Tumgik
#Cintilar
cintiliarseo · 7 months
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Adorning yourself with Cintilar
Adorning yourself with Cintilar is like sprinkling stardust on your everyday moments.
To know more: https://cintilar.in/
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LUZ E ECO
Em meio a escuridão vejo uma luz
Em meio ao barulho escuto um ecoar
Não entendo quem a reproduz
Não entendo quem está a ressoar 
Apenas vejo um girassol a brilhar
Apenas escuto um anjo a purificar
Que beleza imensa dela a cintilar 
Que voz incrível dela a regenerar.
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torpoir · 2 months
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há um beijaflor que me visita por conta de um emaranhado de fios, deixado no canto que cintila azul, imagino que como uma bela flor
observo há uns dias o pobre beijaflor nada conseguir em sua visita esperançosa vigoroso em sua inspeção pelo turquesa que balança com os ventos
eu decido retirar os fios, um resto de nada azul nas minhas mãos, e perco a visita do ilustre beijaflor mas lhe dou a verdade: nada havia ali.
ou será que havia?
na próxima manhã, o beijaflor ou não me visitará ou me deixará, confuso, triste onde haverá ido seu azul cintilar?
na próxima manhã, terei de inventar uma nova ilusão.
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writermani4c · 3 months
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HeadCanon Qimir x Reader
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GIF por goodsirs
Notas: O que eu tenho a dizer sobre isso é que... Na verdade, não tenho o que dizer! Eu só parei para assistir The Acolyte e Manny Jacinto tomou meus pensamentos completamente, ele comeu qualquer traço de sanidade em mim, então eu busquei fanfics sobre seu personagem e percebi que não haviam tantas quanto deveriam. Aqui está minha contribuição!
Avisos: Conteúdo sexual, manipulação e um relacionamento tóxico. Nada extremamente gráfico, apenas citações breves.
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Qimir não estava procurando por algo quando te encontrou. No início, ele não tinha grandes ideais sobre ter um discípulo ou convicções verdadeiras além do fato inegável de que não se curvaria a uma falsa noção de paz. Não há paz… Não onde você não está;
Ele é divertido ao seu lado, até mesmo meio bobo. Ele te faz pensar que é um homem inofensivo, fazendo o que pode para sobreviver pelo preço certo, e isso acaba aproximando vocês, porque você também está apenas tentando sobreviver;
Qimir te achou uma aquisição admirável. Você é valente, pelo que ele pode ver. Você bate algumas carteiras aqui e ali, vende partes roubadas de naves ou armas, você praticamente se criou neste mundo hostil e há algo a ser admirado nisso, porque contra todas as possibilidades você não se deixou quebrar facilmente;
Qimir te conquistou em uma noite bêbados olhando as estrelas em uma laje em Coruscant. Algum bar nas proximidades estava tocando música alta e você estava feliz o bastante para se levantar, arriscando alguns passos descoordenados, com suas mãos acima da cabeça de modo distraído. Porra, ele podia dizer — não, naquele momento ele seria capaz de jurar — que você nasceu para ele. 
— Parece que você tem dois pés esquerdos — brincou o homem, levando o gargalo de uma garrafa de bebida artesanal do mercado de pulgas pelo qual vocês dois estavam vendendo alguns itens de naves velhas �� boca. Não era da melhor qualidade, mas servia para seu propósito principal que era deixá-los embriagados, principalmente você. — Kriff, você é tão ruim nisso! 
Mas os olhos dele estavam na forma como você mexia sua cintura, como se ele não estivesse a uma curta distância, admirando seu contorno contra aquela lua grande e brilhante que te fazia cintilar. Você era um anjo e uma perdição ao mesmo tempo. Ele demorou muito enquanto desenhava seu corpo com os olhos.
Vocês estavam nessa a algum tempo, fingindo que não estavam fazendo algo perigoso, brincando com fogo enquanto trocavam olhares sorrateiros e toques maldosos disfarçados de casualidade. Cada vez que ele passava por você, precisava tocar sua cintura com ambas as mãos fingindo não querer esbarrar no seu corpo, mas ele demorava e você percebia, os dedos grossos e calejados apertando sua cintura em reconhecimento. Você nunca reclamou e, às vezes, também retribuía na mesma moeda ou com uma ousadia maior de tirar a franja escura do rosto dele, com os dedos roçando pelo rosto dele. 
Você o queria. Ele te queria. Mas aquela era uma dança tão angustiante quanto viciante, vocês queriam chegar ao ato final, mas não conseguiam parar com o que faziam porque também havia certo prazer nisso.
Foi irônico que aquela dinâmica tenha acabado em uma dança literal. Você virou o rosto para ele, as sobrancelhas carregando uma malícia brincalhona e inocente, tateando um caminho que nem podia enxergar quando disse:
— Então me ensine, se você é tão habilidoso. 
O que você estava pensando quando disse isso? Que ele iria se acovardar? Bom, certamente aquela parecia a atitude que o seu amigo e companheiro brincalhão e atrapalhado teria. Sim, ele teria rido e zombado um pouco mais de você, ou talvez teria mostrado habilidades ainda piores do que as suas. Mas o quanto você conhece este homem?
Ele se levantou, surpreendentemente no controle de seu próprio equilíbrio, e se aproximou de você bem devagar. Ele se movia como se estivesse pronto para te caçar e você percebeu, se encolhendo enquanto parava com seus movimentos atrapalhados, você o esperou vir te pegar. Era o tipo de coisa que mexia com a cabeça dele, que o deixava insano. 
Qimir te puxou para os braços dele, passando o braço pela sua cintura e você não foi nada menos do que dócil, olhando em sua direção com aqueles olhos grandes e surpresos. Você vivia para brincar com o fogo e se chocar ao se queimar. 
— O que foi? — Ele brincou, se movendo lentamente enquanto te trazia consigo. — Está dando para trás agora? 
— Não! 
O desespero em sua voz veio seguido de um aperto no braço dele, grudando seus corpos com uma teimosia feroz. 
— Muito bem. — Ele sorriu na sua direção.
Seus olhos estavam no rosto dele, nos olhos dele, descendo por seu nariz e gradativamente chegando à sua boca. Tão de perto, com os rostos praticamente colados, não havia como negar toda vez que você engolia em seco ou respirava fundo, agindo como um ratinho assustado enquanto ele girava com você entre os braços, ou te levantava apenas por diversão. 
Você não estava mais resistindo e ele estava pronto para entregar os pontos quando aproximou o rosto do seu, testando sua reação quando roçou o nariz contra o seu, as respirações esbarrando uma na outra em um ritmo de automático, mas nem perto do natural. Suas unhas estavam praticamente cravadas contra os bíceps dele, mas, àquela altura, você parecia não ter percebido ainda o quanto seu desespero era aparente. 
— É impressão minha — brincou, encostando a testa na sua com um meio sorriso traiçoeiro no rosto. — Ou você está me olhando como alguém que quer receber um beijo? 
Seu primeiro impulso foi agir como o pestinha que sempre foi, mesmo que estivesse muito claro, praticamente em todos os cantos da sua mente, que você estava muito longe de voltar a borda daquele companheirismo estranho naquele momento. 
— Parece que você quer me beijar.
— Ah, então estamos falando às claras agora? — Ele apertou sua cintura, te trazendo tão para perto que seus peitos foram esmagados contra os dele. — Sim, o pensamento me passou pela cabeça uma ou duas vezes. O que faremos sobre isso?
Você o agarrou pelo rosto, com os dedos emaranhados entre os cabelos escuros e macios, apertando os lábios contra os dele como se estivesse se libertando de tudo que vinha prendendo há muito tempo. Ele não conseguiu te conter, ou quis fazer isso, te deixando ter tudo o que queria enquanto enrolava a língua contra a dele, mordendo os lábios dele com uma fome assassina. Ele ficou de joelhos por você naquela noite, real e metaforicamente. Entenda como quiser!
Às coisas mudaram um pouco entre vocês depois disso. Vocês ainda eram companheiros de fuga, indo onde o dinheiro estivesse, mas também estavam abertos à carícias como Qimir te trazendo para dormir próximo dele, com a cabeça no peito dele e passando os dedos pela raiz do seu cabelo.
Fun fact: Ele começa a te tratar como um pet por isso! Quando os dedos dele estão no seu cabelo, você amolece como sorvete no sol e ele adora te provocar por isso, não importa o quanto você faça cara feia e ameace chutar as bolas dele. As coisas são como elas são ;)
Dark!Qimir
Eu te fiz imaginar que seu relacionamento com ele são apenas flores? Ah, me desculpe!
Você não sabe quase nada sobre ele e tudo o que sabe é mentira ou uma verdade parcial. Você não sabe o nome dele ou de onde veio, como cresceu, quem são seus pais, o que ele queria ser quando criança… Ele é um completo mistério charmoso e traiçoeiro;
Em compensação, é melhor que não existam segredos seus neste relacionamento.
Esse homem quer saber tudo o que há para saber sobre você. O que você não diz, ele descobrirá aos seus próprios métodos. Mas, veja bem, é melhor quando você fala por vontade própria… Ele gosta mais quando você conta as coisas, o faz pensar que você confia nele e a confiança é muito importante para ele, assim como a sua vulnerabilidade;
Você vai começar a reparar nas habilidades dele, mas ele vai mentir sobre isso o quanto puder. Não é ideal que você saiba ainda. Ele não está mentindo para você, apenas cuidando de você e te deixando segura. Ele se importa muito com você!
Este homem é ciumento! Mais do que o comum… De forma nada saudável. Eu não imagino que hajam muitas pessoas ao seu redor, por causa do seu estilo de vida, mas se houver qualquer velho conhecido ou alguma amiga que você não vê há muito tempo, ele vai se sentir incomodado, como se essa pessoa estivesse tentando roubar você dele. É racional? Não, mas é como seu homem é!
Quando você finalmente ligar os pontos sobre as habilidades Sith dele, e não houver mais para onde correr, ele vai te fazer acreditar que, na verdade, ele está dividindo esse segredo com você. 
— O que é isso? Essa coisa que você faz? — Ele não gosta da forma como você fala, mas é reconfortante que você tenha parado de tentar levantar a voz. Você só quer entender, ele sabe, mas ainda é irritante e ele precisava se manter calmo porque não queria te machucar. — Você é como um Jedi?
— Não. 
— Mas tem poderes como os deles.
— Não são os poderes que fazem um Jedi. — Ele te olhou com paciência, e claro. Você foi uma criança solitária perdida no espaço, recolhendo moedas aqui e ali, tudo o que você sabia sobre a Força era o que diziam para você: Não arrume muitos problemas e fique abaixo do radar, então não terá problemas com um Jedi. — Um Jedi é como um dogma, uma série de regras que fazem alguém se sentir altruísta por usar suas habilidades em nome de um código. É uma mentira, ou ainda pior do que isso. 
— Então o que você é?
Você se sentou na cama estreita de uma estalagem que vocês vem dividindo enquanto esperam ser seguro para escapar de Tatooine. Ele  segura as suas mãos entre as dele, olhando nos seus olhos enquanto se ajoelha para ficar na altura do seu rosto.
Você relaxa. Você quer confiar nele. Ele é tudo o que você tem.
— Eu sou seu. — Ele sorriu enquanto você revirava os olhos, mas não resistiu e também sorriu para ele. — E eu não acredito em qualquer coisa que não seja você ou eu, o que eu faria para te manter em segurança. Você me pertence até os ossos. Eu te pertenço também. 
Mas ele também era um Sith e você não entendia muito sobre isso até aquele momento.
Agora que você sabe sobre ele, você é uma parte importante disso. Você está sob a proteção dele, mas isso tem um preço: a sua lealdade está sempre sendo testada.
Ele vai tomar cuidado, mas sua mente não é mais totalmente sua. Nada que vá te machucar, ele também não quer que você se sinta acuada ou caçada (não daquele jeito), mas você é a única pessoa que ainda não o traiu. 
Às vezes, ele quer apenas relaxar os ombros e confiar cegamente em você, porque você o faz sentir amado. Você passa os braços ao redor dele e jura que é apenas dele, ele pode dizer que não há um único pensamento na sua cabeça que não seja devoto. Você vê o melhor e o pior dele e ainda lhe dá amor. Você é o anjo da vida dele.
E não há nada que ele não faria por você, não há limites que ele não cruzaria pela sua segurança ou felicidade; mundos arderiam para que você estivesse segura, feliz e em total plenitude. Este homem é um caso perdido quando se trata de você e eu tenho pena de qualquer um que cruze o caminho de vocês com más intenções. 
Ele vai te treinar para lutar com um sabre, apenas para uma emergência, mas vai cuidar para que você nunca precise usá-lo. 
Só que, às vezes, o lado ruim dele vai levar a melhor. Às vezes, a paranóia vai deixá-lo distante e inseguro. Até onde ele realmente pode confiar em você? 
Se você sequer pensar em trair a confiança dele, ele te fará um exemplo. Se ele foi capaz de acabar com você, que é o mundo, o Sol e as estrelas dele, o que ele não faria com seus inimigos?
Kink!Qimir
Esse homem tem uma fixação em estar entre as suas pernas. Não apenas de um modo sexual, ele gosta de deitar entre as suas pernas e sentir seus dedos contra os cabelos dele, também vai se colocar entre elas quando você estiver sobre sentado(a) alguma superfície mais alta com as coxas meio afastadas. Então apenas saiba que ele gosta das suas pernas ao redor dele em qualquer sentido, é lá que ele quer estar.
Ele também adora sua barriga. Não importa se você tem um abdômen plano ou algumas dobrinhas, ele gosta de qualquer forma, porque é tão quentinho e ele quer esfregar o rosto contra a sua pele antes de adormecer sobre você (e isso o deixará duro como pedra, mas nem sempre ele fará algo sobre isso).
Se você quiser, ele quer.
Acho que esse homem gosta de sexo, não importa o que você queira no momento. Dependendo a ocasião, acho que ele seria generoso e te comeria exatamente do jeito que você quer: lento e apaixonado? Ele vai demorar em todos os pontos que você sente prazer, vai te chupar até que você esteja tremendo e tentando se afastar dele por estar muito sensível, beijar todo o seu corpo até que você se sinta mais do que um deus. Mas se você quer que ele seja rude, então ele será. Ele vai te foder até que você não aguente mais e vai se certificar de só parar quando você estiver no limite, porque ele não fode apenas o seu corpo, mas a sua mente também.
Sabe como a Força pode ser usada de forma a ser sentida pelos outros como uma mão invisível ou um impulso vindo do nada? Ele vai fazer isso com você (às vezes sem perguntar, mas, claro, vocês vão conversar sobre isso e ele se importa que você goste do que estão fazendo). 
Ele vai estar te fodendo incansávelmente e você sentirá mãos te prendendo pelos braços e pernas, ao mesmo tempo que apertam seu pescoço apenas o suficiente para que você sinta respire com um pouco mais de dificuldade enquanto aquela pressão, antes só no seu baixo ventre, suba para sua cabeça também. 
Ele também vai usar a Força para dupla penetração… O que? O pensamento não te ocorreu até agora? Bom, ele esteve fantasiando secretamente com isso por um bom tempo. Ele quer poder te assistir chorar com o pau enterrado em você, mas não vai te dividir com ninguém — NUNCA! —, então veja que benção poder usar seu poder para se sentar confortavelmente, estimulando o próprio pau enquanto te assiste ser fodido por uma força invisível. 
— Isso é bom, meu amor? — Ele apenas sorri na sua direção.
Ele te fez se curvar diante um balcão, ou uma mesa, qualquer coisa que seja. Sua perna esquerda está apoiada na mesma superfície e ele vê sua excitação escorrer de forma vergonhosa por entre suas pernas nuas. É um show que ele não pode desviar os olhos, sentindo a boca salivar por um gostinho daquilo, apenas pela necessidade passar a língua por suas coxas molhadas e te provar. 
Mas, se ele chegasse mais perto do que aquilo, veria você sendo aberto(a) por um pau invisível (ou dedos… Não sei se você curte isso, mas talvez uma mão inteira? O que você quiser, ele fará), entrando e saindo de você, te fazendo se contrair como se estivesse ordenhando aquele vazio. Ele perderia o controle. 
Não há nada que ele goste mais do que olhar para você e assistir, em completo deleite, o próprio pau desaparecendo dentro de você. Poder assistir a experiência do lado de fora o teria destruído. Então ele apenas vê o seu rosto choroso, os cílios molhados de lágrimas que se acumulam e escorrem pelas suas bochechas trêmulas. Sua boca treme, ele quase pensa que você vai usar sua palavra de segurança, mas você não faz. Não há nada na sua mente além do quanto você quer mais, mesmo sentindo que não aguenta. Você quer continuar e ficar daquele jeito por dias, sendo esticado e arrasado enquanto é obrigado a ficar naquela posição com a bunda empinada e sua intimidade exposta, mas seu corpo inteiro dói. 
— Meu amor! — Ele chama sua atenção com um sorriso brincalhão, mas aperta o próprio pau e suspira alto. Ele não quer gozar ainda, não enquanto ele não atingiu o máximo que pode de você, quando você começa a babar e murmurar como uma criatura quebrada. — Como eu vou te agradar se você não falar comigo? Se não é bom, então eu deveria parar. 
 — É bom! É tão bom! Não pare, por favor, não pare… Não vou te perdoar se parar. Kriff, não vou te perdoar!
Ele ri e brinca com você, fingindo que vai parar, diminuindo a velocidade. Às vezes tira o pau completamente de você só para te fazer chorar de verdade, como se ele estivesse te torturando com ferro em brasa, você se contorce inutilmente enquanto ele te mantém naquela posição e diz que fará qualquer coisa se ele te der mais um orgasmo. 
Ele te acha tão adorável, se levantando para tocar seu rosto suado e choroso. Ele tira seu cabelo do rosto e aproxima o pau da sua boca. 
— Seja bom para mim e eu te retribuo duas vezes mais. — Ele esfregou o polegar na sua bochecha. — Você conhece as regras. 
Você sequer pensa antes de abrir a boca e tentar alcançar o pau dele, fazendo-o rir.
O que eu posso dizer é que ele gosta muito de te subjugar. 
Ele não se importa se você tem um pênis ou uma vagina, qualquer um dos dois pertence a ele agora. Acho que ele é o tipo de amante que REALMENTE precisa sentir que tem posse de você para conseguir sentir prazer, ele precisa ser mau com você na mesma medida que precisa ser bom, como se estivesse te disciplinando e te recompensando em seguida. 
Ele provavelmente gosta da ideia de gozar dentro, mas ele não vai te engravidar. Não sem que vocês dois estejam muito, muito certos sobre isso. Ele gosta tanto de você que não te dividir nem com os filhos dele, então vocês não pensam em tê-los… E, mesmo se mudarem de ideia, há outras crianças por aí precisando de pais (ou mestres), certo? 
Às vezes, ele não vai tirar toda a roupa porque está com pressa. Ele não tem nada contra rapidinhas, mesmo que a maioria se transforme em uma sessão bem longa.
Alguns pensamentos de gozar nos seus peitos ou no seu rosto também lhe ocorrem.
Uma coisa sobre ele é que, às vezes, em ocasiões especiais, ele pode te dar o controle. Não totalmente, sabe? Mas parcialmente. Se você quiser fodê-lo, ele vai deixar. 
Sexo não é sexo se você e ele não terminarem arrasados, então não espere gozar só uma vez.
Extras
Uma coisa curiosa é que ele fala dormindo, mas nada revelador. Na maioria das vezes ele diz o seu nome e sorri, provavelmente tendo um sonho muito bom envolvendo você. Mas pesadelos o fazem acordar alarmado e ele não vai descansar até ter certeza de que está tudo bem.
Ele gosta de exibir o quanto é forte para você. 
Ele já te carregou nos braços só por diversão, só para mostrar que ele podia. Sim, ele pode ser um idiota quando quer. 
Se você menstrua, ele provavelmente conhece seu ciclo melhor do que você (você pode ver isso como algo fofo… eu digo que ele está sendo controlador de novo) e está preparado caso o seu humor fique uma merda por causa dos hormônios. Não estou dizendo que ele é perfeito, apenas que ele vai tentar ser mais paciente. 
No seu aniversário, ele sempre faz algo especial. Não importa o que vai ser, tenha em mente que ele se esforçou muito (para preparar uma surpresa que você vá gostar e, principalmente, para não te contar, porque ele está muito orgulhoso de que fez um bom trabalho).
Depois de muito tempo como andarilhos, ele vai conseguir um espaço para vocês. Não muito grande, nem muito luxuoso, provavelmente em algum planeta de difícil acesso, mas vai ser o lugar de vocês. 
Se vocês brigam, ele não vai ser o primeiro a pedir desculpas.
Exceto se você for ainda mais teimoso e vocês passarem muitos dias sem se falarem, então ele vai dar um jeito de te forçar a voltar a falar com ele, mas não espere um “sinto muito, querido”... Pelo menos, não um que seja sincero. 
Ele vai demorar, mas vai te falar o aniversário dele e vocês vão poder comemorar juntos, embora ele odeie. Talvez tenha uma história ruim sobre isso ou ele apenas odeie estar ficando mais velho, mas ele vai gostar de saber que você se importa de encher balões e fazer um bolo para ele. 
Vocês não são um casal perfeito, mas acho que, definitivamente, estão na média. Vocês com certeza se amam e, depois de muitos anos juntos, não tem medo de admitir aquele sentimento.
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silencehq · 3 months
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A noite estava perfeita exatamente como Afrodite e Eros haviam prometido. O pavilhão se encontrava deslumbrante, com flores e luzes cintilantes, com o teto projetando o belo céu estrelado. As estrelas que todos sentiam saudades brilhavam intensamente no céu limpo, a lua cheia iluminava o baile com uma luz prateada. A música tocava alegremente, a playlist que a Tartarus Tragedy construiu animava a todos, fazendo os campistas dançar, rir e aproveitar cada momento da festa.
Pelo menos por uma noite, sentiam finalmente a paz. Já passava da uma da manhã e ninguém parecia ter coragem de ir embora, Dionísio garantia bebida para quem se aproximava do bar e os autômatos mantinham os copos cheios na pista de dança. O ambiente estava carregado de uma energia positiva e alegre, com todos os campistas mergulhados na celebração, agradecidos aos deuses do amor por aquela chance.
Enquanto a festa seguia animada, algo sutil e quase imperceptível passou a se desenrolar fora da vista de todos. Uma névoa fina, branca e dourada começava a se infiltrar pelo pavilhão. Ela se movia lentamente, rastejando pelo chão e envolvendo as pernas dos campistas de maneira discreta. Alegres e bêbados? Ninguém parecia se importar de olhar para baixo, mas se fizessem, iriam ver os tentáculos da névoa se espalhando. Tão leve e delicada, facilmente poderia ser confundida com a decoração mágica da noite. Se espalhava lentamente, envolvendo o pavilhão em um véu misterioso no chão, já que no teto era o céu noturno que ainda continuava a ser projetado. A música tocava, os campistas seguiam dançando e rindo, alheios à presença daquela penetra não convidada. Apenas os mais atentos poderiam notar uma leve mudança no ar, um frescor estranho, os Filhos da Magia tão sensíveis a esse tipo de influência, começavam a se sentir um pouco instáveis. As luzes ficavam mais brilhosas e uma tontura leve os desorientou, nada que parecesse suspeito até então. Para tirar ainda mais o foco daquele mal estar, abruptamente os semideuses percebiam que suas imperfeições voltavam. Afrodite tinha prometido que aquilo só aconteceria quando tirassem a vestimenta, que a magia os deixaria perfeitos até o fim da noite… mas de repente não havia mais magia para isso. Cicatrizes apareciam, espinhas retornavam, manchas na pele, tudo o que tinham considerado imperfeições… apareciam de volta. Enquanto eles estavam preocupados com as próprias aparências, a névoa se concentrava aos poucos em torno do pavilhão, como se estivesse esperando algo.
E estava mesmo. O sinal que a magia desconhecida esperava veio em forma de um grito. Um não, dois. Duas pessoas gritavam no meio da multidão Veronica McKinney e Yasemin Solak, as jovens eleitas Realeza do Baile. O motivo dos gritos não parecia óbvio para ninguém nos primeiros segundos, até que percebessem as garotas com as mãos na coroa. O artefato dado por Eros e Afrodite apertava a cabeça das garotas, criava espinhos que se agarravam nos cabelos e rasgavam a pele, o aperto era tão forte que começava a escorrer pequenos filetes de sangue pela testa das semideusas. O desespero se instalava, ninguém sabia como fazer aquilo parar. Kaito Aoki, como Ferreiro, foi quem se aproximou de uma das meninas e percebeu o mecanismo de escape. Na parte traseira da coroa havia uma trava. O semideus gritou o comando para que alguém o ajudasse a liberar as duas e com um pouco de esforço, finalmente as meninas estavam livres do artefato mágico. Os soluços eram aterrorizantes, ficariam marcados na mente daqueles presentes que pareciam abalados com o susto. Era a distração perfeita para a magia desconhecida espalhar o caos que seu ministro desejava.
De repente, um brilho intenso cortou o céu magicamente projetado no teto do pavilhão. As estrelas, que antes brilhavam tranquilamente, começaram a cintilar de maneira estranha. O brilho aumentava, pulsava… olhares surpresos subiam para o teto, um murmúrio inquieto percorria a multidão, quebrando o clima de alegria. Sem aviso, as estrelas começaram a se desprender do céu mágico. Elas caíam lentamente no início, como flocos de neve luminosos, mas logo a velocidade aumentou. As estrelas não eram meros pontos de luz; ao tocar o chão, elas se transformavam em chamas vivas, espalhando fogo e caos pelo pavilhão. Os gritos de pânico ecoaram pelo salão quando as primeiras estrelas caíram, incendiando mesas e cadeiras; todos se apressaram para tentar escapar do fogo, do caos. A música parava abruptamente, substituída pelo som de estalos, crepitações do fogo e gritos. O ar estava cheio de fumaça e calor sufocante. Antes que os Filhos da Magia pudessem entrar em ação para tentar ajudar, todos eles desmaiaram, levando junto os Aprendizes da Magia. Nenhum deles permanecia de pé.
Campistas corriam em todas as direções tentando escapar das estrelas em chamas. Alguns foram atingidos, caindo ao chão com roupas em chamas e queimaduras dolorosas. Outros tentavam apagar o fogo que se espalhava rapidamente pelo pavilhão. Era possível ver Aurora Elysius, de Quione, tentando, desesperadamente, trabalhar com os filhos de Poseidon em eliminar aquele fogo traiçoeiro. Mary-Louise, de Zeus, Mavis Delgado, de Apolo e Andrea Ricci de Apolo, machucados sendo amparados por amigos e retirados para longe das chamas. Quíron tentava guiar os jovens para fora do Pavilhão, mas as portas estavam fechadas. Trancadas. Ninguém conseguia sair.
Um grupo de semideuses liderados por Raynar Hornsby, de Zeus e Daphne Gracewood, de Ares, tentou atingir a segunda saída do pavilhão, mas foram parados por um exército estranho. A névoa dourada estava mais forte ali e na frente deles… as pelúcias que tanto foram produzidas durante a noite inteira, agora encaravam os semideuses com olhos vivos. Ursinhos, trolls, goblin, unicórnios, todos eles pareciam vivos. Suas armas adoráveis agora estavam transmutadas em armas reais, pequenas, mas afiadas. Lutar contra pelúcias deveria ser fácil, não? Exceto que eles não morriam. Cortar cabeças, braços, nada disso resolvia. As pelúcias se espalhavam pelo pavilhão, perseguindo os semideuses e tentando ceifar a vida de quem quer que aparecesse na frente deles. Anastasia de Bragança, de Afrodite e Liam Worthington, de Hefesto pareciam ter o azar de conhecer o quão afiadas eram as armas das pelúcias. Os semideuses foram atacados sem piedade, certamente ficariam com uma cicatriz para lembrar daquele momento.
O pânico dominava o pavilhão. As estrelas caíam do céu mágico, incendiando tudo em seu caminho. O fogo se espalhava rapidamente e os semideuses corriam para escapar das chamas. As pelúcias raivosas se misturavam para tentar matar quem conseguissem. Os ursinhos, até então inofensivos e parte da decoração romântica da festa, tinham os olhos de botões brilhando com uma luz dourada sinistra como a magia que os movia. Parecia uma vingança tardia pelo que Octavian fez ali no Acampamento anos antes durante a guerra contra Gaia. O Áugure romano tinha assassinado os ursinhos e agora, anos depois, pelúcias tentavam matar os semideuses no mesmo local. Os filhos de Hefesto conseguiam às pressas improvisar e fazer os autômatos se juntarem a eles na batalha, os robôs largando as bandejas e começando a ajudar os jovens.
Dionísio, usando seus poderes, tentava conter as chamas e criar uma rota de escape para os campistas. Furava as janelas com as plantas invadindo o ambiente, apesar disso atrair mais material para o fogo queimar. "Todo mundo, sigam as vinhas!" gritou Dionísio, suas ordens claras e urgentes. "Saíam pelas janelas!" Os campistas começaram a seguir Dionísio e Quíron, afastando os ursinhos que bloqueavam o caminho. Ironicamente, a única coisa que parecia acabar com as pelúcias era o fogo. Rapidamente essa fraqueza foi percebida e encurralar aquelas atrocidades para as chamas foi a estratégia gritada por Charlotte Campbell, de Atena.
A névoa dourada parecia começar a sumir com os ursos sendo eliminados aos poucos. O pavilhão, outrora um local de celebração e alegria, estava agora transformado em um campo de batalha, onde os semideuses lutavam desesperadamente por suas vidas. No meio do fogo, no canto mais afastado, uma figura encapuzada encarava o desenrolar da situação. A face escondida pelas sombras não escondia os olhos azuis, o sobretudo preto não disfarçava a magia dourada e branca vazando do seu corpo. Aqueles olhos gelados e inexpressivos se fixaram então em alguém que lhe encarava de volta. Flynn Ramsey, de Thanatos. Ele tinha lhe visto. Mais que isso, o semideus driblava as chamas e se aproximava rapidamente da figura encapuzada com o chicote de ouro imperial pronto para atacar. Mas ah, não, aquela não era a hora certa ainda. Pelo menos não para o Traidor da Magia.
Era a hora dele.
Todo o foco da magia foi trazida para cima do semideuses e o corpo do homem foi tirado do chão. Os tentáculos brancos deslizavam para cima até atingir seu pescoço. O aperto começou a se tornar cada vez mais forte, a cada segundo a força aumentava e o ar sumia dos pulmões de Flynn. O capuz se afastava um pouco exibindo a identidade do Traidor da Magia para Flynn, a face iluminada pelo fogo… mas apesar da surpresa de reconhecer quem estava sob o capuz, era o último rosto que o semideus iria ver. Nos ouvidos do filho de Thanatos, uma melodia conhecida começava a ser ouvida; pelos altos falantes espalhados no pavilhão, o som suave de notas musicais quebravam o terror dos gritos alheios ao que acontecia ali no canto afastado perto do palco. Where's the fire, what's the hurry about? O Traidor da Magia moveu a boca ao ritmo cantado, a voz não saía, mas os lábios rosados mexiam-se suavemente. A luz aos poucos começava a se esvair do olhar do semideus.
O fogo de repente se foi. Os últimos ursinhos que restavam ali, despencavam inanimados. A figura encapuzada desaparecia sem qualquer rastro. Apenas a melodia da música continuava a ressoar e no meio do pavilhão apenas uma coisa restava: o corpo sem vida de Flynn Ramsey. Havia poucas pessoas presentes, mas todos pareceram atônitos com o semideus caído. Foi Quíron quem se aproximou, chegou o pulso e então suspirou. “Precisamos de uma mortalha. Uma mortalha para um filho de Thanatos.”
FILHOS DA MAGIA E APRENDIZES DA MAGIA
Todos desmaiaram quando a magia começou a se tornar mais ativa. No momento em que as estrelas começaram a cair, todos desmaiaram abruptamente. Sem sinal de que estavam se sentindo mal, apenas… caíram no chão desacordados. Sintam-se livres para plotar sobre como foram resgatados e levados para a enfermaria. A partir do dia seguinte, os Filhos da Magia e os Aprendizes da Magia estão fracos, suas energias parecem ter sido drenadas. Nenhum ficou desacordado muito tempo na enfermaria, mas as consequências são claras: fraqueza.
TRAIDOR DA MAGIA
Figura encapuzada que pode ter sido avistada no canto mais afastado do pavilhão perto do palco. Ninguém se aproximou, ninguém viu a face, ninguém viu a magia saindo dele exceto Flynn Ramsey que morreu antes de poder contar para alguém. A magia dourada e branca pode sim ter sido vista tanto nos ursos quanto espalhada pelo pavilhão. NINGUÉM INTERAGIU OU TEVE CONTATO COM O TRAIDOR DA MAGIA.
FERIDOS
Todo mundo pode se ferir, aqueles que foram citados no texto foram os feridos mais graves. Podem explorar bastante cada parte do caos, o fogo, os ursinhos, lutar ao lado dos autômatos, tudo o que desejarem. Qualquer pessoa pode sim ter se ferido, foi um caos, afinal. Mas lembre-se: os feridos mais graves foram citados no texto, eles tiveram o destaque dessa vez. Se seu campista não foi citado hoje, será citado nos próximos drops e eventos! Todo mundo terá sua chance de brilhar, combinado?
SEMIDEUSES CITADOS:
COROA: @misshcrror ; @mcronnie
FOGO: @zmarylou ; @chasingmavis ; @andrearicci
URSINHOS: @liamworths ; @ncstya
GUIANDO PARA FORA: @zeusraynar ; @wrxthbornx
FINAL: @fantasfly
OOC
Finalmente nosso drop!! Esperamos que tenham aproveitado o período de paz do início do evento, agora já estamos de volta a nossa programação normal.
Nossa primeira morte IC com figura que conhecíamos no jogo… descanse em paz, Flynn! Isso só foi possível acontecer pela player oferecer o personagem para isso, então NÃO SE PREOCUPEM! Não pedimos para ele ser morto e nem jogamos no colo da player de repente, foi um pedido que partiu da player. E nos agradecemos!! Muito obrigado por nos dar a chance de termos essa inauguração, uma surpresa e tanto, hein?
Com isso, estamos oficialmente na parte da magia. O clima de magia é o que agora domina nosso querido Acampamento. Início do ciclo tivemos Hades dominando, agora temos Hécate.
Interações fora do evento estão liberadas! Explorem o drop, claro, mas já podem fazer o dia seguinte ao baile, o dia seguinte à morte. Também podem retomar suas interações de antes do evento em flashback! Concluir em flashback as interações do evento também é fortemente encorajado.
Muito obrigado por mais uma vez embarcarem conosco nessa aventura! Até a próxima enrascada.
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dreamwithlost · 27 days
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୭˚.SUNSHINE
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Haechan x Reader
Gênero: Fluffy, namoradinhos
W.C: 950
ᏪNotas: Dedico essa história para a @sunshyni em forma de um singelo presente de aniversário!!! Não sei se está a altura, mas foi feito com muito amor, espero que gostem! (Principalmente você SunSun), boa leitura meus amores ♡♡♡
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Quando Haechan decidiu ir te ver, o relógio já marcava nove e cinquenta. Na verdade, dizer que "decidiu" é apenas uma maneira de esconder o fato de que ele precisava te ver. Embora tivessem combinado de sair no dia seguinte para comemorar seu aniversário, assim que o moreno chegou em casa às nove e tomou seu banho, seu coração não suportou a ideia de passar a virada de um dia tão especial longe de você, apesar de você não se importar tanto com a chegada da meia-noite.
Eram dez e quinze quando ele passou seu cartão de débito na última loja aberta perto de sua casa, acrescentando uma caixa de chocolates ao presente que já havia comprado há algum tempo. E foi às dez e cinquenta que finalmente pegou o ônibus que o levaria até você.
— O que você está fazendo? — Haechan perguntou casualmente, já às onze, quando você ligou.
Aquele era um ritual que costumavam fazer toda noite antes de dormir devido à correria da vida adulta que muitas vezes os impedia de se verem com a frequência desejada — e também porque seu corpo precisava ouvir a voz de seu amado para garantir bons sonhos. Na verdade, ultimamente estava mais difícil do que nunca de se encontrarem, talvez por isso a urgência do rapaz em te ter ao lado dele.
— Hm, estou assistindo àquela série que te falei — Você murmurou do outro lado da linha, tentando não incomodar seus pais que dormiam no andar de cima, enquanto se acomodava no sofá. — E você?
— Ah, estou voltando da loja, fui comprar algo para comer — Mentiu descaradamente, tentando disfarçar o barulho dos carros ao fundo.
Vocês continuaram conversando por um tempo, com Haechan abaixando o rosto de vez em quando, envergonhado por algum elogio que soltava para seu deleite, e que, infelizmente, as demais pessoas do ônibus também faziam questão de ouvir. Foi só às dez e quinze que ele encontrou uma desculpa para desligar, por mais que pudesse continuar eternamente com o telefone colado ao ouvido para ouvir sua voz. Mas a euforia de poder vê-la pessoalmente o deixava mais ansioso ainda.
Quando o moreno chegou à frente de sua casa, já eram onze e cinquenta. Ele achou engraçado o quanto estava nervoso em te ver, como se fosse a primeira vez, apesar do relacionamento duradouro que tinham. Talvez fosse apenas o efeito que você exercia sobre ele, fazendo-o reviver a sensação de se apaixonar a cada sorriso que lhe dava. Ele já o imaginava agora, enquanto batia delicadamente na sua porta.
Eram onze e cinquenta e dois quando, mesmo em plena noite silenciosa, escura e vazia, Haechan se maravilhou ao ver o sol nascer diante de si, com a sua presença. Seu rosto, iluminado por um sorriso surpreso, irradiava como os primeiros raios do amanhecer, quase fazendo as flores no canteiro ao lado se abrirem, confundindo-se com a manhã.
— O que você está fazendo aqui? — Você sussurrou, levando uma mecha de cabelo para trás da orelha.
Haechan sabia que você estava envergonhada por ter sido pega desprevenida, vestindo seu pijama mais confortável, e ele nunca se cansaria de dizer o quanto aquilo era tolice. Afinal, mesmo que você discordasse, você era linda de todas e quaisquer maneiras.
— Está quase na hora — O moreno finalmente disse, depois que seu coração se acalmou ao ver seus olhos brilhantes. Você estava cansada, perdida com tantas coisas acontecendo em sua vida, mas, mesmo assim, era incrível como seus olhos continuavam a cintilar mais do que qualquer estrela no céu, até mais do que o próprio sol.
Você riu daquele comentário jogado ao vento, ainda parada na porta, tão feliz por ver seu namorado que até se esqueceu que podiam simplesmente entrar. Ele estava tão perfeito ali, refletido pela luz da lua, com um presente impecavelmente embrulhado nas mãos, quase como um príncipe encantado.
— Hora de dormir, né? — Você brincou.
— Não! Seu aniversário — Retrucou Lee, abrindo os braços. — Eu precisava passar a virada com você, é uma data importante.
Você o olhou, confusa, mas completamente encantada.
— Eu precisava estar aqui e agradecer por ter presenciado mais um ano da sua existência — Haechan sussurrou, dando um passo na sua direção.
— O que é isso, Hyuck? — Você perguntou de forma manhosa e engraçada, sentindo suas bochechas esquentarem com aquela declaração, enquanto descansava as mãos sobre o peito dele, olhando-o fixamente em seguida.
Haechan olhou para dentro de sua casa e fixou os olhos no relógio de parede à sua frente, observando os ponteiros se moverem até marcarem meia-noite. Um sorriso divertido se formou em seus lábios quando ele voltou a encará-la, esquecendo-se até mesmo do presente que tinha nas mãos, pois precisava entregar algo ainda mais importante.
Era meia-noite quando os lábios de seu namorado repousaram sobre os seus, te levando para um beijo gentil, enquanto suas mãos se erguiam até as bochechas dele, segurando seu rosto de forma carinhosa e amorosa.
— Feliz aniversário — Haechan sussurrou, encostando a testa na sua e finalmente lhe entregando o presente, juntamente com os chocolates.
Era meia-noite e dez quando o pingente de sol, banhado a ouro, apareceu pela primeira vez.
— É lindo — sua voz saiu embargada, sem palavras, não apenas pela beleza do acessório, mas também pela ternura dos gestos de seu namorado.
Você sentiu os olhos lacrimejarem de tanta felicidade.
— Espero que seus pais também achem isso quando me virem aqui em plena madrugada — O moreno brincou, arrancando de você uma risada que espantou as lágrimas.
Era isso, o seu maior presente era ele, assim como você era o dele.
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colapsoepoemas · 2 months
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SE POUPE!
O ideal as vezes é não viver a vida
Entenda o que quero dizer
Quando todos são um pé no saco
Quando te irritam os que estão a sua volta
Pra que se infectar?
Porque não permanecer quieto(a)
Em silêncio
Isso evita tanta coisa!
Não é mesmo?
Pra que perder a paz
E ficar na companhia de gente impaciente
De gente que só discute e briga
Pega um café, e só assiste
Não perca seu tempo, não se suje!
A melhor coisa que podemos fazer
Pra fugir de coisas chatas e problemas
É ignorar
Não deixar os sentimentos
Nem as emoções aflorar
É permanecer neutro
Até porque, concorde comigo
Você é muito mais do que tudo isso.
Então deixe de viver essa parte sem graça
De arranjar discussão
De desentendimentos
De querer ter a razão
E preze por você mesmo
Lembra de manter a alma elevada
E a mente calma.
Quantas vezes você não tinha nada a ver com a treta
E acabou sobrando pra você, hein?
Portanto, valorize a calmaria
Seja um evitador(a) de tempestades
E veja o quanto o Sol irá brilhar mais vezes pra você
e irás cintilar em todas as maneiras de sua vida.
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00132 · 6 months
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que horas são agora pra eu tá tão feliz de ir embora com você?
todas as coisas vendidas que se vendem nos mercados das prateleiras da vida, que se compram com trocados e passos largos de ida.
qualquer depressão respinga, na tinta da cura com a lida:
no dia a dia do arco, da flecha do cupido vestido de pinga goteira no fígado da rapariga com as portuguesas desesperadas por uma nova saída; ao barco de ouro, dos nossos verdes louros, voantes pássaros livres sem querer comprar a maçã da princesa dos americanos, dormindo nos sonhos do leste europeu sonhando com os amores que só existem nas nossas cabeças, desconcertadas por neurônios apaixonados por si mesmo, se debatendo pra vê quem fala mais dificil e convence que o tempo só passa depressa pra quem faz desdém de sua profundidade rasa, passear cantado de pena voando pelo quintal, pêlos estendidos, biquinis secando ao sol.
é cada coisa que a gente coloca de enfeite, cogumelo, duelo, duende, dente é cada fada que passa na noite brilhando vagalume nas palavras de ontem tem tanto tudo na voz que aprende a dizer sem calma:
te amo muito, e isso basta.
cinto no cintilar do olho a curva da língua cheia de acentos banco que senta numa conversão de moedas remoendo as moelas que tua tradição te cozinha comendo as merdas que a tradição te ensina vivendo as tréguas que a tristeza da tua natureza te privilegia pra voltar a uma prateleira e pedir por cafuné com café pra quem detesta bebidas quentes em dias de frio ou verão, nada que queime a garganta, nada que sobre pra janta; tudo que fique sóbrio o sopro do ópio qualquer resquicio de calma é um caminhar - manso, tanto quanto bambo, culpa do a pino que cura enfiando sinos nos sinais do universo.
bicho que esfrega os olhos pra ter certeza que viu volta pros cílios pra puxar arrepios e se queixa, ai deus, como se queixa
várias, como na música de quem fez mpb — depois deles; nada é como quando era e por deus, meu deus, como é lindo aquilo que a gente pensa que já conheceu
todos os clichês da mente vazia preenchida por coisas sadias e sádicas as quais somos atirados na manhã e retirados pelos olhos cansados de tanta luz sem calor,
na frieza das telas, na limpeza das teclas, cheia de dedos com eles e com elas
e é tudo são do lado de lá;
verdes baseados em fatos reais reais baseados em dólares banais euros cruzando as pernas para as armas nucleares
e o tempo passando por mais um número, rindo de tanta conta que você faz antes de morrer com pena de gastar o que morreu pra ganhar; o que começou pra terminar por um fim que não te dava um meio de conversar que não fosse rápido.  contando o tempo de sessenta segundos que a plataforma te dá pra explicar o cachê de um artista que vale tudo que você não sabe como dar: ar, finais felizes e noites de sono tranquilas. tão tranquilas quanto um feto no útero comendo por meio do amor da mãe; que ainda que não sabia vai sentir muito, muito por tudo, muito por não gostar dos seres humanos tanto quanto a teoria nos ensina e a fofura da miniatura nos instiga;
a ilusão da finitude diante da comanda de um bar; vermelho de brahma, amarelo de skol e verde de heineken todas as cores de uma jamaica distorcida pela vista turva da hora;
que horas são agora pra eu tá tão feliz de ir embora com você?
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lostoneshq · 4 months
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A REUNIÃO
PARTE I.
Naquela manhã, todos foram acordados por um pombo correio. O animal entregava um envelope com a insígnia da Academia da Magia, assinalado como urgente. Ao abrirem, encontraram um convite para a "Reunião" que aconteceria naquele mesmo dia, assim que o sol começasse a se pôr, no Grande Jardim localizado dentro do território da Academia da Magia. A presença era obrigatória. Não havia mais detalhes.
Estamos no Grande Jardim. Como o próprio nome diz, portanto você já deve imaginar, é um grande jardim. Está chovendo, mas a chuva não molha; pelo menos não os humanos ou criaturas mágicas falantes. A flora se expande em diversas espécies mágicas, fazendo com que você se sinta quase dentro da Floresta das Fadas, embora a vegetação aqui seja menos densa e não tenham tantas árvores de fato. Há um chafariz no centro do jardim e um canal com água corrente passa por baixo dele; arcos e pilares de pedra e mármore, adornados por treliças de rosas mágicas (aquelas que cantam e falam) criam uma atmosfera parecida com as grandes arquiteturas gregas. Mais adiante, você vê degraus levando a um grande gazebo de ferro, envolto por flores que florescem sob o pôr do sol, iluminando o ambiente com o cintilar de suas pétalas. Alguém subirá ali para falar alguma coisa, com toda certeza. A música é bonita e constante, um instrumental melancólico... porém, não há ninguém tocando, nenhuma orquestra. É como se a música fosse natural do ambiente.
Enquanto os convidados da reunião chegam e ninguém explica o que está acontecendo, você desfruta de um banquete de comes e bebes variados, embora eles apresentem um tema: tudo o que você encontraria em um chá da tarde do País das Maravilhas. Biscoitos, bolos, salgados, chás, cafés...
O clima se torna um pouco mais sério quando a trupe de Camelot é vista entrando no jardim e caminhando até o gazebo. Merlin, Rei Arthur, Rainha Guinevere, Morgana, Lancelot e Feiticeiro. Eles são os primeiros a chegarem, ainda faltam os outros figurões da Academia para que aquela reunião comece. O Feiticeiro cumprimenta o Coelho Branco que está bebendo uma xícara de chá e sussurra algo em seu ouvido. Mushu em sua forma humana chega logo depois e, espalhafatoso como de praxe, começa a gritar: "SILÊNCIO! SILÊNCIO!", mas ninguém o obedece. Não até que seja Merlin ou Arthur a darem as ordens... Mas você olha para o Rei Arthur e ele está elogiando o Coelho Branco pela sua nova receita de bolo de cenoura (muito boa, inclusive), isso enquanto Lancelot tira uma rosa de uma das treliças e entrega para a Rainha Guinevere logo ao lado do rei (bote corno manso nisso...). Merlin, por sua vez, conversa algo com Rumpelstiltskin que você não faz ideia de como chegou até ali. Ele simplesmente se materializou no lugar. Jafar, Clarion, Glinda e Fada Madrinha permanecem fora do alcance dos olhos.
Até então, o tema da reunião é um mistério e a sua "urgência" começa a perder a credibilidade...
Usem a tag #lostonesmeeting para reagirem à primeira parte da reunião.
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lottokinn · 13 days
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               𝐓𝐑𝐘 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐋𝐔𝐂𝐊𝐘: ──── LOVE-KINN's point of view ;
Mesmo que estivesse voltando a exibir suas asas em público novamente, ainda existia alguns ferimentos e procurava fazer seus treinos numa área mais afastada do acampamento. Até porque... Precisava voar e não dava para fazê-lo entre os campistas. Ela terminava mais um treino de voo, com o corpo suado e a respiração ofegante. Suas asas, normalmente leves, agora pareciam vibrar com uma energia que a tailandesa não conseguia explicar. Aquela mesma energia avermelhada que havia sentido durante o fechamento da fenda com Simone, como se estivesse imbuída com seus poderes de manipulação cinética, onde acelerava as moléculas ao ponto de explodir coisas. No dia do fechamento da fenda, pensou que fosse apenas o efeito das emoções intensas que experimentou naquele dia, como uma anomalia passageira. Mas com aquilo acontecendo novamente deveria se preocupar. Claro que não contou a ninguém. Não ainda. Tudo o que ela fez foi esperar aquele efeito em suas asas passar naquele dia.
Ainda assim, algo estava diferente. Durante as últimas sessões de voo, ela sentia que suas asas respondiam de maneira diferente. Seu corpo parecia mais leve, e ela se pegava subindo a alturas que antes lhe pareciam difíceis de alcançar. A sensação de liberdade era grande, como se o ar ao seu redor estivesse conspirando a seu favor, levando-a cada vez mais alto, cada vez mais rápido. Love sentia um formigamento ao longo de suas asas, uma vibração sutil que aumentava sempre que acelerava. Quando olhava para trás, via o brilho avermelhado ao redor delas — um brilho que parecia se intensificar a cada impulso contra o ar. Num desses treinos, a filha de Tique decidiu testar seus limites.
Ela se lançou numa subida em espiral, sentindo o vento rugir ao seu redor enquanto aumentava a velocidade. Suas asas pareciam ganhar vida própria, irradiando aquela energia avermelhada. Ela sentiu o coração acelerar no peito, não de cansaço, mas de pura euforia. O acampamento abaixo dela se tornava pequeno, indistinto, apenas um borrão de cores enquanto ela subia cada vez mais alto. A tailandesa sabia que estava voando mais rápido e mais longe do que jamais havia feito antes. Quando finalmente parou de subir, pairando sobre o acampamento como um ponto distante no céu, Love percebeu novamente. As asas estavam envolvidas em uma aura vermelha mais clara que a cor das penas, como se estivessem imbuídas de poder puro. A filha de Tique estendeu os braços e as asas responderam imediatamente, sentindo a energia cintilar ao seu redor. Não era só uma manifestação visual. No entanto, sua altura pareceu despertar uma das armadilhas do acampamento e logo viu algumas flechas disparadas em sua direção, desviando delas e foi descendo. A questão é que uma delas deveriam ter acertado as penas, mas ricocheteou.
Quando chegou ao solo novamente, o tempo parecia desacelerar enquanto ela percebia o que estava acontecendo: suas asas estavam diferentes. Estava despertando um novo poder, um nível que não havia explorado antes. Agora fazia sentido. O voo em maiores distâncias, a velocidade aumentada, a sensação de proteção que a envolvia… tudo isso apontava para o despertar de uma nova habilidade. Sabia que não tinha controle sobre esse novo poder, mas, naquele momento, estava pronta para explorá-lo e entendê-lo melhor.
@silencehq.
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poisonpomegranates · 21 hours
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missão 01 - treinamento simples
O céu noturno girava sobre ela, pintado com estrelas como um punhado de diamantes soltos. Não era preto, mas de um tom azul-violeta — a cor que antecipava o alvorecer. 
Narin não tinha conseguido dormir. 
A cama, que em outras noites era um refúgio confortável e acolhedor, nesta tinha parecido sufocante. Estava quente demais, macia demais, e mesmo o farfalhar incessante dos lençois a tinha irritado.
Mas o desconforto em nada tinha a ver com sua cama, a mesma há mais de dez anos, no espaço junto à janela do chalé. Havia uma urgência corroendo-a por dentro, um incômodo que ia além de sua pele e se espalhava em seu peito como raízes sufocantes. O quarto estava mergulhado em silêncio quando Narin se levantou, um tipo de quietude que fazia seu coração bater mais rápido ao invés de acalmá-lo. 
Vinham sendo dias silenciosos desde a mensagem de Hermes, que ainda ecoava na mente de Narin. O rei e a rainha do Submundo caíram, ele tinha proclamado, como uma sentença que Narin sentia começar a pesar sobre ela.
Por quase toda sua vida, sua mãe fora apenas uma presença distante, algo etéreo, uma sensação peculiar alojada em seu peito e, por mais que não compreendesse a origem daquele sentimento, ele tinha se tornado parte dela. Agora, porém, tudo o que sentia era um vazio insuportável.
A morte já havia cruzado seu caminho muitas vezes — ela conhecia a sua frieza e estava, de certo modo, acostumada a ela. Mas aquilo era diferente. Era como se, dessa vez, no lugar da tristeza familiar que ela conhecia tão bem, houvesse apenas um buraco vazio. 
Sem sono e com a mente tomada por preocupações, Narin se dirigiu à arena de treinamento. Era estranho ver o lugar envolvido em silêncio; deu-se conta de que preferia o som das espadas de madeira se chocando, da vida acontecendo. Pela primeira vez em anos, ela se sentia vulnerável, impotente. Acostumada a agir, a simples ideia de esperar era uma tortura. E agora, nada parecia estar sob seu controle.
Desde que chegou ao acampamento, havia se dedicado a aprender como ser uma boa combatente. Embora seus poderes a ajudassem, havia algo no confronto físico que a fascinava. O tilintar dos metais, os movimentos precisos e graciosos que lembravam um balé letal — para Narin, aquilo era uma forma de arte. Era extasiante, estimulante. Mas, apesar de todo o esforço que depositara ao longo dos anos, a sensação de fraqueza agora se agarrava a ela. Não era apenas uma questão de força física, mas algo mais profundo. Esperava que os treinos intensos e todo seu esforço fossem o bastante para driblar as amarras que a maldição tinha posto sobre ela. 
O chicote estranho não parecia se ajustar à palma de sua mão. Suas tiras feitas de fibra teimavam em se enrolar enquanto traçavam seu caminho pelo ar. Tinha um peso diferente de Ankáthi que, àquela altura  — ou pelo menos antes de tudo — era como uma extensão de seu próprio corpo.  Enquanto adornava o braço de Narin na forma de um bracelete, a arma parecia cintilar. 
O boneco sem rosto a encarava na penumbra, esperando uma oportunidade para espalhar o que restava de suas entranhas — palha seca e estopa. Estava meio torto, como se o responsável por organizar a arena no dia anterior tivesse tido pouco interesse em alinhar seus membros. 
Narin suspirou, buscando equilíbrio entre o fôlego e a concentração. A frustração acumulada pelas últimas semanas parecia queimar em suas veias, pedindo para sair, e ela fez o que estava treinada a fazer: canalizou essa energia para o movimento. Com um gesto firme, ergueu o braço, deixando o chicote deslizar no ar com um silvo agudo. O couro se curvou antes de se esticar em um arco, cortando o ar.
A ponta do chicote encontrou seu alvo com um estalo. Estava longe de ser seu golpe mais preciso, mas ainda assim, o impacto cavou um talho profundo na estrutura do manequim, exibindo uma parte de seu recheio. Um sorrisinho satisfeito brincou em seus lábios, seu rosto se iluminando com uma nova carga de adrenalina.  Pelo menos a sensação ainda era boa.
Repetiu o movimento, vez após vez, aperfeiçoando-o a cada golpe. O chicote dançava no ar e, a cada estalo, Narin tentava ajustar o ritmo, entrando em sintonia com as tiras de couro.
Cada golpe carregava o peso de uma memória, como se a cada curva sinuosa de sua arma improvisada fosse uma libertação de tudo o que ela guardava dentro de si. Pela primeira vez, Narin se sentia grata por ter tantas memórias às quais se apegar. Era nelas que encontrava força — mesmo nas mais dolorosas. Principalmente nelas.
O sol já havia nascido quando, arfando, Narin largou o chicote. O som distante das trombetas do acampamento ecoava no ar da manhã, junto do burburinho que começava a crescer. Para um dia que só começava, ela estava exausta. Seus músculos queimavam,  estava dolorida, faminta e o suor fazia seu cabelo se encaracolar ao redor do rosto. 
Na boca, a insatisfação com seu desempenho deixava um gosto amargo. "Não se cobre tanto", Aylin teria dito, se estivesse ali. Mas ela não estava. E aí estava a maior de suas insatisfações.
Mas aquilo era, ao menos, um primeiro passo. Talvez não fosse perfeito, talvez não fosse o bastante — mas era um avanço. Um começo. E se havia uma coisa que Narin sabia fazer bem, era recomeçar.
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arystogata · 3 months
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Ruinoso
Entre um respirar profundo ecoam vidas, memorias por entre a calada da madrugada. Fechando os olhos num bater de cílios demorando, sendo sentenciado pelos sentimentos que cultiva por entre o amago.
Um ponto em desgaste que toma as veias, injetando inseguranças como um viciado, se debatendo em paranoias e delirando em pura insônia.
Que desgraça seria essa que a alma se entrelaça e dança?
Desliza em giros, cada osso estalando em agonia, um salto que retira o ar, um pouso que destrói os joelhos, um aperto que conduz sua morte numa sinfonia bela das vozes de sua adorável vida.
O quão longe poderia chegar enquanto pinga os resquícios do que seria sua vida?
Visão avermelhada de lágrimas mal derramadas, de um âmago obscuro, carregado pelo mal, nascido da dor, moldado pelo medo, vivido pelo desespero.
Momentâneo, doloroso peito, maldita mente, indecente corpo, quais outros males esconde por entre risadas e assuntos inacabados?
Além do que se pode ver por entre um ponto ruinoso?
Onde o passado é nublado, o presente é miserável e o futuro é impetuoso, o que resta ao ser sem apoio que não seja iminente ruína?
Abre os olhos e se depara com seu mundo. Se detesta, se cala, se perturba a cada cintilar de lágrima que ousa escorregar pela bochecha e explodir em uma parada cardíaca…
Sucumbe. Aos poucos, o que era pesadelo persegue a alma de olhos abertos e devora seus sonhos.
A esperança não passa de devaneio vindo da maior insanidade já cometida.
- Uma carta aberta para algo que não deveria ser sentido
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cartasparaviolet · 1 year
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Complexo de Atlas
Meus ombros seguiam doloridos e exaustos de carregar o peso do mundo nas costas. O meu mundo, o mundo de outros. O peso das cobranças, expectativas e das responsabilidades que desde cedo me deparava mesmo quando queria apenas me permitir ser uma criança. Hoje, ser eu mesma.
O peso do que deveria ser.
O peso do que não fui.
Cresci com esse complexo de que devia me esforçar mais do que a minha essência suportava. Em todos os sentidos. Desde cedo nos é transmitido tais ensinamentos, que pessoa iluminada você é por priorizar terceiros. Na teoria soa esplêndido, na prática é suicídio. Mas a gente quer acreditar nessa ilusão. Pessoas cegas guiando outros cegos. Fatigada, permanecia sustentando os céus alheio. Não havia limites. Extrapolava-os constantemente. Porque limitações significavam fraqueza e tempo perdido. O desumano sacrifício válido que te garante uma recompensa no final. O pote de ouro no fim do arco-íris que você jamais alcançará, pois desiste exaurido no meio do caminho.
A recompensa era continuar numa espiral de martírio e desespero.
A roda precisava girar.
Aquela rotina maçante não valia mais a pena. A vida encarrega-se de por tudo no seu devido lugar, inclusive te obriga a desacelerar e mudar a rota caso precisar. Quando a consciência expande é chegada a hora de despertar e vislumbrar novas formas de ser. Novas conexões vão sendo estabelecidas para mostrar que aquele não é mais um caminho a ser trilhado. Alguém misteriosamente te lança uma boia salva vidas e te resgata daquela tormenta.
Aprendi da forma mais dolorosa a dizer não. Diversas vezes a contra gosto. Colocar-se em primeiro lugar e preservar-se deveria ser um dos 10 mandamentos. Soa egoísta aos olhos da maioria, mas quem ultrapassou seus limites e navegou contra a correnteza compreende que isso se denomina amor próprio. E essa virtude foi completamente distorcida.
Limites saudáveis bem determinados e um bom uso de meu discernimento passaram a deixar a minha mente sã e meu espírito em paz. Meu físico também agradeceu pelas cargas removidas de meus ombros calejados. O problema é que quando você delimita espaço, as pessoas tendem a incomodar-se.
Compreendi que ser justo e ser bonzinho são coisas distintas, algumas fichas quando caem soam como cintilar de sinos da liberdade.
O fardo era tamanho que não havia espaço nesse ínterim para ser feliz.
@cartasparaviolet
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poemasbytessarini · 2 months
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Uma bela mentira
Acenderam a mentira
Para trazer um pouco de brilho àquela terrível verdade
Enquanto muitos buscavam conforto naquela luz
Poucos eram os que aceitaram a escuridão
Pois ela era real
Não um cintilar falso e fugaz
Os que se aconchegaram na claridade, em um curto tempo se esqueceram do que era real
E os que foram fiéis à verdade, observando a paz do grupo enganado, gradativamente começaram a se questionar se o conforto não valeria mais a pena.
- Gabriel Tessarini
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sofiaberninimangeon · 10 months
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Gosto de ti, do teu jeito de chegar. O Coração abre-se feliz ao teu encanto e, se demoras, aumenta no peito o pulsar e o olhar entristece dando lugar ao pranto.
Tua presença é feito Sol
a brilhar... Suaviza a saudade que machuca tanto pois és tão perfeito na maneira de agradar e se não vens não há paz.
No entanto Sei quando estás perto, eu o sinto...
A Calmaria parece se adiantar e um sorriso solto em meus labios prova que eu não minto...
É a ternura que no ar fica a cintilar...Energia de amor que pressinto na doçura do teu carinho a me abraçar!
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(Cida Luz)
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shobtss · 30 days
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Entreguei meu coração às marés da emoção, Deixei a razão à deriva, num gesto imprudente, E hoje, me afogo nas ondas do arrependimento, Por ter confiado meus segredos a quem não os merecia. Nas noites solitárias, me pergunto: Quem me abraça quando a dor pesa nos ombros? Com quem desabafo o que não cabe mais em mim? E a resposta ecoa, vazia, num silêncio cortante. Estou aqui, construindo meus sonhos, Ganhando a vida, passo a passo, Mas quem percebe? Quem comemora comigo? Aquele que eu queria ao meu lado, já não está. E de que adianta o brilho das conquistas, Se os olhos que mais desejava ver cintilar de orgulho, Já não me olham mais? O sucesso é frio quando não há quem o aqueça com um sorriso. Agora, luto para encontrar paz, Nas vitórias solitárias e nos dias vazios, Pois o amor que me guiou ao erro, Hoje é a sombra que me acompanha na solidão.
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