Tumgik
#mais tarde naquela noite/dia estava eu de volta no chuveiro. com ele
timecrack · 4 months
Text
little rant incoming
#had a great time last night#was getting ready to see a friend/fwb/idk that i really like and hadnt seen in very long but i wasnt sure where we stood#singing paramore in the shower#and i realized in real time as i was beltint still into you that i was.....well#still into him#and i was like fuck#cause i knew he was in a committed relationship b4 but i didnt know if they were still together and i didnt know if it was a monogamic one#but i was like ok we're still friends we'll hang out and stuff#but then i had that moment in the shower and got kinda bummed cause damn i still am really into him#like i really like him and i have really liked him for a really long time and he's the last/only?? person i've really liked that was like#reciprocal and healthy?#and the shower thing was funny too bc i had also had in the past a moment where i was singing a song in the shower and it kinda made me#why does tumblr have character limit to tags now#anyway#and it made me think of him/kinda realize i liked him a lot/think fondly of him#bixinho da duda beat#enfim#eu tive esse momento no chuveiro e fiquei tipo puts#SÓ QUE#mais tarde naquela noite/dia estava eu de volta no chuveiro. com ele#and as it turns out he's also still into me#i really really like him#he's really great#it was so nice and intimate and caring and loving and hot and honest#it was a little frustrating cause there was another friend there kinda third wheeling lmao#but it was so nice#he makes me feel very good#about myself and about sex#its always very honest and open with him. always has been#apparently i cant put more tags than this. ok ig. tumblr vc ja foi melhor
0 notes
Text
Voltei e percebi que quase todos já tinham ido embora , as coisas já estavam sendo recolhidas e o som já estava em um volume digamos que mínimo, eu fui ajudar e pouco tempo depois já estava fechando aquele lugar . Fui até a praça , precisava pegar um Taxi ,eu não queria ir andando e jamais iria com os embriagados de plantão que pararam em outro bar. 
Então fui até o ponto de táxi e esperei por lá cerca  de uns 15 minutos e em pouco tempo subia as escadas de casa. 
Quando entrei o meu quarto olhei o celular , era tarde, ou cedo, melhor dizendo , 5:27 da manhã , sempre que eu fechava o Pub chegava por essa hora . Não me permitir sentar para o sono não chegar de imediato ,  tirei os meus sapatos e fui para o banheiro relaxar em um banho quente . Senti meu corpo esvaziar de toda aquela adrenalina e álcool que tinha ali, entrei um pouco em meus devaneios e a luz da manhã me trouxe de volta quando entrará pelo basculante do banheiro. Desliguei o chuveiro e olhei a minha imagem no espelho e , é, eu preciso descansar . 
Coloquei um pijama e fui deitar , não tinha ninguém em casa, minha mãe estava passando um fim de semana fora com meu padrasto e minha irmã , então nao tinha obrigação nenhuma nas próximas horas . 
Peguei no sono com facilidade , mas acordei pouco tempo depois, passava pouco das oito da manhã , eu sempre tive dificuldade de dormir se perdesse a noite de sono, então levantei, amarrei  os cabelos em um rabo de cavalo despenteado , peguei o copo com água que estava na minha mesa de cabeceira e levantei. 
A noite tinha abaixado tanta neblina que esperava um dia frio , mas ao abrir a porta eu me deparei com um dia lindo, era aquele perfeito dia de verão em pleno inverno , mas na minha cabeça tudo ainda estava em nuvens carregadas .  
Eu não tinha muito o que fazer , então fui cuidar do meu corpo que não via comida a algum tempo , fiz um café , coloquei uma música , comi alguns ovos com pão integral e tomei uma água com gás . 
Fui para varanda , sentei no chão e acendi uma cigarro , mas no mesmo instante , apaguei o cigarro, levantei e estava decidida a fazer daquele dia, um bom dia , mas as badaladas dentro da minha cabeça me avisavam  que meu corpo tinha muito álcool, que ele estava fraco e que eu não deveria me exceder , mas claro que eu não escutei minha consciência , me arrumei e sai , fui para um clube de piscina não muito distante da minha casa, eu precisava curtir a minha companhia e descansar. Mas minha mente gosta de me contrariar; eu estava quieta , tomando um sol , sem álcool ou quaisquer perigos mas eu não conseguia me concentrar mais em nada , eu estava no meu pior estágio , quem eu queria enganar? 
Naquele momento eu me detestava , detestava não conseguir ter raiva de você , mas eu tinha raiva de mim, eu detestava que minhas lágrimas escorriam pelo rosto sem nem pedir permissão , eu detestava quando arrepiava até a espinha quando pensava em nós , que efeitos você tinha sobre mim? 
Enquanto minha cabeça me traia e só pensava em você eu já preparava a minha noite , seria mais uma noite sozinha , não mencionei que segunda seria um feriado né, mas era e então eu teria mais um dia sem ninguém em casa e eu ficasse por lá  ia com certeza beber , fumar e me afundar um pouco mais ,então, eu decidi ir a um lugar aonde não aparecia a algum tempo; pois bem, eu fui ao culto, eu só não imaginava que levaria tantos tapas sem mãos naquela palavra ministrada pela pastora , fiquei meio sem reação quando o culto acabou, quantas coisas eu precisei assimilar , era tudo que eu precisava , ter ido foi a escolha  certa! 
Depois desse dia eu fui melhorando , as semanas iam se passando e a névoa que pairava parecia ter se afastado , eu tinha aceitado a distância presente que você era em minha vida e aos poucos fui me refazendo , eu estava tranquila como não ficava a muito tempo. 
Passei o fim do inverno sem sair na noite e sem me envolver com ninguém , ignorava todas as mensagem e não honrava com os meus encontrinhos , eu estava cuidando de mim e em algum tempo eu gostava do que via , eu consegui me recompor . 
Eu terminei meu curso , comecei a trabalhar em outro emprego, mudei a cor do quarto e reduzi o álcool uns 70% , eu me sentia bem,eu estava bem .  
O vento da primavera chegará , anunciando a minha estação e os últimos meses do ano , minha vida estava aparentemente nos eixos. 
Eu estava trabalhando na área da saúde nessa época, era uma Correria por que eu pegava trem praticamente todos os dias , eu gostava daquele vida agitada e eu gostava ainda mais de estar de volta a minha família sem aquela vida noturna louca de alguns meses atrás , eu tinha alguém também aquela altura, não era um relacionamento sério, mas era um amigo com benefícios podemos dizer , nossas famílias conheciam, a gente saia junto, eu ficava mais na casa dele por que Morava sozinho e era próximo a cidade que eu trabalhava , ele também conhecia todos do meu trabalho pois a algum tempo atrás fez um estágio lá , e a minha supervisora quando me viu sair do carro dele a primeira vez não tinha reação , ela ficou pálida , ele a cumprimentou e eu tive que perguntar “ vocês tiveram alguma coisa ?” 
Ele riu e me contou toda a história que a Bruna tinha digamos que um tombo por ele , e era difícil não ter , ele tinha uma beleza acima da média, um corpo agradável aos olhos , era pqd do exército, super gentil, carinhoso , cozinhava e era ótimo de cana , o cara  perfeito né ? Parecia, e talvez a gente poderia ter dado certo se o meu coração não pertencesse a outra pessoa. 
Todos os nossos momentos eram bons , os de sexo eram ótimos, assim como eu ele era curioso , agressivo e carinhoso na medida exata,nós éramos bons juntos, mas eu era ótima com outro alguém , isso não me deixava ser dele totalmente e me sentia culpada algumas vezes por que não queria usá-lo , mas assim como eu , ele também não se apegava demais ,então , passamos todo o verão juntos e acabamos nos afastando por que ele foi transferido para o quartel do Espírito Santo em meados de março , senti saudade dele, mas não era como sofrer , eu tinha feito um amigo de verdade e ele nem imagina como me ajudou , essa foi uma parte importante da minha vida. 
Eu fique feliz de novo , e em pensar que eu achei que essa sensação de liberdade nem seria possível mais, estava tudo em paz,seguia na minha luta de pegar trem todos os dias tendo que aturar os olhares pesados da minha supervisora que depois daquele eventual dia nunca mais foi minha maior alegria das manhãs , mas fazendo o meu melhor sempre. 
Um dia comum o relógio batia as 17:00 ,eu já estava no staf arrumando minhas coisas para voltar para casa, meu trabalho ficava em frente à estação então não perderia o próximo trem , a cidade que estava trabalhando era a mesma em que o dono do meu coração morava , mas nós nunca nos cruzamos por acaso, até por que andávamos pelos mesmos lugares , mas nesse dia eu o vi, não fui capaz de ir até ele, ou mesmo de ficar olhando esperando que ele me visse , eu estava a olhar novamente para ter certeza , mas eu não precisa , meu coração o reconheceria em qualquer lugar. 
E como um despertar o barulho que sumiu por segundos voltou a perturbar minha mente , olhei para escadaria e o trem se aproximará da plataforma , eu corri descendo as escadas , mas meu coração não queria se despedir . 
1 note · View note
bts-scenarios-br · 4 years
Text
Reaction - Vocês dormindo juntos pela primeira vez.
JIN 
“S/N, você está fervendo em febre.” Seu namorado disse, colocando a mão na sua testa. 
“Eu estou bem, Jin. Só um pouco resfriada.” O olhou se levantando do sofá. “Não se preocupe. Eu só preciso dormir, e amanhã eu vou estar boa.” Começou a ir para o seu quarto. “Que horas você acha que vai vir aqui amanhã?” 
“Eu não vou vir aqui amanhã.” O olhou com as sobrancelhas franzidas. “Não vou sair daqui e te deixar sozinha nesse estado.” 
“Jin…” 
“Nem tenta me impedir. A menos que você queira que eu te leve para o hospital, eu vou dormir aqui.” 
“Mas você nem tem roupa aqui! E se ficar muito perto de mim vai acabar ficando doente também.” Se sentou no meio da sua cama.
“Eu não ligo.” Disse, se aproximando. “Agora chega para lá porque eu também quero deitar.” 
Você foi para o lado esquerdo da cama, entrando embaixo dos lençóis e observando enquanto ele fazia o mesmo. 
“Você não precisa fazer isso, é sério.” Se virou para ele. 
“Você quer que eu vá embora?” 
“Não é isso.” Suspirou. “É que eu imaginei que a primeira vez que nós fôssemos dormir juntos seria mais romântica.” 
Ele riu, passando os braços pela sua cintura e te puxando para deitar a cabeça no peito dele. “Quando você ficar saudável de novo a gente se esforça mais, então.” 
“Eu sinto que quando eu ficar saudável de novo quem vai estar doente vai ser você. Não se deve ficar perto assim de alguém gripado.” 
“Certo.” Ele suspirou derrotado. “Então, quando você ficar saudável, você vai cuidar de mim lá em casa, e depois que nós dois estivermos saudáveis, planejamos uma noite romântica, o que acha?” 
“Eu acho bom.” Disse rindo um pouco. “Tirando a parte que eu vou ter que cuidar de você.”
“Ei!” Se afastou um pouco para te olhar. “Eu estou cuidando de você com todo o carinho!” 
“Mas você é um chato quando está doente.” Riu da cara que ele fez. “Desculpa, mas é verdade.” Deixou um selinho nos lábios dele. “Mas eu ainda vou cuidar de você, não se preocupe.” 
Tumblr media
YOONGI 
Você e seu namorado decidiram assistir a alguns filmes na casa dele. Começaram no meio da tarde, e você não sabe ao certo até que horas vocês assistiram, já que ambos acabaram dormindo em um certo ponto da noite. 
Quando você acordou, estranhou não estar mais na sala. Você estava deitada na cama dele, que estava atrás de você, ainda dormindo. 
Sem fazer muito barulho, tentou se levantar para poder ir para sua casa, mas seu esforço foi em vão, já que ouviu seu namorado falar assim que ficou em pé. 
“Onde você vai?” Ele falou com a voz rouca por conta do sono. 
“Eu vou embora, já está tarde.”
“É perigoso você ir embora agora.” Ele se sentou. “É melhor dormir aqui hoje.” 
“Não se preocupe…” Não conseguiu terminar a frase, já que ele te puxou de volta para a cama, te segurando pela cintura e voltando a fechar os olhos. 
“Foi difícil conseguir te trazer até aqui.” Ele disse perto do seu ouvido.
“Você me carregou da sala até aqui?” Perguntou rindo um pouco. 
“Aham.” Te apertou um pouco mais. “Não faça meu trabalho ter sido em vão.” 
“Tudo bem.” Riu fraco. “Mas essa roupa minha está muito desconfortável.” 
“Eu imaginei mesmo.” Ele se levantou, pegando algumas peças de roupa que estavam dobradas no pé da cama. “Esse meu pijama deve servir em você. Não quis tirar sua roupa com você dormindo então deixei aqui, caso você acordasse.” Sorriu de lado, te entregando o pijama. 
“Ah.” Se levantou, deixando um selinho nos lábios dele. “Muito obrigada.” Sorriu, indo para o banheiro. “Espero que você saiba que se eu achar ele bom, nunca mais terá ele de volta.” Ouviu ele rindo do quarto.
Tumblr media
HOSEOK 
Seu namorado estava trabalhando em algumas músicas no estúdio dele nos últimos dias, e hoje você tinha decidido o acompanhar durante algumas horas. Levou alguma coisas para comerem, e no início estava até o ajudando com o que podia, mas agora estavam em silêncio. Você estava concentrada em seu livro, e ele com os fones e virado para o computador. 
Com o tempo, começou a sentir seus olhos pesarem. Lançou um último olhar para o Hoseok, que ainda estava ocupado, e pensou que não teria problema se dormisse por alguns minutos. 
“S/N?” Abriu os olhos quando ouviu a voz do seu namorado, e se deparou com ele abaixado do seu lado enquanto te sacudindo de leve. “Faz tempo que você dormiu?” 
“Não sei.” Se sentou esfregando os olhos. “Que horas são?” 
“Já é quase uma da manhã.” Ele sorriu, vendo seus olhos se arregalarem. “Eu sei, está tarde, me desculpe.” 
“Tudo bem.” Se levantou junto com ele, e se espreguiçou. “Acho melhor eu ir para casa logo.” 
“Você não acha melhor ir para a minha?” O olhou franzindo as sobrancelhas. “Sua casa é muito longe daqui. Vai chegar lá bem mais tarde, e você já está cansada.” 
“Eu não tenho nenhuma roupa.” Disse olhando para a calça jeans que estava usando. 
“Eu te empresto alguma coisa.” Segurou a sua mão, pegando as suas coisas com a mão livre. “Se estiver tudo bem por você.” Parou de andar, te olhando. 
“Tudo bem sim.” Sorriu. “É a nossa primeira vez dormindo juntos.” Bateu nele com o ombro, enquanto iam para a saída do prédio. 
“É sim.” Ele disse rindo. “Espero que você não ronque.” Você o empurrou. 
“Eu estava dormindo lá em cima até agora, e você não reclamou do meu ronco.” 
“Meu fone estava alto!” O empurrou de novo, e ele te puxou pelo braço, te segurando pela cintura, e dando um beijo na sua bochecha. “Mas eu tenho certeza que vou gostar até dos seus roncos.” 
Tumblr media
NAMJOON 
“Meu Deus.” Você disse se levantando do sofá e esticando os braços para cima, se espreguiçando. “A gente realmente assistiu duas temporadas inteiras.” 
“Somos um casal talentoso.” Ele riu, pegando o celular. “Já está bem tarde, eu preciso ir.” Ele se levantou. 
“São quase quatro horas da manhã, Joonie.” Segurou o braço dele quando ele começou a ir para a saída. “Não acha que está tarde demais para ir embora sozinho?” O olhou preocupada. 
“Está tudo bem, jagiya.”
“Por que não dorme aqui hoje?” Ele te olhou com uma sobrancelha levantada. “Você já está quase de pijama.” Olhou para o moletom dele. “E eu tenho uma escova de dentes extra e espaço de sobra na minha cama!” 
“Não quero te atrapalhar.” Ele coçou a cabeça. 
“Não vai, eu prometo.” Se levantou, começando a levar ele para o seu quarto. “Eu vou adorar, na verdade.” Sorriu. 
“Você consegue ser muito convincente quando quer.” Suspirou. “Mas já que insiste tanto, eu durmo aqui, então.” 
Ele foi para o banheiro escovar os dentes com a escova que o entregou, e você aproveitou  para vestir o seu pijama. 
“Você realmente acha que minha roupa parece um pijama?” Ele perguntou quando saiu do banheiro, dando espaço para você entrar, mas ficando na porta te olhando. 
“Talvez.” O olhou pelo espelho. “Mas é um pijama muito bonito.” 
“Engraçadinha.” Fez uma cara engraçada, se virando e indo para cama. “Eu posso deitar de qualquer lado?” Te perguntou quando você chegou. 
“Pode. Eu vou te empurrar de qualquer jeito.” Riu quando ele parou de levantar a coberta e te olhou. “Brincadeira. Eu só chuto de vez em quando.” Piscou, se deitando e o puxando para fazer o mesmo. 
Tumblr media
JIMIN
“É oficial, da próxima vez que eu tiver que ficar tanto tempo fora, eu vou te levar junto.” Seu namorado disse, enquanto você o ajudava a tirar algumas coisas da mala dele. 
“Eu não vou recusar.” Sorriu. 
Vocês continuaram conversando enquanto arrumavam por mais um tempo, até que você foi ver uma mensagem que tinha recebido no celular e percebeu que já estava ficando muito tarde. 
“Já está meio tarde, acho melhor eu já ir indo.” Disse, se aproximando e passando os braços pelo ombro dele. 
“Você precisa acordar cedo amanhã?” Ele colocou as mãos pela sua cintura. 
“Não, amanhã é sábado. Por que?” Franziu a testa. 
“Dorme aqui então.” Ele te soltou, indo pegar alguma coisa na mala. “Eu comprei essa camiseta para você, mas acho que vai ficar muito grande, pode usar ela de pijama.” 
“Dormir aqui?” 
“Sim!” Voltou a ficar perto de você. “Nós não nos vemos a semanas, não quero que vá embora ainda.” 
“Ainda?” Perguntou rindo. 
“Você me entendeu.” Ele disse, também rindo. “Mas vai, fica aqui hoje. Eu deixo até você ficar com o travesseiro bom.” 
“Não quero perder a oportunidade de usar o travesseiro bom, então eu vou aceitar dormir aqui hoje..” Sorriu, pegando a camiseta da mão dele. “E essa camiseta parece confortável, apesar de ser bem maior que eu.” A colocou na frente do corpo. “Tem certeza que comprou ela para mim?” O olhou com uma sobrancelha levantada. 
“Tá, eu comprei ela para o meu pai.”
“Jimin.” Riu, jogando a roupa de volta nele. “Não vou roubar o presente do seu pai!” 
“Eu comprei outra coisa para ele, não se preocupe.” Riu também. “Ele não ia gostar dela. E vai ficar bem mais bonita em você.” Piscou. “Agora vai se trocar, logo, eu estou ficando com sono e só vou dormir quando você estiver naquela cama comigo.” 
Tumblr media
TAEHYUNG
“Tae?” Chamou o seu namorado quando ele atendeu o celular. “Você está na sua casa?” 
“Sim, por que?” 
“Eu posso usar o seu chuveiro?” O perguntou. 
“Claro. Mas o que aconteceu com o seu?” 
“Acabou a energia daqui, e a água está muito gelada.” Falou, já pegando as coisas que ia precisar para tomar banho e as colocando em uma mochila. 
“Você tá sem energia?” 
“Aham.” Respondeu. 
“Traz um pijama também, então.” 
“Por que?” 
“Não vai ficar a noite inteira sem energia! Pega o pijama e o que precisar para dormir aqui.”
“Não preciso dormir aí, posso ficar aqui por uma noite.” 
“Não pode não.” 
Você não conseguiu dizer mais nada, já que ele desligou o celular na sua cara. Não estava planejando dormir na casa dele, mas acabou levando um pijama, além de uma roupa normal. 
Quando chegou no apartamento dele, foi recebida com um beijo, e ele logo pegou sua mochila, te levando para o quarto dele. 
“A água quente liga com a torneira da direita.” Ele te explicou. “Se precisar de alguma coisa é só me chamar. Eu vou te esperar na sala.” 
Você concordou e agradeceu, o observando sair do quarto. Tirou suas coisas da mochila e as colocou em cima da cama,indo para o chuveiro logo em seguida. 
“TAE!” Gritou, quando acabou o banho e percebeu que tinha esquecido sua toalha. “PODE ME TRAZER UMA TOALHA?” 
Ouviu ele dizer que já estava indo, e logo uma fresta da porta se abriu, e o braço dele entrou, segurando uma toalha azul. 
“Aqui.” 
“Obrigada.” Se esticou para pegar. Ele tirou o braço, e você já ia reclamar que ele tinha deixado a porta aberta, quando viu a mão dele de novo, mas dessa vez segurando o seu pijama.
“Você vai mesmo dormir aqui!” Mesmo sem ver o rosto dele, conseguiu perceber que ele estava sorrindo.
“Eu não confirmei nada.” Sorriu também. “Mas talvez durma.” 
Ele jogou o seu pijama no chão, mas de novo você não conseguiu dizer nada porque ele foi embora, e dessa vez fechou a porta atrás dele. 
Se enxugou e saiu do chuveiro, decidindo vestir o pijama que já estava ali. Saiu do banheiro e se assustou ao ver seu namorado deitado na cama, com o controle da TV na mão, e também de pijama. 
“Estou procurando um filme para a gente assistir.” Te olhou sorrindo. “Acho que vou colocar algum drama porque você sempre dorme neles.”
“Espertinho.” Se sentou do lado dele. “Cadê o Yeontan?” 
“Acho que está comendo. Por que?” 
“Eu só durmo aqui se ele dormir com a gente.” O olhou. 
“Mas é claro que ele vai dormir com a gente!” Ele disse se levantando e saindo do quarto, fazendo com que risse quando começou a chamar o cachorro. 
Tumblr media
JUNGKOOK 
Você deu um pequeno pulo quando ouviu um trovão fazer barulho junto com a chuva forte, mas se assustou mesmo quando sua campainha tocou. Mesmo assustada, correu para a porta, até porque tinha certeza de quem era. 
“Jungkook!” O puxou para dentro. “Você está ensopado!” 
“Eu nem me molhei tanto assim.” Ele disse entrando na sua casa. “Mas se você tiver uma toalha para me emprestar eu não vou reclamar.”
“Aí, Deus.” Suspirou o puxando para o seu quarto. “O que você está fazendo aqui?” 
“Fiquei preocupado com você, por causa da chuva, e quis vim ver como estava.” 
“E você veio à pé?” O empurrou para o banheiro. 
“Não, me molhei no caminho do carro até a porta.” Te olhou confuso. “Por que me trouxe no banheiro?” 
“Para você tomar um banho.” Disse saindo de lá. “Tem uma toalha limpa aí dentro, e eu acho que tenho algumas roupas que o meu irmão deixou aqui que eu consigo te emprestar.” Fechou a porta. “Vou deixar elas em cima da cama!”
Fez o que disse e foi para a cozinha preparar alguma coisa quente para ele beber. Quando ele te achou ele já estava com as roupas que  tinha separado e com os cabelos molhados, mas o nariz dele estava um pouco vermelho.
“Quer secar o cabelo?” Perguntou, o entregando uma caneca de chocolate quente. 
“Não precisa, eu já vou embora daqui a pouco.” 
“Não vai não!” Ele te olhou com a testa franzida. “Você já se molhou todo só para chegar aqui, e a chuva só piorou.” 
“Mas eu preciso ir embora.” 
“Não precisa, não. Pode dormir aqui!” Sorriu para ele. 
“Não quero atrapalhar, jagiya.” Sorriu de volta.
“Atrapalhar no que? Eu não tenho nada para fazer.” Chegou perto dele. “Vai ser bom, na verdade. Assim a gente se distrai da chuva.” 
“É um bom argumento.” Ele disse, te dando um selinho. “Mas eu preciso avisar que eu ronco às vezes.” 
“Tudo bem, eu tenho o sono pesado. E você não pode ser pior do que os trovões, né?” 
“Veremos.” Ele disse, saindo da cozinha e rindo da sua cara de assustada.
Tumblr media
Oioi! Como vocês estão?
Espero que gostem, e me desculpe por qualquer erro!
112 notes · View notes
leonascuderis-a · 3 years
Note
[ adjust ] : sender adjusts an item of clothing or jewelry that the receiver is wearing, resulting in them being very close together. (anders x sabine)
potentially romantic prompts.
currently: accepting !
Tumblr media
‎   ‎   ‎   com a cabeça encostada no peito de anders, a jovem heinrich lutou contra a vontade de permanecer ali por algumas horas, ou nem que fossem por alguns minutinhos. sabine jamais tivera a chance de se apaixonar por alguém durante a sua vida, é claro, teve uma ou outra paixonite durante o ensino médio, enquanto na faculdade sequer se permitia olhar para algum rapaz, precisava focar em seu curso. então, quando finalmente pensou que poderia desfrutar um pouco de sua própria vida, lá estava ela presa novamente a uma gaiola dourada, noiva de um homem que nem teve a oportunidade conhecer, mas que seus pais imaginavam ser um bom partido. entre mil e um suspiros cheios de melancolia, a alemã imaginou que essa seria a sua sina, viver uma vida inteira sem sentir um mesmo um pequeno vislumbre do que era uma paixão ardente, bem, isso foi antes de anders entrar nela… em sua vida, quero dizer. ainda que fosse totalmente contra a qualquer ato de violência, à sua própria óptica havia algo sexy em ver um homem desferir socos em outro para defender a sua honra, em sua lembrança daquele momento tocava uma música daquelas playlists de you’re the main character, porque fora assim que ela se sentiu, em um filme em que protagonizava com bastante graça. nem em seus sonhos mais loucos imaginava que seu cavalheiro de armadura reluzente poderia ser tão bonito, na verdade, nem mesmo havia sonhado com aquilo, mas céus! quem dera tivesse, então poderia dizer que a realidade era ainda melhor, sem comparação. foi dispersada de seus pensamentos com o som da chegada de uma mensagem em seu celular, arregalando os olhos ao se deparar com o lembrete de que naquela noite iria jantar com o noivo e sua família. sabine levantou da cama em um pulo, os olhos correndo pela tela do celular para ver as horas, quase gritou consigo mesma por ter esquecido daquele compromisso. quando estava com o ex-policial, ela tendia a esquecer de várias coisas. não, não! balançou a cabeça, não era hora para aquele tipo de pensamento, precisava se preparar, e já estava atrasada.
‎   ‎   ‎   em outra ocasião, ela levaria pelo menos três horas para escolher a roupa perfeita, provavelmente iria até a uma das lojas da madison avenue comprar um belo vestido que seria do agrado para sua futura sogra, mas já passava das cinco e meia da tarde. sabine se espreguiçou e em passos rápidos correu para o banheiro a fim de tomar um banho, é claro que se tivesse mais tempo optaria pela banheira ao invés do chuveiro. enrolada em seu roupão macio, ela observou anders já desperto sentado em sua cama, dando-lhe um breve sorriso, os olhos discorreram o corpo alheio mal coberto pelo cobertor, soltou o ar pelo nariz erguendo o olhar. por deus! não havia mais querer algum seu naquele momento senão pular na cama, espalmar o peito dele novamente e ela o fez, sentando em seu colo. “eu queria poder ficar mais, fui eu quem chamei você pra cá, afinal...” passou os braços por seu pescoço, fazendo um beicinho. havia escolhido aquele dia justamente por ser a sua folga no trabalho, mas é claro que seus pais tinham que marcar alguma coisa para ela em seu único dia livre na semana. ela deu um beijo na bochecha do homem, partindo para o closet em busca de algum traje decente.
‎ ‎ ‎ saiu do closet vestida com um conjuntinho preto da chanel, trazendo em suas mãos um caixinha com o colar de pérolas que o noivo havia lhe dado na primeira vez em que se encontraram após a proposta de casamento, o anel de diamante que pendia em seu dedo havia sido colocado lá uma semana depois e ainda sentia sua pele formigar cada vez que o colocava. “céus! estou parecendo uma daquelas senhorinhas...” falou com uma careta, olhando-se no espelho assim que voltou a dividir o cômodo com anders. “tem certeza que ainda quer sair comigo?” franziu o cenho, virando-se para checá-lo. sabine passou a mão pela saia, não era um visual que de fato combinava com ela, mas era o exigido se quisesse demonstrar recato. colocou a caixa do na mesa da cômoda, a abrindo e tirando o colar de dentro. “você pode colocar para mim?” pediu ao kaster com um sorrisinho amarelo nos lábios, aquilo era estranho, certo? estar ali pedindo ao homem com quem estava ficando — ficando, sabine? que palavra mais adolescente! — que colasse em si o colar presenteado por seu noivo. sentiu-se culpada ao deixar o sentimento de estranheza de lado ao substituí-lo por um arrepio assim que sentiu os dedos de anders em contato com a sua pele desnuda, deixando que um suspiro escapasse brevemente de seus lábios, ela ergueu o olhar para encontrar com o dele, perdendo-se em seu brilho. a alemã desfez a distância entre seus corpos, unindo sua boca a ex-policial, desfrutando de sua maciez, puxou o corpo dele para mais perto, se é que aquilo era possível, os dedos subindo para sua nuca, a superfície fria do colar em seu pescoço entre eles lhe recordando do quão errado tudo aquilo era e o quão pior era o fato de que ela não queria parar, não mesmo. afastou-se para recuperar seu fôlego, batalhando contra o impulso de beijá-lo novamente. “estará aqui quando eu voltar?” sussurrou, o canto dos lábios se curvando em um sorriso arteiro, o pensamento de que durante todo o jantar era a volta para casa e o encontro com anders estaria em sua mente lhe ocupou a cabeça… pelos céus! esse seria um longo jantar.
4 notes · View notes
tomlinswons · 4 years
Note
Amoreeee poderia fazer um imagine com Harry ele leva para um fim de semana romântico de inverno, para uma pousada afastada de Londres, eles vendo a neve cair enquanto tomam café da manhã depois do sexo matinal. à noite Bebendo vinho e fazendo sexo em um tapete em frente à lareira.
Aaaaaa feito!
Esse foi o meu primeiro hot, então me perdoem por qualquer erro cometido, espero que gostem!
Tumblr media
DESIRE, hot.
A neve que caía do lado de fora fazia a paisagem ficar ainda mais encantadora naquela manhã; os galhos secos dos enormes pinheiros estavam preenchidos por uma leve camada de neve, o que deixava todo aquele arvoredo semelhante à uma cena de filme. O sol tímido nascia no horizonte, afim de aquecer e iluminar mais um dia de inverno Londrino.
No entanto, o clima muito abaixo de 0° divergia com a temperatura presente dentro da cabana há alguns minutos.
A lareira já estava a trabalhar para aquecer o ambiente enquanto a moça trajada em um roupão sentava-se diante à mesa, com um singelo sorriso no rosto, satisfeita. O som do chuveiro era o único que cortava o referido recinto, além da colher batendo contra uma pequena xícara, afim de misturar o açúcar na bebida da jovem.
O jovem, por sua vez, terminava seu banho quente ainda pensando em seu momento íntimo com a namorada, imaginando quando poderia tê-la em seus braços novamente, sentindo seu corpo caloroso colado ao seu e ouvindo-a gemer por ele muito próximo ao seu ouvido, fazendo todo o seu corpo arrepiar-se com a lembrança. Ele queria tê-la de novo.
— Harry, você dormiu aí? — A voz de S/n acordou-o de seus devaneios, fazendo-o rir baixo enquanto desligava o chuveiro, notando seu membro diminuir a repentina ereção. Enrolou uma toalha em sua cintura e retirou-se do banheiro, seguindo em direção à mesa onde a moça estava.
— Acha mesmo que eu dormiria? — questionou ele ao se aproximar, sentando-se ao lado da mesma. Ela rira com as intenções do garoto em sua fala.
— Você é insaciável. — Negara a cabeça em tom de brincadeira, enquanto bebia seu café.
— Vamos lá, amor, eu não sou o único aqui — disse ele, alcançando uma torrada e direcionando-a a boca. S/n deixara sua xícara sobre a mesa novamente e levantou-se, observando o olhar atento do rapaz sobre ela.
— Seria, no mínimo, chato se você não correspondesse às minhas expectativas — falara ela ao sentar-se sobre uma das pernas de Harry, retirando a tal torrada da mão do garoto. Ele riu segurando-a pela cintura. — O que faremos hoje? — perguntara, voltando-se para sua xícara de café.
— O que você quiser, baby. — Ele pegara a torrada de volta, tomando um suco de fruta logo depois. A neve caia lentamente do lado de fora da cabana; a enorme janela de vidro transparecia a bela vista que aquele lugar proporcionava, o que tornava todo o ambiente ainda mais aconchegante.
O café da manhã de ambos fora tranquilo, preenchido de risadas e beijos carinhosos, além das falas tomadas de segundas intenções do rapaz. Mesmo que Harry quisesse passar mais tempo dentro daquele quarto, aproveitando do calor ambiente e humano presentes ali, S/n convencera-o a sair da cabana e desfrutar mais do que a pousada tinha a oferecer.
Após patinarem no gelo no final da tarde, o casal voltara à cabana um tanto cansados pelo dia ter sido com tantas atividades. Harry se encontrava sentado no tapete em frente á lareira enquanto observava sua amada se deliciando com um bom vinho enquanto se movimentava com a música que tocava lentamente. Ao notar a atenção que tinha, olhou para o rapaz com um mínimo sorriso no rosto e andou em direção ao mesmo.
— O que tanto olha? — perguntara baixo, ao sentar-se próximo a ele.
— Você — ele respondera simplesmente, dando um gole em seu vinho. Ela sorrira, deixando sua taça longe dos dois; aproximou-se lentamente do rosto de Harry, sem perder o contato visual que os dois mantinham, e passara o dedo no canto da boca do rapaz, delicadamente. — Eu sou completamente apaixonado por você — ele sussurrou, trazendo o corpo da jovem ao seu colo.
— Eu sei — sussurrou de volta, depositando um beijo no canto da boca do rapaz, onde anteriormente havia um pequeno vestígio de vinho. Harry não tardou em segurar o queixo de S/n e beijá-la verdadeiramente, enquanto segurava firmemente em sua cintura.
O beijo era lento e suave, Harry fazia questão de aproveitar cada momento dos lábios da garota nos seus, segurando seu rosto delicadamente enquanto guiava o beijo calorosamente. Segurando-a pela cintura, tratou de deitá-la no tapete felpudo tentando não cortar o contato de seus lábios, deitando-se por cima da mesma sem depositar seu peso totalmente sobre ela. As mãos dela encontraram os cabelos de sua nuca rapidamente, ora acariciando, ora puxando, enquanto as dele buscavam alisar toda a extensão de sua coxa desnuda por baixo do vestido.
O moletom que Harry usava fora parar em alguma parte do quarto, ouvindo a risada deliciosa de S/n, que olhava seu tronco definido tão bem exposto pela luz da lareira. Os beijos agora foram depositados no pescoço da garota, enquanto os olhos da mesma fechavam e seu lábio inferior era mordido, sentindo a mão de Harry arranhar sua cintura. Os lábios de Harry voltaram a beijá-la agora mais ferozmente, ao passo que seus dedos dedilhavam a lateral da calcinha da jovem, fazendo-a suspirar durante o beijo.
Não demorara muita para que ele tirasse aquela peça de roupa numa lentidão torturante, o que fez S/n morder seu lábio inferior e arranhar a nuca do mesmo, fazendo-o grunhir levemente pela dor repentina. Harry tocara a intimidade da moça no momento em que a mesma abrira as pernas quando deu-se conta de que nenhum outro tecido atrapalharia o toque que ela tanto esperava. O rapaz murmurou contente ao perceber que ela se encontrava molhada.
— Harry, por que está hesitando? — ela suspirou sentindo-o acariciar sua cintura, com os olhos cravados em seu corpo.
— Você é tão linda — ele sussurrou, descendo seus dedos para o clitóris da moça, que gemeu baixo com o toque. — Eu poderia ficar horas te olhando assim — Um de seus dedos adentrou a intimidade da garota sem cortar o contato visual, vendo-a abrir a boca com um arfar.
— Cale a boca, Styles. — S/n fechara os olhos quando sentira mais um dedo de Harry adentrar-se, começando um movimento lento, para provocá-la. Ele rira com a visão que tinha, debruçando sobre o corpo da mesma para beijar o colo e, finalmente, o seio dela.
Mesmo que Harry quisesse desfrutar de todo aquele momento, sua excitação aumentava o volume em sua calça, o que o fez livrar-se da mesma rapidamente a fim de, finalmente, completar seus corpos, deslizando seu membro para dentro dela lentamente, ouvindo o suspiro de ambos.
Quando menos esperava, o quarto já estava sendo preenchido por gemidos.
As transparentes cortinas da enorme janela de vidro transpassava a luz do luar, revelando o casal em seu momento mais íntimo; os sons que saíam da boca dos dois eram abafados por beijos e entrecortados por movimentos intensos. Harry penetrava-a ora devagar, ora firmemente, fazendo-a agarrá-lo com as pernas e arranhar suas costas sem dó.
Harry apertara a cintura da jovem quando sentira seus gemidos ficarem mais agudos; seus movimentos ficaram mais rápidos e seu corpo dava indícios de que chegariam em seu ápice logo. O rapaz descera sua mão para o clitóris da moça enquanto ainda a penetrava, ouvindo-a chamar por seu nome à medida que aproximava-se do orgasmo.
Com murmúrios incompreensíveis, ambos chegaram em seu ápice quase ao mesmo tempo, com um longo gemido. Harry despencou sobre o corpo de S/n sem forças, fazendo-a resmungar por seu peso e empurrá-lo para o lado, o que o fez rir.
Não tinham voz para falar nada, estavam ofegantes, suados, e ela se encontrava com o vestido completamente amassado, praticamente enrolado em seu tronco. S/n virou-se para Harry enquanto o mesmo encarava o teto, exausto; aproximou-se de seu peito e encostou sua cabeça ali, recebendo um carinho em seu cabelo parcialmente molhado de suor. 
— Eu também sou completamente apaixonada por você — dissera ela antes de cair no sono, fazendo-o sorrir verdadeiramente.
67 notes · View notes
hstyles-imagines · 4 years
Note
postaaa maisss! amo os imagines com o harry 🤩❤️
Aproximadamente 1700 palavras.
Levemente inspirado em Naked do James Arthur.
TRISTE/FOFO
É muito tarde para pedir desculpas?
S/n podia sentir todas as células de seu corpo se arrependendo de ter feito o caminho até a enorme casa a sua frente. Era a renovação de votos dos pais de uma de suas amigas mais queridas - uma cerimônia minimalista apenas para os familiares e amigos mais próximos - Ela nunca perderia um dos momentos mais bonitos da vida de um casal que tinha a tratado como filha quando ela chegou a Londres quase sem dinheiro nenhum, e com apenas um sonho de estudar na Universidade de Cambridge e ser alguém que ela se orgulhasse.
Fazia anos que ela não voltava a Londres, mas o pedido quase que intimador de Anna, mãe de Sarah, fez ela pegar um voo do Brasil direto para a Inglaterra há dois dias atrás. 
Então, lá estava ela, no meio do quintal da casa do Sr. e Sra. Grager com uma taça de vinho na mão esperando a cerimônia de renovação dos votos de casamento dos anfitriões da festa começar.
Apesar de estar muito feliz em ver tantos rostos conhecidos e receber tantos abraços calorosos, ela só queria dizer um ‘Olá’ e dizer algumas palavras de carinho para o Sr. e Sra. Granger antes de ir embora daquele lugar como se sua vida dependesse daquilo. Não estava pronta para encarar seu passado.
S/n tinha acabado de se formar em medicina quando tudo aconteceu, ela trabalhava em um hospital bem no centro da cidade, quando em uma noite toda sua vida pareceu se desfazer em sua frente. Um garoto de 10 anos morreu em suas mãos enquanto ela tentava o reanimar após uma parada cardíaca.
S/n conseguiu sentir todas as emoções existes naquele dia. Ela estava com raiva por não ter conseguido fazer mais pela vida do garoto, triste porque o olhar nos olhos dos pais dele quase arrancaram o coração de seu peito, e inconsolável porque ter perdido a vida de uma criança.
Naquele dia ela ligou pra única pessoa que saberia como ajudá-la, Harry. Ele a buscou no hospital, a levou para casa dele, tirou toda sua roupa, e com os gestos mais delicados já vistos ele a ajudou a lavar seus cabelos e corpo enquanto os lágrimas da garota se misturavam com a água que caia do chuveiro.
Harry a ajudou a por uma de suas camisas que a cobria até metade de sua coxa e se deitou com ela, seus braços fortes a seguravam enquanto dizia que tudo iria ficar bem.
“Eu amo você.” Ele disse enquanto acariciava o rosto da garota e assistia a respiração calma que deixava seus lábios quando achou que ela estava dormindo. Mas ela ouvia, e todos seus pensamentos voltaram a atormentar sua cabeça.
Na manhã do dia seguinte ela foi embora antes dele acordar, pegou todas as coisas de seu apartamento e voltou para o Brasil, ela não o vê desde aquela noite há 8 meses atrás. S/n torcia para que não se esbarrar com ele na festa. 
Ela nunca havia conhecido um ser humano tão doce e gentil quando Harry, ele era perfeito. E ela era tudo, menos isso. 
“S/n.” Seu nome foi chamado em alto e bom tom quando ela se aproximou da mesa de bebidas. Os convidados estavam por toda parte rindo e conversando.
“Sra. Grager! Oi!” ela disse correndo para abraçar a mulher a sua frente - ela estava linda, um vestido rosa quase branco se estendia até seus pés, seus cabelos estavam soltos e seu rosto iluminado pelas luzes do ambiente, mesmo aos seus 60 anos Anna era uma mulher estonteante.
“Eu senti tantas saudades, meu amor.” Anna apertou s/n ainda mais em seu abraço.
“Eu também senti tantas saudades.” S/n disse beijando a bochecha da mulher.
“Às noites em família não tem sido as mesmas sem você, criança.” Anna disse acariciando os cabelos de s/n, não estava mentindo quando disse que considerava s/n como se fosse sua filha. “Eu estou tão feliz que tenha conseguido vir, espero que você perceba com essa visita que seu lugar é aqui.”
Quando s/n ia começar a falar, outra vez seu nome foi chamado. “S/n, você veio.” Sarah gritou e correu para abraça-la fazendo a moça se desequilibrar um pouco. “Eu tô tão feliz em te ver.” continuou sorrindo.
“Será que eu tô sonhando?” Uma voz disse atrás dela. “É mesmo a s/n que eu só vejo por chamada de vídeo quase 1 ano?” Jeff perguntou fazendo s/n se virar para ele e o abraçar apertado. Sarah, Jeff e Harry foram seus melhores amigos desde o primeiro mês da garota no país. 
“Jeff!” ela não conseguia parar de sorrir, nem ela sabia que sentia tantas saudades dos amigos. Deus, ela amava estar de volta com a família no Brasil, mas em seus anos morando na Europa ela sempre visitava os pais pelo menos uma ou duas vezes ao ano ou até mesmo seus pais vinham visita-la em algum feriado. Mas nunca tinha passado tanto tempo longe de seus amigos desde quando os conheceu.
“Quanto tempo você vai ficar?” Jeff perguntou quando s/n saiu de seu abraço.
“Mais 2 dias...”
“Não mesmo. É muito pouco para matar as saudades, nós temos tanto pra conversar.” Ele a cortou e puxou as três mulheres para perto de alguns amigos.
“Jeff, eu...”
“S/n, você não precisa me explicar porque você fez o que fez.” Ele a cortou novamente e suspirou antes de continuar. “Nós te amamos do mesmo jeito. Todos nós, sem exceções.” Ele disse sorrindo deixando claro sua intenção com escolhas de palavras. “Tudo vai ficar bem, eu sei que você foi embora por medo de se machucar e machucar quem estava perto de você. Harry vai entender sua intenção. Talvez não de imediato, mas ele vai entender se você conversar com ele.” Jeff disse quando ele a afastou do grupo que estavam e foram até o jardim na lateral da casa, o perfume de jasmin e lavanda invadiam as narinas de s/n e acalmavam o coração da moça que estava acelerado com as palavras do amigo.
“Eu não sei se eu consigo fazer isso.” Ela disse sincera tentando lutar com as lágrimas que insistiam em cair de seus olhos.
“Você mais do que ninguém conhece Harry e sabe que ele vai te perdoar.” Jeff deixou um beijo na testa da garota antes de voltar para a festa a deixando no jardim sozinha com seus pensamentos. O que ela faria quando encontrasse Harry?
S/n não teve tempo de pensar em uma resposta porque uma voz família soou bem atrás dela.
“As coisas podiam ter sido diferentes.” Harry disse se aproximando, suas mãos estavam enterradas nos bolsos de sua calça, e seus olhos percorriam por todo o rosto de s/n como se estivessem memorizando cada traço da moça.
“Harry...” Ela sussurrou.
“Se você não tivesse me deixado...” ele se encostou na parede com um sorriso que nõo chegava a seus olhos. “Nós teríamos chegado aqui juntos, poderíamos até estar casados agora... quem sabe?” Riu sem humor.
“Harry...” Tentou mais uma vez.
“Nós seríamos tão felizes juntos...” Ele suspirou. “Eu pensei que eu fosse mais importante pra você.”
“Harry, me desculp...”
“Por que você foi embora? Uh?” Ele a cortou e chegou mais perto dela, seus rotos a centímetros de distância. S/n conseguia sentir o calor que emanava do corpo de Harry e seu corpo tremeu apenas com isso. “Foi por que você estava assustava pelo que aconteceu com aquele garoto? Foi porque estava com raiva de você mesma? Foi...” Sua voz saiu cortada, e seus olhos brilhavam com lágrimas “Foi porque eu disse que te amava?” Amava. passado, ela notou a escolha de palavra.
“Foi porque eu estava com medo.” Ela disse rápido e um pouco exasperada
“De que?” Ele perguntou em mesmo tom
“De tudo Harry. Eu estava com medo de tudo.” Ela disse deixando suas lágrimas caírem livremente. Isso fez Harry respirar fundo e olhar bem nos olhos dela, ela o deixava tão fraco.
Ele queria estar furioso com ela, mostrar como o coração dele partiu quando ele acordou naquela manhã e não a encontrou do seu lado na cama. Como ele se sentiu perdido quando ele foi até seu apartamento apenas para ser informado que ela havia ido embora do mesmo algumas horas antes. Como ele se sentiu rejeitado quando todas as suas ligações caíram na caixa de mensagem da garota e todas as suas mensagens não eram respondidas.
“Por que você não conversou comigo?” Ele perguntou em um sussurro, voz quase inaudível.
“Eu não consegui. Eu nunca tive ninguém pra cuidar de mim como você cuidava, eu não mereço você. Eu só iria te desapontar. Porque é isso que eu faço, Harry. Eu machuco as pessoas.” Ela disse chorando e tentou se afastar mas ele a puxou para perto a fazendo o encarar novamente. “Eu te deixei pra nunca ter a chance de te machucar.” Se soltou dele mas permaneceu em sua frente.
“Mas você me machucou quando foi embora.”
“Não foi minha intenção.”
“O que você pensou que iria acontecer? Uh? Que você iria embora e todos nós iriamos esquecer que você existiu?” Perguntou sem paciência.
“Eu não sei.” Ela disse encarando o chão. “Talvez.”
“Nada que você faça vai mudar o fato de que eu amo você, s/n.” Ele confessou. 
“Mas você não deveria. Nós somos tão diferentes, eu sou uma bagunça, Harry.” Ela disse chorando.
“Você não tem o direito de dizer se eu devo ou não amar você, s/n. Essa é uma escolha minha.” Ele disse se aproximando, seus rostos tão perto que seus narizes estavam a milímetros de se encostarem. “Você tem que enfrentar seu medos, lovie...” ele disse e o apelido carinhoso fez uma corrente elétrica atravessar o corto da garota. “Me diz que você não me ama e eu deixo você ir embora.” Ele sussurrou olhando nós olhos dela.
“Eu sempre te amei, Harry. Sempre.” Ela disse se entregando ao sentimento guardado em seu peito há tanto tempo. “É muito tarde pra pedir desculpas e começar outra vez?” Ela perguntou e em resposta recebeu um beijo urgente, as mãos de Harry agarravam seu rosto guiando o beijo que não tinha nenhum traço de delicadeza, mas que mostrava toda saudade e amor que ele guardou apenas para ela
“Fica comigo.” Ele pediu quando quebrou o beijo buscando por ar.
“Sempre.” Ela disse e o beijou novamente.
*
All the love. x 
Favorite se gostar!
Masterlist.
59 notes · View notes
coragemparasonhar · 5 years
Text
Tumblr media
FITNESS, Shortfic com Zayn Malik
CAPÍTULO 3
Quando fechei a porta do meu apartamento e me joguei no sofá, meu único desejo era dormir até todas as dores passarem. Desde a minha tarde com Zayn, esforcei-me para cumprir os pequenos desafios que ele me propôs afim de me instigar a realizar mais atividades ou, simplesmente, para me ver na academia todos os dias no horário que estaria mais livre. Essa segunda idéia era a teoria que Cíntia defendia e tentava pôr na minha cabeça a todo custo. 
Não era uma mentira que a última semana acabou nos tornando mais próximos, afinal, desde a segunda-feira que passávamos quase três horas juntos na academia sem interrupções de terceiros. Em um desses dias, sentamos novamente para beber um suco, jogar mais papo fora durante alguns minutos e sempre que eu deixava escapar que estava cansada e que pensava em faltar no dia seguinte, Zayn me dava bons motivos para afastar a ideia. "Profissional dedicado demais, não acha não?", comentava Cíntia caindo na risada sempre que conversámos sobre o assunto. 
Suspirei ao pensar na possibilidade e logo fiz uma careta ao ouvir o barulho no apartamento de cima e meu celular tocar.
– Que inferno de vizinho! - disse baixo. – Fala, Cíntia.
– Alô e boa tarde para você também, amiga - ironizou.
– Desculpe o estresse. Acabei de chegar do trabalho, estou exausta e o pessoal do apartamento de cima não tem noção do quanto o barulho de furadeira é irritante.
Ela riu. – Vamos comigo hoje? Saio em 30 minutos. 
– Academia hoje? Não sei se aguento… 
– Você aguenta sim, (seu nome) - disse me interrompendo.
– E desde quando você vai a essa hora? São quase seis horas da tarde, Cíntia.
– Butler vai mais tarde hoje e eu quero ver como ele é com as meninas da noite.
– Já está com ciúmes? - brinquei. – Me dê um motivo melhor que eu irei com você.
– Sim, eu estou com ciúmes e, sim, hoje eu lhe provo que a minha teoria está certa.
– Que teoria? 
– Não se faça de desentendida, porque você sabe muito bem que estou falando das intenções de Zayn com você. 
Esperei alguns segundos antes de responder.
– Te encontro daqui a 30 minutos, Cíntia. Me espera em frente a academia.
– Não se atrase - ela riu e desligou.
Enquanto tomava banho e me arrumava, tentava controlar a pequena ansiedade sobre o que Cíntia havia falado há pouco. Ele estava na minha cabeça por mais tempo do que eu gostaria nos últimos dias e isso ainda não me incomodava ao ponto de tentar bloquear meus pensamentos. E, sendo sincera, não sei se conseguiria. É quase um pecado não querer pensar em algo tão gostoso como suas conversas, seu jeito… ele. Mas quando peguei as chaves da porta para sair e ouvi novamente o barulho da furadeira vindo do apartamento vizinho, troquei a ansiedade e os demais pensamentos pela raiva. Saí com tanta pressa que, ao chegar na garagem, notei que havia esquecido as chaves do carro em cima do sofá. Apenas respirei fundo e caminhei em direção a saída. 
– Cinco minutos de atraso, mas está perdoada - comentou Cíntia assim que me viu. – Veio a pé? O que aconteceu?
– Acho que precisava caminhar um pouco para desestressar - a abracei. – Ele já chegou? 
– Meu Butler ou seu Zayn? 
– Seu Butler, óbvio - revirei os olhos, entrando na academia. – Nem acredito que estou aqui, ainda mais em um sábado.
– Ele chegou sim, já até nos falamos e ele foi correndo iniciar as coisas - disse de uma maneira desgostosa. – Zayn eu ainda não vi por aqui.
– Acho que ele chega em breve. Vamos para a esteira? É o único exercício que pretendo fazer hoje. 
Caminhando para a esteira, observei o tamanho movimento que estava aquela a noite. Nunca me sentia bem nesse horário e preferia sempre a tranquilidade das tardes, os papos furados, meus cochilos instantâneos e agora, sem dúvidas, a companhia de Zayn. E, ao olhar para a entrada, o vi chegar um pouco apressado, com os cabelos molhados, camisa regata e sua calça de moletom. Nossos sorrisos se abriram assim que ele me notou de longe. "Hoje?", perguntou sem sair o som de sua boca e eu apenas dei de ombros sorrindo.
– Mal chegou e já notou você? Primeiro sinal ou eu estou enganada? - disse Cíntia convencida e ligando a esteira. 
– Talvez seja porque está me vendo aqui em um sábado a noite e eu já o havia dito que não sou tão fitness aos fins de semana - liguei a minha e discretamente olhei em volta procurando-o. Ele estava conversando com uma mulher loira no aparelho de musculação.
– Daqui a pouco ele vem falar com você.
A encarei. – Não estou tão preocupada com isso.
– Ele só chegou atrasado e hoje está cheio aqui, não precisa ficar com ciúmes - comentou brincalhona.
– Sai dessa, Cíntia. Não estou com nada.
– Tudo bem, tudo bem… - ainda sorria.
Trinta minutos haviam passado e além de estar cansada de caminhar naquela esteira e ouvir os comentários das mulheres sobre suplementos e bumbum durinho, Zayn ainda não havia falado comigo. E sempre que achava que ele estava vindo em minha direção, alguém o chamava, o parava e falava algo que o fazia ficar por lá por mais um tempo. Era nítida a chateação em meu rosto.
– Olha o Butler ali ajudando aquela garota. Que safado! - exclamou com raiva.
– É só o trabalho dele - disse e respirei fundo.
– Você está falando isso para mim ou para você mesmo? - ela desligou a máquina e olhou para mim.
– Para você, claro - continuei andando.
– Não pareceu…
Desliguei a máquina e a encarei também.
– Acho que me acostumei com o que não deveria nesses últimos dias, não é? - perguntei-lhe sem graça.
– Não. Acho apenas que você gosta de toda a atenção dele com você, que ele gosta de te dar essa atenção e que hoje não está sendo fácil - respondeu séria e sorriu depois, talvez para me tranquilizar. – E ele é um gostoso e é claro que nenhuma aqui o deixaria em paz.
Eu sorri. – Talvez eu só esteja estranhando mesmo, mas acho melhor eu ir para casa. 
– Fique mais um pouco, ele virá falar…
– Não, não - disse interrompendo-a. – É melhor eu ir. Estou cansada, sem carro e já não consigo mais disfarçar minha cara - fiz careta e rimos.
– Tudo bem, então. Vou esperar Butler sair e nos falamos depois.
Me despedindo de Cíntia, andei até a saída da academia com um fio de esperança que Zayn notasse e me chamasse. Quando passei pela porta e parei no estacionamento, olhei pelas paredes de vidro e o vi um pouco afastado e orientando algumas garotas. Ele não iria me notar indo embora e eu já estava arrependida de ter estado ali.
Suspirei e caminhei para casa. 
As minhas duas vizinhas estavam sentadas em frente a casa de uma delas e me cumprimentaram assim que passei, observando a roupa que eu estava e comentando logo em seguida. Até para o desaforo delas eu estava chateada para retrucar. Passei pela portaria, subi até o terceiro andar e entrei no meu apartamento.
– Acho que estou ficando louca… - falei para mim mesma, tirando minha roupa e entrando no box do banheiro. – Como posso estar com ciúmes e chateada? Nós não temos nada e é apenas o seu trabalho. Era muito mais fácil com você ali, Eric, por que mudou o turno?
Depois de longos minutos debaixo do chuveiro, saí, troquei-me e pegando um enorme edredom fui para a sala deitar no sofá para assistir qualquer coisa. Não haviam tantas opções assim pelo horário, mas logo um programa me chamou a atenção e eu o assisti até sentir meus olhos pesarem e adormecer. Não sei em quanto tempo isso aconteceu e nem quanto tempo dormi, mas o barulho da furadeira do vizinho me despertou pontualmente às dez horas da noite. Não queria acreditar que a essa hora alguém estaria com uma máquina tão barulhenta ligada e bem em cima do meu apartamento. Não era meu dia!
Levantei-me do sofá irritada e nem me preocupei em pôr outra roupa ou as sandálias, apenas caminhei em direção a porta batendo-a forte e subindo para o quarto e último andar do pequeno residencial. Bati na porta quase que violentamente.
– Meu senhor, por favor, será que dá para desligar isso? Tem gente aqui que precisa dormir e… - falava antes mesmo da porta ser aberta, mas quando isso aconteceu, não consegui continuar. 
Ele estava bem ali, na minha frente. 
...
Notas da autora 🌙
Mais um, haha. Eu tô amando escrever essa história e muitas surpresas acontecerão nos próximos capítulos. Espero que gostem!
E os pedidos estão abertos e podem ser feitos anonimamente na ask. Estou escrevendo um pedido e em breve publico aqui!
15 notes · View notes
garoto-depressiv0 · 5 years
Text
Algum Lugar Onde Eu Esteja Feliz
Era uma quarta-feira, mais um dia comum na minha cidade. E meus olhos se abriram com uma voz distante e ao mesmo tempo tão perto me avisando que eu tinha que ir para a escola. Eu não queria ir para aquele lugar, era tudo tão novo e ao mesmo tempo constrangedor ter que ir para aquele lugar estressante. Rapidamente levantei, dei um bom dia para minha querida mãe e fui tomar café. Quando sentei à mesa, lá estava meu pai me encarando com olheiras profundas e um cheiro de álcool de quem passara a noite toda de bar em bar. Ele de forma autoritária mandou minha mãe preparar alguma coisa. Tomei meu café e fui escovar os dentes, me vesti para ir aquele lugar banal. Eu me despedi da minha mãe com um abraço e fui ao ponto de ônibus. Chegando lá, me sinto só, isso já é normal, a única pessoa que se importa comigo realmente é a minha mãe. Olhei pro lado e vi aquele ônibus se aproximar,  me vieram todos os sentimentos ruins e pensamentos da agressão que eu e minha mãe sofria. Entrei, sentei perto da janela,  coloquei meus fones ao som de Lana Del Rey, fui para a escola. Chegando lá sem falar com ninguém, sentei ao fundo da sala esperando a aula começar. Aqueles minutos pareciam dias e as paredes me apertavam como se fossem um rolo compressor que a qualquer momento passaria por cima de mim, de repente uma voz distante chamou meu nome dizendo “Jorge? Você está bem ?” Era a professora ! A única pessoa que me notara dentro da sala, eu a respondi ainda com uma sensação de asfixia “ Sim, posso ir ao banheiro?” com a resposta positiva dela, eu sai da sala quase que em um lampejo e fui ao banheiro. No caminho, as pessoas me olhavam de forma estranha e eu me sentia pior, enquanto isso um suor frio escorria pela minha testa, já no banheiro me olhei no espelho, aquele não era o meu reflexo! Era toda a tristeza e angústia que a minha alma refletia, joguei uma água no rosto, como se fosse adiantar de alguma coisa! E enquanto caminhava de volta para a sala, o silêncio tomou de conta dos corredores, as pessoas que lá estavam lançaram sobre mim um  olhar de julgamento, todos calados com aqueles olhos que mais pareciam holofotes iluminando todas as minhas cicatrizes, era como se eles pudessem ver minha alma, mas eu continuava andando, agora aquela sala onde eu era ignorado não me parecia tão ruim, diante daqueles olhares a minha mente viajou para o lugar mais sombrio, minha casa, onde atrás daquelas paredes escondiam uma historia de horror, um pai alcoólatra que chegava sempre tarde da noite para descontar suas frustrações na minha mãe e em mim. Quando fui puxado novamente a realidade já estava na sala, tentava prestar atenção no que a professora dizia, mas parecia que ela estava falando em outro idioma tudo que se passava na minha cabeça agora era ir para a biblioteca, o único lugar no mundo onde eu conseguia me afastar de tudo aquilo, olhei para o relógio eram “9:50” 10 minutos para que eu pudesse respirar novamente, aqueles minutos se arrastavam e a cada segundo que aquele ponteiro passava ficava mais difícil de respirar. Priiiiiiiiiiinnnnnnn, finalmente era hora do recreio, eu sai da sala com a visão turva, respiração pesada, meus passos ecoavam na minha cabeça, cheguei na biblioteca! Quando eu abria aquela porta foi como se a brisa do mar enchesse aos meus pulmões, eu agora me sentia bem e calmo. Abri um dos meus livros favoritos e lendo aqueles contos de fadas e vendo todos àqueles finais felizes,  eu me perguntava: "Será que um dia eu consiga ser assim como aqueles personagens dos contos?"
Eu mergulhava naquelas historias como se fossem rios que me levariam a um lugar melhor,  a única coisa que me despertava deste transe era o sinal que anunciavam o final do recreio, assim que saí da biblioteca e vieram  pensamentos, imagens que eram como um poço sem fim. Tive minhas últimas aulas e fui pegar o ônibus para ir de volta a minha casa, assim que entrei no ônibus me  bateu um desespero, quando imaginava que teria que voltar para casa e enfrentar novamente aquela situação, que novamente teria que ouvir calado os gritos de socorro da minha mãe...E passar por todo aquele  sofrimento.
Chegando lá,me tranquei no quarto e quase sem querer dormi chegou o sono. À noite meu pai chegou bêbado procurando o jantar. Quando percebeu  que o jantar ainda não estava pronto, ele começou a jogar os pratos por toda a cozinha, acordei em um susto. Sua voz grossa e com um tom de muita raiva dizia:
– Porque o jantar ainda não está pronto?! Sua vadia imunda! 
E logo depois eu ouvi um grande estrondo, quando cheguei na cozinha minha mãe estava caída no chão com as mãos cobrindo o rosto e a mesa estava jogada no meio da cozinha, quando eu vi essa cena, corri para tirar ele de cima dela. Nesse momento, eu senti uma pressão quente contra o meu rosto e o meu corpo ficou mole enquanto eu caia, mas eu não podia ficar ali parado, eu tinha que ajudá-la! Em um impulso, eu gritei com todo o ar que continha nos pulmões “ Socorro!!!!!!” Foi quando ouvi aquela voz trêmula e chorosa dizer: “NÃO!!!!" Nós não temos para onde ir, se ele for preso acabou pra gente, recobrando minha consciência percebi que tinha sido a minha mãe, então pensei “ele nos colocaria para fora de casa!” Afinal, ele nos sustentava, sem ele nos não teríamos o que comer. Depois que tudo isso acabou, fui para o meu quarto e chorei até dormir. Já era quinta-feira, o dia não era mais vivo, aparentava muito sombrio como se um pintor não conseguisse colorir um quadro. Nesse dia, eu não teria aula, então sai para ver meu namorado.  Coloquei um óculos para esconder o hematoma que ficara no meu rosto. Hoje era meu dia, ia ver a pessoa que não vejo há dias. Eu seguia com um sorriso no rosto, como se nada tivesse acontecido na noite anterior. Cheguei no bosque e lá estava minha metade, sentando, me esperando. Nervoso, o abracei  e como se estivesse segurando o meu coração, não desagarrei. A chuva começou a cair, e sem pensar tomamos banho de chuva, já encharcado, tirei o boné e o óculos e instantaneamente ele olhou para o meu rosto e disse:
– O que houve Jorge?! 
Respondi:
– Não a nada com o que se preocupar. Eu caí enquanto tomava banho ontem e o meu olho bateu na válvula do chuveiro.
Depois disso ele me acompanhou até perto de casa, quando eu avistei meu pai parado na esquina, eu me despedi do meu namorado e segui sozinho, minhas pernas começavam a tremer. Lá estava o meu pai, ele já sabia de nossos encontros no bosque. Sem hesitar começou a me bater, enquanto me xingava dizendo:
– Aberração. Eu não botei filho no mundo pra ser veado!
Na primeira brecha que eu encontrei corri sem olhar para trás, corri como se minha vida dependesse disto, chegando em casa me tranquei no quarto para que minha mãe não visse aquelas marcas, tirei toda a roupa que estava molhada e rasgada pelo meu pai e fui para o único refúgio que eu tinha:  os livros,  enquanto lia, mais uma vez, eu ouço os gritos desesperados da minha mãe sendo novamente espancada pelo meu pai, e eu não podia fazer nada, se ela me visse apanhar novamente daquele jeito só iria piorar o sofrimento dela, eu coloquei os fones de ouvido no volume mais alto tentando não pensar se eu veria minha mãe com vida novamente. Ela tomava remédios para dormir, ela dizia que tinha problemas de insônia, mas eu sabia que era por causa de todo esse agressão que ela sofria. Então continuei escutando música e me vieram os pensamentos “Por que Deus nos colocou na terra pra sofre?” “Por que minha mãe e eu tínhamos que passar por aquele inferno diariamente?” As horas se arrastavam pareciam que nunca iria anoitecer. Enquanto eu escutava música aquelas perguntas ecoavam na minha cabeça, quando anoiteceu eu entrei sorrateiramente no quarto e peguei um dos remédios para dormir da minha mãe, eu não queria ter que escutar aquelas atrocidades que o meu pai fazia novamente. Então, eu tomei o remédio e dormi como se nada tivesse acontecido. No dia seguinte, eu não queria ir para a escola, não queria que ninguém visse aquelas marcas na minha pele. Eu só queria ir para um lugar diferente. Não, não! Eu não sou tudo aquilo que ele disse a respeito de mim, eu também sou ser humano e mereço ser feliz, eu mereço amor, eu não vejo mais razões para continuar vivendo. Eu preciso fazer algo, eu tenho que fazer parar! Antes de a minha mãe sair, eu queria ver o seu sorriso por uma última vez, queria ver o céu e os pássaros por um último minuto. Quando ela saiu, rapidamente peguei a chave reserva da minha mãe e saí. Eu fui ao parque a dois quarteirões da minha casa, lá fiquei olhando as nuvens e os desenhos que elas faziam e pensava em quanto tudo isso estava uma merda. Chegou a hora de voltar novamente para casa, então caminhei. Mas eu queria fazer tudo aquilo parar, eu tinha que por um fim aquela minha dor, cheguei em casa, escrevi uma carta no meu computador, dizendo o porquê de eu ter feito aquilo, o porquê da minha vida ter acabado, então peguei o remédio da minha mãe e tomei todo. Enquanto adormecia pensava no que tinha escrito:
“Oi mãe, eu sei que você está lendo isso, não é sua culpa, eu estou destruído por dentro, vaguei pelo mundo da tristeza e espero que depois da minha morte, eu seja feliz. Eu não tenho pessoas para culpar, mesmo aqueles que me feriram não sabiam como eu me sentia. E que a minha morte te devolva a liberdade da sua juventude. Que você possa sair dessa gaiola que meu pai te prendeu e voar sem angústias por uma nova estrada de felicidade, longe dessa casa e do meu pai que tanto te machucou.” 
         Esperando que você fique bem...
Jorge.
– garoto-depressiv0
41 notes · View notes
itscamren-yo · 5 years
Text
Capítulo 35 - Mentiras e a Pergunta
Vejo Harry passar correndo com uma caixa cheia de velas e Louis ir logo atrás com as placas; Taylor mudava os balões de lugar; Normani e Ally estavam terminando de preparar os lanches da cesta do piquenique noturno; Sinu e Sofia ficaram encarregadas de espalhar as pétalas por todo o ambiente; Dinah ajudava Niall a pendurar algumas luzes pelas paredes; meu pai, Chris e Alejandro estavam na parte exterior, prendendo um grande tapete pelo gramado.
- Ok, acabei de ligar para Camila. - grito assim que entro no cômodo - Ela deve estar furiosa com a mentira.
- Ela está. - Taylor levanta o celular - Mamãe acabou de mandar mensagem, Camila tentou parecer imparcial, mas mamãe sabe o quanto ela parece brava e aborrecida.
- Lauren, você é cruel. - Sofia revira os olhos.
- É por uma boa causa. - Harry me defende, abraçando a pequena.
- O que acham de repassar o plano mais uma vez, eu não quero errar. - Niall coça a nuca, parecendo ansioso.
- Ok, chamem Ale, Mike e Chris. - Louis faz um positivo com a mão, parando na porta para soltar um grito altíssimo, convidando os três para se unirem a nós.
O plano era simples, iríamos terminar de arrumar tudo e garantir que tudo estivesse perfeito para mais tarde. Dias atrás Normani havia combinado com Camila de um jantar entre todos os casais em um lugar que ela havia alugado, a única coisa que Camz havia estranhado era o dia da semana que havia sido escolhido, uma segunda-feira, fora isso, nada de errado.
Eu queria que todas as pistas levassem Camila para um caminho completamente oposto do que realmente iria acontecer e, até agora, estava tendo muito sucesso com toda a operação ‘pedido de casamento’.
Tudo estaria apagado do lado de fora e nada indicaria o que estava acontecendo, até o momento que entrássemos na casa. Meu pai havia encarregado de fazer uma proteção para as janelas que impediam de ver qualquer coisa na parte de dentro, dentro haveria muitas pétalas de rosas, o vinho favorito de Camila e um ambiente mais aconchegante possível para uma casa que ainda não estava pronta e ainda sendo reformada e então depois do nosso jantar, nossos amigos e familiares me ajudariam com a última parte.
Passamos a tarde toda ali acertando os últimos detalhes, principalmente um caminho diferente que poderia ser feito para que Camila não reconhecesse o caminho usual. Por último pedi para que todos fossem para casa tomar banho e o mais importante de tudo: não se atrasarem ou deixarem seus celulares desligados. Eu precisaria de todos eles apostos para o que iria acontecer naquela noite, não havia espaço para falhas.
Como combinado passei pegar o último buquê e a caixinha de veludo azul marinho que havia ficado esse tempo todo na casa de Ally para não correr o risco de Camila encontrar. Guardei a caixinha na lateral da porta, colocando minha carteira e minha case de óculos sobre a mesma, garantindo que ficaria bem escondida.
- Camz? - chamo assim que entro no apartamento, sentindo meu coração bater fortemente contra o meu peito.
Estava eufórica, mal podia esperar para dar um passo a mais em nosso relacionamento.
- Camila? - caminho em direção e então escuto o chuveiro ligado, caminho em direção a porta e viro a maçaneta, encontrando a porta fechada.
Minha namorada estava brava, ela nunca trancava a porta. Comprimi os lábios e dei meia volta, indo em direção ao meu closet, escolhendo uma roupa casual e que fosse confortável para aquele momento. Optei por deixar separado uma calça jeans folgada com detalhes rasgados, uma blusa branca de algodão e um suéter cinza de lã maior que eu, pegando o cachecol preto, colocando meus coturnos por perto.
- Oh, você chegou. - me aproximo com um largo sorriso, Camila arqueia as sobrancelhas.
- Oi, amor. - tento beijar sua boca e ela disfarça, tirando a toalha que usava na cabeça, impedindo que eu a beijasse - Não atrasei tanto quanto achei que iria me atrasar.
- É, eu vi. - comprimo os lábios, vendo ela ficar de costas - Como sua mãe está?
- Você sabe, bem. Você a viu ontem. - rio divertida, me fazendo de desentendida, abraço Camila por trás e beijo seu pescoço - Que mulher cheirosa… - ela desfaz do contato.
- Não quero me atrasar, Lauren, Normani odeia atrasos, você sabe disso. - começa a olhar pelo closet grande a procura de uma roupa que mais lhe agradasse.
- Uh, tudo bem. - não seria eu se eu não perguntasse, então fiz - Está tudo bem? Você parece… diferente?
- Não sei, me diga você, está tudo bem? - se vira, olhando no fundo dos meus olhos, sinto minha alma ser sugada através daquele olhar.
Camila estava magoada. Nós nunca mentimos uma para a outra, exceto para boas causas como essa. Mas eu não podia fraquejar e estragar todo o trabalho que havia sido feito nos últimos dias. Me aproximo e ela cruza os braços sobre a toalha, parecendo estar prestes a chorar.
- Amor… o que?
- Você já mentiu para mim, Lauren? - comprimo os lábios, me sentindo nervosa com aquela conversa, mas feliz pelo plano estar dando tão certo.
- Camila, do que você…
- Responde minha pergunta. Você já mentiu para mim?
- Você sabe que sim, quando fizemos aquelas festas surpresas e tudo mais. - sorrio de canto, tentando parecer o mais casual possível.
- Você mentiu hoje para mim? - é mais específica e eu comprimo os lábios.
Eu conhecia Camila como ninguém, sabia exatamente quais perguntas ela me faria, e não errei em adivinhar uma palavra sequer. Aquele era o momento de ser convincente, todas as peças que eu havia feito na escola teriam que valer a pena naquele momento.
- Sim. - sou honesta, ela solta o ar que prendia - Sobre estar com a minha mãe.
- Por que?
- Porque eu estava com Normani e eu estava com medo de que você estivesse com Dinah no seu escritório, porque Mani disse que ela ia tentar passar te ver hoje e eu não podia falar que estava com Normani, porque ela disse para DJ que estaria em uma reunião com um cliente. - minto novamente, noto a confusão atravessar o olhar de Camila - Eu não sabia se ela poderia ouvir ou coisa do tipo.
- Você precisava dizer que estava com alguém?
- Camila, presta atenção, foca no que é importante. - minha namorada me encara, ainda desconfiada - Ok, eu vou te contar uma coisa, mas você vai ter que prometer guardar segredo durante todo o jantar. Você não pode estragar tudo contando para Dinah ou dando qualquer indício. - a expressão da minha namorada passa a ser curiosa e atenta - Normani vai pedir Dinah em casamento no jantar de hoje.
Um grito muito alto ecoa pelo closet e eu prendo um sorriso, vendo minha namorada abrir a boca chocada. Ela me lotou de perguntas, mas tentando desviar um pouco do assunto, pedi para ela deixar eu tomar o banho que explicaria melhor a caminho, o que não deu certo. Camila fez questão de se maquiar no banheiro, enquanto eu tomava banho, como eu havia repassado aquela história falsa mil vezes, contei sem maiores problemas para Camz.
Enquanto eu contava, só conseguia pensar o quanto eu havia sido burra por aumentar a situação mil vezes mais do que o necessário. Eu não precisava ter dito nada, apenas dizer que estava resolvendo coisas do escritório, ela não saberia que eu estava com o pessoal e minha mãe iria garantir que ela não iria sair do banco naquela tarde. Mas eu tinha que ser burra.
Após o meu banho, eu só me sentia ficar mais e mais nervosa com toda a situação. O fato de Camila estar tão linda com aquela jeans de lavagem cinza, o suéter preto de lã justo ao seu tronco e as botas altas com salto, não contribuiam nada com toda a situação. Nos trocamos e ficamos finalmente prontas para a grande noite.
Como eu tinha que ganhar tempo para meus amigos e familiares, acabei parando em uma das minhas lojas favoritas com Camila para comprar champanhe, Camz fez questão de comprar o melhor para comemorar o que ela achava que iria acontecer. Acabamos, coincidentemente, nos encontrando com os vizinhos dos pais de Camila, que puxaram assunto com minha namorada.
- Vocês conhecem Lauren, certo? - sorrio de canto, dando um passo adiante.
- É claro que sim, Alejandro fala muito sobre ela. - não consigo evitar de sentir minhas bochechas queimarem ao ouvir as palavras do tal de Arthur - Ele disse que você é uma excelente advogada.
- Oh, eu gosto de pensar que sim… - o homem ri.
- Ela está sendo modesta. - Camila abraça minha cintura - Lauren é a melhor.
- Você tem o próprio escritório? - o marido de Arthur, James, questiona.
- Não, estou abrindo o meu próprio escritório. - explico rapidamente - Pretendo voltar a ativa no trabalho no próximo mês, não aguento mais não trabalhar.
- Eu sei bem como é isso, no mês passado estava de férias e achei que ficaria louco, não aguentava mais cuidar do jardim de James. - Arthur revira os olhos e o marido abre a boca - O quê? Querido, você sabe que é um saco, eu não tenho paciência…
Meu celular começa a tocar e eu sinto meu coração acelerar ao ver o nome de Normani aparecer.
- Com licença, eu preciso atender. - ergo o celular, mostrando para Camila, que abre um sorriso gigantesco - Alô?
- Desistiu de casar, inferno? - era Dinah, é claro.
- Cale a boca, Dinah. - Normani resmunga - Onde você está? - fica em silêncio em alguns instantes e antes que eu possa responder emenda - Camila está por perto? Pode falar?
- Posso. - sussurro, olhando para trás vendo Camila conversando com os vizinhos de seus pais - Paramos para comprar um champanhe, todo mundo chegou?
- Sim, pode vir. Venha logo porque está ventando e a gente te ama, mas não o suficiente para ficar tanto tempo do lado de fora no frio. - Não consigo evitar de rir.
- Estaremos aí. - desligo o telefone, não dando tempo dela falar mais nada.
Após pagarmos o que havíamos comprado, entramos no carro novamente.
Eu conseguia sentir as mesmas sensações de quando eu havia pedido a mão de Camila em namoro anos atrás, também na fazenda. Jamais esqueceria o olhar maravilhado dela ao notar tudo o que eu havia planejado para nós, para ela. Queria que hoje o mesmo acontecesse, que fosse melhor do que a última vez, que eu conseguisse redimir nosso passado com casamentos.
Quando mudei a rota para que ela não conhecesse o caminho, foi impossível não analisar -rapidamente- seu lindo rosto. Ver seu lindo rosto, seu sorriso maravilhoso e seu cabelo cobrindo parcialmente seu perfil fez meu coração errar algumas batidas, reforçando toda a certeza que eu precisava ter para levar adiante aquele momento. Era ela, sempre seria: a única mulher capaz de fazer meu coração errar a batida e ser responsável por fazer eu me apaixonar a todo instante pela mesma pessoa.
Durante todo o trajeto até a casa, Camila pouco se importou em prestar atenção no caminho, ou sequer lembrava de estar brava com a mentira, apenas tagarelava sobre o quanto Dinah ficaria feliz com o pedido e como ela já imaginava uma festa extravagante para elas. Aproveitei a distração dela escolhendo a música para pegar a caixinha ao lado do banco e guardar disfarçadamente no bolso do meu suéter.
- Que lugar lindo. - noto os olhos de Camila brilharem com a entrada iluminada que dava até a casa - Imagina isso aqui durante o dia. - estaciono o carro.
Nós nunca havíamos chegado perto de ver a casa, como sempre entrávamos escondidas no campo -morrendo de medo de sermos pegas, como muitas vezes quase haviam acontecido-, ficávamos o mais longe possível da enorme casa, então nunca tivemos a oportunidade de olhá-la tão de perto. Era a primeira vez que Camila conhecia a propriedade que sempre invadíamos.
- Normani ainda não chegou?
- Ela pediu para eu chegar primeiro e arrumar umas coisas antes delas chegarem, ela quer que tudo esteja perfeito. - pego as chaves e caminho até a porta de entrada.
- Essa casa não parece familiar para você?
- Parece. - comprimo os lábios, destrancando a porta e dando espaço para Camila entrar primeiro.
Queria ter uma câmera para fotografar o olhar surpreso e maravilhado de Camila para tudo o que havia sido preparado na casa. Haviam pétalas espalhadas por todos os lados, o ambiente era iluminado pelas poucas velas e as luzes que haviam sido penduradas pelo espaço. Minha namorada entrou e eu fechei a porta atrás de nós, pegando meu celular e mandando um ‘ok’ para a primeira pessoa do meu chat, Niall. Ele daria ‘ok’ para que todos eles fizessem os últimos preparativos no lado de fora.
- Normani se esforçou… - começa a caminhar em direção a cozinha, vendo um balde cheio de gelo com uma champanhe enfiada ali, Camila prontamente enfia a champanhe que havíamos comprado junto - Está tudo tão lindo e delicado, mas é meio assustador a casa não ter móveis, não acha?
- Acho. - não consigo evitar de rir - Acho que elas ainda vão escolher. Normani não quer escolher sozinha. - comprimo os lábios, querendo rir daquelas mentiras - Que tipo de música eu coloco?
- E se você colocar aquela playlist com músicas românticas que você tem? É uma das minhas favoritas, acho que irá combinar com o momento. - assinto, fazendo exatamente aquilo - Viu? É romântico. - ri divertida, coloco o celular no meu bolso.
Olho para Camila, encontrando ela ainda olhando admirada para todo o espaço preparado para aquela noite. Percebi suas mãos se juntarem e pude ouvir seu suspiro encantado, me fazendo sorrir para mim mesma. Camila Cabello sempre foi uma romântica incorrigível que amava ser surpreendida com surpresas dignas de filmes.
- Dance comigo… - murmuro, vendo ela me olhar como se eu fosse louca.
- Você não precisa fazer algo para Normani? - olha ao redor, preocupada em estragar a suposta surpresa de nossas amigas.
- Não, está tudo perfeito. Não acha? - assente, aproveito isso para puxá-la para perto, colando bem nossos corpos enquanto a versão da Hailey Reinhart de ‘Can’t Help Fallin in Love’ ecoava pela caixa de som.
Pude ouvir o suspiro alto de Camila e sorri ao vê-la deitar sua cabeça em meu peito, fechei meus olhos e beijei seu rosto.
- Seu coração está acelerado… - ri, levantando a cabeça - Vai dizer que eu ainda te deixo nervosa? - mexe as sobrancelhas maliciosamente, sinto o meu celular vibrar.
Aquele era o sinal, eles estavam prontos.
- Deixa, você não tem noção do quanto. Mesmo depois de todos esses anos, você ainda faz eu me sentir como se eu fosse a adolescente que morre de medo de ser rejeitada pela menina da escola que ela mais quer que a note. - seu sorriso passa de malicioso para tímido, em uma curta fração de segundos.
- Você sempre torna difícil te rejeitar, Lauren. - revira os olhos, deixando um beijo em meu queixo - Eu posso tentar, mas você sempre me contorna e me deixa a sua mercê. - seus olhos brilhavam.
- Essa é a minha intenção. Nunca mais quero ver você partir. - toca meu rosto, acariciando o mesmo.
- Eu não pretendo ir a lugar algum.
- Promete? - assente - Promete mesmo se eu disser que menti para você de novo?
- O quê? - se afasta um pouco, parecendo confusa.
- E se tudo o que eu disse que Normani estava fazendo para Dinah na verdade era eu fazendo para você? - falo ofegante, sentindo minhas mãos tremerem tanto quanto minhas pernas - E se eu disser que essa casa é nossa, que ela está enfeitada para você e que a maior surpresa de todas está lá fora, esperando por nós?
Minha namorada continua me encarando por longos instantes, como se uma outra cabeça houvesse surgido em meu pescoço, não parecendo acreditar em minhas palavras.
- Aparentemente eu sou uma péssima organizadora de surpresas, e estou tão nervosa que parece que não tenho certeza do que eu estou fazendo, mas eu nunca tive tanta certeza de algo como tenho disso. - sussurro, beijando sua testa.
Entrelacei nossas mãos, me sentindo completamente enjoada de tanto nervosismo. Caminhei com Camila até a porta lateral da casa, saindo diretamente para a parte exterior do ambiente. A tenda estava montada sobre o deque de madeira que havia sido feito sobre a piscina, haviam diversas almofadas e a cesta do nosso piquenique noturno no centro, mas o que mais chamava atenção era o que estava atrás.
Através do tapete estendido pela grama, um caminho havia sido feito e ao lado do mesmo haviam velas que eram protegidas do vento por um suporte de vidro. No final do caminho estavam nossos amigos e nossos familiares, cada um tinha uma placa branca.
- Lauren, o que você…
- Vem… - a puxo, ficando ainda mais próxima do caminho - Eu queria algo grande, Camila, algo digno de você, algo digno de ser feito para você. - ela me olha e eu sinto meu peito se encher ainda mais de amor - Eu queria algo que você se lembrasse sempre e sempre, não apenas ao olhar para o seu anelar. - noto seus olhos ficarem marejados.
- Lauren…
- Nosso primeiro pedido de casamento não deu certo, foi fofo, mas foi um fiasco graças a mim. Quero me redimir. - ela ri, revirando os olhos - Nós começamos, acabamos e voltamos. Não tivemos medo de recomeçar, porque sabíamos que desde que tenhamos uma a outra, o resto se resolve. - assente, dando um passo a frente - Mas nosso pedido de namoro aqui funcionou, e foi ótimo, contei com a ajuda de todo mundo e as coisas apenas se encaixaram. - olho no fundo de seus olhos, vendo as lágrimas rolarem por suas bochechas - Decidi seguir a receita, chamei todo mundo para me ajudar e vim para o nosso lugar favorito, mesmo que um pouco mais distante dessa vez. Quero que as coisas deem certo novamente, quero que você seja minha de novo, dessa vez por inteiro e para sempre, porque eu acredito que esse compromisso não poderá ser quebrado.
- Você está…
- Louca. Por você, deixemos isso bem claro. - ela ri, ainda chorando - Pessoal, acho que vou precisar da ajuda de vocês agora! - falo um pouco mais alto.
- Até no pedido de casamento essa mulher tenta mandar em mim, Camila. - Normani resmunga, arrancando risadas.
Na ordem eles foram levantando para formar o famoso ‘Will you marry me?’, foi inevitável não rir porque eles começaram a mexer as placas animadamente e pareciam tão ansiosos quanto eu com a resposta da mulher maravilhosa a minha frente.
- INFERNO, LAUREN, O ANEL! - Dinah grita e todo mundo ri, balanço a cabeça, pegando a caixinha de veludo e abrindo a mesma.
- SIM, CAMILA. SEMPRE DIGA ‘SIM’. - Harry grita, balançando o seu ‘A’.
- Eu quero que nosso compromisso seja para sempre agora, Camila. Quero poder dizer que você é minha esposa, quero saber que nosso compromisso vai evoluir, quero poder constituir uma família com você e… eu sei que não precisamos de um pedaço de papel e uma cerimônia com muita gente para que isso aconteça, mas é você. - sinto as lágrimas rolarem pela minhas bochechas e minha voz embargar - Eu quero tudo com você, Camila, o papel e a festa com convidados demais que não vamos poder dar atenção, a lua de mel em um lugar que nem vamos visitar direito porque vamos ficar trancadas no quarto de hotel e eu quero aumentar a nossa família. Eu quero você e quero para sempre. - ergo um pouco mais a caixinha - Karla Camila, você aceita se casar comigo?
Camila parou de rir para começar a chorar, ela revezou -mais de uma vez- o olhar entre as plaquinhas levantadas e o lindo anel que eu havia escolhido para ela com a ajuda de minha mãe e minha sogra. Camz deu um passo para frente, envolvendo o meu pescoço e selou nossos lábios, ainda chorando.
- Lo? - olho no fundo de seus olhos, apreensiva com sua demora - Lembra? Harry tem sempre razão… ‘sempre diga sim’. - não consigo evitar de sentir meus olhos ficarem ainda mais marejados, abraçando sua cintura e a erguendo do chão com o meu abraço apertado - Não existe nada que eu queira mais, neste exato momento, do que me casar com você.
- Eu te amo.
- Eu também te amo. - roubei vários selinhos e então prontamente coloquei o anel em seu dedo, arrancando gritos e comemorações de nossos amigos e familiares assim que ergo sua mão com a aliança.
Como o planejado, pegaram as taças e as champanhes e servimos para fazer um brinde enquanto eles nos abraçavam e desejavam todas as felicitações possíveis. Dinah, Niall e Ally choraram junto com nossos pais, Harry estava radiante e Louis não conseguia parar de me abraçar, Normani estava abraçada com Camila e toda hora fazia questão de ver a aliança. Nossos irmãos pareciam muito felizes com toda a situação e já estavam falando que não aceitavam nada menos do que uma festa de arromba.
Dei um sinal para que eles finalmente fossem embora e deixassem Camila e eu aproveitar o resto da noite da maneira com a qual eu havia planejado por tanto tempo. Queria mostrar a casa, queria que ela apreciasse tudo o que estava na cesta do piquenique e queria que fizéssemos amor em um lugar que seria para sempre nosso.
Por conhecer, muito bem, o estômago de minha futura esposa, levei ela para baixo da tenda cheia de almofadas para que pudéssemos desfrutar do delicioso jantar que Ally havia preparado com a ajuda de Normani, com direito dela comer tudo o que tanto amava, inclusive morangos com Nutella. Enquanto comíamos, explicava para Camila sobre toda a confusão e trabalho que havia tido para planejar aquela noite especial.
Eu jamais havia visto Camila tão radiante como naquela noite. Seus olhos tinham um brilho tão intenso e vivo que parecia querer competir com as estrelas do céu. E seu sorriso, Deus, eu nunca havia visto ela sorrir daquela maneira, eu sabia que a cada novo sorriso ela tinha um pouco mais de mim para ela.
- Ok, o que acha de um tour pela casa? - me levanto, estendendo minha mão.
- Você falou sério sobre ser nossa?
- Sim. - sorrio largo - Eu comprei, quando me mudei para Miami. - me olha surpresa com aquela constatação - Foi antes de saber que você ia estava noiva de Hailee, em minha cabeça eu iria comprar, te trazer aqui e reatar tudo.
Um silêncio constrangedor acontece, as vezes isso acontecia quando uma de nós citava sobre o seu noivado com Hailee por algum motivo. Não é como se não tivéssemos superado, mas ainda era estranho pensar que Camila quase casou-se com uma mulher que não era eu.
- Então todas aquelas vezes que você brincou dizendo que tinha torrado todo o seu dinheiro em uma casa nova, você não estava zoando?
- Não. - solto uma risada anasalada - Inclusive paguei ela rapidamente, venderam por um preço muito baixo. - começo a caminhar de mãos entrelaçadas com Camila em direção a dentro da casa - Fui entender somente depois de assinar os papéis, a casa estava fodida.
- Você não analisou a casa antes de comprar? - pergunta incrédula.
- Amor, é claro que não, eu queria a casa para você, o resto eu resolveria depois. - Camila revira os olhos, não conseguindo prender sua risada.
- Eu poderia te beliscar por ser tão irresponsável, mas você merece apenas o meu amor após o dia de hoje. - abraça o meu pescoço, lotando meu rosto de beijos - Ok, mas o que a casa tinha para arrumar? - questiona curiosa.
- Estava cheia de cupins, a piscina estava largada de qualquer jeito e estava tudo horrível, durante todo esse tempo muitas pessoas estiveram aqui arrumando a estrutura da casa sem que você soubesse. - noto a surpresa tomar conta de sua expressão - Meu pai ajudou a vistoriar o trabalho dos carpinteiros e alguns meses atrás entrei em contato com Dinah e Normani, elas começaram a planejar os espaços e essa semana poderemos nos encontrar com elas para escolhermos juntas tudo o que queremos.
- Você pensou em tudo? - tenta conter um sorriso.
- Sim, inclusive na lista de presentes do casamento, podemos conseguir metade das coisas da casa através dessa lista. - Camila ri, me abraçando.
- Você está convidando pessoas com segundas intenções.
- Sim e não. Não tenho culpa se nossos conhecidos são burgueses safados. - Camz solta uma gargalhada alta - Na verdade eu não me importo muito, só me importo em ter isso você. - ela sorri de canto - O resto damos um jeito… mas não menti enquanto falava antes, quero realmente um espaço assim para nós e para nossos filhos em um futuro distante. Esse lugar é ótimo e muito espaçoso, perfeito para uma família, a nossa família. - seu olhar apaixonado em minha direção, derretia meu coração.
- Eu apoio. - abraça meu pescoço, selando nossos lábios - É o começo de nossa vida, Lauren, dessa vez com a certeza de um para sempre.
- Eu sei, mal posso esperar.
Minha noiva, minha Camila.
1 note · View note
ssoshimoofanfics · 6 years
Text
Capítulo Sete
Estava escuro lá fora. Os dias se tornavam em noites mais cedo naquela época do ano, e a temperatura da noite caía rapidamente. Tiffany desligou o motor do carro e ela olhou para trás para observar Irene. Ela estava em silêncio, olhando para fora da janela com as sobrancelhas levantadas. De repente, ela virou a cabeça e piscou os olhos para Tiffany como se tivesse saído de um transe.
- Essa é a sua casa? - Ela apertou o dedo indicador contra o vidro da janela.
Tiffany sacudiu a cabeça em positivo. “Sim”.
- Omo. - Irene estudou a entrada da porta iluminada por uma luz fraca.
- Pronta para ir?
- Sim.
Tiffany saiu do carro e fechou a porta. Uma rajada de vento frio atingiu seu rosto e ela estreitou os olhos. Ela caminhou ao redor do carro e ajudou Irene a libertar-se do cinto de segurança. A menina ainda estava usando o casaco de Tiffany, assim a morena não tinha outra opção a não ser levá-la por todo o caminho. Elas passaram pela porta e uma vez lá dentro, Tiffany colocou a menina no chão.
Elas ficaram paradas por um minuto. Isso era tudo muito novo para ambas. Tiffany nunca tinha estado sozinha com uma criança antes, ela não sabia exatamente que protocolo seguir, isso é, se é que tinha algum. O que ela deve fazer em primeiro lugar? Mostre-lhe a casa? Não, ela não estaria interessada nisso. Talvez ela deveria..., mas o som de patas pequenas trotando no assoalho de madeira a trouxe de volta à realidade. Lá estava Ginger, fazendo sua entrada. Primeiro ele cheirou e colocou as duas patas dianteiras contra a perna de Tiffany, como se dissesse “Olá” a sua proprietária, então, dirigiu a sua atenção para a hóspede. Cuidadosamente, ela aproximou e fungou. A menina estendeu a mão para o cão e Ginger a lambeu.
- Omo! - Exclamou a menina. - Esse é o seu cachorro. - Ela disse à Tiffany, agora acariciando a cabeça do animalzinho.
- Sim. Esse é Ginger. Eu acho que ele gosta de você. - Tiffany disse, agora um pouco mais confortável sabendo que Irene tinha encontrado algo para se divertir, o que lembrou Tiffany de...
- Ele é bonitinho.
- Não é? E lembra que eu disse que tenho um cágado?
- Sim! - Os olhos de Irene estavam bem abertos, Ginger agora lambendo sua mão e abanando o rabo para ganhar atenção, mas ele havia sido esquecido momentaneamente.
- Gostaria de conhecê-lo?
- Claro! - Ela disse com toda a sua energia restante.
Tiffany esperou-a despir o casaco e, em seguida, pegou sua mão e caminhou pela casa. Prince estava na cozinha, de modo que o passeio não foi tão grande. Ele estava ao lado do freezer, e Irene parou quando viu o animal de estimação.
- Irene, esse é Prince.
- Ele é grande. - Foi uma pequena observação. Tiffany sorriu satisfeita com a expressão no rosto de Irene. Ela estava em algum lugar entre perplexa e admirada. Seus olhos estavam se movendo rapidamente, de um lado para o outro, como se estivesse tentando obter toda a imagem de uma só vez, disposta a não perder um pequeno detalhe.
- Sim, ele é. Gostaria de acariciá-lo?
- Eu posso? - Olhos castanhos se voltaram para Tiffany enquanto a pergunta foi feita de uma maneira ingênua que só crianças fazem.
- Claro.
A menina deu um passo adiante, mas não soltou da mão de Tiffany. Lentamente, ela se agachou na frente do animal que estava agora olhando para ela e uma vez que ela não desgrudou da mão de Tiffany, a morena encontrou-se ajoelhando-se também.
Ela estendeu a mão para o cágado, deu um tapinha de leve na cabeça, mas quando Prince rapidamente retraiu a cabeça em sua concha, Irene deu um passo para trás e trombou com Tiffany, desabando nos braços da mulher mais velha.
- Oh! - Ela exclamou levantando as mãos, claramente com medo.
- Tudo bem, querida. Ele é dócil. - Tiffany segurou a cintura de Irene e puxou-a para cima novamente. -Vamos tentar isso... - Ela caminhou até a geladeira e pegou algumas folhas verdes. - Alface. Você quer tentar e dar a ele?
Irene parecia insegura.
- Eu vou te ajudar, venha aqui.
Tiffany deu a folha para Irene e guiou a mão da garotinha com a sua, colocando perto de Prince. O animal colocou a cabeça para fora e deu uma mordida. Olhos castanhos viraram-se para Tiffany em quase descrença.
- Mais uma vez? - Ela murmurou, encantada.
- Sim, agora você pode fazer isso sozinha. - Tiffany a motivou.
Ela fez mais uma vez. E então, duas vezes. Em seguida, ela parecia confortável o suficiente lá, alimentando a tartaruga de Tiffany, como se ela tivesse feito isso por um longo tempo. A morena decidiu sentar-se no chão em algum momento, porque seus joelhos já estavam doendo, e ela estava gostando de ver a menina interagindo com Prince.
Depois de folhas e folhas de alface, o cágado ficou satisfeito e decidiu seguir em frente e obter algum lugar tranquilo para tirar um cochilo. Irene o viu desaparecer atrás do balcão da cozinha, em seguida, virou-se para Tiffany.
- Ele só come isso?
- Não. Ele gosta de morangos e hibisco.
- Oh ... Deve ser muito bom ter uma tartaruga.
- É, sim.
Irene mordeu o lábio inferior. Sua mãe tinha dito a ela que talvez, um dia, ela teria uma. Mas e agora? Ela não tinha mais sua mãe, como ela poderia ter uma tartaruga? O pensamento a deixou triste. Ela queria uma tartaruga e acima de tudo, ela queria a mãe dela. E de repente tudo isso parecia muito estranho. Ela não conhecia Tiffany, aquele não era o seu lar, ela não se sentia em casa. Ela queria ir para casa. Ela não deveria ter deixado o seu apartamento naquela manhã. Talvez se ela tivesse ficado lá...
- O que passa na sua cabecinha, Irene? - Tiffany perguntou docemente, notando que a menina tinha ficado triste.
- É... - Ela abaixou a cabeça, envergonhada. - Eu gosto de você, Tiffany. Mas você pode me levar para casa?
Tiffany suspirou e passou a mão pelo cabelo. O mundo não era justo. Não era justo uma mãe ser assassinada e uma criança de seis anos de idade ser deixada para trás, sozinha nesse imenso lugar cheio de perigo, pessoas ruins, e vida dura. Sozinha e alheia a tudo isso, não tendo ninguém para guiá-la e protegê-la até que ela tivesse idade suficiente para fazê-lo sozinha. Tiffany queria poder fazer algo para aliviar sua dor, mas a verdade nem sempre é gentil.
- Irene... Você sabe que mesmo se você voltasse para casa você ficaria sozinha lá?
- Talvez ela volta para casa? - Ela perguntou em uma última tentativa.
- Não querida. Eu... te disse, lembra?
Ela balançava a cabeça que sim, em silêncio, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto. - Não dá pra eu ir pra casa? Eu nunca vou voltar pra casa?
- Você vai ter uma nova casa, Irene. Pode demorar um tempo, mas eu prometo a você, você vai. Agora, por que você não toma um banho? Está ficando tarde e você está exausta.
A garota ignorou sugestão. - Onde é a minha casa agora, Tiffany?
Desarmada, Tiffany não tinha resposta para isso. Embora fosse uma questão justa, levava a outro tema; um que Tiffany não estava disposta a falar agora. A menina tinha tido o suficiente para um dia. Escolhendo deixar para amanhã, ela colocou os braços ao redor de Irene e levantou-se, levando a menina com ela em seus braços.
- Querida, você está tão cansada que esta conversa que estamos tendo não fará qualquer sentido. Vamos esquecer isso por agora, está bem?
Ela sentiu a cabeça de Irene se movendo ligeiramente contra seu cabelo. Tiffany entrou no quarto de hóspedes e acendeu a luz. Em seguida, ela entrou no banheiro e fez Irene uma oferta.
- Chuveiro ou banheira?
- Banheira...? - Sua voz frágil veio com incerteza.
- Ok.
Tiffany se sentou na beirada da banheira e abriu a sua torneira, esperando pacientemente enquanto ela estava sendo preenchida. A cabeça de Irene estava descansando contra seu peito e a menina estava respirando pesadamente agora. Tiffany sabia que ela estava cansada, de uma maneira que uma criança não deveria estar. Ela passou a mão para cima e para baixo em suas costas, o murmúrio da água embalando-as para um estado de hipnose.
- Irene? Ela chamou, quebrando o efeito.
- Hum.
- Eu sei que você está com medo, mas eu quero que você saiba que você está segura aqui. Okay?
A cabeça se moveu em sim.
- Bom. Agora, vamos tirar sua roupa e te lavar.
A menina foi para o chão e levantou os braços para cima. Tiffany demorou um momento para entender o gesto.
- Oh... - Ela se inclinou para frente e ajudou-a a tirar o vestido.
- Não olha! - A menina mandou enquanto tirava sua pequena calcinha.
- Eu não estou. - Ela colocou o vestido sobre a pia.
A menina pulou na banheira e ficou lá por um tempo, sem falar.
- Vou preparar algo para você comer. - Tiffany anunciou, sabendo que a menina estava confortável lá.
- Tiffany... Antes de ir... Você pode lavar o cabelo? - A voz veio tímida, num murmúrio.
A morena sorriu para ela. - Sim. Morango ou lavanda? - Ela perguntou enquanto alcançava o shampoo.
- Morango, aí Prince vai gostar mais de mim.
Tiffany deu uma risadinha. - Presumo que sim.
Duas horas depois Taeyeon estava chegando em casa. Tiffany tinha ligado uma vez, mas ela estava muito ocupada comprando algumas coisas e perdeu a chamada. Com sacolas nas mãos, ela abriu a porta e entrou na casa. Finalmente em casa. Deus, ela realmente queria descansar um pouco. Demorou apenas um minuto para Ginger vir recebe-la na sala de estar. Abanando o rabo, ele cheirou as sacolas.
- Não, Ginger. Isso não é para você!
- Tae, é você? - A voz de Tiffany a precedeu.
- É! - Ela caminhou até o balcão da cozinha e colocou as sacolas lá.
- Por que você demorou tanto tempo? - Tiffany estava atrás dela agora.
Taeyeon se virou e colocou os braços ao redor da cintura de sua esposa. - Sinto muito. Eu passei por algumas lojas. - Ela deu-lhe um beijo.
- Lojas? - Tiffany inclinou a cabeça para o lado.
- Sim...? E eu trouxe comida!
- Ótimo, eu estou morrendo de fome. O que mais que você trouxe? - Tiffany beijou o queixo de Taeyeon e descansou os braços ao redor do pescoço dela.
- Algumas coisas. E então, onde está Irene?
- Ela está no banho.
- Oh... Olha isso. - Taeyeon selecionou um pacote específico e o abriu depois de soltar Tiffany. Eles estavam de pé, lado a lado agora.
- O que é isso?
- Bem, você sabe... Eu dirigi até ao restaurante, e você sabia que tem uma loja bacana ao lado dele? Eu pensei que Irene precisaria de algumas roupas, você sabe, uma vez que ela vai ficar aqui por um par de dias... E eu comprei algumas.
A loira esvaziou o saco plástico. Tiffany ficou impressionada. Desconcertada. Ela não estava esperando por isso.
Ela estudou cada item, um por um. Dois pares de jeans, duas calças de moletom (uma rosa e uma lavanda), cinco pares de calcinhas, duas blusas de moletom, duas camisetas com caricaturas estampadas nelas. E ainda por cima...
- O que é isso? - Tiffany desenrolou a última roupa. Era macio, muito macio, verde e... - É uma fantasia?
- Não! É um pijama. Não é legal? Eu acho que ela vai gostar. - Taeyeon deu de ombros.
Era um pijama com capuz. Parecia uma fantasia porque era a tartaruga - Squirtle - que Irene tanto amava. Tiffany passou as mãos sobre o tecido. Era macio, confortável, parecia quente. Sim, uma criança com certeza dormiria bem nisso. Irene teria pelo menos um motivo para sorrir depois deste dia horrível. Ela iria adorar, Tiffany tinha certeza. Ela não sabia as razões pelas quais Taeyeon tinha comprado isso para ela, mas ela ficou impressionada. Ela não estava esperando nada mais do que pequenas conversas entre ela e Irene, mas além das aparências, Taeyeon se preocupava com a menina, importava o suficiente para comprar um pijama personalizado. Essa era Taeyeon, dura por fora e, tão igual o tecido em suas mãos, macia por dentro.
- Fany? - Taeyeon sussurrou porque a morena havia se perdido em pensamentos.
- Sim?
- Por que você parece triste? - Ela perguntou com cautela, com a voz baixa.
Tiffany lambeu os lábios, dobrou a roupa de novo e colocou-a em cima do balcão. Taeyeon ainda estava esperando por uma resposta quando ela voltou sua atenção para ela.
- Eu... - Ela olhou para seus pés. - Você teria sido uma ótima omma. - Ela não iria encarar os olhos de Taeyeon, então ela só ficou olhando para o chão.
- Oh, mushroom... - Taeyeon deu um passo em direção a ela e abraçou a morena tão apertado quanto podia. Lá estava aquele sentimento de novo, o desamparo, aquela sensação de perda que elas estavam se esforçando a lutar contra isso por meses. Tinha vindo sempre em ondas, sem ser convidado, sem avisar, de vez em quando. Mas à medida que a tempestade principal tinha passado, as ondas eram agora mais fracas do que antes.
Taeyeon beijou a testa de Tiffany e a morena suspirou pesadamente contra seu pescoço.
- Sinto muito, eu não deveria... - Ela disse já se afastando, mas Taeyeon puxou-a de volta, porque ela sabia que Tiffany estava evitando o assunto. A loira apoiou as mãos contra a costas de Tiffany.
- Não, Pany-ah. Qual é! - Taeyeon beijou sua bochecha. - O que posso fazer por você?
Tiffany finalmente encontrou os olhos de Taeyeon.
Taeyeon viu a tristeza nos olhos da morena combinando sua própria. Se ela pudesse agarrá-la com as mãos, se ela pudesse carregá-la por si só, ela faria isso. Ela libertaria Tiffany daquilo. Doía duas vezes: ela sofria por ela e por saber que Tiffany estava sofrendo também.
- Apenas fica comigo?
- Para sempre. – Taeyeon prometeu.
- É muito tempo, você sabe disso, certo? - Ela estreitou os olhos, desafiando Taeyeon.
- Parece bem pouco se eu vou passar com você. - Tiffany sorriu para ela, segurou seu rosto com as duas mãos e lhe deu um beijo lento nos lábios.
- Você me faz tão feliz.
Taeyeon segurou-a firmemente - ainda assim tão suavemente - em seus braços. - Bem, o que posso dizer? Seu pai me ameaçou, então é melhor eu te fazer feliz, caso contrário... Bem, eu não quero nem pensar nisso. - Ela soltou um falso suspiro.
Tiffany riu e deu um tapa de leve na esposa.
- E também... Eu quase me esqueci disso! É porque você é o amor da minha vida.
- Assim é melhor.
Taeyeon se inclinou e capturou os lábios de Tiffany em sua boca novamente, sugando-os suavemente antes de transformar em um beijo mais profundo. Taeyeon pressionou seus corpos juntos, desejando algum tempo a sós com Tiffany, por sua pele macia, suas carícias delicadas, por sua doçura. Caramba, nada comparado com a sensação de chegar em casa sabendo que Tiffany estaria lá esperando por ela, tornando os dias de merda mais leves e os dias bons ainda melhores. Taeyeon a amava, cada centímetro de seu corpo, todos os vestígios de sua mente brilhante, cada gesto. Ela estava tão apaixonada, tão ridiculamente apaixonado por ela. Por anos.
E também Tiffany por ela, ela sabia disso. Pelos dias ela acordava sentindo os lábios de Tiffany em seu ombro, ou bochechas, ou no pescoço, ela sabia disso. Toda vez que Tiffany olhava para ela depois de ficar uma hora, talvez mais, sem vê-la, ela sabia disso. Sempre que ela deitava a cabeça no colo de Tiffany, ela sabia disso. Quando Taeyeon segurava a mão dela na frente de todos, orgulhosa de quem ela era, e de com quem ela estava, os olhos de Tiffany se iluminavam como as grandes estrelas do céu. Ela via amor lá, admiração, amizade, desejo. Ela via uma alma contente que tinha encontrado sua metade, como Tiffany lhe dissera uma vez - de que os deuses gregos tinham separado as pessoas que vieram da mesma alma em dois, deixando-os com nada, senão uma alma incompleta. Eles tinham sido condenados a esse sentimento de falta, a menos que eles encontrassem a outra parte ausente.
Taeyeon tinha encontrado a dela. Sua alma gêmea. Sua Tiffany. Sua razão, seu senso. Elas estavam felizes - mesmo com os problemas, mesmo com os dias ruins, mesmo com algumas diferenças. O amor não delas não se curvaria diante das dificuldades, não quebraria, não iria sequer trincar. Elas eram fortes juntas.
Tiffany abriu um grande sorriso antes de mover seus lábios longe de Taeyeon. - Eu também te amo.
- Eu sei que você ama. - A voz de Taeyeon estava rouca.
- Mas é só um pouquinho. - Tiffany deu uma risadinha.
- Não quebre meu coração, Tiffany Kim-Hwang! - Taeyeon protestou fazendo Tiffany rir novamente - era seu passatempo favorito.
Tiffany inclinou-se para beijá-la novamente, mas uma voz baixinha chamou sua atenção.
- Oi. - Irene estava olhando para elas, imóvel, segurando a toalha grande em torno dos ombros, com as mãos na frente do peito, mantendo-a no lugar.
- Oh, hey. Você aí. - Taeyeon corou. Ela tinha visto as duas se beijando?
- Irene, venha cá. Taeyeon comprou algumas roupas para você. - Tiffany acenou com a mão para ela, então envolveu a toalha no corpo dela corretamente e a prendeu ali, deixando as mãos da menina livre.
- Comprou? - Ela olhou para a morena.
- Na verdade, eu comprei! Quero que você veja este primeiro, olha... - Ela pegou o pijama empolgada e desdobrou ele, à altura da visão de Irene. - O que você acha?
- É o... Squirtle?
- Sim! É para você. - Taeyeon sorriu toda animada. Ela estava esperando, pelo menos, um sorriso de contentamento, porque ela sabia Irene tinha uma coisa com essa tartaruga, mas essa não foi a reação da garota.
Ela estendeu a mão para o vestuário, os olhos correndo dele para Taeyeon, então, seus lábios curvaram-se para baixo, e ela endureceu seu aperto no material macio e começou a chorar em voz alta.
Taeyeon olhou para Tiffany indefesa, confusa. - O que eu fiz?
- Taeyeon... Ela está apenas cansada e sensível - Tiffany deu de ombros se desculpando, ainda que isso não fosse culpa dela.
- Bem... Eu... - Ela estava perdida. O que ela deveria fazer agora? Mas Tiffany estava lá para salvá-la.
- Irene, - ela se ajoelhou na frente da garotinha, - Tudo bem, querida. Você gostou?
- E-eu gostei! - Ela enxugou as lágrimas do rosto com uma das mãos.
- Bem, deixe-me secar você para que você possa colocá-lo.
- T-tá.
- Ok, vem aqui. - Tiffany tirou a toalha e secou-a, em seguida, ajudou-a com a calcinha. - Pronto. Vamos colocá-lo agora.
- Tá b-bem.
Primeiro as pernas, então os braços. Era algum tipo de macacão, com botões que ia da barriga para o pescoço, apenas. Acabando de abotoar o pijama, Tiffany dobrou as mangas - embora Taeyeon tinha pedido um tamanho para uma criança de seis anos de idade, Irene era menor do que outras crianças da sua faixa-etária - e colocou a touca.
- Agora você está pronta. Vamos dar uma olhada. - As três caminharam até o espelho e Irene riu da sua própria imagem lá.
A mente de uma criança era muito confusa para Taeyeon, mas pelo menos ela tinha gostado.
- Bem, eu acho que temos mais uma tartaruga na nossa casa, Fany. - Ela brincou.
O rosto de Irene se iluminou com a observação de Taeyeon. Ela correu até ela e abraçou suas pernas. - Muito obrigada, Taeyeon. É perfeito.
Taeyeon se agachou e deu-lhe um abraço. - Não por isso, garotinha. Que tal jantar agora? Eu não sei você, mas eu, pelo menos, estou morrendo de fome!
Irene balançou a cabeça que sim.
Elas jantaram juntas no sofá, assistindo TV - um desenho animado que Irene tinha escolhido - mas 15 minutos depois ela estava bocejando, em seguida, ela descansou a cabeça contra a coxa de Taeyeon e embalada pelo som que vinha da TV, caiu sono. Taeyeon se certificou de que ela estava dormindo profundamente antes de carregá-la para o quarto de hóspedes. Ela era leve e pequena e era tão fácil de transportar. E Jesus, ela estava tão bonitinha naquele que pijama. Taeyeon entrou no quarto e sentou-se em cima da cama, segurando Irene em seus braços um pouco mais. Ela entendia por que Tiffany gostava dela. Ela era inteligente, engraçada, intrigante. Ela era honesta sobre suas próprias emoções - talvez porque ela era apenas uma criança ainda - e ela também era uma bela criança, isso era inegável. Olhos grandes castanhos, cabelos escuros, pele clara. Um rosto inocente e ao mesmo tempo desafiador.
Sim, a própria Taeyeon gostava dela. Ela não deveria, ela sabia o que estava por vir após estes dias, e ainda assim, ela não podia evitá-lo. É por isso que ela havia dito a Tiffany para ficar longe, só porque ela sabia que ela também iria ser pega nisto. Mas o primeiro corte é o que dói mais, não é isso que eles dizem? Ela tinha passado por isso antes, quando chegasse a hora ela saberia como lidar com a situação, ela já tinha conhecido essa dor antes. Mas o que dizer de Tiffany? Como ela reagiria a isso?
Como Irene reagiria a isso?
Sacudindo a cabeça tristemente, Taeyeon deu um beijo na testa de Irene e acariciou sua bochecha com o polegar. Ela rezou para que uma boa família a adotasse, ela merecia uma casa agradável, pais agradáveis, talvez irmãos e irmãs. Quem sabe? Havia um monte de possibilidades. Taeyeon tentou ignorar aquela voz em sua mente dizendo “incluindo os maus” ela não era ingênua, mas ela esperava com todo o coração que Irene acabasse em uma família grande e harmoniosa.
Irene se remexeu no colo de Taeyeon e, não querendo perturbar seu sono, a morena colocou a menina na cama, cobrindo-a até o queixo e apagou a luz, deixando a porta aberta, só por prevenção. Tiffany tinha ido tomar banho, Taeyeon iria se juntar a ela.
A noite estava apenas começando.
1 note · View note
foryouimagines · 7 years
Text
5.“Nós não somos apenas amigos, caramba, e você sabe disso.”
Tumblr media Tumblr media
Taehyung - College - 5
Quantidade de palavras: 1.566
Dessa vez não tem música, malz
//
Se estar nas nuvens significava estar daquele jeito, então Taehyung já tinha passado delas. Sendo conhecido por ser um menino com pouco histórico para relacionamentos e muito histórico para casos bem casuais, o menino não estava preparado para a relação que bateu a porta dele, e principalmente, ele não estava preparado para se sentir tão bem estando em uma.
Fazia uma semana desde que você e o garotão aqui tinham começado algo. Se preparando para um feriado cheio de baladas, vocês se lembravam pouco das mesmas e muito sobre o momento em que se viram quase um dentro do outro. Vocês tinham sido melhores amigos por muito tempo, o silêncio sempre muito grande e os olhares sempre muito longos, e um pensamento em comum rodava a mente dos dois, mas não tinha a capacidade de sair do papel, até o momento que o zumbido do álcool tocou o fundo de seu estômago e as ligações de seus cérebros e então tudo rodou.
E agora, depois de cinco dias, Taehyung já podia se encontrar irritado. E se engana quem disser que era com você, afinal, depois do dia D, seguiram-se outros quatros dias em que ele mal tinha visto seu rosto. Quatro dias em que ele tinha rodado na cama a manhã e a tarde inteiras querendo te olhar e te tocar como ele tinha feito naquele sábado com as mãos livres demais e sem papas na língua.
Mas toda tempestade acaba com um arco-íris – se você desconsiderar todos os fatores de uma cidade grande (lê-se poluição), que possam fazer isso não acontecer -, e finalmente o grande feixe de sete cores tinha aparecido à frente dos olhos dele, quando em forma de um dia bem desgraçado para quase toda população acabava de começar, o despertador dele tocou às 6h40 da manhã, definindo mais uma semana de aulas.
Pulando da cama como um gato pula de um sofá para o chão, o menino de pele morena e os cabelos de caramelo passou os dedos longos pelos olhos, esfregando-os como se não houvesse amanhã e deixando uma manha preta na visão do mesmo que tinha o digno papel de fazê-lo ficar desesperado e achar que tinha perdido a visão.
Cantarolando alguma música que ele não conseguia lembrar de jeito nenhum e que estava na cabeça dele desde a noite passada, Taehyung preparou-se para tomar banho, o ar frio do começo de manhã batendo nos pés descalços dele fazendo-o tremer.
Pegando o celular entre os dedos e encarando as tantas notificações do que tinha acontecido nas poucas horas em que eles estava apagado, o menino deslizou o dedo pela tela com o coração apertado, algo dentro dele desejando que você tivesse lembrado dele, de ter mandado apenas alguma coisa e quase pulando do chão de volta pra cama em felicidade, ele viu seu apelido seguido por diversos emojis coloridos e engraçados, as letras padrões do teclado do celular formando a grande frase do dia.
“Bom dia, Tae. Vou te esperar na biblioteca, aquela prova de História da Arte ainda vai me matar
Beijos”
Lida às 6:45
Passando a língua pelos lábios com o sorriso mais bobo no rosto, Taehyung respondeu rapidamente com um ‘Okeijo’ e mais vários outros emoticons, largando o celular a seguir e pulando dentro do chuveiro.
Ficar cinco dias longe da faculdade parece um tempo muito longo, mas se pararmos pra analisar, no momento em que você pisar no prédio de novo, um cansaço indescritível vai te apunhalar com cem facas e uma cotovelada no estômago, como se todas as horas que você passou dormindo e descansando não tivessem valido de nada e você estivesse mais acabado do que estava quando entrara no recesso há cinco dias.
E era exatamente daquele jeito que o menino se sentia, com uma mala pendurada ao lado do corpo e as jeans mais confortáveis que ele tinha, Taehyung entrou na grande biblioteca da faculdade querendo dar meia volta e dormir, mas forças maiores o impediam e essas forças se chamavam: ver você sentada em uma das grandes mesas ainda vazias, com fones de ouvido e óculos redondos de grau descendo pela ponta do nariz teimosamente e a expressão concentrada mais fatal que ele já tinha sido agraciado com.
Se aproximando o mais cautelosamente possível, o menino estendeu a mão e passou-a por seus cabelos quando tinha chegado perto o suficiente e você ainda não tinha percebido. Pulando no lugar e automaticamente tirando os fones dos ouvidos, ele viu quando você passou do estado de choque para o alívio, seus músculos relaxando quando seus olhos encontraram os dele.
“Bom dia flor do dia.” Sorrindo de volta quando você sorriu, Taehyung afastou suas coisas de cima da mesa para que ele pudesse sentar e colocar as dele, o corpo dele caindo automaticamente ao lado do seu e grudando em você como um imã, te fazendo rir. “Estamos na biblioteca, fala baixo.”
Sussurrando exageradamente, ele colocou um dedo sobre os lábios, e revirando os olhos, você se endireitou na cadeira novamente, tentando voltar a atenção para seus estudos.
“Foi você que começou.” Sussurrando de volta com o mesmo exagero, você fez uma careta enquanto falava, fazendo-o rir dessa vez. “Fala baixo.”
Os minutos que se passaram foram leves e sem muito rodeio, contente por estar ao seu lado, Taehyung não esperava o questionário que veio quando vocês estavam da biblioteca, os dedos dele coçando para se entrelaçaram nos seus, mas as suas mãos estavam cheias com seus livros e ele tinha certeza que você não o deixaria carrega-los.
“S/N!” Girando nos calcanhares quando ouviram seu nome ser chamado, ambos você e Taehyung ergueram as sobrancelhas e fizeram uma cara de nojo quando vieram quem andava até vocês. A ‘queridinha’ do curso de artes plásticas estava ali, com todo seu glamour e majestosidade, ela jogou os fios pesados pelos ombros quando parou, os cílios dela tão grandes quanto as pernas de uma aranha bem letas e nojenta. “Que maravilhoso te encontrar aqui.”
“A gente se vê todo dia, Miso.” Infelizmente, você completou entre pensamentos, seu corpo se movendo desconfortável por estar na presença daquele ser tão icônico e irritante.
Ignorando o desdém na sua voz e voltando a atenção para o menino ao seu lado, você sentiu seu maxilar travar quando os olhos dela varreram Taehyung, um brilho profano e ofensivo deixando-a ainda mais louca visualmente.
“Vejo que você e o bonitinho finalmente ficaram. Foi em linda de se ver a cena de sábado.” Se ela tinha falado aquilo pra te ofender, você só podia dar gargalhadas, porque a cena tinha sido linda sim e você não se arrependia nem por um segundo dela. “Isso me faz lembrar quando eu fiquei com ele.”
Os músculos tensos e os punhos fechados, Taehyung passou o olhar entre você e Miso, a postura da segunda muito mais relaxada e confiante enquanto a sua caía a cada palavra que saía da boca daquela falsa.
“É uma pena que você foi se envolver com ele, duvido que ele te veja como alguém realmente especial...” Soltando um gritinho, Miso tinha os olhos arregalados quando a figura de Taehyung se curvou sobre ela, o corpo dele parecendo engoli-la só com o olhar, as costas largas deles se acentuando e fazendo-o parecer duas vezes maior do que era.
Com uma reação parecida com a da menina, você observava surpresa quando sem nem um pingo de compaixão nos olhos e olhando-a de cima, Taehyung se pronunciou pela primeira vez desde que aquele encontro indesejado tinha acontecido.
“Nós não somos apenas amigos, caramba, e você sabe disso.” Com a voz mais baixa que o normal, você engoliu seco e não querendo mais ficar passiva naquela história dela, você estendeu os braços na direção dos ombros do menino, seus cadernos se apoiando sem jeito em uma mão enquanto a outra tocava a blusa que ele usava, a pele quente deixando a sua mais quente ainda.
Ainda parada no meio do corredor na saída da biblioteca, Miso apenas deu alguns passos para trás, os olhos nunca deixando a figura de Taehyung estática, que seguindo-a até que ela virasse o corredor, estava pronto pra ir pra cima dela de novo se ela ousasse abrir a boca para assuntos que não conhecia.
“Ei, Tae. Vamos embora.” Com a voz mais aveludada que podia ter, você aproveitou sua mão livre e tomou os dedos dele nos seus, obrigando-o a se virar e então percebendo que ele tinha a cor mais fofa de vermelha pintando-lhe as bochechas.
“Desculpa... Acho que me exaltei.” Você conhecia muito bem aquele olhar pesado que o menino ao seu lado carregava e ela não tinha cabimento nenhum naquela situação.
“Você foi incrível ali, Tae.” Forçando-o a começar a andar quando você mesma deu alguns passos pra frente, os dedos de Taehyung apertaram mais ainda os seus, um calor passando por seus poros e te deixando envergonhada por nada. “E eu não ligo para o que você fazia, agora estamos juntos, e é isso que importa. Eu te conheço há tanto tempo e sei o quão maravilhoso você é.”
Sorrindo de orelha a orelha e soltando sua mãos ara te abraçar pela cintura, ele parou por um segundo para depositar um beijo em sua testa, o peso dos lábios dele em sua pele deixando uma agradável sensação de amar e ser amado.
//
UAU, cheguei de novo, tá lindo, tá bonito
Eu logo logo abro os pedidos, gente, eu prometo. E eu também to com saudades de conversar com vocês </3 Quero ouvir o que vocês têm feito esses dias (será que dá pra mandar na aba da ‘mensagem de fã’?), quem puder e quiser mandar algo, estarei no aguardo <3
68 notes · View notes
Capítulo 69
Pai está aqui, mais não sei se está tudo bem, pq ele dormiu no quarto de visitas, estou saindo para a escola.
Desci e fui para o colégio
FIM Nick narrando
- as meninas foram pra escola e logo depois Luan desceu
-Boom dia Maria - ele chegou na cozinha
-Bom dia seu luan
-bom dia meu amor - ele disse me dando um selinho
-bom dia meu BB - disse retribuindo o selinho
-as meninas já foram? - Luan perguntou enquanto colocava café na xícara
-aham -disse enquanto dava um gole no meu café
-Alguma delas já sabem?
- acho que a Nick, até porque deve estar em todos os sites de notícias
- e aí, como estamos? - Luan pediu enquanto Maria saia da cozinha
- acho que não mudei de opinião mesmo depois do efeito das 10 BlueIces passar - disse rindo - eu quero que a gente dê certo disse com uma voz com um tom triste.
-eu também, e vou fazer concessões, só 15 shows mês
- só 1 plantão mês - disse
- dessa vez é realmente até que a morte nós separe - Luan disse dando um beijo
- passamos a manhã nesse clima gostoso de pós volta, deu 10 hrs Maria foi em bora, ela me pediu dispensa hoje por que tinha que resolver alguns problemas, e a substituta só ia chegar a tarde
- fazemos o que com essa casa toda para nós?- Luan me pediu com uma cara bem safada
- acho que temos que reinaugurar nosso quarto - disse chegando mais perto dele e colocando meu braços em seu pescoço
- acho uma boa ideia - ele disse me pegando no colo e lá passamos o resto da manhã nos amando até às 13:00 quando deu horário de pegar as meninas que saiam as 14:00 já que elas eram regime de semi-internato
- bora Luan - disse enquanto tentava fazer meu corpo me obedecer
- mais já? - ele disse enterrando o rosto no travesseiro
- levantei tomei um banho sai e Luan ainda estava dormindo
- vamos amooor - disse chacoalhando meu cabelo molhado em cima dele
-affs, vamos - ele disse levantando emburrado
- que biquinho mais lindo MDS - disse dando um selinho
- vc não me deixa dormir- disse ele retribuindo o selinho
- Luan entrou para o banheiro eu me vesti coloquei minha arma escondida na cintura como de costume.
- Que mulher é essa - Luan disse saindo do chuveiro enquanto eu colocava um blaiser
- tem alguma roupa minha aqui amor? - Luan me pediu já que ele estava só com a roupa de ontem
- aqui - disse apontando pro lado do guarda roupa aonde ficavam meus vestidos
- Luan vestiu e saímos para pegar as meninas
- chegamos na porta do colégio notei uma movimentação estranha , mães saindo as pressas com as crianças, e o segurança já veio em nossa direção
- Dr Natacha, Luan , já ia ligar mesmo,
- mais não deu tempo de sequer ele falar quando olhei para o outro lado da rua meu corpo todo gelou saquei minha arma e gritei me jogando pra cima do Luan.
Luan narrando
Assim que o segurança tentou falar alguma coisa Natacha soltou um grito
LUAAAN - ouvi 2 estouros e natacha se jogou na minha frente só senti o baque do corpo dela sobre o meu
Antes sequer de eu entender o que estava acontecendo Natacha tirou sua arma e atirou 2 vezes em uma mulher do outro lado da rua antes de cair desacordada
Amoor- gritei pegando ela antes que ela caisse. Olhei para o outro lado da rua, reconheci na hora em quem Natacha tinha atirado, era jade.
E o que não podia ser pior piorou nesse momento Nick saiu gritando de dentro do colégio
-Maaae
- amor, fala comigo - disse enquanto tentava fazê-la acordar desesperado
-mae, acorda Nick disse aos prantos gritando tentando também acorda lá.
-levaram Nick para dentro ainda gritando e chorando muito e eu fiquei ali com ela no colo , em choque com tudo que tinha acontecido.
A respiração dela estava quase imperceptível e o pulso quase nem se identificava, e tinha sangue pra todo lado,
Logo dona Vânia e as ambulâncias chegaram, pedi pra dona Vânia ficasse com as meninas pois estava todo cheio de sangue e não queria ter que levar elas para casa desse jeito
-chegamos no hospital e ela foi levada direto para sala de cirurgia , foram 4 reanimaçoes durante o trajeto, e a cada uma meu coração parou junto , eu estava totalmente transtornado , não queria acreditar que aquilo estava acontecendo, nós tínhamos acabado de voltar estávamos tão bem, eu sinceramente não sabia sequer o que fazer, meu celular tocou e era dona Vânia
- Oi Luan ,e ai
- ela está em cirurgia, como estão as meninas?
-nick tá mais calma depois que falei que ela ainda estava viva quando saiu na ambulância e dei um calmante pra ela também, agora dormiu, clara não tem nem noção do que aconteceu, ela estava na sala e nem ouviu direito .
Naquela hora eu desabei num choro que nunca havia chorado na minha vida.
- Luan , vai ficar tudo bem .
- Foram 4 reanimaçoes durante o caminho dona Vânia, e agora uma cirurgia
- vai dar certo, quando ela sair me avise,
-ok, qualquer coisa com as meninas me liga
-ok, e vc qualquer novidade me ligue
Quando desliguei a ambulância com jade chegou , mais sem a correria que teve com a Natacha, jade entrou gritando de dor , tinha um ferimento no tórax e outro na perna, aquela FDP estava bem, depois de tudo o que ela fez?
Meus pensamentos foram interrompidos com os colegas de Natacha entrando
- Oi seu Luan, como ela está?
- nada bem, foram 4 reanimaçoes
- vamos torcer para que tudo fique bem, viemos pedir seu depoimento,
-dei o depoimento eles foram embora
Já tinha se passado 5 horas e nada até que um médico saiu
- Familiares de Natacha nied Santana
-eu - disse aflito.
- foi uma cirurgia muito complicada, ela está no CTI , o quadro foi estabilizado , porém ela ainda corre risco de vida, as próximas 48 hrs vão ser determinantes
-posso ver ela
- sim, vou liberar sua entrada
- obrigada
- liguei para dona Vânia e entrei no quarto, e a cena que eu vi quando entrei me deixou em choque, Natacha estava na maca , toda ligada a aparelhos , com um tubo para respirar na garganta, muito palida
- peguei em sua mão ela estava gelada,
-amor, fica comigo ? Disse brincando com os dedos dela- eu te amo tanto, nós temos 2 filhas para criar , tanta coisa pra viver,
Fiquei ali com ela durante umas 2 horas
-seu Luan, temos que fazer alguns procedimentos,
- ok, tenho mesmo que ir comer algo
- sai para comer alguma coisa , quando passei pela recepção Nick e dona Vânia entraram na porta
-paii- ela veio correndo
- filha- disse abraçando ela, aaah como precisava desse abraço
- como ela tá? Ela e dona Vânia pediram junto
-ainda sedada , só vão retirar os sedativos amanhã
-trouxe uma roupa pra você , dona Vânia disse , me fazendo lembrar que estava com a roupa cheia de sangue
- vou me trocar e se encontramos na lanchonete, estão fazendo algum procedimento e não podemos entrar ainda .
- ok - elas disseram juntas indo em direção a praça de alimentação
- fui ao banheiro me troquei e voltei
- comemos uns lanches e dona Vânia pediu para entrar já que so podia entrar uma por vez
- levei Nick pra casa lá pelas 6 da tarde aproveitei para tomar banho, conversei com Maria para que ela voltasse e ficasse com as meninas
- voltei para o hospital
A noite passou lenta , no outro dia de manhã fomos informados que seria retirado o sedativo para ver a reação que seu corpo teria, e se tudo corresse bem , em no máximo 3 horas após o corte de sedativos ela acordaria, pois ainda corria o risco de um coma.
- quando deu 10 horas da manhã às enfermeiras entraram no quarto e tiraram o sedativo , a partir daquele momento ela estaria em vigilância constante pelos médicos, já que a qualquer momento ela acordaria
- já dava perto da 12:30 estava aflito com a possibilidade dela estar em coma, estava olhando toda hora pra porta do quarto, quando menos esperava dona Vânia saiu de la
- ela acordou - ainda está meio sonolenta mais já mexeu a mão e tentou abrir os olhos,
-graças a Deus - disse
- vai lá, fica com ela um pouco , vou pra casa ver como estão as meninas.
- ok , entrei no quarto , ela já estava mais corada e sem o tubo para respirar
- sentei em uma cadeira do lado da cama e peguei em sua mão e falei
- Oi amor, eu tô aqui, acorda vai, estamos todos com saudades-
- senti um leve aperto na minha mão e os olhos dela lentamente se abriram
0 notes
sweetwrite · 7 years
Text
Reaction: A Revanche
  Opa opa, cheguei!   Então pessoinhas, esse foi um dos meus pedidos favoritos, pois enquanto escrevia o reaction “Sendo Sexy Com Você” eu já imaginava um pouco se fosse o oposto, e cá estamos nós ashuashua.   Caso queiram ver o reaction que antecede esse, é só clicar no link ali no topo. ^-^   Uma boa leitura by Miss Writer ❌
  • Kim Namjoon
  Hoje especialmente era o aniversário de namjoon, e como sempre, depois de comemorarem “formalmente” com bolinhos e velas, foi a hora dos rapazes entrarem em ação, arrastando namjoon para uma festa de verdade, especialmente, numa boate. Afinal, vocês estavam a quilômetros de distância de casa, era tarde, e ocasionalmente ninguém teria nenhum compromisso pela manhã, aquela idéia era perfeita.   Tinha luzes brilhantes para todos os lados, o som era alto e estridente, o balcão de bebidas parecia vibrar junto com os corpos que dançavam pela pista, não era o seu tipo de clima favorito, mas no fundo sabia que comemorações merecia exeçoes.   — Jagi, isso é incrível, eu estou tão feliz! — Lhe dava diversos beijos enquanto sorria alegremente.   — Aproveita que é só hoje. — Sorriu de volta. — Mas hey, hoje é seu aniversário, ao menos vai dançar uma música comigo, não é?. — Se virou para ele ao se lembrar desse fato.   — Amor, você sabe que eu não danço fora do trabalho. — Disse num tom brincalhão.   — Por favor Joonie. — Fazia manha enquanto agarrava em seu braço.   — Nada me tira daqui. — A encarou crusando os braços e você o soltou automaticamente.   — Então é assim kim namjoon? — Sussurrou se afastando do mesmo. — Você que pediu.   Deixou seu copo sobre a mesa fazendo um barulho relativamente alto, seguindo em direção ao Dj.   — Ponha essa pra mim por favor. — Passou o nome da música e se retirou apenas aguardando.   Em seu corpo havia um vestido médio, vermelho, acompanhado de belos sapatos pretos com alguns brilhos na parte de trás, sua maquiagen era leve e seu cabelo era preso de forma singela também, era como se você tivesse transformado um visual chamativo em algo mais encorpado, digamos assim.   Aos poucos você foi caminhando em direção a pista apenas aguardando aquela batida que tão bem conhecia, se iniciar. Em questão de minutos seu corpo se balançava de um lado para o outro, enquanto seus pequenos prendedores de cabelo caiam pelo chão, transformando suavemente o seu visual, indo para algo mais sexy.   Rebolar e descer até o chão não faziam parte de seus costumes, mas algumas vezes arriscava uns pequenos passos mais ousados, rezando estar chamando a atenção do homem certo.   Quando por uns pequenos instantes seus olhos se abriram, pode ver namjoon olhando diretamente para você, mesmo com aquela multidão ainda em sua frente. “Ótimo trabalho”, pensava.   Derrepente uma mão toca em sua cintura e se vira rapidamente checando se realmente era quem esperava, e sim, era.   — O que pensa que está fazendo? — Sussurrou contra seu ouvido.   — Estou dançando sozinha, já que alguém me jurou que não sairia do lugar — Usou um tom de deboche enquanto ele passava a língua por seus lábios.   — Fez isso comigo só por diversão (S/n)? — Sorria desacreditado.   — Talvez, mas não ligue pra mim, continue lá me vendo dançar — Você ameaçou se afastar mas ele rapidamente a puxou de volta.   — Eu não quero te ver dançar, quero dançar contigo. — Beijou seu pescoço.   — Tarde demais — Se virou de frente para ele, mordendo seu lábio e o puxando, estava aí a sua deixa.   — Te vejo no Hotel nenêm. — Mandou um beijinho no ar se retirando, podia ver os olhos dele se incendiarem, mas não voltaria trás.
Tumblr media
  • Kim Seokjin
  Como uma maravilhosa tarde de sábado, você e  seokjin decidiram dar uma volta pelo shopping, para comprar algo ou apenas perder um tempo fora de casa, não importava ao certo, o bom é que ao menos faziam algo juntos.   — Hey Jin. — Chamou sua atenção. — Preciso ir naquela loja ver um vestido, se quiser pode ir resolvendo outras coisas. — Disse o apertando através do intrelaço de seus braços.   — Não jagi, eu vou com você. — Sorriu.   — Jin, não precisa, é sério, tenho certeza de que não vai gostar de ficar sentado num banco vendo a sua namorada experimentar vários vestidos.   — Porque eu não gostaria (S/n)? Eu adoraria te ajudar, vamos logo, vamos! — Lhe arrastou para dentro da loja.   Seokjin sempre foi um homem disposto a lhe ajudar com tudo, mas as vezes você entendia que algumas coisas, não necessariamente precisavam dele, mas mesmo assim se via contente quando ele insistia em ajuda-lá.   Rapidamente você pegou algumas peças indo até o provador, Jin ficou sentado em frente a um puf que daria uma boa visão quando te visse sair da cabine.   — Hey. — O chamou mostrando o primeiro vestido.   Era um azul marinho, bem rente ao corpo, acentuava suas curvas maravilhosamente bem, mas mesmo tudo estando perfeito, queria a opinião dele.   — Eu adorei. — Que, só isso, só adorou?   Ainda ficou um tempo o encarando esperando mas alguma resposta, mas não vinha nada.   — Deve ser porque é o primeiro. — Sussurrou para si mesma entrando no provador.   Mas não era esse o motivo, você experimentou vários vestidos depois e a opinião continuava a mesma, aquilo estava começando a lhe entrigar, “Será que ele realmente estava prestando atenção?”   Então por um impulso você decidiu buscar outro vestido, diferente de todos os outros, era curto, justo e sexy.   O vestiu rapidamente e se encarou no espelho, claro que não levaria aquela roupa, mas o que ia valer seria a prova de que ele realmente não estava prestando atenção.   — Hey. — O chamou mais uma vez. — O que achou?   — Lindo jagi. — Dizia sem a olhar.   — Gostou mesmo? Então eu posso sair com ele para uma festa? —   Perguntou com os braços cruzados esperando ele se tocar. — Claro.   Não dava para acreditar, ele mal a olhava, então percebeu que aquele era o momento do passo dois.   Andou calmamente na direção de seokjin parando bem em sua frente, o dando plena visão de suas coxas, enfim reparando em você por completo.   — Que bom que gostou, vou compra-lo. — Sorriu debochada enquanto ele engolia seco.   — O que? Não jagi, está louca! — Se levantou.   — O que foi? — Dizia debochada enquanto ele a empurrava de volta para o provador.   — Se cubra antes que te vejam. — Num rápido movimento você o puxou para dentro do provador consigo.   — E se verem, qual o problema? — Sorriu.   — Não faz isso comigo. — Suas mãos estavam em sua cintura e sua voz parecia bem mais profunda agora.   — Não faça você — Removeu as mãos de seu corpo, a subindo até seus ombros. — Agora com licença, eu preciso terminar de escolher meu vestido.   — O empurrou suavemente para fora.
Tumblr media
  • Park jimin
  Aquele foi um longo dia de caminhada pelos parques de Seul, algumas vezes vocês precisavam se esconder das pessoas, mas no fundo achavam tudo bem divertido.   Quando enfim chegaram em casa, ambos se jogaram no sofá e respiraram fundo.   — Quem vai primeiro? — Perguntou se referindo a ducha.   — Vai lá, enquanto isso eu vou guardando algumas coisas.   Sendo assim, você foi tomar seu banho enquanto park jimin resolvia arrumar um pouco da bagunça.   O banho estava calmo e relaxante, por vontade própria não sairia dali tão cedo, mas sabia que jimin provavelmente estaria cansado e doido para se deitar logo e dormir. Com esses pensamentos, rapidamente desligou o chuveiro se enrolando numa toalha, mas ao abrir a porta se deparou com o rapaz sentado aos pés da cama, fazendo algo no celular.   — Aish! — Gritou se assustando. — Não sabia que estava aqui! — Disse.   — Acabei de receber uma ligação do… — Parou para te encarar. — Jungkook… — Falou quase num sussurro.   — O que tem ele? — Colocou uma de suas mãos na cintura.   — Preciso ir na empresa… — Ainda dizia de forma baixa como se seus pensamentos estivessem em outro lugar.   — Mas jimin, nós mal chegamos! — Cruzou os braços. — E PARE DE OLHAR PRA MIM ASSIM! — O despertou de seus devaneios.   — Eu sinto muito jagi. — Ameaçou se levantar mas você se afastou.   — Quer saber? Que ótimo que você vai sair, ao menos eu tenho a liberdade de fazer o que quiser. — Suas mãos desfizeram o nó da toalha a deixando cair no chão, quase junto ao queixo de jimin.   Não se sabia exatamente o que você estava fazendo, mas era tarde demais para pensar nas consequências. Sendo assim, virou de costas retornando para o banheiro sentindo seu rosto se avermelhar, mas aquela não era hora para desistir.   Quando foi se virar para trancar a porta, alguém mais estava contigo dentro daquele banheiro, retirando sua roupa rapidamente antes de a puxar para um beijo de perder o fôlego.   Seus lábios foram em direção ao pescoço dele deixando algumas marcas visíveis, suas unhas passavam sem muita sutileza pelas costas daquele homem o ouvindo suspirar.  — Agora todos vão saber o que você perdeu antes de sair de casa. — Sussurrou próximo ao ouvido dele, abrindo a porta para se retirar.
Tumblr media
  • Kim taehyung
  Ambos estavam deitados sobre a cama assistindo algo banal na televisão. As luzes já não estavam mais acesas e suas pernas se encontravam entrelaçadas debaixo do edredom, com certeza aquele era um dos melhores momentos que os dois poderiam ter juntos.   Já fazia tempos que não se viam, por conta das viagens de tae era difícil estarem juntos com frequência, e as vezes a saudade era extremamente grande, mas você sempre se continha, já que depois de uma longa viagem ele merecesse um descanso.   — Porque está tão quietinha hoje? — Perguntou passando a mão por seu rosto.   — Nada, só pensando.   O silêncio voltou a se instalar naquele cômodo, e o mínimo que podia ser ouvido era os suspiros pesados de taehyung.   — Está com sono? — Te perguntou derrepente.   — Não, porque?   As mãos ágeis de kim taehyung foram até seu corpo o segurando de forma firme, ah, aquilo te aqueceu imediatamente, e só conseguia pensar em como parecia uma adolescente carente nessa situação.   — Senti sua falta. — A beijou suavemente, se permitindo aprofundar aquele toque aos poucos.   Você queria aquilo na mesma intensidade ou talvez até mais do que ele, sentiu falta de seu corpo todas as noites e por mais que quisesse ser dominada naquele momento, seus desejos ultrapassavam os dele, a permitindo tomar um impulso para algo diferente.   Seu corpo rapidamente ficou por cima do dele se movendo vagarosamente, você sabia que aquilo era torturante, mas muito mais tinha sido para ti por todo esse tempo longe, aquele contato, realmente precisava daquele contato.   E por mais que ele quisesse a tocar e comandar seus movimentos, você o repreendia voltando a estar no controle, era uma sensação boa.   — Quer dizer que eu sou seu escravo hoje? — Sussurrou contra sua orelha a mordendo de leve.   Você parou o encarando nos olhos, suas mãos seguravam no belo rosto do rapaz, se permitindo tocar suavemente em seus lábios, a imagem dominada de kim taehyung Era divina.   — Menino esperto. — Sorriu sussurrando contra seus lábios.
Tumblr media
  • Jung Hoseok
  — Hobi, já é a vigésima vez que te ligam, você vai se atrasar! — Dizia enquanto seu namorado continuava a te dar selinhos.   — Okay chatinha, já estou indo. — Lhe deu um último beijo indo em direção a porta.   Hobi tinha que se encontrar com os rapazes para resolver umas coisas de trabalho e comeback, mas mesmo sabendo que estava atrasado, continuava ali, como se aquele pequeno tempo ao seu lado fosse mais importante.   — Chatinha? Até parece que está falando com uma criancinha. — Cruzou os braços levemente emburrada.   — Não estou falando com uma criancinha, tô falando com o meu bebê. — Mandou beijinhos enquanto você fazia cara de nojo.   — Bebê hobi?, sério? — A cara de nojo ainda permanecia.   — Mas é claro, já olhou pra você? Parece um bebê de tão fofa. — Fez barulhinhos estranhos enquanto a sua cara só piorava.   — Ah tá, fofa. — Revirou os olhos.   — Preciso ir jagi, ou então vão me matar, tchauzinho bebê — Fez um coração enquanto você o mandava o dedo do meio, qual é? Bebê? Não mesmo!   Esperou uns 20 minutos até que tivesse certeza de que ele já havia chegado na empresa, sendo assim, buscou seu celular pronta para mostrar para ele quem era o bebê.   (S/n): Hey nenem, já estou sentindo a sua falta.   (S/n): Esse quarto parece tão vazio sem você.   (S/n): Por um instante eu parei para pensar na noite passada, minha saudade por você só aumentou.   (S/n): Eu realmente vou ter que fazer isso sozinha?   Você gargalhava imaginando o que hobi pensaria ao ler essas mensagens, afinal, não era típico seu, então ou ele poderia ficar excitado ou confuso. Bastava apenas esperar.   Hobi: O que está fazendo (S/n)?!   Hobi: Como acha que eu posso me concentrar agora?   Hobi: Eu mal posso entender o que eles dizem, só penso em ir pra casa.   Hobi: Não ouse se tocar até que eu chegue baby   (S/n): e se eu me tocar?   Hobi: Vai pagar o resto da noite por isso.   (S/n): Minhas mãos estão sobre as minhas coxas, não muito distantes do perigo.   Hobi: (S/n)…   (S/n): Meu toque é reconfortante, mas nada que se compara ao seu, oppa..   E então foi como um silêncio total, não havia mais nenhuma mensagem sendo respondida, e mais uma vez você gargalhava se orgulhando do possível resultado, mas derrepente foi possível se ouvir um baque vindo da porta.   — Hoseok…— Disse assustada.   — Eu não quero mais brincar.. — Se aproximou de você com os olhos mais sedentos que já havia visto.   — Quem é o bebê agora?   — Eu sou o que quiser, só vamos para o quarto agora, seu Oppa vai te ensinar algumas coisinhas, e uma delas é não o provocar em uma reunião. — A pegou no colo caminhando firmemente em direção às escadas.
Tumblr media
  • Min Yoongi
  Especialmente hoje, era uma data importante na família min, mais um ano de vida era comemorado pela mãe de yoongi, e como ele estava de folga, achou justo ir até lá visita-lá, te levando, claro.   A família de yoongi sempre gostou de você, te achava uma menina tranquila de personalidade pacífica, e isso te fazia cada vez mais bem vista perante eles, mas no fundo, apenas yoongi que te conhecia bem sabia que aquilo era meramente superficial, existiam vários momentos em que você se mostrava pouco fofa e amigável, ele dificilmente admitia, mas adorava isso em você.   — Estou bem? — Girou em sua frente esperando ele falar algo do vestido.   — É um aniversário, não a coroação da rainha (S/n) — Dizia colocando as mãos nos bolsos.   — Nossa yoongi, obrigada. — Seu rosto se fechou e seus pés faziam caminho de volta para o quarto quando ele a segurou pelo pulso.   — Não seja boba, está linda.   — Qual a sua dificuldade em ser um pouquinho mais amável? — Questionou.   — (S/n), eu sou assim, você sabe, eu não costumo me render fácil.   — Voce acha? — Perguntou erguendo uma das sobrancelhas.   — Com toda certeza — A deu um beijo rápido. — Agora vamos antes que minha mãe me mate. — A puxou pelo pulso indo em direção ao carro.   Demorou algumas horas até vocês chegarem naquela casinha bem arrumada e aparentemente cheia de vida.   — (S/n), querida, que saudades! — A mãe de yoongi a abraçou apertado. — Achei que ele não fosse te trazer nunca mais.   — Ele é cabeça dura Sra. Min — Riu.   — Venha cá filho, pare de fugir de mim. — Ela o abraçou e ele fingiu não gostar.   — Nunca fugiria da senhora. — A abraçou apertado, aquela era uma das melhores cenas que havia visto.   Com o passar do tempo ambos já estavam sentados a mesa conversando descontraídamente.   “Eu não costumo me render fácil…”, aquela frase martelava em sua cabeça, então quer dizer que min yoongi não costuma se render, uh? Veremos.   Enquanto ele parecia empolgado num assunto com um de seus primos, sua mão pousou vagarosamente em sua coxa, e como reflexo ele a olhou, mas você permanecia conversando com uma das moças na mesa como se nada estivesse acontecendo. Então ele prosseguiu em seu assunto achando que não era nada demais, porém sua mão  caminhava sutilmente em direção ao fecho de sua calça, até ele a segurar.   — O que está fazendo? — Sussurrou.   — É melhor você soltar a minha mão antes que eu faça um escândalo. —   Disse por fim dando um risinho antes de se voltar novamente a uma das mulheres.   Seu pulso foi solto e você esperou alguns instantes antes de retornar à o que fazia, seus dedos ágeis desceram o zíper da calça de yoongi, massageando sua área sensível.   Você não podia ver seu rosto mas imaginava o quanto ele se continha no instante.   — Hey yoongi, quer que eu ligue o ventilador? — Ouviu um dos primos dele falar. — Voce está suando cara.   — Deve ser a jaqueta. — A voz de yoongi estava mais grave e profunda. — Mãe, posso mostrar a casa para (S/n)? — Disse suavemente apressado tentando arrumar suas calças discretamente.   — Claro filho.   Num impulso ele a puxou escadas a cima, então quando já não podiam mais ser vistos ele a empurrou contra a parede pressionando seu corpo contra o dele, a fazendo sentir o que havia causado.   — O que deu em você? — Perguntou próximo ao seu ouvido, fazendo uma trilha de beijos por seu pescoço.   — Estava só provando para você que quando eu quero, eu te faço se render. — Seu sorrisinho vencedor ainda estava ali.   — Te digo o mesmo…
Tumblr media
  • Jeon Jungkook
  — Isso não vale jeon! — Dizia mais uma vez depois dele ganhar mais uma partida.   — É, as vezes a vida é injusta. — Debochava.   — Você tem prática nisso, já conhece esse jogo a séculos, oras. — Bufava.   — Não é uma questão de prática, mas sim de atenção. — Não tirava os olhos por um segundo da tv.   Idéias borbulharam em sua mente como um champanhe quente sendo aberto.   — Então você precisa prestar atenção, certo? — Se levantava sutilmente do sofá.   — Uhum   — Seus olhos precisam estar vidrados na TV,  certo? — Seu corpo parou bem ao lado da tv, mas mesmo assim ele não mudava a direção de seu olhar.   — Uhum   — Então não se importaria se eu tirasse a minha blusa assim. — Suas mãos pegaram na barra de sua camisa a puxando para cima ficando apenas de sutiã, e logo percebeu jungkook entrar em conflito interno.   — (S/n)..   — Eu só estou com um pouco de calor, uh? — Foi a vez de seu short deslizar por suas pernas, novamente jungkook se via apreensivo, hesitando em olhar.   Você estava começando a ficar frustrada, então realmente um jogo era mais importante que você?   — Jungkook… — Começou a Chama-lo manhosa.   Então ele pausou o jogo e a observou por um tempo.   — Voce prefere o jogo então? — Brincou com o elástico de sua calcinha.   Ele continuava sem se mover apenas a olhando fixo, suas mãos fingiram escorregar para dentro de sua calcinha, mas num impulso, jungkook levantou segurando seus pulsos contra a parede, a pressonando, aquele era o resultado que você desejava.   — Qual o seu problema sobre perder? — Respirava pesadamente.   — Eu nunca perco.  
Tumblr media
132 notes · View notes
contosts · 4 years
Text
Transformação Ch. 02,III
Eu segui meu novo parceiro até o chão, fazendo um inventário dele enquanto avançávamos. Nada mal, cerca de 6 pés e 180 quilos do que parecia ser todo músculo. Ele era bonito o suficiente, bonito o suficiente para eu retribuir a Cat, pensei. Eu me encaixo facilmente em seus braços quando ele me levou nos degraus. Vi Cat recusar uma oferta enquanto ela continuava me observando. Bom, pensei, agora observe isso. Coloquei meus braços em volta dos ombros do cara e ele encontrou o meu caminho em volta da minha cintura. Nós nos aproximamos, as pernas tocando nos degraus. A sensação de suas coxas firmes contra as minhas enviou um calafrio através de mim. Sua perna empurrava minha saia para o lado e suas calças roçavam na minha mangueira, causando um formigamento na minha perna. A cada volta em direção à nossa mesa, vi Cat nos observando. Baixei minha cabeça em seu peito e vi Cat sentada na cadeira dela. Boa! Sem obviamente liderar a dança, diminuí o ritmo até estarmos balançando em um ponto, corpos agora moldados juntos. Gato estava sorrindo como seu xará de Cheshire. Por quê? Uma das mãos dele subiu pelas minhas costas, atravessou a alça do sutiã e provocou os cabelos na parte de trás do meu pescoço. O outro caiu um pouco abaixo da minha cintura. Ele se inclinou para a frente e soprou levemente ao longo do lado do meu pescoço e na minha orelha. Um tremor sacudiu meu corpo e, ao fazê-lo, senti sua ereção crescer contra minha barriga. Cat estava sentada na cadeira, sem se importar com quem sabia que ela estava me observando e ao meu parceiro. Ela não estava sorrindo agora, ela estava lambendo os lábios e o rosto dela era pura luxúria. Eu não estava pronta para recuar, tinha decidido deixá-la tão ciumenta quanto antes e mesmo que as coisas não estivessem em silêncio como planejei, não poderia desistir agora. Olhar no rosto de Cat, sentir esse homem contra mim, suas mãos fortes em mim, sua respiração no meu pescoço e até seu pênis duro pressionado mais forte contra mim agora me deixaram tão confusa que eu não conseguia pensar. Eu não poderia ter lhe dito meu nome naquele instante, pois parecia que ondulações estavam correndo pelo meu corpo e minhas bolas doíam por liberação. Sua mão se moveu mais baixo enquanto dançávamos e então eu o senti pegar uma bochecha da minha bunda e apertar. "Oh Deus!" Eu gemia em um sussurro de cavalo que tremia fora de mim. O número terminou. Se tivesse passado mais um minuto, mais um aperto, mais um longo suspiro no meu pescoço, eu gozaria ali. Voltei cambaleando para nossa mesa e meu gracioso parceiro me agradeceu pelo baile e perguntei se ele poderia voltar novamente. "Talvez mais tarde", Cat respondeu, "ela está um pouco cansada agora, faz um longo dia." Cat olhou para mim e levantou uma sobrancelha em questão. "Oh Deus Deus, ele quase me fodeu na pista de dança", eu gemi. "Você com certeza parecia quente lá fora, namorada!" ela brincou, "malditamente quente!" Tomei um gole grande do meu vinho e tentei controlar meu coração palpitante. Nós sentamos por mais algumas músicas antes que ela dissesse que tínhamos tempo para mais uma dança antes de sairmos. "Eu quero dançar com você", ela me disse. Eu me virei para ela prestes a dar uma desculpa. "Vamos, gato assustado", disse ela pegando minha mão, "você sabe como todos os caras gostam de ver duas gostosas juntas!" Eu sentei. "Dançar comigo, por favor? ela murmurou. O que eu poderia fazer, levantei-me e de mãos dadas, fizemos o nosso caminho através da multidão até o chão. A música era perfeita, uma música rítmica lenta. Ela começou de pé na minha frente e levantando os braços sobre a cabeça, lentamente, muito lentamente, puxando as mãos pelas curvas do meu corpo. Ela terminou agachada aos meus pés e, em seguida, com movimento de cobra voltou para me encarar. Comecei a me mover então. Sempre que eu dançava como homem, eu sempre tinha medo de permitir qualquer emoção, de deixar alguém me ver desistir da dança. Eu tinha medo de parecer um tolo. Esta noite eu não pude resistir à música; não queria resistir. Eu cedi sem vergonha ou autoconsciência. Cat e eu nos mudamos juntos e separadamente; fizemos duas partes de uma dança enquanto girávamos, deslizávamos e nos tocávamos. Fizemos amor em movimento no chão e o resto do mundo desapareceu de nossas mentes. Nunca tocamos sexualmente, mas nunca paramos. Nossos corpos inteiros se tornaram sexo, nossas mentes instrumentos de relação sexual. Acho que em algum momento notei as pessoas nos observando, apenas ficando de lado enquanto nos movíamos ao redor deles, através deles, mas nunca realmente registramos. Nossos olhos permaneceram fixos um no outro, nossas mãos em sinfonia de amor e toque, nossos corpos ondas de necessidade rolante. Meus olhos estavam embaçados de suor ou lágrimas, não tenho certeza qual e isso não importa. Os seios de Cat dançavam sua própria pirueta sob a blusa, movendo pontos de excitação. Quando a música terminou, nós apenas ficamos de pé, encarando um ao outro. Então as palmas começaram. Ao nosso redor, as pessoas aplaudiam nossa dança, nosso amor. Corri para a nossa mesa com vergonha de enfrentar até Cat naquele momento. Ela não teria isso, porém, ela fez uma pequena reverência e depois veio sentar comigo. "Eu acho que é hora de voltarmos para casa, não é amante?" ela disse suavemente para mim. "Oh, por favor, vamos lá." Não conversamos muito nos 20 minutos de carro em casa. Em um semáforo, Cat me pediu para beijá-la. Inclinei-me e cobri sua boca, nossas línguas se encontram e minha mão foi para seu peito. Quando nos separamos, eu podia ver o casal no carro ao lado do nosso olhando de boca aberta. No nosso vestíbulo, Cat pegou meu rosto com as duas mãos. Olhando nos meus olhos, ela disse: "Querida, vá primeiro ao quarto, por favor." Então ela se afastou de mim e subiu para o nosso quarto. Entrei no quarto sem saber o que esperar, mas certamente não o que encontrei lá. Na cama, havia um par de meias, um cinto de ligas, calcinha sem forro, um sutiã de meia xícara e um curto encobrimento. Tudo em renda branca de excelente qualidade. No topo, havia uma nota no papel azul claro de Cat. Para o meu banho e mudança virgem Que possamos amar, compartilhar e desfrutar um do outro Pelo resto de nossa vida. Seu gato. Meus olhos estavam úmidos com lágrimas quando li a nota e toquei o tecido tentador. Notei a singular "vida" na nota. Gato'A gramática de s era boa demais para que isso fosse um erro. Lentamente, tirei a roupa em transe. Quando tirei o sutiã, verifiquei as formas da mama e tudo parecia estar firme. Eu me perguntava sobre eles no chuveiro, mas até agora Cat estava certa sobre tudo, então eu estava confiando nela também. Eu tomei banho e, enquanto aquecia, peguei o peso do meu peito grande. Eu havia me ajustado rapidamente ao tamanho e peso e agora, enquanto me segurava, notei com surpresa o quão real eles pareciam sob minhas mãos. Olhar no espelho confirmou a realidade. No chuveiro, tive que lutar para não usar minha mão para satisfazer a necessidade que tudo consome em mim. O latejar do meu pau pediu alívio. Eu fiz o meu melhor para manter meu cabelo e rosto secos enquanto ensaboava meu corpo e enxaguava. Mais uma vez seco, encontrei o tampo da pia coberto com uma variedade de maquiagem que havia usado mais cedo naquela noite. Lembrando as instruções de Cat, apliquei sombra fresca para os olhos, blush, rímel e batom. Eu toquei a base do meu peito, escovei meu cabelo e apliquei um pouco de perfume no que eu esperava que fosse o lugar apropriado. Enrolei o cinto em volta dos meus quadris primeiro. Quando vi Cat no dela antes, desejei poder usar um também. Sentei-me na ponta da cama e, lentamente, puxei cuidadosamente as meias sobre as pernas lisas e prendi-as no lugar da liga. Depois o sutiã. Enrolei em volta de mim e encolhi meus ombros nas tiras. Eu cuidadosamente arrumei meus seios nas meias xícaras que os sustentavam, deixando os mamilos descobertos. Deslizei a calcinha pelas minhas pernas vestidas e no lugar. Eu nunca tinha sido tão difícil, tão sensível como eu era quando me puxei pela abertura da calcinha. Eu fiquei na frente do espelho de vestir. Eu sei que algumas pessoas diriam que parecia obscena, uma figura feminina de aparência muito sexy, parada ali com um pau duro cutucando na frente dela. Naquele momento, parecia e parecia a coisa mais natural do mundo. Eu escorreguei nos calcanhares e me cobri e respirei fundo caminhando para o nosso quarto. Eu estava tão nervoso quanto uma colegial em seu primeiro encontro quando entrei pela porta do nosso quarto. Cat estava sentada no final da cama e ela era linda. Sua roupa era idêntica à minha, mas toda preta. Não consegui me mexer. Gato parecia radiante. Ela se levantou e se aproximou de mim, estendendo a mão para mim. "Você é absolutamente linda", disse ela enquanto se aproximava de mim. "Tenho muita sorte de compartilhar minha vida com você." Ela pegou minha mão na dela e tocou meu rosto com a outra, em seguida, escovou meus lábios com um beijo suave. Eu olhei nos seus olhos brilhantes. "Gato, como você sabia?" Eu perguntei com uma voz suave e quase sufocada. Ela olhou para mim em resposta séria: "Querida, eu te amo, você é a coisa mais importante da minha vida, como eu não sabia que você iria gostar disso, mesmo que não se conhecesse". "Oh, gato!" Eu gemia "Shush", ela sussurrou. "Vi sua reação quando esse cara flertou com você hoje. Fiquei surpreso e emocionado com o quanto você gostou disso. Mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer, estou tão feliz que agora. Eu te amo." Ela me levou para a cama, "Deite-se de costas, querida", ela guiou suavemente.Eu fiz o que ela pediu e me abaixei para o lençol. Ela sentou na nossa enorme cama de casamento ao meu lado. "Será uma noite especial para nós, meu amor. Você não, nós dois vamos experimentar uma série de coisas novas juntos. Tente relaxar seus medos e deixe-se viver apenas no momento, apenas no sentimento ". Suas mãos traçaram ao longo da minha carne e lingerie, enviando arrepios através de mim e extraindo gemidos de mim. "Esta noite você é minha amante, minha namorada, e nós vamos nos divertir. Hoje à noite haverá várias estreias para você, espero que você possa apreciá-las." Seus lábios cobriram os meus e sua língua sondou em mim. "Relaxe meu amor e deixe-se levar." Suas mãos traçaram de volta ao meu corpo e chegaram aos meus braços levantados sobre a minha cabeça, como ela fez em nossa dança. "Deixe suas mãos aqui, querida, não as mexa por nada." Pegando um lenço que estava deitado na cama, ela o colocou no meu rosto, cobrindo meus olhos. "Não se preocupe com o que você pode ver, apenas com o que você pode sentir." Ela começou a deslizar as mãos sobre o meu corpo. Às vezes, as pontas dos dedos dela me tocavam, outras, apenas as pontas das unhas. Seus mamilos duros tocaram minha carne macia e deixaram provas de fogo atrás deles. Seus lábios macios me acariciavam com beijos leves por toda parte e seus dentes mordiscavam em outros lugares. Meu corpo tremia a cada toque leve. Enquanto suas mãos deslizavam para cima da cobertura de seda em minhas pernas, todos os nervos que terminavam em meu corpo seguiam o progresso, todos os tendões e fibras ondulavam enquanto ela o atravessava. Às vezes, ela tocava apenas um lugar de cada vez, depois cobria meu corpo com inúmeros formigamentos de sua própria pele. Eu doía como nunca na minha vida quando a mão dela passou das meias para a minha coxa nua e depois circulou pela minha barriga para traçar quatro linhas finas nas unhas de cada lado de mim. Ela brincou com meu pescoço, meu rosto, minha barriga e minhas pernas.Ela acariciou meu pé de salto alto e soprou seu hálito quente sobre minha barriga que tremia sob ela. O meu se tornou um mundo de sensações, de sentimentos leves que acariciaram meu coração. Minhas respostas foram empurrões e convulsões dos músculos. Um gemido baixo continuo escapava a cada expiração. Cat falava comigo o tempo todo que ela me amava. "Você é tão bonita, tão sexy. Sua pele é tão macia e suave. Adoro a sensação de suas meias debaixo da minha mão" Ela fez perguntas: "Você pode sentir isso, como é isso, você gosta quando eu faço isso?" assim? " Tudo que eu podia fazer era gemer. Eu podia sentir minha ereção latejando e meu corpo começando a subir e descer quando me aproximei de um orgasmo. Cat também leu os sinais e começou a sussurrar de uma maneira rouca: "é isso meu amor, quero que você goze por mim. Quero lhe dar um prazer fantástico, meu doce, deixe-se levar e desfrutar". Quando levantei a última vez, todo o meu corpo empurrando para um clímax, senti meu pau estourar. Cat passou a mão em volta dela quando a primeira onda disparou de mim. Sua mão estava como fogo quando ela começou a acariciar meu pau pulsante. Ela estava dura, puxando para baixo, esticando a pele com força e empurrando para cima. A cada impulso de sua mão, outro jorro pulava de mim para arquear no ar, quente e livre. Eu podia sentir meu sêmen pousando no meu corpo e parecia que cada respingo inspirava uma nova explosão. Eu podia senti-lo escorrer sobre a minha pele para se esconder em lugares baixos ou escorregar de mim. Eu podia senti-lo penetrar no tecido da minha lingerie e mergulhar na pele sob ela. Cada pulso parecia ser arrancado da minha alma, de algum lugar no fundo. Cat estava fazendo um som que era meio risada e meio choro. "Eu sabia que poderia fazer isso!" ela engasgou entre respirações. "Eu sabia que poderia fazer você gozar como mulher, usando todo o seu corpo." Senti Cat se mover na cama e abri os olhos. O cachecol havia caído no meu prazer e eu pude ver seu rosto. Ela estava radiante. Ela subiu em mim. Seu corpo cobriu o meu e ela não se preocupou enquanto deslizava através de manchas molhadas, umedecendo sua própria pele e lingerie. Ela abaixou seus lábios nos meus e os pegou, sua língua pegou a minha e sua mão enrolou no meu cabelo. Puxei um braço de cima de mim e segurei sua cabeça, puxando-a para mais perto, mais apertada. Seus dedos subiram pelo meu peito e eu senti sua xícara em meus seios, em seguida, seguir em frente. Ela deslizou através de um ponto molhado e eu a senti espalhar sobre o meu peito. Então seus dedos se moveram para ele oco na base do meu pescoço. Lá, ela traçou pequenos círculos na poça que havia se juntado. As pontas dos dedos dela deslizaram em pequenos círculos, expandindo e se espalhando. Ela se inclinou para trás e olhou nos meus olhos. Ela levou a mão aos lábios e com a ponta de um dedo os molhou como se aplicasse gloss. Então ela baixou os lábios de volta aos meus. Ela me beija com fome, avidamente, e depois se levanta. Desta vez, ela molhou os lábios, depois mergulhou o dedo novamente e o moveu para os meus lábios. Ela me cobriu com minha própria semente, lentamente, deliberadamente movendo o dedo molhado sobre meus lábios inchados. Ela me beijou novamente. Na próxima vez que ela se levantou, sorriu e disse: "Minha vez, amante. Quero que faça tudo o que fiz com você e me faça gozar sem tocar no meu sexo". Ela voltou para o mal e esperou por mim. Eu me mudei com cuidado para ela. Enquanto eu me movia, eu podia sentir novas trilhas do meu sêmen correndo dessa maneira, então quando meu corpo virou e a gravidade funcionou. Na parte inferior da forma do meu peito, bem no centro do meu sutiã, eu podia sentir uma pequena poça se acumular. Eu não me importei, não, isso não está certo, eu me importei, me importava que fosse tão maravilhoso me abandonar completamente. Eu realmente queria, precisava desesperadamente dar a essa mulher tudo o que ela havia me dado, mais se possível. Eu tracei dedos leves sobre ela, sobre suas meias e coxas nuas, sobre sua barriga ondulada, sobre seus seios nus acima de seu meio sutiã, através de sua garganta e rosto. Beijei ternamente seus dedos, dedos dos pés, coxas, pescoço e olhos, chupei seus mamilos e os mordi levemente com os dentes. Minha língua bateu no seu umbigo, seus lóbulos da orelha e seus mamilos distendidos e o tempo todo as palavras derramaram de mim. Contei a ela sobre sua beleza, seu charme, sua sexualidade, contei o quanto a amava rir, seu sorriso e seus olhos brilhantes. Eu disse a ela como ela era maravilhosa. Eu disse a ela o quão bonita era sua vagina e o quão incrível seus seios pareciam deitados na cama debaixo de mim. Sua respiração estava entrando bruscamente e o rosto e o peito estavam vermelhos quando ela se aproximou do fim. Coloquei um dedo nos lábios e ela chupou ansiosamente sua boca enquanto soprava uma respiração lenta e lenta que começou em sua cintura e percorreu seu corpo, passando por sua barriga e terminando em seu sexo aberto e úmido. Ela veio imediatamente. Ela apertou todos os músculos do corpo e subiu e desceu quando a onda a puxou para outro lugar no tempo. Ela sacudiu os quadris várias vezes e murmurou coisas incoerentes e as mãos voaram para os seios para segurá-los com força. Lentamente ela se recuperou, primeiro girando para frente e para trás, depois se acomodando no colchão. Com os olhos entreabertos, ela me disse: "Oh Deus, Jessie, isso era lindo". Eu sorri de felicidade. Por um minuto, observei a mulher que amo. Então ela voltou para a cama e se apoiou em travesseiros contra a cabeceira da cama. Ela passou as mãos sobre a pele e me disse: "esse foi o orgasmo mais incrível que eu já tive!" Ela começou a mover as mãos de uma maneira mais sexual, provocando a si mesma. Sua mão deslizou para sua vagina, primeiro cobrindo-a, depois com pontas rosa abrindo-a. Um dedo deslizou na fenda brilhante e começou a se mover em círculos lentos. A outra mão foi outro seio e começou a mexer no mamilo com o polegar. Eu assisti fascinado enquanto minha esposa se masturbava na minha frente. Seus lábios se separaram um pouco e sua língua sacudiu para lambê-los enquanto seu dedo se movia em velocidade cada vez maior em seu clitóris. Ela puxou o mamilo entre dois dedos e o segurou com força. Apenas quando eu pensei que ela iria passar por cima de novo, ela parou. Ela enfiou a mão debaixo do travesseiro ao lado dela e trouxe um vibrador. Era rosa, sua cor favorita, e cerca de quinze centímetros de comprimento. Eu não sabia que ela possuía um deles. Ela torceu a base e começou a cantarolar. Ela o embalou contra a bochecha, depois o moveu pelo pescoço, sobre os seios, parando em cada mamilo antes de seguir em frente. Ela o rolou na palma da mão sobre a barriga e finalmente chegou ao centro. Ela ajoelhou-se, enfiou os sapatos nos colchas e girou o vibrador na vertical. Ela puxou-o entre os lábios de sua boceta molhada. Quando a ponta estava no topo, ela pressionou o clitóris e o moveu levemente. Eu queria tanto transar com ela, mergulhar nela. E eu não fiz ao mesmo tempo. Eu queria ainda mais experimentar esse novo sexo, essa tomada total da mente e da alma que ela estava me mostrando. Eu sabia que ela estava me deixando entrar na parte mais pessoal e íntima de sua vida, que ela estava me mostrando, me ensinando. Ela me hipnotizou. Ela começou a se puxar para baixo da cama até ficar deitada nos lençóis amarrotados. Ela estava me observando. Ela estendeu a mão para o brinquedo e o colocou na minha mão. "Eu quero que você faça isso. Eu quero que você me coma e me foda com isso." Eu peguei dela e ela puxou as pernas para cima e para fora, abrindo para mim. Seguindo o exemplo dela, comecei no clitóris, duplicando o que ela havia me mostrado. As mãos dela foram para os seios, apertaram-nos e seguraram cada mamilo entre o polegar e o dedo. Ela beliscou-os e puxou-os para fora enquanto olhava para mim através dos olhos encobertos que espreitavam por fendas estreitas. Lentamente, comecei a mover mais o vibrador, empurrando-o cada vez mais para baixo. Então eu inclinei a base para longe dela e, oh, tão lentamente comecei a deslizá-la em seu túnel molhado. Abaixei meu rosto para ela e cobri sua boceta com a boca, então suavemente deslizei minha língua para tocá-la. Ela pulou contra mim, empurrando-se para dentro de mim. Comecei a empurrar o vibrador para dentro e para fora dela, mergulhando profundamente em movimentos suaves e puxando quase todo o caminho. Ela estava encharcada e minha mão estava coberta com seu amor. Minha língua lambeu e sacudiu seu clitóris por minutos que pareciam horas e segundos ao mesmo tempo. Ela estava me encorajando com suas palavras. "Oh, sim, baby, me foda! Vamos querida, me lamba, me foda." Seus quadris começaram a se mover, subindo para encontrar o brinquedo descendente. Minha cabeça combinava com seus movimentos enquanto minha língua mantinha um ritmo constante. Logo ela se contorcia debaixo de mim, chegando perto de seu ponto de ruptura e ela se tornou mais alta, mais vulgar em seus pedidos para mim. "Oh, porra, mais difícil! Empurre na minha boceta! Oh Deus, chupe essa boceta, faça sua cadela gozar!" Ela se levantou, provocando entre o pescoço e os calcanhares e tremendo como uma corda de arco enquanto soltava um alto "Oh CARALHO!" e veio em uma corrida de empurrões rápidos e fluido quente. Ela caiu na cama com o vibrador ainda dentro dela, rindo com uma voz trêmula enquanto apertava as pernas e rolava para o lado.
LINK
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=en&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=auto&sp=nmt4&tl=pt&u=https://www.literotica.com/s/transformation-ch-02-2%3Fpage%3D3&usg=ALkJrhg8TuzOd-xg9-FTt1p4D1b1p_h2oA
0 notes
Photo
Tumblr media
Pedido de lily-payne-org-br: Quero um com o Liam em que eles estão brigando e ele acaba ofendendo ela por ela morar com ele e não ter outro lugar pra ir já que ela é brasileira. Ela é médica aí ele fala que ela é uma péssima medica, essas coisas… Com tudo isso ela fica magoada e sai de casa e ele fica desesperado procurando por ela( ele se arrepende), final feliz please. Obrigada!
S/N estava falando com sua mãe no telefone, enquanto eu tentava assistir o filme. Odeio quando tem alguém falando enquanto estou prestando atenção na televisão, e minha namorada sabe disso e ela sempre faz isso.
S/N ultimamente tem sido super grossa comigo, não me trata mais como antigamente. Ela não liga tanto pra mim como antes, digamos que ela está diferente.
Além dela estar me atrapalhando em relação ao filme, ela está falando português com sua mãe no telefone e eu entendo pouquíssimas palavras, sem contar que nem pra falar baixo ou ir para outro cômodo ela vai.
Liam: Pode falar um pouco mais baixo? - disse com uma cara não muito boa, porém ela apenas me ignorou - S/N, fala mais baixo porra!! - aumentei meu tom de voz e ela me olhou brava e disse algo que não entendi no telefone e desligou o mesmo.
S/N: Por que gritou comigo??- falou com indguinação
Liam: Você tá falando alto do meu lado enquanto eu tô tentando assistir. Sabe que odeio isso e você continua fazendo!
S/N: Se tá incomodado, se retire!
Liam: Você não cansa não?
S / N: Cansa do que Liam?
Liam: De ter esse jeitinho! Fica me ignorando, sendo totalmente grossa comigo! Você nunca foi assim!!
S/N: Eu não estou sendo grossa com você!!
Liam: Imagine se estivesse então!- falei revirando os olhos e voltando minha atenção para a tv.
S/N: Ah! Me poupe! - disse brava e voltou a mexer no celular.
Liam: Viu só!! Para com isso!! Que idiotice!
S / N: Liam! Vai se tratar!
Liam: Chega!! Não dá pra conviver com uma pessoa que fica a maior parte do tempo estragando a minha vida!!
S/N: Eu estou estragando a sua vida??
Liam: Está!! Você nem se quer me dá um beijo direito S/N! Eu não te reconheço mais!
S/N: Vai ver é porque você mudou!
Liam: Eu mudei? Quem ficou idiota foi você! Depois que começou a andar com aqueles “médicos” que você chama de amigos, nem dá mais bola pra mim!
S/N: Dá onde tirou isso? Por que essa pira agora?
Liam: Estou por aqui com você há muito tempo! Não estava mais aturando você deste jeito! Essa não foi a S/N que eu conheci há 5 anos atrás!
S/N: Eu estou como antes Liam! Você está todo estressadinho e quer descontar em mim! Vai procurar o que fazer!
Liam: Inacreditável o quanto você me irrita com esta atitude!
S/N: Cara, na boa, você está feliz comigo? Por que parece que você me odeia!
Liam: Não, não estou!! Você vive discutindo comigo, carinho não existe mais, tudo o que eu falo você rejeita ou é grossa comigo, desvia dos meus abraços! Isso não é namoro S/N! Isso nem se quer é um relacionamento! Você vive naquela porra de hospital, com os seus “amiguinhos”. Nem boa médica você é! Aquele hospital te contratou porque estão com falta de profissionais e necessitam de algum infeliz pra “tentar” ser médico! Um dia desses você vai acabar matando alguém e não curando! Sem contar que sem mim, nem casa você teria! Eu te dei um teto pra morar, roupas, comida e você me trata como está me tratando hoje em dia? Sabe como eu me sinto? Tem noção do quanto dói ver você sendo totalmente diferente comigo e um amor com seus amigos? Eu estou cansado!! Cansado!! - S/N estava com os olhos marejados e prestes a chorar. Ela não falou nada e saiu de casa com a roupa do corpo.
Fiquei no meu quarto nem dizer nada. S/N não saiu com seu carro e levou apenas sua bolsa.
Pensei comigo, “Ela saiu pra dar um volta e pensar no que ela fez nesses meses todos”, porém se passaram alguns minutos e nada dela chegar.
Fui tomar um banho para relaxar um pouco. Dizer aquilo pra mulher que eu amo me deixou um pouco abalado. No chuveiro, me veio à cabeça tudo o que falei para a S/A e sim, eu peguei pesado! Disse coisas sem pensar, sem nexo nenhum! Confesso que me arrependo de algumas coisas que disse por impulso a ela.
Saí do banho, na esperança de encontrar S/N no andar debaixo, mas ela Ainda não havia chego. Estava começando a ficar preocupado. Ela saiu há umas 2 horas e não voltou mais!
Peguei meu celular e disquei seu número, mas só caía na caixa postal! Minhas mensagens nem chegavam e ainda conversei com algumas amigas da S/A e nenhuma sabia onde ela estava.
Já estava escurecendo e nenhum sinal da minha namorada. Eu estava com meu coração apertado, minha preocupação era intensa e todos os meus pensamentos eram negativos! Eu rezava para que ela estivesse bem!
Não esperei mais nenhum segundo e liguei para a polícia. Disse que minha namorada havia desaparecido e eles começaram a realizar à busca. Também não fiquei parado e fui com meu carro procura a S/N. Pensei em todos os lugares que ela poderia estar e fui em cada um deles. Para o meu desespero, ela não se encontrava em nenhum lugar dos que eu pensei.
Ligação
Liam: S/N??? - atendi meu celular rapidamente, rezando para que fosse ela.
Xxx: Senhor Payne? Aqui é o policial Mike! Falei com você há algumas horas atrás.
Liam: Ah.. Claro! Encontraram ela???
Mike: Infelizmente não! Já está tarde e vamos encerrar os trabalhos.
Liam: Mas o quê? Vocês não acharam ela! Não podem parar a procura! - disse um pouco alterado
Mike: Amanhã de manhã voltaremos a procurar ela! Não se preocupe!
Liam: Ela não pode passar à noite fora!! Por favor, me ajudem! - falei quase chorando
Mike: Vamos fazer o possível para encontrar ela amanhã Liam!
Liam: Mas.. - ele me interrompeu
Mike: Hoje não será mais possível, me desculpe! - suspirei fundo, passando as mãos pelo meu cabelo, preocupado- Acho melhor o senhor voltar pra casa! Está tarde!nga
Liam: Obrigado pela dica! Até mais! - fui totalmente grosso e desliguei o celular.
Fiquei até às 4 horas da manhã procurando a S/N e nada. Eu não parava de chorar, me xingava a todo momento, eu me senti um total ridículo por ter feito o que eu fiz! Não sei como relaxaria sem S/N ao meu lado.
Assim que cheguei em casa, abri a porta e lá estava ela, na minha frente, com um copo d'água na mão. Minha felicidade era enorme e por fim consegue respirar aliviado.
Liam: Amor!!! - corri em sua direção e a abracei por poucos segundos,porque ela logo me empurrou.
S/N: Mudou da água pro vinho? -perguntou me encarando brava.
Liam: Estava preocupado! Você sumiu por horas!!
S/N: Na verdade eu nem sei porque voltei pra cá! Melhor eu ir embora daqui e da sua vida! - ela estava se dirigindo até a porta mas eu segurei seu braço.
Liam: Não faz isso comigo, por favor!!! Me escuta! - ela parou e nós nos sentamos no sofá - Primeiro, me desculpa pelo o que eu te falei. Muitas coisas eu falei por impulso. Sabe como eu fico quando estou nervoso! Você é uma ótima profissional! Você trabalha em um dos melhores hospital da cidade, eu não sei o porque te falei aquilo! Me perdoa por tudo o que eu disse, eu estava fora de mim! Eu te amo e sempre vou te amar! Você é a mulher da minha vida! Você foi a única que eu realmente amei de verdade e que eu quero que permaneça por muito tempo ao meu lado! Eu amo você S/N! - ela sorriu fraco.
S/N: Tudo o que você falou, você se arrepende?
Liam: Vou ser sincero com você.. Faz algum tempo que você está me tratando diferente, sendo muito grossa comigo, não estava nada carinhosa, enfim, você não estava ligando tanto pra mim e estava me magoando bastante! Era apenas isso que estava me incomodando! - coloquei minha mão sobre a sua e acaricie a mesma.
S/N: Eu nem percebi.. Me desculpe.. Sabe que eu amo você e a única pessoa que eu confio aqui e que está sempre ao meu lado! Não era minha intenção ser assim! Me desculpa amor.. - ela abaixou a cabeça porém eu levantei calmamente, dando um selinho demorado em seus lábios.
Liam: Tá tudo bem! Só me prometa que não vai mas ser assim.. Aquelas atitudes me deixaram bem chateado!
S/N: Prometo! - ela sorriu sem mostrar os dentes e me deu abraço apertado.
Liam: Me perdoa também? Eu juro que não queria te magoar meu bem! - ela assentiu e me beijou.
S/N: Por que está com os olhos inchados? - disse segurando meu rosto com suas mãos, acariciando o mesmo.
Liam: Estava chorando! Você sumiu! Me desesperei! Estava muito nervoso!
S/N: Você estava me procurando?? - assenti.
Liam: Liguei até pra polícia! Aliás eles pararam de te procurar e eu fiquei puto da cara! - ela riu e eu sorri ao ver seu lindo sorriso.
S/N: Você é incrível! - beijou meu pescoço.
Liam: Nunca mais fuja de mim, por favor! - abracei ela, e a mesma se ajeitou, deitando em meu peito - Você é muito importante pra mim amor!
S/N: Você também meu anjo, muitíssimo!
*.
75 notes · View notes
ptravassos12 · 5 years
Text
Manda nudes (ou Yasmin, parte 1)
- Aqui vai.
Era uma foto dela mostrando o dedo do meio. Definitivamente, não estava nua. Apenas sorria, parada casualmente diante do espelho, com seu vestido de bolinhas e o dedo médio em riste para o alto. Assustei-me. Perguntei se ela tinha ficado nervosa.
- Nervosa?? Kkkkk. Claro que não. Gostou do nude? Vou te mandar muitos outros ainda.
Não me atrevi a questionar mais nada. Fora tão difícil elaborar aquele pedido e tão constrangedor fazê-lo... Eu havia me descontrolado. Na lassidão e na preguiça, enquanto olhava fotos no instagram, me deparei com ela, e lembrando das nossas transas comecei a fantasiar. As fantasias foram crescendo na tarde quente e morosa. A distância tornava impossível qualquer encontro naquele momento. Então puxei um papo furado e inventei de pedir um nude. Agora, que a resposta vinha daquela forma, não havia o que dizer. Apenas um tímido “fico no aguardo então, rs”. E o papo meio que morreu por ali. Naquele dia, pelo menos. Pois, para meu espanto, Yasmin cumpriu com sua palavra: Na tarde seguinte outra foto estava lá. Uma selfie dessa vez. O mesmo pequeno dedo médio, me mandando para o mesmo lugar.
- Olha, Yasmin, se eu te ofendi eu realmente peço desculpas, eu sei que foi tosco da minha parte te pedir aquilo, escrevi eu.
- Já falei que não me ofendi. Mas você tem razão, foi tosco mesmo. Entenda essas fotos como uma lição. E um mimo. Meu dia é corrido, eu faço muito em parar pra te dar esse tipo de atenção. Que tal me agradecer?
- Obrigado.
- Bom menino! Talvez eu ainda te dê muito mais. Até a próxima, beijos.
E nos próximos dias vieram novas fotos, sempre com esta mesma temática: o dedo do meio. Algumas foram ficando mais e mais pachorrentas. Por exemplo, em uma ela estava enrolada na toalha de banho, em outras sentada na privada. Em nenhuma, entretanto, nua. Eu poderia pedir para ela parar com aquele bombardeio, mas não o fazia. Ao contrário, respondia sempre com um obrigado e uns corações. Era um pouco perturbadora a forma como essas fotos surgiam no meu dia, se imiscuindo no que quer que eu estivesse fazendo; me deixando de pau duro na sala com outras pessoas, ou me desconcentrando dos estudo quando eu inventava de abrir o whats. Em questão de semanas eu tinha um verdadeiro book da garota me mandando tomar no cu. E estava ficando cada vez mais maluco com isso. Foi quando ela mandou aquela foto. Não era dela, era só da mão. Pequenina, branquinha e gordinha. As unhas muito bem feitas, pintadas de rosa, com detalhes e retoques em pérola. E segurando um pau melado, ao mesmo tempo em que se dava ao cuidado de erguer o dedo de sempre. “Pra você ver como sou legal e lembro de você em todos os momentos”, era a mensagem que acompanhava. Não me atrevi a deixar de responder  “obrigado”, mas sem os corações, dessa vez. Estava em choque.
Depois daquilo, durante muitos dias, o fluxo de fotos foi interrompido, assim como a conversa entre nós. Eu não podia evitar abrir e examinar várias vezes, por um tempo longo, a última imagem - por perturbadora que ela fosse. A mão cuidada, a virilha raspada de onde se projetava a rola cor de rosa e vertendo liquido; a cabeça rebrilhando. Ahn, Yasmin sabia bem como arrancar liquido dali. Um prazer do qual eu vinha sentindo cada vez mais saudade. Até que um dia, depois de mais de duas semanas de silêncio, ela me enviou uma nova mensagem.
- Olá, trouxiane, tudo bem? Está com tempo? Porque arrumei uma utilidade pra vc, caso possa aparecer aqui na sexta feira.
Eu podia. Ahn, como podia! Devorado por um tesão alucinante, a imaginação inflamada por desejos inomináveis, respondi que sim. Avancei furiosamente com meus compromissos ao longo da semana. Fiz malabarismos para cumprir cada prazo com antecedência, não deixar pontas soltas. E sexta à tarde, por volta das 17, eu me punha a caminho da casa dela. Uma nova condição para o nosso encontro me havia sido imposta na véspera:
- Essas fotos que te mandei nos últimos tempos, se vc estiver com todas salvas eu vou te dar um prêmio. Vou conferir uma por uma.
- E se estiver faltando alguma?
- Talvez vc se arrependa, daí. E traga camisinhas. Skyn.
Mas não faltava nenhuma. Como disse, o acervo estava todo ali, completo. E foi com satisfação que eu toquei na casa dela – uma república de universitárias -, no horário combinado. Ela me recebeu de camisola e me levou para o quarto quase imediatamente. Me deixando de pé ao lado da porta, atirou-se na cama, mexeu displicentemente no celular, depois deixou-o de lado e olhou para mim, sorrindo.
- Não vai tirar a roupa? Não, não, nem precisa começar. Assim tá perfeito. Olha, Paulo, é o seguinte. Sabe o pinto que eu te mandei? Então, o dono dele vem me visitar hoje, mais tarde. Eu queria que você desse um trato no meu quarto... e em mim. Não faz essa cara, eu sei que é o tipo de coisa que você sonha em fazer. É coisa bem a toa, o quarto: só recolhe tudo e organiza o suficiente pra não parecer caótico. Passa um paninho nos móveis também. Enquanto você faz isso, eu tomo um banho. Lembrou das camisinhas?
- Lembrei sim, mas...
- Perfeito. Eu até tenho, mas ele prefere as dessa marca. Fresco, né? Deixa ali na escrivaninha.
Antes de conseguir responder eu me vi sozinho, cumprindo as tarefas simples das quais fora incumbido. Se parava para pensar no motivo de estar ali, o absurdo me desconcertava. Então o melhor era não pensar, só fazer...
Quando acabei, o chuveiro ainda ficou ligado por mais uns 15 minutos. Ela estava caprichando. Entrou no quarto, inundando tudo com o perfume de banho tomado, fechou a porta e se desenrolou da toalha.
- Tem uns cremes ali naquela bolsa, pega e trás aqui.
Ela examinou o conteúdo da bolsa e separou um frasco.
- Termina de me secar e passa esse em mim.
Obedeci, e durante quase meia hora fiquei untando uma Yasmin nua, estirada na cama. Me dei ao cuidado de não omitir nenhuma curva ou reentrância no corpo dela. Eu mesmo não tinha tirado nem as meias. Depois de um silêncio tenso, carregado de subentendidos, ela falou.
- É gostoso o cheirinho desse creme, né? O Rodrigo adora... Rodrigo, o dono do pinto, oras. Aliás, e as fotos? Pega seu celular, quero ver se estão todas aí. Ahhhn. Olha só. Muito bem. Essa, essa... essa daqui também. E finalmente, essa! Parabens, bebê. Vai ganhar prêmio. Quando acabar a massagem pode ficar pelado.
Minha imaginação foi ao delírio com as possibilidades que isso criava. As mãos ficaram trêmulas, afobadas. Percebendo, Yasmin começou a rir.
- Calma, calma. Tá Ansioso, né, bebê... eu te fiz esperar muito tempo. Fica peladinho, fica. E depois vai pra aquele canto. De quatro.
- De quatro?
- Sim. Que nem da última vez. Já sacou aonde a gente vai chegar, né? Você passou todos esses dias admirando... esse dedo. E agora ele vai ser todo seu. Vai te dar a atenção que você tanto quer. Chupa ele um pouquinho.
Minha chupada foi quase um exercício de veneração. Depois me posicionei, despido, mudo, e senti o peso dela distribuir-se sobre as minhas costas. Ela sentava em cima de mim com a mesma naturalidade com que o faria em uma cadeira qualquer. Era como se não me diferenciasse mesmo de uma. Por uns instantes ficou lá, só curtindo a situação. Pegou o tubo de K.Y que estava a seu alcance na prateleira ao lado, lambuzou demoradamente o dedo. E, entrando em mim, começou a massagem na qual era especialista.
Não era, de fato, a primeira vez que passávamos por aquilo. Na primeira, eu, surpreendido pela atitude e pela perícia dela, não fora capaz de me conter: urrara de prazer a noite toda, e Yasmin não morava sozinha. Temendo ter que lidar com o mesmo tipo de situação outra vez eu fazia um esforço para me conter. Mas estava dando certo? Meus membros tremiam, suor frio escorria pelo meu corpo, a respiração, entrecortada, acelerava mais e mais. Eu mordia os lábios e o som me escapava pelo nariz. E então ela, percebendo, começou a falar:
- Tá tentando se segurar quietinho, é? Bom... imagina se você repete o escândalo da sua última visita? Nossa, seria tão constrangedor. Imagino as meninas me perguntando, “nossa, mas esse cara veio aqui pra isso de novo? É só esse tipo de prazer que rola entre vocês?” “É”, eu ia ter que responder, né... Sabe, Paulo, você vai acabar igual aquele meu ex. Só vai querer saber de levar no cu. Só vai querer gozar assim e, quando for pra comer alguém, seu pau nem vai levantar mais. Coitado, eu condicionei ele desse jeito. Agora, sem mim, eu nem sei como ele está se virando. Deve se dedar sozinho, no chuveiro, e imaginar que o dedo é meu. Patético. É como você vai acabar se eu resolver que você não volta mais aqui. Ou você pensa que eu não sei que nem uma punheta você é capaz de bater mais sem pensar no que eu, e só eu, sei te dar...?
Não suportei. Minha mente cedeu, meu corpo quase desmoronou. Ganindo como um cão, provavelmente assustando até os vizinhos de outras casas, ejaculei violentamente. Yasmin ria.
- Iiiisso, minha cadelinha escandalosa. Grita mesmo. Pisca esse cuzinho no meu dedo, pisca. Bota tudo pra fora. Pra que disfarçar, se é isso o que você é? Um capacho, um corno e um banana. Nossa, que poça enorme você está deixando no chão, hahaha. Vai limpar tudo isso, viu. Eu deveria fazer você lamber, mas já vi muita baixaria por hoje. Daqui a pouco vou curtir com um homem de verdade, prefiro não ter essas nojeiras pra me lembrar. E, tirando o dedo de mim, levantou-se e me estendeu um rolo de papel: limpa logo essa imundície.
Eu obedeci, trêmulo e atordoado. O orgasmo, brutal, parecia não ter fim. Desnorteado, eu desenrolava metros e metros de papel, na tentativa vã de absorver tudo o que expelira. Yasmin assistia, em silêncio e sorridente. Por fim, falou.
- Parabéns. Tá curtindo a sua meleca? Acho melhor você se apressar. O Rodrigo chega em vinte minutos. Depois de tudo isso eu acho que você não vai querer fazer sala pra ele, né. Seca cada gota. Depois passa aquele paninho com veja. Os papeis... pode jogar ali, no lixinho. Daí você amarra a sacola e leva com você quando vazar. Eu não quero o menor resquício do seu cheiro por aqui.
Acelerei o processo e dei conta de fazer tudo rapidamente. Antes que eu saísse, porém, ela me chamou e me fez ajoelhar ao lado da cama. Me envolveu com os braços, puxou suavemente os cabelos da minha nuca, dizendo:
- Eu preciso te agradecer pelo bom trabalho.
E começamos a nos beijar. A princípio foi um beijo como tantos que havíamos trocado. Mas, pouco a pouco, mudou estranhamente. E se transformou numa cuspida. Uma longa e suculenta enxurrada de saliva na minha boca. Os lábios dela se afastaram devagar, mas a cascata não cessou. Eu engolia tudo, sem me atrever a pedir trégua. Quando aquilo acabou, ela me segurava pelo queixo. Olhando-me nos olhos sorriu, e disparou um perdigoto bem no meio da minha cara, dizendo:
- Obrigado. Talvez eu te chame de novo amanhã à tarde, depois que o Rô for embora. Pra limpar a bagunça. Se pá pra me limpar também. Tenho certeza que te encontrarei disponível. Tchau. Boa noite no sofá fedorento da rep crackuda. Pede pras meninas abrirem pra você, que eu não vou por roupa pra sair daqui não. Vou esperar ele pelada.
Ainda tive tempo de me despedir com naturalidade das amigas dela, na sala. Em pouco mais de cinco minutos elas veriam outro homem aparecer e ocupar o quarto da garota com quem eu estivera trancado nas últimas 2 ou 3 horas. Um pouco estranho. E tudo o que eu deixei elas ouvirem... Não, era melhor não pensar. Só aguardar o chamado do dia seguinte.
0 notes