Tumgik
#penitenciário
gossipgirrl · 1 year
Text
O candidato deve doar um livro paradidático novo ou usado, no momento da contratação Concursos › Notícias › Nordeste EDITAL DE ABERTURA Nº 46/2023 PROVAS RELACIONADAS PCI Concursos
0 notes
skarya-archive · 13 days
Text
Tumblr media
Love Letters to Inmates
6 notes · View notes
ocombatenterondonia · 3 months
Text
VÍDEO! Agente penitenciário é assassinado e corpo é desovado em via pública
O agente estava enrolado em uma rede, usando apenas uma cueca, além disso, apresentava sinais de tortura e vários triso de arma de fogo. O agente penitenciário Raimundo de Mar, de 33 anos, foi torturado e assassinado na noite deste domingo (7) na rua Pintassilgo, no bairro Cidade Nova, em Manaus. O corpo foi encontrado, enrolado em uma rede e com as mãos amarradas, por moradores. O caso deve ser…
0 notes
deadassdiaspore · 1 year
Text
1 note · View note
divulgamaragogipe · 2 years
Text
Ordem para matar casal de rifeiros teria partido de presídio, diz TV
Ordem para matar casal de rifeiros teria partido de presídio, diz TV
O casal de rifeiros foi morto a tiros no último domingo, em Barra do Jacuípe, Camaçari A morte do casal de rifeiros, assassinado a tiros no último domingo (11), em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS), é cercada de mistério. A investigação sobre o duplo homicídio ainda está em fase inicial, mas, a todo momento, surgem novas informações que podem levar a polícia aos executores e…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
cubojorbr · 2 years
Text
Concurso: SEAP-MA abre vagas para Agente Penitenciário Feminino em São Luís
A remuneração para os cargos é de R$ 3.546,24, pagos mensalmente.
O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), abriu as inscrições para o Processo Seletivo voltado à cidade de São Luís.  Os cargos disponíveis são Agente Penitenciário Masculino (com inscrições até às 23h59 do dia 11 de dezembro de 2022); e Agente Penitenciário Feminino (com inscrições até às 23h59 do dia 18 de dezembro de 2022), sendo…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
radioshiga · 2 years
Text
22 agentes penitenciários praticam violência contra detentos no centro do Japão
22 agentes penitenciários praticam violência contra detentos no centro do Japão
22 agentes penitenciários praticam violência contra detentos no centro do Japão O Ministro da Justiça do Japão, Saito Ken, disse que 22 agentes penitenciários, no centro do Japão, agrediram, repetidamente, os detentos de novembro do ano passado até agosto deste ano. Saito disse que um preso, de 60 anos, na prisão de Nagoya, na província de Aichi, foi encontrado com um ferimento perto de sua…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
hoziesr · 1 year
Text
Tumblr media
Olá, tag! Finalmente eu trouxe o primeiro guia sobre crimes. Nele, eu vou falar como funciona um processo criminal comum, passo a passo. É importante que se entenda como isso funciona e porque é tão longo. Alguns processos duram poucos meses, para casos mais simples, mas outros se estendem por muitos anos e trazem muitos sentimentos ruins para quem tá lidando com isso. Deu um trabalho danado pra simplificar as coisas, evitando que isso aqui virasse o capítulo de um livro, então deixa o like e o reblogue se você achar útil de alguma forma, combinado? Além disso, minha ask tá aberta pra dúvidas.
Disclaimer rápido: eu tentei fazer tudo da forma mais simplificada possível. Por isso, não vai ter um monte de citação de artigos de lei e afins. Além disso, o processo é muito mais complexo, mas toda essa complexidade só precisa ser entendida por quem está dentro de um na vida real. Por isso, se você tiver interesse em saber mais a fundo sobre, eu vou deixar recomendações no final do guia.
Outro ponto: saibam, desde já, que esse guia foi escrito por alguém que tem uma visão específica do Direito Penal. Eu, Foxes, sou marxista-leninista. Isso significa que, quando eu tô falando de Direito Penal, eu tô falando a partir dessa visão. Nesse sentido, sou, também, abolicionista penal. Isso significa que eu quero que o Direito Penal seja extinto, que eu não acredito que ele funciona e que eu acredito que a solução para os problemas que a gente tem no sistema, hoje, é simplesmente acabar com ele. Não acho que o sistema penitenciário funcione, nem as cadeias e nada que derive delas. Infelizmente, é nesse sistema que eu trabalho hoje e eu tô aqui tentando destruí-lo por dentro.
Tumblr media
⌕ㅤㅤparte umㅤㅤ𑁧ㅤㅤos efeitos de um processo criminal.
Vamos lá, então. Antes de tudo, eu quero deixar claro aqui os danos que passar por um processo podem causar numa pessoa e quem está ao redor dela. Eu vou falar especialmente sobre o acusado. Desde o primeiro momento, os dedos estão apontados pra você, é uma máquina inteira, um sistema completo e complexo contra você. A imparcialidade do Ministério Público e do juiz não existe, a forma com que o processo é feito já é danoso. Imaginem ficar meses e meses passando por um procedimento, onde o resultado final pode ser, e na maioria das vezes é, ser mandado para o inferno. A questão não é só a privação de liberdade, é onde essa privação vai acontecer. Todo o sistema criminal é muito cruel. Sem falar das vítimas, que precisam ter uma violência sofrida remoída por meses e meses. Como um grande exemplo desse dano, eu recomendo que vocês se interem sobre o caso do Salvatore Anello. Ele é um homem que estava num cruzeiro com a família quando deixou, sem querer, é óbvio, sua neta de 18 meses cair do 11º andar do navio, e ela faleceu na hora. Ele foi processado pelo Estado de Porto Rico e se declarou culpado mais de um ano depois da morte da neta, porque não aguentava mais passar pelo processo, nem fazer com que sua família passasse por ele. Anello foi sentenciado à três anos de serviço comunitário, independentemente da dor que ele e a família passaram, além da dor que o processo os fez passar. É isso que o processo faz e é por isso que é importante entendê-lo, mas também ter tudo isso em mente quando abordá-lo numa história. É sempre muito cruel. Dito tudo isso, vamos ao passo a passo de um processo criminal comum. O processo criminal comum é o que abarca quase todos os crimes, exceto aqueles que são de competência do Tribunal do Júri, que eu vou falar sobre no próximo guia.
Tumblr media
⌕ㅤㅤparte doisㅤㅤ𑁧ㅤㅤo processo.
Antes de tudo, é preciso que exista um crime. Um crime só é assim considerado quando ele está expresso no nosso Código Penal, além de outras legislações especiais que também falem sobre tipos penais. Por exemplo, a Lei de Drogas, Lei Maria da Penha, Lei da Organização Criminosa, etc. Todas falam sobre crimes e só é considerada crime uma ação que esteja explicitamente elencada num artigo dessas leis. Uma vez que alguém comete um crime, o procedimento se inicia quando a autoridade policial toma conhecimento dele. Isso ocorre principalmente através de denúncia e de flagrante, ou seja, quando alguém denuncia um crime para a polícia ou quando a própria pega alguém cometendo o crime bem na hora. Depois disso, começa o INQUÉRIO POLICIAL, que é quando a polícia investiga um crime. Nesse momento, é necessário que se descubra qual foi o crime, quem o cometeu, quem é a vítima (quando tem vítima), a ordem dos acontecimentos, como que aconteceu, essas coisas. Quanto mais detalhes, nesse momento, melhor. Quando o inquérito policial se encerra, é o Ministério Público quem analisa tudo o que foi investigado pela polícia e, ai, decide se vai oferecer uma DENÚNCIA. Se for entendido que não houve crime ou que não há motivo suficiente para oferecer a denúncia, o processo é arquivado. 
Aqui é importante dizer que o Processo Penal é a ultima ratio do sistema, ou seja, é o último recurso. Se uma ação pode ser punida civilmente, através de multa, por exemplo, ou a partir de qualquer outra área jurídica, é por ela que deve passar, e não pelo Direito Penal. Mais do que isso, é preciso que o fato criminoso seja relevante. Ai existe uma discussão muito extensa. Eu, por exemplo, acho uma vergonha que o Ministério Público ofereça denúncia contra pessoas que furtam um pacote de comida no supermercado, porque isso não é juridicamente relevante para o Direito Penal, ou, pelo menos, não deveria ser. Também não acho que ser pego numa balada com um cigarro de maconha seja relevante. Existem vários pequenos delitos que chegam até uma condenação, mas não deveriam nem ter chegado à denúncia, e esses são o maior volume de processos no nosso sistema atualmente. Mas essa é uma discussão extensa demais pra esse guia. Por enquanto, seguimos.
Se o Ministério Público considera que o inquérito policial chegou até algum lugar que interessa ao Estado punir uma pessoa, ele oferece uma denúncia. Isso, no geral, nada mais é do que contar toda a história do crime, apontar alguém para ser acusado e, quando há, uma vítima. Se existe um crime, mas não se sabe quem é que o cometeu, não é possível oferecer denúncia, porque todo o objetivo é punir quem fez aquilo. Feita a denúncia, cabe ao juiz receber ou rejeitar a denúncia. As causas de rejeição estão no artigo 395 do Código de Processo Penal e são:
Inépcia da denúncia  ↝  Quando ela não tem a descrição dos fatos, a qualificação do acusado (nome, data de nascimento, documentos, endereços, tudo o que for relevante para que se identifique o acusado), a classificação do crime (em qual artigo do Código Penal ou das leis especiais a ação se encaixa) e, quando tiver, as testemunhas do crime.
Faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal  ↝  Ou seja, se tiver alguma irregularidade no procedimento, se não for comprovado que existiu um crime ou que há qualquer indício de que aquela pessoa denunciada é a autora do crime, etc.
Justa causa  ↝  O motivo mais amplo e que engloba, inclusive, o que eu disse ali em cima, sobre aquele ato ser relevante o suficiente para que exista um processo. É pela falta de justa causa que tantos processos não deviam nem existir.
Depois de aceita a denúncia, se inicia a ação penal. A primeira coisa que se faz é CITAR O RÉU, isto é, notificar a pessoa de que ela está sendo acusada por um crime e é parte de um processo que já se iniciou. Existem muitas formas de se citar uma pessoa, mas é preferível que se faça a citação por mandado, quando um oficial de justiça vai até a casa da pessoa, explica algumas informações para o acusado e pede para que ele assine um termo sabendo que está sendo acusado. Muitas vezes, essa citação não acontece. Pode ser que não se encontre o acusado no endereço que seria da casa dele, por ele ter se mudado, estar fugindo da intimação, entre outros motivos.
Aqui, de novo, eu vou fazer meu papel de advogada criminalista e dizer que as pessoas que estão inseridas num contexto de criminalidade não tem a vida parecida com a nossa. Elas não tem o mesmo endereço por anos, por um milhão de razões, desde viver de favor até a impossibilidade de se manter muito tempo numa casa alugada, e diversos outros fatores que impedem que achá-la seja fácil. Se alguém não é encontrado de forma alguma, o processo é suspenso até que se encontre a pessoa.
Outra coisa que acontece é a citação ficta. Nesse caso, se publica a citação da pessoa num edital do sistema judiciário. Eu te pergunto: quantas vezes você já procurou seu nome em editais de citação do sistema judiciário? Eu mesma, nunca o fiz e a esmagadora maioria da população também não o faz. Por isso ela é ficta, se faz essa publicação e o processo entende que aquela pessoa foi citada, seguindo sem ela. Isso é um problema gigante que, de novo, dá uma discussão que não cabe nesse guia. Após a citação do acusado, ele precisa constituir um advogado particular ou, quando não tem condições, é nomeado um Defensor Público ou um advogado dativo. Defensor Público é um cargo concursado, de alguém que integra a Defensoria Pública do Estado, e que atua basicamente como um advogado, mas para pessoas hipossuficientes. O advogado dativo, por sua vez, é um advogado que está inscrito numa listinha do Tribunal de Justiça e que é pago por este, de acordo com uma tabela, para atuar na defesa da pessoa que não pode pagar por um advogado particular.
De novo, aqui é importante ressaltar que toda pessoa tem direito à defesa no Processo Penal. Mais do que isso, um processo não segue sem a defesa, por princípios que estão na nossa Constituição. É por isso que o sistema se movimenta para conseguir a defesa para quem não consegue pagar por uma, especialmente pela Defensoria Pública, que faz um papel absurdamente importante no nosso sistema. Fica aqui a recomendação: apoiem e sigam a Defensoria Pública dos estados de vocês nas redes sociais. Além da área criminal, ela é a instituição que, num geral, é responsável e atua pela defesa dos Direitos Humanos no Brasil. Eu amo essa instituição e não vejo a hora de me apresentar como Defensora Pública, não mais como advogada.
Continuando. Após a citação do acusado e a constituição de defesa, é hora de apresentar uma RESPOSTA À ACUSAÇÃO. Nela, a defesa apresenta argumentos para tentar fazer com que o processo não siga, bem como atuar no interesse do acusado, requerendo a realização de perícias, apresentando algumas provas, apontando testemunhas, tudo para ajudar o réu. Em alguns casos, é nesse momento que o acusado já é absolvido. Ou seja, ele é considerado inocente antes do processo seguir até o momento da sentença mesmo. A absolvição sumária pode acontecer porque:
Existe uma excludente de ilicitude  ↝  Excludente de ilicitude é quando se reconhece o crime, mas é considerado que ele não é ilícito. O maior exemplo é a legítima defesa, mas também pode ser por estado de necessidade, estrito cumprimento de dever legal e exercício regular de um direito. Para a aplicação desses excludentes, existem vários requisitos e a gente sempre analisa o caso concreto.
Eu vou dar um exemplo pra ficar mais fácil. Aqui fica o aviso de gatilho: meu exemplo envolve violência doméstica e homicídio.
Digamos que uma mulher sofre violência doméstica há anos. O marido bebe e, quando chega em casa, a agride. Num dia, esse marido chega bêbado em casa e, em vez de agredir a mulher novamente, cai bêbado no sofá e dorme. Aproveitando desse momento, a mulher pega uma faca na cozinha e esfaqueia o homem quinze vezes. Aqui, a legítima defesa não é aplicada. Embora ela sofra com essa agressão há anos, entende o judiciário que, naquele momento, não havia uma agressão atual nem iminente, isto é, ele não estava a agredindo e não demonstrava que pretendia fazê-lo. Além disso, não houve o uso moderado do meio que impediria uma agressão. Quinze facadas não só impedem que alguém pare de te agredir, mas mate a pessoa.
Agora, usando do mesmo exemplo. Digamos que esse homem chegue em casa bêbado e, novamente, comece a agredir sua esposa. Ela, desesperada, corre para a cozinha e, antes que ele a socasse novamente, dá uma facada no braço dele e sai correndo para fora da casa, para pedir ajuda. Aqui, fica mais do que comprovada a legítima defesa. A agressão estava acontecendo e a facada desferida contra o homem foi necessária para que ele parasse de agredir a mulher.
Existe uma excludente de culpabilidade  ↝  Quando não se pode culpar o acusado por ter cometido o crime. As excludentes de culpabilidade são: (1) ter uma doença mental que, no momento do crime, impedisse o acusado de entender o que estava fazendo; (2) ser menor de 18 anos; (3) estar acometido por embriaguez completa, involuntária e fortuita; e (4) coação moral irresistível, quando a pessoa é coagida a cometer um crime e não tinha outra opção senão seguir essa coação.
É importante dizer que isso não significa, necessariamente, que a pessoa não vai passar por uma pena. As pessoas menores de 18 anos que cometem crimes são, sim, incluídas no sistema. Tecnicamente, os crimes são transformados em atos infracionais e a pena se transforma em serviços à comunidade de caráter educativo ou internamento em instituições como a Fundação CASA.
Já para a pessoa que tenha doença mental, a pena se transforma em tratamento ambulatorial no CAPES ou em internamento em hospitais penitenciários. Se você acha que um presídio é ruim, não queira nem imaginar como é o tratamento nesses hospitais. Existem denúncias sobre remédios psiquiátricos vencidos sendo dados para as pessoas, falta de acompanhamento de profissionais da saúde, tortura, entre outras questões que são problema em penitenciárias, mas se potencializam em hospitais penitenciários. Ser presidiário é ruim, mas ser um presidiário esquizofrênico é muito pior.
O fato narrado na denúncia não constitui crime.
Extinção da punibilidade  ↝  Existem motivos que fazem com que o acusado não possa mais ser punido, que são: (1) a morte do acusado; (2) anistia, graça ou indulto; (3) uma nova lei que não entenda mais aquela ação como criminosa; (4) prescrição, quando já passou muito tempo desde o crime e não haja mais direito do Estado de punir a pessoa; (5) retratação do acusado, quando a lei permite; (6) perdão judicial; e (7) quando a vítima, quando possível, desiste de seguir com o processo.
Finalmente, se não houver essa absolvição, o processo segue para a AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO. Nela, o juiz escuta as partes do processo uma última vez antes da sentença. A ordem é sempre a mesma, de acordo com a lei, e segue o seguinte:
declaração da vítima, quando houver vítima; 
ouvida das testemunhas, primeiro da acusação e depois da defesa; 
esclarecimentos dos peritos, se houver; 
acareações, se houver, onde se conforta as versões oferecidas pelas pessoas que foram ouvidas até então; 
reconhecimento de pessoas e de coisas;
e por fim, o interrogatório do acusado. 
Sendo ouvidas todas essas pessoas, nessa mesma audiência, podem ser feitas as ALEGAÇÕES FINAIS, onde, primeiro o Ministério Público e depois a defesa, fazem as últimas alegações técnicas. Geralmente, o Ministério Público oferece todos os argumentos do porquê a pessoa deve ser sentenciada e a defesa apresenta todos os argumentos do porquê não deve ou, se for, porque a pena tem que ser a mínima possível. Quando o juiz entende que o caso é complexo, ele dá alguns dias para que essas alegações finais sejam apresentadas de forma escrita. As alegações finais são a parte mais importante de todas, onde a defesa apresenta tudo o que pode, todos os argumentos, analisa provas, passa pelos depoimentos, faz de tudo para que consiga demonstrar a inocência do acusado. São os últimos suspiros de esperança antes da sentença. E ai, finalmente, chega o momento da SENTENÇA. É quando o juiz decide se a pessoa é culpada ou não. Se for considerado que, sim, é culpada, é quando apresenta quanto de pena que ela vai cumprir, o que será um tema para um próximo guia.
Tumblr media
⌕ㅤㅤparte trêsㅤㅤ𑁧ㅤㅤos recursos.
Esse negócio já tá gigante, então eu não vou me aprofundar nos recursos. Sobre eles, basta saber que se o Ministério Público ou a defesa não fica feliz com a sentença e tem argumentos para oferecer um recurso, eles podem fazer. Existem vários níveis de recurso que passam pelo próprio juiz que proferiu a sentença, por um órgão colegiado de magistrados do Tribunal de Justiça e pode ir até o STJ e o STF. Um dos problemas é que a reforma da sentença por esses outros órgãos pode acabar aumentando a pena que foi dada anteriormente. Num geral, não tem muitos criminalistas nos Tribunais, STJ e STF e, quando tem, eles são voto vencido pelos demais ou, pior ainda, são tão ou mais punitivistas do que o resto. Conseguir a reforma de uma sentença em benefício de um réu é difícil, mas não impossível.
Tumblr media
⌕ㅤㅤparte quatroㅤㅤ𑁧ㅤㅤrecomendações.
Para quem quiser entender mais sobre tudo isso que falei até aqui e quiser se revoltar um pouco com o nosso sistema, eu tenho algumas recomendações que são interessantes e nada técnicas.
Podcast Crime e Castigo, da Rádio Novelo.
Os documentários Justiça (2004) e Juízo (2008), dirigidos por Maria Augusta Ramos, ambos disponíveis na Netflix.
O documentário Bagatela (2010), dirigido por Clara Ramos, disponível no Youtube.
Tumblr media
⌕ㅤㅤparte cincoㅤㅤ𑁧ㅤㅤfontes técnicas.
Já para quem quer recomendações de livros mais técnicos, eu recomendo:
Direito Penal - Parte Geral, do Juarez Cirino dos Santos.
Direito Processual Penal, do Aury Lopes Jr.
Manual de Direito Penal, do Eugenio Raúl Zaffaroni e José Henrique Pierangeli.
Caso queiram mais recomendações, eu posso oferecer, junto com plataformas para ler também.
Tumblr media
Eu acho que é isso! Mais guias sobre o assunto serão feitos se esse aqui for bem recebido. O guia foi feito principalmente para dar um panorama geral do que uma pessoa enfrenta num processo criminal, e, assim, poder ajudar vocês na escrita de personagens que estejam passando por isso, que já tenham passado, ou que tenham familiares inseridos nesse contexto. Além disso, eu recebi mais de uma mensagem falando como isso seria bom a título de curiosidade pessoal mesmo ou para entender algumas mídias. Enfim, espero que isso tenha ajudado mesmo e que, se tiverem surgido dúvidas, eu tô aqui pra tentar responder. Quanto mais a gente sabe sobre o sistema judiciário, principalmente no âmbito criminal, menos a gente o entende, e mais raiva a gente vai criando dele. Espero ter plantado essa sementinha de ódio em alguém. Nos vemos no próximo guia!
graphic credits @llillards
46 notes · View notes
brasil-na-verdade · 2 years
Text
À todos os nikolas ferreiras(minúsculo mesmo) do Brasil
Eu poderia começar falando o que é uma pessoas trans mas todos já sabem. A questão é o caráter ou a falta dele em ignorar o assunto. Mas para quem não sabe ou não quer procurar, ou apenas finge, como é o caso dos Nikolas da vida:
Uma pessoa trans é uma pessoa cuja identidade de gênero é diferente do sexo atribuído a ela ao nascer. Em outras palavras, uma pessoa trans se identifica com um gênero diferente daquele que lhe foi atribuído com base em sua anatomia física (genitália e características sexuais secundárias). No Brasil, as pessoas trans enfrentam diversos desafios e violências por causa da transfobia, que é o preconceito e a discriminação contra quem não se enquadra nas normas de gênero.
Segundo uma pesquisa inédita realizada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) em parceria com a Fundação Seade em 2022, existem 869 pessoas trans nos presídios paulistas. A maioria delas são mulheres jovens, pretas e pardas, e preferem ficar em unidades prisionais masculinas. Essa realidade revela a vulnerabilidade social e a exclusão que as pessoas trans sofrem na sociedade brasileira.
Outro levantamento feito pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) em 2021 mostrou que apenas 59% das pessoas trans exerciam uma função remunerada durante o período das entrevistas. A maior parte delas trabalhava no mercado informal ou na prostituição, enfrentando condições precárias e riscos de violência. Além disso, muitas pessoas trans têm dificuldade de acesso à educação, à saúde e à documentação civil adequada ao seu nome social.
A violência contra as pessoas trans é um problema grave no Brasil. De acordo com a Antra, o país é o líder mundial em assassinatos motivados por transfobia. Em 2019, foram registrados 124 homicídios de pessoas trans no território nacional, sendo 121 travestis e mulheres trans e 3 homens trans. A maioria das vítimas era preta ou parda (80%) e tinha entre 15 e 29 anos (58%).
No entanto, esses dados podem estar subnotificados, pois nem todos os países possuem sistemas confiáveis de coleta de informações sobre a violência contra pessoas trans. Além disso, muitos casos podem ser registrados como homofobia ou feminicídio, sem levar em conta a identidade de gênero das vítimas. Por isso, é importante que haja mais pesquisas e políticas públicas voltadas para essa população.
Por outro lado, há também avanços e conquistas das pessoas trans no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022 foram divulgados os primeiros dados sobre a população LGBT+ no país. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), cerca de 2% dos brasileiros adultos se declaram lésbicas, gays ou bissexuais, sendo que esse número pode ser maior considerando as pessoas que não responderam ou não sabiam sua orientação sexual.
Além disso, há cada vez mais visibilidade e representatividade das pessoas trans na mídia, na cultura, na política e nos movimentos sociais. Elas lutam por seus direitos, sua dignidade e sua cidadania. Elas mostram que são diversas, resilientes e orgulhosas de quem são.
E para finalizar sobre o que a Nikole falou, pessoas trans não tomam lugar de outras mulheres. Esse é um argumento raso de puro ódio contra pessoas trans e como exemplificado acima essas pessoas são as mais marginalizadas no mercado de trabalho. Recomendo à Nicole se informar mais ou a ter mais caráter. 
Fontes:
exame.com
cnnbrasil.com.br
www1.folha.uol.com.br
gazetadopovo.com.br
epocanegocios.globo.com
agenciabrasil.ebc.com.br
2 notes · View notes
cariricomoeuvejo · 2 years
Photo
Tumblr media
A Polícia Federal deflagrou, nessa quarta-feira (15), nas proximidades de Fortaleza, a operação policial com o objetivo de cessar atividades de organização criminosa dedicada ao cometimento de crimes de estelionato , na modalidade “ golpe da falsa fiança “ . Mandados de Busca e Apreensão Foram cumpridos um mandado de prisão e cinco mandados de busca e apreensão deferidos pela Justiça Federal de Juazeiro do Norte/CE , em desfavor de um homem, 38 anos, natural de Maranguape/CE. Contra o cearense ainda havia um mandado de prisão expedido pela Justiça do Distrito Federal, cumprido também durante a operação. O principal suspeito preso na operação, se identificava às vezes como juiz, promotor, delegado ou corregedor, por telefone e com uso de técnicas de engenharia social, obtinha informações sensíveis sobre prisões, apreensões e nomes de pessoas vulneráveis, para aplicar golpes em dezenas de vítimas em todo o território nacional. O preso pode responder pelos crimes de estelionato, na modalidade fraude eletrônica , estelionato contra idoso e vulnerável , utilização indevida de símbolos da administração pública , todos do Código Penal, além de formação de organização criminosa . Após os procedimentos legais, o preso será conduzido ao sistema penitenciário estadual onde permanecerá à disposição da Justiça Federal do Estado do Ceará. As apurações continuam com a análise dos materiais apreendidos, entre os quais há diversos cartões de crédito em nome de terceiros, e o prosseguimento na identificação do envolvimento de outras pessoas que apoiavam o preso no cometimento dos golpes. A operação foi coordenada pelo Setor de Inteligência Policial da Polícia Federal do Ceara, com apoio determinante do Setor de Inteligência da PF do Distrito Federal e da Delegacia de Combate aos crimes contra o patrimônio da PF no Ceará. Seu êxito decorreu da atuação harmoniosa e do trabalho consistente e próximo com o Ministério Público Federal do Ceará. (*)com informação da PF https://www.instagram.com/p/Cou6OyHu_Ns/?igshid=NGJjMDIxMWI=
6 notes · View notes
ventimomenti · 2 years
Text
Meus livros favoritos dos últimos dois anos (2019-20)
Geralmente essa lista é anual, mas 2019 e 2020 foram muito atípicos — o primeiro especialmente para mim; o segundo para todos nós — , então tomei a liberdade de fazer esse compilado abrangendo um período um pouco maior, já que nesses dois últimos anos a vida (rsrs) me fez uma leitora meio medíocre (alguns diriam que foi uma pausa justa) e eu não conseguiria dar corpo ao texto se fosse falar do que li em um ano só. Nunca li tão pouco na década. Apesar de tudo, algumas leituras significativas me/se salvaram nesse período e viraram Favoritas da Vida — como sempre, elas não falham. Foram sete ao todo e vale a pena falar delas, sem nenhuma ordem de preferência (desculpa pelo textão e não desiste de mim).
Tumblr media
Carcereiros — Drauzio Varella
Esse foi o primeiro livro que li escrito pelo médico favorito do Brasil, mas não será o único, porque Drauzio tem tanto domínio e fluidez ao transitar pelas palavras quanto esbanja competência atuando na área de saúde há décadas. Livre de nomenclaturas e jargões, não se pode dizer que esse é um livro de divulgação científica como eu esperava a princípio porque a proposta do Drauzio não é falar sobre medicina, e sim sobre pessoas; é um livro escrito sobre e para gente como a gente. Aqui ele fala das amizades e histórias que viveu com diversos agentes penitenciários do sistema prisional de São Paulo, mais especificamente no Carandiru, onde atuou como médico voluntário de 1989 a 2002, ano em que a instituição foi desativada. Muito conhecido por Estação Carandiru (1999)(preciso ler!!!), obra-prima que lhe rendeu o Prêmio Jabuti, o mais tradicional prêmio literário do Brasil, e que ganhou uma adaptação cinematográfica (2003) nas mãos do diretor Hector Babenco mostrando o cotidiano dos prisioneiros no local que hoje é símbolo da marginalização dessas populações, em Carcereiros Drauzio nos faz ver o mesmo ambiente através de outro ângulo, o dos funcionários, pessoas livres mas que passavam seus dias inteiros dentro do presídio. Esse livro mostra como as dores podem ser diferentes, mas estão em todos os cantos, e é impossível estar inteiramente bem se quem está ao meu lado padece, porque a desigualdade é um mal que se alastra.
‘’Estava tão envolvido com aquele universo, que abrir mão dele significava admitir passar o resto da existência no convívio exclusivo com pessoas da mesma classe social e com valores semelhantes aos meus, sem a oportunidade de me deparar com o contraditório, com o avesso da vida que levo, com a face mais indigna da desigualdade social, sem ouvir histórias que não passariam pela cabeça do ficcionista mais criativo, sem conhecer a ralé desprezível que a sociedade finge não existir, a escória humana que compõe a legião de perdedores que um dia imaginou realizar seus anseios pela via do crime, e acabou enjaulada num presídio brasileiro.’’
Por Todos os Continentes — Roberto Menna Barreto
Todo ano (em que não tá rolando, sei lá, uma pandemia) eu vou à Feira do Livro de POA com uma amiga e tenho o ritual pessoal de comprar pelo menos um livro do qual eu nunca tenha ouvido falar antes, pra sair da minha zona de conforto literária e conhecer coisas novas, quem sabe me surpreender. Por Todos os Continentes foi adquirido assim (o tema de viagem me fisgou de cara) e virou favorito. Roberto Menna Barreto foi um empresário e escritor que colaborou com diversas publicações brasileiras e rodou MUITO mundo afora, visitando mais de oitenta países ao longo dos seis continentes, sobre os quais escreveu em suas colunas, como um diário de viagem. Esse livro compila vários desses textos e outros do acervo pessoal do autor, um aventureiro inveterado, contando sobre suas andanças, conhecendo as riquezas materiais e imateriais de vários povos, observando costumes e refletindo conosco sobre diversos assuntos inspirado pela variedade cultural com que se deparava em cada canto que visitava. É um livro denso (não é uma leitura das mais fluídas, mas isso não é defeito aqui) e muito interessante. Ele virou um favorito porque a leitura acabou se transformando numa experiência muito pessoal, já que o li de forma bem espaçada (acho mesmo que é a maneira ‘’certa’’ de ler esse livro, episodicamente) durante um ano inteiro, coisa que eu nunca faço, e ele me acompanhou em diversos cenários (trabalho, passeios, ônibus, salas de espera em hospitais, banco de praça, aqui e ali), meio como minha própria viagem, e olhando em retrospecto lembro de várias fases da minha vida (porque 2019 foi algo) pelas quais passei enquanto acompanhava Roberto andando pela Índia, Alemanha, Berlim Ocidental... Lembro de pensar em muitos momentos que esse é o tipo de livro que eu gostaria de escrever, e quando acabei a última página e descobri que o autor faleceu em 2015 fiquei triste como se tivesse perdido um conhecido.
‘’Toda volta é sempre mais problemática do que a ida, por que será?’’
A Revolução dos Bichos — George Orwell
Eu não esperava ser tão marcada por um livrinho curto de cento e poucas páginas, mesmo depois de ter lido Orwell da biblioteca do colégio no ensino médio e achado incrível, então não deixei de me surpreender quando fui descobrir por mim mesma por que esse livro está sempre ao lado de 1984 (outro favorito) como magnum opus do autor. Mesmo que já dispense apresentações, A Revolução dos Bichos nos mostra uma fazenda onde os animais tomam o controle e se voltam contra seus algozes humanos, reorganizando a dinâmica do local de modo que todos desfrutem dos benefícios da propriedade; mas logo os porcos (sugestivo) se colocam no alto da hierarquia, promovendo injustiças e subjugando os outros animais, o que desencadeia uma sequência de tragédias. É um enredo comicamente simples que satirizou a ditadura stalinista e sua decadência (alguns porquinhos representam claramente figuras específicas como Stálin e Trotsky), e que se tornou uma obra atemporal como crítica alegórica a projetos políticos que sucumbem às fraquezas humanas e corroem a vida em sociedade através do autoritarismo. Alguma pessoa muito mais sagaz cujo nome desconheço e a quem não vou poder atribuir os créditos já fez uma síntese da fábula dizendo que ‘’de certo modo, a inteligência política que humaniza seus bichos é a mesma que animaliza os homens’’, e é uma frase boa demais pra eu deixar de parafrasear. A Revolução dos Bichos é um livro fluidíssimo que li em dois dias no trabalho porque você voa pelas páginas se compadecendo com as desgraças do cavalo, do pato e da galinha pensando que eles já foram, são e ainda serão pessoas como você em algum lugar, talvez aqui, quem sabe hoje.
‘’O resultado da pregação de doutrinas totalitaristas é o enfraquecimento do instinto graças ao qual as pessoas sabem o que representa ou não um perigo.’’
Anna Kariênina — Tolstói
Esse livro foi o primeiro russo que li e escolhi logo um calhamaço de mais de oitocentas páginas porque tenho tara por livro grande e queria mergulhar de cabeça; nada melhor pra começar conhecendo a literatura de lá do que um dramalhão de família cheio de amores proibidos e gente infeliz. :) O livro tem como pano de fundo a Rússia czarista e nos apresenta vários núcleos de personagens, tanto que é difícil definir um protagonista (sabe-se, inclusive, que Tolstói cogitou dar à obra o nome das duas cidades russas que mais ambientalizam o enredo, São Petersburgo e Moscou), mas Anna Kariênina é uma aristocrata casada que se envolve num relacionamento extraconjugal com Vronski, um oficial da cavalaria, e vive o drama de escolher viver suas vontades pessoais em oposição a manter a aceitação da alta sociedade, ambiente em que desfruta de status, riqueza e admiração, mas se sente vazia e infeliz. Em paralelo, também acompanhamos Liévin, um misantropo inconvertível que tem dinheiro, terras e posses mas nunca se encaixou nos rolês e vive solitário e isolado em eterna (são quase mil páginas rsrs) desilusão amorosa, apaixonado por Kitty, que por sua vez é a fim do Vronsky, aquele que tem um caso com a Anna do título. E é esse todo mundo vai sofrer aí mesmo, rs. Mais do que os (des)amores dos personagens, essa história se consagrou graças à ambiguidade de todos eles; não há heróis nem vilões, e sim pessoas complexas que não cabem em rótulos, como é na realidade — ou deveria ser. Esse livro é uma baita novela, me acompanhou na mala em duas viagens (nada prático, não recomendo, ele é um tijolo; mas também pensei que seria minha única chance no ano de lê-lo de uma vez) e passou as férias inteiras comigo, mas nem assim fiquei satisfeita com o tempo que passamos juntos, e digo pra quem pergunta (ou não) que ele é tudo que você espera de um drama de mais de oitocentas páginas. Anna Kariênina é um livro que terminei há menos de um ano e já quero reler.
‘’ — Entenda bem — disse ele — , isso não é amor. Eu já estive apaixonado, mas isso não é a mesma coisa. Não se trata de um sentimento meu, mas de uma força exterior que se apoderou de mim. Veja, eu fugi porque decidi que tal coisa não poderia acontecer, entende, como uma felicidade que não pode existir na Terra; mas lutei contra mim mesmo e vejo que sem isso não existe vida.’’
A Guerra Não Tem Rosto de Mulher — Svetlana Aleksiévitch
Ganhei esse livro e outros mimos de presente de uma amiga e quando abri o pacote gritei de alegria, porque desde que li e favoritei Vozes de Tchernóbil em 2017, da mesma autora, não tinha nenhum outro livro no mundo que eu queria mais do que esse e ela acertou muito na escolha. Svetlana é uma jornalista ucraniana e ganhadora do Nobel de Literatura em 2015, internacionalmente consagrada por seus livros-reportagem onde ela retrata momentos históricos já amplamente divulgados e discutidos mas às vezes de forma unilateral, coisa que ela procura reparar em suas obras expondo ângulos pouco ou nada explorados, e muito intimistas, através das vozes de protagonistas e sujeitos históricos que vivenciaram esses episódios. Reunindo relatos e delineando lembranças pessoais alheias, ela recompõe uma teia de histórias verídicas construída ao longo de anos de pesquisa e conversa incansável. Em A Guerra Não Tem Rosto de Mulher ela entrevista dezenas de mulheres soviéticas que integraram o exército vermelho lutando contra o nazismo na II Guerra Mundial, seja nas trincheiras, nas estradas, como enfermeiras, cozinheiras, atiradoras, telefonistas que cuidavam da comunicação das tropas ou onde quer que fossem aceitas (o que nem sempre era o caso), elas eram voluntárias. Naturalmente, também temos aqui um forte recorte de gênero evidenciando o apagamento da atuação das mulheres na guerra, e aqui o título do livro é perfeito; a guerra não tem rosto de mulher porque a imagem delas é a última coisa que nos vem à mente quando pensamos nesses eventos, ‘’mulheres não vão à guerra’’. Mas foram sim, e não foram poucas, elas existiram, e nesse livro Svetlana escreve ao mundo sua história não contada. Esse é um livro de memórias que dá voz a vivências silenciadas (como os homens veteranos cheios de traumas e feridas, essas mulheres sofreram muito no pós-guerra, mas com uma faceta de perversidade que eles não conheceram, a do sexismo; a mesma guerra que aos olhos dos outros transformou-lhes em heróis fez delas vadias) e joga luz sobre experiências ocultas. Além de sua importância como registro histórico, esse livro é precioso pela intimidade com que a narrativa é construída, atentando sempre no universo particular das pessoas afetadas por esse conflito de dimensão global e priorizando a sensibilidade e a delicadeza em complemento aos registros mais abrangentes dos acontecimentos. A Guerra Não tem Rosto de Mulher é um livro duro e comovente, uma verdade a ser lida e relida.
‘’Tudo o que sabemos da guerra conhecemos por uma ‘voz masculina’. Somos todos prisioneiros de representações e sensações ‘masculinas’ da guerra. Das palavras ‘masculinas’. Já as mulheres estão caladas. Ninguém, além de mim, fazia perguntas para minha avó. Para minha mãe. Até as que estiveram no front estão caladas. Se de repente começam a lembrar, contam não a guerra ‘feminina’, mas a ‘masculina’. Seguem o cânone. E só em casa, ou depois de derramar alguma lágrima junto às amigas do front, elas começam a falar da sua guerra, que eu desconhecia. Não só eu, todos nós.’’
Sapiens, Uma Breve História da Humanidade — Yuval Noah Harari
Difícil não cair em redundância com o título autoexplicativo descrevendo o livro, então começo falando do autor: Harari é um professor israelense de história que leciona na Universidade Hebraica de Jerusalém e ganhou notoriedade quando esse livro virou best-seller em 2014, alavancando-o ao status de celebridade acadêmica (provavelmente ele desprezaria esse termo, mas meu vocabulário é limitado). Sua especialização é história mundial e processos da macro-história, o que, segundo a Wikipédia (após ler em meu face energy aqui), é um método analítico ‘’que tem como objetivo a identificação de tendências gerais ou de longo prazo na história’’, e é isso que ele faz neste livro colocando em perspectiva toda a trajetória da humanidade, desde a origem do homo sapiens na idade da pedra até a contemporaneidade e domínio tecnológico no século XXI. Como protagonistas que somos aqui (vilanescos, muitas vezes), é interessante encarar nossa pequenez individual diante de um panorama que traça com muita nitidez todo o nosso percurso, viável desde que coletivo, e que tira o ‘’eu’’ de foco pra narrar as aventuras e desventuras da espécie. O livro é dividido em quatro partes, das quais três são sobre as revoluções cognitiva, agrícola e científica pelas quais passamos e suas consequências, que definiram o que nos tornamos. À parte (na parte 3 do sumário, sendo específica), Yuval fala da unificação da humanidade e ressalta nossa característica que para ele é a mais fundamental e responsável por nossa prevalência sobre outras espécies: nossa capacidade imaginativa, responsável por nos unir em torno de conceitos abstratos (religião, leis, mitos, dinheiro, Estados…) sem valor concreto em si, mas que regem a sociedade graças a importância que lhes atribuímos e que seriam incompreensíveis pra, sei lá, uma lhama. Obviamente um livro sobre a humanidade é regado por análises sobre os mais variados assuntos em que possamos pensar (foi o livro que mais me fez refletir sobre vegetarianismo, por exemplo), então vale a leitura até como acesso a um acervo de informações muito curiosas e interessantes. Lamento não ter memória suficiente pra gravar pra sempre tudo o que esse livro ensina, porque ele é muito rico, mas talvez isso seja apenas mais um convite a infinitas releituras no meu exemplar já todo grifado. ;)
‘’Avançamos de canoas e galés a navios a vapor e naves espaciais — mas ninguém sabe para onde estamos indo. Somos mais poderosos do que nunca, mas temos pouca ideia do que fazer com todo esse poder. O que é ainda pior, os humanos parecem mais irresponsáveis do que nunca. Deuses por mérito próprio, contando apenas com as leis da física para nos fazer companhia, não prestamos contas a ninguém. Em consequência, estamos destruindo os outros animais e o ecossistema à nossa volta, visando a não muito mais do que nosso próprio conforto e divertimento, mas jamais encontrando satisfação. Existe algo mais perigoso do que deuses insatisfeitos e irresponsáveis que não sabem o que querem?’’
A Casa dos Espíritos — Isabel Allende
Li dois livros da Allende e em ambos ela é impecável. Desde o primeiro (Eva Luna, fiquei apaixonada) já me parecia impossível que essa mulher fosse capaz de escrever algo ruim, então quando comecei este aqui, sua obra-prima, estreia na literatura e livro pelo qual é mais consagrada, eu já esperava que ele virasse um favorito da vida; não foi surpresa, mas foi maravilhoso acompanhar essa história. Isabel é prima de Salvador Allende, presidente do Chile morto durante o golpe que implantou a cruel ditadura militar no país, levada com mão de ferro e regada a sangue de 1973 a 1990, e por ser filha dessa terra e ter um laço consanguíneo tão forte com os traumas desse período, a ditadura chilena é um dos principais panos de fundo de suas histórias inventadas. Em A Casa dos Espíritos temos um romance de família que perpassa gerações na casa dos Del Valle, destacando as mulheres indomáveis da família em contraponto ao patriarca intransigente. Seus dramas pessoais que às vezes ultrapassam os limites do lar, o casarão da esquina onde coisas fantásticas acontecem (espíritos se manifestam, objetos se movem, uma mulher tem cabelo verde e a clarividência de Clara impera), e se desdobram pelas ruas da cidade em conflitos, aventuras e subversão refletem o clima geral da sociedade, as intempéries, sofrimentos e desordem que precederam a fatídica insurreição política que condenou o país e os personagens fictícios, mas muito reais, dessa história à tragédia, à busca por redenção ou à superação. Allende faz uso do realismo mágico como espelho para a história nacional (sem citar o nome do Chile em nenhum momento, note-se) num livro em que ficção e realidade se enlaçam, tecendo uma trama onde elementos fantásticos dialogam com a realidade bruta, desse jeito latino-americano familiar a muitos leitores que já conheceram outros nomes e títulos incríveis semelhantes. Os personagens aqui são extremamente cativantes (Jaime, o médico dos necessitados, é meu favorito de todos esses livros), as mulheres Del Valle são excepcionais e todos eles tomam contornos de velhos conhecidos para o leitor. Tudo que acontece com os membros da família é sentido em nossa pele e lendo você pensa no quanto disso foi escrito pela autora na necessidade desesperada de expurgar os demônios do passado de sua própria família. Allende é uma romancista fantástica e A Casa dos Espíritos é um livro maravilhoso que honra a história chilena. Quero ler tudo que essa mulher escrever.
‘’As pessoas caminhavam em silêncio. Subitamente, alguém gritou, rouco, o nome do Poeta, e uma só voz, saída de todas as gargantas, respondeu: ‘Presente! Agora e sempre!’. Foi como se tivessem aberto uma válvula, e toda a dor, o medo e a raiva daqueles dias saíssem dos peitos e rodassem pela rua, e subissem num terrível clamor até as nuvens negras do céu. Outro gritou: ‘Companheiro presidente!’. E responderam todos num só lamento, pranto de homem: ‘Presente!’. Pouco a pouco, o funeral do Poeta transformou-se no ato simbólico de enterrar a liberdade.’’
Tumblr media
Sebo Beco dos Livros - Porto Alegre (24/08/2019)
Ufa, é isso. Li outros livros maravilhosos que eu também gostaria de [obrigar meus amigos a ler sob ameaça de agressão física só pra eu ter alguém com quem conversar sobre] recomendar a todos, mas priorizei só os que viraram Favoritos Absolutos da Vida Amém pro texto não ficar insuportavelmente grande (mais do que já está, eu sei, eu sei…). Eu francamente acho que desprezar ficção é coisa de otário, amo muito e sempre li quase tudo quanto é gênero, mas gostei de ver como quatro desses sete livros são literatura de não ficção porque tenho dado muita atenção a essas narrativas nos últimos anos, é a primeira vez que são maioria entre os favoritos. Espero que essa retrospectiva literária possa servir de incentivo pra que alguém leia qualquer um desses títulos, se tiver a chance. Eles valem a pena. Desejo um ótimo 2021 em leituras a todos que curtem livros, porque se a moda continuar e todo o resto der ruim com força pelo menos a gente leu coisa boa. ;)
[Texto publicado originalmente no Medium em fevereiro de 2021.]
1 note · View note
alura · 2 years
Text
FREAKSHOW
Tumblr media
Sinopse: Os Titãs já não eram tão jovens.
Novos romances surgem, os antigos continuam, tudo isso em meio a casos de homicídios em série, ao retorno de antigos inimigos e ao surgimento de novos, todos dispostos não apenas a tomar a vida dos heróis, mas também a destruir a reputação que construíram e tornar a existência deles miserável antes que o momento chegasse.
A amizade e as convicções que construíram durante anos seriam sólidas o suficientes para resistir à pressão popular e ao terror psicológico dos oponentes?
Capítulo IV
Como esperado, Robin não teve problemas para conseguir autorização para examinar as celas onde ocorreram os dois primeiros homicídios — embora tenha mantido o fato que já tinha conhecimento que as mortes não tratavam-se de suicídios para si mesmo. Não queria arriscar outro anúncio precipitado para a imprensa.
Com rápidos comandos emitidos pela direção do presídio via rádio, logo os novos detentos que ocupavam as celas foram removidos, para que o Titã pudesse fazer seu trabalho.
— Neste pavilhão se localizam as celas onde ficavam encarcerados Conley e Bolton. Fagan era do pavilhão seguinte — avisou um dos agentes penitenciários, enquanto caminhavam pelos corredores.
— Quero visitar as celas na ordem das mortes — o líder dos Titãs declarou, e embora os carcereiros não tenham dito nada, praticamente podia sentir a insatisfação emanando deles, uma vez que para isso, teriam que se deslocar a outro pavilhão, e então retornar para o que estavam.
Robin compreendia que sua atitude poderia não aparentar muita lógica, mas considerando que estavam atrás de um homicida em série, uma das linhas investigativas para tentar compreender a dinâmica de seu comportamento, era seguir a ordem dos crimes, então assim faria. Mesmo que suas deduções iniciais tenham lhe apontado que não estavam lidando exatamente com alguém que matava pelo prazer de matar.
Chegando na cela de Fagan, examinou minuciosamente o local. Não se deu ao trabalho de colher impressões papiloscópicas, uma vez que a cena do crime já havia sido “manchada”, mas certificou-se de conferir se os peritos não haviam perdido algumas pistas.
Não perderam, assim como não perderam na cela de Fagan. A cela de Bolton, o próprio Robin havia verificado antes que removessem o corpo ou que a perícia fosse acionada, mas voltou até ela mesmo assim, cuidando de prestar atenção na segurança no acesso e nas posições das câmeras de monitoramento pelos corredores.
Quando alcançou a cela de Bolton, suprimiu a vontade de gemer de frustração em razão da busca infrutífera.
Não havia encontrado nenhuma pista, mas se ele estivesse mesmo lidando com quem acreditava estar, sabia que haveria uma, não por descuido, mas por vontade do criminoso.
— Preciso de uma planta da unidade prisional — avisou aos agentes. — De preferência, uma que inclua especificações elétricas, hidráulicas e do sistema de ventilação — especificou.
— Podemos acessar da sala de segurança — os agentes disseram e imediatamente o grupo começou a se dirigir para lá.
— Ele disse para olharmos as fotos dos inquéritos, mas tirando o fato que os homicídios foram cometidos para parecer suicídio, não vejo semelhanças relevantes nas cenas dos crimes — Ciborgue comentou, observando as três fotos dos homicídios investigados que escolhera destacar no monitor gigante da sala de reuniões.
Uma vez que ele e Ravena terminaram o serviço de cruzamento de informações mais depressa — nada surpreendente se você tem um cérebro que pode acessar mecanismos de busca, ou poderes telecinéticos que podem pressionar as teclas do computador enquanto suas mãos se ocupam de outra forma —, decidiram seguir a pista do líder e revisar as fotos que registraram as cenas do crime.
No entanto, suas análises não estavam alcançando resultados muito positivos.
— A posição da cabeça e das pernas nos casos do Conley e do Bolton coincidem — Ravena observou, notando que a cabeça de Conley pendia para a esquerda dele e, suas pernas, depois que o pescoço cedeu na corda em que fora enforcado, permaneceram caídas no chão, apontadas para a direita. Os mesmos sentidos que a cabeça e as pernas de Bolton apontavam, embora este tivesse morrido no chão, em meio a uma poça do próprio sangue.
— É, mas o Fagan morreu afogado na privada. Ou seja, de joelhos, com a cabeça abaixada — o meio robô lembrou.
— Bom, alguma coisa o Robin viu. E foi ruim o suficiente para perturbá-lo além do fardo de um homicida em série para localizar — informou, reforçando a teoria de seus colegas com suas habilidades empáticas.
Nem o meio robô, nem a empata ignoraram que, mesmo sem deixar de encarar o monitor do computador que vinha trabalhando, o cenho de Estelar franziu em chateação.
— Então, vamos continuar olhando — Ciborgue declarou, voltando a passar todas as fotografias que instruíam os inquéritos no telão, uma por vez.
— Err, gente… — Mutano chamou, fazendo com que Ravena, Ciborgue e Estelar cessassem suas atividades para fitá-lo. — Encontrei o próximo alvo — avisou, digitando alguns comandos no computador que utilizava para projetar a própria tela no monitor que o meio-robô e a empata vinham usando. — O obituário foi publicado hoje de manhã — completou.
Os quatro Titãs encaravam a tela, onde eram exibidos, simultaneamente, o obituário e a ficha carcerária da vítima em questão, embora os olhos de Estelar, Ravena e Ciborgue, se fixassem nesta última, que continha a foto do prisioneiro.
Após um breve momento de silêncio, foi a empata quem primeiro se manifestou:
— Quem quer que seja o homicida, decididamente resolveu sair do campo da discrição.
Estudando o display onde era exibida a planta baixa da penitenciária, Robin não encontrou nada nos sistemas elétricos, hidráulicos ou de ventilação que sugeria uma ligação especial entre as celas das vítimas.
Frustrado, analisou a posição dos três pontos mais uma vez. Interligando-os, formaria um triângulo retângulo, em que a linha entre as celas de Conley e Fagan seria hipotenusa; de Fagan a Bolton, estaria o cateto adjacente, e de Bolton a Conley, o cateto oposto. Era estranho, sim, considerando que a triangulação de locais de crimes, na maioria das vezes, gerava a forma de um triângulo isósceles, dada a irregularidade entre seus ângulos e lados. No entanto, no contexto, não aparentava ser um fato relevante. No fim, sua visita no presídio não havia resultado em elementos que reforçassem sua teoria.
— Vou querer uma cópia disso — apontando para a tela, pediu para o agente que o acompanhava, o qual apenas afirmou que mandaria por e-mail.
Percebendo que não havia mais nada a fazer ali, o líder dos Titãs refletia sobre como contaria sua teoria a seus amigos, sem que eles lhe julgassem como um louco obstinado, quando seu comunicador tocou a sequência de bipes característicos.
— Falando nos diabos — murmurou antes de atender. — Robin na escuta — informou, encarando a imagem de Ciborgue exibida no pequeno display.
— Err… Cara… Nós achamos o próximo… Cara — o meio-robô informou, atrapalhadamente e cautelosamente, não querendo transmitir aspectos sigilosos da investigação, uma vez que não sabia de quem o líder estava perto.
— Alguém que conhecemos? — indagou.
— Definitivamente conhecemos — a voz sarcástica de Ravena parecia um pouco distante, mas era perfeitamente audível ainda assim.
— Me envie os dados — pediu o jovem prodígio e Ciborgue assentiu, antes de desligar.
Segundos depois, um novo bipe em seu comunicador e Robin viu-se encarando a ficha de um prisioneiro que conhecia bem.
— Acho que alguém decidiu que é a hora de chamar nossa atenção — pensou, antes de voltar-se para o agente penitenciário. — Pode me mostrar onde fica a cela do prisioneiro Neil Richards? — pediu, sem se preocupar em alardear os funcionários do presídio. Afinal, eles precisariam informá-los se fossem tentar impedir o próximo crime, de qualquer maneira.
O agente estudou o monitor alguns segundos, antes de indicar o local com o dedo: um ponto abaixo de onde se localizava a cela de Fagan.
A expressão de Robin tornou-se instantaneamente mais sombria.
Sua visita à penitenciária não havia sido infrutífera, afinal.
Aparentemente, estava certo em sua teoria. Mas qualquer divindade existente saberia o quanto o Jovem Prodígio desejara estar errado.
5 notes · View notes
skarya-archive · 14 days
Text
Just a lil heads-up about some upcoming posts related to the Museu Penitenciário de São Paulo:
I’ll be sharing content that includes sensitive descriptions and detailed accounts of harsh conditions. There won’t be graphic images, but the descriptions can be intense and potentially distressing.
Carandiru, a notorious São Paulo prison, is infamous for its severe overcrowding and inhumane conditions. The 1992 massacre, where police killed “officially” 111 inmates, stands as one of the most brutal events in Brazilian prison history. The Brazilian prison system has long faced criticism for its harsh and cruel conditions, marked by overcrowding, violence, and neglect.
The Museu Penitenciário de São Paulo documents this dark chapter of Brazilian history, preserving artifacts and offering insights into the systemic issues of the prison system. The museum’s exhibits include personal belongings of inmates, historical documents, real improvised tools and weapons and detailed accounts of the conditions and events that have shaped the Brazilian penal system.
I’m currently researching that subject in my area of study and that’s pretty much the reason why I’ll be documenting it here.
Possible sensitive content will be tagged with #tw #carandiru and or #prison system
4 notes · View notes
ocombatenterondonia · 3 months
Text
Operação Integratis Publicae: FICCO/RO contra corrupção no sistema penitenciário
Na ação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, além do afastamento de dois servidores públicos em Porto Velho  A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Rondônia (FICCO/RO) deflagrou a Operação Integratis Publicae, nesta terça-feira (25/6), para apurar crimes de corrupção cometidos no sistema penitenciário do estado. Na ação, foram cumpridos cinco mandados de busca e…
View On WordPress
0 notes
portalimaranhao · 4 days
Text
Promotor afastado fez sexo com 20 presidiários de facções criminosas
Promotor de Justiça do Ministério Público no Acre, Tales Fonseca Tranin, investigado por um suposto envolvimento com uma facção criminosa, negou as acusações, mas admitiu, em coletiva de imprensa com seus advogados,  na última sexta-feira (13/9), ter tido encontros sexuais com detidos do sistema penitenciário acriano. As suspeita é que o integrante do MP tenha se relacionado com, ao menos, 20…
1 note · View note
josuejuniorworld · 13 days
Text
Empreendedorismo Penitenciário: Negócios Voltados para as Mulheres de Presos Ganhando Espaço no Mercado
No universo do empreendedorismo, novas oportunidades surgem dos mais diversos contextos. Um exemplo disso é o “empreendedorismo penitenciário”, um modelo de negócio inovador que tem como público-alvo as mulheres de detentos. Lojas especializadas em vender roupas e produtos aprovados pelas penitenciárias estão ganhando espaço e transformando a dificuldade em renda para muitas famílias. A Loja que…
1 note · View note