Tumgik
#juro esse homem é apaixonado demais
lunaverrse · 2 years
Note
{ 📱 }  look, i know i fucked up. can we PLEASE talk this out? - giselle & daewon.
apologetic texts inbox memes
aceitando
Daewon & Giselle : feat. @loveafair ❤️
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{ 📱 } — to : giselle. Eu não sei se quero conversar sobre isso ainda.
{ 📱 } — to : giselle. Preciso pensar.
{ 📱 } — to : giselle. Caso você não saiba, eu fiquei realmente chateado.
nova mensagem oito minutos depois
{ 📱 } — to : giselle. Ok, já pensei, eu te espero em casa hoje, às sete.
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hansolsticio · 5 months
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ᝰ.ᐟ joshua hong — "expectativa".
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— namorado ! joshua × leitora. — gênero: smut (+ muita fofura e contexto). — conteúdo/avisos: continuação de "natural" (tem várias referências), é a primeira vez da pp, fingering, dry humping, a pp é um tantinho insegura, sexo fofinho & não muito realístico. — word count: 4932 (não sei o que aconteceu). — nota da autora: eu meti digressão sem dó nessa aqui, mas juro que tentei deixar compreensível... por favor me digam que funcionou.
"Não sei responder, meu bem. Mas acho que nunca toquei nesse assunto por medo de te colocar pressão.", acariciou suas bochechas com os polegares. Sempre era sincero com você, mas esse nível específico de sinceridade exigia que ele não olhasse nos seus olhos — optou por olhar para cima, fingindo pensar. "Fiquei com receio de te dar a impressão de que eu queria... alguma coisa, entende?", havia verdade ali, mesmo que muito acanhada.
Você suspirou, tinha medo de perguntar e tinha medo da resposta — ambos infundados, Shua nunca havia te dado motivos para se sentir insegura. Mas, ei! 'Quem tem boca vai a Roma', não é? (ou será que é 'vaia'?, honestamente não importava).
"E você já sentiu vontade de... 'cê sabe?", torceu os lábios. A expressão do homem deixou claro: ele entendeu o que você quis dizer.
[...]
Como vocês chegaram nesse tema? É difícil saber. A conversa nada discreta que você teve com as suas amigas numa 'Noite das Meninas' uns três dias atrás não tem nada a ver com isso. Ah! E o jeito como as coisas entre você e Joshua tem esquentado rápido até demais nas últimas semanas com certeza não tem relação nenhuma com a sua pergunta. Claro que não!
Porém, estava se tornando um acontecimento recorrente: você e ele acabam se deixando levar pelos toques e algum dos dois precisa 'dar uma segurada', porque não sabem onde isso poderia acabar — francamente, sabem sim, mas ainda não conseguem lidar com essa informação.
Não é algo ruim, definitivamente não. Você gosta do fato de finalmente se sentir mais confortável com seu namorado (fisicamente falando). Já fez algumas coisas com Shua que nunca havia feito com ninguém e isso te deixava acesa por dentro. Era um frio na barriga que não te incomodava. Na verdade, ansiava pela expectativa — desejava desejar e ser desejada em consequência. Honestamente não consegue pensar em nada que não deixaria Joshua fazer com você — e sabia que ele compartilhava do mesmo sentimento, ainda que não te dissesse.
Pareciam estar presos numa eterna 'honeymoon phase': Já conheciam tanto um sobre o outro, mas isso parecia dar mais abertura para ter o que descobrir. Esse aspecto também se transferia para o plano físico: Já haviam sentido tanto, mas é tudo sempre tão bom que surge a necessidade de sentir ainda mais. Quer dizer, você gosta muito das mãos de Joshua, gosta do que elas fazem com você, mas não consegue evitar de pensar no que elas poderiam fazer com outras partes ainda intocadas — pensa o mesmo sobre a boca dele, mas teme ser engolida pela timidez caso algum dia precise trazer isso à tona.
[...]
"Eu sou completamente apaixonado por você. Que tipo de pergunta é essa?", se esquivou pela primeira vez na noite, o questionamento era um tanto embaraçoso.
"Mas isso não garante nada."
"Claro que garante!", franziu as sobrancelhas se esquivando novamente.
"Shua!", queria uma resposta concreta.
Joshua suspirou derrotado, reprimiu tudo o que já sentiu vontade de fazer com você bem no fundo da memória — algumas coisas não precisavam ser ditas. Escolheu o conjunto de palavras mais leves que conseguiu pensar:
"Sim, meu bem. Eu já senti vontade de fazer amor com você. Respondi sua pergunta?", jogou a questão para você, não queria ficar com o peso do assunto.
"E por que você nunca tentou nada?", deu errado, os holofotes voltando para ele quase tão rápido quanto o deixaram.
[...]
Não é que ele não tenha tentado. Sempre se deparava com a própria mente fantasiando demais sobre você e tudo o que ele poderia fazer com você. Essas fantasias curiosamente ganhando destaque sempre que ele sentia seu corpo no dele. Não dava para não pensar nos barulhinhos que você produzia toda vez que ele te beijava com mais fervor sendo emitidos em outras situações e por outros motivos. Tinha que refrear a si próprio sempre que divagava muito sobre como seria quando ele finalmente tirasse sua roupa. Bom, ao menos evitava fazer isso quando você estava perto, porque quando ele estava sozinho... é outra história.
Mas, com você ali pertinho, a barreira existia, mesmo que de forma imaginária e sem a necessidade de palavras para estabelecê-la. E ela aparecia sempre que vocês estavam prestes a descobrir algo novo...
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"Joshua, eu juro que se eu me atrasar-"
"Não vai! Confia em mim.", te assegurou entre risos. A mão que prendia seus dois pulsos não te deixava escolha. Talvez ter caído na conversinha ir pro colo dele só um pouquinho não tenha sido a melhor das ideias, você já tinha experiências demais para prever perfeitamente que Shua ficava super grudento quando sabia que você ia sair.
"E o que você quer?", se fingiu de brava, um teatrinho muito meia-boca.
"Um beijinho.", te ofereceu um biquinho fofo. Você selou os lábios bonitos esperando que aquilo fosse suficiente para fazer ele te soltar. "Um aqui agora.", ele usou a mão livre para apontar para uma das bochechas. Você obedeceu, dando um beijinho rápido. "E aqui.", a outra bochecha. Mais um beijinho. "Aqui também.", agora era a testa. Mais um. "Aqui", a ponta do nariz.
"Joshua, eu-'"
"Além de me abandonar você quer me negar carinho também? Cê acha isso justo?", fez drama com direito a beicinho e tudo. Você sorriu com o jeitinho dengoso.
"Eu tô falando sério, amor. Preciso me arrumar.", tentou libertar suas mãos, sabia fazer tanta birra quanto ele.
"Só mais um beijinho então. O último. Juro que te solto.", a proposta te fez suspirar derrotada, concordando com a cabeça. "Quero aqui dessa vez.", apontou para a própria boca.
"Mas aí eu já dei.", argumentou.
"Quero um de verdade.", sussurrou, os lábios macios roçando no catinho da sua boca. Como provocar não machuca, você ofereceu um selo demorado a ele.
"Que foi? Te beijei de mentira por acaso?", um sorriso vitorioso adornava suas expressões. Ele mordeu o lábio inferior em pura descrença — como quem diz 'se eu te pegar...'. "Já pode me soltar, Shua."
"Tá tão espertinha hoje, 'né?", a mão livre acariciando sua coxa num carinho absorto. Ele parecia não ter nenhum pensamento e, ao mesmo tempo, todos os pensamentos do mundo por trás dos olhinhos hipnotizados. "E se eu não quiser te soltar? E se eu quiser você só 'pra mim hoje?", sentiu os dígitos circularem seus pulsos com mais firmeza, como se não houvesse a mínima intenção de te libertar. "E então, amor? O que 'cê vai fazer?", provocativo. Era uma faceta meio inédita da personalidade do homem, mas que você estava amando conhecer.
"Shua-"
"Eu sou tão bonzinho com você, não sou? 'Cê não acha que eu mereço um agradinho não, linda?", o timbre envolvente fazendo coisas com o seu corpo. Era um jogo gostoso de se jogar: Joshua fazia o máximo para te conquistar — como se você já não fosse completamente dele — e você adorava se fazer de difícil. Ele aproximou mais o rosto. "Hein, amor? Só um pouquinho?", a respiração quente batia no seu rosto, sentiu seus pelinhos arrepiando. Não dava para negá-lo. Avançou nos lábios dele sem fazer muita cerimônia, o sorrisinho que ele deu quando sentiu você ceder te fazendo sorrir em resposta.
Te beijar já havia se tornado algo instintivo para o homem, sabia o que fazer, o que tocar e como tocar. Shua conhecia seu corpo como ninguém e isso estava se tornando uma maldição. Não demorou nada até que você se esquecesse do mundo lá fora, optando por se concentrar na maneira gostosinha que ele brincava com a sua língua. Suspirava desejosa, sentindo o homem trazendo seu corpo mais para perto. O calor da pele dele queimava a sua. As mãos entraram sorrateiras embaixo da sua blusa, os dígitos repousaram na sua cintura.
Em certo ponto estava tão perto que já não havia mais para onde ir. O peito colado ao seu te obrigava a inclinar o rosto para beijá-lo direito, sentia o quadril dele bem embaixo do seu e isso te fazia imaginar coisas demais. Seu namorado interrompeu o beijo e você estava prestes a reclamar, isso até sentir os mesmos lábios quentinhos sugando a pele do seu pescoço. Foi inevitável, seu corpo quase derreteu no colo dele. Puxava os fiozinhos curtos na nuca de Shua para tentar descontar os arrepios que sentia toda vez que a língua dele entrava em contato com sua pele.
Sua mente já ia longe e nesses momentos você gostava muito de não ser capaz de pensar. Joshua desligava seu cérebro com facilidade. Mal notou quando seus quadris passaram a se mover timidamente, como se ganhassem consciência própria. Shua também parecia não perceber que retribuía, impulsionando a própria intimidade contra a sua. Arfavam baixinho, os corpos presos num transe prazeroso.
Emaranhou as mãos no cabelo dele, precisava muito descontar a sensação gostosa no meio da suas pernas em alguma coisa. Não via motivos para parar, tudo parecia tão certo. Sentia ele pulsar embaixo de você, mas vocês dois conscientemente fingiam não notar quando isso acontecia — até porque você sempre acabava do mesmo jeito que ele. Você queria testar algo, impulsionou os quadris com mais intensidade, os olhos se apertando quando o estímulo acertou bem onde você precisava.
"Shua...", foi inevitável gemer, principalmente quando ele pressionou os dentes no seu pescoço, tão afetado quanto você. Continuou com o movimento, tinha certeza que de fora vocês provavelmente pareciam dois desesperados — mas não tinha cabeça para pensar nisso agora.
Joshua moveu as próprias mãos para o interior das suas coxas de modo involuntário e foi aí que o cérebro dele clicou. Estabilizou sua cintura com as mãos e te deu um beijinho inocente na base do pescoço. Encheu seu rosto de selinhos para não deixar as coisas ainda mais embaraçosas, só cessando quando te viu sorrir.
"Pronto, finalmente te libertei.", brincou, se referiu aos seus pulsos. "Vai se arrumar, amorzinho."
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"Eu quero esperar seu tempo, amor.", ele tentou esclarecer com a maior sinceridade.
"Eu...", respirou fundo. "Eu tô pronta, Shua.", tá bem, mais um choque — Joshua recebia informações demais ao mesmo tempo. Tentou pensar com cautela, não queria fazer nada por impulso.
"Tem certeza disso? Não tem pressa. Eu posso esperar por quanto tempo você precisar.", te assegurou. Era sincero, Joshua não queria que você se sentisse pressionada a nada — queria que tudo fosse tão natural quanto sempre foi.
"Eu tenho certeza. Eu quero você.", seu rosto queimou em admitir isso. Mas sentia que precisava falar, senão ele nunca iria saber.
"Okay, hm, calma...", viu ele soltar um risinho nervoso, coçou os olhos como se fosse informação demais para processar — e de fato era mesmo, Joshua nem sabia mais como que vocês haviam chegado nesse assunto. "Droga, você não pode falar essas coisas assim do nada, amor.", sorriu novamente parecia até meio desacreditado.
"Por que não?"
"Porque eu não vou conseguir parar de pensar nisso. Acho que eu é quem não 'tava preparado.", confessou. O homem não sabia mais o que fazer consigo mesmo. Ter a noção de que você queria ele desse jeito desconfigurava-o completamente — você conseguiu, finalmente quebrou ele de vez.
"Você quer...?", testou, não sabia bem o que estava fazendo.
"Não.", pontou rápido até demais. "Quer dizer, não agora.Tô totalmente despreparado, linda. 'Cê me pegou de surpresa.", esclareceu, não queria passar a impressão errada. Tinha muitos detalhes para acertar.
"Então quando?", soou claramente impaciente. O homem não segurou o risinho.
"Não sei... quando tiver que acontecer vai acontecer.", te viu suspirar. "Quero que seja especial, meu bem.", selou o topo da sua cabeça.
𐙚 ————————— . ♡
Você não sabe como e nem o porquê, mas finalmente conversar sobre isso não te tranquilizou tanto quanto você achou que iria. Dormia e acordava pensando nesse assunto. Era uma expectativa boa e meio angustiante ao mesmo tempo. Sua mente estava um caos: Podia acontecer a qualquer momento, não é? Ele sabe que você quer. Será que ele pensa nisso tanto quanto você? Espera muito que ele não tenha se assustado com o modo repentino que você surgiu com essa história. Ele sempre foi gos-... atraente assim ou é coisa da sua cabeça? Você se sentia até meio indecente — não que fosse santa. Era meio maluco... espera muito que ele não tenha notado você encarando quando ele tirou a camisa e-
"Amor?", foi como um estalo te tirando de um estado hipnótico.
"Oi.", ficou até sem graça.
"Perguntei se você viu minha camiseta quadriculada. A de botão."
"Não sei.", não sabe se ouviu o que ele acabou se falar, essa é a verdade. "Ah! Eu separei, porque queria usar ela pra dormir. 'Cê quer?", seu cérebro voltando a funcionar do nada.
"Não. Pode ficar.", sorriu fofinho — adorava te ver com as roupas dele.
Assistiu-o fazer o mesmo ritual que sempre fazia antes de dormir. Vestiu algo confortável, conversou um pouquinho, te deu um beijo de boa noite e finalmente caiu no sono. Você se esforçou para não colocar expectativas sobre cada uma dessas ações, mas foi mais forte que você — até mesmo estranhou o fato de Joshua não questionar sua inquietação. Suspirou meio decepcionada quando percebeu que ele havia dormido mesmo. Significava que era a sua vez, precisava dormir também.
[...]
Forçou as pálpebras para continuarem fechadas, virou-se na cama mais uma vez, nada parecia te deixar confortável. Suspirou impaciente, abrindo os olhos. Joshua dormia tranquilo, o peito subindo e descendo com a respiração compassada. Você engoliu seco, sabia o motivo por trás da sua insônia — os pensamentos não deixavam sua mente nem por um segundo. Droga, talvez trazer esse assunto à tona tenha sido má ideia. Não sabia mais o que fazer, só sabia que queria muito isso. Sentia seu corpo esquentar, mesmo que tentasse apaziguar sua mente.
Seu erro talvez fosse achar que Shua pularia em cima de você quando finalmente conversassem. Erro de principiante. Conhecia o homem muito bem, ele nunca foi apressado em relação à intimidade de vocês. Mesmo que quisesse tanto quanto você, ainda te esperaria com paciência. Gostava que as coisas acontecessem de forma espontânea.
Mas, poxa, era até paradoxal: sentir desejo é algo que acontece de forma espontânea. E foi com essa conclusão que você finalmente tomou coragem para acordá-lo, balançando o corpo dele com delicadeza.
"Amor?", a voz não ultrapassava o volume de um sussurro. Ele abriu os olhos, dando um sorrisinho preguiçoso.
"Hm?", o timbre era áspero, culpa do sono.
"Eu não consigo dormir."
"Tá se sentindo mal, amor?", franziu a testa, se esforçando para te ver melhor com a pouca luz do ambiente.
"Não. Só 'tô sem sono.", suspirou.
"Quer que eu faça algo?", pausou a frase para bocejar. Você negou a cabeça, encolheu-se, agora se sentia meio mal de ter o acordado. Ele se aproximou em silêncio, tateando pelo seu corpo na escuridão. Quando percebeu, já estava presa num abraço apertadinho. Seu corpo esquentou ainda mais, sabia que Joshua era a causa, mas agora não sabia classificar muito bem a razão (era o corpo dele ou era o corpo dele?). "Amor, você quer me falar alguma coisa?", o tom agora era cauteloso, como se ele tentasse não soar acusatório.
"Não...?", isso não era uma pergunta, você não sabe porque soou como se fosse.
"Tem certeza?"
"Não sei.", a estratégia do homem não funcionou muito bem, você se sentia meio intimidada. Sorrateiramente selou o cantinho dos lábios dele, não queria falar sobre isso de novo e sabia qual era o único jeito de manter Joshua calado. O silenciou com um selinho demorado. Ele te afastou com carinho, rindo um pouco.
"Isso tem a ver com a conversa que a gente teve?", sussurrou contra sua boca. Simples e direto. Você suspirou frustrada.
"Sim. Tem sim.", tentou beijá-lo novamente e ele te impediu de novo. Sorrindo com o seu estresse.
"É tão apressada... deixa eu fazer direitinho, pode ser?", pela primeira vez naquela noite você se sentiu intimidada — e isso era bom, muito bom. Ele guiou seu corpo, te fazendo deitar totalmente. Arfou quando o viu em cima de você, aquilo não era novidade, ele já havia estado naquela posição anteriormente. Mas não daquele jeito, não pelo mesmo motivo que agora. O homem pareceu perceber seu nervosismo, pois fez questão de brincar com os botões da camisa que você vestia. Ameaçava abri-los, sem tirar os olhos dos seus.
"Shua!", você repreendeu a provocação.
"Que foi?", disse junto a uma inocência forçada, como sempre fazia quando queria te testar. "Não era isso que você queria?", inclinou a cabeça em 'confusão'. Você cobriu os olhos com o antebraço, frustrada com o fato de estar envergonhada. "Eu tô brincando com você.", ouviu ele rir. "Desculpa, amor.", retirou o braço dos seus olhos. "Fica assim não.", selou sua boca. "Vai ficar bravinha comigo?", ele não estava te ajudando a se livrar do biquinho contrariado.
Mas você se esqueceu que era Joshua ali, o homem era fluente em te fazer feliz. Bastou ele iniciar um beijo lentinho e você ficou mole, sorvia os seus lábios só para te ver suspirar. Usava a língua do mesmo jeitinho que costumava fazer quando vocês ficavam de chamego no sofá — e sabia que era extremamente eficiente, pois você sempre terminava sentando no colo dele só para poder rebolar um pouquinho. Sentiu o peso de Shua em cima do seu quadril, suas pernas se abriram de forma instintiva, queria sentir ele bem ali. Era previsível que ele começasse a simular estocadas por cima dos tecidos, rapidamente se sentindo sobrecarregado com a situação. Desabotoou a camiseta, você mal parecia perceber.
"Posso tocar aqui?" abriu a peça por completo, referindo-se aos seus seios. Você concordou timidamente. Ele os apalpou com cuidando, entendendo como um sinal verde para que pudesse chupá-los também. Suas bochechas ardiam demasiadamente, ter que assistir seu namorado te mamando sem tirar os olhos dos seus não estava na sua cartela para aquela noite. Não nega que a sensação era gostosa, teve que morder o interior da própria boca para segurar os sons teimosos. Shua beijava e sugava seus biquinhos da mesma maneira que fazia com a sua boca, roçava os dentes uma vez ou outra só para ver o modo que você reagia, mas logo passava a língua ali, como se quisesse acalmar o local. O homem distribuiu selinhos até a barra do seu short e foi aí que os alarmes da sua mente soaram.
"Shua.", esperou ele olhar para cima, negando com a cabeça assim que ele o fez. Você confiava em Joshua com todo o seu coração, porém essa ainda era uma das questões que vocês tinham que resolver em conjunto. Queria muito dar o próximo passo com ele, mas, por algum motivo, ter ele bem ali, vendo tudo tão de perto, fazia você se arrepiar de um jeito ruim. Era um problema mal resolvido entre você e o seu corpo, uma parede que você ainda tinha que quebrar — e, aparentemente, Joshua também precisaria te ajudar no processo.
"Não quer minha boca aqui?", você negou novamente. Não sabe o porquê, mas se sentia incerta com a reação dele, não queria acabar com clima por conta das suas inseguranças. E era um medo infundado, no fundo você sabia, o homem nunca faria você se sentir mal por algo assim. Ele refez a mesma trilha de beijinhos, só que de forma contrária, subindo até o seu rosto. "Tudo bem, meu amor.", te deu um selo demorado, como se quisesse te assegurar. "Você ainda quer continuar?"
"Quero.", concordou com a cabeça, mais rápido do que havia planejado.
"Okay. Eu posso tirar isso aqui?", os dedos brincaram com a barra das suas peças de baixo, te viu concordar novamente. Se livrou das peças com a sua ajuda, observando o seu rosto a todo momento. Os dedos logo se colocaram no interior das suas pernas. "Tudo bem fazer isso?", você suspirou ansiosa, não era mais capaz de negar nada. Os dígitos resvalaram no seu pontinho, fechou os olhos, sentiu sua pele queimar.
Se perdeu nas sensações, especialmente quando ele começou a te tocar de uma maneira muito gostosinha. Tanto tempo desejando isso fazia tudo ser grande coisa. Seu interior pulsava. Era diferente saber que eram os dedos de Joshua ali, não os seus. O homem friccionava a própria ereção contra o seu quadril, dava para perceber que era involuntário. Ele observava seu rosto, hipnotizado com as suas reações. Colocou um dos dígitos dentro de você com cuidado, queria testar até onde podia ir.
"Tá tão apertadinha, amor.", o comentário saiu impensado, mas foi suficiente para te fazer apertar mais. Seu namorado franzia o rosto, como se estivesse se imaginando ali. "Vou colocar mais um.", brincava com o local meladinho, movido pela luxúria. Estocava os dois dedos com cuidado, te estimulando com o polegar. Não parou quando suas pernas se fecharam em volta do braço dele, sabia o que significava. Suspirou desejoso quando te viu gozar, fez questão de observar cada uma das suas expressões — admirava como se você fosse alguma espécie de miragem, jurava ter se apaixonado ainda mais.
[...]
Sentiu ele encaixar devagar, os olhos treinados no seu rosto buscavam por qualquer sinal de desconforto. A sensação era diferente dos dedos de Shua: era maior, mais pesado, sentia como se ele estivesse te esticando — e sua pele parecia frágil demais para abrigá-lo. Era como se ele enchesse o seu corpo todo, te obrigando a sentir cada movimento, cada pulsação.
"Respira, amor.", a voz dele te trouxe de volta, os pulmões cheios automaticamente se esvaziando com o comando. "Tá tudo bem? Cê quer que eu tire um pouquinho?", sempre cuidadoso, assistia ele tentar ignorar as reações do próprio corpo. Parecia estar quase tão sobrecarregado quanto você, os quadris vacilando com a sensação, enquanto o rosto se segurava para não se contorcer em prazer. Você queria ver mais, queria sentir mais.
"Não. Fica.", a voz saindo em um fio. Você achava que conseguia ser capaz de ignorar a ardência se isso significasse poder continuar observando as expressões do homem. Era tão gostoso quanto parecia? Seu íntimo contraiu e ele jura que quase te repreendeu, mas sabia que não era culpa sua. As mãos fixaram sua cintura na cama, como se isso fosse te impedir de apertá-lo. Não funcionou, você pulsou ainda mais. Joshua começava a questionar o próprio autocontrole, mordia os lábios para tentar controlar os sons teimosos.
"Tá doendo, meu amor?", organizou os fios de cabelo soltos pela sua testa. Você negou com a cabeça, incomodava um pouco, mas dava para aguentar. "A gente vai esperar um pouquinho, tá bom?", fechou os olhos quando ele se aproximou mais do seu rosto. Seu corpo ardia, finalmente sentia Joshua por inteiro — nada até aquele ponto parecia ter sido tão íntimo quanto isso. Ele estava ali de um jeito que era só seu. Rodeou os braços em volta dos ombros dele, puxando-o para um beijo lentinho. Queria fazer seu corpo relaxar, queria dar prazer para ele também — mesmo que já estivesse fazendo isso indiretamente.
E talvez fosse uma estratégia muito boa. Não havia espaço para incômodo quando seu namorado sugava sua língua de um jeito tão gostoso. O contato era lascivo, mas cheio de amor ao mesmo tempo — você não sabia como interpretar. Sentiu o braço dele serpenteando até o seu íntimo, abriu ainda mais as pernas por puro instinto. Ele sorriu no meio do beijo — toda e qualquer ação sua mexendo com a cabeça dele. Seu corpo retesou ao sentir ele levar as pontas dos dedos até o lugar onde vocês estavam conectados, recolhendo parte do líquido viscoso. Usou os dígitos molhadinhos para estimular seu clitóris com cuidado. Você arfou contra os lábios dele. Okay. Isso é muito bom. Por alguma razão era muito mais gostoso pelo fato de ter algo dentro de você.
"Shua...", não sabe porque o chamou, mas parecia certo.
"Que foi, amor? É bom assim?", soltou um risinho soprado ao te ver concordando, o corpo relaxando no colchão. Respirou fundo quando sentiu ele estocando de forma rasa, era uma pressão diferente, mas muito gostosinha. Forçou os quadris contra os dele algumas vezes, querendo experimentar melhor. O carinho atencioso no seu pontinho te fazendo esquecer de qualquer incômodo que você jurava não sentir mais. Seu namorado enfiou o rostinho no seu ombro, enchia o local de beijinhos — com a intenção de te relaxar mais ainda.
Em certo ponto, você não sabia mais onde prazer começava ou terminava. Talvez começasse a entender o porquê das pessoas serem tão fissuradas nesse tipo de coisa. Era sim tão bom quanto diziam — você só não tem certeza se o fato de estar com quem você ama tornava tudo melhor (claramente sim). Quando percebeu que você não oferecia mais nenhum sinal de desconforto, Joshua passou a estocar com mais velocidade. O corpo ia e voltava em cima do seu, a mão trêmula não sendo mais capaz de te masturbar direito. Sentiu as mãos dele procurando pelas suas, achou-as sem dificuldade. Os dedos se entrelaçando e o peso forçando seus braços contra o colchão, como se não quisesse te deixar ir embora — e ele sabia que você não iria.
Finalmente sentiu o homem se afastando do seu pescoço, a ausência da respiração quente deixando uma sensação de estranheza. Seu namorado entrou no seu campo de visão e você jurou que ia gozar. Nunca havia visto ele tão... fraco. O rosto completamente entorpecido, os olhinhos pesados — como se estivessem prestes a se fechar — e a boquinha entreaberta, esforçando-se para suspirar seu nome. Ele ainda se movia, sedento, como se te dar prazer fosse a única coisa na mente dele. Naquele momento, você não tinha autoconsciência suficiente para perceber, mas espelhava as expressões dele perfeitamente. Gemia sensível, como se estivesse hipnotizada com tudo. Era uma conexão quase que visceral, te tirava toda a noção do mundo lá fora. Só precisava disso, só precisava dele.
"Amor...", chamou com manha, não sabia o que queria, ele já estava bem ali. Mas ele sempre entendeu suas vontades. Abaixou-se com cautela, soltando suas mãos para envolver seu rosto. Te beijou com necessidade. Ou ao menos tentou, o "beijo" nada mais era que uma troca atrapalhada. Ninguém ali tinha forças para retribuir, inconscientemente optando por gemer e arfar contra os lábios um do outro.
Os quadris de Joshua começavam a falhar, ele se sentia tão perto... Se enfiou no seu pescoço novamente, como se buscasse por algum tipo de apoio. Os dedos dele achando seu clitóris sem dificuldade alguma e isso pareceu te quebrar mais que da primeira vez. Algo no seu ventre apertou, te enchia de ansiedade e era delicioso de sentir. Ouvia Joshua gemer baixinho bem perto do seu ouvido e ainda não sabia lidar muito bem com isso. Apertou os olhos, cravando as unhas nas costas do homem. O som ficando mais claro, as palavras começando a fazer sentido.
"Amor, goza 'pra mim, goza. Por favor...", suplicava, a voz frágil, saindo por um fio. Seu corpo respondeu com uma submissão que você nunca havia sentido. Contorcia-se por completo, parecendo não te obedecer mais. Forçava-se contra ele, querendo sentir ele perto, mais fundo. Sua mente estava presa num limbo interminável: era excruciante, mas você queria mais. Os braços apertavam o homem com carência, sabia que ele podia te dar mais.
Voltou a si aos poucos, seu corpo era pura gelatina. Ele já estocava com lentidão, aproveitando as últimas sensações do próprio orgasmo — que aliás passou despercebido por você (uma pena, queria muito ter visto o rostinho dele). O quarto enchia-se com os arfares de vocês dois, que lutavam para recobrar o fôlego. Os selares repentinos no seu pescoço te fizeram sorrir. Ele saiu de você, retirando o preservativo para descartar depois.
"Shua?", chamou acanhada, ainda não havia processado tudo o que tinha acabado de acontecer. Ele te olhou por alguns segundos, mas logo te puxou para um beijo apaixonado e preguiçoso — como se quisesse responder todas as dúvidas na sua mente.
"Eu te amo tanto, meu amor.", suspirou as palavras, a testa ainda colada na sua.
"Eu também te amo, Shua.", sussurrou. Os olhos fechadinhos se abrindo quando ouviu um risinho baixo vindo do homem.
"Você é tão boa 'pra mim, amor. Mas eu queria ter feito algo especial.", confessou baixinho, não parecia desapontado, só queria comentar.
"Mas foi especial, Shua.", tentou assegurar, as pontinhas das unhas fazendo carinho na nuca dele.
"Eu sei que foi, meu bem. Tão especial que não vejo a hora de fazer de novo.", disse sapeca, sorrindo com o apertão que você deu no braço dele — ainda sentia um tantinho de vergonha. "Só que eu queria ter te levar 'pra sair antes, te tratar igual princesinha, acender umas velas...", agora ele mesmo se sentia envergonhado com o quão meloso estava soando.
"Você ainda pode fazer isso.", pontuou cheia de razão, selando o cantinho dos lábios dele. Joshua sorriu, como se tivesse acabado de pensar em alguma coisa.
"Eu posso...", arrumou seu cabelo atrás da orelha. "Vou encher a banheira, amor. Me espera aqui.", disse já se levantando.
"São três da manhã...?", ele já atravessava o quarto completamente nu, você poderia se acostumar com essa visão.
"E daí? 'Cê falou que eu ainda posso te tratar igual princesa, não posso? Quero que minha princesa durma cheirosinha então.", parte do diálogo sendo abafado pelo eco do banheiro. Ele voltou depois de alguns minutos, uma toalha branca presa no quadril. Te ofereceu uma das mãos e você já ia se levantando para acompanhá-lo até o banheiro. "Assim não!", você o olhou confusa com a bronca repentina. "Vou te carregar no meu colinho, amor.", você não conseguiu segurar o riso, deixando ele finalmente te pegar no colo. "Não tenho fama de ser cavalheiro à toa, eu hein."
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yutassimp · 5 months
Text
Just Friends? - Song Mingi
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Gênero: fluff, smut, leeeeeve angst (?) mas nada demais
Personagens: leitora!feminina, melhor amigo!Mingi
Sinopse: Aceitar que os sentimentos de alguém que te rejeitou (e traumatizou) quando tentou se declarar pela primeira vez mudaram não é muito fácil, especialmente quando esse alguém é o seu melhor amigo da vida, Song Mingi.
Cont. de palavras: 5.8k
Avisos: sexo sem proteção (não façam isso), dois bobos apaixonados que não sabem lidar com seus sentimentos, ¡¡!!menores de idade não interajam !!¡¡
N/A: isso foi uma humilde tentativa minha de aliviar o meu surto pelo Mingi, e foi inspirado na música Just Friends, do Keshi (mas menos toxica). É isso, escrevi meio por impulso então talvez não esteja muito lá essas coisas, mas espero que gostem mesmo assim :)
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“Ah, oi Mingi.” Você disse, passando por ele na cozinha e indo até a geladeira.
“Oi…” Ele murmurou, mais interessado na comida dele do que em você. Mas aí ele percebeu. Aquela casa era dele, não sua. “O que você tá fazendo aqui?” Ele disse, franzindo o cenho e enfim te olhando.
“Eu vim ver o San.” Deu de ombros, se sentando na frente dele na mesa depois de pegar uma garrafinha de suco.
“Ás onze da noite?” Levantou uma sobrancelha, olhando para a sua mão. “Esse suco é meu, aliás.”
“Eu sei, por isso peguei.” Ele revirou os olhos. “E sim… a gente estava entediado e meio na seca então-”
“Eu juro por tudo o que é mais sagrado na minha vida que se você terminar essa frase eu te boto pra fora.” Ele disse, de forma levemente ameaçadora, mas que apenas te fez rir. “Não é pra rir, eu tô falando sério, não quero a imagem dos meus melhores amigos assim na minha mente.”
“Bom, foi você que terminou de imaginar, aparentemente…” Disse, fazendo ele suspirar e resmungar algo inaudível. “E de qualquer maneira a gente nem fez nada, acabamos percebendo que estamos muito cansados… a gente ia assistir um filme, quer vir também?” Perguntou, animada, e ele apenas te olhou com uma cara enjoada.
“Ficar junto com vocês na cama que planejavam transar? Não, obrigada.” Você riu de novo, se levantando.
“Não seja por isso… a gente fica no seu quarto!” Disse já se afastando, sem dar pra ele qualquer chance de recusar a oferta.
Mas quem ele queria enganar, ele de fato gostava mais da ideia de ficarem no quarto dele. Na verdade, o mais breve pensamento de você e o San sozinhos no quarto ao lado chegava a embrulhar o estômago dele. Não é que ele não confiasse em vocês nem nada… é apenas que a ideia de você com qualquer pessoa que não ele o deixava mal.
Sim, caso ainda não esteja óbvio, o Mingi é apaixonado por você. Esse sentimento não veio assim que se conheceram, no entanto. Levou uns bons anos de amizade para o Mingi perceber que aquela garota que ele dizia ser tão irritante mas nunca ficava longe era, na verdade, a mulher dos sonhos dele. A parte triste? Você já foi apaixonada pelo Mingi. Perdidamente apaixonada pelo Mingi, e ele sabia muito bem disso. Mas o Destino acabou por ter planos diferentes para vocês, já que calculou metricamente para que os sentimentos não fossem recíprocos no momento certo. Quando ele se deu por si, ele estava emburrado pelos cantos por você se envolver com qualquer homem que não ele.
E sobre o San, não, ele não sabe dos sentimentos do Mingi. Por mais que se sinta culpado por isso, o seu amigo guarda esse segredo à sete chaves de todos os seus membros. Ele não sabe porque, mas de alguma forma ele tem medo de se humilhar com isto, mesmo sabendo que é uma besteira total. Por isso ele está agora alí, silenciosamente nervoso por pensar sobre o que você e o seu amigo poderiam estar fazendo caso não estivessem cansados.
“Ah, oi Mingi, já viu a S/N?” Ele foi tirado de seus pensamentos pelo San, que tinha entrado na cozinha.
“Infelizmente.” Ele respondeu, fazendo o amigo rir.
“Qual é… ela veio aqui só pra conseguir te ver um pouco, seja mais legal com ela…” O San disse, fazendo o seu melhor amigo franzir o cenho enquanto o olhava.
“Como assim ela veio me ver?” O Mingi perguntou.
“Ela me disse que fazia tempo que não se viam, mas que você tava meio estranho com ela esses tempos… aí eu disse pra ela vir aqui e esperar até você chegar.” Deu de ombros. “Agora vou ter que sair, de qualquer maneira, mas vê se cuida dela… ela parece chateada com isso tudo.”
O Mingi ficou em completo silêncio enquanto observava o San sair de vista. Você estava ali por ele? Estava preocupada com ele? Então por que inventou aquela besteira de ter vindo ver o San?
De qualquer maneira, o pensamento dele foi cortado ao ouvir risadas vindas da direção dos quartos, e ele logo reconheceu serem suas e do Seonghwa. Ele levantou de onde estava com calma, pegando alguns petiscos que sabia que você gostava e indo até o quarto dele mantendo o silêncio.
“Eu queria ter visto a cara dele quando disse que veio ficar com o San.” Ele ouviu o amigo mais velho dele dizer. “Mas é sério, S/N… por que não fala logo com ele?”
“Você tá doido? Já me humilhei demais nessa vida pelo Song Mingi…” Foi sua fez de falar, com um suspiro, e, por algum motivo, isso apertou o coração do Mingi. “Ele já deixou muito claro pra mim a minha vida inteira que nunca seremos nada mais do que amigos… então aceitei isso. Se é minha amizade que ele quer, então é minha amizade que ele vai ter.” Ele ouviu um resmungo vindo de se Hyung que não foi muito compreensível, mas logo se desesperou ao ouvir a sua voz mais uma vez. “Alías, onde está esse mané, hein? Já era pra ele ter vindo pra cá…”
O Mingi agradeceu aos céus por ter as pernas longas, porque foi graças à elas que ele conseguiu se afastar o suficiente para parecer que ele estava chegando naquele momento.
“Já escolheu o filme?” Ele disse, fingindo estar desinteressado, quando você saiu do quarto do amigo dele e o viu se aproximando no corredor.
“Não, eu tava falando com o Hwa.” Respondeu. “Você é bem devagar né, nossa, me dá isso aqui.” Tirou as coisas da mão dele, que apenas observou enquanto você ia o quarto.
O Mingi já ia te seguir, mas foi interrompido quando viu seu amigo aparecendo na porta do quarto e o olhando com uma sobrancelha arqueada.
“Você ouviu a gente, não ouviu?” O Seonghwa respondeu, e o Mingi desviou o olhar.
“Não sei do que está falando.” Deu de ombros, começando a andar até onde você estava, mas foi parada pela mão do seu Hyung, que o segurou pelo pulso.
“Não machuca mais ela, Mingi.” Seu melhor amigo olhou para o mais velho, levemente afetado pelas palavras ditas por ele. “Ela já aguentou o bastante… não brinque com o coração dela.”
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“Você tá quieto…” Você falou, enquanto os créditos do filme subiam. “Não fez nenhum comentário o filme inteiro, parecia até que eu estava sozinha. “
“Ah… me desculpe.” Ele disse, um pouco desconcertado. “Acho que estou um pouco cansado, só isso.” Disse, mentindo.
“Hm…” Você respondeu, sentando na cama e começando a vestir o seu agasalho mais uma vez. “Acho que é melhor eu ir indo então… não queria te deixar mais cansado.” Disse, parecendo verdadeiramente envergonhada.
“Não, não!” Ele disse, segurando o seu pulso e te impedindo de se levantar. “Você nunca me deixa cansado, S/N, achei que já soubesse disso.” Você voltou a se ajeitar na cama, se aproximando dele, mas ficou em silêncio.
Vocês dois ficaram quase sem se moverem por alguns minutos, ambos perdidos em seus pensamentos e sem saberem ao certo como quebrar aquele silêncio estranho entre vocês.
Na sua cabeça, estava uma confusão de sentimentos sobre o que estava acontecendo. O Mingi tinha dito algo legal para você sem ser de forma irônica? E, ainda por cima, isso veio depois de ele passar semanas sem falar com você direito, o que tinha sido o motivo inicial de você estar alí, inclusive. Mesmo que tenha inventado uma história idiota da qual sabia que ele descobriria que era mentira eventualmente, você só estava alí naquele momento porque sentia falta dele. E, afinal, mesmo que você esteja confusa do porque, ouvir dele que você não estava o deixando mal, e, principalmente, ver aquelas bobas e pequenas ações dele para te manter ali, te deu um quentinho no coração que nem sabia que precisava.
Já o Mingi também estava com um turbilhão de pensamentos na cabeça, e, na verdade, eles não eram tão diferentes assim dos seus, apenas não eram tão positivos. Para ele, o que mais o marcava eram as palavras do Seonghwa mais cedo. “Não brinque com o coração dela.” O que ele queria dizer com isso? Por acaso eles achavam que ele não te amava? Mesmo que não soubeessem dos sentimentos dele por você, você ainda era a melhor amiga dele, uma das pessoas mais importantes de sua vida, e não era segredo para ninguém que ele te amava incondicionalmente… não é?
“S/N, você veio mesmo pra cá pra dormir com o San?” Ele perguntou, de repente, deixando que as palavras saíssem da sua boca antes mesmo que as pudesse raciocinar.
“Claro que não.” Você respondeu, igualmente rápido. “Acha mesmo que o San iria querer dormir comigo? Fala sério, Mingi…” Revirou os olhos.
“Como assim?” Ele franziu o cenho, se virando para você, que imitou o movimento dele.
“Olha eu posso até não ser feia, mas também não estou à altura dele…” Disse, como se fosse óbvio. “E você normalmente é a primeira pessoa a me lembrar que seus amigos são muita areia para o meu caminhãozinho, não sei por que está assim tão surpreso.” Mais uma vez, um aperto no coração dele ao ouvir as suas palavras. Ele era mesmo um amigo assim tão horrível?
“Que besteira, sabe que eu falo isso só porque não quero te perder pra um deles.” Ele disse, fazendo com que você o olhasse com um olhar engraçado. “Você é linda, S/N, quem não te merece são eles.” E eu.
Você o olhou de forma muito séria por alguns segundos, parecendo até mesmo um tanto quanto esperançosa. Mas logo tudo isso sumiu quando você começou a gargalhar por conta do que ele disse. Sim, não foi apenas uma risadinha, você genuinamente gargalhou como se ele tivesse te contado a maior piada do universo.
“Okay, o que é você e o que você fez com o meu Mingi?” Você falou, e, por mais que ele estivesse ofendido pela sua reação, ele não pôde não se sentir contente ao te ouvir o chamar de seu.
“Poxa eu fui assim tão horrível com você a nossa vida inteira?” Ele perguntou incrédulo.
“Horrível? Não, você é um ótimo amigo.” Começou a dizer, o acalmando um pouco. “Mas quando eu me declarei para você pela primeira vez você literalmente disse que eu era feia demais para ser sua namorada… e você nem era lá essas coisas.” Disse, com um biquinho, que ele secretamente quis beijar, mas se contentou em apenas te puxar para um abraço inicialmente relutante, mas que você eventualmente cedeu.
“Eu fui um babaca, okay? Me desculpa por isso.” Ele se afastou, te olhando profundamente nos olhos. “De verdade, S/N… me desculpa por ter te machucado tanto. Você merecia muito mais do que eu te proporcionei, mas eu acho que demorei demais para perceber isso.”
Se alguém perguntar para qualquer um de vocês o que foi que aconteceu depois disso, não conseguirão dizer ao certo. Em um momento, estavam olhando profundamente nos olhos um do outro. Depois, seus olhares desceram para suas bocas, e não demorou muito para que elas se unissem em um beijo um tanto quanto desesperado, como se ambos tivessem esperando por aquilo há muito tempo, o que, de fato, não era uma mentira.
Os próximos atos também foram todos feitos em completo silêncio, apenas com alguns “Tudo bem?” ou “Posso?” aqui e ali. Suas roupas foram tiradas e jogadas pelo quarto, suas mão buscavam alcançar cada canto que a amizade os impedia de alcançar, e quando deram por si já tinham se entregado por completo um para o outro.
“S/N…” O Mingi começou a dizer, depois de terem terminado, no meio da semi-escuridão que estavam, iluminados apenas pelas frestas da janela por onde passava a luz da lua.
“Shh…” Você o interrompeu, se aninhando ainda mais no abraço dele. “Não vamos arruinar isso agora.”
Ele na verdade não pretendia arruinar nada, ou pelo menos achava que não. Mas, bem, ele não iria ousar te decepcionar naquele momento tão mágico para os dois, por isso apenas assentiu, te segurando firme, depositando um beijo no topo da sua cabeça, e se perdendo no sono enquanto guardava na memória o cheiro delicioso do seu perfume.
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Assim que o Mingi acordou, a primeira coisa que fez foi tatear a cama para te procurar mas, para a infelicidade dele, ele não encontrou nada além do vazio. Será que ele tinha dormido sem querer no filme e sonhado com tudo aquilo?
Mas justo quando ele começou a aceitar que tudo o que tinha acontecido tinha sido apenas fruto da imaginação dele, ele ouviu o que era um dos sons favoritos da vida dele: a sua risada.
Ele se levantou ainda meio tonto pelo sono, seguindo o som como um feitiço, e ficando estranhamente irritado quando parou na frente do quarto do Seonghwa.
“Parece até um deja vu.” Ele falou, coçando os olhos.
Ao contrário da noite anterior, no entanto, dessa vez ele não se preocupou em esconder que estava ali, logo entrando no quarto sem nem mesmo se preocupar em bater na porta.
“Ah, bom dia pra você também, Mingi.” Você disse, sentada no chão do quarto, com o Seonghwa ao seu lado. Ele logo percebeu que estavam montando algum set de Lego aleatório, e não teria se importado se isso fosse em qualquer outro dia que não o seguinte da primeira vez de vocês.
“Por que não tava na cama?” Ele perguntou, ignorando a sua ironia.
“Eu acordei e você ainda estava dormindo, e como estava bem cansado ontem achei melhor te deixar descansando.” Deu de ombros. “Eu até preparei café pra você, está lá na cozinha.”
“Achei que depois da noite passada você soubesse que poderia ao menos me acordar.” Ele disse, o que atraiu um olhar curioso do Hyung dele, que até então estava concentrado demais em seus Legos para se importar com a discussão de vocês.
“O que aconteceu noite passada?” O mais velho perguntou, levantando uma sobrancelha.
“A gente-” O Mingi começou a falar, mas foi logo cortado por você.
“Nós só conversamos sobre algumas coisas que precisavam ser esclarecidas, nada demais.” Você falou, censurando o Mingi com o olhar, e ele não sabe dizer o porquê, mas isso o machucou. “Hwa muito obrigada pela companhia, mas acho que já vou indo.” Falou, se inclinando e dando um beijo da bochecha dele, o que, mais uma vez, machucou o Mingi.
Você se levantou do chão, pegando a caneca que estava ao seu lado, onde provavelmente tinha tomado café, e passou reto pelo Mingi, saindo do quarto sem nem mesmo olhar nos olhos do seu melhor amigo. Não é difícil concluir que ele ficou completamente desolado com o que tinha acontecido. Por que você estava agindo assim? Ontem pareciam tão em sintonia… será que tinha sido tudo de fato fruto da cabeça dele?
“O que aconteceu ontem à noite?” Ele ouviu a voz do Seonghwa mais uma vez. Dessa vez, porém, a voz parecia muito mais repleta de preocupação. “Sei que não foi só uma conversa… vocês estão estranhos.”
“Pra falar a verdade, eu também não sei.” O Mingi respondeu, suspirando.
“Sabe que ela tá te provocando, né?” O mais velho disse, voltando a se concentrar nos seus Legos. “Desde ontem, com a história do San.” Levantou os olhos, e o Mingi começou a franzir o cenho.
“Mas por que?” Ele perguntou, genuinamente confuso, recebendo apenas um movimento de ombros do mais velho, como quem diz que também não faz ideia.
O Mingi estava prestes a sair do quarto, torcendo para que você ainda não tivesse ido embora, mas foi impedido pela voz do amigo.
“Ei, Mingi.” O Seonghwa falou, fazendo o Mingi se virar para ele da porta. “Desculpa pelo o que eu disse ontem.” Ele falou, e o seu amigo sentiu um peso sair do coração dele. “Você gosta dela, não é?” Perguntou, recebendo um aceno de cabeça desesperado como resposta, o que tirou um sorriso doce do mais velho. “Ela também gosta de você. Mas pode ser difícil você convencer ela de que valha a pena se entregar dessa vez.” Falou, voltando aos seus Legos. “Mas acho que se for genuíno ela eventualmente vai ceder…”
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“Vai mesmo embora assim?” O Mingi falou, se encostando no batente da porta do quarto dele, logo quando te encontrou, enquanto te observava trocar as roupas dele que usou para dormir pelas suas próprias.
“Assim como?” Perguntou, sem olhar pra ele, o que fez ele suspirar.
“S/N… sabe que precisamos conversar…” Ele falou, tentando se aproximar de você, mas você mais uma vez passou reto por ele, indo até a porta.
“Bom, vai ter que ficar pra outra hora, porque agora tenho um compromisso.” Falou, já no corredor, deixando o seu melhor amigo (se é que ainda possuíam esse título) “Até mais, Mingi.”
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“Wow, você é mesmo meio idiota, né?” O Wooyong falou, recebendo um tapa seu em resposta. Mas ele não estava errado.
“Eu não sei o que tava passando pela minha cabeça, Woo…” Choramingou, encostando a cabeça no ombro dele, que estava ao seu lado.
“Até me usou de isca.” O San, que estava junto com vocês dois na cama do Wooyong, falou. “E só pra você saber, eu super ficaria contigo se o Mingi não fosse apaixonado por você, S/N.”
“Aish…” O Woo resmungou, batendo em seu amigo com um travesseiro. “Agora não é a hora, San.”
“Só estou dizendo.” Ele deu de ombros. “Você é bem mais incrível do que se dá crédito. Sei que não consegue acreditar no que o Mingi sente por você, mas acredite, o conheço bem o suficiente pra saber que ele reconhece quando alguém vale mesmo a pena, e você com certeza se encaixa nos critérios dele.”
“Não sei… eu não consigo superar o que aconteceu quando éramos mais novos, sabe?” Você disse, suspirando entre os dois rapazes.
“Mas o Mingi era péssimo quando era mais novo, mesmo.” O Wooyong disse. “Acredite, o Mingi do passado é muito diferente do Mingi de atualmente, e tenho certeza que os sentimentos deles por você também mudaram.” Você suspirou. “O Mingi não é o tipo de pessoa que se arriscaria se não tivesse certeza.”
Você estava prestes a argumentar mais uma vez, mas vocês foram interrompidos pela campainha.
“Eu abro!” Ouviram o Hongjoong gritar do corredor. Ouviram mais algumas vozes e logo uma cara doce apareceu na porta do quarto do Wooyong.
“Ah, estão tendo uma sessão de terapia aqui também?” O Yeosang falou, entrando no quarto e se sentando em uma cadeira próxima.
“Por que também?” Você perguntou, franzindo o cenho.
“O Mingi tá lá em casa desabafando com o Yunho.” Ele disse, dando de ombros. “Não prestei muita atenção no que estavam falando, na verdade, mas acho que ouvi o seu nome na conversa, S/N…” Ele disse, pensando um pouco, o que fez você querer se jogar da janela.
“Meu deus eu sou uma idiota total.” Você falou, escondendo o seu rosto em um travesseiro, e fazendo os dois rapazes que estavam do seu lado te acolherem em um abraço.
“Eu falei alguma coisa errada?” O Yeosang perguntou, preocupado, mas logo os amigos o acalmaram dizendo que não e explicando brevemente o que tinha aconteciso. “Ah, wow.” Ele disse, depois de ouvir tudo.
“E se eu tiver estragado tudo com o Mingi?” Você falou, levantando a sua cabeça de repente.
“Não, ele não estava tão mal assim.” O Yeosang te tranquilizou. “Parecia mais ansioso do que triste, na verdade.”
“Pra alguém que não ouviu nada você até que prestou bastante atenção.” O Wooyong disse, fazendo você e o San resmungarem com ele.
“Não quero interromper o grupo de apoio.” O Jongho disse, de repente abrindo a porta do quarto. “Mas temos que ir ensaiar.” Ele olhou em volta, repousando o olhar dele em você. “E não precisa se preocupar muito, S/N, o Mingi não é do tipo que guardaria rancor de quem ele ama.” Falou, sem fazer ideia do quanto aquelas palavras pesaram para você.
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“Pode vir na minha casa depois do seu ensaio?”
“Precisamos conversar”
O Mingi suspirou, lendo as mensagens mais uma vez antes de olhar para a porta da sua casa, fechando os olhos por alguns segundos antes de apertar a campainha.
“Achei que ia ficar aí parado pra sempre.” Você disse, sorrindo de lado, e claramente o provocando, o que fez com que ele sorrisse também.
“Estava me preparando psicologicamente.” Ele respondeu, entrando na sua já muito conhecida casa. “Faz tempo que não me chama pra vir aqui, você trocou de tapete?”
“Ah, é, a minha gata decidiu destruir o outro então tive que trocar.” Disse, fazendo ele te olhar indignado.
“Desde quando você tem uma gata?” Ele perguntou, incrédulo, fazendo você rir e apontar para a pequena bola de pelos preta no seu sofá.
“Adotei ela faz umas semanas.” Disse, se aproximando da pequena com o Mingi, que logo se abaixou para tentar acariciá-la. “Ela chegou no abrigo que eu ás vezes faço trabalho voluntário, e ela acabou me escolhendo.” Falou, sorrindo, e ele fez o mesmo.
“Lembro de ir ao abrigo, mas não sabia da gatinha.” Ele disse, se levantando com um biquinho nos lábios. “Eu estou sendo um péssimo amigo pra você, não tô?”
“Mingi…” Você disse, abrindo os braços para que ele se aproximasse, e logo o envolvendo. “Você não está sendo um péssimo amigo, só está ocupado… e tá tudo bem.” Falou, se afastando um pouco. “Você sempre foi incrível pra mim.”
“Sempre é uma palavra meio forte, convenhamos…” Ele falou, e você deu uma leve risada, se sentando no seu sofá e o puxando para fazer o mesmo.
“Acho que está na hora de nós conversarmos, então.” Você suspirou, se ajeitando de uma forma que pudesse olhar para ele. “Sobre o que aconteceu ontem à noite…”
“Eu sinto muito se me apressei.” Ele disse, te pegando de surpresa. “Sei que o que eu fiz no passado te machucou, e por mais que eu tenha mudado, sei que não é fácil para você acreditar que aquilo não vá acontecer de novo…” Te olhou, esticando o braço e pegando a sua mão na dele. “Mas eu vou esperar o tempo que for necessário até que você esteja pronta para sermos mais do que amigos, eu prometo.” Ele concluiu, olhando no fundo dos seus olhos.
“Eu já acredito em você, Mingi.” Você falou, e dessa vez foi a vez dele de ser pego de surpresa. “E sinceramente… acha mesmo que ainda somos apenas amigos depois de ontem?”
Ao contrário da noite anterior, dessa vez vocês lembrariam com clareza de cada momento da noite. Depois dessas suas palavras, o Mingi não pensou duas vezes antes de te enlaçar em um beijo apaixonado, repleto de sentimentos que ficaram por tanto tempo guardados. O beijo começou de forma lenta, e profunda, mas logo foi acelerando de uma forma um tanto quanto desesperada, terminando apenas quando já não tinham mais ar para respirar.
Mas ele mal te deu tempo de se recompor, e começou a descer os beijos dele pelo seu pescoço, enquanto vagava com as mão por entre a sua cintura e as suas coxas, não demorando muito para te puxar para o colo dele. Logo voltaram a se beijar, e em pouco tempo você não conseguiu mais resistir, começando a mexer os seus quadris suavemente contra o colo dele, o que fez ele soltar um leve grunhido contra a sua boca.
“Porra, jagi…” Ele murmurou contra os seus lábios, te fazendo sentir um frio na barriga ao ouvir o apelido pela primeira vez da boca dele. “Desse jeito não vou conseguir ir com calma mesmo.”
“E quem disse que eu quero que você vá com calma?” Você respondeu, puxando o lábio dele de leve com os dentes, o que parece ter acendido algo dentro dele.
Sem pensar duas vezes ele se levantou do sofá, segurando firme nos seus quadris para que ficasse no colo dele. Você se assustou com a mudança abrupta, mas foi rápida em prender as pernas ao redor da cintura dele, que logo estava com os lábios de volta aos seus enquanto andava em direção ao seu quarto.
Por mais que o caminho já fosse muito bem conhecido por ele pelas inúmeras vezes em que decidiu passar a noite na sua casa quando sentiam falta um do outro, ou mesmo quando te trazia bêbada de alguma festa, ainda assim ele acabou tombando em algumas coisas no caminho, derrubando o que ele esperava não ser valioso demais no chão ao esbarrar em um móvel que tinha no corredor.
“Depois eu comprou outro.” Ele murmurou, sem nem mesmo olhar o que tinha sido derrubado, o que fez você soltar uma leve risada contra a boca dele.
Em questão de segundos vocês estavam dentro do seu quarto, e ele te colocou com uma delicadeza inesperada na sua cama, se ajoelhando em cima de você e te observando com calma, enquanto passava a mão delicadamente pelo seu rosto.
“Você é tão linda.” Ele falou, fazendo você corar. “Eu devia ser muito idiota por ter achado qualquer coisa além disso no passado…”
“Eu melhorei bastante também.” Você brincou, e ele negou firmemente com a cabeça, segurando o seu rosto com a mão, se inclinando, e te dando uma série de selinhos.
“Você. sempre. foi. linda.” Ele disse, entre os beijos. “Eu. que. sempre. fui. um. idiota.”
Você riu, segurando o rosto dele e o dando um beijo mais profundo, o que serviu como um lembrete para vocês do que é que estavam fazendo ali. Voltaram com os beijos desesperados, e logo você escorregou a sua mão por baixo da camiseta dele, passando a unha de leve pela barriga e sentindo a pele dele arrepiar.
Ele entendeu a mensagem, porque se afastou um pouco, tirando a camiseta dele enquanto você observava atentamente cada detalhe do corpo dele, percorrendo o contorno de seu corpo com os dedos.
“Ser perfeito assim deveria ser crime, Mingi…” Você disse, e ele riu de forma leve.
“Me prende então.” Falou, fazendo você levantar uma sobrancelha.
“Vamos deixar isso pra outra noite.” Você respondeu, fazendo ele rir mais uma vez.
Mas a risada logo cessou, sendo a vez dele de escorregar a mão por debaixo da sua camiseta. Você suspirou ao sentir o toque dele na sua pele, soltando um leve gemido quando ele apertou os seus seios levemente. Ele começou a puxar a sua peça de roupa para cima, observando de forma detalhada cada pedacinho do seu corpo.
“Sei que fizemos isso tudo ontem, mas acho que eu não estava em sã consciência.” Ele disse, jogando sua blusa para longe e voltando as mãos dele para o seu contorno. “Porque não tem como eu ter olhado para você assim e não ter ao menos tentado beijar cada cantinho seu.”
Você mal raciocinou o que ele tinha dito, quando ele desceu a boca, beijando o local logo acima o seu umbigo. Ele foi deixando uma trilha de beijos até o seu sutiã, levantando os olhos para você de uma forma pidoncha.
“Posso tirar?” Ele disse, fazendo você concordar com a cabeça. “Usa as palavras, linda.”
“Pode.” Você falou, enroscando os seus dedos no cabelo dele, que sorriu e levou as mãos até as suas costas, sendo ágil em abrir o fecho do seus sutiã. “Você é bom nisso.” Disse, o provocando.
“Treinei muito pra você.” Ele falou, fazendo você rir de leve, mas sendo cortada quando ele levou a boca até um de seus seios.
Ele os beijou com uma delicadeza absurda, como se fossem feitos de porcelana, mas ainda assim conseguiu te fazer sentir um prazer absurdo. As suas falas manhosas foram ficando cada vez mais desconexas, e a cada uma o Mingi sorria contra a sua pele. Quando ele se deu por satisfeito com os seus seios, ele começou a descer os beijos mais uma vez, chegando até a barra dos seus shorts em poucos segundos, e olhando para cima mais uma vez.
“Tira logo.” Você respondeu, e ele sorriu, beijando por cima da sua roupa antes de puxar tudo para baixo (incluindo a sua calcinha).
Você estava completamente exposta para ele agora, mas se sentia estranhamente confortável. O Mingi te olhava e tocava com tanto amor, respeito e carinho que você não conseguia sentir qualquer outra coisa que não conforto por baixo dos toques dele. Ele depositou alguns beijos pelas suas coxas, as quais ele sempre foi secretamente obcecado por. Cada vez que você aparecia com shorts ou saias curtas, ele tinha que se obrigar a não ficar encarando as suas pernas para não ser respeitoso, mas agora ele se deu a liberdade de fazer com elas o que sempre sonhou.
“Ei!” Você falou, em um misto de gemido e risada, quando sentiu a mordida do Mingi na parte interna da sua coxa. “Isso com certeza vai deixar marca.”
“Ótimo.” Ele respondeu, beijando o local onde tinha mordido. “E eu acho bom eu ser o único a ver essa marca…”
“Que possessivo.” Você murmurou, secretamente gostando desse lado dele que pela primeira vez estava vendo com você.
“Claro.” Ele respondeu, finalmente se aproximando da sua parte íntima. “Agora que você é minha eu não quero te dividir com mais ninguém.”
Foi a última coisa que ele disse antes de levar a boca até a sua entrada, sem perder tempo antes de lhe dar prazer. O Mingi claramente não tinha medo de se sujar, então ele fez tudo o que ele teve direito com você. Te lambeu, te chupou, te mordeu de leve, gemeu contra você, usou os dedos, e até mesmo o nariz. Enfim, quando eu digo que ele se esbaldou, que quero dizer que ele se esbaldou mesmo.
“Mingi, por favor…” Você falou, puxando o cabelo dele de leve enquanto mexia os quadris para ter o máximo de fricção possível. “Eu acho que…”
Você nem mesmo teve forças para terminar a frase, sentindo o seu primeiro orgasmo se espalhar por você instantaneamente. Ele diminuiu os movimentos, mas não tirou a boca de você até sentir as suas pernas tentarem se fechar, indo diretamente até a sua boca e te beijando, fazendo com que sentisse o próprio gosto.
“Você vai me deixar louca, Mingi…” Você murmurou contra os lábios dele.
“Ótimo, quem sabe assim você me entende um pouco melhor.” Ele murmurou de volta.
Vocês ficaram se beijando por mais alguns segundos, até você sorrateiramente descer as mãos até a barra da calça dele, a desabotoando sem pensar duas vezes. Você sentiu o sorriso do Mingi se formar contra a sua boca, o que você retribuiu enquanto o empurrava para que se deitasse de costas na cama, invertendo as suas posições. Você colocou uma perna de cada lado dele, indo um pouco para baixo enquanto descia as calças dele juntamente com as suas boxers. Você tentou não arregalar os olhos quando viu o membro dele, mas provavelmente falhou já que um sorriso orgulhoso se estampou no rosto do Mingi.
“Não se preocupe, ele coube certinho em você ontem.” Ele falou, fazendo você revirar os olhos, mas se inclinar e depositar um leve beijo nos lábios dele enquanto o tocava lentamente.
Não demorou muito para ele estar duro o suficiente, fazendo você se levantar e alinhar a sua entrada com ele, antes de descer lentamente. Vocês dois soltaram gemidos manhosos, e ele colocou as mãos em sua cintura, a apertando de leve enquanto te olhava com sede nos olhos.
“Tão linda…” Ele repetiu mais uma vez, e você sorriu, se movimentando para cima e para baixo de forma agonizantemente lenta.
“E só sua.” Completou, fazendo um sorriso genuíno se estampar pelo rosto dele.
Os seus movimentos foram se acelerando com o tempo, chegando em um ponto em que suas pernas estavam cansadas demais para se manterem por si só. Quando percebeu o Mingi segurou sua cintura de forma firme, lhe deixando um pouco levantada, e começou ele mesmo a fazer o movimento por você, movendo os quadris dele contra os seus, fazendo você sentir na prática o que todos sempre dizem sobre os quadris habilidosos dele.
“Mingi.” Você choramingou, fechando os olhos e se curvando, deitando o seu corpo sobre o dele, e escondendo o seu rosto em seu pescoço, enquanto gemia o nome dele.
“Você tá sendo tão boa pra mim…” Ele disse, e você levantou o seu rosto, o olhando por alguns segundos antes de ele te enlaçar com um beijo, sem nunca parar com os movimentos. “O quão perto você tá?” Ele perguntou, um tanto quanto desesperado.
“Muito perto.” Você respondeu.
“Acha que consegue gozar comigo?” Ele perguntou, e você concordou com a cabeça, fazendo ele sorrir e te dar um selinho. “Se prepara então…” Você assentiu mais uma vez, conseguindo se levantar e mover os seus quadris para o ajudar. “5…4…” Ele começou a contar, e você já se sentia no limite. “3…2…” Você entrelaçou suas mãos nas dele, o usando de apoio para não cair. “1.”
Com isso vocês dois se desmancharam completamente de prazer, fazendo sons quase que pornográficos enquanto aproveitavam os seus orgasmos. Você caiu completamente sobre o corpo dele, sendo logo envolvida pelos seus braços enquanto recebia beijos pelo seu pescoço e um carinho no seu cabelo.
Ficaram assim por um tempo, apenas aproveitando a presença e contato um do outro, mas depois de alguns minutos o Mingi decidiu quebrar o silêncio.
“Acho melhor tomarmos um banho.” Ele falou, recebendo um resmundo indecifrável de você em resposta, o que apenas o fez rir. “Nos estamos suados e cheios de fluidos corporais, quer mesmo dormir assim.” Ele ouviu você suspirar, e sorriu enquanto se levantava o olhando com um biquinho nos lábios, que ele foi rápido em beijar. “Vamos, prometo que eu te limpo, você só precisa ficar paradinha e ser linda.” Ele piscou um olho, e você não sabe porque, mas as palavras dele a fizeram corar.
Ele afinal fez o que prometeu. Ele lavou o seu cabelo, o seu corpo, e até massageou as partes onde poderia estar dolorida, dando especial atenção à sua perna. Quando terminaram, ele te deixou sentada na cama enquanto procurava um pijama limpo para você, o entregando para se vestir enquanto ele fazia o mesmo com algumas roupas dele que estavam esquecidas pelo lugar.
“Você está com fome?” Ele perguntou, enquanto te ajudava a pentear o seu cabelo.
“Morrendo.” Respondeu, fazendo ele rir de leve.
“Quer que eu prepare alguma coisa pra gente?”
“Óbvio!” Você respondeu, sem nem mesmo precisar pensar.
“Então vamos lá, princesa.” Ele disse, beijando o topo da sua cabeça.
“Eu achei que a princesa fosse você…” Você respondeu, o provocando, mas secretamente adorando o apelido.
“Sim, mas para você eu cedo o meu título.” Ele respondeu, piscando um olho e estendendo a mão. “Vamos?”
Você apenas sorriu em resposta, concordando e entrelaçando os seus dedos nos dele, e agradecendo a seja lá quem estiver lá em cima por te dar uma pessoa tão incrível quanto o Mingi para você ter ao seu lado.
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vitvicvi · 5 months
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When The Love's Die
Certa vez eu ouvi um conselho
"Não dê futuro para quem é de momento, pois logo você o verá partir com o fluxo do vento".
Hoje essas palavras tem grande fundamento em minha vida, estou vendo o amor que eu tenho por alguém, morrer.
Não posso fazer nada mais, pois a escolha não é minha…
When The Love's Die
Te dei as chaves para abrir as portas do meu coração, Considerei-o como uma recompensa, uma compensação. Lhe dei a compreensão qual nunca tive, Esperei atitudes de você, algo que nunca obtive. Mas quando o amor morre dentro de nós mesmos, Nada mais é como antes desses momentos. O meu lado da balança é o mais pesado, Te pedia desculpas por ter sido machucado. Me coloquei na posição de submisso, Permiti que tu machucasse-me, perdoava tudo mesmo estando ferido. Você valoriza apenas quem lhe é conveniente, Enquanto aguardei esperando por um momento com você, impaciente. Juro que me achei estranho por estar apaixonado por um homem tão frio, Desconheço os mistérios componentes do coração que carrego comigo. Suportei demais, todas as feridas, as não correspondências, Esse nosso amor, transformou-me em uma pessoa insatisfeita. Tentei ser otimista, enxergar somente o lado bom, No fundo, eu sabia que já estavas em outro tom. Via você feliz com outros, despreocupado, Já eu permaneci aqui, um trouxa apaixonado e magoado. Tudo porque eu só recebia não para todos os convites realizados, Me usou, me humilhou, mesmo assim eu permanecia ao seu lado. A sua indecisão, o seu desprezo me fizeram sucumbir, Tive que escolher entre você ou a mim. Então resolvi te deixar ir porque nunca verei uma mudança, Não há razões para continuar alimentando essa aliança.
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Pedido: Faz um com o Harry q ela tá na TPM e grita com ele, dps ela fica se sentindo mal e chorando pq ela quase nunca grita com ele e ele fica consolando ela
Prontinho, meu bem! Não tenho certeza se ficou do jeitinho que você imaginou, mas espero que goste. Obrigada por mandar o pedido! Gostaria muito de saber o que achou!
Boa leitura 💛
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O início da tarde já havia começado naquele sábado ensolarado em Los Angeles, mas o meu ânimo para levantar da cama era praticamente zero. As dores nas pernas, em especial nas coxas, junto com o desconforto na parte inferior das costas passou do nível leve para o absurdo quando voltei do banheiro direto para o colchão do quarto. Ficar no meu cantinho sagrado, quietinha, era sim meu único plano desde que acordei, ou melhor, fui acordada por Harry e seu liquidificador barulhento antes mesmo do Sol aparecer. Talvez o fato do meu amado sono ser interrompido no único dia que posso dormir até mais tarde fosse o motivo pelo qual meu mal humor não havia ido embora. Porém, com os indícios que meu corpo estava dando, além do pobre passarinho, que praticava a única coisa que sabe fazer de melhor, que é cantar, estava me irritando! Então, com todas as evidências mostradas sutilmente, ficou na cara quem estava prestes a descer.
- Já pensou em levantar daí ou vai ficar deitada o dia todo? - por mais que a televisão estivesse um pouco alta, a voz do meu namorado surgiu no cômodo sem ao menos alterá-la pelo volume, contudo suficiente para desviar minha atenção do seriado e destiná-la para ele. A frase intimidadora, de certa forma, não foi aceita por mim com flores, ainda mais hoje que estava um tanto quanto zangada com Harry por ter me acordado. Por isso, a virada lenta de cabeça na direção onde ele estava, carregando uma expressão mais que séria no rosto, falou bem mais do que palavras saindo de minha boca. - Ah, não! - a risada fraca dele assim que se deu conta dos meus sentimentos bem aparentes fez com que a pequena raiva dentro de mim evoluísse para algo um pouco maior. Entretanto controlava-me ao máximo para não surtar de cara, mesmo sendo testada a cada segundo daquele dia. - Você realmente ficou brava porque te acordei com o barulho do liquidificador?
- Não estou brava. - respondi sem encará-lo, já que o rapaz havia se jogada na cama, aonde meus pés estavam. Se eu eu estivesse em HQ, certamente sairia fumaça do meu cérebro neste exato instante.
- Uhum.. Sua cara está tão feliz! - debochou. O deboche usando o tom mais irônico que já ouvi.
- Tá se achando o comediante, né? - indaguei com o olhar firme nele, cruzando os braços. - Todo debochado, com piadinhas sem graça.. tirou o dia para me irritar, foi?
- Eu hein.. para que esse mal humor todo?
- Porque você não tem o mínimo de consideração por mim!
- Eu? - agora foi ele quem questionou, com um riso preso nos lábios, apontando para si mesmo.
- Quando eu acordo primeiro, faço silêncio, sou super respeitosa e não quebro a casa inteira, fazendo barulho para Deus e o mundo ouvir porque tenho senso e sei que você ainda está dormindo e quer continuar assim!
- Eu só estava fazendo uma vitamina, amor. - explicou-se, rindo fraco, como se não tivesse sido nada demais. Mas para mim foi! - E já eram dez e meia.
- Foda-se o horário, Harry! Poderiam ser três da tarde! Se eu estou dormindo, você deve ter um pouco de semancol e saber que não quero ser acordada, porra! - a situação se elevou a um grau de discussão que eu mesma criei por estar estressada, aumentando a voz e partindo para ignorância. Styles, assustado com o surto, apenas ergue as mãos e sobrancelhas em sinal de rendição e permaneceu em silêncio por alguns segundos.
- Desculpa então. - o silêncio dominou o ambiente depois da breve confusão, o que de fato foi relaxante para mim, visto que voltei minha atenção a série que passava na tevê. No entanto a paz foi embora quando o moreno aproximou-se de mim, buscando reconciliação com abraços e beijinhos na bochecha. - Por que a gente não dá uma volta de bike do Pier de Santa Mônica até o Pier de Venice Beach? Passar um tempo juntinhos, fazendo o que a gente gosta, nos desestressarmos.. hum?
- Eu não tô estressada. - se eu visse essa cena de fora, com certeza daria uma risada alta porque claramente minha feição quando abri a boca estava completamente fechada. Ou seja, nada estressada, certo?
- Tem certeza? - meu olhar matador calou a boca do rapaz em três tempos. - OK, sem stress então. Vamos apenas pedalar e curtir o dia lindo por lá!
- Tô com dor nas pernas.
- Podemos ir de carro. - neguei com a cabeça. Eu realmente não queria sair de casa. - Que que foi, hein? Já pedi desculpas por ter te acordado! Quer parar de me tratar assim?
- Assim como?
- Com indiferença! - respondeu óbvio. - Que chata! - o adjetivo foi como gasolina jogada no fogo. E as chamas desta combustão sairia da minha boca.
- Chata? - instantaneamente soltei-me de seus braços e o encarrei com as testa franzida. - Você está me tirando do sério desde que acordei com piadinhas toscas, debocha de mim como se fosse super maneiro, e só porque não tô afim de pedalar quarenta minutos com você, eu sou chata? - questionei retoricamente. - Se liga! Chato é você por ser tão insistente e mal educado! Acho que nem chato é a palavra certa para usar, e sim insuportável! - a explosão foi tão grande que Harry arregalou os olhos, prestes a abrir a boca e retrucar o que havia argumentado, entretanto fui mais rápida já que minha paciência tinha ido para sabe Deus aonde. - Eu não quero te ouvir! Sai daqui!
- Você...
- Sai!! - gritei alto e brava, apontando para porta e assim ele fez, deixando o cômodo com direito a bateção de porta e expressão irritada.
Embora estivesse com os nervos à flor da pele, passado dez minutos do surto, a culpa por ter sido tão babaca veio com força. E quando desci para procurá-lo e enfim me desculpar, Styles não estava mais em casa.
- Droga... - após visitar o quintal, conferindo se ele não estava ali, passei as mãos pelo rosto, arrependida e triste pois odeio brigas.
Harry saiu às pressas que nem o celular levou, então ligar ou mandar mensagem não faria diferença alguma. O que me restou foi esperar.
Já estava escurecendo quando despertei do cochilo ao ouvir a água do chuveiro cair, deduzindo ser ele quem estava no banho. Quando saiu do banheiro, só com a toalha enrolada na cintura e cara fechada, um certo fogo acendeu dentro de mim, vendo nitidamente que as corridas estavam fazendo muito bem ao meu namorado e ao seu corpo, a caminho da definição, o qual deixava-o ainda mais gostoso, principalmente pelas tatuagens evidentes as quais era apaixonada. E a feição séria impregnada no rosto tão lindo dele deu um toque final para que babasse naquele homem mais que perfeito a poucos metros de mim.
- Nem escutei você chegar. - disse calma, sentando na cama e tendo os olhos presos na figura masculina.
- Entrei em silêncio para não te acordar e evitar receber outro esporro seu. - a resposta foi curta, grossa e merecida. Tanto é que o rapaz nem se deu ao trabalho de olhar para mim enquanto falava.
- Desculpa, amor.. eu não quis ser estúpida. Juro! - Harry permaneceu quieto, com o guarda-roupa aberto, procurando uma roupa confortável, a qual encontrou seu corpo nos segundos seguintes. - Você sabe que eu não sou de gritar mas é que.. - sentir vontade de chorar e segurá-la sempre foi algo que odiava, mas naquele momento não tive escolha e tentei ao máximo engolir o choro que estava engasgado na garganta. No entendo eu não aguentei. - Ai, hoje o universo não está colaborando comigo! Tudo, exatamente tudo está me irritando e não tem explicação nenhuma para isso. Eu só estou brava, muito brava! Não quero sair daqui de jeito nenhum, meu corpo tá doendo e eu juro, juro mesmo que não queria te magoar ou te irritar como te irritei.. me perdoa, amor. Por favor. - pedi soluçando e logo levei as mãos até o rosto molhado.
- Ei, tá tudo bem, S/A! - o modo como a fala saiu de sua boca, acompanhada de risos foi fofa e divertida, porém meu choro não parou. Pelo contrário, ele aumentou quando Harry sentou na cama e abraçou-me de lado. Os meus divertidamente deram pane e ninguém mais me controlava. - Eu te desculpo, amor. Não precisa chorar por causa disso. Já passou.
- Eu te amo muito, Harry. - lágrimas e mais lágrimas caíam. Era até cômico!
- Para, S/N! - ele ria. - Eu também te amo. Agora se acalma e respira fundo.
- Me desculpa por tudo..
- Desculpo, babe. Não se preocupa. Tá tudo bem! - já mais calma devido ao abraço de urso que recebi, afastei-me e finalmente olhei para os olhos verdes, os quais diminuíram pelo riso que Harry deu ao ver o meu estado deplorável, limpando a gotas que deslizavam lentamente pelas minhas bochechas usando os polegares. - TPM veio com tudo, não foi? - assenti fungando o nariz e com o olhar idêntico ao do gato de botas voltados para o meu namorado, que me deu um selinho longo depois que riu novamente. - Demorei um pouquinho para perceber.
- Eu não fiz por mal, babe. - ainda sentia-me culpada por ter agido daquele jeito com a melhor pessoa que eu tenho.
- Eu sei, meu amor. - mais uma vez Styles concordou e emboçou um sorrisinho, junto de um riso leve ao abraçar-me forte. - Eu também te devo desculpas por ter pegado no seu pé em um dia bem delicado.
- Desculpado. - falei com a voz fina, aconchegando-me ainda mais em seus braços acolhedores.
- Fica aqui que eu vou trazer um pouco de sorvete para você. - minhas sobrancelhas arquearam ao escutá-lo assim que nos separamos.
- Mas não tem sorvete.
- Eu comprei quando voltei para casa.
- Por quê?
- Intuição. - o moreno deu de ombros e saiu do quarto deixando-me impressionada por meros segundos, no entanto apareceu segurando no batente apenas com a cabeça à mostra segundos depois. - Mentira, eu sabia que você estava de TPM quando gritou comigo. E sorvete sempre ajuda, né? - era lindo como ele me conhecia direitinho. E feito boba, concordei com a cabeça, tendo um sorriso apaixonado nos lábios, os quais estavam loucos para beijar o homem da minha vida.
- Mas você é o meu melhor remédio! - de forma meiga Harry sorriu e jogou um beijinho no ar para mim para só então caminhar até a cozinha da casa.
- Posso fazer um milk shake de morango! Você quer? - ele gritou do outro ambiente.
- Não liga esse liquidificador hoje de novo, por favor!
- Ah é... - ficou em silêncio. - Desculpa! - a minha risada foi inevitável e agradeci aos céus por ter o namorado que me irrita como qualquer um, mas que me ama como ninguém.
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Se possível, deixe seu feedback na ask! Adoraria saber o que achou!
xoxo
Ju
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bts-scenarios-br · 3 years
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Scenario - Ele namorando uma fotógrafa famosa.
(gên. Feminino) 
SEOKJIN
No começo, ele não sabia que você era famosa, apenas que era muito boa naquilo que fazia; quando descobriu o tamanho do seu nome, ele ficou orgulhoso, mas lá no fundo, não estava surpreso.
Ele gosta que você tire fotos dele, sem nem mesmo tentar esconder isso, sempre pede que faça isso quando tem a oportunidade, mas quando faz sem ele perceber fica ainda mais contente.
Está sempre elogiando seus trabalhos, especialmente aqueles que não se sente tão confiante assim, como quando fotografa algo que não está acostumada.
"Como assim você acha que tá ruim?" Ele perguntou, te olhando indignado. "Isso está perfeito, jagi, é claro que vão gostar, olha pra isso aqui!"
Tenta sempre convencer a empresa à te contratar quando eles vão ter sessões importantes de fotografia, sempre garantindo a todos que ninguém será melhor do que você para o trabalho. 
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YOONGI
Ele é simplesmente apaixonado pelos seus trabalhos, e gosta de olhar para eles quando pode, por isso as vezes enquadra as fotografias favoritas dele, ou as coloca como papel de parede.
Por mais que ele não tenha o costume de elogiar muito em geral, ele faz questão de dizer o quão bem você foi em algum projeto, quando vê que está insegura. 
Ele tenta esconder, mas sempre fica meio emburrado quando você viaja para longe para trabalhar em algo, e ele não pode ir junto, mas no final continua te dando suporte, te mandando mensagens de texto sempre que pode. 
Ele faz propaganda sua sem nem disfarçar, retweetando suas coisas ou mesmo dizendo para fãs em lives para irem dar uma olhada no seu trabalho.
"A S/N vai fazer uma exposição em Tokyo, esse final de semana." Ele diria, bebendo um pouco de água enquanto falava com as fãs em uma live. "Eu não vou poder ir porque tenho coisas pra fazer aqui já Coreia, mas se vocês conseguirem ir lá dar um apoio ela ia ficar muito feliz."
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HOSEOK
O Hobi gosta de te irritar dizendo que só namora com você porque você tira fotos boas dele quando ele quer, mas a verdade é que ele é completamente apaixonado, tanto por você tanto pelo o que faz.
Ele sempre, sempre mesmo, elogia o que você faz, por mais que seja a fotografia mais simples do mundo, pode ter certeza que esse homem vai falar dela como se fosse uma revolução artística.
"Wow, como que você conseguiu tirar isso?" Ele perguntou, olhando para a tela do seu computador enquanto você editava uma simples fotografia de pôr do sol. "Está linda, jagiya, vai enviar ela pra algum lugar? Se não tiver o que fazer com ela me manda porque eu quero!"
Ele ama quando você é contratada para trabalhar com ele e com os meninos, e fica contente sentado em um canto e observando você interagir com os demais, se sentindo feliz por ver vocês se dando bem. 
Ele fica orgulhoso quando vê seu nome por aí, seja quando citam em uma entrevista ou quando te vê sendo exaltada na internet, ele sempre vai abrir um sorriso no rosto.
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NAMJOON
O Namjoon tenta evitar, mas ele gosta de pedir e para que você tire fotos para ele (não necessariamente dele), e sempre as posta no Twitter ou no Weverse, te dando todos os créditos e se exibindo um pouquinho por namorar alguém tão talentosa. 
Ele também gosta de exibir seu trabalho por aí, e tem várias de suas fotografias favoritas em pequenos porta-retratos espalhados pelo estúdio dele.
Ele ama, e tenta sempre ir quando você tem uma exposição; ir a esse tipo de evento já é uma paixão dele, e ser sua torna tudo ainda mais maravilhoso para ele, que gosta de te dar o maior apoio possível.
Às vezes ele esquece que você é famosa, por isso quando está lendo uma revista de arte e se depara com trabalhos seus, ele costuma se assustar, até perceber que você é um dos maiores nomes dentro da fotografia contemporânea, então é claro que ia estar lá.
"Olha, é uma foto da S/N na capa!" Ele disse empolgado para o Hobi, que apenas ficou o encarando sério. "Ah, é verdade, isso sempre acontece." Disse um pouco envergonhado, procurando em qual página estavam falando de você.
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JIMIN 
Desde a primeira vez que ele te conheceu, quando você foi fazer um projeto com ele e com os meninos, o Jimin já se encantou, especialmente pela sua forma de trabalhar, mas também por você em si.
Às vezes, quando você precisa ficar até tarde trabalhando, o Jimin gosta de ir até você e te fazer companhia até que possam ir embora (especialmente se você tiver trabalhando ao ar livre).
"Juro que não vou atrapalhar, vou só sentar ali no canto!" Te disse quando chegou no estúdio. "Fighting, jagiya!"
Você é apaixonada por tirar fotos dele quando ele não está vendo, e por mais que ele reclame por estar com o cabelo bagunçado ou sem maquiagem, ele não consegue esconder a alegria ao ver que você colocou a fotografia em questão como papel de parede do seu celular.
Ele tem uma foto favorita tirada por você: foi da primeira viagem que tiveram juntos, você arrumou a câmera e vocês correram para aparecerem na paisagem; essa foto nunca mais saiu da carteira dele.
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TAEHYUNG
O Tae na verdade já conhecia você e seu trabalho antes de se conhecerem realmente, e sempre foi um grande admirador do que você fazia, sentimento que apenas cresceu depois que entraram em um relacionamento.
Ele sempre pede que você tire fotos dele, quando se depara com um cenário bonito, mas sempre recompensa se dedicando a tirar fotos suas também, ouvindo atentamente às suas dicas.
Ele gosta quando você é convidada para trabalhar com ele e os meninos, e fica especialmente orgulhoso quando ouve falarem bem de você na empresa pelos dias seguintes.
Às vezes ele se preocupa quando você trabalha muito tarde, mas sabe que pode te atrapalhar se for com você, por isso é comum que quando você saia de um estúdio ou um set, se depare com o Tae quase dormindo no carro dele do lado de fora, enquanto te espera.
"Eu não tinha mais nada pra fazer, não se preocupe." Ele disse quando você reclamou por ele ter ido te buscar. "Sem contar que já é quase meia-noite, como que eu ia deixar você voltar sozinha?" 
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JUNGKOOK 
Ele está sempre pedindo para você avaliar as fotografias que ele tira, assim como está sempre querendo que você o ensine técnicas e truques para tirar fotografias melhores, por mais que você insista que ele já está ótimo para alguém que não é profissional.
"Eu sei que está boa, não tô falando que está feia." Ele choramingou quando você disse que ele não precisava mudar mais nada da foto dele. "Mas sempre tem alguma coisa que pode melhorar."
Ele não pode mentir, fica levemente enciumado com certos trabalhos que você faz, especialmente aqueles que são com pessoas muito atraentes e possuem um conceito mais sensual, por isso não é raro que ele apareça nesses ensaios para levar o seu almoço, e decida ficar matando um pouco o tempo lá.
Mas, ironicamente, ele não tem ciúmes quando trabalha com os meninos, na verdade ele ama ver você mandando nos membros, ainda mais quando eles começam a dar regaço regaço e você começa a dar bronca. 
Se não soubesse que ele é seu namorado, diria que ele é dono do seu fã-clube, já que ninguém fica mais empolgado e orgulhoso que ele quando vê uma fotografia sua exposta, além de ter várias das favoritas dele espalhadas pelo próprio apartamento.
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Oii, como estão?
Desculpa pela demora (como sempre k) mas eu espero que tenham gostado, e me desculpe por qualquer erro!!
Até mais, e fiquem bem!
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euupolly · 3 years
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Tudo começou numa tarde de domingo no ano de 2016 em janeiro ….
Trabalhava em uma padaria bastante longe da minha casa, fazia o mesmo trajeto todos os dias, aos domingos era o dia de glória (pra mim) pois trabalhava até meio expediente e já tinha começado o meu curso de técnico de enfermagem .
Na saída do trabalho estava lá o homem que ia desgraçar a minha vida com aquele sorrisinho de leve olhando pra mim. Ele veio até mim e pediu meu número, olhei, sorrir e pensei “ depois de tanto insistir ele nunca desistiu, vou passar” e sim passei (arrependo até hoje).
Daí em diante começou as trocas de mensagens durante a semana, era mensagens tão bonitas, tão carinhosas que estava encantada. Surgiu o primeiro pedido: “- Posso te ver hoje depois do trabalho?” E adivinha a minha resposta rsrs, naquele dia sair do trabalho às 20:00, me arrumei ali mesmo no trabalho tava super feliz com borboletas no estômago indo encontrar o príncipe encantado. Próximo ao meu trabalho tinha um parque onde dava bastante gente fazendo caminhadas, iam pra conversar, e se encontrar que era o meu caso naquele momento, cheguei lá ele estava em pé me esperando com aquele sorriso aiai, com uma camisa vermelha.
Ele me abraçou, perguntou como eu estava e como foi no trabalho, achei aquilo fofo demais ninguém nunca me perguntava isso… até que ele me beijou, meu Deus fui no céu e voltei, naquele momento tinha a certeza que queria aquele homem pra mim. Estava dando a hora de ir embora ele me levou até o terminal rodoviário de moto, chegando lá me deu um beijo e eu fui embora, daí as mensagens não paravam é aquilo foi me ganhando cada dia mais e mais , passando os dias rolou mais um convite porém esse era diferente ele me chamou para dormir com ele e claro que eu fui e mal sabia que estava indo decretar o meu pior pesadelo.
Cheguei lá naquela casa com uma varanda enorme , uma casa bem grande com tudo arrumado e lá estava ele me esperando de novo com aquele sorriso cabelo molhado , tinha acabado de sair do banho , tava tão cheiroso, mandou eu entrar me deu uma toalha e falou que eu podia ir tomar banho que ele ia pedir um lanche pra gente, e eu fui tava tão cansada tomei um banho bem quente , não tinha levado roupas de dormir então ele me ofereceu sua camisa , juro aquilo me deixou fraca de uma vez me sentir única.
Bibipi o lanche chegou !!!! Ele foi lá fora buscar, nossa eu estava faminta, pois nem sempre dava pra almoçar quando ia para o trabalho, então ele me entregou o lanche me ofereceu coca cola e sentamos para comer e assistir um filme que nem lembro qual era pra falar a verdade nem estava prestando atenção no filme com aquele garoto do meu lado. Depois de lancharmos começamos a se beijar no sofá mesmo, ele tinha uma pegada carinhosa , me abraçava , pegava na minha bunda com força até que formos para o quarto dele , onde transamos uma, duas, três vezes , pensei comigo “ esse cara é um furacão na cama”.
No outro ele acordou primeiro que eu e foi na padaria, preparou uma mesa de café da manhã para mim, tinha pão de queijo, pão, presunto, queijo, leite, toddy, eu fiquei sem acreditar que estava vivendo aquele momento, nunca fizeram uma coisa dessa para mim , eu tinha a certeza que ele era o amor da minha vida. Estava dando a hora de almoçar ele sendo o cavaleiro de sempre comprou marmita pra gente, almocei me arrumei e fui pro trabalho cheia de vida, tava me sentindo a mulher mais realizada do mundo não contei pra ninguém que a gente tava junto, queria guardar pra mim, mais não durou muito tempo pois todas as vezes que ele ia no meu trabalho eu ficava toda vermelha de vergonha, toda boba. E acabou que rolou uns boatos de uma colega de trabalho de que eu e ele estavam juntos , vierem me perguntar sem acreditar na história e acabei confirmando lógico , logo todo mundo já estava sabendo até meus patrões fiquei com medo de ser mandada embora acreditem, pois não contei mais ele já tinha sido preso por tráfico de drogas ( antes da gente ter alguma coisa). Não, não perdi o emprego, graças a Deus, mais o clima no trabalho ficou um pouquinho estranho, todos me olhava com olhar de julgamentos, mais eu não estava fazendo nada demais só estava vivendo a minha melhor fase, aquele era o meu momento e ninguém ia atrapalhar.
Os dias iam se passando e cada vez estava mais sério, porém no dia 2 de fevereiro ele inventou uma briga não lembro o motivo e parou de falar comigo , me bloqueou , sumiu, não entendi o porque pois eu não tinha feito nada, no outro dia descobrir que ele tinha voltado com a ex dele no qual eles tem uma filha juntos , aquilo me matou por dentro , não conseguia disfarçar minha tristeza é meu sofrimento, chorei escondida no trabalho, chorei horrores em casa , foi o pior dia da minha vida, e mesmo assim fui atrás dele mandei msg chorando pedindo pra ele voltar comigo , me humilhando muito e a única coisa que ele disse é que queria ficar com ela, gente eu morrer naquela hora mais deixei pra lá.
Passou uma semana, uma semana exato ele veio me procurar, não estava acreditando no que eu estava vendo , fiquei tão feliz , falou que gostava de mim e que tinha voltado porque a ex dele estava enchendo muito o saco, sim eu acreditei…… me chamou pra ir a casa dele chegando lá tinha coisas delas fiquei chateada mais deixei pra lá , afinal ele estava comigo mesmo né. Os dias se passando , meses passando e já estávamos bem mais próximos e mais apaixonados um pelo outro , queria ver se ele era fiel a mim inventei de criar um fake no Facebook dando em cima dele e acreditem ele não deu a mínima, naquele momento vi que ele me amava. Falando em amar, ele não tinha o abito de falar que me amava sempre era eu que dizia, então um belo dia depois de um dia cansativo de trabalho numa tarde de sol quente , nós transamos depois disso ele deitou em cima de mim e me pediu em namoro, meu Deus fiquei em choque , esperei tanto pelo aquele momento, foi a melhor notícia do dia é claro que eu aceitei, nesse momento estava assinando uma carta de submissão.
Agora já estava bem sério, falávamos até em aliança de compromisso aquilo foi perfeito, estávamos juntos todos os dias, ia pro curso de manhã lá da casa dele mesmo, mais ele nunca me levava no ponto não reclamava até porque era bem cedo ficava com dó de ver o gatinho deixando de dormir por minha causa , aquilo foi virando rotina e a minha rotina preferida eu quase não ia em casa minha mãe e minha vó vivia reclamando e eu só queria viver com ele, com um tempo minha mãe largou de mão, eu ficava sem ir em casa 1 semana e quando ia era apenas 1 dias eu estava achando aquilo o máximo….
ATÉ QUE……
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cherrykindness · 4 years
Note
a s/n podia ser entrevistada também.
masterlist
parte 1
obs: estou pensando em fazer disso uma "série" (vários imagines de entrevista utilizando esse mesmo casalzinho que deu certo graças ao nick), me digam o que acham e mandem sugestões 💛.
I Thought He Knew
sinopse: "Eu não pensei que houvesse uma queda ou qualquer outra coisa do tipo da parte dele, apenas imaginava que aquela era sua maneira amável de tratar toda e qualquer outra pessoa, mas pensei que ele soubesse que sempre foi o único a ocupar todas as paredes do meu quarto na adolescência."
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"A nossa última pergunta é de um usuário chamado @S/NHolland," Nick disse com um sorriso divertido, encarando o visor iluminado do tablet por alguns segundos antes de fixar o olhar na atriz que estava à sua frente, "e eu tenho quase certeza de que o ícone do perfil é você e Tom se encarando em uma entrevista com inúmeros coraçõezinhos coloridos editados ao fundo."
S/N riu alto ao ouvir aquilo, balançando a cabeça negativamente ao se recordar das incontáveis montagens que apareciam em suas redes sociais diariamente. Aquela não era a primeira vez que seus fãs torciam para que um relacionamento real florecesse entre ela e uma co-estrela, e provavelmente também não seria a última.
"@S/NHolland disse: O seu primeiro papel como uma atriz da Marvel foi em 2016 com 'Capitão América: Guerra Civil'. São cinco filmes de 2016 para 2019, incluindo 'Homem Aranha: De Volta ao Lar' e 'Homem Aranha: Longe de Casa'. Qual o seu favorito? Qual o maior desafio ao interpretar uma garota com poderes tão complexos?
"Uau, essa pergunta é realmente interessante." Ela disse com o olhar alto, pensativa. "Acho que o meu maior desafio foi o mesmo de qualquer outro ator ou atriz que está prestes a dar vida a um herói ou a um vilão de quadrinhos: corresponder às expectativas. Os fãs são completamente exigentes e apaixonados, esse é um fato incontestável." Nick assentiu, observando atentamente a atriz. "Eu estava um pouco assustada no começo de tudo, preocupada com o que pensariam ou sobre o que falariam de mim nas redes sociais. Foi uma loucura quando o mundo todo soube, literalmente uma guerra civil entre fãs, sem trocadilhos." Eles riram. "Era realmente engraçado porque metade do twitter estava tipo 'quem é essa garota?' e a outra metade estava tipo 'eu realmente gostei dela, vamos dar uma chance'. De qualquer forma, eu estava em uma viagem com minha família na época, estávamos na Itália e tudo estava realmente divertido, então não me dispus a passar horas e horas lendo o que diziam sobre mim na internet; apenas silenciei minhas notificações, prometi dar o meu melhor assim que pisasse em solo americano e voltei a aproveitar a bolha que estava vivendo em Veneza."
"E você parece ter feito um bom trabalho, uh? Sua personagem é uma das mais populares atualmente."
S/N sorriu orgulhosamente, assentindo fervorosamente antes de responder o radialista.
"Sim! Eu me sinto nas nuvens sempre que me dou conta disso." Riu. "Eu não tive muitas experiências antes da Marvel, então foi uma surpresa ter conseguido o papel e ser acolhida tão rápido por uma base de fãs tão grande."
"E quanto ao seu filme favorito?" Nick perguntou com uma das sobrancelhas arqueadas, sorrindo ladino. "Não pense que irá se esquivar dessa pergunta, senhorita S/S."
"Droga, pensei que você tivesse se esquecido." Ela brincou. "É muito difícil escolher. Eu diria 'Capitão América: Guerra Civil' por ter sido o começo de tudo, mas acho que me entreguei de corpo e alma para 'Vingadores: Ultimato'. Tipo, cara, o que foi aquilo? Quando li o roteiro pela primeira vez, juro que não consegui fazer nada além de gritar, chorar e gritar mais um pouco." Eles riram. "Todos os personagens cresceram e evoluíram depois de tudo o que aconteceu, claro, mas a Stacy... uau! Uau! Essa era a única coisa que se passava pela minha cabeça enquanto eu lia cada linha. Ela ficou extremamente abalada com a perda de tantos amigos, principalmente quando descobriu que Peter também havia ido embora. Foi deprimente, para dizer o mínimo, mas foi naquele momento que ela realmente se tornou uma mulher forte, confiante e segura de seus poderes. A cena em que ela aparece com o uniforme original após cinco anos sem usá-lo me fez chorar como um bebê. Ela é uma verdadeira inspiração para mim."
"Acredite em mim, o cinema explodiu em gritos e aplausos durante essa cena. Você estava impecável." S/N sorriu, murmurando um 'obrigada' tímido antes de um rápido gole d'água em sua garrafinha transparente. "Agora, ainda um pouco sobre Stacy e Peter," Nick começou como quem não quer nada e S/N riu, ajeitando-se na cadeira. "Você e Tom formaram o casal preferido dos fãs durante todos esses filmes, como é isso?"
"É bem engraçado, para ser sincera." Respondeu risonha, balançando os ombros. "Nós somos amigos, melhores amigos. Todo o elenco foi incrível e me recebeu de braços abertos desde o princípio, mas eu e Tom começamos juntos, tínhamos praticamente a mesma idade e teríamos que nos beijar em algum momento. Foi instantâneo." Riu. "Ele está com alguém e está feliz, eles são incríveis juntos. Nós apenas nos divertimos com todas essas teorias e montagens que rondam a internet."
"Bom, é um alívio saber disso." Nick disse malicioso, segurando a risada assim que viu a atriz cobrir o rosto já corado com uma das mãos. "Não me entenda mal, eu não tenho nada contra Tom. Stacy e Peter são realmente fofos juntos, mas estou tentando te jogar nos braços de um britânico em específico há três meses, imagino que você já saiba."
"Sim, a internet faz questão de me lembrar todos os dias." Ela brincou, rindo junto ao radialista. "Não importa se meu tweet fala sobre o clima ou se minha foto no instagram é de uma parede em branco, basta abrir os comentários e tudo o que você irá encontrar é '@harrystyles' ou 'ei, você ganhou das botas chelsea, acho que você e Harry estão namorando.' Nick gargalhou, arrancando risadinhas da atriz. "Eu não sei como fui corajosa o suficiente para fazer isso, mas postei que estava ouvindo o novo álbum de Harry algumas semanas atrás, você se lembra?"
"Meu Deus, sim!" Grimshaw exclamou alto ao jogar as mãos para o ar. "Eu estava torcendo para que você tocasse nesse assunto, aquele foi o meu entretenimento da semana."
S/N riu, revirando os olhos comicamente para a brincadeira do apresentador. "É, eu me lembro bem do seu comentário. Aquele emoji de olhinhos foi muito tendencioso, se você quer saber." Zombou. "Enfim, eu não sei como, mas em menos de dez minutos uma tag sobre isso estava nos assuntos do momento, sites já estavam espalhando a notícia por toda internet e minha mãe estava me ligando para saber desde quando eu estava namorando 'aquele bonitão da boyband.'
Nick riu alto ao ouvir o relato da atriz, pigarreando antes de se aproximar do microfone novamente. "Bom, eu não sei se você sabe, mas tenho tentado te trazer para cá desde a confissão de Harry. Os fãs estavam fervorosos no twitter e eu estava prestes a receber ameaças por toda essa demora causada por sua agenda absurdamente lotada." S/N riu. "Agora que você está aqui, três meses depois, finalmente posso lhe perguntar: você sabia que Harry Styles sempre teve uma queda por Stacy Wright e por S/N/C?
"Então," S/N começou tímida, rindo nervosamente, "Harry realmente é a pessoa gentil e atenciosa que transparece em todos os shows e programas de tv, você sabe disso. Como ele disse quando estava aqui há alguns meses, nós nos encontramos periodicamente quando estamos em eventos ou na presença de amigos em comum. Ele é carinhoso e amigável, aquele tipo de pessoa que presta atenção em suas divagações quando todos ao redor estão dispersos em outros assuntos, é adorável. Eu não pensei que houvesse uma queda ou qualquer outra coisa do tipo da parte dele, apenas imaginava que aquela era sua maneira amável de tratar toda e qualquer outra pessoa, mas pensei que ele soubesse que sempre foi o único a ocupar todas as paredes do meu quarto na adolescência."
Grimshaw ofegou, batendo as mãos na mesa antes de se levantar e começar uma dança desajeitada, arrancando gargalhadas de todos que estavam presentes.
"É isso, senhorita S/S, você acaba de quebrar a internet mais uma vez."
"Eu espero que Harry não se importe." Ela disse risonha, se esforçando disfarçar a vermelhidão nas bochechas. "Mas ter vantagem contra aquelas botas é um privilégio bom demais para ser ignorado."
"Você está mesmo se preocupando com isso? Tenho certeza de que Styles está aos berros nesse exato momento." Ele disse divertido, tirando um sorriso envergonhado da atriz. "Minhas técnicas de cupido não falham, e é assim que encerro essa disputa nem tão acirrada: S/N/C 2 x 0 botas chelsea.
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roschelgellergreene · 4 years
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Vamos falar de Roschel?
Por que esse casal após 16 anos ainda divide opiniões? Começou como uma paixão do ensino médio . Quando nove anos depois em uma humilde cafeteria, um encontro casual e um momento estranho, uma das maiores histórias de amor da história. Eles tinham seus altos e baixos, mas sempre souberam que eram as lagostas um do outro. Em 10 temporadas de Friends eles só passaram uma namorando. E mesmo assim foram um casal incrível! A série já coloca em nosso imaginário que serão um casal no episódio piloto quando Ross diz: Veja, mas eu não quero ficar solteiro, ok? Eu só, eu só, eu só quero me casar novamente. A porta do Central Perk abre com Rachel entrando vestida de noiva, fugindo de seu casamento. Quem era Rachel? Apenas uma garota que estava perdida, fugindo de um casamento e sem viver com o dinheiro do pai, dando seus primeiros passos em busca de autonomia. Era o exemplo clássico de donzela em perigo, mas no caso aqui ...emocional. Alguém que precisava de segurança ,de alguém que a amasse, que a completasse. Aqui temos Ross, alguém que acabou de sair de um relacionamento fracassado. Ross , diferente de Rachel já está com a vida estabelecida. Tem trabalho e mora sozinho. Esse reencontro de Ross e Rachel reacende a paixão do ensino médio e mesmo com todas as dicas que a série dá, eles só se tornam um casal na segunda temporada. Porque em momento algum há duvidas dos sentimentos deles, mas eles tem diversos bloqueios emocionais. Eles tem medo de confessar o que sentem . Ross anseia por Rachel por toda primeira temporada, mas pelo receio de ser rejeitado ele acaba reprimindo seus sentimentos. E Rachel quando descobre seus sentimentos por Ross, ele já está em relacionamento com Julie. Eles acabam superando seus medos e admitem o que sentem. Rachel e Ross se juntam pela primeira vez graças a um vídeo em que Rachel sem querer rejeita Ross .Ela assistindo percebe o quão profundo é o sentimento de dele por ela. Assim que eles começam a namorar, é visível que eles estavam completamente apaixonados . Que existia algo profundo e verdadeiro. Quando doutor Ramorey morre (2x18) Rachel: Ok, Ross, tente me ouvir, ok? Temos ternura. Temos intimidade. Nós nos conectamos. Você sabe, eu juro. Esta é a melhor relação que eu já tive. Acontece que Ross machuca Rachel e Rachel machuca Ross. Rachel age de maneira muitas vezes egoísta e Ross quer manter o controle de tudo. Esses problemas são resultados de uma má comunicação . Eles tem medo de se sentirem vulneráveis . Ross por conta da criação de seu pai, onde ele tinha que ser um homem de verdade acaba reprimindo seus sentimentos e querendo controlar tudo. Rachel quer que o mundo gire em torno dela ,que todos a notem o tempo todo. Nesse período eles acabam passando um para o outro veneno emocional. São atormentados por dores que os fazem serem orgulhosos , egoístas e infantis. Existem obstáculos emocionais que os impedem de ficarem juntos. Após eles se separarem surgem diversas situações que nos faz perguntar o porquê de não ficarem juntos. Rachel faz Ross conhecer Emily, que viria ser a segunda esposa de Ross. Onde no altar Ross diz : Eu te aceito , Rachel... (as pessoas costumam dizer que o nome foi errado, mas eu digo que o nome é o certo, a mulher que era a errada). Porque Ross nunca se se viu casando com outra mulher além de Rachel. (4x24)Aquele com o casamento de Ross. Após uma noite de bebedeira , livres de inibições, eles se casam em Las Vegas( ideia de Rachel).(5x24)Aquele em Vegas parte 2 Após outra bebedeira eles acabam transando e Rachel fica grávida(8x7)Aquele do vídeo tapeAcabam morando juntos e a filha de ambos nasce . (8x24) Aquele que Rachel tem o bebê parte 2 Pheabe faz a pergunta: Eu sinto muito. Pela última vez, por que vocês dois não estão juntos de novo? Não, eu sei, eu sei .Porque você não está "no seu lugar". O que seria ótimo, exceto que você realmente está. Ross: É complicado, ok? Pheabe: Sim , é verdade. Você a ama, sempre amou e agora tem uma filha juntos. Não existe uma resposta certa. Aí voltamos ao momento do ” We were on a break” onde o que aconteceu foi um grande mal-entendido . Mas como eles estavam magoados coma separação ,ao invés deles buscarem solução para o problema ,ficaram procurando culpados. E ficar achando o culpado é muito mais fácil do que resolver o problema. Ross e Rachel nunca tiveram um termino realmente, foi como se eles tivesse dado um tempo de 7 temporadas. E a série sempre dava sinais que a história deles não havia acabado. Foram diversos momentos que deram esperança de que eles voltariam a serem um casal. Mesmo não sendo um casal ,era possível ver o quanto um se importava com o outro. Como Rachel se sentindo incomodada com a irmã , Jill, chamando Ross de esquisito:(6x13)Aquele com a irmã da Rachel Não! Ross não é esquisito. Jill: Tanto faz, não é o meu tipo. Rachel: Homem bonito não é seu tipo? Inteligente, gentil, beija bem. Não gosta dessas coisas? Ross deixando de ir numa entrevista ao Discovery Channel para levar Rachel ao hospital:(3x21) Aquele do pintinho e do pato Tudo que vemos Ross e Rachel fazendo é motivado por um amor reprimido que um sente pelo outro. É possível perceber a ternura que um tem pelo outro. O tempo que eles passam como amigos é muito bom para ambos. Rachel amadurece e constrói para si uma identidade de uma mulher mais segura, focada em levar sua vida adiante. Se adaptando a todos os obstáculos que encontra. Ross aprende que não dá para planejar e nem controlar tudo, muitas coisas vão acontecer sem que possa fazer nada. E assim quando Rachel recebe a proposta de trabalho em Paris , Ross entende que não há nada que possa fazer além de apoiar e torcer por sua felicidade. Esse casal encerrou diversas temporadas com eventos importantes que envolviam os dois . E talvez por esse motivo muitas pessoas tem dificuldade em aceita-los. Mas posso dizer que as feridas que ambos carregavam era profundas demais e precisavam de tempo para serem cicatrizadas . Tempo para ficarem em paz consigo mesmos e prontos para voltarem a serem um casal. Tempo para as lagostas voltarem a nadar juntos! Como diz Rachel: Agora somos eu e você, está bem? É isso!
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lissalizzie · 4 years
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WOLFSTAR FANFIC
Sobre Amor e Aerosmith
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Sirius sabia bem que Remus havia vivido uma história difícil desde a transformação em lobisomem, sabia o quanto aquilo era doloroso pra ele. O garoto passara anos praticamente isolado, com medo de si mesmo, medo de se aproximar de qualquer um, de desenvolver sentimentos por alguém e acabar causando danos.
Era justamente por saber disso, por ter ouvido o amigo e, diga-se se passagem, paixão secreta, confiando-lhe todas essas dores por quase 6 anos que Sirius gostava de qualquer coisa que trouxesse brilho aos olhos do acastanhado.
Eram pouquíssimas as coisas que despertavam o interesse deveras refinado do garoto. Chocolates, todos os tipos deles; Livros de história da magia e defesa contra as artes das trevas, estes que Remus devorava até mesmo durante as férias, mas principalmente, Remus amava música.
Não era algo de que Lupin falava explicitamente, mas quando Black viu-se dentro de seu convívio diário, notou como aquilo era parte fundamental de si. Trazia dentro de seu malão pôsteres e camisetas de suas bandas favoritas, todas muito famosas no mundo trouxa.
O próprio Sirius amava a maioria, no entanto, uma banda em especial vinha trazendo problemas para o rapaz de cabelos longos e brilhantes... Aerosmith.
Conhecia pouco sobre a banda, mesmo adorando os detalhes do mundo trouxa, sua constituição familiar preconceituosa não o permitia pesquisar tanto sobre durante as férias, e nem sempre conseguia escapar para a casa dos Potter, seu refúgio oficial.
O ponto era que a banda parecia estar fazendo sucesso, um sucesso recente com um som que parecia agradar muito ao lobisomem. Não havia problema algum até ali, adorava ver Remus divertir-se e gastar seu tempo pensando em qualquer coisa que não fossem as luas cheias... No entanto... Sirius realmente era apaixonado pelo melhor amigo e nunca fora seu forte lidar com seus sentimentos, controlá-los ou pensar sobre eles, logo, podia afirmar que era um grande leigo no que dizia respeito àquilo que vinha fazendo seu coração acelerar nos últimos meses.
Não sabia o porquê de o perfume de Lupin parecer o melhor de toda a Hogwarts, não sabia porque o sorriso dele era tão... bonito e sincero e, mais do que tudo, não sabia porque estava com ciúmes do vocalista de uma banda só porque seu melhor amigo parecia ter um amor platônico por ele.
Steven Tyler era jovem, bonito, rebelde e talentoso, fosse outra situação Black não pensaria duas vezes em comprar uma camiseta com a foto do homem estampada. A questão era que... E se Remus realmente estivesse... Apaixonado? Ele não poderia certo? Mas ele só falava dele noite e dia e, claro, do seu sorriso sexy, de sua voz perfeita e todas as 500 qualidades diferentes que Lupin conseguira listar no homem.
Naquela manhã o ciclo se repetia, Remus lia uma revista trouxa sobre com uma foto de seu ídolo na capa com um sorriso irritantemente bobo. Black só queria pensar no que precisava fazer para que Remus sorrisse assim pra si...
- Olha pra essas letras, eles são tão profundos... - Mais um suspiro
Black não conseguiu disfarçar a cara feia, isso porque simplesmente não tinha como argumentar com aquilo, eles eram gênios.
James, por outro lado, revirou os olhos deixando a testa bater contra a mesa de madeira. - Por Deus, se eu ouvir mais uma palavra sobre Steven Tyler esse ano eu juro que nunca mais ouço música nenhuma - Seu tom era impaciente e isso só fez Peter e o próprio Remus rirem.
- Eu só estou tentando mostrar pra você o tamanho do talento dele, ok? - Lupin dobrou com cuidado a revista e a colocou no bolso de suas vestes.
- Fala sério, nem berradores falam tanto. -James revirou os olhos - Bom, eu respeito sua paixonite pelo cara, mas prefiro gastar meu tempo com a minha ruiva.
- Aquela que tropeçou no corredor semana passada quando estava tentando evitar que você a visse? - Lupin sorriu de forma ácida e James empurrou seu ombro sem força
- Ela só estava estressada por causa das provas e pra sua informação, temos um encontro essa semana?
- Teve que sequestrar o gato dela pra convencê-la? - Dessa vez foi Black que debochou com um sorriso de canto
- Isso, riam de mim, mas o fato é que - Apontou pra Lupin - Está suspirando pra um pedaço de papel - Apontou pra Sirius - Finge que está saindo com garotas há meses só pra não assumir que está gostando de alguém e que tem vergonha de falar - James sorriu vencedor - Enquanto isso eu estou convencendo a mulher da minha vida de que... bom... de que ela é a mulher da minha vida
Sirius e Remus não escutavam mais nada, o de cabelos longos exalava pura raiva porque, droga, James havia prometido manter o bico calado. Já Remus estava intrigado... Sirius Black mentindo? Sirius Black... Apaixonado?
Dias se passaram e finalmente, a data favorita de Sirius havia chegado: Seu aniversário.
Nos anos em que passou esse dia em casa, sinceramente, não viu nada demais nele, isso, claro, até conhecer seus amigos em Hogwarts e descobrir o que era comemorar seu dia.
As pessoas o abraçavam, sorriam pra si, desejavam coisas boas... Ouvia mais comentários positivos em um dia do que ouviu em 16 anos em sua casa.
Os marotos sempre preparavam uma festa para si com seus doces preferidos. Ficavam os quatro no Salão Comunal da Grifinoria até a madrugada rindo e esquecendo de todos os problemas.
Já anoitecia, Sirius estava arrumando a gola da própria camisa em frente ao espelho, verificando pela quinta vez se os fios de seu cabelo estavam corretamente posicionados. Foi quando notou que Remus continuava deitado na cama em meio a papéis.
- Você não vai passar meu aniversário estudando, Remus Lupin
- Não estou estudando... Estou escrevendo uma carta
- Se essa carta não for pra mim, então também não está autorizado a fazer isso hoje
- Idiota - Remus jogou uma almofada no ombro de Black, que riu - É pra uma promoção... Se minha carta for selecionada eu posso ganhar ingressos pro concerto do Aerosmith em Londres no verão - Sorriu completamente bobo - Eu posso conhecer o Steven Tyler de perto, Pad... Já imaginou?
- É... Clamo Moony - Sirius estava corroído de um ciúmes completamente idiota por dentro, mas não queria ser o infantil a expor isso então tentava ao máximo pelo menos fingir que não ligava. - Termine isso até as sete, é meu aniversário Moony, quero passar um tempo com você
Ele sorriu da forma mais doce que Sirius já havia visto. Eram nesses momentos que sentia que a vida o lembrava do porque seu coração batia mais forte pelo rapaz. - Não se preocupe... Mimado .
As horas passaram, estavam três garotos na comunal até então, todos rindo e se divertindo, comendo mais do que já usualmente faziam.
Peter já roncava alto com a cabeça apoiada sobre o ombro de James, foi quando Black notou... Remus não lembrara de si, provavelmente entretido demais com o seu novo garoto preferido, senhor perfeito, talentoso, Steven Tyler...
Nem se deu ao trabalho de acordar os amigos, pegou a capa de James que repousava ao lado dele e subiu em direção ao dormitório masculino atrás do mapa, precisava sair dali. Chorar como um bebê por um motivo tão bobo e correr o risco de ser encontrado era um risco grande para sua reputação.
Foi nesse caminho que encontrou seus, até então, olhos favoritos, mas que, naquele momento específico, estavam despertando em si uma certa pontada de raiva.
- Pad... - Sirius passou direto por ele
- Ah, agora está me vendo? Consegue lembrar que eu existo e que você é meu melhor amigo, Remus Lupin? Ou Steven Tyler também tomou o tempo que você usava pra fazer isso? - O garoto jogou-se sobre sua cama com os braços cruzados e os olhos fixos na parede.
Remus mal conseguia acreditar no que via... Sirius Black estava descaradamente com ciúmes de si... Com seu cantor preferido?
- Pad - Sentou-se na ponta da cama do melhor amigo, tentando a todo custo não rir, aquilo estragaria mais as coisas, sabia bem o quão dramático Padfoot poderia ser. - Pode me escutar antes de fingir que eu não estou aqui?
Não foi dita uma resposta. Sirius pareceu pensar por alguns segundos, antes de virar o rosto para Remus.
- Eu não estava fazendo o que você pensava que eu estava fazendo - Riu - Não tinha concurso nenhum seu idiota - Foi quando Remus estendeu, junto a um envelope de papel, uma pequena corrente dourada, na qual estava pendurado um delicado pingente em formato de cão. - Me desculpe não ter conseguido ir pra festa, eu só queria muito terminar essa carta porque... Porque nela eu estou dizendo muitas coisas importantes que eu jamais teria coragem de te dizer pessoalmente... É seu aniversário então Sirius... além disso aqui - Ergueu a mão com a corrente - Estou te dando meu coração.
Black não entendeu muito bem, primeiro porque era Remus agindo de forma totalmente carinhosa consigo, aquilo por si só já era demais. Mas, além disso, algo na forma como ele falava fazia suas mãos suarem e seu coração... Nunca pensou que ele poderia ficar tão agitado. Por isso, pegou o papel e começou a ler.
Cada palavra fazia sua respiração ficar mais alta, desviava os olhos da carta vez ou outra para olhar Remus e ter certeza de que era ele mesmo ali.
Ao final, conseguiu apenas notar que seu maxilar pendia pra baixo e que, provavelmente, nunca pareceu mais idiota, mas não importava. Remus Lupin estava declarando-se para si no dia do seu aniversário. Era como se os 11 anos passando a data com sua mãe estivessem sido compensados ali.
- Isso tudo... É verdade? - Quem não respondeu agora foi Remus, que apenas assentiu com um sorriso mínimo. - Por que mentiu?
- Porque eu passei meses tentando escrever algo eu transmitisse realmente o que eu... O que você significa pra mim. Quando James disse que você estava apaixonado pensei que precisava falar logo já que... Eu vejo como você me olha, Sirius e eu só precisava de um sinal pra agir. Se eu não desse uma desculpa como essas você jamais cairia...
Remus estava corado e Sirius, agora, sentia-se enganado... Porém um enganado feliz e muito muito apaixonado mesmo.
- Sabe por que eu gosto do Steven Tyler? - Perguntou Lupin. Na verdade, não queria saber, não mesmo, aquele era o último nome que queria ouvir. - Porque todas as músicas de amor que ele canta me fazem lembrar de você... E no quanto eu gostaria de estar com você.
Sirius estava totalmente corado, fora pego desprevenido em seu ponto fraco. Para evitar tentar falar algo e gaguejar num momento tão importante, segurou delicadamente o queixo do lobisomem e, quase que em câmera lenta, aproximou-se, para enfim realizar um de seus mais profundos desejos: Descobrir qual era o gosto dos lábios do seu Moony.
Ao final do beijo lento, encostaram as testas uma na outra e aproveitaram aquele momento como se o tempo tivesse parado.
- Não acredito que estava com ciúmes de um cara famoso... Isso é demais até pra você, Sirius.
Remus sempre ficava quieto, sempre. No entanto, justamente naquele momento ele achou conveniente falar e lembrar-lhe do momento mais constrangedor do seu ano.
- Só... Continua me beijando... - E ele riu, mas obedeceu.
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A história também está no spirit :
https://www.spiritfanfiction.com/perfil/loveliz_7
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his-toria · 4 years
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Canoa e centopeia. No sarau
“O que eu sinto anda pelo meu intestino feito centopeia. Centopeia, centopeia, centopeia onde pensa que você vai? E por que é de noite que tem a brilhante ideia pelo meu corpo passear? Ela vive nas pedras, que como eu já disse, roubaram o lugar do meu coração, sussurrou no meu ouvido que tudo em mim lembra a maré.
- Aqui dentro sempre foi essa confusão, Canoa?
Ri pra dentro para que ela pudesse ouvir. Não faz nem dias que chegou e acha que já sabe o que aconteceu por aqui. As guerras declaradas, canções decoradas e compostas, do choro engolido com gosto que chegou a virar uma imensa bola, que inventou gostar de samba.
- Há dias acredito eu centopeia, que eu seja solução. Discorda?” As palmas ecoaram pela sala, no máximo 8 ou 7 pessoas a ouviram com atenção. Canoa desceu do palco e se jogou no sofá pura madeira, bêbada.
- Aliás, eu não discordo. 
- Muito engraçado. Dentro de mim que não deve ser confortável, acredite tentei das mais diversas formas encontrar o que o torne. Inevitável não ser oca. Acha que serei pra sempre assim? Sem formas, me sentindo bordas, beiras, a linha entre o penhasco e o precipício, serei pra sempre isso? Cá entre nós, contigo não me sinto tão só pra falar a verdade...
- Eu só sou um parasita, não entendo de corpos humanos. Você até que leva bem esse “corpo”. A centopeia riu. Mas conta, hoje você está toda melancólica. 
- Não se pode controlar um coração apaixonado. Se controlo demais acaba que por ficar sufocado, tem de deixar ele se virar e de vez em quando tomar conta do comando.
- O que você diz pra mim não faz menor sentido. “Nunca ousei de tirar o controle do meu coração, ele é tempestade, deserto, erupção de vulcão. Sem ele o que resta é carcaça. Com ele sou a própria presa e a própria caça.” Poético, concorda? Poderia subir neste palco! 
- Muito engraçada. Parece fácil pra você. Não tem jeito de quem se apaixona, tenho até medo de imaginar. 
“- Ficaria surpresa se eu dissesse que não sou o único que alojo corpos, até onde eu sei. Foi antes de encontrar o seu que me encontrei apaixonada, não me reconhecia de frente aos espelhos, ao olhar ficava até assustada. Eu não imaginava que duas centopeias nessa vida dividiria o mesmo corpo. Por dentro vocês humanos são labirintos e num passeio esbarrei com ele. Fiquei confusa. Para ele, a outra centopeia, minha presença foi indiferente, já eu não via a anos um da mesma espécie. Nem imagina a raridade desse acontecimento. Por todo seu corpo era possível notar faixas azuis transversais que se misturava com todo o resto, suas antenas negras. Após pousar minha vista nele, o mesmo passou por mim com tamanha agilidade que onde só cabia eu parecia caber mais três. Virei tão sem jeito pra tentar olhar que juro ter deslocado o tórax. Eu passei a procurar a outra centopeia e estendi minha estadia naquele corpo, por que pretendia meter o pé! O maior dos problemas é que diferente de você Canoa, para todas as perguntas feitas por aquele humano, ele exigia uma resposta. Eu podia ser a mais seca e curta possível que para ele todos os pontos finais eram interrogações e então o assunto prolongava, já não aguentava mais. Procurei por dias a outra centopeia e me questionei se valia a pena, conclui que deveria ir embora, recolhi o que era necessário pra zarpar. Senti que perdia tempo naquele corpo e que o humano não aproveitava nossa presença de forma consciente, desajeitado, se já era daquele jeito naturalmente, não imagino o quão pior ficaria se eu o estragasse por dentro... Se bem que o que ele come vai causar um estrago mas neste caso não é problema meu, o que importava era que faltava pouco pra eu sair daquele museu.
Normalmente prefiro sair pelas unhas dos pés, assim fico mais próximo do chão e as vezes dou uma baita sorte de já conseguir outro corpo. Mas não acontece muito, muitos estão só ou terminam seus relacionamentos ou brigam com quem estão, o que é uma pena, aguentar um humano que sofre por outro é insuportável. Humano é tão clichê, tão irritado! Músicas triste, comer sem apreciar, ser grosso sem necessidade, ser melancólico é até que uma característica comum entre vocês, mas quando rompem é como que quatro vezes mais catastrófico. Bem, eu já havia recolhido o que achei que fosse necessário até achar outro corpo quando ouvi pequenas e sigilosas pinceladas por de trás do meu corpo.
- Já vai? 
- Oi?... Parecia que meus ancestrais haviam colocado aquele fantasma, fantasma maravilhoso de morrer, na minha frente pra que eu refletisse sobre minha ida, é ele.
- Já vai? Ninguém aguenta esse humano por muito tempo, né? Sorriu. 
- Nunca me deu motivos pra ficar. Será que fui seca? Pensei. 
- Para onde pretende ir? 
Falava comigo como se não tivesse se esquivado de mim dias anteriores. Nesse momento de trilha sonora tocava Puro Suco, Doce. Maldito humano, pensei enquanto respirava fundo pra não surtar. Parecia que o infeliz sabia que eu estava partindo. Tentei com todas as forças manter meus olhos conectados com os da outra centopeia, mas meu corpo todo parecia escorregar de moleza e não sossegava o olhar, deslizava por todo seu corpo.”
- Espera, você consegue ouvir do pé o que nós escutamos no fone? Que incrível! O homem podia ser um mala, mas tinha bom gosto. Protestou Canoa ficando ainda mais interessada na história que de curta tinha nada, pensou.
“- Tudo é vibração Canoa, além que temos uma audição até que um tanta desnecessária, ninguém merece ouvir tanto. Você nem imagina como que após o som rolar a solto pelo corpo do desajeitado a vontade de ficar era até que suficiente, mas ele sempre pula as melhores músicas ou não ouve por inteira. Isso sim deveria ser considerado crime mundial! Dito e feito, o som foi parado no meio pelo infeliz do humano e enfim respondi.
- Alguém que não seja como esse aqui. Tentei ser engraçada só que rolou um silêncio da outra centopeia que me fez refletir se fui grosseira, percebi que não quando ele riu e concordou inúmeras vezes. Que riso.
- Sim, sim, sim, sim. Você tem razão! Então, boa sorte. 
- Ele é tão bom a ponto de te impedir de ir? Estiquei o assunto de proposito, quase me senti como o humano, talvez agora eu pudesse entender ele mas tive preguiça de alimentar esse raciocino.
- Lembra quando nos esbarramos? Ele falava como quem parecia ter todas as palavras já ditas na língua, me olhava firme. Naquele dia eu planejava ir embora até te ver. Como não te vi antes? Sabe a raridade desse acontecimento? Fiquei petrificado, não podia estragar aquele momento, então fugi de você, não foi a minha melhor jogada.
Concordei com a cabeça e percebi que não lembrava mais por que eu ia embora, sua voz grave, sua fala pausada tinham confundido os meus sentidos. Fui abandonando a pose de quem partia e estava mais pra quem achou sua razão para ficar, me perguntava se era perceptível. E ele voltou a falar.
- Cheguei a voltar no mesmo lugar onde nos vimos fazendo sempre caminhos diferentes pra que a chance de te encontrar aumentassem. Quando hoje por qualquer motivo incalculável te encontro e o pior é que já vai. Senti um certo desanimo na voz da centopeia e sem pensar falei.
- Eu fico. Disse antes que pudesse ouvir o que saia da minha boca. Estava anestesiada, não sentia respiração alguma entrar ou sair. Não entendia. Apressei? Talvez. O bom que eu vi que ele sorria, que sorriso ardido pensei quase que em voz alta. Quando algo interrompeu o assunto. Esse humano errou em meses comigo e justo agora eu podia dizer que finalmente gostava dele, mais ou menos, ao som de Alt J? Filho da mãe, não estava pronta para admitir mas agora ele tinha pago seu desacerto, que som bom. 
Caminhamos de volta, subindo as canelas, a música era como nossas vozes embora eu não faça ideia do que diz a letra, então os instrumentos se tornaram o impulso que faz a gente fazer alguma coisa quando sabemos que precisa ser feito, o instinto não me abandonou, eu vibrava, minhas antenas atentas ao jogo. É inacreditável como é impossível em meses conhecer todo um corpo humano, pode visitar partes e partes, acredite você não conheceu tudo. A centopeia fez questão de desviar caminhos e me levar a um lugar abaixo do que chamam de Acrômio-Clavicular, ele quem me ensinou o nome, não sei o que significa, nem onde exatamente se localiza, mesmo assim, que vista! 
- Bonito, não? Disse ele, a centopeia, ofegante por que só paramos de correr quando a música parou, assim como eu ele entendeu que aquele som serviu de trilha sonora, ficaria em mim marcado para sempre aquele momento. Ficaria nele também?
- Sim. A parte mais bonita desse humano eu diria, o resto... Rimos. 
E conforme o assunto foi se esticando, o dia passando, nosso humano não calava a boca, mas pela primeira vez em meses estava ocupada demais pra ouvir outra coisa que não fosse o som da centopeia falando, em poucos minutos ele me contou uma grande historia onde vivia num corpo de um mergulhador e que por estar próximo demais das beiradas que é por onde saímos ou entramos foi ejetado pra fora devido a uma pressão, ‘Experiência de vida ou morte!’ dizia e mostrava me como que saiu daquela cilada, suas pernas eram ágeis e diferente das antenas a coloração ia para um tom de vermelho marsala a laranja que confundia se com o azul. Me parecia um tanto que sonhador narrando as histórias vividas e as que desejava viver, nele eu via uma alma que eu não enxergava em mim, será que sou vazia a ponto de não compreender esse humano em que eu vivo? Eu quem sou a ignorante me sentindo superior, afinal, eu quem estou dentro dele, logo sou menor ou não? Quem está dentro de mim? Será que dentro de mim existe um humano? Comecei a ficar confusa e me perder nas tantas entre linhas que eu conseguia abrir, perdia o raciocino do pensamento inicial e já era tarde pra tentar resgatar o por que dessa tamanha reflexão. A tempos não me sinto assim, andava indiferente para tudo e com tudo. A centopeia estava contente narrando outra história e me parece feliz demais pra ser verdade, quem esta mais enganado, eu ou ele?
- Ainda está aqui? Disse ele rasgando com toda a sua calma meus pensamentos mirabolantes, agradeci mentalmente por que é difícil parar quando começo.
-Sim, sim. Forcei um sorriso convincente. Grandes histórias, é emocionante o que um ser humano pode nos proporcionar. Este aqui joga Minecraft o dia inteiro, dispensa todas as festas, eu teria ido em todas e feito um estrago se fosse ele. Não sabia dar prosseguimento no assunto e acredito que isso ficou explicito no meu olhar que implorava pra que ele não me achasse desinteressante. Eu juro que sei ser interessante, mas tudo isso me pegou de supetão.
- Minecraft? Fez cara de curioso.  Depois de um tempo tudo se silenciou, parecia até que o humano tinha ido dormi, só se ouvia o meu coração que igual ao seu Canoa, estava descompassado, descontrolado. Por dentro eu ria. 
Ficar em silêncio não me incomoda tenho para mim que é muito mais convidativo do que se parece, o que não se fala e o que não se ouve é tão importante quanto ouvir ou falar demais, gente que fala demais parece temer não ter o que fazer com o silêncio e quem ouve demais e nunca fala me traz uma certa falta de personalidade ou que está tramando algum plano pro governo, tudo depende. Eu me aproximei dele, tanto que chegamos nos tocar. O meu corpo parecia estar em chamas. Eu ia junto ao meu coração decidir como ia prosseguir aquele instante, afinal o que é que eu quero?
- O que você quer? Perguntei como quem não quer nada, olhando pra frente, seus olhos eram perigosos demais pra mim. 
- Depende. Está perguntando pra mim ou pra si?"
- Touché. Interrompeu Canoa.
“Não sabia o que responder e pra falar a verdade, não esperava que ele fosse lançar essa. Não achei grande coisa, qualquer um perguntaria isso pra não fazer o obvio que seria dizer qualquer outra coisa. Mas não digo que não gostei. Era uma deixa? Então...
- Eu quero ficar com você. Ponto pra mim, pensei. Claro que não diria isso em voz alta, teria de explicar pra ele que placar é esse, quanto é que esta.”
- Eu entendi centopeia, direto faço isso. Por um acaso vocês não tem nome? Tô começando a ficar confusa, é homem, é centopeia, você, eu. Santo Amaro, de nome as almas. Se esticou do sofá que faltava despencar pra pegar a cerveja que estava numa pilha de livros que servia de mesas naquele espaço.
- Não, não temos nome. Gostaria de fazer as honras? Já que isso te incomoda tanto. Confesso ter sido um pouco grossa, mas ela não conseguia ouvir uma simples história quieta, tossia, pigarreava, bocejava, eu não dou corda por que quando a Canoa começa a falar da mais voltas que carrossel, chega da enjoo.
- Eu sempre te chamei de Fita.
- E eu nunca respondo quando me chama assim. Talvez eu não devesse ter dado as honras...
- Já sei, a centopeia pela qual você é apaixonada vamos chamar de Caco, o homem de Zé. Zé, Fita e Caco. Ficou interessante, gostei. Deu uma risada do fundo da caixa de riso, até que era fofa rindo. Que fome! O que acha de um macarrão com queijo?
- É uma boa, tá um pé no saco esse rolê. 
- Poe a água no fogo, vou buscar as coisas! Levantou num salto e saiu cambaleando pelo bar. Acertou a conta e saiu rua a fora. 
- Espera, que? Boba...
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rickteixeira · 5 years
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Bom, começo dizendo que eu conheci exatamente suas duas versões.
E quem diria que eu conheceria os 2 tão bem em tão pouco tempo não é? Quando nos conhecemos você disse, que tudo dependeria de mim pra você ser comigo o bom ou o ruim. E na verdade não dependeu de mim não kaka... Mas eu gostaria de dizer que em 3 meses eu pude conhecer as duas versões o Ricardo e o Teixeira.
Eu não faço idéia por quem eu realmente me apaixonei, mas de cara eu conheci a sua pior versão aquele encanto todo que eu tinha através de redes sociais acabou todo no dia que te conheci...
Bêbado, encrenqueiro, sujo, grosso, ja disse bêbado? Enfim, e mesmo assim algo me dizia pra continuar a observar talvez seja porque eu ame coisas obscuras kkk.. Depois conheci o Ricardo na mesma noite, o menino homem magoado, sofrido, apaixonado, decepcionado, amigo, protetor, e todo bobo, todo fofo e todo traumático. E por fim, naquela noite eu já estava apaixonada SIM.
Eu não precisava na verdade nem ter te conhecido, porque eu já tinha uma queda antes mesmo disso acontecer e logo ali cai de paraquedas.
E não sei porque, porque eu continuava a insistir em alguém que eu nem conhecia direito o suficiente pra gostar! 🤷‍♀
E eu gostei mesmo sabendo que não era nada recíproco e que eu não passava de uma novidade no pedaço, gostei mesmo sabendo que você estava sim perdido em sentimentos confusos, traumatizado e todo cheio de receio só querendo mesmo aquelas coisas momentâneas pra suprir um pouco de suas necessidades físicas.
Eu, logo eu que já sofri muito, experiente o suficiente pra saber onde não pisar, continuei pisando.
Mas preferi apostar no Ricardo e então eu cai de paraquedas de novo porque o Ricardo não existia pra mim, o coração dele estava ocupado e eu me mantive firme e forte e pensei que de alguma forma independente de qualquer coisa eu queria mesmo era a sua felicidade mesmo que você nao a sentisse comigo, eu queria ver você amando, sendo amado e feliz com a pessoa que pudesse te fazer o mesmo, mesmo triste eu estava feliz no fundinho sabe? Pensei, finalmente ele vai ser o Ricardo e isso não tem preço.
Mas logo, tudo acabou pra você e eu soube, afinal eu sempre fui uma stalker lembra? E soube que não estava sendo conforme você esperava! Mas só de te ver sendo o Ricardo isso me bastava! Porque eu soube que você estava dando o máximo de si.
E enfim, quando acabou seu conto de fadas eu me entristecia primeiro porque eu pensei comigo agora ele vai voltar a ser o Teixeira e isso é péssimo, e segundo porque eu fui seguir e confusa me abalei em sentimentos razos, mas eu também procurei a felicidade, mas na verdade eu soube que era só pra suprir a carência que eu tive enquanto você sumiu.
E por fim, quando te dei aquela carona pra saber se eu realmente gostava, eu tive a certeza primeiro porque eu não conseguia te olhar com medo de gostar de novo, mesmo sabendo que eu gostava kkkk, e segundo eu tava nervosa de tudo dar errado de novo.
Enfim, eu também soube por fim que eu não gostava só do Ricardo, eu gostava da junção dos dois.
Primeiro porque o Teixeira também é um cara legal! O Teixeira faz umas dancinhas malucas, vira cantor, faz 300 stories, e fica com a auto estima elevada que só um carai!
O Teixeira fica mais leve que o Ricardo, porque afinal o Teixeira é momentâneo ja o Ricardo ele é firme demais pra viver de momento.
Enfim, o Teixeira é a personalidade que te sobe o ânimo, que deixa as coisas mais leves e menos cruéis, ele vive o momento, sorri, e diverte qualquer pessoa ao redor.
Eu aprendi a lidar com os dois, de uma forma boa.
Eu descobri que eu não precisava querer o tempo todo o Ricardo, que eu também gostava do jeito moleque do Teixeira.
Aprendi que ambas personalidades eram perfeitas aos meus olhos, e que tava tudo ok ser um pouco dos dois as vezes.
No Natal, eu queria que independente de qualquer coisa você se sentisse querido, amado e lembrado como você ja fez isso pra tantas pessoas e talvez nem sempre elas te devolveram esse sentimento de gratidão eu queria que você se sentisse amado, lembrado e enfim. Foi por isso que mesmo igual uma doida e cheia de sacola, com o parabrisa quebrado eu fiz questão de ir e arrumar um tempo.
Por fim, eu quero que você saiba que aprendi que não é necessário falar todos os dias com você, ta tudo bem também assim pra mim, aprendi que eu não preciso te encher como no começo.
Aprendi tanto com você em 3 meses, mesmo não sendo conforme a gente espera sempre pra mim você ja tem um baita significado. Há 3 meses posso dizer que eu nunca mais tive uma sequer recaída com o “x”, eu realmente superei e te agradeço por isso. Eu superei algo que a anos me machucava, e me tornei mais independente e forte.
Nunca te contei isso, mas sim eu tinha muitas recaídas antes de você chegar e me fazer sentir bem de verdade comigo mesma, eu aprendi a ser eu mesma com você! Exagerada, chata, insuportável, surtada, fodase com você eu não precisei usar máscaras, e consegui me deitar com outra pessoa e depois de um tempo até dormir coisa que nunquinha que eu conseguia.
Juro de todo meu coração que eu tenho ctz e pura convicção que a gente deu super certo sim!!!
De uma maneira não tão correta, masssss pra mim foi incrível do jeito que foi e não me arrependo de nada!
Porque acho que ambos vimos o quanto de capacidade e qualidades temos pra poder amar.
Acho que nos fizemos fortes, e que tanto você quanto eu HOJE sabemos o que é saudável e o que merecemos de verdade, porque ambos somos pessoas incríveis.
E pra 2020 eu te desejo muita sorte, a sorte de conhecer lugares incríveis, pessoas incríveis, que sua empresa triplique os contratos, que você busque maneiras de renovar, que você beba muito, curta muito a sua vida! E que conheça ou fique com o amor de sua vida!
Que se sinta amado, é isso que quero, quero que você tenha paz na sua vida, que deite e durma sem nenhum espasmo kakakaka, que coma muitos the fritz, que melhore e evolua ainda mais como pessoa, e que por fim arranque tudo de ruim da cabeça e que seus traumas te façam ainda mais forte, que seja menos rancoroso, e que seja menos orgulhoso com sua família, mesmo que eles não façam presentes, faça!
É isso, eu amo você e eu te desejo tudo isso.
Não tô sumindo nem nada, mas eu queria que soubesse de tudo isso antes do ano acabar!
Que Deus sempre te acompanhe, porque eu oro a Deus todos os dias pela sua vida desde que te conheci.
Um beijo ❤
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indecisaeinsegura · 5 years
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Para deixar guardado
eu nem sei por onde devo começar, sinto que preciso colocar tudo o que estou sentindo para fora, de um jeito ou de outro...
quero começar falando que não sou nada boa com as palavras, não sei me expressar através delas, e muito menos demonstrar o que sinto... mas aprendi com o tempo que ninguém tem bola de cristal para adivinhar o que está passando dentro do outro, por isso, temos sim que falar, deixar tudo o mais claro possível, ser sempre honesto com os nossos sentimentos!
vou ser sincera o máximo possível aqui.
não quero ficar falando do passado, mas sei que ainda devo te pedir perdão por tudo, primeiro por ter acabado com sua amizade com o Manoel, vou repetir novamente, eu NUNCA tive intenção de te fazer mal ou fazer mal para ele, não queria que as coisas tivessem começado daquele jeito... mas aconteceu, agora eu só posso te pedir perdão por isso.
também preciso te pedir perdão pela forma que levei toda essa situação, a minha cabeça estava horrível, eu estava mal, tinha acabado de sair de um relacionamento abusivo, que teve um fim complicado e doloroso, na minha cabeça tudo o que tinha acontecido comigo era “normal”. depois, quando acabei caindo na real vi toda a verdade que todo mundo via, me alertava mas eu não entendia... eu já passei por isso com outras duas pessoas, isso acabou criando uma Letícia fria, uma Letícia que não sabia demonstrar carinho, afeto, que se sentia a menor pessoa do mundo, a que era facilmente substituível, a Letícia que queria parecer forte por fora para assustar as pessoas mas que era totalmente, completamente fraca e vulnerável por dentro, a Letícia que tinha medo, mas não era um medo qualquer, era um medo enorme, terrível, um pavor, uma agonia, um pânico de me entregar por completo e cair novamente em um relacionamento assim...
passar por um relacionamento abusivo não é nada fácil, é doloroso, é triste, é marcante... marcante de uma forma negativa.
o pior abuso é o psicológico, é o que te faz ficar cega, acreditar que tudo é normal, é o que te prende de vc mesmo, é o que tira a tua liberdade, tua paz, teus sentimentos, tua coragem, tua auto confiança tua autoestima e joga tudo dentro de um buraquinho e fecha no cadeado, depois passa a grade, constrói uma parede de tijolo, passa cimento, mais cimento, mais cimento... e ali fica todo o seu “eu” trancado. mas isso quando acontece da um sentimento de tranquilidade, porque você sabe que vai ser difícil abrir tudo isso, então você fica um pouco mais seguro...
até chegar uma pessoa que bagunça toda essas ideias, que fala palavras lindas, demonstra amor e carinho, mostra ser uma pessoa livre e bem resolvida, uma pessoa que tem um interior colorido, tem um coração puro, que só quer te ver feliz e te fazer feliz. mas vem uma confusão enorme junto dela, vem um sentimento de medo, vem um gosto de tudo aquilo que você viveu antigamente, e aí uma sombra cinza vem e cai na sua frente mostrando tudo o que você passou, suas dores, suas feridas não cicatrizadas de verdade, as palavras bonitas que falavam para você, as cobranças, a prisão, a linha que você tem que andar sem pensar em escapar uma ou duas vezes, os joguinhos que acabam com o seu psicológico, todas as lágrimas que você gastou, noites sem dormir, as crises de ansiedade nas quais você passou, onde respirar era impossível, a dor forte no peito, a vontade de GRITAAAAAAAAARRRRRRRR O MAIS ALTO POSSÍVELLLLL AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHH mas não sair n a d a. os arranhões nos braços, nas pernas, na garanta, os cabelos puxados na hora do desespero, a vontade de abrir a porta do quarto, descer abrir, o portão da sua casa e SAIR LIVRE POR AÍ, CORRER E PODER GRITAR, RESPIRAR, SENTIR A LIBERDADE DE SER QUEM VOCÊ SEMPRE FOI... mas aí acaba no momento em que uma mensagem chega “porque você não está me respondendo porra? não adianta falar caralh* nenhum cntg, você não entende porque é burra”. aí você olha o celular, deita, percebe que essa é a sua vida, entende que essas coisas acontecem nos relacionamentos, é tudo -normal-... responde a mensagem se desculpando como sempre, vira de lado e só chora, o peso vai caindo sobre suas pálpebras e você acaba dormindo.
ver tudo isso passando na sua frente, sentir tudo o que você sentiu novamente, faz você travar...
e mesmo você tentando destruir tudo isso, deixar tudo isso para trás é uma bagagem enorme... uma bagagem que precisa ser eliminada com um tempo, um tempo para você respirar, pensar, entender e ver qual é o seu lugar, reaprender a confiar, a ser transparente e o principal... aprender a perdoar, ver quem é você, QUEM É A VERDADEIRA LETÍCIA, o que eu quero? do que eu gosto?...
depois de um tempo eu finalmente consigo me sentir, consigo entender o que eu quero, o que eu gosto, consigo superar esse medo, esse bloqueio que ainda existe em mim, mas que eu consegui diminuir, consegui quebrar...
minha vida não está totalmente sem problemas kkkk (quisera eu...) agora mais do que nunca estou tendo uns problemas com a minha mãe, você sabe... é difícil demais essa situação, estou sofrendo pra caramba, tento conversar com ela todos os dias, eu explico o que aconteceu, explico que não é certo, mas a minha mãe é muito difícil, ela é assim, é uma forma bruta, sem noção é desagradável de proteger quem ela ama, de querer o melhor para quem ela ama.
te peço perdão novamente por isso.
não é fácil falar tudo isso que te falei, eu nunca me abri tanto assim na minha vida kkkk espero que eu me abra cada vez mais kkkkkk desculpa falar o que vou falar agora, mas a verdade é que eu amo você, amo de todo o meu coração, amo ver um sorriso nesse teu rosto lindo, amo ver esses seus olhos brilhando de felicidade, eu amo o seu cheiro, o seu abraço, quando você me abraça parece que você chega no meu coração e o abraça junto, o aquecendo com todo o amor que exala de ti... amo o seu jeitinho de ser, eu amo você por ser exatamente assim...
sei que você está apaixonado por outra pessoa, pela nina, não a conheço bem, mas pelas poucas vezes que conversei com ela pude notar que ela é uma boa pessoa, além de ser linda!! espero que tenha um coração lindo também, não quero te ver sofrer kkk
eu entendi que amar é deixar a pessoa ir, é deixar ela voar por aí, deixá-la livre, o amor é isso... é livre!! e nada nesse mundo me deixa mais feliz do que te ver feliz, Rodrigo! NADA!
eu estou falando tudo isso porque preciso ser honesta, preciso deixar tudo muito bem claro.
não tenho direito de te pedir para ficar comigo, não tenho mesmo! eu só te peço uma única coisa, se for da tua vontade ficar com a nina não responda nada, finge que não mandei nada, não precisa comentar nada (é algo que estou pedindo de todo o MEU CORAÇÃO, espero que você possa me entender), eu juro que não mandarei mais nada. só não me mande nada, POR FAVOR!
eu prometi que vou estar sempre aqui para o que você precisar, continuarei aqui, sempre e para todo o sempre. mas não vou mandar mais nada, nadinha nadinha kkkkk se esse for o caso já vou deixar bem claro aqui, eu só quero que você seja feliz, quero que a nina te trate da melhor maneira possivel, quero que ela te faça o homem mais feliz do mundo, eu juro que vou estar aqui de longe na torcida, e contente por tua felicidade!
mas se esse não for o caso, e vc responder com pelo menos uma carinha kkk eu vou entender como se você quisesse dar uma outra chance para nós, e vou fazer tudo, tudo, tudo para te fazer o homem mais feliz do mundo, porque eu já estarei sendo a mulher mais feliz do mundo só por te ter comigo.
essa pode ser a última vez que mando alguma coisa para ti, então eu só queria te falar mais uma vez que EU TE AMO, EU AMO VOCÊ, TIAMU, TINHAMU, TEAMUUUUU!!!!! obrigada por cada ensinamento que você me deu, por cada beijo, cada palavra de carinho e de conforto, cada abraço, cada ombro de apoio para o meu choro kkkk, cada olhar de amor e ternura. eu te amo drigo, sempre vou amar! beijo no coração, fica com Deus ❤️
L.s.m
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I’ll Save You - with Niall Horan (Parte I)
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Eram oito horas em ponto quando Niall James Horan adentrou à empresa de publicidade familiar fundada pelo pai cerca de vinte anos atrás. O jovem rapaz ganhara o cargo de diretor há pouco mais de um ano, após Bobby Horan decidir se aposentar e passar o cetro para o filho mais novo.
Assim que os sapatos de couro pisaram no andar em que ficava o escritório geral e consequentemente a sala do chefe, os olhos do moreno foram a procura da única pessoa que lhe interessava no instante que abriu a grande porta de vidro que separava a área do elevador da sala repleta de funcionários concentrados nos respectivos computadores.
No momento em que ele a viu sentiu o coração bater mais forte e deu uma puxada funda na respiração, na tentativa de conter o nervosismo adolescente que sentira séculos atrás. A garota em questão se chamava S/N, uma funcionária qualquer que trabalhava com eles desde que o filho assumiu a presidência. E como se fosse uma história inventada, o interesse pela moça simpática e atraente, risonha em momento oportunos e extremamente linda aos seus olhos, aconteceu no instante em que foram apresentados.
- Bom dia, pessoal! - disse sorridente aos funcionários enquanto caminhava em direção à sua sala, sendo respondido por todos, inclusive pela mulher de seus sonhos, que recebeu um sorriso diferente quando Niall passou por ela.
S/N sempre notou que o chefe lhe dava uma atenção especial em relação aos outros colegas de trabalho. Ela sabia que, de certa forma, mexia com o homem responsável por uma das maiores empresas de entretenimento do mundo. E mesmo que Niall fosse o cara mais gentil, engraçado, elegante e com certeza o mais bonito que já conhecera, ela não podia se render aos encantos do chefe, nem morta.
- Outro sorriso matador, S/A! Você quer sinal mais explícito que este? - Abby, amiga mais próxima de S/N na empresa, disse após o empresário deixar o local em que trabalhavam e então olhar para a amiga esperando uma resposta.
- Abby, não comece, por favor. - pediu sem retirar os olhos do computador.
- S/N, pelo amor de Deus, esse homem é apaixonado por você desde quando assumiu o lugar do pai! Dê uma chance para o coitado.
- Você sabe que eu não posso caramba! - a garota se exaltou e encarou a outra irritada, fato que fez a amiga se assustar e voltar a preencher os formulários calada. - Desculpa.. - bufou ao massagear as pálpebras com o dedão e o indicador. - Mas você sabe que não gosto de falar sobre esse assunto. - S/N deu um suspiro antes de iniciar a segunda fala e olhar para Abby, arrependida por ter sido tão grosseira.
- Eu sei. - afirmou antes de largar a caneta e encarar a amiga. - Sei muito bem aliás. E é exatamente por esse motivo que você deveria falar desse assunto e se libertar de tudo que te prende. Principalmente daquele..
- Shiiu! Aqui não, por favor. - interrompeu a mulher, com medo de que dissesse algo que não deveria.
- S/A, eu vou te alertar mais uma vez: sai disso enquanto há tempo, porque daqui a pouco será tarde demais. Estou preocupadíssima com você. - o olhar entregou seu sentimento antes mesmo de completar a frase.
- Fica tranquila, logo isso vai acabar, eu te garanto. - S/N sorriu fraco para Abby e voltou a digitar os relatórios do projeto em que trabalhava há semanas.
[...]
O telefone do diretor não parou de tocar um minuto sequer desde que se sentou na mesa e então os vários problemas começaram a surgir a cada ligação atendida. Niall já estava ficando louco diante de tantos assuntos pendente a medida que o trim trim soava no escritório particular, e o horário do almoço ainda nem havia chegado.
- Sim, Jeff. Eu compreendo a situação mas não posso adiar mais nada por aqui. - falava entediado ao telefone, desejando que a ligação caísse para se ver livre do sócio que só lhe trazia dor de cabeça. E de tanto pedir mentalmente para que o contato fosse interrompido, Horan escutou batidas na porta de sua sala, agradecendo seja lá quem fosse, para que assim finalizasse a ligação insuportável de Jeff. - Pode entrar. - falou mais alto ao retornar o telefone a base depois de se despedir rapidamente do sócio, e então escutar a porta se abrir devagar, revelando a mulher responsável pelos suspiros e noites mal dormidas do rapaz.
- Com licença, senhor Horan. - S/N disse entrando no escritório e fechando a porta novamente. - Desculpe incomodar seu telefonema, mas preciso da sua assinatura antes do meio dia para o pessoal do marketing. Juro que não vai demorar.
- Nem se preocupe com a ligação. Era o chato do Jeff. - Niall revirou os olhos fazendo a garota rir fraco e aproximar-se da mesa do chefe.
- Esse homem não te deixa em paz, não é? - perguntou, deixando a prancheta nas mãos dele, junto da caneta prateada.
- Nem nos meus sonhos. - respondeu assinando a papelada e S/N riu novamente. - Aqui está. - entregou as folhas para a funcionária, encarando-a de um jeito apaixonado porém sutil.
- Obrigada. - sorriu sem graça e olhou para baixo, envergonhada pelo olhar quase intenso de Horan sobre ela.
- Precisa de mais alguma coisa?
- Por enquanto não.
- Bom, nesse caso eu preciso.
- Sou toda ouvidos.
- O que vai fazer depois do trabalho? - mais uma vez ele repetia a mesma pergunta de quase todas as semanas em que trocavam algumas palavras, para que desta vez S/N aceitasse sair com o moreno.
- Senhor, Horan, eu tenho namorado, lembra?
- É claro que lembro. Toda a semana você faz questão de mencioná-lo. - deu uma risada leve e S/N um sorriso fraco. - Mas eu só queria tomar um café com você depois do expediente, sem compromisso. Apenas como amigos.
- Eu não sei.. - o tom soou apreensivo. - Vai demorar muito?
- Por mim eu ficava com você até cansar, mas nesse caso, a senhorita é quem sabe. - a mulher pensou muito antes de dar uma resposta para o patrão. Em seu subconsciente ela já sabia o que dizer, no entanto o cérebro pipocava inúmeros pensamentos que a faziam refutar a opção desejada. Porém a fala de Abby de poucas horas atrás falou mais alto em sua cabeça, fazendo com que acendesse a chama da esperança no coração do homem bem sucedido a sua frente.
- Tudo bem, eu topo. - sorriu para Niall e levou um mecha do cabelo para atrás da orelha.
- Jura? - perguntou desacreditado mas com um riso tímido preso nos lábios.
- Sim. - ela riu ao perceber o entusiasmo do rapaz, que até se levantou da cadeira almofadada indo para a frente da mesa, não contendo a surpresa.
- Eu sabia que esse dia chegaria! Vai ser muito divertido, você vai adorar!
- Tenho certeza disso. - sorriu para o moreno assim que fixou o olhar no mar azul que aqueles olhos remetiam. Naquele instante o clima entre eles foi percebido sem esforços. O coração de ambos batiam fortemente a cada segundo que passavam juntos, e os jovens ficaram tão próximos que por pouco seus lábios não se tocaram. - Eu.. eu tenho que voltar ao trabalho. - S/N soltou um pouco atordoada pelo momento inusitado em que se encontrava, tentando de todas as maneiras desfocar dos lindos olhos de Niall.
- Claro, claro.. É.. te encontro depois então. - a mesma sensação estranha foi sentida pelo rapaz, deixando-o extremamente nervoso por ter ficado tão próximo de sua amada em segredo.
Ela andou de costas até a porta com um sorriso singelo no rosto e ele observou todos os movimentos da garota antes de sair da sala, encantado com a beleza em tudo o que fazia.
Somente quando Horan ficou sozinho no local percebeu que, depois de sabe lá quantas tentativas falhas, conseguiu tirar o “sim” que tanto esperava sair da boca de S/N durante todo esse tempo. E esse acontecimento mudou completamente o humor do rapaz, que ficou contando as horas para deixar o escritório e aproveitar cada segundo ao lado dela; da mulher que roubou seu coração meses atrás.
[...]
O tempo passou voando assim que S/N e Niall deixaram a empresa e foram até a cafeteria do outro lado da rua. Os colegas de trabalho conversavam como se nada mais importasse naquele momento e estavam se divertindo à beça apenas tomando café e dialogando sobre a vida, sonhos, projetos, conhecendo um pouco do outro a medida que a conversa fluía.
- É sério que você não gosta de nenhum esporte? Tipo, realmente sério? - perguntou ao som de risadas fracas e uma indignação divertida.
- Não é que eu não goste. - respondeu também rindo. - Eu acho interessante e admiro quem pratica mas sei lá, não paro para assistir a um jogo de futebol por exemplo.
- Você é estranha. - retrucou com um sorriso no rosto e logo tomou um gole de seu café.
- Eu sou estranha?! Você não assiste a nenhuma série! - agora foi a vez de S/N rir e acusar o chefe, mesmo que neste momento ele parecia ser mais um amigo do que seu patrão.
- Não é bem assim. - explicou-se de um jeito cômico. - Eu assisto, mas agora estou sem tempo para acompanhar tantos episódios de uma só vez.
- E o que você faz no seu tempo livre? - perguntou sorrindo enquanto apoiava a mão no queixo, olhando atentamente para o rapaz.
- Penso em você. - a resposta foi tão direta que S/N ficou vermelha em questão de segundos. Ele sequer pensou em outra coisa ao responder a pergunta, e não se importava com a impressão que ela teria dele a partir da simples e honesta fala.
- Niall.. - chamou a atenção dele rindo baixo ao mesmo tempo que olhou para o lado, completamente envergonhada.
- Eu sei, eu sei, você tem namorado e estão juntos há muito tempo, mas eu não posso simplesmente mandar no meu coração. - ela agora voltou o olhar para o rapaz; um olhar de quem estava encantada. - Eu estou apaixonado por você, S/N. - afirmou. - E hoje, eu tenho a plena convicção de que esse sentimento foi cem por cento comprovado porque estou tendo a oportunidade de te conhecer melhor e ter certeza de que meu amor por você é maior que todos que já senti. - ele deixou a mão repousar sobre a dela calmamente. - Me perdoa por estar me declarando para você de repente, mas eu não posso mais guardar esse sentimento ardente aqui dentro, mesmo que você já saiba o que sinto por ti. - Niall tirou um elefante enorme das contas e com uma respirada profunda pôde concluir sua fala da melhor maneira que conseguiu. S/N, por sua vez, sorria apaixonada para o moreno, contente por ter ouvido todas aquelas palavras que jamais escutou, seja em qualquer relacionamentos que já tivera. Aquele momento com certeza ficaria marcado em sua vida e inclusive em sua memória.
- Meu Deus.. Isso foi muito, muito lindo mesmo. - respondeu ao dar uma risada tímida mas ainda sim regada à felicidade. - E eu também sinto.. - assim que ela se deu conta do que sairia de sua boca, os pensamentos tornaram-se enormes e o medo sob si mesma parou a fala instantaneamente e sua feição recíproca e alegre mudou em um piscar de olhos para uma fechada e amedrontada.
- Você também me ama? Era isso que ia dizer? - perguntou ansioso.
- Niall, eu preciso ir embora. - S/N, levada pelo susto, se levantou rapidamente da cadeira, buscando a bolsa com pressa. Entretanto, Horan, ao ver a situação acontecendo foi mais veloz e a segurou pelo braço, levantando poucos centímetros da manga da blusa dela ao apertar com calma a região. A garota resmungou quando o rapaz pressionou levemente seu antebraço, fato que o fez entranhar, já que não a puxou com força alguma. Por esta razão Niall levou seus olhos para o lugar em questão e viu clareamento hematomas na pele da mulher, espantando-se com as feridas, provavelmente cobertas com maquiagem, que deveriam ser recentes no corpo de S/N.
- S/A.. O que é isso? - perguntou preocupado.
- Eu caí em casa. - deu de ombros. - Nada demais. - rapidamente ela soltou-se das mãos do homem e puxou sua manga para baixo assim que pôde, cobrindo os machucados duvidosos até então.
- Isso não parece ter sido uma queda.
- Mas foi. - repreendeu-o. - E eu preciso ir para casa. - ela virou-se novamente a caminho da saída mas Niall não desistiu da moça e a segurou pela mão desta vez, com a calma e delicadeza que ela merecia.
- Quem fez isso com você, S/A? - questionou baixinho, em um tom claro de preocupação e certo receio. S/N, ao perceber que não poderia fazer mais nada a respeito fechou os olhos, deixando algumas lágrimas escaparem, sendo suficiente para borrar a maquiagem e então o choro silencioso veio. - Ei, não chore, querida. Eu estou aqui, está tudo bem. - Niall caminhou até a garota e ficando em sua frente a abraçou forte, desejando nunca mais largá-la. Ela se entregou a ele sem hesitar e apertou seu corpo contra o dele, em um pedido certeiro de socorro, derramando gotas de água na camisa social que o moreno vestia. - Me diz o que está acontecendo.. Eu só quero te ajudar. - as mãos do rapaz acariciavam as costas de S/N de forma acolhedora, enquanto ela soluçava em seus braços. Vê-la tão vulnerável e assustada quebrou o coração do moreno em pedacinhos minúsculos, e a única forma de reconstruí-lo era resgatando-a para ele.
- Eu não posso.. - respondeu ainda chorando.
- Pode sim, S/A. Eu estou com você.
- E eu agradeço por isso. Mas eu simplesmente não posso fazer isso, Niall. - contou em meio a soluços. - Infelizmente eu não posso. - a respiração longa e funda veio antes da última fala, fator que fez com que o choro diminuísse e então afastou-se do homem lentamente.
- Se você não me contar, eu descobrirei sozinho. - essa foi a última tentativa dele de resgatar a garota do que tivesse a prendendo, entretanto a fechada forte nos olhos que ela deu ao escutar o ultimato deixou nítido que a resposta, por mais que quisesse ser dita, não sairia hoje.
- Me desculpa.. - falou ao chegar bem próximo dele e então lhe dar outro abraço apertado, junto de um beijo na lateral do pescoço do rapaz. - Saiba que você mora no meu coração. - foi a última frase que S/N disse antes de sair da cafeteria, limpando o rosto molhado com as mãos e tentando se recompor o mais rápido possível.
Por mais que quisesse muito que a moça continuasse ali, Horan não conseguiu segurá-la nem mais um minuto, apenas a deixou ir com medo de piorar a situação, enquanto que ele permaneceu no estabelecimento, em choque, inteiramente perplexo e com o coração na mão. No entanto, no instante em que a viu correr para o carro pela vidraça da cafeteria, Niall prometeu para si mesmo que salvaria a mulher por quem era apaixonado. Nem que fosse preciso dar a vida em troca da dela.
{...}
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xoxo
Ju
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cruciforme · 5 years
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Amor Missionário
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O conceito de “Amor Missionário” nada tem a ver com um casal formado por um cristão e um não-cristão, isso se chama jugo desigual, e não é sobre este assunto que eu vou falar. O “Amor Missionário” acontece quando dois servos de Deus, chamados para o sagrado ministério, se encontram e se apaixonam, dando origem a uma forma muito peculiar de amor, e a um casal bem pouco convencional, com desafios próprios, e necessidades únicas. Se você é um vocacionado, este texto é para você.
A primeira coisa que precisa ser observada em um relacionamento missionário é que o amor a Deus é maior que o amor um pelo outro. Os pares devem se amar, é claro, mas eles devem amar muito mais o Senhor, ao ponto do relacionamento não se tornar um ídolo em seus corações. Se o romance crescer tanto que começar a ganhar a primazia na vida do casal, então ele se tornou pecaminoso, idólatra, e para Deus a idolatria é o mesmo que prostituição. Isso é algo que nem cabe apenas aos vocacionados, mas a todos os cristãos: uma vida teocêntrica é o mínimo que se espera de um servo de Deus.
Ainda maior que o amor um pelo outro, está também o chamado. É preciso entender que sonho é diferente de vocação: o sonho vem de você, a vocação vem de Deus. Depois que um cristão é comissionado para o Ministério, sua vida ganha novos ares, novas cores, novos sentidos, um fogo passa a queimar em seu coração (leia Ardor Missionário), uma certeza tão profunda do que você deve fazer, que você tem uma MISSÃO a cumprir, que tudo se torna menos importante. O problema é que já vi muitas pessoas que negociaram seu ministério por causa de um relacionamento amoroso, ao ponto de desistirem do seminário, voltar do campo, ou às vezes nem ir. Isso me deixa triste, sabe? Acorda, crente! O chamado do Senhor é mais importante que seu namoro!
Já imaginou: você é vocacionado para ser missionário na Alemanha, e seu par no Sertão? Ou você deseja servir nas tabancas africanas, e seu par quer ser rico e famoso? Como conciliar isso? Não dá. Os dois terminarão infelizes. Por isso que eu digo: Se você tem um chamado da parte de Deus, procure alguém que também tenha. Nem precisa ser igual, mas que pelo menos não seja oposto! Queira alguém que possa servir ao Senhor ao seu lado, alguém que ame tanto Jesus, e tenha tanta convicção do chamado quanto você. Deste modo, um será combustível para o outro, e ambos queimarão juntos como holocausto vivo ao Deus da Missão.
Agora sim, vem o amor mútuo. Não pense que um casal missionário é formado por uma freira e um monge, ou dois companheiros de ministério nada tem em comum. Eles são um casal normal, apaixonados um pelo outro, e que amam! Amam muito! Amam-se ao ponto de suportarem as falhas, os pecados e os erros. Se amam ao ponto de compreenderem e apoiarem as viagens missionários um do outro, ao ponto de orarem um pelo outro enquanto estão envolvidos em atividades ministeriais, e também se amam ao ponto de sempre encontrarem um tempo na agenda para estarem juntos, saírem num passeio romântico e tomarem um sorvete (às vezes esses encontros terminam no meio de um culto na praça, mas foi só uma vez, eu juro!). 
Este amor mútuo do casal missionário se expressa em um nível de compreensão maior que o normal. Ciúmes, picuinhas, infantilidades... esse tipo de coisa atrapalha o bom andamento da missão, se eles ficarem se prendendo a elas acabarão se tornando pedra de tropeço na vida um do outro. Outros casais podem se dar ao luxo de ficar brigando, mas os vocacionados não. Seu relacionamento deve ser exemplo para os demais, e servir de propulsor para seu ministério, não de obstáculo. Ele não precisa ser perfeito, mas precisa ser sólido. Um exemplo é que muitas vezes, mesmo sendo homem, me vi tendo que fazer aconselhamento com moças, e minha noiva, mesmo sendo mulher, já precisou discipular rapazes. Se não estivéssemos prontos para lidar com estas coisas com naturalidade e respeito, nosso relacionamento já teria acabado.
O última peculiaridade que eu gostaria de pontuar aqui é a parceria ministerial. O casal missionário é formado por duas pessoas que entenderam seus chamados, e entenderam o chamado um do outro, e estão dispostos a impulsionar-se mutuamente, em prol do Reino de Deus. Eles se ajudam, se incentivam, choram e alegram-se juntos com os desafios da caminhada. Eles amam a Igreja, e estão dispostos a trabalhar um com o outro, complementando-se em suas limitações, para edificação dela. São parceiros de vida, e parceiros de ministério. Minha noiva é especialista em intercessão, e eu gosto muito de homilética, de modo que ela sempre fica orando por mim enquanto estou pregando, e eu sempre a ajudo na preparação de seus sermões.
O Amor Missionário é isso tudo e muito mais. Talvez um dia, depois que estivermos casados, Maria e eu escrevamos um livro sobre isso. Por hora, posso atestar que minha vida é mais bonita com ela, e meu ministério é mais completo por causa dela. Deus a colocou na minha vida, e só Ele sabe quantas vezes foram as orações dela que me sustentaram, e suas palavras cheias de sabedoria edificaram. Eu estou com ela, e ela comigo, e nós estamos com Cristo. Juntos na Missão de Deus.
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marcella7sanches · 5 years
Text
last first kiss
sinopse
SeHun sempre sentiu um sentimento forte pelo chinês, e LuHan se sentia da mesma maneira.Tudo que Oh queria era impressionar seu hyung, ele apenas não esperava que a surpresa viria de um jeito diferente.
- fanfic inspirada na música last kiss, pearl jam
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Acredito que todo dia seja mais uma chance para aproveitarmos nossa estadia aqui na terra ao máximo, por isso temos que aproveitar todo o dia como se fosse o último, nunca sabemos o dia de amanhã. E infelizmente eu comecei a perceber isso tarde demais.
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Era incrível como LuHan conseguia ser lindo de qualquer jeito e em qualquer lugar, tenho certeza que se ele estivesse morando debaixo da ponte o chinês filho da puta conseguiria ficar maravilhoso, é incrível o fato de como ele consegue me deixar apaixonado em todos os segundos da existência dele, juro que ele deveria ser preso por roubar o meu coração. Mas como todo ser humano, Han tem um defeito e se ele não existisse tenho toda a certeza que estaríamos em alguma lanchonete qualquer dividindo um milk-shake de morango. Você deve estar se perguntando o quão horrível é essa imperfeição que tanto me perturba, o chinês tem um pinto e já é um absurdo eu ser do jeito que sou agora gostar de um amigo com um sentimento tão forte assim? Desse jeito não dá, se ele ao menos fosse do sexo oposto tudo seria tão mais fácil.
Acredite, esse motivo foi de muita discussão entre mim e o chinês esquentadinho, ambos temos os mesmo sentimento e a mesma intensidade, mas o que eu posso fazer se ele é um homem? Eu sei que tenho que “quebrar barreiras” para esse pensamento limitado que tenho, mas o que posso fazer se fui ensinado em casa assim, meu pai sempre dizia que o seu orgulho iria por água abaixo de eu me assumisse gay, e eu prezo tanto pelo amor e suporte dele, sabe, desde pequeno eu tento atrair alguma atenção dele, mas ele é tão focado no trabalho que não nunca notou o filho único que tem... E eu já não tenho a sua atenção, ter o seu desapontamento seria pior ainda. Enfim, eu desviei totalmente do assunto do amor da minha vida, digo, do melhor amigo que poderia ter.
LuHan divide o dormitório da faculdade comigo, o cara que consegue me deixar nas nuvens cursa engenharia, queria eu ser de exatas e ser extremamente bom no curso que escolhi, porque nem nisso eu tive sucesso. Faço direito, mas não é o curso dos meus sonhos e nem nada parecido, pensar em exercer essa profissão me dá embrulhos no estomago, mas pense comigo, o meu pai é um juiz extremamente famoso que sempre me induziu fazer o mesmo que ele, mesmo nunca estando presente, só que de maneira alguma ele apenas deixou essa opção pra mim, apenas falava que eu tinha que ter um curso em mente assim que saísse do ensino médio, adivinhem quem nunca encontrou algo que realmente goste para cursar e fazer como profissão? Exatamente, Oh SeHun, o garoto mais avoado e sonolento da face da terra. Direito não combina nada comigo, mas eu nunca encontrei algo que combine. Veja bem, algo e não alguém.
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Num dia desses, o querido idiota que divide o dormitório comigo, levou um “amigo” seu para casa, o ciúme me atingiu por inteiro, eu os via sempre nos corredores lançando sorrisos um para o outro, o olhar e o riso de Minseok é totalmente apaixonado para o meu chinês, e com isso eu percebo o quão real é o meu sentimento por ele, e infelizmente o meu pai e eu temos que aceitar isso.
Antes de te explicar exatamente o que fiz, quero que tenha uma imagem do lugar onde vivemos, não é apenas um dormitório, é como se fosse uma mini casa só que ela é realmente pequena, possui uma sala com um sofá bem fofinho no tom cor de burro quando foge mais conhecido atualmente como nude, e um quarto com duas camas de solteiro, e temos um banheiro também, as cozinha são por blocos de dormitórios, elas ficam geralmente no térreo e são enormes, todas as comidas de lá são boas.
Agora que você já conhece o nosso ambiente, eu posso dar continuidade para a história. Eu estava na biblioteca quando Lu me avisa sobre Minseok em casa e a paranoia paira na minha mente, os dois já são bem grandinhos e ambos são solteiros, qualquer coisa pode acontecer naquele lugar. E o único jeito de eu conseguir mudar esse fato seria pedindo LuHan em namoro, eu não poderia simplesmente ter um ataque de ciúmes sendo só o seu melhor amigo, não teria sentido nenhum
Você sabe o que melhores amigos fazem, certo? Eles conversam sobre tudo, desde o seu pior medo até como seria o pedido de namoro perfeito, e isso, meu amigo, foi uma vantagem e tanto para mim, para o chinês o pedido perfeito seria em um parque de diversões em uma cabine de roda gigante, clichê, não? Mas ele sempre foi assim, do jeito mais simples e clichê que alguém poderia ser, e isso me conquistou de um jeito que eu não consigo colocar em palavras, é uma coisa que eu só consigo sentir.
Dei graças a Deus que o seu sonho romântico não fosse algo caro e nem longe, então é bem possível de ser feito, comprei os ingressos pela internet, iriamos passar o sábado inteiro em um parque de diversão, quase no pôr do sol iriamos para a roda gigante, e então no entardecer, eu o pediria em namoro.
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– SeHun, por que você surgiu com essa ideia na cabeça de ir ao parque de diversão? – diz o chinês fechando a sua mochila com novas vestes de roupa.
– Precisa de motivos? Eu estou muito cansado Han, e morrendo de tédio, eu tenho que ter algo de diferente por pelo menos um dia.
– É necessário ser em outra cidade a nova aventura do menino SeHun?
– Me responda se temos algum parque muito foda desse jeito na nossa cidade?
– É eu sei que não, mas eu estou com uma sensação péssima hoje.
– Não precisa desse medo todo Hannie, nada de errado vai acontecer. – e mal sabia eu o quão errado eu estava quando disse essa sentença.
Colocamos as nossas mochilas nos nossos ombros e saímos pela porta branca, como a tecnologia esta muito avançada, nossa tranca precisava de senha e ela era 0520. Descemos para o estacionamento da faculdade, peguei minhas chaves que estavam no bolso direito e abri o meu carro, sentei no banco do motorista e meu futuro namorado se sentou no banco do passageiro. Puta merda! Eu estava ansioso até demais, tentava esconder o meu sorriso na cara, mas volte e meia ele aparecia novamente e LuHan me perguntava o porquê de meu riso aparecia toda hora, dava a desculpa da montanha russa, o que não era mentira, estava tão inquieto para ir aquele brinquedo, a emoção de subir e descer toda hora com o perigo de morrer era demais! Foi uma pena que a minha ansiedade não durou por muito tempo, enquanto estávamos na velocidade certa da estrada, um louco entrou do nada em nossa frente com uma velocidade muito a cima da média, e eu não consegui parar, então infelizmente o nosso carro acabou capotando.
I couldn't stop, so I swerved to the right I'll never forget the sound that night The screamin' tires, the bustin' glass The painful scream that I heard last
Acordei com uma dor insuportável na cabeça e na minha perna esquerda, mas a primeira coisa que fiz foi olhar para a minha direita para saber como LuHan estava, só que para a minha infelicidade ele não estava bem, sua cabeça estava sangrando e sua cara era de total dor então abaixei meus olhos para o seu abdome, já que o seu olhar de desespero estava intacto nessa parte do corpo, havia uma estava de vidro ali.
Peguei em sua cabeça para ele me olhar diretamente nos olhos para conseguir prestar atenção em mim.
– Hannie, me desculpe, eu não lhe o ouvi, estava tão focado que hoje seria o melhor dia de nossas vidas, eu menti pra você, a minha ansiedade não estava totalmente focada da montanha russa, na verdade o objetivo de hoje era te pedir em namoro do jeito que você sempre sonhou. Eu te amo tanto, eu definitivamente deveria ter te falado isso antes.
– U-um último primeiro beijo – puxei sua cabeça com o maior cuidado do mundo, beijei os lábios mais doces que eu sabia que nunca mais iria os ter, durante o nosso último primeiro beijo varias lagrimas grossas caiam em ambos os nossos olhos. – Eu também t-te amo muito, S-seHun. P-por favor, apenas me segure.
I lifted her head, she looked at me and said "Hold me darling just a little while." I held him close, I kissed him our last kiss I found the love that I knew I would miss But now he's gone, even though I hold him tight I lost my love, my life that night.
E foi assim que perdi o amor da minha vida, LuHan morreu pouco depois de eu tê-lo apertado, e mesmo eu orando durante o nosso calor de corpos, ele se foi para sempre. Agora a única coisa que tenho que fazer é ser o melhor humano da face da terra, para ter certeza que encontrarei o meu anjo novamente.
Oh, where oh where can my baby be? The Lord took him away from me He's gone to heaven, so I got to be good So I can see my baby when I leave this world.
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