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#telemóvel
bijusdamorgana · 3 months
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Pingentes telemóvel 🍄🧋
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lilydesignsloja · 2 years
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maizixie · 2 months
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fuck CTT all my homies hate CTT
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heavenknowsffs · 2 years
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feel free to comment on the tags / add more options i forgot
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anditwentlikethis · 3 months
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a qualquer momento posso receber a notificação do "Obrigado Paulinho" e quando ela vier...
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dianalandia · 2 years
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Inês Lopes Gonçalves: votas em ti própria?
Cláudia Pascoal: eu não tenho dinheiro no telemóvel
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O caso Jéssica e os cem pneus furados
O caso Jéssica e os cem pneus furados
Há cerca de seis meses foram efetuadas as primeiras detenções no âmbito do denominado “caso Jéssica”, tendo sido detida recentemente a mãe da vítima e um outro suspeito. Veio-se agora a saber que o juiz de instrução deste caso “demorou cinco meses a autorizar os investigadores a aceder aos dados do telemóvel da vidente suspeita de ter ajudado a torturar a menina até à morte”. Nos arredores de…
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ourdadai · 1 year
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olá dadai ♡ podes personalizar o meu telemóvel no tema da rosé ( bp ) por favor? 💓
tela de bloqueio tela inicial
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crochepp · 1 month
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Bom dia ♥️ Capa de telemóvel em crochê 📲
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lilydesignsloja · 2 years
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genet-brained · 4 months
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(2/2)
Original
Tradução em inglês (não é minha)
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Eu notei que na última vinheta traduzi mal uma das falas, mas não consigo mudar isso porque perdi as imagens no Ibis Paint ao mudar de telemóvel e só tenho o que mandei para os meus amigos no Discord.
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maizixie · 5 months
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então as líridas estão a acontecer agora e posso ou não ter deitado uma lágrima porque vi um meteoro
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livrosencaracolados · 9 months
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"Um Ano Inesquecível"
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: A cada estação do ano corresponde uma história típica do quotidiano de qualquer adolescente: as vivências, as emoções, os problemas, as dúvidas, os amores, as desilusões… momentos inesquecíveis e surpreendentes que deixam suaves memórias para mais tarde recordar. Este é um livro sobre esses instantes: uma fascinante viagem de inverno e uma paixão inesperada (Paula Pimenta), um outono decisivo (Babi Dewet), uma paixão que floresce com a primavera (Bruna Vieira) e um amor ardente de verão (Thalita Rebouças). Quatro histórias escritas a quatro mãos sobre jovens que experimentam vivências e sentimentos tão intensos que dificilmente irão esquecer.
Aᴜᴛᴏʀᴀs: Paula Pimenta, Babi Dewet, Bruna Vieira e Thalita Rebouças.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Em "Enquanto a neve cair", uma Mabel apaixonada descobre que o alvo dos seus afetos acabou de ficar solteiro e, esperançosa no que pode vir a acontecer entre os dois, engendra um plano para partilharem uma tenda na dormida que vão fazer em casa dos amigos. Ora, quando os pais decidem surpreendê-la com uma viagem à neve de última hora, todas as suas intenções para a última semana de férias caem por terra. Para a Mabel, o cenário idílico das montanhas brancas do Vale Nevado mais parece um pesadelo, algo que ela não deixa de dizer aos pais, ganhando assim o "prémio" de não puder tocar no telemóvel a viagem inteira. Quando o seu avião finalmente aterra no Chile, uma Mabel muito contrariada apercebe-se de que, afinal, não sabe nada sobre esqui...e que o Igor não é quem ela pensava que era. Felizmente para ela, ambas a sua falta de equilíbrio e o seu coração partido têm uma solução, e é entre as pistas, num lindo instrutor de esqui, que ela a vai encontrar.
Os pais da Ana Júlia têm sonhos grandes para ela, expectativas claras para o seu futuro, e sendo que ela própria não se consegue lembrar de outro rumo a seguir, resigna-se a ser advogada. Com a ideia de dar à filha a vantagem da experiência, o pai da Ana consegue que um amigo advogado a aceite como estagiária, e é desta forma que a rapariga acaba por passar todas as tardes do seu último ano de secundário numa firma. A vida da Ana Júlia torna-se assim banal e repetitiva, pelo menos até, no seu caminho rotineiro para a firma, se passar a cruzar constantemente com um músico de rua carismático que lhe quer atrair a atenção. Ela não liga nada à música, o facto de o seu nome vir de uma canção de Los Hermanos só piora esse sentimento, mas quando João Paulo, chamado assim em honra dos Beatles, se infiltra no seu quotidiano e lhe dá um gosto da beleza das melodias, a Ana abre mão do cinismo e dos podcasts a favor da alegria e do ritmo. Viciada nas novas sensações que o rapaz a fez sentir, a Ana Júlia faz-lhe um pedido, consciente de que o seu tempo juntos está a chegar ao fim: para a ajudar a formar memórias que valham a pena recordar quando ela se entregar ao Direito. Em "O som dos sentimentos", uma rapariga presa à seriedade e à lógica encontra uma futura estrela musical cheia de vida e de amor para dar, e experiencia a magia do outono como nunca antes.
"A matemática das flores" acompanha Jasmine, uma miúda fora da caixa com sonhos reprimidos por pais protetores, que se arrisca a não seguir para a universidade por falhar a matemática. Ela odeia a disciplina com tudo em si, e o professor ser quem é só piora as coisas, mas a ideia de ficar para trás enquanto todos os seus amigos avançam na vida é muito mais assustadora do que um par de números. Mais por iniciativa da mãe do que por sua, a Jasmine aceita ter aulas de apoio com o horrível professor Carvalho todas as tardes depois da escola, para recuperar no que está para trás, mas quando o rapaz enigmático que viu no metro inesperadamente se torna no seu tutor, as equações deixam de lhe provocar tantas dores de cabeça. Para não reprovar, a rapariga tem que ter uma nota quase perfeita no exame, como compensação, mas os perfumes da primavera não lhe vão facilitar a vida, e o brotar de uma paixão pelo David pode custar-lhe o futuro.
O primeiro amor da Cacá trocou-a por um cavalo, a Inha foi humilhada e traída pelo namorado e a Tati...bem, a Tati nasceu com o nome mais estranho do mundo, isso já é castigo suficiente. Para ultrapassar as suas dores, o trio inseparável decide aproveitar bem o verão, bronzear até não dar mais e, por uma vez, afastar-se do drama (na verdade, só a Inha é que quer isso, a Cacá tem todos os príncipes europeus solteiros na mira e a Tati arrancaria o próprio pé por um minuto de fama). Os dias pacatos ao sol das amigas são interrompidos quando sai a notícia de que o Wylsinho, irmão da Tati e futebolista medíocre, está a namorar com a funkeira mais badalada do momento, Keillinha Kero-Kero. Daí em diante as raparigas tornam-se famosas por associação, subcelebridades, e na altura do Carnaval, juntam-se à Kero-Kero no camarote privado com a vista mais fantástica dos desfiles. É entre canções, bailados e festa que a Cacá encontra um verdadeiro príncipe, herdeiro do grande império da paçoca, que a Tati finalmente sente o sabor da fama e que a Inha dá de caras com um galã de olhos cor de quivi, que a faz esquecer o nome do terrível ex. Em "Amor de Carnaval", as melhores amigas vão passar por tantas alegrias como tristezas, mas fá-lo-ão juntas.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: Bastante básica, honestamente. Não há grande coisa a dizer da escrita das partes do inverno e do outono, a do verão é bastante engraçada mas repete-se demasiado e a da primavera...tirou-me um pouco do sério. Ei de me expandir mais à frente mas, resumidamente, na primavera é-nos dito tudo, timtim por timtim, ao ponto de a autora nunca se preocupar em desenvolver os seus personagens porque pode simplesmente dizer que o fez, em vez de o mostrar. Para além disso, o diálogo não é nada natural.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: A nível de enredo, tenho de destacar algumas coisas, como o facto de a conclusão de "O som dos sentimentos" estar mais preocupada em satisfazer os desejos dos leitores do que em fazer sentido. O conto foi ótimo, encantador e o meu favorito no livro, mas teria sido muito mais interessante se se alicerçado mais na ideia de as pessoas entrarem na nossa vida por "uma razão, uma estação ou uma vida inteira", e tivesse aplicado a segunda instância ao João Paulo, em vez de nos atirar com um final feliz convencional que tira poder à narrativa. Como já mencionei, "A matemática das flores" é um trabalho preguiçoso, estando cheio de drama pouco credível, uma incapacidade de puxar a história para a frente de maneira tangível e não permitindo retirar praticamente nada da sua leitura, nem um momento agradável. Os maiores problemas da Jasmine são inteiramente provocados por ela, aliás, o conflito principal era completamente previsível e evitável se ela e o David tivessem parado para pensar, mas preferem não o fazer e depois agir como se o mundo fosse acabar amanhã (quase dá vontade de concordar com a bully). É tudo genuinamente mal pensado, e isso está evidente. Já a nível do "Amor de Carnaval", o enredo é um desperdício de potencial. Ele começa extremamente divertido, de partir a rir, por parecer uma sátira do formato geral das comédias românticas, e para aí até meio do capítulo, isso é muito bem conseguido. Infelizmente, no momento em que o Guima decide dar uma de Ross Geller, o efeito satírico vai pelo cano abaixo e a história torna-se numa comédia romântica a sério, algo visto pela forma como a narradora se irrita com a Inha por esta não se querer atirar para os braços de um rapaz questionável. Não digo nada sobre "Enquanto a neve cair" porque a Paula Pimenta, apesar dos seus defeitos, soube dar ao seu capítulo pernas para andar.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: Tanto a Mabel como a Ana Júlia são protagonistas bastantes sólidas. Os seus defeitos estão à flor da pele e é claro desde o início o que é que está a impedir o crescimento de cada uma delas. Tendo em consideração o facto de as suas respetivas estações não serem muito longas (em páginas), as autoras fizeram um ótimo trabalho no desenvolvimento das suas heroínas. Paula Pimenta usa uma experiência de quase morte como catalisadora da evolução da Mabel, dando à rapariga a hipótese de provar que a sua atitude arrogante é apenas um escudo e que, na verdade, ela é apenas como qualquer outra miúda de 14 anos: faz-se de crescida para esconder o facto de ser influenciável e insegura. É impossível não ter compaixão e ela floresce em termos de confiança e bondade. A Ana Júlia, por outro lado, é pessimista e vive com uma nuvem negra em cima da sua cabeça, não entendendo a leveza das pessoas da sua idade e usando, por isso, o julgamento para se defender. Ela sabe que tem uma inteligência superior mas sente-se perdida, então faz tudo o que os pais mandam para não ter de lidar com a incerteza que a atormenta. É a influência de um certo músico, que aparece na sua vida tão subitamente como um meteoro, que lhe abre o olhar para o valor das pequenas coisas e a faz querer viver a sério, o que também a leva a apreciar mais as pessoas à sua volta. No final da sua parte, ela é uma pessoa diferente, mais decidida e com rumo, e é um prazer estar lá para ver. Agora...a Jasmine dá-me cabo do juízo. Já falei um pouco sobre ela mas é o epítome do clichê de uma miúda de 17 anos: é imatura, rude, coloca todos os que conhece em caixinhas (imaginem não se puder atirar um adjetivo genérico para a cara de alguém que só se viu uma vez, eu não sei se consigo), cria filmes com tudo, inventa que os pais não lhe dão liberdade que chegue quando nem sequer é responsável...podia continuar mas acho que me dei a entender. Dá a sensação de que a escritora queria criar alguém com que o leitor se pudesse identificar, mas as tentativas são tão forçadas que fazem o oposto. Uma das coisas que mais me irrita é a questão de ela não ter ideia do que vai seguir na universidade, um dos seus problemas principais, ser resolvida com um estalar de dedos, do nada, quando a autora se lembra de nos dizer que, afinal, a Jasmine sempre soube o que queria e até já andou a fazer por isso, mas que, aparentemente, decidiu mentir ao leitor logo nas primeiras páginas sobre isso. Não tem nexo nenhum. Ela não amadurece realmente, todas as suas supostas consequências acabam por se revelar prémios e os outros personagens só existem para a fazer parecer melhor pessoa, alvo de pena ou para realizar os seus desejos. É desconcertante a habilidade da autora de criar uma peste com tão pouco tempo de antena. Finalmente, o trio maravilha do verão é um máximo e dá vontade de abraçar, isto é, até duas das amigas se juntarem à narradora e pressionarem a Inha ao limite para ela perdoar um idiota devido a uma tecnicalidade, porque ela nunca encontrará alguém como ele outra vez (onde é que já ouvi esta? ah sim, em todas as comédias românticas onde há uma relação tóxica). A Flávia é a única que mostra algum amor próprio e pensamento coerente, e dá uma pena terrível quando ela volta ao 0 devido à pressão exterior. Não a culpo, culpo todos à sua volta, são terríveis.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: A este ponto já não estou a dizer nada de novo, os casais das estações frias são adoráveis (especialmente a Ana e o João, ele tem a personalidade de um cachorrinho fofinho e não aceito críticas), se ignorarmos o aparente vício das autoras brasileiras em criar pares com idades em que dois ou três anos de diferença tornam a leitura desconfortável. Quanto aos meses mais quentes...o David é um idiota quase tão grande como a Jasmine (ainda bem que duas pessoas com complexos de vítima se encontraram, podem fugir do resultado das decisões que tomaram conscientemente juntos) e é bom que me tirem o Guima da frente, e rápido, já não posso com o senhor "Oh mas como é que ele não tem nenhum defeito? Espera...ele quase destruiu a vida da protagonista e traiu a antiga namorada, ups!". Exigo justiça para a Inha!
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: Procrastinei imenso acabar esta obra, não é o tipo de livro que prenda o leitor.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Tudo o que este livro tinha de fazer era oferecer quatro histórias de amor reconfortantes e suaves que deixassem o leitor a suspirar e melhorassem o seu dia, não é pedir muito. Memórias disto não quero, o livro é para vender.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: ⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Na verdade, como direi a seguir, não aconselho a leitura, mas se tiverem de ler (não têm, amigos, não têm), suponho que não haverá problema a partir dos 13 anos, apesar de romance não ser uma prioridade nessa idade e de este livro ter alguns maus exemplos do que é uma relação.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Eu realmente apreciei uma boa parte da obra, o problema foi o facto de os capítulos bons estarem todos no início, ou seja, os fatores que me tinham deixado entusiasmada foram-se esvaindo da minha memória à medida que o clima ia (literalmente) aquecendo. Temo que o que é bom aqui não seja fabuloso ao ponto de justificar aguentar-se o resto, há por aí contos românticos que valem muito mais a compra. NÃO RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Um Ano Inesquecível, Thalita Rebouças - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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sobreiromecanico · 19 days
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A descoberta de Björk e a redescoberta da música
Estávamos no Outono de 2019. Em escassos meses chegaria a Covid-19 e viveríamos todos a bizarra experiência colectiva dos confinamentos e do distanciamento social, mas em Outubro ninguém imaginava quão desfasadas da realidade viriam a estar todas as nossas resoluções de ano novo para 2020. A divagar pela Internet dei por mim no The Guardian, e deparei-me com o artigo "Björk - Her 20 Greatest Songs Ranked!", parte de uma série ocasional de artigos nos quais o diário britânico classifica 20 ou 30 canções, livros, filmes - enfim, uma abordagem própria às infames e batidíssimas "listas". Por curiosidade, e talvez também por estar em modo zapping, espreitei o artigo. Afinal, o nome de Björk será sem dúvida familiar a toda a gente que passou pelos anos 90 a ouvir música, como eu passei - mesmo que as suas canções não tenham integrado alguma das centenas (não exagero) de mixtapes que a minha irmã gravou, e que devem estar perdidas algures num caixote no sótão lá do Alentejo; a haver alguma música da islandesa nas cassetes, será a inevitável "It's Oh So Quiet", aquele caso raro de cover que transcende a canção original para se tornar na versão mais conhecida. Acontece que a lista do The Guardian não incluiu "It's Oh So Quiet", e ao ler as escolhas do jornal surpreendeu-me um pouco ser incapaz de identificar qualquer uma daquelas canções pelo título.
Haverá talvez um universo paralelo no qual eu terei seguido para o próximo link e nunca tenha descoberto a música de Björk (talvez esse universo não tenha conhecido a pandemia, quem sabe?). Não seria difícil: bastar-me-ia prosseguir o zapping e não regressar àquele momento para a islandesa regressar ao recanto da minha memória onde residem inúmeras referências difusas da década de 90, e para a minha experiência a ouvir música ser muito diferente daquela que tenho hoje. Mas naquela ocasião a curiosidade, aguçada também pelos comentários ao artigo, falou mais alto (as listas, com a sua subjectividade inevitável, são excelentes para promover engajamento junto dos leitores). Fui ao Spotify, fiz uma playlist com todos os discos da cantora até à data - do Debut de 1993 até ao Utopia de 2019 - coloquei o programa em modo aleatório, e cliquei em play.
O que ouvi deixou-me absolutamente maravilhado.
A primeira canção que a playlist lançou foi "Mutual Core", do sétimo disco de Björk, Biophilia (2011) - uma batida electrónica hiper-sensual que usa conceitos geológicos (no caso, tectónica de placas) para explorar a atracção e o amor, uma mistura que só poderia mesmo ocorrer a uma artista natural da Islândia. Por estranho que pareça - lá chegaremos à incongruência -, eu nunca fui especial fã de música electrónica, mas naquele momento aquela sonoridade cativou-me logo aos primeiros acordes. Não me lembro de que canção sucedeu a ""Mutual Core", mas pouco importa: nos dias, nas semanas que se seguiram ouvi praticamente tudo o que havia para ouvir de Björk. Percebi por que motivo o The Guardian nomeou "Hyperballad" como a sua melhor canção: é um tema magnífico e uma composição incrível pela sua simplicidade; será sem dúvida uma das minhas preferidas, mas há outras, tantas outras. Os álbuns em formato mp3 cedo foram parar ao meu telemóvel, e fui continuando a ouvir todos os dias, descobrindo a cada deslocação de e para o trabalho, a cada pausa com música, um pouco mais da vasta discografia da cantora islandesa.
E essas descobertas foram constantes. Por exemplo, recordo-me com exactidão do momento em que percebi quão assombrosa é "Unison", canção de Vespertine (2001): estávamos no início de Março, na altura em que surgiram os primeiros casos da doença no país; eu estava na aldeia, saí de casa depois de jantar para ir beber um copo com um amigo, e ao descer a rua com os auscultadores nos ouvidos a música apanhou-me na curva. Ouvi-a até chegar ao café, e não mais me saiu da memória. Foram os últimos dias que passei na aldeia com os meus pais em muito tempo, demasiado tempo; já desconfiava de que a Covid-19 iria dar para o torto que teria de passar algum tempo longe da terra, mas estava longe de imaginar quão prolongada viria a ser essa ausência. Como não podia deixar de ser, Björk foi parte significativa da minha banda sonora pessoa dos longos meses da pandemia. E pela primeira vez em duas décadas o topo das minhas preferências musicais deixou de ser um top 2 para se tornar num top 3, com a islandesa a juntar-se aos britânicos Radiohead e Portishead, bandas preferidas desde a adolescência e que ouço com frequência há mais tempo do que me lembro. Mas a descoberta de Björk, para além de a ter tornado numa das minhas artistas preferidas, teve um outro efeito transformador na forma como ouço música: com ela descobri o álbum, o disco.
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Aqui chegado, tenho de recuar um pouco mais (sim, a divagação vai longa, mas ando para a escrever desde o primeiro dia deste blogue; e se em 2024 um blogue não serve para divagações, então não sei para que servirá). Aludi mais acima às mixtapes que a minha irmã gravava da rádio - as cassetes de gravação eram compradas numa loja de electrodomésticos que já não existe na aldeia -, e foi com elas que fui descobrindo música nos anos 90, nessas idades formativas que vão dos cinco aos quinze anos. Ou seja, uma mistura constante de músicas e de artistas. Mais a meio da década ela foi comprando alguns CD, e mais tarde eu também; mas o CD, sendo já digital, permitia saltar com facilidade para as faixas preferidas, pelo que o álbum completo só se ouvia nas primeiras vezes. Depois seguiu-se o advento sísmico do Napster e dos seus sucedâneos, das quais se descarregavam músicas isoladas, ao sabor das preferências (as ligações à Internet eram lentas, sacar discos inteiros era demorado). E assim, nos rudimentares leitores portáteis de mp3 que iam aparecendo ou nas playlists do WinAmp no computador reproduzia-se em enormíssima escala a experiência das cassetes sem nenhum dos inconvenientes analógicos. Com isto quero dizer que nunca tive o hábito de ouvir discos completos, de fio a pavio; ouvi alguns, claro, mas não era a norma. Mesmo Radiohead e Portishead, que conhecia bem, e de quem tinha todos os álbuns em mp3, ouvia quase sempre em modo aleatório, e saltava com frequência para as faixas predilectas. Lembro-me, por exemplo, de durante vários anos ter saltado sempre a canção You and Whose Army?, de "Amnesiac" (2001); por algum motivo aqueles acordes iniciais repeliam-me. Até ao dia em que não saltei, em que deixei a música tocar até ao fim, quando dei por mim a pensar como é que eu nunca tinha ouvido isto antes?. Hoje, é a minha canção preferida da banda de Thom Yorke.
Estas descobertas e surpresas constantes mantiveram-me interessado durante anos - durante décadas -, sem sentir necessidade de mudar a forma como interagia com a música. Foi com Björk, e com as suas canções tão radicalmente distintas entre si, quase ao ponto da dissonância, que pela primeira vez tive curiosidade de explorar a música disco a disco, ouvindo as canções na sequência pretendida, sem saltos, procurando compreender a experiência musical mais abrangente que o registo pretende criar junto do ouvinte; e assim desvendado a evolução artística das letras, das composições, das sonoridades, numa discografia de três décadas. Isso, como é bom de ver, em nada mitigou a descoberta de novas canções preferidas de forma quase aleatória; bem pelo contrário, possibilitou a audição atenta de músicas a que talvez não tivesse ligado tanto no passado, agora com todo um contexto - o disco como mais do que um mero conjunto de canções - capaz de as elevar acima da sua qualidade individual. Falei acima do momento exacto em que descobri "Unison", e foi também assim que cheguei à belíssimas "Anchor Song" de Debut (há uma versão ao vivo em islandês que é das coisas mais belas que ouvi Björk cantar), "The Modern Things" de Post (1995), ou "Unravel" e "All Neon Like" do aclamadíssimo Homogenic de 1997. "Pleasure Is All Mine", uma das minhas três canções preferidas da cantora, abriu-me as portas de Medúlla (2004), dos onze discos o meu preferido; "Vertebrae by Vertebrae" é o meu ponto alto de Volta (2007), um disco no qual descubro alguma coisa nova sempre que lá volto. Em Vulnicura (2015) encantei-me com a pesadíssima "Black Lake"; sobre Utopia falarei mais à frente. E poderia concluir este parágrafo com um longo etc.
Esta mudança reflectiu-se tanto na musica que já ouvia como naquela que viria a ouvir depois. Quando, entre 2021 e 2023, descobri e redescobri Fiona Apple e PJ Harvey (respectivamente), já as ouvi disco a disco; agora que penso nisso, tenho uma certeza quase absoluta de que nunca as ouvi em modo aleatório, e já não é expectável que o venha a fazer. E todas as bandas que me acompanhavam até ali - Portishead e Radiohead, claro, mas também Joy Division, The National, Warpaint, Florence + The Machine, Magazine, Arcade Fire, Muse - passaram a ser ouvidas de outra forma. Com outros ouvidos, se quisermos.
Daqui ao interesse pelo vinil é um pequeno passo, como é fácil de imaginar; as características analógicas do formato, incluindo o seu carácter pouco prático, potenciam a experiência musical que procuro hoje em dia. E o disco, enquanto artefacto, é irresistível para quem, como eu, tem apego a formatos físicos e retira prazer de coleccionar algo de que gosta. Mais do que isso, o vinil permitiu-me redescobrir a música como uma actividade completa em si mesma, e não como mera banda sonora de qualquer outra coisa que se esteja a fazer. Com isto não quero dizer que não ponha um disco a tocar enquanto, sei lá, estou a cozinhar. Mas colocar um disco a rodar, sentar-me no sofá e ficar apenas a ouvi-lo, sem me preocupar com mais nada, é um prazer inexcedível.
Não por acaso, a discografia de Björk foi a primeira que completei em vinil, antes mesmo de Portishead (que já está completa - é curta, mas deu-me um trabalhão encontrar Third, entretanto reeditado, claro) ou de Radiohead (de quem ainda me faltam três álbuns). Quando Fossora saiu há dois anos pude comprá-lo e ouvi-lo logo no dia de lançamento; para isso fui a várias lojas de discos em Lisboa, outra experiência gratificante que descobri entretanto, e que a música digital ou o comércio online não proporcionam. E no início de 2023, quando comprei os bilhetes para o concerto no Pavilhão Atlântico, defini como objectivo ter todos os discos até àquela data. Resolução cumprida, e ainda bem: Utopia, álbum central do conceito da tour Cornucopia, com as suas flautas e os seus territórios sonoros oníricos, causou-me sempre alguma estranheza; e foi já no Verão, a ouvi-lo cá em casa, em que o disco fez click nos meus ouvidos e se tornou no meu segundo álbum preferido de Björk (lá está, mais uma vez, a descoberta constante).
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Chegamos por fim ao concerto, que na verdade é o objectivo original desta longa divagação - um dos motivos que me levou a regressar à blogosfera foi querer escrever este texto em particular e publicá-lo algures, e o plano era tê-lo escrito logo nos primeiros dias. Mas mete-se sempre alguma coisa, falta inspiração, falta vontade, dão-se muitas falsas partidas. Enfim, cá estamos; não está perfeito mas está feito, e isso é que importa. Sobre o concerto: é um privilégio absoluto podermos assistir a uma actuação ao vivo quando nos encontramos absolutamente embrenhados naquela música, estarmos na plateia no exacto momento em que aquelas canções mais nos tocam. Björk regressou a Portugal ao fim de quinze anos - a última vez que cá tinha estado foi, imagine-se!, num concerto em 2008 no Festival Sudoeste, a 30 quilómetros da minha aldeia -, e deu no Pavilhão Atlântico um concerto magnífico. A noite foi inaugurada pelo Coro Hamrahlíð, que a acompanha em digressão, que cantou versões lindíssimas de "Sonnets/Unrealities XI" e de "Cosmogony", aquecendo o público para Björk e para o tremendo espectáculo visual e musical que trouxe a Lisboa. O alinhamento, a base conceptual da Cornucopia Tour, está em Utopia, e nem o lançamento de um novo disco entretanto alterou o projecto: algumas músicas de Fossora, como "Ovule", "Victimhood" e uma fusão de "Fossora" com "Atopos" foram misturadas nas flautas envolventes e na natureza idílica de Utopia, álbum tocado quase na íntegra. Claro que houve espaço para alguns clássicos - Bjork trouxe a Lisboa "Isobel", "Hidden Place", e para os fãs de Medúlla como eu, duas pérolas: uma lindíssima versão acapella de "Show Me Forgiveness", e a enorme e enérgica "Mouth's Cradle". Tudo isto, uma vez mais, imaculadamente tecido no ambiente sonoro de Utopia, com um conjunto de flautistas incríveis em palco a elevar cada canção, e a fazer magia em momentos inesperados - a transição de "Pagan Poetry" (outro clássico) para "Losss" foi das coisas mais belas que vi e ouvi em concertos, feita com uma harmonia tal que quem desconhecesse as canções não imaginaria que estão separadas por dezassete anos e quatro discos.
E a magia manteve-se até ao final magnífico ao som de "Future Forever", último tema de Utopia, terminando a noite numa nota onírica e esperançosa. Não era canção que eu imaginasse para um fim de concerto - "Notget", que a anteceu, teria mais pujança -, mas estando lá rendi-me às evidências: nenhuma outra seria mais adequada. Não sei se o concerto de Björk foi o melhor a que já assisti - ocorrem-me outros dois ou três memoráveis. Mas foi sem dúvida o mais incrível espectáculo musical a que já assisti, uma conjugação perfeita de música, cenografia, e artes performativas, tudo tão bem feito que nem se deu pela acústica duvidosa do Pavilhão Atlântico (nesse aspecto foi de longe o melhor concerto que lá vi). Seria tão fácil para Björk fazer uma digressão só à passar pelos seus greatest hits, e a deixar os seus fãs maravilhados a ouvir e a cantar as suas músicas mais conhecidas, de "Human Behaviour" a "Jóga", "Earth Intruders" até, sei lá, "Lionsong". Eu sei que lá iria de bom grado, mas também sei que não seria bem a Björk que tanto gosto de ouvir se se limitasse a isso. O que ela fez na Cornucopia Tour foi exactamente o mesmo que fez em cada disco que compôs e lançou, e sobretudo na segunda metade da sua carreira: construiu um conceito, um tema, um registo sonoro, sem cedências ou compromissos, e convidou-nos a acompanhá-la. Quem foi com ela não terá decerto dado a viagem por perdida.
Eu sei que não dei.
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(As fotos do concerto são de Santiago Felipe, na produção do concerto. A dos discos, como se nota sendo tão tosca, é mesmo minha)
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ed2007-20 · 1 month
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