Tumgik
#historiografia
Text
Tumblr media
Viñetas- Posmos #2 Fragmentos descontextualizados de textos filosóficos mezclado con fragmentos descontextualizados de imágenes de anime. Enredamos el orden de lectura de los globos de diálogo. Y los tamaños de letra. Spoilers? de todo tipo? En castellano para educar un poquito a Latam. Se invita a traducirlo a idiomas que puedan entender en otras regiones..
2 notes · View notes
Folhas de Jornal
São Paulo, dois de junho de dois mil e vinte e três. Da Redação do Diário dos Mortos – irmanados na velha Arcádia, no templo em Παρνασό, velhos como a noite escura das almas, partícipes dos símbolos, em perpétua universalidade. Folhas de Jornal Antônio Soares Amora é um nome posto em ostracismo bibliográfico – assim como tantos outros, o que geralmente ocorre ou por patrulhamento ideológico,…
View On WordPress
0 notes
africaemsala · 1 year
Text
Do Africanismo à historiografia africana
Por: Maria Isabel Duarte
Tumblr media
Bandeira pan-africana criada pela Associação Universal para o Progresso Negro (AUPN)
A lei federal nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, complementada posteriormente pela lei 11.645/08, estabeleceu a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas públicas e particulares, dos primeiros anos formativos ao ensino médio. 
Ainda que um avanço definitivamente grande, o debate acerca do ensino de História da África não cessou. É necessário pensar nesse ensino de maneira não atrelado a estigmas, estereótipos, apresentando a África para além da visão eurocêntrica da sua própria História.
Para dar início a um diálogo acerca do ensino de História africana, é necessário contextualizar a própria origem desse campo de estudo, problematizando-o a partir das críticas do movimento intelectuais do pan-africanismo.
O campo de estudos da História da África foi, por muito tempo, dominado pelo discurso sobre a África colocando-a dentro dos moldes da historicidade ocidental. O conjunto das ferramentas epistemológicas utilizadas nesse processo é denominado biblioteca colonial. 
A biblioteca colonial é formatada por enunciados missionários, cartas de comércio, relatos médicos, escritos etnográficos e outros discursos de agentes coloniais. Atua por meio de dicotomias entre a realidade europeia e a africana, colocando a primeira como modelo civilizatório e trazendo a ideia de uma modernidade externa a ser alcançada.
Para o historiador e filósofo congolês Valentin Y. Mudimbe, autor de A invenção da África, o nascimento das ciências sociais está ligado à criação de mecanismos para uma dominação epistemológica do continente africano. Para ele, o campo de estudo do africanismo não apenas distorceu a África, mas a inventou completamente.
De um passado não-histórico a uma história profundamente usada como apêndice da história dos países colonizadores europeus, o passado africano foi representado por agentes externos sem fidedignidade com o passado de fato - o discurso criado aqui é, em suma, uma justificativa para a dominação, que se torna também epistemológica.
Como crítica ao africanismo, o pan-africanismo surge como um movimento cultural, filosófico que visa uma unidade intelectual, política e social negra africana, bem como afrodescendente. Dentre os pensadores desse movimento estão intelectuais como Marcus Garvey, W. E. Du Bois e Frantz Fanon.
Pensando na quebra com a tradição historiográfica europeia que, a partir da biblioteca colonial foi capaz de criar “regimes de verdade” e impor uma historicidade externa à África, devemos também reconhecer diferentes regimes de historicidade.
Uma das maiores influências historiográficas do movimento pan africanista é o historiador senêgales Cheik Anta Diop, fundador da historiografia africana. Além disso, destaca-se também o afrocentrismo, movimento que objetiva desvincular da visão histórica do discurso branco e ocidental, dando espaço às vozes africanas para construir o estudo da África.
Tumblr media
 Cheikh Anta Diop, Dakar, 1976.
REFERÊNCIAS 
BARBOSA, M. S. Pan-africanismo e teoria social: uma herança crítica. Revista África, [S. l.], n. 31-32, p. 135-155, 2012. DOI: 10.11606/issn.2526-303X.v0i31-32p135-155. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/africa/article/view/115352. Acesso em: 1 jul. 2023.
DIAS, L. Criar uma unidade africana através da história: a questão da origem dos antigos egípcios na historiografia pan-africanista de Cheikh Anta Diop. Revista Crítica Histórica, [S. l.], v. 13, n. 25, 2022. DOI: 10.28998/rchv13n25.2022.0006. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/13515. Acesso em: 1 jul. 2023.
MUDIMBE, V. Y. A Invenção da África. Petrópolis: Editora Vozes, 2019.
PINTO, O. L. V. História da África I - Pós-Colonial, Decolonial, Subalterno. Youtube, 16 nov. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=relJEPzGifA&t=1s. Acesso em: 1 jul. 2023.
PINTO, O. L. V. História da África I - Intelectualidade Africana. Youtube, 9 nov. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QYwIfxGEpSY&t=2s. Acesso em: 1 jul. 2023.
1 note · View note
angelanatel · 2 years
Text
Tumblr media
0 notes
inutilidadeaflorada · 9 months
Text
Égide
Pupilas ao se derreterem escolhem Meus ouvidos para tumultuarem boatos Intensificam a historiografia dos anos Todo lamento é uma faca de dois gumes
Contra a garganta, um nome que nunca Será libertado, a ilusão contemporânea É aquela que recria teu zelo Em meio a todo o dejeto entre a pele
Colete desertos saltados dos lábios As reticências que me esperem Enquanto transfiguro gêneros textuais Meu desejo fatal é possuir a teologia de Dante
Emular uma esfinge entre o ressentimento e saliva de ontem Preso entre os dentes, leões desgovernados de volúpia Minha voz se extingue como fósforos e borra os sentidos castos Tão premeditados de olhos vendados, tão encenados para ninguém
Cada flecha que me acolhe é um paraíso A retórica expurga um perdão-teatro Eu digo da boca para fora para mim mesmo Em frente ao espelho para repatriar meus pecados
A praia de uma areia tão terrosa Enfrenta amálgamas de titãs que se desprezavam Uma guerra saboreada com palavras Dedos tão distantes que inventam encarnações
Sutis remissões eróticas: Eu aceito o rio de parafina Escorrendo entre minhas lágrimas, encontrando o abismo Para dentro dessas olheiras gigantescas Me atracar em ti é me afastar mais um pouco de mim
Suceda um purgatório assumido Em tuas pálpebras que giram as minhas Influenciado por inúmeras rejeições Meus vieses corrompem o ato de controle
26 notes · View notes
tut557 · 2 months
Text
Tumblr media
Completamente surpresa com essa reviravolta na historiografia mundial/sarcasmo
5 notes · View notes
drinkthemlock · 3 months
Note
For the book ask, "O Crush De Álvares de Azevedo"
(personally I've never read it and am debating if I should)
In my TBR list!
Parece ser bem interessante e eu li umas resenhas dele ano passado, mas ainda não tive tempo de ler. A única coisa que não é tão promissora para mim é que o autor parece não colocar ênfase o suficiente em como os gostos literários deles (Álvares e co.) influenciaram a maneira com que eles se relacionavam. Basicamente, sempre que sai uma biografia de algum autor famoso e eu descubro que ela foi escrita por um historiador que não estuda literatura, eu fico meio desconfiada kkkkkk.
Mas uma coisa muito legal no livro é que, de acordo com as resenhas, o autor não procura dar uma resposta de “sim ou não” sobre a relação do Álvares e o Luís. Ele também discute com a (tenebrosa, diga-se de passagem) historiografia sobre o Álvares, desde o Mário de Andrade à o embate entre o Luiz Mott e o Reinaldo Azevedo. Eu já brinquei com a paixão do Álvares nas cartas dele para o Luís mas sendo bem sincera elas não são nada de tãããaaaooo conspícuo nao kkkkkk porém eu adoraria se alguém escrevesse um livro sobre a amizade/amor/ódio que eram tão fortes nas relações entre esse grupo específico de Românticos estudantes de direito em SP !!!
MAS dnv eu nunca li o livro e posso estar sendo muito muito injusta. Tem duas entrevistas com o autor da editora que publicou o livro que eu queria assistir mas nunca tive tempo. Eu recomendaria assistir se vc quiser saber mais :)
3 notes · View notes
blogdojuanesteves · 2 months
Text
SENTINELA > Katia Kuwabara
Tumblr media
Sentinela (Ed. Olhavê, 2024) da paulista Katia Kuwabara é uma publicação cujo o conteúdo registra fragmentos de passagens da autora por regiões gélidas e de vastidão inóspita fotografadas na cordilheira dos Andes, partindo de Mendoza, Argentina e na Islândia em lugares como Reykjavik e as fontes termais de Deildartunguhver. Segundo a editora pernambucana Georgia Quintas, "Um caminhar sem rumo pelo qual, através da edição, começam-se a costurar redes e friccionar circunstâncias." Estas passíveis de causar ruídos e ecos autônomos, a ganhar um corpo performativo, onde a fotógrafa trata a natureza como uma metáfora, preenchida com suas histórias de caráter mais ontológico que paisagístico, que esperam de nosso olhar uma troca, completa Quintas.
Tumblr media
O livro não abdica da imagem como fonte de beleza, entretanto ao leitor cabe "penetrar" nessa grandiosidade visual de uma maneira metafísica para alcançar a profundidade proposta pela fotógrafa. São como acordes formatados que tomam o lugar do "heroísmo" encontrado na pintura e na literatura do período Romântico que nos remete às telas pintadas pelo alemão Caspar David Friedrich (1774-1840) ou mais recentemente na obra do paulistano Caio Reisewitz e sua influência dos fotógrafos viajantes do século XIX.
Tumblr media
Para Georgia Quintas "Os fluxos de investigação e de reverência à natureza ampliam os limites do imaginário. A paisagem convoca mergulhos profundos de reflexão ou simplesmente o êxtase da experiência. Sob diferentes temperaturas e sopros dos ventos, o olhar tenta explorar e traduzir todo o encantamento e sensações contidas naquele exato momento. Faltam palavras para nomear o horizonte, fica a imagem de que a solidez pode ser um sempre a definir-se." 
Tumblr media
A parceria entre curadora e fotógrafa já tem uma década desde que começaram a  alinhavar suas produções. Neste caso, lidando com o ar rarefeito dos lugares, maturando a relação mais ontológica que descarta o tumulto das cidades, baixando a rotação da experiência vivida para que, o que foi fotografado fique retido na memória pela história que fragmenta os horizontes, uma duplicidade da arte e da natureza, como me conta Katia Kuwabara.
Tumblr media
O Romantismo, uma orientação intelectual que caracterizou muitas obras de literatura, pintura, música, arquitetura, crítica e historiografia na civilização ocidental ao longo de um período do final do século XVIII a meados do século XIX. Um tempo que rejeitava a idealização e racionalidade que caracterizaram o Classicismo em geral e o Neoclassicismo do final do século XVIII em particular. Foi também, até certo ponto, uma reação contra o Iluminismo, o Racionalismo do século XVIII e o materialismo físico em geral. O Romantismo enfatizou o individual, o subjetivo, o irracional, o imaginativo, o pessoal, o espontâneo, o emocional, o visionário e o transcendental.
Tumblr media
É o que Sentinela nos propõe. Porém, distante do que poderia ser a monocórdica sucessão de imagens com uma palete claríssima e melancólica, ao propor ao leitor a atenção de seus belos detalhes carregados de subjetividade, espontâneas e autorais. Não estamos vendo um livro de paisagens, e sim de sentimentos, como em uma tradução, certamente carregada de características de apreciação mais profunda das belezas da natureza; uma exaltação geral da emoção sobre a razão e dos sentidos sobre o intelecto; Uma visão interior, para si mesma, mas compartilhada com o  leitor  em um exame mais aprofundado da personalidade humana e seus humores e potencialidades mentais; uma preocupação com o excepcional e expondo suas paixões e lutas internas; uma visão da artista como um criadora individual, cujo espírito é mais importante do que a adesão estrita às regras formais e procedimentos tradicionais; uma ênfase na imaginação como uma abertura à experiência transcendente e a verdade espiritual; e uma alusão ao remoto, o misterioso, o estranho e  o oculto.
Tumblr media
Na medida, a fotógrafa também propõe ao leitor  a antagonização de uma visão distópica com uma narrativa de começo, meio e fim. Suas "montanhas" nos lembram o suíço Paul Klee (1879-1940) quando este afirma que "a arte torna o invisível, visível" ao percebemos as alegorias contidas nas imagens deste livro, em que leva em consideração a experiência emocional como prática intelectual ao incluir todos os componentes da semiótica ampliando o conceito para além de uma fotografia bonita.
Kuwabara torna-se então, na proposta do filósofo americano Charles Peirce (1839-1914)- em sua semiótica-, a intérprete, na medida em que leva em consideração o contexto em que os signos são produzidos e interpretados com pragmatismo. Primeiramente, há apenas unidade nas imagens. Assim é uma concepção de ser em sua totalidade ou completude, sem limites ou partes, e sem causa ou efeito, uma potencialidade pura e latente. As possibilidades são experimentadas e nos mostradas embutidas em uma atemporalidade: sua experiência emocional, transmitida ao leitor, que embora sendo inconclusivas, como a autora nos diz,  provocam o entendimento mais ontológico. 
Tumblr media
Em segundo lugar, o modo de ser que está em relação a outra coisa, que inclui o indivíduo, a experiência, o fato, a existência e a ação-reação, que opera dentro do tempo descontínuo, que resume o desejo expresso da autora em suas imagens, onde a dimensão do tempo passado mostra-se : um certo evento ocorreu em um certo momento, antes de algum outro evento, que foi sua consequência, correspondendo à experiência prática.
Por fim, ela é a mediadora através do qual um primeiro e um segundo são colocados em relação, sejam eles os seus leitores que estão no nível da necessidade e, portanto, da predição. Categoricamente vislumbrando o campo do  pensamento, da linguagem, da representação e do processo de semiose - ou a ação do signo que é definida como um processo fundamental que, a partir da percepção, da sua estrutura de imagens ontológicas- , mais do que a representação pura e simples de uma bela paisagem, criam a dinâmicas que modelam a cognição e cultura que torna a sua comunicação possível, além do valor intrínseco da arte que a fotógrafa nos apresenta.
Tumblr media
Imagens © Katia Kuwabara.  Texto © Juan Esteves
Edição, dípticos e tríptico: Georgia Quintas 
Projeto gráfico e coordenação editorial: Alexandre Belém
Tratamento de imagem: Katia Kuwabara
Impressão: Gráfica Ipsis, edição de 250 exemplares numerados e assinados em papel Garda Pat Kiara. Capa dura
Para adquirir: editora.olhave.com.br
contato @olhave.com.br
* Leia sobre o primeiro livro de Katia Kuwabara,  Vigília (Edições Olhavê, 2015)) em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/139794095461/branca-ligia-jardim-vig%C3%ADlia-katia
2 notes · View notes
oh-lilly-dear · 2 years
Text
Grécia Antiga, ou Hélade
Grécia Antiga ou civilização grega é como conhecemos a civilização formada pelos gregos no sul da Península Balcânica e que se estendeu por outras partes do Mediterrâneo, além das Cíclades, pela Ásia Menor e por regiões costeiras no Mar Negro.
Tumblr media
Região marcada pelo relevo montanhoso, colonizada inicialmente por diferentes povos nômades em busca de alimentos nas regiões mais quentes e férteis do continente europeu. O relevo acidentado dificultou a comunicação entre os povos, o que os levou a certo isolamento. Dessa forma, a Hélade não constituiu um reino ou império centralizado, mas uma região marcada pela descentralização política e o surgimento de diferentes sociedades.
Tumblr media
A historiografia tradicional dividiu a história da Grécia Antiga conforme seu desenvolvimento político e social:
Período Pré-Homérico (2000 a.C. até 1200 a.C)
Inicialmente, a civilização grega foi formada por cretenses, aqueus (também chamados de micênicos), dórios, eólios e jônios.
Tumblr media
Antes do domínio grego, o território era povoado pelos pelasgos, povo de origem autóctone (originário da região em que habita). Com a chegada dos aqueus, em 2.000 a.C., povo de origem indo-europeia, se expandiram pela região dominando a população que habitava a ilha de Creta.
Os cretenses dedicavam-se ao comércio marítimo e haviam estabelecido uma talassocracia (governo comandado por uma elite comercial). A sociedade cretense era mais complexa e dinâmica em relação às outras. Em Creta já existia, por exemplo, propriedade privada e a divisão em grupos sociais, com o domínio dos ricos comerciantes. Sua religião era matriarcal, porém sua sociedade era patriarcal.
Do sincretismo cultural entre aqueus e cretenses, originou-se a civilização e a cultura creto-micênica, base para a formação das sociedades e culturas gregas durante os períodos Arcaico e Clássico.
A civilização creto-micênica dominou economicamente toda a região do Mar Egeu. Por meio do comércio, conectou diversas regiões do mundo antigo, o que lhe proporcionou um período de prosperidade.
Por volta do século XII a.C., com o objetivo de comercializar na região do Mar Negro, os creto-micênicos avançaram para a região da Ásia Menor (atual Turquia) e enfrentaram os troianos, povo que controlava a passagem do Estreito de Dardanelos, o qual dá acesso ao Mar Negro. Essa guerra ficou conhecida como Guerra de Troia.
Em 1.200 a.C., os dórios, povo de tradição militar, começaram sua entrada efetiva nos domínios creto-micênicos. O maior poder bélico dos dórios, que dominavam armas de ferro, culminou na queda da capital, Micenas, e provocou a Primeira Diáspora dos gregos, também motivada pela escassez de terras férteis. Esse episódio marca a passagem do período Pré-Homérico para o período Homérico.
Período Homérico (1150 a.C. a 800 a.C.)
O nome desse período é em homenagem a Homero.
Após as invasões dos dórios, a maioria das cidades gregas desapareceu. Os habitantes da Hélade, inclusive os invasores dórios, devido à necessidade de proteção e sobrevivência, retomaram a vida em pequenas comunidades familiares, denominadas genos, cuja principal atividade econômica era a agricultura.
Em cada geno havia um chefe religioso, militar e político: o pater, homem mais velho, mais sábio ou mais valente. Por volta do século VII a.C. essas comunidades começaram a se desintegrar.
Os genos se desarticularam por conta do crescimento demográfico e o estabelecimento da propriedade privada. Gradualmente os gregos passaram a adotar outra forma de organização social: as fátrias, união de grupos familiares, também motivada pela busca de terras férteis. Como os proprietários de terras eram minoria, para evitar rebeliões dos demais, muitas fátrias se reuniram, dando origem às tribos.
O desenvolvimento demográfico das tribos e a junção de diferentes tribos resultaram na formação de novas cidades-Estado, denominadas pólis.
Outra consequência da fragmentação foi a Segunda Diáspora. A parte da população que ficou sem terras partiu em direção à Ásia Menor e às penínsulas Itálica e Ibérica. Esse processo ajudou a promover a expansão colonialista de algumas pólis, como Atenas, que fundaram domínios em regiões ricas e de solos férteis visando se estabelecer de alimentos e matérias-primas.
Tumblr media
O processo de colonização enriqueceu as metrópoles (cidades-estado mãe), pois envolvia a exportação de trigo das colônias para a Hélade, aumentando a oferta de alimentos na região.
Os aristocratas possuidores de grandes propriedades produtoras de azeite e vinho também enriqueceram, pois houve aumento da demanda. Portanto, podemos considerar a Segunda Diáspora grega muito mais abrangente que a Primeira.
13 notes · View notes
Text
Tumblr media
José Mattoso (1933-2023).
José Mattoso, no papel de investigador, defendeu uma história crítica e a procura da verdade.
“Foi também uma espécie de percurso, sempre na direção da investigação e da averiguação da história, sem apologética.(…) A necessidade de mostrar a crítica, uma história sem milagres, com altos e baixos, com fidelidades e traições, essa história não era cultivada pela hierarquia, é preciso contar a verdade, é preciso contar as derrotas e as vitórias. Do ponto de vista da historiografia eclesiástica, é isso mesmo que eu procuro”
José Mattoso em entrevista à RR em 31 maio de 2019.
2 notes · View notes
gazetareborn · 2 years
Text
Quem foi Max Wirth?
Tumblr media
Afinal, quem foi Max Wirth? 
O filantropo, empreendedor e "civilizador" do oeste paulista ou o "latifundiário terrorista" ?
Há muito tempo esse humilde colunista ouve histórias dos mais velhos sobre atos poucos louváveis que teriam sido feitos a mando do festejado fundador de Osvaldo Cruz, acusado de "grilagem" de terra e da expulsão e morte dos legítimos donos de suas propriedades.
Boatos, exageros, pensava eu.
Mas há uma fonte documental. Da época dos acontecimentos, mais precisamente de 1950.
A existência dessa fonte não implica necessariamente que todas as histórias que contam por aí sejam verdade. Mas nos mostra que já naquela época o assunto era de conhecimento geral, tendo chegado até o Rio de Janeiro, então a nossa capital federal.
O jornal onde a história foi publicada foi o Voz Operária, órgão de imprensa ligado ao Partido Comunista Brasileiro. A edição é a 82, de 16 de dezembro de 1950. Você pode, alias, você deve acessa-la na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional e tirar suas próprias conclusões por si mesmo. É só clicar aqui.
O que o PCB queria com Max Wirth? As críticas não eram somente a ele, mas aos latifundiários que lotearam os então quase desertos oeste paulista e norte paranaense. Na época os dirigentes do PCB estavam organizando as "ligas camponesas" que deveriam servir para a defesa do povo do campo contra os latifundiários, por isso se preocupavam com a situação por aqui.
Há outras matérias nesse mesmo período sobre o assunto. Separei duas delas para vocês: a edição 118 de 25 de agosto de 1951 (clique aqui) e a  257 de 17 de abril de 1954 (clique aqui). 
Mas é a edição mais antiga que nos interessa. Sobram na matéria os detalhes sobre a situação, como o número de famílias expulsas, que chegava a trezentas, e até o nome dos jagunços que estariam perpetrando a matança a mando do empresário suíço.
Você, meu prezado leitor, minha cara leitora, pode estar surpreso com essas acusações. Você provavelmente nunca ouviu nada parecido. Pois esse é o maior problema.
O problema não é se Max Wirth era um herói civilizador ou um capitalista desalmado. O problema é o "cidadão médio" (eu, você, seu pai, seu tio, até seu cunhado) nunca ter ouvido nada a esse respeito.
A versão que chegou até nós da fundação da cidade foi uma versão "higienizada". O nosso "historiador não-oficial", aquele que estava lá quando cortaram a primeira arvore, escreveu vários livros e teve uma vida supreendentemente longeva, suavizou muitos eventos da nossa história. Mesmo quando foi entrevistado para o livro Corações Sujos de Fernando Morais ele se recusou a dar nome aos bois dos organizadores do linchamento de japoneses acontecido na cidade em 1946. 
Essa versão idílica de que a cidade nasceu, cresceu aceleradamente e tudo foi muito bem, com homens probos e honestos comandando a cidade rumo ao seu destino glorioso, não se sustenta. É uma versão fabricada para parecer épica e grandiosa. Pouco se fala, por exemplo, da tentativa fracassada de colonizar a mesma região vinte anos antes, a mando da mesma pessoa. Nada se fala sobre expulsões de posseiros e índios, sobre as tensões raciais com japoneses e negros. Nada. Tudo é pasteurizado, suavizado. 
A colonização do oeste paulista teve os seus problemas e dificuldades, idas e voltas.  É natural que tenha sido assim. Não é natural que nós não saibamos disso. 
É importante discutir isso agora, que um cidadão de bem, um dos pilares da nossa comunidade, alguém que vai virar nome de rua antes mesmo do cadáver se decompor no mausoléu, anunciou que está escrevendo um livro sobre a nossa história. Estará ele plantando mais um tijolo na historiografia ufanista da cidade ou ele irá a fundo para mostrar que há mais de um lado nessa história?
Em breve, espero, saberemos.
2 notes · View notes
vonabelardo · 1 year
Text
A História como ciência teve seu primeiro desenvolvimento na Alemanha e na França dos séculos XVIII e XIX, com um viés positivista. Acreditava-se que o passado era passível de ser estudado, analisado e reconstituído. A função do historiador seria recuperar os eventos através da documentação e estruturar uma narrativa. A História deste século estava preocupada especialmente com a História dos Estados-nação, focando-se nos eventos políticos e em figuras históricas de peso.
Todavia, o mais importante, na minha concepção, é saber que esta escola dita positivista, tentava aproximar a ciência histórica das ciências naturais, reconhecendo suas limitações, mas afirmando a possibilidade de um conhecimento histórico objetivo.
Para os positivistas, o historiador deveria apresentar uma postura neutra diante de seu objeto. Sua finalidade não é a problematização ou proposição de hipóteses. Os fatos históricos são fatos e os documentos falam por si mesmos. A única função do historiador é deixar-se invadir pelos eventos descritos nos documentos e narrá-los tal como eles ocorreram.
Os positivistas, portanto, acreditavam ser possível contar a História como de fato ela se passou. Metodologia, documentação e objetividade são as características da escola positivista que, aliás, é também chamada de metódica pela hiper-valorização do método histórico-crítico.
"Assim, também, procederia o historiador metódico: através dos documentos, reconstituiria descritivamente, “tal como se passou”, o fato do passado, que, uma vez reconstituído, se tornaria uma “coisa-aí, que fala por si.”
E qual seria o objetivo da História segundo os positivistas? A de educador cívico. O papel do Historiador é ensinar aos jovens o valor da cidadania, legitimar os rituais cívicos e o Estado.
"Para Langlois e Seignobos, o historiador tem por vocação a de educador cívico. O valor da história é sobretudo pedagógico, o método crítico combate a credulidade e a submissão à autoridade. Os eventos passados são instrumentos da educação cívica. É o fato histórico exemplar, único, irredutível à comparação, estabelecido pelos documentos, que cativa o aluno e o situa na evolução da nação, dando-lhe a noção de uma mudança progressiva rumo à “democracia” e inspirando-lhe o temor às mudanças bruscas (cf. Carbonell e Livet, 1983, p 84-8). Na educação cívica, os fatos históricos e os grandes homens são cuidadosamente reconstituídos e embalsamados para a instrução da juventude. Faz-se uma história comemorativa, que legitima os rituais cívicos."[2]
Por essa razão, a historiografia positivista é conservadora, anti revolucionária e anti socialista. A crítica social passa longe do escopo do historiador, que não deve problematizar os fatos. A opinião do historiador em relação aos acontecimentos é irrelevante. Ele não deve julgar o real, mas manter-se neutro e narrar os fatos tal como eles aconteceram. Obviamente, essa neutralidade é apenas um princípio, pois ela não existe na prática. Como dito, para os positivistas o historiador era um educador cívico e a História, focada em eventos políticos, seria uma forma de legitimar os Estado nacionais, colocando em cheque a pretensa neutralidade dos historiadores.
Tumblr media
5 notes · View notes
angelanatel · 1 month
Text
Tumblr media
ATENÇÃO PARA A CAMPANHA - Curso ‘Asherah: Deusa de Israel’ - para uma luta anticolonial.
100% da renda deste curso será encaminhado para a compra de fraldas geriátricas, ítens de cesta básica, medicamentos, suplementos e apoio ao sustento de minha tia-avó Maria Joana Rein, de 94 anos.
Caso queira contribuir diretamente, sem adquirir o curso, pode entrar em contato direto com minha mãe pelo telefone (41) 99903-8650. Curso ‘Asherah: Deusa de Israel’ Para acessar as 2h de aula gravadas mais o material didático para pesquisa interdisciplinar e atendimento personalizado, é só efetuar o pagamento de 50 reais, certificando-se de informar seu nome completo e endereço de e-mail e o(s) curso(s) escolhido(s).
PRONTO! Agora você receberá todo o acesso do(s) curso(s) escolhido(s) e terá direito a: - aulas gravadas para assistir quando quiser; - atendimento personalizado; - certificado de conclusão.
Obs.: Não esqueça de colocar seu nome completo e endereço de e-mail na descrição do pagamento (ou enviar comprovante por e-mail).
FORMAS DE PAGAMENTO: 1. Pix: [email protected] 2. PicPay: @angelanatel 3. Mercado Pago: link.mercadopago.com.br/angelanatel (nesse caso acrescentando 5 reais ao valor total) 4. PayPal - [email protected] (nesse caso acrescentando 7 reais ao valor total) 5. PagSeguro – https://pag.ae/7YYLm2-b7
Você receberá acesso a todo o pacote assim que o pagamento for efetuado.
Conteúdo: Asherah no antigo sudoeste Asiático. Asherah como Deusa de Israel e de Judá. Asherah como esposa de Javé. Arqueologia, Historiografia e muito mais! Não perca essa!
2 notes · View notes
hotnew-pt · 22 days
Text
Do “Portugal Velho” ao “Portugal Novo”: um dicionário dos 200 anos da Revolução Liberal Portuguesa de 1820 | Série Ciências Sociais em Público (XXXVIII) - Opinião
No dia 24 de agosto serão divulgados 200 anos sobre o levantamento militar no Portoque daria origem ao que, depois, ficou conhecido por “Revolução Liberal Portuguesa”. Em meados do século XIX, o historiador Alexandre Herculano ultimamente-a maior mudança política e social em Portugal desde a Idade Média. No século XX, a historiografia marxista tendeu a subestimar o impacto dos governos liberais e…
0 notes
timriva-blog · 26 days
Text
«Alfons el Magnànim», obra de Alan Ryder
Alfons el Magnànim va ser un dels monarques més brillants del segle XV. Malgrat tot, “els tres reis trastàmares han estat figures incòmodes per a la historiografia catalana”, escriu Flocel Sabaté. Vicens Vives destacava que l’originalitat històrica del Magnànim es fonamenta en el fet d’haver centrat l’eix dels seus dominis en el regne de Nàpols, conquerit el 1442 i convertit en el centre de…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
learncafe · 1 month
Text
Curso online com certificado! Marxismo
Escola Annales e o Marxismo. A Influência da Escola Annales na Historiografia Marxista. Contradições na Relação Annales/Marxismo. Historiografia Marxista Inglesa. Vertentes da historiografia marxista inglesa. A história de baixo para cima. Objetos de investigação. Historiografia marxista soviética. Problemas e perspectivas das vertentes historiográficas marxistas. O Horizonte Historiográfico Marxista Sociedade e Estado Escravista Moderno no Brasil. […]
0 notes