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#Hinduísmo
divinedharma · 1 year
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"Dharma" é um conceito essencial do hinduísmo que abrange o dever, a moralidade e o caminho correto na vida. É a busca pela harmonia, equilíbrio e alinhamento com a ordem cósmica.
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templozen · 11 months
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Explicação do Conceito de Karma no Hinduísmo
Descubra o que é karma, como ele está relacionado ao hinduísmo e como influencia nossas vidas. Explore diferentes aspectos do conceito de karma e sua importância na busca por um equilíbrio espiritual.
Introdução O hinduísmo é uma das religiões mais antigas e complexas do mundo, com uma rica história e uma profunda influência na cultura da Índia. Com milhões de seguidores em todo o mundo, o hinduísmo é uma religião diversa, com uma ampla gama de crenças, práticas e tradições. Além de sua importância religiosa, o hinduísmo também desempenha um papel fundamental na formação da sociedade e da…
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falangesdovento · 2 years
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A mandala é, originalmente, um círculo que contém em seu interior desenhos de formas geométricas, figuras humanas e cores variadas.
São encontradas em religiões como o budismo e o hinduísmo, bem como na cultura de tribos indígenas norte-americanas como os Sioux.
Significado da Mandala
A palavra mandala significa círculo em sânscrito e é considerada como um símbolo de cura e espiritualidade. Para os hinduístas e budistas, a mandala ajuda na concentração da prática meditativa e é comum encontrá-la nos templos dessa religião. Mandala colorida e com formas geométricas As mandalas tibetanas são feitas em areia e requerem um longo tempo de preparação. Não há um padrão de decoração para o interior das mandalas e por isso, há mandalas que trazem a figura de Buda, enquanto outras mostram apenas figuras geométricas.
A Mandala para os Povos Originários Americanos
Entre os nativos americanos, acredita-se que a mandala tenha o poder de proteger e afastar os maus sonhos e espíritos malignos. Por isso, também recebe o nome de filtro dos sonhos.
Uma antiga lenda indígena conta que uma mãe não conseguia que seu filho dormisse à noite. Por isso, procurou ajuda da curandeira da tribo que a recomendou fazer um círculo com um labirinto dentro e o pendurasse. A mãe o fez e a criança pôde dormir tranquila, pois os sonhos maus ficaram presos no emaranhado de linhas.
A Mandala no Cristianismo
Embora não seja usado para fins de cura, as mandalas estão presentes no cristianismo. As rosetas das catedrais góticas podem ser consideradas mandalas. O fato de este símbolo estar disseminado em tantas culturas reflete o significado que o círculo tem para o subconsciente. Como não é uma forma geométrica encontrada na natureza, traduz perfeitamente a ideia de perfeição que os seres humanos pretendem alcançar.
A Mandala na Psicologia
A mandala também foi utilizada pelo estudioso suíço Carl Jung (1875-1969) para explicar a psiquê humana. Jung fazia uma analogia entre a composição da mandala e os três níveis de consciência que temos. O ponto central da mandala é identificado com o self, a essência do nosso ser, do qual tudo converge ou irradia. As primeiras figuras da mandala seriam o inconsciente pessoal e, finalmente, as bordas mais afastadas seriam o inconsciente coletivo. As mandalas são um recurso didático utilizado por vários professores de arte, história e matemática, pois este símbolo serve para ensinar vários tópicos tais quais:
formas geométricas; cores; diferenças de tamanhos; conjuntos;
percepção visual; história da arte; história das religiões.
Confeccionar a mandala permite o aluno exercer sua autonomia e individualidade, deixando sua marca pessoal. É interessante montar uma exposição com as obras do estudantes a fim de mostrar a diversidade de cada turma. Da mesma forma, alguns educadores usam a mandala para turmas consideradas muito agitadas devido ao poder apaziguador que a realização deste desenho contém.
Benefícios da Mandala
Os benefícios de fazer e pintar uma mandala são muitos. Aquele que a confecciona fica concentrado numa tarefa específica e assim pode canalizar sua atenção. Dessa forma, entra num estado de concentração comparável ao transe místico. Igualmente, o mesmo tipo de foco que acontece com os atletas e músicos quando estão empenhando suas funções. Além disso, o autor exercita sua criatividade e seu poder de decisão ao lidar com a escolha de cores e padrões geométricos distintos. Desta maneira, a mandala vem sendo utilizada para tratamentos em patologias como déficit de atenção, depressão, estresse e como terapia ocupacional.
Obs: Nas imagens alguma mandalas e filtros feitos por mim há alguns anos atrás...
Bom final de tarde!
Paz, luz e bem! Lucas Lima
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sayhtam · 2 years
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A vitalidade é força invisível que se espalha através de materiais orgânicos, humanos ou não, dando vida a eles. #energiapositiva #energiavital #hinduísmo #budismo #cush #musica #designergrafico #flyer #lucidez #consciencia #viral https://www.instagram.com/p/CkUPotQu38Z/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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saltymusiccupcake · 5 months
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"Não há despertar de consciências sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a sua própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuidão interna ".
- Carl Jung -
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angelanatel · 2 years
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apavorantes · 8 months
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LYRICA OKANO? Não! É apenas MARY ANN BISHOP, ela é filha de FOBOS do chalé TRINTA E TRÊS e tem VINTE E OITO ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no Acampamento há DEZESSEIS ANOS, sabia? E se lá estiver certo, Bishop é bastante HONESTA, DISCIPLINADA e DETERMINADA, mas também dizem que ela é RECLUSA, AUTORITÁRIA e RÍGIDA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏TRÍVIA ✦ CONEXÕES ✦ DIÁRIOS ✦ PLAYLIST ✦ TIMELINE ✦ FAMÍLIA
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𝖕𝖔𝖉𝖊𝖗𝖊𝖘 —
Materialização do Medo (poder ativo) — Como filha do deus do medo, Bishop é capaz de acessar os maiores temores e os pesadelos mais secretos de seus oponentes. Dessa forma, através das sombras do Submundo, ela consegue materializá-los neste plano para amedrontar, intimidar e, dependendo do caso, atacar seu alvo, como uma espécie de bicho-papão. O medo materializado responde aos comandos de Bishop e possui propriedades e habilidades similares à coisa real que simula, mas é destruído mais facilmente. Por exemplo: caso o maior medo de alguém seja um monstro, Bishop pode fazer com que as sombras o simulem; seus ataques e poder serão parecidos com os do monstro original, mas enfraquecidos, e basta que seja atingido uma única vez por uma arma de algum metal divino para que ele se desfaça em sombras. Esse não é um poder de ataque, mas sim de distração ou manipulação psicológica, pois as materializações do medo não são tão fortes e, quanto maiores ou mais complexas, mais esgotada Bishop fica.
Resistência a Influência Mental (poder passivo) — Bishop é resistente a qualquer tipo de influência ou controle mental, especialmente contra efeitos que induzam medo, ansiedade ou confusão mental. Ela ainda pode ser afetada, mas apenas por criaturas consideravelmente mais poderosas que ela ou caso ela esteja predisposta àquele efeito, por exemplo, caso tentem induzi-la magicamente à raiva quando ela já está se sentindo irritada.
𝖍𝖆𝖇𝖎𝖑𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊𝖘 —
Durabilidade sobre-humana e fator de cura acima do normal.
𝖆𝖙𝖎𝖛𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊𝖘 —
Conselheira do Chalé de Fobos, instrutora de mitologia grega, aprendiz dos Filhos da Magia e membro da equipe azul de esgrima.
𝖆𝖗𝖒𝖆𝖘 —
✦ Rakshasa é uma nodachi, uma espada japonesa longa, feita de ferro estígio e cuja lâmina retrai-se quando não está em uso. Seu nome está gravado na lâmina, em japonês (ラクシャーサ), e vem de uma criatura do hinduísmo. A arma foi entregue a Bishop como um presente de seu pai divino após ela ser aceita na Universidade de Nova Roma, e possui a propriedade única de temporariamente impedir que uma criatura se regenere após ser cortada por sua lâmina. Assim, até os monstros mais poderosos precisam esperar alguns minutos para se curarem depois de serem atacados por Rakshasa.
✦ Amanozako é uma katana, uma espada japonesa de lâmina curva, feita de ferro estígio. Ela parece uma versão menor de Rakshasa, até mesmo por serem feitas do mesmo metal. Amanozako pode cortar através das sombras e desferir golpes que lançam rajadas de luz através de cortes no ar, e foi nomeada a partir de uma deusa-monstro da mitologia japonesa de mesmo nome (天逆毎). A arma foi dada a Bishop como recompensa após sua equipe cumprir a missão de trazer ao Acampamento Meio-Sangue o Grimório de Hécate, escondido na Caverna dos Sussurros.
𝖍𝖎𝖘𝖙𝖔́𝖗𝖎𝖆 —
Bishop sempre soube que era diferente. Para a maioria das garotas de onze anos, esse “diferente” não passa de uma fase em que elas se gabam por não serem “como as outras garotas” — e todos sabemos que elas são sim —, mas, para a filha de Fobos, era mais sobre sua aura ameaçadora e os pesadelos que deixavam a mãe e o pai de cabelos para cima e olhos bem abertos no meio da madrugada, enquanto a menininha dormia tranquilamente no quarto ao lado.
Semideusa? Que nada. Era só uma esquisita. Isso é, até uma criatura mitológica atacá-la em plena luz do dia.
Bishop foi levada às pressas ao Acampamento Meio-Sangue por um homem engraçado de pernas de bode, que desengonçadamente a explicou que era filha de um deus grego e que seu cheiro atraía quaisquer monstros por perto com a vontade de fazer um lanchinho. Por um lado, descobrir sua herança divina explicara muitas coisas: como afetava os sonhos dos pais, como sua mera presença parecia deixar outras pessoas inquietas e como, às vezes, escutava sussurros em sua cabeça, aconselhando-a e indicando-a o que deveria ou não fazer. Sussurros que, antes, acreditava serem apenas uma manifestação de sua consciência.
Por outro, porém, a traição de sua mãe certamente não foi tão bem recebida, tanto pela própria mulher, que não esperava ter seu segredo revelado depois de tantos anos, quanto pelo pai de Bishop, que trouxe para casa os papéis do divórcio uma semana depois.
Por alguns anos, Bishop foi somente uma campista de verão, passando o resto do ano com sua mãe e tentando camuflar-se entre os mortais (uma vantagem de ser filha de um deus menor? Monstros não estavam tão interessados nela quanto nas crianças dos Olimpianos). Ela sabia, contudo, que a mãe não a via mais da mesma forma, fosse pela descoberta do caso da escritora com o deus do medo ou pela natureza inumana e aterrorizante da filha, e enquanto seu pai — o verdadeiro, não o divino — sempre a recebia de bom grado em sua nova casa, havia uma parte dela que se culpava pelo fim do casamento dos dois. Assim, aos catorze anos, Bishop passou a morar no Acampamento e, aos vinte e cinco, abriu mão do refúgio em Long Island para ingressar na Universidade de Nova Roma.
Poderes divinos à parte, Bishop nem sempre foi o estereótipo cuspido e escarrado de uma filha do Medo, mas o contato com os irmãos de chalé e os anos de autodescoberta na adolescência foram os grandes culpados. Não que sua personalidade correspondesse ao que se esperava de uma cria de Fobos: era quieta, organizada, disciplinada e, na maior parte do tempo, inofensiva (exceto, é claro, se você fosse um monstro). Uma pena sua timidez ser constantemente confundida com antipatia. Todavia, no campo de batalha, era tão assustadora quanto os outros campistas cochichavam quando achavam que ela não estava ouvindo, não poupando violência contra os inimigos.
𝖆𝖌𝖔𝖗𝖆 ... Aos vinte e sete anos, idade dificilmente alcançada por semideuses gregos, Bishop acreditava estar mais o mais próxima possível de uma vida tranquila: estava na universidade, dominara seus poderes divinos quase ao ponto da maestria e, quando decidia fazer uma visita aos pais no mundo mortal, possuía todo o treinamento necessário para evitar e derrotar monstros que tentassem se aproximar. Só gostaria que o pai desse um pouco mais de atenção aos próprios filhos, o que, para um deus, era quase impossível — e, embora Fobos parecesse acreditar nisso, presentinhos esporádicos não eram o suficiente para que merecesse ser chamado de “pai” em qualquer tom que não de indiferença.
No entanto, a calmaria não passara de um prelúdio para a tempestade. Com o chamado de Dionísio, precisou recolher suas coisas da Universidade de Nova Roma e retornar à Colina Meio-Sangue, apenas para descobrir que Rachel Elizabeth Dare entoara uma profecia que talvez significasse a queda do próprio Olimpo. Cansada de, mais uma vez, ser arrastada para a confusão dos deuses, voltou à cama empoeirada no chalé 33 e ao antigo cargo de instrutora de mitologia grega, e só espera não acabar no fogo cruzado de mais uma guerra divina — mesmo que saiba que é altamente improvável escapar ilesa.
𝖒𝖆𝖑𝖉𝖎𝖈̧𝖆̃𝖔 —
Maldição de Fobos — No mesmo dia em que Bishop recebera sua espada, enquanto dormia, ela teve uma visita em seus pesadelos: o presente não era a única coisa que Fobos queria dar à filha. Bishop deu pouco valor ao discurso do pai, que falou sobre lembrar-se de quem é e de sua verdadeira natureza, até, meses depois, seus dedos das mãos começarem a ser tomados por sombras e sua mente inundada por imagens perturbadoras de seus maiores medos e das pessoas ao seu redor. Fobos amaldiçoou a própria filha, sua ideia deturpada de disciplina e dádiva ao mesmo tempo, forçando-a a usar seu poder de materialização do medo contra sua vontade. Quando Bishop passa muito tempo sem usá-lo, o medo se volta contra ela, causando-lhe alucinações dos próprios temores e também das pessoas que estão por perto dela. Fisicamente, a maldição se manifesta a partir das pontas de seus dedos, que escurecem e espalham essa mancha sombria por seu corpo quanto mais tempo ela demora para usar seus poderes, como se as sombras estivessem, lentamente, a devorando.
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divinedharma · 1 year
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O Templo Prambanan é um complexo de templos hindus localizado em Java Central, na Indonésia. É considerado um dos maiores e mais impressionantes exemplos de arquitetura hindu do sudeste asiático. O templo foi construído durante o século IX, durante o período da dinastia hindu Sanjaya.
O complexo do Templo Prambanan é composto por vários templos individuais, sendo o principal dedicado a Shiva, uma das principais divindades do panteão hindu. Os templos são feitos de pedra vulcânica e apresentam intrincados detalhes arquitetônicos, relevos esculpidos e estátuas.
O templo principal, chamado Candi Shiva Mahadeva, é uma estrutura impressionante, com cerca de 47 metros de altura. Possui três câmaras, cada uma abrigando uma estátua de Shiva em diferentes formas: Shiva como o destruidor, como o criador e como o preservador. Desde 1991, o Templo Prambanan é reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO e se tornou um importante local religioso e turístico na Indonésia. Além de sua bela paisagem, o templo também é conhecido pela realização de festivais e apresentações culturais.
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falangesdovento · 2 years
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narkosesterbehilfe · 8 months
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Cornucópia
Uma grande divindade e representante do arquétipo da Grande Mãe é Cybele, uma figura milenar cultuada inicialmente na moderna Turquia central, entre o povo Frígio daquela terra que era conhecida como anatólia na era clássica. Sua influência se alastrou até amadurecer em colônias Italianas como as da região de Nápoli e Sicília, conhecida antigamente como Magna Graecia. O povo devoto a sua imagem a chamava de Magna Mātēr, para referi-la como Grande Mãe. 
Cybele é a personificação do arquétipo junguiano da Grande Mãe, sobretudo, a semiótica do arquétipo se dá em termos homônimos devido a sua relevância, posteriormente a amplitude do arquétipo da Grande Mãe, desenvolvido por Jung, foi esmiuçada por Neumann, chegando até mesmo a escrever um livro sobre essa figura tão intrigante que é a da Mãe e a simbologia do sagrado feminino; na segunda parte de seu livro, ele retrata a presença imagética da Grande Mãe em mitos (como o da própria Cybele, Deméter, Rhea e Gaia) e em figuras religiosas (como a Virgem Maria no cristianismo, ou a deusa Kālī, no hinduísmo).
Sankhya indiretamente referenciou o arquétipo de maternidade pelas gunas geradas da relação entre Prakrti e Purusha: sattva, rajas, tamas, que representam três princípios extremamente relevantes no arquétipo da Grande Mãe, os princípios traduzidos do sânscrito seriam: bondade, paixão e escuridão. O aspecto luminoso do arquétipo, seria o conceito da maternagem como nutrição, nutrição simbolizada até pela própria amamentação, onde o bebê é dependente do leite que por um tempo considerável é sua única fonte de alimentação, e que além de gerar saciedade e sustento, gera sensação de acolhimento e estimula os laços simbióticos de mãe e bebê. Esse e colo materno exercendo seu papel se torna substancial para a sobrevivência da criança, pois suas necessidades só são supridas pela mesma e sua fonte aparentemente inesgotável de afeto e cuidado, que lhe gera força para crescer. O lado sombra no arquétipo seria justamente o poderio enigmático que a autoridade da mãe exerce, a ambivalência em seu poder de nutrir e desnutrir. Aliás, para que uma mãe seja mãe, é necessário ter filho, é necessário simbiose, por parte de uma doação materna para com o filho, o que consta na devoção de quem é nutrido. Sua figura maternal gera um espaço de conservação e segurança, como uma muralha que o protege do exterior; esse ambiente envolve e o limita a não agir por si mesmo, e de modo sorrateiro, por debaixo dos panos sua “tirania” se apresenta, porque caso haja algum indicativo de autonomia por parte do filho, ela o faz desmamar. Sua força é quase que implícita por ser atrativa, seu colo que acolhe, é o mesmo que te domina, e assim essa possessividade se mascara de passividade magnética. Apesar desse dom deífico, nossas mães ainda são humanas, e justamente por isso são finitas por natureza, e o filho que suga todo o leite como infinito, não sabe que um dia o poço de conservação presente no peito da mãe se esvazia. Esse choque em reconhecer que sua própria mãe não pode ser eternamente seu porto seguro, e que ela ainda é um indivíduo apesar da simbiose advinda da maternidade, cria a desilusão causadora de um corte abrupto no cordão umbilical e a partir disso, se desenvolve um conflito com a projeção que fazemos da nossa própria mãe dentro de um arquétipo desumano.
O arquétipo da Grande Mãe, é representado por divindades inesgotáveis, figuras femininas determinantes que representam fertilidade, como a própria Gaia, que como Mãe Terra, ao mesmo tempo que fertiliza, soterra, que nutre desde as maiores pragas até as mais belas paisagens, que alimenta o filho mais degenerado até o filho pródigo na mesma intensidade. Outro exemplo de Mãe Sagrada seria a própria Mãe de Deus, Virgem Maria, que com seu Coração Imaculado é capaz de perdoar até quem o faz sangrar, que ama desde sua prole, o Deus Filho, até o maior dos pecadores, e ainda os concede a graça da contrição perfeita e amor baseado em redenção. Talvez a Deusa Kālī seja a Deusa mais próxima de uma mãe humana; também conhecida como a “mãe amorosa e terrível” que, ao mesmo tempo que cuida, pune, que apesar de mãe não extingue sua individualidade como anima em prol da maternagem. E um padrão notado desde a Grande Mãe cristã até a pagã, é que seu amor é infinito e perfeito, é um colo almejável que nunca vai embora. E esquecemos que são figuras sagradas, referências divinas que projetamos nas referências humanas. Por fim o resultado disso tudo é que o filho após a cisão com a primeira mulher de sua vida, se desenvolve um desejo consciente por uma anima, mas um desejo inconsciente de encontrar um seio que supra a nutrição inesgotável que lhe foi negada, fica enterrada no seu mundo onírico, e só é apresentada nas nuances de seus desejos. Como mito filosófico, Prakrti dança diante de Purusha para la rememora do “conhecimento discriminatório”, não se remete ao arquétipo da Mãe, mas sim o arquétipo da anima, que reiteradamente se manifesta na psique do homem como uma semelhante à figura de sua mãe, devido ao desejo do filho em reencontrar esse seio.
Assim a figura imagética da anima passa por uma transição, que Jung descreve em quatro estágios, chamados de Eva, Helena, Maria e Sofia, onde a psique masculina conceitua as verdadeiras formas da Anima. No primeiro estágio, o homem ainda associa todas as mulheres a mesma imagem de sua própria mãe, que por consequência da maturidade sexual e puberdade, dado ao desencanto proveniente da falta de semelhança com o papel da anima com o de sua mãe, inevitavelmente faz com que ele, saia desse do estágio Eva para entrar no segundo estágio. O estágio Helena, que seria onde o Eros se apodera do homem com o intuito de libertação da imagem da mãe dentro de um relacionamento amoroso; um verdadeiro divisor de águas entre sua mãe e outras mulheres. Um problema advindo do segundo estágio seria a objetificação e banalização do feminino, proveniente da dissociação do respeito obtido por sua mãe, para com as outras mulheres, já que elas já não compartilham a mesma imagem conscientemente. Até que com a sequência natural das relações, a psique masculina entra no seu terceiro estágio, onde as expectativas e projeções se esvaem, e ocorre a observação factual da anima, um processo semelhante com o da introspecção, como olha para si, de modo mais humano e compreensivo, consequentemente passando a adquirir admiração pela parceira por seus aspectos como indivíduo, além de qualidades nas dinâmicas do relacionamento, dissociando cada vez mais quaisquer projeções. Até que no último, o quarto estágio, a anima adquire uma imagem de musa ao homem, porque é onde o ciclo se reinicia, onde a maternidade é concedida a anima, e todo o espírito maternal presente no ambiente, avassala o coração do antigo filho e agora pai, e o faz encantar-se novamente pelo feminino, porque aquela mulher gerou sua prole, e sacrifica de seu corpo e tempo para nutrir seu filho. E nesses quatro estágios vividos na mente masculina, se vê uma reconexão com o feminino, provenientes da apreciação e beleza da maternidade.
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urannos · 1 month
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Ho'oponopono: A Arte da Cura e Reconciliação
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O Ho'oponopono é uma prática tradicional havaiana que promove a cura, a paz interior e a resolução de conflitos. Originário das ilhas do Pacífico, esse método ancestral tem sido uma ferramenta essencial para restaurar a harmonia em relacionamentos e em nossas vidas pessoais. Mas o que exatamente é o Ho'oponopono e como podemos incorporá-lo em nossa prática diária?
O Que é o Ho'oponopono?
A palavra "Ho'oponopono" pode ser traduzida como "corrigir um erro" ou "colocar as coisas certas". Tradicionalmente, a prática envolvia a reunião de membros da família ou da comunidade para discutir e resolver problemas. O objetivo era restaurar a harmonia e resolver conflitos por meio de confissão, perdão, correção e bênção.
Nos anos 80, Morrnah Simeona, uma kahuna havaiana, adaptou o Ho'oponopono para o mundo moderno. Sua versão simplificada do método é baseada em quatro frases principais:
1. "Sinto muito" – Expressa arrependimento e reconhecimento do erro.
2. "Me perdoe" – Pede perdão por qualquer impacto causado.
3. "Eu te amo" – Oferece amor e compaixão.
4. "Sou grata" – Agradece pela oportunidade de curar e resolver o problema.
Como Praticar o Ho'oponopono?
Praticar o Ho'oponopono é um processo pessoal e flexível. Aqui estão algumas diretrizes para incorporar essa prática em sua vida:
1. Identifique a Situação ou Problema: Escolha um problema ou sentimento que você deseja resolver. Pode ser uma situação externa ou um desafio interno.
2. Use as Frases do Ho'oponopono: Repita as quatro frases em relação ao problema identificado. A prática pode ser feita em voz alta, mentalmente ou mesmo escrevendo as frases.
3. Reflexão e Meditação: Dedique um tempo para refletir sobre o problema e as frases. Medite em um local tranquilo, focando na intenção de cura e restauração da harmonia.
4. Prática Regular: Para obter os melhores resultados, pratique regularmente. Isso pode ser diariamente ou sempre que você sentir a necessidade de resolver conflitos ou curar sentimentos.
5. Mantenha uma Atitude de Auto-Responsabilidade: Reconheça que a prática é sobre assumir responsabilidade pessoal por suas experiências e emoções.
A Significância do Número 108
Algumas pessoas optam por repetir as frases do Ho'oponopono 108 vezes. Este número tem um significado especial em várias tradições espirituais orientais. Aqui estão alguns aspectos desse número sagrado:
- Tradições Orientais: O número 108 é considerado sagrado no Hinduísmo, Budismo e Jainismo. É associado a práticas de meditação e oração, sendo comum em malas (contadores de orações) com 108 contas.
- Simbologia e Cosmologia: Em algumas culturas, 108 representa a plenitude do universo e a totalidade da experiência espiritual. A repetição de 108 vezes pode simbolizar um processo completo de transformação e integração.
Aplicando o Ho'oponopono em Sua Vida
Você pode usar o Ho'oponopono para:
- Resolução de Conflitos: Melhore relacionamentos e resolva desentendimentos.
- Cura Emocional: Promova a cura interna e a paz interior.
- Desafios Diários: Aborde desafios com uma mentalidade equilibrada e harmoniosa.
A prática do Ho'oponopono é uma ferramenta poderosa para promover paz e harmonia em sua vida. O mais importante é a intenção de cura e a conexão com seus sentimentos. Adapte a prática ao que faz mais sentido para você e aproveite os benefícios dessa antiga arte havaiana.
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elcitigre2021 · 6 months
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O QUE É VÁCUO QUÂNTICO (ÉTER) E REGISTROS AKÁSHICOS...
Há muito tempo os físicos descobriram que o que chamamos de “espaço” não está vazio, que existe energia no espaço e que ele está cheio de “coisas” que são invisíveis ao olho humano. Isso é exatamente do que um átomo é composto, pedaços de energia girando e vibrando, no que antes era percebido como vácuo completamente vazio. Acontece que é o “invisível” que governa o “visível”.
VÁCUO QUÂNTICO (éter ou akasha) – É “matéria” invisível que compõe o nosso Universo conhecido, podendo ainda existir em universos e dimensões desconhecidas. Existe infinitamente ao nosso redor.
Agora o Éter ou Akasha é a matéria escura e o espaço vazio que existe em toda parte e em torno de todas as coisas, tornando-se 99,99999% de tudo, esta é a forma da onda quântica ou o campo de ponto zero que permite a realidade ser criada através da observação consciente, é a manifestação da presença do Divino feminino. O Akasha é o princípio original, espaço cósmico, o éter dos antigos, o quinto elemento cósmico (quintessência), a quinta ponta do pentagrama. Todo os demais elementos foram originados do Akasha (o princípio original). Representa o espírito divino, a chamada quintessência e representada pelo ovo (símbolo da origem) negro (símbolo do mistério). Por isso ele é considerado o mais elevado dos cinco elementos, o mais poderoso e inimaginável; é a base de todas as coisas da criação. Assim, o Akasha é isento de espaço e de tempo. O não-criado: incompreensível e indefinível. Segundo Franz Bardon, é o que as religiões chamam de DEUS. Ele é o que contém tudo o que foi criado e é ele que mantém TUDO em equilíbrio. É o espaço (onde se originam todos os pensamentos e idéias) e matéria (na qual se mantém tudo o que foi criado). É o substrato espiritual primordial, aquele que pode se diferenciar. Segundo a teosofia relaciona-se com uma força chamada Kundalini. Eliphas Levi o chamou de luz astral.
No paganismo, o Akasha, também chamado de Princípio Etérico, corresponde ao espírito, à força dos Deuses. É representado no Hermetismo, segundo Franz Bardon, pelo Ovo negro, sendo um dos cinco Tattwas constituintes do Universo. Akasha é representado como o chacra do terceiro olho e da coroa, eles são a nossa conexão com o Cosmos e os reinos divinos da consciência, nos conectam com um oceano quântico de possibilidades. Registros Akáshicos: Segundo o hinduísmo e diversas correntes místicas, são um conjunto de conhecimentos armazenados misticamente no éter, que abrange tudo o que ocorre, ocorreu e ocorrerá no Universo. Akasha (ākāśa आकाश) é a palavra em Sânscrito para "éter" ou "atmosfera". Além disso, na Língua Hindi, Akash (आकाश) significa "céu" ou "paraíso".
O Akasha é uma biblioteca de ações de cada alma, pensamentos e emoções que tiveram um lugar no planeta Terra e em outros sistemas planetários. Todos os eventos de pequeno ou grande porte são permanentemente gravados na grade eletromagnética do planeta e do cosmos. Todo mundo tem a habilidade de se conectar com a fonte primordial como um ‘detentor de registro espiritual’ e é capaz de chamar a todos seus orientadores multi-dimensionais para receber as respostas de suas próprias perguntas. Você é capaz de ser seu próprio guia, guru espiritual e professor. Sempre que você tiver uma situação problemática ou um desentendimento com um indivíduo, esses incidentes ocorreram antes em outro tempo e lugar. Se você tem perguntas para um problema ou situação, existem várias portas para escolher com muitas soluções variáveis. A porta A tem uma resposta, a porta B tem outra, e assim por diante. Se acontecer de você escolher a porta errada, o problema vai surgir novamente. Escolhendo a porta correta conecta-se realmente com o que é o bem para todos e não apenas para você. Essa escolha cria harmonia, beleza, paz e cura para todos os envolvidos. Os Registros Akáshicos estão disponíveis para todos. Algumas das respostas não serão do seu agrado. No entanto, elas vão conter a energia da “verdade” de quem você realmente é e o que supostamente sejam os seus aprendizados. Quando os seus guias sentirem que você está pronto para continuar por si próprio, você terá permissão para acessar seus registros sempre que você tiver “necessidade de saber” outras informações. Isso geralmente se realiza sem canalização de transe e quando você está pleno de consciência, desperto e alerta. As informações dos Registros Akáshicos só serão dadas a uma pessoa quando elas estiverem sendo usadas para curar a si mesma e sua parcela do planeta. As informações podem vir a você da mesma maneira quando você está meditando ou canalizando. Você pode ver imagens holográficas ou simbólicas, ouvir sons, começar a escrever, ou apenas de repente “saber” a resposta. Os Registros Akáshicos não devem ser usados para adivinhações ou recordações de vidas passadas como um divertimento. Eles são sagrados e estão protegidos por seres de luz em sentinela. Você não vai ter acesso a todos os registros a menos que tenha integridade e disciplina em seus hábitos diários e pensamentos. No entanto, você vai continuar a ser ajudado, abençoado, honrado e guiado pelos reinos dos espíritos em sua mais alta manifestação. Existe somente uma existência suprema sem nascimento e sem forma da qual desenvolve-se akasha (éter ou espaço), e do akasha vem vayu (o ar). De vayu se origina o fogo (tejas), de tejas, se origina a água (apa), e de apa, a Terra (prithvi). É dessas cinco maneiras que esses Tattvas (elementos), se espalham pelo mundo.
O Akasa-Tattva é o campo do qual todas as coisas se manifestam, e para o qual todas as coisas retornam; o Espaço no qual os eventos ocorrem. O Espaço não tem existência física; ele posiciona-se no começo do Manifesto e o Imanifesto, entre o visível e o invisível. O Akasha-Tattva rege a área acima das sobrancelhas e estende-se além dos limites do corpo humano no Espaço. Quem tem crenças religiosas vai ter acessos limitados as informações e ao fluxo de vácuo quântico (éter,akashico), porque suas crenças ligadas ao; medo, pecado, Karma, purgatório e tudo mais que, é o oposto de tudo no único fluxo de energia e informação do Vácuo Quântico. Suas crenças o fará encontrar apenas informações de coisas semelhantes aos seus medos e suas resistências ao fluxo de Bem Estar… Portanto quem quer acessar e ter informação ligadas ao fluxo benéfico do akashico, tem que primeiro criar novas crenças ligadas a tríade de intenções; liberdade, felicidade e expansão…
Se nos aprofundarmos em nosso corpo iremos ver células, moléculas, átomos, prótons, elétrons, quarks, Bóson de Higgs, ou supercorda e depois, um oceano primordial de energia pura, chamado de Vácuo Quântico.
Para acessar o Vácuo Quântico, só precisamos da onda do seu pensamento, a sua própria onda já está em contato com éter primordial da criação.
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joseane-assis · 3 months
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Coreia do Norte lidera a lista de perseguição a cristãos
A Coreia do Norte lidera a lista dos países com maior perseguição a cristãos pelo 22º ano consecutivo. Nesse país, ser cristão é considerado um crime contra o Estado e pode resultar em pena de morte. A Somália e a Líbia ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente, devido à intolerância islâmica extrema e à instabilidade política.
A Nigéria entrou pela primeira vez no top 10, ocupando o sexto lugar e liderando em número de mortes de cristãos, com um cristão morto a cada duas horas. Na China, foram registrados mais de 10 mil incidentes de igrejas fechadas, enquanto na Argélia apenas quatro de 46 igrejas protestantes permanecem abertas.
As principais fontes de perseguição contra cristãos incluem opressão islâmica, ditaduras comunistas, hinduísmo radical, corrupção e crime organizado. A pandemia de COVID-19 também foi usada como pretexto para perseguir cristãos em vários países, com relatos de discriminação na distribuição de ajuda humanitária.
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devotoharekrisna · 1 year
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GPT-3.5: O que são Krisha Lilas?
“Krishna Lilas” é uma expressão que se refere às diversas atividades e feitos miraculosos associados a Lord Krishna, uma das divindades mais importantes do hinduísmo. A palavra “Lila” em sânscrito significa “brincadeira” ou “passatempo”, e quando usada em contexto religioso, refere-se às atividades divinas ou passatempos divinos de uma deidade. As Krishna Lilas são histórias e episódios da vida…
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witch-queen-fallen · 2 years
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aquela ali é HECATE? não, claro que não. ela é apenas ESMERAY SAHIN, uma CIENTISTA PERITA de INSTANBUL. chegou a zakynthos faz UM ANO e aparentemente está amando a estadia. ela se parece um pouco com MERVE BOLUGUR mas sempre nega isso! ESME tem 35 anos e desde sempre dizem que ela é SÁBIA, CARISMÁTICA, ESTUDIOSA, ESOTÉRICA, TEIMOSA, RANCOROSA e INTIMIDADORA. acho que só conhecendo para descobrir! algo em diz que conheceremos muito além disso.
Disclaimer: eu, player, não sou especialista em ciências, botânica, astrologia ou qualquer crença e religião que a char é, então eu vou tentar meu melhor. Se eu errar ou for erroneamente desrespeitosa, por favor me avisem S2
Like que eu chamo pra plot
Esse about é temporário, ainda vou criar headcannons e wanted, estou aberta a todo tipo de plot!
história: 
Quem leva a sério a garota que tem as fases da lua tatuadas? A que está sempre com as próprias misturas de chá a postos ao invés de simplesmente comprar um café, a que usa preto mais do que a maioria das meninas da escola, a que adora batom vermelho, usa colares de estrela e gargantilha, está sempre debatendo sobre feminismo e sobre aceitar o seu poder feminino. A que está sempre lendo sobre alguma religião e chamando olhares para si porque é diferente - quem quer ser pega lendo sobre hinduísmo na Turquia? A que faz perguntas sobre o submundo e fala sobre auras, planetas e signos, e diz que consegue sentir fantasmas. A garota que tem um tato para botânica e ciências, apesar de ninguém entender como alguém que acreditava em todas as pseudo-ciências pudesse realmente ser levada a sério. 
Mas ela provou a todos errado, conquistando uma bolsa para a Universidade de Cambridge, onde conseguiu se aprofundar mais na área de botânica, bioativos e farmácia de modo geral. Lá também foi onde conheceu um professor que a enxergava como mais do que apenas peculiar - enxergava sua genialidade e a respeitava - o homem da sua vida. Ou assim ela achava. 
[alerta de trigger: abuso e morte] Não demorou para que o conto de fadas que todos achavam que a menina bruxa vivia com o professor culto, de sangue e dinheiro antigo viesse ao fim; nunca é fácil perceber quando você se torna a vítima. A feminista que tanto lia a respeito de relacionamentos abusivos, a mulher inteligente que era, a doutoranda de Cambridge não conseguiu perceber quando a chave de seu relacionamento virou, mas, de repente, ela se sentia incomodada com os comentários, com o desmereço por aquilo que acreditava, com o desvalorizar de quem ela era. O tempo foi passando e ela pensou que ficar imersa no trabalho que faziam em conjunto sobre bioativos seria a melhor saída. E então veio a gravidez para iluminar sua vida. E então todas as complicações que nunca pensaria em existir; acamada, com dor e depressiva, ela só contava os meses para conhecer a pequena menina que viria de dentro de si - e sabia que seria menina mesmo sem exame, pois sempre tivera uma intuição exacerbada. Foi apenas depois que tivera o parto mais doloroso e sofrido, de uma criança natimorta, que percebera os indícios de que estava sendo envenenada. Qualquer que fosse a chave que virara dentro de si naqueles meses, acordou a escuridão que ela mantinha trancada dentro de si. E então, a aluna superou o mestre e transformou o veneno que ele usara em si e em sua bebê numa substância dolorosa e irrastreável, matando o homem que um dia amara. [final do alerta de trigger]
Ela foi suspeita, é claro. Mas ainda assim, ela já era uma líder da comunidade - tanto científica quanto feminista - ajudava em diversos abrigos para mulheres, fazia parcerias com farmacêuticas para distribuir remédios, ajudava em partos naturais, se voluntariava para tratar alguns doentes com plantas medicinais e homeopatia. Além disso tudo, algumas pessoas simplesmente não a levavam a sério. E assim ela assumiu o dinheiro da família, usando-o para expandir suas pesquisas naturais, investindo em remédios e drogas que pudessem ajudar, e em venenos que pudessem ajudar de outra forma - já ouviu falar de Aqua Tofana? Se você acredita em vidas passadas (e ela acredita!) talvez não fosse absurdo pensar que ela tenha sido Giulia Tofana antigamente. 
em zakynthos:
Como todos os outros, ela sentia o chamado, a necessidade de buscar aquela ilha. Totalmente crente em magia de todos os tipos, inclusive em intuição, ela seguiu a sua e se estabeleceu na ilha, onde foi chamada para trabalhar como perita para a polícia, analisando componentes, substâncias e drogas, embora continue suas pesquisas de lá e use sua empresa como consultora para indústrias de farmácia, cosméticos e outros. Dizem as más línguas - sussurradas por abrigos e grupos de orações - que ela ainda distribui uma ou outra aqua tofana para as mulheres que precisam sair de uma situação de abuso. 
sobre Hecate: ela nunca deixou de acreditar em magia, até porque ela é a própria deusa da magia, feitiços e bruxaria. Ela tampouco nunca perdeu sua magia. OPA, peraí, como assim? Entenda, sua concepção de magia pode não ser a mesma que a dela. Se ela consegue ler a pessoa por aura, astrologia ou intuição, você chamaria de magia? Ou quem sabe ela aprendeu a entender bem as microexpressões e psicologia das pessoas? Se os remédios naturais dela funcionam, é bruxaria ou apenas conhecimento botânico e farmacêutico? Se ela sente, vê ou escuta fantasmas, ela é uma bruxa ou uma médium espírita? Ela vive nessa linha, para alguns bruxa, para outros, uma farsante. Alguns a acham louca, mas a verdade é que Hecate pode ter parado de receber orações junto com os deuses gregos quando viraram humanos, mas ela apenas renasceu para receber orações como a deusa tríplice - e quase todas as crenças wicca e bruxas atualmente a reverenciam. Ela aceita a magia dentro de si como aceita quase toda a magia e crença do mundo - de braços abertos. Pode não se lembrar que é Hecate, a deusa grega da magia, feitiços, bruxaria, da noite, dos venenos e curas, da necromancia, protetora das mulheres - mas ela sabe que é uma deusa em seu aspecto feminino. E você, já aceitou a sua deusa interior? A sua magia?
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marginal-culture · 10 months
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A Matrix é uma das maiores metáforas e neologismos de todos os tempos. No seu contexto literal, a Matrix é constituída por máquinas inventadas para fazer a vida humana mais fácil, mas que acabaram escravizando a humanidade.
Não é à toa e nem só pelo filme bem produzido que essa palavra ficou gravada na mente do povo. Ela tem uma explicação mais profunda.
Nós vivemos essa Matrix diariamente, claro, não são máquinas que estão no controle, mas sim algo mais subjetivo. Especificamente “Os Governos”.
Supostamente governos foram inventados para tornar nossa vida mais fácil e segura. Mas os governos sempre acabam escravizando a humanidade.
Aquilo que criamos para nos servir acabou nos dominando. Em especial o governo Americano, com títulos e discursos usando belas e esperançosas palavras, mas que no fundo encarceram milhões, têm a renda mundial em suas mãos, está sempre à frente, pune, tortura, massacra países, derruba e deturpa outros governos menores e por aí vai.
No Brasil não é diferente, obviamente não tem o mesmo poder persuasivo e financeiro dos Estados Unidos, mas segue o mesmo script para com nós cidadãos. A Matrix tem suas ramificações, mas não munda em essência, é como a água do mar, onde quer que experimente será salgada.
Vivemos uma realidade ilusória, há algo por trás dos panos. Estamos em volta de tecnologia e dizemos que somos os melhores e mais inteligentes habitantes dessa terra.
Será que estamos realmente felizes com nossos “Smartphones”, nosso “Apê” na cidade cinzenta? Tornamo-nos desconectados de tudo a nossa volta por mais conectados que estamos. Eis o paradoxo.
O homem está cercado de todo tipo de material, mas ele não está presente.
Estranhamente o budismo, hinduísmo e o Jainismo detectou isso, (de um modo místico) mas ainda sim muito peculiar esse processo fantasioso que vivemos.
Ramakrishna e Sidarta Gautama disseram que a vida é Maya (palavra em sânscrito que quer dizer ilusão) e que o homem comum dorme profundamente. Não apenas seu sono ordinário e comum ao chegar a noite, mas também quando acorda. Cristo também disse isso, mas pela tradução errada da palavra perdemos o seu sentido, a sua nuance. Cristo disse que o homem vive em pecado. A palavra pecado vem do latim peccatum e quer dizer “errar o alvo”, tropeçar e não como as religiões pregam que é fazer algo proibido, ou seja, você errou pois era inconsciente, seus atos são inconscientes por natureza.
O que mais me preocupa é o fato de que a grande maioria não está ciente nem mesmo do sono e da ilusão que vivem, claro isso é importante para a manutenção do status, pois sem sua alienação e desconhecimento não há como manipular, controlar, reprimir o ser humano.
Porém surge a pergunta, como se libertar disso?
A resposta é mais simples do que parece, simplesmente consiste em estar consciente de que está dormindo. Ter o insight de que esteve desatento e dormindo para essa dimensão do pensamento crítico e reflexivo já começa o processo de “cura”. Isso é um fenômeno simples da psicologia humana, aquilo que é trazido à luz da consciência se desintegra. Todo erro, toda angústia e infelicidade são subprodutos manifestados na inconsciência. Ter o reconhecimento disso o faz tomar outras atitudes, outros pensamentos, outras buscas, outras emoções, pois insanidade é continuar fazendo as mesmas coisas e esperar resultados diferentes. Um homem com conhecimento é um perigo para a sociedade já dizia o ditado popular “O conhecimento liberta”.
- Jomar Lessa Mukteshi
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