Tumgik
#sala d
oldschoolfrp · 3 months
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Standing firm in the maelstrom of battle (Karl Waller, from "For King and Country" by Dan Salas, outlining how to run an AD&D campaign in which the PCs are members of a larger army, Dragon 154, February 1990)
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californiadrugs · 5 months
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Krwawię cicho żyjąc, żyję cicho krwawiąc
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This is me btw ;3 if u even care...
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dwtpsychward · 1 month
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dream is like a really good salad with strawberries and pecans to me. the type of salad you buy at a gourmet restaurant that you get every time you go back there even if you look at the menu and crave something else you still get that same salad because its just so good
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aricastmblr · 3 months
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jmjk en salón de practicas de bh
bts.bighitofficial instagram e instagram stories sale j.m
D-7 till #지민 #Jimin 'Who' Release 🎸#Jimin_Who #Jimin_MUSE
(vídeo corto de jm en su sala de practicas con su guitarrista de team jimin haciendo acordes).
jungkook weverse live 라이브 연습중 Práctica en vivo JK BTS 11.16. 02:42
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scuolajaku · 1 year
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Venduto all'asta il set da cerimonia del tè in oro di Toyotomi Hideyoshi!
Un servito da tè da 3 milioni di yen!
Il 27 Maggio in Giappone è stato venduto all’asta un inestimabile tesoro che si riteneva scomparso: il set completo da cerimonia del tè in oro quasi massiccio (in lega di 88% d’oro circa con argento) appartenuto a Toyotomi Hideyoshi che si crede sia stato usato anche da Sen No Rikyu.Questo servito era stato creato per essere usato nella sala da tè d’oro. Set da tè in oro originale Toyotomi…
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cleverclove · 2 years
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🤨🤨🤨🤨🤯🤯🤯🤯🤯🤯🤯
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You and me
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s-memorando · 3 months
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Varia umanità
Nic: Nuovo ingresso Careggi. Sono andata a Careggi a ritirare alcuni referti medici e il tutto è stato velocissimo, a parte una breve attesa in cui l’impiegata, cortesissima, è andata a prendere i CD. Ora niente carte, tutto informatizzato, gli esami sono su CD! Mi hanno dato TAC e radiografia alla mano. Mentre attendevo mi guardavo intorno. Davanti a me c’era una persona che stava aspettando,…
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marcogiovenale · 10 months
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altre immagini dall’inaugurazione della mostra “kosmos”, di enzo patti a palermo, 1 dicembre 2023
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mysteriouslybitch · 2 months
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right nest, wrong bird
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*tags*: ltops, hbottom, hetlarry, harry!woman, pwp, traição (não entre os larry), conteúdo adulto
–...E, com esse discurso feito, quero apresentar a vocês minha noiva!– disse Andrew Tomlinson, erguendo a taça servida de champanhe em uma mão e na outra contornava a cintura delgada da acompanhante –Saúde!
Todos os quinze convidados brindaram, cada um sua taça, em comemoração a notícia. Era realmente um ótimo acontecimento, Andrew era um homem muito querido e amado pelos mais próximos, adorado e admirado pelos demais; um homem louvável que fora muito devoto a mulher no primeiro casamento. Que respeitou a morte da esposa por pouco menos de vinte anos antes de decidir se casar novamente.
A noiva em questão, ostentava um sorriso lindo e carinhoso, comovida com o discurso e com tantas palavras lindas e robustas direcionada a sua pessoa. Mas não era apenas Andrew que compartilhava da opinião que ela era belíssima. Os parceiros de negócios presentes também apreciavam e comentavam —as vezes não tão discretamente quanto pensavam— sobre sua persona.
Harry Styles era uma mulher formidável e, naquela noite, estava especialmente mais bela. Usava um vestido vermelho vinho belíssimo, que ressaltava suas curvas; joias de ouro branco no pescoço, braços e tornozelo, e chegava a ser difícil dizer quem enfeitava o quê. No pé, um scarpan de salto fino, que a deixava mais alta e delgada do que já era.
Estar ali, segurando uma taça em comemoração ao noivado com um homem que a tratava melhor do que ela jamais pensou que seria tratada, parecia irreal. E foi ali, diante de tantos olhares irônicos e maldosos sobre ela, que jurou nunca mais voltar para a vida que tinha antes. Viver confortavelmente era a realização de um sonho e ela iria mantê-lo vivo, mesmo que significasse casar com um homem que não ama.
(...)
Assim que chegaram na casa de Andrew —que também seria de Harry muito em breve—, o homem circulou sua cintura por trás e já deixoi rastros de beijo por toda a nuca exposta e lateral do pescoço. Estava um pouco bêbado, mas muito consciente de sua parte de baixo incomodando-o dentro das calças.
–Calma, Andrew, vamos para o quarto– disse Harry, tentando-se manter tranquila e não jogar as mãos para fora de seu corpo.
Ela não odiava o toque do noivo, ele não era alguém asqueroso, pelo contrário, era um homem em ótima forma e aparência para alguém da sua idade que começou a trabalhar tão jovem. E também tinha sua personalidade adorável, ele era um amor e sempre compreendia quando ela não queria, nunca a forçou, apesar de sempre ter esse "poder" —era o que Harry achava, afinal ele pagava todas as suas contas. Ele realmente não era asqueroso, acontece que Harry simplesmente não sentia esse tipo de atração por ele.
Sexo para Harry sempre foi uma coisa que ela acho que tinha que ser com alguém especial. Não pela visão romantizada e distorcida que os livros tentam passar, e sim porque ela acreditava que seria mais gostoso olhar no fundo dos olhos daquele que você ama enquanto chega no clímax junto dela.
A atração não vinha com Andrew porque ela não o amava. Simples.
–Não precisamos ir para o quarto, a casa é grande e os empregados já estão dormindo– disse ele, as pressas, enquanto tirava os botões das casinhas da própria camisa social –E eu sempre quis transar naquele sofá...
Ele voltou a apalpar o corpo dela, guiando-a cegamente para para o local indicado. Harry deixou ele fazer o que queria; seria mais um daqueles momentos em que ela fingia não estar dentro do próprio corpo, apagando completamente para não prestar atenção ao que acontecia ao seu redor. Andrew nunca reclamou desse seu lado frigido, então ela deixava que ele tomasse o controle.
Harry sentiu o vestido ser puxado para baixo e logo seu seio foi tomado pela boca quente dele, sendo sugado com uma avidez estranha e desconfortável, mas que ela não ousou reclamar. E quando ele estava descendo a mão por debaixo do saiote, a luz da sala se acendeu, chamando a atenção dos dois em um supetão.
Ambos pularam para longe um do outro, como se estivessem sendo pegos no flagra como adolescentes. Olharam para a direção do interruptor e um jovem —muito bonito por sinal—, estava parado, com uma cara confusa.
Em um primeiro momento, Harry ficou encantada pela beleza do rapaz. Ele tinha uma altura mediana, mas um corpo bem trabalhado; quer dizer, não era musculoso, mas com certeza era o atleta de alguma universidade ao qual estudava. O rosto era uma mistura de másculo —com a barba por fazer e os traços rígidos, como os de quem passa muito tempo concentrado—, com alguém que acabou de passar pela puberdade —estranhamente pelos mesmos motivos. Os olhos azuis tão intensos quanto qualquer oceano, mas que não deixavam de carregar uma simpatia muito grande.
Após o choque inicial, a reação de Harry foi esconder o próprio corpo, ciente de que o busto estava desnudo, e corou por aquela ser a primeira vez que via alguém tão bonito em uma situação tão comprometedora.
–Que porra é essa?– perguntou o rapaz, a voz ligeiramente grossa e estridente.
–Olha a boca, rapaz!– repreendeu Andrew, em uma calma tão desconcertante que Harry desviou o olhar do garoto –Não queria que você a conhecesse assim, mas... Será que você pode virar de costas um instante?
Ele revirou os olhos e virou-se. Só então Harry pode perceber a mala de viagem ao seu lado. Esse devia ser o filho de Andrew, Louis.
O homem ajudou-a arrumar as vestes e deu a mão para ajudá-la a levantar. Apresentável dentro dos padrões nos quais foram encontrados, Andrew pigarreia e o garoto se vira novamente, encarando o casal.
–Harry, esse é Louis, meu filho, de quem eu tanto lhe falei, que estava terminando um curso de administração na França e, Louis,– o homem virou-se para o rapaz, com um sorriso orgulhoso estampando o rosto –Essa é Harry, minha futura esposa que lhe disse por telefone.
–Eu meio que tinha sacado quando vi aquela cena, mas porra!– xingou novamente, recebendo uma repreensão do pai pelo olhar –Caralho, você não disse que ela tinha a minha idade!
Harry corou. De novo esse assunto... Ele sempre vinha a tona quando Harry era apresentada como namorada e não filha.
–Ela tem vinte, dois anos a mais que você!– corrigiu Andrew, passando o braço pela cintura de Harry, fazendo a situação toda ficar ainda mais embaraçosa.
–Melhorou muito– disse Louis, sarcástico –Ela poderia ser a porra da minha irmã.
–Louis! Agora já chega, não vou tolerar que você fale dessa maneira na frente dela– esbravejou o pai, acariciando as costas de Harry como se pedisse desculpas pelas palavras do filho. Harry não se incomodava com isso, era bem verdade a notável diferença de idade, mas era um pouco humilhante ouvir isso de um garoto tão novo quanto ela –Vamos lá para cima conversar um pouco, tenha mais respeito pelos outros! Não foi assim que te criei.
–Desculpe, Harry, você deve entender que isso tudo é muito chocante para mim– Louis direcionou a palavra a ela, estendendo a mão para um cumprimento –Sou Louis, desculpe todo o palavreado e transtorno é só que...
–Eu entendo– ela disse, pela primeira vez, e Louis se surpreendeu com o tom de voz decidido e maduro partindo de uma garota tão jovem –Muitos tiveram a mesma reação, já estou acostumada.
Louis sentiu vergonha de a tratar tão grosseira e friamente como todos os colegas do pai —e ele tinha certeza que todos a trataram assim.
–Ainda assim, peço perdão– reforçou ele, recolhendo a mão após soltar o aperto –Pai, por favor, vamos ter a palavra.
Acentindo, Andrew beijou o topo da cabeça de Harry e sussurrou que mais tarde terminariam o que começaram e que era para ela lhe esperar sem roupa na cama, antes de partir escada a cima com o filho, que abandonou a mala para trás.
Harry soltou um ofego alto quando se viu sozinha. Ela não podia acreditar; sabia que Andrew tinha um filho, ele comentara inúmeras vezes, mas não sabia que era tão jovem. Sabia menos ainda que se encaixava perfeitamente em seus padrões.
(...)
Conviver na mesma casa que Louis era fácil. Ou, pelo menos, deveria ser.
O garoto voltara da França e se instalou na casa do pai, como era de se esperar do filho único, mas mal parava em casa. Vivia saindo com os amigos a noite —apenas para matar as saudades, dizia ele, já que ficara mais de meses sem ter quase nenhum contato— e durante o dia ficava trancafiado no quarto, estudando.
Era o que falava, ao menos, mas Harry não conseguia acreditar muito. Ela ficava sozinha em casa a maior parte do tempo, quando Andrew saia para trabalhar, e conseguia ouvir o som insuportavelmente alto do vídeo game. Nunca contou ao pai o que Louis realmente fazia, ela não era sua mãe ou madrasta, e o garoto também já era adulto o suficiente para saber o que estava fazendo. Não seria ela –tão garota quanto ele— que o daria um sermão.
As vezes, quando tentava ler um livro ou relaxar fazendo yoga na sala, tudo o que ela mais queria era subir e dar um belo puxão de orelha nele. "Como assim você não pensa no futuro? Acha que pode ser um moleque para sempre?", ela resmungaria, mas tinha medo que a resposta de Louis fosse pior: "Você tem uma vida fácil vivendo as custas do meu pai, por que eu não poderia ter o mesmo?".
Então deixava que o rapaz fizesse o que queria. Afinal, a casa ainda era mais dele do que dela —do que jamais seria dela, na verdade.
A maior parte de seu dia era bem entediante. Não tinha com quem conversar, o que fazer —já que todas as atividades domésticas eram responsabilidade dos empregados— e não podia sair, pois se mudara para um estado novo onde não conhecia nada e ninguém. Ela podia ligar para as antigas amigas, mas, sendo sincera, ela não queria. As amigas foram as primeiras a serem contra seu casamento e, quando Harry deu uma repaginada na aparência, sentiu um pouco de inveja se esvaindo delas.
Tudo o que lhe restava para fazer no dia era ler livros —e ela lia muito e com ardor—, praticar yoga, com a linda roupa de ginástica que Andrew comprou pra ela, e montar o cronograma alimentar da família. Quando Andrew chegava, sempre estava cansado demais e apenas a chamava para deitar, simplesmente porque adorava dormir de conchinha.
Mas um dia, as coisas mudaram.
Tudo amanheceu como de costume e, assim que Andrew saiu para o trabalho, Louis desceu as escadas com a louça suja que usara —o que, por si só, já era estranho, considerando que esse trabalho sempre ficava para uma empregada.
–Harry, eu...– começou Louis, sem saber exatamente o que dizer enquanto deixava a porcelana na pia. Ele devia o que? Avisá-la? Pedir permissão? Era uma situação tão estranha, por isso ele a evitava –Eu vou trazer uns amigos aqui para casa hoje. Vamos fazer um churrasco e usar a piscina, hum...
–Claro, Lou, sinta-se a vontade a casa é sua– respondeu ela, com toda a delicadeza e educação do mundo. Mas o que chamou a atenção foi o apelido que ela lhe dera; apenas os amigos o chamavam de Lou, entretanto, gostou da forma como saira daquela boca bonita –Ficarei no quarto, para não atrapalhar vocês.
–Na verdade,– disse ele, antes que ela pudesse sair cozinha. Se arrependeu quase que no mesmo momento em que viu aqueles olhos verdes pousarem sobre si com tanto interesse. Como se ele tivesse algo para lhe oferecer caso ela ainda não tivesse –Nada, esqueça. Só... Não precisa ficar trancada no quarto, você não é prisioneira aqui.
Suspirando, não sabendo se por decepção ou alívio, Harry concordou. Deu um sorriso gentil e respondeu:
–Eu sei, Lou, nunca me senti assim nessa casa. Mas também não quero atrapalhar vocês.
–Você não atrapalha– explicou Louis, rapidamente. Algo dentro dele aqueceu-se em saber que Harry lhe chamaria por aquele apelido agora –Não pense nisso nem mesmo por um segundo.
O sorriso aumentou, evidenciando os dentes salientes.
–Obrigada, Lou, isso foi muito gentil– foi o ela disse, por fim, virando-se de costas e indo para o quarto de casal que compartilhava.
A sacada do quarto dava para a área externa da casa; quem por ali via, tinha uma ampla visão da piscina e da quadra de tênis aos fundos. Era uma vista bonita, a casa era toda harmônica e bem planejada, cuidada desde o mais simples —como o quartinho de produtos de limpeza— até o mais glorioso: o belíssimo jardim que, de acordo com Andrew, foi investido muito dinheiro. As vezes, Harry se sentia em uma dinastia.
Mas a questão que se seguiu foi a seguinte, assim que entrou no quarto pode ouvir a risada dos amigos de Louis. O som a atraiu para fora e ela se permitiu sentar na espreguiçadeira para assistí-los. Não no sentido pervertido da coisa, afinal ela nunca se sentiu verdadeiramente interessada por garotos —apenas homens—, e sim porque a muito tempo ela não via um jovem. Ela havia se acostumado apenas com os empregados, os amigos do noivo e o próprio Andrew. Pessoas que nunca poderiam a oferecer o mesmo diálogo, energia e animação que alguém de sua idade.
Energia como aquela que ela assistia.
Louis e os amigos pulavam e empurravam-se na piscina como pessoas sem preocupação com a vida. Como se aquele momento fosse para sempre e nada da vida real —o dinheiro, o futuro, as responsabilidades— existisse. Harry sentia saudade de ser jovem como eles; ela não conseguia lembrar da última vez que desejou algo tão simples como ter amigos para compartilhar momentos bobos.
Se fosse honesta, ela não se lembra nem de já ter tido um momento bobo. Ela teve uma vida tão difícil, onde sempre foi sobre ter tudo ou nada. Se achava sortuda por nunca ter acabado como prostituta —destino de alguma de suas vizinhas.
Então, observar Louis e seus amigos poderia ser uma diversão; uma diversão que ela nunca se permitiu ter com as amigas. Por isso, quando o garoto voltou a trazer amigos para casa, Harry corria para o quarto ser uma espectadora e aprendiz; ouvindo e apreciando as músicas que eram tão diferentes daquelas que costumava ouvir com o noivo.
Aparentemente funk brasileiro e eletrônico poderiam animar qualquer festa.
Um dia, entretanto, uma batida soou em sua porta e Harry, estranhando, abriu-a com receio. Não era comum que os amigos de Louis entrassem na casa e, menos ainda, que subissem ao segundo andar, mas acreditou que poderia ser um bêbado perdido ao tentar achar o banheiro.
Só que não era.
–Louis?– ela disse, franzindo o cenho para o garoto mais novo, parado em sua porta, com uma cara tão confusa quanto a sua. Como se estar ali também fosse uma surpresa para ele.
–Sabe, você, hum...– começou ele, meio sem jeito coçando a parte de trás da cabeça. Harry percebeu que era uma mania dele quando estava nervoso e sorriu com isso –Bem, eu te trouxe esse prato de comida, porque... Bem, fizemos o churrasco cedo hoje e você não desceu para comer nada no almoço, fiquei preocupado que estivesse com fome, por isso eu...
Ele não concluiu a frase, apenas estendeu o prato de porcelana branco que tinha em mãos, entupido de comida até a borda. Tinha uma variedade muito grande de alimentos ali; coisas que Harry nem comia por causa de sua dieta de manter o corpo nos padrões de Andrew. Tentou não contorcer o rosto para o pedaço de carne rodeado de gordura que escorria óleo e abrir um sorriso gentil no lugar.
Ela aceitou o prato e trouxe para junto do corpo, olhando para Louis novamente.
–Obrigada, Lou, é muita generosidade sua– respondeu, ajeitando o cabelo para tirá-lo do rosto, sentindo-o um pouco quente e sabia que as bochechas estavam coradas –Espero não ter te atrapalhado.
–Já disse que não atrapalha, Hazz– retrucou Louis, sorrindo. Se ela tinha se dado o direito de lhe dar um apelido, ele também se atreveu a devolver. E ele amou como isso fez as bochechas ficarem ainda mais rosadas. Se perguntou se seu pai já a tinha feito corar assim antes –Minha preocupação é genuína. Eu odeio ter que te fazer se trancar no quarto e assistir nossa bagunça do lado de fora. Sei que deve incomodá-la.
Dessa vez Harry sentiu o rosto inteiro pegar fogo e podia jurar que até mesmo suas orelhas pegavam fogo agora. Louis sabia que ela os assistia.
–E-Eu... Perdoe se me pareceu e-estranho. E-Eu... Aí meu Deus, não sei nem o que dizer– reprimiu-se, fechando os olhos com força e com uma vontade terrível de bater a porta na cara de Louis –É-É só q-que vocês parecem se divertir tanto q-que é contagiante... Me desculpe, Louis.
Uma parte de Louis se decepcionou em não ouviu o apelido nessa frase. Ele não queria —definitivamente não— que Harry pensasse que isso era uma repreensão e que ele a estava intimidando. Seu objetivo era outra com aquela frase e era melhor ele se explicar logo antes que a garota voltasse com as formalidades de vez:
–Oh, que isso, não precisa se desculpar. Eu até queria perguntar se você não quer participar... Quer dizer, só há garotos, mas tenho certeza que eles serão gentis com você. Eles não costumam ser uns otários.
Harry sorriu novamente, aquele sorriso carinhoso que se espelhou em seu próprio rosto.
–Obrigada, Lou, mas acho que não. Adoraria conhecê-los e, se forem como você, tenho certeza que não são uns otários, mas não me sentiria confortável– ela disse, ternamente, segurando a maçaneta da porta –Obrigada pelo prato também, Lou, vou comer tudo. Ou tentar, tem muita coisa aqui.
Os dois riram.
–Certo, então...– iniciou Louis, o que pareceu uma despedida. Engraçado, ele não queria sair dali por nada. Amava seus amigos, mas deixaria eles sozinhos pelo resto do dia se isso significasse ver o sorriso de Harry e ouvir o som de sua voz –Eu vou deixar você sozinha. Tenha uma boa refeição, Hazz.
Com um último sorriso, ela fechou a porta e escorou a testa sobre ela.
Deus, aquela conversa tinha sido estranhamente desgastante para seu emocional. Seu coração parecia um tambor dentro do peito, de tão forte que batia.
Ela poderia tentar, mas nunca se acostumaria com Louis sendo gentil o tempo todo e, como se não bastasse, a chamando de Hazz. Hazz. O apelido soava bem em seus lábios.
Ela se pegou sorrindo novamente.
Talvez a felicidade pudesse existir dentro dela. Desde que ela pudesse ver e falar com Louis todos os dias, ela não se importaria de viver em um casamento infeliz.
(...)
Harry estava sentada na sala de estar luxuosa assistindo a lareira queimar enquanto desfrutava de um bom vinho tinto. Havia uma caixa de bombom em cima da mesa de centro, o qual já tinha comido metade. O tapete felpudo sobre seus joelhos amortecia-os do chão duro e frio daquela noite.
Ela suspirou; esgotada por, mais uma vez, esperar inutilmente Andrew chegar em casa. Ele ligou a uma hora, dizendo que não voltaria para casa tão cedo —pedindo as esfarrapadas e superficiais desculpas de sempre— dizendo que estava atolado de trabalho e que não esperasse por ele acordado. Não quer Harry sentisse sua falta, mas poxa... Ela era uma mulher em uma casa gigante; ela se sentia sozinha.
Chegou a se perguntar em como seria depois que se casasse, pois, se na fase lua de mel Andrew mal parava em casa, imagina mais para frente. Será que sua vida se tornaria isso? Fadada a gastar rios e rios de dinheiro, mas sem ter com quem compartilhar momentos ternos e —nem que seja— breves? Ela achava que não se importava, quando iniciou o namoro, mas agora, não poderia dizer o mesmo...
–Um dólar pelos seus pensamentos– falou uma voz, suave e calma. Harry olhou para cima e viu Louis sorrindo gentil.
Ela se forçou a sorrir também.
–Não valem tudo isso– respondeu, voltando sua atenção para a taça semi vazia a sua frente.
–Posso me sentar?– questionou o mais novo, indicando o lugar ao chão do lado dela.
Harry apenas deu de ombros e Louis tomou a liberdade. Sentou-se a um palmo de distância, encarando a lareira a frente deles como ela fazia antes. Não tinha nada para ser dito, então um silêncio se instalou.
Não era exatamente desconfortável estar na presença de Louis dessa forma, mas certamente era desconcertante. Ele é o tipo de homem —ou garoto— que sabia fazer uma mulher —ou garota— se sentir segura e confortável; não sabia dizer se era o clima leve que o rondava ou a forma juvenil com que levava os assuntos. Entretanto, estar em sua presença —bem ao seu lado— fazia com que uma parte dentro Harry borbulhasse em expectativa; algo em seu cérebro gritava: fale comigo, toque em mim, me beije... Me ame.
–Você já pensou em viver a vida de outra pessoa?– perguntou Harry, depois de um longo momento em silêncio. Era mais uma divagação sem fundamento, pois ela parecia muito concentrada no vinho parado –Digo, já sentiu que queria viver sob a pele de outra pessoa e ter a vida dela?
Louis não respondeu de imediato, pensando ternamente.
–Isso soa mais como inveja ou desejo?– questionou de volta, verdadeiramente curioso.
Harry deu de ombros. Talvez nem ela soubesse muito o que queria dizer.
–Bom... Eu nunca parei pra pensar nisso, acho, mas ultimamente eu tenho desejado ter a vida de outra pessoa– disse Louis, por fim, virando-se para olhar Harry de perfil –Talvez não a vida toda, apenas uma parte. Essa pessoa não parece valorizar essa parte de sua vida muito bem mesmo.
Harry não perguntou o que ele quis dizer com isso, apenas encarou-o com aqueles olhos brilhantes como se soubesse o que tentou dizer.
–E você?– Louis perguntou, tentando decifrar aquela expressão apática no rosto dela.
–Eu?– disse, arqueando as sobrancelhas, um tanto surpresa com a retórica –Eu já quis a vida de alguém sim... Mas não alguém em específico. Era uma vida imaginária, sabe? Daquelas que você sonha acordada a noite e durante o dia percebe que nunca vai acontecer com você.
–Como é essa vida que você sonha?
–Eu... hum... N-Não sei se-
–Prometo não contar ao meu pai se seu sonho não envolver ele– disse Louis, rapidamente trazendo risos a tona. Ele realmente sabia fazer um assunto pesado ser leve.
Harry viu, pelo canto do olho, Louis inclinar apoiar a cabeça na mão em cima da mesa de centro, esperando sua resposta.
–Bem, no meu sonho eu compartilho a cama toda noite com o mesmo homem. Digo, toda noite ele está lá; e ele me abraça e beija meu pescoço antes de me dizer boa noite– começou Harry, fechando os olhos para se lembrar de sua fantasia –Ele me coloca como prioridade e, mesmo depois de chegar cansado do trabalho em casa, ele sempre tem tempo para me ouvir e conversar comigo. Nós dois saímos para restaurantes o tempo todo e toda manhã ele me acorda com flores e beijos quentes e carinhosos. Nós saímos juntos e ele sempre me compra tudo o que eu peço e as vezes o que eu não peço, mas que ele me vê admirando das vitrines das lojas.
Harry para de falar e então Louis pensa que ela acabou, apesar de continuar olhando para ela. E, quando ele acha que ela não vai dizer mais nada, Harry abre os olhos e o encara profundamente antes de dizer:
–Mas, as vezes, também, eu só quero alguém presente. Alguém que não está todo dia, toda hora, fora. Que me faça companhia e não me deixe me sentir sozinha.
Louis abriu a boca para dizer algo, mas não tinha nada a ser dito, então fechou-a. Olhar para aqueles olhos verdes tão esperançosos e bonitos falava muito mais do que qualquer coisa que podia sair de seus lábios: "eu sou, eu posso ser esse homem". Ele não tinha certeza dessas palavras, claro, mas ele tinha certeza que faria o possível e o impossível para que, um dia, elas pudessem se tornar verdade.
–O que você vê quando olha pra mim, Lou?– Harry inquiriu, em um sussurro que não saiu baixo; eles estavam próximos demais para isso.
Louis suspirou fundo, sentindo as mãos começarem a suar frio. Se ele dissesse o que realmente pensa...
–Quer que eu seja honesto?– perguntou, arqueando uma sobrancelha.
Harry fechou os olhos por um breve momento, apenas o suficiente para tomar coragem para o que estava por vir —ela estava pronta para ser esculachada pelo homem mais amável que já conheceu—, então abriu novamente e encarou os olhos azuis.
–Sempre.
–Te acho a garota mais linda em quem já coloquei os olhos– confessou, sem um pingo de medo ou vergonha. Naquele momento, entre honestidade e trocas de confidência, não existia seu pai ou um casamento –Te acho uma garota muito inteligente e perspicaz, que sabe exatamente o que quer. Corajosa e que já teve que aguentar muita coisa quieta, mas com um instinto de sobrevivência nato. Delicada, linda, gentil, meiga e com um ótimo gosto para moda. Elegante e sofisticada, mas...
Sempre haveria um "mas". Harry fechou os olhos para recebê-lo.
–Que não parece feliz. Que precisa viver de sonhos para se sentir completa. Que é tão sozinha que nem todo dinheiro dessa mansão a satisfaz. Que está tão dividida entre a paixão pela vivência e a paixão pela ganância que não sabe o que escolher.
Harry abriu os olhos, surpresa. Ela não esperava por isso; ela tinha se conformado, quando perguntou, que Louis a acharia uma interesseira insensível –assim como muitos outros já pensaram e ainda pensam dela. E mais uma vez, Louis se provou não ser como muitos outros.
Ela piscou algumas vezes, raciocinando e absorvendo cada palavra dita com carinho, mas que continha toda a verdade de seu coração.
–Percebeu isso tudo em apenas alguns minutos de conversa?– ela questionou, se permitindo relaxar mediante aqueles olhos azuis não julgadores.
–Não– respondeu, engolindo em seco –Percebi tudo isso te olhando todos esses dias. Não era só você que gostava de observar, Hazz.
Harry estremeceu novamente com o apelido.
–O que isso quer dizer?
–Quer dizer que estou interessado em você– Louis confessou, buscando o verde dos olhos alheios com tanta esperança que seu coração chegava a palpitar –Que quero beijar você e fazer você não se sentir sozinha.
Harry arfou, as bochechas queimando e ganhando cor. Só intensificou-se quando Louis chegou ainda mais perto, com os lábios a centímetros de distância dos seus.
–E você? O que vê quando olha para mim?– inquiriu, baixinho, com o hálito soprando no rosto delicado.
–E-Eu...– começou Harry, perdendo-se nas sensações que era ter o homem que admirara de longe tão perto agora –Eu vejo um garoto gentil, que é rodeado de amigos por causa da ótima personalidade e da maneira atenciosa com que trata as pessoas. Eu vejo um garoto confiante e que passa isso as pessoas e que... E que é tão lindo que me desestrutura sempre que chega muito perto.
Louis sorriu com isso, subindo a mão carinhosamente para a parte de trás da cabeça de Harry, enganchando os dedos suavemente nos cachos delicados.
–Está desestruturada agora?– questionou Louis, lambendo os lábios com a língua. Harry acompanhou o movimento e assentiu com a cabeça.
Essa sendo a única resposta que precisava, Louis avançou para a boca de Harry; beijando-a com delicadeza, mas também com a fome de semanas que não o pode fazer.
A mão de Harry correu para segurar os fios lisos de Louis, agarrando-o entre os dedos e desfrutando da maciez. Sim, era isso que ela precisava todos esses dias: Louis em seus braços assim como ela estava nos dele.
O mais novo puxou a cintura de Harry para mais perto, colando seus corpos, enfim, e apertando sua gordurinha localizada com vontade. A cacheada gemeu em sua boca e apertou os seios contra o peitoral do outro. Ela queria sentir seu corpo todo tocando-o, não queria que nenhuma parte estivesse sozinha.
As línguas trabalhavam juntas, movendo-se com rapidez mas sem agressividade, explorando as sensações. A boca de Harry tinha gosto de vinho e chocolate e Louis nunca achou que a combinação pudesse ser tão boa –ele geralmente não é fã de coisas doces.
–Eu quero você– sussurrou Louis, com os lábios colados aos dela –Eu quero muito você.
–Sim...– foi tudo o que conseguiu dizer, antes de ser engolida em outro beijo arrebatador.
Louis puxou-a para seu colo, arrastando as mãos para as coxas fartas e expostas. A pele macia sob seu toque o fazia enlouquecer; já tocara mulheres que tinham acesso a hidratantes caros iguais aos de Harry, mas nenhuma pele se compararia àquela. Ela era quente e suave abaixo de seu palmo.
Harry estava montada sob o membro de Louis, podia sentir o volume esfregando sua calcinha. Ela agradeceu aos céus por ter escolhido uma camisola; estar sentada sobre um homem desses seria uma tortura de calças.
A boca de Louis se moveu para o pescoço, roçando o nariz na área cheirosa e pousando leves e delicados beijos por toda a pele branca —ele não queria causar nenhuma marca visível, pelo menos não ainda. E as mãos inquietas não se contentaram em apenas um toque superficial, escorregando para debaixo da vestimenta e segurando uma nádega com um palmo todo. Apertou-a, sentindo o almofadado.
Mais um gemido.
–Se você continuar suspirando assim na minha boca, eu não vou querer apenas os seus beijos– confessou Louis, olhando para os lábios inchados e totalmente avermelhados de Harry.
Harry precisou de um minuto para se estabilizar, respirando ofegante, ainda ciente da mão sob ela. Fechou os olhos e, com o resto da coragem que juntou, pegou a mão que estava em sua nuca e levou-a para seu peito direito. Louis não demorou em cravar os dedos ao redor, dando um susto gostoso que fez Harry gemer.
–E-Eu também não quero apenas os seus b-beijos, Lou– respondeu, pousando um selinho delicado nos lábios finos –E-Eu gosto quando você me toca, eu q-quero que você toque mais...
Sorrindo cafajeste, Louis esmagou ainda mais o peitinho —assistindo a deliciosa cara sofrega de Harry— e perguntou sacana:
–É? E onde mais você quer que eu te toque?
Ele mergulhou a cabeça de volta no vão de seu pescoço, lambendo a região até o lóbulo da orelha, onde sussurrou:
–Eu tenho permissão para te tocar em todos os lugares?
Harry soltou um suspiro, jogando a cabeça para trás.
–Sim...
–Até com a minha boca?
Harry hesitou, fechando os olhos e engolindo em seco.
–Por favor, sim...
Então Louis se levantou com a garota no colo, que se assustou e prendeu as pernas ao redor do tronco do outro. Louis a colocou deitada sobre o sofá, admirando a forma destruída e bagunçada que ela estava: as pernas abertas para si, revelando a calcinha de seda rosa, com uma alça da camisola caída e, por pouco, não mostrando seu seio e os cabelos esparramados, com aquela cara de puta inocente que faria qualquer um perder as estribeiras. Harry Styles era a porra de uma perdição.
A mão de Louis não se demorou em abaixar o resto da alça, expondo um seio levemente farto, que já estava com o bico eriçado. Louis passou o dedo por cima, sorrindo como isso fez a garota estremecer.
–Sensível aqui, Hazz?– perguntou, deitando sobre o corpo dela, com o rosto próximo ao seu colo –Você não sabe a vontade que eu tenho de colocar minha boca aqui... Desde que eu vi eles pela primeira vez, quando nos conhecemos.
Reparem que Louis não disse "quando você estava com meu pai", pois isso era um assunto proibido entre eles. Pelo menos, e principalmente, naquele momento.
As bochechas de Harry coraram. Ela não estava acostumada com essa franqueza, ainda mais nesse sentido. A fazia sentir coisas estranhas nos lugares certos.
–V-Você pode, L-Lou... Pode por a b-bo– ela não finalizou a fala, corando ainda mais pelo embaraço.
Harry costumava ser uma espectadora nas noites de sexo com Andrew; ser a que participa, a que sente e a que quer estar ali era novidade para ela.
Louis, vendo seu constrangimento, não insistiu para que ela dissesse. Eles teriam tempo para aperfeiçoar os pedidos. Por isso, agora, ele tomaria todas as liberdades.
O garoto rodeu o mamilo com a língua, circulando-o e provocando-o antes de chupá-lo para dentro da boca, ocasionando em um barulho forte que fez Harry arquear as costas do estofado. As mãos delicadas dispararam para o cabelo inconscientemente, apertando as madeixas e puxando Louis para mais perto, querendo que ele a engolisse e sugasse com mais vontade.
E Louis deu isso a ela. A mão viajou para o outro seio, afastando o tecido da camisola, e buscando apalpar a carne com voracidade. Beliscou o mamilo e passou a unha em cima do biquinho, deleitando-se com cada gemido e contorcida que Harry dava.
–Hum... Lou– gemeu, erguendo o quadril em busca de qualquer coisa. Ela nem sabia que estava tão necessitada até estar.
Ele soltou o peitinho em um estalo, deixando um fio de saliva ligando-os.
–Sim, Hazz?– ele perguntou, olhando para ela com aqueles olhos atrevidos, que instigavam o seu pior.
–Por favor...– implorou, deslizando o pé despido por todo o comprimento da coxa do mais novo.
–Por favor o quê, princesa? Como vou saber o que você quer se não disser?– provocou, erguendo a camisola até que ela se encontrasse embolada em uma faixa no abdômen liso.
–Você sabe o que eu quero, por favor... Não seja mal...
Louis riu soprado, distribuindo beijos pela barriga macia até chegar ao cós da calcinha. Ele admirou o belo tecido, envolto por aquela pele branca como porcelana, pensando em como o contraste da renda parecia combinar com seu corpo delicado.
Ele lambeu uma longa faixa por cima da calcinha, sentindo ela suspirar pesado e erguer o quadril para frente. Harry estava certa, Louis sabia o que ela queria, e sabia que ela estava tímida o suficiente para não conseguir expor isso; mas ela demonstrava do jeito mais carente e nada sutil que estava esperando.
Sorrindo como um canalha, Louis mordeu a parte inferior da coxa, chupando o pedaço de pele para deixar marca. Lambeu outra longa faixa, observando o tecido ficar molhado.
–Eu quero tanto te provar, princesa– disse Louis e Harry estremeceu com o uso do apelido novamente –E eu vou te provar.
Sem dar tempo de mais nada ser dito, Louis afastou parte da calcinha para o lado, expondo aquela buceta molhada e completamente depilada. O pau deu uma fisgada dentro da calça e a boca salivou em resposta.
Ele mergulhou o rosto entre as pernas e chupou os pequenos lábios, fazendo as costas de Harry arquearem do sofá, soltando um grito tão agudo que até mesmo ela se surpreendeu.
Louis era um apreciador de bucetas; ele gostava de como elas eram, de sua textura, de seu gosto na língua, de suas formas variadas, do quão quente e molhada elas eram, do quão cheirosas e convidativas elas poderiam ser. Ele sempre dedicou um ótimo tempo em oral em todas as suas parceiras, porque ele gostava. Causava prazer sentí-las deslizando sobre sua boca e de como poderia fazer uma mulher enlouquecer apenas por dar essa atenção. Ele era experiente. Muito experiente.
A língua explorava toda a xotinha, descendo até o períneo e voltando todo seu caminho até a testinha, onde pousava um beijo delicado, repetindo o processo de forma lenta, como se tivesse tempo. Seu próximo alvo foi o clitóris, onde circulava e torturava com a ponta do músculo esponjoso, sendo agraciado —mais de uma vez— com os gemidos manhosos e desesperados de Harry.
Ela se contorcia e rebolava em seu rosto; ela não sabia pedir, mas sabia buscar o próprio prazer.
–Você é uma delícia, Hazz– confessou, sorrindo sob a bucetinha babada –Quero comer você até que você goze. Quero sentir seu sabor.
–E-Eu não sabia q-que você era tão d-depravado, Louis– disse ela, com o rosto corado e as pernas tremendo.
–Ah, princesa, você não sabe tantas coisas sobre mim– ele respondeu, deixando um beijo na xotinha –Mas você vai descobrir, vou garantir que sim.
Sem conseguir perguntar o que Louis queria dizer com isso, Harry gemeu ao sentir a língua esquadrinhando-a novamente.
Ele era muito bom no que fazia, Harry precisava admitir, mas ela queria que ele fosse mais rápido, mais fundo, mais forte. Ela sabia que ele a estava torturando, mas estava começando a ficar impaciente. Nem jogar o quadril pra cima e rebolar em seu nariz funcionava para lhe dar esse toque.
Louis sorriu em meio ao ato, sabendo exatamente o que a outra queria. Ele segurou as mãos dela e guiou-as para sei coro cabeludo, deixando que ela maltratasse suas madeixas e o pilotasse da forma que quisesse.
Harry apertou o rosto dele em sua buceta, afundando-o até que a barba da bochecha assasse sua virilha.
–Ah, sim... SIM!– ela gemeu, torturando os fios de Louis quando este penetrou a língua na cavidade molhada.
Louis a estava fodendo com a língua e Harry nunca pensou que uma coisa pudesse ser tão gostosa. Claro que aquele músculo não substituiria a profundidade de um pau, mas era igualmente prazeroso ter algo quente e molhado a invadindo e se mexendo dentro dela.
Ela caiu com as costas no estofado —sim, ainda estava com os quadris erguidos— e soltou o cabelo de Louis para agarrar-se as almofadas ao seu redor. Voltando para a dominância, Louis prendeu a cintura dela contra o sofá com um braço, apertando-a como uma boneca de pano. Harry ofegou.
Ele dedicou-se a chupar o grelinho agora, arrastando a língua com habilidade para cima e para baixo com uma rapidez não exagerada –na medida certa, para falar a verdade. Vendo Harry se contorcer dentre duas pernas, ele pôde ter certeza que fazia um trabalho admirável.
A mão livre escorreu para os lábios babados. Os dedos ajudaram a língua, massageando e rodando-os em círculo. Deixou-os bem molhados para, então, deslizá-los pelo períneo e encontrar o botãozinho fechadinho —que Louis julgou ser virgem apenas pelo modo como ele piscou surpreso ao toque de seis dígitos.
Ele não fez nada, apenas circulou a área, sentindo as pregas se contraírem esporadicamente.
–Um dia vou ter a honra de comer esse lugarzinho aqui?– perguntou Louis, com o maior dos sorrisos canalhas que Harry já vira. Ela estremeceu quando um dedo ameaçou forçar-se para dentro.
–E-Eu não... E-Eu nunca...– tentou dizer, vermelha e suada.
–Eu sei, princesa– depôs Louis, cuspindo em cima da bucetinha e vendo a saliva escorrer por toda a extensão e parar nos dois dedos que incitavam o cuzinho –Não estou falando nada sobre agora, só tenha em mente que eu quero você de todas as formas. Jeitos. Lugares...
Harry arfou, acenando positivamente com a cabeça. Ela não tinha ideia do que confirmava; se era porque havia entendido a fala de Louis, se concordava com ela ou se estava o dando liberdade para enfiar logo aqueles dois dedos e parasse de ser um maldito provocador.
Não foi preciso questionar, no entanto, Louis voltou a dar atenção a bucetinha, chupando-a em um ritmo ainda mais rápido que o anterior. Os dedos exploratórios deixaram de ser uma ameaça abstrata e passaram a ser concreta.
Primeiro foi um dedo, que forçou-se para dentro sem tanta dificuldade. Ele avançou até o final e Harry gemeu alto, arqueando os quadris novamente. A língua ainda trabalhava rápido quando o segundo dedo se juntou, agora com mais oposição.
Harry se sentia na beira, os olhos em um borrão preto de tanta informação acontecendo. Agora além de fodida por uma língua ela era fodida por dedos. E não no lugar que normalmente estava acostumada. Era apenas muito estímulo.
Louis permaneceu se dedicando em seu máximo, observando as reações e ouvindo os gemidos longos e intermináveis.
A respiração de Harry começou a se tornar pesada; o peito subia e descia em um ritmo que parecia lento —o peito inflava demais e murchava na mesma proporção. Ela sentiu um alvoroço no interior e o abdômen se contraiu; antes que percebesse ela estava tendo um orgasmo.
Harry não sabia exatamente qual era a diferença de gozar e ter um orgasmo. Antes. Agora ela tinha muita ciência.
O corpo inteiro dela tremia ao tempo que também relaxava devagar sob o sofá. O quadril, antes tenso, foi voltando a deitar.
Louis analisava ela, aos poucos recobrando a consciência, perdido naquela confusão de cachos e lábios mordidos. Ele não devia estar muito diferente; tinha certeza que seu cabelo não devia estar dos melhores depois dos puxões de Harry e, muito provavelmente, tinha saliva e fluídos por todo o maxilar.
Quando a respiração começou a voltar ao normal, Harry se sentou de uma única vez e puxou a gola de Louis até que ambos colidiram os lábios. Ele tinha um gosto salgado na boca, mas isso não importou nem um pouco; ela chupou a língua avidamente como se necessitasse de algo maior.
–Isso... Eu nunca tinha sentido isso antes– declarou, ofegante nos lábios alheios.
Louis abriu mais outro de seus sorriso canalhas.
–De nada, então– ele disse, roubando um selinho –Mas isso não é tudo o que eu vou fazer com você essa noite.
Ela também sorriu, roçando o nariz no dele carinhosamente.
–Eu não esperava que fosse.
Outro beijo. Dessa vez, selvagem, lascivo. Com uma necessidade infundada. Harry subiu em cima de Louis, montando nele como montaria em um cavalo, passando os braços envolta dele para puxá-lo para perto. Louis não foi menos esperto, agarrando a cintura esbelta com as mãos.
Harry rebolou sobre seu colo, arrastando a xotinha molhada, e com a calcinha afastada de lado, no membro completamente coberto do outro. Meu Deus, ela quase se esqueceu que Louis estava totalmente vestido ainda.
Descendo as mãos pelo corpo jovem, Harry encontrou o cós da calça de moletom e, sem hesitação, puxou para baixo junto da cueca. O pênis pesou para fora, batendo contra a barriga em um estalo oco.
A cacheada rompeu o beijo para olhar para baixo, para ver e admirar o que entraria nela. Louis era de um tamanho bom, talvez um pouco maior do que estava acostumada, mas indubitavelmente bom. A cabeça era gorda, vermelha e já estava babada, com pequenos fluídos saindo da ponta. O comprimento era generoso, grosso como nunca vira, e recheado de veias salientes. Ela nunca pensou que um pau a podia deixar com água na boca, mas esse deixou.
–Gosta do que vê, princesa?– provocou Louis, acariciando a pele nua de suas costas.
Harry corou, não olhando diretamente nos olhos azuis.
Curiosa, levou a mão até o membro e pode sentir a dureza em sua mão. A quanto tempo ele ficou duro? Por que não falou nada?
Foi um toque singelo, apenas segurando e sentindo seu peso e textura. Louis soltou um gemido fraco; estava se segurando a muito tempo, podia dizer que estava quase sensível.
Harry fechou a mão em seu torno, subindo e descendo lentamente, no mesmo ritmo torturante de quando Louis começou o oral nela. Exceto que não era uma vingança, ela somente não sabia o que fazer direito.
Notando sua relutância, Louis envolveu a mão dela com a sua e guiou-a do jeito que gostava. Do jeito que fazia quando estava sozinho.
–Assim, princesa– explicou, apertando a mão em volta do pau e fazendo-a subir até a ponta, subindo o prepúcio, escondendo a cabeça, para descer e mostrando a cabeça novamente –Agora cospe um pouco.
Harry, ainda sem olhá-lo nos olhos, inclinou a cabeça brevemente, mirou e cuspiu em cima da cabecinha. Louis foi rápido em fazê-la juntar aquela saliva e espalhar por todo o comprimento.
–Isso, agora continue fazendo– disse ele, soltando a mão dela e deixando que ela achasse sozinha o ritmo –Mas não precisa ser tão delicada, princesa, não vai me machucar.
Acenando positivamente, Harry apertou a base entre os dedos, arrancando um arfar delicioso dos lábios finos, e fez exatamente como Louis a havia mostrado. A mão subindo e descendo por todo o membro, sentindo-o fisgar em sua palma toda vez que chegava perto demais da cabecinha.
Louis olhava para aquele rosto concentrado, mas não era o suficiente. Ele queria sua atenção. Ergueu a mão para tocar a bochecha, vendo ela se inclinar para o toque, e levantou sua face, fazendo-a olhar em seus olhos.
Quando o verde encontrou o azul, tudo ficou ainda mais excitante. Louis pareceu ficar ainda mais sensível, chiando a cada nova investida da mão, enquanto olhava para ela de maneira jubilosa, desejando-a como nunca desejou outra mulher.
Ele reteve o punho de Harry, impedindo-a de continuar o que fazia.
–Preciso de outra coisa– ele informou, apertando a mão que continuava na cintura, tentando a alertar –Preciso entrar em você.
Ela concordou com a cabeça, atônita com a intensidade daqueles olhos sob ela.
–Agora seria melhor se você falasse, Hazz. Sei que é tímida, mas só mexer a cabeça não é o suficiente– pediu, afagando as costas de sua mão com o polegar.
–E-Eu também quero v-você dentro, Lou– ela disse, tendo conhecimento das bochechas ganhando cor –Quero você d-dentro de mim.
Harry se preparou pra sair de cima dele, pronta para assumir a posição submissa onde Louis vinha por cima e fazia do jeito que quisesse e preferisse.
–Onde vai, princesa?– questionou Louis, puxando-a bruscamente pela cintura, fazendo os corpos se colarem.
–D-Deitar, pra gente fazer sexo– explicou ela, franzindo o cenho em confusão.
–Nada disso, hoje você vai ficar por cima– ele aproximou o rosto do dela, sussurrando em seu ouvido –Onde vai cavalgar em buscar do seu próprio prazer.
Ele se afastou a tempo de ver aquelas bochechas ganhando cor. Louis começou a achá-la cada vez mais bonita nesse tom.
–E nós não estamos fazendo sexo, estamos fazendo amor.
Harry abriu a boca em surpresa, olhando para Louis com aqueles olhos verdes brilhantes e cheios de expectativa. Ela se ajeitou sobre o colo e levantou o corpo vagamente, apenas para encaixar o membro grosso em sua entrada molhada.
–Vai com calma, amor, no seu ritmo– incentivou Louis, transmitindo um carinho singelo com o polegar na curvatura da cintura.
Ela o deu ouvidos, sentando lentamente e sentindo cada centímetro entrar dentro dela. Era uma dor desconcertante, como nada que ela já tivesse sentido antes —Andrew tinha um comprimento generoso, mas não igual ao filho.
Não era incômodo, contudo.
Harry deixou o corpo afundar em Louis, sentindo-o invadir e possuir cada centímetro dentro dela, ganhando espaço. Ela suspirava em seu ouvido, movendo-se devagar até que estivesse completamente sentada sobre suas pernas.
Louis vagou as mãos para aquela bunda farta, apertando-a com a mesma vontade que ela se apertava em volta de seu pau. Era delicioso, sentir seu aperto quente e molhado —o aperto que ele desejou por semanas—, como um pedaço do céu na terra.
–E-Eu vou ficar a-assim um pouquinho, t-tá bom?– questionou ela, achando-se cheia. Ela podia sentí-lo até a borda, ocupando-a como se a desestabilizasse.
–Sim– ele sussurrou –No seu tempo, princesa.
Para distraí-la de todo o resto, Louis beijou sua bochecha e direcionou a atenção aos mamilos eriçados que estavam praticamente em sua cara. Harry estava tão empinada que era como se os oferecesse imediatamente.
Ele não se demorou em tomar um com a boca, succionando o biquinho e mamando com a mesma vontade de antes. Harry soltou um suspiro ainda mais alto, levando as mãos até o coro cabeludo e agarrando-se aos fios como se aquilo dependesse de seu equilíbrio.
Louis sentiu ela levantar o quadril e sentar novamente, iniciando as reboladas sutis e, ainda assim, precisas. Ela não era a mais experiente, Louis pode perceber, mas não era a mais frígida das mulheres, quando se sentisse mais confortável ela se soltaria e rebolaria como uma profissional.
Ele apertou as bandas em suas mãos, incentivando-a a continuar, não largando o peito por nada.
Harry estava na fase exploratória; conhecendo-se e tentando entender o que aquela situação existia dela. Ela sempre fora muito passiva nas suas vezes com Andrew, era como se ela não precisasse fazer nada realmente, e agora estar por cima parecia tão... Deliciosamente difícil.
E Harry continuou, até que as pernas doessem, os músculos das coxas ardessem e pequenas gotículas de suor estivessem formando na região da testa. Louis largou o bico em um estalo alto quando a garota conseguiu acelerar os movimentos. Ele abraçou sua cintura com força e fechou os olhos, inundado com tanto prazer.
–Isso...– gemeu, seu hálito quente soprando na região entre o meio dos seios dela –Você tá conseguindo... Tão gostoso. Você é tão gostosa.
Harry gemeu mais alto com as palavras. Motivada por elas, ela acelerou ainda mais, subindo e descendo, causando tremeliques nas pernas por tamanho esforço. Tá que ela fazia aulas de ioga, nada a prepararia para o que é sentar em um homem com vontade.
Louis percebeu seu cansaço. Aproveitou que segurava-a e rodou-os no sofá, deitando-a sob o estofado courino e ficando por cima dela. Nessa posição ela estava ainda mais linda; os cachos esparramados, o rosto de quem estava esgotada, mas ao mesmo tempo ansiosa por mais, os olhos verdes brilhantes e os lábios inchados e vermelhos. A atenção de Louis prendeu-se ali.
–Um dia eu vou por meu pau aqui– ele sussurrou, acariciando a boca com o polegar e afundando apenas a ponta para dentro, sentindo a língua rapidamente recebê-lo –E quero ver você engolir todinha a minha porra.
Frase terminada, ele penetrou-a de uma só vez, colocando-se até o talo e arrebatando o mais alto grito dela até então. Os estalos que se seguiram eram das estocadas que Louis iniciou; as peles se chocando como uma música construída em nome do mais puro amor carnal. O amor proibido que ambos os jovens estavam construindo sob aquele sofá.
E, se não havia amor, havia paixão. Louis a olhava com tanto desejo e carinho quanto um homem pode fazer por uma mulher. E Harry o olhava como se fosse o único homem na Terra –ou o único homem que a fazia perder a noção de realidade.
Atraídos um pelo outro, beijar-se foi inevitável. O corpo de Harry solavancava com cada nova estocada, mas ela esforçou-se para manter o ritmo da língua do garoto sobre a dela.
–Eu não consigo mais me segurar– confessou Louis, esbaforido, nos lábios dela –Eu preciso gozar.
–Não goza dentro– pediu Harry, levando a mão entre as pernas para tocar a própria intimidade.
Louis retirou-se de dentro e, assistindo-a se masturbar, ele a copiou. Desceu e subiu a mão pelo falo, acompanhando o movimento daquela mão delicada com os olhos —ele não podia negar que estava doido para chupá-la novamente, seja suja com a própria porra ou com seu líquido seminal.
O garoto apertou a mão envolta do pau, imitando o aperto inebriante que era aquela buceta molhada. Harry também urgiu o ritmo, sentindo-se tão mais perto do clímax quanto ele. Os peitinhos deleitosos entregavam o quão ofegante é instável ela estava.
De repente, com um gemido um pouco mais alto e gutural, Louis veio. Ele ainda estava acariciando-se quando os jatos de porra saíram pela fenda e espalharam-se no corpo de Harry, sujando não apenas sua pele maculada como a camisola embolada um pouco mais acima da cintura.
Harry sentiu as gotas quentes e pegajosas e abriu os olhos, vendo um Louis totalmente bagunçado, com a boca aberta em um gemido mudo, em cima de si, tendo o maior dos prazeres que um ser humano pode ter com outro.
Desesperada por seu próprio orgasmo também, ela assistia Louis se recuperar quando levou a outra mão para expremer o biquinho do seio enquanto a outra ainda continuava trabalhando lá em baixo. Ela sabia que estava perto; podia ser tímida mas não era santa —esse tipo de prazer ela já havia sentido sozinha antes.
Louis abaixou-se para ajudá-la, removendo a mão que estava no seio para chupar como chupava antes. A bucetinha se contorceu em volta de nada e, finalmente, Harry gozou.
O corpo convulsionou fracamente antes de desabar cansado no sofá, ofegante e trêmulo como nunca antes esteve. Ela sentia que havia sido levada ao limite, mas estava longe de estar saciada. Desejar Louis era algo que ela vinha reprimindo a muito tempo, não poderia simplesmente se sentir satisfeita agora.
Abriu os olhos com a visão um pouco turva e olhou para baixo, vendo o pau ainda flácido do mais novo. Ela riu, sentindo-se a pervertida que nunca fora.
Louis lhe roubou um selinho antes de beijar seu queixo e cair o corpo sobre o dela.
–O que é tão engraçado?– ele questionou, baixinho em seu ouvido.
–Que eu não posso acreditar que fizemos isso– confessou, abraçando o corpo de Louis com o amor que nunca abraçou o pai dele –E que eu quero mais.
Louis levantou-se o suficiente para olha-la nos olhos, surpreso e, um tanto, espantado. Ela riu ainda mais.
–Não agora, eu quis dizer...– explicou, quando se conteve em um sorriso genuíno –Eu quero você todos os dias, Lou. Não só para isso, quero sua companhia, sua conversa, seus lábios, sua ris-
Louis a cortou com um beijo, breve mas não tanto.
–Eu também quero– respondeu, olhando-a fundo nos olhos.
E então outro beijo. Eles não sabiam o que seria dessa relação de agora em diante, mas uma coisa era certa: eles não sentiam que o que faziam era errado, porque estarem juntos parecia certo.
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aricastmblr · 3 months
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(vídeo corto de jm en su sala de practicas con su guitarrista de team jimin haciendo acordes).
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jaemdigital · 24 days
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G R E E D Y — LEE DONGHYUCK
highschool student! donghyuck × highschool student! reader. (+16, pt-br)
contém: fluff e altamente sugestivo. menção à winrina (winter & karina). breve aparição dos outros membros. provavelmente terá continuação. a reader é meio sonsa. os envolvidos possuem dezoito anos.
notas e avisos: meu primeiro post aqui, olá. :) esse é um remake de uma au! do hyuck que eu escrevi em meados de 2018 no spirit. quero opiniões e sugestões. não recomendo pra menores de 16. boa noite. <3'
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quando você era pequena, sua mãe lhe perguntava: "qual é o seu maior sonho?" e como uma boa criança incompreendida, agitada e que detestava ir para escola, você respondia: "o terceiro ano do ensino médio. minha formatura. ficar livre da escola". sua mãe te repreendia; dizia que ainda faltavam muitos anos e que se ficasse se lamentando muito sobre a escola, ela ficaria ainda mais lenta. no fundo ela sempre achava graça do seu ódio pela escola, afinal, você costumava chegar em casa com um sorriso de orelha a orelha. quando sua mãe lhe questionava, você dizia que se divertiu com os seus amigos. e definitivamente não era mentira. você e seus amigos eram a sensação da sala em todos os anos escolares, por bem ou por mal. apesar de toda a bagunça, preguiça e de detestar a parte séria da escola, você era uma aluna excepcional e conseguia — sem explicação — tirar notas altas em todas as disciplinas. foi essa maneira, arrastada, porém feliz e produtiva, que lhe levou até o último ano do ensino médio. finalmente. o ano da formatura. o fim da escola. você não podia estar mais animada: era o fim da escola, o início da vida adulta e todas as festas que aproveitaria durante o ano letivo.
o último primeiro dia de aula estava dando o que falar na classe do terceiro ano. apesar da diferente sensação, as coisas não fugiam da normalidade. a sua turma permanecia quase a mesma desde a sexta série do ensino fundamental, quando alguns alunos entraram e os outros acabaram saindo. isso se repetiu para o último ano: alguns novatos, outros saíram. mas o seu grupo de amigos permanecia o mesmo: karina, renjun, jaemin e mark lee. vocês eram inseparáveis.
e então a aula começa. o primeiro horário foi matemática, com o professor yixing – um chinês boa pinta, recém formado, apaixonado por lecionar e parceiro dos alunos. – e naquela manhã, ele permitiu que os alunos colocassem o papo em dia.
— vocês sabiam que a karina 'tá tendo um caso com a winter? – renjun, risonho, puxou assunto, virando seu pescoço como uma coruja. a morena não tardou em puxar a orelha do chinês.
— você não tem ninguém e precisa expor a minha vida amorosa para todo mundo ouvir, né? – depositou um tapa no topo da cabeça do garoto. — eu nunca mais vou te contar nada. – huang fez careta.
— então a karina 'tá com a winter, o mark engajado com as vinte mulheres dele, jaemin com a yerim. somente eu e o renjun ainda somos soldados vivos... – você brincou, abraçando o ombro do amigo, que estava sentado à sua frente. a rodinha riu, esquecendo esse assunto em seguida.
você nunca se importou muito com namoro. se relacionou com alguns garotos durante a escola, mas nada que lhe marcasse positivamente. preferia dar atenção ao seu posto no grupo de teatro da escola, onde passava a maior parte das suas tardes ensaiando para a grande apresentação de fim de ano. dessa vez seria a sua última.
seus pais lhe colocaram no teatro no primeiro ano do colégio, por recomendação de uma terapeuta, com a intenção de controlar a quantidade absurda de energia que você tinha. e que escolha! ama teatro mais do que qualquer coisa e quer se tornar uma grande atriz no futuro. atualmente você comanda o grupo teatral sênior, que é formado por alunos do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio. você se dedica ao máximo, porque quer ganhar uma carta de recomendação para uma faculdade de teatro renomada. além disso, você também cultiva algumas amizades importantes através do teatro. você costuma passar cerca de cinco horas no teatro, ensaiando e criando. depois, passa pra buscar mark e renjun na sala de música e, karina e jaemin na sala de dança. então, vão lanchar na cantina da escola. é um ritual.
depois que as aulas acabam, o seu grupo de amigos corre para pegar um lugar agradável no refeitório. a mochila cor de rosa balança em suas costas conforme descem as escadas do segundo andar. renjun e jaemin já estão rindo de algum tiktok besta, você está ao lado deles, checando o cardápio do almoço do dia. "filé de peixe, que delícia." murmura sozinha, sentindo a barriga roncar. o almoço segue tranquilo, vocês se sentam na mesa de costume e almoçam em trinta minutos enquanto debatem até sobre o voo do mosquito da dengue. e depois que acaba, você sai correndo para escovar os dentes antes de ir para o teatro. é dia de receber os novos integrantes do grupo e você precisa chegar antes.
você abre a porta e o teatro ainda está vazio. se senta no palco com a luz baixa e coloca os óculos para organizar a papelada do ano. o grupo do teatro vai produzir sonho de uma noite de verão para o fim do ano em sua homenagem, já que é o seu ano de formatura e essa é sua peça favorita. os ensaios precisam começar o mais rápido possível, porque vai ser uma grande produção.
você escuta a porta abrir e levanta o olhar, encontrando um rosto pouco conhecido: um dos novos alunos da sua classe. não se recorda do nome dele, mas sorri de maneira amigável.
— o grupo de teatro é aqui, né? – ele sorri torto, coçando a nuca, claramente envergonhado. você diz que sim e ele se aproxima, sentando-se ao seu lado. — eu sou o donghyuck, me inscrevi através da internet.
você procura a lista de chamada no meio das coisas e confere o nome do garoto, coincidentemente descobre que ele é um dos novatos da sua série. você estaria mentindo se dissesse que reparou em algum dos rostos novos naquela sala. por um momento, se sentiu mal por não ter sido uma boa anfitriã aos novos colegas.
— 'tá tudo certo, donghyuck. – você abre um sorriso contagiante e ele retribui. — vai ser legal estudar na mesma sala que alguém do grupo. depois eu posso te apresentar os meus amigos, dessa maneira, você não fica sozinho. – sugere. donghyuck concorda e vocês conversam sobre o assunto até o início da reunião.
donghyuck se encaixa bem no grupo. de repente, ele já fala com todo mundo e é uma alegria tê-lo com suas piadas sem graça durante a tarde. ele também se dá bem com os seus amigos, mas acabou se encaixando em outro grupinho, composto por chenle, jisung, winter e jeno. ainda sim, vocês vivem trocando ideia por aí. ele vive te enviando memes no whatsapp e você adora. 'cês não são realmente próximos, cada um tem sua turma e seus rolês, mas cultivam uma amizade legal. já saíram algumas vezes juntos, porque karina e winter estão em um relacionamento sério, unindo ambos os grupos. ele acaba se tornando popular e, sinceramente, era tão óbvio. donghyuck é engraçado, alto astral e muito gato – coisa que você nunca deixou de notar.
o ano passa rápido e de repente já é outubro. o vestibular 'tá chegando, todo mundo pirando, provas de fim de ano, festas 'pra cacete e os ensaios da peça estão a todo vapor. o ano foi um total caos pra você, mas você se divertiu bastante com os amigos e se dedicou para a vida acadêmica. todos os seus amigos estão namorando, menos donghyuck. isso faz com que vocês comecem a se aproximar mais, uma vez que todo mundo está passando mais tempo com o cônjuge. você e hyuck vivem saindo juntos pra comer, vão ao cinema e também frequentam a casa um do outro. seus pais são apaixonados pelo garoto e torcem para que comecem a namorar, mas isso nem se passa pela sua cabeça. ele dorme na sua cama, toma banho no seu banheiro e até vai pro sítio da sua família nos fins de semana. renjun reclama que foi trocado. donghyuck agora é seu melhor amigo. você ama ele.
acontece que, numa sexta-feira, as coisas ficam esquisitas e uma chave vira na sua cabeça. é dia de festa e como vêm acontecido nos últimos dois meses, hyuck está se arrumando contigo e depois, vocês vão juntos pro local. 'cê termina antes, porque começou primeiro. está vestida com um vestido preto colado no corpo, vans clássico e lotada de acessórios. seu olhar está focado no garoto terminando de secar o cabelo. ele está usando calça jeans, camiseta branca e jaqueta de couro. pela primeira vez em bastante tempo, você pensa sobre o quão gostoso ele está e se reprime em seguida, culpando o período fértil. spoiler: não passa.
na festa, os grupos se juntam. você cumprimenta a galera, abre uma cerveja e corre para a pista de dança. o funk estoura na caixa de som; você ama, então se joga com tudo, rebolando até o chão. vez ou outra algum menino chega em você e, por mais que você ache ele bonitinho, nega. seus olhos ainda estão focados no seu amigo, donghyuck. honestamente, você sabe o motivo, já admitiu pra si mesma que gostaria de dar uns beijos nele. você acha que ele não te vê desse jeito, porque ele nunca demonstrou ver algo além da amizade – nem você, até aquele momento. donghyuck está perto, batendo papo e curtindo a música com jaemin e jeno. você se assusta ao perceber que ele também anda te encarando, mas permanece dançando. o olhar dele é diferente do comum, parece mais intenso, parece faminto. jaemin sussurra alguma coisa no ouvido dele e então, o garoto caminha em passos lentos até você, estacionando em sua frente. ele não diz nada; segura o seu pulso e te puxa, você não hesita em ir atrás. vocês agora estão em um corredor escuro. ainda sim, consegue ver o suficiente do maxilar travado do homem.
— eu estou tentando me segurar, mas 'cê 'tá tão linda com esse vestido. – ele profere com a voz falhada e você se arrepia. o frio na sua barriga é recorrente. você é tímida, mas não é boba, sabe que ele também tá afim.
— se segurar...? – sorri de canto, se fazendo de boba enquanto toca o braço do lee com a ponta dos dedos.
— eu quero te beijar. eu quero muito te beijar. – donghyuck fita seus lábios por um tempo e morde o próprio inferior, suspirando. — já têm dias que eu 'tô louco 'pra te agarrar.
seu coração acelera. os olhos dele estão mais escuros que nunca, ele exala tesão. ele deixa claro que sim, te via de outras maneiras e você foi tonta o suficiente para nunca reparar.
foram as mãos na sua cintura em momentos oportunos. te puxar pro colo durante as resenhas. os selinhos no seu pescoço. as olhadas toda vez que você está usando decote. dormir de conchinha. a voz rouca no seu ouvido. as mensagens com duplo sentido. e na sua cabeça, era tudo coisa de amigo, afinal, ele nunca tentou te beijar. até agora.
você nunca havia pensado na possibilidade até umas horas atrás, mas agora parecia mais desesperada que o próprio. notou o quão atraente ele é; a pele bronzeada, o cabelo recém pintado de preto, os lábios avermelhados, o corpo escultural, a voz manhosa. você também quer beijá-lo e manter isso escondido no dia seguinte.
você não o responde. segura o colarinho da jaqueta e o puxa pra perto, colando os lábios de ambos. seu corpo esquenta quando ele toma o controle, agarrando sua cintura na medida em que as línguas se entrelaçam desesperadas. a mão dele caminha até sua bunda, apertando o local com força; coisa que te fez gemer baixo. ele sorri sacana, segurando sua coxa de maneira que possa encaixar o quadril dele com o seu. você puxa os fios escuros de donghyuck, sentindo as pernas ficarem fracas. quando o ar se torna necessário, vocês se afastam, ofegantes. ele sela seu pescoço e, sem vergonha, empurra a ereção eminente contra o seu quadril. você suspira. está aérea, louca, desesperada para continuar. sente que está completamente encharcada e só deseja que ele afaste sua calcinha e faça ali mesmo. mas ele não segue o seu roteiro. donghyuck beija o canto da sua boca, sorri e desaparece na escuridão, te abandonando ali: sem respostas e com tesão. você até tenta chamá-lo, mas ele não escuta. parece ter sido uma visão.
nesse momento você se arrepende quase completamente de ter sido tão gentil com o calouro do grupo teatral.
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hansolsticio · 8 months
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ᝰ.ᐟ lee donghyuck — "multitasking".
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— rival acadêmico ! hyuck × leitora — gênero: smut (+ bastante contexto) — conteúdo/avisos: academic rivals to lovers, rivalidade (obviamente), "hyuck", tensão sexual e romântica, linguagem imprópria, masturbação, penetração. — word count: 3146 + 9 prints. — nota da autora: eu tenho quatro fichamentos para entregar e procrastinei escrevendo isso aqui, a verdadeira rival acadêmica sou eu.
Numa realidade alternativa na qual aquilo que corre dentro dos vasos sanguíneos das pessoas não é sangue, você está certa de que suas veias estão cheias de uma ânsia (quase obsessiva) por validação acadêmica. Era uma nerd declarada e de carteirinha, quem te visse era incapaz de negar. É algo que vem da infância, você tinha certeza que aquele sentimento gostosinho que aparecia sempre que algum professor te elogiava ou seus pais diziam estar orgulhosos de você nunca encontraria um substituto à altura. E, de fato, nada nunca te fez sentir mais viva do que ser apreciada por suas habilidades acadêmicas, do que ter certeza que você era boa (e em alguns casos, a melhor).
Você provava o ponto das pessoas que diziam que "a arrogância é um dos traços que aparece junto com a inteligência", você tinha noção de que era meio orgulhosa e extremamente competitiva, mas tentava esconder essas características dentro dos seus pensamentos. Quando se tratava do mundo acadêmico, a presunção era seu defeito e você tentava mantê-la a nível mínimo, caso contrário acabaria afastando as pessoas. E a atuação funcionou por um bom tempo, seus colegas da faculdade até se sentiam meio intimidados com você, mas te consideravam uma boa pessoa.
Durante cinco períodos, foi muito divertido brincar de ser o sinônimo perfeito para "inteligência", porém, no sexto período, a brincadeira ganhou um novo jogador. Lee Donghyuck não teve trabalho algum em conquistar o coração da turma e dos professores assim que chegou. Segundo o que você ouviu das suas colegas de classe mais próximas, ele havia trancado o curso uns dois anos atrás, mas decidiu voltar para terminar, por isso entrou direto no sexto período.
A simpatia de Donghyuck também conseguiu te seduzir por alguns dias, era um homem interessante e tinha um papo muito bom. Todos da classe se lembram perfeitamente do dia no qual a magia se rompeu. A professora de uma das disciplinas obrigatórias resolveu conduzir um debate para fixar o melhor o conteúdo e, curiosamente, você e Hyuck acabaram em grupos diferentes. Você costumava ser afiada em debates, tinha o conteúdo inteiro na ponta da língua, estava certa de que sairia por cima. Seu grupo só não contava com o fato de Lee Donghyuck ser tão perspicaz quanto você.
Vocês dois garantiram muito entretenimento para a turma nesse dia, foi lindo de se ver. Hyuck rebatia todos os seus argumentos num piscar de olhos, sequer parecia pensar para te responder. A professora estava orgulhosa de todo o conhecimento que vocês demonstraram — e também estava altamente interessada no desenrolar da discussão. Chegou num ponto que os outros grupos simplesmente deixaram de existir, o debate era somente entre você e Hyuck. Todos da sala acompanhavam o "ir e voltar" da discussão, os rostos iam de um lado para o outro como se eles acompanhassem uma partida de pingue-pongue. Estava indo longe demais, a professora precisou intervir ou vocês debateriam até o final da aula.
A partir desse dia sua vida se tornou um inferno. Donghyuck — que, na sua opinião, só ganhava toda aquela atenção por ser recém-chegado — parecia estar no seu nível e isso estava te deixando maluca.
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"Olá, o senhor me chamou?", sua cabeça apareceu atrás da porta.
"Chamei sim! Pode entrar, ______.", o homem te deu um sorriso acolhedor. Era um dos professores mais velhos da "casa", o cabelo grisalho e a feição que parecia sustentar algo por volta dos 60 anos de idade entregavam esse fato. Tantos anos dedicados à docência e à pesquisa faziam com que ele fosse um dos professores mais estimados da instituição, bem como admirado por todos os trabalhos acadêmicos que publicou ao longo de sua vida. Você não estava isenta, também era grande fã do homem, ele havia sido um dos seus professores favoritos entre todos os períodos que você cursou. E quando você recebeu um e-mail dele solicitando uma conversa formal, seu coração se agitou.
"E então, do que se trata a conversa?", já sentada, você encarava-o com expectativa.
"Serei bem breve, pois imagino que você tenha aula daqui a pouco. Indo direto ao ponto: estou iniciando um projeto de pesquisa na área em que me especializei, trata-se de uma temática meio inédita nesse campo de estudo, então reforço que essa conversa precisa ser um tanto sigilosa. Tudo bem?", você confirmou com a cabeça. "Estou te falando sobre isso, porque gostaria de solicitar sua participação nesse projeto. Pois, além de eu já estar meio velho para dar conta de algo tão grandioso sozinho, eu gostaria de dar essa oportunidade para os discentes da instituição. Além disso, acredito que você seja uma ótima escolha, todo o destaque que você obteve na minha disciplina me cativou, sendo assim ficaria muito feliz em trabalhar com você. O que me diz? Aceita?", o homem susteve uma feição agradável durante toda a sua fala — parecia até meio paternal. Seu coração estava dando saltos dentro do peito, só de pensar em participar de algo tão importante assim você achava que ia surtar ali mesmo.
"Claro! Fico extremamente lisonjeada. Muito obrigada pelo convite!", tentou mascarar um pouco toda a sua excitação — por medo de parecer maluca.
"Perfeito! Ainda hoje te envio outro e-mail com todas as orientações sobre o projeto. Antes de eu te liberar, só tenho mais uma observação.", ele pegou uma folha que estava ao seu lado para checar alguma coisa. "Ah! Aqui está. Existe só mais um outro discente que irá trabalhar com você. Pois, como eu havia dito, quero manter esse projeto em sigilo por enquanto e é mais fácil fazer isso com poucas pessoas envolvidas.", você não negaria que esse fato feriu um pouquinho o seu ego. Sempre fora egoísta com essas coisas, se pudesse faria tudo sozinha.
"Tudo bem. Quem é o discente? Eu o conheço?", fingir normalidade era sempre a melhor escolha.
"Lee... Lee Donghyuck? Acho que é assim. Você conhece?", te olhou curioso. Você gostaria de retificar: o seu ego não estava ferido, ele estava destroçado, para falar a verdade.
"Conheço...", a voz até falhou, limpou a garganta. "Conheço sim, somos colegas de turma.", forçou um sorriso conformado.
"Melhor ainda! Vai facilitar muito já que vocês são amigos. Bom, pelo menos imagino eu.", você quis rir, 'amigos' era uma palavra muito engraçada.
"É... Vai sim.", você concordou com a cabeça.
"Preciso que vocês dois mantenham contato constante quando estiverem trabalhando no projeto. Como eu disse é uma área de pesquisa inédita, então não existem muitos artigos ou livros que tratem diretamente sobre o assunto. Sendo assim, vocês vão precisar se ajudar para achar informações. Tudo certo?", você concordou novamente. "Ótimo, vou te passar o número dele, caso você não tenha.", sorriu. Era um ótimo momento para questionar o que diabos você fez na vida passada, pois seja lá quem você era, com certeza fez algo terrível.
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O amanhã infelizmente pareceu chegar mais rápido do que você gostaria. Se arrumou (sob protesto) e foi para o apartamento de Hyuck, mas não sem antes enviar uma mensagem informando que já estava entrando no uber. Ele morava em um edifício alto, que você já deve ter passado pela frente umas duas ou três vezes. Subiu pelo elevador até finalmente chegar no apartamento n° 127, olhando no celular para checar se era isso mesmo. Tocou a campainha e foi recebida por um Hyuck muito simpático — como sempre —, toda aquela animosidade fazia seu estômago revirar.
"Oi! Você demorou. Entra aí.", te deu espaço para passar, parecia apressado. "Tudo bem se a gente conversar na cozinha? Acabei de colocar um brownie no forno e não quero perder ele de vista.", disse já indo em direção ao cômodo, você o seguia sem ao menos ter chance de concordar. Sentou-se, colocando suas coisas em cima do balcão, seus olhos seguiam um Hyuck afobado que andava de um lado para o outro na cozinha. "Pode começar a falar.", ele sinalizou.
"Se você não for se concentrar fica difícil.", revirou os olhos.
"Eu dou conta, gatinha. Confia no pai.", a expressão presunçosa estampada no rosto dele te fez questionar se você era capaz de aguentar Hyuck até o final do projeto.
"Você ao menos viu os artigos que eu te mandei no e-mail?", perguntou já desacreditada.
"Vi e já li os três, só não conhecia o segundo ainda. Mas concordo em incluir ele no material básico.", soava tão despreocupado.
"... Eu te mandei eles não fazem nem duas horas.", eram enormes, não tinha nem como ter lido tudo isso.
"E...? 'Multitasking', gatinha. Nunca ouviu falar?", tão esnobe, parecia até a versão de você mesma escondida lá no fundo do seu cérebro. Você tinha certeza que enlouqueceria antes de conseguir finalizar o projeto.
Vocês conversaram sobre os artigos enquanto Hyuck lavava a louça. A oportunidade de testar o conhecimento dele, para ver se ele realmente havia lido, não foi desperdiçada. E, infelizmente, ele não só leu como sabia falar tranquilamente sobre tudo — seu ego, que já se sentia ameaçadíssimo, ficou ainda pior agora que Hyuck parecia ser algum tipo de robô maluco feito para ler textos.
Por mais que você estivesse enfrentando uma crise existencial, você admitia que foi muito boa a experiência de estudar e discutir ideias com o Lee. Ele tinha ótimas sugestões e sempre complementava bem tudo o que você falava, além de ser um tantinho engraçado — mesmo que te doa confessar. Talvez (SÓ talvez) vocês tenham ficado um pouco mais próximos nas quatro horas que você passou com ele, mas é claro que foi puramente por motivos acadêmicos.
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"Na minha casa hoje, achei um livro e quero que você dê uma olhada.", Hyuck sentou do seu lado, quase te matando de susto.
"Você é alérgico a cumprimentar as pessoas direito? Um 'bom dia' não mata ninguém.", sua mão coçava para dar um peteleco nele.
"Não vejo graça nisso. Que horas que 'cê vai?", inclinou a cabeça pro lado, te fazendo notar o quão próximo ele estava de você.
"Na sua casa não. Na minha dessa vez.", O Lee franziu as sobrancelhas em confusão. "Você não consegue parar quieto e não deixa eu me concentrar. Prefiro que seja na minha casa, Hyuck.", explicou.
"Ah, é?", aproximou o rosto do seu, você sentiu seu corpo vacilar — não podia se afastar, senão cairia do banquinho. "Hyuck?", imitou o seu jeito de pronunciar, não conseguindo segurar o sorrisinho que adornou os lábios.
"Ai, deixa 'pra lá então. Me manda o livro que eu leio sozinha.", você tentou dar uma de dissimulada, mas não conseguia fugir dos olhinhos que escaneavam seu rosto.
"Não precisa ficar assim, gatinha.", soltou um risinho. "Já que você pediu direitinho, o "Hyuck" obedece, tá bom?", te disse baixinho, você sentiu seu rosto inteiro queimar. O rosto não saia de perto do seu, o Lee te olhava como se estivesse prestes a pular em cima de você. "Até porque nós dois sabemos que 'cê não vai entender nada se eu não estiver lá pra te explicar.", alarme falso, ele ainda era a pessoa mais insuportável do planeta. Mas já havia corrido para longe antes que você fosse capaz de falar alguma coisa.
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Ouviu o Lee suspirar exasperado pela centésima vez, acabando com a sua concentração. Estava com a cara enfiada no livro que Hyuck trouxe desde a hora que ele chegou. O mesmo insistiu em sentar bem pertinho de você no sofá, com o argumento de que talvez você não entendesse as anotações que ele fez nas páginas. Porém, você ainda não tinha pedido ajuda para nada.
"Tem certeza que não tem dúvida nenhuma?", mesmo sentado não parava quieto.
"Tenho.", os olhos ainda grudados no livro.
"Não quer debater sobre o que você já leu?"
"Não."
"Aqueles artigos que eu li antes de vir, eram todos os que você tinha 'pra mandar?"
"Sim.", você jurava que ia ter um treco.
"Não sobrou nenhum?"
"Não."
"E não tem nada 'pra eu fazer?
"Não."
"E o-", não deu mais para segurar.
"Hyuck, cala a boca! Caralho, não aguento mais.", quase gritou com o Lee. Ele aspirou o ar, fazendo um som de surpresa.
"Você fala palavrão?!", parecia incrédulo — e um completo idiota, na sua opinião.
"Vai procurar algo 'pra fazer, Donghyuck.", já havia desistido de ler.
"Repete.", viu você olhar para ele com uma expressão de confusão. "O palavrão, repete.", explicou.
"Pra quê?", o olhou como se ele tivesse três cabeças.
"Eu nunca te ouvi falar assim. Repete, por favor.", você acha que nunca ouviu as duas últimas palavras saindo da boca dele.
"Para de ser bobo, Hyuck. Não vou repetir nada.", já se preparava para voltar a ler novamente. Sua alma quase saltou para fora do corpo quando o Lee puxou seu rosto com uma das mãos, ficando cara a cara contigo.
"Diz de novo, por favor", roçou o nariz contra o seu. Você achou que ia morrer ali mesmo, a respiração tremulava e suas mãos apertavam as palmas. "Repete pro Hyuck, repete.", pediu com jeitinho.
"... Caralho?", foi involuntário, você havia perdido a habilidade de negar. O homem abriu um sorriso cínico.
"Tão bonitinha...", a respiração quente pertinho da sua. Donghyuck não via mais motivo em esconder suas próprias vontades. "Diz pra mim, 'cê vai me deixar beijar essa boquinha?", orgulhosa como sempre, você já ia abrir a boca para protestar. "Não adianta fingir que não quer, gatinha. Sua carinha te entrega, já tá toda mole perto de mim.", não existe um dia em que você não tenha amaldiçoado o universo por te obrigar a aguentar a arrogância de Hyuck. "Deixa?" Você concordou com a cabeça, suspirando derrotada. O Lee se aproximou mais ainda, selava sua boca diversas vezes — te olhava, esperando o momento em que você perderia a paciência. Não precisou de muita coisa, mal percebeu e você já o empurrava para sentar no colo dele.
"Me beija direito.", a posição o fez inclinar o rosto para cima, apoiando a cabeça no encosto do sofá para poder te olhar. Envolveu o rosto dele com as duas mãos, finalmente o beijando do jeito que você queria. Sugava os lábios bonitinhos com vontade, a cabeça se movendo bem lentinho de um lado para o outro, completamente hipnotizada pelo gostinho de Hyuck. O Lee fazia o possível para te beijar de volta, o aperto firme nas suas coxas sendo a única coisa que mantinha a mente dele no lugar. Não conseguiu segurar o gemidinho quando te sentiu brincar com a língua dele. Envolveu sua cintura com os braços pressionando seu corpo contra o dele, Hyuckie tinha certeza que você já havia sentido o quão duro ele ficou — afinal, estava sentada bem em cima —, mas esperava que você não se importasse.
Você se levantou de repente, o homem pensou ter feito algo errado, até temia perguntar o que tinha acontecido. Abaixou seu short rapidinho, jogando-o em qualquer canto da sala. Não levando muito tempo para sentar no colo dele novamente. O Lee observou a cena completamente embasbacado.
"Brinca comigo, Hyuckie.", pediu, já puxando uma das mãos do homem para dentro da sua calcinha. Você quase caiu no riso, vendo os olhos dele triplicarem de tamanho. "Que foi? Não quer?", fez carinho nos lábios vermelhinhos.
"N-não, eu... porra, 'cê tá tão molhada.", esfregava as pontas dos dedos na sua entradinha, sentindo o líquido quentinho escorrer. O polegar circulou o seu pontinho, testando suas reações. A mão livre afastou sua calcinha de lado, Hyuck enfiou o dedo do meio e o indicador bem lentinho, sem tirar os olhos dos seus. "Tá tão apertada, gatinha. Vai apertar meu pau desse jeito também?", começou a mover os dígitos devagarinho. Você concordava com a cabeça, rebolando contra a mão do homem.
"Mais rápido, Hyuckie.", pediu toda manhosinha. O Lee nunca foi capaz de imaginar o quão gostosinha a sua voz soava nesses momentos, nem nos sonhos mais pervertidos que teve com você. O homem aumentou a velocidade, achava que ia enlouquecer com o jeito que você choramingava o nome dele. Você puxou Hyuck para um beijo lentinho, tentando abafar seus gemidos. Mas isso só piorou sua situação, o jeito que ele mordia e lambia os seus lábios te fazia ficar ainda mais necessitada. Ele se afastou, sorrindo quando te viu chegar perto novamente, querendo outro beijo.
"Se eu soubesse que 'pra te deixar burrinha eu só precisava brincar com essa buceta, eu teria feito antes, gatinha.", em outra ocasião Hyuck levaria uns tapas, mas nesse momento a provocação só te fez ter vontade de gozar. "Porra, que delícia você me apertando.", estocou os dedos com mais força. "Aperta esses peitinhos 'pra mim, amor.", você obedeceu, agarrando seus seios com força, completamente maleável. "Assim. Fica tão obediente só com os meus dedos, gatinha. Senta pro Hyuck agora, hm? Quero ver o quão estúpida você fica com o meu pau.", você concordou de novo. O Lee tirou as próprias roupas do caminho, mas só o suficiente para conseguir libertar o pau dos tecidos que agora pareciam apertados demais. Retirou uma camisinha aleatória da carteira e a vestiu rapidamente, tão afobado como sempre era.
"Tá com pressa, Hyuckie? Acho que, na verdade, você que é o desesperado.", provocou, fazendo questão de dar um sorriso audacioso.
"Se for pela sua buceta eu posso ser o que você quiser, realmente não me importo.", xeque-mate. "Agora, senta em mim, senta?", fez um biquinho fofo. E você não poderia negar um pedido tão bonitinho assim. Sentou devagar, enfiando as unhas nos ombros de Hyuck quando sentiu o pau dele te esticando. Doía, mas ainda era gostosinho. O Lee apertou os olhos com força assim que você encaixou ele inteiro dentro de você. Sua entradinha pulsava sem controle e Hyuck precisou se segurar muito para não gozar.
"Hyuckie... é tão grande.", reclamou entre gemidinhos dengosos.
"Shhh, não fala assim. Fica quietinha.", o Lee latejou, mais um "a" seu e ele não aguentaria nem uma sentada.
"Mas tá doendo, Hyuckie...", choramingou ainda mais.
"Gatinha, cala a boca, por favor. Eu tô tentando me controlar.", levou os dedos até o seu clitóris inchadinho, tentando te fazer relaxar, mas o estímulo só te fez espasmar mais ainda. "Ah! Porra, não me aperta assim.", o rostinho todo contorcido fazendo sua entradinha melar ele mais ainda. Não deu para segurar, o carinho gostoso no seu pontinho praticamente te obrigava a rebolar sem parar, a pressão do pau de Hyuck era quase insuportável. Quando percebeu, já sentava desesperada para gozar. Nem você e nem o Lee conseguiam segurar os gemidos, encarando um ao outro com os olhos semicerrados.
Nem sabe dizer quem veio primeiro, já convulsionava no colo de Donghyuck antes que fosse capaz de notar. Se agarrou nele como se sua vida dependesse disso, o orgasmo gostosinho te deixou toda carente. Tentava recobrar o ar, enquanto Hyuck dava beijinhos castos no seu ombro.
"Caralho. E agora como que a gente fica?", você finalmente foi capaz de recobrar sua consciência.
"Agora a gente espera pra ver no que dá."
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ellebarnes90 · 4 months
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warnings: fluff, pai de menino, enzo perdidamente apaixonado, diferença de idade, não revisado
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— Ay Dios, gracias por venir, de verdad. Não sabe o tanto que você tá me salvando agora — Enzo falava te abraçando após abrir a porta para você
— Tá tudo bem, cadê ele?
Enzo havia te ligado desesperado, te implorando para vir até a casa dele o ajudar com Christian, seu filho. E pelo choro no fundo da chamada você sabia que o mais velho não estava tendo controle da situação
Indo na frente, você o seguiu até o quarto do bebê, que chorava sem parar, berrava e tudo.
O bebê de apenas nove meses estava em pé no berço, batendo os bracinhos, chorando aos prantos.
Enzo estava encostado no batente da porta com os braços cruzados, te vendo ir até seu filho, o pegando no colo e balançando em seus braços levemente.
— Calma, meu amorzinho. A titia tá aqui, olha só — você dizia para a criança que te olhava aos prantos
— Eu não sei mais o que fazer, chiquita…— o uruguaio lamenta na porta — Nunca vi ele chorando assim, não quer comer, a fralda está limpa, não quer dormir…eu tô perdido
— Talvez seja cólica — com o bebê, você andou até a poltrona no canto do quarto, colocando o pequeno Christian no colo, de bruços
Levemente começou a movimentar as pernas para frente e para trás, alisando as costas do bebê. Lentamente ele foi ficando quieto, os choros cessaram e depois de algum tempo você notou que o mesmo adormeceu, te fazendo sorrir enquanto, com todo o cuidado do mundo, o carregava até o berço novamente.
Vogrincic observava tudo com atenção, percebendo o tanto que uma mãe faria falta para o seu filho. Quando o pequeno descansou, ele desligou as luzes e saiu do quarto contigo, até a sala.
— Ai, meu amor…você me salvou de verdade — ele suspirou, segurando seu rosto com as duas mãos e te dando um selinho rápido — Eu não sabia mais o que fazer, sério
— Se acontecer de novo é só me chamar, quando quiser
Ele sorriu generoso, te dando mais um selinho, um pouco mais demorado dessa vez.
Você e Enzo se conheceram uma vez no parque, quando decidiu sair para passear com o seu mini eu.
Enzo se encantou por você de cara, não só pela sua beleza, voz ou sorriso, mas sim por ver o quão boa você era com a sua sobrinha, era a coisa mais linda que ele já viu. Isso só o fez querer se aproximar de você e ele conseguiu, te chamou para sair, se conheceram e agora estão “juntos”.
O homem amava como seu filho se dava bem com você, chegava a pensar que te via como a mãe dele já que a própria largou a criança com ele aos sete meses de vida. Odiava aquela mulher com todas as suas forças e se arrependia de ter se envolvido com ela, mas amava tanto seu bebezinho…
O rapaz agora te olhava com um sorriso meigo, tão largo a ponto de fechar um pouco seus olhos, mas sem os dentes amostra.
— Você é a coisinha mais linda do mundo, sabia? Depois do meu bebê, claro
Você riu.
— E você é o melhor pai do mundo, Christian tem muita sorte de te ter
Aquelas palavras o atingiram com força, sentindo seu coração ficar quentinho.
— Sabe, as vezes acho que ele pensa que você é a mãe dele…e sinceramente eu queria que fosse
Ficou em choque com as palavras dele, não esperava por isso e nem sequer imaginava. Mas ficou tão feliz com isso, amava aquele menininho com todo o seu coração assim como amava o pai dele mesmo com pouco tempo.
Pelo seu silêncio Enzo imaginou que havia dito alguma besteira, se arrependendo na mesma hora e quando abriu a boca para retirar o que disse, você acabou sendo mais rápida.
— Às vezes também penso que ele é o meu bebezinho…e às vezes eu queria mesmo que fosse
Sem dizer nada, Enzo apenas trouxe seu rosto para mais perto, te beijando com todo o amor que ele sentia por você em seu coração. Os lábios dele cobriam os teus, com ternura e paixão.
Sabia que você era mais nova que ele, bem mais nova e chegava até pensar que aquilo era errado, mas você era tão perfeita aos olhos dele que esse problema sumia sempre que estava com você.
Enzo sabia que te amava e que queria que um dia pudesse te chamar de namorada ou esposa, assim como queria que seu pequeno Christian te chamasse de mamãe.
Corresse para os teus braços como corria para os seus, que te olhasse e te identificasse como a mãe dele e que a mulher que lhe deu a vida sumisse de vez de suas vidas como fazia às vezes.
Seu filho era a coisa mais importante do mundo para ele, era ele em primeiro lugar sempre, era ele que vivia em seu coração, e queria que ele viesse no seu também.
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geniousbh · 6 months
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⸻ ❝ 𝒅𝒐𝒄𝒕𝒐𝒓𝒂𝒍 𝒓𝒆𝒔𝒆𝒂𝒓𝒄𝒉 ❞
esteban kukuriczka ₓ f.reader ₓ fernando contigiani
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prompt: onde você é uma intercambista na argentina prestes a bombar em duas matérias e perder sua bolsa, mas por sorte tem professores muito bonzinhos pra te ajudar.
obs.: oiii minhas gatitas melindrosas! sim, depois da direção do conselho das lobas de wall street @idollete e @creads decidirem que esta canetada ficaria por minha conta eu comecei o trabalho! saiu rápido por uma infinidade de motivos, dentre eles: levei ban do lol e não posso mais jogar depois de dizer que o pinto de um menino ia cair🤣🤣
obs.²: gostaria de dizer que > na minha cabeça < o desenvolvimento fez sentido, e que apesar de ter revisado duas vezes eu não encontrei mais nenhum erro além do que vcs provavelmente irão encontrar, e espero muuuito mt mt mt que vocês gostem e tenham uma boa experiência lendo! um beijo e até mais ver <3
tw.: smut, linguagem chula, manipulação, nipple play, sexo oral (recebendo e dando), manhandling, face sitting, light spanking se você estreitar os olhos, p in v, dupla penetração, sexo desprotegido (não façam isso plmdds), portunhol duvidoso, e se tiver algo mais me avisem pfvr. MDNI
— bom dia. — esteban disse alto adentrando a sala de professores segurando um copo descartável com café quase até a beira.
— tá atrasado. — o moreno respondeu sem levantar os olhos de sua prancheta onde ele tinha algumas anotações e folhas quadriculadas presas.
— ah sim, fernando, eu vou bem também, obrigado por perguntar. — o docente de biologia orgânica soltava de maneira sarcástica olhando o colega com o canto dos olhos enquanto abria seu armário e pegava apostilas e outros materiais.
— tenho uma pergunta. — o outro continuou, sem dar muita atenção ao vitimismo leviano. — tem alguém bombando na sua matéria esse semestre?
o kukuriczka que ajeitava as coisas no colo e virava quase metade do copo de café goela abaixo parava no caminho até a saída e franzia o cenho estalando o dedo quando se lembrava.
— tem uma sim, a intercambista se não me engano, por quê?
— ela tá por um fio de bombar na minha. achei que a gente pudesse fazer algo pra ajudar. — fernando se levantou, finalmente encarando o rapaz. — você sabe, se a gente não fizer nada ela tá...
— fodida! eu tô fodida, cara!
do outro lado da faculdade, em um dos bancos do pátio, você enfiava o rosto nos resultados que acabara de imprimir em seu dormitório, choramingando para suas duas amigas, sofi e claudia. como é que você explicaria que não conseguiu estudar porque ser uma intercambista na argentina era muito cobiçado? duas festas no final de semana antes das provas finais do semestre e uma ressaca horrível.
— não queria ser essa pessoa... mas, nós meio que te avisamos, gatinha. — o comentário de claudia apenas te fez resmungar mais. — olha, se te conforta, o professor contigiani nunca reprovou ninguém... muito menos o kukuriczka.
você levantou sua cabecinha sustentando uma expressão devastada e um biquinho que logo se recolheram enquanto seu coração se enchia de uma esperança incerta.
talvez eles te passassem algum trabalho juntos, ou então pedissem que você ficasse como auxiliar deles por alguns dias. já tinha corrido boatos de pessoas que escaparam das dp's virando capachos de alguns professores, tendo que imprimir atividades, buscar café, comprar almoço. e para alguns, parecia até desumano, mas você bem sabia que haviam regras pra que a instituição mantivesse sua bolsa de intercâmbio, e uma delas era que em caso de pendências, ela seria cortada e o valor total da mensalidade mais os custos de habitação seriam cobrados diretamente no seu cpfzinho.
12:15pm era quando o intervalo para almoço começava e você sabia que encontraria o professor contigiani no estacionamento, encostado em seu carro, lendo e fumando. se aproximou devagar do homem que estava concentrado em um exemplar de "topologia geométrica", seja lá o que isso fosse, mas antes de o abordar brecou nos próprios pés e se virou para um dos carros por onde passava, checando sua franja e sua maquiagem no vidro da janela.
ficara implícito, mas as notas baixas tinham um outro motivo também, e este muito mais compreensível! fernando contigiani e esteban kukuriczka eram dois homens de trinta e poucos anos, com corpos atléticos e uma beleza que beirava o surrealismo. na sua cabeça era injusto e desleal que fossem professores, ou acadêmicos no geral, já que toda a atenção que os alunos deviam ter na matéria acabava se deslocando para como suas calças sociais ficavam justas e modelando suas coxas, ou então para quando suas mãos grandes e cheias de veias pousavam sobre os cadernos quando se ia tirar alguma dúvida com eles.
respirou fundo uma última vez e o cutucou, sorrindo nervosamente quando o maior abaixou o livro para fazer contato visual.
— hola, professor. eu sei que agora é sua pausa, mas eu prrcisava muito conversar sobre uma forma de recuperar minha nota. — a expressão indiferente do moreno não mudando um milímetro sequer fez com que você parasse o fatório e lembrasse que ele muito provavelmente não se lembrava da sua existência até meio minuto. — nossa! eu já ia me esquecendo, são tantos alunos, você não deve saber meu nome, né? eu sou a
— fiquei sabendo que suas notas com o esteban estan una mierda también. — o corte veio seco como um golpe te fazendo arrepiar os pelinhos da nuca. — eu me pergunto o motivo. — e a provocação do mesmo fechou com chave de ouro, fazendo com que o gosto da bile se alastrasse por sua boca.
— a-ah... é, ha ha... — você forçou um riso sem graça e observou quando o mais velho fechou o livro, deixando o cigarro preso no canto dos lábios, puxando a prancheta de anotações de cima do carro, pegando uma caneta do bolso e começando a escrever algo.
quando terminou, rasgou metade da folha e te entregou, voltando a segurar o tabaco e tragar.
— se você tiver mesmo afim de continuar estudando por aqui, é claro. — fernando disse por fim, te dando as costas e entrando no veículo para sair.
depois que o carro arrancava, com você ainda meio embasbacada pela forma como ele tinha te massacrado, a coragem para abrir o bilhete escrito as pressas vinha. "edifício luna, av. di'angeli, apartamento 114. sábado agora, 18hrs". estava ali, sua chance de não colocar tudo a perder. mordeu o lábio felizinha e saiu correndo, voltando para a biblioteca onde suas amigas esperavam para saber se tinha dado certo ou não.
"vai de calça, se você for de saia, ainda mais essas curtas que você usa pode parecer que tá se oferecendo!"
"nada a ver! vai de saia mesmo, talvez eles até gostem de ver um par de pernas brasileiras e te dêem um crédito a mais"
sofi e claudia não tinham sido muito prestativas no quesito "o que eu visto?", o que te levava até a presente situação onde você tinha escolhido um vestido bem levinho e fresco para usar junto com seus companheiros de guerra: um par de all stars surrado. além disso, sua ecobag e alguns materiais na bolsa.
olhou para o prédio à sua frente depois de descer do táxi e pegou o bilhete só para confirmar o endereço mais uma vez. era ali. foi até a portaria e se prostou no batente esperando que o senhor de dentro da cabine conversasse consigo pelo interfone.
confirmou seu nome e pouco depois era liberada para subir. caminhou pelo hall e entrou em um dos elevadores. o espelho de dentro que pegava sua figura por completo te fez ainda mais autoconsciente da situação. e se aquele fosse o apartamento do professor contigiani? e se estivesse sendo um saco pra ele ter de ocupar um dos únicos dias livres na semana com você? esperniou de levinho, mas murmurou um "fica calma" quando a porta se abriu novamente.
o andar se acendeu sozinho e o apartamento 114 era no fim do corredor. seu indicador temeroso se afundou na campainha e não muito depois a porta se abria, mas para a sua surpresa quem aparecia era esteban kukuriczka.
— olha só! e não é que a brasileña veio mesmo? entra. póngase cómoda. — a mão do loiro te segurou e te guiou para dentro antes que ele fechasse a porta atrás de si.
— nem tão a vontade assim. — a voz familiar de fernando soou da cozinha, te fazendo olhar naquela direção.
entre vocês dois e o moreno uma bancada de mármore branco, uma tábua com queijos, duas taças de vinho postas e uma vazia, aparentemente te esperando. você olhou em volta rapidamente e assentiu sorrindo de levinho.
— você tem um apartamento lindo, senhor contigiani. — disse encolhendo os ombros e apertando as alças da bolsa contra o corpo num claro sinal de nervosismo.
— hm? — fernando ergueu a sobrancelha de leve e riu soprado antes de se aproximar. — primeiro, o apartamento é do kuku. — ele olhava o rapaz que estava ao seu lado brevemente. — segundo, por mais que seja uma graça ter você sem jeito assim, ver essa bolsa pendurada no seu ombro tá me irritando.
disse estendendo a mão esperando que você se desgrudasse e o entregasse antes de levar para algum lugar da sala. se aquele não era o apartamento dele então ele certamente tinha muita liberdade com o outro professor.
— vem, toma um pouco de vinho com a gente. você bebe, né? — esteban disse mais baixinho perto de seu ouvido e voltou a te guiar, segurando seus ombros, fazendo com que você se aconchegasse numa das banquetas ali perto.
diferente de quando eles dois estavam na faculdade e precisavam usar trajes mais sociais, esteban estava de blusa de flanela e jeans enquanto fernando usava calça moletom e uma camisa lisa. era tão casual que parecia errado, mas pelo menos você teria assunto para fofocar no grupo de amigas depois.
assim que fernando voltou, se sentando no banco do outro lado, de frente pra você e o kukuriczka os dois desatavam a conversar. você aproveitava para tomar o vinho tinto e doce que descia facilmente, beliscando alguns queijinhos e azeitonas aqui e acolá. não se arriscava a entrar no assunto de nerds que eles trocavam, e provavelmente não teria nada a acrescentar que eles já não soubessem, então apenas esperou que um deles abordassem o tema das suas notas.
acontece que esse momento parecia não chegar. você estava na sua segunda taça já, com o corpo começando a ficar febrio quando esteban se virou para si perguntando o que você achava.
— ahn? desculpa, eu acabei me desviando do assunto. — respondeu engolindo o vinho de súbito, se virando para o loiro com o rostinho apoiado numa mão, abrindo e fechando os olhos como quem se esforça para voltar ao foco já que por meia hora, pelo menos, sua única capacidade fora a de observar o perfil dele com aquele nariz deliciosamente grande, e como os dedos de fernando rodeavam a borda da taça em que ele bebia, já há algum tempo vazia.
ele sorriu e então encarou o amigo, como se conversassem telepaticamente. era adorável para ambos a forma como você tentava e, até que conseguia, se esquivar de situações embaraçosas, era ainda melhor ver que você estava absolutamente tão desesperada que ficara em completo silêncio enquanto eles conversavam sobre os assuntos menos empolgantes pra um sábado à noite. e continuava ali, sentadinha, como uma boa menina, só esperando para saber quais seriam as instruções.
— acho que é melhor conversarmos sobre suas notas então. — fernando deu um tapinha na bancada e se levantou. — vamos pra sala, minhas coisas estão na mesinha. traz ela, kuku.
— claro. vamos, lindinha... vamos ver o que a gente pode fazer por você. — e te ajudou a descer do assento altinho.
a sala não estava um completo breu graças aos dois abajoures que sustentavam uma meia luz alaranjada no ambiente e também porque a sacada estava aberta, fazendo com que um pouco das luzes noturnas da cidade entrassem por lá. fernando se sentou no sofá e esticou o braço pelo encosto, te medindo enquanto você arrastava os pés temerosos até lá e se sentava à quase três palmos de distância. coxas juntas, mãos unidas sobre o colo e uma carinha de dar dó. esteban se sentou na outra extremidade.
— então... — você começava.
— nós revisamos as suas avaliações e suas atividades do semestre. — o matemático era o primeiro a falar depois do breve silêncio. — parece que seu problema foi unicamente no dia das provas.
— então nós pensamos em algo pra você conseguir alguns pontos... — esteban continuava.
você fazia que sim a com a cabeça.
— nossa, nem imaginam o quanto vai significar pra mim! eu aceito qualquer coisa. passar na gráfica pra pegar atividades, ajudar a corrigir redações, pegar café, almoço... — falava rápido dando infinitas possibilidades de como eles poderiam te fazer útil na faculdade, alternando entre olhar para o contigiani e o kukuriczka para ter a certeza de que a oferta parecia agradável.
e mais uma vez eles faziam aquilo, se entreolhando em completo mutismo, mas sabendo exatamente o que o outro pensava. só você de fora. seus polegares roçaram um no outro ansiosamente e você apertou os lábios.
— sobre isso... acho que você não tem muita utilidade pra nós na faculdade. nossas matérias não são tão teóricas e nós não almoçamos lá.
— ao invés disso, pensamos que você pudesse nos ajudar hoje, hm?
sem que você notasse, a distância de quase um metro de cada um deles ia se encurtando mais e mais enquanto eles apresentavam a ideia.
— c-como eu poderia ajudar...? — sua voz falhava vergonhosamente quando você finalmente conseguia responder.
devagar, fernando deslizava para o seu lado, ao ponto em que ele precisava apenas inclinar um pouco a cabeça para estar com os lábios grudados em sua orelha, enquanto esteban minuciosamente colava seus corpos, espalmando uma mão em sua coxa coberta pelo tecido de poliéster fino.
— eu e o professor kukuriczka estamos fazendo uma pesquisa de campo muito importante para o nosso doutorado. não é, kuku? — o moreno colocava uma mecha do seu cabelo atrás da sua orelha reparando em como suas iris se encontravam dilatadas e um leve rubor surgia em suas bochechas.
— uhum... é uma pesquisa sobre anatomia... — a mão do loiro em sua coxa subindo e descendo devagar num carinho. a voz dele se tornando baixa conforme o mesmo se aproximava de seu rosto também.
— queremos saber quantas vezes uma mulher consegue gozar numa noite... — fernando detalhou enquanto a mão que estava no encosto do sofá passava a rodear-te a cintura.
— se a intensidade é a mesma como na primeira vez, ou se a sensibilidade diminui... — kuku especificou deslizando a ponta do nariz por sua bochecha até o seu pescoço. — seria tão boa pra nós se nos ajudasse, nena...
— mas se não quiser, vamos entender. — o contigiani sorriu de canto, sabendo que àquela altura você não podia se dar ao luxo de escolher muito. — você pegaria dp por dois pontos só, não atrapalharia seu score, sim? — ele fazia de propósito, te dando a falsa opção de recusar a proposta.
e, caralho! você até consideraria pensar em formas de fazer um empréstimo estudantil se o vinho já não tivesse impregnado em cada um dos vasinhos do seu corpo e se eles não fossem dois putos gostosos muito sacanas. no entanto, seu corpo, antes mesmo que você desse uma resposta verbal, já sinalizava o que seria com um bocado incômodo de lubrificação sendo liberado por sua entrada.
você se arrepiou e pressionou uma coxa na outra segurando o ar antes de soltar. eles em contrapartida esperavam, sem se distanciar.
— o quê... eu tenho que fazer? — perguntava num fiozinho de voz, dando o consentimento que eles tanto queriam.
a primeira vez que você gozava naquela noite era sentada no colo de esteban, as coxas apoiadas por cima das dele, a cabeça tombando sobre o ombro do biólogo e fernando por baixo da saia de seu vestido, com o rosto enfiado entre suas pernas, lambendo e chupando sua intimidade mais do que encharcada por cima do tecido da calcinha. uma completa humilhação já que sequer haviam precisado tirar suas roupas.
— você é tão sensível, pequena... — kuku sussurrou antes de te espalhar alguns beijinhos pela lateral do rosto, recebendo apenas alguns choramingos em resposta, se aproveitando do seu estado molinho para brincar com os seus biquinhos marcados, beliscando-os e rodeando.
— devia estar sem dar umazinha há um tempo pra ter gozado fácil assim. — fer caçoou depois de reaparecer dali debaixo com o queixo todo babado.
te levavam para o quarto do kukuriczka onde ele tinha uma cama king size, grande o suficiente para que três homens parrudos dormissem como bebês. te ajudavam com a roupa, manuseando seu corpo como se fosse o de uma boneca, tirando o vestido que deslizava e a calcinha que estava tão socada e empapada que um som lascivo ecoava assim que se desgrudava da sua pele. tiravam suas camisas também, tornando quase uma missão impossível não reparar nos sinais espalhados pelo peitoral pálido de kuku e pelo happy trail no abdômen definidinho de fer. se estavam te manipulando escaradamente por quê tinha que ser tão bom?
cada um deles aproveitando para te beijar e te tocar, sentindo seu corpo e observando suas reações. os beijos do professor de biologia eram libidinosos, ele tinha pouco pudor e sua mão dedilhava sua virilha, brincando de vez ou outra avançar sobre seu sexo exposto, só pra fazer com que você ansiasse mais. já com o professor de geometria os beijos eram profundos e intensos, este enfiando os dedos por dentre seus cabelos, segurando e apertando os fios, aproveitando de todas as vezes que você arfava para enfiar ainda mais a língua em sua boca.
a segunda vez vinha quando esteban se deitava e com a ajuda de fernando te colocava para sentar em sua cara. seu olhar preocupado e suas mãos que tremiam de tesão só fazendo com que os dois quisessem ainda mais te devorar.
— e se ele ficar sem ar? — perguntou baixinho.
— ele não vai, pode confiar. — fernando segurava em seu quadril forçando para baixo e sorrindo largo quando sua expressão se contorcia depois de encaixar a bucetinha na boca do outro. — além disso... — se curvava para morder seu inferior e ralhar pertinho de ti. — seria uma morte foda pra caralho, sim?
nos primeiros minutos ele te ajudava, segurando seu quadril e te fazendo rebolar na boca do loiro que apertava e estapeava suas coxas e bunda, mas quando a necessidade tomava o lugar da vergonha e da preocupação seu impulso era o de se roçar com vigor, a língua morna do kukuriczka se afundando em ti e seu pontinho de nervos roçando gostoso no nariz dele a cada investida. fernando escorregava a boca até seus seios, capturando um para mamar enquanto você usava os ombros dele como apoio já que a cama não tinha cabeceira. ele te encarava e ria sempre que suas palavras saíam desconexas.
na terceira vez, não existia qualquer parte em seu consciente que não quisesse o que estava acontecendo, mesmo quando os olhares que eles te lançavam disessem explicitamente o quanto te achavam uma puta, era delicioso e você precisava de mais... de mais pontos, óbvio.
esteban te colocava de quatro, entre eles dois, puxando seu cabelo para trás o suficiente para que conseguisse te segurar o queixo e cuspir na sua boca, deixando que fernando te colocasse pra o chupar assim que você voltava. o membro teso, pulsando enquanto você dava lambidinhas, testando as águas. ele olhava, com a mesma expressão indiferente do dia em que você fora pedir ajuda, mas você não podia ligar menos quando era preenchida por kuku sem aviso prévio.
— carajo... muito apertada. — soprava rouco quando terminava de deslizar o comprimento, te deixando empaladinha com o pau até a base.
— vai me fazer passar vontade assim? — fer brincou olhando para o amigo.
— não é como se você não fosse foder ela daqui uns minutos... — e deu de ombros, começando a mover a pelve para frente e para trás, ouvindo um somzinho típico de engasgo vindo ali de baixo.
a cada vez que kuku estocava fazendo seu corpo impulsionar para frente sua boca deslizava pelo pau do contigiani, fazendo com que a glande inchada dele batesse bem no fundinho de sua garganta com lagrimazinhas formando no canto dos seus olhos. o moreno adorava a cena apesar de não demonstrar tanto, seus gemidos eram contidos, mas o agarre em seu cabelo não afrouxava, obrigando-te a manter o contato visual o tempo todo.
— que perrita es... — deu dois tapinhas em sua bochecha com a mão livre. — aposto que essa sua cabeça tá um caos por dentro... sem conseguir decidir ao que dar atenção.... se é no meu pau te fodendo a garganta, ou se é no pau dele te fodendo a buceta.
você se arqueava toda quando uma onda de choque percorria seu corpo. estava tão sensibilizada que podia sentir a corrente se formando no cortéx e descendo pela espinha até que estourasse o nó que se formava em seu baixo ventre. empedida de se afastar de qualquer um deles, mesmo que sua mão apertasse a coxa de fernando e seu quadril ameaçasse ceder contra o colchão. um te segurava a cabeça e o outro as ancas, fazendo com que aguentasse até que ambos tivessem gozado.
depois daquilo você virava uma bagunça permanente. porra escorrendo pela parte interna de suas coxas, pelo seu queixo e até de seu nariz já que tinha engasgado com a quantidade de leite que fernando lhe dava. na opinião deles, estava ainda mais gostosa agora.
a quarta vez era um desrespeito. um desrespeito bom pra caralho, mas que te deixara sem qualquer dignidade. um na frente e o outro atrás. fernando com o abdomen colado nas suas costas segurando suas pernas por debaixo dos joelhos enquanto, depois de muito custo e um terço do tubo de lubrificante, o pau grosso dele tinha se acomodado em sua entradinha traseira. este selava seus ombros e mordiscava sua nuca, ao passo que esteban na frente maltratava sua boquinha inchada, escorregando mais uma vez o falo para dentro de sua buceta, dedando seu clitóris em movimentos circulares.
— seu cuzinho é tão apertado... vai acabar me sufocando assim. — soprou em seu ouvidinho, fazendo com que seus dois buraquinhos piscassem.
— ela gosta quando você fala essas coisas. — kuku que observava cada uma de suas expressões, instigava.
— gosta, é? eu sabia que era uma vagabunda na faculdade, mas fora dela também?
ambos sopravam risos cúmplices antes de voltar ao que faziam, tateando seu corpo miúdo encaixado entre eles, sussurrando putaria e combinando o tempo das estocadas só pra terem o prazer de te ver puxando o ar sempre que eles estavam bem fundo em ti, fazendo com que seu ventre ficasse visivelmente estufadinho.
depois de dois rounds a mais desse mesmo jeito os três se encontravam completamente devastados, fer gemendo falho e balbuciando xingamentos, kuku soprando um milhão de "es tan linda", "tan buena", e você que não conseguia ficar meio minuto sem rolar os olhos com um filetinho de baba escorrendo no canto da boca de tão burrinha que estava.
era impossível dizer quando tinha terminado, só que haviam apagado exaustos e que no outro dia os dois te acordavam com uma bandeja de café da manhã, uma pílula do dia seguinte e um envelope com seu novo boletim.
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The archeocete Perucetus colossus dives through a coastal bloom of jellyfish in the Pisco Basin (southern Peru), some time during the Eocene (with bonus multiview).
I originally intended to add epibionts to this reconstruction (reflecting the specialized communities found on many living whales, especially baleen whales). Yet, interestingly, it appears that most animal epibionts and ectoparasites of modern cetaceans, such as whale barnacles (Hayashi et al. 2013) and remoras (Friedman et al. 2013), only appeared in the Neogene or late Paleogene, or have a poorly known (co-)evolutionary history, like whale lice (Pfeiffer 2009, Iwasa-Arai & Serejo 2018) and pennellids (large parasitic copepods) (Hermosilla et al. 2015). So, no epibionts* for big lad Perucetus!
References and notes about the reconstruction:
*animal epibionts. Unicellular eukaryotes like diatoms were most likely present on early cetaceans, given their prevalence on modern large marine animals (Ashworth et al. 2022). Of course, it is possible that other animals (i.e., early, less specialized representatives of modern groups, or different taxa altogether) were also already exploiting the surfaces offered by these early whales; however, this remains entirely speculative.
The reconstruction of Perucetus proposed in its original description (Bianucci et al. 2023) includes some rather odd (if interesting) choices about soft tissues, including limbs with webbed and distinguishable fingers, and a manatee-like tail. While these choices might be defendable in light of the rather basal status of Perucetus among cetaceans, I opted for a more derived look based on the assumption that fully marine cetaceans like basilosaurids would have probably rapidly acquired hydrodynamically favorable adaptations, pushing them towards a more familiar Neoceti-like appearance (even though Perucetus itself was likely a poor swimmer (Bianucci et al. 2023), it seems likely to me that this was a secondarily acquired trait, given the less extreme morphology of other basilosaurids).
Reconstruction in the multiview scaled to ~18 m in length after the estimations of Bianucci et al. (2023).
References:
Ashworth, M. P., Majewska, R., Frankovich, T. A., Sullivan, M., Bosak, S., Filek, K., Van de Vijver, B., Arendt, M., Schwenter, J., Nel, R., Robinson, N. J., Gary, M. P., Theriot, E. C., Stacy, N. I., Lam, D. W., Perrault, J. R., Manire, C. A., & Manning, S. R. (2022). Cultivating epizoic diatoms provides insights into the evolution and ecology of both epibionts and hosts. Scientific Reports, 12(1), Article 1. https://doi.org/10.1038/s41598-022-19064-0
Bianucci, G., Lambert, O., Urbina, M., Merella, M., Collareta, A., Bennion, R., Salas-Gismondi, R., Benites-Palomino, A., Post, K., de Muizon, C., Bosio, G., Di Celma, C., Malinverno, E., Pierantoni, P. P., Villa, I. M., & Amson, E. (2023). A heavyweight early whale pushes the boundaries of vertebrate morphology. Nature, 620(7975), Article 7975. https://doi.org/10.1038/s41586-023-06381-1
Friedman, M., Johanson, Z., Harrington, R. C., Near, T. J., & Graham, M. R. (2013). An early fossil remora (Echeneoidea) reveals the evolutionary assembly of the adhesion disc. Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences, 280(1766), 20131200. https://doi.org/10.1098/rspb.2013.1200
Hayashi, R., Chan, B. K. K., Simon-Blecher, N., Watanabe, H., Guy-Haim, T., Yonezawa, T., Levy, Y., Shuto, T., & Achituv, Y. (2013). Phylogenetic position and evolutionary history of the turtle and whale barnacles (Cirripedia: Balanomorpha: Coronuloidea). Molecular Phylogenetics and Evolution, 67(1), 9–14. https://doi.org/10.1016/j.ympev.2012.12.018
Hermosilla, C., Silva, L. M. R., Prieto, R., Kleinertz, S., Taubert, A., & Silva, M. A. (2015). Endo- and ectoparasites of large whales (Cetartiodactyla: Balaenopteridae, Physeteridae): Overcoming difficulties in obtaining appropriate samples by non- and minimally-invasive methods. International Journal for Parasitology: Parasites and Wildlife, 4(3), 414–420. https://doi.org/10.1016/j.ijppaw.2015.11.002
Pfeiffer, C. J. (2009). Whale Lice. In W. F. Perrin, B. Würsig, & J. G. M. Thewissen (Eds.), Encyclopedia of Marine Mammals (Second Edition) (pp. 1220–1223). Academic Press. https://doi.org/10.1016/B978-0-12-373553-9.00279-0
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graoduque · 2 months
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Sala do trono - Palácio Real Riberanhouff
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Gratidão á todos os criadores dos CC, vocês são Incríveis !!
Grato a todos!!
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