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#luto na comunicação
divulgamaragogipe · 1 year
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siennazhou · 25 days
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☤ ༄.° TASK 02. ━━━ MISSÕES
( point of view.) Life revision, indecision, world collision, and heads will roll, with nothing left except the pain to show
"Procure um lugar calmo onde você não vá ser incomodada e escreva no papel os sentimentos mais frequentes que lhe atingiram quando você foi no que considera a missão mais importante de sua vida. Acenda o isqueiro e queime a folha de louro."
mencionados: @athclar
Sienna recebeu seu kit muito à contra gosto. Preferiria mil vezes estar lá fora, fazendo algo de verdade para ajudar, que uma simples atividade. Mas ordens eram ordens, mesmo que ela não fosse lá a campista mais obediente da história da Colina Meio-Sangue (e as barreiras mágicas a impediam de sair, barrando até mesmo seu teleporte, então, no fim, ela não tinha opção).
Sua insatisfação, porém (bem como a de muitos outros campistas), com certeza não passou despercebida por Quíron. Nos dez anos em que ela estava lá, o centauro conheceu a fundo suas tendências e preferências, e sabia que sua inclinação e apreço por problemas e brincadeiras vinham de seu desgosto por ficar sem fazer nada. Haviam momentos em que sequer os treinamentos e atividades do acampamento eram o suficiente para mantê-la quieta e satisfeita, portanto, não poder estar em ação, especialmente no momento em que viviam, lhe era extremamente frustrante e uma simples atividade como aquela soava realmente estúpida à luz dos acontecimentos recentes.
"Mas ainda é melhor que não fazer nada." O centauro respondeu, com um sorriso esperto em seu rosto. Ele sabia que a tinha convencido. Ela podia ser filha do deus da comunicação, mas ele tinha séculos de experiência lidando com semideuses teimosos e resmungões. Aquela fora uma batalha perdida desde o início. Com um suspiro e os lábios torcidos, ela pegou seu kit e desapareceu diante dos olhos do mentor. Já tinha um local em mente.
A caverna dos deuses era, para todos os efeitos, um refúgio; secreto o suficiente para que ninguém a visse e, portanto, com pouquíssimas chances de ser interrompida. Iria servir.
Em silêncio - até por que não havia mais ninguém ali para ouvi-la - Sienna começou a escrever. Sabia todas as emoções que permeavam os eventos daquela missão específica - a missão mais importante de sua vida -, afinal, revivia-os constantemente, atormentada por sua culpa.
Desalento. Preocupação. Inquietude. Angústia. Culpa. Raiva. Pesar. Luto.
Com um suspiro, ela baixou a caneta, incerta sobre a próxima palavra.
Alívio.
Parecia errado, sentir aquilo após o trágico final da missão. Era errado, tinha de ser, mas ela não conseguia evitar. Aliviava-se na sobrevivência dos semideuses que resgataram, na sobrevivência de Mark e na sua própria. Mas a culpa pesava em seu coração pela morte de Thomas, que sacrificara-se para que todos pudessem fugir.
"Vamos logo com isso." Repreendeu a si mesma, sua voz ecoando no vazio da caverna enquanto ocupava suas mãos com o isqueiro e a folha de louro começava a queimar.
Não achou que aconteceria tão rápido. Como um puxão em sua consciência, Sienna sentiu o ar lhe faltar, muito similar às primeiras vezes em que tentou usar seu teleporte e, quando tornou a se concentrar, estava novamente na caverna de Echidna.
O cheiro de podridão a atinge com força e ela se vê cobrindo o nariz enquanto assiste a si mesma, Marchosias, Thomas e, logo atrás deles, dois dos três semideuses a serem resgatados, adentram a caverna com passos cuidadosos. Sua oferta de tirar o garoto das garras - ou melhor, cauda - de Echidna usando seu teletransporte é rapidamente descartada, o que a faz franzir a testa, desgostosa. Mas ela sabe que aquele não é o momento para ser impulsiva e, por isso, só lhe resta se resignar a resmungar e acatar as ordens alheias. Os momentos que se seguem são aqueles cujas lembranças são como um borrão em sua mente. Suas memórias de ansiedade e preocupação, de usar seu teletransporte para libertar o semideus de Echidna e então uma enxurrada de sentimentos conflitantes ao retornar para ajudar seus colegas, são trazidos de volta com nitidez dolorosa, já que estar presente na lembrança, senti-la tão vividamente, fazem-na sentir mais uma vez o aperto em seu coração durante aquela missão; a pressão e o peso que as vidas em suas mãos, de Marchosias e Thomas, traziam ao momento. Ela assiste a si mesma se preparar para o momento em que Mark acerta uma de suas flechas na cauda do monstro, teleportando-se em questão de segundos e tendo sucesso na tarefa de tirar o semideus e os demais resgatados do local. Ouviu a severidade em sua voz ao dizer-lhes que ficassem ali, escondidos e seguros do lado de fora, enquanto ela voltava a surgir dentro da caverna apenas para testemunhar o evento cuja culpa ela carregaria consigo. Sienna assiste a si mesma hesitar diante da ordem de Mark. Ela sente novamente os sentimentos conflitantes. Deveria desaparecer? Deveria obedecê-lo, pegar os mais novos e levá-los imediatamente ao acampamento? Deveria ficar e ajudá-los? Suas dúvidas são o que ela acredita ter sido o motivo pelo qual Thomas vê a necessidade de tomar a dianteira e encontra seu destino no golpe fatal de Echidna. No breve momento de lucidez que a iminência do ataque lhe concede, Sienna agarra Marchosias e tira ambos da caverna. Contudo, em sua visão da folha de louro, Sienna não hesita; não existem dúvidas em seus passos apressados, no agarrar dos dois rapazes e no teleportar aos dois para fora da caverna. Ela sente a exaustão começando a pesar seus músculos. Ela sente toda a dor e o esforço ao usar de seu teleporte novamente para levar a todos de volta à Colina Meio Sangue, mas todos estão vivos.
Tão logo a folha de louro terminou de ser consumida pelo fogo, Sienna foi trazida de volta à realidade, melancolia e culpa pesando em seu peito por saber que hesitar não é e nem nunca foi algo do seu feitio. Sua hesitação custou a vida de um amigo e, por isso, ela jurou para si mesma nunca mais repetir o feito. Não deixaria que mais ninguém se sacrificasse por ela. Não. Se houvesse um sacrifício, este seria o dela.
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@silencehq , @hefestotv
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emeoonbird · 9 months
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novo ano, novos temas pro femslash february !! pra quem não sabe, esse é um evento onde você produz algum tipo de arte com ships sáficos (wlw, yuri ou f/f) com os temas sugeridos durante o mês inteiro !! é aceito fic, fanart, aqueles videozinhos de ship, gifsets, colagem de imagens/moodboards; basicamente qualquer tipo de produção artística que mova o fandom wlw <3 se tiver interesse, aqui estão...
meus temas de femslash february 2024:
1) “Isto me lembra de você.” • A cuida de um ferimento de B
2) categoria!au (tipo atla!au, mlb!au, ninjago!au, pmmm!au e afins) • “Eu estou contigo!”
3) hanahaki!au (pode ser criativo com essa trope !!) • seres sobrenaturais (vampiros, fantasmas, demônios, múmias, bruxas ou apenas monstros não -humanos)
4) omegaverse • “Estarei esperando por você.”
5) primeira vez • troca (de papéis no canon, de personalidade, de corpo, de escola, de lado numa batalha e etc)
6) deficiência (pode ser tanto levada como a palavra natural ou fazer personagens que tenham deficiências !!) • viagem no tempo (loop temporal conta !)
7) A surta porque B se feriu no meio da batalha • navios (pirata!au, marinha!au, viagem num navio, uma cena de pescaria e etc)
8) fantasia!au • “Por você, isso vale a pena.”
9) mundo apocalíptico (ataque zumbi, seres não conhecidos destruindo a terra, virose que está matando a população e etc) • a mimir (A observa B dormindo, ou ambas dormindo juntas e etc)
10) “Se eu tiver que lutar com Deuses para te ter, eu irei.” • Memórias
11) dificuldade de comunicação (falam linguas diferentes, uma muda ou uma surda tentando conversar com um falante/ouvinte, seres de espécies diferentes com linguagem não aproximadas e etc) • Casamento
12) Inimigas para amantes • A se sente segura com B
13) toques físicos (mãos dadas, abraços, aperto no ombro, cafuné no cabelo, beijo — sfw ou nsfw) • características animais (híbridos, pode se transformar em um animal e etc)
14) dia livre !
15) tatuagem • “Você é a única pessoa que eu poderia pedir ajuda.”
16) relacionamento a distância • máfia!au (italiana, japonesa, *brasileira*.... tanto faz)
17) reencarne suas lésbicas (oposto de 'enterre seus gays' trope) • fazer a maquiagem/cabelo da outra
18) “Você quer que eu pare?” • namoro falso
19) domesticidade • amor proibido
20) found family • ternos
21) asas (pode ser metafórico ou não !) • “Só tem a gente aqui.”
22) intenso contato visual • usar sobrenome/codenome em público vs usar o nome/apelido no privado
23) 'proctetive character' (si, a tag do ao3) • “Eu não vou te deixar morrer hoje!”
24) viajar na estrada • B é guarda-costas de A
25) luto • “Eu poderia te devorar agorinha!”
26) isekai • eu, você e ela/policasal
27) agentes secretas!au (fbi, csa, kgb, espiãs, charlie's angels/as panteras e etc) • “Eu morreria por você.”/“Eu mataria por você.”
28) mitologia/folclore!au • desentendimentos
29) colegas de quarto • “Por que você me ama?”
caso tenha curiosidade, aqui está a lista com os temas do ano anterior !! sinta-se livre pra usar qualquer um dos temas da minha lista <3 só peço para que, caso o faça, me avise para eu divulgar a sua arte também !! eu continuarei postando as minhas fics na coleção do ao3. se for fazer fic e também quiser participar, poderá colocá-la ali — mas não é obrigatório !!
que 2024 traga mais ships sáficos pra gente <3
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cartaspraelanuncaler · 9 months
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O luto sempre foi o sentimento mais difícil de lidar, por que subestimei quando mais jovem, tentei ignorar, superar, esquecer, mas a saudade é exponencial, a dor do luto é um choque, mas o impacto é sentido aos poucos, aos socos, pois sentimentos são compartilhados, sentimos a dor do outro, a saudade de todos por alguém querido.
O sentimentos de falta, de perda, de saber que não verá mais a pessoa e que ela se foi é comum ao ser humano mas temos formas de lidar diferentes de culturas em todo o mundo
O nível de proximidade e familiaridade aumentam com certeza, mas acho que a afinidade, a identificação, o carinho são as coisas que mais fazem sentir saudade.
Cada ser humano tem seu grau de aproximação com o outro e cada relação é singular, todos nós vivemos em conjunto mas socializamos e interpretamos de maneiras individuais, identitárias.
O luto me ensinou que se eu amo muito alguém e me identifico com ela preciso aprender ao máximo e carregar comigo todos os ensinamentos possíveis, pois desta maneira pegamos tudo que é mais importante e levamos sempre na memória.
Seja um familiar muito próximo, um amor, um amigo, um ídolo, ou alguém comum.
O luto é como um soco no estômago, de uma forma que vai te abraçar pra confortar logo.
Viva a saudade, a memória e a comunicação!
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klimtjardin · 2 years
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🌕 Conheça seu Ciclo 🌕
Esse é um post bem diferente do que costumo fazer, porém, algumas de vocês demonstraram interesse e acho um conteúdo válido.
Para você conhecer, se analisar e analisar seu corpo durante o seu ciclo.
Por muito tempo minha relação com a minha menstruação foi terrível. Sentia dores, cansaço, odiava aquele dia do mês. Hoje em dia não posso dizer que amo menstruar, mas entender meu ciclo me fez respeitar melhor meu corpo, amenizar sintomas da tpm e usá-lo a meu favor.
Nosso ciclo é formado por quatro fases e cada uma delas dura, em média, sete dias. Se o seu ciclo não é exatamente regular ou como descrito aqui, tudo bem! Cada corpo é um corpo, o ciclo pode se alterar por n motivos e por isso é ainda mais importante conhecê-lo. Lembrando que: eu não sou profissional ginecologista, apenas acho que esse conhecimento é válido.
Um ciclo pode ser comparado às fases da lua: lua cheia, lua crescente, lua nova e lua minguante. E também a uma jornada, como subir uma montanha. A fase que se está subindo, quando se chega no topo, quando se desce a montanha e quando se chega ao vale da montanha.
Fase menstrual:
Na fase menstrual, você já está no vale da montanha. Quer dizer que você percorreu todo aquele caminho e chegou ao fim. É também a fase da lua nova, representada pela morte e sabedoria. Geralmente, esse é um momento de introspecção, um momento em que muitas vezes se sentem dores, cólicas, se cansa com mais facilidade, mais ansiedade, dificuldade para dormir. Realmente, é um momento que te convida ao recolhimento. Pense que seu corpo está vivendo um luto.
Fase pré-ovulatória:
Nessa fase você está se preparando para subir a montanha de novo. É também representada pela lua crescente. Você se sente muito criativa, energizada, pronta para colocar as coisas em prática.
Fase ovulatória:
Aqui, você chegou ao topo da montanha. É a fase relacionada a lua cheia, e também conhecida como período fértil. É uma fase de comunicação e sociabilidade, perfeita para reuniões, festas e tudo que envolve o social.
Fase pré-menstrual:
Você está descendo a montanha, a lua está minguando novamente. Seu ritmo começa a diminuir, muita gente já começa a sentir cólicas aqui, ou mudanças bruscas de temperamento, como um sinal do seu corpo para ir parando aos poucos. É uma fase de ideias e observações. Dicas (essas são as que testei):
manter o corpo em equilíbrio: evitar fazer exercícios pesados, dar preferência a atividades mais calmas e relaxantes;
evitar comer coisas muito doces/muito picantes/muito salgadas/industrializados/embutidos;
evitar consumir álcool e cafeína (isso ajuda muito, reduziu minha cólica de uma forma!!!);
tomar chá de camomila para reduzir as dores;
também gosto de pesquisar exercícios físicos e alimentos que ajudem nessa fase.
Importante: anote como você se sente em cada fase, aprenda a identificar seus “sintomas”, por exemplo, sei que minha menstruação está chegando quando me sinto mais desanimada, com raiva, mais cansada... claro que as coisas aqui não são regra, pode ser que você se sentia super criativa na sua fase pré-menstrual (não é meu caso), por isso é importante se observar.
Bom ciclo pra você!
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meudelirio · 1 month
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Um dia vou escrever um livro com 78 crônicas e ilustrações, cada uma associada a uma carta do tarot, mesmo sem intenção de publicar!
E vai se chamar "Da Líbido ao Luto", pq todo mundo já provou, né? Todo mundo já viveu experiências de extremo prazer e extrema dor! E cabe muito conteúdo nas entrelinhas, nos intervalos entre um prazer e outro, uma dor e outra, uma descoberta e outra, uma perda e a próxima, nossos amores, nossas paixões... Não é preciso ser filósofa, letrada, psicóloga, curadora para exprimir através de palavras o que nos ocorre dentro! Basta não ter dindin pra pagar terapia, mergulhar no universo autodidata e de autoconhecimento, buscar conhecimento através dos meios que nos são disponíveis, boa vontade, tempo de passar para o papel nossas percepções, e principalmente, estar apaixonada por algo que nos inspire tanto quanto o tarot tem me inspirado!
Quem sabe assim possa usar toda a minha bagagem pessoal de conhecimento, minha experiência com diagramação, edição de imagens, comunicação visual, e a paixão pela escrita...
Criar um filho, escrever um livro, plantar uma árvore... Depois partir em paz!
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swftpoet · 1 year
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THE MILLER'S NEIGHBOR III
AVISOS: traição, gravidez, aborto espontaneo, luto, sexo desprotegido, falta de comunicação.
RESUMO: Tommy não sabe lidar com sua dor, por sorte Joel é prestativo. O destino e a dor se unem aqui.
PALAVRAS: 1.1k+
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TRÊS MESES E O ANEL AINDA ESTAVA PARADO NO FUNDO DA GAVETA, Joel queria dar o anel ao irmão, ele nunca esteve tão perto, até você precisar de ajuda, e ele ter ido no lugar de Tommy.
Algo não desceu bem, talvez uma queda de pressão, seja lá o que tenha sido, tudo que você registrou foi sua visão ficando turva e o chão se aproximando rapidamente. Joel viu quando você caiu perto do carro, ele te levou rapidamente para o hospital, a médica foi gentil, o acalmou:
— Não precisa se preocupar com sua esposa, nesse momento da gravidez é normal, mas não deve se repetir, nada de pular refeições...
— Grávida?
Você estava em choque, não reparou no brilho nos olhos do seu acompanhante, ou em como ele pareceu gostar de ser confundido com seu marido.
— Vocês não sabiam, bom, meus parabéns. Vocês-
— Ele é meu cunhado, bom, quase, não sou casada.
Tommy fez o pedido três dias depois, pareceu apressado, mas ele alegou que estava planejando. Não a gravidez, mas seu noivado. O anel com uma pedrinha azul em cima brilhava magníficamente em seu dedo, era tão leve, mas não era o que Tommy queria, aquele nem de longe parecia com o de sua mãe, o mais novo, a contra gosto, aceitou que Joel não entregaria o anel, e sem querer esperar mais, comprou ele mesmo uma aliança.
Vocês se casariam em agosto, o bebê nasceria em dezembro.
Era começo de maio, havia alguma  cor com a primavera, você gostava daquilo. Para comemorar uma conquista no trabalho, Sarah te prometeu um jantar, você não fazia ideia do que a garota prepararia, então decidiu comprar tudo no mercado, desde o básico até fraldas para o bebê, sua barriga ainda não era notável, mas aquele pequeno serzinho em você já havia mudado muito em sua vida.
Tommy tinha saído da cidade, negócios dos Miller, ele te prometeu que chegaria a tempo do jantar, você estava animada. Tudo parecia bem.
— Quanta coisa!
— Oi Joel, acho que exagerei! Bom não tem muita coisa em casa.
O mais velho riu, fazia tempo que ele não ria daquele jeito, você notou.
— Pode me dar uma mãozinha? Só pra carregar pra dentro.
Ele não queria, mas Joel não conseguia te dizer não. Sua casa era parecida com a dele, exceto pela decoração. Ele nunca tinha entrado ali, mas parecia como um lar.
— Pode deixar ali na bancada.— Você apontou para a cozinha enquanto se dirigia de volta para o carro.
Quando se virou para confirmar o lugar Joel de deparou com sua imagem se dobrando contra o próprio corpo, sua mão entre as pernas por dentro da saia. Seus olhos encontraram os dele em total estado de pânico, os dedos manchados de sangue. Seu bebê.
— Joel. Joel meu bebê.
Você chorou. Ele te pegou em seus braços.
— Tá tudo bem, eu tenho você.
Um soluço escapou, seu corpo cedendo a onda se choro, não pela dor fisica que a atingiu, mas pela sensação do sangue escorrendo por suas pernas, a penquena vida que você tinha gerado com Tommy, escapando para longe e não havia nada que podesse ser feito.
— Vamos para o hospital.
— Não. Por favor, não. Ligue para Tommy.
***
Tommy não veio, você chorou a noite toda, desesperada e com dor, abandonada. Quem diria que seu noivo não era bom em crises, que fugiria ao invés de te socorrer. Ele teria ido até você se Joel não estivesse do seu lado?
As respostas não vinham e doía na sua alma. O tempo que passou se escondendo debaixo das cobertas, cheia de dor e culpa te deram uma nova visão, enquanto Tommy esteve lidando com sua própria dor alheio a sua, Joel fez se presente. As mãos dele descansaram em seus ombros, acalentando seus soluços. O jantar que ele comprou e se sentou com você apenas para garantir que comesse, preparar um piquenique no sábado só para te tirar só quarto. Naquela noite ele deixou Sarah na casa de uma amiguinha e voltou para você, com DVD's e chocolate, você se aconchegou em um lado do sofá enquanto ele estava do outro, mas eventualmente seus corpos se encontraram, e seus lábios.
A carência, ausência do toque, total falta de desejo te fez ceder. Era isso que ecoava em sua mente quando ele os separou surpreso por ter te beijado. O erro foi descer os olhos para seus lábios, desejando mais daquele homem, você se permitiu cair nas ondas do desejo que aos poucos iam te dominando, como uma droga te deixando alta.
Você o montou, a costura do jeans aumento a fricção em seu centro, as mãos dele eram tímidas, assim como os olhos, você acenou positivamente enquanto guiava as mãos dele pra sua cintura, Joel guiava seus quadris, movimentos lentos e longos, arrancando suspiros de ambos, sua boca na dele, a língua deslizando sobre seus lábios.
Não havia palavras, era errado, falar faria tudo ser pior.
Sua testa na dele, seus olhos guiando o para baixo, em algum momento suas calças desapareceram, suas peças íntimas foram as próximas. Os dedos dele deslizando por suas dobras encharcando até o pulso. Você queria que ele te fodesse, queria sentar nele, queria que ele fosse tão fundo que a fizesse esquecer a dor e a culpa.
Mas pedir era falar, e vocês não tinham palavras.
Ele deslizou um dedo, depois outro. Seus gemidos aumentando enquanto ele bombava dentro e fora, o polegar esfregando seu clitóris, a outra mão apertando seu seio por cima da blusa.
A pressão do orgasmo nublava seus sentidos, você estava tão perto, quase podia esquecer que quem estava ali era Joel Miller, o único que jamais deveria te tocar. Ele te beijou, engolindo seus gemidos e choramingos quando você finalmente gozou.
Ele estava admirando a bagunça que você havia feito. A mão dele coberta com seu gozo, você puxou o pulso para si, Joel deslizou os dedos entre seus lábios, forçando no fundo da sua língua, foi erótico, especialmente depois que gemidos ansiosos saíram aos poucos do fundo de sua garganta.
Ele fodia seus dedos na sua garganta, você nunca sentiu tanto prazer sem ser devidamente tocada. Ele deslizou para dentro de você, Joel era maior que Tommy, te alcançou em um lugar totalmente novo, principalmente quando você movia seu quadril junto com o dele, em uma sincronia absurda.
Você rolou os olhos para trás quando ele estimulou seu clitóris, ninguém nunca te tocou como ele.
Quando você gozou, junto dele, seu mundo se tornou uma tela branca, prazer ricocheteando entre Joel e você.
Por muitos minutos ninguém se mexeu. Quando sua mão escorregou pelo rosto dele, seu anel de noivado trouxe Joel para a realidade, capturando sua mão apenas para observar a singela aliança. Você o encrava em silêncio, ainda no colo dele.
Que piada, Tommy fugindo da vida, e ele se aproveitando disso.
***
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unknotbrain · 18 days
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A segunda morte de 2010 foi a admiração que eu tinha pelo meu tio. Eu tinha 13 anos e ele 23. Ele me tocou de maneira inapropriada e culpou meu corpo por "não conseguir resistir à tentação". Não tenho muito o que comentar do fato em si, não descreverei o ato, mas como as consequências me afetaram e mudaram a percepção que eu tinha dele. Meu tio sempre foi minha inspiração, desde que me lembro conheço por gente. Há infinitas fotos de eu, ele e o irmão dele juntos. Minha paixão era assisti-los jogar no PS1, depois no PS2, no Wii, no Xbox. Ele e o irmão sempre vinham passar as férias da escola e as festas na minha casa. Eu esperava tanto por esses momentos. Talvez tenham sido os momentos mais cruciais para formar minha identidade e muitas das coisas que fazem "eu ser eu". É um sentimento de completa frustração ter me espelhado a vida toda em alguém que hoje eu tenha que me referir a ele como "meu abusador".
Sempre enxerguei meu tio com admiração, sempre quis ser igual a ele. Eu achava ele o máximo, inteligente e muito engraçado. Boa parte das minhas preferências de hoje foram construídas a partir das minhas experiências com os meus tios. Além de assistir os dois jogando, ficávamos até de madrugada assistindo animes na Animax. Se não fosse por eles, provavelmente eu não gostaria tanto de jogos e anime. Grande parte da minha identidade de hoje teria sido perdida. Eu tive mais de uma década para absorver os comentários e visão de mundo deles.
Os dois eram incríveis aos meus olhos. Lembro de abraçar meu tio mais novo e repetir várias vezes como eu o amava. Lembro quando eles fizeram minha conta no bRO em 2005, e em 2006 migramos para o xileRO, onde jogávamos juntos e comecei a aprender inglês, já que os amigos dos meus tios eram todos gringos e o jogo era em inglês também. Lá estava eu com os meus 10 anos falando um inglês todo troncho e zoado para tentar me comunicar.
Em 2008, eles começaram a jogar WoW e no ano seguinte, acompanhei eles. Era um jogo bem mais complexo do que Ragnarok, mas eles me ensinavam com a maior paciência. Também tinha a questão que a comunicação era feita por voz, e em inglês. Se eu tivesse que agradecer alguém por ter feito meu mundo ficar maior, por eu conseguir me comunicar e aprender sobre culturas do mundo inteiro, meus agradecimentos seriam aos meus tios.
Após todos esses acontecimentos, me afastei de ambos apesar do meu tio mais novo não ter culpa. O engraçado é que não converso com meu tio mais novo desde 2012, mas meu tio abusador fez questão de manter a comunicação em datas comemorativas e aniversários. Nunca consegui cortar, sempre retribui e até hoje não sei o porquê. Talvez seja porque negar ele seja equivalente a negar a mim mesma por eu ter me espelhado tanto nele. Até os nossos nicks são parecidos. Desde 2004, meu tio ouvia muito Rammstein, o que me fez tomar gosto pela banda e pela língua. A música preferida dele era "Moskau". Ele teve curiosidade de estudar alemão, e eu segui. Essa banda me seguiu até o meu próximo grande luto, meu ex-namorado J***. Pedi para ele cantar Rammstein para mim nas nossas primeiras conversas, porque significava muito para mim. Ele foi minha terceira grande decepção. A terceira grande lição de que o amor e a dor andam de mãos dadas. Eu achava que alguém que era suposto me amar não era capaz de tamanha violência. Essas experiências me fizeram questionar minha identidade, meus sentimentos, minha sanidade. O porquê de terem feito o que fizeram comigo não está claro até hoje, e isso me gera uma angústia difícil de ser contida.
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schoje · 1 month
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Foto: Divulgação SBT Em agenda pelo Meio-Oeste do Estado, onde inaugurou o Sistema de Esgotamento Sanitário da Casan em Ipira e Piratuba, o governador Jorginho Mello lamentou a morte de Silvio Santos, ocorrida na manhã deste sábado, 17. Disse que é um dia de luto para o Brasil e que o comunicador deixa como legado um grande exemplo de empreendedorismo, alegria, esforço e trabalho. “Silvio Santos foi exemplo para todos nós. Um grande brasileiro que nem a pobreza impediu de vencer na vida. Foi de vendedor ambulante ao homem que construiu um império por meio do trabalho. Hoje o céu está sorrindo, assim como ele alegrava os domingos do povo brasileiro há muitos anos. O Brasil está de luto pela morte desse homem inconfundível na história da comunicação e pelo sucesso que foi sua trajetória profissional e de vida. Que ele descanse em paz”, expressou Jorginho Mello. Fonte: Governo SC
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divulgamaragogipe · 1 year
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Morre apresentador Raimundo Varela aos 75 anos
Informação foi confirmada nesta quinta-feira (7). causa da morte não foi divulgada. O apresentador Raimundo Varela Freire Júnior morreu na madrugada desta quinta-feira (7), aos 75 anos, em Salvador. A causa da morte não foi divulgada. Conhecido popularmente como Varela, o apresentador foi um dos principais comunicadores do estado e tem extensa carreira no rádio e na televisão. Segundo o filho…
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vilaoperaria · 2 months
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Jovem de 22 anos morre em acidente de carro ao voltar de igreja   Jovem de 22 anos morre em acidente de carro ao voltar de igreja A madrugada do último domingo foi marcada por uma tragédia que abalou a cidade de Maringá, no Paraná. Um jovem de apenas 22 anos perdeu a vida em um acidente de carro enquanto voltava da igreja com sua família. A notícia, que rapidamente se espalhou pelas redes sociais e meios de comunicação, trouxe à tona a fragilidade da vida e a importância de medidas preventivas no trânsito. Detalhes do Acidente O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de julho de 2023, por volta das 3h da manhã. O jovem, identificado como Pedro Henrique, estava voltando de uma celebração religiosa com seus familiares quando o veículo em que estavam se chocou violentamente contra um poste. A colisão foi tão intensa que Pedro não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. Os demais ocupantes do carro, incluindo seus pais e um irmão mais novo, sofreram ferimentos leves e foram encaminhados ao hospital mais próximo. Identidade da Vítima Pedro Henrique era um jovem de 22 anos, muito querido por sua comunidade. Ele era conhecido por seu envolvimento ativo na igreja e por seu espírito altruísta. Estudante de Engenharia Civil, Pedro tinha muitos sonhos e planos para o futuro, que foram interrompidos de forma abrupta e trágica. Amigos e familiares se reuniram para prestar homenagens e lembrar dos momentos felizes vividos ao lado do jovem. Circunstâncias do Acidente De acordo com as investigações preliminares, o acidente foi causado pela perda de controle do veículo. A pista molhada devido às chuvas intensas da noite anterior pode ter contribuído para o ocorrido. O motorista, que era o pai de Pedro, relatou que tentou desviar de um obstáculo na pista, mas acabou perdendo o controle e colidindo com o poste. A perícia foi acionada para avaliar as condições do carro e da estrada, a fim de esclarecer todas as circunstâncias envolvidas. Reação da Família A dor da perda é indescritível. A família de Pedro está profundamente abalada e em choque. Em depoimento, a mãe do jovem mencionou que a viagem de volta da igreja era uma rotina semanal, e nunca poderiam imaginar que uma tragédia desse porte poderia acontecer. O apoio da comunidade e dos membros da igreja tem sido fundamental para que a família possa enfrentar esse momento de luto. Investigação Policial As autoridades locais iniciaram uma investigação para determinar as causas exatas do acidente. Além da análise da perícia técnica, testemunhas serão ouvidas para entender se houve algum fator externo que contribuiu para a perda de controle do veículo. O delegado responsável pelo caso ressaltou a importância de uma apuração minuciosa para evitar especulações e garantir que a justiça seja feita. Consequências do Acidente Além da dor da perda, o acidente trouxe à tona a necessidade de medidas preventivas mais rigorosas no trânsito da cidade. O trecho onde ocorreu a colisão é conhecido por seu histórico de acidentes, o que levanta questões sobre a infraestrutura e a sinalização no local. A tragédia de Pedro Henrique serve como um alerta para todos os motoristas sobre a importância de dirigir com cautela, especialmente em condições adversas. Prevenção de Acidentes de Trânsito Para evitar que tragédias como essa se repitam, é fundamental que motoristas e autoridades tomem medidas preventivas. Manter a manutenção regular do veículo, respeitar os limites de velocidade, e estar atento às condições da estrada são práticas essenciais para a segurança no trânsito. Além disso, a melhoria da sinalização e da infraestrutura viária pode contribuir significativamente para a redução de acidentes. Conclusão A morte de Pedro Henrique é uma perda irreparável para sua família e para a comunidade de Maringá. O jovem, com um futuro promissor pela frente, teve sua vida interrompida de forma trágica e precoce. Este incidente nos lembra da importância de valorizarmos cada momento e tomarmos todas as precauções possíveis para garantir a segurança no trânsito.
Que a memória de Pedro sirva de inspiração para ações que possam prevenir novas tragédias.
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maymortoproductions · 5 months
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Institutos e CVV (Centro de Valorização a Vida)
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Conhecer Institutos de Prevenção e o CVV é fundamental para entender e acessar um recurso crucial de apoio emocional e prevenção do suicídio.
A importância de conhecer essas redes de comunicação reside na sua capacidade de fornecer um espaço seguro e confidencial para indivíduos que estão passando por dificuldades emocionais, crises, solidão, ou pensamentos suicidas.
Instituto Vita Alere de Prevenção a Vida Os fundadores do Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio são especialistas que trabalham com a prevenção do suicídio e com o processo de luto, além de serem acadêmicos que têm produção literária e acesso aos instrumentos de avaliação e intervenção em pacientes e familiares.
Rede de Proteção à Vida É um grupo multidisciplinar, de profissionais ligados à saúde mental, espiritual e física, educação, esporte, mídia, força policial, bombeiros e outros, cujo objetivo é a valorização da vida, promoção da saúde e prevenção do suicídio.
O Instituto de Pesquisa, Prevenção e Estudos em Suicídio (IPPES) É resultado do encontro de pesquisadores e atores da sociedade civil engajados na prevenção do suicídio. O IPPES é o desdobramento do Grupo de Estudos em Suicídio e Prevenção (GEPeSP), nascido 2013, no Laboratório de Análise da Violência (LAV), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Setembro Amarelo É uma campanha de conscientização sobre a importância da prevenção do suicídio. Surgiu com a ideia de quebrar tabus, reduzir estigmas, estimular que as pessoas busquem e ofereçam ajuda.
CVV (Centro de Valorização a Vida) Formado exclusivamente por voluntários, o CVV oferece apoio emocional e prevenção do suicídio gratuitamente. Quem nos procura, normalmente está se sentido solitário ou precisa conversar de forma sigilosa, sem julgamentos, críticas ou comparações. Atuamos nacionalmente. Nosso atendimento é realizado pelo telefone 188 (24 horas por dia e sem custo de ligação), chat, e-mail e pessoalmente em alguns endereços. O CVV não possui viés religioso, político-partidário ou empresarial.
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sthethinks · 7 months
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✧ MARATONA OSCAR 2024 › The Holdovers
Um filme de Sessão da Tarde ganha o coração das premiações de cinema, unindo a memória afetiva dos filmes antigos com a qualidade técnica dos anos 2020. The Holdovers é um drama clássico sobre a famosa premissa dos rejeitados, que abriga personagens amáveis, identificáveis e especiais na medida exigida pela história.
O equilíbrio entre o realista e o cinematográfico é o verdadeiro charme de The Holdovers. Desde o início, os retratos conhecidos — o professor mal-humorado (Paul Gianatti), a cozinheira bem (Joy Da’Vine) e o aluno rebelde (Dominic Sessa) — criam uma atmosfera de conforto que assenta o telespectador e o prepara para os outros detalhes substanciais que completarão a trama. O professor não é mais um vilão, a cozinheira lida com o luto e o aluno rebelde sofre com a desestruturação da sua família desde que o pai foi diagnosticado com demência. A dedicação em estruturar tais características faz com que o filme não se renda ao clichê natalino.
Esse é um daqueles filmes que não pode dizer que tem personagem principal. A divisão de tempo de tela não importa, na minha opinião, se os três têm a importância enfatizada igualmente, e se a história fosse completamente diferente sem um deles; o trio é o que sustenta e diversifica a narrativa, e isso é responsável por boa parte do que mantém o interesse de quem assiste. O roteiro sabe usar essas personalidades sem ofuscá-las entrei si, e a direção percebe que a trajetória fílmica precisa passar por todas elas para fazer o trabalho direito.
Sinto que não preciso falar sobre Paul Gianatti, pois seu nome já é muito citado quando o tema é The Holdovers. Quero falar sobre Da’Vine Joy, que é uma felicidade no elenco. Para mim, ela é a personagem mais interessante, e mais importante, por equilibrar as interações intensas entre Paul e Angus e introduzir uma perspectiva diferente ao filme. Ainda saindo do cenário escolar e do que é esperado, sua história não se destoa do que dá sentido ao decorrer do filme, e é uma preciosidade acompanhá-la: suas palavras, sua coragem e sensibilidade são indispensáveis para dar ao longa o tom ideal.
A fotografia de Holdovers é reconfortante; as cores, a qualidade da imagem e a cinematografia são parte do que nos faz sentir abrigados. O longa insiste bastante na estética dos anos 70 em todos os aspectos visuais, inclusive na pós-produção, sem parecer forçado. Essa inspiração é uma bela homenagem ao que conhecemos e amamos.
Tem um detalhe especial sobre o filme que passou despercebido na maioria das críticas: o som. Logo na primeira cena, me senti transportada aos filmes dos anos 80, pois a qualidade do áudio, nas vozes, remonta aos microfones usados na gravação dos filmes antigos. É um tipo de som que se sobressai acima dos outros mais naturais, facilmente reconhecido como vindo de uma gravação, e uma peça inserida com muito carinho para adicionar à nostalgia criada.
The Holdovers não é um filme que força expectativas sobre si ou se superestima — o que é belíssimo, porque nada dá a uma obra de arte direito algum de se auto-valorizar sozinha (está ouvindo, Maestro?). Assim como Jonathan Glazer fez com Zona de Interesse, Alexander Payne pesca um tema que já conhecemos bem e encontra outras formas de desenvolvê-lo e cativar o público com ele. O clichê bem feito funciona — não é só recriar o que sabemos que a audiência gosta, mas sim, potencializar a fórmula através de mecanismos de comunicação bem desenvolvidos. Bons atores, bom roteiro e boa cinematografia em cima de uma narrativa familiar não faz a obra ser uma ameaça aos seus precedentes, mas sim, uma herança.
No final das contas, The Holdovers tem capacidade de ser um “CODA” e nos surpreender no momento do grande prêmio. E ainda, mesmo se sair sem a estatueta principal, certamente se tornará um clássico para participar das próximas comemorações de Natal.
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saritamedici · 8 months
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A Constelação Familiar é uma abordagem terapêutica que pode ser aplicada em diversas áreas para ajudar a resolver questões emocionais e psicológicas. Aqui estão dez áreas em que a Constelação Familiar poderia ser particularmente útil:
Relacionamentos Familiares: Melhorar dinâmicas familiares, resolver conflitos e entender padrões familiares herdados.
Questões de Casais: Abordar problemas conjugais, melhorar a comunicação e entender dinâmicas de relacionamento.
Saúde Mental e Emocional: Auxiliar na superação de depressão, ansiedade, estresse e outros distúrbios emocionais.
Traumas e Lutos: Ajudar na superação de traumas passados, incluindo luto e perdas significativas.
Problemas de Comportamento: Tratar questões comportamentais em crianças e adultos, como agressividade ou retraimento.
Desenvolvimento Pessoal: Promover autoconhecimento, autoestima e crescimento pessoal.
Questões Profissionais e Financeiras: Resolver bloqueios e padrões relacionados ao sucesso profissional e à gestão financeira.
Vícios e Dependências: Oferecer suporte na superação de vícios e dependências diversas.
Doenças Físicas: Explorar as possíveis conexões emocionais e familiares com doenças e condições de saúde.
Problemas de Questões Sexuais: Como conflitos de relacionamentos.
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nogueira-em-cultivo · 8 months
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22 de novembro de 2023
sentei a esperar o embarque e recebi notícia de partida. de passagem. fui daqui ao rio, a paraty e lá não tive como não pensar em tantos que passaram. também recebendo ditos antes de embarcar. também sabendo destinos de morte. e ainda assim viveram.
tenho consideráveis questões com o luto e outras ainda com lugares de passagem. posso dizer que parte disso afoguei em livros ou histórias que não as minhas. e quando fui a paraty era pra me encontrar com livros, a partir deles. e esses encontros existiram sem que se negassem aqueles com o luto e a passagem. ainda assim.
desde que vivi aqueles dias, que foram bons também, fico pensando como olhar pra eles. o faço porque foi tempo no qual não chorei e porque muitos dias ainda depois também não o fiz. assim como não velei meu ancestral a não ser na missa em sua homenagem. 30 dias depois. não gosto de missas nem de não chorar.
estive de branco tanto quanto pude, estive atenta tanto quanto necessário, e me mantive ali. vi pessoas, conversamos, trocamos histórias e comemos. a somente uma delas eu disse - estou de luto, obrigada não vou beber, sim por isso as palhas.
queria muito dizer que no fim das coisas isso foi pouco sobre livros, que os encontros ocorreram apesar deles e que as formas de passar entre as pessoas foram o que mais marcaram. suas histórias também. mas foi um livro que me lembrou:
Eu saúdo e peço licença aos meus ancestrais que construíram a cidade de Paraty e as riquezas de que não desfrutaram. Eu saúdo, agradeço e me irmano aos descendentes desses ancestrais, mulheres e homens que continuam não usufruindo da riqueza que produzem. Minhas irmãs e meus irmãos, mulheres e homens negros que limpam pousadas onde nos hospedamos, que varrem as ruas de pedra desta cidade enquanto nos cuidamos para não escorregar, que limpam esta sala em que estamos entre uma mesa e outra, tentando se fazer imperceptíveis enquanto realizam o próprio trabalho, no afã de não nos incomodar. Eu saúdo e peço licença a Exu, senhor dos caminhos, do mercado, da comunicação e dos trânsitos, regente da minha palavra. Que ele tempere com mel minha língua ferina e meu coração andarilho. Que tenhamos uma boa conversa. (segunda capa, Tecnologias ancestrais de produção de infinitos, Cidinha da Silva)
sim, foram os encontros (inclusive com Cidinha) que fizeram valer essa passagem por paraty, mas não tenho como negar que eles mesmos foram também permeados pela escrita.
como então passar entre luto, ancestralidade, suas dores, livros e escrita? ainda não sei, mas quando estive no roncó eu soube que uma das coisas que precisava fazer por minha cabeça era escrever.
escrever como quem sabe da morte, como quem passa, como quem por vezes desconhece destinos e tem na lembrança uma travessia sempre muito longa. escrever como quem, ainda assim, vive. ainda sobre escrita, me encontrei com o diz Denise Carrascosa
Desde a entrada na cidade de Paraty, a memória da escravidão que construiu este estado-nação se inscreve em cada pedra carregada e assentada nas ruas e colunas das casas coloniais, só possível com a desterritorialização e genocídio dos parentes indígenas. Em meu corpo senti a energia dos Eguns Nossos Ancestrais que, apesar de tamanha violência, nos legaram a vontade de bem-viver e criar beleza. Apesar de tudo e por tudo isso, a chuva molhou nossas Almas e um raio caiu sobre a Terra molhada de lama sobre as pedras. Depois do apagão, o dia mais uma vez amanheceu e falamos do Futuro Ancestral que estamos construindo desde sempre para este país.
penso que é um tanto assim que se passa por tudo isso, com futuro ancestral como guia, desejo e compromisso. então, de lá até aqui vou e volto nesses encontros e no que deles há desse "ainda assim, viver". ainda assim, escrever e pensar em livros, ainda assim desejar olhar histórias ainda que de passagem, ainda assim não esquecer, ainda assim chorar sempre que necessário e rir também.
tenho consideráveis questões com o luto. outras, ainda, com lugares e com passagem. posso dizer que parte disso busco perguntar pela escrita de histórias que sejam também a minha.
(essa eu dedico ao meu pai espiritual e a Baba Oguian que, por ele, me acolheu em casa.)
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meninasegredo · 10 months
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Não importa o que eu faça ou o quanto eu tente evitar, você permanece nos meus pensamentos. Parece incrível o quanto me sinto conectada a você, mesmo diante da distância e das complicações que cercam nosso relacionamento. Reconheço que há diversos obstáculos entre nós, muitos dos quais eu mesmo criei. Apesar disso, luto contra a dificuldade de te esquecer. Tenho plena consciência de minha parcela de culpa em tudo o que aconteceu entre nós. No entanto, surge um abismo, principalmente quando se trata de comunicação. Parece que só nos entendemos na intimidade, como se nossa ligação se resumisse a algo além do físico. Ninguém consegue me impactar como você, e, por mais que eu busque, você permanece sendo o meu ponto fraco. Mesmo cientes de que não somos compatíveis, essa conexão persiste, levando-nos a recair diante da atração que prevalece. Sei que já te causei sofrimento, por isso tento manter distância para não te prejudicar mais. Compreendo que você desejaria que nosso vínculo desse certo, dedicou-se muito a isso, e eu não pude corresponder. Assim, resisto aos impulsos, convencida de que, apesar da saudade, é melhor permanecermos afastadas para evitar mais mágoas😮‍💨😕.
Menina segredo
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