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𝖫𝗎𝗅𝗎
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ohnezuko1 · 3 years ago
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𝐦𝐨𝐧𝐬𝐭𝐞𝐫, 𝗌𝖾𝗌𝗌𝗄𝖺𝗀
sesshoumaru podia até negar, mas se tivesse a oportunidade de reescrever a própria história, o vampiro com toda certeza não mudaria uma única linha; ademais, ele era um abençoado-amaldiçoado e escolheria mil vezes acabar com sua vida saindo para a luz do sol da manhã à não poder mais estar com sua cálice.
avisos: heterossexualidade, tortura, violência
notas do autor: também publicado no spirit / wattpad
📄 capa / banner por binglio
📄 betagem por scorpijupiter
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Sendo o único filho legítimo de um grande general japonês, Sesshōmaru cresceu em um berço de ouro, sempre recebendo do bom e do melhor. Mesmo em tenra idade, ele foi reconhecido como um dos melhores espadachins de seu clã, destacando-se dos demais jovens de sua faixa etária. Mas todo o prestígio tinha um preço; um que ele nunca queria ter pago.
Para seu grande desgosto, seus feitos chegaram aos ouvidos de Cho, a governante de uma corte oculta no norte do Japão — que ele curiosamente nunca tinha ouvido falar —, solicitando sua presença com o pretexto de testar suas habilidades, pedido esse que foi prontamente atendido pelos anciões de seu clã. Mas como nem tudo são flores, eles só esqueceram de avisá-lo sobre um pequeno detalhe: aqueles que eram enviados para lá, nunca mais eram vistos.
Ser reduzido a um mero escravo sexual e forçado a assistir outros escravos lutarem contra a vampira — apenas para serem espancados e devorados — com certeza não estava nos seus planos; ele odiava admitir, mas se não fosse por sua beleza exótica e até mesmo etérea, o homem seria apenas mais um dos inúmeros cadáveres espalhados por aquele lugar.
Como se toda essa humilhação não bastasse, os outros escravos sempre o encaravam com um desprezo quase palpável, tolamente esquecendo-se que todos os humanos ali eram iguais; apenas escravos.
Um dia, para surpresa de todos, Cho simplesmente saiu, deixando sua fortaleza sob os cuidados de outros vampiros que, no auge da arrogância, acreditaram que deixar dezenas de escravos de saco cheio daquela palhaçada sem supervisão por algumas horas seria uma boa ideia. Dito e feito; quando menos esperavam, estacas de madeira já estavam cravadas em seus corações.
Como um dos poucos escravos com habilidades de combate, Sesshōmaru foi um dos que mais participou da rebelião, até que ele foi mordido. O homem conseguiu se livrar do agressor, mas já tinha sido infectado e, com isso, sentiu a morte rapidamente alcançar-lhe.
Quando Sesshōmaru abriu os olhos e a consciência estabeleceu-se em seu interior — este que não poderia mais chamar de alma —, ele estava com fome, muita fome. Uma fome que, mesmo durante toda a sua estadia forçada naquele lugar horrível, ele nunca imaginou que iria sentir; ele estava sozinho, apenas os corpos mutilados dos que foram pegos jaziam ali.
O fio vermelho do destino é uma antiga crença do leste asiático. Diz-se que os Céus amarram um fio vermelho em redor dos dedos mindinhos daqueles que estão fadados a ficar juntos.
É um fio invisível que liga aqueles que estão destinados a encontrar-se, independentemente do tempo, do lugar ou da circunstância.
O fio pode esticar-se ou emaranhar-se, mas nunca se irá partir.
No dia em que se “conheceram”, a menina estava batendo perna com Yuka, Eri e Ayumi na sua cola, até o momento que Kagome — que tinha 14 anos na época — teve um breve vislumbre de longos fios prateados passando por ela numa velocidade sobrenatural. O momento foi tão repentino que nenhuma de suas amigas pareceu notar, fazendo-a achar que estava alucinando.
Mas ao sentir um par de olhos, antes dourados, observando-a com uma curiosidade quase palpável, ela se virou ligeiramente e o viu; vermelho rubi e azul se encontraram e, mesmo aquele pequeno contato tendo durado pouquíssimos segundos, foi mais que suficiente para criar uma conexão. Não um amor à primeira vista, longe disso. Algo muito maior.
Quem nunca conheceu uma pessoa e no mesmo momento sentiu que já eram velhos conhecidos? É uma estranha, familiar e nostálgica sensação.
Depois de tanto tempo, sentado no chão de madeira e encostado na parede externa do Templo Higurashi, Sesshōmaru escondia-se da pouca luz restante do lusco-fusco, pensativo. Ele conhecia muito bem o mito; já havia ouvido-o inúmeras vezes na juventude. O vampiro odiava admitir, mas havia momentos em que ele chegava a acreditar nele.
Mesmo estando perdido em seus pensamentos, Sesshōmaru não deixou de notar a aproximação dela; seus sentidos aguçados e a ligação entre eles eram muito úteis.
“Um centavo pelos seus pensamentos”, sussurrou ao apoiar a cabeça em suas pernas, acariciando a panturrilha do vampiro. Sesshōmaru não era muito fã de demonstrar afeto abertamente, mas não resistiu e começou a afagar as madeixas negras da mulher.
Kagome olhava-o sonolenta, consequência dela praticamente tê-lo arrastado para lá no meio do dia, contrariando sua sugestão de ir no horário em que estavam mais ativos, com o argumento de não querer atrapalhar a rotina da família Higurashi. A vida noturna estava lhe cobrando um preço.
Sesshōmaru podia até negar, mas se tivesse a oportunidade de reescrever a própria história, o vampiro com toda certeza não mudaria uma única linha; ademais, ele era um abençoado-amaldiçoado e escolheria mil vezes acabar com sua vida saindo para a luz do sol da manhã à não poder mais estar com sua amada cálice.
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ohnezuko1 · 3 years ago
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𝐦𝐨𝐧𝐬𝐭𝐞𝐫, 𝗌𝖾𝗌𝗌𝗄𝖺𝗀
sesshoumaru podia até negar, mas se tivesse a oportunidade de reescrever a própria história, o vampiro com toda certeza não mudaria uma única linha; ademais, ele era um abençoado-amaldiçoado e escolheria mil vezes acabar com sua vida saindo para a luz do sol da manhã à não poder mais estar com sua cálice.
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Sendo o único filho legítimo de um grande general japonês, Sesshōmaru cresceu em um berço de ouro, sempre recebendo do bom e do melhor. Mesmo em tenra idade, ele foi reconhecido como um dos melhores espadachins de seu clã, destacando-se dos demais jovens de sua faixa etária. Mas todo o prestígio tinha um preço; um que ele nunca queria ter pago.
Para seu grande desgosto, seus feitos chegaram aos ouvidos de Cho, a governante de uma corte oculta no norte do Japão — que ele curiosamente nunca tinha ouvido falar —, solicitando sua presença com o pretexto de testar suas habilidades, pedido esse que foi prontamente atendido pelos anciões de seu clã. Mas como nem tudo são flores, eles só esqueceram de avisá-lo sobre um pequeno detalhe: aqueles que eram enviados para lá, nunca mais eram vistos.
Ser reduzido a um mero escravo sexual e forçado a assistir outros escravos lutarem contra a vampira — apenas para serem espancados e devorados — com certeza não estava nos seus planos; ele odiava admitir, mas se não fosse por sua beleza exótica e até mesmo etérea, o homem seria apenas mais um dos inúmeros cadáveres espalhados por aquele lugar.
Como se toda essa humilhação não bastasse, os outros escravos sempre o encaravam com um desprezo quase palpável, tolamente esquecendo-se que todos os humanos ali eram iguais; apenas escravos.
Um dia, para surpresa de todos, Cho simplesmente saiu, deixando sua fortaleza sob os cuidados de outros vampiros que, no auge da arrogância, acreditaram que deixar dezenas de escravos de saco cheio daquela palhaçada sem supervisão por algumas horas seria uma boa ideia. Dito e feito; quando menos esperavam, estacas de madeira já estavam cravadas em seus corações.
Como um dos poucos escravos com habilidades de combate, Sesshōmaru foi um dos que mais participou da rebelião, até que ele foi mordido. O homem conseguiu se livrar do agressor, mas já tinha sido infectado e, com isso, sentiu a morte rapidamente alcançar-lhe.
Quando Sesshōmaru abriu os olhos e a consciência estabeleceu-se em seu interior — este que não poderia mais chamar de alma —, ele estava com fome, muita fome. Uma fome que, mesmo durante toda a sua estadia forçada naquele lugar horrível, ele nunca imaginou que iria sentir; ele estava sozinho, apenas os corpos mutilados dos que foram pegos jaziam ali.
O fio vermelho do destino é uma antiga crença do leste asiático. Diz-se que os Céus amarram um fio vermelho em redor dos dedos mindinhos daqueles que estão fadados a ficar juntos.
É um fio invisível que liga aqueles que estão destinados a encontrar-se, independentemente do tempo, do lugar ou da circunstância.
O fio pode esticar-se ou emaranhar-se, mas nunca se irá partir.
No dia em que se “conheceram”, a menina estava batendo perna com Yuka, Eri e Ayumi na sua cola, até o momento que Kagome — que tinha 14 anos na época — teve um breve vislumbre de longos fios prateados passando por ela numa velocidade sobrenatural. O momento foi tão repentino que nenhuma de suas amigas pareceu notar, fazendo-a achar que estava alucinando.
Mas ao sentir um par de olhos, antes dourados, observando-a com uma curiosidade quase palpável, ela se virou ligeiramente e o viu; vermelho rubi e azul se encontraram e, mesmo aquele pequeno contato tendo durado pouquíssimos segundos, foi mais que suficiente para criar uma conexão. Não um amor à primeira vista, longe disso. Algo muito maior.
Quem nunca conheceu uma pessoa e no mesmo momento sentiu que já eram velhos conhecidos? É uma estranha, familiar e nostálgica sensação.
Depois de tanto tempo, sentado no chão de madeira e encostado na parede externa do Templo Higurashi, Sesshōmaru escondia-se da pouca luz restante do lusco-fusco, pensativo. Ele conhecia muito bem o mito; já havia ouvido-o inúmeras vezes na juventude. O vampiro odiava admitir, mas havia momentos em que ele chegava a acreditar nele.
Mesmo estando perdido em seus pensamentos, Sesshōmaru não deixou de notar a aproximação dela; seus sentidos aguçados e a ligação entre eles eram muito úteis.
“Um centavo pelos seus pensamentos”, sussurrou ao apoiar a cabeça em suas pernas, acariciando a panturrilha do vampiro. Sesshōmaru não era muito fã de demonstrar afeto abertamente, mas não resistiu e começou a afagar as madeixas negras da mulher.
Kagome olhava-o sonolenta, consequência dela praticamente tê-lo arrastado para lá no meio do dia, contrariando sua sugestão de ir no horário em que estavam mais ativos, com o argumento de não querer atrapalhar a rotina da família Higurashi. A vida noturna estava lhe cobrando um preço.
Sesshōmaru podia até negar, mas se tivesse a oportunidade de reescrever a própria história, o vampiro com toda certeza não mudaria uma única linha; ademais, ele era um abençoado-amaldiçoado e escolheria mil vezes acabar com sua vida saindo para a luz do sol da manhã à não poder mais estar com sua amada cálice.
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ohnezuko1 · 3 years ago
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𝐛𝐨𝐲 𝐢𝐧 𝐥𝐮𝐯, riddle rosehearts
o penúltimo dia de avaliações no night raven college havia finalmente chegado e yuu só queria capotar na cama antes de voltar aos estudos — ela só não esperava que seus planos seriam subitamente interrompidos pela ajuda do temido roi des roses.
avisos: heterossexualidade
notas do autor: também publicado no spirit / wattpad
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Mais uma vez Yuu andava pelos corredores do Night Raven College em direção ao seu dormitório, aproveitando o breve momento de paz após o término das provas do dia e despistando Floyd Leech, o alto e intimidade irmão gêmeo do vice-diretor da Octavinelle — o qual na maioria das vezes aparentava estar com um parafuso a menos —, que irritantemente insistia em tentar morder suas bochechas “absolutamente fofas” sempre que se encontravam.
A filhote de homem, apelidada assim carinhosamente pelo amigo Tsunotarou, andava particularmente exausta nas últimas semanas; além de estar recebendo uma indesejada atenção vinda de vários estudantes espertinhos acreditando que conseguiriam algum tipo de cola por parte da primeiranista — que era também a única menina do colégio —, apenas para ganharem uns belos arranhões em seus rostos, cortesia de Grim.
Por não pertencer àquele mundo, onde a magia estava presente em praticamente tudo, Yuu era obrigada a estudar duas vezes mais que um aluno normal, virando a madrugada com a cara enfiada nos livros de vez em quando, já tendo chegado ao ponto de adormecer dentro da biblioteca, o que explicava as olheiras abaixo dos olhos puxados.
Mesmo que as notas ainda não houvessem sido entregues, ela não deixava de estar apreensiva e suspeitava que havia tido um péssimo desempenho nos exames, mas ninguém poderia culpá-la. Por serem considerados um único estudante, Yuu e Grim, na teoria, deveriam também estudar como tal, mas o monstrinho dificilmente levantava uma pata para ajudá-la e se dependesse dele tudo iria por água abaixo; nem parecia aquele que tinha tido a audácia de queimar o salão inteiro durante a cerimônia de boas-vindas numa tentativa frustrada de ser aceito.
Desde a chegada de Yuu no Night Raven College — uma escola de magia que não aceitava qualquer um, incluindo garotas —, ela inevitavelmente acabou chamando muita atenção dos demais estudantes por ser a única do gênero feminino lá. O excesso de atenção quase veio a lhe causar um de seus inconvenientes ataques de pânico, fazendo-a tentar se manter o mais longe possível deles; o que acabou não dando muito certo, já que uma certa dupla de encrenqueiros decidiu meter-lhe em confusão logo no primeiro dia e depois não sair mais de sua cola.
Não que ela estivesse reclamando, em pouco tempo acabou se apegando aos garotos, acompanhando-os para todos os lugares possíveis — perambulando pela cozinha do vice-líder da Heartslabyul na maioria das vezes, tal ação muito apreciada pela “mãe confeiteira” do grupo —, morrendo de vergonha durante as selfies inesperadas de Cater e tentando ignorar os flertes nada sutis de Ace.
Mas como nem tudo eram flores, visto que inevitavelmente acabou conhecendo Riddle, o líder do dormitório fundado na severidade da Rainha de Copas — sua primeira impressão do adolescente baixinho, mas que mesmo assim ainda era maior que ela, foi curta e grossa: detestável. Sentia-se sufocada com todas aquelas regras sem sentido e agradecia mentalmente ao Espelho das Trevas por ter passado longe de lá. Até que um certo alguém resolveu jogar merda no ventilador e, como já era de se esperar, ela virou praticamente a faz-tudo e psicóloga particular da escola inteira — diretorzinho filho duma pu…
Agora, próxima à sala dos espelhos, completamente perdida em seus pensamentos e resmungando palavras sem sentido por ainda ter que estudar para as provas do dia seguinte, Yuu andava sem prestar muita atenção no caminho, até sentir um par de mãos enluvadas sobre os seus ombros e, ao se virar, deparou-se com a última pessoa que esperava.
Lá estava ele, o rapaz de curtos cabelos vermelhos — como as rosas que ela tanto amava — e penetrantes olhos cinzentos que encaravam a expressão de espanto e as bochechas ganhando um tom rosado da primeiranista com curiosidade, enquanto ele próprio segurava-se ao máximo para manter sua típica expressão séria e não ficar tão vermelho quanto os próprios fios.
— O q-quê? — quase morrendo de vergonha, a líder do Ramshackle tentou livrar-se do rapaz como o diabo foge da cruz, mas ele foi mais rápido e segurou-a pelo braço, a impedindo de fugir.
E, como sempre, alguém — que mais parecia um prédio ambulante — tinha que aparecer para piorar a situação.
— Camarão! — gritou a enguia acenando animadamente no final do corredor, exibindo um sorriso diabólico ao notar o olhar de desespero dela.
Para a surpresa de Yuu, Riddle entrelaçou os dedos com os dela e saiu em disparada para o próprio dormitório, fazendo-a tropeçar nos próprios pés e quase se estatelar no chão, deixando um Floyd levemente decepcionado para trás. Correram para o mais longe possível da entrada do dormitório, esbarrando acidentalmente em vários alunos que caminhavam despreocupados por lá, estes que olharam para o casal como se tivessem enlouquecido, além de vários arbustos com rosas pintadas de vermelho, fazendo a dupla ficar suja de tinta.
— Você está bem? — perguntou afoito enquanto olhava ao redor, se certificando que o Leech não estava por perto.
— S-sim… — Yuu sentiu vontade de bater a cabeça em uma das árvores por gaguejar, coisa que estava acontecendo muito ultimamente na presença do rapaz. Se sentia como uma boba apaixonada, não que isso fosse mentira.
Mas ela não era a única.
Se apaixonar por alguém certamente não estava nos planos do líder da Heartslabyul, muito menos por uma simples humana literalmente de outro mundo. Riddle acreditava ser algo bobo e passageiro; ele nunca havia sentido algo parecido. Mas com o tempo aquele sentimento foi ficando cada vez maior, ao ponto de fazê-lo perder várias horas de sono pensando na menina.
— Eu gosto de você — Riddle falou antes que perdesse a pouca coragem que ainda lhe restava — E feliz aniversário, Yuu! — não dando tempo para a menina pensar, ele aproximou-se dela e timidamente selou seus lábios.
Yuu nunca esperou que o seu primeiro beijo acontecesse tão cedo, muito menos por iniciativa do temido Roi des Roses, mas lá estava ela, completamente envergonhada depois de um simples selinho em meio aos arbustos repletos de rosas pintadas de vermelho.
E sim, ela esqueceu do próprio aniversário.
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ohnezuko1 · 3 years ago
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📁 Monster 📄 pedido por ohnezuko | projeto @elysiumeditions 📍 Nº 220 📎 cr. 1, 2 & 3
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