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#problemas nas Forças Armadas
Destaques da semana
31-03-2023 - Injúrias contra militares da GNR, História do SEF, crimes em contexto escolar. 1.Em Cuba, no Alentejo, um cidadão foi detido por ter dirigido diversas expressões injuriosas contra militares da Guarda Nacional Republicana: “vou-te partir os cornos”, “deficientes”, “palhaços”. O Tribunal de 1.ª instância absolveu o arguido da prática, em autoria material, na forma consumada, de dois…
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girlneosworld · 8 months
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2. conhece a luz?
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tw: tiro e menção a religião, quero dizer desde já que minha intenção jamais vai ser ofender a ninguém, é tudo para a narrativa.
espero que gostem, perdoem os possíveis erros e boa leitura ♡
Jeno nunca foi bom com trabalho em equipe. Sempre trabalhou muito melhor sozinho, desde seus anos no ensino fundamental da escola, até em sua carreira como policial. Ter como responsabilidade apenas as suas próprias ações e sua integridade física faziam as coisas fluírem com mais facilidade, realizava suas missões mais rápido e sempre com excelência. Se alistou no exército muito cedo, batalhou em nome do país antes de decidir que preferia, definitivamente, servir em casos mais específicos e aí entrar na polícia da cidade. Em um cenário ideal o Lee sonhava com o dia em que o coronel reconheceria aquilo, que ele não precisava de outra pessoa quando era tão melhor sem companhia. Jeno não tinha um bom histórico com parceiros, quase todos eles desistiam da missão na metade caso fossem designados a trabalhar com o rapaz. Com exceção de Jaemin, o tenente Na foi o primeiro a aprender como lidar com todo o individualismo acerca dele. Precisou, sim, de bons meses até que passassem um único dia sem discutirem sobre as mínimas situações e entrassem em consenso pela primeira vez, mas os tempos ruins não resistiram a amizade que os dois criaram. Então, além de serem a melhor dupla do batalhão, viraram, também, melhores amigos.
E diferentemente do Lee, você era uma líder nata. Desde a época em que se formou, sempre fora acionada para liderar operações em grupo, poucas delas as que não foram totalmente bem sucedidas. Tinha uma óbvia facilidade em tomar controle das situações e em designar funções, também não tendo problemas em seguir ordens quando necessário. Começou o seu treinamento quando ganhou uma bolsa para se alistar na marinha e logo foi transferida para as forças armadas e então, indo atuar no batalhão local. Tinha uma bagagem profissional que te permitia, de fato, experimentar todas as posições que se eram possíveis ocupar.
O problema inicial de operar juntamente do tenente Lee era justamente o fato de serem incompatíveis. Você tinha mesmo tendência a ceder e ouvir opiniões alheias, mas isso valia principalmente quando o outro lado se propõe a ouvi-lá também. O que obviamente não era o atual caso. Jeno era a teimosia em pessoa, é irredutível e não abre mão das suas próprias ideias com facilidade. E perceber tudo isso em primeira mão estava te enlouquecendo.
— Não ache que eu concordei com isso porquê é a melhor opção — o Lee aponta o indicador na sua direção — Só porque é a mais fácil.
— Idiota da sua parte admitir isso — você responde desviando do dedo dele e continuando a andar.
Duas noites de rodovia depois, vocês conseguiram finalmente entrar na cidade de Jung-gu. Era tudo um mar de quietude e prédios abandonados, todas as coisas possíveis estavam reviradas e não havia uma só alma viva além de vocês caminhando pelas redondezas.
E assim que chegaram entraram imediatamente no embate de como iriam até a igreja, a pé ou de carro. Você ficou bons minutos argumentando sobre como deixar o carro em um lugar estratégico e irem andando até lá era, definitivamente, mais prático do que dirigirem para todo canto que forem. Jeno, claro discordava.
— Quero só ver se a gente precisar sair correndo — ele diz — Torça para que isso não seja necessário.
— Não sei você, mas eu corro bem — se gaba e então para de andar, puxa o pé direito e estica a perna para cima, colocando o pé acima da cabeça — Antes de me alistar eu fui corredora por dez anos, não sei se sabe.
Jeno revira os olhos e te dá as costas.
— Você é muito exibida, Borboleta, isso sim — acusa — Se quando voltarmos esse carro não estiver mais lá eu nem sei o que sou capaz de fazer com você.
— Primeiro que pra pegarem o carro precisariam da chave, que está comigo — volta a acompanhá-lo — Segundo, quem exatamente vai tentar pegar o carro?
Jeno dá de ombros.
— Acha mesmo que não tem mais ninguém aqui?
— Não me surpreenderia, pelo menos pelas ruas — você olha ao redor, vendo os prédios e fachadas das lojas ou fechadas, ou destruídas — Mesmo que, a essa altura do campeonato, duvido que todo mundo ainda respeite a lei marcial.
— Eu não respeitaria — o Lee fala e você o mira com uma sobrancelha arqueada — Pelo amor de Deus, fazem dez meses desde que tudo desandou e nenhuma providência foi tomada. Nada que desse o mínimo de esperança para as pessoas, é de se esperar que comecem a buscar por sobrevivência.
— É, mas viemos para cá justamente por ser umas das cidades mais atrasadas do país na contaminação, enquanto o restante do país está doente há dez meses aqui tudo começou a se perder faz apenas cinco — aponta — Justamente esse mínimo de esperança que está dizendo. Ainda deve ter pessoas por aí que resistiram ao vírus.
— Ingênuo da sua parte pensar assim — desdenha e então olha para você — Mesmo que a proliferação não tenha sido tão rápida quanto as cidades maiores, o pânico já estava instalado. Qualquer sinal de infecção abre brecha pro desespero e pra inconsequência.
Sabe que ele não está de um todo errado, presenciou pessoalmente como o pânico e o medo podem ser, por vezes, mais prejudiciais do que o próprio vírus. Juntamente com a desinformação, isso tudo era o pacote completo de como fazer um apocalipse progredir para o fim do mundo.
Não demorou muito mais para que vissem a cruz alta acompanhada de toda a grandiosidade que acompanha o exterior das igrejas católicas. O lugar obviamente se destacava no meio dos outros imóveis por perto e estava quase intacto, com exceção de alguns vidros quebrados. Os portões estavam fechados e nenhum som saía para o lado de fora, tudo aparentemente silencioso.
— Coronel mandou que a gente viesse aqui porque tem um porão de desabrigados nos fundos e pode ser que alguém ainda esteja vivo — você diz e Jeno assente — Então precisamos ser cuidadosos na hora de entrar. Eu abro a porta e vejo se está tudo limpo para seguirmos, você vem logo depois para me dar cobertura enquanto eu desço na frente.
— Não me diga o que fazer — ele responde com uma cara de poucos amigos te fazendo revirar os olhos. Vocês estão um em cada lado dos portões da igreja, encostados nas extremidades prontos para abrir assim que fosse necessário — Melhor que eu entre depois que você abrir, se precisarmos arrombar vai fazer muito barulho.
— Ok — concorda e olha para o taco que ele está segurando — Está com o revólver que eu te dei? Sem ofensas ao seu taco.
Ele bufa.
— Sim, estou — Jeno olha para a metralhadora que você tem em mãos e franze o cenho — E qual a necessidade de trazer uma arma tão grande? Não precisa de tudo isso.
Você dá de ombros e sorri de canto, convencida. Respirando fundo, se preparam e ele acena em sua direção, indicando que está pronto. Você, então, se esquiva um pouco para trás e dá um chute certeiro no portão da igreja, fazendo assim com que ele se abra imediatamente. Jeno logo se coloca para dentro, averiguando como está a situação, e alguns segundos depois acena com a mão para que você entre também, e assim o faz.
Quando estão do lado de dentro não há muito para se observar, o que os surpreende, já que esperavam serem recebidos pelo menos por alguma praga. Os bancos estão intactos, enfileirados, inteiros. A igreja ainda tem o mesmo aspecto que deveria ter antes dos infectados e uma única faixa de luz entrava por um dos buracos de vidro quebrado. Se separando de Jeno, você indica que ele vá pela outra extremidade enquanto examinam a área com cuidado, estranhando que tudo estivesse tão quieto. Tão normal.
Do outro lado, Jeno percebe antes. Abaixo do altar, ajoelhado e com o corpo curvado para frente, um homem com uma batina de padre está murmurando o que parece ser uma oração, mas não tem como ter certeza porque não consegue ouvir com clareza. Arregalando os olhos na sua direção e apontando com a cabeça Jeno te mostra e você vê. Para de andar no mesmo instante, abruptamente.
Ambos tinham consciência de que precisavam estudar o que dizer para não assustá-lo, até porque não tinham como saber se ele era uma ameaça ou não – mesmo vocês estivessem armados e em maioria. Mas, aparentemente, a comunicação não-verbal entre você e Jeno falhou, já que ele se aproximou do indivíduo e encostou a ponta do taco na cabeça dele.
— Mãos onde eu possa ver ou vou estourar a sua cabeça — diz ele com a grave e autoritária.
Você imediatamente se irrita com a postura que o rapaz assume e se aproxima do lugar em que eles estão, olhando na direção de Jeno com uma expressão indignada. "Esse imbecil..."
Entende, porém, que uma vez que o Lee se imponha, não pode recuar e precisa manter sua imagem tão intimidadora quanto. Por isso, mesmo que contragosto – já que essa é uma abordagem que você definitivamente não usaria nessa situação –, aponta sua metralhadora na direção do padre também. Ação essa que surpreende Jeno, que te olha de cima a baixo com uma das sobrancelhas arqueada.
— Não ouviu o que ele disse? — usa o seu tom mais firme para falar mas o homem continua da mesma forma, murmurando o que pareciam ser várias palavras desconexas. Seu tenente parceiro percebe que está ficando impaciente quando empurra a bochecha com a ponta da língua e, de repente, destrava a arma, assustando aquele que estava ajoelhado — Mostre a porra das mãos e levanta daí. Devagar.
Mais eficaz dessa vez, ele coloca as mãos tremendo atrás da cabeça e aos poucos se ergue do chão, se virando devagar para vocês e possibilitando que vissem seu rosto. O homem, que deveria ter por volta de seus quarenta anos, tinha uma expressão cansada no rosto e parecia levemente assustado quanto se colocou de pé.
— Não façam nada comigo — diz com a voz sussurrada — Isso não o agrada, de forma alguma.
Você franze o cenho e olha para Jeno, que por sua vez está com o maxilar cerrado.
— Não agrada a quem? — o Lee pergunta, ríspido.
O homem assente diversas vezes com a cabeça e olha para você.
— Tenho comida aqui, se quiserem — esbugalha os olhos na sua direção, te causando uma careta — Vocês vieram me salvar? São os prometidos?
Nota, alí, que o homem deve ser um lunático religioso que está assustado, provavelmente não tem mais noção das coisas ao seu redor. Não duvida que estivesse trancado na igreja desde que tudo começou, seria uma forma completamente válida de sobrevivência. O rosto do homem está pálido enquanto os olhos correm por todos os cantos, agora evitando você e Jeno. Percebendo isso, você faz sinal para que o Lee continue do jeito que está.
— Está sozinho? — pergunta ainda com a arma apontada para ele, os olhos cerrados — A quanto tempo está aqui?
— Nunca abandonei a minha igreja, Ele nunca me perdoaria — e então ele levanta a cabeça e olha para o teto. Você franze o cenho, Jeno também o achando muito esquisito — Precisam me ajudar a sair daqui.
O tenente Lee respira fundo e segura seu taco com apenas umas das mãos, apontando para os portões.
— Foi infectado? — pergunta ao homem que nega, Jeno se aproxima ainda mais — Como eu vou saber se posso confiar em você?
— Não quero morder vocês. Não sinto fome, nem sinto calor — responde parecendo muito aflito e se ajoelha outra vez, de repente — Tudo que eu peço a vocês é que poupem a minha vida. Sejam misericordiosos e Deus os levará a graça eterna.
— Que papo torto do caralho... — você resmunga e abaixa sua arma, se afastando dos dois. Anda em círculos com as mãos na cabeça, pensando no que fazer. Jeno pigarreia para chamar sua atenção, que se vira para ele — O que a gente vai fazer com esse cara?
— O que você acha? Temos que levar ele junto, até a academia pelo menos — responde como se fosse óbvio — Lá vão saber o que fazer com ele.
— Ficar de babá pra você já é uma merda, pra você e pra esse maluco é demais pra mim — aperta os olhos e a ponte do nariz entre os dedos, logo ouve Jeno indignado.
— Você é intragável — nega com a cabeça e volta a olhar para o padre — E você vai vir com a gente.
Com as mãos juntas em frente ao corpo e os olhos fechados, ele assente alguma vezes e começa a sussurrar o que agora você reconhece ser uma oração em latim, mas não entende uma só palavra do que ele diz.
— Temos que ir até o porão — diz ao outro tenente por cima da voz sussurrada — Ver se tem mais alguém aqui.
— Vai, eu fico de olho nele.
Então, de maneira tão repentina como antes, o padre para de orar e te olha. A forma em que ele está posicionado, de joelhos e exatamente sob o único feixe de luz que entra na igreja, faz parecer que os olhos dele brilham ao olhar para você, quase como se ele te adorasse. Viu muita coisa em todos os seus anos de vida, muita coisa nos meses de apocalipse, mas nunca presenciou nada daquele tipo. Em outras circunstâncias, isso seria assunto das cervejas de fim de semana no bar.
— Você quer conhecer a luz? — ele te pergunta — Na bíblia diz que " Aos justos nasce luz nas trevas; ele é piedoso, misericordioso e justo. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. " Você quer conhecer a luz?
— É cada um que me aparece — dá as costas aos dois e vai em direção aos fundos igreja.
Apesar de não se considerar muito religiosa, frequentou a igreja católica durante alguns anos, muito por influência da sua família. Mas tudo o que sabia sobre as estruturas da igreja era o que via da parte externa, então não saberia dizer se o lugar que estava entrando era algo comum ou era uma particularidade daquela em específico. Quanto mais andava e mais adentrava, menos a luz chegava aos fundos e aos poucos a escuridão ia te engolindo. Em certo ponto já não conseguia mais ouvir Jeno e o padre, parecia estar em um grande vazio. Apertou a arma entre seus dedos e a posicionou apenas por precaução, já que não conseguiria enxergar o seu suposto alvo. Com o coração acelerado e as mãos suadas, você sente uma superfície lisa aparecer na sua frente, corre as mãos sobre ela com cuidado e um pouco mais abaixo tem uma maçaneta. Assume, então, que achou uma porta e essa que deveria finalmente dar no porão. Sentindo sua respiração pesada, você gira a maçaneta e abre a porta.
— Ele vai vir me salvar — murmura o padre, o corpo balançando de trás para a frente — Vai me levar para a luz.
Jeno franze o cenho. Conheceu pessoas de todos os tipos ao decorrer da vida e nenhuma delas o fez questionar tanto o conceito de sanidade quanto aquele homem.
— Que luz é essa que você tanto fala? — decidiu perguntar e o viu começar a rir.
— A luz — um sorriso aberto surge em seus lábios, as mãos se levantando para o céu — Nós estamos na luz! Somos iluminados!
— Eu, hein... — deu dois passos para trás — Se nós já somos iluminados, por que "Ele" — fez aspas com os dedos — Vai te levar para a luz de novo?
O padre desvia os olhos do teto e os direciona ao tenente.
— Ele vai me levar para a luz eterna. Quero brilhar para o todo e eterno sempre — e então como se algo o estivesse chamando, ele se vira na direção do lugar em que você entrou — Não quero entrar na escuridão.
— É mole? — ri soprado.
— Eles estão na escuridão. Deus não vai os perdoar — diz e arregala os olhos lentamente, ainda focado no mesmo ponto — E ela acabou de entrar na escuridão.
O sorriso de Jeno some no mesmo instante e dá lugar à uma expressão confusa, beirando a incomodada. Mira, então, o mesmo lugar que o outro olha fixamente. Ecoando por todas as paredes e as fazendo vibrar, eles ouvem um disparo e pulam de susto.
— Puta merda — murmura o Lee, inquieto. Não sabe se vai atrás de você, mesmo que tivesse certeza de que sabe se cuidar sozinha, ou se continua vigiando o padre. E o padre, por sua vez, age mais rápido quando aproveita da distração de Jeno e se levanta, saindo correndo em direção aos portões da igreja.
— Luz! Luz! Luz! — grita enquanto sai e desaparece nas ruas.
Jeno até pensa em seguí-lo, mas desiste da ideia assim que ouve o segundo disparo. E o terceiro, e o quarto, e o quinto. Então tudo se silencia outra vez. O rapaz corre até onde você está e segura firme o taco de basebol, atento a qualquer coisa que aparecesse. E aparece de fato, ele precisa ser ágil para acertar de forma certeira a cabeça da praga que corre desesperada em sua direção, a arremessando "sem vida" para longe. Jeno olha para o corpo sentindo sua respiração acelerada.
Você aparece logo atrás, ressurgindo da tal escuridão. Parece cansada enquanto segura a arma com uma das mãos, o cabelo desgrenhado e indo até ele em passos arrastados. Quando já estão frente a frente e o outro consegue ver os respingos de sangue no seu rosto, você bate com a mão desocupada no ombro dele e diz entre dentes:
— Lunático filho da puta.
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Algo na forma em que os acontecimentos do dia se seguiram te faziam sentir que estava prestes a explodir. Mesmo agora, meia hora de carro depois, seu pé ainda batia freneticamente no estofado do banco do carona enquanto ouvia Jeno falar, ainda se sentindo ansiosa como se algo fosse acontecer a qualquer momento e você estivesse despreparada.
— E então ele disse que você também tava na escuridão — o Lee conta — E sabe, eu entendi na hora o que isso significava.
— Seguindo a lógica do que ele tava falando... — você dá uma risada — Lógica. Isso não é uma palavra que se encaixa exatamente nesse contexto, né.
— O que você achou no porão, afinal?
Assim que abriu a porta e foi engolida pela escuridão de vez, demorou alguns segundos até que algo acontecesse. Não conseguia enxergar nada lá dentro, mas seus ouvidos eram treinados e sensíveis o suficiente para identificarem os grunhidos tão familiares e os sons de dentes se chocando, e logo percebeu que estava cercada. Infelizmente, o escuro tende a ser o melhor aliado das pragas que ganham confiança quando os vivos não conseguem ver o que está bem diante dos olhos. Através da pouca iluminação que entrava pela porta aberta, seu coração parecia ter parado de bater por uma fração de segundo quando reconheceu seis silhuetas se contorcendo, preenchendo a sala. É ágil em atirar na direção da primeira praga que te nota e corre até onde você está, o barulho ecoando por todo o lugar e chamando a atenção dos próximos infectados.
— Você matou a última, a que saiu correndo — termina de explicar e se espreguiça. — Isso tudo acabou sendo inútil.
Jeno concorda com a cabeça.
— Acho que vai servir de esquenta. Duvido que isso seja a pior coisa que vamos ter que lidar.
Confirmando o que já tinham ciência antes, passariam a maior parte da operação dentro daquele camburão em movimento. Acabaram de deixar o primeiro destino de vocês e ainda enfrentariam longos dias e noites mais longas ainda, realmente. Só pensar naquilo fazia sua cabeça doer.
— Preciso recarregar minha arma e logo mais vamos precisar abastecer.
— E logo mais você quem vai dirigir — Jeno avisa. Você arquea uma sobrancelha diante da convicção com que ele diz.
— Pensei que duraria mais quando se prontificou a ser o motorista da operação — provocou com um tom de escárnio — Você é muito mandão. Não sei porque acha que eu faria alguma coisas que você "manda" — faz aspas com os dedos — só porque tá me mandando fazer.
— Eu dirigi por quase quarenta e oito horas, caso não se lembre, Borboleta — responde — O mínimo que pode fazer é dirigir também, por um diazinho que seja.
— Você fala como se eu não tivesse feito nada — aperta os olhos enquanto o olha, que te ouve sem se dar ao trabalho de reagir a qualquer coisa que diga — Fui cercada por pragas que estavam seis vezes em vantagem. Matei quase todas e saí viva. Você nem conseguiu segurar aquele doido.
Jeno abre a boca, ofendido.
— O que exatamente faríamos com ele? Carregá-lo por aí como símbolo da nossa parceria e companheirismo? — ele pergunta de forma retórica — Ía ser só mais um fardo pra carregar.
— Não me estranha que tenha durado tanto tempo no exército se é assim que trata as pessoas — você murmura, desviando o olhar para a janela e olhando para o lado de fora que passava como um borrão.
— Você não sabe nada do meu tempo no exército, Borboleta.
Percebe como tom de voz dele muda, saindo do habitual que usava sempre para te irritar e brigar com você para um mais profundo e, definitivamente, menos aberto a retaliações. Acabam sustentendo um silêncio depois que Jeno encerra o assunto, ele na função de dirigir e você recarregando a munição das armas que trouxe. De repente, ouvem o walkie-talkie chiando no porta-luvas.
"Coronel na linha, aguardando contato, câmbio."
Se entreolhando você pega o aparelho e aperta o pequeno botão na lateral para falar também.
— Estamos ouvindo, coronel — é o que responde.
"Estou checando vocês pelo rastreamento, tenentes. Acabaram de deixar a igreja, correto?" Murmura em concordância e o ouve continuar falando. "Como seguiu a operação?"
— Ninguém lá, apenas infectados — Jeno diz — Tomamos controle da situação e saímos de lá.
— Eu tomei controle da situação — intervém e o Lee revira os olhos.
O coronel pigarreia do outro lado da linha. "Presumo que estejam a caminho da creche de Sunvylle. Assim que chegarem façam uma varredura também, não tivemos registros de crianças lá. Vivas, infectadas ou mortas. Mas antes de irem, vou pedir para irem a outro lugar primeiro."
Seus olhos imediatamente se fecham e sua respiração se engata na garganta, não sabia se queria continuar ouvindo o que o coronel tinha a dizer, muito menos se acataria o tal pedido.
"O Hospital Católico Universitário de Daegu."
E agora a respiração que antes prendia se liberta, alta e carregada. Jeno, não reagindo menos que você, bufa e passa as mãos pelo rosto, ambos nada contentes com o que tinham acabado de ouvir.
— Em Nam-gu? — ele pergunta, exasperando quando o outro confirma — Isso é loucura.
"Vocês não precisam procurar não-infectados no hospital, tenentes. Tudo que precisam pegar é o prontuário de Kwon Eunha e levarem até a academia."
Seu cenho se franze em confusão.
— Coronel, com todo respeito, não acha que deveria ter mandado uma equipe para fazer isso? — começa a falar, a indignação surgindo gradativamente — Porque, sinceramente, tudo que está nos mandando fazer seria infinitamente melhor realizado se feito por mais pessoas. Não que eu duvide da minha capacidade, mas mandar que apenas duas pessoas atravessem o país atrás de algo que você faz tanta cerimônia para explicar do que se trata, faz parecer que nos trata como fôssemos descartáveis.
"Não é disso que se trata, tenente." Ele tenta, mas você o interrompe.
— Mesmo? Então do que se trata? — ri soprado — Fica inventando motivos para nossa viagem ser mais longa, inserindo obstáculos desnecessários. Igual fez com o tenente Na quando mandou que ele deixasse a esposa grávida sozinha e fosse até a zona de quarentena só porque precisava dele. Quer que a gente vá até a creche, porque? Disse agora mesmo que sequer temos registros de alguém que ainda esteja lá. E agora nos mandando mudar a rota para pegar uma droga de prontuário. E quem diabos é Kwon Eunha?
Jeno te assiste esbravejar de olhos arregalados, sem se intrometer. Não que tivesse problemas em enfrentar o coronel, muito pelo contrário, tinha mesmo fama de ser indelicado e inconsequente, a única coisa que o mantém no batalhão sendo sua excelência no trabalho que executa. Porém, o surpreende que você exponha toda a sua insatisfação de maneira tão direta. Precisa esconder sua, positiva e inesperada, surpresa enquanto te ouve quase gritar para o walkie-talkie.
Uma pause divide suas palavras da resposta do coronel. Você respirando fundo e se recuperando, o coronel decidindo que ignoraria a maior parte das coisas que você disse e focando no que sabia que seria o suficiente para convencê-los do que havia pedido.
"Kwon Eunha é quem pode dar um fim a tudo isso." diz, sua voz começando a falhar pelas interferências do aparelho "De onde tiraremos a amostra da possível cura para o apocalipse."
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hzngria · 2 years
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uma linha do tempo da vida do príncipe matyas da casa árpárd .
02 de agosto de 1999 : nasce o segundo filho do casal real da hungria que, seguindo os princípios e costumes da nação, fora nomeado príncipe matyas henrik istván da casa árpárd, mas tendo sido registrado civilmente com os sobrenomes szapolyai árpárd. recebera em seu nascimento o título de príncipe real e de duque de eger, além de ser o futuro comandante-geral das forças armadas húngaras.
18 de janeiro de 2013 : falecimento do casal real da hungria. os pais de matyas faleceram em um acidente de carro na estrada que liga eger à budapeste. ademais, matyas estava dentro do veículo e foi o único sobrevivente.
20 de janeiro de 2013 : após dormir por mais de 24 horas, dopado de remédios e internado no hospital com diversas fraturas, matyas tem seu primeiro surto, primeira crise de terror noturno. o diagnóstico só veio dez dias depois.
21 de janeiro de 2013 a 05 de fevereiro de 2013 : quinze dias de velório/cerimônia de velório do casal real. matyas não se fez presente em nenhum dos dias, em nenhum dos eventos.
17 de fevereiro de 2013 : matyas recebe alta do hospital e é enviado direto para um centro terapêutico especializado em hipnose para tratar suas parassonias.
21 de fevereiro de 2013 : efetiva coroação de andras, irmão mais velho de matyas, como rei da hungria.
02 de março de 2013 : matyas inicia seus estudos em um internato na áustria, no meio do ano letivo, contra sua vontade.
31 de dezembro de 2013: rei andras III, irmão de matyas, o matricula em outro internato, agora na própria hungria, por conta dos problemas que o mais novo estava causando com os outros alunos.
24 de abril de 2014: matyas inicia seus estudos na forma de homeschooling por ordem do rei andras III.
em um período a ser especificado de 2015 : internação de matyas em uma clínica de reabilitação / tratamento psicológico, por ordem do rei andras III.
06 de outubro de 2015 : a ser desenvolvido em um pov.
24 de dezembro de 2016 : a ser desenvolvido em um pov.
inicio do ano letivo de 2017: inicio de matyas na academia real preparatória.
to be continued.
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child-of-hurin · 1 year
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Aquilo que é expulso no simbólico retorna no real, aquilo que é expulso na elaboração simbólica da vida social retorna no real sob as formas da violência, do delírio, das piores formas possíveis. (...) Foi o discurso que a gente ouviu por muito tempo nos anos 80: "nós vamos operar uma transição pacífica, sem tensionamentos sociais"; esse tensionamento que foi expulso 25 anos atrás voltou agora, voltou com Bolsonaro. Bolsonaro é o sintoma desta negociação, ele é o verdadeiro resultado dessa negociação; se não tivesse ocorrido essa negociação lá atrás, não teria havido Bolsonaro  e nós não estaríamos passando por essa situação. A Argentina pode ter um milhão de problemas, mas um problema eles não têm: eles não tem uma força armada insurrecional, insubordinada.
Vladimir Safatle - Anistia Nunca Mais, em entrevista ao podcast Vinte Minutos
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promofireforce · 1 year
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olá galera que curte um rpg! venho propagar uma ideia que já tive em outra plataforma e que decidi trazer para o tumblr! o rpg seria com a temática do anime fire force, que tem o foco em bombeiros! seria uma temática bem diferente e dinâmica, com bastante interações e diversão. se é o que você procura irá encontrar aqui. clica no CONTINUE LENDO que tem a HISTÓRIA, caso se interessem me mandem ask perguntando sobre ou dm se quiserem que eu dê origem ao rpg aqui na plataforma tumblr.
[ HISTÓRIA ]
⠀⠀⠀⠀⠀Ano 198 da Era Solar. O mundo é totalmente dominado por chamas. Ou quase. As causas de mortes são muitas e variadas. Velhice, suicídio, doenças... Mas a causa da morte que mais assusta as pessoas nos dias de hoje é a combustão humana espontânea. Há exatamente trinta anos atrás foi que se deu o primeiro evento que aterrorizou a todos. Os humanos que entram em combustão se tornam incontroláveis demônios que incendeiam tudo que se vê pela frente, nomeados de Infernais. O caos se instalou. O mundo ficou em pedaços. Em alguns lugares o espaço se distorceu de tal maneira a esculpir continentes, e muitos dos países que outrora existiram, sucumbiram. Neste momento, há poucos locais aptos para se viver decentemente, sendo eles o Império Russo. As pessoas se reuniram na Rússia que estava relativamente ilesa e se organizaram em oito distritos, onde o Templo Sagrado do Sol e a Indústria E - LUMINATE desenvolveram o Amaterasu, uma usina de energia térmica perpétua. Dessa forma, o Império Russo fez-se beneficiário de sua vasta energia e também realizou outros avanços.
⠀⠀⠀⠀⠀Para enfrentar o problema em relação aos Infernais foi-se criado a partir da união entre três forças: O Templo Sagrado do Sol, as Forças Armadas da Rússia e a Agência de Defesa de Incêndios os Bombeiros Especiais. A influência dessas forças é diferente em cada distrito. Por exemplo, no 1° é o Templo Sagrado do Sol. O 2° responde diretamente às Forças Armadas. No 5° o verdadeiro poder é das Indústrias E-LUMINATE que inclusive são responsáveis pela confecção do equipamento dos Bombeiros Especiais. Eles tem monopólio dos pedidos de produtos e controlam muito do capital e de interesses. Em suma, o dever de cada companhia é colocar os Infernais para descansar, procurar a causa da combustão humana espontânea e lutar no lugar das pessoas. Mas, com a supremacia dos poderes individuais, cada companhia mantém as informações que obtém para si mesmo e nada é dividido. O 8° distrito é um corpo que alguns da Agência de Defesa de Incêndio forçaram a criação, montada com aqueles em que podiam confiar para investigar as Companhias e os membros suspeitos do 1° distrito ao 7°, para descobrir a verdade.
[ NAVEGAÇÃO ]
GERAÇÕES — 1G • 2G • 3G
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afterlikefm · 2 years
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ERA UMA VEZ . . .
É fácil gostar dos Haddock. Sempre dispostos a dar a outra face, matando os gnomos no seu quintal para você, eles são como os vizinhos dos sonhos de qualquer pessoa. Exceto, é claro, pelo fato de trabalharem diariamente com criaturas cuspidoras de fogo que pesam mais de 10 toneladas e estão mais do que prontas para te enviar direto para o abraço frio e vazio da morte! Sim, fora isso, eles são ótimas pessoas.
Os Haddock foram responsáveis por colocar Berk de cabeça para baixo, perdendo grande parte de seus domínios marítimos, mas ganhando os céus em troca. Escolas aéreas, grandes oficinas entre nuvens e colossais áreas com habitat naturais cuidadosamente construídos para suprir as necessidades de cada dragão capturado, eles se especializaram em serem a guarda armada no alto, os primeiros a enxergar a ameaça. Portanto, são uma das famílias mais importantes de Galvadon, mesmo sendo uma casa menor.
Eles nunca exigiram grandes luxos também. Estão felizes com sua pequena ilha cheia de criaturas ofídicas voando ao redor. Astrid e Hiccup, desde que se casaram, não pararam de viajar um minuto, indo de um lado a outro para resgatar alguma espécime rara perdida em um reino distante. Seus pobres filhos acabam tendo de segui-los em suas empreitadas, e embora tenha servido para que aprendessem muito sobre outras culturas, também rendeu prejuízos terríveis às suas habilidades sociais.
Dispensável dizer que não levou muito tempo para que os filhos, sem muitas coisas fixas na vida, se virassem contra os pais, certo? Pois bem, mas as crianças Haddock são pequenas pestes quando se diz respeito a seus genitores. Estão sempre dispostas a bater portas, queimar coisas, gritar e fazer todo tipo de estardalhaço. Alguns os comparam à prole DunBroch, embora nem mesmo eles tenham condenado sua mãe aos escândalos que os Haddock tem de passar com o comportamento errático e caótico de seus filhos.
Astrid e Hiccup ainda estão discutindo uma forma de corrigir isso… Mas, eu conto ou você conta que esse navio já passou há muito tempo? Os monstrinhos já estão criados. É melhor apenas se aposentar e aproveitar o restante da vida, sabendo que agora seus filhos não são mais seus problemas, mas sim do mundo inteiro — e muito provavelmente da guarda local.
ESPELHO, ESPELHO MEU . . . 
Hiccup Horrendous Haddock III — gênero masculino / 40 - 50 anos / casado / Lorde de Berk, dragonologista e cavaleiro de dragão;
Astrid Hofferson — gênero feminino / 40 - 50 anos / casada / Lady de Berk, dragonologista e amazona de dragão;
1º descendente Haddock — gênero utp / idade utp / profissão utp;
2º descendente Haddock — gênero utp / idade utp / profissão utp;
3º descendente Haddock — gênero utp / idade utp / profissão utp.
FELIZES PARA SEMPRE?
FAMÍLIA DUNBROCH — Ferralas frequentemente torna-se local de estudo e pesquisa para os Haddock. Enquanto Chapeuzinho os espantou às mordidas, literalmente, Merida foi um pouco mais aberto a negociações. Em uma conversa com Astrid, eles conseguiram um acordo bom o suficiente: treinariam as caçadoras da rainha como amazonas de dragões, e em troca teriam acesso livre ao seu território. Ainda que acreditassem que dragões não devessem ser utilizados para tais finalidades, entenderam que seria um módico preço a se pagar pelo progresso. Essa hipocrisia, em algum momento, vai morder as costas dos Haddock com força.
FAMÍLIA HOOK — Os Haddock muitas vezes trazem materiais através de navios da Floresta das Estrelas e da Baía Diamante, onde existem em abundância minérios com esplêndida duração. Todavia, já faz alguns anos que Capitão Gancho passou a mirar seus navios para roubar as cargas, e eles chegam às praias com praticamente nada no convés, isso quando chegam. Isso os obrigou a firmar um acordo secreto com Gancho, garantindo que não mais roubaria nada de sua carga. Ninguém pode saber disso, afinal, seria uma mancha irrecuperável no sobrenome da inigualável família Haddock...
FAMÍLIA WESTERGAARD — Quando descobriram que Hans era um vilão perdoado, foi o suficiente para fazer com que os herdeiros Haddock o colocassem em sua mira como seu alvo favorito para importunar. Seja quebrando suas janelas ou fazendo outras palhaçadas do gênero, Hans acaba irritado e estressado com os jovens. Soluço e Astrid ainda tentam pedir desculpas, mas sabem que não existe nada que possam fazer além de desembolsar o valor para pagar mais uma janela quebrada.
NOTAS DA MODERAÇÃO
CONTOS — Como Treinar o Seu Dragão.
SUGESTÕES DE FCS — Seguindo o primeiro personagem aplicado.
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brasil-e-com-s · 2 years
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Brasil tem que abrir o olho e parar de atacar governo Lula: _ Por quê?
Já há algum tempo, quem é da área jurídica sabe, as empresas norte-americanas, ou mistas, com filiais no Brasil, como a Uber, o Google, o grupo da imobiliária “unicórnio” Quinto Andar (Fifth Floor) e seus investidores, o Facebook, o Twitter, o You Tube e muitas outras, sempre enfrentam as leis brasileiras querendo impor “a sua interpretação” ou a burla mesmo, porque a palavra é essa.  ESSE É O PROBLEMA que já está gritando.
A América do lado de cá, tem que unir forças. E é o que Lula vem tentando fazer há tempos. Nada a ver com o comunismo. E nem esse é o interesse.
No Brasil, até o comunismo tem outra cara. A maior prova disso, foi a volta de Lula. Pareceu um pedido de socorro às autoridades: soltem ele e deixem-no governar.
 O Brasil por adotar tanta parafernália ideologica de fontes estrangeiras, acaba afetando o bem estar do seu próprio país. Nenhuma forma de governo é bem sucedido no mundo, mas há governos inteligentes que sabem que, impor, é ganhar revolta. E não importa quantas forças armadas tenham, o governo NUNCA poderá conter um povo.
Esqueçam o comunismo. Ditadura nenhuma dará certo no Brasil. Tem a ver com inteligência. Estamos em tempos difíceis, e o Brasil e os outros países da América Latina, precisam se unir e aprender a se defender.
Nosso país foi destruído por grupos estrangeiros e brasileiros traíras...Entenda porque o grupo golpista de Bolsonaro, ataca tanto o STF e desacreditam o  ministro Alexandre de Moraes:
Já nem se menciona indícios, porque é explícito mesmo e se não combaterem essas empresas com sanções mais pesadas no Judiciário, ou descontinuar certas concessões (porque, pode e em certos casos, deve) existirão novas turbulências, porque, está claro o papel delas: tumultuar e desestabilizar.
O Twitter, como se esperava quando ele foi “vendido, traz de volta o Donald Trump. Ele é amigo de Trunp (de longa data) sendo que esse é seu aliado. 
Elon Musk, que em sua rede, questiona os poderes do ministro Alexandre de Moraes. E Trump, todos sabem que  também se relacionava com Bolsonaro.
O Facebook, lança o 'envio de mensagens' para 5.000 pessoas de uma só vez (pra ficar mais fácil enviar o rol de fake news). Para a Justiça brasileira e as dos países que combatem a empresa, será mais demorado resolver e isso visa não terem um maior controle do estrago,entre outras estratégias da META.
A Quinto Andar “serviços imobiliários” (ela é uma investidora e seguradora) se apodera de imóveis que pertencem à União para comércio, sem que Estado e União recebam impostos e tomem conhecimento. Segundo inúmeras reclamações de pessoas na internet, em órgãos de proteção ao consumidor, em sites de advocacia, em redes sociais, como tinha a página @lesados pela quinto andar que foi retirada do ar.
Isso, inclusive, já vem sendo denunciado aos MPs de alguns Estados. Ademais, tem os advogados que há tempos vem denunciando lavagem e outras mamatas.
Além de ameaças e de danos injustos aos usuários (ela é um golpe), essa empresa vem arrasando, economicamente, a classe média brasileira desde a época Dilma, no que aumentou o número de pessoas dessa classe, dentre os desabrigados, com o “golpe do conflito de locador e inquilino” _ uma tática suja e organizada para ganho ilícito através da arbitragem. 
Além de vendas de imóveis irregulares e receptados em cartórios, a empresa tem causado muita confusão no Brasil.
Há casos em que enfrentam descaradamente o tribunal Estatal, para continuar lesando a União através da imposição do método de arbitragem que foi difundido há alguns anos no Brasil e que pelo que consta, vem no contrato deles (a arbitragem é um lixo, é a porta aberta pra corrupção).
O Telegram, nem precisa se explicar muito e, o Google, cuja explicação se torna mais dispensável ainda, pois patrocina diversas essas marcas, de forma, que estão em todos os campos de busca e anúncios da internet e em aplicativos, excessivamente. A imobiliária que não é imobiliária, por exemplo, é uma das suas “startups”.
E esse grupo de predadores agora, depois de Portugal (que andou em crise imobiliária) está se preparando para se instalar em mais países em crise, países na América do Sul, que estão pobres e com quadros de fome e divisões políticas.
Precisou de muito tempo para ligar o Tico e o Teco??
Cadê Bolsonaro? Nos EUA. 
Onde estava Anderson Torres? Nos EUA.
E mais, mais, e mais...A omissão está na cara todos os dias.
Não importa o que você seja, se é brasileiro, argentino, chileno, colombiano, venezuelano ou de outras nacionalidades que compõe a América do Sul e a Latina:
 _ Nós temos lido, visto, vivido e nos certificado que a cada dia mais, toda empresa procedente dos EUA, não respeitam nem a lei e nem o povo das outras Américas.
Essa história envolvendo a tentativa de golpe no Brasil, está muito mal explicada e vai dar muito o que falar.
E ainda tem o pendrive que o filho de Bolsonaro foi levar ao Oriente Médio, e entregou ao governo, durante a Copa do Quatar, que nem mencionaram mais.
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luiz-henrique · 1 month
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🌈🌈🌈🌈🌈🌈🎼🗝️🚪🙏 IHVH!-: 👎🇵🇸 🇱🇧🇮🇷🇩🇪➡️ ⏳🫵➡️👏💀🕶️🦉⚔️⚖️🗝️🙏 IHVH ❗-: 👍🇺🇲🗽🇬🇧🇫🇷🇮🇱🇺🇳💎🎼🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🙏⚖️☀️✨💎🖤❗❗❗-: " Com Tática, Estratégia , Ferramentas , Armas Inovadoras, Planejamento , Apoio Conjunto dos Estados Unidos e Aliados se pode Derrubar os Terroristas do Hezbollah,  como Também o Hamas , AL' Qaeda que está Atuando Oculto e os Houthis , e Outros Patrocinados pelo Irã.
Veja um Exemplo : o Hezbollah Tem Armas , mas Saddam Hussein no Iraque e Kadafi na Líbia Também Tinham e FORAM DERRUBADOS pela HONRA DOS  NOBRES AMERICANOS que Varreram Tais Ameaças, Lógo o  Hezbollah Também pode ser Derrubado, o Primeiro Passo é  Fundamental , seria Apontar para Toda a Mídia e Comunidade Internacional o Hezbollah Oficializado como Grupo Terrorista , a ONU Apontar 🫵 o Hezbollah Irmão do Hamas como Grupo Terrorista Condenado pela Comunidade Internacional , Igual ao Estado Islâmico Isis lá na Síria. Lembremos o que houve na Síria, Várias Nações com Armas e Bombardeiros , Dentre Estas a Nobre França Atuaram Unidas e Varreram o Estado Islâmico Isis da Síria, até a Rússia Colaborou , Ante o Atuar dos Estados Unidos , Assim o Hezbollah Deve ser Derrubado (...)!-: "UNIDOS PARA A VITÓRIA ... " ,COMO DIZ A SABEDORIA DO VALOROSO MOSSAD ANTE A ALIANÇA COM A CIA: O TRIUNFO!!!  Luiz Henrique, Rua Senador Bias Fortes 195,Uberaba, MG, Brasil.5534992808858 [email protected], 5534993365153 [email protected] 🙏🌈IHVH 🌈👍🇺🇲🗽🇩🇪🇫🇷🇬🇧🇮🇱🌈❗-:
👎🇮🇷🇱🇧🇵🇸🇮🇶⌛🗝️🚪🎼➡️🚁✨✨✨❗❗❗👍👍👍🇺🇲🗽🇫🇷🇩🇪🇬🇧🇮🇱🇺🇳👺🍀🌈🙏⚖️💎🖤❗❗❗👉Luiz Henrique , Rua Senador Bias Fortes 195 Uberaba MG Brasil, 5534992808858 [email protected] e 5534993365153 [email protected]
Já Qasem Soleimani foi ELIMINADO pela Providência da Cumprida JUSTIÇA , porque estava Secretamente Envolvido em Atividades Ligadas ao Terrorismo com Algo Infrator Ocultado Ligado em Segredo ao mesmo IRÃ , e no Morrer Tal Terrorista Camuflado Qasem Soleimani foi no Irã Idolatrado e Apontado por ILUDIDOS Árabes Cranianos como Mártir e Herói da Resistência , Lamentavelmente ante a Hipnose das Multidões.
Mas JUSTIÇA FOI CUMPRIDA com a ELIMINAÇÃO EXÍMIA da Ameaça Camuflada !
Já Aiatolá Khomeini , Patrono da Revolução Islâmica Gerou na Época Turbulências e Transtornos para a Comunidade Internacional e Tinha suas Faltas e Crimes Ocultados (...)!
Agora Vamos à Outro Destaque Valioso para os que Tem  Sabedoria , da qual a Coruja é um de seus Símbolos , " a que Enxerga e Vê em Meio a Escuridão , que pela qual se Traduz a Noite 🦉 (...) -:
Nas Fotografias Anexadas por mim Luiz Henrique a este Contexto , Lembremos que Saddam Hussein se Dizia " Imbatível , o Braço de Ferro , com Armas até Mais que as do Hezbollah , embora o Último Tenha Inovações ...,
e Veja que Foi DERROTADO pois era uma Ameaça e Problema para a Comunidade Internacional , e como Demostra Fatos Reais Históricos , Julgado se deu Enforcado Capturado pelas Valorosas Forças Armadas Americanas das Quais a Gloriosa Israel é Solene e Exelsa Aliada...,
Também , por Mais Drástica que possa ser para alguns a Imagem , Representa Também uma Esperança de que Terroristas podem ser Derrubados , Muamar Kadafi MORTO , e a Inovação do Regime na Líbia , como no Iraque , é Outro Exemplo , da Conquista pelo Valor da Honrada  pela Luta Vitoriosa⚔️ que Descortina JUSTIÇA ⚖️...,
Tenha-se as  Chaves 🗝️ para Esta Nobre e Altruísta Conquista que Favorece Toda a Comunidade Internacional e Ilumina este Mundo...,
se Ambos que se Diziam Imbatíveis Foram Derrotados , o Hamas ,o Hezbollah , os Houthis , Al'  Qaeda e Outros Patrocinados Secretamente pelo Irã , Também podem ser Derrotados ...,
Ante o Esplendor da Vitória para a Nobre Nação -; os Estados Unidos da América 🇺🇲🗽, para seus Aliados -: Israel 🇮🇱 ,  Grã Bretanha e mesmo Reino Unido 🇬🇧 França🇫🇷 , no Apraz aos Nobres e Altruístas Objetivos e Metas da ONU🇺🇳🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈⚖️⚖️⚖️ 🙏 IHVH 💎🖤❗❗❗ -: Assinado Luiz Henrique : Henrique : HENRICH de Codinome CHYREN 🖤❗❗❗
https://www.tumblr.com/luiz-henrique/758141469541400576/com-t%C3%A1tica-estrat%C3%A9gia-ferramentas-armas?source=share
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ocombatente · 2 months
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Tentativa de golpe na Bolívia: especialistas explicam crise no país
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Tanques e soldados do Exército invadem a entrada do palácio presidencial em La Paz, na Bolívia. Roteiro e imagens lembram as décadas de 1960 e 1970, quando ditaduras militares se espalharam pela América do Sul. Mas a cena ocorreu nesta quarta-feira (26) no país sul-americano. Acontecimento surpreendente ou desfecho para um governo em crise? Especialistas em Relações Internacionais explicaram à Agência Brasil o cenário que levou à tentativa fracassada de golpe na Bolívia. Ato isolado Em primeiro lugar, existe um entendimento comum de que o episódio desta quarta-feira (26) foi muito mais um ato isolado do general Juan José Zúñiga do que um movimento bem planejado, com apoio de diferentes forças sociais. O general foi demitido nesta terça-feira (25) do cargo de comandante do Exército, depois de ameaçar o ex-presidente Evo Morales. “O general teve um erro de cálculo político. Achou que receberia algum respaldo ao ameaçar o Evo Morales. Mas o atual presidente boliviano bancou a aposta e tirou o general do comando do Exército. E aí ele se viu numa situação de isolamento e tentou o golpe de uma maneira muito improvisada, sem participação de outras lideranças das Forças Armadas. E foi importante ver que ele não teve apoio significativo de nenhum grupo social do país”, diz Maurício Santoro, cientista político e professor de Relações Internacionais. “O Evo Morales já convocou uma greve geral e tem os movimentos sindicais muito alinhados com ele. O próprio presidente Luis Arce também veio a público para pedir que a sociedade boliviana se junte contra esse golpe. E setores da oposição se colocaram contra o golpe. A própria Jeanine Añez, que já foi presidenta e opositora do Evo, disse que não aceita o que aconteceu. O Luís Camacho, importante líder contra o Evo Morales em 2019 falou que não aceita também. Então, esse movimento de golpe parece isolado. Muito mais uma tentativa do Exército e do próprio Zúñiga de demonstrar poder, do que de fato querer impor um novo governo”, diz Arthur Murta, professor de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. O general Zúñiga foi preso após liderar a tentativa de golpe. Crise econômica e disputas políticas Em segundo lugar, o ato do general pode ser entendido a partir de problemas mais estruturais que o país enfrenta, como a dimensão econômica. “A Bolívia está vivendo uma situação econômica muito difícil. O principal setor é o de gás natural, que está enfrentando uma série de problemas. Isso levou a uma queda nas exportações, e as reservas internacionais da Bolívia estão muito pequenas, em torno de US$ 3 bilhões. O que é nada para as necessidades de um país. Para comparar, o Brasil que tem uma situação bastante confortável em termos de reservas tem hoje mais de US$ 350 bilhões. Isso significa que a Bolívia está com muita dificuldade de importar mesmo produtos básicos para o dia a dia: alimentos, remédios, combustíveis”, diz Maurício Santoro. “Os países andinos estão baseados no extrativismo pesado e com os preços nas alturas. O Estado quer se apropriar de uma parte desse excedente econômico. E grupos nacionais e multinacionais querem pegar absolutamente tudo. Mas não é como Salvador Allende. na década de 70, que estava mantendo a companhia do cobre sob o controle, ou estatizando empresas. Agora é o contrário, é uma administração que quer se apropriar de parte desses excedentes para a realização de políticas públicas. A classe dominante e as multinacionais nem isso topam. Então nós ficamos sempre numa situação limite entre o Estado e essas forças sociais”, explica o professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Nildo Ouriques. Do ponto de vista das disputas políticas, as tensões entre diferentes líderes e partidos do país contribuem para aumentar os riscos à democracia. “O componente político dessa crise é o fato de que no ano que vem a Bolívia vai ter eleições presidenciais e o general que tentou o golpe hoje disse ontem que se o Evo Morales se apresentar como candidato à presidência, as Forças Armadas iriam intervir e prender o Evo. Há poucos anos aconteceu uma crise política semelhante na Bolívia, em 2019, que terminou com a deposição do Evo e a intervenção dos militares. Então, é uma ferida que ainda está aberta”, diz Maurício Santoro. “Se voltarmos mais no tempo, a década de 1990 é relativamente estável na Bolívia. As tensões começam com a chegada ao poder do Evo Morales em 2006, que provoca fraturas de poder. Ele começa a fazer política redistributiva de renda, nacionalizar os hidrocarbonetos, entre outras questões, que geram insatisfações com a elite. A Bolívia ela entra num cenário de piora dessa estabilidade democrática, porque o Evo desestabiliza um sistema anterior de poder, em que a população pobre indígena estava sub-representada. Isso faz crescer o movimento reacionário, que se manifesta até hoje”, diz Arthur Murta. Contexto regional Para os pesquisadores, é preciso considerar também um contexto mais amplo na América do Sul, com avanço de grupos e lideranças de extrema-direita, que representam o crescimento de movimentos autoritários e antidemocráticos. Em alguns casos recentes, houve tentativas de golpe igualmente fracassadas. “Essa tentativa de golpe faz parte de um contexto mais amplo de crise da democracia na América Latina. Esse ano a gente teve na Guatemala uma tentativa de impedir a posse de um presidente eleito. Manifestantes invadiram o Congresso no Brasil no ano passado em tentativa de golpe. Bom que a democracia está resistindo e mostrando ter anticorpos e ser mais resiliente. Mas é preocupante que todas essas crises estejam ocorrendo na região nos últimos anos”, diz Maurício Santoro. “O que foi positivo hoje é que a resposta internacional foi muito forte na defesa da democracia boliviana. Todos os países da América do Sul se manifestaram em maior ou menor grau em defesa da democracia. Isso foi uma coisa importante. A Organização dos Estados Americanos também respondeu de modo muito rápido e contundente”, acrescentou. Fonte: EBC Internacional Read the full article
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pacosemnoticias · 4 months
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Associações de militares querem ser ouvidas pelo ministro sobre carreiras
As associações de sargentos, oficiais e praças das Forças Armadas aprovaram uma moção por unanimidade para entregar ao ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, por quem esperam ser ouvidos em breve, sobre remunerações e carreiras.
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Esta posição foi transmitida aos jornalistas em conferência de imprensa, na Academia de Santo Amaro, em Lisboa, no fim de uma reunião organizada pelas direções da Associação Nacional de Sargentos, Associação de Oficiais das Forças Armadas e Associação de Praças, sobre as suas condições socioprofissionais.
"Assistimos a diversos setores profissionais negociar com as respetivas tutelas, desde a educação à saúde à segurança e outros, à justiça, e com os militares aquilo que ouvimos foi o senhor ministro da Defesa dizer que estaria reunido com o senhor ministro das Finanças e com as chefias militares", lamentou o presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS), que falou em nome das três associações.
António Lima Coelho salientou que "as associações socioprofissionais de militares têm uma lei própria que as reconhece" e considerou que "quer a tutela política quer as chefias militares tardam em perceber o alcance do alcance desta lei e integrar as associações profissionais na discussão dos problemas socioprofissionais".
As associações de militares reivindicam, "desde logo, a revisão de um regime remuneratório que está em vigor desde 01 de janeiro de 2010 e que desde 2009 não é discutido, com pontuais remendos aqui e ali", bem como "um desenvolvimento de carreiras que tarda em ser uniforme e, sobretudo, matérias que tragam atratividade e retenção", referiu.
Em função da moção hoje aprovada, esperam que "o senhor ministro da Defesa Nacional encontre então agenda para reunir com as associações profissionais, em conjunto ou separadamente", para começarem a "trabalhar efetivamente na procura de soluções", afirmou o sargento-mor.
"Soluções que não devem passar por estar à espera do que possa ou não possa vir a ser encontrado para os profissionais das forças e serviços de segurança -- com todo o respeito que estes profissionais nos merecem e solidariedade que temos para com eles", defendeu.
Segundo o presidente da ANS, "é bom que as suas situações [das forças e serviços de segurança] se resolvam", mas "não podem ser plasmadas para os militares das Forças Armadas", porque "a missão, a especificidade é completamente diferente".
"Para os militares têm de ser encontradas soluções próprias", reforçou.
Questionado sobre a decisão hoje anunciada pelo ministro Nuno Melo de pedir uma auditoria a licenciamentos concedidos pelo Ministério da Defesa Nacional desde 2015, o presidente da ANS comentou: "Esperemos bem que essa notícia, que é importante, também não ponha em segundo lugar as exigências dos homens e mulheres que servem na Defesa".
"É importante que essas auditorias se façam, se o senhor ministro entendeu que havia matéria para a fazer, porque a Defesa Nacional e quem nela trabalha e serve não pode ficar sob quaisquer suspeitas. Porém, a mesma celeridade com que o senhor ministro encontrou matéria para fazer essas auditorias seria interessante ter encontrado para discutir com as associações profissionais mecanismos para resolver os problemas que há décadas se vêm arrastando", acrescentou.
Interrogado se as associações de militares têm previstas ações de protesto, Lima Coelho respondeu: "Para já, não estão aqui equacionadas nenhumas ações concretas, mas nenhuma pode ser posta fora de questão de todas aquelas que no passado já usámos e tivemos como mecanismo, e outras que a nossa imaginação e criatividade possa vir a trazer, embora defendamos o princípio de que não é desejável que os militares tenham de se manifestar publicamente".
O presidente da ANS responsabilizou "sucessivos governos" pelo "estado exíguo das Forças Armadas" e pediu atenção às "condições de atratividade, de retenção e de qualidade de trabalho e de vida" dos militares.
"Nunca tivemos um número tão baixo de efetivos. Contudo, as missões são cada vez mais, muitas delas para bom nome e gáudio de sucessivos representantes governativos", criticou.
Lima Coelho disse que os militares desempenham essas missões "o melhor que conseguem", nalguns casos com "equipamentos que começam a roçar o obsoletíssimo", acrescentando: "Mas há limites naquilo que são direitos laborais, direitos de cidadania e que nós temos de retomar".
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amazoniaonline · 5 months
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Forças Armadas combatem garimpo na Terra Indígena Yanomami
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O Ministério da Defesa regulou a atuação das Forças Armadas na Terra Indígena Yanomami (TIY) para a segunda etapa da Operação Catrimani, que se estenderá de abril até 31 de dezembro deste ano. De acordo com a diretriz publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (8), os militares atuarão no combate ao garimpo ilegal. Essa é a segunda vez que o Comando Conjunto Catrimani é ativado para atuar em apoio aos Yanomami. Na primeira etapa da operação, uma ação de caráter humanitário e emergencial reuniu esforços para transporte e a distribuição de cestas de alimentos. De acordo com o Ministério da Defesa, desde janeiro de 2023 foram entregues 36,6 mil cestas de alimentos, além de terem sido realizados 3.029 atendimentos médicos e 205 evacuações aeromédicas. O ministério coordenará a atuação dos militares de forma a contribuir com as ações governamentais na Terra Indígena Yanomami. Desta vez, as Forças Armadas concentrarão esforços para interromper o fluxo logístico das atividades de apoio e inutilizar a infraestrutura de suporte ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Para isso, será estabelecido um posto de comando na cidade de Boa Vista, em Roraima. Impacto A reserva dos Yanomami é a maior do país e ocupa uma área de mais de nove milhões de hectares nos estados de Roraima e Amazonas, onde vivem mais de 27,1 mil indígenas (Censo de 2022), distribuídos em nove aldeias. Além de afetar a subsistência dessa população por meio da redução de oferta de recursos naturais, o garimpo ilegal tem causado sérios problemas de saúde aos indígenas, em decorrência da contaminação por mercúrio (https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-04/exames-revelam-presenca-de-mercurio-em-amostras-de-cabelo-de-yanomamis). A situação causada pela atividade criminosa levou o governo federal a decretar emergência em saúde pública em janeiro de 2023 e iniciar uma força-tarefa para desintrusão do território Yanomami. Apesar do garimpo ilegal ter desacelerado na região, a persistência da atividade criminosa ainda causa impacto na vida dos indígenas. Fonte Agência Brasil. Read the full article
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fredborges98 · 6 months
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Mayflower e A Letra Escalarte- Um documento pode representar toda uma Nação?
Por: Fred Borges
" Não esperávamos chegar, o casco rompeu, as famílias se amontoavam, dividiremos com ratos e mercadorias o pouco espaço, enfim chegamos, não ao destino que nos reservaram, crianças choravam, estávamos a dias sem nenhuma higiene pessoal ou coletiva, piolhos, doenças de pele, o caos se espalhava, mas nossa fé era inabalável, o SENHOR era para uma parte dos passageiros o seu pastor, Ele proverá, o inverno havia começado, as roupas eram inapropriadas, alguns definharam, outros sucumbiram no sangue e na água dos próprios corpos, dos próprios pulmões.
De sangue e suor nascerá uma Nação, de letras escarlate e negra será marcada a terra,no papel "nossa" ética e moral."
"Meu marido ainda levaria dois anos para chegar, ficaria sem notícias ou com especulações de sua morte, neste entre tempo, me apaixonei por um pastor e engravidei, fui julgada e sentenciada a morte!"Gester Pryne.
O navio transportava 102 passageiros, na sua maioria puritanos separatistas, que procuravam "liberdade" religiosa, longe do poder hegemónico da Igreja Anglicana.
Os Peregrinos do Mayflower foram um dos primeiros colonos a se estabelecer nas terras do que seriam os futuros Estados Unidos da América. Fundaram aí a cidade de Plymouth, que se tornaria a capital da Colónia de Plymouth.
Alguns passageiros, que não eram membros da congregação religiosa, começaram a alegar que por não estarem no local ao qual se destinavam deveriam poder usar sua liberdade como lhes aprouvesse, que não haveria poder que os comandasse. Para prevenir problemas, alguns peregrinos decidem estabelecer um governo e para isso escrevem um documento. Era essencialmente um contrato social, no qual os participantes consentiam em seguir as regras para possibilitar a sobrevivência do grupo.
Foi selado um pacto, o Pacto do Mayflower, ali se originaria a cisão ou Sesseção, entre a lei e a ordem, a ordem e o " progresso", Brasil, e a liberdade individual de expressão, de opção, de autonomia e de uma " soberania democrática" onde o Estado policial, legalista, constitucionalista " massacra", extingue, incinera qualquer movimento utilizando de " ferramentas" como a LGO's ( Lei da Garantia e da Ordem), utilizando as Forças Armadas, eminentemente o exército verde-oliva, que se mistura a milícias, traficantes de drogas e armas, deixando terra devastada,povo desdentado,terra estéril ou esterelizada.
A liberdade sem expressão é letra morta, a letra escalarte misturada a negra não se misturam, e republicanos e democratas são na prática uma mesma folha de papel em duas páginas que se revezam e se corrompem pelo Poder, Poder em manter privilégios para políticos, juízes e militares, força retórica e física ou militar, num Estado ou "Deep State" paradoxal, normal, natural ou comum,suas leis e suas ordens, diante de uma população que só se disponibiliza à sobrevivência e servir ao mais forte, mais rico, e o mais privilegiado.
O "A" de Gester Pryne, "A" de Adúltera, nunca foi tão viva e tão negra a letra, negra,obscura,verde-oliva-uva e escalarte!
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majorlouis · 8 months
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O Brasil Como Potência Militar, Parte 3: Inventário
No ano de 2053, as Forças Armadas do Brasil são divididas em três: o Exército Brasileiro, a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira.
O Exército, anos atrás, se via com faltas crônicas de capacidade devido a enormidade de sua missão. Porém, quando essa missão se tornou mais crítica, a força se ergueu a altura, senão com trancos e barrancos.
Muito do equipamento inicial, antes da produção local alavancar, fora obtido dos EUA durante as missões de segurança. Assim, parte do equipamento ainda não foi substituído por alternativas locais.
Entre os meios blindados e mecanizados, temos o M1A2B(Brasil) como main battle tank, com número de 425 unidades. O M2A2 ODS Bradley infantry fighting vehicle divide as funções com o VBTP-MR Guarani armored personnel carrier.
A questão da artilharia também era delicada. Um grande número de peças tiveram de ser aposentadas. No lugar, temos artilharia com munição guiada, sistemas Astros e mísseis de cruzeiro.
Finalmente, o exército opera 274 helicópteros de transporte e 137 helicópteros de ataque AH-64D Apache Longbow.
Não menos importante, o fuzil principal do exército é o IMBEL A2C, uma versão modificada que sana muitos dos problemas do original.
A Marinha passou por, talvez, a maior expansão entre as forças.
Conta-se, entre os meios de combate, com 10 submarinos, 4 convencionais e 6 nucleares, 6 fragatas classe Tamandaré, 7 contratorpedeiros e 1 porta-aviões.
O Rio de Janeiro é a capitania da esquadra, sendo um porta-aviões de propulsão nuclear baseado no Charles de Gaulle francês. Seu grupamento aéreo de caça é de 48 Sea Gripen.
Seguindo a doutrina de sempre ter um porta-aviões ativo, construção prossegue no Bahia e mais três contratorpedeiros, além dos Sea Gripen e helicópteros necessários.
Porém, talvez ainda mais importante, seja o Projeto Netuno: a produção de um submarino nuclear de mísseis balísticos.
A Força Aérea tem como seu meio mais avançado o F-39E/F Gripen NG, mantido atualizado pela indústria local. O estoque atual é de 113 aeronaves, com mais sendo produzidas. Avanços também foram obtidos nas áreas de transporte e UAVs. A gama de armamentos expandiu muito, incluindo armas anti-aéreas, o MANSUP, mísseis anti-radiação e bombas guiadas.
A Força Aérea executa, junto das empresas locais, desenvolvimento de vários projetos de alta tecnologia. Principal entre eles é o FX-Super, projeto de desenvolvimento de uma aeronave de caça de quinta geração nativa.
Dentre os projetos que englobam as três forças, os mais importantes são os de monitoramento do território nacional e defesa aérea de médio alcance. O projeto tem avançado, mas não sem sofrer diversos contratempos.
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flm5 · 8 months
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Lula adota política de Bolsonaro para Ianomamis
Depois de denunciar e desmontar o esquema de proteção permanente das áreas Ianomamis pelas Forças Armadas, Lula recua e restabelece a política de Bolsonaro.https://terrabrasilnoticias.com/2024/01/problema-nao-era-do-governo-bolsonaro-e-governo-lula-vai-manter-forcas-armadas-nas-tribos-um-desastre/
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considerandos · 1 year
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O Papel das Bodas
Portugal é uma República há mais de um século e pode dizer-se, sem sombra de exagero, que é um facto político consumado.
É certo que, legalmente, seria possível ao parlamento, desde que reunisse a maioria qualificada necessária para o efeito, alterar a constituição e repristinar a Monarquia. Contudo, se considerarmos que o único partido político monárquico não conseguiu eleger um único deputado, não se vislumbra como muito provável essa possibilidade.
Esta falta de apoio popular à causa monárquica também não deixa muitos receios quanto à possibilidade de um golpe de estado, que derrube a república e restaure a monarquia. Nem as forças armadas têm qualquer propensão para esse desígnio, nem se vislumbram poderes estrangeiros com vontade de apoiar pretensos candidatos à extinta coroa portuguesa.
E esse é outro problema para quem ainda assim ouse sonhar com o regresso à monarquia, não há um sucessor direto do último rei, D. Manuel II, falecido no já distante ano de 1932, sem que se lhe conheça descendência legítima ou ilegítima.
Na falta de parentela na linha reta, teríamos que recorrer à linha colateral para encontrar um sucessor. Ora D. Manuel teve dois irmãos, a infanta Maria Ana, que sobreviveu apenas três horas ao seu nascimento, em 1887, e o infante Luís Filipe, que morreu assassinado, juntamente com o seu pai, o rei D. Carlos, no Terreiro do Paço, em 1 de Fevereiro de 1908, com a idade de 21 anos de idade, solteiro e sem descendência conhecida.
Restam assim os primos afastados, mas mesmo muito afastados, e algum descendente ilegítimo. Um alegado parecer do Ministério dos Negócios Estrangeiros, datado de 2006, contrariando o definido pela Constituição Monárquica de 1838 e pela própria Constituição da República Portuguesa, considera o pretendente Duarte Pio de Bragança como o legítimo herdeiro e representante da Casa de Bragança. Porque razão o Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa decidiu emitiu um parecer sobre esta matéria e quais os fundamentos para a escolha deste candidato em detrimento de outros, permanece um mistério, que originou protestos de alguns monárquicos, entre eles os do então deputado monárquico e fadista, Nuno da Câmara Pereira.
Duarte Pio de Bragança é pois o atual Duque de Bragança mas é bisneto de D. Miguel. Por isso, além de ser primo num grau muito distante do último rei de Portugal, descende de alguém que, oficialmente, nunca foi rei, mas apenas regente, em representação da sua sobrinha D. Maria II. O facto de se ter declarado abusivamente rei, após a morte de D. João VI, em 1828, levou a uma guerra civil, que durou de 1832 a 1834, com a sua derrota e a sujeição à lei do banimento, decretada por D. Maria II, que o condenou ao exílio, destituíu-lhe o estatuto de realeza e os direitos de sucessão ao trono de Portugal, e a todos os seus descendentes. Esta norma seria expressamente confirmada na Constituição de 1838, na qual o artigo 98 estipulava que "A linha colateral do ex-infante Dom Miguel e todos os seus descendentes estão perpetuamente excluídos da sucessão".
É certo que a Constituição de 1838 só vigorou até 1842 e a Carta Constitucional de 1826 não continha obviamente qualquer referência ao banimento de D. Miguel, porque era anterior à morte de D. João VI. Ainda assim, esta lei promulgada por D. Maria II, manteve-se em vigor até ao fim da monarquia e mesmo na vigência da república, porque a ex-família real continuou impedida de entrar em Portugal até 1950, data em que um decreto da Assembleia Nacional revoga a lei do banimento, permitindo o regresso a Portugal quer dos descendentes de D. Miguel, quer dos outros membros da ex-família real, proscritos a 15 de Outubro de 1910, na sequência da implantação da república.
Questiona-se assim a legitimidade de D. Duarte Pio, porque se a revogação da lei do banimento pelo Estado Novo lhe permitiu o regresso a Portugal, nunca lhe restituiu (nem a ele, nem a ninguém) o estatuto de realeza e os direitos de sucessão ao trono de Portugal, até porque tal estatuto e direitos já não existiam em 1950, quarenta anos após a implantação da República, nem existem presentemente.
Assim, o que a lei de 1950 determinou, ao revogar a lei do banimento de 1834 e a lei de proscrição de 1910, foi tão somente permitir o regresso a Portugal dos membros da ex-familia real, por considerar que tal já não acarretaria riscos para a segurança da república, entretanto consolidada entre a população, pelo Estado Novo.
Nem faria sentido uma república legislar sobre as regras de sucessão da monarquia que depôs. Pelo que, no meu modesto entendimento, se regras existem sobre essa matéria, elas serão exatamente as mesmas que estavam em vigor até 5 de Outubro de 1910.
Por estas razões, alguns monárquicos opõem-se à legitimidade de Duarte Pio e apontam outros legítimos sucessores de D.Manuel II.
Uma famosa candidata foi Maria Pia de Bragança, alegada filha bastarda de D. Carlos I, legitimada por seu pai por meio de uma carta régia, datada de 14 de Março de 1907, assinada pelo próprio monarca português no Palácio das Necessidades, em Lisboa (mas fortemente contestada pelo ramo miguelista) e falecida em 1995, mas com descendência, de dois casamentos diferentes. Uma filha, Fátima Francisca, era freira e morreu sem descendência, a outra, Maria da Glória, casou com o escultor espanhol Miguel Ortiz y Berrocal, de quem teve dois filhos. A sua vocação dinástica era tal que vendeu os eventuais direitos à coroa portuguesa ao empresário italiano Rosario Poidimani.
Outra candidatura vem dos Marqueses de Loulé, descendentes de D. Ana de Jesus Maria de Bragança, filha bastarda da rainha, reconhecida por D. João VI. Mas a rainha Carlota Joaquina era famosa pelos filhos bastardos. Ana de Jesus era a terceira reconhecida por D. João VI (depois de Miguel Maria e Maria da Assunção). À terceira foi de vez e o monarca declarou que não reconhecia mais filhos bastardos da mulher. Por isso, o próprio D. Miguel teria sido um filho bastardo de D. Carlota Joaquina, o que mais ainda questiona os direitos dinásticos dos seus descendentes. Laura Permon, a duquesa de Abrantes e mulher do General Junot, declarou publicamente que: "O erário público pagava a um apontador para apontar as datas do acasalamento real, mas ele tinha pouco trabalho. Isso não impedia D. Carlota Joaquina de ter filhos com regularidade e, ao mesmo tempo advogar inocência e dizer que era fiel a D. João VI, gerando assim filhos da Imaculada Conceição." [...] "Mas uma coisa é saber-se que não era o pai, outra é dizer quem era o pai, porque D. Carlota Joaquina, não era fiel nem ao marido nem aos amantes".
É caso para questionar se os ímpetos patrióticos e liberais de D.Pedro IV, que o levaram a abdicar da coroa imperial brasileira para vir disputar a coroa portuguesa ao irmão, não teriam por base uma necessidade inconfessavel de recuperar para a casa de Bragança a coroa lusitana, retirando-a a um usurpador, filho bastardo da rainha Carlota Joaquina e sabe-se lá de quem, apesar de perfilhado por D. João VI.
A guerrilha entre o casal real era tal, que muitos apontaram um dedo incriminador a Carlota Joaquina e ao filho Miguel, implicando-os na morte prematura do rei, com o objetivo de impedir a reunificação das coroas portuguesa e brasileira num Reino Unido de Portugal, do Brasil e dos Algarves, criado por D. João VI e destinado obviamente ao primogénito D. Pedro IV e aos seus sucessores. Afastado o rei e com D. Pedro no Brasil, estava aberto o caminho para a dinastia bastarda dos Bourbon em Portugal.
Pelo que todas as pretensões à extinta coroa de Portugal são de uma fragilidade pungente.
Com todo este cenário de fundo, assistimos este fim de semana, que até coincidiu com os festejos do 5 de Outubro, a uma feira de vaidades à volta do casamento da filha de Duarte Pio, onde nem sequer faltou o Presidente da República (que nunca falta a nenhum evento, é certo, por mais insignificante que seja), ex-primeiros ministros e mesmo o atual, apesar de socialista e republicano, sentiu-se na obrigação de justificar a falta, em virtude de compromissos de Estado anteriormente assumidos.
Não há, de facto, nada como um casamento para alegrar as pessoas e para afastar querelas políticas e constitucionais.
Mesmo republicanos, os portugueses querem ter direito a uma boda real, nem que seja de pacotilha.
8 de Outubro de 2023
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dibelonious · 1 year
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Forças armadas convocadas na Suécia para ajudar no combate a gangues de criminosos. Parece que a imigração indiscriminada está causando alguns problemas na Suécia. Movimentos migratórios existem no mundo desde sempre e também causaram problemas no passado. Vide invasões dos povos Bárbaros, Vândalos, Hunos, Francos etc ao império romano. Sempre há um choque cultural, social e violento em as migrações de massa. Como a Suécia vai lidar com essa questão? Pelo visto, com força policial. De certo, a Europa está vivendo mais um ciclo migratório de massa devido a inúmeros motivos. Europa sendo Europa.
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