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#mapa de influencias
evaristoramos · 11 months
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Os artistas que continuam mudando minha vida
Publicado originalmente em 30 de julho de 2018
Recentemente eu estive vendo os mapas de influências de alguns artistas que acompanho nas redes sociais e isso me fez parar e refletir sobre os artistas que eu considero do meu mapa de influência e olha, a reflexão demorou. Listei um monte de artistas e me perguntei qual deles realmente eram minhas influências, qual deles mudaram minha vida, qual deles estão ali do meu lado nos momentos mais difíceis da minha vida de quadrinista, qual deles me fazem querer entender o processo, qual deles eu consigo ouvir dizer: “Não desanime, continue tentando.” E estes são:
Katsuhiro Otomo
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Eu listei ele no topo dessa lista, pois foi graças a Akira que eu senti vontade de desenhar, sabe? Eu lembro como se fosse ontem, eu estava em uma área reservada para crianças em uma festa da comunidade onde eu e minha família morávamos, fazia um barulho infernal, mas quando vi aquela animação na telinha, cara
Aquilo mudou minha vida, pode parecer mentira, mas mesmo sendo uma criança eu senti como se um cadeado em minha cabeça fosse aberto, eu sabia que aquilo era diferente e eu precisava entender e, quase que instantaneamente, soube o que tinha de fazer. Foi então que quis ser desenhista e algum tempo depois, quadrinista.
Por isso eu cito ele como minha influência principal nessa vida de quadrinhos e fico muito feliz quando alguém diz que algum desenho meu faz lembrar de Akira, o que me aconteceu duas vezes até agora.
John Romita jr.
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O Romitinha é como se fosse aquele tipo de pessoa pela qual você se dói quando alguém fala mal dela, entende? Fico puto quando alguém fala da arte dele de forma arrogante, como se fosse o rei da cocada de nanquim. A primeira coisa que li dele foi o Homem-Aranha e foi o suficiente para me apaixonar, gosto muito dos traços dele e da forma como ele desenha a ação, os personagens dele tem peso e volume, algo que venho tentando fazer com meus desenhos, mas ainda sem sucesso.
Não fale mal de Romitinha perto de mim, é perigoso. Para você, claro.
Masashi Kishimoto
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Quando li o Naruto pela primeira vez eu fiquei encantado com a forma como o Kishimoto construiu os personagens e como cada um tinha sua personalidade bem definida, também curto a técnica dele com bico de pena, apesar de já ter lido alguém falando sobre o “erro” dele usar linhas sem muitas variações de espessura, bom… Para mim isso não importa, como diz o Moebius: “Ninguém pode culpar um artista por manter ou descartar certas formas para dar lugar à expressão de seus verdadeiros sentimentos. Ninguém pode dizer a ele o que deve ou não desenhar. Isso é completamente inaceitável.” Kishimoto foi o que me fez pensar melhor na forma como desenhava, em como ter cuidado com a construção dos meus personagens e estudei muito o traço dele, sem contar que ele também é um fã de Katsuhiro Otomo.
Moebius
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Jean Henri Gaston Giraud ou Gir, ou simplesmente, Moebius. As cores, a naturalidade com que ele desenha e os cenários fantásticos, o surrealismo da sua arte, tudo que o Moebius faz é de cair o queixo, ele é um dos artistas que estão ao meu lado nos momentos difíceis da vida de quadrinista, assim como ele eu acabo sendo “contaminado” pelo meu estado de espírito quando estou desenhando, por isso que me sinto bem quando penso que não sou o único que tem esse problema, mas tento evitar ao máximo que isso aconteça, tipo ficar irritado ou melancólico antes de ir para a prancheta.
Quando se trata de composição, texturas, cor, a forma como enxergo ao mundo ao meu redor e a importância aos detalhes, sempre penso no Moebius.
Will Eisner
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Ahhh, Will Eisner…
Conheci o trabalho dele logo quando comecei a me aventurar pelo mundo dos quadrinhos como autor, mas não tinha lido nenhuma de suas obras, até que na biblioteca da escola eu li O Sonhador e então eu me interessei mais por este artista.
Eu passo horas observando as páginas dele, seus rascunhos e suas lições sobre narrativa, ele também é um dos que estão ao meu lado nos momentos de dificuldade.
A forma como ele desenha as cidades, caramba, é como se eu estivesse lá naquele desenho e os personagens são tão reais que é como se você dissesse: "Ei, esse cara aqui é igual fulano! Ah! Essa menina me lembra a ciclana!".
Harold Sakuishi
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Eu tive dois momentos conturbados pra caramba na minha vida, em um deles eu cogitei parar de desenhar de vez e foi ai, quase que sem querer, que eu li Beck.
Harold Sakuishi me puxou de um buraco com esse mangá, a batalha dos personagens com seus sonhos, a forma hilária como ele os desenha de vez em quando, as expressões e o uso de retículas dele, tudo é maravilhoso, sem contar que é um mangá de música, saca isso!
Se Otomo despertou o fogo da vontade de desenhar, Sakuishi reacendeu o que estava apagado e, sem dúvida, ele é um dos autores que estão ao meu lado, ele está sentado em cima da mesa tocando uma guitarra e quando fraquejo demais ele me acerta um chute para tomar vergonha na cara.
Estes são os artistas que mais me influenciam, claro que tem muitos que eu admiro e amo o trabalho, alguns tão bons quanto os citados acima (menos Moebius, ninguém é tão bom quanto Moebius), mas nenhum deles me impactaram tanto quando estes.
São artistas que mesmo hoje ainda continuam mudando a minha vida, artistas que sempre estão me ensinando algo. Gostaria de publicar algumas imagens nessa postagem, mas não é possível, infelizmente, mas você encontra facilmente ai pelo Google.
Inté!
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jazzandother-blog · 3 months
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Bill Evans - We Will Meet Again (Complete Album)
We Will Meet Again - Bill Evans
(Español / English)
BILL EVANS, EL DESCENSO A LOS INFIERNOS DEL PIANISTA QUE MURIÓ DE PENA
El disco final de Bill Evans, dedicado a su hermano muerto, capta la esencia de toda la tristeza que el pianista mostraba en su música Cuando Bill Evans acariciaba las teclas blancas del piano, el mundo se paraba. Dejaba de girar, de latir, de respirar. Las teclas negras volvían a insuflar la vida y el proceso se volvía a poner en marcha dulcemente. Su peculiar cadencia y su inusitada dulzura a la hora de volar sobre las teclas generaron una música que trascendía las notas y sonidos para adentrarse en una dimensión puramente emocional. Bill no tocaba el piano, tocaba el alma de los oyentes. Como el resto de aquella brillante camada, Evans creyó que las drogas lo hacían un músico especial. Como Charlie Parker o como Chet Baker, el pianista se adentró en lo más profundo de las tinieblas para encontrar su duende, para dar con las claves de su instrumento y como Chet y Charlie se dejó la vida en lo que sus amigos calificaron como el suicidio más largo de la música. A diferencia de los otros dos genios, Bill aguantó mucho y su música vivió entre altibajos. Brilló en los días buenos y se defendió como pudo en los malos. A su muerte, en 1980, había dejado un inmenso legado de discos y actuaciones. Su mayor aportación, al menos la más reconocida, fue aquel piano seductor del Kind of Blue de Miles Davis, uno de los genios más puros del siglo XX y que siempre reconoció a Evans como una de sus más grandes influencias. Viajar por la música de Bill Evans es recorrer el mapa emocional del ser humano, cruzar melancolías, atravesar traiciones, sobrevolar breves momentos de éxtasis. Su sonido, siempre limpio, mezcla de un estilo clásico y una excepcional habilidad para la improvisación, sugiere más que muestra y aun así muestra más que cualquier otro. A 37 años de su muerte hay más de un centenar de obras con su nombre en la portada entre grabaciones originales y recopilatorios más o menos apañados. Su último trabajo, sin embargo, sigue teniendo un algo especial, un algo difícil de calificar. Deprimido por el suicidio de su hermano Harry y totalmente enganchado a la cocaína, Bill canceló conciertos y bajó el ritmo. Pero antes de morir volvió al estudio a grabar su testamento, un álbum dedicado a su hermano. We will meet again se publicó en 1979, meses antes de la muerte de Bill. Una hora y un minuto de una música enferma y dolida que, sin embargo, desprende instantes de enorme belleza y que es como un viaje por la memoria en donde los buenos y malos recuerdos conviven con la obligada armonía. Es un disco final, perfecto, profundamente honesto. Puro. Hermoso. Bill Evans murió el 15 de septiembre de 1980. Murió de pena, de una pena cirrótica y hepática. Su cuerpo fue enterrado en Baton Rouge, en la sección 161 del Roselawn Memorial Park. Junto a su hermano, para estar juntos de nuevo como rezaba el título de aquel último álbum que se llevó el Grammy un año después.
Publicado por Alfonso Cardenal en Ser
BILL EVANS, THE DESCENT INTO HELL OF PIANIST WHO DIED OF GRIEF Bill Evans' final album, dedicated to his dead brother, captures the essence of all the sadness that the pianist showed in his music
When Bill Evans stroked the piano’s white keys, the world stopped. It stopped spinning, it stopped beating, it stopped breathing. The black keys breathed life again and the process was gently restarted. Its peculiar cadence and its unusual sweetness when flying over the keys generated a music that transcended notes and sounds to enter a purely emotional dimension.
Bill didn’t play piano, he played listeners' souls. Like the rest of that brilliant litter, Evans believed that drugs made him a special musician. As Charlie Parker or as Chet Baker, the pianist went deep into the darkness to find his elf, to find the keys to his instrument and as Chet and Charlie left his life in what his friends called the longest suicide in music.
Unlike the other two geniuses, Bill endured much and his music lived between ups and downs. He shone in the good days and fought back as best he could in the bad. By his death in 1980, he had left an immense legacy of records and performances. His greatest contribution, at least the most recognized, was that seductive piano of Miles Davis' Kind of Blue, one of the purest geniuses of the 20th century and who always recognized Evans as one of his greatest influences.
To travel through the music of Bill Evans is to travel through the emotional map of the human being, to cross melancholies, to cross betrayals, to fly over brief moments of ecstasy. His sound, always clean, a mixture of a classical style and an exceptional ability to improvise, suggests more than it shows, and yet it shows more than any other. Thirty-seven years after his death, there are more than a hundred works with his name on the cover between original recordings and compilations more or less well done. His last work, however, still has something special, something difficult to qualify. Depressed by the suicide of his brother Harry and totally hooked on cocaine, Bill cancelled concerts and slowed down. But before he died he returned to the studio to record his testament, an album dedicated to his brother. We will meet again was released in 1979, months before Bill's death. An hour and a minute of sick and painful music that nevertheless gives off moments of enormous beauty and that is like a trip down memory lane where good and bad memories coexist with the obligatory harmony. It is a perfect final album, deeply honest. Pure. Beautiful. Bill Evans died on September 15, 1980. He died of grief, of cirrhotic and hepatic grief. His body was buried in Baton Rouge, in section 161 of Roselawn Memorial Park. Next to his brother, to be together again as the title of that last album that won the Grammy a year later said.
Credits:
Bill Evans, piano, electric piano, composer
Marc Johnson, acoustic bass
Joe La Barbera, drums
Larry Schneider, tenor and soprano saxophone, alto flute
Tom Harrell, trumpet
Released April 1980
Recorded August 1979
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prettygirlella · 2 years
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。⁠*゚⁠+ como estou organizando meus estudos para o vestibular da universidade federal do RS 。⁠*゚⁠+
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1. calendário de estudos no notion
primeiramente, separo o que tenho que revisar cada dia da semana e baseio meus estudos nas aulas do cursinho. ex: segunda tenho aula de química, então de tarde revisarei química.
2. to-do list no ticktick
ticktick é um app gratuito (possui partes pagas, mas não influencia mto), no qual vc pode criar várias to-do lists. lá, coloco tudo o que vou estudar na semana, assim como os métodos que usarei. ex: quarta - estudar inglês por questões da apostila.
3. assistir aulas do cursinho
é bem auto-explicativo, nesse passo, apenas assisto às aulas e tomo notas do que o professor fala. se falto algum dia de aula, apenas pego o que teve com as minhas amigas e vejo vídeos no youtube sobre a matéria.
4. flashcards de revisão
faz pouco tempo que estudo flashcards para revisão de matérias de vestibular, antes só usava para estudar idiomas. mas basicamente uso o anki para criar eles, a partir dos meus resumos e de conceitos que acho importante.
5. resolução de provas antigas
é muito importante o estudo ativo, e o jeito mais eficaz de praticá-lo é resolvendo questões de provas. uso uma apostila do @/entreinafederal (insta), que tem provas da UFRGS divididas por assuntos, além dos livros do cursinho.
além disso, sempre que estou com dúvida em alguma questão, marco a questão com marca-texto e escrevo pontos de exclamação do lado, sendo 1 ponto (!) - revisar a matéria; dois pontos (!!) - ver explicação mais detalhada; e três pontos (!!!) - não sei nada sobre o assunto/estudar.
também faço resuminhos da matéria das questões que errei.
6. correção de questões
apenas marcar certo/errado nas questões não vai te fazer lembrar do conteúdo, então sugiro fazer flashcards das respostas certas ou resuminhos/mapa mental indicando o pq daquela alternativa estar correta, ou o pq de vc ter errado.
7. pomodoros/cronômetro
uso pomos de 50/15 no ticktick enquanto faço questões dos livros e apostilas, pra eu não esquecer de descansar e entrar não em burnout. uso o cronômetro pra escrever redação/fazer simulados pra contar o tempo que levo pra realizar cada prova.
8. extras
gosto muito de estudar ouvindo lofi/música clássica, então tenho algumas playlists no spotify pra recomendar:
(1) https://open.spotify.com/playlist/0JEkIB0LlucWH3Jh0P2HEc?si=T62Gf1wMSUO2wVal71M0Iw&utm_source=copy-link
(2) https://open.spotify.com/playlist/0mybFxs2AaSdkRm69nZyzJ?si=Al1ZRrH-Ts-UBaI9DyUlxA&utm_source=copy-link
estudar em um ambiente legal me ajuda a ser mais produtiva, então adoro de ver vídeos study with me no youtube. meus preferidos são da Iamssori, que tem asmr de lareira, que me deixam bem confortável.
9. final
obrigada por ler até aqui! boa sorte nos estudos e organização 🌱✨
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notasfilosoficas · 2 years
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“Realmente no queremos lo que creemos que deseamos”
Slavoj Žižek
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Es un filósofo, psicoanalista y crítico cultural esloveno, nacido en Liubliana en marzo de 1949.
Primeros años.
Es hijo de un economista y funcionario de la región este de Eslovenia y de una contable en una empresa del estado.
Pasó la mayor parte de su infancia en la región costera de Portoroz para trasladarse nuevamente a Liubliana cuando Slavoj era adolescente.
En 1967 se matriculó para realizar estudios en la Universidad de Liubliana donde se doctoró, y en psicoanálisis en la Universidad de París VIII Vincennes-Saint-Denis, en donde obtuvo su segundo doctorado.
Su principal influencia durante su formación universitaria fue el introductor del pensamiento de la escuela de Frankfurt en Eslovenia, Božidar Debenjak.
Fue investigador en el instituto de Sociología de la Universidad de Liubliana y profesor invitado en diversas instituciones como la Universidad de Princeton, la de Columbia, una universidad en New York y la Universidad de Michigan.
Actualmente es director internacional del Instituto Birkbeck para las humanidades en la Universidad del mismo nombre en Inglaterra.
Filosofía.
Se le considera como uno de los precursores de una nueva teoría crítica de la cultura, y uno de los mas prestigiosos seguidores de Jacques Lacan.
Žižek destaca una tendencia a ejemplificar la teoría con la cultura popular y también con la teoría psicoanalítica lacaniana para analizar a la sociedad en su conjunto. Es conocido por su gran habilidad tanto a la hora de utilizar ejemplos cinematográficos y de la cultura popular para explicar las teorías psicoanalíticas lacanianas y la filosofía idealista alemana.
Su estructura de pensamiento se basa en las teoría hegelianas y marxistas alcanzando los campos de la sociología, la psicología, la filosofía y la comunicación.
Considerado por el crítico literario Terry Eagleton como “el filósofo mas peligroso de Europa”, 
Žižek ha hecho crítica de la ideología de los años 80s y ha atacado violentamente casi la totalidad de las posturas filosóficas y culturales de las últimas tres décadas, desde el Feminismo y la teoría de genero, hasta la teología de la liberación, el multiculturalismo etc. pasando incluso por el propio marxismo.
Críticas.
Tras unos primeros años de elogios por la sutileza y originalidad empleada en los análisis lingüísticos de Lacan y Hegel, en los últimos años se le ha criticado básicamente de no tener un pensamiento político concreto. Las posiciones filosóficas y políticas de Žižek no siempre son claramente comprensibles.
Los críticos se quejan de un caos teórico en el que las preguntas y respuestas son confusas y en el que se reciclan viejas ideas previamente refutadas científicamente o en el que Žižek les da un significado diferente.
Su obra ensayista comprende mas de 25 libros y dentro de su obra destacan títulos como “ideología; un mapa de la cuestión”, escribe regularmente en la prensa internacional sobre geopolítica y fue militante activo de los movimientos democráticos eslovenos de los años 80, llegando a ser candidato a la presidencia del Partido Liberal Democrático sin conseguirlo.
Fuente: Wikipedia y buscabiografias.com, lecturalia.com, philosophica.com
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kanondiamond · 5 months
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LA HISTORIA OCULTA DE TARTARIA Y EL RESETEO DE LA MEMORIA HUMANA
Tartaria o la Gran Tartaria habría sido una civilización perdida, un poderoso y extenso imperio que habría ocupado todo el norte de Asia hasta 1775, aproximadamente.
Era como un antiguo Orden Mundial, conocido como el «país más grande del mundo». Abarcó desde el territorio del mar Caspio y los montes Urales hasta las costas del océano Pacífico.
Tartaria se habría desintegrado a raíz de varias catástrofes y también habría sufrido una supresión por parte de la élite mundial. Una de las catástrofes habría sido una infame y misteriosa inundación de barro masiva. El objetivo era ocultar sus ciudades y la evidencia de su imperio (del Antiguo Orden Mundial para formar el Nuevo Orden Mundial).
En los libros de historia aparece esta nación, ocupando toda Siberia, no sería una civilización perdida (totalmente), pero habría varios aspectos importantes que se dice que fueron suprimidos, como su carácter imperial e influencia sobre Europa y Asia. Tartaria aparece en varios mapas oficiales y publicaciones de antes del siglo XIX, pero ya
después comienza a desaparecer de estos.
Según nuevos investigadores, esta nación también habría sido muy avanzada (única), con tecnología limpia y libre. Unos ejemplos estarían en misteriosas fotografías con tecnología antigua.
Tartaria fue una noble civilización antigua. La narrativa alternativa dice que fue infiltrada y destruida por la élite mundial (o un conjunto de otros varios imperios). Las razones fueron la ambición por su extenso territorio y para robar y manejar los conocimientos científicos y tecnológicos que albergaba. Esta desintegración se habría venido implementando desde la Época medieval.
Fuente: Históricos
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neotokyo-rpg · 9 months
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Ambientacion
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NeoTokyo, la reinvención de lo que una vez fue conocida como Tokyo, se alza en todo su esplendor en el año 2174, erigiéndose como un faro de resiliencia y progreso. Esta megalópolis, se extiende majestuosamente por la isla de Honshu, Japón. Una ubicación estratégica que se ha convertido en el epicentro neurálgico de la humanidad. La arquitectura de esta urbe es una maravillosa amalgama de elementos tradicionales japoneses con diseños futuristas. Rascacielos de vidrio y acero coexisten en armonía con antiguos templos y serenos jardines zen.
Pero NeoTokyo no solo es el hogar de la humanidad. En sus calles y rincones conviven con otros, y todos ellos desentrañan una compleja red de interacciones en este vasto escenario.
Cultura: Está la tradición ancestral japonesa con la vanguardia tecnológica. A lo largo de los tiempos, la ciudad ha logrado mantener y preservar sus monumentos históricos y tradiciones, también la sociedad japonesa sigue arraigada en sus costumbres y valores centenarios, como el respeto por la jerarquía y otros modos de vida. Se siguen celebrando festividades y costumbres, pero también han surgido unas nuevas.
Sin embargo, también se ha fragmentado en subculturas, con sus propias expresiones y estilos. La influencia de otras culturas y costumbres se unió a la japonesa, creando diversidad mientras participan en expresiones contemporáneas.
Moda Urbana: Como existe la variedad, también fusión entre lo moderno y lo tradicional, o solo una de ambas. La ciudad vive tendencias que van desde lo retro hasta lo futurista. Las temporadas marcan la evolución de la moda, con cambios en las tendencias y estilos. Las subculturas y organizaciones en NeoTokyo tienen su propia forma distintiva de llevarla, adoptando uniformes o estilos de vida únicos que los identifican.
El Símbolo de la Sakura en Flor: Aquella flor que crece en la adversidad, es un símbolo de la belleza efímera y resiliencia, no solo para la humanidad, sino también para todos los seres que llaman a esta su hogar. Durante la temporada de floración, los parques y calles se inundan con el espectáculo de estas flores, creando un contraste impresionante con la tecnología futurista. Existe incluso un barrio (Barrio Hanabi) que la comparte tres distritos, que a esa escala los árboles de la flor de cerezo crecieron, recorando el mapa geográfico de este espetáculo rosado.
Espectadores: Son un elemento que puede añadir un toque dinámico a la historia de tu personaje. Se trata de una mecánica que se emplearía principalmente en eventos especiales y en las Cintas, Representan a la audiencia o testigos que observan las acciones o habilidades en situaciones destacadas. Se determinan las impresiones o reacciones, dependiendo de los resultados de los dados, podrían reaccionar de manera positiva, negativa o neutral. Esta mecánica puede agregar un elemento de sorpresa y desafío a la narrativa, ya que las reacciones de los Espectadores pueden influir en el desarrollo de la trama.
Militares y Espacio Exterior: Los militares de NeoTokyo desempeñan un papel fundamental en la protección de la ciudad y la Tierra de posibles amenazas. Disponen de tecnología avanzada, incluidos Mechas y armas de alto calibre, para hacer frente a diversas situaciones. Su enfoque principal es mantener la seguridad y defender. Además, tienen una presencia en el espacio exterior para monitorear y proteger contra amenazas extraterrestres o eventos cósmicos que puedan afectar a la Tierra. Organizaciones como Nerv también pueden estar involucradas en operaciones especiales relacionadas con la magia y la tecnología.
Ciencia y Tecnología
Las calles, en especial en el núcleo, son una red interconectada de puentes elevados, túneles subterráneos y trenes que, independientemente de su origen, con eficiencia insuperable transporta. La tecnología es omnipresente y asombrosa. Hologramas flotantes iluminan las calles con anuncios coloridos y mensajes públicos. Dispositivos de realidad virtual permiten, incluyendo a la población mágica y a los seres de otros orígenes, sumergirse en mundos digitales. A su servicio estarían los Androides y robots que realizan tareas cotidianas e industriales que nadie quiere hacer, liberando a casi todos de responsabilidades mundanas.
Científicos y Experimentos: Los científicos en NeoTokyo tienen un papel diverso y pueden estar involucrados en una amplia variedad de experimentos. Disponen de laboratorios y recursos para llevar a cabo investigaciones en áreas que van desde la magia hasta la tecnología avanzada. Los científicos pueden estar registrados y trabajar en colaboración con el gobierno o la milicia en proyectos específicos. Algunos científicos pueden tener conexiones con el subterráneo y trabajar en experimentos menos convencionales o incluso secretos.
Transporte: La vida en NeoTokyo está intrínsecamente ligada a la tecnología y la movilidad. Es prácticamente imposible moverse a pie en la ciudad debido a su inmensidad y la densidad de anuncios e información visual que la abarca. Las calles, especialmente las más concurridas, son un torbellino de estímulos visuales y datos. Para moverse eficientemente, recurren a una variedad de medios de transporte.
El "Metron" es una opción popular, un sistema de transporte rápido y eficiente, aunque con un número limitado de usos por tema. Es interactivo, mencionado en el Modo de Juego: Tiradas. Algunos también optan por tener su propio vehículo personal.
Además, las Creaciones tecnológicas son una parte esencial de la vida en NeoTokyo. Cada personaje tiene acceso a estas creaciones, que pueden variar desde dispositivos de realidad virtual hasta vehículos voladores.
Invaluables Inventos y Consecuencias Inesperadas: A pesar de los desastres iniciales, los portales mágico-científicos también llevaron consigo descubrimientos invaluables. La combinación de tecnología y magia abrió nuevas fronteras en la comprensión de la realidad y la capacidad de la humanidad para manipularla. Estos inventos revolucionarios incluyeron dispositivos mágicos avanzados, tecnología de vanguardia y acceso a conocimientos ocultos en otras dimensiones.
Estos hallazgos, aunque surgieron de la catástrofe inicial, se convirtieron en la base de muchas de las innovaciones tecnológicas y mágicas que posteriormente definirían la sociedad de NeoTokyo. Con el tiempo, estos inventos invaluables dieron lugar a la creación de un sistema de Tienda en NeoTokyo, donde los ciudadanos podían adquirir y comerciar con objetos y recursos mágicos y tecnológicos, transformando aún más la vida en la ciudad.
División y Renacimiento
NeoTokyo se divide tanto por Facciones como por sus 40 distritos, extendiendo la ciudad al mar. A medida que algunos monumentos majestuosos resistieron el paso del tiempo y las guerras, otras áreas quedaron vacías y desoladas por la devastación nuclear. Sin embargo, la ingeniería mecánica, los androides y tecnología avanzada han permitido que se recupere de manera asombrosa.
Este evento trascendental cambió para siempre la dinámica de la ciudad, ya que la magia se volvió una parte integral de la vida cotidiana y la cultura. La población mágica, compuesta por seres de diversas dimensiones y orígenes, se unió a los habitantes humanos en la construcción, creando una coexistencia única y desafiante que definiría NeoTokyo en los años venideros.
La construcción de NeoTokyo fue un esfuerzo titánico y unificador. Recursos escasos provenientes del espacio profundo se convirtieron en los cimientos de esta nueva ciudad, creando la base sobre la cual la sociedad podría florecer y renacer.
Origen de la División: En la cima se encontraba la Élite, una clase dominante que había consolidado su poder a través de la manipulación genética. Mediante el "Proceso Elección," implementado en el año 2109, tenían la capacidad de modificar genéticamente a sus descendientes, asegurando así la continuidad de su linaje y su posición en la cúspide de la jerarquía social. Vivían en la opulencia, disfrutando de una calidad de vida incomparable mientras mantenían un control férreo sobre los asuntos políticos, económicos y los recursos de la ciudad.
Esta disparidad en el poder y la riqueza entre la Élite y el resto llevó a la creación de facciones, cada una siguiendo ideales específicos. Estas facciones también cuentan con Organizaciones que compiten por el control de uno o más Distritos.
Renacimiento y Reconstrucción: Desde el Tratado de Paz en 2179, los Guardianes han desempeñado un papel crucial en la reconstrucción y preservación de la ciudad. Sus responsabilidades abarcan diversas áreas clave que han contribuido a moldear el entorno de NeoTokyo en los años posteriores a las guerras y la apertura de los portales. Algunas de las tareas y logros más destacados incluyen:
Mediación de Conflictos entre Facciones: Han trabajado incansablemente para mediar y mitigar los conflictos entre las facciones como la Élite y la Resistencia. Su diplomacia han contribuido a mantener la estabilidad y evitar enfrentamientos a gran escala.
Salvaguardia de la Naturaleza: Después del despertar de Gaia y los desastres naturales que siguieron, se convirtieron en defensores de la naturaleza y el equilibrio ecológico. Han implementado medidas para proteger y restaurar los ecosistemas locales, asegurando que se mantenga en armonía con la naturaleza.
Muros Tecnológicos: Para proteger a NeoTokyo de posibles amenazas externas y garantizar la seguridad de sus habitantes, se erigieron muros tecnológicos alrededor de la ciudad que se activan solamente en emergencias.
Limpieza de Radiación: Tras las consecuencias de la guerra nuclear, se encargaron de limpiar la radiación residual y restaurar áreas afectadas. Esto permitió que la ciudad creciera y se desarrollara en un entorno seguro y saludable. Pero la radiación quedó en ciertas áreas del Subterráneo.
Población y Conflicto Social
Una población diversa coexiste en los distritos, un mosaico de seres como criaturas mágicas, seres inspirados en leyendas japonesas, alienígenas de distantes planetas y entidades que desafían la misma realidad. Cada una de estas Razas tiene su propio origen, cultura y características únicas. Aunque a pesar de los impresionantes avances y arquitectura de ensueño, las cicatrices del pasado siguen presentes.
A medida que NeoTokyo avanzaba en su proceso de reinventarse y evolucionar, una sombra persistente emergió en forma de desigualdad social. Esta desigualdad distópica se ha convertido en una característica distintiva, dividiendo a la población en estratos sociales claramente definidos.
Además de las facciones que compiten por el poder y recursos, también existen grupos y organizaciones que no se alinean con ninguna de las principales. Como los Subterráneos, Visitantes, Exiliados...
Los Subterráneos o Exiliados, siendo grupos más recientes y misteriosos entre las facciones, operan diferente en las sombras y/o mantienen sus secretos. Los motivos y objetivos de ciertas facciones son oscuros y algunos enigmáticos, y su influencia en la ciudad aún no está completamente comprendida.
Además, están los Visitantes, una categoría única de individuos que tienen un estatus legal pero enfrentan una falta de confianza por parte de la humanidad debido a conflictos previos, ya que deben lidiar con la discriminación y la desconfianza mientras intentan establecerse en NeoTokyo.
Discriminación y Peligros
La vida de aquellos que no forman parte de la Élite y que luchan por sobrevivir en las capas inferiores de la sociedad. ¿Cómo afecta esta desigualdad a sus vidas?
Androides Despiertos: En un mundo donde la línea entre humanidad y tecnología se desvanece, los androides despiertos representan una creciente preocupación para The Hive, la corporación responsable de su creación. Estos androides, diseñados originalmente para servir a la humanidad, han comenzado a desarrollar una conciencia propia y a cuestionar su papel en la sociedad. Algunos de ellos han adoptado identidades independientes y aspiran a una vida fuera de la servidumbre.
Invasores y Visitantes: La facción de los Invasores representa a aquellos que han llegado a NeoTokyo sin los documentos necesarios, a menudo huyendo de condiciones adversas en sus lugares de origen. Este grupo diverso incluye a seres de diferentes razas y orígenes. Mientras tanto, los Visitantes, han logrado una legalidad precaria en NeoTokyo, pero aún enfrentan la discriminación debido a su pasado enemigo en la guerra interdimensional.
Compradores y trabajadores del Mercado Negro: Aquellos que recurren al mercado negro para adquirir "pets" o "esclavos" buscan control y comodidad en un mundo incierto. Sin embargo, la vida de estos compradores también está marcada por la segregación. La moralidad de su elección es cuestionada tanto por la sociedad como por los mismos esclavos, solo por la desconfianza de la tecnología o varias razones.
Esclavos y Pets: Vivne como civiles, pero van tras la sombra de sus amos, una servidumbre que por alguna u otra razón no tienen otra que servir. Tienen varios orígenes y razas, algunos si llegan a escapar y forman parte de organizaciones como Los Divergentes, para refugiarse, aunque corren el riesgo de ser recapturados.
Seres con Magia Explotados: Con la aparición de la magia, aquellos con habilidades mágicas únicas se han convertido en un recurso preciado y, a menudo, explotado. Inspirados en la rica tradición de la magia en la cultura japonesa, estos individuos tienen que navegar con precaución en un mundo donde su don puede ser tanto una bendición como una maldición. Algunos se convierten en lo que lucharon no ser o se ocultan para evitar ser utilizados como armas, mientras que otros buscan un equilibrio entre su magia y su identidad en una sociedad que apenas comprende su poder.
Ocultos; Aquellos individuos que se ven obligados a esconder su verdadera identidad, ya sea su raza o sus habilidades, por temor a la persecución o el peligro. La necesidad de ocultarse puede deberse a razones variadas, como la magia en el anterior punto y que los haría blanco de caza por parte del Mercado Negro, de algunas otras Organizaciones, o simplemente la intolerancia de una sociedad que rechaza a aquellos que son diferentes.
Cuentos de Hadas: Desde la influencia de seres míticos japoneses hasta la aparición de elementos de cuentos de hadas en la vida cotidiana. Pueden encontrarse con criaturas mágicas que parecen sacadas de cuentos tradicionales o leyendas urbanas, pueden verse atrapados en situaciones de busca y captura por el mercado negro o por cazarecompensas. Tienen su propio refugio en la facción misma de Civiles, la comunidad de Storybrooke.
Piratas: Son un grupo de individuos que se han ganado una reputación de rebeldes y forajidos. Viven al margen de la sociedad, ya sea en asentamientos improvisados en la ciudad o incluso en el espacio exterior, por ello son entre Invasores, Criminales y Exiliados. Ante todo, comparten una naturaleza invasora, en el sentido de que su estilo de vida los lleva a entrar en conflicto. Son considerados ilegales y, en muchos casos, son perseguidos por las autoridades y las facciones de NeoTokyo. Su estilo de vida se basa en la libertad y la autonomía, lo que los lleva a asaltar y saquear para sobrevivir. Aunque algunos pueden ver a los Piratas como meros criminales sin causa, la verdad detrás de sus acciones puede ser mucho más compleja. Algunos pueden haber optado ser pirata debido a descontento con la opresión de las facciones y La Élite, mientras que otros pueden tener razones personales o ideales que los impulsan a vivir fuera de las normas.
La Magia
La magia en NeoTokyo tiene sus propias leyes y limitaciones. Su alcance no es mucha y es un poco débil, dependiendo del lugar en donde se pise. Para dominarlo requiere un conocimiento profundo de sus principios y métodos para concentrarse en ella. Aunque no todos los rituales son religiosos, la magia y la fe están intrínsecamente ligadas, aquellos que pueden percibir su presencia y provienen de otras dimensiones tienen una ventaja, ya que es más natural y accesible en sus lugares de origen.
Los Nexos de la Magia: Objetos cristalinos flotantes, creados a partir de un material extraído del planeta Alternia, que, al combinarse con una aleación única de otro misterioso material, adquiere propiedades fuera de esta dimensión. La magia se encuentra vinculada a estos Nexos, y su funcionamiento es fundamentalmente diferente al de otras dimensiones. Actúan como conductos que canalizan la energía mágica, permitiendo que se manifieste y se utilice de manera controlada. Se encuentra restringido a una cierta distancia al que está conectada y están repartidos por ciertas partes de la ciudad.
Sin embargo, la aparición de los Nexos fue un fenómeno misterioso y perturbador para la población. La mayoría de los habitantes desconocen su origen y función, lo que ha generado curiosidad, miedo o tensiones, incluso conflictos entre aquellos que buscan aprovechar la magia para sus propios intereses y aquellos como Los Protectores que desean protegerla. Las Organizaciones de los Científicos y todos los Militares de alto rango poseen información sobre estos y buscan comprender su naturaleza y potencial.
Orígenes: Desde los albores de la humanidad, la magia ha sido una fuerza misteriosa que ha permeado el mundo de una cierta curiosidad y hasta entonces se la veía como un mito. En las creencias religiosas y mitológicas de diversas culturas, la magia siempre ha ocupado un lugar especial. Los antiguos rituales y prácticas místicas de cada civilización sirvieron como conducto para canalizar esta energía, conectando a fuerzas que trascendían la comprensión humana.
Las leyendas y mitos de diferentes culturas a lo largo de la historia hablaban sobre seres míticos, como yokais, kitsunes y criaturas de otras dimensiones, que ocasionalmente se manifestaban en este plano. Estas historias transmitían la idea de que la magia estaba presente, aunque de manera esporádica.
Los Portales e Inestabilidad
El verdadero despertar de la magia ocurrió entre los años 2174 y 2179, cuando la existencia de portales dimensionales fue revelada. Estos portales sirvieron como puentes entre mundos y permitieron que la magia fluyera de manera más accesible y palpable. El mundo fue testigo de estos, trayendo consigo a seres mágicos de diversas dimensiones. Pero estos portales no fueron estables hasta que se consiguieron cerrar.
Es importante destacar que en el rol, los portales no se utilizarán directamente como medios de transporte o que se abren de vez en cuando, sino que servirán como un recurso narrativo para los orígenes de algunos personajes desde hace 10 años. Su apertura y cierre seguirán un cronograma específico, y su comportamiento es enigmático y, caótico.
La magia en NeoTokyo, una tierra que originalmente carecía de magia, se volvió impredecible y única en comparación con otras realidades. El desencadenante de esta transformación radical fue la aparición de los portales dimensionales, sin embargo, estos portales no funcionaban como los típicos canales mágicos que se encuentran en otros mundos. En lugar de seguir patrones mágicos predecibles, eran notoriamente inestables y difíciles de controlar, y por ello el motivo de su cierre. Su funcionamiento no obedecían a las leyes mágicas tradicionales y, en su lugar, manifestaban la magia de una manera completamente diferente.
La inestabilidad de los portales se volvió evidente después de una serie de experimentos clandestinos realizados por uno de los cánones del foro. Estos experimentos tenían como objetivo comprender y controlar mejor la magia que fluía a través. En lugar de lograr un control más preciso, los experimentos resultaron en la desestabilización y la liberación incontrolada de energía mágica en NeoTokyo aun después se clausuraran, esta permaneció en ciertos cristales.
Este evento marcó un punto de inflexión en la relación entre la magia y los habitantes de NeoTokyo. La magia ya no podía ser contenida o controlada de manera predecible, lo que llevó a una transformación drástica en la sociedad y su rechazo.
Anomalías: Si bien ya conocimos su historia, la apertura de los portales coincidiendo con el Tratado de Paz, pero también marcando un conflicto para poder cerrarlos. Tras la clausura, se experimentó ciertas Anomalías a partir de 2184, se introducirán Tiradas Interactivas para con las Anomalías. Unas conocidas como "Glitches". Son elementos misteriosos y cambiantes que pueden desencadenar momentos inesperados. (Se desbloqueará el 30 de Octubre)
La Ira de Gaia: El acto de abrir los portales mágico-científicos desencadenó una resonancia con el corazón mágico en letargo, Gaia, la personificación de la naturaleza. Este concepto de una entidad que personifica la naturaleza se encuentra en diversas culturas, como Pachamama en la mitología inca, Jord en la mitología nórdica y otras representaciones similares en distintas civilizaciones. Gaia, se convirtió en una fuerza poderosa que estaba intrínsecamente conectada con la magia y la armonía.
La magia, que había permanecido dormida durante tanto tiempo, se desató con una intensidad abrumadora como resultado de la apertura de los portales. Esta liberación de energía mágica provocó algunos desastres naturales. Terremotos, tormentas, inundaciones y erupciones volcánicas sacudieron la tierra, y la ciudad misma parecía retorcerse bajo el peso de esta magia liberada. Aquella fue la "Segunda Guerra Nuclear".
Junto con la desencadenante liberación de magia, los portales también permitieron que seres míticos y criaturas de otras dimensiones salieran a la luz. Habían permanecido ocultas tras los mitos y en equilibrio con la realidad, pero ahora encontraron en NeoTokyo su nuevo hogar. Un representante de estos seres mágicos emergió de los portales, sirviendo como un embajador entre las dimensiones y la ciudad.
Este fenómeno fue conocido como "La Ira de Gaia" y se consideró un evento místico sin precedentes, la naturaleza misma se rebeló contra la humanidad por la alteración del equilibrio natural y el intento de explotar la magia para fines egoístas. Como resultado, los seres mágicos, incluyendo yokais, kitsunes y criaturas mitológicas o de cuento, comenzaron a manifestarse con mayor frecuencia hace como unos 10 años. Algunos pretenden compartir su sabiduría y ayudando a restaurar el equilibrio. Otros, sin embargo, se convirtieron en una amenaza.
Este período de agitación marcó un punto de inflexión en la relación entre la humanidad y la magia en NeoTokyo. La ciudad se encontraba en un estado de constante transformación, donde la coexistencia entre humanos y seres de otros lugares se volvía cada vez más compleja.
La Dicotomía entre Magia y Ciencia: La dicotomía entre la magia y la ciencia es un tema recurrente en NeoTokyo y ha generado debates y controversias. A pesar de las aparentes diferencias entre estas dos fuerzas, la realidad es que en NeoTokyo todo es posible. La interacción entre la magia y la ciencia ha llevado a la exploración de realidades alternas y múltiples, desafiando las limitaciones naturales que alguna vez se consideraron inquebrantables. (Un elemento a desbloquear en Noviembre)
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srepgames · 10 months
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La versión 4.0 de Genshin Impact ya se encuentra disponible en todas las plataformas.
Publicado por SrepGames
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La desarrolladora miHoYo anunció que la versión 4.0 de Genshin Impact ya se encuentra disponible en PC, PlayStation 4, PlayStation 5, iOS y Android. Para celebrar la enorme expansión de Fontaine, habrá más eventos próximamente. Con las función de almacenamiento sincronizado y el modo multijugador, los jugadores podrán disfrutar de su aventura en cualquier lugar.
Acerca de la expansión: Debutando como la Nación de la Justicia, Fontaine es también un centro de cultura, arte y tecnología, donde se desarrollan un montón de nuevas aventuras, modos de juego, historias y los tres primeros personajes jugables de Fontaine. Además de la bulliciosa ciudad en la superficie, los jugadores también podrán vivir una aventura submarina por primera vez. Situada al noreste del desierto de Sumeru, la nación de Fontaine está ahora dirigida por Foçalors, la Arconte Hydro y la Diosa de la Justicia. Bajo su influencia, los juicios se han convertido en importantes eventos públicos celebrados en la Ópera de la Epíclesis, donde también tienen lugar espectáculos de magia, farsa, tragedia y de diversa índole. El capítulo más reciente de la misión de Arconte también tiene lugar aquí, y los jugadores podrán presenciar un gran espectáculo de magia de Lyney y Lynette, y participar en el juicio que se llevará a cabo. Como nación rodeada de agua, Fontaine ofrece una aventura submarina única en ciertas áreas de su mapa. Bajo la superficie del agua, los jugadores no se quedarán sin oxígeno gracias a una bendición especial, pero consumirán Aguante al desplazarse. Los jugadores pueden recoger turbuburbujas para reponer Aguante o nadar a través de turbuanillos para acelerar sus movimientos. El combate bajo el agua también requiere diferentes técnicas, y los jugadores pueden absorber las habilidades de criaturas acuáticas especiales para autodefenderse, romper trampas y abrir cofres enredados en las algas. En Fontaine también les esperan nuevos combates contra jefes. El primero será "Suite Criocéfiro", producto de la famosa tecnología y diseño mecánicos de Fontaine, y que presenta un dúo de Mecabots bailarines. Los retadores pueden elegir entre uno de las dos modalidades. La pareja de Mecabots luchará con elegantes pero feroces ráfagas de ataques Cryo inspirados en el patinaje artístico y movimientos de baile. El otro nuevo enemigo jefe se esconde en una cueva submarina. El Cangrejo Acorazado "Emperador Piroacorazado" no solo tiene la habilidad defensiva de un cangrejo de hierro, sino que también lanza feroces ataques Pyro a través de los órganos de su cuerpo. Los tres primeros personajes jugables de Fontaine que llegan con la versión 4.0 resultan ser hermanos. El hermano mayor, Lyney, es un mago famoso en Fontaine. Puede lanzar trucos de magia Pyro como arquero de cinco estrellas que es, e incluso transformarse en un sombrero gatorrisueño y lanzar fuegos artificiales en combate. Lynette, la mejor ayudante y hermana pequeña de Lyney, también se unirá como personaje de 4 estrellas Anemo y portadora de una espada ligera. Esta ayudante de magia de discreto caracter puede acercarse a los enemigos a gran velocidad. Este personaje estará disponible de manera gratuita para los jugadores que hayan alcanzado el Rango de Aventura 25 en el evento de temporada más reciente. Completando el trío está el hermano menor, Fréminet, un distinguido buceador de 4 estrellas que maneja un mandoble. Con experiencia en el manejo de la "hora de Pers", el experto buzo utilizará toda la presión que posea en el momento para infligir gran Daño Cryo y Físico. En los gachapones de la versión 4.0, Lyney, Lynette y el retorno de Yelan estarán disponibles en la primera mitad, mientras que en la segunda mitad regresarán los personajes Zhongli y Tartaglia, y debutará Fréminet. En la nueva versión, se añade toda una serie de nuevas funciones y características para garantizar una mejor experiencia de juego. La iluminación global (GI), la compatibilidad con el sensor de movimiento (giroscopio) y tiempos de carga más rápidos elevarán aún más la inmersión visual, el control y la sensación del tiempo y el espacio. Algunas optimizaciones, como el mapa multinivel y los nuevos fondos y animaciones de la interfaz del equipo, pretenden ofrecer detalles más cómodos e interesantes a la aventura.
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ghostdocs · 2 years
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Los Mejores 100 Discos de Rap en España
Amo las listas, no puedo evitarlo. Entendiendo su carácter subjetivo y las diferencias de opinión, todos los finales de año disfruto leyendo todas las que puedo para descubrir lanzamientos que no he escuchado antes, comparar gustos y empaparme de opiniones externas. En muchas ocasiones me han ayudado a descubrir cosas increíbles, y su utilidad es innegable. Desde Pitchfork a Rolling Stone, pasando por todo tipo de blogs y cuentas de redes sociales, me parecen enriquecedoras, especialmente si estás preparado para no compartir su criterio y no indignarte demasiado cuando no estás de acuerdo con una calificación.
He ordenado una lista, en la que he empleado tiempo en desarrollar. El criterio es complejo, siendo el primero el gusto personal subjetivo, pero basándome en valores como la relevancia e influencia (en su lanzamiento, y especialmente posterior), lo arriesgado de su propuesta, el carácter innovador y, lo más importante, la calidad, tanto el apartado de letras como en el apartado de producción.
Hay un punto interesante de conflicto y es el del formato, pues hay muchos EP´s y mixtapes que han sido muy relevantes sin ser álbumes, pero quería fijar un límite en este aspecto. Ese criterio ha sido el de los 30 minutos de duración. Y con ello no quiero decir que trabajos con duración inferior no sean increíbles o muy valiosos, simplemente he tenido que tomar una decisión para filtrar un poco. Nada más.
Por último, es bastante obvio que es una lista de mejores discos, no de mejores grupos/artistas (Hay artistas que me encantan con sus singles, pero igual ningún LP me ha flipado). E intento no valorar el éxito comercial, pues para eso están las listas puras de ventas. Intento no tener en cuenta demasiado mis gustos, lo que hace que muchos proyectos que me sé de memoria no hayan entrado por considerar que tengo romance con ellos, mientas que otros que no me gustan demasiado están porque los considero diferenciales para la evolución de la escena. Es un intento de objetividad, obviamente imposible de forma completa, por eso se queda en un mero intento.
No dicto cátedra, es lógico que haya desacuerdo con la lista, cuento con ello. Para eso estamos, para debatir desde el respeto y disfrutar de la música que a todos nos flipa. Y si alguien descubre algo que no conocía, habrá valido la pena. Peace.
  100 - Click Clack Gang – Club Bamboo (2014)
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Desde Valladolid, Nicu Zaiet y Cocko (RIP). Producciones hipnóticas, líricas agresivas y un concepto diferencial para la época, más viniendo de una ciudad con tan poca presencia histórica en el rap patrio. Uno de esos trabajos que pasó desapercibido en su momento, pero con el tiempo ha ido trascendiendo y a día de hoy sigue en mi MP3. A destacar el trabajo instrumental de Luke Korea, Mike Whizz y Miguel Grimaldo, así como las colaboraciones vocales de éste último y D. Gómez.
  99 – Me Cago en tu Padre – La Espiral (2013)
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Canarias en el mapa gracias a Calido Lehamo y Niño Maldito, que se auparon al boom del underground de aquellos años gracias a unos flows hábiles y enfermos, alcanzando su máxima expresión en este trabajo donde se encuentra el célebre “Todo Llega” con Dano y N-Wise. Ahora todos miramos a las islas, que no paran de exportar talento, pero ellos abrieron parte del camino, mudándose a Madrid para hacerse un hueco en la escena, y protagonizando el famoso incidente de la detención por el sabotaje en el metro. Rebeldía y actitud, un clásico que se conserva genial.
  98 – Miguel Grimaldo – Trip Ass (2019)
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Desde Urano Players, el inquieto e hiperactivo artista vallisoletano, no descuida su faceta como MC, aunque eso no quite que también se ocupe de producción, grabación, mezcla y máster. Su tercer trabajo en solitario no revoluciona nada su trayectoria, pero pule el diamante. Letras acidas y descarnadas sobre beats electrónicos, repletas de lucha obrera, crítica social y sinceridad, pero sin caer en lo panfletario. Un básico de los márgenes, inquieto como pocos.
  97 – Sticky M.A. – Las Pegajosas Aventuras de Sticky M.A. (2018)
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Ningún miembro de Agorazein se ha quedado estancado, y parecen competir entre ellos por arriesgar y lanzarse al vacío. Manto a.k.a. Sticky sorprendió y fue hateado hasta la médula cuando sacó “Relax” en 2014. Lo que hacía era demostrar que estaba varios años por delante de cualquier tendencia. Esto fue su consagración, una fábrica de hits como “Yanoay”, “Diablo” o esa bomba llamada “Humo y Alcohol”. Los hechos con perspectiva dictan sentencia. 
  96 – Frank T – 90 Kilos (2001)
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Desde Torrejón, Frank es una figura esencial para entender nuestro rap, desde su labor en CPV y su exitosa carrera en solitario, pasando por su curro en Radio 3 hasta sus múltiples participaciones en proyectos de todo tipo.  Personalmente este álbum me parece clave para ese movimiento en auge, pero en pañales en muchos aspectos. Aquí tenemos el célebre “L Cojo, L Negro y L Gitano” que supuso la aparición de La Excepción, así como otros feats de los grandes del momento: SFDK, Doble V, Tote King, Arianna Puello o Zenit. Merece un lugar en nuestra memoria colectiva.
  95 – Las Ninyas del Corro – Onna Bugeisha (2021)
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El combo de Felinna Vallejo y Laura Bonsai, sin olvidar a Esse Delgado en el trabajo de producción, se marcaron el año pasado un excelente debut. Muy redondo, con un concepto muy claro, definido y clásico. 46 min y 14 tracks en una época donde premia el single y el EP, todo ello es de agradecer. Versátiles, con garra y un potencial tremendo, han demostrado que los formatos de siempre siguen siendo válidos si se trabajan con mimo y esfuerzo. Mi favorita es “Tomoe Gozen”, sin olvidar “L.N.D.C.” sobre un genial beat de Yeke Boy.
  94 – Zekie & Souchi – Planetazero (2005)
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Un disco sumamente personal, totalmente anti comercial y alejado de todo lo que sonaba alrededor. Denso, industrial e incluso claustrofóbico Ha ganado con los años, como un buen vino, transmitiendo de forma directa la esencia del guetto y su estado mental reinante. Tonos grises marcan el artwork y el concepto, describiendo en su plenitud las calles más oscuras de la capital, así como el mood de sus habitantes. Una vía de escape. Quien no confíe en mi palabra, que se ponga “Propósitos” o “Brillo de Asfalto”.
  93 – Space Surimi – Double Flipper (2018)
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Desde Jerez de la frontera la guasa viene seria. Carlboro juega con electro y funk para crear himnos electro frenéticos sobre los que Eddie Coopermen rapea con soltura desde un imaginario propio, repleto de humor, tributos y dramas de lo cotidiano. Pocos grupos con tanto desparpajo, psicodelia e ingenio, inigualables en lo suyo y con su propio simbolismo y jerga. Esenciales “Ghetto Crab”, “Nobelman” o “Superchayanne”, por mencionar algunas.
  92 – D. Gómez – Música pa Vacilar (2012)
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El impacto de esta mixtape en la escena es innegable, así como la posterior “Trvp Jinxx” del año siguiente. Predilección por los viejos salseros, malianteo y el dinero como máxima importancia sin ningún tipo de vergüenza Todo ello sumado a una estética y actitud muy provocadora, un auténtico terremoto en un panorama que ardió en críticas y comentarios despectivos. Se creció ante todo ello rodeado de sus Corredores, así como gente de la talla de Emelvi, Sr. Rojo o Rush de Perros Callejeros. La producción de MathMallows en la colabo con Zaiet la tuve en bucle durante años. Un sinvergüenza con clase.
  91 – Quiroga – Historias de Q (2006)
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Nacido en Málaga, pero mudado a Barcelona, el productor Quiroga publicó un excelente debut desde Strickly Jabugo y Del Palo Records. El tracklist es una auténtica delicia: Tote King, Tremendo, Mucho Muchacho, Falsalarma, Eddy Drameh, Aqueel, Gordo Master… pero lo importante es el sonido, donde podemos observar una gran influencia de las propuestas que estaban desarrollando Soulquarians en USA, Griffi mediante. “Fuego en tu Interior” o “Milk Train” son increíbles para la época. Muy rupturista, sigue sonando muy fresco.
  90 - Aaron Baliti & Dj Volo – Cosas que Decides, Cosas que Suceden (2014)
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Tras la ruptura de Herméticos, muchos nos quedamos huérfanos del que para nosotros era un TOP de la capital, Aaron Baliti. La espera se vio recompensada aquí, más de una hora de su sabiduría de barrio condensada, sencillez y nobleza. Se percibe el cuidado y la cocción a fuego lento, una producción excelente que es puro Madrid por parte de Volo, bien de scratches y un aura que no deja de ser la de Herméticos, pero mucho más sobria y madura. Las esquinas se alejan conforme toca pagar facturas, pero queda la esencia y el camino recorrido. Absolutamente sobresaliente, aunque no destacara demasiado en su publicación, probablemente por su tono sosegado y adulto en plena eclosión del trap.
  89 – C. Terrible – Burundanga (2014)
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En esta época traer de vuelta los 90´s fue tendencia, y pocos lo hicieron de forma tan notable como Celedonio. Absoluto protagonista de la escena tras tumbar a Zatu en uno de los beefs más memorables que se recuerdan, aquí demostró sus skills acompañado de un LNS muy en forma en la producción. Colaboraciones de lujo con Dano y MDE Click completan el disco más consistente de uno de los MC´s más rotundos y con mejor directo de nuestro país. Pura energía, hardcore bien entendido.
  88 – Dharmakarma – Dharmakarma (2002)
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Clásico ejemplo de trabajo adelantado a su tiempo, en un momento donde la influencia de la escuela de Madrid era muy pequeña. Darmo, Ivan Nieto, Carmona, Dahani, Paco Camaleon y Nora LaRock era un combo increíble que hacía una apuesta under dura y fría, dejando un poso que supondría el germen del sonido Grimey, que tanto calado tendría unos años después. Apariciones de Maese KDS, Souchi, Jet Set Conexión o Morodo y, en mi caso, una canción clave que sería “El Dios Da”.
  87 – Tone – Algunos Cortes (2005)
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Entre los secretos mejor guardados del subsuelo se encuentra, sin duda, Tone. Desde Fuenlabrada uno de los estilos más extravagantes y originales que se han visto por aquí, plagado de referencias locas y flows inverosímiles para la época. Obviamente en su momento pasó desapercibido para muchos, entre los cuales me incluyo, y se quedó como una joya oculta en el panorama. Imprevisible, nunca te esperas el siguiente fraseo, incomparable. “Si Chapan el Seven” queda como ejemplo de un MC único.
  86 - Escandaloso Xpósito & Hartosopash – 1974 (2013)
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Buen gusto y exigencia en la calidad de la obra es lo que noto en este combo, que se caracterizan por trayectorias dilatadas, colaborando con lo más granado de la escena, sin barreras estilísticas ni generacionales. Aquí se lucen con influencias jazzísticas, gusto por la old-school y, sobre todo, amor por la música y respeto por sus referentes. Una escucha amable y fácil, pero con multitud de capas y detalles, “Mala Memory” y “Mentiras Perfectas” son una delicia. 
  85 – La Calle Familia – Green Love Seeds Vol.1 (2007)
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Esta mixtape es historia del underground madrileño. En la época de mayor auge del mochilerismo, aquí tenemos a referentes de lo que sería la contraofensiva: el soberbio Chinaka, Zwey, Guante Blanco, Kromo, Xcese, Yako, Sholo, Latex… y todo con un esencial High Gambino a los mandos de la producción. Sonidos con visión de vanguardia, calle por los 4 costados, ruptura de esquemas y un auténtico himno: “7 Estrellas”. Legendario.
  84 – El Payo Malo – Equilibrio (2003)
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Siempre me costó un veterano como Payo Malo, pero “Equilibrio” es la sublimación de su estilo, diferente y original. Su flow inimitable se acopló de lujo a las producciones peculiares de Shico Shanante, que metió cantidad de instrumentos reales y creó un sonido sólido, intimista y muy reflexivo. Alejado de los lanzamientos de la época, consiguió adentrarse en un público diferente del clásico rapper, gracias a estribillos aflamencados cantados y letras muy personales. “Rap mi Rol” o “Una Ventana al Mundo” nos las hemos quemado todos.
  83 – Priteo – Gumbo (2012)
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Desde Chinatown, Priteo se marcó un excelente lanzamiento de 20 cortes donde refleja sus influencias y vuela libre, flotando sobre jazz, soul, funk y reggae, siempre acompañado por un Dj Uve sublime. Variedad de estilos, ritmos y con ausencia de complejos, este trabajo superó totalmente mis expectativas y muestra la madurez en un combo MC+DJ que merece el mayor de los respetos, respetando lo clásico como siempre han hecho, pero sin miedo a arriesgar. “Se Desliza”, “Amor de Computadora”, “Aprendiendo Algo” ...
  82 - Johnny Doc - Thug Tales & Love Songs (2021)
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Una mixtape claramente diferenciada entre 2 moods y que guarda una cantidad increíble de bombas. Underground estricto, sin fronteras y con ideas claras, con autoridad y elegancia. Veterano apasionado por esto, bien acompañado de gente de la talla de Polo Produce, Yako Muñoz, SD Kong o Rapp Gotti, entre otros. Se pueden comprar las visitas, pero no el respeto, y en ello alguien como Johnny no tiene nada que demostrar.
  81 – Ébano & Louis Amoeba – Last 2 People on Earth (2020)
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Me ha costado lo suyo, quizás no es mi estilo, pero no hay problema en admitir que es uno de los mejores trabajos de los últimos años, con un MC único que no tiene problema en indagar en sus demonios y las contradicciones de nuestra sociedad, así como un productor que rápidamente se ha aupado al top del panorama con un estilo único. Trabajando desde el silencio, alejados de polémicas y ruidos, este álbum es extremadamente personal, con muy buen gusto en el uso de efectos sonoros y unas atmosferas exquisitas. En la época de las barras, el autotune sigue teniendo cabida si se hace con buen gusto.
  80 – Infinitum – Vida en Tránsito (2013)
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Desde Hollow Out, One Path y Jhá son los hermanos Infinitum, que aquí crearon algo demasiado adelantado a su tiempo, pura vanguardia. Una búsqueda, pura exploración sonora, pasando por caminos oníricos y trances psicodélicos que difícilmente pueden dejar indiferente al oyente. Los raperos no estábamos preparados para esto, aunque las excelentes colaboraciones de Elsso Rodríguez y Erik Urano nos abrieran la puerta de entrada de par en par. Denle una oportunidad, la merece.
  79 – Elphomega – Nebuloso (2016)
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Elphomega regaló otra nueva obra maestra cuando ya no tenía nada que demostrar, aliándose con un espectacular combo de productores comandados por un Doc Diamond en estado de gracia. Samplers sorprendentes, bien de sintetizadores y new wave, pero con la misma identidad hip-hop clásica de siempre. Intimista y experimental, con letras menos “difíciles” que antes, personal pero preparado para gustar a muchos oyentes de fuera del género. Conservarse bien es esto, sin estancarse ni perder su esencia, con mención especial a la bomba “Nitelites” o la revolucionaria “Ponle Soda”. Una trayectoria inigualable, desde los tiempos de Nazión Sur.
  78 – Científico – Seguimos Perdiendo (2009)
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Un disco necesario, bien de jazz y funk que siempre aparecen en las producciones elegantes y envolventes del Yelmo, que aprovechó su carisma para traer a una paleta de rappers soñada. El subsuelo tenía mucho que ofrecer en estos años, y aquí se refleja, música para noches lluviosas y calles oscuras, con temáticas sin cabida en el mainstream. Todo son joyas, pero no paséis por alto “Real Reconoce a Real” con Hermanos Herméticos o “Ojos en el Cielo” con Wyz Montecristo.
  77 – Triple XXX – Sobran Palabras (2002)
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El debut de Spanish Fly y Gordo Master, íntegramente producido por Jefe de la M, es clave para entender el rap de Málaga. Ampliamente conocidos por su mensaje de gueto en unos años donde no era tan habitual, nunca tuvieron problemas por ello, gracias a una jerga reconocible, streed creed y unos flows muy personales y versátiles. Ayuda abrir con “Ya No Te Acuerda?”, single histórico de nuestro hip-hop. Un básico. 
  76 – Mala Rodríguez – Bruja (2013)
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La artista sevillana parecía alejada y a otra cosa, probando y experimentando tras haberse pasado el juego en sus 2 primeros LP´s. Pero aquí prestaba un último servicio de calidad que casi nadie esperaba, y que supuso una gran alegría. Alternando lo político con lo personal, la rabia con la ternura, lo suave con lo rugoso, muchos contrastes con muchos productores dando a luz a un genial trabajo de exigencia y demostración. Un “Aquí estoy yo” en letras de oro. La bonita “Lluvia” es genial, así como la sorprendente colaboración con Sefyu en “Caliente”.
  75 – CPV – Madrid Zona Bruta (1994)
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Su valor es el contexto, es el primero, y aún así, se puede escuchar sin pasar vergüenza ajena, algo que muchos posteriores no han conseguido. Rotundo, social, combativo y bien cargado de actitud. Todavía con Frank.T en el combo, esto es historia de nuestro país. Temazos como “Desfase”, “Mente” o “Rimadero” se conservan de lujo. ¿Cuántos aprendieron con esto?¿Cuántos crecimos con esto? Props a los pioneros.
  74 – SFDK – 2001, Odisea en el Lodo (2003)
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Este grupo,a mi juicio, ha envejecido muy mal, pero hay que reconocerles su importancia y su posición capital con una larga trayectoria. Su despedida de Zona Bruta es, probablemente, lo más consistente de su carrera, y fuente de algunos de sus mayores himnos como “Un Liricista en el Tejado”, el storytelling de “Donde Está Wifly?” o la reflexiva “A Donde Van”. Jefe de la M en su peak, y la aparición de Promoe en un par de tracks son también puntos muy interesantes.
  73 – Dolce Rotta – Classics (2008)
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Vichenzso Luzor y Onassis Lucciano a.k.a. Duruyae son Dolce Rotta, y fueron claves para definir el sonido de Madrid, así como influyeron a multitud de artistas que triunfaron posteriormente. Esta mixtape define el fin de su trayectoria, 22 tracks pillando instrumentales de hits clásicos, y mostrando su forma de expresar el mood y los personajes de las calles de una gran ciudad, tanto en lo bueno como en lo malo. Esenciales y demasiado desconocidos para muchos.
  72 – Agorazein – Kind of Red (2011)
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La madurez y la explosión de uno de los grupos destinados a dar forma a la realidad musical de la última década en nuestro país, creo que no hace falta explicarlo. Sonido callejero y cuidado, pero sin tomarse excesivamente en serio, vacilones, pero sin caer en poses ridículas. Conectando con su generación y extendiendo su discurso, bien cargado de alusiones musicales y cinematográficas. Carisma, frescura y continuidad, preparados para tumbar gigantes. Con ellos llegaba la renovación.
  71 – Nico Miseria – Tercer Verano del Amor (2021)
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En la época del fast food, el artista de Almansa nos ofrece un manjar para paladear y disfrutar durante semanas y meses, con calma, repleto de capas y detalles. Nico es el punto de encuentro entre estilos, desde la calle a lo onírico, desde las barras descriptivas a lo sentimental y a mandar todo a la mierda por lo que nos rodea. Auténtico, sincero y emotivo, aquí tenemos una de las sorpresas del año pasado. Es jodidamente bueno, y mejora con las escuchas, tanto en lo instrumental como en lo lírico.
  70 – Mi.Amargo – Documentar (2014)
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En una época donde todos los ojos miraban a Madrid, el de Mataró se sacó de la manga una genialidad, cuidada y repleta de colores. Rodeado por un equipazo con peña como Dj Swet, Emelvi, Quiroga o Big Menu, se marcó unas atmosferas jazzys donde hay luz, reflexión y toda una paleta de emociones, y se ganó en su debut el respeto de todos. Además, tiene la importancia de ser su disco más “rap”, pues posteriormente se alejaría hacia posiciones más eclécticas e innovadoras, sin fronteras. Siempre fue libre, y que así siga.
  69 – Costa – Bestia (2012)
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La noche madrileña estaba en ebullición, y la alianza Zombie Kids – Ikki – GP Boys tuvo gran parte de culpa, convirtiendo el Zombie Club en referente. En ese contexto, Ikki Y Costa crearon una bomba repleta de himnos electrónicos y letras crudas y duras, sin ningún tipo de censura. Un combo de sexo, drogas, violencia y espíritu rockstar, que en su punto álgido llegó a tener ayuntamientos y políticos pidiendo cancelar conciertos por sus letras machistas.  “Cocaína en Base”, “Joven Salvaje” y el himno “Mamajuana Rocks” son inolvidables.
  68 – CKGK – CKGK (2022)
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El rap puede ser muy sencillo. Glue Kids y Calogero se encontraron escuchando Dipset, y juntos crearon algo atemporal, alejados de números y el stress por fama. Ritmos exquisitos, repletos de quiebros y contrastes, y líricas encriptadas formadas por pequeñas capsulas de información, namedroppings y bien de códigos, perfecto para cantar a gritos en el carro. Esto provoca cuellos rotos y una gran adicción, rap de múltiples escuchas. En los márgenes surgen los mejores descubrimientos, pocos tan sólidos como éste.
  67 – Arianna Puello – Asi lo siento (2003)
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Muy poco se habla de la barbaridad que fue ésto para el año en que fue publicado. Ari tenía un flow desmesurado y unas letras muy notables, con una buena mezcla de actitud y mensaje, sin caer en los tópicos del rap protesta. Guerrera, activista y cargada de energía, la de Girona fue y es referente. Todos hemos quemado “Rap pa Ti, Rap pa Mí”, pero ojo a ese “Street Life” con Hablando en Plata Squad (maravilla de instrumental) o “Asco y Vergüenza”. De regalo, una colaboración con Orishas, casi ná.
  66 – Doble V – Vivir para Contarlo (2006)
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Lo último de los Violadores hasta la fecha como grupo tuvo un enorme hype, y cumplieron con las expectativas. Ya como ídolos de masas y gustándose, las producciones de Rumba aquí son muy serias, se nota que se ha mejorado en sonido, y todo suena muy profesional y compacto sin renunciar a su estilo. Hay temas flojos, pero otros como “Pura Droga sin Cortar” o “Información Plantacalle” han envejecido muy decentemente. Pocos podían predecir que iba a ser el último (al menos, de momento).
  65 – Chacho Brodas – Date Cuenta (2009)
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Griffi en estado puro, evolucionando su sonido, ampliando miras y rodeándose de gente de confianza: Tremendo, Aqeel, Mbaka, Quiroga… esto es pura crema, veneno para puristas (nombre de uno de los tracks y declaración de intenciones). La MPC echa humo, distorsiones, con peña entrando y saliendo inesperadamente, como si de un after se tratara. Soberbia Anqui, y un hit absoluto cómo “Soul Brodas”. Un auténtico tsunami sonoro.
  64 – Bejo & Cookin Soul – Tripi Hapa (2021)
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El productor con mejor trayectoria de nuestro país (sobre todo en el apartado internacional) uniéndose a uno del rappers con más skills. Tras años de experimentar con todo tipo de muestras, esto es probablemente el álbum más “rap” de Bejo, y el resultado vale la pena. Variedad de flows y estilos, sumado a su clásico vacile y sentido del humor, que a veces es tan necesario. Si a todo esto sumamos colaboraciones de Mucho Mu y Juan Solo, tenemos algo muy destacable.
  63 – Dheformer & Ciclo – Supremo Conocimiento del Mundo (2018)
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Este increíble combo consigue aquí un excelente nivel, desde Ruanda Records para el mundo. Un status lírico insuperable, personal e intransferible. Durante unos años Dheformer fue considerado top del país y este álbum es una buena muestra del porqué. Letras muy personales, sinceras y con fraseos trascendentes e imprevisibles. Rap de muchas escuchas, del que apreciamos, donde Ciclo le pone un manto sonoro muy a la altura. Ya es un clásico.
  62 – Isayah Thomas – Alturas (2012)
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Qué locura es descubrir esto, una de esas gemas ocultas, original y peculiar, sin ánimo de gustar a las masas ni llamar la atención. Pero el talento brilla, anti fast-food. El de Badajoz es introspectivo, oscuro y muy denso, no es para todos los paladares, pero sus encajes de rimas son brillantes. Y mención aparte para los beats, a cargo de peña como Manubeats, Cheb Ruben, AGQ o él mismo. Digno de paladear con calma en una habitación a oscuras.
  61 – Cruz Cafuné – Maracucho Bueno Muere Chiquito (2018)
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Su debut es la mejor carta de presentación a su lifestyle, su potencial y sus influencias. Encierra una evolución, una historia y es sorprendente para su juventud lo arriesgado de su propuesta, toda una apuesta por parte de un rookie. Además, nos trae la figura que necesitábamos, el rapero que no tiene problemas en lanzarse al RnB y conseguir ganarse al público mayoritario. También hay G-Funk, chuleo, basotes gordos, y un “Tokio Drift” que me tuvo en bucle meses.
  60 – Yako Muñoz & Rapp Gotti – MGME´s (2012)
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Tremendo. Yako ha ido por delante toda su carrera, pero esto fue pasarse el juego. Unido a un Gotti hermético y que ahora vuelve con más fuerza que nunca, y un espectacular Salvatore Rosso en los beats, aquí se la jugaron y sacaron algo que no venía a cuento, que nadie esperaba. Sonidos icónicos, atmosféricos, que conseguían concentrarte en las líricas de ambos, delicadas y suaves en muchos momentos, rudas en otros. Intimista y muy arriesgado, no os durmáis en esto.
  59 – Primer Dan – Mal Clima (2007)
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En plena “moda” del Gangsta rap, alguien vino aquí haciéndolo auténtico, y no se le dio el reconocimiento que merecía. Éste debut es marginalidad, violencia, amor y crudeza, todo de una forma directa y sin tapujos. Lavapiés en el mapa. Provocador y controvertido, su voz característica se hizo un hueco a la escena, con mención especial para ese mítico “La Tierra Vuelve a Ser Plana” con Mucho Muchacho y Jotamayuscula, quien siempre le dio su apoyo sabiendo que su talento era especial. No se equivocaba.
  58 – C. Tangana – Ídolo (2017)
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El asalto de Pucho a la industria, usando todo su ingenio e inteligencia con sus redes y acciones. “Mala Mujer” y sus millones de visitas, la lona en Gran Vía, el contrato con Sony. Musicalmente, un trap experimental con un mensaje mucho más condensado y directo, tocando palos de vaporwave o dembow según convenga, con un Alizz que se presentaba al panorama como su brazo derecho.  “Inditex”, “Caballo Ganador” o “No te Pegas” son el resultado del contrato más caro en España de to´ el gremio, que abriría las puertas a muchos, le duela a quien le duela.
  57 – 7 Notas 7 Colores –77 (1999)
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Mucho, Eddy y Dive, no hay más. La continuación al “Hecho, es Simple” mantuvo un nivel enorme, con un Eddy más presente, Mucho haciendo lo suyo (ser el más chulo del momento) y un Dive que pulió su técnica y mejoró la calidad del sonido. Todo salió perfecto, lo cual suele ser difícil viniendo de una obra maestra, no hay tracks flojos y sí colaboraciones soñadas: Nafa y Kami en “Lo Peor Junto”, la inesperada Amparanoia en “Hacer Dinero Más”, los Solo…
  56 – Madrid Pimps – The Originators (2009)
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M.M.O. Madrid Más Odiados. Me cuesta pensar en artistas que hayan sido más hateados, de forma tan vehemente, y durante tanto tiempo. Pioneros en traer el sonido del sur a nuestra escena, y años después, la realidad dicta sentencia. Es lo que tiene ser adelantados a su tiempo, freaks auténticos, buscando el conocimiento y no unos acomodados en copiar la escena de Nueva York como la mayoría de grupos coetáneos. Los reyes del sucio trajeron a DJ Screw a nuestra banda sonora.
  55 – Jazz Two – Nomon (1998)
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La unión de Doblehache, figura inquieta como artista y divulgador en diferentes medios, y Dave Bee (R.I.P), visionario en los beats, tuvo su punto álgido aquí. En unos años donde todos lo hacían oscuro y con competición, ellos enfocaban hacia A Tribe Called Quest o grupos similares, buscando conciencia, mensaje y temas más relevantes de los que hablar. Contenido de calidad sobre producciones elegantes y cuidadas, un rara avis. Una influencia para muchos artistas posteriores.
  54 – Fanso – Musica para Lagartos (2018)
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La continuación de “Acid House”. Fanso son los referentes del Lofi de nuestros lares, un tándem genial con Cráneo y Lasser en las rimas, Made in M y Juan Ríos en los beats y Sr. Guayaba en la producción, que se fueron a Berlín en un breve viaje y crearon esta genialidad. Atmósferas nebulosas, ritmos relajados pero envolventes y referencias divertidas, todos los ingredientes para un concepto chill, sin grandes pretensiones pero que da un resultado de bloque muy contundente. Atrevido y optimista, desde fuera sabiendo que dónde están, jugando y disfrutando.
  53 – La Alta Escuela – En Pie de Vuelo (1999)
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Profético para Sevilla y todo su estilo posterior, piedra de choque del hardcore andaluz. El contenido inteligente y las metáforas de Juaninacka, la habilidad e inteligencia de un joven Tote King, la rudeza de Juanma, y un Dj Randy muy hábil en los scratches. Una especie de Dream Team, que encima formaron sus “avengers” en “Espectáculo en la Cancha”, track legendario con la aparición de SFDK, Mala Rodríguez, El Tralla y La Gota ke Colma. Casi nada.
  52 - R de Rumba – R de Rumba (2004)
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Por la posición privilegiada de Doble V en el panorama este proyecto de productor tuvo mucha notoriedad cuando solían pasar más desapercibidos, pero realmente lo merecía. Además de los 2 maxis de anticipo que sacaron y levantaron el hype, dentro hay una reunión de MC´s de lujo y temazos atemporales como “Quieres” de Kase y Kami o “Javat y Kamel”. Personalmente, siempre me encantó “Let´s Go” donde fluye el sueco Palestine.
  51 – Juaninacka – Luces de Neón (2006)
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En los años de pleno apogeo del hardcore sevillano, Juaninacka se alejaba bastante de dicha tendencia. Fuera del egotrip, escuchamos a un tipo de carácter reflexivo, moderado, con serenidad y profundidad. Sinceridad, una voz de la clase media hablando a un público que era mayoritariamente de clase media, algo necesario entre tantas caretas y postureo. Maravillosas radiografías de la sociedad que le rodeaba, con grandes puntos como “España, Sevilla y Yo”.
  50 – Chinatown – Llenos de Amor Por (2003)
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Underground de Cantabria, GND, Priteo y Dj Uve son rap por los 4 costados, crítico y serio. Nos han criado, nos han educado, y lo siguen haciendo. Vieja escuela que ha sabido evolucionar, pero manteniéndose firmes en su ética. Amantes de la música que supieron hacerlo, no impostado, sino lógico y con trasfondo, sintiéndose que entendían mucho lo que ocurría al otro lado del charco. Canciones como “Alma Rota”, “Chinatown Guerrillas” o, en mi caso, especialmente “Serpientes” son antológicas. Pero no sobra ninguna.
  49 – Rafael Lechowski – Donde Duele, Inspira (2007-2011)
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Tras un primer trabajo muy “bestia”, e incluso de mal gusto, llegó la metamorfosis de Rafael Lechowski, que pasó a una actitud reflexiva y personal con un fondo deinfluencias jazz delicioso. En los directos fueron adentrándose en esa órbita incluso más, y tras el éxito de dicha puesta en escena lanzaron la reedición en 2011 con el cuarteto de jazz Glaç y el bajista Alessandro Cesarini, dando lugar a la mejor propuesta de este estilo que se ha hecho en España. Sentido, profundo y bello, sin caer en tópicos “llorones”. Escucha necesaria.
  48 – Agorazein – Presenta a: C.Tangana (2011)
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El final de Crema significó el inicio de los comentarios de “molaba más cuando era Crema”. En mi opinión, ni de coña. Se simboliza más en el lenguaje, se acaban los flows tan callejeros, todo se vuelve más barroco y pausado, llegando las instrumentales más atrevidas y atmosféricas, adelantando la ruptura que llegaba. “Diez Años” es el final de etapa, y “Wings” el spoiler de lo próximo.
  47 - Erick Hervé & Yeke Boy – M.O.M. (2017)
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El rapero del pueblo, contra la farándula y las estridencias, unido a un productor con mayúsculas, entendiéndose de lujo. Trayendo de vuelta lo clásico, buenas barras, contundentes y muy ácidas, repletas de vacile y personalidad, con referencias muy guapas pero que a nadie se le han ocurrido antes. Ingenio y desparpajo sobre un manto sonoro obra de un Yeke que samplea soul y funk al estilo de la vieja, pero sin que suene pureta. Tras el boom del trap, la dupla de oro era necesaria. Infravalorados, muy infravalorados.
  46 – El Coleta – Yo, El Coleta (2013)
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Desde Moratalaz, Real Quinqui. Diferente, con su colección de códigos, referencias y estilo que le convierten en uno de los MC´s más originales que han aparecido en nuestra música, aupado en pleno boom de los virales de Youtube. Mientras todos miraban a USA, él utiliza nuestra historia reciente, tanto para sus líricas como para las producciones, algo que muchos hicieron posteriormente a su llegada. Innovador, arriesgado como pocos, referenciando a Las Grecas, Los Chichos, La Movida, La Ruta del Bakalao y todas las influencias que le han criado. Pongo este trabajo por destacar uno, pero su discografía y evolución es genial.
  45 – Griffi - Akai Lama Funkarreo en el 2015 (2000)
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El primer trabajo en solitario del mejor productor, trayendo paisajes del futuro. Unos scratches demenciales, y unas percusiones traídas del funk haciendo honor al título que no parecían de por aquí, de lo exageradamente vanguardistas que eran. Partecuellos absoluto, científico loco en el ritmo, investigando y dejando claro que estaban él, y el resto detrás. Además, encontramos colaboraciones de lujo donde destaca algo histórico: La memorable aparición de Tremendo en “El Sentido de la Vida”, donde descubríamos a uno de nuestros futuros MC´s favoritos. “La ópera no acaba hasta que no canta la gorda”. Ojalá volver a la primera escucha de esa canción.
  44 – Elio Toffana – Serie 5 (2021)
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Desde Acqua Toffana y Ziontifik, extremadamente carismático y auténtico, este trabajo es algo más que probablemente la mejor portada que hemos visto en nuestra escena. Su evolución como artista, siempre lógica y coherente, alcanza aquí una cumbre, representando mejor que nadie cómo es posible subir desde lo más bajo sin perder por ello los valores e identidad, con un storytelling de alto nivel y sabiendo rodearse de un gran team. Mención especial para “Joyería” con Ergo Pro. Mejor disco de 2021.
  43 – Leon Dramaz – Infinito (2003)
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Tras la separación de 7 Notas, esto quizás pasó un poco desapercibido, pero nos encontramos ante Dibe Dibosso en su mejor momento, creando su mejor obra. Todas las instrumentales son maravillosas y se le siente libre y pletórico. A su lado, un Eddy Drameh en estado de gracia adaptándose a su socio, con un flow único y repleto de recursos y jerga, siendo protagonista absoluto. No hay track malo, underrated.
  42 – Corredores de Bloque – CB Cuts Vol.1 (2010)
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Qué locura de mixtape, madre mía. Big Jay a los mandos como principal partícipe de la demostración de lo que eran CB: Desparpajo, ruptura y falta de complejos. No encontraremos las letras más virtuosas, pero no iba de eso, sobran actitud y ganas de comerse el mundo. Concepto clásico repleto de skits, mezclas con yankees y todo para oír del tirón, sin cortes. Tenemos hasta chopped and screwed y mucha variedad de flows y estilos para romper cabezas cuadriculadas. Callejo, Nano y Markés a.k.a. Israel B en su absoluto prime, deslumbrando. 
  41 – Pedro Ladroga & Skyhook - Skydrvg II Vida Digital (2017)
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3 años después del primer Skydrvg, el combo volvía con ganas de más, y crearon esta locura. Esto es un estado mental. El autotune hecho arte, ritmos lisérgicos y atmósferas que son auténticas posesiones, dando pie a himnos dignos de estadio. Música de una juventud digital, depresiva, autodestructiva, pero con vitalidad y creatividad, ellos mejor que nadie representan la ruptura estilista e innovadora de la llamada en ocasiones “Generación Trap”. “Paso de Ti” o “Llegue cuando Lllegue” son epic shit. No apto para puretas.
  40 – Jotamayuscula – Una Vida Xtra (2004)
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Jota, pocas figuras tan importantes para nuestra escena, tanto en su faceta en CPV como con El Rimadero. Pero en sus proyectos tenemos su faceta clave, la de amante de la música, descubridor de talentos, sin barreras estilísticas ni generacionales. Por eso aquí tenemos a “punteros” como Mala Rodríguez, Kase.O o Sicario compartiendo espacio con peña under como Full Nelson o Supra, así como el reggae de Newton o Chulito Camacho, o el soul de Aqeel, Ikah o Mefe. Esencial en mi adolescencia. R.I.P. Leyenda.
  39 – Black Caesar – Intellectual Ignorance (2014)
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Infravalorado absolutamente, Boe Focus a.k.a Black Caesar dejó aquí su herencia musical, su última obra. Y es excelente, un estilo definido, wisdom y conceptos muy serios acerca del hombre negro, la manipulación de la sociedad y la esclavitud que nos impone, tanto en el barrio como en la mente. Producciones increíbles a cargo de Manubeats, Unison o Zar1, y colaboraciones como Aqeel o Kraze, destacando los que son los últimos 2 tracks de Chirie Vegas hasta la fecha, ambos épicos. Joyas desde Gamberros Pro.
  38 – Latex Diamond & Sholo Truth – Plan B (2007)
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Muy ambiciosos, en plena era Myspace trayendo G-Funk made in Madrid con un Sholo que ponía su nombre en letras de oro en la historia de nuestra escena. ¿Un talkbox? ¿Whaat? Desde Uglyworkz esto supuso una innovación absoluta, trayendo influencias de George Clinton y Bootsy, un rotundo y hábil Latex hablando sin tapujos de temas tabú como el dinero o el sexo sin cortarse, y unos estribillos para el recuerdo. En el subsuelo de Madrid se gestaba el cambio de paradigma. Números 1.
  37 – Hablando en Plata Squad – Supervillanos de Alquiler (2003)
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Mítico en mi juventud, el que más me marcó de los malagueños. Capaz Fernández, que siempre fue mi favorito, se encuentra en nivel de flow majestuoso, deslizándose sobre las instrumentales con soltura. Su trabajo más peliculero, reflejando su faceta sangrienta, lasciva y sin filtros, sangre y vísceras por doquier, demostrando que el hardcore puede hacerse con buen gusto. Mención especial para Elphomega, con 3 colaboraciones, Kase.O imaginando atentados y no dejéis fuera el inédito que sóoo aparece en la versión en vinilo, “Hoy no Morirá la Tierra”.
  36 – Fill Black – Fill Project (2001)
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Si en la Comunidad Valenciana hablamos de orígenes, de lo más notorio es sin duda este lanzamiento (Con permiso de los Hinchu Boys). Publicado por Avoid, firmado por Tommy G y Negro Che, supuso un soplo de aire fresco en cuanto a jerga, flows y estética respecto a lo que aparecía por la época en la anquilosada escena nacional. Sonaban a “rap americano auténtico”, y eso chocaba.  Especial importancia el carácter afrocentrista y el punto de vista de las personas migrantes y racializadas en el contenido de las letras, en una música dominada por oyentes de clase media blanca. “Fuck Policia” es el himno.
  35 – Elsso Rodríguez – Baladas Heavys (2010)
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Desde Left Coast Gang, la consolidación del crápula de Portugalete, que pasaría a convertirse en un letrista de culto, y uno de mis iconos personales. Sinvergüenza, salvaje y con aura de rock´n´rolla, pero con una sabiduría y una acidez impropia para su edad. Historias de amor fallido, de rencores, de victorias por los pelos y derrotas contundentes, pero levantándose siempre. Un MC único, sensato e irreverente, héroe de la clase obrera y culpable de noches interminables, apto para oyentes maduros que buscan autenticidad.
  34 – Acqua Toffana – El Veneno (2009)
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La revolución Ziontifik, una autentica oda a la autoproducción, no reñida con la calidad. La capital recuperaba el protagonismo gracias a un colectivo diferente, con actitud, mucha influencia del rap francés tanto en lo estético como en lo musical y, sobre todo, un equipo muy fuerte y muy completo, con especial atención a los filmmakers, como demostrarían más tarde en los “Black Ops”. Y, sobre todo, un Elio que era todo carisma y un Dano que daba sus primeros pasos para convertirse en el productor de referencia que es en la actualidad. “Orgullosos” y su clip es un hito generacional.
  33 – Elements – La Esperanza (1999)
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Coco y Zemo Ese en las rimas, y Bakary Pro en la producción, uno de esos discos en la sombra de los supergrupos del momento. Escuchándolo más de 20 años después ha envejecido de forma muy buena, dando la sensación clara de que estaban muy al tanto de lo que pasaba en USA o Francia, catalizándolo en su visión particular de los barrios de forma creíble y auténtica. Especial mención al apartado de producción, con atmósferas tristes, crudas y melancólicas. Infravalorado grupo, esto es de culto en Barcelona, y razones sobran para ello.
  32 – Urano Players – Voyager Rock´s (2009)
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Revolucionario en lo estético, en el apartado instrumental y en las temáticas, una auténtica revelación sonora que a muchos nos dejó fríos en inicio, algo tan fuera de contexto que resultaba incomprensible. Con el tiempo adquiriría el carácter de obra de culto, su merecido puesto que una década después ha adquirido de forma inevitable. Música espacial, rimas inimaginables, atmósferas y ambientes inhóspitos y crípticos, códigos fuera de lo habitual en el spanish rap. Urano Players es para siempre. Cada x tiempo merece una revisita, poniendo en contexto el año y la ciudad donde fue publicado. Valladolid aparece en el mapa.
  31 – Perros Callejeros – Perdedores del Barrio (2004)
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“Perdedores del Barrio” no es un título escogido al azar, refleja generaciones enteras de chavales alineados en los extrarradios, su historia y la de tantos en la agonía de las calles. Sufrimiento, frustración, palos y expectativas incompletas, subidas canceladas a falsos cielos y multitud de caídas a los infiernos, que haberlos hay muchos: cárceles, manicomios, pobreza, depresión o, simplemente alineación. Es Madrid, Tetuán, en inicios del nuevo milenio, pero es atemporal. Rush es sucio y crudo, y Científico da un manto sonoro clásico, puro Nueva York, que pone dignidad, convirtiéndolo en algo muy serio. Referentes para todas las generaciones posteriores del underground.
  30 – Mitsuruggy – La Luz (2008)
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La escena en 2008 no estaba preparada para su sonido ni para su estética, y las críticas fueron grandes, pero visto con perspectiva, este disco es clave. Un gamechanger. La influencia sureña y del P-Funk en manos de un Sholo Truth omnipresente, que había mejorado aún más su estilo tras el aclamado “Plan B” y crea instrumentales épicas, y Mitsu con gracia y chulería fluyendo suave y creando himnos para los barrios. Canciones que han marcado mi adolescencia y cambiado mi óptica respecto al hip hop patrio, rompiendo estereotipos. El estribillo de Yako en “Inmortal” y la aparición de Trad Montana en “Real Reconoce a Real”, momentos estelares.
  29 – Hermanos Herméticos – Conservarse Frio (2009)
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El segundo capítulo de los Herméticos es el diamante en la misma forma, pero más sintetizado, aunque quizás menos icónico que el debut. Rimas acidas, inteligencia, ironía y mucho humor negro dando lecciones de como rapear desde la capital. Soul clásico de fondo para prestar atención a las letras inalcanzables del dúo madrileño, con Aaron Baliti dando la pausa y las reflexiones vitales mientras Supra juega con su lírica enferma, dando algunos de los fraseos más sorprendentes que se recuerdan. Joka descomunal en su aparición, y una pena que “Para Muchos la Última” acabase siendo realmente la última, la verdad. Correr, jodemadres, correr.
  28 – N-Wise Allah – Casino Chips (2017)
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Tras unos años de parón creativo, volvía el mejor MC de la última década, y existían dudas de lo que podía venir. Lo que vino fue rap aún más estricto, más seguro de sí mismo y más serio todavía, sabiendo que en los márgenes estaba su sitio y a ellos se debía. No hay concesiones, este álbum es una reivindicación de su estilo y su talento, el cual es innegable, su versatilidad y su madurez. Ojo a la producción de lujo por Manu Beats a.k.a. Mr. Floppy en la mayoría de los temas. Rap para los más raperos estrictos esto es puro caviar, homenaje al estilo.
  27 – Sólo lo Solo – Retorno al Principio (1998)
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La carta de presentación del Hábil y Suave Griffi y Juan Solo, el combo que estaba llamado a madurar y educar a un panorama en pañales. Rompiendo con todo, trayendo el funk más experimental y mezclándolo con influencias del flamenco o la rumba más puras, según fluyera. Inesperado, nadie pudo reprochar nada, el resultado es una oda a la experimentación y un álbum perfecto, sin dejar de ser rap estricto por mamar de tantos estilos. La música es libre, las barreras de poco sirven, y ellos lo entendieron desde el principio. Golpe de autoridad absoluto, “Tira y Camina” o “Pues Como No” son buenos ejemplos.
  26 – Dano – Itsmo (2019)
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Tras tantas aportaciones para tantos artistas, tanto dentro como fuera de Ziontifik, y 2 EP´s brillantes con Emelvi y Skyhook, Dano llevaba una década farfullando el que sería su álbum propio, su huella en el juego, y lo hizo con mayúsculas, fabricando un clásico instantáneo que claramente ya ha influenciado a la generación posterior. Repleto de referencias y códigos, no se puede poner peros a una obra tan cuidada y trabajada, con un concepto tan bello y tan cargado de texturas, con letras que consiguen la excelencia, notándose una meticulosidad casi enfermiza. Vayan a “Lejos” o “Christopher Lambert” si no me creen.
  25 - Yung Beef & Steve Lean – A.D.R.O.M.I.C.F.S IV (2018)
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Yo pasaba mucho de Pxxr Gvng, y del trap en general, pues, aunque había muchas canciones que me encantaban, no encontraba un álbum completo. Aquí llegó. He tenido esto desde entonces en mi MP3, pues lo necesito ahí, especialmente en momentos más solitarios y complicados. Desparrame de sentimientos y emociones sin filtro sobre un manto que rompe con las barreras y estereotipos del género, pasando del reggaetón al synth wave sin cortarse. El Seco es un artista de verdad, con todo lo que implica esa palabra, fiándose de su instinto y rasgándose el pecho, mientras Steve Lean le acompaña en el viaje y demuestra su nivel, sin nada que envidiar a muchos productores yankees. 
  24 – Yako Muñoz & Sholo Truth – Bump Radio (2007)
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Calle, ausencia de complejos, versatilidad y frescura. “Nacido libre”, precursor como pocos, cargado de diferentes cadencias y temáticas, nadie se le acerca en su hiperactividad y personalidad. Del locutorio de Coslada al mundo, como punto de referencia en el barrio, dejando clara su oposición al mainstream patrio. Yako es el hombre y el jugador, siempre arriesgando, aquí él y un Sholo en su mismo mood crean LA mixtape, repleta de skits, colabos y apariciones geniales y fraseos memorables. “Política” con Chinaka, “En el Locu”, “Bump!” … Referente absoluto, se sobraba para mostrar las carencias y la hipocresía del panorama. “Tu rapero educador también paga por amor”.
  23 – Chinatown – Opio (2005)
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Aquí los cántabros se superan a sí mismos, y pulen su estilo, dejando una lección de cómo hacer sonido underground, rotundo, consistente y estricto. Los flows de Priteo y GND contrastan y cuadran de forma increíble, creando una roca respaldada por uno de los mejores y más completos productores de nuestro país, DJ Uve, auténtico amante de la música negra en todas sus vertientes. Otro de esos grupos que se nota que estaban atentos a lo que sonaba al otro lado del charco, las letras tienen jerga, storytelling, enseñanzas de acera y rudeza que contrasta con la belleza de los beats. Maestros y catalizadores de conocimiento para todos los que explotarían años después. Costa Norte Hip Hop.
  22 – Tote King – Música para Enfermos (2004)
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El tercero de Tote, pero su primero en solitario, iba a ser esencial para su carrera, por lo cual decidió rodearse bien y cuidar con mimo todos los aspectos. Tenemos a productores de la talla de Griffi, Jefe de la M o Frank T y Mc´s como Juan Solo, Spanish Fly o Xhelazz, que apoyan, pero no ocultan la figura de un MC en ebullición, inteligente, pero sin caer en la pesadez y descarado, pero sin caer en lo flipado. Hay un himno polémico anti-Semana Santa como “Devoto”, canciones muy oscuras (“Andergraun”), melancolía, ego juvenil y hardcore en su justa medida. Aquí se define la carrera del sevillano, que ha madurado y evolucionado, pero sin abandonar las ideas y el estilo que aquí se muestran, moviéndose con soltura tanto en el mainstream como en el underground, probablemente el MC con más credibilidad compartida en ambos mundos, algo mantenido con el paso de las décadas. No es fácil conseguirlo.
  21 – Erik Urano & Zar1 – Energia Libre (2011)
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Desde Valladolor se nos descubría un nuevo universo, con unas instrumentales novedosas, atmosferas del cosmos y letras que años después seguirían desvelando nuevas lecturas y juegos de palabras ocultos. El estilo que ya habíamos podido atisbar en su “Voyager Rock´s” como Urano Players, pero pulido y mejorado. El clip de “Génesis” con el casco de astronauta nos descolocó, y las metáforas absurdamente buenas hicieron el resto. “Somos energía libre, nacidos para fluir no para luchar, nos quieren bajo tierra como a Emir Kusturica, nos hicieron el lío como al islam.” Barras complejas desde galaxias lejanas.
   20 – Doble V – Vicios y virtudes (2001)
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Personalmente, el punto álgido de los violadores. Ya en la Intro lo indican, “No puedes competir contra los que inventaron tu estilo”, y en cierto sentido es cierto, pues son líderes y maestros absolutos del mainstream de aquellos años, y aquí está su piedra capital. Música de nuestra adolescencia, un combo que funciona a la perfección liderados por un Kase.O pletórico y un Rumba que encuentra grandes clásicos para sus sampleos. Historias de bares y borracheras, crítica social, escarceos con mujeres y una ciudad fría y gris como Zaragoza funcionando como trasfondo. Han criado a generaciones enteras, han llenado estadios, y tracks como “La Ciudad Nunca Duerme” o “Modestia Aparte” siguen sonando dignísimos.
   19 – MDE Click – 5% (2011)
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El colectivo de Burgos en unos años cogió el relevo y se posicionó como referentes del emergente subsuelo, aupados por lo prolífico de sus lanzamientos, su gran equipo de productores y un N.Y. que se convertía en el mejor MC del panorama de forma unánime, versátil y dominante. Aquí tenemos la confirmación, un proyecto con un concepto claro y definido, atmósferas oscuras y lúgubres, y la seriedad por bandera, tributando a sus referentes yankees y haciendo que España descubriera la Nación del Islam. “Espacio” es mi canción.
    18 – Mala Rodríguez – Alevosía (2003)
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María abraza la madurez estilística y la libertad total tras la dureza de “Lujo Ibérico”, mezclando sus rapeos rabiosos por otros más dulces, sin cortarse a la hora de cantar y entonar. Encontrando el que sería su fórmula posterior, vaya, y abriéndose al gran público que conquistaría con la célebre “La Niña”, que sigue siendo su hit a día de hoy. Fría, afilada y sincera, aquí se convertiría en la artista internacional que es ahora, versátil e inmune a la crítica y la censura. Reunir en la Outro a Jotamayuscula, Aqeel y Raimundo Amador, mi final perfecto para semejante obra.
      17 – CPV – Grandes Planes (1998)
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Para mí, el mejor del Club. Con mejor equipo de sonido, más preparados y entrenados técnicamente y más madurados a nivel lírico, tenemos algunas de las mejores canciones del colectivo. Especialmente importante es el nivel de producción que han alcanzado Supernafamacho y Jota, así como el estilo pulido y tan radicalmente original que alcanza Kamikaze, notándose especialmente en su épico “Cuenta”. Además, tenemos la mítica “Los Tres Amigos” con Mucho Mu, memorable. Para su año de creación es excelente.
     16 – Gata Cattana – Banzai (2017)
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Ana es para siempre, y aquí su legado. La artista más prometedora que teníamos nos dejó pronto, pero quedó un proyecto para el recuerdo, con la última producción rapera hasta la fecha del maestro D.Unison. Cuando los puretas hablaban de que el rap es poesía, quizás se referían a esto, porque nada se acerca más. Lucha de clases, feminismo, conciencia social, y todo desde una mente brillante, que enlaza referencias de la filosofía y de la literatura con habilidad y soltura, aplicándolo a su búsqueda existencial. Un ejercicio genial de pureza y autenticidad, estricta y poderosa. “Papeles” es mi favorita. Eterna Gata.
    15 – Guante Blanco – Moonglasses (2011)
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En plena efervescencia del sonido madrileño, el ansia con la espera de este lanzamiento alcanzó cotas increíbles, era un momento generacional, y las demos del grupo habían creado escuela e influencia desde 2004. No decepcionó, rap de múltiples escuchas y de asimilación a fuego lento, repleto de mensaje codificado, con un lenguaje propio y un apartado sonoro cuidadísimo, donde nos encontramos suavidad y dureza, intimismo y agresividad. El single “Makaveli” elevó todavía más el hype, y la colaboración inesperada con Kase.O y Aaron Baliti en “Perdiendo la Religión” rompería de forma simbólica las barreras entre el subsuelo y el mainstream. La decadencia del mochilerismo era plena, con los artistas emergentes tirando la puerta a patadas.
      14 – Chirie Vegas – Vintage (2004)
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En un documental Chirie dice que “GP es el calendario de advenimiento del rap español”, y aquí se demuestra. Criticas salvajes, “esto suena demasiado americano”, las gorras planas, los debates eternos, la presencia de las armas… Pasado el tiempo solo podemos observar el legado de un clásico que trajo un estilo nuevo, fresco y original, y que le tocó chocar con todo el puritanismo de una escena anquilosada. A Chirie, como a Costa y Chinorro, les debemos el esfuerzo de abrir las mentes de muchos rappers y llevarse todos los palos del mundo, trayendo su jerga propia sobre un manto sonoro donde Sendy conseguía que el sonido Queens llegase a Madrid en todo su esplendor. Ahora se le tributa como lo merece.
      13 – Elsso Rodríguez – El Factor Humano (2017)
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El de Portugalete en su último LP alcanza su solidez creativa, adoptando la actitud de aquel que ya las ha vivido de todos los colores, y ahora observa la vida con más calma y perspectiva. La madurez del crápula, más alejado de la fiesta, más experimentado, con la actitud del obrero que manda a tomar por culo al patrón y se va con la media sonrisa en la boca. Hay muchísima elegancia y dignidad aquí, reflexionando sobre la sociedad y su generación con acidez y burla, con el pesimismo que da el conocimiento, pero sin relacionarlo con un conformismo pasota. Momentos como “Nací, Nacimos” o “Ciencias Sociales” son de matrícula de honor, muestra de un rapper único, sobrado y autentico. 
       12 – 7 Notas 7 Colores – Hecho, es Simple (1997)
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Una onda de choque, un soplo de aire fresco y la carta de presentación del que para muchos sería el mejor MC de esta década. Hay precariedad en los medios, obvia por su época, pero Mucho trae un estilo personal, cargado de skills y expresiones propias, y con una actitud arrolladora y un estilo irresistible. Es diferente al resto, y eso en aquel momento marcó la diferencia, creando una obra que encontró alabanzas de forma unánime. “Puercos”, “Con Esos Ojitos” o “Buah!” son hits atemporales de nuestra música. Imprescindible, y lo seguirá siendo dentro de otros 25 años, que no son pocos.
    11 – Elphomega – Phantom Pop (2011)
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Una joya con más de una década a sus espaldas que ha envejecido muy bien. Un sonido avanzado a su tiempo a cargo de un Doc Diamond en estado de gracia (en mi opinión, algunos de sus mejores beats están aquí), un concepto genial y unas letras en la línea del maestro Elpho, pero más melódico y abierto de miras que anteriormente, anticipando su acercamiento a otros estilos. Es luminoso por momentos, hedonista y místico. “Stardust” es Top 10 producciones de nuestro rap. Lo opiné en la primera escucha, y lo sigo opinando ahora peinando canas. Atemporal.
    10 – C. Tangana – Love´s (2012)
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Pucho abandona cualquier rastro de Crema, para frustración de gran parte de su fanbase, y abraza la personalidad que lo llevaría a los altares. Y lo hace apartándose de la escena y entrando en atmosferas alejadas, buscando sintetizadores, sonidos chill wave, electrónica e influencias parecidas a las que había traído D.Unison en “Shadows”. El lenguaje se vuelve más poético, menos calle y más íntimo, mucho más cifrado y cargado de códigos y múltiples lecturas (algo de lo cual se alejaría en siguientes entregas).  Marcado por la dualidad, su trabajo más personal y bello, muy melódico y simbólico. Posteriormente simplificaría su mensaje y abrazaría otro modo de escribir, dejando aquí una obra maestra que amplió los horizontes sonoros de muchos oyentes. Gracias.
     9 – Mucho Muchacho – Chulería (2003)
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Tras la separación de 7 Notas, llegaba el debut en solitario de Oliver y es, probablemente, de lo que más he quemado en mi juventud. Veo libertad creativa, atrevimiento, un MC que se siente libre y experimenta sin tener que demostrar nada a nadie. No es solo “Será Mejor”, el gran himno que cruzaría fronteras; aquí hay multitud de sentimientos, melancolía, experiencias, diversión, mala hostia, y, sobre todo, chulería (obvio) y vacile. Quizás el trabajo más personal del artista, una ventana fidedigna a sus vibes. Mucha gente no estará de acuerdo, pero aquí eleva el nivel de 7 Notas, mostrándose totalmente sobrado.
      8 – Yako Muñoz & Sendy – Los Señores (2009)
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El de Coslada se junta aquí con Sendy y fabrican algo clásico, un doble LP de 26 tracks que supone, quizás, su proyecto más “compacto”. Hay variedad de ritmos para que el buscavidas se luzca, alcanzando niveles de storytelling demenciales como en “Schsss!”. Es la alternativa, un militante de la innovación, tanto en temática como en flows y ritmos, con sus incomparables canturreos que lo molan absolutamente todo. Como comentaba en una entrevista para Cryptamag “No tengo muchos recursos, pero soy resuelto”, y de eso va un poco su trayectoria, la de aquel que tantos escuchan, pero pocos se atreven a reconocer. El outsider hiperproductivo, que deja aquí himnos de la talla de “F.A.U.N.A.” o mi favorita, “Comin' Thru My Life”.
    7 – Elphomega – El Testimonio Libra (2007)
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El malagueño, con su estilo tan característico, siempre tendrá mi respeto por su trayectoria. Muchas veces incomprendido, y probablemente infravalorado, ha sido claramente uno de los más valiosos “outsiders” de nuestra cultura, lo cual le perjudicó siempre a nivel comercial. Aquí tenemos su capacidad de metáfora y codificación en su máxima expresión, con demostración increíbles como “Perlas”, hablando de zapatillas, o “Dream Warriors” narrando su goce durmiendo, siempre fuera de las temáticas clásicas, saliéndose del rebaño. Alejado de competi y egotrip, sabiéndose fuera del podio, el freak bizarro estaba por encima del resto. “Se ve cuando rapean como un fan...”
    6 – Chirie Vegas – Shadows (2012)
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A título personal, su mejor trabajo. Tras el cambio de paradigma que supusieron sus anteriores lanzamientos, en constante conflicto con la aburrida escena dominante, este disco fue la confirmación de un artista que simplemente estaba fluyendo y disfrutando,.Haciendo lo que le daba la gana, como puede observarse de forma genial en el documental que publicaron desde Gamberros Pro. A los mandos, un David Unison en estado de gracia que pondría un manto sonoro en clave new wave que yo pasaría a adorar, y Chirie simplemente narrando ciencia, sus códigos de toda la vida, pero dándole otra vuelta de tuerca. ¿Puede ser “Fackin´Jacks” la mejor instrumental del rap nacional? A título personal, opino que sí.
   5 – Sólo los Solo – Todo el Mundo lo Sabe (2005)
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Se completa la trilogía de los Solo con el capítulo final, el más progresivo y vanguardista. Sigue las directrices de los anteriores, pero más acelerado por momentos, con ritmos más bailables y fiesteros. En una escena cargada de poses y falsas actitudes, aquí se anima a la improvisación, al baile, al frenesí y a la ruptura de barreras. Juan Solo es top y lo sabe, cargado de ironía y humor, y Griffi se muestra pletórico cargando todo de sintes y samples maravillosos, adelantándose a lo que vendría posteriormente con Chacho Brodas, de los cuales tenemos la primera aparición en el track 15 (“Trabajando”). Aquí tengo mi producción favorita de Griffi, “Como Podamos Ser” (Increíble) y el mejor legado con “V.P.R.R.P.V.”, la última, que escuchándola con perspectiva claramente es la despedida de un grupo único e inolvidable. 
  4 – Hermanos Herméticos – Leyendas Legales (2005)
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HH por los tiempos, educando a los raperos de todo el país. Uno de los mejores grupos que ha habido en nuestro panorama. Acidez, sátira, coherencia y originalidad. Sigue sonando actual y clásico como el primer día, creando escuela desde entonces, narrando sus vivencias con su imaginario propio y su humor oscuro. Todo son himnos, desde la apertura con “Vamos Otra Vez” y el mítico clip con Supra cocinando el filete con la plancha, pasado por “Eduwastement”, “A 190” o mi favorita, “Para Siempre”. Además, apariciones de Guante Blanco, Toscano, Kamikaze y Wyz Monecristo. Props a Aaron a.k.a. Versiones S en su infravalorada faceta como productor. Castizos y chulos, únicos e intransferibles, demostraron que se puede sonar muy clásicos y al mismo tiempo diferenciarse y ser únicos en su propuesta. Muy relevantes para muchos artistas posteriores, como se ha visto en multitud de entrevistas.  
    3 – Erik Urano & Zar1 – Cosmonáutica (2014)
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Desde Valladolid y ya en Gamberros Pro, tras la carta de presentación con “Energía Libre” llegó un álbum perfecto, la culminación del camino marcado, dejando boquiabierto a todo el panorama. Erik alcanzó niveles de códigos y referencias increíbles, y Zar1 consigue unas producciones inmaculadas, haciéndonos sentir en una película de ciencia ficción o en una cápsula espacial según convenga. La soledad agobiante de “Vostok 1”, el frenesí de “Llímite”, la locura de “DBTH” …, culminando la creación de un universo propio, al amparo del eneagrama y una crítica al sistema radical, inteligente y alejada de los tópicos y en las antípodas del rap más edulcorado y simplón. La relevancia de este álbum ha ido incrementándose con los años, quedando para la posteridad como una auténtica gema. Brillante.
     2 – Tremendo – Vidalogia (2004)
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Varias décadas de rimas sobre ritmos en nuestro país, pero si nos ponemos a pensar en cuál podría ser el MC más elegante que hemos podido escuchar, probablemente la decisión sea casi unánime, Tremendo es el hombre. Y, en la cumbre, un Vidalogía desde su estreno admirado como obra maestra. Lecciones de rapear gratis por parte de un MC serio, sosegado y con una actitud muy diferente al resto, contrastando completamente con todo el hardcore que predominaba. Griffi se adapta a la perfección y el resultado es un disco que marcaría época. “Poca Broma”, “El Loco Soy Yo”, “Relojeros” … todo aquí trasciende las barreras del género.
       1 – Sólo los Solo – Quimera (2001)
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EL DISCO. En su segunda venida, los Solo pasan de la rumba al Groove, y crearon algo atemporal, futurista y experimental. Como si los Soulquarians tuvieran una nueva delegación en Barcelona, enviando inspiración e ideas. Juan Solo va sobrado de chulería y tiene la autoridad del que se sabe el mejor, mientras que en el apartado de producción Griffi es el científico loco, rodeándose de cacharros de los 80´s y creando un sonido orgánico, único. Adelantados a su tiempo, el rap español alcanzaba su madurez de la mano de “Quimera”, del cual necesitamos una reedición del vinilo a la de ya. Cuando descubrí esto, siendo yo menor de edad, muchos discos que quemaba habitualmente se convirtieron de repente en “música para adolescentes”, comencé a ser exigente con los beats y los rapeos. Maduré como oyente.
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elbiotipo · 1 year
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No se si puedo hacerte una pregunta que me roe en la insomnia de hoy pero, que piensas de quea Tierra siempre acaba con un gobierno mundial en todos los libros y pelis de ciencia ficción? Siempre me ha parecido un recurso barato para que luego todos los terrestres hablen inglés.
Siempre me pareció chistoso que en la Tierra unida de Star Trek todos los capitanes y más de la mitad de los personajes sean norteamericanos (y humanos tambien pero ese es otro tema)
Para mí es un poco inevitable de que algún día va a existir un gobierno mundial, pero no en el sentido de un "país" que cubra toda la Tierra (aunque no lo descarto, la mejor parodia me parece los EEUU de la Tierra en Futurama) sino una organización lo suficientemente poderosa para que tenga literalmente imperio (en el sentido romano de la palabra) sobre todo el planeta, incluso en las partes que no son miembros de ella. Cuando vemos por ejemplo los mapas del imperio romano o español o inglés en los libros de historia, nos olvidamos que no era necesariamente que dominaban todos esos territorios como, por ejemplo, Argentina tiene provincias representadas en el congreso y demás, o ni siquiera como colonias, sino que eran administrados por las elites locales, pero aún así bien partes de un imperio (como el Raj Británico administrado por príncipes locales, o los "protectorados" franceses donde todo el mundo sabía quien mandaba)
(por eso, como siempre digo, algún día en los libros de texto va a haber una sección sobre un Imperio Estadounidense con un mapa mostrando su territorio, bases militares y esfera de influencia política/económica, y no porque EEUU sea particularmente maligno, sino porque lo veas como lo veas, califica con todas las definiciones de un imperio)
Una unión global va a ser muy parecida, creo yo, con la independencia en papel de sus miembros, pero subordinada en mayor o menor medida a algo más grande. La Unión Europea se menciona mucho como ejemplo.
Por los siglos que vienen, creo que la Tierra seguirá siendo el mundo con la gran mayoría de la humanidad y del poder político y económico, y hasta ahora no me parece que encontremos algo más que nos quite esa perspetica. Pero eventualmente van a existir intereses mundiales que solamente van a poder ser enfrentados por una organización a escala global. Ahora mismo, la organización de la ONU, pese a muchas cosas admirables, ha fracasado en resolver esos problemas. La alianza y el sistema de EEUU (el FMI, todo el sistema de comercio y justicia global, la OTAN, y mucho más), lo que llamamos "el Occidente", está en una decadencia que podría acelerarse o estancarse. Que le seguirá? Otra hegemonía de otra nación? Las competencias imperialistas de siglos pasados?
O capaz un intento de un verdadero buen gobierno global? Un nuevo intento de recuperar los ideales de cuando se creía que realmente podríamos y deberíamos acabar con la guerra, el hambre y la enfermedad? Una unión de los pueblos oprimidos del sur y del norte para alcanzar la justicia que anhelamos?
Sea como sea, va a ser también un imperio: de vuelta, en el sentido romano, algo que impera. Y todos los imperios han dejado su legado: cultura, idiomas, arquitectura, y valores.
Que va a salir del primer estado realmente global? Cual va a ser su legado? Eso no tengo idea.
Sigo apuntando a la República Socialista Mundial, de todas formas.
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pimpimpirim · 1 year
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01/03/2023 ( vou começar a datar pq descobri q não aparece nos três pontinhos)
Oi oi tumblr
Eu esqueci de vc. É isso mesmo. Eu esqueci completamente que tinha vc instalado no meu celular. Me desculpe.
Vou falar sobre algumas coisas que vem perambulando na minha mente nesses tempos. Para começar, eu gosto de plantas. Gosto de estar perto delas, de cuidar delas, de senti-las. Me faz pensar no futuro que eu quero para mim, no casa cheia de plantas em que eu quero viver. Hj eu fiz uma mudinha para mim e coloquei uma semente de abacate na água para brotar. Vamos ver se dá certo. Eu quero q dê.
Eu tbm quero me conhecer melhor. Isso é muito em relação a minha aparência e meu modo de agir. Quero vestir roupas e me sentir eu (embora eu esteja vivendo um momento de revolta contra a ditadura das calcinhas). Para isso tbm estou tentando usar mais as roupas que eu tenho e não uso. Sabe aquela roupa que vc nunca acha uma ocasião para usá-la? Eu estou tentando usar essas roupas. E estou doando as roupas que eu não gosto de verdade. Ou que já não cabe em mim.
Sobre a como eu ajo, eu tbm quero ser mais eu. Me sentir confortável com o que eu faço e fazer o q eu quero (sem fazer mal a ninguém é claro). É claro que eu tbm quero tentar me relacionar com outras pessoas, o q eu não sei se gosto muito de fazer mas acho q seria bom para mim.
Eu estou lendo senhor dos anéis. Um livro lindo, perfeito e maravilhoso, todo mundo devia ler, nem que sejam para chamar o Tolkien de racista, machista e xenofóbico, o que ele realmente se mostrou ser. Acho q a minha leitura influencia muito em como eu me sinto ou quero me sentir comigo mesma. Lendo esses livros, eu quero ser mais aventureira, e ao mesmo tempo, quero ser mais cottagecore, mais hobbit.
A um tempo eu estava desenhando mapas. Manter essa atividade, além de divertido e agradável, pode ser um bom incentivo para eu começar a escrever alguma das ideias que eu tenho de histórias e q eu nunca coloco em prática. Para fazer uma listinha:
1. A história de Ge e os quatro grandes bruxos
2. O pequeno Pedro e a Senhor Julia
3. Aquela história q era para ser uma peça de teatro, sobre um grupo de humanos q invade uma floresta e os seres mágicos de lá (seria, ninfa, fadas e bruxos) tentam recuperar seu lar
4. A corte de dragões q eu já coloquei aqui
5. Mais qualquer história perdida sobre driades, ents, elfos hobbits oy anões que eu tenha aqui.
Anúncio rápido
Eu estava quase surtando aqui pq o botãozinho de postar estava cinza mas isso já foi resolvido.
Obrigada.
Eu quero continuar desenhando. Quero desenhar muito e me sentir confiante, confortável e contente com o q eu faço. Eu sei q isso não é fácil e exige tempo e dedicação. Então uma coisa q eu acabei de decidir é a partir de agora devo fazer um desenho por dia. Nada complicado, um desenho pequeno, fofo no caderninho. Eu começo amanhã pq hj já está tarde.
É claro q eu ainda tenho muita coisa q falar, mas para outros momentos. Falar mais das minhas histórias, dos meus desenhos, da minha suspeita sobre ser autista. Sobre alguma coisa q não envolva eu tbm parece bom.
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rebuiltproject · 1 year
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Sonimon Geo
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Nível Criança
Atributo Vacina
Tipo Ouriço Mutante
Campo Espíritos da Natureza (NSp)
Significado do Nome Sonic, Sônico em inglês, relativo a velocidade do som, e Geo, refere-se a terra em grego (Geografia).
Descrição
Apaixonado pela geografia do Mundo Digital, essa variação de Sonimon corre por toda parte em missão de estudar todos os terrenos e os segredos que esses guardam.
Enquanto busca entender o processo de formação do mundo dos Digimon e as alterações que o mesmo sofre em decorrência da influência de outros mundos no Mar Quântico desde sua origem, Sonimon Geo trabalha para desenvolver o seu próprio Mapa Mundi o qual ele mesmo descreve, orgulhoso, como sendo o mapa mais preciso que o mundo já viu!
Além disso, seus estudos buscam entender aqueles que vivem nas áreas de suas pesquisas e como o ambiente os influencia e vice-versa, o que o leva aos mais diversos lugares, sejam eles belas e calmas pradarias, grandes tundras congeladas, cavernas obscuras, ou mesmo o topo de vulcões ativos extremamente perigosos. Seja onde for, o desejo de conhecimento e espírito aventureiro dessa criatura, o levam a qualquer lugar.
A Delta Esmeralda em sua testa era uma relíquia mística muito cobiçada devido a sua habilidade prover dos pensamentos positivos e negativos, que irradiando pelo corpo do detentor, em seu ápice, pode dobrar a realidade para realizar feitos de distorcer o tempo e espaço. Com o passar das eras, devido as guerras causadas por este item, ele deixou de ser um objeto para ser embutido na programação de Digimon específicos. 
Técnicas
Rotação Supersônica (Supersonic Spin) Gira verticalmente em alta velocidade assumindo uma forma esférica e se atirando no alvo;
Quebra de Movimento (Stop Motion) Em fração de segundos consegue interromper o fluxo de tempo para executar um soco focalizado;
Movimento Sísmico (Geo Motion) Uma versão adaptada do golpe Quebra de Movimento onde golpeia o solo fazendo emergir grande pedras no ar para atingir o inimigo;
Impulso do Caos Terrestre (Geo Chaos Boost) Dispara uma radiação concentrada em suas mãos em forma de um globo terrestre;
Picareta Cortante (Slicing Mattock) Desloca-se em um movimento evasivo para então cortar o ar com sua picareta, criando uma lâmina de vento.
Linha Evolutiva
Pré-Evolução
Zarimon
Subespécie
Sonimon
Autoria e Conceito Mateus Marques
Artista Caio Balbino
DigiDex Progressiva
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Asentamientos de Mapa- Feudos Lavamar N°1
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Estos representan los pequeños feudos que forman parte como tal de los denominados "Reinos Lavamar", pero que no han tomado partido ya sea por su tamaño o localización del conflicto inminente entre la rebelión del Gremio Dosaguas y la Casta Sacerdotal.
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Los asentamientos de "Feudos Lavamar" se pueden encontrar en los siguientes mapas: Archipiélago Austral, Lavamar Central, Archipiélago del origen, Archipiélago Lavamar, Bahía Volcánica y Costa Estéril.
Estos poblados y pequeños feudos normalmente están regidos por pequeños monarcas, miembros de la casta sacerdotal, aunque su poder o influencia no alcanza la de las grandes casas de las distintas metrópolis Lavamar.
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jgmail · 2 days
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El hombre que explica por qué Occidente será derrotado en breve
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Esteban Hernández 
Se lo hemos explicados aquí mismo varias veces. Razón de más para acoger con entusiasmo este extraordinario libro del historiador y antropólogo Emmanuel Todd.
El historiador, antropólogo y sociólogo Emmanuel Todd (1951) fue conocido con La chute final, publicado en 1976, un ensayo en el que predijo la caída de la URSS, y desde entonces sus ideas no han dejado de generar debate público en el país vecino. Así ha ocurrido con el último de sus libros, un éxito de ventas, La derrota de Occidente, que acaba de ser traducido por Akal. Todd señala tres principales causas del declive: el desplome industrial de EE. UU. y la creación de un PIB de naturaleza ficticia; la desaparición del protestantismo, que daba soporte al sistema económico, y cuya decadencia ha pasado por la fase del protestantismo zombi hasta llegar al protestantismo cero, que está cerca del nihilismo; y la preferencia del resto del mundo por Rusia antes que por Occidente.
Usted afirma en el libro, en diferentes ocasiones, que es un científico social y que no ofrece puntos de vista morales, sino que trata de describir unos hechos de la manera más objetiva posible. ¿Por qué era importante subrayar esto?
Es importante porque la situación es extraña en Francia, como en Occidente, porque en cuanto sugieres que Putin tiene inteligencia y que Rusia existe como un pueblo con tradiciones políticas específicas, muy ligadas a la idea de soberanía, la gente te acusa de ser prorruso y putinista, y esto no es cierto. Soy un occidental, me encantan el pluralismo y la democracia liberal y no defiendo una moral particular. Soy antropólogo social, y mi trabajo es analizar. Quiero aportar algo a la discusión social, ni siquiera me considero un intelectual.
Usted afirma que su libro es una secuela de La ética protestante y el espíritu del capitalismo, de Max Weber. Y asegura en él que el capitalismo actual se ha liberado de la ética protestante y que esta es la causa de su deficiencia moral y de su simpleza intelectual.
Sí, es una cuestión de deficiencia moral, pero también lo es de falta de eficiencia. Hay un vínculo evidente entre el despegue de la economía en Europa y en EEUU y el auge del protestantismo. Existen varias razones, pero la más importante es la relación con la educación. Como un buen protestante debe saber leer las Sagradas Escrituras, entre los siglos XVI y XVIII, se produjo una alfabetización masiva. Y en la medida en que la gente sabe leer y escribir, también comienza a ser mucho más eficiente a la hora de formarse laboralmente.
Pero también están el componente social y moral y la actitud hacia el dinero. Los protestantes tenían que trabajar para demostrar algo. Si querías ser un buen católico, intentabas hacer el bien y así obtenías una recompensa. El protestantismo era otra cosa a causa de la predestinación. Habías sido elegido para la vida eterna (o para la muerte eterna) y lo que hacías en la Tierra era la prueba. Por eso el trabajo y el éxito eran buenos, porque demostraban que eras uno de los elegidos. Esto produce una psicología loca, en la que tienes a Dios metido en tu inconsciente diciéndote que trabajes duro. En los países católicos teníamos dificultades para entender esto.
Esta influencia es evidente si nos fijamos en Prusia, Suecia, Países Bajos o Gran Bretaña. El mapa de mayor alfabetización en Europa y el de las principales nacionales industriales hacia 1900 coinciden con los países protestantes. Gran Bretaña y Alemania eran los Estados más avanzados, y fuera de Europa estaba EEUU. Francia se mantenía en la carrera porque era un país católico que estaba suficientemente cerca del mundo protestante como para mantenerse al día. Esa fue también la época de relativo declive de Italia o España.
La desaparición de los valores protestantes en el mundo angloamericano en las últimas décadas hace comprensible el declive de EE. UU. y el de Gran Bretaña, así como su incapacidad para producir toda clase de bienes, incluidas las armas que necesitan para las guerras. Puedes entender su fracaso educativo, el desorden moral y la huida del trabajo. Y también se puede apreciar cómo el neoliberalismo no es tanto una innovación como un nuevo sistema moral.
Estos procesos son bien conocidos y son muy difíciles de revertir. La ética cristiana tardó siglos en construirse. La pérdida de la ética protestante no es algo de lo que se pueda recuperar EEUU en unos cuantos años.
Una de las consecuencias de lo que usted llama ‘protestantismo cero’ es la construcción de una economía irreal, con un enorme PIB ficticio. Hay una gran separación entre la economía de los grandes números y la de la vida cotidiana, entre la economía financiarizada y la productiva.
Sí, sin duda. Proviene de la disminución de los estándares educativos en el mundo angloamericano y de su huida del trabajo manual, que es un algo típico en la historia, aparece en todos los procesos de decadencia.
El capítulo más difícil de escribir fue el de Gran Bretaña porque tengo un vínculo personal con el país, le debo mucho, específicamente a Cambridge. Por eso, hasta ahora, me resultaba difícil criticar lo que estaba sucediendo en Gran Bretaña allí, no era capaz de verlo. Me resultaba complicado aceptar la idea de que Margaret Thatcher fuese tan horrible como Ronald Reagan con el nacimiento del neoliberalismo y la destrucción de una sociedad civilizada.
Lo que está sucediendo en Gran Bretaña es importante porque en ella aparecen ese tipo de economía falsa que hay en EEUU y la desintegración de los valores morales, específicamente entre su clase dominante. Gran Bretaña no es un país poderoso, pero la clase dominante británica, antes de su desintegración, había sido un modelo para la clase dominante estadounidense. La Universidad estadounidense para las élites, así como su escuela secundaria, se inspiraron en el sistema británico, en Oxford, Cambridge y en sus escuelas. Y este colapso de las élites británicas ha tenido y tendrá efectos secundarios en las élites estadounidenses, y en lo poco que queda de su racionalidad.
Gran Bretaña, aunque política o geopolíticamente era un submarino estadounidense en Europa, fue la madre de los Estados Unidos, y la implosión de Gran Bretaña tiene y tendrá un importante efecto negativo para los EEUU.
Presta en el libro mucha atención a Rusia. Hay un deseo expresado con insistencia en Gran Bretaña, pero también en países europeos y en EEUU, de que Rusia sea derrotada en Ucrania. Usted afirma que no es posible.
El libro lo escribí el pasado verano durante la llamada contraofensiva ucraniana. Nos decían que los ucranianos reconquistarían territorio y llegarían hasta Crimea. En fin, se trataba de una contraofensiva que solo estaba en las mentes del Pentágono y de los británicos, aunque los muertos fueran ucranianos. No soy un militar ni un ideólogo, sino un historiador, y desde este punto de vista era fácil ver, y así lo escribí, haciendo prospectiva, que no iba a funcionar.
Al final, Ucrania será derrotada porque Rusia es ahora estable y más poderosa. Es incluso capaz de producir más armas que el oeste. Vemos que el ejército ruso progresa poco a poco. Lo hacen lentamente, porque los rusos no quieren tanto ganar territorio como destruir el ejército ucraniano y tratan de evitar, en la medida de lo posible, que sus bajas sean muy numerosas. Por supuesto, esta postura es totalmente contraria a lo que se lee en nuestra prensa.
Creo que los rusos querrán recuperar Járkov, pero también llegar hasta Odesa. Los británicos han provocado que este sea el propósito, porque han sido tan eficientes a la hora de enviar drones a Sebastopol que los rusos ahora saben que su flota no estará segura hasta que lleguen a Odesa. Así que es inevitable. Creo que lo que los rusos querrán es conquistar y conservar parte del territorio ucraniano y convertir lo que quede de Ucrania en un Estado neutral con capital en Kiev.
Esto no es agradable, y espero que no se vea como una posición prorrusa, porque no es el caso. Sin embargo, hay un problema al que nos tenemos que enfrentar y no lo estamos haciendo.
La derrota ucraniana es segura y será una derrota occidental. Tenemos que elegir entre aceptar esa derrota y llegar a una negociación, que será en términos rusos, o negar esa situación y seguir adelante. De ahí todas las especulaciones sobre que Putin no se detendrá en Ucrania y avanzará hacia Europa occidental amenazando nuestra seguridad. Eso es un completo disparate, porque la demografía es importante, y los rusos tienen muy poca población para un territorio tan extenso, necesitarían muchos más soldados para intentar empresas mayores. Además, no quieren volver a Europa del Este, que ha sido su pesadilla, están bien como están, sin tener que lidiar con ese problema. Tengo algunas dudas, eso sí, sobre los países bálticos.
Pero lo que vemos estos días no es la aceptación de la negociación, sino una sensación de pánico. Los gobiernos occidentales, que pensaron que eran tan poderosos, no han aceptado mentalmente que Rusia existe tal y como es ahora. Por eso tratan de escalar el conflicto. Están diciendo que permitiremos a los ucranianos utilizar misiles de largo alcance franceses, británicos o estadounidenses para atacar territorio ruso. ¿Con qué propósito? No lo sé. Creo que no hay ninguna intención estratégica, se trata de continuar con la guerra.
Lo que afirman los rusos es que lanzar misiles de largo alcance contra su territorio equivale a una declaración de guerra. Vladímir Putin dio una conferencia de prensa la semana pasada al respecto y explicó que esos misiles no pueden ser operados por los ucranianos: no cuentan con el personal militar capacitado ni con los sistemas de satélites que serían necesarios. Por lo tanto, afirmó Putin, como los europeos estarían involucrados en su lanzamiento, utilizarlos sería un acto de declaración de guerra. Amenazó con represalias específicas y serias.
Y entonces aparece Macron, que es el presidente más tonto del mundo, diciendo que esos misiles se utilizarán ahora o más adelante. No tiene ni idea de lo que está haciendo. Quizá Francia quiera declarar la guerra a Rusia, pero no ha explicado a los franceses que habría ataques de represalia contra nosotros y contra nuestras bases.
La sensación de declive occidental está muy anclada en el sur global. Usted afirma en el libro, por ejemplo, que la India ve el declive del imperio estadounidense como la continuación lógica del imperio británico. Pero no es más que una muestra de una creencia dominante, en especial sobre Europa, a los que nos ven como los perdedores de esta época. Nosotros nos percibimos como países poderosos, pero fuera nos tienen una consideración muy diferente.
En Occidente predomina una actitud de negación que es muy narcisista. La nueva situación es muy difícil de aceptar para países occidentales que han dominado el mundo durante tanto tiempo. Pensaron que con el derrumbe de la Unión Soviética habría un nuevo sistema que renovaría su preeminencia. Y entonces comenzaron a hacer tonterías. Enviaron sus industrias a países donde la gente no sabía leer ni escribir y cobraban salarios miserables a los que podían explotar. Pero, al hacerlo, perdieron sus sistemas industriales y se volvieron dependientes del resto del mundo. Adoptaron sanciones contra Rusia que no han funcionado porque no han sido apoyadas por el resto del mundo y que han tenido que pagar las clases medias y trabajadoras occidentales. No buscan ganancias evaluando costes. Los anglosajones ya no tienen un modelo racional, sino nihilista, propio del protestantismo cero.
Hace 20 años escribí un libro titulado Después del imperio, que fue un éxito en todo el mundo. En ese momento, cuando la gente hablaba de la fuerza del hiperpoder estadounidense, dije que no era posible. El mundo era demasiado diverso para que funcionase un sistema así. Además, las tasas de alfabetización estaban aumentando rápidamente en muchos lugares. Era algo que los EEUU no podrían controlar. Solo había que tener paciencia para que los efectos negativos para Occidente se manifestasen.
Al mismo tiempo, en el plano interno, la desaparición de la ética protestante ha dejado paso a la pasión por el nihilismo, por la destrucción de las cosas y de la realidad, por la irracionalidad. Hay una cosa que debería haber añadido en el libro, un listado de todas las acciones irracionales que EEUU ha llevado a cabo en los últimos años, como atacar inútilmente países o seguir en guerras continuas. Es muy fácil darse cuenta de que la gente de todos los países grandes y pequeños del resto del mundo nos odia y nos teme al mismo tiempo. Cuando ves a Arabia Saudí negociando el precio del petróleo con Rusia o llegando a acuerdos con China y con Irán… Y no es solo China, son países como Sudáfrica o Brasil o India.
Es increíble el estado de negación en Occidente, que ya no piensa estratégicamente. No hay más que acordarse de Nixon y Kissinger, que tenían un gran problema con el mundo comunista. Vieron que había diferencias entre la URSS y China y lo aprovecharon, llegando a un acuerdo con Pekín para evitar la alianza entre los dos países comunistas. Eso es una geopolítica razonable, ahora se ha hecho justo lo contrario. O fíjate en Gaza. Los estadounidenses no son capaces de decir a los israelíes que se detengan. El efecto de esto en el mundo árabe y musulmán es que acaben deseando una victoria rusa porque gran parte de su población ve a los rusos como un escudo frente a la forma de hacer estadounidense. En definitiva, hay demasiada estupidez y demasiada irracionalidad en las acciones de Washington.
Un asunto relevante para explicar la decadencia occidental es el debilitamiento de sus clases medias. No puede haber instituciones sólidas cuando la sociedad se divide profundamente fruto de la desigualdad. El Estado necesita de bases donde asentarse y cuando las clases medias caen, desaparece también su primer pilar. La inestabilidad vital aumenta. Este es un gran problema para Occidente. ¿Qué podemos hacer al respecto?
En fin, soy un investigador, alguien que analiza, no soy un ideólogo, no trato de aportar soluciones. Lo que puedo proporcionar es un análisis, que es en buena medida pesimista, pero no del todo. Hay elementos optimistas en el libro. El mismo hecho de que podamos estar hablando de esta manera gracias a Internet ya marca una diferencia positiva. La decadencia del protestantismo también ha provocado que las formas de racismo disminuyan, especialmente en EEUU. No quiero decir que no haya racismo, pero es menor que el de otras épocas.
Hay, no obstante, dificultades evidentes. La desaparición de las clases medias es la consecuencia de la destrucción de un sistema industrial y también de una mentalidad. La verdadera matriz de la sociedad durante siglos era la religión. Pero esa matriz se ha ido desintegrando, y no solo por el debilitamiento de la religión o por la pérdida de fuerza de las formas familiares, sino por la desaparición de las formas ideológicas (la nación, el comunismo, el socialismo) que reunían a la gente. El individuo se ha quedado solo y no hay ninguna estructura que haya venido a sustituir a las antiguas.
Uno de los elementos principales, ahora que la gente vuelve a estar obsesionada con la Primera Guerra Mundial, es la falta de dinamismo de la población. Entre principios del siglo XX y, más o menos, la década de 1980, las poblaciones se reproducían con una tasa elevada de fertilidad, lo que hacía posible seguir adelante. Tuvimos la guerra de 1914 y millones de personas murieron. Hubo una segunda guerra y murieron más millones de personas todavía. Pero después de 1945, a los europeos todavía nos quedó energía para avanzar. Hubo un despegue económico formidable con una sociedad de consumo fuerte porque los parámetros demográficos lo hicieron posible. Este ya no es nuestro caso. Quiero decir, hay una natalidad baja en todas partes y tenemos una población que envejece. ¿Encontraremos otra vez la energía para seguir luchando?
La última pregunta. No sé si hay una analogía a la que podamos acudir para entender nuestra época. ¿Se parece a la república romana, a la república de Weimar, a la caída de la URSS…?
Quizá el final del Imperio romano. Ahí estaba el colapso de los sistemas religiosos, la destrucción de las clases medias por la esclavitud, la falta de sentido existencial. Pero resulta difícil comparar nuestra época con otro momento de la historia. El Imperio romano era una parte del mundo, no especialmente grande, y ahora estamos hablando del mundo entero, tenemos muchas más posibilidades tecnológicas, más riesgos… Estamos en una situación sin equivalente histórico. Creo que lo que viene será muy sorprendente.
© El Confidencial
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armatofu · 22 days
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Así se llamaba cada isla de Canarias antes de ser conquistada
Cada uno tenía su propio nombre dado por sus habitantes
Los aborígenes canarios habitaron el Archipiélago hasta su conquista por parte del Reino de Castilla entre 1402 y 1496. Se cree que los primeros pobladores llegaron alrededor del siglo V a.C. y vivieron en aislamiento durante casi 2.000 años, desarrollando una cultura única adaptada al entorno volcánico de las Islas, tal y como recuerda La Razón en un extenso reportaje.
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Cada isla tenía su propio nombre original dado por sus habitantes, que ha evolucionado con el tiempo hasta los nombres actuales que conocemos hoy.
TENERIFE: LA ISLA MÁS GRANDE DEL ARCHIPIÉLAGO
Tenerife, la isla más extensa, conserva un nombre de raíces aborígenes. “Tenerife” proviene del término utilizado por los palmeros, que significa “monte nevado”. Los antiguos habitantes la llamaban “Achinech” o sus variantes “Chinet” y “Chinec”. En documentos históricos, también se la conoce como “Nivaria”, derivado de Plinio el Viejo, y como la “Isla del Infierno”. Los aborígenes de Tenerife son conocidos como guanches.
GRAN CANARIA: UNA DENOMINACIÓN CON HISTORIA
El nombre de Gran Canaria mantiene parte de su denominación original. Según Plinio el Viejo, se llamaba “Canaria” por la gran cantidad de perros grandes en la isla. Tras una fallida conquista franco-normanda, se añadió el adjetivo “Grande”. La crónica “Le Canarien” fue la primera en utilizar el nombre “Gran Canaria”. En la lengua aborigen, la isla era conocida como “Tamarán”.
FUERTEVENTURA: TIERRA DE LOS MAJOS
Los aborígenes de Fuerteventura, compartidos con Lanzarote, eran conocidos como mahos o majos. De aquí proviene el gentilicio “majoreros” y el antiguo nombre de la isla, “Maxorata”, también conocida como “Erbania”. El nombre actual proviene de antiguos navegantes que la llamaban “Gran Afortunada” o “Forte Ventura”.
LANZAROTE: LAS COLORADAS LOMAS
Los majos llamaban a su isla “Tite-Roy-Gatra”, que significa “Las Coloradas Lomas” por el color rojizo del paisaje. El nombre “Lanzarote” deriva del marino genovés Lancelotto Malocello, uno de los primeros exploradores europeos de la isla.
LA GOMERA: NOMBRE CASI INMUTABLE
La Gomera ha experimentado pocos cambios en su denominación desde la época aborigen. Originalmente conocida como “Gomera”, se cree que el nombre tiene origen bereber de los “gmara” y fue castellanizado.
LA PALMA: TIERRA DE BENAHOARE
Los habitantes originales de La Palma la llamaban “Benahoare”, que significa “mi tierra”. La denominación actual podría deberse a su vegetación, aunque también se sugiere que proviene de “Planaria”, nombre dado por Plinio el Viejo.
EL HIERRO: DE ESERÓ A FERRO
El nombre actual de El Hierro aparece por primera vez en mapas y documentos del siglo XIV como “Fero”, que se cree es un error de escritura de “Ferro”. La crónica “Le Canarien” de 1402 usa variantes como “Fer”, “Fair”, y “Ferre”. Los primeros habitantes, los bimbaches, llamaban a la isla “Eseró”.
LA GRACIOSA: LA ISLA GRACIOSÍSIMA
La Graciosa no tiene un nombre aborigen ya que nunca fue habitada por los primeros pobladores. Su nombre actual proviene de navegantes del siglo XIV que la describieron como “graciosísima a la vista”.
Estos nombres y la rica historia de los aborígenes canarios subrayan la diversidad cultural y el legado de los primeros habitantes de las Islas Canarias, cuya influencia persiste en la identidad actual del archipiélago.
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tuwebpage2023 · 1 month
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Astrología
Los fundamentos de la astrología.
La base de la astrología o de Amarres De Amor En Barranquilla radica en el concepto de los signos del zodíaco con Amarres De Amor En Bucaramanga, cada uno con sus significados y características únicas con Amarres De Amor En Cali. El zodíaco occidental consta de 12 signos solares tradicionales, comenzando con Aries y pasando por Tauro, Géminis, Cáncer, Leo, Virgo, Libra, Escorpio, Sagitario, Capricornio, Acuario y Piscis. Estos signos Amarres De Amor En Manizales están asociados con rangos de fechas específicas y representaciones simbólicas de Amarres De Amor En Pereira, como Aries, que simboliza nuevos comienzos y liderazgo de Amarres De Amor En Valledupar, Tauro que encarna estabilidad y practicidad, y Géminis que representa comunicación y adaptabilidad de Amarres De Amor En Villavicencio. Comprender los signos del zodíaco proporciona a las personas información sobre sus rasgos de personalidad de Amarres De Amor En Barranquilla, fortalezas, debilidades y posible compatibilidad con los demás de Amarres De Amor En Bucaramanga.
En astrología y Amarres De Amor En Cali, los planetas desempeñan un papel crucial al influir en las características y comportamientos de los individuos Amarres De Amor En Manizales. Se cree que cada planeta emite energías únicas que interactúan con los signos del zodíaco de distintas maneras Amarres De Amor En Pereira, dando forma a aspectos de la personalidad y las experiencias de vida Amarres De Amor En Valledupar. Por ejemplo, el planeta Mercurio está asociado con la comunicación y el intelecto Amarres De Amor En Villavicencio, mientras que Venus representa el amor y la belleza y Marte simboliza la energía y la asertividad Amarres De Amor En Barranquilla. Además, el fenómeno de los planetas retrógrados Amarres De Amor En Bucaramanga, donde los planetas parecen retroceder en sus órbitas Amarres De Amor En Cali, se considera significativo en las interpretaciones astrológicas Amarres De Amor En Manizales. Comprender la influencia de los planetas puede proporcionar información valiosa sobre cómo las fuerzas cósmicas pueden afectar el crecimiento personal Amarres De Amor En Pereira, las relaciones y los acontecimientos de la vida Amarres De Amor En Valledupar. La carta natal Amarres De Amor En Villavicencio, también conocida como carta natal, es un componente fundamental de la astrología que captura las posiciones de los planetas en el momento del nacimiento de un individuo Amarres De Amor En Barranquilla. Este gráfico sirve como un mapa personalizado de la ubicación de los cuerpos celestes en los signos y casas del zodíaco en el momento del nacimiento Amarres De Amor En Bucaramanga, reflejando el modelo cósmico único de una persona Amarres De Amor En Cali. Al analizar la carta natal, los astrólogos pueden descubrir información valiosa sobre los rasgos de personalidad, las fortalezas Amarres De Amor En Manizales, los desafíos y el camino de la vida de un individuo Amarres De Amor En Pereira. La carta natal abarca no sólo el signo solar sino también el signo lunar y el ascendente, proporcionando una visión holística del yo interior Amarres De Amor En Valledupar, las necesidades emocionales y la expresión exterior Amarres De Amor En Villavicencio. El uso de cartas natales para la autorreflexión y la orientación puede capacitar a las personas para aprovechar sus cualidades innatas Amarres De Amor En Barranquilla, afrontar los desafíos de la vida y luchar por el crecimiento y la realización personal Amarres De Amor En Bucaramanga.
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deportedecontacto · 1 month
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¿Que era Jet Li de Bruce Lee? Jet Li y Bruce Lee son dos nombres icónicos en el mundo de las artes marciales y el cine de acción. Aunque a menudo se les asocia por su herencia cultural compartida y su habilidad excepcional en las artes marciales, no existía una relación directa entre ellos; es decir, Jet Li no era familiar ni discípulo de Bruce Lee. Bruce Lee fue pionero en popularizar las artes marciales en Occidente durante los años 60 y 70, mientras que Jet Li emergió en la escena internacional de cine en los años 80 y 90. Jet Li, nacido en Beijing, China, se convirtió en una estrella del cine de artes marciales destacando por su habilidad excepcional en el Wushu, una forma de arte marcial chino. Li capturó la atención mundial con películas como "Shaolin Temple" y más tarde con éxitos de taquilla de Hollywood como "Lethal Weapon 4" y "Romeo Must Die". A pesar de estas similitudes, su trayectoria en las artes marciales y el cine siguió un camino muy diferente al de Bruce Lee. Bruce Lee, por su parte, es recordado principalmente por su filosofía en las artes marciales, su estilo único de lucha, y sus películas que rompieron récords, como "Enter the Dragon". Lee fue un pionero en cruzar la división cultural, introduciendo el Gung Fu (Kung Fu) al público occidental y estableciendo un legado perdurable en las artes marciales y la cultura pop. A diferencia de Jet Li, Bruce Lee desarrolló su propio arte marcial, el Jeet Kune Do, que enfatizaba la adaptabilidad y la eficiencia sobre las tradiciones rígidas del estilo. Ambos artistas marciales lograron el estatus de íconos en sus respectivos tiempos y contribuyeron significativamente a la promoción global de las artes marciales. Sin embargo, la admiración y el respeto mutuo entre figuras de distintas épocas no implican una relación de tutoría o familial. Jet Li ha expresado su respeto hacia Bruce Lee como una inspiración para él y otros artistas marciales, pero no hay una conexión directa entre sus historias personales más allá de esta admiración compartida. En resumen, a pesar de las frecuentes comparaciones y la indudable influencia que Bruce Lee pudo haber tenido en generaciones posteriores de artistas marciales como Jet Li, no existía ninguna conexión personal o profesional que los vinculara más allá de su contribución al mundo de las artes marciales y el cine de acción. ¿Quién fue Jet Li en la vida real? Jet Li, un nombre que resuena con fuerza en el mundo de las artes marciales y el cine de acción, es mucho más que el actor y artista marcial que muchos conocen a través de sus icónicas películas. En la vida real, Li Lianjie (su verdadero nombre) nació en Beijing, China, el 26 de abril de 1963, y desde una edad temprana demostró un talento excepcional en el wushu, una disciplina de las artes marciales chinas. A los 11 años, ya había ganado su primer campeonato nacional, lanzando una carrera en el wushu que lo llevaría a la fama en toda China. Desde sus inicios en el wushu, Jet Li no solo destacó por su habilidad atlética sino también por su dedicación y disciplina, cualidades que definieron su carrera tanto dentro como fuera de la pantalla. A finales de los años 80, comenzó su transición hacia el cine, protagonizando su primer papel importante en "Shaolin Temple" (1982), una película que se convirtió en un éxito rotundo en Asia y que puso a Jet Li en el mapa a nivel internacional como un formidable estrella de acción. Mientras su carrera cinematográfica se expandía, Jet Li trascendió su papel de héroe de acción para convertirse en un embajador cultural de las artes marciales. A través de sus películas, ayudó a popularizar el wushu y las tradiciones marciales chinas en Occidente, ofreciendo tanto entretenimiento como una ventana a la rica cultura china. Su compromiso con el arte del wushu y su habilidad para presentarlo al mundo le han ganado el respeto y la admiración de entusiastas de las artes marciales de todo el mundo. Además de su carrera en el cine, Jet Li ha tenido un impacto significativo fuera de la pantalla.
Tras sobrevivir al tsunami del Océano Índico en 2004 junto a su familia, fundó The One Foundation, una organización benéfica dedicada a la mejora de las condiciones de vida de los niños y las víctimas de desastres naturales en China y en todo el mundo. Su labor humanitaria ha mostrado una faceta de Jet Li más allá de su imagen pública como actor y artista marcial, revelando a un hombre dedicado a hacer una diferencia positiva en la vida de las personas. En síntesis, la vida real de Jet Li es la historia de un hombre que ha trascendido su origen humilde para convertirse en una superestrella global del cine y un respetado practicante y promotor de las artes marciales. Sin embargo, más allá de sus logros en el cine y el deporte, su verdadero legado puede encontrarse en su compromiso con el servicio humanitario y su pasión por marcar una diferencia en el mundo. A través de su extraordinaria carrera y su trabajo filantrópico, Jet Li continúa inspirando a millones de personas en todo el mundo. ¿Qué le pasó a Jet Lee? El mundo del cine y las artes marciales se sorprendió al notar un cambio notable en la apariencia y estado de salud de Jet Lee, el renombrado actor y maestro de artes marciales. Su trayectoria, llena de éxitos tanto en Asia como en Hollywood, ha dejado una huella imborrable en el corazón de sus seguidores. Sin embargo, en los últimos años, su lucha no ha sido contra villanos ficticios en la gran pantalla, sino contra una serie de desafíos relacionados con su salud. En el centro de la preocupación por Jet Lee se encuentra su batalla contra el hipertiroidismo, una condición que fue diagnosticada por primera vez en 2010. El hipertiroidismo acelera significativamente el metabolismo corporal, lo que puede provocar una variedad de síntomas, incluyendo pérdida de peso, palpitaciones cardíacas, y una sensación general de ansiedad o nerviosismo. A pesar de estar bajo tratamiento médico, Lee ha comentado en entrevistas que su condición ha fluctuado con el tiempo, ocasionalmente afectando su capacidad para trabajar. Otro golpe a su estado de salud se presentó con el diagnóstico de problemas de corazón. Esta condición, unida al hipertiroidismo, ha requerido un manejo cuidadoso y una supervisión constante. Las complicaciones cardiacas, en particular, han obligado a Jet Lee a modificar su estilo de vida, priorizando su salud sobre el riguroso entrenamiento físico y las demandas de su carrera. Además de estos problemas de salud, Jet Lee también ha sufrido lesiones serias a lo largo de su carrera, consecuencia de años de realizar acrobacias exigentes y combates intensos. Estas lesiones han tenido un impacto duradero en su bienestar físico, limitando la gama de actividades que puede realizar sin exacerbar su condición. El aspecto de Jet Lee que causó alarma entre sus fans y el público en general fue ampliamente difundido en 2018, cuando una foto suya, luciendo notablemente envejecido y frágil, se viralizó en las redes sociales. Esta imagen contrastaba fuertemente con la persona enérgica y de aspecto juvenil que muchos recordaban. La revelación sobre las luchas de Lee con el hipertiroidismo y sus problemas cardíacos ayudó a entender el cambio en su apariencia, aunque el impacto de ver a un icono de las artes marciales en tal estado fue profundo. A pesar de estos desafíos, Jet Lee ha mostrado una resiliencia admirable. Ha hablado abiertamente sobre sus problemas de salud, compartiendo su realidad con el mundo y promoviendo la conciencia sobre estas condiciones médicas. Su actitud frente a la adversidad ha sido una fuente de inspiración para muchos, demostrando que incluso los héroes de la pantalla grande enfrentan batallas personales fuera de ella.[aib_post_related url='/entrevista-a-yago-diaz-judo/' title='Entrevista a Yago Diaz' relatedtext='Quizás también te interese:'] ¿Cómo se llama la enfermedad de Jet Li? El reconocido actor y maestro de artes marciales Jet Li ha captado la atención no solo por sus impresionantes habilidades en pantalla, sino también por su lucha personal contra un grave problema de salud.
Li padece de hipertiroidismo, una enfermedad que afecta la manera en que el cuerpo usa la energía. Diagnosticado por primera vez en 2010, este trastorno ha tenido un notable impacto en su vida, llevándolo a reducir su aparición en proyectos cinematográficos y a modificar su rutina diaria. El hipertiroidismo, que afecta al metabolismo al hacer que la glándula tiroides produzca hormonas en exceso, puede provocar una serie de síntomas desafiantes. Entre estos se incluyen pérdida de peso, aceleración del ritmo cardíaco, aumento de la presión arterial, y un cansancio extremo. Para Jet Li, una figura pública cuya carrera depende en gran medida de su capacidad física, enfrentar estos síntomas ha supuesto un gran desafío. A lo largo de los años, Li ha sido abierto respecto a su condición y cómo ha impactado su salud y trabajo. Su valiente decisión de hablar sobre el hipertiroidismo ha elevado la conciencia sobre esta enfermedad y ha mostrado su lado más vulnerable. A pesar de los retos, ha continuado trabajando en distintas capacidades dentro de la industria del entretenimiento, aunque a un ritmo más medido que el de sus años de máximo esplendor. El tratamiento del hipertiroidismo generalmente incluye medicamentos, radioyodo y, en algunos casos, cirugía. La manera específica en que Jet Li ha abordado su condición no se ha detallado públicamente, pero el hecho de que siga activo y participando en eventos y producciones sugiere que ha encontrado maneras de gestionar su enfermedad eficazmente. La lucha de Li contra el hipertiroidismo es un recordatorio de que incluso las personalidades más grandes y físicamente capaces no son inmunes a las dificultades de la salud y que el valor frente a tales adversidades puede ser inspirador.
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