Tumgik
#Estranheza
temporadadetouro · 29 days
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Desejei dormir
Hoje acordei e não senti nada, não senti o coração e nem senti minha mente. Era tudo branco e estático. Meu corpo parou e eu estranhei. Sempre tudo está funcionando a todo vapor, mas hoje acordei e não senti nada. E então me acertou, uma onda imensa de coisas indefinidas, mas que já são conhecidas
E meu corpo voltou.
E eu senti.
Desejei ter ficado dormindo.
♉︎ A.Z
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obsesseddiary · 8 months
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o monstro que não é um monstro chega perto de mim com maçãs, perfumes, ferrovias, televisores, crânios um universo que se come e se bebe a si mesmo
— Ácido Lisérgico (Allen Ginsberg)
Livro: Uivo, Kaddish e outros poemas
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tioxao · 1 year
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O vale da estranheza: quando os robôs parecem humanos, mas ainda não convencem
Descubra o que é o vale da estranheza, como ele afeta nossa percepção e emoções em relação a objetos que imitam a aparência humana, e sua relação com áreas como a robótica, a computação gráfica e o cinema. Confira o artigo.
Você já sentiu uma sensação de desconforto ou repulsa ao ver um robô, um boneco ou um personagem de animação que se parece muito com um ser humano, mas não é? Se sim, você provavelmente experimentou o que se chama de “vale da estranheza”, um conceito que tenta explicar por que algumas imitações da aparência humana nos causam estranhamento. Neste artigo, vamos explorar o que é o vale da…
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tasteless-lemonade · 4 months
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cara eu as vezes penso em como seria morar em outro país e tal mas sempre acho tão estranho a ideia de me mudar para outro país e passar tanto tempo sem falar minha língua natal em um lugar em que as pessoas não vão entender meu português
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przttygirl · 3 months
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prometida.
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PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS.
warnings: fluff a maior parte, 100% inspirado no spin-off de bridgerton da rainha, casamento arranjado, primeira vez, fingering, masturbação masculina, sexo oral feminino, fingersucking, pouco smut, palavrões, ficou meio longo.
resumo: você não queria ter sido escolhida como a princesa de santiago, mas não teve opção.
a @lunitt do tumblr pede e eu faço!!😔✊️ foi aqui que pediram uma escrita do santiago?
espero que gostem!!!
──── •✧• ────
- Não posso me casar com alguém que não conheço, mamãe. - Dizia na carruagem enquanto se dirigia ao palácio real para se encontrar com seu futuro marido, o príncipe Santiago Narvaja.
- Pode e vai, seu pai já arrumou todos os acordos e a papelada está assinada. - você bufa e olha para sua mãe com raiva.
- Papelada? Eu sou algum tipo de objeto? Uma terra para você vender assim? Por deus, eu sou sua filha, esperava mais alguma consideração, algum respeito. - dizia quase gritando.
- Você é uma mulher, sem títulos e sem marido, de quem espera respeito nesse mundo? Case-se com ele e terá o respeito do povo.
- Mas e o seu? - pergunta inocente.
- O meu também é claro, saiba que só estou fazendo o que é melhor pra você. - sua mãe era uma mulher rispida, seu pai fazia tudo que ela mandava como um cachorrinho e quando chegou a notícia que o príncipe buscava uma noiva, sua mãe foi a primeira a enviar uma carta recomendando sua pessoa, como um currículo mas, de matrimônio.
- Eu mal o conheço.
- Não precisa conhecer, eu não conhecia seu pai e estamos juntos até hoje.
- Vocês se odeiam.
- Não é verdade... - ela hesita.
- Então por que estamos em carruagens diferentes da dele? - sua mãe solta o ar.
- Eu e seu pai somos complicados, o principe parece ser amigável, respeitoso e gentil, você se dará bem.
- Não é o príncipe que me preocupa.
- Já lhe expliquei tudo que ocorre na noite das núpcias, você saberá o que fazer.
- Não fale mais sobre isso, já não basta me vender como uma vaca em um leilão agora terei que ouvir dicas de consumação vindo de você. - a raiva crescia dentro de você, como ela poderia fazer isso com a própria filha? e por que escolheriam justo ela? dentre tantas outras mulheres, outras princesas, por que justo ela?
- Estou tentando ajudar.
- Pois então, fique quieta um pouco, ajudaria muito, mamãe. - foi o fim da conversa até chegar ao palácio, você e sua mãe sentaram em silêncio por mais 2 horas.
Quando chegaram no castelo, foram logo apresentados a família do príncipe, a realeza Narvaja. Para celebrar a última noite antes do casamento o castelo abriria suas portas para um baile da alta sociedade, você sabia que essa seria sua última noite de liberdade e a única coisa que te causava estranheza até agora era, onde estava o príncipe?
- Podem me dizer se ele é desagradável? Grotesco? Ele fede? - perguntava as empregadas que te ajudavam a se preparar para o baile, o rei disponibilizou um quarto separado para você, onde pôde finalmente respirar longe de seus pais.
- Não podemos lhe dizer nada, mi lady, sinto muito. - uma empregada a rodeia enquanto costurava a renda do seu vestido sobre medida.
- Ele deve ser horrível, ninguém quer me dizer nada, ele deve ser péssimo. - se olhava no espelho, estava linda ao menos, era o vestido mais lindo que usará na vida.
- Lhe garanto que o príncipe será um marido agradável. - ela dizia com um sorriso caloroso e a outra empregada saía do cômodo. - sei que não posso lhe dizer mais que isso... - ela cochichava. - a um quadro do príncipe na biblioteca, procure quando puder. - disse e voltou a costurar sua bainha.
- Obrigada.
O baile real era o evento do ano, muitas pessoas dançando, bebendo e a decoração mais florida que já virá, algumas pessoas a parabenizavam pelo casamento que nem havia acontecido ainda, você nem possuía um anel, não estavam casados, estavam prometidos. No meio da festa, quando ninguém estava prestando atenção em você, correu para a biblioteca, ou melhor, pra procurar ela naquele castelo enorme, se perdeu algumas vezes mas por fim, encontrou.
- Ah, pensei que não houvesse ninguém na biblioteca, perdão, meu senhor. - assim que entrou, avistou um homem sentado na cadeira.
- Tudo bem, eu estava de saída. - ele se levanta e vai em sua direção, era bonito, muito bonito.
- Ah pode ficar, eu só precisava me distanciar de todos um pouco. - cruzava as mãos geladas em sua frente, um pouco nervosa, nunca havia ficado sozinha e nem tão próxima de um homem assim.
- Entendo, as vezes preciso de um pouco de tempo sozinho também. - concordou com a cabeça e olhou para cima do ombro do homem, o retrato do príncipe de quando ele era um bebê, se decepcionou, não era isso que procurava. - Senhorita? Está bem? - chamou sua atenção.
- Estou, sinto muito, minha cabeça está uma confusão desde que descobri que vou me casar.
- Vai casar? - quase conseguia sentir seu hálito.
- Infelizmente, e pra piorar nem conheço meu marido, sei que ele é o príncipe, mas pode ser um homem horrível, maldoso, fedido ou burro, bom, credito que não seja tão burro, deve receber a melhor educação do mundo mas, e se for ignorante? tiver mau halito? e se ele não gostar de animais?
- Pensa tão mal do príncipe, ouvi dizer que ele é muito charmoso e um bom cavalheiro. - o homem sorri e passa as mãos no cabelo, seu sorriso era lindo, seus olhos azuis e seus cachos dourados, como eles caíam sobre sua testa, gravou cada detalhe de seu rosto em caso de nunca mais o vê-lo, parecia um anjo.
- Nem sei quantos anos ele tem, pode ser um velho quase caindo morto.
- Desejaria isso?
- Não desejo a morte de alguém, mas desejaria a minha liberdade.
- Já se perguntou se o príncipe gostaria de casar com você? Quem sabe ele também não teve escolha? - nunca havia se perguntado isso, esteve todo tempo pensando em si mesma.
- Na verdade, não pensei sobre isso, mas de que adianta? Ambos estamos fadados a nossos destinos.
- Eu... - ele é interrompido por uma batida atrás da porta, o loiro te puxa para não se machucar com a abertura brusca que ocorreu, o tempo pareceu parar quando seu corpo tocou o dele, quando suas mãos se encontraram.
- Ah vossa alteza! - um homem gordinho e baixo diz, tinha visto ele antes, vagando pelo castelo.
- Preciso ir. - beija sua mão e sorri travesso para você.
- Principe Santiago, por favor, seu pai lhe aguarda.
- Mal posso esperar para me casar com você, aproveite a festa. - o seu mundo caiu, ele era o príncipe? O príncipe que você praticamente desejou que caísse morto? Que ofendeu? Viu ele fechar a porta e se pegou sozinha na biblioteca fria, encarou o quadro atrás de você, aquele menininho fofo e com os cachos dourados, era ele? Esteve 10 minutos conversando com ele?
- Vou para a forca...
No outro dia, o dia do seu casamento, acordou pensando que teriam cancelado o casório neste ponto mas, se surpreendeu quando suas empregadas entraram no quarto 7 da manhã lhe empurrando da cama e começando a te vestir, se pensará que o vestido de ontem a noite era lindo, o de hoje era divino, estava sendo tão assombrada sobre ontem que esqueceu completamente que se casaria hoje, uma sensação de nervoso te toma, queria ficar só mas, para isso teria que inventar alguma doença terminal ou um desmaio, se tinha algo que odiava mais do que sua mãe lhe vendendo como um objeto, era ser o centro das atenções e infelizmente, seria sempre o centro das atenções à partir do dia de hoje.
Durante o casamento, evitava olhar para todos e evitava olhar para Santiago, não conseguiria depois de ontem, mas foi obrigada na hora do aceito, não se aguentava mais em pé e parecia que ia cair quando ele colocou o anel em seu dedo e com aquele lindo sorriso disse, "eu aceito.", o padre, ele, o povo encarava esperando sua resposta e quando se viu em um beco sem saída, disse baixinho.
- Eu aceito. - colocou o anel no dedo dele e sentiu uma lágrima escorrer por seu rosto, era seu fim, o fim da sua liberdade, o fim da vida que um dia conheceu, o fim do seu anonimato, agora era a princesa e deveria agir como tal.
- Você está bem? - ele enxuga sua lágrima e com o rosto preocupado sussurra, você confirma e ouve o público gritando, "beijo, beijo, beijo." - Confia em mim. - Santiago coloca as duas mãos em seu rosto e cobre seus lábios com as mãos, ele te puxa mas, não te beija, chegando perto o suficiente para enganar o povo que comemora o novo casal.
Sua mãe estava certa, ele era gentil.
Assim que a festa acabou, você e Santiago foram em carruagens diferentes para o seu castelo, seu e dele onde deveriam ter sua noite de núpcias.
- Precisamos consumar o casamento. - diz de um lado da cama daquele quarto enorme, uma cama gigante separava você e Santiago, ele se despia do outro lado do cômodo.
- Não precismos se não quiser. - diz tirando seu cinto de costas enquanto você continuava com o vestido de noiva.
- É nosso dever.
- Eu sou o príncipe, estamos casados, não temos dever algum. - se vira para mim finalmente e deixa o cinto pendurado no armário.
- Se for assim, desejo dormir em quartos separados.
- Receio não ser possível.
- Não precisamos consumar nada.
- Não precisamos mas, temos que fingir que sim, você dorme na cama, eu durmo no sofá, não se preocupe, eu jamais faria algo que você não quisesse.
- Santi... - o chama. - me desculpe por ter te ofendido, eu estava com raiva e assustada, espero que entenda que não se repetirá.
- Ainda pensa que sou um ignorante sem educação, fedido e burro? - ele brinca e ri.
- Eu retiro tudo que eu disse. - diz sorrindo.
- Eu também estava com medo quando me forçaram a casar com você, não sabia quem você era e me perguntava se podia algum dia te amar, pois eu acredito que uma relação tem que ter amor mas, se isso não for possível, espero poder ter uma relação de amizade com você, algo agradável.
- É claro. - sorri amigável e ele se deita no sofá em frente a cama. - poderia se virar?
- Claro, me desculpe. - ele se vira de costas para você e então, se despe com dificuldade para retirar o espartilho amarrado com força. - Mas que malditas. - grita com raiva.
- Aconteceu algo? - ele diz com o rosto tapado com as mãos mas, se vira pra você.
- Minhas criadas amarraram essa coisa apertada demais, não consigo tirar. - diz quase sem fôlego pela força que fazia ao tentar puxar o nó.
- Eu te ajudo. - diz sentadinho no sofá cobrindo o rosto ainda.
- Não!
- Prometo não olhar pra você. - sabia que precisava da ajuda dele.
- Está bem. - disse desistente e ele se levanta em sua direção, só tirou as mãos do rosto quando se viu próximo o suficiente de você.
- Elas realmente apertaram muito, vou cortar com uma faca, se me permite. - diz olhando o nó
- Por favor. - implora.
- Com licença. - tira seu cabelo para o lado e deixa cair sobre seu ombro, um arrepio te percorre e seu ar prende quando ele puxa mais uma das faixas que a impedia de respirar, a corta com facilidade e puxa a mesma, seu espartilho se solta e o ar retorna aos seus pulmões mas, a peça de roupa cai no chão rapidamente e Santiago se depara com suas costas nuas, você solta um gritinho de surpresa quando sente ele colocar um casaco sobre seus ombros. - estou de costas, não se preocupe, não vi nada.
- Tudo bem, obrigada. - fecha o casaco e se vira para o homem quando se certificou que estava coberta, o encontra deitado no sofá com o rosto vermelho, ele cuida cada movimento seu enquanto se deita na cama e se cobre, nem em seu antigo quarto teve uma cama tão grande assim.
- Está confortável? - ele pergunta do sofá.
- Estou, obrigada e você? - ele afirma ainda vermelho, você apaga as velas. - Santi?
- Sim?
- Você é bem diferente do que eu imaginei.
- Fico feliz.
Uma semana se passou e assim a etapa de núpcias chegou ao fim, vocês passaram a dormir em quartos separados e só se encontravam nos horários de comer, Santi passava a maior parte do tempo no outro castelo e só voltava a noite, as vezes nem isso, passou a se perguntar se ele podia estar te traindo ou se estava infeliz com essa vida nova e esse pensamento estava te tirando do sério, também passou a prestar mais atenção no homem, o que ele fazia, como fazia, o que gostava de comer e o que não gostava, passou a prestar a máxima atenção em como seu cabelo grudava sobre sua testa quando ele chegava suado pois tinha terminado de caçar, como quando sorria seu olhinhos apertavam e pareciam sorrir juntos, como ele era gentil, caridoso e amável, não só com você quando estavam juntos, mas também, com o povo.
Para Santiago, você foi uma mudança boa na vida dele, ele sabia que você não queria contato e sim sua solitude, deu o espaço que você merecia, mas não deixava de admirar a mulher que você era, fez uma lista mental dos vestidos que ele gostava que você mais usasse mesmo que não fosse te falar, ele gostava quando você usava, gostava do espartilho apertado que realçava seus peitos e gostava como seu cabelo caia sobre os ombros quando não prendia e não parava de pensar nas noites que chegou tarde e te encontrou vagando de camisola pela casa a procura de algum livro para ler, ele não parava de imagimar como seria tirar a camisola de você, mas tudo que ele tinha era a imagem das suas costas desnudas das quais ele mentiu que não olhará, foi difícil para ele resistir e foi o mais perto que ele já chegou da sua pele, queria mais, precisava de mais, ele estava sedento, queria te beijar, te chupar, te morder se pudesse, queria te dar tudo e queria te fazer sentir tudo, mas precisava que você o deixasse primeiro, acima de tudo ele era o mais respeitoso dos cavalheiros.
Naquela noite, você não sabe de onde veio a necessidade de falar com Santiago, então esperou até tarde da noite ele chegar em casa.
- Ah, boa noite, não sabia que estava acordada. - você observa como ele voltou com parte da roupa desabotoada, parecia que voltou de uma caminhada ou pior... Evitava olhar para o seu peito amostra entre os tecidos da camisa, a conversa hoje era séria, não precisava de distrações.
- Santiago, você anda me traindo? - Santi expressa uma feição confusa e irritada.
- O que? De onde tirou isso?
- Você sai toda noite e volta tarde, está com alguma meretriz? É por que nós não consumamos ainda? - quase grita no meio do corredor a noite e ele corre pra tampar sua boca com a mão.
- Não diga isso aqui. - Santi te puxa até seu quarto e fecha a porta. - não estou lhe traindo, como poderia?
- Você me evita, eu pensei que fosse porque você tivesse necessidades masculinas. - ele passa a mão no cabelo, nervoso.
- Eu não tenho necessidades masculinas.
- Minha mãe disse que os homens tem e precisam aliviar de vez em quando, se precisar pode me usar para isso. - Santiago está com uma expressão indgnada e surpresa.
- Não preciso te usar, não quero ter que te usar. - mentira. - eu estou te respeitando e dando o espaço devido, você queria liberdade, não é? - ele se aproxima e fica menos de um palmo de você.
- Liberdade, não solidão. - você suspira. - quero estar com você, era para mantermos uma relação de amizade mas, aparentemente nem isso você quer.
- Quer saber por que saio a noite, huh? Não aguento você... - sente lágrimas chegando e querendo escapar. - você é meu tormento, não consigo estar no mesmo cômodo, me causa desejo, um desejo incontrolável, uma necessidade e eu não quero lhe desrespeitar, quero ir no seu tempo, mas... merda!! - ele grita te assustando. - não tem noção do que você faz comigo, todas as noites eu saí de casa porque saber que você dormia em um quarto ao lado do meu com essa droga de camisola... - aponta para a roupa que usava e coloca os dedos entre a ponte do nariz. - me deixava inquieto, eu quero estar com você a cada segundo da minha vida, quero dividir o mesmo ar que você e se pudesse... - suspira e passa a mão nos cabelos. - ah, se eu pudesse te desrespeitar, com todo respeito mas, você não estaria usando essa camisola agora, merda, mulher!! - ele grita novamente. - olha como me deixa, devo estar louco.
- Eu não fazia ideia.
- É claro que não.
- Santi. - diz firme, certa da sua decisão.
- O que foi? - ele tenta se recompor.
- Eu quero.
- Quer oq?
- Eu quero que você faça o que quiser comigo, te deixo me desrespeitar, deixo você tirar minha camisola se quiser, faça o que quiser. - diz já desamarrando o laço da frente da sua camisola.
- Está certa do que esta falando? - ele segue cada movimento dos seus dedos, babando, desejando você.
- Nunca estive tão certa.
- Não posso... Eu... - ele quase geme e você finge confusão.
- Não pode? Tem certeza? - deixa a camisola cair no chão. - te dou meu consentimento, Santi. - se aproxima e acaricia a nuca do garoto, desejou por muito tempo sentir os cachos loiros em seus dedos, a outra mão acaricia seu braço subindo e descendo e o homem se derrete com seu toque, ele estava sedento, tanto quanto você.
- Só amizade, lembra? - diz quase inaudível.
- Eu quero mais. - geme proximo ao ouvido de seu marido. - por favor, Santi, sei que quer também... - ele não aguentava mais.
Santiago te joga na cama dele e tira a própria roupa enquanto te admira por completo, completamente nua e completamente dele, o cabelo caindo sobre o peito, seu rostinho ruborizado de vergonha e excitação, o bico dos seus peitos durinhos e descendo o olhar ele focou no meio das suas pernas, o que ele mais queria.
- Você é perfeita! - diz sorrindo e tira a última peça de roupa revelando seu pau rígido e grande. - é assim que você me deixa, faça algo a respeito, princesa. - ele diz implorando, mas ao mesmo tempo mandando.
- O que eu faço? - diz ingênua enquanto olha o pau pulsante de Santi, as veias saltando e a cabecinha inchadinha e molhadinha, se senta na cama e Santiago fica em sua frente.
- Pode usar as mãos ou colocar na boca. - isso era ousado demais até pra você, mulheres eram mal instruídas pelas mães e hoje você entendeu, porque ninguém tem como explicar em palavras o quão ousado é o que acontece com um marido e uma esposa entre 4 paredes.
Você fez o que Santiago mandou e lambeu a cabecinha com a pontinha da língua, salgado, viu o homem se arrepiar por inteiro e colocou todo seu comprimento na boca, o que não conseguiu apenas massageou com as mãos, movimentos que ele mesmo te guiará com as mãos dele, Santi arfava e acariciava seu cabelo enquanto via você devorar o pau dele.
- Permita-me. - ele agarrou seus cabelos e impulsionou sua cabeça contra o membro ainda em sua boca, ele fazia com força e te forçava a ir mais e mais fundo, mesmo sendo inexperiente, aguentou até lágrimas começarem a escorrer pelo seu rosto, Santi achou que estava passando dos limites e soltou seus cabelos indicando para você parar, mas continuou sozinha, ele estava adorando, sentia o pré gozo jorrar em sua garganta e sentia o amargo tomar conta da sua boca, ele gemia baixinho a cada investida que dava e sentia uma vontade imensa de sujar seu corpinho lindo com sua porra, por fim, jorrou parte do seu liquido em sua boca e a outra parte nos seus peitos te deixando completamente melada.
- Uma princesa tem que satisfazer os desejos do seu povo, certo? - Você disse brincando enquanto limpava a boca.
- Um príncipe, também. - Santi te beijou, desesperado, sem se importar com o sabor ou com a sujeira, deitou em cima de você e acariciou seu corpo gelado da noite, seus braços, sua cintura, suas pernas, seus peitos, como ele queria sentir você. - vou ser gentil.
- Não seja. - isso o surpreendeu. - me desrespeite como você disse que iria. - sussurra próximo ao ouvido dele, também corrompida pelo prazer. A luxúria toma conta de Santiago e ele abocanha um de seus peitos com toda vontade que estava dentro dele, beija, baba, lambe, suga, fazia de tudo e você gostava, gemia em aprovação e sentia o meio de suas pernas ficar cada vez mais molhadinho.
Santiago desceu beijos e mordidas pela sua barriga e cintura, ele se ajoelhou no chão e ficou frente a frente com sua bucetinha, tão molhada pra ele e tão necessitada de toque, atrevido ele te acariciou com um dedo enquanto beijava a parte inteira de suas coxas, seu corpo arqueou e ele continuou esfregando seu dedo na região, circulou seu clitóris como se fosse um brinquedinho, para ele te ver gemendo igual uma prostituta era algo que nem em seus pensamentos, Santiago imaginará.
O loiro enfiou a língua em seu buraquinho molhado enquanto circulava seu clitóris e sabia que você estava cada vez mais perto quando começou a agarrar os lençóis da cama e seus gemidos se tornaram incontroláveis.
- Mais baixinho, minha princesa. - ele disse te alertando e Santi, te penetrou devagarzinho com um dedo só e já pode sentir o quão apertadinha era, moveu devagar o dedo dentro de você enquanto a ouvia implorar por mais, moveu-se com mais força e lambeu seu clitóris durante a masturbação, cada vez mais rapidinho.
Sentiu seu corpo enrijecer e o líquido quentinho escorrer pelomeio de suas pernas, Santiago sorria vendo que te fez chegar em seu primeiro orgasmo de muitos que ainda iam vir, ele retira o dedo de dentro de você e chupa o mesmo, se deleitava com seu sabor, você nunca pensou que ele pudesse ficar mais lindo do que já era, mas foi possível, o homem se deita ao seu lado enquanto espera você recuperar o fôlego.
- Vamos parar por hoje.
- Você não quer mais? - diz preocupada.
- Quero descansar agora com você, temos todo resto de nossas vidas pra muito, muito mais disso. - ele disse sussurrando em seu ouvido enquanto desenhava algo imaginário com os dedos em sua barriga, você já não se arrependia mais de ter sido a escolhida de Santiago e tampouco se amargurava mais por terem sido prometidos um ao outro, no fim das contas, o destino nunca errou.
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dreamwithlost · 23 days
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AMORZINHO?
❝Era um namoro escondido dos seus amigos, mas uma gafe em um jantar revela o segredo❞
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Jaemin x Reader
Gênero: Fluffy, comédia romântica
W.C: 1.9K
ᏪNotas: Acho que essa foi a coisa mais sessão da tarde que já escrevi! Bem, espero que gostem meus amores, me diverti escrevendo esse pedido, boa leitura ♡
Ps: Pq a cada pedido da Mika que passa, eu não propositalmente acabo fazendo uma estética mais fofa que a outra? 😭 Eu amo, confesso
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Na casa antiga onde passou a infância, a atmosfera era sempre repleta de fantasia. Sua mãe lia histórias antes de dormir, e seu pai recitava versos ao pôr do sol, como um ritual sagrado. Cresceu cercada de romances, impressos nas paredes e guardados nas estantes empoeiradas daquele casal muquirana de literatura. Mas o que você jamais imaginou era que a primeira vez em que viveria algo digno dessas histórias seria com alguém tão próximo, alguém de seu círculo íntimo de amigos.
Enquanto se preparava para sair, seu celular vibrou com uma sequência de mensagens de Jaemin.
[01/08, 19:06] Gatinho ♡: Amor, tem certeza de que não quer que eu vá te buscar?
[01/09, 19:06] Gatinho ♡: Podemos andar juntos até a esquina do restaurante e depois nos separamos.
[01/09, 19:07] Gatinho ♡: Nossa, se separar na esquina é meio suspeito, né?
[01/09, 19:07] Gatinho ♡: Então depois da esquina.
As mensagens dele sempre a faziam sorrir. Olhou para a tela e, segurando o riso, respondeu. Estavam sendo cuidadosos, pois ainda não tinham revelado seu relacionamento para o restante do grupo de amigos — aqueles que agora iam encontrar para um jantar, num domingo gélido. Não que eles fossem brigar ou se opor, mas havia algo estranho em simplesmente chegar e dizer: "Ei, estamos juntos agora!". A ideia de se tornarem o "casal chaveirinho" do grupo era o suficiente para hesitar. Afinal, quem gosta do casalzinho do grupo?
Logo você chegou à fachada do restaurante. As luzes quentes das lâmpadas iluminavam os rostos familiares de Johnny, Jeno, e Nara, que acenaram entusiasmados, mesmo à distância. Esse hábito de cumprimentar exageradamente sempre causava estranheza em quem passava no meio e se questionava se o aceno era para a pessoa ou não.
Abraçou os amigos, beliscando Johnny, que nunca perdia uma chance de provocá-la. E então tentou ao máximo conter o impulso de correr para os braços de Jaemin, que também se aproximava. Foi estranho cumprimentá-lo sem um beijo, especialmente ao ver as madeixas recém-pintadas de azul balançando ao vento, combinando perfeitamente com a estética do restaurante, quase como uma cena de filme.
— Meu Deus, você nem contou que ia pintar o cabelo! — Nara exclamou, admirando o novo visual do amigo. Você, instintivamente, puxou a manga do casaco um pouco mais para baixo, escondendo os pequenos respingos de tinta azul que ainda estavam ali, um segredo silencioso de que você era a responsável por aquela transformação.
— Queria fazer surpresa — Jaemin respondeu, girando para mostrar o cabelo. — Curtiram?
— Tá um gatinho! — Você e Jeno elogiaram ao mesmo tempo, trocando olhares cúmplices logo depois.
— Que isso, elogiando meu homem? — Jeno brincou, fingindo indignação.
— Calma, calma, tem Jaemin pros quatro — O próprio entrou na brincadeira, se colocando entre você e Jeno, passando os braços pelos ombros de ambos enquanto começavam a entrar no restaurante.
Vocês riram, fingindo brigar, e logo Johnny e Nara se juntaram à confusão. Quando estavam juntos, era como invocar um furacão que bagunçava tudo, envolto de piadas e flertes. Agora, com Jaemin, essa dinâmica ficava ainda mais engraçada, pois ninguém ali imaginava que os elogios trocados entre vocês dois eram mais do que brincadeira.
Ao serem recebidos por um garçom, tentaram manter a compostura por miseros cinco segundos, seguindo-o até uma mesa próxima à grande janela de vidro. Sentaram-se confortavelmente nos estofados cinzas; Johnny e Jaemin de um lado, você, Nara e Jeno do outro. O restaurante era aconchegante, com paredes de madeira antiga, plantas penduradas e o cheiro irresistível da comida local. O ambiente envolvido com copos tilintando em brindes e risadas se espalhando pelas mesas ao redor.
A conversa fluía facilmente enquanto esperavam pelos pedidos. Discutiram o cotidiano da vida adulta, repetiram mil vezes a promessa de se encontrarem mais, falaram sobre novos interesses amorosos, até que um assunto, para seu desconforto, ganhou destaque assim que as refeições chegaram.
— E você, hein, Jae? — Johnny perguntou, passando o braço pelos ombros do amigo. — Nunca mais fofocou sobre nenhum lance, e olha que você era um verdadeiro garanhão!
Jaemin quase engasgou com a cerveja, forçando um riso.
— É verdade! Devíamos arranjar uma namoradinha pra ele. — Nara entrou na conversa, e você imediatamente a encarou. — Ele é o que tá há mais tempo na seca.
— Não, gente, que isso — Jaemin desconversou. — Tô muito bem com minha vida, tipo, muito bem. Amo minha vida. — Ele enfatizou, como um marido com culpa no cartório.
— Ah, qual é, logo você? — Jeno provocou. — E aquela boate? Aposto que você quer ir de novo.
Seu sorriso se esvaiu ao ouvir aquilo. Lenta e discretamente, você colocou seu copo na mesa, ergueu uma sobrancelha e, olhando diretamente para seu namorado secreto, perguntou:
— Boate?
— Ah! — Jaemin exclamou, rindo nervoso e batendo na mesa. — Qual foi, Jeno? A gente foi lá há tanto tempo atrás, tipo, muito tempo mesmo.
— Ué, mas não faz tanto tempo assim — Johnny retrucou.
— U-ué, óbvio que faz — Jaemin tentava manter o controle, embora o nervosismo estivesse claro. Não que você fosse uma namorada controladora, mas era insegura, e aquela conversa estava começando a incomodá-la. — Foi antes do parque de diversões, né?
Afinal, foi no parque de diversões que o romance de vocês começou.
— Ah, isso foi — Jeno finalmente concordou, mastigando um pedaço de frango frito.
— E você ainda tem o contato daquela garota? — Jhonny perguntou, com um tom casual.
— Uhhh, garota? — Nara segurou seu braço, animada com a fofoca. Você fingiu empolgação, mas seus olhos estavam fixos nas íris de Jaemin.
— O quê? Óbvio que não! — Jaemin negou rapidamente.
— Sério? Mas ela era tão a sua cara — Johnny lamentou.
— Nada a ver — Desconversou, desconfortável. — Nem salvei o contato dela. Não estava na vibe, até falei isso pra ela! Ela super entendeu.
— Nossa, do nada virou um cara decente? — Nara brincou, tentando abrir um sachê de maionese.
— Sempre fui — Jaemin respondeu, voltando a beber.
O foco no rapaz finalmente pareceu se dissolver, e outras vítimas do bullying amigável apareceram, sobrando para Nara e seus relacionamentos sempre conturbados. A garota lhe estendeu silenciosamente o maldito sachê, lhe pedindo com aqueles olhinhos brilhantes para que abrisse para ela. Você riu, um pouco mais tranquila com a história de Jaemin e voltando a achar graça daquilo tudo, era estranho não poder simplesmente dizer um "mas ele ta comigo agora" para as pessoas. Era estranho como sentia tanta vontade de reafirmar aquilo.
Talvez estivesse com medo de tudo. Jaemin parecia ter saído de uma das histórias que sua família tanto amava, poderia sumir de sua vista como um príncipe encantado a qualquer momento.
— Ai! — Você reclamou, distraída em seus pensamentos, quando acabou se machucando com o sachê de maionese.
— Meu Deus! — Jaemin exclamou, se levantando e inclinando o corpo para frente, segurando sua mão. Ele observou a pequena gota de sangue que se formou em seu polegar. — Tá tudo bem, amorzinho? — Perguntou, preocupado, uma das qualidades que a fez se apaixonar por ele. Quem não sonha com um homem tão atencioso?
— Estou bem — Você riu de si mesma. — Como consegui me machucar com isso?
— Já tá bêbada, é? — Jaemin brincou, ainda segurando sua mão. — Tem que tomar mais cuidado e...
Você parou de ouvir as palavras dele quando percebeu os olhares de seus amigos fixos em vocês, boquiabertos de surpresa.
— Amo... Jaemin — Você chamou, tentando trazê-lo de volta à realidade. — Jaemin — chamou de novo, apontando com a cabeça para a mesa.
— Oh — Ele murmurou, soltando suas mãos rapidamente e voltando a se sentar.
— Amorzinho? — Os três amigos perguntaram em coro.
Você respirou fundo, preparando-se para inventar uma desculpa, mas Jaemin a interrompeu.
— Sim — Ele confessou, olhando para você. — Chega, não tem por que mentir. — Suspirou. — Nós estamos juntos. — Ele estendeu a mão, buscando o seu toque novamente.
Você a segurou com um pouco de apreensão, temendo a reação do grupo.
— Ahhhh — Jeno foi o primeiro a falar, levantando o polegar. — Por isso você estava agindo como um homem casado com cinco filhos quando mencionamos a boate.
Nara e Johnny riram, começando a especular sobre vocês com o garoto.
— A gente só não queria contar por... — Jaemin começou, procurando as palavras certas, mas você completou:
— Por medo de como isso poderia mudar as coisas no grupo. — Sua voz saiu baixa, como um desabafo. — Vocês sabem como é... A gente não queria que ficasse estranho. Afinal...
— Ninguém gosta do casal do grupo — Todos disseram em uníssono.
— Vocês a gente pode suportar — Nara tranquilizou, erguendo as mãos e juntando os dedos em um quadrado, semelhante à uma câmera — Formam um casal bonitinho de ver.
Você e Jaemin trocaram olhares, um pouco surpresos. Talvez não tivessem sido tão discretos quanto pensavam. E um sorriso finalmente brotou em seu rosto, aliviando a tensão que sentia no peito.
— Mas não pensem que vão escapar de contar como isso aconteceu. Queremos todos os detalhes! — Nara completou.
— Tipo, todos — Johnny reforçou, erguendo uma sobrancelha de forma exagerada, arrancando risadas de todos na mesa.
Jaemin riu, relaxando na cadeira.
— Certo, certo. Vamos contar, mas... — ele começou a dizer, desviando o olhar para você. — Que tal começarmos pela parte em que eu derrubei tinta azul no cabelo dela?
As risadas ecoaram pela mesa, enquanto você corava ligeiramente, lembrando-se da bagunça que foi aquela noite. Agora, com os amigos ao redor, parecia muito mais fácil compartilhar esses momentos.
— Espera... foi você quem pintou o cabelo dele? — Nara perguntou, surpresa.
— Era pra ser um segredo... — Você respondeu, rindo.
— Eu sabia que só você teria coragem de deixar ele com esse visual todo "cool" — Jeno provocou, enquanto Jaemin fazia um gesto de agradecimento exagerado, como se estivesse sendo elogiado por sua performance em um grande filme.
Entre risadas e comentários descontraídos, o clima ficou ainda mais leve. A conversa fluía, e vocês finalmente puderam relaxar. Sentia-se aliviada, como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros. Olhando para os amigos, percebeu o quanto eles significavam para você. Aquele grupo era sua família escolhida, e agora, com Jaemin ao seu lado, tudo parecia ainda mais completo.
Porém, Johnny, sempre dramático, resolveu roubar a cena.
— Só vamos colocar um limite de quantos "amorzinhos" podem ser soltos no dia, se não eu vou — ele ponderou por um segundo, e com uma expressão exagerada de tristeza, afundou o rosto na mesa, fingindo um choro sofrido. — Chorar, meu Deus, como eu sou sozinho!
As risadas ecoaram novamente, mas havia uma ponta de verdade na brincadeira no rapaz de luzes. Jeno, sempre o amigo solidário, esticou-se para bater no ombro do mesmo, dizendo:
— Calma, Johnnyzinho, eu namoro com você, agora que essa baranga roubou meu namorado.
Mais uma vez, todos caíram na gargalhada. O alívio que sentiu ao ver que seus amigos estavam não só aceitando, mas também celebrando seu relacionamento com Jaemin, foi imenso. A partir daquele momento, a noite seguiu com ainda mais leveza, brincadeiras e histórias, cada um dos amigos fazendo questão de garantir que aquele jantar fosse memorável.
Você mais uma vez segurou a mão de Jaemin sobre a mesa, e ele a apertou de volta, sorrindo para você com aquele brilho nos olhos que fez seu coração acelerar.
Se sentiu assim, como em um dos romances que jurava não existir na realidade, mas lá estava você, com o amor de sua vida e seus amigos, em um sorriso de orelha a orelha. Haveria noite mais clichê do que essa?
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calmocaos · 3 months
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Meu amor,
te (re)encontrar foi a melhor coisa que aconteceu. Foi como encontrar luz depois de tanto tempo no escuro. Tive borboletas no estômago e todos os sentimentos mistos como alegria e medo.
Mas, apesar da estranheza inicial do primeiro toque e primeiro beijo, tudo se encaixou como peças de quebra-cabeça. O seu corpo encaixou no meu abraço, o seu colo me acolheu como nenhum nunca fez igual e o seu cheiro me penetrou como um perfume feito para mim.
Eu te amo com a intensidade de um romance “Romeu e Julieta”, com o companheirismo digno de “Bonnie e Clyde” e com a ternura de Carl e Ellie em “Up Altas Aventuras”.
Eu te amo da forma mais simples e também indescritível que pode haver. Eu amo você! Sou uma pessoa imensamente mais feliz por ter você!
— calmocaos
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embuscadoproprioamor · 2 months
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Há dias e dias.
Dias onde as coisas ficam mais leves, onde nosso humor está mais alegre, que mesmo diante de algum aborrecimento, conseguimos contornar a situação com leveza e uma certa positividade.
Dias onde nosso humor está um tanto sombrio, nos sentimos pesados, e diante de aborrecimentos queremos apenas colocar a cabeça no travesseiro chorar em posição fetal, e dormir para não pensar em mais nada.
E também há aqueles dias que são neutros, onde tudo está morno, que não estamos alegres e nem tristes, onde damos de ombro para os aborrecimentos, e não sabemos ao certo o que queremos, passamos por esses dias, sentindo uma certa estranheza que não sabemos de onde vem, não estamos dispostos e nem indispostos, apenas alheio as coisas.
Gosto quando estou na primeira opção, dos dias leves, mas se for colocar na balança, acredito que vivo mais nos dias neutros, e pensando um pouco, essa neutralidade me é incomoda, pois é onde se encontra a minha zona de conforto, onde me encontro em cima do muro, nem lá e nem cá, completamente morna.
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renjunplanet · 11 months
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n sei q tipo de pedido vc espera mas pensando mt num renjun com ciumes
[22:37] w/renjun
atenção. escrevi e reescrevi tantas vezes que no final saiu algo bem gay baitola boiola, tem muitas palavras no diminutivo e um injun manhoso
huang, que estava sentado no sofá de braços cruzados, apenas desviou o olhar para a televisão. fingiu assistir o programa de televisão aleatório que passava só para te ignorar de propósito.
— sério, renjun? vai mudar essa carranca ou tá difícil?
sem resposta.
e o motivo dessa estranheza toda? com certeza foi te ver conversando com jeno a noite toda sem dar atenção para ele.
renjun nunca foi do tipo de demonstrar chateação e tampouco ciúmes no relacionamento, mas não quer dizer que não sentia. hoje por exemplo, após voltarem do apartamento de chenle, ele ficou totalmente estranho do nada.
— quer saber, foda-se. se tu quer continuar com essa birra toda, que tu continue sozinho porque eu cansei. — jogou as mãos para o ar em redenção e foi em direção ao banheiro. estava cansada do dia exaustivo, havia trabalhado a tarde inteira com papeladas, além de ter passado a manhã toda na faculdade. de combo, tinha esquecido do convite dos amigos então logo após o trabalho teve que se arrumar correndo para se encontrar com eles.
claramente não queria ganhar mais um bônus nesse dia corrido e sabia que discutir com renjun não levaria a nada além de uma briga desnecessária.
tomou seu banho e foi para o quarto, encontrando o namorado na cama com uma carinha triste e arrependida. facilmente teve seu coração amolecido e se rendeu a conversa que antes queria evitar.
— você vai falar comigo agora, injun? — perguntou ao se deitar ao lado dele. recebeu um aceno com a cabeça e um abraço tímido como resposta.
— me desculpa... — ele disse baixinho, com o rostinho sob seus seios e um biquinho nos lábios.
— ah, amor... me conta o que aconteceu... — você levou os dedos aos fios macios, fazendo um cafuné gostosinho no namorado que te apertou ainda mais no abraço.
— me perdoa, por favor. eu sei que fui infantil, mas é que... — ele suspirou tenso, fechando os olhos com firmeza tentando não se chatear com o ocorrido de mais cedo.
— mas é que?... — instiga renjun a te responder.
— mas é que eu não gostei nenhum pouquinho de te ver de brincadeirinha com o jeno...
— hã?
— você e ele passaram a noite toda conversando e trocando risinhos um com o outro, não gostei nenhum pouco de ver ele de sorrisinhos pra minha namorada. — disse enquanto fazia carinho em sua cintura, com a carranca de mais cedo voltando de novo.
— é sério isso? — você suspirou cansada, soltando um riso fraco.
— é sério. — renjun se levanta e fica de frente para seu rosto — você ficou o dia todo ocupada, mal teve tempo pra mim, dai quando a gente finalmente tem um descanso e um tempinho de lazer pra ficar entre a gente e nossos amigos você preferiu ficar maior parte dele junto com o jeno e os olhinhos sorridentes dele...
— nossa... sinceramente... eu nunca pensei que teria esse tipo de conversa com você, jun. — você riu, achando graça do rostinho do namorado.
— eu tava com saudades... e me senti deslocado... perdão, amor. — renjun diz envergonhado, voltando a te abraçar, dessa vez com o rosto escondido entre seu pescoço e ombro.
— tá tudo bem, bobinho. só não faz mais esse tipo de coisa, quando isso te chatear fala comigo, tá legal? — você segura a carinha dele e faz um carinho nas bochechinhas.
— tá...
seus lábios vão de encontro com os do namorado, num selinho gostoso de boa noite.
— me desculpa de novo...
— tá tudo bem, agora vamos dormir!
— tá bom — ele ri.
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cartasparaviolet · 4 days
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Trinta. Três décadas infinitas não tão bem vividas. Aos olhos da primavera, parecia uma flor bela a esconder-se do restante do jardim, mantinha seu brilho apagado para chamar o mínimo de atenção. Sobressaltava as veias pensar em comparação. Por favor, deixe-me quieta em meu canto, para meu espanto pareciam consentir. Até certo ponto. Toda aquela nostalgia da infância foi arrastada pelo vento. Sinto o fardo do tempo sobre meus ombros. As cobranças, as responsabilidades. Sinto saudade de casa, essa sempre foi a minha real necessidade. A verdade é que desejava pegar a primeira condução e partir. Bem longe daqui, na esquina do universo. Lá existirá algum bar para aterrar e brindar a liberdade da alma. Os seres celestiais são mais felizes, pois estão livres dos grilhões carnais. Há um aspecto de Sísifo na raça humana de quem eternamente carrega seus pecados e vive de modo automático sem compreender suas motivações, ou seria um complexo de Atlas por querer carregar o mundo nas costas? Só sei que estava pesado, asfixiante, torturante. Estive acostumada com o ar rarefeito, causa-me estranheza respirar o ar puro da natureza e contemplar toda a sua beleza. Por quanto tempo adormeci? Trinta anos. Trinta invernos rigorosos onde a alma gélida permanecia estática sem estética em sua forma de massa de gelo. Havia algo maior, sem dúvidas. Haveria um fogo para me derreter. Onde encontrar esse calor, esse fulgor? Nas estrelas persigo as tão aguardadas respostas. “Olhe para dentro”, é tudo que eles me dizem. Quando retorno ao meu núcleo deparo-me com o vazio. Em outros tempos, já foi deveras assustador confrontar esse abismo. Luz e sombra a duelar em meu coração. Atinge novos picos de entusiasmo e satisfação. Sinto-me uma estrangeira em minha própria pele, confundem-me constantemente com o fracasso. Apenas não aceito viver de modo raso. Necessito de uma quantidade diária de fantasia mascarada com pingos de realidade para sobreviver a esse caos. Essa selva de concreto e insensatez já não consegue me acorrentar. Sinto saudade de casa, desde a tenra infância, essa é a minha única verdade. E desejo. Retornar aos braços do além de onde essa alma não-pertencente provém. Trinta anos e ainda não encontrei meu lugar no mundo. Escuto dizer que é uma bênção disfarçada, já que o apocalipse encontra-se logo adiante. Talvez seja realmente uma proteção divina não encontrar todas as respostas para as diversas indagações que possuo. “Na hora certa, tudo será esclarecido”, é o que alegam. Aceito com certa insatisfação tal explicação, pois me confortava saber que tinha o controle em minhas mãos. Trinta anos e ainda escrevo sobre solidão, incompreensão, outra dimensão. Esse é o cerne da questão. A minha alma volita pelos ares em busca de uma nova direção. A máscara do escapista fez-me escapar da realidade, enquanto a alma transitava bailando pelas ruas com os pensamentos na lua. Como ser humano se me sinto do Todo? Reside em mim uma saudade de casa e, aos trinta, vislumbro pequenas luzes a me guiar. Sei que um dia hei de retornar.
Ps: texto escrito ano passado, postado as vésperas do meu aniversário de 31 anos.
@cartasparaviolet
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haydzns · 20 days
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DREW STARKEY? Não! É apenas HAYDEN CAMPBELL , ele é filho de HIPNOS do chalé VINTE e tem VINTE E SETE ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no Acampamento há DOZE ANOS, sabia? E se lá estiver certo, HAYES é bastante EXTROVERTIDO mas também dizem que ele é INCONSEQUENTE. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
BIOGRAFIA
Filho de Elizabeth Campbell, uma mulher misteriosa e enigmática que quase nunca falava sobre o passado, Hayden sempre foi dono de uma aura contagiante. Curioso e carismático, desde pequeno apresentava uma inclinação natural para brincadeiras e travessuras, aliado ao talento especial para quase nunca se encrencar por elas. Fazia amigos com facilidade, mas de uma maneira ou de outra, parecia sempre estar no centro de situações no mínimo inusitadas. Apesar de viver aprontando a torto e a direito, as pessoas ao seu redor pareciam sempre, convenientemente, esquecer de puni-lo; se alguém ficava chateado ou irritado com ele, logo se esquecia do motivo, conflitos inteiros eram simplesmente apagados como se nada tivesse acontecido – deles só restava a estranheza e uma bizarra confusão. Embora isso muitas vezes criasse experiências permissivas, ainda existiam desvantagens nesses golpes de sorte; vira e mexe, Hayden chegava da escola para encontrar sua mãe com as malas abertas no chão da sala, um sorriso triste no rosto enquanto dizia “estão começando a fazer muitas perguntas” ou “precisamos ir de novo, querido”. Com o tempo, Hayden parou de ativamente desejar se safar de tudo, como se pudesse instituir um senso de normalidade sobre si com mera força de vontade; e por alguns anos, a estratégia funcionou.
Durante sua adolescência, entretanto, o garoto começou a ter sonhos anormalmente vívidos, onde via a si mesmo em paisagens estranhas e era visitado por uma figura enigmática que o observava de longe, mas nunca o abordava diretamente. Incapaz de tirar qualquer sentido lógico da experiência, que parecia ficar mais e mais frequente com o passar do tempo, Hayden passou a evitar dormir. O nível de exaustão crônica que desenvolveu podia até servir para manter os sonhos afastados, mas o jovem logo começou a ter dificuldade de identificar quando estava dormindo ou acordado, além de que as pessoas ao seu redor pareciam cada vez mais confusas – sua mãe se esquecia de ir ao trabalho, seu melhor amigo, com quem passava a maior parte do tempo todos os dias, já não lembrava seu nome. 
Em um dia como qualquer outro, Hayden voltou para casa depois da escola para encontrar uma figura encapuzada no seu quintal da frente. Confiante de que era uma alucinação ou algum truque de sua mente, o garoto ignorou a aparição e somente seguiu em direção aos degraus da varanda. Depois disso, sua mente não passa de um borrão.
Acordou dias depois no Acampamento Meio-Sangue, com uma dor de cabeça terrível e a sensação de que havia dormido por um século. O sátiro que o resgatou contou que Elizabeth estava morta, mas poupou detalhes – a expressão de completo espanto no rosto do guardião dizia o bastante: o vazio na memória de Hayden era uma dádiva. 
Ser um semideus não veio como muita surpresa depois disso. Passou alguns meses no chalé de Hermes antes de ser reclamado por Hipnos, e na verdade até pensava se encaixar melhor junto aos ladrões e viajantes. Está no Acampamento desde seus quinze anos, e em todo esse período causou todos os tipos de confusões; sua entrada traumática no mundo de monstros e deuses não era nenhuma novidade por ali – pelo menos Hayden tinha a vantagem de escolher esquecer –, por isso não demorou muito para sua personalidade marcante prevalecer. 
É o tipo de pessoa que faz amigos – e inimigos – com certa facilidade e que tem um comentário espertinho na ponta da língua em praticamente qualquer situação. Vive dizendo que regras são mais direcionamentos e não tem muitas reservas contra usar seu poder de formas completamente fúteis: fazer alguém esquecer onde colocou um objeto ou o nome de uma namorada por um dia.
Embora seja frequentemente acusado de ser um palhaço que não quer saber de nada concreto na vida, com o passar dos anos, Hayden começou a encarar algumas coisas com mais seriedade. Se transforma completamente quando é confiado com uma responsabilidade séria, como missões ou operações oficiais, e muitas vezes também usa Amnésia Seletiva para o bem. Além disso, é um ótimo combatente, ágil e eficiente, principalmente em combate de curto alcance. 
PODERES + HABILIDADES
Amnésia Seletiva – Hayden pode apagar ou bloquear memórias, suas ou de outras pessoas, permitindo que o alvo se esqueça de traumas ou informações sensíveis temporariamente. A depender do empenho de energia, o uso do poder pode apresentar alguns efeitos colaterais, como perda de habilidades, conhecimentos específicos ou até mesmo fragmentos importantes da personalidade do alvo, além de que, em momentos de estresse, as memórias bloqueadas podem retornar de maneira descontrolada. A Amnésia Seletiva funciona melhor se contar com a cooperação do alvo, e de forma mais otimizada se for feito durante o sono. 
Como muitos outros semideuses, possui agilidade e reflexos sobre-humanos.
ARMA
Lâmina do Crepúsculo – Uma espada de ferro estígio, de lâmina escura, e lisa, ideal para cortes rápidos. O punho é decorado com algumas pedras preciosas que emitem um brilho suave, semelhante ao crepúsculo.
ATIVIDADES
Instrutor de combate corpo a corpo e membro da equipe vermelha do Clube da Luta.
HEADCANONS
Hayden apagou de sua memória a cena da morte de sua mãe e essa foi a primeira vez que utilizou seu poder em si mesmo. As imagens ressurgem ao longo dos anos, na forma de pesadelos principalmente, mas ele as apaga todas as vezes.
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poemaseletras · 1 year
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"Você vai tolerar a estranheza dentro de mim? As peculiaridades da minha alma?"
Tyler Knott Gregson
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skzoombie · 11 months
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!menção a relacionamento tóxico, violência psicológica e sangue!
-O que está fazendo? - a mulher virou assustada quando escutou a voz grave atrás de si.
-Dobrando algumas roupas - comentou disfarçadamente e tentando esconder a mochila esportiva que estava jogada sobre a cama.
-Você viu algo? - homem questionou escorando o corpo na patente da porta e cruzando os braços na altura do peitoral musculoso.
Jaehyun era um homem bonito, mostrava presença onde chegava, tinha um tom de voz grava que soava como algo sensual, e sabia ser persuasivo quando queria. Porém havia aquele sentimento de amedrontador por parte da mulher, aquele arrepio que subia pela espinha todas as vezes que ele estava perto demais.
-Não sei do que está falando - ela respondeu com uma voz que suou aguda, não era o tom normal.
-Por favor, não se faça de idiota - ele desencostou o ombro da porta e começou a caminha lentamente em direção a esposa. - O que você viu?
-Jaehyun, eu não juro que não vi nada - respondeu tropeçando no tapete do chão e caindo na cama de casal.
---
Havia um tempo que estava suspeitando das horas diárias que o marido passava dentro do celeiro, em certos dias ele voltava atônito e perdido, outro momentos parecia ter uma raiva embutida que poderia furar o chão da casa de madeira com força que caminhava.
A mais frustrantes de todas as "estranhezas" que ele fazia, era os dias ensolarados que sumia entre as plantações de milho de milhares de hectares, reaparecendo apenas tarde da noite com seu macacão inteiramente cheio sujo de terra, feno e algumas gotas de sangue de vaca, pelo menos o que aparentava.
Mas sabe, ela já tinha dado o braço a torcer e aceitado seu medo pelo marido, mesmo que esses sentimentos não devessem existir em um casamento. Já era de se esperar que o homem seria a pessoa mais estranha de se conviver, ele havia mostrando isso desde os primeiros momentos de casados, quando simplesmente ela percebeu que jaehyun tinha afastado todos a volta de vocês, silenciosamente.
---
-Por que a mochila? - ele apontou com o dedo para o que estava em cima da cama.
Um silêncio instaurou no ambiente e a mulher baixou a cabeça encarando o chão de madeira. O homem soltou um ar pelas narinas e deu uns passos para mais perto, a ponto de ficar entre as pernas dela, que subiu na cama e encolheu um pouco do corpo.
-Tudo seria mais fácil se você talvez... - ele parou a frase e pensou em como finalizaria - morresse.
Ela ergueu a cabeça que ainda estava baixa, arregalou os olhos em choque e deixou os pensamentos sangrentos dominarem a sua mente, as possíveis mortes que poderia ter pelas mãos do marido.
-Você está me assustando - respondeu descendo da cama e caminhando para ao lado de uma cômoda próxima da porta.
-O que eu fiz de errado? - ele perguntou encarando com um olhar que penetrava a alma e perfurava o coração.
-Como assim? - rebateu confusa e dando passos para trás quando viu ele se aproximando cada vez mais.
-QUE PORRA EU FIZ DE ERRADO? - dessa vez o tom de voz elevou para um grito - VOCÊ ESTÁ CONSTANTEMENTE FUGINDO DE MIM.
O corpo de jaehyun tremia com o grito, as veias saltavam no pescoço, punho estava cerrado e os passos firmes como de alguém que pisava no chão com a intenção de tremer a casa até desmoronar.
Não havia muito como ela fugir para longe da discussão, sua pior escolha foi aceitar morar com o marido em qualquer lugar. Primeira opção dele foi no campo, no meio do nada, onde nem Judas cogitaria perder as botas.
-Amor, é só uma audição - ela respondeu com uma voz doce para não alimentar uma atitude agressiva - Prometo que vou voltar rápido e aí podemos ter nossa rotina novamente.
-EU DISSE ONTEM E VOU REPETIR - ele elevou a voz ainda mais, se isso ainda fosse possível - VOCÊ NÃO VAI NESSA AUDIÇÃO.
-EU SOU A PORRA DE UMA ESTRELA - rebateu sem conseguir conter a raiva.
Ele sempre odiou a imaginação fértil dela, odiava como sempre foi obrigado a assistir filmes dos milionários que moravam a milhares de quilômetros, apenas para escutar a esposava repetir as mesmas falas e ficar "treinando" para ser uma estrela em ascensão.
-Só se for uma estrela pornô - jaehyun respondeu com uma voz de provocação.
Em poucos segundos ele sentiu o tapa na cara e os socos no peitoral protegido pelo macacão jeans que estava usando. Ela batia com forças nele enquanto gritava de raiva, o homem ao contrário, seguia rindo irônico e segurava as mãos dela com apenas uma.
-EU ODEIO VOCÊ - ela gritou e se afastou com agressividade, caminhando até a cama e enfiando de qualquer forma as peças de roupa dentro da mochila.
O homem deixou ela organizar tudo, seguiu em pé encarando os movimentos apenas com o olhar, enfiou as mãos dentro do macacão e sorriu falsamente com a situação.
Ela colocou uma das alças da mochila no ombro e apressou os passos a caminho da porta, seguiu até o banheiro e pegou seus materiais de higiene. Rapidamente andou em direção as escadas de madeira que levavam ao primeiro piso da casa de madeira, onde seguiria seu caminho rumo ao sucesso hollywoodiano, sem cogitar na possibilidade de encarar aquele homem novamente.
-Como eu disse - ele soltou a frase e viu ela virar o resto levemente para escutar suas últimas palavras - Tudo seria mais fácil se você morresse.
Sem conseguir degirir, a mulher sentiu mãos grandes na suas costas e desequilibrou rumo ao último degrau da escada de madeira. Percebeu uma perfuração na parte de trás do peito, caiu dura no chão e deixou a mochila rolar para longe sem possibilidade de conter a distância.
Ela virou a cabeça lentamente para o lado enquanto sentia o gosto de ferro escorrer entre os lábios, a cabeça parecia ter começado a latejar repentinamente, fios de cabelo cobrindo quase toda a visão e o som de passos descendo até a sua frente.
-VOCÊ NÃO VAI ME DEIXAR SOZINHO NESSA FAZENDO - ele gritou com uma força tremenda que saiu de dentro do peito e pareceu rastejar entre a dor aguda na cabeça da mulher, que fechou os olhos com força.
Em questão de segundos quando abriu os olhos novamente, percebeu o reflexo de um objeto e apenas sentiu uma dor agoniante no peito, sangue espalhado no chão e um grito ensurdecedor saindo do homem.
-NÓS VAMOS FICAR JUNTOS PARA SEMPRE - soltou no chão o objeto pontudo e sujo de sangue. - PARA A PORRA DE TODO O SEMPRE.
Observou o corpo da esposa de cima para baixo, levou a mão até o rosto e limpou a sujeira de sangue que havia espirrado.
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geniousbh · 5 months
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amigas, é o seguinte😌☝🏼 o preço da vaca é 120😝😝🤪🤪 não, calma, é que eu quero abordar um tema delicado. amanhã eu irei postar uma smutfic de dubcon com um sociopath!felipe otaño. porém, ficou extremamente GRANDE e extremamente dubcon real oficial. irei postar, mas peço encarecidamente que se me cancelarem vocês me acompanhem nas trincheiras pois eu ainda sou apenas uma garotinha🤧🎀 falando sério! espero muito que vocês gostem, mas o propósito é causar estranheza sim, mas que seja algo interessante e novo de ler
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stcnecoldd · 3 months
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⠀ P・ O・ V #02 ⁝ P U S H I N G M E A W A Y ⠀ T A S K # 03
( gif do episódio de 'bob esponja' usado como referência para a narrativa e que possivelmente me rendeu a primeira crise de ansiedade durante a infância. )
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O céu tingia-se de alaranjados suaves e o novo crepúsculo anunciava mais um dia gélido no acampamento. Através da janela de seu dormitório, Aurora encontrava uma paisagem branca do lado de fora. Os galhos das árvores, envergados com o peso de inúmeros cristais de gelo, se curvavam em reverência ao inverno rigoroso que dominava o acampamento. Tão claros quanto a neve que se estendia sobre o cenário como um manto, seus olhos também avistaram figuras conhecidas de outros campistas transitando pelo local. Alguns eram amigos próximos, companheiros de batalhas e confidências, enquanto outros eram apenas conhecidos, unidos a ela pela maldição de uma linhagem divina. Respirando profundamente, sentia a familiar presença de cada um deles e de sua estação favorita, o único abraço constante em sua vida. Sentia-se revigorada e em paz.
A brisa fria tocou seu rosto no instante em que seus pés pisaram na varanda do chalé de Quione, e a determinação para enfrentar mais um dia em sua rotina como parte da comunidade estampava-se em seu semblante. Enquanto marchava em direção ao pavilhão para seu desjejum, observava o silêncio incomum que pairava entre os outros semideuses que cruzavam seu caminho. Cada passo que dava na trilha coberta de gelo deixava um rastro efêmero, enquanto seu olhar percorria os rostos conhecidos que, por algum motivo, não a reconheciam. Eles pareciam alheios à sua presença, seus olhares a evitando como uma antagonista. Uma sutil estranheza tomou conta dela diante daquele detalhe, mas a firmeza de seu propósito não permitiu que se detivesse muito tempo nessa inquietação.
A figura de Yasemin foi a primeira que avistou ao adentrar o refeitório e o ímpeto de cumprimentá-la foi imediato. Um sorriso singelo iluminou seus lábios. ── Bom dia, Yas. Como passou a madrug...? ── Sem a chance de terminar sua sentença, a viu atravessar o salão em direção ao outro lado, sem dar sinais de reconhecer sua presença ou ouvir sua voz, então iniciando uma conversa despreocupada com outro campista, que agora ria do que a ruiva dissera a ele ao se aproximar. Com o cenho franzido, Aurora continuou a observar a interação por mais alguns instantes, então forçando-se a seguir seu caminho e tentar interpretar a indiferença da outra como um simples lapso de atenção. Seus pensamentos rodopiavam em sua mente, confusos, enquanto se dirigia para sua mesa, quase esbarrando em uma garota no caminho. Mesmo o quase encontrão acidental não foi suficiente para que alguém notasse sua presença. A sensação de isolamento se intensificava, como se uma barreira invisível a separasse dos outros campistas.
Então, seus olhos encontraram Kerim parado ali, e seu coração reagiu instantaneamente, dando um salto contra o peito e acelerando suas batidas abruptamente. Ele a via, não via? Precisava que a enxergasse, precisava dissipar aquele medo irracional de ter se tornado invisível como névoa no ar. Determinada a descobrir exatamente o que acontecia, caminhou com passos firmes até o rapaz. Parando à sua frente, se certificou de não deixar brechas para que não a notasse. ── Kerim, você me ouve? ── Sua voz ecoou clara e alta, mas a resposta foi um silêncio desconcertante e uma indiferença que lhe cortou o coração. Aurora arfou, sentindo o ar subitamente se esvair de seus pulmões. Desesperada, estendeu a mão para tocar o ombro alheio, buscando uma conexão, mas seus dedos atravessaram o corpo dele como se tratasse de um holograma. O que estava acontecendo? A visão de Kerim, imóvel e intangível, era como um golpe final, confirmando seus piores temores. Sentiu-se perdida, uma sombra em um mundo que não a reconhecia.
Freneticamente tocando a própria pele, sentindo-a ainda tangível e real, deixou-se guiar de volta para o lado de fora, onde um cenário ainda mais claro a aguardava. A paisagem, quase deserta, exibia apenas algumas silhuetas distorcidas e os contornos esmaecidos de um acampamento quase irreconhecível. Entre esses elementos que desapareciam lentamente diante de seus olhos, surgiu a imagem de um homem de pé em meio ao infinito de vazio. Pestanejou os olhos, tentando ajustar sua visão, até que se arregalaram de repente. Era seu pai, vivo. A brancura da neve parecia engolir o mundo ao seu redor, desfocando a linha entre o real e o irreal. As silhuetas indistintas se moviam como sombras fugidias, e o contorno do acampamento se tornava cada vez mais vago, como se estivesse sendo apagado lentamente. No entanto, a figura de Niko se destacava nitidamente, trazendo uma estranha mistura de consolo e inquietação. Disparou em uma corrida vertiginosa em direção a ele, os pés afundando na neve a cada passo. Mesmo com suas pernas exaustas de tanto correr, a figura de seu pai parecia se afastar cada vez mais, como se estivesse sendo engolida pelo vácuo branco que a cercava. A distância que os separava aumentava, apesar de seus esforços desesperados, e o cenário ao redor se tornava cada vez mais indistinto, como se estivesse se dissolvendo em uma neblina etérea.
Em um piscar de olhos, Aurora se viu completamente sozinha em um infinito branco. O chão sob seus pés não parecia ser feito de nada material, mas também não havia sensação de queda. Ao olhar ao redor, não havia horizonte, nem céu, nem solo discernível, apenas uma vastidão interminável do mais puro branco. O silêncio absoluto era aterrorizante. Não havia o barulho de sua respiração, de seus passos, nem mesmo o som de seu coração batendo. Ela tentou gritar, mas nenhum sonido saiu de sua boca. A ausência de qualquer ruído parecia envolver sua mente em uma lacuna sufocante, cada vez mais apertada. Apenas contava com a voz de sua consciência. A solidão começou a se infiltrar em seus pensamentos, como um nevoeiro gelado. Estendeu a mão à procura de algo, qualquer coisa, que pudesse quebrar a inexistência esmagadora. Mas não havia nada. Seus dedos passaram pelo ar vazio, sem encontrar resistência. Sem tempo, sem espaço, sem companhia, sentiu a sanidade começar a escorregar de suas mãos. Memórias das pessoas que amava, dos lugares que conhecia, começaram a parecer ilusões distantes, quase irreais. O desespero crescia dentro dentro de si, como uma chama solitária tentando sobreviver em um vazio absoluto. Tentou caminhar, esperando que o movimento trouxesse algum alívio, alguma mudança. Mas a caminhada não parecia levá-la a lugar algum. O branco infinito permanecia inalterado, indiferente aos seus esforços.
A sensação de estar presa em uma prisão sem muros e sem portas tomou conta. Sem referência, sem passagem do tempo, não sabia quanto tempo havia passado dentro daquele vazio. Cada segundo parecia uma eternidade, e cada eternidade trazia um novo nível de desespero. A solidão não era apenas uma ausência de companhia; era uma presença esmagadora, uma entidade em si mesma que parecia devorá-la lentamente. Ela se sentou, abraçando os joelhos, tentando encontrar conforto em si mesma. Mas até o próprio toque parecia estranho, como se tornasse uma parte do vácuo ao seu redor. Suas esperanças começaram a se desfazer, deixando apenas uma casca vazia de quem fora um dia fora. Nesse espaço sem fim e sem forma, finalmente entendeu a verdadeira natureza da solidão absoluta. Não era apenas estar sozinha; era ser esquecida, apagada, uma existência desprovida de qualquer impacto ou significado. E naquele momento, a desesperança tornou-se seu único companheiro, no infinito branco que agora era seu mundo.
Com um estalo repentino, o véu de branco foi retirado de seus olhos e Aurora se viu imersa no familiar cenário da floresta que circundava o acampamento. Seus sentidos foram invadidos instantaneamente; o aroma das folhas penetrou suas narinas, enquanto a brisa fresca acariciava sua pele e sons distintos perfuravam seus ouvidos. A maioria deles aterrorizante como a visão a atormentá-la instantes antes. Olhando ao redor, avistou os demais membros da patrulha que a acompanharam durante toda a noite naquela missão repentina, e gradualmente suas lembranças começaram a retornar. A solidão, mais do que nunca, começou a amedrontá-la. @silencehq
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livrosencaracolados · 11 months
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"Serafina e o Manto Negro" (Serafina #1)
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Serafina nunca teve motivos para desobedecer e aventurar-se além da propriedade de Biltmore, onde vive em segredo, ninguém desconfiando da sua existência. Mas quando as crianças da herdade começam a desaparecer, apenas Serafina sabe quem é o seu raptor: um homem assustador com um manto negro, que percorre os corredores de Biltmore durante a noite. Conseguindo escapar a este vilão, arrisca o seu segredo, juntando forças com Braeden Vanderbilt, o sobrinho mais novo dos donos da herdade. Antes que seja tarde demais, lutam por revelar a verdadeira identidade do Homem do Manto Negro. Esta demanda levará Serafina até à floresta que aprendeu a temer, onde descobre uma magia há muito esquecida, ligada à sua identidade. Para salvar as crianças e desvendar o mistério, terá de procurar as respostas para completar o puzzle do seu passado.
Aᴜᴛᴏʀ: Robert Beatty.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Na Carolina do Norte, a quilómetros e quilómetros do centro de Asheville, ergue-se no meio da natureza intocada a maior e mais esplendorosa propriedade da América, a mansão Biltmore. Com as suas dezenas de quartos, salões, estribarias e biblioteca monumental, a mansão domina tudo à sua volta, fazendo por merecer o título de "Senhora da Colina", da mesma forma que os seus donos, os Vanderbilt, dominam a alta sociedade, usando a propriedade para criar uma cúpula resplandecente onde a elite dos poderosos e dotados pode prosperar. Mas não deixem que os talheres de prata e a belíssima vista das montanhas Blue Ridge vos distraia, nem tudo é luminoso. A floresta que rodeia a mansão, e de onde é impossível sair sem a atravessar, é sombria, lar de plantas tortas e sufocantes e de histórias aterrorizantes sobre aldeias que desaparecem de repente, cemitérios de onde os cadáveres se arrastam e criaturas malignas que esperam nas sombras pelos viajantes. E não é só a floresta que esconde segredos e seres fora do normal, no interior da mansão, uns bons pisos para baixo, encontra-se a cave, que além de acomodar as máquinas, serve de casa para Serafina, uma rapariga singular de quem ninguém suspeita a existência. Filha do faz-tudo dos Vanderbilt, Serafina não é nada para ninguém, não apenas porque se se mostrar à luz do dia arrisca revelar a transgressão do pai e fazê-lo perder o emprego, mas também devido à estranheza da sua aparência, que adicionada aos seus instintos animais, mais a faz parecer o resultado de um bruxedo obscuro do que uma miúda de 12 anos. Não obstante a sua situação, francamente ilegal, de alojamento, Serafina faz por merecer o seu lugar na divina propriedade tal como todos os outros, tratando da tarefa que é, ao mesmo tempo, a mais nojenta e a mais importante de todas: livrar-se das ratazanas, o que ela faz com gosto (e com as próprias mãos). Certa noite, a caça às ratazanas da Serafina é interrompida por gritos, e quando vai investigar o que se passa, depara-se com a cena mais horripilante da sua vida: as pregas negras de um manto flutuante a retorcerem e a cerrarem-se sobre o corpo de uma menina indefesa até o esmagarem, fazendo-o desaparecer sem deixar para trás nada mais do que um cheiro putrefacto a morte e a entranhas. Paralisada com a imagem, Serafina repara, quase tarde de mais, que o manto tem um dono, uma figura macabra e coberta em sangue que, ao detetar a sua presença, decide fazer dela a sua nova vítima. O homem persegue-a incansavelmente pelos corredores e pelo terreno da propriedade e ela quase não sobrevive para contar a história, mas quando o faz, desesperada por ajuda, a única pessoa em quem confia acha que ela inventou tudo. Entretanto, o dínamo é sabotado, mergulhando a mansão numa escuridão perturbadora, e torna-se evidente que o demónio da noite não foi um fragmento da imaginação da Serafina, mas que, muito pelo contrário, ele é bem real, e faz parte da elite que frequenta o palacete. Quando se apercebe que a menina da cave foi apenas uma das muitas vítimas do Homem do Manto Negro e que este já escolheu o próximo alvo, Serafina é atingida com a dura perceção de que não o consegue derrotar sozinha, e é obrigada a fazer sacrifícios em troca da aliança de alguém mais poderoso. Para vencer, a Serafina vai ter de quebrar todas as promessas que alguma vez fez ao pai, usar-se a si própria como isco e aventurar-se nas profundezas da floresta amaldiçoada, onde as respostas sobre o mistério da sua identidade estão sepultadas. Se vai conseguir ou não é incerto, mas se há uma coisa que é inquestionável é que a Serafina nunca deixa uma ratazana escapar impune...e o Homem do Manto Negro é a maior ratazana que há.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É puramente incrível, são quase 300 páginas de texto, mas a história acontece em menos de uma semana, praticamente sem pausas, então não é um feito pequeno o facto de o autor ter conseguido manter o interesse, a fluidez e a beleza das palavras o livro inteiro. Também há que elogiar a habilidade incrível que Robert Beatty tem para construir, rápida e efetivamente, cenários vivos na cabeça do leitor, e a magia sombriamente encantadora das suas descrições.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: É uma história veloz, cheia de adrenalina e risco que não dá tempo para relaxar, porque nunca nos são dadas certezas de segurança, mas que, ao mesmo tempo, passa uma sensação de conforto e calor que permite que haja um equilíbrio entre as partes sombrias e as adoráveis. Este livro tem tudo: a magia de um mundo prestes a fazer a viragem para o século XX, um ambiente fielmente histórico, fantasia eletrizante que compensa a sua falta de doçura com o tipo de originalidade que não abdica da nostalgia dos velhos contos, alianças improváveis, suspense, mistério e o género de horror que arrepia qualquer um sem lhe mexer com a cabeça. A razão para este livro ser tão bom é o facto de funcionar para uma vasta faixa etária, e para mim, essa é uma das maiores marcas de uma obra de qualidade: ter a capacidade de criar uma história que não se alicerça em sensacionalismos ou momentos despropositadamente chocantes para fixar o leitor, que não aliena a audiência mais nova no esforço de ser levada a sério. A "Serafina e o Manto Negro" é incrivelmente bem sucedida nesse aspeto, conseguindo transportar o leitor por momentos com diferentes níveis de gravidade sem o perder: tão rápido estamos com a protagonista a observar os membros da alta sociedade a rodopiar num grande salão, como a ler lápides e a lutar contra um puma, e até a ter uma crise filosófica onde questionamos se a maldade é uma característica intrinsecamente humana. É a experiência completa!
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A Serafina é uma das minhas protagonistas preferidas, o autor conseguiu dar-lhe a voz perfeita para o tipo de história em que ela está, e não só, também lhe deu a voz perfeita para a forma como a personagem dela foi construída, É claríssima a maturidade que ela tem no que importa, a responsabilidade que está habituada a carregar e a coragem e o sangue frio que adquiriu dos seus hábitos de caça. O seu lado humano alia-se ao seu lado selvagem, não há o cliché de ela só ser uma pessoa normal (e todos sabemos que em livros com menos qualidade, "normal" quer realmente dizer uma pessoa sem um único defeito que arranja forma de ser insegura) quando interessa e, nas piores alturas possíveis, se lembrar que tem um lado paranormal que a faz agir de uma forma estranha. O que se destaca sobre a Serafina é que, não obstante a sua imensa garra (no sentido literal e figurativo), incorrigível desobediência, e foco inabalável (ela entra na curta lista dos protagonistas que decidem o que querem nas primeiras 30 páginas e tratam logo do que precisam de fazer para o obter, em vez de se estarem sempre a queixar) ela é só uma miúda que quer poder experienciar as bênçãos de uma vida calma, fazer amigos, ter a confiança do pai e saber o que aconteceu à mãe. Tudo o que ela alcança vem das suas próprias habilidades e trabalho e a recompensa que obtém no fim do livro está em perfeito acordo com quem ela é. Para além da protagonista, a caracterização que merece mais mérito é a do Homem do Manto Negro. O Robert Beatty PERCEBE o que faz um vilão, sabe que criar um que seja autêntico é algo mais complexo do que um riso assustador ou uma história triste, e isso é visível. Todos os maneirismos do Homem do Manto Negro estão no ponto: o modo como ele anda, os sapatos que usa (que são uma parte vital da história e mostram a sua natureza), a forma como fala, o timbre da sua voz e como isso afeta o ouvinte, a presença da sua pessoa (que é tão impactante que altera o tom da cena, tem um som associado e causa medo na própria natureza) e, principalmente, o seu modo de perseguir as vítimas. Tudo isso é um indicador da sua altivez, do seu poder e da sua falta de hesitação, mas aqui está a parte interessante: mesmo quando ele não usa o manto, todas estas características se mantêm, o autor não as elimina para tentar manter a sua identidade um enigma. Quando está entre a elite, o vilão comporta-se exatamente da mesma forma, mas como não tem na mão um objeto possuído que anuncia as suas intenções, o seu domínio da sala, a sua intensidade e compostura permanentes, e até a proximidade constante a crianças, são interpretadas como sinais de um senhor de alto requinte, talento e carisma, e inspiram confiança e admiração nos que o rodeiam. Para mim isto é fascinante, talvez sem se aperceber, o escritor acabou por fazer do seu vilão o caso de estudo perfeito para analisar o quão ténue é a linha entre o bem e o mal, entre o desejável e o desprezível, e entre o amor e o ódio. A conclusão a que se chega é que não há uma única delimitação palpável entre os dois lados, e que os humanos têm a tendência de se perder nos extremos, julgando de forma absoluta moralidades que só existem num plano subjetivo. Fabuloso!
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Não há neste primeiro volume, o que eu compreendo, sendo que a se história passa em poucos dias e que a Serafina e o Braeden têm 12 anos... MAS, eles têm uma química natural e inegável (e adorável) e o meu maior desejo é que, ao longo das sequelas, eles fiquem mais velhos para que alguma coisa aconteça entre eles.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: Li o livro incrivelmente rápido e como já mencionei, um dos grandes trunfos do escritor é a sua habilidade de nos fazer sentir que estamos mesmo dentro da história (e quem não quer estar num mundo de animais metamórficos, objetos encantados e grandes bailes em mansões históricas?) então só o posso elogiar nesse aspeto.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Outro livro que já li várias vezes, e por ótimas razões. A verdade é que as peripécias da Serafina nunca abandonaram o meu coração, e ter lido este livro outra vez só me fez perceber que não o tinha valorizado tanto quanto devia antes, é muito mais assustador e magnífico do que me lembrava.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: ⭐⭐⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Como já disse, este livro tem algum horror, sangue e violência, não no sentido demasiado gráfico e exagerado mas mesmo assim incomoda (é esse o objetivo). Eu diria que a partir dos 14 anos é uma leitura fantástica, apesar de poder parecer "infantil" se for lido por um miúdo demasiado habituado aos excessos que andam por aí.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Nem sequer me tinha apercebido disto antes, mas este livro é perfeito para o outono e para o inverno, ESPECIALMENTE para o Halloween. É assustador e arrepiante da maneira que pede um cobertor e umas velas. Se estão à procura de um livro que não vos dê pesadelos mas que tenha a ver com esta altura do ano, não precisam de ir mais longe, está aqui, RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Serafina e o Manto Negro, Robert Beatty - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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