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#vou fazer um pra cada parte da minha identidade
so-um-brasileiro · 4 months
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Sapo trans...
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jwhongi · 9 months
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❣ Retrospectiva 2023: 12 meses x 12 capas
Olá, olá! Por estar muito no tédio e mesmo estando um pouco desanimada com essa vida de capista, decidi fazer essa retrospectiva! Selecionei minhas favoritas de cada mês, mas é provável que em alguns eu tenha editado um total de 0 capas, mas o que importa é ter editado! Muitas foram postadas aqui fora de data por motivos de: esqueço que tenho tumblr e atualizo uma vez na vida e outra na morte.
Meu estilo mudou várias e várias vezes com o passar dos meses, além das várias crises de identidade e criatividade que fizeram parte da minha vida de capista esse ano, mas mesmo aos trancos e barrancos as coisas fluíram. Aprendi estilos novos, além de técnicas que nunca havia tentado, um abraço enorme a gabo @aestuantic que teve toda a paciência do mundo em me ajudar com o meu Calcanhar de Aquiles: fundos de capas divertidas. Te amo, minha pocotó e irei te perturbar ainda mais ano que vem !
Não tenho exatamente metas para o ano que vem, sequer sei se vou continuar como capista (vivo falando que vou me aposentar, mas não largo o photoshop nem amarrada), quero focar mais na minha escrita e botar para o mundo os mil e um plots que tenho guardados, então é possível que o design fique um pouco de escanteio nesse próximo ano, mas como o bom filho a casa retorna, espero não deixar de fazer algo que aprendi a gostar, fazer capas de fanfic e ver as pessoas felizes com o meu trabalho! Pretendo fazer algumas doações com capas que não foram usadas ou edições novas.
2023 não foi um ano muito bom pra mim fora do site, muitas coisas aconteceram que acabaram afetando minha criatividade e minha vontade de continuar editando, mas fico feliz que não desisti e continuei tentando seguir em frente, tentando melhorar e ser uma pessoa melhor.
É isso gente, um bom final de ano e que 2024 seja um pouco mais agradável para todos nós <333
— formatação inspirada em @yourteght & @loeynely & @trancyzp
❣ janeiro & fevereiro
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⌕ começando o ano com os meus xodós, capas dark com muita textura e coloring vermelho, e românticas com uma pegada mais clean, sinto que foram uma das minhas melhores edições, sem contar que fiz muita capa no período de dez 22 até janeiro, então foi um pouco complicado escolher apenas duas.
❣ março & abril
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⌕ fevereiro foi o mês que surtei e abri pedidos, e sendo sincera, mitei demais em cada um deles, principalmente nas capas de anime que foram o meu ápice (obrigada animes design por me ensinar tudo o que sei) além de finalmente ter encontrado o meu estilo de capa divertida
❣ maio & junho
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⌕ fiz tanta capa nesse período que quase surtei KKKKKKKKKKKK além de ter entrado em outro blog, coisa que nunca pensei que ia fazer depois de tanto tempo. foi a época que comecei a testar estilos novos em capas, principalmente nas capas românticas que mesmo sendo um dos meus amores, são o meu maior problema porque nunca sei qual fonte ou style escolher
❣ julho & agosto
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⌕ fiz tanta capa divertida nesse período que chega a dar pena KKKKKKKKKKK mas por ser meu estilo preferido, valeu cada surto no ps, o resultado é sempre o melhor. infelizmente, como nada é bom sempre, nessa época tive uma crise enorme em relação ao meu estilo, em relação às técnicas que uso e blá blá blá
❣ setembro & outubro
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⌕ setembro e outubro foram os meses de anime, e eu agradeço demais por isso ~fiz tanta sasusaku que quase chorei de emoção
❣ novembro & dezembro
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⌕ nos últimos dois meses do ano quase não fiz capas, meu tempo acabou sendo tomado pela pós-graduação, tcc, busca de emprego além do início da minha outra especialização, mas as poucas que fiz refletiram todas as mudanças que passei pelo ano que me afetaram de forma positiva e negativa
❣ menções honrosas
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pensadorjoviano · 1 month
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Se eu não consigo nem te desenhar, o que falar sobre te entender?
Se eu não consigo deixar de te amar, imagine esquecer?
Eu estou cansado, só queria que isso tudo acabasse. Queria que nossa história ficasse pra trás, assim como eu estou deixando no passado a tentativa de fazer esse desenho.
Nem o desenho e nem a foto são verdadeiras, não são nem fiéis à realidade. São como idealizações corrompidas, um simples lapso do momento em que eu estive mais feliz do que em todo o ano que eu não te vi.
E essa idealização, como qualquer outra, deveria me fazer cada vez menos desejar a sua versão real, já que ela tem muitas coisas que não me agradam. Acreditaria em mim se eu dissesse que tem o efeito reverso?
Eu te deixei porque escolhi ter paz. Essa é minha paz? Realmente eu não tenho brigado com outras pessoas, mas em meu interior acontece a batalha mais sagrada que eu já travei. Isso é paz?
Não me entenda mal, estrelinha. Eu não voltaria com você agora se tivesse a chance. Eu tenho problemas de confiança, e você extinguiu a minha. Mas eu quero você com toda a minha força. É complicado de se compreender, eu sei: nem eu entendo totalmente.
A verdade é que, dado o fato de eu não conseguir deixar de te amar, meu plano é deixar que morra em mim a parte que te ama. Talvez isso me leve a perder uma grande e importante parte da minha identidade, mas é o necessário pra viver bem, certo?
Acho que eu vou embora. Dessa vez, definitivamente. Devo fechar o ciclo ou, como diria Fernando Pessoa, vou definitivamente arrumar a mala, levá-la daqui e existir independentemente dela, já que grandes são os desertos e tudo é deserto - salvo eu, naturalmente.
Sinto que tenho coragem pra partir, e como já diria a Margo, ir embora é extremamente difícil, até que você vai; aí, ir embora se torna a coisa mais fácil do mundo.
Eu acho que dessa vez eu finalmente consigo, mas sempre que penso nisso, vem a frase do Humberto na minha mente. "Se eu soubesse antes o que sei agora, erraria tudo exatamente igual".
No fim, acho que eu nunca gostei de encerrar ciclos, então pra que fechar aquele que é mais importante pra mim?
Você está bloqueada em tudo, já que qualquer tipo de interação minha com a sua vida não estaria isenta de me afetar profundamente o psicológico. Mas quem sabe um dia a gente se resolva?
Eu tenho coragem de ir embora. Mas hoje eu prefiro tomar um café. Hoje eu escolho preferir tomar um café. Quem sabe a mesma natureza que - depois de bilhões de anos de pura energia e entropia - uniu nossos punhados de átomos no mesmo pálido ponto azul e nos permitiram amar, nos dê outra chance algum dia. Quem sabe deus ou mesmo o diabo nos deixe ser felizes juntos.
Eu não sei, e não vai ser hoje que eu vou descobrir. Com a mente mais ativa do que o universo primitivo, eu vou me deitar e, sem sombra de dúvidas, pensar em você. Até outro texto dramático ou egótico, estrelinha, isso se você ainda acha que eu sou dramático ou que não sou poeta, mas apenas tenho meus versos como uma forma de autoexpressão do meu ego. Se não, até outro pedacinho da minha existência que eu transformo em palavras, mesmo sem saber direito como fazer.
Por hora, você venceu.
🍟
~L², em mais uma madrugada sombria de Agosto de 2024
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insolitoelsker · 6 months
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Tudo esta tao confuso aqui dentro que me permito ficar so calado... O mundo em que habito em mim me tranquiliza pelas certezas que me trago a solitudo é meu desejo mas minhas emoções me arrastam aos que amo e me faz querer despojar de tudo que nos é trazido...
Mas as vezes me sinto sozinho, dançado numa festa enquanto todos olham e riem dos meus passos, sigo a maior parte das vezes me sentindo invisível e de alguma maneira sempre estão a espreita pra me apontar um erro ou defeito, eles tentam justificar minhas ações pelo que eles descrevem e não pelo que luto tanto para expressar, o quanto batalho pelo espaço onde me exponho e me deixo nu, mas sempre há algo por trás, motivações, sentidos e emtendimentos que a pessoa trás consigo e não me dis redpeito... eu já fui assim também, ainda tenho minhas pressunções e inseguranças, maa eu me permitp te conhecer por quem é e me permito ser eu mesmo... mas há sempre a alteração da imagem que luto tanto para credinilizar...
Acho que isso é aquele vazio de identidade que eu cresci temo, outras pessoas definindo o que era, pensava e sentia e em maior parte não me deixavam se quer explicar algo ja tao bem explicado... meus motivos.
É exatamente ease ponto que me faz me sentir inexistente e desvencilhar-se do meu eu... ser o people pleasing que me rege...
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E então se explica o tal apego pela solitude, na minha propria luta de alcançar meus próprios sentimentos e propositos, sentidos, eu encontrei algo que em mim me trás forças, por mais que seja difícil e o velho habito de me culpar e me depressiar bata forte na porta, há algo novo e antigo em mim que me abraça em meio a tudo isso...
Normalmente eu daria mérito a outras pessoas, mas a melhor sensação que eu tive em tempos foi a de dominar mrus sentimentos e me apropriar deles, quase que vesti-los em uma forma de arte... se algo nasceu em mim esse algo não foi o amor que tenho por quem mais amo hoje, foi o meu próprio, a fonte dos que se devide em cada serzinho que amo, eu a encontrei e mergulhei de cabeça, posso ate soar narcisista e isso eu repito bastante atualmente, mas eu nunca provei algo tão bom e nem quero, me sinto em um lugar do qual não vou querer sair pra procurar um melhor, tudo em mim me vem de testemunha, cada minuto vivido, cada história desacreditada, tudo que vivi e vi, tudo que fiz e tentei fazer... olhando do meu proprio prisma que é o unico que posso usufluir, eu me sinto bem comigo mesmo e cheio de medo de uma tragedia acontecer já que no fim, todos e tudo te volta contra isso, contra si mesmo.
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Pra finalizar esse redemoinho de sentimentos, eu me vejo aqui por completo e admiro, preso pelo que se criou entre eu e você, você foi um presente e tudo de bom e lalalal e tals... tudo que ja escrevi sobre você aqui, mas a melhor coisa que você me trouxe foi exatamente essa visão, a localização da minha fonte, foi eu te amar tendo plena certeza que nada queria com você, além do que ja temos e do que naturalmente há de vir... soube o que é o meu amor sem interferência de suas opiniões e há de ninguém, eu me validei e aprovei esses sentimentos de forma racional como nunca.... você é alguém ideal para de admirar, amar, gostar, se apaixonar e desejar... mesmo que nada do que isso trás aconteça eu não preciso me mártirizar por isso, essa é minha maneira de amar! Esperando somente a presença e msda mais, tendo limites e vontades que se não foram ouvidas não permito a intimidade... sabendo quem eu sou e do meu juizo, para nenhuma culpa em intenção de dependência me domine...
Eu so realmente entendi que nada em mim e do que eu faço, precisa por obrigação agradar a qualquer ser humano a não ser a mim e vendo isso, mesmo basbacado eu apenas já sinto vontade de dizer.
Eu amo todos vocês ♡
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marxistfringe · 11 months
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Grande parte dos dias, eu acho legal ter reclamações mais poéticas, sabe? Melancólicas, pra parecer que eu sou alguém profundo. Hoje, eu tenho reclamações; mas elas, longe de ser profundas, são as mais mundanas possíveis.
A questão é: a estética de onde eu trabalho é uma coisa surreal de feia.
Começando pela logo. Eu não vou colocar aqui pelo bem do meu anonimato, mas não tem problema. É só pesquisar qualquer escudo de time de futebol genérico de 2006, em azul e vermelho:
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Sabe. Chega a certo ponto, e vira uma questão de honra. A logo de onde eu trabalho parece o escudo do UNIDOS DO RÊMULO ZOPPI (com todo o respeito ao time de futebol, que sem dúvidas é melhor do que onde eu trabalho).
Isso se soma com os documentos que a gente escreve. Todos com essa logo terrível em cima e com um RODAPÉ com qualidade de 144p. E todos, no texto, cheio de negritos, letras maiúsculas espalhadas aleatoriamente e, sobretudo, uma fonte Cambria tamanho 14 - suficiente pra que um cego enxergue perfeitamente, letra por letra, a 1km de DISTÂNCIA.
Mas não acaba aí (nunca acaba): as redes sociais do lugar não são atualizadas faz dois meses.
A última atualização foi um vídeo amador do caralho de uma corrida que participaram. A penúltima atualização foi uma nota de pesar feita no Paint. Imagem meramente ilustrativa:
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E o pior de tudo, de muito longe, é o site. Nossa, e como é ruim.
Parte do que tá escrito se camufla no plano de fundo. A própria logo do escritório fica meio escondida (o que é até melhor, né? Logo feia da porra). Tem algumas coisas que acendem como links só pra te enganar, porque eles não levam pra lugar nenhum. Inclusive, tem um link pra "falar com especialista" que, quando eu cliquei da primeira vez, deu "conexão recusada" (rimos pacas).
E as fotos? Meu pai, as fotos.
Tem algumas fotos do lugar onde eu trabalho. Todas muito mal feitas, sem tratamento nenhum. O pessoal em umas poses cafonas, as fotos cada um de um tamanho, e tem fotos até dos banheiros.
Sabe: pra quê foto dos banheiros? Alguém tinha alguma dúvida que o lugar tinha banheiros? O meu chefe tava querendo anunciar o lugar pra vender?
E, pra coroar com chave de ouro, as notícias não têm atualização desde março do ano passado. Algumas manchetes são escritas com letras maiúsculas, outras com letras minúsculas, outras mistas. E todas elas são escritas pelo místico admin.
Ah: e os calendários que a gente usa no escritório são de uma marca de ferramentas, a Vonder - a qual, diga-se de passagem, não tem absolutamente nada a ver com o lugar. Eu não trabalho em uma indústria ou uma mecânica de carros. Ou em uma loja de ferragens. Se você se esforçasse pra fazer uma coisa tão incoerente, você não conseguiria.
Enfim: queria conseguir mostrar em fotos a bizarrice que é, mas não vai rolar. Não quero deixar a minha identidade muito óbvia.
Mas cá entre nós? Confessando?
Eu sou o VONDERBOY.
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13toian · 1 year
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O primeiro texto - 4º dia em T
Parecia que esse momento nunca ia chegar, mas ele chegou. E ainda bem que chegou. Antes de começar a contar sobre como estou me sentindo, quero retomar um pouco a minha trajetória.
Não faço parte daquele grupo de homens trans e transmasculinos que sentiam algo diferente desde criança, que odiavam brincar de boneca e choravam quando a mãe os obrigava a usar um vestido. Muito pelo contrário, nunca senti algo diferente com meu corpo durante a infância, brinquei de boneca, de bola, de casinha e de tudo que eu quisesse, e, vou ser sincero, eu adorava me vestir como uma princesa.
Hoje eu consigo olhar para trás e perceber que os sinais começaram a aparecer na minha pré-adolescência, quando meus seios começaram a crescer e parecia cada vez mais que as coisas se afunilavam ao meu redor, porque agora eu já era uma mocinha. Ao longo da minha adolescência, eu me incomodei muito com meus peitos, pensava em diversas justificativas pra poder tirar eles do meu corpo. Eu me sentia um estranho perto das garotas, não conseguia me sentir pertencente, todas elas pareciam muito diferente de mim.
Até meus 22 anos, namorei com três homens cis, e um sentimento muito frequente nessas relações era de que eu queria me parecer com eles. Eu usava peças de roupas deles, mas parecia tão estranho no meu corpo.
Aos 24, comecei a me vestir de uma forma mais "masculina" (aqui falando em como a sociedade nos vê) de um jeito natural, eu simplesmente me sentia mais confortável desse jeito. Quando eu inventava de usar um decote ou algo do tipo, me sentia muito desconfortável e em pouco tempo, se desse, eu me cobria.
E então chegou um dos dias mais catárticos e malucos na minha vida. Foi durante uma conversa com um, na época, afeto, que se identifica como travesti, que algo despertou dentro de mim, mas despertou tal qual um bebê sai do ventre em que foi gerado: gritando. Eu paralisei diante do espelho e percebi que tudo aquilo parecia uma grande mentira, sustentada há anos. Então eu senti uma das crises de ansiedade mais fortes que eu já tinha sentido, e eu só queria destruir aquela imagem do espelho. A primeira vítima foi o meu cabelo, que contava com alguns anos de crescimento. Depois de cortar, fui tomar banho e senti um pequeno alívio acompanhado de muito choro, medo e desespero. A única coisa que se passava na minha cabeça era: "E agora?".
Meus afetos foram muito importantes nesse momento. Conversei com um, que acolheu meus sentimentos, propôs que eu tentasse usar os pronomes ele/elu para saber como me sentiria, e me indicou algumas leituras (que até hoje não tive tempo e energia para ler). Outre amigue recomendou que eu colocasse a roupa mais "masculina" que eu tivesse, e assim eu fiz. Coloquei um top que apertasse meus seios na intenção de fazer eles parecerem menores, uma camiseta um pouco larga e um shorts mais largo também. E eu me senti bem. Me senti bem em ser chamado por ele, mais do que pelos pronomes neutros. Mal sabia eu que só estava começando a me descobrir.
A partir daí, comecei a usar meu apelido como nome social, avisei amigues próximos, um dia até postei um stories no Instagram contando para as pessoas sobre meu novo eu, reivindicando uma identidade não-binária, somente. Mas ainda faltava algo. Até que eu comprei meu primeiro binder, e me senti muito bem por estar com um volume muito menor nos seios. Comecei a consumir muito conteúdo de pessoas transmasculinas, porque eu me identificava muito, e a cada vídeo eu sentia algo diferente dentro de mim.
Um dia eu sonhei que eu tinha uma aparência "masculina", e isso foi um extremo gatilho de disforia. Acordei me sentindo muito mal, muito só e infeliz. Decidi que eu tentaria tirar a minha vida. À noite fui parar no hospital. Fiz alguns procedimentos em decorrência da minha tentativa e, por decisão conjunta com a psiquiatra do hospital, fui internado por um mês em uma clínica psiquiátrica.
Foi lá que eu conheci pessoas incríveis e que me auxiliaram nesse processo de me afirmar e conhecer melhor a minha transgeneridade, tanto pacientes quanto profissionais. Mas a minha família não sabia de nada, e isso me sufocava. Como eu poderia ser quem eu quero ser, se nem a minha família sabia?
Até que um dia eu decidi que contaria para a minha mãe. Lembro que eu fui direto no telefone, sem pensar muito para não perder a coragem. Conversamos um pouco até que eu disse a ela que eu não era uma mulher, mas sim uma pessoa trans, e falei como gostaria de ser tratado. Não lembro muito os rumos da conversa, mas pedi que ela contasse aos familiares que viessem me visitar (meus irmãos e sobrinhos), e também indiquei que ela assistisse aos canais do Jonas Maria, do Luca Scarpelli e do Lucca Najar. Ali eu me senti livre, senti que poderia começar a pensar em uma vida do lado de fora da clínica.
Voltei a morar no interior, junto com meus pais, e iniciei tratamento psiquiátrico no CAPS da cidade. Os profissionais me acolheram com muito cuidado e respeito, me auxiliaram a buscar a transição hormonal, dado que esse serviço não existe na minha cidade pelo sistema público. No primeiro mês de 2023 eu já estava indo atrás de um centro referenciado próximo a onde nós moramos.
O tempo foi passando, tive momentos de insegurança se eu realmente gostaria de me hormonizar, pois tinha medo de perder meu cabelo, de não ter os traços que eu desejava, e até de me arrepender. Com muita terapia, senti que esse medo que me protegia também me sabotava. Eu não me sentiria feliz com o corpo que eu tenho se eu não iniciasse a hormonização, mas também tinha muito medo de como seria. Mas eu só saberia tentando, e não seria justo comigo viver em um eterno "e se...". Decidi que era aquilo que eu queria e, após uma grande novela pra conseguir, estamos aqui, no meu quarto dia em testosterona.
Agora vamos falar sobre o pós-T. Obviamente eu não notei nenhuma mudança física. Tenho sentido mais energia e disposição para acordar cedo (algo que era muito difícil pra mim), aumento na libido, e MUITA felicidade em estar vivo para passar por tudo isso.
Hoje, sim, eu quero viver. Quero viver pra ser quem eu sou. Quero me olhar no espelho e não mais querer me destruir, mas sim me construir. Eu tenho muito orgulho de ser quem eu sou, tenho orgulho da minha caminhada, da minha autodescoberta e da minha identidade.
Prazer, eu sou Ian, e espero poder compartilhar com o mundo cada momento de felicidade dessa transição. Quero, com esses registros, celebrar a nossa existência queer, nossos corpos dissidentes e a nossa escolha de sermos felizes.
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larentsbr · 3 years
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Oioi mari, a pergunta que eu quero fazer é bem pessoal, então tudo bem se não se sentir confortável em responder...
Vi você falando sobre ser bissexual, queria mt saber como foi seu processo de descoberta, aceitação, se foi difícil pra vc lidar com isso, etc.
Estou passando por isso agora kk basicamente não sei a minha orientação sexual e estou muito confusa. Faz uns anos que passo por isso, pensei que fosse questão de tempo até tudo se encaixar e eu conseguir lidar bem com o assunto, mas até agora não aconteceu... :(
ooi, meu amor! eu não tenho problema em falar disso não, foi até que bem tranquilo eu me aceitar, posso ainda não ter 100% de certeza como me identifico, mas eu sei que hétero não sou.
senta que lá vem história!
Os meus pais são bem preconceituosos. Eles são bem católicos, tipo, realmente tem que seguir o tradicional, o "diferente", eles já fecham a cara e precisam fazer um comentário maldoso. Por conta disso, eu nunca tinha entrado em contato com a comunidade lgbtqia+, eu não sabia o que significava essa sigla, nunca tinha falado com alguém assumidamente, nada. Eu realmente vivia em uma bolha. Mas, então, por volta dos meus 10/11 eu conheci larry, apareceu um vídeo no meu youtube com o título mais ou menos assim "motivos de eu achar que larry é real". Foi aí que eu fiquei "uau, isso é amor!". Larry (tanto casal, quanto os meninos separados) sempre me ajudou/ajudam muito em vários quesitos e eu agradeço muito por ter entrado em contato e ter conhecido eles. Voltando, então, eu comecei a procurar muito mais sobre o assunto, comecei a ler, procurar gente no instagram, ver vídeos no youtube - Põe na Roda me ajudou muito! Era um dos únicos canais do youtube que falava abertamente sobre esse tema na época.
Obviamente eu também fiz teste na internet para saber como me identificar. Quem nunca fez que atire a primeira pedra! Todo o mundo que está em dúvida de sua sexualidade já fez testes de tipo "você é gay? pelo o seu gosto musical podemos dizer se sim ou que não". Bem esteriotipado, né?
Enfim, depois que eu comecei a entrar mais em contato com o assunto, eu fui me aceitando quem eu era, comecei a prestar atenção em como eu me comportava, como eu me sentia em determinadas situações. Logo de cara eu falei que era bissexual, com 13 anos eu me assumi para a minha melhor amiga na época. Nada de falar para os pais e pretendo ficar no armário por um bom tempo, principalmente, enquanto eu estiver morando no mesmo teto que o deles. Uma das minhas 3 irmãs sabe, eu primeiro com 15 anos falei que já tinha ficado com meninas, depois ficou nesse limbo de tipo, será que ela só experimentou ou não. Até que esse ano, 2 semanas atrás, a gente estava falando de uma falas bem escrotas dos meus pais, principalmente da minha mãe, e eu simplesmente soltei "eu acho que o papai me aceitaria mais que a mamãe se um dia eu dissesse que eu também gosto de meninas" (eu falei mais exemplificado para ela entender, eu vou explicar mais sobre isso mais para baixo). E deu para perceber que foi um choque para ela, eu simplesmente me assumi do nada e falei com naturalidade. Depois disso, ela começou a melhorar e repensar as falas delas - ela ainda tem umas falas que precisam ser desconstruídas.
Respondendo a sua pergunta, o que foi e é o mais difícil para mim é não conseguir ser quem eu sou, falar de quem eu gosto, falar abertamente por medo das consequências. O mais difícil é precisar vestir uma máscara toda vez que eu vou sair, falar com os meus pais (idepenpendete do assunto) ou com pessoas específicas, engolir um monte de fala preconceituosa. Mas, ao mesmo tempo, eu sei que estou segura, é a minha proteção e muitas vezes (quase sempre) eu não vejo necessidade de ficar falando, eu não devo nada a ninguém, o que eu faço ou deixo de fazer é uma questão minha, é direito meu. O meu psicólogo me falou um dia "saiba o tamanho do seu braço". O que isso quer dizer? Saiba até onde você consegue alcançar, não força, saiba os seu limites. E é isso que eu faço, eu sei o tamanho do meu braço, eu escolho as minhas batalhas, eu sei o quanto de armamento eu tenho, eu não vou ficar atirando para tudo quer lado. É uma questão de escolhas, atirar no escuro e acerta o inimigo ou atirar no escuro e acertar o seu parceiro. Mas, também, será que só tem essas duas alternativas? Entende o que eu quero dizer? É uma questão de análise. (façam terapia, por favor. Se não conseguem pagar, tem muitas instituições que atendem de graça, muitas faculdades têm clínicas para o público, tem o cvv - ligue 188 ou entre no site)
Com o passar do tempo eu fui me questionando e, como eu disse no começo, eu ainda continuo me questionando, eu não tenho 100% de certeza quem eu sou. Eu acho muito difícil você se conhecer inteiramente, cada dia é uma nova descoberta. Dois meses atrás eu estava me perguntando e estava falando com uma amiga, que também não sabia como se rotular, eu comecei a ir atrás sobre isso e foi aí que eu me deparei com muitos vídeos legais sobre a diferença entre Bissexualidade e Panssexualidade. Eu não consigo te explicar direito as diferenças, ainda sinto que há muito o que aprender, mas o que eu posso te dizer com certeza é que Bissexuais não excluem de jeito nenhum transsexuais. Bissexuais são pessoas que se atraiem por pelo menos 2 gêneros.
Manifesto Bissexual, 1990
Nós estamos cansadxs de sermos analisadxs, definidxs e representadxs por pessoas que não nós mesmos, ou pior ainda, de não sermos consideradxs de todo. Estamos frustradxs  pelo isolamentx e invisibilidade impostos quando nos dizem para escolher ou esperam que escolhamos uma identidade homossexual ou heterossexual. 
A monossexualidade é um ditame heterossexista usado para oprimir homossexuais e para negar a validade da bissexualidade.
Bissexualidade é um todo, é uma identidade fluída. Não assumam que a bissexualidade é naturalmente binária ou poligâmica, que nós temos "dois" lados ou que precisamos de nos envolver simultaneamente com dois gêneros para nos sentirmos seres humanos completos. De fato, não assumam que existem apenas dois gêneros. Não interpretem a nossa fluidez como confusão, irresponsabilidade ou inabilidade de assumir um compromisso.  Não equiparem promiscuidade, infidelidade ou comportamentos sexuais inseguros com bissexualidade. Estas são caracteristicas humanas que atravessam todas as orientações sexuais. Nada deve ser presumido sobre a sexualidade de ninguém, incluindo a vossa. 
Nós estamos enfurecidos com aqueles que se recusam a aceitar a nossa existência; os nossos problemas; as nossas contribuições; as nossas alianças; as nossas vozes. Está na altura de que a voz bissexual seja ouvida." - x
Então assim, eu acabei me rotulando como bissexual porque eu acabei me identificando quem eu sou, por quem eu me interesso, a história por trás e as batalhas da comunidade, foi um baita combo. Mas demandou/demanda muito tempo para eu entender quem é a Marina, quem eu sou, como sou, onde pertenço, o que tenho que fazer, como eu funciono. E é super normal isso! Você não precisa se rotular para se encaixar em algum lugar, em algum grupo. Se encaixa em você, seja quem você é. Demore o tempo que for para saber sobre você, se questione, experimente. Tem chances de doer e dar uma angústia por estar ""perdidx"", por ficar presx nesse conflito? Claro, mas são preços a se pagar por estar se questionando e querer se descobrir, ter um autoconhecimento.
Eu sinto que tenho mais que falar, elaborar algumas coisas, mas acho que isso é um ótimo resumo sobre mim e acho que consegui responder as suas perguntas. Mas, eu não sei se eu consegui te ajudar de alguma forma... Se quiserem vir falar comigo seja no privado ou até mesmo mais anons, fiquem à vontade! Eu vou tentar o meu máximo ajudar, dar apoio e mostrar outros pontos. (eu estudo para isso né hahaha. brincadeiras à parte, eu amo fazer isso, eu amo ver os outros bem ou pelo menos mais tranquilxs).
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erinelliotc · 3 years
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Minha reflexão e conclusão sobre minha identidade de gênero, com um último questionamento
Eu cheguei à conclusão de que eu realmente não tenho gênero. A forma como eu me sentia antes não mudou, eu continuo não me identificando com gênero nenhum, e portanto, continuo sendo uma pessoa sem gênero. Beleza. O que mudou? Bem, eu percebi que eu não entendo o conceito de gênero, não sei o que é um gênero, não consigo definir o que é ser homem, mulher, ou de um gênero não-binário. Antes eu achava que eu só não ligava pra gênero, que era indiferente a gênero, mas nos últimos tempos eu andei tendo questionamentos frequentes em relação à minha identidade de gênero, andei me importando bastante com isso, refletindo sobre isso, várias vezes me veio “será que tu é transmasc?”, “será que tu flui de gênero?”, “ou será que tu é pangênero?”, ou até mesmo, “será que tu na verdade em vez de não ter gênero tem e ele é neutro?”. Eu sempre caía na mesma conclusão: agênero, mas ficava nesse vai-e-vem de questionar e desquestionar... Até que eu percebi que na verdade, o questionamento ficava nisso porque eu não faço a menor ideia do que é um gênero e do que é se identificar com um gênero. Eu “não me importo com gênero” porque na verdade eu não entendo gênero. Eu tentei entender, tentei muito, mas não consigo. Tudo isso é apenas abstrato demais pra mim num nível que eu acho que jamais vou conseguir compreender. Entender conceitos abstratos realmente não é comigo (por causa do autismo), e acho que gênero é o conceito mais abstrato com o qual eu já me deparei com. Não entra na minha cabeça, não consigo conceber o conceito de gênero porque não existe nada concreto e palpável que defina gênero. Nome não define gênero, pronomes não definem gênero, roupas não definem gênero, corte de cabelo não define gênero, usar ou não usar maquiagem não define gênero, usar ou não usar brincos e acessórios não define gênero, pintar ou não pintar as unhas não define gênero, presença ou ausência de pelos corporais e faciais (barba) não define gênero, características físicas não definem gênero, genitália não define gênero, comportamento não define gênero, gostos pessoais não definem gênero... E como uma pessoa não-conformista de gênero, eu me vejo como alguém totalmente contra estereótipos e normas de gênero, então nem cogito usá-los como base para construir a minha percepção de gênero. Então, afinal, como eu posso definir o que é gênero se nada define gênero? Se não existe uma única característica concreta e palpável sequer que diferencie homens, mulheres, e não-bináries? Como eu posso formular o meu próprio conceito e percepção de gênero se não tenho nenhuma referência pra fazer isso? Se nada daquilo define que alguém é homem, mulher ou não-binárie? Não existe uma característica que se faça presente em todos os homens, outra em todas as mulheres, e outra em todes não-bináries, então pra mim, não tem nada além da identificação pessoal que diferencie essas pessoas. Eu não vejo nenhuma diferença entre homens, mulheres e não-bináries, a não ser, a pessoa se identificar e se denominar um deles. Se uma pessoa se identifica como homem, ok, eu entendo, ela é um homem, mas eu não faço a menor ideia do que isso significa, do que é ser um homem, do que faz ela ser um homem. Ela é um homem porque ela se identifica assim, mas o que faz ela se identificar assim? É isso que foge da minha compreensão, porque gênero é um conceito totalmente subjetivo e pessoal, e não existindo nada sólido e tangível que defina e diferencie cada gênero, se torna impossível pra mim compreender, enxergar e sentir gênero. Eu sei que gêneros existem, que são reais, porque as pessoas inventaram eles, e se identificam com eles, eles foram construídos socialmente, portanto existem, mas eu não consigo vê-los, senti-los e entendê-los, não são algo perceptível, é como se fossem invisíveis e impossíveis de eu sentir, como se estivessem fora do meu alcance, em um outro plano que os outros conseguem ver, mas eu não (aqui vai uma analogia: é como se gêneros fossem peças de roupa que todos usam e enxergam, mas que eu não consigo ver e nem sentir. Eles são reais, mas não são algo que está ao meu alcance).
Então, eu percebi que a minha ausência de gênero deriva disso, desse não-entendimento do conceito de gênero, que me impossibilita de me identificar com algum gênero. Eu sinto apenas como se gênero não existisse, não fosse real, como se fosse algo totalmente fora da minha compreensão e realidade. E é aí que entraria quoigênero e pomogênero, que podem ser experienciados de diversas formas, podem ser gêneros por si só, mas na minha experiência, se tratariam de identidades, e não de gêneros em si, assim como agênero, devido ao fato de eu não ter gênero, e essas duas identidades poderiam explicar as razões de eu não ter gênero.
Pomogênero foi o mais difícil dos três pra eu entender. Embora eu tenha me identificado com algumas ideias dentro da identidade pomogênero, eu acredito que no fim, ela não me contempla como identidade mesmo, porque pomogênero parece ser algo que gira muito mais em torno de rejeitar gênero, não querer especificar seu gênero, ser contra ter um gênero e se rotular, e acho que esse não é o meu caso, porque eu não me vejo como alguém que rejeita e não aceita ter um gênero propositalmente, eu simplesmente não tenho um gênero. Minha relação com pomogênero é mais um "isso é bem parecido com o que eu sinto, mas não é exatamente a minha identidade e o que eu sinto por completo", pois pomogênero também fala sobre não se encaixar nos rótulos de nenhum gênero, e que o nosso vocabulário atual não é complexo o suficiente para descrever com precisão o próprio senso de identidade de gênero, e é com essas partes que eu me identifico.
O ponto é: eu continuo me entendendo como alguém sem gênero, e agora eu talvez me identifique também com quoigênero (ainda não tenho certeza absoluta porque não sei se entendi essa identidade corretamente, e portanto não sei se ela realmente me contempla), sendo que quoigênero seria uma explicação mais detalhada pra eu ser agênero, e minha dúvida é se isso é possível e válido, considerando que na minha experiência como quoigênero eu não me identificaria com nenhum gênero, eu não estou em dúvida se tenho gênero ou não, o foco todo é eu não compreender o conceito de gênero e achá-lo confuso, e eu nunca vou entender isso, impossibilitando que eu possa me identificar com algum gênero.
Eu não tenho como saber se, se eu entendesse o conceito de gênero, eu me identificaria com algum gênero, ou se ainda assim seria agênero, mas nas condições atuais, é dessa forma que eu me sinto, sem gênero, porque gênero é algo fora do meu entendimento e realidade, é algo que não consigo perceber e sentir, e portanto, é algo que faz eu não poder ter um gênero, e sinceramente, eu amo não ter gênero, eu amo ter essa experiência. Mesmo que eu não ache muito agradável não entender o conceito de gênero, eu realmente me sinto bastante confortável não tendo um gênero, e agora mais do que nunca, eu tenho certeza, e reafirmo: eu de fato não tenho gênero.
Em resumo, a dúvida que fica é: eu sou agênero, mas eu não sei se também sou e se posso ser quoigênero também, e eu gostaria da opinião de vocês (se vocês acharem que por alguma razão eu poderia me enquadrar como pomogênero também, podem falar também)
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daviclemente · 3 years
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A Humanidade em Round 6
Round 6 possivelmente será a série mais assistida da história da Netflix, e após assisti-la dou total razão, ela tem uma qualidade absurda com uma trama super envolvente que não te deixa perder o interesse.
O que vou falar aqui sobre ela pode apresentar alguns spoilers então se ainda não assistiu a séria dá um save nesse post, vai assistir e depois vem aqui ler.
Apesar de vários personagens e cada um deles dá uma reflexão inteira, quero aqui falar dos três principais; Seong Gi-Hun (O protagonista) Cho Sang-Woo (O que se formou na universidade) e Oh il-Nam (O velhinho 001). Nenhum desses três personagens de forma alguma é inocente, todos tem sua parcela de culpa pelas suas próprias desgraças e sabem a razão de estarem no jogo. 
Gi-Hun rouba a mãe para apostar em cavalos e vive uma vida de inconsequência, Sang-Woo roubou os clientes e fez empréstimos nos nomes deles e nem a própria mãe ele poupou dos calotes, Il-Nam é justamente a razão de muitos estarem falidos pois ele mesmo faz parte do sistema de endividamento que tanto abusa dos pobres no mundo. Mas há algo que diferencia Gi-Hun dos outros dois, quando vemos a trajetória de todos eles no jogo vemos que Sang-Woo quer sempre justificar suas traições e trapaças no jogo, a sua justificativa é a ideia de que ele já foi tão longe que não pode mais voltar atrás, ou as mortes e as traições de todos seriam "em vão". 
Gi-Hun diferente dos outros dois, tem compaixão pelos outros, tem empatia por todos, e qualquer pessoa para ele é bem-vindo ao seu grupo, a parte que mais me chama atenção é o final da última prova, Gi-Hun está a um passo da vitória, o que faria tudo pelo qual passou valer a pena, mas no fim ele desiste, abre mão de tudo para encerrar o jogo e levar seu amigo de infância para casa.
Enquanto para todos na série o dilema é; " o que sou capaz de fazer para GANHAR aquele dinheiro", para Gi-Hun o dilema era; "o que sou capaz de fazer para não PERDER a minha humanidade".
O dilema de Gi-Hun era ganhar aquele dinheiro ou perder sua humanidade, isso nos é mostrado tanto naquele final de prova quanto no fim do último episódio quando nos é revelado a verdadeira identidade de Oh Il-Nam, o velhinho 001 era quem estava por trás dos jogos.
Oh il-Nam é a demonstração de alguém que perdeu sua humanidade, o contraste entre ele e Gi-Hun é impressionante quando eles apostam se alguém ajuda o mendigo na rua, Gi-Hun acreditava na humanidade dos outros e procurou ao máximo não perder a sua, Il-Nam não teve coragem o suficiente para ele mesmo recuperar a dele, ele se decepcionou com as pessoas, mas com o dinheiro que tinha poderia muito bem ser uma luz de humanidade num mundo tão desumano.
A lição que round 6 deixou pra mim é que não tem dinheiro que pague a dignidade humana e não há razão no mundo que justifique a falta de humanidade, todos nós temos escolhas parecidas, mesmo que não seja trágico e violento como na série, mas sempre temos a escolha de manter nossa humanidade ou jogar ela fora.
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toriirp · 3 years
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MELISSA - (@lissaharada)
Nome completo: Melissa Harada.
Data de nascimento: 09/10/1998.
Local de nascimento: São Paulo - SP.
Etnia: Nipo-brasileira.
Residência: Liberdade, pensão da Hana.
Ocupação: Estudante de Letras-Japonês (USP) e Feirante.
FC: Serena Motola - modelo
Temas de interesse: Angst, Crack, Fluff, Romance, Shipping, Smut.
Trigger Warning: Nenhum.
Biografia: 
Nasci aqui mesmo em São Paulo e não sei muito sobre meu pai, só que sei que é brasileiro e tem possíveis origens italianas. Porém, fui criada pelos meus avós maternos enquanto minha mãe dava um duro danado pulando de emprego e emprego pra me criar. Meus avós sempre moraram na Liberdade, desde o desembarque do La Plata Maru no porto de Santos.
Como era de se imaginar, nunca tive muitas dificuldades em aprender idiomas diferentes. A minha infância foi repleta de descobertas, machucados no joelho e nada de muito anormal para uma criança brasileira, o único problema era o meu mal estar em ambientes muito fora do meu convívio, fora da minha "zona de conforto", fora do que chamo de "lar" onde houve uma criação amarela e estranhamentos sobre os meus hábitos, sobre a minha aparência e tudo mais. É um pouco intrigante perceber que o Brasil é um país muito miscigenado, e ao mesmo tempo, preconceituoso de forma proporcional ou talvez até exponencial.
Sou neutra quando o dilema é sobre meu pai, finjo que não existe e tá tudo bem. Acredito muito numa coisa chamada karma, que inclusive aprendi através da minha religião: o budismo. Assídua visitante do templo, adoro um incensário e sempre que há alguma comemoração, festividade ou celebração lá, eu tô dentro. Estudo letras na USP enquanto minha mãe banca minha moradia na pensão e tudo mais, ou melhor, bancava. Como eu não gosto do estereótipo de filha única e mimada, eu monto bijuterias pra vender e também porque não quero pesar no seu orçamento. Ela merece uns mimos, afinal. Me criou sem a ajuda de um "gaijin", como dizem meus avós. Eu faço colares, pulseirinhas, às vezes de miçangas, às vezes de outro material, mas é muito comum me ver por aí – quando não estou atolada de trabalhos da faculdade – segurando meu arsenal de um lado enquanto aceno com o outro. É como se fosse um hobby e que dá pra tirar uma graninha disso e ainda consegui uma barraca na Feira da Liberdade.
Personalidade: 
Infelizmente lenta. Sim, eu vivo no mundo da lua e não reparo muito bem no que acontece ao meu redor. Já diria minha querida avó “se uma cobra tivesse na sua frente, ela te mordia”. Sábios dizeres da vovó Harada. Inclusive, aprendi muitas coisas com ela. Digamos que grande parte de provérbios, haikus e lendas do folclore japonês ela e meu avô me contaram, foi aí que começou o meu interesse por literatura. Já diria minha mãe que tenho “alma de velha”, normalmente me interesso por coisas que os jovens não ligam muito, estilo música enka. Tem algo melhor do que enka?! Sinceramente, ainda estou pra achar.
Eu gosto de ser independente, apesar de ter parte das despesas bancadas pelos meus pais, então decidi vender bijuterias que eu mesma confecciono. Um pouco desleixada: eu não ligo muito pra roupa, cabelo e coisa assim. Brega, eu diria. Mas juro que pelo menos o meu trabalho é bonitinho! Além disso, sou muito estudiosa e caseira, nunca tive muitos amigos – talvez por preferir meter a cara nos livros do que ir em balada? Mas o meu ritmo é assim, calminho e sem muitas novidades. “Calminha” porém depende, não pisa no meu calo.
Ainda tenho alguns conflitos de identidade sobre como os terceiros podem me classificar. Os japoneses nativos me consideram "haafu", mas no Brasil, sou considerada "japonesa".
Ambições para o futuro: 
Primeiramente eu adoraria que a minha formatura acontecesse logo, sabe? A cada dia que passa parece mais longe, mas de início é isso. Quero ser formada. Acho que mesmo formada não vou parar de vender minhas coisinhas, na verdade é uma terapia pra mim. Esqueço dos problemas quando vou confeccionar algo e depois acho uma gracinha quando vejo um colarzinho reconhecível pendurado por aí. Continuo minha vida enquanto não arrumo um estágio e pretendo trabalhar dando aulas de japonês na Associação Nipo-Brasileira ou mesmo conseguir um bom emprego no Consulado Japonês de São Paulo.
Também espero um dia poder me identificar com algo. Talvez eu tenha achado a resposta e seja “haafu” de fato, mas eu ainda preciso me descobrir mais e com cuidado fazer uma auto análise da minha própria identidade excluindo o achismo de terceiros, porque afinal... As vivências são minhas.
O que é a Liberdade para o seu personagem?
É sobre lar, nostalgia, infância e carinho. Minha família materna se instalou na Liberdade e desde então suas gerações se encontram aqui. Também é um lugar de refúgio caso você tenha uma linhagem amarela e não quer ser muito estereotipado ou julgado por quem é "de fora" desse nicho. É incrível ver como um reduto de imigrantes se transformou em um Distrito e ver como alguns estabelecimentos até hoje são fruto do esforço desses guerreiros que saíram de suas terras, sem saber o português, com direito a censura na Era Vargas por motivos do Eixo, após tanta luta, alguns até ocultando suas origens e sobrenomes de forma a evitar a perseguição do governo. É no mínimo reconfortante saber que ainda há resistência, memórias e frutos de um povo que lutou e luta até hoje.
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gcnforever · 3 years
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e então, modies, cadê aquele spoiler maroto?? LUCKHAOS DÊ-ME SPOILERS, TO AQUI COM MEU CHÁ JÁ
Costume na Gaecheon: sempre que Luckhaos some, algo vai acontecer.
Dessa vez, somente fofocas acontecerão, mas elas são das boas! Se preparem para o talk show que eu estava com tanta saudade de fazer.
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Começando com a estrutura da moderação, antes éramos eu e Cieru fazendo tudo. A gente tinha as ideias, mexíamos com o design da central, escrevíamos os eventos, nos dias de muita aceitação éramos só nós dois também. Agora nossas tarefas foram bem divididas para cada um ter total desempenho no que lhe é designado, além disso mais dois moderadores foram adicionados. Confere a divisão:
LUCKHAOS sou eu, o mandrake do time. Sim, eu sou o único da equipe que não é medroso. Sendo assim, sou eu quem consumo os conteúdos de terror, suspense e gore que acabam sendo trazidos para a comunidade. Toda a parte criativa como os eventos, task's, drop's e qualquer coisa que envolva o andamento do plot são feitos da minha cabecinha lapidados tanto com os players (quando abrirmos) e mods. Os pronomes são gos/toso.
CIERU, o primeiro a morrer do time. Sem ele não teríamos nenhuma organização, é sério. Responsável pelos textos da central, ou seja: a escrita do plot, as regras, toda a paginação e disposição de informações é com ele. Quer uma informação técnica sobre a comunidade ou plataformas? Ninguém vai saber te responder melhor que o gostosão. Seus pronomes são ado/rável.
NOELLE, o medroso pau mole do time. É o nosso designer profissional, só quem vai dar vida ao nosso universo da melhor forma possível tem esse poder. O responsável pelas centrais, themes, packs e tudo relacionado a identidade visual da comunidade então qualquer coisa, chama o bonito. Seus pronomes são deu/sa.
MANTEGUINHA, o mais simpático do time. Primeiramente, questionem os motivos da escolha desse nome sim. É o nosso técnico de informática. Sério, tudo que da na telha para embutir e otimizar nossa vida como comunidade, ele faz. Nosso server do Discord é obra desse mago, além dos atalhos e melhorias nas plataformas, então se o pc de vocês der pau já sabem com quem falar. Atende pelos pronomes hee/hee.
Pensem, se a gente já era os chatos da organização antes, agora piorou. Falando sobre a organização, esse é o próximo tópico.
Estamos mais do que cientes sobre os recentes banimentos do Twitter e sobre como é difícil a aderência da tag para novas plataformas, então, nós temos organizado planos secundários em caso de queda de uma das plataformas e um deles é a criação de um server no Discord autossuficiente. Ou seja, deu ruim no Twitter? O nosso server estará pronto para suprir a demanda até a normalização e caso não haja uma normalização, a moderação está procurando plataformas alternativas ao mesmo.
Ultimamente ele vem sendo a maior dor de cabeça da tag e nós sabemos que chegar a apresentar uma nova plataforma assim de cara pode gerar rejeição, então temos todas as estruturas prontas pra casos de emergência.
Mais um pouco sobre preparação. Diferentemente da primeira vez, onde nós tínhamos somente o plot pronto e ideias que iam sendo colocadas em execução conforme tinha lugar no andamento da story line, nós já temos toda a linha principal pronta.
Como assim, Lu? Se liguem.
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Nós agora trabalhamos com uma organização mental e todo o mês de Agosto já tem o seu evento e acontecimentos preparados, como podem ver sinalizado no primeiro tem coisas escritas já pendentes apenas de melhor organização, além de revisão.
Isso nos garante um desenvolvimento mais consistente e menos peças soltas que não tem utilidade. Como antes, tudo em Gaecheon levará a algum lugar, só que agora bem mais planejado do que anteriormente. Também nos deixa mais livres para abrir as suas próprias ideias, ou seja, encaixar na story line coisas que vem diretamente dos players e seus respectivos plots. Sendo assim, não só o plot da comunidade será usado, mas é bem possível que surjam coisas relacionadas aos plots de nossos personagens.
Apesar das inovações, muitas coisas permanecerão.
Nossos eventos interativos com a família fundadora e entidades da cidade jamais vão ser deixados de lado, ou seja, se preparem para surpresas como um Senhor Kong nas esquinas fazendo um escândalo, pois ele também está com saudade. Além das partes interativas, também vamos procurar introduzir eventos de narração com rolagem dos dados (pois a gente ama e sabemos que muitos também) e tasks de desenvolvimento.
As lendas permanecerão também, mas serão introduzidas como "conquistas" ao longo do desenvolvimento. Quanto mais formos prosseguindo, mais coisas do plot ganharão vida e usabilidade. Mas, repensando nossas escolhas, não queremos ser somente uma cidade de lendas sobrenaturais. Por isso, vamos explorar casos policiais sem resolução e bastante estranhos que acontecem conforme o plot anda que serão contados juntos a nossa programação que também foi alterada.
Para quem estava com saudades, o GAECHEON EM OUTRO PLANO está de volta de um jeito diferente e não vem sozinho, mas aí eu já vou entregar tudo de bandeja, né?
Tem muito mais coisa além disso, eu poderia falar o dia inteiro aqui, mas é melhor ter o prazer de dizer que muitas coisas em Gaecheon permanecerão como segredos...
Me contem se gostaram do que foi revelado!
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lgbt-que · 3 years
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Conheça a nossa equipe!
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E aí, meu Vale?
Agora que já apresentamos o projeto, chegou a hora de conhecer a nossa equipe!
Vamos lá?
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Line:
Olá! Tudo bem?
Eu sou Aline Freitas, uma potiguar bacharel em Direito, com sol em Áries, ascendente em Sagitário e lua em Virgem, com quase trinta anos de vida e alguns fios de cabelos brancos na cabeça. Gosto de ler, estudar Direito Penal, brincar com cachorros, imaginar possibilidades e aprender a viver a vida, afinal, pra mim, a vida é paixão.
Já sabia que eu era diferente desde a infância, quando odiava vestidos, preferia brincar com bonecos e carrinhos, e me sentia um menininho. Na adolescência, a minha disforia amenizou-se com a chegada da menstruação, porém, sempre guardei uma dúvida acerca do meu gênero. Aos 20, finalmente aceitei que nunca senti atração por homens e entendi que nasci para me apaixonar por mulheres, e aos 29, compreendi minha infância quando me entendi como uma pessoa não binária (gênero fluído).
Acredito que a página possa ser um ponto de apoio para a minha comunidade. Quero descobrir e contar as diferentes histórias que existem por aí, pois o ser humano é diverso, em inúmeros sentidos, e tenho muito orgulho de ter nascido LGBT+!
Carol:
Oi, gostoses! Quem sou eu?
Uma paraibana bem arretada e muito orgulhosa da identidade cultural que carrega, Aquariana (pra quem é de signo), pragmática e bem-humorada (pra quem não é tão ligada a astrologia assim). Tenho 27 anos de idade e me entendi uma moradora do vale muito cedo, porém, daí até fazer minha entrada triunfal na avenida das assumidas foi um caminho longo e tortuoso. Me identifico com a letra P da sigla (poderia ser P de pãozinho, mas é de pansexual mesmo).
Se você me perguntar do que eu gosto, com toda certeza, pelo menos o top 5 coisas mais amadas por Carolline Querino (que por sinal, é meu nome) vai envolver ativismo, ações humanitárias, política ou animais. Desse jeito que acabei me formando em Relações Internacionais e me tornei pesquisadora na área de gênero e feminismos (com tudo que tem direito! Interseccionalidade, teorias LGBTQIAP +, decolonialidade e metodologias de análise política). Fora isso, o que mais posso dizer? Eu tenho o gato preto mais charmoso do universo, um gosto musical mais eclético do que um elenco de RuPals' Drag Race Tailandês e sou muito apegada a minha família e amigues.
Aaaah, antes que eu me esqueça! Minha característica mais marcante (segundo todo mundo que me conhece) é ser a criatura mais esquecida que habita a terra. É real esse bilhete! Então, se eu esqueci de falar algo aqui, podem mandar DM aqui na nossa página, pois é pra isso mesmo que ela foi feita! Pra conectar e informar o vale sobre as nossas questões.
Xêro na bunda!
Malu:
Olá, xuxuzinhos! Tudo bem com vocês?
Eu sou Maria Luiza Andrade (vulgo, Malu) e tenho 23 anos. Sou potiguar, acadêmica em Psicologia, bibliófila, Ariana, apaixonada por arte e, por último, mas não menos importante, sou uma mulher lésbica.
A primeira vez que cogitei a possibilidade de amar uma garota, eu ainda não sabia que era um problema para o mundo. Sempre me atrai, fisicamente e afetivamente, por mulheres. Mas, como isso era algo impensável para o mundo rodeado pelos ideias cristãos, eu achei que precisava me concentrar em ser incrível em outras áreas da minha vida, para que o fato de eu desejar mulheres se tornasse uma coisa irrelevante para minha família e amigos.
A faculdade me abriu as portas para um mundo completamente diferente do que eu conhecia. Foi a primeira vez que tive contato com pessoas LGBT’s e, a primeira vez, que pude sentir reciprocidade em amar uma garota, sem sentir medo. Nunca me senti tão Eu, como quando me permiti arriscar e me deixei levar pela emoção.  Depois disso, passei a pesquisar cada vez mais sobre a nossa comunidade e, a cada passo que dou, me sinto mais forte e segura, assumindo e amando das identidades que fazem parte de mim. 
Eu amo quem sou, amo ter a consciência do caráter fluido da sexualidade, e fico orgulhosa em ver o meu "grito" se tornar cada vez mais livre, conforme vou me permitindo assumir um espaço de fala enquanto pessoa LGBTQIAP+.
Mari:
Hello, babies! Como estão?
Sou tão Ariana que pra escrever meu nome só precisa acrescentar o "M" antes. Assim como tal nome também sugere, tem muito a(mar) dentro desta Ana. Gosto de amor e de mar. Prazer, sou Mariana Borges! E como vocês podem perceber, adoro escrever umas coisas bem bregas, mas me perdoa e não desiste de mim, por favor! hahaha
Tenho 25 anos, sou maranhense e estudo Audiovisual, pois filmes e séries sempre foram minha grande paixão. A maior contradição da minha vida é que adoro a língua e o pop russo, porém, tenho bastante orgulho de ser LGBTQ+! Queria muito poder conhecer a Rússia sem precisar esconder quem eu realmente sou pra não ser presa por isso, mas infelizmente não se pode ter tudo na vida, não é meixmo!?
Antes de descobrir que a bissexualidade existe e que tá tudo bem gostar de todos os gêneros, a "eu" adolescente sofria muito por achar que, por (também) sentir atração por mulheres, era obrigatoriamente lésbica e por isso deveria deixar de gostar de todo o "resto", o que me confundia e me deixava angustiada. Me descobrir bissexual foi um alívio, como se naquele momento eu tivesse sido finalmente validada como pessoa, como se tivesse sido autorizada a existir por completo. Ali também foi o início de uma luta pra me aceitar, me assumir e me orgulhar de mim mesma e é isso que quero com a página, que todes saibam que tá tudo bem ser quem você é!
Ray:
Oiii! Eu me chamo Rayca de Oliveira, tenho 25 anos, sou potiguar e formada em Psicologia. Tenho sol em Peixes, ascendente em Virgem e Lua em Libra. Já fui blogueira literária, amo músicas "tristes" e romance policial.
Sou uma mulher cis bissexual que demorou um pouco para entender os próprios sentimentos (e tá tudo bem, cada um no seu tempo). Descubro todos os dias coisas novas sobre mim e sobre o meu gostar. Pra mim a sexualidade é fluida, amanhã posso ser outra coisa, posso ter outros gostos e vontades. Tudo é cíclico e mutável! Meu desafio diário é lidar e respeitar o meu próprio tempo.
Tenho orgulho de ser o B da sigla e acredito que esse portal vai trazer a visibilidade que todas as letras merecem e precisam, então fiquem ligados!
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Beijos de glitter✨ ,
Equipe LGBTQuê? 🌈
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escritordecontos · 3 years
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Se todo mundo receber o que merece, não escapa um do chicote.
JÁ comentei aqui que resolvi reabrir o curso de teologia que tinha começado em 2018. Esta semana acaba o primeiro bimestre, metade do semestre já foi, um monte de trabalhos para validar presença, para tirar nota, para isso e para aquilo. Até aí tudo bem, o problema é que a maioria é em grupo. Odeio trabalho em grupo. E a PUC tem a tal "pedagogia participativa" onde o estudante tem uma participação ativa (ativa?) no processo de aprendizado. Essa coisa moderna de debater o texto, dar opinião e ouvir. É uma bosta. Metade da aula é expositiva, o professor de fato dá a aula, e a outra metade a turma é separada em grupos para trocar ideia. Puro tempo perdido. Poderia se aprender em dobro não fosse essa punheta mal batida que são as discussões em grupos. Odeio. Não bastasse, quase todos os trabalhos e atividades devem ser feitas em grupos, resultado, é grupo pra tudo que é coisa no WhatsApp. Ninguém faz nada, deixam para última hora, uns somem e não entregam a parte no trabalho, resultado, quase sempre faço tudo sozinho e entrego o trabalho pronto para o grupo dar uma olhada e contribuir, alguns acredito que estou esperando mesmo contribuição e outros tem o despeito de dar palpite, deveriam colocar o rabo no meio dar pernas e lamber meus pés. Não crio caso, digo que a sugestão dada é ótima. Quando na verdade minha vontade e dar um soco na cara da pessoa. Já que não pode arrancar a cabeça e sair chutando pela rua. Vou acabar o semestre, mas não sei se vou para o próximo semestre, a ideia era ir, estudar este ano inteiro, inclusive além das aulas da grade da manhã fazer umas à noite. Por outro lado penso no tempo que isso está me tomando e que vai tomar no próximo semestre. Preciso fazer outras coisas, estou o tempo todo ocupado, me tornei por exigência do trabalho um cara workaholic, não que seja viciado em trabalho, trabalho compulsivamente, não deixo o que poderia ser feito amanhã em horário comercial, faço à noite mesmo, às vezes me pedem um orçamento que poderia fazer depois, faço assim que o e-mail chega. Igual com outras demandas do meu trabalho. Com as consultas de tarot também tem sido assim, minha agenda fica disponível para quem quer uma consulta a qualquer momento, ainda mais agora que 9 em cada 10 consultas são online. Na verdade eu acho isso uma bosta. Queria que fosse diferente. Sobre esse método de pedagogia participativa lembro de uma professora da pós que dizia que é um método para educar as massas, criar pessoas dóceis e colaborativas para trabalharem bem sob uma liderança. O aluno não é educado para ser competitivo, para realizar, mas ser parte de um projeto e não ter uma identidade autoral. Do outro lado os filhos da elite estudam em sala de aula com carteira atrás de carteira aprendendo pelo método clássico. Dessas escolas (Suíças) saem os líderes mundiais, os caras da nova ordem mundial, os Illuminati. Okay, não é preciso ir para o campo das teorias da compiração. Delas saem os CEOs, as cabeças pensantes e os herdeiros das grandes fortunas que talvez nunca façam nada além de gastar bem o dinheiro herdado. Talvez, simplesmente, eu seja velho para essa história de pedagogia participativa, afinal, nem deveria estar estudando, deveria estar ensinando, não ensinando esse pedagogia participativa, iria odiar dar esse tipo de aula.
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alinefanfictions · 4 years
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E se Tony Stark tivesse uma filha perdida?
       EU PROVAVA MAIS UM GOLE DO MEU CAFÉ, já frio, quando a notificação anunciou uma nova mensagem no site privado que eu uso para... bom, ações clandestinas. Isto pode soar errado; de certa forma é, mas não faço nada de ruim a alguém que não mereça. Okay, okay, sei que minha explicação soa esfarrapada como uma forma de compensar o fato de eu roubar outras pessoas, mas deixando claro desde já, acredito parcialmente na lei de Newton quando diz: "Para toda ação, existirá uma reação"
De forma bem clara e objetiva. Eu roubo pessoas que roubou outras pessoas. E ganho pra isso.
E, se você parar para pensar, vai perceber que quase soa como uma intervenção. E eu ajudo gente que busca por meus talentos. É aquele famoso ganha-ganha: dois alguém em busca de uma troca que beneficiará ambos os lados, simples.
Beleza... não tão simples assim.
Faz um tempo que deixei essa vida para trás, mas como qualquer pessoa que pisa os pés sobre este mundo, também tenho contas a pagar. E mesmo com a constante culpa corrosiva que me perturba dia e noite, eu simplesmente não posso deixar minhas coisas e as de minha mãe ir para lama.
E, assim, eu me encontrei nessa de novo, mesmo quando prometi deixar tudo para trás.
Tudo bem.
Nunca fui muito boa em manter promessas mesmo.
Milly? Está on?
Eu, que até o instante me encontrava em um nível altíssimo de tédio, me acomodei na cadeira estofada para responder; agora, totalmente interessada no que a pessoa do outro lado poderá oferecer.
Sim, algo para mim?
Espero pela resposta que não tardou em vir.
Dos grandes. Um pouco complicado, mas nada impossível, não pra você.
Ergui minhas sobrancelhas, balancei a cabeça e revirei os olhos enquanto sorria.
Bajulador.
Não que ele ou ela esteja mentindo, eu realmente sou muito boa. Já peguei todo tipo de trabalho. Uma vez recebi mil dólares somente para encontrar mensagens incriminadoras no celular de um marido traidor — claro que o idiota não teve outra escolha senão pagar uma grana daquelas pra esposa oportunista; não que eu tenha me importado realmente, mas fiquei curiosa para saber o desfecho daquela história — à arquivos criptografados de um governador. Aliás, tenho certeza absoluta de que esse trabalho em questão foi pedido de um rival, visto que estávamos em época de eleição. Quem mais iria querer explanar as manias nojentas de um político senão alguém que o queria fora, né?
Foi um daqueles trabalhos que eu realmente levei para o pessoal, levando em conta que o filho da puta gostava de gravar criancinhas. Deve estar adorando a prisão agora.
Enfim, para hackear gente poderosa assim é preciso uma dose extra de cuidado. Não chamar a atenção, ainda que Milly Potter venha se destacado de uma forma não muito legal. Digamos que o FBI não vai muito com a minha cara. Ou digo, com a cara da Milly. Uma pena que eles nunca conseguiram me pegar, não é mesmo? Eu entro e saio da rede sem deixar nenhum rastro para trás. Desapareço como se nunca tivesse existido.
E este é o motivo da bajulação por parte de Levy Walker, um hacker; que assim como eu, possui um nome fantasma e ganha dinheiro fazendo todos os tipos de trabalhos ilegais pela internet.
Dizer que eu gosto disso seria uma mentira, e eu não me vejo fazendo o que faço futuramente. Não quero isso para mim, mas preciso do dinheiro. Por pouco tempo, mas preciso
Conseguir pagar minhas coisas será o auge.
Quantos?
Digitei rapidamente e, dessa vez, a resposta demorou a vir. Entretanto, quase desfaleci quando li a seguinte mensagem.
50 mil.
Arregalei os olhos, sentindo que eles poderiam saltar para fora. Com essa quantidade de dinheiro, pagarei tudo, posso finalmente ser livre.
Não tenho certeza do tempo que passei observando o número brilhante à minha frente. A cada instante, as letras tornando-se maiores. Uma verdadeira tentação. Sei que os momentos que passei pasma — em frente a tela do computador — foram longos e o suficiente para receber outra mensagem.
Se não quiser o trabalho, avise, mas não posso deixar de dizer, é um bom preço.
Concordando mentalmente, eu maneio a cabeça, ainda que meu companheiro ilegal não veja. Com essa grana eu viveria bem por um bom tempo. Acho que eu já disse isso, não é?
Qual é o trabalho?
O cliente quer todos os projetos de armas das Indústrias Stark.
Pane. Bug. Tela azul.
Esbugalhei ainda mais os olhos — se for possível — completamente embasbacada, além de assustada. Porque alguém iria querer isso? Droga Sofya, que pergunta idiota. Porque alguém iria procurar ajuda de um profissional em roubar através da Internet — para ter em mãos projetos de armas perigosas — se não para fazer algum mal?
Não vou mentir, a excitação pelo desafio era um incentivo a mais, mas eu não conseguiria ultrapassar essa barreira. Certo? Pessoas podem morrer. Meu lado sábio, e, consequentemente, mais responsável, dizia mansamente. Em contrapartida, meu lado impulsivo e totalmente irracional praticamente gritava para que eu aceitasse a oferta.
Porra! Respirei fundo fechando os meus olhos.
Pessoas morrem todos os dias, por causas naturais, não naturais: acidentes, assassinatos, suicídios. Se eu passasse tal informação, o que poderia vir acontecer? Qual seria a probabilidade do cliente ser alguém ruim em busca de caos e morte? Dez por cento? Noventa e nove vírgula nove? Levando em consideração que o dono da empresa tinha alguns inimigos.
Mas você não se importa, hum? Aquele lado irracional atiçou novamente, como o diabinho que assolava Kronk em Kronk's New Groove.
Mordi os lábios indecisa e suspirei em um dilema. Quem iria querer armas Stark? A pergunta voltou a rodear minha mente, indo e vindo. Seria mesmo algum inimigo?
Quem?
Espero sua mensagem, já sabendo a resposta que receberia.
Você sabe que não trabalhamos com nomes. Sim ou não?
Droga.
Eu preciso da grana. Se eu não fizer, outro fará, não é? Sem pensar nas possíveis consequências, escrevo e envio a mensagem sem ao menos piscar.
Aceito.
Alguns segundos depois, meu colega de "trabalho" me passou os detalhes da operação; eu, o número da conta e do banco na qual o dinheiro deveria ser depositado.
Mais um dia entre tantos outros, só que não.
Por que estou com a sensação de que tô deixando passar algo? Ignorei o pensamento mesmo sabendo que poderia me ferrar com isso depois. Em seguida, trato de ir arrumar minhas coisas para sair. Guardo minha identidade, antes, passando os olhos por sobre minha foto. Eu tinha onze anos quando a tirei. Desço os olhos até minha assinatura e reli meu nome, reconhecendo aquela letra horrível que não melhorou em nada com o tempo.
Sofya Katherine Denova.
Moro sozinha desde que minha mãe morreu em um incidente, anos atrás. Sou considerada um prodígio. Mamãe dizia que puxei meu pai, eu digo que isso é a única coisa boa que o idiota prestou para me dar. Inteligência.
Deve estar se perguntando quem é o ser sortudo, não é? Acho que você deve reconhecer, ele é ninguém mais ninguém menos que Anthony Edward Stark.
O mundialmente famoso e playboy homem de ferro, herói adorado, patriota, filantropo... e todo blá blá blá que a mídia gosta de usar para o intitular. Não, não é coincidência o sobrenome dele ser igual ao da empresa que eu estou prestes a roubar. Ele é o dono. Mas é como disse anteriormente, a lei de Newton tem os seus dias. E o de Stark chegou. Ele usou sua inteligência para criar armas que foram usadas para matar — até mesmo pessoas inocentes — e agora eu roubarei o que tanto o enriqueceu às custas de muitas outras vidas.
Engraçado é: euzinha, a filha inexistente, que fará tal coisa.
O carma é uma vadia.
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fckingxddess · 4 years
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Olá, meu nome é APHRODITE SIRENA e eu tenho DEZESSETE ANOS. Curso o SÉTIMO ANO e minha casa é a LUFA LUFA. Minhas matérias extracurriculares são ADIVINHAÇÃO, TRATO DE CRIATURAS MÁGICAS e  RUNAS ANTIGAS, também participo dos clubes de ARTES e de DUELOS.  Sou MONITORA. Meu status sanguíneo é MESTIÇO e eu fico ao lado da RESISTÊNCIA. Minha habilidade especial é ser ½ SEREIANA. Dizem que me pareço com a trouxa MADELYN CLINE, mas não acho que seja verdade.
                                                ❝ 𝗗𝗼𝗻'𝘁 𝗳𝘂𝗰𝗸 𝘄𝗶𝘁𝗵 𝗺𝘆 𝗳𝗿𝗲𝗲𝗱𝗼𝗺
                                            𝗜 𝗰𝗮𝗺𝗲 𝗯𝗮𝗰𝗸 𝘁𝗼 𝗴𝗲𝘁 𝗺𝗲 𝘀𝗼𝗺𝗲
                                                  𝗜'𝗺 𝗻𝗮𝘀𝘁𝘆, 𝗜'𝗺 𝗲𝘃𝗶𝗹
                                          𝗠𝘂𝘀𝘁 𝗯𝗲 𝘀𝗼𝗺𝗲𝘁𝗵𝗶𝗻𝗴 𝗶𝗻 𝘁𝗵𝗲 𝘄𝗮𝘁𝗲𝗿 𝗼𝗿 𝘁𝗵𝗮𝘁 
                            𝗜'𝗺 𝗺𝘆 𝗺𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿'𝘀 {𝗱 𝗮 𝘂 𝗴 𝗵 𝘁 𝗲 𝗿} ❞
𝔂𝓸𝓾 𝓪𝓻𝓮 𝓽𝓱𝓮 𝓭𝓪𝓷𝓬𝓲𝓷𝓰 𝓺𝓾𝓮𝓮𝓷, 𝔂𝓸𝓾𝓷𝓰 𝓪𝓷𝓭 𝓼𝔀𝓮𝓮𝓽, 𝓸𝓷𝓵𝔂 𝓼𝓮𝓿𝓮𝓷𝓽𝓮𝓮𝓷
               A mitologia grega fala de sereias desde os tempos anteriores a Grécia Antiga, quando marinheiros e piratas podiam jurar ver mulheres com caudas de peixe sentadas sob os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Contudo, apesar de muitas coisas ditas sobre as sereias serem mitos, existiam muitas verdades também, como o fato de serem mulheres extremamente bonitas que gostavam de se relacionar eventualmente com humanos. E é assim que começa a história de Aphrodite, da união de uma sereia com um humano.
                         Cordelia e sua colônia habitavam as águas cristalinas que rodeavam a ilha de Santorini, na Grécia. Assim como as outras sereias de sua espécie, era dotada de uma beleza quase sobrenatural, que não tinha tanta relevância assim quando estava no mar entre outros sereianos, pois este era um traço normal entre eles. Entretanto, é de conhecimento geral que sereias são seres vaidosos, com egos enormes que precisavam ser acariciados, e no auge de seus 19 anos era o que importava para Cordelia, por isso era normal que ela e suas irmãs fugissem para a terra firme vez ou outra, para um vilarejo bruxo no porto. Algumas por gostarem de gozar das regalias que bruxos tinham ali, mas outras, como Cordelia, gostavam mesmo era de flertar com as pessoas bonitas que conheciam e, quem sabe, aproveitar um pouquinho da beleza que tinham pra conseguir benefícios. Foi assim que o conheceu. Alto, loiro, olhos claros. Com uma beleza aristocrata que gritava uma boa condição de vida. Não que se importasse muito com isso, sereias eram seres desapegados a bem materiais, afinal tinham o mar e sua infinita riqueza ao seu dispor, mas aquele homem em especial lhe chamou atenção de uma forma que nenhum outro homem havia feito, e quanto a ele… Bom, não foi exatamente uma surpresa quando se mostrou interessado também. Só havia um pequeno problema: logo assim que descobriu o sobrenome que ele carregava, soube que não poderia revelar que era sereiana, visto que família dele tinha tido grande participação na segunda guerra bruxa ao lado dos puristas. Então decidiu mentir adotando outra identidade: a de uma bruxa grega, educada em casa e, o mais importante: sangue puro. Passado o primeiro obstáculo, logo começaram os flertes e os encontros, Cordelia cada vez mais apaixonada e crédula nas promessas de amor feitas por ele toda vez que se deitavam juntos, muitas vezes tendo o mar como testemunha. Por este motivo, também não foi uma surpresa quando Cordelia se descobriu grávida. Em toda a sua inocência, pensou que aquele era o momento de contar a verdade, e até os dias atuais se arrepende de tê-lo feito. O resultado final foi o seguinte: o bruxo indo embora, contando que era casado e que nada tinha a ver com aquela criança. “Eu não vou ser pai de um sangue ruim com cauda de peixe”, ele disse, a deixando grávida e sozinha, sob a promessa de que o único compromisso que teria com a criança seria mandar dinheiro; isso, é claro, se Cordelia prometesse não contar a ninguém sobre a filha bastarda.
                          Meses depois nascia Aphrodite, nomeada em homenagem a deusa da beleza e do amor, pois era isso o que significava para sua mãe: o mais puro amor. O início de sua vida foi no mar, aprendendo tudo o que podia sobre a imensidão azul. Contudo, sentia necessidade de estar na superfície também, e quando Cordelia se recusava Effie adoecia, o que fez a sereiana perceber que agora teria que dividir a vida entre o mar e a terra, o que a fez construir uma casinha à beira mar, onde moraria com sua filha. Aphrodite então cresceu, sabendo que também tinha sangue bruxo em suas veias herdado de seu pai, - sem saber quem ele era, obviamente -, e que em algum momento iria para Hogwarts, algo com que ela vinha sonhado desde que descobrira ser uma bruxa. Cordelia, por sua vez, tinha seus receios, e educou a filha para nunca expor que era uma sereia. Aphrodite nunca entendeu bem, mas sabia que sua mãe tinha suas razões e por isso acatou sem contestar. Quando finalmente aconteceu, sua personalidade espirituosa e gentileza a levaram direto para a casa de Helga Hufflepuff, e Effie não podia imaginar casa melhor para se estar, afinal, era onde todos eram bem vindos e o quão maravilhoso era isto?
                          Aphrodite era uma pessoa extrovertida e atenciosa até demais, o que muitas pessoas interpretavam como flerte, mas ela não se importava - até porque muitas vezes era mesmo -. Leal como todo lufano deve ser, Effie é extremamente apegada àqueles que são próximos de si, o que rende a ela algumas decepções ao longo da vida pela facilidade que tem de confiar nas pessoas. É o tipo de pessoa que sempre tenta ver o que há de bom no outro mesmo quando a pessoa não consegue enxergar isso em si mesmo. É frequentemente vista com um sorriso no rosto, sempre disposta a ajudar, mas isso não significa que é boba; seu pavio curto vive a colocando em confusões, e digamos que não costuma deixar barato quando é sacaneada… Reciprocidade é tudo, certo?
                         Atualmente, vem tentando passar despercebida desde que os ditos Herdeiros de Sangue apareceram, pois dessa vez tinha mais um problema para se preocupar, problema este que veio numa carta com a caligrafia perfeita de sua mãe. Cordelia, temendo pela vida de sua filha após o assassinato dos mestiços, finalmente revelou a identidade de seu pai, esperançosa de que Effie encontraria proteção caso tivesse seu sobrenome. A lufana, por sua vez, nada fez com a informação, pois sabia que seu “pai” era um purista e ela não queria ter nada a ver com isso. Agora, sabendo que tinha pais e irmãos, manteve-se quieta, esperançosa de que tudo acabasse logo e ela pudesse voltar para casa, sem nunca ter que passar pelo transtorno de contar àquele homem que a tinha abandonado que tinha seu sangue, pois para Aphrodite ele estava bem longe de ser seu pai.
𝓶𝓾𝓼𝓽 𝓫𝓮 𝓼𝓸𝓶𝓮𝓽𝓱𝓲𝓷𝓰 𝓲𝓷 𝓽𝓱𝓮 𝔀𝓪𝓽𝓮𝓻 𝓸𝓻 𝓽𝓱𝓪𝓽 𝓘'𝓶 𝓶𝔂 𝓶𝓸𝓽𝓱𝓮𝓻'𝓼 𝓭𝓪𝓾𝓰𝓱𝓽𝓮𝓻
Sereias são divididos em várias sub-espécies ou raças, dependendo de onde eles vivam. Os mais antigos sereianos que viviam na Grécia, por exemplo, eram conhecidos como sereias. Nos tempos modernos, essas sereias que vivem em águas mais quentes assumiram uma aparência mais bonita e humana, tendo também a capacidade de viver em terra firme, - com limitações, logicamente. Deixar uma sereia muito tempo fora d'água pode ser fatal -, enquanto aqueles em águas mais frias, tais como os selkies da Escócia e os Merrows da Irlanda, são tidos como menos atraentes. Tendo nascido da união entre uma sereia e um bruxo, Aphrodite tem uma tolerância maior quanto ao tempo que passa fora do mar, podendo viver tranquilamente em terra mesmo que seu corpo sinta falta da água salgada.
O canto da sereia é algo real. É uma habilidade que Aphrodite tem, assim como as outras sereias de sua espécie. Contudo, diferente do que a mitologia pregou, o canto da sereia não serve para atrair marinheiros e matá-los afogados apenas por prazer, e sim para que estas pudessem se defender de caçadores e sim, marinheiros, que constantemente tentavam capturá-las para os fins mais sórdidos. Tem quase o mesmo efeito que o charme de uma veela, mas em vez de simplesmente atrair os homens, os deixa completamente sob o comando da sereia cujo canto ele escutaria, o deixando a mercê de fazer o que ela quisesse, até mesmo tirar a própria vida…
Quando em sua forma de sereia, Aphrodite possui uma cauda azul turquesa com escamas translúcidas. Gostava da cor de sua cauda pois tornava fácil se camuflar nas águas cristalinas da Grécia, mas evitava fazê-lo em Hogwarts, parte porque a transformação era dolorosa, parte porque os sereianos do lado negro estavam longe de serem receptivos. Mergulhos noturnos acontecem eventualmente.
As pessoas geralmente não sabem disso, mas as sereias dificilmente mantém relacionamentos monogâmicos e exclusivamente heterossexuais. Por viverem em colônias, é normal que estas tenham múltiplos parceiros, fora aquelas que também se relacionam com humanos. Se Aphrodite tivesse que definir sua sexualidade, diria ser panssexual.
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luizsendochato · 4 years
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MindHunter: O Primeiro Caçador de Serial Killers Americano - Livro
Primeiro post do blog. Vou falar um pouquinho sobre minha experiência lendo esse livro, mas antes gostaria de te convidar a ler a seção “o que é isso?”, onde eu falo um pouco mais sobre mim e o que eu gostaria de poder atingir com esse blog.
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Eu comprei MindHunter em uma promoção no dia 9 de agosto, o e-book custou R$ 9,90. Fiquei meses aguardando o valor abaixar e assim como muitos, o que me levou a comprá-lo foi o seriado da Netflix.
A primeira coisa que de fato me pegou nesse livro foi uma nota da editora logo no começo
Originalmente publicada em agosto de 1996 nos Estados Unidos, esta obra reflete o ponto de vista dos autores neste período e em épocas anteriores. Além disso, para preservar a integridade do texto, a editora optou por não alterar informações relativas a eventos posteriores a primeira publicação.
Lembro que em seguida fui comentar com uma amiga sobre o que eles poderiam querer dizer com isso.
O livro começa com o autor, John Douglas, em meio a uma espécie de ataque devido a sua rotina extrema como agente do FBI. Nos capítulos seguinte somos apresentados a uma série de acontecimentos cronológicos desde a infância até a entrada de Douglas no FBI e seu ingresso na divisão que começa a estudar os assassinos em série.
Esses acontecimentos nem sempre se mostram muito relevantes para o desenvolvimento da história. O que acaba dando a impressão de que essa parte inicial é mais lenta e um tanto desconexa ou desnecessária. Principalmente, se assim como eu, você chegou até esse livro querendo ler as conversas com os serial killers.
Depois de alguns capítulos chegamos no ponto em que assassinos em série começam a ser analisados. A partir daqui o livro fica bem mais interessante, do meu ponto de vista. Em muitos casos você vai ler histórias sobre os crimes cometidos sem acreditar que de fato isso pode ter ocorrido. Na série, um dos assassinos que mais recebe destaque é Ed Kemper, é possível até mesmo desenvolver algum tipo de empatia com ele. No livro ele também recebe bastante destaque e acaba se tornando, acredito eu, o personagem mais bem desenvolvido, dentre os assassinos. É aFssustador ler os crimes que ele cometeu e impressionante como ele é descrito como alguém que oscila entre momentos de lucidez, nos quais o autor descreve como sendo momentos em que ele demonstra arrependimento por seus crimes e confessa que o melhor seria que ele jamais retornasse a sociedade.
Acho Mindhunter um livro muito interessante nesse aspecto, com certeza não o melhor, sinto que poderia ter desenvolvido mais, porém existe pelo menos uma faísca sobre a questão “Assassinos seriais poderiam ser reeducados e então reinseridos na sociedade?”. Uma faísca porque eu sinto que só vemos um lado da moeda. Lembra da nota da editora? Acho que talvez ela se referisse em parte a isso. A medida que chegamos ao fim do livro, depois de ler sobre um enorme número de casos e assassinos em série, somos apresentados a uma história em que o assassino acaba sendo morto pelas vítimas. As vítimas depois são convidadas a fazer apresentações em Quântico, em uma dessas apresentações John Douglas os pergunta.
Se Wayne Nance tivesse sobrevivido e não existisse a pena de morte, ou seja, se ainda estivesse compartilhando o planeta Terra conosco, vocês se sentiriam tão tranquilos quanto agora?
 Ao que o marido responde pelo casal “Tenho quase certeza que não.”
Em outros momentos John diz que haveria uma espécie de limiar. Até determinado ponto a reeducação seria possível, mas depois de determinado ponto (o primeiro assassinato muitas vezes) não.
Também um pouco mais ao fim do livro, John demostra ser contra psiquiatras darem liberdade a certos tipos de criminosos. Vou colocar aqui dois trechos dos livro que explicam melhor o posicionamento do autor.
Para mim, o problema é que são contratados jovens psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais que são idealistas e aprenderam na faculdade que podem realmente fazer a diferença. Então eles se deparam com esses sujeitos na prisão e querem acreditar que são capazes de mudá-los. Muitas vezes não entendem que, ao tentarem analisar esses detentos, estão lidando com indivíduos que também são especialistas em analisar as pessoas! Em pouco tempo, o detento saberá se o doutor fez seu dever de casa, e, caso não tenha feito, conseguirá minimizar o crime e seu impacto sobre as vítimas. Poucos criminosos oferecerão, por livre e espontânea vontade, os detalhes mais perturbadores de seus feitos a alguém que já não saiba deles. É por isso que uma preparação completa era tão necessária em nossos interrogatórios prisionais.
Douglas, John. Mindhunter: o primeiro caçador de serial killers americano (p. 366). Intrínseca. Edição do Kindle.   
Ele usa como exemplo o caso de Ed Kemper, que durante sua onda de assassinatos frequentava um psiquiatra, que inclusive, atestou uma melhora no quadro do paciente. Aponta que psiquiatras podem ter o estudo, mas não tem a experiência de campo, assim ele vê de uma forma negativa o médico que se compromete com o paciente sem antes ler sobre o passado do mesmo. Afinal, o médico precisa tratar o paciente e em muitos casos a única forma é evitando que julgamentos atrapalhem no seu trabalho.
Como no caso do médico de Thomas Vanda, pessoas em profissões de auxílio muitas vezes não querem agir de maneira parcial por saberem os detalhes sangrentos do que o criminoso fez.
Douglas, John. Mindhunter: o primeiro caçador de serial killers americano (p. 366). Intrínseca. Edição do Kindle.
Enquanto eu escrevia isso lembrei do Dr. Dráuzio Varella. Ele não é psiquiatra, mas eu acredito que esse tema de médico e paciente ainda seja bem atual. Se você é de um futuro distante ou só vive em um universo paralelo joga ai no google “Dráuzio Varella e Suzy”, tenho certeza que esse episódio brasileiro conseguiu juntar bastante material sobre o tema.
Para adicionar um ponto a mais nesse tópico, peguei esse trecho que pode acrescentar na construção de uma opinião sobre o assunto.
O dr. Park Dietz, que trabalhou conosco em muitas ocasiões, já declarou que “nenhum dos assassinos em série que já tive a oportunidade de estudar ou examinar era legalmente insano, mas nenhum era normal. Todos eram pessoas com distúrbios mentais. Mas, apesar de seus desajustes, que têm a ver com seus interesses sexuais e seu caráter, todos eles sabiam o que estavam fazendo, sabiam que seus atos eram errados, mas escolheram fazer mesmo assim”. É importante lembrar que a insanidade é um termo jurídico, e não médico ou psiquiátrico. Não significa que alguém está “doente” ou não. Tem a ver com o fato de a pessoa ser ou não responsável por suas ações. Agora, se você acredita que alguém como Thomas Vanda é insano, tudo bem. Acho que é possível argumentar a favor dessa opinião. Mas, depois de examinar bem os dados, acredito que precisamos encarar de uma vez por todas o fato de que, independentemente de qual seja o problema de pessoas como Thomas Vanda, possivelmente não tem cura. Se aceitássemos isso, talvez eles não fossem soltos tão rápido, para darem continuidade ao que fazem sem parar. É bom destacar que aquele não tinha sido o seu primeiro homicídio.
 Douglas, John. Mindhunter: o primeiro caçador de serial killers americano (pp. 366-367). Intrínseca. Edição do Kindle.
Eu não quero me aprofundar muito nessa temática, até porque eu me comprometi a falar mais da minha experiência lendo o livro. Acho que cada um pode ter sua opinião sobre o assunto, que não precisa ser muito similar a apresentada por Douglas, mas como tudo nesse blog vou te convidar a pesquisar mais sobre e a levar Mindhunter como um lado da moeda. Até porque a psicologia e a psiquiatria são áreas em constante evolução e o livro é de 1996. Pode ser que exista uma série de estudos mais recentes sobre a mente criminosa, ou assassinos em série. Se você discorda do ponto de vista de Douglas, gostaria que mesmo assim tentasse lê-lo. Ele trabalhou por anos com crimes bem desagradáveis e lidando com uma série de personalidades complexas, isso com certeza acaba por afetar a maneira como alguém vê o mundo.
Se você não viu a série e não quiser tomar spoiler vá vê-la agora.
Uma história que me deixou bem interessado é a do professor demitido. Na série nós vemos um diretor de escola infantil ser demitido depois que os agentes do FBI são convidados a dar uma apresentação para crianças sobre o trabalho deles com análise de perfis. Depois da apresentação uma professora relata que o diretor teria metodologias um tanto singulares ao “castigar” as crianças fazendo cócegas em seus pés e pagando-as em seguida. Na série rola um debate sobre o que fazer com o diretor e o Holden Ford (personagem que seria inspirado no John Douglas) acaba por aconselhar a demissão do mesmo.
No vida real foi um pouco diferente. John foi contatado somente depois da demissão do professor e de acordo com o livro ele concordou com a mesma, dizendo que pela descrição o professor poderia se encaixar em um perfil.
E ai entramos em uma aspecto um tanto Minority Report do livro (Pra quem não sabe, Minority Report é um filme de 2002 com Tom Cruise e dirigido pelo Steven Spielberg, o filme é baseado em um conto do Philip K. Dick, que você encontra no livro Realidades Adaptadas da editora Aleph). John acredita tanto na análise de perfis desenvolvida por ele e por sua equipe que chega a ser um tanto arrogante, porque passa a impressão de que ela seria infalível. Em uma parte do livro, ele é convidado a decifrar a identidade de Jack, o Estripador 100 anos depois de seus crimes e diz com muita segurança que a análise é capaz de fazer isso. Douglas acaba apontando para um dos possíveis suspeitos e diz que caso estivesse errado, provavelmente seria alguém muito similar.
Eu não acho em hipótese alguma que a analise de perfis desenvolvida pela galera do FBI seja ruim, pelo contrário, tenho certeza que deve ser um material muito interessante e funcional. Graças a ela foi possível que diversos assassinos em série fossem pegos antes que cometessem mais crimes. Porém, não consigo deixar de ser um tanto cético quanto a uma eficácia de 100%. Não sou psicólogo, nem psiquiatra, no máximo leio alguns livros sobre o assunto pra me divertir as vezes, mas pra mim pessoas são seres vivos muito complexos e da mesma forma que um psiquiatra pode errar sobre o diagnóstico de um paciente que saiba exatamente o que dizer ou fazer, a análise de perfis também estaria sujeita a mesma falha.
No entanto, Douglas defende muito a análise de perfis e inclusive cita planos de pré-crime desenvolvidos por futurologistas do FBI. Talvez, Minority Report seja o exemplo mais óbvio sobre o assunto, mas com certeza é um começo para o debate. Afinal “Uma pessoa que jamais cometeu um crime, deveria ser presa ou sofrer punições pelo fato de se parecer com outras que cometeram?”
Voltando no caso do professor. Pelo que da a entender, ele teve a vida e o relacionamento arruinados, talvez ele tenha conseguido dar a volta por cima. Pesquisei sobre ele, rapidamente, porém não consegui encontrar nada. Na série da Netflix essa história termina com a esposa do diretor indo até a casa do Ford e dizendo que o marido dela não consegue mais emprego nem como professor substituto.
Concordo que ele tinha atitudes bem inadequadas para com as crianças, no entanto, até onde eu sei, isso não configura como um crime. Também concordo que pela análise de perfis ele criava uma relação de controle com as crianças e que assim como muitos assassinos, o pior poderia surgir quando esse controle fosse perdido. Porém, tudo não passa de especulação e talvez a demissão não tenha sido a maneira mais adequada de lidar com o problema, até porque ela só promove uma exclusão social, o que pode em muitos casos desencadear outros problemas.
Tenho certeza que deve haver um grande número de opiniões sobre esse assunto e como a questão poderia ser resolvida. Não deixa de ser interessante como a análise de perfis tem uma grande importância na captura de criminosos durante uma investigação, mas talvez utilizá-la de forma a prever crimes e punir pessoas antes mesmo que os cometam não seja algo muito bacana.
Existem algumas coisas durante a leitura que podem incomodar alguns leitores ou leitoras, não vou comentá-las por não ser meu lugar de fala (mas você acha alguns comentários no site da Amazon) e porque eu levo em consideração que esse livro foi escrito 24 anos atrás. Embora alguns desses incômodos sejam amplamente discutidos hoje, por conta principalmente da internet, em 1996 a internet ainda era bem rudimentar comparada aos dias de hoje e a quantidade de informação recebida pelas pessoas, ou disseminada era muito menor e com um alcance muito menor. Como a nota da editora diz no começo, houve uma tentativa de preservar a integridade do texto. Em resumo, não espere por todas as coisas que você esperaria por um livro escrito nos dias de hoje.
Por fim, vou agradecer se você chegou até aqui. Eu sei que eu tagarelei pacas ai sem cima, mas de uma forma direta: Minhunter é um livro que apresenta crimes e a mente de diversos assassinos em série. Além disso, diversos temas que se mantem atuais e polêmicos apresentam algum tipo de desenvolvimento nas páginas escritas por John Douglas e Mark Olshaker. Infelizmente esse desenvolvimento se mostra mais unilateral, pendendo para a visão de mundo dos autores em 1996, o que não é de fato ruim, desde que você não o considere como uma verdade absoluta e se quer se de ao trabalho de ler ou ouvir outros pontos de vista sobre o mesmo assunto. O começo pode não te cativar muito, nem vai ser muito necessário para o resto do livro, mas eu garanto que melhora. O método de análise de perfis é com certeza muito interessante e seu desenvolvimento possibilitou grandes avanços na área de revelar criminosos ou prever crimes, porém a defesa de Douglas sobre a eficácia dessa metodologia pode soar um tanto arrogante as vezes. Por ser um livro de 24 anos não espere por todas as coisas que você esperaria de um livro escrito nos dias de hoje.
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