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#cabelos mistos
blogmmmonteiros · 8 months
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Resenha- Shampoo Vinagre de Framboesa Micelar/Cuide-se bem Feira
Segundo a Marca: O shampoo feira vinagre de framboesa micelar limpa os fios equilibrando o excesso de oleosidade da raiz, sem deixar asperezas.                                          Garante cabelos leves, mais brilhantes e macios. Foto por Black Star em Pexels.com Vinagre de Framboesa O vinagre de framboesa é uma variedade de vinagre feito a partir de framboesas fermentadas. Alguns afirmam…
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sunshyni · 6 days
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FDP ♡ LEE HAECHAN | ⚠️ SUGESTIVO ⚠️ | 0.9K
❝Mulher nunca é problema, ah se você soubesse...❞
✰ ATENÇÃO - Esse conto faz parte da série “Maloqueiro romântico”, que você pode acessar por aqui!
✰ NOTINHA DA SUN - Me deixem saber quando vocês se cansarem de ler coisa minha com o Haechan, ou melhor dizendo: Haechan + Gaab KKKKKK O cenário desse não é muito rico não, mas eu até que gostei!
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Haechan revirou os olhos ao te avistar no bar do hotel luxuoso onde estava hospedado para uma turnê nacional. Você sorriu provocativa, passou a mão pelos ombros dele e se sentou no banquinho alto ao lado dele. Haechan continuou olhando para frente, mexeu no copo de uísque e sorveu o restinho do líquido antes de te olhar, na verdade, olhar para suas coxas, metade descobertas por uma sainha jeans.
— 'Cê não cansa de me perseguir? — Ele questionou, e você não conseguiu esconder o sorriso de orelha a orelha. Amava perturbá-lo, amava ter a certeza de que, não importando com quantas pessoas ele ficasse, o destino sempre fazia vocês se cruzarem novamente. E você sabia que, por trás de toda aquela armadura marrenta, ele te amava, e você inconscientemente sentia o mesmo.
Você se inclinou um pouco, aproximando o rosto do dele para tentar chamar a atenção e fazê-lo virar o rosto bonito só um pouquinho na sua direção.
— Para de fazer doce, Haechan. Você tava doido pra me ver aqui — Ele finalmente virou o rosto. Você sorriu, tinha vencido dessa vez. O Lee reparou nas mudanças em sua fisionomia; o cabelo curto, acima dos ombros, o deixou com um misto de tristeza e tesão. Gostava de fazer uma trança despretensiosa no seu cabelo pra depois levá-la até um cantinho escondido e devorá-la lentamente, puxando seus cabelos do jeito que ele sabia que você venerava, que te fazia ficar de joelhos, e ele adorava te ver naquele ângulo. — Cadê a sua namoradinha?
— Era ficante, você sabe — Você assentiu, se afastando um pouco para bebericar a taça de gin tônica que pediu. — Ficou com ciúmes, é? Postou aquela foto nos amigos próximos só pra me deixar na vontade, né?
— Não sei, você ficou? — Você questionou, inocente, lembrando da foto seminua que tinha postado nos stories apenas para ele, para provocá-lo do seu jeitinho. Haechan pesou a palma da mão contra a pele de uma de suas coxas, aproximando-se de você, meio embriagado, com as bochechas ligeiramente rosadas, mas sua fala era perfeita.
— Para de responder com outras perguntas. Você tenta ser enigmática, mas todo mundo sabe por que tá aqui — Você olhou para ele, odiava Haechan, pensava nele o tempo todo, se preocupava como se estivessem em um relacionamento de verdade, mas seu ego o impedia de mandar uma mensagem, de vê-lo pessoalmente. Então, viviam nesse lance perigoso em que ocasionalmente se encontravam e, quando isso acontecia, todos os ambientes, incluindo seus corpos, se incendiavam.
— Me diz então, por que eu tô aqui? — Você pediu, e Haechan subiu a mão um pouco, separando suas pernas e deixando a própria mão se esquentar ali no meio das suas coxas, próximo demais da sua intimidade, que você percebeu pulsar quase sem estímulo algum.
— Tá louca pra me dar — Você riu, tirando a mão de Haechan dali e beijando-a suavemente no dorso.
— Eu que tô doida pra te dar? Haechan, é você que não vive sem mim. Te dispensei e não demorou nem um dia pra você achar uma substituta — Haechan odiava seu tom ácido, detestava como você conseguia atingi-lo com as palavras e como ele continuava te querendo cada vez mais, como queria marcar sua pele com a palma, com os dentes, queria que você fosse dele, mas você dificultava que ele te dissesse aquilo com aquele seu jeitinho desgraçado. — Só que, no final, sou só eu que faço do jeito que você gosta. Você é um ímã para mina interesseira.
— Então, fica comigo, porra — Ele disse num sussurro exclamado, se levantando e tocando seu rosto com carinho, envolvendo suas bochechas com as mãos e te beijando suavemente. Enfiou a língua na sua boca, envolvendo a sua língua, borrando seu batom que ele limpou cuidadosamente com o polegar, mesmo sabendo que não pararia de te beijar tão cedo.
— Fica comigo, nem que seja só pra sentar em mim, preciso de você — Ouvir aquilo de Haechan fez você segurar o rosto dele pra ter certeza de que ele não estava bêbado demais. Seus olhos estavam levemente marejados, ainda sóbrios. Seu corpo esquentou de repente; pela primeira vez, você não sabia o que dizer, não sabia com qual provocação correspondê-lo, mas aquilo não era só tesão, era de verdade.
— Você sabe que eu não consigo só sentar em você, gosto de fazer todo o resto — Você disse com um sorriso, e ele sorriu de novo, te levou, segurando sua mão, até a suíte dele. Livrou-se daquela sainha mínima que você estava usando, beijou suas coxas, seus tornozelos, e te fez deitar suavemente na cama king size. Quando você desceu a mão lentamente até o lugarzinho entre as suas pernas, numa tentativa de finalmente se dedilhar enquanto Haechan te encarava fascinado, ele engatinhou até você, pegou sua mão e chupou seu dedo médio devagar.
— Para de ser uma filha da puta egoísta — você sorriu e ele te beijou forte, pressionando o quadril contra o seu, te fazendo sentir cada parte dele que pulsava de prazer.
— Você ama isso, né? — Haechan te olhou amoroso, beijando sua bochecha de leve.
— Amo você — Ele disse, pegando sua mão novamente e te obrigando a adentrá-la na sua calcinha, – não que aquilo fosse um sacrilégio – a palma dele sobre a sua. Você sorriu, a respiração acalorada, o coração acelerado.
— Amo você também.
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✰ NOTINHA DA SUN² - Eu NUNCA conseguiria escrever um dark romance, porque os meus enemies to lovers sempre ficam 🥰 no final KKKKK Enfim, amo escrever sobre amor, sobre amar, seja “amor com sacanagem”, quanto “amor fofinho” KKKKKK Me deixem saber como tô me saindo no primeiro tipo de amor KKKKK
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idollete · 5 months
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juju acabei de ver um tiktok e queria saber sua opinião 💭 qual seria a reação dos meninos se a lobinha pedisse ajuda do tipo “tem como vc vir aqui em casa me ajudar a arrumar minha mala?” e eles pensando que ela tá dando O Sinal de que a noite promete mas aí quando eles chegam na casa dela a mala tá aberta em cima da cama e ela assim “uerr achou que a gente ia fazer o que?”
LDJEOSJWPSJWONAAOABOSNW isso aqui é simplesmente 🤌🏻 vou te dizer que penso que o cast pode ser dividido entre os seguintes grupos:
1. os que ficariam exatamente 🧍🏻‍♂️ assim porque só não chegaram de pau pra fora porque é atentado ao pudor: matías, simón e pipe
2. os que não ligariam tanto assim mas que você acabaria dando pra eles depois de perceber o trabalho braçal pra fechar suas malas: pardella, jerónimo, della corte (rsrsrsrsrs os Homens com H maiúsculo) e o kuku (porque ele tem MUITA carinha de quem solta uns gemidos insanos quando tá fazendo muito esforço)
3. os que simplesmente não ligariam, só fariam o serviço e iriam embora: fernando e enzo (mas dps os dois usam o favorzinho que te fizeram como moeda de troca pra outras coisitas rsrsrsrsrsrs)
matías, simón e pipe com toda a certeza dão na cara que eles estavam achando que a tua mensagem pedindo ajuda era sinal pra putaria da mais sórdida possível, o simón já chega te agarrando e te beijando até o quarto, mas na hora de te jogar na cama ele vê a mala socada de roupa e fica genuinamente confuso, vai até dizer um "ué vida...cê me chamou aqui pra fechar sua mala?", como se não fosse EXATAMENTE isso que você disse na mensagem. e ele não fica alegrinho não, viu? vai ficar todo emburradinho but he does the job, mesmo fechando a mala na maior marra do mundo, pra depois te perguntar "pronto, será que eu posso te comer agora, madame?! aliás, eu nem sei pra quê você tá levando tanta roupa assim, se depender de mim vai ficar pelada o dia todo e dando pra mim". o matías fica fulo insano louco da vida, ele acha criminoso e ainda te acusa de mandar sinais mistos, sendo que ELE literalmente criou uma fic na cabeça DELE quando você só pediu um favor. o matías é pirracento e já concordamos com isso, então, no final ele também tá bem pokas ideias (fazendo charme) e diz que vai embora (quer que você peça pra ele ficar). os braços cruzados e a expressão entediada são teatro puro e mesmo ele soltando um "hmph, tanto faz..." quando você oferece uma mamada como agradecimento, ele tá radiante por dentro e a carinha de birrento muda no mesmo segundo que você engole ele por completo. o pipe talvez seja o que dá mais pena, porque ele chega todo empolgadinho, te abraçando por trás, pressionando a ereção na sua bunda, porque, sim, ele ficou duro no caminho pra sua casa só de pensar em todas as posições que poderia te colocar. e o bichinho toma um balde de água fria quando você aponta pra mala, ele fica todo 🥺 paradão no meio do quarto, sem nem saber o que fazer. "t-tá...e-eu...", vai suspirar pra tentar se recompor, visivelmente desconfortável com o aperto da cueca, passa a mão no rosto, no cabelo, o rosto já ficando vermelho, "você vai colocar mais alguma coisa na mala?", e é claro que ele faz. no final, tá meio sem graça ainda, sem jeito, não sabe se vai embora ou se fica, e aqui eu imagino muito um pipe no comecinho do namoro, em que vocês nunca nem transaram ainda, por isso que ele veio na expectativa, cheio de vontade e agora tá morto de vergonha por dentro. mas quando você pergunta se ele quer ficar, os olhinhos dele chegam brilham e ele responde na mesma hora que sente AINDA MAIS VERGONHA de ter soado desesperado demais.
entre pardella, jerónimo e della corte, eu acho que o jerónimo seria o que mais demonstra que veio na intenção de uma coisa e recebeu outra completamente diferente, mas todos eles nem piscam duas vezes antes de já irem se aprumando pra ajeitar sua malinha, até porque os três com certeza estão acostumados a serem o músculo da relação (awn own) e TODOS OS TRÊS são hopelessly devoted to you, então é um "sim, minha deusa" instantaneamente. nem era sua intenção dar pra eles, de verdade mesmo, só que quando você vê o quão fácil eles conseguem fechar a mala, o braço flexionando, ESTOURANDO na camisa, as veias pulsando no antebraço, o fato deles nem terem suado like BITCH PLEASE ???????? enquanto você só faltou derreter tentando fechar a mala. tudo isso mexe demais com a cabeça de uma pobre garota e quando você menos espera já tá praticamente se jogando nos braços deles, implorando pra ser comida. nossa, e eu penso que tanto o pardella quanto o jerónimo iriam te cozinhar um tiquinho antes, até porque ELES quem queriam te comer primeiro e você toda preocupadinha em fazer suas maquiagens e sapatos caberem na mala. penso muito neles te pegando pelos cabelos, puxando enquanto te pressionam na escrivaninha, com tanta força que você fica até na pontinha dos pés, "quer dar pra mim, eh? por isso que ficou me olhando daquele jeitinho antes? com essa carinha de quem só consegue pensar em pica?", e eles riem da tua cara, "cê nem tá merecendo, sabia? não, não tá. me negou quando eu cheguei aqui e agora vem toda metidinha, mandando em mim", você poderia até pensar que eles te deixariam na mão também, com a calcinha grudando de tão empapada, mas a ereção pressionada na sua bunda diz outra coisa, "só que eu sou bonzinho e eu gosto de fazer as vontades da minha mulher. eu só espero que você não esteja cansada, porque eu vou te comer até você me implorar pra parar". tenho pra mim que o mesmo pode valer pro kuku e eu sei que talvez seja nonsense, porque ele é o tipo que se desmonta facilmente com a sentada de uma coxuda, BUT THAT'S THE HOLE POINT!!!!!! me acompanhem nessa ☝🏻💭 justamente por não ser exatamente muscles > brains, ele vai ter um tiquinho de trabalho pra fechar sua mala, o que vai acarretar em um kuku grunhindo e gemendo, de cenho franzido, fazendo movimentos levemente sugestivos (pra uma mente delulu que pensa com a xota) e suando. a semelhança com o jeitinho que ele fica quando tá gozando é grande demais pra te impedir de voar no pescoço dele. e é claro que ele te fode sem pestanejar, ele já tava doidinho por buceta desde que chegou na tua casa e não te negaria nunca. ele te come papai e mamãe mesmo, a mão te apertando pelo pescoço enquanto ele mete alucinadinho.
agora o fernando e o enzo, aka reizinhos da indiferença, provavelmente nem ficariam muito assombrados. eu nem acho que eles chegariam TÃO afoitos assim, porque são mais racionais e não pensariam que sua mensagem teria segundas intenções, a não ser que a conversa anterior de vocês fosse algo mais sugestivo. então, nesse sentido, talvez eles fiquem um pouco sem reação nos primeiros segundos, sim, mas logo passa e eles estão fazendo o que você pediu. o plot twist dessa história vem quando vocês já estão na viagem e é pra casa dos seus pais rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs (amo esse cenário então vou colocar ele nas coisas sempre que possível 😽) e você tá daquele jeitinho: morrendo de vontade de dar e morrendo de medo dos seus pais descobrirem que você transa (você já é uma adulta). eu penso que esses dois são homens muito inteligentes, que sabem exatamente quando usar as informações que eles guardam no dia a dia, e eles guardam mUUUUUUita coisa!!!!!, principalmente se for algo que eles podem usar em favor deles no futuro. é quando eles estão esfregando o pau duro que só no meio das suas coxas, dizendo que só vão colocar a cabecinha (rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs) enquanto brincam com os seus peitinhos, numa tentativa de te amolecer mesmo. e é claro que eles vão te lembrar do dia que você pediu que eles fossem fechar a sua mala, logo depois de ter mandando uma fotinho super safada na madrugada anterior, "você me deve algo, bebita, tá lembrada?", eles são persuasivos? sim. junte isso ao fato deles estarem esfregando a pontinha bem na sua entradinha, quase deslizando pelo canalzinho apertado, "então, que tal você ser boazinha e abrir essas perninhas pra mim, hm? não se preocupa, eu sei como manter a sua boca bem ocupada" e o game over é quando eles te colocam pra mamar nos dedos deles, te surpreendendo e te fazendo engasgar neles quando eles metem de uma vez em ti.
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ellebarnes90 · 3 months
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elle faz um imagine do enzo falando o primeiro eu te amo pra reader 🙈
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seu pedido é uma ordem, anon☝️ to na minha fase flopada, entt tomara q vc veja essa ask aq😬
não revisado 🐇🎀
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✰ Você e Enzo estavam deitados na cama, um de frente para o outro apreciando a presença e a beleza um do outro. Sua mão brincava com as mechas do cabelo dele enquanto a dele alisava o seu rosto, hipnotizado pelo seu olhar. Antes mesmo de começarem a namorar, vocês concordavam em uma coisa: Apenas dizer "Eu te amo" quando realmente estivesse amando o outro.
Enzo era mais na dele, gostava de demonstrar sua paixão por você em carinhos, favores...esse tipo de coisa. Ao invés de dizer o "Eu te amo", ambos diziam "Te adoro" um para o outro. E estava tudo bem, não tinha pressão, não tinha nada, era algo natural e normal entre vocês, não ligavam para o que os outros poderiam pensar, sabiam o que sentiam um pelo outro e isso já bastava.
Até que agora, sentindo os batimentos cardíacos acelerarem, Enzo percebeu uma coisa: Não conseguia se imaginar em um futuro sem você.
Você agora fazia parte dele, vivia no coração dele e governava a mente e a alma dele, era você quem ele amava mais que tudo. Deixando de brincar com os pequenos cachinhos que ele tinha nas pontas do cabelo, você notou que as pupilas dele haviam dilatado e o rosto estava mais avermelhado.
— ¿Está todo bien, amor? — o perguntou com a voz suave, fazendo os pelinhos do corpo dele se arrepiarem
— Uhum...más que bien - ele suspirou, curvando as sobrancelhas te olhando da forma mais apaixonada que poderia existir
— Hm... certeza?
— Lembra que a gente concordava que só deveríamos dizer "Eu te amo" quando realmente estivéssemos amando um ao outro?
— lembro sim, por quê? — questionou, brincando com os pelinhos da barba dele que estava começando a crescer no queixo
— Yo te amo
Seus olhos se arregalaram e foram direto aos dele, surpresa. Enzo não era de demonstrar afeto com palavras apesar de amar te elogiar. Então isso foi uma surpresa para você, tinha quase certeza absoluta de que você iria ser a primeira a dizer que o amava, ficou em choque, num misto de surpresa e alegria.
— Você me ama? — riu fraco, desacreditada
— É, — riu junto a você, envergonhado — eu te amo. Eu te amo muito
Um sorriso genuíno surgiu em seus lábios, estava tão feliz que a pessoa que você mais amava no mundo te amava de volta. Não duvidava que Enzo gostasse de você, até por que se não gostasse não estariam namorando, mas o ouvir dizer com todas as palavras que te ama, fez você se sentir amada e feliz, uma felicidade indescritível.
— Eu te amo. Te amo mucho, mucho, mucho — dizia alegre, espalhando beijos pelo rosto dele, que ria com graça
— Ama é?
— Muito! — respondeu dando selinhos nos lábios dele
— Eu também amo você, bebita
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casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 11
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Fui atingida pelo amor, me acertou em cheio. Fiquei de cama, doente de amor. Amo pensar que você não vai se esquecer. Acho que nós vamos pagar o preço.
Sei que estavam muito ansiosos para o novo capítulo, e como vai ser mais curtinho, decidi liberar antes. Mentira tem perna curta, mas vocês já sabem disso, e agora o Matias também.😉 Preparem o coração e boa leitura 🫶🩷
Obs: Posso revisar quantas vezes forem, que só vou ver os erros na hora de postar, impressionante 🤡, enfim, relevem 😭🙏
Avisos: Angst, linguagem imprópria, traição, sinais de violência.
Palavras: 5,0 k
Seu corpo começa a tremer, e seu pulso fica errático, com a sua mente trabalhando a mil por hora ainda tentando assimilar o que acabou de acontecer. Assim que a presença da garota mais velha não pode mais ser vista, conforme ela se afasta no corredor, apressada e irritada batendo o pé com força, enquanto vai embora, você fica presa nas palavras dela, as repetindo freneticamente em seu pensamento, de novo e de novo, até que não reste dúvidas de que você escutou certo:
“Da próxima vez que quiser me comer, vê se não esquece suas coisas na minha casa”
Que porra estava acontecendo? Seu cérebro tenta te pregar uma peça, te fazendo entrar em um estado de negação profundo. Você se vira para o garoto e arranca com brusquidão o tecido em posse dele, porque afinal, poderia ser um casaco velho que ele havia esquecido com ela há muito tempo atrás, da época do namoro ainda, e ela quem esteja querendo arrumar confusão atoa. Mas quando você inspeciona a peça, não restam dúvidas, você a reconhece imediatamente. Não teria como não achar a mesma familiar, quando a própria estava em sua gaveta há alguns meses atrás, era inclusive uma das várias roupas que você havia entregado a ele em uma caixa no seu surto de raiva. Ou seja, era recente, você não sabia o quanto, mas sabia que não poderia ter sido a muito tempo, definitivamente foi depois do encontro no restaurante e após a briga dos dois. Mas você se recusa a acreditar nisso.
Ainda do lado de fora, você dirige sua atenção a ele, com o que tem certeza de ser um olhar de dar pena e em completo desespero, em um misto de emoções: aflição, confusão, agitação, e medo, acima de tudo medo, de que tudo o que a garota disse se provasse ser verdade:
- Matías o que tá acontecendo? - Você consegue perguntar com o tom firme, se livrando um pouco do estupor inicial devido ao choque - Ela tá mentindo, não tá? – Continua, sem dar tempo para ele realmente responder - Eu te conheço, você não me machucaria assim, eu sei disso. Certo? – Termina, com olhos esperançosos e desesperados por um alívio, este qual nunca chega, sendo recebida apenas pelo olhar baixo e silêncio total do mesmo.
Por que ele não concorda? Por que ele só não diz que era um engano e seguem em frente? Você o escutaria e seria paciente ao ouvir a versão dele dessa confusão, porque só poderia se tratar disso, uma confusão, um mal-entendido que vocês dois iriam rir mais tarde ao perceberem o quão irrelevante era na sua relação, que não importasse o que fosse, nada poderia acabar com a confiança que tinham um no outro. Mas ele não diz nada, nem um mísero som sai dele, e isso de alguma forma te assusta mais do que uma própria confissão, a qual você sentia que era eminente.
Sem mais paciência para esse silêncio mortal, você entra no apartamento jogando a peça com raiva no sofá, e passando pela sala como um furacão, chamando a atenção dos rapazes, que observam tudo sem entender nada:
- A gente pode conversar? – Matías aparece te seguindo e perguntando atordoado, enquanto tenta te acalmar.
- Por que ela estava com o seu casaco? Por que ela disse aquelas coisas? Você foi na casa dela? – Solta uma enxurrada de perguntas nele, enquanto se dirige a cozinha para saírem de perto dos olhares curiosos, mas se recusando a ficar em um quarto isolada com ele:
- Não é o que você tá pensando. – Ele se defende, passando as mãos pelo cabelo nervoso.
- Então a Malena, sua ex, vem aqui do nada, aparece com uma peça de roupa sua, dizendo pra você não esquecer mais nada quando for lá pra trepar com ela, e eu quem estou entendendo errado!? – Recapitula indignada - Então me fala! O que aconteceu de verdade? Anda! – Exige dele – Você FODEU com ela ou não? – Termina impaciente erguendo a voz.
Na outra sala, assim como você, os rapazes esperam ansiosos pela resposta do garoto. Não tem como culpá-los, vocês estavam na maior intimidade agora a pouco e do nada vocês retornam e começam a brigar por conta da ex, e de um casaco. Você não estava sendo exatamente discreta, com a voz elevada e descontrolada, facilitando muito para que eles escutassem a respeito do que se tratava a briga do casal. E agora, eles queriam saber o que iria dar no final também.
- Eu não... – Ele começa a dizer com a voz baixa, e solta uma tosse limpando a garganta – Não dormi com ela. – Afirma se recompondo, tentando parecer mais convincente.
Mas algo ainda não parece certo, se ele não tinha nada a temer, então por que estava tão quieto há alguns minutos? tinha algo que não cheirava bem, e você não iria parar até descobrir, se recusando a aceitar meias verdades:
- É bom você não mentir pra mim! – O alerta, cruzando os braços e mostrando que não está convencida com as poucas palavras dele. – Eu to falando sério, me fala logo! – Ordena intimidando o garoto.
E conforme ele vai abaixando o olhar, derrotado e acabado, você começa a considerar que talvez não queira saber a verdade tanto assim, mas já é tarde demais, e ele fala antes que possa detê-lo:
-F-foi só um beijo. Eu juro. – Ele confessa, gaguejando de nervoso.
E pronto, com essas palavras o seu mundo inteiro desaba. Sua boca fica seca e você sente seu coração afundando em seu peito. Seus olhos começam a ficar úmidos, mas você se recusa em dá-lo a satisfação de te ver chorando, engolindo o choro o melhor que pode, e dando meia volta até o quarto do rapaz para pegar suas coisas rapidamente e ir embora. Ele mentiu para você. Disse que não havia ficado com ninguém, muito menos com ela no tempo em que ficaram separados, e vai saber com quem mais ele se envolveu enquanto você passava seus dias numa foça de tristeza e mágoa, enquanto ele se agarrava por aí com a primeira que aparecesse.
- Ei, vamos conversar – Ele te persegue, entrando no quarto e te vendo guardar suas coisas com pressa - Não aconteceu nada, foi só um beijo.
As palavras dele não tem o efeito desejado, e não ajudam em nada para te acalmar. Pois mesmo se fosse verdade (o que duvidava muito), a mera imagem dele e dela juntos, com os lábios colados, se entregando um ao outro, só te deixa mais enjoada e doente.
-Achei que estivéssemos bem. – Fala de costas para ele em um fio de voz, arrumando sua mochila e fechando o zíper assim que termina te pegar suas poucas coisas, com as mãos tremendo e garganta ardendo pelo esforço de conter o choro.
-Nós estamos bem. – Afirma veemente.
- Então por que você me traiu? – Diz se virando para ele com brusquidão e um olhar ferido - Eu te apresentei pra minha família, eu me abri com você! – Acusa trazendo a mão a boca e cobrindo a mesma, já que sua voz começa a embargar, ficando sensível, e quando ele se aproxima para te consolar, você só dá um passo para trás se afastando.
- Eu não te traí. Isso já faz tempo, foi antes de voltarmos. – Nega e começa a se explicar, o que te deixa mais irritada.
É claro que ele não veria as coisas como você. Óbvio que ele pensaria que por não estarem namorando na época então estaria tudo bem. Mas caramba, você dedicou meses da sua vida nele, insistindo até mesmo quando não havia mais motivos para continuar. Como ele poderia dizer que não era traição? Como ele poderia achar que isso era minimamente aceitável? Você sabia muito bem que o que tinham não era muito concreto no começo, mas pensava que a consideração dele por você seria maior e melhor do que isso. No entanto, antes que você possa xingá-lo dos piores nomes possíveis, a curiosidade fala mais alto:
- Quando? – Você questiona ficando mais sombria – Quando foi isso? – Repete com mais avidez.
Ele ainda parece relutante em te revelar mais alguma coisa, mas cede e conta por fim com um suspiro resignado, vendo que não tem escapatória:
- No dia que a gente se encontrou no posto. – Solta em uma lufada de ar pesada.
E seu coração se racha mais ao meio com a nova informação, pois em sua fantasia no seu mundinho cor de rosa, você começou a ver aquele momento como sendo um divisor de águas para os dois, um momento de intimidade entre vocês que demonstrava o quão ele se importava com você e sentia sua falta. Como ele não conseguia se conter em sua presença, o quanto ele te desejava a todo momento e em qualquer lugar, independente pelo que estivessem passando, mas agora, estava claro que não era isso. Era sexo, você era só um jeito dele se aliviar quando e onde queria.
- Então você ficou comigo, mas como não conseguiu o que queria foi procurar em outro lugar? – Questiona com as mãos se fechando em punho, e com os nódulos dos dedos ficando esbranquiçados devido ao aperto.
- Eu… - O garoto engole em seco pensando bem nas próximas palavras - Eu estava bravo, pensei que você estivesse com outra pessoa, e queria te tirar da cabeça. – Se justifica.
Você se lembra disso. Lembra de como ele te confessou que pensou que você e Wagner eram alguma coisa a mais na época, algo que não poderia estar mais longe da verdade. Se lembra também de não o corrigir naquele banheiro porque gostou de vê-lo com ciúmes, pois em seu estado fragilizado, isso ao menos era uma prova de que ele ainda sentia algo por você. Mas você nunca confirmou as suspeitas dele, e não imaginou que um simples encontro rápido significaria um aval para ele ficar com outra pessoa. Foi tão rápido assim seguir em frente? Tão fácil se esquecer de seus toques e carinhos pra se jogar na primeira que estivesse disponível? Ainda mais ela, com quem ele já tinha uma história?
- Então vai ser assim? Quando a gente brigar, ou eu não quiser trepar com você, você volta pra ela? – Pergunta com amargor e acidez em seu tom.
- Não, é claro que não. – Nega incrédulo com sua sugestão.
- Mas você estava dividido, você quem disse, no café. – Diz o lembrando das palavras dele no dia em que saíram para conversarem, como ele confessou que havia ficado balançado com o retorno da garota.
- Sim, eu estava, no começo, mas…
- Sem mas! – Você o corta rudemente – Se você gostasse de mim, de verdade, teria me escolhido na mesma hora, nem teria ficado indeciso. – Você se aproxima, apontando o dedo no peito dele com força e mágoa - Eu te perguntei, e você mentiu na minha cara, disse que não tinha ficado com ninguém, muito menos com ela. – Diz com todo o remorso que pode transmitir.
- Eu nunca fui prioridade pra você, agora eu sei disso. Eu queria nunca ter te dado uma chance. – Afirma, o deixando perplexo e se afastando para pegar sua mochila, mas para ao notar o pequeno acessório em sua mão, no dedo anelar quando segura a alça da bolsa.
Você retira o anel com tristeza, o qual mal teve tempo de formar uma marca em seu dedo, e o deixa em cima da cômoda do rapaz.
- Acabou Matias, não precisa mais se dar ao trabalho de escolher uma das duas, eu escolho por você. Não me procura mais, se você só queria alguém pra transar, procura ela ou outra droga de pessoa. – Diz e se retira do quanto indo até o corredor.
- Eu não te quero só pra transar, achei que tinha ficado claro, ficamos semanas sem sexo, porque você quis, e eu fiz o que você pediu lembra? - Joga na tua cara, vindo atrás de você.
- E como eu posso saber se depois de ficar comigo não foi se aliviar com ela de novo? Eu não confio em você! – Retruca parando no meio do corredor, o encarando com adagas no olhar.
- Então é assim que acaba? Você me chuta e pronto? – Pergunta com o semblante indignado.
- Como você pode dizer isso pra mim? Eu esperei meses pra você se decidir, me escondendo e recebendo migalhas de afeição, e até mesmo quando sua ex aparece e você age como um moleque, eu deixei passar e te dei outra chance. – Você controla sua respiração inalando e expirando com força - Mas claro que não era o bastante pra você, óbvio que você não podia me dar um tempo pra pensar nas coisas, e na primeira oportunidade que teve já foi com outra.
- Eu já disse, achei que você estava com outra pessoa. – Rebate com o mesmo argumento.
- E se eu tivesse? Qual seria o problema? Eu era solteira Matias, lembra? Solteira, porque você nunca quis mudar isso. - O lembra, levando a mão ao peito, sentindo seu coração doer mais a cada minuto - Mas eu não fiquei com ninguém porque eu gostava de você e não queria mais ninguém, mesmo você sendo um idiota. Eu fui tão tonta, deveria saber que tinha algo errado. – Diz culpando a ele e a si mesma por sua ingenuidade e cegueira.
- Você não gosta de mim, não de verdade. Você é muito bom nisso, me fazer sentir importante e depois me botar de volta no meu lugar. – Declara, o recordando de como ele te fez se sentir especial, querida, e até mesmo amada, só para depois jogar um balde de água fria na cara.
- Você é minha namorada, é claro que você é importante, e esse é o seu lugar, comigo. – Ele te fala, tentando se reaproximar mais uma vez, o que você impede se afastando novamente.
- Não, eu era sua namorada. E o único lugar que eu era importante pra você era na cama. – Retruca com melancolia - E que merda foi aquela que ela disse? Do campo de futebol e você ter feito de novo? O que ela... – E enquanto você formula a pergunta com pressa na sua cabeça, algo clica em você, e você raciocina, já entendendo perfeitamente o que havia acontecido. – Foi assim que você a pediu em namoro, não foi? Por isso que ela ficou brava e veio até aqui. – Questiona juntando todas as peças do quebra-cabeça.
E ele só assente, mais uma vez. Mais uma coisa pra adicionar a lista de mentiras que ele havia contado ou omitido.
- Achei que eu valesse mais do que isso pra você. – Diz magoada, e o dá as costas, começando a ir embora.
Não tem mais o que ser dito. Ele te enganou, mentiu, e te fez de idiota todo este tempo. Nem um pedido próprio você recebeu. Preferia que ele tivesse te pedido em namoro em um momento ridículo, como quando estivesse lavando roupa ou fazendo o jantar, mas que fosse só seu, do que recriar algo que já tivera com Malena, só te reafirmando o que você sempre suspeitou, você era uma substituta, uma distração do verdadeiro amor dele. Mas antes que possa ir muito longe, ele te segura pelo pulso te mantendo no lugar:
- Não podemos terminar assim, ontem mesmo você disse que me amava, lembra? – Ele pergunta em desespero, tentando se agarrar a qualquer coisa para te fazer ficar, mas isso não vai funcionar. Não mais, você está cansada de ser apenas um peão no jogo doentio dele.
- E você não disse de volta! – Retruca, livrando o seu braço do aperto dele – E agora eu sei o porquê. – Afirma com rancor e veneno em suas palavras, finalmente cedendo e deixando as primeiras lágrimas começarem a escorrer.
Ele fica estagnado e quieto sem ter como argumentar contra isso, dói nele ver as suas lágrimas e saber que foi ele quem as provocou. E ele não desiste, tentando de novo se reaproximar para te manter ali até que resolvam tudo. Ele não suporta o pensamento de vocês ficarem brigados, e é então que comete o segundo erro da noite. O primeiro erro, foi mentir para você, o segundo, foi invadir e não respeitar o seu espaço.
- Espera, a gente... – E antes mesmo que perceba o que aconteceu ou o que está fazendo, você só sente a palma de sua mão ficando mais quente e levemente dolorida com o tapa que acaba de desferir no rosto do rapaz, interrompendo o que ele iria dizer.
Você arregala os olhos surpresa com o que acabou de fazer, e com a reação violenta que teve. Mas quando o olha novamente, a mágoa retorna, e qualquer remorso ou culpa que poderia ter não aparecem ou se manifestam, afinal, se você iria sair de coração partido dessa história, ele poderia muito bem sair com a cara doendo, assim como todo o resto de você está.
- Eu tenho que ir embora. – Você diz depressa ao entrar na sala, reencontrando os rapazes, que para ser sincera você mal lembrava da existência, mas eles pareciam muito concentrados na sua, atentos a cada palavra, e lançando olhares afiados para Matías, que vinha atrás de você, agora com a bochecha levemente corada em um tom mais avermelhado.
- Eu te levo - Fran oferece se levantando prontamente do sofá, e pegando as chaves dele. Ele passa os braços pelos seus ombros, te consolando na frente de todos, e te leva até a porta enquanto vão embora sem se despedirem de ninguém devido as circunstâncias nada amigáveis.
Você não tem tempo para pensar se está sendo rude ou não, só quer sair do lugar que o rapaz se encontra o mais rápido que puder.
E no fim, o buque que ele pegou no casamento acabou não significando nada no relacionamento de vocês, fosse um bom presságio ou superstição. E se um dia significasse, certamente não seria mais com você ao lado dele.
-- --
Quando você e Fran já estão no carro, com você ainda tentando se recompor e manter a pouca dignidade que ainda lhe resta, limpando as lágrimas e engolindo em seco, decide questioná-lo assim que o carro entra em movimento:
- Vocês escutaram muita coisa? – Pergunta se encolhendo em seu assento querendo desaparecer.
- Um pouco – Admite envergonhado, e você sabe o que isso significa, eles ouviram tudo.
- Vocês sabiam? - O olha cética - Não mente pra mim, por favor! – Já implora antecipadamente, não aguentando mais escutar coisas falsas das pessoas que você mais ama.
- É claro que não, nenhum de nós sabia de nada. – O garoto de olhos claros nega imediatamente - Não teríamos ajudado ele no pedido se soubéssemos disso. – Esclarece, querendo te passar segurança.
- O mesmo que fizeram pra Malena? – Indaga, com ciúmes claros em sua voz.
- Nós não sabíamos – Ele responde te olhando calmamente - Quando conhecemos o Matías eles já estavam namorando, e ele nunca realmente tocou no assunto. – Justifica, voltando a atenção para a estrada.
- Ok. – Concorda.
Você acredita no Fran, na visão dele e dos garotos, de estarem tão cegos quanto você nesse assunto, Matías nunca foi o tipo de pessoa que compartilha coisas pessoais com os outros, piadas intimas e escandalosas sim, mas falar do que realmente importa, não era muito o estilo brincalhão e que não levava nada a sério dele. Mas não importava mais. Acabou. Adeus aos encontros, adeus ao sexo fenomenal, adeus as brincadeiras pretensiosas a respeito do futuro, adeus a tudo que vocês um dia foram e poderiam chegar a ser.
- Eu sinto muito - O garoto diz quebrando o silêncio no carro.
- Não é sua culpa Fran. – O tranquiliza com um sorriso que não chega aos olhos.
- Eu sabia que ele estava mentindo – Se dando conta do que disse, ele balança a cabeça rapidamente em nervosismo, e se corrige - Não sobre isso, mas naquele dia, quando voltamos pra casa, ele disse que ia pegar uns livros que tinha esquecido, e eu sabia que era mentira, mas deixei quieto porque sabia que ele estava estressado. – Termina, como se estivesse tirando um grande peso dos ombros ao confessar o ocorrido.
- Isso não muda nada Fran, não tinha como você saber – O acalma, não querendo que ele se sinta culpado de qualquer forma pelo que aconteceu.
- Você não deveria estar me consolando, deveria ser o contrário. – Diz com ironia, te arrancando um sorriso momentâneo, que rapidamente morre em sua garganta.
- Eu já devia saber - Diz amarga se virando para a janela, para que ele não veja as lágrimas recomeçando a escorrer - Eu só via o que queria ver, ele não gosta de mim, não de verdade. “Não como eu gosto dele”, você diz em pensamento.
- Ele nunca foi assim, o tipo de cara que trai. – Fran interfere, tentando defender o amigo.
- Acho que você não trai quando já está com a pessoa que quer. – Retruca azeda, observando a vista através da janela.
- Talvez se vocês conv...
- A gente pode ir o resto do caminho em silêncio, por favor? – O corta abruptamente. Você não queria soar grossa, mas se passasse mais um segundo escutando sobre como o Matías tinha uma índole perfeita, isso ao menos quando não se tratava de você, e que ele nunca tinha feito esse tipo de coisa antes, a deixava furiosa.
- Tudo bem. – Concorda, respeitando o seu espaço.
E permanecem quietos assim até ele te deixar em casa, com você o agradecendo brevemente, sem olhar para trás, e subindo depressa para o seu apartamento. Com os olhos embaçados, e mãos tremendo, quando você já está na frente da sua porta, só tem tempo de entrar e trancá-la rapidamente, antes de se entregar completamente as lágrimas e desabar no choro, ficando em posição fetal no chão da própria sala.
Você está sozinha agora. Sem irmã, sem Wagner, sem qualquer pessoa que possa te ajudar. E não consegue deixar de pensar, se na realidade, você sempre esteve assim.
-- --
Na semana que se segue ao ocorrido, a sua vida passa por você como um borrão. Rápidos, imperceptíveis e sem significado algum, apenas uma bagunça permanente.
Você já está tão cansada de chorar, se pergunta até mesmo se tem como morrer de tanto fazer isso. A melancolia e tristeza te acompanham arduamente. Você pensava, que depois da primeira separação dos dois, você estaria mais forte, e mais preparada, mas esse não foi o caso. Muito pelo contrário, dessa vez era muito pior. Porque dessa vez você o teve. Por um curto período de tempo, mas ainda assim aconteceu. Você o teve para chamar de seu, o teve e sentiu que ele pertencia a você, e você a ele de volta. Mas será que depois de tudo o que descobriu, ele um dia realmente foi seu? Algum dia ele realmente te escolheu? duvidava muito disso.
Estava contente por sua irmã estar tão ocupada com a lua de mel, que se esqueça de te checar neste período, não quer ter que preocupá-la com as suas coisas. Sendo mais uma decepção, e um desastre que já estava premeditado.
Se lembra do tapa que desferiu na cara do Matías (o qual você tem que admitir que gostou bastante, e ainda não se sentia nenhum pouco culpada, mesmo estando surpresa que realmente tenha feito isso já que não é uma pessoa violenta), e o olhar de espanto na cara dos rapazes quando saiu correndo pela sala, não se dando trabalho de limpar as lágrimas só querendo ir embora. Mais um item na sua lista de humilhação. Mostrando a bagunça caótica na qual ele tinha te transformado. Se sentia desmotivada para tudo, fosse tomar banho, comer ou falar com alguém. Recorda com amargor tudo o que compartilharam juntos, ele dizendo que iria ser bom para você, dizendo que você ia amar ser a namorada dele, que estava se esforçando por sua causa e que tudo valia a pena, e porra, ele até disse que se casaria e teria filhos com você algum dia. Tudo se provando palavras vazias e sem significado algum. Uma brincadeira sem graça sem pensar nas consequências.
Toda vez que pensa que não pode chorar mais, se encontra fazendo exatamente isso, tendo colapsos e recaídas constantes. Tudo a lembra dele. A sala onde conversaram com sua família no primeiro encontro, a cozinha no café da manhã no dia seguinte, o seu quarto onde transaram há alguns dias atrás, e assim continua a longa lista.
Ele havia sido a primeira pessoa pra quem você dedicara um eu te amo romanticamente, e você deveria saber no momento da confissão que não era recíproco. Deveria ter vistos os sinais, que te apontavam que ele não sentia o mesmo. Fossem os meses de enrolação ou a relutância dele depois.
Não vai conseguir perdoá-lo. Sabe disso. Este foi o ponto final definitivo entre os dois. Não tem mais forças para continuar neste limbo, entre ele te machucando e você tendo que perdoar. Uma parte traiçoeira sua tenta convencê-la de que está exagerando, afinal, não estavam juntos ainda, ele poderia ficar com quem quisesse. E esse era o problema, ele quis ficar com alguém. Sentiu esse desejo dentro dele de compartilhar intimidade com outra pessoa, e isso te mata por dentro. Você não consegue se imaginar querendo ou ficando com outra pessoa, só ele. Sempre foi ele. Mas agora sabia que com o garoto não era assim, poderia ser você ou qualquer outra.
Sabia que isso iria acontecer assim que a viu entrando no restaurante, e o olhar dele a acompanhou. Você só era uma substituta fajuta enquanto a verdadeira não aparecia. Só servindo como uma distração. Ele tinha te garantido que não, mas já não acreditava em mais nada do que ele lhe dissera. Só mentiras vieram dele.
Aparentemente, o tapa não havia sido um sinal claro o bastante de que não o queria por perto, já que ele veio te procurar nos dias posteriores. Algo que não tinha feito imediatamente da última vez, o que de algum modo, ao contrário do que você pensava, não te trouxe nenhuma paz ou conforto. Dessa vez, você não queria que ele viesse atrás e lutasse por você, essa fantasia heroica e adolescente já tinha expirado, e você só queria distância para esquecer que algum dia ele havia entrado em sua vida.
E assim, você destruiu todas as tentativas de comunicação por parte dele, restringindo a entrada dele no prédio, pedindo para que não o deixassem subir, e bloqueando o contato dele após diversas ligações não atendidas ou retorno das diversas mensagens enviadas. Também não passou pelos lugares que ele poderia estar, o evitando como uma praga.
Depois disso, a insistência e perseguição dele diminuiu um pouco, e você sabia que ele estava te dando o seu espaço (se por noção própria, ou por insistência dos amigos para te deixar em paz, você não sabia) pelo menos por enquanto, mas não iria demorar muito para que ele te encurralasse de algum modo e quisesse “acertar” as coisas. E você não entendia o que mais ele poderia querer falar com você, sendo que já estava tudo mais do que claro.
Que se dane ele e a ex namoradinha perfeita dele. Poderiam ficar juntos agora que você estava fora do caminho, não queria mais saber deles, os dois se merecem no final de contas. Mas no mesmo tempo que tem esses pensamentos, se sente culpada ao perceber que talvez nem ela soubesse disso. Talvez ela tenha acreditado que eram só amigos e tivesse pensado que ele estava solteiro no momento em que ficaram juntos, e Matías tenha se aproveitado disso também. De qualquer forma, isso já não era mais da sua conta.
Você foi tão ingênua. Fez a maior cena indo devolver as coisas dele, e na primeira vez que ele vem te pedindo desculpas, você o aceita de braços abertos. Foi tão fácil dele te enganar. Era isso o que ele pensava de você? Que era uma garotinha idiota e fácil de manipular? Provavelmente sim.
Suas amigas não souberam como te consolar quando te viram na sala na semana seguinte, afinal, você nem as contou o que aconteceu. Só deu uma desculpa vazia dizendo que terminaram pois queriam coisas diferentes, o que não deixava de ser verdade. Ele queria a ex, e você queria alguém que fosse apenas seu, e não tinha como terem as duas coisas juntos.
Mais tarde, enquanto volta da faculdade para casa refletindo (sozinha, sem um abraço quente do rapaz na saída do campus), e avista vários casais passeando na rua de mãos entrelaçadas, de todas as idades, formas, e diversidade, não consegue parar de pensar se valeu a pena toda a dor que está sentindo agora, pela breve felicidade que tivera com ele.
Valeu a pena os meses de tortura sendo tratada apenas como um brinquedo sexual e amiga tudo em um só? Esperando que ele se apaixonasse por você, assim como você tinha o feito quando o viu pela primeira vez. Valeu a pena receber um pedido de namoro tão mágico que te deixou com um frio na barriga por dias, só para depois descobrir que foi uma recriação barata de algo que ele já teve no passado? Valeu a pena se entregar de corpo e alma para ele, para depois descobrir que ele tinha feito o mesmo só que com outra pessoa pelas suas costas? Você se sentia uma piada, e não uma boa e engraçada, e sim uma daquelas tão ruins que são de dar pena e deixam o clima desconfortável.
Você era alegre antes dele. Feliz e despreocupada com tudo, apenas focando nas coisas certas e no seu futuro, mas agora, você está melancólica e paranoica com tudo e todos. Ele te libertou, mostrou coisas e te fez se sentir de maneiras que você nem poderia ter sonhado em vivenciar, te fez ser mais ousada, entregue e aproveitar mais a vida, só para depois te reduzir a nada e te fazer se sentir pior do que lixo.
E com isso, você se decide no fundo do seu coração. Você o odeia. Você odeia Matías Recalt. O odeia com todas as suas forças, e nunca, nunca vai perdoá-lo.
AAAAHHHH, como eu amo fazer meus leitores sofrerem 🙈, mas em minha defesa, pelo menos não fiz vocês esperarem até domingo 🤭 espero que tenham gostado e até o próximo 😚💖
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nominzn · 5 months
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guilty as sin?
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mark x reader angst wc 969
n/a: 12:30 de uma quinta porque sim! é curtinho, mas é intenso e eu não consegui parar de pensar no mark ouvindo essa música.
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Drowning in the Blue Nile He sent me Downtown Lights I hadn't heard it in a while My boredom's bone deep This cage was once just fine Am I allowed to cry?
— Você não pode chorar. — diz ao próprio reflexo no espelho, fungando enquanto ouve o tom de voz sair num misto de raiva e culpa. 
Há meses você se sente entediada. O namoro que antes era o motivo da sua alegria, dos elogios constantes sobre a luz que te envolvia, agora tem grades e se assemelha a uma prisão. 
— Claro que pode chorar. — Chenle responde com pena, mirando sua figura enquanto se escora na parede. — Não é como se você não estivesse tentando. 
Está mesmo tentando com todo esforço salvar o que tem com Mark? 
Apenas ao mencioná-lo uma lágrima grossa molha sua bochecha novamente. Como se pudesse sentir que estava pensando nele, uma notificação te acorda por um instante, ele havia enviado um link. 
Markie: se lembra dessa música? Markie: https://www.youtube.com/watch?v=tNgSwtRqLmg  Markie: toquei pra vc no carro uma vez
Obviamente se lembra, era impossível esquecer. 
Devia ser o décimo encontro naquele mês, o sol estava prestes a pintar o céu novamente quando Mark ligou o rádio do carro e conectou sua conta no spotify, revelando a playlist No Repeat. 
— Lembrei que você gosta dessa vibe, não consigo parar de ouvir essa. — ele confessa num sussurro charmoso entre os selinhos preguiçosos que viravam beijos longos sem que pudessem evitar. — Não paro de pensar em você. — revela ao passo que o amanhecer desponta na praia escondida. 
Mark sabia exatamente o que estava fazendo desde o início, ele te conquistou completamente. Cada palavra, cada beijo, cada abraço era intencional porque ele te queria mais do que tudo. 
What if he's written mine on my upper thigh only in my mind? One slip, I'm falling back into the hedge maze, oh, what a way to die I keep recalling things we never did Messy top lip kiss, how I long for our tryst Without ever touching his skin How can I be guilty as sin?
Por muito tempo, você e Mark tentaram esconder o que tinham, até que ficou insuportável esconder. Haechan descobriu primeiro porque flagrou os dois juntos no apartamento que dividiam perto do trabalho, justo no dia em que percebeu o quão fora de si a paixão por Lee havia te deixado. 
Era um final de semana no inverno, a grande maioria dos amigos havia viajado para passar o final de ano com as famílias, o que criou a oportunidade perfeita para que ficassem mais tempos juntos. 
Enquanto ele ainda dormia, você resolveu adiantar alguns processos do que teria de entregar no escritório após a semana de recesso da estação. 
— Você vai me dar atenção ou é só esse projeto que merece? — a voz sonolenta e manhosa dele desvia seu foco e não dá para evitar uma risadinha que escapa entre seus lábios gelados de frio. 
Levantando-se, fecha o notebook que fora sua companhia durante o cochilo da tarde do garoto e se aninha em seus braços. Mark ri de algo que você nem desconfia o que é, mas se permite contagiar, alargando o sorriso no próprio rosto. 
— O que foi? 
— Você esqueceu isso aqui. — segurando a tampa da caneta com as pontas dos dedos de uma das mãos, Lee desfaz o coque que prendia seu cabelo. Ainda sorrindo, ele te mostra o objeto, balançando-o com facilidade na frente do seu rosto. — Tive uma ideia… 
— Ah não… isso nunca é bom. 
Superficialmente ofendido, ele belisca a lateral do seu abdômen, arrancando um gritinho surpreso de você. Por um momento, entretanto, Mark parece pensar. Ele inspeciona cada parte do seu corpo antes de parecer se lembrar de algo importante. 
— Cê não tinha dito que queria uma tatuagem na coxa? 
Assim que afirmou com a cabeça vagarosamente, já prevendo qual seria a tal ideia do namorado, sentiu o short de pijama ser levantado até o osso do quadril. Um arrepio percorreu a extensão da pele, mas não pelo frio, e sim pelo beijo carinhoso de Mark bem no topo da coxa. 
Você assiste com o coração acelerado quando ele destampa a caneta e escreve graciosamente na mesma área que beijara segundos antes. A caligrafia um pouco bagunçada, porém caprichosa, deixou a mensagem ‘minha’ em tinta permanente sob o olhar orgulhoso do garoto. 
— Mark… — o peito estava pequeno demais para o batimento insano que incomodava seus ouvidos. 
— Gostou? 
Sem palavras, a única coisa que consegue dar como resposta é um beijo. Você envolve o lábio superior de Mark com os seus pela diferença de altura, sentindo-o derreter ao seu toque. Ele se ajeita, se senta ao seu lado e, sem jamais interromper o carinho, te traz para o colo para te beijar com urgência. Ali, naquele exato momento, você soube: amavam-se perdidamente. 
Am I allowed to cry?
— Se você terminar, acha que vai se arrepender? — Chenle pergunta, já quase indo embora porque Mark estava à caminho, você havia respondido sua mensagem com um convite para que se encontrassem. 
— Não sei, Lele… — fungando, responde o melhor amigo. — Não sei se tenho coragem, mas eu também me sinto presa… 
— Falar isso pra ele seria muito ruim? 
— Eu não quero machucar ele. — declara em lágrimas novamente, mas precisa se controlar. Se Mark desconfiasse que estivesse chorando, não conseguiria mentir caso te perguntasse o motivo.
— E vai se machucar até quando? 
Vocês ouvem o barulho do carro no lado de fora, e Chenle entende como sua deixa. No mesmo segundo que o amigo abre a porta, Mark já estava de pé ali, o rosto cheio de esperança, completamente alheio ao seu sofrimento. Observando os cumprimentos amigáveis dos dois, você só pensa em uma coisa: não está preparada para quebrar o coração de quem já foi o amor da sua vida.
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tecontos · 1 month
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O inicio da minha vida dupla (Julho-2024)
By; Raquel
Sou a Raquel, tenho 36 anos. Por mais que eu seja recatada e bem comportada, um verdadeiro exemplo de mulher aos olhos da sociedade, sempre tive uma imensa vontade de ser uma prostituta por fora da minha vida normal . Ter homens me pagando para oferecer prazer e fazê-los gozar me deixa completamente maluca de tesão.
Na verdade o cenário da pornografia ao meu ver é algo além de lucrativo pois também valoriza o ego. Uma coisa é você sair com alguém em busca de sexo e outra coisa é você querer pagar alguém para oferecer sexo para você. Um misto de dominação e comércio, e sempre achei esse tipo de coisa muito empolgante.
Nunca precisei cogitar a possibilidade de pagar por alguém, sempre tive qualquer homem ao meu dispor. Sou de uma família rica em Minas Gerais, frequentei os melhores colégios, meu ciclo social é composto de empresários, políticos e membros da elite das famílias tradicionais. Hoje com os meus 36 anos de idade, posso me considerar muito bem vivida no cenário pessoal, sexual e também em minha lista de contatos. Para mim que sempre tive tudo com muita facilidade, ter algo tão inusitado gera desafio em minha vida, me trás adrenalina e me tira do tempo ocioso ao qual vivo boa parte do meu tempo.
Em minha cidade existe na parte comercial de bares noturnos, várias meninas que ficam fazendo ponto de forma discreta nestes espaços. Elas são maravilhosas, estão sempre impecáveis e bem vestidas. Resolvi ir até um deles para bater um papo com algumas delas para que eu possa realizar esse fetiche de ser garota de programa por um dia.
Mesmo que eu não fosse mais tão jovem, possuo um porte invejável, me alimento de forma saudável, sou corredora e tenho vários procedimentos estéticos. Sou um baita mulherão. Dediquei toda minha vida aos estudos, morei fora do país, sempre trabalhei muito, abri mão de construir uma família em nome da minha carreira. Sou uma mulher realizada mas me sinto frustrada por ter vivido apenas questões técnicas na vida, sem me aventurar como qualquer outra mulher inconsequente faria no auge da sua juventude. Me falta esse ar rebelde e libertador.
Sentei na mesa que ficava ao lado dos músicos, observei a movimentação do bar, o fluxo de quem possivelmente pudesse estar ali buscando por sexo ou não, até que uma moça maravilhosa entrou e se sentou na mesa que ficava ao lado da minha.
Ela estava sozinha, provavelmente estava esperando por alguém e eu torcia para que ela fosse uma acompanhante de luxo e eu pudesse tirar as minhas dúvidas, podendo talvez me aventurar neste caminho.
Levantei da mesa de onde eu estava e perguntei a moça se poderia sentar com ela, avisei que seria breve para não atrapalhar o seu “encontro”. Ela se identificou como Manoela, na verdade ela era uma acompanhante de luxo, me contou sua rotina, como foi sua transição e todos os desafios da profissão. Ela era belíssima, alta, negra, dos cabelos mais lindos que já vi, um Black Power dourado que a deixava parecendo uma atriz de Hollywood. Seus olhos eram cor de mel, suas unhas em tom perolado davam um ar luxuoso ao traje de seda fina que embelezava seu corpo, seus lábios pareciam uma fotografia de alguma clínica de estética, eu nunca havia me deparado com uma beleza como a dela.
Manoela me contou que não quis retirar o membro masculino pois eles eram um atrativo no meio da prostituição, que muitos homens optam por encontros com ela justamente por ela ser uma mulher trans. Eu estava me sentindo atraída por aquela mulher, que na ocasião estava ali por diversão, não era seu horário comercial. Passei a noite toda batendo papo e bebendo com ela enquanto ela me explicava detalhe por detalhe como aconteciam os programas. Passei o meu número para ela e me coloquei à disposição para o serviço sexual.
Eu sabia que dali em diante minha vida mudaria por completo. Não conseguia imaginar qual seria o valor do meu programa, apesar dos valores que ela já havia me dito serem possíveis eu não sabia o que escolher, mas taxar o preço é que seria o diferencial para sustentar a minha fantasia. Tudo precisaria acontecer de uma forma discreta, minha família jamais poderia ter alguma noção de algo parecido envolvendo o meu nome.
Combinamos tudo de uma forma muito sigilosa, confiei a Manoela o meu contato de whatsapp para que ela pudesse me indicar para um possível cliente.
No outro dia eu resolvi visitar o shopping para comprar vários modelos novos de lingerie, segundo a minha nova amiga, isso faria diferença no meu cartão postal, estar vestindo uma bela lingerie iria destacar o meu potencial feminino. Comprei várias cores e já estava em frente ao espelho me preparando para essa nova experiência. Eu estava realmente cheia de tesão e ardendo de desejo por dentro pensando em como iria ser essa nova experiência de dar por dinheiro e por isso estava me masturbando a dias enquanto pensava na infinidade de possibilidade do que poderia acontecer.
Uma semana após o meu encontro com Manoela, recebi uma mensagem de um homem a respeito da minha disponibilidade para um encontro. Seria esse o meu primeiro programa. Eu estava com medo do risco e animada com o novo desafio. Só de imaginar aquela cena toda acontecendo eu chegava a melar a minha calcinha. Isso de fato era algo que eu já queria há um tempo. Ter 36 anos ainda deixava o desafio ainda mais gostoso, afinal geralmente os homens gostam de meninas mais jovens e não de uma “coroa” na mesma idade que eu.
Conversei durante uma hora com o cliente, combinamos o dia, local e horário. Eu estava tremendo só de imaginar como seria a minha primeira vez, realmente o sentimento que passava pela minha mente é como se eu fosse perder a minha virgindade naquele encontro. Ele era um empresário que estava de passagem na cidade e queria uma Cia para um jantar de negócios.
Na banheira da minha suite preparei o banho mais caprichado de todos os tempos, joguei pétalas de rosas, tomei meu espumante preferido, peguei meu vibrador e me masturbei para entrar no clima e me sentir mais solta, eu estava queimando de prazer.
Me aprontei de forma provocante, vesti um vestidinho longo preto, prendi o meu cabelo deixando um fio solto de cada lado, passei um batom em tom de vinho e coloquei algumas jóias delicadas, eu estava realmente maravilhosa para aquela situação toda que iria rolar.
Chegando ao local combinado fui recepcionada da melhor forma, minhas mãos estavam suando frio, minhas pernas tremiam e a insegurança era minha única certeza naquele momento. Encontrei com o cliente, ele era um homem muito rico, em torno dos seus 60 anos.
Saímos e fomos para o hotel que ele estava hospedado. Suas mãos firmes foram logo arrancando a minha roupa, sua pegada avassaladora foi me dominando pouco a pouco. A posição que eu mais gosto é de 4, ele me invadia com muita força, cuspia na minha buceta e metia gostoso. Ninguém diria que aquele homem tinha 60 anos, seu pau perfeito comeu meu cu como nenhum outro homem mais novo havia comida antes.
Ele me pediu para fazer oral, dei aquela mamada babada com muito capricho que lambuzou seu pau da cabeça as bolas. Ele montou em cima de mim e esfregou a cabeça do cacete no meu clitores até eu gozar gostoso de prazer.
Manoela havia me dito que tesão não é sentido em todos os programas, mas que alguns homens nos fazem ficar com as pernas bambas. Este homem era um exemplar deste. Ele gozou depois de uma hora transando, jogou seu leite todo pelos meus peitos.
No outro dia logo pela manhã ele pediu ao seu motorista para me deixar no meu apartamento. Não posso negar que adorei a sensação de ser comida por dinheiro e no dia seguinte já liguei para Manoela dizendo que ela poderia passar meu contato novamente para qualquer outro cliente possível, pois eu queria viver mais daquilo.
Enviado ao Te Contos por Raquel
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mywritingonlyfans · 6 months
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Kuku pai de menina!! X2 🩷🎀 // Esteban Kukuriczka X Reader.
words: 1,3K.
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Sua cabeça doía bastante, o corpo todo na verdade. Você estava encolhida na cama, o cheiro dele ainda no travesseiro, e você desejava se fundir aos lençóis. Mesmo se sentindo mal, com os olhos fechados evitando qualquer clarão, você se viu engajada em prestar atenção na conversa deles.
O combinado era que Esteban levaria Mia à escola e, quando voltasse, te levaria à emergência. Segundo ele, 3 dias doente significavam que já tinha passado da hora de ver o que estava acontecendo. No geral, isso servia para sua filha de 5 anos, mas a preocupação dele sobre você também não era algo que te alegrava.
“Olha pra mim, baixinha. Vai acabar me deixando triste também", Esteban falou, a voz cautelosa, te fazendo sorrir fraco ao imaginar os olhos miúdos e inchados dele cheios de amor olhando para ela. Ele segurou os ombros dela num afago, e o olhar dela encontrou os dele pelo espelho. Mia estava num banco que fazia com que ela ficasse na altura dos ombros dele, e aquilo sempre fazia Esteban rir porque era tão adorável.
“Parece triste, meu amor", ele insistiu, beijando a cabeça dela, e ela se inclinou encostando nele para mais. Ela ficou em um breve silêncio, olhando a sua aparência no espelho com os olhos avermelhados. Ele não sabia muito o que fazer, mas sempre estaria ali por ela. As mãos dela tocaram rispidamente o cabelo, abaixando-os, e então as lágrimas escorreram, entender aquele gesto doeu tanto nele. Ele passou os dedos pelas mechas, alinhando melhor os fios, era cheio e encorpado, tão bagunçado quanto o dele. Ele não podia negar a similaridade, mas era um misto perfeito do seu cabelo com o dele, e ele achava aquilo lindo; ela era linda.
"Você é tão bonita", ele sussurrou, de uma forma clara. Ela sorriu, aninhando as costas no peito dele enquanto ele apoiava o queixo no ombro dela. "Você não acha?" Ela estava silenciosa e apreensiva. Muitas coisas se passavam na cabeça dele: alguém disse algo para ela que fez ela ter esse pensamento? Nessa idade, já nos comparamos a outras pessoas? Insistir para ela ir para a escola de cabelo solto com presilhas como de costume seria torturá-la ao invés de ajudar?
E em meio a um monólogo mental, ele sabia que recorreria a você primeiro. "Eu gosto das minhas estrelinhas", ela apontou para as sardas dele ao invés das próprias, e ele riu beijando as mãozinhas dela. Ela estava melhor, já tinha um sorriso tímido substituindo os olhos aguados. "Eu também gosto muito das suas sardinhas, baixinha", ele passou os dedos nas bochechas dela, e o riso dela se alastrou em um som tão gostoso.
"Eu gosto de como você é uma mistura de mim e de sua mãe," ele continuou com os olhos nela, querendo deixá-la ciente de que poderia confiar nele com os sentimentos dela. "Você me lembra muito ela." Ele tinha um sorriso nítido no rosto e a voz demonstrava isso na mesma intensidade.
Ele umedeceu os cabelos dela, passando creme e penteando eles para trás; ela estava mais confortável. "Você acha?" Ela estava desconfiada e ele riu concordando. "Gosto disso." Os dedos dela se enroscaram no uniforme e ele já havia ouvido várias vezes, e te falado também sobre isso, o quão bonita ela te achava. "Você é tão linda quanto ela, baixinha." As bochechas ficaram quentes. 
Esteban em algum momento havia aprendido a fazer tranças por meio de um tutorial no YouTube, e embora não fosse recorrente, ele tinha feito algumas em Mia que não ficaram muito ruins. Ele arriscou dar play no mesmo vídeo novamente e seguiu-o com a voz calma dela encorajando-o. Você conseguia ouvir o áudio do celular e recriar em sua mente as sobrancelhas arqueadas e lábios finos contraídos de Esteban ao dar seu máximo por uma única trança. Assim que ele conseguiu, Mia pediu para ele ajeitar alguns fios e ele se lembrava bem de como você fazia aquilo com gel.
Ela ficou se encarando no espelho por alguns minutos, não tão séria como antes, ela parecia mais animada com sua aparência. Ele pegou o protetor solar, passando no rosto dela, cobrindo todas as sardas e, como ela quis, ele deu tempo a ela para passar no rosto dele também. "Se sente melhor?" Ele perguntou, tendo a afirmação dela. "A gente vai fazer uma coisa legal, consiste em você repetir o que eu falar para si mesmo, entende?" Ele explicou devagar, segurando a cintura dela enquanto ela olhava entre ela e ele pelo espelho.
"Eu sou inteligente." Ela mordeu os lábios, suspirando fundo. Demorou uma pausa considerável até que ela repetisse com a voz bem fraca. Ele assentiu, "Perfeito, só preciso que seja mais alto, vai ter que confiar em mim." Ele beijou a têmpora dela, as costas dela novamente no peito dele. "Eu sou inteligente!" Soou mais alto, bem mais confiante. Ele elogiou ela por isso. "Eu sou capaz, eu sou confiante." Ela seguiu com um sorriso contagiante.
Aquilo aquecia o peito dele, assim como o seu. "E eu sou linda!" O sorriso continuou, ela respirou brevemente, e disse sem dificuldades e pensar muito sobre. "Talvez um pouco mais alto, o que acha?" As sobrancelhas dele arquearam, e ela aumentou a voz, apontando para o espelho nas pontas dos pés, repetindo o que acabou de ouvir sobre si mesma. "Eu te amo, baixinha." Ele sussurrou, perto dela, e ela acabou por gritar isso para ele também, se atirando nos braços dele. Ela tomou ela para si, deixando com que ela abraçasse ele o quanto tempo ela achasse preciso.
“A mamãe vai junto?" Ela disse, conforme caminhavam pela casa. "Não, meu amor, ela precisa descansar um pouco." Ela não disse nada, e então ele reparou que havia ficado sério momentaneamente e que ela percebia isso. "Ela vai ficar bem?" Ele sorriu, de fato não achava que você tinha algo sério, mas não tinha como afirmar. "Não precisamos ficar preocupados, ela é a mulher mais forte que já conheci.” 
Você havia dormido, aproveitando o silêncio da casa, o que fez com que não prestasse atenção neles saindo; eles teriam falado com você antes de ir, e mesmo que não gostasse de não ter dado um beijo em Mia, também gostava de ter conseguido dormir um pouco. As mãos geladas de Esteban te despertaram; elas eram carinhosas, e ele delicadamente dava beijos em seu rosto. Ainda sonolenta, você esfregou o rosto pela barba dele, fazendo-o rir. "Eu acabei dormindo," você soou culpada. Ele negou, sussurrando que estava tudo bem. "Que bom que conseguiu descansar, amor." Por mais que você não fosse falar, ele notou você tonta ao se sentar e ficou por perto. Ele te abraçou pela cintura, sua cabeça encaixada no peito dele enquanto ele te afagava. "Está doendo bastante," ele beijou seu rosto, te dando alguns segundos. Sempre que estava assim e ficava preocupada, ele repetia as histórias cotidianas de vocês dois, mas pela perspectiva unicamente dele, e você sentia que aquele dia seria marcado por uma dessas, e o conhecimento disso de certa forma te fazia acreditar que ia ficar tudo bem.
“Você quer uma trança? Acho que consigo fazer outra." Ele sorriu levemente, deixando você saber que ele sabia que você havia ouvido eles. "E eu vou pegar roupas pra você." Você assentiu, ele afastou o cabelo da sua testa, e você podia sentir o quão quente estava. Ele passou uma das camisetas de botões dele pelos seus braços, antes de beijar seus ombros, e você gostava de quão confortável se sentia ao estar vulnerável perto dele. Você teve sua trança e ele colocou um gorro em você. "Eu separei algumas frutas pra levar, você precisa comer alguma coisa." Ele disse, segurando seu rosto e olhando para você. Ele tinha bolsas de cansaço, mesmo que ainda fosse tão lindinho. "Eu estou bem, Kuku. Eu te amo por cuidar da gente tão bem." Ele riu levemente, da forma doce em que você pode notar os dentes tortinhos e o rosto brilhante. O nariz dele tocou a sua bochecha, ele mordiscou o lugar, e em meio a risos leves você quase não ouviu ele falar o quanto te amava também.
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petra-vicx · 4 months
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Me ligue sóbrio
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Parte 1
Satoru finalmente tinha terminado aquela missão tão chata, sempre era entediante, ser o mais forte do mundo tinha suas desvantagens. O novo professor da escola de feitiçaria de Tóquio sentiu a vibração do celular no bolso, estava pronto para ignorar, mas algo no fundo pediu para atender.
 - “Sério, o que eles querem agora? Acabei de matar as maldições de grau dois que tanto pediram, o que mais tenho que fazer hoje?” - Pensou, colocando o aparelho no ouvido, sem falar nada, afinal os agentes já estavam acostumados com o homem, mas não escutou nenhuma resposta, apenas uma respiração misturada com um choro. Afastou o celular, olhando o contato “Número Desconhecido”- Alô?- Falou esperando por uma resposta.
- Satoru? - Sentiu seu corpo inteiro arrepiar com aquela fala - “Suguru?” - Resolveu não falar nada, na esperança que a voz continuasse, mas não teve mais nenhuma resposta novamente.
- Eu…- Suas palavras se perderam, não sabendo ao certo por onde começar aquela conversa. Gojo sabia disso, o outro sempre foi muito sarcástico e não parecia ser um clima para isso.
- Você me odeia? - Pela voz do homem, ele parecia bêbado… Isso deixou o albino em um grande misto de emoções, a lembranças de quando se afastaram invadiram sua mente. Por um momento, se sentiu feliz, pois depois de anos, teve uma notícia do homem de cabelos longos, mesmo que não tivesse muitas informações, pelos menos agora sabia que ele estava vivo.
- Suguru, é você? - Mesmo reconhecendo aquela voz, que agora estava mais grossa pela maior idade, queria a confirmação que não estava louco, que não era mais uma vez de sua mente pregando as peças, iguais às que gostava de pregar pela madrugada.
- Você me odeia? - Suguru ignorou a pergunta do outro, não estava com a cabeça no lugar para todas aquelas saudações.
- Não, não te odeio…Você sabe que eu nunca iria odiar você.
- A gente pode se encontrar? - O homem no celular revirou os olhos, lembrando da adolescência, quando brigavam e sempre recebia uma ligação com aquela frase no final, a briga não era resolvida.
- Você está bêbado.
- Não tô… - Geto podia falar o que quisesse, mas não podia fingir com as palavras começando a se embolar nelas mesmas, por conta da bebida.
- Me liga amanhã então… - O albino não quis esperar uma resposta ou qualquer outra reação do outro e desligou o celular. O telefone voltou a tocar e a ligação foi recusada, repetindo isso por incontáveis vezes, quando a paciência esgotou, Satoru desligou o celular e só ligaria no dia seguinte.
Ao amanhecer, ele desligou com força seu alarme, querendo dormir por mais uns minutos, mas ao se lembrar que tinha uma ligação que esperava, se levantou em uma velocidade, que seria surpreendente para aqueles que conheciam o professor. Finalmente o aparelho atualizou o horário e todos os aplicativos, seguido da bomba de notificação das ligações, todas da madrugada, daquele mesmo número. Gojo apartou o aparelho com raiva, lá no fundo, ele se arrependia de não ter aceitado ir encontrar Geto. Por mais que tenha feito aquilo pra evitar arrependimentos quando acordasse na cama do homem, de que adiantava se agora na mesma manhã que que poderia estar com ele, estava com o coração apertado do mesmo jeito? Arrependimento por arrependimento, que tivesse pelo menos o cheiro do seu moreno no seu corpo.
Sem pensar duas vezes, procurou o número desconhecido - agora conhecido - nas ligações, colocou o dedo sobre a tela, pronto para retornar a chamada perdida, mas será que Suguru atenderia? Ele já estava acordado? Com certeza não, dormiu tarde, não estaria desperto às oito horas da manhã em um pleno domingo. Ter a chamada não atendida por ele seria pior para si mesmo do que qualquer outra coisa, seu ego era grande demais para ter uma chamada ignorada.
- Pare de rastejar atrás dele, pare de ficar parecendo um adolescente, igual aquela vez. Você é um adulto, não tem tempo pra ficar brincando de faz de conta por uma noite que vai atrasar todos os seus próximos dias… meses - O albino deu de ombros, jogando o celular longe. Se ficasse preso naquilo, nunca iria superar o ex-namorado.
Enquanto passava seu café, que esperava tomar pela manhã, escutou a notificação do celular, se assustando e derrubando a água quente em si mesmo, mesmo gritando de dor, ao invés de jogar água fria, saiu correndo para o quarto pegando o celular. Abriu ele, se jogando na cama, na esperança de receber uma mensagem de Geto. A expectativa foi quebrada em seguida, vendo ser uma notificação de Yaga, nem se deu o trabalho de ler a mensagem e desligou a tela do aparelho novamente.
Durante o restante do dia, Gojo ficava olhando o celular, mexia em todos os aplicativos que poderiam receber algum tipo de mensagem, se certificava o tempo inteiro de que o som estava alto o suficiente, desligava e ligava a internet. Tudo na esperança de que o problema fosse no seu celular, era melhor se enganar do que pensar que Geto não ligou durante o dia inteiro.
Nas semanas seguintes, esses hábitos seguiram sua rotina, sempre olhando o celular, sempre na esperança de que em algum momento iria receber a ligação, do número que mesmo que não estivesse salvo, já estava nos contatos favoritos. Quando a noite apareceu, seu celular tocou, Gojo reconheceu o número e imediatamente atendeu.
- Alô?! - Quando a primeira palavra saiu de sua boca, se arrependeu imediatamente de ter atendido tão rápido, Geto poderia pensar que ele estava desesperado. Ele fingiu arranhar a garganta, ficando com a coluna ereta - Alô? Quem é? - Escutou uma risada baixa, era tão gostosa, exatamente no tom de quando se apaixonou pelo outro. O moreno sempre falou baixo, quase um sussurro, lembra de falar em algum momento que parecia que o ex-namorado estava ronronando com um gato.
- Oi Satoru - Maldita seja aquela voz, que agora, com certeza, não estava bêbada e fez seu corpo arrepiar. Ele inspirou fundo, sentindo o estômago começar a revirar, tinha sensações parecidas desde a última ligação, cada vez que pensava em seu Suguru, se buscasse em suas memórias, talvez encontrasse a mesma reação na adolescência, antes de pedir ele em namoro.
- Oi Suguru - Sua voz saiu de uma forma tão doce que provavelmente até o homem do outro lado da linha tinha percebido todos sentimentos e intenções. Um “Puff” foi escutado do outro lado, com o homem de cabelos brancos ganhando uma coloração rosada nas bochechas.
- Você quer vir me ver? A noite é linda da minha janela - Uma resposta não foi pronunciada em palavras, mas de alguma forma estranha, os dois sabiam a resposta do recém contratado professor - Vou te enviar minha localização.
“Chamada finalizada”
Durante algumas horas, Geto esperou, tinha esperança de ter entendido corretamente o que tinha nas entrelinhas daquela conversa e naquele silêncio. Quando já estava pronto para desistir, escutou o barulho da janela e viu uma pedrinha batendo contra, reproduzindo o som novamente.
- Poderia ter batido na porta - Abriu a janela, se escorando na batente, do segundo andar ele viu o albino com o punho cheio de pedrinhas. O homem abriu um sorriso bobo que foi compartilhado pelo outro, mesmo que não soubessem quem sorriu primeiro, ou quem copiou quem.
- Queria relembrar os velhos tempos - Geto soltou uma risada baixa lembrando da adolescência, quando Gojo ia o visitar no meio da madrugada, ele jogava pedrinhas na janela dele, e quando abria a janela o menino voava até ele. Por um momento se lembrou de quando poder falhou e ele caiu de cara no chão, acordando seus pais, nunca sentiu tanto medo de maldições, como sentiu de sua mãe durante aquela noite.
- Então se eu sair da frente da minha janela, você vai entrar voando?
- Acho melhor você vir abrir pra mim  - Ambos soltaram uma risada sincera e Geto saiu em silêncio da sua janela, indo abrir a porta para o homem. Quando abriu, viu seu albino mais de perto, ele cresceu, mas aparentemente não estava mais alto, nem mais baixo, ele estava mais forte, mas não chegava a ser musculoso, de qualquer forma continuava invejosamente atraente, com um sorriso mais arrogante do que quando era mais jovem. Pensou em falar algo, mas foi atacado com um abraço que o segurou firme.
Satoru segurava Suguru com as mãos abertas, como se buscasse pelo máximo de contato que podia, talvez tentando convencer seu cérebro que realmente era o homem em seus braços. Ele afundava o nariz no ombro dele, lembrando o cheiro dele, que agora parecia igual e diferente ao mesmo tempo. Enrolou os dedos nos fios longos, que antigamente estava um pouco abaixo dos ombros e atualmente passavam da cintura, tinha um pequeno coque que dividia o cabelo no meio, o dedos finos e longos pálidos soltaram o elástico, vendo de relance os longos fios extremamente lisos se alinhando ao restante.
- Eu senti sua falta.
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eroscandy · 1 month
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⸤ 🌹 ⸣ ⸻ WITH ALL THE PRETTY FLOWERS IN THE DUST ,
Headcanons de Candace Lovegood sobre o Fechamento da Fenda.
Contrariada por deixar uma das irmãs convencê-la sobre mudar a cor dos cabelos, Canda pegou o discurso de Circe na metade. O que, felizmente, não foi difícil de acompanhar. Os deuses sempre foram muito esquivos quanto as próprias histórias e, convenhamos, tudo é muito conveniente para quem 'ganha' o direito de ditá-la. Sua confiança nas crias de Hécate ainda balançava, salvo alguns nomes; e seu olhar para cada rosto era avaliativo. Marcou em seus pensamentos de evitar qualquer contato até ter certeza.
Candace foi uma das que foram atrás dos documentos e que não se assustou quando não encontrou nada. Seria fácil demais. Contudo, ainda leu os arquivos de antes e depois, atrás de qualquer pista que tenha deixado passar. O plano frustrado quando o tempo passou rápido demais e ela precisou se juntar aos outros no ritual de fechamento. Mais uma nota de continuar as pesquisas e de trazer seu cérebro a tiracolo.
Escolheu o terreno mais alto perto dos curandeiros. Não era de combate de perto, não adianta; mas a rapieira confeccionada pelos Ferreiros estava em mãos. Candace sentia o nervosismo dar nós no estômago, um misto de sentimentos preocupados e ansiosos, muito estranho para a confiança que exibia independente da missão. Talvez alguma coisa estivesse diferente, talvez fosse o cabelo castanho-avermelhado. Ou talvez fosse a mudança de cenário, de estar acostumada à segurança de Circe e relutante em aceitar a nova (e de sempre) realidade.
Dizer para não acreditar em monstros bem reais? Não não. Candace acreditou em cada um deles e não perdeu tempo em lançar suas flechas à distância. O ângulo era estranho, pela quantidade de semideuses na linha de visão, mas ela improvisou como deu. Os tiros iam em arco, cada flecha mágica com uma rosa envolvida. Ao cair atrás dos monstros explodiam sonoramente. Suas mãos tremiam quando encaixava firme, mas... Até quando?
Cada explosão mexeu muito com a filha de Eros. Três traidores? Ela esperava dois, afinal, não acreditou em momento algum no bode expiatório do primeiro. Agora dois? Seus passos iam para trás, na direção da enfermaria, o cérebro meio confuso demais para enfrentar aqui tudo. E quando a fenda começou a puxar? Ela se agarrou a uma árvore chorando, cravando as unhas no tronco e arranhando o rosto pela força que segurava. Foi o momento mais assustador daquele ano (perdendo para Hidra). Por quê? Não tinha como combater a terra querendo engoli-la.
Quando a poeira baixou e as ordens foram dadas, Candace criou uma rosa mágica e a lançou na direção do chalé. Fogos de artifício coloridos iluminando a fachada do chalé de Eros e, assim, chamando-os de volta. A contagem estava certa, graças aos deuses, mas ela ficava na ponta dos pés para ver os outros. Seu coração acalmando a cada rosto conhecido respondendo seu olhar desesperado. Sua visão aguçada enxergou a maioria antes do primeiro nome ser anunciado. Melis. As lágrimas escorreram imediatamente. Aí... Vieram os outros. Brooklyn. Tadeu.
Depois de assegurar-se que todos os irmãos estavam bem, Candace foi atrás dos três. Perguntou novamente para os irmãos, correu para onde a fenda estava atrás de alguma coisa. Uma saída secreta, um túnel remanescente. Custava... Custava muito não passar o resto do dia tentando achar uma maneira de ir buscá-la, mas seria em vão. Sabia que era em vão. Então refinou seus esforços. Confiou na esperança de que estava viva. Estavam vivos. E queimou oferendas para todos os deuses que pudessem ajudá-los a encontrar o caminho de volta.
@silencehq e @hefestotv
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jenniejjun · 1 year
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𝐃𝐎𝐍’𝐓 𝐁𝐋𝐀𝐌𝐄 𝐌𝐄 ‘𝐂𝐀𝐔𝐒𝐄 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐌𝐀𝐃𝐄 𝐌𝐄 𝐂𝐑𝐀𝐙𝐘
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PAR: mark lee x leitora!fem
GÊNERO: angst e um tiquinho de smut
avisos: doggy style, masturbação (leitora recebe), um “putinha”, venom!mark, tudo ali é consentido e os dois estão em um relacionamento estável.
culpem a @tyongbrat por me dar o hc de que a posição favorita do mark é doggy porque desde então, eu não durmo bem!! nem tem tanto smut nesse, mas eu amo escrever angst e espero que vocês gostem. fiz só porque tava sentindo uma faltinha de conteúdo do mark por aqui ultimamente
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O som dos seus quadris batendo contra as bolas dele era o suficiente para manda-la em um caleidoscópio de emoções, estava sensível. Aquele já devia ser o seu terceiro orgasmo da noite e tinha certeza de que sua colega de quarto voltaria a qualquer momento da festa de fraternidade de Lee Jeno, mas Mark Lee não parecia inclinado em parar.
Você sabia que naquele momento era a bolinha de estresse dele, não podia levar nada do que ele dissesse ou fizesse a sério. Mas a maneira bruta com que Mark tinha entrado no seu dormitório e usado das teias pra prender suas mãos enquanto metia pra dentro de você fazia você se questionar se a responsabilidade daquele manto não estava começando a afetá-lo.
A verdade é que você sabia que estava, desde que aquele maldito uniforme teria aparecido preto do dia pra noite, você sentiu a mudança no Lee. Mark negava, claro, mas o relacionamento de vocês estava desgastado o suficiente para que você soubesse distinguir a diferença entre um e outro melhor do que ele.
Talvez a mudança de ares fizesse bem a Mark, ele dizia que o uniforme novo significava uma nova era em sua carreira de super-herói mas havia algo mais do que isso. Talvez, você não gostasse do que crescer com aquele fardo significasse para o namoro de vocês. Então, não era surpresa pra você dizer que vinha pensando no término há algum tempo. Apenas não conseguia fazê-lo. Como podia? Encarar aqueles olhinhos de jabuticaba e dizer que deveriam seguir caminhos diferentes a partir dali.
Como proferir tais coisas quando haviam prometido há tanto tempo que seriam o caminho um do outro?
Era louca mas ignorou todos esses pensamentos afundando a cabeça em seu travesseiro quando Mark atingiu um ponto particularmente fundo dentro de você, o pau duro macetando contra sua intimidade sensível e as mãos tão firmes em sua cintura que podiam ver as marcas roxas surgindo no próximo dia.
Realmente, você era louca. Entretanto, era preferível enlouquecer no oceano de amor em que Mark te afogava em dias normais do que deixar com que aquela fase ruim acabasse com os anos de namoro que carregavam entre si.
Sentindo corajosa, você levantou o tronco rebolando junto aos movimentos dele. Suas costas no peitoral firme de Mark, ele tinha os olhos cerrados. Esperando. Uma mão envolveu lentamente seu pescoço fazendo a pressão necessária que você precisava para desengatar as palavras presas.
“Diz pra mim que tá tudo bem entre a gente.”, você implorou ofegante. Mark, ao invés disso, desceu uma das mãos dele até sua buceta. O clítoris inchado agradeceu pela estimulação assim como você, mas isso não fez com que desistisse da afirmação. “Mark.”
Ele riu desacreditado.
“Princesa, que porra é essa que você tá falando?”, circulou com pressão o botãozinho vermelho chupando uma marca roxa em seu pescoço. Você gemeu possivelmente alto com isso. “Ficou doida, foi?”
“Mark!”, você chorou. As mãos presas tentaram pegar o rosto dele mas Mark te inclinou para frente novamente, forçando seus quadris contra os dele de forma rude.
“A putinha tá precisando de reafirmação hoje, é?”
Você assentiu boba, não tinha palavras para descrever o sentimento sufocante que te encheu mas sabia dizer que era um misto de prazer com preocupação. Por isso, deixou com que o cheiro de sexo que preenchia o quarto nublasse seus pensamentos.
“Tá bem, vou te dar um motivo pra se preocupar de verdade.”, Mark ditou fazendo um rabo de cavalo rápido em seu cabelo com a própria mão. A pressão gostosa em seu couro fez com que gemesse.
Ali, você se permitiu entrar na fantasia maluca de Mark de que estava tudo bem com o relacionamento de vocês. Que você estava paranóica atoa. Pela manhã, você podia pensar com clareza e resolver isso. Isso.
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sunshyni · 15 days
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𝐤𝐞𝐞𝐩 𝐭𝐡𝐢𝐬 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨
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sinopse: pra Haechan você era uma deusa intocável.
w.c: 0.9k
notinha da Sun: eu nem sei bem o que se passou na minha cabeça pra eu escrever isso KKKKK Mas eu pedi uma música pra @ldh0000 e ela escolheu “Bambi” do maioral Baekhyun, e a @amordelunes me pediu uma vez “Haechan nerd tímido”, falhei no “tímido”, mas no intelectual acertei KKKKK
boa leitura, docinhos!! 🌩️
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— Metida a Indiana Jones, volta aqui! — Haechan gritou, quase tropeçando nas ruínas do templo grego. Você continuava praticamente escalando as pedras e, quando chegou ao ponto mais alto, virou-se para olhar para o seu assistente. Àquela altura, ele já não enxergava nada; os óculos estavam cobertos de gotículas de água e o cabelo caía sobre o rosto. Você engoliu em seco quando ele os afastou para trás, a camiseta molhada colando ao seu corpo. Tentando desviar o olhar de Haechan, você focou em qualquer coisa ao redor, sentindo algo fervilhar em seu peito. Era difícil admitir, mas o que você sentia não era raiva. Era um misto de ansiedade e estresse que acabava descarregando no Lee.
— Você leva alguma coisa a sério? Não temos tempo pra você ficar me arrastando pra festinhas na Europa — você reclamou, e Haechan revirou os olhos em resposta. Ele tirou os óculos, agora sem conseguir enxergar você com clareza, mas sem se importar, pois estava irritado. Irritado com o fato de que você era uma arqueóloga brilhante que havia descoberto um artefato especial, capaz de parar o tempo ao alinhar-se com a cronologia das estrelas, mas também porque, apesar de seu talento, você era insegura. Estava sempre se minimizando, achando-se insuficiente, nunca confiando em seu trabalho, mesmo que fosse impecável. Para ele, você era uma boba, uma idiota... e ele queria tanto te beijar naquele momento que seus ossos doíam, como se fosse uma carência psicológica.
— Você está obcecada por esse projeto há meses! — Haechan se aproximou. A chuva caía tão forte sobre ele que já havia se acostumado com a sensação. Sua respiração acelerou ao sentir Haechan tão próximo de você, quase irreal. Estudante de história, ele havia se tornado seu assistente temporário para pesquisas em uma pequena ilha na Grécia. Haechan era perfeito: te acordava com café todos os dias, ajudava com as coordenadas geográficas e sabia lidar com as pessoas locais que poderiam fornecer pistas sobre o “tesouro” que vocês procuravam. Apesar de ser um amante dos livros e da pesquisa, o carisma de Haechan era avassalador, conquistando todos ao redor desde o dia que vocês chegaram à ilha, o que o tornava ainda mais atraente — um garoto inteligente e irresistível.
— E você sabe do meu potencial, então por que continua me colocando pra fazer tarefas inúteis? Levantar caixas, essas coisas? Você sempre precisa que tudo seja do seu jeito, não é? — Haechan estava tão próximo agora que a diferença de altura entre vocês era mínima. Talvez ele fosse alguns centímetros mais alto, mas isso não mudava a intensidade do olhar que vocês trocavam. Você olhou para o maxilar travado dele, para o fogo que cintilava em seus olhos, as bochechas coradas e a pontinha do nariz vermelha por causa da chuva que encharcava seus corpos.
— Haechan, eu...
— Você não percebe, não vê que aceitei ser seu assistente porque acredito em você? Sei o quanto esse projeto é importante pra sua carreira. Só queria... Só gostaria que você fosse um pouquinho menos dura consigo mesma, que relaxasse um pouco — ele disse, os olhos suavizando, mas seu coração ainda batia acelerado. Parecia que a qualquer momento ele faria o que você estava esperando havia tanto tempo. Difícil admitir, mas você desejava seu assistente e se sentia mal por tê-lo tratado como se fosse insignificante, quando ele era tão incrível, atento... e lindo.
— Eu te enxergo, Haechan, te enxergo mais do que eu gostaria, e isso tem me enlouquecido, porque não consigo parar de pensar em te beijar — você confessou, quase à beira das lágrimas. Nem lembrava mais do projeto, o único mistério que queria desvendar naquele momento era o homem à sua frente, com a pele dourada como um deus grego. Queria ter o artefato nas mãos para parar o tempo e prolongar esse instante. Quando Haechan olhou para você, transbordando carinho e alívio, você fungou, tentando impedir as lágrimas de escaparem.
Haechan se aproximou ainda mais, encostando sua testa na sua. Ambos encharcados, ele acariciou seu rosto com uma delicadeza que te fez estremecer. Não havia lugar melhor para revelar o que sentiam um pelo outro do que aquele templo em ruínas, sob o brilho das estrelas. Você mordeu o lábio, e Haechan seguiu o gesto antes de te beijar. Foi um beijo voraz, repleto de desejo. Ele envolveu seus braços ao redor de você, explorando sua boca com maestria e volúpia. Ele te queria por completo, mas se contentou com o choque entre os lábios.
— Você não tem ideia do quanto é preciosa pra mim — ele sussurrou, ainda com a testa encostada na sua. Sua respiração estava tão falha quanto a dele, e o corpo de Haechan pressionava deliciosamente o seu, fazendo você perder o controle. Ele acariciava sua bochecha como se estivesse diante de uma deusa, te admirando como se Afrodite ou Psiquê estivesse ali, representada em você — Ah, meu amor... você não faz ideia.
Ele te beijou novamente, incapaz de suportar a ideia de ficar longe de você. O beijo foi tão intenso que parecia que vocês poderiam se entregar ali mesmo, apenas com um toque. Seu corpo formigava enquanto ele descia os beijos pelo seu pescoço, pelos ombros, embriagado pelo seu cheiro. A chuva caía sobre vocês, tornando impossível admirar a lua e as estrelas, mas isso pouco importava.
— Diz de novo... diz de novo que me enxerga, que eu sou importante pra você — ele quase gemeu, e você se sentia fraca diante de tantas carícias. Ainda assim, reorganizou os pensamentos para respondê-lo. Com as mãos arranhando levemente as costas de Haechan, você o fez sorrir com a pressão de suas unhas.
— Ai, meu Deus... Eu te vejo, Haechan — você disse, beijando-o e tocando-o, quase se fundindo a ele. — Você é essencial para mim.
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idollete · 6 months
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apache me deixou thinking thoughts sobre fernando contigiani talarico, então irei compartilhar algo aqui com as minhas divas lindas do tumblr 💭
fernando que é amigo do seu namorado, mas ninguém nunca dá nada por ele, porque o fernando é muito na dele, muito mesmo, quase não fala nada em público e é reservado sobre a sua vida pessoal. tem um jeitinho que até parece meio de menino lesado, sabe? (ele tem MUITA cara de lesado em apache) bobo. o problema é que um dia você o pega no flagra te encarando descaradamente enquanto estão na praia e te surpreende quando ele não desvia o olhar, continua agindo como se não estivesse fazendo nada de errado, com o típico semblante inexpressivo. te intriga e te irrita ao mesmo tempo, você nunca entendeu muito bem porque seu namoro era amigo de um cara como o fernando, ele parecia tão...sem graça.
depois desse episódio você fica praticamente obcecada por ele. e é aí que começa a perceber um fernando que nunca se deu conta antes. observa quando vão à cidade e ele sempre some depois de passarem por algum bar, sempre voltando com o pescoço vermelho e o cabelo bagunçado, vê como ele se aproxima de uma garota na festa, sorrateiro ao chegar pelas costas dela, se aproximar e dizer algo no pé do ouvido que a faz estremecer, rir e se retrair. mas o ponto alto mesmo é quando você pega fernando fodendo alguém. nem sabe quem é mulher, porém viu exatamente o momento em que ele a agarrou pelo cabelo, colocou de quatro na cama, estalou um tapa na bunda e disse "fica quietinha, eu sei bem qual trato dar pra uma puta que nem você". a cena toda fez o seu corpo esquentar. quem era aquele fernando?! o jeito que ele metia nela. tão forte que ecoava por todo o ambiente, como ela gemia, parecia bom. queria ser ela, foi o que você pensou. não era carinhoso, delicado, não, aquilo era sexo em seu modo mais primitivo. você não conseguia sair de lá, nem mesmo quando fernando se deu conta da tua presença e continuou fodendo a garota olhando diretamente nos seus olhos. antes de sair correndo, você percebeu o vislumbre de sorriso que ele ousou te dar.
tudo muda a partir desse dia. você não consegue nem mais olhar na cara dele. um misto de surpresa, inveja, raiva te consomem e você desconta tudo nele. é arisca, trata mal mesmo e nem disfarça. e, honestamente? fernando se diverte mais ainda com isso. faz questão de estar por perto só pelo gostinho de te encher o saco, é rude contigo também, mas nunca quando alguém está por perto, é só quando estão sozinhos que ele ataca. "se continuar me olhando com essa cara, vou achar que tá querendo me beijar", ele te diz um dia quando estão na cozinha, encostado na bancada e sem camisa, ele te observa fazer o café. sua resposta é imatura, manda ele ir tomar no cu por meia-hora de relógio parado, "vai atrás de alguma dessas putas que você anda pegando escondido por aí. aliás, pra que esse mistério, hein? você é tão ruim de cama assim que precisa disso tudo?", no fundo, você só estava curiosa, não conseguia esquecer o que viu. tudo que ele faz é rir, te mede da cabeça aos pés, sem vergonha ao umedecer os lábios quando chega na sua bunda, ganha um xingamento teu. "não sei porque se importa tanto, você é invisível aqui", continua provocando, não sabe o porquê, mas quer alguma reação dele, quer algo que se assemelhe com o fernando daquele quarto e consegue atingir um ponto dele, porque fernando sai de onde estava e chega até você. te empurra contra a pia, cobre todo o seu corpo com o tamanho, parece até maior que o normal, imponente. a mão te agarra o cabelo, bruto, nem se importa se te dói. "cala a porra da boca", a voz é grossa como você nunca ouviu, te arrepia, "você não é uma mimada, sabia? anda com essa nariz em pé por aí, se achando a maioral. pensa que eu não te vejo me olhando o tempo inteiro? deveria te entregar pro teu namorado, dizer que a namorada dele tá doida pra sentar no meu pau, que quer virar a minha putinha", ameaça, pressiona a ereção na sua bunda, é ousado o suficiente para levar uma mão até o seu short, usa a palma pra te cobrir por inteiro ali, "então, fala comigo direito, senão eu te como aqui mesmo e faço essa casa inteira descobrir a cachorra que você é".
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louisgozadentro · 2 years
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Tô preparando uma oneshot pra postar aqui 💘
•contém traição
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"A única diferença é que Harry não era mais a adolescente que conheci há um par de anos atrás. Seu corpo agora estava bem formado, exibia curvas nada modestas, uma bunda bem empinada, coxas e posteriores marcados e deliberamente expostos, um par de peitos saltando a todo momento e por pouco tendo seus mamilos exibidos por conta da mínima transparência do tecido. Eles pareciam implorar por mãos diferentes, pulavam como se pedissem por outras mãos que não fossem os dedos magros e desajeitados do meu irmão gêmeo, seu marido.
Oh Harry, algumas vezes eu gostaria de me esgueirar em miniatura entre seu cérebro pequeno e perguntar qual o motivo de uma mulher tão gostosa ter escolhido um idiota feito William como marido. William e Harry eram o casal mais divergente que eu já conheci. Por mais que William fosse meu irmão, eu não o considerava digno de ter uma mulher tão linda quanto Harry. Desde que eu a conheci aos quatorze com os cachos bem penteados, camisetas do Skid Row e Youth Gone Wild sempre ressoando nos fones eu soube que ela era boa demais para ele.
Sempre achei que eu fosse o verdadeiro merecedor daquele par de peitos gostosos, justamente por ter nascido três minutos antes do imprestável William. Ele ao menos conseguia manter toda aquele peso de ter aquela mulher consigo. Sempre vestia camisas gola Polo, jeans surrados, óculos remendados com fitas termocolantes, esbanjando aquele sorriso idiota do típico recém formado em T.I. Eu tinha absoluta certeza que o sexo deles era tão medíocre e por isso Harry ficava atrás de outros homens feito uma vadia e apenas William não reparava o quão depravada sua esposa era.
Estávamos todos acostumados com os deslizes de Harry, as vezes eu preferia acreditar que todas suas ações eram explicitamente propositais somente para que William percebesse e rompesse com tudo, já que Harry não parecia ter coragem de romper o que havia entre eles. No início, pensei que era apenas coisa da minha cabeça doentia, sempre via a mulher do meu irmão sorrindo aos montes para os homens, bebendo junto aos arapazes nas rodas até se fingir de bêbada para mostrar parte dos seios, como na festa de casamento de ambos.
Harry e William decidiram fazer uma festa apenas para os mais íntimos um par de semanas pós casamento, Harry estava belíssima como sempre e vestia uma mini saia preta com um cropped branco de cetim com um enorme decote. Após alguns shots percebi suas bochechas coradas mas ela parecia se fingir de bêbada jogando seu corpo em cima dos amigos de William, passando as mãos fortes em seus peitorais até que "sem querer" seus peitos grandes pularam do cropped. Todos aqueles homens sorriram, morreram os lábios e d elonge eu vi Taylor fingir ajudá-la a colocar o cropped no lugar, se aproveitando para roçar os polegares nos mamilos durinhos devidamente apontados para frente, a safada gemeu baixinho e também mordeu o lábio inferior agindo feito a puta que era.
Naquele momento eu senti um misto de sentimentos, ao mesmo tempo que eu queria dedurá-la para William eu também quis puxá-la pelos cabelos até chegarmos no quarto do casal, colocar aquela vadia de quatro, abaixar sua saia enquanto me preparava pra comer aquela bucetinha gostosa que —mais tarde—tive a real confirmação de que era realmente uma delícia.
Harry não era santa mas William preferia fingir que seu problema de vista ia além do seu amor próprio. Era claro que ele sabia de algo mas preferia manter silêncio e eu reparando bem a ingenuidade ou fetiche do meu irmão, decidi me aproveitar da sorte que o universo me propusera. Eu acabei me aproximando mais do casal e todo fim de semana eu me encontrava na casa de ambos que moravam em um condomínio fechado, William era realmente bem sucedido. No início tudo parecia tranquilo, víamos filme, bebíamos, assistíamos partidas de futebol e eu já até dormi várias vezes na casa deles, mas depois de um tempo era inegável não reparar na esposa do meu irmão.
Harry parecia gostar de provocar qualquer homem —desde que não fosse o meu irmão, é claro— ela passou a vestir shorts minúsculos de academia que apertavam a bucetinha dela, marcando os grandes lábios que pareciam inchados e ela fazia questão de puxar o short até que sua xotinha ficasse bem marcadinha nos shorts brancos, e quando ela sentava propositalmente de pernas abertas eu conseguia ver o grelinho inchado e saltado marcar no tecido fino. Quando ela virava de costas, sempre empinava o bumbum na minha direção e bom, eu não sou de ferro. Aquela vadia queria sentir o meu caralho fundo naquela xotinha e eu ia dar o que ela queria.
Naquela noite fomos todos para o quarto e com o sorriso mais cínico do mundo, expondo as covinhas mais persuasivas que eu já vi, Harry me chamou para deitar com eles. Ela ficou no meio de nós dois e incrivelmente William parecia não ver problema. Naquele dia eu usava apenas uma bermuda curta sem qualquer coisa por baixo. Nos cobrimos com o edredom grosso e ela escolheu a saga do Senhor dos Anéis, disse que queria ver a saga inteirinha.
Eu como um bom malandro, não pude negar que abri um sorriso quando o filme iniciou, aquela vadia pensava em exatamente tudo e conhecia William tão bem tanto quanto eu. Aliás, ela era a sua esposa. Negando com a cabeça, pensei no quanto Will odeia a saga e sempre dorme em menos de meia hora de filme e ela parece saber bem disso. "
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arktoib · 2 months
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i'm  ready  for  combat  and  i  say  i  don't  want  that,  but  what  if  i  do  ?
tw: morte, sangue, ataque de ansiedade, tudo de ruim
menção honrosa: @aguillar
nova orleans, louisiana. fevereiro, 2011
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀antonia não desejava aquilo. não desejava ser semideusa, ter perdido não somente sua infância como adolescência e tampouco estar envolvida em guerras e precisando, acima de tudo, cuidar e zelar pela sua vida, como se fosse algo honroso a se fazer, quando tudo que acontecia era porque os deuses desciam para a terra para satisfazer seus caprichos. até quando eles ignorariam o fato que semideuses não eram mais como aquiles e perseus, que as pessoas tinham vontade de criar família e viver num mundo normal?
a brisa fria fez cócegas em seu rosto, levando alguns fios de cabelo brincarem em sua bochecha. usou o dorso da mão para afastá-los, sentindo o sangue seco se esfarelando com o atrito da pele. os olhos varreram a rua que começava a ficar movimentada por conta do horário. matar monstros a noite era ridículo, ainda mais quando a pista que tinham era tão vaga que fez tony duvidar da veracidade de estarem ali. não era a pessoa mais perfeita, passava longe, mas por ser filha de atena, exigia de si mesma excelência em tudo que fazia - uma maldição que tinha dado a si mesma.
ouviu a sineta de uma loja da rua soar, despertando de seu transe e largando a mochila a sua frente, no chão. o suspiro era um misto de falha e, ao mesmo tempo, sorte, se assim fosse possível chamar. descansou seu corpo em um dos diversos bancos ali dispostos e tirou uma toalha pequena de dentro da mochila surrada, começando a esfregar seus braços. o clima não condizia com a época, a temperatura era quente e a umidade elevada, o que a fazia transpirar mais, facilitando a remoção do sangue.
largou o tecido sobre a perna e colocou a mão dentro do bolso do casaco ao seu lado, buscando o orbe negro. brincou com o artefato entre os dedos. se o utilizasse, dali para frente, teria falhado, não somente com sua mãe, mas com esdra e samuel. o cheiro de incenso vindo de alguma loja mística preenchia o ar, a fazendo suspirar. terminou de limpar os nós dos dedos e colocou tudo para dentro da mochila, ficando de pé. escutou a sineta novamente, com seu corpo atravessando a porta do estabelecimento de onde o cheiro vinha. escutou a saudação da idosa em frente ao balcão e sorriu na sua direção, enquanto se encaminhava para o fundo da loja.
long island, nova york. 2024
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀era uma simples tarefa. ao menos, era o que reforçava constantemente para sua cabeça enquanto encarava a folha em branco com a caneta em mãos. ela havia recebido a tarefa pela manhã e desde então, a postergou o quanto pode, fazendo todas as outras coisas antes de sentar-se em sua escrivaninha e redigir o texto. não devia ser tão complicado pensar em qual era a sua missão mais importante e colocá-la em palavras. mas para antonia, era além do que uma transferência de palavras.
em seu quarto as coisas não pareciam estar fluindo, por mais que tentasse, era como se atena protegesse todas as memórias imaculadas da filha daquela fatídica noite. um dos motivos dela não gostar, querer, se lembrar era pela vergonha de sua falha e falta de estratégia. acreditava cegamente que o curso de suas ações mudariam todo o passado, se tivesse a chance. com os objetos dados por quiron em mãos, se encaminhou ao único lugar que poderia escrever.
adentrou as portas da biblioteca e o conhecido cheiro de papel e incenso invadiu seu nariz, a fazendo dar um breve sorriso. seguindo o corredor a esquerda, até o final, após passar as altas prateleiras enfileiradas, ao fundo, havia um lugar que antonia conhecera ainda nova, antes mesmo de ser enviada em missões. não era bem um esconderijo, mas havia raramente sido encontrada ali. antes de ocupar seu lugar no cubículo, olhou ao redor, certificando-se da ausência de demais semideuses.
não era um local muito claro, mas dava perfeitamente para ler o que escrevia - foi o que concluiu quando testou a ponta da caneta no canto do papel. sua mão pendeu, incerta como deveria começar. as instruções eram claras, mas sentimentos eram tão ambíguos. como guiada por algo maior, a canhota segurando a caneta começou a deslizar sobre o papel: culpa, medo , vergonha ... humilhação. nunca contara à ninguém o que havia acontecido naquela missão, fora senhor d. e quiron. pensava em qualquer pessoa no lugar de samuel, até mesmo chegara a sonhar com santiago uma vez, assumindo o lugar do outro. o terror a consumia toda vez que aquele assunto vinha a tona. tinha um ar de assunto proibido, como estivesse fechado a sete chaves.
largou o papel em frente aos seus pés, segurando o isqueiro e a folha de louro. o cheiro da fumaça não perdurou muito, com a umidade conhecida lhe invadindo o nariz logo em seguida. inspirou fundo para ter certeza e abriu os olhos. a sua frente estava esdra, segurando uma espada. a cena remexeu seu intestino, fazendo-a reviver todos os sentimentos novamente.
a meia-irmã mais velha, esdra, havia a levado na missão quando tudo estava por desabar. relatos extraordinários ao redor do mundo assolavam a comunidade semideusa e o até então, nova orleans havia sido afetada por uma tempestade de inverno, que trouxe neve e gelo - condições essas adversas para aquela região. pensavam que duas filhas de atena poderiam descobrir e resolver, sem grandes problemas.talvez fosse algo feito por algum deus furioso, mas restava somente as duas descobrirem e reportarem quando voltassem ao acampamento.
sabia que se tivesse empurrado a mais velha, poderia ter a salvo. e a assim decidiu fazer. sua imagem mais nova avançou contra ela, com a flecha de samuel batendo em seu escudo, ricocheteando para o lado oposto. antonia caiu sobre a meia-irmã, que bateu de costas no chão, consequentemente a cabeça. o vermelho sangue começou a deslizar pelo piso de cimento. era o completo oposto do que havia quisto. ela nunca desejara que esdra morresse. novamente.
a folha de louro terminou de queimar, a trazendo de volta para a realidade. como podia? aquilo era para salvá-la. salvar ambas. salvando esdra, ela saberia o que fazer com samuel, que estava numa espécie de feitiço. tudo que antonia sabia quando saiu naquela missão era os devaneios da mais velha; "isso é vingança." , "nêmeses está por trás disso, tenho certeza." por anos, nutriu uma raiva da deusa, mesmo que soubesse das consequências.
aquela missão estava fadada ao fracasso. não importava sua decisão, esdra precisava morrer, de algum modo, e samuel também. nunca se orgulhara de tirar uma vida, mas enquanto estava naquele canto da biblioteca, percebeu o quão irônico era. a conta a sua frente tinha um desenho do que parecia ser um floco de neve desenhado por uma criança. apertou o mesmo entre os dedos, respirando fundo, contendo as lágrimas que insistiam em brotar em seus olhos.
matar pela primeira alguém, um semideus, havia afetado regiões e percepções suas sobre si que nem sequer conseguia expressar. perder a irmã, sua melhor amiga na época, foi como um soco no estômago. seu pensamento retornava sempre a imagem de atena e sua desaprovação com a falha. aquilo a assombraria pelo resto da vida. seu peito começou a bater em um ritmo descompensado, como se faltasse ar e fizesse muito esforço para que pudesse respirar.
juntou as coisas que havia trazido e saiu em disparada pelo acampamento, sem pensar muito para onmde estava indo, deixando que os pés a levassem para onde desejasse. após alguns minutos, já sem fôlego, se encontrava na doca perto do lago, encarando a sua imagem na água.
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@silencehq
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klimtjardin · 1 year
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(Evening) Routine
with Doyoung
{isso é ficção; romance; intimidade; fluffy; cenário doméstico; slice of life}
Doyoung faz uma surpresa ao ir te buscar na saída do trabalho. A sexta-feira significa, essencialmente, que terão alguns dias pela frente para aproveitarem juntos. Embora não seja sempre que a agenda abra uma brecha, neste final de semana estarão alegres com a expectativa de aproveitar ao máximo.
Doyoung dirige para o mercadinho ao lado da sua casa. No caminho fazem planos para o jantar e também para os dias subsequentes, pois querem visitar pelo menos um lugar nesse tempo, mesmo que prefiram ficar em casa. "Abriu uma exposição nova" você comenta, se deliciando com um biscoito que ele comprou num Starbucks pelo meio do caminho. "Podemos ir lá e tomar um café no café da galeria" responde Doyoung, e você concorda.
Fazem as compras para o jantar: cervejas, aspargos, mostarda e um pote de sorvete. O mercado está praticamente vazio, notam que o movimento inicia quando terminam de passar no caixa. A porta começa a vomitar clientes um a um, sem cessar, de modo que o ritmo frenético das sextas-feiras é declarado aberto. Assim que saem do estabelecimento, animado, Doyoung tira do bolso sua aquisição recente: uma câmera analógica, amarela, Kodak:
— Chegou hoje, quero muito testar ela com você!
— Vamos largar essa sacola no carro e ir ali no parquinho então? — sugere.
E assim o fazem. Há um parquinho próximo, que jaz abandonado pelo horário, onde encontram uma variedade de flores silvestres na relva, cujas quais se divertem fotografando. Doyoung posa para você e você para ele.
Quando fazem o caminho de volta para casa, está tão exausta que tudo o que Doyoung pode fazer é largar as sacolas na cozinha e sugerir um banho quente.
É um bálsamo para ambos. Seus músculos, antes doloridos, relaxam à bruma suave do vapor. O banheiro se torna um abrigo para se despir e afundar na banheira de água quente. Primeiro Doyoung, em seguida você. No início, sentam de frente para o outro. Há timidez e o misto de um sentimento desconhecido por ambos até então; não aceitou a nudez diante dele. Pediu que cobrisse os olhos ao fazer o caminho até a banheira. Ficaram distantes.
O namorado não resiste e se aproxima. Mesmo hesitante, quer ter contato com você. Massageia a planta de um de seus pés, depois ensaboa suas costas. Trança seu cabelo, buscando delicadeza ao manejar os fios. Enquanto os entrelaça, pensa: também teve um dia longo e cheio de trabalho. Mas que bom que há você. Você e suas bochechas coradinhas de vergonha. O seu ímpeto de se entregar cautelosamente, jamais permitindo que ele ocupe mais do que deve. Só o suficiente.
O silêncio fala por ambos.
É quente. Preenche. Você o beija no peito, o tornando vermelho no ato. Toda a intenção de tocá-lo é para fazer carinho. Fazer amor com as pontas dos dedos - esta é você.
— Não me beije assim, querida... — pede ele.
Faz com que dê um sorriso sapeca. Este é Doyoung: ele desperta o melhor de si.
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