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#maternidad diferente
aperint · 4 days
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Tribu para criar a un niño
Tribu para criar a un niño #aperturaintelectual #MaternidadDiferente @susanadumit Susana Dumit Garciarreal
Por: Susana Dumit Garciarreal “Hace falta una aldea para criar a un niño” Es un proverbio africano procedente de Nigeria que contiene la creencia de que toda una comunidad de personas debe interactuar y apoyar a un niño para que ese niño se desarrolle, aprenda y alcance todo su potencial en un ambiente seguro y saludable. ¿Cuántas veces se han sentido solas en su maternidad? ¿Cuántas veces…
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love-lizz-death · 2 years
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¡Cuánto hubiese dado por poder conocerte!
Por reír con tus primeras palabras, y por darte besitos para calmar tus malos sueños.
Por tomarte muchas fotos mes a mes, presumirte ante el mundo.
Hubiera dado hasta lo imposible porque no solo hubiese sido un chequeo al médico diciendo que ya no se podía hacer nada.
Cambiar esa frase tan horrible:
— No hay latidos— por un, —Nos vemos el siguiente mes, todo está bien.—
¡No sabes cuánto duele seguir sin ti!
Porque aunque no pude conocerte, aunque no usaste jamás la ropa que por mucho tiempo guarde, ni te veo corriendo por allí destruyendo todo a tu paso, créeme que día a día te recuerdo.
No voy a olvidar aquel momento
¡Todo se me vino encima!
¡Perdóname! Perdón sí es que pude hacer algo y no lo hice a tiempo.
¡Discúlpame! Ojalá me estés esperando en otra vida, ojalá que desde donde te encuentres, te sientas dichoso de quien es tu mamá.
Yo te juro que hubieses sido él bebé más querido de todos. A veces se me complica, me dobló y quisiera correr a cualquier lado donde pueda saber que estas tú, pero no puedo. Y cada día le pido al universo, que me permita continuar.
Y me quedo con el único recuerdo que tengo de ti.
Aquella prueba en positivo.
No sabes cómo me duele este día, cómo me siento al saber que jamás podré ofrecerte nada más que esto.
Acompañame siempre a donde quiera que vaya, aunque no estés aquí siempre eres mi mayor motivación.
Solo espero que estés dónde estés, te llegue todo este amor que tengo para tí.
Te ama, hasta el cielo.
Tu mamá.
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xexyromero · 3 months
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pra mim é tudo ou nunca mais. enzo vogrincic x fem!reader
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fem!reader, enzo vogrincic x reader, fluff.
cw: nenhum :)
sinopse: enzo está apaixonado por você e usa uma música e cantor favorito pra te ganhar.
wn: baseado no seu request @parisandi! muito obrigada e desculpa a demora <3
enzo vogrincic, o novo eleito a namorado da américa latina, está perdidamente apaixonado por você. e você sabe disso porque ele faz questão de, a todo tempo, comentar ou te provar isso.
diariamente, recebe flores.
semanalmente, um convite para jantar.
as cartinhas de amor já formam pilhas no seu quarto.
e você definitivamente já não sabe o que fazer. não é que não tenha interesse em enzo - e tem sim, você já quase disse que é apaixonada por ele de volta. mas o medo é paralisante.
como que alguém se envolve com alguém que ficou tão famoso, tão rapidamente?
você é mais do que confortável na sua vida de desconhecida, simples e pacata. se envolver com um homem do calibre de enzo tiraria sua paz e não por conta dele.
fosse como fosse, recebia na porta mais um buquê de flores. dessa vez, eram suas favoritas - girassóis. já ia mandar uma mensagem para o uruguaio, reclamando da falta de potes de água para guardar todas aquelas flores, quando viu um cartãozinho no meio do arranjo.
ao abrir, as palavras escritas na sua língua natal te fizeram cantarolar baixinho. "amor da minha vida, daqui até a eternidade! nossos destinos foram traçados na maternidade. com amor, enzo." ele era um bobo. você não conseguiu controlar o sorriso.
balançou a cabeça levemente, guardando o bilhetinho e deixando as flores em cima da cômoda.
no que se afastou da porta e sentou no sofá para mandar mensagem, a campainha tocou novamente. dessa vez, outro buquê. as rosas eram lindas e de várias cores diferentes. assim como o anterior, trazia um bilhetinho. "paixão cruel, desenfreada! te trago mil rosas roubadas (são só dez e eu não roubei). pra desculpar minhas mentiras (mas eu não minto, tá, nena?), minhas mancadas. com amor, enzo."
aquilo estava ficando fora de controle. antes que pudesse ter qualquer outra reação, a campainha tocou mais uma vez.
você abriu a porta esperando mais um entregador cansado com outro buquê exagerado nas mãos, mas encontrou um corredor vazio. um pigarro chamou sua atenção.
ao olhar pra baixo, lá estava enzo. deitado no chão do corredor do seu prédio, com uma única margarida na mão.
"exagerado!" ele cantou, com o sotaque forte. "jogado aos seus pés! eu sou mesmo exagerado." para deixar claro o ponto que ele queria provar, abriu os braços, esparramando-se.
você não conseguia parar de rir. "levanta, enzo! vai ficar todo sujo!"
"levanto se prometer sair comigo hoje!"
"prometo! se levante logo antes que os vizinhos reclamem."
ele te entrega a margarida.
"te vejo às 20h?"
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addietive · 4 months
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⚡🌪️ RAIOS E TROVÕES! Você está olhando para uma cria de ZEUS, que faz parte do CHALÉ UM e tem VINTE E SETE ANOS. ADDISON BRYANT é instrutora (machado) e lider da equipe vermelha de corrida com obstáculos. Você pode encontrá-la treinando pra caramba ou tramando a queda dos deuses em seus momentos de ócio.
⚡ BIOGRAFIA
Zeus e Ares se mostraram interessados em Anneliese Bryant durante o tempo que ela serviu ao Exército dos Estados Unidos como Sargento, mas em épocas diferentes, encontrando-a em sua residência localizada em Malibu. No caso, o Rei dos Deuses apareceu depois, consumando sua relação com a mortal que, até então, não vislumbrava a ideia de ter uma filha e interromper a carreira militar bem-sucedida na qual ascendia a cada nova missão, mas que se viu tendo de abandonar muitos de seus projetos pessoais quando se descobriu grávida e, posteriormente, viu-se completamente sozinha na maternidade.
Aos poucos, Anneliese foi sendo acometida pela depressão, tentando encontrar suporte na única companhia que realmente tinha até então: a filha. Os avós de Addison também serviram ao Exército, mas a avó de Addie havia falecido em missão e o avô dela, por sua vez, encontrava-se em uma casa de repouso especializada em veteranos da guerra visando atendimento humanizado aos traumas deles, de modo que não havia, realmente, mais ninguém com quem Addison pudesse ficar para que a mãe retomasse sua rotina e seus afazeres até que ela adquirisse idade o suficiente para ficar com babás e Anneliese confiasse sua única criança a outra pessoa. Episódio que se repetiu cada vez que elas precisaram se mudar, por conta da retomada do trabalho da Srta. Bryant, retornando à sua rotina como oficial do exército.
Todavia, sua mãe nunca havia escondido o fato de que Addie era uma semideusa. Detalhe este que povoou a mente dela por toda sua infância, elucidando melhor os fatos peculiares que lhe aconteciam, mas que também foi necessário ser exposto por conta do perigo que corria e de toda a exposição a que foi submetida como filha de Zeus, ainda que Anneliese tivesse a criado com maestria a ponto de usar a própria cria para servir em missões particulares dos Estados Unidos, em missões de infiltração, ainda que Addison não tivesse lá muita ideia do que aquilo poderia significar e significava, afinal: havia se tornado a arma de estratégia mais poderosa de sua mãe, que, por sua vez, havia lapidado uma ótima futura soldada, de modo que, quando ingressou no Acampamento aos dez anos de idade, Addie se adaptou facilmente à rotina do lugar.
TW: Menção a suicídio.
A parte mais difícil foi realmente deixar para trás a mãe que, até alguns anos mais tarde, continuou servindo militarmente, mas que se viu completamente desnorteada sem a presença da única família que, de fato, lhe restava. Além disso, Anneliese começou a demonstrar muito apego às histórias vividas com Zeus conforme sua idade avançava, tornando-se completamente presa dentro dos próprios pensamentos e da própria mente; o diagnóstico de Estresse Pós-Traumático veio durante um inverno que Addison passou junto da mãe, ao qual ambas assistiram ser justificado pela carreira militar e por todos os anos de comprometimento com o governo dos Estados Unidos, sendo este o último acontecimento significativo antes que Anneliese tirasse a própria vida, cerca de cinco anos atrás, algum tempo após a morte do avô de Addison também.
TW: Fim da menção.
Depois disso, a assiduidade de Addison no Acampamento se intensificou. Agora, por um motivo diferente: assistir ao desespero da mãe, observando a maneira como ela fora um mero peão na história de Zeus, sem valor ou amparo algum ao final da vida, encheu seu coração de uma raiva que, na verdade, ela guardava há muito tempo, mas que nunca havia conseguido verbalizar ou transparecer tão facilmente, além da frustração por ter visto o quanto seus irmãos e outros semideuses também sofriam pelo parentesco divino sem tanta consideração assim dos pais pelos mestiços que haviam colocado no mundo.
O silêncio no Olimpo, então, agravou o rancor de Addison em relação aos deuses: ela estava determinada a entender o que estava acontecendo e, mais do que isso, resolver a situação com as próprias mãos, logo após o pronunciamento durante o fatídico jantar que trouxe à tona a existência da nova profecia.
⚡ PODERES: Metamorfose. Zeus era conhecido por suas metamorfoses, então não é tão surpreendente que Addison tenha herdado esta característica do pai, podendo então se transformar fisicamente, de maneira idêntica, tanto na aparência quanto na voz e afins, em qualquer humano, semideus ou animal, se for o caso, com a limitação de que o processo de transformação é extremamente exaustivo para Addison que nunca conseguiu passar mais do que cinco horas transformada (quando em uma missão).
⚡HABILIDADES: Força sobre-humana e fator de cura acima do normal.
⚡ ARMA: Um machado produzido com ouro imperial, com os nomes de Addison e de sua mãe entalhados em cada lateral do cabo da arma. É uma arma consideravelmente pesada quando empunhada, de modo que somente seus irmãos poderiam erguê-lo quando não está em sua forma usual: um anel delicado usado no dedo mindinho dela.
Membro da Equipe Vermelha de Corrida com Obstáculos;
Instrutora de arma (machado).
⚡ PERSONALIDADE
Em geral, Addie é bastante tranquila e gentil. Entretanto, quando provocada ou desafiada de qualquer forma que seja, pode se tornar tempestiva e realmente complicada de lidar, uma vez que tem a mesma postura competitiva e combativa do pai. Tende a ser mais reservada e gosta bastante de observar os movimentos e opiniões das pessoas, chegando a ter um perfil mais diplomático que o dos irmãos.
Aliás, por ser a única mulher dentro do chalé, Addie tem uma postura que pode ser lida mais ainda como intransigente: jamais permitiria que alguém a comparasse de maneira inferior aos outros filhos de Zeus, então ela realmente dá o melhor de si em absolutamente tudo o que faz.
É extremamente dedicada também com seus relacionamentos; a bem da verdade, Addie está sempre desejando recrutar novas mentes rebeldes para seu plano insano de enfrentar os deuses em algum ponto de sua vida, então ela tenta ser o mais atenciosa e companheira possível, ainda que tenha seus momentos, mesmo que raros, de isolamento.
O lance dela é ver gente e estar no meio do povo. Não pelo viés da bagunça, mas sim, pelo de se informar e também observar pessoas diferentes que vem de lugares diferentes, o que, aliás, juntando com o combo de ter nascido nos Estados Unidos, talvez a torne meio inconveniente com comentários esteriotipados ou limitados da mente de uma cidadã norte-americana que, ainda que tenha conhecido outras culturas, realmente aprecia e defende com unhas e dentes a sua própria (o que talvez a coloque em situações polêmicas, mas olha só de quem é filha também...)
⚡ OUTROS
Ela vem de Malibu; então qualquer coisa que envolva praia e dias ensolarados, é com ela;
É bissexual, mas com uma preferência drástica por mulheres; suas inclinações lésbicas são gritantes. Não é que não goste de homens, mas... Para atrai-la, eles têm que se destacar muito mais, o que faz com que ela tenha se relacionado com 3 ou 4 durante toda a vida, seja dentro ou fora do Acampamento;
É relativamente próxima de outros filhos da guerra e do combate, como os de Athena e Ares, devido a sua natureza competitiva e capaz de apelar, ciente de que só estas proles poderiam lhe dar o que deseja no sentido de treinar e se preparar sem preocupações;
Mesmo que tenha um machado, ela é realmente boa manuseando espadas médias, curtas ou longas; sua fraqueza está mais em abordagens de defesa, já que ela realmente prefere atacar e atordoar do que executar um movimento de recuo e contenção; isso só porque seus movimentos costumam ser bastante assertivos, mas quando não, Addie realmente poderia se colocar em uma situação delicada numa batalha real;
Tecnicamente, ela é casada. Isso aconteceu em uma missão, situada em Las Vegas, na qual, depois de beber um pouco demais além da conta, acabou se casando com outro semideus (conexão aberta!!!). Nunca tratou de resolver isso, mas é uma história que conta aos risos, já que não existe realmente o fator romântico e infinito do amor nessa empreitada;
Tem 1, 70 de altura;
Possui cerca de 25 tatuagens espalhadas pelo corpo. Normalmente, cobrem cicatrizes antigas ou novas;
Seus cabelos são pretos e, atualmente, possui uma mecha vermelha na lateral deles;
É bastante vaidosa quando não está no contexto de treinamentos e de levar o próprio corpo ao ápice com exercícios e treinamento, o que pode gerar certa estranheza em quem acha que ela não seria do tipo que se cuida ou se produz toda quando quer;
Foi muito explorada pela mãe que usava seus poderes em missões do Exército. Addie era como uma Arma Secreta e talvez essa seja a única parte de sua vida sobre a qual não fala tão abertamente, porque lhe causa dor e muita tristeza;
Ainda por conta do trabalho da mãe, Addison conheceu vários países e se mudou com frequência antes de frequentar o Acampamento;
Como boa norte-americana, ela só fala inglês mesmo.
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cherry-holmes · 1 year
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LA VIDA FAMILIAR DE JAVI (Javier Peña x Lectora/Reader)
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English description below!
Pareja: Javier Peña x Lectora femenina (f!reader) No uso de y/n
Resumen: La vida junto a Javi tiene sus altas y sus bajas. Amas cada momento que compartes con él, aunque al salir a trabajar cada mañana, te preguntas si será la última vez que lo verás con vida.
Advertencias: Angustia. Menciones de violencia típica de la serie. Descripciones de heridas, sangre y suturas. Descripciones de maternidad, amamantar y cuidado de bebés.
# de palabras: 2967
N/A: Hola! Este es la primera historia que publico en Tumblr. Es sencilla, pero pronto traeré más contenido. Sé que la comunidad hispanohablante es pequeña en esta plataforma, pero espero encontrar apoyo! Jajaja Una disculpa si tiene errores, no está revisado aún🥺 lo actualizaré una vez que haga proofreading!
English isn’t my first language, although I’m a linguistic and translator student hahaha so I’m going to post my stories in English too, when I get more confident!
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En tan solo cuatro semanas, mi vida había experimentado el cambio más maravilloso. Mi mundo se había transformado en pañales, amamantar, conjuntos diminutos de ropa y ese dulce olor a bebé que me brindaba calma en las interminables noches sin dormir. Dar a luz a mi primer hijo me había enseñado un tipo de amor tan intenso y único, diferente a cualquier otro que hubiera experimentado. Mi pequeño bebé, mi niño y el amor de mi vida: Javier Samuel Peña. O simplemente Sam, para evitar confusiones con su padre.
El embarazo no había sido algo planeado... Bueno, al menos no exactamente de la manera en que sucedió. Javi y yo nos casamos en el consulado americano un lunes por la mañana. No hubo una gran fiesta con nuestros seres queridos, ni un hermoso vestido blanco ni docenas de flores decorando los pasillos de una iglesia. Simplemente, Javi avisó en su trabajo que no iría ese día, los Murphy fueron nuestros testigos e invitados únicos, y nuestra luna de miel duró una noche en nuestro departamento.
La boda se aceleró debido a la preocupación de Javier de que, si algo le pasaba en el trabajo, yo no quedara desamparada y tuviera los mismos derechos que su padre para acceder a beneficios legales y su seguro de vida. Aunque me rompía el corazón que Javi pensara de esa manera tan fría acerca de su propia vida, yo era la novia más feliz. Javier y yo nos amábamos y teníamos una relación estable, llena de amor y respeto. No había otra persona en el mundo con la que quisiera estar en una oficina gubernamental, mirándonos a los ojos y jurándonos amor eterno.
Nuestro plan original era regresar a Texas, al rancho de su padre, después de derrotar al cartel de Medellín. Allí planearíamos rápidamente la boda en la iglesia y la fiesta. Luego vendrían los hijos. Todo debería haber sucedido cuando estuviéramos seguros, en paz y establecidos. Sin embargo, apenas tres meses después de nuestra boda improvisada, las náuseas matutinas comenzaron a aparecer y fue cuando Javi insistió en llevarme al hospital después de que casi me desmayara mientras hacíamos las compras en el supermercado, que nos enteramos de que seríamos padres. Atribuimos el incidente a un preservativo roto del que no nos dimos cuenta en el momento. La primera semana fue complicada, ambos estábamos estresados y en shock por la noticia. Una mañana, discutimos por algo tan insignificante que ni siquiera recuerdo qué era, y Javi se marchó al trabajo sin despedirse. Yo me quedé llorando en casa, preocupada por todo lo que implicaba tener un bebé y muy sensible debido a las hormonas en mi sistema. Sin embargo, esa noche Javi regresó a casa con un hermoso ramo de flores y un bote de mi helado favorito.
—Todo estará bien, preciosa —me prometió entre besos, después de que hubiéramos asumido nuestra nueva vida y aceptado que las cosas no siempre salen como las planeamos.
—Tengo miedo, Javi —mi confesión abarcaba muchos aspectos: la maternidad, los riesgos del trabajo de Javi, el dinero, vivir bajo un techo que ni siquiera era nuestro, lejos de nuestras tierras natales, los cambios que sufriría mi cuerpo...
Pero en el momento en que Javi me miró a los ojos, pude olvidarme por un instante de todo lo negativo y centrarme en la bendición que era este bebé. Y, Dios, deseaba con todas mis fuerzas que nuestro pequeño o pequeña tuviera sus cálidos ojos.
Y así fue. Sam llegó al mundo con un fuerte llanto, con los mismos grandes ojos café oscuro de su padre, que curioseaban el mundo y buscaban consuelo en nosotros. No podía dejar de mirarlo, maravillada por la capacidad de mi cuerpo para crear un ser humano que fuera una copia exacta del hombre que amaba. Javi era un padre siempre presente, que asumía su rol al cien por ciento. Cambiaba pañales, lo bañábamos juntos, se encargaba de cuidarlo para que yo pudiera dormir y mientras yo lo amamantaba, él se ocupaba de algunas tareas domésticas.
Por supuesto, no todos los días eran perfectos, sobre todo porque pasaba la mayor parte del día sola en casa mientras Javier, mi esposo, arriesgaba su vida en las calles de Colombia, luchando por hacer de este mundo un lugar mejor para nosotros. Últimamente no podía evitar llorar cada vez que lo veía salir por la puerta por la mañana, preguntándome si sería la última vez que lo vería, que sentiría sus labios sobre los míos y le daría un beso en la frente a nuestro hijo. Nunca dejaba que me viera llorar, así que esperaba a que su camioneta saliera de la cochera antes de permitirme soltar una lágrima. Javi ya tenía suficiente preocupándose por nosotros al vivir con nuestro recién nacido en un país sumido en la inseguridad y con el estrés diario de las interminables horas esperando lograr un avance en el caso de Escobar.
Cuándo Sam nació, me permití encerrarme en una burbuja en la que sólo éramos nosotros tres. A Javier se le concedieron dos semanas de licencia de paternidad, por lo que pasamos quince días encerrados en casa, acurrucados en la cama, descubriendo el mundo de los bebés y comenzando nuestra pequeña familia de tres.
Sin embargo, Javier, un hombre acostumbrado a la adrenalina y tan comprometido con su profesión, regresó pronto a trabajar y fue ahí cuando la realidad me golpeó. Él podría despertar un día, cambiarle el pañal a Sam, desayunar conmigo e irse a trabajar, y esa sería la última vez que lo vería con vida.
Era difícil para mi estar en el silencio de la casa, ver a nuestro bebé dormir o tratar de comer algo, cuándo vivía con la paranoica idea de que un día Steve tocaría a la puerta para darme la peor noticia. No podía imaginar una vida sin Javier Peña, una vida sin que mi hijo tuviera a su padre para aconsejarlo y jugar con él. 
Hoy era uno de esos días en los que sentía un gran peso en el pecho. Me sentía muy sensible, lloraba con lágrimas silenciosas mientras miraba a Sam comer de mi pecho. Apenas había comido un par de bocados, mirando el reloj esperando la hora en la que Javi cruzara la puerta.
Cuando empezaba a oscurecer y la lluvia caía intensamente, el sonido de los relámpagos a lo lejos logró calmar mi mente. Decidí ir a la habitación y acostarme junto a Sam, con la esperanza de lograr conciliar un breve momento de sueño al mismo tiempo que el lo hacía.
•••
—Shit...
Escuché a Javi sisear después de que el estruendoso sonido de un vaso de vidrio estrellandose en el suelo me despertó abruptamente. Con el corazón acelerado por el susto, miré a Sam para comprobar que no se hubiera despertado. Mi pequeño se quejó un poco, pero lo calmé con una suave canción y se quedó dormido nuevamente. Lo acomodé en su cuna junto a la cama y salí a recibir a Javi.
El reloj de la cocina marcaba la una de la madrugada. Lo que significaba que yo había dormido cinco horas, y Javi había llegado tres horas más tarde de lo habitual. Bueno, no es como si él llegando tarde fuera algo raro. Se suponía que su hora de salida de la oficina era a las 10 de la noche, pero si se presentaba la oportunidad de una redada de emergencia o el papeleo de un reporte se volvía tedioso, Javier podía llegar a casa incluso hasta la mañana siguiente, sólo para bañarse, apenas dormir una hora o dos y regresar nuevamente a la DEA.
—¿Javi? — le llamé cuándo lo vi de espaldas y fue entonces cuándo me percaté que algo no andaba bien...
Javi intentaba doblarse sobre si mismo para recoger los pedazos de vidrio esparcidos por el suelo, pero con cada movimiento su rostro se contorcionaba en muecas de dolor mientras se sujetaba un costado de su torso. Un golpe de angustia me pegó en el estómago, impulsándome por instinto hacía él para socorrerlo.
Javi intentó alejarme de los vidrios para evitar que me cortara, pero nada podía evitar que lo alcanzara.
—¿Que te pasó? — inquirí al tiempo que trataba de hacerlo quitarse la mano del costado, pero me lo estaba poniendo difícil — ¿Que pasó? — repetí.
—Nada, amor, don't you worry — me aseguró, pero su tono de voz cansado y con un toque adolorido me decía todo lo contrario.
—Javier, por favor quita la mano — pedí en un tono más serio y después de escucharlo gruñir con inconformidad, me dejó mirar bajo su camisa.
Llevaba una venda amarrada en la cintura y en un punto de su costado las gasas habían adquirido el tono escarlata de la sangre. El peso de mi propia alma cayó en mi estómago, impactada por la imagen. Mis ojos ardían con lágrimas que se negaban a caer, pero un jadeo de sorpresa escapó de mis labios. Mis manos temblaban mientras intentaba procesar lo que estaba viendo y buscaba encontrar la voz para preguntarle de la manera más calmada posible qué había sucedido. Sin embargo, no lograba articular palabras y las lágrimas finalmente comenzaron a rodar por mis mejillas.
En ese momento, Javier tomó mis manos con la delicadeza y firmeza que solo él sabe transmitir.
—Hey, no pasa nada. Estoy bien — me aseguró, pero las voces angustiadas en mi cabeza no dejaban de murmurar: "Tenías razón al preocuparte por él, este trabajo acabará con su vida", mientras que otra voz me decía: "Deja de llorar, tiene suficiente estrés en el trabajo como para llegar a casa con su esposa hormonal". Pero, simplemente, no podía contenerme.
—Amor, vamos a la habitación — susurró en tono suave, tratando de transmitir calma y minimizar la situación. Pero sus movimientos lentos y cuidados revelaban el dolor que le causaba su herida. No pudo ocultar la mueca de dolor al sentarse en la cama, dejando en claro cuánto le dolía cada movimiento.
Mi corazón se encogió al verlo así. Le pedí que se quitara la camisa para poder cambiarle las vendas. Mis emociones se mezclaban: preocupación, miedo y una sensación abrumadora de querer protegerlo de todo y de todos. Quería meterlo a él y a Sam en una cajita a prueba de todo lo malo en este mundo y conservarlos ahí para siempre. Pero sabía que eso era imposible.
Me dirigí al baño y tomé la caja de primeros auxilios, buscando todo lo necesario para tratar su herida.
Al regresar a la habitación, lo encontré sin camisa, sentado en la cama, con su mirada fija en nuestro bebé, que dormía plácidamente. La escena contrastaba la ternura del sueño de Sammy con la realidad del dolor físico y el estrés que Javi estaba soportando. Podía verlo en sus ojos: esa inocencia perdida tras años de trabajar en un rubro lleno de violencia, sangre y armas. El peso de querer cambiar el mundo para que sea mejor y tener que enfrentarte a los demonios que lo acechan cara a cara.
—Es tan pequeñito — murmuró Javi con una sonrisa tierna en su rostro, mientras extendía su brazo con cuidado hacia la cuna. Sus dedos acariciaron suavemente la mejilla de su hijo, como si quisiera grabar ese momento en su memoria para siempre. La imagen me hizo sentir una oleada de ternura y amor indescriptibles — Es el sueño hecho realidad: nuestro bebé, que lleva parte de ti y parte de mí. Es idéntico a ti...
Si estuviéramos en cualquier otro momento, donde Javier no estuviera herido y sangrando, habría compartido con él lo maravilloso que era ver a Sam, un ser tan pequeño y perfecto, que parecía ser una réplica exacta de su padre. Le habría asegurado que amaba cada rasgo que heredaba de él y que estaría dispuesta a tener mil hijos más, solo para ver esos mismos ojos, ese mismo cabello y esa misma sonrisa que tanta paz me transmite. Pero en ese instante, cuando noté un destello de dolor en su rostro, mi corazón se contrajo con preocupación.
Me acerqué a él, posicionándome entre sus piernas, y comencé a deshacer las vendas que abrazaban su torso. Cuando llegué a la herida, Javi siseo de dolor al sentir como la sangre seca se despegaba de la gasa y estiraba la zona afectada. Aunque no era una herida grave, su apariencia era inquietante. Eran apenas cuatro puntos de sutura, pero la carne estaba inflamada y enrojecida, evidenciando la irritación y sensibilidad en la zona. Olía a sangre y antisépticos. Cada movimiento de Javi parecía provocarle una punzada de dolor, lo cual quedaba reflejado en su rostro a través de una expresión tensa y un ligero fruncimiento en las cejas.
Con un algodón humedecido con antiséptico, comencé a limpiar la zona de alrededor. Cada movimiento era suave y ligero, pero pude notar la mandíbula tensa de Javi cada vez que presionaba la zona.
—¿Vas a decirme qué pasó? — era pregunta, pero debido a mi voz tensa y baja, sonaba más como una orden.
Javier estuvo callado un par de minutos, cuándo por fin habló:
—Murphy y yo fui a checar una casa de seguridad — comenzó, mientras yo buscaba en el botiquín algo que pudiera reducirle la inflamación de su piel lastimada —. Nos separamos y fue ahí cuándo detecte a uno de los perros de Escobar. Fui tras él y el hijo de pe… — se tentó a decir, sin embargo le hice una indicación con la cabeza hacía Sam — Y el tipo me sorprendió de la nada con una navaja. Apenas la esquivé, pudo haber sido peor.
—¿Eso se supone que debería tranquilizarme? — respondí con una risa carente de gracia, los ojos aún ardiéndome con lágrimas que no quería soltar — ¿Te llevaron a una clínica? — inquirí y él asintió — ¿Y porqué no me llamaste, Javier? — le reclamé con la voz cargada de emociones que apenas podía contener.
—No quería asustarte — se excusó.
—Soy tu esposa, Javier Peña. Cualquier cosa que te pase debería saberla. Que tal que… — me detengo en seco, incapaz de concluir la oración. El mero hecho de pensarlo hace que se me revuelva el estómago — Si algo te pasara, Javi, yo… no sé que haría. Seguro me volvería loca.
Finalmente me quiebro. Las lágrimas salen sin que pueda detenerlas. Días de aguantarme decirle como me siento salen a través de mis ojos y me siento la peor por poner más carga sobre sus hombros. Claramente Javier no quiere morir en su trabajo, no quiere dejarnos solos a ninguno de los dos. Es obvio que cada día sale de casa sabiendo que podría ser la última vez que nos ve. Soy consciente que él mejor que nadie sabe que vive en una ruleta rusa diaria y yo no aporto nada poniéndome a llorar por un miedo evidente.
—Cariño, ven aquí — sus manos tomaron las mías y me levantaron para sentarme en su pierna con delicadeza.
—Te vas a lastimar… — protesté, pero me calló con un tierno shhh.
—No pasa nada — aseguró —. No voy a irme a ningún lado, mi vida. Mira, pásame mi billetera — pidió, ya que él no podía estirarse demasiado. La alcancé y mientras se la entregaba, me volvió a colocar en su pierna. Yo hacía el esfuerzo por no recargar todo mi peso en él. De su billetera sacó una pequeña foto, tomada hacía apenas tres semanas. Éramos nosotros tres: yo estaba en la cama del hospital, con mi cabeza en el hombro de Javi, quién sentado a mi lado llevaba a un pequeñísimo Sam dormido en sus brazos — Cada vez que salgo a la calle, tu y Sam son mi trébol de la buena suerte.
—Vaya suerte que te damos — respondí, un poco a juego. Y ambos soltamos una risita, aunque yo seguía en lágrimas.
—Una cosa es suerte y otra cosa es que yo sea imbécil — bromeó y otra risa me abordó.
Mi mano acarició su mejilla, acción que pareció relajar a Javi completamente, como si el dolor hubiera desaparecido con mi toque. Cerró sus ojos, recargando su cabeza en mi mano, para después besar el dorso. Me incliné para depositar un beso casto en sus labios mullidos y suaves.
—Yo sé que haces todo lo posible por volver a casa a diario, amor. Perdóname por ponerme a llorar, las hormonas últimamente me tienen demasiado sensible.
—No tienes nada por que disculparte — aseguró, depositando otro beso en mis labios, después en mi nariz, mi mejilla y finalmente nuevamente en los labios.
Nuestra pequeña sesión de besos tiernos terminó en el momento en que Sam comenzó a quejarse. Ambos conocíamos a la perfección aquel tipo de llanto y sabíamos que significaba.
—Te llaman, mami — dijo Javi, dándome un beso más en la mejilla antes de dejarme ir.
—Ya, bebé, está bien — murmuré a mi hijo mientras lo sacaba de su cuna y me acomodaba con él en la cama para darle pecho. Sam se acomodó rápidamente y comenzó a comer.
Los ojos de Javi se iluminaron con ternura y orgullo ante la imagen de su esposa alimentando a su hijo. Para él éramos su inspiración y su motivación. Después de años, por fin tiene un lugar al que puede llamar hogar y llegar cada vez que vuelve del trabajo.
Javi se pone de pie para besar la cabeza de Sam, después mi frente y se dirige al baño para tomar una ducha. Al regresar, Sam ya se ha quedado dormido nuevamente, por lo que le ayudo a mi esposo a secarse y ponerse una venda nueva sobre la herida y acomodarse en la cama.
Él se queda dormido antes que yo. Aprovecho los minutos para admirar su rostro sereno y hermoso, todo mío. El dolor de la preocupación constante por él aun me pesa en el pecho, pero trato de calmarme y volver a dormir. Mañana será otro día.
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kaos-literario · 4 months
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Me busco en diferentes miradas, en peinados que nunca antes me había hecho, en rubores y labiales oscuros.
Me busco en los estantes de mi armario, entre las ropas y las cremas, pero aún así no me hayo.
Me busco en los escritos de mi tablero, en las imágenes de Pinterest, en los textos de Becquer y en los cuentos de niños para dormir.
Me busco entre cenizas, entre los escombros, en los retos de la vela y en las plantas de mi jardín.
Me busco en las sonrisas de mi hijo, en los recuerdos de su padre, en las miradas de mis amigos y las flores con aroma a jazmín.
Me busco en los museos, en las cafeterías, en ese kiosco que parece librería y entre los estantes de lácteos (porque una vez estuve ahí).
Me busco entre tazas de café que mancharon en el escritorio, en la ropa de bebé y en los nombres que se escriben al revés.
Me busco entre el polvo de las cajas en la mudanza, en la suavidad de las sábanas en la noche y en el baño donde está mi cepillo de dientes y el de el.
Me busco, no hay rastro es como si mi yo de los veintitantos se ha esfumado y ha dejado una persona que no tiene ni la más mínima idea de quien soy. Me busco y en el espejo encuentro una mujer adulta que ordena las tazas por color, que dobla la ropa los martes y prepara la ropa de un niño que va a jardín día de por medio.
Ya no tiene caso buscarme, me perdí por completo y ahora no me queda de otra que amar esto nuevo que soy, con mi mal humor de los lunes, con el trabajo de los viernes y las películas animadas.
Con las tazas de corazones porque son las que a él le gustan, con los biberones, los pañales y las alfombras de Spiderman. Dejo de buscarme, encontré otra diferente, una que usa pantalones holgados porque la maternidad no le da tiempo a ponerse unos ceñidos, una mujer que se hace trenzas para controlar la cantidad de rulos que le nacen cada mañana y una que se maquilla un poco para disimular que anoche no ha podido dormir.
Me perdí hace tiempo, me busqué por mucho tiempo y seguí estando ahí, en el mismo cuerpo.
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atlantisxxi · 10 months
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02/09/2023 às 9h45 horário marcado - textos que escrevo pra organizar o que quero falar na terapia.
sabe, é engraçado porque normalmente na semana eu tenho muitos pensamentos e muitos assuntos que vão acontecendo e ai minha mente automaticamente vai criando um mapa mental de "a isso aqui eu deveria levar pra terapia" só que é uma coisa que nunca foi fácil pra mim. me expressar assim. eu sempre fui muito travada. muito tímida. eu tenho muito pra dizer e é por isso que eu escrevo porque é mais fácil organizar as ideias.
mas bom, um dos assuntos recorrentes é sobre: amizade.
essa semana a t que tava de licença maternidade voltou pro trabalho e eu sentei com ela no ônibus pra gente ir conversando. e ela começou a dizer que tava com saudades de mim e essas coisas. e foi tão fácil conversar com ela por todo o caminho, embora seja difícil em algumas partes. e eu pensei "ela gosta de mim, eu não acho que ela vá deixar de gostar de mim se souber da minha orientação sexual."
enfim, isso me deixou com medo e assustada, sabe? e parei pra pensar em como a minha vida seria tão mais fácil se eu não estivesse o tempo todo pensando em possíveis reações, em possíveis futuros ou em coisas que estão no passado que poderiam estar no presente se tivesse acontecido de diferente forma. a sensação que eu tenho é que eu tô em todo lugar menos no momento presente. minha mente tá sempre pensando em mil coisas sem parar, e aí eu não consigo tá sempre aqui. não é estranho que o único momento em que as coisas podem de fato acontecer como eu quero é o momento em que eu quase nunca estou 100% me doando porque to muito preocupada com os e'ses?
sabe, eu tenho medo às vezes de tá tão ocupada com o trabalho e agora com a pós e esquecer todo resto. esquecer de nutrir minhas relações. mais do que isso, medo de não conseguir sentir. me distrair com a rotina ou com meus pensamentos e esquecer de sentir o que eu tenho que sentir. medo que as coisas fiquem tão rotineiras ao ponto de se tornarem automáticas. esse momento com a t indo pro trabalho e conversando foi um dos momentos essa semana que me puxaram de volta pra presente. e eu acho que na verdade isso é o reflexo das relações que eu espero relações transparentes que me colocam no presente ao invés de me fazerem questionar o que eu poderia ter feito diferente no meu passado. ainda assim, o medo de me assumir pra pessoas novas ainda é tão persistente na minha vida.
você me diz que quem eu sou não é uma performance, não é algo que eu tenho que defender ferozmente como um partido politico que precisa urgentemente ganhar uma eleição.. eu entendo. ser eu não deveria ser como subir em um palanque e debater sobre o quanto eu valho a pena. eu sei. mas leva tempo, tanto tempo pra começar a me sentir assim.
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reinato · 5 days
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Devocional da Mulher VOCÊ É PRECIOSA
Agora sou mãe
Será que alguém pode tirar o despojo de um valente? Será que os presos podem fugir do tirano? Mas assim diz o Senhor: “Certamente os presos serão tirados do valente, e o despojo do tirano será resgatado, porque Eu lutarei contra os que lutam contra você e salvarei os seus filhos.” Isaías 49:24, 25
Sei que ter filhos não é trabalho para os fracos. A maternidade requer um conjunto de habilidades equivalentes às de um soldado. Não existe um conjunto de regras ou um manual de instruções que irá preparar você para o que está por vir. Em um momento você está grávida; no outro, está presa num universo paralelo que é mais assustador que um filme de ficção científica! É preciso ter força para dizer não e um coração resistente para lidar com a vontade de chorar que sentimos ao ver nosso filho cair. É preciso ser capaz de dar apoio para a criança quando ela estiver doente ou quando precisar tomar uma injeção ou vacina. É preciso estar alerta para acordar às três da manhã para alimentar o bebê, para ver os sinais escondidos de algum trauma que foi gerado, ou para quando tiver que ficar acordada por causa de uma febre ou de uma temporada de estudos até mais tarde. A maternidade exige um olhar perspicaz e sabedoria para perceber as tentativas de nos enganar ou de tirar vantagem de alguma situação que pode ser uma grande furada.
Mesmo depois de todo o ensinamento, cuidado, oração, cantoria e os cultos familiares, o filho ou filha pode decidir se afastar do caminho e você pode ficar se perguntando onde foi que errou. O que você poderia ter feito diferente? A verdade, por mais dolorosa que seja, é que Deus concedeu livre-arbítrio para essa criança assim como o deu a você, mãe. Uma das lições mais difíceis que você vai aprender como mãe é o momento de deixar sua opinião de lado e depender somente da oração e das promessas bíblicas, para que seus filhos estejam seguros e voltem para Deus.
Sou mãe e, ao escrever esta mensagem, estou relutando contra a sensação de que fiz algo de errado. Tenho que ficar de fora e assistir à minha filha mais nova, que já não é tão pequena assim, fazer escolhas que eu sei que não serão boas para ela. Tudo que posso fazer é conversar, argumentar e esperar que alguma coisa do que aconselho entre em seu coração confuso. Tenho que ficar de fora e orar para que o resultado não seja tão ruim a ponto de causar um trauma permanente. Tenho que me apegar a Deus, pedindo forças para lutar por ela. Preciso acreditar que, neste momento, minhas orações serão suficientes para pedir a vitória para ela, até que ela tenha o desejo de orar por si mesma.
Ser mãe não é nada fácil quando você tem que fazer tudo sozinha. Mas Deus prometeu que não nos deixaria e que seria a nossa força. Por isso, apego-me à promessa de que Deus salvará minha filha.
Greta Michelle Joachim-Fox Dyett
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abismoborder · 3 months
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As fases ruins e o esgotamento emocional andam lado a lado como melhores amigos. Acordar cansada depois de uma noite de sono teoricamente boa é desanimador. Parece que abrir os olhos e levantar da cama exigem uma energia enorme e quase impossível de serem alcançadas mas, como eu disse, a vida adulta exige um eu diferente.
O peso que a maternidade tem também conta muito na minha vida. Minha filha veio antes mesmo de eu ter o meu diagnóstico concreto, meio que antes eu era somente "louca, sensível demais, exagerada, chorona, surtada" e entre outros adjetivos ótimos. Quando o diagnóstico surgiu a minha filha já tinha uns 2 anos e ai, adivinhem? Mais e mais culpa!! Porque me senti uma covarde colocando uma criança nesse caos que é minha vida e pior, dando uma probabilidade dela desenvolver o mesmo transtorno.
Enfim, nossa cultura reforça a ideia de que a responsabilidade maior é da mãe quanto a toda estrutura psicológica, física e material da criança. Então, a maior parte da responsabilidade é minha, como acordar todos os dias mais cedo, arrumar ela para a escola, fazer penteados, conferir agenda, checar mochila para ver se há trocas de roupa e se está tudo certo, fazer o mama, e tudo isso com beijinhos, carinho e abraços, pelo menos na maioria dos dias. (rotina de antes da escola)
O problema é essa irritabilidade que toma conta de todo o meu ser e que me faz querer ficar quieta no meu canto sem contato com absolutamente ninguém, e basicamente eu preciso manter uma paciência e um autocontrole absurdo para que eu não desconte nela nenhuma das minhas oscilações de humor, e eu confesso que isso suga toda minha energia vital.
É como ter um incêndio dentro de você onde ninguém tem acesso, mas queima e devasta da mesma forma. Então nesses dias a culpa vence, porque me sinto ainda pior por não conseguir ser uma boa mãe e uma boa pessoa. Mesmo conseguindo não "descontar" essas coisas nela eu fico retraída, beijo menos, os abraços são mais curtos e eu não consigo ser totalmente para ela, não quero muito interação e brincar pra mim é impossível, então, mesmo não explodindo e devastando tudo, eu não consigo ser a boa mãe que ela precisa.
A maternidade já traz culpa e o combo borderline só triplica esse sentimento.
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aperint · 25 days
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Reconociendo a “Abi”
Reconociendo a “Abi” #aperturaintelectual #MaternidadDiferente @susanadumit Susana Dumit Garciarreal
Por: Susana Dumit Garciarreal Seguramente a muchas de ustedes les dijeron la famosísima frase: “Cuando tengas hijos me entenderás” … y es verdad. No le quiero dar un sentido de chantaje, victimización o drama, todo lo contrario, ahora que ejerzo mi maternidad entiendo tanto a mi mamá. Valoro aún más todo lo que hizo y sigue haciendo por nosotros sus hijos y ahora con sus nietos. En esta etapa…
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love-lizz-death · 2 years
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Anoche soñé contigo, soñé que estabas aquí a mi lado, riendo y jugando cómo siempre lo imagine.... Luego me desperté, y la realidad me atropello...ya no estás acá, ya solo vives en mi mente y en mi corazón 💔.
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mindkiler · 17 days
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CLOSED STARTER - JOSH.
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QUANDO ALGUNS BEBÊS NASCEM SÃO REDONDOS E ADORÁVEIS - as pessoas se alegram ao que choram, pois tem a vida toda pela frente & são tão queridos. com bee - o oposto foi verdade. era uma criança fraca, muito magra, com a cabeça em forma estranha e as mãos rechonchudas que só ficavam em punhos , como se o pequeno corpo não soubesse ainda ser ; e o choro , deuses , o choro era insuportável. medonho, fazia as enfermeiras em plantão tentarem cortar os ouvidos - uma, quase com sucesso - , e a aura do medo , trazia a tona um coro de queixas , todos aqueles pequenos na maternidade lamentand o a presença dela. algo muito errado havia, mas a mãe lhe pegava no colo com um sorriso , sussurra que era a coisa mais preciosa que tinha & embora o avô deixasse o lugar em desalento, pisando firme com a decepção na filha , os dois - a criaram para que em qualquer cômodo - venha terra ou catedral sagrada - , ela sempre fosse a força mais forte, mesmo que tivesse de trazer todos a lágrimas de pavor.
porém, sentia que havia falhado. hoje, ela era quem tinha medo. do futuro, de si mesma, do seu fim. medo decidiu - era seu karma. infligiu em muitos, e agora o mundo infligiria em si .
contudo, ela lembrava da náusea física que nasceu com ela, ao que veio ao mundo diferente - especial - e isso a impulsionava a continuar ; quebraria a corrente do temor que fazia de prisioneiro o coração e voltaria a seu lugar em busca de glória ; mesmo que nessa história , tivesse que se tornar a vilã.
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 ❛ tem acontecido com frequência ? ❜ perguntou ao que se sentava do lado dele, mordendo uma maçã caramelada que bem podia ser veneno.  ❛ as vozes. ❜ podia entender melhor que ninguém, dentro de sua cabeça - o barulho nunca parava , existir era batalhar o que ouvia e o que suas fiéis companheiras sussurravam. apenas teve mais tempo, ela supôs, para se acostumar.
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@deathpoiscn
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marmorhunter · 10 months
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SPENCER MACPHERSON – Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é HUNTER MARMOR caminhando pelos corredores da torre DOS PESADELOS. Por ser filha de HADES E PERSÉFONE, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com VINTE E CINCO, mas primeiro ela precisará concluir o módulo MÓDULO I, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
Novo conto: Nyr, o indulgente (Desforro)
𝙃𝙀𝘼𝘿𝘾𝘼𝙉𝙉𝙊𝙉
Filho do Mundo Inferior, Príncipe das Trevas e até mesmo Filho das Sombras. Esses são alguns dos apelidos para se referir a Hunter Marmor, o filho de Hades e Perséfone, fruto da relação entre o deus do mundo inferior e dos mortos e a deusa do submundo. Depois de infinitas tentativas de engravidar sem sucesso, Perséfone já estava resignada a aceitar que seu sonho de ser mãe nunca seria realizado, o que era no mínimo irônico se levasse em conta que ela também era a deusa da fertilidade. Talvez aquilo fosse um castigo enviado diretamente por Zeus. Ou uma forma do destino lhe dizer que a maternidade não era seu destino. Sendo assim, a descoberta da gravidez foi uma grata surpresa. Para Perséfone era a realização de seu grande sonho, o fruto de seu amor eterno por Hades. Enquanto isso, o deus dos mortos e do mundo inferior apenas teve a sensação de ter cumprido com o seu papel, de finalmente ter um herdeiro oficial para assumir o papel de Príncipe das Trevas.  Num primeiro momento o submundo não parece o local ideal para se criar uma criança, mas sendo filho de dois deuses do mundo inferior o ambiente não poderia ser mais adequado para Hunter. Desde criança ele recebia um tratamento digno de alguém da realeza, sendo tratado como um príncipe. Os capachos de Hades não hesitavam ao atender os pedidos e desejos do jovem, e isso sem falar de Perséfone que sempre teve um tratamento especial em relação ao seu único filho. No início, Hunter sentia-se acolhido por toda proteção que a mãe lhe dava, mas com o passar dos anos a sensação de proteção acabou se tornando algo sufocante. Era como se Hunter fosse frágil, como se qualquer coisa pudesse o quebrar e destruí-lo com a mesma facilidade que se esmaga uma rosa. Por outro lado, enquanto recebia uma atenção exagerada por parte de sua mãe, que o mimava de todas as maneiras possíveis, Hades já não era uma figura paterna tão atenciosa. O deus do submundo sentia-se orgulhoso por finalmente ter um herdeiro que fosse sangue de seus sangue, mas eram raros os momentos que demonstrava carinho e amor para o filho. A intenção de Hades era que Hunter pudesse seguir seus passos e afeição era algo irrelevante, afinal de contas estava criando Hunter para ser o Príncipe das Trevas, alguém frio e impiedoso e não para que ele fosse um garoto doce, caridoso e atencioso.  A vitória dos vilões representou mudanças significativas para Hunter. Em primeiro lugar, trocou o mundo inferior pelo mundo terreno. Foi uma mudança um tanto quanto brusca para o jovem que estava acostumado com as sombras, com a melancolia e o ambiente mórbido do submundo. Em segundo lugar, Hunter foi enviado para Tremerra. Essa foi uma mudança mais radical do que se mudar do submundo, pois pela primeira vez se viu agindo sozinho e por conta própria, longe da proteção sufocante de sua mãe e dos limites que ela impunha em sua vida. E seu novo destino, traçado pelo livro, foi um tanto quanto diferente que seu pai havia planejado em seu nascimento. Chegou a ser no mínimo irônico Hades ter criado o filho para ser alguém frio e impiedoso, enquanto o livro traçou um caminho completamente diferente: um coração bom e puro, além da personalidade extremamente indulgente.
𝙋𝙊𝘿𝙀𝙍
Umbracinese: Hunter é capaz de controlar e solidificar sombras, de forma que ele pode usar essa habilidade para se esconder como, por exemplo, em caso de perigo, ou para se transportar. Ele usa as sombras para poder viajar, se teletransportar de um local para o outro. Contudo, trata-se de uma habilidade que exige muito de sua força e energia vital, de forma que Hunter não é capaz de viajar por longas distâncias. 
𝘿𝘼𝙀𝙈𝙊𝙉𝙎
Por ser filho do deus do submundo e da morte, Hunter acreditou que não seria capaz amar algo ou alguém, então quando o ovo eclodiu foi uma grata surpresa. Panic é uma daemon fêmea e seu tamanho é menor se comparado com outros de sua espécie. Panic tem um corpo esguio, escamas num tom azul-esverdeado e tanto na ponta de sua calda e na ponta de suas asas as escamas tem uma tonalidade violeta. Além disso, Panic se destaca por ter dois olhos grandes e roxos. Chega a ser engraçado o fato de que para um daemon Panic tem uma aparência um tanto quanto amigável, não tendo muitos traços ameaçadores ou assustadores, algo completamente diferente que Hunter imaginou ao receber o ovo.
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claudiosuenaga · 1 year
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De Olhos Bem Fechados: Todo o simbolismo ocultista do último filme de Kubrick que expôs o submundo dos cultos satânicos da Elite Illuminati - parte 3
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Grande parte do filme de Kubrick é sobre o uso por parte da alta elite do controle da mente MKULTRA (MK é uma abreviatura do termo alemão Mind Kontrolle, o que era bem conveniente, já que havia um grande número de médicos nazistas envolvidos) instituído no dia 13 de abril de 1953 pelo diretor da CIA Allen Dulles (1893-1969). Mais de dois milhões de norte-americanos já passaram ou têm passado pelos horrores desse programa que se utiliza de uma combinação de neurociência, psicologia e ocultismo para criar dentro dos escravos um alter-ego que pode ser acionado e programado por manipuladores. Escravos monarcas são usados por várias organizações ligadas a Elite Illuminati em áreas tais como a escravidão sexual para os meios políticos e militares e à indústria de entretenimento.
A indefinição das fronteiras entre realidade e fantasia sugere que os protagonistas do filme estão alheios ao seu estado verdadeiro e, portanto, vagando em uma realidade alternativa controlada por programadores mentais. A premissa do controle mental baseado em trauma é compartimentar o cérebro e utilizar técnicas para acessar as diferentes seções enquanto o sujeito está hipnotizado. Imagens de mitos e contos de fadas são usadas para reforçar a programação e levá-los a mergulhar em um estado psicológico cada vez mais dissociado que resulta na criação de uma nova persona (um “alter-ego”) como uma espécie de mecanismo de auto-defesa.
A primeira vez que vemos Helena, ela está vestindo uma fantasia de asa de fada, e contos de fadas são amplamente referenciados em De Olhos Bem Fechados. Na cena final na loja de brinquedos, Helena segura uma boneca Barbie Sugar Plum Fairy vestida de princesa fada que remete às asas de fada que ela usava no início do filme. Mais ao fundo vemos também uma Barbie em vestido vermelho decotado, que é o mesmo que Marilyn Monroe (como Lorelei Lei) e Jane Russell (como Dorothy Shaw) usaram em Gentlemen Prefer Blondes (dirigido em 1953 por Howard Hawks) ao fazer o número "Two Little Girls from Little Rock". Marilyn Monroe (1926-1962) foi a escrava MKULTRA original, e, conforme demonstrei em um trabalho anterior ("Os 60 anos da morte de Marilyn Monroe, a primeira escrava original MKULTRA"), quando sua programação começou a quebrar, acabou sacrificada. A Barbie Marilyn Monroe está sobre uma caixa de tampa dourada com uma estrela recortada revelando o rosto de uma outra boneca.
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A cena final na loja de brinquedos está saturada de imagens pagãs, ocultas e míticas, com objetos que apareceram em outras partes do filme: guirlandas, estrelas, árvores de Natal e assim por diante. Os objetos que aparecem ao longo do filme são símbolos visuais resumidos ao final como produtos à venda, e muitos deles não passariam de reflexos de suas paisagens psicológicas interiores.
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Alice e Bill atravessam o "Magic Circle" na cena da loja de brinquedos.
Objetos na loja refletem coisas que apareceram anteriormente, como o jogo de tabuleiro “Magic Circle”, alusão ao círculo usado em práticas reais de magia negra – como o que vimos no ritual da mansão –, e que também evoca anéis de fadas. Um funcionário brinca com bolas de sabão no alto de uma plataforma giratória rodeada de crianças encarnando a versão infantil do sacerdote da mansão espargindo incenso.
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Helena aponta para um carrinho de bebê, dizendo ser ele ideal para sua boneca Sabrina – um carrinho de bebê também é visto na porta da prostituta Domino –, símbolo de segurança, maternidade e família tradicional. Alice diz que ele “Está fora de moda”. O que, em específico? O brinquedo em si? Ou o que ele simboliza? 
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Helena com o carrinho de bebê "old fashioned". Note a mulher logo atrás usando um manto com capuz como o do sacerdote da mansão e os pentagramas brancos no círculo vermelho no teto e nas guirlandas. 
Esse carrinho se assemelha ao icônico carrinho de bebê do filme de terror psicológico Rosemary Baby, roteirizado e dirigido por Roman Polanski (1933-) em 1968, baseado no romance homônimo de Ira Levin (1929-2007) publicado em 1967, que também escreveu The Stepford Wives (Mulheres Perfeitas, 1972), sobre donas de casa com lavagem cerebral, adaptado para um filme homônio em 1975 e refilmado em 2004 (estrelado por ninguém menos do que Nicole Kidman).
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Como Bill e Alice em De Olhos Bem Fechados, O Bebê de Rosemary é sobre um casal burguês que vive no Central Park West, no Upper West Side de Manhattan; eles literalmente concebem a prole do diabo para um culto satânico a fim de garantir um status social mais elevado.
Em agosto de 1969, cerca de um ano após o lançamento de O Bebê de Rosemary, Sharon Tate, esposa de Polanski, foi assassinada a facadas por quatro fanáticos liderados pelo lunático Charles Manson, fundador de uma pequena seita reclusa formada em sua maioria por mulheres que praticava cultos satânicos na Califórnia. Assim como Rosemary, Sharon estava grávida. Mais quatro pessoas morreram no ataque ocorrido na casa de Polanski. Na porta do local, os criminosos escreveram “porco” com o sangue das vítimas. 
Esse crime ficou conhecido como “Helter Skelter”, nome de uma música dos Beatles que significa “caos” e “decadência”. Manson era grande fã do quarteto de Liverpool. Por falar no Beatles, em 8 de dezembro de 1980 John Lennon foi assassinado pelo mentalmente controlado Mark David Chapman bem na porta do Edifício Dakota (em estilo art nouveau construído entre 1880 e 1884, situado na esquina da 72nd Street e Central Park West), onde morava desde 1973, o mesmo prédio onde os satanistas do filme O Bebê de Rosemary moravam e praticavam seus rituais. A viúva de Lennon, Yoko Ono, ainda tem vários apartamentos no mesmo edifício.
Em 1977, Polanski fugiu dos Estados Unidos para a Europa, onde permanece no exílio até hoje, após sua prisão aos 43 anos pelo estupro de Samantha Gailey, uma modelo de 13 anos, na casa de Jack Nicholson, embora Nicholson não estivesse lá no momento. O primeiro filme de Polanski após o incidente foi Tess (1979), adaptado do romance de Thomas Hardy, Tess of the d’Urbervilles (1891), sobre uma jovem camponesa estuprada por um nobre rico. Logo depois, Jack Nicholson estrelou The Shining (1980), de Kubrick, ele que havia sido anteriormente dirigido por Polanski em Chinatown (1974), sobre um detetive que se depara com o caso de um velho rico que abusa sistematicamente de sua filha.
Dois velhos vistos brevemente na festa de Natal de Ziegler – sentados em uma mesa defronte a uma estátua de Cupido e Psique, na escada que Bill sobe com o mordomo para ir ao banheiro – são vistos novamente na loja de brinquedos. Nunca os vemos com muita clareza, de perto ou por muito tempo em nenhuma das cenas, mas parecem ser os mesmos; em ambas as cenas, eles usam ternos pretos, um usa óculos, ambos são carecas, grisalhos, e estão na faixa dos 60 e poucos anos. Eles são vistos andando discretamente atrás de onde Bill e Alice estão conversando, quando sua filha Helena aparentemente os segue atrás de uma prateleira. Acontece muito rapidamente em meio à agitação da loja, mas parece que os mesmos dois homens que estavam na mansão de Ziegler estão levando Helena embora.
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Os dois homens que se sentam abaixo da estátua de Cupido e Psique na mansão de Ziegler aparecem novamente na loja de brinquedos no final de De Olhos Bem Fechados. Enquanto Bill questiona Alice quanto ao que devem fazer em um corredor emoldurado por ursos e tigres de pelúcia, os dois homens examinam um dos ursos. Helena entra no enquadramento da câmera e fica brevemente entre os pais enquanto os homens recolocam o urso na prateleira em uma área onde não parece pertencer, em meio a uma fileira de ursos de outro estilo. 
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Além dos dois homens velhos, o homem de azul mais ao fundo e logo atrás das costas de Alice é o mesmo garçom que serviu champanhe a Alice na festa de Natal de Ziegler quando ela parou de dançar com Sandor Szavost (Sky Dumont) para ir ao banheiro.
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Observe o homem de azul mais ao fundo e logo atrás das costas de Alice...
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...é o mesmo garçom (de branco, à esquerda) que serviu champanhe a Alice na festa de Natal de Ziegler quando ela parou de dançar para ir ao banheiro.
Helena desaparece logo após Bill e Alice darem tapinhas nas costas dela, como se a encorajassem a seguir os homens. Ela olha para o pai, e ele e Alice esfregam suas costas com indiferença no meio da conversa e olham para ela. Então ela caminha em direção aos dois homens, Bill olha para Alice, e Alice vira a cabeça para Helena como se fosse “uma última olhada” para ela. Helena se vira para olhar interrogativamente para Alice, e então segue os homens. É como se Helena estivesse conversando com os pais, perguntando: “Tem certeza de que devo ir por aqui?” E Bill e Alice dizem: “Sim, querida, vá com aqueles homens da alta elite nobre. Eles a tratarão muito bem e a programarão direitinho”. 
E eles a observam partir. Neste momento, uma prateleira cheia de bonecos de tigre de pelúcia alinha-se no lado direito da tela atrás de Alice. Os tigres são muito parecidos com o do apartamento de Domino em sua cama e remetem ao motivo do tigre em Lolita, o retrato através do qual Humbert atira em Quilty descansando sobre uma pele de tigre, e a mãe de Lolita, Charlotte, frequentemente vestindo roupas decoradas com padrões de gatos selvagens.
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Aqui está o mais perturbador da cena. A pequena Helena fica de costas para Alice e Bill, olha para eles enquanto segue indo atrás dos dois homens mais velhos, enquanto o homem que era o garçom avança e se coloca entre os pais e a menina.
Essa é a última vez que vemos Helena. O casal Harford parece agora liberto de toda preocupação que poderia ter. Decorrem três longos minutos sem que qualquer um deles se preocupe com o paradeiro ou estado da filha, a não ser que já soubessem de antemão o que lhe sucederia. Então Kubrick corta para um close-up extremo de Alice se afastando e dando sua atenção total a Bill. Ao que se segue a última linha ou a parte final do diálogo entre Alice e Bill. 
Alice: “E, você sabe, há algo muito importante que precisamos fazer o mais rápido possível”.
Bill: “O que seria isso?” 
Alice: “Foder”.
Apesar da esperança sugerida no final deste filme, com o retrato da família feliz, a criança alheia a tudo o que passou e sua inocência alegre e amorosa facilitando o reinserção de seus pais em sua realidade doméstica, a cena final é decididamente perturbadora. Com o aparecimento desses homens, voltamos ao início do filme, à chegada de Alice e Bill na festa de Victor, com Bill recebendo o convite para o fim do arco-íris e salvando a vida de Mandy. Só que agora, em vez dos homens conduzindo Bill e Alice para a festa, Helena os segue e é a última vez que a vemos.
Por que Kubrick escolheu terminar o filme com a cena na loja de brinquedos, onde temos esses homens reaparecendo, separando Helena de seus pais, e a câmera mudando para focar apenas Bill e Alice com closes de seus rostos pelos vários minutos restantes, nunca se desviando abaixo da altura do ombro para que o espectador não procure conscientemente por Helena e se pergunte onde ela está? 
Afinal, até a última conversa entre Bill e Alice, Helena figurava com destaque no cenário das lojas de brinquedos. Uma vez que alguém esteja ciente da brusquidão de sua dispensa, a recusa da câmera de Kubrick em mostrá-la novamente insinua que a filha deles de 7 anos está na idade certa para experimentar aquele despertar inicial, aquela primeira tomada de conhecimento de si. Quando Helena segue atrás das mesmas pessoas que conduziram Alice e Bill para a festa de Victor e é cortada da visão de Alice pelo homem que serviu a bebida a Alice, que vai se afastando dela naquele ponto e os pais não a notando pelo resto do o filme, significa que ela está indo para seu primeiro despertar, que é algo que ela deve experimentar. Seus pais e todos os seus contos de fadas são incapazes de preservá-la disso. 
A lembrar da ameaça contra a família de Bill feita pelo sacerdote de capa vermelha na mansão e a máscara que ressurge ao lado de Alice sobre o travesseiro de Bill, o reaparecimento desses homens e sua presença em torno de Helena, soa como uma realização dessa ameaça. Kubrick teria nos deixado com a perspectiva da pequena Helena capturada, como foi Helena de Tróia, pelo menos não de maneira literal. 
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Ao que tudo indica, Alice esteve desde o início comprometida em cumprir os sinistros planos da alta elite, seja conscientemente ou como uma escrava da mente controlada, manipulando seu marido Bill o tempo todo. Alice é uma mulher da burguesia, respeitada e invejada no seu ''habitat'', que usa de sua aparência dentro de uma relação onde já não parece existir amor. No fundo é algo parecido com o que uma prostituta faz. Alice parecia estar extremamente entediada com sua vida de dona de casa, não se sentindo bem em ser totalmente sustentada pelo marido, ela que perdera seu emprego de curadora de arte recentemente, pois a galeria onde trabalhava havia falido, fazendo com que se dedicasse totalmente à sua filha. 
O círculo da primeira noite – a do ritual na mansão – se fecha com o regresso de um Bill exausto à sua casa às 4 da manhã. Notem a avalanche provocada pela confissão do desejo adúltero de Alice que se seguirá a outra confissão adúltera de Alice – não de um desejo, mas de um sonho – a pontuar aquela bizarra madrugada. Assim que ele entra no quarto, sua esposa adormecida solta um riso enigmático e escarnecedor, a pontuar o devaneio em causa. Ao ser instada por Bill a confessar o “pesadelo” em que estava mergulhada, conta que “Nós dois estávamos numa cidade deserta, sem nossas roupas. Estávamos nus, e eu estava aterrorizada e envergonhada! Meu Deus! E eu estava com raiva, porque achava que a culpa era sua. Você se afastou para procurar roupas para nós. Assim que você foi embora, tudo ficou completamente diferente. Eu me senti ótima. Aí eu estava deitada num lindo jardim, nua, sob o sol, e um homem saiu da floresta. Era o homem do hotel, aquele do qual eu falei. O oficial da Marinha. Ele olhou para mim e começou a rir. Ficou rindo de mim. Ele me beijou e nós começamos a fazer amor. Aí apareceram muitas pessoas ao nosso redor, centenas delas, em toda parte. Todas estavam trepando. E aí comecei a trepar com outros homens. Tantos, nem sei com quantos eu estava. E eu sabia que você podia me ver nos braços desses homens, trepando com todos eles. Eu queria caçoar de você, rir na sua cara. Então eu ri o mais alto possível. Acho que foi então que você me acordou.”
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O nível de angústia, culpa e paranoia de Bill é tamanho que ele nem sequer percebe que a descrição de sua esposa bate corresponde ao da orgia na mansão. A maioria dos espectadores também não se dá conta de que Alice estava não só acordada como presente na festa. Lembremos que ao longo do périplo noturno de Bill, acompanhamos os seus passos, mas não os de Alice. 
A cena que a “desmascara” por completo, é aquela em que Bill volta da mansão de Ziegler, onde acabara de enfrentar a revelação de que o milionário era um dos membros do culto e estava lá naquela noite fatídica, e encontra Alice dormindo placidamente, tendo ao lado, sobre o travesseiro, a máscara que ele alugou na Rainbow e se encontrava desaparecida. Bill só tinha se dado conta disso quando foi devolver a fantasia que ele tinha guardado provisoriamente num armário trancado a chave em seu escritório. Metaforicamente, Alice sugere que chegou a hora de ambos retirarem as máscaras e serem honestos, enquanto insinua de forma sutil, mais uma vez, a presença de um terceiro elemento na união de ambos. Bill começa a chorar e a confessar a Alice todas as suas desventuras dos últimos dois dias. Ele o faz para uma Alice com os olhos marejados, que mais tarde, na loja de brinquedos, age sem muita emoção e cinicamente.
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Enfim, todo o seu comportamento deixa implícito que ela já intencionava entregar a sua filha primogênita a essa elite a quem talvez ela mesma teria sido entregue quando criança, fechando, portanto, o "círculo", e ao mesmo tempo garantindo um status mais elevado dentro desse culto bizarro, mostrando que estava cega para a sua natureza satânica, e, portanto, ao contrário do que pensava, ainda tinha os “olhos bem fechados”. 
Na loja de brinquedos, quando casal dobra uma esquina e Helena corre à sua frente e some de cena, aparece logo atrás, ao fundo, à direita de Alice, a palavra "Elevators", sugerindo subliminarmente ela estava garantindo a ascensão social do casal, e a esquerda de Bill, uma mini roda-gigante sobre um fundo vermelho que parece um símbolo fálico inserido dentro de um octógono, que remete ao Nobre Caminho Óctuplo de Buda, a Roda do Dharma, o Deus Vishnu e seus 8 braços, as pias batismais, cúpulas de catedrais, Roda do Ano Wicca, etc. O Octógono é uma figura capaz de unir dois grandes símbolos cósmicos: a Terra, representada pelo quadrado, e o Céu, representado pelo círculo. Articula desta forma o mundo das ideias, da alma, das aspirações e da criatividade com o plano físico, racional, objetivo e cartesiano. 
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Helena é bem-educada e está sempre bem vestida e bem penteada, como que preparada para ser um troféu ao círculo de pedófilos e programadores da mente Monarca. A programação Monarca, derivada da MKULTRA, é assim cognominada devido a borboleta-monarca (Danaus plexippus), que aprende onde nasceu (suas raízes) e passa esse conhecimento à sua descendência de geração em geração. Este foi um dos principais animais que mostraram aos cientistas que o conhecimento pode ser transmitido geneticamente.
O mais significativo é que Helena têm cabelos ruivos ou escarlates, uma referência tanto às muitas mulheres presas nessas situações que são frequentemente programadas e preparadas desde crianças (como a própria Arizona Wilder, que é ruiva), quanto a “Mulher Escarlate” do engenheiro de foguetes, químico e satanista Jack Parsons (1914-1952), que foi amigo de Hubbard. A “Manifestação de Babalon” era o feito satânico mais perseguido por Parsons desde que lera em 1940 na revista pulp Unknown a versão original do conto “Darker than you think”, de Jack Williamson (1908-2006), protagonizado por uma mulher de cabelo escarlate que monta uma grande besta. Parsons identificou a ruiva com Babalon, a “Scarlet Woman” (“Mulher Escarlate”), a consorte da Grande Besta 666 que pela profecia de Crowley daria à luz a um “messias thelêmico” que inauguraria a Era de Hórus e encerraria a de Osíris, representado pelo cristianismo, pelas demais religiões patriarcais – “inimigas da civilização” – e pelos homens e instituições a eles subordinados. Seria Helena essa “Scarlet Woman”, nascida de um casal perfeito e previamente escolhido que daria origem a um futuro “messias thelêmico”, uma espécie de Anticristo tal qual o bebê de Rosemary?
Em casa, depois da suntuosa e luxuriante festa de Natal na mansão de Ziegler, Bill e Alice ficam chapados com maconha, sendo que uma das premissas do controle mental é a ingestão de droga que vai da maconha ao LSD (Lysergic Acid Diethylamide), sintetizado pela primeira vez em 1938 pelo laboratório Sandoz Pharmaceutical, e cujos efeitos foram descobertos acidentalmente em 1943 pelo químico suíço Albert Hofmann (1906-2008) enquanto trabalhava na Sandoz. 
Alice confessa sua fantasia sexual sobre deixar Bill e sua filha Helena por um marinheiro robusto em que ela pôs os olhos durante as férias um ano antes. O bom médico fica perturbado pela ideia dela com outro homem, entra em crise e inicia uma odisseia mental pelas ruas de Manhattan alternando ciúme, raiva, medo, desejo, frustração sexual e, finalmente, assassinato ritualizado em um baile de máscaras de uma sociedade secreta. Cada cena em Eyes Wide Shut é construída como se fosse seu próprio minifilme, cada uma dotada de começo, meio e fim. Bill foge de um episódio carregado de erotismo para o próximo, inclinando-se e resistindo à tentação ao longo do caminho, desesperado para se vingar e permanecer fiel à sua esposa ao mesmo tempo.
A estrutura básica do filme, como a de 2001, é a Odisseia de Homero (928 a.C.-898 a.C.) sobre a jornada de Odisseu de volta para sua leal esposa Penélope, que é assediada por pretendentes. Assim como toda feiticeira que Odisseu encontra em sua viagem para casa é um eco de sua esposa Penélope, toda mulher que Bill conhece é uma versão de Alice.
No final, em uma atuação estranhamente sem emoção, quase sem vida, Tom Cruise diz à esposa: “Nenhum sonho é apenas um sonho”. Ele ainda se pergunta se ter tropeçado no ritual de orgia e baile de máscaras dos Illuminati foi “real” ou algum estado de sonho hipnótico. Sua esposa o certifica de que “Estamos acordados agora”, mas isso é outro dilema, já que ela pode ser uma escrava da mente controlada.
Cruise, um ator dos mais bem-sucedidos, preso tanto em sua carreira quanto em sua falsa persona sexual pública, estrelou um filme sobre si mesmo: servo da elite, um homem aparentemente bem-sucedido pego em uma teia de chantagem sexual, com uma escrava sexual virtual como esposa, um servo que pode ter um pouco mais de acesso do que a maioria, mas não muito.
Alice e Bill nos mostram como as elites se degeneram em busca da libertação. Afinal de contas, os pobres podem acreditar que o dinheiro traz felicidade – daí a atração do estado de redistribuição do bem-estar social –, mas os ricos, com uma certeza carente de inocência nascida da experiência, sabem que não. Esse fato pode depravar suas almas e, ao fazê-lo, pode tentá-los a encontrar um caminho criminoso e até mesmo monstruoso para a felicidade, caso os convencionais desapontem. Já os que estão imediatamente abaixo, a pequena e média burguesia, podem ser tentados a imitar os aristocratas em sua pior irresponsabilidade. Este é o caminho final para os ricos se separarem dos pobres, mas também da pobreza em suas próprias almas – aquela sensação de vazio que exige ser preenchida. Mais uma vez, as pessoas pobres podem viver com esperanças modestas e se esforçar para alcançá-las – mas os ricos devem definir, de certa forma, os propósitos da sociedade, dada sua vasta influência, riqueza e acesso a cargos.
Embora Kubrick não especifique a sociedade secreta infiltrada por Bill, há simbolismos e mensagens ocultas mais do que suficientes para inferirmos que a governança do planeta Terra está sob o controle desses Illuminati, também chamados de “Olímpicos” e “Moriah Conquering Wind”, uma “rede” de “linhagens” nobres sanguíneas interconectadas que se autodenomina “A Família” ou “O Círculo”. O satanismo intergeracional, ou mais precisamente o luciferianismo, é sua principal estrutura de crença. Eles se consideram uma linhagem separada, uma super raça orgulhosa que traça sua origem genealógica até Nimrod. A propósito, eles também acreditam que são os governantes designados e por direito do Planeta Terra, investidos de uma espécie de destino manifesto. O domínio dessa poderosa sociedade está em toda parte, e até mesmo um brinquedo na última cena faz alusão ao círculo mágico do ritual.
Para quem está de olhos abertos, há muito mais a ver.
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Leia as partes 1 e 2.
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carmenka-blog · 4 months
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La historia de los vertebrados de Mar García Puig
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De todos los modos en que últimamente llegan los libros a mis manos, el que me tiene el éxito asegurado es el de las recomendaciones de hija Irene, y este último ha colmado con creces esa seguridad de que si venía de ella lo iba a disfrutar. Además cuando me presta un libro iniciamos el hilo de la tertulia aún antes de leerlo, durante el camino y como no, al final. Con este me he reido mucho con ella porque he tardado en acabarlo y según ella eso es síntoma de que no me estaba gustando.
No ha sido así, he tardado porque lo llené de pegatinas azules, de pensamientos, de búsquedas de otros libros a los que me llevó, de recuerdos y de sueños de futuro.
Es un libro importante, es un libro que yo recomendaría a cualquier madre, a cualquier mujer y a aquellos hombres que de verdad quieran acercarse a ese mundo femenino que podría hacer de este mundo un mundo más humano.
La autora une de manera admirable, amena, ágil une la autobiografía con el ensayo regalándonos un trabajo imponente de investigación y una dura y hermosa historia de la maternidad y la salud mental asociada a ella desde una perspectiva histórica que desde el inicio te atrapa y te apasiona. Te lleva de la mano a relatos, libros, arte… y te quedas con un montón de ideas de libros por leer, museos que visitar, lugares por conocer para acercarte a esa historia que nos ha colocado una pesada mochila invisible a las mujeres de la que desprenderse pareciera casi imposible.
Es también un libro lleno de solidaridad, de personas que creen que su pequeño hacer por los demás es importante, que cambian mundos, de lo hermoso de ayudar y entender a otros porque eso nos hace mejores a nosotros. Es un libro de filosófía de historia, de literatura, de buena política.
Me ha acercado a mi madre, a mis hermanas, a mis hijas, a otras mujeres cercanas que viven la maternidad de maneras diferentes.
La historia de los vertebrados es una joya que no podéis perderos.
Ha sido todo un lujo pasear de la mano de Mar García Puig por la senda de esta historia.
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Mar García Puig (Barcelona, 1977) es licenciada en Filología Inglesa y tiene un máster en Lingüística. Editora de profesión, ha publicado artículos en medios como La Vanguardia, El Periódico, El Diario, Público o CTXT. Ha colaborado en los libros LGTBI (Sembra Llibres, 2020), Neorrancios. Sobre los peligros de la nostalgia (Península, 2022) y Más que visibles (Egales, 2022). Desde 2015 es diputada en el Congreso de los Diputados, donde ejerce como portavoz en la Comisión de Cultura. Vive entre Madrid y Barcelona. La historia de los vertebrados es su primer libro
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ninaescreve · 4 months
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2 anos de sofidora
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no dia 02 de março, meu romance lésbico "à luz do dia" completou dois anos no mundo.
esse livro nasceu em 2019, a partir de um exercício que fiz em uma oficina de escrita criativa. gostei tanto da cena que pensei: e se eu a desenvolvesse? (detalhe: essa história nunca fez parte do ninaverso! ela simplesmente surgiu ali e eu a abracei). mas ter criado as minhas lésbicas fofinhas foi uma das melhores coisas até então.
posso dizer que escrever esse livro mudou a minha vida em muitos níveis; primeiro, por ter voltado a escrever algo mais jovem e clichê; segundo, por escrever para meninas lésbicas em diferentes fases; terceiro, e talvez o mais importante, por poder falar sobre assuntos que, até então, eu não tinha falado (maternidade tóxic4 & relacionamento abusiv0).
o livro, claro, continua tendo o meu estilo: temas pesados e muita densidade emocional, mas, desta vez, com uma vibe mais jovem e clichê. ainda assim, não deixa de ser uma história agridoce.
fazia muito tempo que eu não escrevia algo mais descontraído, já que meus dois romances anteriores ("rotas de fuga" & "vá para o universo") são emocionalmente muito pesados. de certa maneira, eu até duvidei da minha capacidade de me jogar nesse tipo de universo, mas sofidora nasceu e encanta muita gente, desde então.
cada história escrita me leva para um lugar e um contexto, e a de sofidora me colocou num lugar de acolhimento muito grande, por mais que haja algum nível de desconforto na trama - seja pela sexualidade, pelas interrelações ou pelo contexto sociohistórico.
não sou uma autora lésbica (sou bem bissexual), mas sofidora me traz um acolhimento jovem que eu gostaria de ter tido na adolescência, talvez. o modo como sofs e dora lidam com suas questões e com o mundo é tão bonito e, por vezes, caótico que é como um lembrete: apesar de tudo, você merece este espaço.
gosto de pensar que a história de sofidora pode ser facilmente transposta para a vida de muitas garotas jovens lésbicas e me orgulho muito de tê-la escrito.
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à luz do dia é um haters to friends to lovers que mistura muita música, literatura & clichezinhos adolescentes. compre ou alugue AQUI. // +12, contém conteúdos sensíveis.
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