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#hibernação
aprendendobio · 2 years
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QUESTÃO ENEM RESOLVIDA: BIOQUÍMICA | METABOLISMO ENERGÉTICO |TERMOGENINA
Resolução da questão sobre a ação da enzima termogenina na geração de calor. Prova do ENEM de 2022.
Os ursos, por não apresentarem uma hibernação verdadeira, acordam por causa da presença de termogenina, uma proteína mitocondrial que impede a chegada dos prótons até a ATP sintetase, gerando calor. Esse calor é importante para aquecer o organismo, permitindo seu despertar. SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia. Porto Alegre: Artmed, 2009 (adaptado). Em qual etapa do metabolismo…
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martafelipe · 3 months
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Invernou ❄️
Inverno À estação é inverno, mas o clima está confuso, faz muito calor onde o dono da bolo o frio deveria estar no comando. Continue reading Invernou ❄️
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anditwentlikethis · 6 months
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o fabrizio meteu um post no twitter a dizer que o livelpool estará interessado no dilf amorim
my honest reaction
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o Amorim é o NOSSO treinadilf, vão buscar o Xabi Alonso que em dilf levels não fica atrás
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cartasparaviolet · 4 months
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Olhei os ponteiros do relógio. Escrava do tempo. Escrava do momento. Anciã de madrugada, criança rebelde pela manhã. Um transitório imutável perambulando pelas linhas atemporais. Um ser das estrelas, temperamento anormal. Personalidade fragmentada em passado, presente e futuro. Uma doce e frágil flor que nasceu no escuro. A dama da noite revela sua fragrância sob a luz do luar. Ela compreende os ciclos da natureza e dança a sua valsa honrando suas estações. Olhei os ponteiros do relógio. Demandei que era o momento do inverno terminar. A hibernação da alma precisava findar. Comandei que era tempo da primavera raiar. Esperando as flores novas repletas de vida despertar. Quem era eu para dar ordens aos ponteiros do relógio? Um sopro de vida na teia do cosmos. Balançou meu castelo de cartas na arrogância da tentativa de dominar o tempo. Um alento é que somos aprendizes neste planeta escola, com permissão, nos lançamos ao erro. O único erro que não podemos cometer é tentar controlar o tempo, pois essa majestade nos ensina que há tempo debaixo do tempo para aprendermos sobre a sua relatividade.
@cartasparaviolet
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Qualidade ele tem de sobra,
é aquele pau para toda obra,
todas mesmo,
até aquelas horas em que ajuda a curar um ou outro coração,
mas acabava sempre sendo usado,
ferido
e deixado de lado,
muitas vieram,
e lhe tiravam pedaços ao partir,
quanto mais chegavam,
o vazio aumentava ao sair,
ganhando mais e mais espaço
para ele cair,
no desespero de curar
um amor com outro,
nem percebeu que já eram tantos,
impossível
combater apenas com um,
decidiu desistir,
não tentaria mais nenhum,
já não via mais os olhares apaixonados,
era um romântico aposentado,
peito quieto,
não se ouvia o tum tum ,
nem com aparelhos avançados,
já se fechava para sempre,
mas ela por aquela pequena fresta,
chegou para fazer uma festa,
impedindo que aquele órgão entrasse em hibernação,
ela foi o tapa na cara
que ele precisou,
um novo modelo de desfibrilador,
pois com o tempo ela se declarou,
seria ele seu grande amor,
e o silêncio daquela alma acabou,
feio, velho, maluco ele se dizia,
não adiantava arrumar
milhões de defeitos,
mesmo assim ela ainda o amaria,
seus olhos brilharam tanto
depois do primeiro beijo,
pois ela disse com um olhar super apaixonado,
que nem as rugas,
os cabelos brancos
e nem seu jeitinho de catiorro safado,
irão lhe tirar do seu lado,
e ainda aumentou demais a emoção,
quando ela colocou a cabeça em seu peito,
suspirou e sussurrando baixinho,
disse
mais ou menos assim,
sua beleza está nas coisas lindas
que você guarda dentro desse coração.
Jonas r Cezar
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leslieeebonitao · 24 days
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OI LESLIE, OI LESLIE, SOU EU, LESLIE, O FANATIC DO TWITTER X, LESLIE OIOIOIOIOIOI EU NÃO SABIA Q VC TINHA TUMBLR, OI, BEM VINDO, EU TE ADORO, ADORO SEUS DESENHOS, EU SENTI SAUDADE é q eu to mais no Tumblr doq no Twitter e o meu Twitter ta cheio de Qsmp e eu n aguento mais, mas enfim, OI LESLIE!!!
Ah eu tenho q fazer uma pergunta.... O que você anda fazendo desde q eu entrei em hibernação? Anda assistindo alguma série nova? Fazendo algum novo hobby? :D
FANATICAL?? QUANTO TEMPO CARA, AGR QUE EU VI 😭😭😭
Bem: eu entrei na fandom de tadc e dragon ball, fui banido em diversos grupos e agr eu namoro 😀
(SAUDADES DE VC ALIAS!! ESPERO QUE ESTEJA BEM <3)
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"Vives assim, abrigado num mundo delicado, e acreditas que estás a viver. Depois lês um livro… ou fazes uma viagem… e descobres que não estás a viver, que estás a hibernar. Os sintomas da hibernação são facilmente detetáveis: primeiro, inquietação. O segundo sintoma (quando a hibernação se torna perigosa e pode degenerar em morte): ausência de prazer. É isso. Parece uma doença inofensiva. Monotonia, tédio, morte. Milhões vivem assim (ou morrem assim) sem o saberem. Trabalham em escritórios. Dirigem um carro. Fazem piqueniques com as suas famílias. Criam filhos. E depois acontece algum tratamento de choque; uma pessoa, um livro, uma música, e eles despertam e são salvos da morte. Alguns nunca despertam."
― Anaïs Nin, O Diário de Anïs Nin, Vol. 1: 1931-1934
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trevxso · 11 months
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menção protetora à @aidonxus
A maioria das comemorações que conhecia eram as que aconteciam no submundo, as do mundo terreno apenas ouviu histórias. Conseguia ouvir perfeitamente a voz de Hades mencionando o equinócio de outono dos tolos, onde as pessoas lançavam lanternas aos céus com a esperança de terem seus pedidos atendidos. Tolos! O riso de escárnio do Deus do submundo ecoava através das lembranças de Belial. O aprendiz de vilão não entendia o motivo de quererem reviver a tradição, porém, por estar acostumado a sempre esperar pelo pior, quase conseguia sentir o sabor do que os vilões poderiam estar armando para fazer os alunos sofrerem. Ao menos seria algo que ele faria se fizesse parte do corpo docente de Tremerra.
Ficaria vesgo de tanto revirar os olhos para a animação de alguns alunos, se não estivesse tão acostumado a seguir a tradição da comemoração no submundo não se daria ao trabalho de comparecer. Se quer se vestiria de acordo. No entanto, por mais que relutasse em admitir, a importância que Hades dava ao equinócio de outono estava arraigado em si. Não era apenas o dia da volta de Perséfone para o submundo, marcava também o início da época em que o equilíbrio entre a luz e a escuridão começa a pender mais fortemente em direção à escuridão. Ou seja, se dava início ao período em que a influência de Hades era mais forte devido ao seu grande poder durante as estações mais escuras e frias, quando a natureza entra em hibernação e inicia seu ciclo de vida e morte (transição do outono para o inverno).
Parecia ser inevitável pensar em Hades naquele dia em específico, sabia que o patriarca estaria envolvido com sua própria comemoração cheia de castigos e manipulações, mais tarde haveria um banquete para recepcionar a volta da esposa. Balançou a cabeça para afastar os pensamentos, preferindo focar nas roupas que usaria, uma representação fiel de quem era: o príncipe do submundo. Um chapéu com um véu, uma capa, camisa, calça, sapatos, tudo preto. Um ceifador. Um ser das trevas.
Teria usado roupas mais comuns se não fosse o equinócio de outono.
Desceu para os jardins quando acreditou que já era tarde o suficiente para aparecer e que a maioria dos alunos já estaria por lá. A descida não foi tranquila, porém. Não fazia ideia do que a data poderia representar para a irmã por não estarem no submundo, a primeira coisa que faria ao chegar nos jardins seria procurá-la. Certificar-se que Jun estava bem era maior importante que qualquer coisa desde sempre.
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rodrigo-bueno · 3 months
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Canção Secreta - Rodrigo Bueno
Em meu árido deserto, alma em torpor,
Jazia o coração em hibernação, sem cor.
Vivia em letargia, sem sonhos a bailar,
Coração em silêncio, sem amor para doar.
Então, como um raio em noite sem luar,
Teus olhos me fitaram, e o mundo a girar.
Em teu sorriso, o sol a despontar,
Em teu toque, a vida a pulsar.
Tempestade em meu peito, confusão a reinar,
Sentimentos afloram, sem saber como lidar.
Cores explodem, a esperança a bailar,
Um broto de amor secreto, a despontar.
A culpa me invade por te admirar,
Teus gestos, teu sorriso, teu jeito de falar.
Em teus sonhos, a vida a pulsar,
Em tua esperança, um farol a guiar.
Inalcançável estrela, meu amor por ti,
Em cada olhar, um desejo a sucumbir.
Em cada palavra, um segredo a tecer,
Te amar em silêncio, meu doce sofrer.
Te quero em meu mundo, mas sei que não posso ter,
Te amar em segredo, é tudo que posso fazer.
Em cada poema, um sussurro a te sentir,
Te conquistar com meu amor, meu único sentir.
Talvez um dia, meu amor seja notado,
Talvez um dia, meu coração seja valorizado.
Até lá, te amo em silêncio, com devoção,
Minha paixão secreta, minha doce canção.
Em cada verso, uma lágrima a cair,
Em cada poema, um sonho a desistir.
Te amo em segredo, com todo meu ser,
Mesmo que a distância me condene a sofrer.
Deserto em flor, meu amor por ti,
Uma canção secreta que só eu posso sentir.
Em cada linha, um sussurro a te dizer,
Te amo em silêncio, até o fim dos meus dias, meu ser.
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Eu so vo "acordar" (voltar a usar qualquer rede social) quando setembro acabar
*te olha com uma cara de "vc entedeu ne"*
(Explicação: DURANTE setembro eu nao vou usar nenhuma rede social pra interagir com nimguem, so pra ver algumas coisas la dentro. Tipo ver algum post do tumblr ou ver um video do youtube)
Vo fazer isso pq so fa de dia tlgd ala kkj
@estrelarabiscada
(Não entendi a referência até a explicação, desculpa kkkk)
Bem, pelo menos temos abril, maio, junho, julho e agosto até sua hibernação chegar kkkkkkkk (sou muito sem graça pqp)
(Mas, do jeito que está andando, acho que setembro vai chegar muito rápido)
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ste-l-lari · 6 months
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Blood: The Last Vampire é um filme de horror que traz muitos mistérios acerca de sua história e protagonista, Saya, a única original remanescente.
Com apenas 48 minutos, o filme nos traz para o ano de 1966, em meio à guerra do Vietnã.
No início somos introduzidos a uma aparente garota japonesa, Saya, em um metrô realizando sua missão de executar uma criatura sobrenatural, com aparência que se assemelha a morcegos, e extremamente perigosa. Essas criaturas nos são ditas possuir o nome de "Chiropteran".
Logo após sair do vagão ensanguentado, os contatos estadunidenses com quem Saya trabalha em conjunto para exterminar essas criaturas, vão até ela, confirmando o término da última e entregando-lhe sua mais nova missão: uma escola sediada em uma base da aeronáutica estadunidense localizada no Japão foi confirmada contendo Chiropterans disfarçados em meio a suicídios suspeitos nas redondezas.
Saya, então, se infiltra no colégio Yokota em meio à festa de Dia das Bruxas, como uma aluna para localizar e matar as criaturas antes que elas se alimentem novamente e entrem em estado de hibernação, tornando-se irrastreáveis. Porém, é descoberto que havia um terceiro Chiropteran fora da base militar, e tudo estaria perdido se ele escapasse.
No meio da perseguição, a enfermeira pacata da instituição acaba sendo pega no fogo cruzado do extermínio, tornando tudo mais complicado para a finalização da operação. Ainda assim, por alguma razão, Saya tenta manter a civil a salvo, nos levando a nos perguntar o porquê e o que se passa na mente dessa figura sobrenatural e misteriosa.
Sem muitas explicações, ele finaliza a missão da protagonista. O filme se trata apenas disso, uma missão na vida de Saya. Recebida e cumprida, não há mais o que ser discutido pelo ponto de vista da mesma, o que a narrativa segue adiante.
Seu final em aberto pode trazer desconforto e desagradar muitos espectadores, porém, com essa forma de narrativa, o filme nos proporciona um ponto de vista equivalente aos personagens que não entendem quem Saya é de fato e tentam descobrir tudo o que podem da mesma, nos levando a questionar e indagar sobre sua existência como um todo e a relação dela com as criaturas, Chiropterans, igualmente misteriosas.
O mistério de Blood: The Last Vampire foi muito bem recebido em seu meio, ganhando prêmios e até mesmo inspirando obras baseadas em sua história, que buscavam responder às perguntas deixadas pelo filme, como Blood+ e Blood-C.
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A produção visual se centra em uma paisagem fria e monocromática, fazendo uso de um recurso comum no gênero de produções de suspense justamente para dar ao filme vida apartir do que é cinza; ou seja, a ausência de cores quentes e vivas remete ao público o teor da história contada como algo mais sério e menos fantasioso, um suspense que pouco a pouco é introduzido pelos autores de forma sutil através de cenários, trilha sonora e câmera, gerando uma sensação constante de que há algo dentre as linhas que saltará diante dos olhos do espectador sem que ele saiba exatamente quando.
Assim que o climax acontece tudo simplesmente muda; Tons fortes de vermelho e laranja se juntam na tela trazendo a sensação do medo, do desespero e do grotesco, transferindo das protagonistas para o espectador o baque e o susto que as cenas deixam transbordar da tela, cores mais vivas e chamativas se destacam ajudando a trazer a sensação de desconforto, algo que parecia tão errado finalmente estava diante de seus olhos, o que deveria fazer?
Os traços de Blood são firmes e expressivos, cada personagem é muito bem diferenciado por seu porte e por suas expressões, juntamente à seu jogo de animação fluído, o filme acaba se destacando por ponto chaves muito importantes como seus embates e sensações que os personagens transparecem para quem assiste.
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deepsixfanfic · 1 year
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Gravestorm matou o darkseid?
Gravestorm: Por que eu mataria o meu próprio pai? Ele está em um estado de hibernação há vários ciclos pois, depois da sua última luta com a Liga da Justiça, quase foi morto. Em sua ausência, eu sou o governante supremo de Apokolips.
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cartasparaviolet · 1 year
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Capítulo 30. Ou seria um novo livro?
Sinto as energias renovadoras pairando no ar, a atmosfera torna-se mais leve após o longo período de inverno e hibernação. Já vejo, gradativamente, o gelo daquele coração de iceberg derreter para vislumbrar as novas flores que outrora plantei e o Universo carinhosamente cuidou para mim. A primavera manifesta-se com toda a sua magnificência, cores e cheiros peculiares. Foi necessário muita solidão, paciência e renúncia para atravessar tal estação da alma e dar um novo significado a vida. Hoje, “envelheço na cidade”, e com maior maturidade libero em compaixão e amor aquele passado de dor. Queimo as antigas pontes e histórias na fogueira da eternidade, entrego aos antepassados todo o fardo sabendo que fizeram e deram o melhor de si pois, nesse presente, isso não mais me pertence. Sob as bênçãos de um novo ciclo, sinto-me mais forte e corajosa para seguir o meu destino. Ele nunca esteve em local algum além de mim. Ele nunca esteve fora do meu alcance. Eu sou plenamente capaz de amar e ser amada. Eu sou merecedora dos mais belos sentimentos e aventuras. Eu sou boa o suficiente. E isso basta. Eu sempre fui o “caminho, a verdade e a vida.” Honro os meus sendo feliz. Honro a mim mesmo sendo livre.
@cartasparaviolet
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Ele já não via mais os olhares apaixonados,
era um romântico aposentado,
peito quieto,
não se ouvia o tum tum ,
nem com aparelhos avançados,
já se fechava para sempre,
mas ela por aquela pequena fresta,
chegou para fazer uma festa,
impedindo que aquele órgão entrasse em hibernação,
ela foi o tapa na cara
que ele precisou,
um novo modelo de desfibrilador,
pois com o tempo ela se declarou,
seria ele seu grande amor?
Jonas R Cezar
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maludico · 1 year
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Hi no Tori: Eden no Sora (PHOENIX: EDEN17)
Trata-se de um filme que transmite muitas informações e também muitas lacunas, obviamente as lacunas não são furos de enredo, elas estão ali para o espectador preenchê-las usando as informações que o filme apresenta, principalmente referências.
No começo de todos os EPs temos a aparição da Fênix da lenda abordada na sinopse, segue:
“Desde tempos imemoriais até a era da colonização espacial, há uma lenda que permaneceu inalterada em todos os livros de história - o conto do pássaro imortal Fênix. Um ser cujo sangue concede vida eterna ou sabedoria, a figura radiante garante a continuação da vida senciente no universo enquanto supervisiona as civilizações humanas e seu desenvolvimento.
No entanto, a humanidade permanece escrava de seus hábitos; da felicidade e da tristeza à ira e ao amor, uma miríade de emoções continua a fazer parte integrante da vida humana. Simultaneamente, uma e outra vez, certas crenças e agendas persistem ao longo dos séculos para perturbar o frágil equilíbrio da natureza e dos princípios predeterminados do mundo. Parece que o destino e suas variáveis ​​dinâmicas podem se manifestar de várias maneiras - e muitas vezes exibem um senso de humor bizarro…”
Sendo assim, o espectador já sabe da veracidade da existência daquela entidade naquele universo e que ela observa os seres humanos e garante que eles não desapareçam completamente, mesmo que eles próprios insistam, consciente ou inconscientemente, na sua destruição. A sinopse também cita o senso de humor bizarro do destino, ou do acaso, e das escolhas da humanidade.
No “EP 1 - Cain” fica evidente logo pelo título onde se deve buscar o complemento de informação: no bíblico; no Gênesis. Então tudo se torna uma paródia de Adão e Eva.
Romi e George (Adão e Eva) chegam ao planeta Éden, onde eles mesmos brincam: “- Vamos tirar nossos trajes, esse é o nosso Jardim do Éden”; mesmo apresentando nada de paraíso. Eles também têm um robô chamado Shiva. E ainda nomeiam o próprio filho de Cain. O mito religioso permeia todo esse primeiro EP do início ao fim, o Cristão, o Hindu e com o aparecimento da entidade cósmica, a Fênix, para o Cain no final. Como Romi e George se uniram é explicado ao longo do filme por perspectivas diferentes, os terráqueos dizem que ela foi sequestrada por um cientista, enquanto Romi diz que fugiu da Terra com o seu amado.
A ideia da paródia é reforçada ainda mais quando Cain desativa, estraga, ou melhor, mata Shiva (seu irmão de criação) com pancadas e, após isso, entre lamúrias, se queixa de não conseguir cultivar mais nada: “Quando você cultivar a terra, esta não lhe dará mais da sua força. Você será um fugitivo errante pelo mundo”; o Senhor disse a Caim depois de ele matar Abel.
Quando Romi decide hibernar por 13 anos é com o propósito de se conservar jovem para poder procriar com Cain e povoar o Éden, ela delibera sobre incesto. Mais uma vez o Destino, ou a Divina Providencia (vá lá saber…), interfere e o contador da hibernação pula de 13 para 1300 anos pelo advento de um breve terremoto, evitando assim o futuro incesto. Digo “mais uma vez” porque essa não foi a primeira intervenção, lembram da morte de George, também se deu por culpa de um terremoto e, de novo, pelo Destino ou Divina Providência, para evitar o primeiro fratricídio da história: Caim matando Abel. Com George morto Romi não poderia dar à luz um Abel.
Na Bíblia existe um “mistério” quanto à esposa de Caim, não fica bem definido e especificado quem ela é ou como surgiu e assim também é no filme. A esposa que surge para Cain é um ser amorfo, vindo do céu numa nave de rocha e pela intervenção da Fênix. Na Bíblia, se não der voltas e voltas para explicar esse mistério, chega-se a acreditar que Caim teve filhos com a própria mãe, Eva. Então, no filme, a esposa que chega para Cain é um Moopy, um metamorfo empata que pode procriar com qualquer outra criatura no universo e que quando o encontra, ironicamente, assume a forma de sua mãe, porque ele desejava isso (os Moopies podem se transformar naquilo que os humanos mais desejam). Outro ponto interessante é que ela aparece justamente no momento que Cain ponderava um suicídio, acontece que lemos no Velho Testamento que Caim após matar seu Irmão, Abel, foi amaldiçoado pelo Senhor para não morrer, que nele colocou uma marca para ser reconhecido onde quer que fosse e quem o ferisse sofreria uma maldição sete vezes pior. No filme, Cain é impedido de se matar pelo advento de chegada do Moopy, pela intervenção da Fênix. (Uma curiosidade: no mangá mãe e filho têm filhos juntos, mas só nascem homens, então ela se congela)
Essa primeira parte troça da inevitável repetitividade de a humanidade errar, de ser imperfeita. Como se dissesse: mesmo com drásticos adventos inexplicáveis mudando o rumo da criação, a história da humanidade encontra um caminho de se repetir, o homem está fadado à falha.
Dos EPs 2, 3 e 4 em diante, Moopy, Astronaut e Romi, respectivamente, abre-se uma possibilidade de interpretação maior ainda do que no EP 1, portanto, nada do que é dito aqui é imutável ou peremptório, mas sim uma interpretação com base no que a narrativa propõe. Daqui em diante são apresentadas novas personagens.
O primeiro apresentado é o Com, é um mestiço de Moopy (EP 2) com humano, descendente de Cain. Esses mestiços não têm olhos nem orelhas e, como explica a Moopy primordial, são diferentes de Romi, que enxerga com os olhos e ouve com os ouvidos. Aqui podemos pensar na utopia de uma sociedade ideal, a sociedade da verdade, com uma consciência coletiva onde não existem mentiras e são dispensáveis olhos e ouvidos, visto que a relação entre os Moopies é de telepatia. E, de fato, Éden nos é retratado como uma cidade pura, áurea e pacata.
Com e Romi criam um vínculo muito forte: Romi porque vê nele um Cain; Com porque vê nela uma promessa de há muito não cumprida, como se herdasse os desejos de Cain (também na Bíblia não há registros quanto à morte de Caim, inclusive existem teorias de que ele continuaria vivo). Esse contato do Com com a Romi aflora o que há de humano nele (ele mesmo menciona, quando se aproxima de Romi: - Meu sentido está falhando… meu sentido pifou) e ele desenvolve a curiosidade e a dissimulação; ele quer conhecer a Terra. Há até um diálogo entre ele e outro Moopy que confirma isso, quando um amigo dele diz que Com não quer ajudar a Romi, quer é conhecer a Terra, e um meio para esse fim é ajudando a Romi, Com se enfurece. O momento que eles saem de Éden é o momento que eles a condenam à destruição (bem como quando Adão e Eva são expulsos para sempre do Paraíso), porque, como bem vimos, se eles não tivessem conhecido Zudarban, aquele alienígena com uma oitava parte humana – a parte mais repulsiva – Éden não teria sido destruída e os dois ainda teriam para onde voltar. E esse encontro só acontece por causa de uma série de causalidades ocorridas logo após eles terem saído de Éden.
Uma delas é conhecerem o astronauta (EP 3) terráqueo Makimura. Esse cara, diferente de Romi (talvez por ela ser velha e/ou ter vivido 40 anos em Éden com os Moopy ela seja assim tão ponderada), é tipicamente humano, ele expressa todas as emoções e vícios humanos possíveis durante a aparição dele no filme, desde fúria, volúpia, mentira e traição à gentileza, humildade, empatia e amor. O Makimura representa muito bem essa condição emotiva e sentimental caótica de se ser e sentir como humano, ele come, bebe, ama, sente desejo, pensa em imortalidade, mas nega a fantasia e o incrível, ele é um caos emocional, ele é contradição atrás de contradição até a sua última aparição em tela. E é para salvar Romi que eles acabam conhecendo o Zudarban por intermédio do Makimura. Também é nesse episódio que eles conhecem um planeta semelhante à Terra. A primeira ação deles nesse lugar é a Romi arrancar uma flor e disso em diante todo o ambiente se torna hostil, Makimura até compara uma das criaturas à ganância, mas é só a perspectiva humana dele falando, porque ele, como terráqueo e humano, está condicionado a ver a maldade no que é desconhecido e estranho. No fim eles são expulsos a pauladas porque eles eram os intrusos perpetradores ali, eles que agiram mal sem nem se dar conta disso, eles eram os desconhecidos e estranhos. No entanto, com um pouco de ousadia conseguimos relacionar os três elementos presentes nesse planeta, as flores, o dinossauro e os rolos agressivos, com os nossos três viajantes, afinal, o que os levou ali foi uma discussão dentro da nave onde o Com se sobrecarrega de emoções e pensamentos que não só os dele. Os acontecimentos neste planeta parecem profetizar o final do filme, mostrando o futuro das personagens. O desejo de Romi de chegar à Terra é representado pela flor, o ato de arrancar a flor é a realização desse desejo, e as flores criatura-monstro o resultado ou consequência: um planeta inteiro contra ela. O dinossauro representa o caos das escolhas de Makimura e quanto ele consegue ser volúvel, ao chegar na Terra ele primeiro decide ajudar a Romi e o Com (ele ataca as flores), mas em seguida, em troca de benefício próprio, ele se propõe a caçá-los e capturá-los, o que termina com o Com sendo baleado e com o arrependimento do Makimura (o dinossauro que o Makimura chamou de ganância se desfazendo em suas mãos). Os ataques de birra e agressividade de Com causados pela sua rejeição e incompreensão sobre o ser-humano não conseguir ver a verdade e agir seguindo apenas o coração, a sua vontade legítima, mas usando de artifícios e subterfúgios, representa os poderosos rolos esmagadores, aquilo que traz o entendimento de que eles não pertencem àquele lugar e devem ir embora para o seu próprio bem.
Depois nos é apresentado o Zudarban. Um alienígena com uma oitava parte terráquea e que se orgulha disso. Ele é representado por uma criatura pequena, asquerosa, com movimentos sorrateiros, orelhas e unhas pontudas, uma cauda, fala melíflua, veste terno, gravata e se denomina um negociador. Fica evidente aqui a intenção de apontar que mesmo diluída em uma proporção de 1 para 8, a parte que prevalece de um terráqueo é a mais repulsiva possível: a ganância e ambição. Que no final do filme é o que destrói Éden. Além disso tudo, Zudarban ainda demonstra interesse em Com, pois Moopies são raros, valiosos e cobiçados, e diz que só presta ajuda a Romi se Com indicar a localização de seu planeta. Zudarban ajuda Romi rejuvenescendo-a sem se preocupar com efeitos colaterais. Enquanto os três se encaminham para a Terra, Romi e Makimura conversam sobre uma história japonesa infantil, o conto do pescador Urashima Taro:
“é a história de um menino que ajuda uma tartaruga e como recompensa é convidado a visitar o Palácio do Dragão no fundo do mar; a própria tartaruga o leva e ele passa 3 anos lá, mas decide voltar para visitar sua mãe; Toyotama-hime, a princesa do palácio, permite, mas exige que ele leve uma caixa consigo e nunca a abra, pois lá dentro está algo muito importante para ele; quando volta para a superfície descobre que 300 anos se passaram e tudo está mudado, a única notícia sobre um Urashima Taro é a de um pescador que há muito tempo saiu em seu barco para pescar e nunca mais voltou; tomado de tristeza, Taro vai à beira do mar procurar a tartaruga, mas ela já havia partido; como a tartaruga demora a voltar, Taro se desespera e abre a caixa; no interior da caixa só havia uma pequena porção de fumaça branca que logo se dissipou; Taro envelheceu séculos em instantes; olhando a caixa vazia Taro compreendeu tudo; ele pensa - realmente algo muito importante estava dentro da caixa, o tempo para mim, se não a tivesse aberto, teria todo tempo do mundo para esperar pela tartaruga, esse bicho sem pressa, uma vez aberta o tempo está passando como devido, em alguns minutos serei pó…”
Makimura menciona o efeito Urashima e fala só sobre a parte da passagem do tempo na conversa com Romi, e diz que é assim para quem viaja pelo espaço também. Mas essa história inteira é importante para a conclusão do filme, porque ela serve para a Romi, mas como se fosse contada do fim para o início. A Romi passa quase 1400 anos em Éden e sai de lá bem velha para ver a Terra antes de morrer, nesse entremeio ela conhece um planeta semelhante à Terra e quase morre, então ela entra numa caixa com fumaça rosa que a rejuvenesce, permitindo que ela encontre à verdadeira Terra, que já não é mais seu lar. Ao sair da Terra ela recebe uma caixinha, mas não uma caixinha da morte e sim uma da vida.
Depois de passarem por mundos e fundos, por todo tipo de adversidades, conhecerem outros planetas, Com, Makimura e Romi chegam à Terra (Romi/Home, EP 4), um lugar inóspito onde seres humanos são produzidos in vitro e os residentes são ciborgues, androides e robôs. Logo na chegada são detidos e cometem uma fuga com a ajuda de Chihiro 4041. Há 1317 anos, Chihiro e Romi faziam parte de um grupo de 13 humanos com DNA superior que vivia sob proteção especial. Elas eram amigas, ambas têm memórias dessa época, mesmo uma tendo quase 1400 anos e a outra tendo, de alguma forma, se tornado uma máquina (no anime Hi no Tori existe uma Chihiro com um dígito de seis números, seiscentos mil e alguma coisa).
Nessa última parte do filme, o clímax, é quando recebemos a mais forte torrente de informações, primeiro sobre os acontecimentos em Éden, a intervenção de Zudarban com a propriedade privada, o consumismo, o vício e suas consequências, conflitos e guerras que culminaram em sua própria morte. Também a Fênix aparece observando e não fazendo nada quanto a mais uma inevitável falha de civilização humana. Temos nesse ep a destruição de Éden ao mesmo tempo que a destruição da Ilha do Paraíso. Temos o Com tendo um ataque de birras quando Romi desiste de voltar a Éden, justo como Cain teve quando Romi decide se hibernar por 13 anos depois de prometer visitar a Terra (fazendo jus às teorias da imortalidade de Caim sobre as inconsistências bíblicas). E, depois ainda, com o Makimura frustrado e arrependido de ter matado o Com, mas só até ele se aperceber do engano, e, com uma memória terna seguida da crise descontrolada de felicidade e riso, entender que Com continuava vivo, pois a arca de rocha decolou. (Curiosidade: no mangá o Com se transforma numa flor de Lótus, e a Romi morre devido a efeitos colaterais do rejuvenescimento)
Enfim, uma retrospectiva acontece, e então se percebe que foi preciso tudo isso para Romi e Com entenderem que Éden é o seu lar e que para lá devem voltar, é tarde entretanto. De volta ao Éden, ironicamente como no início do filme, tudo está desértico e em ruínas, Romi tem uma semente e o Com, a Fênix, figura radiante que garante a continuação da vida senciente no universo enquanto supervisiona as civilizações humanas e seu desenvolvimento, voa… tudo vai recomeçar (ou se repetir de novo mais uma vez?), a Romi perdeu o paraíso pelo menos 3 vezes hein … fim.
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Ficou bem superficial, mesmo grande assim.
Faltou entender o porquê do nome George, será que é por ser um nome bem ordinário, comum, em inglês? Será que é para podermos aproximar Romi com Home? Será que é uma referência a alguém? Eu realmente não sei, me faltam informações e conteúdo para essas relações. Assim como para o Zudarban.
Já para Makimura e Com, mesmo sem saber sobre kanji e sem ter conhecimento dos nomes deles em kanji, pude, através de pesquisa, encontrar significados que se relacionam aos personagens. Para Maki encontrei coisas como verdadeira crônica ou registro, verdadeira esperança, verdadeiro precioso, verdadeira árvore, raça, reprodutor, pastor, enquanto para Mura encontrei vila, povoado, cidade.
Para o Com (no mangá é Kom) encontrei sentidos muito mais abrangentes como alma, espírito; agora, hoje; insetos; companheiro, irmão; metáfora para algo alto e distante; metáfora para algo forte como um tigre; nuvem, aparência de nuvem; raiz de alguma coisa; a energia para perseverar; violeta perene (flor). Além de Cain ter uma pronúncia toante com Com.
Para Chihiro encontrei "mil" para o "chi", e outros significados para o hiro, como: tolerante, generoso; abundante, amplo, generalizada; próspero; oceano; busca, pesquisa.
De resto, gostei de tudo, da trilha sonora, do ritmo corrido da narrativa e de como as coisas acontecem muito rápido, se repetindo e se relacionando, nos causando a sensação de que o tempo está, não apenas se dilatando, mas passando cíclico, avançando sobre si mesmo, se retroalimentando. Gostei das referências bíblicas, até lembrei agora: a causa para o encontro do Com com a Romi é um fruto que ele derruba e vai rolando lá para onde a Romi está, e ela que leva ele a sair de Éden e, consequentemente, perder o Éden, como no pecado original. Podemos também facilmente colocar o Zudarban como a Serpente ou Satanás. Também podemos colocar que é a Fênix a responsável pelas tentativas de intervenção no destino humano, como se estivesse tentando mudar um pouquinho o que já testemunhou incontáveis vezes. Também sobre a maldição de não morrer posta em Caim ter mantido viva em Com a promessa dele de ir visitar a Terra com Romi.
Acredito também que a história do Urashima Taro casa muito bem com toda a narrativa do meio para o fim, ainda que de maneira bizarra, como diz a sinopse.
Eu adorei esse filme, mesmo que tenha sofrido mudanças discrepantes na adaptação. Gosto das questões que ele compreende e do tema que aborda, a natureza da condição humana de ser e estar, seja no espaço, na Terra ou em outro planeta, de se apoiar em coisas irreais como a religião, ou nos nossos próprios olhos e ouvidos que não garantem a verdade, ou de como somos escravos de nós mesmos, no sentido de uma servidão voluntária, desde sistemas de categorização e hierarquia a pequenos vícios e prazeres, de como somos tão apegados ao passado a ponto de não viver presente e nem futuro, de como somos tão apegados à própria vida e ao mesmo passo tão indiferentes a ela, e de como no final ele deixa essa dúvida entre otimismo e pessimismo: de que nunca é tarde demais (mesmo com 1400 anos) para começar (ou recomeçar) a mudar e de que há somente um fim possível e quaisquer esforços são vãos, pois tudo descamba em morte e destruição.
Esperemos por mais adaptações de mangás brilhantes com essa mesma qualidade, mas sem muita alteração no conteúdo.
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odisseia-literaria · 9 months
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ois galera! voltando do meu momento de hibernação 🫀
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