Tumgik
#dizer que tenho um autor preferido
brainmoss · 2 years
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Eu @ Pepetela
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booklovershouse · 10 months
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Oieeee, booklovers!
A intenção desse post era só sobre meus personagens favoritos de livros, maaaaas acabei decidindo colocar os personagens de outras coisas tbm - pq eu provavelmente ia fazer um TCC sobre o Sherlock e o Rodrigo 🤡👍🏻
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🃏| Chapeleiro Maluco
Acho que não preciso nem dizer de onde ele é - já vi de tudo nessa vida mas espero que as pessoas ao menos saibam isso.
Bem, quando me refiro ao "Chapeleiro", não me refiro apenas ao Chapeleiro do live action de Alice, mas sim de TODAS as versões do Chapeleiro que já conheci - o Jeff de Once Upon a Time, o do livro da Alice e o Hatta de Sem Coração.
Sim, cada um tem uma personalidade diferente, mas eu tenho mais apego ao personagem em si do que a forma que ele é representado, dependendo do autor. Em resumo, gosto do Chapeleiro Maluco pq ele é...✨maluco✨ ~ explicação meio besta mas é isso mesmo.
🛷| Rudy Steiner - A Menina que Roubava Livros
Aqui também não me refiro a nenhum Rudy específico - gosto tanto do livro quanto do filme -, apesar de que no filme a gente consegue visualizar melhor a vibe de "menino atentado" que o nosso querido de cabelos cor de limão tem kkkk
Além de super persistente e ficar no pé da Liesel querendo um beijo, ele passou um bom tempo fissurado em corridas - tanto que até se pintou pra ficar igual ao Jesse Owens - e, é claro, foi o melhor amigo que uma garota como Liesel Meminger poderia ter.
Queria um Rudy Steiner na minha vida kkkkk
👒| Rosemary LeVeaux - Quando Chama o Coração
Eu sei. Todo mundo odiou ela quando chegou, inclusive eu. Mas depois a Rosemary foi conquistando a gente com seu jeitinho insistente e animado (demais) de ser. Sinceramente, depois da 4°/5° temporada, ela vem levando a série inteira nas costas.
A Rose é engraçada, dá bons conselhos, se mete onde não é chamada e faz a gente rir pra caramba. Ela é uma pessoa super simpática e forte ao mesmo tempo.
📰| Enola Holmes - Enola Holmes (🤡)
Nesse caso, eu me refiro a do filme, com toda certeza do mundo - odiei a Enola do livro, ela passa 90% do tempo dizendo que é a vergonha da família e não faz nada de muito incrível.
A Enola do filme é corajosa, inteligente, persistente e um pouquíssimo "sarcástica". Não é exatamente "sarcasmo", tá mais pra "senso de humor parecido com o do Sherlock", mas enfim, vocês entenderam o que eu quis dizer.
💕| Yuna - Omoi Omoware Furi Furare
Primeiramente, devo dizer que gosto muito da Yuna pq ela é a única personagem até hoje que me representa 99,9% - só não dá pra se parecer mais cmg pq temos gostos meio diferentes.
Ao msm tempo que é calada e uma romântica de carteirinha, a Yuna é muito criativa e luta pelo que acredita. Ela evoluiu muito desde o começo do filme/mangá pq mal conseguia olhar na cara das pessoas quando estavam falando com ela e depois passou a conversar com os outros normalmente.
🧪| Harrisson Wells - The Flash
Quando falo em Harrisson Wells, me refiro a todos os Wells até a 4ª temporada - q foi até onde assisti -, mas para ser sincera mesmo, desses três, meu preferido é o primeiro. Na real, a primeira temporada de The Flash é a melhor de todas, as cenas pós-créditos foram o auge do meu surto kkkk sinto saudade delas 🥲
O Dr. Wells é o básico né: um ✨ gênio ✨ Ele me passa uma vibe MUITO Sherlock, sério. O Harry é mais ou menos a mesma coisa, só que com um sarcasmo e falta de senso de humor adicionais - isso sem contar a parte "pai superprotetor". O H.R. é pra me representar assistindo The Flash kkkkkk só pode.
🎥| Cisco Ramon - The Flash
Uma das maiores coisas que amo no Cisco - e que me fez colocar esse emoji - é a forma como ele solta referências a filmes/séries do nada kkkkkk
O Cisco é totalmente sunshine, aquele personagem que você se apega mesmo, tem vontade de guardar num potinho e sabe que se ele morrer, você morre junto. Ele é engraçado, inteligente e um "super frieeeeend" - qm pegou, pegou, qm não pegou, já era.
🔍| Sally Allison - Os Mistérios de Aurora Teagarden
Eu amo esses filmes e amo a Aurora, mas a Sally é minha personagem preferida depois do Martin. Além de ser uma repórter curiosa, é aquela pessoa que tá no meio da confusão só pq a amiga chamou.
Infelizmente, não tem muito o que falar sobre ela, já que é uma saga de filmes e, como personagem secundária, ela não tem um grande desenvolvimento.
💐| E vc? Quais são seus personagens preferidos?
Bjs e boas leituras <33
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itacoisa · 1 year
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Em busca do suspense do ano
Eaí.
Então, uns anos atrás (quando sobrava tempo) eu inventei moda e passei escolher o melhor livro de suspense lido naquele ano e nomeá-lo com o título de SUSPENSE DO ANO.
Na verdade, não queria limitar apenas a suspenses, por isso também está aberto para policiais, terror, horror, enfim, livros de crimes, mesmo assim o nome continua sendo SUSPENSE do ano, rs.
Acontece que, como agora não estou tendo tempo para ler muitos livros e escolher o melhor suspense do ano de forma mais natural, eu paro minhas leituras para pegar os suspense que tenho aqui (ou que comprei) e decidir entre eles. A busca agora é ativa.
Por isso, as minhas próximas leituras vão ser desse gênero e, se você quiser acompanhar, vou passar a usar a tag #embuscadosuspensedoano2023 nos diários de leitura das leituras desse projeto.
Vamos falar sobre cada um dos ganhadores anteriores:
Ratos - Gordon Reece (2015)
Esse livro, acredito, que nem dê mais para comprar diretamente pela Amazon, só de segunda mão. E, sinceramente, não sei como explicar esse livro direito, já que não lembro mais o que pode ser considerado spoiler ou não.
A história é sobre uma mãe e uma filha que se isolam em um cabana afastada, após passarem por uns acontecimentos bem pesados, até que ALGO ACONTECE. Então, a partir disso, a gente acompanha todo a "consciência pesada" e a paranoia que as consequências desse acontecimento causa.
Ótimo para ler em um dia.
Caixa de Pássaros - Josh Malerman (2016)
Esse todo mundo deve conhecer.
Mas, caso você tenha ficado preso em uma caverna nos últimos anos, esse livro é sobre uma pandemia desconhecida, rs. Imagine que algo está à solta no planeta, só que sempre que um ser humano avista esse algo, ele se suicida. Basicamente isso.
Outro ótimo livro para ler em um dia.
Misery - Stephen King (2017)
Outro que todo mundo conhece.
Mas, caso você tenha ficado preso em outra caverna nas últimas décadas, Misery conta a história de um autor que sofre um acidente e é socorrido por sua fã número #1.
O problema é que ele levava o último livro da série que ela ama e, quando ela o lê, odeia o que foi escrito e fala a torturar o autor!!!!!
Sinceramente, não achei a leitura dessa tão fácil quanto a dos outros dois, é um pouco difícil entrar no clima, mas depois que entra...
A mulher da Janela - A. J. Finn (2018)
Foi por causa desse daqui que inventei esse troço de suspense do ano, porque fiquei obcecado nele.
O livro é sobre uma mulher que tem fobia de sair de casa, acontece que a coitada assiste um assassinato...
Esse eu lembro bem qual foi a sensação de ler e é uma crescente, no começo é legal acompanhar o dia-a-dia dos personagens, mas como a história vai prosseguindo, a ansiedade que a gente sente vai aumentando.
Muito bom pra ler debaixo das cobertas, hahaha.
Prisioneiros de Inverno - Jennifer McMahon (2019)
Dessa lista, é o que menos gosto.
O livro se passa na zona rural e possui todo um mistério sobrenatural envolvido, não me recordo direito.
O começo é muito, muito, muito bom, só que quando alguns mistérios vão se solucionando, a magia vai acabando. Mas, de qualquer forma, vale muito a leitura.
Está disponível do Kindle Unlimtd!!!!!
Confissões - Kanae Minato (2020)
É um livro sobre vingança. Uma professora resolve se vingar de seus alunos por causa da morte de sua filha.
A sinopse é ótima e o livro sustenta.
O único defeito é que, por possuir mais de um ponto de vista, ele se torna um pouco repetitivo.
É um dos meus preferidos.
Penitência (2021) - Kanae Minato
Sim, sou um Minatolover. A querida conseguiu 2 suspense do ano em sequência!!!! E, entre os dois, não sei dizer qual o meu favorito.
Dessa vez, Kanae resolve contar sobre um assassinato de uma criança enquanto brincava com suas amigas e como isso afetou cada uma delas.
Incrível, apesar de estranhar um pouco a cultura japonesa retratada aqui.
As coisas que perdemos no fogo (2022) - Mariana Enriquez
Um livro de contos argentino.
Alguns com pitada sobrenatural, outro bem psicológico, mas incrível. E o pior, tem coisas muito reais aqui, acredite.
///
É isso. Eu poderia comentar mais sobre cada uma dos ganhadores, mas é um pouco complicado devido aos spoilers, preguiça e falta de memória.
Com o tempo, pretendo fazer com que esse post seja o "ponto central" desse projeto, sempre atualizando com os ganhadores e com os posts, veremos...
-----> #EmBuscaDoSuspensedoAno2023
Book Haul | Updates: #1 | #2 | #3 | #4 | #5 | #6 | #7 | #8 | #9 | Resultado
INCLUSIVE! Se você estiver lendo isso, indica um livro bom de suspense aí, pelo amor de Deus.
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gabrielpardal · 4 years
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Discos favoritos de 2020
O ano ainda não acabou (mas tá quase, tá quase), então óbvio que essa não é uma lista definitiva de lançamentos preferidos de 2020. Mesmo porque de "definitivo" eu não acredito que exista nada nessa vida.
Ainda sou uma pessoa dos tempos antigos. Tenho costume de ouvir um disco inteiro, de querer conhecer o trabalho completo do início ao fim.
Listei aqui alguns dos álbuns lançados em vinte e vinte que mais tocaram nos meus fones nos últimos meses. Ouvi outros além desses? Ouvi, claro, pois continuo ouvindo mais música velha do que as lançadas agora.
Uma coisa que só fui perceber depois de ter feito essa lista é a dominância de músicas em inglês. Até mesmo a única presença nacional aqui são letras em inglês. É curioso pois não tem isso de que só escuto gringos, eu escuto muita música brasileira, só que são obras lançadas em outros tempos e por isso não entram nesta lista. "Mas quer dizer que no Brasil ninguém lançou nada neste ano?" Mermão, não me encha o saco.
Outra coisa: a ordem apresentada aqui é aleatória, não corresponde a preferência ou músicas mais tocadas.
Escolha o seu tocador de preferência e experimente esses sons.
How I`m Feeling Now — Charli XCX
Quem me conhece sabe que sou ignorante no que está acontecendo no universo do pop. Existem aquelas cinco bandas que gosto e acompanho seus lançamentos e o resto são coisas antigas de bandas mortas. Mas um dia, circulando pela internet acabei seduzido pela capa do novo disco da Charli XCX. Uma capa sincera, desprovida do lugar comum que se tornou o uso carregado de design ou de uma imponente pose sexy. Apenas ela à vontade em uma cama checando imagens em uma câmera como fazemos o dia todo com o celular. E quando fui ouvir fui surpreendido pelas batidas e ritmo. O disco foi composto e gravado enquanto Charli estava trancada em casa durante a quarentena. Daí a capa do álbum representar bem o momento. Vem daí a melancolia dos versos: letras ora intimistas, ora libertadoras, são fruto das inquietações provocadas pelo confinamento. O disco é sexy, e bom para ouvir e criar gatilhos.
Preferidas: Claws, 7 years, Detonate
Mutable Sets — Blake Mills
Sou fã do Blake Mills desde o seu primeiro disco. Este é o seu quarto disco de estúdio, é uma obra marcada pelo minimalismo, uma sequência lógica da quebra musical que foi seu trabalho anterior. Se o disco da Charli é cheio de efeitos e batidas e intensões de te fazer mexer, esse aqui é o oposto, despido de excessos, os arranjos certeiros fazem cada sonzinho ser indispensável. É um disco despretensioso e lindo que ficou no repeat por muitos dias.
Preferidas: May Later, Summer All Over, Mirror Box
Beginners — Christian Lee Hutson
Outro disco que desconhecia o autor mas fui pego pela capa. Aquela coisa cidade do interior americana, estética vintage, com a tipografia do título que lembra as usadas em livros dessa época. Acontece que o som do Christian também me cativou. Beginners soa como algo que você provavelmente já ouviu uma dezena de vezes. Canções baseadas em voz e violão, com uso delicado da voz e letras caprichadas. O que marca para mim nesse disco são os encaminhamentos da melodia, confortável de ouvir e sentir-se relaxado.
Preferidas: Northsiders, Unforgivable
The Fine Line Between Loneliness and Solitude — Gustavo Bertoni
Nunca tinha ouvido falar do Gustavo Bertoni até um amigo me mandar a música Be Here Now do seu disco anterior (Where Lights Pours In) que me fez lembrar imediatamente da música The Bell Tolls Five. Então fui ouvir o disco inteiro desde o início e fui seduzido pelo talento do Gustavo em criar melodias tão bonitas e tristes, ou tristes por serem bonitas ou bonitas por serem tristes. Passei uma semana ouvindo esse disco até passar para o álbum que ele lançou neste ano, The Fine Line Between Loneliness and Solitude. Este trabalho recente dá sequência à beleza do disco anterior, produzindo uma obra muito coesa, com canções e baladas que pegam certo. Gustavo canta em um inglês impecável, mais bem pronunciado do que o de muitos americanos. E sua voz e afinação são de provocar inveja. É moderno, bem produzido, muito bonito.
Preferidas: Waves, White Roses, Midnight Sun, Patience.
The Last Of Us Part 2 — Gustavo Santaolalla
A trilha sonora do The Last of Us exerce um papel essencial, quase como um personagem à parte ao jogo. O responsável pela sonoridade é o compositor argentino Gustavo Santaolalla, que é também autor da trilha da Parte 1 do jogo e de uma porção de filmes como Babel, 21 Gramas, Diários de Motocicleta, entre outros. Se dá para ouvir a trilha sem ter o jogado? Olha, o que te digo é que eu ouvia a trilha do primeiro antes de começar a jogá-lo, e era uma excelente companhia para ler, escrever ou simplesmente não fazer nada. Santaolalla tem um estilo marcante que torna possível reconhecer seu trabalho em qualquer coisa que faça. Isso porque ele carrega consigo sonoridades folclóricas da américa latina, mais especificamente da região sul, que é a sua origem.
Atenção: a trilha sonora conta também com composições de Mac Quayle. É totalmente outra coisa. Quayle ficou responsável pelas músicas das cenas de suspense e ação do jogo, enquanto Santaolalla fez o tema principal e cenas dramáticas.
Preferidas: Unbound, Longing, Beyond Desolation
A Quickening — Orlando Weeks
Segundo disco solo do vocalista do The Maccabees, Orlando Weeks traz músicas escritas sobre sua experiência como pai desde o nascimento do seu filho em 2018. Combinando um lirismo sincero com musicalidade espacial, criou um disco tocante, calmo e profundo. A produção eletrônica lembra o Radiohead do A Moon Shaped Pool e The King of Limbs. Não sei quantas vezes repeti a música Moon's Opera.
Preferidas: Moon's Opera, Summer Clothes
Empty — Nils Frahm
Não existe nada como Nils Frahm. Sua música me transporta para uma outra dimensão. Empty é seu oitavo disco e foi lançado no dia mundial do piano (28 de março). As faixas foram originalmente compostas para um curta-metragem que ele fez junto com o amigo Benoit Toulemonde. Assim como os trabalhos anteriores, suas composições são feitas de texturas e paisagens sonoras, climões transcendentes, que faz muito sentido com o recado que ele mandou junto com o disco: "Achei que seria um bom momento de compartilhar essas canções de ninar com vocês. Espero que lhes dêem força e calma nestes dias de solidão — apesar das adversidades, podemos descobrir a introspecção e a reflexão inesperadamente. Quem sabe para que serve a música?"
Preferidas: A Shine, A Shimmer
The New Abnormal — The Strokes
De todos os discos dessa lista esse foi definitivamente o que eu mais ouvi em 2020. Dei o primeiro play no dia do lançamento, ouvi tudo do início ao fim, embasbacado, e quando acabou voltei pro início e dei play de novo.
Sete anos sem vir com um trabalho novo e quase vinte anos após aquele primeiro disco que todos nós lembramos, os "salvadores do rock" voltaram com tudo. Finalmente. Um disco que faz ressignificar, inclusive, os três anteriores. Sim, porque esse álbum me fez voltar a ouvir a discografia da banda e dar uma nova chance para aqueles que eu não gostei de jeito nenhum e quer saber?, agora penso diferente. Todos são uma parte do caminho, do processo, do percurso de uma banda que foi lançada como uma das mais importantes do mundo, formada por garotos de vinte e poucos anos que tiveram que se virar com essa pressão dia após dia, show após show, disco após disco.
Quando os Strokes surgiram, eu estava lá. Quero dizer, eu estava aqui, mas estava ligado lá. Na época ainda existia a MTV e foi assim que vimos centenas de vezes o clipe de Last Nite. E foi assim que esperamos os próximos. Room On Fire era um disco tão bom quanto o primeiro; First Impressions of Earth tinha seus momentos mas trazia novidades que soavam estranhas; Angles não parecia mais os Strokes, pelo menos não aquele que a gente conhecia; Comedown Machine manteve essa impressão; e então anos depois eles mandam The New Abnormal, uma evolução com um som diferente mas conectado ao estilo que fez a gente se apaixonar. Todos da banda estão tocando o seu melhor, com destaque para Julian e seu talento como vocalista que facilmente o coloca como uma das melhores vozes do rock.
Com The New Abnormal eles oferecem algo melhor do que os jovens que os seguiam poderiam esperar. Estrelas de rock finalmente velhas o suficiente para poder refletir sobre aqueles bons velhos tempos — e sábios o suficiente para nos dar a trilha sonora que esses novos tempos merecem. Enfim o amadurecimento. Por isso que os trabalhos anteriores acabam ressignificados, porque fica evidente que fazem parte do processo de chegar onde eles agora estão.
Preferidas: Todas.
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umestranhocomum · 3 years
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tenho fumado demais
quase uma maço por dia
tenho me embriagado na mesma intensidade
três garrafas de vinho por dia
é como aquele livro do autor com sobrenome de cor que você leu na adolescência
aquele sobre a metáfora de cigarros
ou mesmo da protagonista que diz: "vocês fumam pra viver e eu pra morrer", algo assim
tenho rascunhado várias coisas sobre você
mas tudo vai parar no lixo, o cesto tá lotado e há vários papéis no chão
tenho escrito sobre você mas sem nunca mencionar seu nome
mas eu ainda te chamo em voz alta
porque eu amo dizer seu nome
tenho dormido cada vez menos
passo as madrugadas vendo aquela série de comédia com vários "amigos"
tenho checado todo lugar por onde você poderia se comunicar comigo
até mesmo tenho um perfil na rede social do passarinho
tenho ficado cada vez mais em casa
minha mãe acha que estamos juntos ainda
e eu sei que eu deveria contar a verdade mas não quero chorar ao telefone e fazê-la vir até aqui e ver o estado do meu apartamento... e o meu
eu estou um caco
barba por fazer
as sobras do último jantar ainda estão na geladeira
não do meu último jantar sem você
mas do último jantar com você
o de dois meses, duas semanas e quatro dias atrás
a Tupperware deve tá se deteriorando
eu mal escrevi isso e já se foram 3 cigarros e uma garrafa inteira do seu vinho preferido
que inclusive já tenho que repor o estoque
já que depois dessa, só resta mais uma garrafa
será que tem delivery de vinho?
vou rasgar isso aqui agora, amassar e arremessar na lixeira pra cair fora porque dentro já não cabe mais nada mesmo
eu queria caber lá dentro
porque me sinto exatamente como todos aqueles papéis
amassado e cheios de tristeza, cheios de palavras não ditas, cheios de você
e não, não é sobre isso e não tá nada bem!
"mas é sobre isso e tá tudo bem".
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LGBTQIA+ Headcanons de personagens de Attack On Titan
Desde que eu terminei Attack On Titan eu fiquei criando headcanons para algumas personagens e já que eu tenho um lugar pra externar vai aqui dsjfhjsd.
CUIDADO TEM SPOILERS!!!!!!
Armin Alert-O meu headcanon pra o Armin é que ele é um homem trans bissexual. Ele é mais baixo que a média dos garotos, ele tem uma voz mais fina que os outros e também ele passa uma vibe diferente pra mim em relação aos outros homens de aot, por isso eu penso ele como um garoto trans. Também, durante a história eu sempre vi uma pequena chama de atração dele para com outros homens da história tipo o Eren e Jean mas ele gosta muito da Annie também, por isso eu penso nele como bissexual.
Jean Kirstein-O meu headcanon para o Jean é que ele é bissexual, com uma preferência por mulheres. Durante toda a história, fica claro o quanto ele é apaixonado pela Mikasa e eu acredito que os sentimentos dele pelo Marco eram muito mais do que uma mera admiração amical. Escuta, o Jean beijou a mão que ele usou para pegar os restos mortais do amigo durante a missão na Tropa de Exploração e, por falar nela, foi a morte do Marco que virou a mesa completamente para o Jean mudar de ideia sobre a sua segurança e estabilidade para se meter no perigo. Sinceramente, eu acho que existem detalhes aí que precisam ser revistos...
Sasha Braus-Eu sinceramente não tinha headcanon para ela mas eu ouvi outra pessoa em outro site dizer que ela era pansexual e eu não podia concordar mais. Ela me passa uma vibe de que não importa muito quem seja a pessoa com quem ela sai desde que saiba cozinhar, deixe toda a comida pra ela e seja agradável hahaahha!
Marco Bodt-Eu sinto que ele é gay. Cara, esse menino é muito doce para nunca ter conseguido uma namorada antes, gente ele é perfeito: alto, calmo, gentil, soft, cheiroso, como ele não tem namorada? Aí que eu entrei com essa ideia. O Marco sempre viveu grudado com o Jean e vivia achando oportunidades para botar o humor dele pra cima ou pra acalmar aquela cabeça quente. Cara, Marco me passa vibes nerd gay femboy e sinceramente? Que homão, eu o amo sério Isayama porque o matastes aaaaah!!!!!!
Connie Springer-Eu acho que ele seria um homem trans. Que nem o Armin ele é mais baixo que a média dos homens no anime e, geralmente, "Connie" é um nome mais frequentemente usado para meninas ou pessoas assinaladas como mulheres no seu nascimento, que seria o caso dele.
Historia Reiss-Sinceramente, acho que já ta na cara mas as vezes o obvio precisa ser dito. Lésbica. E nem é headcanon, é absolutamente canon. A Historia amava a Ymir do mesmo jeito que a Ymir a amava e ponto final. Sim, ela casou com um homem mas vocês entendem que foi muito mais por dever do que uma atração completa e total, ela mal conhecia o homem e não queria comer o Zeke, ponto. E, alias, são muitas as historias de lesbicas que casam com homens por dever e aceitação social, nem me façam começar.
Ymir-Lésbica e nesse ponto eu nem vou elaborar. Mas eu também gosto do headcanon da Ymir ser uma mulher trans. Ela é mais alta que as mulheres na média e a voz dela é mais profunda, ela tem muita força o que teoricamente seria caracterizado como um corpo cheio de mitocondrias, geralmente de pessoas que foram assinaladas como homens no nascimento. Sinceramente eu amo essa idiota, ela merecia muito mais e até hoje não perdoei o Isayama por não ter feito um casamento do nosso casal gay preferido.
Hange Zoe-Gênero fluído e pansexual. É confirmado pelo proprio autor que elu se identifica assim, tanto é que recomendam a variação dos pronomes quando nos referimos a elu, se foi assinalade como homem ou mulher no nascimento fica ao seu critério. Eu vejo ê Hange como uma pessoa que também não liga muito para gênero e está sempre disposte a pessoas legais e que apoiem-ne em seu trabalho (e ajudem nas pesquisas rsrs).
Levi Ackerman-Eu imagino o Levi como assexual homorromântico. Em uma entrevista com o próprio autor, ele disse que nem sabia se o Levi gostava de mulheres de qualquer jeito mas que gostava de >pessoas< altas (sounds gay to me). E eu não vejo o Levi como alguém que veja sexo como algo fundamentalmente importante em um relacionamento e as vezes se sente até repelido por isso. Um headcanon que não é intrisicamente meu mas eu acho legal é do Levi ser um homem trans, gosto da ideia da representatividade.
Erwin Smith-Sobre o namorado do Levi-quer dizer, 13° Comandante da Tropa de Exploração, eu penso ele como bissexual. O proprio Isayama disse em uma entrevista que o tipo ideal dele eram >>pessoas<< que o apoiem em seu trabalho e nos seus sonhos (ou algo do tipo eu não lembro direito). E eu ainda adiciono uma preferencia por homens, sabe... (meu coração Eruri shipper grita).
Reiner Braun-eu sei que pode ser um pouco controverso minha opinião por causa do lançe da Historia mas eu sinto que ele é gay. Escuta, ele nunca realmente mostrou muito interesse por mulheres durante a trama e talvez essa "atração" pela Historia seja uma admiração e reconhecimento do quanto ela é bonita porque, Deus é Pai, ela realmente é de tirar o fôlego. Mas, Reiner Braun não me engana, essa coca é fanta hahahaha.
Bertholdt Hoover-Sinto que nosso Colossalzinho é um bissexual. É bem óbvio como ele gosta da Annie mas o relacionamento dele com o Reiner é... não heteronormativo para mim. Eu sinto que existe nem que uma pequena chama ali fazendo do meu baby um bissexual. (Eu amo ele alguem traz ele de volta por favoooor).
Yelena-À minha árvore querida, eu tenho um headcanon que ela é uma mulher trans bissexual (por causa do lance do Zeke mas ela tem uma preferencia forte por homem). Gente, ela poderia pisar em mim e eu ia agradecer jesus amado, se eu não tivesse namorando eu ia pedir pra ela sair da ficção e vir comer meu cu. Bom enfim, a Yelena é beeeem alta pra média das mulheres também e a voz mais profunda e sei lá a atitude dela me passam essas vibes? Enfim eu amo ela, coma meu cu por favor.
Pieck Finger-Eu sinto que minha waifu é lésbica. Cara, aquela cena sobre a Yelena quando ela conversa com o Magath não, simplesmente não tem explicação hetero para aquilo. A frase: "É porque eu tinha um interesse pessoal nela" grita gay gay homossexual gay em todas as línguas do planeta (é triste porque ela nunca casaria comigo mas fazer o que ne querides?). Gente eu preciso muito de algum material Pieck e Yelena por favor Isayama providencie EXPLICAÇÕES para essa cena.
Porco Galliard-Eu li headcanons demais sobre esse idiota e também me compadeço muito dele agora... Olhe, meu headcanon pra ele é que ele é um homem trans. Escuta, escuta, escuta... eu não sei explicar mas um Porco Galliard usando um binder ou saindo super feliz para uma praia depois da masectomia são imagens que nunca saem da minha cabeça e me deixam muito, MUITO eufórico e eu acho bonitinho. Também, o corpitcho dele cheio de curvas me passa uma vibe.. femboy? Não sei, só sei que eu gosto, pra caramba.
Bom, era isso espero que tenham gostado hahahaha
Podem me mandar sugestões e interagir comigo por favor!
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cielsaidmeow · 4 years
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eu vi gente fazendo, inclusive uns amigs meus entao eu decidi fazer tambem😔 ngm nem vai ler isso mas eu queria fase 👉👈
alguns fatos sobre mim <3
eu gasto a maioria do meu tempo vendo animes e lendo livros. no momento eu tô assistindo a segunda temporada de owari no seraph e lendo "nas montanhas da loucura" do h.p. lovecraft.
eu sou ""assumidamente"" bissexual e não tenho a menor ideia do meu gênero, porém prefiro quando normalmente usam pronomes masculinos comigo.
meus cantores favoritos são o troye sivan e a melanie martinez, queria muito que os dois fizessem collab, meu sonho.💔💔
eu curto muito jogos de terror. muito mesmo. principalmente os da puppet combo, como powerdrill massacre e stay out of the house. gosto muito tbm de doki doki literature club, td pra mim
eu costumo escutar de tudo mesmo, sla desde pagode à k-pop, mas eu gosto mesmo é de indie rock; tipo the 1975 e chase atlantic, que inclusive é minha banda favorita. tbm amo lo-fi sz
meus animes preferidos são bsd, jshk e given, meus filmes são meninas malvadas, k-12 e your name e meus livros são "pollyanna" e "desventuras em série"
eu simplesmente amo tudo que tá relacionado à inglaterra, tudo lá me encanta demais e eu só tô esperando a hora certa pra ir morar lá. por isso meu nick eh thames, é o nome de um rio la em londres ur dur
catboy de maid minha religiao nossa
eu vivo lotando o cu de monster e coquinha café, além de não ter muito apetite pra nada. minha comida preferida é subway e cup noodles de galinha caipira.
isso aqui ta ficando muito grande ngm vai le
eu tenho um tipo de hipoglicemia doida, uma falta de vitamida d no sangue e tomo remédios diariamente por causa disso. nao sei oque eu to pensando em colocar isso aqui, mas né. já tive que ir pro hospital tomar glicose na veia algumas vezes e tenho a saúde bem frágil até
já tive paralisia do sono 2 vezes, uma aos 11(?) e outra há alguns meses atrás. o engraçado é que eu só descobri oque raio é paralisia do sono recentemente. eu tive o negocio e nem sabia oq era slk
eu escrevo um monte de plot de varios shipps e nunca desenvolvo eles. eu só fiz isso uma vez, minha two shot soukoku "bordeaux" (no wattpad) que eu nunca vo terminakkkkk
ok, minhas waifus. vei, shinoa hiiragi de ons (em termos técnicos, a única personagem boa desse anime), a sayori de ddlc q eu tenho sdd dms, a yashiro nene anjinho de jshk e a hatsune miku💕💕 e a yachi de hq !! pq ela curte design e eu tbm
agr os husbandos?KKK chuuya nakahara de bsd OLD, o ritsuka uenoyama de given amor da minha vida e obviamente não podia faltar, o ciel phantomhive de kuroshitsuji pelo amor de deus né meu filhinho, neném eterno (n tenho certeza se ele encaixa nesse "husbandos")
eu simplesmente odeio que impliquem com as minhas roupas, meus pais costumam fazer isso e realmente diminui muito minha autoestima.
minhas mscs atualmente são "the less i know the better" do tame impala e qualquer msc do álbum "phases" do chase atlantic.
eu amo o luba puts, o alan e o maicon. antes eu odiava o orochi agr eu gosto e assisto ele td dia.
tenho 1,60 por aí e uns 44 kg eu acho
sei fala ingreis e quero mt aprender japa e frances
eu não acompanho mais grupos de k-pop, mas continuo amando os bitieis e o red velvet. eu acho impossível parar de gostar deles. meus utts são os taeggukinhos e a joohyun. embora eu seja >muito< stan do guinho e da seulgi
um dos meus objetivos é fazer publicidade e propaganda, marketing e etc. gostaria de trabalhar com design, que inclusive faço curso.
minha cor preferida eh verde n sei se ja ta obvio
eu admiro demais os autores h.p. lovecraft (que escreveu o livro q estou lendo e inspirou vários jogos que eu adoro como feed me billy, q tbm é da puppet combo. eu acredito que seja uma baita inspiração) e lemony snicket, eu acho esse cara um gênio. ele fez um dos meus livros preferidos e inspirou algumas séries da netflix q eu a m o .
não sei se tô confortável em dizer meu nome de verdade, mas podem me chamar de thames ou liny !! eu fico bem boiola
isso aqui ta enorme meu DEUS chega acabou
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blogdojuanesteves · 3 years
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IMAGENS DA LITERATURA > RENATO PARADA
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TALITA HOFFMANN
Em 1839, o francês Louis Daguerre (1787-1851) inventou e apresentou ao mundo o seu Daguerreotype, o primeiro processo disponível para o público em geral, largamente utilizado entre os anos 1840 e 1850. Foi quase completamente substituído em 1860 com um processo novo e menos caro, como o Ambrotype, que produzia imagens mais facilmente. Entretanto, foi logo após seu invento, cerca de um ano, que os retratos começaram a surgir, ainda que levassem certo tempo para serem executados, o que exigia dos retratados certa boa vontade.
    O mundo incorporou a temática desde o início, e de forma inimaginável, as conexões vieram aumentando até a contemporaneidade. Uma trilha às vezes paradoxal em seus estatutos que ora valorizam o meio, ora banalizam o mesmo. Nos anos 1980 era norma um editor de um jornal pautar o fotógrafo para fazer um "boneco" de alguém. O substantivo, usado pejorativamente, não levava em conta que poucos anos depois seria cerca de 70% das imagens de um diário ou de uma revista. Passou a ser tratado com mais respeito então, ainda que as redes sociais o abordem sem muita seriedade.
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IAN McEWAN
Imagens da Literatura (Ipsispub, 2021), livro de Renato Parada, é uma publicação que foge aos modismos e que traz um conteúdo seleto. Como está no seu título, nos brinda com uma série de retratos ou "portraits" de escritores produzidos entre 2008 e 2021. Este último termo, mais sofisticado, diz respeito originalmente às pinturas e fotografias que representam uma pessoa, na qual sua face e expressão são predominantes. A intenção é mostrar a semelhança, a personalidade e até mesmo o humor da pessoa. Por esta razão, na fotografia, um "retrato" geralmente não é um snapshot, um instantâneo, mas uma imagem composta de uma pessoa olhando diretamente para o pintor ou fotógrafo, a fim de envolver o assunto com o observador com mais sucesso, diz o Oxford English Dictionary que a prática remonta ao Século VI  a.C. ou até mesmo antes se pensarmos mais abertamente.
    Renato Parada, trabalha há mais de uma década para o grupo editorial brasileiro Companhia das Letras, hoje controlado pelo grupo americano Penguin Random House que por sua vez faz parte da Bertelsmann, uma empresa de mídia alemã. É especializado em retratos,  reprodução de obras de arte e documentação de exposições, já tendo, segundo o próprio, fotografado mais de 250 escritores, entre brasileiros e internacionais. O fotógrafo também tem uma coluna "Folha de Rosto" da revista paulista Quatro Cinco Um, voltada para literatura. Já colaborou para diversas publicações internacionais e nacionais como o The New York Times, a revista The New Yorker, e para  publicações do Museu de Arte de São Paulo e da Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pina_), entre outros.
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ANTONIO PRATA
Os retratos tem uma grande abrangência e fazem parte de inúmera publicações recorrentes mundo afora, como o livro O Lugar do Escritor ( Cosac & Naify, 2002) do fotógrafo e curador paulista Eder Chiodetto, que traz escritores brasileiros especificamente,  ou a edição Bob Wolfenson (Terra Virgem, 2017), do paulistano Bob Wolfenson que congrega diferentes áreas, da literatura à moda, [ veja aqui review deste livro em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/166536557006/bob-wolfenson ], os retratos étnicos do maranhense Márcio Vasconcelos com seu Zeladores de Voduns, do Benin ao Maranhão (Editoras Pitombas, 2016) [leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/648453616930308096/zeladores-de-voduns-do-benin-ao-maranh%C3%A3o-m%C3%A1rcio ] e internacionais como Richard Avedon (1923-2004) e seu clássico In the American West (Thames & Hudson, 1985), um fotógrafo que consagrou o retrato como arte [ leia review sobre este livro em  https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/186571433441/cl%C3%A1ssicos-in-the-american-west-richard-avedon ], publicações que mostram a importância do gênero.
     Apesar dessa recorrência, Imagens da Literatura mostra um viés mais personalizado ou até mais refinado, visto que muitos dos retratos publicados demandam uma espécie de "leitor modelo" como pensou o escritor e semiólogo italiano Umberto Eco (1932-2016), na ideia de que talvez  demande a necessária colaboração do leitor. Por exemplo, a jovem escritora cearense Natércia Pontes, radicada em São Paulo, que publicou seu livro em 2012, e o carioca Victor Heringer (1988-2018) poeta e ensaísta que publicou em 2011, são autores mais conhecidos em seu meio, pela crítica especializada ou por publicações, como a própria Quatro Cinco Um, na qual o fotógrafo tem posição de destaque logo nas primeiras páginas.
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MICHEL LAUB
Por outro lado, motiva o leitor, uma vez que o livro também abdica de um índice com informações sobre os mesmos. No entanto, essa postura eclética é mais dinâmica, mostrando junto com estes um elenco de escritores consagrados pelo grande público, como o português José Saramago (1922-2010), os americanos Gay Talese e Ian McEwan; o maranhense Ferreira Gullar (1930-2016), o carioca Antonio Candido (1918-2017), o manauara Milton Hatoum ou os paulistas Raduan Nassar e Boris Fausto, juntamente com outros expoentes da imprensa e que navegam também na literatura, como os paulistanos Antonio Prata, Marcelo Rubens Paiva e Ronaldo Bressane ou o carioca Bernardo Carvalho, além da antropóloga e diretora da Cia das Letras, Lilia Schwarcz. Entre os publicados, muitos indicados e ganhadores do Prêmio Jabuti e mais jovens que já saíram na famosa lista de escritores emergentes da Granta Magazine, uma das bíblias da literatura internacional.
    Um dos retratados, o jornalista e escritor gaúcho Michel Laub, premiado internacionalmente, recorre ao escritor e dramaturgo austríaco Thomas Bernhard  (1930-1989) logo na introdução de seu texto: "O inventor da arte fotográfica é o inventor da mais desumana de todas as artes. A ele devemos a definitiva deformação da natureza e do ser humano que nela vive, reduzidos à careta perversa de um e de outro." Uma fala do narrador de seu livro Extinção (Cia das Letras, 2000). Ele comenta que a ideia vale por dois motivos, ainda que possa não ser o ideal para o prefácio de um livro de fotografia. O primeiro é que vem de um autor admirado pelo retratista, certamente um dado importante. O segundo, "é que, transformado em ética do dia a dia, esse olhar dúbio sobre a própria atividade acaba influenciando o método." Pensando que existe uma influência da conversa, da condução afetiva durante as sessões de retratos na forma que os personagens acabam definidos pela imagem, seja nas pequenas ou nas grandes sessões fotográficas.
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JEAN-CLAUDE BERNADET
Nas imagens desse variado elenco, Parada concretiza seu desejo em uma clara e profícua parceria entre ele e seus retratados. Alguns de uma maneira formal, pelo uso do formato de "estúdio" como no portrait de Bressane e de Ferreira Gullar, outros mais informais, em suas casas ou até mesmo na rua, caso de Laub e  Gay Talese, este último posando em um ponto de táxi em uma rua paulistana. Há também a revelação de uma intimidade, como nas imagens dos cariocas José Trajano, jornalista, e Ismar Tirelli Neto, roteirista cinematográfico e poeta, este envolto em uma toalha e o primeiro sem camisa. Em todos uma cumplicidade inequívoca, um requisito obrigatório para  uma boa da fotografia que faz com que a publicação não seja apenas mais um livro de "retratos" e sim uma seleção intrigante que certamente levará o leitor não somente a conhecer ou reconhecer seus autores preferidos, mas a buscar o trabalho e a vida daqueles que desconhece.
    O editor e publisher paulista Luiz Schwarcz, sócio da Cia das Letras e também escritor, reforça a ideia em seu posfácio: " Os retratos compõem uma história que pode ser lida de múltiplas formas. Também, que os leitores e a indústria do livro gostam e precisam conhecer os escritores, "decifrar suas almas, não apenas seus textos." Interessante para ele, e creio que para muitos leitores, é quando ele escreve "outros retratos me assombram por não representar a imagem que tenho de determinado autor." Ele  entende que ninguém reproduz sua imagem o tempo todo: "autores e autoras, como qualquer pessoa, são sempre muitas e uma."
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ELVIRA VIGNA
Em uma análise cativante, Schwarcz lembra que já houve um tempo em que o retrato do autor era menos requisitado do que hoje, o que pode ser pensando de várias formas, diz ele: "O livro contava mais que seu autor? As pessoas se importavam menos com o aspecto e a imagem dos escritores? Estes tinham que performar menos e podia escrever mais?" Certamente estamos em um mundo onde a imagem predomina, embora longe de acreditar no ditado "Uma imagem vale mais do que mil palavras" atribuído a inúmeros autores, seguramente a possibilidade de se conhecer o rosto do autor, principalmente daqueles que não estão entre a bilhões de imagens reproduzidas pelas redes sociais, como alguns deste livro, resulta não somente em curiosidade do leitor, mas na conjugação entre ele e o escritor  de uma maneira empática, especialmente neste caso, quando são muito bem trabalhados.
      Podemos dar um "rosto" ao narrador do livro, ao protagonista ou aos coadjuvantes de uma história.  Acerta Michel Laub, quando escreve que Renato Parada aposta na franqueza da imagem, na presença mais desarmada possível de um personagem seu. Melhor ainda, celebramos os escritores que nos são caros em um livro: a quintessência da nossa literatura em um processo até mesmo ontológico. Se hoje os romances, ou livros de poesia, estão melhor desenhados que antigamente, o que dizer de um livro que celebra duas artes ao mesmo tempo? Em tempos de um estado que se recusa a desenvolver a cultura, Imagens da Literatura é uma espécie de necessária resistência.
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KIUSAM DE OLIVEIRA
Como disse a escritora americana Ursula K. Le Guin (1929-2018) em seu discurso de aceitação da medalha da National Book Foundation por sua distinta contribuição às letras americanas em novembro de 2014: "Resistência e mudança frequentemente começam na arte, e muito frequentemente em nossa arte - a arte das palavras." Em Imagens da Literatura encontramos a arte das palavras; do design gráfico, feito pelo Bloco Gráfico; da impressão, produzida pela gráfica Ipsis, cujo papel Munken Lynx realça ainda mais a importância de cada um destes personagens e sobretudo a arte da fotografia de Renato Parada.
Imagens © Renato Parada   Texto © Juan Esteves
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FERREIRA GULLAR
* Em www.ipsispub.com.br , exclusivamente, você pode adquirir este e outros livros.
Leia mais:
O primeiro volume produzido pela editora Ipsispub: Duplos, da carioca Claudia Jaguaribe em https://www.facebook.com/juanesteves.photos.reviews/posts/duplo-claudia-jaguaribecomo-nas-grandes-pandemias-que-aconteceram-no-mundo-real-/1507735569437254/ ou no www.blogdojuanesteves.tumblr.com https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/636522155436277760/como-nas-grandes-pandemias-que-aconteceram-no, onde você encontra mais de 300 reviews sobre livros de fotografia e arte.
 *Conheça mais o trabalho de Renato Parada em www.renatoparada.com
 * nestes tempos bicudos de pandemia e irresponsabilidade política com a cultura vamos apoiar artistas, pesquisadores, editoras, gráficas e toda nossa cultura. A contribuição deles é essencial para além da nossa existência e conforto doméstico nesta quarentena *
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reginamoraesbh · 4 years
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A escrita como processo curativo
Foram mais de 50 anos ouvindo falar sobre a história da vida de Anne Frank e seu famoso livro. Nunca o havia lido. Não por falta de interesse, mas por pura procrastinação não deliberada, daquelas coisas que a gente vai adiando sem perceber.
Por uma conjunção de fatores, e após ganhar o livro de presente de uma grande amiga, decidi lê-lo. Não havia melhor hora para isso. Nada acontece por acaso – definitivamente a cada dia que passa, tenho mais certeza de que essa expressão não é um clichê. É a vida (sempre astuta e manhosa) me entregando, de acordo com a sua conveniência e não a minha, determinados eventos no exato momento em que se necessita deles.
Um diário escrito por uma menina judia, entre seus 13 e 15 anos, coincidentemente presa num confinamento, claro que em condições extremamente piores e mais aterrorizantes do que este que tem sido imposto à humanidade inteira por causa da pandemia do Covid 19, desde o início de 2020. Um conteúdo que se pretendia que permanecesse nos limites de sua vida privada e que foi escrito de maneira despretensiosa. É disso que se trata o livro. Mas o que mais me chama a atenção para a história de Anne é como a escrita do seu diário a salvou e a redimiu, de certa forma, para sempre.
A poeta mineira Conceição Evaristo, de origem pobre e etnia negra, ensina, com uma sabedoria infinita, que “a escrita tem o poder de diluir a dor”. Apesar de Anne Frank ter morrido em 1945, um ano antes de Conceição Evaristo nascer, este sentimento é algo que, para mim, as conecta e que me leva à reflexão proposta aqui.
Não consigo explicar com clareza o que sempre me fez gostar ou querer escrever. Sempre gostei de ter e escrever diários. Os que escrevi (principalmente ao longo da minha adolescência e juventude) nem os tenho mais. Mas este é um modo de me expressar que nunca me abandonou.
Luis Felipe Angell de Lama, escritor peruano também conhecido pelo pseudônimo Sofocleto, revela que “escrever é uma maneira de falar, sem sermos interrompidos”. Talvez esteja aí uma das maiores motivações de quem se sente impelido a escrever, sobretudo quando se trata de aliviar o sofrimento.
O que me leva a crer que escrever é catarse: é exorcizar-se, desapegar-se, entregar-se, revelar-se sem pudor. Até mesmo sem se importar se algum dia o que foi escrito será lido por alguém. “Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância”, assim se expressa Fernando Pessoa, um de meus escritores e poetas preferidos, sobre o ato de escrever. A escrita é libertadora neste sentido, ela importa, na verdade, mais para quem escreve do que para quem lê.
A própria Anne Frank relata em seu diário que o melhor de tudo é que ela pode escrever, ao passar a viver totalmente escondida por dois anos, até que ela e sua família fossem levados para um campo de concentração nazista. Segundo ela, se não pudesse escrever se sentiria asfixiada por completo. Entendo-a perfeitamente. Quem já leu o livro, possivelmente irá compreender que ela teria morrido ou se matado caso não tivesse conseguido se expressar através dos seus escritos.
Júlio Cortázar, escritor argentino e um dos mais aclamados autores latino-americanos de todos os tempos, costumava dizer que se sentia obrigado a escrever um conto, a fim de evitar que algo muito pior acontecesse. Com ele mesmo provavelmente.
A escrita torna-se um potente bálsamo quando se está diante de situações que ou não podem ser vividas de outra forma ou se deseja tentar traduzir em palavras sentimentos com os quais torna-se impossível lidar total ou parcialmente. Expressar-se através da palavra ou da interação com outrem pode ser importante, mas não funciona para todos ou em todos os momentos. Sob esse aspecto, não é raro que se torne caso de vida ou morte deixar que a pena fale mais do que a língua. Para não se sufocar de vez, é necessário respirar. Ou escrever. O que dá no mesmo.
Saramago, autor de tantos títulos complexos a olhos que se lançam sobre sua leitura numa primeira tentativa (já que não é possível ler Saramago apenas uma vez para entendê-lo), preconizava que “escrevemos porque não queremos morrer. É esta a razão profunda do ato de escrever”. Vou além, com a devida licença de Saramago, e digo que este “morrer” a que ele se refere possui, para mim, dois importantes significados: o de escrever, na tentativa de não morrer sufocado, como eu já disse antes, com o que se necessita que seja posto para fora; e talvez a prepotência de se achar no direito de pensar que, apesar de morrer ser um fato inevitável, o que se deixa escrito permanece eterno.
A maturidade, os acontecimentos vividos, a imensa dificuldade em lidar com a complexidade que é a vida, quando se pensa muito, quando se estuda, se lê muito e se informa muito, quando se questiona quase tudo, quando se chega à conclusão de que quase nada pode ser controlado, mesmo quando obssessivamente planejado, me trouxe até aqui. Ao ato de desejar escrever. Na esperança de que este é um caminho para a salvação. Não a salvação do ponto de vista espiritual, mas de augúrio, de sublimação do que se sente e se vive.
Tenho alma e atitude inconformistas por natureza. Recentemente, minha mãe me contou que, quando eu era um bebê, tinha que lidar constantemente com minhas inúmeras birras e pirraças e pensava consigo que “essa menina já nasceu brigando com o mundo”... Ter tido conhecimento disso, embora talvez mais tarde do que deveria (aqui cabe a pergunta: “mais tarde” como se não se tem controle sobre nada???) contribuiu muito para que eu hoje possa compreender e até tentar conviver mais pacificamente com quem sou, quem me tornei e por quê.
Percebo que essa minha eterna sensação de incompletude me levou, entre outras razões, a buscar me revelar também pela escrita. Não importa se boa ou ruim aos olhos de um eventual leitor. O que importa é não enlouquecer, não me esvair em mim mesma.
Clarice Lispector – uma das autoras que mais me inspira, me provoca, me joga no abismo e depois me resgata (me resgata mesmo?) cada vez mais questionadora do mundo, das coisas, das pessoas e do sentido de viver e de pertencer a esse mundo e da qual até já perdi a conta de quantos livros li (o último, que li em agosto desse ano, foi “A paixão segundo G. H.”, um verdadeiro soco na boca de qualquer estômago) -, disse uma vez: “Eu quero a verdade que só me é dada através do seu oposto, de sua inverdade. E não aguento o cotidiano. Deve ser por isso que escrevo”.
Acho que é isso.
Criado em: 18/10/2020
Foto: Regina Moraes (Out/2020)
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A imperfeição de um gênio
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Confesso que nunca havia lido uma bibliografia, mas desde que eu li uma thread no twitter sobre uma rincha entre pintores e sabia que eu precisava ler a bibliografia do Leonardo Da Vince escrita por Walter Isaacson, e eu tenho que dizer, eu não me arrependi.
O livro apresenta uma visão mais humana do Leonardo, mostrando os pontos altos e baixos de sua carreira e vida pessoal. Nele o autor discute sobre diferentes aptidões e gostos do Leonardo, desde engenharia militar e arquitetura em seu período trabalhando para César Bórgia, sua fixação pela mecânica dos fluidos, música e é claro, a pintura.
Esse livro me trouxe ensinamentos valiosos que todos deveriam seguir sobre ser incansavelmente curiosa, sempre ser humilde para ser uma criança de novo e se maravilhar com a perfeição do universo, observação minuciosa e o mais importante, ter sempre a mente aberta. 
Um dos meus ensinamentos preferidos desse livro pode ser resumido em uma simples citação “As vezes a fantasia é o caminho para a realidade”. Leonardo passou tanto tempo elaborando diversas invenções para deixa-las perfeitas, e é uma pena que ele não pode vê-las funcionando, mas isso só prova o quanto ele foi visionário, muitas de suas invenções só seria reinventadas séculos depois! Eu só queria que ele tivesse compartilhado com o mundo através da publicação de seus livros sobre essas invenções antes. No entanto, esse erro dele, só prova que ele é humano e por isso imperfeito, como qualquer pessoa.
Eu que nunca tinha lido uma bibliografia achava que seria bem chata, mas com tantas histórias divertidas vividas por Leonardo, é difícil ser chato. Em diversos momentos eu me peguei dando varias risadas enquanto lia o livro. A vida de Leonardo foi repleta de travessuras, desde seu famoso rival Michelangelo até as histórias com quem foi seu companheiro durante a maior parte de sua vida, o famoso pestinha Salai.
Além disso, esse livro fez eu me senti compreendida, o que é algo que eu jamais esperaria sentir lendo uma bibliografia de alguém que morreu séculos antes de eu nascer. Fiquei surpresa quando descobri que diversas técnicas que eu uso Leonardo também usa. Eu terminei um livro com o gosto de quero mais, me perguntando o que Leonardo faria se ele vivesse no século XXI. 
Walter Isaacson conseguiu expressar bem a genialidade de Leonardo através desse livro, e não apenas só isso, ele conseguiu aproximar esse gênio dos leitores, não perpetuando o mito do super-homem e ainda mudando a minha forma de ver o mundo e apresentando diversos ensinamentos que eu certamente irei aplicar mais no meu cotidiano.
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i-radiar · 5 years
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Ao falar de um lugar favorito, gosto de pensar nas sensações e emoções que sinto nesse local, quando pego isso como referência descubro muitos lugares, como por exemplo: amo a sensação que um bom abraço proporciona, conectando dois corpos, é a forma mais prática de unir dois corações, principalmente se for de alguém que gosto muito; amo a emoção de uma boa conversa olho no olho, coisa que cada vez mais desvalorizam; fico fascinada com detalhes naturais, a brisa, ou um raio de sol, é como se a natureza tivesse vida própria e me tocasse, quando na verdade o autor está por trás fazendo tudo ao meu redor dançar e cantar para ele; mas o meu preferido, é quando minha alma encontra-se com o meu Senhor, não deixei esse lugar por último por ser menos importante, pelo contrário, sem descobrir esse lugar nenhum outro faz sentido. - Quero dizer que lugar favorito, é onde o coração encontra paz e repouso. - Já estive em muitos lugares, já provei o gosto e o prazer em vários, então tenho autoridade para falar do prazer que encontro Nele, trás segurança e sentido, completa, e se qualquer outro lugar desaparecer, o lugar nele permanece.
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booklovershouse · 10 months
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Oi oi, booklovers!
Esse post tá sendo praticamente um "remake" do q eu estava pretendendo fazer - ia se chamar "um livro, uma cor" - mas acabei desistindo, ent quando vi isso aqui no Insta, caiu como uma luva e só precisei inventar um nome ;)
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vermelho, laranja, amarelo e verde
azul, anil e violetaa 🎶
❤️| Soppy: Os Pequenos Detalhes do Amor
Autor: Philipa Rice
Págs: 112
Classificação: +13
Eu tenho um leve preconceito com hq's. Assim, ok, é legal, mas normalmente são poucas páginas e acaba rapidinho - entendo que dá muito trabalho desenhar, pintar, a editora gasta mais tinta nas páginas do que com livros normais, mas não parece valer muito a pena para o comprador, sabe?
No geral, o livro é fofo. É sobre a vida em casal, basicamente.
🧡| Tartarugas até lá Embaixo
Autor: John Green
Págs: 272
Classificação: +16/+17?
Li isso aqui com 12 anos e até hoje acho sinistro. Sério, tem uma parte que ela bebe álcool em gel que me deixou chocada. Deus me livre de ler esse livro de novo.
A história é sobre Aza Holmes que resolve investigar o desaparecimento de um milionário e qm encontrá-lo vai receber um bom dinheiro. - agr q parei pra pensar, espero que não tenha nada a ver com o Sherlock 🤡
💛| Fazendo Meu Filme - Lado B
Autor: Paula Pimenta
Págs: 400
Classificação: +16
Se vc leu FMF (que, inclusive, já resenhei aqui) e queria saber oq se passava na cabeça do Léo no 1° volume, esse é o livro certo pra vc!
Para ser sincera, não gostei taaaanto assim. Eu gostava mais do Léo no primeiro volume de MVFS e parece que ele mudou muito de lá pra cá - hormônios?
💚| Princesa Adormecida
Autor: Paula Pimenta
Págs: 192
Classificação: +12
Uma releitura da Bela Adormecida versão moderna com direito a romance virtual, Princesa Adormecida é super fofinho e leve.
Após minha releitura esse ano, não acho mais tão incrível e revolucionário, mas ainda é um dos meus preferidos - e os surtos com o casal continuam firmes e fortes.
Foi meu primeiro livro da trilogia Princesas Modernas - era uma época em que eu lia tudo e qualquer coisa da Paula Pimenta. Sabe como é, né? Quando vc descobre um autor novo totalmente incrível e quer ler até a lista de compras dele - e gostei bastante.
🩵| Uma Bolota Molenga e Feliz
Autor: Sarah Andersen
Págs: 136
Classificação: +12
Primeiramente, essa é a classificação que tá na página do livro na Amazon, mas eu daria um +14 pq tem uma vibe mais "problemas de adultos". Não tô querendo dizer que as crianças não têm problemas, mas não sei se eles se identificaram ou achariam legal - deixa eles sonharem mais um pouquinho né kkkkk
No geral, é um livro engraçado, com tirinhas zombando dos nossos problemas e dilemas do dia a dia, o famoso "rir pra não chorar". Se vc gostar, tem outros dois volumes - A Louca dos Gatos e Ninguém Vira Adulto de Verdade, se não me engano.
💙| Contos de Fadas dos Irmãos Grimm
Autor: Irmãos Grimm
Págs: 304
Classificação: +10
Tá aí outro que eu não sei se a classificação condiz tanto, mas era o que tava lá. Sinceramente, os contos de fada não são tão fantasiosos e fofinhos como as versões da Disney, as quais estamos acostumados. Tem uns meio sinistros - principalmente envolvendo coisas tipo a cabeça de um cavalo que fala (sim, eu disse "a cabeça", pq o cavalo foi decapitado).
Enfim, eu não daria isso aqui pra uma criança de dez anos não.
💜| Oppa, foi Mal
Autor: N.S. Park
Págs: 488
Classificação: +16
Esse tem post da duologia aqui no blog, mas estou panfletando de novo :)
É muuuuuito fofo e ótimo pra qm ama um bom doraminha - embora tenha umas coisinhas meio +18 e eu ache que talvez a história tenha sido longa demais. Mas é bonitinho e de uma autora nacional independente com uma escrita muito boa.
🌈| Curtiram nosso arco-íris literário? - mano, eu lembrei da música literalmente DO NADA kkkkkkk
Bjs e boas leiturasss <3
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momo-de-avis · 5 years
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contrasinfonia replied to your post “o que é que achas dos atuais autores portugueses mais famosos...”
Nunca li nada destes gajos pq 1) sao homens 2) ja imagino sobre o que sao os livros deles e 3) nao confio na lit portuguesa contemporânea....ha algum autor/autora que valha a pena ler? Msm os do sec xx so o saramago ou a agustina é que me chamaram mais a atencao. Mas ha outros que valham a pena ler? Desculpa ser tao negativa de repente mas quando vejo que so o que vende, e o que e publicado, é o chagas freitas e companhia....
Experimenta ler os textos mais pequenos do peixoto em vez dos livros dele, eu tendo a gostar mais porque é onde ele é mais honesto e fala de coisas mais interessantes do que velhos no alentejo.
O livro do Tordo as Três Vidas continuoa dizer que é surpreendentemente bom. Sim, ainda é escrito naquele típico tom de gajo, mas é mais sincero e é extremamente agridoce. Eu gostei da Anatomia dos Márties APENAS pela investigação super aprofundada que ele fez da Catarina Eufémia (segundo me recordo, esse era o prop��sito do livro, mas depois por alguma razão decidiu meter ali a Empregada Lá De Casa que ele fode e a Jornalista Boa Intocável). Mas mantém-te longe dos restantes (eu não li os mais recentes, do Bom Inverno pra frente, mas pelo menos os outros até aí é o que tu esperas)
Volto a dizer: leiam João Aguiar. Não há escritor português que eu goste mais
O único prémio leya que li (os prémio Leya costumam ser bons) gostei imenso, o José Ricardo Pedro. O Teu Rosto Será o Último é sobre a geração que cresce com um pai traumatizado pela guerra do ultramar e é bastante cru nesse aspecto. Mas ya, homens.
Agora eu nao li mais do que isto porque me comecei a fartar. Saramago continua a ser o meu autor português preferido (ao lado do João Aguiar) e aconselho sempre as Intermitências da Morte, que é lindíssimo e tem dos finais mais bonitos que já li num livro de realismo mágico (e totalmente inesperado de Saramago, tenho a dizer). De resto, acabei por me afastar totalmente da literatura portuguesa porque me diziam sempre ‘lê este que é bom’ e ‘lê aquele que é bom’ e era tudo exactamente a mesma merda
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book-therapy-blog1 · 5 years
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Collide séries de Bianca reis
Para começar bem a semana resolvi trazer para vocês essa deliciosa e envolvente leitura do meu queridinho wattpad .
todos que me conhecem bem de alguma forma acabam descobrindo o amor que eu tenho por esse site maravilhoso, repleto de autores incríveis e super talentosos prontos para serem lançados no mundo. E é claro que para mim é difícil dizer ao certo qual é meu livro preferido na plataforma, mas tenho certeza que as we collide é sem sombra de duvidas a leitura que mais indico para meus amigos. Então sem mais delongas vamos para um resumo básico:
Lionel James é um destruidor nato de corações. Arrogante e com um andar que inspira confiança, ele é capitão do time de lacrosse da escola e tem certeza de que seu futuro nos esportes está garantido.
Kendra Berkeley é nerd e adepta ao romance clichê, moletom canguru e rabo de cavalo.
ela vive sobre a sombra do irmão atleta nos corredores da escola, embora em casa seja a filha favorita e carregue nos ombros a missão de superar as expectativas de seu pai e de impressioná-lo com notas excelentes.
Para Kendra, Lionel é um desejo impossível de se realizar. Ela sequer imagina que seu mundo etá prestes a colidir com o dele de forma catastrófica.
O primeiro livro nos apresenta os maravilhosos, e muito bem trabalhados ao longo da série, personagens de collide, e nos trás como tema principal a  gravidez na adolescência. Bianca nos trás personagens reais e repletas de qualidades e defeitos. Até mesmo os mais secundários dos personagens são trabalhados com muito carinho nessa historia, nos dando a impressão de que é tudo bem real e de certa forma é, já que o TEMA abordado no livro É REAL.
No primeiro livro tive a chance de conhecer dois adolescentes normais e falhos como qualquer ser humano, com suas inseguranças, defeitos e perdidos no meio de toda confusão em que se meteram e ao longo da serie me emocionei muito com o crescimento deles. Ri e chorei junto com o personagens e me identifiquei também em vários momentos. A autora aborda muitos assuntos polêmicos de forma sutil, delicada e precisa e nos leva a refletir em vários momentos também. 
As we collide pode ser leve e destinada ao publico jovem, mas sem sombra de dúvidas é capaz de envolver qualquer um com apresso por um bom romance e personagens bem construídos, independentemente da idade. 
Por fim acho que por mais que esse livro tivesse tudo no inicio para se tornar mais um clichê, acabou fugindo totalmente disso. Se o que você esta procurando é um livro com um romance bem construído, que foge do clichê das apostas em colégios americanos, e que vai te fazer rir, chorar e se identificar  com os personagens, as we collide precisa ser encaixado na sua estante do wattpad. 
bjs e boa leitura! S2
link:https://www.wattpad.com/story/128078717-as-we-collide-1-%E2%9C%93
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Respondendo a tag SIM, SIM, SIM!
Como estou começando o blog agora, resolvi responder aquelas tags que sempre tive vontade quando vejo vídeos de booktubers. Minha primeira escolhida foi a SIM, SIM, SIM, criada pela Melina Souza (link do vídeo original: https://www.youtube.com/watch?v=mHMpItebU1I). 
Como também sou apaixonada por literatura infantil, será inevitável responder algumas perguntas com livros escritos para os pequenos (mas que aquecem o coração dos adultos também).
1. Final de livro sim, sim, sim -  Um final que você amou muito, ou que te deixou inspirada:
O ladrão de galinhas - Béatrice Rodriguez. Uma narrativa visual cheia de detalhes e ilustrações encantadoras. Sempre sorrio ao lembrar do final da história. 
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2. Protagonista sim, sim, sim - um personagem principal que você adora:
Detetive Erika Foster. Por enquanto só li um livro em que ela aparece, mas já adorei a construção da personagem e mal posso esperar para continuar as investigações com ela. Erika é corajosa, inteligente, forte e não se deixa subornar ou corromper por pessoas que se acham no direito de interferir na vida dos outros pelo simples fato de terem dinheiro. Erika ganhou meu respeito e minha admiração.  
A garota no gelo - Robert Bryndza
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3. Série de livros sim, sim, sim - uma série de livros que você adora:
Harry Potter - J. K. Rowling. Precisa dizer mais alguma coisa? ;)
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4. Casal sim, sim, sim - um casal que você gostou tanto que torceu pra eles existirem no mundo real:
Simon e Blue (para não dar spoilers!) do livro Simon vs. a agenda Homo Sapiens, de Becky Albertalli.
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5. Plot Twist sim, sim, sim - uma virada de mesa que te agradou muito:
O assassinato de Roger Ackroyd - Agatha Christie. Que livro, meus amigos. Que livro! Comecei a ler os livros dela no final de 2017 e li vários em 2018, mas esse é de longe o meu preferido. Será que algum dia encontrarei outro da autora que goste mais do que esse? Duvido muito. Nada se compara a sensação de chegar no final do livro e descobrir que você nem em um milhão de anos teria descoberto o culpado e, o pior de tudo, saber que tudo faz sentido! Mas ela nos engana como ninguém. Na minha opinião, esse é um daqueles livros que realmente te faz concordar com o título de “Rainha do crime” de Agatha Christie. 
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6. Decisão de protagonista sim, sim, sim - uma escolha que você viu a personagem fazer e que você acha que teria feito igual: 
A decisão de Tris de deixar a Abnegação - sua zona de conforto, seu porto seguro, mas uma facção que não parecia totalmente certa para ela - e se arriscar a ir para a Audácia.
Divergente - Veronica Roth.
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7. Gênero sim, sim, sim - gênero que você ama ler:
Suspense.
8. Clichê de trama sim, sim, sim - aquela coisinha que tá em tudo que é história e mesmo assim você adora:
Final feliz! ❤️
9. Recomendação sim, sim, sim - uma recomendação que você recebe muito e quer muito ler:
O conto da aia - Margaret Atwood.
10. Mania de escrita sim, sim, sim - alguma coisa que autores fazem e que você adora:
Iniciar o livro com um prólogo que apresente uma cena instigante, que me deixe curiosa para saber o que vai acontecer e como os personagens foram parar naquela situação.
11. Livro sim, sim, sim - um livro que você acha que todo mundo deveria ler:
A revolução dos bichos - George Orwell.
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12. Vilão sim, sim, sim - um vilão que você gostou tanto que torceu por ele:
Sinceramente, não tenho. Então vou fazer uma menção honrosa a João Grilo, do Auto da Compadecida, porque é um personagem malandro, trapaceiro e passa a maior parte da história enganando alguém. Por esse motivo não pode ser considerado um herói - mas também está bem longe de ser um vilão, por isso recebe aqui minha uma menção honrosa.
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13. Autor sim, sim, sim - um autor que se encantou já pelo primeiro livro lido:
Chimamanda Ngozi Adichie. ❤️
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fragmentosdeginevra · 2 years
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Resenha #04 | Leitura de verão
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Eu achei que ia ficar devendo uma resenha desse livro porque senti que não tinha o suficiente a falar dele que resultasse num texto de tamanho razoável, contudo uma torrente de tweets jorrou da minha mente quando vi o título traduzido de outro livro da Emily Henry que vai sair no Brasil. Foi aí que percebi que eu tenho mais coisas a falar dele do que imaginava.  
Talvez essa resenha se assemelhe mais a uma dissertação, mas eu não ligo (ah, e não tem spoilers aqui, caso te preocupe). 
Leitura de verão 
Autora: Emily Henry. 
Número de páginas: 364. 
Período de leitura: 26/07/22 - 06/08/22. 
Avaliação: ⭐⭐⭐✨ 
Editora: Verus. 
Sinopse:
Augustus Everett é um aclamado autor de ficção literária. January Andrews escreve romances best-seller. Enquanto ela cria seus “felizes para sempre”, ele mata todos os seus personagens. Eles definitivamente são polos opostos. A única coisa que têm em comum é que, durante três meses, vão morar em casas de praia vizinhas, ambos falidos e paralisados por um bloqueio criativo. Até que, em uma noite nebulosa, uma coisa leva à outra e eles fazem um acordo que tem o objetivo de arrancá-los da zona de conforto: Augustus vai passar o verão redigindo um livro com final feliz, e January vai escrever o próximo clássico da literatura. Ela vai levá-lo a viagens de campo dignas de uma comédia romântica, e ele a acompanhará em entrevistas com sobreviventes de um culto de suicídio (obviamente). Cada um vai finalizar um livro e ninguém vai se apaixonar. Será?
Eu acho que comentei antes que eu amo as comédias românticas da Nora Ephron, a roteirista e diretora responsável pela trindade das romcons nos anos 90: Mensagem para você, Sintonia de amor e Harry & Sally – feitos um para o outro. Inclusive, este último é o meu filme de romance preferido; embora eu absolutamente ame os outros dois também, ele é o que mais ressoa com a minha percepção do amor. De qualquer forma, um dos meus sonhos é encontrar um livro de romance contemporâneo que pelo menos transmita uma leve impressão do trabalho dessa mulher.
A autora norte-americana Emily Henry ganhou muita notoriedade no booktok esse ano e, apesar de eu não ter TikTok, é impossível não ser exposto ao conteúdo que migra de lá para outras redes sociais. Vários corredores da Internet estamparam as capas dos livros da Emily e, quando eu parei para ler as sinopses, senti um quê inexplicável das histórias da Nora. Principalmente em Leitura de verão, provavelmente pelo fato de os personagens serem rivais dentro do mercado literário. Eu admito que fui ler com alguma ideia assim na cabeça e não poderia imaginar o quanto estava certa em comparar esses trabalhos. 
Em um momento do livro, os personagens vão a um cinema drive-in assistir uma sessão de filmes da Meg Ryan, que atuou nos três filmes de que falei antes. A partir desse ponto, me dei conta de que a autora do livro deve ser igualmente fã desses filmes e até parece se inspirar neles, pois algo que ela tenta fazer no livro é descrever North Bear Shores como um cenário pitoresco e encantador, apesar da cafeteria que serve café ruim, da infraestrutura simples e das personalidades excêntricas do local. Emily Henry procura tornar o cotidiano na cidade algo interessante, que de algum modo atraia ou divirta o leitor – esse amor em retratar cidades é visto nos filmes da Nora, principalmente nos que ela mesma dirigiu. Mensagem para você, por exemplo, começa mostrando o dia a dia dos personagens em Nova York, as lojas abrindo e eles se dirigindo aos seus trabalhos; é o despertar da cidade, por assim dizer.
A história é totalmente diferente, contudo eu consigo ver superficialmente uma Sally sabichona na January e o cinismo do Harry no Gus. Aliás, o livro é repleto de referências à cultura pop, citando filmes, música, séries do anos 2000 e livros. Me pergunto especificamente o que um leitor alheio a esse tipo de coisa pensou quando leu: 
“Mas esse estava sendo o terceiro pior dia da minha vida, e aquela January provavelmente tinha sido enterrada no mesmo lugar onde colocaram a antiga Taylor Swift [...]”
A história é narrada em 1ª pessoa unicamente pela protagonista feminina, January Andrews. Isso foi uma surpresa para mim, porque me acostumei a ter os dois pontos de vista dos protagonistas do romance. Um dos motivos pelos quais pretendo ler outros livros da autora é porque me pergunto se as referências e descrições poéticas da paisagem faziam parte da construção da personagem ou se isso não tem nada a ver e estou pensando demais. 
January está passando por um momento difícil no espaço de tempo em que a história se desenrola, por isso é possível compreender seu comportamento em geral, porém, isso não bastou para que eu gostasse dela ou ignorasse quando era chata. Para mim, ela é aquela protagonista que meio que tanto faz. Se for para meus sentimentos penderem para algum lado da balança, é mais certo dizer que não gosto dela porque, quando não me senti indiferente a ela, a considerei levemente irritante. 
Acho que a história se beneficiaria do ponto de vista da contraparte da protagonista, Gus Everett, porque ampliaria a compreensão do leitor a respeito de Gus, dos sentimentos que ele nutre pela January e seria bom ter acesso a outra perspectiva simplesmente para variar. No fim, não posso dizer que gostei dos personagens, meramente simpatizei com eles. 
A construção da rivalidade entre os dois foi decepcionante, pois esta poderia ser facilmente resumida à protagonista repetindo o nome completo de seu suposto rival em seu monólogo interno.
Por outro lado, eu acho que o livro trouxe debates importantes: o reconhecimento do romance romântico; a necessidade insalubre de aparentar estar feliz o tempo todo; burnout emocional; boa comunicação etc. O luto foi abordado de maneira interessante também.
Gostei da dinâmica vista nos diálogos do casal e acho que a personalidade de cada um transpareceu bem através desse recurso. A construção deles é feita de forma contínua, à medida em que ambos cedem informações um para o outro e meditam a respeito da própria infância e da vida pós-faculdade; acho que foi interessante deixar que se abrissem gradualmente porque soou mais coerente com a realidade. 
Enfim, não estou 100% certa de que 3,5 é a nota final. Até o momento em que concluo esse texto, me questiono se não deveria ter dado 3 estrelas. Espero ter uma experiência mais positiva com People we meet on vacation. 
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