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#toque de humor
imninahchan · 6 months
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𓏲 ๋࣭  ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: matias!namoradinho, ciúmes, rivalidade masculina, leitora tem um ex dilf chamado wagner (moura), pegada no pescoço, dirty talk (degradação), manhandling, tapinhas, menção a anal, sexo sem proteção (quem fode no pelo é vacilão), spit kink, masturbação masc, menção a face fuck. ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ finalmente, perdão pela demora. Inclusive, @flowersephone feliz aniversário muito muito atrasado, obg por ler as minhas coisas♡ ─ Ꮺ !
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FINALMENTE, VOCÊ TRAZ SEU NAMORADO PARA CASA. Depois de meses só conversando por vídeo chamada, áudios de WhatsApp e fotos no Instagram, Matías está contigo no Brasil para conhecer os seus pais. Nervoso, quer transparecer que está bem a todo custo, mas as pernas tremem e a palma da mão sua frio quando aperta a do seu pai. Gagueja sempre que alguém dirige a palavra a ele, o portunhol na ponta da língua, embora tenha passado noites e mais noites vendo vídeo de professores de português no Tik Tok e no YouTube.
Mas faz amizades fácil, é carismático e cheio de bom humor. Passa o dia inteiro na rua, seja andando de skate com uns moleques aleatórios da idade dele ou bebendo umas no barzinho da esquina com os velhos cachaceiros do bairro.
Tudo sai bem — ao que parece.
“Escuta aqui”, a voz irritadinha dele ecoa pelo quarto de repente, no meio da noite. Você resmunga, afundando o rosto no travesseiro como quem não vai dar muita atenção, só que se senta sobre o colchão estirado no chão, ao lado da sua cama de solteira, para puxar o seu lençol, “por que a dondoca não me disse que o seu ex era aquilo tudo?!”
A sua reação imediata é querer repreendê-lo, reclamando da ação abrupta de te acordar na marra, mas quando ouve a pergunta o riso vem naturalmente. “Como assim, cara? Pelo amor de Deus, Matías...”
Pelo amor de Deus nada, ele retruca. Se põe de joelhos, pra alcançar o seu braço na cama e te chacoalhar, atentado, “você sabe o vexame que eu passei?! Hein? Minha cara foi no chão!”
“Do que você tá falando, cara? Vai dormir!”, se debate, tentando afastar o toque dele, enquanto falha miseravelmente porque ri mais do que tudo.
“Vai dormir o caralho! Sabe o que ficou parecendo? Hm? Que você teve um downgrade. Baixou o nível!”, os olhos até se arregalam, a voz sendo cochichada com tanta raiva faz o surtinho parecer ainda mais hilário, impossível resisitir às gargalhadas. “Tá rindo do quê?! Foi uma vergonha, um esculacho. Humilhação. Desonra pra mim! Desonra pra você!”
“Matías!”, você senta num pulo, acendendo a luminária sobre a cômoda. As mãos pairam nos ombros do rapaz, manera o riso. “Calma, hermano. Respira. A gente já conversou sobre o Wagner, cê tá assim só por causa dele?”
E daí, meu amor?, você até tenta apaziguar a situação com a voz doce, porém ele dispara de volta: “e daí que ele tem um emprego foda, uns papos cabeça, uma voz de fazer qualquer um abrir as pernas e sem falar que ele é mais velho que eu! O seu pai adora ele. Ele apareceu lá no bar, e eu virei piada!”
O argentino pende a cabeça pro canto, os olhos fulminantes te encarando sem muita paciência. Você, real, acabou de diminuir os sentimentos dele dessa forma?! “Mas você não tinha me dito que ele era... era...”, nem sabe bem quais termos usar, trava, articulando exasperado, “...aquela coisa toda que ele é. Ele é tudo que eu não sou!”
“Virou nada”, garante, “meus pais adoraram você. Minha mãe que disse!”
“O caramba!”
Você cruza os braços, mas isso é ciúmes ou só ego ferido?
Ele se cala. Os lábios crispam, o olhar foge do teu. Parece medir os termos, ler o ambiente. Baixinho, questiona, por quê?, e você estica de leve um sorrisinho de canto. “Porque se for só a sua masculinidade frágil, não tem nada que eu possa fazer. Mas, se for ciúmes...”, o seu sorriso aumenta gradativamente à medida que chega no final sugestivo da frase.
Matías mantém a marra, “primeiro que eu não sinto ciúmes”, diz, convicto. “Segundo”, ergue o indicador, “pra que eu vou te foder se você vai gozar igualzinho você fazia com ele?”
Ah, Matí, você lamuria, os braços envolvendo o rapaz e o corpo descendo da cama para se aninhar com ele no chão. Engatinha por cima dele, com o rostinho sacana, “me fode que nem você sabe que ele nunca mais vai ter a chance de fazer.”
O seu namorado não te olha, faz um pouquinho mais de charme. Ganha um beijo seu na bochecha, mas está encarando as paredes. Hm? Matí?, você murmura, alternando o beijo pra outra bochecha, me fode com força pra sarar essa pose de bravinho.
“Você não tem vergonha, não, hein?”, ele franze o cenho. A entonação de irritadinho não falha em te fazer rir mais uma vez. Por fim, te olha, de nariz em pé. Pega na sua mandíbula, “me deixa putasso e ainda tem a coragem de me pedir pau”, facilmente comsegue inverter as posições, te colocando por baixo. Da sua mandíbula, a pegada vai pra sua garganta, “cê não cansa de ser cachorra assim, não? Hm?”, a ponta do nariz resvala na sua, está com o rosto pertinho, e você ri, boba. “Era tão baixa assim com ele também, é?”
Não, você nega, quase num miado. A carinha de safada o deixa mais alucinado ainda. “É?”, ele reitera, “mentirosa.”
“Não, eu juro”, você levanta a cabeça, quer que os lábios toquem nos dele, mas o Recalt não te concede o beijo, usando a mão para tapar a sua boca de qualquer forma, os dedos se esgueirando entre os seus lábios enquanto você murmura de volta eu sou só sua.
“Só minha?”, ele ecoa de volta. Você faz que sim. “É, né?”, acompanha o sorriso tomando conta dos lábios dele, um quê de convencido, “quem vai te comer no seu quartinho de virgem na casa dos seus pais, hm? É o Matí, não é?”
Uhum, você manha, permitindo que o argentino possa te colocar de bruços sobre o colchão. Ele puxa seu short pra baixo, logo está estalando a palma quente na sua bunda, aperta a carne com firmeza suficiente pra te fazer engolir os resmungos enfiando a face no travesseiro com o cheirinho dele. “Eu devia meter no seu cuzinho e te punir”, tomba o tronco por cima das suas costas, a virilha prensadinha nas suas nádegas. “Mas do jeito que você geme igual uma puta é capaz de acordar a casa inteira.”
Eu fico quieitinha, você tenta contornar, porém o seu namorado te conhece melhor. “Até parece”, te caçoa, o nariz resvalando atrás da sua orelha, “é a minha bonequinha escandalosa, e a gente não tá em Buenos Aires mais, bebê”. Quando pega na sua mandíbula de novo, os lábios não vão de imediato pros seus. Brinca contigo, escapando do enlace pro ósculo, encarando os seus olhos fechados. Deixa um beijinho na extremidade da sua boca. Minha, ele repete o pronome possessivo, a pronúncia saindo abafada ao deslizar a boca pelo seu ombro. De entre os lábios, um filete de saliva escapa e cai na sua pele, escorregando pelas suas costas, esgueirando por baixo da blusa de alcinha do pijama. Te faz sentir tão suja que assim que ele te arruma de quatro, bem empinadinha, a posição combina perfeitamente com os seus sentimentos.
Espia sobre os ombros, o flagra alisando a cabecinha molhada com a palma. Põe em mim, pede, separando mais os joelhos sobre o colchão. “Tsc”, ele estala a língua, “além de escandalosa também é uma cadela apressadinha”, se alinha na sua entrada. Te pega pela nuca, traz o seu torso para trás, a boca encaixando ao pé do seu ouvido, “fica chorando por pica como se nunca tivesse levado uma... vou contar pro seu papai a putinha que ele criou.”
O jeito bruto com que ele te deita novamente, mergulhando seu rostinho no travesseiro, é delicioso. A indelicadeza pela qual você estava pedindo. Quer dizer, não tem uma vez sequer em que o argentino te coma com algum tipo de pudor, porém, com certeza, dar pra ele depois de instigar a rivalidade consegue superar o cotidiano. Não estava nos seus planos, sendo honesta, não tinha nem cogitado a possibilidade do seu ex aparecer pela cidade justamente quando retornou com o seu atual. Mas não poderia estar mais agradecida.
É tarde, então você morde a fronha pra controlar a vontade absurda de gemer. Matías segura bem a respiração, por mais ofegante, o foco está em meter ao máximo em ti até escutar que te deixou ardendo por dentro. O único som que reverbera, sem que muito se possa ser feito sobre, é o choque dos corpos. As carnes da sua bunda sendo maltratadinhas pela virilha dele, a cada estocada funda, forte. Você reza pra que o eco do som alto vindo do barzinho na rua esteja inundando o quarto dos seus pais e fazendo com que a indecência do que acontece aqui dentro passe despercebida.
Os seus olhinhos se enchem, uma lagrimazinha fina escorre no canto mas se esvai quando chega no nariz. Está abraçada ao travesseiro com tanta pressão que quando afrouxa o abraço até sente os músculos doloridos. Olha por cima dos ombros de novo, a sensação quentinha que te invade logo depois é um sinal de que ele finalizou direitinho na sua buceta. Quer perguntar mas e eu?, só que esquece a questão ao receber a ordem pra deitar mais pertinho dele, de barriga pra cima.
Obedece, já imaginando o que vem a seguir quando percebe que está com o rosto bem no ângulo equivalente com a virilha masculina. E Matías não te poupa a explicação, “agora você vai me mamar, princesa. Vai limpar meu pau todinho”, tomba o corpo de leve, quer ter o controle pra roçar a cabecinha na sua boca, melando o lábio inferior com a porra branquinha que se acumulou principalmente na ponta. Você segura nas coxas dele ao ter ambos os joelhos do rapaz cercando a sua cabeça de cada lado. Sabe que ele vai se inclinar mais, apoiar as palmas no colchão e jogar os quadris pra frente, metendo, igualzinho fez agora a pouco por outro buraquinho.
A ideia de ter a sua boca usada, novamente da mesma forma, traz um sorriso vadio pro seu rosto. A atenção não desgruda da ereção babadinha, nem quando ele tem que estapear de levinho as suas bochechas, um tapinha em cada uma, pra fisgar seu foco pros olhos dele. “Só não se engasga, viu?”, te diz, mas com aquele tom debochadinho. “Imagina acordar os seus pais com o som da filhinha deles se engasgando com o meu pau... Tsc, cê não passaria isso com aquele lá, né? Foi só cair nas minhas mãos que virou essa vadiazinha, nossa... Será que é um problema meu, hm?”, afunda na sua boca, até encostar o seu nariz na virilha dele, volta. “Será que fui eu que te transformei nisso, ou é você que sempre foi essa piranha que mama o meu pau sujo de porra depois d’eu meter sem dó em ti? Ahm?”. Perverso, surra a glande ensopadinha de saliva no seu rosto, babujando na boca, na bochecha, no nariz, “Acho que só tava esperando o cara certo pra mostrar a puta que cê é, não, linda?”
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olee · 8 months
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type of boyfriend con pipe? si puedes, claro está reina
Playa y Fútbol | Felipe Otaño
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¿Cómo sería salir con Pipe?
Sencillo y Cute
Personalidad:
Pipe es un aventurero responsable y amante de la espontaneidad. Siempre está en movimiento y no duda en decirte, "¡vente, vámonos!".
Si eres fanático del fútbol, ¡estás de suerte! A Pipe le apasiona el fútbol y seguro querrá que lo acompañes a disfrutar de este deporte juntos.
La playa es el lugar favorito de Pipe. Disfruta tanto nadando como surfeando, pero si no eres fan del surf, no te preocupes. Pipe estará encantado de quedarse contigo en el agua o en la arena, simplemente tomando el sol.
Además, lo más bonito de Pipe es su amor por la fotografía y su creatividad. Le encanta capturar momentos especiales, así que prepárate para sesiones fotográficas.
Pipe es un auténtico cómico. Le encanta hacer bromas sobre todo y siempre está listo para sacarte una risa. Prepárate para un día lleno de risas, ya que Pipe no deja pasar la oportunidad de hacer de cada momento una experiencia única.
Pipe es extraordinariamente honesto. No tiene pelos en la lengua y te dirá todo lo que piensa. Aunque disfruta internamente de los chistes, cuando vayas a caminar con él por la montaña desde las cinco de la mañana, prepárate para escuchar sus reflexiones filosóficas sinceras. Lo interesante es que, a pesar de su apertura, Pipe no va más allá de lo que dice. Es decir, no es nada hipócrita. Siempre es el callado que solo agrega un toque de humor a la conversación, siendo un maestro en darle un toque de chiste a cualquier chisme.
Una nota importante sobre Pipe es que no es muy público en mostrar afecto, aunque le encanta darte abrazos y besitos, prefiere hacerlo en privado o cuando no hay mucha gente alrededor. Lo más encantador es que a Pipe le encanta tomar tu mano y pasear contigo por los rincones de Madrid y Barcelona. Sin embargo, su destreza real radica en protegerte; ya sea en el metro o en lugares concurridos, siempre está atento y dispuesto a sostenerte en todo momento.
Artistas que le pega a Pipe:
C. Tangana
Quevedo
Myke Towers
Bad Bunny
Travis Scott
Sech
Tainy
Julieta Venegas
Rels B
Latin Mafia
Alvaro Diaz
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281 notes · View notes
xexyromero · 7 months
Note
Difícil achar coisas em português para ler no tumblr, e mais difícil ainda coisas boas. Seu perfil é raridade, amei demais. 🇧🇷
Poderia escrever como seriam os meninos do cast carentes? algo super fofo. ♡
wn: muuuuuito obrigada! fico super feliz e te agradeço muito <3 espero que você goste, viu?
meninos do cast x carência
fem!reader headcanon
tw: palavrão <3
enzo:
o último romântico mais carente de todo o planeta terra.
é daqueles carentes manhosos, que pede atenção fazendo o drama mais exagerado possível. 
isso significa ficar parado, na sua frente, agarrado com uma roupa sua ou um travesseiro, suspirando e virando o rosto toda vez que você olha para ele. 
“sim, você não me ama e eu sei disso. vai me humilhar mais ainda?”
apesar de tudo, e do jeito dramático, tem uma pitada de bom humor sempre. ele exagera tanto que te faz rir, capturando a atenção que ele tanto queria. 
agustin:
é carente? é. vai fazer de tudo para não parecer carente e falhar miseravelmente? sim.
se falando de agus, ele é muito mais carente de atenção do que qualquer coisa. não liga pra falta de toque, não liga pra falta de mensagem, mas liga profundamente se entrar no cômodo e você não chamar pra um beijinho. 
ele vai tentar chamar sua atenção de todas as formas que ele conseguir - e se isso significa coisas extremas tipo cortar o cabelo ou ficar 24hrs pelado, ele vai fazer.
é capaz de chegar no nível da ameaça, viu? 
“amor, se você não falar comigo nos próximos 5 minutos, eu vou ser obrigado a raspar a cabeça. tô falando sério. não adianta chorar depois!”
fran:
sinceramente? não é carente com muita frequência, não. ele é muito carinhoso, tranquilo e não acha que precisa ficar cobrando atenção. mas quando fica…
só falta falar miando.
daqueles carentes que tenta suprir a carência te agradando de todas as formas possíveis. vai lavar o banheiro, ajeitar aquela luz que estava a meses sem funcionar e lavar a louça sem você pedir.
e não só coisas domésticas, viu? fran vai se oferecer pra assistir aquele seu filme favorito que ele não gosta muito (só tem um), fazer massagens do mais absolutamente nada e até passar uma máscara de cabelos em você. 
“me deu a doida e eu comprei cinco barras do seu chocolate favorito. que loucura, né?”
kuku:
o tipo mais tranquilo de carente: aquele que fala a respeito da carência. 
“amor, estou com saudade sua. a gente pode ficar mais pertinho hoje?”
você até percebe que ele está um pouquinho mais carinhoso, um pouquinho mais romântico e até mais meloso. mas ele faz isso de forma tão sútil que é quase natural você dar um amorzinho a mais para ele. 
inclusive, esse é o trunfo de esteban: ele vai se aproximando com os olhos baixinhos, a voz tranquila, um cafuné aqui um carinho ali e pronto, você já está no papo e agarradinha nele. 
(adora quando você fica carente e vai fazer de tudo pra ouvir sua voz manhosa). 
matias:
ele fica INSUPORTÁVEL quando está carente. 
chama atenção das piores formas possíveis, tanto físicas (pode se preparar pra mordida, beliscão e sua bunda sendo apertada do mais absolutamente nada) quanto práticas (deixar a toalha molhada em cima da cama, por exemplo). 
mas, por incrível que pareça, é bem consciente e vai tentar conversar com você a respeito da melhor forma que consegue. 
“tô carente pra porra, nena. eu quero uma conchinha agora ou vou enlouquecer.”
pra matí, resolução de carência é física e presente. nada de telefone, tv ou qualquer tipo de distração. só resolve vocês juntinhos, onde quer que seja, passando um bom tempo de qualidade juntos. 
pipe:
você sabe que pipe está carente quando ele começa a te perguntar o que você está fazendo ou o que você vai fazer (as vezes até o que você fez) de cinco em cinco minutos. 
te segue que nem um cachorrinho, para cima e para baixo. 
“amor, já desliguei o jogo. quando você quiser falar comigo, viu? eu tô aqui!”
é orgulhoso e não vai admitir que está carente ou com saudade, mas também não vai ser chato a respeito. 
apesar da personalidade calma, é muito apaixonado pelo que ama e gosta de sentir uma paixão igual. ou seja, vai começar a achar estranho e te seguir no primeiro “felipe” em vez de “pipe” que você soltar. 
juani: 
vai te enviar um travazap e não vai parar até que você largue o que quer que esteja fazendo e preste atenção nele. 
“ué. eu mesmo não fiz nada. seu telefone deve ter parado de funcionar sozinho. mas, já que ele parou, porque a gente não se aproveita?”
não é muito do tipo carente (até porque está sempre presente na sua vida das formas que consegue), mas tende a ser um cadin inseguro quando sente sua falta. 
vai chamar sua atenção tentando te fazer rir - tanto com meme, quanto relembrando histórias engraçadas que já viveram ou cantando alguma música (tipo coração com buraquinhos, da chiquititas). 
sim, ele vai fazer uma camisa com seu rosto.
181 notes · View notes
artmiabynana · 8 days
Note
oi diva vc poderia fazer um fluffzinho do esteban sendo papai😭 esteban dilf me assombra todas as noites
Ai nossa 🖕🏼🖕🏼🖕🏼 você me fez fazer esteban pai de menina 🖕🏼🖕🏼🖕🏼 odeio você
Alexa, toque Hey Daddy (Daddy's home) do Usher. 😞😞
Daddy's home. (Esteban Kukuriczka)
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Sabe quando dizem "depois que você casa o tesão pela pessoa diminui?" Isso nunca aconteceu com você e com Esteban.
A garotinha de cabelos loirinhos iguais ao do pai era encantadora. De apenas 4 meses, Lua tinha a aparência mesclada de vocês dois, mas o humor totalmente devoto ao pai.
O argentino era exatamente apaixonado pela própria filha. Ciumento e protetor, cuidava da pequena sempre que você precisava sair e exercia o papel (mínimo mas que muitos não cumprem 🤠) com extrema dedicação. Na gravidez, ele dedicou 100% do tempo pra ti e pra neném, segurando sua barriga sempre que notava você cansada, massagens nos seus seios quando estavam doloridos e dava conta da casa pra te deixar livre pra cuidar da pequena Kukuriczka ☝🏻
Mas algo que mudou no seu casamento, foi o tesão pelo seu marido. Ok, Esteban sempre foi atraente, mas depois que ele virou pai parece que aumentou ainda mais.
Eram pequenos atos que te faziam pingar pra ele, sem mesmo um único toque. Eram coisas do tipo:
— Já dei banho na bebê, tá? Você pode descansar mais agora.
— Sei que chega cansada do trabalho, então deixei o jantar quentinho pra você.
Puta que pariu, você sentia seu corpo todo travar quando ele falava isso, e Esteban notou todos esses sinais mas não tinha se tocado ainda o que significava.
Hoje mesmo foi um dia desses. Tinha saído do banho agora pouco e foi para o quarto se lavar, mas antes passou no quarto de Lua e admirou a cena de Esteban fazendo ela dormir. Foi uma briga pra convencer o loiro a deixar dormir no próprio quarto, argumentando que ela era pequena demais e você dizendo que era necessário.
Balançava a bebê nos braços, cantando alguma música de ninar bem baixinha. Quando sentiu que ela realmente dormiu, deitou a pequena no berço e ligou o ruído branco no quarto, junto da babá eletrônica.
Ergueu o olhar e te pegou quase babando na cena, sorrindo envergonhado.
— Eu vou começar a cobrar por cada vez que fica me admirando, neña. – Brincou, andando para fora do cômodo e selou sua testa
— Eu tenho culpa se você fica atraente quando exerce o seu papel de pai? – O encarou, selando os lábios dele diversas vezes, fechando a porta do quarto da pequena.
— Como é? Fiquei mais atraente com as olheiras e o cabelo bagunçado? – Riu de seu comentário, andando para o quarto junto de ti.
Esteban fechou a porta do quarto de vocês com cuidado, tentando manter o silêncio no apartamento. Assim que o fez, ele se virou para você, ainda com aquele sorriso preguiçoso, andando para o banheiro para poder escovar os dentes e ir dormir.
O cheiro fresco do banho misturado com o cansaço de mais um dia longo parecia envolvê-los em um ambiente íntimo, só de vocês.
— Se eu soubesse que virar pai ia te deixar ainda mais boba por mim, teria me preparado antes — ele comentou antes de começar a escovar os dentes, observando você se aproximar da porta novamente e o encarar de cima abaixo. A mordida em seus lábios o fez rir, negando com a cabeça.
Você sorriu, andando para dentro do comodô e o abraçou por trás, puxando mais perto, sentindo o calor do corpo dele, e respondeu no mesmo tom.
— Eu não consigo explicar o que eu sinto. Mas essa sua... áurea de pai é tão... - morde o lábio inferior sem querer dessa vez.
O argentino encara a cena com atenção, limpa a boca na água e a seca na toalha. Admira sua expressão de excitação, circula seu corpo quando se vira de frente pra ti, admira os olhos nublados de tesão.
— Você tá excitada, amor? – Pergunta incrédulo - Excitada porque me viu cuidando da nossa bebê? – a boca seca quando te vê concordar com a cabeça, deitando a face sobre mão dele que te fazia carinho no rosto
— Você não faz ideia, Kuku. – Admite, encarando o rosto dele e o encosta no balcão. Beija os lábios com tanta vontade que o ouve gemer durante o selar, o que piora sua situação íntima. – Você não faz ideia do quão... - morde o lábio novamente, corta a frase.
— Do quão...? – Ele estimula você a continuar a falar, mas não é difícil descobrir o que é, quando vê você desfazer o nó de seu roupão. – O que eu fiz com você, garota?
A noite termina com você fazer O oral nele, literalmente deixando o loiro fraco das ideias - e das pernas - quase que gozando litros na sua boca. Assiste a cena de você mamando ele com tanta, mas tanta vontade que fica surpreso e até mesmo assustado. Você faz coisas com a língua que o homem tem que >pedir< pra você parar porque fica sensível demais pra gozar pela 3° na sua boca.
Você pede pra dormir com ele dentro, assim gostoso e no quentinho, não de importa se ele não conseguir te comer hoje, vocês podem fazer mais amanhã antes da bebê acordar.
Esteban te assiste dormir como um anjinho, na mesma posição que Lua dormiu hoje mais cedo, com a mão por baixo do rosto que forma um bico nos lábios. Ri sozinho, pensando e repensa em si mesmo nessa "skin de pai" e fica se perguntando se realmente ficou tão atraente assim, ou o que aconteceu com os seus hormônios para atacá-lo assim.
Ele para pra refletir enquanto faz carinho no seu cabelo, que também te acha mais atraente agora, com os seios maiores, o quadril definido...
Isso é história pra outro momento.
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Quero engravidar dele 😞
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ellebarnes90 · 3 months
Note
diva ajuda sua fã no período fértil e faz uma one do enzo tirando o v card da leitora KKKKKKKKKKK
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✰ VOCÊ E ENZO JÁ NAMORAVAM HÁ ALGUNS MESES, e o mesmo sempre foi muito paciente com você, sabia que virgindade era algo muito importante para você e que queria que fosse especial e inesquecível, de um jeito bom é óbvio.
Nunca passava de beijos, carícias, sexo oral e masturbação, apesar de querer muito tempo comer ele sabia que tinha limites e que não poderia os ultrapassar, era obcecado por você, pelo seu corpo, pelo seu toque, seu beijo...
Te amava de corpo e alma, era louco por você. Já você era doida pelo uruguaio, pelos olhos, pelo sorriso, pelo jeito que ele era bom com você, por tudo, era completamente apaixonada por ele. Se sentia confortável em ficar nua na frente dele, se sentia confortável de deixá-lo te tocar, se sentia confortável em deixá-lo fazer tudo, mas quando se tratava de chegar aos finalmente você travava, tinha medo.
Medo da dor, medo de se arrepender, medo de coisas que eram impossíveis de acontecer e Enzo sabia disso, ele entendia você, compreendia você e estava disposto a esperar seu tempo.
Até que hoje, agora, deitados na cama vendo um filme no notebook, Enzo tinha o braço por volta do seu ombro, com a mão por dentro da sua regata acariciando seus seios, apertando, massageando e brincando com os mamilos enrijecidos.
Podia ouvir e sentir a respiração dele no seu ouvido, a respiração profunda e pesada só te fazia sentir um calor indescritível no meio das pernas, o que era normal para você já que Enzo te fazia sentir isso por muito menos. O uruguaio nem estava mais focado no filme apesar de ouvir o que se passava, focava na maciez da sua pele quente e o quão gostoso era o fato dos seus seios caberem perfeitamente na mão dele, como se tivessem sido feitos para isso.
Viu você levar a mão para debaixo do edredom, vendo você começar um movimento que já conhecia bem.
— 'Tá se tocando, amor? Achei que 'cê fosse ver o filme — ele dizia com humor, soltando um risinho ao perceber que seus olhos estavam fechados
Teve como resposta um gemido gostoso, baixinho. Apertando mais seus seios, o mais velho fechou o notebook e o colocou no criado mudo, levando a mão livre até debaixo do edredom ele tirou a sua mãozinha de dentro da sua calcinha, a substituindo pela dele.
Os dedos compridos te tocavam em um movimento circular, fazendo pressão no clitóris inchadinho e sentindo você ficar ainda mais molhada.
— Tão molhadinha...seria tão fácil enfiar meu pau em você agora, chiquita... — disse em um sussurro no seu ouvido, soltando um suspiro em seguida
Podia sentir o pau dele endurecer abaixo de você graças a posição em que estava, e era tão gostoso aquela sensação, o membro grosso cutucando a sua bunda por debaixo do short que ele usava...se pegou pensando se seria realmente fácil como ele dizia.
— Seria, é? — questionou com a voz manhosa
— Uhum...
Então, se livrando do estímulo dele, se virou para o uruguaio se deitando em cima dele de frente, ficando rosto a rosto com ele. Enzo que olhava fixamente para os seus lábios se controlava para não te jogar para o lado, arrancar a sua calcinha e te fuder até você ficar burrinha de tanto levar pica.
— Quer testar?
Se pedido o fez te olhar nos olhos, surpreso pela sua decisão.
— Tem certeza disso? Não precisamos fazer se você não...
Você não o deixou terminar, colou os lábios nos dele em um beijo gostoso, sentindo a língua dele se enroscar na sua dançando em sintonia. As mãos foram para a sua bunda e sua cintura, apertando a carne com vontade, te fazendo gemer contra os lábios dele. Te pressionando contra o mastro dele, Enzo te fazia se esfregar no próprio, sentindo o calor que a sua buceta manifestava.
Se separando dos lábios dele, você foi para o pescoço grosso do seu namorado, beijando e chupando a área sem se preocupar se deixaria marcas ou não. Enquanto ele levantava a perna, erguendo o corpo e empurrando o pau na sua intimidade, se aproveitando do fato de você não vê-lo para jogar a cabeça para trás, fechar os olhos com força e abrir a boca em um "o", sentindo cada vez mais vontade de meter com força em você.
As mãos grandes foram até a sua regata, a levantando e com a sua ajuda a tirando, deixando seus peitos expostos e livres para ele. Vogrincic segurou seu rosto com as duas mãos te forçando a o olhar.
— Deixa eu te comer, deixa...deixa eu arrombar essa bucetinha apertada, nenã — ele implorava, empurrando o pau cada vez mais forte contra a sua calcinha encharcada
As palavras de Enzo te fizeram sentir um frio enorme no pé da barriga, assentindo para ele vendo o mesmo abrir um sorriso malicioso. Com pressa ele foi empurrando o short para baixo junto da cueca, logo em seguida apenas arrastando a sua calcinha para o lado.
— Se quiser que eu pare me fala, 'tá bem?
Você assentiu, não tinha forças para falar e o que te restava sumiu quando sentiu ele esfregar a glande molhadinha na sua entrada, subindo e descendo numa velocidade gostosa. Tinha a sua testa encostada na dele, podendo sentir a respiração ofegante dele bater contra o seu rosto que se misturava com os gemidos roucos e grossos.
Aos poucos ele foi empurrando o pau para dentro de você, o fazendo jogar a cabeça para trás e soltar um gemido mais alto ao sentir você apertando o pau dele, tão molhadinha e quentinha...
Doía, era uma dor diferente da que você havia imaginado. Ardia e podia sentir o pau dele te alargando cada vez mais, te arrombando do jeito que ele falou que iria fazer, mas sempre com muito cuidado para não te machucar. Até que depois de um tempo ele colocou tudo, sentindo suas paredes quentinhas abraçarem o pau dele num aperto gostoso.
Como você estava por cima, ele estava apenas esperando um sinal seu para te guiar e te fazer sentar nele, ao receber ele não tardou ao levar as mãos para a sua cintura, te fazendo subir de descer no seu ritmo.
Estava preocupado é claro, queria que fosse bom para você então sempre prestava muito atenção na velocidade e tomava cuidado com a força que usava ao te fazer sentar nele. Era torturante para ele aquela lentidão, mas jamais te faria ir no ritmo dele, não quando fosse sua primeira vez recebendo um pau.
Seus gemidos eram como música para os ouvidos dele, a mais bela melodia já ouvida. Preenchiam o quarto e os ouvidos dele, o fazendo levar uma das mãos até seu pescoço, o apertando de leve.
— 'Tá gostoso, tá? Tava doidinha 'pra receber pica não tava?
— Humm...es tan bueno... — dizia com a voz fraca, falhada
— É bom, amor? É? Senta gostoso pra mim então, vai. Senta gostoso na minha pica
Você já tinha deixado de sentir dor, sentia apenas o prazer do pau dele entrando e saindo, tão grosso...Suas mãos se apoiavam no peito dele descoberto, sentindo o aperto dele no seu pescoço, do jeitinho que você gostava.
Era um calor enorme, os suspiros descontrolados, o jeito que ele puxava ar entre os dentes, a forma como ele te chamava e mandava você sentar para ele como queria fazer há tempos atrás, como ele dizia que iria jorrar todo o leitinho dele na sua buceta...
Tempo depois, já com o rosto escondido na curvatura do pescoço dele e com ele abraçando a sua cintura, você gozou, sentindo de fato todo o esperma dele encher você seguidos dos gemidos dele.
Ainda com o pau dentro de você, ele esperava você recuperar o fôlego e quando o fez, o olhou com um sorrisinho ladino no rosto.
— ¿Le gustó mi amor?
— Muy...
— ¿Ah, sí? — ele riu fraco, te dando um selinho — Na próxima quero que você engula toda a minha porra, ¿está bien?
Você assentiu, o beijando com todo seu desejo e amor, tendo como único arrependimento não ter se entregado a ele antes.
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deepinsideyourbeing · 5 months
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lu ayudame estoy ovulando y solo puedo pensar en kuku (como la persona tan perceptiva que es) notando ya sea indirectas o toques medio 'inocentes' de parte de su pareja, que no tiene el coraje y/o atrevimiento de decirle directamente lo que necesita, entonces solo se limita a darle señales
(plot twist kuku la ignora hasta que ya no puede mas y cuando porfin le da atención lo hace re mean dom 😭)
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+18! Mean Dom!Kuku para la más linda ♡
Esteban lleva el registro de tu ciclo mejor de lo que vos podrías, pero en realidad no le hace falta porque reconoce los signos a la perfección. Los cambios en tu humor y aumento de energía se presentan puntuales, pero en caso de que estos se ausenten siempre puede deslizar sus dedos entre tus piernas y comprobar así que te encontrás en tu fecha fértil.
Adora despertarse por la noche y fingir que continúa dormido mientras oye tus gemidos amortiguados por la almohada o tu mano, casi siente ternura al pensar que estás tan desesperada como para desobedecer sus reglas en lugar de perturbar su sueño. Decide entonces que tu castigo no va a ser el de siempre.
Cuando te despertás por la mañana para preparar café y llevárselo a la cama tiene que recordarse una y otra vez que ignoraste sus reglas y que el desayuno es claramente un intento de librarte de culpas... Le es difícil resistirse cuando besás su cuello y siente tu mano rozando su miembro erecto y palpitante, pero pretende no notarlo y abandona la cama.
-¿Qué pasa bebé?- pregunta cuando te sentás a su lado horas más tarde, tu cuerpo a milímetros del suyo en el amplio sofá-. ¿Necesitabas algo...?
Negás avergonzada, pero también porque no creés merecer que él se encargue de satisfacer tus necesidades luego de tu pequeño acto de rebeldía durante la madrugada. Comienza a masajear tus muslos y sujetás su brazo en un inocente gesto de apego, guiando su mano cada vez más cerca de tu entrepierna con la esperanza de hacerlo caer en la tentación.
Su pulgar se desliza sobre tu piel sensible y sus dedos se deslizan entre tus muslos para masajear el interior, ilusionándote por un breve instante. Se aparta y cuando se pone de pie dice algo sobre realizar una llamada, lo cual resulta extraño considerando que olvida su celular entre los cojines del sofá.
Con el pasar de las horas crece tu desesperación, hasta que decidís aprovechar el momento en que Esteban está en la ducha para tomar el pequeño vibrador de la mesita de noche. El placer nubla tus sentidos y no te permite percibir el momento en que el agua deja de correr, tampoco escuchás la puerta del baño o sus pasos aproximándose.
-¿Otra vez...?
Su voz te sorprende y por una fracción de segundo considerás fingir total demencia, lo cual sería una buena idea de haber utilizado sólo tus dedos y no un objeto cuyo sonido es delator. Te mordés los labios y cerrás los ojos para no ver su expresión de decepción.
-¿Te pensás que soy boludo?- tira de las sábanas que ocultan tu cuerpo y su expresión se endurece al ver tu mano aún dentro de tu pantalón-. No me dejás dormir y ahora no me puedo ir a bañar tranquilo porque también te tocás sin mi permiso, ¿tan necesitada estás?
Gemís involuntariamente y te arrepentís de inmediato cuando te despoja de tu ropa en un fugaz movimiento, el vibrador rodando por el colchón y cayendo al suelo. Separa tus piernas con fuerza hasta que el ángulo provoca que tus músculos protesten... y entonces recurre a la típica sesión de spanking, pero esta vez atacando tus pliegues humedecidos y tu clítoris.
Entre sollozos implorás por su perdón.
-No quería, no...
-Entonces no lo hubieras hecho- pronuncia esas palabras entre dientes y baja su ropa interior lo suficiente para liberar su miembro-. Pero sos caprichosa, ¿o no?
Su palma golpea tu mejilla cuando negás.
-Siempre lo mismo- reprocha, lubricando la punta de su miembro con la excitación que mancha tu intimidad y tus muslos. Hace caso omiso a tus gritos y tus súplicas cuando se desliza en tu interior con una sola estocada-. Sos una putita, ¿no?
Lográs pronunciar un único sí con voz quebrada, sus movimientos brutales son casi abrumadores y no estás segura de qué provocarán primero: un orgasmo (y no el tuyo) o una dolorosa sobre estimulación.
-Mi putita- susurra antes de besarte con fuerza, sus dientes colisionado con los tuyos y sus embestidas provocando que tu cuerpo se sacuda sobre las sábanas.
Espero que disfrutes la lectura ♡
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casos ilícitos
Matias Recalt x f!Reader
Cap 6
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E as lembranças se perderam há muito tempo. Mas pelo menos você tem belos fantasmas. E então, talvez meu lar não seja o que eu conhecia. O que eu pensei que seria.
Estamos no ponto de vista do Matias, e já digo: tenham paciência com ele🤭✊. Boa leitura 😚
Avisos: Smut, linguagem Imprópria, +18.
Palavras: 8,0 k
Tudo aconteceu tão rápido que o garoto mau teve tempo para reagir. Ainda parado em frente ao posto de gasolina, ele não escuta quando os rapazes se aproximam, ou quando o lançam uma enxurrada de perguntas em sua direção, ainda entorpecido olhando para o lugar em que o carro estava, e que te levou para longe dele. O telefone ainda está em sua mão, pesado, parecendo um objeto da cena de um crime. Ele o guarda no bolso com raiva.
- E aí? Falou com ela? – Pergunta Fran curioso, o despertando de seu estupor.
Bem, ele definitivamente fez alguma coisa com você. Mas conversar, não era bem a palavra. Mas não queria contar o quão rápido as palavras fugiram de sua mente assim que ficaram sozinhos. O quanto ele não queria ter que perder tempo conversando, ou o mais provável, brigando, quando poderia estar em cima de você, dentro de você. Te mostrando o quanto sentia sua falta, o quanto te queria, e tentando te transmitir o que não conseguia com palavras. Tudo para nada, pois assim que você teve o alívio que somente ele poderia te dar, o deu as costas e foi embora com outra pessoa, o fazendo se sentir usado, insignificante e pequeno.
- Vamos embora – Responde de mau humor, ignorando a pergunta do menino de olhos claros, e se dirigindo ao carro.
Os outros parecem ficar ainda mais confusos e desnorteados. Pensaram que a conversa, iria melhorar a situação, não que iria piorá-la. Enzo era o mais apreensivo, se Matías estava desse jeito, como você deveria estar?
- Como assim? O que aconteceu? – Questiona Enzo já ficando irritado com a falta de detalhes do garoto.
O clima começava a pesar entre eles. Steban e Simon começam a se preocupar com o aumento de ânimos de todos ali. Matias está exaltado, e Enzo está quase se juntando a ele. Antes que as coisas piorem, Steban decide se pronunciar:
- Enzo, calma aí, deixa ele quieto. – Tenta apartar a situação, colocando a mão no ombro do mesmo, como se pudesse transmitir calma a ele através do toque.
- Claro que não, ele diz pra gente distrair o cara e depois não quer dizer o que aconteceu? Ela é nossa amiga também. – Retruca, se possível, ficando ainda mais bravo.
Steban procura o olhar de Fran, pois por ser o mais calmo e sensato do grupo, poderia tentar botar juízo no mais velho, mas se surpreende ao ver que o mesmo mostra apoio a Enzo, e encara Matías, também esperando uma resposta.
- Só fala, ela está bem? Vocês brigaram de novo? – Fran questiona, juntamente preocupado com você.
O garoto de cabelos castanhos só revira os olhos, não estando no clima para ficar respondendo perguntas idiotas, que no fim só gerariam mais perguntas. Ele queria ficar sozinho, não pensar em você, ou em qualquer outra coisa.
- Ah ela está muito bem. Melhor do que eu, isso é certeza. – Diz com as palavras escorrendo de sua boca como veneno.
Os garotos ficam sem entender muito bom o que estava acontecendo, e o que ele está implicando. Mas finalmente uma chave parece virar na cabeça de todos ali, os fazendo enxergar a situação claramente, ou ao menos o mais claro que poderiam com a escassa informação que tinham.
- Então é isso? Você só tá putinho por que ela disse que tá com outro? - Simon diz, ainda não compreendendo o motivo de tanta comoção do mais novo.
- Vai se foder Simon, cala a sua boca – Avança para cima do mesmo.
Matias está cansado de ficar pensando em você junto com o outro sujeito. Em como o superou rápido, ou em como parecia leve e confortável com o mesmo. E Simon tratar o assunto tão levianamente, não ajuda em nada. Ele sabe que está sendo irracional, que não está pensando direito, mas não aguenta a pressão do ocorrido, e perdendo a razão, está pronto para descontar a raiva no primeiro que o contrariar. Mas antes que possa realmente encostar no garoto, Enzo e Steban entram no meio, o segurando e o prendendo no lugar, e Fran faz semelhante com Simon, que já estava se preparando para brigar se fosse necessário.
- Já chega! – Fran exclama, com o semblante sério. – Não vamos arrumar briga aqui. Todo mundo pro carro, agora! – Ordena, e olhando para Matias, continua – Você vai na frente comigo, Simon, você atrás, e sem provocarem um ao outro. – Repreende os dois, e troca um aceno de cabeça, com Enzo e Steban, avisando para que ambos ficassem atentos, e interviessem se vissem algo.
Enzo olha uma última vez para o garoto de cabelo castanhos, e avisa com um olhar cortante:
- Você está alterado agora, então não adianta conversar, mas isso não acabou. – E assim, com um clima tenso, todos se dirigem para o veículo e começam a ir embora.
No banco de passageiro, tentando colocar os pensamentos no lugar, o que ele consegue parcialmente, ele busca compreender o porquê de seu colega não conseguir o entender. Simon é um solteiro convicto, que nunca se apegou a nada e nem a ninguém, obviamente não entenderia a conexão que vocês compartilhavam. Você é importante, e ele te quer com ele. Mas começa a repudiar o sentimento devido aos recentes acontecimentos. Simon não parece ter preocupações em não se apegar a ninguém, talvez fosse assim que ele devesse ser também, te tratar apenas como mais uma com quem ele se envolveu, mesmo sabendo em seu íntimo que não era verdade.
Fran querendo acabar logo com o clima ruim no carro, e prevenir uma briga futura, deixa Simon primeiro, e depois os outros, e não direciona nenhuma palavra a Matías no caminho para casa. Quando chegam, o Recalt só dá uma desculpa esfarrapada, dizendo que precisa pegar alguns livros na biblioteca do Campus antes das aulas, e sai porta a fora, apenas com a carteira e um casaco, caso volte tarde. Seu colega de quarto não acreditou na justificativa fajuta, mas sabendo que era melhor o garoto se distrair e ficar um pouco sozinho, não questionou nada e deixou que o mesmo partisse.
-- --
Ele ponderou muito se deveria mesmo ir ver a garota. Mas a raiva e rancor ainda eram presentes nele. Só queria se sentir querido, e se não fosse por você, então que fosse por outra pessoa. Chegando na casa de Malena, o lugar lhe parece familiar e ao mesmo tempo muito estranho. Ele já esteve aqui tantas vezes, em tantas ocasiões, e é engraçado como esse lugar não lhe traz o sentimento de conforto que ele pensou que traria.
A garota o oferece algo para ele beber, tentando puxar conversa, e se atualizar da vida do mesmo, já que o rapaz havia se comunicado muito pouco nas últimas semanas, e após o restaurante, esse pouco contato havia se tornado nulo.
- Você sumiu – Ela comenta, o entregando uma cerveja, enquanto ambos se dirigem para a sala.
- É, foi mal por isso. – Diz se desculpando, mas sem realmente dar muita atenção, e tomando a bebida em silêncio. Ele estava claramente de mau humor, e a garota não quis pressioná-lo.
- Quer mais uma? – Pergunta quando ele termina.
- Não, vamos direto ao assunto. – Fala impaciente.
Malena vendo que não arrancaria nada do garoto neste estado arrogante e cínico, decide o dar o que ambos querem. Ela não perde tempo em o empurrar até o sofá, querendo mostrar quem está no controle, fazendo com que o mesmo caia sentado, e aproveita esse momento de surpresa do rapaz, para montar em seu colo. Rapidamente, rodeia a cintura dele com as coxas, e começa a se esfregar em seu corpo, colocando as mãos atrás da nuca dele, o acariciando, e se aproxima, querendo juntar seus lábios ao do menino.
Ele sente quando ela se aproxima, e se depara com um desconforto, uma sensação de que tem algo errado, mas se obriga a continuar ali. Os lábios se chocam, e ele luta contra a vontade de se afastar. É um bom beijo, molhado, quente, e tão bom quanto ele se lembrava. O corpo dela esfrega em sua ereção por cima das roupas, o trazendo alívio, se movendo de uma maneira erótica e sensual, era muito bom, mas não da maneira como ele gostava. Era diferente de como você se movia, sempre indo no ritmo certo, e o tocando com luxuria. Então ele finalmente entende o que tem de errado, o motivo dos toques parecerem estranhos, e desconfortáveis. Simplesmente porque não era você.
Não era sua boca, nem os seus quadris e nem as suas mãos. Tudo parecia tão falso, e ele pensa em se afastar para acabar com isso, mas assim que o pensamento passa por sua cabeça, ele se lembra da forma como o deixou lá e foi embora com outro cara, o reduzindo a nada a não ser uma versão patética e solitária dele mesmo. Se ele não era tão importante para você, então você também não era tão importante para ele. Com isso em mente, ele retribui o beijo com vontade, envolvendo as mãos nos quadris da mulher mais velha, a apalpando e trazendo para mais perto. Ela parece satisfeita e solta um gemido com isso.
- Você não mandou mensagem, ou ligou, desde o restaurante – O beija no maxilar, fazendo um rastro e descendo pelo pescoço do mesmo – Achei que a gente ia sair – O cobra.
Aparentemente, ela achou uma boa ideia o confrontar sobre seu desaparecimento, enquanto estão se pegando, achando que assim ele estaria mais suscetível a respondê-la. Ele solta um bufo de irritação com isso:
- Tenho andado ocupado. – Diz, com um tom zangado.
- Ocupado com ela? – Questiona, parando com os beijos e o encarando.
- Por quê? Tá com ciúmes? – Provoca.
- Cala a boca. – Declara a mesma.
Ela mesmo o cala, voltando com a boca para cima dele e retomando o beijo de maneira ríspida. Esfrega as mãos nos cabelos dele, e os puxa de vez em quando, o provocando. É estúpido, e vai totalmente contra o que ele estava tentando provar para si mesmo, mas em determinado momento, ele finge que é você ali em cima dele. Isso o motiva, e faz com que ele se entregue ainda mais aos toques e beijos, se tornando até mesmo rude com a aspereza de seus movimentos. Ela retira o casaco dele, o jogando em um canto da sala, e ele faz o mesmo com a blusa da garota, mas quando se separam, e ela começa a tatear o colo do rapaz a procura do cinto, a fim de soltá-lo, e livrá-lo da roupa, ele para. Isso está errado, e ele não queria continuar com essa farsa. Não é justo ele se enfiar no meio das pernas de uma mulher enquanto pensava em você. Não é justo pra nenhuma das duas e nem com ele mesmo, se for sincero.
- Tira a calça- A mulher ordena, já frustrada com a falta de retorno dele em começar a tirar a roupa, enquanto o mesmo só fica pensativo.
- Não – Ele diz, e com as mãos tremendo em nervosismo, a tira de cima de seu colo - Isso foi um erro. – A garota não sabe se ele está falando com ela ou consigo mesmo, mas fica possessa ao vê-lo se levantando do sofá e começando a ajeitar a roupa que agora está amassada.
- O que você disse? – Ela está incrédula, não conseguindo assimilar o que acabou de ouvir.
- Eu tenho que ir – Diz simplesmente.
- Por quê? Por causa dela? Você parecia estar gostando a um minuto atrás. – Acusa, querendo uma explicação dele.
Ele fica quieto, sem saber o que dizer, e começa a procurar pelo casaco, tentando encontrá-lo e ir embora o mais rápido que der.
- A gente não vai voltar então? Achei que não estava namorando ninguém – Pergunta, tentando enxergar qual o motivo da partida dele.
- E não estou. - Concorda.
- Então? – Malena diz, erguendo o tom de voz.
- Eu posso ter seguido em frente sabia? - Diz com um grunhido.
Ele está na defensiva agora. Matías não queria ter que ficar dando satisfação para ela. Para começar, ela quem quis ir embora e deixá-lo por causa das próprias ambições, e tudo bem, ele respeita isso. Mas não acha que deva explicações sobre tudo o que faz desde que a mesma voltou.
Ela solta um sorriso de escárnio com a pergunta do garoto.
- Seguiu tão em frente que voltou aqui? – Debocha amarguradamente.
- Como eu disse, foi um erro. Não vamos voltar, sinto muito. – Ele desiste de encontrar a peça que trouxe, e se dirige a porta de entrada, mas quando já está com a mão na maçaneta, prestes a abrir, Malena pergunta:
- É por causa dela, não é? eu vi como olhava para ela no restaurante.
Isso o pega desprevenido. Ele não lembra daquela noite como sendo agradável, leve e em com um bom clima, pelo contrário, aquele dia foi o começo do fim. O dia em que você decidiu se afastar e por um fim em tudo, o deixando, e as coisas ficando progressivamente piores desde então, por isso não entende a afirmação da garota, insinuando olhares entre vocês dois.
- Não sei do que você tá falando, como eu olhava pra ela? – Pergunta ainda de costas para a mesma, não se atrevendo a encará-la.
- Do mesmo jeito que costumava olhar pra mim. – Responde com a voz embargada.
Ele se vira, e confirma suas suspeitas. A garota está segurando as lágrimas, e com os braços rodeando a si mesma. Nesse momento, ele não consegue não se lembrar de você no banheiro do restaurante, e de notar duas coisas importantes. A primeira, é que ele infelizmente está ficando muito bom em fazer garotas sofrerem, e a segunda, é que todos os caminhos da vida dele, levam a você.
-Não, não é verdade. – Nega rapidamente, tanto para consolar a garota, quanto para não admitir a realidade da situação.
Insinuar que o carinho que ele tinha por sua ex, era igual ao que tinha por você, a põe em um patamar muito mais significativo, o qual ele não quer aceitar ainda.
- Você está certo, não é verdade – Ela concorda – Você nunca olhou com tanta paixão pra mim. – Limpa as lágrimas em suas bochechas, e o fita, esperando uma resposta.
É isso. Não tem como escapar mais. Ele está apaixonado por você. Ele negou isso por tanto tempo, mas uma parte dele sempre soube que era verdade. Sempre soube que esse sentimento existia, só restava a dúvida se ainda tinha afeição por Malena, mas depois de hoje, e esse reencontro desastroso, está mais do que claro que não existia mais o amor que tinham antes.
A garota espera que o mesmo negue, diga que não é o que parece, que o coração dele ainda pertencia a ela, e somente a ela. Mas ele não vai. Agora que reconheceu seus verdadeiros sentimentos, não vai voltar atrás. E ela sabe disso:
- Você prometeu! – Acusa furiosa, indo até ele e dando um empurrão em seu peito, mas o mesmo não se move, o que a deixa mais alterada ainda - Disse que não ia se apaixonar por ninguém nesse tempo. – Se debate contra ele.
Ele quer dizer que tentou. Tentou arduamente. Tentou tanto que tinha vezes que doía por espaço e estabelecer limites entre os dois. Doía ver como você se decepcionava com cada impasse e indecisão dele. Que machucava não poder te dar o que você queria, pois nem ele sabia ao certo o que queria também. Mas como poderia não se apaixonar quando tudo o que você era com ele era doce, gentil, carinhosa, engraçada e o fazia se sentir especial pra caralho? Ele sabe que falhou com Malena, e o pior, falhou com você também.
- Não foi minha intenção. Só aconteceu, eu... – O garoto engole em seco - Eu mal tinha me dado conta de como me sentia até vir aqui. – Admite com pesar.
- Por quê? – Ela está genuinamente confusa.
- Porque agora eu tenho certeza de que não sinto mais nada por você. – Esclarece, e não ousa desviar o olhar, mostrando seriedade e verdade, mesmo que a machuque.
Ela finalmente parece entender e aceitar que está tudo acabado. Não tem como ignorar mais a falta de interesse dele, ou o porquê dele não a ter procurado nos últimos dias, já estava obvio, ele não a ama mais. Então por que droga ele está na casa dela? O que o motivou a fazer tudo isso?
- O que aconteceu Matias? por que você veio aqui? Me fala a verdade, me deve ao menos isto.
E assim, ele o faz. Conta como ficou indeciso e confuso, como ficou balançado quando a viu depois de tanto tempo, mas que não foi o bastante para fazê-lo renunciar de você. Conta como ficou com raiva te vendo com outra pessoa, e pensou em vir aqui, para provar que não estava tão afetado por você. E agora falando isso em voz alta, só mostra a quão infantil e estúpida foi essa ideia.
Ela escuta, é atenciosa, e o conforta, não com beijos ou sexo, mas sim com um abraço de amiga. Ela admite que está chateada, não gostou de ser enganada e usada assim, mas depois de uma generosa bronca e puxão de orelha nele, diz que entende que os sentimentos dele tivessem mudado depois de tanto tempo, mesmo não sendo a vontade dos dois. Ele se desculpa, sentindo que deve algo a ela, por causa de um acordo idiota, feito há pouco mais de um ano atrás.
- Me escuta bem, se o único motivo pra você querer ficar comigo, for por causa de uma promessa besta, então é melhor que não fiquemos juntos mesmo. – Diz séria – Esquece o que eu disse agora pouco sobre você ter me prometido que não ia gostar de ninguém, eu estava alterada. O que importa, é que você saiba que não me deve nada. – O encara, querendo passar segurança.
- Era difícil não te ter aqui, a saudade doía o tempo todo. – Confessa – Mas, depois que eu a conheci, foi melhorando, até que um dia a dor parou de existir. – E o amor também, ele queria dizer, mas estava implícito, e ambos sabiam.
- Acha que podemos ser amigos? – Pergunta depois de algum tempo em silêncio.
Ambos estão no chão da sala agora, sentados em cima de um tapete felpudo, e ele abraçando os joelhos, se encolhendo no canto. Ela está semelhante, ao lado dele e na mesma posição.
- Acho que precisamos de um tempo separados, eu ainda tenho sentimentos por você – Admite – E ela pode não gostar também da nossa amizade. – Fala, e o garoto solta uma risada, mas dá para ver que não tem humor nenhum nela.
- Ela nem olha pra mim agora. – Reclama, com acidez.
- Mas se ela pedisse, você daria prioridade pra ela, não é?
SIM! É claro que sim. Ele faria o que estivesse ao alcance dele para que você considerasse o ter de volta. Não que você quisesse é claro, não valia a pena trocar o homem maduro, mais velho, por ele, um garoto indeciso e teimoso, mas se tivesse uma chance, uma mínima fagulha em você que ainda o desejasse, ele lutaria por isso, custasse o que fosse.
- Sim – Diz simplesmente, e envergonhado.
- Estou aqui pro que precisar, mas acho melhor cada um decidir bem o que quer. – Diz, procurando o olhar dele.
- Eu quero ela. Sei disso agora. – Retribui o olhar, com calma, sem o tormento que havia neles a alguns minutos atrás.
- Então pronto. – Solta um suspiro resignado. Ela entende a situação, mas não significa que não esteja machucada por isso ainda.
- Juro que não queria te magoar. – Se explica mais uma vez.
- Eu sei – Afirma – Mas tem coisas que estão além do nosso controle Matías, não quero que fique se culpando por isso, já disse.
- Acho melhor eu ir embora. – Diz e se levanta do chão.
Estende a mão para ela, a dando apoio e a puxa para cima, para que se levante também.
- Sim, é melhor. - Concorda.
Ela o acompanha até a porta, e se despedem com um breve abraço. Parece muito uma despedida, e não do tipo: Até amanhã, ou até logo, mas sim do tipo sabendo que nunca mais vão se ver, e que as coisas nunca mais serão como antes.
Ele sai rápido de lá, fugindo como um garotinho assustado. E sem saber o que fazer. É você. Que droga, como ele demorou tanto tempo para perceber isso? Ele te quer, e precisa te ter de volta, e que se dane o outro cara. Se estivesse tão apaixonada por outro, não teria o beijado como fez mais cedo, não importa o que você disse a seguir, daquilo não ter significado nada, no fundo, sabiam que tinha significado tudo. E ele vai te fazer enxergas isso.
Chegando em casa, vai para o banheiro tomar um banho para tentar clarear os pensamentos e se acalmar, pronto para encerrar o dia. Não tinha ânimo para ver as aulas, ou energia para qualquer outra coisa. Já embaixo do jato de água quente, ele nota, que vergonhosamente ainda está duro. Soltando um suspiro frustrado, vê que não tem outra alternativa a não ser recorrer a ele mesmo. Envolve o membro em sua mão, e começa com os movimentos lentos de cima para baixo. Fechando os olhos e tentando te imaginar ali, com ele.
- Isso – Ele acelera os movimentos contínuos em seu pau – Assim, ahh, tão boa pra mim. – Geme baixo.
Mas a mente dele corre para um cenário muito mais perverso, e te visualiza no banheiro hoje cedo, com as pernas rodeadas na cintura dele, saia erguida na altura dos quadris, totalmente exposta, e com a calcinha afastada para o lado. Dessa vez, ao invés de se separarem e você ir embora, nessa versão ele te vira de costas, e te fode por trás, bem ali. Com o perigo de qualquer um poder entrar a qualquer momento, e flagrar vocês. Com seus amigos os esperando do lado de fora, junto com o seu novo amante. Isso o excita ainda mais. O pensamento dele te comendo enquanto outro cara te espera, nem imaginando a promiscuidade que está fazendo com ele agora.
Ele consegue visualizar vividamente seu pau entrando e saindo de você, te estocando com força, e ele tendo que te calar tampando sua boca, e controlando seus próprios gemidos dando mordidas em seu ombro. Ele gozaria dentro de você, sem se importar com a bagunça, ou com a mancha que ficaria em sua roupa. E você teria que retornar para casa, com um pouco dele em você, teria que encarar o cara mais velho, enquanto a porra dele ainda escorria por suas coxas.
Pensa em suas paredes quentes estremecendo ao redor dele, o apertando, sugando tudo dele. Ele desferiria tapas em seu traseiro, para te fazer gritar que nem uma puta, mas depois te confortaria com a mão ainda quente, fazendo carinho na área avermelhada, só para depois te dar outro ainda mais forte, te fazendo chorar, com lágrimas de tanto prazer. Ele não pararia, nem mesmo quando você atingisse o clímax, ele tiraria o máximo que pudesse de você. Uma, duas, três, quantas vezes fosse possível, até você implorar para que ele pare, pois está sensível demais.
E com esse pensamento, ele atinge seu orgasmo, e espirra sua excitação no chão do box, o qual é rapidamente levado pelo ralo. Ele está com a respiração falha, e corado, ainda mais exausto do que quando chegou em casa, mas não se arrepende nem um pouco. Não se orgulha de ter que bater uma, como um pré-adolescente na puberdade, cheio de hormônios, mas esse é o poder que você tem sobre ele.
Saindo do banho, enrolado em uma toalha vai para o quarto, ainda na onda pós orgasmo, com o corpo mole e relaxado. Veste qualquer coisa e vai para a cama, ainda pensando em você, mas dessa vez, não em seu corpo. Bem, tecnicamente é sim em seu corpo, mas não dessa forma crua e devassa. E sim, em você na cama dele, deitada, com os cabelos espalhados pelo travesseiro e seu cheiro se impregnando nos lençóis, com um olhar satisfeito o encarando. O abraçando, e querendo enterrar o rosto no peito dele. Você sempre ficava inacreditavelmente tímida após o sexo, nem parecia a mesma pessoa, e ele adorava se aproveitar desses momentos, para te provocar e dizer coisas mais sujas em teu ouvido, seja relembrando o que fizeram, ou o que ele ainda queria fazer com você. O que queria experimentar e tentar de novo. Novas posições, novos movimentos e em novos lugares, o que o rendia apenas uma repreensão e um olhar envergonhado.
Mas agora, tudo o que tinha a frente dele, era um espaço vazio, o qual um dia você ocupou, e ele esperava desesperadamente que ocupasse novamente. Ele se acomoda, e se obriga a cair no sono, torcendo para que você esteja pensando nele, tanto quanto ele está pensando em você.
-- --
O dia seguinte, é gasto com a maior parte do tempo do garoto dentro do quarto. Saindo apenas para ir ao banheiro, ou ir à cozinha comer algo, o que foram poucas vezes, já que o mesmo estava se sentindo e parecendo um zumbi, totalmente deprimido e triste. É estranho, ontem ele tinha a certeza, de que iria te procurar e falar com se sentia, mas agora, já não estava mais tão seguro. E se você realmente estivesse melhor com outra pessoa? Ele não queria estragar tudo ainda mais para você, mas também não aceitava te ver com outro. Agora que tinha plena consciência de seu afeto por você, precisava se planejar em como, ou se iria te abordar.
Ele pensa, pensa e pensa. E com o chegar do entardecer, finalmente aceita que é sim egoísta e que vai atrás de você. E daí que você parecia feliz e radiante com outra pessoa? Despreocupada e leve em sua presença? Ele tinha chegado antes do velho que te acompanhava, isso deveria contar para algo certo? Ele nunca foi o tipo de pessoa que abre mão de algo por um bem maior, e não vai começar agora.
O garoto escuta vozes vindo da sala, sabendo que é o mesmo grupo de rapazes de sempre, que se reuniram para beberem no apartamento. Ele ainda não se resolveu com Simon, ou com Enzo, mas aparentemente eles não estavam mais tão bravos já que estavam na casa do mesmo. Matías determina que essa é uma boa oportunidade para falar com os garotos e aproveita a deixa.
Se dirige até o cômodo, e é saudado pelos mesmos. Simon e Enzo estão mais relutantes, mas ao menos Fran parece mais aberto e tranquilo, e Steban está atento caso tenha que interferir em uma possível briga novamente. Matias se acomoda no sofá, e todos o olham, tentando disfarçar a tensão no ar, se perguntando se vão ou não falar do elefante na sala.
- A gente se beijou – Ele diz, cortando a quietude do lugar. – No posto, nem conversamos nem nada. Só fomos pra um canto e nos pegamos um pouco. – Explica, sem dar muitos detalhes, a intimidade dos dois, cabiam apenas a vocês.
- E isso não é bom? Mostra que ela ainda gosta de você – Argumenta Simon.
- Gosta tanto de mim que depois de me beijar, foi embora com outro. – Diz amargurado, e sem deixar de lembrar, que ele fez o mesmo.
- Eu a quero de volta. – Declara, esperando as provocações que viriam a seguir. Mas é surpreendido com o que vê a sua frente:
- Sério? – Fran abre um sorriso de orelha a orelha com a confissão.
- Sim. – Confirma, ainda abismado e tentando entender o que está acontecendo.
Ele acha que é seguro afirmar que os rapazes estavam mais do que satisfeitos, no pensamento de vocês dois como um casal. Aparentemente, ele era o único que ainda não tinha percebido. Enzo tenta manter a faixada séria, mas depois abre um pequeno sorriso e diz:
- Que bom que finalmente abriu os olhos, e se decidiu. – O fita com um olhar gentil.
Mas ele ainda não entende. Talvez, no subconsciente dele, o mesmo esperava algum tipo de resistência por parte dos rapazes.
- Não que eu esteja reclamando, mas porque vocês parecem terem gostado tanto da ideia dela e eu juntos? Vocês nem sabiam que a gente ficava até a alguns dias atrás. – Pondera.
- Porque ela gosta muito de você, muito mesmo. E é bom ver que é recíproco, mesmo que você tenha demorado uma eternidade para ver isso. Ambos merecem ser felizes, ainda mais ela, que sempre foi uma boa amiga, e esteve presente sempre que precisamos – Explica Enzo.
E então olhando para o rosto dos outros presentes ali, ele percebe o motivo de tanto contentamento. Eles também gostavam de você. Não de uma forma romântica, mas certamente tinham um grande apreço por sua pessoa. Isso de alguma forma, fez com que ele se encantasse ainda mais por você. Saber que você era querida para as pessoas que ele gostava.
- Eu vou me resolver com ela – Diz com convicção - Não só porque fui um idiota, mas também porque quero ela aqui, comigo. – Ele se justifica – Caso ela aceite, as coisas vão ser diferentes, sabem disso, certo?
O garoto sente a necessidade de deixar tudo muito claro. Sabe que caso você o dê uma segunda chance, as coisas terão que mudar drasticamente, sem saídas escondidas, ficar se esgueirando pelos cantos, ou beijos roubados em momentos inoportunos. As coisas serão sérias, concretas, da maneira que talvez mesmo você não admitindo, no fundo você queria e almejava. E ele também.
- Sim
- De boa.
- Sem problemas.
Todos os meninos concordam, não incomodados nenhum pouco com a ideia de mudança na dinâmica do grupo, mas Fran, replica rapidamente:
- Ela pode ser sua namorada, mas ainda continua sendo nossa amiga, e vamos ter que dividir a companhia dela. – Ele é bem preciso em suas palavras.
- Sim, mas não entendi o que você quis dizer com isso. - Matias responde arqueando a sobrancelha.
Após a frase, ele é recebido por revirares de olhos e bufos impacientes dos amigos.
- Cara, você já era ciumento com ela sendo um caso, se namorarem vai ser pior ainda. – Explica Fran – Ela é nossa amiga, e como disse, vamos ter que dividir a companhia dela. – Enfatiza com fervor.
- Tá bom. – Concorda e cruza os braços meio emburrado.
Ele entende que houve situações em que talvez, ele tenha interferido de propósito e tivesse feito com que você negligenciasse sua atenção aos demais rapazes, mas não achava que era ciúmes. Ele só queria sua atenção o tempo todo, e somente nele, isso não era um crime.
Malena, nunca teve uma relação se não educada com os amigos dele, mas com você era diferente. Eles eram apegados e adoravam você, então mesmo não sendo completamente a vontade dele, sabia que teria que te dividir com os outros amigos. Mas teria certeza de te viciar tanto em estar em cima dele, ou embaixo, ou de lado, gritando o nome dele, que você não iria querer deixá-lo para ficar com outras pessoas. O que o levava para o problema atual, em como iria te fazer largar do outro cara e reconsiderar voltar com ele. Simon, traz esse assunto à tona:
- Ela já está com outro – Lembra a todos. – Mas se tem alguém que pode conquistar ela é você. Ela é louca por você, vai fundo – Incentiva enquanto abre uma cerveja. – Mostra pra ela que os novinhos são os melhores. – Pisca para o mesmo com maldade.
Steban, solta um bufo com isso:
- Ignorando o comentário super desnecessário do Simon, eu concordo de você ir atrás dela, to com saudade de ter ela por perto, e você tem sido um saco desde esse término. – Brinca no final, com um pingo de verdade.
E Matias concorda que foi realmente um saco, ele tem sido uma versão mais azeda dele mesmo sem você, e sabe bem como a saudade suas dói, ele a sente todos os dias queimando no peito, do momento em que acorda, até o momento em que vai dormir.
Os rapazes conversam mais um pouco, Matías e Simon se desculpam pelo tumulto no posto, admitindo que estavam exaltados, e perderam a linha. Agora, em um clima mais leve e acolhedor de sempre, voltam as pazes e discutem outros assuntos. Seja um jogo idiota que não gostaram do placar, a respeito dos treinos de Rugby, ou um professor que detestavam. E quando percebe, já é tarde da noite, quando Enzo, Steban e Simon se despedem.
Ele vai para a cama, ainda enérgico querendo falar com você. Decide que não pode esperar até o dia seguinte, e te manda uma mensagem.
Diz que precisam conversar, e a vontade dele era de ir até sua nesse instante. O que você barra na hora, pensando que o mesmo tem segundas intenções. Ele te afirma que não, a menos que você quisesse, é claro. Ele nunca te negaria sexo. Após algumas palavras trocadas, no combinado de se encontrarem no próximo dia, pela manhã, ele está mais tranquilo, e com mais esperanças de que possam reatar. Se aceitou se encontrar com ele, então ainda deve ter algo de você que queira algo dele.
Vocês podem consertar isso, você ficou com alguém, ele teve uma recaída com a ex, acontece, ele vai te contar tudo, você não vai gostar, mas não vai poder dizer muito já que também ficou com outra pessoa. Simplesmente podem esquecer que isso aconteceu e seguirem em frente.
-- --
- Mas não, ele não é meu ficante, namorado, ou algo assim, ele é meu cunhado. - Você diz a ele com desgosto, e irritada por ser questionada.
Ele fica confuso, não se lembra de você alguma vez ter mencionado uma irmã, o qual você explicou que sempre foi por falta de tentativa dele. E o mesmo é rápido em se desculpar por seu comportamento. Mas então, ele sente um alívio e prazer imediato, ao saber que você não havia ficado com ninguém, ainda estranhava os apelidos e a história das camisinhas, mas sabia que você não era mentirosa. Mas então, junto com o alívio, vem a culpa e remorso. Ele soube que estaria tudo arruinado se você soubesse da Malena. Além dele ter ficado com outra pessoa, pra piorar era a ex dele.
- E você? Voltou com ela, ou ficou com alguém? – Pergunta receosa e com medo, ele pode sentir ambos em tua voz.
Ele fica sem reação. Deveria mentir? Queria ser transparente e verdadeiro, mas se soubesse a verdade, aí sim que não o perdoaria. Ele ainda estava se decidindo se deveria ou não te contar, mas quando vê que sua expressão muda, que está prestes a se levantar e ir embora, ele se decide, e sabe que faria de tudo pra ficar contigo, mesmo que envolvesse ocultar fatos.
- Não. – E ele tenta passar a maior convicção que pode.
Você está relutante, mas parece comprar a história dele, e após uma longa conversa, colocando tudo, ou quase tudo, as claras, vocês estabelecem que iriam tentar de novo, mas dessa vez em condições bem diferentes. O seu termo de se absterem de sexo, realmente o pegou de surpresa. Era algo que faziam sempre, mas se era sua vontade, pra ele provar que realmente te quer como algo a mais, não somente uma ficada ocasional, ele poderia fazer isso.
Enquanto você comia mais uma sobremesa, ele não conseguia parar de pensar em como os seus lábios estariam doces, no sabor frutado que sentiria se te beijasse e te provasse agora. Ele engole em seco e tenta afastar esses pensamentos. Sem beijo, foi o que você disse. Sem beijo. Sem toque. Sem tudo.
Vocês se despedem, e pela primeira vez em semanas, ele sente que fez algo certo, mesmo com a mentira pesando em seu peito. Mas ele vai compensar isso, jura a si mesmo.
-- --
Ao decorrer do dia, mensagens são trocadas entre os dois, coisas bobas e não tão importantes, e outras, de extremo grande significado afetivo e emocional. Assuntos aos quais nunca haviam tocado antes. Ele é curioso por natureza, então não ter te perguntado tudo o que havia para saber antes, havia sido um grande desafio, mas agora, ele que adentrar e conhecer tudo de você. E em meio a isso, dúvidas que ele tinha são respondidas. O apelido carinhoso, você explica que se deve por conta de uma fantasia que usava quando era criança, a qual era fascinada por conta de um filme, e quando envia fotos a ele, o mesmo pensa que pode derreter com tanta fofura. E por um momento de delírio, imagina como seria uma junção dele com a sua em uma criança. Mas afasta rápido esses pensamentos, é muito cedo para isso. Relata também a respeito de seus pais, o quão estão ansiosos para o casamento, e de sua irmã mais velha, que está animada e tomando conta de tudo. Não menciona muito o cunhado, e ele entende que esse deve ser um tópico ainda complicado entre vocês.
Pensa o tempo todo em ir te ver, mas reconhece que o melhor movimento agora, é ir com calma. Então controla esse desejo, o reduzindo em seu interior, até mesmo quando conta aos amigos, que vocês estão “não tecnicamente namorando, mas tecnicamente juntos”. Depois das flores que você recebeu, estava claro que você era super-romântica, e ele queria te entregar um pedido que remetesse a tal.
-- --
A determinação dele de te dar espaço e pegar leve, não vai muito longe, e no dia seguinte, decide te surpreender na biblioteca, trazendo um café gelado, já que era o seu favorito, enquanto a mesma está no grupo de estudos. Assim como tem estado religiosamente, sem perder um dia, desde que entrara no curso. No momento em que adentra o local, te avista de costas, sentada em uma mesa, repleta de livros e cadernos espalhados a sua frente. Com a cabeça baixa, se concentrando no que estava lendo, e anotando o que achasse importante. Ele se aproxima, e é silencioso em seus passos, para não incomodar os outros estudantes, e não te assustar.
- Oi – Ele diz assim que chega e para ao seu lado, em pé enquanto você está em seu acento.
Você tira a atenção do livro, a direcionando a ele, querendo saber quem havia te interrompido. E arregalando os olhos ao vê-lo ali, e o encara, parecendo surpresa:
- Oi – Responde, e além de espanto, ele não consegue ler mais nenhuma expressão em seu rosto. – O que está fazendo aqui? – Questiona tentando encontrar um motivo dele estar ali.
Ok, ele esperava ao menos um cumprimento de sua parte, você nem se levantou para um abraço, ou algo do tipo, ou ao menos deu alguma indicação de felicidade em encontrá-lo. Ele tinha te visto ontem, mas já estava morrendo de saudades suas, você não sentia o mesmo? ele tenta não se deixar abalar por sua falta de interesse.
- Vim te fazer companhia – Explica, e você não diz nada, não o convidando para que se junte a você na mesa. – Se você quiser – Ele continua, na esperança de que você o peça pra ficar, pois quer ele por perto, mas o mesmo só é recebido pelo silêncio.
Ele está começando a se sentir constrangido agora, achou que seria um gesto romântico, vir te ver e mostrar o quão empenhado ele está em te conquistar, era o que você queria, certo? Mas você não parece ter apreciado a surpresa. Ele já esteve no grupo de estudos com você em outras ocasiões, não pensou que seria grande coisa, iria ser como antigamente. Mas talvez você não o quisesse tanto em seu espaço como antes, e ele deveria saber disso.
- Eu posso ir embora, só vou deixar o café com você. – Oferece, e coloca a bebida com gelo a sua frente. Ele se sente um idiota agora, era óbvio que você não o queria aqui. O mesmo engole o orgulho, e te olha uma última vez- Vou indo então, bons estudos. – Diz, e começa a se afastar.
Mas é detido por uma mão em seu braço, o segurando levemente, então se vira e te fita, já em pé e com o rosto corado. E se dando conta de que ainda o tocava, o solta rapidamente, como se estivesse queimando pelo contato.
-Não! Pode ficar se quiser – Balança a cabeça para si mesma, se repreendendo - Na verdade eu quero que você fique. – Se corrige. - Eu só estou surpresa.
- Não precisa mentir, eu sei quando não sou bem-vindo. – Retruca.
- Não é isso, é que...hoje eu não estou com o pessoal de sempre, estou com algumas amigas, não acho que você vai querer ficar. – Explica envergonhada.
Agora ele entende o motivo de sua relutância. Quando suas amigas estavam presentes no grupo de estudos, era um momento super desconfortável, sendo repleto de piadas com duplo sentido e querendo jogar você para cima dele, já suspeitando de sua quedinha por ele. E na época, com o relacionamento dos dois sendo um segredo, era muito desagradável ter que passar por isso. Vendo pessoas dizendo como fariam um bom casal, e vocês nunca dando um passo a frente em seu relacionamento, fazendo com que ambos se sentissem insuficientes. Mas agora, que concordaram que estão sérios, ele sabe o que você está implicando, lendo as entrelinhas que dizem: “você vai me assumir hoje? ou vai ficar escutando e não dizer nada de novo? se for isso, pode ir embora”
- Tudo bem, eu quero.
- Tem certeza? - Questiona, ainda não convencida.
Ele puxa uma cadeira, que estava ao lado da sua e indica para que ambos se sentem, pegando em sua mão e olhando no fundo dos seus olhos diz:
- Eu quero ter um relacionamento sério com você, e isso vai envolver contar para as pessoas. Se quiser que eu vá embora, porque acha que é muito cedo, sem problemas, mas saiba que eu quero fazer isso, quero que saibam que você é comprometida, e tem alguém te esperando.
O rosto da garota se ilumina, e a mesma acena com a cabeça em concordância:
- Ok.
Assim que pronuncia as palavras, as meninas que ele conhece e já viu algumas vezes retornam, uma com uma enorme quantidade de livros nos braços, e outra com uma pilha razoável, e não fazem a mínima questão de esconderem a surpresa em vê-lo ali.
- Oi, Matias, tá fazendo o que aqui? – Uma delas provoca.
- É bom te ver também – Diz ironicamente.
- Se veio atrapalhar já pode ir embora. – Retruca com humor.
- Vocês adoram quando eu venho aqui que eu sei. – Responde, e largando sua mão, se levanta para ajudar com os livros, e dando um abraço gentil em cada uma. Assim que se acomodam na mesa, outras duas colegas que ele não conhece, retornam, e parecem confusas e curiosas, até que você se pronuncia:
- Gente, esse é o Matias, ele veio me ajudar com algumas matérias, já que faz o mesmo curso que eu e está avançado – Explica – Espero que não se importem.
- Sem problemas. – Respondem e acenam pra ele educadas, se apresentando.
Ele nota, que você não o apresentou como amigo, o que é bom. Mas odeia que não o apresente como algo a mais, mesmo que tecnicamente não sejam esse algo a mais. E ele espera mudar isso logo.
E é obvio, que os mesmos comentários de sempre iriam aparecer em algum momento:
- Sem problemas, mas controlem a tensão sexual por hoje, se quiserem um momento a sós, marquem um encontro. – Provoca a primeira garota, e ele aproveita a oportunidade:
- Na verdade – Ele passa um braço por seus ombros - A gente tá saindo agora – Com o outro braço, ele pega em sua mão por cima da mesa, para que todos olhem, e troca um olhar com você, meio que perguntado se está tudo bem, se foi muito rápido ou se te deixou desconfortável, o que você rapidamente o tranquiliza com um aperto leve em sua palma.
- Espera um pouco, esse era um dos caras gostosos que vocês estavam falando da última vez, e você disse que era como irmão para você? – Uma das meninas que ele acabou de conhecer pergunta.
- Em minha defesa, eles são como irmãos para mim - Você está vermelha, se encolhendo no lugar. – Só ele que não. – Admite ruborizando.
Ele te acha tão fofa nesse momento, que não pensa direito antes de te puxar para perto e lascar um beijo na tua bochecha. Ele sabe que está quebrando as regras, você disse sem toques, beijos e ele está fazendo os dois agora.
- Ahh eu sabia que vocês tinham uma quedinha um pelo outro, estava óbvio – Outra colega fala – E tipo, claro que você tinha que gostar de um deles, não tinha como ser amiga daquele monte de gostoso e não querer pelo menos um. – Diz com convicção.
O garoto não sabe muito bem como se sentir sabendo que suas amigas, tem te falado como os colegas dele são atraentes, mas se tranquiliza, ao lembrar de sua resposta, dizendo que os vê como irmãos.
- Obrigado, eu acho – O garoto responde.
- Você não Matias, to falando do resto – Revira os olhos.
- Ha ha foda-se também – Retruca, e abre um sorriso malicioso - Agora que estamos saindo sabe o que isso significa certo? – Olha para as garotas - Vai ter muito mais tensão sexual no ambiente. – Provoca, o que as meninas retrucam revirando os olhos, e outras imitando um vômito.
Entre piadas e mais algumas provocações, o tempo passa extremamente rápido no ponto de vista do garoto. Você era inteligente, era uma das coisas que ele mais gostava em sua personalidade, mas mesmo assim ele te ajuda com algumas explicações, aproveitando para ficar bem perto de você e sussurrar coisas sugestivas em teu ouvido, e depois fazendo cara de santo quando o olhava o repreendendo, mas não verdadeiramente brava.
Só quando todos estão arrumando os materiais, e devolvendo os livros as estantes, entre outras coisas para irem embora, que ele percebe que já está tarde. As garotas se despedem e deixam os dois sozinhos, e assim seguem para o estacionamento do local, que se encontra vazio.
- Eu posso te dar uma carona, se quiser – Oferece, apontando para o carro.
- Obrigado, mas não precisa – Agradece. – Meu cunhado vai vir me buscar.
- Tudo bem. – Concorda.
Vocês ficam em silencio, e ele não sabe como agir. Deveria ir embora? Te deixar em paz, enquanto espera sua carona? Ele não queria se despedir, não ainda. Adorou passar esse tempo com você, e queria repetir isso o mais rápido possível:
- A gente podia sair, no sábado, ver alguma coisa? - Ele toma coragem e pergunta. - Ou fazer outra coisa, o que você quiser – Acrescenta rapidamente.
Você solta um riso com o nervosismo dele:
- Um filme está ótimo, pode ser.
- Sábado, às sete?
- Combinado.
- É um encontro, caso não tenha ficado claro. – Esclarece, te fitando ainda nervoso.
- Eu não espero menos do que isso – Você retruca.
Ele se aproxima de você, testando as águas, e como você não se afasta, ele fica confiante em colocar as mãos em seus quadris, e te puxar para mais perto. Ele se inclina, trazendo o rosto perto do seu, o que você corresponde, entrelaçando os braços no pescoço dele e fechando os olhos, indo em direção ao garoto. Os lábios quase se encontram, mas no último segundo, ele desvia e beija sua bochecha, mais precisamente, o cantinho de sua boca.
- Eu até te beijaria, mas é muito cedo pra isso, nem tivemos um primeiro encontro ainda. – Ele provoca. – Tenho que ser um cavalheiro. – Ele brinca, usando suas próprias condições contra você.
- Você é muito abusado sabia? – Suspira frustrada.
- E é por isso que você gosta de mim – Aperta seus quadris, fazendo carinho em sua cintura.
Ele não sabe o porquê, mas espera fervorosamente uma confirmação sua:
- Sim, gosto mesmo. – Afirma.
E continuam assim, até que são tirados do transe pelo som de uma buzina. Ele te assiste de novo entrando no carro e indo embora, mas dessa vez, muito mais feliz, e satisfeito do que na vez anterior. __ __
Rivalidade feminina aqui não 👎, o Matias estava confuso, mas nós gostosas, não podemos culpar a garota, somente ele quem foi o babaca. Mas ele vai se redimir agora. Espero que tenham gostado e até o próximo 😚🩵
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yakuly · 7 months
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Sunghoon x leitora | beijo, beijinhos, beijão! | aproveitando os surtos de criatividade que me dão... me digam o que acham (desculpa pelas palavras repetidas, não foi revisado 🫣)
Batom vermelho
Não, você é Sunghoon não tinham nada. Bem, "nada" também é uma palavra muito séria...eram amigos que se conheceram no campus, e depois de uma festa com muita bebida, se tornaram amigos que se beijam, e por um deslize ou dois, talvez agora sejam amigos que transam de vez em quando. Mas nada sério.
Então não faz sentido nenhum pra você, por que ele simplesmente decidiu ir atrás de você no seu dormitório justamente na noite em que disse que tinha um encontro com Beomgyu. E fazia menos sentido ainda por que ele estava com todo aquele mal humor.
Agora ele estava sentado na cadeira do seu computador, em absoluto silêncio, te observando terminar de ajeitar a maquiagem e acessórios. Optando por usar um vestido preto simples e esbanjar nas joias pratas que tanto ama. Anéis, brincos, colar...
"Eu, já que você não se mexeu nos últimos cinco minutos e tá me assustando..." Sua atenção se volta para o moreno, sussurrando a última parte como um comentario mais para você. Erguendo sua corrente favorita, presente do próprio Sunghoon (um lindo coração fino vazado) "me ajuda a colocar isso aqui, por favor?"
Sunghoon observa você se aproximar dele, e sua única reação é erguer uma de suas sobrancelhas inacreditado no que você pedia. Ele? Te ajudar a colocar a corrente que ele te deu? Pra sair com outro cara?
"Tá bom, credo!" Você bufa como se escutasse os pensamentos do moreno, que apenas rola os olhos bufando também. Você o observa por alguns segundos tentando entender todo seu mal humor, mas suas teorias não parecem ter fundamentos.
Passando então para a maquiagem, só faltava o batom. E é claro que tinha que ser o vermelho que realçava mais seus lábios e o seu tom de pele, e que obviamente te dava mais confiança.
Com a última gota de água, Sunghoon se levanta da cadeira e roba o batom da sua mão, antes que você o aplicasse.
"QUE? ME DEVOLVE ISSO SEU CANALHA!" Assustada você briga com o rapaz tentando pegar o batom das mãos dele, mas sem sucesso. Por que ele tinha que ser tão grande e forte? "Já chega!" Você grita parando na frente dele frustrada demais com a situação. Suas bochechas levemente rosadas pelo blusa agora ficaram mais intensas com o turbilhão de sentimentos que sente.
"Para agora com o que é você esteja fazendo!" Seus dedos fazem um movimento estranho na direção do moreno, que tem que se segurar pra não rir da cena fofa. "Você vem pra cá na noite que te digo que tenho um encontro, você fica quieto nessa cadeira reprovando tudo o que faço, mas também se recusando a falar alguma coisa... chega Sunghoon!"
Um suspiro sai de seus lábios e finalmente ele te devolve o batom, parecendo um pouco mais arrependido de seus atos.
Sunghoon te observa passar o batom por seus lábios. Eles sempre foram lindos, e ficavam ainda mais quando você colocava esse maldito batom. Ele lembra a primeira vez que te beijou...foi na festa de aniversário do Jay, e você estava tão linda... e claro, de batom vermelho.
Foi a primeira vez que ele se deu o luxo de se deixar levar e fazer alguma coisa que queria a muito tempo. E ele não se arrepende nenhum pouco.
Assim que você termina e se olha no espelho, Sunghoon leva uma de suas mãos até seu queixo, a fazendo o olhar, e ele observa seu rosto todo. Seus olhos fizeram aquela coisa que ele ama, que a faz parecer aquele emoji fofo de brilho nos olhos. E sua boca tava lá perfeitamente desenhada, coberta por aquele tom de vermelho...
Seus lábios se tocaram. Mas o moreno não poderia deixar que fosse só isso, um toque. Se ele estava prestes a te perder por um idiotinha como beomgyu, ele tinha que ter uma despedida descente. O beijo logo tomou forma e levou todo seu fôlego com ele.
Sunghoon a segurou firme na sua cintura, colando seu corpo contra o dele, e graças à Deus que ele fez isso, por que seus joelhos estavam começando a falhar. Você leva suas mãos até a nuca dele, onde os cabelos começavam a crescer, e a tentação de brincar com eles era boa de mais para resistir.
Nenhuma vez que o beijou se compara a essa. Nenhuma vez que beijou alguém se compara a esse beijo! Sunghoon simplesmente parecia mais intenso e urgente que nunca, te deixando ir apenas quando o ar faltou para ambos.
Juntando ambas as testas, você tentava fazer seus neurônios voltarem a funcionar, mas sem muito sucesso. Você viu seu batom borrado completamente na boca dele, e imaginou a bagunça que ele deixou na sua.
"Não vai." Ele sussurra segurando seu rosto, implorando com os olhos, parecendo estar sofrendo. Estranhando você o observa em silêncio, sem sabe o que fazer com o coração acelerado. "Por favor, não sai com outro cara; não coloque sua melhor roupa pra ver outro; e pelo amor de Deus..." Sunghoon continuou e rosnou, se ajoelhando na sua frente. Literalmente implorando agora "...não usa meu batom vermelho pra beijar outro que não te merece"
"Seu batom?" Você indaga perplexa com toda a situação, e a feição do rapaz muda de desespero pra aquela irônica que ele fazia.
"Foi isso que te pegou?"
"Não! Desculpa" você ri da situação. Sunghoon segura sua cintura e você passa uma de suas mãos pelo cabelo espesso dele. "Por que isso agora?"
"Por que eu percebi que se não fizesse nada, ia te perder pra um mané..." Quando ele chama beomgyu daquele jeito você dá um tapinha na cabeça dele "aí! Tá...mas se eu ia te perder, tinha que fazer alguma coisa."
"Você sabe que era só me pedir né?" Assim que suas palavras saem da sua boca, ele te olha incrédulo te fazendo rir mais uma vez. "Meu Deus a Karina me disse que você é lerdo, mas eu não imaginava que era cego!"
"Ei!" É a vez dele de te censurar apertando sua cintura, e te fazendo rir mais uma vez. "Desde quando isso?"
"Desde sempre!" Você explica como sempre foi apaixonada por ele, e em como não se importou em virar amiga dele, só pra conseguir ficar perto dele...
E o sistema do menino para. Simplesmente. Ele não conseguia acreditar no que ouviu.
"Porra" ele xinga e se levanta novamente, te agarrando mais uma vez, com um beijo tão gostoso quanto o outro. "Você sabe que não vai sair daqui nunca mais, né?"
Sunghoon te leva até a cama, deixando beijos ppr seu pescoço, rosto e por onde ele conseguia deixar. É melhor você comprar mais batons vermelhos...
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kerimboz · 21 days
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            — 𝐼'𝑚 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑖𝑓𝑖𝑒𝑑 𝑡𝑜 𝑡ℎ𝑖𝑛𝑘 𝑡ℎ𝑎𝑡 𝒊 𝒎𝒂𝒚 𝒃𝒆 𝒍𝒐𝒔𝒊𝒏𝒈 𝒎𝒚 𝒎𝒊𝒏𝒅.
𝑐ℎ𝑎𝑟𝑎𝑐𝑡𝑒𝑟 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑚𝑒𝑛𝑡._ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘!
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O olhar estava fixo no solo ao lado dele, os dois círculos de grama morta no exato formato dos punhos, exatamente onde tinha atingido o solo incessantemente, como se isso fosse fazer a maldita fenda se reabrir. Hoje, com a mente mais limpa, conseguia perceber o quanto o ato foi impulsivo. Expirou pesado, deixando que todo o ar fosse liberado dos pulmões enquanto o corpo era jogado para trás, repousando sobre a grama, no exato lugar onde costumava ficar a fenda que cruzada o acampamento no meio. Os olhos fecharam, em reação ao céu ainda claro e também para facilitar a concentração. No consciente, as imagens de Aurora no submundo ganhavam forma outra vez, resgatando os flash's que conseguiu captar enquanto mantinha-se aos cuidados dos curandeiros na enfermaria. Foi um alivio ao coração percebê-la com vida, ao mesmo tempo, sentia que uma adaga continuava crava em seu peito a cada flash que destacava o braço machucado, a cada lembrança de que ela estava lá e ele nada poderia fazer para alcançá-la. Se ao menos não tivesse sido impulsivo, se os braços ainda estivessem intactos, se os deuses tivessem aceitado suas oferendas. Se, se, se... tantos e tantos outros circulavam sua mente. Ele respirou profundamente, concentrando, limpando os questionamentos que permeavam a mente.
"Não tem sido fácil, sabia?", proferia as palavras como um sussurro, o tom da voz fraco e macio como um veludo. O rosto virou para o lado e os olhos se abriram vagarosamente, a imagem diante dele era no inicio o campo verde com as árvores do bosque ao fundo, levemente desfocado. Piscou algumas vezes enquanto a mente construía a imagem daquela que seu coração desejava ter por perto, o azul cintilante dos seus olhos, o nariz perfeitamente colocado entre eles, os lábios rosados e tão bem desenhados que poderia perder-se uma vida inteira entre eles. Aurora ganhava forma a sua frente, mesmo que não estivesse de fato ali. "As vezes acho que vou enlouquecer, ou que é isso que os outros pensam quando olham para mim. Que estou por um fio.", em partes, também era o que ele pensava naquele instante, uma parcela do seu consciente tentando segurar com todas as forças o fio da sanidade, tentando apontar-lhe que por mais que ele desejasse, aquela projeção não era real. Os braços estavam postos sobre o abdômen, ainda presos nas malditas tipoias que ele usava desde o primeiro dia. As mãos, no entanto, estavam se recuperando bem, a sensação de movimento tornava aos dedos, revelando que os ossos encontravam novamente sua estrutura, o que era um bom sinal. "Estou tentando, Aurora. Eu juro que estou.", proferiu com a voz tremula, o olhar fixo a imagem que sua mente projetava dela, tão perfeita, mas tão inalcançável.
Não tinha expressões vindas da parte alheia, ela parecia uma imagem congelada, preservada a sua forma para o conforto do filho de Hefesto, ou para o profundo desespero de quem ansiava pelo toque suave dos dígitos em sua face. Piscou algumas vezes, sentindo o marejar dos olhos nublar a imagem da mulher. "Estou tentando demonstrar a força que todos esperam de mim, que todos viam em mim. Mostrar-lhes que estou bem e que não precisam se preocupar tanto assim, mas preciso admitir que estou perdido.", seguia sou profunda confissão, cada palavra dita com dificuldade pela voz embargada que continha o choro iminente. "Acredita que recorri até aos deuses?", compartilhou a lembrança, um riso fraco e sem humor escapando dos lábios, "Consigo até imaginar o que você me responderia agora. Como se eles servissem de alguma coisa, imprestáveis como sempre.", ela diria isso, ou faria algum comentário mascarado, ácido e inteligente, era mais a cara de Aurora. Talvez se não tivesse confrontado Quione, jamais teria recebido uma maldição que fosse, suas palavras sempre tão polidas, até mesmo as ódio, deixavam duvidas para os mais desatentos sobre seus reais sentimentos para com os deuses. Mas não Kerim, ele nunca tivera duvidas daquilo que compartilhavam tão bem e que os aproximou num primeiro momento. "É! Não serviram.", nenhum deles queria se envolver no que acontecia no submundo, o domínio de Hades seguia imaculado como o tratado garantia.
"Mas ei! No final, parece que Hades colocou a mão na consciência.", lembrou-se então do último episodio que foi ao ar, o acordo oferecido por Hades para que os cinco campistas voltassem do submundo parecia no mínimo justo, além de reacender uma fagulha de esperança no peito cansado de Kerim. "Ainda não sabemos quem vai ser a escolha dos nosso amados diretores, mas espero que sejam pessoas competentes.", não via a hora de reencontrá-la, constatar que estava segura, entre eles, no lugar de onde não deveria ter saído. Suspirou mais uma vez, algo que fazia com bastante frequência pelo pesar da conversa, os olhos apertando-se numa linha fina que deixava algumas lágrimas rolarem pela lateral do rosto e caírem na grama ao lado da cabeça. "Também imagino que não vai ficar muito feliz em me ver assim. E eu sinto muito por isso, Aurora. Espero que encontre uma forma de entender o que fiz.", concluiu por fim, tornando a abrir os olhos no desejo de fitar a imagem da mulher, mas no lugar disso, a visão turva percebia um aproximar vagaroso em sua direção, forçando-o a piscar mais uma par de vezes para que as lágrimas abandonassem os olhos e a pessoa ganhasse foco. Era Seth, com um sorriso gentil no rosto e um olhar preocupado que ele bem conhecia. "Os curandeiros estão procurando por você.", foi o que ele proferiu ao abaixar-se ao lado de Kerim, antes de deitar e olhar o céu sobre eles.
O silêncio nunca foi algo desconfortável entre amigos, e se alguém entendia a necessidade de Kerim em abraçar esse silêncio, esse alguém era Seth. Ambos seguiram deitados na grama por mais alguns minutos, talvez meia-hora, até que o outro rompesse o momento para enfatizar outra vez que o Boz deveria retornar a enfermaria. Curativos precisavam ser trocados, poções precisavam ser ministradas. E se ele queria uma recuperação rápida, tinha de atender ao cronograma.
personagens citados: @stcnecoldd and @psarakizs
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harrrystyles-writing · 7 months
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vou aproveitar e fazer o meu aaaaaaa, chegou o meu momento! Quero um com os números 8 e 20, que eles são amigos que se pegam mas o H não quer nada serio, só que quando vê ela com alguém fica se moendo de ciumes. O final você decide aaaaaa -Lari
Frases: "Eu acho que essa é a parte em que você me beija."Você não vai a lugar nenhum com ele."
NotaAutora: Muito obrigada meu amor pelo seu pedido, demorou um pouquinho mas saiu.
🌼 MASTERLIST CONCEPT 🌼
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HARRY CONCEPT #19
— Ótimo show, Harry. — Você comentou assim que seu chefe saiu do palco. — Aqui está sua água.
— Você nem ao menos viu.— Resmungou, franzindo as sobrancelhas. 
— Oi?! Eu vi sim. 
— Sei! — Revirou os olhos. 
— Nossa, que mal-humorado que está hoje. — Deu um tapinha em seu ombro. — Relaxa.
Como ele poderia dizer que todo seu mau-humor naquela noite era por sua causa?
Ele não estava com ciúmes.
 Não.
Nenhum pouco.
Mas ver sua assistente nem se quer olhar em sua direção enquanto cantava, porque estava muito ocupada flertando com o Loyd, o deixou muito irritado.
— Vai querer ajuda com sua roupa? Ou seu mau-humor vai continuar? — Cruzou os braços parando na frente da porta do camarim.
— Sim. 
Enquanto você abaixava o zíper das costas dele, Harry mal conseguia respirar, odiava como seu corpo sempre reagia aos seus toques.
— Vem para meu quarto hoje à noite? — casualmente perguntou, como se seu coração não estivesse batendo forte, almejando sua resposta.
— Hm! Não sei, mas eu peço seu jantar no quarto se estiver muito cansado, não se preocupe.
— Não quero o jantar, eu quero você. 
 
— Se o que estamos fazendo é algo casual, você tem que parar de me chamar para dormir com você todas as noites. — O virou para olhá-lo. — Essas não são as regras. — Chegou mais perto, dando um pequeno selinho. 
— Nós fazemos as regras.
— Já faz 3 dias que durmo com você, Harry, desta vez vai ter que dormir sozinho.
— Não seja assim, por favor? — Aquele biquinho quase convenceu você a voltar atrás.
— Não, eu não posso, amanhã tenho que acordar bem cedo, eu quero explorar a cidade, tem uma cafeteria linda não muito longe daqui e eu chamei o Loyd pra ir comigo.
— Você e o Loyd vão sair? Tipo um encontro? 
— Não diria que é um encontro, mas sim.
— Você não vai a lugar nenhum com ele. 
— Como assim?! Eu vou. — Afirmou convicta.
— Não! 
— E, por que não? 
Harry de repente percebeu que ele não conseguia mais tirar você de sua mente, você se tornou uma espécie de vício para ele, um que ele não pretendia largar.
— Só não vá, por favor.
— Harry, não somos exclusivos, você mesmo disse que não quer nada sério agora. 
— Eu sei.
— Então, assunto encerrado. — Cantarolou. — Precisa de ajuda com mais alguma coisa?
— Não. — Ele disse cabisbaixo. — S/n! — Você já estava meio caminho da porta quando ouviu seu nome.
— Sim! 
— Nada.
Com um sorriso nos lábios você caminhou na direção dele, se aproximando o suficiente para sussurrar em seu ouvido. 
— Sabe, se você gosta de mim, pode simplesmente me convidar para sair como um cara normal.
— Eu... S/n... — Ele se atrapalhava todo em suas palavras.
— Eu errei? Você não gosta de mim?
— Eu gosto, eu gosto muito.
— Então é só perguntar bobinho.
— Você... Você quer sair comigo?
— É claro que eu quero.
— Ótimo, ótimo, eu não sei bem o que fazer agora.
— Eu acho que essa é a parte em que você me beija.
Harry não perdeu tempo a puxá-la pela cintura com delicadeza, segurando seu rosto com as duas mãos, seu olhar foi ao encontro dos seus, antes dos lábios encontrarem os seus em um beijo apaixonado.
— E o Loyd?
— O que tem ele?
— Vai dizer a ele? Que não vai mais sair com ele?
— Não preciso.
— Por quê?
— Porque eu inventei tudo, só para te ver com ciúmes.
— Sua danadinha. — Harry apertou suas bochechas, voltando a beijar seus doces lábios mais uma vez.
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ressoar-da-alma · 7 months
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Com você sinto uma conexão tão forte, que parece transcender o tempo e espaço, não  existe gravidade quando estou junto a você. É tão bonito quando nos amamos de uma forma intensa e profunda, e isso é visível em cada gesto e olhar trocado entre nós.
Sentir o seu toque significava muito mais do que palavras podem expressar, é algo mágico, que desperta uma infinidade de sentimentos dentro de mim. E, sempre quando você me envolve em seu abraço, sinto como se estivesse sendo envolvida pelo mais puro amor.
É inevitavel conter as lágrimas de emoção que escorrem sobre meu rosto, a intensidade do amor que sinto é tamanha, que não tem como conter a felicidade e a gratidão que invade meu coração, dessa conexão tão genuína.
E não é apenas o amor que sinto, mas também uma admiração profunda por quem você é e tudo o que emana de ti.
Sua coragem, sua gentileza, sua determinação e sua capacidade de tornar cada momento especial, amo seu senso de humor que me faz rir sem esforço e seu jeito de enxergar o mundo. Admiro tudo o que és, que até mesmo a sua bagunça é bonita de ver, e isso só faz com que eu me apaixone cada vez mais, coisa linda que é o sentimento que você traz.
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imninahchan · 6 months
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: professor uni x aluna de pós (não façam isso girls), sexo em local público (isso tb não), cigarro (cuidado com o pulmão preto hein), dry humping, termos em francês, fingersucking, tensão. ⭒˚。⋆ ⌝ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ estou apaixonada pelo meu twink francês de 40 anos ─ Ꮺ !
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ELE RISCA O ISQUEIRO E ACENDE O CIGARRO, a face próxima à janela aberta do gabinete. O cenho franze, complacente, enquanto você desaba a falar tudo que ficou entalado durante a semana.
Não é seu psicólogo, ou coisa parecida, mas tem se tornado frequente usar uns minutinhos depois da reunião para conversar com o seu orientador. Fala sobre as gafes que cometeu naquela certa disciplina que não queria fazer porque o professor não era bom nem na graduação, imagina agora na pós. Reclama da quantidade de obras que tem que ler, o pouco tempo que sobra entre o trabalho e a formação acadêmica. Os olhinhos até brilham, acumulando lágrimas, ao afirmar que vai largar tudo, que não vai conseguir defender a sua tese.
Quando ele não ri, acenando negativo, para com isso, chéri, está reanimando as suas energias com um olhar amigo, um assentir com a cabeça e a capacidade de ser um ótimo ouvinte. Talvez seja por isso que você continua abrindo-se com ele — porque ele te escuta.
E oferece carinho.
O braço se estica para alcançar o seu ombro, os dedos rapidamente subindo até a nuca na intenção de envolvê-la com afeto. No automático, pois o toque da palma da mão quente te desconcerta, você tomba o corpo na direção do dele, a testa descansando na curva do pescoço alheio.
A carícia é certeira, embriagante. Embora mal posicionada, porque verga da própria cadeira em que está sentada para a dele, é tudo que você necessitava para aliviar a frustração. Ele reclina a cabeça pra encostar na sua, os dedos deslizam pela sua nuca, arrastam nos pelinhos finos até a raiz dos cabelos. Resvalam na região posterior a sua orelha, um local onde não imaginava que fosse sentir tanto conforto ao ser tocada.
Solta o ar dos pulmões, mais leve. Se permite cerrar os olhos, suspirando. É capaz de escutar a respiração tranquila do homem, ouvir, de leve, as batidas calmas do coração. Se tinha alguma questão na sua vida que estava te chateando, honestamente não se lembra qual era.
Aspira a fragrância do perfume masculino; suave, meio docinho. Tem certeza que se perguntar o nome ele vai responder algo em francês com aquela voz rouquinha, os lábios finos se unindo num bico para a pronúncia da língua estrangeira, igual quando te recomenda os filmes favoritos, e são todos feitos no país dele.
Quando abre os olhos de novo, consegue esgueirar, sem querer, a visão por entre os botões desfeitos da camisa simples. O torso magro, a figura contida. Vê a outra mão dele pousando sobre a perna, e nem se deu conta de que ele escolheu jogar fora o pito para te dar mais atenção.
— ‘Brigada — você mumura, a voz ecoando abafada, comendo a palavra.
Não dá pra flagrar, já que está cabisbaixa, mas ele estica um sorriso pequeno no canto da boca.
— Você precisa de um abraço — responde, com bom humor, o que te faz rir, soprado. Ganha um beijo no topo da cabeça, um aconchego maior quando ele passa a mão no seu braço, terno. — Vai ficar tudo bem... Tá tudo bem.
As falas reverberam feito um gatilho, pois desmonta todinha, perde totalmente os limites ao ser dominada pela melancolia de novo. Vai se vergando tanto na direção do mais velho que chega a ser mais viável sentar sobre as coxas dele de uma vez. Quietinha, encolhida, mudando da cadeira estofada do cabinete pro colo do francês.
Tão silencioso quanto ti, Swann te recebe. Os braços envolvendo o seu corpo com mais carinho, a mão alternando entre afagar a sua nuca ainda e também escorrer pelas suas costas, até a lombar. E você segura no ombro dele, o rostinho escondido na curvatura do pescoço. Arrastando a ponta do nariz, de olhos fechados novamente, a boca recostando na pele à mostra.
O aperto que sente na coxa te deixa inquieta, remexe o quadril devagarinho, sem pensar muito no atrito que a sua calça causa nele. Leva os próprios dedos do ombro masculino para a cerviz, entrelaça nos fios de cabelo escorridos, espessos. De levinho, mesmo sem noção das consequências, puxa, cravando as unhas na pele depois.
Ele solta um suspiro profundo. Também está com os olhos cerrados, deseja que o foco esteja somente na sensação calorosa e passional do ‘abraço’. Te aperta, momentaneamente, como se só pudesse ser aquilo o máximo que colheria da interação cômoda.
O tato firme lhe causa suspiros, igualmente. Ajeita a coluna, ereta, a cabeça tombando um pouquinho pra trás enquanto puxa oxigênio, antes de colar a bochecha com a dele.
As mãos do homem repousam na sua cintura. Não sabe ao certa como julgar seus pensamentos. Na verdade, nem tem certeza se está pensando nesse momento. É provável que tenha desligado o bom senso, que apenas o setor carnal do seu ser venha sendo o responsável por todas as suas reações. Quando relaxa as pálpebras finalmente, por exemplo, é pra tomar o rosto dele entre as próprias mãos e contemplar a face do estrangeiro.
As marquinhas finas da idade, acumulando nas extremidades dos olhos ao sorrir doce agora, diante de ti. O queixo curto. As íris límpidas, como aquamarines discretas. Corre os dedos pelos cabelos grisalhos, da raiz até as pontas. E a pergunta que se passa pela sua cabeça não poderia ser mais trivial; como ele era quando mais jovem?
“Ma petite folie”, é o como ele te chama. O pronome possessivo se soma ao adjetivo, ecoando mélicos aos seus ouvidos. Feito um feitiço, não deixa que a última palavra receba o peso que carrega — loucura.
De fato, é insensatez. Quando as costas das mãos tocam no seu rosto, você beija a pele, se aninha. “Não faz assim, por favor”, escuta o homem sussurrar, mas os lábios se movem em meio a um sorriso tímido. “Não me faz querer você.”
Você segura no pulso dele, “você me quer?”, a pergunta soa genuína.
Os olhos miram a sua boca, se perdem um bocadinho ali. Não, te nega, tornando a retribuir o contato visual. A recusa não te afeta porque não aparenta verdadeira. “É melhor, então”, responde, num cochicho. A testa se cola a dele, os narizes juntinhos, ao passo que fecham os olhos outra vez.
As mãos na sua cintura te apertam com mais firmeza, principalmente no instante em que os seus quadris resolvem se mover em círculos, lento. Ao seu pender do pescoço pra trás, o queixo resvala na ponta do nariz alheio. Swann aprecia o esticar da região, o que era pra ser algo corriqueiro se transforma num cenário atrativo. Desliza os dedos pela sua garganta, com preguiça, demorando a chegar até a clavícula.
Olha pra pele, observa a correntinha dourada adornando o seu pescoço. O indicador descendo pelo caminho desnudo que o decote da blusa proporciona, alcançando o espaço entre os seus seios. O sonzinho meigo, baixo, do seu choramingo rouba a atenção pra sua face de volta, a pressa masculina para flagrar a sua expressão de deleite. Shhh, dois dedos se erguendo com o intuito de mergulhar nos seus lábios entreabertos.
Umedece de saliva lá dentro, se deparam na sua língua quente. Você tomba a cabeça pra frente, o cérebro parecendo desligar aos pouquinhos quanto mais os segundos rebolando no colinho dele se passam, mas o homem pega na sua mandíbula, com os dedos molhadinhos e cálidos, para que possa manter o rosto no ângulo que o permite continuar te observando. “Olha pra mim”, ele pede, e você acata quase que de imediato.
Está olhando-o nos olhos quando aumenta o compasso dos quadris. Os lábios estão separados, o cenho se franzindo, queria ecoar todos os gemidos que segura, porém se mantém silenciosa. A porta de fechadura eletrônica do gabinete te dá a segurança de que ninguém vai girar a maçaneta e entrar do nada para interrompê-los, entretanto a sala não é a prova de som. Não pode deixar que quem quer que passe do outro lado, no corredor, possa escutar o que se passa aqui dentro.
Se entrega de vez ao prazer, ao movimentos desregulados, até tolos de uma certa forma, em busca do êxtase. Chega na pontinha, e se joga. Caindo numa queda tão intensa que finca as unhas na nuca do homem, o abraça com força, feito almejasse se fundir a ele, entrar por debaixo da pele. Um grito calado moldando a boca, os pezinhos perdendo contato com o piso do cômodo, as pernas tremendo.
E ele retribui com compreensão, um sorriso afetivo. “Calma... Calminha...”, aconchega, acariciando as suas costas. Espera a sua respiração normalizar, o coração parar de saltar dentro da caixa torácica. Quando aparenta dona de si de novo, a palma da mão quente toca o seu rosto. “Tudo bem?”, quer saber, checando em busca de vestígios que denunciem a alta sensibilidade.
Você faz que sim, sorrindo, toda boba, porque ele acaba sorrindo também. Recosta a testa na dele, a ponta do nariz masculino roça de um lado ao outro, afagando a sua. A boca fica a poucos centímetros de ti, os rosto parados, em paralelo. Como se quisessem ainda esperar por algo, mas nenhum dos dois tem a audácia.
Assim, você se levanta. Pigarreia. Pega no encosto da cadeira em que estava sentada no começo e a leva de volta para a mesa. Empilha os três livros que pegou emprestado das estantes dele, numa dessas de quem vai se ocupar com algo para esquecer o que quer de verdade. E sem saber se controlar, volta os olhos para a figura do homem.
Cabisbaixo, Swann desliza as mãos nas coxas, ajeitando a calça nas pernas. Sob o jeans, você vê, a ereção marca presença, pesada, rígida. Dolorida. “Desculpa”, você diz.
Ele balança a cabeça, em negação, te oferecendo um sorriso pequeno. “Não se preocupa.”
Você pega a sua bolsa, acomoda sobre o ombro. Toma os livros no braço, “já vou”. Em resposta, só o assentir do mais velho é o que recebe. Ele cruza os braços, parece querer muito manter as aparências, ignorar o que houve.
Aí, você dá as costas, caminhando pelo gabinete em direção à porta. Ainda sente as perninhas vacilando, as pontas dos dedos formigando. Quando toca na maçaneta, para. Não gira, não fala nada, não espia por cima dos ombros. Não precisa nem olhar, já é capaz de recriar o rosto dele na sua mente, a expressão de esperança que, certamente, acende a face alheia. Aquela pontada de ânsia badalando no peito na tentação de levantar do assento e te colocar contra as estantes. Você arrepia só de pensar que pode ser forçada de joelhos para auxiliá-lo com o problema que o rendeu entre as pernas.
E pode correr agora, mas quando voltar, e você vai voltar de um jeito ou de outro, as coisas serão ainda mais intensas.
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olee · 8 months
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Boludo | Enzo Vogrincic
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Para mis hispanas/hispanos: en español completito.
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Mientras caminas por las calles de Tlaquepaque en Guadalajara, decides acudir a una pizzería llamada La Valentina. Es de noche y llevas puesto un vestido negro hecho a mano, te sientes supercómoda y segura de ti misma. El mesero te pregunta si quieres ir a una mesa o al bar, y le dices que prefieres el bar. Al llegar, te sientas y le pides al bartender un Moscow Mule. Lo tomas tranquila y feliz, entablas una conversación con él, y le cuentas que eres de (tu país) con una gran sonrisa.
A medida que pasa el tiempo, te das cuenta de que el bartender está muy ocupado. Miras a tu alrededor y ves a tres chicos guapos, pero hay uno en particular que llama más tu atención. Te das cuenta de que no son mexicanos; tienen un acento argentino. Sin embargo, el chico que estás mirando tiene un acento muy peculiar.
Sigues disfrutando de tu trago, y el chico se acerca a ti, diciendo: "Disculpa, eh... es que mis amigos me retaron a que te hablara, porque te ves hermosa y, en realidad, no sé cómo hablarte. Ah... ¿te apetece un trago en la terraza y una pizza? Veo que no has ingerido ningún alimento", dice con timidez.
Sonríes y le respondes, repitiendo sus palabras: " 'No has ingerido ningún alimento', suena muy formal, ¿no? Es que cuando estás tomando un trago, la comida va al final, like the end," dices, terminando en inglés.
"Bueno... arrancamos con un traguito, supongo que eso es un Moscow Mule, y al final nos mandamos una pizza," dice con un toque coqueto.
"¡Vale! Nos vamos pa' la terraza y charlamos," le dices, esbozando una sonrisa pícara.
Cuando suben las escaleras hacia la terraza de La Valentina, te quedas asombrada al contemplar el paisaje nocturno, con una iglesia colonial antigua como telón de fondo y las coloridas calles de Tlaquepaque. Las luces de la terraza crean un ambiente relajante y romántico, y a tu lado está el chico, y comienzas a admirarlo. Sus ojos tienen un toque de caramelo, pero debido a la oscuridad de la noche, se ven intensamente cafés puya. Su nariz es prominente, al estilo de Adam Driver, y su piel tiene un tono moreno, como café con un toque de leche. Alto y hermoso. Era simplemente perfecto.
Entonces, él te mira y se presenta diciendo: "Che, creo que debería presentarme. Soy Enzo, de Montevideo. Resulta que acabo de laburar en una película, o mejor dicho, soy actor, y..."
Sin embargo, lo interrumpes diciendo sorprendentemente: "¡Oh! Con razón ese acento. Me preguntaba de dónde eras. Anyway, me llamo (tu nombre) y soy de (tu país), pero llevo casi toda una vida viviendo en los Estados Unidos".
"Y... ¿por qué estás aquí?" él dice intrigado.
"Amo viajar, y la verdad es que no soy tan amante de Estados Unidos, así que decidí recorrer América Latina. Pronto me iré a España, ya que tengo amistades en Madrid. Quizás me quede allí y trabaje como maestra de inglés," respondes.
Enzo te mira con interés y te dice: "Me encanta que hagas eso— viajar y conocer el mundo. De verdad que sos muy afortunada. Ojalá te vea en Madrid, ya que laburo bastante por allá."
"Gracias, y tú, eres muy afortunado. Yo pienso que la actuación es un trabajo de talento y valentía," le decís orgullosamente, dejando un toque de coqueteo en tus palabras.
Mientras Enzo y tú están inmersos en una conversación sobre logros y conociéndose, entran los amigos de Enzo, visiblemente tomados. Un chico guapo y argentino le dice a Enzo: "Che, yo pensé que te habías desaparecido con la boluda," mientras otro chico le pregunta a Enzo: "Pero, ¿quién es esta chica, Enzo? Preséntela." Tú te ríes ante sus comentarios disparatados.
Enzo te mira medio avergonzado y suelta: "(Tu nombre), estos son mis amigos del alma y compatriotas, Matías, Agustín y Simón. Son más locos que una cabra en patines, pero los banco a muerte".
"Un placer," decís tímidamente, mientras Matías suelta con su típico humor: "Che, vos sos muy guapa, Enzo, me la cogiste, pero como amigo te la doy." Agustín te dice: "(Tu nombre), te dejamos a vos y a Enzo tranquilo, nosotros nos vamos para una discoteca. Enzo, me mandás un mensaje para saber que vos estás vivo. Y sí, vente chico’, que nos vamos, ciao." Todos se despiden de manera cómica y se encaminan hacia la discoteca.
Tú miras a Enzo riéndote, y él, medio avergonzado, te dice: "Los quiero, pero a veces se pasan." Tú te ríes aún más y le dices que no te preocupes. Después, Enzo te dice: "Vos tenés una sonrisa hermosa," y luego, como disculpándose, agrega: "Es que es verdad."
Después de la risueña conversación, Enzo te mira y sugiere: "¿Qué te parece si caminamos un poco por la calle? Seguro encontramos algo interesante." Asientes con entusiasmo, y juntos se aventuran por las coloridas calles de Tlaquepaque.
Enzo y tú se encuentran con unos mariachis que entonan “Y…” de Javier Solís. Sin dudarlo, Enzo te toma de la mano y te invita a bailar cómicamente en plena calle, siguiendo el ritmo apasionado de la música mexicana. Ríen y se divierten, creando un momento inolvidable mientras los mariachis continúan su serenata. La noche se llena de risas, música y la magia de ese encuentro espontáneo en las coloridas calles de Tlaquepaque.
Mientras caminan, se cruzan con una parada animada de tacos. Enzo sonríe y te propone: "(Tu nombre), ¿qué te parece si paramos acá y nos mandamos unos tacos? Y, obvio, los acompañamos con una Coronita." La idea te parece re buena, y los dos se acomodan en la parada, compartiendo risas y sabores locales.
Son las dos de la mañana y de repente llegan los tres amigos de Enzo, caminando en zigzag debido a la borrachera, y le gritan a los dos: "¡Enzoooo, boludo! ¿Nos vamos?" Enzo te mira y tú le dices: "No te preocupes, ya tienes mi número." Él te dice: "Me escribís cuando llegues a casa, y nos vemos mañana por un café, ¿vale?" Tú le respondes: "Claro, ¿cómo no?" y le das un beso, a lo cual Enzo responde profundamente. Mientras tanto, los chicos están gritando: "¡Enzoooo, ya cásate, cabrón!" La noche termina con risas, besos y la promesa de un encuentro al día siguiente.
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refeita · 2 years
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Sua chegada foi sorrateira, sem acender nenhuma luz de emergência, se acomodando como natural aos meus espaços. Amei de imediato as suas manias, suas pausas, e esse humor que dizia entre sons que éramos almas afins. Acreditei nas suas verdades, mesmo quando me doíam a carne, mesmo quando me faziam querer sumir. Pulsava em minhas veias a esperança de ser — um dia — o alvo dos seus olhares de amor, de desejo, apesar de receber apenas sinais vermelhos e rotas fechadas. Cansada de te ver vivendo amores menores do que ofereci, fiz meu próprio caminho entre toques e lábios desconhecidos, entregando pedacinhos de mim em troca de sentir algo parecido com o que sentia em você. Nada nunca chegou perto do que trocamos em tantas madrugadas, ninguém era páreo para essa dose de magia. Por isso, quando me chamou de volta, retornei tão enfeitiçada quanto da primeira vez, entregue a proposta desse amor que finalmente acendia a luz verde. Morava em meu coração a certeza de que o fio vermelho em torno de meu pulso estava ligado ao seu, foi a ela que me agarrei nos dias sombrios que vivemos sob suas mentiras e palavras ensaiadas. Você sempre foi bom em contar histórias, talvez por isso demorei tanto para reconhecer o irreal. Fui completamente sua, porém não te vi ser só meu. Como um roteirista incoerente, remendei nossa história vez após vez, recontando de formas que pudessem te fazer melhor do que foi. Elaborando formas de acreditar em você apesar de tudo. Repetitiva, meu assunto não muda e me mantenho em defesa das atitudes que hoje deixaram rastros, como se tivesse desenhado corações em volta das cicatrizes e agora elas sangrassem de novo. Você foi e voltou quando quis, movido pela força do meu desejo de dar certo e pela convicção de sua lábia, até que finalmente te mandei embora. Hoje sobrevivo dos acenos que fez a nós, guardando-os com as linhas que te fiz ao longo de todas as eternidades que me deu a chance de vislumbrar, não de viver, me perguntando entre sonhos e refrões o quanto de ti mora em mim hoje.
[me apaixonei pelo que eu inventei de você]
Sobre brisas, amores e coisas não ditas. Baseado na história de @lamuriei
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dudd-ie · 6 months
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Titulo:Cola👇🤨
Sinopsis: rocma pone a prueba el consejo de la cuñada de idate.
/un poco sugerente/rocma toca lascivamente a idate sin saberlo/idate esta igual de confundido/
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...Entonces idate sintio algo deslizarse desde la punta de su aleta caudal hasta rozar la base que la unía a la parte baja de su espalda.
La orca se desplomó de rodillas en el proceso,aturdido en rojo porque por alguna razón sus piernas se sintieron como gelatina cuando la almohadillas suave de los dedos de rocma rozaron un punto demasiado sensible cerca de la base de su cola.
Cuando idate trató de componerse y mirar hacia atrás para ver que demonios estaba ocurriendo, se sorprendió gratamente al ver a la depredadora ártica detrás de él cerniendose con autoridad sobre su cola de orca.
Una de sus zarpas sostenía la base superior, mientras la otra permanecía debajo tocando de manera superficial.
Ella miro la extraña respuesta fisica con interés.
Evaluando sus reacciones...
Aparentemente asimilando que acaba de hacerlo poner de rodillas solo con el roce descuidado de sus manos sobre la protuberancia alargada.
Idate trató de pronunciar su nombre o cuestionar sobre sus intenciones ,sin embargo se sorprendió al fallar en formar alguna palabra coherente.
Su garganta se sentía apretada y tensa.
Sentia la misma presión en su pantalon,pero eso ya era algo mas común cuando se trataba de la shirokuma-chan.
Lo que no fue tan normal,fue el escalofrío que lo azotó cuando los dedos de rocma se deslizaron de nuevo sobre la parte baja de su péndulo caudal.
Y ni hablar del ruido que salió de su garganta cuando sintió su toque nuevamente en el punto sensible de su piel.
Idate casi se tapó la boca por el ruido que emitio desde lo profundo de su pecho,Sorprendido al igual que escandalizado por haber gemido de esa forma.
No le extrañó sentir la mirada gélida de rocma sobre su nuca.
Acaba de estremecerse y maullar como una puta con solo el toque descuidado de sus dedos.
Idate comenzó a sentir el sudor resbalar por su cuello mientras su garganta se secaba.
No tenía idea de lo que estaba estaba sucediendo y aunque quisiera no se atrevía a moverse bruscamente entre sus manos.
Sus cola hiba a recibir heridas letales y con lo sensible que era,idate prefirio no correr el riesgo.
Otra cosa fue…Que extrañamente,no se sentía con voluntad de resistirse a su toque.
Cada pequeño roce de la almohadillas de dedos de rocma hizo temblar sus piernas y envió placentero escalofrío por su columna vertebral.
La cabeza de idate se sentía tan pesada que recostó su frente contra la fría nieve.
Los pinchazos helado se sintieron tan refrescante contra su rostro febril.
Ojalá hubiera podido sentir la misma frescura y alívio en el resto de su cuerpo que quemaba y se retorcía de frustración por tener 'algo mas.'
Rocma retrocedió en su toque y volvió a aquel punto cerca de la base de su cola.
Él volvió a gemir.
Desesperado y suplicante por algo que ni él mismo entendía.
El nudo en el estómago de idate se volvió mas tenso conforme su respiración se volvia inestable,la vista de la orca comenzo a nublarse en los bordes cuando ella volvió a raspar el punto placentero con más fuerza.
¿...Fue una tortura?
¿Humillación?
¿...Estaba él en el cielo o el infierno?
Si la cabeza de idate no estuviese tan enterrada en la nieve quizás hubiera visto la usualmente expresión fría de rocma elevar la comisura de sus labios con humor.
El hombre escucho algo parecido a un bufido de parte de ella,y en su mente delirante pensó que se estaría burlando de él.
con dificultad,idate trató de mirar hacia atrás para ver el rostro frío de su amor platónico sonreír almenos una vez en su vida,Pero apenas se incorporo sobre sus codos otra corriente de electricidad volvió a atravesarlo con una fuerza que lo hizo desplomar su cabeza contra la nieve denuevo.
Está vez no pudo contener su boca -" aaah-Ah!~ …. aaah!de-detente!!"- diferente de sus roncas suplicas, sus caderas se empujaron de forma inconciente contra la figura de rocma detrás de él,Casi buscando como por instinto más de ese toque intoxicantemente tosco sobre su piel sensible.
Rocma había comenzado una ronda rápida de caricias en esa parte en concreto,como animada por las pateticas suplicas de idate.
Ella tuvo intervalos donde raspo con más fuerzas haciendo que al hombre se le empañaran los ojos por la intensidad.
Está vez los ruidos no cesaron incluso cuando los gemidos y jadeos fueron amortiguados contra la nieve.
Idate exhalo por la nariz,sus puños estaban raspando sobre el suelo y amontonando la nieve debajo de sus dedos enguantados en un intento torpe de sujetarse de algo.
Se sentía tan antinatural ese placer.
Pero no quería que se detuviera.
Idate no supo expresar el sentimiento o porque estaba tan debilitado por el.
En el pasado había regañado a nagi por tantear en la parte inferior de su cola de esa forma descuidada,Sin embargo el toque inocente de aquella vez sólo envió un escalofrío incómodo por todo su cuerpo y simplemente decidió que era una sensación que no le gustaria repetir.
Pero por algún motivo que desconoció, el extraño y incomodo sentimiento de aquella vez parecía transformarse en algo más..Desgarradoramente Placentero y frustrante cuando fue el toque tosco pero suave de las manos de su amor platónico.
La orca movió su rostro contra la nieve,ya enloqueciendo por el roce rápido que amenazaba con romper una especie de tensión en la parte inferior de su estómago.
La cola de idate comenzó a tener pequeños espasmos involuntarios,pero rocma la mantuvo firme y erguida con su agarre.
-"..E-esper-Aah~!"- las palabras de idate fallaron y resonaron como gemido duro cuando sintió las garras de rocma rasparlo superficialmente- "..kuh… uhhh!!"-emitió la orca casi como si lloriqueara, nuevamente abrumado debajo del filo de sus mimos.
Él movió su mano sobre su espalda con dificultad,buscando desesperadamente disminuir el ritmo de los toques de rocma-"des..despacio..ah-Aah~…no..-puedo.. yo…shirokuma-chaan~….. "- suplico torpemente entre profundos jadeos mientras con su mano temblorosa sujeto la muñeca de rocma como con desesperación, ya abrumado por la sensación persistente de estimulación.
Ella pareció apiadarse de él porque su ritmo se detuvo abruptamente,idate suspiro aliviado,finalmente estabilizando su respiración errática,pero cayendo flacido en suelo.
¿Una derrota humillante?
Fue vergonzoso sin duda,pero se sentía tan estrañamente feliz y adormecido.
Finalmente se reincorporo un poco y Cuando miro hacia atras se encontró con la mirada fria de aquella mujer oso que tanto le gustaba.
Ella estaba estudiandolo otra vez.
Eso le gustó,esa mirada filosa sobre él.
"eso fue… tan…" La mente adormecida de idate trató de asimilar la experiencia lo mejor que pudo.
Rocma parecio concluir su línea de pensamiento cuando escupio un - "asqueroso…"- mientras arrugaba su nariz hacia él-" ¿algo así te llevo al límite?..ugh..¿ Eres alguna especie de degenerado?"- lo reprendió ella estrechando su mirada en él con repulsion.
Ella solto su agarre sobre su cola con asco,restregando sus manos contra la falda de su vestido como si hubiera tocado algo sucio.
Idate parpadeó confundido por el significado de sus palabras, pero tan pronto como miro entre sus propias piernas entendió a que se refirió con "ser llevado al limite".
En su defensa, no sabia que podía pasar eso.
En retrospectiva,ella acababa de descubrir un punto debil suyo espeluznante.
Pero parecía más decepcionada que otra cosa-"tch…que perdida de tiempo"- la escucho maldecir por lo bajo mientras chasqueaba la lengua.
La vio alejarse con la misma calma con la que se acercó,Él realmente quiso perseguirla para obligarla a explicar qué demonios había sido todo eso.
Pero.. al mismo tiempo se sentía tan … tan ……
¿Felizmente ultrajado?
¿Placenteramente humillado?
Y pues…. En el fondo temió que si la perseguía terminaría rogándole que lo hiciera de nuevo.
Y idate sabía que aún no estaba mentalmente listo para pasar por eso otra vez, por mucho que su cuerpo doliera con la ausencia de su toque.
él no estuvo listo....Por ahora.
.
.
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fin 💀
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lunearta · 3 months
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❀ ᴘʀɪᴍᴇʀᴀ ᴠᴇᴢ - ɪɴꜱᴇɢᴜʀɪᴅᴀᴅᴇꜱ (창빈)
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[𝑭𝑨𝑲𝑬 𝑻𝑬𝑿𝑻𝑺] "𝘈 𝘷𝘦𝘤𝘦𝘴 𝘊𝘩𝘢𝘯𝘨𝘣𝘪𝘯 𝘴𝘶𝘦𝘭𝘦 𝘪𝘳𝘴𝘦 𝘥𝘦 𝘭𝘢 𝘭𝘦𝘯𝘨𝘶𝘢, 𝘺 𝘦𝘴𝘰 𝘢𝘩𝘰𝘳𝘢 𝘩𝘢 𝘱𝘳𝘰𝘷𝘰𝘤𝘢𝘥𝘰 𝘤𝘪𝘦𝘳𝘵𝘢 𝘪𝘯𝘴𝘦𝘨𝘶𝘳𝘪𝘥𝘢𝘥 𝘥𝘦 𝘵𝘶 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘦." » Warning: Changbin es muy green flag, aunque hay un pequeño malentendido con toques de humor. Inseguridad de la lectora. Sugerente.
Chan | Minho | Changbin | Hyunjin | Han | Seungmin | Felix | Jeongin
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© LUNEARTA 2024. 𝘕𝘰 𝘦𝘴𝘵á 𝘱𝘦𝘳𝘮𝘪𝘵𝘪𝘥𝘢 𝘭𝘢 𝘤𝘰𝘱𝘪𝘢 𝘵𝘰𝘵𝘢𝘭 𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘤𝘪𝘢𝘭 𝘥𝘦 𝘤𝘶𝘢𝘭𝘲𝘶𝘪𝘦𝘳𝘢 𝘥𝘦 𝘮𝘪𝘴 𝘰𝘣𝘳𝘢𝘴 𝘦𝘯 𝘯𝘪𝘯𝘨𝘶𝘯𝘢 𝘱𝘭𝘢𝘵𝘢𝘧𝘰𝘳𝘮𝘢.
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