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#— Quer dizer que você vai ser nosso rei e que vai mandar em nós?
pr-eduardo-silva · 2 years
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#✍🏻Eduardo R. da Silva🙋🏻‍♂️: Certa vez José teve um sonho e o contou aos seus irmãos. Aí é que ficaram com mais raiva dele porque ele disse a#— Escutem#que eu vou contar o sonho que tive. Sonhei que estávamos no campo amarrando feixes de trigo. De repente#o meu feixe ficou de pé#e os feixes de vocês se colocaram em volta do meu e se curvavam diante dele.#Então os irmãos perguntaram:#— Quer dizer que você vai ser nosso rei e que vai mandar em nós?#E ficaram com mais ódio dele ainda por causa dos seus sonhos e do jeito que ele os contava.#Depois José sonhou outra vez e contou também esse sonho aos seus irmãos. Ele disse assim:#— Eu tive outro sonho. Desta vez o sol#a lua e onze estrelas se curvaram diante de mim.#Quando José contou esse sonho ao pai e aos irmãos#o pai o repreendeu e disse:#— O que quer dizer esse sonho que você teve? Por acaso a sua mãe#os seus irmãos e eu vamos nos ajoelhar diante de você e encostar o rosto no chão?#Os irmãos de José tinham inveja dele#mas o seu pai ficou pensando no caso.#Amados sabemos neste texto que o sonho que José teve vinha do próprio de Deus#quero dizer nesta noite pra você#deixe os sonhos de Deus tomarem conta de você. Os sonhos de Deus são necessários na nossa vida#veja o quando isso mudou a vida de José e quanto isso impactou outras vidas com o propósito de Deus#É preciso deixar as coisas velhas pra viver coisas novas#o sonho de Deus faz isso conosco#não adianta você querer que as coisas mudem se você não estiver disposto a mudar e a abrir mão de tudo aquilo que te impede de viver as pro#por isso#seja determinado#dê mais um passo#se desprenda do que deu errado e faça tudo diferente amanhã...Pergunte a Deus o que Ele sonhou pra sua vida#e viva este sonho por completo#Boa noite
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goodomensseason2 · 3 years
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Capítulo 14- Calvário
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Fanfic traduzida da original “Not so much falling, at first” da @rjeddystone​ !
Lista de capítulos originais e traduzidos aqui
ALERTA DE GATILHO: Conflitos modernos e crimes de guerra, sangue, morte, fome, campos de internamento para refugiados, alusões a testes nucleares e pensamentos suicidas sob estresse.
***
Crowley se enganara sobre quanto tempo levaria para reunir todos aqueles cérebros , mas no fundo ele sempre foi um otimista. Ainda assim, os três não perderam tempo. A rede de Anathema começou uma pesquisa fervorosa, Crowley estocou giz e Aziraphale fez cálculos usando o que sabia das ciências atuariais do Céu. Este último item requeria o conhecimento profundo de como usar um ábaco, o que ele possuía.
Uma manhã, os estudos de Aziraphale o trouxeram para os livros da biblioteca novamente, e ele encontrou a página na segunda edição onde a nota de Raphael estava, ainda amassada e não lida. Levantando-se do sofá no apartamento de Crowley, Aziraphale passou pela cozinha e entrou pela porta do escritório.
Crowley estava empoleirado, não em seu trono, mas em um pequeno banquinho no chão em um canto, pairando como uma gárgula com dedos empoeirados sobre a Pedra em sua teia, e acenando com a mão de um lado para o outro, para mudar o espectro de uma estrela do tamanho de um punho. Ele moveu dois dedos para um lado e a cor mudou para um adorável azul gelo. Um fluxo de gases delicados flutuou em torno dele como fragmentos de seda.
Aziraphale prendeu a respiração e admirou-o, seu coração doendo de repente, mas completo. Ele segurou o livro contra o peito e decidiu que poderia esperar, só mais um pouco.
Apesar de sua imobilidade, os olhos de Crowley se levantaram um momento depois. "Algum problema, Anjo?" ele perguntou preocupado. Enquanto falava, sua mão comprida se esticou como por reflexo e segurou a pequena estrela em sua palma, como se para impedir sua queda.
"Não", disse Aziraphale e sorriu, apesar de suas preocupações. "Parece adorável."
"É, mas não vai parar arcanjos. E onde eu colocaria isso? "
"Nós poderíamos ter mais luz na sala."
"Humf", as sobrancelhas de Crowley se arquearam. Ele pareceu se aquecer com o pensamento, seus dedos dançando quase inconscientemente no ar para manter o minúsculo astro flutuando. Aziraphale não apontou a recomendação de Azazel sobre fazer apenas coisas que um humano faria com a Pedra. Ele conhecia a maioria dos humores de Crowley, e este era delicado demais para ser criticado.
"Vou tomar o café da manhã, certo?"
"Tudo bem."
Aziraphale fechou suavemente a porta do escritório e fez exatamente isso. Calcular quando o Fim (Parte Dois) ocorreria era claramente mais importante do que a carta de qualquer maneira, especialmente considerando as notícias ouvidas na frequência angelical (AM) pela madrugada.
***
Michael estava cansado. Mas não dos pesadelos.
Inferno, quer dizer, Lorde Beelzebub tinha ligado tarde [Nota da autora: porque, aparentemente, o bem também nunca consegue dormir].
O trabalho de Uriel e Sandalphon estava saindo pela culatra, elu dissera. O medo dos chamados desordeiros, combinado com economias tensas, estava fazendo com que alguns governos sem alma considerassem fazer algumas mudanças. Obviamente, os anjos eram bons demais em ser bons.
O primeiro impulso de Michael foi acusar e outre príncipe de fazer uma piada — de muito mau gosto — mas Michael não era impulsivo e, em vez disso, pediu friamente os detalhes. De alguma forma, explicou e Senhor das Moscas, os humanos conseguiram usar a Ira e a Cobiça para fazer pessoas más pensarem em fazer o bem. Algo precisava ser feito. Talvez adicionando Preguiça ou Inveja à mistura. Certamente eles precisavam interferir nas relações públicas, senão outra coisa.
Tal ideia nunca fora abordada por nenhuma política de condenação, Michael tinha certeza disso, mesmo que não conseguisse encontrar nenhum de seus tratados perdidos sobre o assunto. Era totalmente impossível. Os humanos faziam o bem ou o mal. Eles não podiam tirar algo bom de ambos.
No final, Beelzebub sugeriu que Michael entregasse o assunto ao Inferno, e Michael teve que concordar. Apenas para garantir que não fosse mesmo nenhuma influência etérea latente, Michael acelerou a papelada de transferência sob a disposição sempre útil (e vaga) de "tentação para provar os santos". Michael não confiava em ninguém além de si mesmo para arquivar esta papelada, e então a noite passou, assim como outro pesadelo.
Ele não duvidou. Anjos não duvidavam.
Terminou tudo uma hora antes do nascer do sol. Mas uma hora depois, ele ainda não tinha dormido.
Já era de manhã, hora padrão do Éden, e apesar de seu cansaço, Michael caminhou com Gabriel diante de fileiras de soldados com asas de pardal. Foi uma cena pacífica, apesar das espadas, lanças e alabardas. O mar de cristal cintilava atrás deles e o Trono distante pairava envolto em nuvens e silêncio familiar. Michael deixou seu olhar varrer as fileiras nervosas de anjos enquanto Gabriel, que se encarregava dos assuntos militares do dia-a-dia, caminhava um passo atrás, bem acordado e radiante.
Ele dizia: "Vocês, pardais, não têm nenhuma experiência em enfrentar um inimigo em solo. Os humanos são muito mais numerosos que nós, milhares para um. Sem mencionar " ele riu " vocês não fazem ideia de como lidar com uma evasão de enxofre. "
"Vamos guardar isso para mais tarde", disse Michael sério, enquanto alguns olhos piscaram de medo. "Mas espera-se que vocês mantenham suas asas em guarda no exercício de hoje. Obedeçam às ordens do seu capitão. Avancem, nunca recuem. "
"Além disso", disse Gabriel com o aceno de Michael, "vocês irão praticar ao lado de nossos novos aliados. Claro, nem sempre concordamos, mas enquanto eles estiverem dispostos a deixar o passado de lado para um bem maior, espera-se que todos mantenham a paz. "
"Não sejam descuidados", acrescentou Michael. "Esta é uma missão de libertação."
Ele e Gabriel pararam diante da fileira central, de costas para o trono. Os olhos de Michael vagaram para um soldado que ele estava acostumado a encarar por entre as fileiras. Ele notou que seus olhos verdes empalideceram em preocupação, mas não de medo.
Bom.
***
Beelzebub não costumava fazer discursos, mas memorandos internos se perdiam e as atualizações de comunicação do Inferno eram, na melhor das hipóteses, irregulares. [Nota da autora: os aviários ainda não tinham nem sido atualizados para pombos-correio.]
Felizmente, ao contrário do Céu, e príncipe tinha apenas dois demônios para informar sobre o "exercício de treinamento" daquele dia.
Infelizmente, um era Legion.
E príncipe reuniu os dois [Nota da autora: um termo muito vago no caso de Legion] no topo das inacessíveis alturas do norte que obscureciam Pandemônio. Aqui, os ventos gemiam acima dos planaltos sem sol, cheios de almas atormentadas de preguiçosos impotentes à deriva. Beelzebub explicou: "Lorde Gabriel fará uma visita à Ásia. Os senhores Abaddon e Mammon se juntarão a ele. Você irá saltar do outro lado do lago com o Príncipe Michael. "
Todos os dez mil membros da Legião vieram vestidos com armaduras estragadas pelas batalhas anteriores. Ele fez uma saudação elegante e pedaços delas retiniram.
"Vou servir à contento, sua Desgraça — não se preocupe — temos treinado para isso — desde a última guerra."
"Após a batalha, haverá um interrogatório pós-conflito para todos", acrescentou Beelzebub.
Elu não se concentrou em nenhum deles enquanto falava. "Fiquem entre os soldados de infantaria e ... integrem-se."
"Obrigado, sua Baixeza —estou muito — muito animado em ir para a superfície — sabe como eu sou, uma figurinha fácil", disseram outros poucos.
O outro demônio também ficou em posição de sentido, mas apenas quando algo sem pernas se levantou.
O Conselho das Trevas do Inferno geralmente se reúne no Abismo [Nota da autora: Algo tem que olhar de volta.] Mas hoje era um dia para impressionar, e esse senhor demônio se ofereceu como voluntário no ato. Lorde Amalek não ficava em sua forma favorita havia séculos, mesmo naquela época em que ele saíra de férias com a Guerra e a Poluição para as Ilhas Marshall. Ele parecia uma nuvem doentia e sempre exibia um tom branco nebuloso e indutor de dor de cabeça que desvanecia todas as cores. Sua aura ondulou com gritos silenciosos.
Beelzebub resistiu ao desejo visceral de gritar sob o efeito do que, tecnicamente, não era são. "Lorde Amalek", disse, "eu acredito que você estará no seu pior?"
A explosão estática de miasma terminou em: "SSCertlamente, prínsssscipe." Amalek fez uma reverência ao se retrair ligeiramente. Olhos pálidos como uma alfinetada se manifestaram como andarilhos em seu vazio já pálido. "Eu sssssserei apenas útil para nossos alliadosssss."
"Nosso Rei quer que eu lembre você de que o Príncipe dos Céus deve ter certeza de nossa lealdade e gratidão."
"Se nosso senhor mandar"— Mais uma vez, a estranha reverência — "Estou sempre ansioso para desssapontá-los."
***
Havia dois alvos. Um não chegaria à maioria das exibições públicas, mesmo para o público adulto, mas o outro ficava logo após a fronteira com o continente norte-americano.
O campo de batalha se estendia repleto de trincheiras pateticamente rasas, que ofereciam pouca cobertura, exceto por um arbusto ou rocha ocasional. As forças angelicais e demoníacas dirigiram-se para o outro lado, em direção a um vale empoeirado a oitocentos metros de distância. Na outra extremidade, tremeluzindo com o calor, pairavam as formas rígidas de um complexo militar.
Os anjos e demônios estavam em número semelhante contra seus inimigos, mas muito menos armados. Cruzando o vale a pé e em veículos vinham soldados, alguns com artilharia pesada e todos com muito mais balas do que os imortais para atirar. Helicópteros rugiram no céu meia hora depois. Esses soldados nunca tinham lutado contra inimigos alados antes, mas também não gostavam de fazer perguntas ou perder. As balas não pararam desde o meio da manhã.
Não pela primeira vez, Jaelle tentou não pensar em como descer tão longe do alvo os deixava vulneráveis ​​a ataques. Ela tentou não pensar em como seria levar um tiro — ou morrer. Os anjos compartilhavam seus sonhos de alegria ou luto, mas como seria para mil anjos compartilharem um sonho como aquele?
Presentemente, ela e Matarael se jogavam no chão enquanto mais balas passavam raspando. Eles apoiaram seus escudos e se agacharam atrás deles. Os pés de Matarael escorregaram para trás quando uma salva de balas quase acertou seu calcanhar. "Eles não ficam sem balas nunca?" ele perguntou.
"Não dá pra falar agora, Mat."
"Você viu o Capitão Ariya?"
"Meio ocupada aqui, Mat."
"Abaixem-se, vocês dois!"
Eles viram a granada diante do demônio que a arremessou, e se achataram sob seus escudos enquanto ele, um dos Legion, se jogou do lado deles e cobriu a cabeça.
O outro lado da colina explodiu.
Os disparos instantaneamente diminuíram.
"Uau!" O demônio sorriu, erguendo os olhos enquanto a poeira baixava. A sujeira cobria seu rosto, mas seu sorriso brilhava. Ele usava um capacete com dois orifícios cortados na parte superior por motivos relacionados aos chifres.
"Hum, obrigada" disse Jaelle.
"Sem problemas." O demônio sacudiu a poeira de seu sobretudo manchado de óleo. "A gente tem que se proteger aqui, né."
Juntos, os três correram para o abrigo precário mais próximo pouco antes de outro ataque começar. Era uma pedra que mal era grande o suficiente para se esconderem atrás dela, no topo de uma encosta. Matarael pressionou suas costas contra a rocha e se atrapalhou com sua lança. Sua armadura tilintava toda vez que se movia, embora ele tivesse apertado os encaixes ao máximo. Observando-o, o demônio riu.
"Parece que você ainda precisa crescer e aparecer, júnior."
"Muito engraçado", disse Matarael.
"O que são algumas piadas entre amigos?" O demônio puxou outra granada de um cinto e pegou o pino entre os dentes. Com um puxão rápido, ele jogou o dispositivo parecido com uma pinha quase despreocupadamente por cima do ombro. Rolou colina abaixo e explodiu. Jaelle ouviu gritos por um instante.
"O que foi isso?!"
"Os vi chegando enquanto corríamos. Não vestem as nossas cores." Matarael imediatamente comentou: "Mas quais são as cores do uniforme de vocês?"
"O que, isso?" O demônio usava algo que era parte fibra sintética e parte cota de malha. "Não é bem um 'uniforme '."
Eles se abaixaram quando o tiroteio sacudiu novamente.
"Perdemos a maior parte de nossas roupas na Queda," disse o demônio. "A gente pilha um pouco de tudo. Não desperdiçamos ―" Outra granada voou e os anjos gritaram quando algo explodiu.
"―não queria. Peguei este de um cavaleiro. "
"Não brinca," disse Matarael, e engoliu em seco. Jaelle estava contando sua respiração.
Aos três, ela se acalmou o suficiente para perguntar: "Qual era o seu nome mesmo?"
"Somos Legion."
"Quero dizer, seu nome."
"Legion." O demônio estendeu a mão. "Embora meus amigos me chamem de Eric. Acho que agora somos amigos."
"Ordens do príncipe", murmurou Matarael.
"Mat, seja gentil" disse Jaelle. Ela apertou a mão com cautela. As unhas dele eram pintadas de preto brilhante. "Prazer em conhecê-lo, Eric. Eu sou Jaelle. Este é―"
"Mat."
"—E você parece saber de batalhas."
"Mais diversão do que eu já tive em todo o século."
"Onde está o nosso apoio aéreo?" perguntou Matarael.
"Provavelmente evitando o deles", disse Legion-também-conhecido-como-Eric. Todos eles se encolheram quando um par de helicópteros rugiu acima. A artilharia salpicou o deserto com tiros de metralhadora. Jaelle empurrou a si mesma e aos companheiros contra a pedra.
"Pelo menos a mira deles é ruim", disse Matarael, quando estava expirando graças ao céu.
"instalações de má qualidade ― produto da preguiça." Legion sorriu. "Acrescente uma pitada de Ira ― impede o atirador de pensar com clareza ― mas, só para avisá-los, as armas virão cada vez maiores."
Jaelle tentou acalmar os nervos, mas podia ouvir gritos enquanto o helicóptero continuava seu ataque aos campos atrás dela. Avançar. Como eles poderiam avançar?
"Qual é o ponto de tudo isso?" ela murmurou alto.
"Sigam-me," disse Legion inutilmente.
"Jaelle, são as ordens", disse Matarael.
"Ordens que preciso entender para seguir, caso contrário, qual é o ponto?" O queixo de Matarael caiu e o sorriso de Legion explodiu de alegria.
Jaelle percebeu que tinha adicionado certas expressões não-angélicos a sua pergunta e pôs a mão na boca: "Sinto muito. Eu tenho esse péssimo hábito de ... Desculpe. "
Legion riu de ambos. Ele gritou sobre a próxima saraivada de tiros. "Eu gosto de você, Jaelle! E eu que pensei que os anjos fossem chatos!"
O rosto de Jaelle ficou vermelho enquanto seus olhos ficaram cinzentos de vergonha.
"Olha, não se preocupe com isso. Às vezes todos nós só precisamos de um dia na parte superior, er, na parte inferior? Não sei." Legion disse. "Ar fresco, um pouco de exercício. Eu acho que está me fazendo bem ― ou algo assim. "
"Legi ― quero dizer, Eric ― como avançamos?" perguntou Jaelle. "Vocês podem transformar suas espadas em armas? Ainda não aprendemos como fazer isso."
"E eles os enviaram para a batalha mesmo assim?"
"Sim", disseram Jaelle e Matarael ao mesmo tempo.
"Não fazemos perguntas", acrescentou Jaelle.
"Mas você estavam fazendo isso de forma tão empolgada agorinha." Legion ergueu as mãos rapidamente. "Desculpe, desculpe, eu sei que não estou ajudando. É o hábito, você sabe, semear dúvidas e tudo. Tenho certeza de que seus supervisores benevolentes têm um plano. "
"E os seus?"
"Eu não tenho supervisores benevolentes. De qualquer forma, a maior parte de nossa liderança está com Lorde Gabriel hoje, lidando com algum tipo de ... "
O ar se expandiu e uma súbita cobertura de nuvens retumbou com um trovão. Em um flash como uma faca, um raio partiu um helicóptero em dois. Jaelle se esqueceu de respirar quando as duas metades fumegantes do veículo caíram com demônios e anjos.
"Não!" ela gritou, e saltou sobre seus pés, mas o relâmpago caiu em direção ao complexo inimigo.
"De pé, você é um alvo.", apontou Legion.
Jaelle jogou o escudo no ombro. "Vou voltar!"
"Você não pode. Jaelle, as ordens são― "
Mas Jaelle correu sem esperar. Logo Matarael estava seguindo. Legion correu atrás deles, ainda sorrindo como num piquenique.
Jaelle não xingou de novo. Ela orou.
"Olhe!" A cinco passos dos destroços, Matarael jogou os três no chão enquanto o helicóptero destruído arrotava uma segunda explosão de fogo vermelho-escuro. Era umcheiro acre e os olhos de Jaelle se encheram de lágrimas enquanto ela ficava meio cega com a fumaça.
" Mat ..." Jaelle começou a tossir novamente e puxou-o para perto para gritar em seu ouvido. "Você pode tirar os soldados dessa fumaça?"
Matarael estava tossindo muito forte para responder, mas ele acenou com a cabeça.
Jaelle empurrou a onda de calor de volta em direção ao helicóptero, depois golpeou o casco até sua espada emperrar, engolindo em seco enquanto sua garganta se fechava por causa da fumaça. Apoiando um pé no metal quente, ela puxou o revestimento e tentou não respirar enquanto estendia a mão para dentro. Juntos, eles arrastaram vários corpos para a escassa segurança atrás dos destroços.
"Oh, olhe, é um de mim", disse Legion. Brincalhão, ele estapeou ambas as bochechas de seu outro eu. "Bom dia, flor do dia!"
O outro Legion, que usava trajes igualmente incompatíveis, abriu os olhos e sorriu. "Oh, olá, Eric."
"Um bom dia para você, Eric, como está a guerra?"
"Oh, já vimos coisas piores, não vimos, Eric?"
Usando os destroços como cobertura, Jaelle abriu as asas sobre uma piloto humana deitada.
A mulher semicerrou os olhos para ela, depois para as asas, depois para as nuvens negras acima. "O q ... o que é você?" Ela fechou os olhos novamente e gemeu.
"Ei, fique acordada, ok?" disse Jaelle. Ela acenou com a mão sobre o pior dos ferimentos. "Você vai ficar bem, mas precisa desistir de ser uma soldado, pelo menos desse tipo, certo? É o oposto do que você queria ser quando criança, e você sabe disso. "
A mulher olhou fixamente, então estremeceu quando as lacerações em seu rosto se curaram. "Mas como você sabe disso? E como...? Quer dizer, eu acho, bem, sim, senhora. "
"Eu não sou ninguém", disse Jaelle, e mergulhou de volta nos escombros. Ela ajudou Matarael a tirar um anjo de debaixo dos destroços. Depois de colocá-lo no final da linha, eles tiraram seu capacete. Jaelle recuou em choque.
"Capitão Ariya?" Rapidamente, Jaelle arqueou as asas sobre o anjo inconsciente. O primeiro Legion ergueu os olhos com cautela e pegou a arma de um soldado. Ele se ajoelhou e mirou no campo. "Eu cuido disso, mas você pode manter suas asas abaixadas?"
"Eu não posso. Ele está ferido. "
"Seu funeral e papelada," Legion deu de ombros. Uma enxurrada de tiros atingiu as primárias da ala direita de Jaelle e ela gritou. A próxima onda desceu contra o metal em chamas e ricocheteou, arrancando um dos dedos de Legion.
"Ei!".
"Você está bem?" perguntou Matarael.
Legion encolheu os ombros. "Pelo menos não é um dos mais importantes." Ele se levantou para ter certeza de que os artilheiros sabiam exatamente quais dedos ele ainda tinha, então se jogou para o lado contra os destroços.
A armadura de Ariya estava tão golpeada que tinha feito o oposto de seu trabalho. Jaelle lutou com as fivelas para retirá-la. A respiração do capitão era curta e aguda, mas seus olhos estavam abertos. A cor deles girava em prata e amarelo doentio, suas pupilas indo de um lado para outro, depois apertando-os, como se ele não pudesse enxergar bem. "O que aconteceu?"
"Está tudo bem, capitão."
"Jaelle? Não consigo ver ... nada. "
"Você vai ficar bem."
"Você sabe, mentir é meu trabalho." disse Legion em um falso sussurro.
"Ele vai ficar bem", disse Jaelle.
"Ooh, isso me deu arrepios."
Jaelle pôs de lado a raiva e se levantou. Dali, podia ver claramente o massacre que seu avanço havia deixado para trás. Não apenas soldados mortais, mas anjos e demônios semelhantes, todos apanhados por tiros e explosivos.
Jaelle engoliu em seco enquanto seu estômago se revirava. O Príncipe Michael estava acostumado a ver essas coisas, não estava? Talvez todos os soldados estivessem. Por que ela sempre era uma má soldado?
"De pé, você é um alvo.", disse Legion. Ele recarregou a arma com munição milagrosa. Onde ele disparou, eles ficaram presos e explodiram.
Antes que Jaelle pudesse discutir, ela avistou algo cruzando o vale, depois algo mais, meia dúzia de coisas, todas vindo na direção deles. Lembravam-lhe tartarugas, exceto que ela tinha certeza de que eram cem vezes maiores e mais rápidas. E mais mortais.
Matarael colocou os últimos feridos atrás dos destroços. "Jaelle, devemos seguir em frente."
"Aquilo são tanques", disse Jaelle.
"E eles estão na nossa frente", disse Legion alegremente.
"Certo, nós ..." Ela olhou para Ariya, procurando ordens melhores, mas o capitão não se mexeu. Jaelle esqueceu o que ia dizer. Em seis mil anos ela nunca se acostumara com a morte.
"Jaelle!" Matarael gritou.
Jaelle abaixou-se automaticamente e sentiu as balas atingirem seu escudo. Ela agarrou-se ao chão e gritou.
Está tudo bem, está tudo bem, está tudo bem, está tudo bem ..., ela disse a si mesma, cerrando os punhos quando eles começaram a tremer. Deixou cair sua espada. Não deveria fazer isso. Ele vai ficar bem. Ele não está aqui, está em casa. Não é melhor estar em casa?
Sem erguer os olhos, Jaelle tateou em busca da espada, cada vez mais frenética por não conseguir encontrá-la. Ela teve um pensamento horrível então, que talvez fosse melhor se ela fizesse uma viagem para casa antes que as balas se transformassem em morteiros. Só pode doer por um momento, certo? Não foi isso que todos disseram? Uma bala entre os olhos, talvez. Melhor do que uma bomba de morteiro explodindo você em pedaços mais tarde.
Mas não. Não pareceria certo. Não seria certo. E se alguém precisasse dela? Como Mat ou Eric? E quanto àqueles que precisavam de todos eles?
Algo fez um clanck. Matarael plantou seu escudo entre os dois e o fogo inimigo. Quando ela olhou para cima, ele segurava sua espada. "Jaelle, Ariya deixou alguma ordem?"
"Não", Jaelle olhou para trás, para a forma imóvel de Ariya. "Acho que vamos seguir em frente."
Matarael fechou os olhos. Jaelle o viu se acalmando visivelmente. Ela se perguntou se ele estava tendo os mesmos pensamentos que ela. "Devemos fazer o que pudermos", disse ela com firmeza. "Certo."
"Exatamente." Ela pegou a espada.
Junto com Legion, eles correram para a pedra protetora e mergulharam atrás dela. Jaelle olhou para a esquerda, depois para a direita. Não havia mais cobertura além daquela rocha, só uma pequena depressão na terra onde o solo afundou. Em torno dos três, esquadrões de anjos avançaram lentamente pelo campo de batalha. Muitos tinham demônios os seguindo, cada um mais bem equipado do que eles e, Jaelle percebia agora, mais bem vestidos também. Cada anjo brilhava como um farol, e um farol era um alvo fácil.
"Então," disse Legion. "Tanques. Você tem alguma experiência em combate a tanques? "
"Não, mas eu leio um pouco."
"Esplêndido!" disse Legião. "Seus livros dizem algo sobre tanques revestidos de ferro?"
"Talvez carruagens revestidas de ferro." Uma ideia se acendeu na mente de Jaelle. "E chuva." Ela olhou para a tigela empoeirada por mais um momento, então se virou rapidamente para Matarael. "Mat...?" ela perguntou.
"O que?"
"Você pode fazer chover? Para que o solo se transforme em lama, como um lamaçal? "
"Eu só faço chuviscar."
"Mas e se você fizesse chuviscar um monte ..." A luz alvoreceu azul nos olhos de sua amiga.
"Okay, certo. Bem, assim que as nuvens de tempestade passarem. Não quero atrapalhar o estilo de Lord Sandalphon. "
Jaelle perguntou: "Eric, você tem um rádio? Os capitães precisam saber ... "
O demônio alcançou seu cinto e puxou um microfone de rádio em uma bobina de fio. Ele apertou o botão e disse, "Força das Trevas Um, aqui é Força das Trevas Um, está ouvindo, Força das Trevas Um? Está na escuta?"
Uma voz idêntica à do demônio ressoou no rádio. "Força das Trevas Um, aqui é Força das Trevas Um. Na escuta. Prossiga."
"As coisas estão prestes a ficar molhadas, Força das Trevas Um. Recomendamos galochas, se puder avisar nossos aliados para que saiam do vale. Câmbio."
"Certo, Força das Trevas Um. Câmbio."
"Mais alguma coisa, sua glória?" Legion perguntou a Jaelle.
"Não diga isso. Eu não sou ninguém. Apenas ..." Jaelle balançou a cabeça. Ela não tinha tempo a perder. "Apenas diga a eles para irem para um terreno mais alto, se não for problema."
"Força das Trevas Um para Força das Trevas Um, por favor, diga aos nossos aliados para subirem pra um terreno mais alto ou haverá problemas, câmbio."
"Não foi o que eu disse—"
"Entendido, Força das Trevas Um. Solicitada permissão para dizer isso dramaticamente, Câmbio. "
"Não, di—"
"Permissão concedida, câmbio." Legion olhou para Jaelle. "Mais alguma coisa, Capitã Ninguém?"
Jaelle decidiu que não havia tempo para discussões. "Existe uma maneira de atrair o restante dos inimigos para o vale?" ela perguntou.
"Acho que, se eles pensam que estão ganhando ..."
"Então diga aos demônios e anjos para recuarem."
"O que?" perguntou Matarael. "Jaelle, nossas ordens são para seguir em frente."
"E vamos, assim que voltarmos."
"Jaelle, não acho que seja uma boa ideia." Mas Legion já havia clicado no rádio.
"Força das Trevas Um, aqui é Força das Trevas Um. Diga aos nossos aliados para fazerem uma retirada tática temporária para a elevação sul antes do avanço final. Câmbio." Legion cobriu o bocal por um momento. "É tudo uma questão de fraseado", disse ele a Matarael com um sorriso, antes de o alto-falante estalar novamente.
"Roger, Força das Trevas Um. Estamos levando fogo pesado.Câmbio." O sorriso de Legion era o mais largo até agora. "Então mande os gafanhotos, Força das Trevas Um. Câmbio."
"Roger, Força das Trevas Um. Força das Trevas Um na escuta. Mantenha a cabeça baixa para os gafanhotos. Câmbio."
"Gafanhotos?" ecoou Matarael. "Vocês tem gafanhotos?"
"Não, mas vocês tem," disse Legion. Eles se abaixaram quando o barulho ensurdecedor de um milhão de asas de insetos desceu sobre suas cabeças.
"Isso é tão legal," o demônio riu enquanto eles revoavam para frente. Estava praticamente pulando de alegria. "Eu sempre quis um verdadeiro enxame de gafanhotos. Trabalhar com vocês, anjos, é incrível. Pegamos emprestados tantos brinquedos legais. "
"Hum, obrigada." disse Jaelle. "Mat?"
Matarael fechou os olhos e acalmou a respiração. Um momento depois, ele os abriu. Eles brilhavam como prata, não a cor do medo, mas uma poderosa cor de platina que refletia um arco-íris. Ele gesticulou para cima e de repente a chuva caiu em folhas prateadas igualmente brilhantes, brilhando bem atrás do enxame.
Jaelle sorriu apesar de tudo que passara, sentindo sua esperança reacender-se pela primeira vez naquele dia. "Quanto tempo você consegue aguentar, Mat?"
"É a minha área", disse Mat, um sorriso aparecendo no canto dos lábios enquanto ele se concentrava.
"Quanto tempo você precisa?"
"Empurre a chuva para o norte apenas quando todos estiverem prontos, só até o pé da colina antes do complexo por enquanto. Eric, você pode confirmar quando todos estiverem fora? "
O demônio checou com seus outros eus no rádio. "Estou fora. E seus pardais, raio de sol? " riu Legion. "O que? Oh, eles não são meus. "
"Eles estão fora", relatou Matarael, olhando através do vale com seus olhos brilhantes.
"Mat!"
"Bem, se os pardais não são seus e Ariya se foi, de quem são eles?" perguntou Legion.
"De Deus", disse Jaelle.
"Ela tem razão," Legion disse com uma risada. "Eu gosto de você, Capitã Ninguém. Eu realmente gosto. "
***
Dentro do complexo havia quartéis, casas de trabalho e meia dúzia de hangares para grandes embarcações. Um hangar não era usado para veículos. De vez em quando, precisava ser ventilado. As portas foram abertas com a aproximação da tempestade.
Havia um jardim na frente. Para fotojornalistas aprovados.
Enquanto Jaelle, Legion e os outros anjos cruzavam o campo de batalha, o complexo jazia acima de tudo. Se os soldados em seus postos pareciam mais calmos do que a situação pedida, era porque as pessoas que pensam que são intocáveis ​​esquecem como recuar.
Os que observavam o vale não prestaram atenção à névoa que se erguia ao pé da colina, mesmo quando ela se intensificou numa neblina, eriçando-se estranhamente como a silhueta nebulosa de um exército. Os pontos mais brilhantes dos olhos de Amalek piscaram dentro e fora dele, às vezes apenas o par de costume, às vezes muitos mais. Mas mesmo isso os humanos rejeitaram como um truque de luz.
Então Amalek rosnou. E avançou.
Os guardas na guarita e nas torres franziram um pouco a testa. Sem saberem o que mais fazer, gritaram avisos, depois ordens para que ele parasse e ergueram os rifles.
Em vez disso, o demônio se ergueu como uma onda crescente, rugindo seu grito inaudível até que os soldados largaram as armas e pressionaram inutilmente as mãos nos ouvidos. Imediatamente, Amalek empurrou e passou pelo portão de entrada , esfregando-a como um limpador de cachimbo. Outra parte dele escalou os portões e a cerca, desgastando o arame farpado como se fosse lã.
E então ele passou, e atrás dele não sobrou nada além dos corpos. A nuvem de Amalek se eriçou de novo sobre as cercas com correntes, farpas amarradas em arame e canos de rifles ―como se tudo atrás tivesse se tornado uma base fantasma.
No pátio, os poucos soldados em pé começaram a se sentir menos do que intocáveis. Alguns recuperaram suas armas apesar do nada horrível que machucou suas orelhas. Alguns até conseguiram atirar nele.
A massa miasmática de Amalek simplesmente absorveu as balas. Então houve silêncio, pouco antes de ele se eriçar novamente e dispará-la de volta.
Alguns soldados correram. Alguns não. Todos eles morreram.
Uma sirene começou a ressoar na torre de vigia.
Com um silvo de aborrecimento, Amalek deslizou pela base dela. Quando as luzes vermelhas giraram, ele abriu caminho pelo vidro das janelas. As luzes giratórias pararam e as sirenes silenciaram.
O alarme havia soado, entretanto. Os reforços saíam de seus bancos no refeitório ou de suas camas no quartel. Satisfeito, o demônio se espalhou em direção ao hangar com o jardim.
Um raio caiu em seu caminho.
Quando o clarão e o ozônio se dissiparam, Michael se levantou, as asas brilhantes e alvas como a neve. Amalek reprimiu seu entusiasmo de caçador e se retraiu em uma reverência. Como cortesia, ele baixou as penas eriçadas.
"Isso foi um erro, Lorde Amalek," disse Michael.
"Como assssim, alteza?" o demônio sibilou. Sua voz espalhou facas no ar. "Eu tenho as coisasss sob controle."
"Deixe os cativos."
O Lorde demônio se enrolou como se estivesse olhando por cima do ombro do anjo. "Ssó queria livrá-los todos de sua missssséria, se você me pedisssse."
"Eu não pedi." Do outro lado do pátio, mais soldados saíram do refeitório. Eles se amontoaram em jipes e caminhões. Uma metralhadora montada foi apontada e disparada. Michael balançou sua espada como alguém que espantasse uma mosca, e as balas se desviaram longe. Aquelas que passaram por ele se enterraram na névoa de Amalek e não conseguiram nada além de dar-lhe novas bordas.
Michael se apoiou na espada e disse, como se nem tivessem sido interrompidos: "Estamos aqui para salvar os prisioneiros, sua desgraça."
Amalek se retraiu, depois se expandiu novamente e disse: "Como quisssser, vosssssa alteza".
Mais uma vez, o demônio fluiu em direção aos soldados, como a poeira rolando de uma nova estrela, acelerando sob seu próprio peso. Ele se ergueu como uma onda se acumulando e depois caiu, e os gritos alarmados dos humanos e o esmagamento de suas máquinas de guerra foram abafados.
Enquanto o sempre dissonante Amalek se afastava, Michael captou, no limite da audição, o som de uma lâmina deslizando ao longo de uma pedra de amolar. Se o som tivesse uma temperatura, esta teria sido medida em kelvins negativos. Michael ficou ligeiramente surpreso. A Morte estava, é claro, em qualquer lugar onde houvesse vida. As aparições especiais eram raras da parte de Azrael, mas nas últimas semanas já haviam ocorrido duas.
Mesmo assim, esse não era o departamento de Michael. (Ninguém lembrava muito bem a qual departamento a Morte pertencia.) Ele não pensou muito nisso, apenas encarou o hangar novamente. Dentro havia um conjunto de celas feitas de arame galvanizado. No chão manchado de cada cela havia uma cama surrada.
O lugar todo parecia um canil largado às traças. E o cheiro de um também: mofo e suor, resíduos e doença. Era uma prisão, mas pior que uma. As prisões tinham incentivos para manter seus habitantes vivos.
Ao ver um anjo, os mortais aprisionados se encolheram contra o fundo de suas celas. Michael reconheceu neles os sinais de doença, fome, hematomas, feridas e queimaduras químicas... Ele sabia que o protocolo padrão era remover os grilhões por milagre. Largue as correntes, escancare as portas, liberte os cativos. Mas o entulho e as feridas o deixaram pensando que nenhuma catarse seria melhor do que arrasar este lugar imediatamente depois. Ele deu um passo à frente.
Cautelosamente, os prisioneiros agarraram-se uns aos outros através das grades. Estavam com medo de sua própria libertação? Michael se perguntou, olhando fixamente em olhos selvagens e desgastados por noites sem dormir. Não havia esperança, absolutamente nenhuma. Talvez tudo se tornasse em medo quando se era um prisioneiro. Talvez a única esperança que você pudesse ter seria de que as coisas simplesmente ... acabassem.
Michael agarrou o peito com uma dor repentina como se tivesse sido esfaqueado. Perfurado direto em suas asas. Parecia um estremecimento de corpo inteiro. Rapidamente, ele desviou o olhar e tentou recuperar a compostura. O que era isso? Não era assim que um anjo deveria se sentir.
Um raio caiu nas proximidades. Enquanto a calçada ardia, a aura protetora de Sandalphon engoliu o pátio.
"Michael, o que foi?" ele chamou, apressando-se, maça a postos. "Você está bem?"
Michael se percebeu de joelhos. "Sandalphon?"
"Há uma mudança nas ordens?"
Michael estava muito perturbado para ouvir a ansiedade em sua voz. Ele balançou sua cabeça. "Não."
"Você está ferido?"
"Eu preciso ... ajude-me." Michael estendeu a mão. Ele tremia.
Sandalphon o ajudou a se levantar. "E agora?"
Na presença de outro, a compostura de Michael voltava rapidamente. Ele abriu todos os olhos, e o desgosto desenfreado de laranja doentio com vermelho raivoso. "Acabamos com isto", disse ele, friamente, "e então nunca mais acontecerá".
"Certo," disse Sandalphon, embora seu olhar vacilasse. Ele reajustou a arma. "Quer dizer, nem tudo, certo? Precisamos de mais alguém para punir— "
"Decole e elimine os desertores", disse Michael.
"Tem certeza de que está bem?" perguntou Sandalphon, recuando apesar de tudo.
"Eu estou sempre bem."
Sandalphon disparou em direção ao céu. Seu impacto na tempestade causou um estrondo de trovão.
No pátio vazio, Michael decidiu que todo aquele medo não era seu. Ele simplesmente se impressionara. Realmente não deveria ter exagerado. Essa tarefa precisava de compaixão. Os humanos eram criaturas tão frágeis.
Em um momento, ele suavizou sua luz e fechou os olhos espalhados em suas asas e pele. Em vez de olhar para fora, ele olhou para dentro, alcançando seu núcleo, o centro frio que lembrava geleiras e flocos de neve. Se lembrou de como ser um anjo de olhos azuis e se virou para encarar o hangar e as pessoas que precisavam de libertação. Havia palavras para tempos como este: "Não temam. Vossa salvação se aproxima. "
Eles ainda estavam com medo. Talvez eles sempre fossem assim. Michael não podia culpá-los. Não. Todos eles sabiam que, no fundo, essa libertação não era liberdade. Não de verdade.
Tudo que posso lhes dar é mais tempo para terem medo.
***
A chuva encheu o vale, suave mas implacável. A água corrente afogou gafanhotos e o tiroteio. Armas montadas se recusaram a ficar de pé.
Os jipes e tanques afundaram primeiro. Portas e cabines se abriram enquanto as tripulações saíam para escapar da terra movediça. Depois que o dilúvio fez seu trabalho, a chuva diminuiu e os anjos avançaram novamente, desta vez mais encorajados.
Os soldados mortais em fuga se viraram para meio nadar, meio correr. Alguns arrastaram consigo os mais atordoados dentre os seus. Muitas armas e botas perdidas ao longo do caminho.
Enquanto isso, dez legiões de gafanhotos ainda circulavam o vale, agora mergulhando baixo, balançando alto, zumbindo sua ameaça contra aqueles que fugiam em qualquer direção, exceto para o complexo.
No topo da colina, a névoa inchada de Amalek enrolava-se no topo da colina como uma serpente. Um trovão caiu das nuvens de tempestade em advertência e cada raio causou um curto-circuito nas cercas e incendiou as torres. Os inimigos dos anjos cambaleou ao pé da colina e olhou para trás, cercados.
Então eles jogaram suas armas em rendição.
***
No momento em que Jaelle e o resto baixaram as espadas, a falta de tiros parecia assustadoramente silenciosa. Apesar da vitória, a encosta da colina distante pairava envolta em medo e exaustão. E ainda assim aquela nuvem nauseante pairava sobre a prisão destruída.
Com mais (muito mais) da ajuda de Legion, anjos e demônios moveram seus feridos do campo de batalha para uma triagem no sopé da colina. Um punhado de curandeiros de Raphael estava entre eles. Eles iam e vinham por um círculo sagrado próximo, levando os piores feridos de volta para Casa em cascatas de luz crescente. Alguns entraram no complexo para cuidar dos resgatados.
"E agora?" Legion perguntou a Jaelle e Matarael.
Jaelle notou mais mortais feridos à sua esquerda entre os soldados capturados. Alguns ficaram imóveis. Embora não fosse aquela quietude certa que ela temia, seu peito apertou novamente. Ela acenou para uma das Myriad.
"Suponho que você não poderia dispensar alguém para cuidar deles?" ela sussurrou.
Myriad parecia confuso. "Por quê?"
Jaelle não conseguia entender a pergunta. "Por que não?" ela respondeu. "Eles provavelmente nunca imaginaram que prisioneiros de guerra poderiam receber misericórdia. Isso pode mudá-los. "
Myriad considerou isso e sorriu calorosamente. "Entendo. É só que o príncipe não fez nenhuma menção a isso. "
"Mas não há nada contra, há?"
"Suponho que não." Com outro sorriso, a anjo anfitriã correu para o resto dos curandeiros. Jaelle percebeu que a mandíbula de Legion havia afrouxado.
"Quem é aquela?" ele perguntou.
"Quem é quem?"
"Que?" Legion disse, e apontou. "E lá, também, e ... lá."
"Oh, hum, ela é a Myriad", disse Jaelle. "Ela faz de tudo um pouco."
"Ela é linda."
"Os demônios gostam de coisas bonitas?" perguntou Matarael, perplexo.
Jaelle lhe deu uma cotovelada nas costelas e sussurrou: " As pessoas gostam do que gostam, Mat. Seja legal."
Legion pareceu não notar nenhum deles. Em vez disso, ele suspirou melancolicamente.
Jaelle deixou suas asas desaparecerem no éter e olhou para o deserto transformado. Pedaços de ruína fumegante na água pareciam manchas em um espelho. Ela sentiu alguém pegar sua mão, percebeu que era Matarael e seu peito relaxou.
"Acabou, pelo menos." Jaelle apertou a mão dele. "Obrigado, Mat."
"Não sabia que eu era capaz." Ele olhou para o complexo onde a estranha névoa ainda se enrolava. "O que é aquela coisa?"
"Aquele é Lord Amalek", disse Legion, interrompendo sua ânsia de franzir a testa com desconforto visível. "Não que eu tenha inveja, mas ele está no Conselho das Trevas."
"Como ele está tentando parecer?" perguntou Matarael. "Eu acho que é meio como ... uma metáfora." O demônio se encolheu. "É a forma favorita dele."
A nuvem de terror se dissipou e Michael saiu, as asas brilhando contra a névoa. O rosto do príncipe estava severo como rocha. Muitos anjos se aprumaram, encorajados por sua aparência.
"Os prisioneiros foram libertados", Michael anunciou, o que trouxe aplausos cansados, mas sinceros, das fileiras mistas. Jaelle conseguiu distinguir as pessoas amontoadas dentro da cerca, parecendo abatidas e angustiadas com a ruína fumegante. Devia haver pelo menos quinhentos deles.
Sandalphon pousou em um raio e acenou com a mão, o que fez as nuvens se dispersarem. Acima, o céu claro estava vermelho com a noite. Sandalphon ergueu sua maça e espiou por cima da multidão. Jaelle engoliu em seco quando os olhos dele caíram sobre ela, mas eles mudaram imediatamente para Matarael. Instintivamente, ela apertou a mão do amigo. Sandalphon sussurrou algo para o príncipe.
Michael pareceu frustrado e depois cansado. "Matarael," ele chamou.
Matarael tornou-se tenso quando um murmúrio varreu as fileiras. Então ele se apressou colina acima. Jaelle seguiu de perto sem ser questionada. Legion, sem uma palavra de protesto, seguiu os dois. Todos eles pararam e saudaram.
"Sim, sua graça?" perguntou Matarael.
"Nós avançamos em uma tempestade seca. Qual capitão disse para você fazer chover no campo de batalha? "
"Eu, hum ... nenhum, meu príncipe."
Michael e Sandalphon trocaram palavras mais baixas. Jaelle sentiu seu estômago revirar.
"Foi isso mesmo?" perguntou Michael. "Foi ideia sua?"
"Tínhamos que parar o inimigo de alguma forma, sua graça", disse Matarael, e acrescentou rapidamente: "Com todo o respeito, quando perdemos o Capitão Ariya..."
"Suas ordens eram para avançar."
"Foi ideia minha, excelência." Jaelle correu para a frente. "Nós estávamos no meio disso. Matarael está encarregado da chuva da primavera e do degelo, então... "
"Então você disse a ele o que fazer?"
"Sim, sua graça."
"Ela salvou minha vida, sua graça," acrescentou Legion, muito mais confortável do que qualquer um dos dois anjos.
"Umas cem vezes pelo menos", acrescentou outro dele nas proximidades.
Amalek ferveu: "Eric, seja sssssilento."
"Silencioso como um rato, senhor," disse o demônio rapidamente.
"Não preciso de desculpas, soldado", disse Michael a Jaelle. Ele olhou através do vale e perguntou: "Qual era o seu plano para os prisioneiros de guerra?"
"Plano?" Perguntou Jaelle. Ela se virou como se eles estivessem falando sobre outros prisioneiros. Sentiu um movimento estranho atrás dela, mais uma presença do que qualquer coisa visível. Ele desceu a colina assim que ela se virou, evitando ser visto até mesmo pelo canto do olho.
Todos os anjos conheciam Azrael, mas poucos o tinham visto. Não era aconselhável tentar.
Jaelle congelou quando sua mente de repente se recusou a pensar. "Sua graça...?" Ela não tinha certeza de como terminar a pergunta, que resposta queria ou precisava.
Michael respirou fundo. "Esta é uma missão de misericórdia", disse ele. "Você acha que é sábio dar a alguns humanos em guerra a chance de compartilhar o que viram aqui antes da batalha final nos próximos meses?"
"Mas, não estamos lutando contra todos os humanos. Alguns podem se arrepender. "
"E alguns não vão."
"Mas se eles querem paz..."
"Você não foi treinada para a paz, soldado."
"Não, mas..."
"Amalek?"
A nuvem doentia se contraiu como um leão agachado para saltar.
"Você sabe o que fazer."
Jaelle ofegou quando o demônio avançou. Ele saltou colina abaixo como uma matilha de lobos, irregular, eriçada e farpada. Anjos e demônios se afastaram para fora de seu alcance.
Ao chegar ao pé da colina, em vez de pular no inimigo, ele se espalhou. Houve um flash de luz brilhante doentia e gritos dos prisioneiros no mesmo instante. Eles foram breves.
Jaelle gritou algo incompreensível e correu para a frente, sem saber como poderia lutar sem desembainhar uma espada em um aliado, mas com a intenção de fazer algo. Talvez uma ideia viesse a ela. Talvez...
Amalek espalhou-se, engolindo o lago, as pedras, os tanques ...
No meio da colina, alguém segurou o braço de Jaelle. Ela puxou sem olhar, todo o caminho até a borda daquela nuvem devoradora, antes que uma segunda mão se juntasse à primeira e a segurasse, cuidadosa, mas firme, até que ela pudesse apenas lutar inutilmente, olhando, como os arbustos ao redor das margens do lago pegou o veneno e começou a morrer.
"Me larga!" ela gritou.
"E deixar você morrer?"
Ela não esperava aquela voz.
Tão instantaneamente quanto o flash de devastação veio, a escuridão o engoliu e Amalek desapareceu, mergulhando fundo na terra e lançando uma névoa sulfúrica sobre tudo. Cada planta e erva daninha se foram. Havia apenas cadáveres no meio.
"Não." Jaelle arfou, horrorizada. Tudo tinha sido tão rápido. Como isso aconteceu tão rápido? "Ele não pode—!"
"Ele já fez." Michael se colocou entre ela e a visão horrível do deserto, chamando sua atenção como só ele poderia.
A garganta de Jaelle ficou seca. Seus gritos se transformaram em soluços. "Por quê?"
A pergunta ecoou em um silêncio repentino. Nenhuma asa farfalhou. Ninguém respirou.
Então Sandalphon disse: "Agora ouça aqui, soldado, suas perguntas são —"
"Está tudo bem, Sandalphon," Michael interrompeu. "Você e eu tivemos que aprender, não é?"
Matarael correu em direção a eles, mas recuou diante do olhar severo de Sandalphon. Atrás dele, Legion chutou a terra e carregou seu rifle roubado. Ele mordeu uma unha.
Jaelle percebeu que eles não eram os únicos a observá-la. Devia estar chamando atenção, chorando inutilmente, mas cada vez mais ela descobria que não se importava. Ela queria correr, mas não sabia para onde, então caiu de joelhos, apenas vagamente ciente de que isso significava lama em suas roupas. Ela se sentia fraca. Mais fraca do que quando Ariya morreu. Depois daquela luz horrível, o ar ficou mais escuro de alguma forma.
Michael não a deixou, apenas sentou em seus calcanhares. "Ouça, soldado", disse ele. "Essas pessoas que libertamos, se você soubesse o que elas passaram, se você realmente soubesse, entenderia. Devemos a eles essa misericórdia. "
"Mas o amor não é uma dívida."
Sandalphon zombou. "Você se atreve a dar um sermão ao seu príncipe?"
"Está tudo bem, Sandalphon," disse Michael. Para Jaelle, ele disse: "Se você se permitir sentir cada momento de tragédia neste mundo, a dor a matará cem vezes".
"Você não sabe disso."
"Depois de cem bilhões de almas? Não seja ingênua. " Michael se levantou e olhou para Matarael. "Cuide dos feridos, você e o resto", disse ele. "Agora."
Legion puxou o braço de Matarael até que ele se virou relutantemente. Então o resto dos exércitos do Céu e do Inferno seguiram o exemplo, apressando-se como se estivessem desesperados por algo para fazer além de olhar. Mas houve olhares para trás, sussurros preocupados. Jaelle ouviu seu nome entre eles. Ela queria se esconder.
Sandalphon ainda a olhava com desaprovação. "Depois de uma façanha pública como essa, sua graça, devemos —"
"Sandalphon, providencie para que os prisioneiros humanos sejam vestidos e alimentados, depois leve-os para casa em segurança", disse Michael.
"O que?" As asas de Sandalphon se abriram de surpresa. "Michael, não é o suficiente que nós ...?"
"Diga a eles que o Todo-Poderoso tem sido misericordioso", disse Michael, ainda olhando para Jaelle. "E diga-lhes que se arrependam nestes dias finais."
"Mas não há tempo para ... mas eles nem mesmo ..." As mãos de Sandalphon se agarraram à gravata por ajustar. "Alteza, certamente não há tempo para infantilidades—"
"Você acha que minhas ordens são infantis?"
"Não, sua graça!"
"Bom. E não os deixe em qualquer posto avançado, Sandalphon. Certifique-se de que eles estejam seguros. "
"Sim sua Majestade." Sandalphon se recompôs e voltou para o complexo. Ele olhou para trás uma vez, perplexo e inquieto. O medo frio de Jaelle se dissolveu em tremores. Tentou dizer algo, mas a fraqueza estava piorando. Ela percebeu que a batalha a estava alcançando. A sensação de esgotamento em suas mãos e pés a fez se perguntar se sua alma havia decidido deixar seu corpo físico. Acontecia com humanos. Um corpo mortal pode morrer de choque, tensão ou tristeza.
"Vai ficar tudo bem, Jaelle", disse Michael.
"Nada está certo."
"Nós estamos." Todo o mundo de Jaelle ficou escuro quando ela perdeu a consciência.
***
Jaelle acordou no escuro e percebeu que estava dentro de algum lugar. Então a parede se moveu e um vento frio noturno soprou sobre seu saco de dormir. Ela percebeu que estava em uma pequena tenda.
Sentando-se, ela levou a mão à cabeça, então o dia voltou a inundar e ela desejou poder dormir novamente. Se lembrou de alguma menção de que haveria um interrogatório quando a outra metade do exército chegasse. A Terra era o único lugar neutro que anjos e demônios podiam se encontrar para esse tipo de coisa, e isso significava que provavelmente havia outras tendas armadas ao lado dela.
Ela puxou os cobertores, levantou-se e saiu para o acampamento.
Lá fora, a maioria das tendas estava às escuras, mas algumas tinham as portas voltadas para trás, com soldados — demônios e anjos — movendo-se entre eles. Aqui e ali, pontos de fogueiras brilhavam onde círculos de lutadores cansados ​​se reuniam. Jaelle pôde distinguir a forma escura e redundante de Legion entre eles, narrando algo animado, mas distante demais para ouvir.
Sua própria tenda havia sido montada mais perto do pavilhão dos generais, uma marquise com várias das paredes enroladas para deixar entrar o ar noturno. Pares de demônios e anjos  montavam guarda em suas entradas. Jaelle viu Michael e Uriel lá dentro. Suas asas se dobravam para trás no éter, sua armadura de um lado, e ambos inclinados sobre uma mesa de mapa iluminada por sua própria luz, falando baixo demais para serem ouvidos.
Outras presenças sombrias estavam por perto, mas à noite Jaelle não sabia dizer quem eram. Ela adivinhou a direção de onde eles estavam vindo. O chamado dos cães infernais girou ao vento e ela estremeceu, imaginando o que Lorde Amalek poderia ter deixado para trás.
De repente, Jaelle não queria nada mais do que encontrar Matarael e deixá-lo dizer que as coisas podiam melhorar. Mesmo que ele não soubesse como, ela apreciava o quanto ele acreditava nisso.
"Pssst! Guardiã!"
Voltando-se para o pavilhão, Jaelle viu um membro da Legião acenando fervorosamente para um posto de guarda junto a uma porta. Ao lado dele estava uma Miríade, brilhando prateada como uma mensageira. Por sua proximidade, ela adivinhou que eles haviam, até aquele momento, mantido uma conversa íntima.
Quando Jaelle se aproximou, os dois bateram continência. Jaelle reconheceu os dedos crescendo de novo na mão de Legion e relaxou.
"Eric," ela disse, estremecendo com a dor de garganta. "Quanto tempo estive fora de mim?"
O demônio mantinha a voz baixa, mas ria, claramente de bom humor. "Algumas horas, Capitã Ninguém."
"É Jaelle, você sabe."
"Capitã Jaelle." Ele ainda sussurrou.
"Não, não ..." Jaelle olhou pela tenda, mas nenhum dos arcanjos notou sua aproximação. "Isso também não."
"Não se preocupe. Todos os grandes vilões partiram há um tempo. Só esperando um relatório do pessoal da limpeza antes de irmos. "
"Mal posso esperar", disse Jaelle, totalmente honesta.
"Estão te esperando, de qualquer forma", disse Myriad calmamente.
"Perdão?" Eric deu de ombros e puxou sua lança de lado.
Myriad acenou com a cabeça suavemente e Eric sussurrou: "Sua alteza a espera."
"Oh, um.... Obrigada." Jaelle disse para ser educada. Ela não se sentiu particularmente grata. Suas entranhas se remexiam de medo, vergonha e, ela admitia apenas para si mesma, nojo.
Ela respirou fundo algumas vezes, depois engoliu a ferida em sua garganta, antes de entrar.
Uriel dizia, "... começando a me preocupar. Se precisar da minha ajuda com alguma coisa, Michael, ficarei feliz em intervir. Você não pode fazer tudo. "
"Eu agradeço. Assim que Gabriel estiver de volta, podemos conversar sobre isso. "
"Em particular?" Uriel localizou Jaelle e deixou Michael vê-la olhando por cima do ombro.
Michael seguiu o olhar de Uriel. Quando viu Jaelle, endireitou-se e afastou o cansaço com um encolher de ombros. Para Uriel, ele acenou com a cabeça. "Sim, Uriel, obrigado. Mais alguma coisa sobre a missão? "
"Só acho que Gabriel vai precisar de uma bebida."
"Vou ver o que o duque Hastur quer e te seguir."
"Lave as mãos quando voltar," disse Uriel ironicamente. "Aposto que ele tem pulgas." Uriel deu a Jaelle um sorriso superficial quando ela saiu.
Michael acenou em seguida e Jaelle ocupou seu lugar com uma saudação nervosa.
O mapa na mesa exibia um terreno com uma nova borda desenhada a lápis. Onde antes havia uma cidade murada, fumegante como uma mancha solar. Michael colocou os últimos marcadores do mapa em uma caixa.
"Soldado," ele a cumprimentou brevemente. "Foi um longo dia."
Insegura, Jaelle olhou para o guarda atrás e perguntou: "Você queria me ver, excelência?"
"Sim." Jaelle se preparou para um sermão.
"Como você está se sentindo?" perguntou Michael.
"O que?" disse Jaelle, surpresa.
Michael fechou os olhos e o cansaço invadiu seus ombros. Ele não se repetiu.
"Sinto muito, alteza", disse Jaelle.
"Você continua se desculpando." Michael afastou o mapa. Deixou sua mão descansar na borda. Ele não tinha aberto os olhos. "O que é desta vez?"
"É só que não ... não consegui responder à sua pergunta."
"Você acha que isso teria mudado as coisas?"
"Como posso saber agora?" perguntou Jaelle. "Eu apenas senti ... estou tentando ter fé, mas também estou tentando ter esperança. Uma vez que os humanos morram ... "
"Eu sei, e não estou com raiva", disse Michael. "Você nasceu um anjo de misericórdia, não de julgamento."
"Não fomos todos, sua graça?"
"Sim. Até os demônios eram, "disse Michael. "Mas o julgamento de um mortal é a misericórdia de outro. Um pedido mantém a ordem. Não somos um exército de discórdia e confusão, soldado. "
Jaelle não sabia como responder, então não o fez. Ela ficou surpresa que uma parte dela entendeu, e ela estava com raiva dessa parte. Ela não sabia o que fazer com aquela raiva. Parecia importante, mas não resultava em nada. 
Certamente não era o sermão que ela esperava.
Michael acrescentou: "Eu me preocupo que você se sobrecarregue demais. Os sentimentos são tão reais quanto qualquer outra coisa, mas nem sempre estão certos. "
"Eu não entendo."
"Estou dizendo, uma das razões pelas quais perguntei por você é que estou preocupado com como você se sente." 
"Ah" disse Jaelle em voz baixa.
"O que aconteceu com os prisioneiros não foi sua culpa", disse Michael. "Você sabe disso?"
"Acho que sim."
"As circunstâncias a arrastaram para uma situação para a qual você não estava pronta."
"Pronta para o quê, excelência?"
Michael bateu um dedo na mesa. Ele parecia estar deliberando. Por fim, ele disse: "Já conversei com o capitão Ariya sobre você, Jaelle".
Ao ouvir seu nome, Jaelle sentiu uma onda de frio inexplicável na pele. "Conversou?"
"Ele me disse que você é teimosa, mas que nunca age. Também não acredito que seu comportamento hoje tenha saído da linha. O melhor que posso dizer é que havia um vazio e você o preencheu, e mesmo que tenha perdido de vista o objetivo do treinamento, o que você pensava ser o objetivo, bem, você utilizou recursos e unificou seu pessoal para alcançá-lo. "
"Eles não são meu... Isto é, eu acabei de fazer o ... Será que ninguém faria isso?"
"Ninguém mais fez."
"Mas eu sou ... eu não sou ninguém."
"Você não é?" Michael a olhou sério. "Você é uma guardiã. E uma soldado. O que mais é um mistério completo para mim, mas você não é 'ninguém', Jaelle. "
"Não sou tão impressionante", insistiu Jaelle. "Eu não fui corajosa, nem sábia ou forte hoje, excelência. Eu estava com medo, desesperada e com raiva. "
"Zangada, soldado?"
Jaelle temia estar sendo ridicularizada. "Sim, alteza", disse ela, "você poderia ter libertado todo este lugar sozinho, com uma mão atrás das costas."
"Então, você está com raiva de mim?"
O estômago de Jaelle embrulhou. "Parece ... quero dizer, eles podem achar cruel ter suas vidas jogadas assim."
"Estamos dando a eles uma última oportunidade", disse Michael.
"Por que você está reservando um tempo para falar comigo se eu não fiz nada errado?" perguntou Jaelle.
"Porque haverá mais missões como esta, soldado. Enquanto o Capitão Ariya está se recuperando, estou colocando você no comando do batalhão. "
"Mas eu..."
"Eu já os informei que sua explosão desta tarde foi perfeitamente razoável. Eu não vou permitir que eles te desprezem por isso. Acho que sua ingenuidade é por falta de experiência. Você está no caminho certo, só precisa de encorajamento. "
"Eu ..." Jaelle tentou se lembrar de suas maneiras. "Obrigada, sua graça, por isso. Mas não sei o que fazer. "
"Se não tiver certeza de alguma coisa, venha até mim."
"Mas eu não quero ser um incômodo — quero dizer, sim, sua graça, eu irei. Eu ... sinto muito por continuar cometendo erros. "
"Está tudo bem. Você é muito parecida com alguém que conheci uma vez. "
"Quem, sua graça?" Michael começou a enrolar o mapa.
"Não podemos ficar aqui conversando a noite toda", disse ele, sem responder. "Deve se apressar, Capitã." 
Atordoada, Jaelle fez uma saudação e saiu da tenda. O vento agitou as fogueiras do acampamento e as lâmpadas do pavilhão piscaram.
Jaelle vacilou logo depois da soleira. Ela não tinha certeza do que esperava, mas não era isso.
"Eu disse a você", disse Legion, "Capitã." Ele piscou.
"Você vai se dar bem." Myriad, com seu jeito calmo e gentil, sorriu em igual encorajamento.
Jaelle tentou retribuir o sorriso de agradecimento, depois dirigiu-se aos grupos de fogueiras no acampamento suspenso, deixando-os conversando.
Seus passos eram lentos. Ela pensou no capitão Ariya, na violência desenfreada que levou à sua desincorporação. Depois, pensou no príncipe e na com que calma ele enfrentou a mesma violência. Nenhum dos exemplos parecia certo, pelo menos não para sua própria natureza. Onde tinha chegado ali? Ela não estava tentando chamar atenção. Ela certamente não estava tentando se tornar uma capitã. Ela nunca se preparara para liderar.
E, no entanto, momentos de liderança surgiram naturalmente nas horas seguintes. Jaelle não sabia dizer por quê, mas percebeu que gravitava em torno de grupos de soldados no acampamento, fazendo check-in, colocando a mão em um ombro ou braço onde parecia necessário, às vezes apenas dando um ouvido solidário ou reunindo outras pessoas para conversar.
Matarael a encontrou não muito depois. Ele ficou feliz em falar aos outros assim que se certificou que ela estava inteira. Outros também se destacaram no grupo de Ariya, e Jaelle os descobriu a seguir. Noel, Sagiya, Hananel ... Eles eram bons com sonhos. Alguém teria que ajudá-los a se protegerem dos pesadelos.
Aquilo lhe rendera um pouco de perícia em guerra, mas, decidiu Jaelle, ela ainda não era boa o suficiente como soldado. Ela só teria que ser uma guardiã por enquanto. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Notas da Autora: (1) Obra de arte: Doré, Gustave, "The Destruction of Sennacherib's Host" (1891), enviado para Wikicommons.org em 14 de novembro de 2018 e acessado em 20 de junho de 2020. (2) Meu headcanon é que alguns lordes demônios abandonaram até mesmo seus nomes quebrados para usar os nomes de tiranos que eles amaldiçoaram, como forma de se gabar. Amalek foi um criminoso de guerra.
 Capítulo Original
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Pedido de @camizzzzzzz-1dforever : Um q o ni e a s/n tenham uma adorável noite, cozinham algo juntos para jogar jogos, e decidem jogar um jogo de perguntas, q nunca fizeram um pro outro, se divertem, sorriem saiem declarações no meio do jogo, q termina com eles se amando, trocando beijos, carícias e conversando ps:a noite está bem fria
Prontinho, xu! Espero que goste e obrigada por mandar o pedido :)
Boa leitura 💙
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- Amor, tem certeza que isso está certo? A massa não está desgrudando da minha mão por nada. - levei meus olhos a massa caseira em cima da bancada de mármore e dei risada ao ver meu marido todo atrapalhado, tentando a todo custo desfazer-se da maçaroca que estava em sua mão.
- Você colocou a farinhas aos poucos? - perguntei enquanto mexia na calda de morango que estava no fogo.
- Ops.. - Niall respondeu ao som de risadas e eu apenas neguei a atitude com a cabeça. - Posso fazer isso agora?
- Não só pode como deve! - tirei a panela da boca do fogão, deixando que a calda esfriasse antes de ser espalhada na torta inexistente até o momento. - Vem, eu te ajudo. - dei poucos passos até chegar ao lado do moreno e auxilia-lo na recuperação da nossa primeira sobremesa inteiramente caseira. - Agora é só ir amassando até atingir o ponto. - disse assim que joguei meia xícara de farinha na massa grudenta em cima da bancada.
- Só para eu lembrar, o ponto é quando estiver macia, fofinha e sem grudar, certo?
- Isso, amor. - respondi rindo.
- Ou seja, bem diferente do que está aqui. - Niall bufou descontente e voltou ao concerto da comida.
- Você consegue, babe. - como forma de não deixá-lo desistir, lhe dei um selinho rápido e retornei ao meu posto, pronta para fazer o creme que preencheria o interior do doce.
Cozinhar com certeza acalmava até a minha ultima geração, e tudo tornava-se muito melhor na presença do amor da minha vida.
Por mais que Niall tivesse dificuldade em relação ao preparo de alguns pratos, era tão divertido vê-lo entretido na cozinha, e eu ria como nunca com as suas bobagens que aconteciam a cada dez minutos.
- Olha só a massa que o mestre-cuca acabou de fazer! - ele trouxe-a até mim, com um sorriso enorme nos lábios, provavelmente não acreditando que realmente tinha conseguido.
- Perfeita! - falei animada.
- Mereço um beijo?
- Até dois! - nossas risadas ecoaram pelo cômodo e senti suas mãos puxarem minha cintura com calma para finalmente nos beijarmos, mesmo sujos de farinha, açúcar e tantos outros ingredientes que estavam espalhados pela cozinha.
Com a massa já na assadeira e pré-cozida, Niall e eu finalizamos o preparo, colocando o creme de baunilha dentro de torta e em seguida levamos ao forno novamente.
- Você acha que vai funcionar? - questionou preocupado enquanto olhava impaciente para o primeiro filho assando, agachado em frente ao forno.
- Claro. Você fez tudo direitinho, não tem como dar errado.
- Não me cubra com falsas esperanças, S/N. - avisou, levantando-se do chão.
- Mas não estou. - Niall desconfiou da minha fala pelo fato de não conseguir segurar a risada diante das expressões que ele fazia constantemente, fazendo com que nem eu acreditasse no que dizia. - Tô falando sério, amor!
- Então por que está rindo?
- Porque você faz isso comigo quando cria essas caretas. - joguei o pano de prato em seu rosto, ainda dando risada, e corri até a sala antes que o rapaz quisesse vingar-se de mim. - O quê vamos fazer agora?
- Não sei. - disse ao sentar-se do meu lado no sofá e nos cobrir com uma das mantas que estava sobre o móvel, visto que o inverno era rigoroso e hoje pareceu piorar.
- Que tal brincarmos daquele jogo de casais que fizemos na casa do Lewis? - sugeri empolgada. - Eu faço uma pergunta sobre nós e você responde.
- Tem certeza que quer enfrentar o melhor esposo do mundo? - Niall não perdia nenhuma oportunidade de se gabar quando o assunto era o nosso relacionamento. E ele sabe o quão competitiva eu sou, por isso faz questão de desafiar-me sempre que pode.
- Com prazer! Até porque eu sou a melhor esposa do mundo.
- É isso que vamos ver. - o moreno cerrou os olhos e não tive como conter a gargalhada ao vê-lo tão ridículo daquele jeito. Um ridículo fofo, que fique claro.
- Vamos lá, primeira pergunta.
- Mande para o rei.
- Qual foi o primeiro presente que eu te dei?
- Isso conta antes de namorarmos?
- Claro.
- Ah não, amor! Isso foi há muitos anos.
- Você não é o melhor? Pois então, deveria saber. - intimidei enquanto ria fraco.
- A senhorita por acaso sabe qual foi o primeiro presente que EU te dei?
- Óbvio! Foi uma caixinha de música no meu aniversário de dezesseis anos.
- O quê? Eu te dei isso? - perguntou rindo e eu concordei o acompanhando nas risadas. - Como é que se lembra desse presente horrível?
- Ei, não foi horrível! Eu gostei bastante.
- Gostou tanto que nem sabe onde ela está.
- Está na casa dos meus pais, tá legal? Quer ligar para a minha mãe para confirmar?
- Não quero incomodar minha amada sogra com as suas mentiras. - abri a boca de forma engraçada, como se não acreditasse no que ele disse e o vejo rir instantemente. - Minha vez agora. - afirmou assim que o riso foi controlado. - Aonde nós fomos na manhã seguinte em que te pedi em casamento?
- Fácil. Jogar golfe e depois almoçamos naquele restaurante caro perto da casa dos seus pais.
- Nada disso. Nós fomos àquele festival de moda do outro lado da cidade, que você implorou para que eu fosse junto na esperança de eu comprar um presente de noivado caríssimo para você.
- Meu Deus, é mesmo! Como me esqueci disso? - meu espanto era real, que até levei as mãos à boca. A velocidade em que o tempo passava era absurda e nem percebia que minha memória voava assim como os anos nesse planeta. - Aquele festival foi demais!
- Você estava mais empolgada em ganhar o tal vestido com pedras azuis e tecido de sei lá o quê, do que apreciar as roupas super legais que estavam na passarela.
- Tudo bem, tudo bem. Eu admito que sonhei com aquele vestido durante meses. Mas eu gostei de estar lá com você. - acariciei suas mãos. - Principalmente quando provei o vestido e você me encarou como se fosse um anjo.
- Mas você é um anjo. - sorri sem graça ao ouvi-lo e senti seus belos olhos azuis fitando-me. - O anjo mais lindo que eu já vi. - acariciou minha bochecha delicadamente. - E naquele dia eu tive certeza de que você era a mulher perfeita para mim, apenas por enxergar o brilho nos seus olhos quando te deixei em casa, e tive a honra de ouvir o eu te amo mais sincero que já recebi.
- Sabe que eu falei aquilo só porque você comprou o vestido, não é? - brinquei e logo sinto uma almofada ser arremessada contra o meu rosto.
- Você me paga, dona S/N.
- Eu tô brincando, amorzinho. - abracei Niall com força, a ponto de fazê-lo deitar no sofá e ficar em cima dele, alternando os vários beijos que deixava em seus lábios, rosto e pescoço. - Eu realmente disse o eu te amo mais sincero para você aquele dia porque sabia que seria o melhor marido do mundo e entreguei todo o meu amor para você ao responder sim no dia anterior. - o sorrisinho dele fazia parte das lista chamada “ Por que me apaixonei por esse homem”. E com toda certeza, tal ação estava no top 5 dela. - Apenas confirmei o seu pedido sendo totalmente verdadeira quando falei que você sempre será o amor da minha vida. - os olhos de Niall estavam fixados nos meus e vi o sorriso apaixonado aumentar em seus lábios à medida que me declarava.
- Eu nunca, nunquinha vou me arrepender de ter escolhido você para dividir todos os momentos da minha vida. - agora fora a minha vez de bancar a esposa hipnotizada pelo amado e sentir meu coração gritar de tanto amor. - E digo mais, se eu escolhesse outra, com certeza não seria tão feliz e realizado como sou ao seu lado. Você deixou tudo perfeito e eu não vou cansar de dizer que te amo com todas as forças, todos os dias em que passarmos juntos. - a distância mínima que existia entre nós foi quebrada quando nossos narizes relaram um no outro e por fim nos beijamos docemente, escorrendo paixão e muito carinho naquele ato simples porém tendo devida importância em nossas vidas.
Por mais que o beijo estivesse gostoso, Niall parou assim que escutou o forno apitar, levantando as sobrancelhas, animado pelo resultado da sobremesa.
- Pronta para saborear a mais nova delícia do seu marido? - questionou divertido.
- Sempre, babe!
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xoxo
Ju
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maluistyping · 4 years
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Não conseguia parar de olhar no relógio. Minha barriga doía de nervoso. Não queria entrar para a consulta médica antes que o Raphael chegasse. Não sei porque tanto nervoso.
Bem, faz duas semanas que não vejo ele. Isso seria normal se a última vez que nos vimos foi quando ele terminou com nosso namoro de mais de dois anos. Acho que faz sentido estar nervosa.
O telefone toca. É ele. Meu coração palpita. Será que ele não vem mais? Atendo. 
Onde você tá?
No médico. Esperando.
Já to indo.
Beleza.
Não sei quando me tornei tão insegura. Com certeza, foi no dia em que ele resolveu acabar com tudo. Meu coração ainda dói, fisicamente. E nem é de saudade, já que ele não deixou de me mandar mensagem. Principalmente dizendo que me ama. Talvez seja por isso. Porque ele torna tudo mais confuso. 
Continuo jogando qualquer joguinho no meu celular tentando não focar no meu nervosismo. Queria consertar tudo. Mas nem sempre há o que ser consertado. Ele então entra na recepção onde eu estou aguardando por ele, mais que pelo médico. 
Oi
Oi, suspiro. Não sei se deveria abraçá-lo. Eu queria abraçá-lo porém ele senta rapidamente ao meu lado e então não o abraço. 
Já foi atendida? 
Ainda não. Estou esperando. 
Não posso ficar muito, vou ao cinema com meus pais.
Sério? Ver qual filme. Vou ver Rei Leão hoje com o pessoal. 
Vou ver Rei Leão também. Feliz aniversário, inclusive. 
Sim, era meu aniversário e eu estava no consultório médico encontrando meu ex namorado. Seria do feitio dele me levar um presente, como ele vai fazer dali uma semana quando resolver que quer voltar. Acho q ele não queria me agradar. Talvez com medo de passar a mensagem errada. 
Acho que não deve demorar tanto mais, eu disse. E a consulta em si deve ser rápida. Ele só vai limpar meu nariz.
Dói? 
Não. Dá até um alívio. Na primeira consulta o médico tirou várias casquinhas de sangue de dentro do meu nariz, foi ótimo!
Que nojo. Você sempre foi meio nojenta assim.
Eu sei. 
O médico então chama, não sabia se ele entraria comigo ou não. Mas ele se levanta também. Nós dois entramos. 
O médico pergunta então o que ele é meu. Não consigo responder. Meu impulso é ser ríspida e dizer ex namorado. Mas então Raphael engole seco e responde “amigo” antes que eu pudesse processar qualquer resposta. 
A consulta acontece rápido como esperado. Andamos até o ponto de ônibus juntos. 
Como vai o trabalho?, perguntei. Está gostando?
Bastante. É bem tranquilo. Não tem muita coisa pra fazer ainda.
É, você comentou. 
Mas é bem bom. Só tem menina trabalhando então não tenho que fingir que sei de futebol. 
Isso é bom.
Nós rimos. 
Você cortou o cabelo?, ele pergunta. Não que ele tenha notado, eu postei no instagram ontem.
Sim, estava precisando. 
Ficou ótimo. 
Obrigada. Posso te dar um abraço?
Ele me abraça forte. Me envolve nos seus braços e é bom escutar o batimento cardíaco dele enquanto isso. 
Queria que você me beijasse, eu disse. Algo em mim achava que se ele me beijasse tudo poderia se resolver.
Malu, somos só amigos agora. Não posso te beijar. 
Você nunca teve problemas em beijar suas amigas.  
Malu, não. Eu te encontrei hoje porque somos amigos.
Bom, meu ônibus está vindo. Obrigada por me encontrar. 
Quando estou quase entrando no ônibus, ele vem até mim e me dá um selinho rápido.
Feliz aniversário. 
Ele entra em outro ônibus e vai embora. Lágrimas escorrem pelo meu rosto sem eu querer. Dói demais ainda. Será que ele está mais feliz? É difícil saber, ele sempre foi bom em esconder o que estava sentindo. Eu queria fazer durar aquele momento ao máximo. De um modo parecia que aquela seria a última vez que nos veríamos. Não foi. No dia seguinte recebi uma mensagem dele dizendo que sentia muita falta. Eu também sentia. Nunca entendi porque nós não podíamos simplesmente ficar juntos.
Nossa história não parece ter terminado ainda.
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ladyofchaos · 5 years
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Nosso Primeiro Mês
Hey amor, quem imaginaria que esse dia ia chegar? Um mês, primeiro de muitos, primeiro daquela certeza elevada ao infinito%
Heeeyy, eu queria te enviar esse texto exatamente à meia noite, porém em decorrência de “minha mãe é neurótica kkkkk” eu sei que não vou poder te entregar isso pessoalmente(virtualmente falando) e caralho, como isso dói.
Pqp, eu nunca imaginei que fosse gostar de alguém assim, quem dirá amar.
No momento em que você me chamou a primeira vez (sim, exatamente aquela para trocar de servidor) eu senti que havia alguma coisa que ligava nós dois, que eu tinha que conversar com você, desenvolver o assunto, te conhecer melhor.
Bem, eu te conheci melhor e pretendo conhecer ainda mais, cara, tu supera meus padrões idealizados (ou fez a revolução neles), sinceramente, você é primeira pessoa que eu de fato apresentaria para a minha mãe, tu é diferente, você é especial. Tu é perfeito para mim.
Tu vai me achar a pessoa mais louca do mundo, se eu disser que sei a data exata que você enviou a primeira foto sua?(29/03/2018), okaaayy, eu sou obcecada por datas, eu posso esquecer tudo, mas sempre me lembro dos momentos e das pessoas que me marcaram, como você (você está eternizado aqui dentro, um mundinho todo seu para reinar bebê <3 ).
EU AMO VOCÊ, e sim, esses parágrafos estão desconexos entre si, mas releve kkk, é muita coisa para escrever, quero colocar tudo, mas tudo parece  demais, porém menos que isso não é o suficiente.
Jesus, eu amo todas as nossas conversas, digamos que nós temos um jeito bem peculiar de conversar e se entender kkkk, e um jeito mais peculiar ainda de se conhecer (eu amo isso, se é que tu me entende).
Eu realmente não acreditei que você estivesse me pedindo em namoro no dia doze de junho, DIA DOS NAMORADOS, primeiro porque, eu já tinha promessas passadas de que, esse seria um dia inviável para começar a namorar, porque a pessoa iria me marcar para sempre. E eu não sei se é verídico falar que eu não acreditei, porque eu creio ter acreditado, eu fiquei em êxtase. Tu me surpreendeu pra caralho,e eu te amei ainda mais por isso.
Eu sei, palavras de baixo calão são meio deselegantes, mas nada expressa melhor os sentimentos e as emoções profundamente do que elas, elas dão um grau de profundidade que palavras simples e supérfluas não conseguiriam dar.
Sabe qual é meu maior medo? Não ser o suficiente para você, eu tenho medo de tu cansar de mim algum dia, eu ficaria perdida e sem chão, sinceramente, é tanto que eu não pretendo nem pensar nisso. Eu quero ser mais do que o suficiente para você, eu quero ser a pessoa que tu procura quando sente que ninguém mais te entende, eu quero ser a pessoa que te conforta e te deixa feliz, aquela que tu conhece como porto seguro, que está sempre com você independente da situação, quero ser a pessoa que te apoia sempre(e vou ser essa pessoa), quero ser a pessoa para quem tu conta teus sonhos mais loucos, sem medo do julgamento (porque eu nunca julgaria), quero ser mais que namorada, quero ser amiga e confidente, quero estar presente em todos os momentos que você precisar( e até quando não precisar), e mesmo que distante agora, estarei lá de alma. Mas, se por acaso, em algum momento, tu sentir que as coisas estão estranhas, simplesmente conversa comigo tá? Chega e me fala, e vamos resolver isso juntos, só não me deixa pensar que não é nada, a não ser que não seja nada mesmo.
Tá, eu sei que pode parecer clichê, mas eu nunca imaginei que fosse sentir tantas saudades de alguém, como eu estou sentindo de você agora. Isso é surreal, eu penso em você o tempo todo, fazendo qualquer coisa, tudo dá um jeito de chegar até você, e eu começo me perguntar como você está, o que está fazendo... E é horrível não ter um canal direto de comunicação com você, isso me deixa frustrada pra caralho. Eu só não penso em você quando estou dormindo, mas aí eu sonho com você. Eu não posso ouvir música, pois eu acabo ligando elas a você, aí eu lembro ques estou sem celular... e que não consigo alar com você o tempo todo, mesmo essa sendo minha vontade. Estava lendo hoje de tarde e te relacionei com o personagem principal, na real, acho que vou aceitar o que o Lucas disse “estou doente”, doente por você, nunca passei por algo assim antes.
A distância... Maldita distância, como já disse para ti, se a distância fosse uma pessoa ela iria sofrer em nossas mãos, deveras. É horrível te querer aqui do meu lado, querer tocar em você, te ver sorrir pessoalmente, ouvir o timbre exato da sua voz, sentir a sua presença, colar em você e não soltar mais, e não poder. É horrível não poder ver seus lindos olhos de perto, e ver como eles mudam de cor dependendo do clima, humor, momento... É tanta coisa que às vezes penso que vou ficar louca.
Eu amo você, já disse isso hoje? Ahhh, eu sei que sim, mas estou confirmando...
Mag, my Little Big Mag, meu Mag Man (agora eu explico essa história-história essa da qual tu nunca ouvi falar kkk- por favor, não leve o significado de Madman ao pé da letra, na real, não escute a música kkkk-porque eu não escutei- leve em conta apenas que, Ozzy Osbourne é um dos maoiores nomes do rock, e que, ele é casado com, Sharon Osbourne, e que, ele é chamado de Madman, e, Mag e Mad, são palavras com grafias parecidas.... (não sei porque eu estou te explicando algo que não tem sentido nenhum kkkk), na real, eles são um dos casais mais fodas e mais admirados mundo da música, e são incríveis enquanto pessoas, me de qualquer forma, não tem muito sentido mesmo... só quis te explicar um  pouco de como a pessoa confusa aqui pensa kkk)
Eu sempre vou te apoiar em tudo o que você fizer, sempre, porque você tem a capacidade de conquistar o mundo se quiser, você é incrível e sempre faz o possível e o impossível  para chegar onde quer, tu é um levantador sensacional, vai chegar muti longe, tu é também um jogador de handebol excelente ( e ótimo professor <3 , vale destacar). Fora todos os outros esportes, tua dedicação é sem limites. Eu vejo isso pela gincana, vocês com certeza vão ganhar, não existe equipe mais empenhada que vocês, vocês dariam o sangue se precisassem, poxa, se esforçam pra caralho, eu não ficaria na escola um dia todo, nem se me pagassem, e tu faz isso com gosto(sem nem dizer que você ama a escola né?) kkk Eu admiro isso.
Esse texto está ficando enorme em um sentido não natural... O problema é que eu não sei se estou perto de terminar, e faz quase uma hora que estou escrevendo kkkk, se bem que, tu sabe que eu tenho um fraco por ‘Bíblias’.
Sabe, sempre que eu tenho alguma espécie de paranóia, eu releio o teu texto, ele me sustenta, me tira todas as dúvidas, me deixa bem. Li o meu texto de novo esses dias... E tem exatamente tudo o que eu te falaria, é tudo real, e aquela era uma época de incertezas, eu não sabia o que seria de nós, mas sabia o que tinha de te dizer, eu sentia isso. Falando em sentir, você é maravilhoso em muitos sentidos, fazia muito tempo que eu não tinha visões... Depois de você, elas ficaram cada dia mais frequentes, e eu amo isso... Amo o fato de tu me fazer bem até nesse sentido, amo o estado de que, estando bem contigo, eu estou em harmonia com o Universo. Tá, infelizmente eu sonhei que iria ficar de castigo... Mas eu não poderia prever quando nem como, mas acredite, o que vem depois disso compensa, faz valer a pena esse sofrimento (não que eu goste de justificar sofrimentos que poderiam ser evitados). De qualquer forma, eu sei que não vou ficar muito tempo de castigo... Não sei se minha mãe aguenta mais três dias... Ela está se sentindo muito culpada, fora que, eu tenho meus meios para sair do castigo, ou burlá-lo pelo menos... Só.... “HOLD ON’ <3
AMEI conhecer seus amigos, eu tenho certeza que você está rodeado pelas melhores pessoas que poderia encontrar (exceto  eu, que estou meio distante). Amei especialmente a Gaby, ela é louca kkkk, e eu gosto disso, parece comigo.
Me desculpa, por ser chata, fria, paranóica, irritante ou impertinente às vezes, de vez em quando eu sou uma taipa para demonstrar reações, fora que sou lerda né... Mas eu te amo, só me desculpa pelos meus vacilos nesse lado.
Tu é a única pessoa maravilhosa o suficiente para me mandar memes quando estou na bad (vulgo tpm), tu não tem noção do quanto eu te amo por isso.
AHH, no geral a gente combina, gostamos de exatas, amamos café, MEMES SÃO PARTE EXISTENCIAL DA VIDA, precisamos ir na Tomorrowland juntos, porque a Tomomorrowland é muito maravilhosa. Tu vê Paris como teu lugar ideal e eu amo a energia da França(sdds do tempo que eu falava francês kkk). Esqueci de falar que, no resto ou a gente se conecta ou se completa, de qualquer forma, é sintonia perfeita
No que tu precisar, eu vou estar aqui sempre, para te ajudar, te apoiar... Para tudo, não vejo a hora de te ver e te tocar. Eu nunca esqueço uma aposta(digamos que nós poderíamos entrar para o Guinness com essa...kkkk)
Nós temos fetiches muitooo estranhos, confesso que, quando tu mandou aquela foto da gincana, que tu estavas de pijama... O primeiro lugar para onde eu olhei foram as tuas panturrilhas kkkk. Um dia a gente realiza esses fetiches todos.
 Topa ir para Ibiza? É um dos lugares que eu preciso conhecer antes de morrer, o outro é a casa da minha sora, vulgo sua mãe lindaaa <3 kskkks
Tá... Eu acho que depois te der escrito o novo testamento inteiro(que eu não li kkk), eu posso dizer que acabeeeii ( tu deve estar cantando aleluia).
Tá, digamos que eu escrevi um pouquinho(ata) demais... 
Prometo te mandar mil e dois áudios quando recuperar meu celular, inclusive o da musiquinha chata de elevador com teu nome kkk. Ahhh,eu quase esqueci, é tanta harmonia que, tem até meu signo no teu nome ksksk(sim, eu amo tudo que é exotérico). <3
TE AMOOOOOOOOO, FOR CARALHO, FOREVER, FOR EVER. SKSKKSK
SAUDADEEEESS.
TU É MEU, SÓ LEMBRANDO. 
Meu bebê, meu anjinho, meu rei, minha vidinha....
Só tenho a agradecer ao Destino, porque isso foi coisa D’ele. (claramente, eu também tenho que agradecer a todos Os Seres Superiores de Luz <3), Também agradeço a você, por ter me encontrado.
TE AMOO
Happy first month for us baby <3
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1dimaginesworld · 6 years
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Imagine Louis
Antes de tudo  quero agradecer a você, pois sem vocês esse tumblr não estaria ainda de pé, então muito abrigada! ( Esse imagine é para "celebrar " 1 ano desde que criei o tumblr (10/5/17 (desmaio jfhudgbidbgii) 
 Parte 1
(S/n) on
Louis: Fazendo comida? - senti alguém atrás de mim, era meu "ficante".
(S/n): Louis! -sussurrei e desgrudei dele - Se sua mãe aparecer aqui me considere uma garota decepada!
Ele apenas riu e se desgrudou de mim. Eu e Louis quase fomos namorados, quase pois ele me pediu e eu recusei disse que seria arriscado, Louis é futuro herdeiro do trono e sua mãe não gosta da aproximação dele com as criadas.
(S/m): Louis! - fez referência, ele havia dito para minha mãe para não chamá-lo de príncipe ou algo assim. Minha mãe não sabe nada sobre nós dois, se ela souber capaz ter um infarto! - Oque está fazendo aqui? (S/n) está fazendo algo errado?
Louis: Não, de forma alguma dona (S/m), só vim ver qual seria a prato, estarei no jardim! - dito isso ele saiu e eu que não sou burra nem nada, senti que foi uma indireta essa "estarei no jardim".
(S/m): Você e o príncipe..... (S/n) você não pode ter nada com ele! Coloque isso na cabeça - se aproximou de mim, agora ficaria serio! - eu e você dependemos disso. Além do mais logo logo uma princesa vem ai para ser a futura rainha.
(S/n): me afastei dela, como Louis não me falou isso? - Não tenho nada com o príncipe mãe, vou ao meu quarto. - Foi bem esfarrapada, mas eu tinha que saber logo essa história de princesa.
Fui ao jardim à procura de Louis.
(S/n) off
Louis on
Jay: LOUIS!
Me levantei rápido do banco qual estava, minha mãe gosta de tudo na hora.
Louis: Esqueci de levar a Daisy para a...
Jay: Não é isso meu filho, é sobre sua convivência - olhei estranho para ela, eu nem saia direito - Jordana me disse que todos os dias você fala com a tal de (S/n), que é plebeia.
Parabéns Jordana, fofoqueira! Essa menina é arrumadeira de quartos aqui do castelo, a única qual minha mãe conversa, e a única que vive dando em cima de mim. Se bobear essa plebeia nem virgem é!
Louis: Jordana fala demais! - tentei andar, mas ela me segurou.
Jay: SE você não parar, a plebeia mudará de castelo ou até de pais, e você não quer isso quer? - engoli seco e neguei com a cabeça - Ótimo, vai se arrumar a família real de Hendesburg vira hoje.
Minha mãe saiu e eu me tornei a sentar no banco, como eu iria falar com (S/n)?
(S/n): E verdade? - olhei para ela e seu rosto estava vermelho, havia chorado - Porquê não me falou? LOUIS! - me sacudiu.
Louis: QUE SACO (S/N)! Minha vida tá um lixo e você vem com manha, além do mais não somos nada pois VOCÊ não quis. Você escutou minha mãe, SAIA!
(S/n): L.....Lou.... - se assustou.
Louis: ANDA!
Troy: Ela está te incomodando majestade? - um dos guardas do castelo apareceu atrás de (S/n).
Louis: Retire ela daqui! - no mesmo instante Troy saiu puxando (S/n).
[...]
Sra.Hendesburg: Olá Louis! - veio me comprimentar.
Louis: Príncipe, Príncipe Louis! - apertei a mão dela.
Sra. Hendesburg: Sim, essa é minha filha, Amalia. - empurrou a garota para mim.
Depois de muita lenga-lenga de todos minha mãe anunciou o jantar. Essa Amalia é outra oferecida, está mais para Jordana do que Amalia...
Louis off
(S/n) on
(S/m): Leve esse peixe para a mesa (S/n)!
(S/n): Mãe.... estou passando mal! - não queria ver Louis, não depois do que ele causou.
Flashback on
Troy: Ela está te incomodando majestade? - um dos guardas do castelo apareceu.
Louis: Retire ela daqui!
O guarda me segurou pelo braço e começou a me puxar, quando chegou na entrada de um beco que tinha lá ele me soltou.
Troy: A rainha está de olho em você garota, abra os olhos.
(S/n): A rainha não sabe oque fala, e você fica obedecendo à ela igual um cachorro!
Jay: Uhum, uhum! - olhei para trás e la estava ela - Que feio querida.... que feio. Garota - ela me segurou, e mais forte que Troy - nunca mas nunca mais ouse a dizer isso. Troy leve essa daí para o lugar devido.
Flashback off
Agora estou aqui, com as costas cheia de vermelhões.
(S/m) : VAI LOGO (S/N)!
Entrei na sala de jantar do castelo e todos olharam para mim, a rainha foi a qual mais me encarou e Louis apenas abaixou a cabeça.
(S/n): Licença. - falei assim que coloquei o prato na mesa, quando eu estava saindo a princesa esbarrou em mim e o vinho derramou em seu vestido.
Amalia: CRIADA! Grrrrrr, olha oque você fez, PRAGA! - todos estavam me olhando novamente, eu só queria enfiar minha cara no buraco!
(S/n): Perdão, perdão - tentei limpar e ela bateu em minha mão.
Amalia: Não encoste em mim! - falou em um tom desafiador - Princesa Lottie pode me emprestar um vestido? - mudou o tom, que falsa!
A princesa e a Amalia (qual me recuso chamar de princesa) sairam, e eu ia fazer o mesmo só que a rainha me chamou para ir no canto.
Jay: Terei que tomar algumas atitudes com você criada...
(S/n): Rainha eu não fiz absolutamenete nada!
Jay: NÃO me responda novamente! - falou um pouco alto, o suficiente para todos olharem para mim - RETIRE-SE.
[...]
Passei o resto da noite chorando, havia vários motivos e ninguém poderia saber.
(S/m): (S/n) saia desta cama, e vá fazer as tarefas de amanhã cedo!
(S/n); Você nunca me entende, eu te peço por favor me compreenda.... pelo menos ma vez.
(S/m): Estarei te esperando  na cozinha, tem legumes para lavar. - ela simplesmente me ignorou e saiu, tornei a deitar e chorar.
Louis: Posso entrar? - apareceu alguns minutos depois da minha mãe sair.
(S/n): Vai me humilhar novamente? Mandar um guarda me levar para longe,e depois levar tapas?  
Louis: Eles te bateram?- falou surpreso, como assim ele não sabia? - É proibido bater em mulheres! 
(S/n): Talvez sua mãe não ache isso....  tenho muito a fazer Louis, licença - embora não quisesse ir eu tentei ir.
Louis: Perdão, eu não quero me casar com Amalia. Ela é egoista, rude, alem do mais é feia - riu - quero me casar com você, porém não tenho escolha, Esse é meu mundo!
(S/n): Vamos fugir Louis, vamos para outro país. Fiquei sabendo por bocas que existem outros lugares onde não se existe te rei nem rainha, vamos ser felizes! Eu e você..
Louis: Me deixe ver seus ferimentos... - sabia que ele estava desviando assunto, mas mesmo assim comecei a tirar meu vestido para que ele visse minhas costas.
Com calma ele tateou as marcas, sua mão estava gelada então me causou arrepios.
(S/n) off
Louis on
Louis: Quem fez isso? - ela se virou, estava com vergonha suas mãos cobriam seus seios, sem pensar pontilhei com meus dedos a região acima deles.
(S/n): Eu não sei Lou, não vi nada na hora estava escuro.
 Abracei-a tentando passar algum tipo de confiança, só de pensar que alguém da minha família mandou fazer isto é bem triste. Ela retribuiu o abraço e me olhou, selei nossos lábios em um beijo calmo, e nesse instante comecei a sentir meu membro endurecer.
Louis: Acho melhor pararmos - desgrudei dela.
(S/n): Eu quero! Quero muito!
..................................
CONTINUA!
Espero que gostem <3
Especial 1 ano de 1dimaginesworld
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brunoronald · 5 years
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Prof Friedrich –  Parece até que quer  aulas particulares  só que infelizmente eu não tenho tempo , estou fazendo  doutorado . O que eu recomendo a você é que se dedique mais aos estudos deixando  de lado algumas coisas menos importantes e  faça exercícios.
Lenna –   Farei sim.
Prof Friedrich – O assunto era só sobre isso  ?
Lenna –  Era.
Nina – Era no entanto   vamos espera-lo  terminar de lanchar não é verdade ?  E ai   iremos embora todos juntos. Se  pudesse fazer uma visita ao passado que período escolheria ?
Prof Friedrich – Sem dúvidas o período sobre o qual eu preciso escrever na minha tese de doutorado  que é o absolutista. Um poder ilimitado e concentrado nas mãos de um único homem , o rei  capaz de julgar , absorver e guiar a  todos supostamente com  um sabedoria infalível vinda dos céus.
Nina – Se o senhor   tivesse esse tipo de poder em  mãos , o de governar sem limites e sem ser responsabilizado pelos meus atos o que faria ?.
Prof Friedrich –  Tentaria criar um Estado justo . Não imporia  minhas vontades por meios militares .  A crueldade é só uma maneira  de demonstração de força  que pode ser eficaz  por um período  mas logo gera revolta no povo que pode afrontar  o seu rei com ainda mais crueldade como resposta a opressão dele.
Nina –  Se houvesse uma  tentativa de golpe  para tirar-lhe do trono que lhe é de direito ainda assim não usaria a maquina militar para  se defender ?. E se fosse o povo o autor do golpe  , não mataria pelo menos um terço deles para que se acuem  permanente de  volta em suas casas  para que o senhor    mantenha seus privilégios   como o  regente ?
Prof Friedrich –  Essa é uma boa pergunta . Os reis por não conhecerem as necessidades dos governados , se trancaram em seus castelos e tomaram atitudes incompatíveis com os anseios populares . Se eu nascesse como um monarca dificilmente entenderia os que estão abaixo de mim , é o  ponto cego . Como saberia se a revolta contra mim é justa ? Provavelmente eu pensaria que era injusta então poria o exercito  a disposição contra os rebeldes.
Nina –  Lenna , e se você tivesse poder ilimitado?
Lenna –  Eu não gosto de comandar  então daria a gerencia parcial  do meu reino a alguém mais competente.
Nina –  É esperta ! Se algo desse errado em seu império você responsabilizaria  o gerente e o daria   ao  povo para que eles se vingasse  dele e não de você pelo fracasso.  
Prof Friedrich – E você Nina se controlasse um Estado  ?
Nina –  Eu me expandiria  , engoliria os reinos vizinhos menores para anexar ao meu .
Prof Friedrich –  Ganancia e audácia.
Nina –  Só um pouco.
Lenna –  O senhor tem quantos anos ?
Prof Fridrich  - Vinte e seis.
Lenna –  É  só dez anos mais velho que eu . Que dia é seu aniversario ?
Prof Friedrich –  Quinze de novembro.
Lenna – Ah então o senhor é  do signo de escorpião , eu nasci no dia  nove de janeiro , sou de capricórnio.
Pro Friedrich –  Essa coisas de signo nunca me interessaram muito até porque não tem nada de cientifico e comprovado  nisso mas  o que os astrólogos dizem sobre  quem é de escorpião ?  Vamos ver se condiz com o que eu sou.
Lenna –  Seu elemento é água , seus  planetas regentes são  plutão e marte...
ProFriedrich –  Já achei uma coisa errada ai , se meu elemento é água , porque  meus planetas regentes são planetas  com escassez de  H20 ?. Meu planeta regente deveria ser  Netuno não ?.  
Lenna –  Posso continuar ? .
Pro Friedrich –  A vontade.
Lenna – As pessoas de escorpião são inteligentes , ardilosas ,  sarcásticas ,  modernas ,  cabeças quentes...
Pro Friedrich – Você não deu nenhuma característica  exclusiva  a qual não possa ser aplicada a qualquer outra pessoa que não seja do meu signo.  Quer dizer que não pode existir uma pessoa de escorpião que não seja o total  oposto dessa descrição?. O truque desses pseudos astrólogos de jornal  é elogiar bastante e depois soltar alguns e outros aspectos de aspereza a  personalidade  de quem se consulta nos horóscopos .
Lenna –  Nós quando nascemos recebemos  energias cósmicas   que vem dos planetas , essas energias nos influenciam  ao longo de nossas vidas  ajudando-nos a formar nossa consciência ,nossa percepção sobre o mundo e no que nele existe .  São muitas nuances  por exemplo a Lua nos  dá caráteres emocionais , força Saturno , amor  Vênus  isso  é somos receptores dessas forças emanadas e oriundas dos astros.
Pro Friedrich –  Isso é excêntrico demais .Você é supersticiosa , costuma fazer simpatias ?
Lenna –  Não exatamente simpatias . Eu gosto de amuletos da sorte e de proteção . Em casa eu tenho varias gemas,  a  ágata rosa  é uma pedra  que ajuda nos relacionamentos  ,  a  de obsidiana para absorver energias negativas , também possuo  um apanhador de sonhos  para evitar pesadelos .
Pro Friedrich –  Joga Tarô ?
Lenna – Queria jogar.
Prof Friderich –   Mas você é protestante  não deveria  depositar sua fé em  meros objetos   culturais . Por que as cartas  podem prever o  futuro ? Como baralhos ordinários  repletos de símbolos   alcunhados de  ‘’ místicos ‘’ conseguem se conectar  a nossa vida e decifra-la de uma maneira tão banal ?.   Quando você escolhe uma carta  especifica entre as outras para uma cigana lê-la  você não foi predestinada a escolher a carta , simplesmente você a  escolheu de uma maneira randômica , aleatória , não foi um espirito ou o universo que sinalizou  que a carta que deveria puxar é essa ou aquela .  
Lenna – Vai me dizer que nunca teve uma intuição  sobre as escolhas deveria fazer em sua vida  ?.
Prof Fiedrich – Tive sim .
Lenna –  Então como pode comprovar que  a sua intuição não foi um sinal vindo  de um mundo espiritual bem mais amplo que do que podemos conceber  e que as formas  que esse mundo espiritual tem de nos mandar mensagens sejam por essas coisas banais como cartas de Tarô ?.  
Prof Friedrich –  . Profetas sim recepcionavam  o futuro   a partir de uma  vislumbre  permitido por Deus .  Deus Outorgaria   que algo tão valioso como o nosso  destino fosse apresentado por qualquer  meio como búzios e bolas de cristais ? . Acredito sim que o mundo espiritual pode nos mandar sinais e essa ser a origem  da intuição   mas não acho que o mundo espiritual vá ser manifestar sobre  o amanhã em  Nipe de Ás de Copas .
Nina – Eu concordo com professor .
Prof Friedrich –  Não compraram esse bolo só para me bajular né ?.
Nina  –  Foi sim . Todavia o intuito não  é de bajula-lo para conseguir boas.
Prof Friedich –  Lenna eu a ofendi ?.
Lenna –  Não . Achei interessante o seu ponto de vista mas se quiser que eu faça seu mapa astral um dia , ele pode lhe esclarecer muitas coisas .
Prof Friedrich –  Vou querer sim . Eu não nego o conhecimento. Se formos conversando mais sobre signos e eu for compreendendo quem sabe eu passe a acreditar.
Lenna –  Ai está uma característica de quem é  da casa oito a  de Escorpião , ser bem  cético e   são bastante difícil de mudar.
Pro Friedrich –  Que amuleto recomendaria para que eu consiga defender  com primor  a minha tese de doutorado  na  banca ?
Lenna –  Acho que pelo  seu jeito , seu formalismo  , seriedade  e competência  o senhor não vai precisar de sorte .
Prof Friedrich –  Obrigado.
(  Você encontra meus outros trabalhos nos seguintes lInks )
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louiseldiablo · 8 years
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Little White Lies
Parte dois
Dias atuais. Quatro dias para a formatura.
Muita coisa tinha mudado para Harry desde o fim da banda, ele não lembrava bem em que época tinha decidido que era o tempo de casar, às vezes quando ele deita na cama apenas acha que queria alguém que precisava dele, e Susan dava essa impressão, o tempo todo, ela ficava em seu pé como se a partir do momento em que se afastasse três metros de Harry se tornasse impossível respirar. Hoje ele se arrependia um pouco disso, ele poderia ter esperado, Niall nem tinha casado ainda e era mais velho que ele. Os meninos não se viam pessoalmente sempre, mas estavam em contato. Zayn e Perrie finalmente se casaram e Harry pode dar seu presente, Louis estava totalmente dedicado ao Doncaster Rovers e Niall e Liam estavam ainda no ramo musical como empresários. Ele foi parar no meio acadêmico, o que era para ser apenas uma visita a uma faculdade se tornou um financiamento para os projetos estudantis e depois de um tempo Harry já era membro honorário importante por lá. A personalidade em si não tinha mudado muito, Harry ainda é muito dedicado a tudo que ele se compromete, menos Susan, o que fazia ele duvidar de seu caráter, ele não devia trair sua esposa, nem deixar S/N com a vida empacada, ele tinha certeza que ela estaria com algum cara de faculdade se ele não fosse tão mesquinho, se ele não precisasse tanto dela para dizer que gostava e precisava dele, e por ser egoísta Harry não deixaria a menina ir embora, e faria o possível para ela ficar, para ela continuar sendo a que faz ele sentir como se tivesse vinte e três que nem ela e não trinta. Harry estava dirigindo para uma área privada, desconhecida por qualquer pessoa que passasse por lá e não soubesse de sua existência. A pequena cabana no meio da floresta e ao lado do pequeno lago, seu segredo.
S/N
Faltavam quatro dias para me formar em Medicina e finalmente começar a exercer a minha especialização, depois de juntar cartas de recomendações de professores e mandar para diversos hospitais tinha conseguido uma vaga garantida em uma clínica na Austrália especializada em doenças motoras. Toda essa pressão foi o suficiente para convencer meus amigos que eu precisava de um tempo sozinha em vez de festas. Eu precisava de todo tempo com Harry que eu pudesse ter, nós nunca falávamos de nada que interferisse em nós quando estávamos juntos, Harry sabia de minha mudança de continente, sabia de minhas ambições e também devia saber quantos quilômetros nós estaríamos de distancia um do outro, eu sei pelo menos, é o suficiente para não deixar ele dar uma escapada durante o dia, há não ser que ele tenha um jato e metade do dia livre. Eu dirigia até a cabana escondida no meio da mata, nosso plano inicial não era esse, Harry sempre disse que queria uma casa na praia e um cachorro enorme, mas acho que ele não enxergava o que nos impedia de fazer isso, nunca entendi porque Harry não pedia o divórcio de uma vez e deixava Susan, eles nem tem filhos e ele vive reclamando de como ela o coloca para baixo. Pensar nisso me faz ficar de mau humor, então presto atenção na localização do sol quase se pondo e sinto o vento balançando meu cabelo para então imaginar Harry comigo dentro daquele carro. Nós íamos passar o dia inteiro e a manhã seguinte na cabana, depois eu iria para o AP de Alec com Rebecca para me arrumar para a formatura, Harry também tinha que estar lá já que era o maior colaborador da universidade. Quando estacionei na garagem de duas vagas o carro de Harry ainda não estava lá, o que me dava tempo de tomar um banho e fazer algo para comermos até ele chegar, eu só esperava que ele viesse. Não que ele seja do tipo que só aparece quando quer, mas eu sempre penso que algo vai acontecer e ele vai me deixar em segundo plano.
Narrador
Já estava no começo de tarde quando Harry conseguiu sair de casa com a desculpa de acompanhar mais uma das experiências em qualquer Uni por aí, Susan apesar de não suportar essa intromissão de Harry no meio acadêmico não reclama mais, pois sabia que só iria causar mais discussão e seu marido fazendo mais um dos dramas que ela não suportava. Harry tentou não deixar a nuvem negra Susan atrapalhar seu humor, ele queria estar intacto quando chegasse à cabana escondida no meio das árvores e tivesse a impressão que tinha todo o tempo do mundo para ficar com S/N. O sol já tinha a muito tempo descido além do comprimento das árvores quando ele chegou de modo que as únicas coisas que o guiava pelo caminho eram as luzes implantadas na trilha principal, elas iluminavam ao redor da casa, mas não forte o suficiente para poder se ver da orla da floresta. Quando ele entra na casa está tudo tranquilo então ele pensa que S/N está em algum lugar no andar de cima por isso deixa a pequena mala jogada perto da porta e tira os sapatos antes de começar a correr para cima, Harry para no primeiro degrau da escada depois de pensar ter visto algo na cozinha e quando voltou alguns passos concluiu que era isso mesmo. S/N estava de pé em frente ao balcão estilo ilhado que habitava o meio da cozinha, ela colocava duas taças de vinho em cima da mesa com tamanha precisão que até mordia os lábios de tanta concentração. Ela tinha fones de ouvido pendurados e em volume alto já que Harry conseguia ouvir os ruídos da música de onde estava, ele ficou ali parado na porta enquanto ela levava à unha a boca e mordia encarando a mesa com a outra mão na cintura, o rosto da mulher finalmente acendeu como se lembrasse de algo e ela andou até a geladeira se inclinando e quase entrando lá dentro e deixando Harry com uma vista que o fez dar uma pequena risada junto com um suspiro. Harry entrou no cômodo andando como se estivesse pisando em ovos, ele estendeu os braços e bruscamente agarrou S/N pela cintura e a puxou para fora da geladeira, o que ele não contava era com os gritos e o chute desajeitado que levou no alto da coxa, muito perto das joias do rei. - Deus Harry! - ela gritou arrancando os fones do ouvido enquanto respirava ofegante e encarava o homem no chão que deixava as mãos pressionadas na virilha, mas ainda ria daquele jeito infantil, S/N olhou para lá e arregalou os olhos culpada - droga, te acertei aí? - Não, ele está bem - ele falou por fim segurando na borda do balcão para levantar - mas você pode ter que fazer uma massagem mais tarde só para garantir minha saúde - ele abraçou ela pela cintura e colocou um dos fones caídos nele ouvindo a música de Kings Of Leon que tocava no máximo, Harry tirou o fone fazendo careta, S/N sempre ouviu música alto demais. - Sim, você é quase um senhor de idade, poderia me denunciar para a delegacia do idoso se quisesse - ela zombou com a paranoia de Harry com a idade dele e ele a apertou mais sentindo saudades das provocações, já fazia quase três dias que eles não se viam. - Argh, lembrei porque te amo - ela derreteu contra ele e apoiou o rosto em seu ombro o encarando. - E é por quê? - ela perguntou e Harry deu um maldoso sorriso doce. - Nunca fui tão bem alimentado - ele andou até o balcão e riu quando recebeu um tapa sonoro no braço da menina - você que cozinhou? - ele perguntou para S/N que já estava no balcão terminando de fatiar alguns legumes para refogar. - Não, comprei no caminho, queria te alimentar e não te assistir engasgando e fingindo que eu não estou tentando te matar - ela murmurou sorrindo e Harry concordou puxando uma cadeira e sentando para assistir. Depois do primeiro encontro no corredor da faculdade S/N tinha explicado que com “boa em cozinhar massas” ela quis dizer “sei fazer lasanha e macarrão, e mais nada”, o que teria sido um problema se ele fosse intolerante à lactose. Mas ele não se importava se tivesse que fazer academia depois de cada refeição na casa de S/N. - Vai tomar banho - ela falou por fim e Harry pegou uma mecha do cabelo dele e a cheirando. - Estou fedendo? - ela olhou para ele rolando os olhos. - Não, mas você ficar aí me encarando me deixa desconfortável - ele levantou sabendo que ela iria insistir até ele tomar o banho, mas antes andou até o balcão e pegou o rosto dela a beijando levemente antes de abraçá-la de novo - banho - Harry fez um biquinho que por mais impossível que parecesse ficava lindo nele, mesmo ele não tendo mais idade para ser mais tão manhoso, ela sorriu e o deixou beijá-la de novo, mais devagar e muito doce, Harry deixou um pequeno aperto na bunda de S/N que a deixou sorrindo antes de colocar os fones e voltar a cozinhar os legumes, era uma tarefa simples então ela concluiu que podia fazê-la. [...] Depois do jantar Harry e S/N estavam deitados nus no tapete fofo no meio da sala de estar, a garrafa de vinho estava quase no fim e as taças de ambos estavam vazias. Eles tinham simplesmente tirado um cochilo depois de jantar leve e livre de massa graças a algum restaurante e sexo. S/N nunca tinha pensado em sexo como em algo que tinha que acontecer todo dia antes de conhecer Harry, ela não era uma santa, mas apenas não gostava de ficar transando com caras que ela não conhecia, Rebecca sempre dizia que ela devia ter um amigo com benefícios, mas S/N horrorizava a ideia de transar casualmente com alguém e depois ter que ficar olhando para a cara dela nos corredores da faculdade, vai que o bentito resolve espalhar isso pela escola? Já tinha visto alunos sendo expulsos por motivos menos sérios. Mas ela não se incomodava de passar a noite com Harry e no dia seguinte assistir uma palestra na qual ele estaria sentado com o corpo docente a encarando e mandando sinais super discretos de carinho. Harry virou de lado pousou a cabeça na mão encarando as sombras que o fogo da lareira iria deixar na pele cremosa de S/N, ele pegou o pedaço de tecido suave e de cor marfim que ela tinha colocado para ele mais cedo, Harry sorriu sabendo o quando S/N odiava usar essas coisas, mas ele adorava vê-la coberta de sedas. S/N pegou a mão dele e puxou o tecido para longe. - Eu não queria usar isso - ela murmurou ainda acordando com a voz rouca. Harry pousou o corpo em cima do lado direito dela e beijou toda a mandíbula da mesma. - Então porque usou? - ele perguntou inclinando a cabeça dela e deixando mais beijos de penas onde ele alcançasse. - Bem, porque eu sabia que você ia gostar - ela falou sorrindo um pouco e empurrando-o com cuidado para que ele estivesse deitado novamente com ela se elevando sobre ele - você tem estado ocupado ultimamente - era verdade, com a formatura dos universitários chegando o reitor queria que Harry fizesse um discurso para eles e participasse da cerimônia - então eu queria fazer algo especial para você. Harry sorriu presunçosamente puxando-a para montá-lo: - Você é muita boa para mim - ele segurou S/N pela cintura, mas ela deitou no peito dele fechando os olhos e sorrindo, Harry sorriu também e a abraçou - assim eu começo a duvidar de minhas técnicas de sedução. Ela olhou para ele com os olhos espremidos de sono. - Você me deixou cansada - ela fingiu estar exasperada e rolou de cima de Harry caindo com um baque suave para o lado dele, Harry sentou e a admirou por um tempo antes de levantar e se espreguiçar, olhou para baixo e pegou a menina o encarando fixamente de cima a baixo. Harry riu e ela mostrou a língua para ele. - Achei que estava com sono - ele falou provocando. - E estou, admirar não é desejar Styles - Harry abriu a boca e ergueu as sobrancelhas enquanto a pegava do chão e segurava contra seus braços, S/N deixou uma respiração assustada sair antes de enlaçar ambos os braços no pescoço de Harry. Ele subiu as escadas devagar não querendo cair com S/N e chegou até o quarto depois de alguns minutos, S/N até bateu de leve nas pernas dele o mandando andar mais rápido o que só tinha feito Harry retardar os passos e rir quando ela fez uma careta enviesada. Harry colocou S/N na cama devagar e fechou as cortinas do quarto antes de ir deitar com ela, S/N o abraçou pela cintura enlaçando as pernas juntas enquanto Harry deitava a cabeça cacheada em seu peito e fechava os olhos sorrindo de leve. - Pensei que você ia me fazer desejá-lo - ela confessou um pouco surpresa, ela estava mesmo esperando que eles fizessem algo depois do comentário dela. - Hm, agora eu estou com sono - ele falou com a voz abafada - mas eu posso ficar aqui deitado enquanto você faz todo o trabalho. - Seu folgado - ela resmungou e puxou um cacho de cabelo dele fracamente - é a idade chegando - Harry abriu apenas um dos olhos e a encarou firmemente antes de abrir ambos e estreitá-los para ela até que eles fossem fendas verdes embaixo de sobrancelhas franzidas lindamente. - S/N, quando você tive com trinta anos eu vou encher tanto o seu saco - ele falou brincando e depois fechou os olhos e beijou o pedaço de pele da menina debaixo dele. S/N não sabia exatamente se Harry quis mesmo deixar a frase sair daquele jeito, mas ela quase podia imaginar os corações imaginários flutuando em volta da cabeça dela e voando em direção a Harry, afinal ele tinha acabado de dizer que ainda estaria por perto quando ela fizesse trinta, ela queria acordar Harry e dizer que o amava muito mesmo e que também desejava ficar com ele, mas primeiro achou que pelo estado mental que Harry ficava quando estava com sono ele não ia entender, e depois achou que talvez ele apenas quis dizer que não era legal brincar com a idade dele, ou talvez tinha mais de um significado tudo o que ele falava. Ela já estava começando a ficar agitada então parou de pensar nisso e pegou uma mecha de cabelo de Harry a enrolando em seu dedo para formar um cacho. Ela já tinha jeito vários outros cachinhos no cabelo do mais velho quando finalmente conseguiu dormir. ~
S/N
Eu devia estar muito cansada mesmo porque quando senti Harry se mexer para levantar eu ainda estava caindo de tão cansada, não queria abrir os olhos, mas depois de alguns segundos acabei o fazendo e vendo que as cortinas ainda estavam fechadas e que o pequeno despertador que ficava no criado mudo marcava que era apenas uma hora da madrugada. - Harry? - perguntei grogue e ele parou de vestir os jeans apertados que estavam em suas coxas e me encarou um pouco surpreso, ele terminou de subi-los e depois veio andando até mim e sentou na borda da cama me selando. Eu queria beijá-lo, mas acho que estava com mau hálito, então vamos deixar para depois. - Hey meu amor - ele falou baixinho enquanto acariciava minha bochecha - desculpa, não queria te acordar, pode voltar a dormir - franzi a testa e me sentei na cama ficando encostada na cabeceira, esfreguei os olhos e notei as bolsas roxas em volta dos olhos de Harry, o que significava que ele ainda estava com sono, mas estava se vestindo para sair com os jeans, camisa de botão, botas e chapéu. - Onde você tá indo? - eu perguntei e quando ele começou a andar pelo quarto procurando a carteira outra questão passou pela minha cabeça - e porque não queria me acordar? Eu não sou muito de fazer interrogatório, mas queria saber o porquê dele estar saindo tão cedo, ele ia me deixar aqui dormindo? Será que ia pelo menos deixar um bilhete? Ou ia deixar minha mente vagar pelos motivos para ele ir embora? - Não queria te acordar porque você está cansada - ele pegou o cobertor que nós devíamos ter jogado no chão no meio da noite e colocou as mãos nos meus ombros me fazendo deitar e depois me cobrindo, ele sorriu e eu não sorri de volta sabendo que estava fazendo careta, Harry ficou vesgo de brincadeira e depois me selou - Susan me ligou - sentei de novo na cama e joguei o cobertor no chão, como assim Susan chama e ele vai? Desde quando? - ela estava com tonturas fortes e vomitando então pegou um táxi e foi para o hospital, vou encontrar com ela lá. Eu queria pular nas costas dele e força-lo a deitar novamente, mas eu sabia que Harry simplesmente era muito doce, muito preocupado com todos que estavam à volta dele, e se Susan estava no hospital ele iria ir a seu auxilio, mesmo que o casamento deles fosse fodido. - Ah - foi o que eu falei quando fiquei de pé e andei até ele o abraçando - você volta? - Harry sorriu feliz por eu não fazer outras perguntas e me abraçou de volta. - Claro que sim, mas não precisa ficar me esperando porque eu sei que você vai ficar louca - ele falou me erguendo alguns centímetros do chão e tentando me beijar, desviei o rosto depressa e ele fez careta - que foi? - Devo estar com mau hálito - falei um pouco envergonhada, mas era verdade. Harry rolou os olhos e me selou com um beijo molhado. - Eu vou ficar acordada - eu falei pegando uma camisola na minha mala que estava no chão - mas não para te esperar, acho que vou limpar a cozinha e a nossa bagunça na sala - coloquei a camisola pela cabeça sentindo o pano gelado deslizar pelo meu corpo. - Sei - ele falou bufando e depois me selou novamente antes de descer as escadas. Fui com Harry até o primeiro andar e depois até a porta, fiquei de pé ali na varanda enquanto ele ligava o carro e manobrava para entrar na trilha não tão larga que levava até a estrada. Quando não conseguia mais ouvir o barulho do carro entrei suspirando e trancando a porta. Resolvi conferir todas as janelas e portas e depois lavar a louça do jantar e limpar a mesa, balcão e o chão da cozinha. Recolhi as roupas jogadas na sala e arrumei as almofadas de novo no sofá, limpei com um tira-manchas a mancha de vinho tinto do tapete que devia ser caro na sala e depois tomei um banho para acordar e tirar o cheiro de produtos de limpeza da pele. Troquei a camisola por uma calcinha e uma das camisas de Harry e sentei no sofá da sala com um suspense de Stephen King. Agora era só esperar, eu não ia conseguir dormir sozinha aqui mesmo, essa casa era muito parecida com aquelas de filme de terror. Depois de um tempo lendo algumas coisas que estavam me assustando larguei o livro em cima do sofá e abracei meus joelhos afundando a cabeça entre eles, pensei direito em Harry saindo no meio da noite, algo me dizia que nem Susan seria tão baixa ao ponto de fingir uma doença para ter Harry por perto - ou talvez ela seja, não sei, a única vez que a vi de perto foi em uma das palestras sobre desenvolvimento, Harry a levou com ele, mas naquela época nós dois éramos apenas bons amigos, depois que começamos a namorar, transar, sair, sei lá como nomear tudo isso, ele nunca mais a levou -, mordi o lado interno da minha bochecha até sentir feridinhas formando, era estranho, tonturas fortes e vômito não se enquadrava em doenças graves, devia ser algo que ela comeu, falta de sono em grau forte causa tonturas, alguns remédios causam tonturas como efeito colateral, comer demais causa vômito, cheiros desagradáveis causam vômito em pessoas com olfato sensível, mas nenhuma doença menos grave com os dois sintomas me passavam pela cabeça, claro que não devia ser grave, Harry sempre me dizia que Susan o obrigava a passar com ela por essas culinários vegetarianas, ele vinha me ver quando ela estava na academia e os dois iam ao clube da Uni, e lá eu a via de longe praticando esportes, Deus, ela não pode estar doente, só pode ser... Gravidez. Só de pensar nisso várias lágrimas pinicaram o canto de meus olhos. Não podia ser, Harry estava casado com ela a cinco anos, eles tiveram cinco malditos anos para terem um pirralho que com certeza teria os cabelos loiros dela e os olhos e covinhas dele, mas eles não pareciam se amar o suficiente para fazerem um bebê. Então porque agora? Porque agora que Harry me tinha? Se ele amava Susan ele com certeza teria me deixado de lado, mas... E se não foi por amor? E se eles apenas transaram e foi? E se ela não toma pílula? Não, Harry com certeza saberia e usaria camisinha. E se ela parou de usar métodos anticoncepcionais sem falar pra ele? Depois de pensar nisso me senti preocupada comigo mesma e não com ele ou ela. Harry não usava camisinha sempre quando estava comigo, eu sempre tomei anticoncepcionais, mas nós usávamos camisinha para prevenir, só esquecíamos às vezes. E se Harry não usa camisinha com ela também? Deus, que tipo de risco eu tinha corrido sem nem mesmo saber? Meu Deus. Senti meu estomago embrulhar e corri o caminho até o banheiro no primeiro andar. Fiquei parada na frente do vaso normalizando a respiração e torcendo para não vomitar, eu simplesmente odeio. Passei água no rosto e fui até a cozinha beber um copo de água muito gelada. Não, nada disso que eu pensei é verdade, pelo menos pode não ser. Estou me precipitando, Harry me ligaria se fosse algo grave assim - não que um bebe fosse algo ruim, mas para mim um bebe de Harry e Susan com certeza seria a minha ruína, eu conheço Harry, eu sei que ele ia querer ficar com sua esposa se ela estivesse grávida dele - não é nada demais, aposto que a perua fingiu tudo a agora está prendendo Harry em casa. Sim, isso parece mais o tipo dela. Aposto que ela nem gosta de crianças. Sim, é isso, está tudo bem, Harry não seria antiético ao ponto de não usar camisinha com ela, afinal ele mesmo me pediu para pararmos com a camisinha, claro que ele está limpo. Andei até o quarto pegando meu celular e olhando as horas, já ia dar três e meia da manhã, eu estava cansada e perturbada depois de ler coisas de terror e criar minhas próprias histórias de terror com os protagonistas sendo Susan e Harry. Eu queria dormir, mas não queria dormir sozinha. Eu estava com medo de tudo, até da minha sombra. Liguei para Harry sem hesitar e ele atendeu no primeiro toque. - Hey S/A - ele falou baixo e eu supus que alguém estava perto. - Oi H. - mordi o lábio e resolvi ser rápida - você vai demorar? - Desculpa amor. Susan está tomando a segunda bolsa de soro, o médico passou três. Depois eu ainda tenho que ir à farmácia pegar os remédios - suspirei coçando o olho e Harry refletiu meu suspiro - não vou voltar tão cedo, mas vou estar aí quando você acordar, ok? Eu queria perguntar se a esposa dele estava grávida, se ele usava camisinha e essas coisas. - Ok - falei baixo e depois respirei fundo - o que você acha de vender essa coisa maldita e comprarmos uma casa na praia? - perguntei tentando fazer aquele humor que rodeava nossas conversas voltar. - Está com medo? - ele riu abafado como se estivesse cobrindo a boca com a mão - Também fiquei quando dormi aí pela primeira vez, Louis e Niall estavam comigo e fizeram uma pegadinha idiota que me fez quase fazer xixi na calça - senti eu ele estava tentando me animar, e estava funcionando, nunca conheci os meninos e adorava quando Harry contava as histórias deles. - Eu entendo, parece que essas árvores estão me observando - sussurrei no telefone. Ele riu gostoso do outro lado e depois parou como se estivessem repreendendo ele: - Sim, parece, mas é isso que dá ficar lendo esses livros aí de noite, tenho certeza que você enfiou a cara neles quando eu saí - fiz um barulho na garganta que me entregou - viu, sabia. Agora eu tenho que desligar S/A. Verifique se trancou as portas e janelas, você pode abraçar meu travesseiro até eu chegar - eu sabia que ele estava sorrindo. - Tudo bem, tchau. Te amo. - Boa noite, também te amo - ele respondeu com a voz suave e depois desligou o telefone. Fiz o que Harry pediu pelo telefone e depois me deixei ficar deitada acordada até não conseguir mais manter os olhos abertos. Dormi gradativamente rezando para Harry estar do meu lado quando eu acordasse. Se ele não tiver voltado eu volto para casa amanhã de manhã.
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olá john mather bode hoje falar sobre com vender no mercado livre e postar em mais de 24 horas e não ser penalizado por isso recentemente a academia mudou as regras agora não tem postar seus produtos em 24 horas porém a gente sabe que têm menores que não conseguem mostrar seus produtos e 24 horas principalmente pessoal do mpu personalizado né então hoje eu chorei aqui na minha conta eu tenho uns dez dias pra cá e tenho nada nas contas nas contas de alguns amigos também e não é mais obrigatório utilizar o mercado devia entrar no chat alemã falei com a moça me confirmou essa então é a eles querem que você usa o mercado de mim mas não sei porquê que desabilitar nossa função agora você pode ativar ele ou não antes você só não era obrigatório utilizar o mercado de vídeos com grosso abaixo de 35 reais agora não agora qualquer produto seja caro ou barato você tem a opção de colocar lá enviar o produto oferecido em mãos é e retirar pessoalmente tem essas opções lá você consegue colocar lá você até pode personalizar pra gerar custa tanto pra bahia portanto escola o valor que você quer de frete é quanto você vai cobrar pelo frete ou se você verá o frete grátis bom não vai a dica aí não vale para a reputação você produtos que não utilizam na divisa com ferimento hoje numa moto de novo não vai na reputação se você postar dois dias três dias não tenha problema acontece você vai ter que colocar lá já enviei um produto para o comprador ele vai receber no dia tal aí mercado irá mandar a mensagem que lhe tinha perguntado o comprador recebeu e dizer que ele receber o produto ele vai é da ocde anos e dois dias funciona assim se ele não responder e meio no mercado livre que acontecer o dinheiro não sei em 20 dias como era antigamente chegava tinha 50 livre ele você pode aceitar uma voltou a ser dessa forma pelo menos é isso que eu tô vendo a linha várias contas que eu já perguntei pessoal – nós também não é obrigatório utilizar o mercado de vinhos logo produtos que não utiliza o mercado de vinhos não conta para nova reputação o que conta é a reclamação e devolução do dinheiro o tempo de postagem não conta beleza até aí tudo tranquilo beleza agora você que vem de personalizados pode colocar e não aceitar mecanismos beleza vai continuar podendo vender personalizadas você que tem um produto você tem lá 50 produtos mantêm cinco produtos que você quiser vem bem mas que você não consegue postar que em 2014 não aceite o mercado de envios para esse produto ok o mar mais sensível e envolve porque o mercado envio lhe manda o rastreio não sei o que vou ter mais trabalho tem pouco mais de trabalho do tipo mandar ocorre rastreio mensagem para o comprador outra coisa que eu te aconselho agora se você tem um meio pelo menos vai lá há um pai faça um contrato com os correios que você vai ganhar pelo menos 20% no valor do frete e isso ajuda pra caramba pessoas ao frete grátis a circunstância r$30 20% de 30 reais são seja isso vai pagar 24 horas então isso ajuda bastante você ganhasse de escombros correios outra coisa produtos carlos que você não vai utilizar o mercado de envios peça aviso de encerramento o rei vai lá entrega produto e o comprador tem que assinar que ele recebe lá e vai pegar entrar no carro vai assim foi bateu cara crachá e aí vai enviar um cd novo aí se o comprador se não receber o produto na inflação não vai ser um produto você vai lá o mercado livre prova pela via segmento que você entregou o produto a produtos caros e válido a notícia centrais quando ninguém vai ser se negar que não recebeu o serviço já existe o japão no carro então você consegue provar que você enviou ocorreu com o aviso de recebimento isso é uma boa é uma boa para quem não consegue importar produtos e em 24 horas com certeza você não utiliza o serviço da o frete grátis você já sabe mais ou menos ou a do frete grátis na região sul sudeste centro oeste você faz um cálculo para ver quanto é que custa o produto vai custar mais caro que o frágil o livro é fato isso é fato você vai perdendo e se nesse quesito porém você vai continuar vendendo vai principalmente pessoal personalizado a moça a tendência do mercado livre falou para se colocar os seus produtos na categoria de personalizados que braga e leva em consideração o prazo de postagem dos outros vendedores eu não acredito muito nisso não sei se você vir personalizadas não sei como está bem esse fato aí mas também deu uma olhada lá e vi que nem tudo é personalizado para eles você faz a mim alguma coisa sei lá é importa que eles usaram para colocar plantas na parede é personalizado só que não tenham visto categoria lá então lá entra em outros então coloque lá mas nosso time é difícil para você não se é penalizado por isso aí essa foi a dica de hoje vai fazer um convite acessa www.academia.org.br ponto com lá a gente coloca vários vários posto de vendas do e-commerce que não tem aqui no canal às falas virtual e marketplaces sobre uma série de assuntos que não têm que funcionar aqui no canal e que é ter uma equipe especializada fazer lá tem pessoas especializadas que estão colocando controlar e fazer o convite para você visitar uns por doca e meio com esse ponto com até nosso próximo vídeo
O conteúdo Como postar um produto após 24 horas no Mercado Livre sem ser punido aparece primeiro em Como vender no mercado livre.
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Desencana!
Minha gente, não sei por onde começar.... Sabem aquela sensação de eu quero mas não quero? Pois acontece XD a cena é que há rapazes que simplesmente nos deixam muito confusas... Ora estão com uma conversa super descontraída e querem saber dos teus interesses ou partem numa de ‘’sou o rei’’ e começam a insistir para que a gente os glorifique! Pra que? No era melhor irem descobrindo com sinais que a gente manda, boquinhas ate XD perguntar diretamente e dizer que se ela n responder deixam de falar n é mostrar interesse, é chantagem! E eu DETESTO chantagem! Eu acho que, por muito que nos custe, a gente tem mesmo que os enfrentar, pk senão eles vão pensar que podem conseguir o que quiserem e que eles é que mandam, e eles não mandam em nós, ninguém manda em nos, tem gente que através do respeito e do carinho conseguiu que nos respeitássemos e déssemos imensa importância a sua opinião, mas mandar não! Quem manda em ti és tu mesma! Tu é que tens que viver com a realidade em que te puseres, por isso pensa bem nas tuas atitudes, mesmo que pequenas! Sabem aquelas hstórias de pessoas (rapazes) que eram assim mandões e que faziam estes ultimatos do ‘’queres queres, não queres xau’’ e quando virou relacionamento sério ela não podia ir a lado nenhum que ele n autorizasse e muito menos falar com outros homens... Estão a gozar comigo, certo? A gente entra num relacionamento porque quer somar a felicidade e dividir as tristezas, não para sumir a felicidade e somar as tristezas! Eu não quero viver assim, acho que ninguém quer! Então, temos de ter atenção a estes pormenores e não deixar que eles levem a melhor só pk temos medo que eles deixem de falar connosco, não! Se eles deixarem de falar connosco é pk não era pra ser! Eu sei que custa fazer frente e ver que a pessoa com quem tanto falavam vai deixar de vos falar, que vão deixar de receber aquela mensagem à hora de almoço, que acabaram as noites a falar ate de madrugada com essa pessoa, mas como disse COM ESSA PESSOA. Minhas queridas, os rapazes são como os autocarros: ‘’perdes um, vem outro logo a seguir! Não te preocupes se ele deixa de falar contigo, era pk ele n te merecia! Todas nos temos qualidades fantásticas isso eu tenho a certeza e sabem que mais? Acham que os rapazes andam assim tão cegos que não conseguem ver isso? Não andam! O nosso momento vai chegar, a uns chega mais cedo, outros mais tarde e eu não tenho pressa! Ainda há tanta coisa que eu quero fazer como solteira XD e hei de fazer acho ahahahahah A vida é uma caixinha de surpresas! Secalhar vai haver um dia em que tu estas a chorar por causa desse rapaz e vais decidir ir dar um passeio na praia, comer um gelado.. E nessa gelataria vais te cruzar com um rapaz super giro e simpatico que te vai fazer rir e alegrar o teu dia! Aproveita esses pequenos momentos! Esse é o lado positivo de ser solteira, é poder estar sossegada a falar com um rapaz sem o medo de estares a ser uma parva por seres comprometida, ate pk n tem problema nenhum! Obvio que podes falar com um rapaz sendo comprometida com outro, desde que as bocas estejam bem afastadas ahahahahah 
Concluindo minhas queridas: não se deixem ser fantoches de ninguém pk ninguém manda em vocês e vocês não tem que fazer o que não querem pra manter uma relação, e com isto não estou a dizer pra nunca cederem, ate pk é saudável ceder de vez em quando... Estou a dizer fazerem coisas com as quais não estão confortáveis ou serem obrigadas a venerar a vossa paixoneta. Se ele quer ser venerado que vire Imperador ou uma cena assim XD
Beijo grande minhas queridas!
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igrejarama · 8 years
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Culto da Família
"2 Cronicas 7 12 o Senhor lhe apareceu de noite e disse: Ouvi sua oração, e escolhi este lugar para mim, como um templo para sacrifícios. 13 Se eu fechar o céu para que não chova ou mandar que os gafanhotos devorem o país ou sobre o meu povo enviar uma praga, "
Deus apareceu para mim! Esse relacionamento é pessoal! Salomão ouviu a voz de Deus, mas eu preciso ouvir! Se Salomão conseguiu ouvir a voz de Deus, você também pode! Deus escolheu meu altar, a minha vida e Ele está me consagrando para que eu possa ser oferta viva em seu altar!
O teu pastor pode te ajudar e te direcionar às águas tranquilas e às pastagens verdejantes, mas a partir daí o relacionamento é pessoal. O pastor não pode viver o seu relacionamento com Deus! O pastor tem que viver o relacionamento dele com Deus! Quem vive o seu relacionamento com Deus é você! Jesus venceu, você vencerá também! Não dependa de ninguém! Precisamos viver em novidade de vida com temor e tremor todos os dias!
As promessas se cumprem no tempo certo e é Fiel Aquele que prometeu! O fruto é do Senhor Jesus, é o Seu nome que será glorificado.
Relacionamento é um compromisso! Eu preciso fechar minha porta, o relacionamento é meu com Ele! Ninguém precisa ver... Já pensou se começarmos a dobrar o meu joelho e tirar "selfies" para mostrar para o mundo que estamos orando?! Não precisamos provar nada para ninguém! Precisamos que o Senhor nos reconheça e nos responda! É no secreto, é no oculto, é entre você e Deus! A sua voz embarga, você começa a gemer, é com gemidos inexprimíveis! É o Espírito Santo que nos direciona na oração! Tudo o que eu preciso é conhecer o coração de Deus e orar com Deus! Ele te dá além daquilo que você precisa! As demais coisas, suas carências, seus desejos... Deus sabe! Deus tem o melhor! Você viverá a resposta da sua intimidade! Assim como Ele se apresentou para Salomão, se apresentará para você. Você terá os seus ouvidos abertos para ouvir a voz de Deus!
Quem anda com Deus vive o sobrenatural, assim como Enoque. Quando verdadeiramente andarmos com Deus, conheceremos o Seu coração! É a intimidade que gera transformação! Relacionamento com Deus gera mudanças, transformação, milagres!
Deus Pai planejou todas as coisas, Deus Filho morreu por nós, o Espírito Santo continua em nossas vidas! As práticas de Atos continuam em nossas vidas todos os dias! Na escola, no trabalho, todos os dias! Você será reconhecido pela graça, pela unção, pelo Amor de Cristo em sua vida! Temos que ser como cartas vivas! O cheiro do mestre está em você! Se for necessário, use palavras para evangelizar, mas o que faz a diferença mesmo é a sua vida de santidade, comunhão plena com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo! Você precisa estar impregnado da essência de Deus!
Chega de internet discada com Deus, precisamos é de banda larga!
Relacionamento é intimidade, é comunhão. Você é casa de sacrifício! A minha vida mudou quando eu disse "Pai, eu quero o teu querer para mim". Precisamos ser como Gideão, fazer prova com Deus, viver esse relacionamento! O relacionamento de um casal de namorados no início é tão lindo, mas permanecer é o segredo! Precisamos permanecer em Cristo! Nós precisamos estar apaixonados pelo reino de Deus e Sua justiça e as demais coisas Ele nos trará! Tudo é possível ao que crê!
Deus não quer saber o quanto você é forte, mas o quanto você depende dEle, o quando você é fraco! Paulo se relacionava constantemente com Deus, a sombra de Paulo curava! Por que não pode acontecer hoje? PODE SIM! Ele quer te usar na tua pequenez! Paulo tinha um espinho na carne, ele curava, sua sombra curava! E ele procurou ao Pai e disse essas coisas a Deus! Mas Deus disse para Paulo que isso existia para que ele soubesse que era homem, dependente de Deus, da Tua graça! Deus não precisa te curar para te usar! Não existe vaso perfeito, mas disponível! Aquele que nos chamou nos prepara, nos direciona! Quanto mais você se humilhar e quebrantar, mais Deus vai te usar!
Deus, eu sou casa de sacrifício, casa de adoração! Se não tiver sacrifício, não tem oferta, e oferta tem que ser rasgada, dilacerada! Você tem que se abrir. Você consegue dizer ao Pai onde é a sua dor? No mundo terei aflições, mas tem-de bom ânimo! Ele venceu o mundo e nós também venceremos!
Sacrifício é sacrifício! Eu moro próximo a Aparecida, e sabemos o que é sacrifício! Vemos andarilhos andando, andando com peso nas costas pelo que eles amam... E para Deus o que fazemos? Ele quer andar contigo 24 horas! A gente sai com o celular ligado, então saia ligado ao Espírito Santo também! Diga que não sai sem a Sua presença!
Deus pode mandar chuva, mandar sol... E a chuva vem para o justo e para o injusto, e você vê o injusto crescendo... Mas a Palavra diz que não podemos olhar para o injusto, pois o que está reservado para você é a coroa de vida! Valeu a pena!
Se o meu povo que se chama pelo meu nome... Sabe o nome que você carrega? O nome de Jesus! Nós somos povos de Deus, nação escolhida, eleita! Ele quer se relacionar com você!... Aqui ninguém é maior ou menor! Maior é a unção de Deus em sua vida! O que faz a diferença é o quanto eu carrego a glória de Deus em minha vida!
Onde está a arca se você é sacrifício vivo? Onde está a glória? Diga: "Está em mim!" .
Eu aprendi que quando o véu do templo se rasgou, e temos acesso ao reino de Deus, a arca de Deus pode estar em você, em obediência à sua Palavra! Quando você se render, se humilhar, a glória desce!
Diga: "Deus, eu quero carregar a Tua arca! Em santidade! "... Tem gente morrendo no altar, porque estão brincando com a arca... Tem que buscar, clamar, invocar, viver aquilo que crê! Falar é fácil! Tem que crer e viver! Nós precisamos viver! Paga-se um preço muito alto por viver aquilo que cria! José, mesmo inocente, pagou o preço e viveu pelo que cria!
“Se o meu  povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar”... Onde temos que orar? No secreto! Não sei onde você ora, mas tenha o seu particular com Deus! Diga que não precisa de "selfie" nessa hora, porque os céus estão abertos olhando para você!
Nossa fé tem que ser ativa e não passiva! Sem fé é impossível se aproximar e agradar a Deus! Sem fé você não consegue orar! É necessário que aquele que ora ao Senhor creia que Ele é galardoador! Ele está interessado no seu coração! Ele está atento à voz de seu coração! Ao seu gemido! À sua verdade! Se em um casal, um não buscar pelo outro... Já pensou? Na oração você fala, fala, fala, mas você tem que parar em algum momento para ouvir. Você deve se sentar, como criança, aos pés do Pai! Marta vai se cansar se ela só trabalhar, trabalhar... O diaconato precisa sentar aos pés do mestre! Maria escolheu a boa parte, então não lhe será tirada! São dois ministérios! Servir e adorar! Deus quer que você sirva aos pés do Mestre! A busca mantém o relacionamento! Porém... Sempre tem um porém... "e se arrepender de seus maus caminhos, então eu ouvirei a sua oração..." Ou seja, como altar consertado! Sem o altar consertado, tudo no seu devido lugar, não desce fogo! Os nossos pecados não confessados fazem separação entre nós e Deus! Então é tempo de ajustar meu relacionamento com Deus! Pecado é quando nós conhecemos a verdade e não praticamos a verdade. Aí correm atrás do pastor, pois afinal, ele pode entrar na presença de Deus e ele não! O pastor não quer ninguém pendurado na sua fé! Você precisa se relacionar por si mesmo!
O tempo é muito curto e nós precisamos ouvir a Deus! A confissão gera o arrependimento e transformação! Intimidade com o rei, com o pai, vai gerar essa transformação! O altar precisa estar consertado! Deus quer te ouvir, falar contigo!
"... Então eu ouvirei do céu e sararei a sua terra!" Ele quer te ouvir e te sarar! O meu coração é terra fértil, vai dar 100 por 1! Mas a minha terra tem que ser preparada, revirada! Tem gente que não quer ser mexido, mas precisamos nascer de novo! Temos que tirar as pedras!
"2 Cronicas 7 16 Escolhi e consagrei este templo para que o meu nome esteja nele para sempre. Meus olhos e meu coração nele sempre estarão. "
Sem a palavra não tem santificação, não tem mudança de vida! Quando o meu altar está consertado, todas as demais coisas são ajustadas em minha vida! Às vezes demoram anos, mas Ele faz a boa obra se cumprir plenamente em sua vida! Maior que o compromisso de um casamento, de um relacionamento, deve ser o compromisso com Deus!
Deus me escolheu e santificou a minha vida para ouvir meu clamor, meu gemido, minha oração, pois meu relacionamento tem que ser a cada dia mais profundo, mais real!
Temos que ter cuidado com as palavras, tanto escritas, como faladas! Pois elas geram vida... Ou morte...
Deus sabe os pensamentos que você tem! Ele é tão profundo, intenso e real, que sabe o que é melhor para você! É tempo de o pregador parar de falar o que a igreja quer ouvir, mas de Deus falar o que a igreja precisa ouvir!
Jeremias 29 fala de relacionamento!
"Jeremias 29 11 Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. 12 Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. 13 Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. 14 Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte; congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar donde vos mandei para o exílio. "
A minha resposta não está no homem, está em Deus, na Palavra! O que não é do Senhor não prevalece, mas aquilo que é do Senhor permanece e prevalece para sempre!
Nessa manhã o Senhor marcou um encontro contigo e veio te encontrar! Use sua liberdade para se encontrar com Deus! Você é livre!
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Pastora Vanderléia C. Camargo
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