del exilio. Diversos militantes históricos fueron volviendo del exilio, como Jose Peirats en agosto de 1976. Juan Gómez Casas, fue secretario general del sindicato entre agosto de 1976 y abril de 1978.
La CNT insistía en potenciar un movimiento sindical autónomo e independiente de los partidos políticos, promoviendo reivindicaciones de carácter libertario y anticapitalista como el control obrero y la autogestión. El sindicato se implicó en numerosos frentes de lucha: la amnistía, huelgas, ecologismo, contra la carestía de la vida, las agresiones fascistas, etc., en un contexto en el que los episodios represivos se sucedían con frecuencia. El 4 de octubre de 1976, un militante de CNT fue herido de bala por disparos de la policía en Carabanchel. [4]
El 30 de octubre de 1976 se celebró el primer mitin de CNT desde la guerra civil, en el Pabellón de los Deportes de Mataró, siendo presidido por la hija de Joan Peiró. Más de un año después de la muerte de Franco seguía habiendo presos de CNT en la cárcel. En enero de 1977 el histórico cenetista Fernando Carballo salió de la cárcel de Alicante. Había pasado encerrado 26 años durante toda la dictadura, los últimos 12 de forma interrumpida. El 30 de enero fueron detenidos 43 militantes de CNT [5]. Semanas después se produjeron detenciones en Murcia. En febrero de 1977 aseguraban tener 20.000 militantes [6]. En marzo se autorizó un mitin celebrado en la plaza de toros de San Sebastián de los Reyes, que fue multitudinario. El 14 de mayo, la CNT fue legalizada. En julio organizan un acto público multitudinario en Montjuich, al que asistió Federica Montseny. Semanas después organizaron unas jornadas internacionales libertarias en Barcelona, la denominada Semana Libertaria.
La CNT denunciaba que desde el poder se intentaba dividir a los sindicatos y trabajadores, y que UGT y CCOO recibían un trato gubernamental más favorable. Además, rechazaban la subordinación de estos sindicatos a partidos políticos. Aunque a veces los puntos de vista de CNT coincidían con los de UGT, como por ejemplo la defensa de poner fin inmediatamente a toda la estructura del sindicato vertical, fomentando el boicot, e insistiendo en que dimitieran los enlaces y cargos sindicales del CNS, que era rechazado por CCOO. CNT y UGT también defendían la devolución de patrimonio sindical expoliado en la guerra civil y el franquismo. Se llego a formar una Alianza Sindical de Cataluña, formada por SOC, UGT y CNT, excluyendo a CCOO. Pero CNT se negó a formar parte de las COS (USO, CCOO, UGT), a la que consideraban la versión sindical de Coordinación Democrática, e insistan en que perseguían el “pacto social al margen de los trabajadores” [7]. Rechazaban el sistema que se estaba perfilando de elecciones sindicales, defendiendo como alternativa la acción directa y las asambleas.
UGT resurge con fuerza:
Durante los últimos años del franquismo, el PCE fue el partido protagonista de la oposición. Por otra parte, CCOO fue el sindicato que impulsado y organizado en buena parte por el propio PCE, y otras corrientes a su izquierda, se convirtió en un auténtico referente sindical de lucha. Era un sindicato protagonista en las movilizaciones obreras y con capacidad de movilización y de ganar conflictos. Sus posiciones en la transición las desarrollaremos más adelante, recordando que son más conocidas que las de UGT, sindicato que a finales de febrero de 1976 celebró en Madrid su congreso provincial, y también una conferencia sobre la mujer trabajadora. Del 15 al 18 de abril de 1976 se celebró el XXX Congreso de UGT, bajo el lema “a la unidad sindical por la libertad”.
Fue permitido por el gobierno y era el primero que se hacía en España desde 1932. Entonces, aseguraban contar con 8.000 afiliados, y ante la pregunta de si era posible un pacto social en esos momentos, su secretario general Nicolás Redondo, respondía: “Ya he dicho antes que no nos negamos al diálogo con la patronal. Pero creo que la clase trabajadora ha sido suficientemente sufrida para que ahora se nos venga a pedir que carguemos con las cuentas de una desfavorable situación económica” [8]
Pese a una mayor tolerancia hacia UGT por parte del gobierno respecto a otras organizaciones de oposición, los episodios represivos continuaban. En junio de 1976, tres militantes de UGT fueron multados por repartir octavillas del sindicato [9] , y otro fue detenido por hacer pintadas en la calle con lemas sindicales [10]. En julio, era prohibido un acto público de UGT en Madrid [11], y otro en Valencia [12]. Además un militante de UGT y trabajador de Ensidesa, fue herido gravemente en Asturias por la policía [13]. En octubre, un militante de UGT de Renfe fue agredido por un grupo de ultraderechistas en Barcelona [14]. Hubo más episodios de amenazas de muerte contra militantes de UGT [15]. Además, dos militantes de UGT fueron detenidos por repartir propaganda de la huelga general convocada para el 12 de noviembre [16], y en la misma jornada de paro se produjeron multas y detenciones contra militantes del sindicato.
Las disputas con CCOO fueron constantes. UGT acusaba al PCE de querer apoderarse en beneficio de CCOO del aparato sindical franquista [17] y de querer imponer un sindicato único bajo su control. En noviembre de 1976, aseguraban contar con 30.000 afiliados [18].
La propuesta de pacto social
En mayo de 1976 el Centro Europeo para el Desarrollo de la empresa organizó unas jornadas en Madrid, con la presencia de ejecutivos de empresas como Seat, IBM, Corte Inglés, Firestone, Ford, Nestle, etc., y dirigentes sindicales de UGT, USO y CCOO. La necesidad de un pacto social como herramienta para superar la crisis económica, fue uno de los temas abordados. Uno de los ponentes, el inspector de trabajo Ciriaco de Vicente, afirmaba que “la gran preocupación empresarial por el pacto social no tiene otra finalidad que la de intentar encontrar un instrumento adecuado para la superación de la actual crisis de crecimiento del capitalismo español” [19]. Por entonces, el ministro de trabajo José Solís, en una entrevista se mostro partidario de un pacto social [20]. El presidente de Standard Eléctrica se manifestó en el mismo sentido [21]. El ministro Alfonso Osorio se manifestó partidario de un pacto en la clausula del IX Reunión Bancaria Internacional. El ministro de relaciones sindicales, Martin Villa, hacia lo propio en un acto del Club Siglo XXI [22]. En julio, el Gobernador del Banco de España, Coronel de Palma, manifestaba que un pacto social era un paso en la dirección adecuada para contener la inflación [23]. En enero de 1977 el Banco de Vizcaya señalaba en un informe que era urgente un pacto social [24]. Y es que durante 1976 y en los primeros meses de 1977 se hablaba repetidamente de la necesidad de un pacto social. Aunque parecía muy difícil e incluso imposible, si se prestaba atención a las posiciones sindicales. El sindicato USO se manifestó en reiteradas ocasiones contra un pacto [25]. En mayo de 1976 el dirigente de CCOO, Nicolás Sartorius escribía en el País un artículo titulado “No al pacto social” [26] , señalando que CCOO se oponía “tajantemente” a pacto social y a la paz social, por ser indeseable, no aceptable para los trabajadores y porque sería “renunciar a la ruptura democrática”.
Es conocido que CNT se negaba rotundamente a un pacto social. Es menos conocido que UGT estuvo oponiéndose hasta la firma de los Pactos de la Moncloa. En agosto de 1976, Nicolás Redondo aseguraba que “Tendremos un otoño caliente, afirmó, porque ¿Cómo vamos a ir a un pacto social en un país donde el 22 por 100 de la población se lleva el 80 por 100 de la renta nacional? El pacto social será romper las estructuras del poder” [27]. Y es que en octubre de 1976, un la situación muy distinta a la existente un año después cuando se firmaron los pactos. Los sindicatos se oponían a las medidas económicas del gobierno, tanto a los decretos sobre normativas laborales, como a los tibios planes de reforma sindical. En aquel octubre del 76, el gobierno aprobó la derogación del artículo 35 de la Ley de Relaciones Laborales. Esta medida suponía que el trabajador ya no podía elegir entre readmisión o indemnización en caso de despido improcedente, dado que esa elección ya pasaba a ser derecho del empresario. UGT se opuso, indicando que “la supresión del artículo 35 supone, con el despido libre, la posibilidad de que en la reestructuración de las plantillas, los empresarios, se puedan cargar a los líderes sindicales. Las medidas son un arma política que nos deja en manos de los empresarios” [28]. Por su parte, USO aseguraba que “un instrumento en manos de la patronal para reprimir, especialmente, a la vanguardia sindical, hoy día carente de garantías” [29]. Mientras tanto CCOO planteaba que estas medidas “evidencian la tantas veces denunciada intención (del Gobierno) de descargar la crisis económica sobre las espaldas de los trabajadores”. La supresión del artículo 35 era calificada como un “desafío a la clase obrera”, y CCOO anunciaban movilizaciones de repulsa, aunque a su vez dejaban la puerta abierta a un pacto, apostando por “un acuerdo entre las fuerzas políticas, sociales y económicas, del país, sobre el contenido de un programa político-económico mínimo, acorde con la gravedad del momento” [30].
En noviembre de 1976 UGT insistía en que “No puede haber pacto social, sin previo restablecimiento de las libertades democráticas” [31]. En enero de 1977, CCOO aseguraba que “No estamos dispuestos a establecer un pacto social en ninguna circunstancia política: sí estamos dispuestos a la negociación de los temas económicos, para evitar que sea, como siempre el trabajador quien pague exclusivamente las consecuencias de la grave situación económica que atravesamos” [32] En marzo, Lopez Ulla de CCOO en un encuentro entre empresarios y sindicatos en las VI jornadas Costa Brava, afirmaba que “de esta situación no se saldrá a través de un pacto social”, y en la misma línea se manifestó USO [33]. En julio de 1977 en unas jornadas organizadas por la Asociación para el Progreso de la Dirección, participaron dirigentes de UGT, CCOO y USO, entre los que se encontraban Marcelino Camacho y Joaquín Almunia. El País informaba de la noticia señalando que “El punto coincidente de todas las intervenciones fue el rechazo del llamado pacto social, que se interpreta como una maniobra de la burguesía para imponer a la clase trabajadora el pago de la mayor parte de la factura de la actual crisis” [34]. CCOO de Galicia emitió un comunicado indicando que rechazaban “cualquier atisbo de pacto social” [35]. Por entonces, Nicolás Redondo aseguraba que “El pacto social es inviable en España por diversos motivos, y la Unión General de Trabajadores (UGT) no lo aceptaría nunca”, matizando que no aceptaría un pacto “por el que la clase trabajadora se compromete a guardar la paz social durante el tiempo en que estén en vigor los acuerdos entre empresarios y trabajadores, y renunciar, asimismo, a solicitar otras reivindicaciones” [36]. Por su parte, CCOO manifestaba que “El pacto social que se pretende imponer o el intento de ignorar a las centrales sindicales, no conducirán más que a agravar la situación” [37]. Una editorial de El País en aquel momento, evidenciaba lo difícil que parecía conseguir un pacto: “Aunque los líderes sindicales socialistas y comunistas, de acuerdo con sus partidos, lleguen a satisfactorios acuerdos con el Gobierno y con las organizaciones patronales, ¿cómo lograr que los trabajadores les sigan a nivel de fábrica si el índice de obreros afiliados y la presencia de las centrales en cada empresa continúa siendo tan débil como hasta ahora? En una situación en que cualquier acuerdo va a representar para los trabajadores un aumento salarial inferior a los que lograban antes de la crisis” [38] Por su parte, Nicolás Redondo, a menos de tres meses de la firma de los Pactos insistía que los pactos eran una “cortina de humo lanzada por la oligarquía para camuflar su renuncia a los privilegios abusivos que adquirió en épocas pasadas” [39].
Comienzan las negociaciones
En julio de 1977 el gobierno devaluó la peseta un 20% frente al dólar, y sostenían que esta medida solo tendría efectos positivos si iba acompañada a políticas de ajuste plasmadas en un pacto social. El Ministro de Trabajo, Manuel Jiménez de Parga se reunión con representantes de UGT y CCOO. Poco después, el presidente Suárez recibía a representantes de las centrales sindicales. El 23 de agosto de 1977 se produjo una reunión entre el gobierno y los sindicatos UGT, CCOO y USO. Según uno de los asistentes, Joaquín Almunia (por UGT), la reunión transcurrió en una “atmósfera de vaguedad” [40]. El 1 de septiembre tuvo lugar un segundo encuentro. UGT insistía en que para un pacto social primero era necesario el establecimiento de libertades sindicales, regular el derecho a huelga, amnistía laboral, etc. El gobierno reiteraba en que si no se contenían los salarios, aumentaría aun más el paro. A lo que el mismo Almunia, respondía con planteamientos claramente izquierdistas: “da la sensación de que se recurre a este dilema como a una amenaza velada. Pero si bien es cierto que las leyes económicas del capitalismo son duras e inflexibles -lo cual no hace sino justificar, dicho sea de paso, la aspiración socialista a una transformación profunda del sistema” [41], y que era necesario un programa de gobierno “más severo con una serie de intereses oligárquicos”. UGT también ponía el foco en medidas contra la evasión fiscal, la intervención de los precios, imponer impuestos al patrimonio, etc.
Las reuniones oficiales previas al pacto tuvieron lugar entre el 8 y 21 de octubre en el palacio de la Moncloa, entre partidos políticos de la oposición y el gobierno, estando ausentes la patronal y también los sindicatos, quienes no participaron en la negociación. En el inicio de las negociaciones UGT desmintió al ministro de presidencia Otero Novas, quien había afirmado que lo que se iba a tratar con los partidos se había negociado son los sindicatos. UGT aseguró que no había voluntad negociadora por parte del gobierno, que no se había negociado sobre cuestiones económicas y que ni si quiera habían “recibido información directa y completa de este programa económico” [42]. Una vez comenzaron las negociaciones con los partidos, el PSOE y UGT mantuvieron más reticencias al pacto que el PCE. Felipe González en un mitin de UGT atacó a CCOO y el PCE, lamentando que se quedaron solos contra las limitaciones salariales y reiterando que se debían exigir contrapartidas para los trabajadores [43]. A una escasa semana de la firma, Nicolás Redondo aseguraba en una rueda de prensa que UGT no podía “comprometerse con acuerdos o decisiones en los que no ha participado, por lo que no acepta las bases de negociación de la Moncloa” y que “los trabajadores debemos aceptar una determinada moderación del crecimiento de los salarios que, en ningún caso podrá ser inferior al crecimiento medio de los precios en el mismo período”, calificando de chantaje la “autorización para reducir en un 5 % las plantillas de las empresas en las que se supere el tope salarial” [44].
La firma de los pactos y su contenido
Los Pactos de la Moncloa se componían de dos acuerdos, uno de carácter económico y social (Plan de Saneamiento y Reforma Económica), y otro de carácter político, de ampliación de libertades. Este último pacto no contó con el apoyo de AP. El acuerdo económico se firmó el 25 de octubre y fue retransmitido en directo por TVE. La firma del documento por parte de Adolfo Suarez, fue seguida por Felipe González (PSOE), Joan Reventós (PSC), Josep María Triginer (Federación Catalana del PSOE), Manuel Fraga (AP), Enrique Tierno Galván (PSP), Juan Ajuriaguerra (PNV), Miguel Roca y Junyent (minoría catalana del Congreso), Leopoldo Calvo Sotelo (UCD), y Santiago Carrillo (PCE).
El pacto establecía que las subidas salariales fueran inferiores al IPC, y se ligarían a la inflación prevista, no al aumento real de precios. De esta forma se establecían topes salariales, y se facilitaban los despidos a las empresas si se sobrepasaban dichos límites. Con una inflación del 26% se estableció un tope salarial del 22% para 1978. En cumplimiento con las reivindicaciones empresariales, se facilitaba la contratación temporal y la reducción de plantillas mediante despidos. Además, se reducían los productos sometidos a control de precios gubernamentales, se ponían topes al gasto público y limites al déficit. En contrapartida a los ajustes y recortes que debían sufrir los trabajadores, se prometían políticas sociales de urbanismo, vivienda, reforma de la seguridad social, aumento de servicios sociales, reforma fiscal, etc. El presidente Suárez tras la firma manifestó su confianza en que “el pueblo aceptará los sacrificios que a todos nos impone un programa de este tipo” [45], y procedió a multiplicar sus apariciones públicas en TVE realizando manifestaciones favorables a los pactos [46], y en una de ellas manifestó que “la austeridad va a ser la protagonista de nuestras vidas en los próximos meses” [47].
Los pactos se aprobaron en el parlamento el 27 de octubre. Contaron con mayor o menor entusiasmo con el voto favorable de los secretarios generales de UGT y CCOO, que eran diputados por el PSOE y PCE respectivamente. UGT manifestó reticencias a los topes salariales y consideró “inadmisible” la flexibilización de plantillas, pero aseguraron que no combatirían los Pactos [48]. Aun manteniendo algunos repartos, UGT procedió a emitir un comunicado conjunto con el PSOE valorándolos positivamente [49].
Pese a que CCOO había participado en manifestaciones durante el mes de septiembre, rechazando un pacto social, Marcelino Camacho, calificó los pactos de “históricos” antes de que se firmaran. Manteniendo algunas reticencias (menores que UGT), aseguró que no se trataba de un pacto social [50]. CCOO tuvo un tono de mayor compromiso en defensa de los Pactos, que llegaba al entusiasmo, manifestando que no se podía conseguir algo mejor. Llegaron a defender que los pactos suponían un cambio a mejor en la política económica [51] Incluso llegaron a afirmar que el sindicato promovería la moderación salarial aun sin existir los mismos [52]. Era la línea oficial del PCE, el mismo Carrillo aseguraba que los Pactos eran "la plasmación de la política de reconciliación nacional” [53], llegando a calificarlos de progresistas. Para el PCE no fueron un mal menor, sino un éxito. Y no olvidemos que existía un estrecho vínculo (que algunos llamaban subordinación) entre CCOO y el PCE.
El PCE y los Pactos de la Moncloa
Marcelino Camacho recocería más tarde que Carrillo “negoció con el gobierno que si permitía al PCE participar en las elecciones, él ayudaría a elaborar un contrato social con el fin de acabar con la crisis económica. Claro, aprovechaba el presumible supuesto vinculo entre el PCE y CCOO, que Santiago supo explotar” [54]. No olvidamos que durante un largo periodo de tiempo, el PCE defendió una política de compromiso histórico, abogando por un gobierno de concentración nacional, apostando por la moderación como única vía posible para evitar una involución militar. Querían esforzarse en presentarse como un partido moderado y responsable. Esta apuesta política tuvo su reflejo e impacto en CCOO, siendo, por tanto, incluso más proclive al pacto social que UGT y PSOE, que mostraron mucho menos entusiasmo e interés. De hecho, Carrillo considera que el PSOE mostraba “una vena demagógica que demostraba sus dificultades para escapar a un izquierdismo juvenil”, y que el PCE contribuyó a que el PSOE aceptara los pactos, presentando tal hecho como un éxito: “Estoy convencido de que nuestra aceptaciones de las proposiciones de Suárez determino en cierto modo la participación del PSOE en los pactos. El PSOE tampoco podía aceptar ante la opinión publica el riesgo de pasar por un partido menos responsable que el PCE” [55]. En definitiva insistían en que para conquistar y consolidar una democracia, había que salir de la crisis, para lo cual se debían hacer sacrificios. Y también insistían en que la débil correlación de fuerzas para la izquierda no permitía demasiados avances y concesiones. Por tanto, y sorprendentemente, el PCE no defendía una política marcadamente distinta a la del gobierno sobre cómo combatir y salir de la crisis, compartiendo el precepto de que era necesario aplicar un reparto equitativo de las cargas, como un mal necesario pero inevitable. Carrillo relata en sus memorias que “en varias conversaciones Suárez y yo llegamos fácilmente a un acuerdo sobre las cuestiones que el pacto debía abarcar” y que en plenas negociación del pacto económico “la discusión fue mucho menos difícil de lo que podía esperarse de una reunión con participantes tan diversos”. [56]
Para el PCE el problema eran los obstáculos que la derecha, la patronal y la extrema izquierda pusieran al cumplimiento de los pactos. Asumía, que los pactos no eran populares entre la sociedad, y así lo reflejaron algunas encuestas [57]. Por tanto, la izquierda tenía que esforzarse en convencer a los trabajadores de tener que aceptarlos, mientras que UCD y AP debían convencer a los empresarios [58]. No olvidemos que la patronal fue crítica con los pactos, la propia CEOE. Incluso lo fue la Confederación General de la Pequeña y Mediana Empresa (COPYME) [59]
CNT contra los Pactos de la Moncloa
El histórico sindicato anarcosindicalista mostró su rechazo rotundo a los pactos, promoviendo movilizaciones, actos públicos, repartiendo octavillas y realizando pegadas de carteles contra los pactos. El sindicato insistía en la necesidad de impulsar luchas para romper con los topes salariales y denunciaba que por su oposición al pacto social, recibía todo tipo de ataques y complots gubernamentales, fascistas, desde asaltos locales a sufrir la infiltración policial. En noviembre de 1977, se acusó al sindicato de haber planeado el secuestro del ministro de justicia. La CNT lo negó, asegurando que “La CNT es una organización incómoda, que se opone por razones claras al pacto de la Moncloa y al pacto social, pero que rechaza como auténticas provocaciones los propósitos terroristas que se le imputan” [60]. En 15 de enero de 1978 tuvo lugar una manifestación convocada por CNT contra los Pactos de la Moncloa. Ese mismo día tuvo lugar el incendio en la sala de fiestas Scala de Barcelona, que se saldó con cuatro muertos. En un principio se intentó culpar a la CNT, aunque más tarde se supo que en el denominado caso Scala participó un confidente policial. CNT rechazó las acusaciones, condenó el atentado y siempre aseguró que fue un montaje policial y gubernamental para debilitar socialmente a CNT, por oponerse al pacto social. En los meses posteriores continuaron mostrando su oposición al pacto y a las elecciones sindicales, alertando de que “Se llegará, por este lado, a algo parecido a los sindicatos alemanes, conglomerados neutros y burocráticos, integrados en el capitalismo” [61]. El sindicato anarcosindicalista denunciaba que tras los PM, la patronal potenciaba debilitar a CNT frente a otros sindicatos” [62]. En abril de 1978 Federica Montseny manifestaba que “UGT, Comisiones Obreras y USO rectificarán su postura actual o perderán la confianza de la clase trabajadora. La aceptación de los Pactos de la Moncloa obedece a un interés nacional, pero no a los intereses de la clase trabajadora” [63]. “Superación del pacto de la Moncloa”, fue uno de los lemas de la CNT en las manifestaciones del 1 de mayo de aquel año.
Resistencias internas en CCOO y UGT
Es innegable que los Pactos de la Moncloa no fueron acogidos positivamente por los trabajadores y en el seno del movimiento obrero. Carrillo admitió que los pactos tuvieron “un punto de debilidad en la escasa comprensión en el seno del propio Partido Comunista, sobre lo que esta política significaba y el por qué de asumirla”, y que era muy difícil que se aceptara “una política de austeridad, de sacrificio” [64]. Desde el propio gobierno se reconoció positivamente que los sindicatos apoyaran los Pactos, por los sacrificios que aceptaron frente a sus bases. Abril Martorell manifestó en septiembre de 1978 que “Los sindicatos se jugaron la cara en aquellas negociaciones y hay que reconocerles el mérito” [65].
Nicolás Redondo afirmó en 1995 que “Cuando se negociaron los pactos de La Moncloa (1977), el PCE y Comisiones Obreras eran mucho más favorables a firmarlos. El PSOE era menos, y nosotros lo éramos todavía menos. UGT no aceptó jamás los acuerdos de La Moncloa” [66]. En 2018 dijo que “A los Pactos de la Moncloa no nos invitaron, ni a nosotros ni a CC.OO. Decidimos que no lo combatiríamos en la calle, pero tampoco lo apoyaríamos” [67]. Y es cierto, que UGT continuó expresando críticas y reticencias, pero terminar por aceptarlos y negarse a combatirlos contravenía lo que se había reiterado con anterioridad, lo cual generó descontento y tensiones internas. La federación de trasporte mostró públicamente su oposición [68], así como las juventudes socialistas y la UGT de
Álava, cuyo secretario general relató años después que con los Pactos de la Moncloa “Ya no se trataba de luchar contra topes salariales impuestos por la dictadura sino que los partidos obreros, en quienes tantas ilusiones había depositado, eran los que utilizaban su autoridad para convencernos de que debíamos aceptarlos voluntariamente. Según ellos, nuestras reivindicaciones debían supeditarse a una política económica que exigía sacrificios para que el sistema capitalista funcionase bien y pudiera crear empleo y riqueza que se repartiría mejor en el futuro” [69]. El 4 de noviembre de 1977 tuvo lugar en Vitoria una manifestación contra los Pacgos convocada por LSB-USO, UGT. CSUT, ELA-STV y SUA. Semanas después decenas de miles de trabajadores se manifestaron en Málaga, convocados por UGT, CSUT, CNT y USO, que llegó a contar incluso con el apoyo de CCOO y la presencia de un diputado del PSOE [70]. Desde UGT Madrid también hubo oposición a los Pactos, y su secretario general, Agapito Recio, aseguró que combatirían los pactos [71].
En CCOO también hubo rechazo a la postura oficial de la dirección del sindicato. No olvidemos que dicha posición no fue debatida y votada democráticamente, y tampoco fue unánime. El propio Marcelino Camacho reconoció que tuvo que “vencer algunas resistencias para sumar a Comisiones” [72]. CCOO de Navarra mostró públicamente su oposición [73], así como el sector químico de La Coruña, construcción de Badalona, Mondragón, Michelin, Asco (Vigo), etc. Asambleas de trabajadores, en fábricas como Ford, Seat y numerosas secciones sindicales elaboraron manifiestos y resoluciones públicas de repulsa contra los pactos.
La oposición a los pactos
Aparte de las resistencias internas en los sindicatos mayoritarios, y el rechazo de CNT, hubo una serie de organizaciones sindicales y políticas que se opusieron a los pactos. Los sindicatos ELA-STV y SAT se opusieron. USO manifestó su rechazo, así como el Sindicato Unitario (impulsado por la ORT) y la CSUT (ligado al PTE). Partidos a la izquierda del PCE se opusieron a los pactos. La LCR los definía como el “programa de Suarez aprobado por los partidos obreros mayoritarios” [74], e insistió en impulsar movilizaciones y organizó una conferencia sindical en diciembre de 1977 propugnando una alternativa obrera a los pactos. En sus órganos de expresión se esforzaban por difundir las resistencias internas en UGT y CCOO contra el pacto [75]. La ORT defendió por un frente común contra los Pactos y el PTE los calificó de “error histórico”.
Consideraban que su era una traición y que los trabajadores darían la espalda a los sindicatos mayoritarios. Se impulsaron movilizaciones y actos públicos de repulsa. Pero CNT, y todas las corrientes opuestas desde la izquierda (ORT, LCR, PTE, MC, etc.) a los pactos fueron minoritarias y débiles. No consiguieron conectar con los sectores opuestos a los mismos, ni capitalizar el descontento de forma masiva y sostenida, ni coordinarse para impulsar movilizaciones socialmente amplias y unitarias. De hecho, pese a la protestas, al final predominó el desencanto, y la frustración, y quienes quedaron marginados fueron las corrientes más a la izquierda. El desencanto se extendió en el movimiento obrero, y también aumentaron las tensiones internas en los partidos de izquierda y los sindicatos [76], especialmente entre los que más apoyaron los Pactos, como fue el caso del PCE. Numerosos trabajadores sentían que no habían estado batallando para acabar sufriendo topes salariales pactados y facilidad de despido, sino por conseguir transformaciones sociales más justas.
En noviembre los sectores de izquierda contrarios a los Pactos convocaron manifestaciones en todo el Estado. El gobierno aprobó un decreto para facilitar los pactos de forma retroactiva, lo que supuso el rechazo de la izquierda y los sindicatos [77]. Numerosas empresas denunciaron convenios colectivos como caducos cuando incluían subidas salariales superiores a las fijadas como topes en los pactos, lo cual generó descontento. Y es que en realidad, pese al compromiso de pacto social, la conflictividad laboral no desapareció. Los índices de huelgas en 1978 y 1979 fueron elevados, pero el potencial reivindicativo fue menor, así como el carácter de las luchas, que adquirieron un carácter más defensivo En diciembre tuvo lugar una Huelga General en Vizcaya, convocada por la coordinadora de empresas en crisis, apoyada por CNT, LAB, USO, LEVA-STV, SCUR, SU, pero sin estar convocada por CCOO y UGT [78]. En esta huelga, UCD decía que los partidos que firmaron los pactos de la Moncloa debían colaborar disuadiendo “a los sectores de su influencia de la participación en el paro anunciado” [79]. Entonces también tuvo lugar una huelga en Madrid en el sector de la construcción diciembre de 1977 convocada por UGT y CNT, después de otra promovida anteriormente por CCOO. A finales de diciembre tuvo lugar una huelga en los grandes almacenes madrileños convocada por CNT inicialmente, y luego sumándose USO y UGT, reclamando también libertad para los piquetes detenidos. Aunque ámbitos superiores orgánicos de UGT desautorizaron el apoyo y retiraron el apoyo a la huelga. En marzo de 1978 tuvo lugar una multitudinaria marcha de parados a Madrid [80]. UGT y CCOO convocaron una huelga general el 5 de abril de una hora de duración, sumándose a un paro en numerosos países europeos en protesta contra el paro.
Los argumentos de los opositores a los Pactos de la Moncloa ¿Qué ocurrió con las contrapartidas sociales?
Entre los círculos más escorados a la izquierda, se argumentaba que los Pactos no fueron favorables a los trabajadores, dado que eran ellos, y no los empresarios, quienes asumían la mayor parte de los esfuerzos y sacrificios. Insistían en que los pactos se decidieron a espaldas de los trabajadores, en despachos, burocráticamente y sin debate y consulta a las bases. Insistían en que no eran una salida de izquierdas o progresista a la crisis, sino todo lo contrario. Señalaban que los Pactos iban en contra de lo defendido en las plataformas reivindicativas sindicales. La posibilidad de despedir al 5% de la plantilla libremente, si se superaban los topes salariales, era una medida de presión injusta para que los trabajadores no se movilizaran y rebajaran el potencial reivindicativo. Alertaban que los PM debilitaban al movimiento obrero, y eran el inicio de una tendencia regresiva contra los derechos laborales, un aumento de la precarización y la desigualdad entre el capital y el trabajo, con un marco jurídico cada vez más favorable al mundo empresarial; por tanto, los Pactos serian el prefacio a futuros ataques y exigencias patronales. Alertaban de que las nefastas consecuencias de poner freno a una dinámica reivindicativa que solo servía para debilitar al movimiento obrero en beneficio de la patronal.
Es innegable, que tras los Pactos se comenzó a impulsar un mínimo estado de bienestar, inexistente en España hasta el momento, aunque también es cierto que de una forma tímida y contradictoria. Es preciso detenerse en este asunto, dado que los defensores de los Pactos de la Moncloa en el ámbito de la izquierda presentaban que, pese a los sacrificios, se habían conseguido contrapartidas sociales. A su vez, los críticos a los Pactos defendieron que las contrapartidas fueron escasas, confusas y sin disponer de suficientes partidas presupuestarias. Además, denunciaron que muchas de ellas no se cumplieron.
En este sentido, pronto arreciaron las críticas al gobierno por el incumplimiento de los pactos. En enero de 1978, Miguel Boyer (PSOE) criticó al gobierno por incumplir la promesa de impulsar un Plan Energético Nacional, una reforma fiscal, etc., mientras que UGT advertía de movilizaciones si persistían lo incumplimientos gubernamentales [81]. En febrero, el PCE mostraba públicamente su preocupación sobre la evolución del cumplimiento de los pactos en algunos aspectos [82]. El 23 de febrero de 1978 dimitía Fuentes Quintana, el ministro de economía, considerado uno de los artífices de los Pactos de la Moncloa. Esta dimisión fue percibida como un giro a la derecha en el gobierno, causando incertidumbre en cuanto a la aplicación de algunos apartados de los mismos [83]. En abril, grupos parlamentarios minoritarios señalaban en el parlamento algunos incumplimientos [84]. De hecho, el gobierno anunció que finalmente el SMI subiría menos de lo prometido [85]. En diciembre de 1978 tuvo lugar un debate en TVE entre Abril Martorell, Marcelino Camacho y Nicolás Redondo. Estos últimos reconocieron que se había aceptado en 1978 una pérdida de poder adquisitivo de un 6% (al subir el coste de la vida un 26,4% y las rentas salariales sólo un 22%). El líder de UGT criticó que el gobierno se comprometió en los Pactos a que en 1978 solo habría 100.000 desempleados más y que al final había 200.000 más [86]
En octubre de 1978, el PCE presentó una proposición no de ley en el parlamento sobre incumplimientos en la aplicación de los Pactos [87] en materias como educación, urbanismo, seguridad social, etc. Es decir, en cuestiones consideradas como las famosas “contrapartidas sociales” [88].
Quienes se opusieron a los pactos señalaban que no había mecanismos de control eficaces para el cumplimiento de las contrapartidas sociales. Criticaban los incumplimientos de las promesas en el ámbito educativo, y que en los Pactos ni siquiera apareciera el término guardería. Hubo promesas de democratizar el sistema educativo, y de invertir 40.000 millones de pesetas en la creación de 200.000 plazas para preescolar, 400.000 para EGB, y 100.000 para BUP [89]. Pero en los años posteriores la insuficiencia de centros educativos y plazas escolares fue notable, produciéndose movilizaciones sociales y vecinales protestando por incumplir promesas en materia escolar incluidas en los Pactos [90]. En 1980 el Ministerio de educación reconocía un déficit en las plazas escolares, anunciando que no había inversión ese año para nuevos centros y plazas en Madrid [91]. Estos incumplimientos estuvieron en boca de todos los protagonistas. Nicolas Redondo exponía en noviembre de 1978 que “doce meses después, el pueblo español se pregunta si los sacrificios realizados no habrán caído en saco roto en beneficio de los de siempre. Esa pregunta, y la desesperanza que la misma encierra se justifica a mi juicio por varias razones, entre ellas porque el gobierno ha incumplido de forma notoria gran parte de los compromisos adquiridos en relación con las famosas contrapartidas previstas en los acuerdos” [92]. En octubre, Marcelino Camacho, aun haciendo un balance positivo exponía que había que lamentar que “el gobierno no los haya cumplido íntegramente” [93]. UGT manifestaba que “la mayor parte de las contrapartidas favorables, contenidas en los acuerdos de la Moncloa, y relativas a la política de empleo; participación de las centrales sindicales en los órganos gestores de la seguridad social, y otras que aventuraba el protagonismo sindical, no han sido cumplidas por el gobierno” [94]. En 1986, Julián Ariza, dirigente de CCOO, aun siendo favorable a los Pactos, incluso defendiendo que fueron progresistas, señalaba que “Se incumplieron algunas de sus cláusulas, lo que, unido a las reticencias con que fueron acogidos por los sindicatos, generó una sensación de frustración, que fue sentida fundamentalmente por una parte del sector formado por activistas y militantes” [95].
Julio Anguita manifestó en 2007 que “Esos pactos fueron el segundo fallo que tuvimos, porque en el momento en que no se cumplieron, que fue enseguida, tuvimos que haber salido a la calle a movilizarnos, y no lo hicimos” [96]. Incluso Marcelino Camacho ante el 30 aniversario de los pactos, reconoció que fueron “insuficientes porque no sirvieron para transformar la sociedad” [97].
Por último, señalamos que precisamente, las contrapartidas sociales eran las cuestiones que causaban mas reticencias de la patronal hacia los PM, que veían como se impulsaban reformas fiscales, cuando estaban acostumbrados a un sistema impositivo heredado del franquismo, en el cual pagaban muy pocos impuestos. Pero era difícilmente defendible que los aspectos de los Pactos que no se cumplían eran los que menos gustaban a la patronal, y más favorecían a los trabajadores.
Oposición interna en el PCE
Dada la marcha de los acontecimientos, se hacía incomodo apoyar los Pactos. En el PCE se comenzaba a poner en cuestión alguna de las líneas oficiales de la dirección. Carrillo relata en sus memorias que “desde posiciones de ultraizquierda, incluso desde dentro de mi partido, se empezó también a criticar los Pactos de la Moncloa” [98]. No era de extrañar, dado que aquella defensa de los Pactos no tuvo efectos positivos en el PCE, que cargó con el malestar causado entre sus bases debido a la crisis y políticas de ajuste. No solo fueron los Pactos, dado que continuaron en su política de frenar al movimiento obrero bajo la óptica de no alentar tentativas involucionistas. Aplicando estos postulados, Carrillo frenó las intenciones de CCOO de convocar una huelga general en torno a la aprobación del Estatuto de los Trabajadores en 1979-1980. Estas posiciones provocaron tensiones, y no fue casualidad que Marcelino Camacho abandonará su escaño por el PCE en 1981. Para muchos comunistas se había renunciado y cedido demasiado durante demasiado tiempo, empeñado en una política que solo era útil al gobierno. Ante la pregunta a Carrillo de cómo fue posible que el PSOE defendiese una postura más a la izquierda que los comunistas, afirmó que al PSOE no le quedaba otra porque no tenían autoridad para controlar a sus bases, pero que PCE era “muy disciplinado y daba por bueno lo que la dirección considerase positivo” [99].
En agosto de 1978, CCOO de Catalunya mostró su oposición a una reedición de los Pactos [100]. En 1980 el PSUC se manifestó contra algunas de las líneas oficiales del PCE, como la aceptación de los Pactos de la Moncloa [101]. El V Congreso del PSUC celebrado en 1981, se reconocieron errores, como la política seguida por el partido con los Pactos. Por entonces, un ex militante del PSUC y ex dirigente de CCOO escribía en El País que “Resultaba muy fácil argumentar las excelencias del pacto de la Moncloa desde un despacho del local del comité central, pero era bochornoso hacerlo frente a una asamblea de delegados obreros” [102]Francisco Frutos, secretario general del PSUC en 1981 manifestó que “Es que hay que analizar bien las cosas y señalar ahora dónde estuvieron los errores. Los acuerdos de la Moncloa no se han cumplido, fueron muy perjudiciales para la clase trabajadora y han sido un factor de frustración muy serio para todos” [103]. Es imperante señalar, que hablamos de alguien que llegó a ser secretario general del PCE entre 1998 y 2009. Su antecesor Julio Anguita tampoco dudó en rechazar la postura del partido frente a los Pactos. En 1995 manifestó que aquella época fue una “pagina de la historia del PCE que ha sido muy alabada, pero ha sido alabada por los otros”. Ante la pregunta “En el plano político, el PCE se integró en la reforma; en el socioeconómico, asumió los Pactos de La Moncloa. ¿Considera un acierto del partido la firma de estos acuerdos?", Anguita respondió que “Hubo un fallo garrafal. Ahí sí que soy inmisericorde porque, si bien no tengo nada en contra de los pactos, si tengo mucho en contra de quienes, cuando se demostró que no se cumplían, no lanzaron a la gente a la calle. La dirección del partido tuvo que haber llamado a la movilización. No hacer fue un tremendo fallo. Ahí, sin apelación, soy tremendamente critico” [104].
Los resultados y efectos de los Pactos de la Moncloa
Por último, conviene a detenerse en analizar la evolución de los indicadores sociales y económicos tras los Pactos. El gobierno, y los firmantes de los pactos, reiteraron tras la firma una gran confianza en que los resultados y consecuencias serian muy positivas. Pero analizando los datos, nos encontramos con indicadores adversos [105]. Y es que, en primer lugar no olvidemos que a finales de los años 70 la crisis económica en el mundo capitalista se agravó. A menos de año después de la firma de los pactos, los problemas económicos persistían, el paro continuaba, y se insistía en la necesidad de nuevos pactos que sustituyeran a los de la Moncloa. Para empezar algunos lo dieron por muerto en con la dimisión de Fuentes Quintana. CCOO manifestaba que se debía cumplir primero las contrapartidas de los Pactos. Uno de los medios de comunicación que se mostraron favorables a los pactos, reconocía en una de sus editoriales de septiembre de 1978 que los Pactos no habían “vencido la atonía de la inversión ni detenido el crecimiento del paro” [106]. Si bien en 1978 la balanza de pagos mejoró con un superávit de 1.500 millones de dólares, esta volvió a empeorar entre 1980 (situándose ese año en indicadores peores a los de 1977 [107]) y 1982, acumulando un déficit de 14.270 millones [108].
El problema del paro no se solucionó, y de hecho el desempleo aumento de una forma espectacular, multiplicándose los cierres de empresas y los expedientes de crisis. Si en 1977 la tasa de desempleo se situó en un 5,7%, ascendió al 7,6% al año siguiente, al 9,5% en 1979 y al 12,4% en 1980 [109], continuó creciendo ininterrumpidamente hasta 1986 (21,5%). Por lo tanto, podemos afirmar que los pactos de la Moncloa no tuvieron un efecto positivo en el empleo. De hecho, en la filosofía de los pactos, no había objetivos para combatir contra el paro, cuyo incremento se percibía como un mal necesario. Además, este incremento constante del desempleo, tuvo como siempre en estos escenarios el efecto de disminuir el poder de negociación de los sindicatos.
El IPC sí que conoce un notable descenso, pasando del 26,39% de 1977, al 16,54% en 1978. La inflación siguió descendiendo en los años posteriores, pero de una forma más lenta, y menos acusada [110]. Pero como hemos expuesto, esa reducción de la inflación no fue acompañada de un descenso en la tasa de paro, sino todo lo contrario. Tampoco observamos efectos positivos en la evolución del PIB. La economía española creció un2,8% en 1977, pero el crecimiento fue menor en 1978 (+1,5%), produciéndose un completo estancamiento en 1979 (0,0%), e incluso en 1981 la economía se contrajo un -0,1% [111]. Las predicciones de Carrillo, asegurando que con los PM se saldría de la crisis en un año y medio, no se cumplieron. [112] La deuda y el déficit público crecieron en los años siguientes.
Por otro lado, hubo pérdida de poder adquisitivo [113]. Ligar los salarios a la infección prevista por el gobierno, y no a la real, tuvo efectos negativos en los salarios de los trabajadores. Ante el primer aniversario de los pactos, ABC publicó una serie de entrevistas a dirigentes sindicales y empresariales, muchos de los cuales señalaron numerosas críticas, como el representante de UGT manifestando que “los pactos de la Moncloa han disminuido considerablemente el poder adquisitivo de los salarios” [114]. El gobierno dictó un tope salarial para 1979 entre el 11-14%, en previsión de una inflación del 10%, pero al final llegó al 15,6%. Pactos sociales posteriores como el ANE y el AMI, profundizaban en la política de contención salarial. De hecho, tras los pactos se observa una caída de la participación de los salarios en la renta nacional (habiendo aumentado de 1966 a 1977), cambia la tendencia en 1978 alargándose esta evolución negativa hasta mediados de los años 80. El poder adquisitivo de los salarios disminuyo 8,2 puntos entre 1979 y 1986 [115]. Por el contrario, los beneficios empresariales aumentaron un 83,7% entre 1977 y 1981/ [116]. En estas circunstancias, no fue de extrañar que en 1979 la conflictividad laboral fuese la más alta de toda la década. Pero ya hablamos de huelgas con carácter marcadamente defensivo, con menos victorias y más derrotas [117]. Además, el hecho de que aumentara el número de huelgas, significaba que existía un creciente malestar y que los trabajadores se enfrentaban a los dramáticos efectos negativos de la crisis. Por tanto, para numerosos trabajadores, no se percibían efectos positivos de los Pactos de la Moncloa. El siguiente texto de El País en el 40 aniversario de los pactos, clarifica lo que ocurrió: “Aquel acuerdo allanaba el camino para el pacto político, pero no resultaba muy explicable que los sueldos subieran menos que la inflación, lo que llevó a Camacho a decir aquello de “las matemáticas de la burguesía”. Pero los sindicatos aceptaron y tuvieron que soportar que en alguna fábrica más de un militante les arrojara el carnet a la cara” [118].
Conclusiones
En 1977 Otto KIersten, secretario general de la Confederación Internacional de Organizaciones Sindicales Libres (CIOSL) manifestó: “Si yo fuera español diría no al Pacto de la Moncloa, tal y como ha sido presentado (…) No es norma europea que el Gobierno y los partidos políticos firmen un pacto de este tipo sin consultar con los sindicatos (…) No comprendo cómo líderes obreros dijeron si al pacto sin haberlo discutido con sus afiliados” [119]. Son unas declaraciones especialmente relevantes y esclarecedoras, que ponen de manifiesto la extrañeza que supuso la aceptación de un programa de ajuste por parte de la izquierda y los sindicatos.
El gobierno quería un pacto social con los sindicatos, pero no pudo [120]. Aun así consiguió sus objetivos, legitimando unas políticas que no pudieron llevar a cabo desde el inicio de la crisis en 1973. Quisieron llevarlas a cabo con el mayor apoyo y consenso posible. Pero conviene matizar que se ha exagerado e incluso mentido en multitud de cuestiones relacionadas con los Pactos de la Moncloa. Los mismos fueron aprobados in extremis, sin invitar a la negociación a sindicatos y patronal, lo que hoy en día sería impensable.
Sorprendentemente el gobierno consiguió la colaboración de la izquierda y los sindicatos para limitar los salarios, y facilitar los despidos, evitando una explosión social o fuertes resistencias que dificultasen su aplicación. Colaboraron en esta tarea, esforzándose en contener la movilización, en un contexto de despidos, paro, carestía de la vida, dificultades económicas entre trabajadores. Este compromiso con los pactos no tuvo efectos positivos en el PCE, que fue la organización que mas los defendió. Y es que en general, el gobierno llevo constantemente la iniciativa, consiguieron lo que pretendían, mientras que las centrales sindicales retrocedieron en sus planteamientos y reivindicaciones, sin conseguir (o intentar) si quiera el cumplimiento integro de las contrapartidas sociales prometidas en ellos.
Por último, es necesario insistir en que el consenso en los Pactos de la Moncloa no fue tan amplio como se pretendido hacer creer. El consenso fue débil y frágil. De hecho, la patronal fue crítica con los pactos, y criticaron algunas políticas económicas de UCD, que fueron tildadas de “socialistas” [121]. En 1979, organizaron una concentración en el Palacio de los Deportes contra los pactos, usando argumentos un tanto exagerados, alegando contra la sovietización de la economía española. En 1981, el líder de la CEOE Carlos Ferrer Salat manifestaba que “nuestro objetivo fundamental de defensa de la libre empresa privada exigía eliminar las graves consecuencias negativas de los pactos de la Moncloa” [122]. La CEOE fue ganando fuerza y capacidad de influencia en el gobierno. En este sentido, este partido en el gobierno terminó por no contentar a nadie. La izquierda y los sindicatos criticaban el incumplimiento de contrapartidas sociales y acusaban al gobierno de una política escorada a la derecha. Mientras tanto, la patronal acusaba al gobierno de socialdemócrata, de seguir una política pasiva ante la conflictividad laboral, y de no impulsar decididamente reformas de calado y de reconversión industrial. No olvidemos, que esas políticas que reclamaba la CEOE finalmente fueron llevadas a cabo por el PSOE en el gobierno (impulsar contratación temporal, reconversión industrial, etc.), que era un partido con la fortaleza y autoridad para poder llevarlas a cabo sin explosiones sociales.
Referencias:
ANDRADE, J, El PCE y el PSOE en (la) transición, Madrid, Siglo XXI, 2012.
ASAMI, F; GOMEZ GIL, A, Marcelino Camacho y Josefina, coherencia y honradez de un líder, Madrid, Algaba, 2003.
AVILES FARRE, J; EGIDO LEÓN, A, MATEOS LOPEZ, A: Historia
Contemporánea de España desde 1923, Madrid, Ramón Areces, 2011.
BABIANO, J; TÉBAR, J, 14D Historia y memoria de la huelga general, Madrid, Catarata, 2018.
CARRILLO, S. Memorias, Barcelona, Planeta, 2006.
CASTILLO, S. (coord.), Mundo del trabajo y asociacionismo en España, Madrid, Catarata, 2014.
CAUSSA, M.; MARTINEZ i MUNTADA, R. Historia de la Liga Comunista Revolucionaria, Madrid, vient o sur, 2014.
GONZÁLEZ DE ANDRES, E. ¿Reforma o ruptura?. Una aproximación critica a las políticas del Partido Comunista de España entre 1973 y 1977, Barcelona, El viejo topo, 2017.
GONZALEZ DE ANDRE, E. La economía franquista y su evolución, Madrid, Catarata, 2014.
MARIN, J. M.; MOLINERO, C.; YSAS, P, Historia política 1939-2000, Itsmo, 2001.
TUSELL, J. La transición española a la democracia, Madrid, Historia 16, 1999.
SINOVA, J. (ed), Historia de la democracia, Unidad Editorial, Madrid, 1995
VAL DEL OLMO, A. 3 de marzo. Una lucha inacabada, Madrid, Fundación
Federico Engels, 2004.
WILHELMI, G. El movimiento libertario en la transición, Fundación Salvador
Seguí, 2012.
WILHELMI, G. Romper el consenso. La izquierda radical en la transición española (1975-1982), Siglo XXI, Madrid, 2016.
Otras fuentes
Hemerotecas digitales de El País, ABC, La Vanguardia, Expansión, Cinco Días,
El Mundo.
Periódico Combate, órgano de expresión de la Liga Comunista Revolucionaria.
Revista Nuestra Bandera, editada por el PCE.
[1] CARRILLO, S, Memorias, Barcelona, Planeta, 2006. pg. 742.
[2] https://datosmacro.expansion.com/ipc-paises/espana?sector=IPC-General&sc=IPC-IG&anio=1977
[3] Izquierdo, J. M. : “Los Pactos de la Moncloa y la fugacidad de Fuentes Quintana”. El País, 31/08/2014.
[4] “Disparan contra un militante de CNT”. El País, 06/10/1976.
[5] “Cuarenta y tres militantes de la CNT siguen detenidos en Barcelona”. El País, 08/02/1977
[6] Gómez, C: “La CNT, contra los partidos políticos y las próximas elecciones”. El País, 20/02(1977.
[7] Rechazaban el sistema que se estaba perfilando de elecciones sindicales, defendiendo como alternativa la acción directa y las asambleas
[8] Cebeiro, J:”No queremos pagar las culpas del mal momento económico”. El País, 08/05/1976.
[9] “Los tres militantes”. El País, 24/06/1976.
[10] “José María Juez Frey”. El País, 23/06/1976.
[11] “Prohibición gubernativa a UGT”. El País, 20/07/1976.
[12] “Prohibido un acto público de UGT en Valencia”. El País, 30/07/1976.
[13] Santarua, A: “Manifestación ugetista en Avilés”. El País, 25/07/1976.
[14] “Agresión a un militante de UGT en Barcelona”. El País, 16/10/1976.
[15] Castro, E: “Motril: amenazas del IV Comando Hitler”. El País, 21/12/1976.
[16] “En libertad los ugetistas detenidos por repartir propaganda sobre la jornada de paro”. El País,
30/10/1976.
[17] “El Partido Comunista Español pretendía apoderarse del aparato sindical franquista cuando el franquismo cayese”. El País, 29/07/1976.
[18] Vilaro, R: “La UGT cuenta hoy con 30.000 militantes”. El País, 24/11/1976.
[19] “Las empresas y los sindicatos ilegales discuten el pacto social”. El País, 12/05/1976.
[20] Casares, F: “Sospecho que se exagera la importancia del partido comunista, dice el ministro Solís ”. El País, 05/05/1976.
[21] “El pacto social debe ser válido y representativo, dice el presidente de Standard”. El País, 08/05/1978.
[22] “Martin Villa, por el pacto social”. El País, 26/05/1976.
[23] “El pacto social puede ser un paso para el problema de la inflación”. El País, 15/07/1976.
[24] “El Banco de Vizcaya, a favor de un inmediato pacto social”. El País, 05/01/1977.
[25] “USO, contra la reforma sindical y el pacto social”. El País, 28/05/1976.
[26] Sartorius, N: “No al pacto social”. El País, 21/05/1976.
[27] “El pacto social será para romper la estructura del poder”. El País, 18/08/1976.
[28] “Las organizaciones obreras rechazan las medidas económicas del Gobierno”. El País, 10/10/1976.
[29] Ibid.
[30] Ibid.
[31] “Vilaro, R: “La UGT cuenta hoy con 30.000 militantes”. El País, 24/11/1976
[32] Fernández, J: “CCOO orientara el voto de los trabajadores hacia los partidos obreros”. El País,20/01/1977.
[33] “Empresarios y centrales sindicales discuten el pacto social”. El País, 26/03/1977.
[34] “Las centrales sindicales, en contra de cualquier pacto social”. El País, 07/07/1977.
[35] Platero, J.L: “Comisiones Obreras de Galicia, contra el pacto social”. El País, 16/07/1977.
[36] “Nicolás Redondo, contrario a la unidad sindical con exclusiones”. El País, 08/07/1977.
[37] “Comisiones Obreras propone a UGT y USO la unificación en una central unitaria”. El País, 19/07/1977.
[38] “Los sindicatos, ante la crisis económica”. El País, 19/07/1977.
[39] “Primera jornada del congreso extraordinario de la UGT”. El País, 31/07/1977.
[40] “Almunia, J; Ballestero, E: “Condicionamientos de las conversaciones Gobierno-sindicatos”.
[41] Ibid
[42] “UGT desmiente al ministro de presidencia”. El País, 08/10/1977.
[43] Ramos, J: “Felipe González, en Gijón: No estamos dispuestos a ceder en nuestros principios”. El País,
[44] “UGT no acepta el tope salarial pactado en las reuniones de la Moncloa”. El País, 18/10/1977.
[45] “Fraga: Europa se daría con un canto en los dientes”. El País, 26/11/1977
[46] De la Cierva, R: “La resaca del pacto”. ABC, 08/11/1977.
[47] “Suarez pide austeridad”. ABC, 03/11/1977.
[48] “UGT no será combativa ante el pacto económico”. EL País, 02/11/1978.
[49] “Las ejecutivas del PSOE y UGT estudian conjuntamente el pacto económico”. El País, 05/11/1978.
[50] https://vientosur.info/spip.php?article16110#sdfootnote50anc
[51] “Las centrales sindicales analizan el pacto de la Moncloa ante ejecutivos de finanzas”. El País, 04/11/1977.
[52] Arconada, J: “CCOO hubiera fomentado la moderación salarial aun sin pacto de la Moncloa”. El País,10/12/1977.
[53] Nuestra Bandera, num 90, 1977, pg. 30
[54] https://vientosur.info/spip.php?article16110#sdfootnote54anc
[55] CARRILLO, S, Memorias, Barcelona, Planeta, 2006. pg. 748 y742.
[56] Ibid. Pg. 742 y 744.
[57] WILHELMI, G, Romper el consenso. La izquierda radical en la transición española (1975-1982), Siglo XXI, Madrid, 2016. pg. 182.
[58] “Fraga: Europa se daría con un canto en los dientes”. El País, 26/11/1977.
[59] Beloqui, J.R: “Criticas de la pequeña y mediana empresa a los acuerdos de la Moncloa”. El País, 27/11/1977.
[60] “La CNT desmiente toda vinculación con el presunto complot contra el ministro de Justicia”. El País, 18-11/1977.
[61] Secretariado Permanente del Comité Nacional de la CNT: “No a las elecciones políticas y verticalizantes”. El País, 19/01/1978.
[62] “Empresarios del Bajo Llogregat apoyan a CCOO frente a CNT”. El País, 20/01/1978.
[63] Vaquero, J.M: “Federica Montseny: España va hacia el socialismo, a pesar de Felipe González”. El País, 02/04/1978.
[64] GONZÁLEZ DE ANDRES, E, ¿Reforma o ruptura?. Una aproximación critica a las políticas del Partido Comunista de España entre 1973 y 1977, Barcelona, El viejo topo, 2017. Pg. 357.
[65] “El gobierno evaluará los resultados de la Moncloa antes de abordar nuevas negociaciones”. El País, 14/09/1978.
[66] SINOVA, J (ed), Historia de la democracia, Unidad Editorial, Madrid, 1995, en capitulo 8, Pg.194
[67] Vega, J.N: “Nicolás Redondo: El espíritu combativo ha desaparecido; en los últimos años ha habido una moratoria sindical”. Cinco Días, 12/12/2018.
[68] “UGT se pronunciará hoy sobre el acuerdo de la Moncloa”. El País, 14/10/1977.
[69] VALDEL OLMO, A, 3 de marzo. Una lucha inacabada, Madrid, Fundación Federico Engels, 2004. Pg. 232.
[70] Marin, J: “Sesenta mil malagueños, contra el pacto de la Moncloa”. El País, 20/11/1977.
[71] “UGT Madrid combatirá el pacto de la Moncloa”. El País, 04/11/1977.
[72] Ansón, L.M: “El gran éxito de Adolfo Suárez”. El Mundo, 16/06/2018.
[73] Goñi, F: “CCOO de Navarra se desvincula del acuerdo de la Moncloa”. El País, 20/11/1977.
[74] “Firmado el Pacto de la Moncloa”, Combate, nº83, 26/10/1977.
[75] Combate, num.84, 02/11/1977.
[76] “Sufrieron la erosión provocada por su incumplimiento, especialmente en aquellos aparatos socioeconómicos que mas justificaban su apoyo”. MARIN, J.M; MOLINERO, C; YSAS, P, Historia política 1939-2000, Itsmo, 2001. Pg. 291.
[77] “Rechazo unánime a la retroactividad del pacto de la Moncloa”. El País, 25/11/1977.
[78] Angulo, J: “UGT y CCOO, contra la huelga general en Vizcaya”. El País, 29/11/1977.
[79] Angulo, J: “Incertidumbre ante la huelga general de hoy en Vizcaya”. El País, 02/12/1977.
[80] “Parados de toda España pidieron soluciones”. ABC, 21/03/1978, Pg. 12.
[81] Badia, E: “Criticas al pacto de la Moncloa y a su aplicación”. El País, 19/07/1978.
[82] “El PCE, preocupado por el supuesto incumplimiento de los pactos de la Moncloa”. El País, 04/02/1978.
[83] “¿Peligra el pacto de la Moncloa?”. El País, 25/02/1978.
[84] “Los grupos vasco y mixto insisten en que el pacto de la Moncloa no se cumple en su totalidad”. El País, 06/04/1978.
[85] WILHELMI, G, Romper el consenso. La izquierda radical en la transición española (1975-1982), Siglo XXI, Madrid, 2016. Pg. 233.
[86] “Sindicatos y Gobierno ratificaron sus posturas sin entrar en discusión”. El País, 29/12(1978.
[87] “El PCE emplaza al Gobierno a cumplir los pactos de la Moncloa”. El País, 18/19/1978.
[88] “Casi ninguna de ellas se llevo adelante, o solo muy parcialmente”. MARIN, J.M; MOLINERO, C; ord.), Mundo del trabajo y asociacionismo en España, Madrid, Catarata, 2014. P. 223.
[89] “La enseñanza ante el nuevo curso: muchos problemas pendientes”. El País, 19/08/1978.
[90] “El barrio del Pilar reclama los colegios aprobados en los Pactos de la Moncloa”. El País, 06/06/1980.
[91] “El ministerio de Educación no construirá en Madrid ninguna nueva plaza escolar durante 1980”. El País, 05/02/1980.
[92] Boletín UGT nº403, noviembre 1978.
[93] Barcelo, A: “Camacho resalta el balance positivo del pacto de la Moncloa”. El Pais, 07/10/1978.
[94] “Positivos, pero incumplidos en buena parte”. ABC, 26/10/1978, pg. 6
[95] Ariza, J: “Los grandes pactos de la transición”. El País, 21/08/1986.
[96] https://rebelion.org/la-transicion-o-la-segunda-restauracion-borbonica/
[97] “Los Pactos de la Moncloa cumplen 30 años”. El Mundo, 25/10/2007.
[98] CARRILLO, S, Memorias, Barcelona, Planeta, 2006. pg. 746.
[99] SINOVA, J. Historia de la democracia, Unidad Editorial, Madrid, 1995. En capitulo 19, Pg.438
[100] Quinta, A: “CCOO de Cataluña, ante nuevos pactos de la Moncloa”. El País, 26/08/1978.
[101] Quinta, A: “Enfrentamiento entre la dirección del PCE y el PSUC”. El País, 18/10/1980.
[102] Olivares Periu, J: “Lo que habéis dejado del PSUC”. El País, 09/01/1981.
[103] Prades, J: “Los dirigentes del PSUC, contra la pretensión de Carrillo de celebrar un congreso extraordinario”. El País, 10/01/1981.
[104] SINOVA, J (ed), Historia de la democracia, Unidad Editorial, Madrid, 1995, en capitulo 8, Pg.908.
[105] “El gobierno mostró poco interés por las reformas estructurales contempladas en los Pactos de la Moncloa, lo que provocó la dimisión del vicepresidente Fuentes Quintana en febrero de 1978. La segunda crisis del petróleo durante 1979 trajo consigo el fracaso de las medidas de ajuste económico pues, a pesar de a mejora de las reservas de divisas y de la contención de la inflación, hubo una fuerte destrucción de empleo”. AVILES FARRE, J; EGIDO LEÓN, A, MATEOS LOPEZ, A: Historia Contemporánea de España desde 1923, Madrid, Ramón Areces, 2011. Pg. 159
[106] “Un programa económico…”. El País, 24/09/1978.
[107] https://datosmacro.expansion.com/comercio/balanza/espana
[108] TUSELL, J, La transición española a la democracia, Madrid, Historia 16, 1999. Pg. 181 y 1983.
[109] https://cincodias.elpais.com/cincodias/2014/07/28/graficos/1406544661_293795.html
[110] https://es.inflation.eu/tasas-de-inflacion/espana/inflacion-historica/ipc-inflacion-espana.aspx
[111] https://datosmacro.expansion.com/pib/espana
[112] VAL DEL OLMO, A, 3 de marzo. Una lucha inacabada, Madrid, Fundación Federico Engels, 2004. Pg. 201.
[113] “la evolución posterior a 1978 implicó que los salarios fueran lo que soportaran el principal peso de la crisis”. MARIN, J.M; MOLINERO, C; YSAS, P, Historia política 1939-2000, Itsmo, 2001. Pg. 290.
[114] ABC, 08/10/1978, pg. 22.
[115] BABIANO, J; TÉBAR, J, 14D Historia y memoria de la huelga general, Madrid, Catarata, 2018, p. 3.
[116] WILHELMI, G, El movimiento libertario en la transición, Fundación Salvador Seguí, 2012. pg. 177
[117] CASTILLO, S (co ord.), Mundo del trabajo y asociacionismo en España, Madrid, Catarata, 2014. P. 223.
[118] Noceda, M.A “Los Pactos de la Moncloa, el acuerdo que cambió España hace 40 años”. El País, 21/10/2017.
[119] GONZALEZ DE ANDRES, E, La economía franquista y su evolución, Madrid, Catarata, 2014. P. 203.
[120] Los pactos de la Moncloa se hicieron porque los sindicatos nos negamos a hacer el pacto social que nos proponía Suarez”, dijo Nicolás Sartorius. Noceda, M.A “Los Pactos de la Moncloa, el acuerdo que cambió España hace 40 años”. El País, 21/10/2017.
[121] Tulla, A: El gobierno está realizando una política claramente socialista”. El País, 14/01/1978.
[122] Estefania, J: “La cruzada contra los pactos de la Moncloa”. El País, 10/09/1981.
0 notes
Photo
Tumblr media
Carteira de trabalho “verde e amarela” vai precarizar ainda mais o trabalho, segundo especialistas
 Em sua primeira entrevista concedida como presidente, Jair Bolsonaro reafirmou sua visão de que é preciso aprofundar a reforma trabalhista aprovada pelo Governo Temer: “O Brasil é o país dos direitos em excesso, mas faltam empregos. Olha os Estados Unidos, eles quase não têm direitos. A ideia é aprofundar a reforma trabalhista”, afirmou a jornalistas do canal SBT, na noite desta quinta-feira.
O discurso explícito sobre a necessidade de mudanças nas regras trabalhistas é uma relativa novidade no cenário político, já que propostas de mudanças mais profundas na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), originalmente de 1943, costumava provocar reações negativas.
Com o bolsonarismo, no entanto, a questão não é tabu e foi explorada na campanha. Uma pista para uma maior aceitação do tema apareceu em uma pesquisa Datafolha de setembro: num país com 13,2 milhões de desempregados, metade dos eleitores afirmaram preferir ser autônomo, com salários mais altos e pagando menos impostos, ainda que sem benefícios trabalhistas, contra 43% que preferiram ter a carteira de trabalho registrada, com todos os direitos previstos na lei.
Em dezembro, o então presidente eleito havia sido incisivo ao dizer que a legislação trabalhista teria "que se aproximar da informalidade" para que empregos pudessem ser gerados. Em outras ocasi��es, Bolsonaro já havia falado sobre o "tormento" de ser patrão no país, algo que repetiu em teor semelhante nesta quinta: "Eu não quero, eu podia ter uma micro empresa com cinco funcionários. Não tenho por quê? Eu sei das consequências depois se o meu negócio der errado, se eu mandar alguém embora, entre outras coisas. Devemos mudar isso daí". Por fim, o presidente faz ataques contumazes atacou o Ministério Público do Trabalho, cujas atribuições incluem fiscalizar trabalho em condições análogas à escravidão, trabalho infantil e outras irregularidades, e a própria existência da Justiça do Trabalho. "O Ministério Público do Trabalho. Pelo amor de Deus, se tiver clima a gente resolve esse problema. Não dá mais para continuar – quem produz sendo vítimas de ações de uma minoria, mas de uma minoria atuante", afirmou o capitão.
 Carteira "verde e amarela"
Ainda não está completamente claro como o Governo Bolsonaro pretende mexer na questão e se ela será tão prioritária como a reforma da Previdência. Durante a campanha, a proposta de criar uma carteira de trabalho alternativa, "verde e amarela", foi apresentada como um dos grandes trunfos do plano de Governo para resolver o problema do desemprego. Além da capa inovadora, nas cores da bandeira nacional ao invés da tradicional azul-escuro, o documento contemplaria novas regras para um regime de trabalho “flexibilizado” – e, pela legislação vigente, contrário à Constituição Federal e à CLT. Paulo Guedes, o poderoso ministro da Econômica do Governo Bolsonaro, já adiantou que estes contratos que sua pasta pretende criar "não têm encargos trabalhistas e a legislação é como em qualquer lugar do mundo: se for perturbado no trabalho, você vai à Justiça e resolve". No discurso de posse, nesta quarta, Guedes disse que estes contratos vão “libertar” o trabalhador da “legislação fascista” da CLT.
No plano de Governo apresentado na campanha, a proposta de mudança nos regimes de trabalho não é esmiuçada - apesar da magnitude da medida, são dedicadas a ela cinco linhas no programa. Mas, de acordo com Guedes, caberá ao jovem optar por qual regime de trabalho ele quer: "Porta da esquerda tem sindicato, legislação trabalhista para proteger e encargos. Porta da direita tem contas individuais e não mistura assistência com Previdência". Em entrevista à Globo News em outubro, Guedes deu alguns detalhes de sua proposta, e afirmou que o FGTS como “mecanismo de acumulação” será extinto neste regime. Estas alterações vão de encontro ao artigo 7º da Constituição Federal, que trata dos direitos trabalhistas, logo sua implementação dependeria de forte base no Congresso para aprovar, por exemplo, uma Proposta de Emenda à Constituição.
Desde antes de ser eleito Bolsonaro já vinha sinalizando que um tempo com menos direitos poderia estar no horizonte do trabalhador brasileiro como uma espécie de remédio amargo para a criação de empregos. "O que o empresariado tem dito pra mim, e eu concordo, é o seguinte: o trabalhador vai ter que viver esse dia: menos direitos e [com mais] emprego, ou todos os direitos e desemprego”, afirmou o presidenciável. A alteração exigiria mudanças na legislação que não foram feitas na reforma trabalhista, aprovada no Senado em julho de 2017 e sancionada pelo presidente Michel Temer.
 Causa e efeito
A proposta bolsonarista não foi vista com bons olhos por economistas em um cenário de crise e falta de investimentos. “Essa medida parte do pressuposto equivocado de que a contratação se dá por conta do custo de mão de obra. As empresas não contratam porque é barato ou caro, mas sim porque a economia está demandando”, explica Antônio Correa de Lacerda, economista da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. “A solução é fazer a economia crescer, e não achar que um ajuste fiscal por si só provoca um aumento da confiança. É preciso investimento do Estado e financiamento à atividade econômica, isso gera emprego de qualidade”.
Ruy Braga, especialista em sociologia do trabalho da Universidade de São Paulo, também concorda que no momento atual uma flexibilização dos contratos não surtiria o efeito desejado. “Você tem hoje no país uma taxa alta de desemprego por uma combinação de crise econômica com supercapacidade das empresas. O que cria emprego não é rebaixamento dos contratos, é investimento público e privado”, afirma. “Por que um empresário vai ampliar sua planta se não está nem usando toda a capacidade? Esta proposta aumenta a desigualdade e impede que o motor do consumo possa ser um ente dinamizador da economia. Uma proposta como essa não resolve o problema do investimento e piora a situação ao não oferecer ampliação do emprego”.
Além de não resolver o problema, a adoção de dois regimes de trabalho diversos poderá provocar insegurança jurídica. “Para ele propor a criação de um documento desse teria que haver uma nova rodada de revisão na lei trabalhista, Bolsonaro teria que aprovar uma nova reforma que abra essa possibilidade de dois vínculos diferentes”, afirma Alexandre Chaia, economista do Insper. Além disso, caberia ao capitão provar que esta alteração é constitucional. “Isso pode gerar contestações no Supremo Tribunal Federal, não é uma ideia simples de se concretizar”. Chaia acredita que a existência de dois regimes provocará processos por “assédio moral” e outros problemas trabalhistas.
Além disso, o professor também não acredita que no contexto atual a carteira verde e amarela geraria empregos. “No momento em que vivemos, mesmo tendo uma carteira de trabalho sem encargos não necessariamente haveria um aumento das contratações, tendo em vista o cenário de mercado nervoso e expectativas econômicas que não são boas”, explica. “Em outro momento econômico e expandindo o regime para todos poderia fazer sentido. Hoje não acho que alteraria o quadro do trabalho no país, o que resolve é construção civil, consumo, comércio...”.
A reportagem enviou uma série de questionamentos ao ainda gabinete de transição do Governo para elucidar pontos nebulosos envolvendo a carteira de trabalho "verde e amarela", mas não obteve resposta.
 Fonte: El País
0 notes
Text
Fascismo, Bolsonaro e você: O que todo mundo precisa saber sobre isso!
Chegou a hora de admitir que a democracia está em jogo.
Esfaqueamento, ameaça de estupro, atropelamento, violência policial e humilhação. Um cenário provável em uma zona de guerra é, na verdade, parte de uma onda de agressões ligadas à disputa eleitoral deste ano no Brasil.
Entre os dias 30 de outubro e 10 setembro foram registrados pelo menos 50 ataques por parte de apoiadores do candidato de extrema direita à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro.
Estadão
Jovem de 19 anos teve o corpo marcado com um símbolo parecido com uma suástica por eleitores de Bolsonaro, em Porto Alegre.
Há quem relacione a brutalidade desses atos a um movimento fascista, já que as agressões são ecos de discursos que incitam ódio à negros, mulheres, LGBTs e indígenas. O assunto é tão urgente que até mesmo a novela Malhação, da Globo, exibiu uma aula expositiva sobre fascismo para jovens.
Mas, afinal, o que é fascismo e o que é que você tem a ver com ele?
1. O que é o fascismo?
O fascismo não é um rótulo, e, sim, um processo histórico que aconteceu em um contexto específico. Seu início é datado em 1914, quando o político italiano Benito Mussolini fundou o grupo Fasci d’Azione Rivoluzionaria que, mais tarde, em 1922, tornou-se o Partido Nacional Fascista.
A palavra origina do termo em italiano “fascio”, que tem dois significados assimilados pelo grupo de Mussolini: o de “feixe”, isto é um grupo de partículas que se unem; além de ser o nome de um machado cujo cabo era feito por varas de madeira.
Tal instrumento, comumente empregado na Roma Antiga como forma de punição corporal, foi utilizado como símbolo do partido autoritário.
Alunos Online
Símbolo do movimento fascista italiano
Com o fascismo, o líder italiano prometia a volta dos tempos “áureos” do antigo Império Romano. Suas ideias ganharam força em um contexto de grave crise pós Primeira Guerra Mundial (1914-1918), que aprofundou as consequências da unificação tardia da nação italiana.
Assumindo o poder como primeiro-ministro em 1922, Mussolini instaurou na Itália um sistema político nacionalista, imperialista (ele era chamado de “il duce”, que significa o título de nobreza “duque”), antiliberal e antidemocrático. Sua forma de governo totalitária sobrepunha os conceitos de raça e nação sobre os valores individuais.
O regime fascista de Mussolini terminou em 1945 com a derrota do “Eixo”, aliança formada por Itália, Alemanha e Japão, quando Mussolini, capturado e fuzilado por guerrilheiros da resistência italiana, teve seu corpo foi exposto em praça pública em uma imagem que imortalizou a derrota das forças do Eixo.
Wikimedia Commons
Benito Mussolini e Adolf Hitler
A partir de então, “fascista” se tornou um termo pejorativo para se referir às propostas de governos de extrema-direita, autoritários, que desrespeitam liberdades individuais e os direitos humanos, em referência a um dos processos históricos mais traumáticos do século passado.
O nazismo, regime autoritário de Adolf Hitler na Alemanha é tido como a pior expressão do fascismo, assim como também são considerados fascistas o regime franquista, na Espanha e de Salazar, em Portugal.
2. O fascismo é de direita ou esquerda?
Embora a internet reúna as mais diversas opiniões sobre o assunto, há um consenso entre a historiografia mundial de que o fascismo é um movimento de extrema direita, principalmente pela sua forte oposição ao socialismo, oposição essa que ganha força com o apoio do empresariado, latifundiário e boa parte da classe média.
“Tanto o nazismo alemão quanto o fascismo italiano surgem após a Primeira Guerra Mundial, contra o socialismo marxista – que tinha sido vitorioso na Rússia na revolução de outubro de 1917 -, mas também contra o capitalismo liberal que existia na época. É por isso que existe essa confusão.”, afirma Denise Rollemberg, professora de História Contemporânea da Universidade Federal Fluminense (UFF) à BBC.
Por isso, muitos pesquisadores hoje usam o termo neofascismo, ao invés de fascismo.
Ao mesmo tempo, por incrível que pareça, voltou a circular nos últimos anos um dos principais discursos difundidos durante a ascensão do fascismo no século XX, o risco de uma “ameaça comunista”.
Ameaça comunista kkkk vc tá se achando quem? Um aristocrata russo em 1917, oTsar ou quem sabe um milionário latifundiário? Ahhhh vc é assalariado, ganha 1500 por mês. Realmente cuidado os comunistas então loucos para pegar seu galaxy de tela trincada.
— André Proenço (@AProenco) October 8, 2018
Acontece que estamos muito longe de vivenciarmos um regime comunista, ainda mais no Brasil, um país historicamente capitalista; inclusive nos 14 anos de governos petistas. Esse boato é mais uma das fake news que ganharam os grupos de família no Whatsapp – e não se preocupe, também não existe a possibilidade de virarmos uma Venezuela.
3. Bolsonaro é fascista?
Na última semana, muitos fãs de Pink Floyd foram pegos de surpresa quando o telão do show ex-baixista e vocalista da banda, Roger Waters, em São Paulo, estampou um grande #EleNão.
Show do Roger Waters, agora em São Paulo. #ELENAO pic.twitter.com/xPwQCZlyVk
— Thalles (@thalles_cabral) October 10, 2018
Tinha também uma tela com os dizeres “neo-fascismo em alta“, seguido por uma lista de países e líderes políticos, incluindo “In Brazil – Bolsonaro”.
Bolsonaro no telão!!! pic.twitter.com/IJDHCEEkyq
— José Norberto Flesch (@jnflesch) October 10, 2018
Em vídeos divulgados pelos fãs, pode-se ouvir gritos de apoio, mas também um enorme coro de vaias, surgindo indagações entre as redes sociais de que se os fãs brasileiros realmente sabiam do que se tratavam suas músicas, já que o Pink Floyd é conhecido por letras e filmes que apresentavam críticas ferrenhos ao autoritarismo, seja de esquerda ou direita.
Vc achava que The wall era sobre pedreiros numa obra, filhão?
— Camila (@MissCamilaD) October 10, 2018
Resta-nos questionar: Bolsonaro representa o fascismo no Brasil? Do mesmo jeito em que não há um consenso sobre a própria definição do fascismo nas expressões políticas que ocorrem após a segunda guerra mundial, há divergências apresentadas por especialistas no assunto.
Publico
Mulheres juntaram-se sob o chapéu do movimento #EleNão no Rio de Janeiro.
Para o filósofo Vladimir Sfatle, Bolsonaro assume uma posição fascista por conta de sua “adesão à ditadura militar é notória, a ponto de saudar e prestar homenagens a torturadores”, como afirma em sua coluna publicada na Folha de S. Paulo.
Por outro lado, Pablo Ortellado, também filósofo e pesquisador no âmbito das polarizações políticas afirma que não á fascismo, porque ele não apela para um forte nacionalismo: “o presidenciável não tem pautas nacionalistas concretas e não defende nem a indústria, nem os empregos, nem a cultura brasileira”, explicou neste artigo.
O que precisa ser levado em consideração é que assim como defendiam os regimes autoritários do século XX, o projeto de governo do candidato do PSL, Bolsonaro, favorece a diminuição das liberdades individuais de mulheres e de minorias, como as comunidades LGBTs, a população negra, bem como os povos indígenas e tradicionais.
4. Táticas Fascistas
O professor da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, Jason Stanley, autor do livro “How Fascism Works: The Politics of Us and Them” (Como o fascismo funciona: as políticas do nós e eles, em tradução livre) afirmou, em recente entrevista à Folha de S. Paulo, que Jair Bolsonaro usa mais táticas associadas ao fascismo do que o presidente americano Donald Trump.
Ao ser questionado se o candidato do PSL é fascista, ele responde:
“Ele é contra gays e fala de minorias como preguiçosos? Ele fala em matar os adversários políticos? Se apresenta como o cara durão, que vai chegar e matar os criminosos sem tribunal? Ele fala que mulheres não deveriam ser líderes políticas, deveriam ficar em casa? Ele elogia ditadores, como Trump faz? Elogia ditadores passados no Brasil? Ele fala de militares, como ele é o verdadeiro Brasil, como os esquerdistas estão arruinando o país e como ele vai fazer algo sobre isso? Essas são as características.”
Entre as táticas fascistas registradas pela historiografia mundial, as seguintes são utilizadas pelo candidato do PSL:
– Violência contra minorias
A agressão à minorias e opositores do candidato do PSL tomaram as manchetes de inúmeros jornais no país. Um caso de grande repercussão foi a trágica morte do mestre de capoeira Moa do Katende, assassinado com 12 facadas nas costas na madrugada após o primeiro turno (8), em um bar em Salvador, depois de ter declarado voto no PT.
Revista Forum
Moa do Katende.
Os ataques à comunidade LGBT marcaram profundamente o cenário desta corrida eleitoral. Na última terça (16), uma travesti foi morta a facadas em uma briga de bar em São Paulo. Testemunhas afirmam que os homens envolvidos no crime gritavam “Bolsonaro”.
Outro crime chocante aconteceu alguns dias antes da eleição (3), em Curitiba, no Paraná, um dos estados com maior número de neonazistas no Brasil. Um homem gay foi encontrado morto com sinais de tortura em um armário após dias desaparecido. O assassino o conheceu através de um aplicativo de relacionamentos e depois de cometer o crime, roubou o celular da vítima e enviou mensagens de apoio ao candidato do PSL.
Dias depois, com o número crescente de ameaças relatadas pela comunidade LGBT em todo Brasil, o Grindr, aplicativo social dedicado à homossexuais, alertou aos usuários para que tomassem medidas de segurança frente ao risco de violência.
Colmeia, vamos nos protejer. Tomem cuidado nos aplicativos. Não deixe de se divertir mas fiquem atentos! pic.twitter.com/IiCDQeJdcb
— Canal das Bee (@canaldasbee) October 10, 2018
Até mesmo um perfil no Instagram foi criado para denunciar locais onde acontecem agressões à LGBTs motivadas pelo fascismo, chamado @elenãovainosmatar.
Reunindo mais de 100 mil usuários, foi criado pelo produtor de moda Felipe Lago depois de ouvir de três homens que caminhavam atrás dele que “Isso aí na frente vai deixar de existir porque Bolsonaro vai matar viado”, como conta nesta entrevista.
Ele Não vai nos matar - Instagram - Reprodução
Diferentemente do Bolsonaro, muitos usuários das redes sociais já entenderam que esses casos de violência não são “fatos isolados” – como afirmou o candidato em uma entrevista ao UOL – e também estão reunindo os relatos de agressões, como fez essa thread:
vou fixar esse tuíte. daqui pra baixo, segue thread de atos de violência cometidos por eleitores de Bolsonaro E em nome do candidato.
1) https://t.co/zXrQNuF7mV
— JW (@jotadablio) October 8, 2018
A lista infelizmente não para de crescer.
– Notícias Falsas
As fake news não são um problema exclusivo à contemporaneidade e já foram instrumentos de regimes totalitários em todo o mundo, com destaque para a Alemanha nazista de Adolf Hitler.
Joseph Goebbels, o “arquiteto” da propaganda nazista cunhou a máxima “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade” e foi sob o seu comando que se espalharam notícias falsas acusando os judeus dos problemas econômicos na Europa, divulgando estudos sobre a “superioridade” da raça ariana e considerando seus opositores como imorais e degenerados.
Pensata
Adolf Hitler e Joseph Goebbels.
Apropriando-se dos meios tradicionais de comunicação, o estado nazista conseguiu com as fake news trazer boa parte da população alemã para o seu lado, usando o medo e o orgulho como ferramentas de convencimento e manipulação.
Nos últimos anos, as redes sociais se tornaram grandes meios de circulação de notícias falsas e vem influenciando o modo como muitos eleitores enxergam a política e avaliam seus candidatos. O SOS inclusive fez um artigo ensinando a detectar e denunciar fake news no Whatsapp e Facebook, veja aqui.
Elas vêm de todos os lados, mas quem tem tirado maior proveito disso é a extrema direita. Segundo um levantamento feito pela Agência Lupa, das 10 fake news mais compartilhadas durante o primeiro turno da eleição, 9 beneficiavam Jair Bolsonaro.
Em primeiro lugar está um vídeo gravado em Campinas durante o jogo da Copa do Mundo deste ano entre Brasil e Sérvia. A filmagem foi divulgada na internet fora do contexto, afirmando que era um ato em solidariedade à Bolsonaro após o atentado que sofreu no início de setembro.
– Antifeminismo
Um dos maiores pilares do fascismo é o patriarcado. As mulheres não tiveram qualquer tipo de protagonismo nesse tipo de governo, sofrendo com o retrocesso de seus direitos e com perseguições.
Reprodução - Twitter
Na Alemanha nazista, o campo de concentração chamado Ravensbruck foi um dos primeiros a serem criados e era destinado exclusivamente às mulheres. Estima-se que 130 mil passaram por lá, torturando não apenas judias, mas também prisioneiras políticas, ciganas, doentes mentais, prostitutas ou qualquer mulher que fosse considerada “inútil” para o estado nazista.
O antifeminismo é uma das maiores bandeiras da extrema-direita no Brasil. Com o crescimento exponencial das intenções de voto em Jair Bolsonaro, cerca de 4 milhões de mulheres se uniram em um grupo no Facebook em oposição ao candidato do PSL, lançando a hashtag #EleNão e liderando manifestações contra o fascismo em 114 cidades brasileiras.
A rejeição é resultado de diversas declarações cometidas pelo candidato, como em uma fala no plenário da Câmara dos Deputados, em 2014, disse à deputada Maria do Rosário (PT-RS) que não a estupraria “porque ela não merece”, além da afirmação de que não empregaria mulheres com o mesmo salário que homens porque elas engravidam, entre outras.
– Anticorrupção
No fascismo, a luta contra a corrupção, que se diz prezar pela honestidade, é, na verdade, uma forma de corromper direitos e garantias das populações.
Assim como Mussolini e Hitler, que cresceram frente a um cenário de crise, Bolsonaro também se aproveita da instabilidade econômica para promover discursos sobre mudanças radicais na política tradicional, atribuindo ao Partido dos Trabalhadores (PT) a culpa da corrupção que assola sistema político brasileiro.
Porém, o mesmo candidato se exime da responsabilidade de ter sido filiado por 11 anos ao Partido Progressista (PP), o mais investigado na Operação Lava-Jato.
– Práticas Antidemocráticas
O próprio filósofo Jason Stanley alerta para os discursos de Bolsonaro irem contra o Estado Democrático de Direito.
“Bolsonaro é assustador porque ele é abertamente antidemocrático. Fala abertamente em prender e matar os adversários. Políticos fascistas geram pânico ao falar sobre estrangeiros destruindo a força do país. Bolsonaro faz tudo isso. Por que pensar que alguém assim abriria mão do poder? Fascistas nunca abrem mão do poder. Eles veem a democracia como fraqueza”, disse na mesma entrevista à Folha.
Pouco antes da votação do primeiro turno, o candidato do PSL afirmou em entrevista em rede nacional que não aceitaria resultado diferente de sua eleição.
5. O esvaziamento do significado
Ainda há resistência em chamar Jair Bolsonaro de fascista, muito porque o adjetivo já foi distribuído à muitas posições à direita que não necessariamente representavam posições extremistas.
Como já resumiu o escritor George Orwell, fascismo se tornou uma palavra que se refere ao que é arrogante, obscurantista e inescrupuloso, que “quase todo inglês vai aceitar ‘troglodita’ como sinônimo de ‘fascista’”, considerando-a degradada à nível de um palavrão.
As comparações extremas em discussões políticas na internet são tão frequentes que, há cerca de três décadas o advogado americano Mike Godwin chamou atenção para o esvaziamento intelectual de muitos dos argumentos na web comparando o que quer que seja a Hitler.
Ele criou uma frase que ficou depois conhecida como “Lei de Godwin”: “Conforme uma discussão online se prolonga, a probabilidade de uma comparação envolvendo nazistas ou Hitler se aproxima de um”.
A surpresa foi que ontem (16/10), Godwin se posicionou contra Bolsonaro postando uma foto em seu twitter com a hashtag #EleNão e afirmando ainda que era válida a comparação do presidenciável brasileiro com o líder nazista.
#EleNão pic.twitter.com/qMi2mxiKMb
— Mike Godwin (@sfmnemonic) October 16, 2018
6. A sua responsabilidade
Frente a uma onda ódio que se apresenta como uma ameaça a milhares de pessoas, o voto não é apenas um exercício da cidadania, mas significa também tomar posição em defesa dos valores democráticos.
É assim. pic.twitter.com/Zc70kktv0Y
— joaopapa (@joaopapa) October 13, 2018
Com o risco iminente de termos um levante da extrema-direita no Brasil, que como pudemos observar flerta com o fascismo, é um risco muito grande se abster das eleições em 2018.
Independente de suas preferências políticas, econômicas, sociais, seu receio a algum partido, o que está em jogo agora é a estabilidade da nossa democracia. A bola do fascismo está rolando e você tem tudo a ver com isso.
Cristirinhas - Facebook
O post Fascismo, Bolsonaro e você: O que todo mundo precisa saber sobre isso! apareceu primeiro em Almanaque SOS.
Fascismo, Bolsonaro e você: O que todo mundo precisa saber sobre isso! Publicado primeiro em http://www.almanaquesos.com/
0 notes
Text
Patifaria. Moradia é um item básico, como água, alimentação e saneamento. Locadores e imobiliárias sempre querem enriquecer ilícitamente. Já não basta repassarem o IPTU e os rateios para os inquilinos, através de contratos que a Lei sabe que são padrão. Que inquilino quer pagar conta de impostos de quem é o DONO? É uma vergonha...Fujam dessa Quinto Andar, ela veio com histórias de solução, mas é um grande golpe no Brasil e em Portugal, com a finalidade de gerar ganho ilícito para investidores estrangeiros e a arbitragem, que já vem no contrato. O Governo brasileiro e o português deviam ir em cima desse grupo de predadores! Deviam processar o Google por propaganda enganosa e por esconder os resultados que revelam a marmota para enganar o povo!
3 notes · View notes
brasil-e-com-s · 1 year
Text
Bolsonarismo desestabiliza o país e causa danos inclusive em seus eleitores
Durante o governo do presidente ainda em exercício, diversas situações que envolveram ele, os seus filhos e os seus aliados mostraram ao país e ao mundo, que era preciso as autoridades estarem atentas para o que o Brasil vê acontecendo hoje.
Toda essa confusão que começou nas rodovias e agora vem se espalhando e ainda piora com ação de policiais nitidamente bolsonaristas está traduzida na fala de muitos, e, recentemente, explícita na opinião de Júlio Arcoverde que disse que "a vitória de Lula" é um retrocesso para o país".
Não, não é. A escolha de Lula foi a libertação de um governo com práticas fascistas que como todos os outros no mundo precisa ser contido.
O Brasil não tem que apoiar o desejo do empresariado e de outras camadas que compõe um poder político.
Parece difícil reordenar tudo, mas não é.
É necessário mudar comandos urgentes, principalmente, nas polícias que há muito tempo vêm mostrando o lado em que se colocou, o lado ERRADO em suas atitudes que agem para o favorecimento desse absurdo. O mal não pode ser tratado como coisa quotidiana.
Estamos em 2022.
Tem que haver gente honesta no Judiciário, no Executivo, tem que ter gente honesta e corajosa, que não se dobra às técnicas bolsonaristas, nos poderes na União.
Tem que haver alguém que entenda que se fazem isso estäo forçando o que já aconteceu em outras épocas. Pode ser frustrado.
Respeitem a vontade do povo. Lula já governou 3 vezes. Bolsonaro tem sido a vergonha externa e interna do Brasill.
Enganou os seus eleitores, abusou da boa fé deles e os empurrou à violência e está usando essas pessoas como manobra, como fez antes, espalhando falsas notícias e a violência para atribuir o que está acontecendo ao presidente Luis Inacio Lula da Silva, que foi eleito em eleição limpa.
O importante:
É preciso conter essas ações com 'cunho bolsonarista', porque o povo de ambos os lados está sofrendo. É para ontem que façam alguma coisa pelo povo e por vocês mesmos.
Tumblr media
6 notes · View notes
matheuspichonelli · 7 years
Text
O mundo dá voltas
Tumblr media
Quem diria que, um dia, Eike Batista, o futuro homem mais rico do mundo, chegaria ao aeroporto do Rio de Janeiro para se entregar à Polícia Federal? Que o  mesmo bilionário seguiria o destino do amigo e ex-governador do Rio Sergio Cabral? Ou que, no mesmo dia, o Supremo Tribunal Federal homologaria as delações de 77 executivos, entre eles o herdeiro da Odebrecht, sobre irregularidades envolvendo a maior empreiteira do país?
Há pouco tempo, seria imaginável pensar que um (a) presidente (a) eleito (a) no Brasil deixaria o cargo, seria substituído (a) pelo vice, que o vice seria citado nas delações da empreiteira lembrada acima, que o ex-presidente da Câmara estaria preso, que os EUA elegeriam um dublê de apresentador de TV racista e misógino, que os hackers da Rússia influenciaram as eleições da chamada maior democracia do Planeta, que imigrantes passariam a ser barrados nos aeroportos americanos e que o México, séculos após perder a parte mais rica de seu território, seria pressionado a bancar um muro para impedir seus cidadãos de atravessarem a fronteira que um dia não existiu.
Um tanto engolido pela sensação de presente contínuo das leituras do dia, abri, por curiosidade, nesta segunda-feira 30, as notícias de exatos quatro anos atrás – menos pelo interesse de lembrar o Brasil (e o mundo) pré-junho de 2013 e mais pela curiosidade de identificar as mudanças, ou os sinais de mudanças, ao longo de quatro anos, o equivalente a um ciclo olímpico.
A sensação é de ter desembarcado em um outro mundo, mas nem tanto.
Naquele 30 de janeiro de 2013, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), comentava a possibilidade de seu vice, Guilherme Afif Domingos, integrar o Ministério da Pequena e Média Empresa no governo da então presidenta Dilma Rousseff (PT). Sim, a conversa não só existiu como rendeu frutos, embora, aos olhos do presente, pareça obra de ficção científica imaginar o vice de um governo tucano, filiado ao partido de Kassab, fiel da balança nos votos pró-impeachment, ligado ao empresariado, assumir um posto estratégico em um governo petista.
Ainda nas páginas político/policiais, que já na época começavam a se confundir, a polêmica do dia era o lobby dos peemedebistas Renan Calheiros (AL) e Henrique Eduardo Alves (RN) para agilizar processos de aliados na Comissão de Anistia, órgão vinculado ao Ministério da Justiça que julga pedidos de indenizações a pessoas perseguidas pela ditadura militar, em troca de apoio político. Ambos estavam em campanha para assumir as presidências do Senado e da Câmara.
Renan acabava de ser denunciado pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Gurgel, por não conseguir comprovar a origem da renda para pagar a pensão de uma ex-amante, com quem tem uma filha. O pagamento, suspeitava-se, era  bancado por uma empreiteira.
Hoje réu na Justiça e acusado em outras investigações, Renan está prestes a se tornar líder do seu partido no Senado.
Alves, por sua vez, chegou a integrar o governo do novo dia do novo tempo que começou, mas caiu com menos de um mês após ser citado como beneficiário de propinas da Petrobras.
Na Câmara, quem estava prestes a se tornar líder era um deputado acusado pelo mesmo procurador de usar documentos falsos para se livrar de um processo no Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio.
O caso era de 2002 e o parlamentar era investigado por supostas irregularidades Cehab, companhia de habitação fluminense, presidida por ele em 1999 e 2000, na gestão do governador Anthony Garotinho*. Havia suspeitas na licitação para contratar uma empresa para construir casas.
O deputado, anos depois, seria cassado e preso na Lava Jato. Era Eduardo Cunha.
Na expectativa para a Copa, o caderno de esportes noticiava que o então número 2 da Fifa havia atuado como consultor do Brasil na candidatura para o Mundial, cuja final seria realizada no Maracanã, hoje jogado às traças. Pouca gente se lembra da história. Jerôme Valcke seria banido do futebol pouco depois por suspeita de corrupção.
Ainda naquele dia, as notícias internacionais repercutiam um discurso de Barack Obama sobre a importância dos imigrantes do país. “Temos 11 milhões de homens e mulheres vivendo nas sombras. Eles quebraram as regras (...). Mas muitos estão aqui há anos, contribuem para a sociedade, cuidam de suas famílias e tentam ganhar a vida honestamente. Quando trabalham horas extras, muitas vezes o fazem à sombra. Isso é ruim não só para eles, mas para a nossa economia [...]”, disse Obama, em tom emotivo.
Naquele mesmo dia foi noticiado que o governo americano realocara o responsável por coordenar o fechamento da prisão de Guantánamo (Cuba), sem designar um novo nome para a função. Era o começo do fim de uma promessa de campanha jamais realizada.
Secretária de Estado, Hillary Clinton anunciava que iria se dedicar a incentivar a participação de mulheres na política após deixar o cargo. Dizia que, no momento, não pensava em se candidatar à Presidência dos EUA.
Na Síria, ativistas denunciavam o massacre de 65 pessoas encontradas mortas a tiros, com as mãos amarradas, na cidade de Aleppo. A insurgência culpava o regime do ditador sírio Bashar Assad. O conflito deixaria mais de 300 mil mortos nos anos seguintes e a fuga de milhões de pessoas em direção a outros países. Aleppo seria destroçada. Poucos sabiam da existência do Estado Islâmico, que apenas em 2014 anunciaria a criação de um califado no território sob seu controle, na Síria e no Iraque.
Em artigo publicado na Folha de S.Paulo, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, diretor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, escrevia sobre a crise em seu país e os desafios da Europa contemporânea: “Se o desmantelamento do Estado do Bem-Estar Social e certas privatizações ocorrerem, estaremos a entrar numa sociedade politicamente democrática, mas socialmente fascista, na medida em que as classes sociais mais vulneráveis verão as suas expectativas de vida dependerem da benevolência e, portanto, do direito de veto de grupos sociais minoritários, mas poderosos.”
Em editorial, o jornal previa que a inação da atividade econômica no Brasil, “ao perenizar a péssima combinação de baixo crescimento com inflação perigosamente próxima do teto da meta”, custaria caro. Custou.
Apesar dos sinais, havia um rescaldo da euforia da expansão recente com a economia. Naquele mês, as ações da CCX, mineradora de carvão do grupo EBX, de Eike Batista, então o 78º homem mais rico do mundo, segundo a Bloomberg, subiram mais 22,04% e fecharam em R$ 3,82.
O motivo foi o anúncio da intenção de Eike, o acionista controlador, de fechar o capital da companhia. Por apoio, o empresário levaria, dias antes, o ex-presidente Lula a conhecer um de seus principais projetos, o Porto Açu, que era construído no norte fluminense. Para desenvolver o projeto, o bilionário buscava o apoio da União para firmar uma aliança com a Petrobras.
CORREÇÃO: Diferentemente do que escrevi na segunda-feira, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho não está em prisão domiciliar. O Tribunal Superior Eleitoral revogou o mandado de prisão em 24 de novembro.
Fotos: EBC
na�x>��
1 note · View note
lavozdelarepublica · 4 years
Text
Página principalSalva ArtachoDesde Unión RepublicanaSALVA ARTACHO Desde Unión Republicana Unión Republicana julio 06, 2020 Salva Artacho | Unión Republicana Tras la pandemia de la que todavía no nos henos librado, donde nuestros hospitales y lo sanitarios siguen con graves penurias y deficiencias no subsanadas que dificultan sus tareas y los ponen en peligro en el desarrollo de su labor actual y sobre todo les sumerge en la desesperanza ante los temores de nuevas olas del covid-19 al ver en que en la práctica que siguen sin dotarse del material necesario para hacer frente a esos pronósticos devastadores que se anuncian.., y ante ello vemos la derecha no democrática (PP) y a los fascistas prestos a seguir con su campañas de bulos, mentiras y piedras en el camino a veces insalvables...  Muchos trabajadores hoy en los ERTEs no podrán recuperar sus puestos de trabajo porque la clase empresarial pone sus intereses particulares por encima del interés general. Tan “patriotas” ellos, reabrirán empresas en otros países donde “la mano de obra” o la fiscalización les sea sea lo favorable que ellos desean, esto es , una ganga que les permita ganar más e inflar sus depósitos bancarios en esos paraísos fiscales inventados para burlarnos a los que apenas tenemos nada o solo nuestra fuerza de trabajo... ¡qué grandes “patriotas”!  Al mismo tiempo que caminamos hacia un país donde la homofobia, el machismo, el racismo, la desigualdad, la precariedad laboral y el para-fascismo asoman y campan a sus anchas y no parece que el régimen, que dice estar escorado a la izquierda, se lo tome en serio, mas bien se enrosca en iniciativas que venden de “progreso” pero que a su vez no quieren “asustar “ ni “molestar “ al gran empresariado...  Y ¿qué decir de la justicia? El el exrey con sus fortuna de origen desconocido y con claros indicios de corrupción viviendo a sus anchas y sin que nadie le moleste... Ya nadie se cree el cuento de la justicia igual para todos, cruel sarcasmo que cuantas más veces repiten mayor resulta la burla a la ciudadanía.  Siguen las agresiones a gays, lesbianas, trans-sexuales... al diferente. La explotación a los sin papales, hoy acogidos para las tareas urgentes del campo, raya en la esclavitud, con absoluta carencia de viviendas y medidas sanitarias mínimas... Es el pan no deseado de cada día que no falta.  Además en plena pandemia las agresiones y muertes de mujeres por ataques machistas no han cesado, una maldición de la que no nos libramos, sin duda porque la educación en igualdad y la justicia dejan tanto que desear que no la pueden parar.  Al tiempo que vemos como los los medios de comunicación al servicio del poder inventan y fabrican la información que a éste le interesa en cada momento... ¿verdad señores de Prisa, de la SER, de Onda Cero, de la Cope, delas tvs...? Sin duda esta clase política nacida con o a la sombra del régimen del 78 no está a la altura de las necesidades de un país avanzado y democrático como necesitamos, lo han demostrado, lo siguen demostrando día a día.  Hoy más que nunca cabe el rearme ideológico republicano, el nacimiento y la reorganización de los republicanos para hacer frente a estos retos que la clase política actual se muestra incapaz, “unos” por no llegar a soluciones porque el el régimen tal como está concebido les ahoga y cierra puertas y “otros”, los más, satisfechos porque el régimen que montaron les permite sus enriquecimiento y le protege hasta límites impensables en un sistema democrático real.  Surge pues la aparición en la escena política, con protagonismo y coraje del movimiento republicano, sin enfrentamiento entre nosotros y con la mayor voluntad de entendimiento y trabajo común. No cabe defraudar la esperanza de la sociedad civil. Unión Republicana se pone a ello. Salva Artacho
https://ift.tt/3fnwboE
0 notes
losdespojados · 7 years
Link
Tumblr media
También alcancé el rumor de que José Rubén Zamora había escrito algo sobre los infiltrados dispuestos a arruinar la manifestación pacífica, seguramente porque la protesta había trascendido de mera indignación a medidas de hecho simbólicas (en el Parque Central, los manifestantes habían arruinado la fiestecita cívica a los milicos e impedido izar la bandera) y de medidas simbólicas a enervadas medidas de hecho, que aunque al final reprimidas por agentes de las Fuerzas Especiales de la Policía, eran síntoma precioso de una desobediencia civil primigenia.Al regresar a casa, acompañado de mi hermana adoptiva, víctima lamentable de la pimienta policiaca, sintonicé la cobertura audiovisual de Nómada; esa mara no pierde el tiempo. Al día siguiente publicarían ese estúpido “flyer” que decía que no iban a permitir que los infiltrados les arruinaran su manifestación. O sea, la misma postura de Zamora y elPeladero, el cual en su edición del domingo 17 dice que fueron los infiltrados quienes habiendo secuestrado a los diputados habían arruinado la legitimidad de la manifestación ciudadana recurriendo a la violencia.
[...]
En síntesis, parece este ser el único punto de carácter geopolítico en el que todos los medios y grupos de la derecha organizada de carácter global (incluido el periodismo iconoclasta, los agitadores fascistas del tipo Méndez Ruiz y los intelectuales orgánicos del empresariado como Zamora) convergen últimamente. No extraña la tremenda preocupación de nuestro señor presidente por “la grave situación por la que atraviesa el pueblo venezolano (…) que deriva hacia la posibilidad de la ruptura del orden democrático, a la falta de garantías constitucionales, a la violación de los derechos humanos y a los continuos actos de violencia y persecución y represión política”[4]. Menos mal vivimos en Guatemala.
[...]
La impunidad en Guatemala tiene hitos que no deben ser olvidados. En la historia reciente el hito por antonomasia fue el golpe de Estado a Árbenz financiado por Estados Unidos y el emisario armado de las corporaciones estadounidenses & Co., la Agencia Central de Inteligencia (CIA).  El derrocamiento de la llamada primavera democrática marca el resto de la historia de Guatemala, o sea, la que gestó la corrupción intestina, empoderó a los militares contrainsurgentes y a los capitalistas emergentes (en su mayor parte ilícitos) hoy perseguidos por la Cicig con la venia irónica del gobierno gringo.
Artículo completo.
0 notes
Text
Presidente Lula decreta intervenção na segurança do DF. Policiais não ficarão impunes. Eles não são da confiança do governo e do povo brasileira. Empresários não ficarão impunes.
Ricardo Garcia Capelli será interventor no Distrito Federal.
3 notes · View notes