#eu não ganho pra isso não minha gente

[s-silk]

lol (loOoOoOoI O_o)

[mundodafantasia1d]

Right where you left me

Ela bloqueou o celular, o deixou na mesa, pegou sua taça de vinho e brindou sozinha ao casamento de uma de suas amigas, esvaziou o copo e chamou o garçom para enchê-lo novamente. 

- Novidades hoje, senhorita (s/n)? - o simpático garçom perguntou. 

- Acabei de ver os stories do casamento da minha amiga. 

- Você não deveria estar lá? 

- Amigos se separam, amigos se casam e eu brindo a eles - ela levantou a taça e o garçom sorriu. 

- Você disse a mesma coisa ontem, sobre o que era mesmo? 

- Estranhos nascem, estranhos são enterrados, minha prima teve um bebê. 

- Sim, isso mesmo. 

- As tendências mudam, os rumores voam por novos céus mas eu estou exatamente onde ele me deixou - ela esvaziou a taça mais uma vez e o garçom prontamente a encheu. 

- Menina, você deveria seguir em frente, é nova demais pra perder tantas coisas por alguém que não vale a pena. 

- Ele vale, esse é o problema.

O garçom deixou a mesa e ela olhou para o assento vazio à sua frente, naquela mesma mesa de restaurante como todas as noites desde a noite em que ele a deixou ali.

Pegou seu celular e gravou a taça de vinho enquanto filosofava sobre a conversa com o garçom. 

-  Amigos se separam, amigos se casam. Estranhos nascem, estranhos são enterrados. As tendências mudam, os rumores voam por novos céus. Os fósforos queimam após o outro. As páginas viram e grudam umas nas outras. Salários ganhos e lições aprendidas. Mas eu, eu estou exatamente onde você me deixou. Socorro, ainda estou no restaurante.

Ela assistiu o vídeo e riu, já estava bêbada e pra falar a verdade teria postado de qualquer forma, já não se importava com mais nada.

Um ano atrás, seu namorado a convidou para um jantar, a levou naquele restaurante que eles sempre passavam por ele, mas nunca foram, ela colocou seu melhor vestido, se maquiou, prendeu seu cabelo, se arrumou e foi até lá pensando que seria pedida em casamento. 

Ela se lembrava exatamente da cena, Zayn estava sentado em sua frente, naquele restaurante, quando ela ainda era quem ele queria, de pernas cruzadas, na penumbra, tudo estava certo, ainda hoje ela podia sentir o rímel escorrer exatamente como naquela noite, ele disse que conheceu alguém.

~ Flashback on ~

- A comida aqui parece ser muito boa - (s/n) comentou enquanto olhava o cardápio. - E esse vinho está divino. 

- Sim, é uma boa safra - Zayn respondeu como se não desse muita importância.

- As velas estão dando um toque especial, eu realmente gostei desse lugar. 

- A gente precisa conversar - ele disse sério e uma sensação estranha a atingiu.

- Claro, mas não quer fazer o pedido primeiro? 

- Não vai ser uma conversa fácil, mas não posso ignorar isso, sei que você não merece. 

- Zayn, eu - ela não sabia nem o que dizer, então apenas o encarou com o coração disparado. 

- Eu conheci alguém - ele disse e o coração dela se estilhaçou, o silêncio pareceu durar uma eternidade - Eu gosto muito de você, mas não posso fingir que não tenho sentimentos por ela, não é você, sou eu e eu sei que essa frase é muito clichê mas é a verdade, você é incrível mas...

- Não fala que eu sou incrível quando você está me trocando - ela o interrompeu porque aquilo era difícil demais de aceitar. 

- Eu não estou te trocando. 

- Não? 

- Desculpa, não quero magoá-la, sei que um término magoa mas não quero que seja mais difícil do que o necessário.

- Eu não sou o que você quer e você encontrou outra mulher, você está me trocando por ela - ela sentiu o rímel escorrer pelo seu rosto junto com as lágrimas que começaram a sair sem controle de seus olhos.

- (S/n) - ele suspirou. 

- O que eu tenho que fazer? Eu não quero terminar, Zayn, então me diz como nos salvar, eu faço o que for preciso, só por favor, não me deixa - ela chorava sem se importar com os olhares que atraía para a triste cena naquela mesa de um restaurante. 

- Você merece alguém que não esteja apaixonado por outra pessoa. 

- Você é o único que eu quero. 

- Desculpa - foi tudo que ele disse antes de se levantar. 

- Não me deixe aqui - ela implorou. 

Zayn sentiu o coração batendo forte em seu peito, respirava com dificuldade. Não queria machucar (s/n), sabia a mulher incrível que ela era e eles viveram coisas lindas um ao lado do outro, mas ele amava outra mulher, ou pelo menos estava apaixonado, e não podia ficar com (s/n) amando outra, não era justo para nenhum dos três, ela ficaria bem, seria difícil no começo mas ela encontraria outra pessoa, encontraria a felicidade. 

Então ele foi embora e ela assistiu ele ir. 

Podia jurar que pôde ouvir um grampo de cabelo cair, bem quando ela sentiu o momento parar.

Ela ficou parada naquela mesa, encarando a cadeira vazia em sua frente, lágrimas escorrendo por seu rosto.

~ Flashback off ~ 

Ele era o homem de sua vida e a havia trocado por outra mulher, ela riu ironicamente. Sentiu uma lágrima escorrer, viu seu reflexo no celular, o rímel escorrendo como naquela noite, sentiu a taça se quebrar em sua mão assim como ocorreu naquela noite, olhou o vidro quebrado no pano branco da mesma forma que estava naquela noite.

O mesmo garçom veio até ela. 

- A senhorita está bem? - ela o olhou apática. 

- Você já ouviu falar sobre a garota que foi congelada? 

- (S/n) - o garçom suspirou - Eu acho que você já bebeu demais por hoje, melhor ir pra casa descansar. 

- O tempo passou para todo mundo, ela não vai saber - ela encarou o garçom que a essa altura já a conhecia muito bem - Ela ainda tem 23 anos dentro de sua fantasia, como deveria ser. 

- Talvez seja hora dela crescer, sair da fantasia. 

- Você ouviu sobre a garota que vive na ilusão? - ela estava de olhos fechados, com a maquiagem borrada e um sorriso sem vida em seu rosto.

O garçom ia responder mas viu algo atrás dela que o fez sorrir e então disse:

- Rompimentos acontecem todos os dias, você não precisa perdê-lo. 

- (S/n) - era a voz dele, de Zayn.

A garota começou a rir, ela havia enlouquecido de vez, agora escutava a voz dele também.

- Você ainda está aqui - Zayn disse. 

- Você não me deixou escolha a não ser ficar aqui para sempre - ela respondeu, não ousou abrir os olhos, queria continuar ouvindo a voz dele, como sentia falta disso. 

- Eu sinto muito por ter feito isso. 

- Todo mundo seguiu em frente - ela riu histérica - Socorro, ainda estou no restaurante, ainda sentada em um canto que eu assombro - sentiu uma mão segurar a sua, pensou ser o garçom - E eu sei o que eles dizem, os outros funcionários, “que visão triste”, essa sou eu, uma visão triste assombrando um canto de restaurante, o que eu estou fazendo? Deixando a poeira acumulada no meu cabelo preso. Por que eu não consigo seguir em frente? Eles esperam que eu encontre algum lugar, alguma perspectiva, mas eu só sentei aqui e encarei o vazio onde ele deveria estar, bem aqui onde ele me deixou, você me deixou Zayn - ela soluçava e Zayn também chorava. 

- Você deveria abrir os olhos - o garçom disse - O lugar a sua frente não está vazio.

Ela abriu os olhos e sua respiração parou no mesmo momento, Zayn estava ali em sua frente. Só podia estar alucinando. 

- Você é real? - perguntou, ele sorriu sem graça e fez que sim, abriu a boca pra falar mas ela não deixou - Não fala nada, por favor, só escuta - ele concordou - Tenho certeza que você tem uma esposa lá fora, crianças e natal, mas não sei, porque eu estou exatamente onde eu não causo nenhum dano, cuidando da minha vida, por mais que não tenha sobrado muito - ela estava nervosa, ele sabia disso pois seus olhos não se fixavam em lugar nenhum e ela falava rápido, deixando as palavras saírem sem controle, ele a conhecia - Se nosso amor morreu jovem, não posso testemunhar e já faz tanto tempo mas se você já pensou que entendeu errado, eu estou exatamente onde você me deixou, bem aqui.

- Não deu certo, não sou casado, nem tenho crianças, percebi que cometi um erro - ela finalmente o olhou nos olhos e ele viu um brilho nascer. - Mas eu não acho que seja bom pra você ficar com alguém que te causou tanto dano.

- Errado seria não ficar com o homem que eu amo tanto a ponto de esperar por ele durante tanto tempo. 

- Você esperou mesmo? - ela fez que sim - Eu te fiz perder esse tempo todo, te fiz sofrer, você merece alguém melhor do que eu, merece ser feliz. 

- Você vale cada segundo que passei aqui, eu te amo, Zayn. 

- Eu vou me arrepender pra sempre daquela noite, não deveria nunca ter te deixado. 

- Podemos superar isso, juntos. 

- Eu nunca deixei de te amar, percebi isso depois de ter te perdido, mas tive medo de encarar o estrago que meu erro fez - ele abaixou o olhar e suspirou. - Se ainda houver qualquer chance de concertar meus erros, eu farei, te amarei por cada segundo da minha vida e te farei feliz, é uma promessa. 

- Podemos ir para casa? - ela perguntou e ele sorriu, se levantando e indo até ela, ofereceu sua mão para (s/n) que a segurou e se levantou sorrindo. 

Saíram do restaurante de mãos dadas e sorriso no rosto, mas antes ela olhou para o garçom que esteve ali durante todo esse tempo assistindo enquanto ela esperava por ele, o garçom sorriu e piscou um olho para ela que retribuiu o sorriso.

Zayn cumpriu a promessa, nunca mais deixou (s/n). E ela sentiu que o mundo voltou a girar como deveria. Agora era sua vez de seguir com sua vida, ao lado de Zayn, eles se casaram e tiveram um lindo bebê. Ela assistia Zayn cantarolar uma canção de ninar e sua pequena criança cair no sono, ele a deixou no berço e se virou para (s/n), caminhou até ela, a pegou no colo e carregou para a cama deles, deitados um ao lado do outro, ele acariciou o rosto dela. 

- Eu te amo, meu amor e vou te amar pra sempre. 

- Eu também te amo, toda a espera valeu a pena, agora eu sou a mulher mais feliz desse mundo. 

- Esse foi o melhor natal de todos, com minha esposa e nosso bebê, como deveria ser.

[sitaaraguarigione]

É sobre disciplina e um objetivo claro

Muitas vezes a gente só está deixando a vida passar, reclamando das nossas insatisfações, mas sem fazer nada de concreto pra pegar as rédeas dessa mente q só parece ser indomável. E é um exercício difícil mesmo, uma batalha constante, mas tudo vai depender do quanto isso te incomoda pra que a mudança comece.

Uma vez iniciada a mudança, insista! Mesmo que caia, mesmo que tenha voltado a estaca zero, mesmo q tenha regredido além do zero. O processo de nada na vida é linear! E esqueça a crítica alheia, ninguém pode saber a experiência individual de cada ser. Então o que funciona pra você, pode não funcionar para mim.

Dito isto, quero dizer que estou mandando muito bem na minha dieta fixada. Eu sei que terão dias, como hoje, que eu não vou conseguir seguir o cardápio, pq ontem trabalhei de 8h da manhã até 00h, e hoje vai ser do mesmo jeito, então coloquei na marmita as refeições que estavam prontas e tudo dentro da dieta lowcarb. To feliz por isso, pq mantenho o foco e ganho autonomia e criatividade.

To tentando não ouvir aquela voz na cabeça que diz q são muitas calorias, nem aquela outra voz, que diz q um copo de cerveja ou só mais uma porção disso e aquilo não farão mal. Eu tenho dois extremos em mim (como o anjo e o demônio que me tentam com sua conversinha mole apoiados em meus ombros, enquanto os dois só cansam e pesam meus ouvidos e ombros. Eu não vou ouvir nenhum deles, vou fazer do meu jeito!). Já to obtendo sucesso! - 400g de ontem pra hoje.

[tecontos]

Virei amante de um homem casado

By; Laylla

Meu nome é Laylla, e vou narrar minha aventura com um homem casado muito safado.

Nunca pensei em minha vida, me tornar a amante de um homem casado, mas o destino acabou me reservando esse cargo.

Sou loira, bonita, e trabalhava de caixa em um banco. Solteira, tinha apenas tido alguns poucos namorados em minha vida. Minha vida seguia o curso normal, até que entrou para trabalhar na minha agência, um novo vigilante, o Nando.

Negro, lindo, corpo bem bonito, mas infelizmente, casado. Eu, logo que o vi pela primeira vez, me interessei, pois era um gostoso, e eu nunca tinha ficado com um homem negro antes, e ele me despertou certa curiosidade.

Nos primeiros dias dele trabalhando lá, não tive oportunidade de conversar mais demoradamente com ele, até que um dia almoçamos juntos. Não perdi a oportunidade e deixei bem claro todo o meu interesse nele e claro, percebeu na hora, mas ficou evitando mais intimidade.

Nos dias seguintes, eu fiquei conhecendo sua esposa por fotos que ele me mostrava no celular, uma morena clara, muito bonita. Quando então, por sacanagem perguntei se ele preferia as branquinhas, ele me olhou e confirmou.

– E loira? Gosta?

– Com certeza, mas tem que ser bonita igual você.

Ponto pra mim, ele havia passado aos flertes descarados, e eu havia ganho terreno. Daí para convidar o Nando pra um chopp depois do banco, foi um pulo, e ele já na primeira noite veio pra cima. Trocamos uns amassos no carro dele na frente da minha casa, e depois ele foi embora.

Passamos a fazer isso todos os dias no fim do expediente, até que a grande oportunidade apareceu: a esposa dele viajou para visitar a mãe doente em outro estado. Nós teríamos 15 dias para finalmente poder levar adiante todo o tesão represado.

Logo na sexta feira, após o serviço, corri para casa, e me arrumei toda. Ele veio me buscar 20 minutos depois, também todo arrumado. E quando perguntou onde eu queria ir, respondi que o meu quarto era logo ali em cima.

Ele sorriu e entrou. Tranquei a porta, peguei ele pela mão, e subimos para meu quarto. Nos abraçamos, e beijamos. Eu apertei aquele volume na suas calças. Ele me apertava desesperado nos braços.

– Vamos ver o que a sua esposa é obrigada a encarar, seu gostoso. – disse, desabotoando suas calças e tirando seu pau para fora.

Para minha alegria, era uma rola preta linda, de cabeça vermelha, bolas durinhas, e de um belo tamanho. Não era um pau enorme, mais era muito bonito e me deixou toda tarada.

– Gosta?

– Negão, você é um gostoso.

A ideia que veio na minha cabeça, era de que o sexo no casamento sempre acabava ficando sem graça nenhuma, então eu pensei: vou judiar desse nego pra ele ficar caidinho por mim.

Então, deitei ele na cama, e iniciei uma punheta, mamando seus peitos. Depois, cai de boca naquela rola preta linda.

Para levar aquele preto à loucura, dei aquela chupada de deixar qualquer um maluco. Lambi o pau, suguei a cabeça, mordisquei suas bolas, e engoli todo o pau. Ele gemia desesperado, e me puxava pelos cabelos.

– Laylla, caralho, que boca gostosa!

Chupei aquele preto, até ele se desesperar, e me puxar com força, deitando sobre mim, e metendo aquele pau na minha buceta. Eu apertei sua bunda com as unhas e mandei ele meter com vontade.

Quando finalmente, eu gozei naquele pau, empurrei ele e fui por cima, segurei o pau, e ajudei a entrar na minha buceta. Cavalguei com vontade, beijando a boca dele, até que finalmente, senti sua porra quente na minha buceta. Foi o suficiente para eu gozar outra vez.

Deitamos cansados, e depois, ele tomou banho, e foi embora. Fiz prometer que voltaria no dia seguinte. Afinal, tínhamos de aproveitar ao máximo o fim de semana e a viagem da esposa dele.

No outro dia, ele veio passar a tarde comigo. Eu estava louca de tesão naquele preto, e ele não parecia nem um pouco incomodado por estar traindo a esposa. Quando comentei, o que ele achava da nossa situação, ele me respondeu:

– Uma gostosa que nem você, a gente não pode perder a oportunidade de comer, né?

– E se sua esposa descobre?

– Não vai, porque sei que você não quer que ninguém saiba também. Então, vamos continuar escondidos.

Eu claro, queria era isso mesmo. Minha família não aceitaria muito bem o fato de eu estar com um homem casado. E acho que meu pai nunca concordaria de eu estar com um negro. Ele sempre tinha sido um tanto racista, o que me deixava assombrada. Imaginei qual seria sua reação, se soubesse que a filhinha estava sendo objeto sexual de um negão que ainda por cima era casado. Ficaria louco.

Mas, deixando os medos de lado. Quando o preto chegou, fomos logo deixando a conversa de lado, e fomos para cama. Beijei sua boca, e punhetei. Depois dei aquela chupada. Ele caiu de boca na minha buceta e ficamos nos chupando. Minha boca já estava dormente de tanto chupar, então, puxei ele e falei:

– Quero te dar uma coisa que não sei se sua esposa te dá.

– O que?

– Vem meter na minha bunda, vem?

Ele não acreditou. Mas eu amava uma boa foda por trás, e sempre deixava que meus namorados comessem meu cuzinho. Com aquele negão não seria diferente, afinal, queria mostrar para ele que era mais mulher que sua esposa.

Sentei por cima dele, colocando o pau com as mãos em meu rabo, e fui descendo, até que o pau entrou. Depois comecei a subir e descer devagar, até meu rabo se acostumar com o pau. Depois foi só alegria. Cavalguei a piroca dele, até ele gozar desesperado.

– Nossa, Laylla você acaba comigo!

Sai de cima dele, e deitei do lado. Deixei ele descansar até que resolvemos repetir a dose. Mas ele desta vez pediu para eu ficar de quatro, para não gozar tão rápido. Eu aceitei, e me posicionei de quatro, e ele veio metendo por trás.

– Vai, preto, mete gostoso no meu cú! – falei.

Ele só foi primeiro devagar, mas depois meteu com tudo. Eu mordi o lençol para não gritar. Aquele pau me arrombou toda.

– Bunda gostosa! Toma rola, toma! – ele falava e metia.

Finalmente com um urro, ele gozou na minha bunda outra vez. Fiquei destruída. Tomamos um banho, e ficamos na sala de namorico. Como escureceu, ele precisava ir, mas antes de deixar ele ir embora, fiz ele sentar no sofá, e paguei aquela boquete. Fiz ele gozar na minha boca, e depois com a boca cheia de porra, beijei a dele. Ele ficou assombrado, mas ali, descobri que ele não conseguiria mais me esquecer tão fácil.. Quando foi embora, eu tomei aquele banho, e deitei exausta. Os outros dias, foram de muito sexo, até o dia que a esposa voltou, aí tivemos de passar a nos encontrar com mais cuidado.

Nosso caso durou quase dois anos, mesmo depois que eu conheci meu atual esposo e ficamos noivos. Só terminamos quando me casei.

Passei bastante tempo sem ver meu negro mais, pois sai do banco após o casamento. E só o encontrei tempos depois, já divorciado e casado com uma loira.

Pelo visto, eu deixei uma boa impressão no preto, pois ela era bem parecida comigo. E eu fiquei imaginando se ele fodia aquela loira, igual me fudeu por todo aquele tempo. Com certeza, sim. Sorte a dela, por que o pau daquele preto era realmente maravilhoso.

Enviado ao Te Contos por Laylla

[dejabunnies]

CAROL BIAZIN SENTENCE STARTERS parte I !

Todos os starters foram tirados e adaptados de músicas da Carol Biazin, usei algumas das minhas músicas favoritas pra ter mais memes em português por aqui. Espero que consigam aproveitar!

❝ esqueça o meu telefone, não me ligue mais ❜ ❝ tira o meu contato do ‘teu celular ❜ ❝ eu não te quero mais ❜ ❝ eu não te quero mais… hum, mentira, eu quero sim ❜ ❝ falar a verdade amarga a nossa língua ❜ ❝ prefiro a mentira pra adoçar ❜ ❝ teu beijo tem sabor de despedida ❜ ❝ maldito dia que eu fui te provar ❜ ❝ olha no meu olho e vem por cima ❜ ❝ fica pro café e pro jantar ❜ ❝ te mando sumir mentalmente mas não me atrevo a falar ❜ ❝ para de uma vez de me ligar ❜ ❝ porque eu ainda ligo pra gente ❜ ❝ para de uma vez de me ligar, porque eu ainda ligo pra gente ❜ ❝ meu coração não me atende ❜ ❝ toda hora quer chamar ❜ ❝ eu posso até não te ligar mais ❜ ❝ o que sua boca fala não é o que o corpo pede ❜ ❝ quem vai te tirar da bad? ❜

❝ sempre que te olho, cê me dá a mão ❜ ❝ sempre que te fodo, ganho o seu perdão ❜ ❝ a sua carência é muito mais sincera que você ❜ ❝ em vez de ser feliz prefere disputar poder ❜ ❝ sua saudade é consequência dos seus erros ❜ ❝ tem memórias dos prazeres que te dei ❜ ❝ a gente tá adiando essa conversa faz um tempo ❜ ❝ zero clima nessa casa ❜ ❝ deu saudade até das nossas brigas bobas ❜ ❝ dói demais assumir que eu não tô mais em paz ❜ ❝ nem o beijo é como era antes, tão perto e distante ❜ ❝ onde foi que a gente se perdeu? ❜ ❝ não queria ser tão dependente assim ❜ ❝ preciso dizer que te amo pra acreditar que eu te amo ❜ ❝ me beija com pressa ❜ ❝ na cama a gente só dorme, não toma mais banho junto, vivendo amor de vitrine, as aparências enganam… ❜ ❝ não me parece ser real ❜ ❝ olha o gatilho que você me deu ❜ ❝ agora eu sinto a sua falta ❜ ❝ melhor deixar pra lá, né? ❜ ❝ tem tanta coisa em jogo, tanto sentimento. melhor perder do que ser arrependimento ❜ ❝ é que cê me olha feito um raio-x ❜ ❝ às vezes cê mente pra mim, mas eu gosto ❜ ❝ nunca é real nosso fim ❜ ❝ nunca é real nosso fim, mas eu gosto ❜ ❝ você finge bem, me faz bem também ❜ ❝ eu amo terra firme mas me afogo no teu mundo ❜ ❝ quando me toca, fico fraca ❜ ❝ quando tu chega é confusão ❜ ❝ quando me toca fico fraca, imprevisível… ❜ ❝ outra vez, eu me deixei cair na tentação… ❜ ❝ mais uma vez, você no meu colchão… ❜ ❝ sei que esse batom vermelho é pra combinar com meu cabelo ❜ ❝ será que cê sente a gente fervendo tanto? ❜ ❝ tiro com cuidado o gloss da tua boca ❜ ❝ como não olhar pra tua cara de safada? ❜ ❝ não dá pra negar, você consegue ser pior do que eu imaginava ❜ ❝ você consegue ser pior do que eu imaginava ❜ ❝ só bola um pra relaxar ❜ ❝ sabe onde isso vai dar ❜ ❝ põe a roupa e vai embora ❜ ❝ pede, eu vou mais devagar ❜ ❝ só não pede pra voltar ❜ ❝ dorme e vaza de manhã ❜ ❝ diz que não é mais minha fã, mas manda foguinho no instagram ❜ ❝ o teu beijo é problema ❜

[ik1kittyzip]

"O FIM ESTÁ PRÓXIMO!"

em letra caixa alta. gritado. choroso. eu sei que o fim está próximo, eu espero pelo grande dia que tudo iria acabar com um anseio falso. uma vontade que isso durasse pra sempre. eu sempre soube. sempre vi através do teu fantasma. o gato branco me disse:

"você vai se machucar."

eu sei. eu sei. eu sabia. sempre soube. a porta estava bem trancada. três chaves, cinco fechaduras. selada com cola de madeira. parafusada. a casa conta com um isolamento acústico dos pés a cabeça. ninguém entra, ninguem sai.

e daí, três palmas. lá depois muro, longe da cerca, que vem antes do arame farpado. a gente conversa por uma fresta tão escondida que eu nunca vi motivo pra selar. vejo só teus olhos, só ouço tua voz. só conheço você. o gato preto anuncia:

"o fim está próximo."

eu sei. eu sei. teu corpo passa pelas barreiras que eu fiz. uma, duas, três. pule o muro, quebre a cerca, se arranhe no arame farpado. você vai tentar bater na porta? vale a pena? vale a pena?

"vale sim."

a gente conversa. a gente ri. teu calor faz a cola de madeira derreter. uma ou duas fechaduras são destrancadas. você sabia que eu adoro a palavra 'costeira'? mais uma fechadura. eu também amo esse cantor. outra. a gente nasceu no mesmo dia. a parede se racha. o gato laranja se espreguiça, me avisa:

"o fim está próximo."

eu sei. eu sei. você sabia que meu filme favorito de infância é lilo e stitch? um parafuso. eu amo frances ha. mais uma chave se perde. adoro sua voz. adoro seus olhos. mais um pouco, e o isolamento acústico cai. adoro seu cabelo. adoro teu corpo. só mais um pouco. o gato cinza arrepia-se dos pés a cabeça. solta pólvora. as pupilas dilatadas, as orelhinhas pra trás, um miado alto em alerta!

"o fim está próximo."

ah. sim. está. a porta abre. é você! sim. sou eu. o que acha? te adoro. eu também. vou ficar triste quando acabar. não vai acabar. não vai acabar. o gatinho frajola morde sua calça em tom de brincadeira. viaja comigo? não dá. então vai pro mesmo lugar que eu? bem que eu queria. eu gosto de você. gosto de você. eu gosto.

"o fim está próximo."

não está. você me mente. você me toca. você observa com cuidado meu lar. eu te conto histórias secretas. eu tento por você. você é interessante. tenho tanto pra te perguntar. eu tenho medo. você não tem? não tenho. o que você ganha com isso? não ganho. não mente. não mente pra mim, não. não minto. jura? juro.

"o fim está próximo."

não. não está. você deita comigo na mesma cama. me abre com um bisturi, espera órgãos e é recepcionada com borboletas e flores e um jardim. um jardim mal cuidado, borboletas daquelas bruxas, pretas. erva-daninhas se espalhando em meio as tulipas. você ainda acha bonita? acho sim. ainda continuo a mesma? sim. você me beija. ainda continua.

"o fim está próximo."

é a tua voz. só tua. tua. como assim?

"o fim está próximo."

olhos maníacos focam nos teus. tua pupila se mistura com a tua íris azulada. seu rosto se torna irreconhecível, não vejo nada, apenas uma maré alta. veio a ressaca. não respiro. não sinto. teu rosto se torna nada. não te vejo. encaro o teto. cansada. derrotada. valeu a pena? não. não sou nada? não.

vejo outra dentro do emaranhado do teu cérebro. uma versão melhor de mim. um cabelo mais bonito, mais poética, mais experiente, mais magra, menos doente, mais feliz, mais talentosa. uma versão melhorada minha. ela é melhor que eu? é sim. é mesmo? sim. é. que pena. eu gostava tanto de você. é uma pena. aham, é mesmo. é. aham.

"o fim estava próximo."

o gato branco come meus órgãos com delicadeza, como se fosse um sachê premiado. eu sei. eu sei. eu sei.

"você sabia."

eu sabia. o fim chegou.

alguem bate na porta e—

"ela morreu."

sim. o fim chegou.

[valerytosetto]

Boldo

Nããão, não estou dizendo que minha mãe nos faria mal...

...mas é que ela é tão estranha...

...e ser estranho por aqui é normal...

...mas a estranheza dela está acima de tudo!

Meu pai decidiu montar uma banca de vendas aqui em casa.

A mamãs disse que ninguém viria tão longe da cidade pra comprar nada...

Mas ela estava errada e ele certo! Pontos para os homens!! (apesar das mulheres nunca admitirem)

Papai prefere dizer, que em uma família, ou todos ganhos ou todos perdem porque dependemos uns dos outros.

Eu não sei...

...acho que conheço muito pouco do mundo pra saber o que está certo ou não.

Por isso gosto que as pessoas venham aqui, pra poder conversar e saber mais.

Mas todo mundo sabe que na hora do jogo...

...o assunto é só o jogo.

E é claro que eu não vou esquecer o dia dos pais do meu paizão!

Minhas irmãs esquecem, estão sempre tão preocupadas tramando alguma piada inútil que esquecem de todo o resto.

Nós homens vivemos consertando tudo.

E as mulheres vivem se metendo em encrencas.

Parece até de proposito.

Minha irmã, uma delas, eu acho que elas trocam de lugar, está tentando fazer amizade com a planta que come gente. O mais irônico é que é uma planta vaca, e gente come vaca...

Ah! Nós não! Somos vegetarianos por aqui.

[delajoy]

Quando eu falo sobre escolhas e renúncias é pelo seguinte: eu amo treinar e, comer bem. Não é sacrifício ou por dietas específicas, nada disso. É porque eu gosto mesmo, leia: estilo de vida!

Claro que gosto dos momentos junto com meus amigos, mas por algumas vezes, precisei recusar encontros, bebidas e saídas para locais que eu sabia que ia interromper minhas metas. Não devo desculpas, porque eu fiz tudo isso, por mim!

Passamos por um momento que mexeu com todo O MUNDO, a pandemia. E eu fui uma das pessoas que deixou a ansiedade e estresses aleatórios me pegar de jeito. Resumo é que não podia sair para treinar e comi coisas que eu nem sequer gostava tanto assim, tive algumas recaídas do antigo monstro da depressão, que infelizmente eu conheço muito bem. Eis que engordei cerca de 10 kg. E não foi ganho de massa magra, mas gordura errada mesmo. Minha disposição foi embora rapidamente e me tornei uma pessoa lenta, estressada, reclamona, minhas roupas nãoestavam mais servindo... Passou o momento de isolamento e me mantive assim. Eu nem imaginava o quão difícil era voltar a rotina que sempre foi minha! Mas... É muuuito difícil, e eu nem sabia se daria certo mais.

Ok, comecei a controlar as minhas preguiças, chorar de raiva por não ter animo para fazer as coisas básicas, virei uma pessoa emotiva (a pior parte (muito açucar no cérebro)) e brigar contra minha mente, até contra meu corpo, ele não aguentava mais algumas coisas normais do dia a dia, mas resolvi encarar de frente, aos poucos eu fui encaixando as atividades e a alimentação correta. O mais difícil é se livrar dos refinados, porque isso causa vícios e nos tornam dependentes, é o que alimenta a nossa ansiedade. Tô tentando ainda, nada fácil, mas bem aos poucos estou conseguindo.

Primeira coisa, me pesei depois de taaanto tempo, perdi 3,5 kg desses 10 kg a mais. Aposentei a balança, e comecei a treinar forte. Pelo que vejo no espelho, sei que perdi gordura, na balança não devo ter baixado tanto, porque eu faço treino de força, então balança não é parâmetro (para ninguém), e agora, estou entrando nas minhas roupas novamente, desenterrando muita coisa do guarda-roupa.

Bom, voltei a trilhar no caminho que certo e estou conseguindo ver meus resultados. Quem traça metas e, se convence de que é isso que você quer, consegue!

Você até pode achar "nossa, essa mina se acha, não amor, quem acha é você. Sobre mim, eu tenho certeza!" Só a gente sabe das nossas lutas, nossas resoluções e o que a gente quer alcançar. Eu tenho taaaantas resoluções em tantas áreas da vida, mas só vou alcançar se eu estiver bem comigo mesma. E, pqp, tô avançando muito, a gente não pode ficar contando nossas dádivas, certo? Tem pessoas que estica o olhão, faz até simpatias contra a gente haha. Mas, EU NÃO ME IMPORTO! Não ligo MESMO para o que pensam sobre mim.

Eu me esforço tanto pra tudo, que meeeu amoor, eu sou fodaaaaa para todo um caraaamba🙃.

Vamos lá então, porque vida saudável não é só um objetivo passageiro, é para a vida toda!

Eu me importo e isso basta, eu me basto😘

[joanabuti]

carta aberta para Daniel Fontelles,

Tu me disse algumas vezes que palavras são limitadas. Eu, sou formada em comunicação e acreditava que tudo podia ser entendido quando dito entre duas pessoas que falam o mesmo idioma, mesmo com sotaque.

Só que ptBR é só uma das línguas que tu conhece e comunica.

Tu chegou sendo alegria pros meus dias, mesmo mostrando teus machucados, disposto a curar. Invadiu meus lugares mais sombrios como o sol e fez tudo crescer.

Abriu a porta, se mostrou lar e da tudo de si desde que decidiu ficar. Tenho orgulho do que construimos, te digo.

Mudei minha visão do mundo depois das nossas conversas, depois dos teus desabafos, depois dos teus conselhos e depois de te abraçar querendo me esconder. Não faz mais sentido me esconder.

Antes tudo era mensurável, mas te amar fez as proporções precisarem se recolherem a insignificância. Por que tu me ensinou que até o infinito se quer existe quando te amar infinito era a única coisa que parecia fazer sentido pra comunicar o que eu tenho dentro do meu coração.

De ti ganho cada segundo do teu tempo, com dedicação, liberdade, honestidade, incentivo e admiração. Ganho carinho de todas as formas que seres humanos conseguiram catalogar como meio de demonstrar o que sentem. Dizem ser 5, mas recebo de ti coisas que não li em nenhum lugar. Não saberia agradecer por isso, eu só sei falar obrigada.

Foi muito de mim sem entender porque vivia, que viveu a vida toda. Hoje sei usar pedras pra me defender e criar minhas próprias pontes. Porque quero caminhar contigo na nossa estrada com rumo e sem fim.

Eu entendi meus significados ao teu lado e é tudo de mim que quer ir pro mesmo lado que tu, só por caminhar, pra sempre caminhar, pra ver o amor em cada passo do nosso pra sempre.

Contigo vi que tudo bem rasgar, sujar, molhar e quebrar. Por que aprender nem sempre é limpo, inteiro, tranquilo ou feliz. Mas o que se conquista por ir atrás de cada um dos nossos sonhos, onde quer que estejam: é amor.

Eu to contigo. a gente busca se rasgar de amor todos os dias.

Hoje tu chegou aos 31. Meu amor, eu não conseguiria listar tudo de bom que te espero.

Quero que tenhas todas as bênçãos que deseja como homem, como companheiro, como filho, como irmão, como dindo, como menino. Quero que sempre tenha orgulho do que se torna, tanto quanto me proporciona por te ter na minha vida.

Te rogo saúde pra viver tudo que anseia. Te rogo paciência, te rogo por ainda mais amor, te rogo por riqueza de boas origens, te rogo por felicidade, te rogo por momentos emocionantes e por muitos mais ciclos lindos como esse último que vivemos.

Por fim, preciso concordar (como tanto que concordo com tuas razões frequentes) que realmente palavras são limitadas e nada do que eu escrever durante essa carta, ou tantas mais que vou te entregar durante nossa vida juntos, vai poder de fato explicar o tamanho do que sinto.

Eu não troco a gente por nada no mundo.

Obrigada por tanto.

Eu te amo pra sempre.

[alexandraparariquelme]

Querido Riq,

Sei que é possível que você não chegue a ler esse texto, mas se por alguma bondade do universo você der uma olhada aqui, por favor, leia até o final. 

A gente se conheceu de um jeito extremamente peculiar, num jogo que eu não entrava há muitos anos e, por algum motivo, naquele dia específico, lá estava eu criando uma conta e te conhecendo. 

Cê lembra que veio logo me chatear, né? Me contou que viu a bonequinha com orelhas de elfo e precisou ir lá me amolar. A primeira coisa que pensei foi em dar um perdido "no carinha chato que não parava de sussurar", mas sabe-se lá por qual motivo eu te dei papo até que você jogou um "quer ver como te ganho na conversa?" e, veja só, em poucos minutos ganhou toda minha atenção. De início, eu pensei que não daria em nada e foi por isso que cometi meu primeiro erro com você: quando me perguntou quantos anos eu tinha, eu respondi o quanto as pessoas que me veem pela primeira vez pensam que tenho, porque sinceramente achei que não daria em nada, que a conversa acabaria quando eu deslogasse do jogo e nunca mais logasse lá. 

Acontece que a gente passou o resto do tempo junto trocando ideia e falando bobice, e toda a nossa conversa foi tão instigante, divertida e envolvente que já no fim desse primeiro dia eu tinha me afeiçoado por aquele bonequinho calvo com tanto em comum comigo, apesar de ser alguém bastante diferente de mim. Talvez por isso eu não hesitei em passar meu discord e, pra minha completa surpresa, também não hesitei em passar meu WhatsApp (contato pessoal, que não costumo passar pra pessoas que conheço pela internet) já logo de cara. 

A partir daí, a conexão que eu senti com você só cresceu. Jamais, na minha vida inteira, eu tinha me sentido tão próxima a alguém de maneira tão veloz como me senti com você: alguém que eu havia acabado de conhecer, à distância e mais jovem que eu. Você já era muito próximo pra mim, que costumo demorar a me sentir confortável pra me abrir com novas pessoas, e confesso que eu adorava flertar com você, fosse de brincadeira ou de verdade, porque a gente conseguia deixar a situação leve e confortável pros dois. A gente chegou a ter uma conversa sobre limitar alguns tipos de flerte por causa da distância, mas acho que quando as coisas batem, não tem jeito, né? Foi depois de mais alguns dias que você disse "aquela frase" pra mim e eu te disse de volta porque já estava completamente rendida a você. 

Foi quando a questão da mentira sobre a idade começou a me incomodar e foi aí que cometi o meu segundo erro contigo: não consegui te contar a minha idade real por medo da sua reação. E você se abria cada vez mais comigo, enquanto eu me sentia cada vez mais confortável pra me abrir com você, mas sempre com aquela pulguinha sobre a idade me cutucando. Quando você falou seu nome completo, eu me senti péssima porque você tava se mostrando totalmente vulnerável e, ao invés de ali eu confessar que tinha dito uma idade diferente, eu simplesmente fui covarde e falei só meu primeiro sobrenome. Me senti pequena, estúpida e realmente covarde. Porque eu estava sendo sincera sobre todo o resto com você, mas aquela simples bobice, a idade que mais tarde se provou ser totalmente irrelevante, eu não conseguia confessar por medo da sua reação. E eu estava completamente vulnerável a você, rendida à conexão que nós criamos, mas ainda me sentindo culpada pela mentira mais boba do mundo. 

Eu sempre fui totalmente sincera e transparente com você em relação a todos os sentimentos que demonstrei. Tudo o que eu disse a você que sentia (exceto pelo que foi dito naquela discussão horrorosa), foi sincero. Você me conheceu em um momento ótimo da minha vida, onde eu me amava, respeitava e estava muito feliz e, por isso, pude ser quem realmente sou com você. E o fato de me sentir confortável contigo, me permitiu abrir os meus sentimentos por você sem receio de parecer emocionada. Eu sempre me senti confortável com você. E quanto mais o tempo passava, mais eu me sentia próxima e confortavel. 

Eu me encantei por você, Riq, porque você me cativou. Me encantei por aquele rapaz que me ganhou na conversa e por cada uma dessas nossas conversas. E eu me apaixonei por você logo em seguida. Me apaixonei pelas suas piadas bestas e seu jeito durão (ou sigma) de quem não se abre pra ninguém, mas que demonstrava sem perceber que é uma pessoa gentil e carinhosa (mas ainda assim durão, tá?). Me apaixonei pela maneira sutil que você demonstrava querer estar próximo, mandando um meme, uma música, aquele desenho peculiar que fez de mim ou mesmo um áudio bobo só pra interagir, que me faziam sentir cada vez mais vontade de demonstrar que eu queria estar próxima de você também. Me apaixonei pelo seu sotaque gostoso e por todas as vezes em que você negou ter sotaque enquanto abria as vogais do jeito que só um baiano baianíssimo consegue abrir. Me apaixonei pelas suas risadas nas nossas calls, pelo jeito que você se preocupava em escolher joguinhos que poderíamos jogar juntos. Me apaixonei pelos apelidos sem sentido que você me deu, mas que me divertiam dum jeito que cê nem imagina. Me apaixonei pelo pelo fato de você ter mudado seu nome no seu perfil do Spotify só pro nosso match ter o nome de Alexandra + KKKKKKK. Me apaixonei pelo carinho de ter feito presentes pra mim, que me tocaram mais do que você jamais poderá imaginar. Me apaixonei pela sua voz cantando Elvis, Cure, Legião e por todos os seus áudios cantando, tocando e mostrando sua arte pra mim. Me apaixonei pela forma como você sempre fazia questão de falar pelo menos um pouquinho comigo antes de dormir e por como demonstrava que se importava com essas pequenas coisas (eu percebia cada uma delas), às vezes até sem notar. Me apaixonei pelo jeito como você fazia eu me sentir querida e por despertar em mim a vontade de te fazer sentir querido de volta. Me apaixonei por como você se demonstrou vulnerável sem perceber e como sem perceber eu pude ser vulnerável com você também. Eu realmente me apaixonei por você. Mas, mais do que isso, eu também te amei. 

Eu te amei, de verdade. Não somente o homem, mas o amigo, a pessoa que Riquelme significava. E era sobre isso que falamos tantas vezes, não é? Sobre como nossa conexão era única e tão forte que, independente do tipo de relacionamento que nós mantivéssemos, ela era nossa. Ela nunca teve rótulos e ultrapassou qualquer padrão comum de relacionamento, fosse romântico ou amigável ou o que mais poderia ser. Podíamos ser amigos, podíamos ser mais do que isso e, de qualquer maneira, daríamos certo. Eu amei como a nossa conexão foi instantânea, bonita e como trouxe tantos bons sentimentos durante os dois meses em que ela fez parte de nós. Porque, apesar de terem sido "só" dois meses, foi um laço tão intenso que parecia que nos conhecíamos há muito mais tempo que isso. E eu sinto muito, muito mesmo, por ter trincado isso, quando poderíamos estar mantendo até hoje esse laço. 

Peço desculpas pelo meu terceiro erro contigo: ter dado brecha praquela situação horrorosa que levou à discussão terrível que tivemos. Te peço perdão por ter te magoado e se houvesse oportunidade eu preferiria te pedir pessoalmente ou por chama de voz ou vídeo, porque eu realmente sinto muito, muito, muito e nada do que eu escrever aqui vai ser capaz de expressar o quanto eu sinto. Mas quero que saiba que eu nunca, nunca e nunca quis enganar você por qualquer motivo nem rebootar nossa amizade. Isso jamais foi minha intenção e jamais seria. Eu simplesmente fui covarde ao não conseguir te contar sobre ter mentido a inha idade lá no começo porque na minha cabeça isso quebraria a nossa confiança e te afastaria, e eu jamais quis afastar você. Mas, ironicamente, foi essa minha covardia que acabou por te afastar. Eu queria muito ter feito diferente e nunca ter mentido minha idade ou, pelo menos, ter contado a verdade na primeira oportunidade. Eu fui boba e estúpida e tenho consciência disso. E eu juro, Riq, que minha intenção era te contar a verdade depois da sua prova. Eu já tinha decidido isso, era o que eu havia decidido que faria antes das coisas desandarem, mas quando dei por mim a situação já havia saído do controle. Foi realmente pura estupidez. Mas eu juro que nunca, jamais e em momento nenhum menti pra você sobre os bons sentimentos que já disse ter. 

E eu quero que você saiba e tenha certeza de que eu sempre tive muito amor e carinho por você, assim como você me fazia ter essa certeza também. Eu nunca duvidei, Riq, então por favor, não duvide também. Quero que tenha certeza de que você foi amado por mim, porque você foi. Quero que tenha certeza de que também me preocupei em estar próxima e em fazer você se sentir querido. Quero que saiba que joguei fora a vergonha de me sentir ridícula cada vez que cantei desafinada com minha voz de Cebolinha só pra te tirar umas risadas e que uma das coisas que eu mais queria era ter visto seu sorriso. Quero que saiba que comecei a planejar e preparar seus presentes desde que você tocou Cure pra mim no meu aniversário e que por sua causa eu havia voltado a pintar e a escrever. Quero que tenha certeza de que cada joguinho que jogamos foi especial pra mim porque em cada um eu descobria algo novo sobre você, algo da sua personalidade que me cativava. Quero que saiba que curti todas as vezes em que ouvimos música juntos, fosse pelo discord ou pelo Spotify. Quero que tenha certeza que sempre me orgulhei do quão empenhado na sua educação você sempre se mostrou e que todas as vezes em que respeitei seu espaço foi pra você poder priorizar seus estudos porque eu queria o melhor pra você. Quero que saiba que escutei tantas vezes seus áudios cantando que até hoje os conheço de cor. Quero que tenha certeza de que eu também fazia questão de falar com você pelo menos um pouquinho antes de dormir e que por vezes não ligava em acordar como um zumbi na manhã seguinte só pra poder conversar um bocadinho mais contigo. Quero que saiba que meu coração sempre ficava quentinho quando ficávamos de keke e que sinto saudades de cada um desses momentos. Quero que tenha certeza de que eu também me importava com as pequenas coisas e fazia o possível pra retribuir seu carinho. E quero que saiba e que tenha certeza, Riq, que nossa conexão foi e ainda é muito importante, especial e significativa pra mim. 

Você não imagina o quanto eu queria ter ouvido a música que você disse ter feito pra mim, nem o quanto eu queria te entregar as poesias que escrevi pra você (como a real poesia que preparei em maio para o seu aniversário). Fiquei triste quando perdi os seus áudios, porque eram mimos queridos que você tinha me enviado e que eu tinha guardado com carinho.

Quando você me solicitou amizade no mês passado, vários sentimentos passaram por mim. Eu fiquei surpresa, confusa e esperançosa de você ter me perdoado. Foram tantos sentimentos aliados ao fato de que no momento eu estava em reunião e que desde outubro eu ando tendo dificuldades de organizar meus sentimentos (devido a um acontecimento pessoal) que talvez eu não tenha sabido lidar como gostaria com o seu contato e acabei ficando na defensiva no primeiro momento. Quando você puxou assunto (e se mostrou interessado), pensei que poderíamos nos aproximar de novo pelo menos um pouco e por isso tentei respeitar seu tempo, deixei que você se sentisse confortável de se aproximar mais. Mas quando você esfriou de novo e removeu a amizade no discord, eu fiquei extremamente confusa e, confesso, triste também porque você estava super receptivo e do nada levantou um muro. 

Eu respeito seus sentimentos e sei que meu erro trincou o nosso laço. Mas saiba que o que eu te disse no discord é verdade: a porta do lado de cá sempre vai estar aberta pra você, seja pra conversar, jogar uns jogos, pra passar um tempo ou mesmo se por acaso sentir um pouco de falta ou saudade (seja do caos como você disse ou da calmaria que já fomos). Se você sentir vontade de se aproximar, pode se aproximar. Você sempre foi muito importante pra mim e ainda é. 

Só guardo sentimentos bons por você. Tenho muito carinho e amor por ti. Torço para que você seja feliz, que alcance seus objetivos acadêmicos e profissionais e que realize cada um de seus sonhos. E um dia, quem sabe, eu não me surpreenda positivamente com você tocando profissionalmente? Eu adoraria te ver tocar e cantar. 

Te peço perdão mais uma vez pela minha estupidez. Mas agradeço muito pelos bons momentos e sentimentos que compartilhamos. 

Obrigada pela oportunidade de termos feito parte da vida um do outro. Foi um prazer ter me conectado com você. Eu amei te conhecer. 

Quem sabe em algum momento, seja num futuro próximo ou mais pra frente, a gente se reencontre com os corações abertos e mais tranquilos e tenhamos uma nova chance de cultivarmos nossa conexão.

Te guardo com amor e carinho no meu coração.

Um beijo,

Alê.

[in-rotulado]

Oi...

Pense nesse escrito como uma carta que tenha chego pelos Correios e sua tia tenha ido te entregar porque pegou por engano, mas ao te entregar na carta tinha seu nome, seu endereço e no verso, bem no cantinho inferior do lado direito, com uma letra bem pequena tipo de contratos bem rigidos, você encontra o meu nome.

E por falar em encontros, foi assim que tudo aconteceu, não foi? Você me viu numa rede social, logo me encontrou em algum local. Olha que engraçado... E até hoje não sei o motivo real do por que você me olha no meio de tanta gente, mas hoje sigo em paz sem querer muitas explicações, porque foi um presente ganhar o seu olhar sem saber que eu merecia tanto e que a desejaria tanto depois de ter ganho.

Te mandei uma mensagem hoje (26/05) no whatsapp, mas você não vai ler porque estou bloqueado e por enquanto, talvez, mas muito doloroso, essa seja uma melhor forma de comunicação entre nós, aqui consigo expressar melhor as coisas, me entendo e acho que você consegue me entender melhor também... O cômico de todas as merdas que fiz, nesses anos, é que ninguém me interessa tanto quanto você, realmente fui um moleque com você e não estou falando isso pra ter você de volta não, eu sei que perdi, mas vou lutar para reconquistar!!!

Queria poder te ajudar a resolver as suas questões que foram causadas por mim, mas sei que tem coisas que só o tempo e o individual serão capazes de resolver, mas estou aqui se precisar de apoio, de um abraço, de uma fuga, de conversa... eu nunca brinquei ao falar que sempre estaria aqui.

Só queria que me visse com os olhos de sempre, sem julgamentos, sem tristeza, sem pensar em coisas ruins que a afete, porque eu também estou fazendo isso. Apesar de você não achar, também estou machucado e o meu machucado pode não ser pior que o seu, mas ele é muito grande e ainda ser o próprio causador disso acaba sendo repugnante pra mim, muitas vezes...

O mundo está acabando, o nosso amor não, mas os nossos dias, talvez, por conta do mundo, me ajuda a te ajudar e a me ajudar, principalmente, eu quero te amar e mostrar esse amor lindo enquanto a gente ainda tiver vivos e pudermos fazer o nosso melhor, eu quero você e mais ninguém, NINGUÉM além de você desperta o meu melhor e nem a querer ser melhor, i need you!

Sei que estamos com medo de tentar dar certo, perante os percalços ocorridos nos últimos anos, mas pensa aqui comigo, por favor... E se a nossa história de amor fosse um livro? Qual seria? Por medo de virar a página, estivessémos parando na mesma a séculos, inclusive em outras vidas, sem nunca descobrir os capitulos que nos aguardam daqui adiante?

Eu sou e posso me manter uma pessoa boa para mim, você e o nós que tanto merecemos e quero te dar, repense sempre que puder e se bater na telha, me da um alo, nunca vou deixar de esperar você ainda me querer... Eu te amo e quero viver o resto da minha vida com você, nossos gatos e nossos futuros filhos.

Em breve, seu marido, ainda sendo seu doguinho vira lata, eterno apaixonado, Theodoro Daniel.

[wakingupthestars]

O GIGOLÔ DAS PALAVRAS

Luís Fernando Veríssimo

Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa da revisão !”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então vamos em frente.

Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro, certo? O importante é comunicar. (E quando possível surpreender, iluminar, divertir, mover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que eu não disse isso tudo para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português. Mas - isso eu disse - vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão indispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que outros já fizeram com elas. Se bem que não tenho o mínimo escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem o mínimo respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria a sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção dos lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias pra saber quem é que manda.

[eu-estou-queimando]

A gente conversa entre uma música e outra. Hoje pela manhã recebi um vinil dele, eu sempre vou amar meu ex, pq ele me lê, interpreta... e tinha um bilhete escrito na língua que criamos, numa madrugada muito louca rsrs. Dizendo que o lado A definia o nosso momento atual e o lado B um novo recomeço, tinha uma condição de ouvir o lado B só se estivesse disposta a recomeçar.

O lado A só tem uma musica: Facas

O lado B não ouvi, talvez nem vá

Mas realmente a gente não tem moral pra viver um longe um do outro, por isso fizemos a menina mais linda do mundo, porque não poder estar perto de você me mataria mais rápido, e todas as vezes que ele vem vê-la, eu ganho o presente da presença, do cheiro, do eco daquela voz que amo.

Acho que meu maior medo não é perder o amor dele, é a sua morte, eu não suportaria viver num mundo que ele não estivesse, ele torna a minha existência tão significativa, eu amo amar você preto.

A gente encontra vários amores pela vida fora, mas tem amor como nosso que é um reencontro.

[domquixotedospobresblog]

Estão conversando debaixo da minha janela,me perturbando o sono, estão falando baixo,mas mesmo assim consigo escutar, quando eu ia sair xingando ou jogando água para eles irem embora,ouvi alguém começar a chorar,mas não está sozinha tem outra pessoa tentando consolar, estão falando sobre traição com a melhor amiga,brigas e até final de casamento,agora fica difícil saber toda história pois é um misto de palavras e choro em um volume ainda mais baixo,agora estou incomodado por não conseguir escutar,poderia abrir um pouco a janela ,mas e se alguém notar,chegou mais uma pessoa,a temperatura subiu,deve ser o cara que a iludiu se fazendo de bom moço,se eu fosse ela já ia grudando no pescoço,lá vem agora a turma do deixa disso,rapaz é palpite pra todos os lados,os amigos brigando,se xingando e o casal ali do lado,parece estarem se acertando enquanto os amigos estão cada vez mais exaltados,ele dando desculpas e a boba parece estar acreditando,ferrou ele a beijou,agora estão saindo de braços dados,e os outros se matando por um casal de safados, é por isso que diz o ditado,em briga de marido e mulher não se mete a colher,eles sempre se acertam e os bobos é que saem queimados,vou é dormir que ganho mais,eita gente louca.

Micro crônica de Jonas R Cezar

[aborto-literario]

E entra no meu banho como se desistisse do voyeurismo num rompante. Arranca a roupa, eu rio enquanto a gente se molha, a água gostosa, eu tentando te dar um banho muito mal intencionado e você pensa junto comigo.

A cena em si deve ter sido muito parecida com fantasias (maravilhosas) banais.

Beijo na boca, e a gente se movimenta como quem pensa que aquilo tudo é urgente. E é.

Já não importa muito a ordem de lavar o cabelo, tudo fica suspenso.

É uma delícia quase sempre ter você.

Numa fração de segundo em cima da cama, dentro de mim, sem muita delonga, daquele jeito que você sabe que a minha saudade ansiosa adora. Enrolo as pernas a sua volta, é um “fica um pouco por aqui” bem brando, como se também expulsasse, pra que não acabasse ficando demais e confundindo meus sentimentos.

Mas entrelaçar os dedos no seu cabelo, cravar as unhas nas suas costas, sentir a sua respiração no meu ouvido enquanto a gente se joga naquilo tudo e goza junto, é só o que eu penso na hora.

Depois é um carinho no pé, aquela coisa gostosa que você faz de passar a pontinha dos dedos fazendo carinho no meu rosto como se eu fosse uma menininha, a sensação é deliciosa. Nessa hora eu te amo. Eu amo os seus carinhos. Sei que também ama os meus. Minhas massagens de beijinho, minhas tentativas de fusão enquanto usamos absolutamente todos os nossos membros entrelaçados tentando formar fisicamente uma única coisa -muito esquisita por sinal rs-…a gente sempre ri. Rir com você é tão bom…

Você nem sempre é de rir. Você é também o mau humor matinal, o que particularmente detesto, porque eu sempre acordo muito cedo quando dormimos juntos e fico feliz de estar com você, desato a falar e em seguida já sei que vem o seu resmungo: “Meu Deus, você nunca dorme? Por que a gente tá acordado essa hora? Vem, vamo dormir”. Sim, você que está lendo isso. Exatamente. Eu me sinto novamente como uma menininha. Fico quieta, mas um pouco impaciente. Você me dá o braço, deito no seu peito e ganho carinho, mas já me conhece, começo a balançar a perna, sabe que não vou conseguir mais dormir e tenta me dobrar a todo custo, até que desiste e se dá por vencido. Saio da minha batalha inexistente vitoriosa por ser capaz de derreter parte do seu azedume matinal e de brinde te vejo levantar pra fazer o meu café preferido até hoje, porque o seu café, ah… o seu café é sensacional!

Revivendo o minuto um, desde que você aparece tal qual um serial killer do outro lado do vidro do meu box e faz da sua missão uma invasão não só territorial mas uma disputa por quem vai ficar embaixo da água quente, até o momento que os meus olhos abrem e te veem ali acordando na cama do meu lado, as costas tatuadas viradas pra mim, eu percebo que dá um bom curta de quase romance e excelente sexo casual. E isso, amor, no século 21, é tudo de mais cool que a gente pode querer.

[e-pithymia]

Saber, por você, que você tem tentado melhorar, e tem melhorado, por mim, é uma coisa que me consome. Saber que eu te moldei pra ser uma namorada quase perfeita e não ter tempo pra aproveitar essa pessoa que foi evoluindo com o passar o nosso relacionamento, é bem chatinho. É como se eu tivesse usado todas as minhas forças pra chegar em uma cachoeira, e tivesse me acidentado a 100m da queda d’água. Isso mesmo, Sara, sendo levada pelo samu nos últimos 100m de escalada. Provavelmente eu jamais farei essa trilha de novo, porque já sei como é difícil, mas é frustrante saber que eu só vou ver a cachoeira por fotos. Talvez valha a pena fazer a trilha de novo? Talvez. Mas um rio nunca é o mesmo. É péssimo saber que todo o tempo que a gente perdeu nunca vai ser resgatado, e pior ainda, é saber que esse tempo ainda está sendo perdido. Pelo menos dessa perspectiva. Da perspectiva de um término, é um tempo ganho. É um tempo que devia ser usado pra trabalhar internamente todo o luto causado por um término. O problema, é que a esperança de que não tenha acabado, não me deixa viver o luto. Talvez eu nem queira viver esse luto, porque dói, e muitas coisas tem doído recentemente. A propósito, talvez essa semana eu comece em um emprego que é o que eu queria quase em totalidade, e é deprimente não poder dividir essa parte com você.