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#capacidade de imaginação
edsonjnovaes · 10 months
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Dia da Criatividade
O Dia da Criatividade é celebrado no dia 17 de novembro. Calendarr A criatividade é considerada como uma aptidão para inventar ou criar coisas novas. Uma pessoa criativa é uma pessoa inovadora, que tem ideias originais.  A criatividade é uma atitude de alguém que cria soluções para resolver um determinado problema. Nessa data, celebra-se a capacidade de fazer perguntas e procurar as melhores…
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brasilsa · 2 years
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#. A segunda#é nunca mais permitir que a imaginação política da esquerda deixe de pautar a agenda política desse país#forçando os limites do possível por todos os lados. Essa segunda exigência pede uma bancada federal disposta a transformar o Congresso em u#Durante esses meses#corremos todo o estado de São Paulo#ouvimos e encontramos lutadorxs das causas mais nobres e duras#aprendemos mais sobre a incrível capacidade de organização e persistência da classe trabalhadora brasileira. Dos trabalhadores da Flaskö#em Sumaré#com sua experiência heróica de auto-gestão#aos jovens dos cursinhos populares da periferia de Ribeirão Preto#os estudantes de Marília#os artistas de Rio Preto#os mentalistas do CAPS de Campinas e os estivadores de Santos: como se costumava dizer#uma só luta.#Ao final de tudo isso#chegamos em um ponto no qual nossa candidatura se mostra competitiva e com chances reais de vitória. Nossa campanha não tem agência de publ#recusou entrar no caminho da construção de personagens político publicitários#financiou-se com contribuições pessoais e se sustentou na força inquebrantável de voluntárias e voluntários.#Agora#se você acredita no caminho traçado pelos nossos campos de combate#se você acredita em nossa maneira de lutar#pedimos sua ajuda nessa reta final. Com a vitória de Lula no primeiro turno#do amigo Fernando Haddad ao governo de São Paulo e de uma bancada forte de esquerda que não tenha medo de dizer#em alto e bom som:#vladimirsafatle Como você sabe#a eleição será em uma semana. Essa não é mais uma eleição#mas o momento no qual encontramos uma exigência dupla. A primeira#parar um projeto de sociedade que recupera as matrizes do fascismo nacional. Tanto é assim que Bolsonaro termina sua campanha usando o lema#pátria#famíliaViva o Socialismo! Viva a Liberdade!"
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urfavitgurl · 6 days
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como ser confiante ao tentar manifestar tudo instantaneamente ao acordar? vi muitas pessoas aqui no tumblr, reddit etc acordando com tudo manifestado instantaneamente, eu acredito muito nisso e tenho fé que é real, mas sabe quando vc acorda no dia seguinte e viu que sua vida não mudou ainda? da um dorzinha no coração e uma dúvida nas minhas próprias capacidades 💔 você poderia dar uma dica de como manter a fé em si mesmo e no seu próprio poder pra continuar persistindo mesmo que o 4d não esteja refletido no 3d? muito obrigado
eu te entendo. na verdade, isso é bem recorrente no loa
não se desanime por 'não ver' no 3d, isso não importa. você controla o 3d.
o 4d não precisa refletir no 3d para ser real, lembre-se que a única realidade é sua imaginação.
a chave é acreditar em sua nova história, persistir na mentalidade de que a nova história sempre foi real.
você não deve esperar mudanças externas, mude internamente, mantenha a mentalidade de quem já conseguiu, de quem sabe que a imaginação é a única realidade.
não duvide de sua capacidade, você é deus. você vai se deixar levar pelo físico? tudo é apenas sua criação, é você de dentro para fora, seu mundo exterior um dia já foi seu mundo interior.
ex.: se você algum dia já afirmou ter azar, então é isso o que você é hoje: uma pessoa azarada. do 4d foi para o 3d, entende?
não fique esperando que algo mude se está revisando sua vida. por quê você esperaria alguma mudança se você sempre viveu aquela vida?
ah, um lembrete: toda manifestação é instantânea.
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aindasaturno · 4 months
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“Querida Ofélia, eu queria te contar das vezes, das muitas vezes, que eu imaginei me esbarrar contigo numa avenida qualquer, ou numa cafeteria. Nessa imaginação você estava exorbitante de bela. Seu sorriso tinha capacidade de iluminar toda a cidade, e seus olhos cativavam a todos a volta. Nessa imaginação as palavras coagulavam na garganta, ficavam amarradas feito nó, e eu esquecia os verbos, e os adjetivos não faziam sentido. Engraçado, até na minha imaginação você me deixa sem palavras, mas o coração, aquele que sente tudo, e é a razão dos poetas, açoitava-se dentro do peito, chegava a querer sair correndo pelas ruas de alegria e prazer. Numa noite dessas quaisquer, em que a insônia nos faz companhia, escrevi um verso curto para você, um verso deveras curto que não caberia num segundo, mas estava cheio, abundantemente repleto de sinceridade. Esse verso eu guardo, e guardarei comigo para que um dia se for possível de minha imaginação se tornar tão real quanto sua pessoa, viva, lúcida e radiante, eu lhe confesse. Mas saiba que na minha imaginação, no sonho distante, eu te confesso tudo aquilo que eu já escrevi, sentir e pensei com muito afeto, e desejo a seu respeito.”
— @aindasaturno.
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frdesignia · 5 months
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Você sabia? Nos anos 70, a lendária Aston Martin enfrentou uma crise financeira devastadora que quase a levou à falência. Mas como esse ícone do luxo automotivo conseguiu dar a volta por cima e se tornar ainda mais forte?
Bem, a história é fascinante. Apesar das dificuldades, a Aston Martin nunca perdeu a fé em sua capacidade de inovação e excelência. Em vez de se render ao fracasso, a marca concentrou seus esforços em reinventar-se, adotando estratégias criativas que viriam a moldar seu futuro.
A primeira lição crucial veio na forma de investimento em design e tecnologia. Ao reconhecer a importância de manter-se à frente do jogo, a Aston Martin revolucionou seu processo de design e engenharia, criando modelos icônicos que capturaram a imaginação dos entusiastas de carros em todo o mundo.
Mas não foi apenas sobre carros. A Aston Martin também entendeu a importância de cultivar uma base de fãs leais. Através de eventos exclusivos, programas de fidelidade e interação próxima com os clientes, a marca construiu uma comunidade apaixonada que se tornou uma parte essencial de sua identidade.
Por fim, a Aston Martin percebeu que não poderia fazer isso sozinha. Buscando parcerias estratégicas com outras marcas e empresas, a empresa garantiu sua sustentabilidade financeira e expandiu seu alcance global.
Hoje, a Aston Martin não é apenas um nome no mundo dos carros - é um símbolo de perseverança, inovação e paixão. Uma história inspiradora que nos lembra que, mesmo nos momentos mais sombrios, o sucesso pode estar ao virar da esquina - se tivermos coragem para seguir em frente.
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opiummist · 9 months
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ASLIHAN MALBORA? Não! É apenas FAHRIYE AYDAN, ela é filha de HIPNOS do chalé VINTE e tem VINTE E CINCO ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL II por estar no Acampamento há DEZ ANOS, sabia? E se lá estiver certo, FAE é bastante CALOROSA mas também dizem que ela é DISTRAÍDA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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HABILIDADES: Sentidos aguçados.
ARMA: Adaga de Ópio - Consiste em uma adaga de ferro estígio, incrustada com pedras verdes mágicas que expelem a substância extraída da papoula, o ópio, em sua lâmina, assim conseguindo colocar seus alvos em um estado incontrolável de sonolência ao serem atingidos.
PODERES ATIVOS: Névoa do Oblívio - Como filha do patrono do rio da memória e do esquecimento, Fahriye herdou a capacidade de expelir uma densa névoa branca dos lábios, que faz com que todas as pessoas que a inalarem se esqueçam imediatamente do que estavam fazendo e se sintam sonolentas. Inalar grandes quantidades pode causar sérios danos à memória da vítima, podendo ela até esquecer do próprio nome. Como ela é visível, pode facilmente ser evitada por quem for ágil o suficiente e existe um limite de alcance para sua habilidade. Manipulação da Realidade Onírica - É uma habilidade complexa que permite à ela temporariamente alterar o tecido da realidade ao seu redor, criando uma dimensão onde as leis da física, da lógica e do tempo são maleáveis e podem ser distorcidas como em um sonho. Quando essa habilidade é ativada, o ambiente ao redor dela sofre uma transformação profunda, assumindo características surreais e ilusórias que desafiam a compreensão racional.
ATIVIDADES: Corrida com obstáculos e corrida de pégaso (modalidade individual).
DESENVOLVIMENTO DA PERSONAGEM !
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HER STORY :
─    Satisfeita em ser medíocre, preguiçosa, sem esperança, palhaça da turma… Diversas foram as descrições cruéis e limitantes que Fahriye recebeu de seus professores durante a infância e o início da juventude, todos eles obtusos demais para compreenderem o que realmente acontecia com a adorável garota, que nunca se mostrou muito focada ou interessada nos estudos. Distraída e infindavelmente exausta, independente da ausência de atividades em sua rotina, se destacava negativamente dos demais estudantes sob o olhar do corpo docente, mas cativava os mais jovens e livres de preceitos ultrapassados, que enxergavam nela uma valiosa amiga. O caráter, assim como o carisma encantador, parecia ser irrelevante 
─    Muitos culpavam sua mãe pelo comportamento que apresentava, pois a matriarca sempre apoiou sua prole, sem demonstrar qualquer julgamento ou necessidade de pressioná-la para ser algo que não condizia com sua essência. Pelo contrário, a mulher incentivava a criatividade que a mais nova manifestava, acompanhando de perto cada singularidade demonstrada pela filha, agindo como um verdadeiro alicerce para Fahriye, que jamais sentiu-se sozinha ou desamparada. O vínculo entre elas sempre fora inquebrável, uma espécie de conexão inexplicável e que agracia apenas os mais afortunados. E logo a semideusa viria a aprender mais sobre a postura louvável de Aydan diante da filha. 
─    Todo o suporte recebido não a deixou insusceptível às ameaças que inconscientemente sofria, durante anos interpretadas como criação de sua imaginação fértil, uma escape para a realidade monótona que a desinteressava. Foi durante uma noite atribulada de sono, que Fahriye foi atacada por um imenso ciclope, que consistia em uma manifestação controlada por um inimigo de Hipnos, que tentava afrontar o deus através de sua filha. O que ele não contava, porém, era do esquecimento do deus acerca da própria prole e da surpreendente agilidade demonstrada pela garota, que despertara aos berros de sua primeira noite mal dormida. Após o incidente, Aydan e o protetor da garota chegaram ao consenso de que havia chegado o momento de enviá-la para o acampamento meio-sangue.
─    A verdade sobre sua genealogia foi revelada com detalhes e paciência, introduzindo a morada dos semideuses como ela. Assim que chegou ao local, foi imediatamente reclamada por Hipnos, que finalmente teve um lembrete sobre a existência da filha e demonstrava interesse em criar novos laços com ela. O inédito e inesperado horizonte surgiu diante de Fahriye, que agora se sentia pertencente a um lugar além de seu lar e com um novo propósito. A cada passo na trajetória de autodescoberta, encontra as respostas para as dúvidas que sempre a assombraram, e que agora a encantavam.
─    Honrado seu vínculo com o deus do sono, ela tem como atividade favorita bons cochilos durante o dia, não enfrentando qualquer dificuldade em adormecer, até mesmo nos lugares mais desconfortáveis e inusitados. Mas engana-se quem a interpreta como uma pessoa preguiçosa ou improdutiva. Depois de finalmente descobrir sobre suas origens e desprender-se do remorso construído por todas as críticas infundadas recebidas durante a vida, Fahriye tem como objetivo destacar-se no acampamento, superando todas as limitações que a impediam de encontrar seu potencial em totalidade. É extremamente receptiva, calorosa e divertida, acolhendo a todos independente de qualquer filiação. Dentro dela também existe uma guerreira, que é capaz de enfrentar qualquer ameaça em defesa de seus objetivos.
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TRIVIA :
Sofre de TDAH.
Durante toda a vida apresentou picos de energia. Passa grande parte do dia cansada e sonolenta, mas também é comum tornar-se agitada de um instante para o outro. Aproveita estes picos para ser mais produtiva.
Tem memória fotográfica.
Excede-se na corrida de pégaso pois o voo é uma atividade que acentua sua concentração, o que já lhe rendeu algumas vitórias. Seu envolvimento com o esporte se iniciou como uma tentativa despretensiosa de exercitar seu foco e foi incrivelmente efetiva neste objetivo.
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bluesegrunge · 3 months
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inventamos sentimentos e eu sempre soube disso porque minha criatividade era obsessiva para provocar amores onde não tinha inventei amor em um dois três e até mais passar de anos esperando aquele que fosse real o avanço do mundo foi mais rápido que o meu acostumar com presentes como o tirintar dos sinos na janela pendurados meus sonhos de uma conexão profunda também ficaram observando o tempo passar sinto que meu corpo foi se deteriorando na espera
você chegou em uma época tão terrível meu salvador no começo projetei a ideia de ser mais um caso reparável de imaginação e eu ia aguentar um pouco e ir embora me vi tantas vezes vazia indo ao teu encontro e me enchendo de esperança ninguém nunca me provocou esperança quando te disse não ter sentido nada como o que tínhamos era a alma confessando minha maior fraqueza entregando meu medo para que cuidasse dele assim como tudo que me deu: a confiança era o maior dos proventos a tua maior certeza mas talvez isso não fosse uma prova para você como era para mim e só agora sei disso
naquela época você demonstrava o intenso e obscuro saltitar de um coração puro acreditei em suas palavras e juras e era o que eu podia fazer ao olhar teus olhos e entender o amor me pergunto em quantas horas percebeu o corpo queimando em chamas celestiais sem saber ainda que o divino existia eu percebi quando entramos um do outro nem uma das minhas estrofes sobre aquela noite e tantas outras noites que enfatizam o amor hoje é sublime porque você me matou muito antes de eu pingar o ponto final em nossa história
enfim foi a primeira vez que vivi e a última não posso detestar meu assassino se quem amo faz parte dele ainda sangrando e estancando vejo a prenuncia do que poderia ter sido e nada é mais raro
sei que bilhões de nós procuram por aí o que você e eu criamos e voltaremos a procurar até o fim dos dias frustradas páginas de amor em conta-gotas
mas eu eu vou ficar aqui você me tirou a capacidade de inventar e me deu a certeza de ter sentido sou imensamente grata e infinitamente miserável por não aceitar o fim
ainda que eu tenha sentido sozinha
é repetitivo o tirintar na janela cada vez mais alto me chamando mas não sonho mais tenho a impressão de que posso silenciar os sinos agora
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noturdreamy · 16 days
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HERMAN TOMMERAAS? não! é apenas SABIK STANKOV, ele é filho de FÂNTASO do chalé 43 e tem 29 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há 14 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, STANKOV é bastante CRIATIVO mas também dizem que ele é IMPREVISÍVEL. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
ৎ ͏FULL BIO ৎ PINTEREST ৎ CNN'S ৎ DIÁRIOS ৎ TIMELINE ৎ PLAY FOR DREAM ৎ
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ৎ  ͏BÁSICO:
Nome: Sabik Stankov.
Nascimento:  31 de outubro.
Pronomes/Gênero: Ele/dele, homem cis.
Orientação sexual: Pansexual.
Ocupação: Pintor e curador de arte.
Mbti: Infj
Alinhamento:  Chaotic  Neutral.
Qualidades: Criativo, empático, sensível, protetor, intuitivo,  idealista, romântico (mas com dificuldade no mundo fora da sua cabeça), calma sob pressão, compassivo, sonhador, generoso.  
Defeitos: Distraído, evasivo, imprevisível, surrealista, obstinado, avoado, curioso, dificuldade em lidar com rotina, desorganizado, esquecido, individualista.
ৎ  ͏ATIVIDADES: Intrutor de Estratégia, e membro das equipes azul de Queimada e Arco e Flecha.
ৎ  ͏PODER: Materialização dos Sonhos
Nível 1 ‘  Um Toque de Sonhar: No estágio inicial de seu poder, Sabik é capaz de influenciar brevemente a percepção da realidade ao seu redor. Quando ele toca algo – uma pessoa, um objeto, até mesmo o chão sob seus pés – uma pequena porção de seu mundo interior se derrama no tecido da realidade. O toque, ao invés de ser uma mera conexão física, torna-se um portal para o onírico. Os que são tocados por Sabik experimentam breves vislumbres de seu universo peculiar. Esses toques podem transformar uma parede de tijolos em uma passagem secreta ou fazer com que uma espada pareça um cetro mágico, mas essas mudanças são apenas visuais e desaparecem rapidamente. As projeções criadas nesse nível são efêmeras e não possuem substância física, mas já demonstram a capacidade de Sabik de projetar sua imaginação sobre o mundo, ainda que de maneira limitada. 
Nível 2 ‘  Sonhando Acordado: Com um poder mais maduro, ele consegue estender sua influência a uma área maior ao seu redor, criando ambientes inteiros a partir de seus sonhos. Ele pode transformar uma sala comum em um salão de festas gótico, completo com candelabros, tapeçarias e uma atmosfera opressora. Esse mundo onírico é uma extensão de sua mente, onde as leis da física e da lógica são moldadas por seus desejos e temores. Quem está naquele ambiente compartilha da sensação como se estivesse sonhando também. No entanto, o mundo onírico ainda é frágil e pode desmoronar se Sabik for distraído ou se sua sanidade for abalada.
Nível 3 ‘  Materialização Onírica: Sabik pode trazer à existência qualquer sonho que sua mente criar, transformando o intangível em realidade. Se ele sonhar com uma criatura fantástica ou com um cenário steampunk, ele pode manifestá-los no mundo físico, tornando o etéreo palpável. No entanto, esse poder é tanto uma bênção quanto uma maldição, pois as criações de Sabik são feitas de acordo com as leis dos sonhos, onde a lógica é fluida e a realidade é maleável; além disso, as criações não possuem consciência própria, precisando ser controladas por ele. Cada uso desse poder exige de Sabik um foco absoluto, em suas mãos, o poder de materializar sonhos é uma dádiva perigosa, uma força que pode tanto salvar quanto destruir, dependendo da fragilidade de sua mente no momento da criação. O tamanho das criações e a quantidade delas gastam energia e influencia diretamente na durabilidade delas, podendo ser perigoso para si mesmo ultrapassar seus próprios limites. Conforme ele cria também fica mais imerso em seu próprio mundo, podendo perder o fio da meada do que acontece na realidade. Seus poderes quando utilizados tem uma energia verde e caramelo brilhantes.
ৎ  ͏HABILIDADES: Agilidade sobre-humana e previsão. 
ৎ  ͏ARMA: “Crudelis Realitas” ou “Cruel Realidade”, é para aqueles que observam a princípio, apenas braceletes, mas quando se transformam assumem uma versão diferente de um rope dart, onde correntes se ligam dos pulsos de bronze celestial para ostentar facas de lâmina tripla construídas do mesmo material. As empunhaduras possuem um intricado padrão de desenhos rúnicos com acabamentos que lembram nós celtas. Encontrou-os em seu chalé quando chegou, mas em algum lugar de seu coração, sabe que foi um presente de seu pai.
ৎ  ͏PERSONALIDADE: É comum vê-lo fitando o horizonte com olhar distante, perdido em seu próprio mundo, e também não é raro vê-lo brincando com os mais novos ou pintando alguém e cenários em um canto mais afastado. Em sua cabeça costuma criar histórias próprias para os outros meio-sangues, transformando-os em personagens centrais das histórias que cria. Sabik é um sonhador introspectivo que se perde facilmente em seus próprios pensamentos, o que frequentemente faz com que ele se desconecte do mundo ao seu redor. Apesar de ser reservado, ele é uma alma gentil, movida por uma profunda curiosidade e desejo de capturar a beleza que vê em sua mente através da arte. Ele pode parecer distante ou até indiferente, mas no fundo, sente profundamente e se importa com as conexões humanas, mesmo que tenha dificuldades em expressar isso. Stankov luta com a linha tênue entre o mundo real e os sonhos. Ele frequentemente se sente mais à vontade na vastidão de sua imaginação do que no presente, o que faz com que ele tenha dificuldades em formar laços verdadeiros com os outros. Essa dificuldade é aumentada por seu medo de que o mundo real nunca alcance a grandiosidade de seus sonhos, gerando uma certa insatisfação com a realidade. Também possui um lado mais caótico quando determinadas histórias se desenvolvem em sua mente, e pode ser um grande festeiro de piadinhas espirituosas, mas é muito imprevisível quando essa característica dará o ar de sua graça.
ৎ  ͏HISTÓRIA:
"Às vezes, o mundo real é mais assustador do que qualquer sonho que eu já tenha tido." 
- Registro de Paciente, dia 27 de Dezembro 2009. 
Apaguei a guimba de cigarro na soleira da porta enquanto observava o mundo acontecendo lá fora. Sempre me senti meio como se estivesse em uma imensidão que ninguém mais era capaz de enxergar, ou talvez, como se estivesse nadando em um aquário achando que estava no oceano, e isso era triste de um jeito meio fodido, porque o peixe jamais saberia diferenciar um do outro. 
Para ele, era tudo água. 
A questão é: não importa se eu estou no mar ou em um aquário, porque a maior prisão que tenho é minha própria cabeça, assim como o peixe, limitado por barreiras que ele jamais vai poder burlar. Já não sei mais há quanto tempo estou aqui, e nem quando foi a última vez que meus pais vieram me visitar. Nem sei se ainda lembram de mim, e às vezes eu acho que me deixaram nesse lugar esquecido por Deus porque não aguentavam mais lidar comigo, tudo era melhor que ter um filho perdido no próprio mundo, perdido em um universo que ninguém era capaz de entrar. 
Eles jamais seriam capazes de ver o que eu via, e era um erro achar o contrário, mas quando se é tão novo, você deveria ser capaz de confiar nos seus pais, não é? Eles deveriam ser os responsáveis por você e ser seu porto seguro, te dar carinho, sustento e te educar, certo? Bem, eu aprendi da forma mais dura que às vezes eles simplesmente não estão nem aí. A realidade é uma droga, mas bem, era parecida com o oceano: Havia coisas lindas e incríveis, mas essas coisas bonitas poderiam ser devoradas por um tubarão. Ou, às vezes, as coisas bonitas poderiam ser letais se você desse o azar de se levar pela beleza delas, pois até a beleza que o mundo oferece é apenas uma fachada para horrores ocultos, então, devemos temer ainda mais o que é belo. Caso você fosse capturado por algum predador mais forte e mais inteligente como o ser humano, você poderia com sorte acabar em um aquário, e assim foi o meu destino, acabei em uma clínica psiquiátrica. 
O mundo era cheio de horrores, e me isolar nos meus sonhos era simplesmente mais fácil, uma resolução rápida para um destino fodido. Para um peixe, a água é a única realidade possível, não há realmente uma escolha. Peixes não podem voar, não podem pisar em terra firme, não podem pisar na lua. Peixes não comem caviar, porque o caviar é produzido por eles. Por que lutar para viver nesse mundo de dor se posso me refugiar em outro onde sou rei? 
As noites ainda continuam sendo um tormento frio, faminto, sujo e barulhento. Dizem que a Beth morreu no quarto dela, mas ninguém entrou lá para tirar o corpo. Não sei se ela morreu mesmo ou se é coisa da minha cabeça, quem me disse foi o Tedward, mas acho que ele não existe, assim como também acho que é uma questão de tempo para o resto de nós. 
Dia após dia olho para as mesmas paredes brancas, visto as mesmas roupas gastas e encardidas, limpo o que me mandam e espero que consiga comer naquele dia. Hoje quando visitei a ala médica, a sombra da enfermeira parecia se esticar, se contorcer, até que seus contornos se desfizeram, assumindo a forma de algo mais... algo que eu conhecia. Um fauno? Talvez. Ele estava lá, olhando para mim com olhos vazios. Não disse nada. Apenas sorriu. Ninguém mais o viu, tenho certeza. Mas ele estava lá.
Eu tinha que limpar os banheiros, mas mesmo assim o segui quando saiu da sala. O corredor decrépito e com paredes manchadas pela infiltração se esticaram até que começassem a se transformar em uma floresta, para onde o fauno correu. Ao longe eu conseguia ouvir os sons da floresta e das criaturas que espreitam pelas árvores. Saquei minha espada e avancei pela relva e a mata densa. Ele se afastava em um galope denso, mas eu era capaz de o alcançar, correndo até que o vento beijasse meus cabelos e a grama cortasse meus pés. A lâmina abriu caminho até o reino dos goblins devoradores de ossos. Ah, eu iria me tornar o rei deles também! 
“Já terminou, moleque?” Grunhiu a bruxa da floresta, acertando um tapa forte o bastante para me derrubar. Droga, não a vi se aproximar! “Já disse que vassoura é pra esfregar! Você andou jogando seus remédios fora de novo?”
E assim, acabei trancado no meu quarto sem jantar outra vez, tremendo pelos choques e com tanta droga nas veias que mal era capaz de segurar a caneta. Pelo menos não me colocou em camisa de força. 
Eu só quero que isso acabe. Mas, ao mesmo tempo, que lugar teria pra alguém como eu lá fora? 
“Você poderia ser um mágico”, disse Tedward, o Fauno. 
“Claro, e nós íamos dormir e comer o que até eu conseguir ganhar dinheiro? Ainda nem sou maior de idade.” 
Ele me olhou por momentos que pareceram infinitos, como se soubesse melhor, quase como se estivesse triste, quase como se fosse real.
“Talvez meus pais não tivessem me expulsado se eu não tivesse mostrado pra eles. Se eu não tivesse projetado meus sonhos. Mas não adianta nada lamentar por isso agora.” me encolhi na cama fina, buscando algum calor no meio do frio de bater os dentes e dos gritos de lamento no corredor. Pelo menos eu passaria a noite no meu quarto.
Amanhã começaria tudo de novo. 
- Diário, 16 Abril de 2010. 
A clínica pegou fogo. Ted se foi. Acho que no fim das contas ele era mesmo alguém real, é uma merda porque eu gostaria de saber como era o rosto dele. Será que a alma dele era de fauno? Bom, acho que nunca vou saber, sei lá. Consegui fugir com a agitação, não fui o único. Caminhei madrugada adentro até encontrar uma caravana com pessoas fazendo uma festa perto de uma fogueira, eles me disseram que eram de um circo e que eu poderia ficar com eles. Uma mulher com barba longa disse que seria minha mãe postiça. 
Acho que eles são meio legais. Então isso é o oceano?
No fim das contas, Ted tinha razão, eu me tornei um mágico! Me perguntaram se eu sabia fazer alguma coisa e eu me tornei uma das atrações principais quando mostrei alguns dos meus sonhos pra eles, dessa vez, consegui criar um leão e eles me treinaram para fazer alguns truques, disseram que iríamos ganhar muito dinheiro. Talvez eu consiga juntar algum dinheiro e comprar um lugar pra viver, como uma fazenda. Talvez… Talvez meus pais até queiram ir morar comigo. 
Será que papai e mamãe viram sobre o incêndio? Será que eles procuraram por mim? 
Bem, não importa também, deveriam ter me procurado antes! Pelo menos agora consigo fazer refeições com mais frequência, mesmo que seja estranho ficar junto dos elefantes. Não vou procurar por eles, quando não estaria aqui se eles tivessem cuidado de mim em primeiro lugar. Ninguém aqui me acha louco.  
- Diário, 27 de Julho de 2010. 
Estou preso, outra vez. 
Como eu fui estúpido! Deveria ter sido mais cauteloso, deveria ter fugido, ou talvez, devesse ter permanecido na clínica. O mar não é pra mim, e acho que tentei pegar mais do que posso engolir. Quando disse que iria embora, pararam de ser gentis; ao menos antes eu sabia o que esperar, agora não tenho mais nem isso. 
Tive um sonho estranho.
Nele havia um homem estranho. Vestia roupas feitas de estrelas e havia uma luz caleidoscópica que o envolvia, e parecia que seu corpo era feito dessa luz reconfortante e tranquila. Seus olhos pareciam conter todos os desejos e sonhos do mundo, eram calorosos e acolhedores e havia tanta gentileza que tive vontade de chorar. Era como se ele soubesse de tudo, como se entendesse o quanto doía, o quanto era solitário, o quanto eu não aguentava mais. Foi como se ele pudesse curar todas as coisas. Ele me disse que era o Ted, mas que esse não era seu nome e que também não era um fauno. Disse que eu era filho dele, e sinceramente, quase quis que fosse verdade, quase quis que minha mente não estivesse quebrada o bastante para criar um pai fictício. Desejei desesperadamente que não fosse devaneio. 
Me disse que eu era um semideus. Eu! Pff!
“Queria que fosse verdade”, respondi. 
“Você verá em breve. Não haverá mais solidão,” disse com sua voz que entoava mil canções, dolorosamente gentil. Eu não conhecia aquela gentileza e isso me deixou puto, me fez querer gritar com ele e chorar copiosamente. Acordei esperando que fosse real. 
- Diário, 30 de Agosto de 2010. 
Era verdade, afinal. 
Bom, acho que é. Uns sátiros vieram me buscar e me trouxeram para um acampamento, falaram que essa é minha casa agora. Ainda não sei se é mesmo realidade. Se você dá asas pra um peixe que nunca soube ser outra coisa se não um peixe, ele não vai saber voar. Nem sei se devo, porque posso acabar me decepcionando de novo. Adultos costumam foder as coisas, e deuses ou não, criaturas fantásticas ou não, nunca tive nenhuma razão pra confiar em ninguém. 
Os outros semideuses me olham estranho, mas não irei embora. Tenho uma comida quente, uma cama e nenhum outro lugar pra ir. Só espero que as coisas deem certo dessa vez.
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"A Princesinha"
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Sara Crewe é uma menina encantadora, que estuda no colégio interno da diretora Minchin. Quando o pai morre e ela perde tudo, Sara fica desprotegida, à mercê da cruel diretora do colégio que a explora, rebaixa e quase mata à fome. Contudo a imaginação, a inteligência e a bondade de Sara vão ajudá-la a superar os desafios da sua nova vida. E as boas ações são sempre recompensadas.
Aᴜᴛᴏʀᴀ: Frances Hodgson Burnett.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Vestidos de veludo, chapéus com penas de avestruz, tutores, criadas, amas, animais exóticos, carruagens privadas, mansões... Tais bênçãos só estão disponíveis à classe mais alta da sociedade, o resto só pode ver esse tipo de maravilhas nos seus sonhos, depois de um longo dia de trabalho. Felizmente, Sara Crewe não tem de se contentar com sonhos, nasceu no mais faustoso berço de ouro e tem tudo o que poderia desejar e muito mais, garantido para o resto da vida com apenas sete anos. Curiosamente, os mimos extravagantes com que Sara é presenteada não a "estragam", aliás, se não lhe tivessem explicado o tamanho da sua riqueza ela nem o reconheceria, porque o que a faz mais feliz no mundo não é algo requintado ou material, é o seu pai, o Capitão Crewe. Jovem, bonito, bondoso e extremamente rico, Ralph Crewe está o mais presente possível na vida da sua adorável Sara, especialmente depois de perder a esposa, mas quando o clima quente da Índia, onde pai e filha têm vivido, se torna demasiado para as crianças inglesas, o Capitão decide mandar a menina para uma escola interna em Londres. Sara não gosta nada da ideia e para a distrair, o Capitão Crewe decide presenteá-la com uma amiga especial, uma boneca única que os dois escolherão juntos e que se chamará Emily, uma companheira vital na jornada da protagonista. Assim, o Capitão deixa a rapariga no colégio interno da senhora Minchin, um verdadeiro monstro de mulher, onde Sara, pela sua capacidade económica, é imediatamente posta num pedestal em relação às outras alunas e chamada de "princesa", para combinar com todo o luxo que a diretora lhe concede. Passando o período de adaptação, Sara acaba por se integrar em Londres e no colégio de forma mais do que ideal: com um quarto privado, uma criada, uma carruagem e um pónei próprio, a sua fiel companheira Emily, um novo círculo de admiradoras e as cartas frequentes do pai, tudo está perfeito. No entanto, a sua vida é virada de pernas para o ar quando na sua festa de onze anos, a mais extravagante que o colégio já viu, recebe uma notícia esmagadora: o seu querido pai morreu e o novo investimento que supostamente o faria dez vezes mais rico, as minas de diamantes, falhou, deixando-o na ruína. A ruína do Capitão Crewe é a ruína de Sara e antes de poder sequer processar as notícias, a menina é alvo da fúria da senhora Minchin, que ao perceber que não pode lucrar mais de lhe fazer graxa, lhe retira tudo o que conhece e a atira para o sótão poeirento e cheio de ratos, forçando-a a ser a nova criada se não quiser ficar na rua. A partir daí, Sara vive em absoluta miséria, passa de ser tratada como uma princesa para ser esbofeteada se abrir a boca, pouco tem que comer, é proibida de interagir com todas as que antes eram suas amigas e fica isolada do mundo, como um segredo sujo. Tudo o que lhe sobra é a sua imaginação fantástica, a que Sara se agarra para sobreviver, decidindo que continuará a agir como a mais nobre das princesas, com toda a integridade, graciosidade e bondade de uma, mesmo vestida em trapos. Fazendo o seu melhor para não perder quem é depois de lhe ter sido retirado tudo o resto, Sara tem uma jornada muito dura pela frente, mas, felizmente, a raridade dos corações puros não passa despercebida e muitas surpresas extraordinárias estão à sua espera no fim do caminho, se ela se conseguir aguentar.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: A forma como a autora escreve é um miminho, não há outra forma de colocar as coisas. É poesia subtil, cheia de lições, significado e descrições lindas que realmente colocam o leitor a pensar. É capaz de ser um dos meus estilos de prosa favorito.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: A história da Sara é uma das mais belas, se não mesmo a mais bela, que eu alguma vez já li. É um conto de resiliência, conquista, integridade e, principalmente, moralidade, que ultrapassa tudo. O leitor está ao lado de Sara em todos os momentos: desde o ambiente de luxo, admiração e amor que a rodeou durante tanto tempo, ao instante onde a realidade perfeita se estilhaça em frente dos seus olhos, até às consequências da ruína do Capitão Crewe, onde uma menina inocente acaba no fundo de um poço escuro, sem nenhuma saída aparente, de onde não parece valer a pena levantar-se. É uma leitura altamente emocional que não permite a fuga a uma série de duras introspeções e que acima de tudo inspira. Não é um conto exatamente original, há o da Cinderela como comparação, mas tem um sentimento único e etéreo que não se consegue colocar em palavras.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A Sara, como já brevemente mencionei, tem um coração de Cinderela, e o mesmo super poder, algo que é muitas vezes ignorado a favor das críticas superficiais à sua história. O seu grande super poder é a sua força, uma força subtil e generosa que não precisa de anunciar a sua existência a plenos pulmões, mas que está lá na sua habilidade de manter a integridade, graciosidade e empatia pelos outros, independentemente de quantas vezes é espezinhada. A Sara é uma protagonista inspiradora, uma menina que não é definida pela sua idade ou circunstâncias e que decide, conscientemente, que a raiva e a tristeza não a vão tirar do lugar onde está, que tudo o que pode fazer é continuar a andar e a oferecer tanto aos outros como espera receber. É sem dúvida uma das minhas personagens favoritas no mundo inteiro, tem um crescimento profundo ao longo da história e são precisas mais protagonistas como ela. Em relação aos outros, todas as personagens são afetadas pela jornada da Sara, o que mostra a sua relevância como protagonista. No caso de, por exemplo, Becky, Ermengarde e Carrisford, a influência de Sara desafia-os a enfrentar os seus medos e inseguranças e deixa-os, no fim do conto, num lugar mais positivo, por estarem dispostos a evoluir. Já a senhora Minchin recusa ter de lidar com os problemas internos que a chegada de Sara lhe traz ao de cima, decidindo que não quer crescer e acabando a história numa situação negativa.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Não há, a Sara é muito nova e já tem muito com que se ocupar. O mesmo para o resto dos personagens.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: A prosa da autora é magnifica então não será de espantar que tudo o que nos é descrito seja muito fácil de visualizar e extremamente vívido. Mesmo nos momentos mais difíceis da obra, fui transportada para um ambiente lindo e irreal e vivi com a Sara tudo o que lhe foi apresentado. Se há uma coisa que não falha neste livro é a capacidade de imersão, dá vontade de mergulhar nas páginas e não voltar à superfície.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Li este livro muitas vezes, a este ponto isso já não devia ser novidade, não costumo recomendar algo que me é novo, e todas as vezes foram uma experiência encantadora. Este é o meu livro de conforto, se esse conceito vos for familiar, sempre que estou zangada, preciso de motivação ou de alguma coisa que me devolva a fé na humanidade, é o que leio. Mostra-me sempre, sem falhas, que sacrificar quem eu sou não vale a pena, em nenhuma circunstância, e que quem oferece o melhor de si ao mundo, recebe o melhor que o mundo tem para dar. A Sara serve de modelo para como eu quero ser, eu idolatro protagonistas em vez de celebridades, e relembra-me sempre que não há arma mais poderosa do que a integridade (como a Selena Gomez diz, mata-os com bondade). "A Princesinha" desafia ao crescimento e poucas obras estão tão bem memorizadas na minha cabeça como esta.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ:⭐⭐⭐⭐⭐
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Qualquer idade honestamente, a Sara é o modelo perfeito para os mais novos, embora possa ter lições mais claras para os mais velhos. Costumo dar sempre uma idade mínima mas este é o tipo de livro que foi propositadamente escrito para ser relido muitas vezes, então mesmo que seja lido por alguém muito pequeno, vai ter muito a oferecer mais à frente.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Já é bem claro o que penso, só não disse ainda as palavras óbvias: ISTO É UMA OBRA-PRIMA. O facto de não ter mil e um enredos a acontecer ao mesmo tempo não reduz a beleza deste livro, e eu não sou de dar cinco estrelas facilmente. É absolutamente algo que todos deviam ler a algum ponto da vida, talvez se o fizessem, teríamos uma sociedade mais humana. Então, claro, megaaaaaaaa RECOMENDO!
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: A Princesinha, Frances Hodgson Burnett - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒlit
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anyyzz · 1 year
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Como fazer boas descrições:
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Nós escritores sabemos que é um tanto difícil fazer descrições sem deixarmos o capítulo poluído, até porque muita das vezes abusamos desta ferramenta, mas não se preocupe, posso mostrar para vocês que usar descrições é mais fácil do que imagina.
Leia esta frase de Stephen King: "Uma boa descrição consiste em apenas alguns detalhes bem escolhidos que vão falar por todo o resto[...]".
Pensa nas descrições como a capacidade de "enxergarmos com a mente", pois apenas nossa imaginação pode ver, essa ferramenta quando bem utilizada faz o leitor não querer ir embora nunca mais. Acho que agora vocês já sacaram onde quero chegar, certo?
Use uma boa linguagem: 
Para que a sua descrição seja melhor desenvolvida, podemos dizer assim, uma boa linguagem deve ser utilizada, não estou dizendo para usar palavras difíceis e moldar sua escrita com base nisso, estou querendo dizer para usar as palavras certas, sem muitas redundâncias.
Transmita empatia:
Um bom ponto de se observar também, é o famoso sentimento que damos as descrições, por ser descrições algumas pessoas podem pensar que estão ali só para "encher linguiça", mas não, nada disso, saber usar ao seu favor as descrições para transmitir os sentimentos e sentidos é uma ótima forma de receber bons feedbacks e novos leitores. Então, deixe de lado esse pensamento e comece a transmitir empatia para os seus leitores através das descrições.
Mostre, não diga:
Quando o leitor está lendo sua história, a imaginação está a mil, é como se um projetor se instalasse em sua mente com as mais diversas imagens, e agora, sabendo disso é importante você "mostrar" a eles imagens concretas, os colocando quase que imerso na sua obra, uma descrição rica, usa de metáforas e símiles, não deixe de se arriscar nesta parte, desta forma o leitor de fato não vai querer ir embora. 
Porém, evite usar metáforas manjadas e sem muita clareza, se atente a isso.
Mas mesmo assim, usando todas essas dicas, sua descrição pode dar errado devido a um fator, a relevância, já tratei diversas vezes aqui com vocês, sobre se perguntar a relevância daquilo na sua história, não esqueça de aplicá-la aqui também!
Não se esqueça do que o nosso rei Stephen King disse! Basicamente, menos é mais. 
Espero mesmo tê-los ajudado de alguma forma, aguardo vocês no próximo post.
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romanticaperfeita · 7 months
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O maior elogio que eu poderia fazer a uma pessoa Era dizer assim: gosto de você além da minha imaginação, não porque aprendi a gostar, mas porque por mais que eu sonhe, você é ainda melhor que o sonho. Você é além da minha capacidade em te imaginar.
-Tati Bernardi
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elcitigre2021 · 3 months
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Chakra Raiz (Muladhara): Representa: Estabilidade, segurança e necessidades básicas de sobrevivência (comida, abrigo, proteção). É a base para se sentir aterrado e conectado ao mundo físico.
Chakra Sacral (Svadhisthana): Representa: Criatividade, prazer, sexualidade e emoções. Ele governa como nos relacionamos com nossas emoções e as emoções dos outros, bem como nossa capacidade de sentir alegria e desejo.
Chakra do Plexo Solar (Manipura): Representa: Poder pessoal, autoestima e confiança. Ele influencia nosso senso de propósito, autovalor e nossa capacidade de exercer nossa vontade e atingir nossos objetivos.
Chakra Cardíaco (Anahata): Representa: Amor, compaixão e equilíbrio emocional. É a ponte entre os chakras físicos inferiores e os chakras espirituais superiores, governando nossa capacidade de dar e receber amor, tanto para nós mesmos quanto para os outros.
Chakra da Garganta (Vishuddha): Representa: Comunicação, autoexpressão e verdade. Ele lida com nossa habilidade de nos expressarmos de forma clara e autêntica, assim como nossa habilidade de ouvir e entender os outros.
Chakra do Terceiro Olho (Ajna): Representa: Intuição, insight e consciência espiritual. Ele está associado com percepção, imaginação e sabedoria, guiando nossa visão interior e habilidades psíquicas.
Chakra da Coroa (Sahasrara): Representa: Conexão espiritual, iluminação e consciência universal. Ele é o centro de nossa conexão com o divino, estados superiores de consciência e iluminação espiritual.
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sosoawayrpg · 1 year
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TASK04: Descendentes.
Ficha de Personagem: Dos contos perdidos.
Nome do Personagem: (Dê um nome ao seu personagem)
Herança: (De qual conto elu é descendente? Ex: Branca de Neve, Cinderela, Aladdin, etc.)
Classe: (Escolha uma classe que melhor se adapte ao seu personagem, como Guerreiro, Mago, Ladrão, etc.)
Atributos: (Distribua um total de 20 pontos entre os seguintes atributos: Força, Inteligência, Carisma, Habilidade)
Força: (0-10)
Inteligência: (0-10)
Carisma: (0-10)
Habilidade: (0-10)
Habilidades Especiais: (Liste até 3 habilidades especiais relacionadas à herança ou à classe do personagem)
Herança Real: Como descendente, você possui a nobreza e a capacidade de liderança inerentes à sua herança, o que pode ajudar a influenciar pessoas e tomar decisões sábias.
Magia Hereditária: Dependendo da história de origem, seu personagem pode ter acesso a habilidades mágicas ou objetos especiais dos seus pais.
Equipamento: (Liste os equipamentos favoritos do seu personagem)
Arma: (Exemplo: Espada, Cetro Mágico, Arco)
Armadura: (Exemplo: Armadura de Couro, Vestido Real, Túnica Mágica)
Itens: (Exemplo: Poção de Cura, Livro de Feitiços, Relíquia de Família)
Outros: (Qualquer equipamento adicional que seu personagem possa ter)
História de Fundo: (Descreva a história e a jornada do seu personagem em carregar seu sobrenome.)
Relações com Outros Personagens: [Descreva as relações do personagem com outros personagens, como sua família, aliados, ou inimigos.]
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ooc:
hora de deixar a imaginação ir pra onde ela quiser. pode fazer quantos filhos quiser.
mas mod sam, eu já sou filha de um vilão/mocinho aqui no rp, o quê eu faço?
você faz o decentes do seu char atual e cria sua futura família, mesma coisa.
mod sam, meu char ainda não tem par romântico!
tudo bem, você pode adotar, um filho feito de magia, você pode conversar com outros players se vocês podem fazer um AU dos decentes dos seus chars juntos. vale de tudo.
ah mod sam, meu char que não quer ter filho de jeito nenhum!
troca a palavra filho por cachorro, gato, dragão, um pet do seu personagem. afinal, pai de pet também é pai.
não tem uma data limite para essa task.
não é obrigatória.
qualquer dúvida, só mandar no chat ou na ask, espero que achem legal essa dinâmica.
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undertheiron-sea · 1 month
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A Literatura de Ficção Científica: um breve apanhado de sua história.
A discussão sobre a importância de aproximar a cultura científica e a cultura humanística não é recente, mas frequentemente abordada. De um modo geral, o distanciamento entre essas duas culturas favoreceu a dicotomia entre elas, impedindo a existência de uma cultura comum na sociedade. Esse fato ainda permeia os dias de hoje quando ouvimos sobre as “pessoas de exatas” versus as “pessoas de humanas”, como se as duas áreas não se conversassem. É sugerido que mudanças na educação, principalmente nas escolas primárias e secundárias, deveriam fomentar o desenvolvimento dessa cultura em comum e contribuir para a formação de indivíduos com maior capacidade de compreensão do mundo que os cercam. É a partir de ideias como essas que muitos estudos passaram a se voltar para o potencial da aproximação entre Ciência e a Literatura no Ensino de Ciências
As Ciências Exatas exercem um grande impacto no mundo atual, integrando, assim, o conjunto das principais disseminadoras de conhecimentos científicos. Mas é necessário um cuidado em relação a isso, atentando para não supervalorizar o conhecimento das Ciências Naturais em detrimento a outras formas de saber e conhecer que também são signatárias da produção científica. 
Jacob Bronowski (1908-1979), matemático e historiador polonês-britânico, defensor de uma abordagem humanística para a Ciência, argumenta que a manipulação de imagens pode estabelecer uma ponte entre Ciência e Literatura. Para ele, a imaginação nos impacta de maneiras distintas, tanto nas áreas científicas quanto na arte. Nas Ciências, sua função é estruturar nossa vivência em princípios, base para nossas ações futuras. Já a arte, representa uma forma alternativa de conhecimento na qual nos conectamos com seu autor de forma direta em sua experiência e na amplitude da vivência humana.
Ao longo da história, o surgimento de um gênero literário que abraçasse e abordasse o conhecimento científico das Ciências Naturais e seus avanços, foi quase natural, já que esses assuntos não se restringem a pessoas envolvidas com a produção científica, mas sim, constituem interesse social. O gênero da FC é o braço da literatura que trabalha com a extrapolação dos fatos e princípios dos conhecimentos científicos e tecnológicos, definindo ou especulando um futuro próximo ou mais distante de nós.
As origens da FC podem ser notadas já na Grécia antiga, entre os anos 46 e 120 D.C., quando Plutarco escreveu “Na superfície do disco lunar” (De Facie in Orbe Lunare). A obra traz uma narrativa sobre um voo espacial, detalhando a Lua e suas características, assim como os demônios que viajavam de lá para a Terra (LEONARDO, 2007). Este texto nos coloca na época em que a tecnologia ainda estava começando a se desenvolver, mas o desejo de explorar o satélite natural da Terra ou até mesmo o universo já surgia. É digno de nota que, mesmo que seja considerado como o embrião da FC, Plutarco ainda não pertence ao gênero. Segundo alguns estudiosos do tema, isso apenas aconteceria se o texto tivesse uma aproximação com a Ciência, e não apenas situações imaginadas e utópicas.
Muito tempo depois de “Na superfície do disco lunar” em 1634, Somnium, escrito por Johannes Kepler e publicado postumamente em 1634, se torna obra pioneira na FC. O livro é apresentado como um relato de sonho e descreve uma jornada imaginária à lua. Nele, Kepler explora conceitos astronômicos e cosmológicos, antecipando muitas ideias modernas sobre a Exploração Espacial e a Física Celestial. A história segue um jovem que, com a ajuda de uma fórmula mágica, é transportado para a lua, onde observa o Universo a partir de uma perspectiva extraterrestre. A obra combina elementos da FC com reflexões sobre a Ciência e a Filosofia, refletindo a curiosidade e o pensamento inovador de Kepler. 
É por conta da relação bem evidente com a Ciência que o texto se enquadra no gênero literário de FC, algo que acabou influenciando o conhecimento da época sobre conceitos referentes à Lua.
Em 1638, Francis Godwin escreveu o conto “O homem na Lua” (The man in the Moon). A história narra a aventura de um homem que viaja para a Lua em uma carruagem voadora, puxada por uma espécie de dragões. No enredo, o protagonista descobre uma civilização lunar e explora suas peculiaridades, refletindo sobre temas como a vida extraterrestre e as diferenças entre os habitantes da Terra e da lua. Como o escritor se afirmava adepto do sistema cartesiano, ele adotou os princípios da lei da gravitação ao julgar que a massa inercial diminui com a distância da Terra. Vale lembrar que esta era uma época anterior a Isaac Newton e seus estudos sobre a gravidade. 
Ainda no mesmo século, usando alguns dos fundamentos de Godwin, Cyrano de Bergerac escreveu “O outro mundo” (L'autre monde), obra que se dividia em duas partes: “História dos estados e impérios da Lua” (Histoire comique des états et empires de la Lune, 1657) e História dos estados e impérios do Sol (Histoire comique des états et empires du Soleil, 1662). O livro apresenta uma narrativa satírica sobre viagens a mundos celestiais. Na primeira parte, o protagonista viaja à Lua e encontra uma civilização lunar com suas próprias peculiaridades. Na segunda parte, a jornada se estende ao Sol, revelando uma nova sociedade solar com características próprias. Cyrano de Bergerac utiliza essas aventuras para comentar sobre a condição humana e a sociedade da época.  
No século XIX, o desenvolvimento e avanços tecnológicos que surgiram, em grande parte, como resultado da aplicação de descobertas científicas em diversas competências da vida humana, trouxeram numerosas novidades e, claro, expectativas por conta das previsões futuristas que estavam se avolumando desde o renascimento e agora faziam parte do cotidiano das grandes cidades. É nesta época que acontece de fato o nascimento do gênero literário que ficou mais conhecido como FC. Como definiu Isaac Asimov, a FC é o "ramo da literatura que trata das respostas do homem às mudanças ocorridas ao nível da Ciência e da Tecnologia". 
Considerado um marco da FC, Frankenstein (1818) de Mary Shelley (1797-1851), é a primeira obra a captar com clareza a preocupação dos caminhos trilhados pelo progresso científico, mostrando que a Ciência e suas consequências, fossem elas boas ou não, estavam começando a entrar nas discussões fundamentais sobre a vida. 
A junção da Ciência com o mito de Prometeu, que conhecido por sua astuta inteligência, foi o responsável por roubar o fogo de Héstia e dá-lo aos mortais quando foram criados, foi interpretada e reinterpretada diversas vezes na ficção do século XX, principalmente após os acontecimentos da bomba atômica e a concretização das ameaças, antes apenas imaginadas e agora reais com os ataques em Hiroshima e Nagasaki. Além disso, Shelley em sua obra condena a ambição científica do protagonista, ao se voltar contra uma Ciência dominada pelo patriarcado [...], inaugurando uma linha de crítica feminista que só seria retomada, muito mais tarde, por escritoras contemporâneas como Ursula le Guin, Joanna Russ e Octavia Butler. 
A FC se estabelece a partir do escritor francês Jules Verne (1828-1905), que escreveu obras como “Vinte mil léguas submarinas”, “Viagem ao centro da Terra” e “A volta ao mundo em oitenta dias”, e do inglês H. G. Wells (1866-1946), autor dos livros “A guerra dos mundos”, “A máquina do tempo'', e “A ilha do Dr. Moreau”. Estes dois escritores influenciaram de forma decisiva o gênero, que só mais tarde receberia o nome de FC pelo editor norte-americano Hugo Gernsback. Entretanto, apesar de possuírem como ponto em comum a utilização de conceitos científicos para criar histórias, as obras deles são notavelmente diferentes. 
As obras de Verne são histórias divertidas e com o intuito de fascinar os leitores com possibilidades de um futuro estimulante e empolgante, enquanto as de Wells se valem de conjecturas científicas mais audaciosas e idealistas para questionar aspectos da sociedade e comportamento humano. Verne criticava Wells por não se ater aos preceitos da Ciência, por caminhar por impossibilidades e contradições do conhecimento científico. Afinal, o interesse de Wells era ir muito além da perspectiva de Verne. E é por conta das publicações de contos voltados para um público popular, principalmente os adolescentes, modificando assim sua linguagem, tornando-a mais acessível, que a FC toma seu impulso nos anos 1920.
A FC se afirma como narrativa ao ir de encontro do cerne e da essência de toda Ciência: a conjecturabilidade (ECO, 1989). É então que a ficção começa a funcionar como previsão das conquistas científicas e de suas implicações socioculturais e sociopolíticas. A FC e a Ciência constituem processos de conjectura inversos, porém simétricos, porque enquanto a Ciência analisa minuciosamente um resultado “verdadeiro” e autêntico do mundo real para a elaboração de uma lei possível dentro de um modelo, dando a ela uma característica relativamente provisória, a FC hipotetiza um resultado, cientificamente aceito ou não. Além do mais, a FC pode trabalhar a favor de uma narrativa de antecipação tanto dos progressos científicos, quanto das suas inferências sociais. 
É possível encontrar na Literatura de FC a antecipação de produtos da Ciência e da Tecnologia. Algumas das publicações que inspiraram o estudo ou até mesmo a criação de conceitos científicos ou tecnologias usadas atualmente foram, segundo Stableford (2006): “Histoire comique des états et empires de la Lune” de Cyrano de Bergerac em 1657, quando falou de foguetes e viagens espaciais; “Vinte mil léguas submarinas” de Júlio Verne em 1869, criando os submarinos; “Fahrenheit 451” de Ray Bradbury em 1953 e a invenção de Home theaters quando criticou a televisão; “Neuromancer” de William Gibson em 1984, com o conceito de Ciberespaço e “Synners” de Pat Cadigan em 1991 com a utilização do GPS (global positioning system) como forma de guia para locomoção de carros em locais desconhecidos pelo motorista. 
Por mais que o gênero de FC tenha suas raízes em obras produzidas por mulheres, a FC moderna é reconhecida por seus “pais”, homens que se destacaram e disseminaram sua visão de mundo nesse meio literário, enquanto as mulheres precisaram de maior esforço para despontarem, haja vista a marginalização de suas contribuições. Isso não quer dizer que existam poucos nomes que fizeram sucesso e tiveram reconhecimento, como Ursula Le Guin, Octavia Butler, Joanna Russ, Lois McMaster Bujold, CJ Cherryh e Anne McCaffrey. Infelizmente as quatro últimas, mesmo com trabalhos extensos, contribuindo com inúmeros livros, não foram traduzidas para o português brasileiro.
Em relação a essa contribuição feminina, apesar da presença ainda remanescente do poder e privilégio patriarcais, o engajamento político mais eficiente no mundo da FC tem vindo do campo feminista, tanto criativo, quanto teórico. Quando torna-se possível mergulhar nos diversos mundos produzidos por essas autoras, os temas vão além dos avanços tecnológicos e seus impactos na sociedade: há discussão sobre identidade, gênero e relação de poder, quebrando com alguns estereótipos tradicionais do gênero. No entanto, essa crítica não é algo recente; teóricas do tema como Veronica Hollinger e Marleen S. Barr dissertam críticas sobre como existe um desprezo em relação a FC escrita por mulheres. 
Quando olhamos para a literatura como um campo dominado e restrito às perspectivas masculinas, a história do gênero de FC mostrou-se, ainda mais, com impasses e adversidades para as mulheres. Porém, nos últimos sessenta anos, a FC passou a ser diversa, com mulheres ocupando os mais variados subgêneros.
A partir do pressuposto que a Educação Científica pode ter como aliada os temas de narrativas marginalizadas, problemas sociais como racismo, misoginia e relações de poder, na forma que seja possível jogar luz em situações reais, pode-se criar possibilidades de enfrentar e trabalhar problemas sociais dessas naturezas. Ou seja, há um potencial nesse material que pode contribuir na compreensão e nos questionamentos de nossa realidade objetiva, avolumando o campo de significações literárias e abrindo espaço para a Educação Científica.
Se o papel dos professores de Ciências da Natureza é mediar o processo em que o estudante possa encontrar a satisfação do saber pela Ciência, ajudando na construção de uma vida intelectual crítica e reflexiva, a falta de representatividade feminina na Ciência pode ser um contribuinte para que garotas não tenham um olhar de pertencimento na área científica.
Este texto pertence à Jeynne Carrillo e qualquer cópia não é bem vinda.
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stcnecoldd · 2 months
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T・ A・ S・ K #01 : Seu destino o espera. Agora que você descobriu sua verdadeira linhagem, deve se preparar para um futuro difícil: lutar contra monstros, aventurar-se pelo mundo e lidar com deuses gregos e romanos bem temperamentais. Não invejo você. Como diria Annabeth, o conhecimento é uma arma. Desejo-lhe sorte. Mantenha sua armadura e as armas à mão. Fique atento! E lembre-se, você não está sozinho.
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CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Aurora Elysius.
Idade: Vinte e sete anos.
Gênero: Mulher cis.
Pronomes: Ela/dela.
Altura: 1,68m.
Parente divino e número do chalé: Quione - Chalé 31.
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CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: Doze anos.
Quem te trouxe até aqui? Um sátiro que que me resgatou.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Quione levou quatro anos para me reclamar.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Voltei para o mundo dos mortais pontualmente, apenas para cumprir minhas missões. Eu sinto falta da minha vida anterior, pois tudo desandou desde a minha descoberta como semideusa, mas sei que de nada adianta voltar ao mundo deles, pois nada seria igual. Sempre agi naturalmente com os mortais com quem me encontrei durante as missões
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Eu escolheria a Tocha de Prometeu, o que me permitiria controlar o fogo e equilibrar. Tenho certeza que me tornaria imbatível.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Nenhuma profecia para o futuro é capaz de me assustar mais do que a realidade do presente.
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CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Eu tenho o poder básico de criocinese, com o qual sou capaz de gerar frio e gelo, além de manipular esses elementos.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Minhas habilidades são reflexos e vigor sobre-humanos, que me ajudam diariamente com meus treinos e durante qualquer batalha.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Foi em algum momento durante a minha infância, onde manifestei a capacidade de moldar a neve com a qual brincava. Eu ainda era inocente demais para entender o que acontecia e achava apenas que tinha a imaginação fértil.
Qual a parte negativa de seu poder: Ainda não encontrei partes negativas e acredito que nunca vá.
E qual a parte positiva: O gelo é um elemento com o qual sempre fui habituada e isso conferiu a mim uma familiaridade com ele. Por isso, sempre soube como usá-lo em meu favor como arma.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Minha adaga infernal tem se tornado minha arma favorita, pois seu material parece expandir ainda mais minha capacidade de destruição em combinação com meu poder.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Foi um presente de Quione depois de ser reclamada.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Não domino muito a lança, pois as acho grande demais, o que dificulta o manuseio e as tornam um pouco lentas demais pro meu gosto.
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CAMADA 4: MISSÕES
Qual foi a primeira que saiu? Minha primeira missão foi ajudar a proteger uma vila do ataque de espíritos de inverno descontrolados.
Qual a missão mais difícil? Foi enfrentar uma Quimera no deserto de Mojave, pois o ambiente não me ajudava em nada.
Qual a missão mais fácil? Recuperar um artefato roubado de um museu. Foi uma infiltração rápida e sem confrontos.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Sim, quando fiquei cercada por algumas dracaenaes em uma caverna. Eu estava bastante ferida, mas consegui escapar por uma fenda estreita e encontrar outros semideuses que me ajudaram.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Acho que a resposta para essa questão virá no tópico seguinte. Já te falei que tenho uma maldição?
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CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção? Sim, uma maldição.
Qual deus te deu isso? Quione.
Existe alguma forma de você se livrar de sua maldição? Não, mas também não me dediquei muito a encontrar uma.
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CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Nêmesis, pois me parece interessante representar algo tão corrosivo quanto a vingança.
Qual você desgosta mais? Todos. Quione.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Qualquer um, não faria diferença nenhuma. Mas aceitaria algum deus mais benevolente.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Sim, já tive contato direto com a minha mãe e foi durante esse encontro que ela me amaldiçoou.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino: Não.
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CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? O dragão de gelo, por causa de sua resistência a ataques de frio, a principal arma que tenho em minhas mãos.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? A Quimera, a combinação de fogo, veneno e força é bastante intimidadora pra mim.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? O Tifão, devido a capacidade de controlar tempestades, o que pode interferir na minha visão e consequentemente no meu desempenho durante a batalha.
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CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio ( ) OU Caçar monstros sozinho ( X )
Capture a bandeira ( X ) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz, mas no anonimato ( X )
Hidra ( X ) OU Dracaenae ( )
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CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Sim.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Sacrificar minha vida sempre me pareceu interessante.
Como gostaria de ser lembrado? Como uma guerreira indomável.
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CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: Arena de treinamento.
Local menos favorito: Coreto de Afrodite.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: O lago.
Atividade favorita para se fazer: Treinar, independente do que. @silencehq
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kiwitoi · 1 year
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mesmo que eu saiba de tudo, de tudo mesmo, até da provável falta de interesse que agora vem do teu lado, meu coração ainda bate tão forte pra ti .. ele dói, ele se afunda na solidão e eu me sinto triste por não te ter. sinto tua falta quase sempre, tenho vontade de te beijar sempre que tua imagem me vem a cabeça, sinto a urgência de te acolher quando te vejo cabisbaixo. e quer saber? mentir pra mim já nem adianta mais, já quis negar meus sentimentos pra tentar te ver bem longe do meu emocional, mas agora está difícil e complicado ...
consigo apenas deduzir oque você pensa e acha das situações, sozinha cheguei a conclusão de que você nunca sequer gostou de mim do jeito que eu gosto, e peço desculpas por gostar de ti muito além das suas correspondências, me desculpe por ter me apaixonado no seu momento mais incapacitado e me desculpe por permanecer assim... você não tem um pingo de culpa. odeio quando estou escrevendo sobre você e de repente sinto teu cheiro, fico nervosa por não te encontrar no mesmo ambiente e ao mesmo tempo levo isso como acolhimento. você é uma pessoa incrível e impecável, admiro toda tua força e admiro sua percepção do mundo. eu amo te ouvir e amo te ver falar, amo tocar teus cabelos que entrelaçam tão bem entre meus dedos, amo todo seu rostinho bonito e suas mãos macias, amo quando você entrega maturidade porque é genuinamente atraente te ver comandando situações :( me desculpe por sempre escrever pra você, eu não sei mais pra quem contar, tenho certeza de que meus amigos me acham burra e não aguentam mais me ouvir lamentar da mesma coisa fazendo o contrário do que eu sempre aconselho as pessoas. entao, para meu eu de agora : eu te aconselharia a dizer toda verdade pra ele apesar da rejeição, diria pra você pelo menos pedir pra que ele jogasse alguma verdade dolorosa na sua cara mas que te fizesse pelo menos repensar na sua tolice, diria pra você parar de se contentar com a imaginação pensando que ele vai magicamente fazer alguma coisa. e outra, nem tudo é sobre você. os sentimentos dele sobre você não tem nada a ver com seu conhecimento, não tem que ter vontade de saber nada, quem tem que vir e contar é ele ! não fique se remoendo tanto, tenha cuidado com seu próprio coração, se preserve e talvez sentir todas essas coisas calada seja a melhor opção, já que você é medrosa. e um adendo, assim como você ele também tem um coração, sentimentos, momentos e pessoas pra separar seus lugares, e provavelmente até superar . . nao o cobre tanto sobre coisas que nem você teria capacidade de fazer.
tenho medo do nosso fim, da nossa despedida.. não quero que isso aconteça, e por favor, que não aconteça nunca. jamais. quero-te pra todo sempre, mesmo que seja como uma amiga do peito e absolutamente nada mais além disso. eu te amo como um todo, amo todos os seus conjuntos de qualidades e aquilo que você chama de prováveis defeitos, amo você por inteiro e sou capaz de te aceitar e te ajudar, prometo me esforçar o suficiente. e fique bem... não sofra sozinho, não é justo toda vez que estamos juntos você rir bastante mas quando chegar em casa acabar chorando sozinho. pode me ligar a hora que quiser, pode me mandar um texto a hora que quiser, pode clamar por ajuda sempre que sentir a necessidade, pode me contar sobre coisas que deduz como inútil, e até mesmo os assuntos que você pensa que vou desgostar. estou aqui pra te abraçar independentemente da situação.
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