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#Literatura colonial
diaryofaphilosopher · 3 months
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Escribo para grabar lo que otros borran cuando hablo.
— Gloria Anzaldúa, “Hablar en lenguas: carta a escritoras tercermundistas."
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cmatain · 6 months
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Publicado el libro «De espada y verso heroico. Poesía épica hispánica del siglo XVI», de Raúl Marrero-Fente («Biblioteca Indiana», 55)
Acaba de publicarse como número 55 de la colección «Biblioteca Indiana» de Iberoamericana / Vervuert el libro De espada y verso heroico. Poesía épica hispánica del siglo XVI, de Raúl Marrero-Fente. Raúl Marrero-Fente, De espada y verso heroico. Poesía épica hispánica del siglo XVI, Madrid / Frankfurt am Main, Iberoamericana / Vervuert, 2024. ISBN: 978-84-9192-400-5 (Iberoamericana). ISBN:…
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#finals start today and i'm already feeling sick af#like... today i have a latin exam that i'm supposed to do good at but this time i can't use my beloved wiktionary :(#and it isn't even cheatin bro we all should be allowed to use it we still have to translate which is the bigger pain in the ass#but el padresito will find out i'm actually an impostor so...#anyway#then the literatura colonial exam on wednesday and i just don't want to study for it because i hate that class it's boring af#i just hope arlette can sell me her study guide or else i'm going to fail rip lmao yikes#then i have to write an essay on don quijote and part of me wants to write something nice & impressive but i'm just so tired#reading don quijote was just so meh i didn't even finish the book he he he#and finding out we also have a literatura barroca exam was the worst thing ever i have zero notes wtf#so i just hope leo can also sell me his study guide pls god#then having to do a presentation for mr stupid ass idiot bitch i want to puke just thinking about him and his class ugh#like that one doesn't make me as anxious but i just hate the idea of having to do that project it's so stupid#he taught us nothing who does he think he is he shouldn't even be a teacher just give me a 10 and call it a day#then the sintaxis exam will kill me and my people the devil will end us all rip#like i still have my hopes up in case i don't have to do it but i'm 50/50 just tell me already if i have to worry about it or not pls#and finally the nene's essay which is the only thing i don't fully hate because that's easy and fun#and i wish we all could go back to the museum because that was a very fun activity regardless of everything#anywayyyyyyyyyyyyyyyyyyy#i'm just ranting because i woke up too early and i don't have to leave yet he he he#talking to the wall
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angelanatel · 2 years
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momo-de-avis · 3 months
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Sugestões de livros
Fica aqui para que parem de me mandar ask. Notem que isto não é só coisas que eu li, são também sugestões de colegas e amigos que confio muito.
Reis e rainhas:
Toda a coleção da Temas e Debates de biografias de reis e rainhas
Rainhas Medievais de Portugal de Ana Rodrigues de Oliveira
As Avis, Joana Bouza Serrano
História de Portugal Geral
História de Portugal tanto do Rui Ramos como do José Mattoso, sendo o segundo da Círculo de Leitores portanto só se consulta em biblioteca e sao livros de cabeceira
Grandes Mistérios da História de Portugal, Fátima Mariano
História, Arte e Literatura, Diogo Ramada Curto
História Global de Portugal (autores Vários)
Portugal na Idade Média, Sérgio Luís de Carvalho
História da Vida Privada em Portugal, José Mattoso (vários volumes por épocas, só estou familiarizada com a Idade Medieval)
Breve História de Portugal / Brevíssima História de Portugal (são 2 livros distintos) A. H. de Oliveira Marques
Al-Andalus
Fath Al-Andalus, Marcos Santos
Lisboa Árabe, Sérgio Luís de Carvalho
Portugal na Espanha Árabe, António Borges Coelho
Cristãos Contra Muçulmanos na Idade Média Peninsular, Carlos de Ayala e Isabel Cristina F. Fernandes (Coord.)
História Judaica e Inquisição
História dos Judeus Portugueses, Carsten L. Wilke
Judeus Portugueses, Esther Mucznik
A Perseguição Aos Judeus e Muçulmanos de Portugal - D. Manuel e o Fim da Tolerância Religiosa (1496-1497), François Soyer
Lisboa Judaica, Sérgio Luís de Carvalho
Inquisição e Cristãos Novos, António José Saraiva
História da Inquisição Portuguesa, Giuseppe Marcocci e José Pedro Paiva
História de Lisboa
Rainha dos Mares (Queen of the Sea em inglês), Barry Hatton
Lisboa Desconhecida e Insólita, Anísio Franco
História Gastronómica de Lisboa, Manuel Paquete
Lisboa em 10 Histórias, Joke Langens
Lisboa Revolucionária, Fernando Rosas
Lisboa no Liberalismo, Victor de Sá
Lisboa Manuelina, Helder Carita
Caminhar por Lisboa, Anísio Franco
Segredos de Lisboa, Inês Ribeiro e Raquel Plicarpo
Diário de um Viajante a Lisboa, Henry Fielding
Era das Luzes
O Marquês de Pombal e a sua Época, J. Lúcio de Azevedo
Século XIX
1808, Laurentino Gomes
A Republicanização da Monarquia, Maria de Fátima Bonifácio
Século XX
O Século XX Português (Vários autores)
Portugal Entre a Paz e a Guerra, 1939 - 1945, Fernando Rosas
Curiosidades, assuntos específicos e tópicos nicho:
Portugal Insólito, Joaquim Fernandes
História Global da Alimentação (Vários autores)
Quinas e Castelos, Miguel Metelo de Seixas
They Went to Portugal, Rose Macaulay
Heroinas Portuguesas, Fina d'Armada
O Pequeno Livro do Grande Terramoto, Rui Tavares
(Des)colonização e raça:
Roteiro Histórico de uma Lisboa Africana, Isabel Castro Henriques
Portugal e o Século XX: Estado-Império e a Descolonização, Fernando Tavares Pimenta
Lisboa Africana, Sérgio Luís de Carvalho
Um Mar da Cor na Terra, Miguel Vale de Almeida
Ecos Coloniais: Histórias, Patrimónios e Memórias, de Ana Guardião, Miguel Bandeira Jerónimo e Paulo Peixoto
Caderno de Memórias Coloniais, Isabel Figueiredo
Escravidão, Laurentino Gomes
"Modo Português de Estar no Mundo": O luso-tropicalismo e a ideologia colonial portuguesa (1933-1961), Cláudia Castelo
Outras cidades:
Porto Insólito e Desconhecido, Germano da Silva
Cascais, Raquel Henriques da Silva
Qualquer livro da Scala sobre qualquer palácio público, inclusive os da Parques Sintra (Mosteiro dos Jerónimos, Palácio da Pena, Palácio da Vila, Mosteiro de Alcobaça que eu tenha)
vou atualizando à medida que vou descobrindo livros por aí
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neurasthnia · 1 year
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twenty books in spanish, tbr
for when i'm fluent!! most with translations in english.
Sistema Nervoso, Lina Meruane (2021) - Latin American literature professor from Chile, contemporary litfic
Ansibles, perfiladores y otras máquinas de ingenio, Andrea Chapela (2020) - short story collection from a Mexican scifi author, likened to Black Mirror
Nuestra parte de noche, Mariana Enríquez (2019) - very long literary horror novel by incredibly famous Argentine journalist 
Canto yo y la montaña baila, Irene Solà (2019) - translated into Spanish from Castilian by Concha Cardeñoso, contemporary litfic
Las malas, Camila Sosa Villada (2019) - very well rated memoir/autofiction from a trans Argentine author
Humo, Gabriela Alemán (2017) - short litfic set in Paraguay, by Ecuadoran author
La dimensión desconocida, Nona Fernández (2016) - really anything by this Chilean actress/writer; this one is a Pinochet-era historical fiction & v short
Distancia de rescate, Samanta Schweblin (2014) - super short litfic by an Argentinian author based in Germany, loved Fever Dream in English
La ridícula idea de no volver a verte, Rosa Montero (2013) - nonfiction; Spanish author discusses scientist Maria Skłodowska-Curie and through Curie, her own life
Lágrimas en la lluvia, Rosa Montero (2011) - sff trilogy by a Spanish journalist
Los peligros de fumar en la cama, Mariana Enríquez (2009) - short story collection, author noted above
Delirio, Laura Restrepo (2004) - most popular book (maybe) by an award-winning Colombian author; literary fiction
Todos los amores, Carmen Boullosa (1998) - poetry! very popular Mexican author, really open to anything on the backlist this is just inexpensive used online
Olvidado rey Gudú, Ana María Matute (1997) - cult classic, medieval fantasy-ish, award-winning Spanish author
Como agua para chocolate, Laura Esquivel (1989) - v famous novel by v famous Mexican author
Ekomo, María Nsué Angüe (1985) - super short litfic about woman's family, post-colonial Equatoguinean novel; out of print
La casa de los espíritus, Isabelle Allende (1982) - or really anything by her, Chilean author known for magical realism; read in English & didn't particularly love but would be willing to give it another try
Nada, Carmen Laforet (1945) - Spanish author who wrote after the Spanish civil war, v famous novel
Los pazos de Ulloa, Emilia Pardo Bazán (1886) - book one in a family drama literary fiction duology by a famous Galician author, pretty dense compared to the above
La Respuesta, Sor Juana Inés de la Cruz (1691) -  i actually have a bilingual poetry collection from our favorite 17th century feminist Mexican nun; this is an essay defending the right of women to be engaged in intellectual work (& it includes some poems)
bookmarked websites:
Separata Árabe, linked by Arablit
reading challenge Un viaje por la literatura en español
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armatofu · 2 months
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PERÚ PARA EL MUNDO 21 HECHOS QUE NO SABIAS SOBRE EL BELLO PAÍS DE PERÚ
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1. Machu Picchu fue construido sin el uso de mortero, una técnica conocida como ashlar. Las piedras están cortadas con tanta precisión que ni siquiera una hoja puede ser insertada entre ellas, mostrando las avanzadas habilidades de ingeniería de los Incas.
2. El río Amazonas, el mayor volumen del mundo, tiene algunas de sus fuentes en los Andes peruanos.
3. Las Líneas de Nazca, una serie de grandes geoglifos antiguos en el desierto de Nazca, siguen siendo un misterio para los investigadores. Fueron designados Patrimonio de la Humanidad por la UNESCO en 1994.
4. Perú es el lugar de nacimiento de la patata, con más de 3.000 variedades diferentes. Las patatas fueron domesticadas por primera vez en Perú alrededor del 8.000 a 5.000 A.C.
5. El Cusco, que alguna vez era la capital del Imperio Inca, es conocido por sus restos arqueológicos y su arquitectura colonial española.
6. El lago Titicaca, el lago más grande de América del Sur y el cuerpo de agua navegable más alto del mundo, se encuentra en la frontera entre Perú y Bolivia.
7. La Amazonia peruana cubre el 60% del país, convirtiéndola en una de las zonas con mayor biodiversidad del mundo.
8. Pisco, un tipo de brandy, es la bebida nacional de Perú y el ingrediente clave del famoso cóctel Pisco Sour.
9. Perú tiene tres idiomas oficiales: español, quechua y aymara. El quechua era la lengua del Imperio Inca.
10. El cóndor andino, una de las aves más grandes del mundo capaz de volar, es un símbolo nacional del Perú.
11. La ciudad de Caral, al norte de Lima, es considerada la civilización más antigua de América, con estructuras que datan del 2600 A.C.
12. El Imperio Inca fue el imperio más grande de la América precolombina, y su centro administrativo, político y militar estaba ubicado en el Cusco.
13. La escena culinaria del Perú es reconocida a nivel mundial, con platos tradicionales como el ceviche (pescado crudo curado en jugos de cítricos) y el lomo saltado (carne salteada).
14. El Inti Raymi, o Festival del Sol, es una antigua ceremonia inca en honor al dios Inti (Sol), celebrada en Cusco el 24 de junio de cada año.
15. Las salinas de Maras, usadas desde tiempos incas, son piscinas terrazadas donde la sal se cosecha evaporando agua salada de un arroyo subterráneo.
16. La biodiversidad de la selva amazónica es inmensa, siendo Perú el hogar de una de las mayores especies de aves en el mundo y cientos de mamíferos, reptiles y peces de agua dulce.
17. El Parque Nacional Huascarán de Perú es Patrimonio de la Humanidad por la UNESCO y sede de Huascarán, la montaña más alta del Perú a 6.768 metros (22 205 pies) sobre el nivel del mar.
18. El yacimiento arqueológico de Chan Chan en el norte de Perú es la mayor ciudad precolombina de América y fue la capital del reino Chimu.
19. Túcume, en el norte de Perú, cuenta con un extenso complejo de pirámides de adobe, reflejando la cultura Lambayeque (o Sicán).
20. La literatura peruana tiene una larga y rica historia, siendo el premio Nobel Mario Vargas Llosa uno de los autores más famosos del país.
21. Los Uros viven en islas flotantes que han hecho de cañas en el lago Titicaca. Las islas y los hogares están construidos a partir de la caña totora que crece en el lago.
• Dato extra:
- La Cordillera de los Andes,la cordillera montañosa mas larga del mundo es una cadena montañosa de 8,500 kilómetros de largo que atraviesa el Perú de norte a sur, dividiéndolo en diferentes regiones naturales. La cordillera entra al Perú por el sur en dos cadenas separadas, una que viene de Chile y otra de Bolivia, que se unen en el Cuzco, formando el macizo o nudo de Vilcanota.
- La cordillera de los Andes se compone de tres cordilleras: La Cordillera Occidental al oeste, La Cordillera Central en el centro, La Cordillera Oriental en el este.
La Cordillera Occidental, de dirección andina (SE‐NW), constituye el límite entre las altiplanicies del Perú central y la región del piedemonte del Pacífico.
- En el Perú se encuentran 3 de los cañones más profundos del planeta. Después del cañón más profundo de la tierra, que es el Cañón de Yarlung Tsangpo con 5,590 m ubicado en China, en seguida casi en orden seguido vienen los 3 cañones del Perú. Estos son por orden de profundidad: El segundo cañón más profundo del mundo: El Cañón del Apurímac con 4,691 m, ubicado en el límite departamental entre Apurímac y Cuzco. En tercer lugar se ubica el Cañón de Kali Gandaki con 4,375 m de profundidad ubicado en Nepal. El cuarto lugar lo tiene el Cañón del Colca, con una profundidad de 4,160 m, ubicado en la provincia de Caylloma, en el departamento de Arequipa, Perú. En quinto lugar se ubica el Cañón de Cotahuasi, con una profundidad de 3,535 m, localizado en la provincia de La Unión, también en Arequipa.
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notasfilosoficas · 1 year
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“Ni el hombre más bravo puede luchar más allá de lo que le permiten sus fuerzas”
Homero
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Homero fue un poeta griego al que se le atribuye la autoría de la Ilíada y la Odisea, los dos grandes poemas épicos de la antigua Grecia.
Desde el periodo helenístico, se ha cuestionado la autoría de los principales poemas épicos sin embargo no solo no existen estas dudas sino que la Iliana y la Odisea eran considerados relatos históricos reales.
Muchos historiadores y arqueólogos no han llegado a la conclusión sobre si Homero realmente existió o se trata de un personaje legendario, pues no hay pruebas concretas de su existencia, Algunos piensan que sus obras pudieron haber sido escritas por otros autores antiguos o tal vez son recopilaciones de tradiciones orales del periodo de la antigua Grecia.
Primeros años
El mas remoto testimonio de Homero fue adjudicado falsamente a Herodoto en el siglo V a.C. y en ella es presentado como el hijo de una huérfana seducida de nombre Creteidas, que lo dió a luz en Esmirna en la desembocadura del río Meles y que le puso por nombre Melesígenes. 
Se dice que pronto destacó por sus cualidades artísticas, y que tuvo una vida libre y poco convencional. Se cuenta que una enfermedad lo dejó ciego, y desde entonces pasó a llamarse Homero.
Aunque la tradición lo presenta como ciego y errante, es probable que estas características sean falsas, ya que se le atribuían la mayoría de las rapsodas, cuya visión no es la que proporcionan los ojos, sino que serían poseedores de una visión espiritual.
Legado
A Homero se le atribuyeron gran cantidad de poemas pero, ya en la época alejandrina, algunos críticos como Zenódoto de Éfeso, Aristófanes de Bizancio y Aristarco de Samocracia eliminaron de la lista de muchas de las pretendidas obras y le concedieron solamente los dos grandes poemas épicos de la literatura griega antigua.
La Iliada relata un episodio del décimo año de la guerra de Troya, entre Aqueos y troyanos, mientras que la Odisea cuenta las peripecias del viaje por mar de Odiseo y Ulises.
Muchos filósofos griegos combatieron a Homero por su antropomorfismo y de ello se quejan Jenófanes, y Heráclito, aunque el mas crítico de todos fue el mismo Platón criticándolo por ser un mero imitador de una falsa realidad.
Por otra parte, los filósofos estoicos y los neoplatónicos interpretaron los poemas homéricos como relatos alegóricos para evitar así el antropomorfismo literal de sus poemas.
Muerte
Sobre la muerte de Homero también hay mucho misterio, Según documentos históricos del siglo V a.C. Homero habría muerto en la isla de Íos. Aunque los investigadores modernos afirman que no hay ningún dato seguro de ello. De acuerdo con estos historiadores, en caso de que haya existido, se afirma que pudo haber nacido y muerto en la zona colonial griega de Asia menor.
Fuentes: Wikipedia,  encyclopaedia.herdereditorial.com, elresumen.com, biografiasyvidas.com
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liel-sumeragi · 4 months
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Moçambique com Z de Zarolho
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Livro do mês de maio - Clube do livro do Belas.
Título: Moçambique com Z de Zarolho
Autor: Manuel Mutimucuio
Editora: Dublinense
“Manuel Mutimucuio, autor Moçambicano nascido na capital, Maputo, em 1985. Doutor em Economia Política pela Universidade de Coimbra e atua como consultor internacional de gestão de recursos naturais. Sua literatura se caracteriza pela análise social e pelo questionamento do status quo.” Que é exatamente o que Mutimucuio faz neste seu livro: questionar o status quo com muita sátira. 
A história é desencadeada pelo seguinte: o governo com o argumento de melhorar sua posição no cenário capitalista global e promover o que chama de o  Renascimento Moçambicano, quer aprovar uma lei que faça do inglês a língua oficial de Moçambique. 
Vamos então observar quais seriam as consequências para as várias camadas sociais pelo ponto de vista de Hohlo, que trabalha como empregado doméstico para Djassi, um político que é contra a mudança. 
Hohlo admira o patrão e estuda para ser como ele: falar bem aquela que é até o momento a língua oficial, o Português. Teoricamente isso lhe daria acesso a melhores oportunidades de ir atrás de melhores condições econômicas.
O que ele não faz ideia é que as elites estão muito mais à frente do que ele imagina… Os ricos e poderosos veem o inglês como a língua mais importante. Seus filhos estudam em escolas bilíngues e eles próprios estudaram em universidades de língua inglesa, e assim, olhando para o próprio umbigo, querem forçar que o inglês substitua o portugues como língua oficial. Sem levar em conta que grande parte da população, principalmente a área rural e a população mais pobre, não aprendeu nem mesmo o português (tornado língua oficial durante o período colonial). 
Djassi, patrão de Hohlo vota contra, mas não por altruísmo, por motivos pessoais seria prejudicial para ele a mudança. 
É interessante notar como há um paralelo entre Hohlo e Djassi. Os dois querem ascensão social. E podemos ver que mesmo que exista uma enorme distância (enorme mesmo!) entre as condições dos dois, ainda assim existem pessoas em melhores condições que Djassi e pessoas em piores condições que Hohlo. De certa forma eles são o meio entre os extremos.
Sendo a questão da língua o ponto central refletimos sobre poder. Dominação cultural. Colonialismo. Como conhecimento e educação são importantes. 
Sobre o texto, a edição mantém palavras que não são do nosso costume (o que pelo menos para mim só tornou a leitura mais rica!). Algumas palavras eu já conhecia do vocabulário de Portugal, como telemóvel ou autocarro, mas outras tive que ir decifrando pelo contexto, como chapa, matrecos ou parangona.
Decifrar pelo contexto ou pesquisar mesmo. Se tem algo que esse livro me inspirou a fazer foi pesquisar. Não só palavras, mas sobre Moçambique. Foi só em 1975 que o país se tornou independente e logo caiu em um período de guerra civil, de forma que somente em 1994, realizou as suas primeiras eleições. 
A língua oficial é o português, mas este é falado como segunda língua e apenas por cerca de metade da população. Entre as línguas nativas mais comuns estão o macua, o tsonga, ndau, chuabo e o sena.
A população de cerca de 30 milhões de pessoas é composta predominantemente por povos bantus. 
A religião com o maior número de adeptos é o cristianismo, mas há uma presença significativa do islamismo.
As taxas de PIB per capita, índice de desenvolvimento humano (IDH), desigualdade de renda e expectativa de vida de Moçambique ainda estão entre as piores do planeta.
E todos esses dados sobre línguas, desigualdade, pobreza… o texto não nos fala assim (como na wikipédia) ele nos mostra na prática na vida dos personagens!
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Gostaria de comentar o final.
*************** !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! *************
Então a partir daqui ZONA DE SPOILER!!!
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É que o final pode parecer destoar um pouco do que o livro vinha entregando. Não pela morte de Hohlo… esta se não foi previsível é ao menos coerente.. o que parece destoar é o “como”... um livro que vinha sendo muito embasado nos aspectos práticos e materiais. Em dinheiro e assuntos cotidianos, de repente está mergulhado em misticismo e crenças. Não estou falando que não gostei do final, pelo contrário, gostei! foi uma cena forte e envolvente. terminei o livro lamentando a morte do Hohlo, mas bem satisfeito com essa última carga de sentimentos indefinidos de tristeza,revolta e conformismo… mas não tenho como negar que senti sim como sendo um final destoante; algo deslocado do resto.
bem… como disse no início esse foi o livro do clube do Belas. No encontro anotei sobre o final a seguinte frase de um dos colegas: “ … todo o projeto modernizador proposto durante todo o livro não consegue apagar (ou dar conta) das tradições arraigadas. Não é atoa que a última palavra do livro é mistério.”
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realismomagico380 · 4 months
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Realismo Mágico
Somos una agencia de turismo literario que te invita a sumergirte en el universo del Nobel de Literatura colombiano. Ofrecemos experiencias únicas y fascinantes que te llevarán a través de los paisajes, ciudades y escenarios que inspiraron las icónicas novelas y cuentos de Gabo. Realismo Mágico   ''Una experiencia para recordar''
Fórmate con ''Gabo''
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Un Día
Llegada de los visitantes
Registro en el hotel temático (nombre del hotel)
Comienzo de la guía del tour
Mención de las normas de conducta y consejos de seguridad que deben asumir
Desayuno en un Café Colonial
Visita al Museo del Oro
Almuerzo en un Restaurante Familiar
Noche
Indicaciones
Mención de las normas de conducta y consejos de seguridad que deben asumir en los espacios
Visita al Museo de Arte Moderno de Bogotá
Cena en un Restaurante de Comida Casera
Espectáculo de Teatro Experimental
Fin De Semana
Día 01
Mañana:
Visita a la Casa Museo de Simón Bolívar: Explora la casa donde vivió el general Bolívar en sus últimos días en Bogotá. Actores caracterizados como personajes del libro guiarán la visita, recreando escenas de su vida.
Tour gastronómico por el Mercado de Paloquemao: Sumérgete en los colores y sabores del mercado más grande de Bogotá. Conoce ingredientes tradicionales y disfruta de degustaciones mientras aprendes sobre la influencia de la gastronomía en la obra de García Márquez.
Tarde:
Almuerzo temático El Duende Bogotá
: Disfruta de un almuerzo en un restaurante con platos típicos de la época de Bolívar, mientras actores representan momentos clave de su vida.
Visita al Cerro de Monserrate: Sube al Cerro de Monserrate para contemplar las vistas de Bogotá. Durante el ascenso, actores narrarán eventos históricos relevantes para Bolívar.
Noche:
Cena temática con espectáculo de Teatro Centro García Márquez "el original"
Cena en un restaurante ambientado en la época de Bolívar, donde actores representarán escenas de "El general en su laberinto”. Música en vivo y narración transportarán a los comensales a la Colombia del siglo XIX.
Día 02
Mañana:
Paseo en tren de la Sabana: Experimenta un viaje en tren vintage que recorre los paisajes que Bolívar atravesó en su viaje hacia la costa del Caribe. Actores a bordo interpretarán pasajes de la novela.
Desayuno campestre: Disfruta de un desayuno al estilo del siglo XIX en una hacienda cercana Restaurante Bodegón del hotel NH Collection Royal Teleport
donde se recrearán escenas de la vida de Bolívar.
Tarde:
Visita al Museo Botero: Explora la colección de arte del reconocido pintor colombiano Fernando Botero, cuyas obras reflejan la riqueza cultural y la identidad colombiana, en conexión con la temática del realismo mágico.
Taller de escritura creativa: Participa en un taller donde se explorará la técnica literaria del realismo mágico y se invitará a los participantes a escribir sus propias historias inspiradas en la obra de García Márquez
Noche:
Cena en un restaurante temático El Duende Restaurante
Disfruta de una cena en un restaurante temático que recrea la época de Bolívar, con música en vivo y ambientación de la Colombia del siglo XIX. Los comensales podrán degustar platos tradicionales mientras se sumergen en la atmósfera histórica.
Una Semana
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Día:
Llegada a Bogotá y registro en el hotel temático GHL Hotel
Almuerzo en un restaurante tradicional colombiano Cantina La 15 Bogotá
Visita guiada a la Biblioteca Nacional, donde se realizan lecturas y discusiones sobre "Cien años de soledad".
Noche:
Cena de bienvenida temática en el hotel, con decoración y música inspiradas en la novela.
Recorrido literario nocturno por el centro histórico de Bogotá, narrando pasajes de la novela y su relación con la ciudad.
Día:
Desayuno temprano en el hotel GHL Hotel Bioxury.
Taller de alquimia inspirado en Aureliano Babilonia, los actores interpretan a maestros excéntricos que enseñan sobre alquimia, ciencia y misterio, donde los turistas participan en actividades prácticas y discuten los temas de la novela.
Almuerzo Sitio Casa Candelaria
Visita guiada al Museo Nacional de Colombia, destacando exposiciones relacionadas con la historia y cultura del país.
Noche:
Cena en un restaurante temático El Duende Bogotá que ofrece platos tradicionales colombianos, seguida de música en vivo con influencias folclóricas.
Un recorrido por el pintoresco barrio de La Candelaria, donde los guías narran historias sobre la historia real de Bogotá y cómo esta inspiró a García Márquez para crear Macondo.
Tiempo libre para explorar la vida nocturna de Bogotá en el barrio de La Candelaria.
Día:
Desayuno en el hotel Casa Turística Realismo Mágico
Traslado en autobús o tren por medio de expreso desde Bogotá hacia Aracataca, el pueblo natal de García Márquez y la inspiración para Macondo.
Llegada a Aracataca y registro en el hotel Casa Turística Realismo Mágico .
Almuerzo Zona Franca Restaurante Café-Bar .
Noche:
Los turistas son recibidos con una ceremonia de bienvenida en Aracataca, con música en vivo, danzas folclóricas y narraciones sobre la historia de la región y su relación con la novela, decorada para evocar la atmósfera mágica de Macondo.
Cena en el hotel Casa Turística Realismo Mágico con platos típicos de la región y ambientación temática.
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El laberinto de la soledad - Octavio Paz
El laberinto de la soledad es un ensayo publicado en 1950 por el escritor mexicano Octavio Paz (ganador del Premio Nobel de Literatura en 1990). La obra es el reflejo de las preocupaciones de su autor en torno al mexicano, su psicología y su moralidad: el autor busca cuáles son los orígenes y las causas del comportamiento del mexicano tanto individualmente como en lo colectivo, así como su forma de afrontar y desafiar al mundo, búsqueda que desemboca en el inconsciente como origen y causa de su conducta. El propósito de esta obra es encontrar una identidad para los mexicanos; el argumento central del autor es que los acontecimientos históricos tienen una influencia significativa en los sentimientos de pesimismo e impotencia que predominan en la mentalidad mexicana.
Lee más sobre esta obra en Wikipedia.
The Labyrinth of Solitude - Octavio Paz
The Labyrinth of Solitude is a 1950 book-length essay by the Mexican poet Octavio Paz. One of his most famous works, it consists of nine parts: "The Pachuco and other extremes", "Mexican Masks", "The Day of the Dead", "The Sons of La Malinche", "The Conquest and Colonialism", "From Independence to the Revolution", "The Mexican Intelligence", "The Present Day" and "The Dialectic of Solitude". After 1975 some editions included the three-part essay "Posdata," which discusses the massacre of hundreds of Mexican students in 1968. (Paz abandoned his position as ambassador in India in reaction to this event.) The essays are predominantly concerned with the theme of Mexican identity and demonstrate how, at the end of the existential labyrinth, there is a profound feeling of solitude. The critic Harold Bloom listed The Labyrinth of Solitude as one of the artistic works that have been important and influential in Western culture in The Western Canon (1994).
Read more about this work on Wikipedia.
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melonthesprigatito · 2 years
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List of aliens in Word Girl
Colour Code:
My headcanon
Other people's headcanons
Canon Aliens
Word Girl (Planet Lexicon)
Alien name: Alexandria
Civilian name: Becky Botsford
Kid Math (Planet Hexagon)
Alien name: Rexagon
Civilian name: Rex
Miss Power (Planet Izgone)
Alien name: Valorie ( Plasma Rope, written by Shine_Feline on AO3)
Maaaaybe aliens:
Rhyme (Planet Cryogon)
Alien name: Crysta
Civilian name: Amy White
The Learnerer (Planet Lexicon) (actually I have no idea who started this headcanon, but I'm tagging @cartoonqtpie because they're the one who introduced me to it)
Alien name: ????
Civilian name: ????
Amazo Guy: (Planet ????)
Alien name: ????
Civilian name: Adam Castillo (@kurixta and @djsadbean)
A few minor headcanons about the planets of the Literatura System
Planet Izgone
Closest planet to the sun, a volcanic planet inhabited by lizard people
Inhabitants get their power by feeding off strong emotions. Miss Power just decided to be a jerk and choose to feed off of despair from insults.
The planet... is gone. It is currently destroyed, having been completely blown up. Investigations carried out by Lexiconian officials blame a build up of pressure from the planet's many supervolcanoes, though some people doubt this explanation and think that there may be a cover up.
Survivors are scattered across the galaxy trying to find a new planet to call home
Planet Lexicon
Scholars of the Literatura System, can instantly learn and speak every language.
Widely considered to be a planet of superheroes/paragons
Pretty much the head of the interplanetary alliance of the Literatura System
Established a bubble colony city on Cryogon
Planet Hexagon:
I don't have a lot of headcanons about this planet! Sorry!
There is definitely a few planets between it and Lexicon. Rex did say that Hexagon was on the other side of the solar system from Lexicon
They don't have a written language. It's all in binary code
Planet Cryogon
Literally the most inhospitable planet in the entire Literatura System. The average temperature is -100 degrees. Anybody who wants to visit has to wear a special body suit/space suit that uses Sci-fi magic to make you immune to the cold if you're wearing it. Same goes for vice versa. Cryogonians can't survive the temperatures of other planets so they have to wear a suit too
Not that you'd want to visit. The entire planet is just thousands of miles of tundra, frozen oceans, mountains, crevasses, glaciers etc. And it's all filled with giant man-eating ice age predators that the locals refer to as "murderbeasts" (let's just say my inspiration for this planet is essentially Amphibia + Primal + Ice Age)
The locals live in isolated villages surrounded by giant ice walls to keep the predators out. And if that fails, an alarm sounds and evrybody runs to the basement to hide while the Ice Wall Patrol tries to fend off the murderbeast that broke in.
There is pretty much zero plant life because it's too freaking cold. As a result, Cryogonians are obligate carnivores and have to actually hunt the murderbeasts to survive.
They're tall. Anything below 6 foot is unusually short for a Cryogonian.
My headcanon
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tony999sworld · 1 year
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LITERATURA COLONIAL DE CHILE
¿COMO ERA EL ORIGEN DE CHILE?
Los restos arqueológicos mas antiguos de chile continental han sido ubicados en monte verde a finales del paleolítico superior, convirtiéndolo en el primer asentamiento humano conocido en américa en este periodo descolló la cultura chinchorro, desarrollaba en el norte del pais entre 5.000 y 1.700 A.C.
¿COMO ERA LA LITERATURA EN CHILE?
La literatura de Chile hace mención al conjunto de producciones literarias creadas por escritores originarios de ese país; ha sido producida habitualmente en español, aunque existen también autores, principalmente poetas, que utilizan otros idiomas, en particular el mapudungun. Especialmente en el ámbito de la poesía, cuenta con varios escritores de renombre, como Vicente Huidobro, Enrique Lihn, Gabriela Mistral, Pablo Neruda, Nicanor Parra, Pablo de Rokha, Gonzalo Rojas, Jorge Teillier y Raúl Zurita, entre otros. En el campo de la narrativa, destacan también Isabel Allende, Roberto Bolaño, María Luisa Bombal, José Donoso, Jorge Edwards, Pedro Lemebel, Antonio Skármeta, entre otros.
¿COMO ERA LA SOCIEDAD?
La sociedad colonial en Chile era estamental, es decir, presentaba una escasa movilidad social y estaba conformada en orden jerárquico por los conquistadores españoles, sus descendientes (criollos), las y los mestizos, la población indígena y los esclavos.
Los españoles, con el pasar del tiempo, se transformaron en una elite militar que traspasó su poder mediante las encomiendas. En la zona norte se dedicaban principalmente a las encomiendas y las actividades mineras, mientras que en la zona centro sur conformaron una elite encomendera de rasgo ganadero y agrícola.
¿CUANDO FUE LA COLONIA EN CHILE?
La sociedad colonial, entre los siglos XVII y XVIII, tuvo un carácter estamental y la vida de las personas estuvo marcada por la clase social, el lugar de nacimiento y el género. El grupo social más poderoso estuvo conformado por los españoles y criollos quienes se asentaron en grandes solares en las dos principales ciudades: Santiago y Concepción. Mientras las mujeres estaban encargadas de la economía doméstica, los hombres eran militares, se dedicaban al comercio o a la administración del campo.
El grueso de la población era mestiza y se dedicaron al trabajo rural, oficios urbanos y domésticos. Vivían en pequeños ranchos en los que se agrupaban muchas familias en un mismo espacio. Las mujeres mestizas eran sirvientas, cocineras o costureras, mientras que los hombres eran sirvientes o peones.
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AUTORES DE MEMORIA CHILENA
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¿COMO ES LA HISTORIA DE CHILE?
La historia de Chile se divide generalmente en doce periodos que abarcan desde el comienzo del poblamiento humano del territorio actual de Chile, hasta la actualidad.1​
El periodo prehispánico corresponde a la historia de las diferentes etnias amerindias presentes en el territorio, extendiéndose desde alrededor del año 14 800 a. C. hasta la llegada de los españoles. A partir de 1492, se iniciaron las exploraciones europeas en el continente americano. En 1520 Fernando de Magallanes y su expedición fueron los primeros europeos en llegar a Chile por el sur a través del estrecho que hoy lleva su nombre, y en 1536 Diego de Almagro comandó una expedición hasta el valle del Aconcagua y el norte del actual Chile.
El tercer periodo corresponde a la conquista hispana, que se extendió entre 1536 y 1598 con la guerra de Arauco, durante la cual los habitantes hispanos fueron atacados constantemente por los mapuche rebeldes. El período hispánico cubre algo más de dos siglos, entre 1598 y 1808, lapso marcado por el establecimiento de las instituciones reales.
El denominado periodo de la Independencia se desarrolló desde que Napoleón Bonaparte capturó al rey español de ese entonces Fernando VII en 1808 hasta la abdicación de Bernardo O'Higgins en 1823. Estuvo marcado por la guerra entre patriotas y realistas. La Patria Vieja, iniciada con un cabildo abierto el 18 de septiembre de 1810, llegó a su fin con la derrota patriota en la batalla de Rancagua en 1814, que dio inicio al periodo conocido como reconquista. Los patriotas sobrevivientes huyeron a la ciudad argentina de Mendoza, donde se aliaron con el gobernador independentista de la provincia, el general José de San Martín, y formaron el «Ejército Libertador de los Andes». La reconquista terminó en 1817 con la batalla de Chacabuco, en la cual el «ejército Libertador» derrotó al ejército realista. El triunfo militar definitivo se dio el año siguiente en la batalla de Maipú.
Entre 1831 y 1861, tuvo lugar el periodo de la república conservadora. Estuvo marcado por la puesta en vigor de la Constitución de 1833, establecida por Diego Portales, con un gobierno fuerte y centralizador. A pesar de algunos intentos de subversión, se mantuvo la estabilidad institucional y el país conoció la prosperidad económica.
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nishhd · 1 year
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LITERATURA CONTEMPORANEA CHILENA
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La literatura de Chile hace mención al conjunto de producciones literarias creadas por escritores originarios de ese país; ha sido producida habitualmente en español, aunque existen también autores, principalmente poetas, que utilizan otros idiomas, en particular el mapudungun. Especialmente en el ámbito de la poesía, cuenta con varios escritores de renombre, como Vicente Huidobro, Enrique Lihn, Gabriela Mistral, Pablo Neruda, Nicanor Parra, Pablo de Rokha, Gonzalo Rojas, Jorge Teillier y Raúl Zurita, entre otros. En el campo de la narrativa, destacan también Isabel Allende, Roberto Bolaño, María Luisa Bombal, José Donoso, Jorge Edwards, Pedro Lemebel, Antonio Skármeta, entre otros.El romanticismo en Chile, conforme al análisis del crítico literario Cedomil Goic, puede clasificarse en tres generaciones literarias: la de 1837, 1852 y 1867.
La de 1837, denominada también generación costumbrista, se caracterizó por el desarrollo de un costumbrismo con especial énfasis en lo pintoresco y lo realista, abordándolos desde un punto de vista crítico y satírico En esta generación destacaron Mercedes Marín del Solar, Rosario Orrego, Vicente Pérez Rosales y José Joaquín Vallejo.
La de 1852 o generación romántico-social tuvo una postura más radical a la visión liberal que la generación anterior, presentando el pasado como ejemplo de rectificación del presente. En esta generación sobresalieron José Victorino Lastarria, Salvador Sanfuentes, Martín Palma, Eusebio Lillo, Guillermo Matta y Guillermo Blest Gana. En las décadas de 1950 y 1960, los autores chilenos volvieron a incursionar en la novela histórica. Y ya a partir de 1970, volcaron su mirada hacia los "momentos fundacionales, es decir, las etapas del descubrimiento, Conquista y, en general, el período colonial, lo que conlleva la relectura de los textos canónicos que dan cuenta de dichos proceso históricos, especialmente las crónicas, las relaciones, las cartas del conquistador, que constituyen los pretextos que serán deconstruidos por el discurso alternativo del creador literario" (Eddie Morales Piña. "Brevísima relación de la nueva novela histórica en Chile", Notas Históricas. En este nuevo renacer, la novela histórica basa su contenido en copiosa documentación. Asimismo, los autores chilenos leen disciplinadamente no sólo los libros de Benjamín Vicuña Mackenna, Francisco Encina y Jaime Eyzaguirre, entre otros, sino que también llevan a cabo una revisión completa de cartas, crónicas, diarios íntimos y de viajes.
Aún cuando surgen numerosas publicaciones, en Chile la tendencia no es tan acusada como en otros países de Latinoamérica. Según Mentor Seymour, "este fenómeno puede explicarse por la mayor preocupación de los novelistas chilenos contemporáneos por el pasado inmediato, o sea el golpe militar contra el gobierno de Allende en 1973, la dictadura de Pinochet y las experiencias en el exilio de varios novelistas" (La nueva novela histórica de la América Latina, 1979-1992. México: Fondo de Cultura Económica, 1993.
ROMATICISMO:
El romanticismo en Chile fue un fenómeno amplio, que formó parte de un contexto latinoamericano mayor, en el que predominó la idea de la construcción de la nación con un carácter utópico vinculado al liberalismo político. En el caso de las producciones escritas en Chile, el romanticismo se vinculó en su origen a la llegada de intelectuales argentinos hacia 1840 y al Movimiento Literario de 1842.
Durante la década de 1840, surgió en Chile una producción intelectual comprometida con la idea de la identidad nacional. Este fenómeno ha sido relacionado, por un lado, con el Discurso de incorporación a la Sociedad Literaria de José Victorino Lastarria (1817-1888), en el que abogó por la necesidad de una literatura de carácter local y, por otro, con el eco de ese llamado recogido por los intelectuales del Movimiento Literario de 1842.
Para Norberto Pinilla (1902-1946), la "escuela romántica" nació en Chile vinculada a este "despertar" de las letras nacionales, en particular, a partir de la ocurrencia de dos debates sobre "cultura filológica y literaria" que se vivieron durante esos años: la controversia filológica, intercambio de artículos en la prensa en los que se discutió respecto al uso de la lengua en América; y la polémica del romanticismo (Pinilla, Norberto. Panorama y significación del Movimiento literario de 1842.
REALISMO:
El realismo literario es una corriente estética que supuso una ruptura con el romanticismo, tanto en los aspectos ideológicos como en los formales, durante la segunda mitad del siglo xix. Se extendió también a las artes plásticas en Latinoamérica, lugar donde hasta entonces no había gran proliferación en este arte. Este se caracterizaba por una extensa y muy detallada información de los personajes, paisajes, escenas, etc. De esta forma, podían ser imaginados con mayor facilidad.
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paulasblog29 · 1 year
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Linea Del Tiempo Literatura Argentina
esta tiene varias etapas en las que se incluye el descubrimiento y conquista, periodo colonial-emancipación, romanticismo, pietista, contemporánea y el boom.
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Antes de la conquista española, el territorio de lo que hoy en día es Argentina gozaba de 26 lenguas originales que con el pasar de los años y de los procesos de aculturación y deterioro cultural fueron desapareciendo, y con ellas, fueron desapareciendo también los relatos orales, las mitologías y las oralituras que las conformaban. Sin embargo, lenguas como el quichua y el guaraní se desarrollaron aún después de la conquista española y, como señala Martín Prieto, “debido a que los misioneros las adoptaron como lenguas de predicación y las enseñaron a los indios, aun a aquellos para quienes no eran estas sus primeras lenguas”.
Otras obras claves del siglo XIX en la consolidación de la literatura argentina son la obra de Esteban Echeverría, principalmente su relato “El matadero” escrito en 1840 y publicado en 1871 y el Martín Fierro de José Hernández (1872-1879). En “El matadero”, Echaverría escribe, según Martín Prieto en su Breve historia de la literatura argentina “una alegoría que encontraba en la misma estructura productiva del matadero un significativo simulacro del ‘modo bárbaro con que se ventilan en nuestro país las cuestiones y los derechos individuales y sociales’”. Por su parte, José Hernández con el poema El gaucho Martín Fierro creó un éxito de público sin antecedentes en el Río de la Plata que repercutió en 1879 con la publicación de La vuelta de Martín Fierro. Con esta obra Hernández construye, a partir de las convenciones de la poesía gauchesca, lo que María Teresa Gramuglio y Beatriz Sarlo identifican como una recolocación “de esas formas en una nueva ideología literaria” y una explicitación de una programa social cuya fuerza proviene de un preciso ajuste verbal y narrativo.
algunos de los autores mas importantes fueron:
Ana María Shua, Mempo Giardinelli, Liliana Heker, Alan Pauls, Eduardo Sacheri, Guillermo Martínez, Martín Kohan, Leopoldo Brizuela
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algunas de sus obras mas importantes fueron:
Martín Fierro. José Hernández.
Ficciones.
La invención de Morel. Adolfo Bioy Casares.
Rayuela. Julio Cortázar.
Los siete locos. Roberto Arlt.
El túnel. ...
El beso de la mujer araña. ...
Bomarzo: La Vida Y Aventuras Del Duque De Orsini Un Visionario D El Rey
Esta literatura fue una de las mas importantes en todas las épocas, con varios escritores influyentes, creando nuevos estilos y formas de escritura que marcaron nuestra y en si la historia de la literatura mundial.
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igh8uwihs · 1 year
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LINEA DEL TIEMPO DE PUERTO RICO
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LITERATURA COLONIAL: se inicio y se desarollar en el 19 ha sido reflejado artisiticamente en el contexto desde los comiensos coloniales.pero no sera hasta el inicialromanticismo del siglo 19 que semanifieste una literaturapropiamente puertorriqueño
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COMO SUEGUIO : surguio con el aparicion del BOLETIN MERCATIL EN EL 1839 o otros piensan en que conmenso con EL AGUINALDO PUERTORRIQUEÑO EN EL 1843 esta tiene pequeños textos en prosa o en versos echo por un grupo de amigo
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¿QUE PASO EN EL SIGLO 19?
el siglo 19 fue muy caotico para españa y de cambios significativos en puerto rico. comenzo con la invasion napoleonica a la peninsula iberica en 1808 situacion que alento en parte las guerras de independecia y la perdida de todas las posesiones españolas en el continente americano.
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ECHO POR : MAILLY MELENDEZ VALLEJO
CURSO:702
PROFE: SERGUI ARAEQUE
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