Tumgik
#quanto rido se-
writermani4c · 3 months
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HeadCanon Qimir x Reader
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GIF por goodsirs
Notas: O que eu tenho a dizer sobre isso é que... Na verdade, não tenho o que dizer! Eu só parei para assistir The Acolyte e Manny Jacinto tomou meus pensamentos completamente, ele comeu qualquer traço de sanidade em mim, então eu busquei fanfics sobre seu personagem e percebi que não haviam tantas quanto deveriam. Aqui está minha contribuição!
Avisos: Conteúdo sexual, manipulação e um relacionamento tóxico. Nada extremamente gráfico, apenas citações breves.
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Qimir não estava procurando por algo quando te encontrou. No início, ele não tinha grandes ideais sobre ter um discípulo ou convicções verdadeiras além do fato inegável de que não se curvaria a uma falsa noção de paz. Não há paz… Não onde você não está;
Ele é divertido ao seu lado, até mesmo meio bobo. Ele te faz pensar que é um homem inofensivo, fazendo o que pode para sobreviver pelo preço certo, e isso acaba aproximando vocês, porque você também está apenas tentando sobreviver;
Qimir te achou uma aquisição admirável. Você é valente, pelo que ele pode ver. Você bate algumas carteiras aqui e ali, vende partes roubadas de naves ou armas, você praticamente se criou neste mundo hostil e há algo a ser admirado nisso, porque contra todas as possibilidades você não se deixou quebrar facilmente;
Qimir te conquistou em uma noite bêbados olhando as estrelas em uma laje em Coruscant. Algum bar nas proximidades estava tocando música alta e você estava feliz o bastante para se levantar, arriscando alguns passos descoordenados, com suas mãos acima da cabeça de modo distraído. Porra, ele podia dizer — não, naquele momento ele seria capaz de jurar — que você nasceu para ele. 
— Parece que você tem dois pés esquerdos — brincou o homem, levando o gargalo de uma garrafa de bebida artesanal do mercado de pulgas pelo qual vocês dois estavam vendendo alguns itens de naves velhas à boca. Não era da melhor qualidade, mas servia para seu propósito principal que era deixá-los embriagados, principalmente você. — Kriff, você é tão ruim nisso! 
Mas os olhos dele estavam na forma como você mexia sua cintura, como se ele não estivesse a uma curta distância, admirando seu contorno contra aquela lua grande e brilhante que te fazia cintilar. Você era um anjo e uma perdição ao mesmo tempo. Ele demorou muito enquanto desenhava seu corpo com os olhos.
Vocês estavam nessa a algum tempo, fingindo que não estavam fazendo algo perigoso, brincando com fogo enquanto trocavam olhares sorrateiros e toques maldosos disfarçados de casualidade. Cada vez que ele passava por você, precisava tocar sua cintura com ambas as mãos fingindo não querer esbarrar no seu corpo, mas ele demorava e você percebia, os dedos grossos e calejados apertando sua cintura em reconhecimento. Você nunca reclamou e, às vezes, também retribuía na mesma moeda ou com uma ousadia maior de tirar a franja escura do rosto dele, com os dedos roçando pelo rosto dele. 
Você o queria. Ele te queria. Mas aquela era uma dança tão angustiante quanto viciante, vocês queriam chegar ao ato final, mas não conseguiam parar com o que faziam porque também havia certo prazer nisso.
Foi irônico que aquela dinâmica tenha acabado em uma dança literal. Você virou o rosto para ele, as sobrancelhas carregando uma malícia brincalhona e inocente, tateando um caminho que nem podia enxergar quando disse:
— Então me ensine, se você é tão habilidoso. 
O que você estava pensando quando disse isso? Que ele iria se acovardar? Bom, certamente aquela parecia a atitude que o seu amigo e companheiro brincalhão e atrapalhado teria. Sim, ele teria rido e zombado um pouco mais de você, ou talvez teria mostrado habilidades ainda piores do que as suas. Mas o quanto você conhece este homem?
Ele se levantou, surpreendentemente no controle de seu próprio equilíbrio, e se aproximou de você bem devagar. Ele se movia como se estivesse pronto para te caçar e você percebeu, se encolhendo enquanto parava com seus movimentos atrapalhados, você o esperou vir te pegar. Era o tipo de coisa que mexia com a cabeça dele, que o deixava insano. 
Qimir te puxou para os braços dele, passando o braço pela sua cintura e você não foi nada menos do que dócil, olhando em sua direção com aqueles olhos grandes e surpresos. Você vivia para brincar com o fogo e se chocar ao se queimar. 
— O que foi? — Ele brincou, se movendo lentamente enquanto te trazia consigo. — Está dando para trás agora? 
— Não! 
O desespero em sua voz veio seguido de um aperto no braço dele, grudando seus corpos com uma teimosia feroz. 
— Muito bem. — Ele sorriu na sua direção.
Seus olhos estavam no rosto dele, nos olhos dele, descendo por seu nariz e gradativamente chegando à sua boca. Tão de perto, com os rostos praticamente colados, não havia como negar toda vez que você engolia em seco ou respirava fundo, agindo como um ratinho assustado enquanto ele girava com você entre os braços, ou te levantava apenas por diversão. 
Você não estava mais resistindo e ele estava pronto para entregar os pontos quando aproximou o rosto do seu, testando sua reação quando roçou o nariz contra o seu, as respirações esbarrando uma na outra em um ritmo de automático, mas nem perto do natural. Suas unhas estavam praticamente cravadas contra os bíceps dele, mas, àquela altura, você parecia não ter percebido ainda o quanto seu desespero era aparente. 
— É impressão minha — brincou, encostando a testa na sua com um meio sorriso traiçoeiro no rosto. — Ou você está me olhando como alguém que quer receber um beijo? 
Seu primeiro impulso foi agir como o pestinha que sempre foi, mesmo que estivesse muito claro, praticamente em todos os cantos da sua mente, que você estava muito longe de voltar a borda daquele companheirismo estranho naquele momento. 
— Parece que você quer me beijar.
— Ah, então estamos falando às claras agora? — Ele apertou sua cintura, te trazendo tão para perto que seus peitos foram esmagados contra os dele. — Sim, o pensamento me passou pela cabeça uma ou duas vezes. O que faremos sobre isso?
Você o agarrou pelo rosto, com os dedos emaranhados entre os cabelos escuros e macios, apertando os lábios contra os dele como se estivesse se libertando de tudo que vinha prendendo há muito tempo. Ele não conseguiu te conter, ou quis fazer isso, te deixando ter tudo o que queria enquanto enrolava a língua contra a dele, mordendo os lábios dele com uma fome assassina. Ele ficou de joelhos por você naquela noite, real e metaforicamente. Entenda como quiser!
Às coisas mudaram um pouco entre vocês depois disso. Vocês ainda eram companheiros de fuga, indo onde o dinheiro estivesse, mas também estavam abertos à carícias como Qimir te trazendo para dormir próximo dele, com a cabeça no peito dele e passando os dedos pela raiz do seu cabelo.
Fun fact: Ele começa a te tratar como um pet por isso! Quando os dedos dele estão no seu cabelo, você amolece como sorvete no sol e ele adora te provocar por isso, não importa o quanto você faça cara feia e ameace chutar as bolas dele. As coisas são como elas são ;)
Dark!Qimir
Eu te fiz imaginar que seu relacionamento com ele são apenas flores? Ah, me desculpe!
Você não sabe quase nada sobre ele e tudo o que sabe é mentira ou uma verdade parcial. Você não sabe o nome dele ou de onde veio, como cresceu, quem são seus pais, o que ele queria ser quando criança… Ele é um completo mistério charmoso e traiçoeiro;
Em compensação, é melhor que não existam segredos seus neste relacionamento.
Esse homem quer saber tudo o que há para saber sobre você. O que você não diz, ele descobrirá aos seus próprios métodos. Mas, veja bem, é melhor quando você fala por vontade própria… Ele gosta mais quando você conta as coisas, o faz pensar que você confia nele e a confiança é muito importante para ele, assim como a sua vulnerabilidade;
Você vai começar a reparar nas habilidades dele, mas ele vai mentir sobre isso o quanto puder. Não é ideal que você saiba ainda. Ele não está mentindo para você, apenas cuidando de você e te deixando segura. Ele se importa muito com você!
Este homem é ciumento! Mais do que o comum… De forma nada saudável. Eu não imagino que hajam muitas pessoas ao seu redor, por causa do seu estilo de vida, mas se houver qualquer velho conhecido ou alguma amiga que você não vê há muito tempo, ele vai se sentir incomodado, como se essa pessoa estivesse tentando roubar você dele. É racional? Não, mas é como seu homem é!
Quando você finalmente ligar os pontos sobre as habilidades Sith dele, e não houver mais para onde correr, ele vai te fazer acreditar que, na verdade, ele está dividindo esse segredo com você. 
— O que é isso? Essa coisa que você faz? — Ele não gosta da forma como você fala, mas é reconfortante que você tenha parado de tentar levantar a voz. Você só quer entender, ele sabe, mas ainda é irritante e ele precisava se manter calmo porque não queria te machucar. — Você é como um Jedi?
— Não. 
— Mas tem poderes como os deles.
— Não são os poderes que fazem um Jedi. — Ele te olhou com paciência, e claro. Você foi uma criança solitária perdida no espaço, recolhendo moedas aqui e ali, tudo o que você sabia sobre a Força era o que diziam para você: Não arrume muitos problemas e fique abaixo do radar, então não terá problemas com um Jedi. — Um Jedi é como um dogma, uma série de regras que fazem alguém se sentir altruísta por usar suas habilidades em nome de um código. É uma mentira, ou ainda pior do que isso. 
— Então o que você é?
Você se sentou na cama estreita de uma estalagem que vocês vem dividindo enquanto esperam ser seguro para escapar de Tatooine. Ele  segura as suas mãos entre as dele, olhando nos seus olhos enquanto se ajoelha para ficar na altura do seu rosto.
Você relaxa. Você quer confiar nele. Ele é tudo o que você tem.
— Eu sou seu. — Ele sorriu enquanto você revirava os olhos, mas não resistiu e também sorriu para ele. — E eu não acredito em qualquer coisa que não seja você ou eu, o que eu faria para te manter em segurança. Você me pertence até os ossos. Eu te pertenço também. 
Mas ele também era um Sith e você não entendia muito sobre isso até aquele momento.
Agora que você sabe sobre ele, você é uma parte importante disso. Você está sob a proteção dele, mas isso tem um preço: a sua lealdade está sempre sendo testada.
Ele vai tomar cuidado, mas sua mente não é mais totalmente sua. Nada que vá te machucar, ele também não quer que você se sinta acuada ou caçada (não daquele jeito), mas você é a única pessoa que ainda não o traiu. 
Às vezes, ele quer apenas relaxar os ombros e confiar cegamente em você, porque você o faz sentir amado. Você passa os braços ao redor dele e jura que é apenas dele, ele pode dizer que não há um único pensamento na sua cabeça que não seja devoto. Você vê o melhor e o pior dele e ainda lhe dá amor. Você é o anjo da vida dele.
E não há nada que ele não faria por você, não há limites que ele não cruzaria pela sua segurança ou felicidade; mundos arderiam para que você estivesse segura, feliz e em total plenitude. Este homem é um caso perdido quando se trata de você e eu tenho pena de qualquer um que cruze o caminho de vocês com más intenções. 
Ele vai te treinar para lutar com um sabre, apenas para uma emergência, mas vai cuidar para que você nunca precise usá-lo. 
Só que, às vezes, o lado ruim dele vai levar a melhor. Às vezes, a paranóia vai deixá-lo distante e inseguro. Até onde ele realmente pode confiar em você? 
Se você sequer pensar em trair a confiança dele, ele te fará um exemplo. Se ele foi capaz de acabar com você, que é o mundo, o Sol e as estrelas dele, o que ele não faria com seus inimigos?
Kink!Qimir
Esse homem tem uma fixação em estar entre as suas pernas. Não apenas de um modo sexual, ele gosta de deitar entre as suas pernas e sentir seus dedos contra os cabelos dele, também vai se colocar entre elas quando você estiver sobre sentado(a) alguma superfície mais alta com as coxas meio afastadas. Então apenas saiba que ele gosta das suas pernas ao redor dele em qualquer sentido, é lá que ele quer estar.
Ele também adora sua barriga. Não importa se você tem um abdômen plano ou algumas dobrinhas, ele gosta de qualquer forma, porque é tão quentinho e ele quer esfregar o rosto contra a sua pele antes de adormecer sobre você (e isso o deixará duro como pedra, mas nem sempre ele fará algo sobre isso).
Se você quiser, ele quer.
Acho que esse homem gosta de sexo, não importa o que você queira no momento. Dependendo a ocasião, acho que ele seria generoso e te comeria exatamente do jeito que você quer: lento e apaixonado? Ele vai demorar em todos os pontos que você sente prazer, vai te chupar até que você esteja tremendo e tentando se afastar dele por estar muito sensível, beijar todo o seu corpo até que você se sinta mais do que um deus. Mas se você quer que ele seja rude, então ele será. Ele vai te foder até que você não aguente mais e vai se certificar de só parar quando você estiver no limite, porque ele não fode apenas o seu corpo, mas a sua mente também.
Sabe como a Força pode ser usada de forma a ser sentida pelos outros como uma mão invisível ou um impulso vindo do nada? Ele vai fazer isso com você (às vezes sem perguntar, mas, claro, vocês vão conversar sobre isso e ele se importa que você goste do que estão fazendo). 
Ele vai estar te fodendo incansávelmente e você sentirá mãos te prendendo pelos braços e pernas, ao mesmo tempo que apertam seu pescoço apenas o suficiente para que você sinta respire com um pouco mais de dificuldade enquanto aquela pressão, antes só no seu baixo ventre, suba para sua cabeça também. 
Ele também vai usar a Força para dupla penetração… O que? O pensamento não te ocorreu até agora? Bom, ele esteve fantasiando secretamente com isso por um bom tempo. Ele quer poder te assistir chorar com o pau enterrado em você, mas não vai te dividir com ninguém — NUNCA! —, então veja que benção poder usar seu poder para se sentar confortavelmente, estimulando o próprio pau enquanto te assiste ser fodido por uma força invisível. 
— Isso é bom, meu amor? — Ele apenas sorri na sua direção.
Ele te fez se curvar diante um balcão, ou uma mesa, qualquer coisa que seja. Sua perna esquerda está apoiada na mesma superfície e ele vê sua excitação escorrer de forma vergonhosa por entre suas pernas nuas. É um show que ele não pode desviar os olhos, sentindo a boca salivar por um gostinho daquilo, apenas pela necessidade passar a língua por suas coxas molhadas e te provar. 
Mas, se ele chegasse mais perto do que aquilo, veria você sendo aberto(a) por um pau invisível (ou dedos… Não sei se você curte isso, mas talvez uma mão inteira? O que você quiser, ele fará), entrando e saindo de você, te fazendo se contrair como se estivesse ordenhando aquele vazio. Ele perderia o controle. 
Não há nada que ele goste mais do que olhar para você e assistir, em completo deleite, o próprio pau desaparecendo dentro de você. Poder assistir a experiência do lado de fora o teria destruído. Então ele apenas vê o seu rosto choroso, os cílios molhados de lágrimas que se acumulam e escorrem pelas suas bochechas trêmulas. Sua boca treme, ele quase pensa que você vai usar sua palavra de segurança, mas você não faz. Não há nada na sua mente além do quanto você quer mais, mesmo sentindo que não aguenta. Você quer continuar e ficar daquele jeito por dias, sendo esticado e arrasado enquanto é obrigado a ficar naquela posição com a bunda empinada e sua intimidade exposta, mas seu corpo inteiro dói. 
— Meu amor! — Ele chama sua atenção com um sorriso brincalhão, mas aperta o próprio pau e suspira alto. Ele não quer gozar ainda, não enquanto ele não atingiu o máximo que pode de você, quando você começa a babar e murmurar como uma criatura quebrada. — Como eu vou te agradar se você não falar comigo? Se não é bom, então eu deveria parar. 
 — É bom! É tão bom! Não pare, por favor, não pare… Não vou te perdoar se parar. Kriff, não vou te perdoar!
Ele ri e brinca com você, fingindo que vai parar, diminuindo a velocidade. Às vezes tira o pau completamente de você só para te fazer chorar de verdade, como se ele estivesse te torturando com ferro em brasa, você se contorce inutilmente enquanto ele te mantém naquela posição e diz que fará qualquer coisa se ele te der mais um orgasmo. 
Ele te acha tão adorável, se levantando para tocar seu rosto suado e choroso. Ele tira seu cabelo do rosto e aproxima o pau da sua boca. 
— Seja bom para mim e eu te retribuo duas vezes mais. — Ele esfregou o polegar na sua bochecha. — Você conhece as regras. 
Você sequer pensa antes de abrir a boca e tentar alcançar o pau dele, fazendo-o rir.
O que eu posso dizer é que ele gosta muito de te subjugar. 
Ele não se importa se você tem um pênis ou uma vagina, qualquer um dos dois pertence a ele agora. Acho que ele é o tipo de amante que REALMENTE precisa sentir que tem posse de você para conseguir sentir prazer, ele precisa ser mau com você na mesma medida que precisa ser bom, como se estivesse te disciplinando e te recompensando em seguida. 
Ele provavelmente gosta da ideia de gozar dentro, mas ele não vai te engravidar. Não sem que vocês dois estejam muito, muito certos sobre isso. Ele gosta tanto de você que não te dividir nem com os filhos dele, então vocês não pensam em tê-los… E, mesmo se mudarem de ideia, há outras crianças por aí precisando de pais (ou mestres), certo? 
Às vezes, ele não vai tirar toda a roupa porque está com pressa. Ele não tem nada contra rapidinhas, mesmo que a maioria se transforme em uma sessão bem longa.
Alguns pensamentos de gozar nos seus peitos ou no seu rosto também lhe ocorrem.
Uma coisa sobre ele é que, às vezes, em ocasiões especiais, ele pode te dar o controle. Não totalmente, sabe? Mas parcialmente. Se você quiser fodê-lo, ele vai deixar. 
Sexo não é sexo se você e ele não terminarem arrasados, então não espere gozar só uma vez.
Extras
Uma coisa curiosa é que ele fala dormindo, mas nada revelador. Na maioria das vezes ele diz o seu nome e sorri, provavelmente tendo um sonho muito bom envolvendo você. Mas pesadelos o fazem acordar alarmado e ele não vai descansar até ter certeza de que está tudo bem.
Ele gosta de exibir o quanto é forte para você. 
Ele já te carregou nos braços só por diversão, só para mostrar que ele podia. Sim, ele pode ser um idiota quando quer. 
Se você menstrua, ele provavelmente conhece seu ciclo melhor do que você (você pode ver isso como algo fofo… eu digo que ele está sendo controlador de novo) e está preparado caso o seu humor fique uma merda por causa dos hormônios. Não estou dizendo que ele é perfeito, apenas que ele vai tentar ser mais paciente. 
No seu aniversário, ele sempre faz algo especial. Não importa o que vai ser, tenha em mente que ele se esforçou muito (para preparar uma surpresa que você vá gostar e, principalmente, para não te contar, porque ele está muito orgulhoso de que fez um bom trabalho).
Depois de muito tempo como andarilhos, ele vai conseguir um espaço para vocês. Não muito grande, nem muito luxuoso, provavelmente em algum planeta de difícil acesso, mas vai ser o lugar de vocês. 
Se vocês brigam, ele não vai ser o primeiro a pedir desculpas.
Exceto se você for ainda mais teimoso e vocês passarem muitos dias sem se falarem, então ele vai dar um jeito de te forçar a voltar a falar com ele, mas não espere um “sinto muito, querido”... Pelo menos, não um que seja sincero. 
Ele vai demorar, mas vai te falar o aniversário dele e vocês vão poder comemorar juntos, embora ele odeie. Talvez tenha uma história ruim sobre isso ou ele apenas odeie estar ficando mais velho, mas ele vai gostar de saber que você se importa de encher balões e fazer um bolo para ele. 
Vocês não são um casal perfeito, mas acho que, definitivamente, estão na média. Vocês com certeza se amam e, depois de muitos anos juntos, não tem medo de admitir aquele sentimento.
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falcemartello · 4 months
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L'Omo disse a la Scimmia:
-Sei brutta, dispettosa:
ma come sei ridicola!
ma quanto sei curiosa!
Quann'io te vedo, rido:
rido nun se sa quanto!...
La Scimmia disse: Sfido!
T'arissomijo tanto!
Trilussa
L'Omo e la Scimmia
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tiaspettoaltrove · 3 months
Note
Sei la convinzione fatta persona! Sei più malato di tutte le ragazze di cui tu stesso parli. Ma ti leggi dopo che scrivi? Quanto ci credi? Sei solo un povero sfigato che non riesce a trovare nessuna per quel modo di arcaico di vedere la donna e pensi di far colpo qui con 4 ragazzine che aprono la bocca piene di stupore per 4 minchiate che scrivi.
Non avrai i coglioni nemmeno di pubblicare questa Ask come io non li ho non mostrandomi e rimanendo anonim* . Scelgo l'anon giusto perchè sei così pieno di ego e di te stesso che saresti capace di fare qualsiasi cosa
Facci una cortesia, evapora nuovamente e per sempre.
Eh no, invece mi spiace deluderti: resto qui, pubblico, e ti rispondo anche. Innanzitutto, tutto questo livore è sintomo di una certa insoddisfazione personale: a cosa è dovuto questo tuo malessere? Cosa ti impedisce di accettare l’opinione e la visione della vita degli altri? Andrebbe indagata quest’esigenza di (cercare di) gettare fango su una persona a te sconosciuta, e che personalmente nessun danno ti ha arrecato. E poi, suvvia, anche qualora ti fossi mostrata col tuo vero profilo non avrei fatto alcunché. Mi hai disegnato come un ‘ndranghetista! Rido. Gli asterischi puoi tranquillamente metterli dove ritieni più opportuno, ma la lingua italiana è un’altra cosa. Ed è molto piacevole leggerla, nella sua forma più corretta. I miei testi, logicamente, li rileggo sempre prima di pubblicarli. Anche più volte. Semplicemente perché ho più rispetto del mio pubblico, di quello che hai tu. A quelle che definisci “4 ragazzine”, sento di voler dedicare il meglio che posso. Ovvio, non tutte lo meritano, ma qualcuna c’è, c’è sempre. Quindi, non capisco bene dove col tuo appunto tu voglia andare a parare. Cosa dovrei pensare? Che sei invidiosa? Gelosa? Non vedo come e perché possa e debba darti fastidio ciò che narro in questo mio piccolo blog. È la mia vita, come tu hai la tua. Di malattie al mondo ce ne sono tante, e onestamente tirarle in ballo abbastanza a casaccio è una mancanza di rispetto per chi è malato veramente, se vogliamo metterla su questo piano. E io non sono affatto perbenista o politicamente corretto, anzi, ma mi limito a ribaltare il discorso per far luce su aspetti che certamente ti sfuggono. Hai mai pensato che possano esserci ragazze che, addirittura, possano trarre giovamento dalla lettura dei miei pensieri? Perché in alcuni casi, cara mia, è proprio ciò che accade. E lo so non perché l’ho sognato di notte nel silenzio più assoluto, ma perché mi è stato fatto presente. Eppure, tu, queste ragazze le definisci pateticamente e banalmente “malate”. E di conseguenza ritieni me ancor più malato perché, nella tua astrusa mente, io evidentemente le travio e corrompo. Quel “modo arcaico di vedere la donna”, è esattamente quel modo che ci ha permesso di arrivare fino a qui. Sì, anche a te. Per te è sbagliato? Va bene, qual è il problema? Per me invece è giustissimo e inevitabile e, paradossalmente, proprio tu lo dimostri. Che poi voglio dire, non vivo su Marte. E se un po’ questo blog l’hai “sfogliato”, lo avrei notato che mi chiamo “Ti aspetto altrove” proprio per questo motivo. Ovvero perché so che in questo mondo non è possibile trovare ciò che cerco. Non lo è più, quantomeno. E accetto questa sorte semplicemente con grande forza e maturità, isolandomi nella mia vita privata, professionale, e di tanto in tanto in questo piccolo spazio che (anche grazie a te) mi regala delle soddisfazioni. Perché quando si colpisce nel segno, ricevere “critiche” è la più diretta e naturale conseguenza. Non sono pieno di ego, sono solamente una persona che dopo tanti anni ha imparato a rispettarsi e volersi bene. E non sono nemmeno “la convinzione fatta persona”. Ho coltivato a fatica e nel tempo una buona autostima che mi accompagna nella vita di tutti i giorni, frutto di una grande introspezione che a tutt’oggi continua quotidianamente. Sono un povero sfigato, dici? Eppure vedo che sei stata tu, a voler sprecare tempo ed energie scrivendomi un messaggio anonimo senza capo né coda. Pensa che in quei pochi minuti avresti potuto uscire a prenderti una boccata d’aria, riflettere su un nuovo obiettivo per la giornata di domani, o dare un bacio alla persona amata. E invece, beata ingenuità, hai creduto di potermi ferire dandomi piuttosto la possibilità di emergere ancora una volta di più. Di risplendere, quindi. E sto sorridendo, mentre scrivo ciò. Perché vedi, se una sconosciuta qualsiasi pensa di poter arrivare qui e distruggere la mia corazza, be’, direi che sta sbagliando tutto. Ma grazie di cuore, per avermi permesso di farmi apprezzare ancora di più da quelle “4 ragazzine”. E ti salutiamo tutti assieme con la manina e un sorrisetto.
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ross-nekochan · 1 year
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Non so cosa scrivere eppure mi sento l'anima nebulosa con tante cose dentro che nemmeno so decifrare.
Mi sento stanca e insoddisfatta. Non so cosa sto facendo e mi sento persa in un mezzo a un vuoto: non vedo una direzione, un'obiettivo, qualcosa. Vivo le giornate a comandi: questo mese fai il training, rispondi alle telefonate, fai i colloqui ecc ecc. Per il resto niente più.
Penso alla mia non-famiglia: non sento nessuno da quando sono partita. Va bene così, era quello che volevo ma non vuol dire che mi faccia stare bene. Mia madre e mio fratello sono a fare le vacanze che lei sognava di fare per festeggiare i suoi 50 anni. Mio padre non lo so né mi interessa.
Chiamo e sento solo i nonni - qualche giorno fa li ho videochiamati e mi sono teletrasportata nel mio paesello. Preparavano le cose per il ferragosto, mentre qui è stata una settimana lavorativa normale (e pure pesante per sto training a orari del cazzo).
Con la coppia indiana stiamo organizzando di scalare il monte Fuji il mese prossimo. Era una cosa che non ho potuto fare 5 anni fa, quando le mie conoscenti lo avevano fatto e che io ho proposto. Vediamo.
Mi sento molto a casa con loro. Mi meraviglio di come il sud sia sud in tutto il mondo: danno grande spazio al cibo, condividono sempre, mi chiamano sempre ma allo stesso tempo criticano tutti, sono pettegoli, sono talmente legati al loro cibo da non volerne sapere di nient'altro. Il risvolto della medaglia è che è un sud molto arretrato: ieri abbiamo visto un film e, a quanto pare, è ancora necessario che la donna sia vergine al matrimonio, il matrimonio combinato è ancora comune, le donne devono servire il marito e badare ai figli, sono devotissimi alla religione e mille altre cose che forse non si vedono più dai tempi dei miei nonni.
Penso a quante persone diverse io abbia incontrato da gennaio. In Erasmus ho fatto amicizia con una polacca, una greca e oggi me la rido con degli indiani, oltre a convivere con persone cinesi, messicane, ceche, francesi, americane, italiane e così via.
Paradossalmente sono in Giappone ma il giapponese lo uso pochissimo. Tutti prima di partire mi hanno detto:"Chissà come migliorerai col giapponese adesso" e invece all'estero succede che entri in delle bolle per cui nel tuo quotidiano parli tutt'altra lingua. Parlo in inglese stentato perché noto che se non ho un interlocutore madrelingua non metto sforzo né in pronuncia né in grammatica e parlo come mangio.
Dicevo, ci sono persone di ogni tipo ed alcune si sono lanciate verso il vuoto in questo paese senza sapere niente della lingua. Mi sono ricordata che al primo anno di università rifiutai la borsa erasmus che avevo vinto perché non c'erano più paesi disponibili che parlassero in inglese e per me era impensabile buttarmi in un paese di cui non conoscessi la lingua. Ad oggi lo farei ma sono passati 7-8 anni di vita nel mezzo e sono ormai adulta. Qui ci sono ragazzini di 20 anni stentati e alla loro età non avrei avuto il coraggio.
Per molti, o forse per tutti, questo è un paese di passaggio. Vieni, prendi il visto studentesco di 1 anno e te ne vai a casa, con la possibilità di aver detto di aver vissuto dall'alta parte del globo. Nessuno rimane e a ben dire (anche perché i giapponesi fanno lo stesso). Questo è un posto unico al mondo dove le cose sono così diverse da tutto il resto della normalità che gli studiosi lo hanno definito "Galapagos syndrome": esistono cose solo per i giapponesi perché questa è una società tutta particolare con esigenze proprie. Se non sei abituato a questa vita non riesci a fartene un'abitudine e se ci sei nato non riesci a vivere altrove. È un posto difficile, ben oltre le aspettative della gente comune.
L'altra volta sentivo il podcast de Il Post sui libri giapponesi sempre più amati in Italia e mi fa sempre ridere quella patina di fascino che hanno tutti quando si parla di qui. Mi fa sempre sorridere e far incazzare questa cosa. Il prof Coci intervistato nel podcast ha detto cose storicamente vere ma per come le ha dette erano cagate per me. Eppure anche io ne sono stata vittima e vivo tuttora a mie spese le conseguenze di questa infatuazione.
Così come mi fanno ridere sia italiani e indiani che dicono:"A me interessa solo la lingua, la cultura non mi interessa". Come se le due cose si potessero separare così, all'acqua di rose.
Ripensandoci forse a Rovigo stavo meglio. Chissà se potrò trovare la serenità anche in questo paese.
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Oggi è il compleanno di una persona a cui voglio bene e che mi manca, fa parte del nucleo familiare di L. Mi ha fatto così tanto piacere risentirla che spero di risentirla spesso e così come l’amica. Sono inseparabili come i pappagallini ma tanto care che mi hanno pure detto che le manco. Come loro mancano a me. Un giorno spero di rivederle, perché quante risate mi son fatta insieme a loro
Spero non facciano danni ma faranno danni e lo so. Promesso, hanno gridato, dietro la schiena dita incrociate ahah
Spero di riabbracciarle ma davvero tanto forte. Ah quelle due quanto son fuori di testa ma in senso buono del termine. Che avventure e a tratti che mal di testa ma ne vale davvero la pena per loro
Auguro il meglio del meglio a quelle due pesti ma con tutto l’affetto che ho per loro. Sono eccezionali.
Se penso a cosa successe un giorno dell’anno scorso in estate rido ancora ahah
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Mi sono svegliata infelice. Sì, hai capito bene: infelice, mica stanca, mica stressata, mica insoddisfatta. Infelice. Sto cercando la strada per trovarti, non so quanto attivamente, ma nel dubbio alleno le mani a toccarti senza ferirti, ad afferrarti senza catturarti e a toglierti il respiro senza soffocarti. Questa mattina mi hai detto che posso farcela, che non sono mio padre e che negli occhi non ho neanche un accenno della sua ombra.
Mi sento sola. Anche se canto in macchina, anche se rido forte, anche se ho foto di qualcuno nudo sparse nei messaggi.
Mi sento sola e a te avrei potuto dirlo. Avrei dovuto dirti quanto ero sola mentre eravamo in due. Forse avrei dovuto dirti che ero ancora più sola quando eravamo in tre. Invece quando ti ho incontrato qualche sera fa sono rimasta frastornata dal fatto che parliamo della pioggia battente di un giugno insolito come se non avessimo mai condiviso lo stesso zaino molto prima che lo stesso letto.
Chissà che amore pensava di meritare. Vorrei metterlo seduto qui, davanti a me, e chiedergli se un elenco esaustivo di tutte le volte che ha sentito di meritare di più, esista davvero. Vorrei sapere se un amore migliore è stato il motivo che l’ha spinto fuori da quella porta. Chissà invece se, sentendosi vittima, non si è mai riconosciuto colpevole dei suoi tentativi falliti. Chissà se ci legano più gli occhi o questa incapacità di legarci.
Mi ferisce non essere stata la tua ancora di salvezza molto più di quanto mi dispiaccia che tu te ne vada. Mi ferisce non aver saputo tenerti in piedi quando ti sentivi scivolare, mi ferisce non aver saputo ricucire gli strappi causati da questo continuo andare, mi ferisce che tu non abbia sentito le mie mani sufficientemente salde per conservare i tuoi malumori. In realtà mi ferisce essere stata niente, quel niente gigante ci ha diviso senza che ci muovessimo da queste due stanze attigue.
Perché non mi basta? Mi manca andare a casa con te molto più di quanto possa mancarmi l’alba. Siamo già stati qui, dove niente mi scalfisce e mi riempio la bocca di frasi distratte. Con gli occhi disfatti non distinguo la pioggia dallo sporco che incrosta i vetri.
Ho paura di svegliarmi una mattina e di realizzare di essere stata lui tutto questo tempo. Mi dici “se qui non puoi amare, allora non restare”, ma io credo di non potermi amare né qui né altrove. Sono un paio di anni che macero nella convinzione che devo solo imparare a riposare quando sento l’aria mancare. A riposare, mica ad andare via. In questo momento, però, non riesco ad affermare con totale sicurezza che la mia voglia di mollare dipenda dalla stanchezza e non già da quell’infelicità che mi attanaglia. Pensa quante parole complicate ho dovuto scomodare per dirti che non so che cazzo fare. Guardo lo stesso cielo, dalla stessa finestra, con gli occhi brutti di chi cerca la fine. I problemi, quindi, sono veri o sfilano davanti ai miei occhi intenti solo a scovarli? Vorrei un bugiardino per queste quattro mura e un bicchiere di speranze per placare l’arsura di questa insoddisfazione.
Mi circonda un grande mal di testa, mi domando se la sua indifferenza è la risposta alla teoria dell’universo o se forse merito il silenzio per non aver saputo dare altro. Mi torturo le unghie pensando che forse dovrei scriverle, senza cadere nel balletto del disturbo. La sento lontana, mi sento stretta. Consumo quattro metri quadri di ufficio chiedendomi quale risposta dare ad una domanda scontata. Mi sento lontana, vorrei averla stretta.
Onnisciente, vorrei dirgli che mi hanno chiamato in modi peggiori. È quello che penso di meritare? Un paio di risposte vuote e qualche frammento di oggi è l’unica cosa che ho da offrire. Ho gli occhi stanchi e un’incapacità di amare che mi imbavaglia. Sento di non arrivare mai, di muovermi in modo frenetico, questo sì, ma di arrivare mai. Niente funziona, né dentro né fuori. Hai lasciato un mezzo disegno su una colonna bianca, mica hai lasciato me. Non è che non piaci, tu non esisti proprio. A volte mi sorride, anche quando mi giudica, mica mi ferisce.
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stregamorganablog · 1 year
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Ho dimenticato di dimenticarti.
Non te la prendere.
Problema mio.
Che sotto la doccia un po' ti penso.
E spesso rido.
E spesso piango.
Ma non si vede.
Acqua nell'acqua.
E non si sente.
Vuoto nel vuoto.
I miei pensieri pesano poco.
Prendono il volo.
Il tuo, però, è ancora qua.
Nella mia testa
tra le mie gambe
sopra la schiena.
Dentro le ossa.
Non se ne va.
E chiudo spesso gli occhi senza pensare a niente.
E metto spesso le cuffie senza ascoltare niente.
E stringo spesso le mani senza afferrare niente.
Ti chiuderei a giro sulla mia pelle in questo istante
per fartela sentire quanto è forte
questa voglia di rinascere
che senza te, però, non ce la fa a partire.
Ci vorrà un bel po' per riprendere a mangiare.
Riesce a farmi schifo
persino la lasagna di mia madre
quando non ci sei.
Converrai da te
che la situazione è alquanto grave.
Io ti ho avvisata
ora vedi che puoi fare.
Ho fatto crescere i capelli
così posso disfarli come un letto.
A te ne non sono mai piaciuti,
dici che un uomo deve
tenerli sempre corti.
Questione di gusti.
Talvolta l'intelligenza
è tutta nel baciare
i punti giusti.
Ho dimenticato di dimenticarti.
Non te la prendere.
Problema mio.
Questa mattina ho fatto un sogno.
Era d'estate. Faceva caldo. Nevicava.
Dicevi: sei il mio miracolo più bello.
Io prima ti ho baciata.
Poi ti ho risposto: non credo nei miracoli.
E forse il mio problema è proprio quello.
Non credo nei miracoli.
E forse il mio problema è solo quello.
Web.🫀
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theladyorlando · 1 year
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Il mio amico Nando
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Scoprire che Pavese sia stato innamorato di Fernanda Pivano mi ha fatto saltare sulla sedia: eppure adesso mi sembra un'informazione scontata, un'evidenza inevitabile. Ci sono persone che si chiamano, da lontano, questo mi è ormai chiaro. Fernanda Pivano era stata alunna di Pavese, e poi si erano ritrovati alcuni anni dopo il liceo di lei. A me fa tanta tenerezza l'idea di lui che ormai è un uomo fatto, che si è scontato un anno di confino per non tradire ai fascisti la sua "donna dalla voce rauca", che è tornato a casa solo per scoprirla sposata, e che già si lascia "accarezzare" la coscienza dall'idea di togliersi la vita; ecco, mi fa una tremenda tenerezza pensare che lui si sia innamorato come un bambino di una ragazza che aveva conosciuto da studentessa, una ragazza che voleva tradurre l'antologia di Spoon River e che si vestiva da maschio. La chiama "il mio amico Nando" in una lettera in cui racconta, come in un tema di scuola, le vacanze d'estate a Torino in sua compagnia:
"il pensiero è questo: che vorrei cambiare sesso ed essere una compagna di Nando per poterlo sposare io, tanto gli voglio bene. Ma penso che, se fossi una ragazza, non avrei l'occasione di andare con lui in bicicletta e allora è meglio che sia così e che siamo amici... Nando è un ragazzo simpatico e intelligente che, visto di profilo, pare già un uomo fatto, e di faccia invece è giovanissimo, perché ha due grandi occhi che si stupiscono e sorridono sempre. è sempre molto pulito e riavviato, non come me che dimentico qualche volta di pettinarmi."
Questo per me significa abbassare ogni barriera, una cosa che ho scoperto succedere specialmente nelle lettere: e il gioco dei sessi è bellissimo: chi è l'uomo? chi la donna? e chi il maestro e chi l'alunno? Pavese lo scontroso, il burbero, qui è tornato bambino.
Lui l'aveva introdotta alla letteratura americana e lei si era laureata su Melville. E poi erano trascorsi cinque anni in cui non era passato un giorno senza che i due si vedessero, in bicicletta, per Torino. A leggere quello che le scrive, c'è da chiedersi come sia possibile che lei abbia rifiutato di sposarlo per ben due volte. O forse è fin troppo chiaro. Perché è una resa incondizionata, quella di lui, anche se di una dolcezza disarmante. "Analisi amorosa di P." è il titolo che Pavese dà alla lettera dove letteralmente si spoglia davanti a Fernanda Pivano:
"Che potrà fare un uomo simile davanti all’amore? La risposta è evidente. Nulla, cioè infinite cose stravaganti che si ridurranno a nulla. Una volta che sarà innamorato, P. farà esattamente ciò che gli detta la sua indole e che è appunto ciò che non va fatto. Lascerà capire, innanzi tutto, di non essere più padrone di sé; lascerà capire che nulla per lui nella giornata vale quanto il momento dell’incontro; vorrà confessare tutti i pensieri più segreti che gli passeranno in mente; dimenticherà sempre di mettere la donna in posizione tale che essa lasciandolo si comprometterebbe. Questa, che è la prima elementare precauzione del libertino (il solo che applichi con impeccabilità la strategia amorosa), in P. invece si rovescia addirittura. P. si dimentica d’innamorare di sé la donna in questione, e si preoccupa invece di tendere tutta la propria vita interiore verso di lei, d’innamorare di lei ogni molecola del proprio spirito. Ecco la mania di assoluto, di simbolismo, che si diceva in principio. P. gioca (plays) fino in fondo la sua parte amorosa, primo per il suo bisogno feroce di uscire dalla solitudine, secondo per il bisogno di credere totalitariamente alla passione che soffre, per il terrore di vivere un semplice stato fisiologico, di essere soltanto il protagonista di un’avventuretta. P. vuole che ciò che prova sia nobile-, significhi, simboleggi una nobiltà sua e delle cose; diventi un idolo, insomma, cui valga la pena di sacrificare anche la vita, o l’ingegno – che sa di avere grande."
Questo Pavese mi fa letteralmente sentire ubriaca. Rido e piango. Mi fa ridere quando lo leggo, perché lui è così disperato di sé stesso che lo sento proprio sganasciarsi da solo ("si dimentica di innamorare di sé la donna in questione"); eppure lo sento anche piangere amaramente, e fa piangere anche me. Mi fa piangere perché non ho mai letto niente di più intimo e indifeso di questa lettera di arrendevole "analisi amorosa". Sento mio quel "terrore di vivere un semplice stato fisiologico": anche io voglio che sia nobile ciò che provo, e Pavese aveva davvero ragione. E non lo ha detto al mondo, no: lo ha detto a Fernanda Pivano. E anche se capisco bene che lei lo abbia rifiutato per due volte, perché un uomo con una sensibilità del genere deve fare davvero paura, allo stesso tempo non posso credere che lei lo abbia lasciato andare. Non riesco a credere che lei abbia voluto vivere una vita intera senza di lui: senza saperlo al mondo. Lui che in cinque anni non ha provato a baciarla mai, neanche una volta. La prova che i baci necessari esistono e che possono benissimo restare non dati, per sempre. Pavese è un autore che mi dà sicurezza e ho capito perché: perché è così sbagliato che ride di sé, perché vive in mezzo alla guerra e pensa solo alla croce della donna che non ha, ma molto più banalmente perché è un suicida. In questo, il suo pare un trionfo sulla morte, perché lui la controlla, la decide, in qualche modo. La sua biografia mi illude che lui abbia insomma governato la morte. Ma poi non può decidere della vita, tanto meno di quella di lei. Ho preso l' autobiografia di Fernanda Pivano che stava tra i libri di mio padre, e c'è un lungo inserto fotografico in cui è ritratta con tutti gli autori Americani della Beat Generation (questi sconosciuti). Senza Pavese non ci sarebbe stato niente di tutta quella vita, e da quella vita lui è assente, non c'è. Non è incredibilmente ingiusto? Che due persone si chiamino da lontano, a sbracciarsi, e non riescano a incontrarsi, a trovarsi per bene, come si deve? ad avere almeno una foto insieme? a darsi anche solo un bacio? onestamente sono un po' risentita con Fernanda Pivano.
La lettera più bella che le scrive secondo me è questa:
"Cara Fernanda,
se lei ignora l’odore del grano, intendo del grano in pianta, maturo, dondolante, sotto le nuvole e la pioggia estive, è sventurata e La compiango. Pensi che io non avevo mai sentito il grano in pianta, perché venivo sempre in campagna alla metà di luglio quand’è già mietuto, e questa volta è stato come quando un marito, separato dalla moglie da anni, ritorna a trovarla e gli pare un’amante – essa ha cioè delle parole, dei gesti, dei momenti a lui ignoti, a lui sfuggiti al tempo dell’amorosa passione, e che ora gli paiono rivelargli tutto il dolce del primo amore.
Mi metto dunque, stamattina, per le strade della mia infanzia e mi riguardo con cautela le grandi colline – tutte, quella enorme e ubertosa come una grande mammella, quella scoscesa e acuta dove si facevano i grandi falò, quelle ininterrotte e strapiombanti come se sotto ci fosse il mare – e sotto c’era invece la strada, la strada che gira intorno alle mie vecchie vigne scomparse, alla svolta, con un salto nel vuoto. Da questo salto non ero mai passato; si diceva allora che la strada proseguiva sempre a mezza costa, sempre affiancata da colline di così enorme estensione da apparire, viste sopra la spalla, come un breve orizzonte a fior di terra. Ero sempre arrivato soltanto a quest’orizzonte, a questi canneti (capisce? E come quando stesi nel prato, si guarda l’erba: chiude il cielo e sembra una foresta), ma presentivo di là dal salto, a grande distanza, dopo la valle che espande come un mare, una barriera remota (piccina, tanto è remota) di colline assolate e fiorite, esotiche. Quello era il mio Paradiso, i miei Mari del Sud, la Prateria, i coralli, l’Ophir, L’Elefante bianco ecc. Stamattina che non sono più un ragazzo e che il paese in quattro e quattr'otto l'ho capito, mi sono messo per questa strada e ho camminato verso il salto e ho intravisto le colline remote e ripreso cioè la mia infanzia al punto in cui l'avevo interrotta. La mia valle era vaporosa e nebbiosa, la barriera era lontana, chiazzata di sole e di campi di grano, era quel che dev'essere il corpo della propria donna quand'è bionda. Qui naturalmente non parla piu il bambino, l'infante, ma un uomo che è stato quel bambino e adesso è felice di esser uomo e di ricordarsi di Fernanda.
Ciao
                Pavese."
Pavese dice che descrivere i paesaggi è cretino. E infatti qui lui non sta affatto descrivendo un paesaggio, no. Qui Pavese sta iniziando Fernanda Pivano al mito della sua infanzia e della sua adolescenza, ma le sta dicendo anche qualcos'altro: cara Fernanda, anche se abbiamo scherzato più volte, io non sono un bambino; sono un uomo, e ti amo. E per renderglielo come più tangibile, questo amore, lui la prende e la innesta nel suo mito come fosse una pianta, nelle sue colline, fin dentro al grano: pura bellezza. Io quando leggo quel ciao alla fine, scritto dopo averle dato del lei tutto il tempo, penso proprio che per quella bellezza avrei rifatto il viaggio della lettera al contrario, mi sarei messa in ginocchio davanti a quest'uomo pieno di problemi e gli avrei riempito le mani di baci: poi lo avrei implorato, per carità, di sposarmi. 
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francescacammisa1 · 5 months
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Solo molto più tardi ho imparato che le parole sono più potenti delle azioni – e spesso rido quando sento l’amata frase: “Fatti e non parole!”. Quanto sono deboli i fatti! Una parola rimane, un fatto passa! Di un fatto può essere autore anche un cane, ma una parola può essere pronunciata soltanto da un uomo. Il fatto, l’azione, è solo un fantasma se lo si confronta con la realtà immateriale della parola. L’azione sta alla parola press’a poco come le ombre bidimensionali del cinema stanno all’uomo vivo tridimensionale, oppure, se preferite, come la fotografia all’originale.
Joseph Roth – Confessione di un assassino
Ph Christer Strömholm
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princessofmistake · 6 months
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« Orrore! », esclamò Miss Bingley, « Non ho mai sentito discorso più odioso! Come lo castigheremo per le sue parole? »
« Niente di più facile, se ne avete proprio l'intenzione », disse Elizabeth. « C'è sempre un modo di tormentare qualcuno. Stuzzicatelo, prendetevi gioco di lui. Data la confidenza che c'è tra voi, non vi dovrebbe essere difficile. »
« No, parola d'onore, vi assicuro che non saprei da che parte incominciare. La nostra intimità non mi ha ancora insegnato tanto. Stuzzicare un carattere così fermo, una tale presenza di spirito! In questo ci vincerebbe sempre. Quanto a burlarci di lui, ci renderemmo ridicole a farlo senza un motivo. Non si può che ammirare Mr Darcy. »
« Non si può ridere di Mr Darcy? E' un raro privilegio; e spero sia veramente raro, perché sarei desolata di aver parecchie conoscenze di questo genere. Mi piace tanto poter ridere un po' degli amici! »
« Miss Bingley esagera, » disse Darcy. « Anche il più savio e il migliore degli uomini, perfino la più saggia e la migliore delle sue azioni, può esser messa in ridicolo da chi non abbia altro scopo al mondo che di fare dello spirito. »
« Esistono veramente simili persone, » rispose Elizabeth, « ma spero di non essere tra quelle. Credo di non farmi mai gioco delle cose serie e buone. Le stramberie e le sciocchezze, le stravaganze e le incoerenze mi divertono, lo riconosco, e, quando mi capita, ne rido volentieri. Ma penso che questi difetti non si possono proprio attribuire a voi. »
« Non tutti forse. Ad ogni modo ho sempre cercato di evitare quelle debolezze che espongono spesso al ridicolo anche le persone più serie. »
« Come la vanità e l'orgoglio? »
« Sì, la vanità è una debolezza vera e propria e come tale da evitarsi. E l'orgoglio...uno spirito che sia veramente superiore saprà controllare il proprio orgoglio. »
[...] « No, » disse Darcy, « non ho mai preteso tanto. Ho la mia parte di difetti, ma spero di non mancare di discernimento. Non garantisco del mio carattere. Credo per esempio di essere poco arrendevole, e comunque troppo poco per piacere alla gente. Non so dimenticare presto, come dovrei, gli errori e i vizi degli altri, né tanto meno le offese che mi vengono fatte. I miei sentimenti non mutano a ogni più lieve sollecitazione. Forse si potrebbe dire di me che serbo rancore. Una volta persa la mia stima, è persa per sempre. »
« Questo è davvero un difetto! » esclamò Elizabeth, « Un risentimento implacabile getta una vera ombra anche sopra il carattere più bello. Ma avete bene il vostro difetto. Non è tale da poterne ridere. Siete al riparo dai miei strali. »
« Credo che in ogni carattere ci sia una tendenza o un difetto particolare, una disposizione naturale che neppure l'educazione riesce a reprimere. »
« E il vostro difetto è una tendenza a vedere tutti in cattiva luce. »
« Il vostro », rispose Darcy con un sorriso, « quello di misconoscere tutti volontariamente. »
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stregh · 7 months
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L'Omo disse a la Scimmia:
-Sei brutta, dispettosa:
ma come sei ridicola!
ma quanto sei curiosa!
Quann'io te vedo, rido:
rido nun se sa quanto!...
La Scimmia disse: Sfido!
T'arissomijo tanto!
Trilussa - L'Omo e la Scimmia
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myeagleexpert · 1 year
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O Silêncio dos Sete
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Sinopse:
O clima de tranquilidade é quebrado quando Yuu encontra um de seus amigos em coma por causas desconhecidas. Determinada a descobrir a verdade, Yuu e seus amigos começam a investigar o caso e descobrem um padrão curioso que liga as vítimas. Mas, conforme a investigação avança, eles se veem em uma confusão com inimigos poderosos, e desta vez o perigo está fora de Twisted Wonderland. Yuu e seus amigos terão que lutar contra forças desconhecidas para encontrar respostas e desvendar o mistério antes que seja tarde demais.
Notas:Não vou dar muitos avisos antes de cada cap, porque né, o suspense. A Yuu é uma menina e tem por volta de 18 anos. Só digo que teremos muitos momentos platônicos e românticos na série, e que sempre leiam até o final do cap <3
Capítulo I: Eu vou te pegar
Yuu atravessou os longos corredores da biblioteca antiga ,passava por eles como se conhecesse cada ponta velha e cada livro esquecido. Porque na verdade, ela conhece. Assim que chegou nesse estranho mundo procurou de todas as formas voltar para sua dimensão original, cascaviando todos os livros sobre viagens multi-dimensionais, garimpando toda e qualquer informação sobre com voltar para casa.Mas não é para isso que ela está aqui hoje e com Riddle muito menos.
“Se quiser sobreviver nesse mundo terá que aprender sobre ele”
Foi o propósito que Riddle insistiu para ter algumas aulas com o aluno extrangeiro. O líder de Heartslabyul tinha o cabelo vermelho carmesim e o temperamento de um diretor de escola infantil, das suas narinas sempre saíam fumaça e da sua boca recitavam as 810 questionáveis leis da Rainha de Copas. Se não fosse pelos belos olhos azul acinzentados, Yuu teria aderido ao caos da anarquia, mas por ser pacífica optou por uma ou outra provocação.
“Riddle, eu estive pensando, essas leis são realmente necessárias?” geralmente isso levava para algumas discussões divertidas com os sorrisos do gato de Cheshire
Hoje estavam em uma mesa reclusa da biblioteca antiga, discutindo sobre a origem de algumas figuras e mitologia.
“Segundo historiadores, a rainha de copas tinha uma cabeça proporcional, mas devido a um acidente um pouco antes da coroação, ela sofreu uma lesão que levou a inchar sua cabeça.”
“E o seu ego…”Yuu murmurou, tinha várias coisas a falar sobre a majestade tirânica mas mordeu a língua… hoje pelo menos
“O que disse?”
“E as criaturas do Reino das Rosas?”
“Dizem que as criaturas são espécies extintas do reino durante a colonização…- ele parou e procurou a página no livro com ilustrações- Quando os colonizadores tentaram explorar algumas terras desconhecidas foi relatado que encontraram flores tão altas que os impediram de continuar, então eles decidiram cortar e escutaram vozes da floresta os expulsando.” Isso era para ser assustador? Uma ideia passou pela cabeça da estudante sem magia, seus olhos brilhando em lembranças e fez a melhor voz de narrador de contos de terror que conseguiu.
“As lendas daqui são bem interessantes, mas no meu  mundo temos uma visão diferente sobre natureza”
“Ah, por favor me conte Yuu.” Riddle se inclinava para a frente à medida que  Yuu se aproximava, naturalmente curioso e com sede de conhecimento.
“Na era da exploração, um fazendeiro rico queria aumentar suas terras e para isso, ele destruiu as terras protegidas dos indígenas.Certa vez ele levou o seu capataz para abrir a mata em um terreno sagrado e neste dia, a natureza furiosa enviou uma criatura de cabeça de fogo e pés virados para trás para acabar com a vida miserável do homem”
Arregalando os olhos e prendendo a respiração, Riddle silenciosamente acenou com a cabeça para Yuu continuasse “Com um grito animalesco a criatura fincou uma estaca de fogo no coração do homem que caiu “morto” no chão-
“Por que as aspas? Ele não está morto?” Rido questionou o sinal físico de aspas que sua amiga fez, mas sentiu um arrepio imediato ao ver quanto o seu rosto se escureceu
“Entretanto… ele era tão odiosamente terrível que tanto o céu quanto o inferno o rejeitaram e a terra se recusou a enterrar tal alma diabólica. O agora Corpo Seco foi amaldiçoado eternamente em uma condição de espírito imundo condenada a vagar pelas cidades até que chegue o fim dos tempos mas… dizem que se o Corpo Seco encontrar um hospedeiro tão ruim quanto ele, ele o possuirá e usará  o corpo vivo para fazer maldades piores ainda até que uma entidade da natureza mais forte apareça.”
O tão severo líder do Heartabull  mantinha seus olhos fixos em um canto específico, sentia-se anestesiado com tantas informações que acabara de ouvir tanto que nem percebeu que Yuu havia se levantado da cadeira com intenções traquinas de assustá-lo por trás.
“Riddlee~”  com um  tapinha de leve o de cabelo vermelho soltou um gritinho agudo que, sim, toda a biblioteca ouviu.
“Oh pelos Sete! Yuu!”
“Riddle-chan, não deve fazer barulho na biblioteca, sabia?" o provocou 
“Eu não teria gritado se você não—
“Yanoo….latas de atum…” um felino querido, Grim, dormia pacificamente sem problemas em cima dos livros quando escapou palavras enquanto dormia
Tal ação, trouxe para os dois líderes risadinhas infantis e inocentes, que foram abafadas pelo macio pelo de Grimm. Um momento doce que poucos veriam…
E como tudo o que é bom dura pouco….
“Aaaah Kingyo-chann eu sei que está aí"uma voz muito conhecida dos dois ecoou pelos corredores
“Aa-ah Floyd! Ele não pode me ver, se não estarei atrasado para o Clube de Equitação" suas anteninhas voltaram-se para cima em alerta e em sussurros agitados ele se vira para Yuu
“Eu distraio ele, Grim leva ele até a passagem do corredor 03” sussurrou de volta Yuu e negociou uma lata de atum para seu companheiro
A menina conhecia as passagens secretas de NRC como se fosse a palma de suas mãos, e Riddle assim os confiou pois o memorável duo de Ramshackle eram como irmãos para ele, o que foi muito difícil considerando os muros e barreiras que foram construídas desde seu overblot.
“Até logo, obrigada.” 
“Eu que agradeço"
Um código de sinais foi trocado entre os dois antes de Riddle entrar pela escura passagem secreta do outro lado da biblioteca, a linguagem foi criada aos poucos, um mix da linguagem de sinais de seu querido mundo e de Twisted Wonderland que a se aprofundando à medida que os laços com a outra pessoa iam se aprofundando.
“Com quem estava falando Koebi-chann?” A voz do gêmeo a tirou rapidamente de seus pensamentos, ele estava na mesa em que eles estudavam há pouco, com uma posição relaxada com o familiar sorriso largo de dentes afiados.
“Floyd, vamos brincar.”- determinada ela iniciou seu plano em mente.
“Aaah não tô no mood de brincar de pega com Koebi-chan, eu quero brincar com Kingyo-chan"- já desinteressado Floyd se levantava  com uma expressão séria
“E se fizermos um trato?” Quando Yuu se meteu na frente do mais alto, ele não esperava essas palavras dela “Se você me pegar em 3 minutos, eu te digo onde Riddle está,mas se não,não te digo nada.” Oh isso chamou a atenção dele, já marcando o temporizador no relógio dela
“Koebi-chan é tão criativa!Vamos brincar! Eu conto tá: 1…2…3 e já!Corra rápido se não vou te pegarr~” o gêmeo cantarolou, a voz preguiçosa mas um olhar de predador
Os dois correram desenfreados saindo da biblioteca, Yuu ia esquivando-se das mesas enquanto Floyd, o mermaid, preferia pular em cima delas para aborrecer os estudantes. Do lado de fora, a menina conseguiu um bom impulso no corredor se aproveitando que  Floyd tentava passar pela porta.
2 minutos…
Cada um do lado oposto do corredor, Floyd exibia seus dentes afiados e Yuu um sorriso brincalhão, a risada de ambos se espalhava no corredor: alta, descoordenada e sem nenhuma preocupação. Ao virar uma esquina que ia para o pátio, despistou Floyd e só então a adrenalina a deixou lembrar uma coisinha: Onde tem fogo tem fumaça. E os gêmeos do terror, como Grim os chama, são um verdadeiro incêndio. Floyd está aqui…onde está Jade?
1 minuto - conferiu no relógio
“Ahh estou tão perto de me livrar desse maluco!”- pensava com o peito subindo e descendo e a respiração ofegante. Os olhos procuravam cada possível lugar para subir ou se esconder, Floyd é mais rápido mas se ela conseguir ficar longe dele até o tempo parar…
“A árvore!”
30 segundos
A menina correu com todas suas forças em direção à  árvore do pátio, seus passos altos alertaram Floyd que estava tentando enxergar onde ela estava. A bichinha estava sem ar e tentava rodear o pátio tentando matar o tempo para chegar na maldita árvore só não contava que—
“Oya oya, o que temos aqui?”-  Ela não viu de onde vinha a voz só sentiu alguém colocar o pé para ela cair, Floyd que não é nada bobo, aproveitou a chance e agarrou a estudante rolando os dois no chão.
“Te peguei Koebi-chan!~~~” por um momento se esqueceram do porque que estavam correndo, rindo até a barriga doer, mordendo um ao outro- hey, isso é sinal de confiança tá?- “Vamos camarãozinho…eu te peguei antes do tempo. Tem que fazer sua parte do trato!”
“Você trapaceou Floyd!Eu fiz o trato com você e não com o Jade-
“Eu só estava passando aqui e coincidentemente passei a perna bem na hora que nossa querida Yuu estava correndo. Ah, sinto muito.Que tragédia.” Com a mão no peito Jade a ajudou a levantar do chão mas seu sorriso não tinha nada de inocente
“Nem vem com essa Jade-” aqui não seu felaa-” Floyd, era pra ser você sozinho mas como estou de bom humor hoje façamos assim: Eu te digo onde o Riddle NÃO está e você pode me abraçar mais…”
“Mas que trato bom Koebii~” Floyd não precisou de mais nenhuma palavra para convencê-lo, jogando sua figura alta em cima de Yuu e seu irmão, levando-os ao chão.
Mas ela já estava acostumada com as tendências imprevisíveis dos gêmeos.
Afinal, 1 ano havia se passado desde sua chegada.
Quando chegou nesse mundo estranho tudo era muito “estranho” para ela, tanto que a ficha da realidade só caiu três dias depois, e quando caiu ela só pensava em se esconder em um canto escuro da casa abandonada.
O sol estava se pondo quando eles levantaram-se, depois de rir e de conversar sobre vários assuntos, que Yuu provavelmente ia se arrepender algum dia. Depois de tanta brutalidade, Floyd estendeu uma mão gentil para amiga se levantar, arregalando os olhos quando percebeu–
“Neee~Koebi-chan, você está ficando pesada e com mais carne também!” alegremente ele comenta
“Hunhun, e parece mais forte fufu. Correu muito mais longe dessa vez e suportou os abraços do meu irmão mais tempo” Jade a parabeniza, observando seus pernas e bíceps que não eram mais palitinhos frágeis
“Mas se você crescer muito não vou mais poder te chamar de camarãozinho…ah!Ah!Já sei! Se crescer mais vou te chamar de Lagostinha, ok?”
“Pois se prepare meu bem, eu vou ser uma lagostinha!” determinada Yuu abraça seus amigos e se despedem em seguida. Ela não sabia, mas havia olhos que a observavam.
Um ano depois adaptação chegou, o seu corpo que havia perdido muito peso devido aos trabalhos excessivos de um certo corvo e o constante estresse que a traziam, era fraco e magro, mas agora com a dieta balanceada que o próprio Vil havia elaborado  e exercícios físicos com Vargas conseguiu voltar ao corpo que era: forte tonificado e curvilíneo, ela conseguia acompanhar o grupo de atletismo com Deuce e fazer corridas matinais com Jack - quando Grim a empurrava da cama inevitavelmente ela acordava e por coincidência Jack estava passando por Ramcharchle. Matando dois com uma pedra só.-
Foi no início do tranquilo segundo ano que seu cabelo, ora antes um tom de castanho com fios dourados e encaracolados, foi tingido de um tom preto como noite. Seu cabelo antes opaco e não chegava ao seu queixo, pois a estrangeira usava seus cortes impulsivos como um mecanismo de defesa dizendo que era "para não chamar atenção".Um ano depois, seus cabelos estavam na altura do busto, brilhosos e perfeitamente escovados e estilizados. 
À primeira vista, seus laços eram aprofundados aqui, mas havia um simbolismo por trás que deixava sua boca com amargor. Seu cabelo natural era sua memória de casa, algo que diz   "eu não sou daqui, eu tenho um lugar para voltar". Crowley foi quem deu a ideia "Ora se vai ficar mais ano, porque não se parece com seu amado diretor que te acolheu como uma figura paterna, meu passarinho?" Crowley e Crewel se apegaram bastante à menina, sempre cuidando do filhote com carinho... mas com abraços que não permitiam que ela fosse muito longe. Entretanto, por mais que tentassem não conseguiam mudar a cor e o brilho dos olhos de Yuu, as janelas da alma.
No segundo ano, ela melhorou suas capacidades de domadora de feras. Vez ou outra, é vista pilotando um grande dragão azul pelos céus ou penteando os pelos de uma perigosa quimera, ou ainda, impedindo Grim de encher a boca de peixe num jantar da Scarabia. Esta última, acha ela ser a habilidade mais útil.
Não muito longe dali, Riddle havia terminado seu treino de Equitação, se despedindo elegantemente de seus colegas  e caminhando para o Heartstabull...infelizmente ele não chegou lá.
Trim..trim…
‘Huh?Ligação de Carter?’- no meio de seu cafezinho sagrado com Grim, Yuu recebe uma ligação de seu sênior, Carter Diamond. O que a estrela do magicam vai querer numa hora dessas?
-Alô?É a Yuu, tudo bem senpai?
-A-ahh Yuu, eu preciso que venha agora para o dormitório!
-É realmente necessário? Eu coloquei meu café agora…
-O que Yuu??Não estou esc-cccc-tando! Algo…interferindddo…
-O pão tá quentinho também…quer tomar um café comigo?
-Estou fala-nndo sério Yuu!É- uma emergência!Venha depressa!
E desligou…
Seu precioso café já estava na xícara  cheio até o topo, esperando ser tomado e apreciado pela estudante cansada,mas a voz agitada e trêmula do tão alegre Carter a fez tomar apenas três golinhos preocupada, saindo rapidamente com Grim miando que as torradas iriam esfriar até que um grito rouco e assustador interrompeu sua mente e os milhares de cenários do que poderia estar acontecendo.
“Que estranh-!!!”- Yuu se sobressalta agarrando Grim protetivamente em seus braços, apesar de perturbada a menina leva um momento para gravar a imagem do feitor do som, que estava em um poste velho próximo a casa.
Era uma ave branca,um tipo de coruja com o rosto em formato de coração e olhos como esferas completamente negras,logo um bico em formato de gancho. A criatura dá um giro de 160 graus e encara Yuu e Grim fixamente, a menina sente um arrepio percorrer a espinha e um mau pressentimento se estabelece no seu estômago mas….
Yuu decide que com tantas criaturas fantásticas e tantos overblots, uma coruja branca é o menor dos seus problemas agora e continuando seu caminho mais rapidamente ela volta a pensar no que poderia ter acontecido no dormitório, que considerava sua segunda casa.
De todos os seus cenários imaginários nenhum chegava perto da visão na sua frente.
Riddle estava caído no chão, seu corpo  pálido e gélido.Seus olhos completamente brancos, sem córneas, sem íris e sem pupilas. O cabelo vermelho era um tom de vermelho envelhecido, como se toda sua vida tivesse sido sugada dele. As veias, agora transparentes, pulsavam relutantemente a vida e traziam uma respiração baixa quase inexistente, sem sinais de acordar.
“Carter!O que está acontecendo? O que aconteceu com o Riddle?”- um dos clones do de cabelos ruivos segurou Yuu que correu ao ver a cena e  tentou acalmá-la, enquanto Trey cobria o corpo do amigo caído com uma jaqueta.
“Riddle demorou muito para voltar, 15min atrasado. Isso nunca aconteceu antes.”- Trey respondeu de longe.
“Chegamos aqui e quando vimos o estado dele, ligamos para você e o Diretor”- completava Carter, que tentava levar Yuu para verificar o corpo, ele mesmo não tinha coragem- “Lançamos um feitiço de barreira invisível, e esperamos o diretor chegar para levá-lo rápido à enfermaria.” concluiu.
“O que acha que possa ser?”
“Não sei, nunca vi nada assim. Deve ter sido algo realmente forte para pegá-lo desprevenido e deixá-lo com…”- engolindo o medo e a tristeza presos na garganta, o de fios verdes tenta continuar, sendo o senpai responsável de sempre-.”.. com essa expressão apavorada no rosto.”
Não havia nenhum sinal de violência no corpo, nenhuma luta de feitiços, nenhum sinal de envenenamento. Grim não sentiu nenhum cheiro diferente, dizendo que era o mesmo que o da biblioteca.
“Vamos resolver isso, rapazes.”- dando uma última olhada em seu amigo, Yuu põe a jaqueta sobre ele novamente  levantado-se para procurar e investigar.
Eles verificaram cada centímetro daquela área, mas o vento levou uma pequena pena branca do recinto.
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logorroicomentale · 1 year
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Altro esperimento:
sono le 21:30 e con tono ironico nella mia testa << mi accingo a tirare le somme della giornata>> hahahaha no dai seriamente.
Mi sveglio, vedo l'ora, mi accorgo che è l'ora di pranzo, sapevo che avrei fatto tardi ma avevo bisogno di dormire, così un po' nello scazzo un po' nella sonnolenza mi alzo, più o meno. Vado in cucina a vedere come sta la situazione e capire se ci fosse qualcuno (no, quindi io contento), prendo le cose per fare una sigaretta, vado in bagno, e lì boh stavo rinato quindi mi sono messo a pulire la cucina che l'ho preparata per riordinare tutto, come solo il mio disturbo ossessivo compulsivo per l'ordine sa fare, sennò quando è spento boh, ho delle bottiglie sul comodino che devo buttare da una settimana, figuriamoci. Comunque, pulisco la cucina, mi vesto, preparo, tutto vestito di nero, cappellino giallo, e zaino boh mi fa sembrare una tavolozza. Vado al bar "Friends" (non c'entra niente con la serie), mi siedo ed entro dentro al bar; non curante del fatto che stavo lasciando sul tavolo e le sedie tipo il 70% delle mie cose, tra cui la chiave della mia camera, nonostante ciò chiedo un caffè e che la barista scegliesse una cosa da mangiare per me a sua scelta. Mi risiedo al tavolo fuori, perché il Bar è strutturato a forma di T, in cui la linea verticale è il bar, alla fine della T c'è il bancone dove ordini, lungo la linea i tavoli ai lati e fuori c'è il tratto orizzontale dove ci sono altri tavoli. Dicevo: mi risiedo al tavolo ed ho fatto un piccolo sospiro di sollievo rivedendo tutte le mie cose la', la barista arriva col caffè ed una fetta di crostata i frutti di bosco. Mi godo il caffè, nel mentre che me lo preparo faccio le mie solite cose come guardarmi attorno, le persone, dettagli, la luce, il posto, i ricordi che ho in quel posto cose così, mi metto la musica, riproduzione casuale nella mia intera libreria, infatti ero molto confuso da ciò che ascoltavo, caos puro.
Passo da musica classica a brani odierni, vagando tra i generi che boh, manco Ant man nell'armatura di Tony, mi metto a studiare storia e qui, e qui io calo, muoio proprio. Perché la storia contemporanea per quanto bella è, mi fa cadere le palle a leggere e rileggere tutto ciò che ha fatto il genere umano, mi fa veramente schifo, poi però boh ci sdrammatizzo, rido e scherzo perché come ho scritto precedentemente, io amo le persone, stanno diventando sempre più interessanti ai miei occhi, e ci spero, ci spero che l'uomo prima o poi sarà capace di fare la cosa giusta, ma boh probabilmente non ci riuscirà mai, ma io zitto zitto continuo a sperare nel mio. (Non ho mai analizzato la causa di questa mia speranza ma su due piedi direi che è perché spero che tale cambiamento abbia effetto pure su di me). In conclusione è stata una giornata tranquilla, ho scritto un po' oggi, ho studiato, piccola giornata produttiva.
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orotrasparente · 2 years
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non so se è un bene o un male ma i miei una cosa me l’hanno trasmessa ed è la capacità di incassare i colpi, non importa quanto una cosa mi ferisca, io resto così inerme, impassibile, rido, va tutto bene
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empaticamentesblog · 1 year
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Schiavitù? No, grazie!
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Per più di 10 anni ho dovuto provvedere ai miei genitori in gravi difficoltà, rinunciando alla mia laurea e ai miei sogni che stavo realizzando con grande sacrificio, ma NON HO provveduto a loro accettando STIPENDI DA FAME, NO! Vedendo quello che girava capii che l'unica alternativa era lavorare in nero e per conto mio. Oggi che non devo più provvedere a loro tento ogni giorno di fare colloqui per un lavoro in regola, per poter contribuire al mio Stato ed avere una situazione un po' più sicura. Il problema è che se accettassi non riuscirei neppure ad arrivare a metà mese. Quando ti propongono 6€ LORDI ad ora, con orari che arrivano fino alle ore 23 ( dove per legge dovresti essere pagata di più) e dove devi pure garantire la produzione... mi verrebbe voglia di sputargli in faccia. E come se non bastasse non è neppure certo che lavorerai tutti i giorni e quindi questo stipendio da fame non sarebbe neppure certo. C'è chi mi dice che io ragiono così perché non ho figli... Ed anche qui rido... Certo, quando ho provveduto a due genitori secondo loro l'ho fatto facendomi schiavizzare per 800/900 euro netti al mese? Ahah che simpatici...
Mi dispiace, ma non sono nata per farmi schiavizzare e non accetterò mai di lavorare senza diritti per una miseria. Se proprio devo lavorare senza diritti lo faccio decidendo io gli orari e come, quando e quanto lavorare.
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jusstya · 2 years
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▌𝗦𝗛𝗔𝗠𝗘𝗟𝗘𝗦𝗦 ˖࣪ ♡ ˓ 𝟬𝟬𝟯 ꜜ ❁ 𝖺𝗌 𝗮𝗿𝗰𝗮𝗻𝗲 𝖿𝖺𝗇𝖿𝗂𝖼𝗍𝗂𝗈𝗇┆. 𝑻𝑬𝑹𝑪𝑬𝑰𝑹𝑶 𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 ◗ ₊˚ 𝖘𝖊𝖛𝖎𝖐𝖆 𝖝 𝖋𝖊𝖒𝖆𝖑𝖊 𝖔𝖈 ⋆ ❜
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❪ ៸៸ ✬ ❫. ━━ 𝗖𝗔𝗣𝗜𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗧𝗥𝗘𝗦・𝑎 𝑐𝑢𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑠𝑒𝑚 𝑙𝑎𝑑𝑜𝑠 𖠵៸៸  !⠀ִֶָ
𝐀𝐈𝐃𝐀 𝐒𝐄𝐌𝐏𝐑𝐄 𝐌𝐄 𝐃𝐈𝐙𝐈𝐀 𝐐𝐔𝐄 𝐀𝐋𝐆𝐔𝐌𝐀𝐒 𝐂𝐎𝐈𝐒𝐀𝐒 𝐄𝐌 𝐍𝐎𝐒𝐒𝐀𝐒 𝐕𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐒𝐀̃𝐎 𝐈𝐍𝐄𝐕𝐈𝐓𝐀𝐕𝐄𝐈𝐒.
Por mais que desejamos algo com todo o nosso coração e alma, para que tal situação jamais aconteça, às vezes não é tão simples assim. E, se fosse para a vida ser tão simples quanto ter seus desejos (ou seus sonhos) sempre realizados, não havia porque vivermos.
"Se algo der errado na sua vida, erga sua cabeça, enxugue suas lágrimas, e siga em frente. Nada se conserta sozinho, assim como nada fica quebrado para sempre", era o que a Lockhart costumava repetir para mim algumas vezes, mesmo quando eu era apenas uma criança confusa, sem qualquer entendimento sobre o que ela havia dito.
Naquela época, eu não entendia um terço do que Aila tanto repetia para mim na hora de dormir, sobre como o mundo ainda não havia mostrado todas as suas facetas para mim, porém, mesmo assim, ela repetia sobre como tinha certeza de que nem mesmo quando ele o fizesse isso seria o suficiente para me fazer desistir.
Posso ter demorado um tempo considerável para finalmente entender suas palavras, mas agora que o fiz, eu posso dizer sem ponderar duas vezes que irei levar cada palavra pronunciada para a vida toda, por mais que a mesma se torne infinita. O que eu torço com todas as minhas forças para que não aconteça, mas não poderia fazer nada caso acontecesse.
O mundo aqui fora pode ser cruel, às vezes podendo ser comparado como uma grande pedra em suas costas, cada vez pesando mais e mais, até o momento que seus joelhos se choquem contra a terra áspera abaixo de seus pés, e seu corpo implore para que você não se move mais. No entanto, eu posso afirmar sem dificuldade alguma que nem mesmo quando eu for ao chão, irei ficar no mesmo para sempre.
Dralon me ensinou a arte de me mostrar implacável, seja em qualquer situação que eu acabasse no fim do dia, e Aida me ensinou a nunca desistir dos meus sonhos, das minhas crenças, e de viver em geral, por mais difícil que o mundo se mostre para mim.
Gosto de pensar que, estejam onde estiverem, Aida e Dralon estão orgulhosos de mim. Tudo bem que, de vez em quando eu tomo algumas decisões erradas, às vezes algumas catastróficas, porém ainda sigo firme em minha jornada, e é isso que importa. Tanto eu me encontrar feliz, quanto estar viva, no fim do dia.
Mas se eles me vissem como estou hoje em dia… sinceramente, eu nem consigo imaginar suas reações, já que nem eu mesma tenho uma para mostrar.
●⠀●⠀●
Fiquei em silêncio enquanto assistia Jinx e Sevika se afastarem cada vez mais da minha residência; enquanto a mais alta ia na frente, liderando o caminho, a de cabelos azuis ia alguns passos atrás, aparentando estar mais preguiçosa por conta de suas armas, que não eram nada sequer perto de leve. E, obviamente, Sevika não iria ajudá-la com tal peso nem se Jinx implorasse por misericórdia.
Aparentemente, as duas já deveriam ter voltado da missão que receberam há quase uma hora atrás, e nenhuma delas parecia disposta a ouvir uma possível bronca do Olho de Zaun.
Imaginar tal cena me fez sorrir, e eu até poderia ter rido em alto e bom som se não fosse o alívio que eu sentia ao vê-las finalmente se afastando da minha casa, por mais que nenhuma delas queria ter me encontrado, para o início de tudo.
Ter aquelas duas perto não era bom para os negócios, assim como também não eram boas para a minha missão de permanecer invisível na cidade coberta de poluição e morte. E por mais que eu não tivesse odiado o nosso tempo em conjunto (especificamente pela forma como eu me divertia em observar a interação das duas, que era como olhar para um cachorro e um gato se mordendo a todo instante), ainda seria péssimo se por um acaso uma delas se recordasse do meu rosto.
Jinx e Sevika não precisavam se lembrar de mim como uma pessoa interessante ou memorável, apenas seguir suas vidas normalmente, como se o nosso encontro não fosse nada de mais para elas. E, até onde eu havia observado, meu desejo iria se realizar, visto a rapidez com que elas estavam se afastando cada vez mais da onde eu atualmente morava.
Alguns segundos antes de virarem uma esquina no fim da rua, vi Jinx virar seu queixo para minha direção, parando no caminho por poucos segundos, e tudo para me dar um último aceno de mão, demonstrando com aquele simples gesto que ela havia gostado da minha companhia, por mais pouco que havia ficado ao meu lado.
Observar isso me fez sorrir, um sorriso suave e relaxado, além de possivelmente gentil, do tipo que fazia muito tempo desde que tal expressão feliz havia se apossado de minhas linhas faciais.
Dando-lhe um breve aceno de volta, eu vi quando a adolescente sorriu, mesmo com tamanha distância entre nós, parecendo satisfeita com minha ação, e logo em seguida virou a esquina, sumindo nas ruas escuras e poluídas de Zaun.
No entanto, assim que a silhueta da azulada sumiu, meu sorriso caiu no próximo instante, uma feição nada contente se apossou facilmente sob as linhas do meu rosto, deixando o quão óbvio eu não me entrava perto de contente após tal encontro.
Aquelas duas eram um problema, e dos bem grande. Claro que não da maneira como elas imaginavam, mas sim para outras questões que tinham muito mais em jogo do que o perigo que elas traziam junto de si, mesmo ao dar um simples passo na rua.
Sabendo que não havia uma alma viva por perto de mim, entrei em minha residência sem olhar para os lados como normalmente faria, fechando a porta e suas fechaduras com magia, já não dando importância para mais nada além de uma simples coisa: permanecer em silêncio pelos próximos dias, em busca de sumir da memória da filha e do braço direito de Silco.
Eu sabia que não era o melhor método do mundo (esse seria usar magia em ambas, para se esquecerem do meu rosto, mas ia contra todas as minhas crenças apagar a memória de alguém sem mais nem menos), contudo era o único que eu conseguia pensar sem colocar tudo a perder.
Definitivamente eu não poderia apagar suas memórias. Também não poderia me mudar sem chamar ainda mais atenção ao me mudar para outro lugar de Zaun (preferia permanecer na mesma, principalmente depois de tanto tempo sem uma visita indesejada) do que qualquer outra coisa, tendo de conhecer novas pessoas e, consequentemente, precisando me expor para essas outras pessoas.
Não vendo outra alternativa viável, me permiti me sentar no chão, no meio da minha sala de estar, praticando a posição de lótus. Fechei os olhos e me concentrei em um feitiço simples — mas nem por isso menos útil — de ocultação, sabendo que poucas pessoas iriam reparar em minha casa, a menos que tivessem um objeto em mente com a mesma.
E, após fazê-lo, ainda sim fiquei na posição, agora meditando, tentando esquecer da situação estressante de minutos atrás, esquecendo-me por completo o chá de cidreira, assim como o livro em cima da mesa ao lado da janela que eu estava lendo anteriormente.
●⠀●⠀●
Duas horas depois, eu estava em meu banheiro, rodeada de velas coloridas ao meu redor enquanto agora me encontrava dentro da banheira, saboreando o momento de paz que eu era capaz de ter com tranquilamente, sem qualquer preocupação, ou tensão, em meu corpo agora completamente nu.
Apoiei a borda dos meus pés na borda da banheira branca como algodão, apreciando a sensação relaxante que a água morna tinha sobre minha pele. E, enquanto eu deixava todos os meus pensamentos irem junto da água, passei a ponta de meus dedos sobre algumas cicatrizes; na minha barriga, em meus braços, e até mesmo em minhas costas, relembrando como algumas haviam sido feitas.
Apesar de todas as lembranças ruins e situações traumatizantes que eu havia passado em minha longa vida, eram nesses momentos calmos, reflexivos, e relaxantes que eu me via cada vez mais apegada a Zaun. Não pela violência — eu ainda desejava com todas as minhas forças ter ajudado na época em que os cidadãos mais precisaram dos meus poderes curandeiros —, tão pouco pelas pessoas — eu não tinha feito questão de fazer um amigo nesses últimos tempos —, mas pela paz que esses momentos me proporcionavam.
Eram nesses momentos que eu me sentia em casa, apesar do local não ter sido minha casa, muito menos o local onde eu nasci (por todos os deuses, se eu pudesse queimava Demacia por completo). Eram como se, por um único instante, tudo fizesse sentido, assim como tudo ao meu redor evaporasse, e só eu permanecesse nesse espaço; em silêncio, invisível aos olhos humanos, como uma partícula voando pela cidade sem ser notada pelos outros.
Muitos achariam idiota, até mesmo sem importância dependendo, mas para alguém que já ficou mais de trinta anos vagando pelo mundo em busca de um local para chamar de lar, ou ao menos um lugar para sentir a tão desejada paz, nem que fosse passageiro, isso era como uma espécie de paraíso.
Zaun era, de muitas maneiras diferentes — e possivelmente muitas delas eram bem irônicas — o meu maior refúgio nos últimos anos.
Uma pena que, ao invés de ajudar os cidadãos, eu me via fugindo de problemas tão rápido quanto um rato fugia de um gato muitas vezes maior do que ele. A única diferença era que eu estava mais para um gato com medo de um rato miserável.
Claro que, muitas vezes, eu não conseguia me controlar, e ajudava alguns necessitados com poções e remédios, vendendo os mesmos por um bom preço (muitos chamariam de pechincha), em busca de ajudar seus problemas e suas feridas, fossem o que elas fossem.
Até mesmo os Fogolumes faziam negócios comigo algumas vezes. Graças a Jinx, que não pensava muito para onde estava atirando quando Silco a mandava em certas missões. Muitos Fogolumes voltavam extremamente feridos de tais encontros (a maioria mortos, sinto em dizer), e eles eram um dos poucos clientes que não pagavam mal, apesar de eu sempre repetir sobre como eu estava bem em cobrar pouco pelos meus produtos, contando que meus clientes ficassem em silêncio sobre minha existência.
Os Fogolumes eram um grupo bem interessante, sem dúvida boas pessoas, com boas intenções e corações cheios de coragem e determinação. Eu torcia para que eles conseguissem vencer sua causa, por mais que, às vezes, ficava impressionada com as ações de Silco. 
Silco era um homem com cérebro, e tinha intenções boas, por mais que a maioria de seus pensamentos fossem um pouco errados sem dúvida, mas eu admirava onde ele havia chegado.
Precisava de coragem e perseverança para chegar onde ele havia chegado, isso não tinha como negar.
Antes que eu me estendesse por mais tempo em meus pensamentos, notando o quão longe os mesmos haviam voado, eu deixei os mesmos de lado, empurrando-os para o mais profundo de minha mente. E, antes que os mesmos retornassem retornassem uma boomerang inconveniente, rapidamente sai da banheira, mais do que disposta a me secar e em seguida me trocar.
●⠀●⠀●
Quase uma hora depois, após ficar um bom tempo meditando para acalmar os nervos e a minha ansiedade com os últimos eventos, eu me encontrava de banho tomado, e com uma nova xícara de chá em meus dedos, apreciando o aroma suave das plantas em minha frente, observando por alguns segundos o vapor subir pelos ar, deixando óbvio o quão quente o mesmo se encontrava, mais do que pronta para tomá-lo.
Sem qualquer surpresa, me deliciei do sabor irresistível do líquido fosco, finalmente voltando ao meu livro de horas atrás, nem sequer me importando que fosse de madrugada, e enquanto o sol nascia ao lado de Piltover, eu voltava a ler as palavras que poderia recitar sem qualquer dificuldade de tantas vezes que eu havia lido-as.
Naquele momento de paz que eu estava tão acostumada ultimamente, apesar de muitos anos sem senti-lo, eu nem sequer imaginava o que estava acontecendo do outro lado de Zaun.
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▌𝗡𝗢𝗧𝗔𝗦 𝗙𝗜𝗡𝗔𝗜𝗦 ❞
Esse não é um capítulo uau como os anteriores, apenas uma forma de apresentar a Morgana e as ações dela nesses últimos anos. Elas podem ser poucas, talvez mínimas de um ponto de vista, mas ainda é muito para uma mulher que só quer viver em paz por um tempo, e se envolver com os Fogolumes, e uns viciados aqui e ali, ajudando-os da sua maneira, já diz bastante da personagem. Ela não escolhe lados, ela não têm lados nesse ponto da obra, ela só ajuda. A Morgana faz o possível para ajudar, mas não com os punhos, e sim com sua própria magia.
Diria que, se fosse para dizer nesse ponto, a Morgana está do lado da vida, e não do Silco ou dos Fogolumes, ou até mesmo de Piltover. Ela não se vê interferindo (falo fisicamente falando, pq teoricamente no meio ela já tá) em nada ao seu redor, apenas ajudando as pessoas que querem ser ajudadas, pagarem uma pechincha por isso, e continuar vivendo. Só e mais nada.
Enfim, como sempre, eu falando demais nas notas-- peço perdão, mas gosto de dar essas informações. Já que não posso dar a ficha da personagem pra vocês completa, eu vou soltando aos poucos. E para aqueles que quiserem saber ao ler as notas, obviamente.
Gostaram do capítulo? Estão ansiosos pro próximo? O que estão achando da Morgana até agora? Gostam dela? Não? Estou de braços abertos para quem quiser me dizer suas opiniões. ♡
Espero que tenham gostado, e nos vemos no próximo capítulo!
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 ▌𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥𝗦 𝗦𝗛𝗔𝗠𝗘𝗟𝗘𝗦𝗦 ⵓ
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𝟬𝟬𝟵 ◛ ˊ 2.725 palavras 𖡻
𝟬𝟭𝟬 ◛ ˊ em andamento 𖡻
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