Tumgik
#propostas de escrita
projetomiraculous · 1 year
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PM Day · Visualize com o Modo Claro para uma melhor experiência
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Alô, alô, miraculers!
Iniciamos oficialmente nossa semana de comemoração do PM Day, e o melhor é que tá só começando! Tem festança e muita coisa boa de hoje até sábado (O7/1O), coloca aí na sua agenda para participar com a gente de tudo!
Para hoje, o presentinho especial é uma sequênciazinha de temas e plots/propostas de escrita, para que você possa adequar e dar vida às suas histórias miraculosas! Os temas e propostas aqui são para todos, público e membros, portanto não há restrições para que eles sejam usados. Só há uma regra: caso trabalhe com algum em sua história, marque o @projetomiraculous aqui ou na timeline do Spirit, para que possamos apreciar também!
Confiram, abaixo, os temas e propostas:
→ ⠀ TEMAS
OBS: não há gênero determinado para os personagens, X e Y são variáveis e podem ser literalmente qualquer um dos personagens da série!
🐞 FÉRIAS / FERIADO
Quem em sã consciência não curte um feriadinho que emenda o final de semana ou, e principalmente, aquela época maravilhosa do ano que chamamos de férias? Eu duvido que exista alguém! E sendo gente como a gente, certeza que os personagens miraculosos adorariam pegar uma praia em um feriado ou fazer vários nadas durante as férias da escola, faculdade ou trabalho. Então, o que acha de contar pra gente como foram essas experiências em sua história?
PLOTS COM O TEMA
1) Personagem X e Personagem Y combinam de viajar nas férias. X ficou responsável por escolher o destino e comprar as passagens, porém algo o impediu de fazer antes. No aeroporto, com as passagens esgotadas para o vôo, X terá que encontrar uma forma de colocá-los dentro do avião antes que Y descubra o que está acontecendo.
2) O plano de X para o feriado prolongado era simples: sofá, pipoca e muita Flixnet (projeto não tem patrocínio). Porém, Y está disposto a arruinar os planos calmos até demais de X. Como ele fará isso?
3) Personagem X finalmente conseguiu tirar suas tão sonhadas férias do trabalho exaustivo. Longe do chefe arrogante, do secretário puxa-saco e das fofoquinhas do escritório, X planeja as melhores duas semanas de sua vida naquele belo lugar paradisíaco. X só não contava que Y, o dito chefe, estaria ali também pelo mesmo período de tempo.
4) As férias escolares começaram, mas as crianças daquele pequeno grupinho não estão tão felizes quanto o normal. O motivo é que X se mudará ao final das férias junto com seus pais. As crianças farão de tudo para aproveitar bem os últimos dias juntos — enquanto, secretamente, tentam impedir que os pais de X se mudem.
5) O ??? era o feriado favorito de personagem X, e ele iria mostrar para personagem Y todos os motivos para amar aquela data.
🐈‍⬛ COLEGIAL
A época do colegial é marcante e cheia de aventuras, novas descobertas e surtos diários. É por isso que constantemente é retratada em filmes e séries, além de estar guardada em um cantinho na nossa memória. Nossos personagens miraculosos estão vivendo o colegial na série, então que tal dar continuidade em sua história focando nos acontecimentos entre uma luta e outra contra os akumas? Ou então optar por um universo totalmente diferente, levando os personagens para compor uma sala no Japão, nos Estados Unidos ou mesmo aqui no Brasil (isso daria uma ótima comédia)!
PLOTS COM O TEMA
1) Personagem X tem um penhasco enorme por Personagem Y, seu colega de classe. Certo dia, eles são sorteados para fazer dupla em um trabalho. É a chance perfeita para X se aproximar de Y, mas ele precisa aprender a controlar o coração acelerado e a gagueira antes.
2) Personagem X esqueceu completamente da prova de química. Sua sorte? Sentar-se na cadeira ao lado de Y, o melhor aluno da turma. Seu azar? Y ser seu inimigo. Ele tem exatamente 50 minutos para convencer Y a lhe ajudar ou encontrar uma maneira criativa para colar sem ser pego pela professora irritada.
3) Personagem X precisa muito estudar para uma prova importante que decidirá seu futuro depois do colégio, mas há um problema: Y não para de atrair toda a atenção de X, mesmo que só esteja lendo em sua frente. É fatal: X precisa encontrar uma solução para aquilo.
4) Na apresentação cultural da escola, a turma representará um teatro e X e Y são escolhidos para protagonizá-lo. O nome da peça? Romeu e Julieta. O problema nisso tudo? X e Y se odeiam.
5) Ter a companhia de X na ida e volta do colégio era bom, segundo a opinião de Y. Ter sua amizade durante as aulas e ouvir sua risada no recreio era o bastante. Até que não foi mais.
🦋 4 ELEMENTOS
Ar, fogo, terra e água: para algumas mitologias, são os pilares da criação. A dinâmica dos quatro elementos move o mundo e pode mover a sua história também! Que tal fazer com que os personagens miraculosos sejam manipuladores desses elementos em uma terra mística ou em uma escola de poderes? Ou ainda colocar o Miraculous do Dragão em destaque na sua história no universo original da série? Um crossover com Avatar seria incrível também!
PLOTS COM O TEMA
1) Personagem X e Personagem Y são como água e fogo: o completo oposto um do outro. O problema é que isso é literal. Eles terão que engolir o orgulho e tentar fazer aquilo funcionar se quiserem conviver com os humanos sem serem descobertos.
2) Personagens W, X, Y e Z aparentemente são adolescentes normais, mas escondem um segredo: eles possuem poderes! Sendo alunos de uma escola de super-heróis, eles acabaram virando um time poder manipularem os quatro elementos, e devem usar suas habilidades para vencer um mal iminente.
3) Personagem X é apaixonado por flores e Personagem Y controla a terra, sendo especializado no brotamento de plantas. Mesmo no inverno, as flores preferidas de X conseguem ganhar vida para fazer seus dias felizes, secretamente impulsionadas por Y. Até que, em um momento, o segredo é descoberto.
4) Os quatro reinos, cada um abençoado por uma força motriz, entraram em guerra. Após anos de batalhas sangrentas sem sequer um vislumbre de paz, os herdeiros de todos os reinos acabam sumindo. Levados até o "centro de tudo", eles recebem os dons divinos dos quatro elementos e uma missão: findar a guerra que seus pais começaram. Para isso, eles precisam deixar suas diferenças de lado e aprender a trabalhar juntos.
5) Personagem X está prestes a atingir a idade adulta, mas ainda não dominou o ar. Sendo filho do chefe de seu clã, isso é uma vergonha total, tanto para si quanto para a sua família. É por isso que ele precisa encontrar uma maneira rápida de aprender a manipular o ar até o seu aniversário, quando terá que mostrar suas habilidades para todo o seu povo. É nesse desespero que ele descobre a existência de Personagem Y, uma criatura mística que aceita ajudá-lo em troca de sua liberdade.
🦊 CIRCO
Acho que todo mundo tem alguma memória envolvendo o circo, seja ela boa ou nem tanto assim. Tem gente que morre de medo dos palhaços, eu amava as piadinhas ruins deles. Os mágicos também sempre ganhavam a minha atenção, além dos acrobatas. Sem sombra de dúvidas, o circo é um lugar cheio de talentos e, ao menos para a grande maioria, muito divertido. Então, que tal usá-lo como cenário principal para a sua história?
1) Personagem X saiu às escondidas para ir ao circo que passava pela cidade, algo que sua família da alta classe repudia. E é ali, em meio às atrações da noite, que X é encantado por Personagem Y e suas acrobacias que parecem desafiar tudo.
2) Personagem X é um malandro de carteirinha e todos sabem disso. Seus truques de mágica e sua eloquência são distrações perfeitas para tirar uns trocados a mais aqui e ali. Porém, em uma certa apresentação, X acaba se metendo com quem não deve: Y, o xerife da cidade.
3) Personagem X simplesmente ama circos, e um novo acaba de chegar à cidade. O date está marcado, mas há um problema: Personagem Y, sua companhia, tem pavor de palhaços.
4) Personagem X é dono de um circo endividado. Uma oportunidade de investimento surge para eles e isso será sua salvação, mas eles precisarão preparar o maior show de suas vidas!
5) Personagem X está fazendo de tudo para fechar o circo da família de Personagem Y, motivo pelo qual eles vivem em conflito. Porém, a vinda de um parente distante de X está prestes a fazê-los trabalhar juntos para conseguir agradá-lo. O acordo é simples: eles fazem um show que agrade o parente de X para que ele conquiste seu objetivo e, se tudo der certo, o circo está salvo.
🐰 CENTRICS
Centrics são aquelas histórias focadas em apenas um personagem, onde trabalhamos sua personalidade, gostos ou vida! Então, por que não criar uma história contando um fato importante da vida de seu personagem, trabalhando seus medos, anseios ou gostos ou ainda esmiuçando as camadas de sua personalidade? Uma história sobre a infância de Luka ou uma one sobre o desenvolvimento da personalidade da Chloé (como ela chegou ali) seriam incríveis de se ler!
Você pode usar os temas e propostas fora da União Miraculous (mas se trazer pra gente, melhor ainda 🤭)! Conta pra gente o que achou das propostas e se alguma te despertou a criatividade aqui nos comentários ou lá na timeline do Spirit! Vamos esperar por vocês!
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vivxbenjor · 2 years
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Dia este que não morri:
Meu futuro foi interrompido a tiros. Foi uma forma cruel de me fazer entender o porquê de todos falarem para aproveitarmos nossa vida enquanto dispostos. Não fiz amigos, não me deixei levar por paixões, não ri, não chorei e, em momento algum, me deixei errar. Passei esse tempo me preparando para a vida de luxos que me esperava após a faculdade. Vida esta que nunca vivi.
Foram duas balas no meu peito e uma na cabeça para certificarem-se de que eu estava morto. Sentindo meu corpo cair no chão pouco antes do terceiro tiro, me arrependi ardentemente por não ter aceitado o convite de Gilberto para tomar um refri na lanchonete da dona Flor.
Morri de terno e gravata, como meu pai. E assim como em sua situação, levariam alguns dias para descobrir meu cadáver.
Posso dizer que fiquei indignado ao permanecer em pé observando meu próprio corpo imóvel e gelado no chão da cozinha enquanto os dois assassinos pulavam pela janela. Achei que aconteceria alguma coisa, alguns anjos desceriam para buscar a minha alma ou simplesmente a escuridão e a inconsciência me engoliriam pela eternidade. Nada disso aconteceu, entretanto. Fiquei ali, um fantasma no escuro, observando o próprio cadáver.
Descobri que não podia tocar em nada além do chão — o que é um detalhe estranho —, talvez ele seja tão imenso que seja impossível atravessá-lo para brotar no chão de algum outro país que fique do outro lado. Nas dezenas de minutos seguintes me dei conta de que não sentia nada além da incomensurável consciência do vazio, e mesmo não sendo capaz de sentir as emoções de uma pessoa viva, não seria exagero dizer que levei a noite inteira pra me conformar inteiramente, não só com a minha própria morte, mas também com o fato de que eu ainda existia — não de maneira física —, mas de forma espiritual, o que chega a ser irônico ao considerar que sempre fui cético em relação ao sobrenatural.
Vendo o sol nascer, sorri ao me dar conta de que morri com o meu terno favorito.
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sluttforromero · 7 months
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Oiiii. Vc aceita pedidos de historias? Se sim, pode fazer um smut do matias com ciumes pf? Se fizer só com o fran pode ser com ele tb. Amei sua escrita<33
oiii, aqui está seu pedido e fico muito agradecida por você gostar!!! (pedidos abertooooooss, e o smut vem na parte 2)
mine p1 🩰 ♡ ⁺‧₊˚🧸💌 🦢 matías recalt
tw: drogas ilícitas (matías maconheiro eh canon)
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"por que caralhos ele tá aqui???"
era o que a mensagem que matías te mandou dizia. você desligou a tela do celular e olhou para o rosto dele, que não estava com uma feição muito boa diga-se de passagem. você arqueou uma sobrancelha e ele apontou para fran com os olhos como quem dizia "???"
você quase saiu soltando fogos de artifício quando matías te chamou para fumar na praia, faziam semanas que você nem sequer olhava para um baseado então era óbvio que iria aceitar a proposta de fumar na praia com seu amigo e, como seu outro amigo fran estava de bobeira no seu apartamento você pensou que seria uma ótima ideia os três curtirem um dia de sol e maconha na praia.
mas aparentemente matías não tinha curtido muito essa ideia.
você viu a cara que ele fez quando viu fran colocar um dos braços sobre os seus ombros na hora de se acomodarem na areia mas achou que fosse coisa da sua cabeça, afinal, matías sempre fora muito amigável com todos, especialmente com amigos de amigos.
"então você é o cara da maconha" fran riu esticando as longas pernas sobre a canga na areia.
matías sorriu, com desgosto mas sorriu.
"é." falou seco "olha, por que você não vai ali ver como tá a água enquanto a gente monta o guarda-sol e o resto?"
fran sorriu pra você e saiu em direção ao mar. quando ele já estava a uma boa distância você virou o rosto para matías, que olhava para fran com o pior olhar possível.
"o que foi isso?"
"o que foi isso digo eu. por que caralhos você chamou esse cara pra cá?"
"ele já estava comigo quando você ligou. e não seria educado dispensar ele assim, do nada."
"pois deveria."
você revirou os olhos, os desviando para romero, que pulava ondinhas feito uma criança.
"ele é normal?" matías perguntou.
você olhou para seu amigo segurando o riso.
"ele só é feliz. eu acho." a última parte saiu feito um sussurro.
você e matías se empenharam em montar os guarda-sóis e forrar as cangas na areia, tendo deixar tudo o mais confortável possível, para então, finalmente poderem desfrutar da sesh na praia. depois que terminaram fran simplesmente se materializou do seu lado bem na hora que você iria acender o baseado.
"faltou só o caldo de cana" matías falou segurando o riso. "porque o pastel você já bolou"
"hahaha, muito engraçado você cara." sua fala saiu engraçada enquanto o baseado se equilibrava nos seus lábios.
"você me adora" recalt disse.
o tempo passou e entre um back e outro fran ria alto, como sempre fazia, mas sempre que matías falava alguma coisa ele te olhava como quem quer dar algum recado.
"bom, já estou satisfeito. obrigado pelo convite, nena." ele te encarou "e espero que vocês dois ao menos se beijem hoje." e dito isso, romero saiu, acenando para vocês como se não tivesse acabado de soltar essa bomba.
depois que as risadas entre você e matías cessaram o clima pesou e um certo período de silencioso se instalou, sendo regado ao som das ondas quebrando contra a areia ao longe.
"eu gosto de você." ele foi o primeiro a falar. "gosto mesmo"
você não sabia o que dizer, na verdade naquele momento você até tinha esquecido como se falava.
"te chamei aqui pra isso, quer dizer não isso aqui" ele movimentou as mãos. "mas pra te dizer que você é uma das pessoas mais incríveis que eu conheci esse ano e qu"
você o agarrou pela nuca e o beijou. um beijo desajeitado mas ainda sim um ótimo beijo.
"eu também gosto de você" você sorriu contra a boca dele.
ele te beijou mais algumas vezes antes de puxar você para cima, de forma que sua cabeça ficasse escondida no pescoço dele.
"e depois pede desculpas pro seu amigo, não queria ser babaca com ele mas vocês... sei lá, não meio próximos demais, não?"
"ciúmes e a gente nem namora" você riu.
"ainda não" matías completou.
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muito obrigada pela ask!!!
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moonstar841 · 4 days
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✨DESAFIO PARA ESCRITORES ✨
Vamo escrever histórias de fantasia?
Oi gente, pra quem não me conhece sou Moon 😁 a proposta do desafio é pegar quantos temas você quiser das tabelas abaixo e escrever oneshots ou shortfics de sua preferência! Salve as imagens e escreva como quiser 🩵
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Eu tinha pensado em fazer só focado em fantasia, mas surgiram outras tropes que tenho vontade de escrever, então sintam-se a vontade de pegar ambas as tabelas de acordo com seu gosto pessoal. Me inspirei no bingo das tropes da @hwangscan e no Holyween 2023 da Holy (hyunhly no wattpad, spirit e bluesky) 🩵
Tanto o bingo da Lili quanto o Holyween me ajudaram muito a despertar minha criatividade e prática na escrita, tanto que na minha antiga conta até organizei uma tabela desse estilo para o Natal! Surgiram histórias maravilhosas, por isso agora quero trazer mais essa proposta pra vocês ☺️
Você pode fazer uma história pra cada tema, ou inserir mais de um tema na mesma história. Pode pegar um tema de cada tabela, ou focar em uma ou outra. Seja livre para escrever como preferir, no seu ritmo ☝🏼
Possíveis dúvidas:
- É pra o Halloween?
Se você quiser que seja, sim! Mas não tem data limite, faça os temas no seu próprio ritmo. A ideia é poder salvar essas tabelas e marcar nela o que gosta de fazer, como um guia. A intenção principal é aumentar o número de fics de fantasia e despertar a criatividade!
- Tem limite de palavras?
Não, nem mínimo nem máximo. A ideia aqui é despertar a criatividade de quem escreve, sem prazos nem pressão de nenhum tipo. Histórias curtas movimentam as plataformas mais rápido, por isso a sugestão de oneshots ou shortfics. Mas se você prefere escrever long, fique a vontade 🩵
- É de algum fandom em específico?
✨NÃO✨você escreve sobre o grupo/obra/ personagens que quiser 💃 eu tô organizando minhas futuras histórias para um casal em específico por ser um objetivo pessoal, mas você é livre pra ser multishiper e multifandom o quanto quiser ☝🏼
- Onde eu posso postar?
Onde você preferir, eu particularmente uso o Spirit e o Ao3. Você também pode usar o wattpad, bluesky ou tumblr. Use as hashtags #bingodafantasia e #bingomoon pra eu achar as histórias e sejam muito felizes heheh.
Não sei o quanto isso aqui vai alcançar as pessoas, mas me mandem suas histórias que eu quero ler 🩵 obrigade a quem leu até aqui e obrigada a minha amiga linda @nevoasombria , que fez esse design adorável 🥹🩵 Luninha, vc arrasa demais.
Muito obrigade e bora escrever! 💃
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sunshyni · 8 months
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oi sun, como vc tá? eu tô ficando abubleble das ideias pq eu pensei num cenário do jaemin envolvendo jazz clássico, e eu morreria por uma escrita envolvendo essas duas coisas, bem fluff sabe, estilo sunshyni do jeitinho q a gente gosta, poderia escrever e fazer do mundo um lugar melhor😔😔
ᅠᅠᅠᅠᅠᅠᅠᅠᅠᅠᅠᅠᅠᅠ𝕸on𝖆lis𝖆.
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Jaemin × fem!reader, fluffy, sugestivo, br!au e tudo que há de bom!
ᡣ𐭩𝕹𝖔𝖙𝖆𝖘: eu queria muito ser disciplinada e responder meus pedidos dos mais antigos para os mais recentes, (juro que eu tentei KKKK) mas essa ask aqui me deixou completamente maluca e obcecada, LOGO EU NÃO TÔ BEM AMADO ANON 😭 Na verdade, tô bem agradecida por você ter plantado essa sementinha na minha mente, sério KKKKKK (não sei se atendi as suas expectativas, mas espero que você goste! 🙏)
ᡣ𐭩w.c: 1.4k
ᡣ𐭩𝕮𝖔𝖓𝖙𝖊𝖝𝖙: não 'tava nos meus planos isso daqui ser br!au mas sei lá aconteceu naturalmente como já dizia grupo revelação, então é isso aí! O Jaemin é fotógrafo e acabou de organizar a sua primeira exposição, e você é a primeira pessoa a apreciá-la, você só não contava com uma surpresinha da parte dele...
Boa leitura, 𝖉𝖔𝖈𝖎𝖓𝖍𝖔𝖘! 🩷
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Jaemin fechou a porta do uber black que te deixou na porta da galeria de arte que exibia a primeira exposição do Na, na qual você seria a primeira pessoa a contemplar, ele te ofereceu a palma da mão que escondeu a sua pequena quando seus dedos foram entrelaçados, de alguma forma vocês tinham combinado a cor das roupas, ele com a calça e a camisa social preta e você com um vestidinho fluído de alças da mesma coloração, uma escolha questionável considerando o clima bipolar de São Paulo que já estava se inclinando para um friozinho incômodo que te fazia arrepiar de vez em quando, mas nada se comparava com o friozinho que o olhar atento e dedicado de Jaemin provocava na sua barriga, e o sorriso que ele te lançou quando a recepcionista questionou se vocês estavam de rolo e ele respondeu de forma brincalhona: “É ela quem me enrola” fez seu interior se esquentar, o coração de repente parecia grande demais no seu peito, prestes a explodir e foi impossível não revirar os olhos, sentir as bochechas serem esmagadas pelo polegar e dedo médio alheios e ganhar um selinho do artista.
— Eu tenho um motivo pra não ter conseguido te buscar hoje — Jaemin começou enquanto vocês subiam as escadas para o segundo andar, você tinha acompanhado toda a jornada dele no mundo das fotografias, ele havia chorado inúmeras vezes no seu colo por causa de fotógrafos abusivos que humilhavam seus aprendizes sempre que tinham a mínima oportunidade. Num dia em que Jaemin apareceu no seu apartamento com um nariz vermelho de tanto fungar e os olhos vermelhos do ato de derramar as lágrimas mais gordinhas, você o beijou, não por dó e nem porque você se sentia estranhamente atraída por homens chorando, – certo, talvez esse último tivesse alguma porcentagem de verdade – mas sim porque você simplesmente não conseguia ignorar a admiração que nutria por alguém tão persistente feito o Na — Eu 'tava preparando uma surpresa pra você...
E desde então, Jaemin passava mais tempo na sua casa do que na própria dele, esparramando bisnagas de tinta, pincéis, telas e lentes de câmera por todos os cômodos, te auxiliando sempre que se sentia bonita demais pra simplesmente deixar a oportunidade de atualizar o feed do Instagram passar reto. Cozinhando pra você que vivia se esquecendo de se alimentar feito uma pessoa normal, ocupada demais com o home office, e te filmando nos momentos mais inusitados. Propondo propostas ousadas e promíscuas, com a desculpa esfarrapada de que se tudo desse errado, vocês poderiam gerar conteúdo para o only friends, o que sempre te fazia rir até perder o fôlego.
— Até porque senão fosse por você, nada disso ia virar realidade — Assim que vocês alcançaram o segundo andar da galeria com luzes baixas envolvendo vocês dois numa áurea misteriosa e sensual, pequenas luminárias circulares iluminando as fotografias reunidas num período de 1 ano, você conseguiu ver as que continham modelos novatos no meio e algumas personalidades reconhecidas naquela área que gostaram do trabalho de Jaemin, havia até uma fotografia de um Mark Lee marrentinho que o Na fez questão de adicionar ao portifólio — Essa exposição toda deveria ter sido só sobre você. 'Cê sabe, né?
— Para de ser galanteador assim — Um jazz clássico tocava como fundo ambiente, o mesmo tipo de música que vocês escutavam nos sábados à noite em que não estavam afim de rodar a cidade atrás de um estabelecimento que vocês nunca tinham visitado antes, e só conseguiam depositar suas energias num bom livro ou em algum entretenimento na tv.
— Eu só sou assim com você — Ele disse com um sorriso divertido e ao mesmo tempo sedutor emoldurando os lábios hidratados, enquanto ainda segurava sua mão e mudava o jazz suave das caixinhas de som para outro conhecido através do touchpad do notebook, que descansava numa superfície plana no começo da exposição, juntamente com o caderno de assinaturas, utilizado para registrar o número de pessoas que contemplaram as obras.
— Só comigo, né seu safado — Você desferiu um soquinho fraco no peito de Jaemin que tirou vantagem do movimento para te abraçar, enlaçando sua cintura com os braços fortes e expirando o seu perfume reservado para saideiras à noite, quando ergueu o rosto novamente para encontrar seus olhos, uma mecha do cabelo claro estrategicamente bagunçado, invadia o seu campo de visão e você tratou de afastá-la com a ajuda da pontinha do dedo indicador — A dona Laura, do 127, fica toda molinha quando você se dispõe pra tirar o lixo dela, com esses seus bíceps de fora depois de uma longa manhã de treino.
— Eu não posso ser mais gentil agora? — Ele pergunta com um brilho inocente enfeitando os olhos escuros, aquele sorriso de vítima costumeiro nos lábios que ele usava toda vez que queria algo de você. Você juntou as mãos por de trás do pescoço de Jaemin, espremendo os olhos como se estivesse lidando com uma criança atentada, embora tivesse pra si que o Na fora exatamente esse tipo de pequeno homem no passado — 'Cê tem razão. Ela é aposentada, né? Na sua pele eu também sentiria ciúmes.
— Você não presta, Jaemin — Você virou o rosto com um sorriso estonteante iluminando sua feição, e Jaemin beijou a sua bochecha esquerda com carinho. Foi quando seus olhos se depararam com a fotografia incomum ao restante do conteúdo da exposição, considerando que 99% da galeria estava adornada com fotos que mostravam os rostos dos seus modelos, seja completamente ou parcialmente, no entanto aquela em específico não. A fotografia em questão colocava em evidência a silhueta de uma mulher misteriosa deitada de lado, os cabelos caindo-lhe pelas costas num efeito cascata, as pontas levemente onduladas e até o frizz parecia estranhamente familiar para você.
Talvez porque a mulher misteriosa fosse você na manhã seguinte a um sábado regado a livros, jazz suave, vinho tinto, amor, sorrisinhos tímidos no breu do seu quarto e respirações descompassadas, mas atuando num só ritmo. Você se desprendeu do Na pra poder andar em direção ao quadro, hipnotizada com a fotografia que levando em conta a sua disposição no ambiente, parecia se tratar da obra principal da exposição de Jaemin, a constatação ocasionou numa lágrima solitária descendo lentamente pela sua bochecha.
— É assim que eu te vejo — O Na te abraçou por trás, descansando o queixo no seu ombro enquanto você tentava inutilmente controlar as lágrimas que sem permissão rolavam pelas suas bochechas agora. Você nunca tinha ganhado um gesto de tanto carinho vindo de um cara de tamanha amabilidade que era de se assustar. Jaemin era gracioso em toda situação, o olhar e o sorriso encantador restauravam sua paz de uma forma surreal, e você de repente se questionava se poderia alcançar os 200 anos de idade, só pra poder vê-lo por um tempo um pouquinho maior que o costumeiro.
— Uma obra de arte que se tivesse nascido nos tempos do Da Vinci. Com certeza o quadro da Monalisa teria sido diferente — Jaemin te fez se virar para a frente dele, colocando seus braços ao redor do pescoço dele como instantes antes, subindo as mãos para as suas escápulas, passando por suas costas num carinho cuidadoso e meigo, retornando para a cintura e pressionando o local de uma forma prazerosa que te fez prender o fôlego em expectativa quando Jaemin sussurrou pausadamente contra seu ouvido “Dança comigo, Monalisa”.
Jaemin colou seus corpos num balanço suave em frente a cereja do bolo do seu primeiro trabalho daquela proporção, a parca iluminação tornando o clima do ambiente ainda mais romântico, parecia até que estavam num cenário cinematográfico em que tudo entrava em perfeita harmonia, incluindo a conexão de vocês.
— 'Cê vai me dar o seu consentimento pra eu expôr isso no dia da exposição? — Ele questionou capturando uma lágrima sua com o dedo indicador dobrado, você sorriu anuindo com a cabeça várias vezes.
— Você sempre vai ter o meu consentimento — Jaemin envolveu sua nuca firmemente, unindo os lábios nos seus de forma doce e artística, se demorando numa investigação precisa na qual cada cantinho da sua boca precisava necessariamente, quase biologicamente, ser averiguado. Em algum momento, o polegar dele foi parar no centro do seu pescoço, massageando o lugar com o dedão de uma forma que te deixou um bocado sedenta demais por ele.
— Eu sei. Às vezes eu te pergunto porque gosto de te ver implorar — Jaemin expôs a fileira de dentes alinhados e branquinhos que sempre te deixava cambaleante, os olhinhos cobertos por uma fina camada de luxúria aparente que brilhava sem cessar — Minha Monalisa.
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skzoombie · 7 months
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oii, vi um pedido com o nct dream dormindo com s/n pela primeira vez (sem malícia) e pensei se você poderia fazer uma versão com exo 🥺 amo sua escrita 🫶🏻
EXO x Dormindo com você pela primeira vez
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Xiumin
-> Vocês estavam namorando a um tempo, minseok tentava ao máximo não ultrapassar limites com você porque sabia dos seus traumas de relacionamentos passados.
-> Naquele noite ambos estevam tendo um momento á dois. Degustando vinho, comendo queijos e com uma musiquinha de fundo.
-> Ele faria o convite inocentemente, com um tom educado e nada invasivo. Caso você aceitasse, minseok ficaria extremamente feliz e adoraria dormir abraçadinho.
Lay
-> Ele nunca se importaria caso não dormissem juntos, compreendia que tudo era no seu devido tempo e seguiria a vida amorosa normalmente.
-> O pedido aconteceria da sua parte. Estavam deitados no sofá assistindo um filme e você questionou se ele gostaria de dormir na sua casa aquela noite.
-> Por incrível que pareça, yixing gostaria que você concha maior e dormir com a cabeça deitada no seu braço enquanto recebia um carinho no cabelo.
Suho
-> Ele era um namorado muito carinhoso e amoroso, amaria dormir juntinho com você nas primeiras vezes que tivessem encontros na casa um do outro.
-> Junmyeon encasquetaria com o tempo, gostaria de saber o motivo de nunca terem dormido juntos. Cogitou até que você tivesse medo dele.
-> Dormiriam pela primeira vez juntos, quando suho questionasse na cara dura o porquê. Depois das explicações, você aceitaria ficar uma noite e ele seria o homem mais feliz do mundo.
Baekhyun
-> Ele sonha com o momento que morariam juntos, então a possibilidade de estar animado para dormir do seu lado era enorme.
-> Indiretas sempre seriam jogadas na roda, perguntinhas "inocentes" se você dormia e quais poses costumava ficar. Em algum momento esse menino ficaria indignado com sua falta de interesse em dormirem juntos e começaria um drama até aceitar.
-> Baekhyun ficaria abraçando seu corpo a noite toda para não ter perigo de você fugir ou levantar na manhã seguinte sem ele perceber.
Chanyeol
-> Sabe quando você tem aquele desejo forte mas morre de medo de verbalizar e parecer estranho? Chanyeol seria exatamente dessa forma.
-> A timidez não permitiria que ele verbalizasse o desejo de dormir com você ao menos uma noite, para saber como era ter seu cheiro na cama e corpos colados.
-> Você soltaria a proposta inocentemente e o menino abriria o maior sorriso do mundo apenas concordando. Uma brecha que renderia ele acordando madrugada toda para ter certeza que aquele momento era real.
Chen
-> Jamais pressionaria você a dormirem juntos, seria respeitoso e aceitaria as coisas no seu tempo, assim como o lay.
-> Aconteceria em uma situação muito aleatória. Uma chuva forte que parecia que o mundo estava acabando, renderia você dormindo na casa dele por precaução.
-> Jongdae iria propor dormir no sofá mas você recusaria e acabariam por dormir juntos. Renderia ele abraçando você enquanto dormia.
D.O
-> Não consigo cogitar a ideia do kyungsoo se importando com esses "detalhes" no relacionamento de vocês. Sei lá, ele simplesmente não pensaria nessas coisas.
-> Ele convidaria enquanto estavam voltando pra casa de carro depois de um passeio. Você aceitaria e ambos ficaram tranquilos com a situação.
-> Kyungsoo organizaria tudo na hora de dormir, cama arrumadinha, uma luminária ligada para ajudar a descansar os olhos e um incenso para um cheiro bom no ambiente.
Kai
-> Jongin estava cogitando você dormir na casa fazia um tempo, ele queria muito convidar mas tinha medo de ser recusado.
-> Uma noite enquanto estavam no apartamento dele se divertindo, o coreano comentou que gostaria que você dormisse ali para conseguirem ficar conversando sem se preocupar com o horário.
-> Ele ficaria nervoso, tomaria banho para dormir cheiroso, normalmente tinha costume de ficar sem camisa mas respeitaria sua presença, sendo mais contido porém carinhoso.
Sehun
-> Personalidade do sehun atrasou o inicio do relacionamento de vocês por muito tempo, a timidez dele não ajudava em muitas situações.
-> Havia muitas coisas de casais que você gostaria de fazer com ele, apenas não tinha certeza se o namorado aceitaria. Então arriscou em um dia aleatório que estavam passeando junto para convidar ele para dormir na sua casa.
-> Sehun começaria a rir de nervoso, faria piadas maliciosas mas aceitaria. E apesar de ficar zoando para você não agarrar ele durante na madrugada, foi ele quem fez todo o contrário.
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lostoneshq · 3 months
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Seja você uma futura hiena, integrante de boyband, o novo protagonista de A Pequena Sereia ou simplesmente quem você sempre foi mas em um contexto diferente, você terá uma história para contar. Calma... Não é a história a qual fora designado, mas a que virá com você!
Essa é a sua futura backstory.
A task EXPLORANDO O FUTURO será simples e envolverá uma das coisas que nós, como escritores, mais gostamos de fazer: criar personagens e dar vida para eles através dos detalhes. Pense no seu personagem, seja ele um perdido ou um canon. Ele terá um papel no conto ao qual fora designado: um papel pequeno, grande, médio... Não importa o nível de influência ou quantas aparições ele teve na história narrada pela central nos skeletons, todos têm direito a uma história própria. Abaixo, vocês encontrarão as especificações para formular a task. Aqui no Lost Ones, o céu é o limite quando o quesito é criatividade e criação! Leia e releia o seu futuro conto, pense em pontos importantes para o seu personagem, e encaixe a história dele junto a todas as outras!
(!) Não há prazo para a entrega da task. Ela poderá ser feita tanto por personagens que já estão no RP, quanto por personagens futuros em qualquer momento do jogo. Todavia, a realização dela é extremamente encorajada e a task EXPLORANDO O FUTURO passará a ser linkada na aplicação para quem quiser aplicar com a task já feita.
(!) Todos os que completarem a task deverão enviá-la no chat da central para que eu possa colocá-las numa tabela para uso futuro.
Como dito acima, a task é simples: vocês criarão uma backstory para a versão futura dos personagens de vocês. Em outras palavras, vocês pegarão os seus personagens, sejam eles a Hiena 3 ou o Simba, e desenvolverão histórias individuais para eles dentro da história proposta pela central. Sabem aquele episódio da série que mostra a origem do vilão ou o episódio que mostra quando o protagonista perdeu os pais? É isso aí que vocês vão fazer!
A backstory pode ser montada da maneira preferida por cada um. Pode ser montada através de uma história, um conto de fato; como pode ser uma lista de headcanons, um roteiro, uma edit de curiosidades, um powerpoint... Não há nenhuma restrição para a apresentação da sua backstory.
O céu é o limite, sim, mas vocês também precisam levar em conta duas coisinhas importantes: 1. as histórias propostas nos skeletons (a backstory do seu personagem precisa encaminhá-lo até a história do skeleton; ou seja, precisa contar o caminho que ele percorreu até chegar naquele ponto) e 2. as novas histórias foram escritas por alguém que quis mudar as coisas, então vocês não precisam se apegar a detalhes das versões originais de seus contos. Vocês precisam entrar na cabeça desse suposto autor (esse vilão, diga-se de passagem) e pensar: o que ele escreveria para a nova versão da Ariel? Por que o Salmão Amaldiçoado foi amaldiçoado? Quem ele era antes de ser amaldiçoado?
Outra coisa que vale ressaltar é que vocês podem muito bem optarem por desenvolverem essa backstory através de detalhes pequenos e bobos sobre as futuras versões dos seus personagens. Suas comidas favoritas, suas aesthetics, suas formas de se vestirem... Todas essas coisas também compõem a criação de um personagem e são pontos essenciais da personalidade de alguém.
Listarei abaixo algumas perguntas que podem ajudar na criação das suas backstories!
Como seria a relação do personagem com seus familiares? Como seria a família dele?
O seu personagem teria acreditado em magia desde sempre? Se não, qual seria o primeiro contato dele com a magia?
O seu personagem teria um primeiro amor? Como seria a sua história com esse romance?
O seu personagem é o protagonista da nova história? Se não é, então como seria a relação dele com os protagonistas? Se é, então como seria a relação dele com os personagens secundários que movimentam a história dele?
Qual seria o maior sonho ou objetivo do seu personagem? Antes ou depois da história demonstrada no skeleton.
Qual seria o maior arrependimento do seu personagem? Antes ou depois da história demonstrada no skeleton.
O seu personagem possui algum animal de estimação em sua futura história? Como é a sua relação com este animal?
Se o animal acima for uma criatura fantástica, como um dragão, como será essa criatura? Qual será o nome dela, suas habilidades?
O seu personagem adquirá magia no futuro? Que tipo? Fale como serão as suas habilidades e quanta experiência ele terá.
O seu personagem teria se sentido traído por alguém?
Qual seria o maior medo do seu personagem?
Como você imagina que o seu personagem se vestirá? Ele terá cicatrizes? Sua aparência mudará muito? Fale um pouco da sua identidade visual!
O seu personagem possui traumas? Você gostaria de elaborá-los nessa backstory?
Como você classificaria o seu personagem: um poeta, um rei ou um soldado?
Que alinhamento moral você daria para o seu personagem?
Que tal uma playlist para o seu personagem na versão futura? Quais são as cinco músicas que você usaria para ele?
O seu personagem possuiria um lugar favorito dentro de seu futuro reino? Crie esse lugar e desenvolva o motivo dele ter uma conexão com o local!
Qual seria a memória mais feliz da infância do seu personagem? E a mais triste?
E falando em infância, como foi a infância dele? Quem ele era antes de crescer?
Reitero que a realização dessa task é extremamente encorajada! Você nunca sabe quando precisará trocar a sua task por merlos ou pela sua própria sobrevivên... Digo, você nunca sabe o que virá por aí! ;)
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hwares · 11 months
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#001 | O Mais no Menos: um guia para turnos pequenos!
Hala, forasteiros! Vocês sabem qual a diferença entre turnos pequenos e turnos grandes? Pois eu irei te contar… nenhuma! Ou melhor, só uma: preferência.
Um turno nunca deve ser adjetivado em bom ou ruim baseado em seu tamanho. Sinceramente, escrita nenhuma deve ser considerada boa ou ruim baseada na quantidade de caracteres que possui. Como escritores e players, é importante sabermos disso: tamanho é somente questão de estilo. Alguns precisam de mais caracteres para se expressar, outros menos. Contudo, os clichês estavam certos, tamanho não importa!
Há outros detalhes que devemos prestar atenção quando estamos escrevendo. E é isto que iremos explorar hoje: como fazer mais em menos.
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Prefaciarei este guia — ou extenso palpite, como preferir — com a seguinte mensagem: não estou tentando ditar regras sobre como jogar roleplay. Tampouco tentando me colocar como autoridade ou expert no assunto. Estas são apenas minhas opiniões e inferências sobre o assunto. Todos são mais que bem vindes para colaborar ou discordar por replies, reblogs e asks (com educação)!  Minha única intenção com este guia é oferecer algumas dicas e mostrar que você pode escrever pouco se quiser: não precisa se descabelar ou pensar que seu turno é ruim só porque o fantasma de Victor Hugo não o agraciou numa madrugada de natal. Da mesma forma, não precisa pensar que seu turno é ruim só porque você escreveu Os Miseráveis versão de colecionador. Toda escrita é válida.
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INTRODUÇÃO
Às vezes nos remoemos pensando que nossos turnos estão ruins ou “pouco elaborados” porque não atingimos aquela lauda de 1200 caracteres. Mas vou contar uma verdade: algumas de minhas interações favoritas aconteceram com turnos pequenos! Uma delas, inclusive, é uma thread com turnos de menos de 600 caracteres! Não há vergonha nenhuma ou menos mérito em um turno pequeno. 
Honestamente, sou daqueles que não consegue calar a boca quando começa a escrever. Meus turnos costumam se estender por parágrafos e parágrafos; entretanto, há vezes em que escrever muito não é palatável. Seja porque a proposta da interação não abre espaço para discorrer ou porque não estou a fim — saber escrever muito em pouco é uma habilidade que todos deveríamos ter. 
Mas como fazemos isso? Primeiro, vamos começar definindo o que são threads. 
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AS DEFINIÇÕES
Acho que todos podemos concordar que threads seguem uma estrutura que pode ser resumida em ação e reação. O primeiro turno de uma thread sempre conterá a ação principal — o acontecimento que irá engatilhar a interação —, enquanto as repostas conterão as reações: as consequências daquela primeira ação e suas ramificações. 
Seguindo esse raciocínio, e emprestando (e brincando com) termos técnicos, podemos pensar em threads como cenas e turnos como beats. Simplificando, beat é uma unidade usada em roteiros para marcar pedaços onde há progresso numa cena — turnos possuem a mesma função. Todo turno que escrevemos movem a cena (ou a thread) de, pouquinho em pouquinho, em direção a um objetivo. Vamos chamar esse progresso de desenvolvimento. E, por sua vez, definiremos um turno bom como aquele que nos rende desenvolvimento. Ou seja, o bom turno é aquele onde conseguimos mover a cena para frente. 
E como fazemos isso? É importante lembrarmos que roleplay não se joga sozinho. Logo, “render desenvolvimento” significa que nossos turnos conseguem explorar nossas muses, dão margem para que nossos partners desenvolvam as deles e, também, desenvolvem a dinâmica e relacionamento entre as muses. 
São muitas definições, mas pensar dessa maneira nos ajudará a estabelecer uma base para dissecarmos os turnos e observar os elementos que os formam e, como consequência, compreender como podemos nos certificar que nossos turnos pequenos (e até os grandes!) são bons. 
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OS ELEMENTOS
Há três elementos essenciais em um turno e dois opcionais. Vamos começar pelos essenciais:
(01) AÇÃO
Como mencionado, threads são estruturas de ação e reação; logo, não há como ter turnos sem ações. Isso é óbvio, eu sei. Mas, precisamos pensar em quais ações são indispensáveis para turnos. Posso escrever que minha muse comprou um pão, mas será que isso atribuirá em alguma coisa?  Sempre iremos precisar de dois tipos de ação em nossos turnos: as que instigam reações (reativas) e as que movem a cena (funcionais). Elas podem se interligar, mas são diferentes.  Ações reativas são aquelas que servem para interagir, diretamente, com as muses de nossos partners. São movimentos que envolvem a outra muse, que pedem por sua reação. É um olhar na direção da muse, pegar em sua mão, oferecer um objeto, etc.  Ações funcionais irão movimentar a cena. Mas o que isso significa? Significa que são as ações que nossas muses tem com o ambiente onde estão inseridas, ações que demonstram suas caracterizações. Pense que (para não dizer nunca), raramente, estamos parados apenas ouvindo outra pessoa falar, por exemplo — estamos mexendo na barra da camisa, observando o chão, sentindo o cheiro de um pãozinho. Você pode não perceber, mas esses movimentos além das interações com a outra muse ajudam a fluir o turno.  Nossos partners podem, também, reagir às ações funcionais. Eles podem notar movimentos que nossas muses fazem e, eventualmente, as ações funcionais irão ocasionar ações reativas. 
(02) NARRAÇÃO 
Lembra o cheiro do pãozinho que nossa muse sentiu? É na narração que iremos dizer que aquilo resultou em um estômago roncando, ou que nossa muse, na verdade, odeia pão. São os sentimentos, detalhes e, mais importante, são as reações. É na narração que lidaremos com as ações reativas que nossos partners escreveram! Sim, os elementos se misturam e se interligam: você pode (e terá!) ações dentro da narração e do diálogo, assim como diálogo dentro da narração e vice-versa. É muito importante lembrar disto. 
(03) DIÁLOGO
Por fim, temos os diálogos! Os diálogos são a junção de ambos os elementos acima: eles servem para estabelecer e desenvolver relações. É muito importante mantermos em mente que diálogos são uma espécie de ações reativas — precisamos projetar em nossas mentes, até um certo ponto, como as muses irão responder a eles quando os escrevemos. Posso escrever um diálogo onde minha muse diz “Meu pai morreu” em resposta a um “Tudo bem?”, entretanto, se o meu muse e o de meu partner não possuírem nenhuma conexão… como a muse dele poderá responder? Entende?  Quando escrevemos pedaços de diálogos em nossos turnos, é necessário que consideremos as conexões estabelecidas, o fluxo da interação, onde a cena está localizada e para onde ela está indo.
Os elementos opcionais, por outro lado, são:
(04) DESCRIÇÃO
São aquelas partes que dedicamos a descrever os ambientes, as aparências de nossas muses, etc.
(05) EXPOSIÇÃO
Lembra que nossa muse odeia pão? Então, é na exposição que contaremos o porquê (ela teve intoxicação alimentar aos doze anos por causa de um peito de peru fora da validade). São os detalhes que adicionamos para oferecer maior caracterização ou desenvolver os pensamentos de nossas muses, justificar suas ações, discorrer sobre características… enfim. Serve de muitos propósitos, mas não são essenciais em todo turno — ou são, se esse for seu estilo! E não há problema nenhum.
Agora que pensamos nos elementos que compõem um turno, vamos observar alguns detalhes para entendê-los melhor e conversar, propriamente, sobre como podemos utilizá-los de maneira a definir um turno como bom.
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OS EXEMPLOS E AS DICAS
(*) Esses exemplos foram todos escritos por mim para este guia. Assim perdão se estiverem meio… sabe. lmao.
Para referência: Ação / Narração / Diálogo / Descrição / Exposição.
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Escondido nas sombras do beco, Mangi aguardou os homens com distintivos sumirem na esquina antes de caminhar para a rua principal. Canalhas persistentes. Cuspiu no chão, expelindo o azedume que a presença deles causavam em seu ser. Olhou ao redor, flexionando os ombros quando retornou a andar. Suas juntas ainda doíam devido à sua fuga daquela manhã; Hoyun o pagaria por escondê-lo entre porcos imundos. Mangi empurrou as portas do boteco, entrando de queixo erguido. Sua presença cessou a conversa e, conforme caminhava até o balcão, pescoços viraram para o lado contrário. Sorriu de escanteio, abaixando o chapéu ao se aproximar do bar — seu pôster estava pendurado próximo ao rádio empoeirado, a palavra procurado escrita em maiúsculas. Pediu pelo álcool mais barato que podiam oferecer e manteve sua cabeça baixa ao bebericá-lo, ignorando a iniciativa de conversa da bartender.
Como podemos ver, os elementos se interligaram bastante: temos ações dentro da narração no princípio, então narração dentro das ações ao meio. Este é o turno inicial. Perceba que, mesmo diálogo sendo um elemento essencial, ele não apareceu — algumas vezes eles podem ser substituídos por ações reativas! Mas são em casos bem específicos. Por esse ser o primeiro turno da thread, em vez de iniciar a interação com um diálogo, optei por iniciar usando reação reativa e narração. Como? Vamos analisar por partes.
[Olhou ao redor, flexionando os ombros quando retornou a andar], [Mangi empurrou as portas do boteco, entrando de queixo erguido. Sua presença cessou a conversa e, conforme caminhava até o balcão, pescoços viraram para o lado contrário.] Essas são ações funcionais. Como pode ver, elas estão movimentando a cena, assim como agregando à ambientação onde a interação irá ocorrer. Essa segunda também poderia servir como uma ação reativa caso a muse de meu partner (que não existe) estiveses sentada dentro do bar (mas veremos que não está…).
[Suas juntas ainda doíam devido à sua fuga daquela manhã; Hoyun o pagaria por escondê-lo entre porcos imundos.] A exposição nos dá uma informação que não é necessária para a cena em questão, mas justifica e incrementa a ação anterior.
[Sorriu de escanteio, abaixando o chapéu ao se aproximar do bar — seu pôster estava pendurado próximo ao rádio empoeirado, a palavra procurado escrita em maiúsculas. ] Aqui a narração serviu para incluir um detalhe importante sobre o personagem: é um procurado.
[Pediu pelo álcool mais barato que podiam oferecer e manteve sua cabeça baixa ao bebericá-lo, ignorando a iniciativa de conversa da bartender.] Esta é uma ação reativa que serve para engatilhar a interação. Coloquei o personagem num ponto fixo, o dei um movimento que pode ser interceptado ou reparado.
Vamos ver uma resposta para esse turno.
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Sentado sobre os caixotes nos fundos do bar, Joong ouviu o momento em que o som de gargalhadas entre shots de tequila e ofensas após perdas no truco deixaram de ecoar para fora do estabelecimento. Intrigado, pegou seu copo e caminhou para dentro do estabelecimento novamente, abandonando a fotografia parcialmente queimada na poça que escorria para o esgoto. Naquele horário, haviam restado somente os regulares sentados às mesas. Joong apoiou os cotovelos no balcão, observando o bar ao seu redor. Bebiam em silêncio, com mãos curvadas nas bordas das mesas, prontas para alcançar as armas em suas cinturas. Joong pendeu a cabeça para o lado, seus olhos recaindo sobre a figura enchapelada na outra extremidade: um desconhecido. Continuou a encará-lo descaradamente, esperando que tivesse seu olhar retribuído. Quando não aconteceu, bufou em escárnio. Ou era atrevido ou estúpido — embora não houvesse muita diferença naquelas bandas. “Hora, não é sempre que temos forasteiros.”Disse, virando seu corpo em direção ao outro e levantando seu copo para a bartender. “Me diga, estranho, qual o seu nome?”
[Sentado sobre os caixotes nos fundos do bar, Joong ouviu o momento em que o som de gargalhadas entre shots de tequila e ofensas após perdas no truco deixaram de ecoar para fora do estabelecimento. ] Como podemos ver, esta narração está reagindo à ação reativa do primeiro turno! Joong está ouvindo o momento em que Mangi entra no bar, embora não saiba disso.
[Intrigado, pegou seu copo e caminhou para dentro do estabelecimento novamente], [Joong apoiou os cotovelos no balcão, observando o bar ao seu redor. ]. Ações funcionais, aproximam e o inserem na cena.
[abandonando a fotografia parcialmente queimada na poça que escorria para o esgoto.] Viu como é um elemento não necessária mas adiciona uma informação interessante? Nos faz pensar o que era aquela fotografia, porque ele a deixou ali, porque estava queimada… esse fato pode ser retomado mais tarde, ou pode ser mais elaborado! E é este ponto que quero reforçar: a exposição é a parte que desenvolvemos mais quando queremos "elaborar mais" nossos turnos. Mas, obviamente, é uma coisa relativa: se aumentamos a quantidade de exposição, também aumentamos as ações reativas. Vamos explorar isso mais ao fim do guia.
[Joong pendeu a cabeça para o lado, seus olhos recaindo sobre a figura enchapelada na outra extremidade: um desconhecido. Continuou a encará-lo descaradamente, esperando que tivesse seu olhar retribuído. Quando não aconteceu, bufou em escárnio. ] Ação reativa. Joong está reagindo a presença de Mangi (e perdoem o god-modding mas eu precisava de um exemplo, haha).
[“Hora, não é sempre que temos forasteiros.” Disse, virando seu corpo em direção ao outro e levantando seu copo para a bartender. “Me diga, estranho, qual o seu nome?”] Por fim, vemos o diálogo! É uma pergunta simples e conta com uma ação funcional.
Agora, vamos observar outras duas respostas. Mas, dessa vez, tente você reconhecer os elementos!
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Mangi conseguia vê-lo o encarando pelo canto de seus olhos, mas não se importou em retornar a atenção. “Tudo o que você precisa saber é que não estou procurando problemas.” Virou sua bebida em um gole, terminando-a. Era verdade. Já se deparara com mais problemas que desejara naquele dia; não precisava de mais. Balançou o copo para a bartender, pedindo por mais. “Estou esperando um amigo.” Disse, ainda não o olhando.
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“Infelizmente para você, sou eu quem decido isso.” Joong sorriu de escanteio, apoiando a cintura contra o balcão. “E, nesse momento, você me parece com alguém que procura problemas.” Similarmente ao outro, virou sua bebida em um único gole. Então, colocou o copo sobre o balcão e gesticulou para que a bartender fosse para os fundos, ignorando o estranho. “Não vou repetir minha pergunta.” Disse, a mão deslizando para a arma em seu quadril.
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Se você analisou como acima, percebeu que somente há narração, ação e diálogo nessas respostas. Veja, mesmo sendo mais curtas, elas continuam a manter o dinamismo e desenvolvimento da cena.
E, graças aos elementos adicionados anteriormente, possuímos um ambiente inteiro para explorar! Por exemplo, algumas opções de desenvolvimento que poderia ocorrer em seguida são:
Mangi colocar seu copo sobre o balcão com um suspiro derrotado por perceber que não conseguirá ficar em paz ali e, por fim, responder a pergunta.
Mangi reagir alcançando a própria arma e, Joong, por sua vez, retomar em sua resposta os outros regulares do bar se levantando ou sacando as próprias armas em sua defesa.
Mangi acabar por encarar Joong e esse perceber que é o foragido que está no pôster!
O mais legal? Todas essas três opções podem ser exploradas unicamente através de narração, ação e diálogo. No fim, o importante não é o tamanho, é a presença desses elementos que vão determinar se uma cena irá fluir e se desenvolver. Percebem que possuir apenas três elementos e pouquíssimos caracteres não tirou o mérito da interação? Ela ainda está servindo para o desenvolvimento das muses!
Mas vamos supor que você realmente quer dar aquela incrementada no seu turno, adicionar umas coisinhas… como faria isso? A maneira mais fácil de fazer isso seria adicionando mais exposição; a mais elaborada adicionando ambas exposição e descrição. Mas, como dito anteriormente, você não pode fazer isso sem aumentar a quantidade de ações: tanto as reativas quanto as funcionais. Assim como a narração e o diálogo! Lembre-se, esses três elementos são essenciais! Vamos modificar um dos exemplo. Novamente, quero que você mesmo marque os elementos.
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Mangi conseguia vê-lo o encarando pelo canto de seus olhos, mas não se importou em retornar a atenção. Continuou a fitar o balcão, reparando na poeira e nódoas em diferentes colorações que acumulavam nas rachaduras da madeira refletindo a idade e higiene do local. Torceu o nariz, retornando sua atenção ao seu copo. “Tudo o que você precisa saber é que não estou procurando problemas.” Respondeu com amenidade. Virou o álcool em seu copo num único gole, não se dando tempo para pensar demais nas marcas no fundo do vidro. Era verdade. Já se deparara com mais problemas que desejara naquele dia. Hoyun aparecera no momento certo naquela manhã para salvar sua bunda de ser apreendida. Não sabia como os policiais haviam descoberto que estava se abrigando na estalagem, embora imaginasse que Young pudesse ter algo a ver com isso — nunca devia ter penhorado o relógio que roubara de Hojong com ele. O homem possuía uma boca tão grande quanto a lista de crimes de Mangi. Com um suspiro, balançou o copo para a bartender, pedindo por mais. “Estou esperando um amigo.” Disse, recusando a encará-lo. A figura do outro estava borrada em sua visão periférica, mas conseguia notar o suficiente para decifrar que era o big boss do pedaço. Conseguia ver as expressões ansiosas dos outros regulares sentados próximos do bar, a maneira como encaravam o outro com expectativa. Aguardavam uma ordem, um julgamento. Deixou um suspiro exasperado escapar seus lábios. Esperava que Hoyun não demorasse muito. “Pode me chamar de Hojong.”
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Conseguiu percebê-los? Ainda está pequeno, entretanto, vê como adicionar mais exposição ajuda a expandir a dimensão do turno? Entretanto, se adicionarmos exposição demais podemos acabar por esquecer de oferecer margem e gatilhos para nossos partners explorarem também — assim, tome cuidado!
Se quiser, como exercício, você pode tentar expandir a segunda resposta do Joong! Eu adoraria ver!
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E assim, concluo este tutorial de turnos pequenos que ficou… grande. Como disse uma querida amiga "ironia do destino"! Espero que tenha ajudado ou contribuído de alguma forma em sua jornada rpgística!
Sem mais delongas,
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fly-musings · 5 months
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Mr. Sandman, bring me a dream - TASK 02
O recado recém havia sido entregue. Mesmo que Flynn não tivesse erguido a cabeça para assistir as instruções de Quíron junto àquilo que se pareceu com um cumprimento após o seu despertar repentino em um tornado caótico que pairava sobre o acampamento.
Inicialmente, esboçou descontentamento grunhindo para a janela que encarava em um desdém particular. Já havia passado os últimos quatro meses de sua vida vivendo o sonho do mundo ideal e, como um golpe fatal, foi sugado para a realidade tão atípica em que se encontravam e agora, como se nada importasse, deveria reviver o situações as quais se negava a descrever em voz alta.
Apesar das visitas que surgiam em seu quarto, ninguém havia investido tempo buscando explicar os últimos eventos e, quando o semideus questionou sobre a sobrevivência de seus colegas obteve o silêncio dilacerante acompanhado de olhares penosos. O semideus foi contido dentro de seu quarto, quase como uma prisão particular, sendo nutrido por porções criadas pelos filhos da magia para mantê-lo relativamente apático e que assim o semideus não levasse o chalé ao solo com sua fúria. Quando finalmente a porta se abriu e um novo rosto apareceu para ele, uma dolorosa lembrança foi destinada à ele.
E então, após muito ofender os deuses, olhou por cima do ombro para o kit. Posto em cima de sua cama, quase como um convite ao mergulho, parecia flutuar sobre o cobre-leito. O mar amargo do passado balançava suas ondas calmamente.
Não poderia negar que a proposta de reviver sua última memória daquela missão era, de certa forma, uma maneira de sentir mais uma vez sua família. Ouvir a voz de Sylas chamando-o de pai ou de ver seus cabelos negros como a noite balançando quando corria para abraça-lo. Ainda, veria o último olhar de amor que Bhaskara havia emanado em sua direção. E, por mais que soubesse que as dores provenientes daquela experiência seriam angustiantes, o fez por amor.
Não reconsiderou sua decisão.
Caminhou até a ponta da cama e ali sentou. Suspirou ruidosamente ao terminar a escrita e olhou fixamente para a flor de louro. O coração ardia em saudade e dor. Seus olhos analisavam os ramos daquela folha como se nela buscasse a cura para suas aflições e então, quando sentiu o germinar da dúvida, ateou fogo naquela folha.
Seu corpo despencou para trás e um turbilhão de vozes o engoliram com acusações.
Aos poucos os sons se acomodaram e pôde ouvir os jingles natalinos tomando sua mente. As mesmas músicas que Sylas havia decorado e cantava incessantemente como uma de suas ecolalias. As luzes amarelas que formavam uma pirâmide passaram a iluminar um pinheiro decorado e a neve caía dos céus como se aquela noite fosse abençoada por Quione. O local estava repleto de pessoas, todas ansiosas pela queima de fogos.
Assim que sentiu o perfume adocicado que havia dado de presente para Bhaskara naquele feriado, virou-se para trás buscando-a, aflito. Seu olhar rasgava as inúmeras faces que surgiam entre eles. Repentinamente, o tempo passou se arrastar.
Foi ali. Naquele momento.
"Tudo será diferente dessa vez." Pensou consigo.
Ergueu seu rosto na multidão e avistou, usando aquela toca colorida, Sylas. A criança de pele pálida estava sendo confrontada pelo Minotauro que os perseguia. Kara parecia relativamente distante de Flynn e de Sylas e o mundo inteiro corria em câmera lenta.
Em cima da pequena fração de minutos, rompeu contra as pessoas na direção de seu filho, empurrando com brutalidade todos aqueles obstáculos. Ao passar por Bhaskara, gritou ordens e arrancou de sua bainha a adaga que optava por usar desde que haviam adentrado naquela rotina civil. Aos berros, aproximava-se Sylas e do monstro, buscando chamar a atenção da fera.
Sylas estava ali, como sempre esteve em suas memórias. As mãos tapavam os ouvidos, o rosto demonstrando o incômodo que sentia e os pés pareciam fincados no solo enquanto as lágrimas desciam por sua pele. O cheiro de pipoca tomou o ar, e como um pai, recordou-se do amor da criança pelo alimento. Flynn, em uma prece sincera, pediu para Thanatos guarda-lo nos Campos Elíseos com amor e, que por misericórdia, permitisse que se comunicasse com o filho por uma última vez.
Agarrou a criança pela cintura e a entregou para Kara. "Corra, SUMAM DAQUI!" Bradou em lágrimas enquanto viu os dois sumirem na multidão. Logo o som dos cascos do Minotauro passaram a se aproximar do Ramsey e ele fez uso de suas últimas palavras para dizer o que pouco havia dito durante aquele período. "Eu amo vocês."
Então, ao virar-se para encarar seu fim, sorriu. Sorriu em satisfação de ter feito o que deveria ter feito naquele dia. Assim que o Minotauro o acertou, o semideus fincou a adaga em sua cabeça e a besta e o herói se partiram em uma única coisa.
Sua família estava bem e o perigo havia sido desfeito. Ao menos naquele momento.
Seus olhos se abriram e assistiram às sombras que o rodeavam, assistindo-o com olhares curiosos. Os lábios tremiam como se amarrassem o choro desregulado.
Ele preferia estar morto, mas a vida não seria tão bondosa.
@silencehq
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jenniejjun · 1 year
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Aaa tua escrita é perfeita, não consigo sair do teu perfil!!🫶🏻🫶🏻🫶🏻
Gostaria de saber se você poderia escrever algo com a Irene?
YOU PAINTED ME GOLDEN — pt 1.
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PAR: bae joo-hyun (irene) x leitora!fem
GÊNERO: smut, fluff e um tiquinho de angst
avisos: inspirado levemente em “o príncipe cruel” de holly black, casamento arranjado, irene e leitora são princesas, elas se odeiam, irene é feérica, leitora é humana, tem uma referência pequenininha a "queen charlotte" da netflix, menções à sangue e um toquinho de leve no que é a construção patriarcal que se chama virgindade e tudo que isso envolvia na época mas eu nem me aprofundo muito (é mais um adendo caso você ache essas coisas meio bleh mas é uma fantasia então eu adaptei bastante coisa do nosso mundo nessa fic), masturbação feminina (irene recebe), voyerismo, uma orgia básica (leitora não participa), oral!fem (irene recebe). vai ter continuação, se vocês gostarem ❤️
ME PERDOA PELA DEMORA SÉRIO! primeiro, queria agradecê-los pelos 100k 😭😭 vocês são uns amores e eu adoro escrever pra vocês. em segundo lugar, obrigada pelos elogios!! queria pedir desculpas pela demora catastrófica que esse pedido levou pra ficar pronto mas estava sem ideias e precisei pensar em algo um pouco novo pra desenvolver o pedido. não sei se ficou exatamente como você queria ou se você conhece a obra no qual essa história foi inspirada mas eu espero que você tenha gostado! curtam o pornô de fada 💀
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Você era a princesa mais cobiçada do reino humano. Tão bela que parecia ter sido esculpida pelos próprios Deuses, cada detalhe. Desde o fio mais fino de cabelo até as perfeitas imperfeições que a tornavam tão real e individual. Desde pequena, tinha conhecimento de que seu grande dever seria casar-se bem, considerando que seu pai já possuía filhos homens para ascenderem ao trono. Sua tarefa era manter o status social da família. A graciosidade que carregava sempre ajudou nas milhares de propostas nas quais recebia.
Entretanto, sabendo que o pai nunca admitiria isso, uma das razões que explicavam a existência de tantas negativas em suas proposições matrimoniais era a falta de dinheiro que seu reino enfrentava. E nenhum dos reinos humanos ao seu redor parecia muito melhor do que o de vocês. Logo, requeria a combinação perfeita em seu casamento. Decente e rico.
A única esperança restante da parentela, seu irmão já casado não podia fazer muito pelas condição financeira de vocês. Você já não guardava rancor, mesmo que achasse engraçada a situação em que um futuro rei fosse tão impotente para com o próprio reino, até escolherem sua salvação por você.
"Vamos, irmãzinha, desfaça essa cara. Você sabe que papai vai ficar bravo se você receber a princesa Joo-Hyun assim", Taryn se senta ao seu lado, a camisa amassada é um indício claro que passou a noite fora. O pai de vocês ficará mais bravo com isso do que com qualquer careta que possa direcionar à princesa. "Entendo que a odeie, mas se lembre que estamos fazendo algo grande aqui. O Grande Experimento é como papai está chamando. Feéricos e humanos pela primeira vez em séculos."
"Não, você não entende porque não está casando com ela. Todos ouvimos os rumores de como eles são, creio que haja um motivo insanamente plausível pelo qual não nos misturamos há séculos", você rebate, irritada demais para distinguir que estava agindo feito criança. "Meu casamento deveria servir de segurança financeira para nossa família e não ser um experimento onde posso acabar morta."
O que poderia acontecer se alguma coisa desse errada? Seu irmão não lhe poupou esforços em responder mesmo que tivesse certeza de que nenhuma dúvida tivesse sido esboçada verbalmente.
"O pior que pode acontecer é ela acabar te matando", revelou ele zombeteiro.
Revirando os olhos, você respondeu: "Isso não parece muito desagradável pra você."
"Não diga coisas de tamanho descortês, querida", uma terceira voz se fez presente fazendo com que você e seu irmão virem suas cabeças em direção a ela. 
Thomas é seu pai e o único que consegue separar as alfinetadas entre você e Taryn por tempo suficiente até que ele se canse, é uma dádiva. Você sempre diz isso. O irmão ao seu lado faz uma careta pelo que você vê no canto do olho e seu pai logo o repreende. Em ocasiões assim você quase, e enfatizando o quase, fica com pena de seu sangue. Preso em um casamento sem amor e sempre procurando satisfação na calada da noite.
Contudo, seu pai estava assinando-a para um destino não muito dessemelhante. Não ocorriam-lhe motivos para ser diferente de Taryn agora.
"Você está fedendo a uísque, trate de se trocar antes que a família Bae chegue e resolva desmanchar o casamento de sua irmã por conta de seus comportamentos vis", o patriarca ataca com um semblante sério e você não consegue disfarçar a carranca. "Já conversamos sobre isso, tesouro, está feito."
É claro que estava. Você nunca tinha chance nenhuma de dizer nada nos últimos tempos, seu pai parecia empenhado em amenizar a repulsão entre humanos e feéricos e, com isso, destruir sua possível felicidade. Como uma jovem teimosa, você bateu o pé ignorando o farfalhar das saias de seu vestido.
"Acho que são nulas as chances de tentar convencê-lo do contrário, papai", você responde amargurada.
"Você sabe que não me traz ventura alguma mandá-la para aquela Corte, mas...", e honestamente precisaria de algum acréscimo após tal revelação? Não tinha dúvidas de que era amada, seu pai nunca havia sido uma má figura para si enquanto crescia. Mas não deveria existir um 'mas' ali.
Não importava o quão complicada fosse a situação.
"Mas sua alternativa de paz é enviar sua única filha para lá em troca de não morrermos de fome", resmungando você se virou para frente. De repente rezando para conhecer sua noiva logo e acabar de uma vez com tudo aquilo. "Foi para o que eu nasci, de qualquer jeito."
Sua cunhada, que raramente aparece, estava certa, afinal, você pensa. Poucas pessoas em sua pele deviam casar por amor, tinha de se acostumar com sua realidade logo. O que deveria ser um conto de fadas se tornou o tipo de história que suas amas lhe contavam antes de dormir afim de torná-la mais obediente. Existiu um período de tempo em que criaturas mágicas e humanos conviviam em harmonia, você deve achar, mas há muito teria deixado de ser como tal. O reino feérico e o reino humano eram dois mundos separados por um portal pequeno, no qual eram proibidos de atravessarem a não ser que desejassem a morte eminente.
Lá, conheciam apenas a escuridão da noite e eram tão infames quanto eram devassos.
Nenhuma alma viva sabia dizer exatamente quando o desprezo entre mundos teria dado início a uma era insaciável de guerras, mas rumores corriam que um deles teria exterminado uma vila mundana há milênios atrás. Desde então, era inconcesso o contato entre seres mundanos e seres mágicos. Seu trabalho era extinguir tal inimizade. Por isso, trajava vestes diferentes das costumeiras. Escutou histórias sobre o estilo de vida dos feéricos e como encaravam o código de vestimenta mundano.
Era impróprio mostrar mais que centímetros de sua canela, quem dirá ter tanta pele exposta como tinha ali. O vestido de mangas compridas era de uma tonalidade tão escura de azul que poderia ser confundida com a noite, um low cut que mostrava bem o formato de seus seios formados e a fenda lateral expunha sua perna causando-lhe arrepios de frio. Os cabelos caíam como ondas por suas costas com uma tira dourada e enfeitada de cobras, o dourado ornava perfeitamente com a vermelhidão aplicada nos lábios.
Uma maneira de agradá-los por irem até ali, coisa nada costumeira da Corte.
O som das portas se abrindo te fez despertar. A família real feérica era incrivelmente longa, você se deu conta, quando viu pelo menos quatro cabeças femininas adentrarem o cômodo após os mais velhos e atrás delas, três homens idênticos. Provavelmente trigêmeos. Eram apresentados em retrospecto, mas você mal podia ouvir alguma coisa. Sucedia-se de recordar dos contos sobre a beleza feérica, as orelhas pontudas e os traços mágicos que pareciam desenhos de tão surreais. Sem embargo, jamais urdiu tamanha beleza em seus sonhos mais selvagens.
Uma princesa em particular chamava sua atenção, como o canto de uma das sereis das histórias de suas amas. A pele tão pálida que podia assemelhar-se à luz do luar em um dia de lua cheia, os olhos castanhos, não tão escuros mas não tão claros tinham o desenho perfeito para suas pálpebras. Cada fio de sua sobrancelha cabalmente alinhado. Todos esses detalhes que pareciam se fechar com a boca que formavam uma carranca, aos seus olhos, intencional.
Contudo, sua maquiagem não remetia aos anjos para os quais rezavam todas as noites. O que seus olhos tinham de suaves, o delineado preto fazia com que se tornassem felinos e sua pele brilhava em cantos que jamais ponderou serem possíveis. Um brilho quase dourado, os lábios pintados de uma cor tão nude que remetiam ao marrom. Os acessórios em suas orelhas, braços e pescoço todos eram ouro puro.
O vestido preto continha uma fenda desde o vale de seus seios até o umbigo, com detalhes dourados cercando a abertura. Ombreiras auríficas portavam uma enorme capa preta, se conectando diretamente ao seu colar de serpente. Quase que por instinto, você tocou os cabelos indiretamente. Então, aquela seria sua noiva. Bae Joo-Hyun.
"E essa deve ser a adorável jovenzinha que estávamos falando durante todas essas luas! Oh, querida, é um prazer conhecê-la!", o que você assumiu ser a matriarca da família silvou em sua direção. Os olhos pareciam com olhos de cobra e você se assustou um pouco, não perdendo a forma como a mulher agarrou seus braços em um abraço apertado ladeado.
Você olhou desnorteada para seu pai, que sorria encorajando-a, e por isso, respirou fundo. Necessitava de aproveitar o máximo que pudesse, teriam um jantar onde conversariam sobre melhores formas de juntar os dois povos e então, não veria as paredes deste castelo por um bom tempo. Estaria presa lá, sabe-se quanto tempo permaneceria viva na Corte Feérica, tão diferente da sua.
Era sua última chance de estar em casa.
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Descobriu posteriormente, os nomes de suas futuras irmãs e irmãos. Ainda que a explicação viesse de uma forma um tanto confusa. O rei de Attadolon teria se casado cinco vezes, uma para cada herdeiro sentado em sua mesa. A última esposa era a mulher com cara de cobra e um silvar estranho em sua língua. Seu irmão parecia estranhamente atraído por ela ao seu lado. A cada cinco minutos, se lembrava de chutar distraidamente sua perna para que ele não causasse outra guerra entre raças.
Kim Yerim é a mais nova e, portanto, a mais entusiasmada de todos. A princesa sempre pareceu absurdamente interessada em quaisquer assunto mundano puxado por seu pai e, por isso, não admitiria mas teria ganhado seu coração. Um pouquinho. Com ela, talvez, não fosse tão difícil fingir sorrisos gentis e educados. Park Soo-Young era mais reservada e parecia conter Yerim continuadamente quando via que a irmã assustada algum de vocês com sua exultação. Existiam os trigêmeos, que não falavam muito, mas você teria descoberto seus nomes. Lee Taeyong, Lee Hong-gi e Lee Hyuk-jae. Kang Seulgi era a que encarava toda a situação com deboche e provocava um comentário ofensivo de vez em quando, era bastante bonita. Você era incapaz de notar, todos eles eram. Mas a beleza de Seulgi era semelhante a da irmã ao seu lado, algo quase mítico.
Referindo-se a ela, Joo-Hyun te encarava a todo o momento. Tinha a certeza de que previamente a se sentarem à mesa, os olhos castanhos dela já seguiam cada passo que ameaçava dar. Mas ao contrário de Kang, a princesa Bae não carregava um sorriso escarnioso em sua face. Permanecera com a mesma expressão impassiva de antes, a postura reta intocável lhe atraía ainda mais pela forma como seus seios quase pulavam pelo decote. Você sentiu seu rosto corando quando ela desceu o olhar lentamente de você para o próprio busto, notando seu particular interesse.
Foi a primeira vez que viu um brilho malicioso no olhar da feérica. Também tinha a certeza que teria sido a primeira vez em que ela veria seu rosto vermelho de vergonha, o que a fez notar que ela não era a única lhe olhando.
Falavam contigo.
"Sim?", quis saber desconectando-se de qualquer possibilidade de que tivessem visto qualquer interação entre você e a futura mulher que chamaria de esposa. As mãos em seu colo se apertavam tanto que os nós de seus dedos estavam brancos.
A rainha sorriu gentil. "Perguntei se está contente, querida? Afinal, logo partiremos para Attadolon!"
"Ela provavelmente nos odeia, mamãe, duvido que esteja animada para pisar os pés em uma terra no qual ouviu atrocidades sobre a vida inteira", Seulgi respondeu por você. A pequena sementinha do caos, você decidiu apelidá-la em sua mente.
Respirou fundo, vendo seu pai tomar partido.
"Não, jamais! Minha filha está apenas sem palavras, sempre foi uma criança quieta e tímida como lhe informei sobre nas cartas. Especialmente após a morte da mãe, pobrezinha. Se fechou tanto", continuou ele fingindo pesar. Desacreditada, você o encarou.
Ele mal tinha o hábito em mencionar a falecida esposa que lhe chocava a maneira natural como teria-na usado para uma desculpa tão banal, fazia sua respiração tropeçar e falhar visivelmente. A cena pareceu interessante para Joo-Hyun que se inclinou minimamente, os olhos presos em você. Queria gritar para que ela se virasse.
"Meu pai está certo, é apenas tudo muito novo para mim. Contudo, tenho certeza de que vou amar a Corte Feérica assim que a vê-la. Pelas histórias, parece encantadora", você retrucou encarando Kang Seulgi diretamente.
Ela riu alto. "Isso, eu vou gostar de ver."
Yerim, no entanto, pareceu pressentir a confusão se formando e interrompeu com sua voz suave e sobressaída perante ao mínimo murmúrio que se formava entre os trigêmeos.
"Talvez seja sábio que começasse a arrumar suas coisas, deixar tudo organizado para quando formos", ela proferiu gentil. E você, aproveitando a oportunidade de sair dali, assentiu.
Agradecendo e se retirando brevemente da sala de jantar, onde o clima era tão pesado que podia ser cortado com uma faca.
O caminho para seus aposentos não deveria demorar tanto quanto demorou, mas ali estava você abrindo a porta de tais e encarando as bagagens empilhadas. Não havia mais nada a ser feito, a não ser esperar a hora, mas gostava de fingir que precisava de alguma coisa daquele quarto para tornar aquele lugar mais parecido com sua casa. Portanto, permaneceu ali dedilhando seu espelho. O silêncio é bem recebido ao mesmo tempo que não é. Por um lado, você consegue respirar fundo agora, suas mãos secando rápido em comparação ao ar gélido. Pelo outro, você sabe exatamente quando passos contidos e elegantes são dados em direção a onde você estava.
Seu pai ou irmão.
Bae Joo-Hyun não podia ser vista com você, pelo menos não sem uma acompanhante. E os passos eram únicos. Contudo, sua futura esposa não assemelhava-se a alguém que se importava com regras, aparecendo de forma sobejante ao batente da porta. Despojava seus braços cruzados e as unhas pretas e gigantes eram visíveis agora.
"Não julgo necessário tantas malas assim", foram as primeiras palavras que proferiu em sua direção. A voz dela não era nada do que esperava, grossa ou sedutora como a de Seulgi. Sempre à espreita para atingi-la. Não obstante, era semelhante. Joo-Hyun continha um vocábulo suave e silencioso. Como se sussurrasse. Ser humilhada por alguém assim deveria ser bem pior. "Temos roupas para você em Attadolon."
A julgar por sua expressão nada surpresa, massageou o vão entre suas sobrancelhas disfarçadamente afim de dissipar o franze entre elas.
"Agradeço a gentileza, princesa, mas gosto das minhas roupas. Estarei as levando comigo", teimou. Joo-Hyun, todavia, suspirou expirou pesadamente. Mas se estava irritada, sua face não demonstrava.
"Não serão necessárias. Serão descartadas assim que chegarmos a Corte", ela insistiu tomando dois passos em sua direção. Os ornamentos dourados em sua orelha brilhavam, dando destaque perfeito a forma pontiaguda da mesma. Parecia uma figura direto de um livro infantil, sua expressão não afetada, no entanto, nada se assemelhava.
Seu choque, aparentemente, não surtia efeito ali.
"Como é?", questionou.
"Você se casará comigo, a herdeira do trono. Será a futura rainha consorte de Attadolon e deverá se vestir como tal", explicou a princesa. Deixando com que digerisse suas palavras, Joo-Hyun se aproximou de você levantando a mão fina e assustadora com suas unhas, que mais pareciam garras de perto, e enrolou alguns fios de seu cabelo no próprio dedo. "É metade feérica agora que entrou para a família real. Aconselho que se acostume com isso."
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O sendeiro pedregulhoso foi um obstáculo e tanto em sua viagem, mas vez por outra a voz de Yerim tagarelando durante todo o percurso foi uma boa distração. A carruagem que a levou não equiparava tamanha grandiosidade, porém, era de se esperar que a partir dali a magia fosse um detalhe obstinado de sua vida. Com certeza, maior por dentro, o condutor branco e dourado levava toda a família de Joo-Hyun e você.
As lágrimas da despedida ainda estavam secas em sua bochecha quando se virou lentamente e viu seu pai acenando ao longe, seu irmão continha uma careta que você já sabia reconhecer como choro e sorriu afetada com isso. Apenas carregava consigo uma pequena sacolinha com seu espelho favorito e colar de pérolas que pertenceu à sua mãe. Joo-Hyun estava certa, as malas foram dispensadas quando tomaram consciência de que suas necessidades ali eram roupas.
Deixava ali sua parte humana para trás.
“Você vai amar Attadolon, estão todos muito ansiosos para conhece-la”, tentou Yerim. Você esforçou um sorriso trêmulo, que claramente atingiu a boa fé da menina que pareceu receosa em ter te magoado. Soo-Young interferiu repousando sua mão sob a da irmã, com um sorriso contido indicando apoio.
“A fiança de que será uma incrível consorte para nossa irmã, princesa, é tamanha. Perdoe-me a falta de jeito de Yerim, estamos apenas tentando-lhe fazer sentir-se em casa”, a Park concluiu. Era a primeira vez que ouviu sua voz. Um pouquinho nasalada, mas te lembrava as breves melodias tocadas no piano por seu pai.
“Obriga…”, mas você foi interrompida antes que pudesse agradecer propriamente as duas. Pareciam tão gentis, mas Seulgi grunhiu deslizando brevemente em seu assento ao lado de Joo-Hyun.
“Essa distribuição concórdia entre vocês está me deixando nauseada. Hospitalidade não vai transfigurar o que somos para ela”, balbuciou entediada.
Um estalo foi ouvido e você viu a rainha sibilar algo em voz baixa para a menina antes de se virar para você, os olhos mais claros do que nunca. Eram como os de uma víbora pronta para o ataque, mas não carregavam maldade. Apenas irritação. Esperava que não fosse direcionado a si.
“Absolva-nos do julgamento por desmedida malcriação de minha filha, princesa”, ela silvou em questionamento. Você apenas assentiu tímida. Não existia uma escolha onde não os perdoava, seria parte daquilo agora. Facilitaria sua vida se não os fizessem odiá-la.
O rei de Attadolon suspirou vagamente colocando a mão no rosto e, rapidamente, você pôde ver marcas de queimadura em sua mão. Franzindo o cenho, divagou consigo mesma antes que sentisse um olhar em sua direção. Joo-Hyun tinha as mãos conjuntas em seu colo e lhe observava firmemente. A expressão vazia permanecia, mas por trás de tudo, via faíscas de raiva pegando fogo por suas irises escuras. Os lábios carnudos naquele tom caído de sempre apenas ajudando na carranca natural.
Quiçá, não seria somente os pedregulhos que dificultariam sua chegada.
Mas o castelo não era muito longe assim que atravessaram o portal, era visível há quilômetros de distância. A neblina o tornava mais macabro do que parecia assim como toda sua terra, mas ele tinha uma tonalidade mais preta quase que puxada ao verde e as torres eram infinitamente mais pontiagudas. Ao sair da carruagem com a ajuda do cocheiro, sentiu o cheiro pressentido de barro molhado mistura com lavanda. Era bom e ruim ao mesmo tempo.
O interior do castelo era mais amistoso, decorado em tons de dourado e vermelho, continha uma escadaria enorme que davam para os quartos e milhares de serviçais andavam para lá e para cá. Os trigêmeos já se dispersavam quando foram chamados pelo rei.
“Nem pensem em fugir dessa vez, quero todos os três prontos em duas horas”, foi a rainha quem se pronunciou. Um deles, o mais polido de todos, assentiu reverenciando a mulher. Um sorrisinho debochado adornando a face. “Taeyong..”
“Como queira, minha rainha”, zombou ele se afastando com os irmãos. Ao passar por você, assentiu brevemente com a cabeça. Você viu triplicado mas sabia que seria um hábito quando estivesse perto deles agora. “Princesa.”
“Ah, e você querida! Suas damas de companhia já estão à espera para prepará-la, peço que suba o mais rápido possível. Estão esperando”, ela pediu afobado. As mãos finas te empurrando escada acima.
Confusa, você olhou de um lado para o outro. Esperando? Tinha a noção de que a noite naquele lugar era infinita mas aquelas pessoas certamente deviam ter momentos de descanso, não? Ou saberiam esperar que sua futura rainha estivesse exausta da viagem? Teria de encará-los hoje?
“Me esperando? Pensei que fôssemos recebê-los amanhã”, murmurou. A monarca sibilou uma risada que mais parecia uma cobra aprontando o ataque.
“O tempo se move diferente aqui, preferimos nos referir somente em horas e minutos. Dias não são úteis para nós, olhe em volta, querida. Vivemos na noite eterna!”, ela cantarolou. “Agora, ande! Ande!”
“Vamos leva-lá, mamãe! Não acho que a princesa saiba chegar aos próprios aposentos sozinha num castelo desconhecido”, Yerim exclamou arrastando Soo-Young junto.
A mulher não pareceu discordar, deixando que fosse levada pelas duas outras filhas. De relance, você viu o momento em que Kang Seulgi enlaçou os braços com os de Joo-Hyun murmurando algo com um sorrisinho ladino. Ela retribui levemente, quando achou que ninguém estava olhando. Por alguma razão, você se sentiu ofendida. Era mais reação do que jamais poderia esperar dela. E não direcionada a você.
Contudo, era sua irmã ali. E você era uma humana estranha.
“Ficará a mais bela dama de todas, tenho certeza”, pulou Yerim.
“Vai assustá-la, Yeri. Se acalme um pouco”, pediu Soo-Young com gentileza.
Vocês subiam as escadas lentamente, os saltos mortalmente altos faziam suas pernas tremerem e se não fosse a segurança dos braços de ambas em cada lado de seu corpo, teria a impressão que rolaria aqueles degraus de forma patética. Soo-Young te lançou um olhar caloroso e gentil.
“Já fomos apresentadas mas pode nos chamar de Yeri e Joy, assim soa menos informal agora que seremos irmãs”, ela riu fraquinho. “Vossa Alteza, a rainha, pediu para que sua damas separassem três vestidos para que assim tivesse opções de escolha.”
“Eu não entendo, precisamos mesmo recebê-los hoje? Não me levem a mal, mas estou tão cansada”, você mentiu. Esperava que elas não conseguissem ver a fachada de insegurança por trás de sua primeira mentira, mas não imaginava como ver um povo pelo qual passou anos temendo e tendo de recebê-los de braços abertos como sua futura rainha pudesse acalentar seu coração inundado.
Joy e Yeri compartilharam um olhar antes de rirem juntas. Você franziu o cenho em balbúrdia.
“Perdão, mas o que é engraçado?”
“Você realmente acha que irá somente receber o povo?”, Yeri perguntou. Embasbacada com sua inocência, ela riu mais. “Eles esperam o casamento, princesa. Por isso, precisa se arrumar logo!”
Inesperadamente, você demonstra seu choque por meio de um engasgo em sua respiração. O coração acelerado mostra a forma repentina de como recebeu a notícia. Se casaria aquela noite. Certamente, havia algo de errado com aquelas pessoas. Reinos esperavam semanas para grandes casórios, a família completa se mostrava presente. Uma celebração de votos, uma comemoração da união entre duas almas. Mas ali não.
Joo-Hyun não brincara quando lhe aconselhou para que acostumasse com tal. Humana já não era mais, no momento em que teria deixado sua família nos grandes portões de seu reino.
Serviria de uma espécie de atração humana para aquele público feérico, a noiva da futura rainha de Attadolon. Teria de ser graciosa e aceitá-la sem ao menos conhecer sua cultura, seus costumes. Uma boneca para que investigassem se seria apta ao governo sem ao menos uma preparação ou teste antes. E não poderia reclamar. Resmungos seriam inúteis ali. Não a escutariam.
Sua vontade não seria feita. Você se casaria aquela noite.
A mão de Joy em sua cintura lhe trouxe de volta e você percebeu que haviam parado, nem mesmo a metade da escadaria havia sido percorrida mas a expressão de preocupação em seus traços asiáticos indicava de que sua fisionomia apaziguava o afligimento que tomava conta das irmãs ali. Dispensando toques, apresentando-se com uma sensação horrível de abandonamento quando viu o semblante triste de Yerim preencher seu campo de visão, você endireitou a coluna como seu pai havia te ensinado e sorriu.
"Está tudo bem, princesa?", ela ainda assim quis saber.
"Está sim, peço que continuemos, por gentileza. Eu odiaria deixar seus súditos esperando", firmou segurando as saias do vestido.
Desassociou-se do mundo pelo que pareceram-se horas, mas sabia captar vez ou outra o quarto ao seu redor. Uma cabeceira, uma cama grande o suficiente para caber você ali e um armário de madeira com pequenas fadas encravadas no desenho ali. Memoriou vagamente a sensação de cerdas sob seu rosto e uma consistência pesada que podia conhecer como o pó de arroz que usavam em seu reino. Entretanto, aquele tinha um cheirinho engraçado.
Quando foi posta sob a grande plateia, era como um pedaço de carne que eram apresentados no vilarejo. Aqueles novinhos que ainda não continham moscas onde eram passados. O lugar que deveria ser de seu pai era tomado por Lee Taeyong que acompanhava lentamente seu ritmo, o braço enlaçado ao seu.
"Talvez fosse de bom tom se lembrar de sorrir, princesa, todos estão olhando", ele sussurrou em seu ouvido com um sorriso dócil o suficiente para enganar as moças mais inocentes de uma aldeia qualquer. Taeyong era o que mais se destacava entre os trigêmeos, com sua áurea naturalmente bela e a pele que parecia vir com um brilho consueto em si. A cicatriz debaixo de um dos olhos deixava a aparência angelical com o toque perfeito de imperfeição. "É o dia do seu casamento, afinal. Não deveria estar infeliz."
Você teria lhe lançado um olhar se não estivessem em frente a milhares de criaturas mágicas, mas ao invés disso, apertou seu braço e forçou as pernas a se moverem com mais lentidão. O sorriso brotando lentamente nos lábios brilhosos. Sua pele tinha uma sensação térmica quente terrível, que podia se dar graças ao clima úmido da terra, mas que fazia com que o brilho adicionado em você fosse ordinário.
O tecido tão bege bem a sua pele com os detalhes dourados. As mangas abafavam a sensação calorenta dentro de si.
Olhando para o altar, ali estava Joo-Hyun. Como um cisne negro perante à luz. Os lábios agora trajavam um batom vermelho enquanto os seus carregavam um brilho básico, invertendo-as nas posições. Te voltando como a pueril donzela enquanto ela era a rainha que te dominaria a partir dali.
Pateticamente, assumiria para si mesma que não tomou muito de si para dizer aceito no altar.
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Os feéricos certamente tinham um jeito de festejar. Você ainda se recordava da cerimônia suas damas de companhia a despiam das roupas pelos corredores mesmo, era algum tipo de tradição, você as escutou dizer. Havia se sentado junto da família real e observado enquanto as criaturas ao seu redor dançavam e aproveitavam da noite eterna, a sensualidade em seu chacoalhar de quadris. Era uma dança muito bonita, você pensou consigo mesma.
Pétalas vermelhas caíam de um céu encantado e rodeavam o salão, desenhos que pareciam tão astrais quanto a biblioteca de seu pai guiavam cada fada, gnomo e feérico presente ali. Cada integrante daquela linda peça parecia tão empenhado e apaixonado, quase surtia o efeito de fazê-la levantar e se juntar a eles.
"Se chama O Encanto do Amor. É uma dança na qual usamos para homenagear casamentos em nossa cultura", Joy explicou risonha. Ou talvez, bêbada, devesse admitir. Sua taça de vinho já estava vazia. "Receio que possa parecer um pouco provocativa aos olhos humanos."
Ao longe, viu quando uma das mulheres dançando se encaminhou até a grande mesa depositando uma coroa de pétalas na frente de Bae Joo-Hyun. Livrando-se do espartilho, você se perguntou o que aquilo significava. Porventura, um presente a sua futura rainha a parabenizando pela união entre dois mundos. Mas dificilmente seria vista como um prêmio por qualquer uma daquelas criaturas.
Um sentimento estranho se apossou do colo de seu ventre e você tentou o espantar para a fora, com ele a raiva que borbulhava dentro de si. A princesa de Attadolon não a conhecia, o casamento era um arranjo político e já havia sido feito. Não teriam mais problemas em provar aos dois povos que humanos e feéricos poderiam se misturar a não ser pela consumação.
Você imaginava como aquilo tomaria rumo. Tinha consciência de que em casamentos mundanos, as damas de companhia checavam os lençóis no dia seguinte em busca de sangue. Suas damas lhe explicaram tudo sobre a reprodução feminina e o que deveria esperar de sua noite de núpcias. Quando se tratava de um homem. Não ocorria de incômodo algum o fato de se casar com uma mulher, já havia conhecido alguns reinos que o faziam.
Outros achavam extremamente inadequado, mas você não se implicava à tais discussões. Apesar disso, não era o tipo de conversa que suas damas tinham contigo. Mal sabia como beijar uma mulher direito, a vergonha quase te afogou quando sentiu os lábios joviais e ardentes de Joo-Hyun tomando os seus com agressividade durante a cerimônia.
Encarou o rastro de roupas atrás de si encabulada antes de entrar direto nos aposentos que dividiria com a princesa pela noite, a encontrando ali. Você trajava uma camisola transparente que ia até os seus pés, pelo reflexo do espelho ao lado da cama na penteadeira, era capaz de ver o desenho esculpido de suas auréolas pelo tecido branco e fino.
"Princesa", você saudou fazendo uma breve reverência. Ela vestia trajes semelhantes aos seus, porém os dela eram infinitamente mais justos. Deixavam pouco para sua imaginação fértil que podia ver os seios de Joo-Hyun quase pulando para fora do decote.
Ela reconheceu sua presença com um murmúrio, retirando o batom vermelho dos lábios. Você franziu os lábios em uma linha reta em irritação.
"Como prefere que seja feito, Vossa Graça? Posso me deitar, se quiser...", você empeçou.
"Não preciso que faça nada, não vamos fazer nada", Joo-Hyun retrucou brusca. Ao se levantar, viu a mulher pentear os cabelos e se livrar das joias. De repente, fazendo com que se perguntasse o motivo de estar ali. "Poderá esperar um pouco nestas câmaras e então, retornar aos seus aposentos. Não nos veremos de novo hoje."
Você odiava se sentir de fora ou interpretar algo de forma errada, mas Joo-Hyun não se preocupava em lhe dar explicações o suficiente para que não tomasse conclusões precipitadas. Ainda assim, você tentou:
“Implementei entes que lograssem-lhe importuno?”, você quis saber. Curiosa se havia algo que teria feito pra ofender a princesa. Nada obstante, era o fato de que Joo-Hyun não carecia de motivos pra despreza-la tal qual como o contrário. Não havia esboçado uma fagulha em reação quando se tratava de si, o mais próximo que tivesse visto de um sorriso na face da menina teria sido direcionado à Kang Seulgi.
Poderia simplesmente não querer vê-la aquela noite e isso seria motivo suficiente para dispensá-la para seus aposentos. Todavia, Joo-Hyun não se importou em te avultar da razão pela qual estaria se distanciando aquela noite. Também teria escutado histórias de casamentos infelizes, homens que retornavam às suas casas tarde da noite após passarem suas madrugadas em prostíbulos.
O casamento para pares como este eram a segurança de uma vida de luxo, pois a junção das posses significava muito naquele tempo, no entanto, um pressentir infeliz pelo restante de suas vidas eram o que lhes restavam depois de tais acordos. Vareite em pensar que isto seria sua realidade.
“Não. Importuno algum, estarei me juntando aos meus em uma breve comemoração e não deve me esperar aqui quando retornar”, ela informou. Sem muitos detalhes, sem expressão. Neutra como vinha sendo desde que a conheceu. “Peço que se retire para os seus aposentos, milady.”
Joo-Hyun não aparentou paciência em esperar uma concordância, apenas te deixou ali durante sua saída. Estranhamente, não se retirou pela porta frontal mas sim por uma breve passagem que se encontrava perto de uma estante de livros. O vestígio de seus fios morenos foram a única coisa que viu durante o tempo em que deixou-se impregnar com o cheiro dourado que ela emanava.
Tinha experimentado um gostinho festeiro dos feéricos em seu baile de casamento, as danças e todo o ar depravado. Neste ínterim, não era compreensível a presença de Joo-Hyun ser requerida e a sua não. Existia um plural em noivas e ao mesmo tempo em que entendi a importância da princesa para Attadolon, teria de ser inclusa agora que eram casadas.
Afinal, eram casadas. Que tipo de baile seria mais vultoso do que a consumação de seu matrimônio? Certamente, coexistiam leis naquele mundo que as forçassem a provar a legitimidade de sua união para as forças maiores do reino.
Imagens voaram por sua mente como flashes quando se recordou da bela dama que depositou uma coroa de flores na frente de sua esposa, um sorriso ladino adornando a boca. Forçando bem agora, podia se lembrar da risada cínica de Seulgi ao lado da irmã. A boca fina estampando um sorriso vermelho.
Agarrando um robe sedoso ali, você se cobriu não querendo distribuir a vista de seus seios para o restante do castelo e saiu porta a fora ignorando a expressão confusa dos guardas que protegiam o cômodo. Passando por suas damas de companhia à sua espera, procurando a única pessoa que poderia lhe dar respostas naquele momento. Não saberia muito bem dizer onde atinaria-na, porventura, se questionasse Joy ou Yerim.
Mas não precisou.
Kang Seulgi fechava a porta de seu quarto sorrateiramente com uma taça de licor na mão quando você se aproximou, mal dizendo alguma coisa antes que ela reconhecesse sua presença.
“Que as Fadas contemplem a noivinha indigente! O que devo o prazer da sua companhia?”, a mulher sibilou se escorando nas portas de madeira. Pode reparar que ela trajava roupas de dormir como as de Joo-Hyun.
Uma camisola de seda preta, a dela, no entanto, assimilava um grande vestido gótico. Os cabelos lisos ao lado da face, sem muito volume, acarretando na expressão esquelética e maldosa da mulher. As unhas grandes pintadas de um vermelho que se juntava ao preto no final. Uma verdadeira deusa demoníaca.
Ela levou o copo aos lábios com um sorrisinho macabro de quem sabia demais.
“O que está acontecendo?”, você pediu cruzando os braços. Não se importando se pareceria rude ou não.
“Terá que ser mais específica, princesa. Como pode ver, eu não tenho uma bola de cristal. Só orelhas pontiagudas”, Seulgi devolveu.
“Onde está Joo-Hyun? Deveríamos perfazer nossos deveres e ela me deixou sem explicações claras. Apenas me informou tinha planos para essa noite”, proferiu agressiva. Kang riu melodiosamente, como um canto de sereia te arrastando para as profundezas.
“Não pensou que minha irmã fosse realmente dormir com você, pensou? Está mergulhada demais em suas histórias mundanas, princesa. As coisas não são assim aqui em Attadolon.”
É, você já estava consciente disso. Ofendida, dispensou mais insultos se negando a ruborizar com a maneira lasciva que Seulgi te encarava. Imaginou se todas as fadas continham esse olhar caído e sedutor como o dela, ou se Joo-Hyun se incomodaria em ver a irmã dela olhando para você dessa forma. Mas, aparentemente, a resposta era um claro ‘não’.
“Volte para seus aposentos, as noites aqui são longas”, aconselhou ela te deixando no meio do corredor.
Você encarou os saltos de Seulgi desaparecendo pelas escadarias e se questionou se deveria segui-la, quiçá, estivesse se encaminhando ao mesmo local de sua noiva. Tinha de saber. Habituou-se ao que achava uma maneira sorrateira de se mover pelo castelo, seguindo a feérica. Os pés descalços entravam em contato com o tecido felpudo dos tapetes que enfeitavam todo o chão do castelo e volta e meia, você se escondia entre um pilar e outro até estarem fora do grande palácio.
O clima era mais frio agora, mas ainda assim possuía quentura em si. As folhas e terra sujando as solas de seus pés conforme você se movia pra dentro da flertes atrás de Seulgi, percebeu enquanto andava que a cada passo, uma peça de roupa era descartada. Os sapatos já estavam esquecidos e logo teria sido o robe. Olhando ao redor, viu centenas de outras roupas caídas por ali.
Uma grande iluminação vinha do centro de tudo, onde, quando chegaram, viu os desenhos nus dos feéricos que teriam parabenizado-na horas atrás. Homens e mulheres se misturando em pequenos grupos entrelaçados que se abraçavam e se amavam a luz do luar. Certamente, sentiu as bochechas queimaram com a visão. Isso era mais do que já teria visto em sua vida frágil e humana.
Pessoas como ela não se reuniam assim. Intimidades eram guardadas para o quarto. Entre quatro paredes, sequer eram proferidas em voz alta no mundo feminino.
Todavia, estavam ali. Prelados com as peles brilhosas reluzindo em frente à grande lareira, viu corpos conhecidos ali. O mais recente era Seulgi se misturando com outra mulher de cabelos loiros, seu corpo nu cobriu o da companheira e você arregalou os olhos ao ver ela se ajoelhando em frente a mulher. Uma trilha de beijos dourados sendo marcados em sua pele enquanto sua boca se enterrava naquela parte tão íntima.
O som devasso te tirou de sua observação. Lee Taeyong estava ali, não mantinha em grupo algum mas dispensava suas roupas como todos ali. Uma taça de ouro em mãos e os lábios manchados da mesma cor. Parecia Apólo, o Deus do Sol.
E mais no canto, seus olhos focalizaram a visão que procurava. Joo-Hyun estava sentada em um tronco de árvore, despida como no dia em que veio ao mundo. Os cabelos com pequenas ondas desciam pelas laterais de seu corpo e as pernas estavam arreganhadas enquanto duas mulheres se ajoelhavam a sua frente, tomando tempos em devastá-la. Os mamilos enrijecidos eram rosinhas e torcidos por ela, era o semblante mais animado que já teria visto dela.
Os olhinhos curtos revirados em prazer e a boca mordida, sons baixinhos ecoavam de sua garganta e você via de relance a vermelhidão de sua intimidade pulsando quando uma de suas companheiras se afastando o suficiente para apreciar a visão de sua esposa. Um dedo esguio esfregava aquela parte esponjosa e grudentinha, um líquido branquinho se afastava dela e grudava nos dedos da mulher.
Uma sensação quente se apossou de seu ventre e você precisou fechar mais as pernas. Sentia sua intimidade pulsar junto com a dela, as bochechas deviam estar tão vermelhas que pareceria que correu uma maratona. Até mesmo se sentia meio ofegante. Os bicos de seu peito estavam tão tesos que doíam com o peso. Você arfou.
“Prefere se juntar a nós também, princesa?”, uma delas perguntou se virando para você. Seu rosto era delicadamente traçado com linhas verdes assim como sua pele. Os cabelos eram ruivos e ela cheirava as ervas de hortelã que cultivavam perto de seu castelo.
Olhares se viraram para você, Seulgi riu esganada em meio a um gemido antes de se desligar da cena e você desviou o olhar. Sabia que a mulher não devia ligar para privacidade se se encontrava ali, contudo, não pôde evitar de dar isso a ela. Mesmo que inconscientemente. De longe, podia ver Taeyong se apoiando nos próprios joelhos para observar a cena. Atrás dele, os gêmeos Hong-gi e Hyuk-jae apareciam de supetão.
“Eu… Sinto muito pela interrupção, mas..”, a vergonha te impedia de falar mas nada mais foi necessário. A fúria que Joo-Hyun demonstrou ao fechar as pernas e se levantar foi reação suficiente para o restante de sua vida mortal, se era isso que esperava.
“Não fique acanhada, princesa, junte-se a nós”, chamou a mulher verde novamente. A princesa de Attadolon, no entanto, murmurou alguma coisa em uma língua irreconhecível que fez com que essa se calasse e se desculpasse.
“Ela não fará nenhuma dessas coisas”, proferiu ríspida. “Venha comigo, agora.”
Joo-Hyun agarrou seu pulso te arrastando dali. Os cabelos iam de um lado para o outro e a carne macia chacoalhava um pouco com a força de sua pisada, você perdeu na voltinha suave que a bunda dela nua dela dava. Vez ou outra, tinha um vislumbre dos seios. Passaram alguns minutos caminhando até que se visse completamente desligada da cena que acontecia há alguns metros dali.
Foi então que se deu conta da situação em que se encontrava. Uma frágil mortal perdida em uma floresta desconhecida, numa terra desconhecida, com uma feérica furiosa. Você, silenciosamente, rezou por duas coisas ali.
Que chegasse viva ao castelo e que, por alguma razão, o ódio de Joo-Hyun se dissipasse. Você não sabia se seria atendida.
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liveinhecate · 11 days
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Lendo Maranhão... pt. 2
Se você é um pouco habituado a História do Brasil, você sabe que grande parte das análises dos nossos 500 anos em sua maioria são econômicas. Uma tendência das escolas históricas que ainda estamos tentando rever nos materiais didáticos, mas sempre que o assunto é Brasil Colônia, ou o período Imperial, a nossa divisão histórica é feita em ciclos de produção. A escrita maranhense não ia ser a contramão dessa prática.
História econômica é uma constante dos escritores do sertão maranhense, sempre numa perspectiva de como nos explorarem economicamente e nos fazer produzir. Iniciada com os relatos de viagem de Francisco de Paula Ribeiro, você não encontra documentos que quebrem esse padrão, e nesse caminho temos o livro de Adalberto Franklin, com uma proposta de fazer uma história econômica de Imperatriz, sem muito sucesso. Numa sessão antes da introdução, chamada de “explicação prévia”, o autor do livro faz uma ressalva, que apesar do título, a obra não se trata de uma análise aprofundada de história econômica, usa apenas os ciclos de produção econômicos da cidade para dividir e melhor estruturá-la.
Só é história regional, pois tem seu recorte geográfico bem colocado, mas não chega a usar a teoria para a produção. O livro funciona como uma grande revisão bibliográfica, não deixa de cumprir com a intenção de reunir “fontes”, seja produção historiográfica ou documentos sobre sul maranhense, tem uma consistência e um peso substancial, de fato, funciona como um convite ao pesquisador para um aprofundamento dos estudos. Não cabe aqui fazer uma critica sobre a escrita das monografias do curso de história em Itz, nem dos jornalistas metidos com seus resgates, mas é necessário que aja um cuidado na elaboração de um projeto de pesquisa em história que não costuma ser levado em conta na maioria das produções. *escrevi e sai correndo*
O livro conta com dois mapas no início, um deles inclusive é o mesmo da segunda edição de “O Sertão” da Carlota Carvalho, como os livros são da mesma editora, acho que aproveitaram a produção da APEM.  Os três primeiros capítulos falam da expansão da cidade durante a segunda metade do século XIX, e início do século XX. O primeiro sendo o ciclo econômico do gado e abertura de estrada no sertão maranhense (estradas que não vão vingar, mais detalhes no quarto capítulo), o segundo é o ciclo da extração da borracha na Amazônia, e o terceiro fica com o ciclo das castanhas.
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artspesquisa · 1 year
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Psss!
Ei, você ai! Você mesmo, aqui, chega mais. Me conta:
O que você acharia de um rpg voltado para uma faculdade de artes? E com voltado eu quero dizer totalmente focado, uma universidade onde os alunos são cercados, vivem e respiram pelas artes? Pense Julliard, Seoul Institute of the Arts e, não podemos esquecer da maioral, Hollywood Arts (sim, a escola de Victorious). Com departamentos que trabalham com canto, atuação, pintura, escrita e outras, trazendo aos alunos todo as possibilidades que essas artes oferecem - o carro-chefe sendo o departamento de dança - com cursos, oficinas e outros projetos.
A comunidade seria only twitter contaria com 50 vagas, podendo aumentar e diminuir com base no interesse da tag, mas pretendemos manter em um número consideravelmente baixo por disponibilidade da mod + melhor jogabilidade. Se você gostou ou quer saber mais sobre a proposta, deixa seu like aí, que tal? Qualquer pergunta é só entrar ai no nosso TheSlap— quer dizer, tumblr e enviar na nossa askbox. ♥️
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clubeliterario · 1 year
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A vida invisível de Addie Larue
Addie Larue é a nova protagonista da minha estante, um livro que eu estava muito interessada em ler a tempos, e como finalmente tive a oportunidade vim escrever um pouco sobre o livro para vocês;
O livro gira em torno de Adeline LaRue, que sempre foi avisada de que não deveria realizar preces depois do escurecer, mas em um momento de desespero comete um erro ao firmar um pacto com um perigoso desconhecido. Ela logo se dá conta dos problemas da proposta que aceitou, afinal, quem gostaria de viver para sempre mas nunca ser lembrada por ninguém? 
E então a história nos traz a reflexão “ O que é uma pessoa, se não as marcas que deixa para trás?” E o que você faria se com apenas um virar de costas você sumisse da memória de todos? Addie vive assim por séculos, e mesmo não querendo pertencer a ninguém ou a lugar algum, vive de todas as formas, conhece todos os continentes, todas as histórias e toda arte que pode, nesse processo ela entende seus limites e descobre suas barreiras 
O livro transita entre o passado e presente da protagonista, falando dela em seus primeiros anos de imortalidade e atualmente, onde já se passaram 300 anos do seu pacto, o presente se passa em Nova York. Então após todos esses anos se passando dessa mesma forma, LaRue ouve a frase que achou que nunca escutaria, “Eu me lembro de você”, uma rapaz recita isso dentro de uma livraria, um rapaz chamado Henry Strauss, que possui em sua memória o nome e rosto de LaRue;
A obra tem uma escrita muito gostosa e é legal ver o passado e o presente de Addie, vendo seu desamparo e solidão mas também vivenciando o amadurecimento dela ao longo desses 300 anos. Não é atoa que a escritora passou mais de 10 anos o escrevendo, e desde 2020, o ano de sua publicação, o livro foi um sucesso, os fãs foram a loucura e é muito difícil achar críticas sobre o enredo; 
Ainda não posso dar minha opinião completa sobre o livro, mas a história e o seu propósito me cativam muitissímo, principalmente após toda a luta de Addie para conseguir deixar sua marca no mundo mesmo que tivesse que ser pelas mãos de outras pessoas, porque apesar de viver no esquecimento, ela mesma não esquece de seus sonhos e muito menos das experiências vividas, o esforço dela é um dos temas mais poéticos e lindos ao decorrer do livro, nunca desistindo de se fazer ser lembrada de alguma forma 
E não se esqueça, nunca faça preces aos Deuses que atendem depois do anoitecer.
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conjugames · 5 months
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Paulo, reparei em um detalhe nos últimos tempos... As palavras só são minhas cúmplices quando os dias estão se arrastando e me esmagando. E que bom que elas se fazem presentes, pois é o acalento que me resta em dias vagarosos como são esses. Penso que entenda sobre o que estou me referindo, afinal quantas cartas lhe enviei dizendo que já não suportava mais a repetição dos dias de forma maçante e opressiva sob minha pele. E também já li seus relatos sobre tais dias, sempre passam eu sei. Mas sempre voltam e o que me resta é compartilhar com você essa dor que também lhe parece tão familiar. Porém, em dias de trégua desses calmos que nos dão a chance de recolhermos nossos pedaços pelos cantos da casa, a escrita se esvai e não me ocorre. Como se eu fizesse barganha com a felicidade e em troca ela me rouba as palavras. Imagine meu dilema, querido... Logo eu que não suportaria viver sem usar de hipérboles e metáforas para desnudar o que sinto. E com isso talvez me venha a ideia que não aceitei a proposta e por isso crio tristezas com afeto em meu peito. Tem também essas tristezas acumuladas? Espero que entenda meu devaneio dessa tarde de quarta-feira nublada. Contudo, notei uma observação interessante. Tive nas últimas semanas dias desses que mencionei, de trégua. E o que me surpreendeu foi que: te escrevi. Cartas imensas e cheias de emoção que são de sua propriedade, a minha alegria pelo visto tem simpatia por você. Me escorreu as palavras como cetim em mãos macias e todas para você, me senti feliz por isso. Afinal, nem mesmo a felicidade soube me tomar o amor que sinto, esse que pertence a você também. Lhe confesso que escrevo muito para ti, mas o que realmente digo está em cada entrelinha dessa. Pois, ainda não encontrei rima, verso ou estrofe que caiba a intensidade que arde em meu peito, por você.
Com saudades, Clarice. Bahia, 98.
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s-tarplatinum · 3 months
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Happy Sweet 20 Letícia !
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Primeiro post do blog com vinte anos, meus queridos amigos imaginários! O aniversário foi ontem, exatamente.
Eu não faço a mínima ideia do que vai sair daqui. Estou improvisando. É um momento de transição do blog também, uma vez que, mesmo inconsistente, eu consegui elaborar diversos textos opiniosos tal qual minha própria pessoa (ao menos isso considero uma conquista) e pretendo amadurecer no hábito da escrita e nos temas abordados, almejando sempre ir além da proposta.
Ainda que eu não tenha critério avaliativo nenhum para isso (risos), é como um hobby que me mantém ocupada e não permite que minha mente continue alugada como oficina do diabo (risos)... Digo isso destacando 3 semanas completas sem terapia (risos nervosos). Vamos sorrir de verdade aqui, por favor.
Uma coisa que aprendi durante essas duas décadas (uau) de vida, é que tudo começa no autoconhecimento. Tenho buscado em todos os lugares o que exatamente seria o eu. Me encontrei numa espiritualidade onde tudo fez sentido: minha natureza seria a constante guerra pela paz, a não conformidade, a cabeça por vezes quente e por vezes fria procurando equilíbrio.
Constantemente tenho focado nos meus defeitos e ultimamente não tenho me amado tanto. Mesmo no meu auge, eu não possuía muitos sentimentos bons sobre mim mesma e ainda costumo confundir as coisas — me perder por nada.
Isso me faz ter nostalgia pelo meu momento mais decadente, em que eu sofria, mas era eu independente do que achassem. A adolescência realmente deixa uma marca na sua personalidade e estou lutando para me enxergar como adulta, mesmo tendo mais responsabilidades que pessoas muito mais velhas que eu... Ao mesmo tempo que não consigo abraçar o mundo com as pernas.
Bom, também não quero revelar demais porque acabaria com minha postura misteriosa e com a graça de contar histórias ao longo do tempo. Por agora, serão 10 conselhos para quem está se aproximando dos 20 e 10 desejos meus tendo 20 anos.
10 conselhos para quem se aproxima dos 20
Autoconhecimento - o básico. Saber do que você gosta, do que não gosta, quem você quer ser e onde quer chegar. É uma tarefa complicada mas vale a pena se descobrir e se ater a isso. Focar em você.
Sabedoria - arrumar o que fazer! isso é sabedoria. Aprender e aprender incansavelmente para poder ter o que ensinar.
Sempre se reencontrar - provavelmente o mais difícil é não deixar se perder pois muita coisa pode te impactar durante os anos, sejam eles eventos traumáticos ou não, relacionamentos, mas é uma obrigação se reencontrar.
Se impor - esse eu ainda estou aprendendo com muita dificuldade (risos extremamente nervosos). Se poupem, por favor. Imponham limites e não deixem que ultrapassem, a única pessoa que sai prejudicada sempre é você.
Ver o mundo - mesmo sendo extraordinariamente introvertida e caseira eu AMO conhecer os lugares e passear, ter experiências e ver o mundo. Uma das minhas atividades favoritas da infância era simplesmente admirar o céu noturno com suas belíssimas estrelas. Infelizmente, hoje o céu não tem 1 unidade visível de estrela por conta da poluição, mas dependendo do passeio, pode te deixar menos triste, de verdade. Só me arrependo de não sair tanto de casa.
Dose a importância que você dá às coisas - essa é sensacional! se incomodar com coisas que ninguém está dando a mínima é um fator de estresse colossal que te transforma numa CHATICE de pessoa e vai prejudicar demais sua saúde mental (experiência própria).
Saia do mundo fantástico de Bob, pelo amor de deus - pare!!!!! pare imediatamente de fazer planos!!!!!! arrume o que fazer, pelo amor de deus!!!! acorde desse conto de fadas!!!!!!!!! saia do papel e vá para a vida perceber as coisas como são!!! aja em cima disso!!!! da realidade!!!!!!
Diferencie o que está sob o seu controle e o que não está - magnífico, deve ser um alívio tremendo. Saber exatamente suas responsabilidades ajuda bastante com o conselho 4 também e a não enlouquecer como no conselho 6. Está sob seu controle? tudo bem então, porque você dá conta. Não está? então tudo bem, não é problema seu!!!!!!! alívio!!!!
Saiba entrar e sair dos lugares, saiba quando e como falar - educação doméstica básica cada vez mais rara de se encontrar pode fazer você se destacar bastante (triste, né?). O cuidado com as palavras e o tom te evita MUITOS problemas, recomendo não se envolver com fofocas e outras coisas que podem te causar dor de cabeça depois. Esse tipo de paz não abro mão. Fora que te traz uma reputação de responsabilidade e confiabilidade.
Não esmague tanto seus sonhos e tenha disciplina - existem períodos da vida que precisamos nos concentrar em outras coisas ou mesmo as circunstâncias não nos permitem fazer tudo que nos preenche, mas vai chegar a hora, pelo menos eu acredito que sim, na minha vez (risos esperançosos). A disciplina e articulação da sua rotina para te servir vai ajudar bastante a esse momento se aproximar.
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10 desejos aos 20
Desejo poder viajar mais no futuro
Desejo poder ver estrelas de novo
Desejo ter estabilidade para cuidar de mim e da minha família
Desejo ter uma boa saúde pelos próximos anos
Desejo não perder a fé
Desejo conquistar o que é meu
Desejo curtir meus sonhos
Desejo me amar
Desejo fazer alguma diferença significativa no mundo
Desejo fazer boas escolhas
*apaga as velinhas simbólicas com os dedos*
Nem sei como finalizar. Me sinto melhor depois dessa digitação toda, realmente. Fico por aqui. Espero que sirva de algo para alguém, ainda temos muito para aprender e amadurecer, mas só dá para alcançar isso vivendo... Boa sorte para nós!
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beijodecereja · 1 year
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Eu ainda estou gravada na sua memória inexistente, fincada entre as paredes de cimento seco que se edificaram entre um plano e o outro.
— Sangue dos Anjos, Achados e Perdidos.
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Nikolaos Gyzis, Grandfather and grandson.
Feliz Dia dos Pais, Vovô.
Minha saudade não terá escolha a não ser viver na eternidade que o mundo não ousou te oferecer. Que, apesar de todas as desventuras que nos separaram, eu ainda possa existir para você.
— Sangue dos Anjos.
Achados e Perdidos foi um texto escrito por mim na intenção de capturar a sensação de desconsolo e confusão proposta em um luto intenso. É um texto que não apenas se constrói na sensibilidade emocional em viés do ocorrido, como também discorre suavemente sobre consequências das perdas, sobre o sentimento de estagnação, assim como sobre a presença do mórbido silêncio em razão da ausência e da dificuldade para a fluidez da criatividade.
Como comum entre meus textos, foram utilizadas muitas referências pequenas e metáforas, que se apresentam de forma sutil e ampla, permitindo ao leitor gerar sua interpretação de acordo com suas particulares vivências, entretanto, é uma escritura que se remete muito abertamente sobre a minha vida e uma perda marcante que experienciei.
Referindo-me a perda da figura a qual considerei paterna durante toda a minha infância, meu avô, eu fiz essa junção de palavras para descrever como eu encarei o luto que o falecimento dele me trouxe, e como a sensação de desamparo dela fez com que eu evitasse a minha maior paixão, a qual foi apresentada a mim por ele: a escrita.
— Sangue dos Anjos.
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