Tumgik
#Qual é o conceito de dor?
dicasverdes · 2 years
Text
Como alivia a dor Rapidamente
Como alivia a dor Rapidamente
Como alivia a dor Rapidamente. Seu corpo sempre se sente tenso ou dolorido? Seu pescoço, ombros, costas e até sua cabeça estão gritando por alívio? Se você está procurando maneiras de aliviar a dor, liberação miofascial pode ser a resposta. Mio o que?!? Prometemos que é totalmente legítimo. Se você nunca ouviu falar, vamos começar com o básico. “’Myo’ é a palavra abreviada para tecido muscular.…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
thvnvtcs · 10 months
Text
primeira etapa: escolha com qual dos seus @ você quer que interaja com o thanatos.
segunda etapa: escolha um número.
‘honestidade absoluta’ soa como ‘grande porcaria', para mim. @usagi-hare
não há dor sem prazer. @trancasdemel
eu deveria saber que algo estava errado. @sleepignbeauty
quem com vinte e poucos anos não se apaixonou por algum idiota assustador? @iftheflowerfits
eu existo além do seu conceito humano de gênero. @emvocenaobrilha
os homens não precisam fingir que são bons. @lagrimaspradar
os mortos falam com você? @donzelamarian
ninguém ouve o que não quer ouvir. @princkit
terceira etapa: envie 👄 para que o seu personagem tenha falado a frase ou 👂 para que ele tenha escutado a fala.
e aguarde o resultado final, só não crie grandes expectativas porque o nível de qualidade aqui é duvidoso. 🤨
9 notes · View notes
meurevival · 2 years
Text
se eu morresse hoje, seria esquecido amanhã.
minha voz seria apenas um eco e então na semana seguinte seria uma memória. memória essa que o tempo feito borracha, esconderia de quem me torna bolha e logo então, eu seria um conceito. 
se eu morresse agora, nada deixaria, além do que nunca fiz. porque se somos feitos do passado, como é possível um mortal viver no futuro? 
é estranho a vontade de construir um legado porque não sou tão importante assim. não tenho tantas qualidades e não tenho tantas expectativas. se eu morresse nesse minuto, eu só seria outro segundo. 
eu não quero ser importante. eu queria ser eu. mas se eu não sou alguém pro mundo, qual o sentido de estar vivo para um universo que me faz acreditar ser o próprio centro da galáxia? 
se eu morresse de repente, algumas pessoas iriam chorar, mas lágrimas secam e o luto se calcifica. se supera toda dor porque o tempo move e as lembranças também. por mais inflamada que a ferida esteja, a cicatriz sela qualquer buraco e no final nós viramos restos. talvez poeira. talvez história. 
se eu morresse hoje, amanhã eu ainda estaria vivo. na mente de quem eu fiz parte e no coração de quem me amou. se eu fui amado, não sei de verdade. mas não interessa saber. porque se eu morresse agora, tudo me seria apagado. até a ideia de que fui humano demais para morrer.
30 notes · View notes
dicasetricas · 11 months
Text
Jogos Eróticos, o que é Shibari?
Tumblr media
O que é shibari? A palavra 'shibari' vem do Japão e significa literalmente amarrar, tecer com cordas. Toda a gente já atou nós pelo menos uma vez na vida, ou pelo menos sabe exactamente como o fazer. Mas acontece que este é um verdadeiro prazer erótico, com o qual se pode oferecer sensações sem precedentes ao seu parceiro. Então o que é shibari? Muitas raparigas gostam de um homem para dominar não só na vida mas também na cama, se for uma delas - a arte de shibari é para si. Curiosamente, o shibari era usado na antiguidade na arte marcial japonesa do hojo-zutsu, que dizia que com a ajuda de cordas comuns era possível amarrar o inimigo de tal forma que uma dor selvagem e incontrolável o assombrava ao mais pequeno movimento. Como resultado, o inimigo ficava completamente imóvel e assim neutralizado. O Shibari teve origem no Japão como forma de encarceramento entre 1400 e 1700: nessa época, a polícia e os samurais utilizavam-no como forma de encarceramento. A corda, feita de cânhamo ou bambu, de 8 ou 6 milímetros de espessura, cumpria muitas tarefas e não era apenas usada para prender prisioneiros ou para prender armaduras, mas também para prender a sela ou para amarrar cavalos. No final do século XIX e início do século XIX, desenvolveu-se uma nova forma de Hojo-justu que se chamava Kinbaku, ou "arte de amarrar eróticos", disponivel em anúncios eróticos. O conceito de colocar nós para estimular pontos de pressão anatómica deriva do Shiatsu.
Tumblr media
Jogos Eróticos, o que é Shibari?
O prazer para aqueles que se deixam amarrar, neste caso, consiste na emoção que se sente ao entregar-se a outra pessoa e, para aqueles que se amarram, ao receber como presente a liberdade e a confiança de outra pessoa e ao tomar conta dela. Shibari é uma técnica complexa que requer um bom professor para aprender. As cordas tradicionais de cânhamo, quando bem colocadas, têm um efeito incrivelmente relaxante e curativo sobre o corpo, mas se estiverem mal colocadas, demasiado soltas ou apertadas podem impedir a circulação, dar dor nas costas ou no pescoço ou mesmo produzir asfixia. Como é feito? Shibari envolve amarrar uma pessoa, para que não se possa mais mover, com cordas finas (geralmente entre 4-6 mm de diâmetro) e 7-8 m de comprimento, dependendo da sua construção. O tipo de corda tradicionalmente mais utilizado é a corda de juta com três cordas (Asanawa), enquanto é raro para a Nawashi utilizar cordas de fibra sintética. As fibras naturais são facilmente presas umas às outras, o que significa que a ligação pode ser mantida junta pela fricção de torções ou nós muito simples. De acordo com a tradição oriental, a escravidão japonesa enfatiza tudo o que é imperfeito e assimétrico.
Tumblr media
Bondage ocidental e shibari: qual é a diferença? A diferença é principalmente técnica: são duas formas diferentes de escravidão. Para além da utilização de diferentes ligaduras, o shibari tem critérios estéticos mais complexos do que o bondage ocidental: a prática japonesa dá extrema importância a elementos emocionais e emocionais discretos, mas que fazem a diferença entre uma ligadura intensa e uma ligadura banal, tais como a ligação energética entre aquele que se liga e aquele que está ligado, o aspecto do sofrimento e do embaraço, e a empatia. Em shibari, o importante não é a ligação final, mas o caminho tomado em conjunto para a alcançar. Ao contrário do que se poderia acreditar, Shibari não envolve mortificação ou humilhação. Aceitar ser amarrado pelo parceiro é um gesto muito íntimo que visa valorizar o corpo do outro e exaltá-lo, construindo uma imagem harmoniosa e esteticamente agradável. Atenção Shibari não é para todos, e para evitar que as cordas causem dor, interrompam a circulação ou cortem tendões, é necessário que a pessoa que faz a amarração conheça muito bem tanto a prática como o corpo humano. Outro aspecto importante: a prática não envolve constrição respiratória e, portanto, cordas à volta do pescoço. Se se contar com uma escola Shibari tradicional, a amarração não é de todo perigosa e permite de facto obter o máximo de prazer físico e mental. Read the full article
2 notes · View notes
nanagoeswest · 1 year
Text
o começo do meu “ano do sim”
Hoje foi o meu primeiro dia do “ano do sim”. Talvez noite seja mais indicado.
Se não fazem ideia do que estou a falar, deixem-me, por favor, pôr-vos a par. Há uns tempos vi uma TedTalk da Shonda Rhimes sobre o seu “ano do sim”. O conceito é básico: apenas dizer que “sim”. Na experiência partilhada de Rhimes, este desafio surgiu para sair da sua zona de conforto - o trabalho, que acumulava com gosto.
No meu caso, a ideia é a mesma: sair da minha bolha, a todo o custo. Sou introvertida por natureza, o que por vezes, se traduz numa paralisia incapacitante. Deparada com o “fight or flight”, instintivamente, irei sempre optar por fugir. O que é frustrante quando queremos explorar, quer a nós mesmos, quer a nossa independência.
Como vos disse, hoje foi a minha primeira noite de “sim”. Um “sim” que veio após um “não”. Tudo começou com um concerto pequeno onde vivo, um pelo qual estava expectante, radiante até. Chegado à hora da verdade as condições que tinha não me eram favoráveis - uma dor de cabeça e a má disposição causada por uma sesta no sofá mal dormida. Sabotar-nos é relativamente fácil. Criamos desculpas que justifiquem a falta de ação. Na minha cabeça pensava “porque irei eu se não estou com paciência?”. E assim fiquei, contentada no meu canto, a ver uma série de comédia na tentativa de remediar o estado de espírito.
Foi aí que comecei a pensar em Shonda Rhimes, no “ano do sim” e como me limitava por mero medo ou parvoíce. Comecei a escrever este texto e compreendi que não valia a pena adiar inadiável. Seria hipócrita ficar em casa a escrever sobre tomar riscos quando eu própria negava-me a fazê-los. Em cinco minutos vesti-me e, rapidamente, percorri o caminho que me levou à multidão. Vi cerca de trinta minutos do concerto, foi incrível. Podia falar sobre o arrependimento de não ter ido mais cedo, mas não seria produtivo. Em vez, dizer apenas que sinto gratidão - felicidade (??)- em ter mudado de ideias. Bem diz ditado: “mais vale tarde do que nunca”.
3 notes · View notes
prodbyromeo · 2 years
Text
𝐚𝐧𝐲𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠 fun (1/2)
27/06
“Duas semanas pra fazer um single especial de verão?!”
Foi ali que começou seu pesadelo. Ele já estava preparando seu próximo comeback, entre adequar letras que já tinha prontas e tentar criar novas... Só tentar, mesmo. Andava em um bloqueio criativo absurdo que vinha lhe estressando já, e até atrasando seu próximo release. Ele não costumava demorar tanto tempo entre um lançamento e outro. Mas, mesmo que estivesse o mais produtivo possível - uma música de verão não estava nos seus planos próximos. Suas músicas estavam evoluindo para uma direção completamente diferente. Não que nunca tivesse alternado entre conceitos mais leves e mais pesados antes, mas... Bem, sob aquela pressão e o bloqueio criativo, não seria nada fácil.
Passou a manhã toda tentando criar alguma coisa que funcionasse como uma música especial de verão, mas não teve muito sucesso. E, se conhecendo bem, convocou uma reunião com outros produtores da empresa para aquela tarde. Com toda aquela movimentação, já chegaram com várias demos que dariam certo. Algumas, ele conseguia sentir o potencial para um sucesso absoluto, de tão bem que combinavam com a estação atual. Talvez ele pudesse tentar adaptar as letras originais, deixar mais com a sua cara... Mas faltava alguma coisa. E eram todas tão... Curtas. “É essa a tendência atual?” Externou, com uma careta. Uma das produtoras assentiu, logo acrescentando que dava para esticar algumas das sugestões... Suspirou. O TikTok estava mesmo estragando algumas coisas na indústria musical.
28/06
Tinha sido o último a sair da empresa na noite anterior, e o primeiro a chegar neste. Trabalhou num ritmo ainda mais acelerado do que quando estava produzindo, gravando e fotografando tudo para o ‘Violent Delights’, que tinha sido um álbum terminado em tempo recorde. E isso seria ótimo... Se alguma das músicas que tivesse concluído na noite anterior ou naquela manhã fossem para si mesmo.
Era muito criterioso com sua própria discografia, sempre escolhendo a dedo quais letras entrariam ou não em seus álbuns; ele conseguia escrever sobre quase qualquer coisa, se inspirar em histórias, em livros, em notícias. Mas, sob o seu nome, queria apenas a sua própria história, contada por suas próprias palavras - no máximo uma adaptação aqui e ali dos outros letristas da empresa, que tinham mais experiência e deixavam suas composições mais polidas, por assim dizer.
O problema de usar a própria vida de fonte era que... Ultimamente, sua vida andava bem parada. Principalmente a amorosa, que costumava ser sua fonte principal de inspiração na maior parte do tempo. Já tinha esgotado as ideias que seus relacionamentos anteriores trouxeram... E colocado as restantes no fundo da gaveta por serem lembranças dolorosas demais para reviver no estúdio de gravação ou no palco. Já tinha explorado a dor no seu último álbum. Não queria bater na mesma tecla - e nada disso encaixaria em uma música de verão, de qualquer forma.
‘Ih, que clima pesado é esse... Qual o problema, hein?’ Foi como sua manager o cumprimentou ao entrar no estúdio, trazendo almoço para ambos. Pretendia tocar direto, hoje. Com um suspiro exasperado, ele tentou resumir todo o dilema em que se encontrava, ficou uns bons minutos reclamando sobre não conseguir escrever nada que lhe agradasse. ‘Besteira. É só uma música de verão, não precisa se preocupar tanto. Escreve qualquer coisa divertidinha e pronto.’ Bom, por mais certa que pudesse estar, era fácil para ela falar. Não era tão fácil, para ele, fazer.
Aquilo continuou martelando em sua cabeça durante a tarde, enquanto gravava as duas demos escolhidas no dia anterior. Seguro morreu de velho e, se ele realmente não conseguisse produzir nada de seu agrado, era melhor já deixar os planos B e C prontos. Saiu dali só pra voltar direto ao estúdio, dessa vez um tanto... Intrigado. Parecia ter alguma coisa, lá no fundo de sua mente, querendo se materializar. Mas ainda não estava palpável o suficiente. Mais uma vez, ficou até tarde, agora brincando com vários samples, instrumentos, barulhos, mixagens, qualquer coisa que lhe deixasse mais perto daquele zumbido lá no fundo.
29/06
O dia começou cedo, mas foi por ele ter acordado pouco depois do sol nascer, como se ele mesmo fosse uma lâmpada se acendendo em seu cérebro. Aquela ‘qualquer coisa’ que estava tentando traduzir em sons antes já existia - de certa forma. Era uma demo bem curta que tinha feito anos atrás, na verdade, e que só se lembrou depois de uma boa (apesar de curta) noite de sono. Levantou num pulo, indo para seu estúdio pessoal mesmo pra vasculhar arquivos velhos, torcendo pra não ter apagado.
Não tinha. Era um pequeno passo, mas já era algo. Acabou trabalhando de casa mesmo, ao menos durante a manhã, fazendo retoques no que já tinha, atualizando um pouco para a sonoridade atual, conseguindo até mesmo desenvolver algumas batidas que podia encaixar nos versos ou na ponte da música... Quando a tivesse. A melodia até tinha fluído bem, e sabia que conseguiria terminar a produção a tempo da data marcada para seu lançamento. Mas sempre demorava mais com as letras. Na privacidade de sua casa, se permitiu desferir uma bela sequência de xingamentos à quem quer que tivesse sido o responsável por colocar logo o seu comeback como um dos primeiros na agenda da empresa.
Durante a tarde, mais uma reunião. Dessa vez, para decidir o conceito da sessão de fotos e do MV. Pelo menos, não precisava ser nada muito complicado - o orçamento não era nem perto do que costumava ter disponível para comebacks normais, valia comentar. Acabaram escolhendo um visual simples, que encaixaria para qualquer uma das duas demos que já estavam sendo finalizadas pelos produtores... E, secretamente, achava que daria certo com aquela sua melodia misteriosa e ainda sem letra. Mas nem conseguiria trabalhar nela agora - da reunião, foram direto para a sessão de fotos, já que o pessoal estava disponível. Quanto mais demorassem, mais difícil seria arrumar tempo, já que todos os outros artistas precisariam daqueles espaços também. E logo.
7 notes · View notes
wordsofkay · 1 year
Text
Já sinto que não vou aguentar mais a cada dia que passa, com o tempo se torna mais evidente o meu desgaste. Todos os dias eu tento me entender, mas faço isso sozinha, e me sinto cada vez mais cansada fazendo isso... O sono e o desânimo não saem do meu corpo.
Tento adquirir autoconhecimento, tento me motivar a tentar algo novo, tento preencher o vazio que sempre esteve aqui. Mas no fim, acabo percebendo que me torno cada vez mais uma pessoa diferente, alguém que não reconheço, é como se uma personalidade totalmente nova fizesse parte de mim sem o meu controle.
Parece que estou sumindo aos poucos, é como se eu não me envolvesse com nada, não faço parte de nada, não me encontro, não sinto a famosa felicidade genuína em viver, não sei o que é prazer.
Tenho tentado descobrir o que é o amor, afeto ou carinho, acho que se eu entendesse a essência desses conceitos eu saberia como melhorar. Mas simplesmente não sei como funciona o emocional, ele é imprevisível, sem sentido e irracional... Não consigo entender qual a sensação de realmente amar algo ou alguém, talvez eu consiga sentir paixão por algumas coisas, mas a questão é: E o amor? Eu sou capaz de me apegar firmemente em algo? Me entregar 100%? Me sentir parte de alguma coisa nesse mundo? Acho que a resposta é não.
Mas daí eu chego à outra questão: Alguém verdadeiramente faz parte de algo? Afinal, nós seres humanos somos apenas mais uma forma de vida existente no imenso universo. Definitivamente algo importa? Será que existe mesmo alguma coisa que vale a pena lutar?
A verdade é que sempre estarei perdida, nunca fui capaz de organizar minhas ideias e pensamentos, é incrivelmente difícil manter minha mente focada em algum ideal que me faça ter vontade de seguir em frente. Eu apenas sigo vivendo a vida automaticamente, a única coisa que posso fazer é arrumar problemas que me façam desviar a atenção das minhas crises, preciso ficar ocupada ao ponto de não conseguir pensar sobre mais nada, talvez essa seja a forma de não sentir mais dor alguma...
2 notes · View notes
crystalsenergy · 1 year
Text
Lua - o planeta regente de 2023
Tumblr media
com listinha de exercícios para melhor integrar essa energia
O planeta regente do ano de 2023 é a Lua. O planeta regente do nosso ciclo é Saturno, ciclo que se iniciou em 2017 e terminará em 2052.
Para entendermos melhor a influência que um ano de Lua terá em um ciclo de Saturno, é importante considerar os seus significados particulares e como funciona a interação entre eles.
A Lua é um planeta que está intimimamente relacionado às emoções, à vida interna, tem relação com tudo que envolve a nossa base, as nossas raízes, o nosso núcleo interno. A Lua traz a ideia de nutrição emocional, por isso também trata de família, tendo em vista que nossos pais são as pessoas que mais nos impactam na nossa formação de individualidade, na nossa consciência de quem somos, seja essa consciência equivocada ou correta.
A Lua também se relaciona com ancestralidade, pois na astrologia esse é o planeta das raízes, da nossa árvore genealógica.
A Lua é um planeta belo que também se relaciona com a nossa reação emocional primária e como sentimos as coisas, como queremos ser nutridos emocionalmente, ou seja, o que nos faz bem.
Por se tratar de um planeta relacionado a coisas dos reinos internos, pode ser um ano mais introspectivo para muitos, especialmente para quem possui Lua forte no mapa natal. Será um ano desafiador para quem possui dificuldades com Lua em seu mapa natal, ou com Saturno muito forte, como capricornianos ou pessoa com muito Capricórnio no mapa.
De qualquer forma, é um ano de buscar maiores transformações internas, cura emocional, contato com o que compõe a parte mais interior do seu ser. É um ano em que os assuntos de sensibilidade emocional serão trazidos com força à tona.
Por estarmos em um ciclo de Saturno, o ano será um tanto desafiador, pois Lua e Saturno são dois planetas opostos. Só lembrarmos que a Lua rege Câncer e Saturno, Capricórnio (e Aquário).
Será um ano de buscar maior reconhecimento dos universos Cancerianos e de casa 4 com maturidade e estrutura. Não com restrição e fechamento (parte sombra e negativa de Saturno). Em outras palavras: é para sermos responsáveis com o que integra o nosso ser, não irresponsáveis.
✨💓 Exercícios para melhor integrar essa energia em 2023 ✨💓
PERGUNTAS 2023 será um dos anos dentro do Ciclo de Saturno a nos trazer para a reflexão:
Coletivamente
Como tem sido a nossa estrutura emocional (interna e externa)?
O nosso conceito de família é bem estruturado, definido?
A nossa relação com as nossas emoções tem sido algo saudável?
A nossa responsabilidade emocional uns com os outros tem sido a adequada?
Qual a nossa relação com o todo, com o meio ambiente?
A ideia de nutrição emocional e de dar o que o outro merece receber (lembrando que todos merecemos) é tratada de que forma no nível coletivo, social? Segregamos grupos não compreendendo que eles também merecem tal carinho, lar, afeto?
As questões de moradia, lar e coisas básicas para nos sentirmos cuidados são vistas por nós de que forma?
Qual a sua participação na evolução e cura das feridas coletivas, do nosso inconsciente coletivo?
Como anda a nossa empatia e sensibilidade emocional?
Banalizamos sofrimento? O sofrimento virou espetáculo ou é uma oportunidade para sermos solidários e empáticos, e aprender com a dor do outro?
E o tratamento que temos dado ao feminino, à mulher? Isso está precisando passar por uma mudança, a fim de que exista uma estrutura saudável?
O Arquétipo da Mãe é bem integrado e compreendido por nossa sociedade?
Acreditamos que todas as pessoas merecem amor, ou distribuímos esse merecimento somente para alguns grupos?
E como está a nossa relação com o todo, o meio ambiente, com Gaia, a Mãe Terra?
Como Saturno traz lições e coloca coisas à prova a fim de evoluamos nas nossas dificuldades, é importante lembrar que esses aprendizados podem vir por meio de desafios, que será mais ou menos difícil, a depender do nível de maturidade e costume de cada um de se encarar e buscar a sua evolução de forma construtiva.
Individualmente, você pode vir a questionar ou passar por experiências para que você reflita sobre:
A sua relação com o seu emocional;
A sua ideia de merecimento de amor e nutrição emocional;
A sua forma de reagir às demandas emocionais dos outros, se você quer ser "uma mãe, um pai" para os outros, esquecendo-se de si mesmo. Não há problema em cuidar dos outros, o problema é cuidar apenas dos outros e não de si mesmo;
A sua relação com os seus pais, família e ancestralidade (ótimo momento para realizar uma constelação familiar);
O quanto os seus pais impactam em quem você é hoje; quais aspectos de sua personalidade estão escondidos porque você quis e ainda quer os agradar?
Onde estão os seus bloqueios emocionais? Você tem cuidado deles? Sério? E o que tem feito para cessar o bloqueio? O que lhe impede de cuidar deles? Por que está sempre deixando para amanhã?
Você sabe por que os seus bloqueios emocionais existem? Se não, o que lhe impede de ir atrás disso? Por que está sempre deixando para amanhã?
A sua expressão de emoções ocorre de que forma?
Você nega as suas emoções? Por quê?
Você tem responsabilidade emocional consigo mesmo?
Você se importa verdadeiramente com as demandas emocionais dos outros? Você se conecta de verdade com o que é dito para você?
Afinal, você conhece o seu coração?
O que quer o seu coração?
Obs.: lembrando que devemos também considerar o mapa astral natal, o mapa de nascimento de cada um, procurando compreender o funcionamento da Lua naquele mapa, se tem Câncer, se tem casa 4 fortes.
AÇÕES
Experimente escrever sobre o que sente. Não fuja de seus estados emocionais. Emoções não expressadas sairão de alguma outra forma, e poderá ser bem pior.
Ouça música de forma consciente como forma de se autocuidar. A música é uma ótima ferramenta de manifestação dos nossos estados emocionais. É uma maneira de entrarmos em conexão com o que sentimos, é uma forma de nos cuidarmos por meio da criação do outro. Ouça com o objetivo de entender o seu estado emocional, mas também de entender o que ocorre para ue você chegue em tal estado emocional: é uma ideia em sua mente que gera isso? É uma pessoa? É uma situação? É mais de um fator?
Reconheça a raiva. Reconheça a dor. Reconheça o medo. Reconheça o pavor. Reconheça a tristeza. Reconheça o amor. Reconheça os quereres do seu coração. Não fuja. Você verá como a sua vida interna fluirá com mais naturalidade conforme você apenas deixar as emoções fluírem. E veja: deixar as emoções fluírem não significa expressar tudo sem se importar com as consequências. Não estou falando de extremos, estou falando de uma expressão natural e saudável do que você sente. Está chateado com algo? Diga. Está com raiva de algo? Diga. Até mesmo porque numa tentativa de impedir que as "emoções feias" venham à tona, você pode desenvolver embotamento emocional, tornando-se cada vez mais travada, mas ainda querendo expressar as emoções mal digeridas. É aí, que caminho você escolhe? O do encaramento ou o da fuga?
Questione o quanto o seu passado impacta o seu presente observando e, se possível, registrando as suas observações sobre quem você era e quem você se tornou. Aos poucos, a sua mente vai começar a trabalhar mais, juntamente de ti, para que vocês percebam juntos os seus padrões de comportamento, as mudanças que ocorreram, o que motivou essas mudanças e se elas devem permanecer.
Faça terapia, cuide de seu emocional. Pare de enxergar a terapia como coisa para "pessoas que estão doentes", se essa for a sua visão. A terapia é uma forma de prevenção também. A terapia nos transforma. A terapia envolve a união da capacidade de auxiliar do terapeuta com nós, que possuímos todo o conteúdo necessário para a cura ocorrer. Indicações: terapia tradicional ou terapias holísticas. Indico especialmente constelação familiar.
4 notes · View notes
elcitigre2021 · 2 years
Text
7 Princípios da Metafísica...
Tumblr media
“A mudança fundamental acontecerá quando o Pensa dor… mudar de mentalidade”.
Os 7 Princípios foram escritos por Hermes Trimegisto no antigo Egipto. Hermes Trimegisto é considerado o Pai da Sabedoria, fundador da Astrologia e descobridor da Alquimia. Todo o seu ensino manteve-se guar dado em forma secreta para as pessoas e só foi revelado a uns poucos escolhidos naquela altura. Ai nasceu o conceito “hermeticamente” guardado.
Originalmente, toda a informação transmitiu-se de boca em boca, sem material escrito. Depois, iniciouse a compilação destes ensinos num conjunto de axiomas e máximas, no livro chamado El Kybalión, escrito por Hermes Trimegisto “três vez grande“.
Muitos dos ensinos metafísicos também se difundiram sob a autoria do Conde de Saint Germain, quem segundo asseguram os estudiosos do tema, foi uma das reencarnações do Mestre Hermes Trimegisto.
Os estudantes e mestres herméticos modernos consideram a Alquimia como uma “arte de transmutação mental”, pela qual se substituem pensamentos de baixa natureza por outros mais elevados. Eles sustentam que a chamada “pedra filosofal”, capaz de transmutar metais em ouro, era só um símbolo que os antigos tomavam para representar a transformação do homem de “chumbo” em homem de “ouro”. O conhecimento das Leis do Universo dá-nos a oportunidade de nos transformarmos a nós próprios e ao material que nos rodeia.
Diz textualmente El Kybalión: “Os princípios da verdade” são sete:
Princípio do Mentalismo Princípio de Correspondência Princípio de Vibração Princípio de Polaridade. Princípio de Ritmo Princípio de Causa e Efeito Princípio de Geração. O que compreende isto perfeitamente possui o “código mágico perante o qual todas as portas do Templo abrir-se-ão de par em par”.
O conhecimento e o pôr em funcionamento dos sete princípios permitem ao estudante tornar-se um “mago” que, conhecendo o “código mágico”, poderá entrar em outra dimensão de vida.
A Fundação Metafisica Activa não exerce nem apoia nenhum tipo de atividade que tenha algo a haver com comunicações extrassensoriais, magia negra, trabalhos, praticas que atentem contra o livre arbítrio, ritos, cerimonias, dietas, disciplinas, obrigações impostas por alguma personalidade, nem adivinhações do futuro. Tão pouco outorga graus, iniciações, nem títulos, já que reconhece que a nível espiritual todos os seres humanos são iguais.
Para ler mais, peça o Manual de Metafisica 4 em 1, e o Manual para a vida por email.
Tumblr media
CONSPIRAÇÃO ESPIRITUAL...
Na superfície da Terra, exatamente agora, há guerra e violência e tudo parece negro. Mas, simultaneamente, algo silencioso, calmo e oculto está a acontecer e certas pessoas estão a ser chamadas por uma Luz mais elevada.
Uma revolução silenciosa está a instalar-se de dentro para fora. De baixo para cima. É uma operação global. Uma conspiração espiritual.
Há células dessa operação em todas as nações do planeta. Não vão ver-nos na TV. Nem ler sobre nós nos jornais. Nem ouvir as nossas palavras na rádio. Não buscamos a glória, não usamos uniformes.
Nós chegamos em diversas formas e tamanhos diferentes, temos costumes e cores diferentes. A maioria trabalha anonimamente. Silenciosamente, trabalhamos fora de cena...
Em cada cultura do mundo. Nas grandes e pequenas cidades, nas suas montanhas e vales, nas fazendas, vilas, tribos e ilhas remotas. Talvez se cruze connosco nas ruas, e nem percebe... Seguimos disfarçados. Ficamos atrás da cena.
E não nos importamos quem ganha os louros do resultado, e sim que se realize o trabalho. De vez em quando  encontramo-nos pelas ruas.
Trocamos olhares de reconhecimento e seguimos o nosso caminho.
Durante o dia, muitos se disfarçam nos seus empregos normais, mas à noite, por trás de nossas aparências, o verdadeiro trabalho  inicia-se.
Alguns chamam-se Exército da Consciência. Lentamente, estamos a construir um Novo Mundo. Com o poder dos nossos corações e mentes, seguimos com alegria e paixão.
As ordens  chegam até nós, vindas da Inteligência Espiritual e Central. Estamos a atirar bombas suaves de amor sem que ninguém note: poemas - abraços - músicas - fotos - filmes - palavras carinhosas - meditações e preces - danças - activismo social - sites - blogs - actos de bondade... Expressamos de uma forma única e pessoal, com nossos talentos e dons.
Somos a mudança que queremos ver no mundo. Essa é a força que move os nossos corações. Sabemos que essa é a única forma de conseguir realizar a transformação. Sabemos que no silêncio e humildade, temos o poder de todos os oceanos juntos.
O nosso trabalho é lento e meticuloso. Como na formação das montanhas.
O amor será a religião do século 21. Sem pré-requisitos de grau de educação.
Sem requisitar um conhecimento excecional para sua compreensão. Porque nasce da inteligência do coração. Escondida pela eternidade, no pulso evolutivo de todo ser humano. Sê a mudança que queres ver acontecer no mundo.
Ninguém pode fazer esse trabalho por ti.
Nós estamos a recrutar-te. Talvez te juntes a nós, ou talvez já estejas unido. Todos são bem bem-vindos! A porta está aberta...
(Autor desconhecido)
Tumblr media
 UM abraço de luz! ~ Marco Pollastro ~
4 notes · View notes
alura · 2 years
Text
AMNÉSIA
Capítulo I
Quando abriu os olhos novamente, tudo era branco.
Dessa vez, ela pôde assimilar a cor junto a uma intensa dor de cabeça. Gemendo, sentou-se, pois aparentemente estava deitada no que parecia, após uma constatação rápida, uma cama de hospital.
— Mas por que eu estou aqui? — resmungou, tentando forçar a própria mente, porém nada veio.
— Esperávamos que pudesse responder essa pergunta — a voz gentil e feminina comentou à sua esquerda, atraindo a atenção da mulher recém-desperta para outra, de olhos escuros gentis e longos cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo alto, a qual trajava um jaleco branco. — Sou Sango, clínica geral. Você foi trazida ao hospital ontem à noite após vagar pela floresta, Kagome. — explicou a médica.
De maneira quase automática, a mente da mulher hospitalizada trouxe de volta as lembranças de caminhar sozinha, no breu da floresta, até que se deparasse com uma cabana e o homem que a encontrou.
Homem que, aparentemente, estava sentado ao lado entre seu leito e a médica, e lhe lançava um olhar que duvidava conter apenas um sentimento, embora não pudesse defini-los além do fato de não serem positivos.
Mas ao menos agora, ela conseguia apreciar devidamente as características marcantes que sua mente, apesar de enevoada, registrou para mais tarde: os cabelos longos prateados, olhos tão dourados quanto o sol poente e a pele bronzeada. As orelhas caninas no topo de sua cabeça faziam um contraste interessante com os traços rudes e masculinos, mas não prejudicavam a constatação de ser o homem mais bonito que já vira.
— Kagome? — Sango chamou sua atenção, visto que aparentemente estivera babando.
No entanto, passado o momento de contemplação, uma intensa angústia apossou-se do interior da mulher hospitalizada.
— Kagome? — repetiu, perguntando. — Esse é meu nome?
A médica e o homem de cabelos prateados trocaram olhares arregalados antes de se voltarem para ela.
— Kagome?! Do que você se lembra antes de chegar aqui? — Sango perguntou, gentilmente.
— Além da floresta e de ter encontrado esse homem? — indagou, apontando para a dita pessoa. — Nada — acrescentou, enquanto lágrimas desesperadas rolavam por sua bochecha.
Era engraçada a maneira que a amnésia funcionava.
Ao menos sua amnésia.
Kagome sabia o que era um hospital. Sabia o que eram médicos e enfermeiros, e não estranhou quaisquer dos objetos contidos no quarto.
Ela sabia o que era gelatina e torceu o nariz quando lhe trouxeram para comer, porque aparentemente não gostava.
Ela sabia para que funcionava um interruptor de luz e a luz em si, sabia diferenciar dias e noites, meses e semanas, anos e séculos.
Ela até mesmo se retraía e choramingava cada vez que as enfermeiras adentravam o quarto para lhe injetar medicamentos, pois ela definitivamente sabia o que eram injeções.
Mas ela apenas sabia que era Kagome Higurashi, porque Sango lhe contara.
Ela somente tinha conhecimento do nome dos seus pais e avós, porque estava escrito nos documentos pessoais que localizaram na bolsa transversal que usava no momento em que vagava pela floresta.
Inferno, ela até mesmo tinha consciência de conceitos complexos, como a própria amnésia.
Ela apenas não lembrava nada relacionado a pessoas, seja ela própria ou qualquer outra que tenha conhecido no decorrer da vida.
Sua lembrança social mais antiga, tratava-se do momento em que acabou na porta da cabana de Inuyasha, o homem cujo nome agora sabia.
E cuja presença não era tão constante ao lado de seu leito quanto gostaria, embora sequer soubesse porque a desejava.
Em poucas trocas de palavras, Inuyasha se mostrou uma pessoa extremamente rude, que pouco considerou seu estado hospitalizado para lidar com ela.
Mas ele havia salvado sua vida, e ficou ao seu lado até que despertasse, embora tenha afirmado categoricamente nunca tê-la visto ate o momento em que apareceu vagando na parte da floresta situada ao lado de sua cabana.
Se ele fez isso por uma desconhecida, tinha que significar alguma coisa, certo?
A importância desse evento esmaeceu exponencialmente no momento em que uma Sango um tanto nervosa, retornou ao seu quarto com notícias.
Kagome sentiu-se atordoada, no momento em que a médica pesarosa terminou de falar.
Grávida.
Ela estava grávida.
Outro conceito que ela conhecia.
Droga, ela sabia até a mecânica de se fazer um bebê, mas não tinha ideia de com quem havia feito aquilo.
Tudo o que ela sabia era que estava em um quarto de hospital, com uma médica lhe olhando com pena e com um hanyou que parecia muito desconfortável com a coisa toda.
E com um filho na barriga. Um filho que sequer se lembrava se queria.
— Nós achamos um teste de farmácia na sua bolsa, e então fizemos exames para confirmar — Sango explicou. — Nós agendamos uma ultrassom e comunicamos a ala obstetrícia para que você possa ter uma consulta durante a internação. Assim teremos mais informaç��es como tempo de gestação, saúde do feto e… — A mulher engoliu em seco antes de continuar. — Honestamente Kagome, em casos de amnésia eu não tenho certeza de como proceder quanto à possibilidade de interrupção da gravidez.
Ah sim, um aborto.
Outro conceito que a mente de Kagome conhecia.
Mas no momento, ela sequer sabia o que fazer consigo mesma, então como poderia decidir sobre a criança sem ter a menor ideia do que a Kagome pré-amnésia pensava sobre aquilo?
Sobrecarregada, encostou a cabeça no travesseiro e tornou a chorar baixinho.
—-
A mente de Kagome ficava mais e mais confusa, e a consulta com o obstetra não fez nada para melhorar isso.
Ela descobriu que estava grávida de seis semanas e que o feto aparentemente estava saudável.
Ela ouviu o coração dele.
E ela soube que em condições normais, poderia realizar a interrupção da gestação até a décima segunda semana, se assim desejasse.
Mas ainda estavam especulando como a amnésia interferiria naquilo.
Enquanto a equipe médica se dedicava às próprias divagações, Kagome tentava lidar com o instinto protetor que cresceu em seu interior a partir do momento em que escutou o coração de seu bebê.
E apesar da resolução de protegê-lo, sua angústia não cedeu. Pois afinal, e se a Kagome antes da amnésia não o quisesse? E se isso afetasse a vida que sequer conseguia se lembrar?
Como se as coisas não pudessem ficar mais estranhas, a presença de Inuyasha se tornou mais constante ao seu redor, o que fez apenas com que se sentisse mais miserável, pois ainda que ele permanecesse ao seu lado, não parecia exatamente confortável em fazer aquilo.
— Eu não sou uma boa pessoa — disse ele, do nada, quando o céu escurecia ao lado de fora.
— Por que isso, agora? — Kagome perguntou, cansada, apertando o espelho de mão com que havia se distraído por um tempo, familiarizando-se novamente com as próprias feições.
— Apenas senti que deveria dizer — o hanyou deu de ombros. — Você olha para mim como se eu fosse uma tábua de salvação, mas eu não sou. Eu não me importo com pessoas — afirmou, taxativamente, novamente evidenciando que a condição hospitalizada de Kagome pouco importava na medição de suas palavras e delicadeza.
— Você quer dizer que não se importa com humanos — corrigiu ela.
— Humanos, yokais ou hanyous. Não me importo com nenhum deles — Inuyasha deu de ombros.
Mas permaneceu ali.
No dia seguinte, Sango considerou que Kagome estava bem o suficiente para prestar seu depoimento à polícia. Inuyasha não se importou em disfarçar o próprio desconforto quando a médica anunciou que dois oficiais viriam ao hospital para inquiri-la, mas deixou o quarto sem protestos maiores que um rosnado em direção à Miroku e Koga, quando ele chegou.
— Eu sou um homem casado agora! — o oficial Miroku defendeu-se do que quer que Inuyasha estava lhe acusando.
— Meu problema não é com você — Inuyasha respondeu, entredentes, desviando o olhar para Koga, que lhe fitou de volta com superioridade. — Mas ainda acho que Sango só pode ter pedido o juízo por ter aceitado você — voltando-se para Miroku, foi a última coisa que o hanyou disse antes de deixar o quarto.
Kagome observou a troca com confusão, e apesar do próprio desconforto, não se absteve de iniciar a conversa com um diálogo descontraído sobre o fato de Miroku ser casado com Sango e adorá-la, apesar de a médica ser sempre desconfiada em relação ao seu passado mulherengo.
Ela se sentia mais confortável com ele, que com o oficial yokai, que a encarava como se ela fosse um pedaço de carne. Hospitalizada e vulnerável como estava, não era preciso muito esforço para interpretar a situação como totalmente inadequada.
Mas ela não teve muita energia para se concentrar nisso, uma vez que as perguntas começaram. Claro, havia apenas questionamentos, nenhuma resposta, apesar do fato de Miroku saber especular.
— O seu prontuário aponta que os traumas e cortes se assemelham a àqueles adquiridos em acidentes de trânsito. Não se lembra se dirigiu ou pegou carona naquela noite? — insistiu.
— Não lembro de nada antes de vagar pela floresta — era basicamente a resposta padrão de Kagome.
— Bem, com as informações que Inuyasha nos deu, podemos começar uma busca e averiguar a existência de veículos abandonados pela região — ponderou, voltando-se para Koga, que assentiu brevemente antes de questionar:
— E seu celular?
— Não fui encontrada com um — Kagome respondeu, dando de ombros.
— Pode ter se perdido no acidente — Miroku ponderou. — é comum as pessoas deixarem os telefones fora da bolsa quando estão em seus veículos.
— Mas o fato de Kagome ainda ter a bolsa presa ao seu corpo, demonstra pressa. Pela lógica, o aparelho deveria estar dentro dela — Koga insistiu, olhando para a mulher com desconfiança.
Kagome empertigou-se, irritada com o tom sugestivo do outro. Do que ele poderia estar desconfiado? O fato de ter perdido a memória lhe tornava suspeita de algum crime, por acaso?
— Se de fato encontrarmos o veículo, podemos fazer uma busca nos arredores. Talvez o aparelho tenha sido lançado fora — vendo o desconforto da outra, Miroku sugeriu. — Bom, nós não temos mais perguntas por enquanto, mas temos algumas informações que precisa sabe, Kagome — anunciou Miroku, com um ar de pesar ainda maior que o de Sango ao anunciar sua gravidez.
As razões, eram compreensíveis.
Quando Inuyasha retornou ao quarto, Kagome parecia mais derrotada que nunca.
— O que aconteceu? — indagou, apesar de todo seu discurso “não me importo com ninguém” anterior.
— Minha família está morta — Kagome anunciou. — A polícia pesquisou e parece que meu avô, minha mãe e meu irmão morreram em um acidente quando eu tinha 17 anos. Meu pai morreu quando eu tinha seis.
— Sinto muito — Inuyasha murmurou enquanto se sentava, embora não houvesse alteração em seu timbre.
— Eu passei por uma casa de acolhimento até os dezoito anos, mas é a última informação que eles conseguiram sobre mim — continuou. — Não há registros de emprego em quaisquer sindicatos. Não há redes sociais. Logicamente eu não sou deste vilarejo, já que ninguém me conhece, mas não acharam nada relevante nas cidades próximas também. É como se eu tivesse passado, o que, cinco anos sem existir? Já que minha identidade diz que tenho vinte e três — concluiu.
— Parece uma merda — o hanyou observou.
— O fato de eu não me lembrar de nada da minha própria vida e aparentemente não existir mais ninguém que possa fazer isso? Sim, é — concluiu, com sarcasmo. — E com a amnésia, há a possibilidade de eu ficar aos cuidados do governo e retornar para uma casa de acolhimento, já que minhas faculdades mentais estão em circunstâncias duvidosas — emendou.
Pela primeira vez, Kagome viu os olhos dourados de Inuyasha se arregalarem. Foi tão breve que ela quase duvidou da reação, visto que ele logo se recompôs.
Ainda assim, o que ele lhe disse, posteriormente, fez com que acreditasse não ter imaginado coisas:
— Não entre no sistema, Kagome — falou com seriedade. — Não vai querer criar seu filho desse jeito. Isso se eles a deixarem criar.
Os olhos da mulher se encheram de lágrimas.
— E o que espera que eu faça? Eu estou desamparada e sem memórias, Inuyasha! — finalmente explodiu, os olhos escorrendo lágrimas em ritmo torrencial.
O hanyou assumiu um semblante sombrio, antes de sugerir:
— Finja que lembrou.
3 notes · View notes
poraodeumaquario · 7 days
Text
Tumblr media Tumblr media
É importante contextualizar que o projeto "Sempiternal", de acordo com o vocalista Oliver Sykes, retrata o período no qual ele passou pela dependência química de *quetamina, além do procedimento de reabilitação.
Em "Seen It All Before", o músico pode estar contando sobre os momentos de tentativas e dificuldades para parar com o consumo do medicamento.
Alguns autores buscam apresentar a repetição como um ato de busca por sentido, referente a momentos nos quais a elaboração exige trabalho e tempo. Porém, a repetição é constantemente associada à pulsão de morte.
A pulsão de morte busca alívio imediato e uma identificação que não consegue reconhecer o outro (o diferente). Quando não alcança o que busca, a pulsão de morte pode resultar em suicídio ou na morte psíquica da própria identidade (Gutiérrez-Terrazas, 2002).
"(…) A pulsão de morte, ao pulsar via compulsão à repetição, cria uma possibilidade de ser escutada, e, decorrente desse encontro, pode vir a ser capturada pela malha representacional. Esse acontecimento viabiliza uma integração desse traumático (fantasma inquieto), que está nas origens da repetição 'com+pulsão', na dinâmica psíquica" (PAIM FILHO, 2010, p. 124).
*(medicamento usado para alívio de dor, podendo causar também sedação e perda de memória)
Referências:
GUTIÉRREZ-TERRAZAS, J. O conceito de pulsão de morte na obra de Freud. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, v. 5, n. Ágora (Rio J.), 2002 5(1), p. 91–100, jan. 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/agora/a/jCcpPTxMrRF7yb6fyZywnsL/
PAIM FILHO, I. A. Compulsão à repetição: pulsão de morte "trans-in-vestida" de libido. Rev. bras. psicanál, São Paulo, v. 44, n. 3, p. 117-126, 2010. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300012&lng=pt&nrm=iso.
youtube
Every second's soaked in sadness (Cada segundo é ensopado em tristeza) Every weekend is a war (Cada final de semana é uma guerra) And I'm drowning in the déjà vu (E eu estou me afogando nesse déjà vu) We've seen it all before (Nós já vimos tudo isso antes) I don't wanna do this by myself (Eu não quero fazer isso sozinho) I don't wanna live like a broken record (Eu não quero viver como um disco quebrado) I've heard these lines a thousand times (Eu ouvi estes versos milhares de vezes) And I've seen it all before (E eu vi tudo isso antes) Are we close enough? (Será que estamos perto o suficiente?) There is something I must confide (Há algo que eu devo confiar) I think we've lost our touch (Eu acho que nós perdemos o contato) There's no sparkle in those eyes (Não há brilho naqueles olhos) What an awful mess I've made (Que bagunça horrível que eu fiz) There's nothing left to save (Não há mais nada pra salvar)
0 notes
fredborges98 · 8 days
Text
Como é que é? | O que explica o aumento de evangélicos no país?
Tire suas próprias conclusões!
Por: Fred Borges
"Boa noite Sr. Fred, ouvi tudo o que falaram sobre religião. Prefiro ficar com minhas opiniões em face do assunto."( Resposta dada pela única pessoa que respondeu a PROVOCAÇÃO, por um acaso uma Católica).
Em tom de PROVOCAÇÃO enviei o vídeo acima para provocar uma reflexão, quase ninguém respondeu, nem mesmo os evangélicos e só uma única católica respondeu, entretanto entre Católicos e Evangélicos temos um ponto que nos une, e não é um simples ponto, é O PONTO, na verdade O PONTO é O SINAL,O SINAL dos TEMPOS! Quem é esse SINAL?
Acertou quem respondeu: JESUS CRISTO e suas várias denominações: Salvador, Redentor, Pão da Vida, Criador, Filho do Deus Vivo,Filho Unigênito, Filho Amado, Santo de Israel, Rei dos reis, Alfa e Ômega,Emanuel, O Verbo e tantos outros que une todos os cristãos.
Enviei justamente para isso. Provocar uma reflexão. Nada mais, nada que precise ser expresso.Quem já foi tocado por Ele já tem opinião formada.
As vezes penso, se Jesus tivesse uma opinião sobre as múltiplas fraturas de um cristão num acidente de moto, e essas fraturas fossem todas expostas, Ele não providenciaria, onipotente, onisciente e onipresente a sua cura?Ou ficaria discutindo com os médicos aqui da terra, Ele sendo o médico dos médicos,na sala de cirurgia, que ou qual teoria, técnica, doutrina, dogma, ideologia melhor se aplicaria ao paciente que está agonizando de dor e sofrimento devido as suas múltiplas fraturas?
É sempre delicado expressar uma opinião sobre um tema tão polêmico como a religião. Sobre temas polêmicos devemos manter uma distância,nunca omissão,que nos proporcione sensatez, imparcialidade e união. O discurso do Papa na Cúpula de líderes mundiais do G7, em Borgo Egnazia, na região italiana da Puglia, demonstra essa atitude ou postura. A cúpula teve início na quinta-feira, 13, e irá ser concluída esse sábado, 15 de junho( hoje).
Destaco(Ipsis litteris) duas partes nesse discurso ; Parte 1- sobre a IA( Inteligência Artificial) ou IAGD(Inteligência Artificial Generativa Disruptiva) e outra,Parte 2- sobre a Política.
Parte 1.
..."No entanto, estes alunos, frequentemente muito mais preparados e habituados ao uso da inteligência artificial do que os seus professores, esquecem que a chamada inteligência artificial generativa, em sentido estrito, não é propriamente “generativa”. Na verdade, busca nos big data informações, elaborando-as segundo o estilo que lhe foi solicitado. Nem desenvolve conceitos nem análises novas. Repete as que encontra, dando-lhes uma forma apelativa. E quanto mais uma noção ou uma hipótese se repete, mais a considera legítima e válida. Em vez de “generativa”, ela é “reforçadora”, no sentido de que reorganiza os conteúdos existentes, contribuindo para consolidá-los, muitas vezes sem verificar se contêm erros ou preconceitos.
Deste modo, não só se corre o risco de legitimar fake news e de reforçar a vantagem de uma cultura dominante, mas igualmente de minar o processo educativo in nuce. A educação, que deveria fornecer aos estudantes a possibilidade de uma reflexão autêntica, corre o risco de se reduzir a uma repetição de noções que, cada vez mais, serão consideradas incontestáveis, simplesmente por causa da sua contínua repetição."
Parte 2.
..."Não podemos permitir que um instrumento tão poderoso e indispensável como a inteligência artificial reforce tal paradigma; pelo contrário, devemos fazer da inteligência artificial precisamente um baluarte contra a sua expansão.
E é exatamente aqui que a ação política é urgente, como lembra a Encíclica Fratelli tutti. É certo que «muitos possuem uma má noção da política, e não se pode ignorar que frequentemente, por trás deste facto, estão os erros, a corrupção e a ineficiência de alguns políticos. A isto vêm juntar-se as estratégias que visam enfraquecê-la, substituí-la pela economia ou dominá-la por alguma ideologia. E contudo poderá o mundo funcionar sem política? Poderá encontrar um caminho eficaz para a fraternidade universal e a paz social sem uma boa política?.
A nossa resposta a estas últimas perguntas é: não! A política é necessária!"
Nessas duas partes observamos os três pontos de flexão,reflexão ou inflexão: a Imparcialidade, a Sensatez e a União cujos pontos é de minha intensão destrinchar didaticamente em definições e sinônimos a cada palavra.
Imparcialidade.
Imparcialidade é um termo praticado na imprensa e na justiça que se refere a não privilegiar ninguém e nenhuma parte.Mas num corte transversal ou universal deveria ser praticada em tudo e por todos na vida.
Seriam sinônimos de imparcialidade: equanimidade, equidade, independência, isenção, justiça, neutralidade e retidão.
Sensatez.
Origina-se do que é equilibrado ou age com bom senso. Maneira ponderada de abordar um assunto vulnerável,difícil ou complexo.
Essa definição nos leva necessariamente a definir o que seja bom senso; Bom senso é um conceito usado na argumentação que está estritamente ligado às noções de sabedoria e de razoabilidade, e que define a capacidade média que uma pessoa possui, ou deveria possuir, de adequar regras e costumes a determinadas realidades considerando as consequências, e, assim, poder fazer bons julgamentos e escolhas ou decisões.
Por sua vez, a definição de bom senso leva-nos à necessidade da definição de razoabilidade, Que está em conformidade com a razão; racional. Aceitável pela lógica; racionável.
Seriam sinônimos do bom senso: senso, adequação, cabimento, cautela, circunspeção, cordura, critério, discernimento, discrição, equilíbrio, juízo, oportunidade, ponderação, propriedade, prudência, razão, razoabilidade, reflexão, sabedoria, segurança, sensatez, siso, tento e tino.
União.
O que liga, junta, anexa, adstringe, amarra, ata, coaduna, e enreda.
Sinônimos. Harmonia e encontro de ideias:
, unidade, encontro, comunhão, paz, conciliação, combinação, concórdia, conjunção, convergência, confluência, harmonização, afluência e adesão.
Logo o discurso do Papa procurou esses três objetivos, e em construindo isso procurou fazer uma análise argumentativa dos pontos que unem o G7 em ato diplomático, mas muito além disto; humano, e claro, cristão.
Devemos seguir ou tomar como referência para nossas vidas esses três pontos? Sim!
Devem os cristãos se unirem contra todo mal? Sim!
Então aqui enfaticamente se estabelece um denominador comum e ele parte da visão bíblica, não importa se do Velho Testamento ou do Novo Testamento,de quem é o mal, o mal sempre será o mal!Concordam?Concordam?
O Mal deve ser superado pelo Bem? Sim!
Então aqui também temos um denominador comum e ele faz também parte da visão bíblica de quem é o mal.E o mal é tudo que provoca as fraturas expostas da vítima da queda da moto.Claro que a vítima, a queda,as fraturas expostas,e a moto são uma metáfora da nossa contemporâneadade e nossa regionalidade ou nossas idiossincrasias em ser cristã ou cristão, e cada regionalidade haverão de possuir seus males, no Brasil,nos países que formam o G7, cada um deles tem seus males, suas endemias, suas fraturas expostas, cada um deles terão religiões, doutrinações, dogmatismo, ideologias, diferenças, mas as diferenças interessam ao motociclista com múltiplas fraturas? Não! Ele quer ser curado, e sua cura depende da sensatez, da imparcialidade e da união de todos, no esforço de todos por todos, na visão e ação sistêmica e sinérgica de todos contra o MAL.
"Como é que é? O que explica o aumento de evangélicos no país?" Fonte: Folha de São Paulo.
Realmente importa responder essas questões, essas problematizações? Não. Então o que realmente importa para os CRISTÃOS? Focar nas nossas semelhanças! Temos um inimigo comum? Sim! Quem? O Mal! Quem nos divide? O Mal! Quem nos divide para governar? O Mal! Quem faz da política o Mal? O próprio Mal!
Parafraseando o Papa ou melhor e mais especificamente a Encíclica Fratelli tutti: " muitos possuem uma má noção da política, e não se pode ignorar que frequentemente,por trás desse fato, estão os erros( o Mal), a corrupção ( o Mal) e a ineficiência de alguns políticos (o Mal).A isto vêm juntar-se às estratégias que visam enfraquecê-la, substituí-la pela economia ou dominá-la por alguma ideologia( o Mal).E contudo poderá o mundo funcionar sem política? Poderá encontrar um caminho eficaz para fraternidade universal e a paz social sem uma boa política?"( Sem o Bem?)
NÃO! SEM JESUS JAMAIS!!!!
1 note · View note
cristianemagalhaes · 2 months
Text
Desapegar-se com Schopenhauer – Celine Belloq
Tumblr media
Um pequeno livro que é pequeno não só no tamanho... Ele beira uma auto-ajuda, com conceitos bem atrasados.... tem de ser lido pensando em quando foi escrito... Por exemplo: “Schopenhauer considera o amor uma ilusão criada pela Natureza para nos impelir à reprodução: o objetivo não é o encontro e a união com uma alma-irmã, mas a pura e simples procriação “ou “As mulheres, portanto, não têm nenhum interesse em ver outras mulheres se darem fisicamente aos homens fora dos vínculos do casamento. .. A interdição do adultério tem então por objetivo não dissuadir os homens de concluir tal pacto, trata-se da salvação das mulheres e dos filhos”.. Acabamos não o lendo totalmente. No entanto, alguns trechos são bons:
“O presente é inconsistente: a cada instante, não podemos nos impedir de pensar nos objetivos do dia seguinte que, uma vez alcançados, são substituídos por outros. Nossa vida nunca está no ‘presente’, mas sempre por vir.”
“No entanto, às vezes não nos sentimos felizes? Deitados na grama ao sol, em harmonia num grupo de amigos, entre convivências e acessos de riso... Notamos então, é verdade, a cessação do sofrimento, que se traduz por uma exclamação; ‘Ah! Como é bom!’, ligada por exemplo ao calor do sol no nosso rosto. Faz-se sentir porque um instante antes não sentíamos esse prazer. Mas, se este perdura, já não o sentimos, pois, nossa atenção só desperta diante de uma dor – por mais ínfima que seja – ou do contraste de uma mudança de estado. Portanto, o momento pode ser feliz sem que tenhamos consciência disso. Ora, qual é o sabor de uma felicidade inconsciente?.... Não vemos a boa saúde geral do nosso corpo, só identificamos o pequeno centímetro quadrado de pele machucada pelo sapato.... Além disso, percebemos ‘a posteriori’ que fomos felizes.. De imediato, é evidente que podemos ter consciência de estar vivendo um ‘bom’ momento, mas sempre há em nós uma tensão para o futuro... Nosso espírito, mesmo que esteja a vontade, deixa-se invadir por pensamentos que o desviam da sensação agradável.... E, se temos a sorte de viver plenamente um momento, prazeroso sem empecilhos, não tomamos consciência dele, pois nossa consciência só desperta nos contrastes. Portanto, a felicidade já está atrás de nós quando a descobrimos, e quando ficamos felizes sempre é tarde demais.”
1 note · View note
afastemsevacas · 3 months
Text
sobre tlamatinime
"O que eles queriam dizer é que, apesar de ter as melhores intenções, nossa vida na terra é uma na qual as pessoas são propensas a erros, propensas ao fracasso em seus objetivos e propensas a 'cair', como se estivessem na lama", detalhou Purcell.
"Além disso, esta terra é um lugar onde as alegrias só vêm misturadas com dor e complicações."
Os astecas acreditavam que por mais que uma pessoa fosse boa, talentosa e inteligente, coisas ruins poderiam acontecer. Ou você poderia errar, escorregar e cair.
Por isso, antes de procurar deliberadamente uma felicidade que, na melhor das hipóteses, seria passageira e aleatória, o objetivo, para os astecas, era levar uma vida digna de ser vivida.
(...)
Para definir o que é uma vida digna de ser vivida, os astecas usavam a palavra neltiliztli, que pode ser traduzida como "arraigada" ou "enraizada".
Esta vida enraizada poderia ser alcançada em quatro níveis:
O primeiro nível "começa com o próprio corpo, algo que muitas vezes é negligenciado na tradição europeia, preocupada com a razão e a mente", afirmou o filósofo.
Para isso, os astecas tinham um regime de exercícios diários surpreendentemente semelhante à ioga.
O segundo nível envolve enraizar-se com a própria psique, um conceito que igualmente não dizia respeito apenas à mente, mas também aos sentimentos.
Em terceiro lugar estava a comunidade, algo de importância crucial para os astecas.
Uma vida digna de ser vivida não era possível sem laços familiares, amigos e vizinhos, que o ajudarão a se levantar das inevitáveis quedas na terra escorregadia.
E, por último, estava o enraizamento a teotl, uma divindade que não era outra coisa senão a natureza.
0 notes
insolitoelsker · 5 months
Text
INSÓLITO
Talvez no fim escrever seja o único conceito, cultura ou forma de expressão que consiga suprir as selvagens necessidades que me habitam... mas não há uma solução se quer para solidão, escrever pra isso é como um grito de socorro em uma montanha gigante e deserta, a única coisa que me responde e me escuta são meus ecos repetindo minhas aflições. Antes eu costumava me debater e lutar contra todas essas emoções, buscar incessantemente por uma lugar, um ouvinte, um companheiro... algo que pudesse matar minha solidão, ou alguém. Agora eu só desejo incessantemente alcançar aquela sensação cartesiana onde escrever aqui era como escrever para um mundo inteiro, antes de tanta informação e quando emoções ainda eram dilúvianas em mim. Me pergunto se afinal tudo isso é reflexo e consequência da dor e luto, mas tambem não consigo suspeitar de que só é minha ignorância rachando e caindo, pedaço por pedaço, tudo que eu conheço se desfez e refez em outras linhas alternativas e agora eu sou o personagem que mais detesto e sinto repulsa. A vontade e necessidade de tudo que me falta me engole ainda, mas por outro lado o odio e a repulsa me fazem perceber o imerecimento que me impermeia. Sem merecer assim sigo então, insólito, na tentativa de neutralizar tudo e não continuar por um caminho onde so me desejo o mal...
Mas sobretudo agora, lutando pela vida, desejo todas essas supérfluas mais tão significativas coisas, materias, objetos, vícios... apreciando ou não, essas coisas acabam sendo escapes, ou ate mesmo ligações emocionais, dispostas a manter vivo em você significados que ja desbotaram, mas são retocados em breves momentos.
Tumblr media
No fim, so resta lembranças que mantém algo que mal sei explicar em mim. Mas são musas no agora, me inspiram abacreditar em algo, o qual não descobri ainda, mas que possa me levar de voltar.... á mim.
Sigo insólito.
1 note · View note
thethornsofwar · 6 months
Text
Epitáfio
Nos segundos que precederam sua morte, Helena foi atingida por uma infinidade de pensamentos. Pensou primeiro em Augustus, e em como talvez agora finalmente descobriria se ele estava de fato no Mundo Inferior. Pensou em Dean, e no abandono forçado de seu mais antigo lar. Foi invadida por angústia, culpa e vários outros sentimentos conflitantes que atormentavam seu raciocínio.
Mas foi a visão do semideus de Hefesto que fez com que hesitasse em beber o veneno, guiando os dedos em um caminho trêmulo em direção aos próprios lábios. As memórias se acumulavam, caindo em fileira como dominós. Lembrou-se do dia em que se encontraram na praia, sob a luz da fogueira. De quando as estrelas foram as únicas testemunhas do primeiro vislumbre de algo à mais entre ambos. O medo sepultava-se em seu peito diante da ínfima possibilidade de ter causado a morte dele. 
Porque os fatos eram: apesar de parecer que a semideusa de Perséfone tinha perfeito controle sobre a própria vida; Helena não tinha, nem uma única vez, se sentido assim. Sempre pareceu que estava em um vagão de trem prestes a descarrilar, sendo guiada por um senso de propósito que talvez devesse ter morrido muito tempo atrás, mas continuava vivo.
Inspirou fundo, rezando para quaisquer que fossem os deuses que poderiam a escutar dentro daquele laboratório pútrido e abandonado. Pedindo que estivesse certa sobre o próprio destino, só daquela vez. Que, ao menos naquele instante, tivesse algum controle.
O líquido desceu pela garganta com um gosto amargo, seu corpo imediatamente tentando regurgitar. Mas forçou-se a engolir. E logo veio a dor lancinante.
Era impossível concentrar-se em qualquer coisa diante da aflição que dominava o corpo quando o veneno iniciou sua passagem pela corrente sanguínea. A náusea forçou seus joelhos a irem ao chão, enquanto a pele tornava-se pegajosa por conta do suor. Os dedos esguios buscaram os de Brandon segundos antes de sua visão ficar turva.
Só existia dor, por toda parte, durante aqueles poucos minutos. O cianeto de potássio fazia efeito tão rápido que, uma vez ingerido, quase nada podia ser feito. Helena tentou agarrar com mais força a mão alheia assim que o semideus começou a convulsionar, apenas segundos antes dela, mas o suficiente para que, quando os tremores da semidivina cessaram e a espuma escorreu de seus lábios, sua última visão fora os olhos vidrados do filho de Hefesto.
Estava morrendo. E, acreditem em mim, morrer é horrível.
Já se perguntou a razão pela qual sempre que se vê diante da possibilidade de morrer em um sonho, o cérebro força um despertar? Isso acontece porque somente conhecemos o que vivemos. Somos um "objeto de nossas memórias", ou seja, apenas conseguimos assimilar o que vivemos, as experiências que já tivemos.
Para a mente humana, a morte é um conceito inconcebível. É impossível de imaginar o que vem depois. Para um semideus, já não é bem assim. Especialmente para alguém como ela. 
A Princesa do Submundo estava mais próxima da morte do que muitos outros. Aqueles eram os domínios que se fundiam em sua essência divina. Naqueles breves segundos entre o sonhar e o despertar, Helena sentiu.
Os braços carinhosos, o calor convidativo. Inalou o cheiro de romãs e o doce das laranjeiras. Vislumbrou um jardim enorme, repleto de cogumelos multicoloridos, arbustos venenosos e plantas luminosas estranhas que crescem sem luz solar. A Rainha dos Mortos aguardava sua prole em seu palácio de mogno negro. Os dedos da jovem esticavam-se para pegar um fruto.
Então Helena acordou de cara no chão do chalé de Perséfone.
0 notes