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#hiperfoco teste
dicasverdes · 2 years
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O que é Hiperfoco? Compreenda o Hiperfoco e o TDAH
O que é Hiperfoco? Compreenda o Hiperfoco e o TDAH
O que é Hiperfoco? Compreenda o Hiperfoco e o TDAH. Você já esteve “na zona”? Você sabe, quando aquele importante trabalho de pesquisa de repente parece estar se escrevendo sozinho? Ou você é tão perto para ganhar aquele videogame no qual você está obcecado há semanas? Ou você simplesmente tenho saber o que vai acontecer no capítulo 4… e no capítulo 5… e no capítulo 72? Você já olhou para o…
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gorgonashouse · 2 years
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Llevo 4 meses sin fumar. Estoy estable y centrada. He descubierto que fumar era parte de mi máscara social. Concentrarse en fumar, con todos los detalles que esto supone, me ayudaba a centrar mi concentración en una sola cosa para soportar estímulos sensoriales intensos. Sobre todo auditivos. Es sólo una de las cosas que he observado y analizado en los últimos meses sobre mí. A veces creo que me estoy volviendo loca y simplemente tengo una fase neurótica en la que me creo autista de repente. Por otra parte la sola idea de ser Tea grado 1 sin diagnósticar me hace feliz y me genera paz, pues cada pieza de mi vida encajaría. Aunque también me hace llorar, al revisionar fragmentos de mi vida, ahora con la posibilidad del autismo. ¿Haría eso alguien no tea ante un posible diagnóstico de ello? También he comprado libros, he hecho tests de internet, descargado información psicológica sobre autismo, me he empapado de videos de mujeres tea diagnósticadas de forma tardía, leído sobre las diferencias del autismo en mujeres... ¿Alguien no tea volvería el autismo uno de sus temas de interés, haciendo hiperfoco en el tema durante dias? Es gracioso, porque el espectro autista es distinto en las mujeres. Suelen tener más empatía, o hiperempatia, lejos del estereotipo de hombre blanco hetero autista. También es gracioso que siempre me haya tildado de simple overthinker cuando vivo analizando cada minuto de mi vida.
Seguiremos informando. Pero odio la sola idea de ir a por el diagnóstico por la salud pública, porque he leído y oído a otros tea adultos diagnosticados tardíamente, aunque ya tenga cita con la doctora de cabecera.
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arcoirisdaspalavras · 2 years
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Dói admitir.
Que na realidade dos corpos,
Não aceito o mundo me contendo.
Mas me aceito conter pelo mundo.
Assim surge a revolta.
Me adapto em tudo.
Sinto tudo em muito.
Em intensidade desfavorável.
Dói em mim.
Mas dói muito mais no outro.
Percebe?
Que tanto me adapto.
Que não acredito em mim.
Pois a essência se perdeu.
Simpatizo mais com a dor do outro.
Não simpatizo com a minha.
Me coloco sempre em posição de caça.
Por me sentir menor que o todo.
Faço papel de espinha frágil.
Mas sou eu que não tentei de tudo.
A minha dor agora não é tão grande.
De cabeça erguida eu me levanto.
Como sempre fiz depois de ser engolido pelo mundo.
Mesmo com as luzes vibrantes da cidade,
Coloco em movimento como quem empurra um corpo.
Me ponho no lugar.
Tento me desfazer da rosa.
Agora murcha e despedaçada.
Por mim ela ficaria aqui.
Mas preciso me recuperar do tempo.
Então aceito de bom grado pela companhia.
De poder sentir até saudades.
Pois antes acreditava não fazer parte da humanidade.
Agradeço pela oportunidade com a alma mais bonita.
Pego da energia que roubei.
Sem ela saber guardo tudo aqui dentro.
Grato de ter como companhia a gentileza eterna.
Da mulher excepcional que passou por mim.
Que por meu descuido,
A deixei partir.
Me levanto novamente.
Me coloco em um vaso.
Me cerco com todos em volta.
Sem me deixar levar pelo hiperfoco.
Deixo que a água me cubra.
Então acordo e resolvo minhas pendências.
Deixo então me permitir sentir tudo.
Vejo de bom grado tudo que vivi.
As memórias guardadas em fotografias especiais.
Para lembrar do que fui, fiz e deixei de fazer.
As anotações ainda no mesmo lugar.
Para quando eu voltar a mim,
Lembrar do que fui,
Do que cresci,
E deixar arranhado na consciência do que sou,
Tudo o que construímos juntos.
Então me apego.
Me deixo morrer.
Me deixo sofrer.
Bebo água.
Coloco o celular no mudo.
Ando pela casa sem tanta agitação.
Apenas ouvindo a minha música.
Aproveitando da companhia de quem me entende.
Sem me fragmentar tanto no imaginável.
Mas sempre lembrando de quem sou.
Sem balbúrdia
Me levanto novamente.
Vou ao Sesc.
Me coloco em teste novamente.
Me quebro no caminho.
Sem tremular eu grito.
Assusto a moça devagar na minha frente.
Paro a minha caminhada.
Respiro.
E continuo.
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tatabitat · 4 years
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Oiii, genteeee! 
Se vocês me acompanham no instagram, devem saber que estou tendo aulas à distância (EAD). Sendo assim, achei que seria legal compartilhar meus métodos de estudo (até porque vocês já me pediram isso, antes). 
Poréééém, antes de mais nada, quero deixar bem claro que cada um tem seu jeito próprio de estudar e aprender, então o que eu vou compartilhar não é uma fórmula generalizada e nem a receita para o sucesso. É simplesmente o que funciona para mim.
Meu objetivo é servir de inspiração para cada um experimentar aquilo que possa funcionar para vocês. 🙂
Para dar uma ‘’contextualizada’’ nas minhas dicas, aqui estão algumas informações que considero pertinentes de repassar:
estou na faculdade;
no momento, as aulas são gravadas e ao vivo;
eu utilizo o medicamento Venvanse de 30mg;
sou o tipo de pessoa que precisa de um caderno para anotar tudo (minha aprendizagem não é apenas olhar e ouvir).
Lembrando que já fiz um post sobre EAD. Se quiser ler, clique aqui.
⇢ Preparação
> Ambiente:
Quando digo que ‘’não há ‘jeito certo’ de estudar’’, é claro que não estou falando que deitar na cama para fazer isso quando se está com sono é uma ótima escolha. Quero dizer que: estudar sentado à uma mesa pode não ser a melhor alternativa para todos. Eu, por exemplo, preciso ficar trocando de ambiente, e por isso nem sempre fico no meu quarto sentada à escrivaninha. Conforme fui entendendo minhas necessidades e meu jeito de ser, desenvolvi (e ainda desenvolvo) meus métodos de estudo. Para muitos, eles não são considerados ‘’convencionais’’, mas... honestamente? Dane-se. Se funciona para mim, é isso que vou fazer. E você deve fazer o mesmo consigo.
Iluminação: você já reparou que a iluminação do ambiente influencia nossa disposição? Por exemplo, um ambiente de estudos com pouca luz causa ‘’fadiga visual’’ devido ao esforço adicional – maior dilatação – que as pupilas fazem para captar luz. E não sei vocês, mas iluminação amarela é péssimo para mim, pois fico com muuuuuito sono. Sendo assim, o meu quarto (que é onde estudo) possui iluminação branca. Se você sente que a iluminação do seu ambiente é insuficiente, invista em uma luminária de mesa e utilize lâmpadas que não esquentam.
Para ler mais sobre iluminação para estudos clique aqui (x)
Cadeira/sentar: uma boa cadeira é fundamental para qualquer pessoa que precisa aguentar altas sessões de estudo por dia. Eu já tive várias ao longo da vida, mas nunca me senti realmente confortável pois sou muito inquieta e não consigo ‘’sentar direito’’ (mudo de posição o tempo todo e nunca fico com as pernas para baixo). Esse ano resolvi investir na famigerada cadeira gamer por conta da pandemia, e foi com certeza minha melhor decisão. Essa cadeira já costuma ser recomendada por ser confortável e ergométrica, mas o que funcionou para mim foi exatamente o fato de poder adaptá-la às diferentes posições em que me sento (a minha possui regulagens de inclinação e altura + 2 almofadinhas: uma para a cervical e a outra para a lombar).
ALTERNATIVA: como já falei, sou muito inquieta, então mudo de lugar frequentemente. Quando me canso de sentar à mesa, vou para o chão (sento num tapetinho de yoga/colchonete de ginástica/nos ossos da bunda mesmo) ou para a cama (sento com a coluna ereta escorando minhas costas em almofadas e travesseiros).
Para ler mais sobre cadeiras de estudo e como escolhê-las, clique aqui (x).
Mesa/superfícies: parte do meu estudo é feita na minha escrivaninha. Para evitar bagunça, deixo à mão somente o essencial para mim: meu material (caderno, laptop e canetas), um relógio (para ver o tempo passar), garrafa d’água (!!!!) e, às vezes, um espelhinho de mesa. 
Por que o espelhinho? 
Assistir aula ao vivo pode ser difícil, às vezes, quando não tenho como fazer anotações. Para evitar distração (e mãos inquietas inconscientemente cutucando o rosto), deixo um espelho por perto para me ‘’manter presente’’. Sei lá, ver meu reflexo me lembra do que estou fazendo e me impede de ir para longe com meus pensamentos kkkkkk.
ALTERNATIVA: quando estudo no chão ou na cama e tenho que fazer anotações, carrego uma prancheta, mas qualquer superfície estável é válida: bandeja, caderno apoiado numa almofada... Teste e faça o que melhor funciona para você.
Quadro de ímãs: é meu grande aliado para tudo. Ele fica em frente à minha escrivaninha e ponho nele tudo o que é relevante naquele momento (e que precisa ficar à vista). Ex: tabela periódica, calendário mensal, planner semanal (por conta da lista de tarefas), folhas resumo da matéria etc.
> Antecedência:
Ementas e cronogramas: minha faculdade fornece a ementa (um tipo de síntese/sinopse do conteúdo que será dado) de cada disciplina. Isso é muito importante para se preparar com antecedência e não ser ‘’pego de surpresa’’ quando o dia da aula chegar. Eu costumo dar uma olhada no planejamento das aulas (conteúdo + dia que será dado) e anoto no meu calendário. Melhor ainda quando o cronograma fornece as datas das provas, porque aí não acumulo matéria ‘’sem querer’’ e deixo para estudar tudo 2 dias antes da avaliação.
Se a sua escola/faculdade não te fornece uma ementa, pergunte ao professor ‘’qual será o assunto da próxima aula?”. Eu fazia muito isso no Ensino Médio quando eram matérias densas e que eu não conseguia acompanhar em sala (o que nos leva ao próximo ponto):
É normal termos dificuldade em algumas disciplinas – seja por conta da didática do professor, do material disponibilizado, do ritmo da aula, do nosso estado físico/mental do dia... – e, quando já sabemos disso e precisamos acompanhar uma aula ao vivo, por exemplo, uma boa dica é se familiarizar com a matéria antes do dia da aula.
Lembra quando eu falei de checar a ementa/perguntar ao professor qual será o tema da aula seguinte? Então, isso é ótimo pois você pode pesquisar a matéria antes de ela ser dada! E por que isso é bom? Assistir a uma vídeo aula ou ler o conteúdo com antecedência te ajuda a ter uma noção do que vai ser dado e, portanto, você saberá quais pontos precisam de mais atenção, por exemplo. Aproveite para anotar palavras-chave e possíveis dúvidas (que você poderá tirar com o professor no dia da aula).
Em matérias abstratas como Física e Matemática, olhar para o quadro e ouvir a explicação do professor não me bastam, pois eu só consigo compreender algo quando sou capaz de visualizar o conceito (além de que meu processamento é lento* nessas situações abstratas). Quando já tive um contato prévio com a matéria, sou capaz de visualizar o que está sendo dito em aula. Em outras palavras, fica beeeeeeem mais fácil de assimilar e acompanhar a aula ao vivo.
* processamento lento: eu costumo levar mais tempo para assimilar certos conceitos. Na minha época escolar, quando o professor perguntava ‘’Alguma dúvida?”, eu nem tinha tempo de formular uma questão pois eu nem conseguia terminar de processar o que tinha acabado de ser dito. Acontecia dele seguir em frente e meu raciocínio ficar pela metade. Esse foi um dos motivos que me fizeram começar a me preparar para a aula com antecedência: ter tempo de assimilar o conteúdo.
Analise o ritmo das aulas e a densidade de conteúdo. Isso te ajudará a definir quais disciplinas necessitam de mais atenção e quais precisam ser tratadas como prioridade. Por exemplo: eu tenho uma disciplina chamada Biologia Molecular de Procarioto. A frequência é de duas vezes (consecutivas) por semana e, a cada aula, tenho um Estudo Dirigido (ficha de exercícios que vale nota) para entregar. Como é uma matéria densa e complexa e que exige bastante do meu tempo para assimilá-la, é minha maior prioridade. Sendo assim, eu dedico um dia inteiro só para ela (pois assim prefiro). Por outro lado, tenho outra disciplina chamada Biodiversidade. A frequência é de apenas uma vez por semana e não há Estudo Dirigido (apenas um trabalho final em grupo para novembro). Como ela não exige muito de mim, não é minha prioridade principal.
Plano de estudos: eu utilizo um planner semanal para definir o que vai ser estudado aquela semana e ter noção dos prazos que estão se aproximando. Eu utilizo meu próprio planner para isso. Nele, planejo as matérias que tenho que ver em ordem de prioridade e de entrega de trabalho. Também anoto as datas das aulas e avaliações.
Algumas matérias possuem esquemas demais e que necessitam de relativamente bastante tempo para serem copiados. Nesses casos, quando o professor disponibiliza o material da aula em PDF, eu costumo imprimi-lo para focar apenas em fazer as anotações ao longo da aula (anoto nas páginas impressas, mesmo). Isso ajuda a otimizar tempo e, no meu caso, diminuir as distrações (já que quando eu paro para copiar um esquema eu hiperfoco nisso e esqueço de dar prosseguimento à matéria).
> Antes de começar:
Separe o seu material de estudo: como já disse na introdução, eu sou uma pessoa de cadernos; portanto, meu material costuma ser: caderno de rascunho, lápis, caneta e marca texto. Deixe tudo separado e à mão (é legal colocar essas coisas em um copinho de lápis). Não separe nada além do que você costuma usar para não bagunçar seu espaço (lembrando que bagunça gera poluição visual que pode levar a distrações e atordoamento/estresse/ansiedade).
Use roupas confortáveis (mas não confortáveis demais, para você não ficar com sono). Pijamas talvez não sejam a melhor ideia... que tal uma camiseta da faculdade e um short de ficar em casa?
Mantenha um relógio por perto para ver a hora passar e defina horários de pausa. Quando hiperfocamos, é comum esquecermos de comer, beber água, fazer xixi... Por outro lado, quando algo não nos interessa e/ou é desafiador de forma negativa, é difícil sentar e focar. Estabelecer blocos de estudo com pausas é uma boa estratégia para lidar com ambas situações (ex: assistir 10 minutos de vídeo aula e fazer uma pausa de 3 minutos).
Não estude com fome. Estudar com fome é caótico. Eu fico irritada, faço as coisas com pressa e minha compreensão é prejudicada. Certifique-se de estar bem alimentado e fresquinho (tomar banho antes de estudar é ótimo para acordar, clarear a mente e se revigorar).
Está sem vontade de começar? Motive-se realizando uma pequena tarefa ou através de um estímulo externo animado (ex: ouvir música). Ambas as situações acarretam na liberação de dopamina e ativam a Via de Recompensas do cérebro. A sensação de ‘’recompensa’’ nos impulsiona a entrar em ação e, portanto, fazer aquela atividade chata.
> Só mais algumas considerações:
Tenha fontes confiáveis de estudo/consulta. Ex: Passei Direto, Só Química, Só Biologia etc.
Utilize os momentos do seu dia em que você mais tem energia. No meu caso, é assim que tomo o remédio.
Aprenda a deixar o celular desligado e acostume-se a se ausentar da vida online.
Elimine distrações: barulhos, poluição visual, pensamentos frenéticos etc. Avise às pessoas da sua casa que você está indo estudar e que é para não te interromperem.
Eu gosto de estudar com headphones (mesmo que estejam sem som) pois me ajudam a me isolar do ambiente.
Sobre os pensamentos frenéticos: anote tudo num papel para literalmente tirar da sua cabeça.
Não gosta de estudar sozinho? Estude com alguém via videochamada. Eu faço isso com meu namorado: entramos no Discord, mutamos nossos microfones e só deixamos o vídeo ligado. :)
Isso todo mundo já sabe, mas é sempre bom ressaltar: EXERCÍCIOS FÍSICOS SÃO FUNDAMENTAIS NA VIDA DE QUALQUER UM, MAS PRINCIPALMENTE NA DE ESTUDANTES. Separe pelo menos 30 minutos do seu dia para se exercitar!!!
O óbvio: uma boa noite de sono é a chave da vida. Se é a chave da vida, é claro que tem enormes impactos no desempenho acadêmico. Sabe o que é ótimo para dormir bem? Exercício físico.
⇢ Materiais, Anotações & Organização
Bom, esse post é sobre os meus métodos de estudo, e eu sou uma pessoa de cadernos. Falarei agora, então, sobre como faço minhas anotações e como utilizo meu material. Tenham em mente que eu não sou pró-studyblr (aqueles cadernos perfeitos com caligrafia impecável feita com materiais importados super caros). Isso é uma discussão para outra hora, mas considero essa moda nociva e estressante para a maioria das pessoas, pois elas acabam achando que estudar é sinônimo de ter um caderno colorido e sem erros – e não é. A verdade é que ter um caderno assim não é nada prático e acaba não valendo a pena para muitos (que não necessitam passar por esse trabalho todo para ajudar na compreensão de algo). Se você estuda utilizando cadernos e se queixa de não ter um tão bonito quanto esses de studyblr’s, pelo amor de Deus: se as suas anotações são nítidas e você sente que consegue estudar com elas, então pronto!!! É só isso que você precisa. Eu, por um acaso, me utilizo de diferentes cores e grossuras de canetas pois isso verdadeiramente me ajuda a estudar. Infelizmente, me demanda muito tempo e paciência, mas já tentei estudar de outra forma e não tive tanto sucesso. Portanto, trabalho de acordo com minhas possibilidades.
> Material:
Após experimentar diferentes cadernos e fichários, recentemente resolvi investir em um Caderno Inteligente. Foi caro? Foi, mas atende às minhas necessidades (e no final é mais barato do que ficar comprando caderno novo toda vez).
Se você é uma pessoa de cadernos, assim como eu, faz sim toda a diferença ter um caderno que te satisfaça. Minha mãe costumava (costuma ainda, na verdade) me achar muito exigente ao escolher meu material, mas é realmente importante para mim. Eu não compro cadernos com linhas pretas pois acho que eles dão um aspecto de bagunça. Prefiro linhas claras: azuis ou cinza.
Já a gramatura é outro ponto importante: eu utilizo canetas que costumam ‘’vazar’’ a tinta para o verso da página. Sendo assim, é necessário escolher materiais que não sejam tão ‘’molhados’’ ou folhas que suportam esse tipo de tinta.
Tenha pelo menos uma caneta azul, uma preta, uma vermelha e um marca texto. Eu comecei assim: 3 canetas bic, um lápis e um marca texto amarelo neon num caderno molinho. Conforme fui me ‘’desenvolvendo’’, comprei canetas de diferentes espessuras e cores, além de outros marca textos. Porém, mesmo tendo uma diversidade maior de material, eles continuam básicos: 1 caneta preta 0.7mm para títulos (paper mate), 1 caneta 0.38mm para escrita (MUJI, pois amo escrita fina), 1 caneta bic azul, 1 caneta bic vermelha, 3 paper mates 0.7mm (vermelha, azul e verde) e um marca texto amarelo da Stabilo.
Como eu transcrevo tudo o que é dito na aula, faço isso em um caderno rascunho para depois passar à limpo no Caderno Inteligente (que é o meu caderno ‘’oficial’’).
Gosto de usar diferentes tipos de pauta, dependendo da minha necessidade. Minhas favoritas são folhas pontilhadas e quadriculadas (principalmente para Bioquímica).
Resumindo, meu material consiste em: caderno rascunho, caderno oficial, lápis, canetas e marca texto. O Caderno Inteligente é interessante pois ele segue o esquema de um fichário, permitindo alterar a ordem das páginas. Esse foi o motivo principal pelo qual comprei ele, mas as folhas dele também são ótimas (bem grossinhas).
> Anotações e organização:
Em aulas online ao vivo (que não me dão tempo de escrever à mão, ex: Anatomia Humana), eu divido a tela em 2: uma metade com a aula e a outra com documento Word aberto.
Ao fazer as anotações, eu escrevo ‘’Slide 1′’, ‘’Slide 2′’ etc. conforme a professora vai passando a apresentação.
Em anotações no caderno, escrevo em tópicos e sempre deixo um grande espaço à direita, caso eu precise puxar setas e fazer observações.
Diferentes cores e margens me ajudam a separar o conteúdo. Por exemplo, minha legenda de cores é: preto com caneta 0.7: títulos e subtítulos; preto com caneta 0.38: definições encontradas no slide; azul: explicações e desenvolvimento de conceitos; vermelho: observações e pontos importantes; marca texto: para destacar partes que merecem atenção.
Sou uma grande fã de bolinhas, setinhas e tracinhos kkkkkkk.
Exemplo do meu caderno:
Título
↳ subtítulo
• tópico 1;
• tópico 2.
⇢ Em ação!
Multi-learning: utilize diferentes fontes de conteúdo para o seu estudo: páginas confiáveis da Internet, livros, vídeos etc. Quanto maior a variedade, melhor! É sempre bom ouvir outras explicações e pontos de vista.
Pesquise os conceitos com os quais você se deparou e que: você não sabe o que são/não entendeu a explicação. Não deixe buracos no seu estudo.
Exercite explicar esses conceitos com as suas próprias palavras.
Se der, aproveite para se aprofundar neles.
Faça um resumo do que você estudou com as suas próprias palavras. Eu sinto que escrever me ajuda a fixar o que acabei de aprender, além de me ajudar a verificar se realmente entendi tudo e que pontos precisam ser revistos.
Faça o RESUMO do RESUMO! Quando você sentir que dominou a matéria, o mapa mental é perfeito para sintetizar o conteúdo em palavras-chaves. Esses mapas mentais também são ótimos para revisar o conteúdo de forma rápida, evitando que ele caia no esquecimento.
Crie perguntas/imagine questões.
Discuta a matéria com alguém (ex: ensine o que você acabou de aprender).
Tenha o e-mail dos professores e não sinta medo ou vergonha de pedir o material caso eles não tenham mandado. A mesma coisa serve para tirar dúvidas. É bom ter o e-mail dos monitores, também. Foi disponibilizado? Anote para não perder.
Esteja nos grupos de Whatsapp. Basicamente todas as decisões e lembretes acontecem neles.
Se um trabalho foi passado, cheque-o imediatamente para você já ir se planejando. Se você sentir que dá para adiantar (e que é uma boa ideia fazer isso), adiante!
Faça pausas. É vídeo aula? Dependendo da matéria e do meu estado mental, eu assisto uns 15 minutos de aula e dou uma pausa de 5, 10min para ver alguma série que eu gosto. É importante ressaltar que isso exige muito autocontrole, então não faça nada que você sabe que pode te distrair por muito tempo (eu assisto série só quando eu realmente tô me sentindo com nível de dopamina láááá embaixo e preciso de algo divertido para me ajudar a engajar). Se sentir necessidade, configure um alarme para te lembrar que está na hora de pausar/retomar a atividade.
Levante-se para se alongar de vez em quando: rotacione os punhos, estique as pernas, os pés, a coluna e o pescoço. :)
Se você é que nem eu que precisa visualizar a engenharia e a aplicação das coisas para compreender um conceito, busque exemplos práticos! Pesquise no YouTube, assista a documentários, pergunte ao professor... Na verdade, mesmo que você não precise disso para compreender algo, buscar exemplos práticos é uma ótima forma de agregar conhecimento.
Está empacado há muito tempo? Faça outra coisa (ex: mudar de matéria). Às vezes focamos em algo por tanto tempo que continuar a lidar com isso só atrapalha nosso entendimento. Nessas horas, é bom buscar outra coisa para fazer, deixar a cabeça processar e retomar depois (às vezes conseguimos retomar no mesmo dia; às vezes não). Lembra daquilo que eu falei do banho? Quando estou estudando por muito tempo, costumo levantar para tomar uma ducha e então finalizar o conteúdo.
Está entediado e não consegue render de jeito nenhum? Tente mudar de matéria ou fazer algo que você gosta para te motivar. Ouuuu: adiante as outras tarefas da sua lista! :)
Pare de estudar quando sentir que não está mais rendendo. Não adianta forçar; respeite seus limites.
Concluindo...
Métodos de estudo são muito pessoais e variam de acordo com nossas necessidades, ou seja, eles não variam apenas de indivíduo para indivíduo, mas também de matéria para matéria. Portanto, é fundamental analisar as exigências e ritmo de cada disciplina ao definir a forma que utilizaremos para estudar (uma disciplina pode exigir que você anote bastante, enquanto a outra basta escutar a aula, por exemplo).
Sendo assim, ao criar seu método de estudo, considere seu jeito de aprender  – é escrevendo? É desenhando? É apenas escutando? – e analise como isso será utilizado ao lidar com determinada matéria. A partir daí, você poderá fazer os ajustes necessários conforme for pondo em prática.
Eu já sei que meu rendimento é maior quando escuto e transcrevo as aulas – e rascunhar, passar à limpo e desenhar esquemas me demandam bastante tempo (mas não posso abrir mão disso). Já que esse é meu jeito de ser, eu analiso o que é realmente importante para, então, otimizar meu tempo (mas sem deixar de garantir a qualidade da minha aprendizagem e a entrega dos meus trabalhos no prazo).
Em suma, experimente! Não há um jeito certo de estudar para todos; há um jeito certo para cada um. :)
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erinelliotc · 5 years
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1º ANIVERSÁRIO DO MEU DIAGNÓSTICO DE AUTISMO (Contando sobre todo o processo: antes, durante e depois do diagnóstico)
Há 1 ano e alguns meses, eu estava deitado na minha cama chorando muito por causa da minha inabilidade de comunicação e de interação social, pois até então não compreendia o motivo disso, e não saber socializar e fazer amigos me deixava angustiado. Pensava que isso era só por ter algo errado comigo, que eu só era esquisito mesmo, e me sentia horrível por ser assim, por não conseguir ter habilidades sociais básicas, que pra todos sempre pareceu tão fácil, só pra mim não era. Não conseguir ter conversas "normais", agir de forma "normal", me aproximar e fazer amizades de forma "normal", como todo mundo faz de forma tão natural. Eu não sentia que era apenas tímido, sentia que era mais que isso, pois até as pessoas tímidas do meu convívio depois de certo tempo se abriam e suas habilidades sociais se mostravam dentro do normal, só levava um pouco mais de tempo pra isso ocorrer em relação às pessoas extrovertidas. Mas comigo... parecia que o tal tempo em que as minhas habilidades sociais se revelariam jamais chegava. Por muito tempo me senti assim, me senti errado, me senti um fracasso na socialização e na realização de algumas outras coisas consideradas básicas e naturais pra todo mundo. E foi então que aconteceu... Há exatamente 1 ano atrás, eu recebi o meu diagnóstico. Foi uma surpresa, e ao mesmo tempo não foi. Eu sempre vivi com um misto de certeza e dúvida em relação à minha possível condição. Um lado de mim dizia "tem algo contigo, não é só timidez", mas o outro também dizia "não tem nada não, se tivesse seria muito evidente, é besteira tua". A palavrinha "autismo" já havia passado de relance pela minha cabeça nos momentos em que me sentia um fracasso por não saber socializar, mas nunca me moveu a realmente pesquisar e investigar, pois assim como uma boa parcela das pessoas, eu também pensava que autismo era só aquele clássico, de grau moderado a severo, então eu não sabia que autistas também podiam ser de grau leve, não sabia que existiam esses autistas que chegam a "parecer" neurotípicos, e por isso nem cogitava pesquisar e acreditar mesmo na possibilidade de que eu pudesse ser, mesmo que a ideia passasse pela minha cabeça de vez em quando. E com isso, eu também nunca cheguei a me autodiagnosticar, nunca fui pesquisar os traços do autismo, então não sabia que os meus traços e experiências se enquadravam perfeitamente na condição. Mas muitas vezes desejei esse diagnóstico, a verdade é que eu sonhava muito com ele, sonhava em haver uma explicação lógica, um motivo para eu ser do jeito que sou, mesmo não acreditando mesmo que fosse acontecer. Quando o sonho se tornou realidade, foi um momento muito estranho para mim, mas um estranho bom! Eu levei um tempinho para entender que era realidade, pois realmente fantasiei inúmeras vezes comigo sendo diagnosticado, e quando realmente ocorreu... foi um alívio muito grande, eu estava certo no fim das contas, ou pelo menos o meu lado que achava que tinha algo comigo e que fantasiava com o diagnóstico. Me senti muito feliz, mas também foi muita informação para minha cabeça processar, pois foi uma descoberta muito grande sobre mim mesmo, algo novo havia sido revelado, então passei o dia pensando naquilo, assim como todos os dias após esse. Não demorou muito para eu desenvolver hiperfoco no assunto, pesquisar intensamente e só me identificar cada vez mais, me entender cada vez mais, confirmar cada vez mais o diagnóstico, aprender cada vez mais sobre autismo. Meu diagnóstico foi um dos momentos mais libertadores da minha vida. Hoje, há exatamente 1 ano, quando eu tinha 18 anos, o meu processo de autodescoberta e autoentendimento teve início, e eu pude ter a explicação pra tudo que me afligia, que fazia eu me sentir errado e estranho, e que eu não entendia o motivo, e finalmente entender que na verdade não há nada errado comigo no fim das contas, apenas possuo um funcionamento diferente, e todos os dias continuo tendo cada vez mais explicações, e agora também tenho a possibilidade de receber ajustes para que a minha vida possa ser menos estressante, além de poder ter contato com outras pessoas autistas, conhecer outras pessoas que passaram e passam pelo mesmo que eu, compartilhar vivências e experiências, me sentir menos diferente e estranho, me aproximar e fazer amizade com essas pessoas, graças a internet, que possibilita o contato indireto com outras pessoas, sem contato visual, físico, e sem a necessidade de verbalização oral, e então possibilita que eu me comunique e interaja de forma mais eficaz. Hoje tenho muito orgulho de ser quem eu sou, e fico muito feliz de poder ajudar outras pessoas a se entenderem e conhecerem mais sobre autismo.
Falando mais detalhadamente sobre o meu processo de diagnóstico e aquisição do laudo médico: Como falei lá no início, chegou um dia que eu estava no meu limite de frustração em relação à minha péssima habilidade de socialização, e com isso, decidi escrever tudo sobre mim que eu já não aguentava mais só ignorar, tudo que me incomodava, que era meio diferente, que fazia eu me sentir estranho e destoante dos outros. Passei aquela semana pensando, juntando e anotando todas as informações que consegui pensar e lembrar, e levei pra minha psicóloga na sessão seguinte. Eu nunca tinha falado com ela sobre essas coisas, sobre essa minha dificuldade, foi meio que tudo de uma vez só numa única sessão, e fez ela ficar bastante pensativa. Ela já sabia que eu era muito tímido, calado, introspectivo, mas no começo ela não achava algo anormal levando em conta o meu histórico familiar, então achava que essa introspecção era só por causa de traumas, e me tratava mais em busca de uma possível depressão. Mas com o passar do tempo, ela começou a ver que tinha algo meio estranho, que não parecia ser só isso. Já fazia 9 meses que ela estava me tratando, e ela não conseguia extrair muita coisa de mim em relação a traumas internalizados ou algo do tipo. Cheguei a fazer alguns testes com ela, mais por curiosidade mesmo (”Teste de Rorschach”, e o “Inventário Fatorial de Personalidade (IFP)”), e os resultados deles apontaram algumas coisas meio fora do comum (saindo um pouco do foco do assunto, uma das coisas que ambos os testes apontaram também foi a minha assexualidade, e eu coincidentemente recebi essa informação ao mesmo tempo que ia justamente falar pra ela sobre achar ser assexual), que fizeram ela achar mais ainda que tinha algo diferente comigo. Depois que fiz o meu desabafo sobre as coisas que escrevi, ela começou a entender melhor do que realmente se tratava. O mais engraçado é que, como eu disse antes, eu nunca tinha investigado e pesquisado sobre autismo, nunca tive o tal autodiagnóstico antes do diagnóstico, tudo que eu escrevi sobre mim não eram coisas que eu vi que eram traços de autismo e que me identifiquei com, foram características e experiências minhas que na época eu genuinamente não fazia a menor ideia de que eram traços autísticos, e ler essas coisas hoje, tendo o conhecimento de autismo que eu tenho agora é simplesmente incrível, pois absolutamente tudo que eu escrevi tinha a ver com autismo, tudo se encaixava. Então poucos meses depois de falar disso com a psicóloga, ela finalmente me contou, me diagnosticou, após 1 ano me tratando, e a partir desse dia tudo começou a ser melhor pra mim. A partir daí começamos um processo de entender mais sobre o assunto juntas, pois ela não é especialista, o que conhecia sobre autismo era mais voltado ao autismo clássico e em crianças, e fui a primeira pessoa adulta que ela diagnosticou com autismo. Ela queria confirmar mais o diagnóstico (embora ela já estivesse certa dele), queria que eu mesmo pesquisasse por conta própria sobre autismo, que eu mesmo me identificasse com a condição e contasse pra ela sobre os traços com os quais me identificava, então de certa forma eu tive o processo inverso: primeiro o diagnóstico, e depois o autodiagnóstico. E ela também passou a "me usar" pra entender e aprender mais sobre autismo, e faz isso até hoje. E então iniciamos a procura por profissional pra que eu conseguisse meu laudo, pois psicólogo infelizmente (e injustamente na minha opinião) não pode dar laudo médico, tem que ser neurologista ou psiquiatra. Aqui na minha cidade ela só encontrou uma pessoa que trata de autismo de grau leve, mas uma neuropediatra, ela só trata de pessoas de até 17 anos, e eu já tinha 19, então eu só consegui o laudo porque a médica abriu exceção (e claro, também só consegui porque tenho dinheiro, tenho condições de pagar), e abre algumas exceções de vez em quando, é muito gente boa, mas se ela não tivesse aberto essa exceção, eu teria que ter ido ser atendido por outro médico em outra cidade, por um preço mais alto, e eu nem sabia se ia ser só uma consulta ou mais de uma. E claro, com o encaminhamento da minha psicóloga, conseguir o laudo também se tornou um pouco mais fácil. Mas como falei, eu consegui meu laudo por sorte. Se não fosse por isso, talvez eu estivesse até agora sem laudo. Claro, eu tinha e tenho o diagnóstico, mas o laudo médico é meio que a parte mais importante, pois é a que importa pra sociedade, é a que garante meus direitos como pessoa autista perante a sociedade. Conseguir laudo médico é um privilégio, eu reconheço que sou privilegiado nessa questão. Eu sou muito feliz por ter tido condições de adquirir esse laudo, e espero poder ver muitas outras pessoas conseguindo também. E espero, principalmente, que o diagnóstico de autismo se torne algo mais acessível no futuro próximo.
A seguir, para os que tiverem curiosidade, prints das coisas que anotei e levei para a psicóloga:
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A seguir, uma lista organizando os traços que podem ser observados nos prints (importante lembrar que pessoas autistas podem apresentar os traços abaixo ou não, e pessoas alísticas também):
Grande dificuldade de interação social e comunicação (dificuldade de entender as normas sociais, de entender o que os outros esperam de você, de adentrar nas conversas, de verbalizar, de expressar, de se fazer ser compreendido, de se aproximar e fazer amizade)
Dificuldade de lidar com mudanças
Rigidez de pensamento
Quer fazer as coisas sozinho, à própria maneira. Se for feito de outro jeito, se estressa (as coisas precisam ser feitas sempre de um jeito específico/do mesmo jeito)
Individualismo, isolamento (centra-se muito em si mesmo, gosta de ficar no próprio “mundinho”, sente necessidade de fugir da realidade, de se isolar)
Falta de iniciativa/dificuldade de tomar iniciativas
Excesso de passividade (geralmente autistas costumam ser mais hiperativos e explosivos, mas também pode ocorrer justamente o oposto, como no meu caso, e a pessoa acabar sendo muito passiva, calma, contida, e tendo reações mais implosivas na maior parte do tempo)
Dificuldade de compreender ironia, subjetividade, de enxergar as entrelinhas, pois é muito literal (entende tudo ao pé da letra)
Reações, expressão de emoções, e compreensão das coisas diferente das que as pessoas neurotípicas costumam ter. (Reações e/ou emoções que não condizem com o esperado pelas outras pessoas, acha algo engraçado quando outros não acham, acha algo sem graça quando outros acham graça, não tem reações de grande felicidade a acontecimentos considerados maravilhosos, não tem reações de pavor a acontecimentos considerados terríveis. Não reage/expressa determinada emoção, mesmo que a esteja sentindo. Interpreta as coisas de forma diferente, inesperada, geralmente de forma muito literal. Possui uma noção diferente da noção das pessoas neurotípicas, muitas vezes não compreendendo o motivo de algo ser considerado inapropriado ou errado)
Apatia/expressão de apatia
Facilmente irritável
Dificuldade de lidar com situações que são consideradas fáceis de lidar, ou que nem mesmo são consideradas um problema pras pessoas neurotípicas
Dificuldade de lidar com frustrações
Dificuldade de lidar com emoções (tanto as próprias quanto as dos outros)
Ocorrência dos eventos shutdown e meltdown
Masking (mascarar, esconder os traços, as atitudes que percebe que fogem do padrão da sociedade, com o objetivo de parecer mais “normal”)
Dificuldade de lidar com pressão
Processa as informações de forma mais lenta
Desconforto e dificuldade de fazer contato visual
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gessyefly · 2 years
Text
Anomimato
Percebi que estou escrevendo em uma página que não tenho expectadores por enquanto. Pensei em deixar de fazer isso aqui e salvar os meus textos no computador. Contudo, percebo em mim a esperança de um processo comunicativo completo, já que ao ter meu texto publicado eu possa quem sabe um dia ser descoberta.
Por esses dias, tenho pensado em muitas coisas a meu respeito. Meus estranhamentos, minhas depressões, meu hiperfoco e as minhas 'genialidades'. Parece que eu consegui finalmente enxergar que há uma parte em mim que realmente é diferente de tudo e que é realmente extravagante, é realmente verdadeira e atípica. Estou querendo fazer alguns testes e confirmar uma suspeita. Quebrar a casca que construí à minha volta e me regular conforme as minhas necessidades, essas que há anos reprimo por ter que me moldar de acordo com as exigências à minha volta. É estranho até argumentar porque eu vejo o mundo diferente. Demorei muitos anos para entender que essa era a questão, já que eu pensava que todas as pessoas eram como eu e enxergavam tudo como eu enxergo.
Querem uma pessoa adaptável, que se encaixe e se reinvente em meio às mudanças. Demoro muito para me acostumar com tudo.
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