#despojada
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twentysnoir · 3 months ago
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Ficha de personagem — Como aprofundar o seu boneco!
Recentemente, eu tive acesso a uma ficha de personagem e resolvi compartilhar para que vocês, players, possam aprofundar seus personagens (ou até mesmo utilizá-la para criar um personagem do zero). Espero que possam aproveitar, como eu estou aproveitando. Não fui eu quem criei, porém adaptei a ficha de maneira que se encaixe melhor para personagens de RPG, podendo ter futuras alterações caso receba sugestões ou ache necessário. Clique em "Ler mais" para ter acesso à ficha!
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ASPECTOS FÍSICOS
Nome completo: Auto-explicativo. Idade: Aqui, você pode colocar tanto a idade quanto a data de nascimento. Sexo: Masculino, feminino, não binário, etc. Também é o espaço onde você ressalta se o personagem é cis ou trans e quais seus pronomes de preferência. Aparência: Destinado ao face claim, body claim e até mesmo para você ressaltar detalhes (cor específica do cabelo do face claim, por exemplo). Maneira de caminhar: Como seu personagem caminha? É de forma mais chique? Despojada? Com a ponta dos pé ou a sola primeiro? Balança muito os braços ou não os mexe por nada? Sinta-se livre para descrever. Características da voz: A voz é a mesma do FC ou existe um voice claim específico? Sua voz é grave ou aguda? Seu tom muda quando fica animado? E triste? Alergias: Existe algo que seu personagem não pode comer de jeito nenhum? Ou algo que ele não possa encostar? Qual a reação alérgica (caroços, glote fecha, disenteria, etc)? Pode ser alimento, objeto, coisas relacionadas à natureza (água, sol, pólen), um tecido específico, bijuterias, etc. Marcas/Cicatrizes: Existe alguma marca de nascença ou sinal característico? Alguma cicatriz visível ou não? Pode ser algo que o personagem esconde, seja por vergonha, por não gostar de mostrar ou simplesmente por estar em algum local não visível. Uso de substâncias: O seu personagem bebe álcool? Fuma cigarro? Faz uso de alguma substância ilícita? Qual? Aqui, inclusive, você pode listar suas bebidas e/ou cigarros favoritos. Como e por que usa?: Qual a frequência? Em quais momentos costuma consumir mais? É quando está trabalhando? Quando está ansioso? Nos momentos de folga? Junto de amigos ou sozinho?
ASPECTOS SOCIAIS
Nacionalidade: Neste espaço, você pode colocar onde o personagem nasceu, onde cresceu, se ele se mudou para algum lugar durante a infância. Classe social: Baixa, média, alta ou muito alta? Profissão: O que o personagem faz para se sustentar? Ele realmente gosta do emprego? Se ele não trabalha, como garante seu sustento? Estado civil: Solteiro, namorando, noivo, casado, divorciado, viúvo, enrolado, etc. Espaço para você desenvolver o relacionamento dele e como ele interage com as pessoas no sentido romântico (ex: gosta de flertar com todos, mas tem medo de se envolver em um relacionamento sério). Nível cultural: Quanto de cultura ele consome? Prefere ir a museus, assistir filmes, ouvir músicas ou outra atividade do tipo? Tem algum país de preferência (ex: filmes do Brasil ou músicas dos EUA)? Algum estilo de preferência (ex: pinturas surrealistas ou séries de terror)? Ou ele simplesmente não liga para a parte cultural e consome o que tem na rua quando ele passa? Escolaridade: Não concluiu a escola, ensino médio completo, ensino superior completo, fez alguma pós, mestrado ou doutorado? Hobby: O que ele gosta de fazer que não esteja no âmbito formal? Ou se ele já fez algo e largou (ex: curso de teatro ou curso de dança). Espaço para colocar coisas que seu personagem faz ou fez para distrair a cabeça. Idiomas falados: Quantos idiomas ele fala? Quais? Como os aprendeu? Fez curso ou aprendeu sozinho? Posicionamento político: Ele possui algum posicionamento ou não liga para isso? Existe algo em sua personalidade que conflitua com os interesses políticos (ex: um personagem de extrema-direita que é homossexual e lida com esse conflito)? Existe algum atrito com os familiares (ex: personagem de esquerda com pais de direita)?
ASPECTOS PSICOLÓGICOS
Temperamento: Também conhecido como personalidade. É aqui que você coloca a forma que o personagem lida com as coisas. Pode ser só os adjetivos, mas nada impede que você também cite exemplos. Sua maior força: No que seu personagem se garante? Não precisa ser necessariamente um adjetivo. O personagem, por exemplo, pode ter uma grande resistência a álcool e essa ser a sua maior força. Sua maior fraqueza: O que acaba com seu personagem? Gente sendo grossa? Preconceito? Mexerem com sua família? Bater o mindinho na quina do móvel? Tudo é válido. Normas morais: Quais os princípios do seu personagem? O que orienta sua conduta? Ele passaria por cima de alguém para conseguir o que deseja? Mente que nem sente ou é completamente contrário à desonestidade? Transtornos: Condições de ordem psicológica e/ou mental que geram comprometimento na vida normal de uma pessoa, sendo os mais comuns TDAH, TAG, TOC, fobia social, depressão, TEA... Pode ter mais de um deles ou nenhum deles. É também possível que a personagem tenha algum, mas não o aceite. Sexualidade: Homossexual, heterossexual, bissexual, assexual (arromântico, birromântico, heterorromântico, etc), etc. O que mais gosta: Autoexplicativo. O que mais odeia: Autoexplicativo. Vícios/manias: Seu personagem rói as unhas? Balança as pernas quando está ansioso? Estala os dedos? Assobia ao caminhar na rua? Fobias: Do que seu personagem tem medo. Comida favorita: Autoexplicativo. Cor favorita: Autoexplicativo.
ASPECTOS INTERNOS
Objetivo a curto, médio e longo prazo: O que seu personagem planeja para o futuro? Onde pretende estar e o que pretende fazer daqui 5 anos? E daqui 10 anos? E daqui 20 anos? Pode também ser 1 mês, 6 meses e 1 ano, desde que vá ajudar no plot. O que o motiva: Qual a sua motivação para seguir vivo? É uma pessoa? Um sonho? Simplesmente gostar de viver a vida? Paixão: Qual sua paixão? Pode ser uma pessoa, um objeto afetuoso, seu animalzinho, um famoso. Use também para descrever sobre o primeiro amor de seu personagem, relacionamentos anteriores e como ele se comporta quando gosta de alguém. Um segredo: O que seu personagem não conta a ninguém ou não quer que ninguém saiba? Não precisa ser um grande segredo. Por exemplo, seu personagem pode querer esconder que ele comia meleca em sua infância. Um de seus melhores momentos: Autoexplicativo. O que sentiu: Como ele se sentiu quando essa coisa aconteceu? Por exemplo, se ele ganhou um concurso de música, pode ter sentido que era isso que queria para seu futuro, o que pode ou não ter dado certo. Um de seus piores momentos: Autoexplicativo. O que sentiu: Seguindo o exemplo, quando sua carreira musical não foi para frente, ele pode ter sentido que era uma farsa ou ter sido enganado e querer vingança.
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sucede-es · 1 year ago
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1976 Lamborghini Countach LP 400 Periscopio
Las líneas perfectas de Marcello Gandini en su forma más pura y despojada vistiendo el mejor color en la paleta de cualquier fabricante de automóviles, Blu Tahiti, solo puede ser un Lamborghini Countach original de primera generación.
El chasis número 1120172, el 86º Countach LP 400 producido, salió de Italia terminado en el mismo color que lleva hoy: Blu Tahiti sobre un interior de cuero tabaco.
El primer propietario del automóvil fue Paul Marshall de Canadá, un parapléjico que instaló controles manuales y disfrutó regularmente del automóvil. Desde entonces, el automóvil pasó a otro propietario en Toronto, donde estuvo en exhibición estática durante 20 años. El automóvil fue restaurado y presentado en el Concurso de Elegancia de Pebble Beach en 2013, hizo una aparición en el programa de Jerry Seinfeld, Comedians in Cars Getting Coffee, y fue comprado por su actual propietario en 2017.
El automóvil saldrá a subasta en marzo en el evento de RM Sotheby's Miami.
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marrziy · 11 months ago
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Michael Myers x Male Reader
"Pobre Michael"
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• Filme: Halloween (escrevi com o de 2018 em mente)
• Gênero: terror
• Sinopse: você caiu na mira do bicho papão, e agora ele te segue na penumbra. Como a sombra que imita seus passos, ele te faz companhia e entra na sua casa, buscando por saciedade, sem saber que você não pensa e nem age como vítima.
• Palavras: 3k
3° pessoa - passado
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Quatro cabeças foram encontradas em uma pracinha, fincadas do pescoço ao crânio nos postes que iluminavam as calçadas. O interior delas estava oco, com os olhos, línguas, dentes e miolos espalhados pela grama aparada do lugar bem cuidado. As lâmpadas emitiam luz através dos orifícios vazios. Uma recriação sinistra das abóboras nas calçadas das casas.
A polícia nunca esteve tão ativa quanto naquele halloween.
Pessoas diziam ter visto o assassino, a maioria de relance. Poderia ser julgado como um simples vulto, consequência da paranóia coletiva, mas a sanguinolência nos interiores da cidade anunciava que estar paranóico era algo positivo naquele 31 de outubro.
A movimentação distante talvez significasse algo.
A sua sombra, muito provavelmente, não era sua.
Não eram pequenas as chances de a silhueta que te acompanha ser, na verdade, do bicho-papão.
Apelido dado a Michael Myers pelas crianças apavoradas, que deixavam de pedir doces para correr para o colo dos pais e chorar após testemunharem ou ouvirem falar das cenas macabras que tingiam o chão e as paredes de Haddonfield.
A noite começou agitada, cheia de vampiros, múmias, fantasmas, bruxas e lobisomens de um metro e meio circulando, famintos por açúcar.
Mas durou tão pouco…
A única época do ano em que era divertido comemorar nas trevas teve seu significado obsoleto ressaltado quando o mal despertou, sedento para espalhar carnificina; terrificar os salubres e entreter os insalubres.
A notícia sobre os assassinatos chegou até você durante uma pausa no percurso do trabalho para casa. O cheiro fresco dos grãos moídos seduziu suas narinas e você não resistiu, teve que entrar no estabelecimento e pedir um expresso. O plano era relaxar nos assentos acolchoados do lugar, degustar com calma a bebida quente e sair revigorado devido à cafeína no organismo. Porém, a televisão suspensa exibia uma reportagem local, ao vivo, noticiando o crime bárbaro nas redondezas.
As imagens, mesmo que borradas, juntamente com a descrição explícita do texto da repórter, deixaram você aflito. As pessoas ao redor, sentadas paralelamente nas mesas dispostas, compartilhavam do pânico.
O clima descontraído foi esmagado pelo silêncio imediato. Só se ouvia as vozes chiadas da tv.
A presença do delegado na tela, recomendando o isolamento das pessoas em suas residências, foi o tiro de largada. A maioria se locomoveu, tomando rumo. A movimentação te influenciou. Você bebeu a metade que restava do café em um gole, ingerindo com uma careta antes de se levantar e sair da cafeteria.
Enquanto atravessava o centro, resquícios de calmaria ainda o mantinham tranquilo.
No entanto, quanto mais perto de casa, mais apressados eram seus passos e maior era a ansiedade acumulada no peito.
Mesmo em uma rua mal iluminada, longe do movimento caótico, a sensação de não estar sozinho era constante. Seu andar nervoso estava prestes a se transformar em correria.
Felizmente, era possível avistar sua morada.
Mas à distância, a sombra o seguia.
Michael viu você sozinho e sentiu-se extremamente atraído pela sua aventura solo no breu daquele lado esmarrido da cidade.
Entre as esquinas, afastado o suficiente para não ser visto, Myers o acompanhava, sendo ele a presença que você sentiu nas costas.
O puro mal condensado no corpo de um homem viu você como a vítima perfeita para o que ele considerava uma brincadeira divertida.
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Largado na cama, com o rosto iluminado pelas cores vibrantes do celular, despojada era sua condição. O desconforto nos olhos era meramente aliviado graças ao abajur ligado, que mesclava a luz amarela com a luz azul da tela.
Na calçada do outro lado da rua, em frente à sua casa, Myers parecia inanimado, quase como uma extensão do pedregulho urbano onde seus pés estavam estagnados. Ele olhava para cima, captando a sua silhueta alumiada através dos buracos da máscara. A janela nua, com as cortinas arreganhadas, cotejava Michael com sua cabeça, praticamente servida numa bandeja.
No segundo andar da residência, sua mente se perdia no instigante mistério da história que lia enquanto música inundava seus ouvidos. Com o som dos fones mais alto que seus pensamentos, você deslizava a tela para cima, ritmado com a aproximação soturna do bicho-papão.
As botas pretas fizeram a madeira ranger. Michael atravessou a varanda, evitando a porta da frente. Enquanto rodeava o jardim, o rosto mascarado se refletia em cada uma das vidraças do primeiro andar.
Os passos eram firmes. A sombra queria estar ali; era sua vontade e apetite mais voraz. E, mesmo decidido, o caminhar era calmo, sem pressa, porque a força que residia naquele corpo era imparável e agia como tal.
Michael só andava para frente, indiferente às pegadas que deixava na terra úmida do quintal. Quando alguém encontrasse os vestígios, ele já teria desaparecido, deixando apenas elas de piada... inúteis e engraçadas pegadas.
Chegando nos fundos, Myers encontrou a porta que dava acesso à cozinha e girou a maçaneta.
Estava destrancada, e ele entrou.
Com a lama nas solas, o assassino carimbava a cerâmica do chão e os tapetes que surgiam pelo caminho.
O trajeto até a breve saciedade, que pausaria o roncar monstruoso sob a carcaça do bicho-papão, tardou no instante em que ele se deparou com o brilho na ponta do aço.
A faca estava ao lado do faqueiro, escanteada e meio úmida. A torneira da pia, mal torcida, pingava, e Myers se perguntava qual carne a lâmina havia fatiado. A peça o seduziu; era maior que a ensanguentada que ele carregava, e a luz da lua, atravessando a janela, banhava o utensílio, fazia-o puro e tentava Michael a profanar com o gume afiado.
Ele largou a velha companheira na mesa e rodeou os dedos calejados no cabo da nova.
Pretendia degolar você com ela.
Iria raspar a ponta nos ossinhos frágeis da sua clavícula.
Rasgaria seu intestino sem dó.
Mas, antes, precisava ver o que tinha na geladeira.
Existia uma fresta pequena, mas aberta o suficiente para acionar a luz fria que vinha de dentro. Aquela luminância não devia brilhar; era forte, contrastava com a claridade natural da lua e incomodava Michael, levando-o a questionamentos, assim como a faca lavada, antes no mármore e agora em sua posse.
Parecia errado, como se o caminho tradicional do monstro estivesse sendo apontado por setas.
O corpulento pisava sem denotar presença, marchando até a porta da geladeira, ignorando a alça e puxando-a pela borracha das bordas laterais.
O cheiro podre alastrou-se pelo cômodo.
O que Michael viu não o assustou; a imagem era conhecida, saturada na memória assassina, mas ele não ser o responsável pelo feito era novidade, quase o fez esboçar surpresa por debaixo da máscara.
A geladeira era pequena; as prateleiras não eram largas o suficiente para acomodar as seis cabeças. Elas exigiam espaço e, por isso, a porta não fechava. As que tinham olhos expressavam horror, um último semblante antes de um machado, facão ou seja lá o que for, separá-las do que algum dia foi vivo.
O sangue pingava e escorria, quase ultrapassando os limites e alcançando o chão. A luz branca que vinha do interior gelado tornou-se vermelha no instante em que uma cascata desceu do congelador e dominou todo o cenário selvagem. As luzes refletiam aquela cor hipnotizante, e o bicho-papão, tal como um inseto, sentiu-se atraído. Havia mais na parte de cima; mais daquela brutalidade existia no congelador.
Brutalidade que Michael não era dono, não assassinou, não assinou.
O verdadeiro artista espreitava logo atrás.
Fora do campo de visão do assassino, você, outro amante da morte, esgueirava-se sorrateiramente, aproximando-se com duas seringas nas mãos.
Para alcançar a região propícia do corpo à frente, você ficou na ponta dos pés e abriu os braços, tomando impulso antes de descê-los ferozmente contra a estrutura que, mesmo de costas e vulnerável, intimidava. Seus punhos encontraram os ombros de Michael e foi como um soco. Você precisou acumular forças nos pulsos para penetrar o material da máscara, que se estendia até a nuca, antes de, enfim, perfurar o pescoço.
Seus dedões alongaram-se para pressionar a base do êmbolo, impulsionando o sedativo para o organismo do ser.
Mas, mesmo veloz e cheio de adrenalina, não foi rápido o suficiente.
Quando sentiu a picada, Michael jogou o cotovelo para trás, acertando suas costelas. Ele se virou na sua direção e, como se não fosse nada, desgrudou as agulhas da carne. Ambas estavam cheias até a metade, e parte do líquido, misturado com sangue, escorria pelos furos na pele.
Myers tacou as seringas no chão e deixou a faca na mesa; ele queria te estraçalhar usando apenas as mãos.
Você nunca teve o controle, mas ele também nunca esteve tão distante.
Deu errado, e apesar da face neutra, você suava frio, engolia seco e respirava pesado, apavorado. O coração acelerado batia com tanta força que você sentia a pulsação na ponta da língua.
Quando o cérebro desparalisou e deu ordem aos membros, você só teve tempo de dar meia-volta antes de uma mão agarrar seu cabelo por trás e obrigá-lo a encarar o olhar profundo do rosto pálido.
O olhar do diabo.
Michael notou algo recíproco nas íris, mas nada que despertasse empatia; o bicho-papão era incapaz de sentir certas coisas.
Ele rodeou os dedos pelo seu pescoço, a mão tão grande que quase cobria toda a circunferência. Sem esforço, ergueu sua estrutura menor.
Você chutava o ar, desesperado por não sentir mais os pés no chão. A pressão na sua garganta inibia a ventilação dos pulmões e avermelhava a pele. — Me põe no chão… – a voz falhou, mas soou clara, pena que de nada adiantou. Suas mãos trêmulas alcançaram os pulsos de Michael, arranhando, batendo, puxando, fazendo de tudo para afastá-lo.
Você foi arremessado, suas costas colidiram contra o mármore da bancada divisória. Seus esforços foram inúteis, e doeu nos nervos constatar isso.
O estralo da musculatura ecoou, os joelhos fraquejaram e você deslizou a coluna nas gavetas brancas, pousando na cerâmica. Não houve tempo para recuperar o fôlego ou sequer sentir a dor; seus instintos berravam para que você corresse.
Mas você não conseguia ficar de pé.
Então, rastejou.
Pobrezinho.
Michael puxou você pelo tornozelo com tanta brusquidão que sua cabeça bateu no chão, produzindo um som nauseante, de prensar os sentidos e turvar a visão. Pontinhos brilhantes invadiram os globos, flutuando no ar paralelamente.
Myers afastou suas pernas com as coxas e posicionou-se em cima da sua constituição abalada, voltando a esmagar seu pescoço, usando ambas as mãos dessa vez.
Era o fim?
Não devia ser uma pergunta.
Com os lábios entreabertos, você encarava o rosto mascarado, se perguntando o porquê de ainda estar respirando.
Michael era uma parede em cima de você, te cobria facilmente e tinha as duas mãos na sua garganta; a força devia separar sua cabeça do pescoço, mas não aconteceu. Os dedos tremiam e estavam cada vez mais frouxos ao seu redor.
Seus sentidos retornavam aos poucos e, quando compreendeu o que estava acontecendo, você levou as palmas abertas ao peitoral do Myers, amenizando o impacto quando o corpo maior caiu sobre o seu.
Sua preocupação migrou da incerteza sobre ter um amanhã para como iria sair debaixo do brutamontes adormecido.
Um suspiro aliviado escapou de seus lábios trêmulos. — Feliz Halloween, Michael. – a frase subiu queimando a garganta machucada.
E na cozinha, prevaleceu o silêncio dos monstros.
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Sem norte.
As pálpebras levantavam e abaixavam várias vezes, acostumando os olhos à claridade e, aos poucos, tornando a visão nítida.
As íris correspondiam à reflexividade obscura das pupilas com o máximo de perfeição que a natureza defeituosa tolerava, e, dentro daquele círculo fúnebre, habitava o ser que havia abatido o bicho-papão.
Lá estava você, agachado sobre as pernas de Michael, quase sentado em suas coxas. — O soninho tava gostoso? – olhos e boca esticados; meia-lua e gengival eram seus sorrisos.
Como esperado, além do peito subindo e descendo e da respiração audível, Myers não expressou nada. O homem sentiu os pulsos contidos por gélidas algemas, os antebraços unidos ao dorso e correntes rodeando seu abdômen, mantendo-o preso a um pilar de pedras naquele porão vasto e estranhamente organizado. Ele sequer deu chance à tentativa, conhecia a si mesmo e sabia que insistir na fuga naquelas circunstâncias seria em vão.
Mas matar você era uma certeza que Michael fantasiava.
Sua mão direita dirigiu-se aos fios secos da máscara que simulavam cabelo, puxando-a para si com força e aproximando as faces. — Tão tagarela... – você revirou os olhos e levou os joelhos ao chão, montando no colo do assassino. — Ótimo. Significa que é um bom ouvinte.
Até então, Michael acompanhava seus olhos, fisgando cada microexpressão sua, mas permitiu-se desviar e memorizar o ambiente desconhecido.
A luz branca no teto de madeira cegava; alguns insetos circulavam a claridade, os mais ousados colidiam contra a lâmpada e tinham suas antenas dobradas, semelhante aos pássaros que se chocavam contra vidraças e tinham seus pescoços frágeis quebrados no impacto.
Ao fundo, sua voz ecoava. — De que abismo você saiu? — você pensava em voz alta, tentando chegar a uma conclusão sozinho. — Circulando por aí, tão silencioso, quase invisível… o ser mais próximo de um fantasma que eu já topei. É realmente um homem? É mesmo feito de carne e osso? — você o apalpava, apertava os ombros e os braços. Seu toque migrou para o peitoral firme, e você sentiu a maciez da pele por debaixo do macacão.
À esquerda e à direita havia mais pilares, um de cada lado, e encostadas nas paredes, pilhas de caixas vazias. O piso arranhava; era basicamente cimento e brita. O lugar havia sido lavado recentemente; o chão meio úmido ligava-se ao forte cheiro de produtos de limpeza. Isso irritava o nariz de Michael; ele preferia o pútrido.
Seus dedos roçaram o pescoço de Michael, adentrando a carne sob a máscara. Ele imediatamente redirecionou o foco, voltando a encarar suas pupilas. Você riu baixinho. — Relaxa, não vou tirar sua máscara. A graça está no mistério. – você se curvou, rente à orelha coberta do assassino. — Tenho certeza que você é muito mais interessante com ela.
Você retribuiu o encarar, e sentiu-se possuído. Fitar as orbes profundas de Michael assemelhava-se a cair de um abismo infinito.
E atrás da borracha gasta, Myers também estava em queda; caía do topo da cadeia nefasta e, pela primeira vez, via-se estampando o outro lado da moeda.
Sussurrando, você revelava seu segredinho sangrento. — Viu o que eu fiz? Viu as cabeças? – suas mãos agarraram os dois lados do rosto de Michael, apertando frouxamente com os dedos trêmulos. — Digno, não é? Com certeza algo que você faria... – o sorriso alargava-se e a postura ficava cada vez mais trêmula conforme você falava. — Nesse halloween, qualquer mísera gota de sangue derramada recairá sobre o bicho-papão… Eu me segurei tanto pra não sujar as mãos antes da hora. Você ter escapado do sanatório onde definhava foi a oportunidade perfeita! – você mordia o lábio, arrepiava da cabeça aos pés e se contorcia com o frio que sentia no estômago.
A respiração abafada de Michael cessou, calou-se o único som que ele emitia.
Você grudou as pálpebras, sentindo os cílios úmidos. Encheu os pulmões e liberou o ar serenamente. — Tô empolgado, desculpa. É bom demais contar isso pra alguém, especialmente pra você! – limpou o canto dos olhos com o antebraço e arrastou o quadril para frente, em atrito com as coxas do Myers até pousar na virilha dele, acomodando-se ali. — Eu acompanhei você, refiz seus passos e estive em cada lugar que você marcou. Assisti você esfaquear, degolar, estrangular, perfurar corpos e amassar crânios, e sequer fui notado! Estou tão orgulhoso de mim mesmo.
Seus lábios chocaram-se contra a boca de borracha; você beijou brevemente a máscara com tanta intensidade que a cabeça de Michael pendeu para trás.
Quando se afastou, você revelou um semblante fechado, contrário ao vigor que demonstrara anteriormente. Saliva acumulou-se na ponta da língua e você cuspiu no rosto mascarado. — Mas eu não sou mau. Não sou igual a você. – segurando firmemente a nuca de Michael, você o puxou para si outra vez, unindo as testas. — No primeiro poste, um colega de trabalho; assediava a mim e outros funcionários da empresa. No segundo poste, minha vizinha; eu tinha um cachorro, o nome dele era Totó, e ele morreu porque a puta jogou um pedaço envenenado de bife no meu quintal. No terceiro poste, um nazista; andava por aí sem camisa, exibindo aquela tatuagem nojenta nas costas. No quarto poste, um psicopata mirim; pisou na cabeça de um gato e abriu o estômago do bichinho com um galho.
As palavras vazaram pela boca sem travas, emitidas com naturalidade. A face seguiu serena, pausa a pausa. Você contava a história por trás de cada decapitação com frieza, e naquele cenário, nada pesava; para você, um refresco tardio, para Michael, nostalgia e anseio por reprise.
Você aprendeu tanto sendo apenas a sombra do bicho-papão, nutriu curiosidade e fascínio ao ponto de precisar extrair algo dele. — O mal é um ponto de vista, e do meu, você é maligno, Michael, de um jeito que eu não consigo entender. Isso me deixa maluco. — você bufou. As pálpebras contraídas te impediram de notar Michael absorver para si o ar gasto que você expeliu. — Talvez eu seja mau também… Não pelo que eu faço, mas sim por desejar que monstros existam e que eles façam monstruosidades. — suas mãos vagavam pelo corpo de Michael, adorando-o. — Assim eu consigo sustentar uma desculpa… posso acalmar essa vontade perversa dentro de mim sem peso na consciência.
E, de repente, o silêncio incomodava.
Você engatinhou de costas sobre o corpo contido, parando rente aos pés calçados de Michael. Sentado sobre os calcanhares, você apertou o bico sólido da bota preta, não encontrando os dedos. — Mas você não tem desculpa. Você é puro mal. — você permitiu-se alucinar no olhar do diabo uma última vez antes de prosseguir. — Eu me pergunto pra onde você iria caso morresse… céu não é uma opção e creio que o inferno não aceitaria criatura como você. – e esse último olhar foi maníaco. — Porra, eu quero saber… preciso saber se seria divertido para Satã torturar Michael Myers.
Com uma mão, você retirava a bota preta de Michael, e com a outra, buscava algo no bolso traseiro da calça.
Os dedos retornaram rodeando uma ferramenta.
Um alicate.
— Infelizmente o bicho-papão não fala... mas será que ele grita?
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Relevem qualquer errinho, tô com dor de cabeça 😩
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ayshawrite · 20 days ago
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"La Caída de Will" [AU Ángel y Demonio] | One-Shot | Aysha006 Patreon
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Pareja: Hannibal Lecter x Will Graham Géneros: AU Sobrenatural Ángel/Demonio. Dark romance. Drama.
Sinopsis: En un mundo donde el cielo guarda silencio ante las preguntas prohibidas, un ángel caído y un demonio se encuentran bajo la lluvia de un bosque olvidado. Will, expulsado del Paraíso por cuestionar la justicia divina, yace herido, sus alas rotas y su fe hecha trizas. Hannibal, un demonio de mirada insondable y voz seductora, lo recoge no como un salvador, sino como un artista fascinado por una obra quebrada.
Mientras la tormenta se cierne sobre ellos, comienza una relación tan peligrosa como íntima, tejida entre dolor, deseo, filosofía y redención imposible. En la quietud de una casa escondida del tiempo, ambos se enfrentan a su reflejo más profundo: Will a su humanidad despojada, Hannibal a su necesidad de moldear lo divino en algo nuevo.
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Dialogo Destacado: [Selección de la autora]
Hannibal:
—"¿Qué crimen cometiste, para que tus hermanos te abandonaran, ángel?"
Will:
—"Pregunté... el porque el mal existe cuando supuestamente Dios es todo poderoso. Pero parece permitir la maldad solo para poder autoproclamarse el lado del bien."
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• Master List • Donaciones y Comisiones • Cita Textual
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journalvanille · 15 days ago
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Para o dia no parque de diversões, Aiko escolheu se vestir de maneira despojada, nada, realmente, justo para atrapalhar a sua noite de diversão. Vestiu uma jardineira jeans com lavagem escura e combinou com uma blusa de manga longa, vinho com cinza, para uma primavera que ainda se mostrava gelada. Precavida — e frienta —, cobriu-se, também, com um casaco. Nos pés, decidiu calçar sapatos mais robustos que a deixavam mais alta e que garantiam conforto ao caminhar. Ao finalizar com as roupas, escolheu levar uma de suas fiéis companheiras para seus pertences: uma bolsa de couro preta, pequena e prática para a ocasião.
Ademais, mesmo ciente de que, no final da noite, o penteado estaria completamente desfeito, a japonesa não resistiu à vaidade de arrumar o cabelo com cuidado. Colocou hair pins aqui e ali e, em vez de modelar as ondas para fora do rosto, optou por fazê-lo para dentro, concedendo um toque fofo e delicado ao visual. Um pequeno charme que contrastou muito bem com as roupas escolhidas.
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kissbell469 · 3 months ago
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Tu piel... como sábanas.
La noche... como promesa.
Fría, despojada, desnuda,
como mi cuerpo sin ti.
(©) 🖋🦋I&M469☁
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lunjaehy · 11 months ago
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você ta bêbada
joshua x leitora
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gente eu traduzi essa do meu outro blog ( @jaemlonfz ) então se vocês acharam uma fic igualzinha essa em inglês sou eu!!
aviso: nada demais, pp bêbada, joshua bff, nao coloquei que eles se gostam mas é meio obvio ne. joshua bem tímido ficou vermelinho e a pp é uma provocação só
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Quando você e seus amigos planejam ir em uma balada nova, é óbvio que nunca vai acabar bem. Então depois de você beber como se não houvesse amanhã, ficou implícito que você não conseguiria ir para sua casa, então seu amigo Joshua, que estava em um estado bem melhor que o seu, resolveu acolher sua melhor amiga bêbada para seu apartamento.
Com você já conhecendo o lugar melhor que o próprio dono, mesmo você no estado mais bêbado possível e muito sonolenta, você conseguiu ir para a cozinha e beber um copo d'água sem problemas nenhum. Mas quando na hora de voltar para o quarto de hóspede, você esqueceu que estava dormindo lá, já que era tão acostumada a passar tardes no quarto de Joshua. Então seus pés automaticamente traçaram o caminho para o quarto já ocupado.
Você deitou na cama grande, e mesmo com o álcool no seu corpo, foi óbvioa presença de outro corpo quente ao seu lado. Respirando fundo, você virou seu corpo lentamente para o lado e abriu os olhos tentando lembrar o que ao certo estava acontecendo, mas a única coisa que chamou atenção do seu olhar foi um Joshua incrivelmente vermelho.
Seu cabelo estava preso de forma despojada, porém com algumas mechas grudadas em seu rosto devido ao suor, sua regata branca fina com uma pequena parte transparente devido a água que você havia acabado de babujar. Essa era a visão de Joshua, uma melhor amiga incrivelmente atraente deitada ao seu lado.
"O que você tem Shua?" Você nem reparou no quão promíscua parecia, e perguntou pro moreno inocentemente o porquê dele estar vermelho. "Você parece meio frustrado..." Você finalizou a frase sem dar uma chance pro coitado responder.
"Que... do que você ta falando?" Ele sussurou tentando evitar te olhar. "Eu não estou nem um pouco frustrado." Você reparou nele engolindo sapo e lentamente se afastando para seu lado oposto, aumentando o espaço frio entre vocês.
"Seriao? Então porque toda vez que eu chego perto você fica vermelhinho?"
Você falou, finalmente conseguindo conectar seus corpos. Sua mão quente se apoiou em seu peito, que subia e descia de forma rápida e agressiva.
"Eu estava bêbado algumas horas atrás, é normal ficar vermelho."
"Não mente pra mim Shua, você nem bebeu." Você sorriu atrevida, se apoiando no garoto tentando ficar cara a cara com ele.
"Se eu te deixo nervoso, vermelinho sabe? É só falar." Você sussurou, apenas prestando atenção nos olhos escuros dele que se recusavam a se encontrar com os seus.
"Você ainda tá bêbada, vai pra sua cama vai!" Ele murmurou de maneira ignorante tentando ignorar seus batimentos cardíacos acelerados.
"Ai Shua, eu posso ser a pessoa mais bêbada do mundo nesse momento, mas agora, eu posso afirmar que quero dormir aqui com você!" Você disse fechando os olhos e finalmente se preparando para dormir, enquanto o garoto sóbrio ficou tonto com suas palavras alcoolizadas.
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mondosalamone · 8 months ago
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La municipalidad vediense se encuentra en una esquina, frente a la plaza, pero no en ochava como la de Alem. Es una construcción pintada de blanco y armoniza con la alargada y despojada plaza céntrica en la que el mástil, simple, delgado y también obra de Salamone, se lleva todo el protagonismo. Las pesadillas de grietas, derrumbamientos, jueces y juicios, asegura el poeta y arquitecto catalán Joan Margarit, sorprenden oníricamente a las almas entregadas a la arquitectura. Esos temores parecen cuento en esta mole salamónica, llena de solidez y hasta de frialdad. La entrada, sostenida por dos columnas, convive con ventanas laterales y curvas que dinamizan el aire del edificio. Traspasada la puerta principal, enfatizada por dos enormes manijas que ayudan a abrirla, la municipalidad, amplia y circunspecta, invita a subir por unos escalones que terminan en un gran ojo de buey y que se bifurcan en dos escaleras. Por intermedio de ellas se llega a un salón espacioso, donde se hace la recepción a las autoridades políticas que visitan la localidad. Siempre dentro de la planta baja, la sala del Concejo Deliberante, desplegada curvamente, carga de un clima galáctico la permanencia en el recinto. La silla y el escritorio del presidente del concejo terminan en tres líneas (¿los tres poderes del estado?) que aparecen en más de una obra de Salamone. El baño de los concejales, con forma de trapecio, desconvencionaliza también la mirada. Tanto el despacho del intendente como el del secretario de gobierno dan inmediatamente a la calle: la visión y el murmullo de la vereda se cuelan por la ventana y permiten leer una metáfora de la inmediatez, de la deseable inmediatez, entre el poder y el pueblo. Ambos despachos curvos son idénticos y laterales, es decir, que no gozan de la centralidad ni la altura del espacio destinado al Concejo Deliberante. [...] - - - El matadero de Vedia no devino basurero, sino perrera municipal. Enmarañado entre árboles, chapas, ladridos de perros y el frío recibimiento de las encargadas del lugar, su presencia es hostil, mucho más que la del ruinoso matadero de Alem. ✍🏻 Alejandro Gómez Monzón 📖Ruta Salamone Ediciones bonaerenses, 2023
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summerheadrush2009 · 8 months ago
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Biomechanical spiritualism & Hyper-personalized Corpo-reality
Siempre me ha fascinado el culto existente hacia la hiperpersonalización corporal; desde los tatuajes sak yant camboyanos tradicionales hasta las perforaciones e implantes subdérmicos contemporáneos.
Biomecánica espiritual
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En ultima instancia se transforma al propio cuerpo en un objeto cuasi totémico para con el mismo sujeto.
[LA MOTO TUNEADA DEL XENOMORFO]
Siguiendo la narrativa del totem, estos ensamblajes de tecnología y fragmentos distorsionados de la cultura popular, conocidos como tunning culture podrían considerarse como otro apéndice de la hiperpersonalización dónde nuevamente el objetivo es exteriorizar e imprimir la "escencia" del sujeto pero ahora en objetos en lugar del propio cuerpo.
Me siento especialmente fascinado con la motocicleta tuneada que emula las características del xenomorfo, por el hecho de que el diseño del xenomorfo ya presentaba características biomecánicas al ser engendrado en la colección de ilustraciones EROTOMECHANICS del artista suizo H.R. Giger en 1979. Desembocando en una espiral de simulacros simultaneos e imágenes despojadas de todo significado inaugural solo posible en una sociedad homogenizada post-industrial, que a pesar de sus implicaciones considero esto como un fenómeno muy interesante que vale la pena escanear y diseccionar que desde cierta óptica considero que vendría a representar otra emergencia de las dinámicas tribales en el contexto posmoderno hiperreal.
(leerse como un analisis superficial y si se quiere a manera de prólogo)
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valentinmarques · 1 month ago
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✧    closed  starter  ,  monaco  ! @vincentandosemcompromisso
leonora era a menos metódica da família. a menos centrada, em certos pontos. então era claro que seu casamento com seu noivo perfeitamente indie e diretor de obras disruptivas francesas seria da maneira mais despojada possível. isso seria, se não fosse a intervenção de bianca, que teve como veredito primeiro proibir basicamente todas as escolhas de leonora. e bianca os conhece tão bem que mesmo assim ela acertou em tudo e conseguiu agradar à irmã do meio em todas as suas mais novas escolhas. era por isso, também, que ela estava ligando incessantemente para valentín um dia antes do almoço que ambas as famílias teriam em monaco. não que valentín não pudesse atender ao telefone. ele podia, mas deveria evitar se mostrar presente na internet de qualquer maneira que pudesse e isso incluía acesso limitado ao seu telefone. quanto menos tentação, melhor. as manchetes dos sites de fofoca estavam com o seu nome, rosto e histórico de namoros estampados após ele ter ido a woking visitar uma amiga. ela era, realmente, uma amiga, mas as manchetes não diziam isso. a traição era às fãs ou à ferrari e nenhuma dessas duas opções era muito boa. ele precisava ficar fora de radar isso havia deixado bem claro para a família que iria ficar um tempo fora, cheio de trabalho e todas as desculpas possíveis, mesmo que eles também acompanhassem os sites e tabloides. jornalistas de formula 1 eram ótimos alicerces ou seus maiores inimigos. não tinha meio termo. foi por causa disso tudo que ele demorou para abrir seus e-mails e ver uma quantidade enorme de e-mails de bianca, um atrás do outro. abriu o último com um pouco de preguiça do que quer que a irmã esteja preparando, apenas para ser surpreendido por uma última mudança. o almoço seria público, público o suficiente para pessoas tirarem fotos e ele precisava manter a imagem. infelizmente era como as coisas funcionavam na família marqués. ele precisou reformular tudo que havia planejado, suas possíveis escolhas da camisa ao relógio. tão rapidamente quanto possível, valentín estava encarando sua cama com quase todas as roupas que ele tinha e nenhuma parecia certa. black-tie optional, dizia no e-mail. de garden formal para black-tie optional. bianca iria pagar por isso.
depois de algum tempo, valentín fez um café e ficou encarando, pelo reflexo do espelho na sala, a porta do seu quarto escancarada e a quantidade de roupas ali. ele precisava de ajuda, mas ele não queria contatar ninguém. e ele sabia que se saísse daquele prédio agora, dezenas de pessoas iriam filmar seu rosto (derrotado pela vida, por sinal) e colocar na internet. ele precisava de um plano. então assim foi. esperou algumas horas até escurecer e enfiou as melhores opções de roupa dentro de uma mala pequena, saindo sem pensar duas vezes e trancando seu apartamento. na garagem, valentín tinha quatro carros e um deles era um golf 2014. não era um carro de um piloto de fórmula 1, mas era o seu primeiro carro da vida e ainda funcionava. e funcionaria para isso. por mais ridículo que parecesse, valentín usaria um carro para visitar vincent há meia quadra de seu apartamento. parou o carro do lado de fora, agradecendo aos deuses pelo vidro fumê e pegou seu celular. foi só então que percebeu que não podia simplesmente entrar no prédio de vincent, ele precisava avisar primeiro. pedir. e isso incluía falar com o outro, o que não seria estranho, porque nunca era, mas seria diferente. a noite que eles passaram em milão, e como soa estranho pensar assim, tinha sido diferente do normal. por mais que valentín tivesse dormido como uma pedra, ele podia jurar que, em certos momentos, fragmentos de memória o diziam que os dois estavam mais juntos do que o normal. abraçados, até. o que vincent pensou disso? o espanhol talvez jamais soubesse, pois quando ele acordou, eles já não estavam mais juntos. pelo menos é assim que ele lembra.
estou indo cobrar aquela visita. chegando... peça para que eles deixem eu entrar.
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hqsalthara · 1 month ago
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𝑰. 𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒐 𝒂𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒉𝒆𝒓𝒆𝒔𝒊𝒂
O picadeiro ainda ecoava o murmúrio das últimas risadas, os últimos suspiros de fascínio pelo Night Circus, quando o som metálico das armaduras cortou o ar. Guardas da Althara, vestindo a insígnia negra do Magisterium bordada no peito, marcharam pelo tapete bordô em perfeita sincronia. Seus rostos estavam ocultos sob elmos polidos, mas a rigidez dos movimentos e a força dos passos diziam tudo: eles vinham com propósito.
Siwan Blackthorne, um azul vestido de palhaço e que ocupava a atividade de mestre de cerimônia, ergueu a mão, e a música silenciou, como se a própria noite prendesse o fôlego. "Por ondem do Magisterium,"  anunciou ele, a voz ecoando fria pelas paredes douradas, "uma transgressão imperdoável foi cometida sob nossos olhos. A lei sagrada da Althara foi quebrada." 
Do meio da multidão, dois corpos foram arrancados. A jovem princesa de Gales, ainda com o vestido esvoaçante em tons de safira cintilante, e um rapaz de olhos assustados, usando as vestes simples da cozinha. As mãos dele estavam presas nas costas por algemas; ela, apesar de livre, parecia acorrentada pela vergonha. Ao redor deles, se fez silêncio. Nem os nobres mais poderosos ousavam se mover.
"O sangue azul não deve jamais se misturar com o sangue vermelho," entoou Siwan, e dessa vez sua voz carregava uma nota de desgosto. "E, no entanto, esta herdeira de Cardiff ousou manchar o nome de sua Casa e de nossa Ordem." A princesa que parecia prestes a desmaiar, com a cor sumindo de seu rosto, estava com a face manchada de lágrimas e pó. Nos seus olhos havia o brilho da vergonha, insistindo em olhar para baixo enquanto seu pecado era transmitido para o mundo inteiro. Todos iriam ouvir. Todos iriam testemunhar. Todos iriam aprender.
Os sussurros brotaram como ervas daninhas. "Cardiff?" "Uma princesa do País de Gales...!" "Eu ouvi dizer que o orgulho deles era inquebrantável..." "Agora, veja no que deu."
Alguns rostos se viraram com repulsa; outros, com medo. Uns poucos apenas baixaram os olhos, incapazes de encarar. A princesa até tentou manter a cabeça erguida, mas seus olhos marejados a traíam. "Que sirva de aviso," prosseguiu o Blackthorne, com cruel solenidade. "O Magisterium não tolerará traições. Que todo sangue vermelho lembre seu lugar. Que todo sangue azul tema pelo seu."
A princesa, de nome Rhianon, tentou falar — mas uma das guardas a empurrou para a frente, fazendo-a tropeçar diante dos olhos incrédulos da corte. O sacerdote abriu o pergaminho. "Por crime de corrupção de sangue, por traição ao sagrado vínculo da liturgia, por conspurcar os preceitos que sustentam a Althara, a princesa Rhianon é destituída de seus títulos e expulsa sob a benção do Magisterium."
Uma explosão de murmúrios percorreu o salão, enquanto a princesa se encolhia, como uma estátua partida. Nenhum rosto conhecido se moveu em sua direção. Nenhum aliado ousou estender-lhe a mão. Ela era uma lição.
O cozinheiro foi levado acorrentado para as câmaras de interrogatório, onde o destino dos vermelhos era selado sem compaixão. Já a princesa, despojada de sua dignidade, foi forçada a atravessar o salão sob os olhares pesados da multidão: alguns cheios de horror, outros de desprezo, outros ainda de medo silencioso. Passo após passo, seu nome se desfazia na poeira. Não mais princesa. Não mais azul. Apenas uma advertência viva: Amar fora da linhagem é heresia. Misturar-se é condenação. Desobedecer ao Magisterium é morrer em vida.
Antes que o murmúrio crescente pudesse se transformar em um clamor desordenado, a voz do Mestre de Cerimônias ecoou novamente, impiedosa como o som de um sino fúnebre: "O Night Circus está encerrado." O silêncio se adensou, esmagando a respiração de todos como uma mão invisível. " Pelas ordens do Magisterium, todos os presentes devem se retirar para seus aposentos imediatamente. Amanhã, ao primeiro toque dos sinos, cada um será chamado para a cerimônia de purificação. A desobediência será vista como cumplicidade."
Nenhum protesto foi ouvido. Apenas um movimento contido, quase mecânico, enquanto nobres e servos se dispersavam pelos corredores frios do palácio. O perfume das flores murchava no ar pesado; as luzes, antes tão vibrantes, pareciam agora apenas pálidos fantasmas tremulando nas paredes. O Night Circus, tão cheio de encanto e mistério, havia terminado — deixando para trás apenas o gosto amargo da humilhação e a promessa de julgamentos ainda por vir.
INFORMAÇÕES OOC:
Então galera, esse é o drop! Tivemos uma expulsão e a princesa de Gales foi deserdada ao vivaço !!
O Magisterium só se aproveitou do momento para mostrar sua imposição, e falar "somos nós quem mandamos".
Vocês são super incentivados a escrever POV ou interações em flashback das reações de seus personagens sobre esse momento, assim como comentar em interações atuais sobre isso. Imaginem que, à partir de agora, eles estão acordando no dia seguinte a todo esse rolo!
As interações dentro do evento podem continuar, mas devem ser mencionadas como flashback.
A tag normal de starter é #altstarter. (sim, com o ponto final)
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rojosweet · 7 months ago
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El "Monumento a la nueva generación: cabezas huecas" de Anna Uddenberg, presentado en la 9ª Bienal de Berlín, nos sumerge en una reflexión profunda sobre la era digital y la construcción de identidades a través de las pantallas. Conocida por sus esculturas que exploran la autoimagen, el narcisismo y la tecnología, Uddenberg utiliza el cuerpo humano como un lienzo para cuestionar cómo nos proyectamos en las redes sociales.
Las "cabezas huecas" que aparecen en la obra parecen ser una crítica directa a la vacuidad de las identidades construidas en un mundo virtual, donde las apariencias y las poses dominan la narrativa. En lugar de cuerpos llenos de significado, vemos figuras despojadas de contenido real, reflejando la superficialidad y la desconexión que muchas veces reina en las interacciones digitales.
Ubicada en el contexto de la bienal, la pieza pone en evidencia el narcisismo exacerbado, la búsqueda constante de validación y la alienación que surgen al intentar encajar en un molde virtual que no refleja la autenticidad del ser. La obra de Uddenberg se convierte, así, en un espejo distorsionado de nuestra propia sociedad digitalizada, donde las "cabezas huecas" nos invitan a cuestionar qué tanto de nosotros mismos queda después de proyectar una imagen en línea.
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cncowitcher · 1 year ago
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03. ENZO VOGRINCIC IMAGINE +18
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: smut. 🍷
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 858.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? primeiro smutzinho aqui... espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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Enzo Vogrincic e sua garota estavam quase chegando em Londres e podemos dizer que essa viagem estava sendo um tanto quanto turbulenta…
A garota não parava de o provocar enquanto estavam na primeira classe ─ que não possuía muitas pessoas e as que haviam ali, dormiam profundamente ─, dizendo coisas obscenas, passando a mão em seu abdômen coberto pela camisa e jaqueta, descendo para seu mastro coberto pela cueca box e calça jeans despojada.
Ela começou a morder o lóbulo de sua orelha e Enzo não podia negar, estava amando receber essa atenção de sua namorada.
O homem se mantém no controle da situação até certo momento, mas quando S/n afasta um pouco suas pernas uma da outra, abre lentamente seu short de alfaiataria que batia no meio de suas coxas, se levanta brevemente dando tempo para que a peça caia no chão, ela pega a mão direita de Vogrincic, colocando os dedos dele por cima de sua boceta coberta pelo tecido fino e molhado da calcinha que usava.
Surpreso, o uruguaio suspirou fundo e mordeu os lábios, levando seu olhar até o meio das pernas da brasileira. Porém não disse nada no momento, apenas voltou a olhar nos olhos dela com um semblante sério, louco para levá-la ao delírio.
─ Por favor Enzo, eu preciso de você. ─ Murmura implorando.  ─ Tem noção o quão difícil é ficar dias sem ter um toque seu?
Soltando um arzinho pelo nariz e sem aviso prévio, o mais velho afasta a peça encharcada da pele macia de sua mulher e introduz em seu interior dois dedos largos e grandes na intimidade dela.
Por conta de toda a lubrificação natural, a brasileira não sentiu dor nenhuma mas quase soltou um grito alto de prazer…
Se não fosse a brilhante e provocante ideia de Enzo enfiar rapidamente seu dedo médio da mão livre na boca de sua mulher, ela com certeza acordaria os poucos passageiros daquele avião.
─ Chupa. ─ Ordenou o homem com os olhos que, por agora, se tornaram cheios de luxúria e desejo.
Fazendo o que seu homem havia mandado, a brasileira começa a sugar o dedo e passar a língua em volta, imaginando que seria o pau de Enzo no lugar.
Quando o anel gélido e prata de Vogrincic roçou no clitóris inchado da moça, ela ─ para não gemer alto ─ mordeu o dedo de seu namorado.
Puxando o ar entre os dentes e retirando seu dedo de dentro da boca de sua brasileira, Enzo desfere um tapa no rosto da garota e com certa agressividade agarra o pescoço da mesma.
─ Agora fique quietinha que vou te fazer gozar. E quero que mantenha esses lindos olhos castanhos escuros em mim, tá bom princesa?
A garota assentiu e afastou mais as pernas, ficando mais à vontade.
Os dedos de Enzo iam fundo na boceta de sua mulher. Ele socava sem pena alguma. O barulho molhado começou a ecoar baixinho e aquilo estava deixando-o excitado. Seu pau latejando, queria sair de dentro daqueles tecidos de qualquer maneira, mas ele não ia comer sua mulher num avião! Não tinha espaço suficiente para que eles fizessem uma boa foda, era apertado demais e olha que eles estão na primeira classe.
Com a respiração acelerada e movendo seus quadris querendo mais, a garota encarava Enzo com desejo. Os flashbacks das noites quentes dos primeiros meses em que se conheceram, a viagem para Paris na qual eles passaram a maior parte no quarto, transando feito dois coelhos loucos no cio, o dia do pedido oficial de namoro, que também foi a primeira vez que Enzo pediu para chupar a intimidade da moça…
Aquela língua tirava a brasileira do inferno de Dante e a levava até a noite estrelada de Van Gogh a segundos. E ela amava isso.
─ Que carinha linda, amor… ─ Comenta o uruguaio acelerando as estocadas de seus dedos e começando a massagear o clitóris dela com o dedão. ─ Tá quase gozando não é, princesa? ─ Questiona Enzo com uma voz manhosa e juntando as sobrancelhas, imitando aquele emoji implorando por pau.
S/n sente seu ventre formar um nó e quando estava prestes a desatar, Enzo Vogrincic soltou uma risada rouca e gostosa, retirando seus dedos de dentro dela e soltando o pescoço da mesma.
Enzo levou seus dedos na boca e os chupou, sentindo o gosto de sua namorada, o apreciando de olhos fechados. Ao seu lado, a garota estava sem acreditar no estado que ele a deixou: na beira de um orgasmo.
─ Não fique assim, amor. ─ Enzo a ajuda a colocar a calcinha e o short. ─ Prometo que quando chegarmos ao hotel vou te fazer a mulher mais feliz do mundo. Vou te chupar, te lamber, te apertar e bater nessa sua bunda gostosa do jeitinho que você gosta, hm? ─ Vogrincic se aproxima do rosto e dá um beijo na ponta do nariz de sua namorada.
A brasileira podia estar com um ódio imenso dentro de si, mas estava mais do que ciente de que nenhum homem da face da Terra a foderia tão bem como Enzo Vogrincic a fodia.
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de-letras-somos · 5 months ago
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Por mis poros brota un río de amor.
Quiero abrazarte y que te impregnes de él.
Mis besos guardan ungüento de miel.
Quiero que los pruebes una y otra vez.
Mis ojos, solo quieren achinarse a tu luz divina.
Muchas veces te contemplo en silencio.
Trazo con mi índice tu rostro.
Dibujo un corazón cercano al tuyo.
Agrego dos iniciales pequeñas para creer que nos une por siempre.
Hay tanto amor por dentro que a veces, me asusta.
Me nubla.
Yo, que era una muerta sin sentimientos.
Despojada de aquellos regalos del cielo.
Una hereje sin rumbo.
Fantasma para muchos y olvidada allí en la tumba de la cobardía.
Pero un día apareciste como un mago luminoso.
Me trajiste a la vida.
Insertaste un latido en mi corazón de piedra maciza.
Y te ví. Juro que te ví como una obra perfecta.
Besaste unos labios temerosos.
Un cerbatillo asustadizo sin siquiera conocer un lenguaje universal.
Curaste aquellas cosas que no debiste.
Sujetaste mi mano con orgullo.
Y me devuelves una mirada tan dulce como la miel.
Me dices que me amas.
Y yo también lo siento en mi piel, en mi sangre que recorre mis venas.
Bombeas un corazón de piedra que hoy se moldea a tu nombre.
Y a veces temo que esto sea un simple sueño.
Que irremediablemente yo vuelva a la tumba del olvido.
Pero cuando te miro yo veo un alma...
Un alma que me reconoció antes que yo pudiera sospechar que la felicidad es aquello que me das.
Sin siquiera pensar que un beso escribiría la palabra "amor" en mi pecho.
Y yo rezaría cada noche por mantener estos recuerdos.
Por pedirle a Dios un poco más de esto.
Emilia R.B
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jgmail · 3 months ago
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Platón, Aristóteles y el destino de la civilización occidental
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Por Alexander Dugin
Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
Platón para la civilización rusa y el Occidente tradicional es tan importante como los Upanishad para la India o Confucio para China. La teología cristiana se basa en Platón. Sin las teorías, conceptos y lenguaje de Platón mucha de nuestra herencia sería incomprensible.
Por cierto, la filosofía islámica, el sufismo (árabe y demás), así como la doctrina chií (sobre todo el chiismo rojo) se basa en Platón. Algunos árabes se autodenominaban peripatéticos, pero en realidad eran neoplatónicos. Platón es central en la tradición intelectual islámica.
La Cábala judía no es otra cosa que una doctrina neoplatónica que se introdujo en la religión judaica durante la Edad Media. Scholem sostiene que era ajena al judaísmo tradicional, donde casi no se encuentran rastros de la teoría de las emanaciones, excepto en algunos místicos (al parecer influenciados por el platonismo).
Platón es el fundamento metafísico de nuestra civilización, pero eso no significa que Aristóteles no deba ser tomado en cuenta. Proclo, Simplicio y otros neoplatónicos consideraban a Aristóteles un platónico y la mejor interpretación de Aristóteles la encontramos en Alejandro de Afrodisias y Brentano.
Así pues, Aristóteles es el segundo pilar más importante de nuestro patrimonio intelectual. Si los dejamos de lado a Platón y Aristoteles, entonces cortamos las raíces de nuestra propia civilizacional. Nada en la filosofía, la religión y la vida puede entenderse correctamente sin ambos.
Realmente no existen elementos semitas puros en las religiones monoteístas. Los semitas de la Antigüedad fueron muy influenciados por el helenismo (en el cual el platonismo y el aristotelismo desempeñaron un papel crucial). El espíritu semita actual es una versión helenizada de muchos conceptos de esa época.
La Modernidad y la decadencia de Occidente comenzaron con el abandono de Platón y Aristóteles. Es por ello que resurgió Demócrito. El atomismo y el externalismo, es decir, el  materialismo fueron herejías filosóficas griegas presocráticas.
El externalismo defiende que la realidad se sitúa fuera de la conciencia y no dentro de ella. Platón y Aristóteles (este último correctamente interpretado) asumían que la realidad es interna. Solo la materia informe, despojada de cualquier cualidad e identificándose con la nada, es lo puramente externo.
La Modernidad comenzó con el nominalismo, que negaba el internalismo y afirmaba el externalismo. Por eso la Modernidad está totalmente equivocada y es insalvable.
La Modernidad es anti-platónica y anti-aristotélica, pero pro-atomista. Demócrito es el origen del comunismo y el liberalismo. Así que la alternativa al comunismo y al liberalismo sólo puede ser Platón y Aristóteles. Por eso el platonismo político es tan importante.
Gran Bretaña está profundamente envenenada por esta doctrina y es un territorio en descomposición que esparce su radiación por todo Occidente. Es un demonio moribundo, senil y débil, pero que sigue siendo furioso, agresivo, violento, estúpido y salvaje como únicamente los demonios viejos pueden serlo.
Un nuevo 1776 es la única solución. Al menos para Estados Unidos. Reino Unido está tratando de destruir MAGA. Yo no confiaría en ellos. La pandemia anti-Tesla que hoy está en alza es una típica invención del MI6 implementada por Soros y sus redes.
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elbiotipo · 2 years ago
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“Nos los representantes de las Provincias Unidas en Sud América, reunidos en Congreso General, invocando al Eterno que preside al universo, en el nombre y por la autoridad de los pueblos que representamos, protestando al cielo, a las naciones y hombres todos del globo la justicia, que regla nuestros votos, declaramos solemnemente a la faz de la tierra que, es voluntad unánime e indudable de estas provincias romper los violentos vínculos que las ligaban a los reyes de España, recuperar los derechos de que fueron despojadas, e investirse del alto carácter de una nación libre e independiente del rey Fernando VII, sus sucesores y metrópoli, y de todo dominio extranjero. Todas y cada una de ellas así lo publican, declaran y ratifican, comprometiéndose por nuestro medio al cumplimiento y sostén de esta su voluntad, bajo el seguro y garantía de sus vidas, haberes y fama. Comuníquese a quienes corresponda para su publicación, y en obsequio del respeto que se debe a la naciones, detállense en un manifiesto los gravísimos fundamentos impulsivos de esta solemne declaración."
Acta de Independencia de las Provincias Unidas en Sudamérica, 9 de Julio de 1816.
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