Tumgik
#papey-art
papapaper · 5 months
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I fucked up Wallace's hands in the first post so I just went ahead and finished it
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tha-star · 3 months
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Ciclo de abuso explorado em SVSSS (Vilão Escroto)
Intro 0:00
Parte 1 - Impressão errada da sexualidade do Luo Binghe 6:59
Parte 2 - Quem é o Shen Jiu e Yue Qingyuan? 10:37
Parte 3 - Normalização de abusos nas seitas de cultivação 15:13
Parte 4 - Bingge se torna Shen Jiu 21:48
Bônus - Acho que no fim Shen Qingiu deveria revelar ser um transmigrador 33:21
Detalhes:
"Shizun" significa mestre/professor
"Shen Qingqiu" não é apenas um nome simples, Shen Jiu só o tem após entrar na seita. Assim como Yue Qi passa a ter seu nome como Yue Qingyuan. "Qing" no nome é em relação a seita, por isso os demais mestres tem "Qing" no nome (exemplo: Liu Qingge, Shang Qinghua).
Por tanto, Shen Qingqiu é o nome que Shen Yuan (o transmigrador) e Shen Jiu (o vilão) dividem. Quando Shen Yuan substitui o Shen Jiu, Shen Qingqiu é seu título, ele vive como o mestre do pico e se torna de fato im professor. Ou seja, em Vilão Escroto, Shen Qingqiu é o Shen Yuan, já que sua identidade de Shen Yuan não existe mais quando ele morreu no nosso mundo real, Shen Jiu deixando de existir também.
No romance original, Demônio Orgulhoso, Shen Qingqiu é o Shen Jiu, que tem um fim trágico.
Veja "Demônio Orgulhoso" e "Vilão Escroto" como duas timeline, dois universos, com mesmo início que se diferem do ponto em que Shen Yuan entrou, o do Vilão Escroto, e assumiu a identidade como "Shen Qingqiu".
Exatamente por isso Shen Yuan se identifica com o título Shen Qingqiu, e nem a narração se refere a ele como Shen Yuan, só Shen Qingqiu. E ele nunca se identifica com o nome "Shen Jiu".
Bingge é Luo Binghe do romance original, o que não tem alterações, Demônio Orgulhoso.
Bingmei é do Violão Escroto.
(Na verdade os nomes são "Caminho do demônio imortal orgulhoso" e "Sistema de auto salvamento do vilão escroto", em tradução livre, mas... são bem longos 🤧)
Qijiu - Nome do ship de Yue Qi (Qingyuan) e Shen Jiu
Bingqiu - Nome do ship de Luo Binghe e Shen Qingqiu (Yuan)
Tem ainda o Binggeyuan - Bingge e Shen Yuan (que aí só nas fanfics mesmo)
BinggeJiu - Bingge e Shen Jiu
Apesar de só bingqiu é canon, pra mim qijiu praticamente é, MXTX só faz a doida mesmo.
Vídeo do pexels:
Vídeo de amine sz: https://www.pexels.com/pt-br/video/papel-de-parede-legal-papel-de-parede-bonito-papeis-de-parede-em-hd-material-4822860/
Vídeo de Tima Miroshnichenko: https://www.pexels.com/pt-br/video/arte-crenca-opiniao-conviccao-6691563/
Músicas:
- ♪ Animal Friends (Prod. by Lukrembo)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=ag2RePNqwCsDialogue
- Track: Dialogue Between Fisherman and Woodcutter (Guqin)
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Edição myanmar - artista: Artista: Yoki Wang e Pan
Edição coreana - artista: Pilyeon
Edições tailândia- artista: Changyang
Manhua (cancelado) & Donghua (1ª temporada)
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peanutblackcat · 1 month
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MICHAEL LÓPEZ MARTÍNEZ
(Mais conhecido como ‘Mike’ Martínez)
Idade: 17 anos
Aniversário 10/09
Signo: Virgem
Cor favorita: roxo
Comida favorita: mirtilo
Hobbie: assistir filmes até adormecer
Música favorita:
Mike vive em Londres, no Reino Unido, e leva uma vida comum como muitos adolescentes levam em sua idade. Gosta de escutar música, acompanhar bandas indie e rock nas mídias sociais, assistir filmes e séries. Sair para festas (bem específicas) com seus melhores amigos, observar barcos de papeis afundando sobre a água, tocar baixo e passar tempo com sua irmã mais velha Laurel.
Mike é Arromantico-Assexual (retrito) e atualmente está solteiro e não vendo nenhum problema nisso. Suas relações interpessoais no quesito de amizade estão ótimas e atualmente está em uma banda chamada “Maçãs em Cinzas”.
Sua aparência é de um garoto negro de 1,80, cabelo volumoso crespo-cacheado, rosto com maxilar definido partindo para um queixo beirando a ser quadrado, olhos castanhos-escuros, sobrancelhas grossas, cavanhaque que às vezes corta, atualmente com piercing no septo, nariz negroide, lábios carnudos, corpo magro com formato de violão na barriga. Seu estilo frequentemente usa sueters, jeans skinny ou boyfriend, All-Stars e meias de personagens de desenhos animados.
Dentre artes desenhadas, trago essas:
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(Publicada também no meu perfil do Instagram @charlierodriguesart)
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(@charlierodriguesart)
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(17/03/2024)
Por enquanto, essas no momento. Agradeço o tempo de cada um que leu até aqui! Um beijo na testa e adeus!
<3
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moonyh05 · 1 month
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Jeon abre a porta? - Escuto a voz irritada de Jimin.
O que eu posso fazer se não estou sentindo minhas pernas? Sou apenas um jovem pintor famoso que não pega em um pincel há cinco anos, sentado no meio do caos do meu estúdio de arte, princes,tintas, lápis, pedaços de papeis rasgados estão espalhando por toda parte. Sinto meu peito doer e meus olhos transbordarem enquanto estão fixos em uma tela que há na minha frente, onde um esboço mal feito. 
Alinha os fios dos meus cabelos castanhos escuros que estão cobertos de resquícios de tinta branca. Minha causa e meu all star encontra-se incrivelmente sujas, mas isso parece ser a menor das minhas preocupações.
—Por… por que ele? — abraço minhas pernas. Com esse mar de sofrimento dentro de mim, as lágrimas fazendo caminhos limpos em meu rosto nojento. Sinto uma profunda falta dele que costumava ser meu modelo, meu anjo e meu vício. Isso é evidente em minha expressão de desespero e na bagunça no meu próprio ateliê, mas agora, tudo o que consigo fazer é chorar e ficar preso aqui para não fazer uma loucura.
— Taehyung! Por que você fez isso comigo?
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cupcakes-and-pain · 9 months
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So here's the thing... shortly after we left off from Riley's story he had a mixup with a girl and long story short, he's in desperate need of a babysitter 😕 turns out they don't really teach the birds and bees to the pets in the state home and Eddie never thought he'd have to either.
***
"Ollie, You remember Collette? She's almost three now if can you believe it." Riley readjusts the toddler propped on his hip and shrugs the diaper bag higher with his opposite shoulder. It looks sort of heavy so Ollie takes it from him, knowing that Riley still gets sore from the incident in his past, and invites him in.
"H-hi Coco," he waves to the cherub faced girl, "it's okay, I don't think she'll remeber m-"
"Lollie!" Coco lisps, bouncing at her poppas side with excitement, "Poppa! Lollie!"
***
Rileys gotta go but he'll be back pretty soon, Charles won't mind right? It's a big enough house and he trusts Ollie with his most prized possession 🥰 what could POSSUBLY go wrong??
Yeah, haha, no clue if anything CAN go wrong. Nah, everything will be happy and peachy today :D (sarcastic) (it can and will go wrong) (Ollie is in danger) (I will hurt the boys) (no one can stop me)
- - -
Ollie’s heart melts when the little girl not only recognizes him, but is excited to see him! His small, polite smile widens into a joyful grin. He leads father and daughter into the living room.
Master Charles wasn’t there right then, having ran downstairs last minute to talk to his secretaries. Ollie knew the real reason. Although Master Charles definitely did not hate children, he wasn’t particularly fond. Especially babies and toddlers. Whenever Coco came over or Ollie went to see her, Master would fuss over the details and make sure he had enough stock to feed ten babies (while also consistently underestimating how many diapers she’ll need), despite Riley packing a diaper bag. But after trying to ensure that anything that Coco might need is provided for, Master Charles is quick to leave and interact with small human as little as possible.
But all of that was okay. Today would be fun! Ollie was responsible, he didn’t need Master or Riley to watch over him. He was a good babysitter! It was fine.
He took a couple deep breaths to soothe his never-ending anxiety, and set the bag down. After a few proper greetings and reminders were exchanged, Ollie took the toddler from him and waved goodbye to Riley.
Walking to the dining room, Ollie sat Coco down and pulled out some crayons Riley had mentioned. He didn’t have any paper besides a little notepad he knew was in the junk drawer, and even then he felt guilty about taking that. What if Master Charles needs it? What if Ollie was being greedy and annoying?
But no. No! It’d be fine. And even if it wasn’t, if this was the last straw… he could take it. He knew it wasn’t good to ever assume anything about how an owner would react, but he felt safe thinking that Charles wouldn’t toss him out for this. Hurt him, maybe. Strip him off all of his undeserved care and privileges, sure. But Ollie would be okay in the end.
He had to be careful at first to make sure Coco drew on the paper and not the table, but she seemed to get it. On the paper, not anything else.
“Oh, that’s very pretty, Coco!”
“Pitty? Pitty! Pitty, pitty.” Coco babbled to herself as she drew, unable to pronounce the “r” in pretty. Each time she stopped to show him, he smiled and assured her it was still pretty.
Of course, no art could ever compare in beauty and talent to his Master’s. His wonderful Master, who can only create art so marvelous it is worthy of being preserved in a museum for centuries. But Coco didn’t need to hear that right now. She was only three. It would be mean to compare her to the best artist there ever was.
After a while, her stomach growled and she pouted.
“Oh! Of course. I’ll got get us some snacks. Stay here, and remember! Only on the paper. Can you say paper?”
“Papey.”
Close enough. He patted her head and headed to the kitchen, humming to a song he heard Master play when he was in a very good mood .
Master Charles kept fruit in a bowl on the counter, and a bag of berries in the fridge. Those were free for Ollie to take, and so he pulled some out and started cutting them up for they’d be perfect for a little toddler. One can never be too safe. And he had to be very careful with knives, but it was okay. Everything was okay today, because Coco was here. Master didn’t like children very much, but he trusted Ollie. Ollie was very responsible. This will be fun! And Riley will be back soon.
Sighing, Ollie continued his cheerful humming and picked up the nearly cut slices and arranged them beautifully on the plate. His own art in a special way.
The delicate arrangements didn’t end up mattering, because he dropped the plate in shock when he turned around to where they were sitting earlier.
Coco was gone.
Panicking, he didn’t even clean up his mess. She was gone, completely gone. Master’s home was very open, so he could see all of the kitchen, dining room, entry way, living room, and down into the halls where the bedrooms and stuff were. He could even see into the bathroom and part of his room, since the doors were open.
And no little girl in sight.
Running down the hall, and threw every door open and called out for her, eyes scanning each room rapidly as he lightly searched and then moved on. His heart was beating out of his chest and his head was alight with terror. Where could she have gone so quickly? He feared that he had already missed her, that she was hiding much better than he gave her credit for and that he would be able to find her at all.
Riley would be furious, he trusted Ollie, his friend, to watch his daughter. And now she was gone. Never mind what Master will say. A baby loose in his house is asking for disaster.
Oh god, Ollie was in so much trouble.
It wasn’t until he got to four rooms in that he found her. The door was open just a crack, and he could hear his giggles and babbling coming from inside.
She was in his Master’s studio.
He rushed in, filled with relief that she was found, though it wasn’t without apprehension that it was the studio. But it’d be fine! It’d be-
“Lollie, papey!”
Ollie registered what he was looking at. She hadn’t drawn, she finger painted. And that wasn’t paper.
That was the canvas that held Master’s newest painting, which he had finished today and it was not at all dry yet. Especially not the newest addition: bright green baby handprints pressed and smeared onto the bottom of the picture.
As his terror rushed back with full force and gave way to cold, unyielding, undeniable terror, he didn’t even registered the little girl trying to ask if he thought it was pretty, much less his owner’s footsteps right behind him.
- - -
Oh dear! That’s not good!! 😈😈
Also, recreation featuring this picrew here (the artist said it was okay to edit as long as you don’t do anything “morally unjust”. I hope this is okay!)
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[Image ID:
A picture of Ollie sitting or laying curled up. He’s bottom is not in the picture. Ollie has fair skin, green eyes, and light brown hair long enough to border on the edge of shaggy as it hangs past his ears and into his eyes. He looks towards the viewer with a worried yet resign expression. He is naked except for bloody bandages across his chest, around his neck, and around his arm. He also has some scrapes on his upper back and arm. His knees are bruised.
The background of the picture is mostly white, but they’re are shadows around him as is he’s lying on sheets or a bed of some kind that dips under his weight.
This picture is surrounded by a gold picture frame that was clearly not originally apart of the picture, as it’s drawn with less detail and zero shading.
At the bottom, slightly obscuring the bandages on his arms, there are two tiny bright green handprints. One has been smeared, as if the person doing it dragged their hand along the canvas instead of simply pressing down. There are also three stripes of the same green to the right of the handprints.
End of ID]
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blogdojuanesteves · 1 year
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FOTOGRAFIAS DESERDADAS > Rubens Fernandes Junior
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Em uma era em que a reprodutibilidade da imagem é intensa e o pensamento da fotografia é moderado, para não dizer muito brando, Fotografias Deserdadas (Tempo D'Imagem, 2022), livro do professor, pesquisador e curador paulista Rubens Fernandes Junior coloca-nos diante de algumas questões, como a possível razão para uma produção tão exagerada, quase sempre "dispensável" para maioria absoluta da crítica, e quais os quesitos que conferem alguma importância a uma imagem. O que é possível sobreviver em um mundo onde o descarte imagético é mais prolífico do que as seleções mais criteriosas da fotografia? 
Fernandes Junior é um colecionador não somente de imagens de consagrados autores, que podemos ver no livro Percursos e Afetos Fotografias, 1928-2011 (Pinacoteca do Estado, 2011) e também de coisas mais simples, mas interessantes, que encontramos em Papéis Efêmeros da Fotografia (Tempo D'Imagem, 2015) [ leia aqui review https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/118798545271/papeis-efemeros-da-fotografia-rubens-fernandes ]. Em seu novo livro ele trata de uma grande série de fotografias raramente identificadas e em sua maioria circunstanciais. Como ele mesmo explica nesse apanhado reservado para a publicação oriundo de décadas de dedicada coleta a satisfazer sua curiosidade incansável por esta mídia prestes a completar 200 anos. A ideia do "anônimo" acima de tudo lhe atrai: "Todo o conjunto de dados, ou melhor a falta deles, foi o atrator estranho que despertou em mim o desejo de adquirir e preservar estas fotografias..."
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Em Fotografias deserdadas, encontramos imagens vindas de sebos, feirinhas bric-à-brac e mercados de antiguidades, "Tudo aquilo que teve seu fim determinado por aqueles que, em tese, eram seus proprietários." escreve o pesquisador sobre uma parcela ínfima de sua grande coleção, embora de relevância pelo resumo de um olhar arguto construído em algumas décadas de estudo, pesquisas e no exercício curatorial. Pequenos portfólios divididos em 13 capítulos acompanhados de importantes considerações na discussão sobre o que é e o que não é uma imagem que vale a pena ver, discutir e acima de tudo a ideia da sua preservação.
Sobre a "Paisagem" Fernandes Junior nos explica que este recorte sempre foi uma tradição das artes visuais. A ideia da provocação da percepção do leitor inclui detalhes - que até mesmo podemos anexar a outros segmentos- como a escala, volumetria, ponto de vista entre outras categorias espaciais. Ele define seu conjunto como a representação de "experiências reconhecidamente advindas de convenções pictóricas e literárias."
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No entanto, continua o autor, "são fotografias produzidas despretensiosamente, que agora, inseridas em novo contexto de leitura, clamam por nossa atenção. Exigem uma imersão com outra densidade cultural. Tudo isso para melhor adentrar essa aventura de desvendar o enigma que cada uma delas insinua, abala e desequilibra nossas crenças." Sua proposta é que ainda é possível interpretar o reconhecimento ou o estranhamento que emerge, atiçando a memória a surpreender a nossa sensibilidade. Certamente o que nos leva a pensar como um gênero tão primordial ainda sustenta-se no turbilhão de bilhões de imagens aleatórias produzidas e como o meio reinventa-se sistematicamente em um desafio constante.
Em "Estúdios e Cenários" o autor  descola o eixo dos personagens para ênfase do ambiente do estúdio fotográfico e seus cenários. "É interessante aprofundar o olhar nesses cenários e refletir um pouco sobre o repertório de imagens que, acrescidas à fotografia, cria situações que muitas vezes beiram o absurdo. Colunas tridimensionais, pinturas de florestas, paisagens, escadas, rios e lagos, vasos com flores (artificiais?) são parte desse imaginário universal do fotógrafo retratista."
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A prática social, particularmente na questão do retrato, criou estratégias de representação, uma importante abordagem da fotografia, define o autor. "O retratista é o mágico que insere na imagem visualidades que qualificam e reforçam a ideia de eternidade do instante efêmero." O portfólio é um conjunto em que os personagens são transpostos para o repertório do fotógrafo. Seja um grupo de crianças fantasiadas que tem como fundo o Pão de Açúcar; a pompa do elegante senhor e seu cavalo em uma floresta; uma imagem cômica de dois rapazes, um deles sentado em um cavalinho de pau, onde o trompe-l'oeil  estranhamente reproduz uma paisagem talvez inspirada em alguém como o anglo-americano Thomas Cole (1801-1848), entre o romantismo e o realismo. Imagens de pessoas mais modestas, as quais são elevadas pela inclusão de um cenário empolado e de certo modo mais teatral.
Importante também, apesar de algumas fotografias soarem fascinantes e incompreensíveis em seu mistério, diz o pesquisador, as imagens coletadas para ele  testemunham e denunciam a mentalidade do descarte. Mas, o que lhe intriga é que "elas contemplam um tempo indeterminado. O que marca estas fotografias é justamente o intangível que nelas habita." ao lembrar o francês Roland Barthes (1915-1980) "a imagem é o veículo das pulsões, tabus, afetos, forças irracionais e intuitivas." completa Fernandes Junior.
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Aqui vemos que apesar do anonimato de seus autores, algumas fotografias transcendem o aspecto comum. Interessante para contrapor ao nosso tempo onde muitos parecem dedicar-se menos ao conteúdo e mais a uma determinada autoria cultuada, como é visível principalmente nas redes sociais. A contemplação pelo autor e não por suas imagens, sugere um viés contemporâneo mais niilista, onde o que importa é ser mais uma "celebridade" virtual do que mostrar algo realmente interessante, o que é corroborado pela efemeridade da fotografia nesses suportes.
O capítulo "Simulações" nos propõe uma discussão muito pertinente hoje sobre a representação da realidade, em especial quando discute-se o fotojornalismo no país. Para o autor, durou pouco tempo a ideia de que a fotografia representava uma espécie de verdade. O interessante é que ao mesmo tempo em que esse estigma - fotografia é a representação inquestionável da realidade - fortalecia a operação entre fotografia e mundo visível, nascia a possibilidade de surgir, pela primeira vez, uma linguagem maquínica que questionava esses cânones. Tão logo a técnica foi dominada e codificada, muitos usuários já experimentavam expandir a imagem de base fotográfica."
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Fernandes Junior reúne neste tópico uma série de imagens feitas na pequena cidade mineira de Poços de Caldas, cujas manipulações constroem uma espécie e imaginário coletivo produzida por cenários desenhados, onde a inserção é somente da cabeça do personagem, algo que possivelmente quase toda família brasileira com alguma posse fazia por volta do início do século XX e mais adiante: o tradicional par de um casamento; ações de heroísmo como lutar com um tigre, um jacaré ou um touro, ou coisas mais curiosas ainda como um senhor que coloca sua cabeça em um corpo de uma dançarina insinuante, além dos indefectíveis passageiros nas janelas de aviões. 
"Quando se pensa em fotografia, se pensa em retrato." Fernandes Junior explica que ambos são quase sinônimos. No capítulo deste, "Retrato", que talvez seja o gênero mais popular da fotografia, como ele mesmo diz: "Em quase todos os módulos as imagens têm a predominância do retrato que reforça essa relação muito particular e curiosa. Uma singular identificação entre técnica (a fotografia) e gênero (o retrato)."
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As abordagens são clássicas: Mulheres posando como noivas, ou vestidos de baile, ou recatadas com um livro às mãos; os grupos escolares, tanto de crianças ou de formandos da faculdade, com suas simetrias tradicionais, e até mesmo uma bela fotografia carnavalesca, de mulheres em um carro de corso a nos lembrar do reverenciado fotógrafo alagoano Augusto Malta ( 1884-1957) radicado no Rio de Janeiro e grande cronista do final do século XIX e início do XX.
"Desde Leonardo da Vinci o homem é fascinado pelas máquinas.", introduz o autor à categoria "Homem e máquina". Afinal, as máquinas foram fundamentais para diminuir o esforço humano, acelerar processos produtivos e produzir novos deslocamentos. Nesse sentido, esse grupo de fotografias evidencia o desejo humano de se aproximar dessas tecnologias de velocidade e movimento que causavam sensação plena de liberdade.
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A proposta é quase literal, com pessoas interagindo com trens, carros, bicicletas ou aviões, a nos recordar o genial francês Jacques-Henri Lartigue (1894-1986), que de maneira "amadorística" traçou a evolução técnica da humanidade do início do século XX em suas poéticas imagens. Para Fernandes Junior, "A identificação dessas tecnologias com um futuro imaginário cumpria um papel de fantasia e ficção científica. Estar ao lado desses veículos, com seus designs arrojados, era registrar sua presença física num momento particular."
Outra analogia está em "Homem e cidade" que nos leva a popularização do meio, que, como diz o autor, "entrou no cotidiano das famílias." nos levando também aos primórdios da imagem publicitária: "Os anúncios propagados pelas maiores empresas buscavam mostrar que não era difícil dominar a técnica fotográfica. Registrar a família, as férias, as viagens, os passeios e organizar as imagens em álbuns significava construir uma narrativa afetiva no tempo e no espaço."
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A ideia da "Fotografia como certificado de presença - "sim, eu estive lá - garante a construção da memória familiar, que a cada olhar, a experiência documentada possibilita reviver o momento vivido com alguma intensidade. As fotografias são como vertigens do tempo: acionam os gatilhos da memória e das lembranças e permitem que o passado se torne presente novamente. Uma boa leitura sobre este aspecto é o livro Picture Ahead- A Kodak e a construção do turista-fotógrafo (Ed.do Autor, 2016) da pesquisadora e artista cearense Lívia Aquino, [ leia o review aqui em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/158355830541/picture-ahead-a-kodak-e-a-constru%C3%A7%C3%A3o-do .]
Para o pesquisador no capítulo "Estranhamentos" há algo de especial nas imagens que clamam por uma indagação. "Particularmente, aquelas que provocam alguma pulsão irresistível, invocam algum drama, nos empurram para as fronteiras entre o familiar e o estranho. Geralmente são retratos que, a despeito das semelhanças formais e da frontalidade intrigante, exercem uma tensa relação entre a figura e o observador...". "Imagens engendradas numa atmosfera contraditória que povoam de mistérios nossa curiosidade. Afinal, quem seriam esses personagens desconhecidos que permitiram que suas fotografias fossem atravessadas por uma lógica indecifrável?"
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A referência é ilustrada por fotografias que ora são representações mais notáveis, como a mulher que segura uma bandeja com uma cabeça, na porta de sua casa, uma alusão bíblica a Salomé e o triste fim do evangelista João Batista a uma fotografia mais nonsense de mulheres na praia e uma pessoa vestida de urso; o bizarro de uma formação de crianças como uma escola e uma pequena boneca no chão, a nos lembrar da franquia cinematográfica  Chucky, de 1988, ou a ideia da representação do nanismo, hoje politicamente incorreta, como o palhaço de circo ou mais comparativa à sua escala como objeto exótico, o que nos leva mais além do que certa curiosidade pelas construções das mesmas para o entendimento da própria sociedade e suas mazelas.
Rubens Fernandes Junior propõe também discussões mais ontológicas em "Espelho e Sombra": Se a luz é o instrumento da visão, a sombra é a sua grande antagonista. A nova experiência de olhar o mundo através da fotografia é resultado da transformação da percepção e do estranhamento causado pela surpresa instaurada pelas máquinas produtoras de imagens, onde a informação contida na sombra também é um auxiliar fundamental para o aprimoramento visual. Vale lembrar do famoso arquiteto americano Philip Johnson (1906-2005) que dizia não saber o porquê dos fotógrafos se importarem tanto com a luz quando deveriam preocupar-se com as sombras.
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Em suas imagens, vemos a ideia direta da distorção, como observamos  na obra do genial fotógrafo húngaro André Kertész (1894-1985); relações mais diretas como ao mito de Narciso; a introdução do próprio fotógrafo pela sua sombra, uma recorrência infinita no corolário contemporâneo, ou a simples tentativa do fotógrafo em sair do comum, caso de uma imagem em que a criança olha para câmera, mas através de um espelho, ou a inclusão de pessoas no mesmo, fugindo do corriqueiro portrait outrora com fundo de um trompe-l'oeil.
Certamente o capítulo "Crianças" não poderia deixar de existir e o extrato da coleção de Fernandes Junior é representativo no alcance de inúmeras analogias à grandes clássicos da fotografia, o que levanta a questão que inicia este texto quanto as circunstâncias em que a maioria das imagens são "deserdadas" e outras não, como a imagem de gêmeos e sua conexão imediata com a americana Diane Arbus (1923-1971); ou o menino com um pomposo traje, que nos levaria a obra do alemão August Sander (1876-1964) em sua importante série Homens do Século XX, da década de 1920 não fosse o fundo pintado do estúdio fotográfico, ou a bela menina negra  à obra do americano Gordon Parks (1912-2006). 
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"Walter Benjamin ao comentar o retrato de Kafka, aos seis anos de idade, numa "espécie de paisagem de Jardim de Inverno" afirma que vê um "olhar desolado e perdido", e ainda segura "um enorme e desproporcional chapéu". Seu comentário torna-se factível quando acessamos essa fotografia. Mais tarde, Roland Barthes", logo após a morte de sua mãe, encontra um retrato de estúdio, dela com o irmão quando crianças, que simulava "uma pequena ponte de madeira num Jardim de Inverno" Continuando, Barthes escreve: "observei a menina e encontrei finalmente minha mãe". Essa fotografia poucos conhecem, mas ela deve existir. Nas duas passagens, o mesmo Jardim de Inverno e a mesma impossibilidade de decifração imediata, escreve Fernandes Junior.
A psicanalista e professora da FFLCH/USP e da FAAP, onde Fernandes Junior é diretor da Faculdade de Comunicação e Marketing, escreveu um posfácio em tom poético: "Quem é digno de ser fotografado? Quem tem lugar de honra. Quem é o centro e funda o polo de atração do campo? O contrário do avesso. Que é: quem é excluído da cidadania e da imagem?" posicionando a questão fundamental do livro em meio às questões contemporâneas, de que hoje em pleno século XXI - "muito além da época das fotos retratadas neste livro, somos obrigados a sorrir, a rir, e mesmo a ler a realidade pela ótica do Witz* do humor, do meme. Já dizia Freud: aí está uma das formações do inconsciente, uma das maneiras de o aparelho psíquico operar o retorno do recalcado."
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Em "O corpo e movimento" as imagens anônimas alcançam representações de imagens de autores importantes, como o já citado Lartigue ou aos alemães Herbert List (1903-1975) e Leni Riefensthal (1902-2003), esta com sua estética nazista, e até mesmo as abordagens do mexicano Manuel Álvarez Bravo (1902-2002). Considerações sobre a expansão imagética que misturam-se entre o imaginário popular espontâneo e aquele produzido intencionalmente por profissionais, mas que provocam o pensamento sugerido por Maria Homem: Quem é digno de ser fotografado ou quem é excluído?
O autor entende que “a democratização da fotografia e sua intensa propagação propiciou novas abordagens em relação ao corpo. Essa popularização e acessibilidade muito contribuíram para a prática da autorrepresentação e da autoimagem. Uma pluralidade de olhares se insurgiu e com eles outros modos de ver e representar o corpo, o movimento, os gêneros e seus papéis sociais. O corpo passa a ser visto como um lugar de representações." o que pode ser visto, segundo ele, em outros conjuntos publicados.
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Fernandes Junior argumenta que "há um lado hedonista da cultura do corpo livre, que os alemães denominaram de "Freikörperkultur"**. Essa nova sensação de liberdade foi a maneira encontrada para liberar a tensão na sociedade burguesa brasileira, profundamente restritiva. Nas primeiras décadas do século passado, a fotografia encontrou na representação do corpo livre e seus movimentos a possibilidade de resistir ao avanço da modernidade industrial e suas imposições cadenciadas e repetitivas." Não obstante à acertada colocação, a propagação desta manifestação não encontra tanta liberdade entre as mídias mais usadas e a censura instalou-se paralelamente, assim como atuava em tempos passados, ainda que o hedonismo seja a palavra chave para a vida contemporânea.
Já em "Coincidências estéticas", a obra toca em um tema frequentemente visto e que em determinados níveis ( plágio ou apropriação artística) costuma gerar polêmica, ou no mínimo uma incompreensão. Para o autor, "Muitas destas fotografias deserdadas surpreendem pela sua plasticidade - singularidades estéticas que invariavelmente remetem a outras imagens, publicadas e circuladas no período histórico da modernidade. Ao se deparar com essas fotografias, não apenas é possível relacioná-las com as vanguardas europeias, como também estabelecer aproximações diretas com as diversas sintaxes imagéticas."
É o caso de imagens, que usando certa liberdade poética, por exemplo aproximam-se de obras históricas como Le Déjeuner sur L' herbes, do genial pintor francês Édouard Manet (1832-1883) pintada em 1862/63, ainda que a fotografia não tenha a mulher nua que provocou controvérsias em seu tempo. Ou o belo retrato da jovem que remete aos feitos pela inglesa Julia Margaret Cameron (1815-1879).
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As coincidências encontram-se em diferentes segmentos da fotografia como Pictorialismo, Fotodinamismo (Futurismo Italiano), Straight Photography (Fotografia Direta), Construtivismo, Fotomontagem, entre outras inúmeras manifestações, que Fernandes Junior considera presentes na produção fotográfica amadora: "Ao olhar para algumas dessas fotografias selecionadas, elas remetem à Édouard Manet, Rembrandt, Jacques-Henri Lartigue, Man Ray, Stieglitz, e tantos outros artistas que, cada um à sua maneira, revolucionaram a forma de ver e entender o mundo visível."
"Casais enamorados, apaixonados. Amantes inseparáveis. A câmera fotográfica não é apenas um aparelho gerador de imagens. E muito mais do que isso. Ela intensifica certas situações, em particular quando envolve uma relação afetiva. Não se trata de um encontro fortuito e sim de um registro que necessita de um fotógrafo que tenha uma especial sensibilidade para transformar a experiência do encontro numa imagem rara. Uma fotografia que exala um clima de afeto." escreve o autor em "Casais", um tópico que certamente teria que ser incluído.
No entanto, Fernandes Junior alerta que "Os retratos de casais aqui apresentados se diferenciam justamente por apresentarem uma situação de extrema cumplicidade. A pose denota uma possível e duradoura relação. Uma proximidade íntima que celebra e eterniza o momento. Não importa o ambiente - a praia, o estúdio, o jardim, o campo, o olhar se volta para a circunstância que fixou a imagem para a posteridade. Ou não, como a pose é muito encenada, essa visível promessa de felicidade pode transformar o idílio numa dolorosa separação." Uma relação que encontramos com frequência nas redes sociais atuais.
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"Acidental", o primeiro capítulo, que segue no livro, pela ordem alfabética, traz "uma atenção especial para as fotografias amadoras descartadas que apresentam enquadramentos não convencionais." O autor comenta a sua fascinação pelo tema, sem saber explicar sua atração, mas que "Elas denotam as situações de luz ruidosa, os cortes nos enquadramentos, os erros de fotometragem, os desajustes no sistema de foco, as superposições de imagens, as luzes invasivas decorrentes de eventuais falhas do equipamento, os acidentes eventuais e não intencionais. Uma série de ajustes passíveis de controle que não foram devidamente acionados pelo usuário amador".
Particularmente, segundo ele,  são imagens que saltam aos olhos justamente por serem ruidosas e provocativas. "Elas instigam nosso olhar e clamam por olhares mais atentos. Intriga o fato delas terem sido mantidas nas gavetas ou nos álbuns familiares. Seria pelo alto custo do processamento da cópia? Ou pelo inusitado resultado imagético? Ou até mesmo pela singularidade do acontecimento? Não sei. Sem dúvida, com seus defeitos e falhas técnicas, elas provocaram algum espanto nos leitores mais conservadores."
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A fotografia, deserdada ou não, antiga ou contemporânea, tem o condão de provocar muitas reflexões. Neste ponto, Rubens Fernandes Junior, amealhou uma coleção que estimula a discussão em torno das suas particularidades, sejam elas imagéticas ou até mesmo ontológicas. São exemplos de como esta sinergia temporal mantém-se juntamente com seu desenvolvimento técnico, perpetuando um imaginário coletivo, ao qual os leitores encontrarão muitas afinidades. Ainda que ele explique que estas "sejam muito familiares e façam parte do nosso repertório visual e aparentemente compreensíveis", há um alerta: "Mas, não é bem assim..."
Imagens © Coleção Rubens Fernandes Junior .  Texto © Juan Esteves
Ficha técnica básica:
Concepção, pesquisa e texto: Rubens Fernandes Junior
Texto do posfácio: Maria Homem
Coordenação editorial: autor e Isabel Santana
Edição do texto: Augusto Massi e Rodrigo Petrônio
Projeto gráfico: Ana Soter
Reproduções e tratamento de imagem: Ricardo Tilkian
Impressão: Gráfica Ipsis
O livro será lançado dia 11 de fevereiro de 2023, das 11 às 15Hs
Conversa com o autor as 11:30hs
Na livraria Lovely House- Rua Augusta 2690, Galeria Ourofino, 2º andar, São Paulo.
https://lovelyhouse.com.br/
*uma referência a obra Der Witz un de Seine Beziehung zum Unbewußten do médico e psicanalista Sigmund Freud (1856-1939) de 1905 . Publicada em português como O chiste e sua relação com o inconsciente ( Ed. Imago, volume 7 das obras completas de Freud, 2006), um estudo em que Freud examinou o funcionamento e o significado da piada e apresenta estudos anteriores para conectar características específicas da piada com sua teoria da psicodinâmica usando exemplos concretos. O estudo é considerado um trabalho fundamental da psicanálise e da pesquisa sobre o tema.
**Freikörperkultur — FKK é uma expressão em alemão que significa cultura do corpo livre. A sigla é internacionalmente reconhecida entre os adeptos do naturismo, e frequentemente utilizada para identificar locais ou associações naturistas mesmo em países onde não é falada a língua alemã.  
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saintbellelacroix · 2 years
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closed starter with @1035donghyun​
- Sem espiar, ok? - As mãos de Anabelle cobriam os olhos de Donghyun enquanto ela o guiava sala a dentro. Quando os cômodos de sua casa ficaram pequenos demais para acomodar as várias pinturas novas que estava criando, Belle pediu permissão para usar uma das salas do museu para guardar alguns trabalhos. Há semanas, estava trabalhando em uma nova coleção e agora finalmente sentia-se pronta para mostrar para alguém. E é óbvio que a primeira opinião que ela queria era a de Donghyun. Estava extremamente nervosa e ansiosa para revelar o trabalho e ver a reação do amado.
- Pronto, pode abrir. - Tirou as mãos dos olhos dele, permitindo que ele enxergasse o pequeno cômodo onde estavam. Apoiado em cavaletes, no chão e na parede, estavam distribuídos dez quadros de diferentes tamanhos, mas todos grandes o bastante. Em uma pequena mesa no canto da sala, estava uma bagunça de tintas, pincéis, rascunhos e papeis amassados. Anabelle posicionou-se entre eles, analisando o próprio trabalho. - É extremamente diferente de tudo o que já fiz... Sempre costumei usar muitas cores, linhas retas, formas, retratar ambientes e cenas internas. Porque era assim que eu via o mundo quando estava do lado de dentro, sabe? Dentro do meu mundinho. Era limitado, mas colorido, só meu. - 
Enquanto falava, olhava fixamente para cada uma das suas pinturas. Elas eram realmente diferentes de tudo o que já havia trabalhado. As cores eram mais escuras, neutras, terrosas. As linhas dificilmente eram retas pois elas pareciam se derreterem na tela. Anabelle sempre considerou-se uma artista abstrata, pois suas artes sempre eram repletas de informações. Porém, aquelas tinham um quê diferente. Todos os quadros retravam pessoas, algo que Belle sempre procurou manter distância quando pintava.
- Mas quando eu vim pra cá, tudo mudou. Fui forçada pra fora do meu mundinho e aqui tudo é mais distorcido, menos vibrante. Acho que é porque ainda não entendo o que estou vendo. - Refletiu consigo mesma, externando pensamentos e inspirações que estavam somente dentro de si até aquele momento. Ela confiava em Donghyun o bastante para sentir-se totalmente confortável confessando tudo aquilo. - E apesar disso parecer ruim, eu não sinto que é.. Porque agora eu vejo as pessoas, e não sinto mais medo delas. - 
Dito isso, ela encaminhou-se para a última tela da linha. Aquela era a mais fluida de todas, e necessitava de alguns segundos de contemplação para entender do que se tratava. De primeira vista, parecia que tinta marrom havia sido derramada pela tela. Aquela era a preferida de Belle, por isso sorriu ao vê-la. - Essa foi a primeira que fiz, foi a que me inspirou e deu início a tudo. - Ela então virou-se para Donghyun, mordendo o lábio inferior em nervosismo pela reação dele. - Somos nós. É como eu nos enxergo.
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taehyungnismo · 14 days
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Avisos de conteúdo: Nenhum
Deoksu nunca sonhou em ser ator quando criança, seu desejo era ser astronauta, mas crescendo percebeu que esse almejo estava tão longe quanto as estrelas pela dificuldade de adentrar a profissão e toda a especialização necessária para ela, desistindo da mesma com seus 14 anos. O garoto sempre foi criativo e tinha para si sua própria bolha, onde se isolava com suas ideias por ser introvertido e ter dificuldade de fazer amizades conforme crescia, já que suas habilidades sociais não eram as melhores e a diferença de idade com a irmã dificultava tê-la como companhia pra brincar. 
Na adolescência ganhou uma voz rouca e se tornou esguio, chegando na mesma altura do pai, que quase beirava os 1.8m, teve uma fase de ter muitos cravos e espinhas e para eles precisou de tratamento dermatológico. A paixão pela atuação surgiu depois disso, quando o rapaz já tinha 18 anos e assistiu uma peça de teatro de sua escola, encantado pelo cenário e figurinos feitos pelos colegas mesmo com o baixo orçamento da atividade extracurricular 
Ele demorou a ter coragem de se inscrever pro clube de teatro pois achava que não seria levado a sério nele, nem pelos colegas e nem pelos pais, só o fazendo no último trimestre do ano escolar e assim participando de uma única peça nos seus dias de ensino médio. Sua mãe lhe ajudava nas leituras de texto e ensaios em casa e por ser professora sempre cobrou dele uma boa dicção, além de não deixar que o garoto usasse gírias ou outros dialetos coreanos para se comunicar. Foi dela que partiu a ideia de matricular Deoksu num curso de idiomas e seu pai aprovou, ao ter que atender clientes estrangeiros não falantes do coreano
Com 19 anos iniciou aulas de teatro enquanto trabalhava num emprego de meio período para não ser um peso pros pais, já que apesar de terem uma vida financeiramente confortável, os mesmos não conseguiriam arcar com uma faculdade de artes cênicas pro filho. Foram 4 anos no teatro, fazendo peças pequenas até ser descoberto por um olheiro que se agradou com sua aparência e o levou para teste em agência, onde fez seu primeiro book de fotos para contratações. O rapaz começou participando de MVs de artistas da empresa, pequenos comerciais e também papeis pequenos de figuração ou que tivessem de 1 a 5 falas em episódios soltos da emissora parceira da agência 
Em frente às câmeras ele sempre deu o melhor de si, abandonando a introversão e a personalidade mais fechada que tinha, mas nos bastidores continuou sendo discreto e bem calado, o que pra alguns era um sinal de nariz em pé por parte do jovem ator.
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interlagosgrl · 2 months
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1, 2 ,3 - enzo vogrincic & matías recalt imagine.
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— aviso: sexo à três, sexo oral, penetração vaginal, sexo desprotegido, creampie, álcool, cigarro, linguagem inapropriada.
— word count: 3,2k
— nota: é a primeira vez que eu estou escrevendo para o tumblr então espero que seja uma leitura interessante. é impossível não se sentir inspirada para escrever sobre esses homens hehe. <3
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“nena, você já fez um ménage?” Enzo perguntou tão sério que fez você pular de susto. você tirou os olhos do livro que lia, o encarando sentado do outro lado da sala na poltrona favorita dele. os cabelos dele estavam bagunçados e ele tinha uma grande quantidade de papeis em mão.
“que pergunta é essa?” você riu baixinho, achando que era algum tipo de brincadeira.
“nesse novo roteiro o meu personagem irá estar em um ménage.” ele balançou o roteiro grosso na sua frente. você quase sentiu uma pontinha de ciúmes ao saber daquela informação. “dois homens e uma mulher. eu nunca fiz isso, preciso de instruções.”
”eu também nunca fiz, mi amor. sinto muito.” você estava um pouco chocada em saber aquilo. Enzo era um ator, um artista, e você com certeza pensava que os artistas costumavam a ser um pouco boêmios e experimentar de tudo na sua vida. você era uma estudante de jornalismo que nunca havia feito nada fora do comum além de namorar um ator que desde o seu último filme estava se tornando uma estrela global, então você definitivamente não saberia como ajudá-lo.
“temos que ajeitar isso então, não?” ele murmurou, pegando o celular no seu bolso e começando a digitar rapidamente.
“como assim?”
“eu pensei em ligar para um amigo. nós três podíamos entrar no papel e tentarmos agir como se estivéssemos... em um ménage.” ele piscou devagar ao ouvir a sua própria ideia em voz alta. apesar disso, não voltou atrás. “tudo bem por você?”
você encarou seu namorado sem qualquer reação. ele já havia pedido que você ensaiasse algumas falas com ele várias vezes, mas aquilo era diferente. aquilo envolveria outra pessoa e envolveria sexo, mesmo que não fosse consumado. e quem ele chamaria para aquilo, afinal?
“Enzo...” você ouviu sua própria voz, o corpo se arrepiando com a ideia.
“eu posso chamar o Matí, você se dá bem com ele, não?” Enzo se animava com a ideia a cada minuto.
“sim, mas isso é um pouco estranho. eu vou ter que fingir que eu, você e ele estamos transando.” ata, até parece que isso não era o sonho de qualquer latina nesse momento, você ouviu rebater sua voz em uma parte distante da sua mente.
“não se preocupe, o Matí está em uma relação aberta.” ele brincou, um sorriso bem humorado dançando nos seus lábios. “você irá me ajudar?”
você suspirou baixinho, sabendo que faria qualquer coisa que ele pedisse. você gostava de ajudá-lo e se fazer útil. e quando ele havia mencionado Matías, você não conseguiu esconder de si mesma a vontade de fazer aquilo.
Matías era muito diferente de Enzo. era mais extrovertido, falante, animado e apesar de ser menor e menos musculoso, você não podia evitar de pensar que ele era extremamente gostoso. o sorrisinho malicioso, as palavras travessas, tudo fazia você cair de tesão pelo argentino. mas você nunca admitiu. não podia, você tinha um namorado incrível que satisfazia todas as suas necessidades. mas sua mente não se proibia quando se tratava de Matí…
“acho que sim… mas depois de beber muito vinho.”
Enzo abriu um sorriso que se iluminou todo o seu rosto sério. ele não hesitou e ligou para Matías imediatamente e você ouviu enquanto eles conversavam e decidiam quando iriam se encontrar. a ligação durou por horas a fio e você só sentiu Enzo ir para cama às duas da madrugada.
no café da manhã ele anunciou que Matías viria no fim de semana e estava empolgadíssimo para ver Enzo fazendo uma cena daquelas. ele tinha topado de imediato, dizendo que ele e Male faziam aquele tipo de coisas com frequência. Enzo não podia estar mais feliz por ter encontrado um mestre que o ensinaria toda a arte do sexo à três.
durante a semana tudo o que você conseguia pensar era naquilo. e todas as pessoas ao seu redor pareciam que sabiam exatamente o que ela iria fazer no fim de semana. sua chefe tinha passado o tema da coluna semanal que ela escrevia: relações poligâmicas. sua amiga do trabalho pedia pela milésima vez que você a apresentasse para Agustin Pardella ou Esteban Kukuriczka ou como ela mesmo havia dito “me apresente para os dois, eu aguento ao mesmo tempo”. você sentia como se fosse passar mal a cada menção daquilo. você estava longe de ser uma puritana, mas aquilo era um novo território. e como tudo o que é novo, causava um misto de excitação e medo. você não conseguia pensar em estar na cama com outra pessoa além de Enzo, fosse homem ou mulher. e mesmo com a atração boba que sentia por Matí, nada a preparava para o fim de semana.
na sexta-feira, você e Enzo foram até o supermercado mais próximo de casa para comprar alguns mantimentos. quando passaram na sessão de vinhos, você escolheu duas garrafas da adega. Enzo a olhou de soslaio, a abraçando pela cintura gentilmente enquanto ria baixinho.
“nervosa, nena?” ele perguntou em um tom baixo que a fez arrepiar.
“eu sei que não é de verdade, mas eu ainda fico um pouco tímida.”
“não fique, eh? somos todos amigos.” ele beijou o seu ombro desnudo com delicadeza. “nós dois podemos começar treinando hoje.”
a brincadeira arrancou uma gargalhada sua e em poucos minutos você e Enzo tinham comprado tudo que precisavam e estavam de volta ao seu apartamento. tudo que você lembrava na manhã posterior é que vocês tinham aberto um dos vinhos e a noite tinha terminado quando Enzo a fez gozar pela terceira vez, te chupando até que você visse estrelas.
era sábado. você tinha terminado de servir a mesa do café quando o interfone do apartamento tocou. Enzo ainda estava no banho, então você atendeu sem demora.
“sim?” você disse ao atender.
“abre a porta, nena. a atração do fim de semana chegou.” Matías brincou do outro lado. ele a chamava de nena simplesmente porque Enzo a chamava, se apropriando e tornando aquele apelido carinhoso em uma coisa extremamente suja e maliciosa.
“somente com a palavra mágica.” você brincou de volta.
“não sei. ménage?”
você engasgou com a própria saliva quando ele disse aquela palavra. depois de liberar a entrada alheia, não demorou muito até que as batidas na porta viessem. você atendeu e Matías sorriu brincalhão. estava lindo como sempre, talvez até mais do que o normal porque ele detinha o conhecimento do porquê de estar ali naquele fim de semana.
“hola, guapa.” Ele te puxa para um abraço, colocando a palma da mão num ponto muito baixo das suas costas, quase tocando sua bunda. “cadê o Enzo?”
“no banho.” você o convida para a cozinha para tomar um pouquinho de café. “e então, como está a vida?”
“buenísima. apenas vivendo e ajudando os amigos.” você revirou os olhos ao ouvir o comentário alheio.
“você está amando isso, não é?”
“e você não?” Matí sorriu descaradamente. antes que você pudesse formular alguma resposta, Enzo saiu do quarto com os cabelos molhados e um sorriso muito doce nos lábios.
ele cumprimentou o amigo e em poucos minutos eles estavam falando sobre diversos assuntos. na frente de Enzo, Matías nem mesmo mencionou o motivo de estar ali, como uma criança que fazia as coisas erradas pelas costas dos seus responsáveis. parecia fazer de propósito para arrancar a sua sanidade aos poucos da sua cabeça. você se sentia uma safada ao ansiar para que a hora de ensaiar o roteiro finalmente chegasse. o desejo a comia viva sem que você mesmo se desse conta.
depois de limparem a mesa do café e ficarem longas horas no sofá falando besteiras, Matí e Enzo decidiram ir à um barzinho juntos pela tarde. você se desculpou e certificou de que não poderia ir porque tinha que transcrever uma entrevista. então Enzo deixou um beijo carinhoso nos seus lábios e prometeu que voltaria logo. Matí piscou para você antes de deixar a porta e em minutos você estava sozinha.
você decidiu fazer o trabalho logo para poder ficar livre. era a única coisa que podia tirar as obscenidades que você pensava para fora da sua cabeça. você fumou um dos cigarros de Enzo para relaxar enquanto digitava, embora você nem mesmo fumasse. estava tão ansiosa que poderia subir pelas paredes e aquele pedaço de papel com substâncias químicas e nocivas te acalmava muito bem. quando terminou de digitar e formatar tudo, enviou para os editores do jornal e foi até a cozinha abrir a garrafa de vinho que havia comprado.
Enzo e Matí provavelmente já estariam tontos àquela altura e você não ficaria para trás. serviu uma grande taça, uma segunda, uma terceira... na quarta, sua cabeça descansava no estofado do sofá e os seus olhos estavam fechados. você imaginava como seria fazer mesmo um ménage com Enzo. ele era um homem muito contido, quase como um monge. nada tirava a sua paciência. mas você pensou como ele agiria se outro homem a tocasse e fizesse o papel dele. ele seria ciumento? acharia bom? te puniria por deixar outra pessoa te tocar? quando você se deu por si, sua mão direita tinha invadido a calcinha e você estava se tocando desesperadamente.
seus dedos permaneceram ali por bons minutos, indo e vindo entre seus lábios, circulando ao chegar o clitóris, ameaçando deslizar pela sua entrada. e quando você estava perto de terminar, a porta se abriu com um estrondo e você abriu os olhos rapidamente, quase derrubando a taça de vinho no sofá.
“nena?” Enzo ergueu uma das sobrancelhas. sua mão ainda estava dentro dos seus shorts. “o que está fazendo?”
Matías estava logo atrás. ambos pareciam tontos, com os cabelos já desarrumados e as bochechas vermelhas devido ao calor causado pela bebida. ambos olhavam para você de uma maneira maliciosa. Enzo era muito discreto, mas você conseguia ver através dos olhos dele que ele havia gostado de te encontrar assim. Recalt, por outro lado, não disfarça absolutamente nada. o sorriso malicioso, os olhos que subiam e desciam por todo o seu corpo, tudo fazia a sensação de ser flagrada piorar.
“nada.” você se consertou no sofá e retirou a mão de dentro da calcinha.
“está começando sem nós, é isso que ela está fazendo.” Matías brincou, se jogando na poltrona favorita de Enzo.
“é verdade?” Vogrincic sentou ao seu lado, lhe encarando com aqueles olhos grandes, amendoados e suplicantes. você fazia qualquer coisa quando aqueles olhos te olhavam com tanta imposição. “a ideia do ménage te animou?”
você olhou para Matías sentado na poltrona com as pernas abertas e sentiu um arrepio subir sua coluna. você assentiu timidamente para o seu namorado e ele abriu um sorriso gentil. um dos braços longos passou pelo seu ombro, te puxando para perto. os dedos esguios seguraram seu rosto com carinho, acariciando sua pele quente. "bom, nena, temos que fazer algo sobre isso, então." os olhos de Enzo encontraram o de Matías, que naquele meio tempo havia acendido um cigarro. o ato de fumar se tornava o mais obsceno quando ele o fazia. "Matí?" "acho que hoje não precisaremos de roteiro algum." ele sorriu, levantando-se para que pudesse ocupar o seu outro lado. o cigarro foi roubado por Enzo e Matías a incentivou a terminar sua taça de vinho. quando você se inclinou para colocá-la na mesinha, Matías envolveu os fios de cabelo da sua nuca em um puxão firme, deixando que o seu pescoço completamente exposto. os lábios quentes do argentino tomaram aquele espaço, sugando e mordendo vorazmente sua pele bronzeada. Enzo, pelo contrário, mantinha seu próprio tempo e beijava o seu ombro, puxando a alcinha da blusa para baixo com lentidão. os beijos seguiam pelos seus braços até a sua mão, onde ele chupava e mordia todos os seus dedos. seu corpo sofria com a mistura de ondas de calor e frio, a sua calcinha, naquela altura, estava encharcada. seu ventre se contraia desesperadamente com cada toque, o tesão a deixando completamente louca. o Vogrincic levou a sua mão até o seu membro e você suspirou baixinho. já o namorava há um bom tempo, mas você sempre ficava chocada com o tamanho do pau do uruguaio. o membro se contraia ao toque, aprisionado dentro da roupa de Enzo. sua mão o agarrou com precisão, pressionado e friccionando do jeitinho que ele gostava, o que o fez gemer em seu ouvido. Matías, muito à frente do seu tempo, já descia para um dos seus seios. sua blusa já estava na metade da cintura e o vento morno daquela noite enrijecia os seus mamilos com facilidade. os lábios do Recalt capturaram um deles com maestria, sugando e mordendo aquela região sensível com a força necessária para fazê-la gemer. no mamilo livre, Matías a punia, capturando o biquinho entre os dedos e o rosqueando habilmente. "você parece uma putinha gemendo assim." Enzo segurou o seu rosto a mão livre, apertando suas bochechas com certa força. suas bochechas queimaram com o comentário. Enzo costumava a ser mais carinhoso do que agressivo, mas você entendeu de imediato que ele queria mostrar para Matías quem mandava ali. e você adorou aquilo. "eu gosto disso." o uruguaio largou a sua bochecha para que ajudasse você a desabotoar a calça dele, liberando o pau grande do aperto desconfortável da calça. as veias saltadas por toda a extensão do membro e a cabecinha molhada pelo pré-gozo do seu namorado a fez estremecer. sua mão segurou a base, deslizando por toda a extensão com calma.
"mama o seu namorado, nena." Matías sussurrou rente ao seu ouvido, assistindo como você era boa na punheta. Enzo revirava os olhos e respirava fundo, agarrando seus cabelos com força enquanto você o dava prazer. "deixa que eu cuido de você em baixo."
antes de te colocar de quatro no sofá, Matí tirou os shorts apertados que você usava e a calcinha que estava tão ensopada que fez um barulhinho molhado ao ser jogada no chão. seus olhos estavam no Vogrincic, tentando ignorar as mãos de Matías que passeavam por sua coluna, sua bunda, descendo pelo meio das suas pernas. quando os dedos gelados e hábeis chegaram na sua buceta, você ocupou a sua boca com o pau do seu namorado.
"porra... sua mulher está molhadinha, Enzo." a voz brincalhona do Recalt te fez se contorcer nos dedos dele. "aposto que ela aguenta uma pica como ninguém."
sua boca ia e vinha no pau do seu namorado. quando você se aventurava em tentar colocar tudo na boca, você sentia algumas lágrimas embaçarem sua visão e Enzo gemer com mais vontade. ele amava a sua garganta apertada e amava como você sempre dava o melhor de si no boquete. em poucos segundos ele empurrava a sua cabeça contra o seu próprio pau, ditando o ritmo de como ele queria.
"ela adora quando metem bem fundo nela. não é, mi amor?" Enzo respondeu, te olhando com aqueles olhos maravilhosos. você concordou. concordaria com tudo que ele dissesse pelo resto da noite.
"vamos ver se ela geme gostoso, então." o argentino deslizou os dedos pelos seus lábios, acariciando a sua entrada gentilmente antes de a penetrá-la com dois dedos. um gemido abafado saiu da sua boca.
"tão boa pra nós, nena." Enzo deu um tapinha no seu rosto. naquela altura, o uruguaio já movimentava o seu próprio quadril contra a sua boca, numa tentativa desesperada de buscar cada vez mais prazer. "acho que você merece ter sua bucetinha fodida também, não é?"
você concordou novamente, as lágrimas descendo por suas bochechas lentamente. Matías movimentava os dedos rapidamente, indo para dentro e para fora do seu canal apertado e se enrolando quando estava lá dentro pra atingir seu ponto sensível. suas pernas tremiam com o ato, gemidos cada vez mais altos escapando da sua garganta.
"ela com certeza merece." Recalt retirou os dedos da sua intimidade, arrancando um gemido de descontentamento seu. ele puxou o seu cabelo com força, fazendo com que o pau de Vogrincic escapasse dos seus lábios. antes que você pudesse protestar, ele enfiou os dedos melados com o seu gostinho na sua boca. os olhos de Enzo se estreitaram com aquela cena, compartilhando um sorriso sacana com Matías.
você ouviu o barulho do cinto de Matí se desafivelando e não conteve os olhares. tinha que olhar o argentino se despindo, jogando a calça em um lugar qualquer e a cueca junto. ele segurava o seu pau com um sorriso no rosto, a mão ainda segurando a sua bunda.
"trate minha mulher bem." Enzo ordenou, a voz baixa e rouca fazendo o seu corpo arrepiar.
"vou tratar a sua putinha muito bem." Matí se aproximou e você sentiu o pau do argentino pressionar a sua bunda. ele não era tão grande quanto Enzo, mas era definitivamente mais grosso. você suspirou baixinho quando ele separou sua bunda, deixando sua buceta completamente exposta. sem demora, ele se posicionou na sua entrada e empurrou tudo de uma vez, arrancando um gemido alto e sôfrego dos seus lábios.
Enzo apertou os seus pulsos como se odiasse a ideia de ver outra pessoa te fodendo. ao mesmo tempo, os olhos dele brilhavam com a excitação. talvez ele fosse um pouco sadomasoquista.
"você gosta disso, cachorra?" Matí perguntou, começando a se movimentar. ele não foi nada gentil. seus movimentos eram rápidos e fortes. seus gemidos saíam da sua boca quase incontrolavelmente. a sensação dele indo bem fundo dentro de você fazia seus olhos revirarem de prazer.
"g-gosto." você admitiu entre gemidos e suspiros. Enzo segurou o seu cabelo novamente, colocando o seu pau de volta na sua boca.
os minutos seguintes foram uma bagunça de prazer. Matías te fodia com força, gemendo alto e batendo na sua bunda repetidamente. Enzo fodia sua boca com um pouco de raiva e necessidade de se mostrar como o seu homem. todos aqueles estímulos faziam seus olhos revirarem e as pernas bambearem. seu tesão aumentava com o tempo e aquela sensação de um orgasmo chegando fazia sua buceta contrair no pau do argentino.
seu namorado era uma pilha de gemidos, suspirando fundo e alternando entre tapas e caricias na sua bochecha. você sentiu o pau dele contrair na sua boca e você sabia o que isso significava. você fechou os olhos e colocou a língua para fora, deixando que Enzo enchesse sua boca de porra. você engoliu tudo, limpando o cantinho da sua boca quando ele terminou.
"agora você, nena. geme gostoso e pede pra gozar." Vogrincic ordenou, ajeitando o seu cabelo bagunçado atrás da sua orelha para que pudesse olhar para o seu rosto avermelhado e seus olhos necessitados.
"isso mesmo, nena." Matí disse o apelido como se fosse um palavrão, segurando a sua cintura com muita força enquanto enterrava o pau dele na sua buceta apertada, que começava a se contrair pela proximidade do seu ápice. "pede pra gozar."
"posso gozar no seu pau, Matí?" o argentino deixou um gemido rouco escapar dos seus lábios como aprovação. "posso gozar, mi amor?"
"goza pra mim, nena." Enzo sussurrou, segurando seus pulsos com força enquanto ouvia seus gemidos e via você fechar os olhos quando você finalmente atingiu o seu orgasmo.
as investidas de Matías ficaram mais barulhentas depois que você gozou e não demorou muito para que você o ouvisse xingar uma série de palavrões antes dele terminar dentro de você. ele saiu de dentro de você e a sensação do leite quente escorrendo por sua perna a fez suspirar baixinho.
você despencou no peito de Enzo, sentindo as batidas do coração dele calmas e compassadas. um sorriso se abriu no rosto dele e ele acariciou sua bochecha, deixando um beijo na sua testa em seguida.
"acho que você não vai precisar mais de um roteiro, papi." Matías brincou enquanto acendia um novo cigarro.
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praza-catalunya · 5 months
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A creación artística despois da II Guerra Mundial
Como afectan os grandes conflitos bélicos á creación artística? O MNAC convida a observar e reflexionar sobre as repercusións da II Guerra Mundial (e mais a Guerrra Civil Española) nos xeitos de facer arte. A vergonza pola barbarie xerada, impedía mostrar a figura humana? Eses grandes conflitos fixeron pular a arte abstracta? A historia da arte vén sendo parte sobranceira da historia da humanidade. Que humanidade?
Lito Caramés
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Lasar Sagal. Visões de guerra, 1940-
Quina humanitat? La figura humana després de la guerra (1940-1966). MNAC
O sol abrazaranos / Desde unha terra preñada de sangue / Unha vez máis nacerá o pan / Un po dourado. / (...) Sairán os pans dos fornos / e onde só había fume, mira: / O carreiro da guerra pecharase con flores / rosadas. (Agnieszka Osiecka, Nim Wstanie Dzien, 1964).
Nestes meses finais de 2023, o MNAC presenta unha interesante e intelixente exposición temporal: Quina humanitat? La figura humana després de la guerra (1940-1966). A tese que defende o comisario, Àlex Mitrani, vén sendo: despois da guerra global, do holocausto e da bomba atómica que provocou a Segunda Guerra Mundial, que humanidade -que figura humana- é representada polas e polos creadores plásticos? Esta mostra é heteroxénea na súa composición, pero fiel ao propósito. Está conformada por máis dun cento de obras entre deseños, esculturas, fotografías, pinturas, vídeos e outros soportes, que foron creadas por uns 80 artistas. Destes creadores, unha ducia aproximadamente son mulleres artistas; o resto “artistos”. Tamén houbo -por parte do MNAC- a intención de incluír unha 20 pezas que forman parte da colección (dos fondos) do propio museo, e que poucas veces (ou ningunha) foron exhibidas. En algo se reflicte que o comisario, Àlex Mitrani, é o conservador de arte contemporáneo do propio MNAC.
Á hora de presentar creacións que van desde o ano 1940 (en plena guerra mundial) e mais o ano 1966, a presente mostra mira de reseguir as olladas que artistas moi diversos deitan en papeis, lenzos, bronce e outro tipo de soportes cando queren expresar os fracasos individuais e colectivos, a desesperanza, os cambios, as infinitas dúbidas que as novas realidades que resultan evidentes a finais dos anos 40 e primeiros 50 ante a interrogante: que humanidade sairá destes tempos convulsos? E, nesa pescuda, a exposición temporal Quina humanitat? La figura humana després de la guerra procura presentar ás vítimas; as vítimas como protagonistas dos seus avatares históricos.
Nous ne sommes pas les derniers.
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Marc Aleu, Els vençuts, 1956
Outra apreciación que paga a pena ter presente é a atención que Mitrani e outros responsables dedican a creadores de España e Cataluña. Cando se trata de presentar unha tese que evidencie as posicións da internacionalidade de artistas sobre a figura humana, logo das grandes matanzas executadas por todos os contendentes, o MNAC escolle un bo mangado de creadoras e creadores que traballaron baixo o franquismo, baixo a forte e longa noite de pedra.
Co gallo da exposición Quina humanitat? La figura humana després de la guerra (1940-1966), tan ben artellada e tan oportuna (acaso o período dos 40 anos posteriores á II G. M. foi -en Europa- a grande excepción á solución de conflitos pola vía da violencia?), o MNAC ofrece ao público interesado a publicación dun importante catálogo, coa reprodución de todas as obras expostas e coa inclusión de artigos de importantes estudosas e estudosos deses anos 40 a 60, tamén coñecedores das pegadas da violencia na arte. Ao longo dos séculos, do pasado e presente da humanidade, cantxs artistas crearon sen ter nas súas vidas a presencia monstruosa de violencias?, violencias familiares, individuais, colectivas?
Relacionado co parágrafo anterior (a ausencia de traballos de artistas españois nas importantes mostras internacionais), cómpre lembrar que en 2007 o MACBA presentou unha exposición temporal, amplísima, comisariada por Borja Villel, baixo o título de Sota la Bomba. El jazz de la guerra d'imatges transatlántica. 1946-1956. A retrospectiva, de mais de 400 obras, procura captar a vida daqueles anos e non só a pintura, é multidisciplinar. Nas salas do MACBA -e seguindo unha orde cronolóxica- era doado contemplar e oír xornais, filmes artísticos e documentais da época, arquivos en papel, fotografías, moda téxtil. Todo acompañado de pinturas e debuxos. Todo para dalgún xeito evidenciar as contendas estéticas e propagandísticas, neoliberais e proteccionistas, que mantiñan os EEUU e Europa (New York versus París) na primeira década posterior á Segunda Guerra Mundial. Alí apreciáronse as manobras da CIA para promover aos mozos do Expresionismo Abstracto da Escola de New York en contra de artistas como Matisse, Picasso e tantos outros (véxase o exhaustivo traballo de F. Stonor Saunders, La CIA y la guerra fría cultural, 2013). En Sota la Bomba non estaban representados os traballos que se facían na península Ibérica. (Daquela a CIA –a través do MOMA de New York e de todo tipo de axudas– está impulsando por todo o mundo a arte dos enfants terrible do expresionismo abstracto: os Pollock, de Kooning e compañía).
Nous ne sommes pas les derniers.
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Music. Nous ne sommes pas les derniers, 1973
A Humanidade entre barbaries. Nous ne sommes pas les derniers
Acotío pasaba por diante dos fornos crematorios, e dicíame un amigo checo: “Ves? Mañá ou pasado pasaremos pola cheminea. Nunca máis pasará unha cousa similar. Nós somos os derradeiros que veremos unha cousa como esta”. Anos despois, cando a carga interior foi demasiado forte, os recordos do campo reapareceron, e comecei a pintalos, e decateime de que non era verdade. Non somos os derradeiros. (Zoran Music, nos anos 70).
Zoran Music (1909-2005), de orixe dálmata, tivo por oficio o periodismo, aínda que sempre practicou a pintura. Destinado a Venecia (1944), os nazis detivérono acusado de actividades ante-alemás e ingresado no campo de exterminio de Dachau. Os meses que estivo no campo debuxa cadáveres amoreados, con tinta que rouba na enfermería; debuxa a dor das vidas eliminadas, a dor da vida diaria. Liberado o campo, volve a Venecia. Na vila dos canais regresa á vida de antes de estar no campo de exterminio, e pinta paisaxes e paisanaxes dálmatas: mulleres, cabalos. O pesadelo do campo desapareceu dos seus miolos.
Por contra, a comezos dos anos setenta volven os cadáveres. Volve debuxa os mortos do campo de Dachau, aquelas imaxes que levaban trinta anos agochadas nas fonduras interiores do pintor. Por que saen agora? Que proceso psíquico se produce ao longo dos anos? Zoran Music dá unha explicación dura e arrepiante. No seu caso os cadáveres saíron nos anos setenta cando comezou a ver as atrocidades doutras guerras (mormente a guerra do Vietnam). A evidencia doutra nova barbarie humana faille revivir a dor, dispara algún subconsciente mecanismo de autodefensa e provoca que as imaxes traumáticas reaparezan outra volta. O que dixeron -con esperanzadora convicción no ano 1945- as persoas que saíron con vida dos campos de exterminios organizados polas autoridades do réxime nazi: Nous sommes les derniers, era desgraciadamente falso. E a serie de pinturas que Music elabora no ano 1973 titúlase: Nous ne sommes pas les derniers. Os corpos sen vida que Music reflicte teñen a cor da terra, do lugar no que descansan. Nunhas declaracións Music afirmou que a súa pintura sempre gravitara arredor dun tema: a paisaxe desértica que é a vida.
As reaccións deste periodista e artista (de perder totalmente as imaxes dunha realidade aterradora e recuperalas ao ser abaneado por novas crueldades) aconteceulles a bastantes persoas, xa en circunstancias similares, xa noutros escenarios e latitudes. Son os casos de Jorge Semprún ou de Primo Lervi, por nomear dous ben coñecidos.
Novos tempos, novo milenio. Mais as barbaries veñen sendo as de sempre. Que humanidade poden representar agora os artistas sobre as atrocidades que están a acontecer en Gaza, en Ucraína, en Sudán, por citar só algúns dos conflitos?
Nous ne sommes pas les derniers.
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Juana Frances. Silencio, 1953
Quina humanitat? Artistas e obras
Les Allemands étaient chez moi / Ils m'ont dit "Résigne-toi" / Mais je n'ai pas pu / J'ai repris mon arme / J'ai changé cent fois de nom / J'ai perdu femme et enfants / Mais j'ai tant d'amis / J'ai la France entière (The Partisan, 1943, cantiga da Résistance française, logo adaptada por Leonard Cohen).
Perante a II Guerra Mundial comezou a sentirse nas filas da Résistance française -esa guerrilla interior na que militaron tantos republicanos españois- a cantiga da que aquí se transcriben algúns versos. Logo a letra pasou a unha versión en inglés para ser retransmitida pola BBC desde Londres como parte da propaganda. A finais dos anos 60 Leonard Cohen fai a súa propia versión, na que mestura as dúas linguas. Aínda nas músicas animosas que se crean ao longo dunha guerra, a violencia, as vítimas están presentes.
J'ai perdu femme et enfants / Mais j'ai tant d'amis (I've lost my wife and children / But I've many friends)
Ao rematar esa gran barbarie mundial -e por extensión a Guerra Civil Española-, Europa queda destruída e totalmente empobrecida (Unha proba da situación de Europa vese nas imaxes que a fotógrafa Lee Miller fixo no salon Gervais, de París en 1944, onde homes en tandem, pedaleando, accionan secadores do cabelo para as mulleres que están no salón de peiteado). Nese escenario é no que cómpre seguir coas creacións artísticas. Que tipo de representacións facer? Figuras humanas figurativas? ¿Ou optar por manifestacións nas que non sexa obrigado mostrar a anatomía dos “animais” que teñen a insensatez de destruír o seu fogar (a Terra), e mais de destruírse a si propios? Nas segundas vangardas -chamadas así as que xorden despois de 1945- é certo que a abstracción gaña terreo. O surrealismo anterior (moi figurativo) dá paso ao Expresionismo Abstracto, e fan a súa aparición o minimalismo, ou o informalismo; todas elas tendencias artísticas que contorsionan os corpos humanos ou, sinxelamente, elimínanos das súas teimas estéticas.
Neste proceso de abstracción que en boa parte se produciu a partir de 1945, canto peso tiveron obras de Picasso como Guernica, ou Dama Oferente, ambas de 1937? Ese mural que denuncia o primeiro bombardeo sobre poboación civil?, que emprega linguaxes propias de grafittis?, que vieiros indicou para accións artísticas posteriores? Seguirá sendo un faro para as denuncias actuais de bombardeos de civís en Gaza, en Ucraína, en Iemen? E esa figura entre relixiosa e prehistórica, entre románica e informe, que significou para Henri Moore ou Giacometti?
A nómina de artistas presentes en Quina humanitat? La figura humana després de la guerra (1940-1966) é extensa e de cualidade. Hai obras de Juana Francés, de Joan Miró, de Francis Bacon e de Manolo Millares, de Jorge de Oteiza xunto con Josep Ginovart, de Julio González e tamén de Niki de Saint Phale. María Helena Vieira da Silva, Alberto Giacimetti, Germaine Richier, Pablo Picasso, Louise Bourgeois, ...
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Maria Helena Vieira da Silva. O Desastre, 1942
Na sección titulada “Exilio interior”, sorprende a potente obra de Francés, Silencio (1953). Juana Francés foi a única artista fundadora do grupo EL PASO, de tanta transcendencia nas vangardas da España dos anos 50. Que silencio? O silencio que impuña a ditadura franquista? A muller de face pouco definida ergue a man esquerda e tapa por completo a boca. Autocensura? As cores apagadas tampouco axudan a redimir á muller de ombreiros caídos e azos aínda máis deprimidos. No tocante a “El Monstruo y el Santo” a nómina de nomes é espectacular: Jorge de Oteiza está representado por varias cabezas de apóstolos destinados ao santuario de Arantzazu; figuras que -logo dunha forte polémica co Vaticano- foron colocadas no sitio que ocupan hoxe na fachada da igrexa. A conto das barbaries, nun dos seus poemas manifesta un anxo (por boca do escultor): porque cómo vivir arriba un cielo indiferente y mudo / conociendo este mundo irracional y enfermo? / el ángel no sabe vivir aquí no quiere / pero se niega a regresar al cielo. Acompañan ás pezas de Oteiza unha crucifixión de Antonio Saura que afonda na negrura da longa noite de pedra; E outra de Francis Bacon que xoga co desgarro, coa insinuación de figuras que semellan batracios e non humanas, cos anacronismos de espazo e tempo.
Ao comezo da exposición Quina humanitat? preséntase o Desastre, o inmediato consecuente á destrución nos conflitos bélicos. Deses desastres xa ilustraron polo extenso artistas como Goya e mais como Castelao, entre outros. Galicia mártir e Atila en Galicia son dous álbums de debuxos que rachan a alma sobre as brutalidades, violacións e impunidades que aconteceron perante a Guerra Civil Española. É aquí, nos comezos, onde están situados deseños de Z. Music, testemuña directa das barbaridades acontecidas no campo de exterminio de Dachau, e mais de Lasar Segall (artista xudeu que reproduce o que lle contaron persoas que estiveron nos campos programados polos nazis) ou debuxos estarrecedores de Mercé Rodoreda (a escritora). Un pouco máis adiante o comisario escolleu, con bo criterio, debuxos que Josep Bartolí fixo para o libro Campos de concentración. Non se trata de visións de campos nazis. Non. Son os lugares onde os franceses recluíron a tantas e tantos republicanos españois que fuxiron da morte que lles tiña destinada a ditadura franquista. As imaxes evidencian as malas condicións nas que viviron esas persoas e o trato que recibiron por parte de “demócratas” franceses. Un dos debuxos explicita a violación dunha muller por parte dun soldado francés. Tamén dentro da visión da traxedia desde o lugar das vítimas, atópanse varias obras do fundamental escultor Julio González: dúas mans (que semellan berrar ao ceo “por que?”) e a contundente Cap de la Montserrat cridant (1942). Esta última é un dos traballos posteriores que González creou a partires da Montserrat, a escultura que no Pavillón da República Española na Exposición Universal de París, 1937, miraba directamente ao mural grafittero de Guernica, do seu amigo Picasso.
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F. Bacon. Fragmento de una crucifixión, 1950
A mostra Quina humanitat? La figura humana després de la guerra (1940-1966) segue por carreiros similares sala tras sala. Visitar esta exposición temporal é unha boa oportunidade para reflexionar (e actuar) diante dos desastres das guerras, pasadas e presentes (e de certo das futuras). Nas “Epístolas a Lucilio”, o filósofo Séneca escribiu hai 2.000 anos: Os homicidios individuais castigámolos, e que dicir das guerras e mais do glorioso delito de arrasar pobos enteiros? As valoracións sobre dualidades morais veñen de lonxe...
Por desgraza cómpre seguir afirmando -a carón de Zoran Music-: Nous ne sommes pas les derniers.
Lito Caramés
EXPOSICIÓN: Quina Humanitat? La figura humana després de la guerra (1940-1966)
Museu Nacional d’Art de Catalunya (MNAC)
ata o 11 de febreiro de 2024
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papapaper · 4 months
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Day 6
Wallace Wells vs the World!
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baeksu-krp · 5 months
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Nome: Sicheol "Alexander" Hong Faceclaim: Mark Lee, NCT Data de nascimento e idade: 30.05.1999 — 24 anos Gênero: Masculino Etnia e nacionalidade: Coreano-canadense, Canadá
Moradia: Gangnam-gu Ocupação: Youtuber Qualidades: Criativo, ambicioso Defeitos: Barulhento, irresponsável User: @ alexander_bks
TW: N/A
Existe uma teoria que algumas pessoas nascidas em famílias bem sucedidas raramente gostam de esbanjar toda sua riqueza ou se manter focado naquela mesma coisa de sempre; pelo menos era essa a teoria que Alexander, filho dos Hong sempre manteve em mente e acreditava, ou pelo menos torcia, para que outros também tivessem. Jamais desejou viver apenas como o filho metido e mimado dos engenheiros famosos da cidade onde nascera, num condomínio fechado em Calgary.
Foi por causa disso, e por ter crescido imerso em um mundo totalmente cultural e cheio de referências de filmes e músicas, que começou a criar vídeos desde pequeno para expor todo o seu amor pela arte de alguma forma. Não era lá um artista, mas sempre amou tudo o que estivesse relacionado àquilo. Mas é óbvio que pais raramente vão desejar que seus filhos percam tempo fazendo videozinho pra internet e, por mais que ele gostasse e estivesse feliz, os senhores fizeram questão de cortar o mal pela raiz. Alexander já beirava o meio milhão de inscritos quando teve que parar o canal para focar nos estudos, se quisesse entrar na melhor faculdade que tivesse a oportunidade.
Não assistia mais tantos filmes como antes, não ouvia mais tanta música e tudo isso em busca do sonho de estudar em terras britânicas. Coisa de gente doida mesmo, afinal, ele nem sabia o que queria fazer exatamente, mas contanto que entrasse para a universidade e ficasse um tempinho longe dos pais, tudo daria certo.
E assim o fez, se formou na universidade de cinema na LFA – London Film Academy – e, com o tempo lá dentro, começou a fazer estágios em estúdios de filmagem pequenos, ou até tendo papeis coadjuvantes em filmes amadores que faziam por ali. Esse foi o tempo de sua estadia em Londres, vivendo como um grande inglês de coração. Sentia falta do Canadá, mas quando foi hora de voltar para casa, finalmente, seus pais já tinham ido para o país de origem dos dois, Coreia do Sul. Não achou ruim não, ele até gostou, mas eles estavam mais interessados em viajar pelo país – e pelo mundo –, do que tomarem conta do apartamento – que depois de algum tempo foi trocado por uma mansão – comprado em Gangnam, que acabou ficando no nome do Hong.
Morando agora em terras coreanas, Alex voltou a ter o seu canal no youtube, desta vez fazendo vídeos sobre filmes; basicamente, os resumindo para quem tinha preguiça demais de assistir eles, coisa simples! Fazia bicos em gravações de filmes sul-coreanos em ajudas pequenas, como coadjuvante em cenas, ou até mesmo como dublê em algumas outras. Era pau pra toda obra, funcionando até como efeitos visuais, era todo completo, mesmo que fossem apenas bicos. Mas morava sozinho, a menos nos tempos em que seus pais resolviam voltar de viagem e o agraciar com aquela companhia toda. Ainda sentiam um pouco de desagrado com aquela escolha de vida dele, mas a marca de dois milhões de inscritos havia chego e, sinceramente, quem liga pra aprovação dos pais?
OOC: +18 Triggers: N/A Temas de interesse: Angst, Crack, Fluff, Friendship, Hostility, Violence
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gazeta24br · 5 months
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Filme recebeu menção honrosa no Swiff (Student World Impact Film Festival) A estreia internacional foi no Festival de Cinema Independente de Praga e está sendo exibido em vários festivais “Visualmente impressionante e envolvente” “Artisticamente único e criativo” “Mensagem incrivelmente impactante” Menção honrosa do júri do Swiff “Meu Outro Nome é Luiza” é um curta metragem híbrido ficção-documentário com duração aproximada de vinte e nove minutos, com direção de Ana Luísa Hartmann e atuação de Luiza Parisi e Ana Luísa Hartmann. O filme foi realizado em mutirão durante a pandemia e é resultado do Projeto de Conclusão de Curso (TCC) de Ana Luísa Hartmann Hilgert, Enrico Alchimim, Bru Fotin e das alunas Marina Ruiz e Ana Stella na graduação de Comunicação Social com Habilitação em Cinema da Faculdade Armando Álvares Penteado, São Paulo (FAAP). Neste documentário híbrido, as fronteiras da ficção e do documentário se fundem no momento em que uma entrevista se torna um processo de preparação de personagem. Luiza, a entrevistada, e Ana, a diretora, travam uma relação de pesquisa que culminará na troca de papeis entre as duas através de ensaios, improvisos e mútua investigação. “Meu Outro Nome é Luiza” propõe uma investigação de trabalho de ator, no que tange a preparação para a incorporação de uma personagem. Entretanto, diferentemente do que seria feito num processo de ensaio para um espetáculo teatral ou para um filme - que em geral têm como base um roteiro – propõe-se a ultilização de improvisos em torno do material pessoal e imaginativo de uma pessoa real. O projeto foi aprovado por uma banca de professores por meio do processo seletivo de pitching em Março de 2020 e tem a intenção de investigar a linha nebulosa entre vida e arte, ficção e documentário, performatividade cotidiana e a performance artística. Informações do filme (Movie Information) Duração (lenght) Exibição (Exhibition) Bitola (filmed) Cor (Color) Ano (Year) Tipo (type) Gênero (genre) 30’ 1:1.85 Digital Color. 2022 Curta Short Documentário Documentary   Sinopse (Synopsis) Ana Luiza Parisi é atriz e performer e resiste para sobreviver no Brasil fazendo bicos de diarista e palhaça de trânsito. Ela é entrevistada por Ana Luísa Hartmann, diretora e atriz, que, encantada por sua presença, deseja incorporá-la como personagem. Para tanto, Hartmann propõe jogos de cena que desfazem a persona social de Luiza, revelando uma qualidade trágica que modifica a trajetória de ambas. In this hybrid documentary, we see the boundaries of fiction and documentary merge as an interview becomes a character preparation process. Luiza, the interviewee, and Ana, the director, start a research relationship that will culminate in a mutual investigation.   Ficha Técnica (Cast and Crew) Direção (Director) Ana Luísa Hartmann Roteiro (Screenplay) Ana Luísa Hartmann Produção Executiva (Executive Production) Ana Luísa Hartmann e Lucas Lobo Assistente de Direção (Assistant Director) Enrico Alchimim Fotografia (Cinematography) Bru Fotin Montagem (Editing) Bru Fotin Som (Sound) Ana Stela Arte (Art Direction) Mariana Ruiz Preparador de Elenco (Cast Preparation) Larissa Murai Elenco (Cast) Luiza Parisi Inspirado no tradicional Festival de Cinema de Gramado (RS), São Bernardo do Campo (SP) de forma inédita realiza o “1º Festival de Cinema de São Bernardo do Campo” em memória aos legados artístico, técnico e cultural da Cia. Cinematográfica Vera Cruz considerada a "Hollywood Brasileira" (1949-1954). Atualmente o conjunto de Estúdios e Pavilhões é patrimônio cultural tombado da cidade. São Bernardo é um solo inspirador, terra intitulada pelo slogan da Cia. Vera Cruz na época como "planalto abençoado". Terra que produziu e distribuiu dezenas de filmes que circularam o mundo todo e galgaram prêmios nos principais Festivais de Cinema do mundo; além de revelar talentos como o ator MAZZAROPI e, com destaque, a atriz RUTH DE SOUZA como a primeira artista brasileira indicada ao prêmio de melhor atriz em um festival internacional de cinema.
Filmes como “Sinhá Moça” e “O Cangaceiro” receberam prêmios importantes da crítica internacional e projetaram os estúdios e o Cinema Brasileiro em amplitude mundial Serviço: O 1º Festival de Cinema de São Bernardo do Campo acontece de 28/11 até 02/12 no Cenforpe ( (Av. Dom Jaime de Barros Câmara, 201 – Planalto – Saída 20A da Rodovia Anchieta – São Bernardo do Campo – SP). O evento acontece em memória aos legados artístico, técnico e cultural da Cia. Cinematográfica Vera Cruz, considerada a “Hollywood Brasileira” (1949-1954) que recebeu um total de 1.089 filmes. O idealizador do festival é o artista Rudy Serrati, natural da cidade. A seleção de filmes prestigia a produção nacional e oferece visibilidade para obras da região do Grande ABC. A entrada é solidária: 2kg de alimento não perecível e o ingresso tem que ser reservado pelo site Sympla.
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apcomplexhq · 6 months
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✦ Nome do personagem: Sicheol "Alexander" Hong. ✦ Faceclaim e função: Mingyu - SEVENTEEN. ✦ Data de nascimento: 25/05/1997. ✦ Idade: 26 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: coreano, Canadá. ✦ Qualidades: Criativo, ambicioso, amigável. ✦ Defeitos: Teimoso, barulhento, irresponsável. ✦ Moradia: Mount Olympus ✦ Ocupação: Youtuber e faz-tudo na área cinematográfica. ✦ Twitter: @AL97MO ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY, ROMANCE, SMUT. ✦ Char como condômino: É um cara animado! Quando não está gravando, ele fica focado demais em fazer qualquer coisa dentro de casa com o som alto; filmes e músicas. Apesar disso, é extremamente companheiro e sempre ajuda qualquer outro morador no que pode; pau pra toda obra.
Biografia:
Existe uma teoria que algumas pessoas nascidas em famílias bem sucedidas raramente gostam de esbanjar toda sua riqueza ou se manter focado naquela mesma coisa de sempre; pelo menos era essa a teoria que Alexander, filho dos Hong sempre manteve em mente e acreditava, ou pelo menos torcia, para que outros também tivessem. Jamais desejou viver apenas como o filho metido e mimado dos engenheiros famosos da cidade onde nascera, num condomínio fechado em Calgary.
Foi por causa disso, e por ter crescido imerso em um mundo totalmente cultural e cheio de referências de filmes e músicas, que começou a criar vídeos desde pequeno para expor todo o seu amor pela arte de alguma forma. Não era lá um artista, mas sempre amou tudo o que estivesse relacionado àquilo. Mas é óbvio que pais raramente vão desejar que seus filhos percam tempo fazendo videozinho pra internet e, por mais que ele gostasse e estivesse feliz, os senhores fizeram questão de cortar o mal pela raiz. Alexander já beirava o meio milhão de inscritos quando teve que parar o canal para focar nos estudos, se quisesse entrar na melhor faculdade que tivesse a oportunidade.
Não assistia mais tantos filmes como antes, não ouvia mais tanta música e tudo isso em busca do sonho de estudar em terras britânicas. Coisa de gente doida mesmo, afinal, ele nem sabia o que queria fazer exatamente, mas contanto que entrasse para a universidade, tudo daria certo.
E assim o fez, se formou na universidade de cinema na LFA – London Film Academy – e, com o tempo lá dentro, começou a fazer estágios em estúdios de filmagem pequenos, ou até tendo papeis coadjuvantes em filmes amadores que faziam por ali. Esse foi o tempo de sua estadia em Londres, vivendo como um grande inglês de coração. Sentia falta do Canadá, mas quando foi hora de voltar para casa, finalmente, seus pais já tinham ido para o país de origem dos dois, Coreia do Sul. Não achou ruim não, ele até gostou, mas eles estavam mais interessados em viajar pelo país – e pelo mundo –, do que tomarem conta da mansão comprada no Mount Olympus do Acropolis Complex, que acabou ficando no nome do Hong.
Morando lá desde a reabertura do condomínio, Alex voltou a ter o seu canal no youtube, desta vez fazendo vídeos sobre filmes; basicamente, os resumindo para quem tinha preguiça demais de assistir eles, coisa simples! Fazia bicos em gravações de filmes sul-coreanos em ajudas pequenas, como coadjuvante em cenas, ou até mesmo como dublê em algumas outras. Era pau pra toda obra, funcionando até como efeitos visuais, era todo completo, mesmo que fossem apenas bicos. Mas morava sozinho, a menos nos tempos em que seus pais resolviam voltar de viagem e o agraciar com aquela companhia toda. Ainda sentiam um pouco de desagrado com aquela escolha de vida dele, mas a marca de dois milhões de inscritos havia chego e, sinceramente, quem liga pra aprovação dos pais?
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www-rickandmorty · 6 months
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l-e-ia · 7 months
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Em cubículos e mesas, um balé sem fim,
O escritório canta seu hino secular.
Teclas batem como gotas de chuva,
Em um ritmo que é tanto canto quanto clamor.
Papeis voam, mensageiros alados de tinta e texto,
Enquanto telas brilham, faróis na noite de dados.
Cada clique é um acorde em uma sinfonia silente,
Onde cada funcionário é músico e maestro.
Ah, o café, néctar divino que nos guia,
Flui como um rio de ânimo e sonhos refeitos.
Nas pausas, conversas brotam como flores efêmeras,
Breves momentos de humanidade em um mar de obrigações.
Mas mesmo aqui, em meio à rotina e relatórios,
Existem lampejos de algo mais, pequenas epifanias.
Como quando resolvemos um problema intrincado,
E por um instante, somos deuses em um cosmos de bytes.
Então, ao cair da tarde, empacotamos nossas coisas,
Saindo do labirinto de metal e vidro que nos abriga.
Levamos conosco o peso e o prazer do dia,
Já antecipando o próximo ato dessa peça interminável.
Ah, o escritório, esse palco de desejos e deveres,
Onde cada dia é uma obra de arte incompleta,
Uma tela que colorimos com nosso suor e talento,
Na esperança de, ao final, termos criado algo belo.
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