Tumgik
#eu sei q eles tão certos de um certo ponto de vista
so-um-brasileiro · 4 months
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Meus pais: Você fazer um esporte abre mts portas!!1!1!!11!
Eu: Eu gosto de artes marciais e luta de espadas :D Eu estaria disposto a tentar
Meus pais, após eu sair da sala: Entra por um ouvido e sai pelo outro falar do esporte
Eu: ????????
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nominzn · 1 year
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The Story Of Us III
— Um amor real, Renjun Huang. Primeiro Ato: You Are in Love.
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notas: caras, o tempo tá passando muito rápido. já é o terceiro cap de the story of us! esse romance vai dar o q falar. espero q gostem! <3
SUGESTIVO
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No último período da faculdade, o peso de mais uma mudança enorme caiu sobre seus ombros. Desfazer-se das memórias que recolheu no dormitório, mergulhar de cabeça no oceano das possibilidades infinitas do universo adulto. Precisa de um trabalho, mas a área que quer é tão complicada. Precisa construir a própria vida, mas dar o primeiro passo é impossível quando não se sabe aonde vai.
Conseguiu uma entrevista completamente inesperada para uma vaga na equipe de edição na editora Scarlet, a maior do país, que abriria uma nova filial no Centro da cidade em alguns meses. Obra da senhora Hayden, sua mentora.
— Você já se decidiu, senhorita? — Ela pergunta ao final da aula, te segurando por uns minutos com ela.
— Ainda não… — O suspiro que deixa sua boca é de pura tensão. — Até quando preciso dar uma resposta?
— Bem, o mais rápido possível. — Ela tem um olhar severo. — Só existe uma resposta certa, você sabe.
Claro que sabe o que está na mesa: o mínimo de certeza sobre um futuro, um começo estável. Além, é óbvio, de não desapontar a professora experiente e respeitada no ramo literário, que te indicou para esse processo.
— Sim, sim… é verdade.
— Filha… eu sei que é difícil tomar uma decisão. Mas é necessário arriscar, sim? — Ela deposita uma das mãos no seu ombro, e você enxerga além do lado profissional agora. — Talvez você se encontre na edição, ou não. Porém, é o que você tem de concreto agora. É tudo que você precisa.
Concreto. A palavra bate bem na sua mente e ecoa. A mulher percebe uma chave virar através dos seus olhos distantes e aproveita para revelar o tanto que os entrevistadores gostaram de você, além de mencionar o seu talento para a escrita. É bem verdade que você quase não escuta, mas dentro de si, a decisão está tomada. É prudente que faça o necessário e derrube o castelo de cartas no seu interior.
— Eu vou! — Você declara, sorrindo nervosa, mas ao mesmo tempo animada pela felicidade que nasce no rosto maternal da professora.
Os meses seguintes foram preenchidos pelas despedidas e promessas de amizade para sempre, pelo fim de um mundo e pelo início de outro, o mundo real. Mudou-se para perto do trabalho, bem no coração da cidade que se tornou seu lar. O ponto de vista outrora com vestígios de conto de fadas é iluminado pela luz ofuscante da vida extraordinariamente comum.
Escarlate
Dizer que você mudou muito seria te subestimar. No entanto, primeiros dias ainda te deixam agoniada. Chegando no prédio alto e moderno, você já era aguardada por um estagiário que te ajudou no cadastro obrigatório e também te entregou o crachá individual para liberar a entrada cotidiana.
A editora se instalou em três dos andares do edifício comercial, mas você só ganharia um tour pelas áreas depois de conhecer o editor chefe do gênero literário, o foco da nova filial. Seus olhos percorrem todo canto que conseguem, a curiosidade e o senso de observação conduzem todos os seus movimentos. Chegando no escritório, dá de cara com um homem jovem, bonito, com os fios propositalmente desgrenhados moldando o rosto amigável e sorridente.
— Bem-vinda ao time, é um prazer te receber. Eu sou o Kun. — Estende a mão para te cumprimentar num aperto firme. Ele não é nada do que esperava de um chefe, o que é positivo. O olhar terno e descontraído desfaz um pouco do seu nervosismo.
— Obrigada pela paciência, Kun. — Pensou até em chamá-lo de senhor, porém, achou que não seria natural. Ele não protestou, tudo certo.
O líder então libera o garoto mais jovem para voltar ao trabalho e esfrega as mãos com animação.
— Pronta pra conhecer tudo por aqui? — Ele oferece mais um sorriso na sua direção, provavelmente percebendo que está um pouco desorientada. Você assente, tentando corresponder a mesma energia. — A gente gostou muito de você, a professora Hayden falou tanto do seu talento. — Ele abre a porta de vidro, movimentando a cabeça para que entrasse. — A sua função vai ser ler muito, é claro, mas também… — Ele interrompe o caminhar e se volta para você. — ser o meu braço direito.
A expressão na face dele é engraçada, te faz soltar ar pelo nariz numa risada contida. Kun te acompanha, aliviado por ver uma expressão que não a de susto nos seus traços.
— Tudo bem, vou dar o meu melhor. — Você garante, sem mentir. Daria mesmo. Apesar de ser naturalmente desconfiada, algo em Kun te faz acreditar que ele é uma pessoa pura, boa, transparente.
Passeiam pelos dois andares rapidamente, ele explica qual departamento faz o que e te apresenta para alguns colegas de trabalho. No terceiro e último, ele te orienta sobre a dinâmica da divisão da área. O andar era compartilhado com edição e marketing, o que não é comum, mas devido ao ambiente espaçoso, não causaria problemas.
— É basicamente isso. Logo vai ter a festa de…
— CHEFE! — Uma outra voz masculina é ouvida de longe. Girando o corpo à procura do som, veem o garoto correndo de encontro ao par.
Ele chega um pouco ofegante e com as bochechas quentes, quase de cor escarlate. O cabelo curtinho deixa o rosto harmonioso em evidência, e o estilo impecável forma o combo perfeito. Adorável, você repara. Ele mostra um painel para Kun, que sorri em aprovação. Era o que o outro procurava e precisava.
— Ficou ótimo, pode enviar. — Kun bate no ombro do menor e olha para você. — Esse é o Renjun, coordenador de marketing. Meio maluco, mas gente boa. — Eles riem, mas Renjun abaixa a cabeça, tímido.
— Liga pro que ele diz não, só quando for ordem de chefe. — Ele finalmente te fita, disfarçando a piada do outro. — Bem-vinda, viu? Precisar de ajuda, só chamar.
Você murmura um pode deixar bem baixo, ainda meio confusa com a dinâmica dos dois, e também intimidada pela beleza de Renjun. Ele definitivamente notou algo diferente, o sorriso pretensioso denuncia. Quem interrompe a troca de olhares é Kun, dizendo que precisam seguir com a programação do dia.
Não foi muito difícil. Começou a corrigir uma trilogia de fantasia bem gostosinha de ler, então o tempo passou bem rápido. No horário do almoço bateu perna pelas lojas próximas que já conhecia e não foi tão perrengue para ir embora, a maior vantagem de morar perto. A jornada à frente parece mais excitante do que ontem.
Vinho
A festa de inauguração da nova filial é muito maior do que você pensava, mas pelo menos a roupa que escolheu é adequada ainda. Enquanto entra no saguão lotado, repara nas luzes que pareciam gotas de chuva saindo do teto, e é claro que há dúzias e dúzias de propagandas da editora e seus parceiros por todo lugar. Ouve uns amigos conversando ao aproximar-se do bar, eles dizem que todas as equipes de todas as filiais foram convidadas, por isso a quantidade de gente.
Pede um drink leve só para começar a noite, passando os olhos pelo lugar novamente, à procura de um canto menos caótico para aproveitar a festa por uns momentos e ir embora logo — planeja só marcar presença.
Vê Kun apoiado no balcão, seus olhares se cruzam e ele te cumprimenta com um sorriso. Senta-se no banco vazio ao seu lado depois de encurtar a distância entre os dois.
— Em minha defesa eu não sabia que seria enorme assim. — Ele diz, pensando o mesmo que você. Sua cara te denunciou?
— É uma senhora duma festa. Pelo menos tá regada, né? — Encosta seu drink no dele, pegando-o de surpresa com o brinde. — A gente tem que fazer a linha profissional ou…?
— Você pode se divertir já. — O rapaz toma um gole controlado do drink mais fraquinho do menu. — Eu tenho que esperar até a apresentação dos líderes.
Você ri ao vê-lo revirar os olhos, claramente odiando a ideia de estar em evidência esta noite.
— Bom, então eu vou começar por você. — Levanta do banco porque encontrou o lugar perfeito. — Te vejo depois?
Ele assente e também segue outro rumo. Precisa fazer sala para os outros chefes até que a tal apresentação aconteça.
Caminha concentrada em direção ao oásis que te espera, mas então sente algo empurrar seu braço e seu cardigan branco molhar. Mal teve tempo de processar, só viu a mancha vinho na peça.
— Desculpadesculpadesculpa. Mil perdões. — O desconhecido que é, na verdade, Renjun, pede em arrependimento.
— Tá tudo bem, sério. — Já está com calor mesmo, portanto tira o casaco fino enquanto equilibra o copo numa das mãos. Ele parece reconhecê-la, por fim.
— Ah, a gente se conheceu outro dia, né? — Você balança a cabeça positivamente, apoiando o pano no antebraço e voltando a aproveitar a bebida. A mesa do garoto é a vista da sua, desse modo, o vê todos os dias. Ele, porém, está de costas e sempre precisa correr de um lado para o outro. Compreende que você seja só uma memória distante. — Finalmente um rosto conhecido, só tem gente de outro lugar aqui.
— É verdade! — Exclama após constatar que só consegue ver estranhos em volta de vocês.
— Como reparação pela besteira que eu fiz… — Ele entrelaça seus braços e retoma o caminho que você antes fazia. — Vou te dar o presente da minha companhia. — A verdade é que ele procurava alguém para tirá-lo do tédio.
O banco chique de madeira é muito mais confortável do que a meiuca que somente observam agora. Ele é tão bonito que você mal sabe o que fazer, mas tenta puxar algum assunto.
— Você não é daqui, é? — Você indaga, finalizando a bebida e deixando o copo sobre a mesinha. Ele nega com um hm hm.
— Sou do interior, eu acabei de me mudar. — Ele assiste sua reação surpresa. — Meu processo foi todo online. Eu queria outra cidade, mas vim parar aqui. — Ele bebe mais um pouco do vinho que o garçom o ofereceu há pouco. — E sendo sincero nunca fiz nada de muito interessante.
O jeito que ele confessa isso soa engraçado aos seus ouvidos, então você ri. O olhar dele é um pouco confuso, ainda assim se permite contagiar pelo som. Sem querer repousa a mão no joelho do garoto por um instante, o que só contribui para que fiquem mais leves.
— Mas e você, hein? — Se ele sorrir assim sempre, vai ser difícil focar na conversa.
— Eu já morava por aqui, mas tava na faculdade. — Cruza as pernas e ajeita o cabelo discretamente. Por Deus, é só a segunda vez que se falam. Por que está gostando tanto da atenção dele? — Comecei o processo e vim parar aqui. — Copia a fala anterior de Renjun, que acha graça.
Conversam sobre mais coisas aleatórias, engatando um tópico no outro. O espaço entre os dois já é praticamente inexistente, foram se aproximando quase naturalmente.
São interrompidos pela voz alta no microfone, chamando os líderes para o palco. Renjun e você não movem um dedo, apenas assistem as outras pessoas se amontoando perto dos holofotes.
Então, Kun sobe cambaleante e anda até a posição que lhe era marcada. Ele está alegrinho, se divertiu demais, ao que parece. Os olhos do chefe estão brilhando um pouco mais sob a luz forte, e vocês não seguram a risada chocada.
Quem ri por último, ri melhor. Depois que finalmente foram apresentados, Kun perdeu a linha de vez. Ao passo que o saguão esvazia, vocês dois precisam convencê-lo de que já é hora de ir para casa. No táxi, ele não para de rir. Não consegue nem explicar do que está rindo.
A sorte é que Renjun sabe o endereço dele. O caminho é familiar, e você começa a suspeitar, após uma curva específica, de que sejam vizinhos. Assim que entram na sua rua, checa o GPS no celular do motorista. São mesmo.
Nada é tão ruim que não possa piorar, disse Edward Murphy.
Não são apenas vizinhos de prédio, o apartamento dele é colado no seu. Amaldiçoou-se por não conhecer nenhum dos moradores, foi pega desprevenida.
Kun não parava quieto dentro do elevador, até que ficou zonzo por causa do movimento para cima. Tirou as chaves do bolso com muito custo e te entregou para que abrisse a porta, o outro o ajuda a se equilibrar.
Você espera na sala enquanto eles vão para o quarto. Rapidamente Renjun volta, rindo por causa da situação constrangedora. Não é todo dia que você precisa levar seu chefe alterado para casa. Kun é maravilhoso e tudo, mas ainda é um superior.
Ao chegarem na sua porta, a nuvem embaraçosa ainda persegue o desenrolar da noite.
— Você… — Você começa, sem jeito. Será que ele entenderia errado o convite? — Você quer entrar?
Ele te encara, abre a boca algumas vezes, sem saber o que responder. Ele quer, é claro, mas…
— O cara tá me esperando lá embaixo… — Ele coça a testa, desapontado consigo mesmo, e também meio desconcertado. — E tá meio tarde… — Não queria que você achasse que ele tinha interpretado outra coisa.
— Não, claro. Eu entendo. — Você sorri, abrindo a própria fechadura.
— Mas outro dia? — Ele pergunta antes que você entre, esperançoso.
— Isso… outro dia. Boa noite, Renjun. — Só dá tempo de vê-lo acenar.
Você vai direto para o sofá, soltando o ar que prendeu sem perceber. Algo nele tinha mexido contigo, não consegue parar de repassar as piadinhas e de pensar no sorriso solto do menino. Não queria confundir as coisas, mas garotos engraçados te desmontam fácil.
Ele, por sua vez, mal podia acreditar que realmente tinha recusado a oportunidade de passar mais um tempo na sua companhia. Tudo bem. O que tiver de ser, será.
Depois desse dia, Renjun nunca mais te deixou. Os meses se apressaram enquanto ele vagarosamente se tornou essencial. Fez questão de ser o seu confidente no trabalho, quando o calo aperta é para você que ele corre e vice versa. Ele começou a passar um pouco mais de tempo com a cadeira virada para sua mesa, só para te olhar. Por vezes, tomava o celular para enviar uma mensagem boba e te ver segurar uma risada alta. Ficava ainda mais orgulhoso quando você encontrava os olhos dele e sussurrava “você é um idiota, Renjun Huang”. Seria idiota por um longo tempo se fosse para ter sua atenção.
Borgonha
Renjun ficou preso num projeto e perdeu a noção do tempo, leva um susto ao notar que o computador indica 23:45. Não, não, não. Não mesmo. Logo trata de se espreguiçar, aproveitando para alongar as costas. Inevitavelmente espia sua mesa, interrompendo os movimentos ao ver que você ainda est�� ali também. Parece tão compenetrada, mas não deixaria que você passasse mais um segundo sequer trabalhando.
— Tá doida, mocinha? Pode desligando isso. — Ele ralha, se apoiando no vidro que rodeia sua mesa.
A voz te alarma, porém você relaxa e sorri preguiçosa ao ver Renjun. A verdade é que o livro que está editando é simplesmente a melhor fantasia que já havia lido, te prendeu tanto que nem viu a hora passar.
— Fiquei imersa na estória… Meu Deus, quase meia-noite! — Você boceja, notando que o menino está com dificuldade para abotoar os botões do próprio casaco.
— Ah, para. Todo mundo sabe que você tá querendo se mostrar pro chefinho. — Ele ironiza, rindo provocante, ainda tentando resolver o problema.
— Melhor querer impressionar chefe do que não saber abotoar a própria roupa. — Você se levanta para ajudá-lo. Resolvido em segundos.
— Touché. — Ele passa a mão pela sua e a segura. — Escuta… bora comer? Não queria ir sozinho.
— Hmmm não. — Fala séria, e Renjun revira os olhos. Murmura um pelo amor de Deus em reprovação. — Mentira, bora sim.
É um hobby muito divertido pilhar o garoto porque ele tem pavio curto, apesar de nunca admitir. Ele tagarela durante o caminho curto até o restaurante 24 horas que disse que era ótimo, o que você duvidou de propósito somente para vê-lo retrucar com as opiniões fortes dele sobre o lugar. Para pior a situação, está vazio. Óbvio que é pelo horário, mas sussurra um “xiiiii” que arranca um grunhido indignado de Renjun. Como é bom vê-lo assim, enfezadinho por nada.
— O que você recomenda que eu coma aqui? — Faz uma expressão duvidosa, contudo Renjun ignora porque fica animado com a ideia de te fazer pagar com a língua.
— O quiche de queijo daqui é bom pra cara… Desculpa. — Ele diz, e você o questiona com uma sobrancelha arqueada. — Ah, foda-se. É tu, né. É bom pra caralho o quiche.
— Hmmm, tá. — Usa um tom desconfiado, recebendo um aperto leve na sua cintura. Infelizmente sorri, o que dá confiança para ele. — Vou querer o quiche, então.
Ele pede o quiche do maior tamanho para a atendente, que bate o pedido no computador. Algo mais?
— Cê gosta de chocolate, né? — Ele pergunta quase brigando, você balança a cabeça. — Me vê um brownie com calda quente também. Vai beber alguma coisa?
— Vou querer um tranquilidade de pêssego, por favor. — Você responde direto para a moça paciente.
— Um americano gelado pra mim. — Renjun finge não ver seu olhar de julgamento. Sem nem pensar ele paga o pedido e te leva pela mão para a mesa mais próxima. — “Trinquilidide di pissigo pir fivir” treco ruim. — A sua cara é de puro assombro, a imitação terrível quase te ofende.
— Tá falando isso só porque sabe que eu ia reclamar de você tomando café essa hora. — Desafia o garoto, colocando as duas mãos sobre a mesa. Ele se rende, fingindo estar intimidado.
— Já falei que isso não funciona pra mim, eu durmo que nem anjo.
O pedido chega logo e vocês dividem o garfo para amassar o quiche. Pela fome, terminam mais rápido do que o normal. Teve de dar o braço a torcer, é realmente delicioso. O brownie não fica atrás, a calda quente é a coisa mais maravilhosa que já experimentou. Renjun não joga na sua cara, todavia. Fica bobo te vendo fazer uma dancinha feliz ao comer.
Apesar de cansado, insistiu em te levar em casa e fazer o trajeto a pé. É menos de vinte minutos, além de que nada paga saber que você chegou bem.
O vento é gostoso, revigorante. Espalha seus cabelos para trás, permitindo que Renjun sentisse o cheiro do seu shampoo tão familiar a essa altura.
Há algo que deixa Renjun mais bonito esta noite. Talvez o rosto tocado pela luz do luar, ou só o sentimento crescendo no seu coração. É tão estranho que até evita olhar para o garoto no trajeto, e é claro que ele repara, não é nenhum bobo. Sabe o que vem acontecendo, também sente a mesma coisa. O problema é que ele ainda está inseguro, não sabe se tomar uma atitude agora seria invadir sua privacidade.
Diminuem os passos em frente ao edifício, ele acena para o porteiro que já o conhece. O silêncio que paira não é ruim, mas o garoto o abomina. Esquenta as mãos no bolso do moletom, te encarando na esperança de que o olhe logo. Não o faz. Ele segura um riso, olhando para o céu.
Faz tempo que não vê as estrelas assim, parecem perto demais para ser verdade. Ele admira, boquiaberto. Você ainda olha para todo canto, menos para quem está na sua frente. Morde o interior das bochechas, como sempre faz.
— Olha pra cima. — Ele segreda, cortando seus pensamentos. Hm? Renjun se aproxima, apoiando seu queixo com os dedos e levanta seu rosto delicadamente.
— Nossa, o céu tá perfeito! — Você deixa escapar através do sorriso encantado. Ele não fita mais as estrelas porque quer capturar cada expressão sua.
— Eu ia fazer uma piadinha agora…
Abaixando o olhar, nota a proximidade maior. As íris do garoto te prendem, e o seu peito fica pequeno demais para o ritmo das batidas do seu coração.
— Injun… — Sai mais como um pedido do que como um de seus típicos protestos contra o engraçadinho.
— Esse céu só não tá mais bonito do que você. — Não é uma piada. Era para ser, mas foi tão honesto que não teve nem coragem de trazer o sorriso arteiro aos lábios.
Você costuma ter uma resposta na ponta da língua, então por que está calada agora? Apenas o mira, os olhinhos brilhantes passeando pelos traços de Renjun. Prende a respiração quando ele se aproxima do seu ouvido. É verdade, ele sopra.
Ele quer tanto te beijar, mas se limita a te dar um beijinho demorado na bochecha. Primeiro porque ele adora provocar, segundo porque só te beijaria quando tivesse certeza do seu querer também. Um arrepio percorre seus braços escondidos pela jaqueta, e é quando você percebe que é real: está apaixonada.
— Amanhã a gente se vê. — Despede-se quase encostando as pontas dos narizes, torturando a si próprio. E então ele vai embora, te deixando confusa e pensativa.
Dormir não é fácil quando tudo que se faz é pensar em Renjun Huang.
Tantas coisas aconteceram ou deixaram de acontecer por causa de insegurança sua, não ouviria o próprio instinto desta vez. Faria diferente com ele porque ele é diferente.
Vermelho
No dia seguinte você aparece no escritório absolutamente decidida a confessar seus sentimentos. O frio que sente na barriga aumenta à medida que os andares passam, entrar pela porta de vidro nunca foi tão complicado. Enrola antes de abrir, anda de um lado para o outro, calcula as palavras, ajeita os cabelos. Respira fundo e entra de uma vez.
O quê?
A mesa de Renjun está vazia, nada fora do lugar também. Tudo exatamente como deixou ontem. Isso é extremamente esquisito, ele nunca se atrasa. Não tem outra alternativa a não ser esperar.
Uma hora depois, ainda nada. Será que tinha acontecido alguma coisa? E se ele estivesse precisando de ajuda? Ele chegou bem em casa ontem? Meu Deus.
Sua mente começa a girar com as possibilidades negativas. Pensa em perguntar a Kun se ele sabe de alguma coisa, porém o vê atolado de papéis enquanto fala ao telefone. Você encara as janelas do prédio da frente sem ser capaz de se concentrar na edição do livro que te espera. Talvez você só esteja pensando demais, com certeza ele está bem.
Começa a corrigir os erros automaticamente, a estória não te interessa mais. Escreve sugestões como observações, mas seu olhar está focado na porta, esperando que ele entrasse.
Três horas depois, não consegue mais se conter. A preocupação te faz tremer de nervoso. Pega o celular escondido e manda algumas mensagens para Renjun, notando que não estão sendo entregues. Ligaria para ele agora mesmo, mas não tem como fugir da mesa agora.
Não pode perdê-lo, não estando tão perto. Não gostando tanto dele. Sussurra para si mesma palavras positivas, ainda checando a entrada de cinco em cinco minutos. Toda vez que sente o celular vibrar é uma tortura. A notificação que aguarda nunca chega.
Novamente no elevador, descendo para ir almoçar, pondera duas coisas: se está sendo louca, ou se deveria procurá-lo. A calçada lotada de pessoas andando apressadas te causa tontura por um instante, sente até vontade de chorar.
Nem percebe a direção que toma, apenas segue o fluxo, se viraria depois.
Renjun vira a esquina da editora quando finalmente se lembra de ligar o celular. O escritor mais filho da puta de todos os tempos fez questão de marcar uma reunião desnecessariamente longa para discutir o conceito da próxima capa de seu próximo livro. Ele odeia autores de fantasia criminal por causa disso, os caras são malucos.
Você interrompe os movimentos abruptamente quando vê que ele está ali, sorrindo para a tela do aparelho que tem nas mãos. Como se sentisse alguém o observando, ele levanta o olhar e aumenta o sorriso quando te reconhece. Aperta os passos para se aproximar mais rápido, sem nem notar a sua cara séria.
— Eu vi suas mensagens agora, tava até te respondendo, olha. — Renjun vira o telefone para você e logo o coloca no bolso novamente. — Cara, pior manhã da minha vi…
— Eu tava preocupada, Renjun. — A familiar ardência no canto dos olhos ameaça, e você inspira devagar. Não sabe dizer se é alívio ou nervosismo.
O garoto finalmente percebe seu estado. O cenho franzido, os olhos quase transbordando, a postura assustada.
— O que houve?
Renjun mal teve tempo de completar a frase porque você o agarrou pelo pescoço e uniu os lábios com toda ternura que percebeu ter guardado todo esse tempo. Ele não demora a retribuir o beijo, suspirando na tua boca ao te envolver pela cintura. O quanto ele queria isso não está escrito.
Nem pensaram nas pessoas em volta, elas só se desviam do casal para seguir o caminho. Algumas até sorriem pelo gesto romântico. Sinceramente, não ligam para mais nada. Só consegue se concentrar no lábio macio do Renjun se moldando ao seu como se fosse feito para isso. Aprofunda o contato ao conduzir o garoto pela nuca com as duas mãos, que se perdem nos fios agora desalinhados.
O dia de trabalho ainda não tinha terminado, e quase se arrepende de tê-lo beijado nas horas seguintes. Ele não te deixa em paz nenhum segundo.
Começou com os quinze emojis de beijinho que ele te enviou assim que voltaram ao escritório. Você fingiu ignorar as mensagens, ele odiou.
Insatisfeito, manda um e-mail. A notificação te faz revirar os olhos. Óbvio que ele sabia que você não abriria, por isso, escreveu no assunto: vai me beijar aqui também? Estalando os lábios, esconde o rosto nas mãos, tentando conter a vontade de gritar.
Olhando na direção de Renjun, repreende-o com a expressão mais dura que consegue fazer. Ele ri, mandando um beijo no ar. Não suficiente, cantarola várias músicas sobre beijo baixo o bastante para não ser repreendido.
Ele resolve, então, ir até sua mesa. O sorriso convencido te causa estresse, e ele não tá nem aí. Apoia-se na divisória, te olhando em silêncio.
— Uma foto dura mais. — Você murmura entredentes. Ele segura uma gargalhada, é tão bom não ser o pilhado para variar.
— Bom, já que você me beijou antes que eu pudesse te chamar pra sair…
— Você planeja me deixar em paz algum dia? — Finalmente gira a cadeira, ficando de frente para o garoto.
Ele inclina o corpo, o rosto bem na altura do seu. Só não rouba um selinho porque ainda não ficou maluco.
— Só se você aceitar jantar comigo. — O tom é desafiador, borbulha seu sangue.
— Só se você cozinhar. — Impõe a condição porque não quer ficar para trás. Ele perde um pouco a compostura quando percebe que encurtou um pouco mais a distância entre as faces.
— Combinado então.
Às cinco horas em ponto Renjun já está com tudo guardado e pronto para ir embora. Enquanto você se ajeita, ele limpa sua mesa e organiza tudo como você faz para poderem partir logo.
O apartamento é bem a cara dele. A essência doce se espalha por toda a decoração simplista e sofisticada, nas plantas bem cuidadas, na cheirinho de lar que invade as narinas assim que chegam.
Renjun te apresenta toda a casa, te guiando pelos cômodos de mãos dadas. É linda e aconchegante. Logo partem partem para a cozinha, pois ele não para quieto. Inventou um risoto meio maluco que jura ser a especialidade dele. Você oferece ajuda, dizendo que pelo menos deveria cortar os vegetais, só que ele é teimoso e não aceita.
O clima é gostoso, leve. Enquanto ele prepara o prato com muito carinho, conversam sobre milhões de coisas como de costume. Ao mesmo tempo, tudo parece ter mudado. A forma como se olham, como se dirigem um ao outro, os toques…
Ele dá o braço a torcer e te deixa colocar a mesa para a janta, o que você faz com maestria porque é a única coisa que teria de fazer. Ao finalmente provar a comida cheirosa e bem apresentada, se surpreende. Além de bonito, inteligente, engraçado e independente, Renjun também é bom cozinheiro. Ele sorri genuinamente feliz pela sua reação surpresa ao gosto impecável do que havia preparado. Comem num silêncio confortável, as mãos entrelaçadas e os olhares tímidos falam mais alto do que as palavras.
— Quer mais vinho? — Renjun pergunta enquanto você caminha até o sofá, se acomodando logo em seguida.
— Só um pouquinho, nem metade. — Acompanha-o despejar a bebida na taça. Ele te mostra a quantidade, você confirma com a cabeça que está perfeito.
Ele segura as taças, levando as duas com cuidado para a sala. Ele se senta bem perto, trazendo suas coxas para cima das dele.
— Brinde? — O menino sugere, o sorriso disfarçado te dá calafrios. Lá vem. Você encosta as taças meio desconfiada, esperando a besteira que ele falaria. — Um brinde ao beijo da calçada e ao da sala.
— Que sala? — Você procura algo em sua mente que a faça compreender.
Ele ri, deixando a bebida na mesinha de centro após um gole que tinge a boca um tanto mais. Antes que pudesse protestar, ele tira a taça de suas mãos e a coloca ao lado da outra. Acaricia as pernas que cobrem as dele ao mesmo tempo que te puxa pela nuca com delicadeza. Rouba um selinho demorado, molhado, dos teus lábios.
— Essa sala aqui. — Renjun sussurra, finalmente iniciando um beijo mais intenso. A língua molha teu lábio inferior, tirando seus sentidos com a troca que começam. A gola da blusa já está completamente amassada entre os nós dos seus dedos.
Para recuperar o fôlego, ele separa brevemente os lábios, mas beija o canto da sua boca, a bochecha e desde a mandíbula até a orelha num ritmo deliciosamente devagar. No pescoço ele se perde, mordendo os lugares certos, sugando levemente só para te deixar molinha no enlaço dele. Agora que pode, ele quer te dar tudo que tem.
Pouco a pouco sente a mão subir da coxa para o quadril, onde aperta a carne com vontade. Num movimento rápido, você se ajeita no colo dele, colocando uma perna de cada lado da figura. Os olhos escuros esbanjam desejo, as digitais masculinas passeiam por cada canto que consegue.
Ele te beija outra vez, mais acelerado, desesperado, bagunçado. Te incendeia por inteiro. Renjun finalmente levanta a barra do vestido, queimando a pele com os dedos curiosos. Guia os seus movimentos contra o quadril que te precisa mais que nunca, chiando sôfrego entre o beijo.
Ao despir suas peças, lançando-as em qualquer lugar, Renjun também despe os fantasmas do seu passado. Na força do amor, faz marcas de felicidade, de cura, de coragem. Por horas a fio te ama absolutamente, cada parte sua. Quanto a você, mergulha de cabeça no oceano que ele é, que ele será. Explora cada mistério escondido.
Antes de adormecerem, Renjun deposita um selar na sua testa, te encara daquele jeito apaixonado que faz seu peito estremecer.
— Que foi? — Segreda curiosa, risonha. Ele acha graça da sua inocência que retorna.
— Você… — Suspira porque não sabe expressar tudo que o coração fala. — Você é minha. melhor. amiga. — Enfatiza cada palavra, esperançoso de que compreendesse tudo que elas continham.
Fora de contexto, não faria sentido. Mas porque são vocês, tem sentido demais. Um eu te amo não seria bom o suficiente, você entende o que ele quer dizer. Sem medir, sem pensar, só de ouvir, você sabe tudo o que Renjun deseja passar. No silêncio, no escuro, na guerra, onde for, entende Renjun. Porque está incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele.
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maythearo · 7 months
Note
Ok me fala dos seus hc de kaminari br eu quero saber de que região você acha que ele é
Vamo la, deixa eu ver o lore doido q eu posso incluir aqui
Inicialmete eu tava mais inclinada a falar "fds a família dele vem de SP especificamente" mas n sei se essa escolha é previsível demais. Pode ser tbm o fato de eu mesma ser descendente de asiático que nasceu em SP e esteja sendo influenciada por essa escolha kskdowjdek então eu procurei por outro ponto de vista e perguntei pra uma amiga minha o que ela achava, ela disse q tinha uma vibe ou de sulista ou mineiro? então eu to considerando essas opções em geral por enquanto 🤔 "me dê argumentos do pq dessa escolha" eu n sei só confia (eu lembro de ter visto mt tempo atrás uma fanart de outro artista BR que tinha feito headcanons assim pra outros personagens da série, um dia eu encontro esses posts de novo pra chegar em uma decisão mais sólida talvez)
Mas ent, o meu lore mental insano diz que a mãe do Kaminari seja tipo 2° geração de imigrantes japoneses, cresceu no Brasil e depois se mudou pra Saitama q foi onde o Denki nasceu 👍a conexão dele com a cultura ta por aí
Em casa ele se acostuma a falar e treinar português com a mãe, o suficiente pra conversas básicas. Ele tem cara de às vezes errar o vocabulário de propósito, meter um "não sabo :/" entre outros
Ele tem 5 doutorados no "work smarter not harder", mais conhecido como gambiarra, tem muita coisa que ele consegue fabricar com lacre de cerveja, garrafa pet de guaraná, fita isolante, e enfiando fio de cobre na boca. Já fez uma JBL com embalagem de pringles e todas as lâmpadas de casa são consertadas por ele (mas ao mesmo tempo a razão do pq elas estouram toda hora)
N tem medo de chuveiro elétrico, o chuveiro elétrico tem medo dele
Imagino que ele tenha muitos primos pela parte brasileira da família, mais ou menos todos com idades próximas, e cresceu viajando pelo menos uma ou duas vezes ao ano pra se encontrar com eles em épocas importantes. Eles botavam super choque pra assistir no almoço, certeza. Denki fã número 1 do super choque, óbvio.
NINGUÉM da UA pede pra ele compartilhar conhecimentos da culinária brasileira, última vez q ele fez brigadeiro o pessoal teve q usar uma furadeira pra desgrudar do prato
E se no universo de bnha existissem razões evolucionárias que determinam chances de certos tipos de individualidades serem assimiladas para certas regiões no mundo, eu tenho a impressão d que o Brasil teria boa parte da população portando poderes relacionados com eletricidade. N sei pq?? Talvez pq n tem quem aguente mais a energia caindo tão frequentemente e eu quero q algo seja feito sobre
(Agr q eu n assisto mais bnh eu praticamente n ligo pra nenhum outro personagem dessa série além do Denki. Estou me projetando nele. O querido.)
+ acho q o senso de humor dele combina com isso:
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olympustalk · 3 years
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Mas eu tenho um adendo em relação a tornar a questão da idade do player algo privado, por que já teve casos em que o player -18 ocultava essa info ou mentia para a central dizendo que era +18 e foi exposto por isso, pq tipo, vai que nessa coisa de não expor a idade um player +18 acabe jogando coisa pesada com player -18 sem saber?? Deus me free
Essa questão de não divulgação de idade é uma faca de dois gumes infelizmente , mesmo se a informação ficasse com a central não era garantia de que a moderação teria 100% controle nos jogos dos players, principalmente no twitter, sem contar q tem moderação que faz vista grossa mesmo com a idade sendo divulgada
Anônimo, temos dito diversas vezes aqui que guardar segredo a respeito de sua idade definitivamente não é uma opção. A única coisa — ou uma das únicas coisas — que discordamos de como as coisas funcionam atualmente diz respeito a parte de ter essa informação anunciada em uma masterlist, porque é uma exposição desnecessária, cria separação entre escritores, afeta a experiência desse grupo — já que os outros passam a ignorá-los para qualquer tipo de plot e conexão — e, principalmente, porque isso acaba os tornando alvos de adultos com intenções predatórias na tag. Sei que parece algo de outro mundo comigo falando assim, mas quantas histórias já não vimos, ouvimos ou até mesmo vivemos com jogadores de comunidades que se mostraram completamente capazes de "misturar IC e OOC", se tornarem obsessivos dentro de uma relação e/ou passaram a perseguir outros escritores por causa de desentendimentos que podem até vir de uma das situações mais banais possíveis, como ter o interesse amoroso ou sexual de um personagem rejeitado? Tanto a Persephone quanto um anônimo e um de nossos seguidores já relataram sobre experiências lidando e presenciando perseguição e atitudes predatórias enquanto menores de idade ou com outros dessa faixa etária, e isso me preocupa demais. Ainda mais porque, graças à masterlist, essas pessoas sabem exatamente onde procurar.
Vou até contar uma história de terror de alguns anos atrás: Em um certo RPG, jogado em uma certa plataforma, descobriu-se que um escritor menor de idade turnava smut com maiores e, depois de um tempo, passou a se envolver com o tal adulto OOC, trocando mensagens e fotos íntimas... O fim dessa história? Não faço ideia, foi apenas algo que soube quando o assunto foi exposto. E o que quero dizer trazendo isso, é que não devemos acreditar cegamente que outros escritores da nossa faixa etária — ou seja, maiores de idade — serão sempre os adultos responsáveis que vão utilizar do conhecimento de idade entregue de bandeja pelas comunidades para limitarem suas conexões com aquele pequeno grupo de jogadores. Eles podem, sim, ser os aliciadores que, por meio de uma "amizade", vão eventualmente sexualizar aquela relação. Então, eu acabo preferindo "esconder" os menores entre os outros jogadores para que eles possam revelar sua idade quando se sentirem confortáveis com seus colegas de plot, entende? Em alguns casos, tipo uma conexão familiar ou de amizade fofa, por que saber a idade do jogador seria tão importante?
Aliás, como você mesmo disse, mesmo se a informação ficar só com a central, nada pode garantir que eles não mintam durante o cadastro também. Mas o ponto é que, esses escritores menores devem, sim, revelar sua idade quando estiverem combinando conexões e o outro jogador demonstrar interesse em um plot sexual ou problemático, porque não deixa de ser sem noção e perigoso para a outra parte enganá-los quanto a essa informação. Acho que também é uma decisão dos escritores +18 estabelecerem os limites com os quais se sentem mais confortáveis diante dos -18, mas exclui-los de graça só porque eles não são uma fodinha em potencial diz muito sobre algumas pessoas da tag.
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coragemparasonhar · 4 years
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Quando tiver um tempinho, pode fazer um imagine hot com o Harry em q ele e S/N são amigos desde sempre mas estão uns dois anos sem se ver, mas se falam por mensagem e se reencontram na formatura dele e eles percebem q gostam um do outro, aí se pegam loucamente? Amo seus imagines! 😍😍 Parabéns pelo sucesso!
Pronto, amor! Eu espero que goste e volta aqui para falar o que achou, tudo bem? 💖
Demorei para postar hoje por causa da minha internet :| mas não se preocupem que irei recompensá-las nos próximos dias da maratona. 🌙
Masterlist | Cronograma
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That way, hot com Harry Styles
Ela havia entrado no salão a tempo de vê-lo jogar o capelo preto para o alto. 
Os aplausos, gritos e assovios dos familiares e amigos dos formandos ecoavam alto por todo o local. E, de longe, se podia notar que, depois de Anne, ela era a pessoa que mais se orgulhava do diploma que ele segurava no palco. 
A beca preta com detalhes em vermelho ficou ainda mais perfeita em seu corpo quando vista pessoalmente. A foto de duas semanas atrás a enganou direitinho, (S/N) pensou. Harry conseguia ficar bonito com qualquer coisa que vestisse, e os dois anos que passou sem vê-lo não foram capazes de mudar isso. 
Nem mesmo a felicidade que sentia quando ele se aproximava havia mudado. E vê-lo quase correr e a abraçar com força, fez sua volta para Londres valer a pena.
— Você está aqui — sussurrou quando a pôs no chão, com cuidado. — Eu pensei que perderia a parte principal. 
— E não te ver se livrando daquele chapéu pela segunda vez? Jamais, Styles — respondeu divertida. — Onde será a festa agora? 
— A oficial será amanhã no jardim da minha mãe — ficou ao lado dela, passando o braço por seus ombros para caminharem juntos até às cadeiras reservadas. — Mas nós dois iremos ao lugar de sempre, assim que dona Anne resolver liberar você apenas para mim. 
Foi preciso risadas e  promessas de que (S/N) iria aparecer no dia seguinte, para que Anne não protestasse. Era notório o quanto sentia falta da brasileira, e para quem estivesse disposto a notar, ficava claro também o seu apoio para o casal improvável — assim como a sua certeza de que, um dia, eles iriam perceber que gostavam um do outro.
Ainda que negasse e desse risada sobre as teorias da mãe, sempre afirmando que tudo não se passava de “uma amável amizade”, Styles não negava para si as mudanças que sentiu desde a partida de (S/N) para outro lugar. Soou tão doloroso perdê-la, que esse poderia ser o motivo pelo qual ele não conseguiu parar de encará-la no táxi.
O pub que visitavam desde a adolescência ainda se encontrava no mesmo ponto do centro de Londres.
— Dois anos e nada mudou, não é? — indagou Harry, segurando dois copos com bastante limão. — E eles ainda continuam vendendo, só para constar — entregou-lhe um deles. — Você lembra?
Ela gargalhou.
— E tem como esquecer, Harold? 
— Quando olho para aquela mesa — apontou para a última, no fundo do pub. — Eu só consigo te ver ensinando ao barman como se fazer uma caipirinha para, em troca, conseguir beber sem que precisassem checar a sua idade. Aquilo foi genial. 
— Para ser sincera, eu pensei que chamariam a polícia para mim e eu seria mandada embora do país — sorriu abafado, dando um gole na bebida. — Mas ainda bem que deu certo, não é? E o primeiro a experimentar foi você e, claro, acabou me conhecendo. 
— O melhor porre da minha vida.
— Eu sou um porre, Styles? — semicerrou os olhos como se não soubesse que a ênfase foi apenas para irritá-la. — Eu volto por você e descubro que é assim que sou lembrada?
Ele gargalhou e bebeu uma boa quantidade do líquido no seu copo.  
— Você foi a melhor coisa que me aconteceu aquele dia e sabe disso, hum? — arqueou a sobrancelha, encarando-a. — Para ser sincero, continua sendo desde então, por mais que tenha me trocado e ido embora.
— Eu te troquei? 
— Não? — debochou. — O Dex não estava lá no outro país com você? Vocês não ficaram? Você me deixou tão solitário aqui, garota. 
— Ah, Styles, para com isso… — ela sorriu alto com o drama. — Eu estou tão orgulhosa de você. 
— Não tente desconversar… — sorriu ao vê-la beber, desviando o olhar divertida. — E eu senti muito a sua falta durante todo esse tempo, se você quer saber — disse mais baixo, conseguindo o olhar sobre si mais uma vez. — Você sentiu a minha falta? Digo, mesmo com o Dex viajando para lá e eu não...
— Isso realmente te preocupa? — saiu em um tom brincalhão, mas ele assentiu e a encarou com uma leve seriedade. Ela sentiu borboletas no estômago. — Nos falávamos quase todo dia, Harold, e eu sempre deixei claro o quanto sentia sua falta e sabia das suas obrigações por aqui — seus dedos brincavam com o copo. — Dex era um desocupado com dinheiro, acredite. 
— Eu não tenho dúvidas — sorriu abafado.
— Eu preferiria mil vezes que você estivesse ali comigo, não ele — esperou se sentir arrependida do que disse, mas não aconteceu. — E se antes isso já me parecia tão óbvio, eu não sei do que posso chamar agora.
— Acho que eu posso te mostrar — passou a língua nos lábios e, como se desse permissão, ela sorriu maliciosa, acabando com o pequeno espaço entre seus corpos quando foi abraçada pela cintura.
(S/N) mordeu os lábios quase envergonhada, mas o moreno sabia que aquilo era apenas um charme… que combinava muito bem com ela e funcionava muito bem com ele. 
E sem conseguir resistir, juntou suas bocas com pressa para um beijo intenso e desejoso; as mãos apertavam-a na cintura, ele sentia sua nuca ser arranhada e a língua dos dois se conheciam pela primeira vez em vários anos.
Era excitante beijá-la daquela maneira.
— Me leve daqui — pediu num sussurro ofegante próximo a boca de Harry. — Por favor. 
O táxi pareceu menor do que realmente era com toda a tensão dos olhares e carícias discretas que trocaram no escuro do banco de trás. Mas foi ao passar pela porta do quarto da casa de Harry, que a tensão se transformou em um tesão inexplicável. 
Harry já estava completamente duro quando se livrou de sua camiseta social e sapatos, deixando-os jogados próximo a cama.  Deitou-se por cima dela devagar e suspirou ao ser abraçado pelas pernas de (S/N) e seus olhos se fecharam ao ouvir o primeiro gemido da noite quando suas intimidades se encostaram ainda por cima da roupa. As mãos femininas puxavam o cabelo do moreno incentivando-o a ir de encontro a ela com todo o seu corpo — mesmo que já estivessem, literalmente, grudados. 
A sensação gostosa de ser provocada a deixava querendo mais. 
O vestido era curto o bastante para que fosse retirado com rapidez e sem que Styles precisasse se afastar totalmente; e só então os lábios rosados desceram pelo pescoço, ombros e rodearam os mamilos durinhos. 
“Porra”, ela pensava, “como era bom.” 
— Desce mais… — gemeu manhosa após alguns minutos, atraindo o olhar de Harry para seu rosto.  — Me chupa, Styles. 
Ele não hesitou: desceu as lambidas por toda a barriga até a barra da peça rendada, retirando tão lentamente que (S/N) ergueu a cintura em protesto, mais necessitada daquilo do que realmente pensava que estava. 
— Você realmente quer isso, não? — seu murmúrio soou rouco; tão excitante quanto seus dedos deslizando pela entrada da mulher. — Eu estou louco para sentir seu gosto, babe… — um dos seus dedos foi enfiado, e ele sorriu satisfeito ao som do gemido. — Eu esperei tanto por isso… Você nem imagina o quanto. 
O gosto dela na sua boca fez a cueca do rapaz parecer mais apertada do que já estava. Era tão prazeroso brincar com seu clitóris e a deixar livre para se contorcer com a sensação de suas lambidas e do seus dois dedos em ritmo de vai e vem. 
Estava tão úmida, tão excitada e tão sensível ao toque dele, que inclinou a cabeça para trás gemendo alto — e, naquele momento, se não desejasse tanto estar dentro dela, ele poderia ter gozado só em observá-la. 
Os movimentos cessaram e (S/N) levantou o olhar a tempo de observar Harry agarrar seu próprio pênis — aliviado por estar fora da calça —, gemendo rouco antes de, finalmente, deslizar para dentro dela.
Unhas arranhavam as costas do rapaz com mais força à medida que ele enfiava mais fundo e rápido e não segurava mais seus gemidos de prazer perto do ouvido dela. Seus corpos estavam próximos, suados, e o desespero dos seus toques pelas curvas de (S/N) demonstrava que ele queria conhecer cada cantinho do corpo dela. 
Com uma atitude inesperada, a mulher virou-se para cima dele mas não o deixou deitar completamente: estavam sentados, abraçados, se beijando enquanto ela quicava e rebolava com vontade, quase fraquejando com as sensações que sentia.
Styles apertou seu corpo molhado quando sentiu os seus joelhos ficarem mais fracos, e sustentou todo peso quando ela se desfez sobre ele. E, minutos depois, caíram sobre a cama. 
Respirações ofegantes, peito subindo e descendo rapidamente com os dois abraçados, cansados e totalmente surpresos. 
— Eu acho que eu te amo — proferiu minutos mais tarde, com seu corpo ainda êxtase, olhos fechados acariciando os cabelos dela.
(S/N) o encarou com a sobrancelha arqueada.
— Eu pensei que você já me amava, Styles.
— Sempre amei, boba — disse e ela sentiu o afeto sobre suas bochechas. — Mas é diferente...
— Então você me ama daquele jeito?
Harry sorriu nasalado, envergonhado, mas apenas com uma certeza para aquela pergunta.
Talvez a teoria de Anne estivesse certo, afinal. 
— É. Eu te amo daquele jeito.
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Pedido: Faz do Liam q a esposa dele é uma mulher muito empoderada, empresária, feminista, girl power. Aí ele escreve uma música inspirado nela e da muito o q falar pq é um homem reconhecendo q a mulher é mais inteligente q ele, é bem sucedida e essas coisas. Daí ele da uma entrevista e perguntam dessa música e a resposta é q ele é sim pro feminismo e q a esposa é maravilhosa e elogia muito ela dizendo q ela é uma inspiração e etc. Obrigada e beijos de luz
Adorei escrever esse imagine, especialmente por causa do tema. Dei uma incrementadinha na história, espero que não se importe amor. Tomara que tenha atingido suas expectativas. Obrigada por mandar o pedido 💕 e se puder, me conta o que achou, beleza?
Boa leitura ;)
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- Com vocês, Liam Payne! - James diz meu nome, sendo esse o momento exato de minha deixa para entrar no palco.
Os gritos aumentaram quando a plateia me viu, deixando-me completamente preenchido de amor, mesmo que indireto, recebido por todos.
- Olá! Olá! - disse assim que me sentei no grande sofá cinza que havia no cenário.
- Liam, muito bom te rever! Como você está?
- Estou bem! Obrigado!
- A última vez que esteve aqui, você estava acompanhado, certo?
- Sim! Esse sofá tem muito espaço agora. - digo rindo fraco, sendo acompanhado por James.
- Falando nisso, One Direction não se separou desde início de sua formação, então creio que todos os membros tinham uma boa convivência e faziam praticamente tudo juntos. Mas agora com o hiato, você se sente um pouco sozinho?
- Bom, nós éramos muito unidos e construímos uma relação de fraternidade, então era normal nos tratarmos como irmãos. Eu os amo como se fossem da minha família e no começo da minha carreira solo senti muita saudade dos tempos de banda. Principalmente quando fiz meus shows iniciais. Foi a primeira vez que fiquei nervoso sozinho, e não sabia muito bem o que fazer - a plateia riu da forma como disse, provavelmente pelos gestos e meu jeito expressivo de ser - Mas hoje me sinto bem e mais maduro em relação à isso.
- Uau, e essa segurança toda tem nome? - James pergunta com um sorriso no rosto, fazendo minhas bochechas corarem de leve.
- Tem sim. S/N. Meu Porto Seguro!
- Vocês estão juntos há quanto tempo?
- Juntos faz quatro anos, mas casados, já alcançamos dois meses.
- Uma conquista fantástica! Eu fui convidado e posso afirmar para vocês que a cerimônia foi linda. Chorei como um bebê!
- Isso é verdade. Acreditem se quiserem, mas James chorou como se fosse a minha mãe - ouço as risadas das pessoas presentes no local, incluindo o apresentador.
- Não pude conter a emoção em ver um casal tão forte e tão apaixonado como vocês em cima do altar. Qual é o segredo para este relacionamento dos sonhos?
- Bem, acho que comunicação é essencial para qualquer relacionamento, e isso é um ponto em que eu e S/N, particularmente, achamos super importante. Além disso, nós dois nos respeitamos sempre e o apoio que damos um ao outro fortalece cada vez mais nossa relação.
- Era isso que eu ia comentar. O apoio entre vocês é incrível! S/N é uma empresária de muito prestígio, defensora dos direitos das mulheres, possui uma inteligência absurda e sem contar que ela é o empoderamento em pessoa. Ela desempenha uma papel importante na sociedade feminina mundial, não é? O que você acha disso?
- Cara, para ser bem sincero, se eu for listar as qualidades da minha esposa, provavelmente levaria horas. S/N conquistou seu espaço batalhando muito e deu lugar para outras mulheres se permitirem fazer parte de locais onde a figura feminina nem se quer é valorizada. Todos os dias eu a vejo sair para o trabalho, com tanta determinação, força e principalmente confiança em si mesma, que eu fico igual bobo apreciando seu jeito de ser. Sinto um orgulho tremendo dela e tenho certeza absoluta que ela conquistará o dobro do já possui e abrirá portas para que outras mulheres também cresçam e alcancem seu espaço na sociedade.
- Maravilhoso! E você escreveu uma música inspirada nela, estou certo?
- Certíssimo! S/A foi minha musa inspiradora para a música “My Strong Queen” e sinceramente, é uma das minhas preferidas!
- Confesso que a minha também. A letra transmite um sentimento tão verdadeiro e uma mensagem muito impactante. E foi muito bem falada por todos. É muito legal ver um homem reconhecer a mulher e dar à ela seu devido valor.
- Sim, e foi S/N quem me ensinou tudo que sei sobre o feminismo. Obviamente que não possuo total conhecimento sobre o assunto quanto ela, até porque S/N é umas pessoas mais inteligentes e sensatas que eu já conheci, mas entendi muita coisa que eu não fazia ideia do que era. A medida que me interessava sobre o tema, a chamava para conversávamos e ficávamos neste assunto por muito tempo. O ponto de vista dela, os ideais em que ela acredita, fizeram-me abrir os olhos, e em especial minha mente. Isso tudo fez com que eu me tornasse um ser humano melhor, e S/N é a grande culpada nessa transformação.
- Então, você concorda com o movimento feminista?
- Com certeza! E acho que todos deveriam ter o mesmo pensamento. Depois que minha esposa me contou toda a história por trás desta causa, eu fiquei admirado. A evolução feminina é necessária e devemos apoiar as mulheres para que alcancem todos seus sonhos e objetivos, e o mais importante de tudo, que elas possam viver tranquilamente, sem medo, longe do abuso e da violência, sendo atitudes que eu sou extremamente contra e se dependesse de mim, nenhuma delas sentiriam esses sentimentos angustiantes de novo, que eu imagino que deva ser horrível.
- Sim! Concordo plenamente com você. E sabe do que mais, com essa conversa, adoraria receber você e S/N para debatermos sobre o feminismo e as mulheres em geral, de uma maneira séria. Se é que isso é possível! - rio de seu comentário juntamente com a plateia, já que era muito difícil não sorrir com esta figura ao meu lado- Voltamos já com o Liam no The Late Late Show! - aceno sorrindo para a câmera, que é desligada segundos depois para um breve intervalo.
- Cara, você e a S/A poderiam jantar lá em casa semana que vem, não é? Faz muito tempo que não saímos como amigos - James diz enquanto a produção arrumava a próxima atração do programa.
- Seria ótimo! Espero que ela esteja livre, porque ultimamente S/N tem viajado mais do que eu.
- Onde ela está agora?
- Australia- digo e meu amigo arregala os olhos, deixando uma risada fraca escapar de meus lábios - Pois é, eu tive a mesma reação quando ela me disse que teria que passar alguns dias no país.
- É muito longe, parece que a viagem nunca vai acabar.
- Pensei que eu era o único que sentia isso - rimos após minha fala e logo depois, sinto meu celular vibrar, mostrando a foto de minha esposa no visor - Posso atender?
- É claro! Coloque no viva voz, vamos falar com ela! - James responde animado e todas as pessoas ficam em silêncio para ouvir S/N - Ei, o que acha de zoarmos ela? Será que sua esposa reconhece sua voz mesmo distante?
- Espero que sim! Caso contrário, ficarei bem chateado - digo rindo, assim como os presente no studio.
- Vamos nessa então. Vou fingir que sou você, tudo bem? - assenti e atendo a ligação.
- Alô - James tenta imitar minha voz e eu seguro para não rir, tapando minha boca com a mão esquerda.
- Oi meu amor! Como você está? Estou morrendo de saudade!
- Oi babe, estou bem, super bem! E você? Como está os cangurus?
- Cangurus? - S/N ri do outro lado da linha e eu encaro meu amigo confuso pelo seu questionamento.
- Sim, você está na Australia, né?
- Calma aí, você não é o Liam! Cadê meu marido?
- Oi amor.. - dessa vez, sou eu quem falo e escuto S/N dizer “agora sim”, fazendo todos rirem.
- Quem está com você amor?
- Muitas pessoas.
- Como assim?
- Você está no The Late Late Show com James Cordan.
- Não acredito!! James, era você?
- Em carne e ossa querida! Minha imitação de Liam Payne não ficou boa?
- Ficou horrível James! Minha voz nem é tao grossa do jeito que você fez.
- Foi exatamente por isso que desconfiei - minha mulher diz e James ri fraco - Vocês estão gravando?
- Sim senhora. Plateia toda está te ouvindo S/A.
- Oi pessoal! - S/N fala e as pessoas retribuem seu “oi” em coral - Só queria falar com Liam por alguns minutos, mas parece que atrapalhei vocês.
- Não, está tudo bem! Estamos fazendo um intervalo. O último bloco foi todo sobre você, acredita? Ficamos boquiaberto ao saber que você é inspiração de seu esposo- o apresentador diz e eu sorrio fraco.
- Jura? Espero que tenham falado coisas boas sobre mim.
- Não existe coisas ruins para falar de você amor - todos soltam um “anw” em conjunto, nos fazendo rir fraco.
- Ai meu bem, assim a saudade que estou sentindo de você vai acabar me matando. Sobre o que vocês estavam conversando?
- Sobre o seu papel influente na comunidade feminina e como o seu empoderamento é fundamental nos dias de hoje. O mundo todo entende que você é uma mulher incrível S/A, e nossa admiração por você é enorme. Em especial a do Liam, até porque “seu poder é tão forte que meus olhos brilham ao vê-la andar pelas ruas, transformando todos que estão ao seu redor. E e por isso que ela é minha, minha linda e forte rainha” não foi escrita à toa, certo? - um sorriso surge em meus lábios ao ouvir a risada fofa de S/N após James ter cantando uma parte da musica que fiz para ela.
- Obrigada James. Fico muito feliz em ter voz e ser considerada importante no meio feminista. Acho que todas merecem respeito e admiração, pois ser mulher já é algo extremamente difícil. Mas é muito gratificando ser reconhecida pelo o que eu defendo e acredito. E receber o apoio e amor do meu marido é impagável. Fui a primeira a escutar “My Strong Queen” e chorei do começo ao fim. É realmente uma música linda e foi a maior prova de amor que já ganhei. Eu amarei esse homem até o último dia de minha vida - e mais uma vez a plateia, e James, vão à loucura, e meu sorriso aumenta ao escutar as palavras de minha esposa sobre mim.
- Ok, vocês são extremamente fofos.
- Apenas não chore como no nosso casamento James - S/N diz, fazendo todos cairem na gargalhada - Bom pessoal, preciso dormir. Foi uma prazer conversar com vocês e obrigada pelo reconhecimento. Vocês são demais!
- Nós que agradecemos querida! E te espero no meu programa viu?
- Pode deixar! Tchau amor! Durma bem. Eu te amo muito!
- Tchau babe, você também! Me avise quando for pegar o voo amanhã, tudo bem?
- Aviso meu bem.
- Eu te amo S/A! Estou com saudades.
- Eu também amor, até amanhã- e assim eu encerro a ligação e vejo James com os cotovelos apoiada em sua mesa e as mãos estavam em sua bochecha, me olhando “apaixonado”. Não contive a risada e neguei seu comportamento com a cabeça - A gente se ama muito.
- Sério? Olha que eu nem percebi- ele diz ironicamente, arrancando risadas das pessoas - Acho que é impossível alguém superar esse casal. Se isso acontecer, o mundo não vai aguentar!
- Vou encarar isso como um elogio.
- O melhor de todos amigo, pode ter certeza!
______________________
xoxo
Ju
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lpreinhartbr · 4 years
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Reinhart diz que talvez ela pare de interpretar adolescentes
Lili Reinhart, a estrela do lançamento deste ano, Chemical Hearts - baseado no livro de 2016 de Krystal Sutherland e atualmente transmitido no Amazon Prime Video - não poderia estar mais satisfeita com essa evolução.
"Drama e filmes adolescentes nunca foram algo de que eu sempre gostei, porque não aprendi nada com eles", disse ela exclusivamente ao BuzzFeed por telefone, o que é, talvez, irônico, considerando que ela também é a estrela de um drama adolescente muito popular, Riverdale. Para Lili, isso é porque "eles não eram realistas". "Era apenas entretenimento e eu não estava tirando nada deles", explica ela.
Seu último filme, no qual ela estrela ao lado de Austin Abrams, é especialmente pesado. Sem revelar nenhum spoiler, Lili interpreta Grace Town, uma estudante brilhante que cativa a atenção de seu colega de classe Henry Page, mas está passando por um grande sofrimento e trauma. O filme é maior do que o relacionamento deles; é também uma meditação sobre o que significa viver e lutar durante a adolescência, e como isso é desafiador.
"Não se trata apenas do ensino médio. Não se trata apenas de um coração partido e sua mãe lhe dizendo que tudo vai ficar bem", como explica a jovem de 23 anos. "Tipo, não, o coração partido do adolescente é uma coisa muito real e muitas vezes é um pouco invalidada por adultos ou outros adolescentes."
No Q&A  (perguntas e respostas) abaixo, Lili fala sobre como ela tirou proveito de sua tristeza e perda em sua própria vida para interpretar o papel, seu conselho para encontrar paz interior e por que ela agora pode estar pronta para deixar de interpretar uma adolescente.
Em Chemical Hearts, Grace tem um lugar seguro para onde vai, onde alimenta peixes. Você tem um lugar assim na sua vida?
Eu sinto que meu lugar seguro não é nem mesmo um lugar. Sou eu enviando uma mensagem de texto para minha mãe. Mas muitas vezes vou para o oceano - ou apenas para a natureza. Durante esta pandemia, fui a um parque específico para levar meu cachorro para passear e jogar uma bola para ele. Aprendi a apreciar o quanto a natureza me coloca em paz. Então posso me relacionar com Grace. Ela está totalmente dentro de um edifício, mas conectando-se a um peixe, algo que a mantém firme. Estar na natureza, como uma floresta ou na praia, você vê essas coisas que continuam acontecendo; são peças lindas do nosso mundo que não têm ansiedade e não estão envolvidas em todas as besteiras. É realmente aterrador.
Escrever é outra maneira de permanecer mentalmente centrado?
Sim. Eu tenho escrito muito. Eu definitivamente faço um registro para me ajudar a processar minhas próprias emoções. Começo a escrever de ansiedade. Se tenho ansiedade, sei que preciso escrever. Se eu tenho uma frase ou conversa circulando na minha cabeça, vou ao meu diário para escrevê-la. Enquanto estou escrevendo, estou juntando as peças. Então eu acho muito catártico.
Eu sou como Henry no sentido de que não sou muito articulada quando estou falando. Eu estou juntando as peças quando estou falando e ainda descobrindo quando está saindo da minha boca. Preciso escrever as coisas, examiná-las e processá-las.
Você tem um livro de poesia sendo lançado e, obviamente, a poesia - a obra de Pablo Neruda, especificamente - é central para este filme. Quanto sua poesia pessoal coincidiu com este papel?
Fui a uma livraria minúscula antes de filmar este filme e peguei um livro de poemas sobre luto e perda. Isso é algo que eu tinha no set comigo todos os dias para me colocar na cabeça. A poesia é obviamente tão bonita, e eu posso facilmente me perder nela, então ter isso comigo no set foi uma maneira de me manter no estado de espírito certo. Então, definitivamente escrevi poesia durante as filmagens. Eu estava com meu laptop e escreveria no final do dia se tivesse vontade. Eles são tristes. É sobre coração partido, porque é isso que eu estava sentindo inerentemente enquanto estava interpretando Grace. Muitos poemas bons e de partir o coração vieram dessa experiência.
Você gostaria de ler algum poema desses de novo?
Odeio dizer não, mas acho que não. Marquei páginas, mas não voltaria para lê-las. Mas comprei um livro de poesia de Pablo Neruda e li um pouco esse poema. Eu também assisti muitos filmes intensos e realmente deprimentes enquanto estava filmando para me deixar em um estado de espírito mais sombrio.
Que filmes você estava assistindo?
Assisti Precisamos Falar Sobre o Kevin, Love de Gaspar Noé, Projeto Flórida, Manchester à Beira-Mar e Azul É a Cor Mais Quente. Isso o manterá em um estado de espírito sombrio, com certeza.
É interessante que você mencionou a palavra "sombrio", porque na última década ou mais, houve uma mudança nos filmes adolescentes. Eles foram deste lugar cômico para um lugar mais sombrio, ou apenas um lugar mais real.
Eu amo isso. Drama e filmes adolescentes nunca foram algo de que eu sempre gostei, porque eu não conseguia nada com eles. Eles não eram realistas. Era apenas entretenimento, e eu não estava aprendendo nada deles. Meus filmes favoritos são aqueles que tiveram um impacto emocional em mim, como, "Oh, isso significa algo para mim." Ele ficou comigo por mais de cinco minutos depois de terminar. Eu realmente aprecio que os filmes adolescentes estejam começando a mostrar um retrato mais realista do que significa ser jovem e apaixonado, porque nem tudo é sobre o ensino médio. Não se trata apenas de ter um coração partido e sua mãe lhe dizendo que vai ficar tudo bem. Tipo, não, o coração partido do adolescente é uma coisa muito real, e muitas vezes é um pouco invalidada por adultos ou outros adolescentes.
Um dos piores términos que você já passou é quando você é jovem, porque você está experimentando isso pela primeira vez e é tão novo e você não sabe como se sentir e não sabe como se fazer sentir-se melhor. Quando você mostra esses lados de ser jovem, fica mais fácil ser um adolescente. Torna o ambiente mais confortável, tipo, "Tudo bem que estou sentindo isso. Não preciso que alguém venha e me diga para sair dessa, porque essa não é a solução aqui." Você deve ser 100% capaz de sentir como se sente.
Eu realmente amo o relacionamento de Suds e Henry no filme porque ela não diz a ele para engolir. Ela diz a ele o que está acontecendo em sua cabeça, não que ele queira ouvir. Ela apenas diz: "Ei, está melhorando e eu estive exatamente onde você esteve."  Vem de um ponto de vista de compreensão, em vez de tentar ensinar lições.
Absolutamente. Você realmente acertou em cheio no que diz respeito ao quão forte cada emoção é quando você é um adolescente, porque você está sentindo isso pela primeira vez. Como foi sua fase “no limbo” quando você era adolescente?
Eu estava no limbo até recentemente. Tem sido difícil para mim... Estar no limbo para mim é como se meus pés nunca estivessem totalmente no chão. Nunca me senti totalmente confortável onde estava na vida ou comigo mesma, especialmente quando adolescente. Tive que me mudar de minha cidade natal, onde nasci e cresci, quando tinha 16 anos. Então, tive que mudar minha vida, e isso me deixou completamente confusa. Passei por uma depressão terrível onde apenas me senti como: "Quem diabos sou eu? Estou perseguindo o sonho certo? Vou ter os objetivos certos? Por que não tenho tantos amigos?" Havia muitas perguntas que eu estava me fazendo e esperava que o mundo respondesse. Eu não estava apenas aceitando as coisas onde elas estavam; Eu estava esperando que as coisas melhorassem. Acho que é uma maneira ruim de lidar com a vida. Você ficará constantemente no limbo se estiver procurando alguém para vir resolver seus problemas. Isso é algo que percebi recentemente. Você ouve o estereótipo: "Você encontrará felicidade dentro de você". Mas é tão verdade, e quando eu tinha 16 anos, estava esperando minha carreira decolar para ser feliz. Eu estava esperando que todas essas coisas fossem felizes, em vez de realmente encontrar dentro de mim, que é como funciona. Você não pode pedir a um Príncipe Encantado para entrar e tornar sua vida melhor. É muito mais um processo que acontece dentro de você. Acho que o conceito de limbo adolescente é entender isso.
Esse é um conselho muito bom, por meio de sua resposta. Quanto a este papel, e Riverdale, é claro, o que você mais ama em interpretar um adolescente?
Eu realmente aprecio o fato de que Betty é uma personagem muito emocional. Eu choro muito naquela série. Eu tenho muitas emoções nessa série. Obviamente, quando eu era adolescente, era um ser muito emotivo, e ainda sou. Eu acho que estou cansada de interpretar adolescentes. Não sei por quanto tempo na minha vida estarei interpretando adolescentes, mas sou grata por ter sido capaz de interpretá-los porque gosto de trazer aquele elemento de ser emocional e vulnerável - e, especialmente com Grace, não sendo tão organizada, não sendo popular ou glamorosa; apenas ser alguém que vive em seu próprio mundo como um estranho e inseguro de seu lugar agora que perdeu a pessoa que ama. A confusão e a dor pela qual você passa quando é adolescente é agradável de interpretar porque parece real.
É emocionalmente exaustivo passar por isso todos os dias?
Quando eu estava filmando Chemical Hearts, eu realmente estava me divertindo muito. Nos momentos em que estava soluçando, chorando e me emocionando, ainda estava me divertindo, pois que maneira melhor de expressar o que você sente do que através da arte? Quando você está me vendo chorar, estou chorando por algo real. Eu uso minhas próprias experiências quando interpreto. Algumas pessoas não o fazem porque dizem para não trazer suas próprias experiências para a atuação - esse é apenas um método que usam. Mas sempre amei; é assim que consigo a emoção mais real  Vou puxar de minhas próprias experiências de luto e perda. Portanto, pode definitivamente ser exaustivo, mas também é emocional e curativo de certa forma.
Eu gosto de chorar. É uma sensação boa e me sinto melhor depois que acontece. Quase penso em chorar, pois toda vez que você chora, você está se livrando de alguma tristeza que estava dentro de você. Então eu acho isso terapêutico. Estou sempre disposta a algumas cenas de choro. Elas são intimidantes, mas são muito gratificantes quando você atinge a emoção que está procurando.
Você tem um próximo papel dos sonhos?
Meu sonho é estar em uma peça de época. Eu adoraria nada mais do que interpretar alguém nos anos 1800 ou 1900. Eu sinto que isso seria muito legal. Sempre adorei peças de época. Alguns dos meus filmes favoritos são peças de época, como Maria Antonieta.
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ptbr-hypmic · 4 years
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DRAMA TRACK 「FIGHT FOR YOUR RIGHT」
Lute Pelo Seu Direito (Fight For Your Right) é a primeira faixa de drama do álbum Enter the Hypnosis Microphone.
Jiro: Finalmente, hora do almoço. Lições me desgastam demais.
Garota #1: Ah, ei, um... Eu fiz um almoço para você, então por favor, coma!
Garota #2: Jiro, se estiver tudo bem para você, coma isso.
Garota #3: Eu fiz um almoço também, você poderia comer?
Garota #4: Não é justo!! Coma o meu também!
Garotas: Ok, Jiro? / Espere aí,  não interfira! / Fui eu quem o chamou primeiro!
Jiro: Ah, obrigado, sério... E-eu vou comer todos certamente, mas como existem muitos, posso compartilhá-los com os amigos...?
Garotas:  Claro~ / Sou boa em fazer bife de hambúrguer... / Vou fazer mais a qualquer momento!
Jiro: C-certo...
Amigo #1: Jirooo-chan~ Você não é popular sempre todos os dias~ Nosso representante da divisão, MC Middle Bro, com certeza nos mostra uma excelente vista hoje~
Amigo #2: Estou com tanta inveja! Afinal, todas essas garotas bonitas das classes do ranking estão chegando para vê-lo. Que visão~
Jiro: Eu te disse para não tirarem sarro de mim. Eu não vou compartilhar o almoço.
Amigo #1: Whoopsies! Desculpe, me desculpe!!
Amigo #2: Sinto muito~ Eu me empolguei~ Viemos para a escola apenas para comer aquilo de qualquer maneira!
Jiro: Vocês não têm orgulho...?
Amigos: Não!
Jiro: Que idiotas estimulantes vocês são.
Amigo #1: Eu vou me encher agora~
Jiro: Ei, espera aí. Eu já te disse. Não é bom comê-los sem mim, a pessoa que os recebe experimenta cada um deles primeiro, antes de tudo.
Amigo #1: Ah, sinto muito~ Estou com tanta fome então~ hehehe~
Jiro: Céus...
Amigo #2: De qualquer forma, desde que você é tão popular, por que você não tem uma namorada?
Jiro: ...Bem, eu estou agradecido por elas me darem almoço todo os dias, mas...
Amigo #1: Nesse caso, você pode simplesmente namorar com uma delas. Quando você fizer, podemos ter uma chance com o resto das meninas também~
Jiro: ...Eu não sei o que falar com uma garota... I-isso não pode ser ajudado.
Amigo #2: Hahah, claro, claro. Eu realmente aaamo essa parte do pequeno Jiro~
Jiro: Cala a boca. Sério.
Aogiri Bojo: U-um! Y-Yamada…?
Jiro: Oh, Aogiri-chan. O que houve?
Aogiri Bojo: Um, bem... Eu tenho um favor a pedir... Na verdade...
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Saburo: Ichinii. Aqui, sua cola.
Ichiro: Oh. Obrigado, Saburo!
Saburo: Não é nada~ Que anime você está assistindo hoje?
Ichiro: Isso? Isso é-
Jiro: Niichan, eu tenho algo a perguntar... Espera, isso! Não é essa a história em que ele se torna um rapper trapaceiro em vez de um mago quando renasce? Então o blu-ray saiu!
Ichiro: Certo, Jiro, você gostou também, certo?
Jiro: Claro! A última vez que você recomendou isso para mim, eu assisti imediatamente e até li todo o trabalho original!
Ichiro: Não é o melhor?
Jiro: É o melhor! Vou comprá-lo mais tarde!
Ichiro: E você, Saburo? Se você assistir também, acho que sentirá o mesmo.
Saburo: Eu assisti na TV depois que você me recomendou também. Como você disse, é realmente interessante. Embora por que blu-ray? Em vez de comprá-lo a um preço alto com seus ganhos, não é melhor apenas assisti-lo em um site de anime com apenas cerca de 1000 ienes? Além disso, por que Jiro também comprará? Você pode simplesmente pegar emprestado do Ichinii. Não há necessidade de comprar a mesma coisa- P-por que vocês está tão irritados?
Ichiro: Hah... Saburo, você não sabe nada. Não é mesmo, Jiro?
Jiro: Você está certo, niichan. Saburo é uma vergonha para todos os fãs de anime.
Saburo:  P-por que vocês dizem isso?
Ichiro: Jiro, vá e ensine Saburo sobre isso.
Jiro: Venha comigo.
Saburo: P-por que Jiro tem que ser o único a me dizer isso?
Jiro: Hehehe...
Saburo: Perto! Você está perto! Você está muito perto, vá embora!
Jiro: Cala a boca! Eu vou te ensinar pessoalmente, que não sabe nada sobre o que significa ser um amante de anime, então seja grato.
Saburo: Se é pra alguém fazer, prefiro que Ichinii me ensine!
Ichiro: Não está bem? Vamos fazer com que Jiro ensine às vezes.
Saburo: De jeito nenhum...
Jiro: Saburo! Limpe seus ouvidos e ouça corretamente!
Saburo: Uuuuuu...
Jiro: Está faltando alguma coisa. Isso é... AMOR!
Saburo: A-amor?? Que diabos você está falando?!
Jiro: Apenas ouça. Eu e o niichan adoramos esse título. Você entende essa parte, não é?
Saburo: Ah...!! Eu entendo! Você ama este trabalho e está demonstrando apoio!
Jiro: Bem... Isso faz parte das razões.
Saburo: Há outra razão pra isso?
Jiro: Há algo que você fará se amar alguma coisa.
Saburo: Do que você esta faland-
Jiro: Porque se você ama, você definitivamente vai querer ter. Para. Você. Mesmo!
Saburo: Eu... Acho que sim...
Ichiro: Saburo... Existem inúmeros animes de temporada únicas por aí que não podem ter sua segunda temporada produzida. Por uma menor possibilidade de uma segunda temporada acontecer, é necessário financiamento. Também vamos pensar sobre isso. E se o escritor de uma obra que amamos não pudesse mais escrever a sequência por causa das baixas vendas, e no momento em que o coração do nosso amado destruísse porque não poderia mais escrever?
Jiro: Só de imaginar isso me deixa triste, niichan…!
Ichiro: Certo..? Isso não é de quebrar o coração??
Saburo: Eu posso entender o que você está dizendo, mas é realmente necessário chorar falando sobre isso-
Jiro: Claro que é! Para você não chorar sobre isso, você é um demônio?
Saburo: Eh?
Ichiro: Jirooo! Isso não pode estar certo... Saburo é um cara legal, então sua expressão não aparece do lado de fora, mas por dentro ele deve estar se sentindo da mesma forma que nós! Não é verdaaaade, Saburooooo?
Saburo: Eh?? Ehh bem, s-sim...
Ichiro: Certo, certo? Viu, Jiro?
Jiro: Mm! Meus ensinamentos certamente valeram a pena!
Saburo: Jiro é tão estúpido como sempre, mas eu respeito você, Ichinii... No entanto, desculpe... Me perdoe por pensar em coisas tão insolentes! (... que diabos eles estão falando?)
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Ichiro: Parando para pensar sobre isso, Jiro, você não estava prestes a me dizer algo quando chegou algum tempo atrás?
Jiro: Ah, eu quase esqueci! Tenho uma coisa para lhe perguntar, niichan.
Ichiro: O que é?
Jiro: Não eu, mas um amigo meu da escola. Ele me disse que precisa da sua ajuda em alguma coisa, então posso trazê-lo aqui?
Ichiro: Ah, claro. Traga-o aqui.
Jiro: Obrigado. Eu pensei que estaria tranquilo, então liguei para ele. Ele provavelmente estará aqui a qualquer momento agora...
Aogiri  Bojo: C-com licença! Essa é a casa do Jiro Yamada?
Jiro: Oh, bem na hora. Ei, bem, entre.
Aogiri Bojo: P-perdoe minha intrusão.
Jiro: Niichan, é ele quem tem um negócio com você.
Aogiri Bojo: P-prazer em conhecê-lo... Sou Aogiri Bojo.
Ichiro: Sou Ichiro. Prazer em conhecê-lo, Bojo-kun.
Aogiri Bojo: M-mesmo aqui... Eu ouvi muito sobre você, Ichiro-san.
Ichiro: Bem, vamos falar sobre isso, então sente-se.
Aogiri Bojo: Muito obrigado...
Jiro: Niichan. Estou em débito com ele, então vamos ajudá-lo bem~
Ichiro: Eh~ Que débito?
Aogiri Bojo: N-não, de jeito nenhum, chamar isso de dívida... É um exagero... Afinal, eu apenas emprestei a ele um lápis e uma borracha.
Jiro: Isso não é verdade. Se eu não escrevesse nada no papel, obteria zero pontos com certeza, então é uma dívida para mim.
Saburo: Mesmo que você marcasse zero, você obteria uma nota ruim de qualquer maneira~
Jiro: Hã? Saburo, por que você está falando imprudentemente?
Saburo: Quantos pontos você conseguiu exatamente?
Jiro: Ughh…
Saburo: Vamos, desembucha logo!
Jiro:... Q-quinze.
Saburo: Uwah, isso é super baixo. Eu queria tirar sarro de você, mas na verdade você é burro demais que eu nem consigo tirar sarro de você~
Jiro: Você...!
Saburo: Eu nem tenho medo do que quer que você falhe~
Ichiro: Vocês dois, parem. Estamos na frente de um cliente.
Saburo: S-sinto muito.
Ichiro: Céus. Foi mal por isso, Bojo-kun.
Aogiri Bojo: N-não é nada...
Ichiro: Obrigado por ajudar o Jiro. Então, para que você está aqui?
Aogiri Bojo: Sim... Na verdade... Meu irmãozinho foi sequestrado ontem...
Ichiro: Sequestrado? Este não é um negócio moderado. Então, por que eu, em vez da polícia?
Aogiri Bojo: Ah...
Ichiro: Hm? Qual o problema?
Aogiri Bojo: N-não, não é nada...
Ichiro: Hm.
Aogiri Bojo: Aqueles caras que o sequestraram disseram que, se eu for à polícia, eles não podem garantir a segurança dele...
Ichiro: Então é por isso. Por que ele foi sequestrado?
Aogiri Bojo: Isso...
Jiro: Ei, Aogiri, você não pode simplesmente vir e dizer que não sabe agora, pode?
Aogiri Bojo: Hum... Eles estavam exigindo algum dinheiro dele, e desde que ele continuou a recusá-los...
Saburo: Hm... Então ele acabou sendo sequestrado.
Aogiri Bojo: Sim...
Jiro: Poderia ser que... Essas escórias sejam da nossa escola?
Aogiri Bojo: N-não é isso! Tem esses caras que formaram um time de rap na outra divisão...
Saburo: Que divisão é essa?
Aogiri Bojo: A divisão de Yokohama.
Jiro: Yokohama... Niichan...
Ichiro: Não, não são eles. O MAD TRIGGER CREW, ou Samatoki definitivamente não estão envolvidos nisso.
Jiro: C-como você sabe disso?
Ichiro: Ele pode ser um completo idiota, mas ele nunca faria nada baixo assim.
Jiro: Então é isso mesmo...
Ichiro: Entendo... Então você quer que a gente salve seu irmão dessas pessoas?
Aogiri Bojo: Sim. Ouvi dizer que ultimamente eles recrutaram um guarda-costas substituto, tornando sua equipe muito mais forte...
Jiro: Isso não importa! Vamos acabar com todas essas escórias, você vai ver! Certo, niichan? Niichan?
Ichiro: ... Hm? Ah, você está certo.
Jiro: Dito isto, deixe tudo conosco! Vamos salvar seu irmãozinho, com certeza!
Aogiri Bojo: Ah, obrigado, Jiro-kun. Ah, hum! Eu imploro que você não conte a mais ninguém sobre esse assunto. Isso é... Porque eles disseram para não contar a uma única alma...
Ichiro: Sim, tenha certeza. Como é um trabalho, manteremos em segredo.
Aogiri Bojo: Ah, muito obrigado... Vou deixar o resto para você então...
Jiro: Pelo amor de Deus, há coisas boas por fazer inacreditáveis por aí...
Saburo: Aquele cara... Ele agiu de forma estranha.
Ichiro: É, você está certo.
Jiro: Eh, sério?
Saburo: Quando ele falou sobre o sequestro, seus olhos estavam vagando e seus gestos também... Você não acha?
Jiro: Bem, seu irmão foi sequestrado, então é claro que ele se sentirá inquieto, certo?
Saburo: ...Isso pode ser tão...
Ichiro: Ter preocupações sem fundamento é bom.
Jiro: Meu amigo está com problemas... Não vamos deixar de salvar o irmão agora, certo?
Ichiro: Claro. Seu amigo está muito preocupado, então vamos ajudá-lo.
Jiro: É assim que deve ser!
Saburo: É hoje à noite, certo? A troca por dinheiro.
Ichiro: Sim, será no porto de contêineres de Yokohama, ele disse. Eu vou preparar o carro até lá.
Saburo: Contaremos com você.
Ichiro: Podemos enfrentar um adversário de equipe difícil lá, então vocês dois não baixem a guarda.
Jiro e Saburo: Sim!
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momo-de-avis · 5 years
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O Filho de Odin, Cap. 4, “Toledo e Boeürn Seterwind”
Antevisão: no qual os maus são MESMO MAUS, Zuzarte não percebe nada de arquitectura militar, e Jonatã continua a combater a existencial entropia de mamas de não uma gaja, mas DUAS, com um leve adocicado de incesto.
Amigos, a minha tecla Q está perra, mas o curioso é que ela funciona bem durante o dia, mas quando me sento a escrever isto, emperra ainda mais...
Eu acho que Deus me está a enviar uma mensagem...
Lembram-se dos centauros que deram de fuga assim que um japonês fodido na arte de decepar gajos meio cavalos, meio homem (anime style) e um pirralho de cabelos geriátricos lhes deram uma coça? Pois eles correram tanto que foram dar ao acampamento de Vhan, o henchman do Drácula que, sem qualquer explicação, agora nos é apresentado como “Cavaleiro da Morte”.
Isto é tipo ser Doutor neste país, toda a gente se pode chamar a si mesmo o que lhe apetecer. Vou começar a fazer o mesmo para estas personagens.
À medida que entravam, a terra apodrecia, tornava-se negra, os aniais morriam e serviam de jantar a Gurans.
Zuzarte, tu não te deves lembrar da doença das vacas loucas para saberes desde logo que isso é MÁ IDEIA.
Que caralho são Gurans?
Não havia tendas, mas havia acólitos das trevas a invocar Zigurates.
Se não havia tendas... não era um acampamentos? Literalmente?
E O QUE É QUE SÃO ZIGURATES CARALHO PÁRA DE APRESENTAR PALAVRAS À TOA eu fui pesquisar enquanto relia isto e Zigurate é uma técnica arquitectónica suméria??? Os acólitos estão a invocar casas??
Estes eram responsáveis pelo apodrecimento da terra. Montes de ossos espalhavam-se pelo acampamento, necromantes invocavam esqueletos guerreiros armados de cimitarras enferrujadas de sangue.
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Ui ca maus
lmao “enferrujadas de sangue”
Isto de fazer o pessoal tão mau, mas tão mau, que apodrece a terra é uma péssima ideia a longo-prazo? Como é que tipo... plantam cenas?
O grupo reunia-se à beira de um pequeno penhasco com vista para as planícies, e a observá-las, montado num Pesadelo (Equus Necron Maleficarum), estava Vhan.
Eu é que estou montada num pesadelo.
Se se perguntam porque é que eu não pus equus a itálico, é porque está assim no livro, não faço ideia de qual é a lógica aqui.
E que caralho é um pesadelo? Foste ver quadros do Fuseli e ficaste confuso?
Ah espera, ele dá-me um INFO DUMP IMEDIATAMENTE A SEGUIR:
Os Pesadelos são cavalos das trevas com crina e cauda em fogo vivo. Os olhos são labaredas e, a cada expiração, deitam chamas pelo focinho. O coração deles é preto, como o abismo das trevas de onde vieram e só vivem para espalhar o mal e servir de montadas a vampiros ou aos seus mestres satânicos. A pele deste animal é negra como carvão, os seus cascos são poderosíssimos e os dentes venenosos – semelhantes aos das cobras-capelo, só que mais fatais e com um veneno mais rápido.
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Já falei aqui em narradores e tipos de vozes, e já percebemos como é que o tempo verbal utilizado ajuda a reflectir isto. Agora vamos tentar compreender porque é que o narrador saber tudo (omnisciente) não justifica que vocês possam largar informação assim.
Agora, entendam o que ele fez: literalmente interrompeu a narrativa. O Zuzarte interrompeu a história para nos dar um artigo de wikipédia. E se eu quisesse isso, ia à wikipédia.
E isto não é grave apenas porque vocês, enquanto leitores, se viram forçados a sair da narrativa para se depararem com esta informação---ele fá-lo com a merda da linguagem que, aqui, é estupidamente estereotípica. Eu diria que soa a uma entrada de livro, tipo uma coisa que eu chamaria manual, vá, assim como se as palavras utilizadas, que são tão absurdamente maléficas, estivessem ali par aindicar um espectro moral muito preciso...
Espera lá...
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...ya.
Os centauros aproximam-se de Vhan e dão a má notícia: que o Chaval escapou-se, revelando-nos assim que, afinal, os centauros estavam a trabalhar do lado de Drácula, o que... a este ponto não é surpresa, é só esperado.
(Eu quero é saber dos outros centauros que estavam a passear pacificamente em Badajoz????)
-- O QUÊ!!! – gritou Vhan, colérico. – ESTÁS A DIZER ME QUE UM RAPAZ DE 15 ANOS MATOU CERCA DE 120 CENTAUROS SELVAGENS E HANRAK, “O CARNICEIRO”?
1. Oof, eu não tinha mesmo compreendido que ele estava “colérico”, Zuzarte. Ainda bem que o dizes.
2. Isto é um pouco opção, não regra, mas é uma opção estética MUITO acolhida: não ponham números, a menos que datas ou números muito altos (e mesmo assim; eu escrevo todos os números por extenso). Números, numa históra, escrevem-se sempre por extenso por não mais que fica melhor. Dá um aspecto um bocado deslavado e é mal visto.
Os centauros dizem que ele não o fez sozinho, e que teve ajuda de outro miúdo também de 15 anos (como sabem esta informação, não sei, visto que nem o narrador no-la deu), que estava “pior que possuído” porque tinha um dragão e uma espada que brilhava e o caralho.
Zuzarte: ou é espada ou é catana. Os dois termos não são intercambeáveis. É o mesmo que eu usar “bazooka” para me referir a um a bombarda.
“Um Dragão?” – pensou Vhan, dizendo de seguida: -- Maldição, o espírito de Yojimbo ainda vive na alma dese mortal... Isto é capaz de trazer problemas.
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Eu... nem sei por onde começar em todo o monte de errado que decorre neste desastre. Mas vamos por partes:
1. Não, uma nova fala não significa necessariamente um novo parágrafo, mas UM TRAVESSÃO, se utilizado para indicar nova fala, tem de ir para um novo parágrafo. Quer isto dizer que vocês podem indicar diálogo de quantas formas quiserem (Saramago... ahem), mas o travessão existe para podermos diferenciar visualmente uma fala de outra.
2. LOGO, um pensamento não vai para o meio do travessão. Ao menos tenho de dar a mão à palmatória ao Zuzarte porque, nisso, ele é consistente: pensamentos aparecem sempre entre aspas. Não é a minha opção, nem gosto de ver, mas isso é porque eu uso aspas para diálogo—opções.
3. Mas... todos os japoneses desta história se chamam Yojimbo? Inclusive a espada? Iori, Yojimbo... mas tu achas que no Japão toda a gente fala por aliteração, ou só viste três animes na vida?
Os centauros exigem o dinheiro prometido pelo trabalho que desempenharam e, se já viram filmes do Bruce Willis, sabem perfeitamente o que é que vem a seguir.
Os esqueletos dispararam uma chuva de setas contra os centauros --, os que não foram atingidos foram chacinados. Pedaços voaram e Gurans atiraram-se para cima deles devorando-os. Vhan soltava gargalhadas e batia palmas.
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Os esqueletos não estavam armados de cimitarras? De onde é que vieram as flechas?
CONTINUO SEM SABER O QUE SÃO GURANS.
E agora vamos falar daquele travessão lmao porque normalmente, o Zuzarte nem os usa mal, mas aqui espalhou-se ao comprido.
Os travessões, quando no meio da frase, não são mais do que substitutos para parêntesis, no sentido de desenvolverem a mesma função. Mas imaginem que querem dizer qualquer coisa que se extende por várias interrupções e, quando dão por vós, têm vários parêntesis lá para o meio? Ou que querem dizer algo que não necessita de parêntesis, mas não deixa de ser um acrescento que corre o risco de “quebrar” o ritmo da frase. A solução são travessões. Eu sou pessoa de optar sempre por travessões e raramente por parêntesis, portanto disto percebo eu.
Quando é exigido que uma vírgula apareça imediatamente a seguir ao travessão, ou seja, se a oração anterior assim o exigir, podem metê-la à mesma ou simplesmente ignorar, porque a realidade é que não interrompe a fluidez da frase nem o ritmo, mas em termos de pontuação fica correcto. Tendo em conta o uso de vírgulas, isso tem a haver com as orações e a composição das frases.
Uma coisa para a qual o travessão também é usado, como disse, é quebrar o ritmo ou mudar de asunto, que me parece ser o que o Zuzarte estava ali a tentar fazer—e até estava certo (viram o que fiz aqui? Interrompi a frase para introduzir uma interjeição, e vocês percepcionam como interjeição por causa da mudança abrupta de tom). Agora o que é aquela vírgula está ali a fazer é que não sei... Porque a frase aguenta-se bem assim, e a vírgula transforma-se apenas em puro erro.
Continuando.
Longe dali, Jonatã, a sua Vagina Falante e o Estereótipo de Anime prosseguem viagem. Como?
[Jonatã ] tocou uma nota na sua trompa e ajudou a Iori a subir; depois olhou para Kenchi, que contemplava as planícies.
-- Ei, Kenchi, despacha-te senão vamos embora sem ti.
-- O vento sopra de leste. Aparece Daigoro! – depois pegou numa espécie de flauta e tocou uma nota.
Oh Zuzarte, “espécie de flautas” só existem nas casas de banho de Sete Rios, Glory Holes ou ginásios masculinos, ou É uma flauta ou não é, e eu não tenho dúvidas que se um gajo qualquer visse outro gajo levar um objecto oblongo (dir-se-ia FÁLICO) às beiças, soprar, e ouvisse um som agudo que provavelmente reconheceria, provavelmente não diria “deve ser um didgeridoo”.  
Já agora, adoro que o Jonatã  “tocou na sua trompa” (LMAO) e não disse o que é que convocou, simplesmente içou a Iori, e vocês desculpem-me, mas isto... não soa bem... 
Como se se tratasse de uma resposta, uma rajada de vento soprou com força e partículas verdes começaram a juntar-se até formarem um tigre com dentes de sabre, pele verde às riscas e olhos azuis. O pêlo do animal formava uma espécie de chama verdeada.
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...mas em chamas verdes.
Nos poucos instantes em que o Zuzarte até tem inspiração, eu preferia mesmo que não tivesse.
Arthos aproximou-se do tigre, no momento em que este expirou e exclamou:
-- Ouve lá, tens mau hálito!
O tigre parece não ter ficado nada contente, porque deu uma valente patada na cara do grifo.
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 O Zuzarte tem muita falta de confiança na escrita, e isso reflecte-se nos “parece” e “espécie de”, que abundam neste monte de dejectos. O narrador, aqui, ou tem que tomar uma posição ou outra: ou nos mostra a reacção do tigre sem dizer nada, e nós tiramos a conclusão por nós próprios, ou, sendo OMNISCIENTE, nos mostra que o tigre ficou irritado com a reacção, balançando o acto de mostrar com o acto de dizer.
-- Ai esta juventude!... – comentou o tigre. – Já não é como a de há mil anos.
-- ELE FALA!!! O TIGRE FALA!!! – gritou [Jonatã], espantado.
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“Espantado”? Vê lá, eu não diria.
Jonatã, que até aqui não se sentiu intimidado por homens com frangos de aviário a aparecerem-lhe aos pés da cama, não se deixou intimidar por grifos que o cegaram por 5 segundos para lhe dar supervisão, não viu nada de estranho numa voz masculina ordenar-lhe que tocasse numa estátua de um homem, não hesitou em desancar num adolescente de 15 anos que assassinou no mínimo 80 centauros, subitamente, borra a cueca com um tigre que fala.
O tigre afirma que pode correr a 800 km por segundo (juro que não estou a inventar) ou até à velocidade do som e da luz.
Memorizem isto porque vai ser um valente tiro no pé. E já agora, o Tigre tem de contar para o ranking de sistemas de overpowering. 
Por causa disto, Arthos e Daigoro decidem fazer uma corrida até Toledo. O destino da corrida, vou ter de assumir ser uma informação que o Jonatã proveu off-screen, porque não há nenhum instante em que isso seja exposto no livro.
Apreciem este trecho:
Arthos voava o mais depressa que podia e, por pouco, não chocou com um pato-selvagem muito tranquilo, que ficou admirado com o que os seus olhos viam. Por baixo deles, Daigoro “corria” a 800 km/s sem qualquer dificuldade; na verdade, aquela era a sua velocidade básica de corrida.
Claro que era.
Mano, eu garanto-te que os patos já viram pior. Eu estudei na FCSH, eu sei.
Reparem que quando o Zuzarte se fartou de dizer “espécie de”, passou simplesmente a usar aspas, o que nos leva aqui:
“Minutos” depois, encontravam-se ambos a cinco quilómetros de Toledo.
???? São espécie de minutos??? Fdse vais me dizer que o Escolhido do Cabelo Geriátrico também tem uma unidade de medida de tempo especial??
Outro exemplo de narrador não-ausente quando devia estar:
Arthos desceu e pôs-se ao lado de Daigoro, que corria sem se cansar. Nada mal para um tigre com três mil anos.
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Arthos continua a chamá-lo de velho e a dizer que ele não vale nada e Daigoro responde-lhe:
-- Vê lá, rapaz, tens de pensar naquilo que dizes. E nada é mais rápido do que o pensamento... Eu sou o pensamento!
Não sei, Zuzarte, os teus até me parecem ter uma unidade de tempo bem diferente de um pensamento normal...
Pela primeira vez, Zuzarte usa bem o discurso indirecto livre:
Arthos ficou boquiaberto: como é que um tigre daquela idade conseguia correr a uma velocidade tão fora do normal!
Estão a ver como o discurso do narrador é utilizado para enaltecer o pensamento do personagem, a ponto de um e outro se misturarem e ser quase impossível destrinçar um do outro? Até lhe louvo o uso do ponto de exclamação em lugar do ponto de interrogação para reforçar a surpresa! FODA-SE Zuzarte, agora mantém!
Arthos perde a corrida e lá chegam a Toledo.
Os portões da cidade eram feitos de tijolos vermelho-acastanhados e reforçados por metal negro. As grades eram de madeira de carvalho, fazendo com que o portão fosse muito difícil de destruir.
Vocês provavelmente sabem que não só sou historiadora da arte como dou aulas disso, portanto quando o Zuzinho se mete com estas descrições, puxa-me do bicho interior e eu tenho que reclamar. Não, Zuzas: madeira de carvalho não é difícil de destruir. Em 1862 é literalmente a cena mais fácil de destruir, acima de tudo em arquitectura militar, que é o caso aqui.
Eu não faço ideia do que são tijolos reforçados a metal, deve ser uma técnica de cozedura de barro ou silhar inovadora.
Pequenos ralos em forma de canhão encontravam-se em cima dos portões, para que, no caso de haver uma invasão, os guardas pudessem deitar azeite a ferver ou metal fundido para cima dos invasores.
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Não se chamam ralos, chamam-se mata-cães, e têm este aspecto:
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E nunca eram utilizados para despejar metal fundido. Metal é um bem preciosíssimo, caro e ultra necessário para armas acima de tudo. O pessoal não o gastava a derreter e a atirar para o inimigo, fundia para fazer mais armas. O pessoal despejava, sim, água a ferver quando o azeite acabava, e como a imagem mostra, atirava pedras também. 
Agora, o que me está a fazer confusão é que mata-cães, ya, estão provavelmente na muralha porque ficaram ali com o passar do tempo (se a muralha for medieval, o que duvido), mas estamos em 1862? Mata-cães tornaram-se literalmente obsoletos com a chegada da pólvora logo no século XVI e deixaram de ser utilizados, e os poucos que vemos servem de decoração apenas.
Estátuas do tamanho de dois elefantas africanos em forma de hoplitas, com espadas gregas gigantes, encontravam-se posicionadas de ambos os lados do portão, parecendo que estavam à espera de uma ordem para atacar.
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Portanto, ajudem-me aqui. Isto é um elefante-africano:
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E isto é um hoplita:
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E isto, vagamente, uma espada grega:
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??????????????????????????
Alguém quer tentar desenhar isto, a ver se conseguimos perceber?
E sim, fui procurar as portas de toledo, e além de um arco triunfal, das restantes portas, nenhuma delas é como ele descreve. Aliás, nem me parece medieval, mas tardo-medieval, e definitivamente árabe, mas adiante.
Só então é que Arthos chega com Jonatã e a Tetas Humanas, e o bicho, mais o dragão vegan, bazam. Jonatã  e o seu amigo Estereótipo Racial berram pelos guardas e eles aparecem
(porque é que de repente o mundo funciona na lógica medieval? No século XIX as cidades já não são foritifcadas por muralhas, e as que são, são BEM diferentes)
Jonatã diz quem é, e 
dois halflings (Homo kobalis diminutus) -- ou hobbits, para facilitar
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obrigada, @vagueandseeminglydeep
Toledo, a cidade das espadas e armaduras, toda ela feita em tijolos; ou seja, os passeios eram feitos de pedra e as casas de tijolo.
Obrigada, Zuzarte, por um momento eu realmente não teria compreendido o que é que “cidade dos tijolos” significava.
Passeiam até que chegam à mansão do tio Bjorn, e um mordomo abre-lhes a porta, e suponho que esta seja a primeira prova de que, realmente, o narrador é omnisciente:
Ao ouvir aquele nome, a mente do modomo encheu-se de recordações sobre um passado recente. Lembrou-se de ver [Jonatã] e Uther num duelo de floretes, e de ver [Jonatã] ganhar a Uther quando tinha apenas dez anos.
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porque é CLARO que o derrotou com apenas dez anos. Ele é tão especial..
Eu NUNCA MAIS quero ouvir NINGUÉM vir com merdas de “Mary Sues” porque o Jonatã ultrapassa todo o conceito de Mary Sue com que alguma vez me deparei.
O mordomo fica “esfuziante” e deixa-o entrar.  A casa tá carregada de pinturas nos tectos e paredes, pra saberem que é de rico.
DO NADA, na frase imediatamente a seguir, o tempo verbal passa para o presente:
Na sala de convívio, [Bjorn] Seterwind e a sua família tomam chá e conversam sobre o seu dia.
E na frase imediatamente a seguir, voltamos ao pretérito perfeito:
Entretanto, o mordomo entrou na sala com os três visitantes atrás dele.
E não voltamos ao presente.
Eu quero que compreendam que isto é erro de iniciante, e por iniciante quero dizer que isto era o tipo de coisas que fazíamos com 6 anos porque não sabíamos nada da vida. Uma coisa que, quando relemos no momento da revisão, soa estranho e mudamos imediatamente. É um erro fácil de cometer, mas que reparamos e corrigimos LOGO na revisão.
O mordomo chama-se Nestor e apresenta os três convidados, que estão nestes preparos:
Iori com as mãos atrás das costas, Kenchi a pegar num vaso e a olhar para ele, e [Jonatã] que nessa mesma altura estava a tirar “macacos” do nariz.
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O tio pergunta se é mesmo o Jonatã e o Kenchi responde:
-- Não, é o sem abrigo aqui do lado. Que raio de tio és tu, que nem sabes quem é o teu próprio sobrinho? -- ironizou Kenchi.
As tiradas dele são um bocado infelizes, mas eu vou ser sincera, eu gosto do espírito dele. O problema é que aquilo não é ironizar, a primeira frase é ironizar, a segunda é uma pergunta...
Eu acho que o Zuzarte tem um problema super sério em saber entender o tom em que as coisas são ditas (deve ser um gajo fantástico numa noite do Lux), porque ele usa tantas alternativas para “disse” que não percebe que transforma a conotação da frase de tal forma que por vezes somos obrigados a voltar atrás e reler.
Bjorn manda que se faça um festim para celebrar a vinda do Beto Supremo e 
[Jonatã] lembrou-se das palavras de Odin, e ficou feliz.
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...que palavras?
Nestor bateu palmas e os mordomos, humanos e halflings (hobbits)
ZUZARTE A GENTE JÁ SABE QUE HALFLINGS SÃO HOBBITS PORQUE TU LESTE O SENHOR DOS ANÉIS E TODA A GENTE SABE QUE HOBBIT É UMA CRIAÇÃO DO TOLKIEN QUE CORRESPONDE A HALFLING MAS NUMA LÍNGUA QUE ELE INVENTOU, FODA-SE, PÁRA DE ESGALHAR O PESSEGUEIRO EM TEXTO.
e EIS QUE AGORA...
Momentos mais tarde, uma rapariga de cabelo ruivo, orelhas de elfo e com uma cara quase tão bonita como a de Iori,
...para que fiquem já com a certeza absoluta que esta vai ser a Badalhoca que vai criar o triângulo amoroso, porque a incompetência aboluta do Zuzarte em descrever uma coisa sem ter de recorrer a uma comparação é-lhe finalmente útil para criar um Duelo de Vaginas...
desceu as escadas, viu [Jonatã], correu na sua direcção, e saltou-lhe para as costas, apertando-lhe o pescoço sem se aperceber.
-- [Jonatã], voltaste!! -- gritava ela, contente.
-- Gasp... não... conseguir... respirar... morrer... COF... -- E [Jonatã] caiu no chão semiasfixiado.
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Iori, ao ver o que aconteceu, gritou tão alto que até o vidro de uma janela rachou. Depois, correu na direcção da rapariga e disse:
-- MALDITA SEJAS, MATASTE O MEU NAMORADO! -- Kenchi, ao ouvir a palavra “namorado”, olhou para Iori, franzindo o sobrolhou e interrogou-se a si mesma: “O quê?”
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...quem é que se interrogou a si mesma? Foi a Iori, ou o Zuzarte enganou-se no género do Kenchi? Isto não faz sentido.
Iori desafia a gaja para a esventrar porque acha que o Jonatã está morto, mas a moça, na sua arte de curandeira, manda um balde de água fria para cima do gajo.
A rapariga é Mace, e fica desde logo estabelecido que só está aqui para ser a badalhoca, portanto Vagina Falante #2, porque o Zuzarte nunca viu um pipi na vida.
Até agora, não houve nenhuma química entre a Iori e o Jonatã, excepto os assédios sexuais dela, mas à mais pequena reacção, a Iori torna-se possessiva, histérica e todo um trope mais velho que o cagar de cócoras, da gaja que o tomou imediatamente por namorado. Tudo isto serve apenas para insuflar o ego do Zuzarte, enquanto literariamente, lhe enaltece o micropénis.
Entretanto, Kenchi diz isto da Mace:
-- Eu não sei, só sei que tem um seio muito bonito. He! he!, com altares como aqueles bem podia ser sacerdotisa -- gracejou Kenchi, com um sorriso malandr.
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YIKES
(Mas só UM seio é que é bonito)
Jonatã diz à Iori que Mace é a sua namorada; Iori cai numa espiral de depressão de 10 minutos; Jonatã diz que estava só a brincar e diz que é só a sua prima, que no fundo é a mesma coisa para o tuga de alta sociedade, mas adiante.
Esta cena de “vamos provocar ciúmes em duas personagens mais secas que carapaus mal assados e sem um pingo de química” dura por demasiado tempo e eu detesto merdas de “eu tenho tetas maiores que as tuas”. Basicamente, ainda não conseguimos defenir um único traço de personalidade da Iori que não seja ficar histérica quando detecta um par de mamas na mira do seu querido.
Eu acho que não tenho que discorrer sobre o sexismo de merda que está aqui em jogo, porque vocês conhecem-no bem. Mas isto infelizmente é bastante comum na fantasia de merda, e aparece neste caso como uma bandeja de prata para o micropénis do Zuzarte. Se a fetishização da personagem japonesa não bastasse, ele agora mete uma elfa grossa, toda boa, com brutos melões, para se babar apenas da IDEIA de ter não uma, mas DUAS gajas boas a sniffarem-lhe o cu. E claro, a fantasia de todo o português macho: ter a prima boa. É fruto proibido. Nunca lhe pode tocar, porque é família, mas foda-se, se nos jantares de família não lhe está a olhar para a prateleira...
Deve ser a fantasia de todo o macho que escreve fantasia: uma elfa grossa e uma waifu toda boa.
Ai Zuzarte, eu só quero mesmo ter uma conversa contigo...
Segue-se um momento em que o Zuzarte faz uma tour da casa do tio que é prova de que ele foi ao Louvre, porque é de morrer:
O [quarto] de [Jonatã] tinha uma janela ricamente decorada. O tecto mostrava uma pintura de -- Apolo a perseguir Dafne (1755-1770), pintado por Giovanni Battista Tiepolo (1696-1770). Havia cadeiras de veludo, com a madeira em talha dourada. A cama tinha lençóis cinzentos e era muito confortável. Em cima, estava um fato de cerimónia preto, com sapatos a condizer.
eu deliro com as putas das datas ali, que não estão ali a fazer nada, só para o Zuzarte mostrar que sabe
...e  terminou???
Eu juro-vos que este foi o capítulo mais difícil de resumir, caralhos me fodam. 
Sabem uma coisa, estou aqui a pensar ainda naquela parte dos mata-cães e.. eu acho que, no fundo, o Zuzarte é um inovador, porque ele está a escrever uma história steampunk mas só na estética, com toda a tecnologia medieval. É steampunk invertido. Ya, o pessoal tem armas mágicas bem fora, mas os países ainda são atrasados e usam técnicas militares da era medieval. 
Ou isso ou o Zuzarte não faz ideia do que está a fazer.
________________________
Balanço final:
Sistemas de overpowering:
- Supervisão.
- Lobisomem ??
- Tigre que corre a 800km por segundo, à velocidade da luz ou do som
Armas em sua posse:
- Trompa de guerra
- Arco mágico
- Armadura de Mithral
_____________________
Anteriores:
—- Capítulo 1.
—- Capítulo 2.
—- Capítulo 3.
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deohopp · 5 years
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Extracurricular Activities IV
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Então, terminei a rota dele e vou listar pensamentos/impressões que tive durante a jogatina (então, SPOILERS ADIANTE!).
A, e desta vez, não vou formular um texto mesmo, e sim listar de forma avulsa os pensamentos (deu muito trabalho tentar redigir um texto colocando tudo isso nas outras vezes >_>)
- Como da outra vez, foi doloroso “ignorar” Harold (e nada desafiador de fazê-lo com Darius, though >_>);
- Achei meio que “positivo” o fato de a confissão de interesse ter ocorrido tão já no início da rota (acho q no dia 9), pensando que assim teria mais tempo de relação mesmo, e não toda aquela coisa de “será que ele gosta de mim?”;
- À partir daí comecei a pensar qual seria a abordagem/plot de sua rota (Ex: a do Harry era mais ou menos sobre a bissexualidade e problemas psicológicos de seu parceiro; a de Darius, aquela dúvida sobre demonstrar sentimentos ou se “vale a pena” se relacionar com alguém como ele). Neste momento eu pensei que talvez Spencer poderia se tornar um cara excessivamente ciumento (sinais: o que aconteceu quando ele se confessa e o episódio com Tai no clube), e a trama se enrolaria nisso;
- Pouco depois, também pensei que talvez a trama poderia ser sobre Spence sendo muito possessivo, no sentido de querer que você também seja “perfeito” como ele é, que faça as coisas da forma sistemática e perfeccionista dele (sei lá, que ele começasse a exigir que você fosse muito bem na faculdade ou no Tênis) - também não excluí a possibilidade de ser meio que uma mistura deste item com o anterior;
- Bom, o tempo passou e acabou que minhas previsões eram erradas (não que eu quisesse estar certo nem nada, mas é que faz parte da experiência você ficar pensando sobre o que vai acontecer - igual quando assistimos uma série/filme);
- O tempo com ele foi também bastante agradável, inclusive mais do que com os outros dois; achei MARAVILHOSO a forma como ele nos pede em namoro, e sobre como o encontro não se tratou apenas de irmos num restaurante caro *coff coff*;
- Achei muito legal como ele também é super respeitoso em te deixar confortável ao acompanhá-lo nas aulas de dança, perguntando se realmente quer participar e tal (posteriormente também seu respeito em relação a como você se sente frente ao trabalho de stripper dele); 
- Então, o que comecei a sentir foi um pouco de falta dos demais personagens. Nas outras duas rotas, também interagimos mais com os demais garotos e mesmo Maria e Richard; e eu os estimo também, o que me fez sentir certa falta de interagir com eles - No entanto, eu entendo também que em sua rota também somos apresentados a todo um núcleo inteiro diferente (o clube), o que é completamente compreensível (é muito difícil inventar toda uma personalidade e história para cada personagem, além de suas interações);
- Mas no terceiro terço da rota voltamos a interagir mais com os outros (inclusive os fofos Chester e Dozer) <3;
- Dos que vi até então, é o que mais fazemos sexo, o que na verdade faz sentido, os dois são jovens curiosos e apaixonados (Harold já é mais velho e, sobre Darius, não sei se é porque não consegui “pontos” o suficiente, enfim não senti falta também). Esse negócio dos dois serem virgens e iniciarem isso juntos é meio que relationship goals (meta de relacionamento) pra mim, a coisa funcionou de forma muito boa;
- Eu simplesmente AMO cachorros, (mas nunca pensei nisso como furries), mas o fato de ele ter algumas coisas bem de cachorro me arrancava sorrisos (ele abanar o rabo feliz quando nos vê, as carícias na barriga e orelhas que o deixam contente...);
- Pudemos conhecer um pouquinho mais sobre a história do MC (Main Character - personagem principal), sobre seu começo no abrigo e como ele é bem ferrado;
- Falando nisso, uma coisa que eu já estava pensando era justamente isso: sempre fiquei incomodado em como MC é mimado por Harry, Darius e mesmo Maria (pagam por suas coisas, basicamente sendo bancado por eles) (eu não gostaria de estar num relacionamento não “horizontal”, seja com o cara me “bancando” ou eu tendo que fazê-lo, quero estar lado a lado e crescer juntos - não só no sentido financeiro), e essa “explicação” meio que diminui este desconforto;
- A questão do irmão mais velho de Spencer ser homofóbico é bastante relatável por mim, e é um tema bastante interessante de ser abordado; fiquei curioso pela nossa ida ao seu casamento e saber como isso se desenrolaria;
- Overall, achei bem boa sua rota: crescimento e descobertas juntos, não faz nada esbanjador para te impressionar/mimar, respeitoso com seus sentimentos, momentos doguinho fofo <3 (meu Deus, eu quero muito ter um cãozinho de estimação!).       
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Bom, agora a próxima rota que farei será a de Chester, e estou com boas expectativas, tendo em vista o que venho conhecendo dele pelas demais rotas. 
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catfeelingsty · 5 years
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então, eu nem sei como começar isso aqui porém meus olhos já lacrimejaram eu vou falar um pouco de como é você do ponto de vista dos meus olhos.Vamos lá, te conheci em Setembro de 2017 porque te vi em um status da nossa amiga comum então ela me passou seu número e começamos a conversar,de primeira achei q não iria da em nada acho q nunca passou na minha cabeça naquela hora que você seria uma das pessoas mais importantes pra mim, porém eu fiquei "como vou puxar assunto com esse menino que mora tão longe? daí eu comecei a falar de acarajé e percebi que você era o ser humaninho mais extraordinário do mundo porém como gostava de outra pessoa "não te dei bola na hora" mas mesmo assim sempre que você postava ou vice versa o sentimento de ambos crescia e daí o primeiro "eu te amo" saiu da sua boca, eu fiquei "como assim esse menino diz que me ama ele ta maluco só vai ser mais um pra me decepcionar e não, você não fez isso ao contrário, demonstrava que gostava de mim todos os dias e eu boba fiquei apaixonada por você.Eu nunca tinha ficado tão feliz em ter algo recíproco um relacionamento recíproco na verdade, e então você apareceu e coloria todos os meus dias eu poderia ter um dia ruim mas eu pensava que você estava comigo e tudo melhorava, ficamos durante um ano fazendo planos pro futuro, e  de se vê pela primeira vez passou se um ano e o grande momento chegou a gente iria se encontrar.Quando te vi eu deveria ter todas as borboletas em sintonia fazendo meu estômago borbulhar, quando te vi senti que você era a pessoa certa pra mim, senti que você sentia o mesmo por mim, sentia que apesar de não acreditar no "pra sempre" a gente teria o nosso "sempre", daria tudo de novo pra reviver isso com você e ter as mesmas sensações, não só essa sensação de vazio, tristeza e saudade que todos os dias que acordo me invadem.Eu tava disposta a fazer de tudo pelo nosso amor porque você foi o homem que mais teve cada parte de mim e do meu coração, com você foi realmente amor.Então 2019 a gente termina :(((( porque você simplesmente começou a gostar de outra pessoa às vezes eu até tento te entender sabe? a gente mora longe então você acabar se envolvendo com alguém era certo. Eu não sei muito bem oq estou sentindo sabe? talvez eu saiba porém não sei como descrever mas eu espero que você realmente seja muito feliz com ela, que você conquiste tudo que você sonha.Acho que com o calor do momento não soube me expressar dessa forma mas que você apenas seja feliz amor, fico tentando compreender que foi melhor assim ou que ciclos acabam mas eu tento e não consigo, talvez eu apenas esteja fraca e só consiga te amar ainda a cada dia mais mesmo a gente não se falando mais.Também queria falar que ainda sinto sua falta e não sei quando vou parar de sentir, talvez nunca mas obrigada você me ensinou tantas coisas boas que esse texto não é nem metade delas uma das coisas q nunca esquecerei é que agora eu me amo porque você me amando me ajudou a me amar também.Espero também que com o tempo da gente juntos você tenha aprendido muitas coisas comigo.E eu acabo esse texto aqui chorando e te guardando no coração. Espero que você não me esqueça porque nunca irei te esquecer e fique bem, de longe estarei torcendo por você e acompanhando suas conquistas  mesmo eu sabendo que você nunca vai ler isso, EU TE AMO RATO❤🐀 e agora eu te deixo aqui agora❤😳
(eh sim de vdd)
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euescolhoesperar · 5 years
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Não sei como tudo começou. Mas sei que a tempos que tenho modos desagradáveis cmg msm!
Eu sempre tive medo dessa palavra “ depressão” porque nela eu vejo um final infeliz, vejo milhares de pessoas comentando “ não parecia que ela/ele tinha isso” “tão jovem “ “ porque ela n procurou ajuda?” “ a vida é tão curta pra ficar assim” “ parece que não tem Deus no coração “ “ falta de fé “ e tnt e tnt outros comentários... Eu nunca julguei mas confesso que não conseguia entender nem imaginar como seria alguém nesse estado, e hoje eu sinto tudo, hoje eu sei tudo, hoje eu passo por isso! Todos que tem dizem e eu vou afirmar pela primeira vez “ É HORRÍVEL” é péssimo, é ruim todos adjetivos possível p descrever que não é bom, e não NÃO É FALTA DE Deus, muito pelo contrário acho q é o momento que a gnt mais procura Deus, porque a sensação é que nunca vai passar, uma sensação indescritível é dormir e acordar todos os dias com a msm sensação, queria poder descrever como é essa “ sensação “ mas no momento que vou falando oq eu sinto vai tendo a ideia do que é! Para as pessoas que dizer “ não parece/parecia que ela tinha/tem, primeiro: Eu particularmente não me sinto bem em dizer ou fazer questão de mostrar que eu to assim, já faz tempo e só vi flr sobre isso agora! Quem me conhece não sabe q eu tenho, sabe da minha bipolaridade de humor, sabe da meu desânimo, mas n sabe o motivo o qual eu estou assim, int quem tem depressão na maioria das vezes NÃO DIZ pq n quer, não diz pq n tem vontade, não diz pra não ser vista como “doente” ou como “coitadinha”quem tem depressão quer se livrar dela sozinha, e acaba não optando por ajuda ou demonstrando a alguém. O segundo ponto:o procurar ajuda nem sempre acontece por devidos fatores, não sabe como, não tem condições p pagar uma clínica particular, não pedi pra algum familiar para não ser tachado de “ a isso não é depressão, isso é preguiça... enfim” não procura ajuda por vergonha e fica quetinha onde estar, terceiro ponto: tão jovem, Pse não queria ter chegado nessa minha juventude sentido isso, e qualquer pessoa diria o msm, é jovem msm que começam as coisas, somos nós jovem msm que passamos por diversas coisas tóxicas na vida, tão jovem... Quarto ponto: A vida é curta sim, mas n escolhemos ficar assim, não escolhemos ter depressão, assim como a vida é curta e a de passar é da vida ter dessas coisas. É triste vê como o mundo estar cheio de gnt assim e você é mais uma, é uma das milhares que sofrem de ansiedade, sofrem de agustia, auto estima baixa, tristeza, pensamentos ruins, sono, muitooo sono, fome, muita fooome, desanimo MUITO desânimos, você quer dormir o dia inteiro, você quer ficar sem fazer nada o dia inteiro, a sua mente NÃO PARA, é um jogo de labirinto sem sucesso, e por mais que você pense e quer tentar mudar isso você não consegue, é tudo muito pesado, pesado msm, acaba sendo impossível você mover os dedos dos pés para que você sinta bem ou que aquilo faça diferença na sua vida, você entra em um modo automático, faz o que deve ser feito no seu dia “acorda, que na maioria das vezes o seu dia começa já bem tarde” “ trabalha” “estuda” “vai dormir” e isso se repete todos os dias no automático, você não faz nada diferente, NADA! O que você chega a fazer de diferente no seu dia é faltar alguns dessas suas “atividades” para ficar dormindo. É você ligar e dizer que não tá bem, que tá doente, mente em casa que não terá trabalho ou aula, e tudo certo! Você vai dormir como sua mente e seu corpo quer. E aí passa mais um dia na sua vida que você não viveu apenas existiu. E depressão é isso é você apenas ixistir até onde e quando você aguentar.
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dream-of-akm · 3 years
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TWO
Esses são momentos dos quais eu quero lembrar...
Tudo surpreende, até o que menos esperamos, as coisas mais lindas são aquelas inesperadas e sentidas a cada segundo dentro do seu coração. Mas com relação a sentimentos, eles realmente podem mudar repentinamente de uma hora pra outra? Essa história fala sobre isso.
Katherine nunca foi uma das melhores alunas na sua época de escola, não sentia essa obrigação toda de se desagastar em estudar pois sabia o seu valor, sabia ainda mais o quão importante aquilo era, mas não por completo. Em busca do seu futuro, chegou a fazer provas para faculdade e conseguiu passar no curso que tanto queria, era quase uma vitória pra ela, por nunca ter conquistando algo tão grande em sua vida. Kathe se sentia a melhor pessoa do mundo naquele momento, e quando digo isso, falo em relação a si mesma e não comparada aos outros, ser melhor que outras pessoas nunca foi dela, apesar de as vezes parecer querer ser o centro das atenções, o que não deixa de ser mentira. Apesar disso sempre teve medo de magoar as pessoas com seu jeito, sempre se sentiu insegura em relação ao seu corpo, e carregava monstros pra si como todas as pessoas carregam e tentam lidar com eles durante sua vida.
Em seu primeiro dia de aula na faculdade, ansiedade fazia parte de Katherine como alma faz parte de um corpo. Andava entre os corredores tentando não ter qualquer tipo de crise e chegar a sua sala o mais rápido possível e acabar com todo aquele turbilhão dentro de si. Em seu caminho se deparou a um conhecido do colegial, aproximou-se do mesmo com um toque em um dos seus ombros fazendo com que ele virasse em direção a Kathe.
- Maciel! eu nem acredito que te encontrei por aqui! O campus é enorme, qual curso você vai fazer? - a animação de Katherine era nítida ao ver pelo menos uma pessoa conhecida.
- Kathe, nunca esperado você por aqui! Eu consegui no curso de farmácia e você? - Maciel parecia feliz em vê-la.
- Não acredito que estamos no mesmo curso!! Como eu não sabia disso antes? - era uma mistura de felicidade e alívio ao mesmo tempo. - Você já sabe qual será a sala da primeira aula? Esse lugar é enorme acho que já me perdi mais de uma veze - ela parecia estar em um sonho, estava tudo acontecendo como ela não planejava, isso seria o dobro de tudo que ela imaginou, nada poderia estragar aquele diga incrível.
- Estou tão feliz por ter você por aqui, e saber que vamos ser colegas de curso será ainda melhor! - disse Maciel com um lindo sorriso em seu rosto. - A sala deve ser a do andar de cima, fica no final do corredor 19A57, eu infelizmente ainda tenho que resolver algo da papelada na secretaria, acho que vai demorar um pouco mas eu te encontro na sala -
- Tudo bem! Estarei te esperando - Kathe deu um abraço em Maciel e eles se despediram por um momento.
Enquanto ainda subia as escadas, pensava o quanto estava ansiosa para a 1° aula, seria um momento único além de ser o começo de toda uma história e uma linda carreira pela frente, já estava ansiosa para pagar todas as matérias que faziam seu coração se apaixonar ainda mais pela sua escolha e saber que tinha feito a melhor escolha. Seu coração palpitava a cada passo, mas será que se daria bem com as pessoas da sua turma? Ela sempre acreditava que não, sabia que de cara as pessoas não gostaria de você, apesar de saber disso ainda se preocupava em pensar que teria o sentimento de solidão na maioria parte do tempo.
Ao andar pelo corredor a fim de chegar ao fim dele, observava a linda vista do que seria seu novo lar por alguns anos de sua vida, apreciava o cheiro das folhas e como ela se movimentavam com o vento, lembrando da infância e pensando o quão nostálgico era aquilo. Chegando ao fim, se deparou com um garoto em frente a sala, de costas e encostado a divisora da sacada, era algo bem atípico porque ele usava roupas bem diferentes para um dia ensolarado como aquele. Seu suéter era de gola alta, um sobretudo que chegava quase em seu joelho, calça social e sapatos opacos, sendo completado por uma grande uniformidade da cor preta em todos itens usados por ele. Parecia bem distraído em seu celular, chamava atenção também pelo pequeno caderno de anotações azul na outra mão fazendo um lindo contraste, seus cabelos combinavam com suas roupas, fazendo um completo look dark e esquisito pra Katherine.
Ela simplesmente ignorou aquela pessoa, passou por ele e apenas entrou na sala a sua frente. Algo esquisito que existia na faculdade era que todas as salas possuíam uma pré sala, antes de chegar na sala em si, servia para os alunos ficarem lá em seus intervalos, já que haviam poucos acentos nos corredores dos andares mais acima. Passou pela pré sala e em seguida entrou na sala em si, havia algumas pessoas lá e pareciam se conhecer muito bem, não se sentia confortável em se enturmar do nada com elas, não era algo seu.
Esperou por mais alguns minutos até uma professora chegar e começar sua aula. Não demorou muito até o menino esquisito da frente da sala entrar pela porta e sentar em uma das cadeiras próximas de lá, sério que ele é da minha turma? Ele é tão diferente como ele vai cursar farmácia? Ela parecia bem pensativa sobre o tal garoto, ele tinha traços bem delicados em seu rosto, olhos brilhantes e bem profundos, um pouco distoantes de todo seu modo de vestir. Primeiro dia de aula e ela já estava prestando atenção em alguém? ‘O que eu tenho na cabeça?’ ela pensou, deixou os pensamentos de lado sobre o tal garoto e continuou focada em sua aula.
Ela simplesmente estava amando aquela aula, o quanto amor a professora de anatomia transmitia em quase tudo que explicava fazia seu corpo estremecer, aos poucos fazia com que entendesse sobre a matéria e uma sensação boa tomasse conta dela.
- Alguém sabe me responder quantos ossos um homem adulto possui? - a professora após iniciar o assunto fez sua primeira pergunta para a turma.
- 238? - uma menina atrás de Kathe havia respondido.
- 254? - uma voz no final da sala respondeu, Kathe sabia a resposta mas se sentia tão nervosa se respondesse, não queria chamar atenção das pessoas por mais que gostasse disso, fazer isso em frente de gente desconhecida fazia seu corpo tremer, mas queria tentar, após alguns segundos de silêncio na sala, ela o quebrou.
- 206 - respondeu ela, mas havia escutado uma voz do outro lado sala que havia respondido ao mesmo tempo que ela, olhou diretamente na direção da voz e recebeu um olhar da pessoa que ela havia reparado a um tempo atrás, o garoto de preto. Ela sentiu como se tivesse sendo julgada por ele apenas por um simples olhar, ficou desconfortável e achou que ele não gostou dela ter respondido também.
- Isso mesmo! Qual o nome de vocês? - a professora perguntou.
- Jake - era esse o nome do garoto de preto.
- Katherine - disse ela meio envergonhada e sem jeito por toda aquela situação. Ela não fez nada de errado não é? Mas se culpava mesmo assim, nunca seria sua intenção humilhar ninguém e nem passar por cima das outras pessoas, ela só pensava que poderia ter feito algo de errado pra ele pela expressão grossa que ela recebeu do mesmo.
Ela seguiu a aula em pensamentos, não sabia onde estava e nem o que estava acontecendo ao seu redor, apenas pensava no acontecimento recente e como pouca coisa em tão pouco tempo tinha mudado de felicidade pra um caos que criava dentro de si. O primeiro intervalo começou, Kathe se deslocou para a pré sala e sentou nas cadeiras do meio, sentiu a presença de alguém se aproximando dela e sentando na cadeira ao seu lado e torceu para não ser ele.
- O que tá achando da aula? Eu particularmente estou amando - disse Maciel ao lado.
- Maciel? Eu achei que não estava na sala - disse surpresa e sentiu um alívio.
- Eu cheguei há um tempo depois, estava perto de você mas não quis te chamar para não atrapalhar a aula, inclusive acho que estava amando de tão focada que você estava - sorriu se posicionando melhor em sua cadeira.
- Na realidade nem tanto, me senti incomodada... eu sei que não somos tão próximos, mas eu meio que senti que o olhar daquele garoto foi bem grosseiro... - Maciel cortou sua fala e direcionou um olhar rápido para o final da pré sala. Kathe olhou diretamente para os lugares atrás dela, e percebeu a presença do Jake há cadeira de distância.
Ela congelou, Jake com certeza tinha escutado tudo, não tinha como não escutar, certo? O silêncio permaneceu entre Maciel e Kathe, não conseguia trocar uma palavra com ele pela grande vergonha passada naquele momento. O sinal tocou e assim o intervalo terminou, ela resolveu esperar até que todas as pessoas entrassem na sala para não dar de cara diretamente com ele e assim o fez.
Após entrar em sua sala a professora deu ordens para se reunir em grupo para fazer uma atividade dinâmica, mas que não valeria ponto seria apenas para as pessoas se conhecessem melhor e conversassem entre si. Kathe se juntou a um grupo de meninas que estava ao seu lado e começaram a fazer as divisões das tarefas.
- Posso fazer o relato sou boa nisso - uma menina a minha frente se voluntariou.
- Eu posso ficar com a medição dos batimentos, já fiz isso algumas vezes - Kathe falou determinada e todas concordaram. A atividade era baseada em medir os batimentos cardíacos de uma pessoa que estaria num estágio de sono leve, e relacionar com a pressão arterial do indivíduo acordado.
No momento que discutiam, Jake havia saído do outro lado da sala e passado ali por perto. Kathe não pôde deixar de escutar os comentários da meninas sobre ele e tentou não se manifestar.
- Ele é tão diferente, bem misterioso e bonito, será que namora? - uma delas questionou.
- Não duvido que tenha namorada. -
- Ele pode se bonito mas é um pouco grosso - Kathe afirmou e todas olharam pra ela e apenas ignoraram sua fala. Ela sabia que sua opinião não importava, por que ainda insistia em dá-la?
- Pessoal para a dinâmica fica melhor as pessoas que vão fazer a checagem dos batimentos, devem fazer com a cobaia de outro grupo - a professora disse e Kathe apenas seguiu em seus pensamentos e o quão estava mal por aquela situação.
- O grupo de vocês já trocou com alguém? - um garoto do grupo ao lado perguntou ao nosso.
- Não, podemos fazer com vocês? - a garota do grupo perguntou e assim já obtivemos a troca entre os grupos. Kathe em seus pensamentos se levantou e olhou para o grupo do tal garoto que fez a pergunta, se deparando com o Jake como integrante do grupo, será que poderia piorar? O nervosismo tomava conta dela e não poderia deixar de fazer aquela pergunta tão pertinente em sua cabeça.
- Quem será a cobaia do grupo de vocês? - não excitou e apenas aguardou a reposta. Observou Jake a encantando da mesma maneira e ele apenas levantou a mão. Não poderia ser tanta coincidência?? Ela iria examinar o Jake, como isso poderia piorar a cada minuto? Estava em completo caos mas só queria fazer o que deveria ser feito e ir pra casa logo após. - Tudo bem... podemos ir para o local? - ainda receosa perguntou e ele assentiu.
O lugar ainda era na sala de aula porém um pouco afastado, mas nada seria comparado ao quanto ela estava desconfortável com toda a situação, ele se deitou em uma maca improvisada, Kathe sentou ao seu lado, esperando até seu estágio de sono chegar, aguardou cerca de 10 minutos e resolveu começar a sua avaliação, seu corpo todo tremia, não sabia como reagir, muito menos tocar nele mas teria que fazê-lo.
Ela apoiou uma das mãos dele na sua e seus dois dedos da outra mão no pulso dele, no mesmo momento ele apertou sua mão e ela olhou diretamente para ele com medo de estar fazendo algo de errado. Os olhos deles se encontraram e mais uma vez ela presenciou o olhar penetrante dele, porém mais de perto e isso fez ela se perder em pensamentos, como alguém poderia ter um olhar tão chamativo daquela forma, e tão... feroz?
Ela não sabia mas era ali...
Aquele olhar... faria tudo nela mudar.
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samsatha · 7 years
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Himitsu ~Kuro no Chikai~ Prólogo
Como prometido, aqui está o prólogo da novel.
~ Masterpost está aqui. Tem o link de novo lá no final, então fiquem tranquilos.
POOOOOOOOOIS É. Não vocês não vão entender nada agora. Nem quando a novel terminar. Na verdade nem precisam. Provavelmente a explicação vai vir com a tradução da letra de ~Seisen no Chikai~.
Mas leiam! Isso é de extrema importância não só para quem traduziu como para a história em si.
Fora q né? Começamos logo com cenas tristes. Qm não gosta de um coração partido, no fim das contas?
Não sei explicar como eu to me sentindo nesse momento em relação a esse capítulo e a isso que estou fazendo, então vou poupar-lhes tempo.
Boa leitura!
P.S.: Procurem sempre adquirir o produto original para dar suporte aos criadores. Se não sabem japonês, pelo menos comprem pelas imagens.
Agr sim, Coinchita desligando ~~
—xxxxxxxxxx—
Himitsu ~Kuro no Chikai~ (Tradução/Adaptação PT-BR feita por Samantha) 
                                               Prólogo
A cidade cheia de ruínas de templos encontrava-se mergulhada nos encantadores tons vermelho-alaranjados do pôr do sol.
Do topo de um deles, do Templo Tandolman, podia claramente se ver a urbana zona humana, e, apesar de ser conhecido como “o lugar mais próximo a Deus”, ele não estava sendo usado para expressar a fé. Era, apenas, um lugar para os anjos descansarem suas asas. Na verdade, aqueles que se aproximavam eram poucos.
O anjo com a aparência de uma garota, com pesarosos e marejados olhos azuis, apertava silenciosamente suas mãos em punho, o que contrastava com a brisa que acariciava gentilmente seu rosto.
— Vai partir mesmo, independente do que…?
Nem sequer um resquício do que normalmente se apresentava da personalidade alegre e brilhante dela podia ser encontrada naquela expressão.
— …Rin. O que acha desse mundo?
Sem responder a pergunta da garota, o anjo com aparência jovial riu. Seus cristalinos olhos verdes faziam hipnotizar, e, por algum motivo, toda vez que ela via aquele sorriso, entrava num estado de ânimo triste sem que desse conta.
— O que eu acho…? …Nós somos anjos, e, apesar de não entender muito bem os humanos, sei que cada um tem seu mundo, além disso, todos nós vivemos para cumprir nossas próprias missões, né?
Isto, este mundo, foi a obra prima de Deus, onde ele pôs todo Seu amor e compaixão. Ela não tinha nada a reclamar nesse ponto, ou melhor, não tinha dúvidas sobre Deus o mundo que Ele criou.
— Entendo… Eu penso que Deus é cruel.
Essas palavras foram como uma martelada na cabeça da garota. Até agora, nunca havia escutado-o profanar à Deus ou aos outros anjos, estava sempre com um semblante agradável e um sorriso gentil e jamais demonstrava emoções negativas. Além disso, era o mais compassivo de todos com seus companheiros, com Deus e com esse mundo. O que poderia ter mudado isso? Com um tom suave, ele continuou.
— Deus criou a nós, os anjos, antes dos humanos e nos sentimos orgulhosos só por sermos amados por Ele. Contudo, Deus não nos deu “aquilo”. Ele não nos permitir possuí-lo. A “coisa mais importante” que os seres viventes nesse mundo tem.
A garota sentia-se confusa. Ela não sabia do que o rapaz estava falando, ou melhor, não era capaz de compreendê-lo.
— “A coisa mais importante”…? É a vida, certo?
— A vida é uma necessidade, mas você já chegou a se perguntar o porquê dela existir?
— Os anjos servem para conectar o mundo humano à Deus e ao Céu. O bem estar de todos e a circulação deles é nossa única missão, tanto que, para isso, dedicamos toda nossa existência. Não foi sempre assim para você também?! Você é o meu mais importante… Meu mais precioso companheiro! Eu não quero te perder! Então… Por quê?
— Rin… Obrigado.
De repente, sua visão foi coberta por um tom límpido de branco. Sentindo um calor agradável, ela notou que estava sendo abraçada. Também percebeu como aquele calor era conhecido. Só que aquelas asas brancas de suas memórias não estavam ali. Em seu lugar, estavam contrastantes asas negras.
— Com meu coração, desde o início até esse momento, não houve mudança. Mas… Esse corpo, essa existência… Por que estou aqui…? Você não entende? Sempre que estou feliz, posso te agradecer com esses dois braços, como estou fazendo agora.
— Mas, essas asas…? Por quê? Como…?!
— Pela razão a qual eu estou vivendo… Um dia, certamente, você entenderá o que isso quer dizer.
— Simplesmente não entendo! E se você for…! Você é o irmão mais próximo a mim! E-eu cheguei a pensar em você como meu mais precioso parceiro!
Deixando escapar os sentimentos que esteve guardando, lágrimas caíam copiosamente de seus olhos. Os dias que passaram juntos chegavam ao fim. Ela não queria isso, sentiria-se tão solitária…
E os punhos que permaneciam fortemente fechados desde o início foram acolhidos gentilmente pelas mãos do jovem, que levantou-as e pôs algo em sua palma. Era um brinco em formato de cruz, o qual sempre carregava em sua orelha direita.
— Darei isto para você. É um talismã que tive como a coisa mais valiosa enquanto permaneci como um anjo… Me desculpe, Rin. Obrigado… por tudo.
Os tons do pôr do sol iluminaram aquelas imponentes asas negras. Com movimentos elegantes e batendo ligeiramente suas asas, ele caiu no mundo âmbar que se apresentava logo abaixo.
O braço que se estendeu para o deter acabou agarrando, em vão, o ar.
— …!
Ao ouvi-la gritar por seu nome uma última vez, o rapaz olhou para trás e riu. Com a vista borrada pelo esplendor da cena que seguia naquela paisagem, algo brilhante rolou por sua bochecha, e então caiu.
Central || Capítulo 1, Parte 1 >>
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01dark-blog1 · 7 years
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Poucos me entendem.
Eu costumava viver no meu mundo paralelo. Um lugar onde pouquíssimas pessoas quase entravam. Era mais fácil desse jeito, não tinha magoa ou decepção. Se algo me afetava era só porque tinha minha própria permissão. Selecionava com muita atenção tudo o que passava pelas minhas barreiras de proteção. Sempre fui assim: Cheia de muros e grades.
Jurava ser alguém mais forte e na verdade só tinha medo. Medo de me mostrar pra vida e dar de cara no chão. De entregar meu coração para alguém que não iria cuidar. De falar meus pensamentos bobos e frases feitas pra quem não conseguiria ouvir – Principalmente entender. A ideia de gastar meu sentimentos com alguém que não iria valorizá-los desde sempre me apavorou. Pois essas coisas pra mim são as mais importantes. São o que eu sou.
Sem falar, que sempre me dei muito bem comigo mesma. Mais do que com qualquer outra pessoa que já tenha conhecido. Conheço minhas manias, defeitos e inseguranças. Não mecho nas minhas próprias cicatrizes, penso o suficiente para resolver meus problemas e sempre estive disposta em me dar o meu melhor. Parece egoísta, mas é só um jeito de não depender das pessoas pra nada. Porque depender das pessoas é um saco. Você nunca sabe quando alguém vai pisar na bola. E eu sabia quando se tratava de mim. Então, no meu ponto de vista, era mil vezes melhor assim.
Só que, num desses dias bonitos, a vontade de seguir meu coração falou mais alto que a razão. E eu me permiti. Deixei de estar certa e optei por ser feliz. Foi quando te encontrei, totalmente desprotegida e, você, sem nem saber o que estava fazendo, entrou em um mundo que até então ninguém nem tinha conhecido.
Quando me dei conta do tamanho do problema, estava louca de amor por um marinheiro q estaria sempre longe de mim devido á profissão…fiz de tudo pra não me apegar ..mas foi impossível…
Eu imaginava q Não  daria certo pq eu não queria sofrer de saudade… mas era tão maravilhosa a sensação q eu sentia pq quando estava com ele perto o q eu sentia valia a pena sofrer por dias de saudade pq era compensador…Eu teimosa, permiti q você entrasse em minha vida mudando para melhor,… Até que, cansada de resistir os seus capichos,larguei as armas e me entreguei…me entreguei por completa… Quer me fazer feliz? então faça!! mas só quero se estiver disposto a ser meu pra sempre..tô cansada de coisas passageiras…
Tive alguns momentos complicados na vida onde só desejava estar em teus braços chorando até me acalmar ao perceber q você está comigo me apoiando… as vezes eu sumia me isolando,mas de algum jeito, você me encontrava..vc sempre sabia me encontrar.. Com essa sua maneira meio louca de ser, conseguiu me convencer de que, pelo menos, valia a pena tentar ser feliz.. E eu, sem saber onde estava com a cabeça, tentei… e não me arrependo nen um pouco.
Eu queria que você soubesse, que mesmo do meu jeito todo torto não desisti de tentar e venho tentado como nunca antes com nenhuma outra coisa..venho tentando te fazer feliz ..  Só que, pra mim, tudo isso de gostar de alguém é mais difícil do que a conta mais complicada de matemática… Porque, tecnicamente, vai contra tudo que sou. É como se eu fosse a muralha da china e você o pais inimigo tentando invadir minha casa. Pisando no meu orgulho e bombardeando meu ego. Em troca disso tudo te dou o meu amor… Contraditório, mas às vezes dá certo. ..Eu só não sei o que pensar e, por mais que odeie admitir, fico com medo o tempo todo de me machucar… Pois, se tem uma coisa que você me deixou, bem mais do que apaixonada por você,  foi vulnerável e eu odeio isso.
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db-ltda · 5 years
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ALICE VOLTA A 1616.(A defesa do romantismo)
Sepultado na igreja da santíssima trindade em Stratford-upon-Avon na Grã-Bretanha, lá estava repousando o corpo de William Shakespeare, em frente a lápide do moribundo já em processo de decomposição, Alice tira da sua mochila azul com bolinhas brancas um pequeno post-it amarelo, cor de caneta marca texto, que cola na ali mesmo, no túmulo que se faz sob o chão, onde ela escreveu a seguinte frase.
“Ser, só ser. Não há questão!”
Não fosse Alice uma moça atarefada e cheia de compromissos, ela dormiria até mais tarde, pois ter acompanhado o enterro do escritor não foi o suficiente para ela. Quem em sã consciência sonha estar na Grã-Bretanha e não aproveita para dar um rolezinho e tirar algumas fotos em seus mais famosos pontos turísticos?
Porque diabos acompanhar o enterro de um homem simples e alucinado?
Não entendo como as pessoas conseguem ler romances, nada é mais chato do que essa mania insistente dos romancistas e escritores, de ficar descrevendo os mínimos detalhes de uma cena, enquanto nas suas histórias nada acontece. Mais do que um movimento literário, o romantismo dá o ar da sua graça a filosofia, onde inicia uma luta ideológica contra racionalismo e iluminismo, a partir da sua visão centrada no indivíduo.
Onde mais a visão de qualquer coisa deveria estar centrada?
Que há de racional em cometer a loucura de trabalhar com  dados físicos e matemáticos?
Recentemente eu fiz uma tatuagem nova, ainda não estou bem adaptado com algo que nunca mais sairá de meu corpo, exceto se a vida me tomar um braço inteiro, mas minha preocupação não é ficar sem braço, eu me peguei recentemente explicando para alguém tudo o que a minha tatuagem significava e isso me assustou profundamente.
Acompanhe essa linha de raciocínio...
Eu sou incapaz de entender e escutar o outro, tudo o que eu vejo nesse outro pertence a mim, além disso, tudo que o outro pensa sobre mim, também me pertence, dessa forma, o outro nada mais é pra mim do que eu mesmo e ao justificar os meus atos perante ele, na realidade eu justifico para mim.
Pouco importa se o outro irá gostar da minha tatuagem, se a explicação do que ela significa fizer sentido para ele, o que eu consigo a final é uma prova externa de que o significado que eu atribui a ela faz sentido, apenas e só apenas dentro de um ponto de vista lógico. Então, no fundo o que eu mais quero é que ela faça sentido para mim e não para o outro, quando tento explicá-la eu a explico única e tão somente para mim mesmo.
Shakespeare não sabia disso, se soubesse não passava tanto tempo escrevendo romance e fazendo como os romancistas, que insistem em tentar mostrar para o outro o que se passa dentro de suas cabeças e corações.
Alice sempre me acorda quando ela acorda também, porque ela precisa contar seus sonhos pra mim, eu nunca entendo nada, mas também não tiro o sorriso do rosto e sempre demonstro interesse, afinal, analisar o que aqueles símbolos representam é problema do analista dela e não meu.
Mas hoje eu fiquei pensando...
Será que criar uma Alice que não existe na minha vida vai acabar me deixando louco?
Deus me drible morrer como escritor, minha vida não pode valer tão pouco!
Enfim eu me deparei com o fato de que estou muito feliz com tudo que tenho e sou, ai decidi escrever um pouco mais. Talvez eu não devesse tanto ficar escrevendo, mas um colega da faculdade me disse algo de muito valor:
“Você poderia estar roubando, matando, usando drogas, ou ligando pra sua ex. Você só está escrevendo cara, relaxe!”
Mas o que essa loucura toda tem a ver sobre o que estávamos conversando?
Cadê a explicação que eu prometi sobre o romantismo?
Eu é que deveria estar perguntando como você aguenta ler tudo até aqui, se eu vou parando a cada cinco minutos pra ficar devaneando sobre paradas idiotas.
Enfim...
Vamos lá!
Tal como Shakespeare eu também romantizo meu mundo, só que não faço pra você, faço pra mim. Também não faço porque a realidade é uma coisa muito dolorida e escrever é quase como se drogar. Também não faço com uma dor crônica e melancólica de alguém que tem um amor não correspondido, afinal, amor é não correspondência, se fosse correspondência os carteiros entregavam aqui em casa e eu garanto que eles não farão isso, nem as contas de telefone eles entregam.
Não criei esse mundinho pseudo alucinado e fanfarrão, esse sou eu, apenas estou tomando consciência disso e passando pro papel, ninguém tem que entender ou gostar, eu faço mais pra não esquecer do que outra coisa.
Mas a cada página escrita eu percebo que meu mundo é muito do caralho, foi assim que eu entendi o que é um romance de verdade.
Sabe, eu estava aqui refletindo sobre a vida, essa doença apaixonante que aos poucos vai me tornando um grande homem. Sim um grande homem! O homem que eu sempre quis me tornar, não há motivos para falsa modéstia, se o único que sabe mesmo quem eu sou, sou eu.
Se a vida é do caralho e esse é o melhor adjetivo positivo que algo pode receber, então é porque não ha motivos para se preocupar, nem se algo vai me faltar, nem o que o outro pensa de mim, pois a única coisa que eu sei do outro sou eu mesmo, ou seja, eu sou do caralho, ponto final.
Já  estou em níveis tão altos de satisfação em relação a mim mesmo e em relação a realidade, que pouco me resta da vida exceto cada vez mais ser grato por o que ela simplesmente é. Foi assim, que em um dado momento eu percebi que é devido ao meu mundo ser tão bom pra mim mesmo, que eu quero que as pessoas façam parte disso, principalmente as pessoas que eu gosto muito, pois aqui onde meu mundo é satisfatório e feliz, eu também quero companhia, quero toda essa felicidade pra quem eu gosto,
Aí eu simplesmente encontro você....
Talvez eu só esteja falando isso, porque você é a única que me escuta, ou seja:
Quando eu te vejo, nesses breves finais de semana, eu me apresento como aquilo que simplesmente sou, mas você não simplesmente me escuta, você se interessa e entende, você olha pra mim.
Talvez isso tenha a ver com eu simplesmente estar sendo eu com você, talvez seja por isso que você me vê, mas é muito mais do que isso, você faz isso com seus olhos, pelo menos em todas as vezes que eles brilham.
Parece uma conta matemática onde os resultados não são inversamente proporcionais, melhor que isso, parece um algo da física, uma lei de ação e reação, pois a um Q de causalidade que seus olhos brilharem, me dão vontade de fazê-los brilharem mais.
Se eu mostrando quem eu sou, me dão um reforço extremamente prazeroso e positivo que é esse brilho no olhar, em quem você quer que eu fique pensando a semana toda depois de te ver?
Talvez estar tão bem com o meu mundo, me empurra a vontade de fazer do meu o seu mundo, mas isso seria um erro, pois eu oprimiria tudo aquilo que vem de você, estaria não olhando para o seu mundo.
Mas se ao invés disso, eu fizer do seu mundo o meu mundo, isso sim seria algo que pudesse te fazer mais feliz, pois o meu mundo é maravilhoso e eu deixo o meu mundo de lado, para desejar com você os seus sonhos e a sua felicidade, então seríamos dois mundos unidos por uma mesma causa, assim, eu te ajudaria a conquistar o que quisesse e faria do seu mundo tão feliz quanto o meu.
Pra isso, independente do que você fale, eu necessito de um sinal de que estou seguindo o caminho certo, me restando apenas que eu siga aquele brilho que há nos seus olhos.
Então você não precisa se preocupar se vai me desapontar, porque eu só quero de você, é que me diga o que você quer.
Você é não nada mais do que aquilo que você é. Nada em você é mais feio ou mais bonito, você só é.
Dizer que você é qualquer coisa, é pegar um juízo que não necessariamente é seu e empurrar ele para dentro do seu mundo, por isso você pensa que deveria estudar mais, ou que deveria levantar mais cedo.
Esse é o fato que faz do romance um grande aliado do amor....
Transformar você em uma princesa e te amar como no Sec. XVIII, não é começar a achar que você é uma coisa que você não é, que você não tem defeitos, que nem sempre estará a disposição pra me dar carinho, que dentro de você também tem aquela coisa suja que nos torna humanos.
Várias vezes você me desaponta, mas isso é o que você é e faz de você princesa, fazer de você princesa faz com que o romance comece a fluir, pois as atitudes de um cara romântico sempre são em busca da felicidade da sua princesa. Se o que faz o meu mundo tão feliz é o simples fato de eu saber e aceitar que ele é meu, para te ver feliz eu preciso fazer a mesma coisa, deixar o seu mundo ser só seu, com todos os seus defeitos e qualidades, melhor do que isso, sem nenhuma dessas coisas, porque quando eu defino defeitos e qualidades eu os defino perante o meu juízo, fazer juízos sobre você é não te olhar como você realmente é.
Então ser romântico é justamente isso, fazer como fazem os poetas, endeusar um ser humano como eu e você...
Ser romântico é perceber que você não está bem sem você falar e cuidar de você, não porque teu rosto triste da sinais de que está triste, mas porque eu trago o seu mundo pra tão perto de mim, que eu consigo sentir no ar aquilo que te desaponta.
Ser romântico é saber de cabeça o chocolate que você gosta, do mesmo jeito que se sabe de cabeça quando você mais precisa dele.
Ser romântico é saber que você gosta de gentileza e abrir a porta do carro pra você.
Ser romântico é comprar uma flor pra você, só por ter passado na frente da floricultura e lembrado que você é a minha rosa, que nada é mais simbólico pra mim do que dar uma rosa pra você.
Percebeu alguma coisa nisso tudo?
Sim, nada do que eu fiz foi pra mim, tudo o que eu fiz foi pra você...
Lembra quando eu falei de empatia?
Loucura né? Saber que eu nunca vou entender o teu mundo, mas mesmo assim querer fazer dele o meu.
Quando eu penso nisso é que eu entendo o porque eu priorizo tanto o romance, na verdade eu penso estar super bem comigo mesmo e com meu mundo, mas eu ainda insisto em buscar o super-homem, deixar de ser humano só um pouquinho e fazer um algo a mais, tentar ser melhor, ser romântico, ser empático e amoroso, coisas que não são humanas por natureza, mas que só os humanos têm a possibilidade de tentar fazer.
Mas porque?
Porque isso é o que faz o amor passar a ser uma coisa recíproca, quando eu faço do teu mundo o meu mundo, quando eu faço tudo o que você quer, eu satisfaço os seus desejos.
Se o amor é projetar no outro aquilo que ele não é e eu atendo as suas projeções, como é que você vai ficar triste do meu lado?
Coisa idiota essas críticas imbecis sobre o romance!
Quanta falta de amor nesse povo!
Fazer tudo pra você como um bom romântico, não é me deixar de lado, muito pelo contrário, se eu sempre faço o que você quer, se eu sempre te priorizo, eu duvido que você não se importe nenhum pouquinho em me desapontar.
Além do mais, eu vejo que você se preocupa com isso.
Mas fica tranquila, porque a vida é essa coisa de nem sempre nós querermos o mesmo, eu cedo pra você muitas vezes e você muitas vezes pra mim.
Tá vendo rosa, por isso você é menina flor, você é flor minha Alice.
Porque essa ligação entre mundos é impossível, porque cada mundo é um mundo único e mesmo que a gente se ame, nunca vai ser uma coisa só, por mais que seja difícil a gente se comunica, fala do que sente e se importa com não magoar o outro.
Será que isso é tão perigoso?
Antinatural?
Ou o natural é eu me importar com você, você comigo e a gente se esforçar pra dar certo?
Não sei como isso é pro resto do mundo…
Se as pessoas acreditam nisso…
Mas é assim que é pra mim!
Agora chega desse papo chato e vamos viver o nosso amor, porque pensar sobre ele sempre é muito bem vindo, mas é melhor ainda quando você me ama, eu te amo e a gente sorri.
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