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#sociedade do espetáculo
arlindenor1 · 29 days
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Pablo Marçal é um “gênio do mal “ que chegou para ficar-Luiz Carlos de Oliveira e Silva
Tenho recebido mensagens curtas de vídeo de Pablo Marçal. Esse cara é um “gênio do mal”: por trás de uma aparência coloquial e mesmo simplória há a aplicação exitosa de uma metodologia muito bem estudada. Ele dá mostras de ser um quadro político muitas vezes superior a Bolsonaro. Por enquanto, ele “perde” para Bolsonaro porque esse último reúne em torno de si todas as forças que compõem a…
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Guy Debord, "A sociedade do espetáculo"
22.11.2020
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ataldaprotagonista · 4 months
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você, enzo, matí, kuku, simon hempe, blás polidori (não ao mesmo tempo, sua safada)
Entrevistas e memórias...
"A SOCIEDADE DA NEVE" tornou-de em poucos meses um fenômeno mundial.
Bayona, como o anjinho que era, fez questão de concordar com o máximo de entrevistas para que vocês tivessem cada vez mais notoriedade.
Geralmente iam você, que era protagonista no filme ao lado de Vogrincic, Matí e Agustín Pardella.
Mas essa não.
Essa era uma entrevista com o elenco... inteiro. Bom, a maioria.
Estavam brincando de "quem é mais provável?". As perguntas, até então, tinham sido tranquilas, como "quem é mais provável de chegar atrasado no set?", "quem é mais provável a esquecer as falas durante as filmagens?"
Estavam tranquilas, porém foram subindo de nível e se tornando mais contrangedoras, até o entrevistador questionar: "Quem é mais provavel a ficar com mais pessoas do elenco?"
Todas as pessoas naquela sala, que sabiam das histórias, viraram a cabeça imediatamente para você.
Todas.
Você arregalou os olhos e então começou a encarar cada um daqueles idiotas que viraram o rosto em sua direção...
ENZO VOGRINCIC
Ele havia te chamado pra jantar. Isso antes das gravações começarem de fato, já tinha rolado várias reuniões com o elenco geral, mas como vocês ois seriam os protagonistas, seria de extrema importância, de acordo com Bayona, que vocês dois tivessem conexão.
Jantar não significa encontro, né? 
Pois bem, acabou se tornando um.
Tomaram umas taças de vinho, conversaram sobre tudo: infância, família, gostos musicais, filmes, sobre os países de cada um... ele te elogiou pra caralho também.
A medida que as taças foram fazendo efeito, foram aproximando as cadeiras e aumentando os toques. Hora ele encostava no seu braço desnudo pelo vestido tomara que caia chique que vestia, hora você apertava a coxa dele por de baixo da mesa rindo exageradamento sobre algo que ele falava.
A partir de um momento, Enzo começou a encarar seus lábios avermelhados pelo vinho, lambia os dele enquanto observava os seus.
- Que foi? - você perguntou sem tempo de ficar envergonhada.
- É que... eu queria muito te beijar.
E como esse homem tem o rizz, você sorriu, observou os olhos dele brilhando e o beijou.
ESTEBAN KUKURIZCKA
Kuku sempre foi um cavalheiro com você.
Desde o primeiro dia que se conheceram, para tudo.
Era divertido e tranquilo o que fazia com que você sentisse a necessidade de estar sempre perto dele, necessidade essa que ele tinha com você. Um esquisitinho gostoso que dançava, lia, sempre te fazia rir e te levava para passeios culturais.
Iam assistir filmes no cinema em momentos livres, aqueles que não tinham ensaios nem gravações, visitavam museus, bibliotecas e livrarias espalhadas pela cidade. Você apresentou a ele Clarisse Lispector e ele te deu de presente livros de Jorge Luis Borges, um escritor e poeta argentino. 
Conversavam sobre as peças de Nelson Rodrigues e de outros autores até que surgiu a oportunidade de assistir uma apresentação de um dos contos do autor. Ele fez questão de te buscar em casa, como o bom cavalheiro que era. Isso na ida, pois seus amigos iriam te buscar no teatro para um rolê na saída.
Foram o caminho todo conversando ansiosos sobre o tema, afinal, ambos haviam lido o roteiro da peça. E quando acabou, não deu outra, aplaudiram de pé  o espetáculo.
Sairam do teatro andando lado a lado falando sobre as cenas, as atuações, os figurinos e tudo que havia chamado a atenção de vocês. Estavam muito felizes e empolgados, até ele parar a sua frente e segurar suas mãos.
- Gracias por ter vindo comigo, a experiência não teria sido a mesma sem você.
Você sorriu de canto e ele ficou todo derretidinho.
Mesmo envergonhado ele passou as mãos pela sua cintura e te puxou para um abraço tímido, você transpassou as mãos pelo pescoço do mais alto e quando afastaram um pouquinho os rostos, se encararam e parecia certo demais se beijarem naquele momento, naquele lugar.
E foi o que aconteceu.
Não sabia ao certo quanto tempo ficaram se beijando, só parou quando ouviu uma busina alta, gritos e risadinhas de um carro do outro lado da rua de onde estavam. Seus amigos haviam chegado... e visto a cena.
- Tchau, Esteban. Gracias por hoy - falou com um leve sotaque passando o polegar no rosto corado dele, puxando a cabeça do mais velho pra baixo e depositando um selinho.
Saiu correndo para o carro, fugindo e rindo como se tivesse aprontando. Já dentro do veículo em movimento, olhou para trás e viu ele paradinho lá, com a mão no rosto.
MATÍAS RECALT
Estavam a uns quinze minutos chapadinhos no quarto de hotel em que estavam hospedados para fazer as filmagens.
Matí, seu parceirinho de verdinha. 
- Eu fiz um péé, lá no meu quintaal, to vendendo a grama da verdinha a um real.
Você cantou deitada na cama ao lado de Recalt depois de passar o beck para ele. O garoto te encarou por uns segundos e desatou a rir.
- Porra, nena, essa é nova...
- Pior que é velha - você deitou de lado, de frente pra ele, com o cotovelo na cama e a cabeça apoiada nas mãos. Merda, tinha fumado e quando acontecia... aquele tesãozinho de chapada vinha com força.
 Já tava com o olhar venenoso, na maldade. 
Matí não estava muito diferente, se aproximou deitado assim como você e disse:
- Deixa eu assoprar na sua boquinha?
E você deixou, ele puxou e então colaram as bocas. Só que quando a fumaça se foi, por meio de abanos de vocês, ele se aproximou de novo e dessa vez, beijaram pra valer.
SIMON HEMPE
Noite na praia.
Aquele safado.
Aquariano nato.
Quando soube das fofocas jurou para si mesma que não ia, de forma alguma, ficar com ele.
Principalmente porque havia, até então ficado com TRÊS garotos do elenco.
E quando convidou o pessoal do elenco para passar uma semana em uma praia brasileira com você, não achou que ele fosse topar, até porque tinha mais coisas pra fazer. Mas pelo contrário, ele foi e era muito divertido estar com ele.
Em uma noite, saiu para fora da casa que alugaram que dava direto pro mar e sentou na areia fria observando as ondas suaves. Ele estava ali fora fumando um, logo que o baseadinho acabou, sentou do seu lado e ficaram conversando.
Pararam uns minutos observando o reflexo lindo que a lua deixava na água calma até ele puxar assunto de volta.
- Sabe, acho que a gente podia se pegar, sem maldade, só pra ver se a gente beija bem.... dizem que você beija diferente das argentinas, um diferente bom, beeem bom - sabia que nem Enzo, nem Esteban falariam o que aconteceu entre vocês... porra, Matías Recalt filho da puta!!! Você riu mas não queria deixar na cara que super concordaria com a proposta.
- Ah, cala a boca, Hemp - falou segurando os joelhos contra si - Você é o mais pegador de todos.
- Você fala isso como se já não tivesse amassado geral do elenco - você olhou para ele com a boca aberta e os olhos bem abertos de choque. Deu um tapinha nele.
- Mentiroso.
- AH é? - você revirou os olhos e ele se aproximou de abraçando de lado. - Relaxa, S/Ninha, não vou falar pra ninguém... não se você me beijar.
- Ta me ameaçando é?
- Não se faz de sonsa - você fez uma cara de choque, mas não havia ficado puta, estava se divertindo com aquilo - Eu sei que você quer me beijar, tanto quanto eu. Só não se apaixona...
Porra, aquilo ali já era humilhação! Mostrou pra ele, empanados na areia da praiam o nosso jeitinho especial,  único de beijar brasileiro e ele ficou maluquinho na sua. Se pegaram mais umas vezes naqueles dias... e era ele que chegava todas as vezes.
- Quem que é o "só não se apaixona" agora, ein? - zuou quando ele te levou para dentro do banheiro pela milésima vez no dia, mas Simon nem se dignou a responder. Te calou com um beijo.
BLÁS POLIDORI
Naqueles mesmos dias de verão em praias brasileiras. Aproveitavam o dia para sossegar e curtir a areia e mar, e as noites para baladar, drogas e bebida.
E com gente bêbada vem ideias extraordinárias (ou não), que te humilham (ou não) e que te fazem fazer coisas que jamais faria sóbria (faria sim, vai), como por exemplo: brincar de verdade ou desafio.
Quando viu estava - no meio de todos seus amigos de elenco - sentada no colo do garoto beeem mais alto que você, com a boca atracada na dele.
Na manhã seguinte se arrependeu do que fez, principalmente porque Blás... se apaixonou no seu beijo.
FELIPE OTAÑO
Um dia conseguiram ingressos para assistir a um jogo do time de Pipe, você nem era muito ligada nessas coisas, mas o rapaz de olhos bonitos te convidou com tanto carinho que você aceitou. 
Felipe te deu uma camisa dele para usar no dia, vVocê só não sabia que era a final de um campeonato importante pra o time que ele tanto torcia e falava.
Quando deu um penaltí inesperado foi o momento perfeito pra você falar enquanto passava um gloss:
- Pipe, to com sede.
Ele que estava com os cotovovelos enfiados na coxa, a cabeça entre as mãos, olhou de você pro campo e do campo pra você. "Puta merda, o que eu faço agora?" pairava na cabeça dele.
- Tudo bem - ele falou e saiu correndo, subindo as escadas até sumir de vista. 
Quando ele voltou com uma garrafa de água, dois copos de chope e um balde de pipocas você sorriu.
- Gracias - ele beijou a sua cabeça e questionou:
- O que aconteceu? - meio ansioso para entender qual foi o resultado da gritaria que ocorreu pós o lance.
- O moço de vermelho errou a bola, eu acho.
Ele riu fofinho e então começou a te explicar o que era cada coisa, o que estava acontecendo e tudo mais, só então você se sentiu mal por pedir pra ele buscar alguma coisa num momento tão importante.
No intervalo do segundo tempo vocês conversaram e como começou a esfriar ele deu o moletonzinho tão amado dele e enfiou o boné branco na sua cabeça. Tiraram umas fotos e então os times entraram em campo novamente.
Mais a frente ele explicou que faltavam apenas dois inutos para acabar e que o time dele precisava fazer mais um gol, se não estavam fodidos.
E, manas, esse gol veio nos últimos dez segundos de partida.
Ele levantou e você levantou junto, aí o inesperado aconteceu, de tanta empolgação ele te tascou um beijo da-queles. Te levantando pela cintura e tudo mais.
....
Você ficou vermelha quando, em poucos segundos, lembrou de momentos tão intensos.
- 3, 2, 1 - disse o entrevistador e em um milésimo de segundo teriam todos que apontar para alguém.
Puta merda.
Fechou os olhos temerosa e quando abriu soltou uma gargalhada.
Todos haviam aprontado para Francisco Romero.
- Ayyy, disculpe - disse ele fazendo todo mundo rir e você respirar aliviada.
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criticodellorrore · 2 months
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Day of the Dead, 1985
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"O Dia dos Mortos" de 1985, dirigido pelo mestre George A. Romero, é uma obra-prima do cinema de terror que transcende o mero entretenimento para se tornar uma reflexão profunda sobre a natureza humana e a sociedade. Neste terceiro capítulo da icônica trilogia dos mortos-vivos, Romero oferece uma narrativa densa e sombria que explora as complexidades das relações humanas em um mundo pós-apocalíptico.
Através de uma atmosfera claustrofóbica e um roteiro afiado, Romero nos conduz a um cenário de desespero e paranoia, onde os sobreviventes lutam não apenas contra os mortos-vivos, mas também contra seus próprios demônios internos. A brilhante atuação do elenco, especialmente de Lori Cardille como a resoluta Dra. Sarah Bowman, adiciona camadas de autenticidade e emoção ao filme.
Os efeitos especiais, a cargo do lendário Tom Savini, são um espetáculo à parte, apresentando algumas das cenas mais memoráveis e aterrorizantes do gênero. As criaturas de Romero não são meros monstros; são representações de uma humanidade perdida, evocando tanto horror quanto piedade.
Além do terror visceral, "O Dia dos Mortos" destaca-se pela crítica social subjacente, abordando temas como a militarização, a ciência sem ética e a desintegração da civilidade. Romero utiliza o apocalipse zumbi como uma metáfora poderosa para discutir a desumanização e a luta pelo poder em tempos de crise.
Em resumo, "O Dia dos Mortos" é uma obra essencial para os aficionados por filmes de terror e um testamento duradouro da genialidade de George A. Romero. Sua combinação de horror, drama psicológico e crítica social continua a ressoar, solidificando seu status como um clássico intemporal.
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poetatalvez · 5 months
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no mundo da sociedade do espetáculo encontro o espetáculo da vida acontecendo na rotina, um sorriso de um estranho na rua, um bom dia de uma pessoa qualquer ou na risada entre amigos no meio do expediente do trabalho. Talvez a magia esteja em encontrar o extraordinário no simples.
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jaywritesrps · 1 year
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Olá turma, tudo bem com vocês?
Desculpe entrar na tag desse jeito, eu poderia estar roubando, matando ou me prostituindo, mas vim aqui pra ter uma conversa séria e comprida com vocês sobre personagens trans e escolhas de FCS. Eu sei, Eu sei, nos últimos 14 dias esse tópico apareceu algumas vezes na tag, entretanto todavia contudo, existem muitas pessoas cis realmente confusas com o assunto e que querem saber mais sobre, mas não sabem nem para onde que vai no tópico. 
Exatamente por isso que eu, que me reconheço como pessoa Não-Binária há mais de 15 anos, vim neste lugar, evitando ao máximo qualquer tipo de julgamento ou agressividade para explicar melhor algumas questões. 
Vou colocar no Read More/Keep Reading porque é um assunto complexo. e enorme
Antes de mais nada, vamos pelo básico:
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O que é uma pessoa trans? Onde vivem, do que se alimentam e como se apresentam na natureza?
Uma pessoa trans é toda aquela pessoa que não se identifica com o gênero com o qual foi designado no nascimento. Elas podem ser binárias ou não, e independe da vontade ou possibilidade de modificações corporais para ser uma pessoa trans, isso ocorre porque transgeneridade não é sinônimo de transição. 
Essa pressão com a qual as pessoas cis impõe essa mudança afeta não apenas pessoas trans, mas também as próprias pessoas cis, porque ela perpetua estereótipos e reforçam dinâmicas sociais impostas por aquele grupinho bastante privilegiado que conhecemos que se encontra no topo da pirâmide social (Sim, ele, o mais temido desde a queda do império Romano: O Homem Branco Cis Hetero). Existem pessoas trans que simplesmente optam por não realizar nenhum tipo de alteração corporal, assim como existem pessoas que são alérgicas ou que apresentam problemas pra processar hormônios sintético, assim como existem pessoas que o background social as impede de fazer qualquer tipo de modificação. Você diria que essa pessoa é “menos trans” do que o Luca Scarpeli do Queer Eye Brasil (Netflix)?  
Nas palavras da ativista e co-fundadora do grupo de RPG OasisQueer, Alice Priestly: “A transgeneridade NÃO se resume às experiências individuais de NINGUÉM. [..] Pessoas trans são tão diversas quanto pessoas cis.”. Muito porque a transgeneridade não é uma doença pra ter uma lista de sintomas ou uma condição genética que determina características físicas preponderantes, que vão se mostrar em todos os indivíduos trans. 
Essa é uma “cobrança” que parte mais por conta das pessoas cis e da sociedade escrota na qual vivemos, do que própria medicina ou de qualquer ciência que estuda como a construção de gênero é feita entre os seres humanos, e isso tem um nome: chama-se Performativdade de gênero ou Gender Performance (ing.) 
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O que é performatividade de gênero e como isso também afeta pessoas cis?
Performatividade de gênero é como a sociedade espera que gêneros binários se apresentem socialmente, atribuindo às características físicas, sociais ou biológicas valores masculinos ou femininos. Quando a moderação nega ou permite que se use fc cis é apoiado nesse conceito que ela está se baseando para tomar essa decisão. Também pode ser utilizado a expressão “passabilidade” para explicar esse fenômeno. 
O termo “Permatividade de gênero” foi cunhado na década de 90, pela filósofa e um dos pilares da Teoria Queer moderna, Judith Butler, no livro Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity, para explicar como a sociedade impõe a expectativa de gênero na forma como seres humanos se apresentam. O termo “performance”  é um falso cognato da língua inglesa, e muitas vezes é visto como “Show” ou “Espetáculo”, quando em sua língua original significa “Desempenho” ou “Execução”. De acordo com Butler, esse é um conceito arcaico, à medida em que cola restrições sociais como rótulos para  o gênero como binário, limitando os indivíduos a normas impostas pelo grupo que domina as relações econômicas e impõe normas sociais, com intuito de se perpetuar como ditador dos rumos da sociedade pós-moderna.
A performatividade de gênero acaba sendo uma exigência pras pessoas cis também. Não é incomum uma pessoa cis fazer uma cirurgia ou um procedimento estético, para assumir uma aparência mais adequada com o gênero com o qual ela nasceu. Olhem o Chris Hemsworth, por exemplo, as mudanças faciais que ele fez, em especial no maxilar e no queixo, são comumente feitas para dar “feições mais másculas” nas harmonizações faciais. A harmonização facial nada mais é do que procedimentos pra reforçar a performatividade de gênero. Basta procurar no google que você encontra inúmeras notícias sobre pessoas cis que foram agredidas porque não aparentavam ser de determinado gênero.  Esse aqui é um exemplo:  Mirella Santos quase foi deportada de Dubai ao ser confundida com mulher trans. Ou esse aqui:  “Empresária é agredida após ser confundida com travesti em Manaus: “Me chamou de escória da humanidade””
Entretanto, nenhuma pessoa cisgênero tem sua identidade invalidada se não aparenta com que o foi normatizado na sociedade com a performatividade de gênero. Em momento algum ninguém questiona a masculinidade do Chris Hemsworth tendo ele realizado harmonização facial ou não, mas questionam a todo momento a masculinidade de Thammy Miranda, mesmo ele tendo realizado todos os tipos de procedimentos que pessoas cis requerem de pessoas trans para fazer o mínimo necessário, como por exemplo, utilizar os pronomes adequados.  
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E então? Como identificar uma pessoa trans?
Então, essa é a questão principal: não existe uma maneira específica de identificar uma pessoa trans, porque como já citado anteriormente, ser trans não é como uma condição genética e hereditária, que tem uma lista de características especificas, que todas as pessoas trans tem que obrigatoriamente cumprir todos os requisitos que estão ali. 
Claro que a experiência de ser trans varia de cultura para cultura, uma vez que povos não-eurocêntricos tem uma receptividade maior quanto a questão de pessoas trans. Nos indígenas norte americanos, por exemplo, há tribos que possui a figura do Two Spirits, que em sua característica lembra bastante a definição moderna de pessoa não-binarie ou gênero fluido. Mas no geral, o que une a vivência trans ocidental é a definição de não se identificar com o gênero com o qual foi designado no nascimento e a opressão da sociedade, uma vez que somos um dos grupos minoritários mais perseguidos do mundo apenas por existir. 
Nem toda pessoa trans vai sentir disforia, assim como nem toda pessoa trans vai sentir a necessidade de passar por algum tipo de procedimento estético, qualquer imposição ou estereótipo ou expectativa de performatividade de gênero é algo que vem da cisnormatividade. A experiência trans é tão diversa quanto a experiência cis, porque ambas estão contidas no vasto universo do que é ser humano, por isso é absurdo querer limitar algo tão complexo dentro da caixinha minúscula da passabilidade. 
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Como tudo isso afeta a representação de personagens em um rpg?
Então, agora que já abordamos a parte mais técnica, bora entrar na área que é o cerne da discussão. Quando falo que “pessoas trans antes são pessoas” é porque não é necessário fazer ou exigir que toda bio ou vivência de um personagem trans seja centrada em ser trans, porque isso é reduzir o personagem a performatividade de gênero criada e reforçada por pessoas cis.
As discussões dos últimos dias mostram que a única coisa que nós pessoas trans que jogam ou gostariam de poder jogar com personagens trans só queremos que:
VOCÊS, PLAYER CIS, CALEM A BOQUINHA E NOS ESCUTEM. Não precisa fazer enquete ou abrir formulário no google. Só cala a boca e escutem o que temos a falar, porque nenhum de nós questiona a identidade de vocês a todo segundo. Ser cis não te dá o direito de questionar a identidade de ninguém. 
PLAYERS E MODERAÇÕES CIS PAREM DE IMPOR O QUE É ACEITÁVEL OU NÃO PARA JOGAR PERSONAGENS TRANS. Por melhor que sejam as intenções, o conhecimento de vocês sobre o assunto não dá lugar de fala pra vocês, exatamente, pq vocês, apesar alguns enfrentarem opressão, a maioria impõe regras baseados na cisnormatividade, porque assim como um homem branco não tem as ferramentas necessárias pra saber o que uma mulher preta enfrenta, uma pessoa cis não tem como imaginar a dificuldade de ser uma pessoa trans, tendo passado por algum procedimento ou não.
NÃO CAIAM EM FANFICS CRIADAS PRA JUSTIFICAR PONTOS DE VISTA TRANS EXCLUDENTE. Por mais bilu tetéia das ideias que a tag seja, o esporte favorito da internet é criar o usuário hipotético pra justificar um ponto de vista. O mais comum é “uma pessoa cis jogando com personagem trans”, tem muitos poucos players jogando com personagens trans, justamente, pq players trans não se sente seguros jogando na tag com um personagem trans.  As chances são de que se você tem um personagem trans no seu grupo, ele vai ser jogado por uma pessoa trans.
UM PERSONAGEM TRANS NÃO DEVE PERFORMATIVIDADE DE GÊNERO PRA NINGUÉM. Você não vai chegar para uma pessoa preta e falar “Você seria tão lindo se fosse branco”, Mas então, por que vocês acham que é legal chegar numa pessoa trans e falar: “Você não parece trans” ou “Seu personagem deveria parecer mais andrógeno”? Exigir que uma pessoa ou personagem “aparente” ser qualquer coisa não só  é extremamente desrespeitoso, irritante, desconfortável e de uma falta de educação enorme, como também é uma ação trans excludente. Quando um player cis ou moderação manda coisas do tipo “aparência correta” ou “Fc “Correto”” para uma pessoa trans ela está impondo características cisnormativas que não deveriam existir nem pra pessoas cis. Além disso, somente o dono do boneco sabe como é a aparência física do personagem e como o mesmo se apresenta socialmente, em momento algum a moderação impõe esse tipo de coisa para personagens cis brancos, por que que tem que forçar esse tipo de coisa para personagens trans e não brancos? O Jungkook não é um mafioso, mas você, como escritor pode criar essa aparência pra ele, porque, pasmem, quem constrói a imagem dele no seu personagem é você. Vocês parecem que esquecem que RPG É UM JOGO DE IMAGINAÇÃO E INTERPRETAÇÃO, AFINAL É ROLE PLAYING GAME (JOGO DE INTERPRETAÇÃO DE PAPÉIS), o FC é só uma perfumaria para nos auxiliar enxergar melhor a aparência do personagem, ele não tem q ser algo decisivo e muito menos caber nas caixinhas impostas pela performatividade de gênero. 
SE VOCÊ, MODERAÇÃO, VER ALGUÉM ABUSANDO, FAÇA O SEU PAPEL DE MODERAÇÃO E APLIQUE A REGRA E O BOM SENSO. NÃO É JUSTO PUNIR PLAYERS TRANS PORQUE UM FOLGADE ABUSOU DAS REGRAS. Não preciso falar muito disso porque moderação ou administração tem esse nome por um motivo. O papel de uma moderação todo mundo sabe, mas nem todo mundo está pronto pra fazer esse papel. E deixa te falar uma coisa, player folgado e que gosta de abusar da moderação vai existir em qualquer lugar, o que diferencia uma moderação da outra é a maneira como ela lida com as coisas. A sua regra é a sua regra, então coloca lá “é permitido fc cis para personagem trans, mas se for observado que o personagem está sendo utilizado de forma ofensiva a comunidade trans, o player será excluído do grupo
VALORIZEM FC TRANS, MAS NÃO EXCLUAM PLAYERS TRANS QUE QUEIRAM JOGAR COM FCS CIS EM UM PERSONAGEM TRANS
Só quem joga com personagens trans sabe o parto que é encontrar um FC adequado dentro dos padrões impostos pelas moderações.
Eu vou repetir a mesma coisa que falei há algum tempo atrás:
“É quase impossível fazer um personagem trans na tag br, pq quando vc sai daquele estereótipo que a mídia mostra, já aparece umas 20 pessoas cis com um monte de condições para impor no personagem, sem nem levar em consideração coisas básicas que eu já citei anteriormente. Além disso, fcs trans tem pouco recurso, principalmente, se o personagem for +27 e/ou de qualquer etnia diferente da branca (tem casos na tag gringa de player usando atores de filmes adultos e Only Fans pq eram os únicos q se encaixavam nos requerimentos da moderação). Por isso, muitas vezes o player tem o trabalho adicional de fazer ou pagar algum helper por recursos, dependendo da plataforma do rpg. Fora que tem fc que simplesmente não encaixa no personagem. Por exemplo, vc quer fazer o Aziraphale de good omens. O Gaiman disse especificamente que Aziraphale não tem gênero pq elu é um anjo, mas se apresenta como um homem de meia-idade (na série feito pelo Michael Sheen). Você acaba sendo forçado a escolher entre seguir as orientações do criador, ou torcer elas, pra encaixar nos fcs que tem recurso pq vc só tem 2 opções q se encaixam nisso, e nenhuma das duas tem recurso de atuação que se encaixem na descrição. 
Mas a partir do momento que a moderação é consciente desses aspectos e abre pra usar fc cis pra personagem trans, vem uma pororoca de hate na inbox, que parte na maioria das vezes de player cis, que por algum motivo, acredita que sabe mais sobre personagens trans do que pessoas que de fato são trans e lidam diariamente com uma sociedade transfobica, que tem dificuldade até aceitar que pronomes e usar o nome social correto de uma pessoa.”
Por muito tempo, eu acreditava que iria chegar um ponto em que seria mais fácil de usar fcs trans, porque haveria mais recursos, só que isso anda em uma proporção tão lenta e modorrenta em comparação com a quantidade de artistas que revelam que são trans, que muitas vezes, é como se estivéssemos presos ainda na época em que se fazia rpgs de gêmeos e trigêmeos pra poder repetir fc e comportar a demanda de players. 
“Ah mas o que devo fazer?” Muito simples, faça como a moderação do finado @starstruckrps e a moderação do @hyuhqs, permita q personagens trans usem fcs cis, mas limitem que fcs trans sejam usados como trans e ofereçam o uso de fcs trans Hate vai sempre existir, independentemente do que qualquer moderação faça, comprem essa briga dos players trans, pq e essa mudança só vem se as moderações e talkers entrarem nessa briga com a gente, pq infelizmente, pessoas que tem privilégios, não escutam minorias, elas só escutam quando vem de alguém que tem o mesmo privilégio. Nós estamos a 14 dias REPETINDO INSISTENTEMENTE OS MESMOS ARGUMENTOS, mas ainda tem uma parcela da tag que se faz de desentendido pro assunto ou mete alguma “opinião” transfóbica tal qual Bruna Griphao botando o dedo na cara de alguma pessoa preta. 
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“Você está pedindo tratamento especial por ser trans...”
Já ouvi isso na tag algumas vezes por pedir pra usar fc cis em personagem trans, mesmo sendo trans. E respondendo Não, não estou pedindo tratamento especial. Estou pedindo justiça e equidade. Estou pedindo é respeito a minha identidade e de inúmeros outros players trans da tag e respeito a vivência de pessoas trans.
Nós não somos invisíveis, de fato, pessoas trans existem desde priscas eras, jogue no google ai “Elagabalus” e veja a história da imperatriz romana que até hoje é tratada no masculino e pintada como um capeta pelo cristianismo. Os movimentos LGBTs existem por causa de pessoas trans e não-brancas, se hoje você pode jogar relacionamentos m/m, fazendo o joão mafioso comedor de cus, que gosta de macetar uns boys nas horas vagas é por conta das pessoas trans que tomaram muita pedrada e muito tiro da polícia pra garantir que nossos direitos fossem respeitados.  
Então, desce do seu privilégio de pessoa cis um pouco e escuta o que as pessoas trans tem pra falar antes de ficar distribuindo opinião. 
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Conclusão
Não existe somente uma forma de ser trans, assim como não existe apenas uma forma de ser gay ou uma forma de ser Não-Branco. Não dá pra ficar aqui, defendendo N identidades, defendendo segurança desse ou daquele grupo do qual você faz parte, e excluir a identidade de uma pessoa trans só porque ela é diferente do que você na tv ou no cinema.
É hipocrisia ficar reclamando e julgando qualquer comportamento dos players da tag, se na primeira oportunidade, você fala como “eu prefiro que procurem um fc "correto" pois não custa nada pensar no bem do próximo.“ ou  ou “seu personagem não é andrógeno o suficiente” ou corre pra jogar no primeiro rp do bruxinho inglês que aparece na tag, porque você está literalmente dizendo que o seu bem estar como pessoa cis é mais importante do que a existência de uma pessoa. 
Essa atitude é o reforço da opressão da classe dominante em cima de todos, que quer limitar qualquer um que não seja um homem branco cishetero ao lugar de uma subclasse. E de novo, correndo o risco de soar prolixo, não é algo que afete apenas pessoas trans ou que afete apenas sua vida online. Seu comportamento aqui e em ooc nos grupos de rpg que você participa reflete muito na pessoa que você é offline. Por mais que rpg seja só um hobby ainda é uma atividade social, tem muita gente que fala “ah jogar rpg me ajudou na escola” ou “O rpg me ajudou no enem”, mas também te ajuda a desenvolver habilidades sociais, que são ferramentas que você vai levar pra vida inteira, uma vez em que elas determinam como você interage com o meio e as pessoas que te cercam. 
Eu sei que parece bobeira pra você esse tipo de coisa, mas pra gente como eu, que todo dia toma transfobia na cara e que vive num país em que você é caçado só por ser quem é (repito: O Brasil é há 14 anos consecutivos o pais que mais mata pessoas trans no mundo), esse gesto simples, de permitir um uso de fc, que nada mais é do que uma figurinha de alguma pessoa que representa algo que a gente ama muito, pra q por alguns minutos da vida uma pessoa trans possa se divertir num universo de faz de conta faz uma diferença do caralho.
Bom, é isso, prometo que não vou mais encher o saco de vocês tão cedo. 
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bibliografia: 
BUTLER, Judith. Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity
BUTLER, Judith. Corpos que importam: os limites discursivos do "sexo"
International journal of Trangenderism
EHRENSHAFT, Dianne. A Criança de Gênero Criativo
BORNSTEIN, Kate. Gender Outlaws: A próxima geração
No Twitter: @AlicePriestly
No Youtube: Thiago Guimarães. Em especial os vídeos: “ O Imaginário Fascista na Cultura Pop: é possível escapar? ”, “ O Senhor dos Anéis: Questões raciais”,   “ Por que o Apocalipse Zumbi ainda é relevante? ”, “ Narrativas LGBTQIA+: O que torna uma história "gay"?, “ Blade Runner e por que Philip K. Dick é importante? ”, e “Matrix e o significado da ficção cientifica”
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khulthuskaotika · 4 months
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No caos primordial, nasceu a discordância, Um cosmos de risos, sem ordem nem constância. Eris, deusa travessa, dança em cada mente, Semeando confusão, em cada elo inconsistente. Seus filhos são os loucos, os que desafiam o dogma, Que desdenham as normas, num espetáculo sem soma. Em cada risada estranha, em cada ideia absurda, Eles veem a verdade, na teia que se urde. Na maçã dourada, está o segredo oculto, Da verdadeira sabedoria, onde o riso é o insulto. Pois na confusão do éter, na dança do absurdo, Encontramos a beleza, do universo surdo. Assim, no caos e na ordem, na discórdia e na harmonia, Segue o poema discordiano, na sua eterna sinfonia. Onde a loucura é a norma, e o absurdo é o guia, Em cada verso desse canto, a Eris seja a alegria
De Soror Ellis LS, Monja Louca da Estranha Sociedade Secreta Discordiana Tong Erisiana de Carcosa.
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flowrnoirs · 3 months
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𓂃 Nikolaev Dall’Aglio plot
A história dos Nikolaev Dall'Aglio começa na Rússia do início do século XX. Aleksandr Nikolaev e sua esposa italiana, Isabella Dall'Aglio, fundaram uma pequena vinícola nos arredores de São Petersburgo. A combinação do talento vinícola italiano de Isabella com a habilidade empresarial de Aleksandr fez com que a vinícola prosperasse rapidamente, transformando-se em uma das maiores e mais renomadas fábricas de vinhos do país.
A empresa, conhecida como Vinícola Nikolaev Dall'Aglio, produzia vinhos premiados e exportava suas garrafas para diversos países. Porém, atrás da fachada de sucesso e prestígio, escondia-se um império de atividades ilegais. A partir dos anos 1950, com a ascensão da União Soviética, a família passou a explorar atividades subterrâneas para manter sua riqueza e poder.
Com o aumento da demanda por entretenimento clandestino, os Nikolaev Dall'Aglio começaram a organizar corridas de carros ilegais. Nas noites escuras de São Petersburgo, jovens endinheirados corriam pelas ruas da cidade, apostando grandes quantias de dinheiro. As corridas rapidamente se tornaram um espetáculo, atraindo espectadores e participantes de todas as esferas da sociedade russa.
Paralelamente, a família abriu diversos cassinos clandestinos, escondidos em porões de mansões e edifícios abandonados. Esses cassinos eram frequentados por políticos, empresários e membros da elite, todos em busca de diversão e fortuna fácil. A corrupção policial garantiu que os cassinos continuassem a operar sem interrupções.
Nos anos 1980, com o colapso da União Soviética, os Nikolaev Dall'Aglio expandiram suas operações para incluir o tráfico de drogas. Utilizando seus contatos internacionais e rotas de exportação de vinho, começaram a traficar drogas para a Europa e América do Norte. A família se tornou uma das maiores distribuidoras de drogas da Rússia, enriquecendo ainda mais com essa atividade ilícita.
A transição para o século XXI trouxe novos desafios e oportunidades. Liderados pelo patriarca Viktor Nikolaev, neto de Aleksandr e Isabella, os Nikolaev Dall'Aglio consolidaram suas operações criminosas e estabeleceram uma rede mafiosa influente. Eles controlavam não apenas o tráfico de drogas e os cassinos, mas também tinham envolvimento em extorsão, lavagem de dinheiro e suborno de oficiais públicos.
A fachada da Vinícola Nikolaev Dall'Aglio permaneceu intocada, sendo considerada uma das melhores produtoras de vinhos do mundo. No entanto, a verdadeira força da família residia em suas atividades clandestinas. Eles se tornaram uma potência temida e respeitada, com tentáculos que se estendiam por todo o mundo.
Apesar das constantes investigações e tentativas de desmantelar suas operações, a família Nikolaev Dall'Aglio sempre conseguia se safar, seja por meio de subornos, ameaças ou violência. A cada geração, a família se mostrava mais astuta e implacável, mantendo seu império de vinho e crime vivo e próspero.
Assim, a história dos Nikolaev Dall'Aglio é marcada por uma dualidade intrigante: o prestígio de uma vinícola de sucesso e a escuridão de um império criminoso, coexistindo em um delicado equilíbrio, perpetuado pelo sangue e pela ambição de uma família que se recusava a ser apenas mais uma no vasto cenário da Rússia.
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cinematografia · 8 months
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Agora preciso indicar um filme que se tornou o meu favorito e talvez da maioria das pessoas que já assistiram até então.
O filme ''A Sociedade da Neve'', filme original Netflix e que mergulha nas complexidades da sobrevivência humana em um ambiente difícil.
Baseado em eventos reais, ele narra a história emocionante e angustiante de um grupo de jogadores de rugby Uruguaio que estavam indo jogar no Chile e o avião que viajavam cai em uma geleira nos Andes. No avião estava 45 passageiros, mas somente 29 sobrevivem a queda do avião.
Presos em um dos ambientes mais inacessíveis e hostis no planeta, eles são obrigados a recorrer a medidas extremas para se manterem vivos, imagina o que você teria que fazer para sobrevier e a cada dia perdendo um pouco a esperança de serem encontrados.
Eu posso dizer que amei esse filme e ressalto a minha revolta por terem recebido somente duas indicações ao Oscar mesmo sendo um espetáculo.
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suncpesquisa · 1 year
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SPOILER #1 - You manage to live beautifully in front of what needs your attetion.
[...] Em um bairro litorâneo em específico, famílias de classe média que viviam ali há gerações foram expulsas de suas casas, no sentido não tão figurativo do termo, pelo aumento absurdo dos aluguéis, impostos e preços nos estabelecimentos locais. O custo de vida que já era mantido com muito trabalho passou a ser inviável para o cidadão comum. Essa consequência estava nos planos da construtora, que não demorou a apresentar propostas à associação de moradores a fim de comprar e demolir as casas da região. As negociações eram um verdadeiro impasse, pois todas aquelas pessoas já haviam criado raízes na região e não tinham para onde ir. Com isso, a empresa usufruiu de sua influência entre as autoridades do governo local e rapidamente, por uma falsa coincidência, diversos laudos foram emitidos pela administração pública classificando as residências das famílias restantes como construções irregulares. Com a área devidamente desocupada e as casas demolidas, a cidade testemunhou a paisagem urbana dando lugar ao colosso que emergiu à beira-mar.
A estrutura de três arranha-céus demonstra sua imponência arquitetônica em belas curvas inspiradas pela fluidez das ondas e o relevo de Haeundae. Janelas expansivas que refletem as luzes do ambiente ornamentam a fachada, presenteando moradores e visitantes com o espetáculo da união entre o céu azul e o mar de Busan. As luzes da cidade harmonizam com a presença estonteante das torres, permitindo que elas se destaquem na paisagem, coexistindo entre o natural e o urbano. O Sundowner Complex é o investimento imobiliário que simboliza a conclusão do projeto de revitalização. Consiste em um condomínio residencial classe A, hotel seis estrelas, parque aquático e uma instalação comercial de alto padrão, oferecendo à nata da sociedade sul-coreana toda a opulência que ela requer, e apesar de todas as controvérsias acerca da criação do oásis luxuoso do qual essas pessoas desfrutam, criou-se um pacto social velado em que todos concordam em ignorar as polêmicas. Seja aproveitando um drink na beira da piscina, lendo um livro no lounge do hotel, levando seus herdeiros para o playground ou simplesmente entregando as chaves de seus carros a um vallet simpático, os moradores e visitantes do Sundowner Complex conhecem bem a sensação de pertencer ao topo do mundo. Afinal, fazer parte desse ecossistema repleto de luxo, ego, exclusividade e mistério resume o privilégio de repousar onde o sol brilha e a consciência social não chega.
EM BREVE, ASK ABERTA.
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arlindenor1 · 2 months
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Marco-Delayne Brasil
Homenagem às mães argentinas da Praça de Maio As mães só mudam de endereço Assim se dize é se repete Todas iguais Estas que carrego nos olhos giram em torno de uma praça Ponteiros enfileirados marcam um tempo eterno Fincam no chão o sulco de seus rostos, as rugas do coração iguais os lenços, a dor, a luta do luto resistente pelos filhos sem endereços Este poema, aqui…
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amor-barato · 1 year
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Quando foi ao camarim para vê-la, Anita estava se vestindo em meio a uma profusão de flores; e, para deleite dos admiradores sentados à sua volta, estava pintando o sexo com batom, sem permitir que eles fizessem qualquer movimento em sua direção. Quando o Barão entrou, ela apenas ergueu a cabeça e sorriu para ele. Estava com um pé apoiado sobre uma mesinha, o requintado vestido brasileiro estava levantado e, com as mãos cheias de jóias, retomou a pintura do sexo, rindo da excitação dos homens à sua volta. O sexo dela era como uma gigantesca flor de estufa, maior do que qualquer um que o Barão já houvesse visto, e o pêlo em volta era abundante, encaracolado, negro acetinado. Eram aqueles lábios que ela pintava como se fossem uma boca, muito requintadamente, de modo que ficaram como uma camélia vermelho-sangue aberta à força,  mostrando o botão interior,  o cerne mais pálido e de  pétalas mais delicadas da flor. O Barão não conseguiu persuadi-la a cear com ele. A aparição no palco era apenas o prelúdio do trabalho dela no teatro. Depois é que se seguia a performance pela qual Anita era famosa em toda a América do Sul, quando os recônditos camarotes do teatro, no escuro, com as cortinas semicerradas, enchiam-se de homens da sociedade de todo o mundo. As mulheres não eram levadas àquele espetáculo de variedades de alta classe. Ela havia se vestido de novo com o traje de saia rodada que usara no palco durante as canções brasileiras, mas não estava de xale. O vestido não tinha alças, e os seios fartos e abundantes, comprimidos pelo corpete justíssimo, avolumavam-se para cima, oferecendo-se quase que por inteiro ao olhar. Nesse traje, enquanto o resto do show continuava, ela fazia a ronda dos camarotes. Lá, mediante solicitação, ajoelhava-se diante de um homem, desabotoava as calças dele, pegava o pênis com as mãos cheias de jóias e, com um toque de bom gosto, uma destreza, uma sutileza que poucas mulheres já desenvolveram, chupava-o até satisfazê-lo. As duas mãos eram ativas como a boca. A delícia daquilo quase privava os homens dos sentidos. A elasticidade das mãos; a variedade de ritmos; a mudança entre um aperto de mão em todo o pênis e o mais leve toque na ponta, entre a pegada firme de todas as partes e o mais leve roçar dos pêlos em volta – tudo isso por uma mulher excepcionalmente linda e voluptuosa, enquanto a atenção do público estava voltada para o palco. Ver o pênis entrar na boca magnífica, entre os dentes brilhantes, enquanto os seios arfavam, dava aos homens um prazer pelo qual pagavam generosamente. A presença dela no palco preparava-os para a aparição nos camarotes. Ela provocava-os com a boca, os olhos, os seios. E, para satisfazê-los, junto com a música, as luzes e a cantoria, havia uma forma de entretenimento excepcionalmente picante em um camarote escuro e com as cortinas semicerradas acima da platéia. O Barão quase se apaixonou por Anita e ficou com ela por mais tempo do que com qualquer mulher. Ela se apaixonou por ele e lhe deu duas filhas. Mas depois de alguns anos ele se foi de novo. O hábito era forte demais; o hábito de liberdade e mudança.
Anaïs Nin – Delta de Vênus
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janxmuses · 1 year
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meet lydia crane!
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nome: lydia mae crane | idade: 22 anos | signo: escorpião | país natal: inglaterra | ocupação: atriz e acompanhante | fc: abigail cowen | opp: edwin.
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plot: lydia sofreu diversas decepções e traições durante a vida, todas envolvendo os homens que a rodeavam. sua mãe morreu devido a complicações no nascimento e o pai se tornou completamente relapso em relação à filha, que foi criada pelos tios e uma prima mais velha. eram uma família comum de comerciantes. lydia cresceu ajudando-os a manter os negócios, até que sua beleza e talento para a música começaram a chamar atenção. começou a se apresentar nas ruas em trocas de moedas e o que deveria ser apenas um interesse particular se tornou o lucro dos tios. a atenção que recebia passou a gerar conflitos dentro da casa dos tios, que começaram a explorar o talento de lydia em troca de uma cama para dormir e comida. após diversas brigas, decidiu juntar as poucas coisas que tinha e fugiu de casa para uma cidade próxima, em que passou a trabalhar como cantora em bares e eventos, além de se apresentar em alguns espetáculos para a alta sociedade. lyd sofreu diversos abusos durante a vida, desde a exploração, ter sido enganada mais de uma vez por senhores da cidade, até um noivado fracassado com um homem que não sabia já ser casado. após tantas decepções, lydia acabou por aceitar a realidade em que estava. não podia confiar em ninguém. sua beleza e talento eram suas únicas armas, então passou a usá-las para tirar o máximo de dinheiro que podia de homens que insistiam em visitá-la após suas apresentações. isso incluía edwin, que diferente dos demais senhores, não parecia ter muito a oferecê-la fora promessas que lydia já considerava vazias depois de tantas decepções.
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eulembrodelemuria · 1 year
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SOMOS DIVINOS
Há tanta beleza dentro de nós que quando se manifesta, se torna surpresa, vira "destaque".
É porque a sociedade vivida atualmente
deixou há muito tempo de valorizar e enaltecer a beleza e a harmonia Interior.
Imagine por um instante viver em um mundo que estimula, acolhe e alimenta TODA beleza dentro de nós e a nossa volta.
Imagine todo o potencial de Luz e perfeição, deixar-se manifestar a partir de dentro de cada pessoa na Terra... A vida seria um contínuo ESPETÁCULO... Um palco constante de nossas habilidades inatas SEMPRE fluindo e proporcionando a TODOS prazeres e alegrias permanentes.
A Era de Aquários — após a Grande Transição Planetária — traz de volta essa vivência social. Onde pessoas, lugares, condições e coisas, serão estimulados, apoiadas e admiradas pela manifestação sempre crescente de seu potencial DIVINO — suas qualidades — na vida diária.
Isso é que é viver o céu na Terra. Esse é o cumprimento da promessa: "não escultado por nenhum ouvido, ou visto por nenhum olho humano, nem compreendido por nenhuma mente da Terra, essa é a glória que Deus reservou para aqueles que o amam."
Podemos começar isso AGORA. Sendo gentil, amoroso e compreensivo. Escutar mais o outro, ser mais tolerante... Isso TAMBÉM faz parte do potencial DIVINO dentro de nós que PRECISA se MANIFESTAR como parte do Plano Divino Original.
Assim ajudamos a construir AGORA o que tanto sonhamos e desejamos ver acontecendo em nosso dia a dia.
Vocês são TODOS Divinos!
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gaoryi · 2 years
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Carta Para Um Outro Eu
Querido eu babaca,
Uma máscara quebrada não vai acabar com o espetáculo
Efêmeras conexões não vão suprir seu vazio
Sei que não sou você, mas tu faz parte do meu mundo vadio
Alimentei um eu que não sou, agora sou eu meu próprio obstáculo
Utopia de máscaras que não se quebram e dores invisíveis
Diante de suas mentiras, quebrei vasos frágeis insubstituíveis
Amanhã não serei esse eu, serei parte da sociedade dos sensíveis
Dona alma vagante, peço que volte logo
Envio a ti, eu babaca, as palavras sentidas de um eu quase sóbrio
~GAORYI
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ligianogueira · 2 years
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Rock, novela, política, nudez: Gal Costa inspirou mulheres a serem livres
[Texto opinativo sobre Gal Costa para a coluna PENSADORAS para UOL Universa]
De todas as cantoras brasileiras com mais de 50 anos de carreira, Gal Costa talvez tenha sido a que mais se reinventou ao longo dos anos. Essa capacidade de redescobrir-se foi uma das características mais marcantes da baiana Maria da Graça Costa Pena Burgos, nascida em Salvador em 1945 e morta em São Paulo na última quarta-feira (9).
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Ela aprendeu cedo a usar a voz como instrumento e levou esse talento às últimas consequências. Versátil, transitou por diversos gêneros musicais e rompeu com os próprios padrões –e o que esperavam dela. Para além da música, botou as cordas vocais e os quadris pra jogo, deixando claro que o corpo é também uma ferramenta de expressão da maior importância, gritando para o mundo as suas verdades mais profundas. Sim, uma mulher pode ser várias ao longo de uma vida, apesar de a sociedade estar sempre tentando nos dizer o contrário.
Vejamos alguns exemplos. Se no primeiro disco, “Domingo” (1967), que dividiu com Caetano Veloso, a artista de voz doce e tímida se revelou uma discípula fiel de João Gilberto, os álbuns gravados na sequência, principalmente entre 1969 e 1971, deixaram claro o seu potencial para a estridência do rock. Nessa fase, ao tomar certa distância da bossa nova, Gal gravou Roberto e Erasmo Carlos, aproximou a jovem guarda da tropicália e alcançou o equilíbrio perfeito entre berros e sussurros.
Em 1971, a cantora de 26 anos vestiu uma saia bem abaixo do umbigo e apresentou o show “Fa-tal – Gal a todo vapor”, em que explorava os agudos cantando “Eu não tenho nada, antes de você ser eu sou amor da cabeça aos pés”, enquanto a guitarra de Lanny Gordin pontuava os versos de Moraes Moreira e Luiz Galvão ao fundo em “Dê um rolê”.  A apresentação dirigida pelo poeta Waly Salomão, que deu origem a um disco ao vivo, cultuado até hoje pelas gerações mais jovens, representa também o engajamento político da artista, ao se colocar como uma das porta-vozes da resistência à ditadura militar enquanto Caetano e Gilberto Gil seguiam exilados.
Anos mais tarde, em 1973, ela teve a capa do disco “Índia” censurada pela mesma ditadura. Quem, naquela época, teria coragem de publicar um close da virilha? Gal Costa, claro. Recentemente, a cantora voltou a se posicionar politicamente, criticando Bolsonaro e lamentando as consequências da pandemia.
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No fim da década de 1970, a figura de Gal já estava consagrada e sua imagem de sensualidade espontânea já estava gravada no imaginário popular brasileiro. Em uma cena hoje antológica da novela “Dancin’ Days” (1978), de Gilberto Braga, a artista canta em uma festa na casa de Júlia, personagem de Sônia Braga na trama, com a cabeleira imensa solta no ar, os lábios vermelhos. Foi nessa época que surgiu “Gal tropical” (1979), em que ela usava o timbre claro e definido em faixas como a marchinha pop “Balancê”, e seguiu frequentando as trilhas de novelas globais, nem aí para a opinião dos puristas.
Em um de seus mais controversos espetáculos, em 1994, a cantora exibiu os seios no palco do Imperator, no Rio de Janeiro, ao cantar “Brasil”, de Cazuza, no show de lançamento de “O sorriso do gato de Alice”, dirigido por Gerald Thomas. Parte do público carioca recebeu mal a proposta e vaiou a artista, enquanto alguns veículos que publicaram fotos da cena foram criticados. Além do figurino inesperado, uma camisa larga que podia ser desabotoada com facilidade, o show começava com Gal engatinhando ao som de guitarras distorcidas, contrariando as expectativas de quem esperava a postura padronizada de uma diva da MPB.
De peito aberto, Gal avançou pelos anos sem medo de mostrar a voz que ganhou intensidade, e seguiu explorando gêneros como a música eletrônica e o funk carioca. Ao mesmo tempo doce e bárbara, ela segue nos inspirando e lembrando que, em 2022, ano que começou com a partida de Elza Soares e termina sem Gal Costa, apesar de tudo, é preciso estar atenta e forte.
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