Tumgik
#preconceito de raça
alreiss · 1 year
Text
LOST DOG! CACHORRO PERDIDO!
A melhor companhia de um Escritor! Quinta-Feira 26.01.2023, fiz uma visita à casa da minha mãe. No Hall de entrada, deitado no chão, calmo, com uma cara serena e inocente, havia um cachorro! Mistura de German Shepherd com Rott Weiler. Quando a gente é Diferente, Estranho, Esquisito ou Fora dos Padrões Aceitos, sem Pedigree ou não é de “Boa Família” – o mesmo que “Família Metida À Besta” de…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
edsonjnovaes · 2 years
Text
Pronunciamento do ex-presidente Lula – Dia da Consciência Negra
Pronunciamento do ex-presidente Lula – Dia da Consciência Negra – 20 de Novembro de 2020 – Rede TVT O ex-presidente Lula faz um pronunciamento inédito do Dia da Consciência Negra. Acompanhe a íntegra do pronunciamento. Ricardo Stuckert – Existe Guarani em São Paulo O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez em 2020 fez um pronunciamento histórico pelo Dia Nacional da Consciência Negra que…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
mahfilhadedeusblog · 5 months
Text
A Força é a sua Escolha
" Força interior que nutre sua alma depende profundamente de suas escolhas no agir, no pensar e na colocação de suas palavras, porque a verdade nutre, a falsidade suga, a ação eficaz nutre, a omissão por fuga ou culpa suga, a sabedoria eleva, a ignorância derruba.
Escolhas são a energia que abrem caminhos e fecham estábulos, sua escolha poderá ser um cavalo de raça e poder, ou um animal sofrendo de fome e de desajuste devido a sua teimosia, implicância e insistência em manter seus erros em evidência.
Hoje acorde para uma boa e nova atitude, afaste a preguiça e a calúnia, chame a alegria e a verdade, afaste o preconceito e a cisma de ser inferior, somente os nobres de alma sabem o valor e não desprezam a si mesmos ou aos demais. porque o valor de uma alma inicia na sua escolha e assim determina a sua força."
Dra. Miriam Zelikowski.
Tumblr media
25 notes · View notes
escolavicenteinacio · 1 month
Text
Sobre o preconceito
Tumblr media
O preconceito é um fenômeno social que se manifesta por meio de atitudes negativas em relação ao individuo ou grupos, com base em características como: raça, orientação sexual, gênero, religião, classe social, entre outras. Essas atitudes preconceituosas podem levar à discriminação e impactar negativamente a vida das pessoas afetadas. O preconceito muitas vezes é enraizado na falta de conhecimento e compreensão da diversidade humana perpetuando desigualdade e injustiças. É fundamental combater estereótipos e os preconceitos para construir uma sociedade mais justa e acolhedora para todos os indivíduos independentemente da característica.
(Renata cibelle de Lima braz)
7 notes · View notes
evasivamente · 5 months
Text
Olhos de quem vigia um banco sobre o jovem que compra um simples casaco.
Autoritarismo no expediente como quem grita com uma manada de porcos.
Acusaram o rapaz por NADA.
As raízes são fortes, mas a seiva escorre pelo tronco de quem é golpeado pela chibata do preconceito.
Os muros são robustos e cercam um coração preto cheio de sonhos e medos.
O som da liberdade ainda não cantou naqueles ouvidos claros cheios de hipocrisias.
Os brancos perseguem nas vitrines, nas máquinas dos bancos, nas ruas e os chamam de delinquentes quando, na verdade, possuem o mesmo sangue.
Não existe mais de uma raça.
Não deveria existir privilégios com base na paleta de aquarelas divinas.
Os filhos irão nascer perfeitos e saberão lutar com bravura contra esses seres de sangue colonial.
11 notes · View notes
emmieedwards · 10 months
Text
Resenha: Gótico Mexicano, de Silvia Moreno-Garcia
Tumblr media
Livro: Gótico Mexicano Volume Único Autora: Silvia Moreno-Garcia Gênero: Romance Gótico, Terror, Mistério Ano de Publicação: 2020 Editora: Darkside Páginas: 320 Classificação: +18
Noemí Taboada é uma jovem da alta sociedade da Cidade do México que sabe o que quer. Animada e sempre procurando sua independência, seu comportamento muitas vezes é rotulado como imaturo e inconstante.
Mas ela não se importa. Ama a vida de bailes e flertes descompromissados, embora tudo isso esteja prestes a mudar.
Quando seu pai a avisa que sua prima, Catalina, que andou meio sumida após se casar com um inglês, enviou uma carta suspeita pedindo que Noemí fosse visitá-la pois andava se sentindo doente e vendo coisas, Noemí não encontra uma maneira de escapar do convite inusitado. Deixando sua vida agitada para trás, Noemí vai para High Place, uma grande e antiga mansão com um ar misterioso e um tanto decadente, apenas para encontrar sua prima com uma susposta tuberculose e o marido dela se recusando a procurar uma segunda opinião que não seja do médico na família. Noemí logo vai descobrir que a mansão não é a única coisa estranha em High Place, mas também toda a família que nela vive e, no momento em que ela começa a ter visões, pesadelos e a descobrir mais sobre o passado dos Doyle, Noemí percebe que talvez sair de High Place não será tão fácil como ela imaginou. "Gótico Mexicano" traz uma nova nuance para o gênero embora mantenha a parte mais comum dele: as mansões assombradas. Em High Place, a protagonista Noemí Taboada não vai apenas experienciar situações novas e assombrosa, mas também amadurecer de uma maneira que nem a própria personagem esperaria. O livro acabou sendo bem mais gráfico em suas descrições do que eu esperava e só posso dizer que isso deixou a leitura ainda mais instigante e assustadora. Numa trama intricada de assuntos como imortalidade e eugenia, Moreno-Garcia conseguiu colocar sua marca singular em assuntos que são discutidos há tanto tempo: o preconceito velado com argumentos de "superioridade" de uma raça sobre a outra e a ambição humana na busca da vida eterna. Com personagens profundos, personalidades e emoções bem desenvolvidas, a autora criou uma narrativa assustadoramente impecável, mostrando a dualidade dos seres humanos tanto para o bem quanto para o mal. A evolução de Noemí foi muito bem construída e ela se tornou uma das personagens que, embora eu queira esganar muitas das vezes, também virou uma favorita para exemplificar um protagonismo feminino forte. Quanto a versão "audiobook", a narração de Corzo deixou um pouco a desejar, embora não tenha sido ruim. O ritmo ficava um tanto robótico, às vezes, como um leitor automático, e em cenas mais tensas e dinâmicas foi um pouco difícil identificar de quem era cada fala, mas no geral deu para prosseguir sem problemas. Acho que não restam dúvidas, não é? A obra tem tudo para ficar na mente dos leitores por muito e muito tempo. E vocês? Já tinham ouvido falar do livro? Contem nos comentários.
NOTA: 🌟🌟🌟🌟✨ - 4.25/5
Tumblr media
ɑviso: livro de conteúdo explícito, nα̃o indicɑdo pɑrɑ menores de 18 ɑnos. contém gɑtilhos como: gore, putrefɑçα̃o, mençα̃o ɑ incesto, cɑnibɑlismo, ɑssédio, relɑcionɑmento ɑbusivo, entre outros...
18 notes · View notes
Text
Escrevi aqui uma vez sobre um rapaz que coletava estrelas para seu amor e não sabia o autor, então agora me lembrei não do autor, é mais um poema que me marcou,li muito por isso o esquecimento,li demais sobre o amor,li mais do que vivi amores,era sobre um garoto que decidiu escrever um poesia e colocar dentro de uma bolha de sabão,e soltava ela pelo ar e assim ela viajaria até que uma moça resolvesse estourar, aí o poema não o mais lhe pertenceria,pois teria chegado a verdadeira dona,alguns irão dizer e se um outro garoto a estourar,respondo com todo prazer, poesia não tem preconceito seja de religião, raça,cor,classe ou opção sexual, pertencer�� a quem a ler e guardar em sua mente e coração, lembrei dessa poesia por um único motivo,se deu certo pra ele, porquê não daria pra mim, só que farei um bolha um pouco maior,irei rasgar meu peito e tirar meu coração,vou acomodá-lo dentro dela com todo zelo e soprá-la pelo ar e ficar olhando ela viajar até sumir, quando não mais sentir as batidas do velho companheiro,antes de apagar quero dar um último aceno aquele velho guerreiro que me ajudou tanto nas horas de dor e angústia,que segurou as pontas nas minhas perdas e sufocou todos os amores que pra mim eram impossíveis, já sei o que estão pensando,pra alguém que tanto acredita no amor e final feliz,desistiu de tudo tão rápido, não desisti não só ficarei esperando o dia que uma moça curiosa vai estourar e pegar pra ela o que tantas outras apenas pisaram,junto mandei um recado,"se não te interessar possuir um coração sofrido e com tanto amor ainda a oferecer, faça um bolha o coloque de volta e solte no ar", assim terei a certeza que quem decidir ser o possuidor na será por desejo e sim por amor, não será por curiosidade e sim de verdade, não será uma posse efêmera e sim pela eternidade,os amores carnais duram até a morte,mas os de alma duram além da morte, moças olhem em direção ao infinito e se a virem não imaginem se eu sou bonito,acreditem que posso te fazer feliz.a beleza some, já meu amor é imortal.
Jonas R Cezar
7 notes · View notes
weeklydalo · 10 months
Text
O seu tipo sangue não define quem você é.
Oii bests! Como vocês estão?
Recentemente durante as minhas aulas, foi abordado um assunto importantíssimo. O racismo. Não é uma realidade minha e não acredito que eu tenha poder de fala sobre esse tema, mas foi algo que realmente nos tocou não apenas pela importância de simplesmente tratar todos com igualdade (que não é nem o básico, é o óbvio), mas também sobre a importância da representatividade da cor.
Relembramos a era da Grécia Antiga, que muitos ainda levam um choque ao descobrir que os gregos não eram exatamente como foi “pintado” na história, um homem branco, loiro e culto. Na Grécia Antiga, o que importava era a força, as vitórias e as conquistas do indivíduo. Não se levava em conta a cor para determinar o poder de alguém, isso não era relevante, apenas o preconceito a partir das classes sociais.
Infelizmente esse pensamento foi deixado de lado com o passar dos séculos, felizmente a sociedade atual está tentando trazer isso de volta. Seja por meio do cinema, livros, empresas ou indústria da música, que nós sabemos que ainda há muitos obstáculos para serem vencidos. E um dos nichos que eu adoro, que tem liberdade para criar o que tem vontade, é o mundo literário. Que como já contei a vocês, é um dos meus maiores amores. Hoje vim apresentar para vocês um livro que tem a personagem principal como uma mulher não-branca. Talvez algumas já conhecem, mas caso não, vou contar a breve história de Mare Barrow, a personagem principal de “A Rainha Vermelha”. 
Em um vilarejo chamado Palafitas, Mare Barrow é uma jovem que rouba para tentar ajudar a sustentar sua família, mesmo que seus pais não aprovem suas atitudes. Eles são vermelhos, plebeus, humildes dominados pela elite prateada, formada por seres com poderes especiais. Para os vermelhos, esses seres são vistos como deuses na terra, seus dons são únicos e os fazem ser superiores a qualquer pessoa comum. 
Norta, o lugar onde Mare, mora está em guerra com Lakeland, o reino vizinho. E os jovens (homens e mulheres) a partir dos 16 anos são armas indispensáveis nessa guerra que dura há décadas. Mare é próxima a ser convocada pelo exército, a não ser que arrume um trabalho até lá servindo os prateados. E ela encontra, no castelo.
E então uma aventura é desbloqueada, pois dias depois, a jovem descobre que também possui poderes, tão fortes quanto os da família real. Mas algo não está certo, ela tem sangue vermelho e os vermelhos não possuem poderes. Assim que a corte descobre, ela precisa fazer parte dela, fingindo ser como eles e indo contra todas as suas convicções. Mas por quê ela tem poderes? É isso que vocês vão descobrir durante toda a série, como essa guerra se transforma em uma revolução e como todo mundo pode trair todo mundo.
Victoria Aveyard, a autora, desenrola a história ao longo de 4 volumes e possui um diferencial justamente pela a protagonista não ser uma mulher branca. Mare Barrow é referida como “morena” várias vezes no decorrer do livro e a maioria dos leitores considera a personagem como negra. O que é uma raridade e vitória para aqueles que mal veem uma nova narrativa que já ficam loucos para lerem. 
Esse livro é para aqueles que gostam de um clichê, e esse explora o mundo de mentiras, manipulações e traições. Uma guerra onde apenas aqueles que possuem força e poder interior suficiente são capazes de ganhar, independente da raça. E tem também migalhas de romance entre a protagonista e quem ela não deveria se relacionar, famoso enemy to lovers (aquilo que todas nós a do ra mos). Leia A Rainha Vermelha de Victoria Aveyard e descubra o universo onde o destino dos personagens serão decididos pelo sangue (mas parece que nem isso será o bastante mais).
Beijo bests! Espero que gostem tanto quanto eu, espero seus feedbacks aqui embaixo ta?
7 notes · View notes
secretunknownface · 5 months
Text
Ouvi isso??
Ouviu isso ?mais um tiro sorrateiro
Mais uma bendita morte
Vc realmente n vê n escuta os gritos ,os escândalos ,a quantidade de pessoas sendo mortas na sua maioria pessoas negras
O sistema cheio de preconceito
Pretos sendo ameaças
Pela cor ,pela sua raça
Decepcionante é saber q a bala perdida sempre acha a pele preta A alma n tem cor e esses tais
Julgamentos impedem de ver como realmente as pessoas são
Macaco é macaco
Banana é banana
E racismo é crime
vidas negras importam
é uma luta diária
Q continuarei lutando e gritando,
Nesse inferno, mas chamado de mundo desumano
_________________________________________
Samira
3 notes · View notes
tonsiieur · 4 months
Text
Tumblr media
MEET THE ARTIST!!!!!!1!!!!
Call me Tom, Thomas, Tommy, WHATEVER.
Me chama de Tom, Thomas, Tommy, amante do Satan, foda-se.
FANDOMS:
DirectDoggo's games <333 (Emphasizing DSaF and Dialtown, my favs), Dead Plate, Omori, Bungou Stray Dogs.
UNINTERESTING FACTS ABoutT ME:
I'm a transboy, (abro) bi; My favorite colors are green and pink (obviously); I have a dog, his name is Apollo; My strongest headcanon is that Jack is trans; I like reptiles, but I hate geckos (And arachnids)
[ Sou transboy, bi; Minhas cores favoritas são verde e rosa (obviamente); Eu tenho um cachorro, o nome dele é Apollo; Meu headcanon mais forte é que o Jack é trans; Gosto de répteis, mas odeio lagartixas (e aracnídeos) ]
Fav songs:
★ Live Wire
★ Helena
★ Fighter
★ Robocop Gay
Fav things:
Draw, Davesport (I fucking love DAVESPORT) , dogs, DOGS, games, RPG maker games, lgbt people, chaotic books, chaotic clothes, chaotic, emos, goths, drawing old men, drawing old men kissing.
DNI:
Homophobic or any other type of prejudice, whether with ethnicity, race, sexuality, gender, etc.
I don't care at all about deaths, things with sExual content, aut0/mutil4tion, but this is kind of weird.
For the love of the dog, Don't interact if you don't like Davesport, if you're looking for people who don't like it, then you're a long way from home...
Don't interact in any way if you're a proshipper/comshipper, it's weird, you're fucking weird.
(homofóbico ou qualquer outro tipo de preconceito, seja de etnia, raça, sexualidade, gênero, etc.
Não me importo nem um pouco com mortes, coisas com conteúdo sexual, aut0/mutil4ção, mas isso é meio estranho.
Pelo amor do doguinho, Não interaja se você não gosta de Davesport, se procura pessoas que não gostam, então você está muito longe de casa...
Não interaja de forma alguma se você for um proshipper/comshipper, é estranho, você é estranho pra caralho.)
Tumblr media
WHAT IS TOM DOING?
Currently I'm doing faggot comics about davesport. (@formyantichristlove / @nightshiftatdaves)been studying Russian and playing Yu-Gi-Oh.
(Atualmente estou fazendo comics viadas sobre Davesport. Tenho estudado russo e jogado Yu-Gi-Oh.)
Tumblr media
I DON'T KNOW WHAT ELSE TO PUT HERE, SO BYE.
I can speak English and Portuguese
E sim, fãs br de dsaf existem.
6 notes · View notes
jusstya · 2 years
Text
Tumblr media
▌𝗦𝗛𝗔𝗠𝗘𝗟𝗘𝗦𝗦 ˖࣪ ♡ ˓ 𝟬𝟬𝟬 ꜜ ❁ 𝖺𝗌 𝗮𝗿𝗰𝗮𝗻𝗲 𝖿𝖺𝗇𝖿𝗂𝖼𝗍𝗂𝗈𝗇┆. 𝑷𝑹𝑶𝑳𝑶𝑮𝑼𝑬 ◗ ₊˚ 𝖘𝖊𝖛𝖎𝖐𝖆 𝖝 𝖋𝖊𝖒𝖆𝖑𝖊 𝖔𝖈 ⋆ ❜
Tumblr media
❪ ៸៸ ✬ ❫. ━━ 𝙄𝙉𝙏𝙍𝙊𝘿𝙐𝘾𝙏𝙄𝙊𝙉・✦ 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑒 𝑣𝑖𝑑𝑎 !⠀ִֶָ
𝐀𝐒 𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀𝐒 𝐂𝐎𝐒𝐓𝐔𝐌𝐀𝐌 𝐃𝐈𝐙𝐄𝐑 𝐐𝐔𝐄 𝐎 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎 𝐂𝐔𝐑𝐀 𝐓𝐔𝐃𝐎.
Mas por que eu nunca vi o tempo curar o preconceito desenfreado de Demacia, a fome incessante da Subferia de Piltover, e a grande agressividade dos Noxianos?
Algumas pessoas preferem ficar na sombra da ignorância, disseminar sobre o certo, mas fazer o errado pelas costas do povo; a maioria dos líderes são assim, não importa de qual raça, tribo, ou espécie o mesmo seja. Algumas coisas nunca mudam, mesmo que fossem cultivadas em realidades completamente distintas.
Eu já fui uma criança que buscava o reconhecimento em Demacia; deixar a minha contribuição, ou um legado importante na história da mesma. Tudo para que meus possíveis futuros filhos sentissem orgulho de mim, mas estamos pulando muitos degraus da minha história.
Vamos começar do começo, que tal assim?
Eu fui deixada na porta de um orfanato em Demacia quando ainda era apenas um bebê, em uma cesta caindo aos pedaços, e com uma nota que tinha meu nome gravado em uma caligrafia um pouco torcida, deixando óbvio que a mesma pertencia a uma pessoa que não teve uma educação boa em sua infância, porém era o suficiente para escrever "Morgana" em letras legíveis.
Como toda criança órfão, eu queria um lar para chamar de meu, e uma família para presenciar o que era ser amada incondicionalmente por pessoas que nem sequer me colocaram no mundo, mas que estavam dispostas a me criar, e me preparar para enfrentá-lo no futuro. E, para a minha sorte, eu encontrei tal família aos nove anos de idade: os Lockhart.
Os Lockhart eram uma família rica e influente em Demacia. Na época eu não sabia, mas com certeza os mesmos seriam a típica família que poderia ter diversos filhos correndo pela casa, pagar tudo para os seus empregados se desejasse, e ainda sobraria dinheiro para dar e vender. O suficiente para aposentar o casal simpático e amoroso que me adotou pelo resto da vida.
Minha mãe adotiva se chamava Aida, e o meu pai se chamava Dralon. Ambos estavam na casa dos vinte e poucos anos quando me levaram para a minha futura casa, e me apresentaram ao meu novo lar, enfatizando sobre como eu seria muito amada pelos próximos anos.
Para a surpresa de algumas pessoas para qual já contei minha história, eu fui bastante amada, especialmente por Aida, que era alguém tão doce, tão fraternal, que hoje eu posso enxergar o quanto que a mesma sempre desejou um filho, mas que por conta de sua complicação biológica, ela jamais poderia ter tal coisa. Mesmo assim, Aida me tratou com toda a doçura e amor que eu já vi um Demaciano demonstrar para uma criança que nem sequer era dele.
Aida pode não ter sido a pessoa que me colocou no mundo, no entanto, se fosse para dizer a outro quem tinha ocupado o cargo de mãe na minha vida, havia definitivamente sido ela.
Dralon era o típico pai bobo, que quando estava por perto me fazia rir e sorrir, me deixando completamente confortável para falar sobre tudo, até mesmo sobre algo tão simples quanto minha paixão por biologia. Contudo, Dralon também era severo quando necessário, e um pouco protetor com relação aos meninos da minha idade, fato este que eu amava provocar sempre que era possível quando mais nova.
Dralon sempre precisou ficar uma boa parte do seu tempo no escritório, cuidando de sua extensa papelada, ou em festas de gala, tendo de manter uma boa relação com pessoas poderosas, em busca de nunca perder sua boa influência, querendo sempre proteger eu e Aida, mesmo que não fosse realmente necessário.
Eu nunca cheguei a chamar Aida ou Dralon de pais (ao menos, não diretamente para o casal), pois nunca me via digna o suficiente do amor deles para tais palavras. Isso não diminuiu o sentimento deles, e sequer afetou as ações dos mesmos para comigo. Pelo contrário, Aida e Dralon me entendiam, e nunca se importaram com tal fato sobre mim, mesmo após anos vivendo com os mesmos como um membro da sua família.
Éramos uma família feliz, mesmo com minha dificuldade em socializar nas festas de gala que meu pai às vezes me levava como forma de aprendizado, meu sentimento de inferioridade com relação aos meus colegas da escola, e a minha dificuldade em chamar meus responsáveis de pais.
No entanto, por mais que eu tivesse tais problemas, eu ainda me lembro com clarividência dos domingos em que Aida e Dralon me levavam no jardim 'secreto' de casa; fazíamos um piquenique, brincávamos de pique-esconde a tarde toda, e eu ainda tinha a oportunidade de observar de perto a forma como eles se relacionavam; era algo saudável e puro, o tipo de amor que as pessoas passam uma vida procurando, ansiando dentro de suas mentes. 
Eu amava esses momentos, e era graças aos mesmos que notava o quanto eu amava não só minha nova vida, como também a minha nova família; satisfeita e feliz que meu sonho havia se tornado realidade.
Mas, como já era de se esperar, nada são flores para sempre. Uma hora a primavera acaba, as flores começam a murchar, e o calor se torna frio, assim como o dia se torna noite; o sol se esconde para que a lua possa aparecer.
Meu tormento começou cedo, aos quinze anos de idade, durante o fim da minha aula de equitação, quando eu estava guardando meu cavalo para o estábulo pessoalmente ao invés de deixar os empregados o fazerem.
No segundo em que eu me perdi penteando o pelo do animal, eu senti algo dentro de mim, florescendo, implorando para ser liberado lentamente. E, quando sai de meus pensamentos graças a um trovão que cortou os céus, acabei ferindo o mamífero. Não ao ponto de matá-lo como muitos sempre esperam dessas histórias, mas sim deixando uma marca estranha em sua pele, como se minhas palmas pudessem se esquentar ao ponto de queimá-lo.
Eu nunca me perdoei por esse dia. Tanto por machucar Billy (era o nome do meu cavalo), quanto por não ter deixado os empregados fazerem seu próprio serviço. Talvez, se eu o tivesse feito, ainda teria minha antiga vida.
Após aquele dia, que eu considerei o fim da minha paz, eu fiz o que pude para jamais demonstrar tal poder para os Demacianos. Isso também inclui Aida e Dralon, sabendo que, caso minha mágica viesse ao público, eles estariam livres da sentença e do julgamento por criarem uma criança que possuía magia correndo em suas veias.
Eu disse que meu tormento começou cedo, certo? Eu não menti sobre, mas sempre que penso nisso, noto que nada supera o olhar de orgulho dos meus pais conforme os anos, jamais sabendo o que sua… filha realmente era. Um ser impuro no solo fértil de Demacia, uma aberração sob os olhos do povo, e uma sem-terra para chamar de lar, no fim das contas.
Sabendo que não poderia sair da vida de Aida e Dralon sem mais nem menos, não por causa de dinheiro, mas por eles mesmos, eu me empenhei em uma simples missão: me formar na escola (era a melhor de Demacia), me casar com um homem que morasse longe, e então fugir, buscando por respostas sem olhar para trás, deixando meus responsáveis acharem que eu estava segura e bem de vida, quando, na verdade, eu só queria descobrir o que eu era neste mundo.
Meu plano deu certo por, digamos, a metade. Eu me formei como uma das melhores de toda a instituição, sempre me empenhando em ir às festas de gala junto de Dralon, conversando, falando o que os ricos queriam tanto ouvir, esperando pelo homem certo.
Demorou um tempo considerável, porém aos dezenove anos eu encontrei-o: um homem de uma terra distante, com um império que ele não havia criado e sim herdado, um ego tão grande quanto as montanhas, um rosto mediano, e uma aura patética ao seu redor.
O homem não precisava ser perfeito para mim, apenas para a minha missão. O tipo de pessoa que os pais jamais confiariam para amar uma filha, mas o fariam para cuidar dela, em busca de dá-la o melhor, mesmo ele sendo o pior.
Eu nunca fiz questão de decorar o nome do homem que se tornou meu noivo em menos de três meses, tão pouco me esforcei em lembrá-lo desde mais de cem anos atrás. Ele não era importante, eu não tinha o porquê me lembrar de sua… generosa atitude de me desposar antes que fosse tarde demais (palavras dele, não minhas).
Meu pai não ficou nada contente desde o momento em que o ser de espécime masculina começou a me cortejar. E quando eu aceitei cada um de seus convites para sair, nossa, foi uma discussão atrás da outra. Tanto para sair, quanto quando eu voltava dos encontros.
Dralon sabia que eu não o amava. Ele me perguntou mais de uma vez se eu o fazia, e mesmo que eu repetisse que sim com toda a convicção do mundo, sabia que jamais conseguiria enganá-lo. É como dizem: um pai sempre sabe quando seu filho está mentindo, por mais especialista em mentir o mesmo fosse em fazê-lo.
No entanto, mesmo que Dralon soubesse que não havia amor em minha relação com meu noivo, ele não me impediu, tentou fazê-lo com palavras algumas vezes (isso me surpreendeu bastante na primeira vez), mas não foi difícil reconhecer que eu já havia feito minha decisão, e que nada poderia mudá-la. 
Dralon não concordava com minhas ações, porém me respeitava e me permitia praticá-las. Isso não piorou nosso relacionamento, tão pouco me fez repensar, mas foi o suficiente para me fazer chorar durante uma infinidade de noites, desejando a força necessária para contar o porquê de tais ações, e o que eu tinha corrido em minhas veias.
Ainda assim, nada mudou em minhas escolhas, e pelos próximos meses meu foco foi completamente em preparar o casamento, em busca de acabar com aquilo de uma vez por todas. Claro que eu não fiz questão de ser algo simplório. Foi uma grande festa, um evento enorme em Demacia!
Havia tantas pessoas importantes e influentes, até mesmo de outras cidades, que houve até aqueles que me contataram para serem convidados (não falaram diretamente, mas por que alguém se aproxima duas semanas antes do seu casamento?), em busca de não serem excluídos, e também para mostrar seu status estando presente em um dos maiores eventos do ano todo.
Meu casamento era para ser perfeito, como minha própria forma de me despedir de um lugar que jamais me entenderia como eu era, no entanto, nada saiu como fora planejado, e se tornou não só um dos piores dias da minha vida, como o dia em que eu perdi tudo em um estalar de dedos.
Eu tive um surto de poder enquanto me preparava para subir ao altar, e tudo por uma simples fala preconceituosa de um Demaciano com aqueles que tem a magia correndo em suas veias.
Eu matei todos da igreja com meu surto, todos os convidados e empregados viraram cinzas com a onda de poder que saiu de meu corpo, devorando tudo pelo caminho, menos a igreja, meu vestido branco como algodão e eu mesma.
Naquele dia, eu corri, corri enquanto derramava mais lágrimas do que jamais havia feito em toda a minha vida, manchando a borda do meu vestido uma vez branco, desejando poder falar com meus responsáveis uma última vez, mas nem sequer podendo vê-los.
Fugi de Demacia sabendo que, quando alguém encontrasse o local de um massacre, tudo cairia em mim, que era a única sobrevivente do grande evento. Talvez eles pensassem que eu havia planejado tudo, já que muitos influentes morreram em um piscar de olhos, talvez pensassem que eu fosse uma psicopata, ou uma terrorista tentando mostrá-los do que a magia era capaz de fazer, mas isso sequer passou pela minha cabeça. Pelo menos, não naquele momento, que tudo o que tinha em meu corpo era medo, pânico e culpa.
Dizem que o tempo cura todas as feridas, mas até hoje meu coração dói, minha cabeça lateja, e meu subconsciente me culpa pela morte de não apenas aqueles que eu amava, como também a morte de inocentes, que não tinham nada a ver com meu ódio pelos Demacianos preconceituosos e hipócritas.
Desculpe Dralon, desculpe Aida, por nunca ter coragem para falar o que eu realmente era; uma criança tentando encerrar a nossa jornada juntos o mais suavemente possível, e acabei ferindo vocês no processo. Estejam onde estiverem, espero que saibam que eu sinto muito. Nunca foi minha intenção machucá-los.
Eu amava- eu ainda amo, vocês dois como se fossem meus próprios pais.
Tumblr media
▌𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥𝗦 𝗦𝗛𝗔𝗠𝗘𝗟𝗘𝗦𝗦 ˚‧₊ ⵓ
𝟬𝟬𝟬 ◛ ˊ 2.110 palavras 𖡻
𝟬𝟬𝟭 ◛ ˊ 1.930 palavras 𖡻
𝟬𝟬𝟮 ◛ ˊ 2.070 palavras 𖡻
𝟬𝟬𝟯 ◛ ˊ 2.040 palavras 𖡻
𝟬𝟬𝟰 ◛ ˊ 2.050 palavras 𖡻
𝟬𝟬𝟱 ◛ ˊ 2.020 palavras 𖡻
𝟬𝟬𝟲 ◛ ˊ 2.290 palavras 𖡻
𝟬𝟬𝟳 ◛ ˊ 2.050 palavras 𖡻
𝟬𝟬𝟴 ◛ ˊ 2.045 palavras 𖡻
𝟬𝟬𝟵 ◛ ˊ 1.960 palavras 𖡻
𝟬𝟭𝟬 ◛ ˊ em andamento 𖡻
Tumblr media
24 notes · View notes
floreslibriana · 1 year
Text
Eu não tenho preconceito com cores com amores nem com raça ou desamores.
Não ligo se você é azul ou preto, amarelo ou verde, se você é BI, GAY OU HETERO eu literalmente não me importo afinal oque importa é que se você me respeita e eu te respeito, é oque realmente importa.
E os rótulos?
A sociedade?
A religião?
Bom.. isso realmente é importante pra você?
Em algum momento da sua vida de fato foram importantes pra você?!
Oque importa é oque eu sou e oque me faz feliz é isso que verdadeiramente importa quanto ao rótulo a sociedade e religião me leva a lugar nenhum, realmente não me interessa.
Próximo, Porfavor!
5 notes · View notes
laeverdin · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
           𝐀𝐑𝐄 𝐖𝐄 𝐎𝐔𝐓 𝐎𝐅 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐎𝐎𝐃𝐒?
                                           𝑎𝑟𝑒 𝑤𝑒 𝑖𝑛 𝑡ℎ𝑒 𝑐𝑙𝑒𝑎𝑟 𝑦𝑒𝑡?
Tumblr media
[ 𝑡𝑖𝑒𝑟𝑎 𝑠𝑘𝑜𝑣𝑏𝑦𝑒 ] eu, 𝐂𝐄𝐃𝐑𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐋𝐀𝐄𝐆𝐄𝐋𝐃𝐑𝐈𝐌, vinte e sete anos, nascida na corte 𝐓𝐀𝐔𝐑𝐔𝐒, declaro que concordo com o alistamento obrigatório na a.s.c.e.n.d.e.r, iniciando meu 3º ano do módulo i e comprometo-me a esforçar-me ao máximo para conquistar uma posição de destaque e demonstrar gratidão pelos ensinamentos feéricos.
Tumblr media
𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂𝐒
𝐅𝐔𝐋𝐋 𝐍𝐀𝐌𝐄:  cedrella laegeldrim
𝐍𝐈𝐂𝐊𝐍𝐀𝐌𝐄(𝐒):  della
𝐁𝐈𝐑𝐓𝐇 𝐃𝐀𝐓𝐄:  may, 03rd
𝐀𝐆𝐄:  27 years old
𝐒𝐏𝐄𝐂𝐈𝐄𝐒:   fae
𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓: taurus
𝐒𝐄𝐗𝐔𝐀𝐋 𝐎𝐑𝐈𝐄𝐍𝐓𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍:  bissexual & biromantic
Tumblr media
𝐦𝐮𝐬𝐞𝐬&𝐢𝐧𝐬𝐩𝐨𝐬: ronald weasley (harry potter);  hera venenosa (d.c); bella (a bella e fera); katniss everdeen (hunger games); ygritte (game of thrones)
Tumblr media
𝐑𝐄𝐒𝐔𝐌𝐄
em um mundo regido por hierarquia e preconceitos, cedrella (della pros intimos) começa seu primeiro módulo do terceiro ano, com o objetivo de restaurar a honra de sua família depois que seu pai é morto e sua mãe é presa (além de um histórico de tratarem os humanos como iguais e até rumores que uma antepassada até se casou com um humano). como a sociedade feérica que valoriza o status, sua linhagem de traidores a torna uma pária para todos, o que normalmente é o seu calcanhar de áquiles mas ela finge que não se importa com que os outros falam (mas ela se importa e MUITO) e foca em melhorar suas habilidades com a adaga e o arco e flecha.
Tumblr media
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐋𝐈𝐓𝐘
cedrella é destemida e determinada, a principio pode até parecer meio fechada, com cara de poucos amigos, mas é como diz o ditado, gato escaldado tem medo de água fria. é teimosa, persistente e sua curiosidade a impulsiona a explorar além das fronteiras sociais e raciais, buscando entender o mundo através de uma lente mais empática. é corajosa, as vezes até burra por causa de sua impulsividade, o que a faz agir primeiro/pensar depois, uma verdadeira pedra no sapato pros seus objetivos de limpar o nome da família. ela é uma ouvinte compassiva e uma amiga leal, sempre pronta para apoiar os outros. sua conexão com a natureza, refletida em sua habilidade com arco e flecha, simboliza sua força interior e a determinação em proteger aqueles que ama.
[ + ] : leal, persistente e corajosa.
[ -  ] : imprudente, orgulhosa e teimosa
Tumblr media
𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀
desde seu nascimento, cedrella possui um traço distintivo: chifres em miniatura, semelhantes aos de um filhote de cervo, que se entrelaçam de maneira graciosa entre seus cabelos loiros. esses chifres são considerados um sinal de boa sorte e bênção na cultura feérica, mas também acentuam a percepção dos outros sobre sua ligação única com a natureza.
a a pontaria da feérica é surpreendente. seu olhar afiado e destreza a tornam uma atiradora formidável, sejam com as flechas ou com uma adaga, ela pode acertar alvos com precisão notável, seja para caça, defesa ou exibições impressionantes de suas habilidades durante treinamento na ascender.
embora sua família tenha sido rotulada como traidora, cedrella permanece orgulhosa de suas raízes. ela é uma ávida leitora de contos e mitos feéricos, principalmente sobre os deuses, muitas vezes buscando histórias que tragam à tona o valor da diversidade e da harmonia entre as raças.
cedrella tem um profundo amor pela natureza e passa horas explorando a floresta, aprendendo sobre plantas, animais e suas interações.
além de seu domínio com o arco, cedrella também tem um interesse secreto em treinar habilidades de luta e , uma arte que não é amplamente associada aos feéricos. ela treina com uma adaga, combinando a graça da dança com a precisão de um guerreiro, revelando uma faceta inesperada de sua personalidade multifacetada.
a feérica tem um cheiro revigorante de floresta após a chuva, com notas cítricas e verdes que se entrelaçam delicadamente. flores silvestres, como jasmim e lírios do vale, adicionam um toque de serenidade. tons amadeirados de cedro e sândalo evocam a conexão com a terra, enquanto um leve toque de frutas vermelhas silvestres acrescenta um toque suave e intrigante. é um aroma que reflete sua ligação com a natureza e sua determinação apaixonada.
Possui uma quimera, recompensa após concluir o primeiro módulo, que se chama Tarkin, uma mistura de cervo, cavalo e fenix. ( task quimera )
Tumblr media
𝐌𝐀𝐆𝐈𝐂 𝐇𝐀𝐁𝐈𝐋𝐈𝐓𝐈𝐄𝐒
                   𝐂𝐋𝐎𝐑𝐎𝐂𝐈𝐍𝐄𝐒𝐄
limitações: consegue controlar o crescimento e a vida de plantas porém não criá-las do zero, apenas manipular as que já existem, consegue usar suas vinhas e galhos para imobilizar ou atacar inimigos até 100 quilos, desabrochar flores e ervas especiais além de detectar plantas por cheiro, cores e gosto, podendo distinguir das venenosas e das normais.
desvantagens: conexão com a natureza - muitas vezes, a clorocinese é representada como uma habilidade que requer uma forte conexão com a natureza. se um praticante se afastar dessa conexão, suas habilidades podem enfraquecer ou se tornar instáveis. 
Tumblr media
𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐏𝐇𝐘
mais precioso do que ouro e prata, o status era o que realmente importava na vida de feéricos. territorialistas e primais, a sociedade obedece uma hierarquia quase animalesca, onde quem estava no topo da pirâmide social tem direito de mandar e a todos governar enquanto os humanos, na base, serviam e eram escravizados sem qualquer direito. 
os laegeldrim eram uma família distinta, alguns diziam que os ramos da árvore genealógica remetiam a theodén, o sábio. ninguém taurinos ou não, se atreveria a  negar a pureza e a importância de tal família na sociedade feérica. se ao menos eles tivessem se comportado a altura poderia ter sido eles, e não os selvagia, a comandarem a corte verde… mas ali estavam eles: adoradores de humanos, traidores… a família que um dia fora uma das mais influentes agora podiam muito bem ser considerados párias e não muito diferente dos humanos que eles tanto defendiam. 
muito se dizia sobre a família, rumores ou boatos, que tauriel laegeldrim tinha se casado com um humano, tinha tido seus bebês, ou ainda que entregara sua vida feérica para viver com humanos além da muralha. não se sabe quanto disso era fofoca ou realidade, o fato é que  família de feéricos perdia influência e notoriedade a cada dia, a mera interação com humanos era o suficiente para reforçar os boatos.
mas nenhum deles foi tão terrível quanto o último. athelas e elendil fugiam à regra a quase tudo que se espera de feéricos tradicionais, viviam em uma clareira, não muito distante da capital e do palácio da corte taurina, em um chalé entre árvores grossas e frondosas no meio da floresta merope, onde também criavam seus sete filhos, seis meninos e uma menina, ainda que os nove tivessem a fama de serem adoradores de humanos, não havia nenhum por perto, seja para servir, seja para serem amigos, os pais ensinavam, no entanto, que diante dos deuses, todos tinham sua função para manter o equilíbrio. 
mas nem tudo eram flores na casa dos laegeldrim, por serem vistos como traidores pelo seu próprio sangue, eles não tinham acesso a mordomias que se tinha na capital, não eram servidos, precisavam caçar, plantar e colher para sobreviver e a vida na floresta era cheia de perigos, por isso, todas as crianças aprenderam a caçar com arco e flechas, a lutar com adagas e a se defender. nada disso os preparou para a pior dor de todas, a dor de perder os pais. 
athelas e elendil haviam ido a capital, e estava há semanas fora, quando apenas a mãe retornou, branca como a lua cheia mas nem metade tão brilhante, na verdade parecia opaca e sem vida. quando os guardas chegaram, não houve tempo para discussões, levando a mãe de volta para a capital, e consigo todos os rebentos do casal. Lá, athelas recebeu sua acusação, o de assassinar o próprio marido. os taurinos respeitavam a natureza e a vida, acima de todas as coisas, por isso esse crime era punido com maldições que atravessam gerações e uma pena de uma vida inteira na torre do esquecimento. 
mas a mãe gritava, pra todo aquele que quisesse ouvir que eles dois foram atacados, por carniçais que desmembraram e depois fizeram de elendil uma de suas vís criaturas. se houve uma pena pior do que já havia, teria sido atribuída a athelas naquela manhã. todos sabiam que carniçais não mais existiam, sua heresia só não era maior do que sua loucura. loucos, assassinos, traídores laegeldrim. 
suas crianças foram enviadas a eternavéu, para receberem treinamento na ascender, uma por ano, até que chegara a vez da mais nova, cedrella. a ascender não era a torre do esquecimento, mas era sua prisão tanto quanto a torre era de sua mãe. lá, os humanos não eram amigos, mas criaturas desconfiadas que a tratavam com hostilidade, os elfos a olhavam de cima, como se não fosse muito melhor que os ratos que rastejavam uma dispensa. traidora ou algoz. parecia apenas as duas opções que a loira tinha. No entanto, nenhum dos dois títulos lhe era atrativo, e mesmo sem uma quantidade vasta de amigos, ela se dedicava a treinar, a conseguir uma boa colocação no conclave e limpar o nome da família nem que isso fosse a última coisa que fizesse.
3 notes · View notes
escolavicenteinacio · 1 month
Text
Resumo do Preconceito
O preconceito é um fenômeno social que se manifesta por meio de atitudes negativas em relação a indivíduos ou grupos , com base em características como raça, orientação sexual, gênero, religião, classe social, entre outras. Essas atitudes preconceituosas podem levar à descriminação e impactar negativamente a vida das pessoas afetadas. O preconceito muitas vezes é enraizado na falta de conhecimento e compreensão da diversidade humana, perpetuando desigualdades e injustiças . É fundamental desafiar ativamente os estereótipos e as ativamente os preconceitos para constituir uma sociedade mais justa e acolhedora para todos os indivíduos, independente de suas diferenças!!
(Renata cibelle) 7°ANO
2 notes · View notes
dreenwood · 8 months
Text
Tumblr media
Cor não determina caráter , você não sabe a personalidade de ninguém apenas olhando para sua pele. Não importa se somos brancos, negros, amarelos, gay, deficiente, feio, bonito, o que é importante não é visivel aos olhos. Preconceito é coisa de primatas, e nossa raça já está suficientemente evoluída para ainda a ver esse tipo de vandalismo. Então vamos botar a mão na consciência, a humanidade já tem problemas de mais para ficar se importando com algo tão besta quanto gente desinformada.
2 notes · View notes
tatahtuti · 1 year
Text
Sempre foi você - Imagine Park Hyung Suk
Aviso:
Olá para quem encontrou esta obra e tem sua primeira experiência por aqui. Deixo avisado a partir do primeiro capítulo que este não será um livro de romance puro. Digo isso a quem entrou com estas expectativas. No decorrer da obra, vocês irão se deparar com variados tipos de cenários, desde ao abuso psicológico até o preconceito com raças e agressão a mulher por parte de homens. Deixo aviso que lerá cenas fortes, mas que não irá comprometer nada de seus psicológicos. Se estiverem curiosas sobre que tipos de assuntos que irão vir a tona nesta viagem, podem dar uma conferida nas tags deste livro.
Boa leitura e um beijinho doce em sua testa 💖
Tumblr media
"O que na verdade me irrita é o fato de guardar tudo para sí. Vai se submeter a ser tratado pior que um cão?"
Dia após dia, abusos por cima de abusos e isto ele aturou calado. Poderia bem denunciar aqueles delinquentes, mas se viu oprimido o bastante para não os entregar.
Lá estava ele, de joelhos naquele chão imundo do banheiro masculino. Um grande jovem fumava junto de outra estudante. Ele nada podia dizer, pareciam ordens. Ele fora pisoteado, humilhado e até espancando, nem por isso tomou uma pequena ousadia para o repreender. Engraçado pensar em como tudo deu início.
Seu limite estourou a partir do dia que sua mãe decidiu aparecer em sua escola. A mesma iria armar uma bela de uma confusão com seu opressor, mas fora parada pelo mesmo. Neste exato dia, foi quando se demarcou tudo sobre seu destino. Na verdade, há poucos dias atrás. Já havia dito coisas horríveis a sua mãe e sua amiga de longa data, S/n. S/n não foi como a mãe do garoto que tolerou tudo calada, ela era mais cabeça quente quando necessário. Ela, por sí só, já odiava o fato dele apanhar todos os dias na escola e não poder fazer nada justamente porque ele pedia para não se intrometer.
- Você poderia uma vez na vida deixar de ser tão idiota, você é incoveniente! Imbecil!- Seus olhos esbugalharam em espanto. Você sabia que provocou a ira nele, mas não contava por um segundo sequer que ele a ofenderia por achar o que é o melhor para ele. Sim, era mais uma briga sobre ele não fazer nada e por, desta vez, ter sido rude com a própria mãe.
- Seu... — Ela se mostrou totalmente incrédula e torceu seu rosto para a pior careta possível em ato de indignação.—PORQUE NÃO MOSTROU ESSES CULHÕES QUANDO ESTAVAM PISANDO EM VOCÊ FEITO MERDA!?- Seus olhos lacrimejaram no puro rancor só de saber que isso era a verdade nua e crua. Você pensou várias vezes em se socar por ter dito isso, era exatamente a ferida mais fresca que ele tinha. Embora dissesse e quisesse fazer algo, não era possível graças à ele.
- Bom, veja só, eu não sou um cara forte.- Seus braços abriram-se, lançando um pedido para que fizesse uma rápida leitura sobre seu corpo, o deixando totalmente exposto.- Não sou popular, as pessoas me vêem com nojo, eu não tenho um ponto positivo em beleza ou personalidade a se somar. Então você queria o quê? Que eu rebatesse? Você obviamente não deve ter noção do quão miserável eu já sou por ser assim, e você acha que é fácil como estalar os dedos?
- Suk, não foi isso que eu quis dizer...- Ela se aproximou e tentou tocá-lo em v��o quando o mesmo afastou-se e seu olhar desceu em desânimo consigo mesmo.
- Talvez você tenha razão, talvez eu possa ser o único imbecil por aqui. Me desculpe fazer você passar por isso por tanto tempo, S/n.
O primeiro, o segundo, o terceiro e assim por diante foram se dando os passos de distanciamento entre ambos. Estava em total estado de choque, se xingando mentalmente por ter sido tão dura com o garoto. Suas pernas tremiam, implorando para que o alcançasse e não o deixasse ir, algo no seu peito dilatava-se com a aflição de que aquilo seria um breve aviso do que, em sua concepção, talvez viria logo a seguir algo ruim.
- Não vai...- Sem ao menos perceber, já estavam escorrendo suas lágrimas e sua boca proferindo pragas a sí própria.
Sua pessoa também tomou a decisão de tomar o caminho oposto e voltar para sua casa. Talvez tivesse que dar um tempo à ele. Era idiota tentar mudar a cabeça dele. Lhe partia o coração ao lembrar da cena de sua mãe aparecendo no colégio e vendo seu filho ser judiado ao mesmo tempo em que corria como uma leoa para proteger seu filhote de seus predadores. Por consequência, sua raiva pairou sobre seu consciente ao ter que relembrar cada miserável detalhe. A lata de lixo que apareceu em sua frente pagou as contas por isso e, como resultado, você foi gritada aos quatro ventos pelo dono do estabelecimento que terminava de limpar a calçada quando o fez. Você correu como ninguém naquele instante e agradeceu internamente por ele não ter a alcançado.
Estava entardecendo ao ponto do crepúsculo e tinha de voltar pra casa. Quando chegou, passou diretamente para seu quarto na casa em que morava um casal que a hospedava desde que conseguira uma bolsa de estudos no ensino médio da Coréia. Não foi nada fácil conseguir, mas o esforço valeu a pena. Tanto a pena que você tinha perdido as contas de quantas vezes já foi quase deportada de volta ao seu país por mal comportamento ou encrencas que se envolvia sem querer.
Foram há exatos 2 anos atrás. Você já estudava línguas básicas como inglês e tinha vocação para tentar arriscar no coreano. Neste mesmo período, havia concorrido em uma prova enquanto estava concluindo seu último ano do fundamental. Era uma chance única e não poderia falhar. Você e mais 314 alunos da época conseguiram passar na avaliação e então foram preparados para suas viagens para a Coréia com hospedaria e estudos já a sua espera. Quando entrou no ensino médio depois de toda a papelada resolvida com pais, monitores, viagem e matrícula, lá estava S/n. Pisando seus pés naquele lugar onde, até a primeira vista, você encaixava como esbelto, você adentrou mais e olhou minuciosamente cada detalhe daquela propriedade de ensino. Mas, enquanto passava, não deixava de perceber os olhares curiosos de alunos por alí.
Seus ombros se encolheram e sua mandíbula travou em nervosismo profundo. Sabia que era uma estrangeira e podia ser curioso aos olhos em redor, mas não era necessário comer até sua alma. Ao menos pensava que eles podiam ser mais discretos.
Sua mente guardava com cuidado a numeração de sua sala em que teria aulas de agora para frente. Sua vergonha a impedia de chegar em algum aluno e perguntar onde seria seu departamento. Estava a mercê de seu senso de direção. Não foi tão ruim no fim das contas, já que encontrou e deu um longo suspiro de satisfação quando não viu quase ninguém na sala, exceto algumas meninas no canto sentadas e cochichando enquanto se maquiavam e um garoto ao fundo com seu olhar baixo. Você cruzou a porta e prontamente elas a encararam mudando seus olhares divertidos para confusos, como se vissem algo incomum. Bom, essa parte não deixa de ser verdade.
Mais uma vez respirou fundo e não deixou de passar despercebido pelas garotas que riram baixo do que acabara de fazer. Seus pés locomoveram-se até o fundo da sala e sentou-se a frente do garoto. S/n suspendeu sua mochila nas costas da carteira, seus olhos passaram rápido sobre o rosto do garoto que usava óculos e parecia meio abatido. Logo sua atenção voltou a frente e mais uma vez viu as garotas a olharem e falarem baixo enquanto riam. Não era necessário descrever seu nível de desconforto. Algo em seu interior lhe dizia que muito mais disso poderia vir a seguir.
Mas logo deixou esses pensamentos hostis de lado quando lembrou do garoto atrás de si. Era uma mania feia, mas você julgava a personalidade da pessoa por ver seu rosto e como agia minimamente. Algo lhe dizia que ele não parecia o tipo que "ladra". Prontamente virou-se de costas e olhou, capturando completamente a atenção do garoto para sí.
— Meu nome ser S/n, eu mudei hoje para esse colégio.— O sotaque carregado e sua gramática levianamente ruim não impedia o garoto de entendê-la.
— Ah...Eu...Eu...— Ele travou. Seu rosto torceu com um grande ponto de interrogação destacado em sua mente. Será que estava sendo invasiva? Já tinham lhe falado certa vez que certos asiáticos como coreanos, japonês, chineses e etc tem o costume de serem reservados entre si. As vezes não são tão receptivos com estranhos, ainda mais um estrangeiro.
Mas mal sabia que era apenas a questão sobrevoando sua cabeça sobre o por que alguém falaria com ele do nada? Logo ele?
Ele engoliu a seco, fazendo um barulho consideravelmente alto e recebendo um "eca" de uma das garotas no canto.
.
— Me-meu nome é Park Hyung Suk...— Ele estava suando frio, seu nervosismo o estava deixando louco.
— Posso chamar Hyung Suk? Eu não quero ser invasiva, se for o caso posso chamá-lo pelo nome completo-
— Por favor, não se incomode!— Sua mãos abanaram em negativo freneticamente, mas logo parou por perceber o quão exagerado estava sendo em seus gestos e como via a carranca daquelas garotas piorarem em direção a vocês dois.— Quero dizer, me chame de Hyung Suk apenas...— Sua mão coçou a nuca, deixando você ler sua linguagem corporal constrangida.
— Aqui existe recreio ou descanso?— Estava nítido a forma como queria socializar com esse menino. Quem dera não fosse apenas o desespero de ficar só e condenada a ser excluída.
— Bom...Temos intervalo por aqui.
Que pergunta estúpida. É uma escola de ensino médio comum, claramente deveria ter intervalos.
— Aaah...— Seus cotovelos se apoiaram na mesa dele enquanto sua mão dedilhava os rabiscos em sua mesa. Nunca tinha visto uma mesa tão suja e surrada, e olha que de mesa suja e surrada você garante ter visto muito nos colégios em que estudou.— Não quer passar o intervalo comigo? Ou você já tem com quem andar?
Era claro, você precisava de um amigo nessa nova selva.
— Ugh...— Você franziu a testa. Era isso? Um grunhido de resposta? Mas quem diabos faz isso?
— "Ugh", um bicho te picou?— Ele corou. Era por demasiado estranho. Nenhuma menina, até este momento da vida, teve uma conversa tranquila e sem o menosprezar. Chegava a ser até audaciosa. Ele não sabia como reagir, era a primeira vez que isso acontecia.
Seu rosto corou e sua língua recebeu uma trava instantânea.
— Tudo bem, desculpa te incomodar.— Seu eu interno gritou ao vê-la começando a se virar para frente e quebrando o contato visual enquanto isso. Ele se amaldiçoou mil vezes por deixar a impressão que estava sendo "incomodado" por ela.
No impulso seus pulmões tomaram ar e expulsou uma simples palavra.
— Não!— Seu corpo travou e mais uma vez ele conseguiu ter sua total atenção.
— CALA A BOCA, SEU GORDO FUDIDO!
Já era hora. Uma das meninas se levantou e andou até o ponto onde estava, parando ao lado dele. Seu rosto carregado de maquiagens extravagantemente coloridas faziam seu estômago revirar. Suas mãos bateram com força na dita carteira suja do rapaz, deixando a vista suas compridas unhas postiças.
— Não é de agora que eu tô vendo você com essa merda! Quer que eu fale para o Tae Sung te dar uma surra nesse intervalo!? ENTÃO CALA A PORRA DA BOCA!— Ela fechou suas palavras enaltecidas pelo ódio com um tapa bem marcado na face do garoto que manteve sua cabeça baixa depois disso. Seu peito se comprimiu ao vê-lo pedir desculpas e ouvir uma fungada. Ele iria chorar. Como se não bastasse o desprezo e humilhação, ela ainda tinha saliva para bostejar perto do garoto que já parecia estar abatido.
Que autoridade é essa? Simplesmente mandar a pessoa calar a boca, ameaçá-la e em seguida bater em seu rosto? Extremamente desnecessário, você diria.
Seu olhar se mergulhou em desdém assim que viu a falta de necessidade vindo dessa garota hostil e soberba. Automaticamente se pôs de pé e a encarou, assim como ela devolveu um olhar torto no mesmo instante.
— Quê que é, heim?— Era tão nojento as expressões "intimidadoras" do seu rosto, que chegava a ser hilário de tão feia que ela ficava.
— Bate nele de novo e eu corto o seu dedo pra enfiar no seu cu.— Nesse momento seu peito esquentou. Nunca tinha chegado a ameaçar alguém nesse nível em todos os seus anos de escolaridade até agora.
— Ah, é?— Ela ergueu a mão na exata hora para lhe esbofetear o rosto.— Volta pro seu país, sua fodida. Para de tentar falar nossa língua com essa boca nojenta!
Você chegava a achar ridículo esse bullying deles. Era isso? Bater e ficar calado? Ah, não. De onde você vinha, você ia mostrar que se apanhasse na escola, apanhava em casa também. Brigar não era uma das suas preferências, mas sabia impor bem seus limites e sabia armar o barraco quando precisasse.
Você segurou o braço dela e teve a surpresa de sentir o quão fino era. Aquilo não machucava nem uma mosca, mas se achava a boazuda.
— É a última vez que eu aviso. Não me faça ser expulsa no primeiro dia por ter quebrado o braço de uma das alunas.— De imediato a soltou e ganhou um extremo olhar fuzilante da garota enquanto massageava seu pulso pelo qual foi segurada com força.— Vou denunciar vocês ao conselho da escola se continuarem a mexer com o meu amigo.
Foi as últimas palavras que disse antes de tomar seu assento novamente e ser acompanhada pelos baixos murmúrios delas.
— Voltando ao assunto, Hyung Suk.— Você sorriu e o encarou com ternura enquanto massageava sua bochecha avermelhada.— Aquele "não!" Foi um sim?
— Bom... É que...— Não havia tempo, você o cortou. Parecia que estavam fazendo suco do seu coração de tão apertado que estava vendo ele cabisbaixo de uma hora para outra e seu rosto vermelho pela a agressão.
— É um sim. A gente vai andar junto no intervalo e eu vou te proteger desse ninho de cobras!— Ha! Você fez questão de falar em alto e bom som para que elas se mordessem de raiva.
— Ce-Certo.— Era tão estranho, do seu ponto de vista, ele tomar um leve rubor. Você o estaria envergonhando por acaso?
Esse foi o início de tudo. Hyung Suk, um jovem um pouco acima do peso havia conquistado seu carisma. Sentia que aos poucos você o conheceria e veria que é um bom menino de verdade. Já pelo lado dele, era a primeira vez que tinha um contato de amizade. Nunca, nada, absolutamente ninguém se interessou de o ter por perto a não ser para fazer "favores" e ser um saco de pancadas ambulante. E, além de tudo, era uma garota! Que chance havia de uma garota querer sua amizade? Mesmo sendo estrangeira. Talvez a linha de pensamento dos estrangeiros fossem diferentes dos coreanos em quesito de relações amigáveis.
A aula se passou e o intervalo finalmente se anunciou. Ela não perdeu tempo para puxar uma lancheira pronta de sua mochila e pegar a mão do garoto para o levar para fora. Ele ficou duro da cabeça aos pés, totalmente sem reação pelo toque. Mas seu estado se desfez assim que uma outra garota, que entrou na sala depois de estar cheia, o chamou.
— Gordo.— O mesmo ficou estático, obrigando S/n a parar abruptamente e olhar curiosa para onde estava vindo a voz que chamou seu "nome".— Diga a Tae Sung que depois quero falar com ele.
— Hyung Suk.— Disse S/n em alto e bom som. Hyung Suk e a garota a olharam atônitos.
— Como?
— Não é "gordo", repita "Hyung Suk".— Disse esnobando. Pra ela pouco interessava se internamente a outra garota estaria fazendo pouco caso ou rindo de você.— E você tem pernas, vai chamar esse Tae Lung você. O Hyung Suk vai merendar comigo.
E sem deixar falarem um "A", tanto de Hyung Suk, quanto da garota, você saiu dali o puxando.
— Hyung Suk, onde a gente pode merendar quieto sem que ninguém mexa com você?
Ambos estavam cruzando o corredor lotados e sendo acompanhados por olhares. Alguns pareciam que estava presenciando um show anormal. De tantas pessoas alí, por que só eles tinham que ser a atração? É tão incomum um gordo e uma estrangeira? Em sua cabeça, os coreanos deveriam dar uma revisada em seu conceito de aceitação no círculo social.
— Tem o terraço---
— Ótimo, é pra lá que a gente vai e você vai ser meu guia.— Outra vez você não o deixou terminar, apenas o ordenando a esse último comando.
Não demorou tanto para que chegassem ao alto e por lá arranjassem um lugar próprio para sentar e se deliciarem com a comida que trouxe. Já comendo, você não deixou de sorrir com a idéia do quão rápido arrumou um amigo. Talvez devesse ser pelo fato de ser um garoto muito quieto. Dificilmente iria querer socializar com os mais faladores e, pelo visto, os mais desagradáveis.
— Você é bem caladinho...
— Não sou não...— Os olhos dele rolaram mostrando um pouco de seu desconcerto.
— Hum...— A garota sorriu divertida já tendo um pensamento tentador em mente.— Eu não perguntei adequadamente naquela hora...— A curiosidade veio a tona nele assim que sua pausa dramática se fez.— Gostaria de ser meu amigo?
Enquanto mordia um pedaço do sanduíche que dividiu com vossa pessoa, S/n podia jurar que ele quase engasgou com um pedaço depois dessa pergunta.
— Claro...
— Uau...— O sorriso desmanchou para uma leve surpresa.
— O que foi?
— Gostaria de ser meu namorado?— Não tinha como, sua mente implorava.
Neste exato minuto ele cuspiu um pouco do sanduíche da boca e com o resto ele se entalou. Sua mão bateu freneticamente em seu peito até que finalmente recobrasse o ar para a fitar embasbacado e perguntar descrente.
— COMO DISSE!?
Uma gargalhada estourou. Simplesmente não tinha como a garota não ter achado graça na careta que ele fez. Sua mão segurou seu estômago por breves segundos enquanto tentava se recuperar das contrações dolorosas causadas pelo seu riso. Uma vez tendo controlado, sua palavra se dirigiu novamente a ele.
— Não leve o que eu disse a sério haha! Eu só pensei que, por você ter aceito meu pedido de amizade tão rápido, eu poderia brincar um pouco.— Não deixou de ser cômico o suspiro de alívio do garoto e seu rosto torcido em indignação logo após.
Foi um bom passo para começarem a se falar. Nos poucos minutos que passou primeiramente com ele, você conseguiu fazer com que falasse um pouco mais aberto. Você chegava a brincar para ver se o mesmo entrava no embalo.
Hyung Suk sentia algo novo, mesmo que parecesse meio falso, sentia que, pela primeira vez, tinha feito amizade. Foram-se tantos anos da sua vida sem ter ninguém como você.
Pena que tudo o que é bom, dura pouco. Vocês ainda estavam tranquilos. Já haviam acabado de lanchar. A dupla conversava com mais energia agora- somente até o ponto de um grupo de caras invadirem o terraço.
Estavam barulhentos e fumavam enquanto diziam merdas. S/n só não contava com quem viria logo a seguir.
As garotas mesquinhas da sala e a garota que ordenou Hyung Suk a chamar alguém.
— Já falei pra não fumar essa merda perto de mim.— Dizia a mais provida de beleza do grupo, a mesma que gostava de dar ordens.
— Dá um tempo.— O maior entre eles pestanejou, mas logo se deu por vencido e atirou fora sua bituca de cigarro.
Você se sentiu como um imã de coisas ruins. Não deu o tempo de vocês pensarem em sair dalí e as garotas já haviam visto vocês dois, logo apontando em sua direção. Era o que faltava. Todos tinha um ar ameaçador quando estavam juntos, parecido com hienas. Hyung Suk estava pronto para sair dalí e puxar você, mas você o segurou firme no lugar e esperou eles chegarem para ver o que queriam.
Não é como se estivessem devendo um agiota para fugirem desse jeito.
Finalmente estando cara a cara. O maior dentre todos se pronunciou.
— Então você é a novata estrangeira.— O mesmo sorriu ladino. Você se controlou ao máximo pra não mostrar sua cara de nojo para essa expressão dele. Ele fedia a tabaco e estava bastante suado, então sua concepção sobre a imagem dele não se tornou nada boa.
— Eu mesma.— Disse em tom firme S/n. Sua mão ainda estava na mão de Hyung Suk, então você podia sentir sua frieza e tremeliques. Parecia vara verde.
— Fiquei sabendo por aí que tava colocando panca na sala de aula para cima das meninas...Procede a informação?— Ele estava perigosamente próximo de você e ao fundo se escutava a risada dos outros.
— Não procede, quer saber o porque?
Ele levantou uma das sobrancelhas. Não acreditava na audácia que ela estava tendo. No mínimo, esperava sua cabeça baixa, um sim e um pedido de desculpas bem vergonhoso.
— Porque suas meninas estavam incomodando meu amigo quando ele simplesmente estava conversando comigo. Acha justo alguém te bater simplesmente porque se incomoda com sua conversa?
Ah, se nesse momentos se pudesse ler mentes. Mentalmente Hyung Suk deveria estar implorando para você se calar e saírem dali e você em como arrumar um revólver rápido se aquele cara fizesse uma gracinha.
— Não concordo com o modo preconceituoso que uma delas me tratou também. Você deveria rever suas amizades- Ah, espera, você deve ser da mesma laia também, isso explica muito coisa.
Um estalo seco se ouviu após sua fala.
Seu ouvido esquerdo zumbiu. Por que ficou tonta do nada? Foi tão rápido o golpe que foi incapaz de ligar os pontos ao redor? Sua mão descansou em sua bochecha que começou a inchar logo após o ataque. Você olhou enfurecida para ele, mas não perdeu sua razão.
— No fim das contas não é tudo verdade? Estrangeiros nem pessoas de verdade são. Olha esse seu rosto estranho e esses olhos. É nojento haha! Ah...Porquinho.— Ele olhou rápido e com desprezo para Hyung Suk.— Me espere na frente do ginásio e leve meu uniforme.
Mais uma vez ele sairia dalí, mas a deixando sua mão agora. Não contente, você o segurou mais firme e não o deixou ir.
— Com que direito?— Você perguntou.
— Hum?— O grandão olhou sem entender o que você ainda queria fazendo isso.
— Nem o meu pai me bate no rosto, quem dirá um moleque como você.
S/n estava a beira de um colapso. Isso piorou quando ele começou a rir com deboche e sua turma o acompanhou.
— E o que vai fazer? Chorar?— Ele estava pedindo para você imaginar todos os tipos possíveis de estratégias para sua morte.
— Eu não terminei.— Seu olhar estava banhado em braza. O calor de sua raiva não poderia a dominar ou então perderia a total razão e algo pior aconteceria.— Vai ser a última vez que você encosta a mão em mim, vai ser a última vez que vocês vão intimidar ele. Uma coisa que eu odeio em moleques fodidos como vocês, é esse temperamento merda e modo como tratam os outros como animais como se estivessem em uma hierarquia. — Dessa vez você soltou a mão de Hyung Suk e deu um passo a frente para mostrar que tinha peito para encarar aquele otário.— Eu levo o nome de cada um que está aqui e abro b.o contra todos.
Nesta última fala, as malditas risadas começaram de novo.
— Podem rir, mas eu prefiro ser racional. Podem esnobar achando que não vão ser presos por serem de menor, mas uma boa remuneração perante a justiça eu vou poder conseguir. E não pense que sairá do bolso de vocês, e sim de seus pais. Imaginem! Verem que seus filhinhos são só um grupo de vadias e valentões que intimidam pessoas no colégio. E não pensem que pare por aí. Eu vou fazer de tudo para acabar com a vida de vocês se continuarem a passar da linha.
— Era para ser uma ameaça?— Perguntou uma das meninas.
— Não, considere um aviso. Porque eu vou garantir um futuro pra vocês onde vão se encontrar vendendo drogas ou se prostituindo até a morte. Na minha palavra vocês podem confiar.
Você estava falando tudo da boca pra fora, mas essas palavras fizeram cada um que estava alí sentir sua espinha arrepiar quando seu olhar se mostrou vazio ao dizer.
— Tch! Vamos embora.— O cara que até então tinha lhe esbofeteado e feito pouco de você, se virou e saiu dalí com o restante.— Venha, porco!
— Ele não vai!— Aquele cara parecia um cachorro louco e enraivecido ao olhar para você e seus dentes se serrarem visivelmente.— Se fizer alguma coisa com ele e eu souber, podem esperar que eu vou colocar em prática tudo o que falei! Eu não sou brasileira atoa!
Uma das meninas se virou e demonstrou espanto. Dava pra ler em sua face a surpresa que teve. Provavelmente o fato de citar que era brasileira a assustou um pouco? Não, bobagem. Em sua cabeça jamais passaria que esse tipo de coisa séria suficiente para amedrontar alguém.
— Não fode! Você é mesmo do Brasil!?— Mas parecia sentir um leve engano no que pensou depois de ouvir esta pergunta sair da boca dela.
— Vamo, caralho! Com certeza ela só tá blefando.— O garoto puxou uma mexa do cabelo dela e recebeu um empurrão como moeda de troca pelo incômodo causado de sua parte.
— E se for verdade!? Ela pode ter ligação criminosa com vários por aqui! Ela pode até mandar nos matar! Lembra de como é o Brasil!!? E SE ELA FOR NAMORADA DE UM MAFIOSO!?
Okay, de todas as coisas a se pensar, essa foi a mais absurda, porém, a de maior ajuda. Com certeza, com um pensamento destes, ela não voltaria a importunar vocês durante um bom tempo com o seu grupinho. Também não os culpava por pensar assim, afinal, foi você quem implantou a tal ideologia sobre ser uma estrangeira brasileira na cabeça deles.
— Cala a boca, é só não mexer mais com ela.— Findando o surto daquele grupo, eles se foram.
Você suspirou e caiu sentada no chão, sentindo o cansaço pairar sobre seus ombros e um peso estranho surgir em sua consciência.
— Desculpe por não poder te proteger ou dizer algo.— Pela primeira vez, depois de tensos minutos, ele abriu sua boca para dizer alguma coisa. Ele se sentou ao seu lado e manteve seu olhar baixo sem ousar por um segundo sequer a olhar na face.— Mas você não precisava fazer isso, você só arrumou um inferno particular, agora eles não vão parar.
— Aah...— Você suspirou pesado.— Não liga, Hyung Suk. Eu sei bem como é passar por isso, ninguém é de ferro. Eu só quero que me faça um favor...— Fitando seriamente para ele, tornou a falar.— E olha nos meus olhos quando eu estiver falando com você.
Esse foi o primeiro comando em sua vida escolar que Park Hyung Suk não exitava em obedecer.
— Nunca se submeta a ser tratado pior que um cão, você me entendeu? Tudo tem seu limite e você tem que saber demarcá-lo.
Ele se calou por instantes, mordeu seu lábio com receio, mas logo firmou sua postura e o olhar.
— Certo! Eu juro nunca mais te deixar na mão em momentos assim e impedir ao máximo que esse cenário se repita novamente!
— Tá aí! Eu gostei dessa sua fala firme! Haha! — Vocês trocaram soquinhos e deram risadas, mas que logo foram cortadas pela preocupação do garoto por ver sua face mais inchada.
— Vamos na enfermaria...— Aconselhou.
— Sinceramente, como aquelas garotas conseguem andar com caras daquele jeito.— Você recebeu auxílio de Hyung Suk para levantar-se, mas logo sentou-se a beira do prédio, assim o fazendo a olhar confuso.— Vamo esperar o recreio terminar. Não quero andar com essa cara inchada num corredor movimentado.
Ele sorriu, porém não deixando sua preocupação de lado, assim sentando com você e apreciando a vista do térreo e as pessoas que por lá passavam.
Que bela maneira de arranjar uma amizade.
Continua...
Número de palavras: 4684
7 notes · View notes