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calsnaps · 1 year ago

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Sharedtale - Parte 2

Agora Sans estava balançando seus pés em um banco enquanto escutava a risada de Toriel e tomava sorvete, seu rosto estava levemente sujo, ele lembrava uma criança que não sabe se cuidar sozinho, apesar disso, seu olhar era tão sereno e calmo, ele parecia não se importar em parecer assim, por um instante ele não estava se importando com nada, apenas agindo como se aos poucos estivesse se acostumando com aquela vida que não era inicialmente dele

Sans termina o sorvete e volta a fazer piadas, olhando Toriel nos olhos, era definitivamente bom fazer piadas podendo a ver, mas sua mente de repente mudou, um fleche apareceu em sua visão, algo estranho, era Toriel, porém tendo um ataque refletido nela enquanto ela ficava em choque, Sans se assustou enquanto abaixou a cabeça, ele achou que estivesse imaginando aquilo

"Sans? Você está bem?" Toriel

"An?" Sans

Ele volta a olhar para ela, e coça a nuca, envergonhado

"Claro… Não é nada" Sans

"Ah… Acho que estamos aqui a tempo demais, nem vimos o tempo passar, ha" Toriel

Ela fala levemente desconfortável com o estado dele, ela sorri e se levanta, sendo seguida por ele, eles seguem o caminho até a casa dele em silencio, com Sans um tanto quieto, ela tentou fazer algumas piadas, mas nada o ajudou, aquela cena era muito real…

Ele entrou em casa e Papyrus dormia no sofá, ele estranhou e olhou para trás, mas Toriel já tinha ido embora, ele vai até Papyrus e vê folhas, aparentemente, de flores ao lado dele, Sans achou estranho, mas deu de ombros, ele não sabia o que significava, por isso apenas saiu dali, ele foi até o quarto ao lado do de Papyrus, no qual ainda se recusava a chamar de seu

Ele olha suas coisas arrumadas e suspira, anda e se senta em sua cama, colocando as mãos no rosto, lembrando de Toriel sendo atacada, naquela imagem que lhe veio de relance, mesmo sem pele ele podia sentir o frio de Snowdin, até esse momento nunca sentiu algo tão estranho, após algum tempo ele sai dali, ouvindo Papyrus o chamar, ao descer as escadas vê Papyrus dormindo, ele estranha, ainda ouvindo seu irmão o chamar, logo uma visão de Papyrus gritando por seu nome enquanto andava pela neve vem em sua mente, ele fecha os olhos e balança a cabeça, ele estava ficando preocupado com essas coisas aparecendo, ele podia estar ficando louco… Não podia deixar ninguém saber disso, como o tratariam se soubessem? Ele nem era o Sans dali para começo de conversa

Quando percebe, Papyrus estava a sua frente com a mão em seu ombro

"Sans, você está bem?" Papyrus

Sans apenas desviou o olhar

"Vou ficar… Não é nada" Sans

Papyrus sabia quando ele mentia ou escondia algo, não adiantaria nem tentar, podia no mínimo ser sincero e o fazer esquecer

"Tem certeza?" Papyrus

Sans olhou nos olhos de Papyrus, pensou em como queria simplesmente contar tudo que vinha na cabeça, ou amenos abraçar o outro, mas fechou os punhos com força, esse Papyrus não era seu irmão de verdade, para ele fazer isso, ele se vira e começa a sair dali

"Te vejo mais tarde, cara" Sans

Sans saiu e ficou o resto do dia andando por aí, sem rumo

Várias rotas genocidas vinham sendo feitas, em um outro lugar, Frisk tinha raiva de eles se lembrarem, mas não fez nada, não conseguia fazer, mas procurou por respostas, mesmo que ninguém parecesse saber de nada, até ter uma estranha visão , aonde via Sans conversando alegremente com Toriel, na qual já tinha matado a algum tempo, nesse momento Frisk vê Papyrus procurando por Sans, todo começo de rota ele faz isso, ele gritava o nome do mesmo, acreditando que iria encontra-lo antes de ser morto, mas ao ver Frisk, o rosto de Papyrus fica frio

"Ah, humana- Então já matou meu irmão" Papyrus

"Eu já disse que não consegui matar ele a muito tempo" Frisk

"Sans não nos abandonaria desse jeito- SUA FARSANTE" Papyrus

Ossos surgem do chão e vão na direção de Frisk, de forma de ameaça, como um 'Fique longe', Frisk desvia com facilidade, revira os olhos e avança contra Papyrus, Papyrus também desvia, de tantas rotas ele aprendeu a prever alguns dos ataques de Frisk, e também não se preocupa em direcionar ataques agressivos, também matando Frisk algumas vezes, depois de tanta repetição e angustia, não só Papyrus, mas muitos ali deixaram tantos conceitos de lado que aos poucos foram se perdendo em quem são, tudo que eles sabem agora é que existe um humano vindo, e ela precisa ser parada, de alguma forma

Após ataques dos dois lados Papyrus quase morreu, ele suspirou e fugiu da luta, já não era a primeira vez que fazia isso, Frisk continuou em seu caminho, enquanto ele procura algo para recuperar sua vida, entrando no Grillby's e sentando em uma das cadeiras, a que já foi a favorita de seu irmão, ele pega um pote de Ketchup e toma, limpa o que escorreu e encosta a cabeça contra a mesa

"Ela já chegou?" Grillby

"Sim" Papyrus

"Entendo… Nada dele?" Grillby

"Nada… Dessa vez" Papyrus

Grillby suspira e enquanto limpava um único copo, dando voltas dentro do copo, com um pano em mãos, olha em volta, analisando o Bar vazio, a muito vários dos monstros apenas se escondem em suas casa, entre frestas nas destruições da montanha, ou se juntam e esperam para atacar Frisk em equipe, como se talvez fossem ter mais chances, apenar de saberem que seus resets e save points tornam isso idiotice, mas eles precisam se agarrar em alguma esperança, acreditar que algum dia isso vai parar e eles vão ser livres para escolher seus destinos de novo

Papyrus após terminar o pote de Ketchup, se levantou e esperou, Grillby deixou o copo de lado, saiu de trás do balcão e ao lado de Papyrus eles saíram dali, sim, Papyrus e Grillby são dois dos que se juntam para lutar em uma tentativa frustrada de mudar algo, Grillby acredita que deve a Papyrus, pois foi o último a ver Sans antes de o reset, e não o impediu de sair do Bar, já Papyrus, quer uma companhia, desde que começou a perder sua sanidade pela solidão

Papyrus e Grillby ficaram no lugar aonde Papyrus normalmente lutava sozinho, e esperam a chegada de Frisk, enquanto Undyne se abraçava em suas cobertas

Undyne sempre foi alguém que fez jus ao status, incrível, forte, podia proteger quem ela quisesse, com tantas rotas genocidas, ela sentiu algo novo, impotência, se sentiu inútil, viu os rastros de poeira e as lágrimas, sentiu o desespero e ouviu os lamurios, ela aceitou a situação, se trancou em sua casa e não abriu as portas, ela se sentou no chão e chorou, Monster Kid entra em sua casa todas as rotas, pela janela, ele aprendeu a cozinhar, apesar de ser levemente difícil por ter apenas a cauda e seus dentes para usar os utensílios e segurar as coisas, mas teve muito tempo para praticar, assim ele cuida da Undyne, a alimenta, pois ela não faria isso por si só, chegou a morrer de fome em alguns reset antes de ele começar a fazer isso, depois de ela comer, ele deita ao lado dela, encostado em seu braço, que abraça o próprio corpo, quando ela chora ele fala palavras calorosas de acolhimento, quando ela fica muito tempo em silencio ele começa a fazer perguntas de com ela se sente e se ela fala com ele ou propositalmente inicia uma conversa, ele fica todo feliz e animado

Toriel já tinha sido morta, mas sua luta aconteceu mais cedo que uma rota normal, ela agora enfrentava Frisk no lugar de encontro com Flowey, que também desapareceu, e ali ela tem morrido todas as vezes

Mas dessa vez algo estava diferente, enquanto na rota pacifista Sans perturbado se teletransportou para o subsolo, local que já deveria ter ficado no passado para ele, ele começa a andar por ali com uma perturbação no peito, olhando em volta como se procurasse algo, logo ele começa a gritar, por Papyrus, dizendo o nome de seu irmão, passando por Snowdin, até o local aonde Papyrus enfrenta o humano, ali ele se assustou, percebendo o que estava fazendo, ele se virou para ir embora, se achando louco por estar ali, quando ele escutou uma voz

"S-Sans?" Papyrus

Sans olha para trás e vê como se o ar estivesse falhado, parecia uma espécie de passagem, com linhas circulando o aparente nada, mas a diferença é que agora, apenas entre essas linhas ele podia ver Papyrus, ao lado de Grillby, com roupas rasgadas e cheias de neve, ele reconheceu aquilo como um portal, afinal, ele passou por um para chegar a rota pacifista, ele fica confuso, talvez o Papyrus da rota pacifista tivesse ido atrás de si?

Os olhos de Papyrus se enchem de lágrimas

"Sans! Você está vivo- Como? Aonde esteve?" Grillby

Sans fica confuso, ele se aproxima do portal

"Do que está falando? Eu obviamente estou vivo, eu só… Queria vir aqui, não tinham que vir atrás de mim" Sans

"Atrás de você? Sans! Estamos tentando parar a Humana!" Papyrus

"Parar? A HumanA? Do que você está falando? " Sans

"Frisk! Ela- Oh, céus, ela está vindo, Sans, se esconda!" Papyrus

Papyrus olhava para uma direção dentro de sua parte do portal, no mesmo momento Sans pensou nos Reset que Frisk da rota pacifista explicou, as peças se encaixaram e ele entendeu, que eles estavam passando por uma rota genocida sem ele, que ele não estava lá para ajudar e que pelo menos alguns estavam vivos

Sans entrou em desespero e correu para entrar no portal, pela diferença entre as timeline, ele não podia simplesmente teletransportar para o outro lado do portal, então correu, mas sentiu um abraço por suas costas o puxar, logo ele percebeu ser o Papyrus da rota pacifista

(Vou chamar os personagens das rotas com P de pacifista ou G de Genocida agora, para ficar mais fácil)

P Papyrus o puxou para longe do portal, ele não quis saber, se teletransportou para fora dos braços do outros e continuou a correr, mas novamente foi parado, G Papyrus tentou passar pelo portal, para salvar Sans de quem quer que fosse essa cópia sua, mas não era possível, o portal não o permitia passar, Sans até tentou fazer algo, mas nada foi possível com P Papyrus impedindo, logo P Papyrus fez uma parede de ossos na frente do portal, tudo que Sans pode fazer foi ver G Frisk chegar do outro lado e enfrentar G Papyrus e G Grillby, P Frisk P Toriel chegaram e se ajudaram a forçar Sans para sair dali, enquanto ele gritava o nome do irmão, e entre os ossos desse estranho, que tinha o nome de seu irmão, via seu irmão, seu irmão de verdade, morrer, de novo

Corrigido por @markin1314

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calsnaps · 2 years ago

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Shared Sans

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calsnaps · 2 years ago

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Shared Sans

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calsnaps · 2 years ago

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Sharedtale - parte 1

O sangue pingava no chão, não se sabia se era a primeira vez, nem era possível saber, afinal, um true reset não pode ser lembrado por ninguém, nem pelo esqueleto, que agora tinha olhos arregalados, ao acordar levando aquele rit, o arrependimento e cansaço pareciam ter o acertado junto com aquele golpe, da Red Knife, ele coloca a mão no peito, em cima do corte, e solta uma risada enquanto o sangue escorre por sua boca, ele começa a andar para sair dali, com passos arrastados, dando a volta em Frisk, dizendo que iria ao Grillby's, como se aceitasse sua derrota, mas ao invés disso tentou acelerar seus passos quando ela não viu, ele foi mais rápido e desajeitando com isso uma de suas pantufas deixou seu pé, ele tinha lágrimas nos olhos, enquanto seu sangue caia e sua roupa balançava com o vento.

"Não, não, não" Sans

Ele fecha os olhos tentando respirar com dificuldade, enquanto sente um formigamento no corpo todo, ele sentia seu corpo aos poucos querendo se desfazer, mas ele não iria aceitar isso, mesmo que ele quisesse a vingança de Papyrus, ele também não queria morrer, pois assim, de alguma forma, mesmo que meio torta, Papyrus viveria, consigo, ele não queria que as memórias do irmão fossem perdidas, que ele fosse esquecido, ele não fazia ideia de que aquilo era uma mera AU, entre tantas outras.

Ao ver o Grillby's ficando mais perto, Sans se sente aliviado, ele abre a porta e entra, acaba batendo contra algumas coisas pelo caminho e caindo, mas ao colocar o braço para frente, em uma tentativa de se levantar, ele se vê virando poeira, então começa a se arrastar desesperado para trás do balcão do bar, aonde pegou um pote de Ketchup e começou a tomar em goles, vendo sua vida novamente cheia ele deixa o Ketchup ao seu lado no chão, encosta a cabeça no balcão, olha para o teto e solta uma risada, depois mais uma e depois começa a gargalhar, com sua blusa sendo molhada por suas lágrimas, ele agora pensava o que deveria fazer, mas a cima de tudo, queria ser salvo dessa dor agoniante que tinha no peito, dizendo que algo lhe faltaria para sempre, que tinha perdido seu irmão, era uma dor que ele acreditava que nunca passaria.

Mas algum tempo antes disso em outra AU, um Sans passou por uma rota pacifista, protegendo Frisk ao longo dos dias e tendo seus momentos alegres, era divertido apesar de desgastante, mas seu HP baixo o traiu, Undyne e Frisk agora estavam frente a frente em uma ponte de madeira, Frisk não conseguiria desviar dessa vez, tentando salvar Frisk, como ele prometeu a Toriel que faria, tudo que ele pode foi ser acertado por um ataque no lugar do garoto, não ligando tanto ao ver o desespero de Undyne, ou pensar em como Papyrus se sentiria, ele tinha certeza que seria pior para Papyrus perder seu amigo do que o imprestável do quarto ao lado, Frisk era uma melhor influencia também, mas para Frisk não era assim, Sans era um amigo importante e ele não o deixaria morrer, mas o susto criou um desespero atrapalho e Frisk tentou resetar no mesmo momento, o que fez Undyne acertar o botão com um ataque e o quebrar, ela tinha os olhos em Sans, mas não deixaria de atacar aquela ameaça, o que trouxe desespero a Frisk, que mais desesperadamente tentou fugir, tendo que deixar Sans para trás.

A rota continuou, mas agora levemente triste e vazia, a foi finalizada, todos os monstros estavam livres, mesmo que Asriel ficasse para trás, Frisk contou a todos sobre seu antigo botão de reset, o que fez Alphys tentar o concertar, para que seu amigo Frisk não ficasse triste e Undyne, Seu amor, não se sentisse culpada, com os cacos que não haviam sido perdidos na correria, tudo que Alphys conseguiu fazer foi transformar em outro botão, que Frisk reconheceu.

Frisk achou estranho, aquele Botão de "Salvar", no qual usou para seus amigos se lembrarem dele na luta contra Asriel, mas aquele botão era uma conexão com outra AU, por isso, quando Frisk clicou no botão, o nome que apareceu foi "Sans", Frisk tentou salvar esse Sans na frente de todos e todos esperaram que aquilo traria o Sans deles de volta.

O portal foi aberto e uma conexão entre as duas AU foi feita, Sans os viu e mesmo que não entendesse o porque todos estavam vivos,correu e abraçou Papyrus, os monstros não tiveram nem tempo direito de ficarem felizes, ao Sans perceber Frisk e atacar o mesmo, fazendo Frisk entender a situação.

Após Papyrus convencer Sans a não atacar, Frisk conta que a tempos atrás, tinha feito uma rota neutra, por medo de confiar nos monstros, e nesse tempo, sua AU teve uma interação com um cara chamado "Naps!Sans" que estava procurando por um amigo perdido, assim ele descobriu sobre as AU e o quão importante era sua estadia ali, por isso Frisk decidiu fazer um true reset e arrumar as coisas, com isso Frisk pode explicar que aquele Sans não pertencia a eles, e disse que ele poderia pelos menos dizer como era a AU dele e explicar porque ele precisava se salvo antes de ir embora, mas ao ouvirem a história toda, ninguém teve coragem de o mandar embora, e meio confuso ele queria recusar, sendo segurado por Papyrus que com seus olhos brilhando sorria para ele.

"Ah, vamos lá, mesmo que não seja o Sans daqui, amenos seja meu novo irmão!!" Papyrus

Sans sentiu tanto peso sobre suas costas que acabou aceitando, mesmo que os dias fossem passando levemente estranhos depois disso, Sans não sabia se estar ali apenas por pena era certo, ou se ele era apenas um tampa buraco, para matar a saudade que o outro Sans fazia, com esse pensamento ele se sentia pequeno e insignificante, apesar de todos o tentarem animar, dizendo que ele tinha seu próprio significado ali, ele não sentia isso, ele ficava meio perdido, e tudo piorava quando ele fazia algo e ouvia algum comentário como "Do jeito que o Sans faria", ele começou a deixar de se reconhecer em seu próprio nome, era melhor do que voltar para casa e se sentir sozinho, mas ele estava perdendo sua personalidade, por não gostar mais de se sentir ele mesmo, sabendo que era assim que o outro Sans era, ele se tornou levemente mais sério, também mais prestativo, para pagar a espécie de divida que tinha ali, também para não incomodar Papyrus em uma casa que ele sabia que não era dele, ele ajudava a limpar e não deixava coisas jogadas, seu quarto sempre organizado, Papyrus sentia até falta daquilo, mas não falaria, talvez fosse apenas algo de diferente entre as AU, ele não queria fazer o outro se sentir mau ou tentar parecer com o Sans dali, ele realmente via esse novo Sans como outra pessoa, na qual faria parte de sua vida agora, mesmo que Sans estivesse conflituoso a ver assim também.

Sans mesmo morando na mesma casa de Papyrus, nunca ficava lá, também não se sentia confortável em conversar com Toriel através de uma porta, e agora saber a aparência da mesma, deixava as coisas um pouco mais leves, ela saia junto dele normalmente, as vezes ele segurava a mão dela ou se segurava na roupa dela, quando ela perguntou o porquê, percebeu que não seria tão fácil de ele superar seus traumas como parecia, Sans parecia alguém bem resolvido e descontraído, mas a rota Genocida realmente tinha destruído ele por dentro.

"Porque me segura quando vai olhar para outro lado?" Toriel

Sans volta a olhar, olhando seu rosto com uma leve surpresa, mas se vira para frente, encarando o chão aonde pisa, eles vão andando e ele fica em silêncio por algum tempo, ainda segurando ela pela roupa dela.

"Se eu não te segurar… Parece que você vai sumir, da mesma forma que nunca mais ouvi a sua voz do outro lado da porta… " Sans

Toriel sentiu se acertar como em um golpe, frio de uma lamina, a pena se apossou dela, cada dia após isso ela perguntava mais sobre como ele se sentia, ele tentava mentir, mas cada vez mais ela percebia quando era verdade ou não, quando ela falava para ele que sabia que era mentira, ele começou a deixar isso de lado e ser mais sincero, com isso ela pode o ajudar e até mesmo contar a Papyrus e Frisk, juntos eles faziam Sans se sentir mais em casa, mais seguro e eles mostravam a ele que estava tudo bem

Os dias continuaram passando e Sans finalmente foi ao Grillby's, ele tinha evitado aquele lugar o tempo todo, até esse momento, ele estava levemente nervoso, mas com seu sorriso despreocupado e olhar confiante novamente.

"Está com medo?" Toriel

"Nah, tô de cabeça fria, relaxa" Sans

Ele fecha um dos olhos e levanta os ombros, colocando as mãos para cima, enfatizando sua piada enquanto andavam sobre a neve, já que era inverno, fazendo Toriel dar uma risada sincera.

"Por isso que decidiu ir hoje? Pela neve?" Toriel

"Acho que sim… Parece mais confortável desse jeito" Sans

Apesar de preferir não parecer com o outro Sans, eles moravam na superfície, tinham muitas coisas confusas, ele sabia que em sua terra natal, ele nunca deveria ter estado ali, isso o fazia se sentir mau em determinados lugares, como na casa que dividia com Papyrus, apesar de o outro Sans nunca ter pisado ali, mas tinham coisas que ele conquistou ou que o faziam ignorar o que ouve e aonde estava, por isso tinham coisas nas quais ele preferia manter, como ir ao Grillby's quando neva, pois não era Snowdin.

Ao entrar no Grillby's, todo o bar parou e olhou para ele, logo sorrisos iluminaram o rosto de todos, eles comemoraram a "volta de Sans", o que fez ele se encolher e suas pernas travarem no lugar, não dando mais um passo, enquanto quase ninguém percebia seu incômodo com aquela fala, Toriel não tinha grande familiaridade com as pessoas ali, no inicio não soube como agir, ela até falaria algo, se Grillby não batesse contra o balcão com força, dando um soco, ele melhor do que ninguém saberia como Sans está se sentindo em uma situação como essa.

"Ei, Sans, finalmente" Grillby

Sans olha para Grillby enquanto o bar mantinha silêncio tentando entender.

"Você demorou… Mas não se preocupe, tinha um outro esqueleto esquentando seu acento" Grillby

Ele se referiu ao Sans dali, ele tinha noção de que Sans fingiu desde o primeiro dia no bar, conhecer Grillby como velhos amigos, mas agora isso, seria doloroso, pois iria parecer que ele está fingindo ser o antigo Sans dali, por isso, ele mostrou que entende claramente que eles são pessoas diferentes, que está tudo bem, o que fez Sans se sentir mais acolhido ali dentro, fechando um olho com sua típica pose de "vou contar uma piada".

"Ah, sabe como é, eu só aceito você esquentando as coisas, sou muito cabeça dura pra aceitar essas diferenças" Sans

Sans anda até o acento em que normalmente se sentaria, já que tinha uma desculpa para se sentar no mesmo lugar, graças a Grillby, Toriel se sentou ao seu lado, dando um sorriso gentil para ele, que retribuiu, depois conversaram como se nada tivesse acontecido, Sans estava realmente feliz que se importassem com ele, ele ainda estava confuso se realmente devia acreditar naquilo, mas também não queria ficar daquele jeito, estava cansado de se preocupar demais com as coisas, ele sabia que esse não era ele, mesmo que preferisse ser diferente do outro Sans, ainda tinha coisas em si que ele não deixaria morrer.

Porém, Frisk da rota Genocida percebendo que o LOVE que deveria ter conseguido com a morte de Sans nunca chegou, ficando com raiva, fez um True Reset, mas as memórias de Sans continuaram, pois estavam salvas na AU pacifista, Frisk procurou por Sans e até os monstros estranharam seu sumiço, Frisk ficou com mais raiva, ela tinha noção que ele se lembrava dos Reset, ela pensou que talvez ele tivesse aprimorado isso para os True Reset, terminou a rota e a repetiu, porém, dessa vez, as memórias dos monstros ficaram salvas, graças a rota pacifista, já que com a conexão entre as Timeline, as memórias fluíam para a outra AU e lá seus códigos ficavam salvos, assim, quando Frisk passou novamente, todos se lembravam, e a evitaram, exceto por Papyrus, que foi "Sequestrado" por Undyne, tendo o prendido em sua casa, não o deixando sair e ninguém mais entrar, por nada, eles não confiavam na humana e achavam que Sans tinha sido morto por ela, várias rotas genocidas e Frisk ficava com mais raiva por não poder manipular eles, o que acha a divertido, até Papyrus ficava cada vez mais frio, em tantas rotas, alguns tentavam coisas diferentes, Undyne desistiu de tentar manter a inocência dele, o que fez ter de encarar a falta do irmão e a morte diversas vezes, passar por tantas rotas Genocidas estava enlouquecendo a todos, mas Sans não fazia ideia disso.

Com a conexão entre as AU, Flowey, percebeu que podia ter acesso a um outro lugar, indo para lá, se viu em um local idêntico ao que já estava, ele começou estranhar e procurar entender o que era aquilo, foi aí que encontrou Asriel, cuidando das flores, quando Asriel viu Flowey ele deu um pulo de susto.

"Ah!… Espera… Olá?" Asriel

"Como… O que é você?" Flowey

"Ah… Asriel…. E como você… Como isso é possível? Você também é de outra Timeline? Frisk disse algo sobre…" Asriel

"Timeline? O que isso seria?" Flowey

Asriel sorriu e assim a conversa continuou, Asriel contou sobre a rota pacifista e como estava com medo de voltar a ser Flowey, e Flowey ficou confuso, afinal, Flowey se importa apenas consigo mesmo, e se ele mesmo estava infeliz… Ele devia fazer algo para impedir, certo?

Asriel logo voltou a ser Flowey, e Flowey da rota pacifista e da genocida tiveram uma longa conversa, sobre o que deveriam fazer, ambos concordaram que queriam voltar ao normal, assim, bolaram um plano.

Corrigido por @markin1314

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calsnaps · 1 year ago

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Vácuo Branco Sweet whispers

A muito tempo atrás, muito antes dos irmãos de Dreamtale precisarem existir, quando Core Frisk ainda não havia caído em seu Void, e Error não era nada além de um Sans comum, os planos de criar o Ink, nem haviam começado, horrortale não existia para poder passar fome, os humanos de Dusttale não haviam sequer brigado para começarem uma guerra, Chara não tinha nascido para saber o que era determinação, o botão de transcrever não era sequer um problema na época, e todo e qualquer criador, se juntavam em uma AU pacifica, para falar sobre seus planos e tomar chá, uma AU chamada Sweet whispers(Sussurros Doces), era uma AU composta inteiramente de Programadores talentosos, que em questão de poder, eram incríveis, considerados na época, invencíveis, se existissem na época de Error, seus códigos bugados não passariam de brincadeira para eles corrigirem e transformarem ele em um Sans normal novamente, terminar a AU de Ink seria um passa tempo divertido para pessoas tão bondosas, eles viviam em paz, e queriam continuar assim, mas, para existir tal paz, eles ajudavam outras AU de fora, acolhiam seres machucados ou com medo, e levavam para a AU

Até que… Uma Criança acolhida, tinha uma alma Marrom Claro, e lindos cabelos Marrom escuro, ela tinha um sorriso gentil, até pisar na grama com aqueles pés descalços, quando viram os códigos da Criança, todos os programadores entraram em desespero, quem conseguiu fugir, fugiu, quem ficou se alto deletou e a AU foi desfeita, nada disso foi a Criança, mas sim… Medo por o que ela poderia fazer caso tivesse acesso a AU, essa é a história de como um Vírus, Trojan, ficou preso em um lugar chamado de Vácuo Branco, em forma de criança, ali foi palco da luta de Naps e Puzzle, mas de fato, Naps tem códigos que não podem ser acessados e Puzzle tinha todos os materiais que usava, baseado em arquivos fantasma, então ambos ficavam ilesos, mesmo que qualquer ser entre no Vácuo Branco, nada acontece com ele, o Trojan não consegue acessar seus códigos, mas, se construir algo ali… Saiba, você já era, se mate antes que ele use você para fugir dali e destrua o Multiverso!

Mas, daqueles que sobreviveram, duas crianças se tornaram os Frisk de Sharedtale, crianças talentosas que não têm ideia do seu futuro brilhante, apesar de uma Vilã e um Herói, são aqueles destinados a matar a Trojan de uma vez por todas e vingar seu passado arruinado. Por outro lado, outros sobreviventes, que quase não tiveram tempo de fugir, tentaram voltar a cultivar a paz, mas seus códigos pra sempre mudaram por uma escolha, eles modificaram a si mesmos a ponto de não lembrarem mais quem são, se tornaram seres imortais, mas não todo poderosos e seu trauma de perder sua casa, leva eles até hoje a sacrificaram seus sentimentos para uma "causa maior", que eles não sabem qual é, destroem vírus por medo, arrumam AUs por fragmentos quebrados de bondade, esse é o Antivírus.

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