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#evolução da língua
antonioarchangelo · 1 year
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As contribuições dos estudos sobre a Evolução da Língua
A língua é um organismo vivo em constante evolução, e compreender suas mudanças ao longo do tempo é fundamental para a linguística. Para analisar essas transformações, a linguística utiliza duas abordagens principais: a sincrônica e a diacrônica. A perspectiva sincrônica concentra-se no estudo da língua em um determinado momento, enquanto a diacrônica observa sua evolução ao longo do tempo…
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cartasparaviolet · 4 months
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Manifesto-me nas entrelinhas da narrativa da vida. Surjo como aurora no alvorecer em pleno horizonte. Recolho-me no crepúsculo entre as tonalidades alaranjadas e violetas que recordam-me de meu lar primordial. Sonho de olhos abertos ao bailar pelas expectativas mundanas sem âncoras nem remos. Apenas existo em meu próprio espaço-tempo. Carregando as fantasias no bolso, a capa da pequena donzela como proteção das feras indomáveis que crio em completa abstinência. Atormenta-me sua podridão. Sua escuridão. Minha assombração. Vago pelos hemisférios, polos e esferas na patética tentativa de encontrar a saída dessa selva. A jaula esteve aberta o tempo inteiro, enxerguei muros invisíveis bloqueando a passagem. Cedi aos instintos mais selvagens. Transito despercebida nas entrelinhas da narrativa da vida. Falada em outra língua. Expressada em sinais distintos. Intuída, desmedida. Vislumbrada por sua magnificência sem significados para a maioria. Para mim, a idolatro. Pois sei que nas entrelinhas da narrativa da vida estão escondidas as 7 chaves. O baú dos tesouros inestimáveis. Relíquias e artefatos. Tombados perante o conselho da evolução. Que dita as regras, ordens, sem distinção. Sua balança divinamente equilibrada em qualquer situação, julga seus réus em completa compaixão. Eu não creio na justiça do homem, mesmo sendo formada em Direito. Não fiz nada direito, perdi o jeito e trejeito. Um segredo, nunca tive. Esqueceram-me de ensinar como conviver em coletivo. A humanidade tem salvação, eu acredito. Desisti do insubordinado eu, a nova era já sobressai sob o breu. Um acaso lançado ao vento, guiado pelas estrelas do cruzeiro. Sonho os sonhos preteridos nas entrelinhas do destino. Jamais encontrados, silenciados pelos antepassados. A voz dos ancestrais repercute por minha estrutura de areia. Frágil e instável. Capitã em suas dunas, maleável . Abala as concepções do que seria a verdade imutável. Um desatino coroado por novos prismas. Julgo estar nas entrelinhas da vida a mensagem final. Sinto, é sobrenatural. Absorvo seu ideal. Contemplo o astral. Ainda que eu seja um mísero fractal.
@cartasparaviolet
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bonedeepwit · 26 days
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(Imogen Poots, 30, ela/dela) Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você RAMONA CAMPBELL. Você veio de BRISBANE, AUSTRÁLIA e costumava ser BIÓLOGA EVOLUTIVA por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava CUIDANDO DA SUA HORTA, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser ANALÍTICA, mas você não deixa de ser uma baita de uma ATREVIDA… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de RIVAL PRESTATIVA na história O GATO DE BOTAS… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
  ⋆ 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬 . ⋆ 𝐝𝐞𝐯𝐞𝐥𝐨𝐩𝐦𝐞𝐧𝐭 . ⋆ 𝐦𝐮𝐬𝐢𝐧𝐠𝐬 .
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𝐈 . Ramona sempre teve uma paixão intensa pela natureza e seus mistérios. Desde pequena, passava horas explorando florestas, colecionando folhas, e observando o comportamento dos animais. Essa curiosidade natural evoluiu para um interesse acadêmico durante seus anos escolares, levando-a a se formar em Biologia com especialização em Evolução. Se destacou rapidamente, tanto pela sua inteligência quanto pela sua dedicação incansável à pesquisa.
𝐈𝐈 . Depois de completar sua formação e dar início a seu doutorado, começou a trabalhar como pesquisadora em uma renomada universidade, onde dedicou seus estudos à compreensão das adaptações evolutivas de espécies em ambientes extremos. Seu trabalho a levou a lugares remotos ao redor do mundo, desde as selvas da Amazônia até as tundras geladas do Ártico. Seus artigos acadêmicos eram aclamados pela comunidade científica, e ela se tornou uma referência em sua área.
𝐈𝐈𝐈 . O curso de seu destino mudou quando encontrou um livro antigo em uma livraria escondida na pequena cidade onde estava participando de uma conferência. A publicação, encadernada em couro e sem título, parecia pulsar com uma energia própria. Sem conseguir resistir à curiosidade, o comprou e começou a lê-lo na mesma noite. À medida que virava as páginas, sentia-se cada vez mais envolvida pela narrativa. O texto parecia descrever mundos e criaturas com uma precisão desconcertante, como se o autor conhecesse em detalhes os seres sobre os quais escrevia. Em um certo ponto, as palavras começaram a se mover nas páginas, e antes que pudesse reagir, Ramona foi sugada para dentro do livro.
𝐈𝐕 . Quando abriu os olhos, se viu em um mundo completamente diferente. Cercada por uma floresta vibrante e cheia de criaturas que só existiam em lendas, percebeu que havia sido transportada para o próprio reino dos contos de fadas. Agora, ela deverá usar seu conhecimento científico e sua sagacidade para navegar por esse novo mundo, onde as leis da evolução que ela tanto estudou irão se desintegrar.
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𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐋𝐈𝐓𝐘  : É atrevida e espirituosa, com uma língua afiada que não teme usar. Aborda a vida com uma atitude destemida e um senso de humor mordaz que muitas vezes surpreende os que a rodeiam. Tem uma mente rápida e sagaz, frequentemente usando sarcasmo para se expressar, o que a torna uma companhia tão fascinante quanto provocadora. Não hesita em desafiar o status quo, questionando ideias e pessoas com uma audácia que beira a insolência. Apesar de sua ousadia, é profundamente leal àqueles que merecem sua confiança e afeto. Encara os desafios com uma mistura de irreverência e determinação, fazendo piadas mesmo nas situações mais tensas. Para Ramona, a vida é uma aventura a ser vivida com intensidade e inteligência, e ela não se desculpa por quem é ou pelo que acredita.
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𝐌𝐎𝐑𝐄 𝐅𝐀𝐂𝐓𝐒  :
É alérgica a gatos.
Já teve uma coleção secreta de insetos raros que encontrava durante suas expedições. Os mantinha em uma vitrine no escritório, onde cada espécime era etiquetado com um nome engraçado e uma breve história fictícia que criava sobre suas "aventuras".
É uma verdadeira aficionada por café. Ela só começa o dia depois de preparar uma xícara de café feita com grãos moídos à mão, que ela mesma traz de diferentes países que visitou.
Uma das formas favoritas de relaxar é resolver quebra-cabeças complexos. Ela acredita que essa atividade a ajuda a manter a mente afiada para sua pesquisa.
Possui uma memória fotográfica impressionante, o que a ajuda a lembrar detalhes minuciosos de seus estudos e de conversas importantes.
Em todas as suas expedições, manteve diários meticulosos, misturando observações científicas com esboços detalhados e pensamentos pessoais sobre a vida e a natureza.
Mesmo no mundo dos contos de fadas, não perde sua capacidade analítica. Constantemente tenta aplicar lógica e ciência para entender as criaturas mágicas, ainda que frequentemente acabe frustrada com o caos da magia.
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kitdeferramentas · 29 days
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⸤ 🔥 ⸣ ⸻ I'VE ALWAYS LIKED TO PLAY WITH FIRE ,
EVOLUÇÃO: PRIMEIRO NÍVEL, PASSO UM.
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PIROCINESE. Habilidade de gerar, controlar e manipular o fogo.
Leitura recomendada.
@silencehq
Como saber a primeira vez de algo que nem sabia estar acontecendo?
FLASHBACK. A armadilha do Traidor da Magia.
O peito subia e descia com a adrenalina descarregada na corrente sanguínea. Os olhos piscando para uma imagem que parecia ter saído dos livros de história. Semideuses caídos, de joelhos, bocas abertas em gritos silenciosos e a aura terrível de um crime cometido da pior maneira possível. A pele do filho de Hefesto estava pegajosa de suor, os dedos querendo escorregar; mas se fechavam no braço da semideusa mais perto. Ajudando-a a sair do estupor da visão maligna, colocando de pé e perguntando se estava bem.
Você está bem?
A voz saía de si, mas duas eram ouvidas. A de fora, sendo escutada e respondida por olhos assustados. A de dentro, cutucando cada pedacinho dolorido de Kit. Você está bem? Esperando uma resposta que o oco dentro de si pulsava, retorcia num medo de que... De que poderia ter sido real. Aquela mão tinha realmente fechado o acordo profano? Aquela figura que falavam, do Traidor da Magia, tinha escolhido ele dentre todos os outros? Ou ele tinha sido o único? A idade e experiência, como interagia com todo mundo, a adaptação perfeita. Não seria a escolha perfeita? Alguém disposto a aceitar, partilhar, sem peão?
Kit logo se enfurnou nas forjas, a cabeça processando trezentos detalhes ao mesmo tempo. Flynn. Traidor. Os irmãos. Os amigos. O acampamento. A mãe. O pai. O Traidor. Flynn. O futuro. O chalé. A fenda. Os monstros. Flynn.
Pegou a espada inacabada do barril de projetos em pausa, jogando-a no fogo e observando as chamas agitarem. Crescendo tanto que levantou uma nuvem de fumaça negra. O sistema de exaustão logo a sugou para longe, mas não existia controle. O fogo crescia, raivoso, e Kit não percebia. Porque a cabeça estava cheia e o brilho cegava uma parte de processar. De levar o assunto adiante. A pele brilhando com a mudança para o metal e, nem tirando de dentro, a mão fechada socava o metal. Afundando em arabescos estranhos, sulcos que inutilizariam a lâmina e... E não se importava.
Porque o fogo falava consigo numa língua que ele parecia entender melhor. Baixinho, sussurrante, um sibilo entre as chamas que diminuíam e mudavam. Concentradas em tons de vermelho e laranja, sim, mas... Azuis. Labaredas brilhantes de um azul límpido e perfeito. Faiscando acima das irmãs e deixando ainda mais vermelha a espada destruída.
FLASHBACK. Antes da Ilha de Circe.
Voltar a trabalhar não tirava Flynn da cabeça, não distraía tanto assim. Mas era bom. Seguir em frente, alguém tinha dito e a mãe reforçou na mensagem de Íris do dia anterior. Não parar porque o mundo não parava, nem quando meteoros rompiam a superfície ou Zeus tinha um dia de cabelo ruim. Kit achou naqueles momentos enfiado em projetos e reparos algo parecido como... Uma sala de espera. Sem pressa, sem urgência, mas ali. Para escolher o que precisasse.
Só que algo estava diferente e ele culpou completamente a distração que ainda carregava. Vez ou outra batia em si, extinguindo o foco quente perto do cotovelo. Sacudia pergaminhos e rascunhos que, acreditava, tinha ficado perto demais do fogo e começaram a queimar. Será que o encantamento das roupas precisava de um reforço? Porque ele se via pegando fogo sem perceber, como manchas de óleo no meio do oceano (porque não era possível!). Kit exasperava-se quando um dos irmãos gritava um aviso, reprimindo por ser tão descuidado perto de material inflamável.
Mas não era ele!
O fogo acompanhando onde ia pelo bunker, pulando de um lugar para o outro, chamando para brincar. E ele sem entender nada. Quem é que está fazendo isso? Era sua frase mais repetida ali, dita em voz alta para todos os semideuses com poderes relacionados ao fogo. Ninguém respondia. Ninguém assumia a culpa e, pior, o olhavam com ainda mais estranheza. Porque não fazia sentido! Como algo assim mudava de uma hora para a outra. Sim, já ouviu falar de histórias sobre o poder mudar depois de um evento traumático e tal. Mas do metal para o fogo? Nem em seus melhores momentos, o filho de Hefesto passava das faíscas dos dedos sendo estalados.
Metal.
Como não tinha pensado nisso?
Kit assumiu a forma metálica e riu consigo mesmo. Metal não pega fogo. Não tem como fazerem essa brincadeirinha agora. Ha ha ha. Metal não consome, ele derrete. E derreter...
A chama alegre, de um azul puro e límpido, apareceu sobre os braços cruzados. E mais uma. E mais outra. Respondendo magicamente às trezentas interrogações que cresciam na cabeça de Kit. Ele piscou, achando que era aparição ou assombração, mas elas continuaram a aparecer. Juntando-se em maiores, envolvendo-o como uma segunda pele, ansiosas em... Servir? Uma sobrancelha arqueou e as chamas pularam. A boca abriu e elas aumentaram. Ele agitou-se, assustados, e elas se concentraram nas mãos.
Não queimava, não ardia. Era um tilintar de nervos, um arrepio na pele exposta.
Bom, graças aos deuses que estava sozinho, porque ele deu um grito de furar os tímpanos.
E agora? O que eu faço?
FLASHBACK. Ilha de Circe.
Kit contou a novidade para quem quisesse ouvir. Primeiramente, os irmãos. Depois, os melhores amigos. Finalizando com o resto do acampamento. Ninguém mais tinha passado por isso. Nenhuma mudança nos poderes, ou evolução, ou surgimento de algo daquele nível.
Deuses, será que era algo de idade?
Semideuses ativos atingindo uma idade avançada. Será uma puberdade tardia? Um processo natural do corpo? A parte mortal definhando e a imortal entrando? Estava virando mais um deus do que mortal? Ou era algo de queimar certo número de oferendas? Hefesto tinha visto sua desenvoltura e concedido mais uma benção? Kit não se sentia abençoado. Talvez fosse aquela evolução mental, outro presente de Hefesto, liberando uma forma de encarar sua existência? Olhar com novos olhos e ver que sempre esteve ali?
Kit insistia naquelas ideias mirabolantes para não voltar à principal. Na oferta do Traidor. Como tinha sido convincente e real. Deuses sem rosto comunicando em sonho, escondido em trajes escuros e olhos coloridos, oferecendo chances de grandeza para quem era digno. Não podia ter vindo dali. Não podia. E ele seguia apagando aquelas chamas pelos braços e peito, afastando as mãos quando o azul surgia durante o refeitório ou acompanhava-o na descida dos tobogãs.
ATUAL. Depois do fechamento da fenda.
O fogo azul não saiu de si em nenhum momento. Nem quando corria de um lado para o outro nas forjas para aprontar as armas de todos os campistas. Nem quando trocava a roupa pela armadura de combate (só uma plaquinha sobre o corpo metálico, realmente). Muito menos quanto os três traidores foram revelados e a fenda foi fechada.
Kit meio que esperava o fim do poder com o interromper da influência de Hécate. Ora, sua cabeça tinha fixado na ideia de que tinha vindo do acordo com o Traidor. Acabou um? Acabou o outro. Mas... Com o coração apertado de novo pelo sofrimento do irmão e o sumiço dos seis campistas, a chama aparecia entre os dedos. Percorrendo e queimando o ar no entrelace, num carinho que lembrava mais Hefesto do que a frieza de algo desconhecido.
Não era ruim... Não parecia ser ruim. Aquela chama, como tinha pesquisado na biblioteca, era a que Hefesto mais usava em suas forjas no Olimpo. Um fogo mais forte e puro, mais eficiente.
E mais e mais campistas se juntavam à tropa dos poderes despertos.
A coincidência perdeu a conotação negativa e atingiu a preocupante. Antes fosse apenas ele e sua sede de poder, porque era mais fácil de lidar. Kit já tinha falado com Quíron sobre isso, então... Mas tantos outros? Seria uma Guerra se aproximando? As ações de Hécate como primeira jogada de uma partida de xadrez? O filho de Hefesto roía as unhas de uma mão enquanto a outra manipulava a chama ajuda, controle frágil e efêmero.
Aquele poder era seu, apenas seu, e ficar se martirizando por tê-lo não era mais uma opção. Era hora de aprender a controlá-lo.
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A infância de um Cristo em carne era a maior curiosidade que todos gostariam de saber. Uma época onde a escrita era para poucos. Veja o vídeo abaixo sobre essa descoberta.
Depois, que tal comentar e dizer o que acharam?
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Quanto mais elevado o espírito, maior seu domínio sobre a matéria. Jesus era portador dos dons mediúnicos sem restrições, como é restrito a nós encarnados. Quem leu as obras de Hippolyte Leon - Allan Kardec, sabe que existe forças desconhecidas para os leigos, muitos acreditando ser chamado de "milagre", como ainda insistem em chamar o fato narrado nesse papiro. Meu amigo, se tem uma coisa que quero alcançar em minha evolução é esse domínio do espírito de um Cristo, e ir mais além, como Jesus nos ensinou - achando esse trecho da bíblia, incluirei nessa escritura.
Outro detalhe que deixou curioso. A língua mais falada na região do Mediterrâneo era o Grego. Esse achado é uma grande descoberta histórica.
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sometimeswecanstill · 25 days
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Certa dia, longe daqui, numa praia pequena e vazia, quase cinza, mas ao mesmo tempo ensolarada, com diversas ondas barulhentas e uma areia que não sabia se queria estar quente ou fria, dois garotos estavam sentados um ao lado do outro.
Eles estavam muito perto, perto demais, ombros escostados e seus olhares perdidos na imensidão de mar à frente deles. A única coisa curiosa de se notar naqueles dois era o fone de ouvido branco que eles compartilhavam e que mesmo na praia, ambos estavam vestindo moletom, um branco e o outro preto.
- Sabe, Felix... - o garoto de moletom branco começou a falar, cortando o silêncio entre eles. Seu olhar ainda era preso nas ondas. O sol estava escondido nelas. - Eu gosto de estar aqui com você. Em silêncio.
O garoto de moletom preto, cujo nome era Felix, soltou uma risada baixa que quase não foi ouvida pelo outro.
- Você cortou o silêncio. - Felix respondeu sorrindo, eles olhavam na mesma direção, era uma vista bonita, afinal. - Eu também gosto de estar aqui com você, Hyunjin.
Nenhum dos dois falou mais nada por minutos, era tão calmo, tranquilo, eles sabiam que o silêncio era algo que havia deixado de ser incômodo fazia tempo, porém esse silêncio logo foi interrompido.
Felix fechou seus olhos e respirou fundo, ele estava com a mente atordoada ultimamente. Era doloroso como qualquer assunto lhe fazia pensar demais, ou cutucava várias questões internas.
- E se...algum dia as coisas mudarem? - A voz era baixa, suas mãos brincavam na areia, estava nervoso, era difícil para ele falar sobre algo que o incomodava tão abertamente. - E se...ficar chato? E se eu me perder em mim mesmo?
A música ainda tocava entre o tempo que Hyunjin apenas mudou a posição para esticar as pernas.
- As coisas vão sempre mudar, eu acho. - O de moletom branco disse devagar, como se estivesse...relaxado. - Nossas saídas vão mudar, a praia não vai ser a mesma, vamos enjoar dela, ou não. Estaremos sempre procurando lugares novos para ir. Com você nada é chato.
- Mas eu não me sinto bem, não sei se vou continuar gostando de tudo para sempre.
Felix mordeu a língua quando percebeu que foi direto demais.
- Felix. - Em momento algum eles tiravam o olhar do mar, nem tiravam o fone, nem levantavam. Hyunjin continuava na mesma posição, ele tinha certeza do que falava, não estava com medo de dizer. - Você vai mudar, eu vou continuar gostando de todas as suas escolhas e mesmo que você se perca entre tantas versões de si, eu vou estar aqui para segurar na sua mão e não, eu não vou achar você, mas... - Uma pequena pausa. Uma busca por ar. - Eu vou estar aqui para segurar na sua mão na sua jornada de se perder e se achar. Eu sempre vou estar aqui para ver a sua evolução e regressão, a sua dor e a sua alegria...sabe? Eu gosto de todos os Felix que eu conheci e vou gostar de todos os Felix que eu vou conhecer.
Hyunjin não era bom com palavras, ele sabia disso com ele mesmo, mas sempre buscava ser sincero no que dizia. Ele estava sendo sincero, queria estar ao lado daquele garoto com sardas para o acompanhar em todas as situações. Ele não falava isso todos os dias, todavia era um sentimento fixo. Ele não tinha medo. Gostava do que sentia.
O sol se escondeu completamente nas ondas e tudo ficou mais azul escuro, com pequenas estrelas prontas para brilhar. Nenhum dos dois falou nada por duas músicas, isso não os incomodou.
Felix respirou fundo, com seus olhos fechados e então, por pequenos minutos, sentiu o cheiro da água salgada e a brisa da praia passando em seu rosto. Ele não sentiu toda a paz do mundo, mas por minutos era como se as coisas..pudessem ser algo. Então abriu os olhos e voltou a olhar o mar.
- Podemos voltar amanhã? - Perguntou, ajustando o fone no ouvido, gostava da música que tocava.
- Podemos voltar amanhã. - Hyunjin afirmou. Seu olhar saiu daquela imensidão de mar e olhou o garoto ao seu lado. Era como se estivesse vendo o mar, mas não só o mar, como também as estrelas, a lua, o sol, as nuvens, a areia, as pequenas conchas e tudo ali, bem na sua frente. Ele sempre se surpreendia quando olhava Felix. - Vamos voltar sempre que quiser.
- Gosto de você. - Felix virou para o olhar depois de dizer isso em bom tom, tranquilo. Seu coração falhou alguns segundos, pulos de alegria e fogos de artifício, estrelas em erupção.
- Gosto de você. - O outro disse.
- Você só está repetindo o que eu disse, não tem gra...
E então, nessa noite calma, com o céu em degradê de azul escuro e laranja, as estrelas dando "oi", as ondas do mar fazendo mais barulho, Hyunjin lhe deu o beijo mais gentil que conseguia. Não havia fogo, nem desejo quente para eles sairem correndo para o hotel. Eles apenas encostaram os lábios e foi o ato mais necessário para aquela ocasião. Quando eles decidiram que era hora de se afastarem – mesmo não querendo –, os dois voltaram a se olhar, curiosos um com o outro, esse tipo de beijo ainda era novidade para eles.
- Eu amo você. - Hyunjin sussurrou como um segredo entre os dois que era precioso demais para ser gritado ou falado de qualquer jeito.
Felix não respondeu. Não porque eles não se amavam, mas sim pelo motivo de que ouvir aquilo o dava uma ternura deleitosa que precisava apreciar. Ele não estava tão bem, sua mente estava uma bagunça, suas emoções estavam complicadas. Ele não pediu para Hyunjin o curar, mas seu coração ficava quentinho sempre que aquele garoto ao seu lado estava com ele para o entender e apoiar. Felix sorriu. Hyujin sorriu também.
Naquela noite, quando os dois deixaram a praia e foram para o hotel, eles não notaram, mas a lua estava mais brilhante.
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babyanneh · 2 months
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🌸20/07/2024
Olá tudo bom? Meu nome é baby! Comecei escrever esse diário como tentativa de evolução da minha saúde mental já que nos devidos tempos atuais não tenho recursos que banquem minhas seções de terapia então vamos lá :)
🌸 você me ama?
É uma das perguntas que tento responder todos dias já que nesse lindo capítulos de vida amor é uma coisa que não tive a não ser por parte de mãe e pai mas ideia que eles tem de amor pode ser tanto genuína e contrária.
🌸 estresse
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Hoje não foi um dos meus melhores dias. Tive pesadelos e distorção de realidade. Medo irracional assumindo controle. Parecia uma verdadeira dinamite pronta para explodir e machucar tudo e todos ao redor. Meus olhos ardem de tanto que chorar. Se pudesse eu entraria em minha cabeça e puxaria uma alavanca de não destravar traumas e ficar tranquila.
Meu daddy não sei como as vezes você não me permiti ser a mesma bruxinha que eu costumava ser no ano passado. Se eu assumir tal posto algo vai custar para nós dois.
Mas hoje tive a uma recaída, chamados do outro para fazer a leitura do tarot e outras coisas.
Confesso que aniversário de traumas me fazem ter medo de calendários tanto que nem estou olhando.
🌸 Desaparece
Meus corpo arde querendo apenas estar nos braços do meu daddy. Encher seus cabelos de carinho e dar beijinhos para que ele possa se acalmar tudo susto e do pânico.
Ainda me lembro como se fosse ontem, seus dedos me segurando forte e me deixando quase sem ar esmagada contra parede do banheiro escuro e me apertando forte como se vida dele dependesse de cada toque.
E aquela cena de ver suas lágrimas genuínas parte minha não suporta o ver triste me dói. Sinto mesma dor que ele sente. E que faço é passar dedos em seus cabelos e olhar para sua alma e enxergar suas lágrimas.
Cuidar de seu belo rosto inocente e lavar com sabão e depois enxaguar e encher de beijo profundo que ele tanto merece. Enquanto sua crescente vontade de me dominar sobe como a fervilhar. E me pega pelo pescoço forte ao ponto de deixar sem ar e penetrar minha boca com sua língua com seu sabor de daddy.
Nessas horas os segundos para e tudo não existe. Somos apenas dois no mundo. E é isso que eu quero. Ser apenas um só onde não existe problemas, nem traumas e nem pânico e nada, só apenas uma baby com seu daddy feliz.
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sakurajjam · 1 year
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୨ ♡ ୧ ENTENDA SOBRE OS APELIDOS TAILANDESES!
Não é de hoje que falo sobre faceclaims e nomes tailandeses para o roleplay, mas como não tenho conhecimento algum sobre, fora o que sei por pesquisas rasas e séries que consumo, acabo não passando credibilidade, principalmente, quando respondi asks sobre os apelidos que eles usam [ podem conferir aqui e aqui ]. Com isso em mente, resolvi ir atrás de artigos sobre o assunto e achei um muito interessante, além de ser de um site confiável, por isso, estou vindo com uma tradução bem por cima do que está lá. Usei mais das minhas palavras do que tudo, mas posso falar melhor após estudar o assunto, mas todos os créditos para quem escreveu e o post original vai estar no source.
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Não é novidade que os tailandeses têm dois nomes, o oficial completo e um apelido. Se for novidade para você, marque isso, todos os tailandeses seguem isso de dois nomes, é cultural. Ao contrário de muitos países, o apelido é escolhido pelos pais e passa a valer assim que a pessoa nasce, muitas vezes, antes mesmo que o nome oficial seja escolhido e registrado. No geral, falamos que eles têm apelidos porque seus nomes são longos e difíceis de lembrar, então usam algo curto, mas existem outros significados para a utilização de um “nickname”.
Os nomes oficiais só são usados em situações formais, bem formais mesmo, porque até no serviço, a maioria utiliza de seus apelidos. É muito comum que conhecidos não saibam o nome completo da pessoa, independente do nível de intimidade, na verdade, porque é fácil de esquecer. Existem casos em que até irmãos não sabem o nome do outro, porque são complicados para lembrar, então, utilizam dos apelidos.
Historicamente falando, os tailandeses usavam de nomes curtos que, hoje, seriam considerados apelidos justamente por não existirem clãs na antiga Tailândia, nomenclaturas de identificação não eram necessárias. Os únicos que tinham nomes oficiais eram os membros da Família Real, todos tirados da antiga língua sânscrita [ língua ancestral da Índia e do Nepal, atualmente sendo uma língua morta, apesar de fazer parte das 23 linguas oficiais da Índia ] 
A prática de apelidos remonta à era Sukhothai, quando os bebês eram nomeados de acordo com sua ordem de nascimento. Utilizavam nomes que vinham de traduções como números ou palavras, bons exemplos estão com velho e jovem, eram como norma. Depois disso, tivemos uma evolução, os apelidos passaram a ser utilizados para descrever a aparência do bebê, levando ao uso de cores e adjetivos como: gordinho, magro, grande, pequeno, longo e baixo. Durante a era Ayutthaya, os bebês começaram a receber nomes de características ou itens desejáveis por seus pais, são exemplos: forte, ouro e bravo.
Mais tarde, os bebês começaram a ter dois nomes para confundir os espíritos maldosos que podiam roubar a criança ou interferir na vida da mesma; acreditavam que com dois nomes, os espíritos teriam menos probabilidade de se intrometer nos assuntos que surgirem na vida da pessoa. Diziam também que chamar uma criança por um “nome indesejável”, como porco ou cachorro, podia fazer com que os espíritos ruins não desejassem levar a criança; ainda hoje é comum que as pessoas não comentem muito sobre a beleza da criança, devido a essa crença. O interesse em nomear as crianças de acordo com os dados astrológicos também se popularizou, fazendo com que muitas pessoas passassem a consultar monges e sábios na hora de escolher os nomes, muitos fazem até hoje, vão aos templos e fazem uma consulta para escolher os nomes dos futuros filhos.
Em 1913, a lei tailandesa passou a exigir o uso de sobrenomes familiares, por razões práticas de identificação. Por lei, duas famílias não podem compartilhar o mesmo sobrenome, é algo único, quando duas pessoas têm o mesmo sobrenome, pode ter certeza, elas são parentes. Para aumentar o próprio status, as pessoas comuns, mais tarde, passaram a adotar nomes mais longos para se destacarem e se diferenciarem dos demais. É bem recente, pois ocorreu após a revolução de 1931.
Hoje em dia, muitos bebês não recebem seus nomes oficiais até que seus pais tenham consultado um monge, cartomante ou alguém de respeito/prestígio na sociedade, só recebem um apelido que pode ser alterado no futuro. Nomes têm significados importantes na Tailândia e eles acreditam ter impacto no futuro da pessoa no mundo, então até que o nome seja decidido, os pais adotam um apelido para o filho, não é obrigatório, mas evita que fiquem chamando-o de bebê por várias semanas. Atualmente a escolha dos apelidos depende, em grande parte, da preferência pessoal dos pais. Alguns usam nomenclaturas tradicionais, outros optam pelo que lhe parece agradável. Assim como em qualquer cultura, temos casos que as pessoas seguem tendências que gostam, utilizando de palavras estrangeiras (boa parte da população atual tem nicknames com uma “pegada” estrangeira). Muitas vezes nem sabem o significado da palavra, mas a escolhem por soar interessante; claro que eles tomam cuidado para não parecer algo desrespeitoso. Os apelidos também podem ser uma forma abreviada do nome oficial.
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Demónio Gato Fantasma
Casal: Hoshina Soshiro x Leitor Fem.
Aviso: Conteúdo +18, protagonista com vocabulário de baixo calão.
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Capítulo VI
Por sorte, ou destino, ou qualquer nome que Mayoi poderia dar aquele grupo que se formava ao seu redor, os dias aos poucos parecia menos exaustivos, mesmo que a fome lhe deixasse louca. Kafka foi quem mais a entendeu, seja por também ser um humano Kaiju ou pelo seu grande coração, mas o fato de estar ao seu lado enquanto ela comprava carne crua para comer era um majestoso gesto. 
— Eu podia muito bem ter vindo sozinha— Mayoi disse encarando o homem ao seu lado, eles procuraram um beco onde ela poderia se alimentar— Eu não vou matar alguém não. 
— Não é isso— Kafka a encarou rasgar a sacola da embalagem de carne. Por um momento seus olhos a julgavam, mas balançando a cabeça, afastou todos os pensamentos tentando se colocar no lugar dela— Vamos ter de fazer isso com frequência? 
— Eu não sei... Talvez no futuro não vá mais precisar— O cheiro de sangue subiu até suas narinas e ela pode sentir sua barriga roncar— Obrigada por guardar esse segredo... Até dos dois. 
— Nah! Isso deve ser bem chato. 
Seus lábios se abriram sentindo a textura gelada da carne tocar seus dentes e língua, o sangue deslizando direto para sua garganta matando uma fome de dias contidas. Era delicioso e Mayoi se sentia péssima toda vez que esse fato passava em sua mente. 
— Isso é bom... Terrivelmente bom— Mais um pedaço gordo de carne foi rasgado por seus lábios, sangue melando seu queixo enquanto se fartava avidamente— Eu espero que nunca chegue a sua vez. Não sabe a sorte que tem. 
— É, eu penso o mesmo— Antes que ele terminasse de dizer, a sacola foi virada para que cada gota pudesse ser aproveitada— É melhor você se limpar, parece uma criança comendo.  
— Vai a merda— Mayoi sorriu, dentes afiados e algo como satisfação percorrendo seu rosto. É... De fato ela tinha conhecido boas pessoas. 
Os tiros ecoavam de maneira grosseira pelo campo de treinamento. Ela havia chego a marca dos um por cento e agora treinava com os demais, os alvos sofrendo perdas de peças em suas mãos. 
— Mayoi— A voz de Hoshina soou quando a mulher parou de atirar, todos encarando a garota recuperar o fôlego— Quero que tente dar apenas um tiro nos próximos alvos, precisamos ter uma noção de sua evolução. 
O rosto estava corado enquanto a voz saia de seu fone, era para ela, ele estava se dirigindo a ela nesse exato momento. Mayoi fechou os olhos e engoliu ar antes de os abrir novamente fazendo um rápido sim com a cabeça. 
Novos alvos apareceram, como Soshiro desejava, ela atirou apenas uma vez em cada um vendo o estrago mundano que havia criado naquele círculo. Os tiros foram certeiros e cirúrgicos, no entanto, as fotos na tela de Konogi só mostravam que por bem pouco, a arma não era mais que uma normalmente usada por policiais. 
Isso significava que o poder liberado pelo traje e que influenciava a potência das balas nada mais fazia que um furo — quando fazia, dependendo da grossura do alvo e material usado— que poderia atravessar. Não era útil contra Kaijus, ela compensava atirando várias vezes no mesmo exato lugar. 
Soshiro parecia pensativo, ele não dizia mais nada no fone da garota, mas seus lábios mexendo mostrava que ele estava conversando com outro alguém... Mayoi fechou os olhos, o rosto para baixo enquanto fios prata desciam por seu rosto exausto. 
— Mayoi? — Kikoru questionou encarando a amiga, ela podia ver o leve tremor que corria por seu corpo. Ela poderia estar chorando? Não, não eram lágrimas— Você está bem? 
— Senhor Vice Capitão Hoshina— A voz agora era decidida— Eu gostaria de tentar novamente! 
O homem a encarou, seus olhos se abrindo um pouco enquanto ele tomava uma postura mais séria. Com um confirmar, novos alvos apareceram e em silêncio, deixou que Mayoi pudesse tentar uma última vez.  
A mulher jogou a arma contra as costas e quase imaginaram que ela desistiria, no entanto, suas pernas começaram a se movimentar enquanto ela acelerava cada segundo mais. Pulando de um escombro a outro, tomou altitude antes de, em um mortal, agarrar a arma. 
Seus olhos estavam focados, o alvo estava abaixo dela enquanto seu corpo rodava no ar pronto para cair em um lado oposto a que estava. Respiração escapou de seus lábios antes que a força total de seu traje fosse liberada e o tiro efetuado. 
A bala desceu como um raio rasgando o interior do alvo, era perfeito, havia não atravessado o meio do alvo como teoricamente deveria fazer, mas a margem daquele alvo o rasgando de cima a baixo. 
Ela pousou no chão, a arma contra a coluna enquanto suas mãos tocavam o chão como um felino. Sem demora, se levantou julgando como havia pousado e o mico que pagou com aquilo, porém, algumas palmas a fizeram erguer o olhar até onde Hoshina estava. 
— Muito obrigada por essa oportunidade, Vice Capitão. 
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veronicacoelho · 7 months
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“Formatcio e carta di cotcina”
Portugal. Perceção e sentimento de pertença.
Um meio-termo entre uma reflexão pessoal e um espaço de "armazenamento" visual e auditivo.
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| PASSE NAVEGANTE |
JANEIRO 2024 "Encontro-me num momento bastante delicado da minha vida: um período de transição, em que uma fase está a terminar e uma nova, desconhecida, tem de começar. Recentemente o meu futuro, por várias razões, foi projetado para Portugal, e foi então que, com ainda mais força do que antes, comecei a pensar no que realmente este país significa para mim..." "Porque é que sempre me atraiu tanto?"
Assim, surgiu a reflexão sobre o tipo de laço que me une a esta terra e a perceção que tenho dela desde criança e a sua evolução ao longo do tempo.
| ORIGEM |
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Filha de mãe italiana e pai português, nasci no nordeste de Itália, numa região que faz fronteira com a Áustria e a Eslovénia. É uma zona “presa” entre o mar e as montanhas, que pouco tem a ver com a imagem estereotipada da terra da pizza e dolce vita, mas que tem um encanto muito próprio.  No específico, a minha cidade, Trieste, tem um carácter austríaco, devido às influências culturais e históricas dos Habsburgos da Áustria.
Lá cresci em duas casas, uma “italiana” e uma “portuguesa”, com duas culturas e maneiras de pensar muito diferentes, mas eu era predominantemente italiana.
Entretanto, a casa “portuguesa”, começava gradualmente a estimular o meu interesse pela sua língua e pela sua cultura.
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SALAME DE CHOCOLATE (2009)
[em português] [em italiano]
Pai: “a Veronica está a…” 
Veronica: “cozinhar”
Pai: “a misturar o chocolate. Vamos fazer um salame…”
Veronica: “de chocolate”
Pai: “de chocolate!”
Veronica: “vamos fazer uma bolinha?”
Pai: “uma bolinha de salame”
Veronica: “è muito pegajoso. Como se diz em português?”
Pai: “pegajoso”
Irene: “como é que se diz em italiano?”
Veronica: “appiccicoso"
Pai e Irene: "APPICCICOSO”
Veronica: “olha, uhhh, bleah! Estou a misturar caquinha de vaca…parece. Caquinha de vaca! Cocó de vaca!”
| IMPACTO |
Dialogo em italiano no aeroporto. Pai: “estamos a ir em…para…onde?” Veronica: “aviãooo” Pai: “avião direto para? Veronica: “Portugaaal” “EM LISBOA!!” Pai: “em casa dos…?” Veronica: “AVÓS!” Pai: “com…?” Veronica: “IRENE!” Pai: “e..?” Veronica: “o pai(?)” Pai: “e a Veronica” Veronica: “então… tu também! Na porta de embarque 38”
Duas semanas por ano, sobretudo no verão, íamos visitar os avós e os familiares portugueses.  Assim, era catapultada para um mundo completamente diferente que, no entanto, atraia-me imenso. A língua era diferente, a comida tinha um sabor diferente (bueda alho), as ruas eram construídas e decoradas de forma diferente. As paisagens pareciam tropicais para mim, o mar era um oceano gelado. Até os cheiros, o ambiente e as pessoas eram um mundo à parte, tudo muito mais multicultural do que aquilo a que eu estava habituada.
| DUPLA CULTURA/DUPLA MÚSICA - COELHINHA - bónus |
Desde a infância a música sempre foi uma parte importante da minha vida, seja como um pano de fundo para ver o mundo de forma diferente ou como uma desculpa para dançar. Tive a sorte de crescer não só com a música americana e inglesa, mas também com vários géneros de música italiana e portuguesa (e com as ‘hits’ estivas italianas, espanholas e latino americanas da ”Hot summer”, os discos que se vendiam nas papelarias e a minha avó italiana tanto adorava).
Deixo aqui uma playlist com as músicas italianas e portuguesas (e brasileiras, e crioulas) que a “Coelhinha” gostava de ouvir:
| MEMORIAS “CHAVE” |
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O que me fica das lembranças de infância e de adolescência de Portugal são muitos pequenos pormenores que, porem, são muito importantes para compreender o tipo de ligação que tenho hoje com este país:
São as horas passadas no sofá, ao abrigo do calor abrasador, a ver o Noddy, o Ruca, e mais tarde a jogar a um jogo da Lara Croft para tv e ver o Domingão (com um volume incrivelmente alto). 
São os gatos no telhado (que ainda assombram o bloco de apartamentos) que eu alimentava às escondidas.
São as festas populares do Lavradio que traíam açúcar e gordura de farturas na boca e música que fazia tremer os vidros das janelas.
São os cheiros a adubo e figos e os barulhos dos cães, das galinhas e dos meus avós a trabalharem na horta (que até hoje, continua a ser um dos meus lugares favoritos para encontrar alguma paz e contacto com a natureza). 
É o falecido cãozinho Tommy, o pincher hibrido que me viu crescer e que quando éramos pequeninos, eu e os meus primos atormentávamos tanto.
São os dias de sol na praia, cheia de areia grossa, coragem para entrar na água gelada, onde me deliciava com sandes, Ucal e bolas de berlim derretidas e onde dormia infinitas sonecas.
São os jogos bizarros: - desfile de moda vestida de “princesa” de High School Musical - "show" de balé com sapatilhas de ponta (que obviamente não sabia usar) e fita roxa de ginástica rítmica - competição de natação e mergulho na piscina da prima Leonor - vestir o Tommy com roupa dos bonecos - rebolar nas colinas do jardim das ondas ao pé do Oceanário - competição improvisada de barquinhos feitos com pedaços de cortiça - Banho no tanque minúsculo no terreno dos avós da Margarida
É o lanche de meia-noite que sabia a cafezinho com chicória para os adultos e a leite morno para as crianças, (e a bolinhos e bolachas para todos, obviamente).
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ATAQUE NOTURNO AO FRIGORÍFICO (2009)
São as horas no carro com a família Porto-Coelho, quando fazíamos viagens para descobrir as diferentes partes de Portugal e da sua cultura (durante as quais tinha que aturar os berros da minha linda prima :) ).
É a minha prima Margarida, a criança que andava sempre de crocs cor de rosa e que adorava brilhantes (e continua a ser obcecada com eles). Uma pessoa que sempre admirei e que agora como nunca tem uma grande importância na minha vida.
São o Gino e a Gina, os macacos de peluche que fugiram para viver o amor deles.
É a baba de camelo.
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[Eu e a minha prima Margarida, o Gino e a Gina (e a Manta), 2009]
| ESCRITÓRIO 2000/MEMORIAS INTERATIVAS - bónus |
Entra no escritório da casa dos meus avós e vai à caça de memórias. :)
| OBSTÁCULO - PORTA SEMIABERTA |
Estava loucamente apaixonada por tudo aquilo, mas na altura não sabia dizer "nem uma palavra"...
Percebia bastante bem o que as pessoas me diziam em português, quando, por exemplo, os avós trocavam palavras no mercado ou com os vizinhos e apresentavam-me a eles, quando a Irene falava comigo, ou quando comecei a conhecer os amigos da Margarida.
Quase sempre conseguia perceber o que se estava a passar, mas nunca tinha coragem de comunicar e estava com medo de cometer erros, por isso, de certa forma, continuava sempre a ser a neta estrangeira que não fala a língua, a filha de mais um português que tinha emigrado em jovem.
Sorria, acenava com a cabeça e pronto.
O resultado era que, infelizmente, não conseguia sentir-me totalmente parte desta cultura que, de certa forma, pertencia-me, mas que ainda me parecia tão distante...
Adorava estar aí, mas não sabia comunicar, exceto com gestos e as poucas frases que conhecia, como "queria um copo de água, por favor" (necessário quando era pequena se estivesse a morrer de sede).
"Poesia para o vento"
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[Texto escrito em italiano entre 2015 e 2016. Tradução feita em 2024.]
| CANTEIRO DE OBRAS |
Em 2017, comecei a tomar consciência da importância que dava ao tempo que lá passava. 
Em 2018, tomei coragem e decidi fazer a minha primeira viagem a solo a Portugal. 
Nos anos que seguiram, voltei várias vezes, nunca saciada das experiências que eu vivia.
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[Eu e a minha prima Margarida em Lisboa, 2021]
Lentamente comecei a falar, a conhecer melhor a minha família portuguesa, a criar uma conexão um pouco mais profunda (até cheguei a discutir com os meus avós).
[Colheita de figos na horta dos avós, 2023]
Comecei a fazer amizades, conheci pessoas que me ajudaram a explorar Portugal com olhos diferentes e a integrar-me na cultura.
Cultura, dos quais elementos interessantes (como respeito pelas artes, integração de tradições de vários povos em novos projetos e ideias e conceito do DIY) os mais importantes para mim (alguns muito "cultos" e "elevados") que representaram uma ponte para a minha integração nos últimos anos foram:
bifana a todas as horas
batata frita e arroz como acompanhamento em todos os pratos
Galão, pingado, garoto
“bueda fixe”
Chamem os amigos
publico interessante nos jogos do Barreirense
Sala 6, "DNA", pequeno-almoço no Barreirense
Croissant misto prensado
“Não estavas capaz, não vinhas”
dedo indicador na cabeça=tens de dar uma voltinha
concerto privado dos BRO-X
prancha com doce de abóbora da Portuguesa para curar o mau-humor
concertos em todos os lados (bênção)
folhetos de médium africanos
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[pessoas lindas do Barreiro e coisas importantes, 2022-2024]
| DUPLA CULTURA/DUPLA MÚSICA- VRONKA - bónus |
Deixo aqui uma ENORME playlist com as músicas italianas e portuguesas (e brasileiras, e crioulas) que a “Vronka" gosta de ouvir:
! CAMPO DE OBRAS !
ABRIL 2024 "Esta terra, que em criança, adolescente e depois em adulta parecia-me tão distante, está agora muito mais próxima. Em pequenos passos, sinto que faço parte dela. Tenho agora a dupla cidadania. Estou agora a viver neste país. Estou feliz".
"Agora, tenho um lindo campo de obras, terra húmida e fértil. Já está lentamente a florescer. Tudo pronto para construir novas ligações e novos projetos interessantes (desde que sejam fixes, pá)".
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["O meu lindo campo de obras", Ilustração animada feita por Margarida Porto ]
| A MINHA MANEIRA DE VER |
Associada a esta reflexão, criei uma mini coleção chamada "A minha maneira de ver". São fotos tiradas durante as minhas férias em Portugal que representam um pouco a evolução, ao longo dos anos, da minha perceção do país e das pessoas ligadas a ele.
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antonioarchangelo · 1 year
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Explorando Sintaxe e Morfologia: A Base da Compreensão Linguística
No emocionante mundo da linguagem, dois campos desempenham papéis cruciais: sintaxe e morfologia. Vamos mergulhar neste capítulo para desvendar os conceitos e interfaces dessas disciplinas, que nos ajudam a entender como as palavras e frases se unem para criar significado e comunicação. Prepare-se para uma viagem ao coração da estrutura da linguagem! Sintaxe: Desvendando a Estrutura das…
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jassuele · 8 months
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Why Tolkien’s fantastic imaginary languages have had more impact than Esperanto
Published: January 11, 2017 11.19am GMT
Philip Seargeant
Fantasy languages
JRR Tolkien was himself a supporter of Esperanto, believing it could help unite Europe after World War I. But his personal interest in language invention was very different. His aim wasn’t to enhance the world we live in, but instead to create a completely new one in fiction. He referred to it as his “secret vice”, and explained that for him the purpose was aesthetic rather than pragmatic. It was the creative delight in matching sound, form and meaning in entirely original ways.
As part of the process of giving substance to the languages he was inventing, he needed to provide a mythology for them. As living, evolving entities, languages take their vitality from the cultures of the people who use them. And it was this that led to the creation of his fictional universe. “The invention of languages is the foundation,” he wrote. “The ‘stories’ were made rather to provide a world for the languages than the reverse.”
And how about conlangs today? A hundred years after the death of Zamenhof, in many ways the art of language construction is as popular as ever. One of the most celebrated current examples is Dothraki, from Game of Thrones.
Created by David J Peterson for Game of Thrones, the televised version of George RR Martin’s novel series A Song of Ice and Fire, the inspiration for this can be traced back to both Zamenhof and Tolkien.
It was while taking a course on Esperanto at university that Peterson first became interested in conlangs, while Martin has spoken of the way that his saga is, in many ways, a response to The Lord of the Rings. And as a tribute he includes various small linguistic references to Tolkien’s world: warg, for example, meaning someone who can project his consciousness into the minds of animals, is a word Tolkien uses for a large species of wolf.
So overall one would have to say that it’s the Tolkienian tradition of fantasy world-building that has prevailed. There are perhaps two reasons for this.
The first is linguistic. Paradoxically, Tolkien’s concept is closer to how languages actually work in the real world. His Elvish languages as they are depicted throughout his work are living, changing things, which evolve to reflect the culture of the communities who speak them. The idea of an international auxiliary language, on the other hand, is to provide a stable base, which can be easily learnt by anyone. But human languages are never static; they’re always dynamic. So Esperanto has a fundamental flaw built into its very conception.
And the second reason? Well, maybe these days we’re happier to dedicate ourselves to the creation of fantasy worlds, rather than looking for ways to repair our own.
Por que as fantásticas línguas imaginárias de Tolkien tiveram mais impacto do que o Esperanto
Línguas da fantasia
JRR Tolkien era propriamente um entusiasta do Esperanto, acreditando que poderia unir a Europa depois da Primeira Guerra Mundial. Mas seu interesse pessoal na invenção de línguas era muito diferente. Seu objetivo não era melhorar o mundo em que vivemos, mas sim criar um completamente novo na ficção. Ele se referia a isso como seu "vício secreto", e explicava que, para ele, o propósito era mais estético do que pragmático. Era a satisfação criativa em combinar som, forma e significado de maneiras completamente originais.
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Tolkien em 1916.
Como parte do processo de dar substância às línguas que estava inventando, ele precisava estipular uma mitologia para elas. Como entidades vivas e em evolução, as línguas obtêm sua vitalidade das culturas das pessoas que as utilizam. E foi isso que levou à criação de seu universo fictício. "A invenção de línguas é a base", escreveu ele. "As 'histórias' foram criadas para dar um mundo para as línguas e não o contrário."
E quanto às línguas inventadas hoje em dia? Cem anos após a morte de Zamenhof, em muitos aspectos, a arte da construção de línguas continua tão popular como sempre foi. Um dos exemplos mais aclamados é o Dothraki, de Game of Thrones.
Criado por David J Peterson para Game of Thrones, a versão televisiva da série de romances de George RR Martin, As Crônicas de Gelo e Fogo, a inspiração para isso pode ser traçada para ambos Zamenhof e Tolkien.
Foi enquanto cursava Esperanto na universidade que Peterson começou a se interessar pelas criação de línguas, enquanto Martin havia falado sobre como sua saga é, em muitos aspectos, uma resposta a O Senhor dos Anéis. E, como homenagem, ele inclui várias pequenas referências linguísticas ao mundo de Tolkien: warg, por exemplo, significando alguém que pode projetar sua consciência na mente dos animais, é uma palavra que Tolkien usa para uma grande espécie de lobo.
No geral, pode-se dizer que é a tradição tolkieniana de construção de mundos fantasiosos que prevaleceu. Há talvez duas razões para isso.
A primeira é linguística. Paradoxalmente, o conceito de Tolkien está mais próximo de como as línguas de fato funcionam no mundo real. Suas línguas élficas, como são retratadas em sua obra, são elementos vivos e mutáveis, que evoluem para refletir a cultura das comunidades que as falam. A ideia de uma língua auxiliar internacional, por outro lado, é fornecer uma base estável, que possa ser facilmente aprendida por qualquer pessoa. Mas as línguas humanas nunca são fixas; elas estão sempre em constante mudança. Então, o Esperanto tem uma falha fundamental construída em sua própria concepção.
E a segunda razão? Bem, talvez nos dias de hoje estejamos mais felizes em nos dedicarmos à criação de mundos fantasiosos, em vez de procurarmos maneiras de consertar o nosso próprio mundo.
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discernimentos · 11 months
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As religiões têm diversos objetivos que variam de acordo com suas crenças, ensinamentos e práticas. No geral, elas têm como objetivo principal proporcionar significados existenciais e orientação para os indivíduos, além de oferecer um sistema de crenças e valores que moldam a visão de mundo e influenciam o comportamento humano oferecendo uma identidade coletiva e senso de pertencimento. Muitas religiões incentivam a busca pela transcendência e pela conexão com o divino ou o sagrado. Elas oferecem práticas que visam promover a evolução e a conexão com uma realidade além da material. As religiões desempenham um papel significativo na formação da ordem social e na preservação e na transmissão de tradições culturais, línguas e práticas que fazem parte da identidade de determinados grupos étnicos ou sociais. Embora em certos casos as diferenças religiosas possam ser fonte de conflitos, muitas vezes as religiões também oferecem princípios e valores que podem ser utilizados para promover a paz, a reconciliação e o entendimento entre diferentes grupos. Portanto, é importante respeitar a diversidade religiosa e buscar uma convivência harmoniosa entre diferentes crenças, reconhecendo a liberdade individual de escolha e evitando conflitos baseados em diferenças religiosas.
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hgmystical · 10 months
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𝐌ystical 𝐇ogwarts — 𝐂ursos 𝐌ágicos
𝐇𝐔𝐌𝐀𝐍𝐀𝐒:
𝐀𝐧𝐭𝐫𝐨𝐩𝐨𝐦𝐚𝐠𝐢𝐚:
Estuda as origens, desenvolvimento e funcionamentos das sociedades e culturas. É o bruxo antropólogo que estuda o comportamento e as diferenças entre trouxas e bruxos, podendo lecionar Estudo dos Trouxas nas escolas de magia.
𝐃𝐢𝐫𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐌𝐚́𝐠𝐢𝐜𝐨:
O advogado bruxo atua nos tribunais e nas pequenas causas, formulando contratos, auxiliando bruxos em diversas questões legais como compra e venda, divórcio, sucessão e outros ramos. Toda empresa tem um advomago, assim como estão presentes nos ministérios e na justiça pública. Muitos preferem, entretanto, trabalhar em escritório de advomagia.
𝐃𝐢𝐩𝐥𝐨𝐦𝐚𝐠𝐢𝐚:
O bruxo formado em diplomagia trabalha em empresas e nos ministérios da magia conduzindo relações exteriores, política externa ou comércios envolvendo duas ou mais nações.
𝐇𝐢𝐬𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐚 𝐁𝐫𝐮𝐱𝐚:
O Historiador bruxo recebe licenciatura, estando apto a lecionar em escolas de magia. Realiza pesquisas e tenta desvendar o futuro observando os fatos do passado.
𝐌𝐚𝐠𝐢𝐥𝐢𝐧𝐠𝐮̈𝐢́𝐬𝐭𝐢𝐜𝐚:
Especializações: Idiomas comuns (dois idiomas escolhidos ao longo do curso) e Idiomas Mágicos (Latim Mágico, Sereiano, Duendês, Centauriano, Veelês, Féerico, Élfico).
O bruxo aqui possui diversas opções de idioma e sai com fluência na língua escolhida. Todas as opções são no esquema Francês/Opção, de forma que a literatura e língua francesa também são estudadas no curso. Excelente para quem deseja trabalhar com tradução.
𝐌𝐚𝐠𝐢𝐬𝐨𝐜𝐢𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚:
O mago social estuda os fenômenos, as estruturas e as relações que caracterizam as organizações sociais e culturais. Costumam trabalhar em empresas e em partidos políticos.
𝐏𝐞𝐝𝐚𝐠𝐨𝐠𝐢𝐚 𝐁𝐫𝐮𝐱𝐚:
O bruxo pedagogo trabalha para garantir e melhorar a qualidade da educação e tem dois grandes campos de atuação: a administração e o magistério. Costumam trabalhar no Ministério da Magia, no setor da educação.
𝐑𝐚𝐝𝐢𝐨𝐦𝐚𝐠𝐢𝐚:
O bruxo formado em Radiomagia aprende a trabalhar com rádios bruxos. Pode ser locutor de emissoras, produtor ou até mesmo trabalhar na manufatura dos aparelhos.
𝐁𝐈𝐎𝐋𝐎́𝐆𝐈𝐂𝐀𝐒:
𝐂𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚𝐬 𝐁𝐢𝐨𝐦𝐚́𝐠𝐢𝐜𝐚𝐬:
É a ciência que estuda todas as formas de vida mágicas: fauna, flora e até mesmo bruxos. O bruxo biólogo estuda a origem, evolução, estrutura e funcionamento da magia nos seres vivos. Trabalha em centros de pesquisa e laboratórios de poções, em grande parte.
𝐂𝐮𝐫𝐚𝐧𝐝𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚:
O bruxo sai formado em curandologia pode atuar como Curandeiro nos hospitais mágicos ou postos de saúde. O curandeiro realiza a maior parte dos feitiços de cura após o diagnóstico do medibruxo.
𝐃𝐫𝐚𝐜𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚:
Os bruxos formados em Dracologia podem trabalhar em reservas de dragões, como pesquisadores, treinadores, domadores, caçadores ou veterinários. Aprendem a entender a estrutura genética dos dragões com o intuito de gerar raças híbridas menos perigosas e com as mesmas propriedades mágicas dos dragões naturais. Muitos bruxos fazem Zoomagiologia e Dracologia simultaneamente.
𝐅𝐚𝐫𝐦𝐚𝐠𝐢𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚:
O bruxo formado em Farmagiologia aprende ervas e ingredientes de poções, receitas de poções, antídotos e até mesmo venenos. Pode trabalhar em boticários, hospitais, lecionando Poções ou em centros de pesquisa e laboratórios para descobrirem novas poções.
𝐇𝐞𝐫𝐛𝐨𝐦𝐚𝐠𝐢𝐚:
O bruxo sai formado em biomagia e herbomagia, podendo trabalhar em boticários, escolas lecionando Herbologia ou em empresas que necessitem de biómagos. Estudam as propriedades mágicas das plantas e do ecossistema em si.
𝐌𝐞𝐝𝐢𝐛𝐫𝐮𝐱𝐚𝐫𝐢𝐚:
O bruxo formado em medibruxaria obtém o mais alto grau nas artes de cura. É ele quem faz o diagnóstico e realiza os feitiços mais complexos em caso de vida ou morte. Toda obstetriz é medibruxa.
𝐏𝐨𝐥𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐚 𝐄𝐬𝐩𝐨𝐫𝐭𝐢𝐯𝐚:
O bruxo que faz Polimagia Esportiva pode trabalhar no Departamento de Jogos Mágicos, em empresas esportivas, lecionando esportes mágicos e atuando como treinador. Muitos bruxos que querem jogar quadribol profissionalmente fazem esse curso para chamarem a atenção de olheiros e conseguirem uma vaga em algum time.
𝐏𝐬𝐢𝐜𝐨𝐦𝐚𝐠𝐢𝐚:
O bruxos se torna psicólogo, capaz de lidar com feitiços de calma, hipnose e outras demonstrações de magia para o tratamento de bruxo com algum transtorno. Trabalham normalmente nos hospitais e clínicas de magia, mas alguns abrem seus escritórios.
𝐙𝐨𝐨𝐦𝐚𝐠𝐢𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚:
Os bruxos formados em zoomagiologia podem trabalhar em reservas florestais, como pesquisadores de animais e criaturas fantásticas, treinadores, domadores, caçadores ou veterinários. São aptos também a lecionar Trato das Criaturas Mágicas nas escolas de magia. Aprendem por alto sobre os dragões, mas não são especializados nessas criaturas, portanto raramente são contratados para trabalharem com estes animais. Muitos bruxos fazem Zoomagiologia e Dracologia simultaneamente.
𝐄𝐗𝐀𝐓𝐀𝐒:
𝐀𝐬𝐭𝐫𝐨𝐧𝐨𝐦𝐢𝐚:
Ciência que estuda os fenômenos que ocorrem no universo. O bruxo sai com diploma de Bachael em Astronomia.
𝐂𝐫𝐢𝐦𝐨𝐧𝐨𝐦𝐚𝐠𝐢𝐚:
Área que estuda como a magia é aplicada no crime. Analisa perfis de criminosos para traçar um estudo das Artes das Trevas. Bruxos que fazem esse curso normalmente trabalham em polícias, indicando possíveis suspeitos para crimes.
𝐄𝐧𝐠𝐞𝐧𝐡𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐁𝐫𝐮𝐱𝐚:
Especializações: Civil, Aerovassoural, Alquímica, Magielétrica, Magihídrica, Flumunicações, de Transportes Mágicos, Adaptrouxa
O bruxo faz quatro anos de engenharia e básica e dois anos com a especialização que escolher. Uma das carreiras mais promissoras e mais difíceis.
𝐄𝐬𝐭𝐫𝐚𝐭𝐞́𝐠𝐢𝐚 𝐌𝐚𝐠𝐢𝐦𝐢𝐥𝐢𝐭𝐚𝐫:
O bruxo que faz estratégia magimilitar pode trabalhar em qualquer força mágica do mundo, pois aprende não apenas as técnicas de combate mágico, mas áreas de estratégia, ataque e defesa que são necessárias de pequenos casos à grandes guerras. Nos cinco anos do curso o bruxo se torna uma arma, usando ou não sua varinha.
𝐀𝐑𝐓𝐄𝐒:
𝐀𝐫𝐭𝐞𝐬 𝐏𝐥𝐚́𝐬𝐭𝐢𝐜𝐚𝐬:
Especializações: Decoração, Pintura, Fotografia, Design e Escultura
O bruxo opta logo no primeiro ano pela sua especialização, não tendo aulas das demais disciplinas de forma obrigatória. Em Decoração o bruxo aprende decoração de interiores e paisagismo; em Pintura, técnicas de desenho e pintura em suas diversas formas; o bruxo que escolhe Fotográfia aprende a mexer com máquinas bruxas para fazer películas e normalmente trabalha em jornais e revistas. Os bruxos que escolhem escultura se tornam artistas plásticos aptos a trabalharem com barro, ferro, vidro e outros materiais e os alunos de Design aprendem a trabalhar com propaganda, embalagens e produtos mágicos.
𝐀𝐫𝐭𝐞𝐬 𝐌𝐮𝐬𝐢𝐜𝐚𝐢𝐬:
Especializações: Canto, Regência, Feitiços Musiciais, Teoria Musical, Rádio e Instrumentalização (um instrumento à escolha do discente na realização da matrícula).
O bruxo aprende Teoria Musical além da especialização escolhida. As especializações com mais vagas no mercado são Regência, Feitiços Musicais e Rádio.
𝐌𝐀𝐆𝐈𝐀:
𝐀𝐥𝐪𝐮𝐢𝐦𝐢𝐚:
O bruxo alquimista se torna apto a trabalhar em grandes laboratórios, identificando elementos que possam ser utilizados em poções ou modificando tais elementos.
𝐃𝐢𝐯𝐢𝐧𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨:
Um ramo da magia que muitas vezes vira motivo de chacota, apesar disso, os alunos de Divinação sabem que a previsão do futuro é essencial para previsão de grandes acontecimentos. Muitos políticos tem um Divinador em suas campanhas. Alguns ministérios da magia possuem departamentos ou seções de Divinação.
𝐓𝐫𝐚𝐧𝐬𝐟𝐢𝐠𝐮𝐫𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 & 𝐅𝐞𝐢𝐭𝐢𝐜̧𝐨𝐬:
Especializações: Metamorfomagia Induzida, Licenciatura em Tranfigurações, Licenciatura em Feitiços, Criação de Feitiços
O bruxo que faz esse curso é obrigado a escolher após três anos de ciclo básico uma das especializações. As mais comuns são as licenciaturas, para lecionar em escolas de magia. A especialização de Metamorfomagia induzida trabalha com feitiços de transfiguração humana e a especialização em Criação de Feitiços permite ao bruxo trabalhar para o Ministério da Magia e outras empresas na criação de novos feitiços.
𝐓𝐞𝐧𝐞𝐛𝐫𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚:
As Artes das Trevas são muito complexas. O bruxo que faz Tenebrologia pode trabalhar como pesquisador, professor e até mesmo em agências de segurança por ter completo domínio sobre magia negra. Estuda feitiços, poções e rituais arcaicos de magia e como são aplicados pelos bruxos das trevas.
𝐕𝐚𝐫𝐢𝐧𝐡𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚:
Um dos cursos menos concorridos, o bruxo que se forma em Varinhologia pode trabalhar no Ministério da Magia e em presídios com pesagem e verificação de varinhas ou com a manufatura do item mágico, seja abrindo sua própria loja, seja trabalhando para os grandes nomes da Varinhologia.
𝐓𝐄𝐂𝐍𝐎́𝐋𝐎𝐆𝐎:
𝐂𝐨𝐦𝐛𝐚𝐭𝐞 𝐌𝐚́𝐠𝐢𝐜𝐨:
O bruxo sai formado em combate e apto a entrar para forças mágicas de diversos países como Guarda, Cabo ou oficial de baixo escalão. Para cargos mais altos nas hierarquias das agências de proteção e segurança, o bruxo deve cursar graduação tradicional (universidades).
𝐄𝐧𝐟𝐞𝐫𝐦𝐚𝐠𝐢𝐚:
O bruxo sai formado em enfermagia e pode atuar como enfermeiro nos hospitais mágicos. O tecnólogia de enfermagia pode ser utilizado para diminuir créditos em cursos universitários de curandologia, medibruxo ou outros.
𝐄𝐬𝐭𝐞́𝐭𝐢𝐜𝐚:
O bruxo sai formado em estética, podendo atuar em clínicas de estética e em salões de beleza, aprendendo os mais tradicionais e atuais feitiços e poções de beleza e estética.
𝐐𝐮𝐚𝐝𝐫𝐢𝐛𝐨𝐥:
Tecnólogo esportivo focado em quadribol e vôo em geral. Excelente para quem deseja se tornar jogador de quadribol, técnico ou professor de vôo.
𝐑𝐞𝐝𝐞 𝐅𝐥𝐮:
Um dos tecnólogos mais complexos, o bruxo aqui aprende a lidar com a Rede Flu em sua totalidade, desde a instalação até o rastreio de Flu. Muitos técnicos de Rede Flu trabalham para as polícias bruxas na área de rastreio de Flu
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deliciareceitas · 1 year
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BRUSQUETA: Somente 5 ingredientes
O tema dessa semana será a evolução dos preconceitos ao longo das épocas, e então, você pode pensar “mas ué, o que isso tem a ver com receitas?” muita coisa, pois vamos cozinhar uma bela Brusqueta, prato originária da Roma, e com um debate importante sobre…
INGREDIENTES DO BRUSQUETÃO
Bom, primeiramente você vai precisar de ingredientes super simples, PÃO, MANTEIGA, TOMATE, QUEIJO E ORÉGANO. E enquanto você separa o que é preciso, pense comigo,
Para o pão o ideal é pão velho, fica perfeito para essa receita, e é super simples, ao contrário da resposta para a pergunta anterior, que é bem complexa, pois tecnicamente não existia racismo na Roma antiga, não como conhecemos hoje, mas existia preconceito e exclusão social com certos grupos na sociedade.
MODO DE PREPARO
Pega o seu pãozinho duro, passa uma boa camadinha de manteiga por cima e dale orégano. Mas agora, guarda o seu pãozinho, e raciocine, se essa exclusão social não era voltada especificamente para a cor de pele, era voltada a o que?
Bom, existiam muitas sociedades, gregos, egípcios, romanos, e o preconceito era de um povo sobre o outro, guerras de poder, exclusão aqueles que falavam determinada língua, dentre uma série de ataques à cultura.
Papo sério esse, bora voltar para a Brusqueta, corta umas fatias fininhas de tomate e joga elas por cima daquele pãozinho duro com manteiga, depois joga uma fatia de queijo por cima e leva para o forno.
A graça é fazer o queijo gratinar, a manteiguinha vai deixar uma deliçoca, e depois de tudo, pode saborear essa Brusqueta
E enquanto você saboreia essa receita pensa um pouquinho sobre o que eu te falei, a exclusão social causa diariamente um sofrimento inimaginável, hoje não mais entre egípcios e romanos, mas em características de cor de pele, onde pessoas negras são ameaçadas e ofendidas por diversas situações.
Então seja um chef fake, que prepara receitas deliciosas em 10min, mas na hora de estudar dê-se ao máximo, para mais informações siga-nos no instagram e facebook e @culinaria_fake
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Problematic Fave: Isabelle Mèliés
A parte mais difícil de morar com ele, com certeza era o boa noite.
Tinha se acostumado muito rápido com a rotina de chegar do trabalho, gritar por um minuto inteiro contra um travesseiro e só depois ser capaz de falar com Sejun, perguntando como tinha sido o dia dele e todos os detalhes, por menores que eles fossem, uma vez que ela sabia que assim que começasse a falar sobre o próprio dia, nunca mais ia calar a boca.
Gostava de ouvir sobre todas as torturas psicológicas que ele promovia com os alunos enquanto fazia skin care e tentava o convencer de deixá-la usar uma máscara nele também, quando não aproveitava os momentos que ele estava concentrado no falatório dela só pra usar um roller de quartzo rosa nas bochechas dele. Era quase uma tradição, e se eles terminavam sentados no sofá como duas pessoas civilizadas, reclamando sobre esportes e política enquanto tomavam chá, era um movimento natural.
Até ficar muito tarde, e ela ter que se despedir dele, quase sempre se perdendo em todos os detalhes de seu rosto, consumida por todas aquelas últimas horas que tinha passado na companhia dele. E sempre ficava muito ruim quando o olhar caia em seus lábios e ela podia jurar sentir a própria boca formigar.
— Eu vejo você amanhã, Sejun.
Por isso se obrigava a dar meia-volta com um sorrisinho e fingir que nada tinha acontecido, bem naqueles últimos segundos de sanidade que ela precisava se agarrar pra não acabar agarrando ele, antes de se jogar na cama e torcer pra não encontrar ele em seus sonhos também.
O que raramente, raramente não acontecia.
— Se tiver algo ou alguém aí em cima, olhando por mim agora��� Por favor, permita que um dia eu esteja ajoelhada por todos os motivos mais sujos do mundo que envolvam aquele homem. E que eu seja bonita pra sempre. — Ela pede, os olhos fechados em uma péssima tentativa de se levar a sério, as mãos juntas debaixo do queixo enquanto fica ajoelhada ao pé da própria cama. — Amém? É. Eu acho que sim.
O que não queria dizer que toda a evolução de intimidade deles se resumia a chegar a um resultado sexual ou que ela pensava sobre isso o tempo todo, respeitar o tempo dele e descobrir coisas com ele era a parte favorita dela, que se permitia ficar sorridente quando ele segurava sua mão, dividia um abraço ou dois com ela e não se importava quando ela beijava sua bochecha todas as manhãs antes deles se separarem. Ainda ousava dizer que só se oferecia pra fazer uma massagem nos ombros dele no final do dia porque realmente se preocupava, e não por qualquer outro motivo.
A parte onde ela era mesmo dobrada sobre superfícies planas e era arrombada com força, nem tanto, mas todas as lágrimas eram de felicidade.
Porque graças a Deus os selinhos viraram beijos lentos, que se tornaram beijos intensos e depois sessões de amassos frenéticas que terminavam com ele a fodendo daquele jeito, se um dia foi triste ou estava satisfeita com qualquer pessoa que não ele, não se lembrava, assim como não se lembrava de nada além da sequência gemidos e gritos que acompanhava cada metida dele.
A verdade é que as coisas tinham mudado pouco ou nada depois dele dizer que estava pronto pra dar outro passo; ela ainda priorizava os falatórios dos dois lados, os passeios sem rumo pela ilha e mesmo os momentos de silêncio e calmaria entre os dois, e só mudava quando ele dizia — com todas as palavras e gestos necessários — que a queria.
E se fosse de joelhos, ela se sentia na obrigação de agradecer mesmo que fosse em pensamento, porque ela gostava tanto de ter ele na boca.
Sentir o peso dele na língua e principalmente a ponta no fundo da garganta, chupando aquele homem feito uma vagabunda faminta por aquele caralho, tão devagar e fundo quanto ela podia colocar ele na boca pra não terminar rápido demais; ela queria que ele sentisse aquele boquete por dias, que não esquecesse da sensação da boca dela em volta dele e muito menos do quão quente e molhada era cada vez que ela o tomava até a base. E se ele ainda quisesse foder a boca dela até ela engasgar e se desmanchar em lágrimas, ela tinha plena consciência que ainda agradeceria toda a porra dele limpando seu pau com a língua.
Na outra maior parte do tempo, realmente não tinha quem a tirasse de cima dele.
Não quando ela podia sentir ele fundo alargando a buceta enquanto ela quicava em cima dele, quase perdendo o fôlego e chorando de tanto tesão com a mão dele enrolada em seu pescoço, fazendo a cabeça dela ficar mais leve com o bloqueio de ar e todo o prazer envolvido. Podia passar horas ficando empalada no pau dele a cada sentada, sentindo ele em todos os lugares sensíveis e gritando quando ele segurava os quadris dela no lugar só pra foder ela com ainda mais força.
A última coisa que passava por sua cabeça era como ia fazer pra andar no dia seguinte.
Que ela quase sempre usava pra fazer o que mais gostava: as provocações que não tinham parado ou sido realmente esquecidas, tornando o hobby favorito dela o pegar desprevenido em uma conversa casual no intervalo das aulas, onde eles começaram falando sobre o tempo e ela não demorava a mostrar a que veio.
— Essa saia é nova, você gosta? — Um pedaço de pano que já não era adequado para trabalhar e tinha ficado menos ainda quando ela levantou a perna para esfregar as coxas dele, subindo devagar e parecendo sem propósito até atingir onde ela queria. — Acha que ela é a sua favorita, tanto quanto ela é a minha?
E aí que toda sua buceta ficou à vista por exatos cinco segundos antes deles serem interrompidos por pessoas passando pelos corredores? Ele tinha visto, ele sabia e se ainda quisesse, agora também tinha consciência que bastava chegar na sala dela e puxar o tecido para cima pra ver ela pingando por causa dele.
Esses momentos serviam apenas como um aviso do prévio, que ele podia ignorar ou não, mas ia saber as reais motivações sempre que chegasse em casa e encontrasse a porta do banheiro escancarada e fosse recebido com o fluxo mais imundo e alto de gemidos vindo de lá. Era um convite, depois de todas as vezes que ele ouviu demais sem que ela soubesse, agora funcionava como um jeito de compensar todas as vezes que ela se divertiu sozinha naquela banheira e ele nunca foi convidado para assistir. E muito menos a participar, até ela mudar isso, sorrindo todas as vezes que ele aparecia na porta, colocando os próprios dedos na boca e esperando que ele colocasse algo maior entre os lábios dela.
— Você quer se juntar a mim?
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